Formulario de Referencia_MRV - COP
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Formulario de Referencia_MRV - COP
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Companhia Aberta FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA Data base: 30.09.2009 Conforme Anexo 24 da Instrução CVM nº 480 de 7 de dezembro de 2009 (Instrução CVM 480) Identificação MRV Engenharia e Participações S.A., sociedade por ações, inscrita no CNPJ/MF sob o n° 08.343.492/0001-20 e com seus atos constitutivos devidamente arquivados na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais (“JUCEMG”) sob o NIRE 31.300.023.907, registrada como companhia aberta perante a Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) sob o nº 02091-5 (“Companhia” ou “MRV Engenharia”). Sede A sede social da Companhia está localizada na Avenida Raja Gabaglia, nº 2720, Belo Horizonte, Minas Gerais. Diretoria de Relações com Investidores A diretoria de relações com investidores da Companhia está localizada em nossa sede social. O Diretor de Relações com Investidores é o Sr. Leonardo Guimarães Corrêa. O telefone do departamento de relações com investidores da Companhia é (55**31) 3348-7106 e nosso fax é (55**31) 3348-7155 e o email é: [email protected]. Auditores Independentes da Companhia Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes, localizada na Rua Paraíba, 1122 – 20º e 21º, Funcionários, Belo Horizonte – MG, CEP 30130-141, telefone (55**31) 3269-7400. Banco Escriturador Banco Bradesco S.A. Títulos e Valores Mobiliários Emitidos Ações listadas no Novo Mercado da BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (“BM&FBOVESPA”) sob o símbolo “MRVE3”. Jornais nos quais a Companhia divulga Informações As publicações, em decorrência da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“Lei das Sociedades por Ações”), são divulgadas no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais e nos jornais “Jornal da Tarde” e “Hoje em Dia”. Site na Internet www.mrv.com.br. As informações constantes da página na rede mundial de computadores (website na Internet) da Companhia não são partes integrantes deste Formulário de Referência. Atendimento aos Acionistas O atendimento aos acionistas é efetuado pela companhia, em sua sede social, no telefone e e-mail indicados acima, e pelo Banco Bradesco S.A., cuja sede está localizada na Avenida Yara, s/n, Cidade de Deus, Osasco, SP. O telefone e o e-mail do departamento de acionistas do Banco Bradesco S.A. são (0xx11) 3684-3749 e [email protected] , respectivamente. Text_SP 2752206v2 6770/6 Formulário de Referência Conteúdo Definições ................................................................................................................................................................... 7 Identificação das pessoas responsáveis pelo conteúdo do Formulário ................................................................ 13 Auditores .................................................................................................................................................................. 14 2.1. Em relação aos auditores independentes ........................................................................................................................ 14 2.2. Informar montante total de remuneração dos auditores independentes no último exercício social, discriminando os honorários relativos a serviços de auditoria e os relativos a quaisquer outros serviços prestados ............................. 15 2.3. Outras informações relevantes ........................................................................................................................................ 15 Informações Financeiras Selecionadas ................................................................................................................. 16 3.1. Informações financeiras selecionadas............................................................................................................................. 16 3.2. a) Medições não contábeis e b) conciliações entre os valores divulgados e os valores das demonstrações financeiras auditadas ....................................................................................................................................................................... 16 3.3. Eventos subseqüentes às últimas demonstrações financeiras de encerramento de exercício social que as altere substancialmente ........................................................................................................................................................... 17 3.4. Política de destinação dos resultados dos 3 últimos exercícios sociais ......................................................................... 17 3.5. Sumário das distribuições de dividendos e retenções de lucro ocorridas ...................................................................... 18 3.6. Dividendos declarados a conta de lucros retidos ou reservas constituídas em exercícios sociais anteriores ............... 18 3.7. Nível de endividamento .................................................................................................................................................. 18 3.8. Obrigações da Companhia de acordo com natureza e prazo de vencimento ................................................................. 19 3.9. Outras informações relevantes ........................................................................................................................................ 20 Fatores de risco ........................................................................................................................................................ 21 4.1. Fatores de risco que podem influenciar a decisão de investimento em valores mobiliários de emissão da Companhia ....................................................................................................................................................................................... 21 4.2. Expectativas de redução ou aumento na exposição a riscos relevantes ......................................................................... 27 4.3. Processos judiciais, administrativos e arbitrais em que a Companhia ou suas controladas são partes, são relevantes para seus negócios e não estão sob sigilo ..................................................................................................................... 27 4.4. Processos judiciais, administrativos e arbitrais em que a Companhia ou suas controladas são partes, não estão sob sigilo e cujas partes contrárias são administradores ou ex-administradores, controladores ou ex-controladores ou investidores do emissor ou de seus controladores ....................................................................................................... 28 4.5. Impactos em caso de perda e valores envolvidos em processos sigilosos relevantes em que a Companhia ou suas controladas são parte .................................................................................................................................................... 28 4.6. Processos judiciais, administrativos e arbitrais repetitivos ou conexos, baseados em fatos e causas jurídicas semelhantes, em que a Companhia ou suas controladas são partes, não estão sob sigilo e em conjunto são relevantes para seus negócios ........................................................................................................................................................ 28 4.7. Outras contingências relevantes ..................................................................................................................................... 29 4.8. Informações sobre as regras do país de origem do emissor estrangeiro e regras do país no qual os valores mobiliários do emissor estrangeiro estão custodiados .................................................................................................................... 29 Riscos de Mercado ................................................................................................................................................... 30 5.1. Riscos de mercado a que a Companhia está exposta, inclusive em relação a riscos cambiais e a taxa de juros: ......... 30 5.2. Política de gerenciamento de riscos de mercado da Companhia, objetivos, estratégias e instrumentos....................... 33 5.3. Alterações significativas nos principais riscos de mercado ou na política de gerenciamento de risco em relação ao último exercício social .................................................................................................................................................. 34 5.4. Outras informações relevantes ........................................................................................................................................ 34 Histórico do emissor ................................................................................................................................................ 35 6.1. Constituição da Companhia ............................................................................................................................................ 35 6.2. Prazo de duração ............................................................................................................................................................. 35 2 Formulário de Referência 6.3. Breve histórico da Companhia ....................................................................................................................................... 35 6.4. Data do registro na CVM ................................................................................................................................................ 36 6.5. Principais eventos societários ......................................................................................................................................... 36 6.6. Pedidos de falência fundados em valor relevante e pedidos de recuperação judicial ou extrajudicial ......................... 37 6.7. Outras informações relevantes ........................................................................................................................................ 38 Atividades do Emissor ............................................................................................................................................. 39 7.1. Descrição sumária das atividades desenvolvidas pela Companhia e por suas controladas ........................................... 39 7.2. Segmentos operacionais .................................................................................................................................................. 39 7.3. Produtos e serviços.......................................................................................................................................................... 40 7.4. Clientes relevantes (responsáveis por mais de 10% da receita líquida total da Companhia) ........................................ 46 7.5. Efeitos relevantes da regulação estatal sobre as atividades da Companhia ................................................................... 46 7.6. Informações acerca dos países em que a Companhia obtém receitas relevantes........................................................... 54 O Mercado Imobiliário Brasileiro .......................................................................................................................... 55 Déficit Habitacional ................................................................................................................................................ 55 Expansão do Crédito Imobiliário ........................................................................................................................... 57 Programa Minha Casa, Minha Vida ...................................................................................................................... 59 Incorporações Imobiliárias Residenciais ............................................................................................................... 61 7.7. Regulação dos países estrangeiros divulgados no item 7.6 em que a Companhia obtém receitas relevantes .............. 63 7.8. Outras relações de longo prazo relevantes da Companhia ............................................................................................. 63 7.9. Outras informações relevantes ........................................................................................................................................ 63 8.1. Grupo Econômico ........................................................................................................................................................... 68 8.2. Organograma do grupo econômico ................................................................................................................................ 75 8.3. Operações de reestruturação, fusões, cisões, incorporações de ações, alienações e aquisições de controle societário e aquisições e alienações de ativos importantes ............................................................................................................. 75 8.4. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes....................................................................................... 75 Ativos Relevantes ..................................................................................................................................................... 