Água: todos somos responsáveis por esta fonte de vida
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Água: todos somos responsáveis por esta fonte de vida
Água: todos somos responsáveis por esta fonte de vida Porto Alegre/RS • Ano XX Nº 84 • Janeiro / Fevereiro / Março 2015 Quer envelhecer com saúde? Não fume na juventude! A Associação dos Funcionários Públicos do Estado do Rio Grande do Sul (Afpergs) inicia 2015 repleta de boas notícias, que compartilha com os leitores da Revista Saúde nesta primeira edição do ano. Uma delas é a expansão da Verte Saúde, por meio do contrato celebrado com a Prefeitura Municipal de Porto Alegre. Com a prestação de serviços de saúde aos municipários, a Afpergs sente-se gratificada pelo reconhecimento ao seu trabalho, e também revigorada pelo estímulo ao crescimento de sua operadora de planos de saúde. A Associação também celebra o alcance do atendimento do Hospital de Caridade São Jerônimo, referência na Região Carbonífera, que apresenta números expressivos em cirurgias e consultas pelo Sistema Único de Saúde, realizadas em 2014. Por sua vez, o Hospital Ernesto Dornelles ocupa, cada vez mais, lugar de destaque no cenário da saúde em nosso Estado, consolidando a reputação de qualidade na área assistencial e am- O HED consolida sua reputação de qualidade na área assistencial e amplia sua atuação em ensino e pesquisa pliando, significativamente, sua atuação nas áreas de ensino e pesquisa. O desempenho positivo das instituições mantidas pela Afpergs é tema de matérias da Revista Saúde, que busca trazer informações atualizadas e valiosas sobre prevenção em saúde, novas técnicas e procedimentos, e, sobretudo, como viver com plenitude, 8/9 Água é fonte de vida! 6/7 Saiba tudo sobre anestesia segura e sem medo Para quem tem 20 ou 25 anos hoje, chegar aos 60 ou 70 parece algo muito longínquo. Mas é bom atentar para um fato inquestionável: a qualidade da saúde que terá na terceira idade dependerá basicamente de seus hábitos e estilo de vida, tais como ser ou não fumante, tipo de alimentação e a prática regular de atividades físicas. O pneumologista Maurício Leite alerta que o mais 3 4/5 12 13 14 determinante para a saúde na terceira idade está, sem teira de cigarros por dia durante 30 anos tem o mesmo risco de câncer de pulmão que outra pessoa que fumou três carteiras por dia durante dez anos. E temos que estar atentos, pois a população jovem está fumando mais que a geração anterior”, assegura o médico. Mesmo reconhecendo que a população dispõe de muitas informações sobre hábi- é que as grandes doenças crônicas desta faixa etá- tos saudáveis de vida e os malefícios do fumo, o pneu- Afpergs em ação ria – cardiovasculares, cerebrovasculares e pulmona- mologista garante que estas campanhas não atingem res – estão diretamente ligadas ao fato da pessoa ser diretamente os jovens: “O tabagismo é um reflexo de Prevenção ao câncer do aparelho digestivo fumante, e, principalmente, do tempo que se foi ou é um estilo de vida, por isso se deve ter campanhas pre- fumante”, observa. ventivas focadas no público jovem. Daqui a 30 ou 40 Nuclimagem capacita equipe Técnica e humanização na Emergência do HED Ele exemplifica: “Uma pessoa que fumou uma car- anos, eles vão agradecer”, conclui. físicas regularmente, evitar alimentação saudável são uma Boa leitura! receita básica para envelhecer Decio Francisco Scaravaglioni com saúde e qualidade de vida. Diretor-Presidente da Afpergs 2 Não fumar, praticar atividades álcool em excesso e manter de forma saudável. [email protected] Dr. Maurício Leite dúvida, relacionado ao consumo de cigarro: “O caso Envelhecer com saúde Saúde Editorial Boas notícias! AFPERGS: Sede Social: Rua dos Andradas, 846 – Porto Alegre – RS – CEP 90020-006 – Telefone: (51) 3284-1500. DIRETORIA: Diretor-Presidente: Decio Francisco Scaravaglioni; Diretor Vice-Presidente: Egydio Fuchs; Diretor Financeiro: Walmor de Araújo; Diretor Social: José Carlos Martins. Assessor Coordenador: Romeu Fuchs; CONSELHO DELIBERATIVO: Presidente: Ivãm Rodrigues