teogonia de Hesíodo – Deuses e Titãs
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teogonia de Hesíodo – Deuses e Titãs
greciantiga.org Materiae a principio ad anno domini 529 Auxilia Quid noui Prooemivm Ars Philosophia Fabvlae Litterae Mvsica Religio Scientiae Historia De pagina Lingva Geographia introdução | poesia épica | poesia lírica | tragédia clássica | comédia clássica prosadores antigos | oratória ática | período helenístico | período greco-romano INDEX buscas Hesíodo / Teogonia NAVIGATIO Teogonia (lit. "o nascimento dos deuses"), é um poema épico (metro: hexâmetro dactílico) que detalha a origem e genealogia dos deuses gregos. Tradicionalmente atribuído a Hesíodo, a data de composição (c. -700) é tão imprecisa quanto a data em que o poeta deve ter vivido. Hesíodo e a Musa, 1891. A idéia em si não é original, pois já havia sido desenvolvida pelos egípcios (sæc. -XXIV), pelos babilônios (-2000/-1500) e pelos hititas (-1400/-1200) muitos anos antes (ver Supplementa). Hesíodo, no entanto, foi o primeiro a sistematizar os antigos mitos da criação e a organizar os mitos gregos numa sequência lógica. De certa forma, a Teogonia é o mais antigo tratado de mitologia grega que chegou até nós. « Hesíodo « Link anterior ... 1 nível « Lista dos tópicos mais acessados NOTA BENE TITULUS ΘΕΟΓΟΝΙΑ Theogonia SIG LA CLASSICA Hes. Th. Hipótese NOTATIO TE MPORUM Não há nenhuma intenção dramática ou enredo, e sim um plano expositivo. Hesíodo descreve a criação do mundo e a seguir relaciona, cronologicamente, cada uma das gerações divinas. O argumento gira em torno de três temas básicos: 1. a criação do mundo, ou cosmogonia; 2. genealogia das gerações divinas, ou teogonia propriamente dita; 3. a ascensão de Zeus ao poder. Segundo Timothy Ganz (1993), o poeta pretendia contrastar a "desordem" do cosmo durante o domínio dos deuses primordiais e dos titãs, com a "ordem" cósmica que imperava em seus dias, determinada por Zeus e pelos demais deuses olímpicos. Segundo a cronologia hesiódica, os deuses olímpicos pertenciam à 3ª geração e eram governados por Zeus, cuja história se desenvolve em boa parte do poema. Hesíodo, no entanto, vai além da simples enumeração e habilmente entremeia a árida sucessão de deuses e deusas com raros, curtos mas elucidativos trechos dos antigos mitos. c. -700 SELECTA E X C E RPTA • Hesíodo / Teogonia 126-38 e 758-66 INSC RIPTA • Gaia • Zeus • A titanomaquia • A hidra de Lerna • Origens lendárias da música IMAGINES VARIAE Resumo do poema O poema tem 1022 versos hexâmetros e ocupa 39 páginas da edição de Evelyn-White (1920), na qual se baseia o resumo. O narrador é o próprio poeta. Após uma invocação às Musas, Hesíodo relata como as deusas inspiraram seu canto ao cuidar de ovelhas perto do Monte Hélicon (1-35); a origem das musas, filhas de Zeus, é também contada (36-115). Segue-se a origem dos primeiros deuses, que personificavam os elementos primordiais do Universo (116-153): Caos, o vazio primitivo; Gaia, a terra; Tártaro, a escuridão primeva; Eros, a atração amorosa. Os descendentes imediatos são também relacionados: Hemêra, o dia; Nix, a noite; Urano, o céu; Ponto, a água primordial. SUPPLEMENTA • Quando no alto... PAGINAE ALTERAE Perseus Digital Library: Hesiod, Theogony Theogony, Hesiod The Structure of Hesiod´s Theogony In Aedibus Aldi: Theocritus. Idylls; Theognis. Elegies; Pythagoras. Carmen aureum; Oracula Sibyllina; Hesiod. Works Os mais notáveis descendentes de Urano e Gaia foram os titãs, como Crono, Oceano, a água doce, Jápeto e o gigantesco Ceos; as titânides, como Têmis, a lei, e Mnemósine, a memória; os converted by Web2PDFConvert.com ciclopes, que tinham um único olho; e os hecatônquiros, gigantes com cem braços e cinquenta cabeças. Depois, o poeta descreve como Crono assumiu o poder (154-200) e inadvertidamente deu origem a Afrodite, deusa do amor sensual; relaciona os descendentes de Nix, entre eles Tânato, a morte, Hipno, o sono, e Oneiro, o sonho (211-232); os