76 9.1. Bens do ativo não-circulante relevantes para o desenvolvimento das atividades da Companhia ................................. 76 9.2. Outras informações relevantes ...................................................................................................................................... 105 Comentários dos Diretores .................................................................................................................................... 107 10.1. Comentários dos Diretores.......................................................................................................................................... 107 Liquidez e Recursos de Capital ............................................................................................................................. 132 Fontes e Usos de Recursos .................................................................................................................................... 133 Fluxo de Caixa ....................................................................................................................................................... 133 10.2. Comentários dos Diretores.......................................................................................................................................... 135 10.3. Eventos relevantes e impactos nas demonstrações financeiras e resultados da Companhia ..................................... 137 10.4. Comentários dos Diretores.......................................................................................................................................... 137 10.5. Políticas contábeis críticas da Companhia ................................................................................................................. 141 10.6. Controles internos adotados para assegurar a elaboração de demonstrações financeiras confiáveis ........................ 144 10.7. Aspectos referentes a eventuais ofertas públicas de distribuição de valores mobiliários ......................................... 145 10.8. Itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras da Companhia .................................................... 146 10.9. Em relação a cada um dos itens não evidenciados nas demonstrações financeiras indicados no item 10.8............ 146 10.10 Principais elementos do plano de negócios da Companhia ...................................................................................... 147 3 Formulário de Referência 10.11. Outros fatores que influenciaram de maneira relevante o desempenho operacional e que não tenham sido identificados ou comentados nos demais itens desta seção. ...................................................................................... 147 Projeções ................................................................................................................................................................ 148 As projeções divulgadas são válidas até um eventual novo comunicado da Companhia. ................................................. 148 11.1. As Projeções devem indicar....................................................................................................................................... 148 11.2. Na hipótese de divulgação, durante os 3 últimos exercícios sociais, de projeções sobre a evolução de indicadores ..................................................................................................................................................................................... 150 Assembleia Geral e Administração ....................................................................................................................... 151 12.1. Estrutura administrativa da Companhia, conforme estabelecido no seu estatuto social e regimento interno........... 151 12.2. Regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais ....................................................................................... 155 12.3. Datas e jornais de publicação...................................................................................................................................... 157 12.4. Regras, políticas e práticas relativas ao conselho de administração .......................................................................... 157 12.5. Cláusula compromissória do estatuto para a resolução dos conflitos entre acionistas e entre estes e a Companhia por meio de arbitragem ..................................................................................................................................................... 159 12.6. Administradores e membros do conselho fiscal ......................................................................................................... 160 12.7. Membros dos comitês de recursos humano, governança corporativa, relacionamento com o cliente e desenvolvimento imobiliário ...................................................................................................................................... 162 12.8. a) Currículos dos administradores e membros do conselho fiscal ............................................................................. 164 12.9. Relações conjugais, uniões estáveis ou parentesco até o segundo grau existentes entre ......................................... 167 12.10 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas, nos 3 últimos exercícios sociais, entre administradores da Companhia .................................................................................................................................. 167 12.11. Acordos (inclusive apólices de seguro) estabelecendo o pagamento ou o reembolso de despesas suportadas pelos administradores, decorrentes da reparação de danos causados a terceiros ou à Companhia, de penalidades impostas por agentes estatais e acordos com o objetivo de encerrar processos administrativos ou judiciais, em virtude do exercício de suas funções ........................................................................................................................................... 168 12.12. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes................................................................................. 168 Remuneração dos Administradores ...................................................................................................................... 169 13.1. Política e prática de remuneração do conselho de administração, da diretoria estatutária e não estatutária, do conselho fiscal, dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração.......... 169 13.2. Em relação à remuneração reconhecida no resultado e à prevista para o exercício social corrente do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal....................................................................................... 171 13.3. Em relação à remuneração variável no último exercício social e no exercício social em curso e à prevista para o exercício social corrente do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal ..................... 172 13.4. Em relação ao plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária, em vigor no último exercício social e previsto para o exercício social corrente............................................................. 172 13.5. Ações ou cotas direta ou indiretamente detidas, no Brasil ou no exterior, e outros valores mobiliários conversíveis em ações ou cotas, emitidos pela Companhia, seus controladores diretos ou indiretos, sociedades controladas ou sob controle comum, por membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupados por órgão, na data de encerramento do último exercício social ............................................................... 176 13.6. Em relação à remuneração baseada em ações reconhecida no resultado dos 3 últimos exercícios sociais e à prevista para o exercício social corrente, do conselho de administração e da diretoria estatutária ........................................ 176 13.7. Em relação às opções em aberto do conselho de administração e da diretoria estatutária ao final do último exercício social, elaborar tabela com o seguinte conteúdo ........................................................................................................ 177 13.8. Em relação às opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária, nos 3 últimos exercícios sociais, elaborar tabela com o seguinte conteúdo ..................................................................................................................................................................................... 178 13.9. Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.6 a 13.8 (inclusive método de precificação do valor das ações e das opções) ........................................................................................................... 178 13.10 Em relação aos planos de previdência em vigor conferidos aos membros do conselho de administração e aos diretores estatutários, fornecer as seguintes informações em forma de tabela .......................................................... 178 13.11. Em forma de tabela, indicar, para os 3 últimos exercícios sociais, em relação ao conselho de administração, diretoria estatutária, e ao conselho fiscal ................................................................................................................... 179 4 Formulário de Referência 13.12. Arranjos contratuais, apólices de seguros ou outros instrumentos que estruturam mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria (inclusive consequências financeiras para a Companhia) ................................................................................................................................... 179 13.13. Percentual da remuneração total de cada órgão reconhecida no resultado da Companhia referente a membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores, diretos ou indiretos, conforme definido pelas regras contábeis que tratam desse assunto ............... 179 13.14 Valores reconhecidos no resultado do emissor como remuneração de membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupados por órgão, por qualquer razão que não a função que ocupam, como por exemplo, comissões e serviços de consultoria ou assessoria prestados .................................................... 179 13.15. Valores reconhecidos no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor, como remuneração de membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal do emissor, agrupados por órgão, especificando a que título tais valores foram atribuídos a tais indivíduos.................................................................................................................................................................... 180 13.16. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes................................................................................. 180 Recursos Humanos ................................................................................................................................................ 181 14.1. Recursos Humanos...................................................................................................................................................... 181 14.2. Alterações relevantes ocorridas com relação aos números divulgados no item 14.1 acima ..................................... 182 14.3. Políticas de remuneração dos empregados da Companhia, informando.................................................................... 182 14.4. Relações entre a Companhia e sindicatos ................................................................................................................... 183 Controle .................................................................................................................................................................. 186 15.1. Acionista ou grupo de acionistas controladores ......................................................................................................... 186 15.2. Informações sobre os acionistas ou grupos de acionistas que agem em conjunto ou que representam o mesmo interesse com participação igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de ações e que não estejam listados no item 15.1 ................................................................................................................................................... 186 15.3. Distribuição do capital, conforme apurado na última assembleia geral de acionistas............................................... 186 15.4. Organograma dos acionistas da Companhia (apresentação facultativa) .................................................................... 186 15.5. Informações sobre acordos de acionistas regulando o exercício do direito de voto ou a transferência de ações da Companhia, arquivados na sede da Companhia e dos quais o controlador seja parte .............................................. 186 15.6. Alterações relevantes nas participações dos membros do grupo de controle e administradores da Companhia ...... 186 15.7. Outras informações relevantes .................................................................................................................................... 186 Transações com Partes Relacionadas .................................................................................................................. 