O trabalho da AngloGold Ashanti na Mina Cuiabá
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www.revistaelo.com.br elo O trabalho da AngloGold Ashanti na Mina Cuiabá Impressão Distribuição PreMedia & PrePress Serviços Editoriais R. Dr Rubens Meirelles, 71 - Barra Funda - S o Paulo - SP - Fone: 3871 7300 - www.voxeditora.com.br Nº 53 | ANO 11 | JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO 2010 | UMA REVISTA DO GRUPO SOTREQ ■ Entrevista: como está o mercado brasileiro de infraestrutura ■ Especial: série de reportagens sobre as oportunidades geradas pela Copa do Mundo no Brasil 10017_CapaOK_Rod.indd 1 3/22/10 4:54 PM THE cat rental store. para cada necessidade, sempre uma grande escolha. A Sotreq possui um grande estoque de máquinas para locação, com modelos atuais de diversos tamanhos e utilidades. E tudo com a maior simplicidade e facilidade de alugar. Entrega rápida, manutenção preventiva e completa orientação técnica. Sumaré: (19) 3864-6438 • Rio de Janeiro: (21) 3865-7798/7799 • São Paulo: (11) 3718-5005 • Contagem: (31) 3359-6144 Goiânia (62) 3265-6003 • Belém: (91) 3211-9500 • Serra: (27) 3398-1100 • Manaus: (92) 3183-7600 • Ribeirão Preto: (16) 3627-2525/2809 Uberlândia: (34) 3236-6300 • São José do Rio Preto: (17) 2138-8500 • Araçatuba: (18) 2102-7900 • Cuiabá: (65) 2121-1400 www.gruposotreq.com.br 2006 Caterpillar - Todos os direitos reservados CAT, Caterpillar, suas respectivas marcas e o padrão “Amarelo Caterpillar”, assim como sua identidade corporativa e de produto usadas aqui são marcas registradas Caterpillar e não podem ser usadas sem permissão. AdSotrec -escolha.indd 1 3/13/09 3:07:25 PM SUMÁRIO AngloGold: sucesso no Brasil A reportagem de capa desta edição aborda as operações no Brasil da AngloGold Ashanti, uma empresa de origem sul-africana. Por aqui, ela atua em duas grandes explorações: a Mineração Serra Grande e a Brasil Mineração, que tem como mina principal a Cuiabá, em Sabará/MG. O trabalho da AngloGold é facilitado pelas carregadeiras LHD R1600G e pelos caminhões AD30, equipamentos CAT ideais para atuar em galerias estreitas e baixas. A Revista Elo também inicia nesta edição uma série de reportagens sobre as cidades onde a Sotreq atua no território brasileiro que serão sede da Copa do Mundo de 2014: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá e Manaus. O evento vai gerar uma série de obras que aquecerão a economia brasileira, como reforma de aeroportos, recuperação de estradas e expansão da rede hoteleira. A Sotreq estará presente na ampliação da infraestrutura do país para receber o campeonato. E por falar em infraestrutura, a entrevista desta edição é com Alberto Salum, presidente do Sindicato da Indústria de Construção Pesada do Estado de Minas Gerais (Sicepot), que fala como anda o setor no Brasil, os investimentos e as oportunidades que estão surgindo em um cenário cada vez mais promissor. 4 CAPA AngloGold atua em mina de 8 INSTITUCIONAL As ações do 1.000 metros de profundidade Instituto Social Sotreq Impressão Distribuição PreMedia & PrePress Serviços Editoriais R. Dr Rubens Meirelles, 71 - Barra Funda - S o Paulo - SP - Fone: 3871 7300 - www.voxeditora.com.br 9 INSTITUCIONAL Sotreq na São Paulo Indy 300 10 CONSTRUÇÃO J. Oliveira Marques 12 MARÍTIMO Linave de olho no 14 18 ENTREVISTA A infraestrutura no país 20 MINERAÇÃO Sotreq forma técnicos executa serviços no Norte do país potencial da região Norte CONSTRUÇÃO Pela primeira vez, a Wilson Sons adquire máquinas CAT em Parauapebas/PA 22 CONSTRUÇÃO Clube usa minicarrega- 24 INSTITUCIONAL Sotreq é certificada 26 COPA DO MUNDO As obras previstas deira 226B-2 na sua manutenção por controle de contaminação para o Mundial de 2014 28 ANO 11 - Nº 53 - JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO 2010 www.revistaelo.com.br Revista de circulação trimestral editada pelo Grupo Sotreq S.A. (organização Caterpillar), dirigida aos usuários de equipamentos e de veículos de carga dos segmentos de construção pesada e civil, mineração, industrial, florestal, petrolífero, agropecuário, energia, movimentação de materiais, locação, navegação, manutenção e serviços públicos. Gerência Geral Paulo César Furtado Moura Gerente Corporativo de Inteligência de Mercado Coordenação Geral Claudia Silveira Vale Gerente de Marketing [email protected] Juliana P. Araújo Silva Vidal Analista de Comunicação CONSTRUÇÃO EIT recupera 112,5 quilômetros de rodovia 30 CONSTRUÇÃO O trabalho da Pedra 32 ENERGIA Shopping center de 34 CONSTRUÇÃO A. Madeira atua em 35 CONSÓRCIO Assembleia do consórcio 36 SOMOV Lupatech usa Hyster H-280HD 37 MDPOWER Centros de serviços Perkins 38 CONSTRUÇÃO A produção crescente 40 CONSTRUÇÃO Transmoviterra cresce 42 MÁQUINAS USADAS A 4L oferece [email protected] Jornalista Responsável Roberto Muylaert (MTb 2.967) Branca na PCH Barra da Paciência São Paulo conta com 2 mil KVA de potência extra diferentes frentes de trabalho Sotreq/Maggi reúne 150 clientes buscam certificação da Embu Engenharia com o mercado de construção máquinas CAT e operadores 24 horas por dia ERRATA ■ elo Na reportagem “Colorado realiza integração com obra na BR-364”, publicada na Revista ELO número 52, o nome da Construtora Etam foi grafado incorretamente. O Grupo Sotreq é constituído pela Sotreq – que deu origem ao nome do grupo – Somov, MDPOWER e Soimpex. Além de revender produtos, serviços e sistemas Caterpillar, o Grupo Sotreq comercializa e fornece suporte técnico para equipamentos das marcas O&K, Mak, Hyster, Tennant e Perkins. Diretor Roberto Muylaert Diretora Marília Muylaert Publisher e Editor Roberto Muylaert Diretor de Redação Mário Sérgio Venditti Redação André Cid, João Guimarães, Maria da Penha D. B. de Moraes Revisão João Hélio de Moraes Colaboradores Berg Nogueira, Braulio Betônico (Agência Betônico), Décio Costa, Ernesto Klotzel, Fernando Vives, Flávio Almeida (BH Press), Karina Di Nubila, Nathália Valadares, Pedro Scliar, Sergio Caldeira, Rodrigo Cabral (Eko Comunicação), Thiago Foresti (textos); Antonio Larghi, Eduardo Rocha, Ivan Carneiro, Leiziane Bedim, Priscilla Torres, Renato Vicentini (fotos) Arte, Design e Publicidade Maria Giani Pinho de Souza, Paula da Silva Sperandio, Rodney Monti Departamento Comercial Marília Muylaert (Diretora Executiva) Coordenadora Maria Natália Dias Administração César Luiz Pereira (Diretor Administrativo) Daniela Cristina Sierra de Paula RMC EDITORA LTDA Rua Deputado Lacerda Franco, 300 19º andar – 05418-000 – São Paulo/SP Tel.: (11) 3030-9360 – Fax: (11) 3030-9370 [email protected] Pré-impressão Vox Editora Impressão CopyPress Tiragem 28.000 exemplares 2010 janeiro/fevereiro/março ■ 100022_Suma rio_Rod.indd 2 3 3/23/10 8:26 AM mineraÇÃO AngloGold ashanti e o desafio do ouro Impressão Distribuição PreMedia & PrePress Serviços Editoriais R. Dr Rubens Meirelles, 71 - Barra Funda - S o Paulo - SP - Fone: 3871 7300 - www.voxeditora.com.br Em uma mina com mais de 1.000 metros de profundidade na cidade de Sabará/MG, a empresa extraiu 6,4% do volume de toda a sua produção mundial de ouro em 2009 4 n elo 99995_Mineracao_4-7_Rod.indd 2 3/18/10 2:13 PM E Impressão Distribuição PreMedia & PrePress Serviços Editoriais R. Dr Rubens Meirelles, 71 - Barra Funda - S o Paulo - SP - Fone: 3871 7300 - www.voxeditora.com.br xtrair ouro nas Minas Gerais dos séculos 17 e 18 era tarefa elementar: o metal, em grande parte, ficava nos veios dos rios e sua retirada não exigia mais do que técnicas rudimentares e braços dispostos a cavar a terra. Embora não existam mais vestígios desse recurso nos aluviões mineiros, o ouro não desapareceu das terras do Estado. O desafio agora é retirá-lo das profundezas do subsolo. É o que faz a AngloGold Ashanti na Mina Cuiabá, na cidade de Sabará, um dos principais centros auríferos de Minas Gerais desde os tempos coloniais. Ali, a empresa emprega modernas técnicas de mineração e equipamentos robustos, extraindo, em 2009, 6,4% de toda a sua produção mundial de ouro. Tanto que, em 2009, a Mina Cuiabá alcançou a marca histórica de 1.019 metros de profundidade. Entre os aliados da mineradora nessa moderna caça ao tesouro, estão as carregadeiras subterrâneas e os caminhões de perfil rebaixado fabricados pela Caterpillar e fornecidos pela Sotreq. A AngloGold Ashanti figura entre os dez principais clientes da Sotreq Contagem. No ano passado, a empresa recebeu cinco caminhões Caterpillar Low Profile AD 30 – sendo dois para as operações em Minas e três para a operação em Goiás –, com capacidade para 30 toneladas cada um. Os equipamentos fazem parte de um pacote corporativo adquirido em 2007. Este ano, a AngloGold Ashanti deverá investir em uma carregadeira LHD, com capacidade para 6 jardas cúbicas de volume de material. 2010 janeiro/fevereiro/março n 99995_Mineracao_4-7_Rod.indd 3 5 3/22/10 5:02 PM mineraÇÃO nas profundezas Mina Cuiabá, que atingiu a elevação do nível do mar em 2009, a 1.019 metros de profundidade COMPlexidade “Quanto mais aprofundamos a escavação na mina subterrânea, maior é a pressão sobre a rocha, o que torna o trabalho de contenção das galerias muito mais complexo”, afirma o diretor de Operações da AngloGold Ashanti, Denis Dinardi. “É uma logística que exige atenção e preparo redobrado dos operadores.” Segundo o representante comercial da Sotreq Contagem Luís Gallotti, responsável pelo atendimento à AngloGold Ashanti, a mineração em algumas galerias requer equipamentos específicos. “As carregadeiras LHD R1600 G e os caminhões AD 30 são equipamentos Caterpillar rebaixados e robustos. Assim, procuramos atender da melhor forma possível à AngloGold Ashanti”, avalia. A principal atividade das carregadeiras é fazer a limpeza das frentes, tanto no trabalho de desenvolvimento da mina quanto na lavra. “A carregadeira LHD diferenciase do modelo de superfície, pois tem uma força de tração maior para executar manobras. Ela se move para frente e para trás com a mesma capacidade”, explica Dinardi. Na Mina Cuiabá, o material retirado é transportado pelos caminhões até a britagem primária, também no subsolo. in loco A Sotreq firmou, em 2007, um contrato de mecânicos fixos para a Mina Cuiabá, que trabalham em suporte à equipe própria de manutenção da empresa. Quatro Impressão Distribuição PreMedia & PrePress Serviços Editoriais R. Dr Rubens Meirelles, 71 - Barra Funda - S o Paulo - SP - Fone: 3871 7300 - www.voxeditora.com.br Operações brasileiras 6 n Presente em quatro continentes, a AngloGold Ashanti, de origem sul-africana, é uma das maiores produtoras de ouro no mundo. Em 2009, a produção do grupo foi de 4,6 milhões de onças (143 toneladas). Uma parceria garante à AngloGold Ashanti a condição chamada de Customer Appreciation Plan (CAP), que viabiliza descontos progressivos nas compras de máquinas, peças e serviços. Em 2009, as operações brasileiras contribuíram com 9% da produção mundial da empresa. Além do Complexo Cuiabá, a Mina Lamego, também localizada na cidade de Sabará, começou a operar em janeiro deste ano. Já na cidade de Santa Bárbara/MG, o projeto de operação em subsolo da Mina Córrego do Sítio ainda está em andamento. Hoje, no local, só é feito o tratamento do minério com pilhas de lixiviação, processo inicial de beneficiamento que consiste na separação do minério de valor de suas impurezas por meio de água ou substâncias químicas. Mas a companhia planeja expandir a mina a partir de 2010. As atividades da AngloGold Ashanti no Brasil são completadas pela Mineração Serra Grande (uma joint venture com a canadense Kinross no Estado de Goiás) que, em 2009, produziu 77 mil onças. mecânicos se revezam em dois turnos para atender às demandas urgentes. Dinardi conta que as manutenções corretiva e preventiva garantem a disponibilidade das máquinas. Outro diferencial importante para assegurar o bom funcionamento dos caminhões e carregadeiras na Mina Cuiabá é o Laboratório SOS da Sotreq, responsável pela análise de óleo. “A AngloGold Ashanti é referência em gestão de fluidos desde 2008. O programa de monitoramento do óleo dos equipamentos identifica possíveis falhas antes que elas aconteçam, evitando que os equipamentos sejam danificados”, explica Luís Gallotti. Esse trabalho reduziu a ocorrência de falhas nos com elo 99995_Mineracao_4-7_Rod.indd 4 3/18/10 2:15 PM versatilidade Ao lado, o material é estocado depois de processado. Abaixo, a carregadeira LHD R1600 G recolhe o minério para despejar no caminhão AD 30: capacidade para operar nas galerias baixas e estreitas Impressão Distribuição PreMedia & PrePress Serviços Editoriais R. Dr Rubens Meirelles, 71 - Barra Funda - S o Paulo - SP - Fone: 3871 7300 - www.voxeditora.com.br ponentes mecânicos das carregadeiras e caminhões. Um indicador de sua relevância está no fato de que apenas 10% das amostras de óleo analisadas em laboratório apresentam problemas que exigem intervenções. mina de ouro Localizado em uma área de 2 milhões de metros quadrados, o Complexo Cuiabá produziu 6,4% do volume de ouro extraído mundialmente pela AngloGold Ashanti em 2009 – 296 mil onças de ouro, equivalentes a 9,2 toneladas do metal. Essa unidade da empresa é responsável pela geração de 850 empregos diretos e 250 indiretos. “O principal produto é o ouro, mas, como na composição mineralógica da lavra encontramos prata e sulfeto, esses materiais também são comercializados”, diz Denis Dinardi. Da Mina Cuiabá saem 3,8 mil toneladas de minério por dia. Após o processo de britagem e moagem, cerca de 20% desse volume é concentrado e transportado por um teleférico para a planta metalúrgica da empresa, no