Alto 100 - Syngenta
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Alto 100 - Syngenta
ÍNDICE ALTO 100...............................................................................................................................................................1 ALTO GR 10...........................................................................................................................................................8 AMISTAR..............................................................................................................................................................11 ANVIL 100 SC......................................................................................................................................................17 ARTEA..................................................................................................................................................................21 BRAVONIL 500....................................................................................................................................................26 BRAVONIL ULTREX............................................................................................................................................31 COBRE SANDOZ BR...........................................................................................................................................36 EFFECT................................................................................................................................................................41 FOLIO GOLD........................................................................................................................................................46 FONGORENE.......................................................................................................................................................51 FROWNCIDE 500 SC...........................................................................................................................................54 MAXIM..................................................................................................................................................................60 MAXIM XL.............................................................................................................................................................64 MERTIN 400.........................................................................................................................................................69 PRIORI..................................................................................................................................................................74 RECONIL..............................................................................................................................................................82 RECOP.................................................................................................................................................................87 RESIST.................................................................................................................................................................91 RIDOMIL GOLD MZ..............................................................................................................................................95 SCORE...............................................................................................................................................................100 SPECTRO...........................................................................................................................................................113 TECTO 100.........................................................................................................................................................118 TECTO 600.........................................................................................................................................................121 TECTO SC..........................................................................................................................................................126 TILT.....................................................................................................................................................................133 UNIX 750 WG.....................................................................................................................................................141 VERDADERO 20 GR..........................................................................................................................................145 i ALTO 100 Dados técnicos • Nome comum do ingrediente ativo: CYPROCONAZOLE • Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 000991 • Classe: fungicida sistêmico do grupo químico : Triazol • Composição: ♦ (2RS, 3RS, 2RS, 3SR)−2−(4−clorofenil)−3−ciclopropil−1−(1−H 1,2,4−triazol−1−il) butan−2−ol (CYPROCONAZOLE): 100 g/l (10% m/v) ♦ Ingredientes inertes: 1020 g/l (102% m/v) • Formulação: concentrado solúvel • Classe toxicológica: III − Medianamente Tóxico Instruções de uso Indicações de uso ALTO 100 é um fungicida a base de CYPROCONAZOLE, do grupo dos triazóis, agindo como inibidor da biossíntese do ergosterol, devendo ser utilizado conforme recomendado abaixo: Cultura Café Crisântemo Figo (R) Goiaba (R) Maçã Pêssego (R) Melão (R) Melancia (R) Trigo ALTO 100 Nome Comum Doenças Nome Científico Dose Início, Número e Épocas de Aplicação Aplicar preventivamente até com 5% de infecção. Repetir a 0,5 l/ha intervalos de até 60 dias durante o período favorável ao Ferrugem do desenvolvimento da doença. Hemileia vastatrix Cafeeiro Aplicar preventivamente até com 5% de infecção. Repetir a 0,75 l/ha intervalos de 75 dias a 90 dias durante o período favorável ao desenvolvimento da doença. Aplicar no início da infecção. 10 − 15 Ferrugem Branca Puccinia horiana Repetir com intervalos de 15 dias, ml/100 l fazendo no máximo 4 aplicações. Aplicar no início da infecção. Ferrugem Cerotelium fici (R) 20 ml/100 l Repetir com intervalos de 14 dias, fazendo no máximo 4 aplicações. Aplicar no início da infecção. Ferrugem da Puccinica psidii (R) 20 ml/100 l Repetir com intervalos de 14 dias, Goiabeira fazendo no máximo 4 aplicações. Aplicar no início da infecção. Sarna da Macieira Venturia inaequalis 15 ml/100 l Repetir com intervalos de 15 dias, fazendo no máximo 4 aplicações. Aplicar no início da infecção. Ferrugem Tranzschelia discolor (R) 20 ml/100 l Repetir com intervalos de 10 dias, fazendo no máximo 4 aplicações. Aplicar no início da infecção. Sphaerotheca fuliginea 15 − 20 Oídio Repetir com intervalos de 15 dias, (R) ml/100 l fazendo no máximo 4 aplicações. Ferrugem da Puccinia triticina Aplicar no início da infecção. Folha 0,2 − 0,3 l/ha Repetir com intervalos de 15 dias Blumeria graminis f.sp. se necessário. Oídio tritici Iniciar as aplicações na fase de Mancha das Stagonospora nodorum 0,8 − 1,0 l/ha emborrachamento da cultura e Glumas repetir no início da floração. 16/10/2003 17:09:26 1 Doenças Nome Comum Nome Científico Cultura Uva Oídio Uncinula necator Dose 20 ml/ 100 l Início, Número e Épocas de Aplicação Aplicar no início da infecção. Repetir com intervalos de 15 dias, fazendo no máximo 4 aplicações. (R) Restrição de uso temporário no Estado do Paraná A dose de 0,5 l/ha do produto comercial corresponde a 50 g/ha do ingrediente ativo Cyproconazole. A dose de 0,75 l/ha do produto comercial corresponde a 75 g/ha do ingrediente ativo Cyproconazole. A dose de 0,2 a 0,3 l/ha do produto comercial corresponde a 20 a 30 g/ha do ingrediente ativo Cyproconazole. A dose de 0,8 a 1,0 l/ha do produto comercial corresponde a 80 a 100 g/ha do ingrediente ativo Cyproconazole. A dose de 10, 15 e 20 ml do produto comercial por 100 l de água corresponde a 1, 1,5 e 2 g do ingrediente ativo Cyproconazole por 100 l de água. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO FEDERAL OU DO MUNICÍPIO: (conforme determinações quando do cadastro do produto) Modo de aplicação • ALTO 100 deve ser aplicado através de pulverização, utilizando−se equipamentos terrestres tratorizados, costais e em aplicações aéreas (na cultura do trigo). • Antes da pulverização, assegure−se de que o pulverizador esteja em boas condições e calibrado corretamente. Em aplicações terrestres, utilizar bicos do tipo cônico, usando uma quantidade de água suficiente para assegurar uma boa cobertura de pulverização. • Nas culturas do café e trigo, utilizar um volume de calda de 300 l/ha e nas culturas de crisântemo, maçã, melão, melancia e uva, utilizar o alto volume (até o início do escorrimento). • Em aplicações aéreas na cultura do trigo, utilizar aeronaves ou helicópteros dotados de barra com bicos tipo hidráulico gastando−se de 30 a 40 litros de calda /ha. Intervalo de segurança Intervalo de segurança é o período de tempo que deverá transcorrer entre a última aplicação e a colheita. Observar os intervalos abaixo: Cultura Café Crisântemo Figo Goiaba Maçã Melancia Melão Pêssego Trigo Uva Intervalo 30 dias UNA (Uso Não Alimentar) 14 dias 14 dias 14 dias 14 dias 14 dias 14 dias 52 dias 14 dias Intervalo de reentrada A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda aplicada estiver seca. Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos equipamentos de proteção individual usados durante a aplicação. Fitotoxicidade O produto não é fitotóxico para a cultura indicada na dose e condições recomendadas. Outras restrições O produto não deve ser misturado com fertilizantes à base de sulfatos, tais como: Sulfato de Zinco e Sulfato de Manganês. ALTO 100 16/10/2003 17:09:26 2 Parâmetros de pulverização Equipamentos Avião Ipanema Turbo Atomizador Costal Parâmetros Tratorizado com barra Jato cônico série D com difusor 25 a 45, com 40 a 42 bicos. Tipo e Número Jato cônico com série X ou D, número variável com o 4 Micronairs série AU − 3000 (pás de Bico tipo de equipamento ou comprimento da barra. com 35 a 45º) ou 8 a 10 da série AU 5000 (pás com 45 a 75º) Pressão (psi) 20 a 30 10 a 40 30 a 60 60 a 100 VMD na faixa de 100 a 150 µm e VMD na faixa de 150 a 250 µm e densidade maior que Gotulação densidade mínima de 20 gotas/cm² 100 gotas/cm² Variável de acordo com Faixa de Equivalente ao comprimento 15 metros o espaçamento da Aplicação da barra ou faixa do bico. cultura. Altura de vôo 3 a 4 metros − − − Fatores Climáticos: Máximo: 30ºC Evitar as horas mais quentes do dia e deriva excessiva Temperatura Mínima: 50% para maior segurança do aplicador. Umidade Máximo: 10 km/h Vento Obs.: Nas operações com aeronáveis, atender as normas da Portaria N° 009 de 23/03/83 da Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e do Abastecimento. Observações locais deverão ser efetuadas visando evitar a deriva e evaporação do produto. Não é recomendado, a aplicação aérea através de aeronaves ou helicópteros na cultura do café. A critério e responsabilidade do Engenheiro Agrônomo ou Técnico Responsável, as condições de aplicação poderão ser alteradas. Para preparar a calda, despejar o produto sobre a água, agitando lentamente até a formação de uma calda homogênea, mantendo−a sob constante agitação e utilizando−a no mesmo dia da preparação. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS (De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana ANVISA/MS) INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS Durante o preparo da calda, utilize os seguintes equipamentos de proteção individual : macacão com mangas compridas, óculos ou viseira facial, máscara cobrindo o nariz e a boca, luvas impermeáveis, botas e avental impermeável. Durante a aplicação, use macacão com mangas compridas, chapéu de aba larga, óculos ou viseira facial, máscara cobrindo o nariz e a boca, luvas impermeáveis, botas. INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA Seguir as recomendações atualizadas de manejo de resistência do FRAC−BR (Comitê de Ação a Resistência à Fungicidas − Brasil) − Qualquer agente de controle de doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência à Fungicidas (FRAC−BR) recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência visando prolongar a vida útil dos fungicidas: • Qualquer produto para controle de doenças da mesma classe ou de mesmo modo de ação não deve ser utilizado em aplicações consecutivas do mesmo patógeno, no ciclo da cultura. • Utilizar somente as doses recomendadas no rótulo/bula. • Sempre consultar um Profissional legalmente habilitado para orientação sobre as recomendações locais para o manejo de resistência. • Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa do Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveis e apropriados. Equipamentos de aplicação Vide item modo de aplicação. ALTO 100 16/10/2003 17:09:26 3 Proteção da saúde humana Precauções gerais • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto. • Não utilize equipamentos com vazamentos. • Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. • Não distribua o produto com as mãos desprotegidas. • Uso exclusivo agrícola; transporte e armazenamento isolado de rações, alimentos, medicamentos, animais e pessoas Precauções no manuseio • CUIDADO: O produto não diluído pode causar irritação dos olhos em caso de contato. • Evite o contato do produto com os olhos e pele e lave as partes contaminadas do corpo imediatamente com água e sabão. • Caso o produto seja inalado ou aspirado, procure local arejado. • Ao abrir a embalagem, faça−o de modo a evitar respingos. • Use macacão com mangas compridas, óculos ou viseira facial, luvas impermeáveis, botas e avental impermeável. • Durante o preparo da calda, utilize os seguintes equipamentos de proteção individual : macacão com mangas compridas, óculos ou viseira facial, máscara cobrindo o nariz e a boca, luvas impermeáveis, botas e avental impermeável. Precauções durante a aplicação • Evite o máximo possível, o contato com a área de aplicação. • Não aplique o produto contra o vento, evite a inalação da nuvem de pulverização. • Use macacão com mangas compridas, chapéu de aba larga, óculos ou viseira facial, luvas impermeáveis, botas e avental impermeável. Precauções após a aplicação • Não reutilize a embalagem vazia. • O produto deve ser mantido em sua embalagem original, com o rótulo, bem fechado e guardado num local fresco, seco e bem ventilado, trancado a chave e longe de crianças e animais. • Guardar longe de alimentos, bebidas e rações animais. • No final do trabalho, troque as roupas, tome banho, e lave as roupas de proteção separadamente das roupas normais. Primeiros socorros Em todos os casos de emergência consultar um médico ou Centro de Informações Toxicológicas mais próximo. Guardar a bula para apresentar ao médico. • Pele: Remover as roupas contaminadas. Lavar bem as áreas afetadas com água e sabão. Procurar logo o médico, levando a embalagem, rótulo, bula e receituário agronômico do produto. • Olhos: Lavar imediatamente os olhos com cuidado em água corrente durante 15 minutos, mantendo−os abertos. Consultar um oftalmologista ou um médico, se a irritação persistir. Procurar logo o médico, levando a embalagem, rótulo, bula e receituário agronômico do produto. • Inalação: Remover a pessoa da área de perigo a um lugar com ar fresco. Obter assistência médica. Procurar logo o médico, levando a embalagem, rótulo, bula e receituário agronômico do produto. • Ingestão: Procurar logo o médico, levando a embalagem, rótulo, bula e receituário agronômico do produto. Não induza o vômito. Ação no ser humano Estudos de metabolismo/farmacocinéticos em ratos demostraram que CYPROCONAZOLE é extensivamente metabolizado. Foram detectados na excreta dos ratos Cyproconazole e 35 metabólitos dos quais 13 foram isolados e identificados. A excreção foi relativamente rápida e a maior parte da radioatividade apareceu nas fezes como resultado da eliminação biliar. Resíduos foram encontrados na gordura renal, adrenal, rins e fígado. embora 168 horas após administração não tenha sido observada radioatividade significativa nos tecidos. ALTO 100 16/10/2003 17:09:26 4 Efeitos agudos Estudos realizados com animais de laboratório evidenciaram baixo grau de toxicidade aguda oral e inalatória, toxicidade dérmica média, não irritante para pele, levemente irritante para olhos e ausência de sensibilização cutânea. ♦ Toxicidade aguda oral (ratos) : Sintomas leves de intoxicação: fraqueza, pelo áspero e retardo no ganho de peso, reversíveis após 14 dias . ♦ Toxicidade aguda dérmica (ratos) : Não houve sintomas de intoxicação. ♦ Toxicidade aguda inalatória (ratos) : Os animais apresentaram atividade reduzida, movimentos rígidos, posição do corpo curvada e piloereção.Sintomas desapareceram após o nono dia. Não foram observadas alterações macroscópicas. ♦ Irritação a olhos (coelhos) : Leve Irritação: conjuntiva vermelha, inchaço e leve secreção, reversível em 48 horas ♦ Irritação a pele (coelhos) : Não foram observados sintomas de intoxicação. ♦ Sensibilidade dérmica (porquinhos da índia) : Não sensibilizante Efeitos crônicos Um estudo crônico com cães no qual os animais foram submetidos a doses diárias por um período de 52 semanas revelou uma toxicidade não específica na dose de 12,0 mg/kg/dia (350 ppm) demonstrando ter sido alcançada a Dose Máxima Tolerada, provocando menor ganho de peso nos animais machos. Foi observada hepatotoxicidade, provavelmente associada a uma hipertrofia funcional do fígado. A dose de 1,0 mg/kg/dia (30 ppm) foi considerada a dose sem efeito adverso observado (NOAEL) Efeitos colaterais Sintomas de intoxicação: Não específicos. Antídoto Não há antídoto específico. Tratamento médico Tratamento sintomático em função do quadro clínico. Medidas terapêuticas imediatas para reduzir ou impedir a absorção, neutralizar a ação do produto e intensificar sua eliminação.. Plantão SYNGENTA 24 horas − Telefones de Emergência: 0800 160210 / 0800 262500 Proteção ao meio ambiente Riscos ao ambiente • O produto é Muito Perigoso ao meio ambiente (Classe II). • O produto é altamente persistente no meio ambiente. • Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo atingir principalmente águas subterrâneas. • Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para algas. • Evite a contaminação ambiental Preserve a Natureza. • Não utilize equipamentos com vazamentos. • Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. • Aplique somente as doses recomendadas. • Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinqüenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e culturas susceptíveis a danos. • Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas. • Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos dágua. • Descarte corretamente as embalagens e restos do produto. ALTO 100 16/10/2003 17:09:26 5 Instruções de armazenamento • Mantenha o produto em sua embalagem original. • O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros materiais. • A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente. • O local deve ser ventilado, coberto, e ter piso impermeável. • Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. • Trancar o local, evitando acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. • Deve haver sempre sacos plásticos disponíveis, para envolver adequadamente embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. • Em caso de armazéns maiores, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843. • Observe as disposições constantes da legislação Estadual e Municipal. Instruções em caso de acidentes • Contacte as autoridades locais competentes e a Empresa Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. − Telefones de Emergência: 0800 160210 / 0800 262500 • Utilize o EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscaras contra eventuais vapores). • Isole e sinalize a área contaminada. • Em caso de derrame, estancar o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou cursos de águas naturais, siga as instruções abaixo: ♦ Piso pavimentado: Recolher o material com auxílio de uma pá e colocar em tambores ou recipientes devidamente lacrados e identificados. Remover para área de descarte de lixo químico. Lave o local com grande quantidade de água. ♦ Solo: Retirar as camadas de terra contaminada até atingir solo não contaminado, e adotar os mesmos procedimentos acima descritos para recolhimento e destinação adequada. ♦ Corpos d’água: Interromper imediatamente o consumo humano e animal e contactar o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. ♦ Em caso de incêndio: use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. Destino de resíduos e embalagems • As embalagens devem ser enxaguadas 3 vezes e a calda resultante acrescentada à preparação para ser pulverizada (tríplice lavagem). • Não reutilize embalagens vazias. • Observar legislação estadual e municipal específica. • Fica proibido o enterro de embalagens em área inadequadas, consulte o Órgão Estadual de Meio Ambiente. As embalagens devem ser perfuradas, de maneira a torná−las inadequadas para outros usos (Obs: exceto em caso de existência do recolhimento das mesmas pela empresa). • Observe as legislações Estadual e Municipal específicas. • Fica proibido enterrar embalagens. Consulte o Órgão Estadual de Meio Ambiente. • Para desativação de restos de produto contate a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA. e o Órgão Estadual de Meio Ambiente. A desativação do produto ocorre por incineração em fornos destinados para este tipo de operação e aprovados pelo órgão estadual responsável, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS E A DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE Vide item modo / equipamentos de aplicação e dados relativos à proteção do meio ambiente. INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA Seguir as recomendações atualizadas de manejo de resistência do FRAC−BR (Comitê de Ação a Resistência à Fungicidas − Brasil) − Qualquer agente de controle de doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência à Fungicidas (FRAC−BR) recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência visando prolongar a vida útil dos fungicidas: ALTO 100 16/10/2003 17:09:26 6 ♦ Qualquer produto para controle de doenças da mesma classe ou de mesmo modo de ação não deve ser utilizado em aplicações consecutivas do mesmo patógeno, no ciclo da cultura. ♦ Utilizar somente as doses recomendadas no rótulo/bula. ♦ Sempre consultar um Profissional legalmente habilitado para orientação sobre as recomendações locais para o manejo de resistência. ♦ Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa do Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveis e apropriados. INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS, CONFORME NORMAS REGULAMENTADORAS VIGENTES É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA−SE. Vide informações no item dados relativos à proteção da saúde humana. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS Vide item dados relativos à proteção do meio ambiente. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO Vide item dados relativos à proteção do meio ambiente. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA De acordo com o aprovado pelo órgão competente. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE De acordo com o aprovado pelo órgão competente. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO FEDERAL OU DO MUNICIPIO (Conforme determinações quando do cadastro do produto). ALTO 100 16/10/2003 17:09:26 7 ALTO GR 10 Dados técnicos • Nome comum do ingrediente ativo: CYPROCONAZOLE • Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 07296 • Classe: fungicida sistêmico grupo químico dos triazóis • Composição: ♦ (2RS, 3RS; 2RS, 3SR)−(4−clorofenil)−3−ciclopropil−1−(1H−1,2,4−triazol−1−il) butan−2−ol: 10 g/kg (1% m/m) ♦ Ingredientes inertes: 990 g/kg (99% m/m) • Formulação: granulado • Classe toxicológica: IV − Pouco Tóxico Instruções de uso Indicações de aplicação ALTO GR 10 é um fungicida granulado de ação sistêmica, utilizado em aplicação no solo para o controle da ferrugem na cultura do café. Doenças Dose Início, Número e Época de Aplicação Nome Comum Nome Científico Ferrugem do Aplicar uma vez no período de outubro a Café Hemileia vastatrix 20 − 25kg /ha Cafeeiro novembro A dose de 20 kg/ha do produto comercial corresponde a 200 g/ha do ingrediente ativo Cyproconazole. A dose de 25 kg/ha do produto comercial corresponde a 250 g/ha do ingrediente ativo Cyproconazole. Cultura Modo de aplicação Aplicar com plantadeira adubadeira equipada com granuladeira em sulcos ao lado da cova, dentro da projeção da copa, a uma profundidade de 5 a 8 cm; ou usar matraca, aplicando no mínimo em 2 pontos de cada lado da planta, na projeção da copa, a uma profundidade de 5 a 8 cm. Intervalo de segurança Intervalo de segurança é o período de tempo que deverá transcorrer entre a última aplicação e a colheita. No caso do café, 100 dias. Fitotoxicidade O produto não é fitotóxico para a cultura indicada na dose e condições recomendadas. Outras restrições Nunca use “cachimbinho”. Equipamentos de aplicação • A granuladeira deverá ser previamente calibrada para distribuir a dose indicada. • No caso de aplicação manual com matraca, regular a saída de produto para permitir distribuição adequada nos pontos de aplicação. Intervalo de reentrada Quanto à reentrada nas áreas tratadas, não há restrições. ALTO GR 10 16/10/2003 17:09:26 8 Proteção da saúde humana Precauções gerais • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto. • Não utilize equipamentos com vazamento. • Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. • Não distribua o produto com as mãos desprotegidas. Precauções no manuseio e aplicação • Use protetor ocular. • Se houver contato do produto com os olhos, lave−os imediatamente e VEJA PRIMEIROS SOCORROS. • Use máscaras cobrindo o nariz e a boca. • Caso o produto seja inalado ou aspirado, procure local arejado e VEJA PRIMEIROS SOCORROS. • Use luvas impermeáveis. • Ao contato do produto com a pele, lave−a imediatamente e VEJA PRIMEIROS SOCORROS. • Use macacão com mangas compridas, óculos ou viseira facial, luvas impermeáveis e botas. • Evite o máximo possível, o contato com a área de aplicação. • Não aplique o produto contra o vento. Precauções após a aplicação • Não reutilize a embalagem vazia. • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. • Tome banho, troque e lave as roupas de proteção separadamente das roupas normais. Primeiros socorros Em todos os casos de emergência, consultar um médico ou o Centro de Informações Toxicológicas mais próximo. Guardar a bula para apresentar ao médico. • Pele: Remover as roupas contaminadas. Lavar bem as áreas afetadas com água e sabão. • Olhos: Lavar imediatamente os olhos com cuidado em água corrente durante 15 minutos, mantendo os abertos. Consultar um oftalmologista ou um médico, se a irritação persistir. • Inalação: Remover a pessoa da área de perigo a um lugar com ar fresco. Obter assistência médica. • Ingestão: Procurar imediatamente a assistência médica. Não induza o vômito. Ação no ser humano Estudos farmaco−cinéticos mostraram que não existe tendência para acumulação de cyproconazole em tecidos e órgãos. Estudos em ratos mostraram o produto é bem absorvido, intensamente metabolizado e quase que completamente excretado principalmente pela bile em 168 horas pós dosagem. Efeitos agudos e crônicos O produto na forma de uso recomendada, não apresenta nenhum efeito crônico adverso. Sintomas de intoxicação Não específicos. Antídoto e tratamento Não há antídoto disponível. Tratamento sintomático. ALTO GR 10 16/10/2003 17:09:26 9 Proteção ao meio ambiente Instruções gerais • Este produto é MUITO PERIGOSO ao meio ambiente. • Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente. • Este produto é LIXIVIÁVEL (DESLOCA−SE FACILMENTE) no solo, podendo atingir lençóis freáticos e/ou águas superficiais. • Evite a contaminação ambiental − Preserve a Natureza. • Não utilize equipamento com vazamentos. • Aplique somente as doses recomendadas. • Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, rios e demais corpos d’água. • Descarte corretamente as embalagens e restos do produto − siga as instruções da bula. • Em caso de acidente siga corretamente as instruções constantes na bula. Instruções de armazenamento • Mantenha o produto em sua embalagem original. • O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros materiais. • A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente. • O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. • Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. • Trancar o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. • Deve haver sempre sacos plásticos disponíveis, para envolver adequadamente embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. • Em caso de armazéns maiores deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843. • Observe as disposições constantes da legislação Estadual e Municipal. Instruções em caso de acidentes • Contate as autoridades locais competentes e a Empresa Syngenta Proteção de Cultivos Ltda − Telefone de emergência: 0800−160210 / 0800−262500. • Utilize o EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara contra eventuais vapores). • Isole e sinalize a área contaminada. • Em caso de derrame, estancar o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou cursos de águas naturais, siga as instruções abaixo: ♦ Piso pavimentado: Recolher o material com auxílio de uma pá e colocar em tambores ou recipientes devidamente lacrados e identificados. Remover para área de descarte de de lixo químico. Lave o local com grande quantidade de água; ♦ Solo: Retirar as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, e adotar os mesmos procedimentos acima descritos para recolhimento e destinação adequada; ♦ Corpos d’água: Interromper imediatamente o consumo humano e animal e contactar o centro de emergência da empresa visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. ♦ Em caso de incêndio: use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico ficando a favor do vento para evitar intoxicação. Destino de resíduos e embalagens • As embalagens devem ser enxaguadas três vezes e a calda resultante acrescentada à preparação para ser pulverizada (tríplice lavagem). • Não reutilize embalagens vazias. • Observar legislação estadual e municipal específica. • Fica proibido o enterro de embalagens em áreas inadequadas, consulte o Órgão Estadual de Meio Ambiente ALTO GR 10 16/10/2003 17:09:26 10 AMISTAR Dados técnicos • Nome comum do ingrediente ativo: AZOXYSTROBIN • Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 10199 • Classe: fungicida sistêmico do grupo químico estrobilurinas • Composição: ♦ Metil (E) −2− {2− [6−(2−cianofenoxi)−pirimidin−4−iloxi) fenil}−3−metoxiacrilate: 500g/kg (50% m/m) ♦ Ingredientes inertes (total): 50% m/m (500g/kg) • Formulação: grânulos dispersíveis em água • Classe toxicológica: IV − Pouco Tóxico Instruções de uso AMISTAR é um fungicida sistêmico, com atividade preventiva, curativa e anti−esporulante, usado em pulverização para controle das doenças da parte aérea das culturas do feijão, batata, tomate, cebola, alho, beterraba, morango, pepino, pimentão, figo, pêssego, uva, amendoim, melão, melancia (R) e café (R). Doença Culturas Nome Comum Tomate Pinta Preta Batata Tomate Feijão AMISTAR Nome Científico Dose Gramas de Gramas Produto de Comercial Produto /100 l Comercial Água /ha 8 80 16 160 Alternaria solani Septoriose Septoria lycopersici 8 80 Ferrugem Uromyces phaseoli − 80−120 Mancha angular Isariopsis griseola − 80−120 Antracnose Colletotrichum indemuthianum − 120 Épocas de Aplicação PREVENTIVA: Aplicar antes do inicio dos primeiros sintomas da doença e repetir as aplicações semanalmente CURATIVA: Aplicar quando se constatar o aparecimento dos primeiros sintomas da doença, realizando de 2 a 3 aplicações espaçadas de 7 dias. − Aplicações repetidas semanalmente, devem ser feitas com alternância a cada aplicação com fungicidas de outro(s) grupo(s) químico(s). Após estas aplicações curativas, retornar às aplicações de doses preventivas. PREVENTIVA: Aplicar antes do início dos primeiros sintomas da doença e repetir as aplicações semanalmente. Iniciar as aplicações preventivamente aos 20 a 30 dias após a emergência da cultura. Realizar as aplicações a cada 7 − 14 dias. Fazer alternância com fungicidas de outro(s) grupo(s) químico(s), caso sejam feitas quatro ou mais aplicações. Utilizar a dose mais alta em condições favoráveis ao desenvolvimento da doença. 16/10/2003 17:09:26 11 Doenças Culturas Nome Comum Mancha Púrpura Mancha Alho Púrpura Mancha da Beterraba Cercospora Mancha de Morango Micosfera Cebola Pepino Míldio Pimentão Antracnose Figo Ferrugem Pêssego Ferrugem Uva AMISTAR Mildio Nome Científico Alternaria porri Alternaria porri Cercospora beticola Mycosphaerella fragariae Pseudoperonospora cubensis Doses Gramas de Gramas Produto de Comercial Produto /100 l Comercial Água /ha 12 − 16 96 − 128 12 − 16 96 − 128 12 − 16 96 − 128 12 − 16 96 − 128 12 − 16 96 − 128 Colletotrichum gloeosporoides 12 − 16 96 − 128 Cerotelium fici 12 − 96 96 − 128 Tranzschelia discolor 12 − 20 96 − 160 Plasmopara viticola 24 240 Épocas de Aplicação Iniciar as aplicações preventivamente, antes do aparecimento dos sintomas da doença. Repetir as aplicações semanalmente, fazendo alternância a cada aplicação com fungicidas de outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar as doses mais baixas em condições menos favoráveis ao desenvolvimento da doença e as doses mais altas em condições mais favoráveis ao desenvolvimento da doença. As doses em g de produto comercial / 100 litros de água consideram um volume médio de aplicação de 800 l/ha. Utilizar espalhante adesivo não iônico Fixade a 0,05% do volume da calda de aplicação (50 ml Fixade/ 100 litros água). Iniciar as aplicações preventivamente, antes do aparecimento dos sintomas da doença. Repetir as aplicações a cada 7 ou 14 dias (dependendo das condições para o desenvolvimento da doença), fazendo alternância a cada aplicação com fungicidas de outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar as doses mais baixas em condições menos favoráveis ao desenvolvimento da doença, e as doses mais altas em condições mais favoráveis ao desenvolvimento da doença. As doses em g de produto comercial / 100 litros de água consideram um volume médio de aplicação de 800 l/ha. Utilizar espalhante adesivo não iônico Fixade a 0,05% do volume da calda de aplicação (50 ml Fixade / 100 litros água) em condições mais favoráveis ao desenvolvimento da doença. Iniciar as aplicações preventivamente, antes do aparecimento dos sintomas da doença. Repetir as aplicações semanalmente, fazendo alternância a cada aplicação com fungicidas de outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar volumes de calda de aplicação de 1.000 l/ha. Utilizar espalhante adesivo não iônico Fixade a 0,05% do volume da calda de aplicação (50 ml Fixade / 100 litros água). 16/10/2003 17:09:26 12 Doenças Culturas Nome Comum Nome Científico Doses Gramas de Gramas Produto de Comercial Produto /100 l Comercial Água /ha Épocas de Aplicação Iniciar as aplicações preventivamente, antes do aparecimento dos sintomas da doença. Repetir as aplicações a cada 14 dias. Fazer alternância Cercospora com fungicidas de outro(s) grupo(s) químico(s), Mancha arachidicola caso sejam feitas quatro (ou mais) aplicações. Castanha Utilizar as doses mais baixas em condições Amendoim Cercospora − 80 − 120 menos favoráveis ao desenvolvimento da Mancha personata doença, e as doses mais altas em condições Preta Cercosporidium mais favoráveis ao desenvolvimento da doença. personatum Utilizar volumes de calda de aplicação em torno de 400 l/ha. Utilizar espalhante adesivo não iônico Fixade a 0,05% do volume da calda de aplicação (50 ml Fixade / 100 litros água). Iniciar as aplicações preventivamente, antes do aparecimento dos sintomas da doença. Repetir as aplicações semanalmente, fazendo alternância a cada aplicação com fungicidas de Melão outro(s) grupo(s) químico(s). A dose em g de Erysiphe Oídio 16 128 produto comercial / 100 L de água considera um Melancia cichoracearum volume médio de aplicação de 800 l/ha. Utilizar (R) espalhante adesivo não iônico Fixade a 0,05% do volume da calda de aplicação (50 ml Fixade / 100 litros água) em condições mais favoráveis ao desenvolvimento da doença. Doenças Doses Gramas de Gramas Produto de Culturas Épocas de Aplicação Nome Nome Comercial Produto Comum Científico /100 l Comercial Água /ha Iniciar as aplicações preventivamente, antes do aparecimento dos sintomas da doença. Hemileia Ferrugem Repetir as aplicações a cada 30 dias, fazendo vastatrix Café (R) − 100 alternância com fungicidas de outro(s) grupo(s) Cercospora Cercosporiose químico(s). Utilizar espalhante adesivo Nimbus coffeicola a 0,5% do volume da calda de aplicação (500 ml Nimbus / 100 litros água). (R) Restrição de uso temporário no Estado do Paraná. Obs1: 1 quilo do produto comercial contém 500 g do ingrediente ativo Azoxystrobin. Juntamente com as diferentes embalagens do AMISTAR poderá ser encontrado um dosador de 100 g ou de 500 g (neste caso, o dosador é a própria tampa da embalagem de 500 g), cujas as medidas, em gramas, são aproximadas. Este dosador auxiliará o usuário na dosagem do produto, através de escala de dosagens. Obs2: Batata e tomate: Devido ao grande número de aplicações necessárias e utilizadas nas culturas de batata e tomate, incluir o produto AMISTAR em programas de aplicação com outros fungicidas. Realizar no máximo 8 aplicações por safra, em baterias de 1 a 2 aplicações de AMISTAR , que deverão ser interrompidas com 1 a 2 aplicações de outros fungicidas com diferente modo de ação. Obs3: Cebola, alho, beterraba, morango, pepino, pimentão, figo, pêssego, uva, melão e melancia (R): Devido ao grande número de aplicações necessárias e utilizadas nessas culturas, incluir o produto AMISTAR em programas de aplicação com outros fungicidas. Aplicar AMISTAR em no máximo 50% do total das pulverizações de fungicidas do ano ou safra, e mesmo assim, desde que não ultrapasse um máximo de 8 aplicações por ano / safra. O AMISTAR deve ser usado em alternância, a cada aplicação, com fungicidas de outros grupos químicos e diferentes modos de ação. Forma de aplicação e equipamentos Aplicar AMISTAR nas dosagens recomendadas, diluído em água, conforme o tipo de aplicação: AMISTAR 16/10/2003 17:09:26 13 • Batata e Tomate: Utilizar vazões de 600 a 1200 litros de água/ha dependendo do desenvolvimento vegetativo da cultura. Assegurar uma boa cobertura foliar com gotas de pulverização. • Feijão: Utilizar vazões de 100 a 300 l de água/ha. Assegurar uma boa cobertura foliar com gotas de pulverização. • Cebola, alho, beterraba, morango, pepino, pimentão, figo, pêssego, melão e melancia (R): Utilizar vazões médias de 800 litros de água por hectare, podendo variar entre 600 e 1.000 l/ha, dependendo do desenvolvimento vegetativo da cultura. Assegurar uma boa cobertura foliar com a pulverização. • Amendoim: Utilizar vazões médias de 400 litros de água por hectare, dependendo do desenvolvimento vegetativo da cultura. Assegurar uma boa cobertura foliar com a pulverização. • Uva: Utilizar vazões médias de 1.000 litros de água por hectare, dependendo do desenvolvimento vegetativo da cultura. Assegurar uma boa cobertura foliar com a pulverização. • Café (R): Utilizar vazões médias de 300 a 400 litros de água por hectare. Assegurar uma boa cobertura foliar com a pulverização. Pulverização terrestre Para aplicações com equipamentos tratorizados e costais nessas culturas e nas outras hortaliças e frutas acima listados, procurar obter uma cobertura boa e uniforme na parte aérea da cultura, utilizando bicos adequados. Recomenda−se aplicar com temperatura inferior a 27ºC, com umidade relativa acima de 60% e ventos de no máximo 10 km/h. