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PROJECTO FAHRENHEIT
451
LICENCIATURA DE DESIGN DE COMUNICAÇÃO
Design de Comunicação I
Turma B
GRUPO EDITORIAL
7522 Carolina Ribas
7527 Cláudia Leonardo
7513 Mariana Carreiro
7505 Susana Ferreira
ÍNDICE
PESQUISA
03
ABC da editora
Editora e Objecto
Movimentos Artísticos
Manifestos
DÓMIDÓ
14
Manifesto em 10 passos
Manifesto !!
Performance
DÓMIDÓ
Painéis
Logótipo
CAIXA
Dadaísmo
Dadaísmo e packaging
Elementos da caixa
Caixa
17
ABC DA EDITORA
EDITOR aquele que publica a obra de um autor e assume as despesas de composição, impressão e difusão que
essa publicação ocasionar.
EDITORA frequentemente uma empresa (embora possa ser algum outro tipo de organização sem fins lucrativos), que coordena o processo de edição e de publicação de obras literárias (como livros e partituras), discográficas (fonograma) e impressos (como jornais e revistas). Em geral especializada num tipo de publicação e
área. Arca com os custos de produção, divulgação e distribuição.
PROCESSO DE EDIÇÃO preparação do livro a ser publicado. Compreende:
1. Autores, que criam o conteúdo.
2. Escritores, redatores e pessoal de texto podem ou não desenvolver a ideia do autor e redigir a primeira
versão do texto a publicar.
3. Revisão do texto original, feita por editores de texto e revisores, que preparam o texto final.
3.1. Editor literário tem a seu cargo reunir, coordenar e apreciar os textos de um ou vários autores, preparando-os para ser publicados.
3.2. Editor responsável coordenador de uma publicação periódica, responsável pelo conteúdo de uma publicação relativamente a fins lucrativos.
4. Criação dos elementos gráficos ou imagens chamadas genericamente ilustrações - desenhos, fotografias,
gráficos e tabelas.
5. Paginação, em que o designer gráfico determina como os textos e os elementos gráficos serão organizados.
Tal projeto varia do meramente funcional às criações artísticas, com qualidades também muito variadas.
6. Revisão de provas, em que são feitas melhorias e ajustes.
7. Impressão numa gráfica
PUBLICAÇÃO é o processo de tornar pública uma obra. Antes de chegar ao leitor, o livro tem de ser divulgado.
A editora pode fazer a distribuição mas as pequenas e médias empresas costumam contratar distribuidores.
VENDA pode ser feita pela ou através de livrarias, que recebem os livros em consignação e os expõem para
compradores e leitores.
PORTO EDITORA
A Porto Editora foi fundada em 1944 e é a maior editora portuguesa. Tendo-se dedicado inicialmente à publicação de livros e outros produtos direcionados para as áreas da educação e referência, contém actualmente
um catálogo extremamente diversificado, abrangendo agora também a literatura (ficção, não ficção, infantojuvenil). Lidera também o sector da edição digital de conteúdos educativos, lúdico-educativos e de referência
em Língua Portuguesa.
Ciente da sua responsabilidade social, a Porto Editora é parceira privilegiada de diferentes agentes que se
dedicam à investigação e ao estudo nas várias áreas do conhecimento. O espírito inovador da empresa revela-se na sua rápida integração e desenvolvimento do processo editorial nas novas tecnologias. Temos como
exemplo produtos em suporte digital como a Infopedia.pt (a maior base de conteúdos educativos e culturais
em Língua Portuguesa), a Escola Virtual (primeira plataforma de e-learning direcionada para os ensinos Básico
e Secundário), a Diciopédia (produto multimédia lançado em 1997, atualizado todos os anos) e a WOOK (livraria
virtual lançada em 1999, principal referência do nosso país).
O seu processo de internacionalização levou à criação da Plural Editores, para Moçambique e Angola.
Esta editora respeita os princípios fundamentais da nossa sociedade e assume, no seu dia-a-dia, uma postura
de responsabilidade social que se reflecte na política de recursos humanos que exerce, no cumprimento das
regras de gestão ambiental e no seu envolvimento com a comunidade, apoiando inúmeras iniciativas de âmbito educativo, cultural e social.
TCHARAN
Esta editora foi criada em 2010 e está direccionada para a literatura infantil. Foi galardoada a nível da ilustração
com “A Crocodila Mandona”, o “Mocho Comi”, “Era uma vez um cão” e “O Lobo das meias”, com trabalhos de
Marta Madureira, João Vaz de Carvalho e Teresa Cortez, respectivamente.
TEXTO
A Texto foi fundada em 1977, iniciando a sua atividade na concepção e publicação de manuais escolares,
extendendo-se mais tarde à promoção e divulgação de autores e ilustradores portugueses. Tem tido como
estratégia afirmar-se como uma editora global, com um catálogo editorial que abrange as áreas de publicação
escolares e edições gerais, centrando-se na disponibilização e dispersão das várias áreas do conhecimento.
A Texto tornou-se no representante português junto da EEPG (European Educational Publishers Group). A
destacar o lançamento da área de edutainment, com os primeiros produtos multimédia em português a serem
publicados, e a Leyaonline.pt (livraria online onde é possível adquirir qualquer produto das editoras do Grupo
LeYa, primeiro projecto de e-commerce). Criou a Texto Editores, em Cabo Verde, revelando uma preocupação
com a sua internacionalização.
PLANETA TANGERINA
“O Planeta Tangerina é uma empresa especializada na criação de projectos editoriais destinados aos públicos
infantis e juvenis, desenvolvendo um trabalho global do qual faz parte a criação de conceitos, conteúdos, ilustrações e todo o trabalho gráfico inerente a uma publicação.
A Editora Planeta Tangerina aposta na edição de álbuns ilustrados, para pequenos e grandes leitores: filhos,
pais, pais e filhos em conjunto ou... simplesmente leitores. Do princípio ao fim, cada livro é pensado como um
todo: da ideia ao texto, das ilustrações ao design ou à escolha do papel, todos os elementos se conjugam pela
qualidade do todo final.”
Esta editora prima pela criatividade e pela grande inetrvenção no meio da ilustração, não só pelo seu trabalho
de edição, mas também pela promoção da ilustração em workshops e eventos. A “Planeta Tangerina” foi eleita
a melhor editor europeia pela Feira de Bolonha 2014.
EVENTOS “Para quase todos os livros, o Planeta Tangerina propõe um conjunto de propostas de trabalho para
professores, educadores, bibliotecários e pais. O que partilhamos com os leitores são pistas e nunca fichas de
trabalho ou lições. A ideia é abrir portas para os livros serem explorados em múltiplas direções, e por isso fazemos sempre o aviso: não queremos ser levados à letra, mas apenas inspirar os leitores. O Planeta Tangerina
tem o maior prazer em receber imagens, textos e trabalhos produzidos à volta dos livros. Se quiserem partilhar
connosco os resultados, teremos todo o gosto em mostrá-los no nosso blogue.”
OFICINAS E ATELIERS “Os ateliers e as oficinas são espaços de transformação onde tudo pode acontecer. Neles
há tempo para pensar, perguntar, experimentar, arriscar, fazer. Porque podem inspirar novas criações, os livros
podem estar na base da criação de um atelier (mas há outros pretextos igualmente bons...). Costumamos fazer
ateliers em escolas, bibliotecas e livrarias ou enquadrados na programação de serviços educativos de museus,
teatros, etc.”
