Informações Suplementares 1T09

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Lumini
Faria Lima
Gávea Green Residencial
Parque
Cidade
Barra Prime
Offices
Torre IV
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Maio 2009
Aviso Importante
 Esta apresentação contém considerações futuras que estão sujeitas a riscos e incertezas. Essas
considerações futuras são baseadas nas crenças e expectativas dos nossos administradores, assim como em
informações atualmente disponíveis. Tais considerações futuras são referentes às perspectivas dos negócios,
estimativas de resultados operacionais e financeiros, e às perspectivas de crescimento de Brascan e
Company. Estas são apenas projeções e, como tal, baseiam-se exclusivamente nas expectativas da
administração de Brascan e Company em relação ao futuro dos negócios e seu contínuo acesso a capitais
para financiar os planos de negócios das Companhias. Tais considerações dependem, substancialmente, de
condições de mercado, regras governamentais, pressões da concorrência, do desempenho do setor e da
economia brasileira, entre outros fatores, além dos riscos apresentados nos documentos de divulgação
arquivados por Brascan e Company que estão, portanto, sujeitas a mudanças sem aviso prévio.
 O material a seguir consolida informações gerais sobre Brascan e Company na data desta apresentação. As
informações estão em formato resumido, sem a intenção de estarem completas. Nenhuma representação ou
garantia, expressa ou implícita, é feita em relação à acuracidade, imparcialidade ou integralidade dessas
informações. Esta apresentação não constitui uma oferta, convite ou solicitação de oferta, para subscrever ou
adquirir ações. Nem esta apresentação, no todo ou em parte, constitui qualquer contrato ou
comprometimento.
 Este material foi preparado exclusivamente para apresentações relacionadas à integração dos negócios de
Brascan e Company. Esta apresentação não tem intenção de ser minuciosa. Não fazemos qualquer
representação, expressa ou implícita, e não provemos garantias em relação à acuracidade, imparcialidade ou
integralidade dessas informações.
 Informações e dados estatísticos nesta apresentação relacionados ao mercado em que a Brascan e a
Company operam foram obtidos de relatórios de consultores independentes, de agências governamentais e
outras publicações, os quais acreditamos serem críveis, entretanto não assumimos qualquer responsabilidade
sobre eles.
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2
Índice
Página
Informações sobre Ações
4
Dados de Contato e Principais Eventos de RI
8
Performance Financeira
11
Performance Operacional
18
Visão Macro do Setor
27
Visão Geral da Brascan
35
Principais Práticas Contábeis e Glossário
42
Todas as informações estão apresentadas em Reais, a não ser que exista algum comentário ao contrário.
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3
Informações sobre Ações
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4
Informações sobre Ações
Divulgação de Resultados
Os resultados da Brascan Residential Properties estão previstos
para serem divulgados nas datas abaixo:
• Primeiro Trimestre de 2009 no dia 14 de Maio de 2009
• Segundo Trimestre de 2009 no dia 13 de Agosto de 2009
• Terceiro Trimestre de 2009 no dia 13 de Novembro de 2009
Estatística de Negociação das Ações
Ma i or (R$ por a çã o)
Menor (R$ por a çã o)
Fecha mento (R$ por a çã o)
Vol ume de Negpci a çã o Di á ri o (R$ mi l hões )
Abr. 30, 2009
3,8
2,0
3,8
4,0
Bovespa (BR Real)
Mar. 31, 2009 Dez. 31, 2008 Dez. 31, 2007
2,6
11,0
18,1
1,8
1,7
9,5
2,0
2,4
10,6
1,8
2,1
4,2
Dez. 31, 2006
20,0
15,5
17,3
16,8
Número de Ações
Numero de Ações - Total
Abr. 30, 2009
355.390.215
Mar. 31, 2009
362.006.474
Dez. 31, 2008
262.006.474
Dez. 31, 2007
185.028.474
Dez. 31, 2006
185.028.474
Recompra de Ações
Des de o IPO de a ções em 2006 a té 30 de a bri l de 2009, nós recompra mos , a proxi ma da mente, 6.061.300 a ções com a
preço médi o de R$4,49/a çã o:
Abr-09
1T09
2008
2007
Ações Recompra da s
n.a.
617.300
5.444.000
n.a.
Preço Médi o por Açã o (R$)
n.a.
1,9
4,8
n.a.
Cus to Total (R$ mi l hões )
n.a.
1,2
26,0
n.a.
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um
2006
n.a.
n.a.
n.a.
5
BISA3 – Liquidez das Ações (Média Diária)
Nº Negócios
3.947
Milhares de Ações
R$ 000
2.911
2.381
1.755
1.295
1.590
1.366
869
560
332
168
110
1T08
104
2T08
367
146
464
255
88
3T08
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4T08
1T09
Abril
6
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24/4/2009
17/4/2009
10/4/2009
3/4/2009
27/3/2009
20/3/2009
13/3/2009
6/3/2009
27/2/2009
20/2/2009
13/2/2009
6/2/2009
30/1/2009
23/1/2009
16/1/2009
9/1/2009
2/1/2009
Base 100
BISA3 – Índices
BISA3 vs IBOV vs IMOB (2/01/2009 até 30/04/2009)
200
180
Brascan
160
140
120
Ibovespa
100
80
60
Imob
40
7
Contatos e Principais Eventos de RI
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8
Contatos
Contatos da Companhia
Nicholas Vincent Reade
Luiz Rogelio Rodrigues Tolosa
Horacio Moreira Piedras Jr.
Cesar Saraiva
Diretor Presidente
Diretor Executivo de Relações Institucionais e com Investidores
Gerente de Relações com Investidores
Analista de Relações com Investidores
(
(
(
(
55
55
55
55
11
11
11
11
)
)
)
)
3127-9405
3127-9413
3127-9277
3127-9347
Cobertura de Analistas
Instituição
Citi
Credit Suisse
Espirito Santo Research
Fator Corretora
Gradual
Itau Corretora de Valores
Planner Corretora de Valores
Santander Investment
UBS
Recomendação
Compra
Em Revisão
Compra
Em Revisão
Compra
Não Atrativa
Compra
Compra
Compra
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Data
19/09/08
30/04/09
22/04/08
04/05/09
14/05/09
10/03/09
30/06/08
07/05/09
21/07/08
9
Principais Eventos de RI
Conferências/Non-Deal Roadshow/Encontro de Investidores- 2009
Janeiro
Fevereiro
Participação
BRP
Local
Ágora
S
Brasil
N
Ágora TV - Visão Geral Brascan
Citi
S
Brasil
N
Teleconferência com os Principais Acionistas – Aumento de Capital
Itaú
S
Brasil
N
Non-Deal Roadshow no Rio de Janeiro
UBS
S
Brasil
N
Annual CEO Conference
Citi
S
USA
N
2009 Annual Latin America Conference
8
JPM
S
Brasil
N
Café da manhã com Investidores – JP- Morgan
8
CSHG
S
Brasil
N
Apresentação para Investidores – Oportunidades de Investimento em Real Estate
15
Geração Futuro
S
Brasil
N
Geração Futuro TV - Visão Geral Brascan
15
Ativa
S
Brasil
N
Non-Deal Roadshow no Rio de Janeiro
7
Santander
S
Brasil
N
Café da manhã com Investidores em São Paulo
Santander
S
UK
N
Latam Conference
30
9 - 11
5
Março
17 - 19
25 - 27
Abril
18 - 19
Maio
Junho
Custo do
Evento
Instituição
Data
20 - 21
NY
N
Itaú - IB Conference
2ª Semana
Gradual
A Confirmar
Brasil
N
Café da manhã com Investidores - Gradual
2ª Semana
Ágora
A Confirmar
Brasil
N
Ágora TV - Brascan – Resultados do 1T09
Brasil
N
2009 Annual Citi Brazil Equity Conference
24 - 26
Itaú
Citi
S
Evento
S
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10
Performance Financeira
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11
Sumário Financeiro
(Milhões)
Resultados:
Rec eita Líquida
Receita de incorporação e vendas imobiliárias
Outras receitas
Impostos e taxas
Custos operac ionais
Custos de incorp. e vendas imobiliárias
Outros custos
Rec eitas (Despesas) operac ionais
Despesas com vendas e marketing
Despesas gerais e administrativas
Outras despesas líquidas
EBITDA
Depreciação e Amortização
EBIT
Resultados financeiros líquidos
Imposto de Renda e Contribuição Social
Luc ro Líquido anual
Lucro por ação (em R$)
Margens:
Receita Líquida
Lucro Bruto
Margem Bruta
EBITDA
Margem EBITDA
Lucro Líquido anual
Margem Líquida
Margens a Rec onhec er:
Receita a Reconhecer
Margem a Rec onhec er
(Milhões)
Capitalizaç ão:
Dívida Total
Preço da Ação ao final do trimestre
Patrimônio Líquido
Market Cap.
