ECTOPARÁSITOS Y VECTORES
Transcrição
ECTOPARÁSITOS Y VECTORES
The Biologist (Lima), 2012, vol. 10, jul-dic, Suplemento Especial 2 “Año de la Integración Nacional y el Reconocimiento de Nuestra Diversidad” Abstract Book del III Congreso Internacional de Parasitología Neotropical (III COPANEO). "Parasitología Global: Salud, Biodiversidad y Zoonosis" 5 al 10 de Noviembre del 2012, Lima, Perú. ECTOPARÁSITOS Y VECTORES 140 The Biologist (Lima), 2012, vol. 10, jul-dic, Suplemento Especial 2 “Año de la Integración Nacional y el Reconocimiento de Nuestra Diversidad” Abstract Book del III Congreso Internacional de Parasitología Neotropical (III COPANEO). "Parasitología Global: Salud, Biodiversidad y Zoonosis" 5 al 10 de Noviembre del 2012, Lima, Perú. AVANÇOS DAS PESQUISAS COM CARRAPATOS NO BRASIL Kátia Maria Famadas Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro BR 465, km 7, Dep. Parasitologia Animal, Seropédica, 23890-000, RJ, Brasil [email protected] The Biologist (Lima), 2012, vol. 10 (2), jul-dic, Suplemento Especial 2. RESUMO O conhecimento dos carrapatos brasileiros, sob a ótica da sistemática, se deveu e grande parte aos trabalhos de Koch e Neumann (entre 1844-1911) e às pesquisas iniciadas no Instituto Oswaldo Cruz-IOC por Rohan Aragão. Em 1909, junto com a Coleção Entomológica do IOC (CEIOC) em Manguinhos, foi criada a coleção de carrapatos com um acervo de 40 espécies. Aragão contribuiu com 6.833 amostras de carrapatos distribuídos em 11 gêneros. A Coleção tinha por finalidade o estudo sistemático dos carrapatos no Brasil. Nos anos que se seguiram foram realizadas descrições de várias espécies novas e publicados vários outros trabalhos como a tese de Rohr sobre ”Estudos sobre Ixódidas do Brasil” e a primeira descrição de partenogênese em carrapatos. Durante os anos 30, Dr Fonseca, médico parasitologista, iniciou a coleta de ácaros do Instituto Butantan, em São Paulo. Em 1963, a coleção já contava com aproximadamente 80.000 exemplares, dos quais aproximadamente 30% eram carrapatos. Mesmo após morte de Aragão, Fonseca em 1961 publica importante obra na VIII Nota de ixodologia a “Lista e chave para os representantes da fauna ixodológica brasileira”, o qual serviu e ainda serve de referencia no estudo destes artropódes. Outras pesquisas importantes seriam publicadas por Dias (médico, parasitologista), Travassos e Vallejo-Freire nos anos que se seguiram, como o da criação de Amblyomma cajennense com objetivo de avaliar seu papel como principal transmissor e reservatório do agente da Febre Maculosa de São Paulo e preparo de vacina contra esse agente. Entre os anos de 1970 e 1980 destacam-se estudos de biologia, ecologia e controle do carrapato do boi, Rhipicephalus microplus. Vários pesquisadores do sul do país principalmente do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro (UFRRJ) se destacam nesse sentido, os primeiros pelo grande problema que este carrapato representa para pecuária bovina na região e a necessidade de seu combate; os demais, por albergar o primeiro (1965) curso de pós-graduação na área de parasitologia veterinária, onde um núcleo de estudos nessa área estava estabelecido. No período entre 1980 a 1990, o Dr. Serra Freire da UFRRJ dá reinício aos estudos com A. cajennense, cujo destaque era a saúde animal; são realizados estudos de sazonalidade e comportamento dos estádios não parasitários em pastagens e o parasitismo em bovinos leiteiros no estado do Rio de Janeiro. O Dr. Faccini e equipe retomam estudos de morfologia com populações no Brasil de R. microplus e posteriormente R. sanguineus com registro da presença de