Pós NRF 2016 - Negócios RPC
Transcrição
Pós NRF 2016 - Negócios RPC
NRF Direto de Nova York, novidades do maior evento mundial do varejo National Retail Federation traz tendências para o segmento varejista Apresentação O NRF Big Show 2016 aconteceu entre os dias 17 e 20 de janeiro, em Nova York. Considerado o maior evento mundial do varejo, reuniu alguns dos maiores nomes do setor, como Patrick Bousquet-Chavanne, diretor executivo da gigante rede de lojas Marks and Spencer; Tracey Brown, chief member officer do Sam’s Club; Michael Cyr, executivo do grupo da rede MasterCard, entre muitos outros. Há mais de cem anos, o evento dita as principais tendências anuais para o varejo. Este ano o evento recebeu mais de 33 mil participantes, centenas de palestrantes e expositores focados em tecnologia durante a feira promovida pela National Retail Federation (NRF). As palestras aconteceram simultaneamente durante os 4 dias, sem pausa para lanche ou almoço. E o objetivo do NRF Big Show é justamente esse: oferecer conteúdo ininterruptamente e criar a melhor atmosfera possível para networking. Para contar mais sobre as novidades, tendências e apostas do varejo mundial, tivemos a cola-boração de Claudio Erwin, o Ceará, que nos mandou as novidades diretamente do evento. Vamos juntos conferir o que rolou por lá! 2 O PRIMEIRO DIA DE GRANDES POSSIBILIDADES 1 pág. 4 EXPERIÊNCIAS, TECNOLOGIA E ROBOTIZAÇÃO NO VAREJO 2 pág. 11 POR UM VAREJO SEM FRONTEIRAS E ABERTO A MUDANÇAS 3 pág. 17 1 O PRIMEIRO DIA DE GRANDES POSSIBILIDADES O maior evento varejista do mundo, o NRF Big Show, contou com mais de 33 mil participantes e quase 600 expositores só no primeiro dia. Para o correspondente Claudio Erwin, estar presente neste primeiro dia foi uma injeção de ânimo. “Os varejistas estão se mexendo e surpreendendo até os mais céticos. Eu mesmo já comecei a resolver alguns jobs por aqui, para problemas que os meus clientes ainda vão descobrir que têm”, brinca Cláudio. União deve ser maior que a competição Atacadistas devem estar em sintonia com varejistas Na palestra feita por Michele Buck, presidente da Hersheys norteamericana, uma das grandes lições oferecidas pela gigante fabricante de doces é que uma nova forma de fazer negócio deve acontecer entre os “whole salers” (atacadistas) e os “retailers” (varejistas). A competitividade que acirra as relações entre os dois, levando-os a disputar o consumidor final, deve ficar no passado. E quem precisa abrir este caminho são os “whole salers”: por que não ajudar os varejistas a organizar layouts e displays de produtos em seus pontos de venda, e até mesmo criar uma nova loja dentro de um supermercado? A seção de doces pode ser muito mais do que um departamento ou um aglomerado de produtos similares. Pode ser uma experiência totalmente diferenciada ao consumidor. E isso vai trazer ainda mais consumidores para o varejo e, no fim, para o atacadista. O momento é de compartilhar conhecimento com toda a cadeia. 5 Diferencial Competitivo Hospitalidade, segredo do sucesso Stephen P. Joyce, presidente e CEO da Choice Hotels, jogou uma informação quente para quem é do setor hoteleiro durante sua fala no NRF Big Show. Para ele, ainda há uma lacuna na oferta de hospitalidade e as grandes redes de hotéis no mundo ainda não prestaram a devida atenção: a prática de exercícios nas redes hoteleiras. Com um mundo cada vez mais conectado com a saúde e a necessidade que os hotéis têm em trazer ao hóspede o seu próprio lar em qualquer lugar do mundo, é fundamental que o setor hoteleiro repense suas parcerias com a indústria dos exercícios. Por que não se unir a empresas de equipamentos para ginástica? A maioria dos hotéis oferece um serviço considerado ainda razoável em suas dependências quando o assunto é academia e atividade física. Para Joyce, essa é uma das apostas mais quentes neste ano para quem é do setor e deseja ter um excelente diferencial competitivo. Na palestra sobre hospitalidade, Stephen P. Joyce lançou uma oportunidade para o setor hoteleiro em 2016 . 