Programas do Ensino Primário
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Programas do Ensino Primário
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO INSTITUTO NACIONAL DO DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO (INDE) Programas do Ensino Primário Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Matemática, Ciências Naturais, Ciências Sociais, Educação Musical, Educação Visual e Ofícios, e Educação Física 3º Ciclo (6ª e 7ª Classes) Julho de 2015 Prefácio Caro Professor! É com prazer que colocamos, nas suas mãos, os Programas do 3º Ciclo do Ensino Primário, das disciplinas de Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Matemática, Ciências Naturais, Educação Musical, Educação Visual e Ofícios Ciências Sociais e Educação Física. Os presentes Programas resultam da revisão pontual do Plano Curricular e dos respectivos Programas de Ensino Básico introduzidos em 2004 com o objectivo de melhorar a qualidade do Ensino Primário em Moçambique, traduzida no desempenho qualitativo dos alunos na literacia, numeracia e nas habilidades para a vida. Esperamos que estes Programas possam auxiliá-lo na execução da sua tarefa diária de proporcionar aos alunos o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes, com vista a enfrentarem, de forma adequada, os desafios que lhes são colocados no dia-a-dia - para que se tornem cidadãos participativos, reflexivos e autónomos - contribuindo, deste modo, para a melhoria da sua vida, da vida da sua família, da sua comunidade e do País. É nossa pretensão, também, que os alunos sejam educados dentro do espírito patriótico, versado pela preservação e desenvolvimento da cultura moçambicana, pela preservação da unidade nacional, pela cultura de paz, pelo aprofundamento da democracia e respeito pelos direitos humanos. Importa ainda salientar que os Programas são abertos e flexíveis, podendo ser adaptados à realidade dos alunos e da escola. Estamos certos de que os Programas serão um instrumento de base para as discussões pedagógicas na sua escola, planificação de aulas, reflexão sobre a prática educativa, análise do material didáctico e elaboração de projectos educativos, contribuindo para melhorar o seu desempenho profissional – que, afinal, é um direito seu. O Ministro da Educação e Desenvolvimento Humano Professor Doutor Luís Jorge Manuel António Ferrão Ficha Técnica Título original: Programas das Disciplinas do 3º Ciclo do Ensino Primário Edição: INDE/Ministério da Educação e do Desenvolvimento Humano Autor: INDE/MINED Capa: INDE Arranjo gráfico: INDE Impressão: Tiragem: No. De Registo: Índice Introdução ....................................................................................................................................................... 1 Programa de Língua Portuguesa do 3º Ciclo ................................................................................................ 13 Visão Geral dos Conteúdos do 3º Ciclo da Disciplina de Língua Portuguesa .................................... 17 Porgrama de Língua Portuguesa 6ª Classe .......................................................................................... 27 Programa de Língua Portuguesa 7ª Classe ...........................................................................................39 Programa de Língua Inglesa do 3º Ciclo ...................................................................................................... 78 Programa de Língua Inglesa 6ª Classe ............................................................................................... 84 Programa de Língua Inglesa 7ª Classe .............................................................................................. 104 Programa de Matemática 3º Ciclo .............................................................................................................. 123 Visão Geral dos Conteúdos do 3º Ciclo da Disciplina de Matemática ............................................. 127 Programa de Matemática 6ª Classe ................................................................................................... 132 Programa de Matemática 7ª Classe ................................................................................................... 165 Programa de Ciências Naturais 3º Ciclo ..................................................................................................... 194 Visão Geral dos Conteúdos do 3º Ciclo da Disciplina de Ciências Naturais .................................... 197 Programa de Ciências Naturais 6ª Classe .......................................................................................... 200 Programa de Ciências Naturais 7ª Classe .......................................................................................... 213 Programa de Ciências Sociais 3º Ciclo ....................................................................................................... 227 Visão Geral dos Conteúdos do 3º Ciclo da Disciplina de Ciências Sociais ...................................... 237 Programa de Ciências Sociais 6ª Classe ............................................................................................ 241 Programa de Ciências Sociais 7ª Classe ............................................................................................ 254 Programa de Educação Musical 3º Ciclo .................................................................................................... 261 Visão Geral dos Conteúdos do 3º Ciclo da Disciplina de Educação Musical ................................... 263 Programa de Educação Musical 6ª Classe ......................................................................................... 265 Programa de Educação Musical 7ª Classe ......................................................................................... 268 Programa de Educação Visual e Ofícios 3º Ciclo ....................................................................................... 282 Visão Geral dos Conteúdos do 3º Ciclo da Disciplina de Educação Visual e Ofícios ..................... 286 Programa de Educação Visual e Ofícios 6ª Classe ............................................................................ 282 Programa de Educação Visual e Ofícios 7ª Classe ............................................................................ 296 Programa de Educação Física 2º Cíclo ....................................................................................................... 309 Visão Geral dos Conteúdos do 3º Ciclo da Disciplina de Educação Física ...................................... 311 Programa de Educação Física 6ª Classe ............................................................................................ 314 Programa de Educação Física 7ª Classe ............................................................................................ 317 Introdução O Ensino Primário desempenha um papel importante no processo de socialização das crianças, na aquisição de conhecimentos, habilidades e valores/atitudes fundamentais para o desenvolvimento harmonioso da sua personalidade. Esta afirmação é também fundamentada por Seepe (1994), para quem “as crianças de amanhã devem não só estar preparadas para se adaptarem ao mundo em mudança, mas também devem preparar-se para criar novas mudanças em benefício da humanidade”. Em 2004, foi introduzido o Currículo do Ensino Básico, cujo objectivo principal era tornar o ensino mais relevante, no sentido de responder às diferentes demandas socioculturais, económicas e políticas, formar cidadãos capazes de contribuir para a melhoria da sua vida, da vida da sua família, da sua comunidade e do país, dentro do espírito da preservação da unidade nacional, manutenção da paz e estabilidade nacional, aprofundamento da democracia e respeito pelos direitos humanos, bem como da preservação da cultura moçambicana. Volvidos mais de dez anos da implementação do Currículo do Ensino Básico, os resultados da avaliação no âmbito do SACMEQ (2007) e da Avaliação da implementação dos programas do 1º e 2º ciclos do Ensino Básico (INDE, 2010) revelam que grande parte de alunos do Ensino Primário termina o 1º ciclo sem saber ler nem escrever. Estas constatações levaram o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano, através do Instituto Nacional do Desenvolvimento da Educação, a desencadear o processo de revisão pontual do Plano Curricular e dos Programas de Ensino, com vista a incrementar a qualidade de ensino. A revisão pontual do Plano Curricular do Ensino Básico incidiu, essencialmente, sobre a: • Alteração da designação do Plano Curricular do Ensino Básico (PCEB), passando a designar-se Plano Curricular do Ensino Primário (PCEP). • Alteração do Plano de Estudos, que compreendeu a redução do número de disciplinas através da integração de competências e de conteúdos: 1º ciclo: 1ª e 2ª classes, de 6 para 3 disciplinas; 1 2º ciclo: 3ª classe, de 8 para 3 disciplinas, tomando a 3ª classe as características das classes do 1º ciclo, sendo, por isso, uma classe de consolidação; 4ª e 5ª classes, de 9 para 6 disciplinas; 3º ciclo: 6ª e 7ª classes, de 11 para 9 disciplinas. • Reorganização dos Programas das diferentes disciplinas: Integração de algumas disciplinas; - No 1º ciclo, as competências das disciplinas de Educação Visual, Ofícios e Educação Musical foram integradas nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. - No 2º ciclo, a 3ª classe apresenta as mesmas características das classes do 1º ciclo, sendo a classe de consolidação das competências de leitura e escrita iniciais e numeracia. - Na 4ª e 5ª classes, as competências das disciplinas de Educação Visual, Ofícios e Educação Musical foram integradas nas disciplinas de Língua Portuguesa, Ciências Sociais, Matemática e Ciências Naturais. Elaboração das competências por ciclos e respectivas evidências de desempenho; Especificação da carga horária; Reorganização dos tempos lectivos, de forma a permitir que os alunos possam adquirir, desenvolver e consolidar a literacia e a numeracia no Ensino Primário. 2 Guia de Leitura Os Programas do Ensino Primário revistos enquadram-se nos princípios básicos que nortearam a transformação curricular do Ensino Básico, especificamente: A concepção da escola como agente de transformação, e não apenas como meio de transmissão de conhecimentos; O reconhecimento da necessidade de formação integral da personalidade, o que leva a que as diferentes disciplinas sejam abordadas em uma perspectiva integrada; Exigência de Programas flexíveis facilmente adaptáveis à realidade: características locais, pontos de partida e ritmos de aprendizagem diversificados e; O predomínio dos aspectos relativos ao desenvolvimento das capacidades de análise, síntese e ao estímulo da criatividade, da livre crítica, do sentido de responsabilidade e da capacidade de integração em grupo. Com estes Programas do Ensino Primário, pretende-se tornar o ensino relevante , de modo a responder às reais necessidades do aluno e da sociedade moçambicana. Esta relevância fundamenta-se na percepção de que a Educação é fundamental para o desenvolvimento do capital humano e, por conseguinte, deve ter em conta a diversidade de indivíduos e de grupos sociais, para que se torne um factor por excelência de coesão social e não de exclusão, formando cidadãos capazes de se integrarem na vida, aplicando os conhecimentos adquiridos em benefício próprio e da comunidade. Neste contexto, os Programas do Ensino Primário são uma fonte de estudo e de orientação dos professores para o desenvolvimento de um ensino de qualidade, um ensino que permite que os alunos desenvolvam as competências determinadas nos diferentes ciclos de aprendizagem e as utilizem para a resolução dos diferentes problemas do dia-a-dia, da sua comunidade, distrito, província, país, bem como para responder aos desafios da globalização. 3 I - Estrutura dos Programas Os Programas de Ensino Primário apresentam: a) A Introdução b) O Plano Temático (com indicação da unidade temática, os objectivos específicos, os conteúdos, as competências parciais e a carga horária) c) As Sugestões Metodológicas d) A Avaliação a) Introdução Na introdução, faz-se uma descrição dos propósitos e significado do Programa, a filosofia que está por detrás da sua concepção e as principais alterações em relação ao Programa anterior. b) Plano temático Para a orientação do professor, apresentamos uma grelha que ajudará a mediar o processo de ensino-aprendizagem. Apresentamos também orientações para a utilização do plano temático. Eis a seguir o esquema desse plano: Unidade Temática Objectivos específicos O aluno deve ser capaz de: Conteúdos Competências Parciais O aluno: Carga Horária A primeira coluna do plano temático apresenta a unidade temática a ser abordada em cada fase. Para abordar a unidade temática, o professor deverá fazer a leitura completa de toda a linha, para ter uma ideia global sobre o tratamento da matéria proposta. Na 2ª coluna, são apresentados os objectivos especificos. O professor tomará os objectivos específicos definidos para cada tema como metas a atingir durante e no fim do processo de ensino-aprendizagem. Cada professor poderá desdobrar os objectivos específicos se o processo de condução das aulas assim o exigir. Na 3ª coluna, são apresentados os conteúdos que indicam ao professor as matérias e noções concretas que devem ser abordadas em cada tema. É necessário verificar, para cada tema, a relação dos conteúdos propostos com os propostos nas outras disciplinas curriculares, para 4 estabelecer a ligação conveniente. Na 4ª coluna, temos as competências parciais que indicam os principais estágios de aprendizagem atingidos pelo aluno em um determinado tema. As competências parciais referem-se a estágios de conhecimentos, habilidades, valores e atitudes atingidos pelo aluno no processo de ensino-aprendizagem. A 5ª coluna apresenta a carga horária. Apesar de servir de indicativo para o professor, esta carga horária não deverá ser tomada como tempo rígido de abordagem da unidade temática. O professor deverá ser flexível em relação à carga horária, podendo compensar as perdas e ganhos de tempo entre os diferentes conteúdos. Cabe ao professor fazer a planificação analítica das aulas, com base no plano temático e no ritmo de aprendizagem da turma. o A carga horária aqui apresentada corresponde a 80% da carga horária total, pois, os restantes 20% estão reservados para o Currículo Local. c) Sugestões Metodológicas Depois do plano temático, são apresentadas as Sugestões Metodológicas que o professor poderá usar ou adaptar em função das necessidades de aprendizagem dos alunos, de modo a desenvolverem as competências definidas para o fim de aprendizagem de cada tema. Nas Sugestões Metodológicas, por vezes, são apresentadas algumas estratégias de abordagem metodológica de alguns assuntos. Essas estratégias não são “receitas” para o professor cumprir mecanicamente; trata-se de sugestões que podem ser úteis para a sua actividade, como facilitador do processo de ensino e aprendizagem. d) Avaliação Abordam-se as estratégias e procedimentos de avaliação, incluindo os critérios de Progressão por Ciclos de Aprendizagem, tendo em conta que a avaliação faz parte do processo de ensino-aprendizagem. É o meio que permite verificar se os resultados das actividades desenvolvidas pelos alunos correspondem às competências preconizadas no Programa de Ensino. 5 II - Currículo Local O que é Currículo Local? O Currículo Local (CL), é uma componente do currículo nacional correspondente a 20% do total do tempo previsto para a leccionação de cada Disciplina. Esta componente é constituída por conteúdos definidos localmente como sendo relevantes, para a integração da criança na sua comunidade. Qual é o espaço que se considera local? É o espaço onde se situa a escola que pode ser alargado até à Zip, distrito e mesmo província. Quem define os conteúdos relevantes a nível local? A definição dos conteúdos relevantes, a nível local, é feita por todos os intervenientes na educação da criança, isto é, todos os elementos que fazem parte da comunidade onde se situa a escola, nomeadamente: • Professores; • Alunos; • Encarregados de educação; • Líderes e autoridades locais; • Representantes das diferentes instituições afins; • Organizações comunitárias. Este processo é coordenado pela Direcção da Escola e pelo Conselho de Pais a quem cabe a planificação das actividades que culminarão com elaboração de um Programa do CL para a escola. Estas acções incluem a realização de encontros com as comunidades para a recolha de informação que deverá ser sistematizada pelos professores obtendo assim o conjunto de con teúdos do CL a serem leccionados na escola. Nesta fase cabe aos professores enquadrar os conteúdos nas diferentes classes e disciplinas (na respectiva área temática) de forma lógica e coerente, tendo em conta o nível dos alunos. 6 Como é feita a integração de conteúdos definidos localmente? Após a elaboração do Programa do Currículo Local para a escola, segue-se a fase de integração nos Programas de cada disciplina, que é feita de duas formas: a) aprofundamento de conteúdos já previstos no Programa; b) inserção de novos conteúdos de interesse local, no Programa de ensino. Caso haja conteúdos de interesse local que o professor não domine, este, em coordenação com a Direcção Pedagógica e do Conselho de Pais da sua escola, poderá solicitar a colaboração de pais, encarregados de educação ou outros membros da comunidade para a sua leccionação. Avaliação Sendo o CL uma componente do Currículo Nacional, a sua avaliação poderá ser feita de forma integrada, isto é, algumas questões relativas ao CL poderão ser integradas nas diferentes avaliações previstas. 7 III - Competências do Ensino Primário e Evidências de Desempenho A reforma do sistema educacional em Moçambique remete-nos para uma nova abordagem por competências e evidênciasde desempenho. A competência é definida como “evidência de conhecimentos, habilidades e atitudes na realialização de uma actividade, tarefa ou função ou a forma de encarar com sucesso qualquer situação. A competência manifesta-se, portanto é observável. Evidênciasde desempenho são factos observáveis que permitem medir ou avaliar o nível de alcance ou do desenvolvimento das competências. 1. Competências do Ensino Primário a) Comunica claramente em Língua Portuguesa (usando frases complexas coordenadas e subordinadas), tanto na oralidade como na escrita; b) Comunica em Língua Inglesa, no nível elementar; c) Comunica, através da arte, de forma criativa; d) Demonstra o gosto pela leitura de obras diversas; e) Resolve problemas elementares de aritmética e geometria em diferentes situações da vida real; f) Age, de forma crítica e autónoma, em diversas situações da vida; g) Valoriza a sua cultura através da língua, tradições e padrões de comportamento; h) Manifesta atitudes de amor e orgulho pela pátria moçambicana e unidade nacional; i) Manifesta atitudes de preservação da paz; j) Reconhece os direitos e deveres da criança; k) Interpreta os fenómenos naturais, usando conhecimentos científicos para o bemestar pessoal e colectivo. 8 2. Competências do 3º ciclo do Ensino Primário e respectivas Evidências de Desempenho Tabela1: Competências e Evidências do 3º Ciclo do Ensino Primário Competências Exprime-se, oralmente, adequando a língua portuguesa e/ou moçambicana a diferentes situações complexas de comunicação. Lê textos longos, de natureza diversa, em letra de imprensa. Interpreta textos, orais e escritos variados, de forma crítica, com vocabulário que lhe é familiar. Redige textos de natureza diversa, aplicando regras básicas de organização e funcionamento da língua. Evidências de desempenho Produz mensagens orais, com sequência lógica, vocabulário variado e adequado, pronúncia correcta, em diferentes contextos e situações complexas de comunicação. Relata, oralmente, factos ouvidos/vividos. Dramatiza histórias vividas, lidas, ou contadas. Lê textos longos (de 15 a 20 frases), com tom de voz audível, pronunciando correctamente as palavras e respeitando os sinais de pontuação e acentuação. Responde, oralmente ou por escrito a questionários de interpretação de pequenos textos lidos ou ouvidos. Identifica o assunto e objectivo de um texto. Identifica a mancha gráfica. Identifica personagens de um texto ouvido ou lido. Identifica os elementos da narrativa (espaço, tempo, acção, personagens, narrador, descrição). Classifica o narrador quanto à presença (participante e não participante) Classifica as personagens principais e secundárias. Identifica os géneros da narrativa (contos, lendas e fábulas). Reconhece os recursos da linguagem e seus sentidos (repetição, comparação, personificação). Reconta, oralmente, histórias lidas ou ouvidas, tendo em conta a sequência lógica e o conteúdo do texto original, usando as suas próprias palavras. Reconhece o sentido das palavras ou expressões de acordo com o contexto. Relaciona nomes com pronomes correspondentes. Redige textos, (de 8 a 15 frases) em letra cursiva e caligrafia legível, obedecendo uma sequência lógica, correcção ortográfica e regras de pontuação (ponto final, ponto de interrogação, vírgula ponto de exclamação, dois pontos) e translineação. Reconhece os constituintes imediatos da frase e sua concordância (Grupo Nominal, Grupo Verbal). Identifica a função sintáctica dos constituintes da frase (sujeito, predicado e complementos circunstanciais). 9 Expressa-se oralmente em língua inglesa, usando expressões simples e vocabulário básico em situações que lhe são familiares. Expressa-se em língua inglesa, por escrito usando expressões simples e vocabulário básico em situações que lhe são familiares. Lê, em inglês, textos curtos e simples, relacionados com as situações do meio em que vive. Resolve problemas em diferentes situações da vida usando números até 1 000 000 Soletra correctamente palavras; Comunica-se oralmente usando vocabulário e expressões lógicas e adequadas a situação. Pronuncia correctamente as palavras e com a devida entoação. Descreve oralmente, factos, objectos e situações simples; Reage positivamente a questões colocadas oralmente. Dramatiza oralmente histórias e/ou situações simples lidas ou ouvidas. Reconta oralmente de forma resumida, textos simples lidos. Usa ortografia correcta das palavras. Redige correctamente textos simples (mensagens, cartas, composições e descrições). Lê palavras, frases e textos curtos e simples usando pronúncia e entoação correctas. Responde oralmente ou por escrito a perguntas de interpretação de textos curtos. Leitura e escrita de números naturais por classe e por ordem até 1000 000. Ordena números, em situações concretas e abstractas até 1 000 000. Efectua operações de adição, subtração, multiplicação e divisão de números, em situações concretas da vida, até 1000 000. Calcula expressões numéricas, tendo em conta as regras de prioridade das operações até 1 000 000. Mede comprimentos, superfícies, capacidades, volumes de objectos reais (figuras e sólidos geométricos) até 1 000 000. Compara capacidade e volume de objectos (sólidos geométricos) de uso quotidiano, através do manuseamento de recipientes e líquidos até 1 000 000. Calcula áreas, unidades agrárias, massa, tempo e volumes, a partir da medição de objectos reais (canteiros, sala de aula, panelas, baldes, latas, tambor de 200l, quarto,…) até 1 000 000. Compara capacidades e volumes de objectos de uso quotidiano, relacionados com sólidos geométricos até 1 000 000. Calcula fracções, percentagens e números decimais usando objectos de quotidiano até 1000 000. Estabelece correspondência entre fracções, percentagens e 10 Aplica técnicas de prevenção de doenças, desastres naturais e de conservação do meio ambiente. Reconhece o valor nutritivo dos alimentos. Descreve as diferentes fontes de energia e sua importância para a vida. Relaciona os aspectos físicogeográficos, económicos e factos históricos de Moçambique e do Continente Africano Respeita os direitos e cumpre os deveres do cidadão expressos na Constituição da República de Moçambique Age de forma crítica e responsável em diferentes situações da vida. Reconhece os Símbolos e os Órgãos de Soberania Nacional números decimais até 1000 000. Mede ângulos de objectos de uso quotidiano até 360o. Recolhe, organiza dados e constrói tabelas e gráficos em situações concretas. Diferencia fenómenos dos desastres naturais Toma medidas antes, durante e depois de um desastre natural. Previne doenças mais comuns na sua comunidade, através da higiene individual e colectiva Distingue os diferentes grupos de alimentos. Identifica as funções dos grupos de alimentos no organismo Nomeia fontes de energia Relaciona recursos naturais e tipos de energia Interpreta aspectos geográficos de Moçambique e do Continente Africano Interpreta aspectos e factos históricos de Moçambique e do Continente Africano Compara o desenvolvimento tecnológico e científico com as actividades humanas Demonstra respeito pelas leis emanadas na Constituição da República; Reconhece os Direitos da Criança Reconhece a importância da contribuição dos impostos para a reconstrução nacional; Preserva a cultura de paz e estabilidade nacional; Defende o bem público e comunitário Conserva o bem público e comunitário Manifesta atitudes de tolerância, aceitação e solidariedade em relação: à diversidade cultural (crenças, tradições, etnias); ao género; aos mais velhos e pessoas portadoras de deficiência; Preserva o bem comum tangível e intangível; Zela pela sua saúde e da comunidade; Resiste às pressões do grupo no que concerne à Saúde Sexual Reprodutiva, tabaco, álcool e outras drogas; Colabora na defesa e cuida do meio ambiente; Usa racionalmente os recursos naturais; Preserva a estabilidade ecológica; Respeita os Símbolos (Bandeira Nacional, Emblema da República de Moçambique, Hino Nacional) e os Órgãos de soberania da República de Moçambique (Presidente da República, Assembleia da República e Tribunais); 11 Valoriza o trabalho como um dever cívico Produz obras plásticas decorativas e utilitárias Constrói e toca instrumentos musicais tradicionais Pratica jogos desportivos e recreativos. Pratica actividades etnoculturais (jogos e danças tradicionais). Participa nas actividades organizadas pela comunidade; Valoriza o seu trabalho e dos outros; Representa a figura humana respeitando as suas proporções. Veicula mensagens através do conteúdo do cartaz e banda desenhada. Manuseia correctamente os instrumentos de rigor (régua, esquadro, transferidor e compasso. Constrói alguns instrumentos musicais usando material local. Toca instrumentos musicais tradicionais Realiza jogos desportivos e recreativos aplicando as regras Diferencia o jogo formal do jogo reduzido Pratica jogos e danças tradicionais 12 Programa de Língua Portuguesa 3º Ciclo 13 Introdução Em Moçambique, a adopção do Português como língua de ensino impõe que se considere a realidade linguística nacional, onde o Português, Língua Oficial e de Ensino, coexiste com outras línguas e não é dominado pela maioria da população. Tomando como base a diversidade de contextos em que o sistema educacional se integra, há a considerar três situações de aprendizagem do Português: a) em que é língua materna (L1); b) em que é língua segunda (L2); e c) em que assume traços de uma língua estrangeira (LE). Estudos que têm sido realizados sobre a língua de ensino, tanto por pesquisadores nacionais como estrangeiros, e consultas feitas a diferentes actores educativos revelaram a necessidade de uma revisão dos programas em vigor, de modo a torná-los mais relevantes para as necessidades comunicativas dos alunos. Neste contexto, o Plano Curricular do Ensino Básico (PCEB), introduzido em 2004, concebeu um programa monolingue - no qual a língua de ensino é o Português - e um outro bilingue, em que as crianças iniciam a escolarização na sua língua materna. O presente programa destina-se ao ensino monolingue do Português, mantendo-se a perspectiva de L2, em conformidade com o Sistema Nacional de Educação (SNE), abrindo-se a possibilidade do uso das línguas moçambicanas como recurso, sempre que necessário, respondendo assim, às necessidades da grande maioria das crianças moçambicanas que aprende o Português na escola. O êxito da implementação deste programa depende de uma preparação adequada do docente, para o gerir, na perspectiva de ensino de Português como L2, usando metodologias apropriadas para diferentes situações de aprendizagem. Assim, o professor poderá implementar o programa, de modo a satisfazer as necessidades comunicativas, tanto dos alunos que têm o Português como L2, bem como dos que o têm como L1 ou LE. A elaboração do presente programa guia-se pelos princípios da Pedagogia Culturalmente Sensível de Erickson (1987) e Ensino Orientado para a Comunicação Funcional, de Wilkins (1976). À luz destes princípios, espera-se que o ensino acomode e potencie a vivência cultural e, no caso 14 específico da língua, a experiência linguística que a criança traz de casa. Deste modo, a aula de língua deve ser um espaço em que, com o auxílio do professor, a criança adquire “ferramentas” que lhe permitam organizar e usar a língua, de acordo com as suas necessidades comunicativas. No presente programa, pretende-se, com as competências do Ensino Básico, clarificar e aprofundar o âmbito da abordagem da língua, começando pela realidade mais próxima do aluno (família, escola, comunidade e ambiente). O programa está organizado em unidades temáticas, tais como: Família, Escola, Nós e o Meio, Sociedade, A Terra o Mundo e o Universo, que percorrem as duas classes do 3º ciclo do Ensino Básico (6ª e 7ª), diferindo apenas na extensão e profundidade do tratamento. As competências parciais foram definidas em função dos novos estágios do saber, saber fazer, saber ser e saber estar, que o aluno deve alcançar, como resultado do processo de ensinoaprendizagem. Deste modo, as estratégias de ensino devem basear-se numa metodologia que torne o processo de ensino-aprendizagem agradável, divertido e útil, dando uma grande relevância à interacção professor/aluno, aluno/aluno, aluno/comunidade. Esta forma de abordagem proporciona aos alunos a possibilidade de ouvir, falar, ler e escrever, tendo em conta que só se aprende a ouvir, ouvindo; a falar, falando; a ler, lendo e a escrever, escrevendo. 1. Alterações aos Programas O programa revisto apresenta as seguintes alterações: 1. Introdução (no plano temático) de dois domínios resultantes das 4 habilidades linguísticas: ouvir e falar; ler e escrever; 2. O plano temático sem objectivos específicos, uma vez que o ensino é baseado em competências; 3. Apresentação do resumo das competências do ciclo. No geral, as competências foram clarificadas e condensadas, de modo a torná-las precisas, observáveis e mensuráveis; 4. A carga horária semanal da 6ª e 7ª será de 6 aulas e anual de 228 aulas lectivos. 5. Alguma tipologia textual foi transferida para as classes subsequentes e outra será abordada na disciplina de Ciências Sociais, como ilustra o quadro abaixo. 15 Tabela2: Conteúdo da disciplina de Língua Portuguesa transferidos para outras classes ou disciplinas Disciplina: Língua Portuguesa Conteúdos transferidos para: 2 Conteúdos da 7ªclasse do programa vigente Texto de comunicação administrativa e burocrática: Exposição Texto de organização de dados: Relatório 3 Texto de comunicação social: Reportagem 9ªclasse 4 Texto narrativo: Novela 9ªclasse 5 Ciências Sociais 8 Textos normativos: Constituição da República, Legislação sobre os Órgãos do Poder Textos descritivos: Descrição de mapas, globos… Textos normativos: Carta da OUA, ONU, Declaração dos Direitos do Homem Textos normativos: Regulamento da Escola 9 Texto de pesquisa de dados: Entrevista 10 Textos de chamada de atenção: Aviso 1 6 7 9ªclasse 8ªclasse Ciências Sociais Ciências Sociais Este conteúdo já é abordado na 6ªclasse em L.P e na disciplina de Ciências Sociais. N.B:Tipologia textual que já foi tratada na 4ª classe L.P. N.B: Este conteúdo consta do programa da 6ª classe L.P. 1.2 Carga Horária do 3º Ciclo A carga horária para o 3º ciclo é proposta em função de escolas com 2 turnos. De acordo com o Calendário Escolar 2014, o ano lectivo é composto por 38 semanas. O Plano de Estudos do Ensino Primário revisto, contempla o seguinte fundo de tempo lectivo: 6 aulas semanais tanto para a 6ª classe como para a 7ª classe, isto é, 38 semanas x 6 aulas = 228 tempos lectivos. Nota: Os 20% do tempo lectivo do Currículo Local: 228 x 20% = 45.6 tempos lectivos deverão ser tratados de forma integrada. 16 VISÃO GERAL DOS CONTEÚDOS DO 3º CICLO LÍNGUA PORTUGUESA 6ª e 7ª Classes UNIDADE TEMÁTICA 6ª CLASSE CONTEÚDOS Textos de comunicação familiar ou social: Conversa directa à distância: telefonema - Funcionamento da língua: Níveis de língua: corrente e familiar Tipos e Formas de frase Sinais de Pontuação Regras de Ortografia 7ª CLASSE CH CONTEÚDOS 10 Textos de comunicação familiar ou social: aulas Situação de comunicação para: mandar cumprimentos; explicar; fazer agir; pedir informação; se despedir. Conversa directa - em presença e à distância CH 6 aulas Funcionamento da Língua: Formas de Tratamento: de intimidade ( Tu) e de formalidade (Você, Senhor(a)) Análise morfológica e sintáctica 1. FAMÍLIA Conversa directa: em presença e à distância - Expressão para: concordar, discordar; acusar, defender-se; sugerir, aconselhar; elogiar, felicitar Funcionamento da Língua: - Concordância nominal e verbal: determinante, nome, adjectivo e verbo (sistematização). 8 aulas 17 Textos de comunicação familiar ou social: Postal - Estrutura do Postal 6 aulas Textos de comunicação familiar ou social: Cartas familiares (informal) Estrutura da carta Características da carta familiar – a mancha gráfica – o vocativo – o nível de língua – a linguagem – a forma de despedida Palavras e estruturas adequadas em cartas familiares: – saudar/se apresentar – pedir/dar informações – expor um assunto – se despedir Cópia e ditado Diferenças entre carta e postal: 14 aulas – extensão do texto – imagem - assunto a tratar Postal - O Texto gráfico (icónico) e o Texto verbal - Distinção do postal da carta Situação de comunicação informal para: - felicitar/agradecer; - pedir/dar informações; - pedir/dar autorização; - justificar Redacção Funcionamento da Língua: - Formação de palavras: por composição, por justaposição e por aglutinação - Tempos e modos verbais: presente e pretérito perfeito simples do indicativo - Complementos circunstanciais de modo e de companhia (sistematização) Textos de comunicação familiar ou social: Carta informal/familiar (consolidação da matéria) Estrutura: local e data fórmula de saudação texto ou corpo da carta fórmula de despedida Características da linguagem Níveis de língua: corrente e padrão 10 aulas 6 aulas Funcionamento da Língua Formas de tratamento da 2.ª/3.ª pessoas gamaticais. Tipos de Sujeito: - Sujeito simples - Sujeito composto 18 Funcionamento da Língua: Formas de tratamento Constituintes imediatos da frase: GN e GV Concordância verbal: pessoa e número Textos de comunicação familiar ou social: Relato O quê/quem? Onde? Quando? Como? Estruturas adequadas para: informar descrever Funcionamento da Língua Relação de sentido entre as palavras: homonímia homofonia homografia Verbo: pretérito perfeito, pretérito imperfeito e pretérito mais-que perfeito do indicativo 12 Textos de comunicação familiar ou social: Relato tempo s Relatos de acontecimentos 16 aulas Cópia Ditado Redacção Funcionamento da Língua Determinantes: artigo definido e indefinido numeral Pronomes demonstrativos variáveis e invariáveis( sua relação com os advérbios de lugar) Pronomes possessivos Complementos circunstanciais de lugar, tempo e causa Tempos e modos verbais: pretérito imperfeito do indicativo Frase complexa: relação de coordenação: - copulativa - adversativa 19 Meios de comunicação familiar ou social: Xipala-pala, fumo e outros meios tradicionais, usados localmente: - Correio - Telefone - Fax - Rádio - Jornal - Televisão - Internet Textos de natureza didáctica: Instruções: Receitoas da cozinha - Estrutura. Funcionamento da língua: Modos verbais: indicativo (presente e futuro); imperativo; conjuntivo (presente e pretérito imperfeito) 12 aulas Meios de comunicação familiar e social: - Telefone - Rádio - Jornal - Televisão - Correio electrónico (e-mail) - Internet - Fax Função dos meios de comunicação Funcionamento da Língua: Funções sintácticas dos complementos da frase simples: complemento directo e indirecto 8 aulas Textos de comunicação social: Notícia Estrutura Funcionamento da Língua: - Formas de Frase: activa e passiva - Os complementos circunstanciais de tempo, lugar, causa e fim (sistematização) 12 Aulas Textos de natureza didáctica: Instruções Técnicas Instruções técnicas contidas em folhetos e/ou aparelhos; Funcionamento da Língua: - pronomes – interrogativos(revisão), indefinidos: variáveis e invariáveis; - Modos Verbais: indicativo, imperativo (negativo,/afirmativo) e conjuntivo (consolidação) 6 Aulas 20 Textos de comunicação familiar ou social: Carta formal Mancha gráfica: o cabeçalho, a fórmula inicial, o desenvolvimento e a fórmula final 8 aulas Estrutura da carta formal Características da linguagem Níveis de língua: corrente padrão Vocabulário e estruturas adequadas, em cartas formais para: dar a conhecer um facto ou acontecimento pedir autorização comprar ou negociar um produto oferecer (serviços, materiais...) Funcionamento da língua Formas de tratamento: 3ª pessoa gramatical Tipos de sujeito: sujeito oculto (subentendido) sujeito inexistente (impessoal) Siglas e abreviaturas II ESCOLA Textos descritivos Descrição de lugares, símbolos e pessoas Funcionamento da língua: - Adjectivo - Constituintes do GN: nome, determinante, pronome - Noção de GN alargado - Concordância nominal - Flexão de palavras em género e número: nome, determinante, pronome, adjectivo - Concordância nominal 26 aulas 21 Textos Normativos: Regulamento da Esola 6 aulas Textos Normativos: Regulamento de Avaliação Estrutura 8 aulas Funcionamento da Língua Classe de Palavras: advérbios de modo (sistematização) preposições (sistematização) Frase Complexa: relação de subordinação: causal final Textos de chamada de Atenção: Aviso 6 Instruções Várias aulas Anúncios Características linguísticas: frases curtas repetição de ideias Importância das partes do texto que são destacadas por caracteres tipográficos maiores ou mais grossos; Análise de instruções várias e anúncios nos seguintes aspectos: mancha gráfica tipo de linguagem (verbal e não verbal) 6 Aulas Funcionamento da Língua Classe de palavras: Adjectivo e sua flexão em grau (sistematização) O grau superlativo: absoluto e relativo: de superioridade e inferioridade Modos Verbais: indicativo, imperativo e conjuntivo (sistematização) 22 16 Textos de natureza didáctica ou científica: aulas Manuais Escolares Organização do texto Funcionamento da Língua: - classe de palavras: os pronomes: demonstrativos e possessivos (revisão) - Concordância do adjectivo com o nome, em número e género 12 Aulas 10 aulas Texto Poético Mancha gráfica; Estrutura: Estrofe e Verso Distinção poema e prosa Redacção Funcionamento da Língua - Sílaba tónica e átona Textos de comunicação administrativo e burocrática: requerimento Estrutura Frases adequadas a situações de comunicação de âmbito administrativo para: requerer ou argumentar Funcionamento da Língua - Frase complexa: relação de subordinação: final, causal e temporal - concordância nominal e verbal Textos de organização de dados: Acta - Estrutura - Tipo de lingagem - Conteúdo: fidelidade 12 Texto Poético: tempo A mancha gráfica: o verso, a estrofe, a rima s O Texto Verbal: o conteúdo, a linguagem do poema, os recursos estilísticos: comparação, metáfora, personificação (revisão), anáfora Classificação das estrofes quanto ao número de versos: dístico/parelha; terceto e quadra Textos de chamada de atenção:Cartaz Importância do cartaz 6 aulas Textos de natureza didáctica ou científica: Gravuras, Mapas e Esquemas Funcionamento da língua: Frase complexa Relação de coordenação e de subordinação Adjectivo: graus comparativo e superlativo relativo III NÓS E O MEIO 10 aulas 14 tempo s 23 Funcionamento da Língua: - Verbos transitivos, intransitivos e de significação indefinida - Constituintes do GV - Alargamento do GV - Concordância verbal Textos narrativos: Lenda e Fábula Estrutura do texto narrativo Elementos da narrativa: narrador, personagens, acção Distinção lenda-fábula Função educativa da lenda e da Fábula Funcionamento da Língua: Função sintáctica dos constituintes da frase: sujeito, predicado, complemento directo, complemento indirecto, nome predicativo do sujeito; Classificação dos pronomes pessoais: em forma de sujeito, complemento directo e complemento indirecto. 6 aulas 20 Textos narrativos: aulas Contos populares - Estrutura - Elementos da narrativa - Narrador Funcionamento da Língua: - Advérbio e sua flexão em grau: grau comparativo (de superioridade, de igualdade e de inferioridade) e superlativo absoluto (sintético e analítico) Texto dramático: Jogos dramáticos Representação teatral - Transformação de textos narrativos em textos dramáticos Funcionamento da Língua: - Palavras derivadas por sufixação - Discurso directo e indirecto - Palavras homónimas e parónimas 14 Aulas 16 aulas 24 Textos narrativos: Banda Desenhada - Estrutura da Banda Desenhada 12 Textos narrativos: Lenda e Conto aulas Elementos da narrativa (revisão) Funcionamento da Língua:. - Expansão da frase com os complementos circunstanciais de lugar, tempo, modo, causa, fim e companhia (revisão) - Pronomes indefinidos 6 aulas IV SOCIEDADE Funcionamento da Língua: Verbos: modo condicional Discurso directo e indirecto Textos de comunicação Administrativa e Burocrática: Curriculum Vitae - Estrutura Texto Poético: Poesia de Combate e Poesia de Msaho - Versos livres e versos brancos ou soltos - Recursos sonoros e estilísticos (revisão) Textos Dramáticos - Caracterização das personagens - Indicações cénicas 14 aulas 6 aulas 14 aulas 16 aulas Funcionamento da Línga: - Orações coordenadas copulativas, adversativas e conclusivas - Interjeições 25 Textos Didácticos: Guias Turísticos Descrição 12 aulas Funcionamento da língua: - Nome: Graus aumentativo e diminutivo - Adjectivos: graus superlativo absoluto sintético e analítico - Advérbios: de lugar, tempo, modo, quantidade, afirmação, negação e dúvida Textos Narrativos Elementos da Narrativa Cópia Ditado V A TERRA O MUNDO E O UNIVERSO 18 aulas Funcionamento da Língua - Flexão do adjectivo em grau: superlativo absoluto sintético e superlativo relativo de superioridade e inferioridade Textos de comunicação familiar ou social: Relato de eventos desportivos Funcionamento da Língua - Preposições Total Tempos 6 Aulas 204 222 26 Programa de Língua Portuguesa 6ª Classe 27 DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA UNIDADE TEMÁTICA SEMANAS TEMPO I. FAMÍLIA 9 81 II. ESCOLA 8 72 III. NÓS E O MEIO 5 45 IV. SOCIEDADE 4 36 A TERRA O MUNDO E O UNIVERSO 3 27 REVISÃO GERAL 2 18 Sub-total 31 279 CURRÍCULO LOCAL (20%) 7 63 TOTAL 38 342 V. 28 Plano Temático da 6ª classe UNIDADE TEMÁTICA I. Família OBJECTIVOS ESPECIFICOS O aluno deve ser capaz de: Usar os níveis de língua corrente e familiar em conversa directa, de acordo com o contexto em que a conversa se desenrola e a relação existente entre si e o interlocutor; Relacionar a intencionalidade da frase com os tipos e formas de frase; Elaborar frases e textos usando adequadamente os sinais de pontuação; Relacionar os tipos de frase com os sinais de pontuação; Aplica as regras de ortografia; Constróii, oralmente e por escrito, frases de diferentes tipos e formas. Identificar o postal como meio de comunicação familiar e social; Ler postais em voz alta e com articulação e entoação correctas; Interpretar o texto do postal; Relacionar o texto do postal com a imagem; Identificar a estrutura do postal; Redigir postais. COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: CONTEÚDOS CH Conversa directa à distância: Telefonema Funcionamento da língua Níveis de língua: corrente e familiar Sinais de pontuação Tipos e formas de frase Regras de ortografia Textos de comunicação familiar ou social: Postal Estrutura do postal Identifica os diferentes níveis de língua; Usa diferentes níveis de língua de acordo com o contexto de comunicação; Elabora correctamenta frases obedecendo sinais de pontuação. Lê correctamente e em voz alta; Interpreta mensagens simples; Identifica a estrutura de mensgans de um postal; Interpreta a imagens; Redige postais. 13 tempos 8 tempos 29 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVOS ESPECIFICOS O aluno deve ser capaz de: Ller cartas em voz alta, com articulação e entoação correctas; Interpretar mensagens contidas em cartas familiares (informais); I. Família (cont CONTEÚDOS Textos de comunicação familiar ou social: Cartas familiares (informal) Estrutura da carta Características da carta familiar – a mancha gráfica – o vocativo Identificar a estrutura da carta – o nível de língua familiar; – a linguagem – a forma de despedida Escrever, com boa caligrafia, cópias e textos ditados, respeitando as Palavras e estruturas adequadas em cartas familiares: normas de acentuação e pontuação; – saudar/se apresentar Redigir cartas familiares com boa – pedir/dar informações caligrafia e respeitando as regras de – expor um assunto acentuação e pontuação; – se despedir Distingue o postal da carta. Cópia e ditado Diferenças entre carta e postal: COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: CH Escreve correctamente frases e textos ditados; Redige cartas familiares simples com correcção, respitando as regras de comunicação escrita. 12 tempos – extensão do texto – imagem – assunto a tratar Usar em cartas, formas de tratamento adequadas; Identificar o GN e o GV constituintes da frase; Identificar o núcleo do GN (nome ou pronome) e do GV (verbo); Distinguir o singular e o plural de nomes, pronomes e verbos; Identificar pessoa gramatical de pronomes e verbos; Aplicar as regras de concordância entre o GN e o GV em frases e textos. Funcionamento da língua: Formas de tratamento Constituintes imediatos da frase: GN e GV Concordância verbal: pessoa e número Identifica os constituintes de uma frase; Escreve com correcção fazendo a concordância verbal; Identifica a estrutura das cartas formais;’ Elabora cartas formais; 6 tempos 30 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVOS ESPECIFICOS O aluno deve ser capaz de: Ler relatos em voz alta, com articulação e entoação correctas; Interpretar relatos vividos, ouvidos ou lidos; I. Família (cont Emitir a sua opinião em relação aos assuntos tratados em relatos ouvidos ou lidos; Usar palavras e estruturas adequadas para: informar e descrever; Relatar oralmente e por escrito, eventos importantes da família ou da comunidade (datas festivas e comemorativas), vividos ou contados, numa ordem lógica; COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: CONTEÚDOS Textos de comunicação familiar ou social: Relato O quê/quem? Onde? Quando? Como? Lê corretamente e em voz alta relatos; Interpreta relatos ; Relata oralmente e por escrito experiências por si vividas ou cintadas e forma lógica, empregado tempos verbais apropriados; Estruturas adequadas para: informar descrever Funcionamento da língua Produzir frases e textos, usando palavras homónimas, homófonas e homógrafas Identificar o pretérito como tempo verbal mais frequente no relato de acontecimentos; Distinguir formas verbais no pretérito perfeito, pretérito imperfeito e pretérito-mais-queperfeito, tendo em conta o sentido e a forma; Usar adequadamente verbos no pretérito perfeito, pretérito imperfeito e pretérito-maisque-perfeito, em relatos de acontecimentos 14 tempos Relação de sentido entre as palavras: homonímia homofonia homografia Verbo: pretérito perfeito, pretérito imperfeito e pretérito mais-que perfeito do indicativo CH Produz frases e textos gramaticalmente correctas usando verbos no pretérito perfeito, pretérito imperfeito e pretérito mais-que perfeito do indicativo; Identifica a relação de sentido entre as palavras. 