descendentes de Ponto (233-336), entre eles Nereu, o mais antigo deus do mar e pai das nereidas e Fórcis, progenitor de monstros como as Górgonas, Equidna, com tronco de mulher e cauda de serpente, e a Esfinge; os descendentes de Oceanos (337-403), entre eles os rios e fontes, as ninfas da terra firme, os ventos, Métis, a sabedoria, e Hélio, o sol; os descendentes de Ceos (404-452), especialmente Hécate, a dádiva. A história de Zeus, filho de Crono, e como conseguiu destronar o pai é contada nos versos 453-506. A lenda de Prometeu, filho de Jápeto, e a criação da primeira mulher são relatadas nos versos 507-616. Nos versos 617-721 é descrita a titanomaquia, luta entre Zeus e os titãs pelo domínio do mundo. Auxiliado entre outros por seus irmãos Hades e Posídon, pelos ciclopes e pelos hecatônquiros, Zeus vence os titãs e os prende no Tártaro, descrito juntamente com o mundo subterrâneo nos versos 722-819. Vencidos os titãs, Zeus teve ainda de enfrentar e vencer o monstruoso Tífon, filho de Gaia e Tártaro (820-880), mas logo depois consegue se tornar o soberano supremo dos deuses. Algumas de suas aventuras com deusas e mortais são descritas nos versos 881-964, e notável é a lenda da filha de Zeus e Métis, Atena, que ao nascer saiu da cabeça de Zeus. Nos versos 965-1020 são descritos os amores entre as deusas e os mortais. Os dois últimos versos, 1021-1022, contêm uma nova invocação às Musas e ligam a Teogonia a um poema autônomo perdido, o Catálogo das Mulheres, do qual restam apenas alguns fragmentos. Os especialistas atribuem atualmente essa obra a um poeta anônimo do século -VI, e não a Hesíodo. Manuscritos, edições, traduções Numerosos manuscritos completos e diversos fragmentos significantes de papiros chegaram até nós. Os mais importantes manuscritos são o Laurentianus 32.16 (1280) e o Laurentianus conv. soppr. 158 (sæc. XIV), da Biblioteca Laurenciana de Florença; o Parisinus suppl. gr. 663 (c. 1200), da Biblioteca Nacional de Paris; o Casanatensis 356 (sæc. XIII/XIV), da Biblioteca Casanatense de Roma; e o Vaticanus gr. 915 (c. 1300), da Biblioteca do Vaticano. A edição princeps é a Aldina, de 1495. As principais edicões modernas são as de Gaisford (1814/1820), Koechly e Kinkel (1870), a de Rzach (1902), a de Evelyn-White (1914, rev1936) e a de Mazon (1928). As mais utilizadas atualmente são a de Solmsen (1966) e a de Most (2006). A primeira tradução completa da Teogonia para o português é a de JAA Torrano (1981, reeditada em 1991). Mais recentemente o texto foi traduzido por Pinheiro e Ferreira (2005) e por Christian Werner (2013). Leitura complementar Ana Elias Pinheiro & J.R. Ferreira , Hesíodo. Teogonia / Trabalhos e Dias, Lisboa, Imprensa Nacional, 2005 Christian Werner , Hesíodo. Teogonia, São Paulo, Hedra, 2013 JAA Torrano , Hesíodo, Teogonia: a origem dos deuses, São Paulo, Iluminuras, 1991 Refer¨ºncias e bibliografia consulte a bibliografia geral da ¨¢rea Tabula 0085 Criação: 12/27/1998. Atualização: 10/29/2013. Salvar como PDF Como citar esta página: Pagina prima • Contato DE PAGINA MATE RIAE AVX ILIA QVID NOVI converted by Web2PDFConvert.com Expediente Créditos Tradutores Dedicatória Agradecimentos Mensagem de copyright Termos de uso do Portal FAQs Proêmio Arte Filosofia Mitologia Língua Literatura Música Religião Ciência História (e Pré-História) Geografia Índices Tópicos mais acessados Referências bibliográficas Fontes tipográficas gregas Abreviaturas de autores e obras Símbolos, siglas e abreviaturas Miniatlas A antiga cultura grega na Web Mapa do site As 10 + recentes Monografias novas Monografias atualizadas Ilustrações novas Ilustrações atualizadas Novos filmes com temas gregos PAGINAE ALTE RAE Página pessoal do autor Consultório médico GP "Estudos sobre o Teatro Antigo" Jogos Olímpicos na Grécia Antiga © 1997-2016 Wilson A. Ribeiro Jr. Todos os direitos reservados. Data da última atualização: 11/01/2015. converted by Web2PDFConvert.com
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