Conselhos ditados por um Excelso Mestre da Grande Fraternidade
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Conselhos ditados por um Excelso Mestre da Grande Fraternidade
Fundado em 24 de fevereiro de 2007 Conselhos ditados por um Excelso Mestre da Grande Fraternidade Branca 1 - O egoísmo e a falta de renúncia são os maiores obstáculos na senda do adeptado; 2 – Sede puro e virtuoso, vivei santamente e sereis protegido; 3 – Não suspireis pelo dia em que vos hei de tornar discípulo. Não persigais um objetivo cujos perigos e rigores vos são desconhecidos; 4 – O estado de discípulo aceito desvenda o homem interior e ativa ao mesmo tempo a virtude e o vício adormecidos; 5 – Estejais previnidos de que o tribunal da opinião pública é, entre todos, o mais frivolamente cruel, o mais previnido e injusto; 6 – A purificação pessoal não é obra de um momento,nem de alguns meses, mas de anos. Ela pode durar mesmo toda uma série de existências; 7 – Não depende da vontade pessoal do Mestre aceitar alguém como discípulo, essa aceitação deve ser o resultado do mérito individual e de esforços sustidos para atingir a meta. Imponde-vos ao Mestre que houverdes escolhido: praticai boas obras em seu nome e por amor à humanidade, sêde puro, segui resolutamente a senda da justiça, sede honestos e altruístas, não vos esqueçais a vós mesmos senão para pensar nos outros e tereis forçado esse Mestre a vos aceitar. Editorial ____________________________________________________________________________________________ “A humanidade é infeliz por ter feito do trabalho um sacrifício e do amor um pecado.” Professor Henrique José de Souza É extremamente gratificante quando nos propomos a desenvolver um trabalho e, já desde o início, somos contemplados com calorosas mensagens de apoio e incentivo. Temos recebido ultimamente uma considerável quantidade de e-mail´s, que nos chega de todo o Brasil, parabenizando-nos pela iniciativa de criar um informativo expressando valores da seriedade, da ética e voltado à cultura maçônica. O Arte Real nos enche de orgulho e alegria, pois pouco a pouco vai conquistando seu espaço e caindo no agrado de todos. Tudo isso nos deixa muito confiantes. Serve-nos de bússola que nos orienta no caminho certo, ao mesmo tempo em que nos aumenta, em muito, nossa responsabilidade em produzir um trabalho à altura dos seletos leitores. O pensamento que abre este Editorial, de autoria do excelso Professor Henrique José de Souza – fundador da Sociedade Brasileira de Eubiose -, nos ensina que um trabalho não pode ser visto como um sacrifício e sim como sacro-ofício; não deve ser entendido como comércio e sim como um sacerdócio, pois somente assim poderemos alcançar sua excelência. Por isso, conscientes do nosso importantíssimo papel de divulgadores da Verdade e, por conseqüência, formadores de opiniões, nos posicionamos humildemente como um canal, aberto aos Excelsos Mestres Espirituais para que Estes possam nos intuir com vossos sublimes ensinamentos. Apenas trabalhando com alegria, entusiasmo e amor é que tomaremos parte na necessária transformação que esse mundo tão carente de Paz, Justiça e Fraternidade, nos exige. O mundo, em apnéia, implora por trabalhos altruísticos; pela união de todos e muito, muito amor incondicional de todos nós! Nesta edição estamos publicando na coluna “Trabalhos” artigos de nossos leitores que muito bem entenderam nosso reclame que o Arte Real é um informativo de todos e para todos nós -, e nos prestigiaram com belas matérias. Nossos sinceros agradecimentos a nossos valorosos colaboradores. Participe você também! A título de incentivo à pesquisa e ao estudo, a coluna “Boas Dicas” disponibiliza livros virtuais – e-book´s - que podem ser baixados gratuitamente; recomenda livros e sites de interesses maçônicos, assim como anuncia palestras e eventos que estão acontecendo no período. Agradecemos ao prestimoso apoio e carinho que temos recebido de você leitor, e aqui renovamos nosso compromisso de dedicação, seriedade e respeito a você. Que a Luz Divina ilumine nossas mentes, e Seu excelso Amor transborde em nossos corações, ampliando nossas consciências para seguirmos firmes na estreita vereda da iniciação. Que isso se cumpra! Arte Real _________________________________________________________________________________________ Arte Real é um informativo maçônico virtual de publicação mensal que se apresenta como o mais novo canal de informação, integração e incentivo à cultura maçônica em todo o Brasil, especialmente nas Lojas do Sul de Minas de Gerais. Editor Responsável: Francisco Feitosa da Fonseca Colaboradores:nesta edição: Carlos Alberto dos Santos, Denilson Forato - Hamilton Silveira – Lindemberg Mendes Matéria da Capa: por Samuel de Oliveira Campos – membro da Sociedade Brasileira de Eubiose (SBE) há 72 anos – extraída de O Arauto nº 5 – jul/ago-2003 – informativo da SBE - RJ. Contatos para publicação de anúncios e matérias: [email protected] ou [email protected] Distribuição gratuita via Internet. Os textos editados são de inteira responsabilidade dos signatários. O Editor e fundador – Breve apresentação Francisco Feitosa da Fonseca -Iniciado em 24/10/92 na Loja Luz da Restauração – GLMERJ, filiado em março de 2002 à Loja Igualdade – GLMERJ onde foi Venerável Mestre 2004-05. Foi investido no grau 33º REAA em 19/06/04. É titular da Cadeira nº 21 da Academia Niteroiense Maçônica de Letras, História, Ciências e Artes. Fundador e editor dos informativos Informaçons (Loja Igualdade) e O Arauto da Sociedade Brasileira de Eubiose – RJ. Autor de inúmeros trabalhos e palestras maçônicas e profanas. Morador de São Lourenço-MG desde dez/06, está em processo de filiação junto à Loja Ruy Barbosa nº 46 – GLMMG e lançando a segunda edição deste informativo – Arte Real.. 2 Nesta Edição ___________________________________________________________________________________ Texto da Capa ............................................................................1 Editorial.....................................................................................2 Ficha Técnica – Arte Real .........................................................2 Breve Apresentação....................................................................2 Destaque - Meio Ambiente – O que é que temos a ver com isso?.....3 Destaque - Investir no Jovem é a Certeza de um Futuro Melhor.....4 Destaque - XI Copa Circuito das Águas de Futebol Sub-17....5 Trabalhos – Balandrau..............................................................6 Destaque Trabalhos – Vendar os Olhos....................................................7 Trabalhos – Alegria, Reflexão e Frustação Maçônica..............8 Justa Homenagem – Irmão Luiz Gonzaga – O Rei do Baião..9 Reflexões – Imposto de Renda................................................10 Curiosidades - Coisas da Língua Portuguesa..........................11 Curiosidades – Eu Levo ou Deixo?.........................................12 Boas Dicas – E-book / Site / Evento /Livro....... ..................12 Classificados............................................................................12 ___________________________________________________________________________________________ Meio Ambiente – O que é que temos a ver com isso? Francisco Feitosa O Arte Real ecoa um grito de alerta: nosso planeta está agonizando!!! Já se tornou rotina assistirmos tanto descaso com o meio ambiente. Os noticiários nos alertam e imploram, incansavelmente, sobre a conscientização ecológica, o que já nos soa como uma rotineira música e, possivelmente, até aumenta nosso descaso. Pobre de nós, relapsos humanos que insistimos em esconder os dejetos de nossa omissão sob o tapete de nossa própria ignorância. Pouco poético este texto, eu sei, perdoe-me o leitor, mas, para nós, falta CONSCIENTIZAÇÃO. Falta aproveitarmos o tempo que, covardemente, gastamos nos utilizando para reclamar de tudo e de todos e transformá-lo em Ação. Ação simples como a da ONG Ação Triângulo de Santo André – SP que, orgulhosamente, apresentamos nesta matéria sobre o reaproveitamento do óleo de cozinha usado, transformando-o em sabão. Divulgar esse belo trabalho é nossa singela contribuição, muito embora sabemos que o programa GLOBO REPORTER muito bem abordou este assunto, por duas vezes, e novamente, aos nossos ouvidos, seu implorante reclame, se foi percebido por alguns, soou como, “música de fundo”, de novo. Afinal, o que temos a ver com isso? Diria eu, tudo! O óleo de cozinha, usado para preparar frituras, geralmente é descartado no ralo de pias e desce até o esgoto. Ao entrar em contato com a água, um litro de óleo de cozinha pode contaminar milhares de litros de água. Jogar óleo de cozinha na pia, no esgoto ou no quintal é um gravíssimo erro. Ele vai se impregnando nos canos de esgoto, que vão fechando. Com o tempo, toda a tubulação vai ficar entupida. Sem contar que isso demora muito tempo para se degradar. É como se fosse a veia do coração: a gordura aumenta o colesterol e fecha as artérias, e o óleo faz a mesma coisa na rede de esgoto. Impregnado no solo, o óleo também é uma grande ameaça aos lençóis freáticos. Nos arroios e rios, a película formada pelo óleo de cozinha dificulta a troca de gases entre a água e a atmosfera, causando a morte de peixes e outros seres que necessitam de oxigênio. Atualmente, há indústrias que utilizam o óleo de cozinha usado na fabricação de resina para tintas, sabão, biodiesel, detergente etc. Gostaria que essa matéria fosse divulgada em vossas Lojas, lares, escolas, ambiente de trabalho etc, e que pudéssemos apresentar esse projeto à Secretaria Municipal de Meio Ambiente de vossas cidades, baseado nos prósperos resultados já obtidos pela ONG Ação Triângulo. As informações para o desenvolvimento deste projeto poderão ser obtidas através do site www.triangulo.org.br Transcrevemos abaixo, na íntegra, o texto que foi publicado na página do Centro Universitário Monte Serrat – UNIMONTE, em 25/11/2004, sobre o assunto: Projeto transforma óleo de cozinha usado em sabão “Uma Organização não-governamental que atua na cidade de Santo André (SP), encontrou uma receita pouco comum para diminuir as agressões ao meio ambiente, estimular a inclusão social e proporcionar desenvolvimento econômico. Voluntários coletam óleo de cozinha usado e o transformam em sabão em pedra e sabonete com essências. São jovens de 15 a 18 anos que conseguem, por meio do trabalho da ONG Ação Triângulo, a oportunidade do primeiro emprego, com registro em carteira e apoio permanente de uma psicopedagoga. Segundo pesquisas da organização, cerca de 200 toneladas de óleo de cozinha são erroneamente descartados a cada mês pelas residências da cidade do ABC paulista. Essa prática, comum em todos os centros urbanos do País, traz inúmeros impactos danosos ao meio ambiente, pois o produto acaba contaminando rios, córregos e mananciais. 