Severo; Secretário: Alfeu Rodrigues Moreira. Conselheiros: João Paulo Wüst, Luiz Fernando Almeida de Oliveira, Maria Tereza do Amaral Franco. Suplentes: Carmen Flores Serpa, Luiz Carlos Alberto Mectke Perrot. CONSELHO FISCAL: Presidente: Clodoaldo José Carvalho da Silveira. Conselheiros: Alfredo Cardone Gomes, Antonio Carlos Libonatti Marchiori. HOSPITAL ERNESTO DORNELLES: Av. Ipiranga, 1801 – Porto Alegre – RS – CEP 90160-093 – Telefone (51) 3217-2002 – www.hed.com.br - Superintendentes: Superintendente Médico: Ricardo Oronoz Guterres; Superintendente Administrativo: Odacir Vicente Binotto Rossato; Assessor das Superintendências HED: Everton Meyer Morais; Coordenadora de Comunicação e Marketing: Daiane Wolk; Informativo Saúde: Projeto e Execução Editorial: Grapho’s Comunicação Empresarial; Jornalista Responsável: Leila Pinto – Reg. Prof. 5242; Projeto e supervisão gráfica: José Nei da Silva – Reg. Prof. 4246; Fotografias: Comunicação e Marketing HED, René Cabrales; Revisão: Press Revisão; Tiragem: 11 mil exemplares. A Revista Saúde também está na Internet: acesse www.hed.com.br, link Revista Saúde; Estratégia e Comercialização: Aamaros Conteúdo para Marcas; Para anunciar: [email protected] O HED disponibiliza o Grupo de Combate ao Tabagismo para quem quer deixar de fumar. Informações no Serviço Social pelo fone (51) 3217-8500. 3 realizou mais de 1.000 cirurgias pelo SUS, em 2014 Os números dos atendimentos no Hospital de Carida- trador João Batista Pozza informa que, das 11 especia- de São Jerônimo no ano passado comprovam a grande lidades médicas disponíveis, as mais procuradas são integração com a Região Carbonífera. Por meio da ins- cirurgia geral, proctologia e traumato-ortopedia: “Esta, tituição, a população tem acesso a consultas, exames, aliás, foi a última especialidade conveniada com o SUS, partos e cirurgias pelo Sistema Único de Saúde – SUS no final de 2014, e que está trazendo um grande alento em sua própria comunidade, inclusive com emergência para a Região Carbonífera, pois temos a média mensal e urgência 24 horas em pediatria, obstetrícia e atendi- de 240 consultas e 30 cirurgias, que antes tinham que mento clínico. Comemorando os números, o adminis- ser feitas em Porto Alegre”. Verte Saúde é o plano de saúde da Prefeitura de Porto Alegre Afpergs Afpergs Hospital de Caridade São Jerônimo Solenidade realizada no dia 26 de fevereiro, no auditório da Secretaria Municipal de Administração, marcou o início do contrato entre a Prefeitura de Porto Alegre e a Afpergs, por meio do qual a Verte Saúde disponibilizará aos municipários o plano Verte Saúde Integral Plus-VSIP, com padrão de assistência e cobertura médica, ambulatorial, hospitalar e obstétrica, através de serviços de saúde integrantes da rede própria e credenciada. O contrato resulta de licitação, via pregão eletrô- Confira os números dos atendimentos em 2014: Internações totais: 5.451 cretário de Administração Elói Guimarães, “foi uma boa licitação, que atende a uma antiga reivindicação dos servidores municipais com a qualificação e a experiência da Afpergs. Ficamos em boas mãos”. O evento contou com a presença do Diretor-Pre- SUS: 73,66% De São Jerônimo: 44,60% Outros municípios: 55,40% sidente da Afpergs, Decio Scaravaglioni, diretores, Partos: 1.005 além de vereadores, municipários e da secretária de Normais: 328 Cesarianas: 677 Afpergs, “é mais um reconhecimento à experiência Cirurgias pelo SUS: Foram 1.068 cirurgias nas diversas especialidades como Geral, Proctologia, Urologia, Vascular, Otorrino, assessores e técnicos da Associação, do Superintendente Médico do Hospital Ernesto Dornelles, Ricardo Guterres, médicos e colaboradores do Hospital, Educação, Cleci Juratti. Para o diretor-presidente da em gestão de serviços de saúde da Associação, e um impulso ao crescimento da Verte Saúde”. Os serviços prestados à Prefeitura de Porto Alegre contemplam internações nos hospitais Ernesto Dornelles, PUCRS, Santa Casa, além de manter convênios com hospitais de Gravataí, Viamão e Canoas. A Verte Saúde também possui sede