Resenha OCUPA - Guantanamo Groove
Transcrição
Resenha OCUPA - Guantanamo Groove
www.guantanamogroove.com Guantánamo Groove ocupa a rua! (resenha por Vini Bertolo) Apesar do tradicional formato guitarra-baixo-batera, a GG se mostra um trio longe do convencional na maneira de tocar. Na bateria, Vagner mescla os contratempos e ghost notes do jazz e do funk com a pura força do rock’n’roll; a partir dele a banda adquire cintura e dinâmica. Yuri, baixista autodidata, traz uma técnica particular, com fraseados que lembram os dedilhados da música regional do Rio Grande e o violão clássico, mas com foco no peso das frequências graves. Na guitarra, Gustavo é o sujeito das delicadezas e harmonias, somando beleza à mistura, convidando a viagens pelo ar, mas descendo a mão com intensidade e precisão, na hora certa. As vozes vêm de Yuri e Gustavo, alternadas ou juntas pra cantar o universal da aldeia: a rua, os parques e as noites; a diversão, a juventude e os questionamentos; os mendigos, a luz do sol, a política e as contradições; a gratidão, o amor à arte e outros temas cotidianos. A Guantánamo Groove é uma atualização do power-trio que fez história no rock’n’roll. Mantém o desafio de preencher o palco com o som de três instrumentos e a energia que essa formação derrama, sem se enquadrar nos clichês. Expressiva, com nuances, lirismo, letras inteligentes e a leveza de ser um representante do novo, do que se faz e se ouve na segunda década do século XXI. Assim armada, a GG é um fenômeno de empatia por onde passa. Em Santa maria, está à frente de uma geração de artistas que vem redescobrindo o caminho de ser autoral e independente, e além de gravar e se apresentar, também produz, cria conteúdo, organiza eventos, causa comoção. Sua atuação vai muito além da música, e passa por uma atitude que tem modificado o horizonte cultural da cidade , inspirando e apontando rumos. E isso em apenas três anos de trajetória. O EP “BOCA”, de 2014, trouxe os primeiros quatro registros de um som que não se encaixa nos rótulos, mas que representa, na sua mistura de Ska, MPB, Pop e Rock, o cenário em que foi inspirado: é uma ode aos prazeres e defeitos de Santa Maria (da Boca do Monte). A opção por apresentá-lo nas ruas e praças também trouxe um aspecto de mobilização que complementa o discurso. Essas características elevaram a GG a referência e transformaram a canção Itaimbé em um refrão coletivo, cantado em coro e comemorado nos primeiros acordes. Como nos melhores casos, a presença cotidiana das rádios foi um passo que veio depois do reconhecimento do público e da crítica. No atual momento, a Guantánamo Groove está naquela que é, mais das vezes, a fase de ouro de uma banda: com garra e disposição de inventar e fazer, impulsionada pela paixão de quem é muito jovem, e o aprimoramento técnico de quem toca junto e de forma regular há um bom tempo, as canções fluem de forma impressionante sobre o palco, os arranjos cristalizaram-se na gravação do álbum e a comunicação com o público tem a intensidade dos grandes artistas. Gradualmente, a GG vai ampliando os limites geográficos de seu trabalho, contando com um trabalho sólido nas redes sociais e o insubstituível boca-a-boca que vai lotando cada vez mais os shows. #GuantánamoGroove | #OCUPA | [email protected] www.guantanamogroove.com Vê-los e ouvi-los traz a nítida sensação de assistir um evento cultural de grandes proporções em formação, com todos os elementos afiados e sincronizados, um planejamento sem concessões e uma capacidade rara de falar com o público e representá-lo. Nos discos e no palco, a GG é uma grande banda, que ainda está crescendo. *** “OCUPA é um disco democrático e provocador” Jornal A Razão “OCUPA foi gravado no ano passado e é resultado de uma campanha de financiamento coletivo muito bem-sucedida. Gustavo Garoto (guitarra e voz), Yuri ML (baixo e voz) e Vagner Uberti (bateria) contaram com a ajuda da galera e arrecadaram 151% da meta. Com produção de Léo Mayer, o álbum conta com 13 faixas e uma multiplicidade de temáticas e timbres” Diário de Santa Maria “Dessa mistura que parece ser inesgotável em novas possibilidades e sonoridades, surge um som sem barreiras entre o local e o global, um caminho aberto para, acima de tudo, não parar de experimentar” Revista O Viés "A Guantánamo Groove é um power trio moderno, fruto da mistura de vertentes típica da segunda década dos anos 2000, que caminha de olhos e ouvidos atentos pelas ruas de Santa Maria" Hominis Canidae “Na noite mais importante da história da banda, consagrando #Ocupa, os guris ratificaram a premissa de que a Guantánamo não é só música. É conteúdo, é questionamento, é ideal, é bandeira erguida pela arte, principalmente pela arte que pulsa na rua” M de Maria #GuantánamoGroove | #OCUPA | [email protected]