3 A atividade dos voluntários, feita de porta em porta, ainda é pequena diante dos 140 mil domicílios do município. São apenas oito agentes em atividade. Com 175 deles, a ONG estima ser possível visitar 100% das casas de Santo André. As ações na comunidade são feitas por meio dos agentes voluntários, que apresentam a Ação Triângulo às donas de casa e falam da necessidade de reciclar o óleo de cozinha. Só num bairro de Santo André, a ONG diz coletar 30 litros por dia de óleo usado. Para fazer parte da Ação Triângulo é preciso passar por seleção e treinamento. Além do trabalho voluntário na coleta e sensibilização dos moradores, o voluntário passa a ser representante comercial dos produtos, recebendo 30% do total das vendas. O nome da entidade surgiu exatamente da maneira com a qual os coordenadores definem o almejado desenvolvimento sustentável. São três pontas: responsabilidade social, respeito ambiental e desenvolvimento econômico. Na usina de reciclagem da ONG, são reaproveitados papéis doados por empresas, que entram na fabricação das embalagens dos sabonetes. Quem quiser mais informações sobre a iniciativa pode acessar o endereço eletrônico www.triangulo.org.br Além do trabalho voluntário na coleta e sensibilização dos moradores, os jovens que atuam na coleta do óleo de cozinha passam a ser representantes comerciais dos produtos, recebendo 30% do total das vendas.” Abaixo disponibilizando a fórmula, por sinal muito simples, para a transformação do óleo de cozinha usado em sabão. O que poderá ser ensinado, em especial, nas comunidades carentes diretamente ou através de alguma instituição assistencial. Além de preservarmos o meio ambiente estaremos criando uma fonte de recursos para essas pessoas. Ingredientes - 4 litros de óleo comestível usado - 2 litros de água - ½ copo de sabão em pó - 1 kg de soda cáustica - 5 ml de óleo aromático de erva-doce ou outro a gosto A proporção pode ser mantida para fazer mais ou menos sabão, de acordo com a quantidade de óleo usado disponível. Modo de preparo Esquente a água. Separe meio litro e dissolva o sabão em pó nele. Dissolva a soda cáustica no restante da água. Adicione lentamente as duas soluções ao óleo e mexa por 20 minutos. Adicione a essência, misture um pouco e despeje em formas no formato desejado. Deixe esfriar e desenforme no dia seguinte. Os sabões estarão prontos. Assim, o que era lixo e sujava o meio ambiente pode ser 100% reaproveitado. Um processo que gera oportunidade de trabalho para muita gente e vai consolidando a mudança de hábito, de casa em casa. Meus Irmãos, estamos diante de um problema. Para não sermos parte dele, se faz necessário tomarmos parte na solução! O Arte Real está fazendo sua parte. Pensem nisso! Nossos filhos e netos, desde já, agradecem! Destaque ___________________________________________________________________________________________ Investir no Jovem é a Certeza de um Futuro Melhor! Francisco Feitosa O jovem – a semente do amanhã - deve ser trabalhado com seriedade em sua formação. Os valores da ética, moral e disciplina devem ser incansavelmente ensinados e praticados para que tenhamos no futuro gerações melhores do que as dos últimos tempos. O mundo que nossos filhos e netos estão herdando é simplesmente desolador. Uma total inversão de valores e a expectativa do nada. É duro ser jovem nos dias atuais! Vivemos em um mundo imediatista, capitalista e cruel onde “Ser” e “Ter” se confundem, como no verbo “to be”; é raríssimo, nos dias de hoje, a família em que apenas o pai trabalha e a mãe se dedica, como sacerdotisa do lar, à educação dos filhos, até porque é também coisa rara uma família composta de pai, mãe e filhos. Essa falida instituição – família – se resumiu, na maioria dos lares, na figura da mulher atuando em duplo papel.. Coisas da “modernidade”! 4 A televisão pobre em programação educativa e a Internet rica em informação de toda espécie invadem nossos lares, sem pedir licença e põem abaixo toda tentativa de conduzir nossos filhos e netos por caminhos seguros. Apologias à violência, às drogas e à corrupção. Os noticiários, visando sempre o “IBOPE” para sua emissora fazem questão de falar apenas sobre catástrofes, epidemias, injustiça social, descaso com a natureza, superlotação de presídios. Que mundo é esse que estamos deixando para nossos jovens? Podemos modificar esse quadro? Tenho certeza que sim! “Eduque os jovens e não mais será preciso castigar os adultos!” Pitágoras há quase 2.500 anos já nos alertava para isso. Será que chegamos ao fundo do poço? Acredito que nem tudo está perdido! m 18 de março de 1919, anos EUA, aniversário da morte do último Grão-Mestre da Ordem dos Templários – Jacques DeMolay, foi fundada aquela que se tornaria na maior Organização Fraternal de Jovens do mundo, a Ordem DeMolay, que logo se espalhou por vários países de todo o mundo, tendo passado em suas fileiras ilustres personagens como Bill Clinton, John Wayne, Airton Senna e tantos outros. Há 26 anos chegou ao Brasil essa digníssima Ordem, baseada em valores éticos, morais e rigorosa disciplina, tendo por lema: Por Deus, Pela Pátria, Pela Família e Pela Causa DeMolay. Conta atualmente, somente no Brasil, com mais de 600 Capítulos e mais de 50.000 jovens filiados. Não possuindo caráter religioso, político, e sem fins lucrativos, a Ordem DeMolay congrega jovens do sexo masculino na faixa etária de 12 a 21 anos, que visam aperfeiçoar sua personalidade e seu caráter, através da prática de Sete (7) Virtudes Cardeais: Amor Filial, Reverência pelas Coisas Sagradas, Cortesia, Companheirismo, Fidelidade, Pureza e Patriotismo. Dessa forma, deseja formar líderes, sérios e dinâmicos, preparados para assumir posições de importância em todos os setores da sociedade. Preocupados com a formação de nossos jovens do Sul de Minas, a Loja Maçônica Ruy Barbosa nº 46–, em São Lourenço, a exemplo da Loja Maçônica Nova Acácia nº 229 - de Caxambu, ambas jurisdicionadas à GLMMG, fundou em 12 de março próximo passado o mais novo Capítulo da Ordem DeMolay – Cavaleiros de São Lourenço e sua instalação está prevista para o dia 26 de maio de 2007. No próximo dia 14 de abril no auditório da Casa da Cultura, em São Lourenço, se realizará uma Sessão de Apresentação da Ordem DeMolay, aberta ao público, com a presença de várias autoridades maçônicas, civis e militares locais e do Estado, patrocinada pela Loja Maçônica Ruy Barbosa, a fim de trazer ao conhecimento do público os excelsos valores praticados por esses jovens. Não é vedado apenas aos filhos de Maçons o ingresso na Ordem DeMolay. Todo jovem na faixa etária de 12 a 21 anos poderá ingressar e sorver de seus sublimes ensinamentos. “A