187 16.1. Regras, políticas e práticas da Companhia quanto à realização de transações com partes relacionadas (conforme definidas pelas regras contábeis que tratam desse assunto) ....................................................................................... 187 16.2. Em relação às transações com partes relacionadas (saldos da Controladora) ........................................................... 187 16.3. Em relação a cada uma das transações ou conjunto de transações mencionados no item 16.2 acima ocorridas no último exercício social ................................................................................................................................................ 196 Capital Social ......................................................................................................................................................... 197 17.1. Informações gerais sobre o capital social ................................................................................................................... 197 17.2. Aumentos de capital da Companhia ........................................................................................................................... 197 17.3. Desdobramentos, grupamentos e bonificações........................................................................................................... 198 17.4. Em relação às reduções de capital do emissor, indicar .............................................................................................. 199 17.5. Outras informações relevantes .................................................................................................................................... 199 Valores Mobiliários ............................................................................................................................................... 200 18.1. Direitos de cada classe e espécie de ação emitida ...................................................................................................... 200 18.2. Regras estatutárias que limitem o direito de voto de acionistas significativos ou que os obriguem a realizar oferta pública ......................................................................................................................................................................... 201 18.3. Exceções e cláusulas suspensivas relativas a direitos patrimoniais ou políticos previstos no estatuto .................... 202 18.4. Em forma de tabela, informar volume de negociações bem como maiores e menores cotações dos valores mobiliários negociados em bolsa de valores ou mercado de balcão organizado, em cada um dos trimestres dos 3 últimos exercícios sociais ........................................................................................................................................... 203 5 Formulário de Referência 18.5. Outros valores mobiliários emitidos (que não sejam ações) ...................................................................................... 204 18.6. Mercados brasileiros nos quais valores mobiliários da Companhia são admitidos à negociação ............................. 210 18.7. Valores mobiliários admitidos à negociação em mercados estrangeiros ................................................................... 210 18.8. Ofertas públicas de distribuição efetuadas pela Companhia ou por terceiros, incluindo controladores e sociedades coligadas e controladas, relativas a valores mobiliários da Companhia.................................................................... 212 18.9. Ofertas públicas de aquisição feitas pela Companhia relativas a ações de emissão de terceiro ............................... 212 18.10. Outras informações relevantes .................................................................................................................................. 212 19.1. Em relação aos planos de recompra de ações do emissor, fornecer as seguintes informações ................................. 213 19.2. Em relação à movimentação dos valores mobiliários mantidos em tesouraria, em forma de tabela, segregando por tipo, classe e espécie, indicar a quantidade, valor total e preço médio ponderado de aquisição .............................. 213 19.3. Em relação aos valores mobiliários mantidos em tesouraria na data de encerramento do último exercício social, indicar, em forma de tabela, segregando por tipo, classe e espécie........................................................................... 213 Política de Negociação de Valores Mobiliários ................................................................................................... 214 20.1. Política de negociação de valores mobiliários de emissão da Companhia pelos acionistas controladores, diretos ou indiretos, diretores, membros do conselho de administração, do conselho fiscal e de qualquer órgão com funções técnicas ou consultivas, criado por disposição estatutária ......................................................................................... 214 20.2. Outras informações relevantes .................................................................................................................................... 216 Política de divulgação de informações ................................................................................................................. 217 21.1. Normas, regimentos ou procedimentos internos adotados pela Companhia para assegurar que as informações a serem divulgadas publicamente sejam recolhidas, processadas e relatadas de maneira precisa e tempestiva ......... 217 21.2. Política de divulgação de ato ou fato relevante adotada pela Companhia (inclusive os procedimentos relativos à manutenção de sigilo acerca de informações relevantes não divulgadas) ................................................................. 217 21.3. Administradores responsáveis pela implementação, manutenção, avaliação e fiscalização da política de divulgação de informações ............................................................................................................................................................ 218 21.4. Outras informações relevantes .................................................................................................................................... 218 Negócios Extraordinários ..................................................................................................................................... 219 22.1. Aquisição ou alienação de qualquer ativo relevante que não se enquadre como operação normal nos negócios da Companhia .................................................................................................................................................................. 219 22.2. Alterações significativas na forma de condução dos negócios da Companhia.......................................................... 219 22.3. Contratos relevantes celebrados pela Companhia e suas controladas não diretamente relacionados com suas atividades operacionais ............................................................................................................................................... 219 22.4. Outras informações relevantes .................................................................................................................................... 219 ANEXO I ................................................................................................................................................................ 220 6 Formulário de Referência Definições Acionista Controlador Rubens Menin Teixeira de Souza. ADR American Depositary Receipts. AGD Assembleia Geral de Debenturistas. ANBIMA Associação Brasileira as Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais. Autonomy Autonomy Capital Two Sàrl. Autonomy Investimentos Autonomy Investimentos S.A. BACEN Banco Central do Brasil. Blás Blás Engenharia e Empreendimentos S.A. BM&FBOVESPA BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros. Brasil ou País República Federativa do Brasil. CAGR Compound Annual Growth Rate (Índice Composto de Crescimento Anual) = (Valor final / Valor inicial) ^ (1 / número de anos). CBIC Câmara Brasileira da Indústria da Construção. CDI Certificado de Depósito Interfinanceiro. CEF Caixa Econômica Federal. CETIP CETIP S.A. Balcão Organizado de Ativos e Derivativos. CFC Conselho Federal de Contabilidade. CMN Conselho Monetário Nacional. Código Civil Lei nº. 10.406, de 10 de janeiro de 2002, conforme alterada. COFINS Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social. Companhia, Emissora, ou MRV MRV Engenharia e Participações S.A. CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente. Conselheiro Independente Nos termos do Regulamento de listagem do Novo Mercado, é aquele que: (i) não tenha qualquer vínculo conosco, exceto participação de capital; (ii) não seja acionista controlador, cônjuge ou parente até segundo grau daquele, ou não seja ou não tenha sido, nos últimos três anos, vinculado a sociedade ou entidade relacionada ao acionista controlador (pessoas vinculadas a instituições públicas de ensino e/ou pesquisa estão excluídas desta restrição); (iii) não tenha sido, nos últimos três anos, nosso empregado ou diretor, do acionista controlador ou de sociedade controlada por nós; (iv) não seja fornecedor ou comprador, direto ou indireto, de nossos serviços e/ou produtos, em magnitude que implique perda de independência; (v) não seja funcionário ou administrador de sociedade ou entidade que esteja oferecendo ou demandando nossos serviços e/ou 7 Formulário de Referência produtos; (vi) não seja cônjuge ou parente até segundo grau de algum de nossos administradores; (vii) não receba outra remuneração da Companhia além da de conselheiro (proventos em dinheiro oriundos de participação no capital estão excluídos desta restrição). Os conselheiros eleitos de acordo com o artigo 141, §§ 4° e 5º, da Lei das Sociedades por Ações também se enquadram na presente definição. Conselho de Administração Conselho de Administração da Companhia. Constituição Federal Constituição da República Federativa do Brasil. COPOM Comitê de Política Monetária do BACEN. CPC Comitê de Pronunciamentos Contábeis, criando pela Resolução CFC nº 1.055/05, formado por ABRASCA – Associação Brasileira das Companhias Abertas, APIMEC NACIONAL – Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais, BM&FBOVESPA, CFC, IBRACON e FIPECAFI – Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuarias e Financeiras. CPMF Contribuição Provisória sobre a Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira. CVG Construtora Verde Grande Ltda. CVM Comissão de Valores Mobiliários. Deliberação CVM nº 506/06 Deliberação CVM nº 506, de 19 de junho de 2006, que aprova o pronunciamento do IBRACON sobre Praticas contábeis, Mudanças de Estimativas Contábeis e Correção de Erros (NPC 12). DFP Formulário de Demonstrações Financeiras Padronizadas, conforme previsto na Instrução CVM 480. Diretoria Diretoria da Companhia. Dólar ou US$ Moeda corrente nos Estados Unidos. EBITDA Ajustado O EBITDA Ajustado é igual ao lucro líquido antes do resultado financeiro, encargos financeiros incluídos na rubrica de custo dos imóveis vendidos, do imposto de renda e da contribuição social, das despesas de depreciação e amortização, da participação de acionistas não controladores e dos gastos com coordenadores e assessores legais para entrada do novo acionista e com o nosso processo de abertura de capital. Entendemos que a reversão do ajuste a valor presente das contas a receber de Unidades vendidas e não entregues registrada como receita operacional bruta faz parte de nossas atividades operacionais e, portanto, não excluímos esta receita no cálculo do EBITDA Ajustado. O EBITDA Ajustado não é uma medida de desempenho financeiro segundo as Práticas Contábeis Adotadas no Brasil, tampouco deve ser considerado isoladamente, ou como alternativa ao lucro líquido, como medida de desempenho operacional, ou alternativa aos fluxos de caixa operacionais, ou como medida de liquidez. Outras empresas podem calcular o EBITDA Ajustado de uma maneira diferente da nossa. Em razão de não serem consideradas, para o seu cálculo, o resultado financeiro, encargos financeiros incluídos na rubrica de custo dos imóveis vendidos, o imposto de renda e a contribuição social, as despesas de depreciação e amortização, a participação de acionistas não controladores e os gastos com coordenadores e assessores legais para entrada do novo acionista e com o nosso processo de abertura de capital, o EBITDA Ajustado funciona como indicador de nosso desempenho econômico 8 Formulário de Referência geral, que não é afetado por flutuações nas taxas de juros, alterações da carga tributária do imposto de renda e da contribuição social ou dos níveis de depreciação e amortização. O EBITDA Ajustado, no entanto, apresenta limitações que prejudicam a sua utilização como medida de nossa lucratividade, em razão de não considerar determinados custos decorrentes de nossos negócios, que poderiam afetar, de maneira significativa, os nossos lucros, tais como resultado financeiro, tributos, depreciação e amortização, despesas de capital e outros encargos relacionados. EMBRAESP Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio S/C Ltda. Empreendimentos Residenciais Populares Imóveis com preço de venda entre R$41,5 mil e R$150,0 mil, e área média entre 50m² e 80m² por Unidade, destinados às Classes Populares. Estatuto Social Estatuto Social da Companhia. Estados Unidos Estados Unidos da América. Expar Expar Êxito e Participações Ltda. FGTS Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. FGV Fundação Getúlio Vargas, instituição que tem entre suas atividades a elaboração de análises econômicas e apuração de índices setoriais, entre eles o IGP-M. Formulário de Referência Este Formulário de Referência, elaborado nos termos da Instrução CVM 480. Governo Federal Governo Federal do Brasil. Gryfindor Gryfindor Participações Ltda. Habite-se Autorização emitida pela Prefeitura do município no qual o empreendimento foi construído, mediante vistoria, que indica que a obra foi executada conforme o projeto e que apresenta as devidas condições para sua habitação e ocupação. IASB International Accounting Standards Board. IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. IBRACON IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil. IFRS International Financial Report Standards, que são Práticas Contábeis internacionais (IFRS) estabelecidas pelo IASB. IGP-M Índice Geral de Preços – Mercado, divulgado pela FGV. INCC Índice Nacional de Custo da Construção do Mercado, divulgado pela FGV. INPI Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Instrução CVM 400 Instrução da CVM nº 400, de 29 de dezembro de 2003, conforme alterada. Instrução CVM 476 Instrução da CVM nº 476, de 16 de janeiro de 2009. Instrução CVM 480 Instrução da CVM nº 480, de 7 de dezembro de 2009. 