TOPIPITTORI
“Topipittori é uma pequena editora italiana, criada em 2004 por Giovanna Zoboli e Paolo Canton. Publicamos
oito a dez livros ilustrados para crianças e jovens adultos a cada ano. O nosso objectivo é produzir livros
ilustrados que podem contribuir para o crescimento intelectual e emocional das crianças. Procuramos ativamente parcerias internacionais com as editoras para partilhar as nossas ideias e ideais. Topipittori tem uma
abordagem internacional para livros ilustrados para crianças. Acreditamos que as culturas nacionais não são
suficientes para ajudar as crianças a crescer e os mercados nacionais não são o suficiente para uma editora ter
sucesso. Esta perspectiva internacional é confirmada no nosso catálogo: temos publicado livros por belgas,
britânicos, croatas, alemães, autores e ilustradores italianos, japoneses e poloneses.”
MAGIKON FORLAG
“Magikon é uma editora com foco na cultura visual e comunicação. A editora publica livros ilustrados, livros de
arte e outros livros relacionados com temas visuais. O nosso objectivo é desenvolver projectos de livros que
unem a alegria da leitura e a experiência de alta qualidade visual para crianças e adultos. O nome Magikon é
composto por magia, o que representa algo incrível, e um ícone, que significa imagem. Ícone também se refere
ao conceito teórico literário ikonotekst, que usa a interacção entre palavras e imagens. Ikonoteksten transmite
notícias “reais” do livro.“
Esta editor Norueguesa foi responsável pela edição do livro “Tankene Lager Ingen Lyder”, ilustrado pela artista
portuguesa Ana Ventura, que estudou Pintura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e que
está representada na edição deste ano da Ilustrarte, com 3 ilustrações deste livro.
EDITORA E OBJECTO
Uma editora é responsável pela edição e publicação de um dado objecto. Normalmente, cada editor adequa
o seu conceito ao objecto a editar/publicar. Existem várias etapas no processo de edição e publicação de um
objecto, algo que frequentemente está associado a diferentes profissionais (dependendo da dimensão da editora). Destas etapas, destacamos a selecção dos objectos e a sua revisão, edição gráfica (no caso dos livros,
escolha da fonte, corpo, grelha, cor, entre outros, a sua composição (no caso dos livros, relação texto/ imagem,
para aqueles que possuem ilustração), distribuição e publicidade.
Através da pesquisa de alguns artistas representados na Ilustrarte’14, conseguimos aceder aos seus sites
pessoais e conhecer o seu trabalho mais amplamente. Daí, surgiram as editoras que para cada um trabalhou
ou já realizou trabalhos.
Visto que estes são artistas de grande mérito e cujo trabalho apreciamos muito, interessou-nos explorar o que
fundamenta o seu trabalho a nível editorial, o que pensamos ser uma mais valia para o nosso projecto, visto
serem informações que nos podem inspirar e fornecer ideias mais sólidas quanto ao que queremos explorar
na nossa editor imaginária.
Das editoras que selecionamos procurámos ter em conta a correspondência entre identidade da mesma e identidade dos objectos que editam e publicam. Ter uma identidade/ conceito sólido e irreverente é imprescindível
para atingir o sucesso em qualquer projecto. Estes parecem-nos bons exemplos disso, uma vez que as ideias
que nos são apresentadas enquanto objectivos da editora, estão materializadas no tipo de objecto que editam.
É esta ponte, que consideramos fulcral, que queremos trazer para o nosso projecto e cujas editoras que aqui
apresentamos nos ajudaram a estabelecer melhor quanto ao caminho a enveredar na nossa editor imaginária.
DIEGO BIANKI, PEQUENO EDITOR
Conquistou uma das menses honrosas da Ilustrarte’14. Ilustrador e designer editorial, este artista foi um dos
fundadores de uma editor irreverente, a “Pequeño Editor”:
“Pequeño editor es una editorial fundada por autores del campo de la literatura, la ilustración y el diseño. Sus
proyectos se dirigen a pequeños y adultos, proponiendo reglas de juego que potencian las capacidades lúdicas
de los lectores.
Libros álbum, libros para empezar a leer, textos literarios desafiantes, libros que cruzan el umbral de los géneros y miradas nuevas sobre temas de siempre forman parte de este catálogo que privilegia la innovación y el
impacto de la propuesta gráfica.
Las editoriales de habla francesa Casterman, Tourbillon y Didier Jeneuse, la editorial alemana Gerstenberg, la
mexicana Océano, cuatro diferentes sellos de Brasil, así como otros de Japón, Corea y Canadá han publicado
en sus países libros del sello. Muchos títulos del catálogo han formado parte de los planes de lectura de la
Argentina, Chile y México.”
Do staff fazem parte uma directora editorial (Raquel Franco), um director artístico (Diego Bianki), uma editor
literária (Ruth Kaufman), uma coordenadora comercial (María Emilia Sánchez), uma assistente editorial (Ángeles Ferreira), uma assistente administrative (Lucrecia Carey), um responsável pela distribuição (Leo Lanzani) e
uma responsável pela imprensa e difusão (Natalia Viñes).
Por outro lado, através dos livros publicados da artista Chiara Carrer, conseguimos ter acesso a inumeros nomes de editoras cujos alicerces nos interessaram bastante.
VASAVA
“The main emotion that drives Vasava is boredom. Boredom with the ordinary. The run of the mill. The “just
OK.” Vasava hate that stuff. They like to run riot with ideas, trample convention and turn the upside down
upside down.
Here’s the evidence. First, their name. Type it into Google and you get the agency first. Then you get an Indian
deity, also known as Indra. Vasava liked the name’s sonority – the way you can’t quite write it backwards. Some
even claim that Vasava are the deities of design – but the agency is far too modest to comment.
Actually, “agency” isn’t quite the right word. Nor is “studio”. Vasava has elements of both, plus something else.
When you visit them it feels more like a kitchen: a joyous and slightly anarchic space where a disparate group
of talents cook up multifaceted creations. Vasava has clients all over the world, but its soul is a former parking
garage in Barcelona. Which may explain certain employees’ enthusiasm for muscle cars. When you look at
their work, you wonder if they’re high on exhaust fumes.
In 1997 there were just two of them: Bruno and his dad Toni. When Enric joined a few years later, he became
the third member of a dynamic trio. Hence their logo, an inverted triangle with a never-ending Escher quality:
an impossible logo for a trio who thrive on the unreasonable.
Vasava was part of a new wave of independent studios that popped up during the 1990s. They still feel squeaky
new, even though they’ve grown in size and experience. In fact Vasava has become a kind of school: the Ho-
gwarts of communications wizardry. Its “alumni” populate other well-known studios, always with a nod of
thanks to the mother agency.
Today, 17 people work at Vasava, and everything is done in-house. They don’t outsource. From design to illustration to video to animation, it’s all home made. And if they don’t know how to do something, they’ll teach
themselves. One of Vasava’s unwritten rules is “learn like kids.” They love exploring. They love to get messy.
You’ll often find them covered in ink, paint and glue.
Their commercial success is largely due to this need to experiment, at work and at home. Their personal design
and art projects have been shown in books and exhibitions around the world. They’ve spoken at events in Los
Angeles and Stockholm, Beijing and Buenos Aires, and just about everywhere in between.
Their approach has earned them the loyalty and respect of clients such as Nike, Hennessy, Adobe, Diesel,
55DSL, Mango, Budweiser and Red Bull. Magazines often give them a call. Not just for interviews, either.
They’ve designed pages for Billboard and Fast Company and covers for Variety.
But it’s not just about headline names. Vasava design book covers and album sleeves and festival posters; they
design for charities and for friends and family.