31 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVOS ESPECIFICOS O aluno deve ser capaz de: I. Família (cont Ler textos didácticos em voz alta, com articulação e entoação correctas; Interpretar textos didácticos; Identifica a estrutura de textos didácticos; Descrever os meios de comunicação familiar e social existentes na sua comunidade; Distinguir os meios de comunicação tradicionais dos modernos; Escrever, com boa caligrafia, cópias e textos ditados, respeitando as normas de acentuação e pontuação; Redigir um texto sobre a importância dos meios de comunicação familiar e social, com boa caligrafia e respeitando as regras de acentuação e pontuação; Simular a utilização de meios de comunicação familiares. Interpretar instruções contidas em receitas de cozinha; Escrever, com boa caligrafia, cópias de receitas de cozinha, respeitando as normas de acentuação e pontuação; Escrever receitas de cozinha, incluindo as típicas da sua comunidade; Identificar os modos verbais mais usados nas instruções (indicativo, imperativo, conjuntivo); Identificar a intencionalidade subjacente nos modos indicativo, imperativo e conjuntivo; Relacionar os modos verbais mais frequentes nas instruções com a finalidade das mesmas; Produzir frases e textos, usando adequadamente verbos nos modos indicativo (presente e futuro), imperativo e conjuntivo (presente e pretérito imperfeito). COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: CONTEÚDOS Textos didácticos Estrutura Meios de comunicação: xipala-pala, fumo e outros meios tradicionais usados localmente correio telefone fax rádio jornal – televisão – internet Cópia Ditado Redacção Instruções : Receitas de cozinha Estrutura Cópia Redacção Funcionamento da língua: Modos verbais: indicativo (presente e futuro) imperativo conjuntivo (presente pretérito imperfeito) e Identifica os textos didácticos; Lê e interpreta textos didácticos; Produz textos didácticos; Identifica os meios de comunicação a nível familiar e social em uso na comunidade; Produz correctamente o discurso escrito; Escreve com correcção as palavras didatas; Copia com correcção. Lê e interpreta as instruções; Identifica a estrutura da receita; Identifica as formas verbais mais usadas nas instruções; Produz correctamente o discurso oral e escrito usando os seguintes modos verbais: indicativo (presente e futuro) imperativo; conjuntivo (presente e pretérito imperfeito). CH 16 tempos 12 tempos 32 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVOS ESPECIFICOS O aluno deve ser capaz de: II Escola Ler textos descritivos em voz alta, com articulação e entoação correctas; Interpretar textos ou passagens de textos que descrevem lugares e pessoas relacionadas com a escola; Distinguir a caracterização física da caracterização psicológica; Identificar lugares e pessoas através da caracterização; Descrever, oralmente e por escrito, a sua escola e os seus intervenientes; Interpretar os símbolos de identidade nacional: cores da Bandeira, Emblema e Hino Nacional; Descrever os símbolos de identidade nacional: Bandeira e Emblema; Manifestar atitudes de respeito em relação aos símbolos de identidade nacional; Fazer comentários sobre a participação dos intervenientes na vida da escola e na sua conservação; Identificar nomes, adjectivos, verbos e expressões de lugar nas descrições ouvidas ou lidas; Identificar os constituintes do GN; Identificar palavras que modificam o sentido do nome; Fazer o alargamento do GN; Identificar as marcas da flexão dos constituintes do GN alargados em género e número; Estabelecer concordância entre os constituintes do GN; Identificar as marcas de género e número nos constituintes do GN alargado; Aplicar as regras de flexão em género e número de nomes, determinantes, pronomes e adjectivos, em frases. CONTEÚDOS Textos descritivos Descrição de lugares e símbolos Caracterização física e psicológica de pessoas Funcionamento da língua: Adjectivo Constituintes do GN: nome, determinante, pronome Noção de GN alargado Concordância nominal Flexão de palavras em género e número: nome, determinante, pronome, adjectivo COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Lê textos descritivos em voz alta, com articulação e entoação correctas; Interpreta textos escritos; Interpreta os símbolos de identidade nacional: cores da Bandeira, Emblema e Hino Nacional. Respeita os símbolos de identidade nacional. Descrever, oralmente e por escrito, o seu ambiente escolar, bem como os intervenientes. Identifica a função sintáctica de cada elemento constituinte de frases ouvidas ou escritas; Faz a concordância nominal ; Faz o alrgamento do Grupo Nominal; Faz a flexão das palavras em género e em número, na sua proução oral e escrita. CH 20 tempos 14 tempos 33 UNIDADE TEMÁTICA II Escola COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: OBJECTIVOS ESPECIFICOS O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS Ler textos normativos em voz alta, com articulação e entoação correctas; InterpretaR textos normativos; Textos Normativos: Regulamento da Escola Ler avisos em voz alta, com articulação e entoação correctas; Interpretar a mensagem de avisos ouvidos ou lidos; Distinguir os avisos dos outros textos (circular, anúncio) que circulam na escola; Explicar a importância do aviso na escola e na comunidade; Redigir avisos sobre diversos assuntos ligados à vida da escola e da comunidade. Textos de chamada de atenção: Avisos Importância do aviso Palavras e estruturas para: Identificar a informação principal contida em gravuras, mapas e esquemas; Explicar, oralmente e por escrito, conceitos contidos em gravuras, mapas e esquemas, relacionados com a matéria em estudo nas diferentes disciplinas; Descrever gravuras, mapas e esquemas, usando estruturas linguísticas adequadas; Construir mapas e esquemas relacionados com a matéria em estudo; Distinguir frase simples da frase complexa; Construir frases complexas com conjunções coordenativas e subordinativas; Construir frases e textos, usando adjectivos no grau comparativo e no grau superlativo relativo. Lê e interpreta textos normativos; Identifica textos normativos. dar a conhecer advertir recordar Redacção Textos orais ou escritos de natureza didáctica: gravuras mapas esquemas Estrutura linguísticas para enunciar, descrever, comparar e exemplificar Funcionamento da língua: Frase complexa: relação de coordenação relação de subordinação Adjectivo: grau comparativo superlativo relativo Lê e interpreta avisos Explica a importância de avisos Produz oralmente ou por escrito avisos. Interpreta oralmente e por escrito gravuras, mapas e esquemas; Constrói mapas e esquemas relacionados com a matéria em estudo; Produz frases simples e complexas usando conjunções coordenativas e subordinativas. CH 9 tempos 10 tempos 19 tempos e 34 UNIDADE TEMÁTICA • • • • • • III. Nós e o Meio OBJECTIVOS ESPECIFICOS O aluno deve ser capaz de: Ler textos poéticos adequando a dicção, a entoação e o ritmo ao conteúdo dos mesmos; Interpretar poemas cuja temática seja ambiente e actividades do Homem; Opinar sobre acções positivas e negativas que o Homem exerce sobre o ambiente; Identificar versos e estrofes; Declamar poemas; Distinguir poemas de textos em prosa, no que se refere à mancha gráfica; Escrever versos sobre animais, plantas ou objectos do meio em que vive. Distinguir sílaba tónica da sílaba átona; Pronuncia correctamente palavras, tendo em conta a posição da sílaba tónica. Explicar a importância do cartaz; Identificar, em cartazes, mensagens de prevenção e consequências do consumo de tabaco, álcool e drogas; Produzir cartazes diversos. Distinguir verbos intransitivos, transitivos e de significação indefinida entre si; Construir frases com verbos transitivos, intransitivos e de significação indefinida; Identificar os constituintes nucleares do GV com verbos transitivos, intransitivos ou de significação indefinida; Identificar palavras que modificam o sentido dos constituintes nucleares do GV; Fazer o alargamento do GV; Aplicar as regras de concordância entre os constituintes do GV. COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: CONTEÚDOS CH Texto Poético Mancha gráfica Estrutura estrofe verso Distinção entre poema e texto em prosa Redacção • • Identifica e interpreta textos poéticos; Aborda de forma crítica acções que o Homem exerce sobre o ambiente. Lê correctamente os poemas. 15 tempos Funcionamento da língua: • Sílaba tónica e átona Textos de chamada de atenção: Cartaz Importância do cartaz Identifica e interpreta cartazes com mensagens educativas (sobre a prevenção e consequências do consumo de tabaco, álcool e drogas, entre outos males); Produzir cartazes diversos. 9 tempos Funcionamento da língua: Verbos transitivos, intransitivos e de significação indefinida Constituintes do GV Alargamento do GV Concordância verbal Produz oralmente e por escrito frases com verbos transitivos, intransitivos e de significação indefinida. 9 tempos 35 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVOS ESPECIFICOS O aluno deve ser capaz de: Identificar a estrutura do texto narrativo, indicando os aspectos essenciais de cada uma das partes da narrativa; III. Nós e o Meio (cont.) Distinguir lenda de fábula; Identificar, em textos narrativos, personagens e recursos da linguagem; Ler textos narrativos complementares e outros do seu interesse; Fazer o reconto oral e escrito de lendas e fábulas ouvidas ou lidas; Contar histórias, oralmente e por escrito, seguindo uma ordem lógica; Identificar a função sintáctica dos constituintes da frase: sujeito, predicado e complementos; Construir frases, respeitando as regras de concordância entre os seus constituintes. CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: CH Identifica, lê e interpreta textos narrativos; Distingue lenda de fábula; Faz o reconto oral e escrito de lendas e fábulas ouvidas ou lidas; Conta histórias, oralmente e por escrito, seguindo uma ordem lógica. Constrói frases, respeitando as regras de concordância entre os seus constituintes. 21 tempos Texto narrativo: Lenda e Fábula Estrutura do texto narrativo: introdução desenvolvimento conclusão Distinção lenda-fábula Recursos da linguagem Comparação Metáfora Personificação Reconto Funcionamento da língua: Função sintáctica dos constituintes da frase: sujeito, predicado (complemento directo, complemento indirecto e nome predicativo do sujeito) e complementos Classificação dos pronomes pessoais: em forma de sujeito, complemento directo e complemento indirecto 36 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVOS ESPECIFICOS O aluno deve ser capaz de: Interpretar mensagens verbais e nãoverbais em banda desenhada; Identificar a estrutura da banda desenhada e a forma como são representadas a fala, o pensamento e os sons; Produzir pequenas bandas desenhadas. Construir frases com verbos no modo condicional; Identificar o discurso mais usado na fala das personagens: discurso directo; Construir frases no discurso directo e indirecto. Estrutura da banda desenhada: prancha, tira, vinheta Representação da fala, do pensamento e dos sons na banda desenhada: balões e onomatopeias Identifica a banda desenhada; Produz pequenas bandas desenhadas; Redacção Constroi frases usando verbos no modo condicional e no discurso directo e indirecto. Funcionamento da língua Produzir frases, usando conjunções coordenativas copulativas, adversativas e conclusivas; Exprimir, através de interjeições, o sentimento de espanto, alívio, alegria, tristeza e dor. Interpreta mensagens verbais e não-verbais em banda desenhada; 14 tempos 6 Verbos: modo condicional Discurso directo e indirecto Textos dramáticos Relacionar as características das personagens com o papel que desempenham; Caracterizar o espaço em que a história ocorre, a partir das indicações cénicas; Contar, oralmente e por escrito, a história representada no texto dramático; Dramatizar cenas retratadas em textos; CH Texto Narrativo: Banda Desenhada IV. Sociedade COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: CONTEÚDOS tempos Caracterização das personagens: roupas, maneira de falar, forma de estar Indicações cénicas: espaço físico, som, luz Funcionamento da língua: Orações coordenadas copulativas, adversativas e conclusivas Interjeições Lê e interpreta os textos dramáticos; Identifica textos dramáticos; Conta, oralmente e por escrito, a história representada no texto dramático; Dramatiza cenas retratadas em textos; Produz frases, usando conjunções coordenativas copulativas, adversativas e conclusivas; Exprime, através de interjeições, o sentimento de espanto, alívio, alegria, tristeza e dor. 16 tempos 37 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVOS ESPECIFICOS O aluno deve ser capaz de: Interpretar guias turísticos; V. A terra, o mundo e o universo Constrói frases, oralmente e por escrito, usando substantivos nos graus aumentativo e diminutivo; Elaborar, oralmente e por escrito, frases e textos usando adjectivos no grau superlativo absoluto sintético e analítico; Constróuir frases usando advérbios. Interpretar relatos de eventos desportivos e culturais, ocorridos a nível nacional e Internacional; Relatar, oralmente e por escrito, eventos de carácter nacional e internacional; Produzir frases usando preposições. COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: CONTEÚDOS Textos didácticos: Guias turísticos Descrição Funcionamento da língua: Nome: graus aumentativo e diminutivo Adjectivos:- grau superlativo absoluto sintético e analítico Advérbios: de lugar, tempo, modo, quantidade, afirmação, negação e dúvida Textos de comunicação familiar ou social Relato de eventos desportivos: Jogos Escolares, Moçambola, Bebec, CAN, Copa do Mundo, Campeonatos diversos Cultura: Festival Nacional de Cultura, Carnaval Funcionamento da Língua Preposições Identifica guias turísticos; Lê e interpreta guias turísticos; Produz frases, oralmente e por escrito, usando substantivos nos graus aumentativo e diminutivo e adjectivos no grau superlativo absoluto sintético e analítico; Constrói frases usando advérbios. Interpreta relatos de eventos desportivos e culturais, ocorridos a nível nacional e Internacional; Relata, oralmente e por escrito, eventos de carácter nacional e internacional; CH 17 tempos 10 tempos Constrói frases usando preposições. Currículo nacional: 279 tempos Currículo local:63 tempos Total: 342 tempos 38 Programa de Língua Portuguesa 7ª Classe 39 DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA UNIDADE TEMÁTICA SEMANAS TEMPO I. FAMÍLIA 11 66 II. ESCOLA 9 54 III. NÓS E O MEIO 7 44 IV. SOCIEDADE 6 34 A TERRA O MUNDO E O UNIVERSO 3 18 REVISÃO GERAL 2 12 38 228 V. VI. TOTAL 40 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVOS ESPECIFICOS O aluno deve ser capaz de: I. Família Usar frases adequadas em situações de comunicação familiar ou social Ler textos que reproduzem conversas directas e telefonemas; Reproduzir, por escrito, conversas ouvidas; Identificar, no texto escrito, as marcas de mudança de interlocutor e entoação; Usar formas de tratamento adequadas para se dirigir às pessoas de acordo com tipo de relação existente entre si e o interlocutor, Analisar, morfológica e sintácticamente, frases ou orações dadas. CONTEÚDOS Textos de comunicação familiar ou social Situações de comunicação para: mandar cumprimentos, explicar fazer agir pedir informação e se despedir Conversa directa: em presença e à distância Funcionamento da Língua Formas de tratamento de intimidade: tu formalidade: você, senhor(a) Análise morfológica e sintáctica COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Expressa-se com cortesia em situações de comunicação familiar e social. CH 6 41 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVOS ESPECIFICOS O aluno deve ser capaz de: Participar em conversas directas, usando expressões adequadas para diferentes situações de comunicação; I. Família (cont.) Construir frases, usando as regras de concordância nominal e verbal. CONTEÚDOS Conversa directa: em presença e à distância (cont.) Expressões para: Concordar/descordar: concordo/descordo (não)acho bem (não) deverias Acusar/defender-se: Não fizeste/agiste bem... Erraste... Não foi de propósito... Foi sem querer... Não foi por mal... Sugerir/aconselhar: Devias... Sou de opinião que... Acho que... O meu conselho é... Aconselho-te a... Sugiro que... Elogiar/ felicitar Estás de parabéns... Fizeste bem... Óptimo... Muito bem... Bravo... Funcionamento da Língua Concordância nominal e verbal: determinante; nome; adjectivo e verbo (sistematização) COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Expressa-se com cortesia em situações de conversa directa. CH 8 42 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVOS ESPECIFICOS O aluno deve ser capaz de: I. Família (cont.) Ler cartas com entoação, pausa e ritmo adequado; Interpretar conteúdos de cartas; Escrever cartas sobre assuntos diversos; Construir frases e textos, usando as formas de tratamento da 2ª e 3ª pessoas gramaticais; Construir frases e textos de comunicação familiar ou social, usando sujeito simples e composto. CONTEÚDOS Carta informal/familiar (consolidação da matéria) Estrutura: local e data fórmula de saudação texto ou corpo da carta fórmula de despedida Características da linguagem Níveis de língua: corrente e padrão Funcionamento da Língua Formas de tratamento da 2.ª/3.ª pessoas gamaticais. Tipos de Sujeito: Sujeito simples Sujeito composto COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Lê e escreve cartas familiares, com boa caligrafia, ortografia correcta e respeitando as regras de acentuação e pontuação; CH 6 Expressa-se, oralmente e por escrito, com correcção, usando formas de tratamento da 2ª e 3ª pessoas gramaticais. 43 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVOS ESPECIFICOS O aluno deve ser capaz de: Ler postais com entoação, pausa e ritmo adequados; Interpretar o texto gráfico e o texto verbal que constituem o postal; Identificar a estrutura do postal; Distinguir o postal da carta; Escrever postais, em situações de comunicação informal, com boa caligrafia, sequência lógica, respeitando as normas de acentuação e pontuação; I. Família (cont.) Usar, oralmente e por escrito, palavras compostas por justaposição e por aglutinação em frases e textos; Usar o presente e o pretérito perfeito simples do modo indicativo em frases e textos de comunicação familiar ou social; Construir frases usando complementos circunstanciais de modo e companhia. CONTEÚDOS Postal Texto gráfico (icónico) Texto verbal Distinção do postal da carta no que se refere: – à extensão do texto – ao aspecto gráfico – ao assunto abordado Situações de comunicação informais para: – felicitar/agradecer – pedir/dar informações – pedir/dar autorização – justificar Redacção Funcionamento da Língua Formação de Palavras: Composição por justaposição e por aglutinação Tempos e Modos Verbais: presente e pretérito perfeito simples do indicativo Os complementos circunstanciais de modo e companhia (sistematização) COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Lê e escreve postais, com boa caligrafia, sequência lógica, respeitando as normas de acentuação e pontuação; Expressa-se com cortesia em ambiente familiar; Expressa-se, oralmente e por escrito, com correcção, usando palavras compostas, tempos e modos verbais e complementos circunstanciais.. CH 10 44 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVOS ESPECIFICOS O aluno deve ser capaz de: Ler, com entoaçãso, pausa e ritmo adequado, relatos de acontecimentos vários; Interpretar relatos; Identifica o assunto principal do relato; Usar, oralmente e por escrito, o vocabulário adequado para relatar acontecimentos vividos ou imaginados; Escrever, com boa caligrafia, cópias e textos I. Família (cont.) ditados, respeitando as regras de acentuação e pontuação; Relata acontecimentos vários, seguindo uma ordem lógica; Usar, oralmente e por escrito, diferentes tipos de determinantes em frases e textos; Elaborar frases e textos, usando complementos circunstanciais de lugar, tempo e causa; Usar, oralmente e por escrito, o pretérito imperfeito do indicativo em frases e textos; Distinguir orações coordenadas copulativas das adversativas; CONTEÚDOS Relato Relatos de acontecimentos Cópia Ditado Redacção COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Lê, com entoação, pausa e ritmo e CH escreve relatos, com boa caligrafia e respeitando as regras de acentuação e pontuação. Funcionamento da Língua Determinantes: artigo definido e indefinido numeral Pronomes demonstrativos variáveis e invariáveis( sua relação com os advérbios de lugar) Pronomes possessivos Complementos circunstanciais de lugar, tempo e causa Tempos e modos verbais: pretérito imperfeito do indicativo Frase complexa: relação de coordenação: - copulativa - adversativa Expressa-se, oralmente e por escrito, com correcção, usando determinantes, pronomes demonstrativos e possessivos, complementos circunstanciais, tempos e modos verbais e relações de coordenação;. 16 Reflecte sobre relações de coordenação em frases complexas. Usar, oralmente e por escrito, conjunções e locuções coordenativas copulativas e adversativas, em frases e textos. 45 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVOS ESPECIFICOS O aluno deve ser capaz de: I. Família (cont.) Ler, com entoação, pausa e ritmo adequado faxes, jornais, veiculando matéria de natureza diversa; Interpretar informações veiculadas nos diferentes meios de comunicação; Identificar a função dos diferentes meios de comunicação familiar e social; Construir, oralmente e por escrito, frases e textos, usando os complementos directo e indirecto. Ler, de forma expressiva, notícias de carácter nacional e internacional; Identificar a mancha gráfica da notícia; Identificar as ideias principais de notícias lidas ou ouvidas; Interpretar notícias lidas ou ouvidas, de carácter nacional e internacional; Escrever notícias relativas a assuntos de natureza comunitária, regional, nacional e internacional; Construir frases na forma activa e passiva; Usar, oralmente e por escrito, complementos circunstanciais de tempo, lugar, causa e fim, em frases. CONTEÚDOS Meios de Comunicação Familiar e Social Telefone Rádio Jornal Televisão Correio electrónico (e-mail) Internet Fax Função dos meios de comunicação Funcionamento da Língua Funções sintácticas dos complementos da frase simples: complemento directo, e COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: CH Lê, com entoação, pausa e ritmo textos de comunicação familiar e social; Reflecte sobre a função dos meios de comunicação; 8 Expressa-se, oralmente e por escrito, com correcção, usando os complementos directo e indirecto. Lê, de forma expressiva e escreve notícias, com boa caligrafia e respeitando as regras de acentuação e pontuação. Expressa-se, oralmente e por escrito, com correcção, usando frases activas e passivas e complementos circunstanciais. complemento indirecto. Textos de Comunicação Social Notícia Estrutura: – Título, subtítulos – parágrafo-guia/lead (quem, o quê, onde, quando) – corpo da notícia Funcionamento da língua Formas de frase: activa passiva Os complementos circunstanciais de tempo, lugar, causa e fim (sistematização) 12 46 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVOS ESPECIFICOS O aluno deve ser capaz de: II. Escola Ler, com entoação, pausa e ritmo adequados cartas formais; Interpretar cartas formais; Distingue a carta informal da formal; Usar vocabulário e estruturas adequadas, em diferentes cartas formais; Escrever cartas formais; Usar o sujeito oculto e o inexistente em textos de comunicação familiar ou social; CONTEÚDOS Textos de comunicação familiar ou social: Carta formal Mancha gráfica: o cabeçalho, a fórmula inicial, o desenvolvimento e a fórmula final COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Lê e escreve cartas formais, com boa caligrafia, ortografia correcta e respeitando as regras de acentuação e pontuação; CH Estrutura da carta formal Características da linguagem Níveis de língua: corrente padrão Vocabulário e estruturas adequadas, em cartas formais para: dar a conhecer um facto ou acontecimento pedir autorização comprar ou negociar um produto oferecer (serviços, materiais...) Expressa-se, oralmente e por escrito, com correcção, usando formas de tratamento da 3ª pessoa gramatical e os sujeitos oculto e inexistente. 8 Funcionamento da língua Formas de tratamento: 3ª pessoa gramatical Tipos de sujeito: sujeito oculto (subentendido) sujeito inexistente (impessoal) Siglas e abreviaturas 47 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVOS ESPECIFICOS O aluno deve ser capaz de: II. Escola (cont.) Ler excertos sobre o regulamento de avaliação, com entoação, pausa e ritmo adequados; Interpretar excertos sobre o regulamento da escola; Escrever frases e textos usando advérbios de modo e preposições; Distinguir frases simples das complexas; Construir frases contendo orações subordinadas causais e finais. Ler, de forma expressiva, instruções várias e anúncios sobre a sua escola e outras instituições públicas; Interpretar instruções várias e anúncios; Produzir instruções várias e anúncios; Usar em frases e textos adjectivos nos graus superlativo absoluto e relativo de superioridade e inferioridade; Construir frases e textos empregando o presente, o imperfeito do conjuntivo e o imperativo. CONTEÚDOS Textos Normativos: Regulamento de Avaliação Estrutura COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Lê textos normativos, com entoação, pausa e ritmo adequados; Funcionamento da Língua Classe de Palavras: advérbios de modo (sistematização) preposições (sistematização) Frase Complexa: relação de subordinação: causal final Instruções Várias Anúncios Características linguísticas: frases curtas repetição de ideias Importância das partes do texto que são destacadas por caracteres tipográficos maiores ou mais grossos; Análise de instruções várias e anúncios nos seguintes aspectos: mancha gráfica tipo de linguagem (verbal e não verbal) Funcionamento da Língua Classe de palavras: Adjectivo e sua flexão em grau (sistematização) O grau superlativo: absoluto e relativo: de superioridade e inferioridade Modos Verbais: indicativo, imperativo e conjuntivo (sistematização) Expressa-se, oralmente e por escrito, com correcção, usando advérbios de modo, preposições e relações de subordinação; CH 8 Reflecte sobre relações de subordinação em frases complexas. Lê, de forma expressiva, e escreve instruções várias e anúncios com boa caligrafia, ortografia correcta e respeitando as regras de acentuação e pontuação; Expressa-se, oralmente e por escrito, com correcção, flexionando o adjectivo em grau e diferentes modos verbais. 6 48 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVOS ESPECIFICOS O aluno deve ser capaz de: II. Escola (cont.) Ler, com entoação, pausa e ritmo adequado, manuais escolares; Identificar a estrutura do texto didáctico (título ou títulos, apresentação do tema/problema e corpo explicativo); Interpretar manuais escolares; Sistematizar informações contidas em textos didácticos; Identificar o tipo de vocabulário usado nos manuais escolares; Construir, oralmente e por escrito, frases e textos, usando os pronomes demonstrativos e possessivos; Fazer, correctamente, a concordância entre o adjectivo e o nome, em número e género. Ler, com entoação, pausa e ritmo adequado, manuais escolares; Interpretar instruções técnicas contidas em folhetos e/ou aparelhos; Usar, em frases e textos, os pronomes interrogativos e indefinidos, nas suas formas variáveis e invariáveis; Produzir frases, oralmente e por escrito, empregando os verbos nos modos indicativo, imperativo e conjuntivo. CONTEÚDOS Textos de natureza Didáctica ou Científica: Manuais Escolares Organização dos Textos: título ou títulos apresentação do tema/problema corpo explicativo sistematização de dados Características da linguagem: vocabulário claro e específico frases curtas Funcionamento da Língua Classe de palavras: os pronomes: demonstrativos e possessivos (revisão) concordância do adjectivo com o nome, em número e género Instruções Técnicas Instruções técnicas contidas em folhetos e/ou aparelhos: linguagem (simples ou complexa) vocabulário (simples ou técnico) imagens abreviaturas e siglas modo de usar Funcionamento da Língua Pronomes: interrogativos (revisão) indefinidos: variáveis e invariáveis Modos Verbais: indicativo, imperativo (negativo/ afirmativo) e conjuntivo (consolidação) COMPETÊNCIA S PARCIAIS O aluno: Lê textos didácticos e científicos, com entoação, pausa e ritmo adequados; Expressa-se, oralmente e por escrito, com correcção, usando pronomes e concordância do adjectivo com o nome. Lê textos didácticos e científicos, com entoação, pausa e ritmo adequados; CH 6 6 Expressa-se, oralmente e por escrito, com correcção; 49 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVOS ESPECIFICOS O aluno deve ser capaz de: Ler, com entoação, pausa e ritmo adequados, requerimentos; Reconhece os requerimentos pela mancha gráfica; Interpreta requerimentos variados; Redigir requerimentos dirigidos a órgãos de gestão escolar e a instituições públicas ou privadas. II. Escola (cont.) • Construir orações subordinadas finais, causais e temporais; • Elaborar frases e texto obedecendo às regras de concordância nominal e verbal. CONTEÚDOS Textos de comunicação Administrativa e Burocrática: Requerimento Estrutura: vocativo: Exmo/a Senhor/a identificação clara do/a requerente: nome completo, estado civil, profissão, naturalidade o corpo; caracterização do assunto formulação do pedido fórmula final: Pede deferimento… data assinatura do/a requerente Frases adequadas a situações de comunicação de âmbito administrativo, para: requerer argumentar Funcionamento da Língua Frase Complexa: relação de subordinação: final causal temporal Concordância nominal e verbal COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Lê, com entoação, pausa e ritmo adequados, e escreve requerimentos, com boa caligrafia, ortografia correcta e respeitando as regras de acentuação e pontuação; CH 10 Expressa-se, oralmente e por escrito, com correcção, usando relações de subordinação e concordância nominal e verbal. 50 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVOS ESPECIFICOS O aluno deve ser capaz de: II. Escola (cont.) Ler actas sobre assuntos da escola e da vida pública ou privada; Distinguir acta pela sua mancha gráfica e intencionalidade comunicativa; Redigir actas sobre factos ocorridos na escola. CONTEÚDOS Acta Estrutura: registo inicial da data, hora, local, presidência e natureza da reunião ordem de trabalhos registo das presenças e/ou ausências desenrolar da reunião: principais intervenções e decisões fórmula de encerramento assinaturas do(a) presidente e do(a) secretário(a) III. Nós e o meio COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Lê, com entoação, pausa e ritmo adequados, e escreve actas, com boa caligrafia, ortografia correcta e respeitando as regras de acentuação e pontuação. CH 10 Tipo de linguagem Conteúdo: fidelidade Ler, de forma expressiva, contos populares; Caracterizar a estrutura formal do conto; Interpretar contos populares; Recontar, oralmente ou por escrito, histórias e factos; Pesquisar contos sobre a sua comunidade; Textos Narrativos: Contos populares Estrutura: situação inicial peripécias e ponto culminante desenlace Elementos da narrativa: espaço, tempo (revisão) narrador, personagem e acção Narrador: participante e não participante Classificar os adjectivos existentes nos contos em estudo; Construir frases flexionando os adjectivos no grau comparativo. Funcionamento da Língua O adjectivo e sua flexão em grau: comparativo (de superioridade, de igualdade e de inferioridade) e superlativo absoluto (sintético e analítico) Lê com expressividade e escreve contos, com boa caligrafia, ortografia correcta e respeitando as regras de acentuação e pontuação; Expressa-se, oralmente e por escrito, com correcção, usando adjectivos em diferentes graus; Reflecte sobre o adjectivo e sua flexão em grau. 14 51 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVOS ESPECIFICOS O aluno deve ser capaz de: Ler, de forma expressiva, textos dramáticos; Distinguir textos dramáticos dos narrativos; Dramatizar cenas do quotidiano e textos narrativos; Construir frases usando palavras derivadas por sufixação; Elaborar frases e textos usando discurso directo e indirecto; Construir frases e textos, usando CONTEÚDOS Texto Dramático: Jogos dramáticos Representação teatral Transformação textos narrativos em textos dramáticos Funcionamento da Língua Palavras derivadas por sufixação Discurso directo e indirecto COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Lê, de forma expressiva e dramatiza textos dramáticos; Expressa-se, oralmente e por escrito, com correcção, usando a derivação, discuro directo e indirecto e homonímia e paronímia. Lê com expressividade e escreve poemas, com boa caligrafia, ortografia correcta e respeitando as regras de acentuação e pontuação; Reflecte sobre os recursos estilísticos presentes nos poemas; Palavras homónimas e parónimas palavras homónimas e parónimas III. Nós e o Meio (cont.) Ler, de forma expressiva, textos poéticos; Interpretar textos poéticos; Identificar a mancha gráfica dos textos poéticos; Elaborar textos poéticos. Classificar versos e estrofes. Texto Poético A mancha gráfica: o verso a estrofe a rima O texto verbal: o conteúdo, a linguagem do poema Recursos estilísticos: comparação metáfora personificação (revisão) anáfora Classificação das estrofes quanto ao número de versos: dístico/parelha terceto quadra CH 16 14 52 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVOS ESPECIFICOS O aluno deve ser capaz de: IV. Sociedade Ler, com entoação, pausa e ritmo adequados lendas e contos; Interpretar lendas e contos que tenha ouvido ou lido; Produz ir contos; Ler textos complementares e outros do seu interesse; Alargar frases, usando os complementos circunstanciais de lugar, tempo, causa, fim e companhia; Identificar, nas lendas e nos contos, pronomes indefinidos nas suas formas variáveis e invariáveis; Produzir frases e textos usando pronomes indefinidos variáveis e invariáveis. Ler currículos; Identificar a estrutura do currículo; Interpretar currículos; Escrever currículos para diversos fins. Ler, de forma expressiva, poesia de combate e de msaho; Interpretar a poesia de combate e de msaho nos seus aspectos de conteúdo; Comparar a estrutura formal da poesia de combate e de msaho com a dos poemas já estudados no que CONTEÚDOS Textos Narrativos: Lenda e Conto Elementos da Narrativa (revisão) Acções distinção do essencial e do acessório acção principal e acção ou acções secundárias Funcionamento da Língua Expansão da frase com os complementos circunstanciais de lugar, tempo, modo, causa, fim e companhia (revisão) Pronomes indefinidos Textos de comunicação administrativa ou burocrática: Curriculum Vitae Estrutura: dados pessoais habilitações literárias e profissionais experiência profissional conhecimento de línguas referências Texto Poético: Poesia de Combate Poesia de Msaho Versos livres e versos brancos ou soltos Recursos sonoros e estilísticos (revisão) COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Lê com expressividade e escreve textos narrativos, com boa caligrafia, ortografia correcta e respeitando as regras de acentuação e pontuação. 14 Expressa-se, oralmente e por escrito, com correcção, alargando frases com complementos circunstanciais e pronomes indefinidos. Lê e escreve currículos, com boa caligrafia, ortografia correcta e respeitando as regras de acentuação e pontuação. CH Lê com expressividade poesia de Combate e de Msaho; Reflecte sobre os recursos sonoros e estilísticos presentes nos poemas; Relaciona a poesia de 6 14 53 diz respeito à construção dos versos e da rima; Nomeiar algumas figuras políticas, artistas - poetas, pintores, cineastas, etc. - que se destacaram na luta anticolonial e pela libertação do seu país e da África; Distinguir o verso regular do verso livre; Distinguir versos rimados dos versos brancos; Explorar os recursos sonoros e estilísticos presentes nos poemas. combate e de Msaho com figuras políticas e artistas que se destacaram na luta anticolonial. 54 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVOS ESPECIFICOS O aluno deve ser capaz de: V. A Terra, o Mundo e o Universo Ler, de forma expressiva, textos narrativos que tratem de exploração planetária; Interpretar textos narrativos; Escrever um texto narrativo, respeitando a sua estrutura: introdução, desenvolvimento e conclusão; Escrever, com boa caligrafia, cópias e textos ditados, respeitando as regras de acentuação e pontuação; Usar em frases e textos adjectivos flexionados em grau; CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: CARGA HORÁRIA Textos Narrativos Elementos da Narrativa (revisão) Análise de textos nos seguintes aspectos: – marcas do narrador – distinção entre personagem individual e colectiva – caracterização física e psicológica das personagens – identificação da acção principal e da acção ou acções secundárias das personagens Cópia Ditado Funcionamento da Língua Flexão do adjectivo em grau: superlativo absoluto sintético e superlativo relativo de superioridade e inferioridade Lê com expressividade e escreve textos narrativos, com boa caligrafia, ortografia correcta e respeitando as regras de acentuação e pontuação. 18 Expressa-se, oralmente e por escrito, com correcção, flexionando adjectivos em grau. 55 3. Sugestões Metodológicas O 3º Ciclo do Ensino Primário é a continuidade dos anteriores ciclos de aprendizagem (1º e 2º ciclos). Este facto pressupõe que o aluno tenha adquirido competência comunicativa e linguística que lhe permitam enfrentar os novos desafios que o esperam neste ciclo. O presente ciclo de aprendizagem compreende duas classes, nomeadamente, a 6ª e a 7ª e é marcado pela introdução de três novas disciplinas: Língua Inglesa, Educação Visual e Ofícios e Educação Musical, o que exigirá do aluno maior domínio das quatro habilidades de língua (ouvir, falar, ler e escrever). Tal como no 1º e 2º ciclo, o ensino do Português no 3º ciclo, deve ter em conta os três principais cenários linguísticos prevalecentes no nosso país, nomeadamente: i) crianças que falam Português como língua materna; ii) crianças que falam Português como língua segunda e iii) crianças que não falam Português. Assim, os programas revistos mantêm uma metodologia centrada na actividade do aluno em que o professor, como facilitador do processo de ensinoaprendizagem deve valorizar a experiência/vivência do aluno, levando-o a desenvolver as quatro habilidades de língua, a questionar a realidade e a fornecer-lhe estratégias de aprendizagem. Os programas revistos pretendem ainda promover no professor um espírito crítico, que deverá ser caracterizado por um questionamento permanente da sua actividade docente e consequente procura de estratégias mais adequadas à sua realidade concreta. Nos programas de Português para o 3º ciclo são sugeridos temas que, regra geral se mantêm ao longo das duas classes (6ª e 7ª), variando apenas no seu grau de abordagem. Os procedimentos metodológicos que se sugerem neste programa constituem apenas um enquadramento e uma sistematização de experiências e práticas pedagógicas de professores que, de modo exemplar, vêm obtendo resultados satisfatórios no ensino-aprendizagem do Português em Moçambique. São sugeridas, igualmente, algumas estratégias e actividades pedagógicas à luz de recentes estudos nacionais e internacionais sobre o ensino-aprendizagem de línguas. A abordagem metodológica dos conteúdos que se propõe neste programa não perde de vista os princípios teóricos que nortearam a sua elaboração, nomeadamente: Pedagogia Culturalmente Sensível e Ensino Orientado para a Comunicação Funcional. Esta será, aliás, a chave para o 56 alcance da finalidade da aula de Português: desenvolver a competência linguística e comunicativa dos alunos. Partindo do pressuposto de que o centro de atenção do processo de ensino-aprendizagem é o aluno, o que se espera é que o professor não continue a encará-lo como um sujeito passivo dependente exclusivamente da sua acção, mas, antes pelo contrário, um ser activo e interactivo que pede, pergunta, conta histórias e até reclama, exige e justifica. É necessário, portanto, que o professor favoreça estratégias para a domínio da leitura, da escrita e do cálculo. Mas também, que sensibilize os jovens e os incuta o espírito de harmonia entre a escola e a comunidade. Deve ser um agente transmissor da cultura e do saber e auxiliar os alunos a tomarem consciência da sua integração na comunidade mundial, favorecendo, por exemplo, o desenvolvimento de aptidões criativas e do espírito crítico. A escola deve ser um espaço de convívio, onde a aprendizagem é divertida como é lá fora. A dificuldade reside, porém, em como fazê-lo. Neste conjunto de sugestões metodológicas, esboçam-se alguns caminhos a serem trilhados, numa perspectiva de busca, construção de novos conhecimentos e criação de espaços onde as crianças se capacitem a tornarem-se novos sujeitos transformadores. É de notar, contudo, que na gestão da actividade lectiva, em sala de aula, não há receitas para serem rigorosamente aplicadas. Mesmo perante problemas semelhantes, não se devem usar sempre, e necessariamente, soluções iguais. Deve-se, isso sim, escolher no momento certo as melhores estratégias que permitam ao professor ajudar os seus alunos a encontrar, a organizar e a utilizar adequadamente os seus conhecimentos. Assim, as aulas de Português deverão ser um espaço onde se dá grande relevância à interacção professor/aluno, aluno/aluno, de modo a que os alunos possam explorar a maior variedade possível das funções da linguagem, em situações reais de comunicação. Ao aluno deverão ser oferecidas possibilidades de ouvir, falar, ler e escrever, em situações diversificadas que lhe sejam familiares, através de estratégias metodológicas activas e participativas. Actividades baseadas em tarefas a serem realizadas tanto individualmente, aos pares, em grupo, como por toda a turma ou a partir de um aluno (ou grupo de alunos), por exemplo, podem 57 estimular e propiciar a aprendizagem, dando ao aluno oportunidades únicas para satisfazer as suas necessidades comunicativas tanto em casa, na escola, na comunidade, como na sociedade em geral. Abordando-se a aula de Português em torno de um tema, propõem-se estratégias a que o professor poderá recorrer para a organização de aulas com carácter dinâmico e integrando matérias de diferentes áreas da vida e do conhecimento. Assim, tomando como ponto de partida um tema particular, o estudo da comunidade onde os alunos são originários, por exemplo, o professor pode motivar os alunos e permitir-lhes relacionar conteúdos das áreas de Comunicação e Ciências Sociais. o Ouvir e falar As habilidades de Ouvir e Falar iniciadas nas classes anteriores deverão, neste ciclo, ser orientadas para o aprofundamento da capacidade de o aluno compreender, interpretar e produzir mensagens orais. As habilidades de Ouvir e Falar devem, desde o início, ser desenvolvidas através duma maior exposição à língua e à criação de situações comunicativas reais, para que os alunos aprendam a ouvir, ouvindo e a falar, falando. Consistindo, essencialmente, na audição, escuta e compreensão de diferentes discursos orais, seguidas de comentários, discussão e debates, estas habilidades poderão ser desenvolvidas com recurso a diversificados materiais que incluam, caso seja possível, em cada escola, meios audiovisuais. Ouvir No caso particular da habilidade de Ouvir, o professor poderá criar oportunidades para que os alunos participem, por exemplo, em exercícios de compreensão oral que envolvam respostas orais ou escritas, bem como tirar notas a partir de relatos e exposições orais. Por outro lado, os alunos poderão, de forma sistemática e orientada, ser levados a realizar as seguintes actividades: Identificar o tipo de texto; Identificar as personagens numa história; Identificar os intervenientes num diálogo; Identificar os tipos e formas de frase; 58 Extrair o conteúdo principal de uma conversa ou de uma história; Recontar oralmente uma história ouvida; Reconstruir um texto/história ouvido; Transmitir informação ouvida a alguém; Descobrir objectos, pessoas, profissões, a partir de uma descrição oral; Converter textos ouvidos em textos escritos; Escutar relatos, contos, poemas, notícias, etc. Falar Para o desenvolvimento da habilidade de Falar, por seu turno, o professor poderá orientar e estimular a realização sistemática de actividades a serem realizadas pelos alunos, visando o seu incremento. Entre muitas actividades, e igualmente a título de exemplo, sugerem-se as seguintes: Visitas de estudo a locais de interesse público, interagindo com diversos e diferentes interlocutores; Debates, na sala de aula, na escola e na comunidade sobre assuntos de interesse mútuo; Exposições orais sobre assuntos vários, na sala de aula e na comunidade; Descrição, na sala de aula, de pessoas, cenas e objectos observados; Conversas telefónicas simuladas; Representação de peças de teatro, na sala de aula, na escola e na comunidade; Declamar poemas; Fazer perguntas; Transmitir informações; Dar instruções; Responder a perguntas; Relatar factos, eventos, processos de produção de um objecto, jogos, experiências pessoais, etc.; Expressar opiniões, concordar, discordar ou negar; Contar ou recontar histórias ou factos; Emitir juízos de valor; 59 Falar de um texto lido nas horas vagas (recomendado pelo professor ou escolhido pelo aluno); Expressar-se, durante a resolução de um problema, exercício, jogos ou construção de um objecto, etc. Explicar o conteúdo de um cartaz ou sinal (informação, proibição ou perigo); Contar anedotas, adivinhas, provérbios e outras formas de expressão da tradição oral; Explicar o processo de resolução de um problema. 2. Ler e escrever Relativamente às habilidades de Ler e Escrever, a sua aprendizagem deve visar a extracção do significado, devendo-se dar, assim, oportunidades aos alunos para que contactem com diferentes tipos de textos, tanto para a recreação, como para a busca de significado, visando transformar a informação escrita em conhecimento. o Ler No caso específico da habilidade de ler, o professor deve criar condições para que, de forma sistemática, os alunos: Executem leituras silenciosas; Leiam com clareza em voz alta; Localizem a informação pretendida; Antecipem conteúdos a partir de capas, gravuras, títulos e primeiras linhas; Leiam voluntária e continuamente, para recreação e obtenção de informação; Leiam com fluência, conservando em memória o significado do texto. Para estimular e propiciar o acesso a materiais para a recreação e obtenção de informação, é necessário que os alunos leiam: Diferentes tipos de textos: fábulas, contos, relatos, notícias, poesia; textos didácticos, dramáticos, de chamada de atenção; Documentos e textos escolares de tipos variados: horários, calendários, manuais ou livros escolares; 60 Instruções sobre receitas médicas, receitas de cozinha, itinerários, regras de jogos; Informações sobre preços de géneros alimentícios, bilhetes, livros, etc.; Livros diversos: romances, novelas, literatura infanto-juvenil; Materiais de consulta das diversas áreas de conhecimento. Deve-se proporcionar aos alunos, momentos em que possa realizar as seguintes formas de leitura com objectivos distintos: i) Leitura obrigatória: cujo objectivo é, no ambiente da sala de aula, ensinar a ler e a interpretar diferentes tipos de textos propostos no Livro do aluno (histórias, cartas, poemas, etc.); ii) Leitura complementar que, como o termo diz, completa e consolida a leitura obrigatória; iii) Leitura de lazer: cujo objectivo é criar o gosto pela leitura, onde os alunos são encorajados a ler textos do seu agrado, dentro e fora da aula. Para valorizar e estimular este tipo de leitura, o professor criará momentos em que cada aluno tenha oportunidade de falar dos textos lidos. Interpretar textos Para a interpretação de textos, propõem-se as seguintes actividades: Interpretar imagens e mensagens orais ou escritas; Responder a questionários escritos; Elaborar perguntas relacionadas com um texto escrito; Elaborar perguntas para respostas escritas; Recontar, oralmente e/ou por escrito, um texto lido ou ouvido; Caracterizar, física e psicologicamente, personagens de um texto lido; Identificar a moral de histórias lidas; Reproduzir uma mensagem escrita, através do gesto ou mímica; Dramatizar uma história ou outro tipo de texto lido. As actividades de ensino da leitura e interpretação de textos poderão compreender três grandes momentos: preparação da leitura; leitura e pós-leitura. Preparação da leitura 61 É o momento de preparação dos alunos para o texto que vão ler. Nesta fase, faz-se uma contextualização do texto que poderá ser através de uma pequena conversa relacionada com o tema do texto, um jogo ou diálogo sobre imagens. a) Leitura Leitura silenciosa: este é o primeiro contacto do aluno com o texto e deverá ser gradualmente controlado em termos de tempo, de tal maneira que os que terminam a leitura, não perturbem a concentração dos colegas. Deverá também merecer a atenção do professor a posição do aluno em relação ao livro, a não movimentação dos lábios, nem o uso do dedo para seguir a leitura. Após a leitura silenciosa, o professor faz perguntas de interpretação global do texto. Colocando duas ou três perguntas globais, o professor tentará testar a apreensão do conteúdo principal do texto. Neste estágio, o professor não se deve preocupar com algumas palavras “desconhecidas”, salvo casos excepcionais em que o significado de uma palavra ou expressão esteja a bloquear a compreensão do conteúdo do texto. Em seguida, o professor faz perguntas de interpretação parcelar do texto. Este conjunto de perguntas mais amplas pretende testar, com maior profundidade, a compreensão do conteúdo do texto. A interpretação parcelar integra perguntas sobre o texto na sua totalidade, descendo até ao pormenor. Esta actividade poderá incidir sobre, parágrafos, períodos e mesmo palavras. Após a interpretação do texto, os alunos fazem o levantamento de palavras cujo sentido é desconhecido, sempre dentro do contexto em que aparecem. O professor deverá trazer no seu plano uma previsão das possíveis “palavras difíceis”, que os alunos poderão identificar. Nessa lista, também deverá estar clara a distinção entre as palavras que necessitam apenas de um esclarecimento (indicação de um sinónimo) e aquelas que deverão ser exercitadas na aula, de modo a passarem a ser usadas pelos alunos no seu discurso. Para este efeito, aconselham-se exercícios e jogos de vocabulário, como por exemplo: palavras cruzadas, família de palavras, associações de palavras, etc. 62 Sugere-se que o professor comece a preparar os seus alunos para o uso do dicionário, trazendo-o para a aula (caso o tenha) ou transcrevendo do dicionário o significado das palavras e respectivos sinónimos. Em seguida, os alunos são levados a seleccionar o sinónimo que melhor se adapta ao contexto e a compilar um pequeno dicionário, nas últimas páginas do caderno, para registar palavras novas que aprende na aula ou fora dela. Leitura oral e expressiva: deve ser realizada quando o aluno já conhece o texto, permitindo-lhe fazer uma leitura com entoação, pausas e ritmo adequados. Esta leitura poderá ser individual ou dialogada. A Leitura oral e expressiva reforça o rigor e a precisão na pronúncia dos sons correspondentes a cada uma das letras (b, p, t, d, c, g, s, z), ditongos (ei, ou, ai), dígrafos/combinações fonéticas (lh, ch, nh), da Língua Portuguesa; Durante a leitura oral e expressiva dos alunos, o professor deve estar atento aos seguintes aspectos: Pronúncia correcta e clara; Marcação correcta da sílaba tónica; Respiração adequada na sequência da leitura; Respeito pelos sinais de pontuação e acentuação. Não se deve pedir ao aluno que leia um texto, sem que ele primeiro o tenha compreendido; O professor só deve corrigir o aluno no fim de cada período; O aluno deve repetir a leitura, tendo em conta as correcções feitas pelos colegas e ou professor. O aluno deve percorrer o texto com os olhos, evitando o movimento da cabeça. b) Pós-leitura As actividades de pós-leitura complementam e consolidam todo o trabalho realizado até aqui e inclui exercícios ligados à produção escrita, jogos, dramatizações, debates, entrevistas, canções, desenhos, modelagem, etc. 63 c) Desenvolvimento do gosto pela leitura Um objectivo fundamental que o professor da Língua Portuguesa deve propor-se a atingir, em relação ao ensino-aprendizagem da leitura, é despertar nos alunos o gosto de ler. Para o efeito, é necessário que a leitura se torne uma actividade atraente, agradável e lúdica para o aluno. As sessões de leitura de livros complementares podem ser semanais ou quinzenais; os alunos lêem alguns textos de diferentes autores ou obras completas. Para o segundo ciclo, são propostas as seguintes obras de leitura obrigatória e complementar. Lista das obras de leitura obrigatória para o 3º ciclo do Ensino Primário Título da obra Príncipe Encantado e outros Contos Autor Benjamim Pedro João Editora Texto Editores 02 A Vingança dos Bichos, imagem real Miguel Ouana 03 Zacarias, o velho de Moçambique Harith Morgadinho Farook, Editora e impressão Gráfica Texto Editores 04 A Pulseirinha de Oiro Manuel Ferreira 01 Plátano Editora Endereço Av. Julius Nyerere, nº 46, B. Cimento B. Maputo. Moçambique Av. Julius Nyerere, nº 46, B. Cimento B. Maputo. Moçambique Av. de Berna, nº 31, 2º esq. – 1093, Lisboa CODEX Lista das obras de leitura complementar para o 3º ciclo do Ensino Primário 01 Título da obra Compêndio Leãozinho 02 Super gramática Prática 03 Atlas Histórico de Moçambique Guia da Sexualidade 101 perguntas e respostas 04 Autor Alcance Editores Manuela Sousa, Sara Oliveira Telésfero Nhampulo Porto Editora Editora Alcance Editores Plural Editores Plural Editores Porto Editora Endereço Av. Zedequias Manganhela, nº 309, 1º andar, Maputo . Av. Patrice Lumumba, nº 765. Maputo - Moçambique Moçambique. Av. Patrice Lumumba, 765 Rua da Restauração, 365 Porto – Portugal 64 o Escrever A escrita tem por objectivo levar os alunos a redigir textos de natureza diversa, com coerência, boa caligrafia e respeitando as regras de pontuação e acentuação adequadas. A actividade de escrita engloba várias fases: preparação, produção e revisão do texto. Ao longo deste percurso, os alunos deverão ser levados a reflectir sobre o que vão escrever, a escrever sobre um determinado tema, a exercitar modelos e a rever o texto escrito. Com estas fases de escrita, espera-se desenvolver uma escrita orientada e outra criativa. Enquanto na escrita orientada o aluno vai escrever textos, com base em temas dados, na escrita criativa, pretende-se alargar o âmbito da criatividade do aluno, dando-lhe a liberdade de escolha do tema. À semelhança das outras habilidades, o professor deverá criar espaço para o treino da escrita, pois só assim ela poderá ser desenvolvida. A escrita deverá ser treinada no dia-a-dia e não apenas no momento de avaliação. O trabalho em grupo e o TPC contribuem para o desenvolvimento de atitudes positivas em relação à escrita. Para o desenvolvimento da habilidade de escrita, sugerem-se as seguintes actividades: Na habilidade de escrever, o professor, numa prática que se pretende igualmente sistemática e orientada, deve incentivar e promover actividades que propiciem a escrita de: Textos narrativos; Recados; Legendas de gravuras; Postais; Relatos; Carta formal e informal; Requerimentos; Actas; Currículos; Respostas a anúncios; Poemas (por exemplo, escreve textos poéticos, exaltando e cantando a beleza do meio, sua preservação e conservação); 65 Avisos; Notícias; Ortografia A finalidade da aprendizagem da ortografia é a de levar a criança a escrever sem erros. Este é um desafio a longo prazo. Todo o tempo da escola primária, não é demais para se ensinar a escrever sem erros. São várias as crianças que são capazes de ler razoavelmente, continuando contudo, a cometer muitos erros ortográficos. Duma maneira geral, a má leitura coincide com uma ortografia deficiente. O aluno precisa ter acesso a boas histórias, lendas, poesias, jornais e outros géneros, que proporcionam formas correctas de escrita. As técnicas mais recomendadas para o ensino e a aprendizagem da ortografia são a cópia e o ditado. Estas técnicas são aplicadas em todos os ciclos do Ensino Básico, podendo variar no nível de exigência, de acordo com a classe. a)- Cópia A cópia é uma actividade de escrita que permite aos alunos fixar as regras ortográficas e as normas de escrita (pontuação, acentuação, uso das maiúsculas e minúsculas, translineação, etc.), para além de desenvolver a destreza manual e a concentração necessária para a escrita. Os textos para a cópia não devem ser longos e devem ser contextualizados em relação ao tema abordado. O professor poderá orientar os alunos a realizar, diariamente, actividades de cópia de parágrafos, versos, provérbios, adivinhas ou palavras. Pelo menos duas vezes por semana, o professor pode pedir aos alunos para fazerem cópias em casa. É importante que o professor lembre os alunos que a actividade que vão realizar exige muita atenção, que devem escrever com letra “bem feita” e legível e procurar fazer uma cópia limpa. A correção da cópia deve ser feita pelo professor. Entretanto, os próprios alunos, aos pares ou em grupos, com ajuda do professor, poderão identificar e corrigir os erros da cópia. Após a correcção, o professor deve levar os alunos a repetir a escrita das palavras que escreveram com erros. 