Book value por ação
Mar. 31, 2009
Mar. 31, 2008
Dez. 31, 2008
Dez. 31, 2007
256
244
25
(14)
(165)
(145)
(20)
(44)
(12)
(28)
(4)
47
(4)
43
(28)
1
15
0,043
229
238
4
(14)
(129)
(127)
(3)
(38)
(21)
(16)
(2)
61
(0)
60
(0)
(16)
44
0,238
1.074
1.006
131
(63)
(656)
(568)
(89)
(203)
(82)
(92)
(29)
215
(2)
213
(46)
(49)
117
0,466
891
882
67
(58)
(567)
(537)
(30)
(122)
(46)
(57)
(19)
202
(2)
201
22
(32)
190
1,025
256
91
229
99
1.074
418
891
324
35,5%
43,4%
38,9%
36,4%
47
61
215
202
18,3%
26,6%
20,0%
22,7%
15
44
117
190
5,9%
19,2%
10,9%
21,3%
1.458
1.327
1.327
38,3%
38,3%
38,3%
Mar. 31, 2009
Mar. 31, 2008
1.034
1,95
1.725
693
4,85
Informações Suplementares 1T09
1.080
2,47
1.515
620
4,99
Dez. 31, 2008
1.080
2,47
1.515
620
4,99
857
41,2%
Dec . 31, 2007
479
11
1.178
2.035
3,76
12
Demonstração de Resultados
Demonstração de Resultado (Lei 11.638)
Consolidado
1T09
(R$ Mil)
Pro Forma
Pro Forma
%
1T08
%
2008
%
2007
%
Receita bruta
Receita de incorporação e vendas imobiliárias
Outras receitas
269.709
244.356
25.353
242.199
237.766
4.433
1.137.163
1.006.212
130.951
948.929
881.606
67.323
Impostos e taxas
(13.524)
(13.578)
(62.733)
(57.854)
Receita Líquida
256.185
100,0%
228.621
100,0%
1.074.430
100,0%
891.075
100,0%
(165.308)
(145.251)
(20.057)
-64,5%
-56,7%
-7,8%
(129.383)
(126.502)
(2.881)
-56,6%
-55,3%
-1,3%
(656.166)
(567.500)
(88.666)
-61,1%
-52,8%
-8,3%
(566.781)
(536.677)
(30.104)
-63,6%
-60,2%
-3,4%
Custos operacionais
Custos de incorp. e vendas imobiliárias
Outros custos
Lucro bruto
Margem bruta
90.877
35,5%
Despesas operacionais
Despesas com vendas e marketing
Despesas gerais e administrativas
Outras despesas
(43.922)
(11.740)
(28.395)
(3.787)
EBITDA
Margem EBITDA
46.955
18,3%
Depreciação e Amortização
(4.442)
EBIT
Margem EBIT
42.513
16,6%
Resultados financeiros
Despesas financeiras
Receitas financeiras
Lucro antes de impostos
Imposto de Renda e Contribuição Social
99.238
43,4%
-17,1%
-4,6%
-11,1%
-1,5%
(38.359)
(20.774)
(15.511)
(2.073)
418.264
38,9%
-16,8%
-9,1%
-6,8%
-0,9%
60.879
26,6%
-1,7%
(385)
(203.317)
(82.110)
(92.342)
(28.865)
324.294
36,4%
-18,9%
-7,6%
-8,6%
-2,7%
214.947
20,0%
-0,2%
60.494
26,5%
(2.433)
(122.200)
(46.152)
(56.861)
(19.187)
-13,7%
-5,2%
-6,4%
-2,2%
202.094
22,7%
-0,2%
212.514
19,8%
(1.560)
-0,2%
200.534
22,5%
(28.203)
(37.966)
9.763
-11,0%
-14,8%
3,8%
(369)
(17.434)
17.065
-0,2%
-7,6%
7,5%
(46.251)
(96.197)
49.946
-4,3%
-9,0%
4,6%
21.564
(70.323)
81.697
2,4%
-7,9%
9,2%
14.310
5,6%
60.124
26,3%
166.263
15,5%
222.098
24,9%
927
0,4%
(16.148)
-7,1%
(49.198)
-4,6%
(32.498)
-3,6%
Lucro Líquido
Margem Líquida
15.237
5,9%
43.976
19,2%
117.065
10,9%
189.600
21,3%
Número de ações (milhares)
Lucro por ação
350.390
0,043
185.028
0,238
251.008
0,466
185.028
1,025
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13
Balanço Patrimônial
Balanço Patrimonial (Lei 11.638)
Consolidado
(R$ Mil)
Ativo
mar/09
dez/08
Disponibilidades
Recebíveis
Propriedades para desenvolvimento e venda
Imposto de renda e contribuição social diferidos
Outros
Ativo circulante
238.084
669.162
1.306.084
12.853
42.836
2.269.019
247.547
787.315
1.255.518
11.813
41.378
2.343.571
Recebíveis
Propriedades para desenvolvimento e venda
Imposto de renda e contribuição social diferidos
Outros
Ativo realizável a longo prazo
604.034
1.134.652
61.169
105.347
1.905.202
442.004
1.103.679
57.037
97.982
1.700.702
245.073
247.396
4.419.294
4.291.669
Ativo permanente
Total do ativo
Passivo
mar/09
dez/08
Empréstimos
Empréstimos com Partes Relacionadas
Contas a pagar
Aquisição de investimentos
Aquisição de imóveis para desenvolvimento
Dividendos propostos a pagar
Imposto de renda e contribuição social diferidos
Pis e Cofins diferidos
Adiantamento de Clientes
Outros
Passivo circulante
394.685
63.950
36.323
6.709
163.496
24.424
8.286
22.903
124.787
86.996
932.559
404.173
95.626
27.294
8.359
195.171
24.424
2.052
12.563
97.753
99.134
966.549
Empréstimos
Aquisição de investimentos
Aquisição de imóveis para desenvolvimento
Imposto de renda e contribuição social diferidos
Pis e Cofins diferidos
Adiantamento de Clientes
Outros
Passivo exigível a longo prazo
575.499
153.116
420.623
91.231
28.144
410.959
78.347
1.757.919
580.633
152.361
438.560
100.870
35.952
429.159
72.805
1.810.340
Capital social
Ajustes de avaliação patrimonial
Reserva de lucros
Lucros / prejuízos acumulados
Patrimônio líquido
1.399.790
151.307
162.482
15.237
1.728.816
1.199.790
151.307
163.683
1.514.780
Total do passivo e patrimônio líquido
4.419.294
4.291.669
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14
Demonstração de Fluxo de Caixa
Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais (Lei 11.638)
(R$ Mil)
Consolidado Pro Forma
1T09
Lucro líquido (prejuízo) do exercício / período
1T08
15.237
43.978
Depreciação e amortização
4.442
1.585
Provisão para devedores duvidosos
1.322
Ajustes para reconciliar o lucro líquido (prejuízo) com o caixa gerado pelas atividades operacionais :
Juros varição monetária
27.257
Imposto de renda e contribuição social diferidos
(9.163)
20.032
4.827
Aumento (redução) nos ativos operacionais:
Contas a receber
(56.198)
(43.801)
Estoque de imóveis a comercializar
(81.539)
(37.486)
Adição de depósitos judiciais
Outros ativos
(371)
(8.452)
52.700
Aumento (redução) nos passivos operacionais:
Contas a pagar