Above all, they design because they can’t stop. It’s what they do. It’s who they are. For Vasava, every project is
important, and every process is a playground. Any other approach would simply be too…well, boring.”
DONZELLI EDITORE
A identidade desta editor italiana passa por transparecer uma posição forte e esmagadora no mundo da edição, em que a luta contra o idealismo e antagonismo, bem como o desejo da construção de um mundo aberto
a movem no caminho do incentive à curiosidade, procura e exploração.
Transcendente quanto ao tempo e espaço, nesta editora acredita-se que se podem dispultar algumas mudanças
no mundo através dos livros e do conhecimento. É disto que trata o seguinte texto, retirado do seu site on line:
“Un mondo aperto: quando nacque la Donzelli (i primi titoli uscirono nel febbraio del 1993) l’idea posta al centro della riflessione, la sfida lanciata a se stessi e ai lettori, fu proprio questa.
Un piccolo gruppo intellettuale, geloso della propria autonomia, dotato di grandi entusiasmi ma di limitate
risorse finanziarie, decise in quel momento di mettere a frutto l’esperienza fatta negli anni precedenti attorno
alla rivista “Meridiana” e allo studio del Mezzogiorno contemporaneo, e di alzare il tiro, fondando una casa
editrice che avesse per dimensione di riferimento il mondo che ci stava davanti. Un mondo nuovo, post-ideologico, fatto di frantumate identità più che di tranquille certezze, di complicati conflitti più che di contrapposti
e bloccati antagonismi. E però un mondo aperto: all’ansia e all’inquietudine, ma anche alla curiosità e alla
esplorazione.
Curiosità, progetto, catalogo sono state da allora le nostre parole d’ordine. Una curiosità onnivora, invadente,
capace di spaziare dall’indagine sulle trasformazioni del nostro “piccolo” universo, all’attenzione per gli altri
tempi e gli altri spazi. Un progetto a tutto campo, che non settorializzasse la ricerca, che mescolasse i saperi,
le tendenze, le discipline, moltiplicandone gli effetti di conoscenza. Un catalogo strutturato come una rete in
grado di accogliere ogni libro con elasticità, ma di cui fosse possibile individuare la trama, i fili portanti.
Libri cercati secondo un disegno; disposti sopra una mappa; libri da inventare, quando non si trovino già fatti.
Libri, non feticci. Non l’ultimo baluardo della cultura contro le nuove barbarie. Occhi e mani di carta per vedere
e toccare pezzi di mondo.”
LA JOIE DE LIRE
Esta editor francesa aposta em livros com caracter educativo e que fumentem a reflexao, por isso encaram o
livro como uma forma de liberdade, sendo, por isso, “Uma proposta que não fornece uma resposta”. A identidade desta editor é, portanto, apresentada no seu site através do seguinte texto:
“L’histoire de La Joie de lire remonte à 1937, lorsque Paul Robert fonde à Genève la librairie du même nom.
L’idée est pionnière et La Joie de lire devient l’une des premières librairies jeunesse d’Europe. Francine Bouchet en prend la direction dès 1981 et met sur pied plusieurs activités, dont les mercredis de lecture et le Prix
Enfantaisie qu’elle lance en 1987.
Elle fonde la même année les éditions La Joie de lire, s’inscrivant ainsi dans la longue tradition suisse d’éditeurs-libraires engagés. «Je suis venue tardivement à l’édition », commente-t-elle.
Après quelques années en Faculté des Lettres, Francine Bouchet commence à enseigner et s’intéresse à
l’approche junguienne de la psychologie. « Elles ont été mes années de formation en quelque sorte. J’ai beaucoup appris dans tous les domaines ». Un goût pour l’éclectisme qui se retrouve dans le catalogue qu’elle a
étoffé de manière intuitive, « au gré des rencontres ».
Si l’éditrice fait confiance à son instinct et sait se laisser surprendre, certaines exigences demeurent. La qualité
tout d’abord, du texte et de l’image, mais aussi beaucoup de créativité car si ses livres n’ont pas de fonction
pédagogique, ils doivent avoir une valeur éducative. Dossier des 25 ans à télécharger ici
Le livre comme espace de liberté, le livre comme « une proposition qui ne fournit pas de réponse ».
SURREALISMO
O Surrealismo foi um movimento artístico e literário nascido em Paris na década de 1920, inserido no contexto
das vanguardas que viriam a definir o modernismo no período entre as duas Grandes Guerras Mundiais. Reúne artistas anteriormente ligados ao Dadaísmo ganhando dimensão mundial. Fortemente influenciado pelas
teorias psicanalíticas do psicólogo Sigmund Freud, o surrealismo enfatiza o papel do inconsciente na atividade
criativa. Um dos seus objetivos foi produzir uma arte que, segundo o movimento, estava sendo destruída pelo
racionalismo. A palavra surrealismo é considerada uma precursora do movimento.
O Surrealismo destacou-se nas artes, principalmente por quadros, esculturas ou produções literárias que procuravam expressar o inconsciente dos artistas, tentando driblar as amarras do pensamento racional. Entre
seus métodos de composição estão a escrita automática.
EXPRESSIONISMO
O expressionismo foi um movimento cultural de vanguarda surgido no início do século XX, transversal aos
campos artísticos da arquitetura, pintura, literatura, música, cinema, teatro e fotografia. Começou por se manifestar através da pintura, coincidindo com o aparecimento do fauvismo francês, o que tornaria ambos os
movimentos artísticos os primeiros representantes das chamadas “vanguardas históricas”. O Expressionismo
é sinónimo de um amplo movimento diverso, de uma nova postura e de uma e de uma nova forma de entender
a arte. Surge como uma reação ao positivismo associado aos movimentos impressionista, propondo uma arte
pessoal e intuitiva, onde predominasse a visão interior do artista, em oposição à mera observação da realidade. É uma arte abstrata, utilizando formas geométricas colocadas num espaço pictórico ilimitado, em que a
tela não é circunscrita por uma moldura. O conceito de Arte Suprematista era expresso pela redução da pintura a um espaço, onde formas Euclidianas de cores saturadas e planas; quadrados, retângulos e linhas, bem
como o círculo e a cruz, se dispunham para representar a “superioridade absoluta da emoção pura”. “A realidade em arte é o efeito sensitivo da cor”. “O objeto em si próprio não tem significado; e as ideias conscientes são
inúteis. O fator decisivo é a sensação... E assim a arte atinge a representação não objetiva - o Suprematismo.”
FAUVISMO
O fauvismo é uma corrente artística do início do século XX, que se desenvolveu sobretudo entre 1905 e 1907.
Associada à busca da máxima expressão pictórica. Segundo Henry Matisse, em “Notes d’un Peintre”, pretendia-se com o fauvismo “uma arte do equilíbrio, da pureza e da serenidade, destituída de temas perturbadores
ou deprimentes”. A cor passou a ser utilizada para delimitar planos, criando a perspetiva e modelando o volume. Tornou-se também totalmente independente do real, já que não era importante a concordância das cores
com objeto representado, e sendo responsável pela expressividade das obras. Os princípios deste movimento
artístico eram:
1. criar é seguir os impulsos do instinto, as sensações primárias;
2. a cor pura deve ser exaltada;
3. as linhas e as cores devem nascer impulsivamente e traduzir as sensações elementares, no mesmo estado
de graça das crianças e dos selvagens.
