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| e mais: Vinhos, a equipe aprende e o cliente compra • Juninas, mais tráfego na loja Uma publicação do grupo lund • ano 39 • no 4 • abril 2008 Encarte com Tabela de Desempenho www.sm.com.br Faturamento R$ 136 bilhões em 2007 Crescimento real de 7% Gigantes Supermercados o melhor desempenho Lucro ainda estável o duro embate Empresas os melhores exemplos | Supermercado Moderno • abril 2008 carta ao leitor SUPERMERCADO MODERNO Propriedade de Informa Publicações Especializadas Ltda. Valdir Orset ti Presidência do Grupo Robert Macody Lund editor emérito INFORMA PUBLICAÇÕES ESPECIALIZADAS Diretoria 2007: UM ANO A SER COMEMORADO POR TODOS! S e 2008 for no mínimo igual a 2007 será um ano digno de se comemorar. Afinal, 2007 marcou um dos períodos mais positivos para a nossa economia e, por conseqüência, para todo o varejo de auto-serviço brasileiro. Os resultados alcançados em 2007 pela economia foram bons. Mas pelo autoserviço foram melhores ainda. O crescimento real foi de 7%. As estatísticas econômicas confirmam: • cerca de 2,5 milhões de empregos formais e informais foram criados; • o rendimento médio real das pessoas ocupadas chegou a R$ 1.131,91 em novembro, contra R$ 1.095,72 em 2006; Telefone (11) 3327-4504 Diretor Executivo Sergio L. A. da Veiga Oliveira Diretor de Publicação Sergio Molinari Editor Emérito Valdir Orsetti Conselho Executivo Lauricéia Tavares Bernardino, Mário Nazar Mauricio Pacheco, Robert Macody Lund, Sergio L. A. da Veiga Oliveira, Sergio Molinari Redação Telefone (11) 3327-4514 / e-mail: [email protected] Editora executiva Sheila Hissa Chefe de Reportagem Alessandra Morita Repórteres Fernando Salles e Natalie Consani Colaboradores Diretor de Arte e projeto gráfico Alberto Mateus Diagramação e Produção Crayon Editorial Fotos • a meta inflacionária definida pelo Conselho Monetário Nacional foi alcançada; • o Índice Nacional de Preços ao Consumidor – IPCA – ficou abaixo do alvo central; • devido ao controle da inflação e à forte expansão do crédito, as classes C e D alcançaram o status de clientes importantes; • o PIB cresceu mais de 5%. Mas o auto-serviço cresceu ainda mais. Como Você verá neste que é o 37º Relatório Anual de Supermercados, o faturamento bruto nominal dos 11.495 supermercados, hipermercados e atacarejos cobertos por esta revista cresceu 11%, totalizando R$ 136 bilhões. Sua área de vendas expandiu em mais 300 mil m2. E o segmento fechou o ano com mais 28.182 pessoas empregadas. Conheça outros resultados nesta edição. Todos eles, inclusive os contidos na exclusiva tabela de desempenho, foram gerados graças à participação de supermercadistas como você. João de Freitas Conselho Editorial Alexandre Ribeiro (GPA), André Nassar (Mambo), Carlos Fernandes (Wal-Mart), Eduardo Adrião (GPA), Eduardo Peralta (Paulistão), Emiko Yokoi (Ricoy), Giovane Costa (WalMart), José Ricardo Scheurer (Sonda), Lucia Morita (Portal), Marcio do Valle (Coop), Milton Bento (Gigo) ASSINATURA Sueli Simão (11) 3327-4522 MARKETING ANUNCIANTE Inês Gaeta (11) 3327-4512 • [email protected] PUBLICIDADE Telefone (11) 3327-4516 / e-mail: [email protected] Apoio a Vendas Carla Morais (11) 3327-4505 Gerentes de Contas Alexandre Niccolai (11) 3327-4520 • [email protected] Marcelo Luz e Silva (11) 3327-4507 • [email protected] Vanda Maeda (11) 3327-4555 • [email protected] Alexandre Graziano (11) 3327-4623 • [email protected] Ceciliano dos Santos(11) 3327-4570 • [email protected] REPRESENTANTES INTERIOR SÃO PAULO Interage Comunicação: Rua Maria Custódia, 197, Santa Terezinha, 02460-070, São Paulo, São Paulo. Tel/Fax (11) 2236-3630. E-mail: [email protected] SÃO PAULO Ação Representação Com. S/C Ltda.: Rua Brigadeiro Tobias, 356, 10º andar, sl. 104-C, 01032-901, São Paulo, SP. Tel./fax (11) 3313-1433. E-mail: [email protected] RIO DE JANEIRO (RJ) e ESPÍRITO SANTO (ES) Preto & Branco Revistas Dirigidas: Rua da Glória, 214, apt 1107, 20241-180, Bairro da Glória, Rio de Janeiro, RJ. Tel. (21) 2556-6015. E-mail: [email protected] CURITIBA (PR) Spala Marketing e Representações: R. Conselheiro Laurindo, 825, conjunto 704, 80060-100, Curitiba, PR. Tel./fax (41) 3027-5565. E-mail: [email protected] PORTO ALEGRE (RS) Enterprise K: R. Xavier Ferreira, 16 - Bairro Auxiliadora, 90540-160, Porto Alegre, RS. Tel./fax (51) 3026-5570. E-mail: [email protected] Para obter informações e solicitar serviços Fax (11) 3228 - 9333 - Site www.sm.com.br Supermercado Moderno: R. Brigadeiro Tobias, 356, 9º andar, CEP 01032-901. São Paulo, SP. Tel. (11) 3327-4400. Fax (11) 3227-6639. C. Postal 3349 - 01060-970. Supermercado Moderno, com tiragem de 31.490 exemplares, é enviada mensalmente a 26.000 executivos, proprietários, compradores, gerentes e encarregados das principais lojas de auto-serviço, lojas de conveniência, atacados e cooperativas responsáveis por 80% do volume de vendas do setor. Gerente de Produção - Arnaldo Sedrani (11) 3327- 4438. Coordenador de Produção - Denise Spedo Maciel (11) 3327- 4569. Distribuição - Door to Door Logística e Distribuição Ltda. Não autorizamos pessoa alguma a oferecer assinaturas. Se for procurado por alguém, denuncie-o às autoridades. Supermercado Moderno não aceita matérias pagas no espaço editorial. Proibida reprodução total ou parcial sem autorização dos editores. Registro de Publicação assentado no cadastro da Divisão de Censura de Diversões Públicas, D.P.F., nº 275.P209/73. Impresso por PROL Editora Gráfica, Av. Papaiz, 581, Jd das Nações, Diadema, SP. PROGRAMA DE TRABALHO PARA QUALIDADE ANO 39 48 Faturamento: setor cresce PROMOÇÃO INVERNO Entenda sobre vinhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 JUNINAS Festas levam clientes à loja . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31 mais que a economia 7% 6% 6% 2004 2006 | Nº4 • ABRIL 2008 2007 CAPA RELATÓRIO ANUAL Confira o desempenho do setor em 2007 . . . . . . . . . . . . . . . . . 46 2% 0,2% 2002 2005 0,2% 2003 60 Os gigantes se recuperam Faturamento do setor supera a economia . . . . . . . . . . . . . . . 48 Gigantes se recuperam. Carrefour é lider. . . . . . . . . . . . . . . . . 60 Grandes faturam acima da inflação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71 Pequenos também avançam . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .83 Lucro permanece estável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .93 O segredo de quem cresce há 5 anos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101 18 Manual de vinhos: A equipe aprende e o cliente compra Ranking do setor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106 RH LEIS TRABALHISTAS Saiba evitar processos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155 SEÇÕES CARTA AO LEITOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 SM RESPONDE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 VOCÊ. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 PONTO-DE-VENDA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 MEGAMERCADO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40 NOVOS PRODUTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 150 CENAS DO VAREJO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 158 | Supermercado Moderno • abril 2008 sm responde Bandejas para perecíveis. Li a matéria sobre preparo de bifes na loja e me surgiu uma dúvida: existe um padrão de cores para as bandejas usadas no acondicionamento de carnes, peixes, pães etc? Thiago Nunes, Big Mais Supermercados, MG SM A Spumapac, uma das empresas que fornecem bandejas de espuma de poliestireno (isopor), lembra que a primeira providência é avaliar formato, tamanho, a quantidade e peso daquilo que se quer embalar, para adquirir bandejas com resistência adequada a cada produto e, assim, evitar deformações e quebras. “Quando uma bandeja parte, o consumidor tende a desistir da compra,” explica Luis Américo Csernik, analista de marketing da empresa. Já a cor deve ser pensada para destacar o produto. Não existe padrão, mas alguns conceitos que podem ajudar na escolha Faça sua pergunta • [email protected] • fax: 11 3227.6639 “Exposição de frios. Tenho pouco espaço no balcão de frios e gostaria de saber qual a melhor forma de organizar os fatiados”. Iracema Aparecida, Sempre Bom Supermercados, MG SM Para a Frigor Hans, fornecedora de frios e embutidos, lojas com balcões pequenos devem oferecer um mix reduzido, porém eficiente. Os itens básicos são: presunto cozido, apresuntado, mortadela, peito de peru e queijos mussarela, prato e provolone. Uma ou duas marcas de cada categoria. Para quem quer aumentar a rentabilidade, convém agregar ao sortimento salame hamburguês e italiano, lombo canadense e da cor ideal. Um deles é o chamado associativo. Ele procura aproximar a cor do produto ao da embalagem. Muitas empresas optam por bandejas verdes para os hortifrútis e por amarelas, para os frangos. Assim, procuram agilizar a percepção do consumidor e, portanto, impulsionar as vendas. Outro conceito é o contrastante. “A associação é deixada de lado e o que importa é o destaque ao produto, opondo-o à cor condimentado, salsichão com picles, roshans com e sem azeitonas, e copa. Duas marcas de cada um. É conveniente ainda oferecer produtos fatiados na bandeja e fatiados na hora, para atender as diferentes necessidades da clientela. As lojas devem contar com, no mínimo, dois funcionários, um no período da manhã, outro no período da tarde. E deixar tarefas pré-definidas para cada um. Exemplo: número de bandejas de fatiados que devem produzir, de acordo com os horários de maior procura. Frigor Hans: 11 3378-5500 da embalagem”, comenta Csernik. Doces, por exemplo, podem ser embalados em bandejas azuis e carnes, em embalagens brancas ou pretas. E há ainda o conceito ambientação: cada cor de bandeja traz um significado específico para o consumidor. A branca corresponde a aumento de volume, higiene, transparência – ideal a quase todos os contrastes. A amarela remete a seres vivos, tom de pele e sabor. Vai bem com congelados, doces e salgados prontos. Já o azul evoca diminuição de peso e é uma cor marinha. Indicada para peixes e crustáceos. O verde confere impressão de leveza, vida e natureza e é bom para hortifrútis. Finalmente, o preto contrasta com cores quentes e causa um bom efeito com comida japonesa. Spumapac: http://www. spumapac.com.br, fone 11 6859-6000 Bandejas brancas (foto) remetem ao cliente a idéia de volume e higiene. Ideal para produtos como carne. “Informatização da loja. Qual é o primeiro passo?” Maria de Lourdes Reis, Kiti Leão, MG SM Marcelo Coppla, diretor da Bematech, empresa de automação, dá algumas dicas. O varejista deve listar as tarefas que exigem informatização. Exemplos: recebimento e saída de produtos, operações contábeis e financeiras. Com a lista em mãos, ele conseguirá definir o software mais adequado para a sua empresa. Vale também consultar supermercados já informatizados sobre os sistemas utilizados, equipamentos necessários, fabricantes, preços e atendimento pós-vendas. Os fornecedores costumam instalar os programas e treinar os funcionários. Segundo Coppla, um supermercado que leva três horas para conferir a entrada e saída de produtos, com a informatização passa a consumir nada mais do que cinco minutos. Bematech: 41 3351-2700 10 Projeto Editorial Supermercado Moderno • abril 2008 SM ganha c E xecutivos do varejo e da indústria, além dos integrantes do conselho editorial de Supermercado Moderno, participaram do lançamento da atualização gráfico-editorial da revista, em São Paulo. A edição de março iniciou a nova fase da publicação, com leitura mais visual do conteúdo, novas seções, ensaios fotográficos e reportagens ainda mais sintonizadas com as necessidades do leitor. Tudo para Café da manhã realizado em março reuniu varejo e indústria para o lançamento da atualização gráfico-editorial de Supermercado Moderno valorizar o tempo do supermercadista. Desenvolvido nos últimos dois anos, o projeto teve a colaboração do conselho editorial, formado por executivos de grandes redes, donos de redes médias e lojas independentes. No lançamento, a revista foi apresentada ao público e os conselheiros receberam uma placa pela contribuição ao projeto. Esta edição de abril, em suas mãos, é a segunda do novo formato. Traz tabelas fáceis de ler, gráficos e matérias com análise do desempenho do setor, para agilizar a leitura. Hugo Bethlem, vicepresidente do Grupo Pão de Açúcar, cumprimenta a diretoria de SM. A partir da esquerda, o publisher Sergio Molinari e os acionistas Robert Macody e Christopher Lund. | 11 a cara nova CONSELHO EDITORIAL DE SM Alexandre Ribeiro • GPA André Nassar • MAMBO Carlos Fernandes • WAL-MART Eduardo Adrião • GPA Eduardo Peralta • PAULISTÃO Emiko Yokoi • RICOY Giovane Costa • WAL-MART José Ricardo Scheurer • SONDA Lúcia Morita • PORTAL Marcio do Valle • COOP Milton Bento • GIGO Marcio do Valle, vice-presidente da rede Coop, fala sobre o processo de atualização da revista, ao lado de seus colegas do conselho editorial de SM FOTOS: JOÃO DE FrEiTaS Convidados analisam a revista. Mario Pegorer, diretor da Guacira Alimentos. Karla Trigo, da rede Negreiros e Mercedes Mosquera, da loja Madrid. DANIEL JORGE JÚNIOR “S e eu tivesse mais três Juninhos, seria uma maravilha”, comenta Dagoberto Marquesin, gerente de uma das lojas da rede paulista Russi. O alvo do elogio é Daniel Jorge Júnior (o Juninho), responsável pela área de hortifrútis da unidade. Daniel “abraçou a causa de redução de perdas” e obteve os melhores resultados da rede, hoje com 17 lojas. Em apenas dois meses (janeiro e fevereiro deste ano), reduziu as per- experiente comprador de FLV Osvaldo Neto e definiu pedidos corretos de cada mercadoria. Em seguida, passou a liderar o recebimento. Antes, conversou com produtores no Ceasa de Jundiaí, cidade da loja, e aprendeu sobre qualidade dos itens e preferências da consumidora. Descobriu, por exemplo, que o mamão papaya tem um tamanho “ideal”. Passou, então, a fazer triagem dos produtos recebidos e de- Em apenas dois meses, Daniel Jorge Júnior (o Juninho) derrubou as perdas de hortifrútis de espantosos 28% a 3% ao mês das do setor de espantosos 28% para 3% ao mês. Ainda ajudou a dobrar as vendas da seção e aumentar o lucro de 10% para 12%. Os resultados só vieram porque Daniel atuou em várias frentes. Primeiro, com uma análise do giro dos produtos em mãos, aliou-se ao volver os itens reprovados. Daniel também convenceu o gerente Marquesin a investir em um ambiente climatizado para armazenagem. Dessa forma, mantém os itens em boas condições e consegue abastecer as bancadas mais vezes ao dia. “Hoje, divulgação O demolidor de perdas colocamos quantidades menores nos expositores, para os produtos não ficarem amontoados e se deteriorarem”, explica Daniel. Todas as manhãs, “o demolidor” ainda “vira” as bancas para que itens de validade menor fiquem na parte de cima. Os estragados são recolhidos em um saco plástico e pesados, para controle. É um trabalho diário que permite corrigir qualquer distorção e manter as perdas em patamares aceitáveis. Marquesin, o gerente da loja, agradece. DANIEL JORGE JÚNIOR é um dos candidatos ao 4º Prêmio Destaque Você, que homenageará, em 2008, o profissional que mais representa a eficiência do auto-serviço. 14 | SuPermercado moderno • aBril 2008 divulgação ponto-de-venda cerco à sonegação em são paulo gundo o cronograma oficial, publicado no site da Secretaria da Fazenda (Sefaz) de São Paulo, a partir deste mês o setor deverá oferecer ao consumidor a possibilidade de digitar seu CPF ou CNPJ no cupom fiscal para obter benefícios fiscais ou em dinheiro. O objetivo é incentivar as pessoas a exigir nota ou cupom fiscal e, com isso, reduzir a sonegação. Além de incluir os dados do consumidor, o supermercadista terá de reportar mensalmente à secretaria as informações geradas por todos os cupons emitidos. Para isso, o emissor de cupom fiscal deverá gerar um arquivo texto com essas informações, que serão enviadas pelo supermercadista à Sefaz por meio do Portal da Nota Fiscal Paulista. É preciso verificar se serão necessários ajustes nos equipamentos e softwares de ECF (Emissor de Cupom Fiscal). A Sefaz explica que é preciso: 1 - verificar se o software registra o CPF ou CNPJ e se o imprime no cupom fiscal; 2 - checar se o equipamento emissor de cupom gera o arquivo com os dados a serem enviados à secretaria. Converse com seu fornecedor. Ele saberá esclarecer sobre a adaptação dos equipamentos. O próprio consumidor fará papel de fiscal. Primeiro, porque pedirá a inclusão de seus dados no cupom. Como o interesse dele é garantir desconto em impostos ou a recuperação desse valor em dinheiro, ele ficará atento ao checar se seu nome e dados constam do site da Nota Fiscal Eletrônica. E poderá avisar a secretaria caso não encontre seu CPF entre os que serão beneficiados. Ou seja, avisará se alguma empresa deixar de reportar vendas à Sefaz. A Nota Fiscal Paulista já é lei e vale em todo o Estado. Mais informações: www.nfp.fazenda.sp.gov.brPV divulgação cÓdigo com problemas? conheça este eQUipamento. a operadora do checkout tenta que o leitor de código de barras identifique os dados de uma etiqueta molhada. Finalmente, ela digita número por número. A cena é corriqueira e deve acontecer com freqüência em sua loja. Uma empresa especializada em leitores – a BP Solutions – garante ter lançado um produto mais “agressivo”, capaz de ler códigos com baixa qualidade de impressão, com defeitos, rasuras e outras imperfeições. O leitor, chamado MS7820 Solaris, foi projetado para aumentar a produtividade no checkout e é ideal para supermercados e lojas de conveniência, já que admite alto número de passagens diárias de itens pequenos e médios. É possível, ainda, conectar um leitor manual ao Solaris. O produto possui 36 meses de garantia. Informações: www.bpsolutions.com.br PV peQUena e econÔmica a perto, empresa Brasileira de automação comercial, está lançando, neste mês, a Pertoprinter, a menor impressora fiscal do mercado, com 13 cm x 19 cm. Além de ser pequeno, o equipamento pode ser usado tanto na horizontal, sobre a bancada do checkout, quanto na vertical, fixado na parede. Já adaptado à Nota Fiscal Paulista, o Pertoprinter admite softwares para inclusão do CPF do consumidor. O equipamento também se destaca por ser econômico: trabalha com a tecnologia MFD – Memória Fita Detalhe – que imprime apenas uma via do cupom fiscal e armazena a segunda na memória. Com isso, o supermercadista usa menos bobinas e evita armazenar os rolos. A impressora é térmica. PV balanças centralizadas empresa lÍder do segmento no Brasil, a Toledo lança um software que permite gerenciar, da matriz, 64 balanças por filial. A solução centraliza até 999 lojas. De um único ponto, o software, chamado MGV 5 Global, reúne dados sobre cadastros de produtos e transações de vendas feitas por qualquer balança da rede. Com isso, é possível monitorar as balanças, padronizar as informações e processos, corrigir eventuais erros e economizar com equipamentos e funcionários. O pacote do software é composto por CDRom e um hard key padrão USB para garantir a autenticidade e evitar pirataria. Informações: www.toledobrasil.com.brPV lgaç ão dos aderirem à Nota Fiscal Paulista. Se- divu chegou a veZ de os super e hipermerca- 16 | Supermercado Moderno • ABRIL 2008 ponto-de-venda sonda lança gibi para datas sazonais campanha do dia% reforça economia A rede Dia%, que pertence ao Carrefour, estreou em março deste ano sua nova campanha na TV, que ficará no ar por um ano e será veiculada nas principais emissoras de TV – como Globo, SBT e Record – em São Paulo, Campinas, São José dos Campos e Ribeirão Preto. O objetivo do filme é reforçar a proposta de supermercado barato, “posicionado para oferecer produtos com as melhores marcas e com os melhores preços”, explica Wagner Sarnelli, sócio da agência Avenida Brasil, responsável pela campanha. O primeiro filme conta a história de um casal de avós que está arrumando as malas para visitar os netinhos. Por causa da economia das compras no Dia%, eles poderão viajar de avião. PV da da rede, para fidelizar os clientes - especialmente os pequenos. Na Páscoa, a rede lançou a segunda edição do gibi, com histórias vividas por Sondinha e seus amigos Jasmim, Fred Net, Kiko, Kyoto, Keka, Bro e Biscoito. Numa delas, por exemplo, a missão da turminha é ir atrás do Super Coelho. Em outubro do ano passado, saiu o primeiro gibi, cujo tema foi voltado ao Dia da Criança. O próximo sairá nas férias de julho. A rede vai começar uma pesquisa para decidir qual será o tema. Além das histórias em quadrinhos, a Sondinha aparece nas 15 lojas da rede em materiais de merchandising, como faixas de gôndolas, banners, molduras nos monitores do caixa, entre outros. PV divulgação divulgação O sonda decidiu colocar a personagem sondinha, garota-propagan- | 17 sUper Verde QUinta maior rede chega a sp Brasil lançaram o projeto a gaÚcha Zaffari, quinta maior rede Estação Reciclagem, que vai instalar postos de coleta de metal, plástico, papel, vidro e óleo de cozinha em mais de 300 lojas da rede até 2009. A parceria deve beneficiar, segundo as empresas, 50 cooperativas e 2.500 catadores. O programa foi inaugurado no hiper Wal-Mart Supercenter Pacaembu. A previsão é de que o programa receba investimentos de R$ 3 milhões em três anos. O Wal-Mart e a Coca-Cola também mantêm projetos socioambientais separadamente. PV de auto-serviço do País, segundo o 37º Relatório Anual, editado por Supermercado Moderno, acaba de chegar à cidade de São Paulo. A unidade – a 28ª da empresa – é um hiper com 50 checkouts que funciona dentro do recém-inaugurado Bourbon Shopping Pompéia, também do Grupo Zaffari. A loja tem acabamento caprichado – piso de granito na área de vendas, madeiramento à vista no teto e na sinalização e gôndolas com iluminação – e ambientação no ponto para uma boa experiência de compra. O bazar da loja é grande e aposta em itens para casa (adaptadores para tomada, espelhos) e cama, mesa e banho. A loja tem ainda marcas e produtos mais comumente encontrados no Rio Grande do Sul, como vinhos produzidos em vinícolas tradicionais daquele Estado, sucos prontos locais e, na padaria, o tradicional “Cuca”, um bolo doce feito à base de frutas. PV divulgação o Wal-mart e a coca-cola 18 Promoção Supermercado moderno • abril 2008 manual de v A equipe aprende e o cliente compra Prepare-se para vender mais vinhos neste inverno. Treine a equipe para entender a categoria e, assim, comprar, expor e servir o cliente com eficiência. De quebra, selecione informações para o próprio consumidor e coloque nos tablóides, em cartazes, no site e panfletos. | 19 e vinhos O brasileiro está cada vez mais apaixonado por vinhos e, isso, graças a vários fatores: valorização da moeda brasileira em relação ao dólar, o que eleva a importação de produtos de diferentes origens e preços; safras nacionais de boa qualidade em todas as faixas de preço; e maior poder de compra do consumidor. Acrescenta-se ainda o interesse espontâneo do público por um produto que, na quantia certa, faz bem à saúde e que, ao longo dos últimos anos, passou a conferir prestígio a quem consome. No inverno, quando as vendas crescem, os supermercados têm uma excelente oportunidade de aumentar o giro da categoria e, principalmente, de convencer o cliente de que sua loja pode ser a melhor opção de compra em qualquer época do ano. É preciso, no entanto, fazer a compra certa e oferecer o melhor atendimento. Para ajudá-lo no inverno (e em qualquer época) preparamos um manual de vinhos com respostas às principais dúvidas sobre o produto. Ele servirá tanto para orientar (e treinar) o pessoal vendas no inverno Rosé Brancos 2% 19% Tintos 79% fonte: Pernod ricard por Fernando Salles | [email protected] responsável pelas compras e pelo setor de bebidas, como para informar o consumidor e ajudá-lo a degustar vinhos e harmonizálos com pratos. As informações são do sommelier Gustavo Massa Beltrati, da Tasting – Consultoria em vendas de vinhos, empresa que presta serviços a supermercados. Arregace as mangas e boas vendas neste inverno. imPortados não Param de crescer (em milhões de litros) 2002 24 2006 2007 46 58 fonte: uviBra (união Brasileira de vitivinicultura) 60% do consumo é de vinhos com preço na faixa dos r$ 20, de acordo com a distribuidora globalbev argentinos e chilenos saem mais ParticiPação % nas vendas Itália, França e Portugal 25% Austrália, África do Sul, Uruguai e outros 5% Argentina e Chile 70% fonte: eXPand grouP 20 | Promoção | Supermercado moderno • abril 2008 InVerno 1 • o vinho Bom é o docinho? R Não, os melhores vinhos do mundo são os secos. E são eles que acompanham bem as refeições. Já os vinhos suaves apresentam altas doses de açúcar residual, o que esconde seus defeitos e até as propriedades aromáticas das uvas. Por esse motivo, são considerados vinhos de qualidade inferior. merlot é a uva mais plantada no brasil e a que tem apresentado os melhores resultados nesta década 2 • com quantas uvas se faz um vinho? R Depende. Um vinho fino pode ser elaborado com apenas um tipo predominante ou a partir da mistura de vários tipos. Varietal é o nome dado ao vinho que recebe no rótulo o nome da variedade de uva que lhe deu origem. Pela Legislação Vitivinícola Brasileira, para ser considerado um varietal o vinho deve conter pelo menos 65% de um mesmo tipo de uva em sua composição. Já o termo Assemblage define aqueles vinhos elaborados por meio da mistura (corte) de duas ou mais uvas de variedades diferentes, em proporções definidas segundo a experiência do enólogo responsável. É um costume europeu elaborar vinhos desta maneira. Segundo os franceses, a melhor combinação é o corte dos vinhos cabernet sauvignon, cabernet franc e merlot, conhecido como corte bordalês. 