própria em Porto Traumato-Ortopedia e Oftalmologia Alegre, na Rua dos Andradas, 846, com atendimen- Pronto Socorro: 49.542 odontológica e fisioterápica. Conta, ainda, com os SUS: 65,88% De São Jerônimo: 39% Outros municípios: 61% 4 nico, vencida pela Verte Saúde. Como afirmou o se- to em suas Clínicas Integradas nas áreas médica, Secretário Elói Guimarães e diretor-presidente da Afpergs, Decio Scaravaglioni, celebram o contrato. Na mesa, a Secretária de Educação, Cleci Juratti e o Superintendente Médico Ricardo Guterres. Núcleos de Assistência à Saúde Médico e Terapias, além do apoio do NAS Enfermagem. 5 Entrevista Anestesia segura e sem medo O que acontece quando se está anestesiado? Quais são os riscos? É possível acordar durante uma cirurgia? Essas e outras dúvidas são esclarecidas nesta entrevista especial com o Gestor do Centro Cirúrgico do HED, anestesiologista Airton Bagatini, que explica claramente todo o processo de anestesia: O que é anestesia? pende os anestésicos e inicia-se o processo de recupe- Seu médico já deve ter conversado sobre a anes- ração. Isto pode demorar alguns minutos ou algumas tesia com você. Porém, somente na consulta com o horas, dependendo da duração e do tipo da anestesia anestesiologista é que todos os esclarecimentos serão aplicada. Durante este tempo, você estará sob cui- feitos. Não aceite qualquer informação de pessoas não dados de pessoal qualifi- especializadas. Existem muitas fantasias e desinfor- cado, para evitar compli- mações sobre a anestesia. cações e surpresas. Você Que tipos de anestésicos são usados? Anestesia é o estado de total ausência de dor e outras sensações durante uma operação, exame diag- quanto anestésicos gerais são administrados pela veia nóstico ou curativo. Ela pode ser geral, isto é, para o ou através da respiração. Todos proporcionam anes- corpo todo, ou parcial, quando apenas uma região do tesias adequadas. A escolha do anestésico varia com corpo é anestesiada. Sob o efeito de uma anestesia o tempo e o tipo de operação, com as suas condições geral, você dorme. Com anestesia parcial, você pode físicas e emocionais. embora parte de seu corpo fique anestesiada. Quanto tempo dura uma anestesia? Como o paciente colabora com sua própria segurança? Não coma nem beba qualquer coisa, pelo menos oito A anestesia dura o tempo necessário para que o ci- horas antes da operação, nem água. É para ficar em rurgião faça seu trabalho. Oferece, ainda, abolição da jejum mesmo. Conte ao anestesiologista os nomes de dor por tempo variável após o procedimento. Atual- todos os remédios que você toma ou tomou regular- mente, há recursos para abolir toda a dor que vem mente. Serão removidas de sua boca quaisquer peças depois de uma operação. Quem aplica a anestesia? É aplicada por especialistas, que cursaram seis anos da Faculdade de Medicina e mais três anos de curso de especialização, no mínimo. Estes ficará na Sala de Recu- Existem diversos tipos de anestésicos gerais e locais. Os locais são depositados perto dos nervos, en- ficar dormindo ou acordado, conforme a conveniência, “O anestesiologista é o guardião da sua vida durante a cirurgia” dentárias móveis. Não use cosméticos ou produtos de beleza no dia da operação, assim como joias e acessórios. Não mastigue goma de mascar antes da cirurgia, porque isto provoca aumento de ar e de sucos no estômago, o médicos não só aplicam a anestesia, como também que pode causar vômito depois da operação. O cigarro, cuidam de você durante toda a operação e além dela. é bom largar pelo menos 15 dias antes da operação. Controlam pressão arterial, pulso, ritmo cardíaco, res- O que é consciência transoperatória? piração, temperatura e outras funções orgânicas im- Anestesia geral é definida como um estado induzido portantíssimas. Cuidam de tudo para que você esteja por fármacos, reversível, em que o paciente perma- seguro e para que o cirurgião possa fazer o trabalho peração Pós-Anestésica, dentro do bloco cirúrgico, até estar completamente desperto ou recuperado. Anestesiologista Airton Bagatini “Com equipamentos, técnicas e conhecimento, o anestesiologista reduz ao máximo o risco de acidentes” Só aí que o anestesiologista dará autorização para que você seja levado de entre acordar durante a anestesia e ter consciência volta ao seu quarto. Nos casos de grandes operações, deste período. No primeiro caso, o paciente pode acor- que causam sofrimento, você poderá ser levado para dar, ter movimentos voluntários ou sob comando, mas uma sala de cuidados mais atentos, para que não haja não lembra disso no pós-operatório. Já consciência du- sofrimento ou risco. Se isso tiver que acontecer, o rante anestesia implica em lembrar do que foi viven- anestesiologista lhe explicará antes. O que o paciente irá sentir após a anestesia? ciado durante o ato anestésico-cirúrgico. Como saber se o paciente está realmente dor- de suas condições físicas. Provavelmente, não sentirá mindo? Durante uma anestesia, para manutenção adequa- “Diariamente, anestesiologistas qualificados aplicam milhares de anestesias, com toda a segurança” Depende muito da operação, do tipo de anestesia e da da anestesia geral, o nada, nem se lembrará de nada. O anestesiologista zelará para que lhe seja assegurado o máximo conforto. anestesiologista baseia-se Qual é o risco de uma anestesia? em monitorização clínica São muito raros, atualmente, os acidentes ou com- (controle de movimento, plicações de uma anestesia. Com equipamentos, téc- abertura dos olhos, diâ- nicas, conhecimentos e medicamentos modernos, o metros das pupilas, sudo- anestesiologista reduz ao máximo os riscos de aciden- rese), monitores conven- tes anestésicos. cionais (pressão arterial, Por que existe o medo da anestesia? gás Todas as pessoas têm medo do desconhecido. Po- nece imóvel ao estímulo cirúrgico, em decorrência de carbônico expirado), e nas doses indicadas de cada rém, diariamente, anestesiologistas qualificados apli- com tranquilidade. O anestesiologista é o verdadeiro depressão do sistema nervoso central. A profundidade anestésico. Monitores de função cerebral estão sen- cam milhares de anestesias, em todo o mundo, com guardião de sua vida durante e logo após uma opera- da anestesia se refere ao grau variável da depressão do progressivamente introduzidos na prática clínica, e toda a segurança. É por isso que você deve exigir que ção. Estará ao seu lado durante todo o tempo da cirur- do sistema nervoso central, e à progressiva diminuição prometem grande auxílio para controle da consciência somente gia, exclusivamente para cuidar de você, mesmo que da resposta aos estímulos. transoperatória. antes da operação, o oriente e faça a sua anestesia. você não perceba ou não se lembre de nada depois da anestesia. 6 Quem esclarece você sobre a anestesia? A situação de consciência transoperatória deve ser analisada de duas maneiras distintas. Há diferenças frequência cardíaca, um anestesiologista qualificado o examine O que é a Sala de Recuperação? Ouvir explicações sinceras e seguras reduz muito as Quando termina a cirurgia, o anestesiologista sus- ansiedades. 7 A cada edição, uma visão Vida Total abrangente de saúde e vida! Água: Fonte da Vida E o que acontece se não bebermos água suficiente? Água é essencial para a perpetuidade da vida, para o planeta, para a sobrevivência da humanidade, e para o nosso próprio corpo. Pode ser considerada o bem mais precioso de que os seres vivos dispõem. A conservação de recursos naturais, portanto, é necessária para que estes se mantenham para as gerações futuras e, certamente, são a maior herança que podemos deixar. “Os processos metabólicos ocorrem em meio aquoso. Sem uma adequada ingestão de água, não temos um bom funcionamento dos órgãos e sistemas corporais, além de não excretarmos adequadamente as substâncias tóxicas”, assegura a nutricionista Clarissa Fischer, gerente do Departamento de Nutrição e Dietética do HED. Alguns dos sintomas que podem indicar hidratação insuficiente são cãibra muscular e formigamento nos braços e “A crise hídrica é fato real e precisamos aproveitar a oportunidade nas