esperança da colheita está na semente!” JHS Tenho certeza que no futuro colheremos bons frutos em forma homens dignos, de uma sociedade mais justa, de um mundo melhor! É tudo que se quer! Destaque ___________________________________________________________________________________________ O Esporte Clube São Lourenço - MG através de seu Departamento de Futebol de Base promove a XI edição da Copa Circuito das Águas de Futebol Sub-17, que será disputada nas cidades de São Lourenço, Conceição do Rio Verde e Maria da Fé, no Sul de Minas Gerais, no período de 08 a 14 de abril de 2007. O torneio terá a participação de três equipes do Sul de Minas, de equipes tradicionais do futebol brasileiro, além da participação de uma equipe internacional - o Pumas do México. Flamengo (RJ) CFZ Rio (RJ) Corinthians (SP) Portuguesa (SP) São Caetano (SP) São José/1ª Camisa(SP) Goiás (GO) C R B (AL) SEMESP (S. Lourenço-MG) C A C (Conceição do Rio Verde-MG) Mariense (Maria da Fé-MG) Pumas (México) A tradicional competição que este ano fará parte do calendário de eventos da cidade terá o apoio da Secretaria de Turismo (SERVTUR) e da Secretaria de Esportes (SEMESP). As Quartas de Final, Semifinal e Final, ocorrerão nos dias 12, 13 e 14/04/2007. Informações: [email protected] - (35) 8802-3116 – Hamilton Silveira 5 Trabalhos _________________________________________________________________________________________ Balandrau Carlos Alberto dos Santos Abrindo o presente trabalho, nos valeremos do auxílio do resumo do verbete, conforme consta às folhas 152/153 do volume I do “Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria e Simbologia”, do saudoso Mestre e escritor maçom Nicola Aslan: ü“Espécie de opa ou beca com mangas, o Balandrau é fechado até o pescoço, sendo confeccionado de tecido preto que pode variar de acordo com o clima. O Balandrau é usado por certas irmandades em atos religiosos, tendo sido adotado como vestuário pelos Irmãos de várias Lojas do Brasil. O Balandrau do Irஃ Experto, bastante comprido, é munido de uma capa ou mantelete e de um largo capuz, a fim de não ser reconhecido pelos profanos antes de receberem a Iniciação Maçônica. O uso do Balandrau, segundo nos parece, é uma particularidade da Maçonaria brasileira, pois nenhum autor ou dicionarista maçônico, fora do Brasil, refere-se a ele como indumentária maçônica. A nosso ver, o uso do Balandrau remonta à última metade do século XIX, tendo sido introduzido na Maçonaria pelos Irmãos que faziam parte, ao mesmo tempo, de Irmandades Católicas e de Lojas Maçônicas, Irmãos estes que foram o pivô da famigerada Questão Religiosa, suscitada no Brasil em 1872. Esta peça de vestuário parece ter sido adotada pelos maçons brasileiros como substituto barato e confortável do traje a rigor preto, exigido nas Cerimônias Maçônicas, que é o smocking com gravata borboleta e luvas brancas. Esta indumentária tinha a vantagem de poder ser confeccionada com qualquer tecido leve e barato, o que, além de não ser dispendiosos, permitia suportar, em tempo de canícula, altas temperaturas em recintos fechados. Estas razões ponderáveis o fizeram adotar por muitas Lojas no Brasil, e o seu uso não foi objeto de qualquer objeção por parte das altas autoridades maçônicas. Assim, o uso do Balandrau não foi aprovado nem desaprovado; foi simplesmente tolerado, não constituindo, portanto, um traje litúrgico. Atualmente, nas Sessões Magnas, admite-se o traje de passeio em cores escuras, dando-se, porém, preferência ao preto.” Apesar de o resumo acima quase dispensar outros esclarecimentos, acrescentaremos mais alguns dados, objetivando enriquecer e dissecar o assunto. Indispensável acrescentar que o Balandrau deve ser usado sempre com sapatos e meias pretos. “O Balandrau é traje eminentemente maçônico, não sendo encontrado em lojas de modas, e iguala a todos os Iniciados, lembrando-lhes sempre sua condição de Maçons. Tendo o comprimento adequado, até os pés, devendo, preferencialmente, estar complementado pelo uso do capuz, tem, esotericamente, a função de manter a energia interna circulando, sem perdas para o exterior. Deixando à mostra somente as feições e mãos que, exprimindo inteligência, gestos e emoções, distinguem o Homem do restante da Criação, uma vez que somente aquele pode usar de expressões faciais e gesticulação para exteriorizar as faculdades e os sentimentos mais nobres de que é dotado.” (Nota: trecho extraído do livro “TEMAS PARA A REFLEXÃO DO MESTRE MAÇOM”, de Marcos Santiago). Importante se frisar, ainda, que, apesar do seu uso já incluído nos “Usos e Costumes” maçônicos, não é difícil observar-se o “torcer de nariz” de alguns maçons “puristas”, que não aceitam o Balandrau, sendo rigorosos na exigibilidade do uso do terno. Como o assunto diz respeito à indumentária maçônica, ou seja, o traje maçônico, importante que reproduzamos o pensamento do não menos culto e grande escritor maçônico, que foi o nosso Ir.: JOSÉ CASTELLANI, que dizia (No seu “DICIONÁRIO ETIMOLÓGICO MAÇÔNICO”): “BALANDRAU - substantivo masculino, designa a antiga vestimenta, com capuz e mangas largas, abotoada na frente e, também, certo tipo de roupa usada por membros de confraria, geralmente religiosas. O Balandrau é largamente utilizado em Maçonaria, durante as Sessões de Loja, sendo uma forma de uniformização; no Grau de Mestre Maçom, em quase todos os Ritos, é obrigatório para todos os maçons presentes à Sessão, enquanto o V.: M.: usa um manto de veludo negro. Embora alguns autores insistam em afirmar que o Balandrau não é veste maçônica, na realidade o seu uso remonta à primeira das associações organizadas de ofício (hoje chamada de Maçonaria de Ofício, ou Operativa), a dos ‘Collegia Fabrorum’, criada no século VI a.C., em Roma: quando as legiões romanas saíam para as suas conquistas bélicas, os ‘collegiati’ acompanhavam os legionários, para reconstruir o que fosse destruído pela ação guerreira, usando, nesses deslocamentos, uma túnica negra;da mesma maneira, os membros das confrarias operativas dos franco-maçons medievais, quando viajavam para outras cidades, feudos, ou países, usavam um Balandrau negro. 