3 • quais são os PrinciPais tiPos de uva? R Um passo importante para entender os vinhos é conhecer as características das uvas viníferas, aquelas que fazem vinhos de melhor qualidade. Abaixo, listamos as principais variedades. uVaS TInTaS é a uva de maior prestígio no mundo, originária da região francesa de Bordeaux. Dela faz-se um vinho encorpado de coloração intensa e brilhante, com aromas que lembram frutas vermelhas como morango, framboesa e amora, além de aroma herbáceo e de chocolate. Com o envelhecimento em barris de carvalho, são percebidos também os aromas de café e baunilha. É a segunda uva mais plantada no Brasil. CaBernet SauviGnon é a uva mais plantada no Brasil e a que tem apresentado os melhores resultados nesta década, favorecida pelas boas condições climáticas nas safras de 2002, 2004, 2005, 2006 e 2008. Produz um vinho tinto de coloração intensa e brilhante, de corpo e envelhecimento médios. Seus aromas são frutados e florais, lembrando cravo, canela, frutas secas e geléias. merlot CaBernet franC elabora um vinho de coloração intensa e brilhante. É rústico, encorpado e com aromas mais fortes que o cabernet sauvignon. Seus aromas típicos são herbáceo, frutas vermelhas, grãos tostados e baunilha. 22 | Promoção | Supermercado moderno • abril 2008 InVerno produz um vinho jovem de coloração viva. Extremamente frutado, possui aromas que lembram frutas vermelhas, sobretudo morango e cereja, algumas notas florais e até café. No Brasil é muito utilizado para a elaboração de espumantes, pois confere corpo à bebida. produz rótulos de alta qualidade. O vinho é de médio corpo, com aromas de chocolate, amoras e violeta. É intenso, fresco e agradável, lembrando compotas com toque de defumado e picante. tannat é uma uva fácil de plantar. faz um vinho branco de paladar marcante e agradável, com acidez equilibrada e coloração amarelo-dourada. Seus aromas lembram maçã verde e manteiga. Produz ótimos vinhos no Chile e em seus locais de origem, na Borgonha e em Champagne (França). pinot noir Resulta em um vinho tinto de coloração viva e intensa, vermelhorubi com tons violáceos. A videira é de cultivo recente no Brasil e seu aroma lembra cacau, pimenta e tabaco. No paladar é ácido e tânico (adstringente), o que o torna bem agradável. Tem grande potencial de envelhecimento. uVaS BrancaS Chardonnay produz um vinho branco de coloração amarelo-esverdeada, intensa e brilhante. É muito apreciado pelo consumidor brasileiro por ser bem aromática. Lembra lichia, abacaxi, cravo e flores brancas. É leve e apresenta paladar macio e muito marcante. Gewürztraminer chardonnay produz um vinho branco de paladar marcante e agradável, com acidez equilibrada e coloração amarelodourada malBeC faz um vinho de cor vermelho-bordô de excelente concentração e equilíbrio na boca, sobressaindo os taninos doces, combinados com sabores que lembram geléia. Tem boa permanência no paladar. É impossível não se lembrar da Argentina ao falarmos em Malbec, já que é na região de Mendoza que ela amadurece por completo. Carmenère apresenta cor intensa, com tonalidades de vermelhorubi, púrpura e violácea. Possui aromas de cassis, passas, trufas e geléias de frutas. Faz um vinho de corpo médio, com taninos suaves e maduros. é atualmente a principal uva da Austrália, onde Syrah (ou Shiraz) produz um vinho branco de coloração amarelo-palha, intensa e brilhante. Seu estilo é fresco, vivo e com um agradável sabor frutado. SauviGnon BlanC é comum na Alemanha e produz vinhos bastante frutados e perfumados. No Brasil, é plantada uma outra variedade, a Riesling Itálica, que produz vinhos mais ácidos e bem menos aromáticos. rieSlinG 24 | Promoção | Supermercado moderno • abril 2008 InVerno 4 • como comBinar vinho e comida? R Os vinhos foram criados para acompanhar as refeições. E sabendo indicar as melhores combinações, sua loja fideliza clientes e aumenta o ticket médio. Veja as dicas do sommelier Gustavo Massa Beltrati. tintos CaBernet SauviGnon: pede carnes em geral, massas com molho à bolonhesa, embutidos, grelhados, além de brodos, sopas e pizzas. Pode ser servido ainda com queijos como gouda ou gruyére. CaBernet franC: acompanha pratos à base de carnes vermelhas, assados, queijos, frios e massas com molho de tomate. merlot: vai muito bem com perdiz, carne de porco, massas ao pesto, pizza de calabresa, filé à milanesa e outras carnes bovinas, como a maminha grelhada. pinot noir: é indicado para consumo com peito de frango, galinha d’angola, peixes carnudos, pescada amarela, pernil de vitela, coelho com polenta e filé ao molho madeira. tannat: harmoniza com costela bovina, paleta de cordeiro, javali, pizza de calabresa e aliche, espaguete à putanesca. malBeC: combina com carnes vermelhas, pratos à base de carne de cordeiro, ossobuco, risoto ao funghi e queijos amarelos que não sejam muito salgados. a seção de vinhos ambientada como adega ajuda a atrair o consumidor João de FreitaS Vinho do porto é uma bebida bastante alcoólica e com alto teor de açúcar residual. costuma ser degustada como licor. 26 | Promoção | Supermercado Moderno • abril 2008 INVERNO V i n h os e queijos: como V i n h o s e queijos combinar Como combinar O aumento nas vendas de vinhos chega acompanhado de incremento no consumo de queijos. Segundo dados da fabricante Tirolez, o giro aumenta em torno de 30% no período de inverno, sobretudo dos queijos finos. Veja como orientar seus clientes sobre as melhores combinações entre os dois produtos. Disney Crescione, gerente de marketing da Tirolez, avisa que não há regras rígidas na hora de consumir queijo com vinho, mas que é possível harmonizar os sabores. Confira suas sugestões. 1 Gouda, brie, camembert, prato, minas e mussarela têm sabor suave e, por isso, harmonizam bem com vinhos tintos menos encorpados, como o pinot noir. 2 Provolone, parmesão, gorgonzola, bleu de bresse e pecorino possuem sabor marcante e combinam melhor com vinhos tintos mais encorpados como o elaborado com a uva cabernet franc. 3 divulgação/imagem cedida pela tirolez Emmental, gruyére, estepe e edan e outros de sabor frutado pedem a companhia de vinhos brancos de aroma frutado, como o chardonnay. acompanha as massas com molho à bolonhesa, carnes, sopas, cremes ou pizzas. Vai bem com queijos camembert e gouda. Syrah (ou Shiraz): pede carnes vermelhas, carneiro com molho de hortelã, pizzas portuguesa e marguerita, massas com molhos vermelhos, risotos, capelete in brodo, pratos levemente condimentados e hambúrgueres. Carmenère: Brancos é muito bom como aperitivo e também com aves, peixes, bacalhau e frutos do mar. Gewürztraminer: acompanha aperitivos, pratos leves, carnes brancas e bolos caseiros sem recheio ou cobertura. Sauvignon Blanc: por ter acidez marcante, é excelente para combinar com pratos à base de peixe. Riesling: a Riesling Renana (alemã) cai bem com peixe defumado, porco assado e comida asiática. Já os vinhos brasileiros da Riesling Itálica acompanham peixes grelhados, frutos do mar e salada de folhas. Chardonnay: 5 • Como são feitos os vinhos rosé? R A cor do vinho é definida pela pigmentação presente na casca das uvas. O vinho rosé é feito com uvas tintas, a diferença é que as cascas ficam menos tempo em contato com o suco da uva. 6 • Por que o vinho do Porto é tão diferente? R No processo de elaboração, o enólogo retira o álcool vinífero re- sultante da fermentação e produz um novo vinho. Após certo tempo de fermentação, aquele álcool é adicionado novamente. O resultado é uma bebida bastante alcoólica e com alto teor de açúcar residual. Parece mais um licor e costuma ser degustado como tal. 7 • Por que alguns rótulos informam a safra e outros não? R A safra significa o ano em que a uva foi colhida para a elaboração do vinho. Existem no mercado vinhos “safrados” ou não. A classificação não é obrigatória, mas já é hábito informar a safra no rótulo. Dependendo das condições climáticas, cada safra pode resultar em vinhos melhores ou piores. Segundo a Salton, as safras brasileiras de 1999, 2002, 2004, 2005, 2006, 2007 e 2008 foram excelentes. 8 • Qual a diferença entre os vinhos envelhecidos e os jovens? R O enólogo é quem define se o vinho pode ser envelhecido ou não, pautado no tipo de uva e nas condições climáticas da safra, entre outros fatores. Os vinhos jovens (que não podem ser envelhecidos) precisam ser consumidos, preferencialmente, em até seis anos. Possuem aroma bem frutado e coloração viva. Já os envelhecidos ficam armazenados em barris de carvalho ou na própria garrafa. Com o envelhecimento, o conjunto de aromas (bouquet) evolui, tornando-se mais forte. Os aromas típicos do envelhecimento | 27 em barris de carvalho são baunilha e manteiga. A coloração do vinho envelhecido é mais opaca. 9 • Quanto mais velho melhor? R Antigamente essa percepção era verdadeira porque a maioria dos vinhos era feita para ser guardada por muitos anos. Nos últimos 20 anos, porém, a maior parte dos vinhos (jovens ou envelhecidos) passou a ser elaborada para consumo em, no máximo, oito anos. 10 • Qual é a melhor forma de armazenar os vinhos? R Na posição horizontal, para que a rolha seja embebida em vinho, evitando a entrada de ar. Locais frescos e com pouca luz são os mais indicados. Após aberto, o ideal é consumir todo o vinho no mesmo dia. 11 • Qual a diferença entre sommelier e enólogo? R Sommelier é o profissional que aconselha os clientes na escolha do vinho e garante um bom serviço nos restaurantes. Já o enólogo é o químico responsável pelo processo de elaboração do vinho. SM Mai s informações Expand Group: (11) 4613-3300 Globalbev: 0800-313575 Pernod Ricard: (11) 3026-3400 Salton: (54) 2105-1000 Tasting: www.tasting.com.br Tirolez: 0800-552035 Os vinhos envelhecidos em barris de carvalho possuem aromas típicos de baunilha e manteiga. Sua coloração se torna mais opaca. Promoção Supermercado moderno • abril 2008 Festas Juninas Mais tráfego nas lojas Quarta data mais importante para o varejo, as festas juninas prometem elevar não só as vendas de produtos típicos, mas de vários outros itens João de Freitas 31 N por José Carlos Videira | [email protected] ão são apenas a pipoca, a canjica e o quentão que fazem das festas juninas a quarta data mais importante para as vendas do setor. Esses e outros produtos típicos, além de registrarem aumento médio entre 10% e 30% em relação aos demais meses do ano, apresentam margem média líquida de 20%. Melhor: atraem clientes para a loja, o que eleva as vendas do mês em cerca de 10%. “Uma boa decoração e o clima festivo estimulam a experiência de compra e fazem com que as pessoas consumam outros produtos”, explica Luís Carlos Pereira, diretor de marketing da Yoki Alimentos. Neste ano, com o clima favorável da economia, os resultados podem ser ainda melhores. Os supermercados esperam que as vendas dos produtos típicos aumentem de 8% a 15%. E as indústrias estão igualmente otimistas. A Yoki, que no ano passado cresceu 10%, espera crescer mais 15%. As vendas em junho e julho representam entre 25% e 30% do total comercializado pela empresa no ano. Com volume de 3,8 mil toneladas apenas de pipoca, a Hikari es- | Promoção | Supermercado moderno • abril 2008 JuninaS João de Freitas 32 Na rede paulista Coop, as operadoras de checkout costumam usar um acessório típico (na foto, o chapéu com tranças) e são orientadas a usar maquiagem discreta e a “abusar” na simpatia. É o clima de festa. pera um aumento de 35% no seu faturamento no período junino, época em que o volume de vendas de boa parte do seu mix multiplica-se por três. Já a fabricante de bebidas Cereser pretende crescer entre 10% e 12%, na comparação com o mesmo período em 2007. A empresa investirá 25% a mais em relação ao ano passado, com foco principal em sua linha de vinhos. No Lopes Supermercados, 14 lojas em São Paulo, há a expectativa de que as vendas de itens típicos cresçam 15% neste ano, informa Sueli Gonzalez, coordenadora de marketing. Além do aquecimento da economia, o forte investimento dos fornecedores em exposições diferenciadas é uma das razões que justificam o otimismo. O giro de bebidas como aguardentes e vinhos populares, usados nos tradicionais quentão e vinho quente, deve aumentar consideravelmente. E o mesmo vale para itens relacionados ao inverno, como os queijos. Pelo menos é o que pensa Lúcia Morita, proprietária do Supermercado Portal, loja que integra a central de negócios Supervizinho (29 unidades em São Paulo). Já Antonio Ferreira de Souza, gerente de uma das lojas da rede Futurama (nove unidades na cidade de São Paulo), acredita que o aumento nas vendas não ficará restrito aos produtos típicos. Para ele, o volume vendido em toda a loja no mês de junho crescerá entre 7% e 8%. Entre outras razões, porque o cliente tem incluído nas comemorações o churrasco com a família e amigos, além de bebidas destiladas como o conhaque, afirma o gerente. OPERAÇÃO DE GUERRA invasão de barracas e promotores Ainda segundo Souza, as festas juninas são muito rentáveis para o auto-serviço porque as vendas crescem sem que seja necessário praticamente nenhum investimento. Explica-se: são as indústrias que fazem uma verdadeira operação de guerra para elevar o consumo de alimentos e bebidas. Montam barracas em supermercados de todo o País e colocam um exército em campo para a montagem e abastecimento dos expositores. Para garantir presença maior BOAS MARGENS Lucro compensa valor unitário A lguns produtos não permitem a aplicação de margens muito elevadas. Caso do milho de pipoca e da canjica, itens com maior saída. “As margens são menores por conta da concorrência”, explica Antonio Ferreira de Souza, do Futurama. No entanto, o aumento do volume de vendas num curto período de tempo, de maio a julho, compensa o baixo valor unitário da maior parte do mix relacionado a festas juninas. Para o gerente do Futurama, vale o esforço nesse período, porque a margem média bruta varia entre 30% e 40%, de acordo com o produto. No Lopes Supermercados e no Supermercado Portal, a margem líquida para os produtos de época oscila entre 18% e 22%. Segundo Lúcia Morita, os pacotes promocionais oferecidos pelos fornecedores ajudam a melhorar o retorno. | Promoção | Supermercado Moderno • abril 2008 Juninas João de Freitas 34 Em grão ou para microondas, a pipoca é um dos itens mais vendidos no período de festas juninas. Só a Yoki espera vender 15% mais em relação a 2007. Itens correlatos, como pinhão, espiga de milho, batata-doce, entre outros hortifrútis típicos, aumentam as vendas em 10% quando expostos junto às barracas dos fornecedores nos pontos-de-vendas, a Yoki promete montar neste ano barracas em seis mil lojas acima de quatro checkouts. Se levar em conta todos os pontos-de-venda em que contribuirá com decoração, a presença da empresa cresce para cerca de 12 mil lojas. O esforço ocorre em todo o Brasil, diz o diretor de marketing Luís Carlos Pereira, com maior concentração na região Sudeste. A Yoki tem seis diferentes soluções de barracas para o varejo. Desde a minibarraca, montada sobre um palete de 1m por 1,20 m, até estruturas em formato de vagões de 2 m por 3 m. De acordo com Pereira, mais de mil pessoas da equipe de vendas ficam dedicadas à operação. Trabalho forte no ponto-devenda também é o que promete a Hikari. Claudio Purcino, chefe de marketing, conta que a empresa reforçará em mais mil unidades o número de barracas disponíveis aos varejistas neste ano.Com isso, a empresa atingirá 2.200 pontosde-venda. Os supermercadistas podem aproveitar os expositores e alocar nas proximidades itens correlatos, como pinhão, espiga de milho, batata-doce, entre outros hortifrútis típicos. As vendas desses produtos aumentam em 10% quando expostos junto às barracas dos fornecedores, calcula Lúcia Morita, do Supermercado Portal. Há redes, inclusive, que acrescentam à exposição produtos prontos, como pamonha, bolo de milho e cuscuz. Graças à boa movimentação do período, os fornecedores aproveitam para investir também em outras ações de merchandising. A Yoki, por exemplo, renovará o design de suas bandeirolas usadas na decoração das lojas. “Em papel crepom, os novos enfeites ficarão mais parecidos com os usados nas festas típicas do Nordeste brasileiro”, explica Pereira, diretor de marketing da Yoki. A empresa também aposta no seu site www.festajunina.com.br que, no ano passado, teve mais de 150 mil acessos. A página traz informações como a história e o significado da festa junina, além de diversas receitas. Na Hikari, confiança total nos produtos lançados em 2007: a linha de pipoca para microondas Top Line e a pipoca Cocoricó. Já a Cereser fará ações promocionais em eventos regionais, além de ações de degustação . 36 | Promoção | Supermercado moderno • abril 2008 JuninaS resultados da pesquisa sobre produtos juninos Vendas sobem como balão Aumento do volume de vendas comparado aos demais meses Cravo-da-índia 8 vezes 6 vezes Paçoca 5 vezes Canjica 4 vezes Pipoca e amendoim 2 vezes Canela Aumento do volume de vendas comparado aos demais meses Pipoca grão, canjica e leite condensado 30% Pipoca microondas 15% Leite de coco, coco ralado, canela, amendoim, aguardente 10% FONTE: LOPES SUPERMERCADOS FONTE: YOKI Churrasco Tem marcado presença nas festas em família, nos condomínios, clubes e escolas. A rede Futurama, de São Paulo, reforça os pedidos de carnes. Tráfego na loja Produtos juninos aumentam tráfego nas lojas e elevam venda mensal em 7% a 8% FONTE: FUTURAMA 10% Exposição casada Eleve as vendas em 10% agrupando pipoca, canjica, amendoim e aguardente com hortifrútis típicos de festas juninas: pinhão, espiga de milho, batata-doce Sm 40 | Supermercado Moderno • ABRIL 2008 megamercado Tendência: preço da carne deve cair 49% dos brasileiros não identificam produtos saudáveis Saúde é o tema mais importante para o brasileiro hoje, apesar disso ele ainda encontra dificuldades para identificar opções saudáveis entre os itens industrializados. Essa é uma das conclusões de pesquisa realizada pela Ipsos com 1.204 pessoas entre dezembro de 2007 e janeiro de 2008. Dentro do tema saúde, 72% dos entrevistados revelaram preocupação com a má alimentação, no entanto apenas 35% deles consideram a “saudabilidade” na hora de definir a compra. A pesquisa mostrou ainda que praticamente a metade dos consumidores tem dificuldade para identificar os alimentos mais saudáveis. Para ajudá-los, chega ao Brasil o selo Minha Escolha, que aparecerá na embalagem dos produtos que não excedem determinadas quantidades de sal, açúcar, gorduras saturadas e gordura trans, desde que seus fabricantes concordem em aderir à idéia. A iniciativa é da Choices International Foundation, e o selo já estampa embalagens de cerca de dois mil produtos fabricados por 90 empresas em mais de 50 países. No Brasil, o selo Minha Escolha já tem adesão de empresas como Unilever, Batavo, Perdigão e Nutrimental. MM ropéia às exportações de carne brasileira resultou em maior oferta no mercado interno e na conseqüente redução no preço em torno de 5%, segundo o DIEESE. Para o economista Fábio Silveira, sócio-diretor da RC Consultores, cenário parecido ocorrerá a partir de 2009, independentemente de novos embargos. Silveira explica que o Brasil tem produzido carne em quantida- Cemil amplia produção e reformula embalagem A Cooperativa Central Mineira de Laticínios (Cemil) in- Fonte: Ipsos divulgação 75% gostariam que a indústria ajudasse na escolha de produtos saudáveis des superiores à demanda de consumo no País e no mercado externo. Com isso, acredita, no ano que vem os fornecedores terão mais carne para ofertar, o que deverá empurrar os preços para baixo. “A provável redução de preço ficará em torno de 5% a 10%”. Quando isso acontecer, sua loja deverá se preparar para uma maior procura pelo produto, que é presença obrigatória na mesa de boa parte dos brasileiros. MM JOÃO DE FREITAS divulgação No início do ano, o embargo da União Eu- vestiu R$ 5 milhões para reformular as embalagens de 1 litro dos seguintes produtos: leite longa vida, bebida láctea, achocolatado líquido e bebida à base de soja. As máquinas da Tetra Pak foram substituídas por equipamentos da alemã SIG Combibloc. Na principal mudança, a tradicional embalagem de leite longa vida dará lugar a embalagens cartonadas (foto). De acordo com João Bosco Ferreira, presidente da empresa, o novo formato ocupa menos espaço em gôndola e na geladeira. A Cemil também anunciou ampliação em sua capacidade de produção, de 300 mil para 480 mil litros de leite ao dia. A empresa atua em 16 Estados e registra 2,7% de participação no mercado nacional. “Temos a expectativa de crescer 50% nos próximos dois anos. Uma das regiões onde intensificaremos a distribuição é o interior de São Paulo”, garante o presidente da Cemil. No marketing, a empresa investiu em uma promoção válida até 5 de junho que sorteará um carro 0 km. MM 42 | SuperMercado Moderno • aBril 2008 megamercado Conscientização para a criançada marca ganha nova identidade visual a garotada Que ConSome aS BiSnaguinhaS da seven Boys encontrará divulgação com.br/hotsite/amigosdanatureza/. MM a tetra paK acaba de revitalizar a identidade visual de sua marca. o trabalho foi conduzido pela empresa ogilvy Group UK e objetivou reforçar o conhecimento do público sobre a atuação da empresa, que é líder mundial em soluções de processamento e envase de alimentos. Entre as mudanças, o novo desenho garantiu maior destaque para o slogan “Protege o que é bom”. Atualmente, a logomarca da empresa sueca está presente em mais de 100 bilhões de embalagens distribuídas em aproximadamente 150 países. divulgação a partir de agora imagens e informações sobre preservação do meio ambiente nas embalagens. Com o tema “Amigos da Natureza”, a fabricante espera ajudar a conscientizar os pequenos consumidores. Foi criado ainda um hot site com dicas para reciclar objetos usados, transformando-os em brinquedos. o endereço é: www.sevenboys. PrÊmiO de CerTiFiCaÇÃO No mês passado, a tetra Pak Brasil recebeu no Japão o prêmio total Productive Maintenance pelo trabalho realizado nas fábricas de Monte Mor, interior de são Paulo, e Ponta Grossa, no Paraná. A certificação resulta da implantação do World Class Manufacturing (WCM), um sistema que determina, por meio de indicadores, melhorias contínuas em performance e qualidade de produção. MM | 43 67% dos brasileiros consomem chocolate Coca-Cola: edição limitada com rótulos especiais Consumidores de Coca-Cola já encontram embala- dia consumida pelos brasileiros, segundo o estudo Target Group Index, realizado pelo IBOPE Mídia em nove regiões metropolitanas do País. O levantamento indicou que o tablete puro é apreciado por 82% dos consumidores de chocolate. Em segundo lugar vêm os bombons, consumidos por 72%, enquanto as barras recheadas agradam a 58%. De acordo com a pesquisa, nada menos que 67% dos brasileiros consomem chocolate pelo menos uma vez a cada semana, 10% mais do que o índice observado em 1999, primeiro ano do estudo. gens da bebida com rótulos diferenciados. O novo visual é inspirado no filme “Fábrica da Felicidade”, que marca a segunda fase da campanha publicitária “Viva o Lado Coca-Cola do Mundo”. A novidade traz rótulo tipo sleeve, que envolve por completo as garrafas pet de 600 ml do refrigerante. A Rio de Janeiro Refrescos, fabricante dos produtos Coca-Cola nos Estados do RJ e ES, produzirá cerca de 700 mil unidades . mulheres lideram consumo O público feminino corresponde a 56% dos apreciadores da guloseima. Curitiba é a cidade com mais consumidores (71% da população), seguida por Brasília, com 70%. Já Fortaleza apresenta o menor índice entre as capitais: 63%. MM divulgação Dez unidades de chocolate por semana, essa é a mé- Fanta em alta Já a marca Fanta estreou uma nova etapa da campanha mundial Fanta Play, voltada para adolescentes e jovens adultos e produzida no Brasil pela Ogilvy & Mather Brasil. No ano passado, as vendas de Fanta cresceram 11% no País, o que garantiu à marca o índice de 46,9% de participação nas vendas de refrigerantes sabor laranja. MM 46 Relatório Anual Supermercado Moderno • abril 2008 2007: auto-serviço f G raças ao aumento da renda, o consumo explodiu e as vendas do setor também. O auto-serviço faturou R$ 136 bilhões em 2007, o que representa crescimento de 7%, descontada a inflação média do período (3,64% pelo IPCA). O índice superou o PIB (Produto Interno Bruto) e também outros setores da economia. Essa é apenas uma das várias boas notícias que o 37º Relatório Anual de Supermercado Moderno traz nesta edição. As vendas cresceram em empresas de todos os portes: pequenas, médias, grandes e gigantes. O perfil e o desempenho do setor de auto-serviço são fruto de pesquisa realizada anualmente por SM. Neste ano, 444 empresas responderam ao questionário enviado pela revista. Ao todo, elas operam 3.282 lojas de super, hipermercados e de atacarejo em todo o Brasil, empregando cerca de 400 mil funcionários. Juntas atingiram uma receita de R$ 85 bilhões no ano passado, o que representa 63% do faturamento do setor de auto-serviço. Pesquisa feita por SM com 444 empresas traça o perfil e o desempenho do auto-serviço no ano passado e aponta exemplos bem-sucedidos – dos gigantes aos pequenos. Compare seu supermercado aos melhores do setor. Veja o que esta edição traz para você: o melhor desempenho dos últimos cinco anos F a t u r a m e nto as três primeiras do ranking se recuperam em 2007. Carrefour volta à liderança do setor. Gigantes redes com receita acima de R$ 500 milhões crescem 10%, descontada a inflação Grandes | 47 o fatura r$ 136 bilhões PeQuenos exemplos bem-sucedidos de empresas que elevaram em 10% o faturamento real saiba por que o índice de lucratividade não sai da casa de 1,7% ao ano. E conheça algumas empresas cujo lucro é superior a 2,5% da receita. LuCro empresas de diferentes tamanhos crescem há cinco anos consecutivos. Algumas chegaram a dobrar o faturamento. C i n C o a n o s d e C r e sCimento quem são as maiores empresas do setor, quanto faturaram, quanto cresceram e quais foram os índices de produtividade alcançados no ano passado r a n Ki n G 48 Relatório Anual SUPERMERCADO MODERNO • ABRIL 2008 Faturamento cresce mais que a economia por Alessandra Morita | [email protected] O ano passado foi o melhor para o setor desde 2002, quando SM começou a publicar os resultados deflacionados pelo IPCA. O faturamento alcançou R$ 136 bilhões, uma alta de 7% descontada a inflação média de 3,64% de 2007. Essa taxa foi superior à do PIB (Produto Interno Bruto), que cresceu 5% no ano passado. Também foi maior do que o índice de crescimento da agropecuária, da indústria e do setor de serviços, todos na casa dos 5%, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O que 2007 trouxe de diferente para o setor? Boa parte desse crescimento é fruto de processos que vêm ocorrendo Crescimento real nos últimos cinco anos 0,2% 2002 0,2% 2003 nos últimos anos na economia, como o aumento da renda, a queda do desemprego, o acesso facilitado ao crédito. Tudo isso se reflete em aumento do poder de compra e, conseqüentemente, influencia o consumo. As empresas também continuaram se adaptando ao comportamento de compras da população e melhorando atendimento, operação e gestão. Tanto é que o setor registrou crescimento com praticamente o mesmo número de lojas do ano anterior. Na verdade, com 66 lojas a menos. 