pernas, constipação intestinal e ressecamento para mudar a gestão deste recurso e transformarmos mudanças de da pele. “O importante é perceber se está ingerin- hábitos em mudança de cultura. Dados da Agência Nacional de Águas do água suficiente, de uma forma muito simples: – ANA – indicam que 55% das cidades brasileiras já passam por algum examine sua urina; se estiver com a cor amarela tipo de limitação do recurso.” O alerta é da bióloga Roberta Ventura, forte, é preciso tomar mais líquidos ao longo do membro da Comissão Pró Vida Ambiental do Hospital Ernesto Dornel- dia”, explica Clarissa. les, observando que “um planejamento prévio dos recursos naturais O ideal, segundo ela, é ter sempre à mão uma possibilitaria a educação da população”. garrafa de água, ingerindo aos poucos durante o dia. E veja esta dica da nutricionista: “Quem tem E o que nós podemos fazer? dificuldade de tomar água pode experimentar água saborizada, que é uma excelente opção, como, por “Rever nosso padrão de consumo é fundamental”, responde a bió- exemplo, folhas de hortelã e capim-limão, rodelas de loga. “Desenvolvimento sustentável não é moda, e, sim, uma questão limão e de laranja (pode deixar a casca), lembrando de consciência.” Ela garante que três palavras resumem a forma como sempre de higienizar antes de adicionar à água. Dei- podemos ajudar na preservação da água: “REDUZIR o consumo; se não xar descansar por uma hora já é suficiente”. puder, RECICLE; se for difícil, COMPENSE”. No dia 22 de março é comemorado o Dia A Terra possui 1,4 milhão de quilômetros cúbicos de Mundial da Água. Aproveite a data para adotar água, mas apenas 2,5% novas formas de uso racional da água. desse total é doce. Os rios, lagos e reservatórios de onde Fechar bem as torneiras, evitar vazamentos, manter a torneira fechada enquanto escova os dentes ou faz a barba, desligar o chuveiro para se ensaboar e reabrir para se enxaguar; varrer calçadas e pátios em vez de usar a mangueira, reutilizar a água da máquina de lavar roupa para limpeza. Tudo isso faz a diferença. 8 a humanidade retira o que consome só correspondem a 0,26% desse percentual. Daí a necessidade de preservação dos recursos hídricos. (Fonte: Projeto Brasil das Águas) Nosso corpo também é feito de água Em média, 60% do peso corporal de um Clarissa Fischer, que observa: “A DRI (Die- adulto saudável é constituído de água. Ela tary Reference Intakes) recomenda a inges- é essencial para muitas funções do nosso tão de 3,7 litros de água para homens e 2,7 organismo: é fundamental para o processo litros para mulheres, por dia. Cerca de 20% de digestão, absorção e excreção, e para deste valor está inserido nos alimentos, de- a manutenção da temperatura corporal. No vendo o restante ser proveniente do con- sistema circulatório, a água possibilita o sumo de líquidos (água e bebidas). Desta transporte de nutrientes e outras substân- forma, mulheres adultas saudáveis devem cias. consumir cerca de 2 litros de líquidos por Estas informações são da nutricionista dia, e homens cerca de 3 litros”. 9 Atividades HED Grande orquestra Formatura dos Residentes 2015 “Agradecemos a toda a equipe do HED pelo atendimento prestado à nossa querida mãe, Maria Medeiros Simas. Uma equipe que, nas palavras da dra. Juliana, “luta para vencer, nunca para perder”. À Dra. Juliana Fernandes e sua equipe, agradecemos pela dedicação, disponibilidade e profissionalismo. Ao dr. Gustavo, às enfermeiras Emiliana e Angélica e suas equipes, agradecemos pelo carinho e atenção. Ao fisioterapeuta Cristiano, agradecemos pela paciência. Ao sr. Odacir Rossato, agradecemos pela competência com que dirige essa grande e afinada orquestra de funcionários. Ainda que com tristeza infinita pela partida de nossa mãe, só temos pensamentos e palavras de agradecimento pelo esforço de todos.” Maria Helena Simas Pinto, Ana Maria Medeiros Simas, Leila dos Santos, netos, bisnetos e familiares - IPERGS Boa vontade e eficiência “Parabenizo e agradeço a toda a equipe de profissionais do HED, desde a equipe médica até o mais simples