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CIÊNCIA E CULTURA - Revista Científica Multidisciplinar do Centro Universitário da FEB v. 11, nº 2, jul/dez - 2015 - ISSN 1980 - 0029 Avaliação ecotoxicológica e sensibilidade do amendoim (Arachis hypogaea) a herbicidas Ecotoxicological evaluation and sensitivity of peanut (Arachis hypogaea) to herbicides Matheus Henrique Donegá1, José Luiz de Freitas1, Marcelo José Ferreira1, Igor Lucas Tobasi1, Lorena Regina da Silva Peres1, Claudinei da Cruz1 Laboratório da Ecotoxicologia e Eficácia de Agrotóxicos, Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos – Barretos (SP), Brasil. 1 Resumo O objetivo deste estudo foi avaliar a fitotoxicidade (CL50;14d) de herbicidas para o amendoim (A. hypogaea); e determinar a sensibilidade desta planta a doses de campo em condição de casa de vegetação. Os herbicidas testados foram: imazapique, pendimetalina (ambos com registro para a cultura), S-metolacloro, diclosulam e saflufenacil (não possuem registro). Para os ensaios de fitotoxicidade (CL50;14d) foram transplantadas duas plantas jovens (emissão de três pares de folhas verdadeiras) em recipientes de plástico com 300 g de areia fina, com cinco réplicas por tratamento, com as seguintes concentrações: 0,1; 1,0; 3,5; 11,2; 36,5; 118,0 mg kg-1 de cada produto teste, com um controle. Para os ensaios de sensibilidade as concentraçoes avaliadas foram: pendimetalina (1,0; 2,0; 4,0; 6,0; 8,0 L ha-1); saflufenacil (25,0; 50,0; 100,0; 200,0; 250,0 g ha-1); diclosulam (10,0; 20,0; 41,7; 62,1; 82,4 g ha-1); S-metalacloro (0,5; 1,0; 2,0; 4,0; 6,0 Lha-1); e imazapique (100,0; 200,0; 350,0; 550,0; 700,0 g ha-1), em um delineamento inteiramente casualizado (DIC). Nos ensaios de fitotoxicidade a pendimetalina é tóxica, o saflufenacil é pouco tóxico e o imazapique, o diclosulam e o S-metolacloro não possuem efeito fitotóxico para o A. hypogaea. Em condição de aplicação, o A. hypogaeae é sensível à pendimetalina e ao saflufenacil e requer cuidado na aplicação, ao mesmo tempo que não possui sensibilidade à diclosulam e ao imazapique. Com relação ao S-metalocloro, em baixas doses, estimula o desenvolvimento da planta, especialmente da raiz. Palavras chaves: herbicidas; bioindicadores; plantas terrestres; fitotoxicidade Abstract The objective of this study was to evaluate injuries (LC50;14d) of herbicides to peanut (A. hypogaea); and to determine the sensitivity of this plant to field doses of herbicides in greenhouse conditions. Herbicides tested were: imazapic, pendimethalin (formally registered for this culture) and S-metolachlor, diclosulam, and saflufenacil (not formally registered). For phytotoxicity assays (LC50;14d) two seedlings (issued three pairs of true leaves) were transplanted in plastic containers with 300 g of fine sand, with five replicates per treatment and the following concentrations of 0.1; 1.0; 3.5; 11.2; 36.5; 118.0 mg kg-1 of each test product, with a control. For sensitivity testing, the concentrations evaluated were: pendimethalin Autor para correspondência: Claudinei da Cruz – Avenida Professor Roberto Frade Monte, 389 – Marieta – CEP: 14783-226 – Barretos (SP), Brasil – E-mail: [email protected] Recebido em: 24/04/2015 Aceito para publicação em: 15/04/2016 Ciência e Cultura 51 Avaliação ecotoxicológica e sensibilidade do amendoim (Arachis hypogaea) a herbicidas DONEGÁ et al. (1.0; 2.0; 4.0; 6.0; 8.0 L