6 Campanhas Publicitárias Consumidores são as novascelebridades Procurar influenciadores para representar marcas não é novidade. É comum empresas procurarem celebridades que estejam alinhadas ao conceito de marca para conversar com o seu público-alvo. Mas isso pode mudar. Uma das tendências comentadas durante o NRF Big Show 2016 pela diretora de marca Kris Mulkey, da Pottery Barn’s, é o uso cada vez mais frequente de histórias e personagens verdadeiros que abracem o consumidor pelo seu realismo, com honestidade, aliado ao uso de storytellings bem elaborados. Celebridades hollywoodianas são ainda eloquentes para falar pela marca, mas Kris comenta que os consumidores têm demonstrado cada vez mais necessidade de autenticidade na comunicação e no marketing. A dica de Kris é que as marcas desenvolvam este traço nas suas identidades o quanto antes e procurem se conectar com seu consumidor. Quem não pensar no realismo como pano de fundo para suas campanhas corre o risco de perder credibilidade no futuro. 7 Renovar para Crescer em um Mundo cada vez mais Tecnológico Líderes de varejo devem se concentrar em agilidade Como o ritmo de mudança no setor de varejo continua a acelerar, as empresas devem não só inovar ao lançar novos produtos ou pensar na experiência do cliente. Para Christian Davies, diretor criativo das Américas para FITCH, os varejistas devem se tornar organizações adaptáveis e ágeis. Enquanto a tecnologia digital revolucionou a indústria, o modelo de como os varejistas projetam e operam lojas físicas deve evoluir também. Isso significa que os executivos das marcas líderes devem fazer da agilidade uma prioridade – mesmo nas empresas mais estabelecidas. A indústria do varejo, segundo Davis, gastou sua história recente com sistemas e comportamentos que eram contraditórios às mudanças rápidas. “Não muito longe, o varejo era pensado como uma cadeia de lojas em que tudo parecia idêntico onde quer que estivessem. Enchemos as lojas com exposições fixas que nós compramos para manter os preços baixos e os deixamos intactos, porque tocá-los significava gastar dinheiro. É preciso quebrar esse paradigma e modificar as lojas para torná-las fluidas. Deixar as coisas como estão é o maior obstáculo que enfrentamos”, afirmou. 8 Pensar Fora da Caixa Lições do mundo da moda Muita gente associa a moda com superficialidade, mas as marcas de moda estão entre as empresas mais inovadoras do momento. Os designers da área têm uma abordagem inovadora focada ao negócio, algo que Natalie Nixon, diretora do programa de MBA em design estratégico na Universidade de Filadélfia, chama de “pensamento de moda.” Nixon diz que os varejistas da não-moda podem aprender muito através do estudo desses elementos. E ainda separou três dicas do mundo da moda que podem ser aplicadas no varejo. Confira na próxima página. 9 1 2 3 Inspiração: tanto da rua quanto da elite Aprender o papel da beleza Terceirização e cocriação As pessoas tendem a subestimar o papel estético na estratégia de negócios para se conectar com os consumidores. Os consumidores têm muitas opções e são bombardeados com escolhas. Os designers de moda prestam atenção aos detalhes da apresentação e como as pessoas experimentam alguma coisa – e isso nunca deve ser subestimado. As empresas mais inovadoras destinam muita atenção para a beleza e design – a todos os elementos que fazem de nós seres humanos. Não são uns babados ou adendos secundários, mas o que realmente importa: assim, a beleza acaba tornando a sua experiência mais significativa. Hoje existem plataformas de tecnologia que permitem cocriar com o seu cliente. Por isso, ficou mais fácil prestar atenção ao que eles querem, como estão respondendo e, claro, se é relevante incorporar isso em sua cadeia produtiva. Os designers de moda fazer isso com agilidade. E os varejistas precisam fazer isso também. Muitas vezes, as empresas permanecem dentro do seu próprio mundo e no fim lhes falta inspiração. Os designers de moda são o oposto – eles olham sob qualquer ângulo, a partir de qualquer subcultura para criar algo relevante para os consumidores. 10 2 EXPERIÊNCIAS, TECNOLOGIA E ROBOTIZAÇÃO NO VAREJO “O que fica bastante claro – e acho que é o que mais inspira quem esteve na NRF – é a vontade que se tem de descobrir soluções para qualquer problema. E isso não está necessariamente ligado à verba: não importa o tamanho do seu negócio, é sempre possível dar um jeito de crescer”. Assim Cláudio Erwin, o Ceará, resume o segundo dia da maior feira mundial do varejo. Vamos agora a alguns temas de destaque das palestras do dia 2! Tendências de Consumo O que tem o poder de proporcionar maior envolvimento, maior satisfação e maior lealdade no mundo digital? A resposta é pesquisa ativada pela voz. Em vez do tradicional clique e da digitação, as