6ª loja - Balcão Automotivo
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6ª loja - Balcão Automotivo
Câmbio Gol e Sandero usam o sistema, que ganha espaço entre os compactos por ser mais barato que o automático convencional automatizado 6ª loja PáG. 38 Tradicional varejo de autopeças, Josecar inaugura unidade em Osasco (SP) n o104 | Ano ix | MAIO DE 2015 | R$ 6 ,00 | www.balcaoautomotivo.com.br Aquela máxima que quando há queda de vendas de veículos novos – e no primeiro trimestre deste ano ela foi bem acentuada, na casa de 17% – e alta no segmento de usados e seminovos, o aftermarket fica aquecido, | PáG. 20 não é o que tem acontecido no varejo e na reparação, conforme nossa equipe de reportagem apurou por todo o Brasil. No entanto, ainda existe uma expectativa que o ano seja pelo menos melhor que 2014. PáG. 10 3 Editorial MAIO de 2015 / edição 104 Atenção e planejamento ANO IX - Nº 104 - MAIO DE 2015 www.balcaoautomotivo.com.br Editor executivo Bernardo Henrique Tupinambá Editor-chefe Silvio Rocha ([email protected]) Editor de veículos Edison Ragassi ([email protected]) Redação Simone Kühl ([email protected]) Colaboradores Arthur Henrique S. Tupinambá / Fauzi Timaco Jorge / Ingo Hoffmann / Karin Fuchs Departamento de Arte ([email protected]) Supervisor de Arte - Fabio Ladeira Assistente de Arte - Juan Castellanos Fotografia Eduardo Portella Amorim / Estúdio Prána Departamento Comercial ([email protected]) Diretor Comercial Edio Ferreira Nelson ([email protected]) Executivo(s) de Conta(s) Richard Fabro Faria ([email protected]) Sérgio Ribeiro ([email protected]) Marketing ([email protected]) Internet ([email protected]) Supervisor de Desenvolvimento Aryel Tupinambá ([email protected]) Financeiro Analista Financeira Tatiane Nunes Garcia ([email protected]) Por: Silvio Rocha | Fotos: Divulgação N ão é de hoje que ouvimos aquela história de que quando há queda no segmento de veículos novos a tendência é o consequente aumento nas vendas do aftermarket. Contudo, esse movimento ainda não tem refletido no varejo de autopeças, como nas empresas de reparação. Diante das incertezas do momento atual da economia, nossa equipe traz como reportagem de capa a realidade do que tem acontecido entre empresários do varejo e reparação de todo o País e as expectativas deles em relação ao decorrer do ano. Pouco discutido nas empresas, as doenças da mente podem atrapalhar a vida profissional e pessoal dos colaboradores, elas devem ser tratadas com seriedade e serem percebidas o quanto antes. Para isto, ouvimos a opinião de um especialista no assunto. Referência há mais de 30 anos no varejo, Josecar alcança mais uma conquista com a inauguração de sua loja em Osasco. A nova filial conta com o mesmo padrão de qualidade e serviços oferecidos. Sobre os quesitos do Prêmio Loja em Destaque, este mês a importância do bom gerenciamento do estoque. Importante para o mercado, trazemos mais informações sobre o Aplicativo Carro 100%; o sistema de informação eletrônica, o TecDoc, que chega ao Brasil para oferecer acesso rápido e dados completos sobre os veículos; e a parceria entre o Sincopeças-SP e Sindirepa-SP, que promete o fortalecimento do setor. Temos também a cobertura de entrega da 6ª edição do Prêmio Sindirepa, que elege, através de uma amostra de cerca de 300 reparadores associados da entidade, as marcas preferidas de 22 segmentos e a empresa parceira. A Jac Motors lança o T6, primeiro utilitário esportivo da marca no Brasil, com vários equipamentos de série e motor 2.0 16V com câmbio manual. No Comparativo, o destaque fica por conta do câmbio automatizado, que ganhou espaço entre os compactos, em veículos como Gol I-Motion, da VW, e o Sandero, da Renault. Temos também a celebração da marca de 500 milhões de veículos produzidos da General Motors. Empresa projeta ainda vender 1.000.000 de veículos por dia no mundo neste ano. Outro motivo de comemoração é aniversário de 1 ano do Complexo Industrial da Nissan, instalado em Resende (RJ). No Caderno Pesados, a Agrishow, maior feira do agronegócio da América Latina, promovida de 27 de abril a 1º de maio, em Ribeirão Preto (SP), que dentre vários temas abordou as expectativas em relação ao Plano Safra para reequilibrar a situação do setor. O Editor Até a próxima! Assistente Administrativa: Stéphany Lisboa ([email protected]) Atendimento ao leitor Telefone: 11 5084-1090 ([email protected]) Impressão Coan Gráfica Jornalista Responsável Silvio Rocha – MTB: 30.375 Tiragem: 20 mil exemplares Os anúncios aqui publicados são de responsabilidade exclusiva dos anunciantes, inclusive com relação a preço e qualidade. As matérias assinadas são de responsabilidade dos autores. Balcão Automotivo é uma publicação mensal da Prána Editora & Marketing Ltda. com distribuição nacional dirigida aos profissionais automotivos e tem o objetivo de trazer referências ao mercado, para melhor conhecimento de seus profissionais e representantes. í n d i c e 4..................................................Economia e Gestão 6....................................................................Parceria 18 ........................................................... Distribuidor 26................................................... Fique por Dentro 35..................................................................... Artigo 36.........................................................Fique de Olho 37.............................................................Montadora 40...............................................................Aplicativo 41/43/................................................... Lançamentos 42................................................................Sindicato Destaques da edição PáG. 08 PáG. 34 Equilibre sua vida PáG. 45 Contato: 11 5084-1090 ([email protected]) Prána Editora & Marketing Ltda Jornal Balcão Automotivo Rua Engenheiro Jorge Oliva, 111 - CEP 04362-060 Vila Mascote - São Paulo - SP 500 milhões de veículos GM comemora importante marca atingida em sua produção. A celebração aconteceu simultaneamente em vários mercados como um gesto de gratidão a todos os clientes. Agrishow Promovida de 27 de abril a 1º de maio, em Ribeirão Preto (SP), pela primeira vez em 22 edições, Feira estima queda no volume de negócios em relação ao ano anterior, que foi de R$ 2,7 bilhões. Especialista fala sobre como as doenças da mente podem afetar a vida profissional e pessoal. E alerta sobre a importância de saber identificá-las e como tratá-las. PáG. 46 Gerencie seu estoque Em tempos que se ouve falar muito em crise econômica, manter o estoque abastecido sem fazer compras desnecessárias é essencial para a saúde da empresa. 4 MAIO de 2015 / edição 104 economia e gestão Liderança, comprometimento e envolvimento *Economista, escreve regularmente nesta coluna e pode ser acessado pelo e-mail [email protected] Por: Fauzi Timaco Jorge* | Foto: Divulgação J á apontamos, aqui neste espaço, a importância da diversificação para a sobrevivência do negócio. Isso ficou evidente para mim, pela primeira vez, quando realizamos um treinamento pela Siemens, empresa na qual eu desempenhava as funções de Administração de Vendas e Exportação do setor de Telecomunicações Particulares, em fins dos anos 1970. Este treinamento, realizado ali em Barra Bonita, a uns 280 km de São Paulo rumo noroeste, em um Hotel Estância que resultou da antiga obra da única eclusa no Rio Tietê. Neste belíssimo espaço foram reunidos vários grupos de gerentes, coordenadores e diretores da empresa e também de suas coligadas, como era o caso da Icotron, que atuava no ramo de componentes eletrônicos, para a realização do SAMAGA – Sales Management Game. Naqueles tempos, esta modalidade de acoplamento entre teoria e prática era inovadora no campo do ensino-aprendizagem. Exigia um aplicativo que rodava numa TI-59, poderosa máquina de calcular programável da Texas Instruments, um concorrente da HewlettPackard e de suas igualmente poderosas HPs científicas e financeiras. Foram formadas várias “empresas”, compostas por executivos de diversas áreas funcionais, desde Recursos Humanos a Vendas, passando por Produção, Compras e outras. Na primeira rodada, os cargos foram escolhidos por cada participante que, na maioria das vezes, escolhiam funções que ainda não lhes eram familiares. Paulo (todos os nomes aqui colocados são fictícios), do RH, queria saber como seria operar na área de Propaganda & Publicidade, da qual sempre ouvira falar muito bem; Márcio, de Vendas de Instalações Elétricas Especiais, quis ser o Presidente, cargo que continuou operando por quatro ou mais períodos da simulação; Henrique, de Compras, optou por uma função de Finanças; Marcelo, da área de Produtos, escolheu a área de Produção para as indispensáveis tomadas de decisão que se sucederiam na simulação deste “Jogo de Empresa”. Nossa missão consistia em ampliar a participação de mercado e o resultado operacional da “empresa”, que concorria diretamente com as demais que foram municiadas com os mesmos recursos básicos, compostos por um determinado volume de capital inicial, uma planta industrial responsável por uma gama limitada de produtos e uma carteira de clientes com algumas características especiais dos líderes num particular ranking de produtos e clientes. E o jogo começou... No primeiro período, as decisões foram isoladas, com os responsáveis pelas diversas funções agindo de maneira quase autônoma, em que pesem os esforços de um ou outro em prol de uma discussão de cada aspecto que iria afetar o desempenho das demais áreas funcionais. Dada esta cumplicidade típica em quase toda organização brasileira em que os feudos se consolidam e atravancam a indispensável interdependência, os resultados foram minguando. A empresa começou a apresentar prejuízo e a perder mercado. As justificativas de cada ”gestor” que ocupava um cargo para o qual não reunia as competências e habilidades requeridas não encontravam respaldo da parte daqueles que já estavam há mais tempo em funções específicas. E já cumpríamos a metade do “jogo”... Márcio, o Presidente “vitalício”, rodava os gestores pelas diversas funções e lhes empurrava os formulários para a aposição de suas decisões relativas a pessoas, produção, marketing e finanças, sem titubear. Nesta simulação, já havia certa disposição de cada um dos gestores em procurar os ocupantes destas funções na vida real, para uma tímida troca de ideias, antes do preenchimento do formulário. Na noite em que desenvolvíamos as decisões do quarto período, o Presidente se mostrava preocupado com o avançado da hora para a entrega dos boletins informativos, base para a inserção dos dados no aplicativo que seria rodado na TI-59. Já sem condições de esperar o resultado do novo processo que começava a se instalar, voltado para uma ampla discussão dos diversos aspectos que envolviam a tomada de decisão, o Presidente decidiu agir por conta própria, dispensando qualquer nova manifestação dos seus “liderados”. Preencheu os formulários com as decisões que ele julgava serem as melhores e os entregou aos monitores que acompanhavam os trabalhos de cada “empresa”. Isso nos deixou profundamente magoados... Acostumado a participar amplamente dos debates que envolviam as decisões na minha área de trabalho na vida real, graças à liderança servidora de um diretor com o qual tivemos o privilégio de conviver por mais de dez anos, contestei aquela forma de trabalho e clamei por uma modificação do modus operandi, mesmo em se tratando de um treinamento com simulações por vezes fora de nossa realidade cotidiana. Os ânimos se exaltaram e, não tendo obtido o necessário consenso por parte dos demais “gestores”, demiti-me. Já nos meus aposentos, o Coordenador do setor de Treinamento criticou-me duramente pela deserção e mau exemplo. Concordei com ele, não sem antes relatar os motivos que me levaram a este extremo, e disse-lhe que pensaria no que fazer na manhã seguinte. Ao subir as escadarias do refeitório para o café da manhã deste dia seguinte, vi o Márcio, o Presidente “vitalício”, descendo e, num gesto simultâneo, estendemos a mão um para o outro e dissemos quase num uníssono: “Vamos ganhar este jogo!”. Quando fui para a sala de nossa “diretoria”, o time já estava todo lá, discutindo detalhadamente cada um dos aspectos e revisando o conjunto de informações que nos foram facilitadas no início do programa. Notei que, independentemente do “organograma” da empresa, cada um dos participantes abraçou a função que lhe era familiar em seu cotidiano na empresa verdadeira em que atuava. Cada decisão passou a ser acompanhada de um arrazoado para convencimento dos gestores das demais áreas, sem burocracia e com muita, muita conversa! Elaboramos gráficos analíticos sobre a precificação, gastos com propaganda e publicidade, investimento em P&D de novos produtos, volume e receita de vendas, administração do capital de giro e fluxo de caixa e, assim, pudemos comparar e medir as variações que ocorriam a cada nova atitude em cada área funcional. Tais gráficos foram justapostos e forneceram importantes elementos para as ações futuras. Chegamos a forjar algumas informações sobre nossas decisões táticas de preços e mercados, porque depreendemos que havia “espiões” que acompanhavam de perto o que fazíamos. Dentre estas táticas, provocamos a perda (proposital) de uma grande negociação de exportação que não reunia informações suficientes para nosso convencimento de que seria um bom negócio. E um dos nossos “concorrentes” foi atrás da informação forjada que disponibilizamos taticamente! Ganhou o negócio a preço vil, forneceu o material e não recebeu nada por isso, porque o importador simplesmente faliu! Os resultados desta empresa, confessadamente espiã ao final do jogo, em plenário, foram os piores de todas as que participavam da simulação. Com base nos estudos realizados de forma conjunta, com ampla discussão sobre as causas e consequências de cada atitude, ampliamos nossa linha de produtos e passamos a atender um mercado altamente diversificado. Deixamos de competir por preços e passamos a agir com base em uma nítida diferenciação em relação àquilo que o mercado estava “acostumado” a fazer, tanto em portfólio de produtos, como preços e demais condições comerciais. Evidenciamos sobretudo, com tais atitudes, a realidade de uma empresa com projeção de futuro, plenamente convencida da sua importância para os parceiros de negócios e, sobretudo, da importância destes parceiros para a sobrevivência do nosso próprio negócio. Agora, esta parceria não se enquadrava mais no famigerado “ovos com bacon”, em que um dos parceiros está altamente envolvido – o porco – e o outro meramente comprometido – a galinha. Porque envolvimento é de cunho pessoal, depende de cada indivíduo, e comprometimento é de ordem organizacional, ou seja, requer a conivência ativa de todos os que participam do processo. Márcio e eu nos encontramos em várias outras oportunidades, no desenvolvimento de nossas atividades regulares. Aprendemos que, no mundo dos negócios, mesmo de forma simulada, uma ampla troca de ideias, informações e expectativas é parte essencial do processo de superação de dificuldades. É daí que brotam as atitudes transformadoras, com a participação decidida de todos os envolvidos na formulação, implementação e controle das decisões, em prol do alcance dos objetivos traçados. Daí resulta a eficácia, dada pela relação entre duas grandezas da maior importância para a moderna gestão de negócios: resultados pretendidos e resultados obtidos. 