ha-1); saflufenacil (25.0; 50.0; 100.0; 200.0; 250.0 g ha-1); diclosulam (10.0; 20.0; 41.7; 62.1; 82.4 g ha-1); S-metolachlor (0.5; 1.0; 2.0; 4.0; 6.0 L ha-1); and imazapic (100.0; 200.0; 350.0; 550.0; 700.0 g ha-1) in a completely randomized design (CRD). For all tested herbicides, lethal concentration 50% (LC50; 14d) was 118.0 mg kg-1. The phytotoxicity tests showed that pendimethalin is toxic, saflufenacil is slightly toxic and imazapic, diclosulam and S-metolachlor does not have phytotoxic effect for A. hypogaea. Under laboratory conditions, A.hypogaeae is sensitive to pendimethalin and saflufenacil, requiring care in application, whereas it does not show sensitivity to diclosulam and imazapic. With respect to S-metolachlor, in low doses, it stimulates the development of the plant, especially the roots. Keywords: herbicides; bioindicators; terrestrial plants; phytotoxicity Introdução O amendoim (Arachis hypogaea L.) é originário da América do sul, pertence a familia Fabaceae, sendo a quarta oleaginosa mais cultivada no mundo (em área equivalente a 23 milhões de hectares) e a produção mundial é de 36 milhões de toneladas por ano (FAO, 2013). O estado de São Paulo é responsável por 78% da produção brasileira e 22% é proveniente de Paraná (PR), Rio Grande do Sul (RS), Bahia (BA), Tocantins (TO), Mato grosso (MT), Goiás (GO) e Minas Gerais (MG) (CONAB,2014). Durante o ciclo desta cultura, as plantas daninhas reduzem a produtividade, aumentam os custos de produção (WILCUT et al., 2001) e devem ser controladas, pois em alguns casos a interferência pode comprometer a qualidade do solo, competir por nutrientes e formar banco de sementes, além de ocupar campos agricultáveis (VARANASI et al., 2015). Para o controle de plantas daninhas na cultura do amendoim, o portfólio de herbicidas registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) ainda é restrito, sendo eles: alacloro, bentazona, imazapique, pendimetalina, quizalofop-p-etílico e trifluralina. Assim, com poucos produtos registrados, o controle de plantas daninhas se torna mais difícil e pode 52 apresentar risco para a própria cultura e para o meio ambiente. O manejo poderia melhorar com o uso de outros herbicidas que não possuem registros para a cultura do amendoim. Atualmente, como uma alternativa, os produtores utilizam produtos sem o registro e seu impacto para a cultura e eficácia no controle de plantas daninhas ainda são desconhecidos. Estudos sobre a eficácia de controle de plantas daninhas em A. hypogaea foram conduzidos com imazethapir em Cyperus spp. (GRICHAR et al. 1992); em Amaranthus palmeri com imazethapir, acifluorfen, lactofen e bentazona isolados ou em combinação (GRICHAR,1997); em Chenopodium abum, Eclipta prostata e Ipomoea hederacea com diclosulam (BAILEY et al., 1999); em aplicação em pré-emergência com flumioxazin (WILCUT et al., 2001) em Brachiaria platyphylla, Eleusine indica, Digitaria sanguinalis, e Panicum texanum com clethodim, acifluorfen, bentazona, imazethapir e 2,4-D (JORDAN et al., 2003); Acanthospermum hispidum, Eclipta prostrata, Richardias cabra, Verbesina encelioides, A. palmeri, Ipomoea lacunosa, Sida spinosa, Cucumis melo, Urochloa texana, Cyperus rotundus, e Cyperus esculentus com imazapique (GRICHAR et al., 2012). Ciência e Cultura CIÊNCIA E CULTURA - Revista Científica Multidisciplinar do Centro Universitário da FEB Algumas moléculas que vêm sendo utilizadas