buscas por produtos se tornam de três a quatro vezes mais rápidas quando feitas por comandos de voz. Quem conta é Sam Vasisht, da Expect Labs. Ele acredita que nos próximos 18 a 24 meses computadores serão até melhores em compreender a fala do que os humanos. A pesquisa de voz ainda está nos estágios iniciais de aplicação no varejo, mas Vasisht relata que há atualmente cerca de 1.600 desenvolvedores trabalhando em plataformas em um número crescente de empresas. “Os clientes estão cada vez mais esclarecidos sobre como usar este tipo de tecnologia. É apenas o começo”, finaliza. De acordo com Vasisht, essa tendência vai mudar o futuro das compras online. “Imagine visitar um site e dizer: ‘Mostre-me tênis preto Adidas em tamanho 11 por menos de US$ 80. Pesquisas ativadas por voz vão ajudar os varejistas a conquistar compradores mais rapidamente. É um aplicativo orientado a negócios”, afirma. 12 E-commerce Para atrair clientes e oferecer novas experiências, por que não criar uma nova definição de “showrooming”? Com sede em Pequim, a Li Ning Company Limited, nome de seu fundador (o famoso ginasta olímpico Li Ning) aumentou recentemente seu negócio com um novo modelo: showrooms físicos onde os clientes de produtos esportivos podem tocar e sentir produtos, mas não comprar. Para adquirir o que deseja depois de experienciar a mercadoria, é preciso visitar a loja online. A mudança para compras apenas online em suas lojas foi parte de uma estratégia para superar as perdas nos últimos anos e tem permitido à marca se popularizar mantendo milhares de locais abertos. No entanto, a distribuição dos produtos é feita a partir de um único armazém de estocagem, o que significou reduções nos custos e permitiu melhorias na gestão: durante o primeiro mês a estratégia rendeu o equivalente a US$ 3,5 milhões em vendas. Li Ning mostra que as possibilidades para os e-commerces são muitas e que o ambiente online não deve significar a perda da experiência do consumidor no ambiente físico. Basta criatividade para ousar! 13 Tecnologia Robôs entram no varejo para dar upgrade na operação Na NRF Big Show é assim: novidade a todo segundo. E nada mais tecnológico e inovador do que aliar varejo e robótica. Um dos cases mais comentados foi o robô Tally, primeiro sistema do mundo a fazer auditoria de prateleiras e análises autônomas. A ideia é que este robô vasculhe corredores e ofereça uma melhor visão sobre o estado das mercadorias da loja. Criado pela Simbe Robotics, o robô tem 38 polegadas de altura e pesa cerca de 30 libras; Tally tem a missão de ajudar os varejistas a identificarem prateleiras vazias e outras inconsistências no interior das lojas. O robô é projetado para percorrer os corredores de supermercados, por exemplo, e garantir que as prateleiras sempre estejam abastecidas. Equipada com sensores que podem capturar informações sobre o estado das prateleiras, Tally relata, analisa e verifica a disponibilidade da mercadoria no estoque. Tally assume tarefas que os humanos consideram repetitivas com uma precisão quase perfeita. Ele pode operar em segurança durante as horas normais de funcionamento da loja, rolando ao longo dos corredores ao lado de clientes e funcionários. Os executivos da Simbe Robótica insistem que Tally não requer alterações de infraestrutura para o armazenamento de dados; é constituída por um sistema operacional robótico altamente eficaz. 14 Internet de Todas as Coisas Uso de tecnologia de ponta no varejo. É a hora? Um dos assuntos mais comentados foi a Internet de Todas as Coisas. Mas será que já é a hora desta nova tecnologia invadir o varejo? A The Dandy Lab, assim como outras marcas que compareceram ao evento, acredita que sim. Usando a tecnologia da Internet de Todas as Coisas por meio de softwares da Cisco, a loja passou a ter no seu interior telas enormes que ficam embutidas nas paredes, indicando o preço, detalhes do produto e os níveis de estoque. O cliente pode pegar a mercadoria, colocála em um terminal de comunicação e checar todas as informações disponíveis sobre o produto, além de receber conselhos sobre outros itens que possam combinar com ele, de forma altamente interativa. Para grandes nomes do varejo presentes na NRF Big Show 2016, a Internet de Todas as Coisas certamente é o futuro, mesmo que a sua popularização ainda leve mais tempo. Por enquanto, a experiência da The Dandy Lab fica como um dos inúmeros exemplos para a próxima grande onda do varejo. 