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura. Limitações de uso Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, não ocorre fitotoxicidade para as culturas. Intervalo de segurança • Alho, Beterraba, Cebola, Melão, Morango, Pepino, Melancia (R), Pimentão, Pêssego: 02 dias • Amendoim, Batata, Feijão, Pêssego, Figo, Uva: 07 dias • Café (R): 21 dias • Tomate: 03 dias Pessoas sem equipamentos de proteção individual (EPI´s) somente deverão entrar nas áreas tratadas após a completa secagem da calda de pulverização. Equipamentos de Proteção Individual • No manuseio do produto: Use macacão com mangas compridas, luvas de borracha, máscara facial e chapéu de aba larga. • Na aplicação do produto: Use macacão com mangas compridas, luvas, botas e chapéu de aba larga. Destino de embalagens e sobras • As embalagens rígidas devem ser enxaguadas três vezes e a calda resultante acrescentada a preparação para ser pulverizada (tríplice lavagem). • Não reutilize embalagens. As embalagens rígidas devem ser perfuradas, de maneira a torná−las inadequadas para outros usos. (Obs.: exceto em caso de existência do recolhimento das mesmas pela empresa). • Observar legislações Estadual e Municipal específicas. • Fica proibido o enterro de embalagens. Consulte o Órgão Estadual de Meio Ambiente. A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação e aprovado pelo órgão estadual responsável, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes. AMISTAR 16/10/2003 17:09:26 14 Proteção da saúde humana Precauções gerais • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto. • Não utilize equipamentos com vazamento. • Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. • Não distribua o produto com as mãos desprotegidas. Precauções no manuseio • Se houver contato do produto com os olhos, lave−os imediatamente e veja primeiros socorros. • Caso o produto seja inalado ou aspirado, procure local arejado e veja primeiros socorros. • Ao contato do produto com a pele, lave−a imediatamente e veja primeiros socorros. • Use luvas de borracha, máscara facial, macacão com mangas compridas e chapéu de aba larga. Precauções durante a aplicação • Não aplique o produto contra o vento. • Use macacão com mangas compridas, luvas e botas durante a aplicação. • Use chapéu de aba larga. Precauções após a aplicação • Não reutilize a embalagem vazia. • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. • Tome banho, troque e lave bem suas roupas. Primeiros socorros • Ingestão : Não provoque vômito e procure logo o médico levando a embalagem, rótulo ou bula do produto. • Olhos: Lave−os com água em abundância e, se houver irritação, procure o médico, levando a embalagem, rótulo ou bula do produto. • Pele: Lave com água e sabão em abundância e, se houver irritação, procure o médico, levando a embalagem, rótulo ou bula do produto. • Inalação: Procure local arejado e, se houver irritação ou dificuldade respiratória, procure o médico. Antídoto e tratamento • Antídoto: Não há antídoto específico. • Antídoto de amplo espectro: carvão ativado. Tratamento médico sintomático. • Tratamento médico: Se for necessária a lavagem gástrica ou intestinal, deve−se impedir a inalação do conteúdo gástrico, principalmente se o paciente estiver inconsciente. Tratamento sintomático. Telefone de Emergência: 0800160210 Ação no ser humano Em testes com animais, o produto é de excreção relativamente fácil por urina e fezes. Não existe acúmulo nos tecidos. Efeitos agudos e crônicos • DL50 aguda oral para ratos, da formulação > 5.000 mg/Kg • DL50 aguda dérmica para ratos, da formulação > 2.000 mg/Kg • Em estudos com animais de laboratório, observou−se nas dosagens mais altas dos tratamentos, um aumento do peso do fígado, em dois ratos machos do grupo tratado a 4000 ppm. Não se observou nenhuma adversidade patológica em nenhum outro órgão examinado nos grupos 2000 ppm ou em qualquer órgão no tratamento a 200 ppm. • A oftalmoscopia não mostrou qualquer relação entre os tratamentos e os efeitos observados. AMISTAR 16/10/2003 17:09:26 15 Efeitos colaterais Não há notificação de efeitos colaterais para o homem. Proteção ao meio ambiente Instruções de armazenamento • Produto perigoso ao meio ambiente (Classe III). • O produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos. • Evite a contaminação ambiental − Preserve a Natureza. • Não utilize equipamento com vazamentos. • Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. • Aplique somente as doses recomendadas. • Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. • Descarte corretamente as embalagens e restos do produto. Instruções no armazenamento • Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. • O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros materiais. • A construção deve ser alvenaria ou de material não comburente. • O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. • Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. • Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. • Deve haver sempre sacos plásticos disponíveis, para envolver adequadamente embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. • Em caso de armazéns maiores, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843. • Observe a disposição constantes da legislação estadual e municipal. Instruções em caso de acidentes • Isole e sinalize a área contaminada. Contate as autoridades locais competentes e a empresa Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. − Telefones para casos de emergência − 0800 160210. Utilize o EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara contra eventuais vapores). • Em caso de derrame, siga as instruções abaixo: ♦ Em caso de ocorrência de ventos fortes ou chuva e ausência de fogo, cobrir o produto espalhado/derramado com lona plástica ou encerrado.Cercar com dique de terra, areia ou outro material disponível no momento. ♦ Piso pavimentado: Recolher o material com auxílio de uma pá e colocar em tambores ou recipientes devidamente lacrados e identificados. O produto derramado não deverá ser mais utilizado. Neste caso, contate a empresa ou, o distribuidor ou qualquer representante da empresa na região. O produto deverá ser desativado em incinerador apropriado e aprovado pelas autoridades competentes. Lave o local com grande quantidade de água; ♦ Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, e adote os mesmos procedimentos acima descritos para recolhimento e destinação adequada; ♦ Corpos d´água: Interrompa imediatamente o consumo humano e animal e contate o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. ♦ Em caso de incêndio: use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. Recomendações para o Paraná A empresa Syngenta Proteção de Cultivos Ltda, como produtora e comercializadora de agrotóxicos, se responsabiliza pelo estabelecimento de mecanismos de destinação das embalagens vazias de produtos por ela fabricados e comercializados, após a devolução das mesmas pelos usuários, desde que as embalagens tenham sofrido processo de tríplice lavagem ou tecnologia equivalente e forem encaminhadas às Centrais e/ou Postos de Recolhimento instaladas no Estado do Paraná. AMISTAR 16/10/2003 17:09:26 16 ANVIL 100 SC Dados técnicos • Nome comum do ingrediente ativo: HEXACONAZOLE. • Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 03696 • Classe: fungicida sistêmico do grupo químico dos triazóis • Composição: ♦ (RS)−2−(2,4−diclorofenil)−1−(1H−1,2,4−triazol−1−il)hexan−2−ol) [HEXACONAZOLE]: 10,0% m/v ♦ Ingredientes inertes (total): 94,9% m/v • Formulação: suspensão concentrada • Classe toxicológica: II − Altamente Tóxico Instruções de uso Indicações de aplicação ANVIL 100 SC é um fungicida sistêmico usado em pulverização, para controlar as seguintes doenças da parte aérea da maçã e do café: Culturas Doença Dose do Produto Comercial Dose de Ingrediente Ativo Sarna da macieira 15 a 25 ml de produto comercial / 1,5 a 2,5 ml de ingrediente ativo / 100 Maçã (Venturia inaequalis) 100 litros de água litros de água Ferrugem 400 a 600 ml de produto 40 a 60 ml de ingrediente ativo / Café (Hemileia vastatrix) comercial / hectare hectare Obs.: 1 litro do produto comercial contém 100g de ingrediente ativo Hexoconazole. Forma de aplicação e equipamentos Utilizar aplicadores terrestres de alta vazão, efetuando a aplicação até o ponto de gotejamento. Detalhes de aplicação • Maçã: ANVIL 100 SC pode ser aplicado tanto nos sistemas preventivo e de parada, como no sistema curativo. ♦ Sistemas preventivo e de parada: iniciar as pulverizações no início da brotação da macieira (estágio C−C3 (pontas verdes−meia polegada verde), repetindo−se as aplicações a cada 7 a 10 dias até o estágio J (frutos verdes), aumentando−se este intervalo para 14 dias no período seguinte. ♦ Sistema curativo: as pulverizações deverão ser iniciadas a partir do início da brotação da macieira, mas respeitando−se as recomendações das estações de alerta regionais quanto à ocorrência de períodos de infecção (PI). ANVIL 100 SC pode ser aplicado até 72−96 horas após o início do período molhamento foliar (IPMF), podendo−se utilizar um intervalo residual de 7−10 dias. A dose mais baixa deverá ser utilizada nos casos de infecções baixas ou moderadas. Nos casos de infecções fortes, utilizar a dose mais alta. • Café: ANVIL 100 SC deve ser aplicado nos meses de dezembro a maio, que é o período crítico de ataque da ferrugem. ANVIL 100 SC deve ser aplicado toda vez que se constatar o nível de 5% de folhas infectadas. Utilizar a dose mais alta nas situações favoráveis ao ataque da doença, tais como: alta carga pendente; longos períodos úmidos e quentes, etc. ATENÇÃO: CAFÉ: Em todas as formas de aplicação deve−se usar ESPALHANTE ADESIVO NÃO IÔNICO, na concentração de 0,1% volume (volume/volume) − 100 ml para cada 100 litros de calda. Fitotoxicidade Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, não ocorre fitotoxicidade para as culturas. ANVIL 100 SC 16/10/2003 17:09:26 17 Intervalo de segurança • Maçã: 20 dias • Café: 35 dias Intervalo de reentrada Pessoas sem equipamentos de proteção individual (EPI’s) somente deverão entrar nas áreas tratadas após a completa secagem da calda de pulverização. Equipamentos de proteção individual Durante o manuseio, use macacão com mangas compridas, óculos ou viseira facial, luvas e botas. Destino de resíduos e embalagens • As embalagens devem ser enxaguadas três vezes e a calda resultante acrescentada à preparação para ser pulverizada (tríplice lavagem). • Não reutilize embalagens vazias. • As embalagens devem ser destruídas e enterradas em fosso para lixo tóxico. • O local para construção do fosso deve ser distante de casas, de instalações ou de qualquer fonte de água, fora do trânsito de pessoas ou animais, porém de fácil acesso e onde não se preveja o aproveitamento agrícola, mesmo a longo prazo. • O local não deve ser sujeito a inundações ou acúmulos de água. • O solo deve ser profundo, de permeabilidade média para permitir uma percolação lenta e degradação biológica do agrotóxico. • Abrir um fosso de 1 a 2 m de profundidade, comprimento e largura, não devendo exceder a 3 m, de acordo com as necessidades. • Distribuir no fundo do fosso uma camada de pedras irregulares e uma camada de brita. • Ao redor do fosso cavar uma valeta, com escoadouro, para impedir a penetração de enxurradas. • Reservar uma área suficiente para instalação de mais fossos, de acordo com a necessidade. • Isolar a área com cerca de tela, para impedir a entrada de animais e dificultar a entrada de pessoas. • Colocar uma placa de advertência (CAVEIRA) com os dizeres: CUIDADO LIXO TÓXICO. • Antes de iniciar o uso do fosso, e após cada 15 cm de material descartado, colocar camadas de cal virgem ou calcário para ajudar a neutralização. • Completada a capacidade do fosso, cobrir com uma camada de 50 cm de terra e compactar bem. Uma camada adicional de 30 cm de terra deve ser colocada sobre o aterro, para que este fique acima do nível do terreno. • Observar legislação estadual e municipal específica. • Fica proibido o enterrio de embalagens em áreas inadequadas, consulte o orgão estadual de meio ambiente. Proteção da saúde humana Precauções gerais • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto. • Não utilize equipamentos com vazamentos. • Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. • Não distribua o produto com as mãos desprotegidas. Precauções no manuseio • O produto não diluído pode ser irritante para os olhos. • Se houver contato do produto com os olhos, lave−os imediatamente e veja primeiros socorros. • Caso o produto seja inalado ou aspirado, procure local arejado e veja primeiros socorros. • Ao contato do produto com a pele, lave−a imediatamente e veja primeiros socorros. • Use macacão com mangas compridas, luvas e óculos. ANVIL 100 SC 16/10/2003 17:09:26 18 Precauções durante a aplicação • Evite o máximo possível o contato com a aplicação. • Não aplique o produto contra o vento. • Use macacão com mangas compridas, luvas e botas. Precauções após a aplicação • Não reutilize a embalagem vazia. • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. • Tome banho, troque e lave bem suas roupas ao final de cada dia de trabalho. Primeiros socorros • Ingestão: Não provoque vômito e procure logo um médico, levando a embalagem, rótulo ou bula do produto. • Olhos: Lave−os com abundância e, se houver irritação, procure o médico levando a embalagem, rótulo ou bula do produto. • Pele: Lave as partes afetadas com água e sabão em abundância e, se houver irritação procure o médico levando a embalagem, rótulo ou bula do produto. • Inalação: Procure local arejado e vá ao médico levando o rótulo ou bula do produto. Antídoto Não há antídoto específico. Tratamento sintomático. Tratamento Se for necessário a lavagem gástrica ou intestinal, deve−se impedir a inalação do conteúdo gástrico, principalmente se o paciente estiver inconsciente. Tratamento sintomático. Ação no ser humano • Em testes com animais, o produto é de excreção relativamente fácil através da urina e das fezes. • DL50 aguda oral para ratos, da formulação: > 2.000 mg/kg • DL50 aguda dérmica para ratos, da formulação: > 2.000 mg/kg • Não há notificação de efeitos colaterais. Intervalo de reentrada Pessoas sem equipamentos de proteção individual (EPI’S) somente deverão entrar nas áreas tratadas após a completa secagem da calda de pulverização. Proteção ao meio ambiente Indicações gerais • Este produto é Muito Perigoso ao meio ambiente. • Este produto é altamente tóxico a organismos aquáticos. • Este produto é altamente persistente no meio ambiente. • Evite a contaminação ambiental − Preserve a Natureza. • Não utilize equipamento com vazamentos. • Aplique somente as doses recomendadas. • Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. • Descarte corretamente as embalagens e restos do produto − siga as instruções da bula. • Em caso de acidente, siga corretamente as instruções constantes na bula. Instruções de armazenamento • Mantenha o produto em sua embalagem original. • O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros materiais. ANVIL 100 SC 16/10/2003 17:09:26 19 • A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente. • O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. • Coloque placa de advertência com os dizeres: cuidado veneno. • Trancar o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. • Deve haver sempre sacos plásticos disponíveis, para envolver adequadamente embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. • Em caso de armazéns maiores deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843. • Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. Instruções em caso de acidentes • Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA. telefone de emergência: 0800−160210. • Utilize o EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara contra eventuais vapores). • Isole e sinalize a área contaminada. • Em caso de derrame, estancar o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou cursos de águas naturais, siga as instruções abaixo: ♦ Piso Pavimentado: Recolher o material com auxílio de uma pá e colocar em tambores ou recipientes devidamente lacrados e identificados. Remover para área de descarte de lixo químico. Lave o local com grande quantidade de água; ♦ Solo: Retirar as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, e adotar os mesmos procedimentos acima descritos para recolhimento e destinação adequada; ♦ Corpos d’água: Interromper imediatamente o consumo humano e animal e contactar o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido; ♦ Em caso de incêndio: Use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico ficando a favor do vento para evitar intoxicação. ANVIL 100 SC 16/10/2003 17:09:26 20 ARTEA Dados técnicos • Nome comum do ingrediente ativo: PROPICONAZOLE + CYPROCONAZOLE • Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 00200 • Classe: fungicida sistêmico do grupo químico dos triazóis. • Composição: ♦ 1−[2−(2’4’−diclorofenil)−4−propil−1,3−dioxolan−2−il metil]−1H−1,2,4 triazol (PROPICONAZOLE) 250 g/l (25% m/v) ♦ (2RS, 3RS; 2RS, 3SR)−2−(4−clorofenil)−3−ciclopropil−1−(1H−1,2,4−triazol−1−il) butan−2−ol (CYPROCONAZOLE): 80 g/l (8% m/v). ♦ Ingredientes inertes: 695 g/l (69,5% m/v) • Formulação: concentrado emulsionável • Classe toxicológica: I − Extremamente Tóxico Instruções de uso Indicações de uso ARTEA trata−se de um fungicida de ação sistêmica e de contato, contendo dois ingredientes ativos do grupo químico dos triazóis, propiconazole e cyproconazole. Esses dois compostos se complementam no controle das duas principais doenças da cultura do trigo: ferrugem e helminthosporiose. A aplicação do produto deve seguir as seguintes recomendações: Doenças Número de Doses Início e Épocas de Aplicação Nome Comum Nome Científico Aplicações Puccinia recondita Aplicar preventivamente ou até 5% de Ferrugem da folha f.sp.tritici 0,25−0,3 infecção na fase de: 2 Helminthosporium l/ha 1ª: perfilhamento/elongamento. Helminthosporiose sativum 2ª: 21 dias após. Trigo Aplicar preventivamente ou até 5% de Puccinia recondita Ferrugem da folha infecção na fase de: f.sp.tritici 3 0,2 l/ha 1ª: perfilhamento/elongamento. Helminthosporium Helminthosporiose 2ª: emborrachamento. sativum 3ª: espigamento/florescimento. Obs.: A dose de 0,20 l/ha de Artea corresponde a 50 g/ha de Propiconazole e 16 g/ha de Cyproconazole. A dose de 0,25 l/ha de Artea corresponde a 62,5 g/ha de Propiconazole e 20 g/ha de Cyproconazole. A dose de 0,30 l/ha de Artea corresponde a 75 g/ha de Propiconazole e 24 g/ha de Cyproconazole. Cultura Modo de aplicação ARTEA deve ser diluído em água e aplicado na forma de pulverização na dose recomendada, com qualquer tipo de equipamento terrestre, através de pulverizadores costais (manual, pressurizado ou motorizado), tratorizados com barra, turbo atomizadores ou através de aeronaves (avião ou helicóptero). Antes da pulverização, certificar−se que os pulverizadores estejam em boas condições e calibrados corretamente. Utilizar bicos do tipo cônico, aplicando um volume de calda de 200−400 l/ha, observando que esteja ocorrendo uma boa cobertura de pulverização nas plantas. Utilizar volumes 10 a 40 litros/ha para aeronaves. Observações locais deverão ser efetuadas visando evitar a deriva e evaporação ARTEA 16/10/2003 17:09:26 21 Parâmetros da pulverização Equipamentos Parâmetros Avião Ipanema Turbo Atomizador Costal Tratorizado Com Barra Jato cônico série “D” com difusor 25 a 45, Tipo e com 40 a 42 bicos. 4 Jato cônico com série “X” ou “D”, número variável com Número Micronairs série AU − o tipo de equipamento ou comprimento da barra. de Bico 3000 (pás com 35 a 45º) ou 8 a 10 da série AU 5000 (pás com 45 a 75°) Pressão (PSI) 20 a 30 10 a 40 30 a 60 60 a 100 VMD na faixa de 100 a Gotulação 150 m e densidade VMD na faixa de 150 a 250 m e densidade maior que 100 gotas/cm² mínima de 20 gotas/cm² Variável de acordo Faixa de Equivalente ao comprimento da barra 15 metros com o espaçamento Aplicação ou faixa do bico. da cultura. Altura do Vôo 3 a 4 metros − − − Fatores Climáticos: Evitar as horas mais quentes do dia e Máximo: 30ºC Mínima: 50% Temperatura deriva excessiva para maior segurança do Máximo: 10 km/h Umidade aplicador. Vento Obs.: Nas operações com aeronaves, atender as normas da Portaria N° 009 de 23.03.83 da Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e do Abastecimento. A critério e responsabilidade do Engº. Agrônomo ou Técnico Responsável as condições de aplicação poderão ser alteradas. Para preparar a calda, despejar os produtos sobre a água, agitando lentamente até a formação de uma calda homogênea, mantendo−a sob constante agitação e utilizando−a no mesmo dia da preparação. Intervalo de segurança Intervalo de segurança é o período de tempo que deverá transcorrer entre a última aplicação e a colheita. No caso do trigo, 52 dias Intervalo de reentrada A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda aplicada estiver seca. Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos equipamentos de proteção individual usados durante a aplicação. Fitotoxicidade A mistura não é fitotóxica para a cultura indicada na dose e condições recomendadas. Proteção da saúde humana Precauções gerais • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto. • Não utilize equipamentos com vazamento. • Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. • Não distribua o produto com as mãos desprotegidas. Precauções no manuseio • Cuidado: O produto não diluído pode causar irritação dos olhos em caso de contato. Durante o preparo da calda, utilize os seguintes equipamentos de proteção individual: Macacão com mangas compridas, chapéu de aba larga, óculos ou viseira facial, luvas impermeáveis, botas e avental impermeável. • Ao abrir a embalagem, faça de modo a evitar respingos. ARTEA 16/10/2003 17:09:26 22 • Se houver contato do produto com os olhos, lave−os imediatamente e veja primeiros socorros. • Caso o produto seja inalado ou aspirado, procure local arejado e veja primeiros socorros. • Evite o contato do produto com a pele. Caso isso aconteça, lave−a imediatamente e veja primeiros socorros. Precauções durante a aplicação • Evite o máximo possível, o contato com a área de aplicação. • Não aplique o produto contra o vento. • Evite a inalação da nuvem de pulverização. • Use macacão com mangas compridas, chapéu de aba larga, óculos ou viseira facial, luvas impermeáveis, botas e avental impermeável. Precauções após a aplicação • Não reutilize a embalagem vazia. • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. • Guardar longe de alimentos, bebidas e ração animal. • No final do trabalho, tome banho, troque e lave as roupas de proteção separadamente das roupas normais. Primeiros socorros • Geral: Em caso de indisposição, coloque o paciente num local bem ventilado e proteja−o da hipotermia. em caso de suspeita de contaminação, chame imediatamente o médico. • Pele: Remova a roupa contaminada e lave completamente todas as partes atingidas do corpo com água e sabão, inclusive os cabelos e unha das mãos. • Olhos: Lave os olhos com água limpa por vários minutos e chame imediatamente o médico. • Ingestão: Administrar carvão medicinal repetidamente em grande quantidade de água. Procure assistência médica imediatamente, se um grande volume do produto concentrado for ingerido. Observação: Nunca dê nada pela boca a uma pessoa inconsciente e nunca provoque o vômito. Ação no ser humano • Os mecanismos de ação, absorção e excreção para o ser humano são desconhecidos. Não existe nenhum dado validado na literatura internacional a respeito da exposição humana voluntária ou ocupacional, nestes aspectos. • PROPICONAZOLE: Estudos com animais de laboratório demostraram que o produto é quase que totalmente metabolizado e rapidamente excretado após a dosagem oral. Em ratos, da dose total administrada, em torno de 56% e 62% foi excretado pela urina e em torno de 39% e 31% foi excretado pelas fezes, nos machos e nas fêmeas, respectivamente, após 48 horas da dosagem. • CYPROCONAZOLE: Estudos farmacocinéticos mostraram que não existe tendência para a acumulação do cyproconazole em tecidos e órgãos. Estudos em ratos mostraram que o produto é bem absorvido, intensamente metabolizado e quase que completamente excretado principalmente pela bile em 168 horas pós−dosagem. Neste período, em torno de 28% e 41% da dose total administrada foi excretado pela urina e em torno de 59% e 48% pelas fezes, nos machos e nas fêmeas, respectivamente. Efeitos agudos • Toxicidade aguda oral (ratos): DL50: > 2.000 mg/kg • Toxicidade aguda dérmica (ratos): DL50: > 2.000 mg/kg • Irritação a olhos (coelhos): Irritante • Irritação a pele (coelhos): Moderadamente irritante Efeitos crônicos • PROPICONAZOLE: Resultados de estudos de longo prazo com animais de laboratório (ratos) não revelaram efeitos crônicos adversos quando administrado na dieta por período de 24 meses, nos níveis de 3,6 mg/kg de peso corpóreo. • CYPROCONAZOLE: Resultados de estudos de longo prazo com animais de laboratório não revelaram efeitos crônicos adversos quando administrado na dieta nos níveis de 2,22 mg/kg de peso corpóreo para ratos (durante 24 meses) e de 1 mg/kg de peso corpóreo para cães (durante 12 meses). ARTEA 16/10/2003 17:09:26 23 Efeitos colaterais Não específicos. Antídoto Não há antídoto específico. Tratamento médico Aplicar terapia sintomática. Telefone para casos de emergência: Plantão SYNGENTA 24 horas: 0800−160210 / 0800−262500. Intervalo de segurança Trigo: 52 dias Intervalo de reentrada A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda aplicada estiver seca. Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos equipamentos de proteção individual. usados durante a aplicação. Proteção ao meio ambiente Instruções gerais • Este produto é muito perigoso ao meio ambiente (Classe II) . • Este produto é altamente móvel , apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo atingir principalmente lençóis freáticos. • Este produto é altamente persistente ao meio ambiente. • Este produto é altamente tóxico para algas . • Evite a contaminação ambiental. • Não utilize equipamentos com vazamentos. • Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. • Aplique somente as doses recomendadas. • Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e culturas suscetíveis a danos. • Observe as disposições constantes na legislação Estadual e Municipal concernentes às atividades aeroagrícolas. − Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. • Descarte corretamente as embalagens e restos do produto. Instruções de armazenamento • Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. • O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas e outros materiais. • A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente. • O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. • Coloque placa de advertência com os dizeres: cuidado veneno . • Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. • Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. • Em caso de armazéns deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR9843. Instruções em caso de acidentes • Isole e sinalize a área contaminada. ARTEA 16/10/2003 17:09:26 24 • Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA. Plantão SYNGENTA 24 horas: 0800−160210 / 0800−262500. • Utilize o equipamento de proteção individual − EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara contra eventuais vapores). • Em caso de derrame, siga as instruções abaixo: ♦ Piso pavimentado: Coloque material absorvente (ex.: serragem ou terra) sobre o conteúdo derramado e recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá ser mais utilizado. Neste caso, contate a empresa ou, o distribuidor ou qualquer representante da empresa na região. O produto deverá ser desativado em incinerador apropriado e aprovado pelas autoridades competentes. Desative conforme orientações de destinação de resíduos e embalagens. Lave o local com grande quantidade de água; ♦ Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado e adote os mesmos procedimentos acima descritos para recolhimento e destinação; ♦ Corpos d’água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano e animal e contate o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. ♦ Em caso de incêndio: use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. Destino de resíduos e embalagens • As embalagens rígidas devem ser enxaguadas três vezes (tríplice lavagem) e a calda resultante acrescentada à preparação para pulverização. • Não reutilize embalagens. As embalagens rígidas devem ser perfuradas, de maneira a torná−las inadequadas para outros usos (Obs.: exceto em caso de existência do recolhimento das mesmas pela empresa). ARTEA 16/10/2003 17:09:26 25 BRAVONIL 500 Dados técnicos • Nome comum do ingrediente ativo: CHLOROTHALONIL • Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 01188491 • Classe: fungicida de contato • Composição: ♦ Tetracloroisoftalonitrila(CHLOROTHALONIL): 50% m/v (500 g/l) ♦ Ingredientes inertes (total): 75,5% (755 g/l) • Formulação: suspensão concentrada • Classe toxicológica: I − Extremamente Tóxico Instruções de uso Indicações de aplicação Trata−se de um fungicida a ser utilizado em pulverização nas culturas de amendoim, batata, beringela, pimentão, cenoura, melão, pepino, melancia, soja, uva, tomate, trigo, rosa, feijão, arroz, banana, citros e gengibre. Culturas Batata Citrus Doenças Nome Comum Nome Científico Requeima Pinta preta Verrugose Requeima Tomate Pinta Preta Mancha de Estenfílio Septoriose Feijão Antracnose BRAVONIL 500 Sphaceloma fawcetti, Elsinoe fawcetti Phytophthora infestans Alternaria solani Stemphylium solani Septoria lycopersici Colletotrichum lindemuthianum Antracnose Mofo cinzento Plasmopara viticola Elsinoe ampelina Botrytis cinerea Podridão de uva madura Glomerella cingulata Míldio Uva Phytophthora infestans Alternaria solani Doses 400 ml (200g i.a.)/100 l d’água ou 2,5 a 3,5 l/ha (1250 a 1750 g de i.a./ha) Época de Aplicação Iniciar logo após a emergência da cultura e repetir a cada sete dias, usando volume de calda de 600 a 900 l/ha. Efetuar basicamente 2 aplicações: a 1ª quando dois terços das pétalas 300 ml/100 l d’água já cairam (150 g de i.a./100 l de e a 2ª no início da frutificação água) (frutos com 0,3 a 0,5 cm de diâmetro). Usar de 4 a 10 l de calda /planta. Iniciar uma semana após a emergência e 400 ml (200 gi.a.)/100 repetir a cada sete dias, usando l de água um volume de calda de 600a 900 l/ha. Iniciar as aplicações preventivamente quando as 2,0 a 3,0 l/ha (1000 a condições climáticas 1500 g de i.a./ha) favorecerem o aparecimento da doença. Repetir a cada dez ou quinze dias. Iniciar as aplicações no início da brotação. Repetir a cada 7 dias 400 ml/100 l d’água até o florescimento. (200 g de i.a./100 l de Reiniciar na fase de água) amadurecimento das bagas. Usar volume de água de 1000 a 1500 l/ha. 16/10/2003 17:09:26 26 Doenças Doses Época de Aplicação Nome Comum Nome Científico Cercosporidium Iniciar as aplicações logo aos Cercosporiose personatum, Cercospora 2,5 a 3,5 l/ha (1250 primeiros sintomas das Amendoim arachidicol) a 1750 g de i.a./ha) doenças e repetir a cada 7 a Mancha barrenta Phoma arachidicola 10 dias. Verrugose Sphaceloma arachidis Mancha de Iniciar as aplicações logo aos Berinjela Estenfílio Stemphylium solani 400 ml/100 l d’água primeiros sintomas das (200 g de i.a./100 l doenças e repetir a cada 7 a Prodridão de Ascochyta phaseolorum de água) 10 dias. Usar de 600 a 900 l Pimentão Ascochyta de calda/ha. Queima das Iniciar as aplicações logo aos Alternaria dauci folhas primeiros sintomas das 400 ml/100 l d’água doenças e repetir a cada 7 a Cenoura (200 g de i.a./100 l 10 Mancha das de água) Cercospora carotae dias. Usar de 600 a 900 l de folhas calda/ha. Colletotrichum Iniciar as aplicações logo aos Melão Antracnose gloeosporioides f. sp. 400 ml/100 l d’água primeiros sintomas das Melancia cucurbitae (200 g de i.a./100 l doenças e repetir a cada 7 a Pepino de água) 10 dias. Usar de 600 a 900 l Pseudoperonospora Míldio de calda/ha. cubensis Iniciar as aplicações logo aos Míldio Peronospora sparsa 400 ml/100 l d’água primeiros sintomas das Rosa (200 g de i.a./100 l doenças e repetir a cada 7 a de água) 10 Mofo cinzento Botrytis cinerea dias. Usar de 600 a 900 l de calda/ha. Efetuar basicamente 2 Mancha parda Septoria glycines 2,0 a 30 l/ha (1000 aplicações: a 1ª no Soja a 1500 g i.a./ha) florescimento e a 2ª 15 a 20 Míldio Peronospora manshurica dias após. Efetuar 3 aplicações: a 1ª no Helminthosporium 2,5 a 3,0 l/ha (1250 início do emborrachamento,a Arroz Helminthosporiose oryzae a 1500 g de i.a./ha) 2ª na emissão das panículas e a 3ª no florescimento. Iniciar as aplicações em 400 ml (200 g de novembro, logo no Mycosphaerellamusicola, i.a.)/100l d’água ou surgimento dos sintomas. Banana Mal de Sigatoka Cercospora musae 1,0 a 2,0 l/ha(500 a Repetir a cada 15 dias até 1000 g i.a./ha) fins de maio ou início de junho. Ferrugem do Efetuar 2 aplicações: a 1ª no Puccinia graminis tritici colmo emborrachamento e a 2ª no 2,0 a 3,0 l/ha (1000 Trigo florescimento. Havendo Ferrugem da folha Puccinia recondita a 1500 g i.a./ha) necessidade, fazer a 3ª no espigamento. Septoriose Septoria nodorum i.a. = ingrediente ativo Culturas Modo de aplicação Via Terrestre • Usar pulverizador tratorizado de barra com bicos de jato cônicos tipo Teejet X2 ou X3, tamanho de gotas de 250 ms e densidade de gotas de 50 a 70 gotas/cm². • Condições climáticas: as aplicações devem ser feitas em condições de temperatura menor que 27ºC e umidade relativa do ar acima de 60%. Ventos até 10 km/h. A velocidade do trator deve ser em torno de 6 Km/h e pressão de 40−60 psi (libras/polegada quadrada). • Usando−se outros tipos de equipamentos, procurar obter uma cobertura uniforme de parte aérea das plantas. BRAVONIL 500 16/10/2003 17:09:26 27 Via Aérea • Uso de barra ou atomizador rotativo “micronair” • Volume de aplicação: 30−40 l de calda/ha. • Altura do vôo: com barra 2 a 3 m; com “micronair” de 3 a 4 m. • Largura da faixa de deposição efetiva: 20 m. • Tamanho e densidade de gotas: 80 ms, com mínimo de 60 gotas/cm² . • No caso de barra, usar bicos de jato cônico, pontas D6 a D12, disco (core) inferior a 45 • Usando−se “micronair”, o número de atomizadores deve ser de 4, onde para o ajuste do regulador de vazão (VRU), pressão e ângulo da pá, seguir tabela sugerida pelo fabricante. • Condições climáticas: O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação para proporcionar a adequada densidade de gotas, obedecendo−se ventos de até 10 km/h, temperatura e umidade relativa, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva e deposição. • O sistema de agitação, do produto no tanque, deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Seguir estas condições de aplicação, caso contrário, consultar um Engenheiro Agrônomo. Limitações de uso O produto não causa fitotoxicidade para as culturas recomendadas desde que seguidas as recomendações de uso. Não aplicar em mistura com óleo mineral e vegetal pois poderá ocorrer fitotoxicidade. Intervalo de segurança • Batata, Tomate, Uva, Citros, Melão, Melancia, Pepino, Beringela, Pimentão, Cenoura, Banana, Soja: 7 dias • Feijão, Amendoim: 14 dias • Arroz: 15 dias • Trigo: 30 dias Intervalo de reentrada Aguardar o completo secamento do produto nas folhas. Observar os Intervalos de Segurança antes da colheita. Evitar que as pessoas alheias ao trato com a cultura e animais domésticos circulem pela área tratada. Equipamentos de proteção individual Apresentados no item Modo de aplicação. Proteção da saúde humana Precauções gerais • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto. • Não utilize equipamentos com vazamento. • Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. Precauções de manuseio • Use protetor ocular. • O produto é irritante para os olhos • Se houver contato do produto com os olhos, lave−os imediatamente, veja primeiros socorros. • Use luvas de borracha. • Produto moderadamente irritante para a pele. • Ao contato do produto com a pele, lave−a imediatamente, veja primeiros socorros. • Use macacão com mangas compridas, óculos ou viseira facial, luvas, botas e avental impermeável. • Ao abrir a embalagem, faça−o de modo a evitar respingos. Precauções durante a aplicação • Evite o máximo possível o contato com a área de aplicação. • Não aplique o produto contra o vento. BRAVONIL 500 16/10/2003 17:09:26 28 • O produto produz neblina, use máscara cobrindo o nariz e a boca. • Use macacão de mangas compridas, chapéu de aba larga, óculos ou viseira facial, luvas e botas. Precauções após a aplicação • Não reutilize a embalagem vazia. • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe de crianças e animais. • Tome banho, troque e lave suas roupas. Primeiros socorros • Ingestão: Se a pessoa estiver completamente consciente, dê água e provoque vômito. Procure ajuda médica imediatamente levando rótulo, ou bula, ou embalagem, ou receituário agronômico do produto. Nunca dê nada pela boca a uma pessoa inconsciente. • Olhos: Lave com água em abundância por 15 minutos e se a irritação persistir procure ajuda médica levando rótulo, ou bula, ou embalagem, ou receituário agronômico do produto. • Pele: Lave com água e sabão em abundância e se houver sinais de irritação procure ajuda médica levando rótulo, ou bula, ou embalagem, ou receituário agronômico do produto. • Inalação: Remova a pessoa para um local arejado. Se o sintomas persistirem procure ajuda médica levando rótulo, ou bula, ou embalagem, ou receituário agronômico do produto. Ação no ser humano Nenhum caso de intoxicação em seres humanos ocupacionalmente expostos foi relatado para o BRAVONIL 500. Por outro lado, estudos com animais de laboratório evidenciaram que o produto é pouco absorvido pela pele. Quando ingerido, cerca de 30% é absorvido pelo trato gastrointestinal e rapidamente excretado, principalmente via fezes. Outra via de excreção é a urina. Não há efeito acumulativo no organismo. Antídoto e tratamento Não há antídoto específico. Tratamento sintomático. Nos casos de irritação dérmica é recomendada aplicação tópica de creme esteróide. Efeitos agudos, crônicos e colaterais Estudos realizados com animais de laboratório mostram que BRAVONIL 500 apresenta baixa toxicidade aguda oral e dérmica e podem ocorrer, irritação ocular quando em contato com os olhos e quando em contato com a pele pode causar irritação moderada. Estudos crônicos não indicaram quaisquer efeitos relevantes. Proteção ao meio ambiente Instruções gerais • Este produto é muito perigoso ao meio ambiente. • Evite a contaminação ambiental − Preserve a Natureza. • Não utilize equipamento com vazamentos. • Aplique somente as doses recomendadas. • Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’ água. • Descarte corretamente as embalagens e restos do produto − siga as instruções da bula.. • Em caso de acidentes, siga corretamente as instruções constantes na bula. • Não execute aplicação aérea de agrotóxicos. • Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância mínima de 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público; de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e culturas susceptíveis a danos. • Observe as disposições constantes na legislação Estadual e Municipal concernentes a atividades aeroagrícolas. • Descarte corretamente as embalagens e restos do produto − siga as instruções do item Destino Final de Resíduos e Embalagens. • Em caso de acidente, siga corretamente as instruções em caso de acidente desta bula. BRAVONIL 500 16/10/2003 17:09:26 29 Instruções de armazenamento • Mantenha o produto em sua embalagem original. • O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros materiais. • A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente. • O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. • Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. • Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. • Deve haver sempre sacos plásticos disponíveis, para envolver adequadamente embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. • Em caso de armazéns maiores, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843. • Observar as disposições constantes da legislação Estadual e Municipal. Instruções em caso de acidentes • Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA. − telefones de emergência: 0800−160210. • Utilize equipamento de proteção individual − EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara contra eventuais vapores). • Isole e sinalize a área contaminada. • Em caso de derrame, estancar o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou cursos de águas naturais, siga as instruções abaixo: ♦ Piso pavimentado: Absorva o produto derramado com argila granulada, serragem fina de madeira ou outro material absorvente. Recolha esse material com auxílio de uma pá e coloque em tambores ou recipientes devidamente lacrados e identificados. Remova para área de descarte de lixo tóxico. Lave o local com grande quantidade de água. ♦ Solo: Retirar as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, e adotar os mesmos procedimentos acima descritos para recolhimento e destinação adequada. ♦ Corpos d’água: Interromper imediatamente o consumo humano ou animal econtactar o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. ♦ Em caso de incêndio: Use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. Destino de resíduos e embalagens • As embalagens devem ser enxaguadas 3 vezes e a calda resultante acrescentada à preparação a ser pulverizada. • Não reutilize a embalagem vazia. • As embalagens devem ser destruídas e enterradas em fosso para lixo tóxico. • O local para construção do fosso deve ser distante de casas, de instalações ou de qualquer fonte de água, fora do trânsito de pessoas ou animais, porém de fácil acesso e onde não preveja o aproveitamento agrícola, mesmo a longo prazo. • O local não deve ser sujeito a inundações ou acúmulos de água. • O solo deve ser profundo, de permeabilidade média para permitir uma percolação lenta e degradação biológica do agrotóxico. • Abrir um fosso de 1 a 2 metros de profundidade, comprimento e largura, não devendo exceder a 3 m, de acordo com as necessidades. • Distribuir no fundo do poço uma camada de pedras irregulares e uma camada de brita. • Ao redor do fosso cavar uma valeta, com escoadouro, para impedir a penetração de enxurradas. • Reservar uma área suficiente para a instalação de mais fossos, de acordo com a necessidade. • Isolar a área com cerca de tela, para impedir a entrada de animais e dificultar a entrada de pessoas. • Colocar uma placa de advertência (CAVEIRA) com os dizeres: CUIDADO VENENO. • Antes de iniciar o uso do fosso, e após cada 15 cm de material descartado, colocar camadas de cal virgem ou calcário para ajudar a neutralização. • Completada a capacidade do fosso, cobrir com uma camada de 50 cm de terra e compactar bem. Uma camada adicional de 30 cm de terra deve ser colocada sobre o aterro, para que este fique acima do nível do terreno. • Observar legislação municipal e estadual específica. • Fica proibido o enterrio de embalagens em áreas inadequadas, consulte o Órgão Estadual de Meio Ambiente. BRAVONIL 500 16/10/2003 17:09:26 30 BRAVONIL ULTREX Dados técnicos • Nome comum do ingrediente ativo: CLOROTALONIL • Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 04896 • Classe: fungicida de contato • Composição: ♦ Tetracloroisoftalonitrila (CLOROTALONIL) 825 g/kg (82,5% m/m) ♦ Ingredientes inertes (total): 175 g/kg (17,5% m/m) • Formulação: grânulos dispersíveis em água • Classe toxicológica: I − Extremamente Tóxico Instruções de uso Indicações de aplicação Trata−se de um fungicida a ser utilizado em pulverização nas culturas da uva, maçã, tomate, batata e feijão. Culturas Doenças Nome Comum Nome Científico Doses Época de Aplicação Iniciar logo após a emergência 1,5 a 1,8 kg/ha da cultura e repetir a cada Batata (1237,5 a 1485 g de sete dias, usando volume de i.a./ha) calda de 600 a 1000 l/ha. Iniciar no estádio C (pontas verdes) e repetir a cada sete dias até o estádio D2(meia 150 g / 100 l de água polegada verde com folhas). Maçã Sarna Venturia inaequalis (123,75 g de i.a./100 l Inicar novamente em de água) dezembro repetindo a cada 7 dias. Usar volume de calda de 1000 a 2000 l / ha. Iniciar uma semana após a 150 a 180 g / 100 l de Phytophthora emergência e repetir a cada Tomate Requeima água (123,75 a 148,5 infestans sete dias, usando um volume g de i.a./100 l de água) de calda de 1000 l/ha. Iniciar as aplicações preventivamente quando as Colletotrichum 1,5 a 1,8 kg/ha condições climáticas Antracnose lindemuthianum Feijão (1237,5 a 1485 g de favorecerem o aparecimento Mancha Angular i.a./ha). da doença. Repetir a cada dez Isariopsis griseola ou quinze dias, usando volume de calda de 500 l/ha. Iniciar as aplicações preventivamente quando as 150 g / 100 l de água condições climáticas Uva Míldio Plasmopara viticola (123,75 g de i.a. / 100 l favorecerem o aparecimento de água) da doença. Repetir a cada 7 a 10 dias, usando o volume de água de 1000 l/ha. i.a. = ingrediente ativo Requeima Pinta preta Phytophthora infestans Alternaria solani Modo e época da aplicação • Feijão: Utilizar pulverizador tratorizado ou costal manual com bicos tipo cônico. O volume de calda a ser utilizado deverá ser de 500 l/ha. • Tomate: Utilizar pulverizador tratorizado ou costal manual com bicos tipo cônico. O volume da calda a ser utilizado deverá ser de 1000 l/ha. Realizar as aplicações com intervalos de sete dias. BRAVONIL ULTREX 16/10/2003 17:09:26 31 • Batata: Utilizar pulverizador tratorizado ou costal manual com bicos tipo cônico. O volume de calda a ser utilizado deverá ser de 600 a 1000 l/ha. Realizar as aplicações com intervalos de sete dias. • Uva: Utilizar pulverizador tratorizado ou costal manual com bicos tipo cônico. O volume de calda a ser utilizado deverá ser de 2000 l/ha. Realizar as aplicações com intervalos de sete dias. • Maçã: Utilizar turbo−atomizador tratorizado ou costal motorizado para proporcionar melhor cobertura de toda a planta. Aplicar a cada sete dias, usando um volume de calda de 1000 a 2000 l/ha. (vide: Época de aplicação). O sistema de agitação, do produto no tanque, deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Seguir estas condições de aplicação, caso contrário, consultar um Engenheiro Agrônomo. Limitações de uso O produto não causa fitotoxicidade para as culturas recomendadas desde que seguidas as recomendações de uso. Na cultura da maçã observar o período em que o produto não deve ser aplicado por problemas de russeting. Intervalo de segurança • Batata, Tomate, Uva e Maçã: 7 dias • Feijão: 14 dias Intervalo de reentrada Aguardar o completo secamento do produto nas folhas. Observar os Intervalos de Segurança antes da colheita. Evitar que as pessoas alheias ao trato com a cultura e animais domésticos circulem pela área tratada. Equipamentos de proteção individual Equipamento de proteção individual − EPI (macacão de PVC, óculos ou viseira facial, luvas, botas de borracha e avental impermeável. Destino de embalagens • Não reutilize embalagens vazias. • As embalagens devem ser destruídas e enterradas em fosso para lixo tóxico. • O local para construção do fosso deve ser distante de casas, de instalações ou de de qualquer fonte de água, fora do trânsito de pessoas ou animais, porém de fácil acesso e onde não se preveja o aproveitamento agrícola, mesmo a longo prazo. • O local não deve ser sujeito a inundações ou acúmulos de água. • O solo deve ser profundo, de permeabilidade média para permitir uma percolação lenta e degradação biológica do agrotóxico. • Abrir um fosso de 1 a 2 metros de profundidade, comprimento e largura, não devendo exceder a 3 m, de acordo com as necessidades. • Distribuir no fundo do fosso uma camada de pedras irregulares e uma camada de brita. • Ao redor do fosso cavar uma valeta, com escoadouro, para impedir a penetração de enxurradas. • Reservar uma área suficiente para a instalação de mais fossos, de acordo com a necessidade. • Isolar a área com cerca de tela, para impedir a entrada de animais e dificultar a entrada de pessoas. • Colocar uma placa de advertência (CAVEIRA) com os dizeres: CUIDADO LIXO TÓXICO. • Antes de iniciar o uso do fosso, e após cada 15 cm de material descartado, colocar camadas de cal virgem ou calcário para ajudar a neutralização. • Completada a capacidade do fosso, cobrir com uma camada de 50 cm de terra e compactar bem. Uma camada adicional de 30 cm de terra deve ser colocada sobre o aterro, para que este fique acima do nível do terreno. • Observar legislação estadual e municipal específica. • Fica proibido o enterrio de embalagens em áreas inadequadas, consulte o Órgão Estadual de Meio Ambiente. BRAVONIL ULTREX 16/10/2003 17:09:26 32 Proteção da saúde humana Precauções gerais • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto. • Não utilize equipamentos com vazamento. • Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. Precauções de manuseio • Use protetor ocular. • O produto é irritante para os olhos • Se houver contato do produto com os olhos, lave−os imediatamente, VEJA PRIMEIROS SOCORROS. • Use luvas de borracha. • Produto moderadamente irritante para a pele. • Ao contato do produto com a pele, lave−a imediatamente, VEJA PRIMEIROS SOCORROS. • Use macacão com mangas compridas, óculos ou viseira facial, luvas, botas e avental impermeável. Precauções durante a aplicação • Evite o máximo possível o contato com a área de aplicação. • Não aplique o produto contra o vento. • O produto produz neblina, use máscara cobrindo o nariz e a boca. • Use macacão de mangas compridas, chapéu de aba larga, óculos ou viseira facial, luvas e botas. Precauções após a aplicação • Não reutilize a embalagem vazia. • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe de crianças e animais. • Tome banho, troque e lave suas roupas. Primeiros socorros • Ingestão: Se a pessoa estiver completamente consciente, dê água e provoque vômito. Procure ajuda médica imediatamente levando rótulo, ou bula, ou embalagem, ou receituário agronômico do produto. Nunca dê nada pela boca a uma pessoa inconsciente. • Olhos: Lave com água em abundância por 15 minutos e se a irritação persistir procure ajuda médica levando rótulo, ou bula, ou embalagem, ou receituário agronômico do produto. • Pele: Lave com água e sabão em abundância e se houver sinais de irritação procure ajuda médica levando rótulo, ou bula, ou embalagem, ou receituário agronômico do produto. • Inalação: Remova a pessoa para um local arejado. Se o sintomas persistirem procure ajuda médica levando rótulo, ou bula, ou embalagem, ou receituário agronômico do produto. Ação no ser humano Nenhum caso de intoxicação em seres humanos ocupacionalmente expostos foi relatado para o BRAVONIL ULTREX. Por outro lado, estudos com animais de laboratório evidenciaram que o produto é pouco absorvido pela pele. Quando ingerido, cerca de 30% é absorvido pelo trato gastrointestinal e rapidamente excretado, principalmente via fezes. Outra via de excreção é a urina. Não há efeito acumulativo no organismo. Antídoto e tratamento Não há antídoto específico. Tratamento sintomático. Nos casos de irritação dérmica é recomendada aplicação tópica de creme esteróide. Efeitos agudos ou crônicos Estudos realizados com animais de laboratório mostram que BRAVONIL ULTREX apresenta baixa toxicidade aguda oral e dérmica e que os seguintes sintomas podem ocorrer: a) irritação ocular quando em contato com os olhos; b) em contato com a pele pode causar irritação moderada. BRAVONIL ULTREX 16/10/2003 17:09:26 33 Efeitos colaterais Estudos crônicos não indicaram quaisquer efeitos relevantes. Proteção ao meio ambiente Instruções gerais • O produto é MUITO PERIGOSO ao meio ambiente. • O produto é ALTAMENTE TÓXICO a organismos aquáticos. • O produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente. • O produto é ALTAMENTE IRRITANTE ocular para mamíferos. • Evite a contaminação ambiental − Preserve a Natureza. • Não utilize equipamento com vazamentos. • Aplique somente as doses recomendadas. • Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’ água. • Descarte corretamente as embalagens e restos do produto − siga as instruções da bula.. • Em caso de acidentes, siga corretamente as instruções constantes na bula. Instruções de armazenamento • Mantenha o produto em sua embalagem original. • O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros materiais. • A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente. • O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. • Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. • Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. • Deve haver sempre sacos plásticos disponíveis, para envolver adequadamente embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. • Em caso de armazéns maiores, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas − ABNT. • Observar as disposições constantes da legislação Estadual e Municipal. Instruções em caso de acidentes • Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA. − telefones de emergência: 0800−160210. • Utilize equipamento de proteção individual − EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara contra eventuais vapores). • Isole e sinalize a área contaminada. • Em caso de derrame, estancar o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou cursos de águas naturais, siga as instruções abaixo: ♦ Piso pavimentado: Recolher o material com auxílio de uma pá e colocar em tambores ou recipientes devidamente lacrados e identificados. Remover para área de descarte de lixo químico. Lave o local com grande quantidade de água. ♦ Solo: Retirar as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, e adotar os mesmos procedimentos acima descritos para recolhimento e destinação adequada. ♦ Corpos d’água: Interromper imediatamente o consumo humano ou animal econtactar o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. ♦ Em caso de incêndio: Use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. Destino de resíduos e embalagens • Nâo reutilize embalagens vazias. • As embalagens devem ser destruídas e enterradas em fosso para lixo tóxico. • O local para construção do fosso deve ser distante de casas, de instalações ou de qualquer fonte de água, fora do trânsito de pessoas ou animais, porém de fácil acesso e onde não se preveja o aproveitamento agrícola, mesmo a longo prazo. • O local não deve ser sujeito a inundações ou acúmulos de água. BRAVONIL ULTREX 16/10/2003 17:09:26 34 • O solo deve ser profundo, de permeabilidade média para permitir uma percolação lenta e degradação biológica do agrotóxico. • Abrir um fosso de 1 a 2 m de profundidade, comprimento e largura, não devendo exceder a 3 m, de acordo com as necessidades. • Distribuir no fundo do fosso uma camada de pedras irregulares e uma camada de brita. • Ao redor do fosso, cavar uma valeta, com escoadouro, para impedir a penetração de enxurradas. • Reservar uma área suficiente para instalação de mais fossos, de acordo com a necessidade. • Isolar a área com cerca de tela, para impedir a entrada de animais e dificultar a entrada de pessoas. • Colocar uma placa de advertência (CAVEIRA) com os dizeres: CUIDADO LIXO TÓXICO. • Antes de iniciar o uso do fosso, e após cada 15 cm de material descartado, colocar camadas de cal virgem ou calcário para ajudar a neutralização. • Completada a capacidade do fosso, cobrir com uma camada de 50 cm de terra e compactar bem. Uma camada adicional de 30 cm de terra deve ser colocada sobre o aterro, para que este fique acima do nível do terreno. • Observar legislação estadual e municipal específica. • Fica proibido o enterro de embalagens em áreas inadequadas, consulte o Órgão Estadual do Meio Ambiente. BRAVONIL ULTREX 16/10/2003 17:09:26 35 COBRE SANDOZ BR Dados técnicos • Nome comum do ingrediente ativo: ÓXIDO CUPROSO • Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 01788789 • Classe: fungicida bactericida cúprico de contato • Composição: ♦ ÓXIDO CUPROSO: 560g/kg (56% m/m) ♦ Equivalente em cobre metálico: 500g/kg (50% m/m) • Formulação: pó molhável • Classe toxicológica: IV − Praticamente Não Tóxico Instruções de uso Indicações gerais COBRE SANDOZ BR é um fungicida bactericida cúprico de contato, para uso preventivo, podendo ser aplicado no aparecimento dos primeiros sintomas das doenças que ocorrem nas culturas, conforme recomendadas na tabela. Doenças Nome Comum Nome Científico Colletotrichum Antracnose gloeosporioides Cercosporiose Cercospora purpurea Abacate Mancha de Alga Cephaleuros mycoidea Podridão de Dothiorella gregaria Dothiorella Verrugose Sphaceloma perseae Mancha Cercospora Castanha arachidicola Amendoim Mancha Preta Cercospora personata Verrugose Sphaceloma arachidis Mycosphaerella Banana Mal−de−Sigatoka musicola Antracnose Glomerella cingulata Doença Rosada Corticium salmonicolor Cacau Podridão Parda Phytophthora palmivora Vassoura de Crinipellis perniciosa Bruxa Colletotrichum Antracnose coffeanum Café Ferrugem Hemileia vastatrix Olho Pardo Cercospora coffeicola Cultura COBRE SANDOZ BR Dose Início, Número e Épocas de Aplicação No viveiro, iniciar no aparecimento das folhas. Em plantas adultas, fazer uma aplicação antes 240 g/100 da florada e mais 2 a 3 após a formação do l de água fruto, repetindo com intervalos de 10 a 15 dias. Iniciar aos primeiros sintomas ou 40−45 dias 1,0−2,0 após o plantio. Repetir com intervalos de 10 a kg/ha 15 dias. 180 g/100 Iniciar quando as folhas estiverem no estágio l de água de vela, repetindo com intervalos de 7 dias. Utilizar a dose maior em áreas de alta 3,2−5,6 infestação. Efetuar de 3 a 5 pulverizações kg /ha iniciando em março−abril. 