6 Assim, o Balandrau, que é veste talar (deve ir até os talões, ou calcanhares), foi uma das primeiras vestes maçônicas, sendo plenamente justificado o seu uso nas Sessões de Loja”. Transcreveremos, ainda, a seguir, um pequeno trecho (Pág. 136) do livro “A Maçonaria OPerativa”, do escritor Nicola Aslan, por julgá-lo um importante acréscimo: “A vestimenta do Maçom operativo medieval, conforme J. Fort Newton, citando “History of Masonry” de Steinbrenner é descrita no texto: ‘A vestidura consistia numa túnica curta e negra; no verão, de linho, e, no inverno, de lã, aberta aos lados, com uma gola à qual ia unido um capucho, ao redor da cintura traziam um cinturão de couro, do qual pendiam uma espada e um surrão”. Segundo o escritor maçônico Marcos Santiago, em sua obra “Temas para Reflexão do Mestre Maçom”,supracitada, à pagina 100, “...Em gravuras de época do século XVIII, vemos maçons trazendo o Avental por sobre calções bufantes, casacos com peitilhos rendados, e usando meias três quartos e sapatos alambicados, como se usava então; (...) se o personagem fosse realmente Maçom seria essa roupa sobre a qual envergaria o Avental nas reuniões de Loja”. Acrescenta, ainda, o supracitado escritor que “mesmo considerando que há de haver um traje definido por sob o Avental, penso, quer por motivos históricos ou esotéricos ou simbólicos, que o indicado seria mais o Balandrau que o terno, o qual, aliás, para ser mesmo “terno” deve se compor de calça, paletó e colete (três peças). Este traje é de uso comum em várias situações do mundo profano, no que é uma imitação terceiro-mundista - dos que vivem em clima tropical – dos hábitos do primeiro mundo, de climas mais frios”. O Balandrau, diferentemente do terno, é traje extremamente maçônico. É a conclusão a que chegamos, através das pesquisas. Esta é a nossa opinião a respeito do assunto. *O autor desta matéria é M∴M∴da A∴R∴L∴S∴Renascimento nº 8 – oriente de Cabo Frio, jurisdicionada ao GOIRJ; Deputado da Soberana Assembléia Legislativa do GOIRJ; Titular da Cadeira nº 14 da Academia Niteroiense Maçônica de Letras, História, Ciências e Artes e Editor Responsável do informativo maçônico O Pesquisador Maçônico.. Trabalhos _________________________________________________________________________________________ Vendar os Olhos - Qual a Finalidade? Denilson Forato Antes de explanar sobre o tema, levo ao conhecimento dos meus Irmãos que o texto abaixo é para que, definitivamente se interrompa a teimosia e a falta de compreensão. Ocorre que, antes mesmo do padrinho entregar o candidato à Iniciação em nossos Augustos Mistérios aos cuidados do Irmão Terrível, costuma-se vendá-lo lá mesmo onde o encontrou, aí já começa o GRANDE ERRO. Levar o postulante já vendado ao Templo enfraquece e elimina o valor simbólico e toda a preparação para a recepção do candidato pelo Ir.'. TERRÍVEL, este sim o ÚNICO encarregado de vendar o candidato a Iniciação conforme irão perceber após a leitura do texto abaixo. A cerimônia da vendagem dos olhos tem enorme relevância, pois é o ponto de partida, ou melhor, o disparo da iniciação. Tem início com o chumaço de algodão branco a ser colocado sobre os olhos. A entrega do algodão tem o significado de uma grande doação, o Ir.'. Terrível auxiliado pelo Padrinho entrega ao Postulante, simbolicamente, a maciez, o conforto e a delicada acolhida como o próprio líquido amniótico. O branco simboliza a unidade com o GADU, sabedoria, pureza, alegria, reconciliação, regeneração, verdade etc. Contatar o branco como a suprema luz, ou como a marca lívida do cadáver é ter a oportunidade de experimentar a sensação de renunciar a nós mesmos. Ao postulante é determinado que coloque o dedo indicador sustentando o chumaço de algodão sobre os olhos. O dedo indicador simboliza aqui o dirigir-se a si mesmo, aquele que dá início ou partida a um acontecimento que visa o autoconhecimento por vontade própria; o dedo indicador relaciona-se com o estômago, órgão responsável pela digestão dos alimentos, esotericamente responsável pela digestão das sensações e informações captadas. É colocada a venda preta sobre o algodão. O preto simboliza a noite, que é o prelúdio de uma nova aurora, como o período de vida intra-uterina torna possível o nascimento. O preto e a noite lembram imagens da morte, que nos passam a idéia de mudança de estado, de reencarnação e de ressurreição. René-Lucien Rousseau afirma: "A exemplo da Natureza que tira a Aurora da Noite, o Mundo do Caos e a Primavera do Inverno, as religiões da Antigüidade impunham aos candidatos à iniciação provas que transcorriam durante a noite ou nos subterrâneos. Para se tornarem homens novos, para nascerem para a existência espiritual (o nome Renê, em francês, ou Renato, em português, não tem outra origem) era preciso passar por uma morte simbólica. Morrer para a vida de ilusão e das paixões e tornar-se digno, assim, de contemplar o sol resplandecente da verdade". 