funcionário. Sempre fomos tratados com eficiência, boa vontade e com um sorriso nos lábios e nos olhos. Todos foram nota 10. Que Deus ilumine a todos para que outros possam sair do Hospital com seu estado de saúde melhor, ou curados, e felizes com a convivência com todos os elementos dessa máquina de fazer o bem que aqui encontramos. Parabéns à direção do Hospital que é responsável pelo funcionamento dessa engrenagem. Estamos encantados com todos, muito obrigado!” Acir José Arenhart e Sonia Arenhart - AFM Cartas enviadas ao Serviço de Apoio ao Cliente – SAC – [email protected] Fone: (51) 3217.8500 10 Em cerimônia realizada no dia 25 de fevereiro, no Salão Ilex do Dado Bier Bourbon Country, aconteceu a Formatura dos Médicos Residentes do Programa de Residência Médica do HED. Dezoito médicos em sete especialidades colaram grau, na presença do diretor-presidente da Afpergs, Decio Scaravaglioni, do superintendente médico do HED, Ricardo Guterres, do coordenador da Perspectiva Assistencial, Airton Bagatini, do gestor da Residência Médica, Oscar Leite, do assessor das Superintendências, Everton Morais, além de médicos, diretores de serviços parceiros, colaboradores, amigos e familiares, em solenidade repleta de emoção. Pioneira no Rio Grande do Sul a implantar um programa de residência médica – o HED iniciou esta atividade em 1963, a instituição já formou mais de 580 médicos, sendo reconhecida pela qualidade e pelo nível de excelência do seu programa de formação. Destacando que “a cada ano, a formatura dos residentes é uma renovada emoção”, o diretor-presidente da Afpergs, Decio Scaravaglioni, reiterou que “o processo de ensino na residência médica também é uma renovação técnica para o Hospital”. Colaram grau na cerimônia os médicos Luiz Henrique Hartwig de Araújo e Waleska Dalprá (Anestesiologia), Andrea Heisler, Débora Beckhauser Pinto, João Rafael Schmitt, Leonardo Zanuz, Márcio Araldi, Nayane Clivatti, Taiana Dillenburg, Tayron Bassani (Cirurgia Geral), Antonio Iglesias, Thayse Crestani (Cirurgia Plástica), Bruna Vailati (Coloproctologia), Daniela Nesello, Rafaela Traebert (Ginecologia e Obstetrícia), Fernanda Silveira de Souza (Medicina Intensiva), Nathalia Missima, Rodrigo Haag (Radiologia e Diagnóstico por Imagem). Medicina Intensiva: agilidade, precisão e acolhimento Uma situação de risco de morte, um paciente crítico, agudamente enfermo, uma dor de difícil controle ou um pós-operatório de cirurgia de grande porte necessitam de cuidados intensivos em uma UTI. Nesse momento, os intensivistas fazem a diferença. Esta equipe altamente capacitada é treinada para receber o paciente crítico, estabilizar o quadro, realizar diagnóstico e tratar o paciente. Tudo isso com agilidade e precisão, pois cada segundo é decisivo. “A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é destinada a pacientes agudamente graves ou com potencial de complicação, e que necessitam de monitorização contínua, como nos pós-operatórios de grandes cirurgias”, explica o gestor da UTI do Hospital Ernesto Dornelles, dr. André Santana Machado. A equipe intensivista atua no formato multidisciplinar. “Nosso grupo, por exemplo, é composto por técnicos de enfermagem, nutricionistas, farmacêuticos, fisioterapeutas, psicólogas, fonoaudiólogas, nutrólogos e enfermeiros, sob a liderança dos médicos intensivistas.” Um médico intensivista, conforme o dr. André, passa por quatro anos de especialização, sendo dois de clínica médica e mais dois anos de terapia intensiva. Recentemente, têm surgido em outras áreas cursos de especialização em terapia intensiva, principalmente em Enfer- magem e Fisioterapia. Inovação Clientes Hed Tecnologia como aliada “Como nossa aliada para um diagnóstico ágil e preciso, temos a tecnologia. Inúmeras tecnologias têm sido desenvolvidas ou incorporadas à UTI para auxiliar o diagnóstico e monitoramento dos pacientes”, garante o médico. E cita a ecografia como grande exemplo de tecnologia essencial à UTI: “Com a ecografia, realizamos diagnósticos mais rápidos e procedimentos com menor risco de