66 b)- Ditado O ditado é um exercício através do qual o aluno pratica a escrita e permite ao professor verificar se os alunos conseguem transcrever os sons para a grafia correspondente. Neste contexto, o professor poderá orientar os alunos a realizar ditados de frases e pequenos textos ou excertos de textos. O ditado, como actividade de ortografia, também pode ser usado como método, como exercício e como prova. i)- O ditado - método/tradicional O ditado é usado como método quando o professor pretende que os alunos adquiram a ortografia das palavras através do ditado. Nestes casos, o ditado não é preparado, não há um estudo ortográfico das palavras susceptíveis de erro. Os alunos são apenas confrontados com a imagem auditiva das palavras. ii)- O ditado-exercício O ditado-exercício é uma perfeita correspondência entre as imagens visuais e as imagens auditivas, considerando que esta actividade é precedida de uma cuidada preparação. Os resultados deste tipo de ditado, em termos de aprendizagem de ortografia, medem-se pelo nível da sua preparação: quanto melhor for preparado o ditado, melhores serão os resultados dos alunos. iii)- O ditado-prova O ditado-prova é realizado, periodicamente, com o objectivo de identificar o nível de correcção ortográfica e as dificuldades dos alunos. iv)- Preparação do ditado Para que se obtenha bons resultados, convém que a preparação do ditado englobe as seguintes fases: Leitura e análise do texto seleccionado; 67 Estudo ortográfico das palavras difíceis; Leitura cuidada das palavras escolhidas; Ditado do texto. v)- Como se deve ditar um texto? O professor deve assegurar que todos os alunos estejam atentos e devidamente preparados para o ditado, com o caderno aberto e caneta para escrever. Deve permanecer no mesmo lugar enquanto dita em voz alta, clara e devagar. O ditado deve ser por pequenas unidades lógicas, respeitando a pontuação. Repete, sempre que necessário. vi)- Correcção do ditado A correcção do ditado deve ser feita pelo professor. Entretanto, pode ser realizada pelo próprio aluno (auto-correcção), apoiando-se no livro, por um colega com quem troca o ditado (correcção mútua) ou ainda por um grupo de alunos mais capazes. Na correcção, a palavra errada deve ser assinalada e por cima, escreve-se a palavra, correctamente. Em seguida, o aluno escreve três vezes cada uma das palavras que errou, em colunas. c) Caligrafia Os exercícios de caligrafia iniciam na 1ª classe, quando os alunos aprendem a escrever as primeiras letras/palavras/frases e prolongam-se até à 7ª classe, na medida em que se destinam a aperfeiçoar a escrita. Embora o cuidado com a caligrafia dos alunos seja preocupação constante do professor, em todas as disciplinas, semanalmente, dentro das aulas de Português, deve haver tempo dedicado à caligrafia. Como desenvolver actividades de caligrafia? Os exercícios de caligrafia são constituídos por cópias de palavras, frases ou pequenos textos, que permitem aos alunos aprender a realizar o traço correcto das letras e a respectiva ligação entre elas. Para o efeito, o professor poderá seguir o seguinte esquema metodológico: Registo no quadro das palavras, frases ou textos, em ponto grande, na letra adoptada para a aprendizagem da leitura e da escrita; Leitura e interpretação com o apoio do professor; 68 Cópia, no quadro, feita por alguns alunos, de partes indicadas pelo professor, em linhas previamente traçadas; Cópia do exercício nos cadernos diários. d)- Redacção Os alunos devem ser habituados a produzir textos desde a 1ª classe. Compete ao professor estimular o aluno e proporcionar ocasiões para que ele escreva. A observação da estrutura dos textos em estudo, bem como da linguagem utilizada, é um bom ponto de partida para a actividade final que é a produção de textos. Para o efeito, o programa apresenta diferentes tipologias de texto. A descrição de objectos pode ser usada, com bons resultados, como iniciação para a composição. Como possíveis questões, no caso da descrição de uma boneca, poderiam ser: - Quem fez ou quem comprou a boneca? - De que é feita a boneca? - Que roupa tem a boneca? (vestido, saia e blusa ou calças e blusa) - De que cor é o vestido da boneca? - A boneca é bonita? - A Maria gosta da boneca? Normas Orientadoras do Ensino e Aprendizagem da Redacção - Antes de aprender a redigir, a criança deve aprender a falar; - A criança só pode falar ou escrever sobre assuntos do seu conhecimento, pelo que a redacção deve ser previamente preparada; - A redacção deve ser motivada, para despertar mais interesse na criança; - No início, a redacção deve ser objectiva, evoluindo gradualmente para assuntos subjectivos. A imaginação e a criatividade da criança têm aqui um papel fundamental. O caminho é, como sempre, do concreto ao abstracto; - A redacção também deve aplicar-se, como auxiliar das outras disciplinas, em composições, resumos, etc. 69 - Deve aproveitar-se a redacção como meio de educação moral, de aquisição de conhecimentos, etc. - Devem variar-se, tanto quanto possível, os temas de redacção, tendo em consideração o seu interesse para as crianças e a sua utilidade prática. 3. Funcionamento da Língua Na exploração do funcionamento da língua ou conhecimento explícito da língua, o que se verifica actualmente é que “os itens gramaticais são, muitas vezes, apresentados em formas de listas, esquemas, regras e tabelas, num formato abstracto e descontextualizado”; e as regras gramaticais, em questão, são exemplificadas com frases de autenticidade duvidosa, pois pouco ou nada dizem ao aluno: “isto não tem nada a ver com o que eu falo! Esta não é a minha. O que se sugere na abordagem do funcionamento da língua é que os conteúdos gramaticais sejam explorados de uma forma contextualizada, usando, sempre que possível, materiais linguísticos autênticos, de acordo com a língua de todos os dias dos aprendentes. Por outras palavras, esperase que o professor, tendo em conta as especificidades dos textos em estudo, e as necessidades linguístico-comunicativas dos seus alunos (que se reflectem, por exemplo, na forma como falam e escrevem), aborde os conteúdos gramaticais, pondo-os em actividades que exijam: Organização do texto em partes; Organização do texto em períodos e parágrafos; Identificação de classes e subclasses de palavras; Reconhecimento das funções sintácticas dos constituintes das frases; Obediência de regras de concordância nominal, adjectival e verbal; Conhecimento da flexão nominal, adjectival e verbal; Uso de frases complexas para exprimir sequências e relações de tempo, causa, fim, etc. Finalmente, no estudo do vocabulário, onde se procura enriquecer e alargar o conhecimento lexical dos alunos, várias actividades poderão ser levadas a cabo, de forma individualizada ou com promoção de espaços de interacção verbal, em que os alunos procurem encontrar o significado das palavras e desenvolvam, assim, estratégias para a descoberta do significado de novas palavras no contexto em que elas ocorram e a usar recursos verbais e não verbais (figuras, diagramas, etc.) para determinar o sentido. Reconhecendo que muitos dos aprendentes de língua segunda, que alcançam vantagens na proficiência de leitura numa língua, adquirem muito mais 70 vocabulário através da leitura extensiva do que pela instrução, o professor poderá criar oportunidades para que os alunos tenham acesso a diferentes e variados tipos de material escrito: livros didácticos, livros de contos, novelas, revistas desportivas, jornais, etc. Exercícios, explorando estes materiais, poderão consistir em: Identificar elementos da palavra (prefixos e sufixos) e seu significado, família de palavras; Descobrir explicações (entre parênteses, notas de rodapé) referentes a novas palavras que ocorrem em textos escritos; Reconhecer explicações de novos vocábulos usados na oralidade; Descobrir processos de formação de palavras (composição, derivação, etc.); Exemplos que conduzam à compreensão das palavras desconhecidas; Substituir uma palavra desconhecida por outra, sem alterar o sentido da frase; Preencher lacunas no texto; Fazer escolha múltipla; Usar sinónimos, antónimos, homónimos, parónimos, etc.; Identificar as propriedades da polissemia; Reconhecer usos figurados; Usar dicionários e enciclopédias. 4. Avaliação na Disciplina de Língua Portuguesa no Ensino Básico A avaliação é um instrumento através do qual se acompanha o desenvolvimento do acto educativo, com vista a apreciar a adequação dos diversos momentos do processo de ensinoaprendizagem. A avaliação permite: Verificar se o processo docente-educativo ocorre em função das competências previstas no programa; Verificar até que ponto o aluno atinge os níveis estabelecidos nas competências parciais da língua (ouvir/falar e ler/escrever), melhorando e/ou adequando as estratégias de ensino e procurando soluções para os problemas identificados; Controlar o desempenho do aluno no processo de ensino-aprendizagem, a fim de se detectar “falhas” e encontrar estratégias de recuperação, em função das competências, 71 conteúdos, estratégias, materiais de ensino e da realidade da turma; Autoavaliar o desempenho do professor, de forma a detectar “falhas” na mediação do processo de ensino e encontrar novas estratégias de correcção. A avaliação deve estar presente em todos os momentos do processo de ensino-aprendizagem, isto é, a avaliação é uma actividade contínua, permanente e sistemática. De uma forma geral, o processo de ensino-aprendizagem recorre a três tipos de avaliação: Diagnóstica, Formativa e Sumativa. Avaliação Diagnóstica: realiza-se no início do processo educativo (início do ano lectivo, semestre, ciclo, unidade temática, etc.) e tem por objectivo, colher informação sobre o nível inicial de aprendizagem dos alunos, como pré-requisito para o desenvolvimento de uma determinada aptidão e capacidade. Esta avaliação permite ao professor, por um lado, estabelecer as estratégias de ensino que garantam que todos os alunos desenvolvam as competências previstas no programa e, por outro, delimitar as capacidades que o aluno possui, para que possa enfrentar certo tipo de aprendizagens (conteúdos ou temas), indicando os aspectos fulcrais em que este poderá ter maiores ou menores resultados. No caso do ensino do Português, podem ser enumeradas as seguintes vantagens: Antes do início de uma unidade ou tema, esta avaliação permite a preparação do aluno para a nova matéria, verificando-se o que tiver sido aprendido anteriormente e a consequente recuperação e consolidação das matérias que constituem pré-requisitos para a nova unidade temática; No início de um novo ciclo ou classe, ela permite também situar os alunos em termos de proficiência linguística, de modo a determinar aspectos que necessitam de maior consolidação e planificar acções que visam o aproveitamento dos alunos com melhor domínio de língua, para auxiliar aqueles que demonstram dificuldades e, por isso, requerem uma maior atenção. 72 Este tipo de avaliação fornece também dados sobre alunos com necessidades educativas especiais, de modo a encontrar estratégias adequadas para cada caso, contexto e/ou turma. O resultado da avaliação diagnóstica deve ser comunicado aos alunos, individualmente, embora não se lhes atribua uma classificação. Avaliação Formativa: tem uma função de regulação permanente do processo de ensinoaprendizagem. Esta tem uma função mais pedagógica, uma vez que informa o professor sobre o nível de alcance das competências definidas no programa e incentiva o aluno a empenhar-se cada vez mais nos estudos. A avaliação formativa preocupa-se, igualmente, com aspectos pessoais da vida do aluno, tais como a sua personalidade, o seu ritmo de desenvolvimento e, no caso vertente, os aspectos da sua vida social e linguística. Este conhecimento pode permitir a compreensão dos progressos e fracassos, bem como as presumíveis causas, de modo a desenhar as estratégias mais adequadas a diferentes tipos de alunos. Neste tipo de avaliação, os critérios a adoptar incluem uma auscultação e uma ligação directa com os pais ou encarregados de educação e, no caso dos alunos com necessidades educativas especiais, é necessário um levantamento biográfico para a identificação das possíveis causas ou relações entre o passado do aluno e o seu desempenho na escola. Assim, o professor deve preparar tarefas adicionais e específicas para cada caso. Neste contexto, esta avaliação não é expressa numericamente. 73 Avaliação Sumativa: permite determinar o nível atingido por cada aluno no final de uma unidade de ensino, ano lectivo ou curso. Este tipo de avaliação é aplicado em diversos estágios do processo de ensino-aprendizagem da língua e ocorre, geralmente, após actividades relacionadas com a compreensão oral e escrita, por um lado, e expressão oral e escrita, por outro. É de referir a existência de outras componentes a equacionar neste processo de avaliação, como por exemplo, a participação individual, a apresentação do material, o comportamento dos intervenientes, os elementos fornecidos pela avaliação formativa, entre outras. Esta avaliação, que inclui provas quinzenais, mensais, trimestrais e semestrais, é feita de acordo com um calendário escolar estabelecido no início de cada ano lectivo e é expressa quantitativamente, numa escala de zero a vinte valores. O Programa de Português propõe uma avaliação contínua e sistemática, tendo em vista o desenvolvimento integrado das quatro habilidades de língua, de acordo com as exigências de cada ciclo. A avaliação no ensino-aprendizagem do Português deve incidir nas seguintes habilidades: a) Ouvir b) Falar; c) Ler d) Escrever 74 a) Ouvir e falar A nível das habilidades de ouvir e falar, importa verificar se cada aluno, individualmente, é capaz de: Fazer perguntas com: onde, quem, o que, quando, como; Formular frases curtas e simples (sujeito, predicado e complemento); Usar correctamente formas verbais (nos tempos presente, passado e futuro perifrástico); Usar vocabulário básico; b) Ler Em relação à compreensão escrita e à leitura, o professor deve procurar saber se cada aluno é capaz de: Ler entre dez a vinte palavras por minuto; Ler textos com 10 ou mais linhas; Compreender a informação contida em textos de natureza diversa; c) Escrever O professor deve procurar saber se cada aluno é capaz de: Copiar textos com boa caligrafia e respeitando às regras de pontuação e acentuação; Escrever textos ditados; Legendar imagens; Escrever textos com sequência lógica e respeitando às regras de pontuação e acentuação; Produzir, por escrito, frases com estruturas linguísticas diversas; 75 A perspectiva de avaliação proposta deve permitir a transição dos alunos de um ciclo ou classe para outro/a. Porém, a mesma pressupõe que tenham sido criadas condições de aprendizagem, para que todos os alunos atinjam as competências parciais de um determinado ciclo, que lhes possibilita a progressão para estágios seguintes, na perspectiva de uma progressão por ciclos de aprendizagem. Estas condições assentam, fundamentalmente, numa avaliação predominantemente formativa, onde o processo de ensino-aprendizagem está centrado no aluno e permite, por um lado, que se obtenha uma imagem, o mais fiel possível, do desempenho do aluno em termos de competências parciais descritas nos currículos e, por outro, servir como mecanismo de retroalimentação do processo de ensino-aprendizagem. Assegurada a avaliação formativa, o que significa que se tenha providenciado a recuperação dos alunos com problemas de aprendizagem, existem condições de base para os promover para os estágios seguintes, mesmo que ainda existam algumas dificuldades de percurso. De acordo com o espírito da progressão por ciclos de aprendizagem, só se pode verificar a permanência de um aluno numa determinada classe e/ou ciclo, depois de o professor, em coordenação com o Director da Escola e com os pais/encarregados de educação do educando, provar que, de facto, o aluno não atingiu as competências mínimas exigidas. O sucesso desta perspectiva de avaliação implica maior responsabilidade e trabalho por parte do professor, o qual deve garantir que todos os elementos intervenientes no processo de ensinoaprendizagem se relacionem de forma integrada. 76 Revisão Bibliográfia Bortoni, S. (1992). Educação Bidialetal – O que é? É possível?. In Revista Internacional de Língua Portuguesa, 7, pp. 54 – 65. Gomes, A. et all (1991). Manual do Professor de Língua Portuguesa, Vol I, 3º Nível. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. Gonçalves, M.P. (2000). Introdução in Panorama do Português Oral de Maputo Vol. IV: Vocabulário Básico do Português, Contextos e Prática Pedagógica, pp. 7 – 54, Maputo: INDE. INDE (1996). Síntese dos Principais Problemas e Recomendações do SNE. Não Publicado. Muchave, A. J. (1999). Propedêutica da Leitura e da Escrita. Monografia para a Obtenção do Grau de Bacharelato em Ciências da Educação. Maputo: Universidade Pedagógica e Escola Superior de Setúbal. Ministério da Educação: DNEB. (2000). Regulamento Geral das Escolas do Ensino Básico. Maputo. Ministério da Educação e Cultura. (1979). O Ensino da Língua Portuguesa: Avaliação. Documento apresentado no I Seminário Nacional sobre o Ensino da Língua Portuguesa. Maputo. Nunan, D. (1995). Language Teaching Methodology: a textbook for teachers. New York: Phoenix Elt. Silva, R. M. V. (s/d). O Português São Dois: Variação, mudança, norma e a questão do ensino do Português no Brasil. In Congresso Internacional Sobre o Português. pp 375 – 401. 77 English Language Syllabus rd 3 Cycle 78 PRIMARY ENGLISH SYLLABUS Overall aims The overall aims of teaching English in Mozambique are clearly defined in the National Policy for English Language Teaching in Mozambique as follow: 1. to develop learners basic language skills for accessing the world of science and technology. 2. to enable learners to study effectively and efficiently in further higher education. 3. to facilitate travel abroad and promote tourism in Mozambique. 4. to facilitate learner’s access to the market. 5. to enable learners to communicate with neighbouring English-speaking countries and the rest of the world. 6. to facilitate business and commerce with neighbouring countries and the rest of the world. 7. to give learners access to the wider world of leisure, pleasure and information. Methodology English in upper primary will give a very high priority for oracy, which is expected to reflect in classroom methodology and assessment. Communicative activities The key aim of English language Teaching in Mozambique is to help learners to communicate in English. Thus teachers will be encouraged to carry out classroom activities that involve interaction (communication). In this context, the focus on methodology will be on whole class, pair and group work activities. These approaches have the following advantages: Whole class The teacher can monitor the performance of all the learners. It’s the best method for giving explanations and instructions Pair work In this activity learners are given a lot of freedom to practice the language they have been exposed to. Pairs work very well for oral practice. The teacher can monitor and adjust tasks according to students’ level. 79 Group Work The approach in this kind of activity is similar to pairs. But in addition it gives more freedom for learners to communicate in a context similar to that of real life. The above modes of teaching and learning are not prescriptive. Teachers should follow them as they apply to the lesson they are going to teach. Assessment The philosophy for English language testing and assessment at upper primary is that: 1. The language tests should relate to language teaching and language use. Since the focus will be oracy it’s expected that most of the assessment and testing should fall under this category. 2. Tests should be designed so as to encourage and enable learners to perform at the level they are expected to. 3. Teachers should build considerations of fairness into the test. 4. Teachers should design useful tests, that is, tests which are reliable, authentic and have positive impact on teaching. Although the emphasis will be on oracy the following are guidelines for the four skills. Test of oral interaction In assessing the students’ production the teacher will make use of the following criteria: 1. Accuracy: In the production of the forms of the language (Individual sounds, stress/intonation, grammatical and lexical features) 2. Appropriacy in the use of these forms to convey meaning in specific contexts 3. Range of language which the student makes use of 4. Flexibility of the student in dealing with new topics and functions 5. Size of contribution which the student makes Test of Listening Questions set in the test of listening will take into account the: 1. Size of text which the students can handle 2. Complexity of text which the students can handle 80 3. Range of language forms which the student can handle and comprehension skills which he/she can use 4. Flexibility in adopting suitable listening strategies for the task set in adapting to developments in the text 5. Repetition of the text which is required processing Test of reading and writing In assessing the students’ production the teacher will make use of the following criteria: 1. Accuracy in the production of the forms of the language (including handwriting, spelling, grammatical and lexical features) 2. Appropriacy in the use of these forms to convey meaning in specific contexts 3. Range of language which the students make use of 4. Complexity of text which the students can handle COURSE OBJECTIVES The Upper Primary student will be exposed to language-rich environment to develop language skills and an appreciation for the language. They will listen to a variety of literary forms, including stories and poems. They will participate in choral speaking and recite short poems, rhymes, songs, stories with repeated patterns and games. They will also participate in creative dramatics. By the end of the two year course students will have acquired language skills to allow them to communicate at a beginners level within the range of functions, vocabulary and structures learned in the classroom. Grade 6 Objectives By the end of this grade the students will be able to: • Recognize basic language patterns (e.g., forms of address, questions, case). • Respond appropriately to simple commands in English. • Respond to and ask simple questions with prompts. • Imitate pronunciation, intonation and inflection including sounds unique to English. • Recognize the written form of familiar spoken language and predict meaning of key words in a simple story, poem or song. 81 • Infer meaning of cognates from context. • Describe people, activities and objects from school, home and community. • Use common forms of courtesy, greetings and leave-takings appropriate to the time of day and relationship (adult, peer, parent). • Recognize important people and events (e.g., special celebrations) in the history of his school , community and country. • Identify and use simple geography vocabulary (e.g., border, city, river, soil, equator) in English. • Use English vocabulary to identify simple science terms referring to weather and nature (e.g., clouds, wind, trees, common animals). • Use English vocabulary while participating in physical activities (e.g., games, dances). • Use English vocabulary to identify common professions and occupations. • Use English vocabulary to identify a variety of professions in which English may be used. Grade 7 Objectives By the end of this grade the students will be able to: • Comprehend illustrated stories. • Follow instructions in English, given one step at a time, for a wide range of activities. • Pose questions spontaneously in structured situations. • Produce language using proper pronunciation, intonation and inflection. • Comprehend written classroom directions, read simple passages, infer meaning of cognates. • Decode new vocabulary using contextual clues and drawing on words and phrases from prior lessons. • Write on familiar topics using appropriate grammar, punctuation and capitalization. • Present a simple written or oral report on familiar topics. • Demonstrate activities (e.g., games, songs and role playing) associated with English. • Use maps, charts, digital images, graphs and other geographic representations to describe and discuss Mozambique and the countries where English is spoken. 82 • Identify products that are from the countries where English is spoken and that are found in the Mozambique economy. • Use English to make, use and estimate measurements (e.g., time, linear, monetary). • Use English vocabulary to identify and describe basic earth science content (e.g., mountain range, coast, desert) and life forms. • Use English to participate in and/or describe games, dances and sports. • Use English to explain and describe general career choices in which English can be used. 83 English Language Syllabus Grade 6 Teaching hours Assessment Local curriculum Total number of hours UNITS 1. Greetings and Review 2. School 3. The Family 4. The Human Body - Health and Nutrition 5. The Home 6.The Community 7. The Environment 8. Transport and Communication Total number of hours and weeks 78 13 23 114 HOURS 9 11 9 22 6 11 9 12 78 WEEKS 3.0 3.5 3.0 7.0 2.0 3.5 3.0 4.0 26 84 LEARNING OBJECTVES TOPIC CONTENTS Student will be able to: Skills: Speaking Reading and writing Greet each other formally and informally COMPETENCIES Students can: NUMBER OF HOURS Greetings- formally and informally Morning, afternoon, evening. Formally A: Good morning teacher. How are you? B:-I am fine thank you, and you? A: I am fine too. Use greetings and closures/leavetaking expressions appropriately to the time of day and audience. 3 Informally A: Hi, Maria. How are you? B: I am fine thanks, and you? C: I am fine too. Language focus: am/are/is/my/your 1. Greetings Introduce himself / herself and the others. and Introductions Introduction - I’m Cláudia. - My name is Adérito. - My name is Neuza. - Her name is Luzmira. His name is Stélio. - My name is Daniel, Her name is Císia. Introduce himself / herself and the other appropriately to the situation (formal and informal). 3 Language focus: am/are/is/my/your/his/her/our/their Spell in the English alphabet Spelling English alphabet How do you spell your name? How do you spell that? A: What’s your name? B: My name is Jorge.. C: How do you spell that? Spell names and words, correctly, in English . 3 Language focus: Verb “To be” am/is/are; alphabet spelling 85 Total number of hours 9 Methodology: At this level, students are real beginners. Therefore, we suggest that in teaching the 4 skills, predominance be given to Listening and Speaking. Teacher should provide language input for speaking and reading at a normal speed and tone. Teacher should provide language rich environment and give learners ample opportunities to practise the new learned language through the use of songs, games, dialogues, pair-work and group-work. Suggested activities: Greetings – Formally and Informally - Work in pairs greeting each other. - Work in group - greeting and introducing themselves and others. - The Beatles Song Hello Introduction - Work in group - greeting and introducing themselves and others. Spelling English alphabet - The alphabet song and spelling the alphabet 86 LEARNING OBJECTVES TOPIC Student will be able to: Skills: Speaking Reading and writing Respond to classroom instructions. Ask for clarification COMPETENCIES CONTENTS Classroom Instructions Stand up. Sit down. Open your books. Be quiet. Students can: NUMBER OF HOURS Respond to instruction given orally in a simple spoken English. 3 Come to the blackboard. I don’t understand. Please, repeat it. What does it mean? Language focus: Imperatives. 2. o Talk about people at school. School People you find at school Teacher, School Director, Deputy Director, Class leader, classmate, student. - This is the class-leader; - This is the school Director - Maria is a student. - Mr. Jeremias is the Deputy Director. - She is a teacher. They are classmates. Talk about people at school People you find at school (cont…). A: Who is that? B: That is the class-leader. Language focus: personal pronouns, “who” questions, the verb “to be”. Identify people at school by profession and occupation. Identify people at school by profession and occupation. (cont.) 2 2 87 LEARNING OBJECTVES TOPIC Student will be able to: Ask and answer short questions. COMPETENCIES CONTENTS Skills: Speaking Reading and writing Students can: Yes/no questions. A: Is she a student? B: No, she isn’t. A: Is she a student? B: Yes, she is. Language focus: Yes/no questions, personal pronouns Name classroom objects. School (cont.) Ask and respond to yes/no questions using classroom situation and subjects. 2 Classroom objects Desk, table, chair, blackboard, chalk, duster, schoolbag, book, exercise-book, pen, pencil, eraser, window, door, map. 2. NUMBER OF HOURS Describe classroom objects orally and in writing in very simple language. 2 This is a desk. That is the blackboard… Language focus: the verb “to be”, this/that Count up to 20 Counting How many desks are there? There are 20 desks. Ask and tell the quantities up to 20. 3 Language focus: How many, There is/are Total number of hours 14 Methodology: In this unit Speaking is predominant. Teachers are encouraged to present and practice the new language orally and give learner plenty of practice through the use of games, songs, pair and group work. The use of Portuguese or mother tongue should be avoided and the use of realia should be preferred. Games such as BINGO, Simon Says and spelling games are recommended. Suggested activities: Classroom Instructions - Game: Simon says. School related positions of authority - Work in pairs writing the names and professions/occupations of people at school. 88 - Write sentences about the at school (e.g. Mr. Joel is the Head Master…). Yes/no questions using the classroom setting. - Work in pairs talking about the people at he school. Classroom objects - Write short sentences about the classroom objects. Counting - Game - BINGO, give tasks to count things in and around the school; writing numbers. 89 LEARNING OBJECTVES TOPIC Student will be able to: Skills: Speaking Reading and writing Name family members. BASIC COMPETENCIES CONTENTS Students can: NUMBER OF HOURS Family and related vocabulary: Mother, father, brother, sister, grandmother/father, aunt, uncle, cousin. - This is my mother. - He is my brother. Describe his/her or other´s family orally and in writing in very simple language. 3 A: Is she your aunt? B: No, she isn’t. She’s my cousin. Language focus: family vocabulary, possessive adjectives, yes/no questions Use numbers to quantify the family members. Revision of numbers using family members. 3. - I have got five brothers in my family. - She has got two sisters. The Family A: How many brothers have you got? B: I have got two brothers. 2 Give information about family Describe clothing articles and colours. A: How many brothers and sisters have you got? B: I have got two brothers and one sister. A: How many brothers have you got? B: I have not got any brother. Language focus: Verb “to have got”; “How many”; Review numbers. Talk about clothing and colours. Clothing Shirt, trousers, shoes, dress, skirt, sweater, coat, hat, T-shirt, tie. 3 - These are my mother’s shoes. - This is your coat. Colours 90 Black, white, red, blue, yellow, green orange. - My brother has got a red shirt. - What colour is your school uniform? Language focus: personal pronouns and possessive adjectives. Total number of hours 8 Methodology: The development of oracy skills remains priority in this unit, therefore, active methods that maximize the opportunity for learners to practice listening and speaking should be used. Reading for specific information should be practised and writing should be used to consolidate the language learned language . Review numbers up to 20. Pair-work and group work can be used to draw and discuss family tree. Suggested activities: Family and related vocabulary. - Draw a family tree and present it. Write short sentences about the family. Revision of numbers using family members. - Pair work - How many brothers and sisters have you got? I´ve got two brothers and one sister. - Write short sentences about the families. Clothing and Colours - Songs, - Draw and colour clothes , describe your classmate´s clothes. - Write short sentences saying the colours of your teacher or classmate clothes. 91 LEARNING OBJECTVES TOPIC Student will be able to: Name parts of the body. COMPETENCIES CONTENTS Skills: Speaking Reading and writing Students can: NUMBER OF HOURS Parts of the body: Head, neck, arms, hands, legs, foot/feet, fingers, nails... Identify and name parts of the body. Follow instruction given orally. 3 - This is my head. - These are my feet. Language focus: This/these and the verb “to be” Give and follow simple instructions related to the human body. 4. The Human Body Simple instructions - Show me your hands. - Touch your foot. - Show me your neck. - Touch your eyes. 1 Language focus: vocabulary of the body. Identify good hygiene habits. Basic rules of hygiene Wash your hands, wash your face, brush your teeth, comb your hair, take a bath... - When I get up, I wash my hands, face and brush my teeth. Describe basic rules of hygiene orally and in writing in very simple language. 2 Language focus: reinforce imperatives, expressions related to the rules of hygiene. Everyday, always, sometimes Total number of hours 6 Methodology: In this unit the teacher can mime, use dramatisation and TPR techniques. Teacher should provide simplified reading texts, practice writing short guided sentences about themselves and their families’ daily routine. Draw and label a picture of the human body. Games: Simple Simon Says. Song: This is the way… The unit provides an opportunity to explore the cross-cutting issue of personal hygiene (When I get up, I wash my hands,... face and brush my teeth). Suggested activities: 92 Parts of the body - Draw and label a picture of the human body. Simple instructions - Talk about parts of the human body. Game: Simon Says. Basic rules of hygiene - Songs, short composition about daily routine. 93 LEARNING OBJECTVES TOPIC Student will be able to: Identify common different types of houses. Describe what houses are made of. Skills: Speaking Reading and writing Types of houses what they are made of. Reed house, brick house, block of flats, apartment. Students can: - They live in a brick house. - We have got a reed house. - She lives in an apartment. Describe different types of houses orally and in writing in very simple language. NUMBER OF HOURS 3 Language focus: The verb “to live”. Review “have got” and personal pronouns. 5. The Home COMPETENCIES CONTENTS Use vocabulary related to the houses. Vocabulary related to the division of a house Bedroom, kitchen, living room, dining room, bathroom, veranda. Identify the different parts of a house. 2 Describe houses . 2 - This is my home. I live in a big house. - My house has four divisions: bedroom, kitchen, living room, dining room, bathroom, and veranda. Language focus: home related vocabulary. Ask and answer about a house and its divisions. Asking and responding to questions related division of a house A: How many bedrooms are there in your house? B: There are two bedrooms. A: Is there a kitchen in your house? B: Yes. There is. A: Is there a bathroom in your house? B: No. there isn´t. Language focus: “there is/are”, “How many?”, yes/no questions 94 Identify and name home furniture. Identify and name household appliances Common household objects: Dishes, table, television, radio, chairs, mat, bed, fridge, cooker. - In my house there are two chairs. - We have got a washing tank outside. Describe common objects. household 3 Language focus: home related vocabulary, review “there is/are”, “have got”. 5. Identify the location of objects in a house. - Maria´s jacket is on the mat. - Her coat is on the chair. - The pot is on the stove/fire. The Home (cont.) Location of objects Asking and responding to questions about common household objects Describe common household objects.(cont.) 4 A: Where are the chairs? B: They are near the bed. A: Where is the television? B: It is next to the door. Language focus:“Where” questions, prepositions of location(under, on, near, next to).. Identify daily home activities. Daily activities at home - She is washing dishes. - He is sweeping the yard. - Her mother is cooking. - They are playing football in the yard. Describe daily activities at home. 2 Language focus: Introduction of the present continuous Total number of hours 16 Methodology: Teachers should use drawings, pictures and realia to introduce and practice vocabulary related to the topic. Teacher should take care to present different types of houses according to different realities of the country. Techniques such as miming, pair and group work are recommended. Simple reading texts and guided writing should be given. Learners should be asked to draw a plant of a house and label it. 95 Suggested activities: Types of houses and housing structures in Mozambique - Write a short composition about his/her house. Vocabulary related to the home - Draw a plant of a house and label it. Asking and responding to questions related to the house - Pair work/group work, identifying divisions of a house. Common household use - Pair work: matching pictures to words, short composition about the objects they have at home. Location of objects - Pair work/group work, use pictures to locate the objects in a house. Asking and responding to questions about objects of common use - Game: Where is…? (Use the classroom to hide things); pair work. Daily activities in and at home - Pictures of actions, acting-out games: What is he doing?” 96 LEARNING OBJECTVES TOPIC Student will be able to: Skills: Speaking Reading and writing COMPETENCIES CONTENTS Students can: Name places in the community. Identify location of places Give simple directions Places in the community Hospital, pharmacy, health, clinic, market, bank, shop, kiosk, restaurant, church, mosque, park, petrol station, town hall, police station. Give directions to different public places in the community (hospital, health centre, clinic market, church, mosque, petrol station, town hall, police station). NUMBER OF HOURS 3 - Helena is going to school. - Where is the Primary School? - It is next to the church. Language focus: prepositions of location (near, next to, behind, in front of); the present continuous. 6. The Community Talk about sports and leisure activities. Sports and leisure activities Soccer, basketball, swimming, fishing, singing, dancing, listening to the radio. Describe popular sports and leisure activities in the commumity/country (football, basquet ball, swimming , fishing , dancing, singing). - The girls are dancing and singing in the yard. - Her brother is playing the guitar on the corner. A: What are the boys doing? B: They are playing soccer. 3 A: Where are they playing? B: They are playing soccer at the football field. Language focus: the present continuous, “Wh” questions. Total number of hours 6 Methodology: Speaking is the predominant skill where students are encouraged to practise and consolidate the learned language trough discussion in pair or group on different places in their communities. Students should practice reading short texts that will serve as a model for writing short paragraphs. The unit gives an opportunity to explore the cross-cutting issue which is the hygiene needed to keep the community clean. Suggested activities: 97 Places in the community - Giving directions in pair work. Sports and leisure activities - Draw pictures, acting out (miming what people are doing) group work. 98 LEARNING OBJECTVES TOPIC Student will be able to: Skills: Speaking Reading and writing Listen and understand weather forecast; Read and understand weather forecast Describe the daily weather Name the seasons of the year Describe the seasons of the year. Weather related vocabulary Rainy, sunny, cloudy, cold, hot, winter, summer, wet/dry seasons. Identify ways to protect against weather conditions. Giving advice based on the weather A. It is a rainy day. B. Take an umbrella. A. It’s hot. B. Let’s go swimming! COMPETENCIES CONTENTS - It is a sunny day. - It is a cold day. - It is a rainy day. - It is a windy day. - It is cloudy today. Students can: NUMBER OF HOURS Describe weather. 3 Language focus: adjectives of weather 7. The Environment Identify ways to protect and preserve the environment. Language focus: adjectives of weather Ways of preserving and protecting the environment - Don’t cut down trees. - Plant trees. - Don’t throw rubbish on the ground. - Don’t pee on the street. Always use the bathroom/latrine. - Prevent wild fire. Give advice related to the weather. 2 Give advivce orally and in writing in very simple language on how to preserve and proect the environment in the community. 3 Language focus: Do’s and Don’ts Total number of hours 8 99 Methodology: Teacher should use illustrations, pictures, charts and miming to introduce and practice new language. Reading: graphs, tables and charts and short texts should be used for developing reading skill. Writing: students should draw weather charts and posters and write short guided paragraphs about weather and environment. The unit gives an opportunity to explore the cross-cutting issue which is the way of preserving and protecting the environment. Suggested activities: Weather related vocabulary - Draw weather chart and talk about it, songs, Giving advice based on the weather - Write short composition about the weather. Ways of preserving and protecting the environment - Make posters about the protection of the environment. 100 LEARNING OBJECTVES TOPIC Student will be able to: Skills: Speaking Reading and writing Identify means of transport. Identify professions and occupations related to transport Name the means of transport. Name professions and occupations related to transport COMPETENCIES CONTENTS Students can: NUMBER OF HOURS Common means of transport Truck, car, bus, train, boat, bicycle, motorbike, airplane, helicopter, donkey, cows, cart. - This is Lácias’s bicycle. - This is Dina’s motorbike - The helicopter is at the airport. - The train lives in the morning everyday. Describe common means of transport in the community / country. Describe places related to means of transport in the community /country. 2 - The sailor sails a boat in the river. - The pilot flies the plane in the sky. - The lorry is on the road. Language focus: Transport related vocabulary. 8. Transport and Communication Name places related to transport. Review asking and telling directions Common places related to means of transport Train station, petrol station, bus stop, garage, airport, harbour. A: Where is the bus stop? B: It is next to the petrol station. 2 Language focus: Transport related vocabulary, review prepositions. Ask and say how people go to different places in the community /country. Vocabulary related to common means of transport A: How do you go to school? B: I go to school on foot/by bus/by bicycle. Describe how people go to school and different places 2 - Grácio goes to Mocuba everyday. He goes by bus. - Dércia goes to Chimoio every week. She goes by train. - Zaida goes to school on foot every day. Language focus: review present tense. 101 TOPIC LEARNING OBJECTVES Student will be able to: Ask and answer about professions related to the means of transport. COMPETENCIES CONTENTS Skills: Speaking Reading and writing Vocabulary related to professions and transport Bus driver, truck driver, pilot, mechanic. Students can: Describe orally and in writing professions related to means of transport in the community /country. - Aida is a pilot. She flies an airplane from Beira to Pemba. - Simon is a bus driver. He drives from Maputo to Vilankulo. 2 Language focus: Professions related vocabulary. 8. Transport and Communication (cont.) NUMBER OF HOURS Ask and answer about common means of communication. Ask and answer about facilities related to means of communication Identify and name most common ITC appliances used in the community. Vocabulary related to the means of communication Telephone, post office, letter, fax, internet, television, radio. - She’s making a phone call. - They are watching television. - He’s sending a fax to Maputo. - She’s sending an email to Zimbabwe. Language focus: revision of present continuous. Total number of hours Describe orally and in writing the means of communication used in the community/country. 3 . 11 Methodology: Students are expected to practise and consolidate the new learned languages through pair or group discussion and reading simplified texts on the means of transport and communication. Students should also be given writing tasks on common means of transport and communication used in the community. Suggested activities: Common means of transport - Draw pictures of the means of transport. Common places related to means of transport - Dialogues, writing activity with picture boxes. Vocabulary related to common means of transport - Write short composition about how you go to school. Vocabulary related to professions and transport 102 - In pairs draw pictures. Vocabulary related to the means of communication - In pairs, match words to the pictures. In pairs, write and exchange SMS. 103 English Language Syllabus Grade 7 Teaching hours Assessment Local curriculum Total number of hours UNITS 1. Greetings and Review 2. School 3. The Family 4. The Human Body - Health and Nutrition 5. The Home 6.The Community 7. The Environment 8. Transport and Communication Total number of hours and weeks 78 13 23 114 HOURS 9 10 7 18 6 8 9 11 78 WEEKS 3.0 3.3 2.3 6.0 2.0 2.7 3.0 3.7 26 104 LEARNING OBJECTVES TOPIC Students will be able to: Greet and respond formally and informally COMPETENCIES CONTENTS Skills: Speaking Reading and writing Students canl: NUMBER OF HOURS Greetings - formally and informally - Good morning/afternoon/evening. - Hello Azevedo. - How are you? I’m fine. - Good-bye, good-night. Exchange pleasentries, make polite requests and responses. 2 - How do you do? - Nice to meet you. - Please, excuse me/ pardon me/ I’m sorry, thank you, you are welcome. A: Hello. My name is Célia. B; Pardon me! I did not understand. A; My name is Célia. B: Nice to meet you Célia. 1. Greetings and Review A: Hello. My name is Eurídia. B; I am sorry. I did not understand. A; My name is Eurídia. B: Nice to meet you Eurídia. Language focus: polite requests and exchanges. Ask and respond to personal information questions Personal information - My friend is from Nampula. - We are from Nampula and Ismael is from Zambeze. Identify provinces of Mozambique and state where people are from. 2 A: Where are you from? B: I am from Sofala. A: Where is your friend from? B: He is from South Africa. Language focus: review of the verb “to be”, “wh” questions. Ask and answer questions about one’s age and background. Personal information - I am from Beira. - I’m 12 years old. . Identify herself/himself and others. 