para o controle de plantas daninhas precisam e devem ser avaliadas quanto aos efeitos de fitotoxicidade para a cultura (sensibilidade) e possíveis efeitos ambientais. A avaliação ecotoxicológica de qualquer xenobiótico a ser utilizado no ambiente e é fundamental para a regulamentação do seu uso e para classificação quanto ao potencial de risco ambiental. Deste modo, a realização de testes de toxicidade tem sido incluída em programas de monitoramento contituindo uma das análises indispensáveis no controle de fontes de poluição (CETESB 1990; USEPA, 2002). A identificação do perigo e a avaliação da relação concentração-resposta são etapas iniciais no processo da determinação do risco ambiental (USEPA, 2002). A utilização de plantas terrestres como modelo para ensaios de fitotoxicidade não é comum, sendo relatados estudos com canola (Brassica napus) para os herbicidas imazaquim e alacloro + atrazina (OLIVEIRA JUNIOR, 2000); girassol (Helianthus annuus) para atrazina (BRIGHENTI et al., 2002); para 50 plantas não cultivadas para bromoxinil, dicamba, glifosato, metolacloro metsulfuron e pendimetalina (BOUTIN et al., 2004); abóbora (Cucurbita sp.), pepino (Cucumis sativus) e maracujá (Passiflora edulis) para a mistura fluazifope - p butílico+ fomesafem (SILVA et al., 2007); rabanete (Raphanus sativus), para imazetapir + imazapique (PINTO et al., 2009); H. annus, Canavalia ensiformis, Dolichos lab lab e A. hypogaea em solo contaminado com sulfentrazona (BELO et al., 2011). Devido à importância da cultura do amendoim (A.hypogaea), do ponto de vista comercial ou na rotação de cultura com a cana-de-açúcar, e a necessidade de novos ingredientes ativos para o controle Ciência e Cultura v. 11, nº 2, jul/dez - 2015 - ISSN 1980 - 0029 de plantas daninhas, faz-se necessária a avaliação da fitotoxicidade de herbicidas para esta planta. Isso teria a finalidade de subsidiar a tomada de decisão sobre o registro e a recomendação destes produtos, minimizando os possíveis efeitos adversos à planta e ao ambiente. O manejo dos ambientes agrícolas com herbicidas de forma extensiva tem causado impacto para a sustentabilidade e fertilidade do solo (SINGH e GHOSHAL, 2013), para os ambientes naturais e vizinhos de área cultivadas (MASTERS et al., 2013) e para os diversos ciclos culturais. Um forma de se avaliar o risco ambiental de herbicidas é a utilização de modelos biológicos, como ensaios com plantas testes (MACÍAS et al., 2008). Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a fitotoxicidade (CL50;14d) e os sinais de fitointoxicação dos herbicidas pendimetalina, S-metolacloro, diclosulam, saflufenacil e imazapique para o amendoim (A. hypogaea) e determinar a sensibilidade desta planta aos herbicidas em condição de casa de vegetação. Material e Métodos Os herbicidas testados foram o imazapique com 700,0 g i.a.kg-1 (sendo i.a. a determinação de ingrediente ativo) e pendimetalina com 400,0 g i.a.L-1, ambos apresentam registro para a cultura; e também S-metolacloro (960,0 g i.a.L-1), diclosulam (840,0 g i.a.kg-1) e saflufenacil (700,0 g i.a.kg-1), que não possuem registro. Para a realização dos ensaios de fitotoxicidade e de sensibilidade da planta aos herbicidas, inicialmente foram semeadas em bandejas de germinação sementes tratadas de amendoim (A. hypogaea) em substrato orgânico (Plantmax®) em casa de vegetação. Após a emergência das plantas, 53 Avaliação ecotoxicológica e