variação intraespecífica em caracteres importantes para o diagnóstico de ambas espécies. Em 1985 foi levantada suspeita de febre maculosa brasileira em três indivíduos residentes no Município de Pedreira com casos de óbito e em 1988 foi isolada Rickettsia de um caso de febre maculosa proveniente da zona rural de Mogi das Cruzes, SP. E novamente os carrapatos foram foco da atenção na área de saúde coletiva. Entre 1989 e 1991, a coleção do Museu de Historia Natural Capão da Imbuia (MHNCI) estava sob a responsabilidade de BarrosBattesti, e posteriormente de Arzua. Esta é uma dos quatro maiores coleções brasileiras em número de exemplares, criadas durante a última década. Em 1992, Serra-Freire por convênio de cooperação técnica e científica foi cedido a Instituto Oswaldo Cruz, e deu início à recuperação da Coleção de carrapatos. Nesta ocasião passa a ter dois acervos; um fechado a Coleção Henrique Aragão (Coleção Histórica) e outra (coleção aberta) a nova Coleção Ixodológica para fins depositários. Em 1993, na UFRRJ é defendida tese por Famadas (Redescrição de A. cajennense com uso de microscopia eletrônica de varredura) onde é realizado o primeiro estudo de microscopia eletrônica com carrapatos no Brasil. Em 1994, Arzua et al. no Paraná, Rojas et. al. (1995), Minas Gerais publicam sobre carrapatos nas aves silvestres com registro de Ixodes auritulus e de A. cajennense, respectivamente. Em 1995, a coleção do Instituto Butantan (IBSP), São Paulo, é assumida pela Dra. Barros-Battesti uma das mais importantes da América Latina, devido ao estado de conservação de suas espécies, e inclusão de material do tipo, não só do Brasil, mas também de outros países. Ainda na década de 90 já se destacam núcleos importantes de estudos com carrapatos nas regiões Sul e Sudeste. Isso se deveu principalmente a ressurgência da Febre Maculosa no trecho São Paulo-Minas Gerais e posteriormente, alguns poucos focos no Rio de Janeiro. Em 1997, a Dra. Masuda lidera trabalhos com anticorpos monoclonais contra R. microplus e alavanca uma série de pesquisas buscando a produção de uma vacina. Oriundo do núcleo de pesquisas da UFMG o Dr. Labruna (Dr. Cerqueira Leite) organiza no final da década de 90 a Coleção Nacional de Carrapatos da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da 141 The Biologist (Lima), 2012, vol. 10, jul-dic, Suplemento Especial 2 “Año de la Integración Nacional y el Reconocimiento de Nuestra Diversidad” Abstract Book del III Congreso Internacional de Parasitología Neotropical (III COPANEO). "Parasitología Global: Salud, Biodiversidad y Zoonosis" 5 al 10 de Noviembre del 2012, Lima, Perú. Universidade de São Paulo (CNC-FMVZ/USP), foi formado aí um novo núcleo de pesquisas com carrapatos como vetores de riquétsias. Entre 2000 e 2012, intensificam-se as pesquisas com uso de tecnologias avançadas: biologia molecular e celular, genômica e proteômica. Além de pesquisas avançadas visando produção de vacina contra carrapato (UFRGS, UFV, UENFE), novas espécies são descritas (USP e BUTANTAN) e ferramentas como chaves e estudos filogenéticos são publicados e sequencias genéticas são depositadas (USP, BUTANTAN e UFRRJ). Nesse período o grupo liderado por Salcedo da UFV também dá início às pesquisas com peptídios vacinais e desenha um vacina sintética (SBm7462) contra R. microplus. Na UNESP Jaboticabal e Rio Claro, em 2004, pesquisas de histologia, fisiologia e patologia de carrapatos (Bechara e Camargo-Mattias) são desenvolvidas. Em 2009, pesquisadores do Instituto Butantan anunciam uma proteína encontrado na saliva do carrapato que foi eficaz em impedir o crescimento