6 Matéria de capa parceria MAIO de 2015 / edição 104 Parceria Sincopeças-SP e Sindirepa-SP Entidades se unem em prol do fortalecimento do setor Por: Simone Kühl | Foto: Divulgação C om o lançamento durante a Automec 2015, a parceria entre o Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios de Veículos do Estado São Paulo (Sincopeças-SP) e o Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios de São Paulo (SindirepaSP) foi consolidada com o objetivo de fortalecer o setor automotivo. Esta união refletirá em uma geração de volume maior de informação aos associados, promoção de missões empresariais em conjunto, ampliação da capacitação dos profissionais, com maior número de palestras, fóruns e debates, entre outros benefícios. Criação da parceria De acordo com Francisco de La Tôrre, presidente do Sincopeças-SP, a partir da percepção de que cada vez mais lojas de autopeças executam serviços e oficinas de reparação vendem peças por elas instaladas, foi decidido realizar a parceria, com o intuito de unir forças e estar melhor preparado na hora da prestação e cumprimento dos serviços. Antonio Fiola, presidente do Sindirepa-SP complementa também que as duas entidades possuem objetivos e necessidades em comum e a proposta da parceria já era cogitada há algum tempo. “Até que a ideia amadureceu e virou necessidade”, conta. Mudanças nas entidades “De início unificamos nossa comunicação”, diz de La Tôrre. “Com isso, a já consolidada Revista Sincopeças-SP carregará consigo o nome do Sindirepa-SP também. Fiola explica que a Revista reunirá notícias dos dois segmentos, “até porque estão interligados e há muita sinergia e assuntos de interesse comum”. De La Tôrre também informa que as entidades estão reestruturando os sites para que possam cumprir essa função, e ajustando os cadastros para que possam ser Antonio Fiola, presidente do Sindirepa-SP, e Francisco de La Tôrre, presidente do Sincopeças-SP, em cerimônia de lançamento da Parceria na Automec 2015 ofertados os conteúdos aos dois públicos simultaneamente. As Missões Empresariais, palestras, seminários e treinamentos também serão feitas a partir de agora em conjunto, maximizando os esforços e os resultados. “Com isso, melhoramos o fluxo de informação e capacitação para o segmento que efetivamente faz a interface da reposição com o consumidor final”, emenda. Em relação à aceitação dos associados, ambos os presidentes comentam que mesmo estando no início do processo de parceria o retorno tem sido muito bom. “Mas a aceitação não é só dos associados, como do mercado em geral tem sido muito positiva. À medida que avançarmos com as ações, a repercussão será cada vez maior”, diz Fiola. Expectativas e projetos Para o presidente do Sincopeças-SP, as expectativas são as melhores possíveis com relação à ampliação das ações já realizadas, bem como o desenvolvimento de novos projetos para capacitação, pesquisas, fóruns, entre outras atividades que visam o fortalecimento do setor. “Na Europa, por exemplo, existe a Clepa, que reúne toda a cadeia. Aqui começamos com a união do varejo e oficinas, mas nada impede que isso avance para outros elos”. Além de potencializar as ações já realizadas, Fiola também destaca que “os objetivos também envolvem criar novas possibilidades para aprimorar e multiplicar continuamente o trabalho desenvolvido pela entidade, oferecendo o suporte ao associado e contribuindo para o desenvolvimento do setor. E também estabelecer um canal único de comunicação com maior alcance, ampliar ações voltadas a treinamento, fortalecer os dois elos da cadeia e garantir mais visibilidade às entidades”, frisa o presidente do Sindirepa. “É importante ter bem claro que as entidades, cada uma ao seu modo, terão que se adaptar com a dinâmica e cultura da outra. Isso requer um grande esforço, além da consolidação das ações descritas acima. Isto feito, teremos lançado bases importantes para desafios maiores”, salienta Francisco. A Parceria “Sem dúvida, é um avanço significativo e representa o amadurecimento do setor na busca da melhoria contínua do atendimento ao consumidor. É um ganho enorme para toda a cadeia produtiva que agora terá facilidade em atingir, de uma única vez, os dois elos da ponta. De todo modo, já posso dizer que tem sido muito gratificante e desafiador trabalhar com o Sindirepa-SP”. Francisco de La Tôrre, presidente do Sincopeças-SP “Facilita e otimiza replicar informação e também torna mais fácil o trabalho, uma vez que as entidades que representam a ponta da cadeia estão alinhadas e unidas, permitindo maior alcance de projetos. Tudo isso contribui para o desenvolvimento do mercado. Este formato é comum e é bem-sucedido em outros países”. Antonio Fiola, presidente do Sindirepa-SP 8 de balcãode para balcão Matéria capa MAIO de 2015 / edição 104 Equilibre sua vida profissional e pessoal Especialista fala sobre como as doenças da mente podem atrapalhar todas as áreas de nossa vida Marcos Morita, executivo, professor, palestrante e consultor Por: Simone Kühl | Foto: Divulgação P ouco discutidas, as doenças da mente são questões mal resolvidas ainda e que precisam ser tratadas com seriedade, exemplo disto foi o caso que chocou o mundo todo, do copiloto do voo da Germanwings, que colidiu contra os Alpes da França no dia 24 de março, o alemão Andreas Lubitz, de 28 anos. Conforme explica o executivo, professor, palestrante e consultor, Marcos Morita, as doenças da mente, diferentemente das outras doenças, chegam de maneira devagar e silenciosa, passando despercebida para quem vê e muitas vezes para quem as tem. “O que faz com que o diagnóstico ou a procura por um médico seja muitas vezes tardia, quando os sintomas já estão aparentes ou fora de controle”. Desta forma, suas consequências podem ser bem sérias, seja na vida pessoal quanto na profissional. No campo profissional pode-se destacar: perda de produtividade, desatenção, aumento dos erros cometidos e insegurança, afetando praticamente todo e qualquer tipo de atividade e profissão, independentemente do nível hierárquico ocupado. Sinais Em geral, Morita cita alguns sintomas, como a irritação, falta de atenção, esquecimento, apatia, falta de sono, compulsão por alimentar-se ou falta de apetite, nos casos mais graves os sinais podem chegar a ser fobia ou ataques de pânico. É fundamental identificar, contudo a demora em admitir e relatar, principalmente pela falta de canais oficiais nas empresas, é muito comum. “É realmente uma saia justa aos profissionais, uma vez que abrir-se poderá passar um sinal de fraqueza ou comprometer eventuais promoções. Por outro lado esconder a situação poderá fazer com que seja visto como incompetente, pelos sintomas decorrentes das doenças. Sugiro que avalie caso a caso, uma vez que estão envolvidos: cultura da empresa, momento de carreira, relacionamento com a chefia”. Vida equilibrada Diante deste cenário, a preservação da sanidade mental para ter uma vida equilibrada se faz mais que necessária para que o profissional consiga ter sucesso e boa qualidade de vida. Morita recomenda que o colaborador procure atividades que lhe deem prazer, em especial um hobby. “Exercitar-se é também algo muito importante, não só pela saúde física, mas também pela produção de endorfina. Deixar os maus hábitos de lado: cigarro e bebida em excesso. E, por fim, saber dividir seu tempo entre vida profissional e vida pessoal”. dicas Importantes Morita ressalta que só quem viveu ou está vivendo esse problema sabe o quão doloroso e difícil é gerenciá-lo. Desta maneira, ele lista abaixo quatro dicas que aprendeu com profissionais pressionados que passaram por esta situação. 1)Conheça os seus limites: Há pessoas que por não conhecerem seus limites acabam assumindo responsabilidades e funções além de sua capacidade ou habilidade, ou ainda em momentos atribulados de sua vida pessoal, o que pode desencadear estresse e depressão. 2) Saber desligar-se do trabalho: Esta é uma das grandes chaves do sucesso. Apesar da importância em nossas vidas, ter outras atividades que lhe proporcionem prazer, curtir os amigos e a família são componentes importantes para a saúde mental. Não levar o notebook para a casa e estipular um horário para desligar o celular são algumas dicas. 3)Dar-se o respeito: Principalmente saber dizer não, impondo seus limites. Uma vez acostumado a ficar até tarde e trabalhar aos finais de semana, será difícil reverter tal situação. 4)Escolha seus grandes ovos: Alinhe o discurso à prática, evitando o faça o que eu diga e não faça o que eu faço. Coloque uma ordem de prioridades em sua vida e mais importante, siga-as. 10 MAIO 2015 // edição edição 104 MAIO de de 2015 104 Matéria de capa capa Por: Karin Fuchs | Fotos: Divulgação Momento atual da economia do País bate à porta de varejos e oficinas Mas ainda existe uma expectativa que a queda das vendas de veículos novos impacte em negócios e que o ano seja pelo menos melhor que 2014 N o mercado de reposição é forte a tendência de que quando há queda de vendas de veículos novos – e no primeiro trimestre deste ano ela foi bem acentuada, na casa de 17% – e alta no segmento de usados e seminovos, o aftermarket fica aquecido. Mas não é muito bem o que tem acontecido, tanto no varejo de autopeças como nas empresas de reparação. “Sempre quando isso acontece gera impacto positivo, mas devido à situação do País não surtiu o efeito esperado. Poderia ser melhor se a economia estivesse em melhores condições. De qualquer forma, é sempre bom ter mercado de usados aquecido, isso acontece quando o de novos não vai tão bem”, diz Francisco de La Tôrre, presidente do Sincopeças-SP. Segundo o empresário João Pelegrini, do grupo Pelegrini, quando há uma economia de insegurança, tudo o que se fala de indicadores e projeções passa a não ter mais credibilidade. “O consumidor está inseguro, este sentimento está levando-o a ficar mais conservador, pois o brasileiro já é traumatizando com tantos planos de governo que existiram. Ninguém sabe o que vem por aí e o que vem não é coisa boa, pois não há uma gestão competente no Francisco de La Tôrre, presidente do Sincopeças-SP nosso País, começando de cima para baixo”, defende. No Rio Grande do Sul, Gerson Nunes Lopes, presidente do Sincopeças-RS, mostra que a situação não é diferente. “Por enquanto, nós não temos ouvido coisas boas e não unicamente do nosso setor. Todos os indicadores mostram que o consumidor está mais receoso, aumentaram as retiradas da poupança e a classificação do risco Brasil. Em vários ramos da economia percebe-se que há uma retração”, afirma. Como resultado, o varejo tem sentido na pele. “Nós tivemos uma redução nas vendas no primeiro quadrimestre de 2015, em relação ao mesmo período de 2014. Mas aos poucos percebemos no balcão e ao telefone um aumento de solicitações de produtos que chamamos de itens novos; peças de carros com fabricação a partir de 2012. No primeiro semestre de 2014, registramos, em média, 160 novos itens por mês no nosso estoque; média que caiu para 110 no segundo semestre e agora volta a aumentar de novo”, comenta Alexandre Lima, diretor Geral do grupo Apul, de Santa Maria (RS). Em Colatina (ES), o empresário do grupo Motocap, José Dionísio Gobbi, sintetiza em números o quanto o mercado está parado. “A nossa venda foi impactada em torno de 30% a 35% e em todos os segmentos que temos contatos – indústria, serviços e comércio –, percebemos que a situação não é muito diferente. As pessoas estão evitando assumir compromissos e tenho visto isto claramente. Quem fazia a manutenção preventiva de seu veículo ou até a corretiva, de imediato, não está fazendo mais”, retrata. Moisés Sirvente, diretor Executivo da Jocar, de São Paulo (SP), traz um cenário diferente. “Até agora as vendas estão boas. Geralmente, quando a venda de carros novos cai, as minhas vendas melhoram. E já estamos sentindo um aumento de vendas de peças de reposição no balcão”, afirma, acrescentando que a previsão para este ano é de um aumento de 10% nas vendas para as lojas físicas e de 40% no comércio eletrônico. Momento de atenção Com a queda de vendas da indústria para as montadoras, Francisco de La Tôrre avalia que há sempre mais oferta de produtos quando isso ocorre. “O que é muito bom para o varejo. Mais variedade pode ajudar o varejista a fazer boas compras. Contudo, a economia precisa ajudar também e isso não está acontecendo”, ressalta. “E com a retração nas vendas de veículos novos, as pessoas tendem a fazer mais a manutenção em seus veículos. Uma possibilidade que ainda não se concretizou, mas creio que este ano não será tão ruim como 2014”, prevê Gerson Nunes Lopes. Ainda de acordo com Francisco de La Tôrre, “as expectativas são de um ano ainda em recuperação, mas melhor que 2014. Isso é o que sentimos nos primeiros meses, com melhora no segundo semestre que já é habitual. Mas é preciso ter uma gestão rigorosa para controle dos gastos e também atenção especial com o estoque, estudar o comportamento do mercado de sua região, manter a equipe motivada, buscar parcerias com fabricantes, fazer campanhas e aprimorar o atendimento que e a porta de entrada do cliente na loja”, orienta. Gastos que Gobbi, do grupo Motocap, teve que rever. “Quando há vendas em alta, você tem despesas que equivalem. Em um momento de retração é preciso se adaptar, cortar custos, para a conta fechar. Não é o caminho ideal, mas eu tive que cortar pessoal que estava em atividades mais ociosas. E algumas estratégias que eu praticava tiveram que ser momentaneamente abortadas”, lamenta. Moisés Sirvente também diz que é um momento de cautela. “Quanto à inadimplência, estamos tomando mais cuidado para dar Força P, do grupo Pelegrini, de Uberlândia (MG) 12 Matéria de capa capa crédito. Já parcelo as minhas vendas no cartão de crédito há algum tempo, mas não mudei o prazo por causa da situação atual do País. E na parte do estoque, tentamos primeiro ter em estoque todos os produtos que temos em linha e depois atender bem os clientes”, pontua. “O nosso crediário é terceirizado, nós temos parcelamento em até doze vezes e muita queima de estoque obsoleto”, especifica Alexandre Lima, entre as medidas para potencializar as vendas. Para João Pelegrini, cabe uma reflexão. “2015 é um ano para prestarmos atenção junto aos nossos