9.029
Contas a pagar de aquisição de terrenos
Contas a pagar aquisiçao controlada
Outros passivos
(47.829)
5.356
Caixa gerado pelas (aplicado nas) atividades operacionais
(8.285)
(39.249)
(12.129)
(140.909)
(17.828)
(815)
(1.400)
Fluxo de Caixa Atividades de Investimentos
Aquisição de imobilizado
Aquisição de intangível
(1.304)
Provisão referente à aquisição de investimentos
(3.085)
-
-
(2.033)
Aquisiçao investimento
Caixa aplicado nas atividades de investimentos
(5.204)
-
(3.433)
Fluxo de Caixa Atividades de Financiamento
Empréstimos de terceiros
Captações
42.520
63.952
Amortizações
(104.669)
(77.222)
Aumento de capital
200.000
-
Ações em tesouraria
(1.201)
Dividendos pagos
-
Caixa gerado pelas (aplicado nas) atividades de financiamento
136.650
(13.270)
Disponibilidades
Aumento (redução)
(9.463)
Saldos no início do exercício
Saldos no final do exercício
Informações Suplementares 1T09
(34.531)
247.547
581.627
238.084
547.096
15
Dívida e Recebíveis
Empréstimos e Financiamentos (R$ milhões)
Empréstimos com Garantias
Capital de Giro
SFH para Construção
Debêntures
Empréstimos com Partes Relacionadas
Dívida Total
Caixa
Dívida Líquida
Patrimônio Líquido
Dívida Líquida / Capital Líquido
Recebíveis de: (R$ milhões)
1T09
90
515
290
75
64
1.034
2008
105
549
256
75
96
1.080
2007
141
8
200
126
4
479
(238)
(248)
(582)
796
833
(103)
1.729
1.515
1.475
46,0%
55,0%
-7,0%
1T09
2008
2007
Unidades em Construção
674
625
315
Unidades Construídas
524
539
599
Serviços
96
85
33
Provisão de Perdas
-20
-19
-18
1.273
1.229
929
1.381
1.283
857
2.654
2.512
1.786
Total no Balanço
Receitas a Reconhecer
Recebíveis Totais
Informações Suplementares 1T09
16
Dívida e Recebíveis
Calendário de Vencimentos
(R$ milhões)
Mar-09
Dez-08
2009
826,2
832,8
2010
756,4
782,0
2011
458,9
379,3
2012
184,3
143,1
Após 2012
428,2
374,7
2.654,0
2.512,0
(1.457,6)
(1.326,9)
76,8
44,2
1.273,2
1.229,3
Total de Recebíveis
Receitas a Reconhecer
Adiantamento de Clientes
Total de Recebíveis
Empréstimos e Financiamentos
(R$ Milhões)
Empréstimos com Garantias
Capital de Giro
SFH para Construção
Debêntures
Empréstimos com Partes Relacionadas
Dívida Total
2009
2010
2011
2012
Após 2012
(Menos) Caixa
Dívida Líquida (Caixa)
Patrimônio Líquido
Dívida Líquida / Capital Líquido
Curto Prazo
Longo Prazo
Dívida Total
Informações Suplementares 1T09
Taxa Efetiva
Mar-09
11.8% + IGPM
4.0% + SELIC
10.9% + TR
108% do CDI
102% do CDI
-
-
-
Dez-08
90,3
515,4
289,7
74,8
64,0
1.034,2
412,4
255,2
182,7
104,2
79,7
(238,1)
796,1
1.728,9
46,0%
105,4
548,5
255,9
74,9
95,6
1.080,3
499,9
208,0
84,9
287,5
(247,5)
832,9
1.514,8
55,0%
458,6
575,6
1.034,2
499,8
580,6
1.080,4
17
Performance Operacional
Informações Suplementares 1T09
18
Lançamentos
Lançamentos (R$ Milhões)
Lançamentos por Trimestre (R$ Milhões)
1.120
2.662
1.922
712
1.505
338
702
344
723
437
267
1.584
1.157
368
723
2006
265
127
2007
Residencial
2008
1T08
2T08
3T08
Escritório
Residencial
397
10
257
4T08
1T09
Escritório
Participação BRP
Projeto
Tipo
Paineiras II
Ícaro
Sinfonia - First Phase
Bonavita (Parque Imperial) - First Phase
Brenco Houses - First Phase
Condominium Parque Clube
The Penthouse Tamboré
Total 2009
Lançamentos
Residencial
R
E
R
R
R
R
R
Segmento Estado
Médio
Escritório
Médio
Médio
Econômico
Médio
Alto
SP
DF
DF
MT
MT
SP
SP
Cidade
LançamentoT
rimestre
Venda
(m²)
Campinas
Águas Claras
Águas Claras
Cuiabá
Alto Taquari
Guarulhos
Barueri
1T09
1T09
1T09
1T09
1T09
1T09
1T09
8.181
2.966
14.742
23.178
5.580
18.620
17.598
90.864
Preço das Unidades
VGV
(R$mm)
24
10
43
62
7
54
67
267,1
Preço
Total
Médio
R$/m²
Unidades (R$000)
101
237
2.926
74
131
3.266
126
343
2.930
180
344
2.671
120
56
1.204
246
221
2.916
56
1.204
3.830
903
296
2.940
1T09
1T08
R$ milhões
Econômico
Até R$130 mil
Média
Entre R$130 mil e R$500 mil
Média-alta
Entre R$500 mil e R$1 milhão
Alta
Acima de R$1 milhão
Escritório
Total
Informações Suplementares 1T09
R$ milhões
6,7
2,5%
-
0,0%
183,3
68,6%
126,7
100,0%
-
0,0%
-
0,0%
67,4
25,2%
-
0,0%
9,7
3,6%
-
0,0%
267,1
100,0%
126,7
100,0%
19
Vendas Contratadas
Vendas Contratadas por Trimestre (R$ Milhões)
Vendas Contratadas (R$ Milhões)
320
1.344
327
27
1.146
562
240
145
31
1.001
208
2008
1T08
293
782
23
10
240
80
306
76
258
248
251
3T08
4T08
284
537
2006
2007
Residencial
Vendas Contratadas
Residencial
Escritório
Residencial
1T09
Preço das Unidades
1T08
R$ milhões
Econômico
Até R$130 mil
Média
Entre R$130 mil e R$500 mil
Média-alta
Alta
7,4%
17,7
7,4%
154,7
50,5%
53,1
22,2%
Entre R$500 mil e R$1 milhão
57,0
18,6%
84,2
35,2%
Acima de R$1 milhão
49,2
16,1%
53,3
22,3%
22,9
7,5%
31,2
13,0%
306,5
100,0%
239,5
100,0%
Total
Vendas por Data de Lançamento (R$ milhões)
22,1
1T09
Escritório
Vendas por Região (R$ milhões)
R$ milhões
22,5
Escritório
Outros Anos
2T08
SP
152,9
49,9%
RJ
43,1
14,1%
CO
Total
110,6
36,1%
306,5
100,0%
Vendas por Estágio do Empreendimento (R$ milhões)
7,2%
Concluído
29,6
9,6%
2006
20,9
6,8%
Em Construção
139,8
45,6%
2007
107,7
35,1%
Em Lançamento
137,1
44,7%
2008
137,2
44,8%
Total
306,5
100,0%
2009
18,7
6,1%
Total
306,5
100,0%
Informações Suplementares 1T09
20
Estoque em 31 de Março de 2009
• A Companhia terminou o primeiro trimestre de 2009 com um estoque de R$3.255,8 milhões,
dos quais R$1.766,1 no segmento residencial e o restante no segmento comercial.