município de Nova Lima/MG. Lá o material é novamente tratado e fundido. A produção do ouro é voltada somente para o mercado externo. As barras são exportadas para bancos centrais de todo o mundo, principalmente dos Estados Unidos e Inglaterra. A comercialização da prata produzida pela empresa no Brasil, em 2009, ocorreu somente para o mercado interno, e sua produção alcançou aproximadamente 20 mil onças. Segundo previsões da AngloGold Ashanti a partir das informações atuais levantadas pela sondagem, a Mina Cuiabá teria vida útil até 2026. Porém, o processo de sondagem é constante, na busca por um aproveitamento ainda maior. O teor de ouro encontrado na Mina Cuiabá é de 7,8 gramas por tonelada (resultado após a blendagem, ou seja, uma média a partir de teores diferentes encontrados nos corpos de minério). Essa medida do conteúdo metálico presente na lavra é dada em partes por milhão (ppm). Segundo Denis Dinardi, esse teor é considerado médio. “Existem minas mais ricas no mundo. De qualquer maneira, em termos de concentração de ouro, o teor é sempre mais baixo comparado a outros metais. Não é à toa que se trata de um material valioso e raro”, afirma. n AngloGold Ashanti: 0800-727-1500 www.anglogoldashanti.com ou [email protected] 2010 janeiro/fevereiro/março n 99995_Mineracao_4-7_Rod.indd 5 7 3/18/10 2:15 PM Instituto Social Sotreq implementa projetos em Belém Estudantes e pessoas com deficiência são beneficiados com ações do Instituto Social Sotreq D ois projetos apoiados pelo Instituto Social So treq (ISSO) em Belém/PA estão trazendo pers pectivas de melhor qualidade de vida e de qualificação profissional. O primeiro possibilitou a instalação de um aquecedor solar de baixo custo na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), filial Belém. O segundo está voltado para oportunida des de formação técnica por meio da Escola Técnica Estadual Magalhães Barata. Como diminuir os gastos com energia elétrica? Foi pensando nisso que o técnico em mecânica da Sotreq Mesaque Coelho idealizou o projeto socioambiental Impressão Distribuição PreMedia & PrePress Serviços Editoriais R. Dr Rubens Meirelles, 71 - Barra Funda - S o Paulo - SP - Fone: 3871 7300 - www.voxeditora.com.br institucional 8 n 100089_8-9_Rod.indd 2 denominado “Aquecedor solar”. “O chuveiro elétrico é um dos maiores responsáveis pelo alto valor da conta de energia elétrica no fim do mês. Pesquisando na internet, encontrei um projeto de aquecedor que uti lizava garrafas PET e caixas longa vida. Fiz algumas mudanças e melhorias e percebi que funcionava per feitamente”, explica Mesaque. O aquecimento se dá por meio de painéis semelhantes aos modelos fotovoltaicos convencionais. Nesse modelo alternativo, os tubos de garrafas PET são dispostos lado a lado e pintados de preto, permitin do maior absorção do calor. O funcionamento começa quando a energia solar incide sobre a superfície preta, que reveste a folha de alumínio das caixas longa vida. A energia absorvida transforma-se em calor e esquen ta a água que está no interior e segue para canos de PVC. A água aquecida reduz sua densidade e começa a se movimentar, dando início a um processo natural de circulação, chamado de termossifão ou convecção. A água fica armazenada em um reservatório termi camente isolado que evita perda de calor para o am biente. O projeto foi pensado para ter uma aplicação social. “Durante uma visita à Apae de Belém, vimos uma piscina onde crianças e jovens fazem fisioterapia. A temperatura ideal da água, segundo a Organização Mundial da Saúde, deve estar em 32 graus Celsius, mas na Associação ela estava a 27 graus”, explica Ra quel Marques, coordenadora do Instituto Social Sotreq. O presidente da Apae Belém, Emanoel Filho, co memora os resultados da parceria: “A hidroterapia só tem resultado quando a piscina é aquecida em uma temperatura específica. Antes, nossa água era gelada, reduzindo a eficiência do tratamento, principalmente com os pacientes portadores de paralisia cerebral. A parceria com o ISSO foi fundamental para suprir essa deficiência, além de ser um trabalho social que retira elo 3/29/10 11:50 AM milhares de garrafas PET das ruas. Se tivéssemos que pagar, seriam mais de 30 mil reais para aquecer a água da piscina, que já funciona há 20 anos”, afirma. As etapas operacionais de arrecadação de garra fas PET e caixas longa vida, de confecção dos painéis solares e de instalação foram assumidas voluntaria mente pelos funcionários e prestadores de serviços da Sotreq em Belém. “O que mais impressionou foi a doação dos funcionários de, no máximo, 20 minutos no intervalo do almoço para a montagem dos 40 painéis, que durou um mês e meio”, afirma Mesaque. águas quentes O técnico em mecânica Mesaque Coelho (à frente), e o presidente da Apae-Belém, Emanoel Filho: o projeto de aquecimento solar feito com garrafas PET e caixas longa vida deixa a piscina da entidade na temperatura ideal para tratamentos fisioterápicos Convidados na São Paulo Indy 300 Clientes da Sotreq assistem à prova no camarote da empresa no Sambódromo velocidade Os convidados no camarote da Sotreq e o carro de Raphael Matos: emoção a mais de 300 km/h Impressão Distribuição PreMedia & PrePress Serviços Editoriais R. Dr Rubens Meirelles, 71 - Barra Funda - S o Paulo - SP - Fone: 3871 7300 - www.voxeditora.com.br formação A formação profissional é uma das linhas de atua ção do ISSO. O convênio de cooperação técnico-edu cacional com a Escola Técnica Estadual Magalhães Barata (Etemb), por meio da Secretaria Estadual de Educação do Pará, visa oferecer aos jovens da região de Belém formação técnica em mecânica. Durante a fase de preparação para a implanta ção do projeto, houve a necessidade de reformas na estrutura dos laboratórios e de adaptações físicas para receber o material que seria utilizado em aulas práticas, como componentes hidráulicos, elétricos e pneumáticos, componentes do trem de força de equi pamentos pesados, peças de material rodante de mo tor etc. Além da doação de equipamentos para os labo ratórios, o ISSO apoiou a elaboração da grade curricular do curso. “Com a atuação de profissionais da área técni ca e consultores de treinamento da Sotreq, o ISSO vem subsidiando a escola na estruturação dos conteúdos específicos, nos processos de ajustes e avaliação do curso. O corpo docente participou de uma preparação técnica conduzida por profissionais da Sotreq”, afirma Raquel Marques. “Acreditamos que os resultados serão bastante positivos para os alunos e as empresas da região.“ n C erca de 50 convidados acompanharam no camarote da Sotreq a São Paulo Indy 300, a primeira etapa da temporada da Fórmula Indy, disputada no dia 14 de março. O espaço oferecia uma visão privilegiada da reta do Sambódromo e do pit lane, onde os pilotos faziam a troca de pneus e o reabastecimento de suas máquinas. Enquanto desfrutavam o serviço de Buffet Premium, os convidados puderam acompanhar a prova pelos quatro monitores de LCD instalados no camarote, além de con ferir o desempenho dos carros em outros quatro monitores que mostravam informações da telemetria das equipes. Antes da largada da corrida, vencida pelo austra liano Will Power, os clientes puderam visitar o pit lane e a garagem de manutenção dos carros. Também par ticiparam de uma sessão de autógrafos com o piloto Raphael Matos, da equipe Luczo Dragon/De Ferran Mo torsports, que foi patrocinado pela HP, empresa que di vidiu o patrocínio do camarote com a Sotreq. n 2010 janeiro/fevereiro/março n 100089_8-9_Rod.indd 3 9 3/29/10 11:50 AM Impressão Distribuição PreMedia & PrePress Serviços Editoriais R. Dr Rubens Meirelles, 71 - Barra Funda - S o Paulo - SP - Fone: 3871 7300 - www.voxeditora.com.br construção J. Oliveira Marques presente em obras no Amazonas Parceira da Sotreq há 20 anos, a companhia usa frota de 27 máquinas CAT para serviços importantes no Norte do país 10 n 100052-J_Oliveira.indd 2 P rodutividade aliada à preocupação com o meio ambiente, limite de risco e valorização do capi tal humano formam a filosofia de trabalho que proporciona à empresa J. Oliveira Marques e Cia. Ltda. a solidificação e o crescimento no Amazonas. Com 25 anos de existência, a empresa é hoje uma das princi pais prestadoras de serviço do Estado na área da cons trução civil e locação de máquinas pesadas. O portfólio de serviços da empresa acumula a par ticipação em obras como a construção do Gasoduto Coari-Manaus – que transportará o gás natural da bacia petrolífera de Urucu, no município de Coari, à capital – e a ponte com 3 quilômetros de extensão que está sendo erguida sobre o Rio Negro, ligando Manaus ao município de Iranduba. O proprietário da empresa, José Oliveira Marques, conta que a rota de sucesso começou há 20 anos, com a parceria firmada com a filial da Sotreq de Manaus, que responde pela manutenção dos equipamentos Caterpillar da frota. “Iniciamos a parceria comprando peças para a nossa primeira carregadeira, modelo 930T. Hoje, a Sotreq nos oferece suporte técnico que vai da manutenção das máquinas novas ao treinamen to de pessoal”, diz. elo 3/23/10 11:05 AM R. Dr Rubens Meirelles, 71 - Barra Funda - S o Paulo - SP - Fone: 3871 7300 - www.voxeditora.com.br Impressão Distribuição PreMedia & PrePress Serviços Editoriais A empresa tem uma frota composta de 27 máqui nas Caterpillar, como a pá carregadeira 928H, a retro escavadeira 420E e o rolo compressor CS423E. Segun do José Marques, a preferência se deve justamente ao suporte técnico oferecido pela Sotreq. Entre os serviços, ele destaca o Programa de Manutenção Pre ventiva (PMP), que, além de orientar os clientes, envia técnicos até as empresas para a revisão geral, incluin do troca de óleo, filtros e avaliação dos medidores de pressão a cada 500 horas de uso das máquinas. A J. Oliveira Marques também já fechou acordo com a Sotreq para o treinamento de mecânicos e operadores de máquinas da empresa, que começa em abril. José Marques cita ainda a importância do MaqLink, serviço de monitoramento via satélite das máquinas. “Esses serviços de pós-venda aumentam a produtivi dade, prolongam o tempo de vida útil das máquinas e ainda asseguram preços de venda no mercado”, afirma. Os avanços tecnológicos contratados pela J. Oliveira Marques também são fruto da chegada da nova geração na Diretoria Administrativa. Graduado em engenharia civil, Saulo Cansanção Marques, filho do empresário, reforçou a necessidade do contrato de manutenção para a frota. A modernidade possibilitou uma nova orientação e a reorganização da empresa. Entre os benefícios está a preocupação com o meio ambiente, evitando qualquer ação que cause danos à natureza e suas consequên cias punitivas, critério que é levado em conta há oito anos e que hoje foi acentuado. “Temos uma boa ima gem social, por isso não aceitamos serviços sem que a obra esteja legalizada nos órgãos ambientais. Também não usamos máquinas com um simples vazamento de óleo. Isso nos levou a adotar sistemas antipoluentes”, revela Saulo. Em 2010, a empresa pretende contratar mulheres para operar máquinas pesadas. “Elas são mais tranquilas, cuidadosas e criteriosas no que fa zem”, explica. Para o empresário José Marques, aproveitar ao máximo a parceria com a Sotreq tem sido o maior aprendizado da sua compahia a empresa passou a manter uma média de aquisição de cinco máquinas pesadas Caterpillar ao ano. “Basta sobrar dinheiro em caixa que fico tentado a comprar uma máquina CAT”, anuncia. A J. Oliveira Marques iniciou suas atividades no comércio de material de construção (pedra, areia, seixo) em 1984. Ao mesmo tempo, ela apostou na prestação de serviços de terraplenagem, drenagem, pavimentação, saneamento, construção civil e, sobre tudo, na locação de máquinas pesadas. Em 1990, a J. Oliveira Marques participou de sua primeira grande obra: a terraplenagem do Residencial Catuí, no bairro do Japiim. A consolidação da empresa na construção civil veio logo em seguida, em 1992, quando trabalhou na construção do Conjunto Residencial Renato Souza Pinto I, na Cidade Nova. A partir de então, o espírito empreendedor prevaleceu. José Marques encontra uma explicação para o crescimento da empresa: “É preciso aproveitar ao máximo a parceria com a Sotreq”, ensina. “Esse foi o maior aprendizado.” n de pai para filho Na página ao lado, José Marques (à esquerda) e seu filho Saulo. Abaixo, a retroescavadeira 416E, uma das 27 máquinas Caterpillar da frota da empresa J. Oliveira Marques: (92) 3651-1926 www.jmarquesconstrutora.com.br o mercado Ao avaliar a situação de mercado da construção civil, José Marques demonstra entusiasmo. Ele estima que, de 2005 para cá, houve um crescimento de 300% no setor. “Antes de 2005, praticamente não havia obras no Amazonas, tanto do setor público quanto do priva do. Empresas tradicionais tiveram de fechar as portas. Hoje, o volume de trabalho nos coloca em uma posição de maior confiança para o cálculo do limite de risco, ou seja, o investimento e o endividamento diante de um projeto”, afirma. Os clientes da Sotreq também encontram vanta gens de financiamento por meio do Banco Caterpillar Financial, que facilita a entrada, oferece taxas com petitivas e prazo de até 60 meses. A partir de 2005, 2010 janeiro/fevereiro/março n 100052-J_Oliveira.indd 3 11 3/29/10 2:18 PM marítimo Linave usa motor C32 em empurrador fluvial força na água Um dos C32 da Caterpillar adquiridos pela Linave é instalado no empurrador Janaú XII Impressão Distribuição PreMedia & PrePress Serviços Editoriais R. Dr Rubens Meirelles, 71 - Barra Funda - S o Paulo - SP - Fone: 