2 105 - Where are you from? - How old are you? A: How old are you? N: I’m 14 years old. Language focus: “How old are you?”, review numbers. 1. Greetings and Review (cont.) Identify nationalities in the SADC region. Ask and respond to questions about nationality. Identify and name colours Colours green, yellow, red, white, black, blue, pink, gray, orange, violet Describe flags of SADC countries. 3 - The Mozambican flag is green, yellow, red, white and black. - The South African flag is….. -What is your nationality? - I am Mozambican. - My friends, Benny and Robert, are from Zimbabwe. - They are Zimbabwean. Language focus: review the verb “to be”, “Whquestions.” Total number of hours 9 Methodology: Teachers should review greetings and introduction. Techniques such as role play, pair, and group work are recommended. Simple class survey on personal information. ~ Suggested activities: Greetings - formally and informally - In groups, students greet each other and introduce themselves and the others Personal information - Class survey: ask for personal information from classmates. - Write about you or other students. Colours: - Draw flags of Mozambique and neighbouring SADC countries, and then identify colours. - Read simplified texts. 106 LEARNING OBJECTVES TOPIC Students will be able to: Locate places in and around the school Tell what people do in those parts COMPETENCIES CONTENTS Skills: Speaking Reading and writing Students can: NUMBER OF HOURS Location of places at the school School Head Masters’s office, Head Teacher’s office, reception, schoolyard, canteen, library, bookshop, classroom. - The teacher is in the classroom. - The boys are playing in the schoolyard. - The Head Teacher is working in his office. Describe the common activities done in parts of the school. 2 - You buy pencils in the canteen. - You borrow books in the library. - You play in the school yard. Language focus: School related vocabulary, review present continuous. Ask for and tell the time. Telling the time A: What time is it? B: It is 8 o’clock in the morning. 2. School A: What time is it? B: It is a quarter to 11. Convey information about time and timetables. 3 Describe his/her daily routine. 2 A: What time is it? B: It is a half past to 12. Language focus: expressions related to the time. Talk about daily activities. Days of the week Monday, Tuesday, Wednesday, Thursday, Friday, Saturday, Sunday - On Monday I wake up at 5.00 a.m. - On Tuesday, I go to school at 5.30 a.m. - When do you go to mosque? 107 A: What time do you have lunch? B: I have lunch at 12:30. A: What time does your English class begin? B: At 10.00 a.m. 2. Language focus: “Wh-questions, auxiliary verb “do” School (cont.) Talk about past events. Past events Saw, went, played, listened, walked, did… Yesterday I saw a snake. Yesterday afternoon, we played soccer. Last week my father went to Beira. Last night, my sister listened to the radio. Convey orally and in writing information about past events. 3 Language focus: introduction to Simple Past Tense. Total number of hours 10 Methodology: Review days of the week and expressions `yesterday, today and tomorrow`´. Encourage the students to talk about what they did the previous day. Present and drill the new verbs. Use chain drills the new verbs. Use chain drills for students to produce sentences in the past. In pairs and groups allow students to talk about activities in the past. For consolidation students should read short texts and write short texts about their activities in the past. Suggested activities: Location of places at the school - Draw a school map and label various locations at school. Telling the time - In pairs practise telling the time. Days of the week - Use the school timetable or imaginary one to talk about the running activities. Past events - Read simplified texts. Write sentences about past events. . 108 LEARNING OBJECTVES TOPIC Students will be able to: Skills: Speaking Reading and writing Name family and related vocabulary. COMPETENCIES CONTENTS Students will: NUMBER OF HOURS Members of the family Husband, wife, son daughter, mother, father, grandfather, grand-mother, uncle, aunt, niece, nephew, grandson grand-daughter Describe relationships of the family members. 2 That is my sister’s baby. She is my niece. My father´s name is Carlos. My mother´s name is Carla. Language focus: Introduction of possessive case. Ask and answer about people’s appearances Personal description Short, tall, thin, fat, slim, small, big, beautiful, dark. Describe people orally and in writing. A: What does your father look like? B: He is tall and thin. 3. The Family A: What does your sister look like? B: She is short. 2 - My aunt is dark and she has got long hair and brown eyes. - My grandfather is tall and thin. He has got short white hair. Language focus: Adjectives Talk about past state and events Talk about occurances in the family in the past. I saw my aunt last week. My mother was sick last Monday. I visited my grand-mother last Sunday. My father and my brother went to the football match on Saturday. Talking about past state and events Saw, visited, went, was, had, listened, watched. Describe past state and events 3 109 Language focus: Past tense of “to be; see; visit; have”; review family related vocabulary. Total number of hours 7 Methodology: In this unit speaking is the predominant skill. In pair or group, students will describe people’s physical appearance. Students should read texts for specific information. They write short compositions about past events: Suggested activities: Members of the family - Pair-work: draw your family tree (grandfather, grandmother, father, mother, brothers and sister) and present it. Describing people - Describe a classmate, match pictures to words. Talking about past state and events - Write short composition about family activities in the past. 110 LEARNING OBJECTVES TOPIC Students will be able to: Skills: Speaking Reading and writing Food s Use vocabulary related to food. Name foodsin the community. Students can: NUMBER OF HOURS Common foods: rice, porridge, soup, bread; meat: beef, chicken, goat, fish, prawns Fruit:, banana, oranges, tangerine, mangoes; coconut, cashews, pineapple. Describe eating habits in the family/community. .Describe drinking habits in the community. Vegetables: beans, onions, tomatoes, potatoes, corn, carrots, lettuce, cabbage; 2 - What do you eat for breakfast? - What have you got in your family’s garden? - We have got corn and beans in our garden. 4. The Human Body - Health and Nutrition COMPETENCIES CONTENTS Language focus: Food related vocabulary, Whquestions. Use vocabulary related to drinks. Drinks: Water, tea, coffee, milk, juice, soft drink. 2 Language focus: drinks related vocabulary. Use vocabulary related to food and drinks. Likes and dislikes A: What do you like eating? B: I like beef. I don’t like chicken. Express his/hers likes and dislikes. 2 A: What do you like drinking? B: I like juice. I don’t like soft drinks. Language focus: likes and dislikes, auxiliary verb “do”, revision of food and drink vocabulary. 111 Talk about personal illnesses. Health Symptoms, treatment, care, cough, illness, headache, stomach-ache, malaria, vomit, injury. - I’m feeling sick. - I’m not feeling well. - My mother has a headache. - Yesterday I had a stomach-ache. - Last year my brother had malaria. . State orally and in writing information about health. 3 Language focus: health vocabulary, revision of the simple past 112 LEARNING OBJECTVES TOPIC Students will be able to: Talk about health. COMPETENCIES CONTENTS Skills: Speaking Reading and writing Giving suggestions - Hendrina is fat. She should do some physical exercises. - Yatima has got a headache. She should go to hospital. - Malumbe is tired. He should have a rest. - We should not drink alcoholic drinks. - We shouldn’t smoke. Students can: NUMBER OF HOURS Give suggestions on health and how to keep our body healthy and fit. 2 Language focus: should; should not ; for suggestion Name heathy food and drinks. 4. Nutrition and physical exercises to keep our body healthy Nutritive food, fruits, vegetables, rest, physical exercises (walk, jog, swim…) - You should eat vegetables to keep your body healthy. - We should eat fruits to be healthy. - Felicidade takes milk every week. - Samuel eats bananas and oranges everyday. - You should take physical exercises to be healthy. - Don´t take alcoholic drinks. - Take a walk regularly to keep fit and healthy. - Don´t go to bed very late. The Human Body - Health and Nutrition (cont.) Give suggestions on healthy food and how to keep our body healthy. 2 Language focus: Nutrition and Health related vocabulary. Discuss HIV/AIDS symptoms. Giving suggestions about HIV/AIDS prevention - You should learn more about HIV/AIDS. - You should start sexual activity when adult. - You should use different method to prevent HIV/AIDS. - You should go to hospital when you are sick. Give suggestions on HIV/AIDS prevention. 3 Language focus: “should; should not”; ”for suggestion”. 113 . Discuss malaria symptoms. Giving suggestions about malaria - You should learn more about malaria. - To prevent malaria, you should sleep under mosquito net. - You should keep your yard clean. Give suggestions on malaria prevention. 2 Language focus: modals of suggestion “should”. Total number of hours 18 Methodology: Teacher should use realia and pictures to introduce food related language. He should also use heath posters to introduce health related language. Students should practise and conciliate new language discussing in pars and groups. Students should read short simplified texts on health and disease prevention and writing short compositions about the topic. The unit gives an opportunity to explore the cross-cutting issue which is the prevention of HIV/AIDS and other diseases. Suggested Activities: Foods - Pair- work discussion on what they eat for their meals (breakfast, lunch, dinner). Short composition about food in the family. Drinks - Pair- work discussion about what they drink for their meals (breakfast, lunch, dinner). Likes and dislikes - Pair- works practising dialogues on food and drinks. Short composition about food and drinks. Health wise - Reading about illnesses. Write short composition about health in the family. Giving suggestions - Discuss Nutrition pyramid. Nutrition and physical exercises to keep our body healthy - Read texts about healthy body. Giving suggestions about HIV/AIDS prevention - Read texts about HIV/AIDS. Draw posters about HIV/AIDS prevention. Giving suggestions about malaria - Read texts about Malaria. Draw posters about Malaria prevention. 114 LEARNING OBJECTVES TOPIC Students will be able to: Name divisions of the house and and furniture Skills: Speaking Reading and writing Students can: NUMBER OF HOURS Description of house and furniture sofa, bed, cupboard, wardrobe, bookshelves, - I live in a small house. - She lives in a big house. - You live in a detached house. - We live in a block of flats. My house has six divisions: one living room, two bedrooms, one bathroom and one kitchen. In the living room, there are: a television, three sofas and a radio. Describe a house and its furniture. 3 Language focus: review of home related vocabulary. 5. The Home COMPETENCIES CONTENTS Ask for direction Give directions Asking and giving directions - Turn left, turn right, go straight on, go ahead, opposite, behind, in front of, next to - Where is the school? - Go straight on. Turn left at the bank, the school is on your right. - We live next to the river. There are banana trees in the yard. My friend lives in a reed house next to the road. Give directions 3 Language focus: Prepositions (Turn left, turn right, go straight on, go ahead, opposite, behind, in front of, next to) Total number of hours 6 Methodology: In this unit speaking should the predominant skill. Using pair or group-work, students should practise and consolidate the new language to enable them describe their houses and ask and give directions. We also suggest Reading simplified texts for specific information, maps, and writing short compositions about places where people live. 115 Suggested activities: Description of house and furniture - Writing activity describing house and furniture and tell your partner. Asking and giving directions - Pair work - Ask and give directions using maps. 116 LEARNING OBJECTVES TOPIC Students will be able to: Talk about common professions and occupation in the community CONTENTS COMPETENCIES Skills: Speaking Reading and writing Students can: NUMBER OF HOURS Common professions Teacher, nurse, farmer, fisherman, mechanic, truck driver, shop-owner, shop assistant, policeman/woman, priest/ pastor, mayor. Convey information about common professions in the community/country. 2 - Trindade is a doctor. - Maimuna is a nurse. She works in the clinic. - Aniceto is a mechanic. He works in the local workshop. - Dulce and Laura are shop assistants. They work in the local shop. Language focus: profession related vocabulary. 6. Identify famous people in the community /country. Famous people of Mozambique Community Leaders, musicians, painters, football player, athletes, basketball players, sculptures. - Lurdes Mutola is a Mozambican famous athlete. - Malangatana is a famous painter in Mozambique. - Ali Fake is a famous musician. - Dominguez is a famous football player. The Community Convey information about famous people and places in the community/ country. 3 A: Who is the famous musician in your community? B: The famous musician in my community is Stewart. - Who is the leader of community? - Who is the Governor of your Province? - Who is the President of your Country? Language focus: review of “Wh-question (Who/where)”. Name the iimportant days for the community/ country. Important dates for the community in Mozambique st rd th st st 1 January, 3 February, 7 April, 1 May, 1 June, 25 June, 7th September, 25th September, 4th October, 12th October, 25th December th Convey information about important dates in the community/country. 3 117 - - 31st December is the New Year Eve. - 3rd February is the Mozambican Heroes´ Day. - 25th June is the Independence day of Mozambique. 1- 5th October is Matola City`s day. 1- 10th November is Maputo City’ day. - What is your Village´s day? - What is your City´s day? Language focus: dates Total umber of hours 8 Methodology: Speaking is the predominant skill in this unit where students practise and consolidate the new language trough discussion in pair or group on different issues in the community: professions, famous people, important dates and events in the community. Reading simplified texts and writing posters and short compositions about the communities are also recommended. Suggested activities: Common professions - Match pictures to words. Famous people of Mozambique - Pair work - Choose a famous person and try to guess, who he/she is: “Who are you? Are you a musician? Where are you from….” Important days for the community and Mozambique - Write short composition about important days in the community or country. 118 LEARNING OBJECTVES TOPIC Students will be able to: Talk about the environment in the community. CONTENTS Skills: Speaking Reading and writing COMPETENCIES Students can: NUMBER OF HOURS Environment Land, lake, air, water, (rivers, ocean) mountains, forest, trees, domestic animals, wild animals. - Zambeze river crosses my province. - The local environment has mountains, forest, wild animals. Descibe th e environment in the community. 3 - There are many mountains around Namaacha village. - There are many wild animals in Gorongosa. 7. The Environment Speaking and writing There are many domestic animals in my community: cows, goats, sheep, donkeys, ducks, chicken… Language focus: environment related vocabulary. Ask and tell what the weather is like. Weather forecast Sun, moon, clouds, stars, wind, rain, hot, cold, cool, dry. Sunny, cloudy, windy, rainy, A. What does the weather like today? B. It is rainy . A. What does the weather like today? B. It is cold and windy. Describe the weather orally and in writing. 3 Language focus: weather related vocabulary. 119 Identify ways of preserving the environment Preserving the environment Clean up, rubbish, throw, pee. - It is important to keep your classroom clean. - It is important to keep your school clean. - It is important to have clean rivers. - Don’t throw rubbish in the river. - Don’t throw rubbish on the ground. - Plant trees. - Water the plants everyday. - Keep your place clean. Convey information about the environment and ways for its preservation in the community. 3 Language focus: review imperatives Total number of hours 9 Methodology: In this unit students are encouraged to discuss in pairs or groups ways to keep the school and the communities clean. Writing posters or short compositions about how to keep the community clean and protect the environment. The unit gives an opportunity to explore the cross-cutting issue which is the ways to keep the environment clean. Suggested activities: Environment - Describe your local environment. - Write short composition about the environment in the community. Weather forecast - Pair work – ask and tell the weather. Write short composition about the weather. Preserving the environment. - Design posters related to the protection of environment. 120 LEARNING OBJECTVES TOPIC Students will be able to: Identify means of transport and related professions. COMPETENCIES CONTENTS Skills: Speaking Reading and writing Students can: NUMBER OF HOURS Means of Transport Car, bus, lorry, plane, trains, ship, boat, cart, motorbike, bicycle. Driver, pilot, motorcyclist, sailor. - Alfredo’s father is a lorry driver. His father drives a lorry from Beira to Zimbabwe every week. - Celeste lives in Catembe. She travels to Maputo city by boat everyday. - Ismael is a pilot. He flies the plane from Beira to Nampula on Thursdays. Discribe common means of transport in the community. 2 Language focus: transport related vocabulary. Talk about distance. 8. Distance and time taken for travelling Departure, destination, ticket, timetable, announcement, airport, harbour. Transport and Communication - How far is Lichinga? - How far is Beira from Chimoio? - How long does it take to travel by plane from Maputo to Beira? - How long does it take to travel by bus from Pemba to Nampula? A: How far is Marracuene? B: It is 30 kilometres from Maputo. Convey information about travelling in the community. 3 A: What time is the train to Moamba? B: It is at 5.00 p.m. A: How long does it take to travel from home to school? B: It takes 30 minutes. Language focus: “How” questions Ask and tell the rules Rules for road safety 3 121 for road safety Pedestrian crossing, traffic lights, red light, , yellow light - Always look before you cross the road. - Always cross at pedestrian cross. - Always put on the seat belt when you are in the car. - Never play in the road. It is dangerous. Give advice on road safety in the community. Language focus: adverbs of frequency, imperatives. Identify means of communication and related profssions. Means of Communication Computer, internet, telephone, cell phone, newspaper, radio, television, fax, magazine, letter. - She is using the telephone. - He is checking his e-mail on the computer. - They received a fax yesterday from Niassa. - Esmeralda listened to the radio last Saturday. - Nyeleti and Paiva watched television last night. Describe the importance of means of communication in the community/country. 3 Language focus: review past tense and present Continuous. Total number of hours 11 Methodology: Speaking is the predominant skill in this unit where students practise and consolidate the new language trough discussion in pair or group on different issues related to Means of Transport and Communications. Students should also be given writing tasks: short messages for SMS and short compositions on Means of Transport and Communications: The unit gives an opportunity to explore the cross-cutting issue which is the road safety. Suggested activities: Means of Transport - Discuss the common means of transport. Write short composition about common means of transport in Mozambique. Distance and time taken for travelling - Pair work – design timetable and dialogue using it. Rules for road safety - Read and discuss texts on road safety. Write composition about the means of transport. Means of Communication - Read and discuss texts on means of communication. - Write composition about means of communication . 122 Programa de Matemática 3º Ciclo 123 Introdução A Matemática lúdica é vista como uma estratégia de ensino e de aprendizagem na qual as crianças podem potenciar e desenvolver as suas competências matemáticas. Uma das estratégias que demonstra algumas promessas tem sido a utilização de jogos em que os conceitos matemáticos são apresentados numa perspectiva lúdica e de resolução de problemas. O acto de brincar é, de facto, uma actividade indispensável para o desenvolvimento humano e o material de trabalho necessário para desenvolver essa tarefa. Quanto mais as crianças brincam, mais aprendem, mais exploram e descobrem, desenvolvendo uma motivação extra para a aprendizagem, motivação essa que permanecerá para toda a vida. Um currículo adequado às crianças deve considerar a relação entre as crianças e a Matemática que entram no ensino com uma considerável experiência Matemática, com uma compreensão de conceitos muito global e com algumas destrezas importantes, nomeadamente a classificação a seriação e a contagem. A Revisão Pontual dos Programas centrou-se, fundamentalmente, na capitalização, simplificação e transferência de alguns conteúdos, clarificação das competências a desenvolver bem como das ideias intuitivas das crianças e a sua linguagem. O reconhecimento do desenvolvimento cognitivo, social e emocional das crianças deve conduzir a um tipo de experiências matemáticas significativas. Esta noção de currículo adequado ao desenvolvimento de competências das crianças é fundamental, de modo a que as crianças conservem o prazer e a curiosidade Matemática. O presente programa do 3º ciclo está estruturado em catorze (14) Unidades Temáticas: 1. Números Naturais e Operações, 2. Espaço e Forma, 3. Grandezas e Medidas, 4. Fracções, 5. Números decimais, 6. Potenciação, 7. Percentagens, 8. Escala, 9. Tabelas e gráficos, 10. Divisibilidade, 11. Equações, 12. Razões e proporções, 13. Proporcionalidade e 14. Estatística. As sugestões metodológicas apresentam-se no fim de cada unidade temática. Porém, estas não devem limitar a iniciativa do professor, servem de base para o professor recorrer na planificação e mediação do processo de ensino-aprendizagem da Matemática, de modo a garantir o desenvolvimento de competências dos alunos. 124 5. Competência Gerais do Ensino Básico Na Matemática, o aluno vai desenvolver competências de contar e calcular, usando as quatro operações básicas na resolução de problemas, por um lado, e, por outro, desenvolver as competências de observar, identificar, agrupar, distinguir, interpretar, analisar, estimar e medir. 1.2 Competências do 3º Ciclo No final deste ciclo o aluno: a) Conta números até 10 000 000; b) Lê números até 10 000 000; c) Escreve números até 10 000 000; d) Calcula mentalmente e por escrito operações de adição, subtracção, multiplicação e divisão até 10 000 000; e) Relaciona as figuras planas e sólidas geométricas com objectos da vida real; f) Resolve diferentes problemas da vida real, que envolvem grandezas, fracções, números decimais, percentagens e tabelas e gráficos aplicando as 4 operações básicas até 10 000 000; g) Desenvolve o amor à pátria e conhece os símbolos nacionais. 125 Carga Horária do 3º Ciclo A carga horária para o 3º ciclo é proposta em função de escolas com 2 turnos. De acordo com o Calendário Escolar 2014, o ano lectivo é composto por 38 semanas. O Plano de Estudos do Ensino Primário revisto contempla o seguinte fundo de tempo lectivo: 6 tempos semanais tanto para 6ª classe como para a 7ª classe. Isto é, 38 semanas x 6 tempos = 228 tempos lectivos. Nota: Os 20% do tempo lectivo do Currículo Local, que significa: 228 x 20% = 45,6 tempos lectivos, já estão inclusos nos 228 tempos lectivos. Assim, o professor não pode, somente, planificar aulas sobre o currículo local. Isto é, os conteúdos do Currículo local deverão ser tratados de forma integrada. Limites Numéricos Programa Corrente Revisto 1 ciclo/classe 1ª 2ª 50 100 50 100 3ª 10 000 1 000 2º ciclo/classe 4ª 5ª 1 000 000 1 000 000 10 000 100 000 3º ciclo/classe 6ª 10 000 000 1 000 000 7ª >1 000 000 000 1000 000 000 Nota: Na 2ª classe, no programa vigente, as crianças efectuam operações de multiplicação e de divisão até 50. 126 Visão Geral dos Conteúdos 6ª CLASSE UNIDADE CONTEÚDOS TEMÁTICA 7ª CLASSE CH Revisão dos números naturais até 100 000 CONTEÚDOS Revisão de números naturais até 1 000 000 Números naturais até 1 000 000 NÚMEROS NATURAIS E OPERAÇÕES Números ordinais até 80o; Números romanos até cem (C); Adição, subtracção, multiplicação e divisão até 1 000 000. CH - Números naturais até 1 000 000 000 60 aulas Números ordinais até centésimo (1000); Números romanos até cem (M). Adição, subtracção, multiplicação 35 aulas e divisão até 1 000 000 000. 127 6ª CLASSE UNIDADE CONTEÚDOS TEMÁTICA Pontos, rectas no plano Quadriláteros ESPAÇO E 7ª CLASSE CH CONTEÚDOS Polígonos 20 Triângulos aulas Quadriláteros CH 15 aulas FORMA Potências de base natural Adição, subtracção de potências; Multiplicação e divisão de potências Potências cuja base é uma fracção ou número decimal. 20 Adição e subtracção de potências; aulas Multiplicação e divisão de 12 aulas POTENCIAÇÃO Fraccões Adição e subtracção de fracções com o FRACCÕES mesmo denominador Fraccões 20 Adição e subtracção de fracções com denominadores diferentes; aulas Multiplicação e divisão de uma fracção por 20 aulas um número natural; Unidades de superfície: km2, hm2, dam2, m2, 2 2 dm , cm e mm GRANDEZAS E MEDIDAS Unidades agrárias: hectare (ha), are (a) e centiare (ca); Áreas de figuras planas 2 47 aulas Rectângulo, quadrado, paralelogramo, triângulo, trapézio e do círculo; 20 aulas 128 6ª CLASSE UNIDADE CONTEÚDOS TEMÁTICA Relação entre unidades agrárias e de superfície Unidades de volume: km3, hm3, dam3, m3, GRANDEZA 7ª CLASSE CH CONTEÚDOS CH Volume de sólidos geométricos 1. prisma recto, cilindro de revolução, pirâmide rectangular, cone de revolução e de esfera dm3, cm3 e mm3 SE MEDIDAS Volumes de sólidos: paralelepípedo rectângulo e cubo. Unidades de capacidade Unidades de medidas de massa: Tonelada (t), dacaquilograma (dakg), quilograma (kg), hectograma (hg), decagrama (dag), grama (g), decigrama (dg), centigrama (cg), miligrama (mg); 129 6ª CLASSE UNIDADE CONTEÚDOS TEMÁTICA 7ª CLASSE CH CONTEÚDOS 1. Números decimais até 3 casas decimais. NÚMEROS Adição e subtracção de números decimais. Números decimais até 5 casas decimais. 2. Adição, subtracção, multiplicação e divisão de 20 números decimais. aulas DECIMAIS Equações lineares com números naturais 20 aulas 15 aulas EQUAÇÕES CH Equações lineares com números naturais, fracções e números decimais; 15 aulas PERCENTAGENS Percentagens Conceito de percentagem; Cálculo de percentagens de quantidades Representação de percentagens em gráfico 15 Percentagens Problemas de cálculo de percentagens Representação de percentagens em gráfico circular aulas e de barras. 15 aulas circular. DIVISIBILIDADE Divisibilidade de números naturais 20 aulas DE NÚMEROS NATURAIS RAZÕES E PROPORÇÕES PROPORCINALI Razões e proporções . Escala Proporcionalidade directa e inversa tesmpos 20 aulas DADE ESTATÍSTICA 15 Noção de estatística 12 130 aulas REVISÃO Revisão 11 9 Revisão aulas Total 131 Programa de Matemática 6ª Classe 132 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVOS ESPECÍFICOS COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: CONTEÚDOS O aluno deve ser capaz de: CH Revisão dos principais conteúdos da 5ª classe até 100 000 Leitura e escrita dos números naturais até 100 I NÚMEROS NATURAIS E OPERAÇÕES (1) Ler e escrever números naturais; Comparar e ordenar números naturais; Identificar as propriedades; Efectuar mentalmente e por escrito adição, subtracção, multiplicação e divisão; 000; Decomposição de números naturais e sua representação na tabela de posição até 100 000; Ordenação e comparação de números naturais até 100 000; Resolve problemas que envolvem os números naturais até 100 000. 10 aulas Cálculo mental e escrito de adição, subtracção multiplicação e divisão até 100 000; Propriedades: comutativa, associativa, distributiva, elemento neutro e absorvente da multiplicação. 133 OBJECTIVOS ESPECÍFICOS UNIDADE TEMÁTICA COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: CONTEÚDOS O aluno deve ser capaz de: Ler e escrever números naturais até 1 000 000; I NÚMEROS Ler números naturais NATURAIS E por classe e por OPERAÇÕES ordem; (1) Comparar e ordenar números naturais; CH Números naturais até 1 000 000 Leitura e escrita dos números naturais até 1 000 000; Decomposição de números naturais até 1000 000 em unidades, dezenas, centenas, milhares, dezenas de milhares, centenas de milhares e milhões; Resolve problemas que envolvem números naturais até 1 000 000 20 aulas Leitura por classe e por ordem de números naturais até 1 000 000; Representação de números naturais na tabela de posição até 1 000 000; Ordenação de números naturais até 1 000 000; Comparação dos números naturais até 1 000 000, usando os símbolos: <, > e =; Números ordinais até octogésimo (800); Números romanos até cem (C). 134 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS O aluno deve ser capaz de: Efectuar, mentalmente, adição e subtracção; I NÚMEROS NATURAIS E OPERAÇÕES (1) COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Efectuar adição e subtracção na forma horizontal e vertical; CH Adição e subtracção até 1 000 000 Estratégias de cálculo mental de adição; Procedimento escrito de adição sem transporte e com transporte; Resolve problemas que envolvem adição e Estratégias de cálculo mental de subtracção; subtracção de números Procedimento escrito de subtracção sem empréstimo naturais até 1000 000; 10 aulas e com empréstimo 135 Sugestões Metodológicas As primeiras semanas serão dedicadas à revisão da matéria da classe anterior. O professor, de forma alguma, poderá abordar essas matérias como se tratasse de conteúdos novos. É preciso que se dê tarefas aos alunos para medir as competâncias desenvolvidas na 5ª classe. No caso de alguns alunos apresentarem dificulades, o professor deverá proporcionar oportunidade de serem os outros alunos a explicarem as matérias, e só no último caso, é que ele poderá intervir. É preciso que haja diversificação na apresentação de tarefas. Na consolidação destas matérias, o professor poderá apresentar aos alunos diferentes tipos de actividades, por exemplo: Identificar determinados números apresentados. Escrever números por algarismos e por extenso e vice-versa; Relacionar números à quantidades e vice-versa; Decompor números em unidades, dezenas, centenas e milhares; Representar números dados na tabela de posição; Ler números representados na tabela de posição; Ler números por ordem e por classe; Ordenar números na forma crescentes e decrescentes; Comparar números naturais. Leitura e escrita dos números naturais até 1 000 000 O tratamento de números naturais até 1 000 000 (leitura e escrita, decomposição, representação na tabela de posição, ordenação e comparação, usando os sinais:>, < e =, é feito da mesma forma que o tratamento de números até 100 000. Por isso, as actividades sugeridas para o tratamento de números naturais até é 1000 000, são as mesmas para o abordagem de números naturais até 100 000. Números Ordinais O tratamento da leitura e escrita de números ordinais até 50o, deve ser antecedida pela consolidação de números ordinais até 40o. Os números ordinais devem ser escritos tanto por algarismo como por extenso e vice-versa. Os números dos alunos na lista da turma podem ser traduzidos na forma ordinal. Como é óbvio, deve -se respeitar o limite, tendo em conta que a maioria das turmas é numerosa. 136 No recreio, ou nas aulas de Educação Física podem ser desenvolvidas diversas actividades conducentes à aprendizagem dos números ordinais propostos. Exemplo: Os alunos fazem uma corrida e o professor classifica pela ordem de chegada: primeiro (1º), segundo (2º), …..décimo (10º), décimo primeiro (11º)…….vigésimo (20º), ...... vigésimo nono (29º), trigésimo (30º), trigésimo primeiro (31º), ... , trigésimo oitavo (38º), trigésimo nono (39º) e quadragésimo (40º), quadragésimo primeiro (41º), quadragésimo segundo (42º),... quadragésimo oitavo (48º), quadragésimo nono (49º), ... . Octogésimo (80o). Na aula, os alunos poderão discutir e identificar a ordem em que cada aluno chegou à meta. Numeração romana até cem (C) O tratamento de números romanos até cem (C), deve ser antecedido pela consolidação de leitura e escrita de números romanos até quarenta (XL). Vários exercícios e problemas quotidianos deverão ser realizados pelos alunos para o desenvolvimento de competências, tais como: Ler e escrever em numeração romana, horas em relógios, datas históricas e em monumentos históricos; Ler e escrever em numeração romana; Escrever números romanos dados na ordem crescente e decrescente. Estabelecer correspondência entre números romanos e árabes dados. Estratégias de cálculo mental de adição e subtracção O objectivo final do ensino das estratégias de cálculo é desenvolver o cálculo mental. Por isso, neste ciclo, espera-se que os alunos tenham desenvolvido esta competência, e que deixem de manusear dedos, pauzinhos e outros objectos no cálculo. Desta forma, a única estratégia das aprendidas nas classes anteriores que se aconselha neste ciclo é da identificação do exercício básioco. Por exemplo, para calcular a adicção: 6 + 32 347, procede-se da seguinte forma: Identifica-se o exercício básico (6 + 7) e obtém-se 13 e adiciona-se o 13 com 32 340, obtendo-se 32353 como total ou soma de, 6 + 32 347. 137 Vejamos um exemplo de subtracção: 94 563 - 8 =? Estratégias de cálculo mental de subtracção: Identifica-se o exercício básico (13 - 8) e obtém-se 5, e de seguida adiciona-se o 5 com 94 550 , obtendo-se 94 555 como diferença de 94 563 – 8. O procedimento escrito da adição com transporte: Como calcular 73 685 + 19547 na forma vertical? Vejamos: Verificação dos resultados: 111 1 10 10 10 10 73685 9 3 2 3 2 +1 9 5 4 7 -19 5 4 7 93232 73 6 8 5 Os alunos devem saber que: na adição, a verificação do resultado é feita através da sua operação inversa, portanto, a subtracção. Se o resultado da subtracção do total com uma das parcelas, for igual a outra parcela, então, o resultado da adição está certo. 138 OBJECTIVOS ESPECÍFICOS UNIDADE TEMÁTICA CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: CH O aluno deve ser capaz de: II Pontos, rectas no plano Recta, semi-recta e segmento de recta; Identificar pontos, rectas Posição relativa entre pontos e rectas; no plano; Posição relativa entre duas rectas: Construir rectas paralelas Rectas paralelas; e concorrentes; Concorrentes: oblíquas e perpendiculares; Identificar de quadriláteros Construção de rectas paralelas e perpendiculares; ESPAÇO E FORMA Noção de mediatriz de um segmento; Construção de mediatriz. Resolve problemas que envolvem rectas aulas e quadriláteros. Quadriláteros Noção de trapézio; Sistematização dos quadriláteros (trapézios, 20 paralelogramos, rectangulos, losangos, quadrado). 139 Sugestões Metodológicas Exploração do espaço e forma Desde os tempos remotos, o homem observando a natureza, notou que ela era constituída por objectos de variadas formas e tamanhos. A curiosidade levou-o a estudar as propriedades das formas e a “medir” os tamanhos dos objectos, desenvolvendo uma nova ciência, denominada “Geometria= medida da terra” Um dos objectivos principais do ensino da Geometria na escola primária é doptar os alunos com ideias e habilidades espaciais que lhes facilitarão o dia-a-dia, ou seja, o estudo dos conceitos relativo ao espaço e à forma deverão permitir aos alunos entenderem o meio ambiente onde vivem e poderem orientar-se. Os conceitos iniciais, ligados ao espaço e à forma, são fundamentais para as os alunos perceberem várias matérias e noções matemáticas ensinadas na escola secundária, como a “Trigonometria” que se baseia no estudo dos ângulos ou a Álgebra Linear que se debruça sobre o segmento orientado. O professor poderá partir de exemplos concretos para explicar as noções de: ponto, recta e plano. a) Um furo de agulha, uma estrela distante, um grão de areia, etc. dá-nos a ideia de pontos; b) Um fio esticado, um raio de luz que passa por um pequeno orifício, etc., dão-nos a ideia de recta. c) Uma tampa de mesa, um quadro-negro, uma parede, etc. dá-nos a ideia de plano. O professor poderá sistematizar que: 1. Os pontos são indicados por letras maiúsculas do nosso alfabeto. Exemplos: A (ponto A); B (ponto B) e M (ponto M). 2. As rectas são indicadas por letras minúsculas do nosso alfabeto ou pelas letras de dois de seus pontos. Exemplos: ____.____________.____r__ (recta r ou recta AB) A B 3. Os planos são indicados por letras minúsculas do alfabeto grego: (alfa), (Beta), (gama) e etc. Uma recta possui infinitos pontos. Por isso, podemos dizer que a recta é um conjunto infinito de pontos. No desenho que representa a recta, costuma-se colocar duas pontas 140 de seta para transmitir a ideia de que a recta tem extensão infinita, isto é, não tem começo nem fim. 4.Num plano existe pontos infinitos. Então podemos dizer que o plano também tem uma extensão infinita, isto é, não tem começo nem fim. 5. A recta e o plano são conjuntos e o ponto é elemento desses conjuntos. Actividades O professor poderá orientar aos alunos para a construção de rectas perpendiculares, paralelas, mediatriz, usando régua e compasso. Sistematização dos quadriláteros (trapézios, paralelogramos, rectangulos, losangos, quadrado) Quadrilátero qualquer Trapézio Paralelogramo Rectãngulo Losango Quadrado 141 OBJECTIVOS ESPECÍFICOS O aluno deve ser capaz de: UNIDADE TEMÁTICA CONTEÚDOS Aplicar estratégias e propriedades no cálculo mentalmente III NÚMEROS NATURAIS E OPERAÇÕES 000 Estratégias do cálculo mental de multiplicação até 1 000 000; Procedimento escrito da multiplicação de números Efectuar multiplicação e naturais sem transporte e com transporte cujo divisão multiplicador é de dois e três dígitos até 1 000 000; naturais de números na forma CH Multiplicação e divisão de números naturais até 1 000 de multiplicação e divisão; COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: horizontal e vertical. Estratégias do cálculo mental da divisão até 1 000 000; Procedimento escrito da divisão sem resto e com resto cujo divisor é de dois e três dígitos até 1 000 (2) Resolve quotidianos problemas que envolvem multiplicação e divisão até 20 aulas 1 000 000. 000; Propriedades: comutativa, associativa, distributiva, elemento neutro e absorvente da multiplicação; Propriedade distributiva da divisão em relação à adição e subtracção; Expressões numéricas sem parênteses e com parênteses envolvendo as quatro operações básicas. 142 Sugestões Metodológicas Multiplicação e divisão de números naturais até 1 000 000 e suas propriedades As estratégias do cálculo mental para o tratamento da multiplicação e divisão até 1 000 000, são as mesmas exemplificadas na 5ª classe. O mais importante é o dominio da tabuada da multiplicação, assim como as suas propriedades, pois elas servem para facilitar o cálculo, sobretudo o cálculo mental. O procedimento escrito tanto da multiplicação como da divisão já foi demonstrado nas classes anteriores. Os alunos devem calcular expressões numéricas e resolver problemas aplicando as propriedades: comutativa, associativa, distributiva, elemento neutro e absorvente da multiplicação. Actividades O professor poderá selecionar problemas que envolvem doenças endêmicas que mais afectam a comunidade, por exemplo a cólera, a malária, a tinha, a sarna e outras. Exemplos: Numa comunidade A, 800 pessoas sofrem de cólera, na comunidade B 650 pessoas sofrem de cólera e na comunidade C, 900 pessoas sofrem de cólera. a) Calcula, aplicando a propriedade comutativa, o total das pessoas com cólera. 800 Pessoas + 650 pessoas + 900 pessoas= b) Calcula, aplicando a propriedade associativa, o total das pessoas com cólera. (900 Pessoas + 800 pessoas) + 650 pessoas= 650 Pessoas + 900 pessoas + 800 pessoas= 143 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS O aluno deve ser capaz de: IV POTENCIAÇÃO Definição de potência; Identificar diferentes tipos de Leitura e escrita de potências; Adição e subtracção de potências; Multiplicação e divisão de potências Adicionar e subtrair potências CH Potências de base natural Ler e escrever potência potências COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Multiplicar e dividir potências Resolve problemas de adição, subtracção, multiplicação e divisão 20 aulas que envolvem potências. de bases iguais e expoentes diferentes; Multiplicação e divisão de potências de bases diferentes e expoentes iguais. 144 Sugestões Metodológicas Como ponto de partida o professor pode apresentar no quadro um produto de factores iguais e dizer aos alunos que estes produtos podem ser escritos na forma mais simplificada. Exemplo: 2 x 2x2 = 3 2 e lê-se: dois elevados a três ou dois ao cubo. Portanto: 2 é uma potência de base 2 e expoente 3. Lê-se: dois elevados a três ou dois 3 ao cubo. 2 é a base, indica o factor que se repete. 3 é o expoente, indica o número de vezes que esse factor é repetido. Assim, os alunos, sob a orientação do professor, poderão concluir que: Potência é um produto de factores iguais. REGRAS OPERATÓRIAS DE POTENCIAÇÂO Regra1: Na adição e subtracção de potências, primeiro calcula-se o valor de cada potência e em seguida, adiciona-se ou subtrai-se os valores obtidos conforme caso. Regra2: Na multiplicação de potências com a mesma base e diferentes expoentes, deve-se manter a base e adicionar-se os expoentes. Regra3: Na multiplicação de potências com o mesmo expoente e diferentes bases, deve-se manter o expoente e multiplicar as bases. Regra4: Na divisão de potências com a mesma base e diferentes expoentes, deve-se manter a base e subtrair-se os expoentes. Regra5: Na divisão de potências com bases diferentes e mesmo expoente, deve-se dividir as bases e manter o expoente. 145 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVOS ESPECÍFICOS O aluno deve ser capaz de: COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: CONTEÚDOS CH Medidas de superfície V Unidades de superfície: km2, hm2, dam2, m2, dm2, cm2 e mm2 GRANDEZAS Múltiplos: km2, hm2, dam2; Ler e escrever as unidades Unidade fundamental: m2; de superfície e agrárias; Submúltiplos: dm2, cm2 e mm2; E MEDIDAS Efectuar conversões das unidades de superfície e as agrárias. Unidades agrárias: hectare (ha), are (a) e centiare Resolve problemas que envolvem unidades de superfície e agrárias. 15 aulas (ca); Relação entre unidades agrárias e de superfície - Hectare ( ha) - Are (a) - Centiare (ca ) hm2 dam2 m2 Conversão das unidades de superfície em agrárias e vice-versa. 146 Sugestões Metodológicas Unidades de superfície Os alunos já têm conhecimento do conceito de área desde a 4ª classe, quando aprenderam a calcular a área de um rectângulo e todas as unidades de comprimento. Agora eles precisam de aprender as unidades de área como ilustra a tabela abaixo. Sistematização das unidades de medida de superfície Abreviat ura Km2 hm2 Hectó Quilomet metro ro quadra quadrado do Nome Múltiplos do metro quadrado dam2 Decâme tro quadrad o m2 dm2 Metro quadrado Unidade fundamental das medidas de superfície cm2 mm2 Decímetr o Centímetro Milímetro quadrado quadrado quadrado Submúltiplos do metro quadrado O professor poderá dar exercícios de conversão de unidades de área e levar os alunos a concluírem que nas unidades de área, uma mudança da unidade maior para a menor, implica multiplicar por 100, e da unidade menor para a maior implica dividir por 100. Exemplo: 34 m2 = 3 400 dm2 e 34 m2 = 0, 34 dam2 Os alunos devem calcular as áreas de paralelogramo, triângulo, trapézio e do círculo e área de figuras compostas. 147 OBJECTIVOS ESPECÍFICOS UNIDADE TEMÁTICA CONTEÚDOS O aluno deve ser capaz de: COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: CH Fraccões Leitura e escrita de fracções; Ler e escrever fracções; Representar, graficamente, diferentes tipos de fracções; VI FRACÇÕES Determinar fracções equivalentes Adicionar e subtrair fracções, Representação gráfica de fracções; Tipos de fracções: própria, imprópria e aparente; Representação da fracção imprópria na forma mista Resolve problemas que envolvem fracções. 20 aulas Fracções equivalentes Simplificação e amplificação de fracções Classes de equivalência de fracções Adição e subtracção de fracções com o mesmo denominador 148 Sugestões Metodológicas No 2º ciclo os alunos aprenderam: a leitura e escrita de fracções; comparação de fracções com numeradores 1 e denominadores de 1 a 10; comparação de fracções com mesmo denominador ou mesmo numerador; adição e subtracção de fracções com o mesmo denominador. Este ano, o professor poderá reactivar o conhecimento sobre fracções, partindo de exercícios do tipo: Exemplo1: Observe as figuras abaixo 1. As duas figuras abaixo têm mesmo tamanho. Observe-as e classifique a sentença em verdadeira (V) ou falsa (F): Fig1 Fig2 2 4 4 8 (V ) A fracção que representa a parte pintada da figura 1 é igual à fracção que representa a parte pintada da figura 2. O professor poderá discutir com os alunos a veracidade ou não da sentença. Depois poderá explicar aos alunos que a fracção 2 4 foi amplificada para a fracção . 8 4 Dadas as fracções: Exemplo1: 1 2 e 24 1 2 = 24 Estas fracções representam a mesma parte do inteiro. Verifique que, quando duas fracções são iguais, multiplicando-se o numerador de uma pelo denominador da outra, obtemos produtos iguais. Assim, temos: a) b) 2 3 4 6 1 2 2 4 e 1x4=2x2 e 2x6=3x4 Em termos simples, diz-se que, quando duas fracções são iguais, os produtos das multiplicações “em cruz” são iguais. Propriedade fundamental Dada uma fracção, se multiplicarmos ou dividirmos seus dois termos por um mesmo número (diferente de zero), obtém-se uma fracção igual à fracção dada. Exemplo 1: Seja dada a fracção Multipliquemos seus termos por 4: 2 3 2x4 2 3 = 3x4 = 8 12 149 Note que 2 3 = 8 12 , pois 2. X 12 = 3 x 8 60 Exemplo 2: Seja dada a fracção 75 Dividimos seus termos por 3: 60.:3 2 0 75:3 = 2 5 , pois 60 x 25 =75 x 20 60 Os termos da fracção dada, 75 , poderiam ainda ser divididos por outros números, obtendo-se fracções iguais, como mostramos a seguir: Actividades: Numa comunidade A havia 560 crianças. 3\4 dessas crianças consumiram a batata de polpa alaranjada e tiveram bons níveis de vitamina A. Quantas crianças não comeram a batata de polpa alaranjada? 150 OBJECTIVOS ESPECÍFICOS UNIDADE TEMÁTICA CONTEÚDOS O aluno deve ser capaz de: CH Números decimais VII COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: NÚMEROS Fracções decimais de denominador, 100, 1000, 10 000; DECIMAIS Relacionar fracções decimais e números decimais; Ler e escrever números decimais; Decompor números decimais; Adicionar e subtrair números decimais Transformação de fracção decimal em número decimal; Transformação de um número decimal em fracção decimal; Leitura e escrita de um número decimal; Decomposição de números decimais; Representação de números decimais Resolve problemas reais que 20 envolvem números decimais. aulas na tabela de posição; Comparação de números decimais; Adição e subtracção de números decimais. 151 Sugestões Metodológicas O professor poderá ensinar o conceito de fracção decimal a partir do exemplo seguinte: Divida a figura em 10 partes e, cada parte chama-se um décimo. Fig1 1 10 ou 0,1 número decimal Fracção decimal Fig2 4 10 Lê-se: um décimo ou 0,4 número decimal Fracção decimal Lê-se: quatro décimos Fig3 10 10 ou 1 Fracção decimal Lê-se: 10 sobre 10 ou unidade (1). Depois poderá elaborar uma tabela que indica a parte inteira e a parte decimal. Número decimal Parte inteira Parte decimal Leitura Um décimo 0.1 0 1 Quatro décimos 0,4 0 4 Treze décimos 1,3 1 3 Em seguida, o professor poderá orientar aos alunos para completarem a tabela seguinte: Número Parte inteira décimos centésimos milésimos leitura decimal 0,765 0, 7 6 5 1, 932 2, 888 4, 907 0, 532 152 O professor poderá esclarecer aos alunos que toda a fracção cujo denominador é 10, 100, 1000,…) é chamada fracção decimal. Assim, por exemplo, são fracções decimais: 7 23 5397 208 10 100 1000 10000 , , , , etc. e 0,7; 0,23; 5, 397 e 0, 0208 são números decimais. Transformação de fracção decimal em número decimal Para transformar uma fracção decimal em número decimal, escreve-se o numerador, separando-se seus algarismos com uma vírgula. Deixam-se à direita da vírgula tantos algarismos quantos são os zeros do denominador. 2379 100 Exemplo 1: Exemplo 3: 103486 10000 23,79 57 10 Exemplo 2: 5,7 10,3486 Se o algarismo dos numeradores não forem suficientes, escreve-se à esquerda deles tantos zeros quantos forem necessários, colocando-se ainda outros zero à esquerda da vírgula. 0,007 Exemplo 1: 7 1000 Exemplo 3: 329 10000 Exemplo 2: 2 10 0,2 0,0329 Nomenclatura É importante que o professor faça referência ao seguinte: a) Num número decimal, os algarismos à esquerda da vírgula forma a parte inteira, enquanto os algarismos à direita formam a parte decimal. Assim, por exemplo, no número 25, 3057 temos: 25, 3057. As posições à direita da vírgula costumam ser chamadas de “ casas” decimais e se denominam conforme o esquema abaixo. 1ª casa decimal 2ª casa decimal Parte inteira 25 , 3ª casa decimal 4ª casa decimal casa dos casa dos casa dos décimos centésimos milésimos 3 0 5 casa dos décimos milésimos 7 Leitura de um número decimal Um número decimal pode ser lido de duas maneiras: a) Lê-se a parte inteira como um todo, acompanhada da palavra ”inteiros”. A seguir, na parte decimal, lê-se cada algarismo acompanhado do nome da casa decimal que ocupa. 153 Exemplos: 1º ) 27,316_______lê-se: vinte e sete inteiros, três décimos, um centésimo e seis milésimos ou vinte e sete inteiros e trezentos e dezasseis milésimos ou vinte e sete mil, trezentos e dezasseis milésimos. Outros exemplos: 1º ) 0,16______Lê-se: Dezasseis centésimos. 