15 Varejo Dicas rápidas para fazer seu pequeno negócio crescer A hora de crescer é agora! De acordo com uma pesquisa feita pela American Express, expandir e ganhar mercado é o objetivo número um dos pequenos varejistas. O Small Business Experience, programa especial projetado para pequenos varejistas na NRF Big Show 2016, enfatizou como a combinação de tecnologias mais acessíveis pode fazer deste ano um grande momento para um grande momento de crescimento dos negócios. Entre os tópicos de evento, Rhonda Abrams, presidente e fundadora da Planning Shop; e Nikki Baird, analista do setor na RSR Research, elencaram algumas dicas essenciais para os pequenos varejistas que querem repensar a expansão do seu negócio neste ano: 1 Encontre um nicho; 4 Use a tecnologia para fazer seu time trabalhar melhor; 2 Planeje e trace metas objetivas; 5 Invista no seu crescimento; 3 Não espere muito para tomar a decisão de crescer; 6 Seja um mobile-friendly. Fique com a gente que ainda temos o resumo do terceiro dia do evento. Vamos juntos! 16 3 POR UM VAREJO SEM FRONTEIRAS E ABERTO A MUDANÇAS A fala de Mindy Grossman, CEO da HSNI, rede de televisão aberta dos Estados Unidos com programação 24/7 focada em vendas, foi uma das que mais marcou o terceiro dia do NRF Big Show. Grossman compartilhou com o público a sua visão de um mundo varejista “sem fronteiras”. “Agora, o foco não é mais levar o cliente à loja, mas ir até onde ele estiver!” Mindy Grossman Para a executiva, os varejistas precisam entender que a ideia tradicional de “trazer o cliente para o ponto de venda” não é mais suficiente. Agora, a loja precisa ir até o cliente onde ele estiver e quando ele quiser. O desafio é encontrar estratégias para estar altamente conectado com seu consumidor. Muito do que Grossman disse se refere ao modo com que os norteamericanos têm reformulado o seu próprio varejo. A divisão entre loja física e online, para eles, não está mais em debate porque já foi superada: há o entendimento comum de que a presença da marca deve ser a maior possível independentemente da plataforma. As duas possibilidades podem trabalhar juntas e maximizar resultados como nunca se viu antes. Para isso, acredita Grossman, é preciso que o varejo mais uma vez repense a jornada do seu consumidor e entenda melhor sobre o apetite do seu público. O futuro das vendas e da distribuição hoje passa pelo botão de “finalizar compra”, mesmo no caso da HSNI. 18 A Home Shopping Network Inc (HSNI) é um dos canais televisivos mais poderosos dos Estados Unidos e sempre levou à frente a ideia de que para consumir não havia necessidade de sair de casa. Com a proliferação de novas tecnologias, explicou Grossman, este conceito só ganhou mais força, mas, obviamente, o canal precisou pensar em mudanças e formular estratégias inovadoras. Hoje, o canal é multiplataforma e atua em diversos nichos de comunicação. Grossman ainda afirma que todas as marcas e companhias têm um diferencial competitivo que os impulsiona. Mas, para o HSNI, o grande diferencial é ser uma empresa televisiva que funciona 24 horas por dia, sete dias por semana, que está também em plataformas digitais e que produz conteúdo incessantemente. “É a forma que usamos para ir com nossos clientes por todos os lugares, melhorando nossa presença com várias outras táticas: storytellings imersivos, produtos exclusivos e o mais importante… engajando nosso cliente emocionalmente com nossa marca. Nós realmente acreditamos na nossa habilidade de distribuir produtos exclusivos para uma enorme audiência”, afirma. O case apresentado pela executiva mostra que as conexões entre os meios serão o principal motor dessa mudança e que acabará por levar o varejo – e todos os outros segmentos – para um nível superior de desenvolvimento. Mindy Grossman: varejo sem fronteiras pode determinar o futuro das vendas no mundo. 