3871 7300 - www.voxeditora.com.br Transportadora adquire equipamentos CAT de olho no potencial cada vez mais promissor da região Norte 12 n E specializada em transporte fluvial de cargas na Bacia Amazônica, a Linave – Luiz Ivan Navegação Ltda. não mede esforços para se tornar uma empresa competitiva no mercado de transporte fluvial. Atenta ao futuro promissor da região Norte, ela adquiriu recentemente quatro motores Caterpillar da série C, dotados da tecnologia mais moderna disponível. São dois motores C32 e dois C18. Com 600 HP de potência cada um, os motores nas versões C18 serão utilizados em uma única embarcação. Os C32, por sua vez, atuam pela primeira vez no país em empurradores fluviais. Os equipamentos, já em operação, vêm apresentando ótimo desempenho para os negócios da empresa. “A aquisição dos motores propiciou à Linave a manutenção dos prazos de viagem, além da manobrabilidade e segurança da navegação”, afirma Antônio Henrique Miranda, gerente de Navegação da companhia. Se não bastassem os quatro motores da série C, a Linave possui uma frota própria, com 11 empurradores, 20 balsas, 143 carretas e outros sete equipamentos de apoio, entre cavalos-mecânicos e empilhadeiras. Todos os empurradores são impulsionados por motores Caterpillar. A Linave compra equipamentos CAT desde a década de 80. Essa parceria duradoura começou com a aquisição de dois motores 3408. Hoje, esse número aumentou para 14 (incluindo os modelos 3412, 3508, C18 e C32). Em relação à manutenção dos equipamentos, Miranda diz que não tem do que reclamar. “A Sotreq nos presta uma assistência permanente e ainda nos forneceu a lista completa de códigos de falha de motores e o plano de manutenção dos seus equipamentos.” Com esses recursos, a Linave ganhou mais agilidade para diagnosticar situações de anormalidade nos equipamentos. Dependendo do problema, a própria empresa faz o reparo acusado pelo código de falhas. Em casos mais complexos, basta acionar a Sotreq, que entra em ação, reduzindo o tempo e o custo do atendimento. Para Thiago Andreick, consultor de suporte ao produto marítimo, a Sotreq-Belém também está atenta à conjuntura atual da região Norte. “Trata-se de um mercado com enorme potencial na área de transporte de cargas, passageiros, operações portuárias e pesca”, destaca. A Sotreq acredita tanto no desenvolvimento da re gião que, nos últimos anos, passou a atuar no setor ma rítimo nas filiais de Manaus e Belém, com consultores exclusivos na área marítima. “Além de elevar a partici- elo 99994_Maritimo12-13_Rod.indd 2 3/18/10 3:04 PM R. Dr Rubens Meirelles, 71 - Barra Funda - S o Paulo - SP - Fone: 3871 7300 - www.voxeditora.com.br Impressão Distribuição PreMedia & PrePress Serviços Editoriais pação da Caterpillar na venda de motores, o objetivo dessa atuação é proporcionar aos nossos clientes um suporte ao produto ainda mais eficaz, principalmente um pós-venda que exceda as expectativas”, diz Thiago. A constante busca por eficiência e segurança é um dos principais pilares dos negócios da Linave. A empresa dispõe de diversas rotas e bases de apoio para atender às necessidades específicas de cada cliente. Fundada em 1979, a Linave iniciou suas atividades com apenas duas embarcações, levando cargas e passageiros. Com a reputação de bons serviços prestados no mercado, em 1980 a empresa firmou um contrato de experiência com a Mineração Rio do Norte (MRN) para realizar o transporte de carga geral do Porto de Trombetas, no município de Oriximiná/PA, até Belém. Desde então, a MRN é um dos clientes da Linave, que também presta serviços para os seguintes clientes: Amazon Transportes, Sada Transportes e Armazenagem Ltda., Transportes Carinhoso Ltda., Solamazon Transportes Ltda., Recofarma Transportes, Mídia Transportes Ltda. e Supersonic Logística e Transportes Ltda. Em 1986, com o objetivo de se tornar mais competitiva, a empresa mudou seu sistema de operação para o roll-on-roll-off. Ou seja, em vez de transportar cargas diretamente no convés das balsas, o processo passou a ser feito com caminhões carregados, que ficam estacionados na balsa durante a viagem. Por se tratar de cargas de natureza mista, o roll-on-roll-off trouxe rapidez e segurança à operação, além de excelente aproveitamento do espaço da balsa. As 20 balsas da Linave acomodam cerca de 500 carretas com 15 metros de comprimento, e sua frota de empurradores fluviais tem capacidade total de movimentar 21 mil toneladas de carga. “A Linave estabelece a logística integrada de que o cliente necessita, desde a origem de sua carga até o destino. Com soluções em transporte rodofluvial, garantimos a qualidade do serviço prestado”, ressalta Antônio Henrique Miranda. O futuro é promissor, acredita o gerente. A economia da região Norte deverá ser alavancada com projetos grandiosos, como a recuperação e revitalização do Distrito Industrial de Marabá, a construção da Hidrovia Tocantins-Araguaia e da Hidrelétrica de Belo Monte, a conexão das eclusas de Tucuruí e a criação do Porto de Marabá. O cenário faz a Linave se preparar para redimensionar sua frota e seus negócios. “A ampla experiência em transporte fluvial da Lina ve e a navegabilidade dos rios da Amazônia permitem potencializar o alcance dos serviços da transportadora em qualquer localidade da região”, prevê Miranda. “Para ser bem-sucedida nessa empreitada, a Linave deve continuar se equipando com o que há de melhor no mercado.” Portanto, a parceria com a Sotreq e a Caterpillar ainda vai durar muito tempo. n o time da linave A equipe da Sotreq e Linave no Janaú, que, junto com os demais empurradores, pode movimentar 21 mil toneladas. Da esquerda para a direita: o consultor de suporte ao produto marítimo da Sotreq Thiago Andreick; o diretor-presidente da Linave, Gian Franco dos Santos Barbosa; o gerente de Navegação, Antônio Henrique Miranda, e o diretor de Operações, Raimundo Lelis Linave: (91) 3204-0800 www.linave.com.br 2010 janeiro/fevereiro/março n 99994_Maritimo12-13_Rod.indd 3 13 3/26/10 7:02 AM Infraestrutura no caminho do reaquecimento Com o aumento dos investimentos e das obras, empresário diz que o país está reagindo muito bem saneamento A expectativa é que a segunda fase do Plano de Aceleração do Crescimento aumente as obras nesse setor Impressão Distribuição PreMedia & PrePress Serviços Editoriais R. Dr Rubens Meirelles, 71 - Barra Funda - S o Paulo - SP - Fone: 3871 7300 - www.voxeditora.com.br entrevista 14 n O itava economia do mundo e às voltas com uma expectativa de crescimento do produto interno bruto (PIB) da ordem de 5% ao ano, o Brasil ainda é um país por construir. Ao menos em sua infraestrutura, carente de rodovias, hidrelétricas, ferrovias, aeroportos, metrôs e redes de saneamento. E isso deve ser feito rapidamente, a tempo de organizar a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, em 2016, com as obras concluídas. Esse cenário é analisado pelo empresário Alberto Salum, presidente do Sindicato da Construção Pesada de Minas Gerais (Sicepot-MG), que reúne mais de 300 empresas. Em entrevista à Revista ELO, Salum diz que a construção pesada vive o seu melhor momento nos últimos tempos, mas é cauteloso em relação a 2010. “Não será tudo o que estão prevendo”, afirma, apontando a baixa rentabilidade e a falta de mão de obra especializada como problemas a serem superados. ELO: Há estudos que indicam que o setor de infraestrutura precisa crescer 10% ao ano para acompanhar uma expansão do produto interno bruto da ordem de 5%. Esse cálculo está correto? Salum: Sim, e talvez essa proporção tenha de ser ain da maior. A infraestrutura é o gargalo do Brasil, que é a bola da vez no cenário internacional. Todos falam do nosso país, que, de fato, apresenta indicadores socioeconômicos superiores aos de décadas passadas. Só que ainda não estamos totalmente preparados para dar vazão ao crescimento. Não temos como escoar os grãos, tampouco uma estrutura portuária suficiente para exportar a produção ou aeroportos para transportar cargas e passageiros. ELO: Quanto seria necessário investir para que a infraestrutura atingisse um patamar satisfatório? Salum: É difícil falar em números, porque o setor é muito complexo. Ele envolve uma série de modais em âmbitos municipal, estadual e federal. ELO: O senhor concorda com a afirmação de que elo 100021_Entrevista16-18_Rod.indd 2 3/29/10 2:19 PM R. Dr Rubens Meirelles, 71 - Barra Funda - S o Paulo - SP - Fone: 3871 7300 - www.voxeditora.com.br Impressão Distribuição PreMedia & PrePress Serviços Editoriais o setor vive o melhor momento em 20 anos e que 2010 será ainda melhor? Salum: Na minha opinião, 2010 certamente será bom, mas não com tudo o que estão projetando. O setor vive mesmo um momento positivo, mas enfrentamos ao menos dois problemas que precisam ser contorna dos. O primeiro é a baixa rentabilidade, pois, durante todos esses anos, as nossas margens de lucro ficaram comprimidas. E aí muitas vezes temos dificuldades de mostrar para a sociedade que as empresas de cons trução pesada precisam ter lucro para sobreviver. Às vezes, a empresa possui um único contrato, tocado por um período curto e, para que ela se mantenha, a obra precisa ter uma rentabilidade capaz de sustentá-la du rante o ano inteiro. O segundo problema está associado ao próprio crescimento do setor. Quando a construção pesada se expande, começam a faltar engenheiros e mão de obra especializada. Mas não há dúvidas de que os investimentos estão crescendo em saneamento, pontes, edificações públicas e obras rodoviárias. Já no setor ferroviário, o ritmo não é o mesmo, uma vez que os projetos estão apenas começando. ELO: O saneamento básico é uma área às vezes deixada em segundo plano pelo Brasil. Esse panorama está mudando? Salum: Uma das nossas expectativas em relação à se gunda fase do Plano de Aceleração do Crescimento é exatamente a inclusão de mais obras de saneamento e até mesmo de macrodrenagem urbana. A primeira etapa do PAC contemplava, por exemplo, o projeto de transposição e despoluição do Rio São Francisco. As populações de muitas cidades ainda jogam seus esgo tos nos rios, mas esse cenário vai mudar, pois já estão sendo licitadas obras para a construção de redes de tratamento desses efluentes. As obras de saneamento aumentaram demais, só que ainda estão atrasadas. Nossa estrutura de saneamento conseguiu equacionar o problema da água. Em Minas Gerais, por exemplo, o índice de água tratada beira 100%. Mas quando o as sunto é o esgoto tratado, o índice continua baixo. Temos “Em 2009, os investimentos nas obras de infraestrutura diminuíram por causa da crise, mas já estamos recuperando os patamares de 2008” um longo caminho a percorrer. No passado, era comum ouvir que esgoto não dá voto, porque passa por baixo do asfalto e ninguém vê. Felizmente, a mentalidade política está mudando. ELO: Além dos investimentos públicos, já existem investimentos privados significativos na área de saneamento? Salum: Em Minas Gerais, há poucas concessões para empresas privadas feitas por algumas prefeituras que não firmaram contrato com a Copasa, a companhia de abastecimento do Estado. Ocorre que as mé dias e grandes cidades têm concessões firmadas com a Copasa ou possuem departamentos próprios. Os pe quenos municípios não possuem demandas que pos sam viabilizar investimentos, portanto, não atraem in vestidores privados. A estratégia que a Copasa adotou foi reunir pequenos municípios em um pacote, possibili tando gerenciar os sistemas de água e esgoto por meio da Copanor, subsidiária da Copasa e responsável pelos serviços em regiões do Vale do Jequitinhonha, noroeste e norte de Minas Gerais. ELO: No ano passado, muitas empresas pri vadas suspenderam investimentos por causa da crise mundial. Elas já retomaram seus projetos? Salum: Sim. Acredito que os investimentos tenham alcançado os níveis de 2008. As empresas privadas são as primeiras a pôr o pé no freio, mas o cenário está mudando novamente. 