de certos tipos de câncer de ratos em laboratório e publicam (Onofrio e col.) chave ilustrada para as espécies de Ixodes do Brasil e atividade antimicrobiana da cera do ovo de A. cajennense. Chave para ninfas de Amblyomma é publicada por Martins (USP) (2010). Pesquisadores da UFRGS, UENF, UFRJ e UNIFESP formam uma rede INCT- Entomologia Molecular e rede de pesquisas em Imunologia, Bioquímica, Biologia Molecular de artrópodes hematófagos. Na UFG Borges lidera pesquisas inéditas no país na identificação dos principais compostos utilizados na comunicação química dos carrapatos, incluindo feromônios e cairomônios. Os vários métodos de controle alternativo são também objeto de pesquisas, como homeopatia e nematoides patogênicos (Furlong/UFJF e Embrapa Gado de Leite) e fungos entomopatogênicos na liderança de Bittencourt da UFRRJ. Aspectos da bioecologia de carrapatos de animais silvestres continuam objeto de estudos do grupo da UFRRJ (Faccini e Famadas) bem como estudos de morfologia das larvas de Amblyomma e variações populacionais e R. sanguineus no Brasil (2010). Mais recentemente uma vacina multigênica para R. microplus foi testada a campo por Vaz Jr. e equipe (2012). Nos últimos anos egressos dos principais centros de pesquisas no país estão se inserindo nas Universidades e Centros de Pesquisa nas regiões nordeste, centro-oeste e norte. Novos núcleos começam a desenvolver trabalhos de levantamento da Ixodofauna local, atualizando o registrado na década de 50-60 e gerando dados sobre agentes patogênicos zoonóticos mantidos na fauna silvestre. As tendências para estudos futuros parecem apontar para o problema do carrapato dos bovinos ainda na busca de métodos eficazes de controle com menor relação custo benefício, como o uso de vacina, pois segundo Grisi (UFRRJ) as perdas para 2003 foram estimadas em 2 bilhões de dólares; monitoramento da dispersão e ecologia das espécies já assinaladas no Brasil ou registro daquelas introduzidas; compreensão dos mecanismos de transmissão no que concerne à associação entre microorganismos; estudos de modelagem no que concerne a relação presença de carrapatos e risco de transmissão de patógenos causadores de zoonoses; estudos de comportamento e mecanismos fisiológicos importantes como alvos para desenvolvimento de métodos de controle seletivo e etc. Também é importante que a formação de recursos humanos, principalmente aqueles na área de taxonomia, fisiologia, ecologia seja implementado haja vista a grande demanda de especialistas principalmente nas regiões norte, nordeste e cento oeste. Palabra-chave: Amblyomma, carrapatos de animais silvestres, zoonoses. 142 The Biologist (Lima), 2012, vol. 10, jul-dic, Suplemento Especial 2 “Año de la Integración Nacional y el Reconocimiento de Nuestra Diversidad” Abstract Book del III Congreso Internacional de Parasitología Neotropical (III COPANEO). "Parasitología Global: Salud, Biodiversidad y Zoonosis" 5 al 10 de Noviembre del 2012, Lima, Perú. CLINIC-EPIDEMIOLOGICAL CHARACTERISTICS AND FACTORS ASSOCIATED WITH PEDICULOSIS CAPITIS IN A PUBLIC SCHOOL, LIMA 2012 Karina Liset Patiño-Calla1, Pablo Ronald Puescas-Sánchez2 Maité Matlín CárdenasCarranza1, Onice Jimena Paula Cáceres-Torres1, Iris Nilda Cornejo-Bermudez1, Jorge Cárdenas-Callirgos1, Consuelo del Rocío Luna-Muñoz1, Víctor Durand-Tuanama3 & Eric Wetzel4. 