complicações para os pacientes, além de monitorarmos melhor nossas condutas. Respiradores com modos modernos, monitorização da ventilação mecânica por bioimpedância, membrana de oxigenação extracorpórea são outros exemplos de novas tecnologias que auxiliam o tratamento do paciente crítico”. Tratamento humano André ressalta que, em geral, os dias mais difíceis na vida de uma pessoa acontecem Dr. André Santana Machaquando há necessidade de ficar em uma UTI: do: “A equipe intensivista faz a diferença” “Ou quando alguém que se ama está na Unidade. Nós, intensivistas, sabemos disso. Por isso é essencial um atendimento humanizado. Nossa equipe multiprofissional, que está preparada para atender a qualquer emergência, sabe acolher o paciente e seus familiares, mantendo a qualidade de vida do paciente internado com carinho e dedicação”. Médicos em ação • O oncologista e professor Gilber- reeleita presidente da Sociedade Oncologia de Milão, em 2012. to Schwartsmann, chefe do Serviço Gaúcha de Nefrologia, para o biênio • A equipe da UTI do Hospital Er- de Oncologia do HED, foi o paranin- 2015-2016. nesto Dornelles publicou trabalho fo de todas as especialidades dos • O mastologista Mario Casales no Jornal Brasileiro de Pneumolo- médicos residentes do Hospital de Schorr publicou o Atlas of Breast gia, sobre “Acurácia diagnóstica do Clínicas, que, pela primeira vez, irá Reconstruction, escrito em parceria protocolo de ultrassom pulmonar à realizar a formatura dos seus profis- com o professor Mario Rietjens e beira do leito em situações de emer- sionais em uma cerimônia única. O com o Dr. Visnu Lohsiriwat. A obra foi gência”. A pesquisa foi realizada evento ocorreu no dia 10 de feverei- publicada pela Springer Publishing, em parceria com a UFRGS e com o ro, no Salão de Atos da UFRGS. e resulta do trabalho feito pelo mas- Hospital Pitié-Salpêtrière, de Paris, • A nefrologista Cinthia Vieira foi tologista no Instituto Europeu de França. 11 câncer do aparelho digestivo Os dados são alarmantes: levantamento da Secretaria Municipal de Saúde de 2014 mostra que 7,9% de todos os óbitos em Porto Alegre foram relacionados a neoplasias do aparelho digestivo, sendo o cólon o órgão mais afetado. Em conjunto, os tumores do aparelho digestivo são a causa mais comum de morte por câncer na capital gaúcha. Dados de operadoras de saúde locais mostram que apenas 10 a 20% da população-alvo está em dia com a prevenção do câncer de cólon. Segundo o gastroenterologista Guilherme Sander, coordenador da Endoscopia Digestiva e Gastroenterologia do HED, “a colonoscopia é considerada o padrão ouro para a prevenção do câncer colorretal (CCR). Estima-se que para cada 28 colonoscopias preventivas, 1 CCR é evitado”. O exame é indicado para todas as pessoas, de ambos os sexos, a partir dos 50 anos. “Se tiver um familiar de primeiro grau com menos de 60 anos, ou Nuclimagem inserida no Serviço Prevenção Prevenção é sempre a melhor arma contra o processo de Acreditação do HED Seguindo a filosofia de ofe- Um desses treinamentos capaci- recer o melhor a seus clientes, tou técnicos e pessoal administra- a Nuclimagem trabalha conti- tivo a agir rapidamente em casos dois de qualquer idade, com diagnóstico de câncer nuamente com capacitação e de parada cardíaca nas dependên- ou adenoma de cólon, a prevenção deve iniciar aos atualização da equipe. “Esta- cias da Nuclimagem e da própria 40 anos ou 10 anos antes do primeiro diagnóstico mos adequados ao processo instituição. Realizados em 27 de entre seus parentes, o que ocorrer antes”, explica que busca a Acreditação para o janeiro, a capacitação em Supor- o médico. HED, e também comprometidos te Básico de Vida e o treinamen- Corretamente realizada, a colonoscopia é geral- com os objetivos de segurança to no uso do desfibrilador externo mente segura, precisa e bem tolerada. “Uma de suas e qualidade do Hospital”, asse- automático foram ministrados pelo principais virtudes é que os pólipos visualizados gura o Dr. Belmonte J. Marroni, Dr. Luciano Eifler, especialista em durante o exame