2010 janeiro/fevereiro/março n 100021_Entrevista16-18_Rod.indd 3 15 3/29/10 2:19 PM entrevista ELO: Qual é a importância do PAC para o setor? Salum: O programa tem sido fundamental, pois sinaliza que precisamos construir infraestrutura. Além do dinheiro que ele emprega na área, sua implantação funciona como um recado para a sociedade brasileira. ELO: Mas o PAC enfrentou, ao menos no início, vários problemas de execução. Já foi encontrado um modelo eficaz para gerenciá-lo? Salum: Não totalmente. O governo federal está buscando melhorias, o que é parte do processo, e a iniciativa privada vem se empenhando para encontrar soluções para alguns gargalos. Exemplo: se criticamos os atrasos na concessão de licenças ambientais, não é porque o setor quer agredir o meio ambiente. Só que as pessoas que decidem a questão ambiental precisam entender que temos de construir nosso país. É necessário que se fale como pode ser feito, não adianta falar só que não se pode construir. Mesmo que a obra fique mais cara. O objetivo não é criticar a fiscalização, precisamos é de uma solução. Uma obra que para durante um ano traz um prejuízo enorme para a região. Representante de um dos principais setores da economia mineira, o Sicepot-MG tem uma atuação pautada pela sustentabilidade. “Estamos preocupados com a excelência das empresas, com a qualificação de mão de obra. Oferecemos cursos de formação de engenheiro, topógrafo, auxiliar de escritório e MBA em gestão de empresas”, diz Alberto Salum, há oito meses à frente da entidade. Na área de responsabilidade social, o sindicato patrocina campanhas, como a do agasalho e de combate à dengue, e ajuda a preservar a Praça JK e o Museu Inimá de Paula, dois importantes monumentos públicos de Belo Horizonte. é reflexo da Copa do Mundo de 2014? Salum: Em Minas Gerais, por exemplo, os problemas dos aeroportos já estão sendo solucionados. Ao menos 20 aeroportos e pistas foram recuperados. Até o fim do ano, a previsão é que 7 milhões de passageiros passarão pelo Aeroporto Internacional de Confins. A demanda cresce não só por causa da Copa. Ela existe nos principais aeroportos do país. No caso de Confins, para a Copa, é preciso construir pelo menos mais um terminal. n Impressão Distribuição PreMedia & PrePress Serviços Editoriais R. Dr Rubens Meirelles, 71 - Barra Funda - S o Paulo - SP - Fone: 3871 7300 - www.voxeditora.com.br ELO: Há várias obras de aeroportos previstas. Isso Além do canteiro de obras 100021_Entrevista16-18_Rod.indd 4 3/23/10 8:16 AM • Plataformas pantográficas tipo tesoura • Lanças articuladas ou telescópicas autopropelidas Sotreq e Genie Brasil. Uma parceria de sucesso para o seu negócio. A Sotreq Rental Store do Rio de Janeiro é a única que, além de oferecer as melhores soluções e equipamentos para o seu negócio, possui uma assistência técnica autorizada pela Genie Brasil dentro de suas instalações. Tudo isso para garantir mais agilidade nos serviços de manutenção de plataformas e produtividade para a sua empresa. Conheça todos os nosso produtos e serviços. www.gruposotreq.com.br www.construcaoleve-sp.com.br Av. Brasil, 7.200 | Bonsucesso | Rio de Janeiro | RJ CEP: 21030-900 | Tel: (21) 3865-7722 | Fax: (21) 2290-0322 AD SOTREQ GENIE.indd 1 09/12/09 11:55 E Tratores D8T aumentam a produtividade da Wilson, Sons Operadora do Rio de Janeiro adquire máquinas Caterpillar e planeja ampliar a frota para agilizar seu trabalho em várias áreas de atuação Impressão Distribuição PreMedia & PrePress Serviços Editoriais R. Dr Rubens Meirelles, 71 - Barra Funda - S o Paulo - SP - Fone: 3871 7300 - www.voxeditora.com.br construçÃO 18 n 10125_18-19_Rod.indd 2 m busca de equipamentos de grande porte para fa zer a movimentação de minério e carvão no pátio de um de seus clientes, a Wilson, Sons Logística procurou no mercado máquinas com a configuração ideal para atender às exigências da operação. O resultado foi a compra de dois tratores D8T Caterpillar. “O prazo de en trega, o baixo consumo de combustível e o custo de ma nutenção foram decisivos para a nossa escolha”, afirma Arlem Fonseca, coordenador de manutenção da Wilson, Sons Logística. Foi a primeira vez que a empresa adquiriu máquinas CAT. “Essa relação deu tão certo que, ao surgir uma nova demanda, a Wilson, Sons Logística não deixa de consultar o portfólio da Sotreq”, diz Fonseca. Os tratores entraram em operação em dezembro do ano passado e, a partir de então, a empresa vem aumentando sua produção. “A velocidade e a qualidade dos equipamen tos CAT são superiores às das máquinas que operavam anteriormente. Graças à configuração da cabine do D8T, os operadores se sentem confortáveis e seguros, alcançando uma produtividade maior”, diz Fonseca. No início de 2010, a empresa contratou o programa Plano de Manutenção Preventiva (PMP) da Sotreq. As sim, todas as revisões são efetuadas por mão de obra elo 3/29/10 7:58 AM R. Dr Rubens Meirelles, 71 - Barra Funda - S o Paulo - SP - Fone: 3871 7300 - www.voxeditora.com.br Impressão Distribuição PreMedia & PrePress Serviços Editoriais especializada. “No fim do contrato de manutenção, serão realizados testes nas máquinas para antecipar e prever as falhas dos equipamentos, mensurando o desgaste no primeiro ciclo de manutenção”, diz Fonseca. Para Rógenes Braga, consultor de vendas da Sotreq no Rio de Janeiro, uma das vantagens da Wilson, Sons Logística está na utilização de tecnologia de ponta na realização de suas atividades. “Acreditamos muito nessa parceria. Nossa expectativa é que ela cresça de forma sólida, e a entrada desses equipamentos é um importante passo nesse sentido”, diz. “Esperamos em pouco tempo consolidar essa relação e agregar valor às operações da Wilson, Sons, não só pela qualidade e produtividade de nossos equipamentos e nosso diferencial de suporte ao produto, mas também por meio do trabalho consultivo de apoio ao cliente, disponibilizando toda a gama de soluções que a Sotreq e a Caterpillar podem oferecer.” A operadora logística é fruto da ascensão do Grupo Wilson, Sons, que atua nos segmentos portuário, marí timo e de logística há 173 anos. A área de logística foi consolidada em 2003 e conta com mais de 20 unidades operacionais e mais de mil funcionários espalhados pelo país. “A Wilson, Sons Logística desenvolve atividades de armazenagem e distribuição em todas as etapas da logística empresarial”, explica Fonseca. A operadora tem uma carteira de clientes de vários segmentos, como agroindústria e alimentação, far macêutico e cosméticos, óleo e gás, papel e celulose, químico e petroquímico, siderúrgico e mineração. A área de inteligência de mercado da Wilson, Sons Logística acompanha o desenvolvimento de cada nicho, identifi cando oportunidades para a empresa e seus clientes. Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Monsanto, Ce nibra, Sappi, MRS Logística, Lanxess e Merck são seus principais parceiros. O diretor técnico da Wilson, Sons Logística, Antonio Paiva, conta que é muito difícil quantificar o volume to tal de cargas transportadas anualmente pela empresa, por causa das operações muito diferentes entre si. “Em um cliente como a Cenibra, do segmento de papel e ce lulose, a operadora movimenta por ano cerca de 4 milhões de toneladas de madeira e 1 milhão de toneladas de celulose em fardos. A empresa também transporta anualmente uma média de 52 mil contêineres”, afirma. Construir relações de confiança com os parceiros é a estratégia de atuação da Wilson, Sons Logística. A CSN, por exemplo, já era sua cliente nas operações dos terminais multimodais de Arará/RJ e Itaquaquecetuba/ SP. Em outubro de 2008, a operadora assinou mais um contrato com a companhia, dessa vez para ser respon sável pela movimentação interna de matérias-primas e peças na planta de Volta Redonda/RJ. A Wilson, Sons responde pela movimentação nos pátios de minério e carvão da CSN no Porto de Sepeti ba/RJ. Os tratores D8T operam no nivelamento do solo, desempenhando atividades de terraplenagem. Além de deixar o terreno plano e apropriado para a formação de pilhas de carvão e minério, as máquinas atuam na or ganização das pilhas, abrindo corredores nas áreas de armazenamento de matérias-primas. A Wilson, Sons Logística vislumbra grande potencial de crescimento no Brasil. Com o mercado de cana-deaçúcar em ascensão, ela pretende ampliar sua atua ção no segmento. Em 2010, a empresa também quer aumentar sua frota, que conta com 240 equipamentos, e realizar novos investimentos com a compra de máqui nas. “Esse contrato é muito importante para a nossa empresa, pois vai consolidá-la no mercado brasileiro como a principal operadora logística do segmento si derúrgico”, conclui Fonseca. n EMPRESA em ação Máquinas Caterpillar em atividade. Acima, Arlem Fonseca, coordenador de manutenção da Wilson, Sons Logística; Rógenes Braga, consultor de vendas da Sotreq; e o diretor técnico da empresa, Antonio Paiva Wilson, Sons Logística: (21) 3504-4178 www.wilsonsons.com.br/logistica 2010 janeiro/fevereiro/março n 10125_18-19_Rod.indd 3 19 3/29/10 7:58 AM mineração Empresa investe em capacitação e na qualidade dos serviços e forma técnicos em Parauapebas/PA V alorização e aproveitamento da mão de obra local, por meio de investimento em capacita ção. Esse é o objetivo da Sotreq na sua unidade de mineração do Complexo Carajás, no município de Parauapebas/PA. Ela está colocando em prática um programa de treinamentos e certificações com seus colaboradores. Com isso, pode prestar um serviço cada vez mais qualificado aos clientes, além de fazer um tra balho social na região onde atua. No início de março, a Sotreq promoveu a formatura da primeira equipe de certificação interna do Brasil, se guindo rigidamente o modelo adotado pela Caterpillar nos Estados Unidos. A certificação interna é uma pre paração dos técnicos locais em nível global, cujo obje tivo é receber também a certificação externa. O critério de seleção dos profissionais é o profundo conhecimen to técnico dos equipamentos Caterpillar. “Preparamos e qualificamos a primeira turma com Impressão Distribuição PreMedia & PrePress Serviços Editoriais R. Dr Rubens Meirelles, 71 - Barra Funda - S o Paulo - SP - Fone: 3871 7300 - www.voxeditora.com.br Sotreq faz a primeira certificação interna no Brasil 20 n alto nível de exigência. Buscamos ter padrões mais ri gorosos do que os internacionais, a fim de garantir que os técnicos recebam a certificação externa nos Estados Unidos”, afirma Nilton Felizardo, consultor de treina mentos da Sotreq Região Carajás. O programa tem duração de seis meses. O conteúdo é elaborado em módulos específicos para cada modelo de equipamento, com análise de cada componente. O colaborador é avaliado pelos instrutores certificados por meio de uma folha de tarefas e deve demonstrar um amplo conhecimento operacional dos sistemas dos equipamentos, além de habilidade no manuseio de ferramentas de diagnóstico, conhecimentos de monta gem, mecânico e eletroeletrônico das máquinas. Tam bém é preciso interpretar o inglês técnico específico durante o treinamento. Depois das avaliações, quem foi certificado inter namente parte para a certificação externa, que ocorre no Centro de Treinamentos da Caterpillar, no Estado do Arizona (EUA), em um programa de duas semanas. Dos 23 profissionais inscritos na primeira turma de certificação interna, apenas seis concluíram o treina mento. Eles viajarão para os Estados Unidos em abril. “A certificação interna é muito importante, porque na elo 100110_Mineracao20-21_Rod.indd 2 3/26/10 7:42 AM R. Dr Rubens Meirelles, 71 - Barra Funda - S o Paulo - SP - Fone: 3871 7300 - www.voxeditora.com.br Impressão Distribuição PreMedia & PrePress Serviços Editoriais Caterpillar não haverá um treinamento, mas uma auditoria no nível de conhecimento técnico desses profissionais”, explica Felizardo. Será também um grande aprendizado. “O profissional da Sotreq estará com aqueles que mais conhecem os equipamentos na Caterpillar e deverá demonstrar que também está apto a receber a certificação.” Com o treinamento, a Sotreq busca a excelência dos serviços prestados. Segundo o gerente de Operações do Complexo Carajás, Alexandre Moura, os clientes estão cada vez mais exigentes, comportamento seguido pelo mercado externo. “Trabalhamos com máquinas de alta performance e alto investimento, e nossos clientes precisam ter um fornecedor que atenda perfeitamente às demandas”, diz. Alexandre conta que existe o preconceito de que não há mão de obra qualificada na região, o que acarretava a necessidade de trazê-la de outros Estados. “Mas como essa migração é extremamente custosa para a empresa, estamos investindo em capacitação e valorização das pessoas da região. A meta é termos no Complexo de Carajás somente pessoas da região ocupando todos os níveis de cargos”, enfatiza. Com mais de 20 anos de atuação no Pará, a empre- sa já tem um histórico de qualificação e aprimoramento de seus profissionais. Há uma parceria com a entidade de assistência e promoção social Obra Kolping, de Parauapebas, que oferece cursos profissionalizantes para jovens da região, como o de Eletromecânica, que os credencia a participar das Escolas de Formação de Mecânicos (EFMs) promovidas pela Sotreq. Após essas fases iniciais, os técnicos poderão participar do programa de qualificação avançado, pré-requisito para futuras certificações. O instrutor de treinamentos da Sotreq José Reinaldo é um exemplo de superação dessas etapas. Em 2003, ele iniciou o curso de Mecânica Pesada e foi qualificado para ingressar na Escola de Formação de Mecânicos da Sotreq. Depois, foi indicado para trabalhar na Oficina da Sotreq na Mina do Sossego, na cidade de Canaã dos Carajás. Após oitos meses, por meio do programa de vagas internas, ingressou como instrutor de manutenção do Complexo Carajás. Reinaldo é um dos instrutores certificados pela Caterpillar-EUA, um dos precursores da certificação interna da Sotreq no Brasil e agente multiplicador da empresa. “O técnico certificado possui grande conhecimento sobre o sistema operacional, e o ganho de tempo e de recursos em pesquisa e análise de falhas é enorme. Consequentemente, a resposta ao cliente é mais rápida e precisa, aumentando a disponibilidade dos equipamentos”, diz. n conhecimento A primeira turma passa pelo rigoroso programa de certificação interna da Sotreq. O próximo passo é que os seis profissionais aprovados alcancem a certificação externa nos Estados Unidos 2010 janeiro/fevereiro/março n 100110_Mineracao20-21_Rod.indd 3 21 3/26/10 7:42 AM 226B-2 a serviço do Thermas dos Laranjais Minicarregadeira CAT ajuda no trabalho de ampliação e manutenção de clube em Olímpia Impressão Distribuição PreMedia & PrePress Serviços Editoriais R. Dr Rubens Meirelles, 71 - Barra Funda - S o Paulo - SP - Fone: 3871 7300 - www.voxeditora.com.br construção 22 100018-22-23.indd 2 n E ncabeçado pelo empresário Benito Benatti, um grupo de empresários idealizou, em 1984, o clube Thermas dos Laranjais, na cidade de Olímpia/SP. O objetivo era proporcionar aos moradores mais qualidade de vida, em contato com muito verde, em áreas de lazer e entretenimento. “Esse foi o conceito que norteou a criação