sensibilidade do amendoim (Arachis hypogaea) a herbicidas estas foram mantidas de 15 a 20 dias para a ocorrência dos primeiros pares de folhas, excetuando as folhas cotiledonares. Ensaio de fitotoxicidade Para a condução do ensaio de fitotoxicidade (CL50;14d), realizado em sala de bioensaio com temperatura de 25,0±2,0ºC, iluminação de 1.000 lux e fotoperíodo de 12 horas de luz, foram utilizadas plantas jovens com a emissão de três pares de folhas verdadeiras, transplantadas em areia fina (peneira de 2,0 mm) em recipientes plásticos com capacidade para 300 g, conforme metodologia adaptada do ensaio de vigor vegetativo de plantas testes da Organization for Economic Cooperation and Development (OECD, 2003a). A seguir, foi adicionado as concentrações testadas: 0,1; 1,0; 3,5; 11,2; 36,5; 118,0 mg kg-1 de areia e um controle (sem adição do produto), com cinco réplicas e duas plantas por réplica, conforme a norma Terrestrial Plant Test: 208 – Seedling Emergence and Seedling Growth Test (OECD, 2003b). Para a diluição de cada concentração teste, foi utilizado como solução de diluição 70 mL de água destilada, equivalente à máxima saturação da areia previamente aferida. A cada dois dias, 50 mL de água foram repostos em cada unidade experimental, a fim de manter a umidade e impedir a limitação para o desenvolvimento das plantas testes. A fitotoxicidade dos herbicidas (sem sinal – 0; clorose – 1, necrose de folha – 2; murcha de folha – 3; deformação e murchamento do caule – 4; encarqulhamento da folha – 5, necrose da planta – 6) foi avaliada em 1, 3, 5, 9 e 14 dias após a exposição (DAE) (OECD, 2003a). Ao final do período experimental, foi realizada a mensuração do comprimento da parte área e da raiz (cm) e calculada a taxa de cres- 54 DONEGÁ et al. cimento relativo destas variáveis. Com os resultados de crescimento relativo (%) das plantas ao final de 14 dias, foi calculada a concentração letal 50% (CL50;14d) pelo método de Trimmed Spearman-Karber (HAMILTON et al., 1977). Ensaios de sensibilidade Os ensaios de sensibilidade do amendoim aos herbicidas foram conduzidos em condição de casa de vegetação. Para tanto, duas plantas foram transplantadas em vasos com capacidade para 5 litros, contendo uma mistura de latossolo, areia e substrato orgânica (1;1;1 v/v), onde permaneceram por aproximadamente 10 dias para o estabelecimento da planta teste. Os herbicidas testados e suas respectivas concentrações foram: a pendimetalina (1,0; 2,0; 4,0; 6,0; e 8,0 Lha-1); o saflufenacil (25,0; 50,0; 100,0; 200,0; 250,0 g ha-1); o diclosulam (10,0; 20,0; 41,7; 62,1; e 82,4 g ha-1); o S-metalacloro (0,5; 1,0; 2,0; 4,0; e 6,0 Lha-1); e imazapique (100,0; 200,0; 350,0; 550,0; e 700,0 gha-1), sendo utilizadas duas doses abaixo da maior recomendação de bula, a maior dose da bula e duas doses acima da maior recomendada. Para cada ensaio utilizouse cinco réplicas por tratamento, com duas plantas em cada réplica, totalizando 10 plantas por tratamento e uma controle, em delineamento inteiramente casualizado (DIC). Os herbicidas foram aplicados com um pulverizador costal com pressão constante de 25 p.s.i. mantida por CO2. O bico de pulverização foi o 110 02XR VK, com consumo de calda equivalente a 200 Lha-1. As avaliações de fitotoxicidade foram realizadas em 0, 1, 3, 7, 15, 21, 30 e 45 dias após a aplicação (DAA) e foram avaliados os seguintes sinais: perda da sustentação, murchamento, amarelamento