2,0−3,0 Efetuar de 3 a 5 pulverizações de dezembro a kg /ha abril. Em viveiros, pulverizações quinzenais. 16/10/2003 17:09:26 36 Cultura Citros Feijão, Feijão Vagem Figo Fumo Goiaba Maçã Pêra Mamão Manga Doenças Nome Comum Nome Científico Colletotrichum Antracnose gloeosporioides Gomose Phytophthora spp Melanose Diaporthe citri Podridão Diaporthe citri Peduncular Podridão Preta Alternaria citri do Fruto Rubelose Corticium salmonicolor Verrugose da Elsinoe australis Laranja Doce Verrugose da Elsinoe fawcetti Laranja Azeda Colletotrichum Antracnose lindemuthianum Ferrugem Uromyces phaseoli Mancha Isariopsis griseola Angular Antracnose dos Colletotrichum Frutos gloeosporioides Ferrugem Cerotelium fici Mancha Foliar Phyllosticta sycophila Podridão dos Phytophthora Frutos citrophthora Mancha de Alternaria spp Alternaria Colletotrichum Antracnose gloeosporioides Ferrugem Puccinia psidii Mancha de Phyllosticta guajavae Phyllosticta Verrugose Elsinoe pitangue Colletotrichum Antracnose gloeosporioides Entomosporium Entomosporiose maculatum Podridão Glomerella cingulata Amarga Podridão Monilia spp Parda Podridão Physalospora malorum Preta Sarna Venturia spp Colletotrichum Antracnose gloeosporioides Varíola Asperiporium caricae Colletotrichum Antracnose gloeosporioides Verrugose Elsinoe mangiferae Maracujá Mancha Parda COBRE SANDOZ BR Gloeosporium fructigenum Dose Início, Número e Épocas de Aplicação Contra a Podridão Peduncular, tratar os frutos destinados ao armazenamento, por imersão. Contra a Rubelose, tratamento de inverno 150 g evitando atingir as folhas. Contra a Gomose, /100 l de preparar uma pasta com água e pincelar o água tronco e cortes no período de maio a junho. Contra as demais doenças, pulverizar antes e após a florada. 200 g/100 Iniciar aos primeiros sintomas, repetindo com l de água intervalos de 7 a 14 dias. 240 g/100 Iniciar com a brotação, repetindo com intervalos l de água de 10 a 15 dias. 1,0−2,0 kg /ha Iniciar no viveiro, repetindo com intervalos de 7 a 14 dias. 240 g /100 l de água Iniciar aos primeiros sintomas, repetindo com intervalos de 7 a 14 dias, no período de setembro / dezembro. 240 g Iniciar a pulverização após a poda em /100 l de tratamento de inverno, repetindo com intervalos água de 7 a 10 dias. 240 g /100 l de água Pulverizar os frutos desde o início da frutificação, com intervalos de 7 a 14 dias. Adicionar espalhante− adesivo à calda. 240 g /100 l de água Iniciar aos primeiros sintomas, repetindo com intervalos de 7 a 14 dias. 240 g /100 l de água Iniciar aos primeiros sintomas, repetindo com intervalos de 7 a 14 dias. 16/10/2003 17:09:26 37 Doenças Cultura Nome Comum Crespeira Podridão Pêssego Parda Sarna do Pessegueiro Antracnose Maculada Seringueira Mal das Folhas Antracnose Nome Científico Dose Início, Número e Épocas de Aplicação Taphrina deformans Monillia fructicola Cladosporium carpophylum Elsinoe heveae Microcyclus ulei 240 g Iniciar a pulverização após a poda em /100 l de tratamento de inverno, repetindo com intervalos água de 7 a 10 dias. 240 g/100 l de água Iniciar no viveiro, aos primeiros sintomas, repetindo com intervalos de 7 a 14 dias. Colletotrichum gloeosporioides Crynebacterium michiganense Xanthomonas vesicatoria Cancro Bacteriano Iniciar as pulverizações no viveiro quando as Mancha plantas apresentarem as primeiras folhas, Bacteriana 1,0−2,0 Tomate repetindo com intervalos de 7 a 15 dias. Mancha de kg /ha Cladosporium fulvum Diminuir os intervalos em épocas favoráveis às Cladosporium doenças. Mancha de Stemphylium solani Stemphylium Pinta Preta Alternaria solani Requeima Phytophthora infestans Septoriose Septoria lycopersici Talo Ôco Erwinia carotovora Ferrugem da Phragmidium Roseira mucronatum Mancha Preta da Diplocarpon rosae Roseira Ornamentais Ferrugem do No viveiro, iniciar no aparecimento das folhas. Uromyces dianthi Rosa Craveiro 200 g/100 Tratamento preventivo de folhas e caules, Mancha da l de água principalmente em ambientes úmidos. Repetir Cravo Folha e Heterosporium com intervalos de 3 a 7 dias. do Cálice do echinulatum Gladíolo Craveiro Pinta Preta Alternaria dianthi do Craveiro Podridão de Pseudomonas Sarna do marginata Gladíolo Obs.: Nas doses indicadas em ml/100 litros de água, utilizar um volume de calda 500 a 1.000 l/ha, de acordo com o estágio de desenvolvimento das culturas. Em Citros, utilizar um volume de cada 1.000 a 2.000 l/ha e em Banana, 1.000 l/ha. Modo e equipamentos de aplicação COBRE SANDOZ BR deve ser utilizado preventivamente, podendo ser aplicado no aparecimento dos primeiros sintomas das doenças, através de pulverização, utilizando−se equipamentos tratorizados de barra ou costais. Utilizar bicos tipo cone ou equivalente, com pressão de 40 libras/pol², aplicando um volume de calda conforme recomendado na tabela, observando que esteja ocorrendo uma boa cobertura de pulverização nas plantas. Observações locais deverão ser efetuadas visando evitar a deriva e a evaporação do produto. A critério do Eng. Agrônomo ou Técnico Responsável, as condições de aplicação poderão ser alteradas. Para preparar a calda, despejar o produto sobre a água, agitando lentamente até a formação de uma calda homogênea, mantendo−a sob constante agitação e utilizando−a no mesmo dia da preparação. COBRE SANDOZ BR 16/10/2003 17:09:26 38 Limitações de uso • Tomate: 1 dia; • Café: 30 dias; • Demais culturas: 7 dias; • Fumo, Seringueira e Plantas Ornamentais: sem restrições devido ao seu uso não alimentar. Fitotoxicidade Alguns cultivares poderão acusar sensibilidade ao produto, quando o clima apresentar alta umidade atmosférica, juntamente com temperaturas relativamente baixas. Em caso de dúvida, recomenda−se efetuar testes prévios em pequena escala. Outras restrições Após as aplicações, lavar interna e externamente os pulverizadores, reservatórios, etc., para evitar problemas de corrosão nos seus componentes à base de alumínio. Proteção da saúde humana Medidas gerais e primeiros socorros • Leia e siga as instruções do rótulo. • Durante a manipulação, preparação da calda ou aplicação, use macacão com mangas compridas, botas e chapéu. • Mantenha o produto afastado de crianças e animais domésticos. • Evite comer, beber ou fumar durante o manuseio ou aplicação do produto. • Mantenha o produto afastado de alimentos ou de ração animal. • Não contamine lagos, fontes, rios e demais coleções de água, lavando as embalagens ou aparelhagem aplicadora, bem como lançando−lhes seus restos. • Mantenha a embalagem original sempre fechada e em lugar seco e ventilado. • Inutilize e enterre profundamente as embalagens vazias do produto. • Mantenha afastado das áreas de aplicação, crianças, animais domésticos e pessoas desprotegidas, por um período de 7 dias após a aplicação do produto. • Não utilize equipamento com vazamentos. • Não desentupa bicos, orifícios, válvulas, tubulações etc. com a boca. • Uso exclusivamente agrícola. • Após a utilização do produto, remova as roupas protetoras e tome banho. • Não dê nada por via oral a uma pessoa inconsciente. • Distribua o produto da própria embalagem, sem contato manual. Procure imediatamente assistência médica em qualquer caso de suspeita de intoxicação. • Aplique somente as doses recomendadas. • Não distribua o produto com as mãos desprotegidas, use luvas impermeáveis. • Mantenha a embalagem longe do fogo. • Ingestão acidental, provoque vômito e procure imediatamente o médico levando a embalagem ou o rótulo do produto. • Manuseie o produto em local arejado. • Pele: Caso isso aconteça, lave as partes atingidas com água e sabão em abundância e se houver sinais de irritação procure um médico, levando a embalagem ou o rótulo do produto. • Olhos: Caso isso aconteça, lave−os imediatamente com água corrente durante 15 minutos e se persistir a irritação procure um médico levando a embalagem ou o rótulo do produto. Sintomas de alarme Náuseas e vômitos, diarréia, colapso, convulsões, icterícia, anúria, pneumonite química, febre, excitação do sistema nervoso central seguida de depressão. Lesões necróticas nos contatos prolongados com a pele e mucosas. Se não houver vômitos, há absorção gradual e intoxicação sistêmica, podendo ocorrer a morte em poucos dias. Antídoto e tratamento Lavagem gástrica com ferricianeto de potássio ou suspensão de carvão animal ativado. Penicilamina nos casos agudos e nos crônicos. Transfusão de sangue nos casos graves. COBRE SANDOZ BR 16/10/2003 17:09:26 39 Tratamento sintomático. COBRE SANDOZ BR 16/10/2003 17:09:26 40 EFFECT Dados técnicos • Nome comum do ingrediente ativo: HEXACONAZOLE + CHLOROTHALONIL • Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 06598 • Classe: fungicida sistêmico do grupo do triazóis (Hexaconazole) e fungicida de contato derivado da ftalonitrila (chlorothalonil)−Funcida sistêmico • Composição: ♦ (RS)−2(2,4−diclorofenil)−1−(1H−1,2,4−triazol−1−il) hexan−2−ol) (hexaconazole): 3,00% m/v ♦ Tetracloroisoftalonitrila (chlorothalonil): 60,00% m/v ♦ Ingredientes inertes: 65,40% m/v • Formulação: suspensão concentrada • Classe toxicológica: II − Altamente Tóxico Instruções de uso Indicações de uso EFFECT é um fungicida sistêmico e de contato, com ação sobre as doenças abaixo para a cultura do feijão e do amendoim: Culturas Nome Comum Doenças Nome Científico Ferrugem Mancha angular Uromyces phaseoli Isariopis griseola 1,0−1,5 l/ha Feijão Antracnose Cercosporioses Mancha Amendoim castanha Doses Colletotrichum lindemuthianum Cercospora arachidicola(R) 0,75−1,0 l/ha Época de Aplicação Iniciar as aplicações preventinamente Uromyces phaseoli aos 20 e 30 dias após emergência da cultura. Realizar 3 aplicações espaçadas de 15 dias (desenvolvimento vegetativo, início de florescimento e formação de vagens). Utilizar a dose mais alta em condições favoráveis ao desenvolvimento das doenças. Iniciar as aplicações preventivamente aos 30 − 35 dias após a amergëncia da cultura. Realizar 4 aplicações espaçadas de 14−15 dias. Utilizar a dose mais alta em condições favoráveis ao desenvolvimento. Cercosporídium personatum (R) (R) Restrição de uso temporário no Estado do Paraná. * 0,75 litro de produto comercial equivale a 22,5 + 45 g i. a. Hexaconazole + Chlorothalonil. 1,0 litro de produto comercial equivale a 30 + 600 g.i.a. Hexaconaz ole + Chlorothalonil. 1,5 litro de produto comercial equivale a 45 + 900 g.i.a. Hexaconazole + Chlorothalonil. Mancha preta Detalhes de aplicação Utilizar pulverizadores tratorizados de barra com bicos cônicos, pressão de 60 a 80 libras/pol e vazões de 200 a 300 litros de calda/ha visando completa cobertura das partes vegetais do feijoeiro pelas gotas de pulverização. Utilizar em torno de 400 litros de calda por ha para a cultura do amendoim, visando também uma boa cobertura das plantas. As aplicações devem ser realizadas em condições climáticas favoráveis, tais como: temperatura menor que 30°C, ventos inferiores a 15 km/h e velocidade do trator em torno de 6km/h. Equipamentos de proteção individual Equipamento de proteção individual − EPI (macacão de PVC, luvas, botas de borracha, óculos protetores). EFFECT 16/10/2003 17:09:26 41 Intervalo de segurança • Feijão: 21 dias • Amendoim: 15 dias Fitotoxicidade Desde que seguidas as recomendações de uso, não ocorre fitotoxicidade às culturas. Intervalo de reentrada Recomenda−se aguardar o completo secamento da calda sobre a cultura tratada. Aguardar pelo menos 24 horas. Evitar que pessoas alheias ao trato com a cultura e animais circulem pela área tratada neste período. Proteção da saúde humana Precauções gerais • Utilizar este produto somente de acordo com as instruções do rótulo e bula. • Não permitir o uso ou a exposição de crianças e gestantes ao produto. • Informar a todos os envolvidos, no manuseio e aplicação do produto, as medidas de segurança e os riscos do uso inadequado do produto. • Uso exclusivo agrícola; transporte e armazenamento isolados de rações, alimentos, medicamentos, animais e pessoas. Precauções no manuseio • Não comer, beber ou fumar durante o manuseio do produto. • Não distribuir o produto com as mãos desprotegidas. • Usar máscara protetora contra gases cobrindo o nariz e a boca. • Se houver contato do produto com os olhos, lave−os imediatamente com água corrente por 15 minutos e veja primeiros socorros. • Usar luvas de borracha • Ao contato do produto com a pele, lave−a imediatamente e veja primeiros socorros. • Ao abrir a embalagem, faça de modo a evitar respingos. • Use macacão com mangas compridas, chapéu de aba larga, luvas e botas de borracha, avental impermeável e máscara protetora contra gases cobrindo o nariz e a boca. Precauções durante a aplicação • Não utilizar equipamentos com vazamento. • Não desentupir bicos, orifícios e válvulas com a boca. • Não aplicar o produto contra o vento. • Evite o máximo possível, o contato com a área de aplicação. • Use macacão com mangas compridas, chapéu de aba larga, luvas e botas de borracha, avental impermeável e máscara protetora contra gases cobrindo o nariz e a boca. Precauções após a aplicação • Não reutilizar a embalagem vazia. • Manter o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. • Tomar banho, trocar e lavar bem as roupas , separadamente das demais roupas do restante da família e de roupas de uso diário, ao final de cada dia de trabalho. Durante a lavagem as mãos devem ser protegidas com luvas de borracha. • Intervalo de reentrada na área já aplicada deverá ser de pelo menos 24 horas e aguardar o secamento completo da calda sobre a cultura tratada. Primeiros socorros Remover a pessoa com suspeita de intoxicação para local arejado, e proteger do resfriamento. EFFECT 16/10/2003 17:09:26 42 Em caso de suspeita de intoxicação chame imediatamente um médico. • Ingestão: Não provoque o vômito. Lavar a boca e os lábios com água. Diluir ingerindo 1 a 2 copos (120 a 240ml) de água e procurar imediatamente o médico, levando a embalagem, rótulo, a bula ou o receituário agronömico do produto. Não dê nada por via oral para pessoas inconscientes. • Olhos: Lave imediatamente com água em abundância por 15 minutos. Procurar o médico, levando a embalagem, rótulo, a bula ou o receituário agronömico do produto. • Pele: Remover a roupa contaminada e lavar vigorosamente a área exposta com água e sabão. Procurar o médico, levando a embalagem, rótulo, a bula ou o receituário agronömico do produto. • Inalação: Remover o exposto para local arejado. Procurar imediatamente o médico, levando a embalagem, rótulo, a bula ou o receituário agronömico do produto. Ação no ser humano • Informações de mecanismos de ação, absorção e excreção não disponíveis para o homem. A norma geral adotada internacionalmente não contempla a realização desses estudos no ser humano. Todavia, estudos efetuados com animais de laboratório possibilitam fornecer as seguintes informações sobre o mecanismo de ação, absorção e excreção. • Ação: Chlorothalonil: Dados in vitro demonstram que o produto é revertido em um metabolito polar, quando encubado com células da mucosa do estömago e intestino delgado de ratos machos. Os metabolitos detectados foram: mono, di, tri e tetra conjugados com glutation (GSH) e Chlorothalonil, tiós tanto na formas parcialmente ou completamente metiladas. • Hexaconazole: O produto é bem absorvido, extensivamente metabolizado em uma série de produtos de oxidação da cadeia n−butil e clivagem da parte triazol e imediatamente excretados. Os principais metabolitos são: ácido de hexaconazole, 5 hidroxi hexaconazole, 5−keto hexaconazole e hidro−keto hexaconazole. • Absorção: Chlorothalonil: A principal rota de absorção é pela via oral.O que é absorvido do Chlorothalonil: são os seus metabolitos polares. • Hexaconazole: A principal rota de absorção é pela via oral. Excreção: Chlorothalonil: é quase completamente excretado, cerca de 88 a 92% da dose administrada, na urina e fezes em períodos de 72 horas e uma quantidade desprezível de resíduo retido nos tecidos ou carcaças foi observada. Efeitos colaterais Por não ser o produto de finalidade terapëutica, não há como caracterizar seus efeitos colaterais. Efeitos agudos e crônicos EFFECT apresenta toxidade oral e dermal baixas (DL50 aguda oral para ratos é maior que 4.000 mg/kg e DL50 aguda dérmica para ratos é maior que 4.800 mg/kg). A CL50 inalatória em ratos machos é de 780 mias ou menos 123 mg/Kg/L. Quando o produto foi aplicado em olhos de coelhos albinos, este produto apresentou−se não irritante lesivo ao globo ocular. O globo ocular dos animais apresentaram−se sem alterações após 120 horas da aplicação do produto, entre os sinais observados entre 0 a 96 horas da aplicação estavam: congestão da conjuntiva, secreção ocular e edema palpebral. Em testes realizados com coelhos o produto apresentou−se não irritante dérmico não lesivo. Em estudos de mutagenicidade com procariontes e eucariontes a formulação EFFECT não apresentou efeito mutagênico. Quando os produtos Chlorothalonil e Hexaconazole, componentes do produto formulado EFFECT , foram administrados na dieta de animais de laboratório, não se detectou efeitos no sistema nervoso, efeitos carcinogênicos ou mutagênicos nas avaliações crônicas. Em estudos com animais de laboratório, observou−se nas dosagens mais altas de Chlorothalonil nos tratamentos, um aumento de incidência e severidade de lesões no estômago anterior de ratos, na dose de 3,8 mg/Kg/dia. Estas reações foram consideradas como sendo resultantes da irritação crônica local do produto na mucosa escamosa. Não se observou nenhuma adversidade patológica em nenhum outro órgão examinado nos grupos tratados com a dose de 1,8 mg/Kg/dia. Não houve evidência de qualquer efeito adverso de Hexaconazole sobre as condições clínicas ou sobrevivência de ratos que receberam este produto por 2 anos na dieta. Foi observada uma sobrevivência reduzida em fêmeas à dosagem de 1000 ppm. O nível sem efeito tóxico em ambos os sexos foi de 10 ppm na dieta (equivalente a dose de 0,47 mg/Kg/dia em machos e 0,61 mg/Kg/dia em fêmeas) Antídoto e tratamento Não há antídoto específico. Tratamento sintomático. O vômito pode surgir expontâneamente após a ingestão. Havendo necessidade de esvaziamento do estômago, realizar lavagem cuidadosa. A aspiração do produto pode causar pneumonite química.Dermatites podem surgir EFFECT 16/10/2003 17:09:26 43 após o contato prolongado com o produto.Antihistamínicos ou esteróides tópicos podem ser úteis no tratamento.Tratamento sintomático. Proteção ao meio ambiente Riscos ao ambiente • Produto muito perigosoao meio ambiente (Classe II). • Este produto é altamente persistente no meio ambiente. • Este produto é altamente tóxico para organismos aquáticos. • Este produto é altamente tóxico para microorganismos de solo. • Evite a contaminação ambiental − Preserve a Natureza. • Não utilize equipamento com vazamento. • Aplique somente as doses recomendadas. • Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes e demais corpos d’água. • Descarte corretamente as embalagens e restos do produto. Siga as instruções de bula. • Em caso de acidente, siga corretamente as instruções constantes na bula. Instruções de armazenamento • Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. • O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros materiais. • A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente. • O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. • Coloque placa de advertência com os dizeres: cuidado veneno. • Tranque o local evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. • Deve haver sempre embalagens disponíveis adequadas, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. • Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843. • Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. Instruções em caso de acidente • Isole e sinalize a área contaminada. • Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA. − telefone de emergência 0800−160210. • Utilize o equipamento de proteção individual − EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara). • Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d’água. • Piso pavimentado: Coloque material absorvente (ex. serragem ou terra) sobre o conteúdo derramado e recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá ser mais utilizado. Neste caso, contate a empresa ou, o distribuidor ou qualquer representante da empresa na região. O produto deverá ser desativado conforme orientação de destinação de resíduos e embalagens. Lave o local com grande quantidade de água. • Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado e adote os mesmos procedimentos acima descritos para recolhimento e destinação adequada. • Corpos d’água: Interrompa imediatamente a captação para consumo humano e animal e contacte o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da quantidade de produto envolvido. • Em caso de incêndio: Use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. Destino de resíduos e embalagens • As embalagens devem ser enxaguadas três vezes e a calda resultante acrescentada à preparação para pulverização (tríplice lavagem). • Não reutilize as embalagens. As embalagens devem ser perfuradas de maneira a torná−las inadequadas para outros usos.(Obs.: exceto em caso de existëncia do recolhimento das mesmas pela empresa). • Observar legislação estadual e municipal específicas. EFFECT 16/10/2003 17:09:26 44 • Fica proibido o enterrar de embalagens em áreas inadequadas. Consulte o Órgão Estadual de Meio Ambiente. • Para desativação de restos do produto constante a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA e incineração em fornos destinados para este tipo de operação e aprovados pelo órgão estadual responsável, equipados com cämaras de lavagem de gases efluentes. Desativação do produto Alimentação de resíduos em câmara de combustão, com temperatura de 800−1.000°C. Gases de combustão tratados em câmara de pós−combustão, com temperatura entre 1.000−1.200°C. Tempo de residência para os gases: superior a 2 (dois) segundos. EFFECT 16/10/2003 17:09:26 45 FOLIO GOLD Dados técnicos • Nome comum do ingrediente ativo: METALAXYL−M + CHLOROTHALONIL • Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 09699 • Classe: fungicida sistêmico e de contato • Composição: ♦ (R)−2−[(2,6−dimetil−fenil)−metoxiacetilamino]−propionato de metila (METALAXYL−M) com o isômero S: 67,5 g/kg (6,75% m/m) ♦ Tetracloroisoftalonitrila (CHLOROTHALONIL): 675 g/kg (67,5% m/m) ♦ Ingredientes inertes: 257,5 g/kg (25,75% m/m) • Formulação: pó mollhavel • Classe toxicológica: I − Extremamente Tóxico Instruções de uso Modo de utilização FOLIO GOLD é uma mistura de um fungicida sistêmico, Metalaxyl−M, pertencente à classe química das Fenilamidas, sub−classe Acylalanina, e de um fungicida de contato, Chlorothalonil, da classe dos derivados da ftalonitrila, apresentado na formulação do tipo pó molhável, desenvolvido principalmente para o tratamento da parte aérea de diferentes culturas, conforme as recomendações da tabela (Nunca use sub−doses) Pragas Culturas Nome Comum Doses Nome Científico Batata Requeima Phytophthora infestans 1,5 kg/ha Cebola Míldio Peronospora destructor 1,5 kg/ha Melão (R), Melancia (R) Pepino (R) Míldio Pseudoperonospora destructor 200 g/100 litros FOLIO GOLD Início, Número e Épocas de Aplicação Independentemente do estádio de desenvolvimento vegetativo da cultura, as aplicações devem ser sempre preventivas. É recomendado iniciar as aplicações entre 15 e 20 dias após o final da brotação, repetindo−se a cada 10 dias. Caso durante o uso de FOLIO GOLD ocorram condições favoráveis ao desenvolvimento da Requeima − chuva/garoa seguida de queda de temperatura − recomenda−se realizar aplicações intercalares com produtos protetores/contato. Realizar 3−4 aplicações de FOLIO GOLD . Recomenda−se sempre o uso de FOLIO GOLD de forma preventiva, antes do aparecimento dos sintomas. Iniciar as aplicações logo após a ocorrência de condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do Míldio. Repetir a cada 10 dias, intercalando fungicidas protetores/ contato. Realizar até 4 aplicações. Recomenda−se sempre o uso de FOLIO GOLD de forma preventiva, antes do aparecimento dos sintomas. Iniciar as aplicações logo após a ocorrência de condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do Míldio. Repetir a cada 10 dias, intercalando fungicidas protetores/ contato. Realizar até 4 aplicações. 16/10/2003 17:09:26 46 Pragas Culturas Nome Comum Nome Científico Doses Início, Número e Épocas de Aplicação A partir do início da brotação, havendo condições para a ocorrência da doença, já devem ser iniciadas as aplicações com FOLIO GOLD , obedecendo um Roseira 200 g /100 Míldio Peronospora sparsa intervalo de 7 dias entre as pulverizações. Havendo (R) litros condições climáticas favoráveis, intercalar com produtos protetores/contato. Realizar até 4 aplicações. O uso de FOLIO GOLD deve ser sempre preventivo, independente do estádio de desenvolvimento da cultura. Em tomate rasteiro, Tomate Phytophthora Requeima 1,5 kg/ha iniciar as aplicações aos 45 dias após a Rasteiro infestans germinação, ou antes, caso ocorra condições favoráveis. Repetir a cada 7 dias. Realizar até 4 aplicações. Em tomate envarado, iniciar as aplicações 15 dias após o transplantio, repetindo a cada 7 dias. Tomate Phytophthora 200 g /100 Requeima Intercalar produtos protetores/contato, caso ocorram envarado infestans litros condições favoráveis à doença − chuva/garoa seguida de queda de temperatura. (R) Com restrição de uso temporário no Estado do Paraná. FOLIO GOLD pode ser pulverizado por meio de equipamentos costais (manual ou motorizado), motorizado estacionário com mangueira (tomate envarado, roseira e pepino) ou pelo sistema convencional com barra (batata, tomate rasteiro, melão, melancia). Os equipamentos devem ser adaptados com bico de jatos cônico da série “D” ou similar, com pressão variando entre 80 a 100 PSI, observando−se uma cobertura total das plantas até o ponto de escorrimento, ou observar o diâmetro do volume médio de gotas (DMV) de 200 a 250 mm e uma densidade acima de 200 gotas/cm². Volume de aplicação Seguir a orientação abaixo, considerando o desenvolvimento da cultura: • Batata: média de 500 l/ha. • Tomate Envarado: de 600 a 1200 l/ha. • Tomate Rasteiro: de 600 a 1200 l/ha. • Cebola: média de 600 l/ha. • Melão: 800 a 1200 l/ha. • Melancia: 800 a 1200 l/ha. • Pepino: 800 a 1200 l/ha. • Roseira: de 800 a 1000 l/ha. • Para preparar a calda, encher o tanque até a metade do volume, adicionar a dose recomendada de FOLIO GOLD , e depois, adicionar mais água, até o volume requerido para a aplicação. Providenciar agitação suficiente durante a mistura e aplicação, para manter uma suspensão homogênea. Intervalo de segurança • Batata: 07 dias. • Cebola: 07 dias. • Melão: 07 dias. • Melancia: 07 dias. • Pepino: 14 dias. • Tomate: 07 dias. • Roseira: UNA (Uso Não Alimentar). Limitações de uso Devido as características sistêmicas do METALAXYL−M, o FOLIO GOLD poderá sofrer uma redução de atividade no final do ciclo das culturas como consequência da dificuldade de absorção do produto pelos tecidos velhos das plantas. FOLIO GOLD 16/10/2003 17:09:26 47 Fitotoxidade Nas culturas e doses recomendadas não apresenta qualquer efeito fitotóxico. Intervalo de reentrada A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda aplicada estiver seca. Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos equipamentos de proteção individual usados durante a aplicação. Proteção da saúde humana Precauções gerais • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto. • Não utilize equipamentos com vazamento. • Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. • Não distribua o produto com as mãos desprotegidas. Precauções no manuseio • Risco de sérios danos aos olhos. • Evitar contato com a pele, olhos e roupa. • Evitar a inalação da nuvem de pulverização. • Use macacão com mangas compridas feitas de algodão pesado ou sintéticos para trabalho, óculos de proteção ou viseira facial, no caso de muita exposição, máscara, luvas impermeáveis e sapatos ou botas resistentes. Precauções durante a aplicação • Evite o máximo possível, o contato com a área de aplicação. • Pulverize a favor do vento, para evitar exposição prolongada ou repetida a nuvem de pulverização. • Use macacão com mangas compridas feitas de algodão pesado ou sintéticos para trabalho, chapéu de aba larga, óculos de proteção ou viseira facial e botas. Precauções após a aplicação • Não reutilize a embalagem vazia. • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. • Tome banho, lave os cabelos, troque e lave as roupas de proteção separadamente das roupas normais. Primeiros socorros Remover a pessoa afetada da área perigosa para um local bem ventilado ou com ar fresco e proteja−o do resfriamento. Em caso de suspeita de intoxição, chame imediatamente um médico. Mostre a bula ao médico. • Ingestão: administrar repetidamente carvão medicinal com bastante água. • Olhos: Em caso de contato com os olhos, lave−os com água fresca e limpa, abundante por vários minutos. Chame imediatamente o médico. • Pele: remova a roupa contaminada, lave imediatamente as partes do corpo atingidas, com água e sabão em abundância. • Inalação: remova a vítima para uma área com ar fresco. • Ingestão: administrar repetidamente carvão medicinal com bastante água. Nota: Nunca dê nada pela boca a uma pessoa inconsciente. FOLIO GOLD 16/10/2003 17:09:26 48 Ação no ser humano • Os mecanismos de ação, absorção e excreção para o ser humano são desconhecidos. Não existe nenhum dado validado na literatura internacional a respeito da exposição humana voluntária ou ocupacional, nestes aspectos. • Metalaxyl−M: Resultados com animais em laboratório demonstram que é esperado que o produto seja rapidamente absorvido pelo trato intestinal e quase que completamente eliminado na forma de metabolitos dentro de 144 horas. Nenhuma acumulação é esperada em tecidos. • Chlorothalonil: Estudos com animais de laboratório evidenciaram que o produto é pouco absorvido pela pele. Quando ingerido, cerca de 30% é absorvido pelo trato gastro−intestinal e rapidamente excretado, principalmente via fezes. Outra via de excreção é a urina. Não há efeito cumulativo no organismo. Efeitos colaterais Não específicos. Efeitos agudos • DL50 aguda oral em ratos > 2.000 mg/kg • DL50 aguda dérmica em ratos > 2.000 mg/kg • Irritabilidade ocular em coelhos: irritante e corrosivo • Irritabilidade dérmica em coelhos: irritante Efeitos crônicos • Metalaxyl−M: Não são esperados efeitos crônicos no ser humano com o produto como resultado de seu uso agrícola, quando observadas as recomendações aprovadas na bula. • Chlorothalonil Técnico: Estudos realizados em animais mostram que apresenta baixa toxicidade aguda oral e dérmica e que os seguintes sintomas podem ocorrer: irritação ocular quando em contato com os olhos e quando em contato com a pele, pode causar irritação moderada. Estudos crônicos não indicaram quaisquer efeitos relevantes. Antídoto Não há antídoto específico. Aplicar tratamento sintomático. A partir dos dados em animais de laboratório, verificou−se que o produto em questão provoca sérias lesões oculares. Proteção ao meio ambiente Riscos ao ambiente • Este produto é muito perigoso ao meio ambiente(Classe II). • Este produto é altamente móvel, apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo atingir principalmente lençóis freáticos. • Este produto é altamente persistente no meio ambiente. • Este produto é altamente tóxico para microorganismos de solo. • Este produto é altamente tóxico para organismos aquáticos. Não aplique o produto próximo a corpos hídricos. • Evite a contaminação ambiental − Preserve a Natureza. • Não utilize equipamento com vazamento. • Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. • Aplique somente as doses recomendadas. • Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. • Descarte corretamente as embalagens e restos do produto. Instruções de armazenamento • Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. • O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros materiais. • A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente. • O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. • Coloque placa de advertência com os dizeres: Cuidado Veneno. • Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. FOLIO GOLD 16/10/2003 17:09:26 49 • Deve haver sempre embalagens disponíveis adequadas, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. • Em caso de armazéns deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843. • Observe as disposições constantes da legislação Estadual e Municipal. Instruções em caso de acidente • Isole e sinalize a área contaminada. • Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA. − telefone de emergência 0800−160210/0800262500. • Utilize o equipamento de proteção individual − EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara ). • Em caso de derrame, siga as instruções: • Piso pavimentado: Recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. Lave o local com água carbonatada ou sabão. O produto derramado não deverá ser utilizado. Neste caso, contate a empresa, o distribuidor ou qualquer representante da empresa na região. O produto deverá ser desativado em incinerador apropriado e aprovado pelas autoridades competentes; • Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado e adote os mesmos procedimentos acima descritos para recolhimento e destinação adequada; • Corpos d’água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano e animal e contate o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido; • Em caso de incêndio: Use extintores de água em forma de neblina (não aplique o jato de água diretamente sobre o produto), CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. Os produtos de combustão poderão ser tóxicos ou irritantes. Ao usar água, faça cavas ao redor do incêndio para evitar a contaminação. Destino de resíduos e embalagens • As embalagens devem ser enxaguadas três vezes e a calda resultante acrescentada à preparação para pulverização (tríplice lavagem). • Não reutilize as embalagens. As embalagens devem ser perfuradas de maneira a torná−las inadequadas para outros usos.