do Thermas. Criamos uma indústria sem chaminés”, define Ivo Garcia, diretor do Departamento de Compras do clube. “Não sei o que seria do município sem o Thermas, porque ele nos trouxe um crescimento muito grande, tornou Olímpia mais conhecida.” A construção começou em junho de 1985 e, dois anos depois, o Thermas foi inaugurado com a entrega do prédio da secretaria e o conjunto aquático. Mas as obras não param, graças à constante necessidade de modernização das instalações. A diretoria logo percebeu a importância de um equipamento que ajudasse em algumas operações. ”Em 2008, adquirimos a minicarregadeira 226B-2 da Caterpillar. O investimento valeu a pena, porque a máquina é ideal para trabalhos de paisagismo, por exemplo”, afirma Benito Benatti. “Ela oferece confiabilidade e durabilidade, é de manutenção rápida e barata, além elo 3/22/10 5:25 PM Impressão Distribuição PreMedia & PrePress Serviços Editoriais R. Dr Rubens Meirelles, 71 - Barra Funda - S o Paulo - SP - Fone: 3871 7300 - www.voxeditora.com.br A máquina foi utilizada na construção da piscina de ondas do clube e também será usada em outras obras, como a de um aquário gigante de não ocupar muito espaço.” Ele conta que costuma recomendar os equipamentos CAT aos empresários da cidade, por se tratar de modelos sempre atualizados em tecnologia. O diretor Ivo Garcia destaca ainda a parceria entre a área de compras do clube com a Sotreq. Afinal, a aquisição de todos os suprimentos necessários passa necessariamente por seu departamento. “Realizamos todo o serviço de manutenção com a filial da Sotreq da cidade de São José do Rio Preto”, diz. A atividade da 226B-2 é múltipla. Ela opera diariamente no trabalho de manutenção do clube e em outras tarefas. Como a administração promove sempre melhorias no Thermas, a minicarregadeira é muito utilizada devido à sua versatilidade. Para se ter ideia, ela traba lhou na construção de uma piscina de ondas no parque aquático. Acessórios como a vassoura, que serve para movimentar areia, aumentam a produtividade da máquina na hora de fazer a limpeza das instalações. Quando necessário, o rompedor – locado da Sotreq – é usado para a quebra de concreto e o plantio de coqueiros. A minicarregadeira é de fácil manuseio e seus aplicativos podem ser trocados rapidamente. O acoplador proporciona boa visibilidade por ser equipado com engate e desengate manual. O operador nem precisa sair da cabine. Ele efetua a troca das ferra- mentas por meio de um interruptor dentro dela. Ivo Garcia conta que o Thermas está permanentemente promovendo atividades nas áreas de lazer, na academia de ginástica, no salão social e em toda a parte esportiva. Atualmente, há um projeto para a construção de um aquário gigante, com 100 metros quadrados, um centro de meditação, uma piscina de ondas infantil e o brinquedo chamado de xícara maluca. Ou seja, a 226B-2 terá muito trabalho pela frente. “Todo o entretenimento oferecido pelo clube acarretou na vinda de 1 milhão de visitantes no ano passado”, afirma. “Agora, com essas inovações, pretendemos gerar mais de mil empregos diretos e 1,5 mil indiretos.” n multiÚso Benito Benatti (no alto) destaca a versatilidade da minicarregadeira, utilizada diariamente na manutenção das instalações do clube Thermas dos Laranjais: (17) 3279-3500 www.termas.com.br 2010 janeiro/fevereiro/março n 100018-22-23.indd 3 23 3/26/10 6:54 AM institucional Práticas no controle de contaminação garantem certificação cinco estrelas para a oficina da Sotreq em Sumaré/SP S alas de cirurgia exigem máxima assepsia do ambiente e dos profissionais envolvidos. A presença ou não de bactérias tem influência no sucesso da recuperação do paciente. Guardadas as proporções, uma oficina que cuida de máquinas sofisticadas também não deve relaxar nos procedimentos que evitam impurezas nos componentes e, assim, prolongam sua vida útil. Desde 2003, as instalações da Sotreq atuam em conformidade com as determinações mundiais da Caterpillar, e seus funcionários ganham treinamento especial a fim de garantir controle absoluto de contaminação. Regularmente auditada pela Caterpillar em visitas-surpresa, a Sotreq recebeu certificação máxima nos quesitos aplicados. “A fabricante exige, no mínimo, três estrelas dos revendedores. A Sotreq foi classificada com cinco”, destaca Antônio Carlos Ponce, gerente comercial da Divisão de Serviços da Caterpillar. “O cliente pode ficar despreocupado para focar em sua produtividade e contar com a disponibilidade da máquina.” Impressão Distribuição PreMedia & PrePress Serviços Editoriais R. Dr Rubens Meirelles, 71 - Barra Funda - S o Paulo - SP - Fone: 3871 7300 - www.voxeditora.com.br Limpeza a toda prova 24 n Com o tempo, os equipamentos pesados de construção e mineração deixaram de ter arranjos mecânicos para ganhar sistemas hidráulicos e maior quantidade de tecnologia embarcada. Assim, limpeza da oficina e certos procedimentos no manuseio são determinantes para garantir precisão e eficiência ao longo dos anos. Na oficina de reparos da Sotreq, em Sumaré/SP, antes de serem instaladas, as máquinas são lavadas com jatos de água de alta potência. O método de limpar o óleo derramado com serragem foi substituído por tapetes absorventes; peças de reposição são retiradas de suas embalagens só no momento da instalação e o reservatório de combustível conta com dois filtros, um para a entrada e outra para a saída. “O Guia de Conformidade da Caterpillar prevê treinamento, disposição de equipamentos e práticas por 16 seções, das instalações das oficinas aos procedimentos adequados em campo”, observa Ponce. Uma das preocupações nos serviços prestados é a qualidade do óleo no interior das máquinas. Resíduos podem comprometer o funcionamento e a produtividade. A Sotreq realiza procedimentos-padrão a fim de manter o líquido lubrificante livre de impurezas. Na oficina e no veículo adaptado para o atendimento externo, a máquina de diálise filtra o óleo utilizado nos casos em que o equipamento não pode ficar parado por muito tempo. Outra prática é a análise do óleo realizada pelo Laboratório S.O.S., que identifica teores de elementos estra nhos, antecipando a troca de componentes. Nível elevado de metal, por exemplo, sugere o desgaste de alguma peça. “O suporte oferecido pela Sotreq nos traz conforto nas operações”, diz o engenheiro Lúcio Ney Costa Wanderley, gerente de equipamentos da construtora Camargo Corrêa. “As máquinas atuais são complexas e exigem ferramental e pessoal qualificado para a manutenção. Esse elo 100024_Institucional24-25_Rod.indd 2 3/23/10 9:23 AM ambiente limpo As instalações da Sotreq na cidade de Sumaré/SP estão em conformidade com as exigências mundiais da Caterpillar no controle de contaminação. Ela ganhou certificação cinco estrelas da fabricante Soluções criativas Na busca por soluções que tornem o trabalho mais eficiente e produtivo, a técnica de serviços Ka rina Santos, chamada de Miss Clean – por garantir a aplicação do controle de contaminação – tratou de inovar. Aproveitando sucata, ela desenvolveu um varal giratório para acondicionar virabrequins. Além de tornar mais prático o manuseio, o suporte substi tuiu uma prateleira que ocupava muito espaço. “É o tipo da solução que surge só quando se sabe das necessidades do dia a dia no serviço”, diz Karina. Impressão Distribuição PreMedia & PrePress Serviços Editoriais R. Dr Rubens Meirelles, 71 - Barra Funda - S o Paulo - SP - Fone: 3871 7300 - www.voxeditora.com.br suporte evita a baixa disponibilidade das máquinas.” O controle de contaminação da Sotreq se estende ao Centro de Distribuição de Peças de Sumaré. O armazém guarda 23 mil itens e é limpo todos os dias. Cada componente é mantido na embalagem original e galões de óleo são embalados com plástico. “Buscamos sempre a excelência, e o controle não significa custos adicionais”, revela Ricardo Fonseca, gerente-geral regional da Sotreq. Também fazem parte da conformidade as demarcações das áreas da oficina, que sinalizam as etapas de serviço (desmontagem, montagem, testes) e os sistemas das máquinas. Em cada uma delas, placas exibem instruções sobre as práticas adequadas – detalhes que dão ainda mais qualidade ao trabalho da filial Sumaré. n 100024_Institucional24-25_Rod.indd 3 3/29/10 3:51 PM As c ond Belo Popu Estád Ca Aerop de an R$ Rede (a Brasí Popu Estád (se em Aerop Ca de AI até Rede ANNA LUIZA ARAGÃO/ GERSON MORA A Copa das oportunidades S e pudéssemos voltar dez anos no tempo e dizer que o Brasil seria, uma década depois, um país em evidência no mundo todo, certamente muita gente duvidaria. Acertou, porém, quem apostou que entraríamos na segunda década do século 21 reconhecidos internacionalmente como uma das nações mais promissoras do planeta. Motivos não faltam, como estabilidade política, economia em expansão e exportações diversificadas. Tamanho potencial foi reconhecido pela Fifa – a entidade que comanda o futebol internacional – ao escolher o Brasil como a sede da Copa do Mundo de 2014. A decisão foi comemorada, mas a lista de exigências da Fifa é extensa. Reformas de aeroportos, recuperação de estradas, aumento das redes hoteleira e de transportes e reestruturação dos estádios farão com que as principais capitais brasileiras se transformem em canteiros de obras. Ou seja, a Copa do Mundo demandará muitos investimentos, criará um leque de oportunidades e deverá acelerar as reformas de que o país precisa para fomentar seu crescimento econômico. A Revista ELO inicia uma série de reportagens so- Impressão Distribuição PreMedia & PrePress Serviços Editoriais R. Dr Rubens Meirelles, 71 - Barra Funda - S o Paulo - SP - Fone: 3871 7300 - www.voxeditora.com.br Reformas de aeroportos, estádios, estradas e rede hoteleira para o Mundial de 2014 vão aquecer o mercado de infraestrutura do país 26 ■ Man Popu Estád Ca Aerop (ai AI até Rede 20 Rio d Popu Estád Ca Aerop Ca de AI até Rede qu de qu bre as oportunidades geradas pela Copa. A cada edição, serão abordados os investimentos, obras e perspectivas de crescimento nas cidades-sede presentes no território de atuação da Sotreq, ou seja, as capitais localizadas nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Norte: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá e Manaus. Nessas cidades, dos seis estádios escolhidos para o Mundial, cinco serão reformados e um reconstruído (veja o quadro). Todas as arenas devem estar prontas até 31 de dezembro de 2012. Em julho de 2013, o Brasil sediará a Copa das Confederações, considerada um ensaio para a organização do Mundial. São P Popu Estád Ca Aerop 20 ros R$ rac inv de Rede au INFRAESTRUTURA As obras realizadas para uma Copa do Mundo devem deixar um legado para o país depois que a bola parar de rolar. Portanto, as reformas de rodovias e a ampliação da rede hoteleira e de aeroportos vêm exatamente ao encontro das necessidades de crescimento do Brasil. O governo federal encomendou à Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústria de Base (Abdib) um estudo para elo 100108_2014-26-27_Rod.indd 2 Cuia Popu Estád Ca Aerop Ca pa em AI até Rede (a 3/29/10 2:10 PM As cidades-sede onde a Sotreq está Belo Horizonte/MG População: 2,4 milhões Estádio: Mineirão (será reformado). Capacidade em 2014: 70 mil lugares Aeroporto: Confins. Capacidade: de 5 para 8 milhões de passageiros/ ano em 2014. A Infraero investirá R$ 383 milhões até outubro de 2013 Rede hoteleira: 11 mil leitos (a Fifa exige 20 mil) Impressão Distribuição PreMedia & PrePress Serviços Editoriais ANNA LUIZA ARAGÃO/ GERSON MORA R. Dr Rubens Meirelles, 71 - Barra Funda - S o Paulo - SP - Fone: 3871 7300 - www.voxeditora.com.br Brasília/DF População: 2,6 milhões Estádio: Mané Garrincha (será reformado). Capacidade em 2014: 60 mil lugares Aeroporto: Juscelino Kubitschek. Capacidade: de 10 para 18 milhões de passageiros/ano em 2014. A Infraero investirá R$ 524 milhões até abril de 2013 Rede hoteleira: 20 mil leitos Cuiabá/MT População: 550 mil Estádio: José Fragelli (será reformado). Capacidade em 2014: 48 mil lugares Aeroporto: Marechal Rondon. Capacidade: de 1,5 milhão para 2,2 milhões de passageiros/ano em 2014 A Infraero investirá R$ 85 milhões até julho de 2013 Rede hoteleira: 6,71 mil leitos (a Fifa exige 4 mil) Manaus/AM População: 1,7 milhão Estádio: Vivaldo Lima (será reconstruído). Capacidade em 2014: 46 mil lugares Aeroporto: Brigadeiro Eduardo Gomes (ainda não há dados de ampliação). A Infraero investirá R$ 153 milhões até janeiro de 2014 Rede hoteleira: 8 mil leitos (a Fifa exige 20 mil) Rio de Janeiro/RJ População: 6,1 milhões Estádio: Maracanã (será reformado). Capacidade em 2014: 60 mil lugares Aeroporto: Antônio Carlos Jobim. Capacidade: de 18 para 26 milhões de passageiros/ano em 2014. A Infraero investirá R$ 648 milhões até maio de 2012 Rede hoteleira: 28 mil leitos (a cidade quer autorização da Fifa para consi derar transatlânticos ancorados, o que aumentaria o número da oferta) São Paulo/SP População: 11 milhões Estádio: Morumbi (será reformado). Capacidade para 2014: 62 mil lugares Aeroportos: Cumbica. Capacidade: de 20,5 para 30,5 milhões de passagei ros/ano em 2014. A Infraero investirá R$ 1,4 bilhão até abril de 2014.Vi racopos, em Campinas, também terá investimento para reforma, no valor de R$ 740 milhões até maio de 2014 Rede hoteleira: 40 mil leitos e quer aumentar para 50 mil avaliar o que e onde as obras devem ocorrer. O presidente da Abdib, Paulo Godoy, acredita que a iniciativa privada terá muitas oportunidades de negócio com a competição: “A viabilidade econômica dos