VSO (COMPLETO) - R$ milhões
Estoque Inicial
Lançamentos
Oferta
Vendas Contratadas
VSO
Ajuste de Preço *
Estoque Final
VSO (RESIDENCIAL) - R$ milhões
Estoque Inicial
Lançamentos
Oferta
Vendas Contratadas
VSO
Ajuste de Preço *
Estoque Final
VSO (ESCRITÓRIO) - R$ milhões
Estoque Inicial
Lançamentos
Oferta
Vendas Contratadas
VSO
1T08
2T08
3T08
4T08
1T09
1.483,5
126,7
1.610,2
1.413,2
712,8
2.126,0
1.849,0
702,7
2.551,8
2.361,3
1.120,2
3.481,5
3.248,5
267,1
3.515,6
239,5
320,5
258,3
326,9
306,5
14,9%
15,1%
10,1%
9,4%
8,7%
42,4
43,6
67,9
93,9
46,6
1.413,2
1.413,2
1.849,0
1.849,0
2.361,3
2.361,3
3.248,5
3.248,5
3.255,8
3.255,8
1T08
2T08
3T08
4T08
1T09
1.365,0
126,7
1.491,8
1.323,1
368,5
1.691,6
1.439,6
265,3
1.704,9
1.514,4
397,0
1.911,4
1.726,3
257,4
1.983,7
208,3
293,3
248,0
251,1
283,6
14,0%
17,3%
14,5%
13,1%
14,3%
39,7
41,3
57,5
65,9
66,0
1.323,1
1.323,1
1.439,6
1.439,6
1.514,4
1.514,4
1.726,3
1.726,3
1.766,1
1.766,1
1T08
2T08
3T08
4T08
1T09
118,5
118,5
90,0
344,4
434,4
409,4
437,4
846,8
846,9
723,2
1.570,1
1.522,2
9,7
1.531,9
31,2
27,2
10,3
75,8
22,9
6,3%
1,2%
4,8%
1,5%
26,3%
Ajuste de Preço *
1.325,8
1.441,8
1.524,7
1.754,3
1.746,8
Estoque Final
1.413,2
1.849,0
2.361,3
3.248,5
3.255,8
Informações Suplementares 1T09
21
Estoque em 31 de Março de 2009
• VSO para o segmento residencial no 1T09 foi de 14,3%
Estoque por Trimestre (R$ milhões)
1.413
90
1.323
1T08
1.849
409
1.440
2T08
2.361
847
1.514
3T08
Residencial
Informações Suplementares 1T09
3.248
3.256
1.522
1.490
1.726
1.766
4T08
1T09
Escritório
22
Estoque em 31 de Março de 2009
• Unidades concluídas representam apenas 5,2% do estoque.
Estoque por Segmento
Residencial
Estoque por Data de Lançamento (R$ milhões)
R$ milhões
Outros Anos
101,5
Econômico
Até R$130 mil
185,0
5,7%
2006
105,9
3,3%
Médio
Entre R$130 mil e R$500 mil
850,3
26,1%
2007
673,1
20,7%
Médio-alto
Entre R$500 mil e R$1 milhão
298,1
9,2%
2008
2.239,9
68,8%
Alto
Acima de R$1 milhão
432,6
13,3%
2009
135,4
4,2%
1.489,6
3.255,8
45,8%
100,0%
Total
3.255,8
100,0%
Escritório
Total
Estoque por Estágio do Empreendimento (R$ milhões)
Concluído
3,1%
Estoque por Região (R$ milhões)
168,4
5,2%
SP
2.173,6
66,8%
Em Construção
1.096,8
33,7%
RJ
511,2
15,7%
Em Lançamento
1.990,6
61,1%
CO
571,0
17,5%
3.255,8
100,0%
3.255,8
100,0%
Total
Informações Suplementares 1T09
Total
23
Diversificação de Produtos – Lançamentos 1T09 x 2009E
Lançamentos por Segmento em VGV – 1T09
Lançamentos por Segmento em VGV – 2009E (*)
Médio-Alto
9%
Escritório
4%
Escritórios
13%
Alto
25%
Econômico
e Médio
71%
Alto
8%
Econômico
e Médio
70%
(*) % Estimada
Informações Suplementares 1T09
24
Banco de Terrenos

A Brascan encerrou o primeiro trimestre de 2009
com um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$15,2
bilhões, um aumento de 11,8% em relação ao
número pro forma do primeiro trimestre de
2008.
É importante observar que o mesmo apresentou
uma redução de 10,6% quando comparado ao
valor mais alto que foi registrado no segundo
trimestre de 2008, em linha com a estratégia da
companhia de manter 50% do banco de terrenos
de curto prazo e 50% de longo prazo.
Banco de Terrenos (31/03/2009)
São Paulo
Rio de Janeiro
Santa Catarina
Goiás
Ceará
Mato Grosso
Distrito Federal
Mato Grosso do Sul
Total
Banco de Terrenos - VGV
20,0
17,0
16,0
(R$ Bilhões)

Área Vendável
(Metros
Quadrados - Mil)
2.772,6
2.542,6
1.056,0
532,2
208,3
95,1
89,2
60,4
7.356,4
13,1
13,6
4T07
1T08
16,4
15,5
15,2
4T08
1T09
12,0
8,0
4,0
2T08
3T08
%
Valor Geral de
Vendas
(R$ milhões)
%
R$/m2
37,7%
34,6%
14,4%
7,2%
2,8%
1,3%
1,2%
0,8%
100,0%
7.649,2
3.533,9
1.575,3
1.289,7
617,3
252,2
175,2
155,6
15.248,4
50,2%
23,2%
10,3%
8,5%
4,0%
1,7%
1,1%
1,0%
100,0%
2.759
1.390
1.492
2.423
2.964
2.652
1.963
2.575
2.073
Informações Suplementares 1T09
25
Banco de Terrenos

Seguindo com a nossa estratégia de diversificação para o
público das classes média e econômica, a Brascan
expandiu o banco de terrenos voltado para esses
segmentos. Atualmente, os segmentos de classe média e
econômica representam 83,0% do banco de terrenos.