(Obs.: exceto em caso de existëncia do recolhimento das mesmas pela empresa). • Observar Legislação Estadual e Municipal específicas. • Fica proibido o enterrar de embalagens em áreas inadequadas. Consulte o Órgão Estadual de Meio Ambiente. • Para desativação de restos do produto constante a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA. Telefone de emergência: 0800−160210 / 0800262500 e o Órgão Estadual de Meio Ambiente. A desativação do produto é feita através de incineração em fornos apropriados, equipados com câmara para lavagem de gases efluentes. • A destinação final das embalagens vazias de agrotóxicos e afins no Estado do Paraná é de responsabilidade do fabricante, de acordo com a legislação Federal e Estadual em vigor. FOLIO GOLD 16/10/2003 17:09:26 50 FONGORENE Dados técnicos • Nome comum do ingrediente ativo: PYROQUILON • Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 003490 • Classe: fungicida sistêmico para tratamento de sementes • Composição: ♦ 1,2,5,6 − tetrahidro − 4, H − pyro − (3,2,1ij) − quiolin − 4 − ona; PYROQUILON: 500 g/kg (50% m/m) • Formulação: pó molhável • Classe toxicológica: III − Medianamente Tóxico Instruções de uso Indicações de uso FONGORENE é um fungicida sistêmico usado em tratamento de sementes e recomendado para o controle de Brusone da folha da cultura do arroz, na dose abaixo indicada: Cultura Doença Dose Produto Comercial Nome Comum Nome Científico Arroz Brusone Pyricularia oryzae 800g /100kg de sementes FONGORENE pode ser aplicado via seca ou via úmida, através de quaisquer equipamentos tradicionais utilizados para tratamento de sementes, tais como: tambores rotativos, betoneiras ou máquinas específicas. Tratamento via seca Para o tratamento via seca, colocar inicialmente as sementes no equipamento, e em seguida, adicionar a dose indicada de FONGORENE e proceder à agitação, até a perfeita cobertura das sementes. Tratamento via úmida O tratamento via úmida pode ser feito de duas maneiras diferentes, ou seja, através do molhamento das sementes ou através do molhamento do produto: • Molhamento das sementes: Colocar as sementes no equipamento de tratamento e, em seguida adicionar 1% de água (1 litro de água para 100 kg de sementes), agitar até que as sementes fiquem molhadas. Em seguida, adicionar, aos poucos, a dose indicada de FONGORENE , agitando até a perfeita cobertura das sementes. • Molhamento do produto: Fazer uma pasta da dose indicada de FONGORENE com 1% de água, (1% de água em relação à quantidade de semente à ser tratada), colocar inicialmente as sementes no equipamento de tratamento e em seguida, adicionar, aos poucos, a pasta de FONGORENE , agitando até a perfeita cobertura das sementes. Tratamento de sementes • O tempo de mistura (agitação) é variável em função de cada equipamento e da quantidade de semente, e deve ser suficiente para que todo o produto cubra uniformemente as sementes. • Ficar atento para que no final do tratamento não haja sobra de produto no fundo do equipamento. • Na prática, as sementes tratadas com defensivos apresentam uma redução no fluxo ao passar pelos mecanismos da semeadeira, comparativamente as sementes sem tratamento, reduzindo, consequentemente, o “stand”(nº de plantas/metro linear). Para solucionar esse problema, recomenda−se regular a semeadeira com as sementes já tratadas. Carência Não especificada, devido à modalidade de emprego. FONGORENE 16/10/2003 17:09:26 51 Fitotoxicidade Desde que a aplicado na cultura e doses recomendadas, o produto não é fitotóxico. Outras restrições • Considerando que o produto ou os resultados de seu uso poderão ser afetados por fatores alheios ao controle do fabricante, (por exemplo: condições climáticas e de solo, tipos de plantas, resistência, técnicas de pulverização ou outros meios de emprego), não pode o fabricante se responsabilizar por danos ou prejuízos, ficando expressamente excluída qualquer garantia nessas hipóteses. • O fabricante não responde por danos que decorram do armazenamento inadequado, do emprego desapropriado do produto, ou da inobservância das prescrições recomendadas. Incompatibilidade Não foram constatados casos de incompatibilidade nos testes efetuados com produtos normalmente utilizados para tratamento de sementes. Proteção da saúde humana Advertências gerais • Mantenha o produto afastado de crianças e animais domésticos, de alimentos e de ração animal. • Mantenha a embalagem original sempre fechada e em lugar seco e ventilado. • Não transporte este produto junto com medicamentos, rações, alimentos, animais ou pessoas. • Mantenha a embalagem do produto longe do fogo. • Distribua o produto da própria embalagem, sem contato manual. • Não distribua o produto com as mãos desprotegidas. Use luvas impermeáveis. • Não utilize equipamentos com vazamentos. • Não desentupa bicos, orifícios, válvulas, tubulações, etc., com a boca. • Aplique somente as doses recomendadas. • Evite comer, beber ou fumar durante o manuseio ou aplicação do produto. • Mantenha afastado das áreas de aplicação, crianças, animais domésticos e pessoas desprotegidas, por um período de 7 dias após a aplicação. • Após a aplicação do produto, remova as roupas protetoras e tome banho. • Não contamine lagos, fontes, rios e demais coleções de água lavando as embalagens ou aparelhagem aplicadora, bem como lançando−lhes os restos. • Procure imediatamente assistência médica em qualquer caso de suspeita de intoxicação. • Não de nada por via oral a uma pessoa incosciente. • Inutilize e enterre profundamente, as embalagens vazias do produto. • Uso exclusivamente agrícola. Medidas gerais e primeiros socorros • Leia e siga as instruções do rótulo. • Durante a manipulação, tratamento das sementes, use macacão com mangas compridas, avental impermeável, chapéu, botas, máscara protetora especial provida de filtro adequado. • Em caso de ingestão acidental, provoque vômito e procure imediatamente o médico levando a embalagem ou rótulo do produto. • Evite a inalação ou aspiração do produto. Caso isso aconteça, procure local arejado e se houver sinais de intoxicação, chame o médico. • Evite contato com a pele. Caso isso aconteça, lave as partes atingidas com água e sabão em abundância, e se persistir a irritação, procure um édico levando a embalagem ou rótulo do produto. • Evite contato com os olhos. Caso isso aconteça, lave−os imediatamente com água corrente durante 15 minutos e procure um médico, levando a embalagem ou o rótulo do produto. Sintomas de alarme Não específicos FONGORENE 16/10/2003 17:09:26 52 Antídoto e tratamento Nenhum antídoto específico. Tratamento sintomático. Proteção ao meio ambiente Riscos ao ambiente • Levemente tóxico para peixes. FONGORENE 16/10/2003 17:09:26 53 FROWNCIDE 500 SC Dados técnicos • Nome comum do ingrediente ativo: FLUAZINAM • Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 07695 • Classe: fungicida−acaricida de contato • Composição: ♦ 3−cloro−N−(−3−cloro−5−trifluorometil−2−piridil)−a,a,a −trifluoro−2,6− dinitro−p−toluidina (FLUAZINAM): 50 % m/v ou 500 g/l ♦ Ingredientes inertes: 75,5 % m/v ou 755 g/l • Formulação: suspensão concentrada • Classe toxicológica: II − Altamente Tóxico Instruções de uso Indicações gerais Cultura Doenças e Pragas Controladas Nome Comum Nome Científico Phytophthora Requeima infestans Batata Doses Época de Aplicação 0,4 a 0,6 l/ha (200 a 300 g de i.a./ha) Iniciar logo após a emergência da cultura e repetir a cada 7 dias, usando um volume de calda de 600 l/ha. Aplicar logo no início do florescimento. Fazer mais uma ou duas aplicações a cada sete ou dez dias, usando um volume de calda de 1000 a 1500 l/ha. Iniciar no estádio C (pontas verdes) e repetir a cada sete dias, usando um volume de calda de 1000 a 2000 l/ha. Aplicar quando houver 5 formas móveis por folha, repetindo a aplicação quando a infestação atingir estes níveis, usando um volume de calda de 1000 a 2000 l/ha. Iniciar logo aos primeirossintomas e repetir a cada sete dias, usando um volume de calda de 1000 l/ha. Aplicar no início do florescimento e repetir a cada sete dias, usando um volume de calda de 1000 l/ha. Iniciar uma semana após a emergência e repetir a cada 7 dias, usando um volume de calda de 1000 l/ha. Pinta preta Alternaria solani 1,0 l/ha (500 g de i.a./ha) Mofo Branco Sclerotinia sclerotiorum 1,0 a 1,5 l/ha (500 a 750 g de i.a./ha) Sarna Venturia inaequalis 100 ml / 100 l de água (50g de i.a./100 l de água) Ácaro vermelho europeu Panonychus ulmi 100 ml / 100 l de água (50g de i.a./100 l de água) Morango Mancha de Mycosphaerella Mycosphaerella fragariae 100 ml / 100 l de água (50 g de i.a./100 l de água) Pêssego Podridão parda Monilinia fructicola 100 ml / 100 l de água (50 g de i.a./100 l de água) Phytophthora infestans Alternaria solani 100 ml / 100 l de água (50 g de i.a./100 l de água) ou 1,0 l/ha (500 g de i.a./ha) Feijão Maçã Requeima Tomate Pinta preta i.a. = ingrediente ativo FROWNCIDE 500 SC 16/10/2003 17:09:26 54 Modo e equipamentos de aplicação Batata: Utilizar pulverizador tratorizado ou costal manual com bicos tipo cônico. O volume de calda a ser utilizado deverá ser de 600 l/ha. Realizar as aplicações com intervalos de sete dias. Feijão: Utilizar pulverizador tratorizado ou costal manual com bicos tipo cônico. O volume de calda a ser utilizado deverá ser de 1000 a 1500 l/ha. Realizar duas ou três aplicações iniciando no florescimento, com intervalos de sete a dez dias. Maçã: Sarna: Utilizar pulverizador tratorizado ou costal manual com bicos tipo cônico. Aplicar a cada sete dias, usando um volume de calda de 1000 a 2000 l/ha. Ácaros: Aplicar quando houver 5 formas móveis por folha, repetindo a aplicação quando a infestação atingir estes níveis, usando um volume de calda de 1000 a 2000 l / ha. Morango e Pêssego: Utilizar pulverizador tratorizado ou costal manual com bicos tipo cônico. O volume de calda a ser utilizado deverá ser de 1000 l/ha. Realizar as aplicações com intervalos de sete dias. Tomate: Utilizar pulverizador tratorizado ou costal manual com bicos tipo cônico. O volume de calda a ser utilizado deverá ser de 1000 l/ ha. Realizar as aplicações com intervalos de sete dias. O sistema de agitação, do produto no tanque, deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Seguir estas condições de aplicação, caso contrário, consultar um Engenheiro Agrônomo. Intervalo de segurança Batata: 14 dias Feijão: 28 dias Maçã: 14 dias Morango: 3 dias Pêssego: 7 dias Tomate: 3 dias Fitotoxidade O produto não causa fitotoxicidade para as culturas recomendadas desde que seguidas as recomendações de uso. Intervalo de reentrada Aguardar pelo menos 3 dias. Se houver necessidade de re−entrada antes desse período, utilizar luvas, botas, calça e camisa de manga longa, pois o produto pode ser irritante à pele. Evitar que pessoas alheias ao trato com a cultura e animais domésticos circulem pela área tratada. Proteção individual • Durante a manipulação e a preparação da calda, use macacão com mangas compridas, óculos ou viseira facial, luvas, botas e avental impermeável. • Durante a aplicação usar macacão de mangas compridas, chapéu de aba larga, óculos ou viseira facial, luvas, botas e máscara apropriada. • Evite comer, fumar ou beber durante o manuseio ou aplicação do produto. • Não utilize equipamento com vazamentos. • Não desentupa bicos, orifícios, válvulas, tubulações, etc., com a boca. • Distribua o produto da própria embalagem sem contato manual. • Após a utilização do produto, remova as roupas protetoras e tome banho. Proteção da saúde humana Precauções gerais • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto. • Não utilize equipamento com vazamentos. • Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. FROWNCIDE 500 SC 16/10/2003 17:09:26 55 Precauções no manuseio • Use protetor ocular. • O produto é irritante para os olhos. • Se houver contato do produto com os olhos, lave−os imediatamente, veja primeiros socorros. • Use luvas de borracha. • Produto moderadamente irritante para a pele. Em alguns indivíduos poderá ocorrer sensitização dérmica (reação alérgica). • Ao contato do produto com a pele, lave−a imediatamente, veja primeiros socorros. • Ao abrir a embalagem, faça−o de modo a evitar respingos. • Use macacão com mangas compridas, óculos ou viseira facial, luvas, botas e avental impermeável. Precauções durante a aplicação • Evite o máximo possível o contato com a área de aplicação. • Não aplique o produto contra o vento. • O produto produz neblina, use máscara cobrindo o nariz e a boca. • Use macacão de mangas compridas, chapéu de aba larga, óculos ou viseira facial, luvas e botas. Precauções após a aplicação • Não reutilize a embalagem vazia. • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. • Tome banho, troque e lave as suas roupas. Primeiros socorros • Ingestão: Se a pessoa estiver completamente consciente, dê água e provoque vômito. Procure ajuda médica imediatamente levando rótulo, ou bula, ou embalagem, ou receituário agronômico do produto. Nunca dê nada pela boca a uma pessoa inconsciente. • Olhos: Lave com água em abundância por 15 minutos e, se a irritação persistir, procure ajuda médica levando rótulo, ou bula, ou embalagem, ou receituário agronômico do produto. • Pele: Lave com água e sabão em abundância e se houver sinais de irritação procure ajuda médica levando rótulo, ou bula, ou embalagem, ou receituário agronômico do produto. Remova a pessoa • Inalação: Remova a pessoa para um local arejado. Se os sintomas persistirem procure ajuda médica levando rótulo, ou bula, ou embalagem, ou receituário agronômico do produto. Tratamento médico e antídoto Tratamento sintomático. Antídoto não específico. Telefones de emergência Centro de Controle de Intoxicações − UNICAMP: (0xx19) 3788−7555 e 3289−2138 ISHIHARA BRASIL COM. LTDA: (0xx19) 3875− 7450 SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA. – (0xx19) 3874−5800 ou 0800−160210 Ação no ser humano Nenhum caso de intoxicação em seres humanos ocupacionalmente expostos foi relatado para o FROWNCIDE 500 SC . Por outro lado, estudos com animais de laboratório evidenciaram que o produto é pouco absorvido pela pele. Quando ingerido, cerca de 29%a 54% é absorvido pelo trato gastrintestinal e rapidamente excretado, principalmente via fezes. Outra via de excreção é a urina. Não há efeito acumulativo no organismo. Efeitos agudos Estudos realizados com animais de laboratório mostram que o FROWNCIDE 500 SC apresenta baixa toxicidade aguda oral e dérmica Efeitos crônicos Estudos crônicos conduzidos com o Fluazinam não indicam quaisquer efeitos relevantes. FROWNCIDE 500 SC 16/10/2003 17:09:26 56 Efeitos colaterais • Diarréia, quando ingerido. • Pode causar irritação ocular quando em contato com os olhos • Quando em contato com a pele pode causar irritação moderada. • Em alguns indivíduos poderá ocorrer sensitização dérmica (reação alérgica). Proteção ao meio ambiente Riscos ao ambiente • Este produto é altamente perigoso ao meio ambiente(Classe I). • Este produto é altamente persistente no meio ambiente. • Este produto é bioconcentrável em peixes. • Este produto é altamente tóxico para organismos aquáticos. • É proibida a aplicação deste produto em áreas alagadas ou sujeitas a inundação. • Evite a contaminação ambiental − Preserve a Natureza . • Não utilize equipamento com vazamentos. • Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. • Aplique somente as doses recomendadas. • Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a contaminação da água. • A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. Instruções de armazenamento • Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. • O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais. • A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente. • O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. • Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. • Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. • Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. • Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas − ABNT. • Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. Instruções em caso de acidente Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA. Telefone de emergência SYNGENTA 24 horas: 0800−160210. • Isole e sinalize a área contaminada. • Contate as autoridades locais competentes e a Empresa Syngenta Proteção de Cultivos Ltda, telefone de Emergência: 0800 160210. • Utilize equipamento de proteção individual − EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara contra eventuais vapores). • Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d’água. • Siga as instruções abaixo: ♦ Piso pavimentado: Absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, contate a empresa registrante e/ou Syngenta Proteção de Cultivos Ltda, para que a mesma faça o recolhimento. Lave o local com grande quantidade de água; ♦ Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha este material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante e/ou Syngenta Proteção de Cultivos Ltda, conforme o indicado acima. ♦ Corpos d’água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as FROWNCIDE 500 SC 16/10/2003 17:09:26 57 medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido; ♦ Em caso de incêndio: Use extintores de água em forma de neblina, CO2ou pó químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. Lavagem da embalagem Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s – Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto. Triplice lavagem (Lavagem manual) • Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo−a na posição verticaldurante 30 segundos; • Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume; • Tampe bem a embalagem e agite−a por 30 segundos; • Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador; • Faça esta operação três vezes; • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. Lavagem sob pressão • Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador; • Acione o mecanismo para liberar o jato de água; • Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; • A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador; • Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. Equipamento independente para lavagem sob pressão • Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê−la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos; • Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; • Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador; • Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. Embalagem vazia Armazenagem Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. Devolução No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, a devolução deverá ocorrer até o fim do seu prazo de validade. Transporte As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais. Destino A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela empresa registrante, pela Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. FROWNCIDE 500 SC 16/10/2003 17:09:26 58 Produtos impróprios Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante ou a empresa Syngenta Proteção de Cultivos Ltda, através dos telefones indicados no rótulo para sua devolução e destinação final. A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente. Transporte de agrotóxicos O transporte de agrotóxicos, componentes e afins está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais. FROWNCIDE 500 SC 16/10/2003 17:09:26 59 MAXIM Dados técnicos • Nome comum do ingrediente ativo: FLUDIOXONIL • Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 05397 • Classe: fungicida do grupo químico fenilpirrole • Composição: ♦ 4 −(2,2−Difluoro−1,3−Benzodioxol−4−il)−1 H−Pirrole−3−Carbonitrila: 25 g/litro (2,5% m/v) ♦ Ingredientes inertes: 97,5% m/v • Formulação: suspensão concentrada • Classe toxicológica: IV− Pouco Tóxico Instruções de uso Cultura e doses de aplicação MAXIM é um fungicida protetor com ação de profundidade, usado em tratamento de sementes e recomendado para o controle das doenças nas culturas e doses abaixo: Doenças Dose Culturas Nome Comum Nome Científico ml *pc/100kg sementes g **ia/100kg sementes Algodão (R) Tombamento Rhizoctonia solani 200 5.0 Amendoim (R) Tombamento Rhizoctonia solani 200 5.0 Batata (R) Tombamento Rhizoctonia solani 80 2.0 Feijão (R) Tombamento Podridão−radicular−seca Podridão Cinzenta do Caule Antracnose Rhizoctonia solani Fusarium solani f.sp. phaseoli Macrophomina phaseolina Colletotrichum lindemuthianium 200 5.0 Milho Podridão−do−colmo Fusarium moniliforme 150 3.75 Cercospora sojina Rhizoctonia solani Fusarium solani 200 5.0 Mancha Olho de Rã Tombamento Podridão−vermelha−da−raiz (R) Restrição temporária no Estado do Paraná. *pc = produto comercial / **ia = ingrediente ativo Soja (R) Forma de aplicação Algodão (sem línter), Amendoim, Batata semente, Feijão, Milho e Soja Diluir o MAXIM em um volume de água suficiente para proporcionar a distribuição uniforme do produto nas sementes, em seguida aplicar esta calda sobre as sementes a serem tratadas. Em geral considera−se 500 ml de água/100 kg de sementes (feijão, soja, amendoim, algodão sem línter e milho) e 1000 ml de água/kg de sementes (batata semente) bons volumes para proporcionar a adequada distribuição do produto, sem aumentar em demasia o teor de umidade das sementes. Época de aplicação MAXIM deve ser usado em uma única aplicação na forma de tratamento de sementes, antes da semeadura das culturas para as quais é recomendado. MAXIM 16/10/2003 17:09:26 60 Intervalo de segurança Não especificado devido a modalidade de emprego – Tratamento de sementes. Fitotoxidade Nas culturas e doses recomendadas não apresenta qualquer efeito fitotóxico. Intervalo de reentrada Não especificado devido a modalidade de emprego. Outras restrições As sementes tratadas não podem ser usadas para a alimentação humana ou animal, e nem para a extração de óleo ou de outros derivados. Equipamentos para tratamento de sementes Tambores rotativos, Máquinas Amazone trans−mix e Betoneiras: Colocar uma quantidade de sementes com peso conhecido no interior do equipamento de tratamento e adicionar a dose indicada do produto agitando até se obter a perfeita cobertura das sementes. O tempo da mistura (agitação) é variável em função de cada equipamento e da quantidade de sementes, e deve ser suficiente para que todo o produto cubra uniformemente as sementes. Atentar para que no final do tratamento não haja sobra de produto no fundo do equipamento utilizado. Máquinas com fluxo contínuo de sementes O tratamento de sementes pode ser realizado com diversos modelos de máquinas que operam desta maneira tais como Foresti, MecMac, Grasmec, Momesso, Gustafsom, Mantis, Niklas entre outras. Observar cuidados especiais com a manutenção, regulagem e limpeza das unidades dosadoras de produtos, principalmente com a de formulações viscosas, pois restos de produtos secos nestas unidades podem reduzir a capacidade de volume interferindo na dosagem. Máquinas específicas para o tratamento de Batata semente O tratamento de batata semente deve ser realizado com equipamentos específicos adaptáveis à esteira de transporte de batata, que possibilitem uma cobertura uniforme das sementes através de bicos pulverizadores capazes de aplicar de 3 a 5 litros de calda/tonelada, tais como aqueles pertencentes à Família Cleaner. Uso e armazenamento das sementes • Para o armazenamento das sementes tratadas utilize somente sacos de papel. • Não deixe as sementes tratadas expostas ao sol. • Sempre regule e afira a semeadeira com as sementes já tratadas. • As semeadeiras devem ser limpas periodicamente para evitar acúmulo de resíduos nas paredes e engrenagens das mesmas. A falta desta manutenção pode alterar o fluxo das sementes na semeadura e mesmo provocar bloqueio do equipamento. Proteção da saúde humana Precauções gerais • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto. • Não utilize equipamento com vazamento. • Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. • Não distribua o produto com as mãos desprotegidas. MAXIM 16/10/2003 17:09:26 61 Precauções no manuseio • Use macacão com mangas compridas, óculos ou viseira facial e luvas impermeáveis. • Ao abrir a embalagem, faça−o de modo a evitar respingos. • Evite o contato do produto com os olhos, caso isso ocorra veja primeiros socorros. • Evite a inalação ou aspiração do produto, caso isso ocorra veja primeiros socorros. • Evite o contato do produto com a pele, caso isso ocorra veja primeiros socorros. Precauções durante a aplicação • Use macacão com mangas compridas, óculos ou viseira facial , luvas e botas. Precauções após a aplicação • Não reutilize a embalagem vazia. • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. • Tome banho, troque e lave as suas roupas. Primeiros socorros • Ingestão: Não provoque vômito. Administre repetidamente carvão medicinal com bastante água e procure o médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receita agronômica do produto. Não provoque o vômito ou dê nada por via oral a uma pessoa inconsciente. • Olhos: Lave com água em abundância e procure o médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receita do produto. • Pele: Lave a parte atingida com sabão e água corrente em abundância e, se houver irritação, procure o médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receita do produto. • Inalação: Procure local arejado. Se houver sinais de intoxicação procure um médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. Tratamento médico e antídoto Nenhum antídoto específico. Tratamento sintomático. Ação no ser humano Em estudos realizados com ratos, grande parte foi excretado em 24 horas via urina e fezes após a absorção. Efeitos agudos • Toxicidade aguda oral (ratos): DL50> 4000 mg/kg • Toxicidade aguda dérmica (ratos): DL50> 4.800 mg/kg • Irritação a olhos (coelhos): Não irritante • Irritação a pele (coelhos): Não irritante Efeitos crônicos Não são esperados efeitos crônicos no ser humano com o produto como resultado de seu uso agrícola, quando observadas as recomendações aprovadas na bula. Sintomas de alarme Não específicos. Proteção ao meio ambiente Riscos ao ambiente • Este produto é perigoso ao meio ambiente, (Classe III). • Este produto é altamente persistente no meio ambiente. • Evite a contaminação ambiental − Preserve a Natureza. MAXIM 16/10/2003 17:09:26 62 • Não utilize equipamentos com vazamentos. • Aplique somente as doses recomendadas. • Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. • Descarte corretamente as embalagens e restos do produto. Siga as instruções da bula. • Em caso de acidente, siga corretamente as instruções constantes na bula Instruções de armazenamento • Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. • O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros materiais. • A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente. • O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. • Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. • Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. • Deve haver sempre embalagens disponíveis adequadas, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. • Em caso de armazéns deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843. • Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. Instruções em caso de acidente • Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA. – Telefone de Emergência SYNGENTA 24 horas: 0800−160210 / 0800−262500 • Utilize o EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara contra eventuais vapores). • Isole e sinalize a área contaminada. • Em caso de derrame, estancar o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou cursos de água naturais. Siga as instruções abaixo: ♦ Piso pavimentado: Recolher o material com auxílio de uma pá e colocar em tambores ou recipientes devidamente lacrados e identificados. Remover para área de descarte de lixo químico. Lave o local com grande quantidade de água. ♦ Solo: Retirar as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, e adotar os mesmos procedimentos acima descritos para recolhimento e destinação adequada. ♦ Corpos d’água: Interromper imediatamente o consumo humano e animal e contactar o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da quantidade de produto envolvido. ♦ Em caso de incêndio: Use extintores de água em forma de neblina, CO2ou pó químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. Destino de resíduos e embalagens • As embalagens deverão ser enxaguadas três vezes e a calda resultante acrescentada à preparação para ser pulverizada (tríplice lavagem). • Não reutilize embalagens vazias. • Observar a legislação Estadual e Municipal específica. • Fica proibido o enterro de embalagens em áreas inadequadas, consulte o Órgão Estadual de Meio Ambiente. MAXIM 16/10/2003 17:09:26 63 MAXIM XL Dados técnicos • Nome comum do ingrediente ativo: FLUDIOXONIL + METALAXYL−M • Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 09499 • Classe: fungicida sistêmico de contato • Composição: ♦ 4 − (2,2− Difluoro− 1,3 − Benzodioxol − 4 − il) − 1 H − Pirrole−3−Carbonitrila; (FLUDIOXONIL): 25 g/l (2,5% m/v) ♦ (R)−2−[(2,6−dimetil−fenil)−metoxiacetilamino]−propionato de metila (METALAXYL−M) com o isômero S: 10g/l (1% m/v). ♦ Ingredientes inertes: 1010 g/l (101% m/v) • Formulação: suspensão concentrada para tratamento de sementes • Classe toxicológica: III − Medianamente Tóxico Instruções de uso Cultura e doses de aplicação FLUDIOXONIL é um fungicida de contato de amplo espectro com atividade residual. Tem uma limitada absorção pela semente e uma pequena translocação dentro da plântula. METALAXYL−M penetra no tegumento da semente e é sistemicamente translocado a todas as partes da planta durante a germinação. MAXIM XL é um fungicida para tratamento de sementes para controle de doenças da semente e do solo que causam damping−off em milho e em soja, conforme as recomendações a seguir: Doenças Culturas Milho Nome Comum Tombamento Tombamento Soja Antracnose (R) Nome Científico Fusarium moniliforme Pythium aphanidermatum Fusarium semitectum Penicillium spp(R) Rhizoctonia solani (R) Colletotrichum truncatum Doses ml (pc/100 kg sementes) Início, Número e Época de Aplicação 100 − 150 MAXIM XL deve ser usado em uma única aplicação na forma de tratamento de sementes, antes da semeadura da cultura do milho. 100 MAXIM XL deve ser usado em uma única aplicação na forma de tratamento de sementes, antes da semeadura da cultura da soja. Mancha Púrpura Cercospora kikuchii (R) Queima das Phomopsis sojae Hastes (R) Com restrição de uso temporária no Estado do Paraná Modo de aplicação • Diluir o MAXIM XL em um volume de água suficiente para proporcionar a distribuição uniforme do produto nas sementes, em seguida aplicar esta calda sobre as sementes a serem tratadas. Em geral, considera−se 500 ml de água/100 kg de sementes um bom volume para proporcionar a adequada distribuição do produto, sem aumentar em demasia o teor de umidade das sementes. Observações quanto aos equipamentos para o tratamento de sementes: • Tambores rotativos, Máquinas Amazone trans−mix e Betoneiras: Colocar uma quantidade de sementes com peso conhecido no interior do equipamento de tratamento e adicionar a dose indicada do produto, agitando até se obter a perfeita cobertura das sementes. O tempo de mistura (agitação) é variável em função de cada equipamento e da quantidade de sementes e deve ser suficiente para que todo o produto cubra uniformemente as sementes. Atentar para que no final do tratamento, não haja sobra de produto no fundo do equipamento utilizado. MAXIM XL 16/10/2003 17:09:26 64 • Máquinas específicas com fluxo contínuo de sementes: O tratamento de sementes pode ser realizado com diversos modelos de máquinas que operam com fluxo contínuo de sementes, tais como Foresti, MecMac, Grasmec, Momesso, Gustafson, Mantis, Niklas entre outras. Observar cuidados especiais com a manutenção, regulagem e limpeza das unidades dosadoras de produtos, principalmente com formulações viscosas, pois restos secos de produtos nessas unidades, podem reduzir a capacidade de volume, interferindo na dosagem. Recomendações quanto a utilização e armazenamento das sementes tratadas: • Para o armazenamento das sementes tratadas, utilize somente sacos de papel. • Não deixe as sementes tratadas expostas ao sol. • Sempre regule e afira a semeadeira com as sementes já tratadas. • As semeadeiras devem ser limpas periodicamente para evitar o acúmulo de resíduos nas paredes e engrenagens das mesmas. A falta desta manutenção pode alterar o fluxo das sementes na semeadura e mesmo provocar bloqueio do equipamento. Intervalo de segurança Não especificado devido à modalidade de emprego − tratamento de sementes. Limitações de uso Na cultura e doses recomendadas não apresenta qualquer efeito fitotóxico. Intervalo de reentrada Não especificado devido à modalidade de emprego. Outras restrições As sementes tratadas não podem ser usadas para a alimentação humana ou animal, e nem para a extração de óleo ou de outros derivados. O fabricante não responde por danos que decorram do armazenamento inadequado, do emprego desapropriado do produto ou da inobservância das prescrições recomendadas. Proteção da saúde humana Precauções gerais • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto. • Lave as mãos e face antes de comer, beber ou fumar. • Em caso de insdisposição pare o trabalho imediatamente, siga as instruções de primeiros socorros e procure por auxílio médico. • Mantenha o produto afastado de crianças, pessoas não autorizadas e animais. • Não utilize equipamentos com vazamento. • Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. • Não distribua o produto com as mãos desprotegidas. • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas. • Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados. • Siga as recomendações específicas quando for descartar as embalagens vazias. Use luvas e botas de borracha. • MAXIM XL é um produto para uso exclusivamente agrícola. Precauções no manuseio • Evitar contato com a pele, olhos ou roupa. • Ao abrir a embalagem, faça de modo a evitar o derramamento do produto. • Use macacão com mangas compridas feitas de algodão pesado ou sintético para trabalho, luvas impermeáveis, chapéu ou boné, óculos ou protetor de face e sapatos ou botas resistentes. Precauções durante a aplicação • O tratamento de sementes deve ser feito em uma área bem ventilada. • Use macacão com mangas compridas feitas de algodão pesado ou sintético para trabalho, luvas impermeáveis, chapéu ou boné e botas. • Se houver contato do produto com os olhos, lave−os imediatamente e veja primeiros socorros. MAXIM XL 16/10/2003 17:09:26 65 • Evite qualquer contato do produto com a pele. Caso isto aconteça, lave−a imediatamente e veja primeiros socorros. • Caso o produto seja inalado ou aspirado, procure local arejado e veja primeiros socorros. Precauções após a aplicação • Não reutilize a embalagem vazia. • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. • Tome banho, lave os cabelos, troque e lave as roupas de proteção separadamente das roupas normais. • Após cada aplicação, lave e faça a manutenção em todos os Equipamentos de Proteção Individual. Primeiros socorros Se houver suspeita de intoxicação, parar de trabalhar imediatamente e chame o médico. Mostre a bula ao médico. • Ingestão: Administrar repetidamente carvão medicinal com bastante água. Procure assistência médica, se um grande volume do produto concentrado for ingerido. • Olhos: Lave−os com água fresca e limpa, abundante por vários minutos. • Pele: Remova a roupa contaminada, lave imediatamente as partes do corpo atingidas, com água e sabão em abundância. • Inalação: Remova a vítima para uma área com ar fresco e arejado. Nota: Nunca de nada pela boca a uma pessoa inconsciente. Efeitos colaterais Por não ser o veneno de finalidade terapêutica, não há como caracterizar seus efeitos colaterais. Tratamento médico e antídoto Não há antídoto específico. Tratamento sintomático em função do quadro clínico. Medidas terapêuticas imediatas para reduzir ou impedir a absorção, neutralizar a ação do produto e intensificar sua eliminação. Não se conhece interações medicamentosas ou contra−indicações no tratamento dos intoxicados com este produto. Nota: Nunca dê nada pla boca de uma pessoa inconsciente. Ação no ser humano • A norma geral adotada internacionalmente não contempla a realização desses estudos no ser humano. Todavia, estudos efetuados com animais de laboratório possibilitam fornecer as seguintes informações sobre mecanismo de ação, absorção e excreção: • Metalaxyl−M: Em estudo realizado com ratos, para comparar o comportamento do Metalaxyl−M e do Metalaxyl racêmico, foi demonstrado não haver diferenças entre as duas formas. Os produtos foram absorvidos a uma média de 46% e 57% da dose administrada oralmente, em machos e fêmeas, respectivamente. O resíduo máximo no sangue foi alcançado entre 0,5 e 1 hora após a administração do produto, independente da dose e do sexo dos animais e depois foi rapidamente excretado. Dentro de 7 dias, a dose administrada foi quase que completamente eliminada com 37−62% e 33−59% da dose excretada com a urina e fezes, respectivamente, após ser intensivamente metabolizado. O Metalaxyl é eliminado somente na forma de metabólitos. Consequentemente, o mesmo acontece com o Metalaxyl−M. O padrão metabólico do Metalaxyl é quantitativamente similar na urina e nas fezes, independentemente do sexo e da dose administrada. O perfil metabólico demonstra as seguintes vias principais: ♦ Hidrólise dos grupos metil ester e metil éter ♦ Oxidação do grupo 2−(6)−metil ♦ Oxidação do anel fenil ♦ N−deaquilação • Fludioxonil: Em estudos realizados com ratos, cerca de 75% da dose administrada oralmente, foi absorvida do trato gastrointestinal para a circulação corporal. O composto foi rapidamente excretado. Em 24 horas da dosagem, 15%, 70% e menos de 0,01% da dose administrada foi detectada na urina, fezes e ar expirado, respectivamente. O produto foi quase que completamente excretado (94 a 97% da dose) dentro de 7 dias após a administração. Devido à rápida eliminação dos tecidos, a acumulação ou retenção do Fludioxonil e/ou seus metabólitos não é esperada. Análises químicas (HPLC) revelaram um complexo metabolismo urinário, porém, nenhuma fração metabólica ocorreu em quantia maior que MAXIM XL 16/10/2003 17:09:26 66 2% da dose administrada. Efeitos agudos • O estudo de toxicidade oral aguda em ratos determinou uma Dose Letal em 50% dos animais (DL50 oral aguda) superior a 3.000 mg do produto/kg de peso corpóreo. Não foram observados sintomas de intoxicação. • O estudo de toxicidade dérmica aguda em ratos determinou uma Dose Letal em 50% dos animais (DL50 dérmica aguda) superior a 4.000 mg do produto/kg de peso corpóreo. Não foram observados sintomas de intoxicação. • O estudo de irritabilidade ocular em coelhos mostrou que o produto provocou uma irritação leve, reversível em 72 horas. • O estudo de irritabilidade dérmica em coelhos mostrou que o produto provocou uma irritação leve na pele dos animais testados. • O estudo de sensibilidade dérmica em porquinhos da índia classificou o produto como não sensibilizante. Efeitos crônicos • Metalaxyl−M: Em estudos realizados com animais de laboratório com a mistura racêmica, foram relatados em ratos, um aumento no peso absoluto e relativo do fígado em concentrações igual ou maior que 250 ppm. No grupo de ratos na dose mais alta, de 1.250 ppm, a histopatologia revelou aumento no hepatócito centrilobular e um leve aumento na incidência de infiltração de gordura nas células do fígado. O tratamento não influenciou a incidência ou distribuição de lesões neoplásticas. O rato foi o animal mais sensível com o nível sem efeito observado na dieta alimentar de 50 ppm, equivalente a ingestão diária de 2,5 mg do produto por kg de peso corpóreo. • Fludioxonil: Estudo de toxicidade a longo prazo em ratos demonstrou que os órgãos alvos foram os rins e o fígado, com uma dose sem efeito observado para toxicidade crônica de 1.000 mg/kg de alimento para ratos de ambos os sexos. As observações clínicas relacionadas ao tratamento, na dose de 3000 mg/kg consistiram em fezes escuras, urina azulada, diarréia, manchas azuis no rabo, pelvis ou escroto. O peso corpóreo e o ganho de peso em relação aos controles foram reduzidos em ambos os sexos na dose de 3.000 mg/kg. Estudo de toxicidade a longo prazo em camundongos mostraram um pequeno, mas significante aumento no peso absoluto do fígado, mas sem correlação histopatológica específica. Na dose de 3.000 mg/kg, houve um aumento na incidência de linfomas em fêmeas, não relacionado ao tratamento. A dose sem efeito observado para toxicidade crônica foi de 1.000 mg/kg de alimento para ratos machos (baseado no aumento de consumo de água e alimento relacionado ao tratamento) e de 3.000 mg/kg para fêmeas. Sintomas de alarme Não específicos. Proteção ao meio ambiente Riscos ao ambiente • O produto é Muito Perigoso ao Meio Ambiente (Classe II). • O produto é Altamente Móvel, apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo atingir principalmente lençóis freáticos. • O produto é Altamente Persistente no meio ambiente. • Evite a contaminação ambiental − Preserve a Natureza . • Não utilize equipamento com vazamentos. • Aplique somente as doses recomendadas. • Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. • Descarte corretamente as embalagens e restos do produto. Siga as instruções da bula. Instruções de armazenamento • Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. • O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros materiais. • A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente. • O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. • Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. MAXIM XL 16/10/2003 17:09:26 67 • Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. • Deve haver sempre embalagens disponíveis adequadas, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. • Em caso de armazéns deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843. • Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. Instruções em caso de acidente • Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA. Plantão SYNGENTA 24 horas: 0800−160210 / 0800−262500 . • Utilize o equipamento de proteção individual − EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara contra eventuais vapores). • Isole e sinalize a área contaminada. • Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo: ♦ Piso pavimentado: Coloque material absorvente (p. ex. serragem ou terra) sobre o conteúdo derramado e recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipinte lacrado e identificado devidamente. Remova conforme orientações de destinação adequada de resíduos e embalagens. Lave o local com grande quantidade de água; ♦ Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado e adote os mesmos procedimentos acima descritos para recolhimento e destinação adequada; ♦ Corpos d’água: Interrompa imediatamente a captação para consumo humano e animal e contate o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido; ♦ Em caso de incêndio: Use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. Ao usar água, faça cavas ao redor do incêndio para evitar a contaminação. Destino de resíduos e embalagens • As embalagens devem ser enxaguadas três vezes e a calda resultante acrescentada à preparação para o tratamento das sementes (tríplice lavagem). • Não reutilize embalagens vazias. As embalagens devem ser perfuradas de maneira a torná−las inadequadas para outros usos. • Observe as legislações Estadual e Municipal específicas. • Fica proibido enterrar embalagens. Consulte o Órgão Estadual de Meio Ambiente. Desativação do produto • Recomenda−se a incineração em fornos destinados para este tipo de operação e aprovados pelo órgão estadual responsável, equipados de câmaras para lavagem de gases efluentes. • Para desativação do produto contate a empresa SYNGENTA PROTEÇÂO DE CULTIVOS LTDA., e o Órgão Estadual de Meio Ambiente. MAXIM XL 16/10/2003 17:09:26 68 MERTIN 400 Dados técnicos • Nome comum do ingrediente ativo: TRIFENIL HIDRÓXIDO DE ESTANHO • Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 03788200 • Classe: fungicida orgânico−estânico, não sistemico. • Composição: ♦ TRIFENIL HIDRÓXIDO DE ESTANHO: 400 g/l (40% m/v) ♦ Ingredientes inertes: 600 g/l (60% m/v) • Formulação: suspensão concentrada • Classe toxicológica: I − Altamente Tóxico Instruções de uso Cultura e doses de aplicação Culturas Doenças Nome Comum Nome Científico Mancha Púrpura Alternaria porri Ferrugem Puccinia allii Brunose Pyricularia oryzae Helmintosporiose Helminthosporium oryzae Pinta Preta Alternaria solani Alho e Cebola Arroz Batata Requeima MERTIN 400 Phytophthora infestans Doses de Aplicação Início, Número, Época ou Intervalo de Aplicação 25 ml/100 l de Aplicar na fase inicial de água (20−40 g desenvolvimento da doença, com i.a./ha) volume de calda de 200 a 400 l/ha. Aplicar no aparecimento da doença. 50 ml/100 l de Repetir com intervalos de 10 a 15 dias água (40 a 80 conforme condições climáticas (200 a g i.a./ha) 400 litros de calda/ha). Fazer a primeira aplicação no emborrachamento, a segunda no 0,75 l/ha (300 início da floração. Repetir até duas g i.a./ha) semanas, após, se necessário. Utilizar de 200 a 400 l de calda/ha. Aplicar no aparecimento dos primeiros 0,75 l/ha (300 sintomas da doença. Repetir com g i.a./ha) intervalos de 10 a 15 dias. Utilizar de 200 a 400 l de calda/ha. 40 ml/100 l de Aplicar após 50 dias de idade, quando água (96 a a incidência da doença for baixa. 128 g i.a./ha) Aplicar após 50 dias de idade, quando a intensidade da doença for alta ou 50 ml/100 l de quando as condições climáticas forem água (120 a favoráveis ao aparecimento da 160 g i.a./ha) doença. Repetir com intervalos de 5 a 15 dias conforme pressão da doença. Utilizar 600 a 800 litros de calda/ha. 16/10/2003 17:09:26 69 Culturas Cenoura Feijão Algodão Doenças Nome Comum Nome Científico Queima das Folhas Alternaria dauci Antracnose Colletotrichum lindemuthianum Ferrugem Uromyces phaseoli Mancha Parda Alternaria spp Mancha Angular Isariopsis griseola Mancha de alternária Alternaria alternata Doses de Aplicação Início, Número, Época ou Intervalo de Aplicação 30 ml/100 l de Em caráter preventivo, para as três água (72 a primeiras aplicações. 120 g i.a./ha) a 50 ml/100 l No aparecimento da doença. Repetir com intervalos de 5 a 15 dias, de água (120 conforme condições climáticas. a 200 g Utilizar 600 a 1000 l de calda/ha. i.a./ha) Dose menor preventivamente, do 1° aos 20 − 25 dias. Repetir a cada 10 − 15 dias de intervalo. Com o surgimento do 1° sintoma, usar dose de 700 − 800 ml/ha. 325 − 1000 Ferrugem: aplicar apenas ml/ha (130 a preventivamente. 