2º ) 5, 237______Lê-se: cinco mil, duzentos e trinta e sete milésimos. Transformação de número decimal em fracção decimal O professor poderá explicar que a transformação de número decimal em fracção decimal obedece a seguinte regra prática: no numerador, escreve-se o número natural que corresponde ao número decimal (sem a vírgula). No denominador, escreve-se o algarismo 1 acompanhado de tantos zeros quantas forem as casas decimais. Exemplos: 1º ) 7,23= 723 100 5192 2º ) 5, 192= 1000 3º ) 0,0681= 681 10000 154 Propriedades dos números decimais 1ª ) Considere a fracção 7 10 , multipliquemos seus termos ao mesmo tempo por 10, 100, 1 000, etc, obtendo fracções iguais (propriedade fundamental das fracções). Temos: a) 7 10 0,7 b) 70 100 0,70 c) 700 1000 0,700 d) 7000 10000 0,7000 Como se pode ver os números decimais obtidos também são iguais, conclui-se que: Um número decimal não se altera quando se acrescentam ou se suprimem zeros à direita de sua parte decimal. Observação: um número natural sempre pode ser escrito na forma decimal, colocando-se a vírgula após o seu último algarismo da direita e acrescentando-se em seguida quantos zeros quisermos. Exemplos: a) 5 = 5,0 = 5,00 = 5, 000 =….. b) 27 = 27,0 = 27, 00 = 27, 000 =…… c) 930 = 930, 0 = 930,00 = 930, 000 =….. Comparação de números decimais O tratamento deste conteúdo pressupõe que o professor siga os seguintes passos. 1º Partes inteiras diferentes Exemplos: a) 13, 7 > 12,879 b) 5, 139 < 6, 28 O professor orienta aos alunos a concluir que “o maior número é aquele que tem a maior parte inteira.” 2º Partes inteiras iguais Neste caso, iguala-se o número de casas decimais (acrescentando ou suprimindo zeros), eliminam-se as vírgulas e compara-se os números naturais resultantes. Exemplos: 1º Comparar 3, 27 com 3,4: Iguala-se as casas decimais: 3,27 e 3,40 Eliminam-se as vírgulas 3,27 e 3,40 Como 327 < 340, então: 3,27 < 3,4 2º Comparar 0,12 com 0, 013: 120 e 13 120 > 13, então: 0,12 >0,013 155 OBJECTIVOS ESPECÍFICOS O aluno deve ser capaz de: UNIDADE TEMÁTICA CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: CH Medidas de volume Ler e escrever as unidades de cm3 e mm3 volume; Unidades de volume: km3, hm3, dam3, m3, dm3, Converter as unidades de Múltiplos: km3, hm3, dam3; volume; Unidade fundamental: m3; Calcular volume do Submúltiplos: dm3, cm3 e mm3; paralelepípedo rectângulo e do Conversão das unidades de volume; cubo; Volumes de sólidos: - Volume do paralelepípedo rectângulo; VIII GRANDEZAS E MEDIDAS - Volume do cubo. volumes Ler e escrever as unidades de capacidade; Medidas de capacidade Converter as unidades de hectolitro (hl), decalitro (dal), litro (l), decilitro capacidade; (dl), decilitro (dl); Determinar capacidade de Relacionar o dm3 e o litro; volume e de capacidade; Resolve problemas que envolvem volume e 20 aulas capacidade de objectos. Múltiplos: Quilolitro (kl), hectolitro (hl), decalitro (dal); diferentes recipientes; Unidades de capacidade: Quilolitro (kl), Converte as unidades de Unidade fundamental: litro (l); Submúltiplos; decilitro (dl), centilitro (cl), mililitro (ml) Calcular o volume. Conversão das unidades de capacidade; Equivalência entre o dm3 e litro. 156 Sugestões Metodológicas Unidades de volume Nesta unidade, antes de tudo, é importante que os alunos aprendam que há dois tipos de volume: a) Um corpo sólido, como é o caso de uma pedra ou uma batata, não tem só um certo volume, mas possuí, também, uma forma fixa. b) A farinha amassada, um pedaço de argila ou barro ou um copo de água têm um certo volume, mas não, necessariamente, uma forma fixa. A farinha amassada, o barro ou a argila, bem como a água podem tomar diferentes formas dependendo do recipiente. Uma boa introdução desta noção consiste no recurso a dois recipientes, contendo areia (ou água, se disponível). O professor pode procurar dos alunos qual dos recipientes contém mais areia e como podem provar a veracidade da resposta. Há duas estratégias diferentes. A primeira é simplesmente comparar. Na segunda pode-se questionar sobre a quantidade de areia contida em cada recipiente. A resposta a esta segunda questão requer uma unidade de medida. Uma caixa de fósforos ou uma garrafa de coca-cola podem ser tomadas como unidades informais. Depois da discussão desta questão importante, é pertinente mencionar que a garrafa de coca-cola pode ser de tamanho diferente. Explique então aos alunos o que aprenderam acerca de diferentes tipos de padrões aceites localmente e as consequências disso. No passo seguinte, é momento oportuno para introduzir o 1 m3. O metro cúbico (1m3) é o volume de cubo cujas arestas têm 1m de comprimento. Exemplo de actividades O professor pode orientar os alunos para estabelece a relação entre a capacidade e volume dos objectos da vida real. Por exemplo: potes e panelas de barro, latas de diferentes capacidades e volumes. Se dividirmos cada aresta em partes iguais e unirmos os pontos de divisão por segmentos, vamos obter 1 000 (10 x 10 x 10) cubos de aresta 1 dm e, consequentemente, volume de 1 dm3. Logo, 1 m3= 1 000 dm3 O “espaço” ocupado por um sólido (objecto qualquer) se exprime por uma grandeza denominado volume do sólido. A unidade fundamental de volume é o metro cúbico. 157 Abreviatura Nome km3 Quilómetr o cúbico hm3 dm3 Hectómetr o cúbico Decâm etro cúbico Múltiplos do metro cúbico m3 dm3 Decí metro cúbic o cm3 Centím etro cúbico mm3 Milím etro cúbic o Metro cúbico Unidade fundament al Submúltiplos do metro das cúbico medidas de volume Transformação de unidades Como neste caso, para passar de uma unidade para outra imediatamente próxima, multiplicamos ou dividimos por 1 000, cada espaço corresponde a três casas de decimais. Logo, a quantidade de casas decimais que devemos contar ao deslocar a vírgula, é sempre o triplo dos espaços entre as unidades. Os alunos devem calcular os volumes de paralelepípedo rectângulo e volume do cubo. Capacidade: Quando estamos interessados em saber a quantidade de líquido que cabe num recipiente, quer dizer que estamos interessados em saber a sua capacidade. O volume interno de um recipiente é chamado de capacidade. A unidade de medida utilizada na medição de capacidades é o litro. Se estivéssemos interessados em saber o volume do recipiente em si, a unidade de medida utilizada nesta medição seria o metro cúbico. 158 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVOS ESPECÍFICOS O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS IX EQUAÇOES Resolver equações lineares. COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: CH Equações lineares - Proposições verdadeiras e falsas Resolve problemasque - Noção de igualdade envolvem - Noção de equação lineares - Equações do tipo: equações 15 aulas x+a=b; x-a=b; a-x=b; ax=b e a : x= b e x : a = b 159 Sugestões Metodológicas No tratamento da equação à medida que os alunos estudam as operações vai introduzindo os operadores primeiros, do tipo aditivo e subtractivo após a adição e a subtracção e mais tarde, do tipo multiplicativo e inverso após a multiplicação e a divisão. Será uma introdução aos jogos de pensar em números e também ao estudo de equação. Para o caso da adição e da subtracção, é dado um conjunto A de números e pede-se para os alunos determinarem o conjunto B que se obtém adicionando ou subtraindo a cada elemento de A um determinado número. As actividades efectuadas deverão conter os operadores do tipo aditivo e do tipo subtractivo e conduzir os alunos à observação dos operadores inversos. É importante que os alunos saibam aplicar os conceitos. por exemplo: a) Complete os quadros, aplicando os operadores indicados +3 5 X 12 X 25 X 42 X 84 X A B Depois do aluno se familiarizar com a resolução das equações segue-se a resolução de problemas que evidenciam a aplicação das equações. Exemplos 1. Pensei num número e adicionei-lhe 7, obtive 35. Em que número pensei? 2. Pensei num número e subtrai-lhe 20, obtive 54. Em que número pensei? 160 OBJECTIVOS ESPECÍFICOS UNIDADE TEMÁTICA CONTEÚDOS O aluno deve ser capaz de: COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: CH Medidas de massa Unidades de medidas de massa: X Tonelada (t), decaquilograma(dakg), GRANDEZAS E MEDIDAS quilograma (kg), hectograma (hg), Ler e escrever as unidades de massa; Converter as unidades de massa. decagrama (dag), grama (g), decigrama (dg), centigrama (cg), miligrama (mg); Unidade fundamental: o quilograma Submúltiplos do quilograma: Resolve problemas que envolvem unidades de massa. 12 aulas hectograma (hg), decagrama (dag), grama (g), decigrama (dg), centigrama (cg), miligrama (mg); Conversão das unidades de massa. 161 Sugestões Metodológicas Unidades de massa Se você for fazer uma saborosa torta de chocolate, precisará comprar cacau e o mesmo será pesado para medirmos a massa desejada. A grandeza que exprime a quantidade de matéria de um corpo denomina-se massa do corpo. A unidade fundamental de medidas de massa é o quilograma. Embora a unidade fundamental seja o quilograma, devido ao uso prático adopta-se como unidade principal o grama. Um grama (1g) é um milésimo do quilograma. O professor poderá citar a diferença entre massa e peso. Ao segurar um copo, sentimos seu peso (força de atracção) e não sua massa. A massa é invariável, e o peso vária com o lugar. Actividades O professor pode seleccionar problemas que permitam aos alunos terem uma alimentação equilibrada, exemplo: Problema: A dona Ângela foi ao mercado e comprou 10 kg de farinha de milho, 2 kg de mandioca, 5 kg de tomate e 3 kg de feijão. Ao todo, quantos gramas comprou a dona Ângela? Conversão das unidades Na conversão de uma unidade para outra imediatamente inferior desloca,se a vírgula uma casa decimal para a direita. Na conversão de uma unidade para outra imediatamente superior desloca,se a vírgula uma casa decimal para a esquerda. 162 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS O aluno deve ser capaz de: XI PERCENTAGENS Relacionar percentagens com fracções e números decimais; COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: CH Resolve problemas que envolvem percentagem 15 aulas Percentagens Conceito de percentagem; Relação entre percentagens, fracções e Determinar percentagens de quantidades; números decimais; Cálculo de percentagens de Representar percentagens em gráficos circulares. quantidades Representação de percentagem em gráfico circular. Resolve problemas da vida Revisão geral que envolvem conteúdos da 11 aulas 6ª classe 163 Sugestões Metodológicas Actualmente, as percentagens são aplicadas em muitas situações da vida quotidiana tais como: Num jornal, onde se pode ler que 17% da população y é desempregada; Numa publicidade de vendas, anunciando que, aos sábados, o preço está reduzido em 10%. Num livro de Geografia, em que se afirma que 30% da terra é coberta por florestas; Ensino de percentagens O ensino de percentagens deve acontecer depois do ensino de fracções e dos números decimais. Com efeito, o trabalho com as percentagens pode basear-se nos conhecimentos já adquiridos sobre as fracções. Os alunos deverão saber que: Uma percentagem pode ser representada por uma fracção de denominador 100. A percentagem significa uma parte de 100. O símbolo usado para representar percentagem é: %. O professor deverá mostrar as relações entre a percentagem, fracção decimal e número decimal. Exemplos: 25 25% = = 0,25 100 50 = 0, 50 100 50% = = 75% = 75 = 0,75 100 Cálculo de percentagens de quantidades Exemplo: A turma A da 6ª classe tem 50 alunos. Sabendo que 10% dos alunos desta turma reprovaram, quantos alunos reprovaram? Cálculo de 10% de 50 alunos: 10% de 50, é o mesmo que: 10% x 50 = 10 500 x 50 = = 5. 100 100 Isto significa que, 5 alunos da turma A da 6ª classe reprovaram. 164 Programa de Matemática 7ª Classe 165 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVOS ESPECÍFICOS COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno CONTEÚDOS O aluno deve ser capaz de: Revisão de números naturais até CH 1 000 000 Leitura e escrita de números naturais até 1 000 000; I NÚMEROS NATURAIS E OPERAÇÕES (1) Ler e escrever números Decomposição de números naturais e sua naturais; representação na tabela de posição até 1000 Comparar e ordenar 000; números naturais; Ordenação e comparação de números naturais até 1000 000; Efectuar mentalmente e por escrito adição, Cálculo mental e escrito de adição, subtracção multiplicação e divisão até 1000 divisão; 000; Propriedades números naturais aplicando as quatro operações básicas subtracção, multiplicação e Resolve problemas de comutativa, até 1000 000 15 aulas associativa, distributiva, elemento neutro e absorvente da multiplicação; Propriedade distributiva da divisão em relação à adição e à subtracção. 166 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS O aluno deve ser capaz de: COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno CH Números naturais até 1000 000 000 Ler e escrever números naturais até 1000 000 000; Decompor de números naturais até 1000 000 000 I Ordenar e comparar NÚMEROS números naturais até 1000 NATURAIS E 000 000 OPERAÇÕES (1) Ler e escrever números naturais ordinais até centésimo (1000); Ler e escrever números romanos até cem (C). Leitura e escrita de números naturais até 1000 000 000; Decomposição de números naturais até 1000 000 000 em unidades, dezenas, centenas, milhares, dezenas de milhares, centenas de milhares, milhões e dezenas de milhões; Leitura por classe e por ordem de números naturais até 1000 000 000; Representação de números naturais na tabela de posição até 1000 000 000; Ordenação de números naturais até 1000 000 000; Comparação dos números naturais até 1000 000 000, usando os símbolos: <, > e =; Números ordinais até centésimo (1000); Números romanos até cem (C). Resolve problemas que envolvem números naturais até 1000 000 000. Sugestões Metodológicas Nesta unidade temática, primeiro, o professor poderá propor tarefas em que os alunos possam consolidar a representação de números na tabela de posição, a decomposição de números naturais e a resolução de diversos problemas que envolvem as quatro operações até 1000.000 e depois fazer o tratamento de números naturais até 10 000.000 através de resolução de problemas concretos. 167 OBJECTIVOS ESPECÍFICOS UNIDADE TEMÁTICA CONTEÚDOS Determinar perímetro de polígonos; Construir altura, mediana e bissectriz num triângulo isósceles; FORMA Classificar polígonos regulares e irregulares; II Identificar linhas abertas e fechadas em polígonos; ESPAÇO E COMPETÊNCIAS CH O aluno deve ser capaz de: POLÍGONOS Linhas poligonais abertas e fechadas; Noção de polígono; Classificação de polígonos quanto aos lados (regulares e irregulares); Perímetro de polígonos com três, quatro, cinco, seis lados. Resolve problemas da vida real que envolvem o cálculo de perímetro. Determinar ângulos internos e externos num triângulo; Triângulos 15 aulas Construção de altura, da mediana e de bissectriz num triângulo isósceles; Teorema sobre a soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo; Ângulo externo num triângulo. 168 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVOS ESPECÍFICOS II O aluno deve ser capaz de: Determinar a soma de ângulos Quadriláteros internos de quadriláteros; Soma dos ângulos internos de um quadrado, Identificar o centro, o raio, o rectângulo, losango, paralelogramo e trapézio. numa circunferência; Construir circunferência; Determinar o perímetro do círculo. CH A aluno diâmetro, a corda e o arco ESPAÇO E FORMA COMPETÊNCIAS PARCIAIS CONTEÚDOS Circunferência e círculo Conceito de circunferência e círculo; O centro, o raio, o diâmetro, a corda e o arco; Construção da circunferência; Semi-circunferência e semi-círculo; Perímetro do círculo. Resolve problemas da vida real que envolvem figuras planas. 15 aulas 169 Sugestões Metodológicas Um dos objectivos centrais do ensino da Geometria na escola primária é munir os alunos com ideias e habilidades espaciais que lhes facilitarão gerir o quotidiano. Isto significa que os conceitos referentes ao espaço e forma poderão permitir aos alunos entenderem o meio ambiente onde vivem e descobrirem o caminho onde se movimentar nesse meio . Além disso, os alunos deverão desenhar e construir uma variedade de objectos reais. A partir de sólidos geométricos construídos pelos alunos com ajuda do professor, eles devem distinguir os sólidos regulares dos irregulares. O professor deverá interagir com os alunos de modo a relacionar os objectos reais da vida com os sólidos geométricos. Nesta perspectiva, deverá trabalhar com os alunos de modo a decompor e compor sólidos geométricos e com eles classificar as figuras que se formam através da decomposição dos sólidos. É nesta unidade que os alunos desenvolvem as habilidades de pintura, colagem e modelagem dos sólidos geométricos e agrupá-los de acordo com a sua forma. Além disso, eles podem resolver problemas relacionados com os ângulos internos dos quadriláteros. O professor poderá considerar objectos que contêm uma circunferência; exemplo; uma moeda que é um círculo com o seu contorno que se chama circunferência. Mas também para consolidar esta noção o professor pode recorrer ao anel, pulseira e outros objectos com a mesma forma para os alunos os visualizarem e manuseia-los. 170 OBJECTIVOS ESPECÍFICOS UNIDADE TEMÁTICA COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno CONTEÚDOS O aluno deve ser capaz de: CH Áreas de figuras planas Rectângulo, quadrado, paralelogramo, triângulo, trapézio e do círculo; III GRANDEZAS E MEDIDAS Determinar áreas de figuras planas; Determinar volume de sólidos geométricos. Área de figuras compostas. Volume de sólidos geométricos Revisão de unidades de volume e de capacidade; Resolve problemas da 15 vida real que envolvem aulas áreas e volumes. Correspondência entre as unidades de volume e de capacidade; Volume de prisma recto, cilindro de revolução, pirâmide rectangular, cone de revolução e de esfera. 171 Sugestões Metodológicas No tratamento desta unidade temática, começa-se por consolidar o cálculo de área através de resolução de problemas concretos sobre quadriláteros e do círculo estudados na classe anterior. Para este efeito, o professor poderá sugerir aos alunos actividades de cálculo de áreas que envolvem figuras composta. Exemplo: Uma figura cujo tecto é um triângulo e a base é um rectângulo. Poderá também propor exercícios em que os alunos fazem a conversão de unidades de medida, com base na formulação de um problema concreto. É importante recordar que a medição de volumes está acompanhada de construções de cubinhos em que, para além de saber medir volumes, exige-se também a habilidade de visualizar o espaço, isto é, os alunos devem imaginar a quantidade de cubinhos usados na construição de cada figura, tendo em conta que nem todos os cubinhos são visíveis. Os alunos poderão resolver problemas de volume de prisma recto, cilindro de revolução, pirâmide rectangular, cone de revolução e de esfera. 172 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVOS ESPECÍFICOS O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno CH Adição e subtracção até 1000 000 000 IV NÚMEROS NATURAIS E OPERAÇÕES (1) Estratégias de cálculo mental de adição; Adicionar e subtrair Procedimento escrito de adição sem e com transporte; números naturais até Estratégias de cálculo mental de subtracção; 1000 000 000; Procedimento de subtracção sem e com empréstimo. Multiplicar e dividir Multiplicação e divisão de números naturais até 1000 000 000 números naturais até Estratégias do cálculo mental de multiplicação até 1000 000 000; 1000 000 000 Procedimento escrito da multiplicação de números naturais sem e Aplicar com transporte cujo multiplicador é de dois e três dígitos até 1000 propriedades das 000 000; operações; Estratégias do cálculo mental da divisão até 1000 000 000; Efectuar expressões Procedimento escrito da divisão sem e com resto até 1000 000 numéricas. Resolve problemas com números naturais até 20 aulas 1000 000 000. 000; Propriedades: comutativa, associativa, distributiva, elemento neutro e absorvente da multiplicação; Expressões numéricas. Sugestões metodológicas As estratégias do cálculo mental de adição e subtracção, são descritas na unidade III desta classe, enquanto que as da multiplicação e divisão, assim como, as do procedimento escrito nas 4 operações são as aprendidas desde o 2º ciclo. 173 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVOS ESPECÍFICOS NATURAIS O aluno Divisibilidade de numeros naturais primos; Noção do número primo; Determinar Mínimo Critérios da divisibilidade por 2, 3, 5 Identificar números múltiplo comum (m.m.c); DIVISIBILIDADE DE NÚMEROS CH O aluno deve ser capaz de: V COMPETÊNCIAS PARCIAIS CONTEÚDOS Determinar Máximo e 10; divisor comum (m.d.c) Resolve problemas que Mínimo múltiplo comum (m.m.c) envolvem a divisibilidade pelo processo de decomposição em de números naturais. 20 aulas factores primos; Máximo divisor comum (m.d.c) pelo processo de decomposição em factores primos. 174 Sugestões Metodológicas Na unidade temática sobre a Divisibilidade, o professor poderá começar com exercícios que levarão os alunos a construir conhecimento sobre o número primo é aquele que é divisível pela unidade e por si próprio. Exemplos: a) 2 é dvisível por 1 e por 2. b) 3 é dvisível por 1 e por 3. c) 11 é dvisível por 1 e por 11. Decomposição em factores primos Exemplo: decomponha o número 360 em factores primos. Terminado o processo, o número dado pode ser escrito como expressão na qual são apresentados todos os factores primos que estão à direita do traço vertical. Exemplo: 360 = 2 x 2 x 2 x 3 x 3 x 5. O que significa que 360 = 23 . 32.5 Daqui poderá considerar outros exercícios para a consolidação da matéria. A partir daqui, o professor poderá propor que os alunos calculem o m.d.c e m.m.c de qualquer número natural. 175 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVOS ESPECÍFICOS O aluno deve ser capaz de: Adicionar e subtrair fracções com denominadores Multiplicar Aplicar e dividir FRACÇÕES Propriedade comutativa, associativa da adição e distributiva de multiplicação em propriedades nas Efectuar numéricas expressões com e sem relação a adição e subtracção; operacoes; Adição e subtracção de fracções com denominadores diferentes; fracções; CH Fraccões diferentes; VI COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno CONTEÚDOS parênteses. Expressões numéricas com e sem Resolve problemas que envolvem fracções, aplicando parênteses; as Multiplicação de uma fracção por um elementares quatro operações 20 aulas número natural; Multiplicação de duas fracções; Noção do número inverso; Divisão de duas fracções; Divisão de uma fracção por um número natural. 176 Sugestões Metodológicas Na aprendizagem das fracções, o professor poderá propor que os alunos apresentem vários tipos de fracções recorrendo a representação gráfica para que eles possam ter uma ideia mais clara sobre este conteúdo, usando exemplos concretos do dia-a-dia. O professor deve ajudar o aluno a concluir que: a) todo o número natural pode ser representado sob a forma de fracção. Ex: 3= 3/1; 8=8/1; 12= 12/1; e outros; b) não existem fracções com denominadores zero porque, a divisão por zero não é possível; c) se o numerador de uma fracção for zero e o denominador diferente de zero, então o valor de fracção é sempre zero. Na equivalência de fracções, é importante que o aluno saiba que se pode construir uma classe de fracções com o mesmo valor; e esta classe chama-se classe de equivalência cujo conjunto é unitário, na medida em que os seus elementos tem o mesmo valor. Na adição e subtracção de fracções o professor deve sugerir aos alunos exercícios com o mesmo denominador. Depois de consolidadas as tarefas anteriores, pode propor outro tipo de actividades sobre fracções com denominadores diferentes. Para este caso, o aluno deve realizar tarefas de redução de fracções ao mesmo e do círculo poderão ser obtidas através de multiplicação ou divisão. Na multiplicação de fracções, o professor deve orientar os alunos para uma visualização gráfica de fracções propostas a partir de problemas. O resultado da multiplicação deve estar na forma irredutível através da simplificação caso for necessário. Agora como calcular 1/3 +2/6 =? Adicionar ou subtrair fracções com denominadores diferentes é difícil do que, quando têm o mesmo denominador. Para tal, temos que criar uma figura que mostre ao mesmo tempo, três partes e seis partes. A figura deve estar dividida em seis rectângulos iguais, dois rectângulos corresponderão a dois sextos. A mesma figura está organizada em três grupos iguais. Um grupo corresponde a um terço. Em um terço existem dois rectângulos. Observando para a figura, um terço mais dois sextos são quatro sextos. 1/3 mais 2/6 são 4/6, pela figura. Ex 2: ½ + 1/5 =?. Neste caso, dividimos uma figura de dez objectos em cinco grupos iguais e cada grupo é um quinto da figura. Um meio de toda a figura contém 5 objectos. Por isso, um meio mais um quinto é sete décimos da figura. ½ mais 1/5 são 7/10, pela figura. 177 Em geral, para adicionar fracções com denominadores diferentes, reduzimos a um mesmo denominador por meio de fracções equivalentes. ½ + 1/5 = 1x5/2x5 + 1x2/5x2 = 5/10 + 2/10 = 7/10 Na multiplicação de duas fracções o professor deverá recorrer as ilustrações. Exemplo: como multiplicar ½ x 1/3? Deve–se recorrer a linguagem de metade. Pode explicar aos alunos que ½ x 1/3 significa, metade de um terço numa figura e corte pela metade esse um terço e compare a parte que corresponde a metade de um terço, com toda a figura. A metade de um terço cabe 6 vezes na unidade, portanto, ½ de um 1/3 é 1/6. De igual modo, a terça parte de uma metade cabe 6 vezes na unidade, portanto, também 1/3 de ½ é igual a 1/6. Assim, para multiplicar duas fracções, multiplica-se os numeradores entre si e os denominadores entre si. Antes de tratar da divisão de fracções é necessário lembrar o significado da divisão de números naturais. Por exemplo 12: 3 = 4, porque 4x3=12. As crianças podem ainda pensar em quantas vezes o 3 cabe em 12. A resposta é, 3 cabe 4 vezes em 12 porque 4x3 =12. A divisão relaciona-se com a multiplicação desta forma desde a 2ª classe. O que significa 5: 1/3 ? a resposta, significa procurar o número de terças partes que possam ser cortadas cinco barras de sabão. Ao todo, são 15 pedaços de sabão, ou seja, 5 : 1/3 =15 Intuitivamente, as crianças começarão a perceber que devem multiplicar o dividendo pelo inverso do divisor. Logo 5 :1/3 = 5 x 3/1 =15. Exemplo 2: 6/9 : 1/3 = 6x3/9x1 =18/9= 2 Segue a resolução de exercícios variados para a consolidação. 178 OBJECTIVOS ESPECÍFICOS UNIDADE TEMÁTICA COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno CONTEÚDOS O aluno deve ser capaz de: CH Operações com números decimais até 5 casas decimais. Adição e subtracção de números Multiplicação VII NÚMEROS DECIMAIS Multiplicação de dois números decimais; Multiplicar e dividir números decimais. um número decimal por um número natural; Adicionar e subtrair números decimais; de Resolve problemas que envolvem números decimais aplicando as quatro 15 aulas operações Divisão de um número decimal por um número natural; Divisão de dois números decimais. 179 Sugestões Metodológicas É fácil fazer cálculos ou justificar as regras de números decimais por meio de fracções, mas sempre voltamos a traduzir as respostas em números decimais. pois é difícil operar com números decimais, mas é mais fácil com o tamanho de número decimal do que de uma fracção. Essa facilidade, deve-se ao facto de que os números decimais têm parte inteira que se equipara aos números naturais e assim é fácil imaginá-los numa recta. O professor deve começar por explicar por que razão 1/10 é escrita como 0,1 Use uma figura para se apoiar na explicação: 1/10 Escreve-se 0 porque 1/10 é menor que uma unidade, isto é , quantidade não inteira. Escreve-se 0, porque a vírgula serve para separar a parte inteira da parte faccionária (não inteira) Escreve-se 0,1 porque é “ a décima parte”. Orienta os alunos a ilustrar, na figura, o significado de 1,3. Em seguida, na escrita 1,3 significa que temos 1 unidade e 3 décimas. Igualmente orienta os alunos para ilustrar o número 2, 36 numa figura. Seguido da escrita 2,36 significa que temos 2 unidades e 36 centésimas. Ao mesmo tempo significa que 2,36 significa que temos 2 unidades, 3 décimos e 6 centésimos. O professor deverá explicar com profundidade, por exemplo, escrevendo números tais como 8702,362 as crianças devem notar a simetria nos valores posicionais na parte inteira e decimal. Exemplos, deve indicar que tem 8 milhares, 7 centenas, 0 dezenas, 2 unidades, 3 décimas, 6 centésimas e 2 milésimas. Poderá propor aos alunos vários exercícios de consolidação. Depois seguira actividades de conversão de fracções em números decimais e números decimais em fracções. Consolidada a conversão em termos de representação, segue-se operações através de resolução de problemas, que envolvem as quatro operações. Os alunos poderão comparar os números decimais. Exemplo, na operação de números decimais, parte de formulação de um problema, por exemplo, o João comprou uma corda de 18 metros para cercar um quintal. Depois verificou que a corda não chegava e foi comprar mais 7,5 metros. Quantos metros de corda compraram ao todo? De igual modo deverá se usar o mesmo procedimento usado na adição. 180 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS O aluno deve ser capaz de: COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: CH Potências cuja base é uma fracção ou número decimal. Identificar potências cuja base é uma fracção ou número decimal; VIII POTENCIAÇÃO Adicionar e subtrair potências; Multiplicar e dividir potências Adição e subtracção de potências; Resolve problemas que Multiplicação e divisão de envolvem potências aplicando potências de bases iguais e as quatro operações expoentes diferentes; elementares 12 aulas Multiplicação e divisão de potências de bases diferentes e expoentes iguais. 181 Sugestões Metodológicas O aluno, a partir de um exemplo, ele observa a regularidade das expressões que vão aparecendo de modo a concluir com revisão o conceito de uma potência. Exemplo: dar uma tarefa em que o aluno representa o número 16 em multiplicação de factores iguais. Assim, 16=2x2x2x2. O mesmo exercício poderá ser feito para representar o resultado na forma de potência. Logo 2x2x2x2= 24. Em seguida o professor poderá propor mais exercícios de género de modo a consolidar o conhecimento do aluno sobre potências. Ainda na construção do conhecimento sobre potências, poderá recorrer ao cálculo da área de um quadrado ou volume de um cubo. Propõe–se também exercícios variados de escrita, leitura, transformação de potência em multiplicação de factores iguais e vice-versa e exercícios de cálculo do valor de potência . o professor deve chamar atenção aos alunos o cuidado que deve ter em evitar a multiplicação da base com o expoente. Exemplo: 62 = 12 em vez de 62 = 36. Deve se propor potências com expoente naturais. Os alunos só poderão calcular a soma ou subtracção de potências depois destes terem consolidado os exercícios referentes a transformação de potências. Ao calcular a adição e subtracção de potências, o aluno deve reter que primeiro deve calcular o valor de cada potência e seguido de cálculo da adição ou subtracção solicitada. 182 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS O aluno deve ser capaz de: Resolver equações lineares com números naturais, fracções e números decimais; IX EQUAÇÕES Equações lineares Equações do tipo a + x = b; x – a = COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno CH b, a– x = b com números naturais, fracções Resolve problemas e números decimais; conducentes a equações - Equações do tipo ax = b; a : x = b e x lineares. 15 aulas : a = b, com números naturais, fracções e números decimais. Sugestões Metodológicas O tratamento de equações nesta classe é semelhante ao apresentado na 6ª classe em relação a este conteúdo. 183 OBJECTIVOS ESPECÍFICOS UNIDADE TEMÁTICA COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno CONTEÚDOS O aluno deve ser capaz de: CH Percentagens Transformação de percentagens em fracções e números decimais e vice- versa; X PERCENTAGENS Determinar percentagens de quantidades; Cálculo de percentagens de quantidades; Resolução de problemas Construir gráficos circulares e de ligados a barras. diminuição, saldos, Resolve problemas da vida real que envolvem percentagens. 15 aulas aumento, lucros, prejuízos, juros e Iva; Construção de gráficos circulares e de barras. 184 Sugestões Metodológicas Uma percentagem é uma fracção de denominador 100. As percentagens são muito frequentes na escola e mesmo fora da escola, porque facilitam comparar quantidades tal como as razões e porções. Exemplo: suponha que A Adriana ganhou 40 pontos num concurso que valia 60 pontos e o Mário ganhou 50 pontos num concurso que valia 80 pontos. Quem ganhou mais, Adriana ou o Mário. Então: Adriana: 40/60 (40 pontos de 60 disponíveis) e Mário: 50/80 (50 pontos de 80 disponíveis). Analisando estas duas fracções (razões) é difícil saber quem obteve a melhor percentagem. Para facilitar a comparação reduzimos as duas fracções a um mesmo denominador que se chama percentagem usamos o denominador 100. Assim 40/60 = x/100, ou seja x= 40x100/60 =66,6. Portanto, 40/60 = 66 x 6/100 = 66,6% De igual modo 50/80 = x/100. Ou seja 50 x100/80 =62,5. Portanto, 50/80 = 62 x 5/100= 62,5% Ambas as fracções, agora reduzidas ao denominador 100, permitem comparar as porções. A Adriana ganhou mais que o Mário. Para ilustrar percentagens, por exemplo 72%, usamos um rectângulo com 100 quadradinhos, 72 foram pintados e 28 não foram pintados. A percentagem do quadradinho que está pintado é de 72% e a não pintada é de 28%. As crianças devem descobrir que uma unidade corresponde a 100% e que a metade de uma unidade corresponde a 50% usando figuras divididas em 100 partes e figuras não divididas em partes. Em seguida o professor poderá orientar actividades em que os alunos calculam percentagens a partir de transformação de um número decimal e ou de fracções e vice-versa. Poderá também calcular a percentagem de uma quantidade ou mesmo de números de alunos com notas positivas ou negativas de uma determinada classe ou turma. Exemplo; numa turma de 7ª classe tem 45 alunos. Sabe-se que 20% são raparigas. Quantos rapazes e quantas raparigas estudam na turma. Para resolver um problema deste tipo é importante desenhar um diagrama onde se representam as percentagens. 20% de 45 = 20/100 x 45 = 0.2 x 45 = 9 raparigas 9 + x = 45, logo x = 40 rapazes Em seguida os professores poderão dar mais actividades de cálculo de percentagens. 185 OBJECTIVOS ESPECÍFICOS UNIDADE TEMÁTICA CONTEÚDOS O aluno deve ser capaz de: X RAZÕES E PROPORÇÕES Razões e proporções Noção de razão; Proporções; Equações do tipo proporção; Regra de três simples. Identificar razões e proporções; Determinar razões e proporções; Ler mapas e desenhos; Determinar escala de ampliação e Noção de escala; redução de objecto. Leitura de mapas e desenhos. Tipos de escala (numérica e gráfica) Escala de ampliação e redução de COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno Resolve problemas que envolvem proporções; 13 Escala CH Resolve problemas aulas relacionados com a escala. objectos. 186 Sugestões Metodológicas O professor, deverá partir de fracção para introduzir o conceito de razão, visto que, trata-se de um quociente entre dois números. Assim, o professor deverá orientar vários exercícios em que os alunos possam representar diferentes tipos de fracções, depois, ajudar os alunos a concluir o conceito da razão. Mas também poderá admitir hipótese de alguns alunos darem o significado de razão num contexto social. Seguirá o tratamento de proporções através de fracções equivalentes, visto que, proporção é uma igualdade entre duas razões. Poderá também propor aos alunos exercícios para formarem proporções. Poderá considerar actividades do tipo: 7/x =3/5 onde o aluno vai determinar o valor de x aplicando a lei fundamental de proporções. Este tipo de actividades deverá ser dado através de problematização no contexto do dia-a-dia do aluno. Exemplo: numa turma de 7ª classe da sua escola a razão do número de raparigas para o número de rapazes é de 5 para 6. Sabendo que a turma tem 12 rapazes, quantas raparigas têm a turma? Para resolver este problema é preciso: a) Escrever a equação que corresponde o problema: b) Resolver a equação obtida na a): c) Dar a resposta de acordo com o resultado da b) Daqui, o professor poderá dar muitos exercícios variados de modo a permitir que os alunos tenham uma consolidação sólida dos conteúdos em aprendizagem. Escala O professor para ensinar a matéria sobre escala poderá pedir aos alunos para trazerem à aula, fotografias (imagens de pessoas, de carros, de casas, mapas; etc. Em seguida, o professor poderá formar grupos de alunos e dar-lhes as seguintes actividades: 1. Medir comprimentos de diferentes objectos, em desenhos e na realidade.. 2. Comparar as medidas reais e as encontradas nos desenhos. Logo, conclui-se que as medidas no desenho não são iguais as reais, portanto, no desenho poderá ter-se aplicado a escala de redução ou de ampliação. 187 OBJECTIVOS ESPECÍFICOS UNIDADE TEMÁTICA COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno CONTEÚDOS CH A crianca deve ser capaz de: Proporcionalidade directa e inversa Identificar correspondências e unívocas; biunívocas e unívocas; Identificar proporcionalidade XI PROPORCIONALIDADE Correspondências biunívocas Equações do tipo y=kx ou y=x/k; directa e inversa em tabelas Sistemas de coordenadas; Resolve e graficos; Proporcionalidade directa; proporcionalidade directa e inversa. Gráfico de proporcionalidade Construir gráficos de problemas que envolvem 20 aulas directa; proporcionalidade directa e Proporcionalidade inversa; inversa Gráfico de proporcionalidade inversa. 188 Sugestões Metodológicas Nesta unidade temática começa - se com o estudo da proporcionalidade direita. Duas grandezas são proporcionais, se ao duplicar uma grandeza, a outra também duplica; quando uma triplica, a outra também triplica, quando uma decresce para a metade a outra também decresce para a metade, e assim sucessivamente. Exemplo: um machimbombo interprovincial que parte da Beira para Maputo percorre 180 km em duas horas. Quantos quilómetros percorre em 4 horas, 6 horas, 10 horas, 30 minutos? Para facilitar a resolução os dados devem ser organizados numa tabela e posterior representação por meio de um gráfico. Tabela Tempo em horas (t) 0,5 1 2 4 6 10 Distância em km (d) 45 90 180 360 540 900 Constante (k) = d/t 90 90 90 90 90 90 Em seguida deve-se trabalhar com os alunos de modo a interpretar os dados da tabela, isto é, duplicarmos o tempo de 2 horas para 4 horas. A distância duplica de 180 km para 2 x 180 km = 360 km. Triplicamos o tempo de 2 horas para 6 horas. A distância triplica de 180 km para 3 x 180 km =540. Diminuímos o tempo de 2 horas para a metade, isto é, 1 h. a distância diminuirá o tempo para a metade, isto é 90 km. Em seguida o professor orienta os alunos para construir o gráfico num sistema cartesiano ortogonal para permitir com que eles observem que é uma recta que parte da origem. Para a proporcionalidade inversa, o procedimento é o mesmo de partir de um problema concreto, por exemplo: vinte meninos gastaram 4 horas a limpar o pátio da escola. Quanto tempo gastariam 10 meninos, 5 meninos, 2 meninos, 1 menino, 40 meninos se estes mantivessem o mesmo ritmo de trabalho? E quantos meninos seriam necessários para limpar o pátio em 5 horas? 189 Tabela Número de meninos (m) 1 2 5 10 20 40 16 Tempo gasto em horas (t) 80 40 16 8 4 2 5 Constante (k) = m x t 80 80 80 80 80 80 80 O problema acima é uma proporcionalidade inversa porque, quanto mais meninos estiverem a limpar o quintal, menos tempo gastam e isso ocorre de forma regrada. Este é um dos critérios para distinguir grandezas inversamente proporcionais das grandezas directamente proporcionais. Vejamos, se m for o número de meninos e t o tempo que eles gastam a limpar o pátio, então, o produto m xt é uma constante, e uma expressão matemática do problema é m x t = 80, o que conduz a: m = 80/t. 190 OBJECTIVOS ESPECÍFICOS UNIDADE TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de: Recolher, organizar e registar dados em CONTEÚDOS Noção de estatística Recolha, organização e registo de dados tabelas; XII ESTATÍSTICA básica. Interpretação de tabelas e gráficos; gráficos de barras; Representação de dados em gráfico de CH Resolve problemas da vida real que envolvem a estatística aritmética e moda. em tabelas; Interpretar tabelas e Determinar média COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno 12 aulas barras; Cálculo da média aritmética e da moda. REVISAO 6 TOTAL 228 191 Sugestões metodológicas A primeira actividade que se sugere, é da leitura e interpretação de tabelas e gráficos. Para tal, o professor deve apresentar tabelas e gráficos e levar os alunos a interpretá-los. Depois, pode-se ensinar a recolha e a organização de dados. Aconselha-se que se use os dados dos próprios alunos. Por exemplo, seu aproveitamento, idade, alturas, modalidades de preferências, número de irmãos, etc. Depois de organizarem os dados na tabela, o professor poderá mostrar aos alunos como se constrói gráficos de barras, para depois eles exercitarem com outros dados. Avaliação de Competências do 3º Ciclo A avaliação no ensino básico é uma questão complexa, em permanente discussão e geradora de muitas tensões. A avaliação é um elemento integrante e regulador das práticas pedagógicas, mas assume também uma função de certificação das aprendizagens realizadas e das competências desenvolvidas. Avaliação é a recolha sistemática de informação sobre a qual se possa formular um juízo de valor que facilite a tomada de decisões . Ao avaliar seus alunos, os professores estão avaliando a si mesmos, embora a maioria não tenha consciência disto ou admita isto. O melhor indicador da realização de umas actividades de ensino é o nível em que nela, pela acção docente, se promove o crescimento geral dos alunos: cognitivo, afectivo, motor, atitudinal, comunicacional, valorativo, etc 192 Bibliografia BARBOSA, J. L. M. Geometria Euclidiana Plana. Coleção do Professor de Matemática. Sociedade Brasileira de Matemática, 2004. BIGODE, A. J. L. Matemática Hoje é Feita Assim. FTD, 2002. DANTE, R.L. Tudo é Matemática. Ed. Ática, 2004. DANTAS, S. C.; SANTOS, F.V.; RIBEIRO, J. S.; PESSÔA, K.A; FAVALLI, L. D. Matemática 4ª série (Coleção A escola é nossa). Scipione, 2003. FONSECA, M.C.F.R. Letramento no Brasil- Habilidades Matemáticas.Editora Global, 2004. GIOVANNI, J. R., CASTRUCCI, B. & GIOVANNI JR, J.R. A Conquista da Matemática. FTD, 1996. IMENES, JAKUBO, LELLIS. Coleção: Para que serve Matemática? Semelhança. Atual, 1992. LIMA, E.L. Áreas e Volumes. SBM, 1985. LINDQUIST, M. M. & SHULTE, A. P. Aprendendo e Ensinando a Geometria. Atual, 1998. RAMOS, L.F. Coleção: A Descoberta da Matemática. Ática, 1999. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO - São Paulo. Experiências Matemáticas – 6a, 7ª e 8ª Série. 193 Programa de Ciências Naturais 3º Ciclo 194 Introdução A Educação tem um papel fundamental na preparação do Homem para o desempenho efectivo das suas funções, assegurando assim o desenvolvimento sócio-económico de um país.. O Sistema de Educação deve, portanto, responder às necessidades individuais e da sociedade. O ensino de Ciências Naturais tem como objectivo fundamental desenvolver a percepção científica do mundo natural. A percepção do mundo natural ajuda o Homem a envolver-se em actividades com vista à satisfação das suas necessidades. O ensino de Ciências Naturais está desenhado de forma a que os alunos apliquem os conhecimentos, as experiências da sua vida diária, de modo a prepararem-se para a vida em um mundo em constantes mudanças. O presente programa de Ciências Naturais inclui temas diversos da 1ª à 7ª classe. Estes foram seleccionados tendo em conta a sua relevância para o contexto nacional, outros sistemas de educação a nível internacional com incidência para os Países da SADC e os objectivos de âmbito, económico, social, intelectual e pessoal, definidos no Plano Curricular do Ensino Básico (PCEB). Alterações aos programas O programa revisto apresenta as seguintes alterações: As Ciêncas Naturais como disciplina são introduzidas a partir da 4ª classe e incluem conteúdos de 4 grandes áreas temáticas (Universo, Seres vivos, Saúde, População e ambiente). Os conteúdos desta disciplina para a 1ª, 2ª e 3ªclasses estão transversalmente integrados nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática e Educação Física. Os conteúdos referentes aos sistemas: digestivo, respiratório e outros que constituem o organismo, outrora abordavam-se no 2º ciclo, foram transferidos para o 3º ciclo e são tratados como aparelhos do corpo Humano. Nos aparelhos destaca-se a nomeação dos órgãos, a higiene e a relação deste com a função vital específica. Esta alteração deveu-se ao grau de complexidade e 195 do nível de conhecimentos de outras disciplinas para explicar os sistemas vitais do organismo Humano. A consideração destes factores ditou o aparecimento de algumas diferenças do presente programa em relação ao anterior. Houve a inclusão, nas sugestões metodológicas, dos conteúdos dos temas transversais, o gosto pelo belo, a moçambicanidade e outros valores que se exigem ao aluno na escola e na comunidade. Relativamente às sugestões metodológicas, propõe-se que todo o processo de ensino e aprendizagem seja centrado no aluno, garantindo, deste modo, uma gestão mais participativa do aluno na aula. Este programa tenta conjugar os objectivos dos diferentes âmbitos (económico, social, intelectual e pessoal). Assim, realça as habilidades práticas que poderão permitir a integração plena da criança na sua comunidade, visto o ensino primário ser um nível inicial para algumas crianças, e terminal para outras. Carga Horária do 3º Ciclo A carga horária para o 3º ciclo é proposta em função de escolas com 2 turnos. De acordo com o Calendário Escolar 2014, o ano lectivo é composto por 38 semanas. O Plano de Estudos do Ensino Primário revisto, contempla o seguinte fundo de tempo lectivo: 3 aulas semanais tanto para a 6ª classe como para a 7ª classe, isto é, 38 semanas x 3 aulas = 114 tempos lectivos. Nota: Os 20% do tempo lectivo do Currículo Local: 114 x 20% = 22.2tempos lectivos deverão ser tratados de forma integrada. 196 VISÃO GERAL DOS CONTEÚDOS DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS NATURAIS DO CICLO 6ª CLASSE UNIDADE TEMÁTICA POLUIÇÃO DA ÁGUA SOLO CH CONTEÚDO Causas da poluição da água Tipos de poluição (doméstica, agró-pecuária e industrial) Doenças provocadas por poluição da àgua (cólera, diarreias, malária, bilharziose) Formas de prevenção da poluíção da água Acção do homem sobre o solo e suas consequências: Queimadas descontroladas Agricultura (monocultura) Desflorestamento Técnicas de protecção do solo III- PLANTAS DA COMUNIDADE 7ª CLASSE UNIDADE TEMÁTICA I- POLUIÇÃO DO AMBIENTE 10 aulas II- SAÚDE 6 aulas CH CONTEÚDO Agentes poluentes do solo, da água e do ar Efeitos da poluição no ambiente (destruição da vegetação, e mortalidade dos seres vivos) 10 aulas Cuidados a ter com a nossa saúde: Qualidade dos alimentos Produtos nocivos à saúde Consequências do consumo do tabaco, álcool e drogas 10 aulas Cadeia e teia alimentar Fertilização (rotação das culturas, adubação orgânica e inorgânica) 6 aulas Plantas mais comuns na comunidade Importância de produção de plantas na comunidade 7 aulas III- CICLO DE NUTRIENTES IVALIMENTAÇÃ O E NUTRIÇÃO Alimentos comuns na comunidade Importância da alimentação equilibrada Tipos de nutrientes (proteínas, carbohidratos, minerais e sais minerais, vitaminas) Importância da nutrição 12 aulas 197 Nutrição do bebé Importância do leite materno Cuidados a ter com o leite artificial Problemas de má nutrição (diabetes, obesidade, anemia e cegueira) IVRELÂMPAGO E TROVOADA VVACINAÇÃO Principais vacinas (sarampo, pólio, tétano, varicela e meningite) Importância da vacinação VI- PESCA Orgãos do Aparelho Digestivo (boca, esófago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e ânus) Higiene do Aparelho Digestivo Importância do Aparelho Digestivo 6 aulas 8 aulas V- CAÇA VI- APARELHO DIGESTIVO DO HOMEM Risco em caso de relâmpago Pára-raios Papel das comunidades na gestão dos recursos faunísticos; Instrumentos de caça Caça autorizada e sua importância e Caça furtiva e suas consequências Papel das comunidades na gestão dos recursos pesqueiros; Instrumentos de pesca Pesca autorizada ( média e de grande escala) e sua importância Pesca artesenal e sua importância na comunidade Pesca furtiva e suas consequências 6 aulas 6 aulas 8 aulas 198 VIIAPARELHO RESPIRATÓRI O DO HOMEM VIII- AUTODESCOBRIME NTO IX- SAÚDE REPRODUTIV A X- ENERGIA XI- SOM Órgãos do Aparelho Respiratório (nariz, faringe, laringe, traqueia, brônquios e pulmões) Higiene do Aparelho Respiratório Importância do Aparelho Respiratório Adolescência ( características físicas) Higiene corporal Ciclo menstrual Paternidade e maternidade responsável - Métodos de prevenção de gravidez - Consequências de gravidez na adolescência Prevenção das DTS/ HIV/SIDA / HPV (vírus causador do cancro do colo do útero) Fontes de energia (sol, água, vento, lenha, carvão mineral e vegetal) Tipos de energia (eléctrica, calorífica, eólica) Fontes sonoras (batuque, rádio, celular, voz, buzina, entre outras ) Poluição sonora TOTAL 8 aulas 12 aulas 10 aulas 4 aulas 4 aulas 89 VIIAPARELHO CIRCULATÓRI O DO HOMEM Órgãos do Aparelho Circulatório (coração, veias, artérias e capilares) Importância do aprelho circulatório Higiene do Aparelho Circulatório VIIIAPARELHO URINÁRIO DO HOMEM Órgãos do aparelho urinário (rins, ureteres, bexiga, uretra e orfício urinário) Importância do aparelho urinário Higiene do aparelho urinário IXTEMPERATUR A Acção da temperatura sobre os corpos O termómetro X-APARELHO REPRODUTOR MASCULINO Aparelho reprodutor : Masculino Importância do aparelho reprodutor masculino Higiene do aparelho reprodutor masculino XI APARELHO REPRODUTOR FEMININO Aparelho reprodutor: feminino Importância do aparelho reprodutor feminino Higiene do aparelho reprodutor feminino 8 aulas XII- AUTODESCOBRIME NTO Sexo e sexualidade Assédio sexual Auto exame dos seios e dos testículos 8 aulas 8 aulas 6 aulas 6 aulas 8 aulas TOTAL 88 199 Programa de Ciências Naturais 6ª Classe 200 Distribuição da Carga Horária UNIDADE TEMÁTICA TEMPO I POLUIÇÃO DA ÁGUA 10 II SOLO 6 III PLANTAS 7 IV ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO 12 V VACINAÇÃO 8 VI APARELHO DIGESTIVO DO HOMEM 8 VII APARELHO RESPIRATÓRIO DO HOMEM 8 VIII AUTO-DESCOBRIMENTO 12 IX SAÚDE REPRODUTIVA 10 X ENERGIA 4 XI SOM 4 201 UNIDADE TEMÁTICA POLUIÇÃO DA ÁGUA OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: Identificar os agentes poluentes da água; Explicar as consequências da poluição da água Dar exemplos de doenças provocadas pela poluição da água CONTEÚDOS Tipos de poluição da água ( doméstica, agró-pecuária e industrial) Causas da poluição da água Formas de prevenção da poluição da água Doenças provocadas pela poluição da àgua: cólera, diarreias, malária, bilharziose COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Explica as formas de prevenção de poluíção da água; Relaciona água poluída com as doenças por ela causadas. CH 10 Sugestões Metodológicas Os alunos em casa podem produzir cartazes, cartões ou quadros murais com imagens de agentes poluentes e contaminantes. Os materiais didácticos podem servir de modelo para debates sobre a acção do homem no seu dia-a-dia nas cidades e no campo. A escola pode organizar uma excursão para visitar zonas poluídas/contaminadas pela acção do Homem. Os alunos em grupos poderão produzir cartazes que mostram as formas de prevenção de doenças provocadas pelo consumo de água poluída/contaminada. A turma pode criar um jornal de turma / escola para promover atitudes e valores sobre forma de estar, ser na comunidade escolar. A escola pode organizar actividades de limpeza nos rios, lagos ou mares (praias), colocar colectores do lixo para papel, plástico e garrafas. No município ou na comunidade, os alunos podem organizar palestras sobre as consequências do uso de águas contaminadas/poluídas para a saúde. 