VGV do Banco de Terrenos Por Estado – 1T09
Ceará
4,0%
Santa
Catarina
10,3%
Localização do Banco de Terrenos – 1T09
Distrito
Federal
1,1%
Mato
Grosso
1,7%
Mato
Grosso do
Sul
1,0%
São Paulo
50,2%
Goiás
8,5%
Rio de
Janeiro
23,2%
CE
VGV do Banco de Terrenos por Segmento – 1T09
MT
DF
GO
Alta
9,9%
Escritório
7,1%
Econômico e
Médio
35,4%
MS
SP
RJ
SC
Média-alta
47,6%
Informações Suplementares 1T09
26
Visão Macro do Setor
Informações Suplementares 1T09
27
Mercado Imobiliário – Visão Geral
Consolidação
 Setor imobiliário altamente fragmentado
− Consolidação trará maior capacidade de negociação com fontes de recursos
− Aumento do poder de barganha com fornecedores
− Tamanho médio dos empreendimentos está aumentando – maiores requisitos de capital
 Defasagem de valuation entre médias e grandes empresas
− Empresas médias têm sido negociadas a valor 40% menor que as grandes
Principais mercados
 São Paulo representa 45% do mercado imobiliário brasileiro
 Todos os principais players têm forte presença no mercado de São Paulo
Expansão do financiamento imobiliário
 Originação de financiamentos imobiliários tem dobrado de um ano para o outro nos últimos anos
− Como ainda está em base baixa (3% do PIB), o mercado continuará crescendo em ritmo
acelerado
− Levará o mercado imobiliário como um todo a um novo patamar
 Excelente potencial para aumentar o acesso ao financiamento imobiliário
− Tendência de queda nas taxas de juro no longo prazo
− Extensão dos vencimentos ainda não se infiltrou por todo o mercado
Informações Suplementares 1T09
28
Mercado Imobiliário – Visão Geral
VGV Lançado (Grande SP + Estado RJ) (R$ bn)
Estado RJ
Grande SP
Unidades Lançadas (Grande SP + Estado RJ) (Em Mil unidades)
4,2
4,7
Estado RJ
Grande SP
18,3
16,8
63,1
66,5
2007
2008
3,2
2,4
1,6
1,6
7,6
8,0
9,4
2003
2004
2005
18,2
18,9
9,5
9,2
30,0
35,0
36,4
2004
2005
2006
9,1
8,5
12,5
36,0
2006
2007
Fonte: Secovi, Embraesp and Ademi
Fonte: Secovi, Embraesp and Ademi
Participação -de Mercado - Cidade
- de São Paulo - VGV 2008 (R$ mn)
Cidade de São Paulo (Unidades)
Lançamentos
38.536
25.689
2003
2008
Vendas
36.615
15.0%
3,500
31.539 31.170
28.324
13.0%
4,000
13.0%
10.3%
3,000
10.0%
9.7%
11.0%
8.2%
2,500
8.0%
6.2%
1,697
2,000
7.0%
1,344
1,500
9.0%
1,302
1,261
1,069
5.0%
1,046
1,000
811
500
1.0%
0
2006
Fonte: Secovi e Embraesp
2007
Nov / 2008
- 1.0%
BRP
MRV
CYRELA
EVEN
TECNISA GAFISA
ROSSI
Fonte: Empresas
Informações Suplementares 1T09
3.0%
29
Mercado Imobiliário - Financiamento
Medidas do Governo para o mercado imobiliário:
Volume Financiado pelo SFH (R$ bn)
30,0
 Programa ―Minha Casa, Minha Vida‖ – R$34 bilhões para
construção de 1 Milhão de novas moradias
18,3
 Bancos Comerciais forneceram R$5.9 bilhões (55,8 mil
unidades) em financiamentos para o setor no 1T09, 10%
maior do que 2008.
 Potencial de crescimento no mercado de financiamento
habitacional - Estimativa de crescimento de moradias de
R$2 bilhões em 2008, com 575 mil unidades financiadas
(299 mil pelo SFH + 276 mil pela CEF)
9,3
1,8
2,2
3,0
6,0
4,8
2002A 2003A 2004A 2005A 2006A 2007A 2008A 2009A
Fonte: Secovi/Embraesp
Unidades Financiadas pelo SFH (milhares)
 Poupança - destinação de 5% do saldo para capital de
giro para incorporadoras
− A CEF irá disponibilizar R$ 3,0 bilhões ao setor
299
195
 BNDES – financiamento para consolidação
− Estímulo a consolidação do setor
 CEF – destinação de R$ 3,0 bilhões para aquisição
debêntures de empresas
112
29
37
2002A
2003A
54
61
2004A
2005A
2006A
2007A
2008A
Fonte: Secovi/Embraesp
Informações Suplementares 1T09
30
Visao Geral dos Incentivos Governamentais
Alteração do limite do
SFH para R$500mil
Classe
Média
de 6 a 10 SM
200.000 un.
(R$2.790 a
R$4.650)
(R$92 a R$125 mil)*
100.000 un.
de 5 a 6 SM
(R$2.325 a R$2.790)
(R$ 86 a R$ 92 mil)*
100.000 un.
de 4 a 5 SM
(R$1.860 a R$2.325)
(R$ 70 a R$ 86 mil)*
de 3 a 4 SM
200.000 un.
(R$52 a R$ 70 mil)*
(R$1.395 a R$1.860)
Incorporação
- Incorporação tradicional
- Financiamento à produção 8% + TR (100% LTV)
- Covenants de 30% de Venda ou 20 % c/ fin. CEF
- Unidades de até R$130 mil
- Tx de juros ao mutuário de 5% a 8,16% a.a. + TR
- 30 anos de prazo (SAC ou PRICE)
- 20% de comprometimento da renda
Obra Empreitada
Até 3 SM
400.000 unidades
(R$1.395)
(i) Terreno da prefeitura
- Prefeitura apres. terreno a CEF
- Construtoras apresentam projeto e custos + BDI
• Financiando 100% e considerando o seguro contratado para um
mutuário de 36 anos (1,82% da parcela)
• Não considera valor do subsídio
- Menor custo ganha concorrência
-CEF vende as unidades
(ii) Terreno do incorporador
- Incorporador apresenta projeto e custos + BDI
- CEF reembolsa custo do terreno
Total :1 milhão de Unidades
Informações Suplementares 1T09
- CEF contrata obra e vende as unidades
31
Incentivos Governamentais – Impactos na Brascan
Programa Minha Casa, Minha Vida
No âmbito deste programa, temos como foco principal empreendimentos com unidades com preço
médio próximo de R$130 mil (Regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal) e
de R$100 mil (Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso).
Do nosso banco de terrenos de 31/12/2008, aproximadamente R$620 milhões se enquadram no
Programa Minha Casa, Minha Vida.
Atualmente estamos desenvolvendo em Mato Grosso a primeira fase de um projeto que prevê a
construção de até 1000 casas com a expectativa de entrega até o final de 2009 com um VGV total de
R$56 milhões. As principais características das casas são: área média de 46,5 m 2 e preço médio de
R$56 mil. Em Maio serão entregues as primeiras 120 casas.
Novas Regras do SFH
Aumento da base de compradores devido:
Enquadramento de imóveis de até R$500 mil (vs. teto anterior de R$350 mil) com a possibilidade de
utilização do FGTS.
Aumento do percentual médio financiado da unidade de 80% para 90%.
Ampliação da fonte de recursos do SFH para o financiamento de imóveis com preço de até R$500 mil
beneficiando tanto os compradores quanto a Brascan no acesso ao financiamento da produção.
Informações Suplementares 1T09
32
Mercado de Escritórios de São Paulo - Visão Geral
Fonte: CBRE
Informações Suplementares 1T09
33
Mercado de Escritórios do Rio de Janeiro - Visão Geral
Fonte: CBRE
Informações Suplementares 1T09
34
Visão Geral da Brascan
Informações Suplementares 1T09
35
Perfil da Empresa
 Brascan Residential Properties S.A. (BRP)
Plataforma
 Listada na BOVESPA com o ticker BISA3
 Incorporadora totalmente integrada: aquisição de terrenos,
planejamento, desenvolvimento de produto, construção e vendas
Expertise
Líder de Mercado
 Atua nos segmentos econômico, médio, médio-alto e de alta renda
residenciais, e no desenvolvimento de empreendimentos
comerciais há mais de 30 anos.