9 Formulário de Referência Intermedium Banco Intermedium S.A. (anteriormente denominado Intermedium Crédito Financiamento e Investimento S.A.) IPCA Índice de Preços ao Consumidor Amplo, divulgado pelo IBGE. ITR Formulário de Informações Trimestrais, conforme previsto na Instrução CVM 480. JUCEMG Junta Comercial do Estado de Minas Gerais. Land Bank Estoque de terrenos. Lei das Sociedades por Ações Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada. Lei de Incorporação Lei nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964, conforme alterada. Lei n° 11.638/07 Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007, que altera a Lei das Sociedades por Ações e a Lei do Mercado de Valores Mobiliários. Lei nº 11.941/09 Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009, resultado da conversão, em lei, da MP 449/08. MA Cabaleiro Participações MA Cabaleiro Participações Ltda. MAIO Participações Maio Participações Ltda. MCM Engenharia MCM Engenharia Ltda. MP 449/08 Medida Provisória nº 449, de 3 de dezembro de 2008, que insere e altera a legislação tributária federal relativa ao parcelamento ordinário de débitos tributários, concede remissão nos casos em que especifica, institui regime tributário de transição, e dá outras providências. Esta medida provisória foi convertida na Lei nº 11.941/09. MRV Construções MRV Construções Ltda. MRV Empreendimentos MRV Empreendimentos S.A. MRV LOG MRV Logística e Participações S.A. MRV Serviços de Engenharia MRV Serviços de Engenharia Ltda. Novo Mercado Segmento especial de listagem da BM&FBOVESPA, com regras diferenciadas de governança corporativa. Oferta Pública Inicial Oferta pública inicial de ações da Companhia, registrada na CVM em 20 de julho de 2007. PIB Produto Interno Bruto do Brasil, calculado pelo IBGE. PIS Programas de Integração Social, contribuição de natureza tributária paga por pessoas jurídicas. Plano de Outorga de Opção de Plano de outorga de opção de compra de ações de emissão da Companhia aprovado pela Assembleia Geral Extraordinária realizada em 2 de abril de Compra de Ações 2007. Práticas Contábeis Adotadas no Práticas Contábeis Adotadas no Brasil, em conformidade com a Lei das Sociedades por Ações, as normas e regulamentos da CVM e as normas e 10 Formulário de Referência Brasil pronunciamentos do IBRACON demonstrações financeiras. vigentes à época das referidas Prime Prime Incorporações e Construções Ltda. Programa de Distribuição O Programa de Distribuição Pública de Debêntures de emissão da Companhia, arquivado na CVM sob o nº CVM/SRE/PRO/2008/006, em 25 de julho de 2008, nos termos do artigo 11 da Instrução CVM 400, no âmbito do qual foi realizada a primeira emissão de debêntures. Programa Minha Casa, Minha Programa “Minha Casa, Minha Vida”, liderado pelo Governo Federal e Vida lançado em abril de 2009, para aumentar a oferta habitacional e o poder de compra da população com até 10 Salários Mínimos. Real ou R$ Moeda corrente no Brasil. Região Metropolitana de São Região que compreende o município de São Paulo e outras municipalidades em seu entorno, especificamente as seguintes: municípios do ABC Paulista, Paulo Juquitiba, São Lourenço da Serra, Embú-Guaçu, Itapecerica da Serra, Cotia, Vargem Grande Paulista, Embú, Taboão da Serra, Itapevi, Jandira, Carapicuiba, Osasco, Barueri, Santana de Parnaíba, Pirapora do Bom Jesus, Cajamar, Caieiras, Franco da Rocha, Francisco Morato, Mairiporã, Guarulhos, Arujá, Santa Isabel, Itaquaquecetuba, Poá, Ferraz de Vasconcelos, Suzano, Mogi das Cruzes, Guararema, Biritiba Mirim e Salesópolis. Receita Federal Receita Federal do Brasil. Regulamento do Novo Mercado Regulamento que disciplina os requisitos para negociação de valores mobiliários de companhias abertas em segmento especial do mercado de ações da BM&FBOVESPA denominado “Novo Mercado”, estabelecendo regras de listagem diferenciadas para essas companhias, seus administradores e seu acionista controlador. Resolução CFC 963 Resolução nº 963, de 16 de maio de 2003, do CFC, revogada pela Resolução CFC 1.266 a partir de 01 de janeiro de 2010. Resolução CFC 1.266 Resolução nº 1.266, de 10 de dezembro de 2009, do CFC, que aprovou a IT 13 – Contrato de Construção do Setor Imobiliário, que por sua vez muda os critérios de apropriação de receitas aplicáveis às companhias do setor e entra em vigor nos exercícios iniciados a partir de 01 de janeiro de 2010, quando ocorreu a revogação da Resolução CFC 963. Resolução CMN 2.689 Resolução CMN nº 2.689, de 26 de janeiro de 2000, conforme alterada. Resolução CMN 3.347 Resolução CMN nº 3.347, de 8 de fevereiro de 2006, conforme alterada. Salário Mínimo R$510,00, conforme Medida Provisória nº 474, de 23 de dezembro de 2009. SBPE Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo. SCP Sociedade em Conta de Participação. SDT Sistema de Distribuição de Títulos. 11 Formulário de Referência SND Sistema Nacional de Debêntures. SECOVI Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo. SELIC Taxa média dos financiamentos diários, com lastro em títulos federais, apurados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia. Serasa Serasa S.A., empresa especializada em análises e informações para decisões de crédito. SFH Sistema Financeiro da Habitação, instituído pela Lei nº 4.380, de 21 de agosto de 1964, conforme alterada. SFI Sistema de Financiamento Imobiliário, instituído pela Lei nº 9.514, de 20 de novembro de 1997. SPE Sociedade de Propósito Específico. Taxa DI Equivalente à variação acumulada das taxas médias diárias dos DI over extra grupo - Depósitos Interfinanceiros de um dia, calculadas e divulgadas pela CETIP, no Informativo Diário, disponível em sua página na Internet (http://www.cetip.com.br), base 252 (duzentos e cinquenta e dois) dias, expressa na forma percentual ao ano. Taxa SELIC Taxa média dos financiamentos diários, com lastro em títulos federais, apurada no Sistema Especial de Liquidação e Custódia. TJLP Taxa de Juros de Longo Prazo, conforme determinada pelo CMN. TR Taxa Referencial. Unidade Unidade autônoma imobiliária residencial construída ou em fase de construção. U.S. GAAP Princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos. UNNO UNNO Participações S.A. Valor Geral de Vendas ou VGV O VGV equivale ao total de Unidades potenciais de lançamento, multiplicado pelo preço médio de venda estimado da Unidade. Investidores devem observar que o VGV informado é estimado e pode não ser alcançado ou pode ser superado, variando assim de forma significativa em relação ao valor efetivamente contratado, visto que o total de Unidades efetivamente vendidas pode ser inferior, ou superior, ao número de Unidades lançadas, e/ou o valor efetivamente contratado de cada Unidade pode ser inferior, ou superior, ao preço de lançamento. Vendas Contratadas VGV decorrente de todos os contratos de venda de imóveis celebrados em determinado período, incluindo a venda de imóveis lançados e a venda de imóveis em estoque. 12 Formulário de Referência Identificação das pessoas responsáveis pelo conteúdo do Formulário 1.1. Eu, Rubens Menin Teixeira de Souza, Diretor Presidente da MRV Engenharia e Participações S.A., declaro que revi o formulário de referência, que todas as informações contidas neste formulário atendem ao disposto na Instrução CVM nº 480, em especial aos artigos 14 a 19 e que, o conjunto de informações nele contido é um retrato verdadeiro, preciso e completo da situação econômico-financeira da MRV Engenharia e Participações S.A. e dos riscos inerentes às suas atividades e dos valores mobiliários por ela emitidos. 1.2. Eu, Leonardo Guimarães Corrêa, Diretor de Relações com Investidores da MRV Engenharia e Participações S.A., declaro que revi o formulário de referência, que todas as informações contidas neste formulário atendem ao disposto na Instrução CVM nº 480, em especial aos artigos 14 a 19 e que, o conjunto de informações nele contido é um retrato verdadeiro, preciso e completo da situação econômicofinanceira da MRV Engenharia e Participações S.A. e dos riscos inerentes às suas atividades e dos valores mobiliários por ela emitidos. 13 Formulário de Referência Auditores 2.1. Em relação aos auditores independentes 2009 2008 2007 2006 a) Nome empresarial Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes Deloitte Touche Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Tohmatsu Independentes Auditores Independentes b) Responsáveis, CPF e dados para contato Délio Rocha Leite CPF: 094.062.268-80 tel: (55**31) 32697400 fax: (55**31) 32697470 email: [email protected] Sr. Paulo Roberto Marques Garrucho CPF: 373.525.127-72 tel.: (55**31) 32697400 fax: (55**31) 32697470 Sr. Paulo Roberto Marques Garrucho CPF: 373.525.12772 tel.: (55**31) 32697400 fax: (55**31) 32697470 Sr. Paulo Roberto Marques Garrucho CPF: 373.525.127-72 tel.: (55**31) 3269-7400 fax: (55**31) 3269-7470 c) Data da contratação dos serviços 22/4/2009 02/6/2008 09/03/2007 09/03/2007 d) Descrição dos serviços Auditoria das Demonstrações financeiras anuais , revisão das informações trimestrais, e emissão de carta conforto em conexão com a oferta pública de ações de emissão da Companhia. Auditoria das Demonstrações financeiras anuais, revisão das informações trimestrais e serviços vinculados à auditoria e à emissão de carta conforto em conexão com a emissão pública de debêntures simples da Companhia. Auditoria das Demonstrações financeiras anuais, auditoria das Demonstrações financeiras de 31 de março de 2007, e revisão das informações trimestrais de 30 de junho de 2007 e 30 de setembro de 2007 e emissão de carta conforto em conexão com a oferta pública de ações de emissão da Companhia. Auditoria das Demonstrações financeiras anuais e) Substituição do auditor Não Aplicável Não Aplicável Não Aplicável Não Aplicável i) Justificativa da Não Aplicável substituição Não Aplicável Não Aplicável Não Aplicável ii) Razões do auditor Não Aplicável Não Aplicável Não Aplicável Não Aplicável Os serviços mencionados no item 2.1 (d) acima abrangem todos e quaisquer serviços prestados pelos nossos auditores independentes. Para o exercício social de 2010, ainda não foi realizada a contratação de serviços de auditoria. 14 Formulário de Referência 2.2. Informar montante total de remuneração dos auditores independentes no último exercício social, discriminando os honorários relativos a serviços de auditoria e os relativos a quaisquer outros serviços prestados R$ mil 2009 2008 Honorários de auditoria 449 408 Honorários vinculados à auditoria 200 120 Total 649 528 Honorários de auditoria: Auditoria das Demonstrações financeiras anuais e revisão das informações trimestrais. Honorários vinculados à auditoria em 2008 se referem à emissão de carta conforto em conexão com a emissão pública de debêntures simples da Companhia e em 2009 à emissão de carta conforto em conexão com a oferta pública de ações de emissão da Companhia. 2.3. Outras informações relevantes Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima. 15 Formulário de Referência Informações Financeiras Selecionadas 3.1. Informações financeiras selecionadas 30.09.2009 31.12.2008 31.12.2006(1) 31.12.2007 Patrimônio Líquido (em R$ mil) 2.352.600 1.551.761 1.367.773 90.637 Ativo Total (em R$ mil) - Consolidado 3.986.537 2.682.420 1.897.184 380.093 14,66 11,43 10,11 1,16 160.466.552 135.779.778 135.232.745 78.358.923 Valor patrimonial da ação (em reais) Número de Ações, ex-tesouraria Exercícios encerrados em 31 de dezembro Período de nove meses encerrado em 30/09/09 2008 2007 2006 Consolidado Consolidado Consolidado Combinado Receita Líquida (em R$ mil) 1.112.016 1.110.748 399.564 140.306 Resultado Bruto (em R$ mil) 382.837 420.597 146.166 49.589 Resultado Líquido (em R$ mil) 225.528 231.030 22.272 17.013 1,4055 1,7015 0,1647 0,2171 Resultado líquido por ação (em reais) Outras informações contábeis selecionadas: Para mais informações, ver item 7.9 deste Formulário de Referência. (1) Para mais informações, ver o item 10.1 (h) “Informações Financeiras” deste Formulário de Referência. 