Forasteiros assaltam terras de lcolo e Bengo Semanário Angolense
Transcrição
Forasteiros assaltam terras de lcolo e Bengo Semanário Angolense
Forasteiros assaltam terras de lcolo e Bengo Semanário Angolense 08 de Setembro de 2012 Nos últimos anos, o município de Icolo e Bengo tem sido atracção de muita gente, vulgo garimpeiros de terras, que se fazem passar por, tanto funcionários da Administração Municipal, como agentes da Divisão local da Polícia Nacional, segundo apurou o Semanário Angolense de camponeses e outros populares. Com a nova divisão política e administrativa de Luanda, o município de Icolo e Bengo passou a pertencer à capital do país, sendo considerado um dos seus barómetros comerciais, em função do surgimento, na localidade, de várias unidades fabris. Com a aceleração da Zona Económica Especial Luanda/Bengo, informaram os camponeses, o município de Icolo e Bengo tem sido palco de invasão «irracional» de terras, por parte de garimpeiros, que se aproveitam da ingenuidade de vários homens do campo. Para os agricultores das povoações de Botomona e Mazozo, da comuna de Kassoneka ao município de Icolo e Bengo, os supostos elementos afectos à Administração Municipal dizem que agem a mando das autoridades locais, induzindo os nativos a abandonarem as lavras para que, posteriormente, eles as possam ocupar ilegalmente. Com a criação de um dos pólos industriais localizados na zona de Bom Jesus, o Icolo-Bengo passou a ganhar interesse por parte da classe empresarial angolana em investir na zona, daí a presença de indivíduos desconhecidos, que chegam a ameaçar os anciãos possuidores das lavras para que estes abandonem as terras e a seguir as vendam a homens de negócios. Camponeses clamam por ajuda Descrevem que o conflito de terras entre camponeses e garimpeiros naquelas paragens de Luanda, não só envolve supostos fiscais da administração, como cidadãos idos da cidade de Luanda, que se apoderam dos espaços agrícolas. «Nós somos camponeses organizados em cooperativa e necessitamos bastante da ajuda da administração local e do governo da província, para aumentarmos a produção e contribuirmos no combate à pobreza, mas indivíduos, encapuçados, aparecem aqui a atormentarem-nos», lamentaram. Revelaram que tais invasores usam todos os meios possíveis para forçarem os camponeses abandonarem as suas terras, resistindo uns, mas fugindo, outros, de medo.
Documentos relacionados
Viver em sociedade, mas com regras Semanário Angolense 09 De
simplesmente, de pessoas que saíram de casas térreas dos musseques e foram viver para os prédios, mas também fez-se a transferência de certos hábitos e costumes que cada um levava consigo. No entan...
Leia maisAdministrador da Samba autoriza construção anárquica no Kifica
instalações da subestação da Empresa de Distribuição de Electricidade de Luanda (EDEL), num dos cruzamentos mais movimentados daquela zona. Entre os moradores do bairro localizado a sul de Luanda c...
Leia mais