7 O negro, esotericamente, significa mudança de estado. Os olhos correlacionam-se ao discernimento. Ao ser privado da luz exterior o Postulante é estimulado a voltar-se para sua própria luz interior, ver e rever seus valores, sobretudo enxergar com o coração, mais do que uma postura, passar a ter uma atitude esotérica, na busca da chama interior para iluminar sua mente. Platão em sua lógica magnífica descreve essa experiência por analogia na famosa cena da Caverna, em sua República. O beijo nas faces simboliza a bênção (ação do bem), ou seja, o desejo de sucesso na missão tanto no seu aspecto exotérico (exterior - provas - força - resistência) como no sentido esotérico (interior - conhecimento - aprendizado). Peço, encarecidamente aos Padrinhos, meus Irmãos que, de agora em diante não vendem seus afilhados antes do mesmo ser entregue a quem deverá fazê-lo, e peço principalmente aos Veneráveis de loja que observem este procedimento, não permitindo que os membros de sua Loja façam com que o candidato seja vendado na rua, em sua casa ou no local previamente acertado para o padrinho ir buscá-lo. Não permitam que o simbolismo e a ritualística sejam pisoteados!!!! Trabalhos _________________________________________________________________________________________ Alegria, Frustração e Reflexão Maçônica Lindemberg Mendes A Alegria representa o sentimento da iniciação quando tudo gera em torno de novas descobertas, e ainda sem sabermos o porquê sentimos todo o carinho e Fraternidade dos Irmãos em nos receber em loja e sua preocupação em trilharmos um caminho justo e correto. Esta alegria se estende ainda quando percebemos a simplicidade de toda uma sessão e apenas podemos afirmar que MAÇONARIA é diferente de tudo que ouvimos ou pensamos. A Frustração se dá quando somos julgados ou discriminados no meio profano, no meio religioso ou pela sociedade que mal sabe trabalhamos em prol dela. Também por profanos que julgam conhecer tão bem e na verdade nada sabem, suas comparações são absurdas e as informações que dizem saber foram dadas por Ex-Maçons. Existe isso? A Bíblia diz:: “Pois o Senhor vosso Deus é o Deus dos deuses, e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e terrível, que não faz acepção de pessoas, nem aceita recompensas.”Deuteronômio 10:17 Então, porque de muitas das vezes sermos julgados por nossa Liberdade de escolha, na verdade os irmãos adormecidos são apenas os que entraram na Maçonaria, pois, os que deixaram a Maçonaria entrar em sua vida são os que hoje orgulhosamente dizem ter seus tantos anos de Ordem. Que a Reflexão seja nossa constante companheira todos os dias e que a empatia, faça parte de nosso cotidiano e possamos aceitar e respeitar as diferenças e divergências das diferentes crenças religiosas, mostrando que ser Maçom é ser um exemplo de cidadão e não um exemplo de religiosidade, e além do mais temos muito para contribuir no crescimento de nossa Pátria e um sentimento puro e verdadeiro de Igualdade seja nosso objetivo entre nossos irmãos respeitando-o sempre seu caráter sua personalidade e sua família. Para finalizar deixemos de lado nossa própria vontade e realmente estejamos em Pé e Verdadeiramente à Ordem a todos que necessitarem de socorro e ajuda, independente do oriente, potência ou rito, desde que não sejam considerados espúrios por nossa Ordem e louvado seja nossa Sacrossanta Instituição que nos fez sermos todos Irmãos. *O autor do texto é M∴M∴da A∴R∴L∴S∴Estrela do Rio Comprido, jurisdicionada ao GOERJ. Justa Homenagem __________________________________________________________________________ Irmão Luiz Gonzaga – o Rei do Baião Francisco Feitosa O Arte Real presta uma carinhosa homenagem póstuma ao grande ícone da música brasileira, nosso Irmão Luiz Gonzaga – o Rei do Baião, através desta matéria, fruto da compilação de um texto que nos chegou via Internet. Lamentavelmente, seu autor não foi identificado, porém tivemos a preocupação de comprovar a veracidade de seu conteúdo. A esse ignaro colaborador, nossos sinceros agradecimentos. O Rei do Baião foi iniciado em 03 de abril de 1971 na ARLS "Paranapuan" nº 1447, do Rito Moderno, na Ilha do Governador - Rio de Janeiro; nasceu na fazenda Caiçara, no município de Exu, sertão de Pernambuco, a 13 de dezembro de 1912, filho de Ana Batista de Jesus e do sanfoneiro Januário José Santos, com quem aprendeu tocar sanfona. Morreu no Recife a 02 de agosto de 1989, depois de passar 41 dias hospitalizado, vítima de osteoporose. 8 Considerado uma instituição da música popular brasileira, o "Rei do Baião” gravou 56 discos e compôs mais de 500 canções. Entre seus grandes parceiros estavam Zé Dantas e Humberto Teixeira. Deixou sua cidade natal em 1930, em busca de emprego, e acabou entrando para o Exército, em Fortaleza, Ceará. Por conta da Revolução de 1930, esteve na Paraíba, além de outros estados nordestinos e em 1932 foi transferido para Juiz de Fora, Minas Gerais. Depois de deixar o Exército, em 1939 seguiu para o Rio de Janeiro, onde iniciou a carreira de músico tocando em um conjunto que se apresentava nos cafés da zona de prostituição. Participou de programas de calouros, como os de Almirante e Ary Barroso e em 1941 gravou seu primeiro disco, apenas como solista. A primeira música cantada “Dança Mariquinha” seria gravada em 1945. A partir de então passou a percorrer o Brasil fazendo shows, iniciando sua longa carreira de sucesso. Influenciou vários compositores da chamada moderna música nordestina, como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Raimundo Fagner e outros. Entre suas composições mais famosas estão Asa Branca, Vozes da Seca, A Triste Partida e Juazeiro. Foi Luiz Gonzaga quem levou para o disco os ritmos e as batidas do xote e do baião, já conhecidos entre os cantadores de viola do Nordeste. Ele pegou a batida do xote e criou um jogo melódico, daí ser considerado o criador e o Rei do baião. Acácia Amarela é de autoria de nossos Irmãos Luiz Gonzaga e Orlando Silveira. Não poderíamos deixar de citar nosso Irmão Orlando Silveira Oliveira Silva, nascido em 27 de maio de 1925. Formado em Direito, tem uma vivência mais de 45 anos na profissão de músico, sendo regente, arranjador, compositor e acordeonista. Foi iniciado em março de 1974 na Loja Adonai no Rio de Janeiro. Não temos a informação precisa se o Irmão Orlando ainda está ativo ou se já se encontra no Oriente Eterno criando novas maravilhas com o nosso inesquecível Rei do Baião! A Acácia Amarela - Hino Maçônico Ela é tão