CONSTRUTIVISMO
O Construtivismo foi um movimento estético-político iniciado na Rússia a partir de 1919. Negava uma “arte
pura” e procurava eliminar a ideia de que a arte é um elemento especial da criação humana, separada do
mundo cotidiano. A arte, inspirada pelas novas conquistas do novo Estado Operário, deveria se inspirar nas
novas perspetivas abertas pela máquina e pela industrialização servindo a objetivos sociais e a construção de
um mundo socialista.
IMPRESSIONISMO
Impressionismo foi um movimento artístico que surgiu na pintura europeia do século XIX. O nome do movimento é derivado da obra Impressão, nascer do sol (1872), de Claude Monet.
Os autores impressionistas não se preocupavam com os preceitos do Realismo. A busca pelos elementos
fundamentais de cada arte levou os pintores impressionistas a pesquisar a produção pictórica não mais interessados em temáticas nobres ou no retrato fiel da realidade, mas em ver o quadro como obra em si mesma.
FUTURISMO
O futurismo é um movimento artístico e literário. Os adeptos do movimento rejeitavam o moralismo e o passado, e suas obras baseavam-se fortemente na velocidade e nos desenvolvimentos tecnológicos do final do
século XIX. Os primeiros futuristas europeus também exaltavam a guerra e a violência.
IMCOMPLETE MANIFESTO FOR GROWTH
Written in 1998, the Incomplete Manifesto is an articulation of statements exemplifying Bruce Mau’s beliefs,
strategies and motivations. Collectively, they are how we approach every project.
1. Allow events to change you.
You have to be willing to grow. Growth is different from something that happens to you. You produce it. You live
it. The prerequisites for growth: the openness to experience events and the willingness to be changed by them.
2. Forget about good.
Good is a known quantity. Good is what we all agree on. Growth is not necessarily good. Growth is an exploration of unlit recesses that may or may not yield to our research. As long as you stick to good you’ll never have
real growth.
3. Process is more important than outcome.
When the outcome drives the process we will only ever go to where we’ve already been. If process drives outcome we may not know where we’re going, but we will know we want to be there.
4. Love your experiments (as you would an ugly child).
Joy is the engine of growth. Exploit the liberty in casting your work as beautiful experiments, iterations, attempts, trials, and errors. Take the long view and allow yourself the fun of failure every day.
5. Go deep.
The deeper you go the more likely you will discover something of value.
6. Capture accidents.
The wrong answer is the right answer in search of a different question. Collect wrong answers as part of the
process. Ask different questions.
7. Study.
A studio is a place of study. Use the necessity of production as an excuse to study. Everyone will benefit.
8. Drift.
Allow yourself to wander aimlessly. Explore adjacencies. Lack judgment. Postpone criticism.
9. Begin anywhere.
John Cage tells us that not knowing where to begin is a common form of paralysis. His advice: begin anywhere.
10. Everyone is a leader.
Growth happens. Whenever it does, allow it to emerge. Learn to follow when it makes sense. Let anyone lead.
11. Harvest ideas.
Edit applications. Ideas need a dynamic, fluid, generous environment to sustain life. Applications, on the other
hand, benefit from critical rigor. Produce a high ratio of ideas to applications.
12. Keep moving.
The market and its operations have a tendency to reinforce success. Resist it. Allow failure and migration to
be part of your practice.
13. Slow down.
Desynchronize from standard time frames and surprising opportunities may present themselves.
14. Don’t be cool.
Cool is conservative fear dressed in black. Free yourself from limits of this sort.
15. Ask stupid questions.
Growth is fueled by desire and innocence. Assess the answer, not the question. Imagine learning throughout
your life at the rate of an infant.
16. Collaborate.
The space between people working together is filled with conflict, friction, strife, exhilaration, delight, and vast
creative potential.
17. ____________________.
Intentionally left blank. Allow space for the ideas you haven’t had yet, and for the ideas of others.
18. Stay up late.
Strange things happen when you’ve gone too far, been up too long, worked too hard, and you’re separated
from the rest of the world.
19. Work the metaphor.
Every object has the capacity to stand for something other than what is apparent. Work on what it stands for.
20. Be careful to take risks.
Time is genetic. Today is the child of yesterday and the parent of tomorrow. The work you produce today will
create your future.
21. Repeat yourself.
If you like it, do it again. If you don’t like it, do it again.
22. Make your own tools.
Hybridize your tools in order to build unique things. Even simple tools that are your own can yield entirely new
avenues of exploration. Remember, tools amplify our capacities, so even a small tool can make a big difference.
23. Stand on someone’s shoulders.
You can travel farther carried on the accomplishments of those who came before you. And the view is so
much better.
24. Avoid software.
The problem with software is that everyone has it.
25. Don’t clean your desk.
You might find something in the morning that you can’t see tonight.
26. Don’t enter awards competitions.
Just don’t. It’s not good for you.
27. Read only left-hand pages.
Marshall McLuhan did this. By decreasing the amount of information, we leave room for what he called
our “noodle.”
28. Make new words.
Expand the lexicon. The new conditions demand a new way of thinking. The thinking demands new forms of
expression. The expression generates new conditions.
29. Think with your mind.
Forget technology. Creativity is not device-dependent.
30. Organization = Liberty.
Real innovation in design, or any other field, happens in context. That context is usually some form of cooperatively managed enterprise. Frank Gehry, for instance, is only able to realize Bilbao because his studio can
deliver it on budget. The myth of a split between “creatives” and “suits” is what Leonard Cohen calls a ‘charming artifact of the past.’
32. Listen carefully.
Every collaborator who enters our orbit brings with him or her a world more strange and complex than any we
could ever hope to imagine. By listening to the details and the subtlety of their needs, desires, or ambitions, we
fold their world onto our own. Neither party will ever be the same.
33. Take field trips.
The bandwidth of the world is greater than that of your TV set, or the Internet, or even a totally immersive,
interactive, dynamically rendered, object-oriented, real-time, computer graphic–simulated environment.
34. Make mistakes faster.
This isn’t my idea – I borrowed it. I think it belongs to Andy Grove.
35. Imitate.
Don’t be shy about it. Try to get as close as you can. You’ll never get all the way, and the separation might be
truly remarkable. We have only to look to Richard Hamilton and his version of Marcel Duchamp’s large glass to
see how rich, discredited, and underused imitation is as a technique.
36. Scat.
When you forget the words, do what Ella did: make up something else ... but not words.
37. Break it, stretch it, bend it, crush it, crack it, fold it.
38. Explore the other edge.
Great liberty exists when we avoid trying to run with the technological pack. We can’t find the leading edge
because it’s trampled underfoot. Try using old-tech equipment made obsolete byan economic cycle but still
rich with potential.
39. Coffee breaks, cab rides, green rooms.
Real growth often happens outside of where we intend it to, in the interstitial spaces – what Dr. Seuss calls “the
waiting place.” Hans Ulrich Obrist once organized a science and art conference with all of the infrastructure of
a conference – the parties, chats, lunches, airport arrivals – but with no actual conference. Apparently it was
hugely successful and spawned many ongoing collaborations.
40. Avoid fields.
Jump fences. Disciplinary boundaries and regulatory regimes are attempts to control the wilding of creative
life. They are often understandable efforts to order what are manifold, complex, evolutionary processes. Our
job is to jump the fences and cross the fields.
41. Laugh.
People visiting the studio often comment on how much we laugh. Since I’ve become aware of this, I use it as a
barometer of how comfortably we are expressing ourselves.
42. Remember.
Growth is only possible as a product of history. Without memory, innovation is merely novelty. History gives
growth a direction. But a memory is never perfect. Every memory is a degraded or composite image of a previous moment or event. That’s what makes us aware of its quality as a past and not a present. It means that
every memory is new, a partial construct different from its source, and, as such, a potential for growth itself.