1 Universidad Ricardo Palma. Facultad de Medicina Humana. Lima. Perú. [email protected] 2 Universidad Pedro Ruiz Gallo. Facultad de Medicina Humana. Lambayeque. Perú. 3 Global Health Initiative. Wabash College, Crawfordsville, IN 47933. US. [email protected] 4 Centro Solidario Sagrada Familia. Solidaridad en Marcha. Lima. Perú. 5 Dept. of Biology, Wabash College, Crawfordsville, IN 47933. US. [email protected] The Biologist (Lima), 2012, vol. 10 (2), jul-dic, Suplemento Especial 2. ABSTRACT Pediculosis is one of the most important chronic infestations and more frequent in school in the world. Objective: To determine the epidemiological and clinical factors associated with head lice in schoolchildren of a Public School, San Juan de Miraflores District, Lima, Peru.Cross-analytical conducted in a sample of 138 students distributed by simple random sampling. We applied a data collection sheet and subjected to physical inspection to establish the infestation, which was defined as the presence of at least one louse, nymph or embryo apparently viable. Bivariate analysis was performed with the chi square test was corrected by the Fisher test, multivariate analysis using General Linear Model (GLM), calculating prevalence ratio with confidence intervals at 95%, the association was determined with a value of p <0.05 as significant, we used STATA v.11. We found that 50.7% were women, the predominant age range was between 7-8 years (42.8%). We found 83 (60.01%) pupils infested with Pediculus capitis, of which 77.1% were females. Pediculosis association was found to have a hair length greater than 3 cm (PR = 2.56 CI (95%) = 1.13 to 5.93). There is a high frequency of infestation by P. capitis in National School evaluated factor being associated hair having a length of more than 3 cm. Keywords: Lice Infestations, Pediculus, Pediculus capitis. 143 The Biologist (Lima), 2012, vol. 10, jul-dic, Suplemento Especial 2 “Año de la Integración Nacional y el Reconocimiento de Nuestra Diversidad” Abstract Book del III Congreso Internacional de Parasitología Neotropical (III COPANEO). "Parasitología Global: Salud, Biodiversidad y Zoonosis" 5 al 10 de Noviembre del 2012, Lima, Perú. ESPECIES DE PULGAS Y GARRAPATAS DE MASCOTAS CANINAS DE CUATRO CIUDADES DE CHILE Javier López1, K. Abarca2, G. Acosta-Jamett3 & D. Gárate4. Hospital Veterinario Puente Alto1, Facultad de Medicina y Laboratorio Infectología Pontificia Universidad Católica de Chile 2; Instituto de Medicina Preventiva Veterinaria, Facultad de Medicina Veterinaria Universidad Austral, Valdivia3; Estudiante de Post Grado Facultad de Medicina Veterinaria Universidad de Chile 4. Proyecto FONDECYT 1100809. [email protected] The Biologist (Lima), 2012, vol. 10 (2), jul-dic, Suplemento Especial 2. RESUMEN Las pulgas y garrapatas de caninos han adquirido cada vez más relevancia en salud pública al conocerse su rol como potenciales vectores de infecciones tanto entre las mascotas como hacia las personas; por ello se hace relevante conocer las especies presentes en cada país, así como su distribución en distintas áreas geográficas. En Chile se ha reportado previamente la presencia de cuatro especies de pulgas a lo largo del país: Ctenocephalides canis, Ctenocephalides felis, Pulex irritans y Echidnophaga gallinacea y dos especies de garrapatas: Rhipicephalus sanguineus y Amblyomma trigrinum, en la zona centro sur del país. El estudio transversal descriptivo realizado en cuatro regiones de Chile: las ciudades de Arica, Coquimbo, Región Metropolitana y Angol y en zonas rurales cercanas a cada ciudad. Se efectuó muestreo domiciliario aleatorizado en las zonas urbanas y por conveniencia en localidades rurales. Tamaño muestral calculado: 97 perros en cada localidad. En viviendas con al menos una mascota canina y cuyos dueños accedieron a participar, un veterinario examinó a un perro y recolectó los