ou Ciência e Cultura CIÊNCIA E CULTURA - Revista Científica Multidisciplinar do Centro Universitário da FEB clorose, clorose da borda da folha, necrose da borda da folha e da folha. Ao final de 45 dias, as plantas foram removidas das parcelas experimentais e foram mensurados o desenvolvimento do caule (cm) e o comprimento da raiz (cm). Os dados obtidos foram submetidos a distribuição normal e suas médias comparadas pela análise de variância (ANOVA) e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade no software Statistica 7.0. Resultados e Discussão % crescimento relativo da parte aérea Ensaios de fitotoxicidade Para a pendimetalina, a concentração letal 50% (CL50;14d) foi de 4,02 mg kg-1, com limite inferior (LI) de 0,49 mg kg-1 e superior (LS) de 32,96 mg kg-1. Para o saflufenacil a CL50;14d foi de 40,34 mg kg-1, com LI de 23,71 mg kg-1e LS 68,69 mg kg-1. Para o diclosulam, S-metolacloro e para o imazapique a CL50;14d foi >118,0 mg kg-1. Nos ensaios de fitotoxicidade, as concentrações dos herbicidas não causaram morte da planta teste (A. hypogaea), v. 11, nº 2, jul/dez - 2015 - ISSN 1980 - 0029 porém ocorreu redução da porcentagem de crescimento da parte aérea da planta correlacionada com o aumento da concentração de cada herbicida, conforme a recomendação da Organisation for Economic Co-operation and Development (OECD, 2003b). Para a pendimetalina ocorreu diminuição no crescimento relativo da parte aérea de A. hypogea de 50% e apenas 34,8 e 35,2% de crescimento da parte área em 36,5 e 118,0 mg kg-1 em relação ao controle, respectivamente (Figura 1), com os sinais mais severos de fitointoxicação. As plantas expostas ao saflufenacil e/ou ao imazapique apresentaram porcentagem entre 87,0 e 52,0% e de 88,6 a 70,0% de crescimento relativo ao controle até 36,5 mg kg-1 e em 118,0 mg kg-1 de 35,9 e de 67,3%, respectivamente. Para o diclosulam e para o S-metolacloro, ocorreram os menores efeitos fitotóxicos com porcentagem de crescimento relativo entre 93,6 e 51,5 e entre 111,5 e 67,37% nas concentrações avaliadas, respectivamente (Figura 1). A presença de 0,1 mg kg-1 causou pro- 120,0 Pedimentalina 100,0 Saflufenacil 80,0 Diclosulam 60,0 S-metalalocloro 40,0 20,0 Imazapique 0,0 0,1 1,0 3,5 11,2 36,5 118,0 Concentração (mg kg-1) Figura 1. Inibição do crescimento relativo (%) da parte aérea (cm) da planta teste (A. hypogaea) exposta aos herbicidas durante o ensaio de fitotoxicidade. Ciência e Cultura 55 Avaliação ecotoxicológica e sensibilidade do amendoim (Arachis hypogaea) a herbicidas moção de crescimento da parte área da planta, fenômeno conhecido como hormese (DUKE et al., 2006). Os herbicidas testados foram menos tóxicos para A. hypogaea do que o metsulfuron-methyl, nas concentrações de 0,27 e 0,53 hmol g-1 de solo, para plântulas de Brassica napus com total inibição do crescimento da planta (YE et al., 2003); que o S-metolacloro com inibição de crescimento 50% (IC50:5d) de 10,61e 5,35 µM para o comprimento da raiz de milho e arroz (LIU et al., 2012). Em análise de dose aplicada em condição de campo, o herbicida dicamba apresentou concentração de efeito 50% (CE50;22d) de 30,76 g ha-1 para Solidago canadensis, 3,32 g ha-1para Inula helenium e 1,63 g ha-1 para Centaurea cyanus, enquanto que, para o metsulfuron-methyl, a CE50;11d foi de 8280,72 g ha-1 para C. cyanus e para bromoxynil foi de 77,84 g ha-1 (BOUTIN et al., 2003). Para Carpenter et