Empiricus cresce e mira investidor estrangeiro | Brasil Econômico
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"Vamos enviar um relatório em um período de experiência para corretoras e gestoras internacionais e depois a gente vai começar a cobrar", explica Mesquita. A elaboração desse produto não foi tão simples, já que a empresa não queria se limitar a traduzir as recomendações que já são enviadas no mercado interno. Últimas Notícias "Se você olhar as carteiras da gestão, os papéis que a gente compra são os mesmos que as análises recomendam", afirma Caio Mesquita, CEO da Empiricus 11:03 Clube do Desconto lança compras no Facebook 10:45 Rossi lucra R$ 90,6 mi no 4º tri, com recorde de vendas 10:26 Ibovespa opera em alta, aos 67 mil pontos Comunidade Partilhe: Conhecida por um estilo de texto mais ousado, a empresa percebeu que não teria o mesmo efeito. "Para quem está comprado no papel, é deitar no sofazão, abrir aquela gelada e esperar com gosto." É o trecho de um dos relatórios em que a Empiricus recomenda a compra das ações de uma empresa. Tal estilo seria perdido em uma tradução literal. "Pensamos diferente, faremos um relatório diário diretamente em inglês, e um analista americano vai fazer". A empresa teve de buscar um economista que tivesse bom texto, fosse inteligente, acompanhasse o mercado financeiro e não tivesse experiência em corretoras, e a contratação foi praticamente um golpe de sorte. "Buscávamos um sujeito jovem, inteligente, nativo, que percebêssemos o mesmo perfil das pessoas que estão aqui. Contratamos e agora ele está sendo treinado, aprendendo o jeito que a gente faz, para se desenvolver no nosso estilo". Com pouco mais de um ano no mercado, a empresa iniciou os serviços com o relatório diário, no final de 2009, em uma versão de experiência. "Distribuíamos para amigos, corretoras, antigos colegas". O estilo irônico dos relatórios surpreendeu os mercados. Quando fecharam a distribuição, foram surgindo as assinaturas. Com o tempo, a corretora conquistou algumas gestoras de recursos, começando com a Mercator. No primeiro semestre, o foco foi a expansão da base de assinantes, que somam 100 hoje. Com o tempo, algumas corretoras passaram a assinar, para distribuição interna. A partir de julho do ano passado, o foco da Empiricus foi obter contratos para que corretoras distribuíssem o relatório a seus clientes. 10:24 Empiricus cresce e mira investidor estrangeiro 10:03 Entregas de bens duráveis nos EUA caem 0,9% em fevereiro 09:53 Novos pedidos de auxílio-desemprego caem nos EUA 09:41 Otimismo internacional eleva Ibovespa futuro Preferência + Lidas + Comentadas Maior concorrência desperta corretoras para tecnologia 08:14 Lucro da MMX atinge R$ 83,8 milhões no 4º trimestre 08:22 Confira as notícias que são destaque no Brasil Econômico 07:12 Efeitos da tragédia 07:31 Empiricus cresce e mira investidor estrangeiro 10:24 Hoje, a empresa já conta com Fator, Interbolsa, Alpes, Planner, Votorantim, Icap na carteira de clientes, e está próxima de fechar dois novos contratos. Um deles com a Gradual Corretora. Estrutura No ano passado, houve mudanças na estrutura da companhia. A gestora de fundos Galleas, de Marcos Elias - conselheiro editorial da casa de análise -, e a Empiricus assumiram a mesma base, rebatizando a Galleas de Empiricus Gestão. Em um processo de reestruturação, Mesquita e Elias recompraram a fatia da Galleas dos acionistas que não pretendiam ter participação na empresa de análise. Isso estreitou os negócios. "Se você olhar as carteiras da gestão, os papéis que a gente compra são os mesmos que as análises recomendam". Edição Impressa O trabalho de alocação dos papéis e o momento de entrar e sair de uma ação fica por conta de Elias. "O Marcos é um cara extremamente intuitivo, tem muito insight, pega todas as informações da research e coloca numa dinâmica de mercado". A aproximação não gerou estranhamento nos investidores, e é comum clientes da análise serem estimulados a fazerem aplicações na gestora. O foco da gestão agora é montar um fundo de investimentos imobiliários, setor dentre os preferidos da Empiricus Research. Para isso trouxeram à equipe o reforço de Márcio El Tayar, ex-Relações com Investidores da incorporadora de imóveis Ez-Tec. IPOs A Empiricus ganhou a atenção de corretoras e analistas no ano passado, quando era uma das poucas análises habilitadas a opinar sobre a megacapitalização da Petrobras. As demais casas e bancos envolvidos na oferta estavam impossibilitados pelo período de silêncio. O mesmo ocorreu na abertura de capital da HRT, empresa do setor de petróleo e gás. "Vimos como um vetor de curto prazo, que quando acabasse o período de silêncio os bancos iam sair recomendando com as análises, e iam influenciar o papel." No entanto, Mesquita não garante que a Empiricus vá adotar todas as empresas em processo de oferta inicial de ações (IPO na sigla em inglês) na bolsa. "A maioria dos IPOs que a gente olhou nós não gostamos", afirma. Da leva de IPOs, a Empiricus recomendou a HRT e a Arezzo. Comentários Ainda não existem comentários. Seja o primeiro a comentar! Envie o seu comentário Nome (*) Email Cidade/Localidade Comentário (*) ENVIAR Os comentários enviados serão publicados após aprovação. O Brasil Econômico reserva-se o direito de não publicar comentários considerados como ofensivos ou sem ligação alguma ao artigo em questão OUTROS JORNAIS DA EJESA Brasil Econômico > Online | Móbile | Econômico.Investidor | Widget | Brasil Econômico|Digital | RSS | Interatividade | Assine Brasil Econômico EJESA | Expediente | Mapa do Site | Política de Privacidade | Anuncie | Atendimento ao Cliente | Trabalhe Conosco © Copyright 2009-2010 Brasil Econômico. Todos os Direitos Reservados.