400 g i.a./ha) Antracnose: utilizar dose máxima em condições de chuva e forte pressão da doença. Mancha Angular: com alta pressão da doença, a 1ª aplicação deverá ser feita no 10° dia após germinação e as demais com intervalo de 10 − 14 dias. Aplicar com o surgimento dos 0,5 − 0,7l L/ha primeiros (200−280 g sintomas. Repetir a aplicação com 15 i.a./ha) dias de intervalo, se necessário. Equipamentos de aplicação • MERTIN 400 pode ser aplicado em pulverização, com equipamento manual ou motorizado, costal estacionário ou tratorizado. Em qualquer dos casos, é importante que haja uma cobertura da parte aérea da planta. • Fungicidas devem ser aplicados com bicos cônicos. Quanto às especificações técnicas, seguir as recomendações do fabricante, visando obter a melhor cobertura (diâmetro e densidade de gotas). • O volume de calda pode variar de 200 a 1000 l/ha, de acordo com a cultura e o equipamento usado. Intervalo de segurança • Alho, Arroz, Cebola e Feijão: 21 dias. • Batata e Cenoura: 14 dias. • Algodão: 30 dias. Limitações de uso MERTIN 400 não deve ser misturado a outros produtos, óleo ou espalhantes adesivos. Intervalo de reentrada Não reentrar na área tratada por um período mínimo de 01 dia. Outras restrições Use de acordo com as instruções da bula. Não permita que animais se alimentem das folhas de culturas tratadas com MERTIN 400. Observe os períodos de carência. Equipamentos de proteção individual Para o manuseio ou aplicação do produto, use macacão de mangas compridas, luvas, botas, óculos ou viseiras protetoras. MERTIN 400 16/10/2003 17:09:26 70 Proteção da saúde humana Precauções gerais • Não coma, não beba, e não fume durante o manuseio do produto. • Não utilize equipamentos com vazamento. • Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. • Não distribua o produto com as mãos desprotegidas. Precauções no manuseio • Se houver contato do produto com os olhos, lave−os imediatamente. Veja Primeiros Socorros. • Produto perigoso se inalado ou aspirado. Procure local arejado. Veja Primeiros Socorros. • Use luvas de borracha. • Do contato do produto com a pele , lave−a imediatamente. Veja Primeiros Socorros. • Use macacão com mangas compridas, chapéu de abas largas, luvas e botas. Precauções durante a aplicação • Evite o máximo possível, o contato com a área de aplicação. • Não aplique o produto contra o vento. • Use macacão com mangas compridas, chapéu de abas largas, máscara e bota Precauções após a aplicação • Não reutilize a embalagem vazia. • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. • Tome banho, troque e lave as suas roupas. Primeiros socorros • Ingestão: Provoque vômito tocando levemente a parte interna da garganta com o dedo ou com um objeto sem corte. Não provoque vomito ou de nada via oral a uma pessoa inconsciente. Procure logo o médico. • Olhos: Lave água corrente em abundância por 15 minutos e procure um médico. • Pele: Lave com água e sabão em abundância e se houver irritação procure um médico. • Inalação: Procure local arejado. Se ocorrer parada respiratória administre respiração artificial, preferivelmente pela boca. Em todos os casos, procure o médico, levando consigo a embalagem, o rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. Tratamento médico e antídoto Deve−se proceder a uma rápida lavagem gástrica, usando Bicarbonato de Sódio a 5%, se disponível. Para irritação na pele, esta deve ser lavada com água e sabão. Em caso de contato com os olhos, lavar com solução salina isotônica. Pode−se tentar o sequestro de estanho com Penicilamina. De outro modo só o tratamento sintomático. Não há antídoto específico. Use tratamento sintomático. Ação no ser humano O produto atua sobre sistema nervoso central, embora o mecanismo exato não seja conhecido. Inibe fortemente a fosforilização oxidativa ( e aumenta a permeabilidade da membrana mitocondrial para os ions K+, Cl−, Maleato, Citrato e Fumarato). Absorvido através da pele, por inalação e através do trato gastro− intestinal. Não há informes para seres humanos. Em ratos, a maior parte é excretada pelas fezes e em pequenas quantidades pela urina. Efeitos agudos e crônicos Sintomas de Intoxicação Aguda: letargia, perda da mobilidade, diarréia moderada e anorexia, fraqueza generalizada e depressão. Pode ocorrer paralisia dos membros. Sintomas de Intoxicação Crônica: Ratos e cães submetidos a doses diárias de 0,5; 2,5; 5 e 10 MERTIN 400 16/10/2003 17:09:26 71 ppm por um período de 2 anos, não apresentaram efeitos adversos significativos que pudessem se relacionar ao tratamento, quanto a: sinais clínicos, comportamento, desenvolvimento, consumo de alimentos, bioquímica do sangue, analise urinária e hematológica e funções renal e hepática. As doses de 5 e 10 ppm causaram aumentos nos pesos relativos do fígado e dos rins e aumento no conteúdo de água do cérebro, não sendo porem tais danos associados a adversidades histológicas. A dose considerada como “sem efeito tóxico” para ratos é de 2 ppm, equivalente a 0,1 mg/kg de peso corporal. Sintomas de alarme Não específicos. Proteção ao meio ambiente Riscos ao ambiente • Este produto é Muito Perigoso ao Meio Ambiente (Classe II). • Este produto é Altamente Bioconcentrável em peixes. • Este produto é Altamente Tóxico para organismos aquáticos • Evite a contaminação ambiental − Preserve a Natureza. • Não utilize equipamento com vazamento. • Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. • Aplique somente as doses recomendadas. • Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. • Descarte corretamente as embalagens e restos do produto. Instruções de armazenamento • Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. • O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros materiais. • A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente. • O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. • Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. • Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. • Deve haver sempre embalagens disponíveis adequadas, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados • Em caso de armazéns deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843. • Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. Instruções em caso de acidente • Isole e sinalize a área contaminada. • Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA. − Telefone de emergência 24 horas: 0800−160210 / 0800 262500 • Utilize o equipamento de proteção individual – EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara contra vapores). • Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo: ♦ Piso pavimentado: coloque material absorvente (ex., serragem ou terra) sobre o conteúdo derramado e recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá ser mais utilizado. Neste caso, contate a empresa ou, o distribuidor ou qualquer representante da empresa na região. O produto deverá ser desativado em incinerador apropriado e aprovado pelas autoridades competentes. Lave o local com grande quantidade de água; ♦ Solo: retire as camadas de terra contaminadas até atingir o solo não contaminado e adote os mesmos procedimentos acima descritos para o recolhimento e destinação adequada; ♦ Corpos d’água: interrompa imediatamente a capitação para o consumo humano e animal e contate o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. ♦ Em caso de incêndio: Use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. MERTIN 400 16/10/2003 17:09:26 72 Destino de resíduos e embalagens • As embalagens rígidas devem ser enxaguadas três vezes (tríplice lavagem) e calda resultante acrescentada à preparação para pulverização. Não reutilize embalagens. As embalagens devem ser perfuradas de modo a torna−las inadequadas para outros usos. (Obs.: exceto em caso de existência do recolhimento das mesmas pela empresa). • Observe as legislações Estadual e Municipal específicas. • Fica proibido enterrar embalagens. Consulte o Órgão Estadual de Meio Ambiente. Para desativação de restos de produto contate a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA. e o Órgão Estadual de Meio Ambiente. A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação e aprovados pelo órgão estadual responsável, equipados com câmara de lavagem de gases efluentes MERTIN 400 16/10/2003 17:09:26 73 PRIORI Dados técnicos • Nome comum do ingrediente ativo: AZOXYSTROBIN • Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 021/98 • Classe: fungicida sistêmico do grupo químico estrobilurinas • Composição: ♦ Metil (e)−2−{2−[6−(2−cianofenoxi)−pirimidi−4−iloxi) fenil}−3−metoxiacrilate (AZOXYSTROBIN): 25% m/v (250 g/l) ♦ Ingredientes inertes: 84% m/v (840 g/l) • Formulação: suspensão concentrada • Classe toxicológica: III − Produto Perigoso Instruções de uso Indicações de uso PRIORI é um fungicida sistêmico, usado em pulverizações preferencialmente preventivas, para o controle das doenças da parte aérea do trigo, soja, banana, aveia, cevada, algodão e arroz: Culturas Doenças Nome Comum Nome Científico Soja PRIORI Detalhes de Aplicação PRIORI deverá ser aplicado nos estádios iniciais de infecção (traços a 5%) das doenças foliares do trigo, observando−se um intervalo de aplicações de 14 a 21 dias. Duas 200 a 400 ml aplicações são, em geral, suficientes para o Bipolaris de produto controle das doenças para as quais o produto sorokiniana comercial/ha*. é recomendado.As doses menores devem ser Mancha escolhidas para uso no controle de doenças Amarela ou foliares em variedades de trigo com Mancha Drechslera comprovada tolerância ou menor Bronzeada tritici−repentis susceptibilidade às doenças. Crestamento PRIORI deve ser aplicado preventivamente, Cercospora foliar de entre os estádios R 5 e R 5.5. Duas aplicações kikuchii Cercospora podem ser necessárias para o controle das doenças para as quais o produto é Mancha Parda Septoria glycines recomendado, observando−se um intervalo de 14 a 21 dias entre as aplicações. Uma 200 ml de aplicação pode ser suficiente em variedades produto de soja com maior tolerância ou menor comercial/ha* susceptibilidade às doenças ou quando as condições climáticas não forem favoráveis ao Phakopsora Ferrugem desenvolvimento da doença.Para o controle da pachyrhizi*** Ferrugem, após o início do florescimento, aplicar no aparecimento dos primeiros sintomas. Ferrugem da folha Trigo Doses Puccinia recondita f.sp. tritici 16/10/2003 17:09:26 74 Doenças Culturas Nome Comum Nome Científico Doses Banana Sigatoka Amarela Mycosphaerella musicola 200 a 400 ml de produto comercial/ha Aveia Ferrugem da folha Puccinia coronata var.avenae 200 a 300 ml de produto comercial/ha* Cevada Mancha Reticular Pyrenophora teres (R) 200 ml de produto comercial/ha* Algodão Ramularia Ramularia areola (R) 200 ml de produto comercial/ha** PRIORI Detalhes de Aplicação PRIORI deve ser aplicado preventivamente, a intervalos de 30 dias entre as aplicações, durante todo o período de potencial desenvolvimento da Sigatoka Amarela na bananeira. Visando o manejo de resistência, é recomendado que essa aplicação de fungicida a cada 30 dias, seja feita na verdade de forma intercalada com fungicidas de outros grupos químicos e modo de ação, como chlorothalonil, triazóis e benzimidazóis. A dose mais baixa pode ser usada quando as condições climáticas forem desfavoráveis ao desenvolvimento da doença, ou em regiões onde a pressão da doença seja mais baixa. PRIORI deverá ser aplicado preferencialmente de maneira preventiva para controle da Ferrugem da Aveia. Pode−se aplicar o PRIORI também nos estágios iniciais de infecção da Ferrugem (traços a no máximo 5%), dá−se preferência ao uso em conjunto com adjuvante. O intervalo de aplicações deve ser de 14 a 21 dias. Duas aplicações são, em geral, suficientes para o controle da doença, mas podendo haver a necessidade de uma terceira aplicação. PRIORI deverá ser aplicado preferencialmente de maneira preventiva para controle da Mancha Reticular da Cevada. Pode−se aplicar o PRIORI também nos estágios iniciais de infecção da doença (traços a no máximo 5%); dá−se preferência ao uso em conjunto com adjuvante. O intervalo de aplicações deve ser de 14 a 21 dias. Duas aplicações são, em geral, suficientes para o controle da doença, mas podendo haver a necessidade de uma terceira aplicação. PRIORI deverá ser aplicado preferencialmente de maneira preventiva para controle da Ramularia do Algodão. O intervalo de aplicações deve ser de 14 dias. Duas aplicações são, em geral, suficientes para o controle da doença, mas podendo haver a necessidade de uma terceira aplicação. 16/10/2003 17:09:26 75 Culturas Doenças Nome Comum Nome Científico Doses Detalhes de Aplicação PRIORI deverá ser aplicado de maneira preventiva para controle da Brusone e da Mancha Parda do Arroz. O intervalo de 400 ml de aplicações deve ser de 10 a 14 dias para Arroz produto Brusone e 14 a 21 dias para Mancha Parda. Bipolaris oryzae comercial/ha Duas aplicações são, em geral, suficientes para Mancha Parda (R) o controle das doenças, mas podendo haver a necessidade de uma terceira aplicação. *Usar adjuvante (óleo mineral) a 0,5% do volume da calda de aplicação. ** Usar adjuvante (óleo ineral específico) a 0,2% do volume da calda de aplicação. Obs.: 1 litro do produto comercial contém 250 g de ingrediente ativo *** Em fase de cadastramento (R) Com restrição de uso temporário no Estado do Paraná. Brusone Pyricularia grisea (R) RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO FEDERAL OU DO MUNICÍPIO : (conforme determinações quando do cadastro do produto) Forma e equipamentos de aplicação PRIORI deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água para as culturas de trigo, soja, aveia, cevada, algodão, arroz e eventualmente banana; para a cultura da banana, onde são comuns as aplicações aéreas com óleo, PRIORI deve ser aplicado em água + óleo + emulsificante. Aplicação terrestre Diluir o produto em 100 a 200 litros água/ha para trigo, aveia, cevada, soja; 200 litros de água/ha para arroz e 200 a 300 l/ha para algodão. Utilizar pulverizador tratorizado de barra, equipado com bicos apropriados para a aplicação de fungicidas, produzindo um diâmetro de gotas de 50 a 200 µm, uma densidade de 50 a 70 gotas por cm², e uma pressão de 40 a 60 libras. Recomenda−se aplicar com temperatura inferior a 27ºC, com umidade relativa acima de 60% e ventos de no máximo 15 km/hora. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura. Aplicação aérea Utilizar barra com um volume de 30 a 40 litros de calda por ha para trigo, aveia, cevada, arroz, algodão e soja, e 20 litros de calda por ha para banana (15 litros de água + 5 litros de óleo + 1,0% de espalhante adesivo) e altura de vôo de 2 a 3 metros. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, cônicos D6 e D12 e disco core inferior a 45. Largura efetiva de 15−18 m, com diâmetro de gotas de 80 µm, e um mínimo de 60 gotas por cm². O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada. Observar ventos de até 10 km/hora, temperatura < 27ºC e umidade relativa > 60% visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação. Limitações de uso Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, não ocorre fitotoxicidade para as culturas. Intervalo de segurança • Trigo: 20 dias. • Soja: 21 dias. • Banana: 07 dias. • Aveia: 20 dias. • Cevada: 20 dias. • Algodão: 30 dias. • Arroz: 30 dias. PRIORI 16/10/2003 17:09:26 76 Intervalo de reentrada Pessoas sem equipamentos de proteção individual (EPIs) somente deverão entrar nas áreas tratadas após a completa secagem da calda de pulverização. Outras restrições Não há INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS E A DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE: Vide ítem Forma e equipamentos de aplicação e proteção ao meio ambiente. INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA: Seguir as recomendações atualizadas de manejo de resistência do FRAC−BR (Comitê de Ação a Resistência à Fungicidas − Brasil) constantes do site : www.frac−brasil.org.br do grupo de trabalho das QoI´s (que engloba as estrobilurinas, grupo químico da Azoxistrobina). INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS, CONFORME NORMAS REGULAMENTADORAS VIGENTES : É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA?SE. Vide informações no ítem proteção da saúde humana. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS : Vide ítem proteção ao meio ambiente. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO : Vide ítem proteção ao meio ambiente. Proteção da saúde humana Precauções gerais • Uso exclusivo agrícola. • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto. • Não utilize equipamentos com vazamentos. • Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. • Não distribua o produto com as mãos desprotegidas. • Não transporte o produto junto com alimento, medicamentos, animais e pessoas. Precauções no manuseio • O produto não diluído pode ser irritante para os olhos. • Usar protetor ocular. • Use macacão com mangas compridas, luvas e botas de borracha, máscara, avental impermeável e chapéu de abas largas. Precauções durante a aplicação • Evite o máximo possível o contato com a área de aplicação. • Não aplique o poduto contra o vento. • Use macacão com mangas compridas, chapéu de aba larga, luvas e botas. • Usar protetor ocular. PRIORI 16/10/2003 17:09:26 77 Precauções após a aplicação • Não reutilize a embalagem vazia. • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. • Tome banho, troque e lave bem suas roupas ao final de cada dia de trabalho, em separado das demais roupas de um uso geral. Primeiros socorros • Ingestão: Não provoque vômito e procure logo o médico levando embalagem, rótulo ou bula do produto. • Olhos: Lave os olhos com água em abundância e, se houver irritação, procure o médico, levando a embalagem, rótulo ou bula do produto. • Pele: Lave as partes afetadas com água e sabão em abundância e se houver irritação, procure o médico, levando a embalagem, rótulo ou bula do produto. • Inalação: Procure local arejado e, se houver dificuldade respiratória, vá ao médico, levando a embalagem, rótulo ou bula do produto. TELEFONE DE EMERGÊNCIA: 0800 160 210 CENTRO DE INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS: Consultar nr. de sua região EMPRESA: (0XX11) 5643 − 2322 Antídoto e tratamento médico Não há antídoto específico. Antídoto de amplo espectro: carvão ativado. Se for necessária fazer a lavagem gástrica ou intestinal. Tratamento sintomático. Ação no ser humano • Informações de mecanismos de ação, absorção e excreção não disponíveis para o homem. • A norma geral adotada internacionalmente não contempla a realização destes estudos no ser humano. Todavia, estudos efetuados com animais de laboratório possibilitam fornecer as seguintes informações sobre mecanismos de ação, absorção e excreção: ♦ Absorção: A principal rota de absorção é pela via oral, sendo as demais vias secundárias. Após a administração oral do produto, o produto é rapidamente metabolizado. ♦ Distribuição: Quando o produto radiomarcado foi administrado via oral em ratos, pequena radioatividade foi retida nos tecidos. Menos de 0,8% da dose administrada estava presente nos tecidos e carcaças de ratos de ambos os sexos. A maior concentração da radioatividade presente em tecidos foi encontrada no rim, concentrações menores foram encontradas no fígado e sangue. ♦ Ação: O AZOXYSTROBIN é bem metabolizado, resultando na formação de no mínimo 15 metabólitos. As duas principais rotas metabólicas são: hidrólise ao metoxiácido, seguido pela conjugação da glucoronide; e, a conjugação da glutationa ao anel cianofenil seguido pelo posterior metabolismo via um número de intermediários ao metabólito mercaptúrico ácido. Azoxystrobin também pode ser hidroxilado à posição 8 e 10 do anel cianofenil, seguido da conjugação guoronide. Os metabolitos resultantes são polares, e conseqüentemente, excretados, em sua grande maioria em 48 horas. ♦ Excreção: A principal via de eliminação é as fezes. Em 48 horas, mais que 96% da dose administrada oralmente foi eliminada através das fezes de ratos machos e fêmeas. A urina também contribuiu com a eliminação de cerca de 12,5% a 17,0% em outro experimento realizado com ratos de laboratório. • Quando o produto foi aplicado sobre a pele de coelhos, não foram observados achados hematológicos, química clínica e histopatologia que pudessem ser atribuídos à administração em doses repetidas do produto. Efeitos agudos • PRIORI apresenta toxicidade oral e dermal baixas (DL50 aguda oral para ratos machos foi maior que 5.000 mg/Kg e para ratos fêmeas maior que 2.000 mg/Kg e DL50 aguda dérmica para ratos maior que 2.000 mg/Kg). • Em testes com animais de laboratório, quando o produto foi aplicado nos olhos de coelhos, causou irritação ocular suave, reversível. O produto foi considerado como não irritante a irritante suave, quando aplicado sobre derme de coelhos. • A aplicação do produto em cobaias não causou hipersensibilidade. PRIORI 16/10/2003 17:09:26 78 • Em estudos de mutagenicidade com procariontes e eucariontes, PRIORI não apresentou efeito mutagênico. • Em estudo de 3 meses com ratos, o produto técnico AZOXYSTROBIN administrado através da dieta causou uma diferença no desenvolvimento do peso corpóreo nos animais tratados com a dose de 6.000 ppm. A avaliação histopatológica demonstrou que o órgão alvo foi o fígado. A dose testada de efeito não observado (NOEL) foi correspondente a 20 mg/Kg de peso corpóreo/dia. • Em estudos de dois anos com ratos, o tratamento com o produto AZOXYSTROBIN foi através da dieta. O fígado foi considerado o órgão alvo e houve ocorrências de hiperplasia epitelial ou ulceração do ducto biliar e hiperlasia biliar do fígado. As alterações no fígado foram consideradas como secundárias para a toxicidade do ducto biliar. Não houve evidências de que AZOYSTROBIN tenha sido carcinogênico aos ratos. O nível de dosagem de 18 mg/Kg de peso corpóreo/dia foi tanto o NOEL como NOAEL. • No estudo de 18 meses com camundongos, a administração de AZOXYSTROBIN na dieta foi tolerada sem a ocorrência de toxicidade excessiva. Houve uma redução no crescimento dos animais na dose mais alta, demonstrando com isso que a dose máxima havia sido atingida. O padrão e incidência das alterações nãoneoplasmáticas foram típicas das alterações encontradas nesta linhagem de camundongo. Não houve diferenças estatisticamente significativas entre os animais controle e os animais tratados. Conclui−se que o produto AZOXYSTROBIN não é carcinogêncio para camundongos. Efeitos crônicos Por não ser o produto de finalidade terapêutica, não há como caracterizar seus efeitos colaterais. Proteção ao meio ambiente Riscos ao ambiente • O produto é PERIGOSO ao meio ambiente (Classe III). • O produto é altamente tóxico para organismos aquáticos. • Evite a contaminação ambiental − Preserve a natureza. • Não utilize equipamento com vazamentos. • Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. • Aplique somente as doses recomendadas. • Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação ambiental. • A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. • Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público de 250 (duzentos e cinqüenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetíveis a danos. • Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concorrentes às atividades aeroagrícolas. Instruções de armazenamento • Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. • O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais. • A construção deve ser alvenaria ou de material não comburente. • O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. • Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. • Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. • Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. • Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas − ABNT. • Observe a disposição constantes da legislação estadual e municipal. PRIORI 16/10/2003 17:09:26 79 Instruções em caso de acidente • Isole e sinalize a área contaminada. • Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇAO DE CULTIVOS LTDA. Telefone de emergência − 0 800 160 210. • Utilize o equipamento de proteção individual − EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara contra eventuais vapores). • Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou cursos de águas naturais. Siga as instruções abaixo: ♦ Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá ser mais utilizado. Neste caso, contate a empresa registrante, para que a mesma faça o recolhimento. Lave o local com grande quantidade de água. ♦ Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima. ♦ Corpos d´água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. ♦ Em caso de incêndio: Use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. Lavagem de embalagens rígidas laváveis • Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s− Equipamentos de Proteção Individual − recomendados para o preparo da calda do produto. • Tríplice Lavagem (Lavagem Manual): A embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando−se os seguintes procedimentos: ♦ Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo−a na posição vertical durante 30 segundos; ♦ Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume; ♦ Tampe bem a embalagem e agite−a, por 30 segundos; ♦ Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador; ♦ Faça a operação três vezes; ♦ Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. • Lavagem sob Pressão: Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos: ♦ Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado do pulverizador; ♦ Acione o mecanismo para liberar o jato de água; ♦ Direcione o jato para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; ♦ A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador; ♦ Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo; • Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos: ♦ Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê−la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos; ♦ Manter a embalagem nessa posição introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; ♦ Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador; ♦ Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo Armazenamento de embalagem vazia Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, a embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. Devolução de embalagem vazia No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado PRIORI 16/10/2003 17:09:26 80 na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, a devolução deverá ocorrer até o fim de seu prazo de validade. Transporte de embalagem vazia As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. Destinação de embalagem vazia • A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. • É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DO PRODUTO. • A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS. Produtos impróprios • Caso o produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final. • A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente. Transporte de agrotóxicos e afins O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto com pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO FEDERAL OU DO MUNICÍPIO : Vide restrições informadas abaixo das instruções de uso do produto. PRIORI 16/10/2003 17:09:26 81 RECONIL Dados técnicos • Nome comum do ingrediente ativo: OXICLORETO DE COBRE + EQUIVALENTE EM COBRE METÁLICO • Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 01548698 • Classe: fungicida bactericida cúprico de contato • Composição: ♦ OXICLORETO DE COBRE 588 g/kg (58,8% m/m) ♦ EQUIVALENTE EM COBRE METÁLICO 350 g/kg (35% m/m) ♦ Ingredientes inertes (total): 412 g/kg (41,2% m/m) • Formulação: pó molhável • Classe toxicológica: IV − Pouco Tóxico Instruções de uso Indicações de aplicação RECONIL é um fungicida bactericida cúprico de contato, para uso preventivo, podendo ser aplicado no aparecimento dos primeiros sintomas das doenças que ocorrem nas culturas, conforme recomendadas na tabela: Culturas Doenças Nome Comum Nome Científico Doses Início, Número e Época de Aplicação No viveiro, iniciar no aparecimento das folhas. Em plantas adultas, fazer Colletotrichum Antracnose uma gloesporioides 400 g/100 l de Abacate (R) Cercosporiose aplicação antes da florada e Cercospora purpurea água Verrugose mais 2 a 3 Sphaceloma perseae após a formação do fruto, repetindo com intervalos de 10 a 15 dias. Cercospora Iniciar aos primeiros sintomas ou Amendoim Cercosporiose arachidicola 40−45 dias após o plantio. 3−4 kg/ha (R) Verrugose Cercospora personata Repetir com intervalos de 10 a Sphaceloma arachidis 15 dias. Iniciar quando as plantas tiverem 15 cm de altura. Repetir com intervalos de Pinta Preta Alternaria solani 400 g/100 l de Batata 7 a 10 Requeima Phytophthotra infestans água. dias. Intervalos mais curtos em épocas favoráveis às doenças. Utilizar a dose maior em áreas Antracnose Glomorella cingulata de alta Cacau (R) Podridão parda Phytophthora palmivora 4−8 g/pé infecção. Efetuar de 3 a 5 Vassoura de bruxa Crinipellis permiciosa pulverizações, iniciando em março−abril. Efetuar de 3 a 5 pulverizações Ferrugem Hemileia vastatrix de dezembro Café (R) Mancha de olho 4−6 kg/ha Cercospora coffeicola a abril. Em viveiros: pardo pulverizações quinzenais. (R) Restrição de uso temporário no Estado do Paraná. RECONIL 16/10/2003 17:09:26 82 Culturas Doenças Nome Comum Nome Científico Doses Início, Número e Época de Aplicação Citros (R) Antracnose Gomose Melanose Rubelose Verrugose da laranja doce Verrugose da laranja azeda Colletotrichum gloesporioides Phytophthora citrophthora Phytophthora parasitica Diaporthe citri Corticium salmonicolor Elsinoe australis Elsinoe fawcetti Contra a Melanose, tratar os frutos destinados ao armazenamento, por imersão. Contra a Rubelose, tratamento de inverno 200 g/100 l de evitando atingir as folhas. água Contra a Gomose, preparar uma pasta com água e pincelar o tronco e cortes no período de maio/junho. Contra as demais doenças, pulverizar antes e após a florada. Figo (R) Antracnose Ferrugem Podridão dos frutos Colletotrichum gloesporioides Cerotelium fici Phytophthora citrophthora Iniciar com a brotação, repetindo 400 g/100 l de com água intervalos de 7 a 14 dias. Goiaba (R) Antracnose Ferrugem Verrugose Colletotrichum gloesporioides Puccinia psidii Elsinoe pitangae Mamão (R) Antracnose Sama ou Varíola Colletotrichum gloesporioides Asperiporium caricae Manga (R) Antracnose Verrugose Colletotrichum gloesporioides Elsinoe mangiferae Marmelo (R) Néspera (R) Antracnose Entomosporiose Colletotrichum gloesporioides Entomosporium maculatum Tomate Antracnose Colletotrichum Cancro bacteriano gloesporioides Mancha bacteriana Corynebacterium Mancha de michiganense Stemphylium Xanthomonas Pinta preta ou vesicatoria Queima Stemphylium solani Requeima Alternaria solani Podridão mole ou Phytophthora infestans Talo ôco Erwinia carotovora Iniciar aos primeiros sintomas, repetindo 400 g/100 l de com intervalos de 7 a 14 dias, água no período de setembro/dezembro. Pulverizar os frutos desde o início da 400 g/100 l de frutificação, com intervalos de 7 água a 14 dias. Adicionar espalhante−adesivo à calda. Iniciar aos primeiros sintomas, 400 g/100 l de repetindo água com intervalos de 7 a 14 dias. Iniciar a pulverização após a poda em 400 g/100 l de tratamento de inverno, repetindo água com intervalos de 7 a 10 dias. Iniciar as pulverizações nos viveiros, quando as plantas apresentarem as 400 g/100 l de primeiras folhas, repetindo com água intervalos de 7 a 15 dias. Diminuir os intervalos em épocas favoráveis às doenças. Iniciar as pulverizações quando os brotos atingirem de 5 a 7 cm, com Cercospora Pseudocercospora vitis 300 g/100 l de intervalos de Uva (R) Mildio Plasmopara viticola água 10 a 15 dias. Caso o clima Podridão negra Guinardia bidwellii esteja úmido, diminuir os intervalos. Volume de calda: 1.000 l/ha (R) Restrição de uso temporário no Estado do Paraná.Obs: Nas doses indicadas em g/100 litros de água, utilizar um volume de calda de 500 a 1.000 l/ha, de acordo com o estágio de desenvolvimento das culturas. Em citros, utilizar um volume da calda de 1.000 a 2.000 l/ha. RECONIL 16/10/2003 17:09:26 83 Modo de aplicação RECONIL deve ser utilizado preventivamente, podendo ser aplicado no aparecimento dos primeiros sintomas das doenças através de pulverização, utilizando−se equipamentos tratorizados de barra ou costais. Utilizar bicos tipo cone ou equivalentes, aplicando um volume de calda conforme recomendada na tabela, observando que esteja ocorrendo uma boa cobertura de pulverização nas plantas. Observações locais deverão ser efetuadas visando evitar a deriva e a evaporação do produto. A critério do Engº Agrônomo ou Técnico Responsável, as condições de aplicação poderão ser alteradas. Para preparar a calda, despejar o produto sobre a água, agitando lentamente até a formação de uma calda homogênea, mantendo−o sob constante agitação e utilizando−a no mesmo dia da preparação. Intervalo de segurança Intervalo de segurança é o período de tempo que deverá transcorrer entre a última aplicaçao e a colheita. • Tomate: 1 dia; • Café: 30 dias; • Demais culturas: 7 dias. Intervalo de reentrada 1 dia. Fitotoxicidade Alguns cultivares poderão acusar sensibilidade ao produto quando o clima apresentar alta umidade atmosférica, juntamente com temperaturas relativamente baixas. Em caso de dúvida, recomenda−se efetuar testes prévios em pequena escala. Outras restrições O produto quando diluído em água deverá ser utilizado no mesmo dia. Após as aplicações, lavar interna e externamente os pulverizadores, reservatórios, etc para evitar problemas de corrosão nos seus componentes a base de ferro e ferro galvanizado. Proteção da saúde humana Precauções gerais • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto. • Não utilize equipamentos com vazamento. • Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. • Não distribua o produto com as mãos desprotegidas. Precauções de manuseio • Use protetor ocular. Se houver contato com os olhos, lave−os imediatamente e VEJA PRIMEIROS SOCORROS. • Caso o produto seja inalado ou aspirado, procure local arejado e VEJA PRIMEIROS SOCORROS. • Use luvas de borracha. • Ao contato do produto com a pele, lave−a imediatamente e VEJA PRIMEIROS SOCORROS. • Use macacão com mangas compridas, óculos ou viseira facial, máscara para pó, luvas impermeáveis e botas. Precauções durante a aplicação • Evite o máximo possível, o contato com a área de aplicação. • Não aplique o produto contra o vento. RECONIL 16/10/2003 17:09:26 84 • Evite a inalação da nuvem de pulverização. • Use macacão com mangas compridas, chapéu de aba larga, luvas impermeáveis e botas. Precauções após a aplicação • Não reutilize a embalagem vazia. • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe de crianças e animais. • Tome banho, troque e lave suas roupas. Primeiros socorros • Ingestão: Para induzir o vômito, beber 1 ou 2 copos de água rapidamente e introduzir o dedo delicadamente na garganta. Obter assistência médica levando a bula do produto. Em caso de inconsciência, não induza o vômito nem dê nada pela boca. • Olhos: Lave imediatamente os olhos, delicadamente com água corrente durante 15 minutos, mantendo−os abertos. Consulte um médico ou oftalmologista, levando a bula do produto. • Pele: Remova as roupas contaminadas e lave a área atingida com água e sabão em abundância. Se houver irritação, procure o médico, levando a bula do produto. • Inalação: Remova o paciente da área de perigo. Obter assistência médica, levando a bula do produto. Ação no ser humano Ensaios em animais de laboratório demonstraram que apenas uma pequena porcentagem de cobre (íon) ingerido é absorvido e a maioria do cobre absorvido é excretado. Efeitos agudos • Toxicidade aguda (DL50 ) oral em ratos: >2.000 mg/kg • Toxicidade aguda (DL50 ) dermal em ratos: >4.000 mg/kg Efeitos crônicos Não são esperados efeitos crônicos no ser humano com o produto como resultado de seu uso agrícola, quando observadas as recomendações aprovadas na bula. Efeitos colaterais Sintomas de intoxicação: Vômito, diarréia, cólicas. Danos nos rins e fígado. Antídoto EDTA ou penicilamina Tratamento Descontaminação, tratamento sintomático. Proteção ao meio ambiente Instruções gerais • Este produto é PERIGOSO (CLASSE III) ao meio ambiente. • Este produto é ALTAMENTE TÓXICO a organismos aquáticos. • Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente. • Evite a contaminação ambiental − Preserve a Natureza. • Não utilize equipamento com vazamentos. • Aplique somente as doses recomendadas. • Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. • Descarte corretamente as embalagens e restos do produto − siga as instruções da bula. • Em caso de acidente, siga corretamente as instruções constantes na bula. RECONIL 16/10/2003 17:09:26 85 Instruções de armazenamento • Mantenha o produto em sua embalagem original. • O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros materiais. • A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente. • O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. • Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. • Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. • Deve haver sempre sacos plásticos disponíveis, para envolver adequadamente embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. • Em caso de armazéns maiores, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843. • Observe as disposições constantes da legislação Estadual e Municipal. Instruções em caso de acidentes • Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA. Telefones de emergência: 0800−160210/0800−262500. • Utilize equipamento de proteção individual − EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara contra eventuais vapores). • Isole e sinalize a área contaminada. • Em caso de derrame, estancar o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou cursos de águas naturais, siga as instruções abaixo: ♦ Piso pavimentado: Colocar o material absorvente (por exemplo: serragem ou terra) sobre o conteúdo derramado. Recolher o material com auxílio de uma pá e colocar em um recipiente, que em seguida deverá ser lacrado e identificado devidamente. Lave o local com grande quantidade de água. ♦ Solo: Retirar as camadas de terra contaminada, até atingir o solo não contaminado e adotar os mesmos procedimentos acima descritos para recolhimento e destinação adequada. ♦ Corpos d’água: Interromper imediatamente a captação para o consumo humano ou animal econtactar o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. ♦ Em caso de incêndio: Use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. Destino de resíduos e embalagens • Nâo reutilize embalagens vazias. • Observar legislação Estadual e Municipal específica. • Fica proibido o enterro de embalagens em áreas inadequadas. RECONIL 16/10/2003 17:09:26 86 RECOP Dados técnicos • Nome comum do ingrediente ativo: OXICLORETO DE COBRE • Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 01308789 • Classe: fungicida bactericida cúprico de contato • Composição: ♦ OXICLORETO DE COBRE: 840 g/kg (84% m/m) ♦ Ingredientes inertes: Equivalente a Cobre metálico 500 g/kg • Formulação: pó molhável • Classe toxicológica: IV − Praticamente Não Tóxico Instruções de uso Indicações de aplicação RECOP é um fungicida bactericida cúprico de contato, para uso preventivo, podendo ser aplicado no aparecimento dos primeiros sintomas das doenças que ocorrem nas culturas, conforme recomendadas na tabela. Apresentado na forma pó molhável, se destaca por sua rápida umectabilidade e boa suspensibilidade. Cultura Doenças Nome Comum Antracnose Abacate (R) Amendoim (R) Batata Nome Científico Colletotrichum gloeosporioides Cercosporiose Cercospora purpurea Mancha castanha Mancha preta Cercospora arachidicola Cercospora personata Verrugose(R) Pinta preta(R) Sphaceloma arachidis Alternaria solani(R) Requeima Phytophthora infestans Antracnose Doença rosada Podridão parda Glomerella cingulata Corticium salmonicolor Phytophthora palmivora Vassoura de bruxa Crinipellis perniciosa Antracnose(R) Ferrugem do cafeeiro Colletotrichum coffeanum Hemileia vastatrix Mancha de olho pardo Cercospora coffeicola Cacau (R) Café RECOP 16/10/2003 17:09:26 Doses Início, Número e Épocas de Aplicação Iniciar aos primeiros 200 g /100 l sintomas, repetindo de 2 a 6 de água vezes com intervalos de 10 a 30 dias. Iniciar aos primeiros 2,0−2,5 kg sintomas ou 40−45 dias após /ha o plantio. Repetir com intervalos de 10 a 15 dias. Iniciar quando as plantas tiverem 15 cm de altura. Repetir com intervalos de 3 a 200g /100 l 10 dias. Intervalos mais de água curtos em épocas favoráveis às doenças. Volume da calda: 600 a 800 l/ha. Aplicar a dose indicada de acordo com o porte das plantas. Utilizar a dose maior em áreas de alta infestação. 6−12 g /pé Efetuar de 3 a 5 pulverizações iniciando em março/abril. Volume de calda: 160 l/ha Aplicar a dose indicada de acordo com o porte das plantas. Efetuar de 3 a 5 2,0−5,0 kg pulverizações de dezembro a /ha abril. Em viveiros: pulverizações quinzenais. 87 Cultura Citros Figo (R) Goiaba (R) Doenças Doses Nome Comum Nome Científico Colletotrichum Antracnose(R) gloeosporioides Phytophthora citrophthora Gomose(R) e Phytophthora parasitica Melanose(R) Diaporthe citri Podridão peduncular (R) Diaporthe citri Rubelose Corticium salmonicolor Verrugose da laranja Elsinoe australis doce Verrugose da laranja azeda (R) Elsinoe fawcetti Ferrugem do figo Cerotelium fici Podridão dos frutos do figo Phytophthora citrophthora Ferrugem da goiabeira Puccinia psidii Mancha bacteriana da goiaba Pseudomonas mangiferae indicae Antracnose Colletotrichum gloeosporioides 250g /100 l de água 200g /100 l de água 200 g / 100 l de água Mamão (R) Manga (R) Varíola Asperiporium caricae Verrugose Elsinoe mangiferae Antracnose Colletotrichum phomoides Corynebacterium michiganense Xanthomonas vesicatoria Stemphylium solani Alternaria solani Phytophthora infestans Cancro bacteriano 200g /100 l de água 200g /100 l de água Início, Número e Épocas de Aplicação Contra a podridão peduncular, tratar os frutos destinados ao armazenamento, por imersão. Contra a rubelose, tratamento de inverno evitando atingir as folhas. Contra a Gomose, preparar uma pasta com água e pincelar o tronco e cortes no período de maio a junho. Contra as demais doenças, pulverizar antes e após a florada. Volume de calda: 1.000 a 2.000 l/ha. Iniciar com a brotação, repetindo com intervalos de 10 a 15 dias até a uma semana antes da colheita para proteger os frutos. Iniciar aos primeiros sintomas, repetindo com intervalos de 7 a 14 dias, no período de setembro a dezembro. Pulverizar os frutos desde o início da frutificação, com intervalos de 7 a 14 dias. Adicionar espalhante adesivo à calda. Iniciar quando os botões se avolumarem, repetindo cada 7 a 10 dias. Iniciar as pulverizações aos primeiros sintomas, repetindo com intervalos de 3 a 14 dias. 200 g/100 l Pulverizar com intervalos de água menores quando as condições climáticas são mais favoráveis as doenças. Mancha bacteriana Mancha de estenfílio Pinta preta ou queima Requeima Podridão mole ou talo Erwinia carotovora ôco Obs.: Nas doses recomendadas em g/100 litros de água, não havendo outra indicação, utilizar um volume de calda de 1000 l/ha. (R) Restrição de uso temporária no Estado do Paraná. Tomate (R) Forma de aplicação RECOP deve ser utilizado preventivamente, podendo ser aplicado no aparecimento dos primeiros sintomas das doenças, através de pulverização, utilizando−se equipamentos tratorizados de barra ou costais. Utilizar bicos tipo cone ou equivalente, com pressão de 40 libras/pol², aplicando um volume de calda conforme recomendada na tabela, observando que esteja ocorrendo uma boa cobertura de pulverização nas plantas. Observações locais deverão ser efetuadas visando evitar a deriva e a evaporação do produto. A critério do Eng. Agrônomo ou Técnico Responsável, as condições de aplicação poderão ser alteradas. Preparo da calda Para preparar a calda, despejar o produto sobre a água, agitando lentamente até a formação de uma calda homogênea, mantendo−a sob constante agitação e utilizando−a no mesmo dia RECOP 16/10/2003 17:09:26 88 da preparação. Carência Na cultura do tomate, suspender os tratamentos um dia antes da colheita, e na cultura do café, 30 dias antes. Nas demais culturas, suspender os tratamentos 7 dias antes da colheita. Fitotoxicidade Alguns cultivares poderão acusar sensibilidade ao produto quando o clima apresentar alta umidade atmosférica, juntamente com temperaturas relativamente baixas. Em caso de dúvida, recomenda−se efetuar testes prévios em pequena escala. Outras restrições O produto quando diluído em água deverá ser utilizado no mesmo dia. Após as aplicações, lavar interna e externamente os pulverizadores, reservatórios, etc., para evitar problemas de corrosão nos seus componentes à base de ferro e ferro galvanizado. Proteção da saúde humana Precauções gerais • Leia e siga as instruções do rótulo. • Durante a manipulação, preparação da calda ou aplicação, use macacão com mangas compridas, botas e chapéu. • Mantenha o produto afastado de crianças e animais domésticos. • Evite comer, beber ou fumar durante o manuseio ou aplicação do produto. • Mantenha o produto afastado de alimentos ou de ração animal. • Não contamine lagos, fontes, rios e demais coleções de água, lavando as embalagens ou aparelhagem aplicadora, bem como lançando−lhes seus restos. • Mantenha a embalagem original sempre fechada e em lugar seco e ventilado. • Inutilize e enterre profundamente as embalagens vazias do produto. • Mantenha afastado das áreas de aplicação, crianças, animais domésticos e pessoas desprotegidas, por um período de 7 dias após a aplicação do produto. • Não utilize equipamento com vazamentos. • Não desentupa bicos, orifícios, válvulas, tubulações etc. com a boca. • Uso exclusivamente agrícola. • Após a utilização do produto, remova as roupas protetoras e tome banho. • Não dê nada por via oral a uma pessoa inconsciente. • Distribua o produto da própria embalagem, sem contato manual. • Procure imediatamente assistência médica em qualquer caso de suspeita de intoxicação. • Aplique somente as doses recomendadas. • Não distribua o produto com as mãos desprotegidas, use luvas impermeáveis. • Mantenha a embalagem longe do fogo. • Em caso de ingestão acidental, provoque vômito e procure imediatamente o médico levando a embalagem ou o rótulo do produto. • Manuseie o produto em local arejado. • Evite contato com a pele. Caso isso aconteça, lave as partes atingidas com água e sabão em abundância e se houver irritação procure um médico, levando a embalagem ou o rótulo do produto. • Evite o contato com os olhos. Caso isso aconteça, lave−os imediatamente com água corrente durante 15 minutos e se persistir a irritação procure um médico levando a embalagem ou o rótulo do produto. Tratamento médico e antídoto Informações para uso médico: ♦ Lavagem gástrica com ferricianeto de potássio ou suspensão de carvão animal ativado. ♦ Penicilamina nos casos agudos e nos crônicos. ♦ Transfusão de sangue nos casos graves. ♦ Tratamento sintomático. RECOP 16/10/2003 17:09:26 89 Sintomas de alarme Náuseas e vômitos, diarréia, colapso, convulsões, icterícia, anúria, pneumonite química, febre, excitação do sistema nervoso central seguida de depressão. Lesões necróticas nos contatos prolongados com a pele e mucosas. Se não houver vômitos, há absorção gradual e intoxicação sistêmica, podendo ocorrer a morte em poucos dias. Destino de resíduos e embalagens Não reutilize embalagens vazias. RECOP 16/10/2003 17:09:26 90 RESIST Dados técnicos • Nome comum do ingrediente ativo: CYPROCONAZOLE + OXICLORETO DE COBRE • Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 03598 • Classe: fungicida sistêmico e de contato • Composição: ♦ (2RS,3RS,2RS,3SR)−2−(4−clorofenil)−3−ciclopropil−1−(1H,1,2,4−triazol−1−il)butan−2−ol− (CYPROCONAZOLE): 24 g/kg (2,4% m/m) ♦ Trihidroxido cloreto de dicobre (OXICLORETO DE COBRE): 605 g/kg (60,5% m/m) (Equivalente a 360 g/kg de Cobre metálico) ♦ Ingredientes inertes: 371g/kg (37,1% m/m) • Formulação: granulado dispersível • Classe toxicológica: II − Altamente Tóxico Instruções de uso Cultura e doses de aplicação RESIST é um fungicida a base de CYPROCONAZOLE e OXICLORETO DE COBRE, do grupo dos triazóis e cúpricos, agindo como inibidor da biossíntese do ergosterol, devendo ser utilizado conforme as recomendações abaixo: Doenças Cultura Doses Nome Comum Nome Científico Ferrugem do cafeeiro Hemileia vastatrix Café Cercosporiose do cafeeiro Início, Número e Épocas de Aplicação Aplicar preventivamente ou até com 5% 2,5−3,0kg /ha de ferrugem e repetir se necessário com 60 a 75/90 dias de intervalo. Cercospora coffeicola Aplicar preventivamente em 2,5−3,0kg /ha dezembro/janeiro e repetir se necessário. A dose de 2,5 kg do produto comercial corresponde a 60g/ha do ingrediente ativo Cyproconazole e 900 g/ha de cobre metálico; a dose de 3,0 kg do produto comercial corresponde a 72 g/ha do ingrediente ativo Cyproconazole e 1080 g/ha de cobre metálico. Modo e equipamentos de aplicação RESIST deve ser aplicado através de pulverização, utilizando−se equipamentos terrestres, tratorizados costais motorizados ou manuais. Antes da pulverização, certificar−se de que os pulverizadores estejam em boas condições e calibrados corretamente. Utilizar bicos do tipo cônico, aplicando um volume de calda de 200 a 400 l/ha, observando que esteja ocorrendo uma boa cobertura de pulverização nas plantas. Observações locais deverão ser efetuadas visando evitar a deriva e evaporação do produto. A critério do Engº. Agrônomo ou Técnico Responsável as condições de aplicação poderão ser alteradas. Para preparar a calda, despejar o produto sobre a água, agitando lentamente até a formação de uma calda homogênea, mantendo−a sob constante agitação e utilizando−a no mesmo dia da preparação. Intervalo de segurança • Café: 30 dias Limitações de uso O produto não é fitotóxico para a cultura