common misdiagnoses at a busy academic center

Transcrição

common misdiagnoses at a busy academic center
Journal Club
12/05/2010
Horton KM, Johnson PT, Fishman EK
Departamento de Radiologia
Johns Hopkins Hospital
Baltimore-EUA
AJR 2010; 194:660-667
Apresentador: E4 Adriano Liguori
Orientador: Dr. Dario Tiferes
Introdução

Elliot Fishman
–
–
–
America´s top Doctors (Castle Connolly Medical)
Top Radiologist in the Nation (Medical imaging magazine)
Outstanding Educator Award (RSNA)

www.ctisus.com

Johns Hopkins Hospital

90.000 TCs de corpo / ano

Dupla leitura: padrão  3D

Erros por:
–
–
Negligência
Imperícia (não detecção / não compreensão)
Embolia pulmonar

Problema
–

Literatura
–
–

Embolismo pulmonar visível nas bases
pulmonares em pacientes oncológicos
Embolismo pulmonar em 1,5% dos pacientes
submetidos a TC de tórax de rotina sem
suspeita de TEP
Desses, 83% eram oncológicos
Dica
–
–
Suspeitar de TEP em pacientes oncológicos
e internados
Revisar cortes finos se suspeita
Lesões gástricas

Problema
–
–
–

Literatura
–
–
–

Tendência em subestimar e superestimar lesões
gástricas
Fundo e antro de difícil avaliação
Mais erros se somente plano axial é analisado
Anatomia complexa
Avaliação incompleta no plano axial
Acurácica aumenta com MPR e 3D
Dica
–
Revisar MPRs e 3D em todos pacientes com
lesão gástrica conhecida ou suspeita
Vias biliares

Problema
–
–

Literatura
–

Causa da obstrução da via biliar é
identificável pela TC, mas negligenciada
Cálculos, estenoses e massas
Revisão da via biliar em múltiplos planos é
essencial na identificação da causa e nível
da obstrução
Dica
–
–
Dilatação das vias biliares no plano axial
deve motivar a realização de MPR e VRT
Auxiliam na identificação de cálculos,
massas e estenoses pequenas
Massas pancreáticas

Problema
–
–
–

Literatura
–
–

Não identificação de massas
Erro diagnóstico de estrutura extra-pancreática como
neoplasia pancreática
Caracterização de lesão benigna como maligna
TCMD tem alto VPN (90-100%) e VPP (76-90%) para
ressecabilidade
VPP pouco mais baixo devido a lesões hepáticas e
peritoneais pequenas
Dica
–
Protocolo direcionado para pâncreas
 Diferenciar lesões pancreáticos x extrapancreáticas
 Identificar lesões pequenas
 Estadiar com acurácia acometimento vascular
Lesões renais na fase sem contraste

Problema:
–
–

Literatura:
–

Aumento de TCs com protocolo de litíase urinária
Aneurismas, AVMs, carcinomas, pielonefrite podem
passar desapercebidos sem contraste IV
14% das TCs de pacientes com suspeita de
nefrolitíase possuem achados não relacionados a
litíase e que necessitam de tratamento específico /
imediato
Dica:
–
–
–
Não limitar-se a procurar cálculos
Exame negativo = MPRs (avaliar contorno renal)
Sinais de obstrução urinária s/ cálculo = contraste IV
Massas de delgado

Problema:
–
–

Literatura:
–
–
–

Tumores de delgado são de difícil diagnóstico
Clínica inespecífica e negligência na
interpretação do estudo
Neoplasias de delgado representam menos de
2% de todas neoplasias
Média de atraso de 8 meses pelo clínico não
pedir o exame correto e de 12 meses pelo
radiologista não identificar o tumor
TC mostra alterações em 90% dos exames
Dica:
–
–
Aquisição e pós-processamento fundamentais em
aumentar acurácica diagnóstica
Contraste oral negativo ou neutro
Patologias vasculares renais e mesentéricas

Problema:
–

Literatura:
–

Lesões vasculares perdidas no plano
axial em protocolo de cortes espessos
66% das lesões do tronco celíaco e a.
mesentérica superior relatadas em TC
3D foram perdidas no plano axial
Dica:
–
–
Coronal oblíquo e sagital: mesentérica
Coronal oblíquo e axial: renal
Patologias da coluna vertebral

Problema:
–

Literatura:
–
–

Fraturas em pacientes com osteoporose são
perdidas em exames de rotina
13% dos exames de corpo mostram fraturas
vertebrais por osteoporose
Dessas, 15% são relatadas e 85% negligenciadas
Dica:
–
–
Revisar o exame com janela óssea
Reconstrução sagital
Lesões de partes moles

Problema:
–

Literatura:
–
–

Abscessos, hematomas, tumores e metástases em
músculos e partes moles são negligenciadas
Não há estudos relatando a frequência com que
esse tipo de lesão é negligenciada
Foco em doença intra-abdominal aumenta perda
de doenças de partes moles
Dica:
–
–
“Radiologistas são responsáveis por toda
informação do estudo”
Revisar partes moles especialmente em casos de
melanoma, neoplasia mamária, renal e pulmonar
Massas adrenais

Problema:
–
–

Literatura:
–
–
–

Lesões extra-adrenais podem ser consideradas
adrenais se reconstruções não forem feitas
Caracterização errônea de nódulos adrenais
Lesões extra-adrenais: baço acessório, varizes,
neoplasia hepática, divertículo gástrico, dilatação
colônica, aneurisma de artérias renal e esplênica
Limite de -10UH pode não ser adequado
dependendo do modelo da TC
Feocromocitoma pode ter clareamento rápido
Dica:
–
–
–
Reconstruções para certificar origem adrenal
Realce > 110-130 UH sugere feocromocitoma
Curva de clareamento para lesões < 4cm
Conclusão

Reconstruções em diversos planos e 3D VRT são armas
importantes na avaliação de estudos abdominais e devem
ser utilizados rotineiramente.
Análise Crítica




Ensaio pictórico
Método retrospectivo
Excelente qualidade das imagens
Conclusões coerentes com exposto no artigo