colaboradores em relação aos bons clientes que estão no nosso cotidiano e que damos pouca atenção a eles. Deixamos de falar o que temos a oferecer e às vezes eles não sabem de nossas outras linhas de negócios, por exemplo. E também dar mais atenção aos bons fornecedores. É prestar atenção no universo que você está inserido e ter uma sensibilidade maior de negócios, de bons relacionamentos, boas ações. Isto será o ano de 2015 para termos sucesso. Se conseguir contemplar o seu negócio colocando a inflação do ano de 2015, está ótimo. É um ótimo indicador”, revela. Pelegrini também afirma que é um momento também do empresário empreendedor se posicionar mais. “Somos nós que pagamos todos os impostos, proporcionamos dignidade, que é o salário dos funcionários e o que faz girar a economia. Nossa classe tem que começar a falar o quanto somos importantes para que Gerson Nunes Lopes, presidente do Sincopeças-RS sejam respeitados os bons empresários. Classe que só fica atrás dos políticos como a mais mal vista”, defende. Tanto na Jocar como Universitária, as vendas de peças têm sido mais voltadas à manutenção corretiva. “A maioria para veículos entre cinco e quinze anos de uso, pois a minha linha de produtos é maior para essa faixa”, revela Sirvente, enquanto na Universitária as vendas estão mais voltadas a veículos que têm, em média, seis anos de uso. Reflexos na ponta Proprietário da Santa Oficina, localizada em São Caetano do Sul (SP), Fabiano Patrone diz que a retração das vendas de novos veículos já reflete em sua oficina. “Comparado ao final do ano passado, neste início de ano eu tive um movimento diferenciado na oficina. Aumentou o número e os tipos de serviços, revisões mais completas, que os clientes postergavam com a ideia de trocarem de carro”, informa. O mesmo vem acontecendo na oficina mecânica Invest Auto Peças e Serviços, de Balneário de Camboriú (SC), de Roberto Turatti. “Os clientes que estavam programando a troca do veículo por um novo seguraram esta compra e tivemos um aumento em torno de 20% na oficina e de 5% em relação aos que saíram Alexandre Lima, diretor Geral do grupo Apul, de Santa Maria (RS) do período da garantia de fábrica. Entre os veículos atendidos, a maioria tem cinco anos de uso”, especifica o empresário que também é presidente do NEA-SC e da ARVESC, Núcleo Estadual de Automecânicas de Santa Catarina e Associação de Reparadores Veiculares de Santa Catarina. Na Casa dos Freios, Bosch Car Service, em Porto Alegre (RS), o sócio Gilberto Mendelski, também diz que a retração das vendas de veículos novos reflete nos negócios. “Impacta sim, porém, ainda existe uma retração forte no segmento de manutenção de veículos em função das distorções, boatos, fatos que os nossos governantes provocam, atingindo todos e os mais variados tipos de negócios”, diz. Em relação à idade média dos veículos que chegam à sua oficina, ele conta que há algumas conotações a serem consideradas, em função de variáveis km/ano. “Como a média aqui na nossa cidade é o carro rodar entre 12 mil a 15mil km/ano, invariavelmente os proprietários deixam as concessionárias com 30 mil km. Isto significa aproximadamente carros de 2013 a 2014. Todavia, o fluxo maior nas nossas lojas são carros de 2005 em diante em função de estarmos na capital do estado. E, de cada dez carros atendidos, entre dois e três estão não período da garantia”, especifica. Proprietária da oficina Meu Mecânico, localizada em Ceilândia (DF), Agda Oliveira está esperançosa. “O movimento está bem fraco, caiu muito em relação ao ano passado. Acredito que isto tende a melhorar em função da queda brusca das vendas de Jocar, de São Paulo (SP) MAIO 2015 // edição edição 104 MAIO de de 2015 104 veículos novos, o que aumenta o fluxo de reparação dos carros que estão em circulação. Mas ainda não sentimos este movimento”, diz. Mesmo cenário nos estados do Paraná, Pernambuco e Rio Grande do Sul. “O que está chegando às oficinas são os clientes tradicionais que têm o hábito de fazerem a manutenção nas oficinas independentes, mesmo no período da garantia dos veículos, e os veículos para manutenção corretiva”, informa Wilson Bill, presidente do Sindirepa-PR.“As oficinas de Pernambuco ainda não estão recebendo os benefícios deste aumento de venda de veículos usados”, acrescenta Airton Tenório, presidente do Sindirepa-PE. “Em função da atual conjuntura econômica brasileira, não só a reparação de veículos como os demais setores também estão em processo de esperar para ver como é que fica. O aquecimento das vendas de veículos seminovos não ocasionou grande impacto na prestação de serviços do nosso setor e até mesmo a tradicional manutenção preventiva, que é menos onerosa para os proprietários de veículos, está deixando de ser feita. O carro está indo para a oficina para realização de manutenção corretiva”, informa Enio Raupp, presidente do Sindirepa-RS. Na Mingau Automobilística, de Edson Roberto de Ávila, em Suzano (SP), a realidade é similar. “Quando mantemos os clientes já existentes, a meu ver, isso não é expectativa de crescimento. Perspectivas são novas conquistas, novos clientes, e neste momento José Dionísio Gobbi, do grupo Motocap, de Colatina (ES) eu não tenho essas perspectivas, pois eles estão pedindo que você faça cada vez mais manutenções pela metade porque a questão financeira deles não permite. O que estamos vivendo hoje não há nada de anormal para o caminho que foi dado ao País”, comenta. Em nome do Sindirepa Nacional e do Sindirepa-SP, o presidente de ambas as entidades, Antonio Fiola, expõe que houve uma queda no movimento das oficinas da cidade de São Paulo de 2013 para cá, quando a inspeção ambiental veicular foi interrompida. “Então, não alcançamos o patamar da época em que a inspeção estava em vigor, mas o aquecimento do mercado de veículos usados acaba trazendo movimento às oficinas, o que tem ajudado de certa forma a manter o movimento estável este ano”. De acordo com ele, o aumento da frota circulante nos últimos anos reflete positivamente nas oficinas. “É isso que movimenta o mercado, mas também depende do poder de compra do consumidor, se a renda cai, ele protela a manutenção do veículo até quando não der mais. Por isso, é necessário difundir o conceito de manutenção preventiva e deve partir do reparador que tem contato direto com o dono do carro. Quando o consumidor entende a necessidade de cuidar de forma preventiva, fica adepto e passa a adotar, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido para que isso aconteça”, defende. 14 capa Matéria de capa capa MAIO 2015 // edição edição 104 MAIO de de 2015 104 mil km e já tivemos casos de recebermos carros com 10 mil km para revisão e pedimos para que ela seja feita em concessionária mais por uma questão de recall, para ele não ter problemas adiante”, conta Patrone. Já na oficina de Turatti, a preventiva é a mais difundida. “Na nossa empresa, a manutenção preventiva é a mais efetuada devido à nossa política, mas o nosso cliente se preocupa mais com a preventiva”, revela. Fabiano Patrone, da Santa Oficina, de São Caetano do Sul (SP) Corretiva ou preventiva? Em comum, os participantes desta matéria informam que nas oficinas as manutenções têm sido muito mais corretivas.“No Brasil são exceções os proprietários que fazem manutenção preventiva, a não ser em época de férias, mas a grande parcela é corretiva. Infelizmente, ao contrário de culturas de países mais desenvolvidos, onde existe a Inspeção Veicular, onde o proprietário se obriga a realizar a prevenção. Aqui no Brasil só quando adotarem esta obrigatoriedade é que passaremos a esta situação”, diz Mendelski. Mesmo parecer tem Fiola. “O motorista ainda não tem o hábito de fazer preventiva até por falta de informação. Por isso, acreditamos que o Programa Carro 100%/Caminhão 100%/ Moto 100% pode ajudar a conscientizar o dono do carro sobre a importância da manutenção preventiva, considerando que esta prática deixa o veículo seguro, é mais econômica e reduz consumo de combustível. Veículo em boas condições roda com mais segurança e também é mais econômico”, afirma. “A manutenção tem sido muito mais corretiva e não está acontecendo aumento de demanda nas oficinas por conta da queda de vendas de veículos novos, como também não está havendo um aumento das vendas de usados e seminovos como se diz. O mercado está parado. Quem tem um carro usado pago não vai se aventurar e comprar um mais novo”, crê Edson de Ávila. “A manutenção corretiva é reflexo da atual economia difícil que vive o País. O consumidor está gastando com o que realmente necessita”, acrescenta Agda Oliver. Na Santa Oficina, a manutenção corretiva está balanceada com a preventiva. “E de muitos carros novos, veículos de dois ou três anos de uso. Geralmente, o cliente só vai à concessionária até os 30 Invest Auto Peças e Serviços, de Balneário Camboriú (SC) Oportunidades e ações Em um ano de recessão para não perder clientes, Bill destaca que “o atendimento é primordial como um bom diagnóstico preciso, sempre sendo a solução do problema do cliente e não aumentando o seu problema com diagnósticos errados”. Tenório acrescenta, dizendo que “precisamos investir na qualidade dos serviços, o aspecto da loja, atendimento e buscar parcerias, inovando e criando oportunidades de negócios”, pontua. “É importante manter a equipe capacitada e ter especial atenção ao atendimento ao cliente, fazer campanhas com clientes cativos, incentivar o motorista a fazer manutenção preventiva e saber ouvir Wilson Bill, presidente do Sindirepa-PR o cliente para entender as suas necessidades. Se ele já faz tudo isso, deve se preocupar em melhorar a cada dia, sempre há o que aprimorar”, indica Fiola. Já em nome do Sindirepa-RS,Enio Raupp indica aos empresários do setor buscarem ofertar aos seus clientes, principalmente os habituais, um check-list gratuito, objetivando apurar para o proprietário quais são as premências de conserto. “Dessa forma se possibilita atuar de forma preventiva em cima de consertos que podem, em curto espaço de tempo, gerar dor de cabeça ao cliente”. Outra dica é utilizar financiamento para os consertos através de entidade bancária, parceira do sindicato, que oferta os melhores encargos financeiros do mercado. “O cliente paga parcelado, em condições especialíssimas e a oficina recebe à vista seu pagamento. E, ainda, realiza monitoramento sobre as manutenções dos veículos através de cadastro, realizado previamente. Informar ao cliente quais itens requerem substituição, citando a necessidade da sua troca e os riscos decorrentes”, especifica. Agda Oliver conta que o caminho tem sido orientar o cliente.“O que temos feito é tentar interagir muito com os clientes, conversar, dar dicas, mostrar para eles que um serviço de revisão preventiva fica bem mais em conta que a manutenção corretiva”, revela. Na Santa Oficina, Patrone comenta que desde o início a internet tem sido uma excelente ferramenta para potencializar negócios.“Desde que iniciamos a oficina, a proposta foi ter uma identidade visual. Não é a oficina do Alfredo ou a do Zé, é a Santa Oficina, tem nome próprio, site bonito e isso atrai clientes também. Fazemos bastante divulgação pela internet. É uma linguagem nova e esta nova geração que está chegando procura o Google como o segundo pai. Estamos bastante à frente de outras oficinas neste sentido”. Na Casa dos Freios, Mendelski conta que eles estão trabalhando com menos valor agregado nas peças e na mão de obra. “E como 80% dos nossos serviços são pagos na forma de cartão de crédito, o que nos remete para uma margem bastante boa de não termos inadimplência. Os demais 20% são clientes que já são da casa ou que pagam com cheques pré-datados, ou à vista, onde se concede ainda um bom desconto nesta modalidade”, especifica. Airton Tenório, presidente do Sindirepa-PE Casa dos Freios, de Porto Alegre (RS) Agda Oliveira, da oficina Meu Mecânico, de Ceilândia (DF) 16 Matéria de capa capa MAIO de 2015 / edição 104 Enio Raupp, do Sindirepa-RS Edson Roberto de Ávila, da Mingau Automobilística, de Suzano (SP) Antonio Fiola, presidente do Sindirepa Nacional e do Sindirepa-SP Por conta do que estaria por vir e em conversas com fabricantes parceiras, Edson de Ávila pôs um pouco o pé no freio.“Continuamos a investir em tecnologia, equipamentos e em formação/especialização, mas de forma mais realista. Com isso, a Mingau Automobilística é uma empresa saudável, enxuta e que não tem dívidas. É preciso ter o pé no chão, a economia do País está péssima e a dica que dou é que cuidem da saúde financeira de suas empresas”, orienta. “Se conseguirmos manter o volume de 2014, estaremos bem satisfeitos”. Para Bill, “há poucas expectativas de crescimento para o setor neste ano. A atual situação do País, a recessão, a demissão das indústrias e a falta de dinheiro do governo não faz circular a economia. Em consequência, nós sentimos diretamente os reflexos”. O mesmo que diz Airton Tenório: “em minha opinião, em virtude da crise que enfrentamos, não vejo perspectiva de melhora de mercado”. Para Enio Raupp, “apesar de orientadores informarem que teremos uma demanda de frota ultrapassando 40 milhões de veículos, acreditamos que o setor da reparação de veículos não deverá crescer neste ano. Os empresários deverão utilizar criatividade para se manterem com a perspectiva de melhores ventos em 2016”, prevê. Já Fiola diz que é cedo para saber, mas a expectativa é que o ano seja melhor que 2014. Ele destaca que o Sindirepa-SP e outras entidades estão trabalhando para que a inspeção seja retomada e ampliada para outros municípios, tentando sensibilizar o governo sobre a importância desta medida como forma de melhoria da qualidade do ar. “O ideal seria que ela fosse implantada em todo o País, pois além da questão das emissões, ela também verifica itens de segurança”, finaliza. Previsões Prevendo o que está por vir neste ano, Mendelski analisa que não há grandes expectativas de aumento de negócios. 