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ABQCT ON LINE BOLETIM SEMANAL Nº 220 | 06.07.2011 www.abqct.com.br ESPANHOL CRIA TECIDO EM SPRAY QUE MOLDA ROUPA NO CORPO O acadêmico e estilista espanhol Manel Torres, doutor em moda pelo Imperial College de Londres, se uniu ao especialista em tecnologia de partículas, Paul Luckham, engenheiro químico e professor do Imperial College, para criar o Fabrican Spray-on um tecido que pode ser borrifado na pele ou em outras superfícies. O tecido é composto por uma mistura de fibras pequenas, substâncias conhecidas como polímeros - que fazem com que as fibras se unam - e um solvente que permite que ele seja aplicado em forma líquida. O resultado final pode variar de acordo com o tipo de fibra usada (lã, linho ou acrílico) e dependendo da forma de aplicação. Segundo Manel, a ideia é permitir que cada pessoa faça sua própria roupa. A novidade está mexendo com o mundo fashion. Dentro de uma latinha tem um guarda-roupa inteiro. O inventor do spray leva apenas 15 minutos para vestir uma pessoa da cabeça aos pés. E o mais impressionante: o que parece uma pintura vira tecido. Pode ser lavado e usado novamente várias vezes. O segredo industrial, obviamente, Manel não revela de jeito nenhum, mas por alto ele explica que o spray é composto de fibras de lã, algodão ou seda - natural ou sintética. Tudo é bem triturado e misturado com solvente de tinta. Fora da lata, em contato com o corpo de uma pessoa ou sobre um molde qualquer o produto seca rapidamente, fica resistente e maleável. Manel e Paul calculam que as latinhas deverão chegar ao mercado a partir do ano que vem, custando o equivalente a R$ 17,00. Eles revelaram ainda que essa invenção pode ajudar também no tratamento de machucados, feridas e outros problemas de pele. “Se misturarmos remédio, como por exemplo antibiótico ou analgésico com as fibras, teremos um poderoso curativo. A ideia é que o produto seja aplicado diretamente sobre a ferida, como uma atadura instantânea”, explica Manel. Assista ao vídeo em http://www.youtube.com/watch?v=6zC-sUlfXHc&feature=related. Fonte: Globo.com e Sebrae Projeto ambiental da Tavex é premiado em São Paulo A Tavex foi a vencedora da 1ª edição do Prêmio Sinditêxtil, na categoria Gestão Ambiental, pelo desenvolvimento de um projeto que trouxe economia de R$ 2,5 milhões anuais, contribuindo para estancar a emissão de até três toneladas de gases na atmosfera. Considerada maior produtora mundial de tecido denim, a empresa conseguiu neutralizar os resíduos industriais, reduzindo as emissões de dióxido de carbono (CO2), um dos gases do efeito estufa que contribui para o aquecimento global. Até 2007, a Tavex neutralizava seus efluentes com ácido sulfúrico, produto corrosivo e tóxico. Por meio de estudos técnicos, a empresa avaliou que seria possível realizar a neutralização com o uso do CO2 proveniente de seu próprio processo industrial. Inicialmente implantada na fábrica de Tatuí (SP) em 2007, o sistema chegou às plantas de Americana (SP) e Socorro (SE) no ano seguinte. O próximo passo da companhia é a implantação do sistema de neutralização na planta de Tucumán, na Argentina. Com a mudança em todas as unidades que possuem tingimento e acabamento, a Tavex deixou de liberar três mil toneladas de dióxido de carbono por ano, o que significa redução de 4,5% do que emite na queima de combustíveis fósseis. Promovido pelo Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem de São Paulo (Sinditextil-SP), o prêmio tem como objetivo destacar as ações positivas de gestão de recursos e inovação nas empresas do setor têxtil. Fonte: Santista Têxtil Fabricante das rendas do vestido da princesa Kate participa do Première Brasil A fabricante de rendas conhecida como “Cidade das rendas”, de Sophie Hallette, que fabrica rendas desde 1887 e fornece para marcas de luxo e casas da alta costura em todo o mundo, confirmou sua participação na próxima edição do Première Brasil, que acontece entre os dias 20 e 21 de julho de 2011, no Transamérica Expo Center - São Paulo. Localizada em Caudry, norte da França, o tradicional ateliê foi responsável pela fabricação dos 40 metros de renda que foram utilizados pela grife britânica Alexander McQueen para confeccionar o vestido de noiva usado pela Princesa Kate Middleton. A renda, cujo desenho foi criado pela empresa em 1958, demandou cinco semanas e o trabalho de 25 artesãos para ficar pronta. Fonte: Revista Têxtil
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