podem ser removidos durante o diretor da Nuclimagem. próprio exame, sem necessidade de novo preparo”, Por isso, o serviço vem reali- assegura Guilherme Sander. Mais de 3,3 milhões de zando reuniões e treinamentos colonoscopias ambulatoriais são realizadas anualmente nos Estados Unidos, metade delas preven- Equipe da Nuclimagem capacitada para suporte à vida emergências. Como informa a física médica Betina Braga, “técnicos de enfermagem, tecnólogos em focados nos processos de segurança do paciente dentro radiologia e pessoal administrativo receberam treinamento do serviço e da instituição hospitalar. teórico e prático para prontamente atender a esses casos”. tivas. Ele esclarece que a máxima eficácia da colonoscopia depende de três fatores: “Um bom colonoscopista, um bom equipamento, e uma boa aceitação pelo paciente do processo, fundamental para um bom preparo intestinal. Estes fatores afetam a sensibilidade do exame, a duração do procedimento, o índice de complicações, assim como a necessidade de cancelar ou repetir procedimentos. Finalmente, conhecimentos técnicos, experiência, exames bem indicados e um ótimo suporte na sedação ajudam a prevenir eventos adversos que poderiam neutralizar os benefícios do rastreamento”. Com equipe de 25 endoscopistas e equipamentos de última geração, o Serviço de Endoscopia do HED (Fone 51 3217-8885) conta com tecnologias avançadas, como i-SCAN, que possibilita maior detalhamento e realce dos tecidos, identificando lesões prémalignas, inclusive. 12 13 Atendimento Emergência HED: qualidade e processos internacionais Há quase dois anos, desde que foi inaugurada, a Emergência do Hospital Ernesto Dornelles vem se tornando referência. Isto se deve à sua qualidade técnica, processos em padrões internacionais, conforto, modernidade e estrutura de sua área física, e, principalmente, ao atendimento humano e acolhedor – sintonizado à filosofia de trabalho do HED. Aplicando processos internacionais em suas áreas de urgência (casos mais graves) e de pronto atendimento (consulta, observação, medicação), realiza em média 4 mil atendimentos/mês em um perfil que está migrando dos casos de pronto atendimento para casos de urgência/emergência, como explica a gestora da Emergência, pneumologista Juliana Fer- Enfermeira Carine Duarte e dra. Juliana Fernandes nandes: “São casos cardiocirculatórios, como AVC e infartos, ou respiratórios, como pneumonia ou bron- to: adultos, jovens adultos e jovens estão procuran- quite descompensada”. “São casos urgentes bem do a Emergência do HED. sintonizados ao perfil dos pacientes do Hospital, em A gestora destaca, ainda, a reativação do pronto geral mais idosos, com comorbidades associadas à atendimento em traumato-ortopedia, que atende a idade”, complementa a enfermeira supervisora Cari- uma demanda crescente, na casa dos 20% do volu- ne Duarte. Já no pronto atendimento o perfil é mis- me de pacientes. “Posso ajudar?” Praticando o atendimento humanizado, que re- Tempo de espera para casos críticos de urgência: 10 minutos. conhece o direito do paciente à informação e à se- 48 mil atendimentos em 2014, gurança nos processos, há seis meses foi lançada dos quais 67% para mulheres. a campanha “Posso ajudar?”, a qual vem gerando excelentes resultados: “A campanha tem o apoio de várias áreas da instituição, e envolve todos os 45% de pacientes acima dos 60 anos. profissionais que circulam na Emergência. Visa es- 25% entre 40 e 60 anos. timular e motivar a proatividade, a cordialidade e 30% abaixo dos 40 anos. o acolhimento de pacientes e familiares”, assegura Juliana. O resultado está no índice: 85% de satisfação dos clientes, segundo pesquisa realizada mensalmente. 14 15 Fique ligado! Agora você tem novos números para marcar consultas no HED. Clínica da Dor, Ginecologia Oncológica, Reumatologia e Mastologia: 51 3217.8424 Ortopedia: 51 3217.8455 Endoscopia: 51 3217.8885 Radiologia e Mamograa: 51 3217.8609 Demais especialidades ambulatoriais: 51 3217.1288 Oncologia: 51 3217.8550
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