ectoparásitos presentes. La identificación de especies se realizó mediante claves taxonómicas. Se estudiaron 922 perros (112 a 124 por localidad). Entre 11 y 86% de los perros presentaba pulgas, siendo las especies más frecuentes Ctenocephalides canis y Ctenocephalides felis. Se encontró Pulex irritans en tres de las cuatro regiones y Echidnophaga gallinacea en tres localidades rurales. En general, se observó un predominio de infestación por pulgas en zonas rurales. Entre 32 y 75% de los perros tenían garrapatas, siendo la predominante Rhipicephalus sanguineus, única especie encontrada en las zonas urbanas. Se identificaron especies de Amblyomma en localidades rurales: Amblyomma tigrinum en Coquimbo y Angol y Amblyomma triste en Arica. Los resultados indican que R. sanguineus es la principal garrapata del perro en Chile y se encuentra ampliamente distribuida en las regiones estudiadas, tanto en zonas urbanas como rurales. La presencia de especies de Amblyomma es exclusiva de zonas rurales, lo que es reflejo del componente silvestre en su ciclo. La infestación por pulgas es variable en especies y frecuencias pero tiende a predominar en zonas rurales. Varias de las especies identificadas tienen un rol zoonótico, lo que enfatiza la necesidad de implementar adecuadas medidas de control de estas ectoparasitosis. Palabras clave: Amblyomma tigrinum, Ctenocephalides felis, Ctenocephalides canis, Rhipicephalus sanguineus. 144 The Biologist (Lima), 2012, vol. 10, jul-dic, Suplemento Especial 2 “Año de la Integración Nacional y el Reconocimiento de Nuestra Diversidad” Abstract Book del III Congreso Internacional de Parasitología Neotropical (III COPANEO). "Parasitología Global: Salud, Biodiversidad y Zoonosis" 5 al 10 de Noviembre del 2012, Lima, Perú. DADOS PRELIMINARES SOBRE PARASITOS DE MORCEGOS FRUGÍVOROS FILOSTOMÍDEOS (CHIROPTERA: PHYLLOSTOMIDAE) EM PORTO RICO, PARANÁ, BRASIL Janaina Gazarini1, Ricardo Massato Takemoto1 & Gustavo Graciolli2 1 Universidade Estadual de Maringá Laboratório de Ictioparasitologia – Nupelia. Avenida Colombo, 5790 - Bloco G90 - CEP 87020-900 – Maringá, Paraná, Brasil. 2 Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, Departamento de Biologia, Centro de ciências biológicas e da saúde. Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil. [email protected] The Biologist (Lima), 2012, vol. 10 (2), jul-dic, Suplemento Especial 2. RESUMO A ocorrência de parasitas em morcegos foi registrada em diferentes famílias e espécies. A prevalência e a incidência de parasitas parecem ser afetadas pelos hábitos e estratégias alimentares destes hospedeiros. O levantamento das espécies de moscas ectoparasitas da família Streblidae e de endoparasitos em morcegos frugívoros da família Phyllostomidae foi realizado na mata ciliar do Rio Paraná (22 45'S, 53 15'W) no município de Porto Rico, Paraná, no mês de março de 2012. Foram utilizadas redes de neblina e captura em abrigos naturais e artificiais de morcegos. Os indivíduos tiveram a pelagem vistoriada a procura de ectoparasitos, que foram coletados com pinças e conservados em álcool 70%. Os morcegos foram mortos e necropsiados, tendo todas suas vísceras e cavidade torácica e abdominal observadas ao microscópio estereoscópico. Foram capturados 18 indivíduos de quatro espécies de morcegos. Nenhum dos morcegos apresentava endoparasitas. Carollia perspicillata (n=7), Artibeus planirostris (n=3) e Plathyrrinus lineatus (n=7) abrigavam, respectivamente, moscas ectoparasitas da família Streblidae: Trichobius joblingi (3 fêmeas), Megistopoda aranea (1 macho) e Paratrichobius longicrus (1 fêmea). Todas