202 UNIDADE TEMÁTICA SOLO OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: Descrever a acção do homem sobre o solo; Descrever as formas de protecção do solo e; CONTEÚDOS Acção do homem sobre o solo e suas consequências: Queimadas descontroladas Agricultura (monocultura) Desflorestamento COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Explica as consequências da acção do homem sobre o solo. CH 6 aulas Técnicas de protecção do solo Sugestões Metodológicas Para a concretização desta aula, aconselha-se a organizar os alunos em grupos e indicar o trabalho a ser apresentado como sendo maquetes, desenhos ilustrando um solo com erosão/ queimado com poucas árvores e agricultura em monocultura ou em consociaçao. Os representantes de cada grupo, em plenária, apresentam o trabalho para debate e posterior harmonização das diferentes ideias. Os alunos, na companhia de um adulto, podem organizar uma visita a locais onde sofreram mais a acção negativa da presença do Homem. Esta actividade deve ser apresentada na forma escrita, texto, com imagens que ilustram a acção nefasta do Homem sobre o solo. Um técnico da agricultura pode ser convidado para interagir com os alunos a respeito das consequências do uso indevido do solo e as técnicas de prevenção de queimadas ( pelos caçadores de ratazanas, fumadores destraídos e uso como técnica de preparação da terra para agricultura ), erosão( pela água da chuva, vento, condução de motos de lazer nas dunas) e desflorestamento (lenha, carvão e madereiros). A escola pode organizar actividades de debate e divulgação das consequências e técnicas de proteção do solo na comunidade. 203 UNIDADE TEMÁTICA PLANTAS OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: Identificar as principais plantas existentes na sua comunidade; Reconhecer a importância da reprodução sexuada da assexuada nas plantas; Mencionar a importância das principais plantas da comunidade; CONTEÚDOS Plantas mais comuns na comunidade Classificacao de plantas (erva, arbusto e árvores) Reprodução das plantas (sexuada e assexuada) Importância das plantas na comunidade (medicinal, económica e cultural) COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Identifica as plantas mais comuns da sua comunidade e sua importância. Aplica a reprodução sexuada e assexuada no seu cotidiano para aumentar a produção de alimentos e o povoamento das espécies CH 7 aulas Sugestões Metodológicas Visitar o recinto da escola, floresta nativa ou comunitária, canteiro da escola/ou uma machamba para a identificação e classificação das plantas (erva, arbusto, árvores de grande/pequeno porte) da sua comunidade. Depois de identificar, classificar e dar nomes far-seá referência à importância de cada planta na comunidade (económica, medicinal e cultural). Em colaboração com os extensionistas e os agricultores, os alunos podem aprender as técnicas de produção de plantas. A escola pode organizar com a comunidade jornadas de reflorestamento. 204 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO Listar os diferentes tipos de nutrientes Identificar os alimentos que produzem uma dieta equilibrada. Explicar a importância do leite materno para o desenvolvimento do bebé; Explicar os ciudados com o alimento do bebé. COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: CONTEÚDOS Importância da alimentação equilibrada (revisão) Tipos de nutrientes ( proteinas, carbohidratos, minerais e sais minerais, vitaminas) Importância da nutrição Nutrição do bebé Importância do leite materno Cuidados a ter com o leite artificial Problemas de má nutrição (diabetes, obesidade, anemia e cegueira) CH Identifica os alimentos que fazem parte da alimentação equilibrada, na comunidade 12 aulas Sugestões Metodológicas Os alunos organizados em grupos, podem levar para à aula cartazes e panfletos que ilustram tipos de alimentos e a relação destes com a alimentação, nutrição e saúde da comunidade. A turma, sob direcção do professor ou de um técnico de saúde da comunidade, pode criar um ambiente de debate sobre a alimentação equilibrada incluindo nutrição do bebé, tendo como destaque a importância do aleitamento materno, da vacinação na infância, na adolescência e na fase adulta. Na escola e na comunidade pode-se fazer um levantamento da prática corrente na alimentação dos bebés na comunidade (aleitamento materno / artificial) e interpretar os gráficos de cartões de peso das crianças. Para terminar deve-se estimular a prática, estilos de vida saudável (higiene individual e colectiva, prática de actividade física, prevenção do consumo de tabaco, álcool e drogas). 205 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: VACINAÇÃO Explicar a importância da vacinação; Reconhecer a importância do calendário de vacinação CONTEÚDOS Vacina: Conceito Principais vacinas (sarampo, pólio, tétano, varicela e meningite) - Importância da vacinação - COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Relaciona a vacinação com a saúde. CH 8 aulas Sugestões Metodológicas Os alunos organizados em grupos, podem levar para à aula cartazes e panfletos que ilustram campanhas de vacinação. A turma sob direcção do professor, técnico de saúde da comunidade pode criar um ambiente de debate para falar da vacinação e sua importância para a saúde nas diferentes faixas etárias (infância, adolescência e fase adulta). Na escola e na comunidade poder-se-á fazer um levantamento das doenças mais comuns e as suas causas. 206 UNIDADE TEMÁTICA APARELHO DIGESTIVO DO HOMEM OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: Mencionar os principais órgãos do Aparelho Digestivo; Descrever as principais funções dos órgãos do Aparelho Digestivo; Descrever, de forma simples, o processo de digestão; Mencionar a importância do Aparelho Digestivo do Homem; Mencionar alguns cuidados a ter com o Aparelho Digestivo CONTEÚDOS Aparelho Digestivo do Homem: Órgãos do Aparelho Digestivo (boca, esófago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e ânus) e orgão anexos (fígado e pancreas) Funções dos órgãos do Aparelho Digestivo Processo de digestão Higiene do Aparelho Digestivo Importância do Aparelho Digestivo COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Identifica e nomeia os órgãos do Aparelho Digestivo em figuras, imagens e no corpo humano; Relaciona o processo da digestão com os orgãos do Aparelho Digestivo CH 8 aulas Sugestões Metodológicas Na aula o professor descreve, de forma simples, o processo da digestão no Homem e sua importância. Deve referir que o fígado e o pâncreas são os órgãos anexos, do Aparelho Digestivo, que ajudam no processo de digestão dos alimentos. Em casa ou na escola os alunos podem produzir maquetes, modelos, desenhos que mostram os órgãos do aparelho em estudo. A interpretação dos cartazes deve conduzir os alunos a relacionarem os órgãos do Aparelho Digestivo com o processo de ingerir, triturar e absorver os alimentos no organismo. A digestão deve ser explicada como um processo de transformação dos alimentos, nas diferentes partes do Aparelho Digestivo, desde a sua introdução à boca até a sua absorção pelo organismo. Os alunos devem ter noções da acção dos dentes, da língua, da saliva, do estômago e do intestino delgado na trituração dos alimentos no tubo digestivo. Os alimentos devem ser bem mastigados antes de engolidos para o sucesso da digestão e boa nutrição. Apela-se ao professor para desencorajar o consumo de alimentos muito quentes ou muito frios. 207 UNIDADE TEMÁTICA APARELHO RESPIRATÓRIO DO HOMEM OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: Mencionar os principais órgãos do Aparelho Respiratório; Descrever as principais funções dos órgãos do Aparelho Respiratório; Descrever, de forma simples, o processo de respiração; Mencionar a importância do Aparelho Respiratório do Homem. Mencionar alguns cuidados a ter com o Aparelho Respiratório COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: CONTEÚDOS Aparelho Respiratório do Homem o Órgãos do Aparelho Respiratório (nariz, faringe, laringe, traqueia, brônquios e pulmões) o Funções dos órgãos do Aparelho Digestivo o Processo de respiração o Higiene do Aparelho Respiratório o Importância do Aparelho Respiratório CH Identifica e nomeia os órgãos do Aparelho Respiratório em figuras, imagens e no corpo humano; Relaciona o processo da respiração com os orgãos do Aparelho Respiratório 8 aulas Sugestões Metodológicas Os alunos, em grupos ou individualmente, podem realizar várias actividades como recorte e colagem de ilustrações/ imagens desenhadas em cartolinas que mostram os órgãos do aparelho em estudo. A interpretação dos cartazes deve conduzir os alunos a relacionarem os órgãos do Aparelho Respiratório como o processo de troca de gases, oxigénio e dióxido de carbono, no organismo. Deve-se chamar a atenção especial para a entrada do ar pelas narinas e não pela boca na respiração porque pode ser prejudicial à saúde. Os ambientes de ar não poluído contribuem para o bem-estar dos habitantes da comunidade. 208 UNIDADE TEMÁTICA AUTODESCOBRIMENTO E SEXUALIDADE OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: Mencionar as caraterísticas físicas que ocorrem na adolescencia; Descrever o ciclo menstrual; Determinar o período fértil; Discutir os direitos sexuais. CONTEÚDOS Adolescência ( características físicas) Higiene corporal (revisão) Ciclo menstrual COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Identifica mudanças que ocorrem na adolescência Descreve o ciclo menstrual CH 12 aulas Sugestões Metodológicas Os alunos em grupos heterogéneos devem debater sobre as diferênças e semelhanças (rapaz e rapariga) na adolescência. Os resultados serão apresentados em plenária (características na fase de desenvolvimento – mudanças físicas e psicológicas). Um técnico de saúde ou um adulto pode interagir com os alunos com vista a discutirem sobre os direitos e deveres dos adolescentes tendo em conta o adiamento da prática da actividade sexual e a abstinência. Na aula pode usar-se um calendário para a contagem do ciclo menstrual. Os alunos devem elaborar um quadro do ciclo menstrual com legenda a ser apresentada na turma. 209 UNIDADE TEMÁTICA SAÚDE REPRODUTIVA OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: Indicar os métodos de prevenção Mencionar as consequências da gravidez na adolescência Reconhecer a importância do planeamento familiar na proteção da saúde da mulher; Discutir as consequência da gravidez na adolescência; Reconhecer a importância do aconselhamento antes de iniciar a vida sexual; Reconhecer que a responsabilidade na prevenção das DTS/ HIV/SIDA é do homem e da mulher. CONTEÚDOS Paternidade e maternidade responsável: Métodos de prevenção de gravidez Consequências de gravidez na adolescência Prevenção das DTS/ HIV/SIDA / HPV (vírus causador do cancro do colo do útero) COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Compreende que a prevenção das DTS/ HIV/SIDA e gravidez é da responsabilidade tanto do homem como da mulher Relaciona o uso do preservativo com o controle de doenças sexualmente transmissíveis CH 10 aulas Sugestões Metodológicas Os alunos sob orientação do professor podem elaborar um pequeno questionário para entrevistar algumas pessoas sobre os motivos para adiar o início da vida sexual em adolescentes e jovens. A turma dividida em grupos pode fazer o levamento sobre a responsabilidade, na prevenção da gravidez e das DTS/HIV/ SIDA / HPV entre um homem e uma mulher. Os alunos podem, na escola ou no Centro de Saúde, interagir com um técnico do SMI (Serviço Materno Infantil) para orientar uma palestra sobre as consequências da gravidez na adolescência. Os adolescentes e jovens devem, sempre que necessário, usar (SAAJ) os Serviços Amigo de Adolescentes e Jovens. 210 UNIDADE TEMÁTICA ENERGIA OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: Indentificar as principais fontes de energia Mencionar as formas de racionalizar o consumo da energia CONTEÚDOS Fontes de energia (sol, água, vento, lenha, carvão mineral e vegeta) Tipos de energia (eléctrica, calorífica, eólica) COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Relaciona o tipo de energia com a sua utilidade e sustentabilidade CH 4 aulas Sugestões Metodológicas Os alunos na aula podem mencionar os tipos de energia mais usada na sua comunidade. Para a concretização devem produzir materiais visuais para ilustrar as fontes de energia (sol, água, vento, carvão mineral e vegetal) predominantes na sua comunidade. A turma deve relacionar o uso de energia em geral com o desenvolvimento das comunidades. O uso não racional de qualquer tipo de energia não renovável ( lenha, carvão ) pode trazer consequências desastrosas para as futuras gerações. 211 UNIDADE TEMÁTICA SOM OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: Identificar elementos que produzem o som; Mencionar as consequências causadas pela poluição sonora Discutir formas de evitar excesso de som. CONTEÚDOS Fontes sonoras (batuque, rádio, celular, voz, buzina, entre outras ) Poluição sonora COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Reconhece as consequências causadas pela poluição sonora. CH 4 aulas Sugestões Metodológicas A turma pode organizar um debate sobre a convivência em ambientes ruidosos e as consequências que podem ser causadas aos utentes destes locais. Os alunos devem ter cuidado com a poluição sonora. Na comunidade devem desenvolver atitudes e valores para chamar a atenção à poluição sonora nas vias públicas perto das residências e dos estabelecimentos de ensino e nos transportes colectivos de passageiros. Sons muito altos podem provocar surdez e hipertensão. Aconselha-se a usar aparelhos sonoros de forma moderada. 212 Programa de Ciências Naturais 7ª Classe 213 Distribuição da Carga Horária UNIDADE TEMÁTICA TEMPO I POLUIÇÃO DO AMBIENTE 10 II SAÚDE 10 III CICLO DE NUTRIENTES 6 IV RELÂMPANGO E TROVOADA 6 V CAÇA 6 VI PESCA 6 VII APAREHLO CIRCULATÓRIO DO HOMEM 8 VIII APARELHO URINÁRIO 8 IX TEMPERATURA 6 X APARELHO REPRODUTOR MASCULINO 8 XI APARELHO REPRODUTOR FEMININO 8 XII AUTO-DESCOBRIMENTO 8 214 UNIDADE TEMÁTICA POLUIÇÃO DO AMBIENTE OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: Identificar os Agentes poluentes do solo, da água e do ar Reconhecer os efeitos da poluição no ambiente Descrever as formas de reduzir os efeitos da poluição na comunidade COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: CONTEÚDOS Agentes poluentes do solo, da água e do ar Efeitos da poluição no ambiente (destruição da vegetação, e mortalidade dos seres vivos) Deposita o lixo em locais apropriados (lugar para papel, plástico, vidros e outros resíduos) e; Elabora cartaz sobre os efeitos da poluição do ambiente. CH 10 aulas Sugestões Metodológicas Os alunos podem trazer figuras, recortes de jornais ou desenhar um ambiente poluído. A seguir a turma pode realizar actividades de observação dos agentes poluentes existentes no ambiente (nas praias, nos rios, nas indústrias ou no campo). Na aula, pode desenvolver-se um debate sobre agentes poluentes do solo, água e ar. Na comunidade, os alunos participam nas campanhas de divulgação dos efeitos de poluição do ambiente. 215 UNIDADE TEMÁTICA SAÚDE OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: Mencionar as consequências do consumo do tabaco, álcool e droga; Verificar a qualidade e validade dos produtos e ; Reconhecer os perigos do consumo de tabacos e bebidas alcoólicas; Verificar a qualidade e validade dos produtos CONTEÚDOS Cuidados a ter com a nossa saúde: Consequências do consumo do tabaco, álcool e drogas Qualidade dos alimentos Produtos nocivos à saúde COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Reconhece os efeitos nefastos do consumo de drogas tabaco e álcool no organismo humano Verifica a validade e a conservação dos produtos de consumo. CH 10 aulas Sugestões Metodológicas O tema Cuidados a ter com a nossa saúde é muito vasto e envolve muitos conteúdos como a produção ou captura, conservação e confecção dos alimentos. Os alunos podem visitar uma unidade de produção de alimentos de origem animal ou vegetal para interagirem com os especialistas a respeito do seu trabalho. Os especialistas devem passar aos interessados os cuidados a ter com os alimentos e as consequências que podem resultar do consumo de alimentos nocivos ou mal confeccionados. Alerta-se para a observação da qualidade e validade de produtos de consumo fresco, enlatados e bebidas. O consumo do tabaco, álcool e drogas altera o estado psico, fisíco e motor do organismo. Os alunos, em grupos, podem fazer o levantamento das consequências do consumo de estupefacientes nos jovens e na população em geral. A turma pode organizar-se em grupos e dramatizar ou produzir textos em que um elemento da família consome droga e ou álcool. 216 UNIDADE TEMÁTICA SOLO OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: Classificar os membros de uma cadeia alimentar( produtores , consumidores e decompositores); Representar um teia alimentar Indicar os tipos de fertilização dos solos Explicar as vantagens e desvantagens da aplicação de adubos artificiais. CONTEÚDOS Cadeia e teia alimentar Fertilização do solo (rotação das culturas, adubação orgânica e inorgânica) Vantagens e desvantagens da aplicação de adubos artificiais. COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Relaciona a produção agrícola com a presença de nutrientes no solo. CH 6 aulas Sugestões Metodológicas Os alunos acompanhados pelo professor podem desenhar uma teia alimentar em cartolina, partindo da observação directa dos produtores, consumidores e decompositores existentes no recinto escolar. A escola pode organizar uma excursão para a observação directa da fertilização do solo nas machambas circunvizinhas. Um técnico agrário pode explicar a importância da rotação da matéria orgânica no ambiente, para a produção de alimentos. " Na natureza nada se cria, nada se perde tudo se transforma. 217 UNIDADE TEMÁTICA TROVOADA E RELÂMPAGO OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: Diferenciar trovoada do relâmpago Identificar os principais métodos de protecção contra os raios (descargas electricas) Produzir um Pára-raio CONTEÚDOS Relâmpago como forma de electricidade natural. Risco em caso de relâmpago Pára-raios COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Evita os perigos causados pelo relâmpago CH 6 aulas Sugestões Metodológicas Os alunos devem ilustrar ou trazer figuras de trovoada e relâmpago para diferenciar os dois fenómenos naturais. A turma sob orientação do professor ou de um técnico de electricidade pode montar um pára-raios simples na escola. Na aula deve-se fazer referência às formas de protecção contra os perigos causados por relâmpago (descarga eléctrica) em períodos chuvosos, por exemplo, evitar refugiar-se nas árvores, nos postes de iluminação, nos rios e perto de objectos pontiagudos. 218 UNIDADE TEMÁTICA CAÇA OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: Mencionar o papel da comunidade na gestão dos recursos faunísticos Diferenciar caça autorizada da caça furtiva Descrever a importância da caça CONTEÚDOS Papel das comunidades na gestão dos recursos faunísticos Intrumentos de caça (revisão) Caça autorizada e sua importância Caça furtiva e suas consequências COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Relaciona a caça com o desenvolvimento da comunidade. CH 6 Sugestões Metodológicas A turma poderá ser dividida em três grupos de actividades (i) enumerar o papel das comunidades na gestão dos recursos faunísticos (abate, cumprimento do período de defeso e valor económico) e os nomes dos instrumentos de caça, (ii) o que é caça autorizada e a sua importância na comunidade e alistar os nomes dos instrumentos de caça e (iii) o que é a caça furtiva, suas consequências na comunidade (abate, cumprimento do período de defeso e valor económico) e alistar os nomes dos instrumentos de caça. Os trabalhos por escrito serão apresentados em plenária para discussão e obtenção de consenso. Os alunos devem desenvolver atitudes e valores para protecção de recursos faunísticos na comunidade através de debates na aula e palestras nas comunidades. Para a concretização, os alunos, podem desenhar ou produzir cartazes que ilustram a actividade de caça na comunidade. 219 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: PESCA Mencionar o papel da comunidade na gestão dos recursos pesqueiros Diferenciar pesca autorizada da pesca furtiva Descrever a importância da pesca CONTEÚDOS Papel das comunidades na gestão dos recursos pesqueiros Instrumentos de pesca (revisão) Pesca autorizada (média e de grande escala) e sua importância Pesca artesenal e sua importância na comunidade Pesca furtiva e suas consequências COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Relaciona a pesca com o desenvolvimento da comunidade. CH 6 aulas Sugestões Metodológicas A turma pode ser dividida em três grupos de actividades (i) enumerar o papel das comunidades na gestão dos recursos pesqueiros (captura, cumprimento do período de defeso e valor económico) e os nomes dos instrumentos de pesca, (ii) o que é pesca autorizada (de média e de grande escala), sua importância na comunidade e alistar os nomes dos instrumentos de pesca e (iii) o que é pesca furtiva, suas consequências na comunidade (abate, cumprimento do período de defeso e valor económico) e alistar os nomes dos instrumentos de pesca e (iv) o que é pesca artesenal e sua importância na comunidade. Os trabalhos por escrito serão apresentados em plenária para discussão e obtenção de consenso. Os alunos devem desenvolver atitudes e valores para protecção de recursos pesqueiros na comunidade, através de debates na aula e palestras nas comunidades. Para a concretização, os alunos, podem desenhar ou produzir cartazes que ilustram a actividade de pesca na comunidade. 220 UNIDADE TEMÁTICA APARELHO CIRCULATÓRIO DO HOMEM OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: Mencionar os principais órgãos do Aparelho Circulatório ; Descrever as principais funções dos órgãos do Aparelho Circulatório; Descrever, de forma simples, o processo de circulação; Mencionar a importância do Aparelho Circulatório do Homem; Mencionar alguns cuidados a ter com o Aparelho Circulatório. CONTEÚDOS Aparelho Circulatório: Órgãos do Aparelho Circulatório (coração, veias, artérias e capilares) Funções dos órgãos do Aparelho Circulatório do Homem Higiene do Aparelho Circulatório Importância do Aparelho Circulatório COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Identifica e nomeia os órgãos do Aparelho Circulatório em figuras, imagens e no corpo humano; CH 8 aulas Relaciona o processo da circulação com os orgãos do Aparelho Circulatório. Sugestões Metodológicas Os alunos, em grupos ou individualmente, podem realizar várias actividades como recorte e colagem de ilustrações/ imagens desenhadas em cartolinas que mostram os órgãos do aparelho em estudo. A interpretação dos cartazes deve conduzir os alunos a relacionarem os órgãos do Aparelho Circulatório que desempenham o papel de transporte ou de circulação de substâncias (nutritivas e nocivas) e gases (oxigénio e dióxido de carbono) no organismo. Os alunos podem organizar bedates e palestras para a divulgação dos cuidados a ter com o Aparelho Circulatório no Homem (atitudes e valores). 221 UNIDADE TEMÁTICA APARELHO URINÁRIO DO HOMEM OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: Mencionar os principais órgãos do Aparelho Urinário ; Descrever as principais funções dos órgãos do Aparelho Urinário; Mencionar a importância do Aparelho Urinário; Mencionar alguns cuidados a ter com o Aparelho Urinário. CONTEÚDOS Aparelho Urinário: Órgãos do Aparelho Urinário (rins, ureteres, bexiga, uretra e orifício urinário) Importância do Aparelho Urinário Higiene do Aparelho Urinário COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Identifica e nomeia os órgãos do Aparelho Urinário em figuras, imagens e no corpo humano; CH 8 aulas Relaciona o processo da excreção com os orgãos do Aparelho Urinário Sugestões Metodológicas Os alunos, em grupos ou individualmente, podem realizar várias actividades como recorte e colagem de ilustrações/ imagens desenhadas em cartolinas que mostram os órgãos do aparelho em estudo. O professor pode usar maquetes e modelos do aparelho urinário. A interpretação dos cartazes deve conduzir os alunos a relacionarem os órgãos do aparelho urinário que desempenham o papel de transporte com os de eliminação de substâncias nocivas no organismo (função vital). Os alunos podem organizar bedates e palestras para a divulgação dos cuidados a ter com o aparelho urinário no Homem ( atitudes e valores). 222 UNIDADE TEMÁTICA TEMPERATURA OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: Descrever a acção da temperatura sobre os corpos Realizar experiências sobre a variação da temperatura (dilatação e contracção). Medir a temperatura dos corpos com ajuda de um termómetro CONTEÚDOS Temperatura: Acção da temperatura sobre os corpos O termómetro COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Realiza experiências sobre a variação da temperatura; Relaciona a mudança do tamanho de alguns corpos com a variação da temperatura CH 6 aulas Sugestões Metodológicas Na aula, os alunos sob orientação do professor podem fazer experiências de demonstração através de dilatação e contracção dos corpos por acção da temperatura. O professor deve explicar o funcionamento do termómetro como aparelho que mede o estado de aquecimento dos corpos, temperatura. Os alunos podem usar o termómetro clínico para medir a temperatura do seu corpo. 223 UNIDADE TEMÁTICA APARELHO REPRODUTOR MASCULINO OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: Mencionar os principais órgãos do Aparelho Reprodutor Masculino; Descrever as principais funções dos órgãos do Aparelho Reprodutor Masculino; Mencionar a importância do Aparelho Reprodutor Masculino; CONTEÚDOS Aparelho reprodutor: – masculino (pénis, testículos, canais deferentes, epidídimo, uretra, próstata, vesículas seminais) Importancia do Aparelho Reprodutor masculino Higiene do Aparelho Reprodutor Masculino COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Identifica e nomeia os órgãos do Aparelho Reprodutor Masculino em figuras, imagens e no corpo humano; CH 8 aulas Mencionar alguns cuidados a ter com o Aparelho Reprodutor Masculino. Sugestões Metodológicas Os alunos, em grupos ou individualmente, podem realizar várias actividades como recorte e colagem de ilustrações/ imagens desenhadas em cartolinas que mostram os órgãos do aparelho em estudo. A interpretação dos cartazes deve conduzir os alunos a relacionarem os órgãos do aparelho reprodutor masculino com o papel que desempenham na reprodução que é dar origem a novos seres Humanos (função vital). Os alunos podem organizar debates e palestras para a divulgação dos cuidados a ter com o aparelho reprodutor masculino. Os alunos, sob orientação do professor, desenham em cartolina ou papel A4 o aparelho reprodutor masculino indicando as partes que o constituem. O professor devia incentivar os alunos a cultivar atitudes, convicções próprias na higiene do aparelho reprodutor masculino. 224 UNIDADE TEMÁTICA APARELHO REPRODUTO R FEMININO OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: Mencionar os principais órgãos do Aparelho Reprodutor Feminino; Descrever as principais funções dos órgãos do Aparelho Reprodutor Feminino; CONTEÚDOS Aparelho reprodutor: – feminino (vagina, útero, trompas e ovários) Importância do Aparelho Reprodutor Feminino Higiene do Aparelho Reprodutor Feminino COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Identifica e nomeia os órgãos do Aparelho Reprodutor Feminino em figuras, imagens e no corpo humano; CH 8 aulas Mencionar a importância do Aparelho Reprodutor Masculino; Mencionar alguns cuidados a ter com o Aparelho Reprodutor Feminino. Sugestões Metodológicas Os alunos, em grupos ou individualmente, podem realizar várias actividades como recorte e colagem de ilustrações/ imagens desenhadas em cartolinas que mostram os órgãos do aparelho em estudo. A interpretação dos cartazes deve conduzir os alunos a relacionarem os órgãos do aparelho reprodutor feminino com o papel que desempenham na reprodução que é dar origem a novos seres Humanos (função vital). Os alunos podem organizar debates e palestras para a divulgação dos cuidados a ter com o Aparelho Reprodutor Feminino. Os alunos sob orientação do professor desenham em cartolina ou papel A4 o Aparelho Reprodutor Feminino, indicando as partes que o constituem. O professor deve incentivar as alunas a cultivar atitudes e convicções próprias na higiene do Aparelho Reprodutor Feminino. 225 UNIDADE TEMÁTICA AUTODESCOBERTA DA SEXUALIDADE OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: Diferenciar sexo da sexualidade; Reconhecer situações de violência , assedio sexual e abuso sexual Reconhecer os lugares de dinuncia para a situação de violência , assedio e abuso sexual Valorizar o papel dos pais como conselheiros e amigos; Valorizar a necessidade de realizar auto exame dos seios e dos testículos CONTEÚDOS Sexo e sexualidade Assédio sexual Auto exame dos seios e dos testículos, na prevenção de doenças cancerígenas . COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Diferencia sexo de sexualidade; Faz o auto exame. CH 8 aulas Sugestões Metodológicas Na presente unidade temática deve-se previlegiar os debates em grupos e apresentação dos trabalhos à plenária para discussão e obtenção de consenso sobre a matéria em estudo. O professor deve fornecer informações claras e precisas dos locais de denúncia de situações de assédio sexual/violação ou abuso sexual. Os alunos, sob orientação do professor, podem visitar SAAJ para o esclarecimento de possíveis dúvidas individuais ligadas ao auto-exame dos seios, testículos e outros. 226 Programa de Ciências Sociais 3º Ciclo 227 Disciplina de Ciências Sociais no Ensino Básico Introdução A área de Ciências Sociais deverá possibilitar a compreensão da vida do Homem no seu meio, as suas relações com o seu passado, com base na recolha, interpretação, análise e sistematização de informação diversificada. No contexto do Ensino Primário, o papel das Ciências Sociais é iniciar o aluno na compreensão dos relacionamentos interpessoal e grupal, quer ao nível social, cívico, político e económico; permitir o seu envolvimento na protecção e conservação do meio ambiente; formar um cidadão responsável pela sua conduta pessoal e pelo apoio ao desenvolvimento da comunidade, país, continente e do mundo; desenvolver, através de uma abordagem sistemática, atitudes/valores, comportamentos, capacidades, habilidades e conhecimentos que permitirão ao aluno valorizar as relações humanas, observar, interpretar, analisar, sintetizar e avaliar os fenómenos naturais, económicos, políticos, sócio-culturais e cívicos do país, em particular, e do mundo, em geral; permitir que o aluno adquira conhecimentos sobre formas de representação dos objectos (planta, maquete, caixa de areia, mapa, etc.); desenvolver a capacidade de utilizar conceitos adequados ao contexto; aplicar métodos de estudo participativos que facilitam a comunicação e a interacção dentro e fora da sala de aula. Assim, as Ciências Sociais contribuem para a formação patriótica e cívica do cidadão, dando-lhe uma melhor inserção no meio em que vive e permitindo-lhe uma participação activa no desenvolvimento social e económico do País. As Ciências Sociais, no Ensino Primário, integram fundamentalmente as disciplinas de História, Geografia, educação patriótica e Educação Moral e Cívica. A Educação Moral e Cívica e patriótica, embora apareça mais intrinsecamente ligada às Ciências Sociais, não é exclusiva a esta área, devendo ser abordada transversalmente em outras áreas disciplinares, na perspectiva de levar o aluno a desenvolver o saber, o saber fazer, o saber estar e o saber ser. Esta integração concorre para a formação integral do aluno, conjugando o conhecimento do meio físico e social. Assim, as Ciências Sociais contribuirão para que o aluno reconheça as transformações económicas, sociais e políticas da sua sociedade e facultarão os conhecimentos 228 para a formação do cidadão, como entidade singular e a sua relação com os outros, na construção da democracia e no respeito pela tolerância mútua. Uma vez que o Ensino Primário está dividido em três Ciclos, importa referir que no Ensino Primário, embora os conteúdos de Ciências Sociais não apareçam no plano de estudo como disciplina no 1º ciclo, os seus conteúdos servem de suporte às disciplinas de Línguas e de Educação Física. Neste nível, são introduzidos conceitos básicos para a iniciação da disciplina de Ciências Sociais, como a família, a casa, a escola e a comunidade, meio ambiente, bem como noções elementares de tempo e espaço. No 2º ciclo, com a introdução da disciplina de Ciências Naturais, na 4º classe, o tratamento de alguns temas de Ciências Sociais - particularmente os de Geografia - são abordados na disciplina de Ciências Naturais, enquanto os outros são distribuídos pelas restantes disciplinas. Os temas iniciados no I Ciclo têm a sua continuidade neste nível, com um grau de exigência cada vez maior. A partir da 4ªclasse, as Ciências Sociais são tratadas como uma disciplina; contudo, mantém-se a transversalidade como princípio básico destas ciências. As noções de tempo e espaço vão-se alargando, começando com o tempo e o espaço próximo do aluno, para o mais distante. Neste contexto, a aprendizagem parte da província, alargando-se para o estudo do País, na quinta classe. Objectivos da disciplina de Ciências Sociaids A disciplina de Ciências Sociais visa: Fornecer às crianças os primeiros elementos para a compreensão do Mundo e da sociedade no meio onde vivem e permitir-lhes que se situem no tempo e no espaço, graças à aquisição de um reduzido número de conhecimentos claros e precisos, sobre a História e a Geografia do País. Desenvolver nas crianças habilidades que lhes permitam observar as realidades que lhes rodeiam, progredindo gradualmente às realidades longínquas no tempo e no espaço. Na base da análise de documentos simples, pretende-se igualmente tornar a criança apta a organizar os seus conhecimentos e a estabelecer comparações, garantindo um certo número de conhecimentos, como a cronologia, a interpretação e a produção de novos saberes. 229 Levar os alunos a compreender progressivamente que eles serão chamados a assumir responsabilidades numa sociedade democrática, onde eles deverão: - Respeitar as diferenças legítimas; - Trabalhar para garantir a participação de cada um na vida nacional; - Preparar-se para a defesa dos valores democráticos. Com efeito, o conhecimento da herança histórica, do património político e cultural, e das riquezas nacionais, é indispensável na formação de um cidadão com uma consciência nacional e que tenha referências de outras culturas. Quer dizer, as Ciências Sociais participam na formação humana, social e cívica do indivíduo. O estudo da história pessoal, da família e das raízes históricas da localidade e da província, pode aclarar as modalidades de formação da unidade nacional, o conhecimento e a identidade cultural local, vida quotidiana, línguas e dialectos, artes, crenças, mitos e comportamentos, que introduzem a identidade cultural nacional. A História local serve de ilustração para a História Nacional, devendo os alunos encontrar nela as bases locais de feitos nacionais tratados e discutidos na aula. No plano pedagógico, a História local, mais próxima da criança, reconstruída por meio de vestígios concretos, permite observar o meio e construir o quadro temporal, de modo a aceder à cronologia geral da nação. A História local pode, igualmente, dar à criança a oportunidade de descobrir - a partir de traços concretos - iniciar-se no trabalho histórico, desenvolvendo deste modo as capacidades de observação, de análise, de criatividade e de síntese. Pode, enfim, permitir a introdução da História Nacional ou da História regional. Os grandes períodos da História de Moçambique são priorizados, porque contribuem para a aprendizagem colectiva e para a necessidade de viver em conjunto e, sobretudo, porque ela é portadora de grandes valores democráticos. Todavia, é preciso lançar um olhar cruzado sobre a História Nacional e a regional, de maneira a compreender a sua complexidade, em todo o seu relevo. 230 o Estratégias de Ensino-Aprendizagem O mundo actual é caracterizado por mudanças sócio-económicas e políticas, que requerem um acompanhamento pedagógico que assegure conhecimentos adequados e suficientes para promover a formação de competências parciais, valorizando-se os conteúdos como saberes culturais básicos e instrumentais, para a inserção activa e criativa na sociedade. É fundamental que o aluno possa gradativamente ler e compreender a sua realidade, posicionarse, fazer escolhas e agir criteriosamente; possa desenvolver estudos que focalizem perguntas básicas, cujas respostas devem ser baseadas em experiências directas e actividades práticas, como por exemplo, o quê?, onde?, como?, porquê? O tratamento dos conteúdos deve basear-se numa metodologia de integração. Assim, o professor, ao abordar os conteúdos, deve privilegiar a leitura da paisagem, ou seja, a observação, a descrição, a explicação, a interacção, a analogia e a representação. O trabalho de observação da paisagem deve iniciar pelas características que tocam cada aluno. Essa leitura pode ocorrer de forma directa mediante a observação da paisagem, ou de forma indirecta, por meio de fotografias, de literaturas, vídeos, relatos, etc. Assim, o professor poderá, sempre que for possível, organizar excursões ou levar para a sala de aulas imagens aéreas, fotografias comuns, mapas, etc. Do ponto de vista geográfico, a busca de explicação das diferentes paisagens como resultado de combinações próprias que marcam as suas singularidades é fundamental, porque permite a obtenção de soluções para os diferentes problemas que possam existir em cada um deles. É necessário representar o espaço, pois ele é, simultaneamente, noção e categoria. Sem dúvida, trata-se de dois aspectos de uma mesma questão, cada um guardando as suas especificidades, mas, ao mesmo tempo, com as suas contribuições para que os alunos aumentem os seus conhecimentos a respeito do espaço como noção e do espaço, como categoria. O professor deve também considerar as ideias que os alunos têm sobre a representação do espaço, ou seja, em todas as aulas deve privilegiar-se a comparticipação. Os conteúdos sobre a História da localidade evidenciam, preferencialmente, diferentes Histórias pertencentes ao local em que o aluno vive, dimensionadas em diferentes tempos. Por isso, os 231 alunos devem ser orientados a valorizar o ensino ligado à vida quotidiana, (trabalho e entretenimento, cultura e património público). O estudo das Ciências Sociais deve favorecer o desenvolvimento de capacidades de diferenciação e de identificação, de comparar e distinguir semelhanças, diferenças, continuidades e transformações de costumes, modalidades de trabalho, divisão de tarefas e organização do grupo familiar e formas de relacionamento com a natureza. A preocupação com o estudo da História local é a de que os alunos ampliem a capacidade de observar o que está à sua volta, para a compreensão de relações existentes no seu próprio tempo e reconheçam a presença de outros tempos, no seu dia-a-dia. O estudo da História local conduz ao estudo dos diferentes modos de viver no presente e em outros tempos, no mesmo espaço. Na recolha de informações, que propiciam pesquisas com documentos, depoimentos e relatos de pessoas, da escola, da família e de outros grupos sociais, deve dar-se preferência às fontes orais e iconográficas (fontes gravadas em placas) e a partir delas desenvolverem-se trabalhos escritos. O trabalho do professor consistirá em iniciar o aluno na leitura das diversas fontes de informação, para que adquira, pouco a pouco, a autonomia intelectual. O aluno deve ser capaz de identificar as especificidades das linguagens dos documentos: textos escritos, desenhos, filmes, das suas simbologias e das formas de construção dessas mensagens. Os alunos serão orientados para o estudo de importantes episódios e desenvolvimentos do passado de Moçambique, a partir de acontecimentos locais, desde os tempos antigos até à sua ocupação efectiva por Portugal. Eles devem ser capazes de desenvolver uma visão cronológica, ligando e cruzando as diferentes unidades de estudo. É necessário que tenham a oportunidade de investigar a História local e de aprender acerca do passado, a partir de uma série de fontes de informação. A competência cultural que os alunos possuem é importante para responder às questões, pois as causas do sucesso escolar estão também no processo de socialização. O uso de testemunhas não docentes é uma forma de obter informação viva que aproxima a aprendizagem ao contexto. As Ciências Sociais contribuem de forma substancial na formação patriótica, moral e cívica do indivíduo. Pretende-se que se construa de forma colectiva “uma maneira de estar no mundo”, que 232 permita ao indivíduo reconhecer-se e reconhecer o seu mundo, reconciliar-se com ele e sentir a necessidade de conviver com os outros. 1.2 A abordagem transversal da educação moral e cívica Apesar de se apresentar neste programa a proposta de tratamento de conteúdos de formação cívica e patriótica, é de realçar que estes não devem ser limitados à área de Ciências Sociais. Estes pressupostos deverão guiar a abordagem transversal em outras áreas. O tratamento dos valores e princípios mencionados a seguir deve ter em conta os âmbitos Eu/ Tu, Família, Bairro/ Aldeia/Localidade, Distrito, País/ Mundo e os diferentes valores. Constituem objectivos fundamentais do nosso País: construir uma sociedade livre, justa e solidária e garantir o desenvolvimento nacional; lutar contra a pobreza e a marginalização, e reduzir as desigualdades sociais e regionais; promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Neste contexto, a família, a escola e a comunidade devem ser envolvidas na construção de uma convivência harmoniosa, com base nos seguintes valores: Vida Sã (saúde/higiene, desenvolvimento físico e intelectual, auto-conhecimento e auto-estima); Solidariedade (apoio material emocional, partilha, confiança, respeito mútuo, responsabilidade); Cooperacção/ Co-responsabilidade (colaboração, responsabilidade, compromisso); Tolerância/ respeito (conhecimento dos outros, conhecimento das normas, respeito, reconhecimento e tolerância pela diversidade, resolução não violenta de conflitos). Estes valores assentam sobre os seguintes princípios fundamentais a desenvolver: Dignidade da pessoa humana - implica o respeito pelos direitos humanos, repúdio à discriminação de qualquer tipo, acesso às condições de vida digna, respeito mútuo nas relações interpessoais, públicas e privadas. 233 Igualdade de direitos - refere-se à necessidade de garantir a todos a mesma dignidade e possibilidade de exercício de cidadania. Há que considerar o princípio de equidade, isto é, que existem diferenças (étnicas, culturais, regionais, de género, etárias, religiosas, etc.) e desigualdades (socio-económicas) que necessitam de ser levadas em conta, para que a igualdade seja efectivamente alcançada. Participação - como princípio democrático, traz a noção de cidadania activa, isto é, de complementaridade entre a representação política tradicional e a participação popular no espaço público, compreendendo que não se trata de uma sociedade homogénea, mas sim marcada por diferenças de classes, etnias, religiões, etc. Co-responsabilidade pela vida social - implica partilhar com os poderes públicos e diferentes grupos sociais, organizados ou não, a responsabilidade pelos destinos da vida colectiva. Pretende-se que se trate de uma discussão virada para o sentido ético da convivência humana, suas relações com várias dimensões da vida social, tais como o ambiente, a cultura, a sexualidade e a saúde; por isso, recomenda-se a selecção de temas a abordar segundo os critérios a seguir indicados. Urgência social, atendendo que existem questões graves que se apresentam como obstáculos para a concretização da plenitude da cidadania, afrontando a dignidade das pessoas e deteriorando a sua qualidade de vida, como por exemplo as inundações. Abrangência espacial - os temas devem ser de alcance da comunidade, dando ao aluno a possibilidade de aproveitar as experiências já desenvolvidas, no que se refere à educação moral e cívica, patriótica, o que favorece a participação social, permitindo ao aluno posicionar-se diante das questões que interferem na vida colectiva, superar a indiferença e intervir de forma responsável. 1.3 Processo de Avaliação A avaliação tem por função, por um lado, permitir que se obtenha uma imagem tanto quanto fiável do desempenho do aluno em termos das competências parciais1 descritas nos currícula e, por outro, servir como mecanismo de retroalimentação no processo de ensino-aprendizagem. 1 - Referem-se aos conhecimentos básicos, à compreensão, às habilidades, às atitudes e aos conceitos que os alunos devem alcançar em relação a um determinado objectivo de aprendizagem. Eles são a base para verificar se os alunos estão a aprender. No entanto, isto não implica que não 234 Pretende-se que a avaliação cumpra os seguintes objectivos: a) Relativamente ao aluno Consciencializá-lo sobre os pontos fortes e fracos do seu desempenho e as respectivas razões; Estimular o gosto e o interesse pelo estudo, de modo a superar as dificuldades encontradas no processo de ensino-aprendizagem; Desenvolver nos alunos uma atitude crítica e participativa, em relação ao processo de ensino-aprendizagem, tendo em vista o desenvolvimento das próprias potencialidades. b) Relativamente ao professor Identificar o nível de desempenho dos alunos, os principais problemas e os factores associados; Identificar as áreas de fácil ou de difícil compreensão, por parte dos alunos; Identificar a validade dos métodos, meios e materiais didácticos utilizados e adequá-los, utilizando a informação recolhida sobre o desempenho dos alunos; Verificar se os alunos relacionam o trabalho prático com a teoria que aprendem; Verificar o estágio de desenvolvimento da aprendizagem de determinados conceitos e conteúdos; Informar, regularmente, os pais sobre o progresso (quantitativo e qualitativo) dos seus educandos. c) Relativamente aos pais Acompanhar a evolução do seu educando; Identificar as áreas de aprendizagem em que o seu educando revela maiores dificuldades, de modo a ajudá-lo a superá-las; Sugerir, em conjunto com o professor e o director da escola, formas e actividades apropriadas para a melhoria do desempenho do seu educando e da escola, em geral. possam ser desenvolvidas outras; até se incentiva o professor a desenvolver outras competências, de acordo com as características dos alunos,da zona e dos meios disponíveis (MBEC, 995:8). 235 d) Relativamente à escola Controlar os conhecimentos e competências adquiridas pelos alunos; Situar os resultados dos alunos, em um dado momento, em relação aos: o Da sua classe ou grupo de trabalho; o Das classes paralelas de uma mesma escola e das outras escolas, zonas, regiões, país, de grupos sociais diferentes (zonas rurais, urbanas, categorias sociais). 1.3.1 Classificação do Rendimento Escolar As classificações obtidas pelos alunos, através das avaliações contínuas, devem ser sistematicamente analisadas ao longo do ano e usadas para informar aos pais e alunos sobre o progresso destes e, caso necessário, optar-se por aulas de remediação ou recuperação. O programa revisto O programa revisto apresenta as seguintes alterações: Visão geral das unidades temáticas; Plano temático sem objectivos; Abordagem de conteúdos sobre Moçambique, na 6ª e na 7ª classes; A primeira unidade no programa da 6ª classe passa a designar-se “Coordenadas Geográficas”; O conteúdo “O Povo de Moçambique Há Muito, Muito Tempo” foi retirado da 5ª classe e inserido na 6ª classe; Na 7ª classe passam a abordar-se os continentes de forma genérica e inseriu-se a unidade temática “Moçambique Independente”; As sugestões metodológicas encontram-se fora do plano temático e continuam por unidade temática. 