43. Power to the people.
Play can only happen when people feel they have control over their lives. We can’t be free agents if we’re not free.
FIRST THINGS FIRST (1964)
We, the undersigned, are graphic designers, photographers and students who have been brought up in a world
in which the techniques and apparatus of advertising have persistently been presented to us as the most lucrative, effective and desirable means of using our talents. We have been bombarded with publications devoted
to this belief, applauding the work of those who have flogged their skill and imagination to sell such things as:
cat food, stomach powders, detergent, hair restorer, striped toothpaste, aftershave lotion, beforeshave lotion,
slimming diets, fattening diets, deodorants, fizzy water, cigarettes, roll-ons, pull-ons and slip-ons.
By far the greatest effort of those working in the advertising industry are wasted on these trivial purposes,
which contribute little or nothing to our national prosperity.
In common with an increasing numer of the general public, we have reached a saturation point at which the
high pitched scream of consumer selling is no more than sheer noise. We think that there are other things more
worth using our skill and experience on. There are signs for streets and buildings, books and periodicals, catalogues, instructional manuals, industrial photography, educational aids, films, television features, scientific
and industrial publications and all the other media through which we promote our trade, our education, our
culture and our greater awareness of the world.
We do not advocate the abolition of high pressure consumer advertising: this is not feasible. Nor do we want to
take any of the fun out of life. But we are proposing a reversal of priorities in favour of the more useful and more
lasting forms of communication. We hope that our society will tire of gimmick merchants, status salesmen and
hidden persuaders, and that the prior call on our skills will be for worthwhile purposes. With this in mind we
propose to share our experience and opinions, and to make them available to colleagues, students and others
who may be interested.
Signed: Edward Wright, Geoffrey White, William Slack, Caroline Rawlence, Ian McLaren, Sam Lambert, Ivor
Kamlish, Gerald Jones, Bernard Higton, Brian Grimbly, John Garner, Ken Garland, Anthony Froshaug, Robin
Fior, Germano Facetti, Ivan Dodd, Harriet Crowder, Anthony Clift, Gerry Cinamon, Robert Chapman, Ray Carpenter, Ken Briggs
FIRST THINGS FIRST (2000)
We, the undersigned, are graphic designers, art directors and visual communicators who have been raised in a
world in which the techniques and apparatus of advertising have persistently been presented to us as the most
lucrative, effective and desirable use of our talents. Many design teachers and mentors promote this belief; the
market rewards it; a tide of books and publications reinforces it.
Encouraged in this direction, designers then apply their skill and imagination to sell dog biscuits, designer coffee, diamonds, detergents, hair gel, cigarettes, credit cards, sneakers, butt toners, light beer and heavy-duty
recreational vehicles. Commercial work has always paid the bills, but many graphic designers have now let it
become, in large measure, what graphic designers do. This, in turn, is how the world perceives design. The
profession’s time and energy is used up manufacturing demand for things that are inessential at best.
Many of us have grown increasingly uncomfortable with this view of design. Designers who devote their efforts primarily to advertising, marketing and brand development are supporting, and implicitly endorsing, a mental environment so saturated with commercial messages that it is changing the very way citizen-consumers
speak, think, feel, respond and interact. To some extent we are all helping draft a reductive and immeasurably
harmful code of public discourse.
There are pursuits more worthy of our problem-solving skills. Unprecedented environmental, social and cultural crises demand our attention. Many cultural interventions, social marketing campaigns, books, magazines,
exhibitions, educational tools, television programs, films, charitable causes and other information design projects urgently require our expertise and help.
We propose a reversal of priorities in favor of more useful, lasting and democratic forms of communication - a
mindshift away from product marketing and toward the exploration and production of a new kind of meaning.
The scope of debate is shrinking; it must expand. Consumerism is running uncontested; it must be challenged
by other perspectives expressed, in part, through the visual languages and resources of design.
In 1964, 22 visual communicators signed the original call for our skills to be put to worthwhile use. With the
explosive growth of global commercial culture, their message has only grown more urgent. Today, we renew
their manifesto in expectation that no more decades will pass before it is taken to heart.
Signed: Jonathan Barnbrook, Nick Bell, Andrew Blauvelt, Hans Bockting, Irma Boom, Sheila Levrant de Bretteville, Max Bruinsma, Sian Cook, Linda van Deursen, Chris Dixon, William Drenttel, Gert Dumbar, Simon Esterson, Vince Frost, Ken Garland, Milton Glaser, Jessica Helfand, Steven Heller, Andrew Howard, Tibor Kalman,
Jeffery Keedy, Zuzana Licko, Ellen Lupton, Katherine McCoy, Armand Mevis, J. Abbott Miller, Rick Poynor,
Lucienne Roberts, Erik Spiekermann, Jan van Toorn, Teal Triggs, Rudy VanderLans, Bob Wilkinson
THE GLOBAL EDITORS NETWORK
We, the Editors-in-Chief and senior news executives founding the Global Editors Network (GEN), are convinced
that news producers and newsrooms across all platforms – print, broadcast, online, mobile and wire services
– face comparable challenges.
Because digitalization and broadband access accelerate media convergence, we are members of the same
community, all driven by a journalistic imperative and a common goal: Content and engagement first. As we
are entering a new era for content across multiple platforms, we will:
- break the barriers between Editors of old and new media, print and digital, general interest and specialized publications, free and paid business models, profit and non-profit organizations, international and local media outlets;
- understand the new news ecosystem based on immediacy, information overloadand disintermediation:
media are no longer middlemen and users blur the lines between production and consumption in a new
world of prosumption;
- define a vision for the future of journalism, cross-media strategies, attention and audience analysis, newsroom management, dynamics of the news business and ethical values. Lack of vision is the worst that can
happen to our community;
- welcome new players within the newsroom’s collective intelligence: engineers, developers, visual designers,
apps-makers, community managers, curators, aggregators, researchers and other practitioners of the link economy who enrich our vision;
- enhance the quality of journalism in its different dimensions: newsgathering, news curation, storytelling, fact
and data checking, designing, moderating and sharing, regardless of the platform, browser or application used;
- continue experimentation and innovation. We consider that mobility, users’ engagement, personalization,
location-based news, data-driven journalism and rich media are key to the future of journalism;
- encourage mutualisation and cooperation between media. Among us, we are not competitors, but… potential
partners. Resulting in the emergence of a new culture among senior news executives and new cross-offerings
for consumers;
- convince media owners that cuts in editorial expenses are no longer a productive answer for media outlets
because – even for digital natives – content and engagement will make the difference, not only the technology;
- stop acting like victims of disruptive technologies or lack of citizenship. We are optimistic about the new digital tools and the new channels of distribution offered to us as news producers;
- reinforce the pillars of credibility of our profession based on context, accuracy, relevance, reliability, loyalty
to the audience, effectiveness and connectedness, as citizens’ distrust is the main threat for our civil societies.
- create a global network of current national organizations of editors and assist our colleagues in establishing
a local organization or guild of editors;
- become the ‘voice of editors’ and start a dialogue – on an equal basis – with publishers and journalists, suppliers and search organizations, governments and NGOs, bloggers and citizens for maintaining the highest
professional standards;
- back independent media, especially when pressured by elected or non-elected powers. In case of media
concentration, we will ask for guidelines defending transparency, ethical rules, editorial autonomy and self-regulation processes;
- defend vibrant journalism, hunger for news and media literacy, a necessity to build stronger democracies. Investigation, protection of sources and respect of privacy must remain high-priority issues for the 21st century
Fourth Estate.