essas ocorrências já foram devidamente registradas em trabalhos anteriormente. Os valores de prevalência, intensidade média e a abundância média dos estreblídeos sobre as espécies de hospedeiros são, respectivamente 14%, 33% e 14%; 3, 1 e 1; 0,42, 0,33 e 0,14. A ausência de endoparasitas pode ser justificada pelo hábito alimentar predominante frugívoro, com a ingestão de pouco ou nenhum hospedeiro intermediário nela. No mais, a dieta contendo frutas como a jurubeba e o figo, que podem apresentar uma ação anti-helmíntica em animais. Palavras-chave: ectoparasito, endoparasito, mata ciliar, mammalia, Streblidae. 145 The Biologist (Lima), 2012, vol. 10, jul-dic, Suplemento Especial 2 “Año de la Integración Nacional y el Reconocimiento de Nuestra Diversidad” Abstract Book del III Congreso Internacional de Parasitología Neotropical (III COPANEO). "Parasitología Global: Salud, Biodiversidad y Zoonosis" 5 al 10 de Noviembre del 2012, Lima, Perú. ESTUDIO PRELIMINAR DEL CICLO BIOLÓGICO DE PIMELIAPHILUS SP. TRÄGÅRDH 1905 (ACARINA: PTERYGOSOMATIDAE) DE LA “IGUANA CHILENA” CALLOPISTES MACULATUS NÚÑEZ & VELOSO, 2001 (SQUAMATA: TEIIDAE) M.C. Silva-de-la-Fuente1, V.P. Rivera-Buckle2, R. Paredes-León3, J.C. Ortiz1 & L. Moreno1 1 Facultad de Ciencias y Oceanografía, Dpto. de Zoología. Universidad de Concepción, Concepción, Chile; 2 Facultad de Farmacia y Bioquímica, Departamento de Maestría Biología Molecular Médica, Universidad de Buenos Aires, Buenos Aires, Argentina. 3 Colección Nacional de Ácaros, Instituto de Biología, Universidad Nacional Autónoma de México, Distrito Federal, México. [email protected] The Biologist (Lima), 2012, vol. 10 (2), jul-dic, Suplemento Especial 2. RESUMEN El género Pimeliaphilus incluye especies de ácaros ectoparásitos de varios grupos de artrópodos en todo el Mundo y de lagartijas en el Viejo Mundo. En el presente estudio se registra una nueva asociación con el lagarto Callopistes maculatus, especie endémica de Chile. Con el objetivo de conocer la biología de Pimeliaphilus sp., se determinó el ciclo de vida en condiciones de laboratorio sobre su hospedador natural. Un ejemplar hembra de C. maculatus fue infestada con 100 larvas de Pimeliaphilus sp. Luego de realizada la infestación el lagarto fue colocado en un habitáculo a 25ºC y 49% de humedad relativa (HR), con arena obtenida de su hábitat natural (Caldera, Región de Atacama como sustrato. El cuerpo del lagarto y la arena fueron revisados cada 7 días, durante 49 días. Los ácaros obtenidos fueron observados bajo lupa para detectar cambios de estadio y luego colocados nuevamente sobre el lagarto para continuar el ciclo. En cada revisión fueron tomados dos ejemplares y montados en preparaciones microscópicas. Desde la segunda semana las larvas comenzaron a mudar a protoninfas y a partir de la tercera semana se encontraron adultos. Se observaron algunas larvas eclosionando y ninfas mudando a adultos, ambas con una muda proterodehiscente. Al final de la sexta semana se revisó la arena bajo lupa estereoscópica, encontrándose 84 individuos muertos (incluyendo 54 adultos). Otros once adultos fueron encontrados vivos, y de éstos se separaron cuatro hembras colocándose individualmente en frascos pequeños a 26,6°C y 73,4% HR. A los 7 días aproximadamente dichas hembras ovipositaron, contabilizándose 33 huevos (4, 5, 11 y 13 respectivamente), de 0,29 mm de largo y 0,21 mm de ancho aprox., los cuales fueron revisados cada 3 días. Los huevos fueron cambiando de color a medida que transcurrieron los días, pasando de blanco a anaranjados y finalmente transparentes, observándose en su interior la larva