empreendimentos é um ponto central para a iniciativa privada, o que aumenta o desafio de todos para dimensionar e estruturar projetos que não fiquem ociosos após a realização da Copa”, diz. O setor de aeroportos é um dos que exigem mais atenção. Segundo estimativas da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), 4,6 bilhões de reais serão investidos nos aeroportos das cidadessede entre 2011 e 2014. O Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos/SP, é o que receberá a maior parte desse valor: cerca de 1,4 bilhão de reais, usados na construção de mais uma pista e de um novo terminal de passageiros. Viracopos, em Campinas; Galeão, no Rio; e Juscelino Kubitschek, em Brasília, são outros que terão investimentos altos. Na rede hoteleira, o número reduzido de leitos disponíveis no Brasil é motivo de preocupação da Fifa e do Ministério dos Esportes. “Já imaginou se Porto Alegre acomodar a seleção da Argentina ou do Uruguai? O número de torcedores que virão à cidade será gigantesco, devido à proximidade desses países com a capital gaúcha”, diz o ministro dos Esportes, Orlando Silva. Para suprir essa defasagem, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) criou o programa ProCopa Hotéis, que libera 1 bilhão de reais em financiamento de novos hotéis nas cidades-sede até o fim de 2012. mobilidade urbana Em janeiro passado, o governo federal aprovou um pacote de investimentos a fim de iniciar rapidamente a reforma das vias urbanas e aprimorar o transporte público nas principais cidades do país. Trata-se do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade Urbana. São 11,48 bilhões de reais destinados a 47 projetos nas cidades. Para maior agilidade, o pacote priorizou projetos prontos e localidades que não têm entraves com licenças ambientais. O vice-presidente da Abdib, Ralph Lima Terra, é otimista quanto aos prazos de execução: “Daquilo que identificamos ser necessário em termos de infraestrutura e de serviços públicos, 25% já estão em obras e 50% estão em projeto”, garante. Paulo Godoy completa: “O Brasil tem condições de ser um ótimo organizador. O que precisamos não está muito distante do que o Brasil pode produzir”, diz. n 2010 janeiro/fevereiro/março n 100108_2014-26-27_Rod.indd 3 27 3/26/10 9:43 AM EIT faz consignação para construção da BR-163 Contrato com a Sotreq ajuda a empresa cearense a cumprir o cronograma nas obras de 112,5 quilômetros da rodovia P resente no mercado brasileiro há quase 60 anos, a Empresa Industrial Técnica S.A. (EIT) acaba de firmar um acordo de consignação com a Sotreq. O objetivo é a construção de 112,5 dos 1,78 mil quilômetros que compõem a BR-163, conhecida como Cuiabá-Santarém. Com orçamento de aproximadamente 130 milhões de reais, as obras começaram em junho de 2009 e abrangem o trecho de Campo Verde – Impressão Distribuição PreMedia & PrePress Serviços Editoriais R. Dr Rubens Meirelles, 71 - Barra Funda - S o Paulo - SP - Fone: 3871 7300 - www.voxeditora.com.br construção 28 n distrito a 32 quilômetros de Itaituba – até o município de Rurópolis, no Estado do Pará. Principal responsável pelo escoamento da produção agrícola da região, a rodovia integra o Centro-Norte ao Centro-Oeste e Sul do país, cortando uma das áreas mais ricas em recursos naturais e econômicos da Amazônia e do Brasil. Para a EIT, além de um grande desafio, atuar na pavimentação e terraplenagem da rodovia significa um retorno da empresa a um projeto do qual fez parte no início da década de 70. Na época, foram iniciadas as obras da Transamazônica, e a EIT esteve presente com equipamentos Caterpillar. O engenheiro mecânico sênior da EIT Hildebrando Cruz Pereira, responsável pelo gerenciamento de obras da empresa, lembra que as máquinas D8H/K, da CAT, que hoje estão no canteiro de obras da BR-163 traba lharam na Transamazônica. A durabilidade dos equipamentos é resultado de um trabalho impecável de manutenção da Supeq/EIT, que dá sustentabilidade ao relacionamento com a Sotreq. “O suporte dado pela Sotreq é um diferencial para o sucesso da parceria”, afirma Hildebrando. O casamento entre EIT e Sotreq existe há 20 anos, mas o contrato de consignação para a BR-163 é o primeiro feito pelas duas empresas. O contrato é uma espécie de extensão do almoxarifado da Sotreq no canteiro de obras. Ou seja, caso uma máquina da obra da rodovia apresente problemas, as peças são substituídas no mesmo local, sem que a empresa contratante tenha de suspender o serviço elo 100091_Construcao28-29_Rod.indd 2 3/24/10 9:44 AM e paralisar a obra à espera de componentes sobres salentes ou transporte de equipamentos. “A Sotreq também dispõe de um mecânico espe cializado na própria região. Ele dá todo o suporte e atende às demandas que surgem durante o trabalho”, ressalta Hildebrando. Para ele, hoje o segredo da enge nharia é a consignação: “É mais lucrativo, pois é o tipo de contrato que facilita o trabalho dos envolvidos”. Dos 84 equipamentos utilizados pela EIT na obra da rodovia, 35 são da marca Caterpillar. Entre eles, es tão as escavadeiras hidráulicas 315BL, 320B, 325BL; 320CL e 320C; motoniveladoras 120D, 140G e 135H, um rolo C6 533E; tratores de esteiras D6D e D6N; e tratores de esteiras grandes D8K e D8H. As etapas de desmatamento e terraplenagem de 25 quilômetros do total a ser construído já foram concluídas. “O fato de a empresa ter um programa interno que gerencia a manutenção facilita a execução do trabalho no crono grama estabelecido”, diz Hildebrando. Especializada em serviços de estrada e pavimenta ção, a EIT também atua na construção de barragens, hidrelétricas, aeroportos e instalações de saneamento básico. Das mais de 1,5 mil obras de grande porte que levam a assinatura da empresa, destacam-se a construção da Ferrovia Transnordestina, que liga os Portos de Fortaleza e de Pernambuco, o Aeroporto Internacio nal de Val-de-Cans, a Alça Viária daTransamazônica e a BR-316, no trecho de Gurupi a Castanhal. n EIT: (91) 3243-6664 www.eit.com.br Impressão Distribuição PreMedia & PrePress Serviços Editoriais R. Dr Rubens Meirelles, 71 - Barra Funda - S o Paulo - SP - Fone: 3871 7300 - www.voxeditora.com.br nas estradas Motoniveladora e carregadeira trabalham na construção da Rodovia BR-163. Abaixo, o engenheiro Hildebrando Cruz 100091_Construcao28-29_Rod.indd 3 3/26/10 6:44 AM Pedra Branca Escavações executa túnel em hidrelétrica Na PCH Barra da Paciência, carregadeira R1600G abre passagem de 2.325 metros na hidrelétrica A R1600G da CAT na obra da pequena central hidrelétrica. Na foto menor, Luiz Guilherme Isfer Maciel, sócio-diretor da Pedra Branca; Renato Pereira, consultor de Suporte ao Produto da Sotreq; e André Bonatto Jr., representante administrativo da Pedra Branca Impressão Distribuição PreMedia & PrePress Serviços Editoriais R. Dr Rubens Meirelles, 71 - Barra Funda - S o Paulo - SP - Fone: 3871 7300 - www.voxeditora.com.br construçÃO 30 n N a década de 1990, o setor de energia brasileiro demonstrava sinais de desenvolvimento. Nesse cenário e em função da excelência exercida no mercado de terraplenagem, a Pedra Branca Escavações se viu diante de uma nova oportunidade de atuação. Focada no mercado de escavações subterrâneas e construção de pequenas centrais hidrelétricas, ela redirecionou suas operações. Hoje, a Pedra Branca vem trabalhando na escavação de um túnel de adução de 2.325 metros na PCH Barra da Paciência, entre Gonzaga e Açucena/MG. A empresa também faz serviços complementares, como lançamento de concreto projetado, instalações de telas metálicas, tirantes e ancoragens, dentro de áreas perfuradas ou em taludes. Para escavar o túnel, a empresa está utilizando a carregadeira Caterpillar R1600G de perfil rebaixado. É a primeira vez que o modelo é usado nesse tipo de trabalho em uma hidrelétrica. A R1600G tem alto índice de produtividade na construção civil e a Sotreq fornece total suporte ao produto, acompanhando de perto sua operação. Segundo o sócio-diretor da Pedra Branca, Luiz Guilherme Isfer Maciel, a R1600G tem desempenho e rendimento superiores aos da 950H, usada anteriormente. “Para encher a caçamba de um caminhão, a concha de 2,9 metros cúbicos da 950H fazia três operações, enquanto a concha da R1600G, de 4,8 metros cúbicos, faz duas”, diz. A R1600G tem agilidade em espaços limitados, pois seu perfil rebaixado permite trabalhar em túneis mais baixos. A ideia da utilização da carregadeira surgiu da necessidade de um equipamento que operasse em espaços reduzidos. “A capacidade de carga da concha e o poder de desagregação são virtudes da R1600G”, diz o diretor da Pedra Branca, Luís Guilherme. “Ela foi projetada para trabalhar em túneis e lavra em minas subterrâneas”, ressalta o consultor de Suporte ao Produto da Sotreq, Renato Pereira. “Estamos executando na R1600G serviços de aná lise de fluidos feitos pelo Laboratório SOS, da Sotreq, e trei namento de operação e manutenção, a fim de acompanhar e garantir a saúde do equipamento”, afirma Pereira. n Pedra Branca: (41) 3077-2932 www.pedrabrancaescavacoes.com.br elo 10020_Construção30_Rod.indd 2 3/26/10 6:52 AM tecnologia que se transforma em economia. Novo Fora de Estrada Caterpillar 770. O melhor custo/benefício por tonelada. O caminhão Fora de Estrada 770 foi projetado para oferecer o máximo desempenho. Ele é ideal para trabalhar em mineradoras, construções e pedreiras. Sua estrutura é robusta e sua fácil manutenção garante uma longa vida útil com baixos custos de manutenção, reduzindo também os custos de operação. O 770 é equipado com motor CAT C15 e Tecnologia ACERT, projetado para potência, confiabilidade e desempenho superior nas aplicações mais difíceis. O seu interior foi redesenhado para dar mais conforto ao operador, e agora possui cabine central que proporciona maior visibilidade nas operações. Para saber mais sobre o Novo Caminhão 770, consulte a filial mais próxima. SAC: 0800-0220080 www.sotreq.com.br C 2006 Caterpillar - Todos os direitos reservados CAT, Caterpillar, suas respectivas marcas e o padrão “Amarelo Caterpillar”, assim como sua identidade corporativa e de produto usadas aqui são marcas registradas Caterpillar e não podem ser usadas sem permissão. Impressão Distribuição PreMedia & PrePress Serviços Editoriais R. Dr Rubens Meirelles, 71 - Barra Funda - S o Paulo - SP - Fone: 3871 7300 - www.voxeditora.com.br energia Geradores Caterpillar agregam valor ao Shopping Center Vila Olímpia Centro comercial de São Paulo conta com 2 MVA em grupos geradores para emergências 32 n A infraestrutura é de primeira. São 89 mil metros quadrados distribuídos em 11 andares – sendo cinco no subsolo –, 180 lojas, sete salas de cinema, um teatro com capacidade para 600 pessoas e 12 pistas de boliche. Trata-se do Shopping Vila Olímpia, inaugurado em novembro do ano passado e sediado no bairro de mesmo nome na capital paulista. O empreendimento é de alto nível e localização nobre, cercado de grandes escritórios, restaurantes da moda e casas de shows. Para suprir a demanda de energia de um imóvel desse porte e agregar ainda mais valor ao local, foram utilizados dois grupos geradores Caterpillar 3412 de 1.000 kVA cada um. A Unidade de Negócios de Energia da Sotreq comercializou junto à Temon Técnicas de Montagem e Construções, responsável pela parte de montagem de infraestrutura do centro comercial. A empresa está em atividade há 32 anos, prestando serviços de instalações elétricas, hidráulicas, combate a incêndio e montagens industriais. Segundo o diretor de Suprimentos, Mario Armillei Filho, a Temon conta atual mente com 2,1 mil funcionários disponíveis em todo o país e um total de 2 mil obras entregues. Somente na elo 100023_Energia32-33_Rod.indd 2 3/23/10 8:54 AM R. Dr Rubens Meirelles, 71 - Barra Funda - S o Paulo - SP - Fone: 3871 7300 - www.voxeditora.com.br Impressão Distribuição PreMedia & PrePress Serviços Editoriais instalação de shoppings centers, são mais de cem obras no portfólio da empresa. “Na obra do Vila Olímpia, fi zemos os serviços relativos a instalações elétricas, telefonia, alarme, detecção e combate a incêndio, au tomação predial, água potável, água de reúso, esgoto, águas pluviais e gás combustível”, afirma. De acordo com o engenheiro da Temon responsável pela obra, Denilson Grapilha, os geradores atendem às necessidades do empreendimento. A prioridade é a iluminação das áreas comuns, como corredores e elevadores, escadas rolantes, o sistema de combate a incêndio e bombas em geral. “Os dois geradores fun cionam em caráter de emergência”, diz. A necessidade de dois geradores desse porte se deve à verticalização dos 11 pavimentos do empreendimento, o que criou longas distâncias a serem percorridas pela instalação elétrica. “Se fosse apenas um equipamento de maior potência, seria mais difícil distribuir a energia”, afirma Grapilha. Por isso, os engenheiros optaram por duas fontes, minimizando a instalação de painéis e condutores e, consequentemente, otimizando os custos da implementação. Um dos geradores foi instalado no pri meiro subsolo, enquanto o outro está na cobertura. “Os grupos encontram-se abrigados em salas específicas, livres de intempéries, com tratamento acústico e isola mento do público.” O diretor operacional da Temon, Cyro de Albuquer que Miller, conta que a obra toda levou 16 meses para ser concluída, sendo que a instalação foi realizada em Design moderno Na outra página, foto panorâmica mostra o alto padrão do empreendimento. Acima, o supervisor comercial de Energia da Sotreq, Carlos Pereira, e o engenheiro responsável pela obra, Denilson Grapilha, da