In conclusion, our conviction is that – alongside the digital revolution – the editorial quality and sustainable
journalism will be saved by journalists and news producers themselves. This is why The Global Editors Network (GEN) has been created.
The Global Editors Network and the freedom of media: Activities of the Global Editors Network (GEN) are based
on freedom of expression regardless of frontiers, as stated in article XIX of the UN Universal Declaration of
Human Rights (10 December 1948). Free access to information and independence of the news media are and
will remain the main credo of the Global Editors Network and we will back all efforts to enhance press freedom
worldwide. The association will encourage multilateral cooperation and will collaborate with current press
freedom bodies and media development practitioners.
MANIFESTO OF FUTURISM
1. We want to sing the love of danger, the habit of energy and rashness.
2. The essential elements of our poetry will be courage, audacity and revolt.
3. Literature has up to now magnified pensive immobility, ecstasy and slumber. We want to exalt movements
of aggression, feverish sleeplessness, the double march, the perilous leap, the slap and the blow with the fist.
4. We declare that the splendor of the world has been enriched by a new beauty: the beauty of speed. A racing
automobile with its bonnet adorned with great tubes like serpents with explosive breath ... a roaring motor car
which seems to run on machine-gun fire, is more beautiful than the Victory of Samothrace.
5. We want to sing the man at the wheel, the ideal axis of which crosses the earth, itself hurled along its orbit.
6. The poet must spend himself with warmth, glamour and prodigality to increase the enthusiastic fervor of
the primordial elements.
7. Beauty exists only in struggle. There is no masterpiece that has not an aggressive character. Poetry must be
a violent assault on the forces of the unknown, to force them to bow before man.
8. We are on the extreme promontory of the centuries! What is the use of looking behind at the moment when
we must open the mysterious shutters of the impossible? Time and Space died yesterday. We are already living
in the absolute, since we have already created eternal, omnipresent speed.
9. We want to glorify war — the only cure for the world — militarism, patriotism, the destructive gesture of the
anarchists, the beautiful ideas which kill, and contempt for woman.
10. We want to demolish museums and libraries, fight morality, feminism and all opportunist and utilitarian cowardice.
11. We will sing of the great crowds agitated by work, pleasure and revolt; the multi-colored and polyphonic
surf of revolutions in modern capitals: the nocturnal vibration of the arsenals and the workshops beneath their
violent electric moons: the gluttonous railway stations devouring smoking serpents; factories suspended from
the clouds by the thread of their smoke; bridges with the leap of gymnasts flung across the diabolic cutlery of
sunny rivers: adventurous steamers sniffing the horizon; great-breasted locomotives, puffing on the rails like
enormous steel horses with long tubes for bridle, and the gliding flight of aeroplanes whose propeller sounds
like the flapping of a flag and the applause of enthusiastic crowds.
It is in Italy that we are issuing this manifesto of ruinous and incendiary violence, by which we today are founding Futurism, because we want to deliver Italy from its gangrene of professors, archaeologists, tourist guides
and antiquaries.
Italy has been too long the great second-hand market. We want to get rid of the innumerable museums which
cover it with innumerable cemeteries.
Museums, cemeteries! Truly identical in their sinister juxtaposition of bodies that do not know each other.
Public dormitories where you sleep side by side for ever with beings you hate or do not know. Reciprocal ferocity of the painters and sculptors who murder each other in the same museum with blows of line and color.
To make a visit once a year, as one goes to see the graves of our dead once a year, that we could allow! We
can even imagine placing flowers once a year at the feet of the Gioconda! But to take our sadness, our fragile
courage and our anxiety to the museum every day, that we cannot admit! Do you want to poison yourselves?
Do you want to rot?
What can you find in an old picture except the painful contortions of the artist trying to break uncrossable barriers which obstruct the full expression of his dream?
To admire an old picture is to pour our sensibility into a funeral urn instead of casting it forward with violent
spurts of creation and action. Do you want to waste the best part of your strength in a useless admiration of the
past, from which you will emerge exhausted, diminished, trampled on?
Indeed daily visits to museums, libraries and academies (those cemeteries of wasted effort, calvaries of crucified dreams, registers of false starts!) is for artists what prolonged supervision by the parents is for intelligent
young men, drunk with their own talent and ambition.
For the dying, for invalids and for prisoners it may be all right. It is, perhaps, some sort of balm for their wounds, the admirable past, at a moment when the future is denied them. But we will have none of it, we, the
young, strong and living Futurists!
Let the good incendiaries with charred fingers come! Here they are! Heap up the fire to the shelves of the libraries! Divert the canals to flood the cellars of the museums! Let the glorious canvases swim ashore! Take the
picks and hammers! Undermine the foundation of venerable towns!
The oldest among us are not yet thirty years old: we have therefore at least ten years to accomplish our task.
When we are forty let younger and stronger men than we throw us in the waste paper basket like useless
manuscripts! They will come against us from afar, leaping on the light cadence of their first poems, clutching
the air with their predatory fingers and sniffing at the gates of the academies the good scent of our decaying
spirits, already promised to the catacombs of the libraries.
But we shall not be there. They will find us at last one winter’s night in the depths of the country in a sad hangar
echoing with the notes of the monotonous rain, crouched near our trembling aeroplanes, warming our hands
at the wretched fire which our books of today will make when they flame gaily beneath the glittering flight of
their pictures.
They will crowd around us, panting with anguish and disappointment, and exasperated by our proud indefatigable courage, will hurl themselves forward to kill us, with all the more hatred as their hearts will be drunk with
love and admiration for us. And strong healthy Injustice will shine radiantly from their eyes. For art can only be
violence, cruelty, injustice.
The oldest among us are not yet thirty, and yet we have already wasted treasures, treasures of strength, love,
courage and keen will, hastily, deliriously, without thinking, with all our might, till we are out of breath.
Look at us! We are not out of breath, our hearts are not in the least tired. For they are nourished by fire, hatred
and speed! Does this surprise you? it is because you do not even remember being alive! Standing on the world’s summit, we launch once more our challenge to the stars!
Your objections? All right! I know them! Of course! We know just what our beautiful false intelligence affirms:
“We are only the sum and the prolongation of our ancestors,” it says. Perhaps! All right! What does it matter?
But we will not listen! Take care not to repeat those infamous words! Instead, lift up your head!
Standing on the world’s summit we launch once again our insolent challenge to the stars!
PUBLISHER’S MANIFESTO
Legua Editorial —although being a small publishing house— is now experiencing remarkably fast growth by
basing its vision on reaching the highest quality standards in all aspects. This quality lies in its selection of
titles, which bets heavily on illustrated albums for children and young adults with innovative ideas such as Art
& Words, a collection of illustrated albums with unique features. This highest quality also lies in copy editing,
a process starting in choosing a typography, book layout, cover design, paper, binding— always adding some
touches of unique design that offer distinction in each publication. Our publishing commitment is to carry out
a creative professional work without neglecting the business aspect, and yet providing the texts with literary
quality, and the illustrations and designs with artistic quality.
Therefore, Legua Editorial has now become able to guarantee products which offer good value for money and
are distributed all over Spain and Latin America.
Moreover, we work with the media on a daily basis by appearing on social networks, websites and the press. In
addition to this, we work on giving our authors a widespread coverage through public appearances, interviews,
conferences, workshops — all of these designed and oriented to improve the promotion and to increase the
sales of our books.