236 VISÃO GERAL DOS CONTEÚDOS DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS SOCIAIS DO 3º CICLO 6ª CLASSE UNIDADES TEMÁTICAS I- COORDENADAS GEOGRÁFICAS 7ª CLASSE CONTEÚDOS CH Globo terrestre Leitura de mapas ◦ Localização de objectos geográficos no mapa ◦ Tipo de mapas e seus conteúdos Escala de mapas, plantas e de diversas representações A Legenda do mapa 14 Aulas UNIDADES TEMÁTICAS IOS CONTINENTES CONTEÚDOS IIEXPANSÃO E PENETRAÇÃO MERCANTIL EUROPEIA EM ÁFRICA IIIA OCUPAÇÃO EUROPEIA E O SISTEMA COLONIAL EM ÁFRICA CH 17 aulas Localização geográfica dos continentes (Europa, América, Ásia e Austrália) Aspectos físico-geográficos gerais dos continentes 19 aulas Enumera os avanços tecnológicos e científicos alcançados pela Europa, a partir do século XV; Menciona as causas da penetração mercantil europeia no continente africano; Explica as causas do tráfico de escravos; Descreve o comércio triangular; Explica as consequências do tráfico de escravos para a África Ocidental e Oriental. Relaciona o desenvolvimento do Capitalismo na Europa com a ocupação e colonização do continente africano; Explica as causas e consequências da Conferência de Berlim; 14 aulas 237 II- O POVO DE MOÇAMBIQUE HÁ MUITO, MUITO TEMPO SÉC.XIII – XV Formas de vida do povo de Moçambique há muito, muito tempo:Política, Económica e aspectos Sociais Formação dos reinos e impérios antigos: Manyikeni, Mwenemutapa, Maravi Localização dos reinos e impérios antigos Representação gráfica do período, correspondente a cada um dos reinos e impérios antigos Actividades económicas de cada um dos reinos e impérios antigos Causas do declínio dos reinos e impérios de Manyikeni, Mwenemutapa e Maravi 14 aulas V- MOÇAMBIQUE INDEPENDENTE III-O CONTINENTE AFRICANO Localização geográfica Litoral e o seu traçado Características físicogeográficas gerais: (relevo, clima, fauna, flora, principais rios e lagos) As principais regiões do 16 aulas IVINDEPENDÊN CIAS DOS PAÍSES AFRICANOS Explica as formas de actuação do colonialismo em África; Descreve as consequências da colonização europeia em África. Data da independência (revisão) Constituição da República: Princípios, Direitos e Deveres dos cidadãos Símbolos Nacionais (Bandeira Nacional, Emblema da República de Moçambique, Hino Nacional) Órgãos de soberania (Presidente da República, Assembleia da República, Tribunais) População (absoluta, relativa, estrutura, movimentos) Actividades económicas (agricultura, pecuária, comércio, indústria, serviços) Impacto das actividades da população sobre o ambiente (queimadas, erosão, desflorestamento) Manifestações culturais locais Organizações continentais e mundiais (PALOPs, CPLP, ONU/UA) Surgimento dos movimentos de libertação de África (Moçambique, Tanzânia, Zâmbia, Congo, Argélia) Organizações africanas de que Moçambique faz parte (OUA/UA, Linha da Frente, SADC) 17 25 aulas 238 IV-ÁFRICA AUSTRAL Continente Africano População África, o berço da humanidade O Egipto Antigo O Vale do Rio Nilo A religião Localização da África Austral. Características físicogeográficas gerais, (relevo, clima, fauna, flora, principais rios e lagos) Papel da SADC na luta pela paz desenvolvimento económico 13 aulas Povoamento: primeiros habitantes e a chegada dos Bantu Reinos: Zimbabwe e Império de Mutapa População - Actividades e seu impacto no ambiente V-ÁFRICA ORIENTAL Organização política e administrativa A religião e sua importância Localização geográfica Características físicogeográficas gerais: (relevo, clima, fauna, flora, rios e lagos) A população Surgimento das Cidades-estad Noção de Cidade-estado Organização política e 11 aulas 239 VI-ÁFRICA CENTRAL VII-ÁFRICA OCIDENTAL E DO NORTE administrativa religião na África Oriental Causas da decadência das Cidades-estado Localização geográfica Características físicogeográficas gerais. (clima, relevo fauna, flora, rios, lagos) População Reino do Congo Localização da África Ocidental e do Norte Características físicogeográficas gerais (relevo, clima, fauna, flora, principais rios e lagos) População Reinos: Ghana, Mali e Songhai. As cidades e as actividades económica 11 aulas 13 aulas 240 Programa de Ciências Sociais 6ª Classe 241 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: Localizar objectos CONTEÚDOS geográficos no globo Localização de objectos geográficos geográficas para localizar terrestre e mapas no globo terrestre objectos geográficos, no Leitura de mapas ◦ Localização de objectos globo e mapas; geográficos no mapa Identificar mapas de acordo ◦ Tipo de mapas e seus conteúdos: com o seu conteúdo - Político (rota de escravatura, COORDENADAS GEOGRÁFICAS Globo terrestre reinos e impérios antigos) Calcular distancia entre dois - Administrativo (Limites dos pontos ou objectos Continentes e países) utilizando a escala - Físico (relevo, clima, vegetação e hidrografia) COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Usa as coordenadas Ler mapas através das - Económico (população, legendas agricultura, pesca, indústria e Distingue os tipos CH 14 aulas de mapas, de acordo com o seu conteúdo; Interpreta através os da mapas legenda, maquetes e outros . comércio) Escala de mapas, plantas e de diversas representações A Legenda do mapa 242 Sugestões Metodológicas Ao iniciar a abordagem dos conteúdos desta unidade, o professor explica que o globo é um dos meios de representação da terra. Este meio tem vantagem de reproduzir, sem deformações apreciáveis, as formas dos continentes e dos oceanos. As coordenadas geográficas poderão ser abordadas, como trabalho prático, a partir da localização de objectos simples no sistema Cartesiano, isto é: Meridiano Principal e círculos menores, que representam a realidade da Superfície Terrestre, representada pelo planisfério e globo terrestre. Exemplo Figura 1: sistema cartesiano Figura 2: Planisfério 243 Os alunos devem realizar trabalhos práticos como TPC, sobre coordenadas geográficas de localização de pontos (cidades). Em simultâneo, com a ajuda do professor, o aluno deve desenhar a sua sala de aula e a sua casa, em diversos tamanhos, para facilitar a compreensão de escala. Em seguida, o aluno deve enumerar e pintar os vários compartimentos, com diferentes cores, para entender que está a colocar a legenda. O cálculo de distâncias, em simultâneo com as noções relevantes de escala de mapa, plantas e legendas, deve ser sempre um trabalho prático. Exemplos de actividades - Calcula a distância entre dois pontos do mapa, usando a escala; - Desenha a planta da sua casa, sala de aula, ou escola. 244 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: Caracterizar as formas de vida do povo de Moçambique Explicar a formação e o declínio de cada um dos reinos antigos Localizar no mapa, as regiões correspondentes a cada um dos reinos e impérios antigos O POVO DE MOÇAMBIQUE HÁ MUITO, MUITO TEMPO SÉC.XIII - XV Elaborar gráficos de tempo correspondentes a cada um dos impérios antigos Descrever as principais actividades económicas nos reinos e impérios antigos Explicar as causas do declínio dos reinos e impérios antigos CONTEÚDOS Formas de vida do povo de Moçambique há muito, muito tempo: Política Económica Social COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Explica as formas de vida da população há muito, muito tempo; Nomeia as causas do declínio de cada um dos reinos e impérios antigos; Localiza, no mapa, as regiões correspondentes a cada um dos reinos e impérios antigos; Identifica as actividades económicas de cada um dos reinos e impérios antigos; Formação dos reinos e impérios antigos: Manyikeni, Mwenemutapa, Maravi Localização dos reinos e impérios antigos Representação gráfica do período, correspondente a cada um dos reinos e impérios antigos Actividades económicas de cada um dos reinos e impérios antigos CH 14 aulas Causas do declínio dos reinos e impérios de Manyikeni, Mwenemutapa e Maravi 245 Sugestões Metodológicas A escola poderá agendar visitas de estudo a zonas antigas das cidades, amuralhados, edifícios públicos e resistências antigas, obras de arte em praças públicas e locais que assinalam a ocupação e exploração colonial que constituem património do Estado, que devem ser preservados e conservados. O aluno, com a ajuda do professor, recorre às bibliotecas da escola, da cidade, ou da localidade. Poderá consultar fontes orais sobre as principais actividades económicas do povo de Moçambique, há muito, muito tempo. Em relação aos reinos e impérios antigos, com a orientação do professor, os alunos poderão localizar, no mapa de história, as regiões correspondentes a cada um dos reinos e impérios. Com base em exemplos mencionados na aula sobre a matéria, os alunos, individualmente ou em grupos, recolhem, classificam e descrevem objectos, instrumentos, textos, fotografias, desenhos e mapas correspondentes ao período em estudo. A escola poderá convidar um antigo combatente da Luta de Libertação Nacional, para testemunhar episódios da luta. Com a ajuda dos pais ou encarregados de educação, o aluno poderá elaborar uma redacção com o tema “A vida da população há muito, muito tempo”, estabelecendo uma comparação com o tempo Pós-Independência e identificando as principais mudanças. O professor orienta a elaboração de um gráfico de tempo sobre os reinos e Impérios antigos. 246 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: O CONTINENTE AFRICANO Localizar o Continente africano no Mapa-mundi Caracterizar as primeiras comunidades que povoaram África Distinguir as principais características da história do Egipto CONTEÚDOS Localização geográfica Litoral e o seu traçado Características físicogeográficas gerais: (relevo, clima, fauna, flora, principais rios e lagos) As principais regiões do Continente Africano: -África Austral - África Oriental -África Central - África Ocidental e do Norte População - Primeiras comunidades e sua evolução (teoria evolucionista sobre a origem do Homem) África, o berço da humanidade O Egipto Antigo O Vale do Rio Nilo - Características geográficas - Povoamento; - Surgimento do Egipto Antigo; - Actividades económicas. A religião COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Localiza o continente africano no mapa- mundi; Identifica as principais características físicogeográficas do continente africano; Identifica as principais regiões do Continente Africano; Caracteriza as primeiras comunidades que habitaram a África; Diferencia as regiões do Egipto; Explica a contribuição do Egipto Antigo na história do mundo. CH 16 aulas 247 Sugestões Metodológicas O Continente Africano deve ser dado com certo pormenor e em simultâneo, abordando-se a sua história, de acordo com os conteúdos propostos. É sempre necessário relacionar as condições naturais da região com a fixação da população e o surgimento de grandes centros comerciais. Ao abordar a história do Egipto, deve elaborar-se o gráfico do tempo de cada um dos períodos da história deste país. É fundamental realçar-se a contribuição técnica e científica do Egipto Antigo que ainda hoje é útil. 248 UNIDADE TEMÁTICA ÁFRICA AUSTRAL OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: Localizar Africa Austral Descrever as características gerais da Africa Austral Nomear os primeiros habitantes da Africa Austral Explicar as inovações trazidas pelos Bantu Distinguir as principais características dos reinos do Zimbabwe e de Mutapa CONTEÚDOS Localização da África Austral. Características físico-geográficas gerais, (relevo, clima, fauna, flora, principais rios e lagos) COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Localiza a África Austral no mapa; Caracteriza os aspectos físico-geográficos da África Austral; Descreve as características dos primeiros habitantes da África Austral; Relaciona o impacto socioeconómico e as inovações tecnológicas trazidas pelos Bantu; Compara a história dos reinos antigos da África Austral; Explica as principais actividades da população e seu impacto no ambiente. Povoamento: primeiros habitantes e a chegada dos Bantu Reinos: Zimbabwe e Império de Mutapa População - Actividades e seu impacto no ambiente Organização política e administrativa A religião e sua importância CH 13 aulas 249 Sugestões Metodológicas O professor deve explicar que o continente africano, de acordo com a diversidade das suas condições físico-geográficas, é subdividido em regiões. Para além da descrição geográfica, deverão identificar-se os primeiros habitantes da região da África Austral e avaliar o impacto da chegada dos Bantu. Deve abordar-se, de forma geral, a história dos reinos propostos que se desenvolveram na região, localizando-os no mapa e elaborando os respectivos gráficos de tempo. É importante fazer alusão às línguas, profissões, religiões, hábitos e costumes da comunidade onde a escola está inserida. De acordo com as relações que se estabelecem no decurso das actividades económicas, na organização política e administrativa e no campo religioso, o professor cria um exercício que leve os alunos a debaterem sobre o respeito mútuo, embora existam diferenças entre os membros da sociedade. 250 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: ÁFRICA ORIENTAL Localizar no mapa África Oriental Descrever as principais características Físicogeográficas da região Relacionar a população com suas principais actividades Identificar os factores do surgimento das cidadesestado na África Oriental Descrever o desenvolvimento e as causas da sua decadência CONTEÚDOS Localização geográfica Características físicogeográficas gerais: (relevo, clima, fauna, flora, rios e lagos) A população - Actividades e seu impacto no ambiente Surgimento das Cidadesestado - Noção de Cidade-estado Organização política e administrativa A religião na África Oriental Causas da decadência das Cidades-estado COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Localiza, no mapa, a África Oriental; Explica os aspectos físicogeográficos da África Oriental; Explica as actividades da população e seu impacto no ambiente; Enumera os factores do surgimento das Cidades-estado, na África Oriental; Descreve as formas de organização política e administrativa das Cidades estado; Identifica a influência políticoideológica da religião dominante; Explica as razões da decadência das Cidades-estado. CH 11 aulas Sugestões Metodológicas O estudo da África Oriental deve ser acompanhado pelo estudo da respectiva história, destacando sempre alguns estados ou reinos. Para o caso da África Oriental, o destaque deve ser dado às Cidades-estado, que surgiram ao longo da costa e o seu papel no comércio internacional. O professor deverá explicar a noção de Cidade-estado. A religião deve ser referida, tendo em conta a sua relação com o poder político e ideológico das Cidades-estado. 251 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: ÁFRICA CENTRAL Localizar geograficamente África Central Descrever principais características Físicogeográficas Relacionar a população com as suas actividades económicas Identificar as principais características do Reino do Congo e os factores da sua decadência CONTEÚDOS Localização geográfica Características físico-geográficas gerais. (clima, relevo fauna, flora, rios, lagos) População: Actividades económicas e seu impacto no ambiente Reino do Congo Surgimento e localização Organização política e administrativa Actividades económicas Causas da decadência COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Localiza, no mapa, a região da África Central; CH 11 Aulas Caracteriza os aspectos físico-geográficos da África Central; Explica as actividades da população e seu impacto ambiental; Caracteriza o Reino do Congo; Explica as causas da decadência do Reino de Congo. Sugestões Metodológicas Ao abordar os conteúdos desta Unidade Temática, o professor deverá conduzir o aluno a analisar os factos, estabelecendo uma relação entre os aspectos físico-geográficos. O Reino do Congo deve ser dado como exemplo dos reinos e estados antigos que se desenvolveram no continente africano, antes da chegada dos europeus. O professor poderá discutir com os alunos e depois sistematizar a acção dos europeus na destruição dos reinos africanos antigos. 252 UNIDADE TEMÁTICA ÁFRICA OCIDENTAL E DO NORTE OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: Localizar no mapa África Ocidental e do Norte Localização da África Ocidental e do Norte Descrever as principais características físicogeográficas da região Relacionar a população e as suas actividades Identificar as principais características da história dos reinos de Ghana, Mali e Songhay COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: CONTEÚDOS Localiza no mapa a região da África Ocidental e do Norte; Características físico-geográficas gerais (relevo, clima, fauna, flora, principais rios e lagos) População Actividades e seu impacto no ambiente Reinos: Ghana, Mali e Songhai. Caracteriza os principais aspectos físico-geográficos da África Central; Caracteriza a população e as principais actividades económicas; As cidades e as actividades económicas CH 13 aulas Compara os principais aspectos da história dos Reinos de Ghana, Mali e Songhai. Sugestões Metodológicas Os alunos, sob orientação do professor, devem localizar e delimitar a região da África Ocidental e do Norte, recorrendo ao mapa da África. O aluno poderá desenhar no seu caderno o mapa de África, com ajuda a de um escantilhão e pintar com diferentes cores as regiões que constituem a África Ocidental e do Norte. Com a ajuda do professor, os alunos devem caracterizar a população, suas principais actividades e os reinos que se desenvolveram na região, seguindo a proposta dos conteúdos. 253 Programa de Ciências Sociais 7ª Classe 254 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: OS CONTINENTES (ÁFRICA, EUROPA, AMÉRICA, ASIA, AUSTRÁLIA) CONTEÚDOS Localizar no mapa- mundi continentes ( Africa, Europa, America, Asia, Australia) Descrever as principais caracteristicas fisicogeográficas Localização geográfica dos continentes (Europa, América, Ásia e Austrália) Aspectos físico-geográficos gerais dos continentes: - Clima (tipos de clima); - Relevo (forma predominante); - Hidrografia (regime dos rios); - Flora (vegetação predominante); - Fauna (animais predominantes). COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Localiza os diferentes continentes no mapamundi; CH 17 aulas Explica os aspectos físicogeográficos dos continentes. Sugestões Metodológicas Sugere-se que o professor, apoiando-se no mapa-mundi leve os seus alunos a localizarem cada um dos continentes, indicando os seus limites e oceanos que banham cada continente. Ao abordar cada continente, o professor deve levar o aluno a relacionar os aspectos fisico-geográficos, tais como: clima e relevo; relevo e hidrografia; flora e fauna e clima e hidrografia. Durante a abordagem desta unidade temática é importante estabelecer uma relação entre os aspectos fisico-geográficos de África e dos outros continentes. 255 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: Relacionar os avanços científicos da Europa com a expansão marítima em África EXPANSÃO E PENETRAÇÃO MERCANTIL EUROPEIA EM ÁFRICA Explicar as principais causas da penetração mercantil europeia no continente africano; Explicar o papel de Portugal na expansão Relacionar o tráfico de escravos e o comércio triangular CONTEÚDOS Causas da expansão e penetração mercantil europeia Avanços científicos e tecnológicos da Europa, a partir do século XV Papel de Portugal na expansão europeia Consequências da expansão e penetração mercantil europeia Tráfico de escravos na África Ocidental e Oriental O comércio triangular As consequências de tráfico de escravos COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Enumera os avanços tecnológicos e científicos alcançados pela Europa, a partir do século XV; Menciona as causas da penetração mercantil europeia no continente africano; Explica as causas do tráfico de escravos; Descreve o comércio triangular; Explica as consequências do tráfico de escravos para a África Ocidental e Oriental. CH 19 aulas Sugestões Metodológicas Sugere-se que o professor oriente os alunos a explicarem as causas da expansão e penetração Europeia. Pretende-se que o aluno entenda a importância desses avanços na aventura dos descobrimentos marítimos para a Índia. O aluno, sob orientação do professor, deverá explicar os objectivos da procura dos caminhos marítimos para a Índia e o papel específico de Portugal na expansão. Sugere-se que o professor leve os alunos a descreverem o comércio de escravos e suas consequências para a África, América e Europa. O professor deve levar o aluno a compreender que, em defesa dos Direitos Humanos, a escravatura foi oficialmente abolida em 1836. 256 UNIDADE TEMÁTICA A OCUPAÇÃO EUROPEIA E O SISTEMA COLONIAL EM ÁFRICA. OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: Identificar as principais causas da ocupação e colonização de África Explicar as formas de resistência da população à ocupacão colonial Nomeiar as principais figuras de resistência em África Descrever as principais carcterísticas da colonização em África CONTEÚDOS Causas da ocupação colonial em África A Conferência de Berlim (1884/85) A resistência africana à ocupação colonial: - O exemplo da África Austral (Moçambique) Características do colonialismo em África As consequências da colonização europeia em África COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Relaciona o desenvolvimento do Capitalismo na Europa com a ocupação e colonização do continente africano; Explica as causas e consequências da Conferência de Berlim; Explica as formas de actuação do colonialismo em África; Descreve as consequências da colonização europeia em África. CH 14 aulas Sugestões Metodológicas A unidade temática “A Ocupação Europeia e o Sistema Colonial em África” é de capital importância, no que tange ao conhecimento histórico de Moçambique e África. Assim, para facilitar a assimilação dos conteúdos, aconselha-se o professor a orientar um debate, relacionando o desenvolvimento do capitalismo na Europa com a ocupação colonial. Tendo em conta que a abordagem sobre colonização iniciou na 5ª classe, o professor poderá orientar os alunos para elaborarem, em casa, uma composição sobre o tema. Sugere-se que o professor conduza os alunos a concluírem que os africanos resistiram à ocupação e colonização estrangeira. É fundamental orientar os alunos para mencionarem as causas da derrota da resistência africana e as consequências da colonização. 257 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: INDEPENDÊNCIAS DOS PAÍSES AFRICANOS Identificar os factores que contribuiram para a consolidação do nacionalismo africano Mencionar as principais forças do nacionalismo africano Identificar as organizações africanas de que Moçambique faz parte Descrever o papel das Organizações na luta pela paz e pelo Desenvolvimento económico. CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Surgimento dos movimentos de libertação de África (Moçambique, Tanzânia, Zâmbia, Congo, Argélia) Fundação da OUA a 25 de Maio de 1963, actualmente União Africana (UA) Explica o papel da OUA/UA na luta pelas independências dos países africanos; Papel da OUA/UA Organizações africanas de que Moçambique faz parte (OUA/UA, Linha da Frente, SADC) Explica o papel da SADC no desenvolvimento dos países da África Austral; Papel da SADC na luta pela paz desenvolvimento económico Identifica alguns Movimentos nacionalistas opostos ao sistema colonial em África; CH 17 aulas Sugestões Metodológicas Ao abordar esta unidade temática, deverá particularizar-se o papel progressista assumido por Moçambique independente, que contribuiu para a libertação do Zimbabwe, o fim do apartheid na África do Sul e a independência da Namíbia. O professor organiza um debate, para permitir que os alunos falem sobre a importância da solidariedade dos países africanos, na solução dos problemas de cada País; por exemplo, os esforços colectivos dos países membros da SADC na luta pela paz, democracia, desenvolvimento económico e social dos seus povos. 258 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: Explicar o significado da independência nacional Data da independência (revisão) Constituição da República: Princípios, Direitos e Deveres dos cidadãos Conhecer a Constituição da República, Reconhecer deveres e direitos do Homem na sociedade Explicar a função dos órgãos de soberania Conhecer o significado dos símbolos nacionais MOÇAMBIQUE INDEPENDENTE Relacionar a população e as suas principais actividades Reconhecer o papel das minfestações culturais em Mocambique COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: CONTEÚDOS Símbolos Nacionais (Bandeira Nacional, Emblema da República de Moçambique, Hino Nacional) Órgãos de soberania (Presidente da República, Assembleia da República, Tribunais) População (absoluta, relativa, estrutura, movimentos) Respeita os símbolos Nacionais e os Órgãos de Soberania; Identifica os direitos e deveres dos cidadãos; Explica as formas de vida dos moçambicanos; Nomeia as organizações africanas e internacionais de que Moçambique faz parte. CH 25 aulas Actividades económicas (agricultura, pecuária, comércio, indústria, serviços) Impacto das actividades da população sobre o ambiente (queimadas, erosão, desflorestamento) Manifestações culturais locais Organizações continentais e mundiais (PALOPs, CPLP, ONU/UA) Reconhecer o papel das organizaçoes: PALOP, CPLP, ONU/UA 259 Sugestões metodológicas No que diz respeito à população e suas actividades, sugere-se que o professor leve os alunos a compreenderem que, apesar da diferença de sexos, no que diz respeito às capacidades, tanto o homem como a mulher desempenham um papel importante para o desenvolvimento económico das comunidades e do país. O professor orienta os alunos, através do TPC, a prepararem viveiros de plantas de sombra e de fruta, para o plantio no recinto escolar, ou nas comunidades onde os alunos residem. O professor poderá orientar os alunos para a recolha de contos, provérbios, canções e receitas de pratos típicos para a preparação dos alimentos na comunidade onde residem, para a partilha na sala de aula. Nas vésperas de uma data festiva, aconselha-se o professor a orientar os alunos, para ensaiarem algumas danças e jogos tradicionais praticados na comunidade onde a escola está inserida. Os direitos e deveres dos cidadãos estão consagrados na Constituição da República. Assim, o professor deverá orientar os alunos para a leitura e debate em torno dos artigos 35, 36, 37, 38, 40, 45, 46 e 47. Também é espaço oportuno, para o professor organizar a dramatização de cada uma das situações vividas pela comunidade, que estejam em torno de um dos artigos da Constituição da República. 260 Programa de Educação Musical 3º Ciclo 261 Introdução O Currículo do Ensino Básico, introduzido em 2004, contempla no seu Plano de Estudos a disciplina de Educação Musical, como uma das inovações do Ensino Primário em Moçambique, visto esta disciplina contribuir decisivamente para o desenvolvimento da comunicação, da recreação, da sensibilidade, do gosto pelas artes e da psicomotricidade, factores essenciais para o desenvolvimento harmonioso da personalidade e da melhoria do rendimento escolar. A disciplina de Educação Musical também contribui para a preservação do património cultural, fortalecimento do patriotismo e da unidade nacional. Volvidos 10 anos da implementação dos programas de Educação Musical, constatou-se que os conteúdos eram complexos para o nível de escolaridade. Esta constatação, exigiu uma reflexão em torno dos programas do ensino desta disciplina que culminou com a restruturação. Assim, a abordagem de Educação Musical passa a ser feita de forma integrada nas diferentes disciplinas do 1º e 2º ciclos e como disciplina no 3º ciclo do Ensino Primário. Nestes programas, privilegiam-se, como competências a desenvolver, a iniciação e grafia musical, o repertório de canções, jogos e exercícios de expressão, incidindo sobre o desenvolvimento rítmico, a expressão livre de emoções e a linguagem dos sons (executar os sons, reconhecê-los, localizá-los no espaço) o timbre, a altura (som grave, agudo e médio), a intensidade (sons fortes e fracos), o andamento (rápido, normal e lento), os instrumentos musicais, a banda rítmica, a linguagem do corpo, as rodas e danças e os exercícios de ginástica com música e as actividades criativas. Para orientar o trabalho dos professores, estabelece-se igualmente um guião com as matérias (vista geral dos conteudos) organizadas por classe no ciclo, Plano Temático, Sugestões Metodológicas, Meios Didácticos, Avaliação, Glossário de termos usados em música e Bibliografia consultada. 262 VISÃO GERAL DE CONTEÚDOS DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO MUSICAL UNIDADES TEMÁTICAS EDUCAÇÃO RÍTMICA EDUCAÇÃO AUDITIVA EDUCAÇÃO 6ª CLASSE CONTEÚDOS Jogos rítmicos populares Movimento corporal Construção de instrumentos de percussão Ritmos binário e ternário Pulsação Andamentos (lento e rápido) Leitura do ritmo (usando tracinhos curtos e longos) Representação gráfica do ritmo (usando tracinhos curtos e longos) Figuras de valor rítmico e suas pausas (semibreve, mínima, semínima e colcheia) Compassos simples (binário, ternário e quaternário) Representação gráfica do ritmo usando figuras de valor rítmico Solfejo rítmico nos compassos simples (binário, ternário e quaternário) Timbres naturais (estalos, palmas, batimento de pés, assobio, batimento de ferro, vidro, madeira e outros) Propriedades do som (Duração, Intensidade, Altura e Timbre) Representação gráfica do movimento sonoro Escalas diatónicas (Dó Maior e Lá Menor) e seus graus Noção de intervalo Noção de acorde Solfejo melódico Exercícios de técnica vocal (respiração, CH 7ª CLASSE CONTEÚDOS Compasso composto 6/8; Ritmo da palavra; Improvisação rítmica; Construção de instrumentos musicais; Elementos de expressão; Danças moçambicanas; Solfejo rítmico. 19 aulas 19 aulas 16 CH 19 Aulas Escalas maiores e menores (até 1 acidente); Escala pentatónica; Intervalos maiores e menores; Acordes maiores e menores (até 1 acidente); Noção de tonalidade; Solfejo melódico. Exercícios de técnica vocal (respiração, 19 Aulas 16 263 VOCAL CANTO NOTAÇÃO MUSICAL E dicção, emissão e articulação) Canções moçambicanas (a solo e em grupo) Audição de cancões selecionadas Pauta ou pentagrama Clave de Sol Notas musicais (Do,Re,Mi,Fa,Sol,La e Si) Sinal de repetição (dois pontos) Compassos simples (binário, ternário e quaternário) Forma binária AB Escala diatónica e seus graus Noção de intervalo Noção de acorde Notação musical Tonic Sol-Fá Aulas 22 Aulas Total: aulas 76 dicção, emissão e articulação); Canções Moçambicanas; Canções do Mundo; Audição de música seleccionada. Pentagrama e linhas suplementares; Clave de Sol e de Fá; Escrita e leitura de notas na pauta; Figuras de valor rítmico (Semibreve, Mínima, Semínima, Colcheia e semicolcheia); Pausas; Sinais de repetição; Compassos simples e compostos; Acidentes musicais (sustenido, bemol e bequadro); Tonalidades até 1 acidente (Dó-lá; Sol-mi e Fá-ré); Forma binária AB e ternária ABA; Sistema de Notação Tonic Sol-Fá. Aulas 22 Aulas Total: aulas 76 264 Programa de Educação Musical 6ª Classe 265 UNIDADE TEMÁTICA EDUCAÇÃO RÍTMICA OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: Praticar exercícios e jogos rítmicos populares da sua comunidade; Praticar movimento corporal (dança); Construir instrumentos tradicionais de percussão; Tocar instrumentos tradicionais de percussão; Realizar exercícios rítmicos em andamentos lentos e rápidos; EDUCAÇÃO AUDITIVA Ler trechos rítmicos tracinhos curtos e longos CONTEÚDOS Jogos rítmicos populares Movimento corporal Construção de instrumentos de percussão; Ritmos binário e ternário Pulsação Andamentos (lento e rápido) Leitura do ritmo (usando tracinhos curtos e longos) Representação gráfica do ritmo (usando tracinhos curtos e longos) Figuras de valor rítmico e suas pausas (semibreve, mínima, semínima e colcheia) Compassos simples (binário, ternário e quaternário) Representação gráfica do ritmo usando figuras de valor rítmico Solfejo rítmico nos compassos simples (binário, ternário e quaternário) Timbres naturais (estalos, palmas, batimento de pés, assobio, batimento de ferro, vidro, madeira e outros) Propriedades do som (Duração, Intensidade, Altura e Timbre) Representação gráfica do movimento sonoro; Escalas diatónicas (Dó Maior e Lá Menor) e seus graus Noção de intervalo Lê e escreve trechos rítmicos usando tracinhos curtos e longos; Lê e escreve trechos rítmicos em compassos simples usando figuras de valor rítmico e suas pausas Solfeja exercícios rítmico em andamentos rápido e lento nos compassos simples (binário, ternário e quaternário) Distingue os sons da natureza e suas propriedades (Altura, Duração, Intensidade e Timbre; Representação graficamente do movimento sonoro; Entoa escalas diatónicas (Dó Maior e Lá Menor) e seus graus, intervalos e acordes; usando Ler trechos rítmicos em compassos simples usando figuras de valor rítmico; Escrever trechos rítmicos usando tracinhos curtos. Escrever trechos rítmicos em compassos simples usando figuras de valor rítmico e suas pausas; Identificar diferentes sons da natureza; Identificar a Duração, Altura, Intensidade e Timbre dos sons; Entoar escalas diatónicas (Dó Maior e Lá Menor) e seus graus, intervalos e acordes; COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Pratica movimento corporal (dança), exercícios e jogos rítmicos populares da sua comunidade; Constrói e toca instrumentos tradicionais de percussão; CH 19 Aulas 19 Aulas 266 EDUCAÇÃO VOCAL CANTO NOTAÇÃO MUSICAL E Ler trechos melódicos usando figuras de valor rítmico e suas pausas. Noção de acorde Solfejo melódico Praticar exercícios de técnica vocal Interpretar canções moçambicanas e de outros países Desenhar a pauta, claves, notas musicais e compassos simples; Exercícios de técnica vocal (respiração, dicção, emissão e articulação) Canções moçambicanas (a solo e em grupo) Audição de cancões selecionadas Pauta ou pentagrama Clave de Sol Notas musicais (Do, Ré, Mi, Fá, Sol, La e Si); Sinal de repetição (dois pontos) Forma binária AB Identificar os compassos simples binário, ternário e quaternário Identificar a escala diatónica maior; Identificar os intervalos e acordes (maiores e menores) Escrever música usando os sinais da notação musical Tonic Sol-Fá Compassos simples (binário, ternário e quaternário) Escala diatónica e seus graus Noção de intervalo Noção de acorde Notação Musical Tonic Sol-Fá 16 Aulas Interpreta (canta) canções em grupo e a solo obedecendo as regras e normas do canto. Lê trechos rítmicos e melódicos no Sistema de Notação Musical Padrão; Escreve trechos rítmicos e melódicos no Sistema de Notação Musical Padrão 22 Aulas Lê trechos melódicos usando figuras de valor rítmico e suas pausas. Desenha escala diatónica e seus graus; Classifica intervalos segundo o número de graus; Constrói acorde (maiores ou menores) de três sons; Lê trechos rítmicos e melódicos no Sistema de Notação Musical Tonic Sol-Fá. Escreve trechos rítmicos e melódicos no Sistema de Notação Musical Tonic Sol-Fá. Total 76 aulas Total de aulas para o Currículo local: 15 aulas 267 Programa de Educação Musical 7ª Classe 268 UNIDADE TEMÁTICA EDUCAÇÃO RÍTMICA OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: Identificar o compasso composto (6/8) Realizar a improvisação rítmica Identificar a acentuação rítmica da acentuação silábica em trechos musicais; Construir instrumentos musicais; Ler trechos rítmicos em compassos composto usando figuras de valor rítmico. EDUCAÇÃO AUDITIVA Interpretar (executar) moçambicanas da comunidade; danças sua Entoar escalas diatónicas maiores e menores até 1 acidente. Entoar a escala pentatónica; Interpretar trechos musicais em diferentes tonalidades. CONTEÚDOS Improvisação rítmica Ritmo da palavra Construção musicais NOTAÇÃO MUSICAL E Praticar o canto colectivo e individual; Identificar sinais de intensidade e de andamento; Identificar diferentes géneros e estilos musicais. Identificar sinais da grafia musical: pentagrama, claves de Sol e de Fá, figuras de valor rítmico, pausas, compassos e de instrumentos Solfejo rítmico Danças moçambicanas EDUCAÇÃO VOCAL CANTO Compasso composto 6/8 Escalas maiores e menores até 1 acidente. Escala pentatónica Intervalos maiores e menores Acordes maiores e menores (até 1 acidente) Noção de tonalidade; Solfejo melódico. Exercícios de técnica vocal (respiração, dicção, emissão e articulação) Elementos de expressão Canções Moçambicanas Canções do Mundo Audição de música seleccionada Pentagrama e linhas suplementares Clave de Sol e de Fá Escrita e leitura de notas na COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Improvisa ritmos em compasso composto (6/8) Realiza a acentuação rítmica musical e a acentuação silábica em canções; Constrói musicais; Interpreta trechos rítmicos em compasso composto usando figuras de valor rítmico. Interpreta (executa) danças moçambicanas da sua comunidade; Entoa escalas diatónicas maiores e menores até 1 acidente e pentatónica; e toca 19 Aulas instrumentos Interpreta canções e trechos musicais em diferentes tonalidades. Solfeja trechos melódicos Interpreta canções em diferentes estilos e géneros musicais respeitando os sinais de intensidade e de andamento de forma colectiva e individual; CH 19 Aulas 16 Aulas Escreve trechos rítmicos e melódicos usando símbolos e sinais da notação padrão 269 sinais de repetição Distinguir o composto compassos simples); dos Identificar as formas musicais binária e ternária Ler canções ou trechos musicais no sistema de Notação Musical Padrão e de Tonic Sol-Fá; Escrever canções e trechos musicais no sistema de Notação Musical Padrão e de Tonic SolFá. pauta Figuras de valor rítmico (Semibreve, Mínima, Semínima, Colcheia e semicolcheia) Pausas Sinais de repetição Compassos simples e compostos Acidentes musicais (sustenido, bemol e bequadro) Tonalidades até 1 acidente (Dólá; Sol-mi e Fá-ré) Forma binária AB e ternária ABA Sistema de Notação Musical Tonic Sol-Fá 22 Aulas Lê trechos rítmicos e melódicos usando símbolos e sinais da notação musical padrão; Distingue forma binaria AB da ternária ABA; Lê canções e trechos musicais no sistema de Notação Musical Padrão e de Tonic Sol-Fá; Escreve canções e trechos musicais no sistema de Notação Musical Padrão e de Tonic Sol-Fá. Total 76 aulas Total de aulas para o currículo local: 15 aulas 270 Sugestões Metodológicas do 3º Ciclo Sugestões Metodológicas para a 6ª e 7ª Classes As sugestões metodológicas aqui apresentadas referem as unidades temáticas da 6ª e 7ª classes. Educação Rítmica A educação rítmica vai proporcionar uma ocasião impar ao professor para introduzir jogos e danças populares tradicionais das comunidades onde a escola está inserida como mbalelembalele ou katambalele. Assim, deverá orientar os seus alunos para exercícios rítmicos começando dos fáceis para os mais complexos, usando instrumentos de percussão, jogos da comunidade nos compassos binário, ternário e quaternário simples. Neste nível, o professor deverá privilegiar o apuramento rítmico dos seus alunos através dos exercícios referidos anteriormente. O professor deve orientar os seus alunos para exercícios rítmicos mais complexos, usando instrumentos de percussão, jogos e danças populares da sua comunidade nos compassos binário, ternário e quaternário simples, privilegia o apuramento rítmico dos seus alunos, tomando como base a improvisação ritmica. No conteúdo referente a representação gráfica do ritmo, o professor deve recordar aos seus alunos que existe diferentes maneiras de escrever o ritmo podendo ser através de tracinhos curtos e longo ou usando as figuras de valor de duração rítmica como semibreve, mínima, semínima, colcheia e outras. Assim, ao ensinar a escrever o ritmo usando tracinhos é importante que o professor respeite a proporcionalidade binária dos mesmos, isto é, um tracinho de duas pulsações deve ser igual a soma de dois tracinhos de uma pulsação. O professor deve motivar os alunos para a prática de exercícios rítmicos em grupo e individualmente. Utilização da voz e dos instrumentos, envolvendo todos os conceitos aprendidos. Antes de qualquer execução ritmica, os alunos devem realizar improvisação ritmica, usando diversos compassos simples e compostos. Na pronunciação de vocábulos ou frases, os alunos devem obedecerem as acentuações ritmica e silabica, isto é os acentos tonicos (silábicos) das palavras, devem coincidirem com as acentuações rítmicas. O professor deverá, ainda, aproveitar ao máximo possível a interdisciplinaridade para vivenciar conteúdos partilhados com 271 outras disciplinas como educação física, ofícios, ciências sociais, ciências naturais e língua portuguesa. Por exemplo, com a disciplina da língua portuguesa devera procurar expressões de difícil pronúncia para realizar os jogos de linguagem para além de capitalizar os conhecimentos dos alunos no que toca a divisão e acentuação silábica para a aprendizagem do ritmo da palavra, portanto, capitalizar a coordenação entre o acento silábico da palavra com a acentuação musical da mesma. O professor deve motivar as crianças para a percepção dos diversos ritmos, para desenvolverem a capacidade física bem como a saúde e a qualidade de vida. Deste modo, deverá propiciar aos alunos a descoberta do seu próprio corpo e de suas possibilidades de movimento possibilitando o desenvolvimento da criatividade para descoberta do estilo pessoal. Ao ensinar qualquer jogo, o professor pode dispor a turma em pequenos grupos de 2, 3 ou mais elementos, conforme a exigência do jogo rítmico, devendo depois escolher uma ou duas crianças para exemplificar todo ritmo. Em seguida deverá pedir a todos os grupos formados para repetirem o jogo. Na construção e execução de instrumentos de percussão, o professor deverá utilizar os materiais locais começando por explorar devidamente os conhecimentos que os alunos trazem consigo. Deverá recorrer aos membros da comunidade para construir e ensinar a tocar os instrumentos musicais tradicionais locais. Educação Auditiva É nesta unidade temática que o aluno educa a sua sensibilidade auditiva de modo a saber distinguir com clareza os diferentes sons da natureza. Deste modo o professor promove a escuta e incentiva a audição musical activa, recorrendo as canções, instrumentos musicais da comunidade, explorando as diferentes fontes sonoras, como por exemplo sons de animais e de objectos imitando os para distinguir as propriedades dos sons da natureza. O professor leva os alunos a emitir, distinguir, comparar os sons e construir os gráficos da organização dos sons (sons baixos e altos). O professor deve despertar os alunos para o mundo sonoro em que vivem, motivando-lhes vivências de carácter explorativo e actividades criadoras através de diversos jogos. 272 A exploração da voz e do corpo como instrumento de percussão deve ser o ponto de partida e o aspecto fundamental para o desenvolvimento da expressão musical da criança. Os timbres corporais mais agradáveis são o bater das palmas, os estalos (cliques) com os dedos, com a língua, o bater nas pernas com as mãos, o bater com os pés no chão e o assobio. O professor deve fazer as crianças reproduzirem com a voz e com os timbres corporais, sons curtos e longos, fortes e fracos, altos e baixos, diferentes vozes de animais e outros ruídos e sons musicais. Deve realizar jogos de entoação vocal, jogando com nomes dos próprios alunos, vocábulos, palavras, etc. Também pode sugerir que entoem canções conhecidas,que versem sobre por exemplo o ambiente(uso sustentavel dos recursos naturais, como a agua) sobre a saude reproduttiva (HIV e SIDA, Higiene individual e colectiva), dos com fonemas, com a boca fechada, etc. Propriedades do som (duração, intensidade e altura) Usando as vozes dos animais, sons de máquinas e meios de transporte, o professor pode levar os seus alunos a vivenciar, diferenciar e distinguir sons curtos e longos, fortes e fracos, agudos (altos) e graves (baixos). Para além das propostas anteriores, o professor pode também usar sons de objectos e instrumentos musicais. Para desenvolver a lateralidade nos alunos, o professor pode emitir sons à sua direita, à sua esquerda, em cima, em baixo, à frente e atrás, devendo saberem situá-los. O professor deve promover a audição e escuta musical activa; a exploração das propriedades do som e dos elementos da música, visando a formação do ouvido com base em exemplos práticos. É nesta unidade temática que o professor leva os seus alunos a entoarem escalas diatónicas e seus graus (Dó Maior e Lá Menor) e pentatonica, através de pequenos exercícios melódicos escritos no quadro. Na entoação das escalas, intervalos e acordes, o professor deve ser o primeiro a entoar e os alunos a imitá-lo. Deve escrever as notas da escala no quadro, os intervalos e os acordes usando figuras de valor rítmico. 273 No estudo de trechos musicais de tonalidades até um acidente ((Dó-lá; Sol-mi e Fá-ré) em suas relativas menores, os alunos antes de tudo, devem ter o dominio neccessário da entoação e escrita da escala diatonica de Dó maior e sua relativa (La menor). Para tal deve-se usar trechos simples e curtos e de fácil execução usando figuras de valor ritmico, tais como semibreve, minima e seminimas, só depois poderá se fazer a transposição para o estudo das outras tonalidades com um acidente. Educação Vocal e Canto Na educação vocal e canto, o professor deve promover o canto colectivo e individual nos seus alunos, observando as regras elementares da técnica vocal como a colocação da voz, respiração, pronuncia, dicção e articulação das palavras durante o canto. Cantar é uma das actividades que os alunos executam com muito gosto, por isso, o professor deverá promover e estimular a criação de pequenos grupos de canto onde os alunos extravasam a sua alegria através do canto organizado e metódico. Nesta esteira, paulatinamente deverá introduzir a leitura e interpretação de canções na notação musical padrão e na Notação Tonic Sol-Fá. Também é importante que exponha os seus alunos a audição de música variada para permitir o desenvolvimento do ouvido musical apurado. No ensino de cancões, o professor deverá lembrar-se que a escolha de cancões exige uma análise cuidadosa que tome em conta a idade e o interesse dos seus alunos. Por exemplo, importa lembrar que as crianças com idades entre os oito e os doze anos, têm vozes com uma tessitura que varia entre Si e Mi. Assim, no treinamento das vozes deverá exercitar inicialmente as notas médias da voz, as notas fáceis e cómodas, aquelas que a criança possuem e emitem naturalmente. Antes de qualquer execução do canto, os alunos devem ser levados a praticar os exercicios de técnica vocal, tais como respiração, dicção, emissão e articulaçao de palavras de modo a melhorarem as suas vozes. Naa escuta ou audiçao da música seleccionada, os alunos devem ser levados a distinguir os generos ou estilos musicais,os diferentes instrumentos de que a música é composta, compassos etc. 274 Durante o canto o professor deverá chamar a atenção dos alunos para não cantarem com a voz na garganta mas com vogais abertas e sempre com um sorriso. Achamos ser de capital importância lembrar ao professor que numa canção à várias vozes é preciso trabalhar colectivamente as vozes antes de distribuí-las pelos naipes (soprano e contralto). O professor deve motivar os alunos a cultivar o gosto pela música como factor de desenvolvimento individual e de integração social. Deve promover o canto colectivo e individual dos alunos, observando as regras elementares da técnica vocal. Estimular a criação de pequenos grupos de canto e introduzir a leitura de canções a Notação Musical Padrão e na Notação Tonic Sol-Fá. Exemplo de como ensinar uma canção Apresentação da canção (por partes ou estrofes e começando pelo coro). Exploração rítmica e melódica da canção, ou seja, usar a sua capacidade rítmica distribuindo linhas rítmicas por diferentes alunos ou grupos. Execução da canção em partes. Execução global da canção. As canções deverão ser de carácter educativo, que versem sobre a conservação do meio por exemplo, não fazer queimadas descontroladas, abate indiscriminado de árvores; sobre saúde: limpeza da escola, da comunidade. Estas devem ser acompanhadas por instrumentos musicais ou percussão corporal, executando movimentos de dança. Notação Musical É nesta unidade temática onde os alunos aprendem as regras da grafia musical. É aqui aonde devem desenvolver as habilidades da escrita e leitura musicais no sistema de Notação Padrão e de Tonic Sol-Fá. Usando exemplos escritos no quadro, o professor deve mostrar claramente todos os momentos da escrita das claves, figuras de valor rítmicos, pauta musical e observar como os alunos desenham nos seus cadernos. 275 Os alunos deverão desenvolver competências de escrita de forma a facilitar a leitura e entoação das notas e figuras de valor ritmico, devem desenhar a pauta musical ou pentagrama, colocando correctamente a clave as notas nas linhas e espaços da pauta. Durante a aprendizagem da escrita musical, o professor deverá prestar muita atenção na maneira como os alunos desenham as notas de forma a corrigir todos os erros para além de prevenir os desvios de escrita que possam ocorrer no futuro. O professor aprofunda o estudo da escala diatónica natural. Na leitura de trechos ritmicos e melódicos no sistema de notação musical padrão, para além dos alunos usarem todos os simbolos musicais adequadamente, devem praticar a execucão ritmica e melódica em compasssos simples. Os alunos devem usar trechos ritmicos e melódicos usando figuras de valor ritmico de facil execução tais como semibreve, minima e seminima; O professor deve introduzir os elementos da grafia musical, sempre acompanhados de exercícios práticos.Os alunos devem consolidarem a representação gráfica do movimento sonoro e todos os simbolos da grafia musical ja aprendidos tais acidentes fixos e ocorrentes, notas musicais, pauta, clave de sol. O professor deve levar seus alunos a distinguir as formas musicais (AB, ABA), escrever pequenos trechos ritmicos e melódicos nas tonalidades até 1 acidente, (Dó-Lá, Sol-mi, Fá- ré); compassos 2/4,3/4, 4/ 4, 6/8. MEIOS DIDÁCTICOS Os meios didácticos para a 6ª e 7ª classes são: Manual do professor; Sala de Educação Musical com quadro apropriado (o ideal); Instrumentos de percussão e melódicos; Cadernos pautados para a música (o ideal); AVALIAÇÃO A função de avaliar, segundo Ribeiro (1990, p. 337), corresponde a uma análise cuidada das aprendizagens conseguidas face às aprendizagens planeadas, o que se vai traduzir numa descrição que informa professores e alunos sobre os objectivos atingidos e aqueles que levantaram dificuldades”. 276 Na disciplina de Educação Musical, com a avaliação, pretende-se aferir o grau da assimilação dos conteúdos abordados e fomentar no aluno a capacidade crítica e valorativa sobre o desenvolvimento das competências requeridas durante o processo de aprendizagem. Assim, teremos a avaliação formativa durante o dia-a-dia do processo de ensino e aprendizagem e a sumativa para medir as aprendizagens no final de um período lectivo. No final de cada avaliação, os professores e seus alunos estarão capacitados para observar os sucessos e insucessos das aprendizagens e realizar as devidas correcções, em resultado da retroalimentação recebida. As principais formas de avaliação consistirão em exercícios práticos (orais, auditivos e instrumentais incluindo sua construção); exercícios escritos de valoração qualitativa e quantitativa. GLOSSÁRIO Acentuação. Ênfase dada à nota, acorde ou frase musical. Acidente. Sinal gráfico que indica uma subida ou descida de altura do som da nota afectada. Os acidentes mais comuns são sustenido, bemol, e bequadro. Acidente fixo. Quando indicado no começo da pauta junto da clave. Acidente ocorrente. Quando aparece incidentalmente ao longo do trecho musical. Acorde. Combinação simultânea de 3 ou mais sons. Cânone. Forma mais rigorosa de imitação que consiste na repetição de uma melodia mesmo antes de ela acabar. Canto a solo. Canto ou improvisação vocal individual. Clave. Símbolo que se coloca no princípio da pauta para indicar a posição exacta de cada nota. Compasso. Divisão do tempo em partes iguais. O compasso é indicado no começo de cada peça, por um quebrado- que indica não só o compasso, mas também a espécie de figuras de que se compõe. Assim 2/4, 3/4 etc. (leia-se 2 por 4, 3 por 4): o numerador indica quantas figuras entram no compasso e o denominador a espécie de figuras. 