Temon 11 meses. Para Cyro , a principal dificuldade enfrentada foi na questão logística. Por se tratar de uma região comercial, havia diversas restrições referentes à movi mentação de material. “Tínhamos equipes trabalhando na obra 24 horas por dia, mas só podíamos receber as peças e material durante a noite”, afirma. Para os executivos, a escolha pelos grupos gerado res da Caterpillar fornecidos pela Sotreq foi a mais acer tada. Em primeiro lugar, a marca já estava relacionada em uma lista de possíveis fornecedores elaborada pelos projetistas do shopping. Ele também esclarece que as condições comerciais oferecidas pela Sotreq foram de cisivas na hora da aquisição. “Além de termos uma relação duradoura com a Sotreq, ela garante uma ótima relação custo-benefício”, afirma Cyro. “Sempre temos a preocupação de instalar equipamentos de primeira linha em nossas obras. Então priorizamos os fornecedores cuja qualidade já conhe cemos, que é o caso da Sotreq.” n Temon: (11) 5508-8188 www.temon.com.br 2010 janeiro/fevereiro/março n 100023_Energia32-33_Rod.indd 3 33 3/23/10 8:54 AM CONSTRUÇÃO A. Madeira presente em várias frentes de trabalho RESISTÊNCIA A escavadeira 320DL em obras de saneamento em Vitória/ES: campeã de durabilidade Impressão Distribuição PreMedia & PrePress Serviços Editoriais R. Dr Rubens Meirelles, 71 - Barra Funda - S o Paulo - SP - Fone: 3871 7300 - www.voxeditora.com.br A frota Caterpillar da empresa capixaba atua em obras diversificadas, como construção de estradas, pavimentação e saneamento 34 ■ C om 41 anos de tradição no mercado da construção civil pesada do Espírito Santo, a A. Madeira se faz presente na execução de importantes obras industriais e rodoviárias dentro e fora do Estado. Para renovar a frota, atender à demanda e cumprir o cronograma em 2010, ela adquiriu 24 equipamentos Caterpillar por meio da Sotreq. Seis escavadeiras hidráulicas 320DL, sete retroescavadeiras 416E, quatro motoniveladoras 120K, seis rolos compactadores CP533E e um trator de esteiras D6K vão atuar na região metropolitana de Vitória, no interior do Espírito Santo e em Minas Gerais. A preferência pela Caterpillar se deu graças a um estudo realizado pela empresa. Segundo o diretor administrativo e financeiro da A. Madeira, André Madeira, o levantamento indicou que os componentes dos equipamentos Caterpillar têm maior durabilidade em relação a outras marcas. “Além disso, quando os equipamentos atingem o número de horas estabelecido pela empresa para substituição das máquinas, a revenda é mais lucrativa, levando a uma redução no valor de investimento em novas máquinas”, afirma. Alguns equipamentos já estão operando nas ruas de Vitória, como os rolos compactadores CP533E, que, de acordo com André Madeira, apresentam rendimento cerca de 30% superior ao das máquinas de outras marcas. A A. Madeira está participando do programa Águas Limpas, da Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan). São obras para ampliar as redes de tratamento e de coleta de esgoto na Grande Vitória e no interior. A meta do governo do Estado é elevar a cobertura de esgoto tratado da Grande Vitória de 38% para 60% até 2011. As retroescavadeiras 416E se destacam nessa empreitada, uma vez que a produtividade na obra é 15% maior com elas. As 320DL não ficam atrás porque, segundo André, são as campeãs em resistência. “A lança e a caçamba da 320DL têm maior durabilidade do que todos os equipamentos dessa categoria com os quais já trabalhamos”, diz. Ao adquirir os equipamentos, a A. Madeira recebeu um treinamento oferecido a dez operadores. O curso é um dos serviços que fazem parte do Programa de Manutenção Preventiva (PMP) da Sotreq. O objetivo é que as máquinas sejam utilizadas de forma adequada, evitando a manutenção antes do previsto. O programa inclui o acompanhamento técnico da Sotreq para garantir a durabilidade do equipamento. Em virtude do grande volume de obras e da necessi- elo 100109_Const.34-35_Rod.indd 2 3/29/10 2:15 PM dade de substituir peças com o máximo de agilidade, a A. Madeira aderiu ao Part Store (sistema de consulta e compra de peças on-line), que permite ao cliente acesso remoto ao estoque da Sotreq com serviços 24 horas via internet, reduzindo os custos de ligações e administrativos. Além disso, a Sotreq está implementando o estoque de peças em consignação junto à A. Madeira, melhorando a disponibilidade e reduzindo custos. O registro e o controle fazem com que a empresa economize tempo na consulta, compra e controle de peças. “Dentro da própria empresa é possível registrar a movimentação de peças nas compras com a Sotreq. O sistema, a que também temos acesso, permite visualizar essa movimentação”, explica o representante de suporte ao produto da Sotreq-Serra, Welington Sodré. currículo invejável O campo de atuação da A. Madeira é variado. Ela trabalha em construções nas principais indústrias do Espírito Santo, como a Usina de Pelotização da Kobrasco, Vale e Aracruz Celulose. A empresa também está fazendo a duplicação de 40 quilômetros da Rodovia do Sol, que liga a região metropolitana de Vitória ao litoral sul do Estado. No interior capixaba, entre as principais frentes de trabalho da empresa estão obras de terraplenagem e pavimentação em Cachoeiro de Itapemirim, Vargem Alta, Laranja da Terra, Itarana e Vila Valério. Em novembro, a empresa concluirá 23 quilômetros de estrada em Santa Rita do Itueto, em Minas Gerais, na região do Vale do Rio Doce. Ali, rolos compactadores CP 533E, uma retroescavadeira 416E e uma escavadeira 320DL cumprirão jornada de até 12 horas por dia na área que receberá terraplenagem e pavimentação. n assistência O diretor da empresa, André Madeira: “Os equipamentos CAT são mais resistentes, e o acompanhamento técnico da Sotreq é permanente” A. Madeira: (27) 3434-5050 www.amadeira.com.br Impressão Distribuição PreMedia & PrePress Serviços Editoriais R. Dr Rubens Meirelles, 71 - Barra Funda - S o Paulo - SP - Fone: 3871 7300 - www.voxeditora.com.br A Consórcio consolidado Assembleia da Sotreq e Maggi reúne 150 clientes primeira mega-assembleia da parceria da Sotreq com o Consórcio Maggi foi realizada na cidade de Serra/ES. O evento contou com aproximadamente 250 pessoas representando 150 clientes da Sotreq, que atuam em setores como construção, locação, serviços governamentais, mármore e granito, portuário e indústria. Ao todo, foram entregues 20 máquinas, sendo uma por sorteio, sete por lance fixo de 30% e 12 por lance livre. Em sua maioria, os equipamentos eram escavadeiras, retroescavadeiras e carregadeiras. Segundo o coordenador comercial de vendas da So treq Espírito Santo, Leonardo Renovato, esse tipo de evento é ideal para divulgar um produto novo, como o consórcio. “Alguns clientes recebem a ideia do consórcio com dúvidas e receio. O evento foi excelente para minimizarmos essa percepção e fomentar novos negócios.” Renovato diz que, durante o evento, foram apresen tados vídeos com depoimentos de clientes que já adqui riram algum equipamento por meio da modalidade de venda. “Nós mostramos a agressividade do consórcio, que tem como diferencial a maior quantidade de cartas contempladas por sorteio e lance logo nos primeiros meses”, afirma. “Foi ótimo. Muitos clientes fecharam negó cio ali no evento mesmo. Além disso, é sempre uma ótima oportunidade para estreitar os laços com o cliente.” Os presentes à assembleia ainda puderam conhecer de perto toda a linha de equipamentos da Caterpillar. Após os negócios, os convidados jantaram ao som da dupla sertaneja César & Paulinho. n 2010 janeiro/fevereiro/março n 100109_Const.34-35_Rod.indd 3 35 3/26/10 8:30 AM SOMOV Hyster H-280HD, a nova atração da Lupatech Empilhadeira faz movimentações de cargas de até 14 toneladas na fábrica de Nova Odessa/SP O Grupo Lupatech ocupa posição de destaque na América Latina na produção e comercializa ção de válvulas de esfera de pequeno, médio e grande portes, para o setor de petróleo e gás e, em plano secundário, para as indústrias de celulose e papel, ali mentícia, siderúrgica e automotiva. A maioria das 21 indústrias controladas pela corpora ção trabalha para abastecer as operações de fabricação de válvulas de médio e grande porte (de 10 a 40 polega das de diâmetro interno). A contribuição das plantas pe riféricas é significativa, pois representa 70% do produto acabado que sai do setor de usinagem e montagem final da fábrica de Nova Odessa/SP – que, em agosto pas sado, substituiu a unidade de Americana. A distribuição dos equipamentos industriais nos 20 mil metros quadrados de área construída passa a sensa ção de arejamento mesmo quando o espaço é comparti- Impressão Distribuição PreMedia & PrePress Serviços Editoriais R. Dr Rubens Meirelles, 71 - Barra Funda - S o Paulo - SP - Fone: 3871 7300 - www.voxeditora.com.br nova aquisição O coordenador de Engenharia Industrial da Lupatech, Marcel Roveri, e o comprador Marcelo Ruano. Ao lado, a Hyster H-280HD na empresa em Nova Odessa/SP: desempenho e manutenção foram decisivos na compra 36 n lhado com as válvulas prontas para expedição. Nesse cenário destaca-se a empilhadeira Hyster H-280HD, adquirida na Somov em março de 2009. Na ocasião, a Somov, distribuidora da marca no Brasil, fez a entrega técnica e treinou operadores e mecânicos já familiarizados com outros modelos da Hyster que fun cionavam na antiga fábrica. O coordenador de Engenharia Industrial da Lupatech, Marcel Roveri, conta que conhecia bem os modelos Hys ter de 5 e 7 toneladas. Ambos foram fundamentais para que a empresa optasse novamente pela marca, por um equipamento com capacidade de carga de 14 toneladas. “Para acertar na compra de uma máquina industrial, é necessário levar em conta desempenho, manutenção, operação, suporte técnico e disponibilidade”, revela Roveri. “O resultado apontou para a compra da H-280HD.” A máquina começou a operar fazendo algumas movi mentações durante a construção da fábrica. “Tanto na instalação dos equipamentos de usinagem e acabamen to como nos modelos maiores de válvulas, lidamos com volumes muito pesados”, diz Marcelo Ruano, comprador da Lupatech. “Exemplo extremo é o nosso torno vertical, que pesa 46 toneladas.” A H-280HD é utilizada em dois turnos, em trabalho de carga-descarga e transporte interno dos componentes das válvulas. “Ela foi uma diretriz para o nosso layout durante toda a fase de instalação dos equipamentos”, enfatiza Marcel. Na fábrica de Nova Odessa é possível encontrar a H-280HD exposta no edifício principal. Por pouco tempo, porque logo ela será requisitada para mais uma operação. E o melhor: a H-280HD é de fácil operação e tem baixo índice de emissão de gases poluentes. n Lupatech: (19) 3309-9000 www.lupatech.com.br elo 99993_Somov36_Rod.indd 2 3/18/10 1:59 PM mdpower Concedida no Brasil pela MDPower, a certificação Nível 3 garante aos centros de serviços da Perkins atendimento completo aos clientes excelência Instalações da Sorodiesel, a primeira empresa brasileira a receber a certificação Nível 3: análise rigorosa dos postulantes Impressão Distribuição PreMedia & PrePress Serviços Editoriais R. Dr Rubens Meirelles, 71 - Barra Funda - S o Paulo - SP - Fone: 3871 7300 - www.voxeditora.com.br Excelência em suporte técnico C riada pela Perkins em 2000, a certificação avançada Nível 3 representa o estágio mais elevado de suporte técnico que um centro de serviços da marca pode oferecer aos seus clientes. Para concedêla, a MDPower – máster distribuidor da Perkins no Brasil – acompanha de perto a evolução de cada um. Temas como qualidade das instalações, estoque de peças, ferramental, equipamentos de testes e treina mento dos recursos humanos são fundamentais para se pleitear a premiação. Existe a preocupação da MDPower em dimensionar a quantidade de distribuidores a fim de se adequar ao mercado brasileiro. “A rentabilidade ditou a redução no número dos centros de serviços, resultando numa instituição sólida e bem estruturada, capaz de oferecer ao cliente um suporte perto da perfeição”, afirma Antônio Costa, gerente de Peças e Serviços da Perkins para a América Latina A qualificação dos centros de serviço para ganhar a certificação Nível 3 é uma tarefa árdua. São 50 quesitos que devem ser preenchidos. Todos os centros de serviço são visitados e auditados para avaliar em que posição se encontram no caminho que leva ao Nível 3. “O mercado precisa saber que garantimos a qualidade do suporte técnico a cada motor comercializado”, diz Francisco Balestero Jr., consultor de serviço da Perkins Motores para a América Latina. sorodiesel A MDPower já selecionou 16 autorizadas nacionais em busca da excelência. A Sorodiesel, retífica de motores de Sorocaba/SP, foi a primeira a receber o Nível 3. “O conceito começa com a necessidade de oferecer um suporte completo aos clientes. É o nosso caso: firmamos um contrato de manutenção com um polo de produção de alumínio, envolvendo 90 motores Perkins instalados em equipamentos especiais”, diz o diretor da Sorodiesel, Gilberto Tezoto. “Atendemos a todas as modalidades de manutenção preventiva e corretiva, com ampla disponibilidade de peças de fábrica.” Cabe à MDPower manter o estoque central de 1,6 mil itens na unidade de Sumaré/SP, suficiente para suprir a demanda do parque de motores Perkins. “A motivação de um centro de serviço para alcançar o Nível 3 vai desde o chão de fábrica até os altos escalões”, testemunha Luiz Cláudio de Oliveira, gerente técnico da Sorodiesel. A interação entre os centros de serviços e a sede mundial da Perkins é feita pela MDPower. “A seleção da rede