6% 2004 | 49 Um dos fatores que mais influenciaram a alta do setor foi o aumento da renda, maior este ano que nos anteriores. Segundo o IBGE, a massa salarial subiu 6,8% em 2007, enquanto o crescimento foi de 4,6% em 2006 e de 4,7% em 2005. O desemprego também caiu no ano passado para 9,3%, o menor desde 2002. Resultado: o consumo das famílias, medido pelo PIB, registrou um aumento de 6,5% no ano passado. “O setor de super e hipermercados é muito sensível à melhoria de renda da população”, afirma Cesar Fukushima, economista-chefe da consultoria Gouvêa de Souza & MD. CONSUMO Cresce freqüência e quantidade O aumento do poder de compra beneficiou principalmente as classes C, D e E. Em 2007, 7% das pessoas das D e E migraram para a C. Com isso, essa camada atingiu 46% da população, contra 36% do ano anterior. Segundo Edson Kawabata, diretor da área de bens de consumo e varejo da Booz Allen Hamilton, esses consumidores elevaram a freqüência de compras de alguns alimentos. “Quem comprava carne só uma vez por semana, passou a comprar duas”. O executivo aponta ainda uma melhoria na cesta de compras desse público. “Os consumidores passaram a adquirir produtos mais caros”, completa. É o caso de sucos prontos, bebida de soja e macarrão instantâneo. Alejandro Padron, sócio da consultoria da IBM, lembra outro fator que contribuiu para elevar o faturamento do setor em 2007: a recuperação das marcas premium. “Com mais dinheiro no bolso e O faturamento do setor cresceu 7%, descontada a inflação. Foi o melhor resultado desde 2002. Com isso, o autoserviço superou o PIB (Produto Interno Bruto) e outros setores da economia em dois pontos percentuais. 7% 6% 2006 2% 2005 2007 50 | Relatório Anual | SUPERMERCADO MODERNO • ABRIL 2008 JOÃO DE FREITAS FATURAMENTO O setor diversificou mix e serviços e melhorou o atendimento nas áreas de perecíveis, como padaria e açougue. Com isso, vem ganhando mercado sobre os canais especializados. Com o gerenciamento por categoria, o auto-serviço tem garantido aumento de 30% a 40% nas vendas da própria categoria e de 33% no consumo de itens complementares crédito facilitado, o consumidor incluiu no carrinho marcas mais caras, aquelas a que aspirava comprar, mas o rendimento não permitia”, diz Padron. Quando o crédito, que cresceu 23% no ano passado, vem acompanhado de prazos longos, as prestações ficam mais baratas e sobra orçamento. Em outras palavras: o consumidor fica com mais dinheiro para gastar no supermercado. “O impacto do crédito também cresce à medida que mais supermercados vendem não-alimentos”, afirma Nelson Barrizzelli, consultor de varejo. Hoje, já é possível encontrar lojas independentes e redes pequenas vendendo eletrodomésticos, louças e têxteis – produtos, cujo giro depende de parcelamento e prazo. AUTO-SERVIÇO Mais inteligente e ativo As empresas também colaboraram (e muito) para o bom de- sempenho do setor. Kawabata, da Booz Allen Hamilton, lembra que as pequenas e médias vêm se inspirando nas boas práticas das organizações maiores, o que tem resultado em layouts bem planejados, ambientação aconchegante, boa exposição, entre outros pontos. Ele comenta ainda que o setor está fortalecendo as áreas de perecíveis, como padaria e açougue. “Os supermercados melhoraram mix, serviços e atendimento e aumentaram a fatia de vendas que haviam perdido para os canais especializados”, diz o consultor. Kawabata também ressalta o crescimento do número de empresas que adotam o processo de gerenciamento por categorias (GC). A ferramenta permite definir, em cada categoria, o sortimento adequado, o melhor planograma, as promoções mais indicadas. Segundo a Nielsen, que possui uma área específica para a consultoria em GC, quando aplicada, a metodologia garante alta de 30% a 40% nas vendas da categoria e de 33% nas dos itens complementares. SUPERMERCADOS Aumento real de 9% Mais uma vez os supermercados superaram os hiper com um crescimento de 9%, descontada a inflação, e uma receita de R$ 96 bilhões em 2007. Já os hipermercados elevaram em apenas 3% o faturamento, que atingiu R$ 40 bilhões. Os supermercados estão em alta por várias razões: parte 52 | Relatório Anual | SUPERMERCADO MODERNO • ABRIL 2008 FATURAMENTO Nos hiper compactos, o mix vem sendo enxugado de acordo com o perfil do público. Nesse caso, não ocorre uma redução no número de categorias, mas sim no de itens, com as empresas dando mais atenção àqueles com maior saída. O crescimento dos supermercados é fruto do bom desempenho dos pequenos EDSON KAWABATA, DA BOOZ ALLEN HAMILTON dos estabelecimentos, as chamadas lojas de vizinhança, atraem o público das classes C e D, cujo poder de compra aumentou no último ano. Elas também são, hoje, bem mais freqüentadas do que no passado recente. Afinal, além de comodidade, oferecem preços similares aos praticados pelos hipermercados. Conta ainda a favor do formato a recuperação dos preços dos alimentos no ano passado. Segundo o IPCA, medido pelo IBGE, os alimentos ficaram 11% mais caros em 2007. Alguns produtos simplesmente dobraram de preço, como o feijão. Para Kawabata, da Booz Allen Hamilton, o crescimento dos supermercados reflete o desempenho das pequenas empresas. Elas também aumentaram o crédito aos clientes por meio de cartões próprios e até informalmente, usando as tradicionais cadernetas, o que impulsionou vendas. Os pequenos passaram ainda a oferecer serviços, como o delivery, presente até em cidades do interior. Para se ter uma idéia da influência dessas lojas nos resultados do formato, as unidades de um a nove checkouts representam 76% do total de supermercados cadastrados no banco de dados de SM (11.127 lojas). HIPERMERCADOS JOÃO DE FREITAS Concorrência com especializados Para se adequar à preferência do consumidor, os hipermercados continuam reduzindo a área de vendas. O modelo compacto, lan- çado há alguns anos, começa a predominar, depois de ter passado por adaptações. “Como a área de vendas é de 3.000 m2, em média, já não há espaço para trabalhar com uma infinidade de produtos como acontecia. Por isso, o mix vem sendo enxugado e redefinido de acordo com o perfil do público. Nesse caso, não ocorre uma redução no número de categorias, mas sim no número de itens, com a empresa dando mais atenção àqueles com maior saída na região”, afirma Padron, da IBM. Segundo o consultor, os hiper compactos também têm exigido maior eficiência operacional. “Como a área diminuiu e o espaço para o depósito também, aumentou a freqüência de pedidos e de abastecimento”, explica. Os hipermercados enfrentaram ainda a forte concorrência das lojas especializadas nas vendas de não-alimentos. As especializadas melhoraram o mix e passaram a trabalhar fortemente com crédito, movimentando volumes elevados no último ano. A estratégia deu tão certo que contribuiu para que o varejo especializado em eletroeletrônicos crescesse 15% em 2007, segundo dados do IBGE. As especializadas também conseguiram assimilar a queda nos preços de produtos, como aparelhos de TV, som e informática, que caíram 10%. O que nem sempre aconteceu com os hiper. Alguns deles amargaram redução na rentabilidade e passaram a questionar aquela que era sua principal estratégia para lucrar mais. | Relatório Anual | SUPERMERCADO MODERNO • ABRIL 2008 FATURAMENTO melhor ano ano desde desde 2002 2002 OO melhor Como o setor evoluiu em 2007 Faturamento (R$) Variação nominal 2006 x 2007 Variação sem a inflação 2006 x 2007* Número de lojas** Área em m2* SETOR 136 bilhões 11% 7% 11.495 11,4 milhões SUPERMERCADOS 96 bilhões 13% 9% 11.127 8,7 milhões HIPERMERCADOS 40 bilhões 7% 3% 368 2,7 milhões *DESCONTADA A INFLAÇÃO MÉDIA DE 2007 PELO IPCA DE 3,64% *BANCO DE DADOS DE SM O que esperar de 2008 7% PIB cresceu , mas auto-serviço : cresceu , no último ano. 5% 7% de crescimento dos super e hipermercados mais 6% de alta na massa salarial 20% de aumento no volume de crédito 4,5% de crescimento do PIB 10% de aumento na produção de bens duráveis 4% de alta na produção de bens semiduráveis e não-duráveis Aumento da renda puxa crescimento do setor Período* Pessoas empregadas Rendimento real Massa salarial 2005 3,3% 1,4% 4,7% 2006 2,3% 2,3% 4,6% 2007 3,0% 3,7% 6,8% *EM RELAÇÃO AO ANO ANTERIOR FONTE: IBGE FONTE: GOUVÊA DE SOUZA & MD E RC CONSULTORES 54 56 | Relatório Anual | SUPERMERCADO MODERNO • ABRIL 2008 FATURAMENTO Produtividade | bem mais alta Consumo de alimentos de maior valor agregado e contratação de pessoal para atender melhor os clientes contam a história da produtividade em 2007 FATURAMENTO/M2 SUPERMERCADOS 2006 10 mil 2007 11 mil HIPERMERCADOS 14 mil 2006 15 mil 2007 Super e hipermercados elevaram em 5%, descontada a inflação, a produtividade no ano passado FATURAMENTO/FUNCIONÁRIO SUPERMERCADOS 2006 2007 182 mil 193 mil HIPERMERCADOS 2006 2007 309 mil 335 mil O s super e hipermercados mentos industrializados aumenelevaram em 5% real o tou 18% em receita. faturamento por metro O faturamento por funcionários quadrado no ano passado. A área também cresceu. Nos supermercade vendas caiu 1% no caso dos hi- dos, a produtividade ficou em R$ permercados e cresceu 5% no dos 193 mil/ano, registrando alta real supermercados. Com isso, a pro- de 2%. O crescimento poderia ter dutividade dos hiper atingiu R$ 15 sido maior não fosse o aumento mil e a dos super, R$ 11 mil. O re- de 6% no número de funcionários. sultado é conseqüência do maior “Os supermercados estão contraconsumo de alimentos de mais tando mais porque vêm investinvalor agregado, como os que ape- do em serviços e atendimento ao lam à praticidade, consumidor. “Ofesaúde e auto-inOs hipers podem recer um corte de dulgência. É o que carne diferenciado trabalhar com confirma pesquisa exige contratação da Abia (Associa- menos funcionários, de pessoas”, exção Brasileira da plica Alejandro pois não Indústria da AliPadron, da IBM. oferecem tantos Exige ainda treimentação). Entre os produtos que namento, esforço serviços como os mais cresceram no que cresceu entre supermercados a maioria das emano passado estão os derivados de presas. Já os hiper carnes, as conservas de pescados e registraram um aumento real de os desidratados/supergelados, que 4% nas vendas/funcionário – R$ registraram alta de 18% em va- 335 mil anuais. Houve, contudo, lor. Derivados de frutas e vegetais uma leve retração, de 1%, no núcresceram 17%; chocolates e balas, mero de empregados. Edson Ka18%; e laticínios, 14%. A essa lis- wabata, da Booz Allen Hamilton, ta somam-se os importados, cujas explica que, nessas lojas, os funvendas subiram em função da cionários estão exercendo várias queda do dólar, o que reduziu o tarefas. “Os hiper podem trabalhar preço ao público final, elevando o com menos funcionários, pois não consumo. Ainda segundo a Abia, oferecem tantos serviços como os a importação de bebidas e de ali- super”, diz o especialista. SM 60 Relatório Anual SuPermercAdo moderno • abRil 2008 os gigantes se recuperam O ano passado foi de recuperação: o Carrefour voltou à liderança do setor e as três maiores redes do ranking cresceram juntas 15%, descontada a inflação, depois de terem empatado em 2006 em relação ao ano anterior. Mas o bom desempenho não foi igual para todos. Entenda melhor. o IAçãA r A V tAd o coN S de INFlAçã A 7 200 15% ,25% 6 200 0 | 61 D por Alessandra Morita | [email protected] ra uniforme. O Carrefour puxou a alta, com um crescimento real de 33%, graças aos oito meses de faturamento do Atacadão. Já o WalMart, com área de vendas pouco maior que a do líder (1,29 milhão m2 contra 1,28 milhão m2) conseguiu ficar 12% acima da inflação. E o Pão de Açúcar, com a maior área entre os três (1,31 milhão m2) obteve resultado inferior: crescimento real de 4%. epois de cair para a terceira colocação, o Carrefour voltou à liderança do ranking no ano passado graças à aquisição do Atacadão – rede que opera lojas no formato atacarejo. Com isso, o Wal-Mart, que havia subido à segunda posição, caiu para a terceira e o líder Pão de Açúcar desceu para a segunda. Essa troca de posições, que ocorreu em apenas alguns meses, mostra que quando se trata dos gigantes tudo pode acontecer. Afinal, a disputa pelo mercado e a cobrança dos acio- oS corINGAS do cArreFoUr nistas é tão grande quanto o tamanho das empresas. drogarias, postos, serviços financeiros No fim de 2007, já vice-líder do setor, o Grupo Pão de Açúcar (GPA) contra-atacou com a compra da rede O que explica essa diferença são Rossi Monza, cinco lojas, e do grupo Assai, também as estratégias assumidas pelas ematacarejo, que na época tinha 14 unidades. Inaugurou presas, o perfil cultural de cada uma, ainda 15 lojas, enquanto o Carrefour abriu outras 55, os equívocos, as novas necessidades fora as unidades Dia% franqueadas. O Wal-Mart con- e os investimentos realizados. tinuou com sua estratégia de “devagar e sempre” e optou exclusivamente pelo Os três gigantes faturaram juntos crescimento orgânico, lançando 19 noem 2007, um aumento de vos estabelecimentos. Resultado: os três grupos faturaram juntos R$ 50 bilhões 15%, descontada a inflação. elevaram ainda em 2007, um aumento de 15% sobre 2006, descontada a inflação pelo IPCA a participação no mercado de para médio de 3,64%. Nessa conta, SM não . Normal. isso já ocorreu outras vezes. considerou o faturamento integral de 2007 das redes Atacadão e Assai, mas sim as vendas a partir das datas de aquisição. Engana-se quem pensa que o O desempenho dos gigantes superou o do setor, que Carrefour cresceu no ano passado teve alta real de 7%, e foi bem melhor do que o de 2006, e faturou R$ 18 bilhões apenas em quando se registrou empate com o ano anterior. Gra- função da aquisição do Atacadão. ças a tal avanço, os três grupos aumentaram sua par- A partir de dados publicados no ticipação no mercado de 34% para 37%, porém sem balanço da matriz na França, SM assustar os demais concorrentes. Alejandro Padron, calculou uma alta real de 33% no sócio da consultoria IBM, lembra que há anos a par- faturamento da rede no Brasil sem ticipação dos três oscila entre 34% e 38%, movida por anualizar a aquisição. É uma boa fatores conjunturais. É importante lembrar, contudo, recuperação para uma empresa que o crescimento do último ano não se deu de manei- que registrou queda, descontada a r$ 50 bilhões 37% 34% 62 | Relatório Anual | SuPermercAdo moderno • abRil 2008 gigAnteS las classes C e D, que necessitam de financiamento”, afirma Moacir Moura, consultor em varejo. cArreFoUr BAIrro jOãO de fReiTas Confiança no novo modelo de lojas A diversificação de serviços financeiros foi um dos fatores determinantes para a rede crescer acima do setor e dos principais concorrentes O Carrefour vem investindo em logística, um dos seus gargalos, mas tem desafios pela frente. um deles é a integração do Atacadão. inflação, de quase 3% em 2006. A rede atribui ainda o bom desempenho à expansão orgânica – mais 55 lojas – e aos frutos de investimentos em drogarias, postos de gasolina e agências de turismo. Segundo Marcos Escudeiro, sócio-diretor da consultoria Gouvêa de Souza & MD, tais setores geram tráfego nos hiper, formato que ainda tem peso grande nos resultados da rede. “Também crescemos em função do aumento das marcas próprias. Em 2007, introduzimos a linha Viver, de produtos saudáveis, um segmento que cresce em todo o mundo”, afirma Stéphane Kaloudoff, diretor financeiro do Carrefour. O executivo aponta ainda a ampliação de serviços financeiros, como os seguros e o cartão Visa Carrefour, que pode ser usado em outros canais e oferece prazo de pagamento de 40 dias, além de descontos em produtos vendidos na rede. “O Carrefour tem uma operação financeira eficiente e isso contribui para os resultados, pois o consumo cresce puxado pe- Para alguns consultores, o Carrefour também ganhou com a reestruturação de bandeiras, feita nos últimos anos. “Eles se livraram de um abacaxi chamado Champion”, afirma um especialista que prefere não ser identificado. Essa marca foi introduzida no fim dos anos 1990 em lojas de atuação regional adquiridas pelo grupo. Segundo o especialista, a falta de experiência em operar unidades pequenas levou o Carrefour a perder vendas. “Para operar supermercados é preciso centralizar compras e gestão, mas quando iniciou as operações do Champion, a rede ainda enfrentava uma logística ineficiente, que gerava rupturas”, diz o consultor. Nos últimos dois anos, a rede vem tentando ajustar compras e distribuição. Além disso, desfez-se da maioria das unidades Champion, ficando apenas com as que ofereciam bom potencial de vendas. Essas unidades foram transformadas em Carrefour Bairro – lojas de vizinhança, cujo modelo está hoje em crescimento. “O Carrefour Bairro, com lojas a um raio de apenas 1,5 km, é uma iniciativa interessante, pois promete uma experiência de compra agradável, com a criação de mundos que delimitam as várias seções da loja. Ao mesmo tempo, apresenta uma comunicação interior que remete o | 63 dois gigantes. “O Pão de Açúcar estava inchado e não apresentava boa rentabilidade. Com certeza, houve pressão do Casino por mudanças”, diz Marcos Escudeiro, da Gouvêa de Souza & MD. “O Cássio Casseb foi muito conservador na política de concessão de crédito. Com Galeazzi, isso vai mudar. Ele age com foco nas metas”, afirma Peter Ho, analista da Planner Corretora, que investe em empresas com ações na bolsa de valores. Para ele, uma política mais agressiva de concessão de crédito estimulará as vendas de não-alimentos, cujas margens líquidas são animadoras. Só nos eletroeletrônicos, ele estima que sejam de 4%, contra 1% a 2% dos alimentos. Por essa razão, Ho está otimista com a colocação das áreas comerciais de alimentos e não-alimentos sob uma mesma diretoria. “Isso garantirá decisões mais rápidas”, afirma Ho. Essa também é a justificativa da empresa para os cortes feitos no quadro de pessoal. “Estamos reduzindo cadeiras, sim- público aos hipermercados”, explica Silvio Laban, vice-coordenador do Centro de Varejo da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Segundo ele, a exemplo das demais redes, o Carrefour atende o cliente em diferentes momentos de compras, mas com a vantagem de operar menos bandeiras e, portanto, de gerir um negócio menos complexo. O bom desempenho em 2007, entretanto, não sugere tranqüilidade para este ou os próximos anos. Há a integração do Atacadão, que mal começou, e a luta para se manter na liderança. Em 2008, o Carrefour prevê abrir mais 70 unidades e, até 2010, pretende crescer acima de dois dígitos. Segundo a empresa, o Brasil é o segundo mercado em investimento e o terceiro mais importante, atrás apenas da França e da Espanha. Pão de Açúcar As notícias divulgadas na mídia sobre a demissão de 20 diretores e a entrada na presidência de Claudio Galeazzi, em substituição a Cássio Casseb, são conseqüências dos resultados do Grupo Pão de Açúcar no ano passado. Pelo menos é nisso que os consultores de varejo acreditam. Em 2007, o Pão de Açúcar cresceu 4% descontada a inflação, e faturou R$ 17 bilhões. O peso do Assai foi pequeno, pois a aquisição ocorreu em novembro, permitindo contabilizar apenas dois meses de vendas. De qualquer modo, o resultado ficou aquém do dos outros joão de freitas Resultados aquém do setor O Grupo Pão de Açúcar está reduzindo cadeiras, simplificando a estrutura e revisando processos.Tudo para reverter o baixo desempenho deste ano e aumentar a lucratividade. Segundo especialistas do mercado, o Pão de Açúcar foi pouco agressivo na concessão de crédito. Isso comprometeu as vendas de não-alimentos, cujas margens são bem maiores do que as de alimentos e bebidas. 64 | Relatório Anual | SuPermercAdo moderno • abRil 2008 gigAnteS bandeiras. o mercado carioca é difícil. e o sendas, sob a gestão do GPa, ainda está aprendendo. SILVIO LABAN, DA FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS BANdeIrA SeNdAS Recuperação não evitou prejuízo O Pão de Açúcar, entretanto, ainda enfrenta problemas com o Sendas. “O Rio de Janeiro é um mercado difícil. De um lado, a classe A é bem servida pela rede Zona Sul e por lojas da bandeira Pão de Açúcar. Do outro, há empresas como Guanabara e Mundial que atendem bem a baixa renda. Além disso, o Sendas é uma empresa grande e tem unidades em regiões distantes. Tudo isso exige um tempo de aprendizagem”, afirma Silvio Laban, da FGV. No ano passado, a bandeira registrou uma queda de 5%, descontada a inflação. A marca começou a se recuperar só no segundo semestre de 2007. Por isso, as vendas ainda ficaram negativas no balanço do ano. O prejuízo começou a cair depois das mudanças implementadas por Claudio Galeazzi, hoje presidente do grupo. A rede conseguiu, por exemplo, mudar a percepção de preço alto, mexendo na exposição dos produtos. Antes os itens mais caros ficavam à altura dos olhos do consumidor, divulGaçãO a bandeira Pão de açúcar apresentou queda real de 1% nas vendas em 2007. Resultado do fechamento de unidades e da migração de sete lojas para outras plificando a estrutura, revisando tarefas e processos”, explica Daniela Sabbag, diretora de relações com investidores. o que conferia à rede a imagem de careira. “Invertemos a exposição, colocando os produtos mais baratos nas prateleiras principais e isso foi suficiente para mudar a opinião do público”, diz Daniela. A bandeira Pão de Açúcar foi outra que patinou em 2007, registrando uma queda real de 1%. Segundo Daniela, isso se deveu à migração de sete lojas para outras bandeiras, além de fechamento de outras unidades. “Nas filiais abertas há mais de um ano, as vendas cresceram acima do grupo”, afirma a executiva. eXtrA e coMPreBeM Melhor desempenho: alta de 4% Extra e CompreBem elevaram a receita em 4%, descontada a inflação. Daniela atribui o resultado à abertura de 35 lojas entre as duas bandeiras. Em 2007, a divisão Extra também ganhou duas submarcas: Extra Perto e Extra Fácil. A primeira é atribuída a hipermercados compactos, de 1.500 m2 a 4.000 m2, com grande sortimento de não-alimentos, destinados às classes B e C. Extra Fácil é a marca das lojas de cerca de 250 m2, para o público das classes A, B e C. Neste ano, das 90 inaugurações previstas, 80 serão Extra Fácil. Já o CompreBem ganhou um concorrente dentro do próprio grupo: o atacarejo Assai, com lojas de cerca de 2.000 m2. Elas atendem pequenos comerciantes e as classes C e D, mesmo público-alvo do CompreBem. Isso tem gerado 66 | Relatório Anual | Supermercado Moderno • abril 2008 gigantes Wal-Mart Bom resultado, transição tranqüila O aumento real de 12% nas vendas do Wal-Mart, que gerou um faturamento de R$ 15 bilhões, deu-se praticamente nas mesmas lojas. Afinal, 85% das 19 inaugurações aconteceram no último trimestre de 2007. No sul do País, as lojas adquiridas do Sonae continuam em processo de mudanças. A rede investiu R$ 104 milhões na reforma de 31 filiais para oferecer mais conforto aos clientes. Também incluiu serviços, como laboratório de fotos digitais. Foram inauguradas ainda quatro unidades, duas no Rio Grande do Sul e duas em Santa Catarina. “Absorver uma aquisição como a do Sonae demora mais do que a de um Atacadão. É uma tarefa complexa devido ao grande número de bandeiras”, diz o consultor Moacir Moura. Segundo ele, no Paraná, o Wal-Mart conseguiu recuperar os clientes que o Sonae havia perdido quando comprou o Mercadorama, ampliando a variedade de produtos e melhorando a exposição e o atendimento. Para Silvio Laban, o Wal-Mart soube aprender com as empresas que comprou. “O grande desafio agora é a presidência. Não é fácil substituir homens que fizeram a diferença, como o Vicente Trius ou o Abílio Diniz, no Pão de Açúcar”, diz. A mudança de presidente foi preparada durante dois anos até Héctor Núñez assumir o posto em fevereiro. E, tudo indica, ele dará continuidade à bem-sucedida gestão de seu antecessor. Wal-Mart: as filiais do sul ganharam serviços que já existem em outras regiões, como o laboratório de revelação de fotos digitais. divulgação dúvidas entre os especialistas sobre a continuidade da marca. Especula-se que parte das unidades migrará para o Extra Perto e outra parte, para o Assai. Embora considere cedo para conclusões, Daniela confirma que, neste ano, 14 lojas ganharão a bandeira Assai. | 67 Atacarejo | na mira dos gigantes joão de freitas Carrefour e Pão de Açúcar adquiriram atacados que atendem o consumidor final. Veja o que isso significa. N o ano passado, os atacarejos, lojas que atendem o pequeno comércio e também o consumidor final, estiveram na mira dos gigantes. O Carrefour comprou o Atacadão, que tinha 34 lojas em várias regiões do País e faturamento de R$ 4 bilhões líquidos (sem os impostos). Em novembro, foi a vez de o Pão de Açúcar anunciar a joint venture com o Assai, rede com 14 unidades, faturamento de R$ 1,1 bilhão e atuação no Estado de São Paulo. O Wal-Mart já atuava no segmento com as bandeiras Sam’s Club e Maxxi. Para Nelson Barrizzelli, consultor de varejo, entrar no atacarejo é uma forma de participar do foodservice, mercado que cresce 15% ao ano. O formato apresenta ainda a vantagem de ser freqüentado pelas classes C e D, em ascensão, e O Pão de Açúcar entrou no segmento de atacarejo com a compra de 60% das ações do Assai por todos que querem gastar pouco. O custo operacional do atacarejo é estimado em 11% sobre o faturamento, enquanto nos super é avaliado em cerca de 20%. Segundo alguns fornecedores, as condições comerciais de Atacadão e Assai permanecem as mesmas. O diretor comercial de uma multinacional de alimentos, que pediu para não ser identificado, afirma que contratos das grandes redes ainda não foram estendidos aos atacarejos. “Acredito que primeiro as empresas identificarão as vantagens comerciais dos atacarejos para, depois, adotar as melhores práticas dos dois lados. Se o atacado contar com prazo maior, certamente exigirão isso para todas as bandeiras”, comenta. 