3.2. a) Medições não contábeis e b) conciliações entre os valores divulgados e os valores das demonstrações financeiras auditadas Período de nove meses encerrados em 30 de setembro de Exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2006(3) (Em R$ mil) Lucro líquido do período 2007 2008 2008 2009 17.013 22.272 231.030 159.012 225.528 237 852 10.874 2.680 8.967 3.257 23.461 44.734 34.126 27.469 – 830 20.647 13.225 17.687 2.010 (36.822) (41.067) (35.668) (21.380) (+) Encargos financeiros alocados no custo dos imóveis vendidos 276 4.633 6.413 4.112 25.483 (+) Gastos com coordenadores e assessores legais para a entrada de novo acionista e processo de abertura de capital da Companhia – 61.712 – - - 22.793 76.938 272.631 177.487 283.754 (+) Depreciação e amortização (+) Imposto de renda e contribuição social (+) Participação controladores de acionistas não (+) Resultado financeiro EBITDA Ajustado (1) (2) Margem EBITDA ajustada (1) 16,2% 19,3% 24,5% 22,4% 25,5% O EBITDA Ajustado é igual ao lucro líquido antes do resultado financeiro, encargos financeiros incluídos na rubrica de custo dos imóveis vendidos, do imposto de renda e da contribuição social, das despesas de 16 Formulário de Referência (2) (3) depreciação e amortização, da participação de acionistas não controladores e dos gastos com coordenadores e assessores legais para entrada do novo acionista e com o nosso processo de abertura de capital. Entendemos que a reversão do ajuste a valor presente das contas a receber de unidades vendidas e não entregues registrada como receita operacional bruta faz parte de nossas atividades operacionais e, portanto, não excluímos esta receita no cálculo do EBITDA Ajustado. O EBITDA Ajustado não é uma medida de desempenho financeiro segundo as Práticas Contábeis Adotadas no Brasil, tampouco deve ser considerado isoladamente, ou como alternativa ao lucro líquido, como medida de desempenho operacional, ou alternativa aos fluxos de caixa operacionais, ou como medida de liquidez. Outras empresas podem calcular o EBITDA Ajustado de uma maneira diferente da nossa. Em razão de não serem consideradas, para o seu cálculo, o resultado financeiro, encargos financeiros incluídos na rubrica de custo dos imóveis vendidos, o imposto de renda e a contribuição social, as despesas de depreciação e amortização, a participação de acionistas não controladores e os gastos com coordenadores e assessores legais para entrada do novo acionista e com o nosso processo de abertura de capital, o EBITDA Ajustado funciona como indicador de nosso desempenho econômico geral, que não é afetado por flutuações nas taxas de juros, alterações da carga tributária do imposto de renda e da contribuição social ou dos níveis de depreciação e amortização. O EBITDA Ajustado, no entanto, apresenta limitações que prejudicam a sua utilização como medida de nossa lucratividade, em razão de não considerar determinados custos decorrentes de nossos negócios, que poderiam afetar, de maneira significativa, os nossos lucros, tais como resultado financeiro, tributos, depreciação e amortização, despesas de capital e outros encargos relacionados. EBITDA Ajustado dividido pela receita operacional líquida. Para mais informações, ver o item 10.1 (h) “Informações Financeiras” deste Formulário de Referência. 3.3. Eventos subseqüentes às últimas demonstrações financeiras de encerramento de exercício social que as altere substancialmente Em 17 de dezembro de 2009, foi aprovado em assembleia geral extraordinária, o desdobramento da totalidade das nossas ações ordinárias. Em virtude do desdobramento em questão, cada ação ordinária existente passou a corresponder a três ações ordinárias. Não há outros eventos subsequentes relevantes não considerados nas demonstrações financeiras, além do evento mencionado acima. 3.4. Política de destinação dos resultados dos 3 últimos exercícios sociais 30.09.2009 Regras sobre retenção de lucros Regras sobre distribuição de dividendos 31.12.2008 31.12.2007 31.12.2006 O lucro remanescente, após a constituição da reserva legal e dos dividendos propostos foi transferido para reserva de retenção de lucros, para reinvestimento na expansão das operações da Companhia, conforme orçamento de investimento. O lucro remanescente, O lucro remanescente, após a constituição da após a constituição da reserva legal e dos reserva legal e dos dividendos propostos dividendos propostos foi transferido para foi transferido para reserva de retenção de reserva de retenção de lucros, para lucros, para reinvestimento na reinvestimento na expansão das expansão das operações operações da da Companhia, Companhia, conforme conforme orçamento de orçamento de investimento. investimento. O lucro remanescente, após a constituição da reserva legal e dos dividendos propostos foi transferido para reserva de retenção de lucros, para reinvestimento na expansão das operações da Companhia, conforme orçamento de investimento. Aos acionistas é assegurado o direito ao recebimento de um dividendo obrigatório anual não inferior a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido do exercício, que poderá ser diminuído Aos acionistas é assegurado o direito ao recebimento de um dividendo obrigatório anual não inferior a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido do exercício, que poderá ser diminuído ou Aos acionistas é assegurado um dividendo mínimo igual a 5% do lucro líquido ajustado, calculado consoante a Lei das sociedades por ações e o estatuto. Os juros 17 Aos acionistas é assegurado o direito ao recebimento de um dividendo obrigatório anual não inferior a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido do exercício, que poderá ser diminuído Formulário de Referência ou acrescido dos seguintes valores: (i) importância destinada à constituição de reserva legal; (ii) importância destinada à formação de reserva para contingências e reversão das mesmas reservas formadas em exercícios anteriores; e (iii) importância decorrente da reversão da reserva de lucros a realizar formadas em exercícios anteriores, nos termos do artigo 202, inciso II da Lei das Sociedade por Ações. acrescido dos seguintes valores: (i) importância destinada à constituição de reserva legal; (ii) importância destinada à formação de reserva para contingências e reversão das mesmas reservas formadas em exercícios anteriores; e (iii) importância decorrente da reversão da reserva de lucros a realizar formadas em exercícios anteriores, nos termos do artigo 202, inciso II da Lei das Sociedade por Ações. ou acrescido dos seguintes valores: (i) importância destinada à constituição de reserva legal; (ii) importância destinada à formação de reserva para contingências e reversão das mesmas reservas formadas em exercícios anteriores; e (iii) importância decorrente da reversão da reserva de lucros a realizar formadas em exercícios anteriores, nos termos do artigo 202, inciso II da Lei das Sociedade por Ações. sobre capital próprio são considerados como parte dos dividendos aos acionistas. O dividendo mínimo obrigatório poderá deixar de ser distribuído quando a Assembleia Geral deliberar, sem oposição de qualquer dos acionistas presentes, a distribuição de dividendos em percentual inferior aos referidos 5% ou mesmo a retenção integral do lucro. Peridiocidade das Anual distribuições de dividendos Anual Anual Anual Restrições à distribuição de dividendos Não houve Não houve Não houve Não Aplicável. 3.5. Sumário das distribuições de dividendos e retenções de lucro ocorridas 30.09.2009 31.12.2008 31.12.2007 31.12.2006(1) Lucro líquido ajustado para fins de dividendos Não aplicável 205.289 40.663 12.267 (em R$ mil) Dividendo distribuído (obrigatório) (em R$ mil) Não aplicável 51.322 10.166 613 Percentual de dividendo por lucro líquido ajustado Não aplicável 25,00% 25,00% 5,00% Dividendo distribuído por classe e espécie de ações Não aplicável 0,378 0,075 0,008 (Dividendo obrigatório por ação – ON) (em R$) Data de pagamento do dividendo Não aplicável 30/09/2009 02/06/2008 28/05/2007 0,68% Taxa de retorno em relação ao patrimônio líquido Não aplicável 3,31% 0,74% Lucro líquido retido (em R$ mil) Não aplicável 153.967 30.497 11.654 Data da aprovação da retenção Não aplicável 27/04/2009 14/04/2008 28/05/2007 (1) Para mais informações, ver o item 10.1 (h) “Informações Financeiras” deste Formulário de Referência. 3.6. Dividendos declarados a conta de lucros retidos ou reservas constituídas em exercícios sociais anteriores Não aplicável. 3.7. Nível de endividamento 30.09.2009 Montante da dívida de qualquer natureza (em R$ mil) Índice de endividamento (1) Dívida líquida (Caixa líquido) (R$ mil) Dívida Líquida (caixa líquido) / Patrimônio Líquido 18 31.12.2008 31.12.2007 31.12.2006 (2) 750.132 427.620 22.552 76.128 65,1% (17.336) 67,5% 277.522 38,1% (583.724) 319,4% 66.756 -0,7% 17,9% -42,7% 73,7% Formulário de Referência Passivo circulante mais o não circulante dividido pelo patrimônio líquido. Para mais informações, ver o item 10.1 (h) “Informações Financeiras” deste Formulário de Referência. (1) (2) (3) Demonstrativo da Dívida Líquida 30.09.2009 (Em R$ mil) Empréstimos, Financiamentos e Debêntures (+) Obrigações com empresas ligadas (1) Dívida total (-) Caixa e equivalentes de caixa (-) Títulos e Valores Mobiliários Dívida Líquida (caixa líquido) (1) (2) 750.132 750.132 766.646 822 (17.336) 31.12.2008 426.931 689 427.620 148.988 1.110 277.522 31.12.2007 22.439 113 22.552 604.196 2.080 (583.724) 31.12.2006(2) 64.984 11.144 76.128 9.372 – 66.756 Os saldos em 31 de dezembro de 2008 e 2007 estão apresentados na nota explicativa 18 (c) das demonstrações financeiras relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e 2007. Para mais informações, ver o item 10.1 (h) “Informações Financeiras” deste Formulário de Referência. A dívida líquida é composta por saldos de empréstimos, obrigações com empresas ligadas deduzidos dos saldos caixa e equivalentes de caixa e de títulos e valores mobiliários. A dívida líquida não é uma medida segundo as Práticas Contábeis Adotadas no Brasil. Outras empresas podem calcular a dívida líquida de uma maneira diferente da nossa. Utilizamos este indicador por melhor refletir o nível de alavancagem da Companhia. 3.8. Obrigações da Companhia de acordo com natureza e prazo de vencimento Em 31 de dezembro de 2008 R$ mil Total Inferior a 1 ano superior a 1 ano superior a 3 e inferior a 3 anos e inferior anos a 5 anos superior a 5anos Empréstimos, Financiamentos e Debêntures: Com garantia Real 128.838 67.721 60.877 240 - Dívidas quirografárias 298.093 - 99.354 198.739 - Total 426.931 67.721 160.231 198.979 - Contas a pagar por aquisição de terreno (1) 262.910 199.495 63.415 0 Total Geral 689.841 267.216 223.646 198.979 - (1) Contas a pagar por aquisição de terreno adquirido a prazo. Não inclui contas a pagar contas a pagar por aquisição de terrenos adquiridos através de permutas. Em 30 de setembro de 2009 (R$ mil) R$ mil Total Inferior a 1 ano superior a 1 ano superior a 3 e inferior a 3 anos e inferior anos a 5 anos superior a 5anos Empréstimos, Financiamentos e Debêntures: Aval 2.452 2.452 - - - Com garantia Real 438.810 235.209 189.693 13.908 - Dívidas quirografárias 308.870 8.623 200.164 100.083 - 750.132 246.284 389.857 113.991 - Total 19 Formulário de Referência R$ mil Contas a pagar por aquisição de terreno (1) Total Geral Total Inferior a 1 ano superior a 1 ano superior a 3 e inferior a 3 anos e inferior anos a 5 anos 83.029 74.783 8.246 - 833.161 321.067 398.103 113.991 (1) superior a 5anos - Contas a pagar por aquisição de terreno adquirido a prazo. Não inclui contas a pagar contas a pagar por aquisição de terrenos adquiridos através de permutas 3.9. Outras informações relevantes Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima. 20 Formulário de Referência Fatores de risco 4.1. Fatores de risco que podem influenciar a decisão de investimento em valores mobiliários de emissão da Companhia a) Com relação à Companhia Parcela substancial dos recursos para financiamento de nossos Empreendimentos Residenciais Populares é fornecida pela CEF. As aquisições de Unidades pelos nossos clientes são financiadas principalmente por meio de empréstimos bancários, destacando-se, os financiamentos concedidos pela CEF. Em 2009, 84,0% dos financiamentos obtidos pelos nossos clientes foram concedidos pela CEF. Em 31 de dezembro de 2009, o Valor Geral de Vendas (“VGV”) de nosso Land Bank era de R$10,6 bilhões, dos quais 94,0% eram elegíveis a projetos do Programa Minha Casa, Minha Vida, no qual a CEF desempenhará um papel importante de agente financiador das aquisições de imóveis. Por ser uma instituição financeira pública, a CEF está sujeita a maior ingerência política e pode sofrer mudanças na metodologia de concessão de crédito atualmente vigente, reduzindo a disponibilidade e/ou benefícios das condições de seus financiamentos. Adicionalmente, a suspensão, interrupção ou lentidão das atividades da CEF para a aprovação dos projetos, concessão de financiamentos para os nossos clientes, medição da evolução das obras, entre outras atividades, podem impactar negativamente as nossas operações e a nossa capacidade financeira. Ademais, nosso crescimento está em parte vinculado ao Programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal. A não-implementação, suspensão, interrupção ou mudança significativa neste programa poderá afetar nossa estimativa de crescimento dos nossos negócios. O valor de mercado dos terrenos que mantemos em estoque pode cair, o que poderá impactar adversamente nosso resultado operacional. Mantemos terrenos em estoque para parte dos nossos empreendimentos futuros e pretendemos aumentar nosso Land Bank, assim como adquirir terrenos com maior área. O valor de tais terrenos poderá vir a cair significativamente entre