linda e tão bela Aquela Acácia Amarela Que minha Casa tem Aquela Casa direita Que é tão Justa e Perfeita Onde me sinto tão bem Sou um feliz operário Onde o aumento de salário Não tem luta, nem discórdia Ali o mal é submerso E o Grande Arquiteto do Universo É harmonia, é concórdia. (bis) Acácia Amarela foi gravada pela primeira vez em 1982 e faz parte do LP “Eterno Cantador“, da Gravadora RCA-Victor. E regravado em CD em 1998. Em 1997 o Grande Oriente do Brasil através do Projeto Classes Musicais, por ocasião do encontro "Compasso para o Futuro" gravou a mesma com a Orquestra Sinfônica e Coral Baccarelli e a regência e arranjos do Maestro Sérgio Kuhlmann. A Acácia Amarela (Acacia farneziana; Leguminosae - Mimosoideae) É uma árvore ornamental cujo fruto em forma de vagem se forma entre os meses de julho e dezembro. Ela pode crescer até 2 m e por possuir muitos espinhos é ótima para ser utilizada como cerca viva. É muito conhecida pelas suas lindas flores amarelas, que aparecem entre os meses de junho a agosto. De acordo com o falecido Irmão José Castellani em seu livro "Dicionário Etimológico Maçônico", no Egito as acácias eram árvores sagradas e tinham o nome hieroglífico de shen; na fraternidade Rosa-Cruz ensina-se que a acácia foi a madeira usada na confecção da cruz em que Jesus foi executado. No Tabernáculo hebraico eram feitos de madeira de acácia: a Arca da Aliança (Êxodos, 25 - 10), a mesa dos pães propiciais (Êxodo, 25 - 23) e o altar dos holocaustos (Êxodo, 27 - 1). Na maçonaria, além de ser o símbolo da Grande Iniciação, representa, também, a pureza e a imortalidade, além de ser o símbolo da ressurreição, por influência da tradição mística dos árabes e dos hebreus. Se você desejar fazer download do mp3 da música Acácia Amarela, gravação original, acesse o link: http://www.teresopolisprimeira.com.br/downloads.htm 9 Reflexões _________________________________________________________________________________________ Imposto de Renda* O pai moderno, muitas vezes perplexo e angustiado, passa a vida inteira correndo como um louco em busca do futuro, esquecendo-se do agora. Com prazer e orgulho, a cada ano, preenche sua declaração de bens para o Imposto de Renda. Cada nova linha acrescida foi produto de muito trabalho. Lotes, casas, apartamentos, sítio, casa na praia, automóvel do ano. Tudo isso custou dias, semanas, meses de luta. Mas ele está sedimentando o futuro de sua família. Se partir de repente, já cumpriu sua missão e não vai deixá-la desamparada. Todavia, para escrever cada vez mais linhas na sua relação de bens, ele não se contenta com um emprego só. É preciso ter dois ou três; vender parte das férias, levar serviço para casa. É um tal de viajar, almoçar fora, fazer reuniões, preencher a agenda - afinal, ele é um executivo dinâmico, não pode fraquejar. Esse homem se esquece de que a verdadeira declaração de bens, o valor que efetivamente conta, está em outra página do formulário de Imposto de Renda - naquelas modestas linhas, quase escondidas, em que se lê: relação de dependentes. São filhos que colocou no mundo, a quem deve dedicar o melhor do seu tempo. Os filhos, novos demais, não estão interessados em propriedades e no aumento da renda. Eles só querem um pai para conviver, dialogar, brincar. Os anos passam, os meninos crescem, e o pai nem percebe, porque se entregou de tal forma à construção do futuro, que não participou de suas pequenas alegrias. Não os levou ou buscou no colégio; nunca foi a uma festa infantil. Um executivo não deve desviar sua atenção para essas bobagens. Há órfãos de pais vivos porque estão, o pai para um lado, e a mãe, para outro, e a família desintegrada. Sem amor, sem diálogo, sem convivência que solidifica a fraternidade entre irmãos, abre caminho no coração, elimina problemas e resolve as coisas na base do entendimento. Há irmãos crescendo como verdadeiros estranhos, que só se encontram de passagem em casa. E para ver os pais, é quase preciso marcar hora. Depois de uma dramática experiência pessoal e familiar vivida, a mensagem que tenho para dar é: não há tempo melhor aplicado do que aquele destinado aos filhos. Dos dezoito anos de casado passei quinze absorvido por muitas tarefas, envolvido em várias ocupações e totalmente entregue a um objetivo único e prioritário: construir o futuro para três filhos e minha esposa. Isso me custou longos afastamentos de casa; viagens, estágios, cursos, plantões no jornal, madrugadas no estúdio da televisão... Agora estou aqui com o resultado de tanto esforço; construí o futuro, penosamente, e não sei o que fazer com ele, depois da perda de Luiz Otávio e Priscila. De que vale tudo o que ajuntei, se esses filhos não estão mais aqui para aproveitar isso conosco? Se o resultado de trinta anos de trabalho fosse consumido agora por um incêndio e, desses bens todos, não restasse nada mais do que cinzas, isso não teria a menor importância, porque minha escala de valores mudou e o dinheiro passou a ter peso mínimo e relativo em tudo. Se o dinheiro não foi capaz de comprar a cura do meu filho que se drogou e morreu; não foi capaz de evitar a fuga de minha filhinha que saiu de casa e prostituiu-se e dela não tenho mais notícias, para que serve? Para que ser escravo dele? Eu trocaria - explodindo de felicidade - todas as linhas da declaração de bens por duas únicas que tive de retirar da relação de dependentes: os nomes de Luiz Otávio e de Priscila. E como doeu retirar essas linhas na declaração de 1986, ano base 85. Luiz Otávio morreu aos quatorze anos e Priscila fugiu um mês antes de completar quinze. *Extraído do depoimento, tornado público, de Hélio Fraga, jornalista. 10 Curiosidades ____________________________________________________________________________________ Coisas da Língua Portuguesa! Autor desconhecido – extraído da Internet Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir. Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém, posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas. Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris. Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los. Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas. Pisando Paris, pediu permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se. Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo... Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses. Paris! Paris! Proferiu Pedro Paulo. Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir. Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, Papai Procópio partira para província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas. Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo perfeita permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu: Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias? Papai proferiu Pedro Paulo, pinto porque permitiste, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal. Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro! Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando. Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus. Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito. Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente, Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo pereceu pintando..." Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar... Para parar preciso pensar. Pensei. Portanto, pronto, pararei.. Nota do Editor: Gostaria de destacar, a princípio, a riqueza de nossa língua portuguesa que nos permite a proeza de escrever um texto inteiro iniciando cada palavra com a mesma letra “P”.Destaco, com a mesma importância, a maestria do autor em nos brindar com esta narrativa que, além de abusar de sua criatividade, deu a história início, meio e fim. Cabe uma reflexão: Contemplemos, bem mais além desse belo e criativo texto. Contemplemos as inúmeras riquezas que nos rodeiam, concentradas nessa sacrossanta terra chamada Brasil; a criatividade do nosso povo, que é algo inimaginável. O povo brasileiro – a raça dourada, que é a mistura de todas as raças, um verdadeiro “Caldeirão Cultural”, difere de qualquer outro em qualquer parte do planeta. Então, diante de tantas riquezas e criatividade, pergunto: Por que continuamos ainda com postura de povo colonizado? O que nos falta para alavancarmos e nos tornarmos uma nação de primeiro mundo? “ Transformar o Brasil é, em princípio, transformar a si próprio!” Precisamos exercer nossa cidadania; rever nossos conceitos; edificar um país de “verdade” para que futuras gerações, com seus valores já realinhados possam sorver de suas benesses. Tenho certeza, caro leitor, que assim como eu, você tem no peito um grito contido, um nó na garganta, a vontade de ecoar sua voz ao infinito, dizendo: Eu tenho orgulho de ser brasileiro!!! O que nos falta para fazermos deste país um lugar mais digno para nossos filhos e netos? Plantemos, não importa quem vai colher! Precisamos fazer melhor uso de nossa criatividade!!! 11 Curiosidades ____________________________________________________________________________________ Eu Levo ou Deixo? Diz a lenda que Rui Barbosa, ao chegar em casa, ouviu um barulho estranho vindo do seu quintal. Chegando lá, constatou haver um ladrão tentando levar seus patos de criação. Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com seus amados patos, disse-lhe: - Oh, bucéfalo anácroto! Não o interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo ato vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa. Se fazes isso por necessidade, transijo; mas se é para zombares de minha elevada prosopopéia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com minha bengala fosfórica bem no alto de tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à qüinquagésima potência do que o vulgo denomina nada. E o ladrão, confuso, diz: - Doutor, afinal, eu levo ou deixo os patos? Boas Dicas _____________________________________________________________________________________ E-book – Livro Virtual Gratuito (clique no link ) http://www.ebookcult.com.br/acervo/download.php?L=571&idu=698 Site Site do Movimento Maçônico Contra a Corrupção - http://www.mmccbrasil.com.br/ O Movimento Maçônico Contra a Corrupção é uma ação civil e apartidária da Maçonaria Capixaba para todos os cidadãos de bem do País, idealizado pela Grande Loja Maçônica do Estado do Espírito Santo e pelo Grande Oriente da Maçonaria do Espírito Santo, que objetiva tão somente o exercício pleno da cidadania, para resgatar os valores morais e éticos que andam sumidos das instituições e da sociedade, em todos os níveis. Evento Sessão Pública de Apresentação da Ordem DeMolay na Casa da Cultura de São Lourenço – MG – av. D. Pedro II nº 980 – Centro – São Lourenço – MG, às 17:00h do dia 14 de abril de 2007. Maiores informações com o Irmão Paulo Henrique pelo telefone (35) 3331 4786 – e-mail - [email protected]. Indicação de Livro Aos Irmãos que iniciaram os Graus Inefáveis (4 ao 14), uma boa dica é o livro “Comentários aos Graus Inefáveis do REAA” de autoria do valoroso Irmão Denizart Silveira de Oliveira Filho – 33º - MI, editado pela Editora Maçônica A Trolha. Classificados ___________________________________________________________________________________ Agradecemos aos Irmãos anunciantes que, através de seus anúncios, ajudaram-nos a publicar mais uma edição do Arte Real. Anuncie você também! Divulgue seus produtos e serviços por preços super fraternais! [email protected] Sondagem Geotécnica - Estaqueamento Projetos e Obras Civis – Laudos Periciais Ir∴HAMILTON S. SILVEIRA ENGENHEIRO CIVIL GEOTÉCNICO CREA 35679/D-RJ ( (35) 3332-2353 / 8802-3116 [email protected] Rua Andradas 240/12 – S. Lourenço - MG 12
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