indicada na dose e condições recomendadas. RESIST 16/10/2003 17:09:26 91 Intervalo de reentrada 1 dia ou até a calda de pulverização secar completamente. Proteção da saúde humana Precauções gerais • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto. • Não utilize equipamentos com vazamento. • Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. • Não distribua o produto com as mãos desprotegidas. Precauções no manuseio • Use protetor ocular. • Produto pode ser irritante para os olhos. • Se houver contato do produto com os olhos, lave−os imediatamente e veja primeiros socorros. • Caso o produto seja inalado ou aspirado, procure local arejado e veja primeiros socorros. • Use luvas de borracha. • Use máscaras cobrindo o nariz e a boca. • Ao contato do produto com a pele, lave−a imediatamente e veja primeiros socorros. • Usar macacão com mangas compridas, chapéu de abas largas, botas e luvas impermeáveis durante a aplicação. Precauções durante a aplicação • Evite o máximo possível, o contato com a área de aplicação. • Não aplique o produto contra o vento. • Evite inalar a nuvem de pulverização. • Use macacão com mangas compridas, chapéu de aba larga, luvas impermeáveis e botas. Precauções após a aplicação • Não reutilize a embalagem vazia. • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. • Tome banho, troque e lave as roupas de proteção separadamente das roupas normais. Primeiros socorros Em todos os casos de emergência, consultar um médico ou Centrob de Informações Toxicológicas mais próximo. Guardar a bula parab apresentar ao médico. • Ingestão: Procurar imediatamente assistência médica. Não induzir o vômito e manter o paciente em repouso. • Olhos: Lavar imediatamente os olhos com cuidado em água corrente durante 15 minutos, mantendo−os abertos. Consultar um oftalmologista ou um médico se a irritação persistir. • Pele: Remover as roupas contaminadas. Lavar bem as áreas afetadas com água e sabão. • Inalação: Remover a pessoa da área de perigo a um lugar com ar fresco. Obter assistência médica. Antídoto e tratamento médico EDTA ou penicilamina para intoxicação de cobre. Tratamento sintomático. Ação no ser humano Estudos farmacocinéticos mostraram que não existe tendência para acumulação de cyproconazole em tecidos e órgãos. Estudos em ratos mostraram que o produto é bem absorvido, intensamente metabolizado e quase que completamente excretado, principalmente pela bile em 168 horas pós−dosagem. Ensaios em animais de laboratório demonstraram que apenas uma pequena porcentagem de RESIST 16/10/2003 17:09:26 92 cobre (íon) ingerido é absorvido e a maioria do cobre absorvido é excretado. Efeitos agudos • Toxicidade aguda (DL50) oral em ratos: 3100 mg/kg • Toxicidade aguda (DL50) dermal em ratos: > 2.000 mg/kg Efeitos cronicos Não são esperados efeitos crônicos no ser humano com o produto como resultado de seu uso agrícola, quando observadas as recomendações aprovadas na bula. Sintomas de intoxicação Não específicos. Proteção ao meio ambiente Riscos ao ambiente • Este produto é MUITO PERIGOSO − (CLASSE II) ao meio ambiente. • Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE − (CLASSE I) no meio ambiente. • Este produto é ALTAMENTE TÓXICO − (CLASSE I) para organismos aquáticos. • Este produto é ALTAMENTE IRRITANTE OCULAR − (CLASSE I) para mamíferos. • Evite a contaminação ambiental − Preserve a Natureza. • Não utilize equipamento com vazamentos. • Aplique somente as doses recomendadas. • Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. • Descarte corretamente as embalagens e restos do produto − siga as instruções da bula. • Em caso de acidente, siga corretamente as instruções constantes na bula. Instruções de armazenamento • Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. • O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros materiais. • A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente. • O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. • Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. • Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. • Deve haver sempre sacos plásticos disponíveis adequados, para envolver adequadamente embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. • Em caso de armazéns deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843. • Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. Instruções em caso de acidente • Contate as autoridades locais competentes e a Empresa Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. Telefone de Emergência: Plantão SYNGENTA 24 horas: 0800 160210 / 0800 262500. • Utilize o EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscaras contra eventuais vapores). • Isole e sinalize a área contaminada. • Em caso de derrame, estancar o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou cursos de água naturais, siga as instruções abaixo: ♦ Piso pavimentado: Recolher o material com auxílio de uma pá e colocar em tambores ou recipientes devidamente lacrados e identificados. Remover para área de descarte de lixo químico. Lave o local comgrande quantidade de água. ♦ Solo: Retirar as camadas de terra contaminada, até atingir o solo não contaminado e adotar os mesmos procedimentos acima descritos para recolhimento e destinação adequada. ♦ Corpos d’água: Interromper imediatamente o consumo humano e animal e contactar o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente,das características do recurso hídrico em questão e da quantidade de produto envolvido. RESIST 16/10/2003 17:09:26 93 ♦ Em caso de incêndio: Use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. Destino de resíduos e embalagens • Não reutilize embalagens vazias. • Observar a legislação estadual e municipal específica. • Fica proibido o enterro de embalagens em áreas inadequadas, consulte o Orgão Estadual de Meio Ambiente. RESIST 16/10/2003 17:09:26 94 RIDOMIL GOLD MZ Dados técnicos • Nome comum do ingrediente ativo: METALAXYL−M + MANCOZEB • Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 09599 • Classe: fungicida sistêmico e de contato • Composição: ♦ (R)−2−[(2,6−dimetil−fenil)−metoxiacetilamino]−propionato de metila (METALAXYL−M) com o isômero S: 40 g/kg (4% m/m) ♦ Complexo de etilenobis (ditiocarbamato) de Manganês com sal de Zinco (MANCOZEB): 640 g/kg (64% m/m) ♦ Ingredientes inertes e adjuvantes: 320 g/kg (32% m/m) • Formulação: pó molhável • Classe toxicológica: III − Medianamente Tóxico Instruções de uso Indicações gerais RIDOMIL GOLD® MZ é um fungicida sistêmico pertencente à classe química das Fenilamidas, sub−classe Acylalanina, apresentado na formulação do tipo pó molhável, desenvolvido principalmente para o tratamento da parte aérea de diferentes culturas, conforme as recomendações da tabela (Nunca use sub−doses): Culturas Pragas Nome Nome Comum Científico Batata Requeima Cebola Míldio Doses Phytophthora 2,5 infestans kg/ha Peronospora destructor 2,5 kg/ha 300 Tomate Phytophthora Requeima g/100 envarado infestans litros Tomate Phytophthora 2,5 Requeima rasteiro infestans kg/ha Uva Míldio RIDOMIL GOLD MZ Plasmopara viticola 250 g/100 litros Início, Número, Época ou Intervalo de Aplicação Independentemente do estádio de desenvolvimento vegetativo da cultura, as aplicações devem ser sempre preventivas. É recomendado iniciar as aplicações entre 15 e 20 dias após o final da brotação, repetindo−se a cada 10 dias. Caso durante o uso de RIDOMIL GOLD MZ ocorram condições favoráveis ao desenvolvimento da Requeima − chuva/garoa seguida de queda de temperatura − recomenda−se realizar aplicações intercalares com produtos protetores/contato. Realizar até 4 aplicações de RIDOMIL GOLD MZ. Recomenda−se sempre o uso de RIDOMIL GOLD MZ de forma preventiva, antes do aparecimento dos sintomas. Iniciar as aplicações logo após a ocorrência de condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do Míldio. Repetir a cada 10 dias, intercalando fungicidas protetores/contato. Realizar até 4 aplicações. O uso de RIDOMIL GOLD MZ deve ser sempre preventivo, independente do estádio de desenvolvimento da cultura. Em tomate envarado, iniciar as aplicações 15 dias após o transplantio, repetindo a cada 7 dias. Intercalar produtos protetores/contato, caso ocorram condições favoráveis à doença − chuva/garoa seguida de queda de temperatura. Em tomate rasteiro, iniciar as aplicações aos 45 dias após a germinação, ou antes, caso ocorra condições favoráveis. Repetir a cada 7 dias. Realizar até 4 aplicações. Recomenda−se iniciar as pulverizações com RIDOMIL GOLD MZ quando os ramos estiverem com 5 a 10 cm de comprimento e manter o tratamento até a formação de bagas do tamanho do grão de ervilha (“chumbinho”). Repetir as aplicações a cada 10−15 dias. Realizar até 4 aplicações. 16/10/2003 17:09:26 95 Culturas Pragas Nome Nome Comum Científico Doses Início, Número, Época ou Intervalo de Aplicação A partir do início da brotação, havendo condições para a ocorrência 300 da doença, já devem ser iniciadas as aplicações com RIDOMIL Roseira Peronospora Míldio g/100 GOLD MZ , obedecendo um intervalo de 7 dias entre as (R) sparsa litros pulverizações. Havendo condições climáticas favoráveis, intercalar com produtos protetores/contato. Realizar até 4 aplicações. (R) Restrição de uso no Estado do Paraná. Modo de aplicação RIDOMIL GOLD MZ pode ser pulverizado por meio de equipamentos costais (manual ou motorizado), motorizado estacionário com mangueira (tomate envarado, uva e roseira) ou pelo sistema convencional com barra (batata e tomate rasteiro). Os equipamentos devem ser adaptados com bico de jato cônico da série “D” ou similar, com pressão variando entre 80 a 100 PSI, observando−se uma cobertura total das plantas até o ponto de escorrimento, ou observar o diâmetro do volume médio de gotas (DMV) de 200 a 250 µm e uma densidade acima de 200 gotas/cm². Volume de aplicação • Batata: de 500 a 800 l/ha. • Tomate Envarado: de 600 a 1200 l/ha. • Tomate Rasteiro: de 600 a 1200 l/ha. • Cebola: de 500 a 700 l/ha. • Videira: de 800 a 1200 l/ha. • Roseira: de 800 a 1000 l/ha. Para preparar a calda, encher o tanque até a metade do volume, adicionar a dose recomendada de RIDOMIL GOLD MZ , e depois, adicionar mais água, até o volume requerido para a aplicação. Providenciar agitação suficiente durante a mistura e aplicação, para manter uma suspensão homogênea. Intervalo de segurança • Batata: 07 dias. • Cebola: 07 dias. • Tomate: 07 dias. • Uva: 07 dias. • Roseira: UNA (Uso Não Alimentar). Limitações de uso Nas culturas e doses recomendadas não apresenta qualquer efeito fitotóxico. Intervalo de reentrada A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda aplicada estiver seca. Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos equipamentos de proteção individual usados durante a aplicação. Outras restrições • Devido as características sistêmicas do METALAXYL−M, o RIDOMIL GOLD MZ poderá sofrer uma redução de atividade no final do ciclo das culturas como consequência da dificuldade de absorção do produto pelos tecidos velhos das plantas. • Evitar temperaturas de armazenamento superior a 35°C. • Não empilhar as embalagens em pilhas de mais de 2 m de altura, para evitar a compactação do produto. RIDOMIL GOLD MZ 16/10/2003 17:09:26 96 Proteção da saúde humana Precauções gerais • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto. • Não utilize equipamentos com vazamento. • Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. • Não distribua o produto com as mãos desprotegidas. CUIDADO: Não ingerir bebida alcoólica durante o manuseio e aplicação do produto e até 24 horas após. Precauções no manuseio • EVITE qualquer contato da pele, dos olhos ou das roupas com o produto concentrado ou diluído. SE HOUVER CONTAMINAÇÃO com o produto concentrado ou diluído, imediatamente, lavar bem a pele e os olhos com água fresca em abundância e remover a roupa contaminada. • NÃO respire o pó ou a nuvem de pulverização. • NÃO coma, NÃO beba e NÃO fume enquanto manuseia o produto. Lave as mãos e a face, antes de fazê−los. • Se ocorrer qualquer indisposição, pare de trabalhar, siga os primeiros socorros e chame um médico. • Use macacão com mangas compridas e luvas impermeáveis. Precauções durante a aplicação • Evite o máximo possível, o contato com a área de aplicação. • Pulverize a favor do vento, para evitar exposição prolongada ou repetida a nuvem de pulverização. • Use macacão com mangas compridas, chapéu de aba larga e botas. Precauções após a aplicação • Não reutilize a embalagem vazia. • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. • Tome banho, troque e lave as roupas de proteção separadamente das roupas normais. Primeiros socorros Se houver suspeita de intoxicação, pare de trabalhar imediatamente e chame um médico. • Ingestão: administrar repetidamente carvão medicinal com bastante água. Procure assistência médica, se um grande volume do produto concentrado for ingerido. CUIDADO: Após ingestão oral de pequena dose, efeito ANTABUS. • Olhos: Em caso de contato com os olhos, lave−os com água fresca e limpa, abundante por vários minutos. • Pele: Em caso de contato com a pele, remova a roupa contaminada, lave imediatamente as partes do corpo atingidas, com água e sabão em abundância. • Inalação: Se houver inalação, remova a vítima para uma área com ar fresco. Nota: Nunca dê nada pela boca a uma pessoa inconsciente e não induza o vômito. Tratamento médico e antídoto No caso de ingestão do produto, fazer a lavagem gástrica, administrar um laxante salino. Não administrar gordura ou óleo. Observar circulação. Não há antídoto específico. Aplicar tratamento sintomático. Ação no ser humano Os mecanismos de ação, absorção, e excreção para o ser humano são desconhecidos. Não existe nenhum dado validado na literatura internacional a respeito da exposição humana voluntária ou ocupacional, nestes aspectos. Metalaxyl−M: Em estudos realizados com ratos, o Metalaxyl−M foi absorvido a uma média de 46% da dose administrada oralmente. O resíduo máximo no sangue foi alcançado entre 0,5 e 1 hora após a administração do produto, independente da dose e do sexo dos animais. O produto foi rapidamente excretado. Dentro de 7 dias, a dose administrada foi quase que completamente eliminada com 37−62% e 33−59% da dose excretada com a urina e fezes, respectivamente, após ser intensivamente metabolizado. Mancozeb: Estudos efetuados com animais de laboratório demonstram que Mancozeb é RIDOMIL GOLD MZ 16/10/2003 17:09:26 97 parcialmente absorvido após ingestão oral, de forma moderadamente rápida. O seu metabolismo é extenso e complexo, podendo apresentar variações de acordo com a dose absorvida. O principal metabólito é a etilenotiouréia. Distribui−se por todo o organismo e em maior quantidade na tireóide. Sua eliminação se dá tanto pelas fezes quanto pela urina, e pela bile, em menor quantidade. Efeitos agudos • DL50 aguda oral em ratos > 2.000 mg/kg . • DL50 aguda dérmica em ratos > 2.000 mg/kg. • Irritabilidade ocular em coelhos: não irritante • Irritabilidade dérmica em coelhos: não irritante. Efeitos crônicos • Metalaxyl−M: Estudos realizados com animais de laboratório com a mistura racêmica, demonstraram, no animal mais sensível, o rato, não provocar efeitos adversos até um nível, na dieta alimentar de 50 ppm, equivalente a 2,5 mg do produto por kg de peso corpóreo do animal testado. • Mancozeb: A médio prazo, o Mancozeb tem uma dose de nenhum efeito observável, após administração oral, em ratos, de 7,42 mg/kg/dia para machos e 9,24 mg/kg/dia para fêmeas, sendo o único efeito observado a queda de níveis de T4 e TSH. A longo prazo, o Mancozeb não provoca nenhum efeito irreversível. O Mancozeb não é teratogênico, carcinogênico ou mutagênico. Efeitos colaterais Não específicos. Sintomas de intoxicação Não específicos. Proteção ao meio ambiente Riscos ao ambiente • Este produto é muito perigoso ao meio ambiente (Classe II). • Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo atingir preferencialmente águas subterrâneas. • Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE ao meio ambiente. • Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos. Não aplique o produto próximos a corpos hídricos. • Evite a contaminação ambiental − Preserve a Natureza. • Não utilize equipamento com vazamentos. • Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. • Aplique somente as doses recomendadas. • Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. • Descarte corretamente as embalagens e restos do produto. • Em caso de acidente isole e sinalize a área contaminada. − Contate as autoridades locais competentes e a Empresa: SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA. Telefone de Emergência: 0800−262500. Instruções de armazenamento • Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. • O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros materiais. • A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente. • O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. • Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. • Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. • Deve haver sempre embalagens disponíveis adequadas, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. • Em caso de armazéns deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843. • Observe as disposições constantes da legislação Estadual e Municipal. RIDOMIL GOLD MZ 16/10/2003 17:09:26 98 Instruções em caso de acidente • Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA. Telefone de emergência SYNGENTA 24 horas: 0800−160210 / 0800−160210 • Utilize o equipamento de proteção individual − EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara contra eventuais vapores). • Isole e sinalize a área contaminada • Em caso de derrame, siga as instruções abaixo: ♦ Piso pavimentado: Recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá ser mais utilizado. Neste caso, contate a empresa ou, o distribuidor ou qualquer representante da empresa na região. O produto deverá ser desativado em incinerador apropriado e aprovado pelas autoridades competentes. Lave o local com água carbonatada ou com sabão. ♦ Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado e adote os mesmos procedimentos acima descritos para recolhimento e destinação adequada; ♦ Corpos d’água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano e animal e contacte o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido; ♦ Em caso de incêndio: Use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. Destino de resíduos e embalagens • Não reutilize embalagens. As embalagens devem ser perfuradas de maneira a torná−las inadequadas para outros usos. (Obs.: exceto em caso de existência do recolhimento das mesmas pela empresa). • As embalagens rígidas devem ser enxaguadas três vezes (tríplice lavagem) e a calda resultante acrescentada à preparação para pulverização. • Fica proibido enterrar embalagens. Consulte o Órgão Estadual de Meio Ambiente. • Para a desativação de restos do produto contate a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA e o Órgão Estadual de Meio Ambiente. Desativação do produto • Não reutilize embalagens. • Observe as legislações Estadual e Municipal específicas. • Fica proibido enterrar embalagens. Consulte o Orgão Estadual de Meio Ambiente. • Para desativação de restos de produto contate a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA. e o Orgão Estadual de Meio Ambiente. • A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação e aprovados pelo órgão estadual responsável, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes. RIDOMIL GOLD MZ 16/10/2003 17:09:26 99 SCORE Dados técnicos • Nome comum do ingrediente ativo: DIFENOCONAZOLE • Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 002894 • Classe: fungicida sistêmico do grupo químico dos triazóis • Composição: ♦ 1−{2−[4−(4 −clorofenoxi)−2− clorofenil]−4−metil−1,3−dioxolan−2−il−metil}−1H−1,2,4 triazol; DIFENOCONAZOLE: 250 g/l (25% m/v) ♦ Ingredientes inertes: 75% m/v • Formulação: concentrado emulsionável • Classe toxicológica: I − Extremamente tóxico Instruções de uso Indicações de aplicação SCORE é um fungicida sistêmico do grupo dos triazóis, indicado para o controle de doenças nas culturas e doses abaixo relacionadas: Doenças Culturas Abacate Doses do Produto Comercial Nome Científico Sphaceloma Verrugose perseae 20 mL/100 Colletotrichum L de água Antracnose (R) gloeosporioides (R) Nome Comum Abobrinha Oídio Sphaerotheca fuliginea 14 ml/100 l de água Álamo (R) Ferrugem do Álamo (R) Melampsora medusae (R) 21 mL/100 L de água Septoria lactucae (R) 20 mL/100 L de água Alface (R) Septoriose (R) Alho SCORE Mancha−púrpura Alternaria porri 0,5 l/ha Início, Número e Épocas de Aplicação Iniciar as aplicações no florescimento pleno; reaplicar em intervalos de 14 dias até que os frutos atinjam cerca de 5 cm de diâmetro. Realizar no máximo 4 aplicações com o Score por ano. Iniciar as pulverizações quando aparecerem os primeiros sintomas da doença. Repetir as aplicações a cada 10 dias sempre que ocorrerem condições favoráveis à doença. Realizar no máximo 4 aplicações com o Score por safra. Iniciar as aplicações logo ao aparecimento dos primeiros sintomas. Repetir as aplicações a cada 30 dias, sempre que ocorrerem condições favoráveis à doença. Iniciar as aplicações logo ao aparecimento dos primeiros sintomas; reaplicar a cada 7 dias, desde que as condições estejam favoráveis ao desenvolvimento da doença. Realizar no máximo 5 aplicações com o Score por safra. Iniciar as pulverizações quando aparecerem os primeiros sintomas da doença, o que geralmente ocorre por volta dos 30 dias após a semeadura.Repetir as aplicações a cada 7 dias sempre que ocorrerem condições favoráveis à doença: chuva e alta temperatura. Realizar no máximo 6 aplicações com o Score por safra. 16/10/2003 17:09:26 100 Doenças Culturas Banana Batata Berinjela Beterraba Café (Viveiro de mudas) (R) Mamão (R) SCORE Doses do Produto Início, Número e Épocas de Aplicação Nome Nome Comum Comercial Científico Mycosphaerella O produto poderá ser utilizado em qualquer época Sigatoka−amarela 0,2 l/ha musicola preconizada para o tratamento da Sigatoka−amarela que corresponde ao período de outubro a maio, nas condições da região Centro−Sul ou preferencialmente no período de maior infecção Sigatoka−negra Mycosphaerella 0,4 L/ha (Dezembro a Março), com intervalos médios de 30 (R) fijiensis (R) dias para Sigatoka−amarela e 14−21 dias para Sigatoka−negra dependendo da pressão da doença. Realizar no máximo 5 aplicações por ano. O tratamento deve ser iniciado independentemente do estádio de desenvolvimento vegetativo da cultura, preventivamente tomando−se como base o aparecimento dos primeiros sinais de ocorrência da Alternaria Pinta Preta. Reaplicar sempre que houver sintomas Pinta preta 0,3 l/ha solani de reinfecção da doença na cultura, totalizando um máximo de até 4 aplicações. Deve−se observar e ficar alerta quando as condições de temperatura e umidade forem favoráveis ao desenvolvimento das doenças. Iniciar as aplicações logo após o aparecimento dos primeiros sintomas, o que normalmente corresponde Podridão de Phoma exigua 30 ml/100 l aos 30 dias após o transplante das mudas. Repetir Ascochyta var. exigua de água as aplicações a cada 7 dias sempre que ocorrerem condições favoráveis à doença. Realizar no máximo 6 aplicações com o SCORE por safra. Iniciar as pulverizações logo após o aparecimento dos primeiros sintomas, o que geralmente ocorre por Mancha de Cercospora 40 ml/100 l volta dos 20 dias após a semeadura. Repetir as Cercospora beticola de água aplicações a cada 7 dias sempre que ocorrerem condições favoráveis à doença.Realizar no máximo 5 aplicações com o SCORE por safra. Iniciar as aplicações preventivamente quando as primeiras lesões da doença aparecerem. Continuar Mancha de olho Cercospora 35 ml/ 100 l com as aplicações em intervalos de 14 dias sempre pardo (R) coffeicola (R) de água que as condições climáticas forem favoráveis ao desenvolvimento da doença. Iniciar as aplicações no início da formação dos Asperisporium 30 mL/100 Varíola (R) frutos; reaplicar a cada 7−10 dias. Realizar no caricae (R) L de água máximo 4 aplicações com o SCORE por ano. 16/10/2003 17:09:26 101 Culturas Cenoura (R) Doenças Nome Nome Comum Científico Queima das Folhas (R) Verrugose da laranja doce (R) Citros (R) Podridão floral dos citros (R) Côco (R) Queima das folhas (R) Mancha púrpura (R) Cebola Mancha Púrpura Couve−Flor Mancha de (R) Alternaria (R) Maracujá SCORE Antracnose Doses do Produto Comercial Início, Número e Épocas de Aplicação Iniciar as pulverizações quando aparecerem os primeiros sintomas da doença, o que geralmente ocorre dos 15 aos 30 dias após a emergência da cultura. Alternaria dauci 0,60 l/ha Repetir as aplicações a cada 7 dias, sempre que (R) houver condições favoráveis ao desenvolvimento da doença: chuva e alta temperatura. Realizar no máximo 8 aplicações com o SCORE por safra. Para o controle da verrugose, fazer uma única Elsinoe australis aplicação quando as plantas estiverem no estágio de (R) 20 ml/ 100 botão floral. Para o controle da Podridão floral dos litros de citros, iniciar as aplicações quando as plantas Colletotrichum água estiverem no estágio de palito de fósforo. Repetir as gloeosporioides aplicações a cada 15 dias, se as condições climáticas (R) forem favoráveis à doença. Lasiodiplodia Iniciar as aplicações logo ao aparecimento dos theobromae (R) 20 mL/100 primeiros sintomas; reaplicar a cada 14 dias. Realizar L de água Bipolaris no máximo 4 aplicações com o SCORE por ano. incurvata (R) Em lavouras originárias de mudas, iniciar as aplicações quando a cultura atingir 50 dias após o transplante das mudas. Em lavouras originárias de bulbinhos, iniciar as aplicações quando a cultura atingir 30 dias após o Alternaria porri 0,60 l/ha plantio dos mesmos, ou nos primeiros sinais da doença. Repetir as aplicações a cada 7 dias sempre que ocorrerem condições favoráveis à doença: chuva e alta temperatura. Realizar no máximo 6 aplicações com o SCORE por safra. Iniciar as aplicações logo ao aparecimento dos Alternaria 20 mL/100 primeiros sintomas; reaplicar a cada 7 dias. Realizar no brassicae (R) L de água máximo 5 aplicações com o SCORE por safra. Iniciar as aplicações logo ao aparecimento dos primeiros sintomas, reaplicando−se a cada 15 dias, Colletotrichum 20 mL/100 caso as condições climáticas estejam favoráveis ao gloeosporioides L de água desenvolvimento da doença. Realizar no máximo 4 aplicações com o SCORE por ano. 16/10/2003 17:09:26 102 Doenças Culturas Ervilha (R) Nome Comum Nome Científico Oídio (R) Erysiphe polygoni (R) Mancha Angular Phaeoisariopsis griseola Ferrugem Uromyces appendiculatus Feijão Maçã Venturia Sarna da inaequalis macieira Podosphaera Oídio leucotricha Entomosporiose Entomosporium (R) mespili (R) Manga (R) Oidium mangiferae Colletotrichum Antracnose (R) gloeosporioides (R) Oídio Melancia Melão SCORE Crestamento gomoso do caule Didymella bryoniae Doses do Produto Comercial Início, Número e Épocas de Aplicação Iniciar as aplicações logo ao aparecimento dos 15 mL/100 primeiros sintomas; reaplicar a cada 10 dias. Realizar L de água no máximo 4 aplicações com o SCORE por safra. Iniciar as aplicações quando aparecerem os primeiros sintomas das doenças. Repetir a cada 14−15 dias, 0,30 l/ha sempre que as condições climáticas estiverem favoráveis aos patógenos. Realizar no máximo 3 aplicações com o SCORE por safra. O tratamento deve ser iniciado preferencialmente quando a cultura apresentar 50% das gemas com pontas verdes, estádio fenológico C, antes da 14 ml/ 100 infecção da Sarna, Oídio e Entomosporiose. litros de Reaplicar sempre que houver sintomas de reinfecção água das doenças na cultura. Deve−se observar e ficar alerta quando as condições de temperatura e umidade favorecerem as doenças. Realizar no máximo 8 aplicações com o SCORE por ano. As pulverizações devem iniciar em pleno 20 ml/ 100 florescimento ou quando houver condições favoráveis litros de à doença. Repetir as aplicações em intervalos de 14 água dias, sempre que houver condições favoráveis à doença. Iniciar as pulverizações logo ao aparecimento dos primeiros sintomas. Repetir as aplicações a cada 30 ml/100 7−14 dias, conforme a pressão de doença e sempre litros de que ocorrerem condições favoráveis à mesma. água Realizar no máximo 4 aplicações com o SCORE por safra. 16/10/2003 17:09:26 103 Doenças Culturas Nome Comum Nome Científico Doses do Produto Comercial Início, Número e Épocas de Aplicação Iniciar as pulverizações logo ao aparecimento dos primeiros sintomas, o que geralmente ocorre entre 20 Mancha de Mycosphaerella 40 ml/ 100 l e 30 dias, após o transplantio das mudas.Repetir as Morango Mycosphaerella fragariae de água aplicações a cada 14 dias, sempre que ocorrerem condições favoráveis à doença. Realizar no máximo 6 aplicações com o SCORE por safra. Iniciar as pulverizações logo ao aparecimento dos primeiros sintomas. Repetir as aplicações a cada 10 Sphaerotheca 10 ml/ 100 l Pepino Oídio dias, sempre que ocorrerem condições favoráveis à fuliginea de água doença. Realizar no máximo 5 aplicações com o SCORE por safra. Iniciar as aplicações logo ao aparecimento dos primeiros sintomas, o que geralmente ocorre por Mancha de Cercospora 30 ml/ 100 l cerca de 30 dias após o transplante. Repetir as Pimentão Cercospora capsici de água aplicações a cada 7 dias, sempre que ocorrerem condições favoráveis à doença. Realizar no máximo 6 aplicações com o SCORE por safra. Antracnose (R) Mancha parda Soja Phomopsis da semente Crestamento foliar Ferrugem Oídio Pinta preta Tomate Septoriose (R) SCORE Colletrotrichum dematium (R) Septoria glycines (R) Phomopsis sojae Cercospora kikuchii (R) Phakopsora pachyrhizi Microsphaera diffusa 0,30 L/ha Realizar uma única aplicação quando a cultura 0,15 0,20 apresentar as vagens no estádio fenológico R 5.1 L/ha (grãos perceptíveis ao tato a 10% de enchimento da vagem). 0,30 L/ha 0,15 0,20 L/ha 0,20 L/ha Após o início do florescimento, aplicar no aparecimento dos primeiros sintomas. Aplicar o produto quando as plantas apre−sentarem 0,15 L/ha até 20% de área foliar atacada, examinando−se as duas faces da folha. Iniciar as aplicações quando aparecerem os primeiros sintomas das doenças, que pode ocorrer em qualquer estágio de desenvolvimento da cultura. Repetir as Alternaria aplicações a cada 7 dias sempre que houver solani 50 ml/100 l condições favoráveis para o desenvolvimento das de água doenças: chuvas e altas temperaturas. O número de Septoria aplicações dependerá da ocorrência de condições lycopersici (R) favoráveis para o desenvolvimento das doenças. Realizar no máximo 3 aplicações com o SCORE por safra. 16/10/2003 17:09:26 104 Doenças Culturas Amendoim Arroz Nome Comum Nome Científico Mancha−castanha Cercospora arachidicola Doses do Produto Comercial Mancha preta Pseudocercospora personata Verrugose (R) Sphaceloma arachidis (R) Mancha−parda Bipolaris oryzae 0,3 l/ha Oídio (R) Sphaerotheca pannosa (R) 30 ml/ 100 l de água Mancha negra (R) Diplocarpon rosae (R) 80 ml/ 100 l de água Antracnose (R) Elsinoe ampelina (R) 8 ml/ 100 l de água Oídio Uncinula necator 12 ml/ 100 l de água Mancha das Folhas (R) Pseudocercospora vitis (R) 12 ml/ 100 l de água Rosa (R) Uva 0,35 l/ha Início, Número e Épocas de Aplicação O tratamento deverá ser iniciado independentemente do estádio de desenvolvimento vegetativo da cultura, tomando−se como base o aparecimento dos primeiros sinais de ocorrência da Mancha castanha, da Mancha preta e Verrugose. Reaplicar sempre que houver sintomas de reinfecção das doenças na cultura, totalizando um máximo de até 3 aplicações. Deve−se observar e ficar alerta quando as condições de temperatura e umidade forem favoráveis ao desenvolvimento das doenças. Realizar 1 aplicação para o controle de helmintosporiose, imediatamente após o aparecimento dos primeiros sintomas. Iniciar as aplicações quando as brotações atingirem aproximadamente 5 cm de comprimento, repetindo em intervalos de 7 dias, sempre que houver condições favoráveis para o desenvolvimento das doenças. Iniciar as aplicações quando as plantas estiverem em pleno florescimento ou quando houver condições favoráveis para as doenças (Oídio, Antracnose, Manchas das folhas). Repetir as aplicações em intervalos de 14 dias, sempre que houver condições favoráveis às doenças. Realizar no máximo 6 aplicações com o SCORE por ano. (R) Restrição de uso temporária no Estado do Paraná. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO FEDERAL OU DO MUNICÍPIO : (conforme determinações quando do cadastro do produto) Modo e equipamentos de aplicação A dose recomendada para cada cultura deverá der diluída em água e aplicada com volume adequado de calda de acordo com a cultura e o tamanho das plantas conforme o seu desenvolvimento, evitando sempre atingir o ponto de escorrimento, com uma cobertura no alvo no mínimo de 70 gotas/cm² e com gotas de tamanho médio, diâmetro mediano volumétrico (DMV) variando entre 200 a 400 mm. O equipamento de pulverização por via terrestre deverá ser adequado para cada tipo de cultura e de acordo com a sua forma de cultivo, podendo ser costal manual ou motorizado; estacionário com mangueira; turbo atomizador; ou tratorizado com barra: SCORE 16/10/2003 17:09:26 105 Equipamento Bico recomendado Pressão Jato Cônico Vazio ou 20 psi (1,5 Bar) a 60 psi Costal Manual Leque (4 Bar) Costal Motorizado Disco de Restrição Gravidade ou Sucção Turbo Atomizador tipo 45 psi (3 Bar) a 75 psi (5 Jato Cônico vazio canhão Bar) 60 psi (4 Bar) a 100 psi Estacionário/Pistola Jato Cônico Vazio (7 Bar) Jato Leque ou cônico 30 psi (2 Bar) a 80 psi (6 Tratorizado com Barra vazio Bar) 15 psi (1 bar) a 45 psi (3 Aplicação Aérea Cônico Vazio ( D/45) Bar) Volumes de calda recomendados para aplicação terrestre: Volume L/ha 100 a 200 200 a 400 200 a 800 500 a 1000 800 a 1500 Culturas Arroz; Amendoin; Feijão; Morango; Soja; Café (Viveiro) Abobrinha; Alface; Alho; Batata; Beterraba; Berinjela; Cebola; Cenoura; Couve−flor; Ervilha; Melancia; Melão; Pimentão; Rosa Mamão; Maracujá; Pepino; Tomate ; Uva Abacate; Álamo; Banana; Citros; Côco; Manga Maçã Parâmetros para aplicação aérea (R) As pulverizações aéreas de Score nas culturas de soja, arroz, amendoim, álamo e banana de−vem ser realizadas unicamente em Baixo Volume (BV) com água. Volume de aplicação: Banana : 15 L/ha; Arroz, amendoim e soja : 20 a 50 L/ha; Álamo : 40 l/ha. Largura da Faixa de aplicação: 15 m (Ipanema, Pawnne e Agwagon) Altura de Vôo: 2 a 4 m do alvo. Bicos recomendados: Barra com 37 bicos da Série D/45 com ângulo de 90 a 135° ou Atomizador Micronair 6 a 8 cabeças, com ângulo das pás a 55 − 65º Tamanho das gotas: Diâmetro mediano volumétrico (DMV) de 200 a 400 mm. Cobertura no alvo: Acima de 30 gotas/cm². Condições meteorológicas: Temperatura < 30º C. Umidade Relativa do ar: > 55% Velocidade do vento: Mínimo de 3,0 km/h e Máximo de 10 km/h. Observações : Evitar as condições de inversão térmica. Ajustar o tamanho de gotas (DMV) às condições ambientais, alterando o ângulo relativo dos bicos hidráulicos ou o ângulo das pás do micromair. Os volumes de aplicação e tamanho de gotas maiores são indicados quando as condições ambientais estão próximas dos limites recomendados. Já para lavouras com densa massa foliar, recomenda−se gotas menores e volumes maiores. Os parâmetros acima são válidos para aeronaves modelo Ipanema ou similares. Para adaptações ou outras aeronaves agrícolas, consultar o departamento de Suporte ao Mercado da Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. Para a cultura da Banana, para melhor eficiência do tratamento, recomenda−se como veículo na pulverização a utilização de óleo mineral com índice de sulfonação mínima de 90% e outras especificações exigidas para uso agrícola. Preparo da calda para um volume total de 15 L/ha: Dose de Score recomendada + 5 litros de óleo mineral + 220 ml de surfactante foliar. Completar com água até o volume de 15 L. Não utilizar Score em mistura só com óleo. SCORE 16/10/2003 17:09:26 106 Intervalo de segurança Abacati: 14 dias Abobrinha: 3 dias Alface: 14 dias Alho: 14 dias Amendoim: 22 dias Arroz: 45 dias Cebola: 7 dias Cenoura: 15 dias Citros: 30 dias Côco: 14 dias Couve−flor: 14 dias Ervilha: 14 dias Banana: 7 dias Feijão: 25 dias Batata: 7 dias Berinjela: 3 dias Beterraba: 3 dias Maçã: 5 dias Mamão: 14 dias Manga: 7 dias Maracujá: 14 dias Melancia: 3 dias Melão: 3 dias Morango: 7 dias Pepino: 1 dia Pimentão: 3 dias Álamo, Café (viveiro de mudas), Rosa: Uso não alimentar Soja: 30 dias Tomate: 14 dias Uva: 21 dias Limitações de uso Desde que aplicado nas culturas e doses recomendadas, o produto não é fitotóxico. Evitar temperaturas de armazenamento superiores a 50−60ºC, não armazenar o produto próximo da linhas de vapor ou outras fontes de aquecimento, pois essas condições podem dar início a um processo de combustão do produto. Intervalo de reentrada A reentrada na lavoura, após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda aplicada estiver seca, (aproximadamente 3 horas). Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos equipamentos de proteção individual usados durante a aplicação. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS E A DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE: Vide ítem modo e equipamentos de aplicação e proteção ao meio ambiente. INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA: Seguir as recomendações atualizadas de manejo de resistência do FRAC−BR (Comitê de Ação a Resistência à Fungicidas − Brasil) constantes do site : www.frac−brasil.org.br do grupo de trabalho dos Inibidores da Biossíntese do Ergosterol (que engloba os triazóis, grupo químico do Difenoconazol). INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS, CONFORME NORMAS REGULAMENTADORAS VIGENTES : É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA?SE. Vide informações no ítem proteção da saúde humana. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS : Vide ítem proteção ao meio ambiente. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO : Vide ítem proteção ao meio ambiente. SCORE 16/10/2003 17:09:26 107 Proteção da saúde humana Precauções gerais • Uso exclusivo agrícola. • Não transporte o produto junto com alimento, medicamento, animais e pessoas. • Não coma, beba ou fume durante o manuseio do produto. • Não utilize equipamento com vazamento. • Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. • Não distribua o produto com as mãos desprotegidas. Precauções no manuseio • Use equipamentos de proteção individual. • Use protetor ocular. • Produto pode ser irritante para os olhos. • Se houver contato do produto com os olhos, lave−os imediatamente e veja primeiros socorros. • Use luvas impermeáveis. • Caso o produto seja inalado ou aspirado, procure local arejado e veja primeiros socorros. • Produto pode ser irritante para a pele. • Ao contato do produto com a pele, lave−a imediatamente e veja primeiros socorros. • Use macacão com mangas compridas, avental impermeável, chapéu de aba larga, óculos ou viseira facial, luvas impermeáveis, e botas e máscara de carvão ativado descartável com filtro para solventes orgânicos. • Ao abrir a embalagem, faça−o de modo a evitar respingos. Precauções durante a aplicação • Evite o máximo possível, o contato com a área de aplicação. • Use equipamento de proteção individual. • Não aplique o produto contra o vento e nas horas mais quentes do dia. • O produto produz neblina; use máscara cobrindo o nariz e a boca. • Use macacão com mangas compridas, chapéu de aba larga, óculos ou viseira facial, luvas impermeáveis e botas. • Tomar banho com água e sabão, e lave bem as roupas ao final de cada dia. Precauções após a aplicação • Não reutilize a embalagem vazia. • Manter o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. • Tome banho, troque e lave as roupas de proteção separadamente das roupas normais. Primeiros socorros • Ingestão: Não provoque vômito, beba 1 a 2 copos de água com 10 g ou mais de carvão medicinal e procure logo o médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. • Olhos: Lave−os imediatamente com água corrente durante 15 minutos e procure o médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. • Pele: Lave com água e sabão em abundância e se houver irritação procure o médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. • Inalação: Procure local arejado. Se houver sinais de intoxicação procure o médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. Sintomas de alarme Não específicos. Tratamento médico e antídoto Não há antídoto específico. Tratamento sintomático em função do quadro clínico. Medidas terapêuticas imediatas para reduzir ou impedir a absorção, neutralizar a ação do produto e intensificar sua eliminação. Administrar via oral 1 ou 2 copos de água com 10 g ou mais de SCORE 16/10/2003 17:09:26 108 carvão medicinal. TELEFONE PARA CASOS DE EMERGÊNCIA : Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. − telefone de emergência: 0800−160210 Ação no ser humano Estudos efetuados com animais de laboratório possibilitam fornecer as seguintes informações sobre mecanismo de ação, absorção e excreção : O Difenoconazole é absorvido pelo trato intestinal, rapidamente metabolizado e eliminado. Não foram detectadas acumulações do composto nos tecidos ou nos produtos animais. Em estudo com ratos, onde o Difenoconazole radiomarcado foi administrado oralmente via gavagem, a recuperação do material radiomarcado foi de mais de 98%. A maioria (mais de 78% em todos os grupos) foi encontrada nas fezes. O composto foi praticamente eliminado em 96 horas. A metabolização do composto inclui hidrólise do cetal, seguida pela redução da cetona ao álcool correspondente, hidroxilaçãodo anel fenil (externo) (3 metabólitos), e alguma separação entre o fenil e o anel triazol, produzindo triazol livre e o ácido carboxílico derivado do éter difenílico. Efeitos agudos • Toxicidade aguda oral (ratos): LD50 = 2.470 mg/kg. • Toxicidade aguda dérmica (ratos): LD50 > 4.000 mg/k. Irritação a olhos (coelhos): irritante. • Irritabilidade ocular (coelhos): Irritante. Em aplicação nos olhos de coelhos sem lavagem posterior, provocou irite, opacidade da córnea, inflamação das mucosas oculares (hiperemia, quemose e secreção), irreversíveis até o 7º dia e com presença de pannus em todos os animais. • Irritabilidade dérmica (coelhos): Não irritante • Sensibilização dérmica (cobaias): Não sensibilizante . Efeitos Crônicos Estudos cumulativos e subcrônicos em ratos, camundongos, coelhos e cães com administrações repetidas do produto mostraram algumas reações adaptativas do fígado refletindo a sobrecarga funcional deste órgão a altas doses; essas alterações foram reversíveis e não foram correlacionadas com alterações histopatológicas. Estudos crônicos de dieta de 2 anos em ratos demonstraram que o fígado é o órgão alvo, que reagiu ao aumento da carga funcional com alterações adaptativas reversíveis. Não foram observados efeitos carcinogênicos em ratos. Efeitos colaterais Por não ser de finalidade terapêutica, não há como caracterizar seus efeitos colaterais. SCORE 16/10/2003 17:09:26 109 Proteção ao meio ambiente Riscos ao ambiente • Este produto é Muito Perigoso ao meio ambiente. • Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente. • Este produto é ALTAMENTE IRRITANTE para os olhos de mamíferos. • Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza . • Não utilize equipamentos com vazamentos. • Aplique somente as doses recomendadas. • A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. • Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suceptível a danos. • Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas. • Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a contaminação da água. • Descarte corretamente as embalagens e restos do produto – siga as instruções constantes na bula. • Em caso de acidente, siga corretamente as instruções constantes na bula. Instruções de armazenamento • Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. • O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros materiais. • A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente. • O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. • Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. • Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. • Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver as embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. • Em caso de armazéns deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843. • Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. Instruções em caso de acidente • Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA. − Plantão SYNGENTA 24 horas− 0800−160210 • Utilize o EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara contra eventuais vapores). • Isole e sinalize a área contaminada. • Em caso de derrame, estancar o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou cursos de água naturais, siga as instruções abaixo: ♦ Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. ♦ Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante, conforme indicado acima. ♦ Corpos d’água: interromper imediatamente o consumo humano e animal e contactar o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da quantidade de produto envolvido. ♦ Em caso de incêndio: Use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. Lavagem da embalagem SCORE 16/10/2003 17:09:26 110 Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs Equipamentos de Proteção Individual recomendados para o preparo da calda do produto. Triplice Lavagem (Lavagem Manual) Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando−se os seguintes procedimentos: • Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo−a na posição vertical durante 30 