And now we are determined to expand our business all over the world by starting to publish international titles,
but still keeping our commitment to the process of publishing and distribution. We consider that the universal
cosmopolitan essence which inspires our collections makes our products worthy of this goal. We also consider
that having a zest for quality —although it’s a hard path— ensures and guarantees a better future. That is our
aim and our wish.
MANIFESTO EM 10 PASSOS
1. A nossa editora é responsável pela publicação de apenas um objecto;
2. Este objecto, embora seja, em material, sempre o mesmo, terá “várias vidas”. Ou seja, estará em constante
mutação, alertando para a passagem do tempo e espaço como um factor de mudança;
3. O objecto terá, portanto, um tempo restrito de existência, até ser susceptivel de nova mudança, sendo que
esse tempo será definido consoante a dimensão do projecto a que está alicerçado, bem como a extensão do
público a que é dirigido;
4. O objecto poderá ter qualquer dimensão e ser constituído por qualquer material, desde que não seja posta
em causa a sua portabilidade;
5. Cada projecto terá sempre de partir, a nível material, do anterior, podendo ser acrescentados e/ou retirados
componentes;
6. Todas as metamorfoses deste objecto reflectirão propostas de imaginação relativas a questões retóricas da
condição humana;
7. O objecto tenderá para um domínio universal, sendo, por isso, excluídos quaisquer tipo de idiomas. O objectivo é portanto a criação de uma mensagem visual, de comunicação universal;
8. Qualquer pessoa pode fazer uma proposta de publicação à editora, desde que o objecto preencha os requisitos acima mencionados;
9. O objecto poderá ser exposto em qualquer local, consoante o contexto que o autor criou;
10. Sendo que há liberdade total para a criação do objecto, o primeiro partirá do nada, cabendo portanto à
editora a sua criação.
MANIFESTO !!
DOMIDÓ! Dóóóóóóóóó! DÓ! Um objecto. Transformado e transformado e transformado... Sim! Sempre a ser
transformado. Tipo o dominó. 1, 1-5, 5-6 Dó Dó Dó Dó Mi Mi Mi Mi Domi Domi Dó Dóóóóó! Ya, isto é liberdade!
Domidó! Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó. Para ti, para mim. Para ti, tu e ti! Para mim, para a vovó. DOMIDÓ!
PERFORMANCE
Performance. O que queremos mostrar na nossa performance? Ora, o mais importante será sem dúvida a
ideia da transformação, da metamorfose. Precisamos de um objecto e de um autor... Ah! E da editora, claro. O
objecto é moldado pelo(s) autor(s), com a ajuda /apoio da editora.
Portanto, temos duas autoras - Cláudia Leonardo e Mariana Carreiro -, a editora - Susana Ferreira - e um objecto - Carolina Ribas. Sendo o objecto a parte fulcral do nosso conceito, estará num pedestal.
Durante a performance, as autoras transformam o objecto, adicionando camadas de diferentes texturas, em
diferentes áreas do corpo. O objecto até se transforma a si mesmo, quando se move (deixando cair ou movendo algum material). Durante todo o processo, as autoras têm a ajuda da editora, que controla os movimentos
do objecto.
Ou seja! A nossa editora dará liberdade total aos seus autores, facilitando o processo de criação. Ao longo da
sua transformação, o objecto ganha “novas vidas”, e mantém uma mensagem não só visual, mas universal.
DÓMIDÓ
Dóminó - Metamorfose, no sentido de utilização de material para a sua respectiva transformação. Identifica
também um jogo.
Dó dó - Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó. Representa não só as possibilidades de um mesmo instrumento (musical),
como também um ciclo. Simboliza uma linguagem universal.
PAINÉIS
Para a concretização do nosso cartaz tinhamos como objectivo ilustrar o conceito da nossa editora, fazendo
juz ao seu nome.
Visto que a Dómidó é responsevel pela públicação de um objecto que se transforma sucessivamente, tento
sempre por base as anteriores intervenções, apresentamos no primeiro cartaz um jogo de domino.
Para jogar dómino, cada jogador possui peças, que são colocadas em função da jogada anterior. Todo este
processo será repetido, sempre na mesma partida. Imaginemos que as peças deste jogo nunca acabavam.
Imaginemos também que as peças, em vez de rectângulares e com pontinhos, eram ideias e que essas ideias
encaixavam nas ideias anteiores. É assim que se processa a nossa editora, como um jogo de domino imaginado. A nossa jogada foi lançada no primeiro cartaz.
No Segundo cartaz, as peças, bidimensionais, começam a transformar-se em elementos mais complexos- que
enunciam a tridimensionalidade. Para além da noção de profundidade, queremos neste cartaz dar a ideia de
transformação, da passagem de um plano mais perecível, para outro mais imaginado e criativo, em constant
construção. Para esta ideia, tivémos como referência o trabalho de Escher.
No último cartaz, onde é apresentado o nosso manifesto, continuamos esta ideia de transformação, em que os
cubos passam outra vez para a bidimensionalidade e começam a fragmentar e a libertar a composição, que no
cartaz anterior é mais contida. A utilização de cores quentes para este painel acentua essa ideia de libertação,
movimento e agitação.
LOGÓTIPO
A DÓMIDÓ é uma editora imaginária destinada à transformação sucessiva de um só objecto.
Como tal, a sua identidade visual procura inscrever elementos numa forma, o círculo, de modo a sugerir a
metamorfose em acção, que se processa de modo gradual e crescente. Assim, as formas circunscritas, parcialmente subrepostas, propõem a transformação evolutiva: o ponto, elemento básico da linguagem plástica,
está sob a linha, que está sob o triângulo, primeira forma possivel na geometria. O triângulo, por sua vez, está
subreposto à forma orgânica, que sugere um plano mais complexo e natural.
DADAÍSMO
O dadaísmo caracteriza-se por ser, mais que um movimento artístico, um estado de espírito inconformista que
despoletou no início do séc. XX.
Como é referido no livro “Layout: O Design de Página Impressa” de Allen Hurlburt, o dadaísmo “derrubou
toda a estrutura de representação racional”, desconstruindo conceitos tradicionais e agindo contra as regras.
Reinventando e revitalizando as artes visuais, este movimento contribuiu para a libertação do design face às
restrições, reforçou a importância da letra enquanto elemento gráfico/visual na composição e exaltou a importância dos factores Choque/surpresa dentro desta área.
Dentro do leque de artistas que desenvolveram e exploraram o dadaísmo destacamos, em primeira análise,
Marcel Duchamp, mas também Arp, Picabia, Xax Ernest, Man Ray, Guillaume Appolinaire e Andy Warhol.
Na obra de Marcel Duchamp destacam-se 2 conceitos fundamentais: descontextualização e recontextualização.
Aqui importa sobretudo analisar os seus museus portáteis/imaginários, onde agrupa fragmentos do seu trabalho, acabando por repensar a ideia de espaço/museu.
Destacamos também algumas imagens, que pelo seu caracter rebelde, força inconformista, surpresa gráfica e
manifesto, nos despertaram a atenção. Elas falam por si.