18 distribuidor MAIOdede2015 2015 edição104 104 MAIO / /edição Em nova fase, Car Central segmenta as regionais Roles e RPR já contam com equipes especializadas. Companhia investe fortemente em treinamento e no atendimento diferenciado ao cliente Por: Karin Fuchs | Fotos: Divulgação E m abril deste ano, a Car Central finalizou o processo de segmentação das suas dezesseis regionais, que atendem todo o território nacional, com um trabalho de focalização da Roles, no mercado de quatro rodas (leve, utilitários e comercial leve) e da RPR, voltada para duas rodas, cada uma com uma única gerência. Sergio Luis Teixeira, diretor Comercial da Car Central, diz que os ganhos já são notórios. “Principalmente com a focalização, especialização por segmento, e também no clima organizacional. Hoje formam uma grande equipe, trocam conhecimentos, o que resultou numa sinergia muito boa para a equipe”, afirma. Com um portfólio que abrange cerca de 10 mil itens, principalmente voltado para suspensão, transmissão, motor e freios, a Car Central centraliza as compras na matriz e a entrega é feita diretamente pelas indústrias em cada regional. “Nós temos um nível de exportação pequeno entre as filiais, pois com a Substituição Tributária (ST) isto nos onera muito. Infelizmente, a ST está nas costas do distribuidor. Ter dois meses de estoque significa dois meses de impostos. Mas não dá para ser muito diferente. Para prestar um bom serviço, um bom índice de entrega, tem de ter mais de um mês de estoque”, informa. Segundo ele, o crescimento constante de novos modelos de veículos trouxe outro desafio ao mercado: a necessidade de se ter inteligência ainda maior na compra do que está sendo demandado. “O que é uma dificuldade para todos pela falta de dados estatísticos e nós já estamos trabalhando neste sentido junto a uma empresa especializada que nos trará mais informações (mapeamento) sobre a frota circulante e demandas regionalizadas, em especial de alguns produtos”, antecipa o executivo. Para ele, manter um portfólio sadio e alinhado com a demanda regional será uma missão cada vez mais crítica e necessária ao distribuidor, e também para a indústria medir as demandas reais e a frota circulante, que muda totalmente por região. “Pela diversificação da frota são vários lançamentos por mês e nós distribuidores sofremos muito com isso, pois as indústrias precisam atualizar seus pacotes, nós também, e ao mesmo tempo mantermos o mínimo de estoque para atender a frota existente”, acrescenta. Uma iniciativa que também ajudará o varejo. “Hoje, o cliente trabalha muito A Car Central está de casa nova desde a virada do ano, agora na divisa de São Paulo com com o estoque do distribuidor. Desde o São Bernardo do Campo fim do processo inflacionário, muitos perceberam que não tinham um estoque sadio e que informando as movimentações de preços nas linhas. Ele usa compravam muito por oportunidade. Hoje é muito difícil o essa ferramenta de venda junto ao cliente mais como uma varejo mantê-lo; ele mantém a curva A. Aumentou muito a prestação de serviços, dando uma oportunidade também quantidade de modelos de veículos, o que dificulta saber o para que ele regule o seu estoque”. E para somar, há dez anos a Car Central criou a marca que manter em estoque e em qual quantidade. Os clientes própria Autho Mix, a partir da necessidade de complemento têm feito pedidos menores e com mais frequência no mês. de linha, contando com parceiros que têm excelência no nível Isso é natural e será crescente”, prevê. de qualidade. “Mais do que trazer um resultado diferenciado para a companhia, muitas vezes a Autho Mix auxilia nas Na ponta Na linha de frente para atender seus clientes, a Car vendas de outras marcas, pois ajuda a equipe inteira a se Central conta com um batalhão de 500 profissionais, motivar e a fazer ações com as outras marcas. A marca está somando representantes, gerentes das unidades e televendas, consolidada e vamos buscando oportunidades para ampliápara os quais a empresa tem investido muito em treinamento las, inclusive para o segmento de duas rodas”, diz o executivo. De casa nova desde a virada do ano, a Car Central, agora e capacitação. “O representante é um diferencial, é ele quem na divisa de São Paulo com São Bernardo do Campo, ocupa faz o relacionamento, e os que nos trazem mais resultados uma área de 4 mil metros quadrados e o maior ganho com são os consultores e não os tiradores de pedidos. Hoje, o a mudança de endereço foi um adicional de mais de mil grande desafio é a contratação de representantes comerciais, metros de logística, principalmente para o estoque. Para é uma busca constante, porque há dificuldade em encontrar finalizar, Teixeira faz uma previsão para este ano. “Creio este profissional”, revela. que teremos um bom resultado, a frota madura cresceu, o Para a força de vendas, a Car Central dispõe de uma mercado de veículo zero encolheu, o que naturalmente ferramenta de automação e também investe há um bom impulsiona a manutenção. Por mais que tenhamos um tempo no seu catálogo eletrônico. “E constantemente processo inflacionário e um pouco recessivo, acho que investimos para mantê-lo atualizado, o que é um diferencial, teremos um ano interessante”, conclui. e também ele está disponível publicamente na internet, com 100% do que comercializamos e com fotos”, informa Teixeira. Segundo ele, a Car Central não é uma empresa que vende preço. “Mas com produtos e marcas de qualidade. Os nossos parceiros são éticos e têm uma política comercial firme. Assim, temos um estoque bom e sadio, produto para entregar a um preço justo e correto. E quando há alterações, os nossos representantes antecipam a informação ao varejo. Para isto, eles têm a Integração, a nossa ferramenta online semanal Car Central Matriz e filiais: 16 filiais, localizadas no Estado de São Paulo (São Paulo/inclui matriz, Bauru, Campinas, São Vicente e São José do Rio Preto). Paraná (Curitiba e Maringá), Florianópolis (SC), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Goiânia (GO), Recife (PE) e Salvador (BA) Equipe: mais de 800 colaboradores diretos Ocupa uma área de 4 mil metros quadrados e o maior ganho foi um adicional de mais de mil metros de logística Prata da casa Na Car Central, a política é investir na equipe. Tanto que a maioria dos gerentes das filiais começou na casa e muitos no estoque. Com Sergio Teixeira não foi muito diferente. Há 26 anos, ele entrou como encarregado de Crédito e Cobrança, posteriormente, seguiu para a área Comercial. Na década de 90, assumiu a diretoria de TI, cuidando de filiais e aberturas de novas, dando também suporte e assistência a diretores de outras áreas. O know-how adquirido lhe deu a oportunidade de conhecer toda a companhia e, desde 2013, ele ocupa o cargo Sergio Luis Teixeira, diretor Comercial de diretor Comercial. da Car Central 20 varejo téria de capa MAIO de 2015 / edição 104 Josecar inaugura loja em Osasco 6ª filial conta com o mesmo padrão de qualidade e serviços oferecidos Por: Silvio Rocha | Fotos: Divulgação H á mais de 30 anos no segmento de autopeças, o Grupo Josecar é hoje referência no mercado, sucesso esse conquistado através de sua competência, com um trabalho sério, profissional e de respeito com seus clientes, fornecedores e colaboradores. A empresa que já possui cinco unidades, localizadas em São Paulo (Freguesia do Ó, Butantã, Lapa e Tatuapé) e em Jundiaí (SP) (Jardim Petrópolis), inaugurou no dia 2 de maio sua 6ª filial, desta vez em Osasco (SP), no bairro Pestana, loja esta que segue o mesmo modelo e padrão de qualidade com que o Grupo Josecar atua no mercado, com seu perfil de ser multimarcas e foco no aplicador. Nova conquista A inauguração de mais uma loja, para Ricardo Carnevale, diretor Comercial da Josecar Distribuidora de Autopeças, é a realização de mais um sonho. “Quando abrimos nossa primeira filial não imaginávamos que Ricardo Carnevale, diretor Comercial chegaríamos até aqui, e cada da Josecar Distribuidora de filial tem superado nossas Autopeças expectativas”, ressalta. Ricardo explica que antes de abrir a filial em Osasco foi realizado um estudo da região. “Nossos clientes também nos pediam para estarmos mais próximos e surgiu então a oportunidade de vir para essa região, onde encontramos um prédio pronto, nos padrões que necessitávamos, fizemos apenas algumas adequações e após cinco meses trabalhando nesse projeto para melhor estruturar a loja inauguramos essa nova filial”. Para o Grupo Josecar, a valorização do lado humano da empresa é essencial para o sucesso nos negócios. Um diferencial em relação a esse quesito é a geração de empregos em cada região que estão localizadas as unidades. “Sempre buscamos profissionais com experiência na própria região, pelo fator locomoção e por ser muito benéfico para a empresa e para o próprio colaborador”. Nova loja Josecar no bairro Pestana, em Osasco (SP) Mercado De acordo com o diretor Comercial, os sinais de crise econômica não abalam o Grupo Josecar. “Acreditamos que para o nosso segmento a crise não afetará tanto, pois os veículos que foram vendidos nos anos anteriores agora estarão entrando na manutenção, o que irá manter as oficinas cheias”, pontua. Outro fator que, para ele, comprova o bom momento foram os comentários positivos na Automec, onde as empresas revelaram suas boas atuações no primeiro trimestre, apesar dos impostos e do medo dos consumidores em realizar gastos em período que se fala de crise. Em relação ao segundo semestre, o diretor já adianta que as expectativas são boas. “O primeiro semestre já está sendo muito bom, e acreditamos que o segundo será ainda melhor, visto que o medo da economia irá passar e o mercado irá ter assimilado os aumentos e a gestão do governo”. A direção “Estou há 10 anos na empresa, comecei como promotor de Vendas, onde agreguei muitos clientes e adquiri experiência, o que me levou a assumir a gerência da unidade em Jundiaí-SP há 5 anos e agora a gerência Comercial da loja de Osasco-SP. Para mim, o Grupo Josecar representa uma empresa sólida e diferenciada, a equipe é motivada e os funcionários crescem junto com a empresa, prova disto é o tempo de casa de parte deles, com 18, 20 e 25 anos, e ninguém ficaria tanto tempo em uma empresa se ela não fosse realmente boa”. Antonio Marins (Toninho), gerente Comercial Osasco “Há 2 anos na empresa, iniciei como supervisor de Televendas e durante esse período trabalhei juntamente com o gerente Comercial Carlos Maia, da unidade da Freguesia do Ó, que me treinou e me preparou para futuramente assumir uma loja. Nessa nova unidade esperamos um crescimento superior ao do que já vendemos na região. Eu conheço a Josecar há muitos anos, eles eram meus clientes quando eu trabalhava como distribuidor, e posso afirmar que é uma empresa que oferece oportunidades, treinamentos e valoriza, acredita e confia no seu colaborador”. José Luis Raimundo, gerente Josecar Osasco Profissionais da nova unidade de Osasco Josecar Distribuidora de Autopeças Toninho e Luis estão à frente da filial Loja Osasco-SP Endereço: Av. General Pedro Pinho, 1.263, Bairro Pestana Colaboradores: 27 Email: [email protected] Portal: www.josecar.com.br 22 PRêmiação MAIO de 2015 / edição 104 6ª edição do Prêmio Sindirepa-SP Pesquisa com reparadores elege as marcas preferidas em 22 segmentos e também a empresa parceira Por: Redação | Fotos: Divulgação O “Prêmio Sindirepa-SP - Melhores do Ano” elege as marcas preferidas de 22 segmentos, que contam com a classificação Ouro, Prata e Bronze, além da empresa Parceira do Setor da Reparação Independente que, pela segunda vez, ficou para Bradesco Seguros. Apenas velas de ignição tiveram dois classificados. Em sua 6ª edição, a premiação, feita por meio de pesquisa realizada pela Cinau (Central de Inteligência Automotiva), com amostra de cerca de 300 reparadores associados da entidade, elege as marcas preferidas de fornecedores de cada segmento do setor da reparação de veículos. “Esta iniciativa visa destacar a valiosa contribuição de empresas que oferecem suporte ao reparador, garantindo melhoria contínua no atendimento ao consumidor”, afirma o presidente do Sindirepa-SP, Antonio Fiola. A cerimônia de premiação foi realizada no dia 19 de maio, na sede da Fiesp, no Teatro Ruth Cardoso, em São Paulo-SP, e contou com a presença de reparadores e representantes de fábricas, distribuidores e varejo. Os vencedores poderão utilizar o selo representativo do prêmio em material de divulgação até o dia 30 de abril de 2016. Nesta edição, a premiação contou com patrocínio da Bradesco Seguros, Porto Seguro, Schaeffler, Audatex, Bosch, Magnetti Marelli Cofap, Rede PitStop, Contitech, Dayco, I.Q.A., Mahle-Metal Leve e T.R.W. SEGMENTO EMPRESA PARCEIRO REPARAÇÃO BRADESCO SEGUROS AMORTECEDORES 1º - COFAP 2º - MONROE 3° - NAKATA BATERIAS 1º - MOURA 2º - HELIAR 3° - ROBERT BOSCH BOMBAS DE COMBUSTÍVEL 1º -ROBERT BOSCH 2º - BROSOL 3° - DELPHI CATALISADORES 1º - MASTRA 2º - TUPER 3° - MAGNETI MARELLI COMPONENTES PARA MOTOR 1º - MAHLE METAL LEVE 2º - COFAP 3° - KS SEGMENTO Vencedores ouro Vencedores prata Vencedores bronze EMPRESA SEGMENTO EMPRESA SEGMENTO EMPRESA CORREIAS 1º - DAYCO 2º - GATES 3° - CONTINENTAL CONTITECH LÂMPADAS AUTOMOTIVAS 1º - PHILIPS 2º - OSRAM 3° - GE - VIA LUS 1º - LUK 2º - VALEO SERVICE 3° - SACHS 1º - FABRINI 2º - COFAP 3º - NAKATA 1º - SABÓ 2º - SKF DO BRASIL 3º - CORTECO 3º - TARANTO EMBREAGEM MOLAS RETENTORES 1º -ROBERT BOSCH 2º - NAPRO 3º - TECNOMOTOR 1º - MOBIL 2º - IPIRANGA 3º - CASTROL 1º - SKF DO BRASIL 2º - INA 3º - NSK BRASIL EQUIPAMENTOS DE DIAGNÓSTICO DE MOTORES ÓLEO LUBRIFICANTE ROLAMENTOS FERRAMENTAS 1º - GEDORE 2º - RAVEN 3° - KING TONY BRASIL PASTILHAS DE FREIO 1º - COBREQ 2º - S.Y.L 3º - ROBERT BOSCH VELAS DE IGNIÇÃO 1º - NGK DO BRASIL 2º - ROBERT BOSCH 3º - Não haverá placa Bronze FILTROS 1º - FRAM 2º - TECFIL 3º - MANN-FILTER PNEUS 1º - PIRELLI 2º - GOODYEAR 3º - MICHELIN TINTAS AUTOMOTIVAS 1º - PPG 2º - WANDA 3º - LAZZURIL JUNTAS DE MOTOR 1º - SABÓ 2º - TARANTO 3° - MAHLE METAL LEVE RADIADOR 1º - VISCONDE 2º - VALEO SERVICE 3º - DELPHI COMPANHIA DE SEGUROS 1º - PORTO SEGURO 2º - BRADESCO SEGUROS 3º - ALLIANZ balcão automotivo / MAIO de 2015 / edição 104 Sempre buscando novas ferramentas e novas formas de levar informação, a MTE-Thomson lança mais um curso para o aperfeiçoamento dos reparadores: o de Multímetro Automotivo. Em parceria com a Mecânica 2000, este curso foi desenvolvido em 33 vídeos didáticos e neste primeiro módulo o aluno aprenderá os recursos e a utilização dessa ferramenta essencial para testes automotivos bem como os tipos e os componentes dos multímetros, ensinando a manuseá-lo para executar as leituras corretas. Para participar, basta acessar o www.cursosonlinemte.com.br Programa Descarte Consciente Abrafiltros recicla mais de 3,293 milhões de filtros de óleo lubrificante usados O programa Descarte Consciente Abrafiltros, de logística reversa de filtros usados do óleo lubrificante automotivo, que teve início em 2012, tem gerado resultados expressivos, superando a expectativa. O volume total reciclado no programa, de julho de 2012 a março de 2015, foi de 1.332.268 kg, sendo 1.284.316 kg de filtros usados, 19.341 kg de óleo e 28.611 kg de resíduos. O resultado equivale a 3.293.118 filtros de óleo lubrificante automotivo processados. ZF conclui a aquisição da TRW Automotive A ZF Friedrichshafen AG e a TRW Automotive Holdings Corp. (NYSE: TRW) anunciaram que concluíram a transação sob a qual a ZF adquiriu com sucesso a TRW. A TRW será incorporada à ZF como uma nova divisão chamada Tecnologia de Segurança. A empresa combinada continuará a operar sob o nome ZF Friedrichshafen AG. A ZF é uma empresa líder mundial em tecnologias de transmissões para veículos, chassis e segurança ativa e passiva. Com a aquisição da TRW Automotive, em 15 de maio de 2015, a