68 | Relatório Anual | SuPermercAdo moderno • abRil 2008 gigAnteS Como foi o ano dos gigantes A evolução das três maiores redes do setor Faturamento (R$)* Variação nominal 2006 x 2007 Variação sem a inflação 2006 x 2007** Número de lojas Área em m2* CARREFOUR R$ 18 bilhões 38% 33% 510 1,3 milhão PÃO DE AÇÚCAR R$ 17 bilhões 7,5% 4% 533 1,3 milhão WAL-MART R$ 15 bilhões 16% 12% 313 1,3 milhão *VALOR/NÚMERO ARREDONDADO ** DESCONTADA A INFLAÇÃO MÉDIA DE 2007 PELO IPCA DE 3,64% ENTENDA O QUE ESTÁ ACONTECENDO 37% creScimento foi a participação dos gigantes no faturamento do setor no ano passado Em 2006, essa fatia foi de 34% o aumento foi fruto principalmente da aquisição do Atacadão pelo carrefour 5% foi o crescimento do faturamento por loja dos três gigantes reSuLtAdo O resultado foi puxado pelo Wal-Mart, que cresceu 12% em vendas por loja ABerturA de LoJAS em 2008 Os três vão investir na casa de R$ 1 bilhão Nº LOJAS Carrefour Pão de Açúcar Wal-Mart Participação de mercado Carrefour Pão de Açúcar 13% 11% 13% 13% 2007 2006 2007 2006 70 90 36 FONTE: EMPRESAS Wal-Mart 11% 11% 2007 2006 Sm 71 Relatório Anual Supermercado moderno • abril 2008 Grandes no tamanho e no crescimento 10 % Redes com faturamento entre R$ 500 milhões e R$ 2 bilhões cresceram 10% acima da inflação no ano passado. Uma delas pode ser sua concorrente. Entenda por que elas estão em alta e superaram o setor. E las surpreenderam neste ano. Presentes no topo do ranking, entre a 4ª e a 20ª colocação, 15 redes com faturamento acima de R$ 500 milhões alcançaram um aumento de 10% nas vendas, acima da inflação, em relação a 2006, contabilizando uma receita de R$ 17 bilhões em 2007. É o que mostra a pesquisa Relatório Anual de SM, realizada pelo 37º ano consecutivo, ao analisar empresas que reportaram seus dados em 2006 e 2007. As empresas cresceram mais do que o setor, cuja alta, sem a inflação, foi de 7% – desempenho já muito bom. Quando Por Alessandra Morita | [email protected] o assunto é participação nacional, as redes não integram o grupo dos gigantes do ramo. A GBarbosa, a maior entre as 15 empresas, faturou R$ 1,9 bilhão, bem menos do que o alcançado por Carrefour, Pão de Açúcar ou Wal-Mart, cujas vendas estiveram acima de R$ 15 bilhões. Nas regiões onde atuam, no entanto, incomodam a concorrência (inclusive os gigantes) e, em alguns casos, chegam à liderança. A maioria conta com processos, 72 | Relatório Anual | Supermercado moderno • abril 2008 empreSaS GrandeS tecnologia e escala de compras. Ninguém cresceu à toa. expANSão dario dE FrEiTaS Crescer para ganhar escala GBarbosa fechou o ano com 42 filiais e crescimento real de 22%. Para este ano, a expectativa é de abrir mais dez unidades. redes que atuam regionalmente conhecem as ações que mais estimulam o público Para se manter competitivas, as 15 empresas sempre souberam que era preciso ganhar escala de compra, para aumentar o poder de barganha com os fornecedores, reduzir custos, oferecer preços vantajosos ao cliente e melhorar margens. Com ganhos de escala, uma rede consegue, por exemplo, comprar energia elétrica em leilões e, assim, diminuir despesas. Não é por acaso que sobrou recursos, entre as grandes do ramo, para inauguração, ampliação e reforma de lojas. O que, num círculo virtuoso, amplia ainda mais a escala. O GBarbosa abriu quatro unidades nos três Estados onde atua: Alagoas, Sergipe e Bahia. Também adquiriu a loja baiana Mercantil Rodrigues, cuja operação mistura venda no atacado e no varejo. Fechou o ano com 42 filiais, receita de R$ 1,9 bilhão e crescimento de 22%, descontada a inflação média de 2007 pelo IPCA de 3,64%. Para este ano, a expectativa é abrir mais dez filiais, com investimentos de R$ 180 milhões. A abertura de lojas, somada a outras ações, deverá elevar o faturamento do GBarbosa para R$ 2,5 bilhões em 2008. Desde novembro do ano passado, a rede pertence ao grupo chileno Cencosud, que opera super e hipermercados, além de home centers e outros formatos. A empresa está presente no Chile, Argentina e Peru e fatura US$ 7 bilhões ao ano. Essa é a terceira vez que a rede GBarbosa muda de mãos desde 2002. Com crescimento real de 11% e receita de R$ 632 milhões, a piauiense Carvalho & Fernandes também abriu lojas: três, no Maranhão. É verdade que fechou três unidades em Teresina, mas como as filiais maranhenses são maiores, a rede terminou 2007 com um acréscimo de 2.800 m2, o que corresponde a um aumento na área de vendas de 6% em relação ao ano anterior. Foram investidos R$ 12 milhões na construção de lojas e R$ 645 mil em reformas. iNveStiMeNtoS Às vezes, é preciso desacelerar Expansão é importante, mas às vezes a melhor estratégia é desacelarar as inaugurações para consolidar as lojas abertas. É o que fez o Prezunic, do Rio de Janeiro, cuja receita, descontada a inflação, aumentou 20% em 2007, alcançando R$ 1,5 bilhão. No ano passado, a rede abriu apenas uma loja. No entanto, colheu os frutos da expansão acelerada que viveu em 2006, quando saltou de 15 para 27 unidades. Somente no ano passado, as unidades abertas em 2006 completaram um ano de funcionamento e puderam ser somadas ao faturamento. A única loja inaugurada em 2007, por sua vez, foi criada com um olho no presente e outro no futuro. 74 | Relatório Anual | Supermercado moderno • abril 2008 empreSaS GrandeS as empresas incluíram no sortimento itens de maior valor agregado e diversificaram o mix de perecíveis “promoções diárias, como as que fazemos, exigem calendário de ofertas e negociações pesadas com vários fornecedores. Só dessa maneira garantimos rentabilidade” AtUAÇão ReGioNAL vantagem sobre outras empresas GENIVAL BESERRA, DIRETOR EXECUTIVO DA REDE PREZUNIC João dE FrEiTaS divulgação Ela utiliza conceitos de sustentabilidade ambiental. Conta com equipamentos econômicos de refrigeração e com um sistema de reutilização de água de chuva. O recurso, além de racionalizar o uso da água, permite a redução de 10% a 20% na conta mensal. A empresa paulista Sonda vive uma situação oposta à da rede Prezunic. Suas três lojas abertas em 2007 foram inauguradas no último trimestre do ano e, portanto, contribuíram pouco para o aumento de 4% no faturamento, descontada a inflação. “Atingimos crescimento real com praticamente as mesmas lojas de 2006”, afirma Roberto Moreno, diretor executivo da rede. Com 15 unidades, a receita foi de R$ 832 milhões em 2007. Neste ano, a expectativa é alcançar R$ 1 bilhão, com a inauguração de mais três unidades e ações de merchandising para atrair e fidelizar consumidores. Segundo Flávia Ghisi, professora do Provar (Programa de varejo), da Universidade de São Paulo, as grandes redes conhecem bem o consumidor de suas lojas, pois a maioria atua regionalmente. “Essa é uma vantagem em relação aos gigantes do ramo. Elas nasceram e cresceram em um único local, enquanto as empresas que vêm de fora precisam de um tempo para conhecer a operação e adaptá-la aos consumidores da região”, afirma a professora Flávia. Em função da intimidade com o público local, as 15 empresas com faturamento acima de R$ 500 milhões operam com um mix adequado às necessidades da clientela e conhecem as ações que mais a estimulam a comprar. O Prezunic, por exemplo, se sai bem em um mercado que impôs dificuldades ao Carrefour no passado e no qual o Pão de Açúcar patina com a marca Sendas (veja matéria na p. 60). Segundo especialistas em varejo, o Rio de Janeiro é muito voltado a promoções e as redes de fora encontram dificuldades em se adaptar à agressividade das ofertas. Já o Prezunic, que nasceu no Estado, sabe lidar com essa característica. Um exemplo: no ano passado, intensificou com sucesso um tipo de promoção comum no setor. Além dos tradicionais dias de oferta de carne e hortifrútis, a rede criou uma promoção para cada dia da semana, sempre com 76 | Relatório Anual | Supermercado Moderno • abril 2008 EMPRESAS GRANDES evitar falta dos produtos em promoção, principalmente de carnes, pois o mercado interno concorre com as exportações”, explica. Mix diversificado Redes incluem itens mais caros divulgação A l ta p r odutivid a de Campeãs em faturamento/m2 As 15 grandes redes que responderam à pesquisa de SM nos dois últimos anos apresentam um faturamento/m2 42% superior à média do setor. Elas atribuem a alta produtividade principalmente à inclusão no mix de produtos de maior valor agregado, como vinhos e eletrodomésticos. O Sonda, cujas vendas/m2 são de R$ 17 mil/ano, oferece até 5.000 itens de vinhos. “Nossa estratégia é eleger alguns tipos, inclusive importados, com boa aceitação entre os consumidores. Esses itens são vendidos com preços inferiores à média do mercado. Com isso, elevamos bastante o volume de vendas a ponto de compensar o preço menor”, afirma Roberto Moreno, diretor executivo da empresa. A mesma estratégia é estendida a diversos produtos do mix. Já o Zona Sul, 30 lojas no Rio de Janeiro, conta com pizzaria dentro de algumas filiais, bem como serviço de sushi e vinhos, que podem ser consumidos na hora. A rede possui o maior faturamento/m2 – R$ 45 mil/m2 ao ano – e obteve esses resultados também por manter algumas unidades 24 horas. As pizzarias de algumas unidades estão entre as razões que garantem ao Zona Sul vendas por m2 de R$ 45 mil/ano descontos de 10% a 20%. Segundafeira é dia das carnes menos nobres, como o patinho. Terça-feira tem oferta de laticínios e produtos de padaria; quarta-feira, de cortes de qualidade, como contrafilé, alcatra e filé mignon; e quinta, de hortifrútis. Sextas, sábados e domingos são dias de ofertas variadas, com boa saída de carnes para churrasco, além de pertences para feijoada e bebidas. “Promoções diárias exigem a criação de um calendário diário de ofertas, além de negociações pesadas com fornecedores para não comprometer a rentabilidade das ações”, afirma Genival Beserra, diretor executivo da rede. “Também é preciso ampliar o leque de fornecedores para Os grandes também vêm incluindo produtos de maior preço e valor agregado ao mix. “Além de elevar o faturamento, esses itens melhoram o lucro”, afirma Flávia, do Provar. O Carvalho & Fernandes investiu R$ 900 mil em 2007 para importar produtos da China, como brinquedos, louças e utilidades do lar. “Aumentamos o número de itens nessas categorias”, afirma Van Carvalho, superintendente do grupo. O Sonda, por sua vez, está diversificando a confeitaria com receitas de bolos e tortas de outros Estados. No ano passado, introduziu doces feitos por um confeiteiro de Santa Catarina, como o rocambole com doce de laranja. Esse profissional passou um mês em São Paulo, patrocinado pela empresa, para ensinar suas receitas aos padeiros paulistanos. “Pagamos o equivalente a um salário para que ele passasse seu período de férias em nossas lojas”, comenta Moreno, diretor executivo da companhia. Cartão próprio Quanto maior o prazo, maiores as vendas Embora boa parte das redes já possua cartão de crédito com a pró- 78 | Relatório Anual | Supermercado moderno • abril 2008 empreSaS GrandeS Moreno explica pria marca, algumas parcelamento adicionaram novos é importante, que um dos principais méritos dos dois usos no ano passado. principalmente cartões (o de bandeiÉ o caso do Sonda. A ra própria e o Masrede, que já possui um para as lojas cartão próprio usado que atendem tercard) foi estimular a migração, pela apenas em suas lojas, consumidores maioria dos clientes, lançou outro com a bandeira Mastercard, de baixa renda do cheque pré-datado para o plástico. O que é aceito em vários estabelecimentos. Administrado número de cheques diminuiu e a pela Fininvest, é isento de anui- inadimplência caiu de 3,5% para dade. O prazo de pagamento é de 0,01%. “Dispensamos a empresa 40 a 45 dias e é possível parcelar as de cobrança, que prestava serviços compras em três vezes sem juros. para a rede, e passamos a fazer in“Parcelamento é importante prin- ternamente a tarefa”, diz o diretor. O Carvalho & Fernandes tamcipalmente para quem atendem clientes de baixa renda, pois eles bém aposta em prazos maiores se sentem estimulados a gastar de pagamento ao consumidor. A mais,” comenta Moreno. Em outu- empresa realiza, uma vez por mês, bro, quando foi lançado, o cartão uma campanha na qual o cliente Mastercard movimentou R$ 3,9 que possui o cartão do supermermilhões em compras no Sonda. cado ganha prazos maiores nas Em dezembro, saltou para R$ 6,8 compras, como 80, 90 ou 120 dias, enquanto o normal é 40 dias. milhões – alta de 74%. Sm divulgação a rede do Piauí carvalho & Fernandes investiu r$ 900 mil em 2007 para importar produtos da China, como brinquedos, utilidades do lar e louças | Relatório Anual | Supermercado moderno • abril 2008 empreSaS GrandeS as dossum grandes que deram certo Croestratégias et iure dolor vel illamet prat uhsal Exemplos de eficiência Faturamento/m2* As 15 empresas com vendas acima de R$ 500 milhões faturaram mais por m 2 (veja ao lado) do que a média do setor. isso aconteceu, entre outros fatores, porque incluíram no mix produtos mais caros, atuaram com lojas abertas 24 horas e treinaram funcionários para oferecer melhor atendimento, o que impulsionou as vendas. Zona Sul Média do setor R$ 12 mil R$ 45 mil Líder R$ 24 mil Prezunic R$ 24 mil GBarbosa R$ 20 mil Savegnago R$ 20 mil Bahamas R$ 18 mil Angeloni R$ 18 mil Sonda R$ 17 mil Coop R$ 16 mil Carvalho & Fernandes R$ 15 mil Yamada R$ 15 mil Cia. Zaffari R$ 14 mil Condor R$ 14 mil DMA (Epa) R$ 13 mil Bretas R$ 12 mil *Ao ANo/vALoReS ARRedoNdAdoS 80 QUAiS São AS eMpReSAS e o QUe eLAS ALcANÇARAM* AS priNCipAiS deCiSÕeS Faturamento 2007(**) O que as 15 redes fizeram para elevar as vendas • Atuaram regionalmente, o que permitiu adequar o sortimento ao perfil do público e conhecer as ações que mais mobilizam o consumo agregado seus próprios cartões • Criaram de crédito e ampliaram prazos de pagamento * Área em m2 994 mil 14% 10% 452 gbarbosa (SE) 1,9 bilhão 27% 22% 42 93 mil Cia. Zaffari (rS) 1,6 bilhão 9% 5% 27 114 mil dMa (Epa) (Mg) 1,5 bilhão 6% 2% 85 116 mil bretas (Mg) 1,5 bilhão 13% 9% 51 126 mil Prezunic (rJ) 1,5 bilhão 24% 20% 28 62 mil angeloni (SC) 1,2 bilhão 10% 6% 19 67 mil Coop (SP) 1,1 bilhão 6% 2% 25 69 mil 1,1 bilhão 17% 13% 16 74 mil líder 999 milhões 14% 10% 12 41 mil Y.Yamada (Pa) o sortimento • Ampliaram com itens de maior valor Número de lojas 17 bilhões Total das empresas • Investiram em expansão sistemas de • Implantaram gestão integrada, como SAP Variação Variação sem nominal inflação(***) (2007 x 2006) (2007 x 2006) Condor (Pr) 925 milhões 13% 9% 24 68 mil Sonda 832 milhões 8% 4% 15 49 mil Zona Sul (rJ) 767 milhões 11% 7% 30 17 mil Carvalho & Fernandes (Pi) 632 milhões 15% 11% 38 41 mil Savegnago (SP) 600 milhões 21% 17% 19 30 mil bahamas (Mg) 502 milhões 15% 11% 21 28 mil eMpReSAS QUe ReSpoNdeRAM NoS ÚLtiMoS doiS ANoS vALoReS ARRedoNdAdoS deScoNtAdA A iNfLAÇão MÉdiA de 2007 peLo ipcA de 3,64% *** ** Sm 83 Relatório Anual SUPERMERCADO MODERNO • ABRIL 2008 Pequenos Vendas aumentam 7% R$ 61,4 BILHÕES FATURAMENTO EM 2007 R$ 55,2 BILHÕES FATURAMENTO EM E Por Patrícia Bull e Natalie Consani Edição Alessandra Morita | [email protected] nquanto as grandes redes mantêm ambiciosos planos de expansão, as pequenas empresas, responsáveis por 46% do mercado, incrementam as vendas. No ano passado, dos R$ 136 bilhões que o setor faturou, R$ 61,4 bilhões ficaram nas mãos dos pequenos, aqueles com uma a dez lojas, segundo pesquisa de SM que deu origem ao 37º Relatório Anual. Esse valor representou um crescimento real de 7%, em linha com o setor. Nada mal para um grupo de empresas que, muitas vezes, encontra dificuldade em conseguir financiamento com taxas menores, transpira para obter vantagens dos fornecedores e sofre com atrasos na entrega de produtos, o que significa menos vendas. 2006 Localização privilegiada (pertinho da casa do cliente), aumento da renda das classes C e D, empenho na gestão do negócio e ganhos de eficiência explicam o bom desempenho 84 | Relatório Anual | SUPERMERCADO MODERNO • ABRIL 2008 JOÃO DE FREITAS EMPRESAS PEQUENAS O próprio porte dos pequenos permite ao dono manter maior controle sobre a gestão do supermercado 7% A loja do Zimbreira (SP), que elevou em 21% a receita real de 2007, ganhou corredores largos para garantir maior conforto aos clientes O crescimento dos pequenos está intimamente ligado ao aumento real de salários do público de baixa renda, principal cliente desses estabelecimentos. Afinal, as lojas ficam no interior dos bairros, próximas à residência do consumidor. Não exigem condução, facilitam e agilizam as compras. Mas não é só isso. Para Flávia Ghisi, professora do Provar, programa de varejo da Universidade de São Paulo, os empresários aumentaram a variedade de produtos e ampliaram ofertas e promoções. “Se o cliente consegue variedade de produtos, qualidade e preço no supermercado próximo de sua casa, por que não aproveitar?”, comenta ela. Para Richard Vinic, coordenador da pós-graduação de Marketing da FAAP (Faculdade Armando Álvares Penteado), o consumidor passou a avaliar melhor o custo-benefício do local onde faz suas compras. Assim, ganhou importância a experiência de compras nas pequenas lojas, nas quais os funcionários conhecem as preferências e o nome dos clientes. “As grandes redes tentam se aproximar mais do consumidor, mas, nesse quesito, as pequenas já estão adaptadas”, comenta Vinic. Para ele, outra vantagem dos pequenos é o próprio tamanho e estrutura, que permitem maior controle sobre a gestão. Thaís Zara, economista da Rosenberg Consultores Associados, aponta a criação de serviços, como entrega domiciliar e financiamento das compras com cheque pré-datado ou cartão próprio. “Como o empresário está mais próximo do 86 | Relatório Anual | SUPERMERCADO MODERNO • ABRIL 2008 DIVULGAÇÃO EMPRESAS PEQUENAS Sorteios de prêmios aos clientes, como o de motos, ajudaram o Pato Branco (RO) a elevar em 18% o faturamento real PEQUENOS CRESCERAM EM 2007 Entenda por que do desemprego e • Diminuição aumento da renda das classes CD, principal • Ascensão público das lojas pequenas de vizinhança, próximas das • Lojas residências, de fácil acesso e funcionários identificam • Dono o cliente pelo nome e conhecem suas preferências • • Lojas introduziram ou ampliaram hortifrúti, açougue, padaria e outros perecíveis O próprio porte das lojas permite que o dono mantenha maior controle sobre a gestão do negócio • Ampliação de ofertas e promoções em centrais • Participação de compras cliente, o calote é menor,” acredita. O crescimento das centrais de negócio também é apontado pelos especialistas como um fator que tem contribuído para a profissionalização das empresas e maior competitividade no mercado. E não pára por aí. As próprias ações dos pequenos explicam os motivos do sucesso. Confira algumas boas histórias. ZIMBREIRA Reforma tornou loja mais confortável O Supermercado Zimbreira ampliou ainda mais o sortimento da única loja, aumentando a oferta de marcas regionais, sobretudo de alimentos e produtos de limpeza. Reformou o supermercado e alargou os corredores para tornar as instalações mais confortáveis. Também intensificou o treinamento dos funcionários com a construção de uma área específica para cursos e palestras, o que garantiu melhor atendimento ao cliente. Resultado: a loja de 3 mil m2 aumentou o faturamento em 21%, descontada a inflação. As vendas em 2007 chegaram a R$ 49 milhões. Nada mal para um supermercado que, na cidade paulista de São José dos Campos, enfrenta a concorrência das grandes redes regionais. Segundo César Heitor de Matos, um dos proprietários da loja, também contribuiu para o resultado o bom relacionamento com os fornecedores, que tem evitado atrasos na entrega e outros problemas de abastecimento. O Zimbreira diversificou ainda as formas de pagamento: aceita todos os cartões de crédito e débito, tíquete-alimentação e cheque, além do cartão próprio. PATO BRANCO Vantagem das promoções Promoções em todos os dias da semana, que variaram de parcelamento das compras a descontos de 10% no pagamento à vista. Campanhas específicas para o Dia das Mães, Pais, Crianças e Natal, com sorteios de prêmios como carros, motos e notebooks. Essas foram algumas das iniciativas que contribuíram para o crescimento do Supermercado Pato Branco, localizado em Vilhena, no interior de Rondônia, a 700 quilômetros da capital Porto Velho. A única loja, de 2,1 mil m2 teve crescimento 88 | Relatório Anual | SUPERMERCADO MODERNO • ABRIL 2008 EMPRESAS PEQUENAS Zimbreira e Pato Branco intensificaram o treinamento dos funcionários. O objetivo: atender melhor e vender mais. 7% real de 18% em 2007, faturando R$ 44 milhões. Para realizar as promoções, Ari Signor, diretor comercial da loja, estabeleceu um bom relacionamento com os fornecedores, que se traduziu em redução de preços e facilidades de pagamento. O sucesso de 2007 também foi fruto da criação do cartão próprio. Com ele, o cliente pode parcelar as compras em até duas vezes sem juros, em dias normais, ou em até três vezes sem juros, toda segunda-feira. Nesse dia, o consumidor pode ainda optar pelo pagamento com cheque pré-datado para 50 dias. A exemplo do Zimbreira, o Supermercado Pato Branco também investiu nos funcionários. Contratou conferencistas de renome para dar palestras motivacionais à equipe. “Pelos padrões da região, dizer bom dia com um sorriso ou indicar o local de determinado pro- PEQUENOS QUE CRESCEM MUITO Faturamento R$ (*) Variação (*) nominal 2006 x 2007 Variação (*) sem inflação 2006 x 2007 Número de lojas 28 milhões 56% 50% 2 Stedile Perboni (PR) 25 milhões 56% 50% 2 Patrezão (SP) 127 milhões 39% 34% 4 Org. Verdemar (MG) 135 milhões 29% 24% 3 Comercial Zimbreira (SP) 49 milhões 26% 21% 1 Koch (SC) 85 milhões 24% 20% 4 Superm. Gecepel (RS) 38 milhões 23% 19% 4 *FATURAMENTO E VARIAÇÕES FORAM ARREDONDADOS. VALORES DESCONTADA A INFLAÇÃO MÉDIA DE 2007 PELO IPCA DE 3,64% Empresas Coml. Pereira Silva (SP) Pato Branco (RO) 44 milhões 22% 18% 1 Del Moro (MT) 65 milhões 17% 13% 5 Sup Lunitti (PR) 43 milhões 18% 14% 5 Andorinha (SP) 186 milhões 17% 13% 1 Peruzzo Super. (RS) 99 milhões 15% 11% 11 Latuf Cury Rocha (SP) 191 milhões 14% 10% 9 Martins Delgado (SP) 73 milhões 13% 9% 4 duto já é um diferencial”, garante o diretor. Mas além do bom atendimento, as palestras levaram os funcionários a agilizar a reposição dos produtos e a reduzir perdas. Foi ainda no ano passado que o Pato Branco se tornou Correspondente Bancário, o que ajudou a aumentar o fluxo de pessoas na loja. Até o final deste ano, o empresário espera inaugurar seu segundo supermercado, que vai ancorar o shopping center de Vilhena, também em construção. “Enquanto a tendência no Sul e Sudeste é priorizar estabelecimentos pequenos, a nossa é criar uma unidade maior que a atual. Essa filial terá 3,7 mil m2”, afirma. GECEPEL Processo para ampliar o sortimento Foi graças a um amplo levantamento feito com o consumidor sobre os pontos fortes e fracos das lojas, que a pequena rede Gecepel, quatro lojas no Rio Área Grande do Sul, ampliou as em m2 vendas em 19%, descontada 2,6 mil a inflação. O faturamento 2,3 mil alcançou R$ 38 milhões no 8,5 mil ano passado, na comparação 4,9 mil com 2006. As mudanças? 