passa por um criterioso processo de avaliação técnica e administrativa”, afirma Alfredo Sarmento Fi lho, gerente comercial da MDPower. “Uma vez sele cionados os centros de serviços, criamos programas de treinamento, reciclagem e padronizações em suporte técnico, tendo no Nível 3 a meta principal.” n MDPower: (11) 2764-5220 www.mdpower.com.br 2010 janeiro/fevereiro/março n 99992_37_Rod.indd 2 37 3/26/10 6:50 AM Embu aposta no novo 770 Mineradora paulista encontrou no caminhão da Caterpillar o seu maior aliado para garantir crescimento de produção com custos menores recorde Os caminhões 770 da Caterpillar foram fundamentais para a empresa alavancar a produção Impressão Distribuição PreMedia & PrePress Serviços Editoriais R. Dr Rubens Meirelles, 71 - Barra Funda - S o Paulo - SP - Fone: 3871 7300 - www.voxeditora.com.br construção 38 n O expressivo aumento na demanda fez com que a produção da Embu S.A. Engenharia e Comércio dobrasse em um período de três anos. Dessa forma, sua frota de veículos fora de estrada precisava de renovação e ameaçava a produtividade junto às bancadas de rocha. As pedreiras precisavam de equipamentos que garantissem disponibilidade, capacidade produtiva e menores custos operacionais. Um estudo de viabilidade mostrou que uma das melhores opções estaria no mais recente lançamento da Caterpillar no Brasil, o caminhão 770. A companhia conta desde fevereiro passado com a eficiência de seis unidades do modelo: três na Pedreira Embu (na cidade de mesmo nome) e três na Pedreira Itapeti, em Mogi das Cruzes, ambas em São Paulo. “A Embu é uma referência no mercado. Depois que adquiriram os 770, o segmento tem nos procurado em busca de informações”, diz Carlos Garcia, consultor de vendas de máquinas da Sotreq. O 770 tem aplicações fora de estrada na categoria de 40 toneladas. “É um caminhão que carrega bem mais com uma velocidade impressionante”, revela Iuri Bueno, gerente geral da Embu. “São 190 toneladas por hora de trabalho, contra as 140 e 130 toneladas que fazem os outros modelos presentes na frota.” Na Pedreira Embu, os equipamentos CAT cumprem sua rotina durante 22 horas por dia, em até três turnos de operação. A concepção do 770 inova ao colocar a cabine de comando no centro do veículo. Isso amplia a visão do motorista e privilegia o operador com um funcionamento simples e confortável, evitando a fadiga precoce. “Parece um carro de luxo”, elogia o operador Antonio elo 10124_Constru.38-39_Rod.indd 2 3/29/10 7:19 AM deiras CAT 966H. Por conta de seu porte médio, as má quinas são aplicadas na expedição do material, devido à capacidade de atender com eficiência a uma ampla gama de modelos de caçamba de caminhões. “A dura bilidade, a confiabilidade e a produtividade que propor ciona são as principais vantagens dessa máquina”, as segura Carlos Garcia, consultor de vendas da Sotreq. “É um equipamento com aplicações em diversos segmen tos, tanto na mineração como na construção pesada, podendo no futuro vir a ser fabricado no Brasil.” n entrosamento Na foto acima, o gerente geral Iuri Bueno e o operador Antonio dos Santos. Embaixo, o gerente de Manutenção Fábio Cavalcanti da Silva e o consultor de vendas de máquinas da Sotreq Carlos Garcia Embu S.A.: (11) 3035-2999 www.embusa.com.br Impressão Distribuição PreMedia & PrePress Serviços Editoriais R. Dr Rubens Meirelles, 71 - Barra Funda - S o Paulo - SP - Fone: 3871 7300 - www.voxeditora.com.br dos Santos. Além de oferecer mais conforto, o CAT 770 traz itens capazes de prolongar sua vida útil, como a ba lança que evita os deslocamentos com excesso de peso e auxilia no controle da produção. Com o aumento nos volumes produzidos, a Embu quer manter os caminhões trabalhando o maior tempo possível. Por isso, o suporte técnico da Sotreq é funda mental. Essa parceria existe há mais de 20 anos e, na negociação dos 770, um novo contrato de manutenção foi assinado, estendendo-se para 19 o total de máqui nas sob responsabilidade da Sotreq. “Um exemplo das vantagens do 770 é que a Sotreq faz a sua troca de óleo a cada 500 horas de operação. Nos outros caminhões que temos na frota, a substituição ocorre a cada 200 e 250 horas, respectivamente”, afirma Fábio Cavalcanti da Silva, gerente de Manutenção da Embu. “A expectativa é que os caminhões gastem pouco, com longa vida útil”, revela Iuri Bueno. A julgar pela produção dos meses seguintes à compra dos caminhões na Pedreira Embu, os equipamentos ajudarão a alavan car os negócios da empresa. “A produção cresceu mais do que o esperado, resultado direto da chegada dos caminhões”, destaca Bueno. Também integram a frota da Embu sete pás-carrega 10124_Constru.38-39_Rod.indd 3 3/29/10 7:19 AM Transmoviterra D cresce em solo cuiabano Empresa evolui com o aquecimento do mercado de construção no Mato Grosso Impressão Distribuição PreMedia & PrePress Serviços Editoriais R. Dr Rubens Meirelles, 71 - Barra Funda - S o Paulo - SP - Fone: 3871 7300 - www.voxeditora.com.br construçÃO 40 n ilmar Antônio Barrionuevo Alves é paulista de nascimento. Mas foi em Mato Grosso, onde chegou em 1988, que ele se tornou um empresário bem-sucedido. Tanto que, atualmente, ele se define como um legítimo filho da terra. “Considero este Estado a minha casa”, diz. Assim que chegou, Dilmar montou uma empresa de terraplenagem e aluguel de maquinário, a Transmoviterra Locação de Máquinas Pesadas e Terraplenagem Ltda. “A empresa surgiu com a missão de crescer e atender, com responsabilidade, a todo o ramo de cons trução de Mato Grosso”, afirma. Hoje, a frota da Transmoviterra tem 15 máquinas da Caterpillar. São nove carregadeiras, duas retroescavadeiras, duas escavadeiras, uma motoniveladora e um rolo compactador. O equipamento mais antigo é uma carregadeira de rodas 930 ano 1989, que, segundo Dilmar, nunca deu problema. “A resistência e o sistema de manutenção desses equipamentos são essenciais para quem quer negociar aluguel de máquinas”, analisa. elo 100051_Transmoviterra.indd 2 3/23/10 10:55 AM R. Dr Rubens Meirelles, 71 - Barra Funda - S o Paulo - SP - Fone: 3871 7300 - www.voxeditora.com.br Impressão Distribuição PreMedia & PrePress Serviços Editoriais Equipamentos como a pá carregadeira 924H, a escavadeira hidráulida 320DL e o rolo compactador CP 533 trabalham em obras como a construção das rotatórias da Avenida Monte Líbano, na capital, Cuiabá. O empresário conta que fez a opção pela Caterpillar depois de ouvir muitas recomendações dos próprios clientes: “Eu só ouvia falar nessa marca. Como empresário, senti a obrigação de me informar melhor e acabei comprando alguns equipamentos. Não me arrependi”, destaca. paixão pelas máquinas Assim como muitas pessoas sentem uma atração especial por automóveis, Dilmar é um grande admirador dos equipamentos de construção. Ele afirma que adora ouvir o ronco dos motores e apreciar o andamento de uma obra importante. “Já fiz de tudo nas máquinas: fui mecânico, operador e funcionário responsável por lubrificar os equipamentos. Atualmente, conto com profissionais qualificados capazes de operar o maquinário”, diz. Seu filho, Felipe Tanahashi Alves, herdou a paixão pelo ramo da construção. Tanto que, há dois anos, montou sua própria empresa, a Forte Locação de Máquinas Pesadas Ltda. “A dedicação passou de pai para filho, e hoje o negócio da família são equipamentos de cons trução. Costumo dizer que a Transmoviterra é minha e da minha mulher, e a Forte pertence aos meus dois filhos. Juntos, atendemos muitos clientes em Cuiabá.” As empresas dividem cinco máquinas, mas a Forte adquiriu recentemente uma pá carregadeira 924H e uma retroescavadeira 416 E, da Caterpillar. Com o know-how adquirido em mais de 20 anos de atuação na área, Dilmar diz que o mercado de Mato Grosso nunca esteve tão bom. “O desenvolvimento do Estado não pode ser questionado. Ele já cresceu demais e continuará crescendo. Mato Grosso é um dos melhores lugares do país para a construção”, enfatiza. Ele lembra que, quando se fixou em Cuiabá, tudo era diferente. “A demanda era maior para os serviços de garimpo. Com o advento do agronegócio e o crescimento econômico, outros setores ficaram fortalecidos.” A Transmoviterra é uma tradicional cliente da Sotreq de Cuiabá/MT. Principal frotista de carregadeiras da capital, foi a primeira a comprar a 924G, em 2000. O consultor de vendas da Sotreq Rosangelo Borges diz que a parceria entre as duas empresas é de longa data e saudável. “Existe confiança mútua. Oferecemos as melhores soluções e o cliente confia no que está investindo. Foram os pioneiros com a 924G e continuam fiéis ao equipamento, ampliando e renovando a frota quando necessário”, diz. Em 2008, a Transmoviterra adquiriu a primeira retroescavadera 416E. “Eu tinha certeza de que seria um ótimo investimento”, revela Dilmar, agora um matogrossense de coração. n mercado em alta Parte da frota Caterpillar da Transmoviterra (ao lado). Acima, Felipe Tanahashi Alves; Rosangelo Borges, da Sotreq; e Dilmar Alves: crescimento em alta em Mato Grosso Transmoviterra: (65) 3661-1514 2010 janeiro/fevereiro/março n 100051_Transmoviterra.indd 3 41 3/23/10 10:56 AM Impressão Distribuição PreMedia & PrePress Serviços Editoriais R. Dr Rubens Meirelles, 71 - Barra Funda - S o Paulo - SP - Fone: 3871 7300 - www.voxeditora.com.br máquinas usadas 4L faz atendimento personalizado Empresa que atua nas áreas de bioenergia e agropecuária oferece um tratamento personalizado aos clientes compromisso Leandro Belezini se preocupa com a manutenção da frota CAT: “Não podemos perder de vista a qualidade no atendimento aos clientes” 42 n A busca por maior produtividade exige das empre sas máquinas que permitam soluções rápidas, seguras e com manutenção em ordem. É com esse pensamento que Leandro Belezini, proprietário da 4L Mecanização Agrícola, vem prestando um excelente nível de serviços na cidade de Sertãozinho/SP e mu nicípios próximos do interior de São Paulo. Fundada há 19 anos, a empresa se caracteriza por atuar de maneira personalizada. Assim, ao alugar uma máquina, a 4L verifica qual é a exata finalidade do equi pamento e se o trabalho necessita de um operador. “Tudo é pensado para deixar o cliente bem assistido”, destaca Belezini. “Para isso, a 4L conta com operadores que prestam atendimento 24 horas e que são treinados constantemente.” O foco da 4L Mecanização está nos serviços de alu guel de máquinas, principalmente para as empresas de bioenergia e agropecuária. “Os equipamentos se adap tam às duras condições de trabalho no setor sucroal cooleiro, por exemplo. Essa durabilidade se deve ao suporte técnico oferecido pela Sotreq”, afirma Leandro. Muitos modelos estão à disposição dos clientes. Entre eles, há máquinas seminovas. “Nossos equipa mentos seminovos estão sempre impecáveis e com as revisões em dia”, diz. A frota da 4L Mecanização Agrícola tem diversos equipamentos Caterpillar, como a escavadeira 315CL, retroescavadeira 416E, trator de esteiras D6M, pás carregaderias 938GII e 924G e moto niveladoras 120H e 12H. Já a carregadeira 924H, como é bastante versátil, exige manutenção mais assídua, o que motivou a 4L Mecanização a aderir ao Programa de Manutenção Preventiva (PMP), que ajuda a melhorar os custos com manutenção. “Contamos com especialistas que conhecem plenamente os equipamentos Caterpil lar”, enfatiza o empresário. “Esse contrato é importante para dar confiabilidade aos nossos clientes.” Segundo Leandro, inovar em seus campos de atua ção é fundamental para o sucesso da 4L. “Perseguimos a liderança no mercado crescendo naturalmente, sem atropelos”, diz. A companhia também está sempre es timulando o envolvimento dos funcionários para cumprir as metas de responsabilidade social e ambiental. Com uma carteira de clientes muito exigentes, a 4L tem o desafio de jamais perder de vista a qualidade dos serviços. “Ter sempre à disposição produtos para oferecer às empresas do setor sucroalcooleiro, papel e ce lulose requer um alto grau de profissionalismo e quali dade”, afirma. “E a 4L vem cumprindo esse papel.” n 4L Mecanização Agrícola: (16) 3945-3612 www.4lmecanizacao.com.br elo 100019_Maquinas42_Rod.indd 2 3/26/10 6:48 AM Laboratório SOS: Tecnologia, precisão e qualidade para a manutenção preventiva do seu equipamento. O Laboratório SOS é o maior laboratório de análise de óleos e fluidos lubrificantes usados da América Latina. Possui capacidade para atender 360 mil amostras/ano e certificação ISO 9001/9002, o que confere a modernidade e tecnologia adequadas para assertividade e rapidez necessária na entrega das análises. Garanta mais produtividade. Faça a análise do seu óleo regularmente. Mercado de atuação: • Agrícola • Aviação • Construção leve e pesada • Energia • Indústria naval • Locomotivas • Mineração • Petróleo e marítimo • Transporte público e outros Qualidade aprovada pelos equipamentos mais exigentes. SAC: 0800-0220080 www.gruposotreq.com.br ©2006 Caterpillar - Todos os direitos reservados CAT, Caterpillar, suas respectivas marcas e o padrão “Amarelo Caterpillar”, assim como sua identidade corporativa e de produto usadas aqui, são marcas registradas e não podem ser usadas sem permissão anuncios_sos.indd 4 24/03/10 18:11 Agora seu pneu MICHELIN TÁ Á NA MÃO! O cartão BNDES traz grandes vantagens para você comprar pneus MICHELIN. - Facilidade de financiamento. - Prestações com parcelas fixas e iguais. - Baixos juros ao mês. Confira as revendas MICHELIN participantes no site: www.cartaobndes.gov.br GARANTA JÁ O SEU! www.michelin.com.br • SAC 0800 970 94 00
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