ZF agora está presente em cerca de 230 locais em 40 países. Em 2014, ano anterior à aquisição, as duas empresas contavam com 134.000 funcionários e atingiram juntas um faturamento total superior a 30 bilhões de euros. Para obter êxito com produtos inovadores, elas investiram 1,6 bilhão de euros em pesquisa e desenvolvimento – aproximadamente 5% do faturamento (como nos anos anteriores). John C.Plant e Stefan Sommer, Fotos: divulgação MTE-Thomson lança curso on-line de Multímetro à direita Entidades divulgam resultados do setor A Fenabrave divulgou o desempenho do setor automotivo no mês de abril e do acumulado de 2014. Para o setor da distribuição de veículos (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários, tratores e máquinas agrícolas e outros, como carretinhas para transporte) o mês de abril apresentou queda de 8,91% em relação a março. Foram emplacadas 343.049 unidades em abril, contra 376.585 no mês anterior. Nos primeiros quatro meses deste ano, foram emplacadas 1.389.558 unidades, contra 1.666.811 no mesmo período de 2014. A Anfavea também divulgou seus resultados de abril e do primeiro quadrimestre. O setor fechou o quarto mês do ano com 219,3 mil veículos comercializados, o que significa uma retração de 6,6% em relação aos 234,6 mil de março de 2015. E na contramão do mercado de modelos zero-quilômetro, que já caiu quase 20% nos primeiros quatro meses do ano, os negócios com usados continuam em alta. De acordo com o relatório mensal da Fenauto, no primeiro quadrimestre foram negociados no País 3,2 milhões de veículos de segunda-mão, o que corresponde a um crescimento de 2,2% em comparação com o mesmo período de 2014. Canal da Peça participa de evento internacional de starups em Nova York O Canal da Peça, plataforma para expor autopeças e uma ferramenta digital completa para o setor, participou de 4 a 6 de maio, em Manhattan, em Nova York, nos Estados Unidos, do TechCrunch Disrupt NY 2015, evento que tem como objetivo estimular a cooperação entre startups e empreendedores, promovendo sinergias e colocando em discussão temas atuais sobre empreendedorismo, inovação e indústria. “É muito gratificante estar presente neste evento e compartilhar todas estas experiências e inovações de cada projeto participante. Podemos trazer novos conceitos para o nosso negócio. Por isso, é importante estar antenado com as novidades mundiais”, afirma Vinicius Dias, um dos fundadores do Canal da Peça. Participaram do evento mais de 200 empresas de todo o mundo. Promoção da Nakata leva amantes do automobilismo para conhecer uma das quatro pistas de corrida dos Estados Unidos A Promoção “HG Nakata Pista dos Sonhos nos EUA” vai sortear uma viagem para conhecer um dos quatro circuitos norte-americanos, considerados templos do automobilismo. A viagem, que terá direito a acompanhante, contará com a presença do experiente piloto Nonô Figueiredo, patrocinado pela Nakata no Campeonato Brasileiro de Marcas 2015. O vencedor da campanha, que é aberta ao público e não vincula compra de produtos, poderá escolher entre Daytona International Speedway, Indianópolis Motor Speedway (IMS), Las Vegas Motor Speedway ou Homestead-Miami Speedway. Para participar basta se inscrever até 30/06/2015 no hotsite promocaohgnakata.com.br e responder “Qual amortecedor oferece alta performance pra valer?” O sorteio, homologado pela Caixa Econômica Federal, será realizado no dia 01/07/2015. A campanha é divulgada em vários canais, como a Fanpage da marca www.facebook.com/componentesnakata, e anúncios em várias mídias. 26 CURTAS Schaeffler Brasil é premiada pela Toyota por sua Qualidade A Schaeffler, que reúne as marcas INA, FAG e LuK, foi premiada pela Toyota do Brasil com o “Quality Excellence Performance Award”, no dia 30 de abril, em São Paulo, durante o 13º “Suppliers Conference”, que elegeu e homenageou os melhores fornecedores da montadora. Tal reconhecimento deve-se ao desempenho demonstrado na área de Qualidade, com 0 PPM (partes por milhão), ou seja, zero defeito em todas as peças fornecidas para a montadora e nenhuma reclamação grave, atendendo assim às expectativas da Toyota em 2014. DG7 Produção Gráfica apresenta serviços A DG7 é uma gráfica voltada a atender o segmento automotivo, tanto no aftermarket quanto na produção de materiais promocionais. A equipe comercial da empresa esteve presente na Automec 2015, prestigiando a todos os clientes que expuseram seus produtos e serviços na Feira. Conheça melhor o trabalho da empresa e entre em contato pelo telefone (11) 2966-5568 e solicite a visita de um de seus representantes. Acesse também o portal da empresa (www.dg7.com.br). Engenharia da Fras-le apresenta estudo em conferência mundial sobre freios A Fras-le ganhou espaço no especializado palco da Eurobrake 2015, realizada em Dresden, na Alemanha, no início de maio. Na presença de mais de 800 representantes de empresas de toda a cadeia automotiva mundial e da academia, o químico de Desenvolvimento da Fras-le, André L. Spiller, apresentou o paper “Influence of Graphite Properties on Tribological Behaviour of Brake Friction Materials”, de autoria do Químico de Pesquisa, Felipe Pandolfo. Os trabalhos apresentados nas seções técnicas, entre outros, incluíram temas como desempenho de freios, testes, simulação, sistema de freios, novas matérias-primas e impactos ambientais. Viemar conquista o Prêmio Everest Em sua primeira indicação ao Prêmio Everest, também conhecido como o “Oscar” do setor, a Viemar Indústria Automotiva foi um dos destaques em 2014. A Viemar Indústria Automotiva foi a 4ª colocada na Classificação Geral dos fornecedores, além de receber o prêmio de 3° lugar em duas categorias: Comercial, que avalia política de descontos, verba para ações junto à Rede PitStop, verba de marketing para ações com equipe de vendas ou clientes e fidelidade, e no quesito Índice Econômico, que envolve prazo para pagamento do fornecedor, percentual de margem, performance de lucro bruto e representatividade do fornecedor. 28 balcão automotivo / MAIO de 2015 / edição 104 IQA lança certificação em reparação de transmissões O IQA – Instituto da Qualidade Automotiva, organismo de certificação acreditado pelo Inmetro, lança certificação para oficinas especializadas na reparação de transmissões mecânicas e automáticas. O novo serviço é realizado de acordo com a NBR 15760, que estabelece princípios gerais de inspeção, diagnóstico, reparação e substituição de transmissões. A oferta da nova certificação acompanha também a tendência de especialização dos centros automotivos em áreas específicas de atuação. Grupo Universal Automotive Systems apresenta Catálogo Digital A nova ferramenta de busca, disponível no portal www.universalautomotive.com.br, vem para facilitar o dia a dia. Entre as vantagens tem: atualização de produtos, informação dos lançamentos e promoções, conhecimento sobre os 18.000 itens das sete marcas do grupo Universal/Univel; agilidade comercial através da função de envio de orçamentos, rapidez em encontrar os produtos da empresa através dos filtros de buscas, informações de descrição, aplicação e dimensões dos produtos, envio de mensagens diretas ao SAC e acesso aos canais de comunicação: Facebook,Twitter e Blog. NGK é eleita um dos melhores fornecedores da Honda Mais uma vez, a NGK está entre os melhores fornecedores da Honda Automóveis. O reconhecimento foi feito recentemente, durante o 17º Encontro com Fornecedores, realizado na fábrica da montadora em Sumaré (SP), no qual premiou as melhores empresas pelo desempenho em 2014. A NGK, que equipa todos os modelos Honda fabricados atualmente no Brasil, foi destaque em Excelência em Atendimento e Qualidade. Ao todo, 24 companhias foram reconhecidas, em oito categorias: Atendimento Divisão Peças, Atendimento e Qualidade, Custos, Atendimento ao Projeto de Nacionalização, Desenvolvimento de Novos Modelos, Redução de CO2 e Excelência em Qualidade. Em 2014, figurou entre as principais parceiras da Honda em QCDD, sigla em inglês para Qualidade, Custo, Entrega e Desenvolvimento. Mikihiko Kato (esq.), presidente da NGK do Brasil, e Roberto Akiyama, vice-presidente Comercial da Honda Automóveis Henkel torna-se fornecedora oficial da Stock Car A Henkel fornece os produtos da linha Loctite® para os 54 carros que disputam o campeonato, além de contar com a presença da marca Loctite® em todos os carros, placas, pista e na área de relacionamento. A Henkel também promoveu treinamento para os mecânicos das 34 equipes participantes da Stock Car, que aprenderam a utilizar corretamente todas as soluções disponíveis para reparação e manutenção, indispensáveis em provas de alta velocidade. Um consultor da Henkel estará presente nas etapas para sanar dúvidas e orientar sobre os produtos Loctite®. Os produtos Loctite® são utilizados para diversas soluções essenciais para a segurança e o desempenho do carro para a Stock Car e inclui aplicações em adesão, travamento, vedação, fixação, lubrificação, entre outros aspectos. Bosch prevê crescimento moderado na América Latina A Bosch prevê que suas vendas na América Latina registrem um moderado crescimento em 2015, diante do ambiente econômico desafiador. Em 2014, o volume total de vendas líquidas do Grupo Bosch na região atingiu 4,9 bilhões de reais incluindo as exportações e as vendas das empresas coligadas, o que representa uma redução de 4% em relação ao ano anterior. As operações do Grupo Bosch no Brasil foram responsáveis por 85% do volume de vendas na América Latina, atingindo 4,2 bilhões de reais, sendo 22% gerados a partir das exportações. Os mercados da América Latina, Estados Unidos e Europa continuam a ser os principais destinos dos produtos e serviços da Bosch na região. Em 2015, a Bosch projeta um crescimento moderado na América Latina, alavancado, principalmente, pelo aumento das exportações graças à taxa de câmbio favorável, bem como pelo desenvolvimento contínuo dos negócios não automotivos. Magneti Marelli inaugura cinco fábricas em Pernambuco O grupo Magneti Marelli inicia uma nova e importante fase de sua história no Brasil com a inauguração de unidades industriais no estado de Pernambuco. São cinco fábricas, organizadas como MMH (soldagem e montagem de sistemas de suspensão, produção de tanques plásticos de combustível, montagem do conjunto de pedais e sequenciamento do Sistema de Exaustão), MM Stamping & Welding (estampagem de componentes estruturais e de suspensão e soldagem de subchassi) e FMM (joint venture com a Faurecia), SPMM (joint venture com a Sole Prima). Construída em um terreno de 276 mil metros2 destinado ao Suppliers Park – área da FCA reservada a fornecedores –, as fábricas contam com uma área construída de 130 mil metros quadrados. As unidades industriais são equipadas com máquinas de última geração, com destaque para o maquinário de estamparia, exclusivo em unidades da Magneti Marelli no Brasil. CURTAS NSK participa da XV Feimafe e apresenta toda a sua linha de produtos A NSK participou da Feimafe 2015 – 15ª Feira Internacional de Máquinas, Ferramentas e Sistemas Integrados de Manufatura–, que aconteceu entre os dias 18 e 23 de maio, no Anhembi, em São Paulo. A companhia levou toda a sua linha de rolamentos e produtos, como os fusos de esferas e guias lineares, e os artigos de manutenção, incluindo graxa, aquecedor indutivo extrator de rolamentos e ferramentas para instalação de rolamentos. Borgwarner conquista Automotive News Pace Award 2015 por tecnologia de diferencial eletrônico FXD A BorgWarner recebeu em cerimônia realizada em Detroit, Estados Unidos, o prêmio Automotive News PACE Award 2015 na categoria “Produtos”, pelo FXD, tecnologia de tração dianteira com diferencial de deslizamento limitado eletrônico. Pioneira no mercado, a solução foi projetada para melhorar significativamente o desempenho na condução do veículo, oferecendo às montadoras uma alternativa econômica e eficiente em termos de consumo de combustível aos sistemas de tração nas quatro rodas. A tecnologia estreou no Volkswagen Golf GTI. Novos Alternadores Linha Leve Remy® com aplicações nas principais montadoras A Remy International, Inc fabricante dos motores de partida e alternadores Delco Remy® para linha pesada, assim como motores de partida e alternadores Remy® para linha leve, anuncia o lançamento de 13 alternadores para o mercado de reposição. Os novos alternadores Remy® são para aplicações em veículos Citroën, Fiat, Ford, General Motors, Peugeot, Renault, Seat, Toyota e Volkswagen. Esses lançamentos fazem parte de um extenso programa de desenvolvimento e validação de novos produtos que complementam o portfólio Remy e proporcionam uma total cobertura de mercado. KS oferece treinamento na fábrica para associados do Conarem O Conselho Nacional de Retíficas de Motores (Conarem), em parceria com a Kolbenschmidt (KSPG), do Grupo Kolbenschmidt Pierburg na América Latina, oferece treinamento gratuito de recondicionamento de motor, com o objetivo de promover a capacitação técnica no setor de retíficas, por meio do conhecimento de reparação em motores do Ciclos Diesel e Otto. O curso, realizado na fábrica da KSPG, em Nova Odessa (SP), aborda diversos aspectos do funcionamento do motor, diagnóstico de danos, falhas e correções do motor, observando as normas técnicas e procedimentos. Para mais informações, basta entrar em contato pelo telefone 5594-1010 ramal 230 ou pelo e-mail: [email protected]. balcão téria deacessórios capa Grupo Tracker lança novo modelo de rastreador com seguro O Grupo Tracker lança inicialmente para regiões metropolitanas de São Paulo e na cidade de Campinas o Tracker com Seguro. O serviço traz diversos diferenciais para o setor. O principal deles é a análise de perfil do proprietário e do veículo, além de indenizar o cliente em até 100% da tabela FIPE, caso o veículo roubado ou furtado não seja recuperado. Além dessas vantagens, o produto desenvolvido em parceria com a Suhai Seguros oferecerá também uma assistência 24h com socorro mecânico, reboque em caso de acidente e pane, envio de chaveiro e outros benefícios. MAIO de 2015 / edição 104 Procopio Special Vehicles lança Capota Evoque Style para S10 A Capotas Procopio – empresa do grupo Procopio Special Vehicles, apresenta ao mercado automobilístico mais uma novidade. A empresa projetou a Capota Evoque Style, uma proteção de fibra de vidro feita para ser acoplada na caçamba das camionetas Chevrolet S10. Dentre os diferenciais do produto estão a abertura mais ampla, tampa automática, vedação reforçada contra poeira e umidade, janelas para visualização e, principalmente, o design elegante e arrojado. Pósitron apresenta novo sensor de estacionamento Pensando no conforto de seus clientes, a Pósitron, marca da PST Electronics, referência em segurança automotiva, apresenta o sensor PS210, que auxilia o motorista na hora de estacionar o veículo. Com aplicação universal e ativação automática no momento de engate da ré, o dispositivo exibe no display do som a direção dos obstáculos, além de emitir beeps que sinalizam, gradativamente, quando o automóvel está se aproximando de algum objeto. Fotos: divulgação 30 Garmin lança nüviCam LM, navegador automotivo com câmera integrada A Garmin Brasil acaba de anunciar mundialmente o nüviCam LM, o primeiro navegador automotivo com câmera de painel integrada, alertas avançados e recursos inovadores de visibilidade para o motorista. Um dos mais inteligentes navegadores automotivos, o nüviCam LM oferece o que há de mais novo em recursos de direção, como alerta de colisão frontal: avisa caso o motorista esteja muito próximo do carro à frente, alerta de desvio de pista: avisa caso o motorista saia da estrada, e ainda conta com o Garmin Real Vision, que decifra os números das casas e edifícios e exibe na visão de câmera onde o motorista deve ir. Keko recebe o prêmio Campeãs da Inovação 2014 como uma das 50 companhias mais inovadoras da região Sul Tendo a inovação no seu DNA e como principal diferencial competitivo, a Keko Acessórios está listada entre as 50 companhias mais inovadoras da região Sul. A empresa recebeu no dia 14 o prêmio Campeãs da Inovação 2014. Considerada um dos maiores reconhecimentos nacionais quando o assunto é inovação, inventividade e novas ideias, a premiação é conferida pelo Instituto Amanhã e revista Amanhã em parceria com a consultoria especializada Edusys e com respaldo técnico do Núcleo de Inovação da Fundação Dom Cabral. 