anaranjada. A los 16 días se obtuvo la primera eclosión de una larva, la cual no se completó totalmente, esta misma situación se repitió en otras larvas encontrándose secas dentro del huevo. Se suministró humedad por medio de toallas de papel, logrando 91,7% HR, luego de esto los huevos próximos a eclosionar tuvieron éxito. Esto hace suponer que esta especie de ácaro es muy sensible a los cambios de humedad ambiental. El estudio posterior de las características taxonómicas de los diferentes estadios obtenidos nos permitirá realizar la descripción detallada de esta especie y así determinar si se trata de una nueva especie de Pimeliaphilus, ya que por las características del hospedador y su restringida distribución geográfica (Sudamérica, más específicamente Chile), todo indica que así se trata. Palabras clave: Pimeliaphilus, Callopistes maculatus, ciclo biológico, ácaro, reptil. 146 The Biologist (Lima), 2012, vol. 10, jul-dic, Suplemento Especial 2 “Año de la Integración Nacional y el Reconocimiento de Nuestra Diversidad” Abstract Book del III Congreso Internacional de Parasitología Neotropical (III COPANEO). "Parasitología Global: Salud, Biodiversidad y Zoonosis" 5 al 10 de Noviembre del 2012, Lima, Perú. TOXICIDAD DE LOS INSECTICIDAS AGAVE AMERICANA Y FURCRAEA ANDINA (ASPARAGACEAE) SOBRE CULEX QUINQUEFASCIATUS (DIPTERA) Cindy Cajachagua1, Brenda Dueñas1 & José Iannacone1,2 1 Facultad de Ciencias Biológicas. Universidad Ricardo Palma. Santiago de Surco, Lima, Perú. 2 Laboratorio de Ecofisiología Animal (LEFA). Facultad de Ciencias Naturales y Matemática, Universidad Nacional Federico Villarreal. El Agustino, Lima, Perú. [email protected] The Biologist (Lima), 2012, vol. 10 (2), jul-dic, Suplemento Especial 2. RESUMEN Este trabajo tuvo como objetivo evaluar la toxicidad de los insecticidas Agave americana “Maguey” y Furcraea andina “Cabuya” sobre Culex quinquefasciatus (Diptera). La primera es una planta asilvestrada de los Estados Unidos hasta Argentina hasta cerca de 3400 msnm, con un posible centro de origen mexicano, y la segunda es silvestre con distribución en Ecuador, Bolivia, Perú hasta los 2800 msnm. Las larvas de primer estadio de C. quinquefasciatus fueron obtenidas del refugio de vida silvestre de los Pantanos de Villa, Chorrillos, Lima, Perú. Los bioensayos para la determinación de la CL 50 a 24 h y 48 h de exposición se realizaron con extractos acuosos crudos de las hojas o pencas de A. americana y F. andina, los cuales constituyen los residuos agrícolas del cultivo, usando toda la hoja in toto, la parte interna de la hoja “cortex” y la cubierta de la hoja “peridermo”. Se emplearon en todos los casos las siguiente cinco concentraciones: 2,048 g·L-1; 5,12 g·L-1, 12,8 g·L-1; 32 g·L-1 y 80 g·L-1. Se encontró a 48 h de exposición la siguiente secuencia de mayor a menor valor de toxicidad en términos de CL 50: F. andinaperidermo > F. andina-“in toto” > A. americana-“in toto” > A. americana-cortex > F. andina cortex > A. americana-peridermo. Furcraea andina presenta un mayor valor promisorio como insecticida para el control larvario de C. quinquefasciatus. Se sugiere que las saponinas esteroidales presentes en ambas especies pudieran estar involucradas en la toxicidad del extracto acuoso sobre las larvas de C. quinquefasciatus. Palabras clave: Agave, Culex, Furcraea, insecticida. 147
Documentos relacionados
enfermedad de chagas y leishmaniosis
fraterculus, Artibeus planirostris, Carollia perspicillata, Phylostomus elongatus y Sturnira sp.) ni
roedores (Mus musculus). Siendo el caso contrario con D. marsupialis, encontrando el 100% de
pos...