segundos; • Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume; • Tampe bem a embalagem e agite−a por 30 segundos; • Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador; • Faça esta operação três vezes; • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. Lavagem Sob Pressão Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguin−tes procedimentos: • Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador; • Acione o mecanismo para liberar o jato de água; • Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; • A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador; • Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. Equipamento independente para lavagem sob pressão • Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê−la inverti−da sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos; • Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; • Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador; • Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. Armazenamento da embalagem vazia Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embala−gens não lavadas. O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetua−do em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio lo−cal onde guardadas as embalagens cheias. Devoloção da embalagem vazia No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do pra−zo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. Transporte As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medica−mentos, rações, animais e pessoas. Destinação final das embalagens vazias A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. SCORE 16/10/2003 17:09:26 111 É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. Efeitos sobre o meio ambiente decorrentes da destinação inadequada da embalagem vazia e restos de produtos A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente cau−sa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pesso−as. Produtos impróprios para utilização ou em desuso Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o regis−trante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados de câmaras para lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente. Transporte de agrotóxicos, componentes e afins O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específi−ca, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medica−mentos ou outros materiais. Restrições estabelecidas por órgão competente do Estado, do Distrito Federal ou do Município Vide restrições informadas abaixo das instruções de uso do produto. SCORE 16/10/2003 17:09:26 112 SPECTRO Dados técnicos • Nome comum do ingrediente ativo: DIFENOCONAZOLE • Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 003094 • Classe: fungicida sistêmico do grupo químico dos triazóis • Composição: ♦ DIFENOCONAZOLE: 150 g/l (15% m/v) ♦ Ingredientes inertes: 85% m/m • Formulação: suspensão concentrada • Classe toxicológica: III − Medianamente Tóxico Instruções de uso Indicações gerais SPECTRO é um fungicida sistêmico utilizado para o tratamento de sementes, recomendado para o controle das doenças e nas doses abaixo relacionadas: Doenças Culturas Nome Comum Nome Científico Helmintosporiose − Mancha Reticulada Cevada Helmintosporiose − Mancha Marrom Oídio − Mofo ou Cinza Helmintosporiose − Mancha Marrom Oídio − Mofo ou Cinza Trigo Carvão Brusone Algodão Tombamento Amendoim Tombamento Feijão Tombamento Tombamento Podridão Cinzenta do Caule Antracnose Soja Mancha Olho de Rã Tombamento Tombamento Helminthosporium teres Helminthosporium sativum Erysiphe graminis hordei Helminthosporium sativum Erysiphe graminis hordei Ustilago tritici Pyricularia oryzae Rhizoctonia solani Rhizoctonia solani Rhizoctonia solani Fusarium solani Macrophomina phaseolina Colletotrichum lindemuthianum Cercospora sojina Rhizoctonia solani Fusarium solani Dose /100kg de Semente Produto Ingrediente Comercial Ativo (g) (ml) 30 200 30 200 5 5 33,4 33,4 5 33,4 5 33,4 Forma de aplicação • O produto é aplicado através de quaisquer equipamentos tradicionais utilizados para o tratamento de sementes, tais como: tambores rotativos, máquinas Amazone trans−mix, betoneiras ou máquinas específicas. • Trigo e Cevada: Colocar as sementes no equipamento de tratamento e adicionar aos poucos a dose indicada de SPECTRO , agitando até se obter a perfeita cobertura das sementes. Para uma melhor distribuição, o SPECTRO pode ser diluído em água. 300−500 ml de água/100 kg de sementes é considerado um bom volume para proporcionar a adequada distribuição do produto, sem aumentar em demasia o teor de umidade das sementes. O tempo da mistura (agitação) é variável em função de cada equipamento e da quantidade de sementes, e deve ser suficiente para que todo o produto cubra uniformemente as sementes. • Feijão, Soja, Amendoim e Algodão: Diluir o SPECTRO em um volume de água suficiente para proporcionar a distribuição uniforme do produto nas sementes, em seguida aplicar esta calda sobre as sementes a serem tratadas. Em geral, considera−se 300 − 500 ml de água/100 kg de sementes um bom volume para proporcionar uma adequada distribuição do produto, sem aumentar em demasia o SPECTRO 16/10/2003 17:09:26 113 teor de umidade das sementes. Detalhes de aplicação SPECTRO deve ser usado em uma única aplicação na forma de tratamento de sementes, antes da semeadura das culturas para as quais é recomendado Equipamentos para tratamento de sementes • Tambores Rotativos, Máquinas Amazone Trans−Mix e Betoneiras: Máquinas Amazone trans−mix e Betoneiras: Colocar uma quantidade de sementes com peso conhecido no interior do equipamento de tratamento e adicionar a dose indicada do produto agitando até se obter a perfeita cobertura das sementes. O tempo da mistura (agitação) é variável em função de cada equipamento e da quantidade de sementes, e deve ser suficiente para que todo o produto cubra uniformemente as sementes. Atentar para que no final do tratamento não haja sobra de produto no fundo do equipamento utilizado. • Máquinas específicas com fluxo contínuo de sementes: O tratamento de sementes pode ser realizado com diversos modelos de máquinas que operam desta maneira tais como Foresti, MecMac, Grasmec, Momesso, Gustafson, Mantis, Niklas entre outras. Observar cuidados especiais com a manutenção, regulagem e limpeza das unidades dosadoras de produtos, principalmente com as formulações viscosas, pois restos de produtos secos nestas unidades podem reduzir a capacidade de volume interferindo na dosagem. Uso e armazenamento das sementes tratadas • Para o armazenamento das sementes tratadas utilize somente sacos de papel. • Sementes de trigo e cevada tratadas com SPECTRO podem ser armazenadas pelo prazo de um ano após o tratamento. • Sementes de soja, feijão e algodão podem ser armazenadas pelo período de 6 meses após o tratamento. • Sementes de amendoim podem ser armazenadas por um período de 1 mês após o tratamento. • Não deixe as sementes tratadas expostas ao sol. • Sempre regule e afira a semeadora com as sementes já tratadas. • As semeadoras devem ser limpas periodicamente para evitar acúmulo de resíduos nas paredes e engrenagens das mesmas. A falta desta manutenção pode alterar o fluxo das sementes na semeadura e mesmo provocar bloqueio do equipamento. Intervalo de segurança Não especificado devido a modalidade de emprego − tratamento de sementes. Fitotoxicidade Nas culturas e doses recomendadas não apresenta qualquer efeito fitotóxico. Intervalo de entrada Não especificado devido a modalidade de emprego Restrições O fabricante não responde por danos que decorram do armazenamento inadequado, do emprego desapropriado do produto ou da inobservância das prescrições recomendadas. Equipamentos de proteção individual Durante a manipulação e aplicação use macacão com mangas compridas, óculos ou viseira facial, botas e luvas impermeáveis. SPECTRO 16/10/2003 17:09:26 114 Proteção da saúde humana Precauções gerais • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto. • Não utilize equipamentos com vazamentos. • Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. • Não distribua o produto com as mãos desprotegidas. Precauções no manuseio • Evite a inalação ou aspiração do produto, caso isso ocorra VEJA PRIMEIROS SOCORROS. • Evite o contato do produto com a pele, caso isso ocorra VEJA PRIMEIROS SOCORROS. • Evite o contato do produto com os olhos, caso isso ocorra VEJA PRIMEIROS SOCORROS. • Ao abrir a embalagem, faça−o de modo a evitar respingos. • Use macacão com mangas compridas, óculos ou viseira facial e luvas. Precauções durante a aplicação Use macacão com mangas compridas, óculos ou viseira facial, luvas e botas. Precauções após a aplicação • Não reutilize a embalagem vazia. • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. • Tome banho, troque e lave as suas roupas. Primeiros socorros • Ingestão: Não provoque vômito, beba água e procure logo o médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. • Olhos: Lave com água em abundância e procure o médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. • Pele: Lave com água e sabão em abundância e se houver irritação procure o médico levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. • Inalação: Procure local arejado e se houver sinais de intoxicação, procure um médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. Ação no ser humano Não se dispõe de dados referentes ao ser humano. Em ratos o produto é rapidamente excretado no período de praticamente 96 horas. A principal via de excreção é as fezes. Efeitos agudos • O produto é classe toxicológica III. • Toxicidade aguda oral (ratos): DL50 > 4000 mg/kg. • Toxicidade aguda dérmica (ratos): DL50 > 4000 mg/kg. • Irritação a olhos (coelhos): Não irritante aos olhos, embora tenha causado nas primeiras 72 horas do teste congestão vascular da conjuntiva e aumento de secreção ocular. • Irritação a pele (coelhos): Não irritante. Efeitos crônicos Não são esperados efeitos crônicos no ser humano com o produto como resultado do seu uso agrícola quando observadas as recomendações aprovadas na bula. Sintomas de alarme Não específicos. SPECTRO 16/10/2003 17:09:26 115 Antídoto e tratamento Nenhum antídoto específico. Tratamento sintomático. Proteção ao meio ambiente Riscos ao ambiente • Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microcrustáceos (organismo aquático). • Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente. • Este produto é MUITO PERIGOSO para o meio ambiente. • Este produto não pode ser utilizado próximo a corpos hídricos. • Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza. • Não utilize equipamento com vazamentos. • Aplique somente as doses recomendadas. • Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. • Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d´água. • Dê a destinação adequada para as embalagens e restos do produto − siga as instruções constantes no ítem destino final de resíduos e embalagens. • Em caso de acidente, siga corretamente as instruções constantes na bula. Instruções de armazenamento • Mantenha o produto em sua embalagem original. • O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, de vendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros materiais. • Coloque placa de advertência com os dizeres:CUIDADO VENENO. • Tranque o local evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. Destinação de resíduos e embalagens • As embalagens deverão ser enxaguadas três vezes e a calda resultante acrescentada à preparação para ser pulverizada (Tríplice Lavagem). • Não reutilize embalagens vazias. • As embalagens, após enxaguadas, devem ser destruídas e enterradas em fosso para lixo tóxico. • O local para construção do fosso deve ser distante de casas, de instalações ou de qualquer fonte de água, fora do trânsito de pessoas ou animais, porém de fácil acesso e onde não se preveja o aproveitamento agrícola, mesmo a longo prazo. • O local não deve ser sujeito a inundações ou acúmulos de água. • O solo deve ser profundo, de permeabilidade média para permitir uma percolação lenta e degradação biológica do agrotóxico. • Abrir um fosso de 1 a 2 metros de profundidade, comprimento e largura, não devendo exceder a 3 metros de acordo com as necessidades. • Distribuir no fundo do fosso uma camada de pedras irregulares e uma camada de brita. • Ao redor do fosso cavar uma valeta, com escoadouro, para impedir a penetração de enxurradas. • Reservar uma área suficiente para instalação de mais fossos, de acordo com a necessidade. • Isolar a área com cerca de tela, para impedir a entrada de animais e dificultar a entrada de pessoas. • Colocar uma placa de advertência (CAVEIRA) com dizeres: CUIDADO LIXO TÓXICO. • Antes de iniciar o uso do fosso, e após cada 15 cm de material descartado, colocar camadas de cal virgem ou calcário para ajudar a neutralização. • Completada a capacidade do fosso, cobrir com uma camada de 50 cm de terra e compactar bem. Uma camada adicional de 30 cm de terra deve ser colocada sobre o aterro, para que este fique acima do nível do terreno. • Observar legislação estadual e municipal específica. • Fica proibido o enterro de embalagens em áreas inadequadas, consulte o órgão estadual de meio ambiente. Instruções em caso de acidentes • Contacte as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA. Telefone de emergência: (024) 358−8581. • Utilize o EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara contra eventuais vapores). • Isole e sinalize a área contaminada. SPECTRO 16/10/2003 17:09:26 116 • Em caso de derrame, estancar o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou cursos de águas naturais, siga as instruções abaixo: ♦ Piso pavimentado: Recolher o material com auxílio de uma pá e colocar em tambores ou recipientes devidamente lacrados e identificados. Remover para área de descarte de lixo químico. Lave o local com grande quantidade de água. ♦ Solo: Retirar as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, e adotar os mesmos procedimentos acima descritos para recolhimento e destinação adequada. ♦ Corpos d’água: Interromper imediatamente o consumo humano e animal e contactar o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. ♦ Em caso de incêndio: Use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico ficando a favor do vento para evitar intoxicação. SPECTRO 16/10/2003 17:09:26 117 TECTO 100 Dados técnicos • Nome comum do ingrediente ativo: THIABENDAZOLE • Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 00838600 • Classe: fungicida sistêmico do grupo químico dos benzimidazóis • Composição: ♦ THIABENDAZOLE: 100 g/kg (10% m/m) ♦ Ingredientes inertes (total): 900 g/kg • Formulação: pó seco • Classe toxicológica: IV − Praticamente Não Tóxico Instruções de uso Indicações gerais Culturas Doença Nome Comum Nome Científico Soja Arroz Fusarium spp Septoria spp Penicillium spp Tombamento ou “Damping−off” Fusarium spp Rhizoctonia sp Diaporthe spp Colletorichum spp Cercospora spp Septoria spp Penicillium spp Misturar TECTO 100 com as sementes, antes do plantio através do uso de 100−200g /100 tambores rotativos ou equipamentos kg de sementes específicos para tal fim. Assegurar−se que a distribuição do produto nas sementes seja uniforme. Tombamento ou “Damping−off” Septoria spp Pyricularia oryzae Cercospora sp Tombamento ou Damping−off Bakanae Algodão com Linter Observações Misturar TECTO 100 com as sementes, antes do plantio através do uso de 200−300g /100 tambores rotativos ou equipamentos kg de sementes específicos para tal fim. Assegurar−se que a distribuição do produto nas sementes seja uniforme. Podridão do Pé Trigo Doses Tombamento ou “Damping−off” TECTO 100 Fusarium spp Rhizoctonia sp Colletotrichum sp Penicillium sp Misturar TECTO 100 com as sementes, antes do plantio através do uso de 200−300g /100 tambores rotativos ou equipamentos kg de sementes específicos para tal fim. Assegurar−se que a distribuição do produto nas sementes seja uniforme. 200−400g /100 kg de sementes 16/10/2003 17:09:26 118 Culturas Doença Nome Comum Nome Científico Doses Milho Tombamento ou “Damping−off” Fusarium sp Aspergillus sp Penicillium sp 100−200g /100kg de sementes Linho Tombamento ou “Damping−off” Fusarium sp Penicillium sp 200−300g /100kg de sementes Observações Misturar TECTO 100 com as sementes, antes do plantio através do uso de tambores rotativos ou equipamentos específicos para tal fim. Assegurar−se que a distribuição do produto nas sementes seja uniforme. Forma de aplicação Recomenda−se o tratamento de sementes com TECTO 100 , por via seca, através do uso de tambores rotativos (manuais ou motorizados), betoneiras ou equipamentos específicos para esse fim, consultando Engenheiro Agrônomo responsável. Detalhes de aplicação Tratar as sementes com TECTO 100 , uma única vez antes da semeadura, nas dosagens recomendadas. Limitações de uso Período de carência: não determinamos por referir−se a tratamento de sementes. Fitotoxicidade para as culturas indicadas: nas doses recomendades, o produto não é tóxico a nenhuma das culturas indicadas. TECTO 100 é destinado exclusivamente ao tratamento de sementes. Proteção da saúde humana Medidas gerais e primeiros socorros • Ler e seguir as instruções do rótulo. • Durante a manipulação, preparação da calda ou aplicação, usar macacão com mangas compridas, botas e chapéu impermeável de abas largas. • Manter o produto afastado de crianças e animais domésticos. • Manter o produto afastado de alimentos ou ração animal. • Evitar comer, beber ou fumar durante o manuseio ou aplicação do produto. • Não contaminar lagos, fontes, rios e demais coleções de água, lavando as embalagens ou aparelhagens aplicadora, bem como lançando−lhes seus restos. • Manter a embalagem original sempre fechada e em lugar seco e ventilado. • Inutilizar e enterrar profundamente as embalagens do produto. • Manter afastados das áreas de aplicação, crianças, pessoas desprotegidas e animais domésticos, por um período de 7 dias após a aplicação do produto. • Não utilizar equipamentos com vazamento. • Não desentupir bicos, orifícios, vávulas, tubulações, etc., com a boca. • Uso exclusivamente agrícola. • Após a utilização do produto, remover as roupas protetoras e tomar banho. • Não dar nada por via oral a uma pessoa inconsciente. • Distribuir o produto da própria embalagem, sem contato manual. • Usar luvas impermeáveis; não distribuir o produto com as mãos desprotegidas. • Procurar imediatamente assistência médica em qualquer caso de suspeita de intoxicação. • Aplicar somente as doses recomendadas. • Manter a embalagem longe do fogo. TECTO 100 16/10/2003 17:09:26 119 • Em caso de ingestão acidental, provovar vômito e procurar imediatamente assistência médica, levando a embalagem ou o rótulo do produto. • Evitar a inalação ou aspiração do produto; caso isso aconteça, remover imediatamente o paciente para local arejado e se houver sinais de intoxicação chamar o médico. • Evitar o contato com os olhos; caso isso ocorrer, lavá−los imediatamente com água corrente durante 15 minutos e se persistir a irritação, procurar um médico, levando a embalagem ou o rótulo do produto. • Evitar o contato com a pele; caso isso ocorrer, lavar imediatamente as partes atingidas com água e sabão em abundância e, se houver sinais de irritação, procurar o médico. Sintomas de alarme Em caso de ingestão, os efeitos colaterais possivelmente relacionados ao produto são: sonolência, náuseas, aumento da freqüência urinária, aumento do apetite e flatulência. Antídoto Não há antídoto específico. Tratamento Se o produto for ingerido, provoque vômito imediatamente e administre suspensão aquosa da terra fuller ou argila de boa absorção. TECTO 100 16/10/2003 17:09:26 120 TECTO 600 Dados técnicos • Nome comum do ingrediente ativo: THIABENDAZOLE • Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 009984 00 • Classe: fungicida sistêmico, derivado do Benzimidazol. • Composição: ♦ 2−(4−tiazolil)−benzimidazol THIABENDAZOLE: 600 g/kg (60% m/m) • Formulação: Pó molhável • Classe toxicológica: IV − Praticamente Não Tóxico Instruções de uso Indicações gerais Arroz Doenças Nome Comum Nome Científico Brusone Pyricularia oryzae Cercosporiose Cercospora oryzae Tombamento Pyricularia oryzae Cercospora oryzae Septoria oryzae Bakanae Ponta Branca Gibberella fujikuroi (=Fusarium moniliforme) Aphelenchoides besseyi Forma de Aplicação Utilizar equipamento de pulverização por via terrestre (costal ou motorizado) ou aeronaves Dose de Aplicação Início, Número, Época e Intervalo de Aplicação 500 g /ha Efetuar a primeira aplicação no emborrachamento e a segunda no início da floração. Repetir uma a duas semanas após, quando necessário. Utilizar 35−50 g /100 kg Aplicar o produto imediatamente equipamento tipo de grãos após a colheita ou no pré−plantio. mist−o−matic ou tambor rotativo 190 g /100 kg de Aplicar o produto no pré−plantio. sementes Banana Doenças Nome Comum Nome Científico Forma de Aplicação Dose de Aplicação Início, Número, Época e Intervalo de Aplicação Utilizar equipamento de Efetuar 7 aplicações com Mycosphaerella pulverização por via Mal−de−Sigatoka intervalos de 3 a 4 semanas, musicola terrestre (costal ou 300 g /ha Cercosporiose no período de novembro a (Cercospora musae) motorizado) ou maio. aeronaves Thielaviopsis Tratamento do engaço para 40 g /100 l paradoxa pequenos períodos de de água. Gloeosporium armazenamento. musarum Podridão do Verticillium Utilizar equipamento para Tratamento do engaço para Engaço theobromae imersão do engaço, 80 g /100 l longos períodos de Fusarium oxysporum esponja ou aspersão de água. armazenamento ou transporte Fusarium roseum a longas distâncias. Deightoniella torulosa TECTO 600 16/10/2003 17:09:26 121 Batata Doenças Nome Comum Rizoctoniose Podridão Seca Olho Pardo Sarna Prateada Nome Científico Rizoctonia solani Fusarium solani Cylindrocladium clavatum Spondylocladium atrovirens Helminthosporium solani) Forma de Aplicação Dose de Aplicação Início, Número, Época e Intervalo de Aplicação Utilizar equipamento de 75 g /100 kg de aspersão de ultra tubérculos baixo volume. Tratamento dos tubérculos imediatamente após a colheita. Misturar 3,75 kg do produto comercial em 100 l de água. Usar aproximadamente 2 litros de suspensão por tonelada métrica de batata. Utilizar equipamento para 300 ml /100 l de imersão dos água tubérculos. Aplicar o produto no pré plantio. Lavar os tubérculos antes do tratamento. Trocar a suspensão quando o volume estiver baixo ou sujo. Milho Doenças Nome Comum Podridão dos Grãos Armazenados Nome Científico Forma de Aplicação Aspergillus flavus Penicillium digitatum Utilizar tambor rotativo Fusarium moniliforme Início, Número, Época e Intervalo de Aplicação Tratamento dos grãos 15−76 g /100 kg imediatamente após a de grãos colheita. Dose de Aplicação Trigo Doenças Nome Comum Nome Científico Gibberella zeae (=Fusarium Giberela graminearum) Septoriose Oídio Septoria nodorum Septoria tritici Dose de Aplicação Forma de Aplicação Utilizar equipamento de pulverização por via terrestre (costal ou 375−560 g /ha motorizado) ou aeronaves. Início, Número, Época e Intervalo de Aplicação Fazer a primeira aplicação no início do espigamento, a segunda 10 a 15 dias após a primeira, a terceira 10 dias após. Erysiphe graminis Podridões de Armazenamento Aspergillus flavus Penicillium digitatum Utilizar equipamento tipo mist−o−matic ou Tilletia caries Cáries tambor rotativo. Tilletia foetida Fusarium graminearum Podridão do Pé Septoria nodorum TECTO 600 Tratamentos dos grãos, 35−50 g /100 imediatamente após a kg de grãos colheita. 150 g /100 kg Aplicar imediatamente após de grãos a colheita ou no pré−plantio. 35−50 g /100 Aplicar no pré−plantio. kg de sementes 16/10/2003 17:09:26 122 Maçã e Pêra Nome Comum Doenças Nome Científico Sarna Venturia inaequalis Oídio Podosphaera leucotricha Podridão Amarga da Macieira Glomerella cirgulata Sarna Oídio Podridão Amarga da Macieira Bolor Azul Bolor Cinzento Forma de Aplicação Utilizar equipamento de pulverização terrestre (costal ou motorizado) ou trator com mangueira ou spreed sprayer. Dose de Aplicação Início, Número, Época e Intervalo de Aplicação 1.000 g /ha Fazer a primeira aplicação após a floração. A segunda aplicação 15 dias após. As demais aplicações sempre que num período de 10 dias, a quantidade de chuva acumulada atinja os 50 mm. Quando misturado com fungicida de contato usar a metade da dose indicada. Venturia inaequalis Podosphaera Utilizar equipamento leucotricha 150 g /100 l de Tratamento dos frutos por para imersão ou Glomerella cingulata água imersão durante 1 a 3 minutos. aspersão dos frutos. Penicillium expansum Botrytis cinerea Ornamentais, Gladíolo, Narcisus Doenças Nome Comum Nome Científico Podridão do Bulbos Forma de Aplicação Penicillium digitatum Utilizar equipamento para imersão Podridão Basal Fusarium oxysporum dos bulbos Dose de Aplicação Início, Número, Época e Intervalo de Aplicação Tratamento dos bulbos para 170 g /100 l de pequenos períodos de água armazenamento Tratamento dos bulbos para longos períodos de armazenamento ou 350 g /100 l de transporte a longas distâncias. água Submergir os bulbos na suspensão por 15 minutos. Citros Doenças Nome Comum Bolor Verde Bolor Azul Melanose Podridão Peduncular TECTO 600 Nome Científico Penicillium digitatum Penicillium italicum Diaporthe citri = Phomopsis citri Diplodia natalensis Forma de Aplicação Dose de Aplicação Utilizar 90 g /100 l de equipamento para água imersão ou aspersão dos 800 g /100 l de frutos. água 16/10/2003 17:09:26 Início, Número, Época e Intervalo de Aplicação Tratamento dos frutos para pequenos períodos de armazenamento. Tratamento dos frutos destinados a longos períodos de armazenamento ou transporte a longas distâncias. 123 Fumo* Doenças Forma de Aplicação Nome Comum Nome Científico Utilizar pulverizadores ou regadores de 8 a Rhizoctonia solani 12 litros de Fusarium capacidade. No caso moniliforme Podridão do Pé de regadores, aplicar Sclerotium rolfsii dois regadores de Sclerotinia calda contendo sclerotiorum TECTO 600, por canteiro de 50 m² Podridão de Sclerotinia Sclerotinia sclerotiorum Dirigir o jato do pulverizador em direção ao caule da planta, proporcionando o máximo de molhamento. Dose de Aplicação 10g /50 m²de canteiro 15g /50 m²de canteiro Início, Número, Época e Intervalo de Aplicação Tratamento de canteiros. Utilizar a dose menor para mudas pequenas (3 a 4 folhas ou até uma altura de 5 cm). Fazer um máximo de 2 a 3 aplicações, com intervalo de 10 dias. Utilizar a maior dose para as mudas maiores (de 5 cm de altura até o transplante). Tratamento de campo Iniciar a aplicação 50 dias 750−1.500 g /ha após o transplante. Fazer até 7 aplicações com intervalos de 7 a 10 dias. Iniciar quando as folhas 100 g/100 kg de armazenadas apresentarem folhas. sintomas de mofo. Após, Aspergillus sp. procurar ventilar as folhas. * No caso de uso de talagarça plástica (cobertura plástica), lavar as mudas com água após a aplicação do produto, principalmente se as aplicações coincidirem com épocas de calor e se forem feitas com o pulverizador. Mofo de Armazenamento Penicillium sp. Pulverizar levemente, principalmente as partes mais afetadas. Proteção da saúde humana Medidas gerais e primeiros socorros • Ler e seguir as instruções do rótulo; • Durante a manipulação, preparação da calda ou aplicação, usar macacão com mangas compridas, chapéu impermeável de abas largas e botas; • Manter o produto afastado de crianças e animais domésticos; • Manter o produto afastado de alimentos ou ração animal; • Evitar comer, beber ou fumar durante o manuseio ou aplicação do produto do produto; • Não contaminar lagos, fontes, rios e demais coleções de água lavando as embalagens ou aparelhagem aplicadora, bem como lançando−lhes seus restos; • Manter a embalagem original sempre fechada e em lugar seco e ventilado; • Inutilizar e enterrar profundamente as embalagens do produto; • Manter afastados das áreas de aplicação, crianças, pessoas desprotegidas e animais domésticos, por um período de 7 dias após a aplicação do produto; • Não utilizar equipamentos com vazamentos; • Não desentupa bicos, orifícios, válvulas, tubulações, etc., com a boca; • Uso exclusivamente agrícola; • Após a utilização do produto, remover as roupas protetoras e tomar banho; • Não dar nada por via oral a uma pessoa inconsciente; • Distribuir o produto da própria embalagem, sem contato manual; • Usar luvas impermeáveis; não distribuir o produto com as mãos desprotegidas; • Procurar imediatamente assistência médica em qualquer caso de suspeita de intoxicação; • Aplicar somente as doses recomendadas; • Manter a embalagem longe do fogo; • Em caso de ingestão acidental, provocar vômito e procurar imediatamente assistência médica, levando a embalagem ou o rótulo do produto; • Evitar a inalação ou aspiração do produto; caso isso aconteça, procure local arejado e se houver sinais de intoxicação, chamar o médico; • Evitar o contato com os olhos; caso isso aconteça, lave−os imediatamente com água corrente durante 15 minutos e se persistir a irritação, procure um médico, levando a embalagem ou o rótulo do produto; • Evitar o contato com a pele; caso isso aconteça, lave as partes atingidas com água e sabão em abundância, e se houver sinais de irritação, procure o médico levando a embalagem ou o rótulo do produto; TECTO 600 16/10/2003 17:09:26 124 • Não aplique o produto na presença de ventos fortes. Sintomas de alarme Em caso de ingestão, os efeitos colaterais possivelmente relacionados com o produto são: sonolência, aumento da frequência urinária, aumento do apetite e flatulência. Fonte: Merk & Co. Inc., New Jersey, USA. Antídoto Não há antídoto específico. Fonte: Merk & Co. Inc., New Jersey, USA. Tratamento Se o produto for ingerido, provoque vômito imediatamente e administre suspensão aquosa de terra fuller ou argila de boa adsorção. TECTO 600 16/10/2003 17:09:26 125 TECTO SC Dados técnicos • Nome comum do ingrediente ativo: THIABENDAZOLE • Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 08396 • Classe: fungicida sistêmico do grupo químico dos benzimidazóis • Composição: ♦ 2−(4−tiazolil) – Benzimidazol (THIABENDAZOLE): 485 g/l (48,5 % m/v) ♦ Ingredientes inertes: 680 g/l (51,5 % m/v) • Formulação: suspensão concentrada • Classe toxicológica: III − Medianamente Tóxico Instruções de uso Indicações gerais Fungicida sistêmico para tratamento de sementes de soja e girassol; de frutos de abacate, banana, citros, mamão, manga e melão em pós−colheita e da parte aérea de abacate, abacaxi, coqueiro, ervilha, feijão−vagem, mamão, manga, maracujá, melão e pimentão. Cultura Abacate Abacate Pós−colheita Abacaxi Banana Doenças e Pragas Controladas Nome Comum Nome Científico Colletotrichum Antracnose gloeosporioides Colletotrichum Antracnose gloeosporioides Gomose Fusarium subglutinans Thielaviopsis paradoxa,Fusarium Podridão do engaço moniliforme,F. roseum,F.oxisporium Gloeosporium musarum Bolor verde Penicillium digitatum Bolor azul Melanose ou prodridão peduncular Penicillium italicum Coqueiro Queima das folhas Lasiodiplodia theobromae Ervilha Antracnose Collletotrichum pisi Feijão−vagem Ferrugem Uromyces appendiculatus Girassol Fusariose Podridão branca Citrus Mamão Mamão Pós−colheita TECTO SC Doses 100 ml/100 litros de água (48,5 g i.a.) 400 ml/100 litros de água (194 g i.a.) 750 ml/ha (363,75 g i.a.) 41−92 ml/ 100 litros de água (20−45 g i.a.) 103−1030 m/100 litros de água (50−500 g i.a.) Phomopsis citri Fusarium semitectum Sclerotinia sclerotiorum Colletotrichum Antracnose gloeosporioides Varíola Asperiosporium caricae Colletotrichum gloeosporioides; Podridões de póscolheita Alternaria alternata; Botryodiplodia theobrimae; Fusarium solani. 16/10/2003 17:09:26 100 ml/100 litros de água (48,5 g i.a.) 100 ml/100 litros de água (48,5 g i.a.) 200 ml/100 litros de água (97 g i.a.) 20−40ml/100 kg de sementes (9,7−19,4 g i.a.) 100−200 ml/100 litros de água (48,5−97 g i.a.) 400 ml/100 litros de água (194 g i.a.) 126 Doenças e Pragas Controladas Nome Comum Nome Científico Cultura Oídio Manga Antracnose Manga Pós−colheita Antracnose Maracujá Antracnose Melão Micosferela Melão Pós−colheita Antracnose Pimentão Antracnose Cancro da haste Soja Mancha púrpura (Fusariose) Oídium mangiferae Colletotrichum gloeosporioides Colletotrichum gloeosporioides Colletotrichum gloeosporioides Didymella bryoniae Colletotrichum gloeosporioides Colletotrichum gloeosporioides Phomopsis phaseoli, Diaporthe phaseolum spp meridionalis Cercospora kikuchi Fusarium semitectum Doses 200 ml/100 litros de água (97 g i.a.) 100 ml/100 litros de água (48,5 g i.a.) 400 ml/100 litros de água (194 g i.a.) 100 ml/100 litros de água (48,5 g i.a.) 200 ml/100 litros de água (97 g i.a.) 400 ml/100 litros de água (194 g i.a.) 200 ml/100 litros de água (97 g i.a.) 20−40 ml/100 kg de sementes (9,7−19,4 g i.a.) i.a. = ingrediente ativo Detalhes de aplicação Para pulverizações da parte aérea, TECTO SC deve ser aplicado utilizando−se equipamentos terrestres ou costais. Antes da pulverização, assegure−se de que o pulverizador esteja em boas condições e calibrado corretamente. Utilizar bicos do tipo cônico, empregando uma quantidade de água suficiente para assegurar uma boa cobertura de pulverização. É recomendado o seguinte o volume de calda/ha: Cultura abacate abacaxi coqueiro ervilha feijão−vagem mamão manga maracujá melão pimentão Volume de Calda/ha 500 − 1000 vol. de calda/ha 100 − 200 vol. de calda/ha 200 − 400 vol. de calda/ha 100 − 200 vol. de calda/ha 200 − 800 vol. de calda/ha 200 − 400 vol. de calda/ha 500 − 1000 vol. de calda/ha 200 − 800 vol. de calda/ha 200 − 400 vol. de calda/ha 200 − 400 vol. de calda/ha O volume de calda deverá ser ajustado em função do tamanho das plantas, de acordo com o estágio de desenvolvimento. Evitar sempre o desperdício por escorrimento, não deixando atingir este ponto. Evitar a utilização de pressão acima de 100 psi para diminuir a formação de gotas muito pequenas (menores que 150 µm) que serão perdidas pela corrente de ar para fora do alvo e por evaporação. Observações locais deverão ser efetuadas visando evitar a deriva e evaporação do produto. Para preparar a calda, despejar o produto sobre a água, agitando até a formação de uma calda homogênea, mantendo−a sob constante agitação e utilizando−a no mesmo dia da preparação. Abacate: Para o controle das infecções de antracnose que ocorrem no campo, iniciar as aplicações de Tecto SC a partir do início da frutificação em toda a parte aérea; reaplicar a cada 15 dias. Abacate (Pós colheita): Para o controle das infecções latentes nos frutos, após a sua colheita, imergi−los em uma calda fungicida contendo Tecto SC, por um período de 1 minuto. Abacaxi: Para o controle da Gomose do abacaxi, recomenda−se o uso de Tecto SC de forma preventiva, em jato dirigido a inflorescência, iniciando−se as aplicações durante o florescimento, ou seja, a partir da fase de avermelhamento e estendendo−se até o fechamento das últimas flores, mediante aplicações quinzenais, totalizando−se até 4 aplicações. TECTO SC 16/10/2003 17:09:26 127 Banana: Tratar os frutos e o engaço logo após a colheita, por imersão ou pulverização.Imersão:utilizar equipamento que possibilite a imersão completa dos frutos e do engaço.Pulverização:Usar pulverizador costal manual, ou bicos adaptados ao “packing house”.Observação:Antes da imersão dos frutos e engaço na calda com o fungicida, fazer uma pré−lavagem em outro tanque com solução de Sulfato de Alumínio 0,5% em água, para coagulação do látex. Citros: Tratar os frutos logo após a colheita, por imersão ou pulverização. Imersão: utilizar equipamento que possibilite a imersão completa dos frutos. Pulverização: Usar pulverizador costal manual, ou bicos adaptados ao “packing house”. Coqueiro: Iniciar as aplicações logo ao aparecimento dos primeiros sintomas; reaplicar a cada 14 dias. Ervilha: Iniciar as aplicações logo ao aparecimento dos primeiros sintomas; reaplicar a cada 10 dias. Feijão−vagem: Iniciar as aplicações logo ao aparecimento dos primeiros sintomas; reaplicar a cada 10−15 dias. Mamão: Iniciar as aplicações no início da formação dos frutos; reaplicar a cada 7−10 dias. Utilizar a maior dose sob maior pressão de doença. Mamão (Pós−colheita): Para o controle das infecções latentes nos frutos, após a sua colheita, imergi−los em uma calda fungicida contendo Tecto SC, por um período de 1 minuto. Manga: Para o controle do oídio e da antracnose, deve−se iniciar as aplicações logo após o intumescimento das gemas florais ou antes da abertura das flores, reaplicando−se a cada 15 dias, prosseguindo−se até que os frutinhos estejam formados. Utilizar a maior dose durante as primeiras aplicações, visando o controle do oídio e, em seguida, continuar com a menor dose visando−se o controle da antracnose. Manga (Pós−colheita): Para o controle das infecções latentes nos frutos, após a sua colheita, imergi−los em uma calda fungicida contendo Tecto SC, por um período de 1 minuto. Maracujá: Iniciar as aplicações logo ao aparecimento dos primeiros sintomas, reaplicando−se a cada 15 dias, caso as condições climáticas estejam favoráveis ao desenvolvimento da doença. Melão: Iniciar as aplicações logo ao aparecimento dos primeiros sintomas, reaplicando−se a cada 15 dias, caso as condições climáticas estejam favoráveis ao desenvolvimento da doença. Melão (Pós−colheita): Para o controle das infecções latentes nos frutos, após a sua colheita, imergilos em uma calda fungicida contendo Tecto SC, por um período de 1 minuto. Pimentão: Iniciar as aplicações a partir do início da formação dos frutos; reaplicar a cada 7 dias, caso as condições climáticas estejam favoráveis ao desenvolvimento da doença. Soja e Girassol: Tratar as sementes antes do plantio, imediatamente antes do inoculante (soja), através do uso de tambores rotativos ou equipamentos específicos para tal fim. Assegurar−se de que a distribuição do produto nas sementes seja uniforme. Intervalo de segurança Cultura Intervalo de Segurança (dias) abacate 14 dias (2) abacaxi 30 dias banana (2) citros (2) coco 14 dias ervilha 14 dias feijão−vagem 14 dias girassol (1) mamão 14 dias (2) manga 14 dias (2) maracujá 14 dias melão 14 dias (2) pimentão 14 dias soja (1) (1) Intervalo de Segurança não determinado por referir−se a tratamento de semente (2) Intervalo de Segurança não determinado devido à modalidade de emprego no tratamento Pós−Colheita. TECTO SC 16/10/2003 17:09:26 128 Fitotoxidade O produto, nas modalidades de uso indicadas e nas culturas e doses recomendadas, não apresentou problemas de fitotoxicidade em nenhum dos testes realizados. Intervalo de reentrada 1 dia Proteção individual Durante a manipulação, preparação da calda ou aplicação use macacão com mangas compridas, luvas e botas. Proteção da saúde humana Precauções gerais • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto. • Lave as mãos e face antes de comer, beberou fumar. • Em caso de indisposição pare o trabalho imediatamente, siga as instruções de primeiros socorrose procure por auxílio médico. • Mantenha o produto afastado de crianças, pessoas não autorizadas e animais. • Não utilize equipamentos com vazamentos. • Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. Precauções no manuseio • Evite qualquer contato do produto com a pele, olhos e roupas. • Caso isso ocorra lave com água emabundância as partes atingidas. • Se houver contato do produto com os olhos, lave−os imediatamente por 15 minutos com bastante água limpa. • Evite a inalação ou aspiração do produto. • Caso isso ocorra procure localarejado. • Ao contato do produto com a pele, lave−a imediatamente com bastante água limpa por 10 minutos. • Use o equipamento de proteção individual (EPI): macacão com mangas compridas, avental impermeável,viseira facial, luvas impermeáveis e botas. • Ao abrir a embalagem faça−o de modo a evitar respingos. Precauções durante a aplicação • Use o equipamento de proteção individual (EPI): macacão com mangas compridas, chapéu de abas largas,viseira facial, luvas impermeáveis e botas. • Não aplique o produto contra o vento. • Evite que a calda a ser pulverizada atinja outras culturas. Precauções após a aplicação • Não reutilize a embalagem vazia. • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. • No final do trabalho, tome banho, troque e lave as roupas utilizadas na aplicação do produto separadamente das outras roupas da família. • Lavar os equipamentos de proteção individual (EPI) após cada uso. Primeiros socorros Remover a pessoa com suspeita de intoxicação para local arejado, e proteger do resfriamento. • Ingestão: Provocar vômito e procurar imediatamente auxílio médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. • Olhos: Lavá−los imediatamente com água corrente em abundância por pelo menos 15 minutos e TECTO SC 16/10/2003 17:09:26 129 procurar um médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. • Pele: Remover imediatamente a roupa contaminada, lavar as partes atingidas imediatamente com água e sabão e procurar um médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. • Inalação ou Aspiração: Remova a pessoa para um local arejado e chamar um médico. • Observação importante: Nunca dê nada por via oral a uma pessoa inconsciente, e nunca induza o vômito. Antídoto e tratamento médico Não há antídoto específico. Tratamento sintomático em função do quadro clínico. Medidas terapêuticas imediatas para reduzir ou impedir a absorção, neutralizar a ação do produto e intensificar sua eliminação. Telefone para casos de emergência CENTROS DE INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS: São Paulo: (0XX11) 5011−5111 Campinas: (0XX19) 3788−7573 Paraná: 0800−410148 Rio Grande do Sul: 0800−780200 Ação no ser humano Após a administração oral de doses de 1 g para o homem, thiabendazole foi rapidamente absorvido e quase completamente metabolizado para a forma de 5−hidróxido, que aparece em grande quantidade na urina, como glucuronide ou sulfatos conjugados. Ensaios radiométricos e fluorimétricos revelarem picos de níveis no plasma 1−2 horas após a ingestão oral de doses de 1,0 g de thiabendazole com carbono marcado. Daí para frente, os níveis do plasma declinaram para quase zero, em 24−48 horas. O pronto aparecimento da droga e de seus metabólitos no plasma foi acompanhado pela rápida excreção de grandes quantidades de radioatividade na urina. Mais de 40% da droga e de seus metabólitos foram excretados nas primeiras 4 horas, e aproximadamente 80%, nas primeiras 24 horas. Quase 50% do material marcado na urina, era de compostos que poderiam ser medidos por procedimentos normais. Menos de 1% da dose foi excretada como thiabendazole na forma original, ou como 5−hidroxithiabendazole não conjugado. A maior parte da dose foi detectada na urina como glucuronide (25%) e éster sulfato de 5−hidroxithiabendazole (13%). A excreção da creatinina urinária indicou que as coletas feitas foram satisfatórias. Quatro a 9% da dose administrada, foi excretada nas fezes, durante os 5 dias de coleta do material. Efeitos agudos • Toxicidade aguda oral (ratos): DL50> 3.000 mg/kg. Sintomas de intoxicação: pêlos levantados e apatia. • Toxicidade aguda dérmica (ratos): DL50> 4.000 mg/kg. Não houve sinais de intoxicação. • Toxicidade inalatória aguda: CL50> 14,44 mg/l. Não houve sinais de intoxicação. • Irritação a olhos (coelhos): Irritação reversível em 72 horas • Irritação a pele (coelhos): Não irritante • Sensibilidade dérmica (cobaias): Não sensibilizante Efeitos crônicos Thiabendazole não produziu aumento de incidência de tumores em camundongos alimentados com doses tão altas como 200 mg/kg/dia em machos e 600 mg/kg/dia em fêmeas. Num estudo humano envolvendo 100 voluntários, o Thiabendazole foi avaliado na dose de 250 mg de i.a./ dia por 24 semanas. Foram conduzidos exames físicos e exames laboratoriais de hematologia, colesterol, glicose, uréia, fosfatase alcalina, turbidimetria do timol, bilirubina no soro e análises da urina. Como o Thiabendazole mostrou uma possível influência na tireóide do rato, parâmetros ligados a esse efeito foram cuidadosamente avaliados. Não foi observado nenhum efeito de nenhum dos parâmetros examinados na dose de 250 mg/dia. O nível sem efeito observado foi, portanto de 4 mg/kg de peso corpóreo/dia. Efeitos colaterais Por não ser o produto de finalidade terapêutica, não há como caracterizar seus efeitos colaterais. TECTO SC 16/10/2003 17:09:26 130 Proteção ao meio ambiente Riscos ao ambiente • Este produto é muito perigoso ao meio ambiente (Classe II). • Este produto é altamente persistente no meio ambiente. • Este produto é altamente tóxico microcrustáceos. • Evite a contaminação ambiental − Preserve a Natureza . • Não utilize equipamento com vazamentos. • Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. • Aplique somente as doses recomendadas. • Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a contaminação da água. • Descarte corretamente as embalagens e restos do produto Instruções de armazenamento • Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. • O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outrosmateriais. • A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente. • O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. • Coloque placa de advertência, com os dizeres: CUIDADO VENENO. • Trancar o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. • Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para recolhimento de produtos vazados. • Em caso de armazéns maiores, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843. • Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. Instruções em caso de acidente • Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA. Telefone de emergência SYNGENTA 24 horas: 0800−160210. • Isole e sinalize a área contaminada. • Contate as autoridades locais competentes