32 MatériaDuas de capa Balcão Rodas MAIO de 2015 / edição 104 Vendas diárias de motocicletas mantêm-se estáveis na primeira quinzena de maio Duas Rodas Tuper é destaque entre fornecedores da Honda Fotos: divulgação A Tuper foi um dos destaques no encontro de fornecedores da Moto Honda da Amazônia. O evento foi realizado no dia 15 de abril, em São Paulo. Na oportunidade, a empresa recebeu o “Certificado de Desempenho 2014 – Destaque Empresarial”. De acordo com o diretor de Unidade de Negócios da Tuper, Carlos Alberto Stefani, a conquista reforça a preocupação da empresa na busca constante por melhorias e no desenvolvimento permanente de soluções diferenciadas, que atendam às expectativas de seus clientes neste importante segmento de atuação. A Abraciclo divulgou no dia 18 de maio levantamento com base nos licenciamentos do Renavam (Denatran), que indica que a primeira quinzena de maio registrou uma média diária de 5.449 motocicletas comercializadas. O dado é um volume estável em relação a abril, que contou com 5.453. Se comparado ao mesmo período de 2014 (6.089 motos), observa-se queda de 10,5%. Os resultados também permanecem estáveis na comparação quinzenal. Em maio foram emplacadas 54.494 motocicletas (10 dias úteis), contra 54.531 unidades em abril (10 dias úteis). Já em relação ao mesmo período do ano passado, que totalizou 60.890 emplacamentos, o recuo foi de 10,5%. Vini Hot Parts lança conjunto para aumentar potência das 50cc A Vini Hot Parts, uma das marcas associadas ao Grupo Controlflex, traz para o mercado brasileiro um conjunto exclusivo de peças que incluem cilindro completo com pistão mais anéis. O conjunto modifica motos de 50 para 90 cilindradas e é compatível com os seguintes modelos: Phoenix, Smart, Cross, Liberty e Jet. As motos “cinquentinhas” caíram no gosto do brasileiro pelo custobenefício e praticidade e as vendas anuais, ainda difíceis de serem computadas pela não obrigatoriedade de emplacamento, giram em torno de 150 mil motos/ano, de acordo com estimativas não oficiais. Dafra lança websérie “Um dia de scooter” A Dafra lança em seu canal no YouTube “Um dia de scooter” (www. youtube.com/DafraMotosTube), websérie que apresenta depoimentos reais de consumidores que encontraram no veículo de duas rodas uma maneira de ganhar tempo, viajar e percorrer os grandes centros urbanos com muito mais tranquilidade. Produzida pela produtora NotCopy, dos sócios Marcos Brasil e Renato Durães – que também assinam a direção e produção “Um dia de scooter”, a websérie terá novos episódios com proprietários dos scooters Cityclass 200i e Citycom 300i. Motociclistas: atenção para o uso correto do capacete O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) alerta para o uso correto do capacete, equipamento obrigatório e que aumenta a segurança dos condutores e passageiros de motocicletas, ciclomotores, triciclos e quadriciclos. Também para a segurança dos motociclistas, desde 2007, o capacete deve ter a certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), faixas refletivas de segurança nas partes laterais e traseira, além de apresentar bom estado de conservação, sem danos que comprometam a proteção. 34 MAIO de 2015 / edição 104 MAIO de 2015 / edição 104 35 Artigo Matéria de capa TANQUE DE COMBUSTÍVEL DE GERADORES Por: Carlos Henrique de Paula* | Foto: Divulgação H Notícias Agrishow estima queda no volume de negócios Expectativa é que o Plano Safra possa reequilibrar a situação do setor no ano Por: Redação | Fotos: Divulgação P romovida de 27 de abril a 1º de maio, em Ribeirão Preto (SP), pela primeira vez em 22 edições, a Agrishow, maior feira do agronegócio da América Latina, estima queda no volume de negócios em relação ao ano anterior, que foi de R$ 2,7 bilhões. De acordo com as entidades realizadoras (Abag, Abimaq, Anda, Faesp e SRB), a alta dos juros e a incerteza política econômica foram as principais responsáveis pela grande queda na realização de negócios. O Brasil vive hoje uma crise de confiança generalizada e sentida também pelo produtor rural. A esperança dos realizadores da feira é que o Plano Safra, previsto para ser anunciado no dia 19 de maio, possa voltar a fornecer as condições necessárias para a retomada dos investimentos. Autoridades comparecem ao evento O governador Geraldo Alckmin anunciou, em entrevista coletiva na Agrishow 2015, recursos da ordem de R$ 207 milhões para investimentos na agricultura paulista. A entrevista foi concedida logo após a solenidade oficial de abertura da 22ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação. Segundo Alckmin, o Programa Pró-Trator, que alcançou a marca de 5.000 tratores financiados, será ampliado. Serão liberados R$ 85 milhões para novos financiamentos e R$ 35 milhões para o Pró-Implemento. “O prazo de financiamento Michel Temer, Fábio Meirelles, Aldo Rebelo e Arnaldo Jardim no momento do Hino Nacional distorções do setor sucroenergético, avançar em acordos sanitários e comerciais bilaterais, acessar novos mercados, reduzir a precariedade de nossa infraestrutura logística, reduzir a burocracia, simplificar o sistema tributário e reduzir o Custo-Brasil”. passará de seis para oito anos, com carência de até três anos, juros zero e correção monetária zero para pequenos e médios produtores”, afirmou. Em seu discurso de abertura, o presidente da Agrishow 2015, Fábio Meirelles, salientou que “o cenário macroeconômico não é favorável em curto prazo, mas há espaço considerável para investimentos qualitativos, baseados na automação de processos, na sustentabilidade e na racionalização do uso de recursos estratégicos como solo e água”. Apesar de frisar que o setor privado está fazendo sua parte, Meirelles ressaltou que é necessário maior apoio de Política de Governo. “Precisamos endereçar políticas consistentes e de longo e médio prazos para equacionar as A Agrishow 2015 recebeu um grande público, dentro da média dos anos anteriores, proveniente de vários estados brasileiros e do exterior. Estiveram presentes na feira o vice-presidente Michel Temer; o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin; os ministros da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, da Ciência e Tecnologia, Aldo Rebelo, da Secretaria de Portos, Edinho Araújo, das Cidades, Gilberto Kassab, e os secretários estaduais de Agricultura, Arnaldo Jardim, e de Logística e Transportes, Duarte Nogueira. istoricamente, temos ouvido no mercado um assunto “polêmico” sobre os tipos de tanques de combustível utilizados nos grupos geradores disponíveis. O que temos visto é que existe certa polarização entre estes dois tipos de tanques disponíveis, onde cada fabricante aponta as vantagens de seus respectivos modelos. Alguns fabricantes utilizam tanques de combustível metálicos (na base). Já outros fabricantes utilizam tanques não metálicos, normalmente fabricados em polietileno. Naturalmente, cada fabricante defende os pontos positivos referentes à natureza construtiva de seus tanques. Entretanto, o que temos observado é uma série de mitos e desencontros conceituais que, acreditamos, merece uma abordagem esclarecedora. De fato, os tanques metálicos são mais pesados e, devido à natureza de seu material, são mais caros que um tanque não metálico. Considerando que a redução dos custos fabris é o mantra das empresas atualmente, independentemente do segmento em que atua, podemos perguntar então porque determinadas empresas insistem em continuar fabricando tanques metálicos para seus geradores de energia. Em síntese, o principal motivo que justifica a forma construtiva metálica é o atendimento à norma NR20, que exige que o tanque seja construído com este material. Ou seja, estes fabricantes poderiam utilizar tanque de polietileno, o que inclusive reduziria seu preço de venda, mas se o fizessem estariam descumprindo uma importante norma. A Norma NR20 refere-se à SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COM INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS e em seu item 20.17.2.1 – f) é categórica ao afirmar: “os tanques devem ser metálicos”. Ou seja, quando os outros fornecedores entregam equipamentos com tanque não metálico, eles estão simplesmente descumprindo a norma vigente no Brasil e os clientes poderão ser autuados pela fiscalização. Ademais, os tanques metálicos são muito mais robustos, não deformam, não ressecam, não trincam, como acontece com tanques de outros materiais, sobretudo com o passar dos anos. Outra consideração importante refere-se ao fato de que os tanques metálicos, por serem incorporados à base do gerador, ocupam menor espaço e são mais fáceis de transportar. Por fim, é essencial desmitificar um ponto que é objeto de discussão entre projetistas e profissionais que lidam com geradores de energia no dia a dia. Alguns mencionam que uma suposta vantagem do tanque não metálico é que os mesmos não oxidam e que não causam borra. Contudo, a verdade é que todos os tanques, sejam eles metálicos ou não, causam borra, pois esta consequência é associada ao diesel utilizado e não ao método de armazenamento (metal ou polietileno). Ou seja, a borra de ferrugem encontrada não é do tanque metálico, mas sim do diesel devido à sua característica higroscópica (substância que tem como propriedade a capacidade de absorver umidade). A confirmação disso é que, se os tanques metálicos realmente enferrujassem da forma que alguns acreditam, teríamos vários casos de vazamento por perfuração, sobretudo em geradores mais usados e, definitivamente, não vemos histórico de reclamações com tanques furados em geradores. Isso porque os tanques metálicos dos geradores, assim como os dos veículos, recebem tratamentos químicos para que isso não ocorra. *Gerente Geral da Divisão de Power Generation da DCML – Distribuidora Cummins de Minas Ltda. e Mestre em Engenharia da Produção pela UFMG MAIO de 2015 / edição 104 36 fique de olho MAIO de 2015 / edição 104 MWM International apresenta a nova linha MASTER OIL à sua Rede de Distribuição A MWM International realizou o pré-lançamento de sua marca de óleos lubrificantes, em São Paulo. A companhia expande seus negócios no mercado de peças de reposição, com mais um produto de marca própria – A linha MASTER OIL MWM International. A nova linha de produtos foi desenvolvida para atender as necessidades do mercado diesel, com produtos de alta qualidade, aliados à força e à confiabilidade da marca. Na fase inicial do projeto, serão comercializados seis diferentes tipos de óleos lubrificantes: para motores diesel (mineral e semissintético), para transmissões e diferenciais e para sistemas hidráulicos. Eaton lança Elocker 4® durante Fenajeep 2015 A Eaton lançará durante a 22ª Fenajeep, entre 3 e 7 de junho, um novo produto do seu portfólio para o mercado off road: o Elocker 4® para aplicação nos eixos Dana 44. Com instalação tanto no eixo dianteiro quanto no traseiro, este bloqueio de diferencial permite flexibilidade máxima na transmissão de torque e melhora na tração e na dirigibilidade. Composto por quatro satélites, o projeto fornece força e capacidade adicional para superveículos e condições extremas de terreno off road. Susin Francescutti apresenta novas peças para o segmento de veículos pesados A Susin Francescutti, de Caxias do Sul (RS), alia a tradição de 60 anos na fabricação de virabrequins e comandos de válvulas com as necessidades atuais do mercado nacional de produtos de reposição automotiva. A organização lança duas peças, o virabrequim VB370 para caminhões modelo FH e FMX 13, com motores Volvo D13, e o comando de válvulas CO583 para aplicação em caminhões Ford e Volkswagen com motores eletrônicos Cummins ISBe 3.9. Ambos os produtos são fabricados em aço forjado, material que garante mais resistência e durabilidade. Fotos: divulgação FIQUE DE OLHO Nakata lança itens na linha de direção para veículos pesados Para atender o aumento da frota de veículos, a Nakata, fabricante de autopeças com portfólio de componentes para suspensão, transmissão, freios e motor, está constantemente ampliando seu portfólio de produtos. Desta vez, lança itens na linha de direção e suspensão para veículos pesados. Um dos novos produtos é a barra lateral, com código N 5246, que atende os caminhões Mercedes-Benz 1016C Accelo e 815 Accelo (fabricados de janeiro de 2012 a 2015). Para conferir outros lançamentos, basta acessar www.affinia1.com.br/informativo Dana amplia produtos credenciados no programa FINAME COMPONENTES A Dana amplia os seus produtos credenciados no programa FINAME COMPONENTES, do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Desde o final de março, a empresa recebeu aprovação também para o seu eixo diferencial traseiro, que já equipa tratores fabricados no Brasil. Com o credenciamento, a Dana proporcionará aos seus clientes – sejam eles montadoras instaladas no Brasil ou as que têm planos de instalação no País – o acesso a uma linha de crédito subsidiada e com alongamento do prazo para pagamento, por intermédio do programa FINAME COMPONENTES. Tonini passa a distribuir peças Cummins A Tonini Distribuidora, que oferece em seu portfólio as marcas: Ajusa, Apex, BBB, Cinpal Rex, Dayco, Mahle, Riosulense, Schadek, Spaal, Susin e VMG, com o intuito de ampliar seus horizontes, tornou-se agora Distribuidora Oficial Cummins, passando a oferecer peças genuínas de reposição para motores da linha pesada, das