al. (2013), as plantas testes Capsella bursa-pastoris, C. cyanus, Cleome serrulata, Helianthus strumosus e Laubelia infata apresentaram CL50;30d entre 1,53 a 3,74 g ha-1 para o Chlorimuron ethyl. Os sinais de fitointoxicação da planta teste durante os ensaios de toxicidade aguda para os herbicidas estão DONEGÁ et al. apresentados na Tabela 1. O S-metolacloro foi o único herbicida que não causou sinal de fitointoxicação da planta teste A. hypogaea, similar a Helianthus annus e Canavalia ensiformis expostas a 250,0 g ha-1 de sulfentrazona (BELO et al., 2011). Na análise do comprimento da raiz (cm), o herbicida pendimetalina causou redução do crescimento relativo ao controle (%) em todas as concentrações testadas (Figura 2), similar ao descrito para a parte área. O efeito de inibição de crescimento ocorreu em todas as concentrações testadas, com crescimento relativo variando de 55,1% em 0,1 mg kg-1 a 35,2% em 118,0 mg kg-1 (Figura 2). O saflufenacil, o diclosulam e o imazapique também causaram redução no desenvolvimento da raiz de A. hypogaea, com crescimento relativo ao controle (100%) em torno de 90 a 60% (Figura 2). O S-metolacloro proporciou maior crescimento das raízes em relação ao controle em todas as concentrações testadas, similar ao descrito para a parte aérea da planta teste e considerado como hormese (DUKE et al., 2006). Os efeitos da redução do crescimento relativo da parte aérea e da raiz da planta teste A. hypogaea foram mais envidentes com diclosulam, saflufenacil e imazaquipe, similar ao descrito em condição de campo com Tabela 1. Sinais de fitointoxicação da parte aérea da planta teste amendoim A.hypogaea) expostos aos herbicidas. Concentração (mg kg-1) Herbicidas 0,0 0,1 1,0 3,5 11,2 36,5 118,0 Pendimetalina 3,5 3,5 3,5 Saflufenacil 1 1,3 1,3 1,3 2,6 Diclosulam 3,5 3,5 S-Metolacloro Imazapique 3,0 3,0 3,0 Sinais avaliados: 0: sem sinal; 1: clorose; 2: necrose de folha; 3: murcha de folha; 4: deformação e murchamento do caule; 5: encarqulhamento da folha; 6: necrose da planta. 56 Ciência e Cultura CIÊNCIA E CULTURA - Revista Científica Multidisciplinar do Centro Universitário da FEB a aplicação dos herbicidas ethalfluratin (1,26 kg ha-1), imazethapyr (0,4 e 0,07 kg ha-1) e pendimetalina (1,12 kg ha-1) para a planta Sesamum indicum (GRICHAR et al., 2001). % crescimento relativo da raiz Ensaio de Sensibilidade em casa de vegetação No ensaio sensibilidade com herbicida pendimetalina, em 0, 1 e 3 dias após aplicação (DAA) não ocorreu sinais de fitotoxicidade em nenhuma dose avaliada. Em 5 DAA ocorreu clorose foliar em 6,0 e 8,0 L ha-1. Em 30 e 45 DAA também ocorreu necrose pontual foliar em 6,0 e 8,0 L ha-1. Em espinafre indiano (Basella alba) as doses de 0,33, 0,66, 0,99, 1,32, 1,98 kg i.a ha-1 de pedimentalina causaram atrofia das folhas com coloração verde-escuro e engrossadas e frágeis (SMITH, 2004). No controle, o crescimento da parte aérea foi de 35,8 cm com diminuição significativa a partir de 1,0 L ha-1 em todas as doses aplicadas, em relação ao controle. Para o crescimento da raiz também ocorreu diminuição em todos os tratamentos em relação ao controle (Tabela 2), diferindo v. 11, nº 2, jul/dez - 2015 - ISSN 1980 - 0029 da aplicação de 0,75 kg ha-1de pedimentalina em Brassica juncea (SINGH et al., 2000) e de 0,33 kg i.a. ha-1 em Corchorus olitorius e em quiabo (Abelmoschus esculentus) (SMITH, 2006), que não apresentaram nenhum efeito