277 Composição. Peça de música considerada como resultado de um acto criativo individual e deliberado. O termo não se aplica a uma melodia popular, que pode ter adquirido a sua forma actual através de tradição oral e de adaptações não eruditas, e a uma peça musical que não seja totalmente original. Contratempo. Entrada sobre um tempo fraco no compasso. Ver síncopa. Dinâmica. Graduação de volume na música. Entoação. Acto de cantar ou tocar afinado. Escala. Processo gradual de notas ascendentes ou descendentes obedecendo um certo sistema. Escala diatónica. Procedimento de tons e meios-tons por graus conjuntos. Escala Pentatónica. Escala de cinco notas muito frequente na música tradicional de muitas culturas. Pode ser facilmente reproduzida, tocando as cinco notas pretas do teclado do piano, começando em fá#. Frase musical. Cada uma das secções em que se divide naturalmente uma obra musical à semelhança do que se passa na expressão literária. Grau. Classificação de uma nota em relação à sua posição na escala. Graus conjuntos. São os graus contíguos ou que se seguem. Ex.: Dó-ré; ré-mi; mi-sol; sol-lá. Harmonia. Combinação simultânea de sons. Improvisação. Criação ou execução musical de acordo com a inspiração do momento. Intervalo. Distância, ou seja, diferença de altura entre duas notas. Ligadura. Sinal gráfico curvilíneo que indica que um grupo de notas deve ser executado de um só fôlego, ou seja, determina que um grupo de notas por ele abrangido seja tocado ou cantado sem interrupção de som entre elas. Emprega-se também para obter a soma de dois valores iguais. Melodia. Sucessão de notas variáveis em altura, que exprimem a ideia musical. Modo. Maneira de ordenar as notas de uma escala maior ou menor. Notação musical. Sistema convencional de escrita fonética ou gráfica da música. 278 Notação Tonic Sol-Fá. Sistema de notação musical que consiste em transpor para qualquer tonalidade os 7 monossílabos da escala natural. Assim as notas pronunciam-se Dó, Ré, Mí, Fá, Sol, Lá. Ti. Pausa. Silêncio musical. Pauta. O mesmo que pentagrama. Pentagrama. Conjunto de 5 linhas paralelas e 4 espaços onde se escrevem as notas musicais. Polirritmia. Ocorrência simultânea e sistemática de diversos ritmos. Quadratura. Princípio que estabelece a simetria da frase musical pela divisão desta em partes iguais. Ritmo. Distribuição das notas no tempo e sua acentuação. Sinal de repetição. Sinal gráfico que indica a necessidade de repetir um determinado trecho ou frase musical. Síncopa. Processo utilizado pelos compositores para variar a colocação das acentuações rítmicas, bem como para evitar um efeito de excessiva regularidade rítmica. Esta última é conseguida, acentuando um tempo fraco em vez de um tempo forte. Solfejo. Termo utilizado para a leitura musical geralmente à primeira vista, usando os sinais das notas. Timbre. Cor do som; aquilo que distingue entre si a sonoridade dos vários instrumentos ou vozes. Tonalidade. Observância de uma única escala tónica como base de uma composição. 279 Bibliografia Bachmann, M. L. (1984). La rythmique Jaques-Dalcroze: une éducation par la musique et pour la musique. Neuchâtel (Suisse): Editions de la Baconnière SA. Cutietta, R. A., & Mead, V. H. (1989). Encountering the Fundamentals of Music: An Activities Approach for Classroom Teachers. Mountain View, CA: Mayfield Publishing Company. Al Faruqi, L. I. (1986). “Music, Musicians and Muslim Law,” Asian Music, 17 (1): 1-35. Floyd, L. (1982). “Glimpses of Indian Music.” In Pop, Rock and Ethnic Music in School, Graham Vulliamy and Ed Lee, eds., pp. 187-198. Cambridge: Cambridge University Press. Hornbostel, E. M. (1961). “Classification of Musical Instruments.” Translated from the original German by Anthony Baines and Klaus P. Wachsmann, The Galpin Society Journal, 14: 3-29. Hornbostel, E. M. (1933). “The Ethnology of African Sound-Instruments,” Africa 6(2): 13157 and 277-311. Kubik, G. (1985). “African Tone-Systems: a reassessment.” In 1985 Yearbook for Traditional Music, Dieter Christensen, ed. Published by the International Council for Traditional Music (UNESCO). Kubik, G. (1972). “Transcription of African Music from Silent Film: Theory and Methods,” African Music 5(2): 28-39. Landis, B., & Carder, P. (1972). The Eclectic Curriculum in American Music Education: Contributions of Dalcroze, Kodaly and Orff. Washington, DC: Music Educators National Conference. Manhiça, S. J. (1992). “African Music Though Transcription and Analysis: Three Examples from West and Southern Africa.” (A paper presented in partial fulfillment of the requirements for a PhD degree). Seattle, WA: University of Washington School of Music. Manhiça, S. J. (1991). “Sobashiya: Music in the Struggle for Liberation in South Africa.” Seattle, Washington. (An article prepared for inclusion in the High School Music Program, c/o McGraw-Hill Educational Division). 280 Manhiça, S. J. (1989). “Music of Mozambique: General Background, Instruments, Ensembles and Styles.” Seattle, WA: University of Washington School of Music (Research Paper). McAllester, D. P. (1979). “The Astonished Ethno-Muse,” Ethnomusicology, 23(2): 179-89. Merriam, A. P. (1980). “The Use of Music as a Technique of Reconstructing Culture History in Africa.” In African Music in Perspective. New York and London: Garland Publishing. Merriam, A. P. (1957). “African Music.” In Continuity and Change in African Cultures, W. 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(1952). “African Influence on the Music of the Americas.” In Acculturation in the Americas: Proceedings of the 29th International Congress of Americanists, Sol Tax, ed., Vol. 2, pp. 207-18. Chicago: University of Chicago Press. 281 Programa Educação Visual e Ofícios 3º Ciclo 282 Introdução O ensino da disciplina de Educação Visual e Ofícios é importante pela necessidade natural que a criança tem de se comunicar através da Imagem, explorando nos diversos meios de expressão gráfica, procurando aprofundar as suas ideias, partindo de temas ou problemas de seu interesse para assim desenvolver as capacidades cognitivas no aprender fazendo. É de grande importância os conhecimentos adquiridos pela experiência, assim diz Rousseau: "a criança aprende mais numa hora do trabalho manual do que num dia de ensino verbal.” A linguagem plástica da criança revela a sua expressão afectiva. Assim, como na comunicação verbal, a comunicação através da imagem acompanha um processo mental que percorre todas as etapas do desenvolvimento da criança. Por isso, é importante que o professor respeite o que é natural nela, algumas vezes apenas como um observador passivo . Um dos primeiros desenhos solicitados deve ser a representação da Família, que servirá de Avaliação Diagnóstica, o que permitirá ao professor um melhor relacionamento com o aluno. Um objectivo primordial da disciplina de Educação Visual e Ofícios, é dar a conhecer materiais tão distintos como o barro, o papel, o lápis, a tinta, o téxtil, a madeira e o metal, cabendo, contudo, a cada professor adaptá-lo à realidade da escola e do meio sócio-cultural envolvente. Assim sendo, o professor deverá aprofundar e ampliar aquelas unidades temáticas para as quais tem mais meios, e abreviar aquelas que, por dificuldades várias, se tornam mais difíceis de desenvolver. Só com uma exploração integrada e pluridisciplinar das matérias ensinadas na escola, é possível levar a bom termo o processo de ensino-aprendizagem. É, por isso, fundamental que se planifiquem no calendário escolar, as acções concretas a realizar, com um destaque especial para a ligação entre a comunidade escolar e o meio físico, social e cultural que a rodeia. 283 Assim, o presente programa apresenta directrizes e sugestões suficientes para o professor se orientar e estar apto a motivar, encorajar e a fazer executar experiências plásticas capazes de melhorar e orientar a sensibilidade estética e a vida afectiva dos alunos. Conhecer, experimentar, descobrir, criar e trabalhar com diferentes materiais e técnicas, são, finalmente, os objectivos gerais desta disciplina, que deverá ter como finalidade última, a melhoria da qualidade de vida de cada um de nós e da sociedade em geral. O programa apresenta, em sequência, a seguinte estrutura: introdução, avaliação, mapa temático e sugestões metodológicas. Estamos conscientes que a nossa função não é a de formar artistas. Formamos o aluno, visando futuros adultos com personalidade, todos com equilíbrio mental e sensibilidade estética. Avaliação Avaliar é observar, analisar e formar uma opinião sobre o valor de um trabalho. É entender a linguagem gráfica infantil apenas como comunicação e até utilizá-la nos aspectos da terapia através da arte. Para avaliar um trabalho na disciplina de Educação Visual e Ofícios, o professor deve necessariamente conhecer as etapas do desenvolvimento gráfico infantil, para que possa intervir sem quebrar o seu progresso. A avaliação dos resultados obtidos no processo de ensino/aprendizagem da disciplina de Educação Visual e Ofícios deverá realizar-se segundo os parâmetros que, seguidamente, se apresentam: Criatividade; Domínio das técnica; Utilização variada dos materiais; Organização mental e do espaço; Valores e atitude. 284 As técnicas utilizadas no desenvolvimento das unidades temáticas, deverão ser avaliadas em dois parâmetros: por um lado, registar o grau de domínio técnico e de materiais que o aluno adquiriu; por outro lado avaliar se ele aplica criativamente e expressivamente essa mesma técnica na resolução dos problemas inerentes ao trabalho. O conhecimento teórico em forma de respostas verbais (orais e escritas) não deve ultrapassar os 30% da cotação total da prova e, os restantes 70% constituirão o trabalho prático. Finalmente, os valores e atitudes, devem medir-se pelo grau de autonomia individual adquirida, pela organização posta no trabalho, pelo cuidado com a higiene e segurança no trabalho, pela contribuição dada a trabalhos em grupo, e pela sua capacidade de intervenção na melhoria de condições de vida no seu meio envolvente. Uma criança, antes de adquirir conceitos e abstracção, forma percepções daquilo que vê e sente, através da percepção e da sensação. Por isso, é importante sublinhar que, estando os alunos no 3º ciclo, na faixa etária dos 12 aos 15 anos, que é um período das operações formais, a avaliação deve ser multiforme e quantitativa. Os alunos devem fazer a autoavaliação do resultado dos seus trabalhos, muito embora não atribuam notas escolares. O professor da disciplina é o elemento chave para valorizar e classificar os trabalhos dos alunos. Para certos trabalhos outros professores podem analisar, valorizar e classificar, juntamente com o professor da disciplina, os trabalhos dos alunos. 285 VISÃO GERAL DOS CONTEÚDOS DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO VISUAL E OFICIOS DO 3º CICLO UNIDADE TEMÁTICA DESENHO PINTURA IMPRESSÃO ESTAMPAGEM RECORTE COLAGEM PICOTAGEM COLAGEM MODELAGEM E MOLDAGEM 5ª CLASSE CONTEÚDOS DA 6ª CLASSE Desenho livre Desenho de observação Desenho com tema dado Ilustrações Circulo cromatico Técnicas de pintura Painéis colectivos Postais Técnicas de Impressão e estampagem Técnicas de: Recorte Picotagem Colagem Dobragem Origem e propriedade de materiais modeláveis Instrumentos usados na modelagem e moldagem Técnicas de Modelagem Reprodução em série (moldagem) Técnicas de queima tradicional Técnicas de transformação de papel Técnica de decoração e acabamento Maquetes 6ª CLASSE CONTEÚDOS CH 10 aulas 8 aulas 6 aulas Desenho livre Desenho de observação Desenho com tema dado Ilustrações Circulo cromatico Técnicas de pintura Painéis colectivos Postais Técnicas de Impressão e estampagem Técnicas de: Recorte Picotagem Colagem Dobragem Instrumentos usados na modelagem e moldagem: Construcao de teques e moldes; Técnicas de Modelagem Técnicas de Moldagem Reprodução em Série (moldagem) Técnicas de queima tradicional Técnicas de transformação de papel Técnica de decoração e acabamento Maquetes CH 10 aulas 8 aulas 6 aulas 286 DESENHO GEOMÉTRICO TÊXTEIS CARTAZ E BANDA DESENHADA CONSTRUÇÕES CULINÁRIA Total Formato de papel: A5, A4 e A3 Graduações do lápis: H1, HB e B1. Rectas paralelas e perpendiculares Divisão do segmento de recta em partes pares ou impares Ângulos: medição de ângulos transporte de âgulos adição e subtracção de ângulos Polígonos: triângulo, quadrado, hexágono e octógono Relação entre as formas geométricas e sua aplicação na vida prática Concordâncias Decoração e acabamento Tipos de materiais: papel, tecido, fibras naturais e artificiais Tipos de teares Técnicas de transformação de materiais têxteis Remendos (patchwork) Pontos de costura 8 aulas 6 aulas Tipos de cartaz: Elementos do Cartaz: Postais, logotipos e convites Elementos da Banda Desenhada Técnicas de transformação de metais e madeira Recuperação de objectos de madeira Recolha de receitas Utensílios para medição de ingredientes Confecção de alimentos 4 aulas 8 60 aulas Ângulos: adição, subtracção, divisão e multiplicação Concordâncias Polígonos inscritos em circunferência - Pentágono e heptágono Planificação de sólidos geométricos - Cubo, paralelepípedo, cone e cilindro Composições Maquetes Produção de teares: cartão e quadro Tipos de materiais têxteis: papel, tecido, fibras naturais e artificiais Técnicas de transformação de materiais têxteis Remendos (patchwork) Pontos de costura Tipos de cartaz: Elementos do Cartaz: Postais, logotipos e convites Elementos da Banda Desenhada Técnicas de transformação de metais e madeira Recuperação de objectos de madeira Recolha de receitas Utensílios para medição de ingredientes Confecção de alimentos 8 aulas 6 aulas 10 aulas 4 aulas 8 aulas 60 aulas 287 Programa de Educação Visual e Ofícios 6ª Classe 288 UNIDADE TEMÁTICA DESENHO PINTURA OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: Usar a imagem para comunicar; Registar o que ve; Ilustrar conteudos de outras areas disciplinares; Fazer postais sobre datas comemorativas e festivas; Aplicar as tecnicas de pintura; Fazer o circulo cromatico; Fazer paineis colectivos. CONTEÚDOS Desenho livre Desenho de observação sobre os temas: - natureza - recinto escolar Desenho com tema dado: - Direitos da criança - HIV e SIDA - Direitos humanos - Prevenção contra minas - Outros temas Postais Ilustrações Círculo cromático Técnicas de pintura: lápis de cor, lápis de cera, guaches, aguarelas, tintas artesanais, etc. Painéis colectivos COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Usa a imagem para comunicar atraves de desenhos livres, à vista e ilustracao de temas das diferentes áreas disciplinares; CH 12 aulas 289 UNIDADE TEMÁTICA IMPRESSÃO ESTAMPAGEM RECORTE PICOTAGEM DOBRAGEM COLAGEM OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: Utilizar as diferentes técnicas de impressão; Decalcar elementos naturais e artificiais; Recortar, picotar, dobrar e colar, varios materiais naturais e artificiais, Agrupar diferentes elementos para criar composições; Usar materiais de desperdicio. CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: CH Técnicas de Impressão e estampagem: Carimbo, impressão com dedos, impressão com vegetais trabalhados, impressão digital, monotipias Técnicas de: - Recorte - Picotagem - Colagem - Dobragem: o Copos o Barcos o Chapéus o Aves o Aviões o Vira-Ventos o Papagaios de papel, etc. Faz composições colando diferentes materiais e utilizando as técnicas de impressão e estampagem; 10 aulas 290 UNIDADE TEMÁTICA MODELAGEM E MOLDAGEM OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: Conhecer a origem e propriedade dos materiais modeláveis; Distinguir os processos de modelagem e moldagem artesanal do industrial; Utilizar as técnicas de queima tradicional; Executar Técnica de decoração e acabamento; Fazer maquetes usando elementos modelados/moldados e outros, sobre o meio que o rodeia; CONTEÚDOS Origem e propriedade de materiais modeláveis: (barro, gesso, plasticina, pasta de papel, massas doces/salgadas...) Instrumentos usados na modelagem e moldagem: - teques de madeira e metal (modelagem) - moldes (moldagem) Técnicas de Modelagem: 2 bola, rolo, placa e roda de oleiro Técnicas de Moldagem: - simples - completa Reprodução em série (moldagem) Técnicas de queima tradicional COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Faz peças utilitárias, decorativas e maquetes usando elementos modelados/moldados e outros. CH 8 aulas Técnicas de transformação de papel (pasta de papel: máscara, fantoches, globo terrestre, colares, etc.) Técnica de decoração e acabamento: - Polimento - Incisões e gravações - Incrustações - Coloração Maquetes 291 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: Distinguir os diferentes formatos de papel; Fazer operações de ângulos; Fazer concordâncias; Desenhar polígonos inscritos em circunferencia; Relacionar as formas geométricas e sua aplicação na vida prática; DESENHO GEOMÉTRICO Fazer o tratamento da composição utilizando várias texturas e cores; CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: CH Faz composiçoes geométricas utilizando as construções aprendidas. 10 aulas as formas com objectos da natureza Formato de papel: A5, A4 e A3 Graduações do lápis Rectas: - paralelas - perpendiculares Divisão do segmento de recta: em partes pares ou impares através do método das perpendiculares e do método geral Ângulos: - medição de ângulos - transporte de âgulos - adição e subtracção de ângulos Polígonos: triângulo, quadrado, hexágono e octógono Relação entre as formas geométricas e sua aplicação na vida prática Concordâncias: - arcos com arcos(espiral) - arcos com rectas Decoração e acabamento 292 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: Conhecer os diferentes tipos de materiais têxteis; Conhecer os diferentes tipos de teares; Produzir teares em cartão; Executar pontos de costura; CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: CH Faz trabalhos de tecelagem e remendos (patchwork), com funções utilitárias ou decorativas. 6 aulas Tipos de materiais: papel, tecido, fibras naturais e artificiais Tipos de teares: - alto-liço - baixo- liço - de quadro - mecânico industrial, etc. TÊXTEIS Técnicas de transformação de materiais têxteis Remendos (patchwork) Pontos de costura: - ponto de alinhavo - ponto de remate - ponto de máquina - baínhas - colocação de botões e elástico 293 UNIDADE TEMÁTICA CARTAZ E BANDA DESENHADA OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: Distingue os diferentes tipos de cartaz; Conhecer os elementos do cartaz e da banda desenhada; Elaborar cartazes e banda desenhada que abordem temas de outras areas disciplinares; Relacionar o cartaz com outras formas de comunicacao visual. CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: CH Tipos de cartaz - político - cultural - social - comercial Elementos do Cartaz - imagem - texto/letras - cor - forma/tamanho Postais, logotipos e convites Produz cartazes e banda desenhada sobre diversos temas. 12 aulas Elementos da Banda Desenhada - prancha - tira - vinheta - legenda - cartucho - balões - apêndice - onomatopeias 294 UNIDADE TEMÁTICA CONSTRUÇÕES OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: Conhecer as técnicas de transformação de metais e madeira; Recuperar objectos de madeira; CULINÁRIA Interpretar as instruções das receitas; Medir produtos; Participa na confeccao de pratos da sua dieta alimentar. COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: CONTEÚDOS CH Técnicas de transformação de metais e madeira Recuperação de objectos de madeira (lixar, encerar e aplainar) Recolha de receitas Utensílios para medição de ingredientes: balança, copo graduado e outros Confecção de alimentos Constrói objectos lúdicos e utilitários com desperdícios de metais e madeira; Participa na confeccao de pratos da sua dieta alimentar e das receitas recolhidas. 4 aulas 10 aulas Total de aulas para o currículo local: 15 aulas 295 Programa de Educação Visual e Ofícios 7ª Classe 296 UNIDADE TEMÁTICA DESENHO PINTURA OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: Usar a imagem para comunicar; Registar o que ve; Ilustrar conteudos de outras areas disciplinares; Fazer postais sobre datas comemorativas e festivas; Aplicar as tecnicas de pintura; Fazer o circulo cromatico; Fazer paineis colectivos, CONTEÚDOS Desenho livre Desenho de observação sobre os temas: - natureza - recinto escolar Desenho com tema dado: - Direitos da criança - HIV e SIDA - Direitos humanos - Prevenção contra minas - Outros temas Postais Ilustrações Círculo cromático Técnicas de pintura: lápis de cor, lápis de cera, guaches, aguarelas, tintas artesanais, etc. Painéis colectivos COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Usa a imagem para comunicar atraves de desenhos livres, à vista e ilustracao de temas das diferentes áreas disciplinares; CH 12 aulas 297 UNIDADE TEMÁTICA IMPRESSÃO ESTAMPAGEM RECORTE PICOTAGEM DOBRAGEM COLAGEM OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: Utilizar as diferentes técnicas de impressão; Decalcar elementos naturais e artificiais; Fazer xilogravuras; Recortar, picotar, dobrar e colar, varios materiais naturais e artificiais, Agrupar diferentes elementos para criar composições; Usar materiais de desperdicio; CONTEÚDOS Técnicas de Impressão e estampagem: Carimbo, impressão com dedos, impressão com vegetais trabalhados, impressão digital, monotipias Xilogravuras Técnicas de: - recorte - picotagem - colagem - Dobragem: o Copos o Barcos o Chapéus o Aves o Aviões o Vira-Ventos o Papagaios de papel, etc. COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: . Faz composições colando diferentes materiais e utilizando as técnicas de impressão e estampagem; CH 10 aulas 298 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: MODELAGEM E MOLDAGEM Construir teques e moldes; Usa as técnicas de modelagem da bola, rolo, placa e roda de oleiro; Faz moldagens com os moldes criados e outros; Utiliza a pasta de papel na construcao de objectos ludicos e decorativos; Utiliza as tecnicas de decoracao e acabamento das pecas. CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: CH Faz peças utilitárias, decorativas e maquetes usando elementos modelados/moldados e outros. 8 aulas Instrumentos usados na modelagem e moldagem: - teques de madeira e metal (modelagem) - moldes (moldagem) Construcao de teques e moldes; Técnicas de Modelagem: - bola, rolo, placa e roda de oleiro Técnicas de Moldagem: - simples - completa Reprodução em Série (moldagem) Técnicas de queima tradicional Técnicas de transformação de papel (pasta de papel: máscara, fantoches, globo terrestre, colares, etc.) Técnica de decoração e acabamento: - polimento - incisões e gravações - incrustações - coloração Maquetes 299 UNIDADE TEMÁTICA DESENHO GEOMÉTRICO OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: Faz operacoes de angulos: adição, subtracção, divisão e multiplicação; Concordâncias de arcos (espiral) e arcos com rectas; Desenhar polígonos inscritos em circunferencia; Planifica sólidos geométricos, cubo, paralelepípedo, cone e cilindro; Faz maquetes com os solidos planificados; Fazer o tratamento da composição utilizando várias texturas e cores; CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: CH Ângulos: adição, subtracção, divisão e multiplicação Concordâncias - De arcos (espiral) - De arcos com rectas Polígonos inscritos em circunferência o Pentágono e heptágono Planificação de sólidos geométricos - Cubo, paralelepípedo, cone e cilindro Composições Maquetes Faz maquetes e composiçoes geométricas utilizando as construções aprendidas. 10 aulas 300 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: Produzir teares em cartão e de quadro; Executar tapetes e quadros em tecelagem com diferentes materiais têxteis; Executar pontos de costura; Confeccionar pecas de vestuario para criancas. CONTEÚDOS CH Produção de teares: cartão e quadro Tipos de materiais têxteis: papel, tecido, fibras naturais e artificiais Técnicas de transformação de materiais têxteis Remendos (patchwork) TÊXTEIS COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Pontos de costura: - ponto de alinhavo - ponto de remate - ponto de máquina - baínhas - Colocação de botões e elástico - Confecção de vestuário: para crianças (saias e calções com elástico na cintura, blusas e vestidos inteiros) Faz trabalhos de tecelagem e remendos (patchwork), com funções utilitárias ou decorativas. 6 aulas 301 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: Distinguir os diferentes tipos de cartaz; Conhecer os elementos do cartaz e da banda desenhada; Elaborar cartazes e banda desenhada que abordem temas de outras areas disciplinares; Relacionar o cartaz com outras formas de comunicacao visual. CARTAZ E BANDA DESENHADA CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: CH Tipos de cartaz: - político - cultural - social - comercial Elementos do Cartaz: - imagem - texto/letras - cor - forma/tamanho Postais, logotipos e convites Produz cartazes e banda desenhada sobre diversos temas. 12 aulas Elementos da Banda Desenhada: - prancha - tira - vinheta - legenda - cartucho - balões - apêndice - onomatopeias - (revisão) - Cartazes 302 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: Conhecer as técnicas de transformação de metais e madeira; Recuperar objectos de madeira. Técnicas de transformação de metais e madeira: - Processos de fundição - Repuxagem CONSTRUÇÕES Recuperação de objectos de madeira (lixar, encerar e aplainar) CULINÁRIA Interpretar as instruções das receitas; Medir produtos; Participa na confeccao de pratos da sua dieta alimentar e das receitas recolhidas. COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: CONTEÚDOS Recolha de receitas Utensílios para medição de ingredientes: balança e copo graduado e outros Confecção de alimentos Constrói objectos lúdicos e utilitários com desperdícios de metais e madeira; Confecciona pratos da sua dieta alimentar e das receitas recolhidas. CH 4 aulas 10 aulas Total de aulas para o currículo local: 15 aulas 303 Sugestões Metodológicas Um bom professor é na realidade aquele que sabe preencher o papel de catalisador, de confidente, e que sabe ajudar os seus alunos a vencer os obstáculos e a conservar o entusiasmo da iniciativa. Portanto, não é necessário ser artista especializado para orientar as actividades plásticas das crianças. Os conteúdos propostos na disciplina de Educação Visual e Ofícios devem ser tratados, como um todo. O resultado de um trabalho pode conjugar vários conhecimentos (interdisciplinaridade), habilidades, exploração de várias técnicas, meios e materiais. O 3º ciclo caracteriza-se por uma etapa em que o aluno aperfeiçoou as habilidades e consolidou os conhecimentos adquiridos nas classes anteriores e, no final, deve notar-se que este atingiu a destreza manual e motricidade fina desejáveis nesta etapa. Lembremos que, neste ciclo, deve apresentar-se os trabalhos em tamanho natural não em miniatura como era frequente nas primeiras classes. A base de trabalho mais adequada ao processo de ensino e aprendizagem, deve apoiar-se numa prospecção do meio, com unidades de trabalho centradas em assuntos e problemas do quotidiano escolar e da comunidade envolvente. Depois de definida a situação-problema, desenvolver-se-ão um conjunto de actividades conducentes à sua resolução. Uma boa investigação é imprescindível na procura de soluções alternativas para a execução de um projecto. O mesmo problema pode ser tratado de diversos modos por vários grupos ou turmas do mesmo professor. Esta prática conduz a uma visão mais profunda da situação e uma solução mais rica para o problema. É de todo conveniente que, no fim de cada trabalho, se avaliem colectivamente os trabalhos, procurando saber-se em que medida estas cumprem as expectativas e quais as dificuldades sentidas no percurso do processo de trabalho. Os resultados deverão ser avaliados criticamente pela turma, por forma a saber-se em que medida se atingiram as competências propostas. O professor é o elemento chave para classificar o trabalho dos seus alunos mas, para certos casos, os outros professores podem analisar, valorizar e classificar, juntamente com os alunos os seus trabalhos. Ao iniciar um trabalho, há que pesquisar, recolher dados e informações. Para o conseguir pode usar-se várias estratégias, por exemplo, visitas de estudo, se queremos fazer peças em barro podemos começar por visitar um oleiro. 304 Outra estratégica possível é convidar um artífice ou especialista, para ir à classe fazer ou falar fazer sobre a sua arte. Nesta fase, os alunos podem fazer entrevistas – na interacção com a língua portuguesa – fazer registos gráficos, tirar fotografias, fazer gravações. Todas estas estratégicas são possíveis. A organização do espaço de trabalho é muito importante na aula de Educação Visual e Ofícios. Para se realizar uma boa aula, não é imprescindível que haja sala, mesas ou cadeiras. Num espaço informal ao ar livre, debaixo de uma arvore, num pátio, também se pode realizar uma aula exemplar. Admitimos não ser fácil nem sempre possível, proporcionar à criança o uso da cor, mas acredita-se que, se os alunos não trabalharem com as cores, diminui ou impede mesmo o encontro convicto e total com aquilo que se procura concretizar. Lembramos que as cores recortadas de revistas, tintas artesanais feitas a base de pigmentos naturais, por exemplo, podem ser um meio de trabalho gratuito e de fácil acesso. A realização de exposições dos trabalhos dos alunos na sala de aula ou mesmo envolvendo a escola, nas datas comemorativas ou festivas é um momento importante para a criança porque ela se sente encorajada a progredir vendo o seu esforço compensado. Apelamos, para que sejam cumpridas as regras de higiene e segurança no trabalho. As ferramentas utilizadas no desenvolvimento das técnicas necessitam de ser manejadas com destreza e cuidado para se evitar acidentes. Desenho-Pintura A fonte de inspiração dos desenhos e pinturas deve estar no próprio mundo das crianças, naquilo que lhes causa alegria, gosto, ou as faz sonhar saudavelmente. Pode ser motivação: uma história, a lembrança de uma ocorrência, o aspecto de um trabalho ou de um lugar, a representação de uma coisa desejada e, naturalmente, os assuntos de várias matérias estudadas na escola. Os desenhos que se propõe em desenho de observação, refere-se a registos da natureza com folhas, frutos, hortas, montanhas e a registos de jardins ou parte deles, sala de aulas, cantina escolar, etc. Deve tomar-se a devida atenção para aproveitar esta unidade na abordagem de temas transversais como: direitos humanos, direitos da criança, HIV E SIDA, prevenção 305 contra minas, prevenção contra doenças, etc…, bem como a elaboração de postais nas datas comemorativas e festivas. Os painéis colectivos são um momento desafiador para o aluno na medida que este compete com os outros no seu saber e habilidades. Neste género de trabalho em grupos desenvolve-se a competência de viver juntos e com os outros, sabendo ouvir e respeitar a opinião dos restantes componentes. Impressão, Estampagem, Recorte, Picotagem, Dobragem e Colagem Aos carimbos propostos no programa podem juntar-se os carimbos de sabão e de rolha ou de outros materiais que o aluno pode descobrir como alternativos a estes. Nas composições pode usar-se materiais como: tecido, papel, elementos naturais, artificiais, de desperdício e outros. As dobragens podem ser de barcos, chapéus, aves, aviões, viraventos, papagaios e outros que os alunos podem conhecer e para isso basta que o professor solicite aos alunos e vai surpreender-se com dobragens que os alunos aprendem em casa e podem ensinar aos colegas (princípio do construtivismo). Modelagem/Moldagem Para além dos materiais para modelar e moldar, apresentados no programa, pode-se explorar outros que sejam prioritários na região, assegurando assim a abordagem do Currículo Local. O importante é desenvolver as técnicas que concorram para atingir as competências propostas. Os moldes que o aluno irá construir são simples, aproveitando sempre os materiais de desperdício sintéticos, madeira ou metal. Na construção de peças decorativas pode juntar-se as esculturas e objectos de adorno. A cozedura artesanal das peças modeladas e moldadas, constitui um processo simples e pode realizar-se nas escolas do meio urbano ou rural. Propõe-se que se construa os teques com desperdíos de madeira ou metal, ferramentas simples que o aluno pode fazer. No acabamento das peças pode utilizar-se elementos naturais, como: pedrinhas, sementes pedaços de vidro colorido e uma infinidade de materiais que o aluno irá descobrir. As maquetes podem realizar-se individualmente ou em grupos de alunos. A construção de fornos com material local presta-se, não apenas às escolas rurais, mas também às urbanas. A utilização de fornos eléctricos poderá ser uma das alternativas para as escolas que possuam mais meios. 306 Desenho Geométrico Os alunos costumam ter a tendência de se servirem dos instrumentos de desenho geométrico para “melhorar “ um desenho expressivo. Esta prática deve ser corrigida, fazendo-os compreender a diferença entre as duas maneiras de representar: a expressiva livre e o desenho técnico rigoroso. Uma composição caracteriza-se pela correcta, equilibrada e harmoniosa distribuição dos seus elementos em relação à área de trabalho (suporte onde se vai desenvolver a composição). Conjugar as construções geométricas de tal forma que confira à composição um aspecto estético e belo, é o objectivo principal deste exercício. Nesta fase, o aluno terá a possiblidade de manusear os diversos materiais e meios geométricos conferindo-lhe maior destreza manual e motricidade fina. Têxteis Podem existir outros materiais têxteis que não foram enumerados, mas que poderão ser priorizados no trabalho. Aos pontos de tafetá e macramé, também poderão ser acrescentados outros que se identifiquem com a região onde a escola está inserida. Existe uma infinidade de fibras que se pode usar, passando por papel, tecido, etc, com especial enfoque para as fibras sintéticas de desperdício. Sugere-se que se confeccione vestuário para bonecas, na 6ª classe e para a 7ª classe peças simples de vestuário, em tamanho natural e vestuário para o grupo teatral da escola, por exemplo. Moçambique é rico em fibras naturais, sendo a tecelagem uma das formas mais comuns de Arte, por isso deve explorar-se as técnicas predominantes na região. Cartaz e Banda Desenhada O aluno, nesta unidade, irá criar diferentes tipos de cartazes. Os temas destes, podem ser levantados na turma, numa chuva de ideias, para permitir que, numa turma, se possa ter exemplos de vários tipos. Aconselha-se que se utilize as diferentes técnicas de expressão gráfica- desenho, pintura, colagem, impressão, etc-. Esta unidade é um espaço ideal para que se desenvolvam temas transversais de outras áreas curriculares com especial atenção para os conteúdos de Educação Moral e Cívica, por exemplo, como forma de se divulgar o Regulamento da escola. Outro aspecto muito importante a que se presta esta unidade é, sem dúvidas, a elaboração de cartazes que chamem atenção aos assuntos da comunidade, por exemplo, temas relativos à educação ambiental no que 307 concerne à prevenção. Este será um momento de interacção entre a escola e a comunidade que se deve preservar e valorizar. Construções Esta unidade caracteriza-se pelo aproveitamento e reciclagem de materiais de desperdício, isto é, materiais gratuítos e de fácil acesso com o fim de criar objectos lúdicos e utilitários que poderão ser comercializados a favor da escola. A fundição de chumbo e alumínio, bem como as repuxagens, são actividades muito desenvolvidas no meio rural, não significando nenhum custo adicional na aquisição dos materiais. Culinária Com o avanço tecnológico, a pesquisa de receitas pode incluir livros, mas também internet. Na confecção de pratos deve priorizar-se os da sua região com sabores típicos e da dieta alimentar do aluno, devendo valorizar-se a colaboração com a comunidade como forma de se obter resultados satisfatórios. Os instrumentos para medir devem alargar-se àqueles que são vulgarmente usados no mercado informal, como por exemplo, copos, latas, pratos e outros. Aconselha-se que se criem, na medida do possível, feiras gastronómicas ou concursos de culinária, nos dias comemorativos ou festivos. 308 Programa de Educação Física 3º Ciclo 309 Introdução A Educação Física é um processo que visa integrar influências culturais e naturais, utilizando actividades físicas, objectivar a aprendizagem e desenvolver hábitos motores. Visa também promover a educação efectiva para a saúde e reconhecer as práticas corporais ao desenvolvimento de valores, para a conquista de um estilo de vida activo. Neste sentido, é de extrema importância que o professor tome em consideração os conhecimentos teóricos relacionados com a saúde e higiene do meio, o corpo humano, as formas de postura corporal nas suas aulas, por forma a incrementar uma maior prática de actividade física. Na aula de Educação fFsica, deve-se integrar outras áreas de currículo, permitindo que acções interdisciplinares favoreçam o processo de educação em busca de todos os seus benefícios nos domínios cognitivo, afectivo e psicomotor. Já no terceiro ciclo, os conteúdos de educação física são constituidos pelos jogos desportivos, mas os mesmos são tratados de forma inicial, sendo no ensino secundário onde se irá ensinar com maior detalhe as suas particularidades. Os elementos técnicos dos desportos de uma forma geral devem estar associados ao jogo no seu tratamento. 310 VISÃO GERAL DOS CONTEÚDOS DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO 3º CICLO 6ª CLASSE Unidade Temática CONTEÚDOS Exercícios de organização e 7ª CLASSE CH Unidade Temática 8 aulas EXERCÍCIOS Exercícios de formaturas básicas, DE conversões, transformações e GINÁSTICA DE ORGANIZAÇÃ giros BASE OE Exercícios com materiais CONTROLO (bastões, argolas, cintas) Exercícios de organização e controle controlo Conteúdos Conversões Alinhamentos Deslocamentos Mudanças de formatura (fileira, CH 8 aulas coluna, bloco, xadrez) Formação de figuras Exercícios locomotores e de aplicação ATLETISMO Corrida de velocidade com a partida baixa corridas de 60m com partida baixa Corrida contínua durante 12 minutos, percorrendo um itenerário Corridas de estafetas Transmissão do testemunho a andar e em corrida lenta Salto em comprimento Salto em altura (estilo tesoura) Arremesso de bola 15 aulas ATLETISMO Corrida de velocidade com partida baixa a uma distância de 80m; Exercícios de aplicação da técnica de corridas de velocidade; Corrida contínua até 15 minutos, aumentando Corridas de estafetas; Transmissão do testemunho por baixo na zona transmissão Salto em comprimento na técnica engrupada Exercícios de diferentes fases do 15 aulas 311 ANDEBOL DANÇA E JOGOS TRADICIONAIS Passes de ombro e picado Batimentos da bola (drible) Remates com apoio Regras básicas Jogos reduzidos (ataque e defesa) Jogo formal (ataque e defesa) Danças e jogos tradicionais Lançamentos livres Passes de peito e picado Batimentos (drible)da bola Jogo formal (ataque e defesa) ANDEBOL 8 aulas FUTEBOL Passes e recepção da bola Condução da bola com a parte interna e externa do pé Lançamentos laterais Remates para baliza DANÇA E JOGOS TRADICIONAIS 9 aulas BASQUETEBOL BASQUETEBOL 9 aulas 9 aulas FUTEBOL salto em comprimento Salto em altura, estilo, tesoura. Exercícios de diferentes fases do salto em altura Arremessos de bola Exercícios de diferentes fases do arremesso de bola Exercícios de dible aos pares Passes de ombro e remates a balisa Jogos reduzidos Jogo formal Dança e jogos tradicionais Passe de peito e picado Drible Lançamentos livres e na passad Regras dos dois passos, drible, faltas de contacto, reposição da bola Terreno do jogo Jogo formal (defesa e ataque) Passes e recepção da bola Condução da bola com a parte interna e externa do pé Lançamentos laterais 9 aulas 8 aulas 9 aulas 9 aulas 312 VOLEIBOL Jogos reduzidos e formais (defesa e ataque) Toque de bola exercícios de passes e recepção da bola, remates para o campo contrario Serviço por baixo Manchete Jogos reduzidos e formais Pontapé do canto e livre directo e indirecto Remate à baliza de diferentes posições Jogos reduzidos e formais Regras do jogo Exercícios de defesa e ataque 9 Aulas VOLEIBOL Rolamento à frente engrupado (posição de cócoras) GINÁSTICA DESPORTIVA ROLAMENTO A FRENTE 5 aulas Total aulas: 58 de Toque de bola por cima Passes e recepção da bola Remates por cima da rede Serviço por baixo e de ténis Jogos reduzidos e formais Recepção da manchete Regras do jogo Rolamento à frente partindo de diferentes posições iniciais e terminando em diferentes posições Exercícios de rolamentos à frente consecutivos Exercícios de pino de braços; Pino de braços com ajuda; Combinação de pino de braços e rolamento à frente. 9 aulas 5 tempo 1 tempo Total de aulas: 59 313 Programa de Educação Física 6ª Classe 314 UNIDADE TEMÁTICA GINÁSTICA DE BASE ATLETISMO ANDEBOL BASQUETEBOL FUTEBOL OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: Formar fileiras, colunas, circulos e xadrez e conversões; Realizar exercícios de desenvolvimento físico geral Ter noções básicas das modalidades do atletismo; Realizar as fases das corridas de velocidade; Realizar as fases das corridas de estafetas; Realizar as fases dos lançamentos; Realizar as fases dos saltos Realizar o deslocamento com a bola (drible) Realizar os passes de ombro e picado Jogar o andebol Realizar o deslocamento com a bola (drible) Realizar os passes de peito e picado Jogar o basquetebol Efectuar o deslocamento com a bola; Efectuar os passes aplicados no futebol Jogar o futebol CONTEÚDOS Exercícios de organização e controlo; Exercícios de formaturas básicas, conversões, transformações e giros Exercícios locomotores e de aplicação. Corrida de velocidade com a partida baixa; Corridas de 60m com partida baixa; Corrida contínua durante 12 minutos, percorrendo um itenerário; Corridas de estafetas; Transmissão do testemunho a andar e em corrida lenta; Salto em comprimento; Salto em altura (estilo tesoura); Arremesso de bola. Passes de ombro e picado; Batimentos da bola (drible); Remates com apoio; Regras básicas; Jogos reduzidos (ataque e defesa); Jogo formal (ataque e defesa). Lançamentos livres; Passes de peito e picado; Batimentos (drible)da bola; Jogo formal (ataque e defesa). Passes e recepção da bola; Condução da bola com a parte interna e externa do pé; Lançamentos laterais; Remates para baliza; Jogos reduzidos e formais (defesa e ataque). COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Orienta-se no espaço individualmente e em grupos Responde às vozes de comando CH 8 aulas Executa a corrida com partida baixa respondendo às vozes de comando Corre 60 m saindo em partida baixa no tempo estabelecido pelo professor Realiza a corrida de resistência Realiza corridas estafetas Executa o salto em comprimento e em altura Executa o arremesso de bola 15 aulas Identifica as marcações do campo do jogo; Realiza os diferentes passes de andebol Joga o andebol respeitando as regras do jogo 9 aulas Identifica as marcações do campo do jogo Realiza os deslocamentos com a bola, os passes em basquetebol Joga o basquetebol respeitando as regras do jogo Identifica as marcações do campo do jogo Joga o futebol respeitando as regras do jogo 9 aulas 9 aulas 315 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: Toque de bola; exercícios de passes e recepção da bola, remates para o campo contrario; Serviço por baixo; Manchete; Jogos reduzidos e formais. Realizar danças e jogos tradicionais da região Danças e jogos tradicionais Efectuar o rolamento à frente desde a posição de cócoras Rolamento à frente engrupado (posição de cócoras). Realizar exercícios de passes e recepção em voleibol; Efectuar a manchete ; Jogar o voleibol ROLAMENTOS À FRENTE VOLEIBOL DANÇA E JOGOS EDUCATIVOS COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: CONTEÚDOS CH Identifica as marcações do campo do jogo Coloca a bola na zona adversária Joga o voleibol respeitando as regras do jogo 9 aulas Orienta algumas danças e jogos tradicionais de forma independente Executa o rolamento à frente 8 aulas 5 aulas 316 Programa de Educação Física 7ª Classe 317 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: EXERCÍCIOS DE ORGANIZAÇÃO E CONTROLO ATLETISMO Efectua r as formaturas básicas, conversões, alinhamentos e deslocamentos; Realizar as mudanças de formatura e, Formar figuras. Realizar as fases das corridas de velocidade; Realizar as fases das corridas de estafetas; Realizar as fases dos lançamentos; Realizar as fases dos saltos Realizar competições das diferentes modalidades do atletismo CONTEÚDOS DANÇA E JOGOS TRADICIONAIS ANDEBOL Orienta-se no espaço, individualmente e em grupos Organizar danças tradicionais na escola; Efectuar jogos tradicionais. Realizar o remate com apoio; Realizar drible de progressão com a bola; Efectuar os lançamentos laterais Jogar o andebol. Exercícios de organização e controlo; Conversões; Alinhamentos; Deslocamentos; Mudanças de formatura (fileira, coluna, bloco, xadrez); Formação de figuras. Corrida de velocidade com partida baixa a uma distância de 80m; Exercícios de aplicação da técnica de corridas de velocidade; Corrida contínua até 15 minutos, aumentando; Corridas de estafetas; Transmissão do testemunho por baixo na zona transmissão Salto em comprimento na técnica engrupada Exercícios de diferentes fases do salto em comprimento Salto em altura, estilo, tesoura. Exercícios de diferentes fases do salto em altura Arremessos de bola; Exercícios de diferentes fases do arremesso de bola COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Dança e jogos tradicionais Passe de ombro e picado; Drible; Remates com apoio; Regra dos três passos, Lançamentos laterais e de canto; Jogo formal; Exercícios de defesa e ataque. Executa a corrida de velocidade Realiza a corrida de desistência Realiza as corridas de estafetas Executa o salto em comprimento Executa o salto em altura Executa o arremesso de bola Pratica os jogos e danças tradicionais Organiza algumas danças e jogos tradicionais de forma independente Identifica as marcações do campo do jogo e seus adversários Concretiza os passes e remates Joga o andebol respeitando as regras do jogo CH 8 aulas 15 aulas 8 aulas 9 aulas 318 UNIDADE TEMÁTICA BASQUETEBOL OBJECTIVO ESPECÍFICO O aluno deve ser capaz de: Efectuar os passes usados em basquetebol; Jogar o basquetebol Realizar os lançamentos à tabela. Efectuar os passes e recepção no jogo de futebol; Conduzir a bola; Jogar o futebol FUTEBOL VOLEIBOL GINÁSICA DESPORTIVA Efectuar passes consecutivos e recepção em voleibol; Realizar remates em voleibol; Jogar o voleibol. Realizar rolamento a frente com diferentes posições iniciais; CONTEÚDOS Efectuar o apoio invertido com ajuda de um companheiro COMPETÊNCIAS PARCIAIS O aluno: Passe de peito e picado; Concretiza os passes e lançamento Drible; Joga o basquetebol Lançamentos livres e na passada; Regras dos dois passos, drible, faltas de contacto, reposição da bola; Terreno do jogo; Jogo formal (defesa e ataque). Passes e recepção da bola; Concretiza os passes e remates Condução da bola com a parte interna e Joga o futebol respeitando as externa do pé; regras do jogo Lançamentos laterais; Pontapé do canto e livre directo e indirecto; Remate à baliza de diferentes posições; Jogos reduzidos e formais; Regras do jogo. Exercícios de defesa e ataque. Toque de bola por cima; Concretiza os passes e remates Joga o voleibol respeitando as Passes e recepção da bola; regras do jogo Remates por cima da rede Serviço por baixo e de ténis; Jogos reduzidos e formais; Recepção da manchete; Regras do jogo. Rolamento à frente partindo de Executa o rolamento a frente diferentes posições iniciais e Executa uma sequência de terminando em diferentes posições rolamentos a frente Exercícios de rolamentos à frente consecutivos Exercícios de pino de braços; Executa o pino de braços Pino de braços com ajuda; com a ajuda Combinação de pino de braços e rolamento à frente. CH 9 aulas 9 aulas 9 aulas 3 tempo 2 tempo 319 Sugestões metodológicas Os aspectos relativos a ginástica de base, tem que se ter em conta que os mesmos vem sendo tratados desde a primeira classe, pelo que o que se exige é consolidação de todas as formas organizativas, formaturas e conversões dadas no ensino primário. Para tal, as actividades desta unidade temática podem ser tratadas em forma de jogos, desenho de figuras, letras e diferentes composições coreográficas para maior destresa e interesse da aula. As danças e jogos tradicionais também são tratados desde a primeira classe, pelo que a exigência deve ser maior para este ciclo, não havendo grandes diferenças entre as duas classes. De alguma forma os alunos são exigidos a organizar danças e jogos que conhecem e aplicar na aula, com as devidas variantes caso hajam. Os jogos desportivos de uma forma geral aparecem por primeira vez de forma geral neste ciclo, o professor deve prestar maior atenção ao ensino dos mesmos dado a que nas classes posteriores a exigência será maior. Deve se partir de elementos essenciais para o ensino de qualquer jogo, como são a posição básica, os passes e recepção, remates nos desportos colectivos e as fazes das diferentes corridas, saltos e lançamentos para o atletismo. As corridas devem ser breves, e sempre que possível intercalados com algumas actividades de jogos diversos para se evitar a monotonia. A ginástica desportiva está na fase de iniciação, não havendo muita exigência para o ensino primário. Pode se auxiliar no conhecimento que alguns alunos tem na execução d Para o professor, a planificação assume um papel importante, porque lhe permite antever as aulas e adequá-las às condições reais do grupo e da escola. O professor actua como exemplo em todos os aspectos. O professor nunca deve utilizar o exercício físico como punição ou castigo aos alunos durante a aula ou fora dela. A execução dos exercícios só devem começar quando todos os alunos o tiverem entendido. 320 O material improvisado (bola de trapo, paus para bastões, vasilhames e outros) é recomendado como trabalho para casa e, mas depois de usado na escola, deve ser conservado para futuras ocasiões. O rigor no cumprimento de tempo deve ser em função do nível de habilidade dos alunos. No capítulo dos jogos tradicionais e danças deve-se ter em consideração que em cada região existem aspectos que são de importância vital para a própria comunidade, pelo que o tratamento destes conteúdos deve permitir que os alunos possam aprender jogos e danças que são do seu conhecimento. As aulas devem sempre ter as 3 partes: - parte inicial: organização da turma, comunicação dos objectivos e aquecimento, - parte principal: resolução de problemas do ensino e aprendizagem e - parte final: resumo/retorno a calma/análise da aula. O professor deve motivar as crianças portadoras de deficiências a praticar actividades físicas e desportivas que o seu estado lhes permite. 321