Séries: 4BTAA, 6BTAA, 6CTAA, B, BT, C, ISB, ISBE, ISC, ISCE, ISF, ISL, ISM, K, M11, N, NT, NTA 855, QSB, QSC, QSK e QSL. TecDoc chega ao Brasil Sistema de informação eletrônica oferece acesso rápido a informações completas e atuais sobre veículos Por: Redação | Fotos: Divulgação D a empresa multinacional TecAlliance, o catálogo eletrônico TecDoc chegou ao Brasil e foi lançado durante a Automec 2015, com o propósito de fornecer ao consumidor acesso rápido a informações estruturadas, completas e atuais sobre veículos para facilitar os serviços na oficina. Com dados padronizados de mais de 560 fabricantes de autopeças e traduzidos para 28 idiomas, chegando a 1,3 milhão de usuários por trimestre para 51 mil tipos de veículos e 4,3 milhões de itens, o TecDoc, o líder no setor de informação eletrônica no mercado de reposição europeu, está presente em 129 países, com 20 representações. No Brasil, 26 fabricantes já participam do TecDoc que tem como parâmetros a frota circulante cada de País. que facilita a busca de informações. “É uma ferramenta criada pelos fabricantes para o mercado de reposição”, ressalta. A diretora explica que os próprios fabricantes abastecem as informações que são estruturadas e padronizadas, facilitando a busca do usuário, que pode visualizar as peças de várias marcas ao mesmo tempo. Parceria com Sindirepa Outro importante fator é a parceria com o Sindirepa Nacional, que segundo Heloísa foi fundamental para disseminar o TecDoc junto aos reparadores, bem como promover condições diferenciadas ao acesso à ferramenta que é feito mediante assinatura anual. De acordo com Antonio Fiola, presidente do Sindirepa Nacional e Sindirepa-SP, a parceria com a TecDoc foi firmada por entender que o catálogo eletrônico possui os dados A ferramenta Heloísa Monzani, diretora Geral da TecAlliance no Brasil, originais das peças, sendo uma fonte fidedigna e que facilita conta que com o TecDoc Web Catalog é possível pesquisar, a pesquisa de consulta de dados que ajudam no dia a dia da comparar e selecionar as famílias de peças por modelo de oficina. “A parceria permite oferecer o serviço com condições carro, tendo à disposição todas as informações dos fabricantes parceiros. Os dados de todas as marcas são padronizados, o especiais às empresas associadas. O catálogo TecDoc é um Heloísa Monzani, diretora Geral da TecAlliance Antonio Fiola, presidente do Sindirepa Nacional e Sindirepa-SP serviço que supre a carência do reparador com relação às informações técnicas, essenciais devido à tecnologia embarcada nos veículos. O TecDoc cria um padrão no canal de reposição independente”, afirma o presidente do Sindirepa. Participação no Brasil Para a empresa TecAlliance, o objetivo é se tornar referência em informação de autopeças de reposição também no Brasil, facilitando a consulta e negócios de toda a cadeia de valor: fabricantes, distribuidores, varejistas, oficinas, e-commerces e empresas de sistemas. “Queremos chegar o mais rapidamente a todo o mercado trazendo as nossas soluções. A padronização adiciona valor e facilita as empresas se dedicarem aos seus negócios: fabricar peças, vendê-las ou aplicá-las nos veículos. Já temos 26 fabricantes participando do programa, outras 25 empresas interessadas e em fase de negociações. Novas fábricas devem participar e esperamos atingir o maior número possível de usuários. É um processo gradativo. Começamos com a linha leve (automóveis e comerciais leves), mas pretendemos expandir para caminhões, ônibus e motocicletas”, conclui. Matéria de capa montadora Complexo Nissan completa 1 ano Com 12 meses de produção, a fabricante de veículos produziu no Rio de Janeiro 30 mil unidades e espera ampliar o parque de fornecedores até o final deste ano Por: Edison Ragassi | Fotos: Divulgação N o dia 16 de abril, a fabricante japonesa que integra aliança com a francesa Renault comemorou 1 ano de atividades do Complexo Industrial instalado em Resende (RJ). No local são fabricados os modelos New March e Novo Versa, também os motores 1.0L três cilindros e 1.6L de quatro cilindros. No período foram produzidos 30.000 veículos, o Complexo Industrial emprega 1.800 funcionários diretos e abriga parque de fornecedores, o qual a empresa pretende ampliar ainda este ano. “Nós queremos localizar cada vez mais o nosso carro, o objetivo para 2016 é ter 80% de localização e isso é relacionamento com o fornecedor. No Brasil, os fornecedores estão vivendo um momento difícil, a indústria está em queda e impacta diretamente a produção deles. Então, eles aprovam um projeto como o nosso de aumentar as vendas. Eu diria que nosso relacionamento com os fornecedores é muito bom, principalmente com os brasileiros, pois um projeto como o nosso pode ser a salvação para este momento difícil”, comenta François Dossa, presidente da empresa. François Dossa, presidente da Nissan no Brasil novidade 37 Atualmente, no parque de fornecedores são quatro empresas e na fábrica mais dois. “Temos a região, o estado, o país, o parque de fornecedores é muito grande e queremos chegar até o final deste ano com 10 fornecedores em nosso complexo industrial”, confirmou o presidente da empresa. A unidade industrial da Nissan recebeu um dos maiores investimentos realizados no País para a construção de uma fábrica de automóveis, no total R$ 2,6 bilhões, para ter o ciclo de produção completo, da área de estamparia até as pistas de testes, inclui ainda, chaparia, pintura, injeção de plásticos, montagem e inspeção de qualidade. A capacidade total é para produzir até 200 mil veículos e 200 mil motores por ano. 38 comparativo MAIO de 2015 / edição 104 Troca de marcha automática MAIO de 2015 / edição 104 39 Matéria de capa comparativo Painel Amortecedor e freio Motor Câmbio automatizado ganha espaço entre os compactos por ser opção mais barata que o automático convencional, o Gol usa o sistema desde 2009 e o Sandero recebeu no ano passado Os instrumentos do Gol, foto à esquerda, e do Sandero, foto à direita, oferecem informações analógicas e digitais, os mostradores do Sandero são maiores Suspensão traseira Os amortecedores do Gol são hidráulicos, equipados com óleo e ar, já os do Sandero são pressurizados, usam internamente gás nitrogênio a baixa pressão. Nos dois carros os discos são ventilados Filtro de Óleo O sistema de suspensão traseira do Gol é interdependente com braços longitudinais, no Sandero ela é com rodas semi-independentes Por: Edison Ragassi | Fotos: Estúdio Prána A VW passou a oferecer o Gol I-Motion com a transmissão automatizada ASG (Automated Sequential Gearbox- câmbio automatizado sequencial) em 2009. A base é a transmissão MQ 200, o comando manual foi substituído por um conjunto de atuadores eletroidráulicos, comandados por uma central eletrônica, fornecida pela Magneti Marelli. O pedal de embreagem foi retirado, já que funciona de maneira automática. Permite trocas automáticas, com a seleção das marchas definida por uma central eletrônica de acordo com a rotação do motor. O sistema também oferece ao motorista as trocas de marchas de forma manual e, em sequência, por meio da alavanca seletora localizada no console ou nos acionadores (shift paddles) posicionados junto ao volante. É uma solução mais barata que a transmissão automática convencional, pois o sistema não tem conversor de torque. Na disputa pelo concorrido segmento de hatches compactos, a Renault passou a oferecer o Sandero com transmissão automática convencional no final de 2011. Em 2014 o carro mudou, abandonou a arquitetura antiga, ganhou novo visual e no interior, novos materiais de acabamento e grafia do painel. Também deixou a transmissão automática convencional para utilizar a automatizada denominada Easy’R. Ele possui embreagem e um câmbio mecânico semelhante ao da versão manual. Um sistema eletrônico, fornecido pela ZF, controla a embreagem e faz as trocas automaticamente de maneira eletroeletrônica. O motorista também pode escolher trocar as marchas de forma manual sequencial, com toques na alavanca de marcha. Segundo a Renault, o sistema se adapta ao modo de dirigir do motorista. Em caso de acelerações bruscas (o chamado “kick down”), fará as trocas tornando a condução esportiva ou possibilitando uma ultrapassagem mais segura. Para facilitar as manobras de estacionamento, traz a função Creeping, que faz com que o veículo se mova lentamente. Basta tirar o pé do freio com o veículo engatado Câmbio automatizado Opção mais barata que o câmbio automático convencional, por não utilizar o conversor de torque, entre outros itens, ele tem como base a transmissão manual em primeira marcha ou marcha à ré. O Creeping auxilia também nas arrancadas em rampas de até quatro graus de inclinação. A opção de propulsor do Gol I-Motion é o 1.6L, ele entrega 104 cv (E)/101 cv (G) a 5.250 rpm e o torque é de 15,4 kgfm (G)/ 15,6 kgfm (E) a 2.500 rpm. A direção tem assistência hidráulica e os freios são a discos ventilados na dianteira e tambores na traseira. O sistema de suspensão é independente, tipo McPherson, com braços triangulares transversais e barra estabilizadora de 19 mm de diâmetro na dianteira. A traseira tem sistema interdependente com braços longitudinais. As molas são helicoidais e os amortecedores pressurizados. No Sandero Easy’R, o propulsor é o 1.6L 8V HI-POWER de 98 cv (G)/ 106 cv (E) a 5.250 rpm e torque de 14,5 kgfm (G)/ 15,5 kgfm (E) a 2.850 rpm, também com direção hidráulica e freios a disco na frente e tambores atrás. A suspensão dianteira é do tipo McPherson, com triângulos inferiores, a traseira usa rodas semi-independentes, as molas são helicoidais e os amortecedores hidráulicos telescópicos. O Gol I-Motion é oferecido a partir da versão Comfortline com preço sugerido de R$ 49.680. Ele traz de série o computador de bordo, quatro alto-falantes e dois tweeters, sistema de som com rádio AM/FM, CD-Player, Bluetooth, MP3 player e entradas USB e aux-in, aerofólio traseiro, antena no teto, faróis de neblina, retrovisores com comando interno, rodas de aço aro 15”, pneus 195/55 R15, calotas Kalahari, travamento elétrico das portas e vidros dianteiros elétricos. O ar-condicionado é opcional, por ele é Na foto à esquerda o filtro do carro da VW e na da direita o do Renault, os dois são elementos filtrantes convencionais O propulsor do Gol entrega 104 cv (E) a 5.250 rpm e torque de 15,6 kgfm (E) a 2.500 rpm. O do Sandero tem 106 cv (E) a 5.250 rpm e torque de 14,5 kgfm (G) cobrado R$ 3.210,00. A topo de linha é a opção Highline que sai por R$ 56.850, tem a mais sensor de estacionamento traseiro, ar-condicionado, rodas de liga-leve aro 15” Design Gobi, vidros elétricos, volante multifuncional com comando de som e shift paddles para a troca de marchas no volante. Pelo Novo Sandero Expression Easy’R, a Renault cobra R$ 46.560, ele vem com rádio CD-Player MP3, 2DIN, USB, entrada auxiliar e Bluetooth e comando satélite de controle, ar-condicionado, retrovisores e travas elétricas, vidros elétricos dianteiros, computador de bordo, rodas de ferro com calotas aro 15” e pneus 185/65 R15. A Dynamique sai por R$ 50.040, além dos itens da Expression tem, retrovisores com regulagem elétrica, vidros elétricos traseiros, controlador de velocidade, volante revestido em couro, rodas de liga-leve 15” e faróis de neblina. Custos de peças e serviços VW Gol 1.6L I-Motion Peças Serviços Amortecedores dianteiros:..................................................................R$ 211,13- Cada ...........................................R$ 558,00 Amortecedores traseiros:.....................................................................R$ 179,50- Cada............................................R$ 162,00 Disco de freios dianteiros:....................................................................R$ 144,69 – Cada.........................................R$ 144,00 Jogo de pastilhas dianteiras:..............................................................R$ 209,75 .........................................................R$ 144,00 Lonas de freios traseiras:.......................................................................R$ 283,59..........................................................R$ 216,00 Óleo/ litro:......................................................................................................R$ 30,17.............................................................R$ 108,00 Filtro de óleo:...............................................................................................R$ 31,85.............................................................R$ 54,00 Filtro de ar:.....................................................................................................R$ 17,55.............................................................R$ 36,00 Filtro de combustível:.............................................................................R$ 32,44.............................................................R$ 36,00 Filtro anti-pólen:.........................................................................................R$ 29,02.............................................................R$ 36,00 Velas:.................................................................................................................R$ 29,93-Jogo................................................R$ 90,00 Renault Sandero 1.6L Easy’R Peças Serviços Amortecedores dianteiros: .......................R$ 626,00 Amortecedores traseiros:...........................R$ 492,00 Filtro de ar:...........................................................R$ 120,00 Filtro de combustível:...................................R$ 79,00 Óleo e filtro: .......................................................R$ 238,00 Filtro anti-pólen: ..............................................R$ 59,00 Velas:.......................................................................R$129,00 Obs: Os custos acima correspondem ao Pacote Preço Fechado, que inclui peças e mão de obra Discos de freios dianteiros:........................R$ 251,46- cada........................................................................................R$ 200,00 Jogo de pastilhas dianteiras:....................R$ 146,48 .....................................................................................................R$ 100,00 Lonas de freios traseiras:.............................R$ 311,17......................................................................................................R$ 229,00 Colaboraram: Volkswagen do Brasil, Renault do Brasil e Concessionária VW Caraigá- Morumbi 40 aplicativo MAIO de 2015 / edição 104 Aplicativo Carro 100% Difundir a prática da manutenção preventiva e interagir com o dono do veículo são os principais objetivos do GMA P 41 LANÇAMENTO Matéria de capa Michelin LTX Force Fabricante francesa apresentou seu novo pneu para aros 15” a 18”, de perfil 265/70 R16, para SUVs compactos Por: Silvio Rocha | Fotos: Divulgação