 Landbank localizado estrategicamente com aproximadamente R$
15,5 bilhões de VGV potencial
 R$202 mm de EBITDA em 2007, R$215 mm de EBITDA em 2008 e
R$47 mm no 1T09
Informações Suplementares 1T09
36
Transformação da BRASCAN durante 2008
Brascan – Forte Presença no Rio de Janeiro
Listagem
Brascan Residential Properties S.A. (Novo Mercado) – BISA3
Fundação
1978
Sede
Rio de Janeiro – Brasil
Um dos líderes no mercado brasileiro de Real Estate
Vasto portfólio de produtos Comerciais e Residenciais
Diferenciais
Ampla experiência no desenvolvimento de projetos de Longo Prazo
Experiência vencedora na integração de companhias: Servenco,
MG500 e MB Engenharia
Company – Forte Presença em São Paulo
Listagem
Company S.A. (Novo Mercado) – CPNY3
Fundação
1982
Sede
Sao Paulo – Brasil
Reconhecida pela qualidade dos seus produtos
Equipe qualificada e reconhecida no mercado
Participação em diversos segmentos
Grande capacidade de originação de negócios
MB Engenharia – Forte Presença no Centro-Oeste
Listagem
Não listado.
Fundação
1986
Sede
Goiânia – GO
Marca Reconhecida
Management Qualificado
Presença sólida em todos os principais mercados
Experiência e histórico comprovados no setor de construção
Diferenciais
NOVA BRASCAN
Diversificação Geográfica
Diversificação no Mix de Produtos
Forte Posição Financeira
Landbank Consolidado
Modelo Totalmente Integrado
Líder na região Centro-Oeste (17 cidades em 8 estados)
Diferenciais
Foco na classe média e média-baixa
Banco de terrenos sólido (R$3,3 bilhões)
Administração experiente e qualificada
Informações Suplementares 1T09
37
Estrutura Acionária
 Brascan Residential é controlada pela Brascan Brasil e pelos antigos acionistas controladores da
Company S.A.
 Brascan Brasil é uma gestora de ativos no Brasil e subsidiária integral da Brookfield Asset Management
– gestora global de ativos que tem aproximadamente US$80 bilhões de ativos sob gestão, sendo U$35
bilhões em Property.
 A Brascan Brasil vem investindo e
operando no Brasil desde 1899 e é uma
das maiores plataformas de
investimentos no país, com R$11
bilhões sob sua gestão — incluindo
recursos próprios e de clientes
institucionais — investidos em ativos nos
setores imobiliário, de energia
renovável, agrícola, florestal e de infraestrutura.
Brookfield Asset
Management Inc. (BAM)

US$80 bilhões em ativos

R$11 bilhões em ativos
100%
Brascan Brazil Ltda.
(Cayman)
100%
Brascan Participações
Ltda.
100%
Brascan Brasil
51,1%
Ex-Controladores de
Company S.A.
15,6%
Free Float
33,3% (*)
Brascan Residential
Properties S.A.
(BISA3)
Informações Suplementares 1T09
(*) Inclui 1,4% de ações
em tesouraria.
38
Estrutura Operacional Adequada
 Integração de profissionais altamente qualificados com histórico de sucesso comprovado
Nicholas Reade
CEO
Walter Francisco Lafemina
COO
São Paulo
Gilberto Benevides

Rio de Janeiro
Luiz F. Moura
Centro-Oeste
Fernando
Maia
Unidades regionais de negócio de primeira linha com
autonomia operacional
–
Agilidade no processo de tomada de decisão
–
―Pensar globalmente, agir localmente‖
–
Potencializar conhecimento local existente
Relações
Institucionais
L.R. Tolosa
Financeiro
C. Machado

Jurídico
Denise
Goulart
Estratégico
A. Vedrossi
Sólidas funções corporativas
–
Definição de bases para crescimento sustentável
–
Assegurar a integração dos negócios
–

Estabelecer políticas e procedimentos

Definir padrões

Governança corporativa e compliance
Abordagem de gestão de riscos
Informações Suplementares 1T09
39
Estrutura Operacional Adequada
Nicholas Vincent Reade: Presidente e Membro do Conselho de Administração da Brascan Residential Properties S.A. Anteriormente,
atuou como Presidente do Conselho de Administração da Brascan Residential Properties S.A., Presidente e Membro do Conselho de
Administração da Vision Securitizadora S.A. (2007/2008) e da Rio Bravo Securitizadora S.A. (2002/2007) e, também, como Vice-Presidente
Executivo do Banco Brascan S.A.(1998/2002), antes de ingressar no Banco Brascan, foi Managing Director da Bear Stearns & Co Inc.
(1995/1998), tendo sido responsável pelas atividades da empresa no Brasil, Diretor Estatutário da SG Warburg & Co Ltd.(1990-1995), onde
iniciou e liderou o desenvolvimento das operações do banco no Mercosul. Na Bear Sterns e no Warburg realizou para seus clientes uma série
de emissões de bonds e de ações no mercado internacional, assim como várias operações de M&A, em valor superior a US$ 3 bilhões; O Sr.
Nicholas iniciou sua carreira como analista de investimentos no Banco Bozano Simonsen, posteriormente se tornou o Diretor responsável
pela estruturação da subsidiaria brasileira da Citicorp Leasing International. Foi o responsável pelo desenvolvimento de uma das empresas
pioneiras de private equity no pais, a Brasilpar, da qual foi Diretor Superintendente. Em seguida, se tornou Group Representative no Brasil
para Midland Bank plc e Samuel Montagu & Co. Sr. Nicholas é formado em Economia pela Cambridge University, com Mestrado em
Economia pela mesma instituição com curso de pós graduação em Harvard, onde fez o Advanced Management Program.
Walter Francisco Lafemina: Diretor Executivo de Operações responsável pela supervisão das Unidades de Negócios de São Paulo, Rio de
Janeiro e Centro-Oeste, Membro do Conselho de Administração, e integrante do grupo de controle da Brascan Residential Properties
S.A.. O Sr. Walter foi fundador da Company S.A. e possui mais de 30 anos de experiência no setor de construção civil. Ingressou ainda
como estagiário, em 1972, na Gomes de Almeida Fernandes S.A., onde ocupou o cargo de gerente geral de obras entre 1975 e 1980. Além
disso, de 1980 a 1981 foi superintendente de construção do Grupo Cronus Indústria e Comércio S.A., tendo ocupado inclusive o cargo de
diretor de incorporação e construção. O Sr. Lafemina é graduado em engenharia civil pela Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP.
Luiz Rogelio Rodrigues Tolosa: Diretor Executivo de Relações Institucionais e com Investidores, Membro do Conselho de Administração e
integrante do grupo de controle da Brascan Residential Properties S.A. O Sr. Luiz foi Diretor Administrativo-Financeiro da Company S.A. por
mais de 25 anos e assumiu posteriormente por 3 anos o cargo de Diretor de Relações com Investidores. O Sr. Tolosa é graduado em
administração de empresas pela Escola de Administração de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas – EASP-FGV.
Cristiano Gaspar Machado: Diretor Executivo Financeiro responsável pelo planejamento e coordenação de todas as atividades
financeiras da companhia e subsidiárias, incluindo tesouraria e contabilidade. Ingressou na Brascan em 1995 tendo atuado em cargos sênior
em diversas empresas. Após atuar 2 anos como Tesoureiro das empresas do ramo imobiliário que englobavam as atividades de
incorporação, shopping centers e hotelaria, em 2002 o Sr. Machado foi nomeado Diretor Financeiro de algumas destas empresas. Em 2004
acumulou a estas funções o cargo de Diretor de Relações Externas e em 2005 o Sr. Machado foi nomeado Diretor Financeiro da Brascan
Residential Properties S.A., tendo participado do processo de abertura de capital da companhia em 2006. O Sr. Machado é formado em
Engenharia Eletrônica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro com MBA pela mesma instituição.