19 Walkie-talkies, Comunicação do Passado Tecnologia deve também resolver processos simples, mas altamente importantes É bastante comum encontrarmos no varejo os walkie-talkies como uma solução de comunicação para lojas grandes, em que o ritmo de vendas é alto e o tempo é uma variável mais do que importante para a qualidade do serviço. Mas esta ferramenta normalmente exige muita concentração para ser manuseada: a qualidade do áudio, por exemplo, e a comunicação têm um defeito grave de privacidade. Constantemente, acabam se tornando um canal de comunicação que pulveriza o foco, distrai, abrindo espaço para conversas informais e distraindo os funcionários. Enquanto os varejistas estão investindo bilhões de dólares atualizando todo o seu sistema operacional, a The Container Store decidiu inovar em algo simples: é um dos primeiros grandes varejistas em todo os Estados Unidos a criar uma nova maneira dos funcionários se comunicarem entre si. Se tudo correr como o planejado, os funcionários das 77 lojas da loja estarão usando “computadores vestíveis” até o final de 2016. O aparelho se chama Communicator e foi criado pela desenvolvedora Theatro. Com metade do tamanho de um telefone móvel, 20 o dispositivo é preso em um bolso ou avental – os usuários devem usar fones de ouvido, o dispositivo pode ser controlado por voz e se conecta via wi-fi com todos os usuários. Ao usar o Communicator, os funcionários conseguem manter as mãos livres e o olhar focado na rotina da loja. O dispositivo pode vir a ser considerado um divisor de águas para os grandes varejistas, acredita Nikki Baird, diretoragerente da RSR Research, já que pode aumentar muito a eficiência na hora de setores distantes de uma empresa se comunicarem: estocagem e comercial, por exemplo, terão um contato muito mais ágil. O Communicator tem um GPS que permite a todo funcionário da empresa falar com os demais, a qualquer momento. Hoje, essa conexão apresenta muitas falhas e é até comum que os funcionários tenham que usar seus celulares pessoais para resolver problemas da empresa. 21 Mudar para Crescer Mudar aspectos fundamentais do conceito da marca às vezes é necessário Sempre é tempo de rever conceitos. Com uma mudança altamente impactante nos hábitos alimentares e a onda do discurso em defesa do saudável, as empresas de alimentação se viram no olho no furacão. E isso tem acontecido com o McDonald´s. Bastante criticada nos últimos anos pelo caráter industrial de produção de comida, agora a marca tem buscado testar uma experiência mais sofisticada ao seu consumidor. Na Califórnia, o McDonald´s começou a oferecer serviço de mesa em 600 lojas. A inspiração surgiu com a introdução de um conceito revolucionário: o fast casual. O objetivo é testar se este modelo pode ser aplicável aos restaurantes da marca e entender como o público vai reagir à mudança de conceito e posicionamento. Nestes pontos de venda em teste os clientes têm um menu mais flexível, podendo inclusive escolher ingredientes. Esta tentativa do McDonald´s tem um impacto alto na indústria alimentícia: é a prova de que há uma nova tendência em curso e os fast foods terão que repensar seu posicionamento no mercado. 22 Curiosidades do Varejo A trilha sonora da compra Como os sons afetam os clientes dentro de supermercados ou lojas? Um novo estudo da empresa de pesquisa e marketing Leger e da Sociedade de Compositores, Autores e Editores de Música do Canadá, comentada durante a NRF Big Show 2016, afirma que 58% dos canadenses acham que ouvir música no supermercado torna as compras mais agradáveis, 28% afirmam que a música diminui as suas compras; 24% acreditam que a música faz com que permaneçam no supermercado mais tempo. Leslie Craig, diretora de operações e de licenciamento da SOCAN, explica que além disso 34% canadenses admitiram cantar e dançar nos corredores, 33% disseram ficar mais tempo dentro da loja só para terminar de ouvir uma música que gosta. Ou seja: a música é um influenciador com grande potencial no varejo. O ideal é que os varejistas, ao terem em mãos dados sobre o público consumidor, pensem também sobre o gosto musical dos seus clientes para melhorar a experiência de compra. Músicas que estão no topo das paradas ou também estilos mais segmentados: a escolha vai depender do perfil do seu cliente. Esperamos que estes cases e ideias sirvam de inspiração para conduzir seus negócios durante os próximos anos. Investir em criatividade e inovação é investir no futuro da empresa. Vamos juntos! 23 ESPERAMOS QUE VOCÊ TENHA APROVEITADO ESTE CONTEÚDO. Se tiver dúvidas ou sugestões, entre em contato conosco. www.deolhonomercado.com.br [email protected] VAMOS JUNTOS!
Documentos relacionados
CONSUMIDOR “OMNI-CHANNEL” GANHA FORÇA E OBRIGA
empacotado pelas redes, o que faz um crescente número de varejistas brasileiros trocar, todo início de ano, as nossas belas praias em plenas férias de verão pelo frio polar de uma gélida Nova Iorqu...
Leia mais