a data de sua aquisição e a incorporação do empreendimento ao qual se destina, em consequência das condições econômicas ou de mercado. A queda do valor de mercado dos nossos terrenos mantidos em estoque pode afetar adversamente o resultado das vendas dos empreendimentos aos quais se destinam, e, consequentemente, impactar de forma adversa os nossos resultados operacionais. A perda de membros da nossa alta administração, ou a nossa incapacidade de atrair e manter pessoal adicional para integrá-la, pode ter um efeito adverso relevante sobre as nossas atividades, situação financeira e resultados operacionais. Nossa capacidade de manter nossa posição competitiva depende em larga escala dos serviços da nossa alta administração. A maior parte dos membros da nossa alta administração nos acompanha desde a nossa fundação e possui ampla experiência no setor imobiliário, particularmente no segmento de Empreendimentos Residenciais Populares, tendo a sua participação alinhada com nosso desempenho, por meio da participação em nosso capital. Não podemos garantir que teremos sucesso em atrair e manter pessoal qualificado para integrar a nossa alta administração e acompanhar o ritmo do nosso crescimento. A perda dos serviços de qualquer dos membros da nossa alta administração ou a incapacidade de atrair e manter pessoal adicional para integrá-la, pode causar um efeito adverso relevante nas nossas atividades, situação financeira e nos nossos resultados operacionais. Nossos negócios podem ser afetados adversamente caso não obtenhamos as autorizações exigidas para nossos empreendimentos no devido tempo. Todos os terrenos adquiridos e por adquirir por nossa Companhia para fins de incorporação, execução de projetos imobiliários, bem como comercialização e eventual financiamento junto a instituições financeiras estão sujeitos à obtenção de determinadas licenças, autorizações e registros perante os cartórios e demais órgãos competentes. Atualmente, possuímos 691 empreendimentos imobiliários em andamento, aqui considerados os terrenos recém adquiridos para os quais já existem os estudos e projetos preliminares, os 21 Formulário de Referência empreendimentos já lançados, os já comercializados, e os que ainda estão sendo executados. Do total acima, 19 empreendimentos ainda se encontram em fase de desenvolvimento, razão pela qual os respectivos memoriais de incorporação ainda não foram levados a registro perante os registros imobiliários competentes. Caso não sejamos capazes de obter o registro competente com relação a quaisquer dos empreendimentos mencionados, poderemos ser afetados adversamente, uma vez que nos termos da legislação aplicável tal fato pode ser considerado contravenção penal. Das pendências existentes, ressaltamos as seguintes: (i) registros protocolados e em processo de cumprimento de exigências; (ii) registros de incorporação com pendência relativa ao projeto de construção; e (iii) pendência técnica devido ao deslocamento vertical apresentado. Caso tais registros não sejam obtidos no devido tempo, nossos negócios podem ser afetados adversamente. Podemos não ser capazes de manter ou aumentar nosso histórico de crescimento. Tivemos recentemente rápido crescimento, bem como expansão geográfica de nossas operações. Pretendemos continuar a expandir nossas atividades nos mercados em que atuamos, bem como em mercados de outras regiões ainda não exploradas, para aproveitarmos oportunidades de crescimento de mercado existentes e potenciais. Entretanto, podemos não ser capazes de aumentar ou manter níveis similares de crescimento no futuro, e nossos resultados operacionais nos últimos períodos ou exercícios podem não ser indicativos de nosso desempenho futuro. Caso não sejamos capazes de crescer e manter um adequado índice composto de crescimento anual (CAGR) satisfatório, nossos resultados financeiros poderão ser prejudicados. Nosso crescimento interno exigiu, e espera-se que continue a exigir, uma considerável adaptação em nossos negócios, especialmente em controles internos e em nossos recursos administrativos, técnicos, operacionais e financeiros. O crescimento adicional e a expansão em nossos mercados atuais e em novos mercados poderão resultar na necessidade de novas adaptações de nossos recursos e depender substancialmente da nossa capacidade de implementar e gerir a expansão desses recursos. Se não formos capazes de responder de modo rápido e adequado a tal expansão nossos resultados operacionais poderão vir a ser adversamente afetados. Nosso crescimento futuro poderá exigir capital adicional, que poderá não estar disponível ou, caso disponível, poderá não ter condições satisfatórias. Nossas operações exigem volumes significativos de capital de giro. Podemos ser obrigados a levantar capital adicional, proveniente da emissão de ações, de títulos de dívida ou de empréstimos bancários, tendo em vista o crescimento e desenvolvimento futuros das nossas atividades. Não podemos assegurar a disponibilidade de capital adicional ou, se disponível, que este terá condições satisfatórias. A falta de acesso a capital adicional em condições satisfatórias pode restringir o crescimento e desenvolvimento futuros das nossas atividades, o que poderia prejudicar de maneira adversa as nossas atividades, situação financeira e os nossos resultados operacionais e, consequentemente, o preço de nossos valores mobiliários. b) Com relação ao seu controlador, direto ou indireto, ou grupo de controle Não aplicável. c) Com relação aos seus acionistas Podemos vir a precisar de capital adicional no futuro, com a emissão de valores mobiliários, o que poderá resultar em uma diluição da participação do investidor em nossas ações. É possível que tenhamos interesse em captar recursos no mercado de capitais, por meio de emissão de ações e/ou colocação pública ou privada de títulos conversíveis em ações. A captação de recursos adicionais por meio da emissão pública de ações, que pode não prever direito de preferência aos nossos atuais acionistas, poderá acarretar diluição da participação acionária do investidor no nosso capital social. 22 Formulário de Referência Os proprietários de nossas Ações podem não receber dividendos ou juros sobre o capital próprio. De acordo com nosso Estatuto Social, devemos pagar aos acionistas um dividendo anual obrigatório não inferior a 25% de nosso lucro líquido anual, calculado e ajustado nos termos da Lei das Sociedades por Ações. Nosso Estatuto permite o pagamento de dividendos intermediários, à conta de (i) balanço patrimonial semestral, ou (ii) lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no último balanço anual ou semestral. A Companhia poderá ainda pagar juros sobre o capital próprio, limitados aos termos da lei. Os dividendos intermediários e os juros sobre o capital próprio declarados em cada exercício social poderão ser imputados ao dividendo mínimo obrigatório do resultado do exercício social em que forem distribuídos. O lucro líquido pode ser capitalizado, utilizado para compensar prejuízo ou então retido, conforme previsto na Lei das Sociedades por Ações, podendo não ser disponibilizado para pagamento de dividendos ou juros sobre o capital próprio. Podemos não pagar dividendos aos nossos acionistas em qualquer exercício social se nossos administradores manifestarem ser tal pagamento desaconselhável diante de nossa situação financeira. A volatilidade e falta de liquidez do mercado de valores mobiliários brasileiro poderão limitar a capacidade de venda de nossas ações pelo preço e momento desejados. O mercado de valores mobiliários brasileiro é substancialmente menor, menos líquido, mais volátil e mais concentrado do que os principais mercados de valores mobiliários internacionais. Como exemplo, a BM&FBOVESPA apresentou capitalização de mercado de R$1,8 trilhão em 31 de maio de 2008 e um volume médio diário de negociação de R$4,7 bilhões de 30 de junho de 2008 a 30 de junho de 2009. As dez maiores companhias, em termos de capitalização de mercado representavam, aproximadamente, 55,7% da capitalização de mercado agregada de todas as companhias listadas na BM&FBOVESPA em 31 de maio de 2009. Essas características de mercado podem limitar substancialmente a capacidade dos detentores de ações de vendê-las ao preço e na ocasião em que desejarem fazê-lo e, conseqüentemente, poderão vir a afetar negativamente o preço de mercado das ações. d) Com relação à suas controladas e coligadas Não aplicável. e) Com relação a seus fornecedores Eventuais atrasos e falhas em nossos empreendimentos imobiliários, os quais estão fora do nosso controle, podem ter um efeito adverso em nossa imagem, nossos negócios e sujeitar-nos à imposição de responsabilidade civil. Adquirimos material de construção de terceiros e terceirizamos parte dos serviços de mão-de-obra que necessitamos para desenvolver nossos empreendimentos. Deste modo, o prazo e a qualidade dos nossos empreendimentos dependem de fatores que estão fora do nosso controle, incluindo, mas não se limitando, a qualidade e tempestividade da entrega do material de construção para obras e a capacitação técnica dos profissionais e colaboradores terceirizados. Eventuais falhas, atrasos ou defeitos na construção dos nossos empreendimentos podem ter um efeito negativo em nossa imagem e no relacionamento com nossos clientes, podendo afetar adversamente nossos negócios e operações. Além disso, conforme disposto no artigo 618 do Código Civil, prestamos garantia limitada ao prazo de cinco anos sobre defeitos estruturais em nossos empreendimentos e podemos vir a ser demandados com relação a tais garantias. Nestas hipóteses, podemos incorrer em despesas inesperadas, o que poderá ter um efeito adverso relevante na nossa condição financeira e nos nossos resultados operacionais. f) Com relação a seus clientes Estamos sujeitos a riscos normalmente associados à concessão de financiamento. Concedemos financiamentos aos compradores das Unidades dos nossos empreendimentos residenciais baseados nos termos de contratos de venda a prazo. Estamos sujeitos aos riscos normalmente associados à concessão de financiamentos, incluindo risco de crescimento da inflação, falta de pagamento do principal e juros e risco de aumento dos custos dos recursos por nós captados. Caso haja um crescimento no número de 23 Formulário de Referência clientes inadimplentes e/ou aumento nos nossos custos de captação de recursos, nossa situação financeira e os resultados das nossas operações poderiam ser adversamente afetados. Nos termos da legislação brasileira, em caso de inadimplemento ocorrido após a entrega da Unidade adquirida a prazo, temos o direito de promover ação de cobrança dos valores devidos ou a rescisão com a retomada da Unidade do comprador inadimplente, mas temos que observar certas limitações. Na rescisão, após a retomada da posse da Unidade, geralmente a revendemos por preço inferior ao anteriormente estabelecido no respectivo contrato de venda. Portanto, caso o comprador venha a se tornar inadimplente, não podemos garantir que seremos capazes de reaver o valor total do saldo devedor de qualquer contrato de venda a prazo, o que poderia ter um efeito relevante adverso na nossa condição financeira e nos nossos resultados operacionais. Adicionalmente, nós e as demais empresas do setor imobiliário captamos recursos a diferentes taxas e indexadores e podemos não conseguir repassar aos nossos clientes tais condições de remuneração, de modo a virmos a conceder financiamentos com indexadores diferentes. O descasamento de taxas e prazo entre a nossa captação de recursos e os financiamentos por nós concedidos poderá vir a afetar o nosso fluxo de caixa e desempenho financeiro. g) Com relação aos setores de atuação Estamos expostos a riscos associados à compra, incorporação imobiliária, construção e venda de imóveis. Nós nos dedicamos à compra de terrenos, incorporação, construção e venda de Empreendimentos Residenciais Populares e pretendemos continuar desenvolvendo tais atividades. Existem riscos que afetam de modo geral o mercado imobiliário, tais como interrupções de suprimentos, volatilidade do preço dos materiais e equipamentos de construção, escassez de mão-de-obra de alto nível, mudanças na oferta e procura de empreendimentos em certas regiões, greves e mudanças nas leis ambientais e de zoneamento. Nossas atividades podem ser especificamente afetadas pelos seguintes riscos: • A conjuntura econômica do Brasil pode prejudicar o crescimento do setor imobiliário como um todo, particularmente no segmento em que atuamos, em razão da desaceleração da economia e consequente redução de rendas, aumento das taxas de juros e de inflação, flutuação da moeda e instabilidade política, além de outros fatores; • Podemos ser impedidos no futuro, em decorrência de nova regulamentação ou de condições de mercado, de corrigir monetariamente nossos recebíveis, de acordo com as taxas de inflação vigentes, conforme atualmente permitido, o que poderia tornar um projeto financeira ou economicamente inviável; • O grau de interesse dos compradores por um novo projeto lançado ou o preço de venda por Unidade necessário para vender todas as Unidades podem ficar significativamente abaixo do esperado, fazendo com que o projeto se torne menos lucrativo e/ou o valor total de todas as Unidades a serem vendidas tornese significativamente diferente do esperado; • Na hipótese de falência ou dificuldades financeiras significativas de uma grande companhia do setor imobiliário, o setor como um todo pode ser prejudicado, o que poderia causar uma redução, por parte dos clientes, da confiança em outras companhias que atuam no setor, incluindo a nossa Companhia; • Podemos ser afetados pelas condições do mercado imobiliário local ou regional, tais como o excesso de oferta de Empreendimentos Residenciais Populares nas regiões onde atuamos ou poderemos atuar no futuro; • Corremos o risco de compradores terem uma percepção negativa quanto à segurança, conveniência e atratividade dos nossos empreendimentos e das áreas onde estão localizados; • Nossas margens de lucros podem ser afetadas em função de aumento nos custos operacionais, incluindo investimentos, prêmios de seguro, tributos incidentes sobre imóveis ou atividades imobiliárias, mudança no regime tributário aplicável à construção civil e tarifas públicas; • Podemos ser afetados pela escassez ou aumento no preço de terrenos bem localizados para a realização dos nossos empreendimentos nas regiões onde atuamos ou poderemos atuar no futuro; • Oportunidades de incorporação podem desaparecer ou diminuir significativamente; • Podemos ser afetados pela interrupção de fornecimento de materiais de construção e equipamentos; e • A construção e a venda das Unidades dos empreendimentos podem não ser concluídas dentro do cronograma planejado, acarretando um aumento dos custos de construção ou a rescisão dos contratos de venda. A ocorrência de quaisquer dos riscos acima pode causar um efeito adverso relevante sobre as nossas atividades, condição financeira e resultados operacionais. 