3,0 mil Várias. A começar pelo mix. 6,8 mil A empresa trabalhava com 3,2 mil poucas marcas e era resis2,1 mil tente a produtos novos e às 7,3 mil sugestões dos clientes. Para 4,4 mil 7,0 mil vencer tal postura, criou um 11,2 mil comitê de novos produtos, 11,6 mil formado por dois compra7,3 mil dores e dois profissionais | 89 da operação, que, uma vez por semana, analisam os lançamentos da indústria, levando em conta: 1) se o produto está na mídia; 2) se já tem similar no sortimento; 3) se os clientes solicitaram. Desse trabalho, bem mais profissional, resultou um sortimento alinhado com as necessidades do público e, portanto, com as metas de vendas. No açougue, a empresa diversificou os cortes e introduziu carnes a vácuo e, no horfrúti, redesenhou os procedimentos para garantir produtos de qualidade e reduzir as perdas. Os funcionários da área passaram a controlar os produtos no recebimento e a levá-los diretamente para a câmara refrigerada. Também deixaram de amontoar os produtos, o que provocava estragos. Foi criado um manual, no qual a equipe se pautou para trabalhar com eficiência. Outro problema, o de falta de produtos, também foi atacado. Graças à campanha de ruptura conduzida por SM e pela ECR Brasil, a empresa aprendeu a fazer os cálculos e percebeu que registrava altos índices de falta de produtos. Tomou, então, várias decisões que reduziram a taxa de 20% para 10% em um ano. Entre as iniciativas, elaborou um relatório interno para acionar a área de compras diante da queda de estoque. Agora a meta é diminuir ainda mais a ruptura. SM O Gecepel combateu a ruptura e redesenhou processos para reduzir perdas 7% Relatório Anual Supermercado moderno • Abril 2008 lucro continua estável A Por José Carlos Videira | [email protected] rentabilidade dos super e hipermercados continua baixa. Embora o lucro em valor tenha crescido quase 14%, graças ao aumento do volume de vendas, sua participação percentual sobre o faturamento acusou o inexpressivo aumento de 0,1 ponto percentual. O lucro, em 2007, manteve-se em 1,7%, conforme revelou o 37º Relatório Anual de SM, pesquisa feita com varejistas de todo o Brasil que traça o perfil e desempe- 3% 1,7% Setor Pequenos conseguem bons resultados, mas empresas com vendas anuais acima de R$ 500 milhões empurram lucro para baixo. Entenda o que acontece. nho do setor. O índice está muito aquém do que se observa no autoserviço de outros países, como os europeus, onde chega a 4%, e dos Estados Unidos, onde atinge 3%. “O auto-serviço brasileiro continua apresentando produtividade modesta, estoques médios altos, baixa pEQuEnos ganHam mais Participação % do lucro sobre as vendas de 2007 1,6% Empresas de até R$ 100 milhões Empresas entre R$ 100 e R$ 500 milhões 1,3% Empresas com mais de R$ 500 milhões FontE: 37º rElatÓrio anual dE sm 93 94 | Relatório Anual | Supermercado moderno • Abril 2008 lucro Brasil tEm o mEnor ÍndiCE Participação % do lucro sobre as vendas do auto-serviço em 2007 4% 3% EUROPA ESTADOS UNIDOS 1,7% BRASIL FontE: proVar F i q ue sempre atento aos a u m e n t e o LuCro de sua LoJa Soluções Para recuperar as margens, os consultores Cláudio Felisoni (Provar), Marcos Escudeiro (Gouvêa de Souza & MD) e Sabrina baracchini (integration) apontam algumas práticas. Acompanhe. • Automatizar toda a empresa, para gerar informações. Com elas, é possível, por exemplo, evitar ruptura e excesso de estoques, que geram custos desnecessários. Também tornam possível conhecer os hábitos de compra do consumidor, o que permite decisões de marketing e merchandising para impulsionar o lucro. • Adotar a prática de gerenciamento por categorias, que possibilita eliminar itens de pouco giro, ajustar preços, melhorar layout e exposição, tudo para aumentar as vendas e a lucratividade. • Definir ofertas de maneira planejada, negociada com fornecedores mas, sobretudo, pautada em estratégias como aumentar tráfego e lucro. qualificação e pouco comprometimento da mão-de-obra com os resultados, fatores que aumentam os custos e, portanto, diminuem o lucro,” explica Cláudio Felisoni, coordenador do Provar (Programa de Varejo), da Universidade de São Paulo. É verdade que, em 2007, empresas com receita nominal de até R$ 100 milhões alcançaram bons índices – em torno de 3%. Mas é verdade também que parte delas atingiu tal desempenho por atuar na informalidade. Com o cerco dos fiscos federal, estadual e municipal, essa vantagem sobre as demais organizações (que se observa há um bom tempo) deverá ruir nos próximos anos. Alguns especialistas acreditam que, obrigados a pagar impostos, taxas e encargos trabalhistas, muitos pequenos simplesmente desaparecerão. Continuarão no mercado aqueles que conseguirem aumentar a receita mantendo o mesmo nível de custos. EmprEsas rEntÁVEis Vantagens do próprio tamanho É preciso reconhecer, entretanto, que razões mais honrosas também explicam a lucratividade dos pequenos. Os especialistas Cláudio Felisoni (Provar), Marcos Escudeiro (Gouvêa de Souza & MD) e Sabrina Baracchini (Integration) apontaram algumas vantagens: • os pequenos investiram em perecíveis, que garantem boas margens, e conquistaram com isso compras de reposição, antes feitas em feiras, açougues, padarias e hipermercados. • graças ao perfil de empresa familiar, eles têm estrutura operacional e administrativa enxuta, o que torna os custos menores. • por ser um pequeno negócio, os empresários conseguem tomar decisões ágeis para aumentar margens e cortar gastos. Identificam rapidamente os gargalos, o que permite corrigir a rota na operação e na administração. • um número considerável de varejistas começa a investir com afinco na eficiência do negócio, seja estendendo a automação para toda a empresa ou adotando práticas modernas de gerenciamento. • os pequenos estão sendo favorecidos por uma nova postura da indústria. Ela desenvolveu seus distribuidores para oferecer preços competitivos, similares aos negociados com as grandes empresas. Com preços melhores, as margens podem ser preservadas e até ampliadas. 96 | Relatório Anual | Supermercado Moderno • abril 2008 lucro Empresas grandes Aquisições cobram seu preço A guerra de preços também prejudicou a rentabilidade das empresas. Falta estratégia para as ofertas e promoções. F i q ue sempre atento aos S e n d a s reduz o f ertas Tudo para preservar o lucro A rede Sendas, do Grupo Pão de Açúcar, já está reduzindo ao máximo a prática de baixar os preços a qualquer custo apenas para acompanhar a concorrência. Segundo Daniela Sabbag, diretora do GPA, a empresa entendeu que as margens estavam sendo sacrificadas, uma vez que essas promoções não são negociadas ou planejadas com o fornecedor. “No Rio de Janeiro, onde estão as lojas da bandeira Sendas, só atraíamos consumidor que ia atrás de ofertas. Com a redução das promoções, reduzimos a freqüência desse cliente, mas pudemos desenvolver ações para aumentar as compras do público fiel, que é o que mais nos interessa”, diz Daniela. Segundo ela, a empresa deverá estender a iniciativa a todo o grupo. Os pequenos também registraram melhores índices, na esteira dos problemas enfrentados pelas empresas com vendas acima de R$ 500 milhões anuais, cuja participação do lucro no faturamento foi de apenas 1,3%. Embora não se possa generalizar, algumas dessas empresas têm estrutura organizacional e operacional inchada, parte delas porque ainda assimila as recentes aquisições. Sabrina Baracchini da Integration, consultoria especializada em gestão empresarial, lembra que as aquisições geram lojas excedentes, duplicidade de cargos, sobreposição de estruturas hierárquicas, heranças que elevam o custo e demoram para ser expurgadas. Algumas empresas herdam cadastros, cujos itens e fornecedores são incompatíveis com a estratégia da empresa compradora ou com o novo posicionamento das lojas adquiridas. “Com mais produtos e mais despesas administrativas, as empresas ganham menos,” acrescenta Marcos Escudeiro, sócio da Gouvêa de Souza & MD. Mix de não-alimentos Estratégia não gerou o esperado A aposta das grandes redes nos não-alimentos para garantir rentabilidade também se mostrou limitada. Não porque esteja errada, mas porque o auto-serviço perde vendas para as lojas especializadas, cuja diversidade de produtos, co- nhecimento e experiência nas vendas é difícil de superar. “Os nãoalimentos oferecem um lucro quatro a cinco vezes superior ao dos alimentos – alguns garantem rentabilidade maior por m2, mas devem ser bem trabalhados”, diz Sabrina. “Contar com equipe capacitada para orientar o cliente e permitir o manuseio ou teste de produtos compõem um bom atendimento,” ensina. Felisoni, do Provar, lembra ainda que as lojas começam a concorrer com a internet, cujo comércio, sobretudo de produtos eletroeletrônicos, tem crescido nos últimos anos. “Tudo indica que o consumidor inicia a compra na loja, onde compara modelos e preços, e finaliza na web,” diz. Guerra de preços Tática perigosa, corrói margens Outro problema enfrentado é a guerra de preços. Sabrina ressalta que a oferta em si é uma tática válida, mas desde que não seja pautada apenas na negociação com o fornecedor ou na pressa de acompanhar a concorrência. Baixar o valor de produtos formadores de opinião – aqueles cujo valor o público conhece – sempre será uma ferramenta importante. O que Sabrina vê como perigoso é encher o tablóide com diferentes produtos de um único fornecedor. “A iniciativa pode gerar volume, mas raramente proporciona lucro. O essencial é ter objetivos claros para a oferta ou promoção: aumento do tráfego, do lucro, ou compra por impulso,” diz. 98 | Relatório Anual | Supermercado Moderno • abril 2008 lucro Cooperativismo de resultados Boa parte das cooperativas conseguiu bons resultados em 2007 graças à redução de custos e ganhos de eficiência EMPRESAS Participação % do lucro sobre o faturamento de 2007 FATURAMENTO 2007 (R$) COOP. ITAPAGIPE 8,0% 3,4 milhões COOP. CONSOLATA 7,0% 31,1 milhões COOP. SARANDI 5,0% 34,4 milhões COTRIJUI 4,5% 73,3 milhões COOP. GETÚLIO VARGAS 4,5% 12,4 milhões COOP. CAPANEMA 4,0% 7,7 milhões COTRIPAL 4,0% 74,7 milhões COOP. DE CONS. DE SALTO 4,0% 732, 3 mil COOP. PETRÓPOLIS 4,0% 57,6 milhões COOP. SANTA CLARA 3,5% 42,4 milhões COOP. MISTA SÃO LUIZ 3,0% 31,0 milhões COOP. LAR 3,0% 70,0 milhões COOP. ALFA 3,0% 45,3 milhões COOP. ESPUMOSO 2,5% 15,0 milhões COOP. DE CONS. DE TAMBAÚ - RPA 2,5% 20,9 milhões COTRIJAL 2,5% 23,1 milhões A s cooperativas, sobretudo as de agropecuária do sul do País, alcançaram bons índices de lucratividade no ano passado com suas lojas. Das 35 empresas que reportaram dados a SM, em 2006 e 2007, 15 apresentaram índice acima de 2,5%. Algumas registraram também expressivo incremento nas vendas, descontada a inflação. Caso da gaúcha Cotrijui, que cresceu 26%, e da catarinense Alfa, que marcou alta de 22%. Além de contar com a influência de boas safras sobre o poder de compra do público, essas empresas deram especial atenção ao combate ao desperdício e a uma gestão mais rigorosa do negócio. Com vendas entre R$ 58 milhões e R$ 73 milhões, duas cooperativas do Rio Grande do Sul e uma do Paraná se destacam em lucro. O exemplo da Cotripal Metas e ataque ao desperdício A Cotripal Agropecuária Cooperativa, de Panambi (RS), garantiu lucro de 4% sobre o faturamento, aumentando as vendas em 8% (descontada a inflação) e mantendo os custos fixos baixos. Sacolas plásticas, energia elétrica, material de expediente foram algumas das despesas fixas que a empresa controlou, segundo Rudi Schneider, supervisor de varejo da cooperativa, que mantém quatro lojas em quatro cidades diferentes. | 99 A melhoria do lucro também é resultado de um ataque à ruptura, graças à implantação de gerenciamento por categoria nos segmentos de bebidas, higiene, limpeza e mercearia. O acompanhamento constante de desperdícios e o estabelecimento de metas para as equipes contribuíram, por sua vez, para reduzir as quebras. Schneider explica ainda que foram obtidos bons resultados com a instalação de novos equipamentos de segurança, como câmeras de vídeo em locais estratégicos. No ano passado, o índice de quebras da área de hortifrútis foi de apenas 0,35%. O exemplo da Coop. Lar Novo posicionamento estratégico A Cooperativa Agroindustrial Lar, 13 lojas em 11 municípios do Paraná, também tem o que comemorar. O lucro de 3% sobre o faturamento obtido em 2007 foi resultado de acertos na operação e no posicionamento estratégico. O slogan “Preço baixo todo dia” deu lugar ao “A gente ama ver você feliz”, comenta Jair Meyer, gerente da divisão de alimentos e compras. A empresa investiu em um ambiente agradável e moderno e reforçou o atendimento e a comunicação com os consumidores. Cinco de suas 13 lojas passaram por reformas, e os custos foram revistos e ajustados. “Adotamos as unidades com melhor desempenho como referência para aquelas que ainda operavam com dificuldades”, comenta Meyer. Esse desafio impôs às gerências de várias lojas novas atitudes e maior controle sobre as despesas. O número de funcionários foi revisto e as parcerias com fornecedores foram rediscutidas. “Estiveram na pauta de renegociação itens como redução de custos com mídia, novos prazos de pagamentos (para diminuir o custo financeiro) e ações para aumentar o giro dos produtos”, diz Meyer. Segundo o gerente, o sortimento foi adequado à realidade de cada loja, e os estoques foram redimensionados. Na área de compras, as mudanças também se instalaram: os pedidos passaram a ser feitos com base na média de vendas de cada item e nas análises sobre novas tendências de consumo e comportamento de vendas em datas sazonais, como Juninas e Dia das Mães. O exemplo da Cotrijui Software de gestão faz a diferença Para Luiz Ottonelli, vice-presidente da Cotrijui, outra cooperativa que obteve bom desempenho, a readequação dos processos internos, a melhoria nos controles e a maior eficiência da área de compras explicam a redução dos custos e a lucratividade de 4,5% sobre a receita, em 2007. Segundo ele, a implantação de um software de gestão também contribuiu para os resultados da rede, que tem 11 lojas no Rio Grande do Sul. “Com o novo sistema de informação, conseguimos reduzir o índice de rupturas, o intervalo de compras e o excesso de estoque,” comenta. SM 101 Relatório Anual SUPERMERCADO MODERNO • ABRIL 2008 Redes crescem há cinco anos Entre as empresas que reportaram dados a SM, há um seleto grupo cujo faturamento aumentou acima da inflação nos últimos cinco anos. O que elas fizeram? Descubra aqui. Por Natalie Catuogno Consani | [email protected] AVANÇO EM FATURAMENTO* • BRETAS EM MILHÃO DE REAIS (R$) R$1.537 R$1.357 1400 1200 R$811 1000 800 R$1.016 R$1.145 R$663 600 400 200 0 2002 2003 2004 2005 2006 2007 * FATURAMENTO NOMINAL (SEM DESCONTAR A INFLAÇÃO) AVANÇO EM FATURAMENTO* • YAMADA EM MILHÃO DE REAIS (R$) 1400 R$1.101 1200 R$943 1000 800 600 400 R$575 R$660 R$768 R$357 200 0 2002 2003 2004 * FATURAMENTO NOMINAL (SEM DESCONTAR A INFLAÇÃO) 2005 2006 2007 A rede Yamada fica no Pará, tem 16 lojas e 74 mil m2 de área de vendas. Já a mineira Bretas conta 51 unidades e 126 mil m2. Há ainda o supermercado Barcelos, localizado no interior do Rio de Janeiro que, com seus 10 mil m2, possui nove unidades. O que essas redes tão diferentes têm em comum? Segundo o 37º Relatório Anual, elas fazem parte de um grupo de sete empresas que cresceram acima de 50% nos últimos cinco anos, superando a inflação do período, que foi de 40%. O Yamada avançou 119% nesta meia década. Entre as razões que explicam o crescimento, está o fato de essas redes fazerem o “dever de casa”. “É claro que a economia favoreceu”, diz Ricardo Pastore, professor da ESPM e consultor especialista em varejo. “Mas para crescer dessa forma é necessária uma gestão profissional. Afinal, não há mais espaço para amadores no mercado”, completa o especialista. 102 | Relatório Anual | SUPERMERCADO MODERNO • ABRIL 2008 EMPRESAS CRESCEM HÁ CINCO ANOS OUVIR O CLIENTE Eles mostram em que melhorar Célia Yamada recebeu em 2007 o prêmio SM Award pelo aumento da produtividade na rede Yamada. Nos últimos cinco anos, a empresa cresceu nada menos de 119% em faturamento. AVANÇO EM FATURAMENTO* • SAVEGNAGO EM MILHÃO DE REAIS (R$) 1400 1200 1000 800 600 400 R$241 R$321 R$398 R$424 2003 2004 2005 R$494 R$600 200 0 2002 2006 2007 * FATURAMENTO NOMINAL (SEM DESCONTAR A INFLAÇÃO) AVANÇO EM FATURAMENTO* • GIMENES EM MILHÃO DE REAIS (R$) 1400 1200 1000 800 600 400 R$238 R$310 R$320 2003 2004 R$423 R$472 R$466 2006 2007 200 0 2002 * FATURAMENTO NOMINAL (SEM DESCONTAR A INFLAÇÃO) 2005 Oferecer serviço é fundamental para conquistar e fidelizar clientes. Também é necessário ouvir o consumidor para saber o que ele pensa da empresa e do atendimento. Foi justamente nessas duas frentes que a rede carioca Barcelos & Cia., cujo nome fantasia é Superbom), nove lojas no interior do Rio de Janeiro, atacou nesses cinco anos. Com isso, alcançou crescimento real de 75%. Segundo Joilson Barcelos Filho, dono da empresa, ouvindo clientes e visitando concorrentes, ele descobriu os pontos que poderiam ser melhorados em suas lojas. Como conseqüência, passou a oferecer treinamento constante aos funcionários. Padronizou o atendimento em seções como a peixaria. Apostou na gastronomia, incluindo receitas gourmet na padaria. Introduziu no mix ingredientes sofisticados para o preparo de pratos. E passou a oferecer o serviço de delivery aos consumidores. A rede Superbom também saiu na frente com sua caderneta eletrônica, uma opção de crédito oferecida aos clientes. Lançada no ano passado, já conta com 18 mil usuários. O funcionamento é simples: depois de um cadastro aprovado pela rede, o cliente recebe um limite de crédito mensal para comprar “fiado”. O débito é saldado uma vez por mês, na própria loja, o que gera mais vendas. A inadimplência é considerada baixa: 0,8%. Quem apostou em serviços fi- 104 | Relatório Anual | SUPERMERCADO MODERNO • ABRIL 2008 EMPRESAS CRESCEM HÁ CINCO ANOS nanceiros foi a rede Savegnago, com 17 lojas no interior de São Paulo. Em 2006, a empresa lançou o cartão próprio como forma de alavancar as vendas da empresa. No ano passado, o cartão já tinha alcançado a marca de 25 mil clientes. Foi em 2007 também que o Savegnago recebeu o SM Awards, prêmio concedido por SM em homenagem aos varejistas que se destacaram no ano. O Savegnago avançou em serviços e seções, como cyber café, rotisserias, floricultura e jardinagem. “Quando as lojas oferecem produtos, serviços e experiência de compra, que seus concorrentes não fornecem, faz o cliente desviar a atenção do preço e pode, assim, aplicar margens mais rentáveis”, diz Pastore. Não é à-toa que, nos últimos cinco anos, a empresa cresceu nada menos de 76%. EVOLUÇÃO DA ÁREA DE VENDAS EM MIL M² BRETAS 2007 2002 126 75 YAMADA 2007 2002 74 25 SAVEGNAGO 2007 2002 30 17 GIMENES 2007 2002 38 27 GIASSI 2007 2002 29 23 BARCELOS 2007 2002 10 6 AVANÇO EM FATURAMENTO* • GIASSI EM MILHÃO DE REAIS (R$) 1000 800 600 400 R$321 R$387 R$421 R$218 R$269 2002 2003 2004 2005 2006 R$468 200 0 2007 * FATURAMENTO NOMINAL (SEM DESCONTAR A INFLAÇÃO) AVANÇO EM FATURAMENTO* • BARCELOS EM MILHÃO DE REAIS (R$) 1000 800 600 400 200 0 R$69 R$102 R$124 R$150 R$161 R$171 2002 2003 2004 2005 2006 2007 * FATURAMENTO NOMINAL (SEM DESCONTAR A INFLAÇÃO) COMBATE À RUPTURA Fornecedores podem ajudar Encontrar tudo de que precisa num só lugar é cada vez mais valorizado pelos consumidores, explica Pastore, da ESPM. Portanto, o primeiro passo é ajustar o sortimento às necessidades e expectativas do cliente. O segundo, é não deixar faltar nada nas prateleiras. Com essa política, a rede paraense Yamada, 16 lojas e faturamento acima de R$ 1 bilhão em 2007, foi a que mais acumulou crescimento nesses cinco anos: impressionantes 119%. Só em 2006, na comparação com o ano anterior, o Yamada avançou 23% em faturamento com uma bem-sucedida política de redução de rupturas. Tudo começou com a identificação das categorias e produtos com maior giro e, por isso, mais sujeitos a faltar. Depois, a empresa ajustou a previsão de demanda e sentou-se com fornecedores para diminuir a burocracia e agilizar as compra e a entrega dos produtos. Por esse avanço, que em 2006 resultou no aumento de produtividade da ordem de 19%, a rede foi uma das premiadas no SM Awards. Em 2007, Yamada voltou a crescer: 13% real. É certo que o crescimento da economia, que favoreceu o varejo todo, especialmente as regiões Nordeste e Norte, onde se localiza a rede, contribuiu para esse desempenho. Mas é certo também que a empresa soube investir e aproveitar os ventos positivos para avançar. SM 106 Ranking Supermercado Moderno • abril 2008 Ranking do Auto-serviço P elo 37o ano consecutivo, Supermercado Moderno apresenta o ranking por faturamento das empresas de auto-serviço, fruto da Pesquisa Relatório Anual. Em 2007, foram consultadas 444 empresas, respon sáveis por 3.282 lojas em todo o País e por 63% do faturamento do setor. Elas responderam aos questionários enviados pela área de ma- rketing leitor de SM, reportando dados sobre seu perfil físico (número de lojas e área de vendas, por exemplo) e sobre os resultados de vendas. Coube a SM expor os dados do ano anterior, além de calcular a produtividade por m2 e funcionários, para facilitar suas análises. Lojas independentes e re des de todos os tamanhos constam desse ranking. Identifique a posição de sua empresa e cheque se ela acompanha ou não as outras do mesmo perfil. Use o ranking para comparar seus resultados com o dos concorrentes. Veja se está aquém ou além da média e reflita sobre como melhorar o desempenho em 2008. faixa de Faturamento ACIMA DE R$ 5 BILHÕES Apenas três empresas mantêm uma larga distância das demais em vendas. São os gigantes do ramo que, juntos, faturaram em 2007 R$ 50,1 bilhões, respondendo por 37% do mercado. Eles operam 1.356 lojas em vários pontos do país. 1 SP CARREFOUR COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA. Ano Class. Nº Lojas Checkout Funcionários 2007 1 510 1.287.180 7.682 59.012 R$ 17.786.872.500,00 R$ 13.818,48 R$ 301.411,11 2006 3 401 911.441 5.549 42.740 R$ 12.909.842.706,00 R$ 14.164,21 R$ 302.055,28 Variação % 27,18 41,22 38,44 38,07 37,78 -2,44 -0,21 Nº Lojas m2 Faturamento ** Faturamento **/m 2 Faturamento **/func. 2 m 2 Faturamento ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** SP CIA. BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO - CBD Ano Class. 2007 2 533 1.310.718 9.184 65.511 R$ 17.312.501.000,00 R$ 13.208,41 R$ 264.268,61 2006 1 499 1.182.271 9.049 63.000 R$ 16.099.151.400,00 R$ 13.617,14 R$ 255.542,09 Variação % 6,81 10,86 1,49 3,99 7,54 -3,00 3,41 3 Checkout Funcionários SP WAL-MART BRASIL LTDA. Ano Class. Nº Lojas Checkout Funcionários 2007 3 313 1.290.908 m 7.148 67.780 R$ 15.002.403.199,92 R$ 11.621,59 R$ 221.339,68 2006 2 302 1.124.712 6.901 55.000 R$ 12.909.844.702,00 R$ 11.478,36 R$ 234.724,45 Variação % 3,64 14,78 3,58 23,24 16,21 1,25 -5,70 2 Faturamento ** Faturamento /m ** *Faturamento estimado por SM. ** Faturamento nominal (sem descontar inflação). ***Excluímos Extra Eletro do faturamento da CBD por se tratar de rede não-alimentícia. 2 Faturamento /func. ** | 107 r$ 4,99 BILHÕeS ›››› r$ 500 mILHÕeS faixa de faturamento entre As empresAs grAndes, há As que crescerAm mAis de 20%, cAsos de gbArbosA e prezunic, e As que não superArAm A inflAção. mAs A mAioriA fAturou AcimA de 10%. 