e a Empresa Syngenta Proteção de Cultivos Ltda, telefone de Emergência: 0800 160210. • Utilize equipamento de proteção individual − EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara contra eventuais vapores). • Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d’água. • Siga as instruções abaixo: ♦ Piso pavimentado: Absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, contate a empresa ou, o distribuidor ou qualquer representante da empresa na região. O produto deverá ser desativado conforme orientações de destinação de resíduos e embalagens. Lave o local com grande quantidade de água; ♦ Solo: Retire as camadas de terra contaminada, até atingir o solo não contaminado e adote os mesmos procedimentos acima descritos para recolhimento e destinação adequada. ♦ Corpos d’água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido; ♦ Em caso de incêndio: Use extintores de água em forma de neblina, CO2ou pó químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. Destino de resíduos e embalagens • As embalagens rígidas devem ser enxaguadas três vezes (trípice lavagem) e a calda resultante acrescentada à preparação para ser pulverizada. • Não reutilize embalagens. • As embalagens devem ser perfuradas, de maneira a torná−las inadequadas para outros usos (Obs.: exceto em caso de existência do recolhimento das mesmas pela empresa). TECTO SC 16/10/2003 17:09:26 131 • Observe as legislações Estadual e Municipal específicas. • Fica proibido enterrar embalagens. • Consulte o Órgão Estadual de Meio Ambiente. • Para desativação de restos de produto contate a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA. e o Órgão Estadual de Meio Ambiente. • A decomposição do produto ocorre por alcalinidade. O produto decomposto é então enviado para ser incinerado em fornos destinados para este tipo de operação e aprovados pelo órgão estadual responsável, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes TECTO SC 16/10/2003 17:09:26 132 TILT Dados técnicos • Nome comum do ingrediente ativo: PROPICONAZOLE • Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 03058395 • Classe: fungicida sistêmico do grupo químico dos triazóis • Composição: ♦ 1−[2−(2’4’−diclorofenil)−4−propil−1,3−dioxolan−2−ilmetil]−1H−1,2,4 triazol (PROPICONAZOLE): 25% m/v (250 g/litro) ♦ Ingredientes inertes: 75% m/v • Formulação: concentrado emulsionável • Classe Toxicológica: III − Medianamente Tóxico Instruções de uso Indicações gerais TILT é um fungicida sistêmico recomendado para o controle das seguintes doenças nas culturas e doses abaixo: Culturas Doenças Nome Comum Nome Científico Ferrugem Doses(I/ha) Puccinia allii Alho 0,5 Mancha Púrpura Mancha Castanha Amendoim Banana TILT Mancha Preta Alternaria porri Cercospora arachidicola Pseudocercospora personata Verrugose Sphaceloma arachidis Mal de Sigatoka Mycosphaerella musicola 16/10/2003 17:09:26 0,5 0,4 Detalhes de Aplicação O tratamento com TILT deve ser iniciado quando forem observadas as primeiras lesões das doenças . Reaplicar à intervalos de 15 dias sempre que as condições climáticas forem favoráveis ao desenvolvimento dos patógenos. Aplicar TILT no aparecimento dos primeiros sintomas das doenças, o que normalmente ocorre em torno dos 40 dias da emergência da cultura, e reaplicar uma ou duas vezes a intervalos de 14 dias. O produto poderá ser utilizado em qualquer época preconizada para o tratamento da Sigatoka que corresponde o período de outubro a maio, nas condições da região Centro−Sul ou preferencialmente no período de maior infecção (Dezembro a março), com intervalos médios de 28 dias entre as aplicações 133 Culturas Doenças Nome Comum Nome Científico Doses(I/ha) Café − Viveiro de Mudas (R) Mancha de Olho Pardo Cercospora coffeicola 0,56 Café Ferrugem Hemileia vastatrix 0,6 a 0,75 Podridão Comum da Raiz Bipolaris sorokiniana Oídio Blumeria graminis f.sp. hordei Mancha Reticular Drechslera teres Ferrugem da Folha Puccinia hordei Ferrugem Uromyces transversalis Mancha Foliar Exserohilum turcicum Cevada Gladíolo (R) 0,5 0,75 Milho (R) 0,5 Ferrugem Tropical Physopella zeae Ferrugem Uromyces appendiculatus Mancha Angular Phaeoisariopsis griseola Feijão TILT 16/10/2003 17:09:26 0,4 Detalhes de Aplicação Iniciar as aplicações quando observar as primeiras lesões da doença e continuar as aplicações em intervalos de 15 dias. O número de aplicações dependerá do desenvolvimento da doença que é influenciado pelas condições climáticas favoráveis : alta temperatura e umidade. Iniciar o tratamento preventivo com TILT no aparecimento dos primeiros sintomas da doença até um máximo de 5 % de folhas atacadas por ferrugem no terço inferior da planta (dose de 0,6 litros/ha). Reaplicar em intervalos de 45−60 dias. Para tratamentos curativos, realizar aplicações com o nível de infecção de até 15 % de folhas atacadas por ferrugem no terço inferior da planta (dose de 0,75 litros/ha) e reaplicar a cada 30 dias. Uma vez controlada a doença no período, poderá ser retomado o programa convencional de pulverizações com fungicidas cúpricos. Iniciar o tratamento com TILT no início da incidência das doenças (até 5% para manchas foliares causadas por Drechslera teres e Bipolaris sorokiniana, 5% para ferrugens e um máximo de 10% para oídio); reaplicando 20 a 25 dias após de acordo com os níveis de infecções das doenças. Iniciar as aplicações quando a cultura estiver com 25 a 30 dias após o plantio, ou quando aparecerem os primeiros sintomas da doença. Repetir as aplicações a cada 7 dias sempre que as condições climáticas forem favoráveis para o desenvolvimento da ferrugem. Iniciar as aplicações quando aparecerem os primeiros sintomas da doença. Repetir a aplicação em intervalos de 14 dias sempre que as condições climáticas forem favoráveis ao desenvolvimento da doença. Aplicar TILT após o final do florescimento e reaplicar de acordo com a presença e intensidade da infecção a intervalos de 15 dias. 134 Culturas Trigo Doenças Nome Comum Nome Científico Helmintosporiose Bipolaris sorokiniana Mancha Amarela Drechslera triticirepentis Ferrugem do Colmo Ferrugem da Folha Septoriose Mancha das Glumas Seringueira Doses(I/ha) 0,4 Puccinia graminis Puccinia triticina Septoria tritici Stagonospora nodorum 0,5 Giberela Fusarium graminearum 0,75 Oídio Blumeria graminis f.sp. tritici 0,25 Antracnose Colletotrichum gloeosporioides 4 ml (*) Detalhes de Aplicação O tratamento com TILT deve ser iniciado nos estágios iniciais de ocorrência das doenças (até 5% de infecção para ferrugens, 5% de área foliar infectada ou 80% de incidência para as septorioses, um máximo de 10% de área foliar infectada por Oídio, e nas primeiras lesões de Helmintosporiose e mancha−amarela), o que, dependendo da doença e da cultivar plantada, poderá ocorrer a partir de 40 dias da emergência da cultura. A reaplicação deverá ser realizada 20 a 25 dias após o primeiro tratamento quando se observar o aumento dos índices de infecção. Iniciar as aplicações preventivamente, quando da abertura do painel ou durante o período de sangria. Repetir as aplicações semanalmente, sempre que as condições climáticas estiverem favoráveis ao aparecimento da doença. (*) Dose do produto comercial em ml/litro. (R) Restrição de uso temporária no Estado do Paraná. A dose de 0,4 L/ha do produto comercial corresponde a 100 g/ha do ingrediente ativo PROPICONAZOL A dose de 0,5 L/ha do produto comercial corresponde a 125 g/ha do ingrediente ativo PROPICONAZOL A dose de 0,56 L/ha do produto comercial corresponde a 140 g/ha do ingrediente ativo PROPICONAZOL A dose de 0,75 L/ha do produto comercial corresponde a 187,5 g/ha do ingrediente ativo PROPICONAZOL A dose de 4 ml/L do produto comercial corresponde a 1 g/L do ingrediente ativo PROPICONAZOL RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO FEDERAL OU DO MUNICÍPIO : (conforme determinações quando do cadastro do produto) Forma de aplicação A dose recomendada deve ser diluída em água e aplicada na forma de pulverização com qualquer tipo de equipamento terrestre, através de pulverizadores costais (manual, pressurizado ou motorizado), tratorizados com barra, turbo atomizadores ou através de aeronaves (avião ou helicóptero), obedecendo−se as seguintes recomendações: • Alho: Utilizar volumes de 400 a 600 litros de calda/ha de forma a proporcionar uma boa cobertura da área foliar. • Amendoim: Utilizar volumes de 250 litros de calda/ha de forma a proporcionar uma boa cobertura da área foliar. • Banana: Nesse caso, para melhor eficiência do tratamento, recomenda−se como veículo na pulverização a utilização de óleo mineral ou “spray−oil” com índice de sulfonação mínima de 90% e outras especificações exigidas para uso agrícola. Preparo da calda para um volume total de 15 l/ha: opção 1: 0.4 l de TILT + 14.6 l de óleo mineral opção 2: 0.4 l de TILT + 5 l de óleo mineral + 220 ml de Espalhante Adesivo. Completar com água até o volume de 15 l. Para o preparo da calda, seguir a seguinte ordem: misturar o TILT com o óleo mineral, adicionar o Espalhante Adesivo, agitar intensamente e finalmente, completar o volume com água. Manter agitação intensa durante a aplicação. Devido à sua viscosidade, no caso de aplicação da mistura com aeronaves deve ser dada preferência à utilização de 4 micronairs modelo AU−3000, com volumes de 10 a 12 litros/ha da mistura ( TILT + óleo) TILT 16/10/2003 17:09:26 135 na mesma faixa de pressão e parâmetros climáticos recomendados para as outras culturas. Para o caso de equipamentos terrestres (turbo atomizadores ou costal motorizado), poderá ser usado o mesmo volume da mistura ou volume maior, conforme os recursos do equipamento e condições topográficas e de acesso da área, sendo que nesse caso a dose do produto/ha deverá ser mantida inalterável, variando apenas a quantidade do veículo. Para condições específicas de equipamentos que aplicam maior volume de calda/área, poderá ser feita adição de água (até 50% do volume total) respeitando−se a dose de PROPICONAZOLE por área, para completar o volume desejado. Recomenda−se para melhor emulsificação o uso de surfactante na dose indicada pelo fabricante e a agitação da calda durante a aplicação. • Café: Utilizar volumes de 500 litros de calda/ha de forma a proporcionar uma boa cobertura da área foliar. • Café – Viveiro de mudas: Utilizar até 400 litros de calda/ha. • Gladíolo: Utilizar de 500 a 600 litros de calda/ha de acordo com o desenvolvimento da cultura. • Milho: Utilizar de 400 a 500 litros de calda/ha de acordo com o desenvolvimento da cultura. • Feijão: Utilizar volumes de 250 a 300 litros de calda/ha de forma a proporcionar uma boa cobertura da área foliar. • Trigo/Cevada: Utilizar volumes de 300 litros de calda/ha para os equipamentos terrestres e 10 a 40 litros/ha para aeronaves. • Seringueira: Pulverizar o painel da seringueira com 20 ml de calda/planta. Parâmetros de pulverização Equipamentos Turbo Tratorizado Avião Ipanema Costal Atomizador c/ Barra Jato cônico série D com difusor 25 a 45, com 40 a 42 bicos. Tipo e Número Jato cônico com série X ou D, número variável com de Bico 4 Micronair série AU 3.000 (pás com 35° a o tipo de equipamento ou comprimento da barra. 45°) ou 8 a 10 da série AU 5.000 (pás com 45° a 75°). Pressão (psi) 20 a 30 10 a 40 30 a 60 60 a 100 VDM na faixa de 100 a 150 µ e densidade VDM na faixa de 150 a 250 µ e densidade maior Gotulação mínima de 20 gotas/cm². que 100 gotas/cm². Variável de acordo com Equivalente ao Faixa de 15 metros o espaçamento da comprimento da barra ou Aplicação cultura. faixa do bico. Altura do Vôo 3 a 4 metros − − − Fatores Climáticos Máximo: 30ºC Evitar as horas mais quentes do dia e deriva Temperatura Mínimo: 50% excessiva para maior segurança do aplicador Umidade Máximo: 10 km/h Vento Parâmetros Obs: Nas operações com aeronaves, atender às normas da Portaria 009 de 23/03/83 da Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e do Abastecimento. Intervalo de segurança Cultura Banana Alho Amendoim Café Feijão Cevada Trigo Milho Café (mudas) Seringueira TILT Intervalo 1 dia 15 dias 15 dias 15 dias 15 dias 30 dias 30 dias 30 dias Intervalo de segurança não determinado devido a modalidade de emprego Uso não alimentar (UNA) 16/10/2003 17:09:26 136 Intervalo de reentrada A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda aplicada estiver seca. Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos equipamentos de proteção individual usados durante a aplicação. Fitotoxicidade Desde que aplicado conforme as recomendações mencionadas anteriormente, não apresenta qualquer efeito fitotóxico. Incompatibilidade Não há casos de incompatibilidade conhecidos. Proteção da saúde humana Precauções gerais • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto. • Não utilize equipamentos com vazamento. • Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. Precauções no manuseio • Durante o preparo da calda utilize equipamentos de proteção individual (macacão com mangas compridas, chapéu de aba larga, luvas impermeáveis, botas de borracha e proteção para os olhos). • Evite o contato do produto com a pele, olhos e roupas. Caso isso aconteça,veja Primeiros Socorros. Lave as mãos e rosto antes das refeições, bem como antes da ingestão de líquidos e de fumar. Se alguma indisposição ocorrer, pare imediatamente o trabalho e aplique as medidas de primeiros socorros. • Caso o produto respingue em alguma parte o corpo, lave imediatamente o local atingido. • Após o trabalho, lave o corpo todo e limpe bem a roupa e os equipamentos de proteção antes da reutilização. Precauções durante a aplicação • Não aplique o produto contra o vento. • Use equipamentos de proteção (EPI): macacão com mangas compridas, chapéu de aba larga e botas. Precauções após a aplicação • Não reutilize a embalagem vazia. • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. • Tome banho, troque e lave bem suas roupas. Primeiros socorros ingestão: Não provoque vômito. Beba água e procure logo um médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. Administre carvão ativado com bastante água. olhos: Lave com água em abundância e procure um médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. pele: Lave as partes atingidas com água e sabão em abundância e se houver irritação procure um médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. inalação: Procure local arejado e chame um médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. antídoto: Nenhum antídoto específico. tratamento médico: Tratamento sintomático. TILT 16/10/2003 17:09:26 137 Ação no ser humano Os mecanismos de ação, absorção, e excreção para o ser humano são desconhecidos. Não existe nenhum dado validado na literatura internacional a respeito da exposição humana voluntária ou ocupacional, nestes aspectos. Estudos com animais de laboratório demonstram que o produto é na sua grande parte excretado via urina e fezes nas primeiras 24 horas da ingestão. Efeitos agudos • Toxicidade aguda oral (ratos): DL50 = 2.750 mg/kg • Toxicidade aguda dérmica (ratos): DL50 > 12.000 mg/kg • Irritação a olhos (coelhos): Moderadamente irritante • Irritação a pele (coelhos): Não irritante. Efeitos crônicos Não são esperados efeitos crônicos no ser humano com o produto como resultado de seu uso agrícola, quando observadas as recomendações aprovadas na bula. Proteção ao meio ambiente Riscos ao ambiente • Este produto é MUITO PERIGOSO (CLASSE II) ao meio ambiente. • Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE (CLASSE I) no meio ambiente. • Este produto á ALTAMENTE TÓXICO (CLASSE I) a organismos aquáticos (peixes e microcrustáceos). • É PROIBIDA a aplicação deste produto em áreas alagadas ou sujeitas à inundação por causar danos ao meio ambiente, quando aplicado nestas condições. • Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza. • Não utilize equipamentos com vazamentos. • Aplique somente as doses recomendadas. • Não execute a aplicação do produto em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público, e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamento de animais e culturas susceptíveis a danos. • Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. • Observe as disposições constantes na legislação Estadual e Municipal concernentes as atividades aeroagrícolas. • Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. • Descarte corretamente as embalagens e restos do produto – siga as instruções da bula. • Em caso de acidente, siga corretamente as instruções constantes na bula. Instruções de armazenamento • Mantenha o produto em sua embalagem original. • O local deve ser exclusivo paa produtos tóxicos, devendo ser isolado de aimento, bebidas ou outros materiais. • A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente. • O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. • Coloque placa de aviso com os dizeres: CUIDADO VENENO. • Trancar o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. • Deve haver sempre sacos plásticos disponíveis, para envolver adequadamente embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. • Em caso de armazéns maiores deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843. • Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. Instruções em caso de acidentes • Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA. – Plantão SYNGENTA 24 horas− 0800−160210/ 0800−262500 • Utilize o EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara contra eventuais vapores). • Isole e sinalize a área contaminada. TILT 16/10/2003 17:09:26 138 • Em caso de derrame, estancar o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou cursos de água naturais, siga as instruções abaixo: ♦ Piso pavimentado: Absorver o produto derramado com terra ou serragem. Recolher o material com auxílio de uma pá e colocar em tambores ou recipientes devidamente lacrados e identificados. Remover para área de descarte de lixo químico. Lave o local com grande quantidade de água. ♦ Solo: Retirar as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, e adotar os mesmos procedimentos acima descritos para recolhimento e destinação adequada. ♦ Corpos d’água: Interromper imediatamente o consumo humano e animal e contactar o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da quantidade de produto envolvido. ♦ Em caso de incêndio: Use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. Destino de resíduos e embalagens • As embalagens deverão ser enxaguadas três vezes e a calda resultante acrescentada à preparação para ser pulverizada (tríplice lavagem). • Não reutilize embalagens vazias. • Observar a legislação Estadual e Municipal específica. • Fica proibido o enterro de embalagens em áreas inadequadas, consulte o Órgão Estadual de Meio Ambiente. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS E A DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE Vide ítem modo / equipamento de aplicação e dados relativos à proteção do meio ambiente. INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA Seguir as recomendações atualizadas de manejo de resistência do FRAC−BR (Comitê de Ação a Resistência à Fungicidas − Brasil) − Qualquer agente de controle de doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência à Fungicidas (FRAC−BR) recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência visando prolongar a vida útil dos fungicidas: • Qualquer produto para controle de doenças da mesma classe ou de mesmo modo de ação não deve ser utilizado em aplicações consecutivas do mesmo patógeno, no ciclo da cultura. • Utilizar somente as doses recomendadas no rótulo/bula. • Sempre consultar um Profissional legalmente habilitado para orientação sobre as recomendações locais para o manejo de resistência. • Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa do Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveis e apropriados. INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS, CONFORME NORMAS REGULAMENTADORAS VIGENTES É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA−SE.Vide informações no item dados relativos à proteção da saúde humana. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS Vide item dados relativos à proteção do meio ambiente. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO Vide item dados relativos à proteção do meio ambiente. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA De acordo com o aprovado pelo órgão competente. TILT 16/10/2003 17:09:26 139 DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE De acordo com o aprovado pelo órgão competente. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO FEDERAL OU DO MUNICIPIO (Conforme determinações quando do cadastro do produto). TILT 16/10/2003 17:09:26 140 UNIX 750 WG Dados técnicos • Nome comum do ingrediente ativo: CYPRODINIL • Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº: 08999 • Classe: fungicida do grupo químico dos anilinopirimidinas • Composição: ♦ Ingrediente ativo: 4−ciclopropil−6−metil−pirimidin−2−il)−fenil−amina (CYPRODINIL): 750 g/kg (75% m/m) ♦ Ingredientes inertes: 250 g/kg (25% m/m) • Formulação: granulado dispersível • Classe Toxicológica: III − Medianamente Tóxico Instruções de uso Indicações de uso UNIX 750 WG é um fungicida de ação sistêmica do grupo químico dos anilinopirimidinas, indicado para o controle de doenças nas culturas conforme as recomendações a seguir: Doenças Culturas Nome Comum Nome Científico Doses (Produto Comercial) Detalhes de Aplicação Aplicar logo ao aparecimento dos primeiros sintomas, reaplicar a Batata Alternaria solani 250 g/ha cada 7 dias, totalizando 3−4 aplicações/ safra. Aplicar logo ao aparecimento dos primeiros sintomas, reaplicar a Cebola Mancha púrpura Alternaria porri 375 g/ha cada 7 dias, totalizando 3 4 aplicações/ safra. Iniciar as aplicações quando a cultura apresentar 50% das gemas com pontas verdes (estágio 20 g /100 l de fenológico “C”) e prosseguir até o Maçã Sarna Venturia inaequalis água final do florescimento, totalizando 3−4 aplicações. Posteriormente, aplicar triazóis ou misturas triazol/contato. Aplicar logo ao aparecimento dos Tomate Mancha de Alternaria ou 37,5 g/100 l de primeiros sintomas, reaplicar a Alternaria solani Envarado Pinta Preta água cada 7 dias, totalizando 3−4 aplicações/ safra. Aplicar logo ao aparecimento dos Tomate Mancha de Alternaria ou primeiros sintomas, reaplicar a Alternaria solani 375 g/ha Rasteiro Pinta Preta cada 7 dias, totalizando 3−4 aplicações/safra. Doses em ingrediente ativo: Batata: 187,5 g de cyprodinil/ha; cebola, e tomate rasteiro: 281,25 g de cyprodinil/ha; maçã: 15 g de cyprodinil/100 l de água; tomate envarado: 28,125 g de cyprodinil/100 l de água OBS: Fazer no máximo 4 aplicações por safra. Caso haja necessidade de aplicações adicionais para controlar as doenças, utilizar produtos com modo de ação diferente. Mancha de Alternaria ou Pinta Preta Modo de aplicação A dose recomendada deve ser diluída em água e aplicada na forma de pulverização com qualquer tipo de equipamento terrestre, através de pulverizadores costais (manual, pressurizado ou motorizado), ou tratorizados com barra. Os equipamentos devem ser adaptados com bicos de jato cônico vazio da série “D” ou similar, com pressão variando de 80 a 100 PSI, observando−se uma cobertura total das plantas, ou observando−se o Diâmetro UNIX 750 WG 16/10/2003 17:09:26 141 Mediano Volumétrico (DMV) de 200 a 250µm, e densidade acima de 200 gotas/cm². Volumes de calda Batata: média de 500 l/ha. Cebola: média de 600 l/ha Maçã: de 800 a 2000 l/ha. Tomate Envarado: de 600 a 1200 l/ha Tomate Rasteiro: de 600 a 1200 l/ha Obs: Os volumes acima citados dependem do desenvolvimento da cultura. Intervalo de segurança Batata: 7 dias Cebola: 7 dias Maçã: 21 dias Tomate: 7 dias Limitações de uso Não há casos de incompatibilidade conhecidos Intervalo de reentrada A reentrada na lavoura, após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda aplicada estiver seca. Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos equipamentos de proteção individual usados durante a aplicação. Fitotoxicidade Desde que aplicado nas culturas e doses recomendadas, o produto não é fitotóxico. Outras restrições Não há. Proteção da saúde humana Precauções gerais • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto. • Lave as mãos e o rosto antes de comer, beber ou fumar. • Se ocorrer indisposição durante o trabalho, pare imediatamente e aplique os primeiros socorros. • Mantenha o produto em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. • Não utilize equipamentos com vazamento. • Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. Precauções no manuseio • Evite o contato do produto com a pele, olhos ou roupa. Caso isso ocorra, lave com água em abundância, as partes atingidas. Siga o item: Primeiros Socorros. • Evite a inalação do pó ou da nuvem de pulverização. • Use os seguintes Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão com mangas compridas, chapéu de aba larga, óculos de proteção ou viseira facial, luvas impermeáveis e botas. Precauções durante a aplicação • Evite o máximo possível, o contato com a área de aplicação. • Não aplique o produto contra o vento. Use os seguintes Equipamentos de Proteção Individual: macacão com mangas compridas, chapéu de aba larga, luvas impermeáveis e botas. UNIX 750 WG 16/10/2003 17:09:26 142 Precauções após a aplicação • Não reutilize a embalagem vazia. • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. • Após o trabalho, tome banho. Lave as roupas de trabalho e o equipamento de proteção, antes de usá−los novamente. Primeiros socorros Se houver suspeita de intoxicação, pare de trabalhar imediatamente e chame um médico. • Ingestão: Dê repetidamente carvão medicinal em grande quantidade de água. Procure assistência médica se uma quantidade de produto concentrado for ingerido. Nota: Nunca dê nada pela boca a uma pessoa inconsciente e não induza o vômito. • Olhos: Lave imediatamente os olhos com água fresca e limpa por vários minutos. • Pele: Remova imediatamente a roupa contaminada, lave bem as áreas afetadas com água e sabão em abundância. • Inalação: Remova a vítima para uma área com ar fresco. Ação no ser humano Os mecanismos de ação, absorção, e excreção para o ser humano são desconhecidos. Não existe nenhum dado validado na literatura internacional a respeito da exposição humana voluntária ou ocupacional, nestes aspectos. Teste realizado com ratos demonstraram que o produto é rapidamente absorvido no trato gastrointestinal. Pelo menos 75% da dose administrada oralmente foi absorvida no trato gastrointestinal passando para a circulação geral e quase que completamente metabolizado. Aproximadamente 48−68% da dose administrada foi excretada com a urina e 29−47% foram encontrados nas fezes. De 92 a 97% da quantidade administrada em teste com ratos foi excretada via fezes e urina em 48 horas. Efeitos colaterais Não há relato de nenhum caso de intoxicação humana. Sob condições laboratoriais, foram observados sintomas não específicos em ratos. Efeitos agudos • DL50oral aguda em ratos machos e fêmeas > 2.000 mg/kg • DL50dermal aguda em ratos machos e fêmeas > 2.000 mg/kg • O produto é classificado como não irritante à pele e aos olhos e não sensibilizante da pele, baseados em resultados de testes padrões realizados com animais. Efeitos crônicos Fludioxonil: Resultados de estudos de longo prazo com animais de laboratório (ratos) não revelaram efeitos crônicos adversos quando administrado na dieta por período de 24 meses, nos níveis de 3 mg/kg de peso corpóreo. Antídoto Não há antídoto conhecido. Tratamento médico Aplicar tratamento sintomático. UNIX 750 WG 16/10/2003 17:09:26 143 Proteção do meio ambiente Riscos ao ambiente • Este produto é muito perigoso ao meio ambiente (Classe II). • Este produto é altamente tóxico a organismos aquáticos. • Evite a contaminação ambiental − Preserve a Natureza . • Não utilize equipamento com vazamento. • Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. • Aplique somente as doses recomendadas. • Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d´água. • Descarte corretamente as embalagens e restos do produto Instruções de armazenamento • Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. • O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros materiais. • A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente. • O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. • Coloque placa de advertência, com os dizeres: CUIDADO VENENO. • Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. • Deve haver sempre embalagens disponíveis adequadas, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. • Em caso de armazéns maiores, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 • Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal. Instruções em caso de acidente • Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA. − Telefone de Emergência: 0800−16010 / 0800−262500 • Utilize o EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara contra eventuais vapores). • Isole e sinalize a área contaminada. • Em caso de derrame, estancar o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo: ♦ Piso pavimentado: Recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. Remova conforme orientações de destinação adequada de resíduos e embalagens. Lave o local com grande quantidade de água. ♦ Solo: Retire as camadas de terra contaminada, até atingir o solo não contaminado e adote os mesmos procedimentos acima descritos para recolhimento e destinação adequada. ♦ Corpos d’água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano e animal e contacte o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. ♦ Em caso de incêndio: Use extintores de água em forma de neblina, CO2ou pó químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. Ao usar água, faça covas ao redor do incêndio para evitar a contaminação. Destino de resíduos e embalagens • Não reutilize embalagens vazias. As embalagens devem ser perfuradas de maneira a torná−las inadequadas para outros usos. • Observe as legislações Estadual e Municipal específicas. • Fica proibido o enterrio de embalagens. Consulte o Órgão Estadual de Meio Ambiente. Método de desativação do produto Incineração em incinerador apropriado, licenciado para tratar resíduos especiais contaminados, que atenda as seguintes condições: temperatura maior que 1200°C, tempo mínimo de permanência dentro do incinerador de 2 segundos, equipado com uma unidade de limpeza de gases efluentes. As cinzas devem ser dispostas em local apropriado e aprovado para isso. A água de lavagem deve passar por uma estação apropriada de tratamento de água UNIX 750 WG 16/10/2003 17:09:26 144 VERDADERO 20 GR Dados técnicos • Nome comum do ingrediente ativo: THIAMETHOXAM E CYPROCONAZOLE • Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 03300 • Classe: THIAMETHOXAM: inseticida sistêmico do grupo dos neonicotinóides + CYPROCONAZOLE: fungicida sistêmico do grupo dos triazóis • Composição: ♦ (2−cloro−tiazol−5−ilmetil)−5−metil−[1,3,5] oxadiazinan−4−ilideno−N−nitroamina (THIAMETHOXAM): 10 g/kg (1% m/m) ♦ (2RS, 3RS; 2RS, 3SR)−2−(4−clorofenil)−3−ciclopropil−1−(1H−1,2,4−triazol−1−il) butan−2−ol (CYPROCONAZOLE): 10 g/kg (1% m/m) ♦ Ingredientes inertes: 980 g/kg (98% m/m) • Formulação: granulado • Classe toxicológica: IV – Pouco Tóxico Instruções de uso Indicações de aplicação VERDADERO 20 GR é um fungicida inseticida granulado, de ação sistêmica, utilizado em aplicação no solo, para o controle da ferrugem (Hemileia vastatrix), do bicho mineiro (Perileucoptera coffeella), da cigarra (Quesada gigas) e da larva da mosca−das−raízes (Chiromyza vittata), na cultura do café. Cultura Doenças e Pragas Nome Comum Nome Científico Ferrugem do Cafeeiro Hemileia vastratix Dose (l/ha) 20 a 30 kg/ha do produto comercial em café adulto. Bicho Mineiro Perileucoptera coffeella 25 a 30 kg/ha do produto comercial em café adulto. Cigarra do Cafeeiro Quesada gigas 20 a 30 kg/ha do produto comercial em café adulto. Larva da Chyromyza vittata(R) 30 kg/ha do produto comercial em café adulto mosca−das−raízes (R) Restrição de uso temporária no Estado do Paraná. Café Forma de aplicação Aplicar com plantadeira adubadeira equipada com granuladeira, em sulcos ao lado da cova dentro da projeção da copa a uma profundidade de 5 a 8 cm; ou usar matraca, aplicando no mínimo em 3 pontos de cada lado da planta, dentro da projeção da copa, a uma profundidade de 5 a 8 cm. Para controle da cigarra do cafeeiro e da larva da mosca−das−raízes, recomenda−se apenas a aplicação em sulcos. Intervalo de aplicação Uma vez por ano, no período de outubro a novembro. Intervalo de segurança Café: 90 dias. Intervalo de reentrada Não especificado devido a modalidade de emprego (aplicação no solo e incorporado). Fitotoxicidade O produto não é fitotóxico para a cultura do cafeeiro na dose e condições recomendadas. VERDADERO 20 GR 16/10/2003 17:09:26 145 Outras restrições No manejo do Thiamethoxam na cultura do café, a dose anual do ingrediente ativo não deverá exceder a 600 g de i.a./ ha / ano. Equipamentos de aplicação A granuladeira deverá ser previamente calibrada para distribuir a dose indicada. No caso de aplicação manual com matraca, regular a saída de produto para permitir distribuição adequada nos pontos de aplicação. Proteção da saúde humana Precauções gerais • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto. • Não utilize equipamentos com vazamento. • Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. • Não distribua o produto com as mãos desprotegidas. Precauções no manuseio e aplicação • Uso exclusivamente agrícola. • Não coma,não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto. • Não transporte oproduto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas. • Evite ocontato do produto com a pele, olhos, nariz e boca. Em caso de acidente, veja primeiros socorros. • Durante o manuseio e a aplicação, utilize os seguintes equipamentos deproteção individual: macacão com mangas compridas, chapéu de aba larga, protetores oculares, luvas impermeáveis e botas. • Não utilizar equipamentos de proteção individual danificados. • Se houver contato do produto com os olhos, lave−os imediatamente e veja primeiros socorros. • Caso o produto seja inalado ou aspirado, procure local arejadoe veja primeiros socorros. • Evite o contato do produto com a pele. Caso isso aconteça, lave−a imediatamente e veja primeiros socorros. • Evite o máximo possível,o contato com a área de aplicação. • Não aplique o produto contra o vento. • Use equipamentos de proteção individual adequados no descarte das embalagens, como luvas e botas. • Não reutilize a embalagem vazia. • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. Guardar longe de alimentos, bebidas e ração animal. • No final do trabalho, tome banho, troque e lave as roupas de proteção separadamente das roupas normais. • Evite ao máximo o contato com a área já aplicada pelo produto. Primeiros socorros Em caso de indisposição, remova o paciente para um local com ar fresco e proteja−o da friagem. EM CASO DE SUSPEITA DE INTOXICAÇÃO (se sentir dor de cabeça, náuseas, vômitos, etc): Chame imediatamente o médico. Mostre a bula do produto. Procurar imediatamente o médico caso o produto tenha sido inalado, ingerido, aspirado ou tenha entrado em contato com seus olhos e pele. Se possível ligue para o telefone de emergência mencionado nesta bula. ingestão: Administrar carvão medicinal repetidamente em grande quantidade de água. Observação: Nunca dê nada pela boca a uma pessoa inconsciente. Nunca induza o vômito. olhos: Lave os olhos com água limpa por vários minutos. pele: Remova a roupa contaminada e lave completamente as partes atingidas do corpo com água e sabão. Efeitos colaterais Por não ser produto de finalidade terapêutica, não há como caracterizar seus efeitos colaterais. VERDADERO 20 GR 16/10/2003 17:09:26 146 Antídoto e tratamento médico Não há antídoto específico. Tratamento sintomático em função do quadro clínico. Medidas terapêuticas imediatas para reduzir ou impedir a absorção, neutralizar a ação do produto e intensificar sua eliminação. Não se conhece interações medicamentosas ou contra−indicações no tratamento dos intoxicados com este produto. Ação no ser humano A norma geral adotada internacionalmente não contempla a realização desses estudos no ser humano. Todavia, estudos efetuados com animais de laboratório possibilitam fornecer as seguintes informações sobre mecanismo de ação, absorção e excreção: • THIAMETHOXAM: O produto administrado oralmente para ratos foi rapidamente e completamente absorvido do trato gastrointestinal para o sistema circulatório. A máxima concentração no sangue foi encontrado de 1 a 4 horas após a administração independente da dose e do sexo dos animais, entretanto o decaimento desta concentração foi também muito rápida atingindo metade dela em 8 horas, independente da dose e do sexo. A via de eliminação do produto é independente da via de administração (oral ou intravenosa), da dose e do sexo dos animais. 70 a 80% da dose administrada é eliminada na forma do composto original, e a principal biotransformação do produto no organismo é a quebra de anel nitroguanidina formando derivado de guanidina. Pode também ocorrer hidrólise com formação de uréia; demetilação do grupo guanidina e substituição de clorina do anel tiazol por glutationa, porém esta via não é representativa. Todo o produto absorvido foi excretado, predominantemente via urina. Dentro de 24 horas cerca de 90% da dose foi excretada via rins e 4% através das fezes. • CYPROCONAZOLE: A absorção foi quase que completa (pelo menos 86%), independente do nível de dose ou regime (intubação gástrica ou injeção na veia femural). Os níveis mais elevados foram observados no fígado e no córtex adrenal seguido da gordura renal, rins e baço. Não houve nenhuma retenção especial de materiais derivados do composto nos ratos e a dosagem múltipla não influenciou o padrão de distribuição (não houve acumulação significativa). O Cyproconazole foi extensivamente metabolizado pelo rato, independente da rota ou regime de dose e sexo do animal teste. As principais vias de metabolismo são as seguintes: a) Eliminação oxidativa do anel triazole. b) Hidroxilações da cadeia lateral que possui o anel ciclopropil. c) Quebra oxidativa do anel cipropil. d) Eliminação do anel lateral que possui o anel ciclopropil, seguida por oxidação. Um total de cerca de 35 metabólitos foram detectados em ratos, entre os quais 13, de maior significância foram isolados. Todos os outros estiveram presentes em quantidades muito pequenas (< 3% do total de resíduos) e portanto, considerados não significativos. O produto e/ou seus metabólitos foram eliminados do sangue com uma meia−vida de eliminação de cerca de 30 horas e sem diferença significativa das vias e regimes de dosagem. Após 168 horas da dosagem, a eliminação principal ocorreu através da bile, em fezes (60 a 75%; sendo que 90% dessa quantidade dentro da primeiras 24 horas) e urina (30 a 40%). Após 7 dias, os resíduos nos órgãos e tecidos foram muito baixos e não houve retenção significativa do composto e/ou seus metabólitos nos ratos, nas condições testadas. Efeitos agudos • Toxicidade aguda oral: (ratos): DL50 > 2.000 mg/kg (Classe IV − Pouco Tóxico). Não houve sintomas de intoxicação. • Toxicidade aguda dérmica: (ratos): DL50 > 2.000 mg/kg (Classe IV − Pouco Tóxico). Não houve sintomas de intoxicação. • Toxicidade aguda inalatória (ratos): CL50 > 5,06 mg/l (Classe IV − Pouco Tóxico). Os animais apresentaram prostação e salivação logo após o tratamento. Os sintomas foram reversíveis em 4 dias. • Irritação a olhos (coelhos): Não irritante (Classe IV − Pouco Tóxico) • Irritação a pele (coelhos): Não irritante (Classe IV − Pouco Tóxico) • Sensibilidade dérmica: Não sensibilizante Efeitos crônicos • THIAMETHOXAM: A administração do ingrediente ativo na dieta de ratos por período de 2 anos não revelou alterações relevantes quanto a sinais clínicos, toxicidade ocular, hematologia e parâmetros de urina e peso de órgãos. Exames macroscópicos não revelaram alteração relacionadas ao tratamento. Exames microscópicos revelaram rins, fígado e baço como órgãos alvos, porém as alterações encontradas são pelo acúmulo de alfa 2−microglobulina, que não é relevante para humanos. Não houve efeitos no nível de 500 ppm (21,0 mg/kg/dia) para ratos machos e 1000 ppm (50,3 mg/kg/dia) para fêmeas. O produto foi também testado em camundongos em várias doses, sendo que, não houve alteração na taxa de mortalidade e sobrevivência nos animais tratados, comparado ao controle. Os sinais clínicos observados nos animais foram “abdômen estendido” em machos em dose de 2500 ppm e em fêmeas VERDADERO 20 GR 16/10/2003 17:09:26 147 na dose de 1250 ppm. Este efeito está associado a alteração observada nos exames microscópicos no fígado nestas doses. A maior dose tolerada foi de 500 ppm na dieta. O nível sem efeito observado para estudo crônico neste animal foi de 20 ppm, equivalente a 2,63 a 3,6 mg/kg de peso corpóreo para machos e fêmeas, respectivamente. Portanto nestas doses e abaixo delas não houve efeito nos animais testados. • CYPROCONAZOLE: Em estudo crônico de 1 ano com cães, foi observado redução no ganho de peso corpóreo nos cães machos na dose máxima do estudo de 350 ppm. Em adição, alterações químicas de depressão dos níveis de colesterol e triglicerídeos, redução na albumina e elevação dos níveis de enzimas do fígado indicaram uma leve hepatotoxicidade relacionados ao tratamento com cyproconazole. Algumas alterações histopatológicas do fígado foram relatados nos níveis de 100 e 350 ppm. Essas alterações no entanto representam uma adaptação fisiológica reversível, sem relevância toxicológica. Em estudo de 2 anos com ratos, foi observada redução no ganho de peso corpóreo na dose de 350 ppm. Foram observados efeitos no fígado, onde houve um aumento na incidência de gordura e hipertrofia hepática. Não houve evidência de efeito no sistema endócrino. O nível sem efeito observado em cães foi de 30 ppm na dieta equivalente a um consumo de 1mg/kg de peso córporeo. O nível sem efeito observado em ratos foi de 50 ppm na dieta, equivalente a um consumo de 2,22 mg/kg de peso córporeo. Nestas doses ou em doses menores, não foram observados efeitos dos ingredientes ativos nos animais testados. Proteção ao meio ambiente Riscos ao ambiente • Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo atingir principalmente lençóis freáticos. • Este produto é MUITO PERIGOSO (CLASSE II) ao meio ambiente. • Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente. • Este produto á ALTAMENTE TÓXICO para algas. • Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza. • Não utilize equipamentos com vazamentos. • Aplique somente as doses recomendadas. • Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. • Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. • Descarte corretamente as embalagens e restos do produto – siga as instruções da bula. Instruções de armazenamento • Mantenha o produto em sua embalagem original. • O local deve ser exclusivo paa produtos tóxicos, devendo ser isolado de aimento, bebidas ou outros materiais. • A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente. • O local deve ser ventilado, coberto e ter piso imper− meável. • Coloque placa de aviso com os dizeres: CUIDADO VENENO. • Trancar o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. • Deve haver sempre sacos plásticos disponíveis, para envolver adequadamente embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. • Em caso de armazéns maiores deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843. • Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. Instruções em caso de acidentes • Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA. – Plantão SYNGENTA 24 horas− 0800−160210/ 0800−262500 • Utilize o EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara contra eventuais vapores). • Isole e sinalize a área contaminada. • Em caso de derrame, siga as instruções abaixo: ♦ Piso pavimentado: Recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá ser mais utilizado. Neste caso, contate a empresa ou, o distribuidor ou qualquer representante da empresa na região. O produto deverá ser desativado em incinerador apropriado e aprovado pelas autoridades competentes. Lave o local com grande quantidade de água; ♦ Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado e adote os VERDADERO 20 GR 16/10/2003 17:09:26 148 mesmos procedimentos acima descritos para o recolhimento e destinação adequada; ♦ Corpos d’água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano e animal e contacte o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. ♦ Em caso de incêndio: O produto deve ser extinto com pó, espuma, dióxido de carbono ou água (não aplique o jato de água diretamente sobre o produto). Os produtos de combustão poderão ser tóxicos e/ou irritantes. Medidas devem ser tomadas para prevenir da penetração no solo ou da propagação incontrolada dos agentes de extinção do fogo contaminados. Use respirador para proteção da fumaça. Destino de resíduos e embalagens • Não reutilize embalagens. As embalagens devem ser perfuradas, de maneira a torná−las inadequadas para outros usos. (Obs: exceto em caso de existência do recolhimento das mesmas pela empresa). • Observe as legislações Estadual e Municipal específicas. • Fica proibido enterrar embalagens. Consulte o Órgão Estadual de Meio Ambiente. • Para desativação de restos de produto contate a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE Ltda. e o Órgão Estadual de Meio Ambiente. A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação e aprovado pelo Órgão responsável, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes. VERDADERO 20 GR 16/10/2003 17:09:26 149
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