24 Formulário de Referência O setor imobiliário no Brasil é altamente competitivo e podemos perder nossa posição no mercado em certas circunstâncias. O setor imobiliário brasileiro é altamente competitivo e fragmentado, não existindo grandes barreiras que restrinjam o ingresso de novos concorrentes no mercado. Os principais fatores competitivos no ramo de incorporações imobiliárias incluem disponibilidade e localização de terrenos, preços, financiamento, projetos, qualidade, reputação e parcerias com incorporadores. Uma série de incorporadores residenciais e companhias de serviços imobiliários, sobretudo locais, concorrem conosco (i) na aquisição de terrenos; (ii) na tomada de recursos financeiros para incorporação; e (iii) na busca de compradores em potencial. Outras companhias, inclusive estrangeiras, em alianças com parceiros locais, já passaram a atuar ativamente na atividade de incorporação imobiliária no Brasil, aumentando ainda mais a concorrência, em especial no segmento de Empreendimentos Residenciais Populares, em função do maior potencial de crescimento. Na medida em que um ou mais dos nossos concorrentes iniciem uma campanha de marketing ou venda bemsucedida e, em decorrência disso, suas vendas aumentem de maneira significativa, nossas atividades, situação financeira e resultados operacionais podem vir a ser adversamente afetados se não formos capazes de responder a tais pressões de modo rápido e adequado. Ademais, alguns de nossos concorrentes poderão ter acesso a recursos financeiros em melhores condições que nós e, consequentemente, estabelecer uma estrutura de capital mais adequada às pressões de mercado, principalmente em períodos de instabilidade no mercado imobiliário. A falta de disponibilidade de recursos para obtenção de financiamento, a mudança nas políticas atuais de financiamento para Empreendimentos Residenciais Populares e/ou um aumento das taxas de juros podem prejudicar a capacidade ou disposição de compradores de imóveis em potencial para financiar suas aquisições. Os compradores de Empreendimentos Residenciais Populares geralmente dependem de empréstimos para financiar as suas aquisições. A falta de disponibilidade de recursos no mercado para obtenção de financiamento, a mudança nas políticas atuais de financiamento para Empreendimentos Residenciais Populares e/ou um aumento das taxas de juros podem prejudicar a capacidade ou disposição de compradores em potencial para financiar suas aquisições. Por exemplo, o CMN frequentemente altera o valor dos recursos que os bancos devem ter disponíveis para o financiamento imobiliário, em especial, do SFH. Caso o CMN restrinja o valor desses recursos disponibilizados para a obtenção de financiamento imobiliário ou aumente as taxas de juros, a consequente falta de disponibilidade de recursos no mercado para a obtenção de financiamento ou um aumento das taxas de juros provavelmente afetariam adversamente a capacidade ou disposição de compradores em potencial para financiar suas aquisições. Consequentemente, tal fato poderia causar uma redução da demanda pelos nossos imóveis, afetando adversa e significativamente nossas atividades, condição financeira e resultados operacionais. h) Com relação à regulação do setor de atuação Nossas atividades estão sujeitas a extensa regulamentação, o que pode vir a aumentar o nosso custo e limitar o nosso desenvolvimento ou de outra forma afetar adversamente as nossas atividades. O setor imobiliário brasileiro está sujeito a extensa regulamentação relativa a edificações, zoneamento, e meioambiente, expedida por diversas autoridades federais, estaduais e municipais, que afetam a aquisição de terrenos e as atividades de incorporação imobiliária e construção, por meio de regras de zoneamento e necessidade de obtenção de licenças, bem como leis e regulamentos para proteção ao consumidor. Somos obrigados a obter aprovação de várias autoridades governamentais para desenvolvermos a nossa atividade de incorporação imobiliária, podendo novas leis ou regulamentos serem aprovados, implementados ou interpretados de modo a afetar adversamente os nossos resultados operacionais. Nossas operações também estão sujeitas a leis e regulamentos ambientais federais, estaduais e municipais. Essas normas ambientais podem acarretar atrasos, fazer com que incorramos em custos significativos para cumpri-las e outros custos adicionais, assim como podem proibir ou restringir severamente a atividade de incorporação e construção residencial em regiões ou áreas ambientalmente sensíveis. As leis que regem o setor imobiliário brasileiro, assim como as leis ambientais, tendem a se tornar mais restritivas e qualquer aumento de restrições pode afetar adversamente e de maneira relevante os nossos resultados operacionais. 25 Formulário de Referência O aumento de alíquotas de tributos existentes e a criação de novos tributos durante o prazo em que nossos contratos de venda a prazo estejam em vigor poderão prejudicar de maneira relevante a nossa situação financeira e os nossos resultados operacionais. No passado, o Governo Federal, com certa frequência, aumentou alíquotas de tributos, criou novos tributos e modificou o regime de tributação. Caso o Governo Federal venha a aumentar alíquotas de tributos existentes ou criar novos tributos incidentes na compra e venda de imóveis enquanto nossos contratos de venda a prazo estejam em vigor, a nossa situação financeira e os nossos resultados operacionais poderão ser prejudicados de maneira relevante, na medida em que não pudermos alterá-los a fim de repassar tais aumentos de custos aos nossos clientes. Além disso, um aumento das alíquotas ou a criação de novos tributos incidentes na compra e venda de imóveis, que sejam repassados aos nossos clientes, podem vir a aumentar o preço final aos nossos clientes, reduzindo a demanda por nossos empreendimentos ou afetando nossas margens, inclusive nossa rentabilidade. Modificações nas Práticas Contábeis Adotadas no Brasil em função de sua convergência às práticas contábeis internacionais (IFRS) podem afetar adversamente nossos resultados. Em 28 de dezembro de 2007, foi aprovada a Lei nº 11.638, complementada pela Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009 (conversão, em lei, da MP 449/08), que alteraram a Lei das Sociedades por Ações e introduziram novas regras contábeis aplicáveis a esta espécie de sociedade, como nós, com o objetivo de convergência com as práticas contábeis internacionais (IFRS) emitidas pelo IASB. Com relação ao setor imobiliário, em dezembro de 2009, a CVM aprovou, por meio da Deliberação CVM nº 612, a Interpretação Técnica ICPC 02 - Contrato de Construção do Setor Imobiliário (Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade –a interpretação IFRIC 15 – Acordos para a Construção de Bens Imóveis (“Agreements for the Construction of Real Estate”) que trata especificamente das práticas contábeis para o reconhecimento de receitas de vendas de Unidades por construtoras antes da conclusão do imóvel. Esta nova interpretação deve ser aplicada para demonstrações financeiras referentes aos exercícios encerrados a partir de dezembro de 2010, sendo que as demonstrações financeiras de 2009 a serem divulgadas em conjunto com as demonstrações financeiras de 2010 deverão ser ajustadas para fins de comparação. A principal mudança trazida por estas normas será uma potencial postergação do reconhecimento de receitas relacionadas a vendas das Unidades, pois de acordo com a nova regra dependendo da característica do contrato a receita será contabilizada: (a) no momento da transferência do controle, dos riscos e dos benefícios da propriedade do imóvel ao comprador; ou (b) de acordo com o critério adotado atualmente, o que poderá trazer efeitos relevantes aos nossos resultados. Em razão de essa alteração ter sido recentemente promulgada, a nossa administração ainda não apurou todos os efeitos que as referidas alterações possam causar em nossas demonstrações financeiras e nos resultados dos exercícios seguintes. A regulamentação ou legislação para a convergência das regras contábeis no Brasil já foi aprovada, ou institui regime transitório de tributação, e a incerteza quanto ao efetivo impacto desta regulamentação ou legislação poderá prejudicar as nossas atividades e os nossos resultados operacionais, uma vez que reconhecemos nossa receita, até o exercício findo em 31 de dezembro de 2009, ao longo do período de construção, ou seja, antes da entrega do imóvel. Além disso, a modificação de referidas práticas contábeis, em especial as práticas contábeis relacionadas ao setor imobiliário, pode produzir impactos relevantes nas nossas demonstrações financeiras, com possível efeito em nosso resultado contábil, incluindo possíveis impactos nas bases de distribuição de dividendos, bem como na manutenção de índices financeiros assumidos por nós em nossa 1ª emissão e 2ª emissão de debêntures, realizadas em julho de 2008 e junho de 2009, respectivamente. i) Com relação aos países estrangeiros Acontecimentos e a percepção de riscos em outros países, sobretudo em países de economia emergente e nos Estados Unidos, podem prejudicar o preço de mercado dos valores mobiliários brasileiros. O valor de mercado de valores mobiliários de emissão de companhias brasileiras é influenciado, em diferentes graus, pelas condições econômicas e de mercado de outros países, inclusive países da América Latina, países de economia emergente, e Estados Unidos. A conjuntura econômica desses países é significativamente diferente da conjuntura econômica do Brasil. A reação dos investidores aos acontecimentos nesses outros países pode causar um efeito adverso sobre o valor de mercado dos valores mobiliários de companhias brasileiras. Crises em outros países de economia emergente podem reduzir o interesse dos investidores nos valores mobiliários das companhias brasileiras, inclusive os valores mobiliários da nossa emissão. 26 Formulário de Referência No passado, o desenvolvimento de condições econômicas adversas em outros países do mercado emergente resultou, em geral, na saída de investimentos e, consequentemente, na redução de recursos externos investidos no Brasil. A crise financeira originada nos Estados Unidos no terceiro trimestre de 2008 resultou em um cenário recessivo em escala global, com diversos reflexos, que direta ou indiretamente afetam de forma negativa o mercado acionário e a economia do Brasil, tais como oscilações nas cotações de valores mobiliários de companhias abertas, falta de disponibilidade de crédito, redução de gastos, desaceleração generalizada da economia mundial, instabilidade cambial e pressão inflacionária. Qualquer dos acontecimentos acima mencionados poderá prejudicar a negociação de nossos valores mobiliários, além de dificultar o nosso acesso ao mercado de capitais e ao financiamento das nossas operações no futuro, em termos aceitáveis ou absolutos. 4.2. Expectativas de redução ou aumento na exposição a riscos relevantes Temos como prática a análise constante dos riscos aos quais estamos expostos e que possam afetar nossos negócios, situação financeira e os resultados das nossas operações de forma adversa. Estamos constantemente monitorando mudanças no cenário macro-econômico e setorial que possam influenciar nossas atividades, por meio de acompanhamento dos principais indicadores de performance. Possuímos elevado grau de controle sob nossos fornecedores visando evitar qualquer tipo de efeito adverso nas nossas atividades. Adotamos política financeira e de gestão de caixa. Atualmente, não identificamos cenário de aumento ou redução dos mencionados riscos na seção 4.1. 