4 SE GBARBOSACOMERCIALLTDA. ano cLaSS. nº LojaS cHeckout FuncIonárIoS 2007 4 42 92.925 944 10.117 R$ 1.898.588.860,00 R$ 20.431,41 R$ 187.663,23 2006 4 37 71228 802 6809 R$ 1.489.139.692,00 R$ 20.906,66 R$ 218.701,67 13,51 30,46 17,71 48,58 27,50 -2,27 -14,19 Variação % m 2 5 Faturamento ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /Func. ** RS CIA.ZAFFARICOMÉRCIOEINDÚSTRIA m 2 ano cLaSS. nº LojaS 2007 5 27 114.075 cHeckout FuncIonárIoS 794 6.334 R$ 1.607.315.657,00 2006 5 Faturamento R$ 14.089,99 R$ 253.759,97 ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /Func. ** 27 114.075 794 6.295 R$ 1.475.751.140,50 R$ 12.936,67 R$ 234.432,27 0,00 0,00 0,00 0,62 8,92 8,92 8,24 cLaSS. nº LojaS m2 cHeckout Faturamento **/m 2 Faturamento **/Func. 2007 6 85 116.405 2006 6 81 109.538 4,94 6,27 3,88 Variação % 6 MG DMADISTRIBUIDORAS.A. ano Variação % 7 FuncIonárIoS Faturamento ** 1.070 8.827 R$ 1.540.995.004,00 R$ 13.238,22 R$ 174.577,43 1.030 9.020 R$ 1.457.124.185,00 R$ 13.302,45 R$ 161.543,70 -2,14 5,76 -0,48 8,07 MG IRMÃOSBRETASFILHOSECIA.LTDA. ano cLaSS. nº LojaS cHeckout FuncIonárIoS 2007 7 51 125.678 1.113 8.376 R$ 1.537.437.000,00 R$ 12.233,14 R$ 183.552,65 2006 7 48 113.516 1.005 7.486 R$ 1.357.280.111,00 R$ 11.956,73 R$ 181.309,13 6,25 10,71 10,75 11,89 13,27 2,31 1,24 Variação % m 2 8 Faturamento ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /Func. ** RJ PREZUNICCOMERCIALLTDA. ano cLaSS. nº LojaS m2 cHeckout FuncIonárIoS Faturamento ** Faturamento **/m 2 Faturamento **/Func. 2007 8 28 62.000 706 6.278 R$ 1.476.337.984,00 R$ 23.811,90 R$ 235.160,56 2006 8 Variação % 27 59.502 679 6.440 R$ 1.194.791.000,00 R$ 20.079,85 R$ 185.526,55 3,70 4,20 3,98 -2,52 23,56 18,59 26,75 Faturamento **/Func. 9 SC A.ANGELONI&CIA.LTDA. ano cLaSS. nº LojaS m2 cHeckout 2007 9 19 66.695 2006 9 19 66.695 0,00 0,00 Variação % 10 FuncIonárIoS Faturamento ** Faturamento **/m 2 468 5.969 R$ 1.187.062.859,82 R$ 17.798,38 R$ 198.871,31 470 6.488 R$ 1.081.733.787,00 R$ 16.219,11 R$ 166.728,39 -0,43 -8,00 9,74 9,74 19,28 PR IRMÃOSMUFFATO&CIA.LTDA. ano cLaSS. nº LojaS 2007 10 24 2 cHeckout FuncIonárIoS 74.025 m 593 5.285 Faturamento ** R$ 1.148.000.323,00 Faturamento /m ** R$ 15.508,28 *Faturamento estimado por SM. ** Faturamento nominal (sem descontar inflação). ***Excluímos Extra Eletro do faturamento da CBD por se tratar de rede não-alimentícia. 2 Faturamento /Func. ** R$ 217.218,60 108 | Ranking | Supermercado moderno • abril 2008 11 SP COOP-COOPERATIVADECONSUMO ano cLaSS. nº LojaS m2 cHeckout 2007 11 25 68.940 2006 10 22 63.240 13,64 9,01 Variação % 12 FuncIonárIoS Faturamento ** Faturamento **/m 2 Faturamento **/Func. 449 4.731 R$ 1.102.982.573,00 R$ 15.999,17 R$ 233.139,42 419 4.470 R$ 1.039.121.870,85 R$ 16.431,40 R$ 232.465,74 7,16 5,84 6,15 -2,63 0,29 PA Y.YAMADAS.A.COMÉRCIOEINDÚSTRIA ano cLaSS. nº LojaS cHeckout FuncIonárIoS 2007 12 16 73.975 550 4.970 R$ 1.100.703.394,00 R$ 14.879,40 R$ 221.469,50 2006 11 16 68.177 494 4.757 R$ 943.567.337,00 R$ 13.839,97 R$ 198.353,44 0,00 8,50 11,34 4,48 16,65 7,51 11,65 Variação % 13 m 2 Faturamento /m ** 2 Faturamento /Func. ** PA LÍDERSUPERMERCADOSEMAGAZINELTDA. ano cLaSS. nº LojaS 2007 13 12 40.704 2006 12 Variação % m 2 cHeckout FuncIonárIoS 328 6.830 R$ 998.899.876,00 R$ 24.540,58 R$ 146.251,81 Faturamento ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /Func. ** 11 37.200 321 6.072 R$ 879.428.760,00 R$ 23.640,56 R$ 144.833,46 9,09 9,42 2,18 12,48 13,59 3,81 0,98 Faturamento **/Func. 14 PR CONDORSUPERCENTERLTDA. ano cLaSS. nº LojaS m2 2007 14 24 68.000 2006 13 23 64.507 4,35 5,41 1,74 Variação % 15 cHeckout FuncIonárIoS Faturamento ** Faturamento **/m 2 468 4.382 R$ 924.863.722,00 R$ 13.600,94 R$ 211.059,73 460 3.909 R$ 819.327.843,00 R$ 12.701,38 R$ 209.600,37 12,10 12,88 7,08 0,70 MG GUGACOMÉRCIODEALIMENTOSLTDA. ano cLaSS. nº LojaS 2007 15 78 16 2 cHeckout FuncIonárIoS 52.000 m 616 4.200 Faturamento ** Faturamento /m ** R$ 860.000.000,00 2 R$ 16.538,46 Faturamento /Func. ** R$ 204.761,90 SP SONDASUPERMERCADOSEXP.EIMP.LTDA. ano cLaSS. nº LojaS 2007 16 15 48.655 2006 14 Variação % m 2 cHeckout FuncIonárIoS 477 5.228 R$ 832.297.190,05 R$ 17.106,10 R$ 159.199,92 Faturamento ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /Func. ** 12 42.171 411 4.307 R$ 771.922.595,00 R$ 18.304,58 R$ 179.225,12 25,00 15,38 16,06 21,38 7,82 -6,55 -11,17 nº LojaS m2 Faturamento ** Faturamento **/m 2 Faturamento **/Func. 17 ano Faturamento ** RJ SUPERMERCADOZONASULS.A. cLaSS. cHeckout FuncIonárIoS 2007 17 30 17.008 251 4.190 R$ 767.065.454,11 R$ 45.100,27 R$ 183.070,51 2006 15 30 16.621 244 3.999 R$ 690.658.760,22 R$ 41.553,38 R$ 172.707,87 0,00 2,33 2,87 4,93 11,06 8,54 6,00 Variação % 18 PI CARVALHO&FERNANDESLTDA. ano cLaSS. nº LojaS cHeckout FuncIonárIoS 2007 18 38 40.810 499 4.242 R$ 632.496.446,00 R$ 15.498,57 R$ 149.103,36 2006 16 39 38.410 477 4.100 R$ 550.176.753,00 R$ 14.323,79 R$ 134.189,45 -2,56 6,25 4,61 3,46 14,96 8,20 11,11 Variação % m 2 Faturamento ** Faturamento /m ** *Faturamento estimado por SM. ** Faturamento nominal (sem descontar inflação). ***Excluímos Extra Eletro do faturamento da CBD por se tratar de rede não-alimentícia. 2 Faturamento /Func. ** | 109 19 SP SAVEGNAGO SUPERMERCADOS LTDA. Ano Class. Nº Lojas m2 2007 19 19 29.890 2006 17 17 25.761 11,76 16,03 14,40 Variação % Checkout 20 Funcionários Faturamento ** Faturamento **/m 2 Faturamento **/func. 278 2.616 R$ 600.099.945,00 R$ 20.076,95 R$ 229.396,00 243 2.032 R$ 493.803.635,00 R$ 19.168,65 R$ 243.013,60 28,74 21,53 4,74 -5,60 MG SUPERMERCADO BAHAMAS LTDA. Ano Class. Nº Lojas Checkout Funcionários 2007 20 21 27.956 279 2.364 R$ 502.362.001,00 R$ 17.969,74 R$ 212.505,08 2006 18 19 24.413 239 2.037 R$ 436.424.192,00 R$ 17.876,71 R$ 214.248,50 10,53 14,51 16,74 16,05 15,11 0,52 -0,81 Variação % faixa de Faturamento m 2 Faturamento ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** R$ 499 milhões ›››› R$ 100 milhões Também entre as empresas médias, a maioria – 30 das 50 classificadas – alcançou crescimento acima de 10%. Nada mal se considerarmos uma inflação de 3,64%. 21 Ano SC GIASSI E CIA. LTDA. Class. Nº Lojas m2 Checkout Funcionários Faturamento ** Faturamento **/m 2 Faturamento **/func. 2007 21 8 28.700 240 2.184 R$ 467.633.649,76 R$ 16.293,86 R$ 214.117,97 2006 20 8 28.700 229 2.081 R$ 421.392.283,72 R$ 14.682,66 R$ 202.495,09 0,00 0,00 4,80 4,95 10,97 10,97 5,74 Variação % 22 SP SUPERMERCADO GIMENES S.A. Ano Class. Nº Lojas Checkout Funcionários 2007 22 29 38.500 300 2.645 R$ 465.860.000,00 R$ 12.100,26 R$ 176.128,54 2006 19 27 34.815 296 2.017 R$ 421.595.515,37 R$ 12.109,59 R$ 209.021,08 7,41 10,58 1,35 31,14 10,50 -0,08 -15,74 Variação % m 2 23 Faturamento ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** SP D’AVÓ SUPERMERCADOS LTDA. Ano Class. Nº Lojas 2007 23 8 40.476 2006 21 7 33.200 302 1.820 R$ 401.890.392,00 R$ 12.105,13 R$ 220.818,90 14,29 21,92 9,60 28,35 9,48 -10,20 -14,70 Faturamento **/m 2 Faturamento **/func. Variação % 24 m 2 Checkout Funcionários 331 2.336 R$ 440.000.000,00* Faturamento R$ 10.870,64 R$ 188.356,16 ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** RS UNIDASUL DISTRIBUIDORA ALIMENTÍCIA S.A. Ano Class. Nº Lojas m2 2007 2006 24 45 23 40 12,50 Variação % Checkout Funcionários 40.890 374 2.464 R$ 421.665.130,00 R$ 10.312,18 R$ 171.130,33 35.057 338 2.653 R$ 366.242.980,00 R$ 10.447,07 R$ 138.048,62 16,64 10,65 -7,12 15,13 -1,29 23,96 25 Faturamento ** RN SUPERMERCADO NORDESTÃO LTDA. Ano Class. Nº Lojas Checkout Funcionários 2007 25 6 14.916 150 1.685 R$ 387.147.420,00 R$ 25.955,18 R$ 229.761,08 2006 22 6 14.935 153 1.577 R$ 367.860.510,00 R$ 24.630,77 R$ 233.266,02 0,00 -0,13 -1,96 6,85 5,24 5,38 -1,50 Variação % m 2 Faturamento ** Faturamento /m ** *Faturamento estimado por SM. ** Faturamento nominal (sem descontar inflação). ***Excluímos Extra Eletro do faturamento da CBD por se tratar de rede não-alimentícia. 2 Faturamento /func. ** | Ranking | Supermercado Moderno • abril 2008 110 26 DF PAULO E MAIA SUPERMERCADOS LTDA. Ano Class. 2007 26 17 2006 31 10 70,00 83,78 Variação % Nº Lojas m2 Checkout Funcionários Faturamento ** Faturamento **/m 2 Faturamento **/func. 22.155 214 2.305 R$ 351.360.890,00 R$ 15.859,21 R$ 152.434,23 12.055 109 1.200 R$ 211.520.810,00 R$ 17.546,31 R$ 176.267,34 96,33 92,08 66,11 -9,62 -13,52 27 ES REALMAR DISTRIBUIDORA LTDA. Ano Class. Nº Lojas Checkout Funcionários 2007 27 21 22.520 249 2.247 R$ 337.700.053,00 R$ 14.995,56 R$ 150.289,30 2006 25 19 20.585 227 2.274 R$ 303.453.691,00 R$ 14.741,50 R$ 133.444,89 10,53 9,40 9,69 -1,19 11,29 1,72 12,62 Variação % m 2 28 Faturamento ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** MT SUPERMERCADO MODELO LTDA. Ano Class. Nº Lojas 2007 28 14 28.423 2006 24 14 28.423 206 2.527 R$ 334.173.352,00 R$ 11.757,15 R$ 132.241,14 0,00 0,00 0,97 -2,69 -0,05 -0,05 2,71 Variação % 29 Ano m 2 Checkout Funcionários 208 2.459 R$ 334.005.800,00 Faturamento R$ 11.751,25 R$ 135.829,93 ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** PA FORMOSA SUPERMERCADO E MAGAZINE LTDA. Class. Nº Lojas m2 Checkout Funcionários Faturamento ** Faturamento **/m 2 Faturamento **/func. 2007 29 2 12.000 84 1.320 R$ 293.554.884,01 R$ 24.462,91 R$ 222.390,06 2006 26 2 12.000 90 1.414 R$ 253.697.610,00 R$ 21.141,47 R$ 179.418,39 0,00 0,00 -6,67 -6,65 15,71 15,71 23,95 Variação % 30 SP SUPERMERCADO IRMÃOS LOPES LTDA. Ano Class. Nº Lojas Checkout Funcionários 2007 30 14 19.937 175 1.579 R$ 281.510.000,00 R$ 14.119,98 R$ 178.283,72 2006 27 12 18.437 169 1.596 R$ 248.540.889,00 R$ 13.480,55 R$ 155.727,37 16,67 8,14 3,55 -1,07 13,27 4,74 14,48 Variação % 31 m 2 Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** PA NAZARÉ COMERCIAL DE ALIMENTOS E MAGAZINE LTDA. Ano Class. Nº Lojas 2007 31 4 16.300 2006 28 Variação % m 2 Checkout Funcionários 112 1.455 R$ 260.000.000,00* R$ 15.950,92 R$ 178.694,16 Faturamento ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** 4 16.300 112 1.450 R$ 241.465.760,00 R$ 14.813,85 R$ 166.528,11 0,00 0,00 0,00 0,34 7,68 7,68 7,31 Nº Lojas m2 Faturamento **/m 2 Faturamento **/func. 32 Ano Faturamento ** MG ADIÇÃO DISTRIBUIÇÃO EXPRESS LTDA. Class. Checkout Funcionários Faturamento ** 2007 32 17 21.210 178 1.813 R$ 250.955.413,00 R$ 11.831,94 R$ 138.419,97 2006 32 15 19.285 139 946 R$ 199.657.318,10 R$ 10.352,99 R$ 211.054,25 13,33 9,98 28,06 91,65 25,69 14,29 -34,41 Variação % 33 GO SANTA CRUZ IMP. E COM. DE ALIMENtoS. LTDA. Ano Class. Nº Lojas Checkout Funcionários 2007 33 9 20.470 155 1.428 R$ 232.477.540,00 R$ 11.356,99 R$ 162.799,40 2006 30 8 18.190 163 1.251 R$ 216.175.181,00 R$ 11.884,29 R$ 172.801,90 12,50 12,53 -4,91 14,15 7,54 -4,44 -5,79 Variação % m 2 Faturamento ** Faturamento /m ** *Faturamento estimado por SM. ** Faturamento nominal (sem descontar inflação). ***Excluímos Extra Eletro do faturamento da CBD por se tratar de rede não-alimentícia. 2 Faturamento /func. ** 112 | Ranking | Supermercado Moderno • abril 2008 34 SP CASA AVENIDA COMÉRCIO E IMPORTAÇÃO LTDA. Ano Class. Nº Lojas m2 Checkout Funcionários Faturamento ** 2007 2006 34 17 18.022 154 1.290 R$ 218.824.456,61 R$ 12.142,07 R$ 169.631,36 33 14 16.122 143 1.077 R$ 198.235.780,21 R$ 12.295,98 R$ 184.062,93 21,43 11,79 7,69 19,78 10,39 -1,25 -7,84 Variação % 35 Faturamento **/m 2 Faturamento **/func. RJ SUPERMERCADO VIANENSE LTDA. Ano Class. Nº Lojas Checkout Funcionários 2007 35 16 11.811 195 1.500 R$ 213.211.225,00 R$ 18.051,92 R$ 142.140,82 2006 34 16 11.811 191 1.519 R$ 177.806.655,00 R$ 15.054,33 R$ 117.055,07 0,00 0,00 2,09 -1,25 19,91 19,91 21,43 Variação % m 36 2 Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** SP COMERCIAL DELTA PONTO CERTO LTDA. Ano Class. Nº Lojas 2007 36 14 16.899 2006 29 Variação % m 2 Checkout Funcionários 131 1.315 R$ 201.238.832,00 R$ 11.908,33 R$ 153.033,33 Faturamento ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** 14 16.899 131 1.556 R$ 217.759.522,38 R$ 12.885,94 R$ 139.948,28 0,00 0,00 0,00 -15,49 -7,59 -7,59 9,35 Nº Lojas m2 Checkout Faturamento **/m 2 Faturamento **/func. 37 Ano Faturamento ** SP LATUF CURY E ROCHA LTDA. Class. Funcionários Faturamento ** 2007 37 9 11.600 148 1.424 R$ 191.707.022,00 R$ 16.526,47 R$ 134.625,72 2006 35 8 10.260 129 1.230 R$ 168.535.847,00 R$ 16.426,50 R$ 137.021,01 12,50 13,06 14,73 15,77 13,75 0,61 -1,75 Variação % 38 PR CIA. BEAL DE ALIMENTOS Ano Class. Nº Lojas Checkout Funcionários 2007 38 8 13.008 115 1.168 R$ 187.033.105,00 R$ 14.378,31 R$ 160.131,08 2006 37 8 12.400 119 1.174 R$ 160.020.044,00 R$ 12.904,84 R$ 136.303,27 0,00 4,90 -3,36 -0,51 16,88 11,42 17,48 Variação % m 2 39 Faturamento ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** SP ANDORINHA SUPERMERCADO LTDA. Ano Class. Nº Lojas 2007 39 1 7.000 2006 38 Variação % m 2 Checkout Funcionários 77 930 R$ 186.282.178,00 Faturamento R$ 26.611,74 R$ 200.303,42 ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** 1 7.000 77 880 R$ 159.460.862,00 R$ 22.780,12 R$ 181.205,53 0,00 0,00 0,00 5,68 16,82 16,82 10,54 Nº Lojas m2 Checkout Faturamento ** Faturamento **/m 2 Faturamento **/func. 40 MG COM. DE DISTRIBUÇÃO SALES LTDA. Ano Class. 2007 40 12 17.110 133 1.153 R$ 177.509.324,00 R$ 10.374,60 R$ 153.954,31 2006 47 10 15.160 112 1.052 R$ 135.150.080,00 R$ 8.914,91 R$ 128.469,66 20,00 12,86 18,75 9,60 31,34 16,37 19,84 Variação % 41 Funcionários SP COMERCIAL OSWALDO CRUZ LTDA. Ano Class. Nº Lojas Checkout Funcionários 2007 41 14 23.150 172 1.092 R$ 176.259.515,00 R$ 7.613,80 R$ 161.409,81 2006 44 14 23.700 157 978 R$ 146.579.945,00 R$ 6.184,81 R$ 149.877,24 0,00 -2,32 9,55 11,66 20,25 23,10 7,69 Variação % m 2 Faturamento ** Faturamento /m ** *Faturamento estimado por SM. ** Faturamento nominal (sem descontar inflação). ***Excluímos Extra Eletro do faturamento da CBD por se tratar de rede não-alimentícia. 2 Faturamento /func. ** 114 | Ranking | Supermercado Moderno • abril 2008 42 CE DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS FARTURA S.A. Ano Class. Nº Lojas m2 Checkout Funcionários Faturamento ** Faturamento **/m 2 2007 2006 42 9 9.350 84 837 R$ 173.519.936,00 R$ 18.558,28 R$ 207.311,75 41 9 9.076 85 753 R$ 155.131.490,85 R$ 17.092,50 R$ 206.017,92 0,00 3,02 -1,18 11,16 11,85 8,58 0,63 Variação % 43 Faturamento **/func. RJ BARCELOS E CIA. LTDA. Ano Class. Nº Lojas Checkout Funcionários 2007 43 9 10.172 114 1.203 R$ 171.451.368,56 R$ 16.855,23 R$ 142.519,84 2006 36 8 7.442 94 1.269 R$ 161.169.324,87 R$ 21.656,72 R$ 127.004,98 12,50 36,68 21,28 -5,20 6,38 -22,17 12,22 Variação % m 2 44 Faturamento ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** PE SUPERMERCADO DA FAMÍLIA LTDA. Ano Class. Nº Lojas 2007 44 12 8.197 2006 42 12 8.197 126 1.075 R$ 154.031.328,00 R$ 18.791,18 R$ 143.284,96 0,00 0,00 7,14 8,84 11,10 11,10 2,08 Faturamento **/func. Variação % 45 Ano m 2 Checkout Funcionários 135 1.170 Faturamento R$ 171.122.846,73 R$ 20.876,28 R$ 146.258,84 ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** SP DIAS PASTORINHO S.A. COMÉRCIO E INDÚSTRIA Class. Nº Lojas m2 Checkout Funcionários Faturamento ** Faturamento **/m 2 2007 45 7 14.025 114 1.100 R$ 166.707.398,00 R$ 11.886,45 R$ 151.552,18 2006 39 7 14.025 114 1.083 R$ 155.975.283,00 R$ 11.121,23 R$ 144.021,50 0,00 0,00 0,00 1,57 6,88 6,88 5,23 Variação % 46 PE BONANZA SUPERMERCADOS LTDA. Ano Class. Nº Lojas Checkout Funcionários 2007 46 15 11.600 130 968 R$ 164.313.870,00 R$ 14.164,99 R$ 169.745,73 2006 48 14 10.700 120 832 R$ 131.653.809,00 R$ 12.304,09 R$ 158.237,75 7,14 8,41 8,33 16,35 24,81 15,12 7,27 Variação % m 2 47 Faturamento ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** RS LIBRAGA BRANDÃO & CIA. LTDA. Ano Class. Nº Lojas 2007 47 15 15.000 2006 40 16 15.160 149 1.112 R$ 155.436.000,00 R$ 10.253,03 R$ 139.780,58 -6,25 -1,06 -7,38 3,69 4,90 6,02 1,17 Faturamento **/m 2 Faturamento **/func. Variação % 48 m 2 Checkout Funcionários 138 1.153 R$ 163.047.527,59 Faturamento R$ 10.869,84 R$ 141.411,56 ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** SP REDE DE SUPERMERCADOS PASSARELLI LTDA. Ano Class. 2007 48 2006 43 12,50 Variação % Nº Lojas m2 Checkout Funcionários Faturamento ** 9 8.476 132 1.033 R$ 156.825.053,00 R$ 18.502,25 R$ 151.815,15 8 8.076 127 985 R$ 150.180.785,23 R$ 18.595,94 R$ 152.467,80 4,95 3,94 4,87 4,42 -0,50 -0,43 49 RS IMP. EXP. DE CEREAIS S/A. Ano Class. Nº Lojas Checkout Funcionários 2007 49 16 16.212 136 980 R$ 152.008.949,05 R$ 9.376,32 R$ 155.111,17 2006 51 15 15.175 126 858 R$ 118.949.808,00 R$ 7.838,54 R$ 138.636,14 6,67 6,83 7,94 14,22 27,79 19,62 11,88 Variação % m 2 Faturamento ** Faturamento /m ** *Faturamento estimado por SM. ** Faturamento nominal (sem descontar inflação). ***Excluímos Extra Eletro do faturamento da CBD por se tratar de rede não-alimentícia. 2 Faturamento /func. ** | Ranking | Supermercado moderno • abril 2008 116 50 GO SUPERMERCADOMOREIRALTDA. ano cLaSS. nº LojaS m2 cHeckout FuncIonárIoS 2007 2006 50 1 11.000 57 45 1 11.000 57 0,00 0,00 0,00 Variação % 51 Faturamento ** Faturamento **/m 2 Faturamento **/Func. 689 R$ 147.422.782,00 R$ 13.402,07 R$ 213.966,30 613 R$ 140.594.331,00 R$ 12.781,30 R$ 229.354,54 12,40 4,86 4,86 -6,71 MG MAGLIONIRIBEIRO&CIA.LTDA. ano cLaSS. nº LojaS cHeckout FuncIonárIoS 2007 51 7 7.250 81 429 R$ 146.897.332,00 R$ 20.261,70 R$ 342.418,02 2006 49 7 7.250 81 430 R$ 123.041.398,00 R$ 16.971,23 R$ 286.142,79 0,00 0,00 0,00 -0,23 19,39 19,39 19,67 Variação % m 2 52 Faturamento ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /Func. ** SC SUPERMERCADOARCHERS.A. m 2 ano cLaSS. nº LojaS 2007 52 8 9.042 cHeckout FuncIonárIoS 83 604 R$ 145.930.843,00 2006 46 Faturamento R$ 16.139,22 R$ 241.607,36 ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /Func. ** 8 8.551 81 570 R$ 136.824.614,00 R$ 16.001,01 R$ 240.043,18 0,00 5,74 2,47 5,96 6,66 0,86 0,65 cLaSS. nº LojaS m2 cHeckout FuncIonárIoS Faturamento ** Faturamento **/m 2 Faturamento **/Func. 2007 53 16 17.854 156 1.261 R$ 142.247.900,00 R$ 7.967,28 R$ 112.805,63 2006 53 12 13.964 121 967 R$ 114.265.941,00 R$ 8.182,89 R$ 118.165,40 33,33 27,86 28,93 30,40 24,49 -2,63 -4,54 Variação % 53 ano RS COMERCIALZAFFARILTDA. Variação % 54 SP COMERCIALFERREIRASANTOSLTDA. ano cLaSS. nº LojaS cHeckout FuncIonárIoS 2007 54 7 11.040 84 542 R$ 136.618.188,61 R$ 12.374,84 R$ 252.063,08 2006 50 7 11.040 83 532 R$ 122.767.604,00 R$ 11.120,25 R$ 230.766,17 0,00 0,00 1,20 1,88 11,28 11,28 9,23 Variação % m 2 55 Faturamento ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /Func. ** MG ORGANIZAÇÃOVERDEMARLTDA. ano cLaSS. nº LojaS 2007 55 3 4.850 2006 58 Variação % m 2 cHeckout FuncIonárIoS 48 1.210 Faturamento R$ 134.951.771,55 R$ 27.825,11 R$ 111.530,39 ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /Func. ** 3 4.850 48 1.165 R$ 104.419.481,00 R$ 21.529,79 R$ 89.630,46 0,00 0,00 0,00 3,86 29,24 29,24 24,43 56 CE ÂNCORADISTRIB.LTDA. ano cLaSS. nº LojaS m2 cHeckout FuncIonárIoS Faturamento ** Faturamento **/m 2 Faturamento **/Func. 2007 56 6 5.747 72 732 R$ 132.143.362,00 R$ 22.993,45 R$ 180.523,72 57 SP LOPESSUPERMERCADOLTDA. ano cLaSS. nº LojaS cHeckout FuncIonárIoS 2007 57 8 10.878 101 648 R$ 131.517.531,00 R$ 12.090,23 R$ 202.959,15 2006 52 8 10.878 101 653 R$ 117.784.798,00 R$ 10.827,80 R$ 180.374,88 0,00 0,00 0,00 -0,77 11,66 11,66 12,52 Variação % m 2 Faturamento ** Faturamento /m ** *Faturamento estimado por SM. ** Faturamento nominal (sem descontar inflação). ***Excluímos Extra Eletro do faturamento da CBD por se tratar de rede não-alimentícia. 2 Faturamento /Func. ** | Ranking | Supermercado Moderno • abril 2008 118 58 Ano SP PATREZÃO HIPERMERCADOS LTDA. Class. Nº Lojas m2 Checkout Funcionários Faturamento ** Faturamento **/m 2 Faturamento **/func. 2007 58 4 8.500 76 950 R$ 126.590.927,93 R$ 14.893,05 R$ 133.253,61 2006 66 3 6.400 50 590 R$ 90.927.410,13 R$ 14.207,41 R$ 154.114,25 33,33 32,81 52,00 61,02 39,22 4,83 -13,54 Variação % 59 MG LUIZ TONIN E CIA. LTDA. Ano Class. Nº Lojas Checkout Funcionários 2007 59 7 10.870 63 527 R$ 124.966.616,00 R$ 11.496,47 R$ 237.128,30 2006 62 7 10.180 60 390 R$ 98.632.231,85 R$ 9.688,82 R$ 252.903,16 0,00 6,78 5,00 35,13 26,70 18,66 -6,24 Variação % m 2 60 Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** AC A. C. D. A. IMP. e EXP. LTDA. Ano Class. Nº Lojas 2007 60 5 9.452 2006 55 Variação % m 2 Checkout Funcionários 85 1.112 R$ 119.680.308,00 R$ 12.661,90 R$ 107.626,18 Faturamento ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** 6 11.000 93 1.090 R$ 110.267.175,30 R$ 10.024,29 R$ 101.162,55 -16,67 -14,07 -8,60 2,02 8,54 26,31 6,39 Nº Lojas m2 Checkout Funcionários Faturamento ** Faturamento **/m 2 Faturamento **/func. 61 Ano Faturamento ** PR CASA VISCARDI S/A. COM. e IMP. Class. 2007 61 11 11.321 78 596 R$ 116.857.000,00 R$ 10.322,14 R$ 196.068,79 2006 56 11 11.321 79 740 R$ 106.516.000,00 R$ 9.408,71 R$ 143.940,54 0,00 0,00 -1,27 -19,46 9,71 9,71 36,22 Variação % 62 SP CATRICALA & CIA. LTDA. Ano Class. Nº Lojas Checkout Funcionários 2007 62 6 6.000 87 602 R$ 115.881.363,00 R$ 19.313,56 R$ 192.493,96 2006 59 6 5.630 60 489 R$ 102.603.704,00 R$ 18.224,46 R$ 209.823,53 0,00 6,57 45,00 23,11 12,94 5,98 -8,26 Variação % m 2 63 Faturamento ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** SP IRMÃOS BOA LTDA. Ano Class. Nº Lojas 2007 63 4 8.000 2006 54 4 8.000 72 670 R$ 112.884.887,76 R$ 14.110,61 R$ 168.484,91 0,00 0,00 1,39 1,34 1,18 1,18 -0,16 Ano Class. Nº Lojas m2 Faturamento ** Faturamento **/m 2 Faturamento **/func. 2007 64 5 12.310 95 851 R$ 113.864.915,00 R$ 9.249,79 R$ 133.801,31 2006 57 5 12.310 95 759 R$ 106.291.999,00 R$ 8.634,61 R$ 140.042,16 0,00 0,00 0,00 12,12 7,12 7,12 -4,46 Variação % m 2 Checkout Funcionários 73 679 R$ 114.220.604,01 R$ 14.277,58 R$ 168.218,86 64 Variação % Faturamento ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** RS ATS SUPERMERCADO LTDA. 65 Checkout Funcionários SP A. DAHER & CIA. LTDA. Ano Class. Nº Lojas Checkout Funcionários 2007 65 8 6.598 74 607 R$ 111.267.245,00 R$ 16.863,78 R$ 183.306,83 2006 61 8 6.598 75 585 R$ 98.736.158,00 R$ 14.964,56 R$ 168.779,76 0,00 0,00 -1,33 3,76 12,69 12,69 8,61 Variação % m 2 Faturamento ** Faturamento /m ** *Faturamento estimado por SM. ** Faturamento nominal (sem descontar inflação). ***Excluímos Extra Eletro do faturamento da CBD por se tratar de rede não-alimentícia. 2 Faturamento /func. ** 120 | Ranking | Supermercado Moderno • abril 2008 66 MS ABV COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA. Ano Class. Nº Lojas m2 Checkout 2007 2006 66 7 10.357 69 6 9.557 16,67 8,37 Variação % 67 Funcionários Faturamento ** Faturamento **/m 2 Faturamento **/func. 85 734 R$ 103.288.120,00 R$ 9.972,78 R$ 140.719,51 79 665 R$ 82.028.779,00 R$ 8.583,11 R$ 123.351,55 7,59 10,38 25,92 16,19 14,08 SC COMÉRCIO E INDÚSTRIA BREITHAUPT S.A. Ano Class. Nº Lojas Checkout Funcionários 2007 67 6 11.665 81 740 R$ 102.921.955,04 R$ 8.823,14 R$ 139.083,72 2006 63 6 11.665 86 674 R$ 96.051.550,00 R$ 8.234,17 R$ 142.509,72 0,00 0,00 -5,81 9,79 7,15 7,15 -2,40 Variação % m 2 68 Faturamento ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** SC SUPER ROSA LTDA. Ano Class. Nº Lojas 2007 68 7 2006 64 6 7.370 84 737 R$ 93.966.330,00 R$ 12.749,84 R$ 127.498,41 16,67 36,77 28,57 45,18 9,52 -19,92 -24,56 Class. Nº Lojas m2 Checkout Funcionários Faturamento **/m 2 Faturamento **/func. Variação % 69 Ano 2 Checkout Funcionários 10.080 m 108 1.070 R$ 102.916.256,00 Faturamento R$ 10.209,95 R$ 96.183,41 ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** RS ASUN COMÉRCIO DE GÊNEROS ALIMENt. LTDA. Faturamento ** 2007 69 19 22.380 194 1.165 R$ 99.847.804,00 R$ 4.461,47 R$ 85.706,27 2006 60 15 16.720 126 751 R$ 100.292.250,00 R$ 5.998,34 R$ 133.544,94 26,67 33,85 53,97 55,13 -0,44 -25,62 -35,82 Variação % 70 PR DIPLOMATA INDUSTRIAL COMERCIAL LTDA. Ano Class. Nº Lojas Checkout Funcionários 2007 70 12 13.920 122 830 R$ 99.340.941,00 R$ 7.136,56 R$ 119.687,88 2006 65 12 13.920 108 825 R$ 91.540.000,00 R$ 6.576,15 R$ 110.957,58 0,00 0,00 12,96 0,61 8,52 8,52 7,87 Variação % m 2 71 Faturamento ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** RS PERUZZO SUPERMERCADOS LTDA. Ano Class. Nº Lojas 2007 71 11 2006 67 9 9.320 77 695 R$ 86.063.547,00 R$ 9.234,29 R$ 123.832,44 22,22 20,39 23,38 11,65 15,09 -4,40 3,08 Variação % faixa de Faturamento 2 Checkout Funcionários 11.220 m 95 776 R$ 99.052.440,00 Faturamento R$ 8.828,20 R$ 127.644,90 ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** R$ 99 milhões ›››› R$ 50 Milhões As empresas nessa faixa também não fizeram feio. Destaque para Aquelas que cresceram mais de 20% com o mesmo número de lojas. Koch e Cotrijui são exemplos. 72 MG COOPERATIVA de CONSUMO dos EMPREGADOS DA USIMINAS LTDA. Ano Class. Nº Lojas Checkout Funcionários 2007 72 3 7.490 44 360 R$ 97.018.695,02 R$ 12.953,10 R$ 269.496,38 2006 68 3 7.490 44 349 R$ 85.753.645,00 R$ 11.449,08 R$ 245.712,45 0,00 0,00 0,00 3,15 13,14 13,14 9,68 Variação % m 2 Faturamento ** Faturamento /m ** *Faturamento estimado por SM. ** Faturamento nominal (sem descontar inflação). ***Excluímos Extra Eletro do faturamento da CBD por se tratar de rede não-alimentícia. 2 Faturamento /func. ** | Ranking | supermerCAdo moderno • abril 2008 122 73 Ano BA SERRANAEMPREEND.EPARTICIP.LTDA. ClAss. nº lojAs m2 CheCkout FunCionários FAturAmento ** FAturAmento **/m 2 FAturAmento **/FunC. 2007 73 7 6.350 56 593 R$96.063.810,00 R$15.128,16 R$161.996,31 2006 106 5 4.550 46 480 R$44.051.482,00 R$9.681,64 R$91.773,92 40,00 39,56 21,74 23,54 118,07 56,26 76,52 Ano ClAss. nº lojAs 2007 74 Variação % 74 SP SUPERMERCADOSIQUEGAMILTDA. 2 CheCkout FunCionários 4 5.700 65 560 R$93.582.178,95 R$16.417,93 m 75 FAturAmento ** FAturAmento /m ** 2 FAturAmento /FunC. ** R$167.111,03 RS SUPERMERCADOBAKLIZILTDA. Ano ClAss. nº lojAs 2007 75 5 8.130 2006 70 5 8.130 74 807 R$81.594.239,57 R$10.036,19 R$101.108,10 0,00 0,00 0,00 -36,18 9,70 9,70 71,89 Ano ClAss. nº lojAs m2 CheCkout FAturAmento **/m 2 FAturAmento **/FunC. 2007 76 4 6.800 48 425 R$85.392.187,61 R$12.557,67 R$200.922,79 2006 75 4 6.800 48 369 R$68.993.443,00 R$10.146,09 R$186.974,10 0,00 0,00 0,00 15,18 23,77 23,77 7,46 Variação % m 2 CheCkout FunCionários 74 515 R$89.505.894,63 R$11.009,34 R$173.797,85 76 Variação % FAturAmento ** FAturAmento /m ** 2 FAturAmento /FunC. ** SC KOCHHIPERMERCADOLTDA. 