BOÎTE-EN-VALISE
Boîte-en-valise (caixa numa mala), de marcel Duchamp (França, 1887-1968), é uma monografia em miniatura
portátil incluindo sessenta e nove reproduções do próprio trabalho do artista. Entre 1935 e 1940, Duchamp
criou uma edição de luxo de vinte caixas, cada uma numa maleta de couro castanho, com pequenas variações
de design e conteúdo. Uma edição posterior, constituída por seis séries diferentes, foi criada durante os anos
de 1950 e de 1960; nestas eliminou a mala, foram utilizados diferentes tecidos coloridos para a capa, e alterado
o número de itens incluídos. Cada caixa desdobra-se para revelar pormenores de “Nu descendo a escada” e
outras obras, pequenos readymades pendurados numa “galeria“ vertical, e impressões perdidas montadas
em papel. Duchamp incluiu em cada caixa de luxo um “original“. O exemplar do The museum of modern art,
de Nova Iorque, tem uma cópia colorida à mão representando a metade superior de “a noiva despida por seus
celibatários”, “even”, ou “large Glass” (1915 -23). Entre as reproduções encontradas na caixa está l.H.O.O.Q.,
um readymade retificado criado a partir de uma cópia barata da “mona lisa” à qual foi adicionada um bigode,
uma pêra, e um trocadilho lascivo (entendido quando as letras lHOOQ são pronunciadas rapidamente em francês significando “ela tem um rabo quente“). As caixas de Duchamp, com a sua mona lisa alterada, dirige-se
aos museus e ao tráfico de reproduções, questionando a importância relativa da arte.
FLUX YEAR BOX 2
Em 1965, George maciunas, foi solicitado por colegas artistas para contribuições para uma outra antologia
coletiva, Flux Year Box 2, a última das yearboxes planeadas concluídas. Com este projecto, a assemblage funciona dentro de uma caixa de madeira desenhada por maciunas com tampa articulada impressa numa matriz
de fontes improváveis. Na ideia inicial, maciunas pretendia que a edição fosse “limited to book events only,
i.e. events that are enacted by the reader automatically as he inspects the book or box.” scores for performances requiring additional props or instruments—for example, Ben patterson’s Variations for Double-Bass from
Fluxus 1—do not factor among this criteria. Rather, immediate sensation and contained experience are accentuated. a sort of tool kit or supply chest, Flux Year Box 2 contains materials for actions, such as corresponding
using Ben Vautier’s The postman’s choice postcard, medicating oneself with capsules from shigeko Kubota’s
Flux medicine, and sowing a Flux corsage seeds. In addition, during this period maciunas produced film programs called Fluxfilms, and incorporated this audiovisual dimension into Flux Year Box 2, including numerous
short loops and a hand-crank viewer with which to watch them”.
SMS (SHIT MUST STOP)
SMS (Shit Must Stop), de 1968, foi uma multimedia art magazine centrada na colaboração entre alguns dos
artistas mais importantes do século xx. Tendo o seu epicentro num loft situado no Upper West side de manhattan alugado e mantido por William Copley, um surrealista americano. A sms foi um coletivo aberto que
sintetizou o espírito comunitário do final dos anos sessenta. Frequentado por artistas, curadores, performers
e compositores, o loft de copley tornou-se conhecido pela sua moral utópica e pelas condições hospitaleiras
de trabalho, que incluia “um buffet permanentemente reabastecido pelo Zabar Delicatessen, um bar aberto, e
um telefone público com uma caixa de charutos cheia de dimes“. (em RaTclIFF, carter, “sms: art in Real Time,”
em SMS: A Collection of Original Multiples, catálogo de exposição, Reinhold-Brown Gallery, NY, outubro, 1988)
“The six volumes of the sms portfolio were the crowning achievement of copley’s experiment, embodying the
spirit of the collective and serving as time capsules of an extraordinary moment in american art. Bypassing the
institutions of museums and galleries, the portfolios were mailed directly to their subscribers, opening a direct
line of communication between artist and audience. each portfolio included meticulously editioned works by a
roster of artists both world-famous and obscure—as well as some tongue-in-cheek contributions by art dealers
and critics—each of whom received $100 for their contribution regardless of reputation or medium. among
the many artists and composers represented are marcel Duchamp, Roy lichtenstein, man Ray, christo, Richard
Hamilton, claes Oldenberg,
DADAÍSMO E PACKAGING
O packaging é um conceito importante de referir para o desenvolvimento deste projecto, porque nele teremos
de “empacotar” todos os objectos que tornam o nosso projecto real. Packaging é a projecção do embalamento
dos objectos, do modo como vão ser transportados e, posteriormente, apresentados ao público. Todo o conceito do produto tem de se expressa-se na sua “pele”, que é o pacote. Mostramos, por isso, imagens/projectos
que nos inspiraram, de algum modo, para a nossa caixa dadaísta.
As imagens que se seguem, retiradas do site IdeiaFixa (http://www.ideafixa.com/as-sacolas-mais-criativas-do
-pedaco/) propõem soluções creativas e sugestivas quanto ao transporte de objectos pessoias.
Camel Dadaism, por Linda Estrada, Tampico, México
“Propuesta de diseño desarrollado en la materia de lenguaje artístico, el proyecto consistía en la creación de
un empaque para cigarros con temática sobre el dadaísmo.”
Astrobrights Packanging, Ken Lo, Hong Kong
“To further explore the possibility of astrobrights paper for Polytrade, we have designed a series of packaging
by using astrobrights paper, including wine, chocolate, mooncake, tea packaging and gift box.”
Azucena Packaging, Student Project
ELEMENTOS DA CAIXA
A nossa caixa conterá a cópia dos painéis que realizámos para dar a conhecer ao public o nosso manifesto;
pafletos cartazes que foram utilizados para promover as intervenções da nossa editor bem como objectos que
surgiram ou fizeram parte delas: um desdobravel com as fotografias que resultaram na transformação que
fizemos numa parede, bem como o objecto que resultou da última intervenção, que foi exposto ao public para
livre intervenção nele. Para além disso, também as propostas do logo de cada um dos membros do grupo
constará na caixa, bem como o livro de normas relative à imagem identitária da Dómidó. Farão parte da caixa
os livros imaginários que resultaram do projecto individual desenvolvido ao longo deste semester. Relativamente aos objectos especiais, farão parte elementos que aludam à ultima intervenção, que terá como tema o
jogo interminável da cama de gato. Desta forma, pensámos relevar imagens associadas a frames do filme do
jogo, bem como uma linha. Para os objectos solidários, teremos como base um painel/rolo que conterá o resultado do jogo surrealista cadaver esquisito, que será aberto a qualquer pessoa que queira participar durante
uma sessão informal de 15 minutos no corroder de design, piso 2. Depois disso, serao seleccionadas 3 pessoas
para realizar um objecto inspirado no cadaver esquisito que resultou. Esse objecto terá as seguintes restrições:
FAAAAAAAAAAAALTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
Por último, os objectos individuais servirão como resposta ao seguinte ponto do nosso manifesto: “Todas as
metamorfoses do nosso objecto refletirão propostas de imaginação relativas a questões retóricas da condição humana”. Deste modo, propomo-nos posisionarmo-nos nos autoresque trabalharão com a nossa editora
e, através de um objecto, criado por uma de nós, este passará por cada membro do grupo, que o modificará
consoante o ponto do manifesto acima referido, tendo como base, a modificação do membro anterior. Este
processo sera registado por fotografias e desenhos, mas o objecto sera, no final, um apenas.
CAIXA
Para a realização da nossa caixa pensámos que esta pudesse interagir com o público, pelo seu funcionamento.
Desta forma, a mesma terá um manual de instruções, que propõem alternativas de abertura da caixa, sem que
nunca revele qual a correcta. Assim, pretendemos dar oportunidade ao público de criar o seu próprio percurso
de visionamento do “museu portátil” da Dómidó. Como consequência, a caixa terá uma morfologia flexível
a vários tipos de posição. Inspiradas na planificação de um cubo, pensámos acrescentar faces a essa mesma
planificação. Assim, para além de aumentado o espaço de exposição, a caixa mostrará, por si só, o nosso
manifesto.