de fitotoxicidade mensurado. Para o saflufenacil não ocorreram sinais de fitotoxicidade no momento da aplicação. Em 1 DAA na dose de 250,0 g ha-1 ocorreram pontos de necrose. Em 3 DAA todas as concentrações apresentaram necrose pontual nas folhas. Este padrão de sinais de fitotoxicidade também ocorreu em 7, 15, 21 e 30 DAA; porém, em 45 DAA, as plantas se recuperaram dos efeitos do herbicida. Na avaliação da parte aérea, a dose de 25,0 g ha-1 não diferiu em crescimento do controle, enquanto as demais doses diferiram significativamente do controle, porém sem diferença entre os tratamentos. Para a raiz ocorreu diferença significativa entre todas as doses testadas em relação ao controle (Tabela 2). Para o diclosulam não ocorreram sinais de fitotoxicidade nas avaliações de 0, 1 e 3 DAA em nenhuma dose testada. Em 180,0 160,0 140,0 Pedimentalina Saflufenacil Diclosulam S-metalalocloro Imazapique 120,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 0,1 1,0 3,5 11,2 36,5 118,0 Concentração (mg kg-1) Figura 2. Inibição do crescimento relativo (%) da parte aérea (cm) da planta teste (A. hypogaea) exposta aos herbicidas durante o ensaio de fitotoxicidade. Ciência e Cultura 57 Avaliação ecotoxicológica e sensibilidade do amendoim (Arachis hypogaea) a herbicidas 5 DAA, nas doses de 41,7, 62,1 e 81,4 gha-1 ocorreu início de clorose foliar e este padrão se manteve até 45 DAA. Na análise do desenvolvimento da planta não foi percebida diferença significativa entre as doses e o controle para o crescimento da parte aérea e raiz (Tabela 2). Este herbicida foi utilizado, nas doses de 0,009 a 0,024 kg ha-1 no amendoim (A. hypogaea), isolado ou em associação com etalfluralina para o controle de Eclipta prostrata, Ipomoea lacunosa, Panicum texanum e Cyperus esculentus, incorporado pré-plantio (PPI), pré-emergência (PRE) e pós-emergência (POS), com controle de 80 a 92% das plantas daninhas sem causar fitotoxicidade para a cultura (GRICHAR et al., 2004). No ensaio com S-metolacloro em 1 DAA ocorreu clorose foliar nas doses de DONEGÁ et al. 4,0 e 6,0 L ha-1, efeito similar nas demais avaliações de 7, 15, 21, 30 e 45 DAA. Para a parte aérea a partir de 2,0 L ha-1 ocorreu uma diminuição no crescimento; porém, não ocorreu diferença significativa entre os tratamentos (Tabela 2). Para a raiz, a dose de 0,5 L ha-1 difereriu significativamente do controle e dos demais tratamentos, com aumento no crescimento (Tabela 2). As concentrações de 4,6 e 8 ha-1 não diferiram entre si, mas ocorreu diferença signifitiva em relação a controle (Tabela 2). Para o imazapique, a partir de 5 DAA ocorreu pequenos pontos de clorose nas doses de 550,0 e 750,0 g ha-1. A partir desta avaliação, não ocorreram mais sinais de fitotoxicidade nas plantas em nenhuma dose avaliada. Para a parte Tabela 2. Média ± desvio padrão da sensibilidade do amendoim (A. hyphogaea) após aplicação de herbicidas em condição de casa de vegetação. Herbicidas Pendimetalina (L ha-1) Parte área Raiz Saflufenacil (g ha-1) Parte área Raiz Diclosulam (g ha-1) Parte área Raiz S-metolacloro (L ha-1) Parte área Raiz Imazapique (g ha-1) Parte área Raiz Doses aplicadas 0,0 35,8±2,9a 17,3±2,7a 0,0 1,0 2,0 4,0 29,0±1,9b 27,5±2,5bc 26,1±1,6c 14,7±2,2b 14,3±2,1b 14,0±2,8b 25,0 35,8±2,9ab 37,4±2,4a 17,3±2,7a 14,3±5,4b 6,0 8,0 25,2±2,5c 11,4±6,6b 25,1±2,5c 13,5±1,7b 50,0 100,0 200,0 250,0 31,8±4,5c 14,3±2,5b 32,8±6,0c 14,8±1,8b 27,4±3,3d 