77 FunCionários FAturAmento ** SC SUPERMERCADOGERMÂNIALTDA. Ano ClAss. nº lojAs CheCkout FunCionários 2007 77 5 7.455 59 438 R$84.943.000,00 R$11.394,10 R$193.933,79 2006 71 5 7.455 62 360 R$76.236.254,00 R$10.226,19 R$211.767,37 0,00 0,00 -4,84 21,67 11,42 11,42 -8,42 Variação % m 2 78 FAturAmento ** FAturAmento /m ** 2 FAturAmento /FunC. ** SP SUPERMERCADOBIGBOMLTDA. Ano ClAss. nº lojAs 2007 78 2 4.800 2006 74 2 4.800 43 328 R$71.697.153,00 R$14.936,91 R$218.588,88 0,00 0,00 0,00 7,93 14,53 14,53 6,12 Ano ClAss. nº lojAs m2 2007 79 1 2006 72 1 0,00 Variação % 79 Variação % m 2 CheCkout FunCionários 43 354 FAturAmento R$82.113.193,00 R$17.106,92 R$231.958,17 ** FAturAmento /m ** 2 FAturAmento /FunC. ** BA ATAKAREJODISTRIB.DEALIMENTOSEBEBIDASLTDA. CheCkout FunCionários FAturAmento ** 4.600 42 385 4.600 45 385 0,00 -6,67 0,00 80 FAturAmento **/m 2 FAturAmento **/FunC. R$79.027.599,00 R$17.179,91 R$205.266,49 R$75.943.777,75 R$16.509,52 R$197.256,57 4,06 4,06 4,06 PR SUPERMERCADOIRANILTDA. Ano ClAss. nº lojAs CheCkout FunCionários 2007 80 3 6.000 61 471 R$75.609.066,00 R$12.601,51 R$160.528,80 2006 82 3 3.800 39 311 R$63.786.170,00 R$16.785,83 R$205.100,23 0,00 57,89 56,41 51,45 18,54 -24,93 -21,73 Variação % m 2 FAturAmento ** FAturAmento /m ** *FaturamentoestimadoporSM.**Faturamentonominal(semdescontarinflação).***ExcluímosExtraEletrodofaturamentodaCBDporsetratarderedenão-alimentícia. 2 FAturAmento /FunC. ** | Ranking | Supermercado Moderno • abril 2008 124 81 Ano RS COTRIPAL AGROPECUÁRIA COOPERATIVA Class. Nº Lojas m2 Checkout Funcionários Faturamento ** Faturamento **/m 2 Faturamento **/func. 2007 81 4 8.375 61 435 R$ 74.678.498,75 R$ 8.916,84 R$ 171.674,71 2006 76 4 8.375 61 414 R$ 66.659.732,51 R$ 7.959,37 R$ 161.013,85 0,00 0,00 0,00 5,07 12,03 12,03 6,62 Variação % 82 RS COTRIJUI - COOPERATIVA AGROPECUÁRIA & INDÚSTRIA Ano Class. Nº Lojas Checkout Funcionários 2007 82 11 11.276 50 316 R$ 73.267.159,49 R$ 6.497,62 R$ 231.858,10 2006 87 11 10.065 50 301 R$ 58.045.836,00 R$ 5.767,10 R$ 192.843,31 0,00 12,03 0,00 4,98 26,22 12,67 20,23 Variação % 83 m 2 Faturamento ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** SP COMERCIAL RIBEIRO PINTÃO IMP. e EXP. LTDA. Ano Class. Nº Lojas 2007 83 7 7.280 2006 80 6 5.680 65 458 R$ 65.270.280,00 R$ 11.491,25 R$ 142.511,53 16,67 28,17 23,08 16,59 11,31 -13,15 -4,53 Ano Class. Nº Lojas m2 Checkout Faturamento **/m 2 Faturamento **/func. 2007 84 4 7.300 65 387 R$ 72.618.717,02 R$ 9.947,77 R$ 187.645,26 2006 81 4 7.300 65 385 R$ 64.251.053,20 R$ 8.801,51 R$ 166.885,85 0,00 0,00 0,00 0,52 13,02 13,02 12,44 Variação % m 2 Checkout Funcionários 80 534 R$ 72.655.000,00 R$ 9.980,08 R$ 136.058,05 84 Variação % Faturamento ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** SP MARTINS DELGADO E CIA. LTDA. 85 Funcionários Faturamento ** SC ALTHOFF SUPERMERCADO LTDA. Ano Class. Nº Lojas Checkout Funcionários 2007 85 7 11.100 91 480 R$ 72.275.987,00 R$ 6.511,35 R$ 150.574,97 2006 79 7 11.100 70 507 R$ 65.712.253,39 R$ 5.920,02 R$ 129.609,97 0,00 0,00 30,00 -5,33 9,99 9,99 16,18 Variação % m 2 86 Faturamento ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** RS TISCHLER & CIA. LTDA. Ano Class. Nº Lojas 2007 86 8 10.593 2006 78 8 10.000 88 590 R$ 65.989.000,00 R$ 6.598,90 R$ 111.845,76 0,00 5,93 -3,41 -22,37 6,82 0,84 37,61 Ano Class. Nº Lojas m2 Checkout 2007 87 13 9.600 2006 73 13 9.100 0,00 5,49 Variação % m 2 Checkout Funcionários 85 458 R$ 70.489.884,00 R$ 6.654,38 R$ 153.908,04 87 Variação % Faturamento ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** PR COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL LAR 88 Funcionários Faturamento ** Faturamento **/m 2 Faturamento **/func. 79 455 R$ 70.094.883,00 R$ 7.301,55 R$ 154.054,69 74 446 R$ 73.843.398,00 R$ 8.114,66 R$ 165.568,16 6,76 2,02 -5,08 -10,02 -6,95 RS RIGHI COM. DE GÊNEROS ALIMENt. LTDA. Ano Class. Nº Lojas Checkout Funcionários 2007 88 9 11.000 75 487 R$ 69.546.994,61 R$ 6.322,45 R$ 142.806,97 2006 84 9 11.520 76 455 R$ 62.774.452,00 R$ 5.449,17 R$ 137.965,83 0,00 -4,51 -1,32 7,03 10,79 16,03 3,51 Variação % m 2 Faturamento ** Faturamento /m ** *Faturamento estimado por SM. ** Faturamento nominal (sem descontar inflação). ***Excluímos Extra Eletro do faturamento da CBD por se tratar de rede não-alimentícia. 2 Faturamento /func. ** | Ranking | supermerCAdo moderno • abril 2008 126 89 SP COOP.CONSUMODEINÚBIAPAULISTA Ano ClAss. nº lojAs m2 CheCkout 2007 89 1 4.260 33 212 R$68.321.339,00 R$16.037,87 R$322.270,47 2006 77 1 4.260 33 215 R$66.368.913,00 R$15.579,56 R$308.692,62 0,00 0,00 0,00 -1,40 2,94 2,94 4,40 Variação % 90 FunCionários FAturAmento ** FAturAmento **/m 2 FAturAmento **/FunC. ES J.ZOUAIN&CIA.LTDA. Ano ClAss. nº lojAs CheCkout FunCionários 2007 90 6 4.641 50 558 R$67.857.558,00 R$14.621,32 R$121.608,53 2006 86 5 3.867 43 482 R$59.559.883,68 R$15.402,09 R$123.568,22 20,00 20,02 16,28 15,77 13,93 -5,07 -1,59 Variação % m 2 91 FAturAmento ** FAturAmento /m ** 2 FAturAmento /FunC. ** SP CEREALISTAMARANHÃOLTDA. Ano ClAss. nº lojAs 2007 91 3 2.856 2006 83 3 2.856 34 269 R$63.552.618,21 R$22.252,32 R$236.255,09 0,00 0,00 14,71 11,52 5,81 5,81 -5,12 ClAss. nº lojAs m2 CheCkout FAturAmento **/m 2 FAturAmento **/FunC. Variação % 92 Ano m 2 CheCkout FunCionários 39 300 FAturAmento R$67.245.307,12 R$23.545,28 R$224.151,02 ** FAturAmento /m ** 2 FAturAmento /FunC. ** SP SANTOCOM.EIMP.DEPRODS.ALIMENT.LTDA. FunCionários FAturAmento ** 2007 92 2 4.800 49 257 R$66.460.745,00 R$13.845,99 R$258.602,12 2006 85 2 4.800 49 322 R$60.482.853,55 R$12.600,59 R$187.834,95 0,00 0,00 0,00 -20,19 9,88 9,88 37,68 Variação % 93 MT DELMORO&DELMOROLTDA. Ano ClAss. nº lojAs CheCkout FunCionários 2007 93 5 7.300 62 605 R$64.725.644,00 R$8.866,53 R$106.984,54 2006 88 5 7.300 51 560 R$55.234.785,00 R$7.566,41 R$98.633,54 0,00 0,00 21,57 8,04 17,18 17,18 8,47 Variação % m 2 94 FAturAmento ** FAturAmento /m ** 2 FAturAmento /FunC. ** SC SUPERMERCADOMANENTTILTDA. Ano ClAss. nº lojAs 2007 94 4 7.100 2006 97 4 7.100 67 643 R$51.356.197,00 R$7.233,27 R$79.869,67 0,00 0,00 0,00 2,18 25,56 25,56 22,88 Ano ClAss. nº lojAs m2 CheCkout FunCionários FAturAmento ** FAturAmento **/m 2 FAturAmento **/FunC. 2007 95 5 3.530 50 370 R$63.175.114,00 R$17.896,63 R$170.743,55 Variação % m 2 CheCkout FunCionários 67 657 R$64.481.206,00 R$9.081,86 R$98.144,91 95 FAturAmento ** FAturAmento /m ** 2 FAturAmento /FunC. ** RS CENTERSHOPCOM.IMP.EEXP.LTDA. 96 GO SUPERMERCADOPRÓBRASILLTDA. Ano ClAss. nº lojAs CheCkout FunCionários 2007 96 5 5.500 60 440 R$61.630.525,32 R$11.205,55 R$140.069,38 2006 95 3 4.000 38 305 R$52.666.000,00 R$13.166,50 R$172.675,41 66,67 37,50 57,89 44,26 17,02 -14,89 -18,88 Variação % m 2 FAturAmento ** FAturAmento /m ** *FaturamentoestimadoporSM.**Faturamentonominal(semdescontarinflação).***ExcluímosExtraEletrodofaturamentodaCBDporsetratarderedenão-alimentícia. 2 FAturAmento /FunC. ** 128 | Ranking | supermerCAdo moderno • abril 2008 97 Ano SP SUPERMERCADOYAMAUCHILTDA. ClAss. nº lojAs m2 CheCkout FunCionários FAturAmento ** FAturAmento **/m 2 FAturAmento **/FunC. 2007 97 3 2.200 27 436 R$60.995.366,90 R$27.725,17 R$139.897,63 2006 94 3 2.200 27 353 R$52.801.930,00 R$24.000,88 R$149.580,54 0,00 0,00 0,00 23,51 15,52 15,52 -6,47 Variação % 98 SP B.A.BARBOSASUPERMERCADOLTDA. Ano ClAss. nº lojAs CheCkout FunCionários 2007 98 1 4.200 30 256 R$60.329.887,00 R$14.364,26 R$235.663,62 2006 90 1 3.200 26 217 R$54.783.986,24 R$17.120,00 R$252.460,77 0,00 31,25 15,38 17,97 10,12 -16,10 -6,65 Variação % m 2 99 FAturAmento ** FAturAmento /m ** 2 FAturAmento /FunC. ** MG MERCANTILBASTOSLTDA. Ano ClAss. nº lojAs 2007 99 3 5.826 2006 89 3 5.826 53 407 R$54.876.671,00 R$9.419,27 R$134.832,12 0,00 0,00 0,00 -0,98 7,71 7,71 8,78 Ano ClAss. nº lojAs m2 CheCkout FAturAmento **/m 2 FAturAmento **/FunC. 2007 100 3 5.170 2006 91 3 5.170 0,00 0,00 Variação % m 2 CheCkout FunCionários 53 403 R$59.106.490,06 R$10.145,30 R$146.666,23 100 Variação % FAturAmento ** FAturAmento /m ** 2 FAturAmento /FunC. ** SP SUPERMERCADOKAWAKAMILTDA. 101 FunCionários FAturAmento ** 39 313 R$58.790.065,58 R$11.371,39 R$187.827,69 39 273 R$54.618.219,00 R$10.564,45 R$200.066,74 0,00 14,65 7,64 7,64 -6,12 RS COOPERATIVAAGROPEC.PETRÓPOLISLTDA. Ano ClAss. nº lojAs CheCkout FunCionários 2007 101 6 7.460 47 257 R$57.587.922,00 R$7.719,56 R$224.077,52 2006 99 6 4.340 38 267 R$51.089.772,89 R$11.771,84 R$191.347,46 0,00 71,89 23,68 -3,75 12,72 -34,42 17,11 Variação % m 2 102 FAturAmento ** FAturAmento /m ** 2 FAturAmento /FunC. ** SP JOSÉCARLOSNORI&CIA.LTDA. Ano ClAss. nº lojAs 2007 102 5 5.850 2006 98 5 5.850 49 254 R$51.260.780,00 R$8.762,53 R$201.814,09 0,00 0,00 0,00 10,24 11,59 11,59 1,23 Ano ClAss. nº lojAs FAturAmento ** FAturAmento **/m 2 FAturAmento **/FunC. 2007 103 3 3.810 35 335 R$56.734.807,00 R$14.891,03 R$169.357,63 2006 96 3 3.450 35 298 R$52.275.588,00 R$15.152,34 R$175.421,44 0,00 10,43 0,00 12,42 8,53 -1,72 -3,46 Ano ClAss. nº lojAs 2007 104 Variação % 103 Variação % m 2 CheCkout FunCionários 49 280 R$57.203.921,00 R$9.778,45 R$204.299,72 FAturAmento /m ** 2 FAturAmento /FunC. ** RS COOP.AGROINDUSTRIALALEGRETELTDA. m2 104 FAturAmento ** CheCkout FunCionários PE SUPERMERCADOFÊNIXLTDA. 2 CheCkout FunCionários 6 3.949 m 51 267 R$55.572.244,00 FAturAmento R$14.072,49 ** FAturAmento /m ** *FaturamentoestimadoporSM.**Faturamentonominal(semdescontarinflação).***ExcluímosExtraEletrodofaturamentodaCBDporsetratarderedenão-alimentícia. 2 FAturAmento /FunC. ** R$208.135,75 130 | Ranking | Supermercado Moderno • abril 2008 105 Class. 2007 105 10 2006 101 10 0,00 0,00 Variação % BA SUPERMERCADO RIO BRANCO LTDA. Ano Nº Lojas m2 Checkout Funcionários 4.855 53 4.855 56 -5,36 106 Faturamento ** Faturamento **/m 2 Faturamento **/func. 390 R$ 55.170.453,00 R$ 11.363,64 R$ 141.462,70 379 R$ 45.740.000,00 R$ 9.421,22 R$ 120.686,02 2,90 20,62 20,62 17,22 SP IRMÃOS TROYANO LTDA. Ano Class. Nº Lojas Checkout Funcionários 2007 106 6 3.650 39 306 R$ 53.733.497,02 R$ 14.721,51 R$ 175.599,66 2006 116 6 3.650 40 295 R$ 38.144.503,46 R$ 10.450,55 R$ 129.303,40 0,00 0,00 -2,50 3,73 40,87 40,87 35,80 Variação % m 2 107 Faturamento ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** RS CIA. APOLO DE SUPERMERCADOS Ano Class. Nº Lojas 2007 107 8 8.300 2006 103 8 8.860 55 345 R$ 45.615.496,19 R$ 5.148,48 R$ 132.218,83 0,00 -6,32 1,82 10,14 17,25 25,17 6,45 Class. Nº Lojas m2 Checkout Funcionários Faturamento ** Faturamento **/m 2 Faturamento **/func. Variação % m 2 Checkout Funcionários 56 380 R$ 53.486.207,00 R$ 6.444,12 R$ 140.753,18 108 Ano Faturamento ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** PR KUSMA & CIA. LTDA. 2007 108 8 6.272 57 380 R$ 53.172.558,13 R$ 8.477,77 R$ 139.927,78 2006 100 8 6.272 56 321 R$ 49.533.586,00 R$ 7.897,57 R$ 154.310,24 0,00 0,00 1,79 18,38 7,35 7,35 -9,32 Variação % 109 ES PARMA COMERCIAL LTDA. Ano Class. Nº Lojas Checkout Funcionários 2007 109 6 4.060 55 396 R$ 52.990.430,00 R$ 13.051,83 R$ 133.814,22 2006 92 6 4.060 57 427 R$ 52.988.541,01 R$ 13.051,36 R$ 124.094,94 0,00 0,00 -3,51 -7,26 0,00 0,00 7,83 Variação % m 2 110 Faturamento ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** RS COMERCIAL CESA S.A. Ano Class. Nº Lojas 2007 110 9 9.600 2006 102 9 9.600 74 380 R$ 45.689.367,23 R$ 4.759,31 R$ 120.235,18 0,00 0,00 -10,81 -12,11 10,76 10,76 26,02 Class. Nº Lojas m2 Faturamento **/m 2 Faturamento **/func. Variação % m 2 Checkout Funcionários 66 334 R$ 50.607.648,31 R$ 5.271,63 R$ 151.519,91 111 Ano Faturamento ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** RS CEREALISTA OLIVEIRA LTDA. Checkout Funcionários Faturamento ** 2007 111 4 4.500 37 269 R$ 49.173.353,69 R$ 10.927,41 R$ 182.800,57 2006 104 4 4.500 37 265 R$ 44.476.605,19 R$ 9.883,69 R$ 167.836,25 0,00 0,00 0,00 1,51 10,56 10,56 8,92 Variação % *Faturamento estimado por SM. ** Faturamento nominal (sem descontar inflação). ***Excluímos Extra Eletro do faturamento da CBD por se tratar de rede não-alimentícia. 132 | Ranking | Supermercado Moderno • abril 2008 faixa de Faturamento R$ 49 milhões ›››› R$ 20 Milhões Pequenos no tamanho, grandes na disposição de vender. Várias empresas tiveram um bom desempenho. A Irmãos Dovale faturou 45% mais. Ela tem cinco lojas. 112 SP PEDRO MáRCIO DA FONSECA & CIA. LTDA. Ano Class. Nº Lojas Checkout Funcionários 2007 112 2 5.700 39 350 R$ 48.911.242,69 R$ 8.580,92 R$ 139.746,41 2006 107 2 4.700 39 390 R$ 43.801.202,92 R$ 9.319,40 R$ 112.310,78 0,00 21,28 0,00 -10,26 11,67 -7,92 24,43 Variação % m 2 113 Faturamento ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** SP COMERCIAL ZIMBREIRA LTDA. Ano Class. Nº Lojas 2007 113 1 3.000 2006 115 1 3.000 23 203 R$ 38.553.885,00 R$ 12.851,30 R$ 189.920,62 0,00 0,00 4,35 5,42 26,25 26,25 19,76 Ano Class. Nº Lojas m2 Checkout Funcionários Faturamento ** Faturamento **/m 2 Faturamento **/func. 2007 114 2 2.500 26 298 R$ 48.411.460,00 R$ 19.364,58 R$ 162.454,56 2006 114 2 2.500 25 302 R$ 39.269.628,00 R$ 15.707,85 R$ 130.031,88 0,00 0,00 4,00 -1,32 23,28 23,28 24,93 Variação % 114 Variação % m 2 Checkout Funcionários 24 214 R$ 48.674.857,00 Faturamento R$ 16.224,95 R$ 227.452,60 ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** RS MILLER COMÉRCIO de ALIMENTOS LTDA. 115 SP W. M. TANNOUS LTDA. Ano Class. Nº Lojas Checkout Funcionários 2007 115 8 5.918 60 579 R$ 48.374.880,00 R$ 8.174,19 R$ 83.549,02 2006 93 9 6.718 67 643 R$ 52.980.723,00 R$ 7.886,38 R$ 82.396,15 -11,11 -11,91 -10,45 -9,95 -8,69 3,65 1,40 Variação % m 2 116 Faturamento ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** SC SUPERMERCADO MYATÃ LTDA. Ano Class. Nº Lojas 2007 116 8 6.390 2006 105 8 6.390 59 404 R$ 44.473.505,71 R$ 6.959,86 R$ 110.082,93 0,00 0,00 1,69 7,18 8,38 8,38 1,12 Ano Class. Nº Lojas m2 Faturamento **/m 2 Faturamento **/func. 2007 117 3 3.050 2006 111 3 3.050 0,00 0,00 0,00 Variação % m 2 Checkout Funcionários 60 433 R$ 48.200.226,00 R$ 7.543,07 R$ 111.316,92 117 Variação % Faturamento ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** RS SUPERMERCADO BELTRAME LTDA. 118 Checkout Funcionários Faturamento ** 26 175 R$ 48.040.280,00 R$ 15.750,91 R$ 274.515,89 26 168 R$ 40.521.350,00 R$ 13.285,69 R$ 241.198,51 4,17 18,56 18,56 13,81 GO COMERCIAL REIS LTDA. Ano Class. Nº Lojas Checkout Funcionários 2007 118 5 3.555 32 330 R$ 47.287.510,49 R$ 13.301,69 R$ 143.295,49 2006 120 5 3.081 27 266 R$ 37.216.358,00 R$ 12.079,31 R$ 139.911,12 0,00 15,38 18,52 24,06 27,06 10,12 2,42 Variação % m 2 Faturamento ** Faturamento /m ** *Faturamento estimado por SM. ** Faturamento nominal (sem descontar inflação). ***Excluímos Extra Eletro do faturamento da CBD por se tratar de rede não-alimentícia. 2 Faturamento /func. ** 134 | Ranking | Supermercado Moderno • abril 2008 119 Class. 2007 119 2006 117 0,00 Variação % TO DAMASO DAMASO QUINTINO DE JESUS LTDA. Ano Nº Lojas m2 Checkout Funcionários Faturamento ** 2 2.700 18 215 2 2.700 19 217 0,00 -5,26 -0,92 120 Faturamento **/m 2 Faturamento **/func. R$ 46.800.000,00 R$ 17.333,33 R$ 217.674,42 R$ 37.903.788,00 R$ 14.038,44 R$ 174.671,83 23,47 23,47 24,62 SP CEDILHO PEDIGONI & CIA. LTDA. Ano Class. Nº Lojas Checkout Funcionários 2007 120 2 4.500 30 195 R$ 46.034.249,12 R$ 10.229,83 R$ 236.073,07 2006 109 2 4.500 30 200 R$ 42.721.257,00 R$ 9.493,61 R$ 213.606,29 0,00 0,00 0,00 -2,50 7,75 7,75 10,52 Variação % m 2 121 Faturamento ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** SC COOPERATIVA REGIONAL ALFA Ano Class. Nº Lojas 2007 121 30 11.500 2006 121 30 10.000 83 206 R$ 37.014.836,82 R$ 3.701,48 R$ 179.683,67 0,00 15,00 7,23 20,87 22,32 6,37 1,20 Class. Nº Lojas m2 Checkout Faturamento ** Faturamento **/m 2 Faturamento **/func. Variação % m 2 Checkout Funcionários 89 249 R$ 45.277.016,09 R$ 3.937,13 R$ 181.835,41 122 Ano Faturamento ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** RO PATO BRANCO ALIMENTOS LTDA. Funcionários 2007 122 1 2.100 26 287 R$ 44.496.772,00 R$ 21.188,94 R$ 155.041,02 2006 124 1 2.100 26 242 R$ 36.389.494,00 R$ 17.328,33 R$ 150.369,81 0,00 0,00 0,00 18,60 22,28 22,28 3,11 Variação % 123 SP SUPERMERCADO MIALICH LTDA. Ano Class. Nº Lojas Checkout Funcionários 2007 123 7 5.120 60 358 R$ 43.961.504,94 R$ 8.586,23 R$ 122.797,50 2006 131 5 3.420 42 243 R$ 34.476.126,54 R$ 10.080,74 R$ 141.877,06 40,00 49,71 42,86 47,33 27,51 -14,83 -13,45 Variação % m 2 124 Faturamento ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** PR SUPERMERCADO LUNITTI LTDA. Ano Class. Nº Lojas 2007 124 5 4.370 2006 123 5 4.370 34 249 R$ 36.635.000,00 R$ 8.383,30 R$ 147.128,51 0,00 0,00 11,76 12,45 18,03 18,03 4,96 Ano Class. Nº Lojas m2 Checkout Funcionários Faturamento ** Faturamento **/m 2 Faturamento **/func. 2007 125 2 3.000 29 334 R$ 43.056.465,00 R$ 14.352,16 R$ 128.911,57 2006 113 1 1.970 20 295 R$ 40.079.277,00 R$ 20.344,81 R$ 135.861,96 100,00 52,28 45,00 13,22 7,43 -29,46 -5,12 Variação % m 2 Checkout Funcionários 38 280 R$ 43.240.098,75 R$ 9.894,76 R$ 154.428,92 125 Variação % Faturamento ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** GO CABRAL & MAIA LTDA. 126 SP TAKADA & TAKADA LTDA. Ano Class. Nº Lojas Checkout Funcionários 2007 126 2 3.500 43 330 R$ 42.722.733,29 R$ 12.206,50 R$ 129.462,83 2006 110 2 3.500 33 310 R$ 41.124.668,47 R$ 11.749,91 R$ 132.660,22 0,00 0,00 30,30 6,45 3,89 3,89 -2,41 Variação % m 2 Faturamento ** Faturamento /m ** *Faturamento estimado por SM. ** Faturamento nominal (sem descontar inflação). ***Excluímos Extra Eletro do faturamento da CBD por se tratar de rede não-alimentícia. 2 Faturamento /func. ** 136 | Ranking | Supermercado Moderno • abril 2008 127 Class. Nº Lojas m2 Checkout 2007 127 4 4.280 35 2006 119 4 4.280 35 0,00 0,00 0,00 15,00 Variação % MG SUPERMERCADO JB LTDA. Ano 128 Funcionários Faturamento ** Faturamento **/m 2 Faturamento **/func. 276 R$ 42.510.137,00 R$ 9.932,28 R$ 154.022,24 240 R$ 37.227.900,00 R$ 8.698,11 R$ 155.116,25 14,19 14,19 -0,71 RS COOPERATIVA SANTA CLARA LTDA. Ano Class. Nº Lojas Checkout Funcionários 2007 128 6 5.210 31 168 R$ 42.383.931,75 R$ 8.135,11 R$ 252.285,31 2006 122 6 5.210 29 170 R$ 36.906.429,55 R$ 7.083,77 R$ 217.096,64 0,00 0,00 6,90 -1,18 14,84 14,84 16,21 Variação % 129 m 2 Faturamento ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** SP SUPERMERCADO LUZITANA DE LINS S.A. Ano Class. Nº Lojas 2007 129 3 3.679 2006 108 3 3.679 30 200 R$ 43.227.000,00 R$ 11.749,66 R$ 216.135,00 0,00 0,00 6,67 14,50 -2,49 -2,49 -14,83 Ano Class. Nº Lojas m2 Checkout Faturamento **/func. 2007 130 4 4.300 2006 125 4 4.300 0,00 0,00 Variação % 130 Variação % m 2 Checkout Funcionários 32 229 Faturamento R$ 42.152.555,66 R$ 11.457,61 R$ 184.072,30 ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** RS SINDICATO DOS TRAB. RURAIS DE LAJEADO 131 Funcionários Faturamento ** Faturamento **/m 2 32 275 R$ 41.892.002,28 R$ 9.742,33 R$ 152.334,55 32 264 R$ 36.173.458,81 R$ 8.412,43 R$ 137.020,68 0,00 4,17 15,81 15,81 11,18 MG BIG MAIS SUPERMERCADOS LTDA. Ano Class. Nº Lojas Checkout Funcionários 2007 131 2 2.300 25 375 R$ 40.430.828,00 R$ 17.578,62 R$ 107.815,54 2006 126 2 2.300 25 348 R$ 35.716.000,00 R$ 15.528,70 R$ 102.632,18 0,00 0,00 0,00 7,76 13,20 13,20 5,05 Variação % m 2 132 Faturamento ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** ES SUPERMERCADO CALVI LTDA. Ano Class. Nº Lojas 2007 132 2 1.750 2006 127 2 1.750 23 190 R$ 35.616.025,00 R$ 20.352,01 R$ 187.452,76 0,00 0,00 0,00 9,47 11,32 11,32 1,68 Ano Class. Nº Lojas m2 Faturamento **/m 2 Faturamento **/func. 2007 133 4 5.000 43 162 R$ 39.136.842,90 R$ 7.827,37 R$ 241.585,45 2006 112 4 4.200 45 193 R$ 40.490.316,93 R$ 9.640,55 R$ 209.794,39 0,00 19,05 -4,44 -16,06 -3,34 -18,81 15,15 Variação % m 2 Checkout Funcionários 23 208 R$ 39.646.506,26 R$ 22.655,15 R$ 190.608,20 133 Variação % Faturamento ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** SC MIG SUPERMERCADO LTDA. 134 Checkout Funcionários Faturamento ** PR C. VALE COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL Ano Class. Nº Lojas Checkout Funcionários 2007 134 6 3.505 34 217 R$ 39.123.559,00 R$ 11.162,21 R$ 180.292,90 2006 130 6 3.505 36 197 R$ 34.644.000,00 R$ 9.884,17 R$ 175.857,87 0,00 0,00 -5,56 10,15 12,93 12,93 2,52 Variação % m 2 Faturamento ** Faturamento /m ** *Faturamento estimado por SM. ** Faturamento nominal (sem descontar inflação). ***Excluímos Extra Eletro do faturamento da CBD por se tratar de rede não-alimentícia. 2 Faturamento /func. ** 138 | Ranking | supermerCAdo moderno • abril 2008 135 Ano SP SUPERMERCADOIRMÃOSDOVALELTDA. ClAss. nº lojAs m2 CheCkout FunCionários FAturAmento ** FAturAmento **/m 2 FAturAmento **/FunC. 2007 135 5 4.490 42 282 R$39.100.000,00 R$8.708,24 R$138.652,48 2006 148 5 4.090 35 261 R$26.900.000,00 R$6.577,02 R$103.065,13 0,00 9,78 20,00 8,05 45,35 32,40 34,53 Variação % 136 SP SUPERMERCADODOTTOLTDA. Ano ClAss. nº lojAs CheCkout FunCionários 2007 136 2 2.700 24 197 R$39.065.752,00 R$14.468,80 R$198.303,31 2006 129 2 2.700 25 170 R$34.872.792,00 R$12.915,85 R$205.134,07 0,00 0,00 -4,00 15,88 12,02 12,02 -3,33 Variação % 137 m 2 FAturAmento ** FAturAmento /m ** 2 FAturAmento /FunC. ** SP COOPERBARRA-COOP.DECONSUMOBARRAIGARAÇU Ano ClAss. nº lojAs 2007 137 3 3.638 2006 118 3 3.638 33 318 R$37.237.714,00 R$10.235,77 R$117.099,73 0,00 0,00 0,00 -2,20 4,56 4,56 6,92 Ano ClAss. nº lojAs FAturAmento ** FAturAmento **/m 2 FAturAmento **/FunC. 2007 138 14 2006 128 14 0,00 7,18 Variação % 138 Variação % m 2 CheCkout FunCionários 33 311 R$38.936.919,00 FAturAmento R$10.702,84 R$125.199,10 ** FAturAmento /m ** 2 FAturAmento /FunC. ** RS COOPERATIVAAGROPEC.ALTOURUGUAILTDA. m2 CheCkout FunCionários 7.342 41 256 R$38.662.617,00 R$5.265,95 R$151.025,85 6.850 37 201 R$35.010.987,00 R$5.111,09 R$174.184,01 10,81 27,36 10,43 3,03 -13,30 139 SP SUPERMERCADOPALOMAXLTDA. Ano ClAss. nº lojAs CheCkout FunCionários 2007 139 4 3.200 30 306 R$38.412.599,00 R$12.003,94 R$125.531,37 2006 133 4 3.200 28 301 R$32.021.569,00 R$10.006,74 R$106.383,95 0,00 0,00 7,14 1,66 19,96 19,96 18,00 Ano ClAss. nº lojAs 2007 140 Variação % m 2 140 FAturAmento ** FAturAmento /m ** 2 BA SUPERMERCADOCARDOSOLTDA. 2 CheCkout FunCionários 2 2.550 m 23 247 FAturAmento R$38.153.220,75 R$14.962,05 ** FAturAmento /m ** 2 ClAss. nº lojAs m2 CheCkout FunCionários FAturAmento ** FAturAmento **/m 2 141 FAturAmento /FunC. ** R$154.466,48 Ano FAturAmento /FunC. ** RS SUPERMERCADOGECEPELLTDA. FAturAmento **/FunC. 2007 141 4 3.200 29 230 R$37.839.942,00 R$11.824,98 R$164.521,49 2006 134 4 3.390 29 220 R$30.848.157,00 R$9.099,75 R$140.218,90 0,00 -5,60 0,00 4,55 22,67 29,95 17,33 Variação % 142 GO SÃOJOSÉCOM.IMP.EEXP.LTDA. Ano ClAss. nº lojAs CheCkout FunCionários 2007 142 5 3.600 31 301 R$36.317.670,67 R$10.088,24 R$120.656,71 2006 141 4 3.000 27 267 R$29.770.635,09 R$9.923,55 R$111.500,51 25,00 20,00 14,81 12,73 21,99 1,66 8,21 Variação % m 2 FAturAmento ** FAturAmento /m ** *FaturamentoestimadoporSM.**Faturamentonominal(semdescontarinflação).***ExcluímosExtraEletrodofaturamentodaCBDporsetratarderedenão-alimentícia. 2 FAturAmento /FunC. ** 140 | Ranking | Supermercado Moderno • abril 2008 143 Class. 2007 2006 Variação % MG ALCIDES R. BASTOS E FILHOS LTDA. Ano Nº Lojas m2 Checkout Funcionários Faturamento ** 143 2 4.800 42 354 132 2 3.300 33 357 0,00 45,45 27,27 -0,84 144 Faturamento **/m 2 Faturamento **/func. R$ 35.144.440,00 R$ 7.321,76 R$ 99.278,08 R$ 32.378.910,00 R$ 9.811,79 R$ 90.697,23 8,54 -25,38 9,46 PR OBARA & MIYAMOTO CIA. LTDA. Ano Class. Nº Lojas Checkout Funcionários 2007 144 2 2.000 22 225 R$ 35.000.000,00 R$ 17.500,00 R$ 155.555,56 2006 144 2 2.000 22 180 R$ 28.000.000,00 R$ 14.000,00 R$ 155.555,56 0,00 0,00 0,00 25,00 25,00 25,00 0,00 Variação % 145 m 2 Faturamento ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** RS COOPERATIVA TRITÍCOLA SARANDI LTDA. Ano Class. Nº Lojas 2007 145 14 7.037 2006 136 14 6.432 51 208 R$ 30.351.530,00 R$ 4.718,83 R$ 145.920,82 0,00 9,41 1,96 7,69 13,43 3,68 5,33 Ano Class. Nº Lojas m2 Checkout Funcionários Faturamento ** Faturamento **/m 2 Faturamento **/func. 2007 146 2 2.900 16 144 R$ 33.142.586,00 R$ 11.428,48 R$ 230.156,85 2006 147 2 2.900 16 110 R$ 27.614.396,16 R$ 9.522,21 R$ 251.039,97 0,00 0,00 0,00 30,91 20,02 20,02 -8,32 Variação % m 2 Checkout Funcionários 52 224 R$ 34.427.860,00 R$ 4.892,41 R$ 153.695,80 146 Variação % Faturamento ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** MG SUPERMERCADO BERNARDÃO LTDA. 147 SP IRMÃOS RUSCITO LTDA. Ano Class. Nº Lojas Checkout Funcionários 2007 147 3 4.000 32 230 R$ 33.026.595,00 R$ 8.256,65 R$ 143.593,89 2006 139 3 4.000 31 250 R$ 30.000.000,00 R$ 7.500,00 R$ 120.000,00 0,00 0,00 3,23 -8,00 10,09 10,09 19,66 Variação % 148 m 2 Faturamento ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** RO SUPERMERCADO A. LUZITANA IND. e COM.LTDA. Ano Class. Nº Lojas 2007 148 2 2.450 2006 142 2 2.450 22 190 R$ 29.024.732,27 R$ 11.846,83 R$ 152.761,75 0,00 0,00 0,00 3,68 12,18 12,18 8,19 Class. Nº Lojas m2 Faturamento ** Faturamento **/m 2 Faturamento **/func. Variação % m 2 Checkout Funcionários 22 197 R$ 32.559.919,00 R$ 13.289,76 R$ 165.278,78 149 Ano Faturamento ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** SP SUPERMERCADO TAQUARAL LTDA. Checkout Funcionários 2007 149 1 2.100 17 175 R$ 32.331.647,05 R$ 15.396,02 R$ 184.752,27 2006 140 1 1.800 12 127 R$ 29.785.597,00 R$ 16.547,55 R$ 234.532,26 0,00 16,67 41,67 37,80 8,55 -6,96 -21,23 Variação % 150 PR COOPERATIVA AGRÍCOLA CONSOLATA Ano Class. Nº Lojas Checkout Funcionários 2007 150 4 2.780 22 160 R$ 31.139.262,37 R$ 11.201,17 R$ 194.620,39 2006 153 4 2.780 23 156 R$ 23.262.054,76 R$ 8.367,65 R$ 149.115,74 0,00 0,00 -4,35 2,56 33,86 33,86 30,52 Variação % m 2 Faturamento ** Faturamento /m ** *Faturamento estimado por SM. ** Faturamento nominal (sem descontar inflação). ***Excluímos Extra Eletro do faturamento da CBD por se tratar de rede não-alimentícia. 