Por: Redação | Foto: Divulgação arte de uma nova etapa do Programa Carro 100% / Caminhão 100% / Moto 100%, o Aplicativo Carro 100% veio com o objetivo de conscientizar o motorista sobre a importância da manutenção preventiva, destacando benefícios para segurança, economia e meio ambiente. Neste sentido, Elias Mufarej, coordenador do GMA (Grupo de Manutenção Automotiva) e conselheiro do Sindipeças para o mercado de reposição, conta que a ideia do aplicativo surgiu a partir da análise das visitas do site, com mais de 700 mil visualizações na página do check-list da manutenção. “Percebemos que era a página mais visitada do site, o que nos levou a concluir que o consumidor ansiava por informações sobre como cuidar do carro. Então, desenvolvemos um aplicativo para prestar esse serviço de forma simples e rápida, contribuindo para que ele possa cuidar do carro de forma adequada e segura. Para isso, nos baseamos na norma ABNT sobre inspeção veicular, contamos com o apoio do IQA e buscamos um sistema inteligente que permitisse que, ao se cadastrar, o usuário pudesse obter informações rápidas sobre vários itens do veículo, indicando o período correto para revisão de cada um. Um guia personalizado de manutenção que considera a quilometragem MAIO de 2015 / edição 104 Elias Mufarej, coordenador do GMA (Grupo de Manutenção mensal para calcular as revisões”, explica. Automotiva) e conselheiro do Sindipeças para o mercado de O aplicativo é oferecido para smartphones com sistemas IOS reposição e Android e acessado nas lojas virtuais Apple Store e Google Play. O consumidor pode baixar gratuitamente o aplicativo nas lojas preventiva, interagir com o dono do carro e conhecer as suas necessidades, assim como também poder obter informações virtuais digitando Carro 100%. sobre o comportamento do motorista em relação aos cuidados com o carro. Mais interatividade Em termos de alcance, Mufarej, destaca que o objetivo é A entidade também participa das mídias sociais para criar mais conectividade com o motorista, levando informação e alcançar o maior número de usuários. “Isso é um consenso dica sobre manutenção. No Facebook (Página: Carro 100%), no dentro do GMA – Grupo de Manutenção Automotiva composto pelo Sindipeças, Andap/Sicap, Sincopeças-SP e Twitter (@carro100oficial) e no Instagram (@carro100oficial). Além de o carro ser avaliado, o consumidor recebe uma Sindirepa-SP”, destaca. “Para isso, contamos com o apoio que os meios de comunicação nota de acordo com as informações coletadas, à medida que o especializados do mercado de reposição têm oferecido desde motorista atualiza os dados do veículo, ele recebe uma medalha o início do Programa Carro 100% / Caminhão 100% / Moto (motorista seguro, motorista econômico e motorista consciente) 100%. O lançamento na Automec foi de que pode ser compartilhada em redes sociais. “Esta é uma forma de criar interação e estimular a disseminação do um sucesso. Os visitantes receberam aplicativo, como recurso eficiente para ajudar na manutenção informações sobre o aplicativo no estande da entidade montado adequada do veículo”, comenta. Desta forma, a entidade tem como objetivo prestar serviço exclusivamente para o lançamento de maneira gratuita, para difundir a prática da manutenção desse recurso virtual”, completa. A Michelin apresentou para a imprensa brasileira na Argentina o novo pneu LTX Force, com opção de 26 dimensões nos aros 15” a 18”, com destaque ao perfil 265/70 R16, o mais usado entre os SUVs compactos no mercado brasileiro, que ficou ainda maior com os recentes lançamentos (Honda HR-V, Peugeot 2008, Renault Duster e Suzuki S-Cross). Segundo a Michelin, o novo pneu será produzido na sua maioria na fábrica da empresa de Itatiaia (RJ) e uma pequena parte na Tailândia. E, por se tratar de um lançamento mundial, o modelo será exportado também para China, Índia e México, que com a Tailândia são mercados de uso bastante similiar ao encontrado em nosso país. “Este lançamento é significativo para nosso continente, pois é o 1º projeto 100% liderado pelas equipes da Michelin da América do Sul. Quase todo o mercado sul americano será atendido com produção local e, num segundo momento, será lançado em outros continentes ”, ressalta Anoildo Mattos, gerente de Marketing para Pneus de Passeio e Caminhonete da Michelin América do Sul. Entre outros diferenciais, o novo Michelin LTX Force se destaca pela tecnologia avançada no composto da borracha inspirado nos carros do WRC, o campeonato mundial de rali, e na banda de rodagem similar ao dos modelos do rali Dakar, um pneu de uso misto (on/off road) que garante segurança, robustez e uma frenagem mais eficiente em piso molhado. Versátil Com grande potencial, o segmento de SUVs (Sport Utility Vehicles) e picapes mais que duplicou nos últimos 10 anos na América do Sul. De acordo com Ruy Ferreira, diretor Comercial de Pneus de Michelin LTX Force Durabilidade insuperável Dura até 35% a mais que os principais concorrentes da categoria * Segurança máxima - na estrada... - freia até 2 metros antes em piso molhado** - 66% melhor em situação de aquaplanagem em curva ** ...e também fora dela: - tração e robustez comprovadas em uso extremo de rali e mineração e um design agressivo, inspirado no Rally Dakar. O Michelin LTX Force traz o que há de mais moderno e tecnológico no segmento de caminhonetes (SUVs, picapes e crossovers), em 26 dimensões com aros de 15” a 18”. O novo pneu equipará veículos das principais montadoras, entre elas, Volkswagen, Renault, Ford, General Motors; e veículos como Amarok, Ecosport, S10 e Trail Blazer. * Testes certificados pelo Instituto Dekra, com pneus comprados no mercado brasileiro, na categoria de pneu misto, na dimensão 265/70 R16 112 T (entre eles, Pirelli Scorpion ATR e Goodyear Wrangler Adventure). ** Testes de distância de frenagem no molhado e aquaplanagem em curva realizados pelo Instituto TÜV SÜD, com pneus comprados no mercado brasileiro, na categoria de pneu misto, na dimensão 265/70 R16 112 T (entre eles, Pirelli Scorpion ATR e Goodyear Wrangler Adventure). Passeio e Caminhonete da Michelin América do Sul, “esta demanda foi impulsionada por sua versatilidade, ou seja, por estes tipos de veículos serem fortes, robustos e adaptáveis a qualquer terreno”. Para atender a esta demanda de mobilidade (campo e cidade), o novo pneu Michelin LTX Force se apresenta como solução para uso misto, com foco na durabilidade e na segurança, que oferece comprovadamente, levando-se em conta à média dos concorrentes, uma frenagem mais curta em solo molhado e um melhor controle em situações de aquaplanagem. Na estrada, o Michelin LTX Force oferece segurança em solo molhado, uma vez que o pneu freia até 2m antes do que a média dos concorrentes da categoria de pneus mistos e tem um melhor controle em situações de aquaplanagem, sem prejudicar a durabilidade, que é 35% maior do que a média dos concorrentes na categoria, graças à tecnologia Compactread. 42 sindicato Sincopeças em Ação MAIO de 2015 / edição 104 MAIO de 2015 / edição 104 43 lançamento Matéria de capa SUV, da Jac, chega ao Brasil Fabricante chinesa lança o T6, primeiro utilitário esportivo da marca no mercado brasileiro, ele tem vários equipamentos de série e motor 2.0 16V com câmbio manual Por: Edison Ragassi | Fotos: Divulgação E m sua sede, no bairro da Vila Leopoldina (SP), no dia 15 de abril, a Jac Motors lançou para a imprensa especializada o T6. Ele é o primeiro SUV, veículo utilitário esportivo da marca, comercializado no Brasil. É equipado de série com ar-condicionado, vidros, travas e retrovisores elétricos, quebra-sóis com espelhos e luzes de cortesia, tomada 12 V, sistema de som com rádio, toca CD, MP3 player, conexão USB, travamento automático das portas a 15 km/h e volante multifunções com regulagem de altura. O T6 mede 4.475 mm de comprimento, 2.645 mm de distância entre-eixos, 1.840 mm de largura e 1.670 mm de altura, a capacidade do porta-malas é de 610 litros. Com cabeçote construído em alumínio, sem tanquinho de partida a frio, o motor é um 2.0 16V VVT JetFlex, O Sincopeças-SP está na rede mundial - Acesse: - facebook.com/sincopecas - twitter.com/sincopecas - youtube.com/portaldaautopeca.com.br sua potência é de 155 cv (G)/160 cv (E) a 6.000 rpm e torque de 19,99 kgfm (G)/ 20,6 kgfm (E) a 3.500 rpm, o câmbio é manual de cinco velocidades. O Jac T6 tem preço sugerido de R$ 69.990, ao adicionar o Pack 1 (barras longitudinais no teto/ retrovisores pintados na cor da carroceria / maçanetas cromadas / frisos laterais cromados / retrovisores externos com rebatimento elétrico) é cobrado R$ 71.990. Com o Pack 2 (pack 1 + câmera de ré / kit multimídia com mirror link) vai a R$ 75.670. Por causa do conteúdo e preços, a Jac tem a expectativa de competir com os líderes do segmento, Ford EcoSport e Renault Duster. MAIO de 2015 / edição 104 45 COMEMORAÇÃO Matéria de capa GM produz 500 milhões de veículos Empresa projeta vender 1.000.000 de veículos por dia no mundo este ano, o Brasil figura como o terceiro maior mercado da companhia Por: Edison Ragassi | Fotos: Divulgação N o dia 4 de maio, a General Motors atingiu a marca de 500 milhões de veículos produzidos. A celebração aconteceu simultaneamente em vários mercados como um gesto de gratidão a todos os clientes. A comunicação do evento foi padronizada com a mensagem “500 milhões de obrigado”. Entre as inovações lançadas pela empresa figuram o motor elétrico de partida (1912), suspensão independente (1934), câmbio totalmente automático (1940), turbo charged (1962), airbag (1974) e o carro elétrico de autonomia estendida (2011). A empresa, inaugurada em 1908, produz veículos comercializados com as marcas Chevrolet, Cadillac, Baojun, Buick, GMC, Holden, Jiefang, Opel, Vauxhall e Wuling em 30 países e tem operações comerciais em 140 mercados, o Brasil é o terceiro maior da companhia. Desde a montagem do primeiro Chevrolet em um galpão no bairro do Ipiranga (SP), em 1925, até o início de janeiro deste ano, a GM produziu no país 14,5 milhões de veículos. Isso representa aproximadamente um quarto do montante total de automóveis feitos localmente. O primeiro Chevrolet nacional de passeio foi o Opala, apresentado em 1968. Posteriormente, lançaram outros veículos de sucesso como o Chevette, D20, Monza, Kadett, Corsa, Vectra, Omega, Astra, entre outros. Também produziu paralelamente outros tipos de produtos, como baterias, aparelhos de ar-condicionado e até geladeiras, as famosas Frigidaire. Mais de 2.000.000 delas foram feitas dos anos 50 aos 70. Mary Barra, CEO da empresa, declarou que, “em 2015, esperamos vender mais de 1.000 .000 novos veículos por hora, 24 horas por dia, são aproximadamente 10 milhões de veículos, o maior volume de nossa história, eu analiso este número como 10 milhões de oportunidades de provar que tipo de empresa nós somos e de dizer muito obrigada”. Recentemente, a GM Brasil anunciou o maior plano de investimentos de sua história no país, no montante de R$ 6,5 bilhões (2014 a 2018). O investimento contempla a atualização da linha de veículos e o desenvolvimento de novos produtos e tecnologias ligadas à eficiência energética e conectividade. 46 ESTOQUE téria de capa MAIO de 2015 / edição 104 Gerencie seu estoque Conhecer o mercado e os hábitos de consumo dos clientes são fatores essenciais para o planejamento do estoque Por: Simone Kühl | Foto: Divulgação E m continuidade aos quesitos do Prêmio Loja em Destaque, este mês abordaremos a importância do bom gerenciamento do estoque. Em tempos que se ouve falar muito em crise econômica, manter o estoque abastecido sem fazer compras desnecessárias é essencial para a saúde da empresa. Diante deste cenário, o consultor do Sebrae-SP, Nelson Endrigo Júnior, destaca a importância deste planejamento e de estar atento às tendências do mercado e ao histórico de vendas para melhor elaborar as estratégias da autopeça. Planejamento e equilíbrio “As empresas têm trabalhado para reduzir o estoque, contudo em contrapartida é necessário que o produto esteja presente para atender o cliente. Neste sentido é preciso manter um equilíbrio entre esses dois lados, e é nesta hora que entra a estratégia da empresa”, explica o consultor. E para desenvolver esta estratégia o primeiro passo do empresário deve ser: conhecer as tendências do mercado, novas linhas, ter em mãos o histórico de vendas, fazer todo um trabalho de estudo e pesquisa; e com essas informações realizar o gerenciamento do estoque. “Com esse conhecimento ele conseguirá se preparar para quais serão as vendas e alinhar sua estratégia de estoque”, afirma. “Cada vez mais é competitivo o setor, e se um cliente chega e a loja não tem o produto, a empresa perde a venda. Então é preciso ter esse equilíbrio entre a quantidade suficiente da peça para que não impacte nas despesas e no capital de giro da empresa”, completa. As parcerias também são fundamentais para o alinhamento da estratégia do estoque, conforme exemplifica Nelson. “O empresário deve ter ao seu lado fornecedores de qualidade e pontuais na entrega, pois caso o distribuidor demore a autopeça precisa aumentar o estoque para suprir esta necessidade. Com isto, a partir dessas certezas e de um trabalho alinhado, é possível gerenciar melhor o estoque”. Quesito Estoque Falando sobre a importância do estoque na hora da escolha de uma autopeça, o consultor analisa que a diferença na pontuação está em três fatores ligados direto ao estoque, que são: preço, qualidade e pontualidade. “Por exemplo, se eu aumento o meu estoque, estou tirando do capital de giro e impactando o lucro; Nelson Endrigo Júnior, consultor do Sebrae-SP se eu trabalho com fornecedores ruins, as peças em estoque sempre serão ruins; e também se eu trabalhar com um estoque que não está alinhado com as tendências de mercado e o cliente chegar à loja e não encontrar a peça, a venda será perdida; então todos esses fatores estão ligados e pesam na hora da escolha, e o estoque tem essa importância vital na preferência do consumidor”, confirma. Dicas para um melhor gerenciamento de estoque • Mantenha-se sempre informado: o empresário deve conhecer as tendências do mercado, entrada de novas linhas e o histórico de vendas de autopeça para gerenciar o estoque. • Compre o necessário: é muito importante não realizar compras desnecessárias para não impactar o capital de giro e não ficar com componentes parados em estoque. • Trabalhe com bons fornecedores: é necessário ter boas parcerias para oferecer qualidade e pontualidade ao cliente, pois estes fatores podem influenciar as vendas e a imagem que os clientes têm da autopeça. • Realize com frequência o levantamento do estoque: muitas empresas ainda não possuem este costume, mas é fundamental ter um sistema sempre atualizado e fazer o levantamento do estoque, para evitar compras desnecessárias, saber o que está faltando e poder atender melhor ao consumidor.