13,7±2,2b 27,2±2,4d 13,1±1,4b 0,0 10 20 41,7 62,1 81,4 57,0±4,9 16,5±5,9 54,2±4,1 18,2±3,5 52,5±3,3 20,9±3,1 55,2±3,7 19,0±3,3 55,0±2,4 18,4±2,2 51,4±4,5 17,4±3,6 0,0 0,5 1,0 2,0 4,0 6,0 54,6±2,6 18,5±2,3b 53,4±3,4 16,2±2,7c 50,8±5,8 14,8±2,4c 51,8±5,0 14,1±2,1c 57,0±4,9 57,3±3,2 16,5±2,7bc 21,2±2,7a 0,0 100,0 200,0 350,0 550,0 700,0 35,8±2,9a 17,3±2,7 33,4±3,1a 14,0±5,5 30,3±1,9b 14,4±3,4 29,4±2,7b 15,4±1,9 27,0±3,1b 16,2±3,2 25,7±1,7c 14,6±5,4 Letras minúsculas diferentes na mesma linha indicam diferença significativa pelo teste de Tukey a 5%. A ausência de letras minúsculas na coluna indicam ausência de diferença significativa entre os tratamentos. 58 Ciência e Cultura CIÊNCIA E CULTURA - Revista Científica Multidisciplinar do Centro Universitário da FEB v. 11, nº 2, jul/dez - 2015 - ISSN 1980 - 0029 aérea não ocorreu diferença entre a dose de 100,0 g ha-1 e o controle. As demais doses testadas diferiram significatimente do controle, com diminuição do crescimento. Para a raiz não ocorreu diferença entre as doses e o controle (Tabela 2). De uma forma geral, o amendoim (A. hypogaea) apresentou tolerância ao diclosulan em todas as doses testadas. Para o S-metolacloro houve efeito em todas as doses para a parte aérea e para o saflufenacil até 25,0 g ha-1; porém, a partir de 0,5 g L-1 de S-metolacloro e 25,0 g ha-1 de saflufenacil, ocorreu redução no crescimento da raiz, indicando necessidade de cuidado com o resíduo destes herbicidas no solo, similar ao descrito para o próprio S-metalocloro em arroz e milho (LIU et al., 2012). Para o imazapique, o amendoim foi tolerante no desenvolvimento da parte aérea até 100,0 g ha-1 e em todas as doses para a raiz. Para o pendimetalina o amendoim foi considerado sensível a qualquer dose avaliada (Tabela 2), com redução no crescimento da parte aérea e da raiz, similar a aplicação de carfentrazone-ethyl na dose de 0,04 kg ha-1 que causou nanismo em 10% das plantas avaliadas (GRICHAR et al., 2010). Referências BAILEY, W.A.; WILCUT, J.W.; JORDAN, D.L.; SWANN, C.W.; LANGSTO,V.B. Weed Management in Peanut (Arachishypogaea) with diclosulam Preemergence. Weed Technology, v. 13, n. 3, p. 450-456, 1999. Conclusão Com base nos resultados obtidos conclui-se que, nos ensaios de fitotoxicidade, a pendimetalina é tóxica, o saflufenacil é pouco tóxico e o imazapique, o diclosulam e o S-metolacloro não possuem efeito fitotóxico para o A. hypogaea. Em condição de aplicação o A. hypogaeae é sensível à pendimetalina e ao saflufenacil e requer cuidado na aplicação, ao mesmo tempo que não possui sensibilidade à diclosulam e ao imazapique. Com relação ao S-metalocloro em baixas doses, estimula o desenvolvimento da planta, especialmente da raiz. CARPENTER, D.; BOUTIN, C.; ALLISON, J.E. Effects of chlorimuron ethyl on terrestrial and wetland plants: Levels of, and time to recovery following sublethal exposure. Environmental Pollution., v. 172, p. 275-282, 2013. Ciência e Cultura BELO, A.F.; COELHO, A.T.C.P.; FERREIRA, L.R.; SILVA, A.A.; SANTOS, J.B. Potencial de espécies vegetais na remediação de solo contaminado com sulfentrazone. Planta Daninha, v. 29, n. 4, p. 821-828, 2011. BOUTIN, C.; ELMEGAARD, N.; KJÆR, C. Toxicity testing of fifteen noncrop plant species with six herbicides in a greenhouse experiment: implications for risk assessment. Ecotoxicology, v. 13, n. 4, p. 349-369, 2004. 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