2 Faturamento /func. ** 142 | Ranking | suPermerCADo moDerno • ABRIL 2008 151 Ano RS COOPERATIVAMISTASÃOLUIZLTDA. ClAss. nº lojAs m2 CheCkout FunCionários FAturAmento ** FAturAmento **/m 2 FAturAmento **/FunC. 2007 151 10 4.865 32 166 R$31.029.989,00 R$6.378,21 R$186.927,64 2006 145 10 4.865 32 165 R$27.963.725,87 R$5.747,94 R$169.477,13 0,00 0,00 0,00 0,61 10,97 10,97 10,30 Variação % 152 RS COOPERATIVAAGRÍCOLACAIRÚLTDA. Ano ClAss. nº lojAs CheCkout FunCionários 2007 152 1 3.650 16 90 R$30.039.064,00 R$8.229,88 R$333.767,38 2006 146 1 3.500 16 86 R$27.849.691,37 R$7.957,05 R$323.833,62 0,00 4,29 0,00 4,65 7,86 3,43 3,07 Variação % m 2 153 FAturAmento ** FAturAmento /m ** 2 FAturAmento /FunC. ** MG SUPERMERCADODOIRMÃOLTDA. Ano ClAss. nº lojAs 2007 153 4 2.900 2006 143 4 2.900 25 270 R$28.798.276,00 R$9.930,44 R$106.660,28 0,00 0,00 0,00 4,07 3,33 3,33 -0,71 Ano ClAss. nº lojAs m2 CheCkout FunCionários FAturAmento ** FAturAmento **/m 2 FAturAmento **/FunC. 2007 154 4 3.780 32 205 R$29.544.509,00 R$7.816,01 R$144.119,56 2006 137 5 4.380 37 222 R$30.014.742,00 R$6.852,68 R$135.201,54 -20,00 -13,70 -13,51 -7,66 -1,57 14,06 6,60 Variação % m 2 CheCkout FunCionários 25 281 R$29.758.212,00 R$10.261,45 R$105.901,11 154 Variação % FAturAmento ** FAturAmento /m ** 2 FAturAmento /FunC. ** RS L.C.BONATO&CIA.LTDA. 155 SC INDUSTRIALMOAGEIRALTDA. Ano ClAss. nº lojAs CheCkout FunCionários 2007 155 8 5.230 45 288 R$28.926.460,00 R$5.530,87 R$100.439,10 2006 135 9 5.530 46 240 R$30.691.022,00 R$5.549,91 R$127.879,26 -11,11 -5,42 -2,17 20,00 -5,75 -0,34 -21,46 Variação % m 2 156 FAturAmento ** FAturAmento /m ** 2 FAturAmento /FunC. ** GO VIPSUPERMERCADOLTDA. Ano ClAss. nº lojAs 2007 156 1 2.800 2006 138 1 2.800 20 190 R$30.000.000,00 R$10.714,29 R$157.894,74 0,00 0,00 0,00 0,00 -3,84 -3,84 -3,84 ClAss. nº lojAs m2 CheCkout FAturAmento **/m 2 FAturAmento **/FunC. Variação % m 2 CheCkout FunCionários 20 190 R$28.846.642,30 R$10.302,37 R$151.824,43 157 Ano FAturAmento ** FAturAmento /m ** 2 FAturAmento /FunC. ** RS OSMARNICOLINIECIA.LTDA. FunCionários FAturAmento ** 2007 157 6 2.650 34 210 R$28.363.330,00 R$10.703,14 R$135.063,48 2006 149 6 2.660 34 202 R$26.358.070,00 R$9.909,05 R$130.485,50 0,00 -0,38 0,00 3,96 7,61 8,01 3,51 Ano ClAss. nº lojAs 2007 158 Variação % 158 TO CAMPELOPINHEIRO&CIA.LTDA. 2 CheCkout FunCionários 2 2.590 m 21 216 R$28.190.029,42 FAturAmento ** FAturAmento /m ** R$10.884,18 *FaturamentoestimadoporSM.**Faturamentonominal(semdescontarinflação).***ExcluímosExtraEletrodofaturamentodaCBDporsetratarderedenão-alimentícia. 2 FAturAmento /FunC. ** R$130.509,40 144 | Ranking | suPermerCADo moDerno • ABRIL 2008 159 SP COMERCIALPEREIRADASILVALTDA. Ano ClAss. nº lojAs m2 CheCkout FunCionários FAturAmento ** 2007 159 2 2.590 25 200 R$28.000.000,00 R$10.810,81 R$140.000,00 2006 173 1 1.700 15 100 R$18.000.000,00 R$10.588,24 R$180.000,00 100,00 52,35 66,67 100,00 55,56 2,10 -22,22 Variação % 160 FAturAmento **/m 2 FAturAmento **/FunC. MG COM.DEALIMENTOSRILDALTDA. Ano ClAss. nº lojAs CheCkout FunCionários 2007 160 5 2.350 24 225 R$27.984.970,00 R$11.908,50 R$124.377,64 2006 158 3 1.850 16 135 R$22.216.440,00 R$12.008,89 R$164.566,22 66,67 27,03 50,00 66,67 25,97 -0,84 -24,42 Variação % m 2 161 FAturAmento ** FAturAmento /m ** 2 FAturAmento /FunC. ** RS SUPERMERCADODALPIAZLTDA. Ano ClAss. nº lojAs 2007 161 4 2006 160 4 1.672 21 146 R$21.634.728,40 R$13.297,31 R$148.183,07 0,00 0,00 0,00 8,90 26,07 22,67 15,76 Ano ClAss. nº lojAs m2 CheCkout FAturAmento **/m 2 FAturAmento **/FunC. 2007 162 1 1.200 2006 151 1 1.200 0,00 0,00 Variação % 2 CheCkout FunCionários 1.672 m 21 159 R$27.274.025,00 R$16.312,22 R$171.534,75 162 Variação % FAturAmento ** FAturAmento /m ** 2 FAturAmento /FunC. ** SC CEREALISTAMARTENDALLTDA. 163 FunCionários FAturAmento ** 15 123 R$26.796.520,00 R$22.330,43 R$217.857,89 15 135 R$24.363.643,00 R$20.303,04 R$180.471,43 0,00 -8,89 9,99 9,99 20,72 SP COOP.DECONS.DOSBANCÁRIOSDEARAÇATUBA Ano ClAss. nº lojAs CheCkout FunCionários 2007 163 1 1.900 16 182 R$26.213.169,59 R$13.796,41 R$144.028,40 2006 152 1 1.900 17 163 R$24.182.888,65 R$12.727,84 R$148.361,28 0,00 0,00 -5,88 11,66 8,40 8,40 -2,92 Variação % 164 m 2 FAturAmento ** FAturAmento /m ** 2 FAturAmento /FunC. ** SP ORGANIZAÇÃOLANZONIDESUPERMERCADOLTDA. Ano ClAss. nº lojAs CheCkout FunCionários 2007 164 2 3.220 m 16 125 R$25.957.996,99 R$8.061,49 FAturAmento ** FAturAmento **/m 2 2 FAturAmento ** FAturAmento /m ** 2 FAturAmento /FunC. ** R$207.663,98 Ano ClAss. nº lojAs m2 CheCkout FunCionários 2007 165 1 2.000 12 72 R$25.399.550,30 R$12.699,78 R$352.771,53 2006 163 1 2.000 12 73 R$20.500.000,00 R$10.250,00 R$280.821,92 0,00 0,00 0,00 -1,37 23,90 23,90 25,62 165 Variação % SP DEPERON&CIA.LTDA. 166 FAturAmento **/FunC. SC MAURILIOMARIN&CIA.LTDA. Ano ClAss. nº lojAs CheCkout FunCionários 2007 166 2 2.300 19 119 R$25.327.923,00 R$11.012,14 R$212.839,69 2006 154 2 2.600 19 98 R$23.251.997,00 R$8.943,08 R$237.265,28 0,00 -11,54 0,00 21,43 8,93 23,14 -10,29 Variação % m 2 FAturAmento ** FAturAmento /m ** *FaturamentoestimadoporSM.**Faturamentonominal(semdescontarinflação).***ExcluímosExtraEletrodofaturamentodaCBDporsetratarderedenão-alimentícia. 2 FAturAmento /FunC. ** | 145 167 Ano DF SUPERVAREJO COM. DE ALIMENTOS LTDA. Class. Nº Lojas m2 Checkout Funcionários Faturamento ** Faturamento **/m 2 Faturamento **/func. 2007 167 1 1.800 16 139 R$ 25.322.242,03 R$ 14.067,91 R$ 182.174,40 2006 156 1 1.800 16 139 R$ 22.391.655,49 R$ 12.439,81 R$ 161.091,05 0,00 0,00 0,00 0,00 13,09 13,09 13,09 Variação % 168 RS VIEZZER & CIA. LTDA. Ano Class. Nº Lojas Checkout Funcionários 2007 168 4 2.980 29 195 R$ 25.022.556,00 R$ 8.396,83 R$ 128.320,80 2006 166 4 2.980 25 195 R$ 19.661.492,00 R$ 6.597,82 R$ 100.828,16 0,00 0,00 16,00 0,00 27,27 27,27 27,27 Variação % m 2 169 Faturamento ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** PR STEDILE PERBONI CIA. LTDA. Ano Class. Nº Lojas 2007 169 2 2006 183 1 900 11 86 R$ 16.000.000,00 R$ 17.777,78 R$ 186.046,51 100,00 155,56 72,73 88,37 56,25 -38,86 -17,05 Variação % 170 2 Checkout Funcionários 2.300 m 19 162 R$ 25.000.000,00 Faturamento R$ 10.869,57 R$ 154.320,99 ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** PR COML. DE SECOS E MOLHADOS DAL POZZO LTDA. Ano Class. 2007 170 1 4.600 27 211 R$ 24.897.022,18 R$ 5.412,40 R$ 117.995,37 2006 167 1 4.600 27 159 R$ 19.636.363,00 R$ 4.268,77 R$ 123.499,14 0,00 0,00 0,00 32,70 26,79 26,79 -4,46 Variação % Nº Lojas m2 171 Checkout Funcionários Faturamento ** Faturamento **/m 2 Faturamento **/func. SP BONETTO & CIA. LTDA. Ano Class. Nº Lojas Checkout Funcionários 2007 171 2 2.644 21 145 R$ 24.400.200,92 R$ 9.228,52 R$ 168.277,25 2006 150 2 2.644 21 131 R$ 24.871.757,78 R$ 9.406,87 R$ 189.860,75 0,00 0,00 0,00 10,69 -1,90 -1,90 -11,37 Variação % m 2 Faturamento ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** 146 | Ranking | suPermerCADo moDerno • ABRIL 2008 172 ClAss. 2007 2006 Variação % SP SUPERMERCADOBANDEIRALTDA. Ano nº lojAs m2 CheCkout FunCionários FAturAmento ** FAturAmento **/m 2 172 2 1.000 12 98 R$23.653.000,00 R$23.653,00 R$241.357,14 161 2 1.000 12 98 R$20.744.571,00 R$20.744,57 R$211.679,30 0,00 0,00 0,00 0,00 14,02 14,02 14,02 173 FAturAmento **/FunC. RS COOPERATIVATRITÍCOLAMISTACAMPONOVOLTDA. Ano ClAss. nº lojAs CheCkout FunCionários 2007 173 10 18.680 38 135 R$23.453.367,00 R$1.255,53 R$173.728,64 2006 159 10 11.730 29 104 R$22.000.000,00 R$1.875,53 R$211.538,46 0,00 59,25 31,03 29,81 6,61 -33,06 -17,87 Ano ClAss. nº lojAs m2 CheCkout FunCionários FAturAmento ** FAturAmento **/m 2 FAturAmento **/FunC. 2007 174 6 3.030 26 125 R$23.151.467,00 R$7.640,75 R$185.211,74 2006 164 6 3.030 26 137 R$20.053.041,00 R$6.618,17 R$146.372,56 0,00 0,00 0,00 -8,76 15,45 15,45 26,53 Variação % 174 Variação % m 2 2 FAturAmento /FunC. ** RS SP SUPERCENTERZATTÃOLTDA. Ano ClAss. nº lojAs CheCkout FunCionários 2007 175 1 2.000 15 87 R$22.520.000,00 R$11.260,00 R$258.850,57 2006 169 1 2.000 15 89 R$19.200.000,00 R$9.600,00 R$215.730,34 0,00 0,00 0,00 -2,25 17,29 17,29 19,99 Ano ClAss. nº lojAs 2007 176 Variação % m 2 176 FAturAmento /m ** COOPERATIVATRITÍCOLAMISTAALTOJACUÍLTDA. 175 FAturAmento ** FAturAmento ** FAturAmento /m ** 2 FAturAmento /FunC. ** SC COMERCIALDAKARLTDA. 2 CheCkout FunCionários 1 1.500 m 11 108 R$21.800.000,00 FAturAmento R$14.533,33 ** FAturAmento /m ** 2 FAturAmento /FunC. ** R$201.851,85 177 SP COOP.CONSUMOPOPULARDETAMBAÚ Ano ClAss. nº lojAs CheCkout FunCionários 2007 177 1 1.950 12 61 R$20.866.000,00 R$10.700,51 R$321.015,38 2006 162 1 1.950 12 65 R$20.534.000,00 R$10.530,26 R$315.907,69 0,00 0,00 0,00 -6,15 1,62 1,62 1,62 Variação % m 2 FAturAmento ** FAturAmento /m ** *FaturamentoestimadoporSM.**Faturamentonominal(semdescontarinflação).***ExcluímosExtraEletrodofaturamentodaCBDporsetratarderedenão-alimentícia. 2 FAturAmento /FunC. ** | 147 178 MT FAVORITO SUPERMERCADOS LTDA. Ano Class. Nº Lojas m2 Checkout Funcionários Faturamento ** Faturamento **/m 2 Faturamento **/func. 2007 178 1 1.600 12 80 R$ 20.000.000,00 R$ 12.500,00 R$ 250.000,00 2006 188 1 1.600 11 84 R$ 15.000.000,00 R$ 9.375,00 R$ 178.571,43 0,00 0,00 9,09 -4,76 33,33 33,33 40,00 Variação % ABAIXO DE R$ 20 Milhões faixa de Faturamento Mesmo com as dificuldades inerentes ao próprio tamanho, muitas empresas souberam aproveitar o aumento do consumo. A Lealdade (PE)cresceu 19%. 179 TO COMERCIAL DE SECOS E MOLHADOS FÁTIMA LTDA. Ano Class. Nº Lojas m2 Checkout Funcionários Faturamento ** Faturamento **/m 2 Faturamento **/func. 2007 179 1 2.200 12 97 R$ 19.825.000,00 R$ 9.011,36 R$ 204.381,44 2006 176 1 2.200 10 89 R$ 17.500.000,00 R$ 7.954,55 R$ 196.629,21 0,00 0,00 20,00 8,99 13,29 13,29 3,94 Variação % 180 SP SUPERMERCADO DO FRADE LTDA. Ano Class. Nº Lojas Checkout Funcionários 2007 180 1 1.800 15 137 R$ 19.752.830,90 R$ 10.973,79 R$ 144.181,25 2006 157 1 1.800 11 125 R$ 22.259.372,81 R$ 12.366,32 R$ 178.074,98 0,00 0,00 36,36 9,60 -11,26 -11,26 -19,03 Variação % m 2 181 Faturamento ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** SP SUPERMERCADO PRATÃO LTDA. Ano Class. Nº Lojas 2007 181 1 2006 177 1 1.170 12 82 R$ 17.453.591,61 R$ 14.917,60 R$ 212.848,68 0,00 0,00 0,00 -20,73 12,21 12,21 41,55 Variação % 2 Checkout Funcionários 1.170 m 12 65 R$ 19.584.131,22 R$ 16.738,57 R$ 301.294,33 182 Faturamento ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** SP CASA ELIAS LTDA. Ano Class. Nº Lojas Checkout Funcionários 2007 182 2 1.850 18 158 R$ 19.579.658,00 R$ 10.583,60 R$ 123.921,89 2006 172 2 1.850 17 110 R$ 18.220.230,00 R$ 9.848,77 R$ 165.638,45 0,00 0,00 5,88 43,64 7,46 7,46 -25,19 Variação % m 2 Faturamento ** Faturamento /m ** *Faturamento estimado por SM. ** Faturamento nominal (sem descontar inflação). ***Excluímos Extra Eletro do faturamento da CBD por se tratar de rede não-alimentícia. 2 Faturamento /func. ** 148 | Ranking | suPermerCADo moDerno • ABRIL 2008 183 RS COOPERATIVATRITÍCOLASEPEENSELTDA. Ano ClAss. nº lojAs m2 CheCkout FunCionários FAturAmento ** FAturAmento **/m 2 FAturAmento **/FunC. 2007 183 4 2.495 18 112 R$19.472.000,00 R$7.804,41 R$173.857,14 184 MT SUPERMERCADOCOGALIMP.EEXP.LTDA. Ano ClAss. nº lojAs CheCkout FunCionários 2007 184 1 1.364 12 114 R$19.414.684,09 R$14.233,64 R$170.304,25 2006 170 1 1.364 12 108 R$19.096.674,48 R$14.000,49 R$176.821,06 0,00 0,00 0,00 5,56 1,67 1,67 -3,69 Ano ClAss. nº lojAs m2 CheCkout FunCionários FAturAmento ** FAturAmento **/m 2 FAturAmento **/FunC. 2007 185 1 2.100 14 120 R$19.357.095,16 R$9.217,66 R$161.309,13 2006 182 1 2.100 18 120 R$16.261.909,02 R$7.743,77 R$135.515,91 0,00 0,00 -22,22 0,00 19,03 19,03 19,03 Variação % m 2 185 Variação % FAturAmento ** FAturAmento /m ** 2 FAturAmento /FunC. ** PE SUPERMERCADOLEALDADELTDA. *FaturamentoestimadoporSM.**Faturamentonominal(semdescontarinflação).***ExcluímosExtraEletrodofaturamentodaCBDporsetratarderedenão-alimentícia. | 149 186 Ano PR COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL COPAGRIL Class. Nº Lojas m2 Checkout Funcionários Faturamento ** Faturamento **/m 2 Faturamento **/func. 2007 186 1 1.850 17 104 R$ 19.306.832,00 R$ 10.436,13 R$ 185.642,62 2006 180 1 1.480 10 70 R$ 16.620.194,00 R$ 11.229,86 R$ 237.431,34 0,00 25,00 70,00 48,57 16,16 -7,07 -21,81 Variação % 187 MG SUPERMERCADO NOVA EUROPA LTDA. Ano Class. Nº Lojas Checkout Funcionários 2007 187 1 800 9 138 R$ 19.121.794,63 R$ 23.902,24 R$ 138.563,73 2006 178 1 800 9 117 R$ 16.893.666,77 R$ 21.117,08 R$ 144.390,31 0,00 0,00 0,00 17,95 13,19 13,19 -4,04 Ano Class. Nº Lojas m2 Checkout Funcionários Faturamento ** Faturamento **/m 2 Faturamento **/func. 2007 188 2 1.500 15 120 R$ 19.000.000,00 R$ 12.666,67 R$ 158.333,33 2006 165 2 1.500 15 110 R$ 20.000.000,00 R$ 13.333,33 R$ 181.818,18 0,00 0,00 0,00 9,09 -5,00 -5,00 -12,92 Variação % m 2 188 Variação % Faturamento ** Faturamento /m ** 2 Faturamento /func. ** SC MEZZALIRA & CIA. LTDA. *Faturamento estimado por SM. ** Faturamento nominal (sem descontar inflação). ***Excluímos Extra Eletro do faturamento da CBD por se tratar de rede não-alimentícia. STRUTEL 150 | SUPERMERCADO MODERNO • ABRIL 2008 DIVULGAÇÃO NOVOS PRODUTOS Bombril quer 8% do mercado em dois anos O segmento de detergente em pó é a nova aposta da Bombril. Com o lançamento de uma linha premium da marca TANTO, a empresa espera alcançar entre 6% e 8% do mercado em um prazo de dois anos. Para isso pretende investir na mídia e em ações no ponto-de-venda. Tudo para convencer o cliente a mudar de marca. Em 2007, a categoria movimentou mais de R$ 3 bilhões. A linha contará com três versões. A Pré-Lavagem, produto que dispensa o uso de sabão em barra, tira-manchas e alvejantes. A Antiodores, para manter as roupas perfumadas mesmo secando à sombra. E a Maciez, com o amaciante Mon Bijou. Bombril: (11) 4366-1001 Consumidores que preferem carnes mais magras ganharam uma nova opção: a lingüiça sem cubos de gordura, lançada pela Sadia em embalagens de 300 gramas. O produto é 36% menos gorduroso do que a versão tradicional. Será distribuído em todo o Brasil e sua divulgação incluirá abordagens, materiais de merchandising e degustações nos pontos-de-venda. Sadia: (11) 2113-3888 Mais saudável: sai o óleo, entra o leite A primeira maionese à base de leite do Brasil é a novidade que a Unilever acaba de apresentar. A Hellmann’s Deleite traz em sua formulação 18% de leite, em substituição ao óleo de soja presente nas maioneses tradicionais. Para a empresa, a mudança dá ao produto um sabor mais cremoso e suave, além de torná-lo mais saudável. O preço médio da embalagem de 400 g é R$ 3,90. Unilever: (11) 3568-8000 DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO Lingüiça para cliente light Massas integrais atendem público exigente DIVULGAÇÃO | 151 Spaghetti e penne são as duas novas massas integrais da marca Petybon, produzidas pela J. Macêdo. Elas pertencem à linha Petybon Grano Duro Integrali, são ricas em fibras e proteínas e combinam bem com ingredientes como ervas finas, parmesão, azeite e tomate cereja. O alvo são os consumidores que buscam produtos diferentes. DIVULGAÇÃO J.Macêdo: (85) 4006-6000 R$ 6 milhões para pratos sem refrigeração Com seis refeições completas que não necessitam de refrigeração e podem ser consumidas após dois minutos em microondas, a Fugini entra no mercado de pratos prontos. Um deles é a lasanha à bolonhesa (foto), cujo preço médio sugerido é de R$ 5,19. A Fugini recomenda exposição entre as sopas prontas e os macarrões instantâneos, nas áreas próximas à rotisseria e à seção de hortifrútis. São produtos para quem busca praticidade. Fugini: (16) 3244-5500 DIVULGAÇÃO Produtos com indicação dos dentistas Com uma programação de visitas a dentistas, a Johnson & Johnson espera obter o aval dos especialistas aos seus novos produtos para saúde bucal, todos da marca Reach. Uma das novidades é a escova dental One, com três tipos de cerdas e massageador de gengiva em um só produto (preço sugerido: R$ 9,90). As cerdas duras limpam a parte superior, e as médias cuidam dos dentes dos fundos. Já a limpeza entre os dentes fica por conta das cerdas macias. A outra novidade são os fios dentais Clean Paste, que, segundo o fabricante, removem 40% mais a placa bacteriana e proporcionam sabor refrescante. Estão disponíveis em três versões, com preço médio de R$ 6,40. Johnson & Johnson: 0800-7286767 DIV O AÇÃ ULG 152 | SUPERMERCADO MODERNO • ABRIL 2008 DIVULGAÇÃO NOVOS PRODUTOS Lenços umedecidos para adultos DIVULGAÇÃO O Kleenex Aqua, recém-lançado pela Kimberly-Clark, é o primeiro lenço umedecido desenvolvido especificamente para adultos. É indicado para limpeza de rosto, pescoço e mãos e está disponível em pacotes com 20 lenços pelo preço médio ao consumidor de R$ 6,35. As embalagens pequenas podem ser facilmente carregadas na bolsa ou mesmo deixadas no carro. Kimberly-Clark: 0800-7095599 Creme para pele oferece 25% de margem Margem líquida para o varejo superior a 25%. É o que promete a loção extra-hidratante da Depi Roll, fabricante de produtos depilatórios. O produto, indicado para utilização em todo o corpo, contém alantoína e vitamina E, agentes que estimulam a regeneração celular. O frasco de 100 ml tem preço médio sugerido de R$ 8. O público-alvo são as mulheres com idade entre 18 e 45 anos. A linha conta ainda com óleo de limpeza e gel hidratante pós-depilatório, além da loção de hortelã pré-depilatória. Depi Roll: 0800-7226247 | 153 Sobremesas, aumento nas vendas Brigadeiro, beijinho, prestígio (foto) e creme de papaya com calda de cassis são os novos sabores de sobremesas da marca Chandelle. A Nestlé, fabricante do produto, prevê aumento de vendas no outono e no inverno, estações que lideram o consumo dos produtos. As embalagens foram reformuladas pela agência FutureBrand. A empresa disponibilizará wobblers, faixas de gôndola e outros materiais para divulgação das versões. Vinho frisante direcionado aos jovens O Frizzé é uma bebida refrescante para ser consumida nos momentos descontraídos, sobretudo pelo público jovem. O frisante foi trazido ao Brasil pela Globalbev e pode ser encontrado nas versões tinto e branco, em embalagens de 250 ml. Globalbev: 0800-313575 DIVULGAÇÃO DIV O AÇÃ ULG Nestlé: 0800-7702460 155 RH SUPERMERCADO MODERNO • ABRIL 2008 Como evitar processos trabalhistas Excesso de horas extras e funcionários sem registro em carteira de trabalho são as principais causas das ações trabalhistas contra supermercados. Mas há como agir na legalidade sem aumentar os custos. Confira. Por Cristiane Alves Texto final Natalie Catuogno Consani | [email protected] O Brasil é pródigo em gerar ações trabalhistas. Entre janeiro e setembro de 2007, havia mais de 1,4 milhão de processos em andamento, segundo o Tribunal Superior do Trabalho. Em São Paulo, só o sindicato que reúne os comerciários do Estado somava mais de 1.300 ações movidas no ano passado. Supermercados estavam envolvidos em 50 delas. Excesso de horas extras e manutenção de funcionários sem registro em carteira de trabalho foram os fatores responsáveis pela maioria dessas ações. Os demais processos envolvem questões diversas, como diferenças no caixa descontadas do salário de operadores de checkout. Para Ana Castro, consultora da Performance Alliot, toda empresa deve avaliar até que ponto vale a pena correr riscos. “É possível tornar a gestão mais eficiente agindo na legalidade. E é possível ainda negociar com os sindicatos e até o Ministério do Trabalho questões mais complexas,” afirma. Saiba o que motiva as ações e o que fazer para evitá-las. 156 | RH | SUPERMERCADO MODERNO • ABRIL 2008 DIVULGAÇÃO PROCESSOS TRABALHISTAS 1 Ninguém pode receber menos que um salário mínimo, mesmo quando metade do salário do cargo é inferior aos R$ 415. 2 Cheque com o sindicato da cate- Na paulista Coop, são poucas as ações contra excesso de horas extras. A rede firmou acordo com o sindicato e criou um banco de horas. RICARDO TAVARIS, SETOR JURÍDICO DA COOP F I Q UE SEMPRE ATENTO AOS F I Q U E A TENTO FONTE: ANA CASTRO, DA PERFORMANCE ALLIOT Pedidos de indenização por desconto no salário em caso de diferenças no caixa. O ideal, para fugir do problema, é procurar o sindicato da categoria e, por meio de um acordo, definir claramente os casos em que poderá haver desconto. Tal acordo é praticamente inquestionável, uma vez que os sindicatos são reconhecidos por lei como legítimos representantes dos trabalhadores. Temporários. Antes de contratá-los, principalmente em datas festivas como o Natal, cheque no sindicato da categoria quais as convenções sobre esse tipo de contratação. Procure também deixar claro no contrato o período em que o temporário trabalhará e por qual razão. Não é indicado contratar temporários sem justificativa. Cheque ainda no Ministério do Trabalho as limitações para esse tipo de contratação. goria se há alguma convenção sobre meio período. As convenções dos sindicatos têm força de lei. HORAS EXTRAS excesso de jornada Ricardo Patah, presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, explica que o excesso de jornada afeta empresas de qualquer porte. Muitas acham mais lucrativo pagar horas adicionais do que contratar mais gente. O funcionário sente-se lesado ao notar que a situação é corriqueira. O QUE FAZER Para Ana Castro, se a empresa estiver sobrecarregando os funcionários por falta de mão-de-obra, talvez precise reconsiderar. Afinal, cada hora extra trabalhada custa até o dobro da hora convencional. Pior: é menos produtiva, pois quanto mais cansado, menor é o rendimento do profissional. Se sua loja tiver de contratar, uma opção para reduzir custos são as jornadas de meio período. Mas, neste caso, lembre-se de dois detalhes: Se não for interessante fazer mais contratações, há como negociar uma política de horas extras benéfica a todos. Na Coop, rede paulista com 23 lojas, são poucas as ações pleiteando horas extras, porque a empresa firmou acordo com o sindicato e criou um banco de horas, que permite aos funcionários sair mais cedo, chegar mais tarde ou tirar folgas. “As horas não compensadas no prazo são pagas na forma de convenção coletiva de trabalho”, explica Ricardo Tavaris, do departamento jurídico da rede. REGISTRO EM CARTEIRA encargos trabalhistas No varejo também é comum o empregador fugir dos encargos trabalhistas e dos impostos sobre folha de pagamento. “Muitos assumem o risco de processo por entender que é uma forma de sobrevivência”, diz Arnaldo Marques, diretor da Performance Alliot. “Eles confiam num acordo na Justiça e no fato de que nem todos reclamam.” Mas caso condenada, a empresa recolherá retroativamente os encargos e terá de pagar férias e 13º salário. Além disso, não registrar funcionário é crime. | 157 O QUE FAZER Combater as demissões, cujo custo elevado é uma das causas que desestimulam a carteira assinada. Ana Castro faz duas sugestões: 1 Contratar primeiro como temporário. Após três meses, se não atingirem a expectativa, podem ser dispensados quase sem ônus. A demissão de um temporário custa 80% menos que a de um funcionário registrado. 2 Informar detalhadamente o RH sobre as habilidades e competências para cada cargo, de modo a contratar profissionais com perfil adequado à cultura da empresa. TERCEIRIZADOS obrigações trabalhistas Ao contratar uma empresa de limpeza, o varehista acredita não ter responsabilidade pelas obrigações trabalhistas dos profissionais. Não é bem assim: se eles não tiverem seus direitos respeitados, podem recorrer à Justiça e pedir que a firma onde trabalham – o supermercado – responda. Por isso, antes de contratar um serviço de terceirização, cheque a idoneidade da empresa e exija o cumprimento das obrigações trabalhistas. SM ARRIFARMA “Alguns empresários preferem confiar num acordo na Justiça e no fato de que nem todos os funcionários reclamam” 158 | SUPERMERCADO MODERNO • ABRIL 2008 CENAS DO VAREJO VALENTIM DOS SANTOS DINIZ , um dos pioneiros do auto-serviço brasileiro, morreu no dia 16 de março, aos 94 anos. Ele deixou Portugal ainda garoto com o propósito firme de empreender. Dezenove anos depois, em 1948, fundou em São Paulo a doceria Pão de Açúcar, que se transformaria no Grupo Pão de Açúcar, segunda maior rede do país, com vendas de R$ 17 bilhões. Ele presidiu a empresa até 1995, quando um dos filhos, Abílio Diniz, assumiu a liderança do negócio. Até morrer, visitava as lojas, conversava com clientes, apertava a mão de funcionários. Presidente honorário do Conselho de Administração do Grupo desde 2003, Valentim deixou a esposa, Floripes Pires e cinco filhos. ■ ENVIE UMA FOTO DO PASSADO OU PRESENTE PARA O E-MAIL: [email protected] SM SELECIONARÁ AS MELHORES.