Leonel Cardoso - Uma aldeia alienada
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Leonel Cardoso - Uma aldeia alienada
Livro de Ouro 2012 Redação NOME: LEONEL CARDOZO DE MENEZES E SOUZA SÉRIE: 3ª EM/PV TURMA: TURNO: Uma aldeia alienada No final do século XX,, com a internet chegando timidamente aos lares de todo o mundo, falava-se com entusiasmo sobre a formação de uma “aldeia global”: indivíduos de qualquer lugar do planeta poderiam trocar experiências e informações, através dos computadores domésticos, o que permitiria a abolição de fronteiras culturais e a união de povos distintos, mesmo que virtualmente. Entretanto, com a evolução dos meios de comunicação durante o século XXI, nos deparamos com uma atualização do mito da caverna de Platão. A rica mistura mundial imaginada pelos otimistas deu lugar à padronização cultural, um processo tão alienante quanto à escuridão da caverna de Platão. Os jovens, que sempre foram mais suscetíveis à manipulação pela formação incompleta de sua personalidade, passaram a vestir-se do mesmo jeito, ouvir as mesmas músicas e versos mesmos filmes, formando uma geração de iguais em aparência e pensamento. Tanto no Brasil quanto no Japão, disseminam-se ideias estrangeiras, principalmente norte-americanas, através dos filmes cheios de efeitos especiais de Wollywood. A manipulação, que na caverna acontece através de homens que carregam estátuas, no mundo globalizado ocorre através dessa cultua uniformizada. Os filmes, as músicas e as roupas são nossas estátuas, escuridão que conforta, mas aliena. Felizmente, os mesmos meios de comunicação que promovem tal alienação também permitem a libertação. Com a internet, nunca foi tão fácil ter acesso a diferentes culturas – tal como imaginado na concepção da “aldeia global” -, o que permite sair um pouco das algemas desse “american way of life” mundial. Da mesma foram que o homem saiu da caverna e percebeu que a fogueira externa era a luz do sol, podemos usar as ferramentas de comunicação para descobrir as riquezas da cultura de cada país, a fim de contemplar aquilo que é real. COLÉGIO PARANAPUÃ essa única visão perdem a capacidade própria de interpretação, ficando presos, como os homens da caverna, à Rua Jaime Perdigão, 438 – Moneró Tel.: 2462-4946 aquilo que nos dá aparência de realidade. Parecido com o que ocorre em ditaduras, com o tempo os submetidos a COLÉGIO PARANAPUÃ Rua Jaime Perdigão, 438 – Moneró Tel.: 2462-4946