Informações Suplementares 1T09
40
Estrutura Operacional Adequada
Denise Goulart: Diretora Executiva Jurídica da Brascan Residential Properties S.A.. A Sra. Goulart trabalhou no departamento legal da
Brascan de 1989 até 1995, sendo responsável por aspectos legais relacionados às operações imobiliárias comerciais e residenciais das
empresas Brascan. Em 1995, deixou a Brascan, retornando, contudo, em 1999, após ter trabalhado por dois anos em outra companhia de
incorporações imobiliárias. Em 2000, a Sra. Goulart assumiu o cargo de Diretora Jurídica de incorporações imobiliárias das empresas Brascan
no Brasil. A Sra. Denise graduou-se em Direito em 1989 na Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ. Adicionalmente, graduou-se em
Direito da Economia e da Empresa pela Fundação Getúlio Vargas – FGV.
Alessandro Olzon Vedrossi: Diretor Executivo de Investimentos da Brascan Residential Properties S.A. Atuou como Diretor Executivo de
Financiamento Imobiliário para América Latina da GMAC-RFC, empresa do grupo GMAC LLC e General Motors. Na GMAC-RFC, trabalhou entre
2005 e 2006 na Cidade do México, e entre 2003 e 2004 nos Estados Unidos, com operações de securitização imobiliária no valor de mais de
US$14 bilhões e operações de investimento e financiamento para projetos residenciais em valores superiores a US$1 bilhão. Foi também
responsável pela aquisição de participações em companhias securitizadoras no Brazil e no Chile. O Sr. Vedrossi foi também professor
convidado do MBA em Real Estate da Escola Politécnia da Unidade de SP e do MBA em Financiamento Imobiliário da Fipecafi-Abecip. O Sr.
Vedrossi é formado em Engenharia Civil pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, com Mestrado em Real Estate pela mesma
instituição e especialização em direito corporativo e de mercado de capitais pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP).
Gilberto Bernardo Benevides. Diretor Executivo responsável pela Unidade de Negócios de São Paulo e integra o grupo de controle da
Brascan Residential Properties S.A.. O Sr. Gilberto Bernardo Benevides, foi engenheiro residente em obra por cerca de 10 anos na Gomes de
Almeida Fernandes S.A. e atua na área comercial imobiliária há mais 20 anos. O Sr. Benevides é graduado em Engenharia Civil e
Administração de Empresas pela Universidade Mackenzie.
Luiz Fernando Moura: Diretor Executivo responsável pela Unidade de Negócios do Rio de Janeiro da Brascan Residential Properties S.A.. O
Sr. Moura trabalhou diretamente nas empresas Brascan por mais de 18 anos, quando saiu para fundar e dirigir uma companhia hipotecária por
seis anos. Em 2005, retornou para as empresas Brascan quando foi nomeado Diretor de Negócios e Desenvolvimento. O Sr. Moura é também
professor convidado da Fundação Getúlio Vargas em SP, onde dá aulas para os cursos de Investimentos em Incorporação Imobiliária. O Sr. Luiz
se graduou em administração pela Santa Úrsula no RJ e possui MBA em negócios imobiliários da Fundação Armando Álvares Penteado em SP.
Antônio Fernando de Oliveira Maia: Diretor Executivo da Unidade de Negócios Centro-Oeste da Brascan Residential Properties S.A.. e
Vice-Presidente da Associação do Comércio e Indústria do Estado de Goiás (ACIEG). Iniciou sua carreira como analista de sistemas na Saga
S.A. Além disso, foi Presidente da Associação de Lojistas do Goiânia Shopping (GOAL) de 1995 a 1997, Membro do Conselho de Administração
do Goiânia Shopping, e Presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (ADEMI/GO) de 1999 a 2001. O Sr. Fernando
foi um dos fundadores da MB Engenharia S.A.. O Sr. Fernando formou-se em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Goiás, em 1984 e
concluiu o Mestrado em Administração (MBA) no IBMEC em 1997
Informações Suplementares 1T09
41
Principais Práticas Contábeis e Glossário
Informações Suplementares 1T09
42
Principais Práticas Contábeis
Reconhecimento dos resultados de empreendimentos imobiliários
• Receitas, custos e despesas relacionados aos empreendimentos imobiliários em construção são reconhecidos no decorrer do período de construção
com base no custo incorrido em relação ao custo total do projeto, e não no momento da assinatura dos contratos para a venda de unidades ou do
recebimento dos valores que correspondem à venda de unidades.
• Para as vendas de unidades concluídas, o lucro é reconhecido integralmente quando o imóvel é vendido, desde que o ciclo de venda esteja
praticamente completo, ou seja, a Sociedade e suas controladas não sejam obrigadas a conduzir atividades significativas após a venda para obter o
lucro.
• Para as vendas de unidades em construção, o lucro é reconhecido com base no custo incorrido em relação ao custo total do projeto.
•As principais regras adotadas para o reconhecimento de receita aplicada aos nossos negócios são as seguintes: (i) a porcentagem de custos incorridos,
incluindo os custos relacionados a terrenos, projetos e construção, é medida em relação aos custos orçados totais; (ii) para determinar o valor das
receitas a serem reconhecidas em qualquer momento determinado, a porcentagem dos custos incorridos sobre os custos orçados totais é aplicada ao
total das unidades vendidas, definido de acordo com os termos estabelecidos nos contratos de venda; (iii) eventuais valores recebidos em relação à
venda de unidades que excede o valor das receitas reconhecidas são registrados como Adiantamentos de Clientes; e (iv) qualquer valor das receitas
reconhecidas que exceder o valor recebido de clientes é registrado como ativo (Contas a receber).
• A atualização monetária e os juros sobre os saldos de contas a receber de clientes sobre unidades concluídas e entregues são classificadas como
receita de incorporação e vendas.
• A atualização monetária e os juros sobre os empréstimos obtidos exclusivamente com a entrega de contas a receber de clientes em garantia estão
sendo classificadas como custos de incorporação e venda imobiliária.
Reconhecimento do resultado originado da prestação de serviços
• As receitas de prestação de serviços decorrentes dos serviços de empreitada são reconhecidas por ocasião da medição do progresso físico das obras,
independentemente do seu recebimento. As medições são realizadas por engenheiros devidamente habilitados.
Informações Suplementares 1T09
43
Principais Práticas Contábeis
Exemplo de Reconhecimento de Receita:
Terreno
Construção
Outros
$20
$40
$10
Custo Total do Projeto
$70
Vendas Totais
$100
Período
0
1
2
3
4
5
6
Total
2
10
2
10
2
10
2
10
2
22
22
31%
12
34
49%
12
46
66%
12
58
83%
12
70
100%
0
70
100%
0
70
100%
70
30
30
20
50
50
30
80
10
90
10
100
100
30
9
9
15
5
33
18
41
9
80
39
90
10
100
10
Fluxo de Caixa
Terreno
Construção
Outros
20
Custo do Projeto (Terreno + Construção + Outros)
Custos Acumulados Incorridos
% Completa (%C = ACI / Custo Tot. Projeto)
20
40
10
Vendas
Vendas por Período
Vendas Acumuladas
Lucro & Prejuízo
Total de Receitas a Reconhecer = %C * Vendas Acum.
Receitas a Reconhecer no período
Informações Suplementares 1T09
44
Principais Práticas Contábeis
Contas a receber de clientes
As contas a receber de clientes são avaliadas e registradas pelo valor presente na data de transação sendo deduzida a provisão para créditos de
liquidação duvidosa. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída com base na análise individual dos recebíveis.Quando um cliente se
torna inadimplente, uma vez que as unidades são dadas em garantia do próprio contas a receber, o saldo devedor total da unidade é comparado com
a melhor estimativa do valor de mercado da unidade deduzidos os custos para recuperação e venda. Uma provisão para créditos de liquidação
duvidosa é então constituída nos casos em que o saldo devedor total é maior que o valor líquido dado em garantia.
•A maior parte das prestações devidas é indexada com base no Índice de Custo da Construção de São Paulo (ICC-SP), do Rio de Janeiro (ICC-RJ) e no
Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) durante a fase de construção dos projetos, e geralmente, após a entrega das unidades, os saldos são
indexados com base no Índice Geral de Preços do Mercado (―IGP-M‖) acrescidos de juros de 12% a.a..
Estoques de imóveis a comercializar
• São registradas no estoque de imóveis a comercializar os custos de aquisição de terreno, de construção e outros custos relacionados aos projetos em
construção cujas unidades ainda não foram vendidas. O custo de terrenos mantidos para desenvolvimento inclui o preço de compra, bem como os
custos incorridos para a aquisição e o desenvolvimento do terreno, que não excede o valor de mercado. O ágio pago na aquisição de empresas que
detinham imóveis para desenvolvimento de projetos cujo fundamento econômico está baseado na diferença do valor de mercado e de custo destes
imóveis para desenvolvimento, está sendo realocado para a rubrica de ―estoque de imóveis a comercializar‖ nas informações trimestrais consolidadas,
e está sendo amortizado proporcionalmente a utilização deste banco de terrenos e registrado no resultado na rubrica de despesa de amortização. A
Sociedade e suas controladas capitalizam juros quando um projeto está em desenvolvimento, limitados à despesa financeira em empréstimos cujos
recursos foram utilizados para financiar desenvolvimentos específicos.
• No caso de terrenos adquiridos através das permutas destes por unidades a serem construídas, o valor do terreno adquirido pela entidade de
incorporação imobiliária, foi contabilizado por seu valor justo, como um componente do estoque de terrenos de imóveis a comercializar, em
contrapartida a adiantamento de clientes no passivo, no momento da assinatura do instrumento particular ou do contrato relacionado à referida
transação.
Informações Suplementares 1T09
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Principais Práticas Contábeis
Imposto de renda e contribuição social
• Conforme permitido pela legislação fiscal, as receitas relacionadas às vendas de unidades imobiliárias são tributadas com base no regime de caixa e
não com base no critério contábil descrito anteriormente para reconhecimento da receita de empreendimentos imobiliários. Em cada ano fiscal, a
Sociedade e cada uma de suas controladas, desde que atendam aos requisitos legais, podem optar por apurar o lucro tributável utilizando o critério do
lucro real ou do lucro presumido. No critério de apuração pelo lucro real, os impostos são calculados como um percentual do lucro líquido aplicando-se
uma taxa de 25% para o imposto de renda federal e 9% para contribuição social, totalizando 34%. No critério de apuração pelo lucro presumido, o lucro é
presumido como 8% das receitas operacionais para apuração do imposto de renda e 12% das receitas operacionais para a contribuição social acrescido de
100% de outras receitas. O imposto de renda e a contribuição social são calculados aplicando-se as taxas de 25% e 9%, respectivamente, ao lucro
presumido. As empresas que optam pela apuração segundo o critério do lucro real registram em seus balanços passivos ou ativos de impostos diferidos
que refletem as diferenças temporárias. Estas são principalmente os reflexos do registro contábil das receitas, que segue o regime de competência, e o
fiscal, que permite o regime de caixa. Adicionalmente foram registrados os impostos diferidos ativos ou passivos, decorrentes dos efeitos da adoção
inicial da Lei 11.638/07 e da MP 449/08.
• Para alguns projetos a Sociedade e suas controladas também constituem patrimônios afetados de acordo com a Lei nº 10.931/04, optando pelo regime
especial de tributação. Nesses casos, os projetos são considerados como entidades separadas, tributadas à alíquota total de 7% das receitas operacionais,
sendo atribuída a alíquota de 3,65% aos impostos PIS e COFINS e 3,35% referente ao imposto de renda e à contribuição social sobre o lucro.
• Todos os créditos relativos a prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social apurados na sistemática de lucro real previstos para serem
recuperados por compensação são registrados como ativos fiscais futuros (créditos tributários). No caso de a realização desses créditos tributários não
ser considerada provável, uma provisão para perda é contabilizada. Os créditos tributários originários de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição
social não prescrevem; porém, sua compensação é limitada a 30% do lucro tributável.
Despesas com Marketing e Vendas
As despesas com propaganda, marketing, promoções e outras atividades correlatas são reconhecidas no resultado, na rubrica de despesas com marketing
e vendas quando efetivamente incorridas, respeitando-se o regime de competência contábil dos exercícios, de acordo com seu respectivo período de
veiculação. As despesas com comissões de vendas incorridas pela entidade de incorporação imobiliária são registradas como pagamentos antecipados e
apropriadas ao resultado na rubrica de despesas com marketing e vendas, observando-se os mesmos critérios de apropriação da receita de incorporação
imobiliária.
Os gastos incorridos e diretamente relacionados com a construção de estande de vendas e do apartamento-modelo, bem como aqueles para aquisição
das mobílias e da decoração dos estandes de vendas e do apartamento-modelo de cada empreendimento são registrados em rubrica de ativo imobilizado,
e depreciados de acordo com o respectivo prazo de vida útil estimada desses itens. A despesa de depreciação desses ativos é reconhecida em rubrica de
despesas com vendas e não causa impacto na determinação do percentual de evolução financeira dos empreendimentos imobiliários.
Informações Suplementares 1T09
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Glossário
Dados Consolidados – A demonstração de resultado consolidado da Sociedade, para o exercício findo em 31 de março de 2009,
contempla o resultado de 31 de janeiro a 31 de março de 2009 da Brascan Tamboré Holding Participações Ltda , o resultado de 17 de
abril de 2008 a 31 de março de 2009 da MB Engenharia S.A. e o resultado de 22 de outubro a 31 de março de 2009 da Company S.A. As
demonstrações financeiras referente ao exercício findo em 31 de março de 2008, foram ajustadas para se adequarem às novas práticas
contábeis, possibilitando a comparabilidade entre os exercícios.
Dados Pro Forma – Dados combinados da nova empresa, consolidando os resultados da Company dos anos inteiros de 2008.
Land Bank – Terrenos ainda em estoque que deverão ser lançados no futuro. Seu VGV potencial representa uma estimativa baseada no
mercado atual.
Método PoC – De acordo com o BR GAAP, as receitas para o nosso setor são apropriadas com base no custo incorrido em relação ao total
de custos orçados, incluindo os custos com o terreno e a construção, e o portfólio de vendas contratadas é contabilizado em exercícios
futuros, mesmo quando o empreendimento já estiver completamente vendido.
Venda Contratada – É a realização da assinatura de uma nova venda a um cliente. A apropriação das receitas desta venda ocorrerão de
acordo com o método PoC.
Alta-renda – Edifícios Residenciais de luxo voltados para o público de alta renda, com preço da unidade superior a R$ 1,0 milhão.
Média-Alta – Edifícios residenciais voltados para o público de renda média-alta, com preço da unidade entre R$ 500 mil e R$ 1,0 milhão.
Média – Edifícios residenciais voltados para o público de classe média, com preço da unidade entre R$ 130 mil e R$ 500 mil.
Econômica – Edifícios residenciais voltados para o público de classe média-baixa com preço da unidade abaixo de R$ 130 mil.
Comercial – Unidades comerciais e corporativas desenvolvidas única e exclusivamente para venda.
VGV – Estimativa do Valor Geral de Vendas do empreendimento.
VSO – Venda Sobre Oferta.
Informações Suplementares 1T09
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