4.3. Processos judiciais, administrativos e arbitrais em que a Companhia ou suas controladas são partes, são relevantes para seus negócios e não estão sob sigilo A Companhia ou suas controladas estão sujeitas a processos judiciais e procedimentos administrativos tributários, trabalhistas, cíveis e ambientais, os quais não estão sob sigilo. O valor da contingência de cada processo pode não corresponder ao valor que provisionamos, tendo em vista a metodologia de definição de provisionamento utilizada. Para o provisionamento, classificamos o prognóstico dos processos em provável, possível ou remoto, conforme a estimativa de perda (no caso das ações nas quais figuramos no pólo passivo) de cada demanda. Essa classificação é feita após analisados os fatos alegados na peça processual inicial e os argumentos de defesa, do pleito deduzido em face da situação fática e de direito, da posição jurisprudencial dominante em casos análogos, além da opinião dos advogados internos e externos responsáveis pela condução de cada processo. A provisão é feita apenas para os processos classificados como de perda provável. Acreditamos que nossas provisões para processos judiciais e administrativos são suficientes para atender prováveis perdas. Com base na opinião dos nossos assessores legais, a nossa administração efetuou provisões para as perdas estimadas no montante de R$6,1 milhões em 30 de setembro de 2009. Não acreditamos que qualquer ação judicial ou processo administrativo individual pendente em relação à nossa Companhia ou às sociedades que anteriormente pertenciam ao Grupo MRV, se decidido de maneira desfavorável, causaria efeito adverso relevante sobre nossa situação financeira ou resultados operacionais. I) Tributários Em 30 de setembro de 2009, a nossa Companhia e nossas subsidiárias eram partes em 129 processos tributários judiciais e administrativos, sendo que 29,0% de tais processos referiam-se a mandados de segurança. O valor total envolvido nesses processos é de aproximadamente R$2,7 milhões, sendo que desse valor, R$0,7 milhão diziam respeito a ações, em sua maioria, referente a tributos municipais devidos pelos promissários compradores das Unidades. Em 30 de setembro de 2009, mantínhamos provisão contábil no montante de R$2,5 milhões, referente às ações judiciais tributárias em que a estimativa de perda era provável, segundo prognóstico dos nossos assessores jurídicos, sendo que, dentre estas ações, não havia ação que individualmente representasse parcela relevante da provisão. Os demais processos tributários e administrativos não ensejaram provisão contábil, devido ao prognóstico favorável de nossos assessores jurídicos. Não há nenhum processo tributário relevante. 27 Formulário de Referência II) Trabalhistas Em 30 de setembro de 2009, a nossa Companhia e nossas subsidiárias eram partes em 1.634 processos judiciais e administrativos trabalhistas ajuizados, sendo que 44,6% de nossas causas referiam-se a processos em que o pedido em relação à nossa Companhia é de condenação em responsabilidade subsidiária. O valor total envolvido nesses processos é de aproximadamente R$2,4 milhões, sendo que desse valor, R$1,9 milhão diziam respeito a ações reclamatórias trabalhistas. Dentre os nossos processos trabalhistas ajuizados, 55,4%, ou seja, 905 casos no total, somando R$1,2 milhão, referiam-se a ações trabalhistas em que a nossa Companhia era a ré principal. Ainda assim, numa posição conservadora, mantínhamos, em 30 de setembro de 2009, provisão contábil no montante de R$1,2 milhão, referente às 322 ações judiciais trabalhistas em que a estimativa de perda era provável, segundo prognóstico dos nossos assessores jurídicos na área trabalhista, sendo que, dentre estas ações, não havia ação que individualmente representasse parcela relevante da provisão. As demais 1.312 ações judiciais trabalhistas não ensejaram provisão contábil, devido ao prognóstico favorável de nossos assessores jurídicos na área trabalhista. Os principais objetos envolvidos nestes processos são: responsabilidade subsidiária, pagamento de verbas rescisórias, pagamento de horas extras, indenização por acidente do trabalho e diferenças salariais. Ainda, as ações coletivas versam sobre reconhecimento de vínculo e questões relacionadas a segurança e medicina do trabalho, sendo que todas as questões suscitadas nestas ações são devidamente regularizadas no curso do processo. Não há nenhum processo trabalhista relevante. III) Processos Cíveis Em 30 de setembro de 2009, éramos parte em aproximadamente 898 ações de natureza cível, sendo que em 61 ações como autora e 786 como ré e nos demais, a Companhia foi citada como terceira interessada. A maior parte das ações nas quais figurávamos como ré tratam-se de ações revisionais, ações de rescisão contratual, ações de cobrança, ações indenizatórias, ações declaratórias, ações de repetição de indébito, consignação em pagamento, ação de nunciação de obra nova, execuções, usucapião e ações cominatórias. Para 83 ações judiciais de natureza cível, dentre as acima referidas, mantínhamos em 30 de setembro de 2009, provisão de R$2,3 milhões, sendo que, dentre estas ações, não havia ação que individualmente representasse parcela relevante da provisão. As demais 815 ações judiciais de natureza cível não ensejaram provisão contábil. O valor envolvido nas ações que não ensejaram provisão, é de aproximadamente R$1,4 milhão. Não há nenhum processo civil relevante. IV) Processos Ambientais Não há nenhum processo ambiental relevante. 4.4. Processos judiciais, administrativos e arbitrais em que a Companhia ou suas controladas são partes, não estão sob sigilo e cujas partes contrárias são administradores ou ex-administradores, controladores ou ex-controladores ou investidores do emissor ou de seus controladores A Companhia e suas controladas não possuem processos judiciais, administrativos ou arbitrais cujas partes contrárias sejam administradores ou ex-administradores, controladores ou ex-controladores ou investidores da Companhia ou de suas controladas. 4.5. Impactos em caso de perda e valores envolvidos em processos sigilosos relevantes em que a Companhia ou suas controladas são parte A Companhia e suas controladas não possuem processos sigilosos relevantes em que a Companhia ou suas controladas sejam parte e que não tenham sido divulgados acima. 4.6. Processos judiciais, administrativos e arbitrais repetitivos ou conexos, baseados em fatos e causas jurídicas semelhantes, em que a Companhia ou suas controladas são partes, não estão sob sigilo e em conjunto são relevantes para seus negócios A Companhia e suas controladas não possuem processos judiciais, administrativos e arbitrais repetitivos ou conexos, baseados em fatos e causas jurídicas semelhantes, que não estejam sob sigilo e que em conjunto sejam relevantes, além dos processos judiciais ou administrativos mencionados nos item 4.3 acima. 28 Formulário de Referência 4.7. Outras contingências relevantes Não aplicável. 4.8. Informações sobre as regras do país de origem do emissor estrangeiro e regras do país no qual os valores mobiliários do emissor estrangeiro estão custodiados Não aplicável. 29 Formulário de Referência Riscos de Mercado 5.1. Riscos de mercado a que a Companhia está exposta, inclusive em relação a riscos cambiais e a taxa de juros: Estamos expostos a riscos de mercado relacionados a nossas atividades operacionais. O setor imobiliário é afetado pela conjuntura econômica do País. A demanda por novas unidades residenciais é influenciada por diversos fatores, incluindo o crescimento do nível de emprego, taxas de juros de longo e curto prazo e programas de financiamento imobiliário, confiança do consumidor, políticas governamentais, fatores demográficos e, em menor escala, mudanças em impostos prediais, custos de energia, despesas condominiais e regulamentação de imposto de renda. O lançamento de novas unidades, por outro lado, é influenciado pelo estoque de unidades existentes, restrições na legislação de zoneamento, políticas governamentais, custo e disponibilidade de terrenos, custos diversos de construção e vendas e disponibilidade de financiamento, dentre outros fatores. Existem incertezas econômicas e políticas consideráveis que podem vir a prejudicar o comportamento de compra dos clientes, os custos de construção, a disponibilidade de mão-de-obra e matéria-prima e demais fatores que afetam o setor imobiliário de modo geral. Taxas de juros mais altas, que podem afetar a capacidade dos compradores de obter financiamentos, ou a própria falta de disponibilidade de financiamentos, podem reduzir a demanda por novas residências, afetando assim nossas vendas. Também durante períodos de desaceleração da economia, clientes e investidores tendem a comprar um número menor de unidades, o que afeta nossos resultados operacionais de forma adversa. A inflação também teve e poderá continuar a ter efeito sobre a nossa situação financeira e resultados operacionais. Quase todas as nossas despesas operacionais são denominadas em Reais, e os fornecedores e prestadores de serviços relacionados a tais despesas, de modo geral, tentam reajustar seus preços para refletir a inflação brasileira. Dentre os principais riscos, podemos destacar os descritos abaixo. Adicionalmente, vide item 4.1 do presente Formulário de Referência, para informações adicionais. O Governo Federal exerceu e continua a exercer influência significativa sobre a economia brasileira. Essa influência, bem como a conjuntura econômica e política brasileira, podem causar um efeito adverso relevante nas nossas atividades. O Governo Federal frequentemente intervém na economia do País e realiza modificações significativas em suas políticas e normas monetárias, fiscais, creditícias e tarifárias. As medidas tomadas pelo Governo Federal para controlar a inflação, além de outras políticas e normas, frequentemente implicaram aumento das taxas de juros, mudança das políticas fiscais, controle de salários e preços, bloqueio ao acesso a contas bancárias, desvalorização cambial, controle de capital e limitação às importações, entre outras medidas. Não temos controle sobre quais medidas ou políticas o Governo Federal poderá adotar no futuro, e não podemos prevê-las. Nossas atividades, situação financeira, resultados operacionais e perspectivas poderão ser prejudicados de maneira relevante por modificações nas políticas ou normas que envolvam ou afetem fatores, tais como: • • • • • • • • • • • Taxas de juros; Controles cambiais e restrições a remessas para o exterior; Flutuações cambiais; Inflação; Liquidez dos mercados financeiros e de capitais domésticos; Expansão ou contração da economia brasileira, de acordo com as taxas de crescimento do PIB; Racionamento de energia; Instabilidade social e política; Política monetária; Política fiscal; e Outros acontecimentos políticos, diplomáticos, sociais e econômicos que venham a ocorrer no Brasil ou que o afetem. A incerteza quanto à implementação de mudanças por parte do Governo Federal nas políticas ou normas que venham a afetar esses ou outros fatores no futuro pode contribuir para a incerteza econômica no Brasil e para aumentar a volatilidade do mercado brasileiro de valores mobiliários e dos valores mobiliários emitidos no 30 Formulário de Referência exterior por companhias brasileiras. Sendo assim, tais incertezas e outros acontecimentos futuros na economia brasileira poderão prejudicar as nossas atividades e os nossos resultados operacionais. A inflação e os esforços do Governo Federal de combate à inflação podem contribuir significativamente para a incerteza econômica no Brasil, podendo prejudicar nossas atividades e a negociação de nossos valores mobiliários. No passado, o Brasil registrou índices de inflação extremamente altos. A inflação e algumas medidas tomadas pelo Governo Federal no intuito de controlá-la, combinada com a especulação sobre eventuais medidas governamentais a serem adotadas, tiveram efeito negativo significativo sobre a economia brasileira, contribuindo para a incerteza econômica existente no Brasil e para o aumento da volatilidade do mercado de valores mobiliários brasileiro. Mais recentemente, a taxa anual de inflação medida pelo IGP-M caiu de 20,10% em 1999 para -1,71% em 2009. As medidas do Governo Federal para controle da inflação frequentemente têm incluído a manutenção de política monetária restritiva com altas taxas de juros, restringindo assim a disponibilidade de crédito e reduzindo o crescimento econômico. Como consequência, as taxas de juros têm flutuado de maneira significativa. Por exemplo, as taxas de juros oficiais no Brasil no final de 2006, 2007, 2008 e 2009 foram de 13,25%, 11,25%, 13,75% e 8,75%, respectivamente, conforme estabelecido pelo COPOM. Futuras medidas do Governo Federal, inclusive redução das taxas de juros, intervenção no mercado de câmbio e ações para ajustar ou fixar o valor do Real poderão desencadear aumento de inflação. Se o Brasil experimentar inflação elevada no futuro, talvez não sejamos capazes de reajustar os preços que cobramos de nossos clientes para compensar os efeitos da inflação sobre a nossa estrutura de custos, o que poderá resultar em aumento de nossos custos e redução de nossa margem operacional líquida. A instabilidade cambial pode prejudicar a economia brasileira, bem como a negociação dos nossos valores mobiliários. Em decorrência de diversas pressões, a moeda brasileira tem sofrido desvalorizações recorrentes com relação ao Dólar e outras moedas fortes ao longo das últimas quatro décadas. Durante todo esse período, o Governo Federal implementou diversos planos econômicos e utilizou diversas políticas cambiais, incluindo desvalorizações repentinas, minidesvalorizações periódicas (durante as quais a frequência dos ajustes variou de diária a mensal), sistemas de mercado de câmbio flutuante, controles cambiais e mercado de câmbio duplo. De tempos em tempos, houve flutuações significativas da taxa de câmbio entre o Real e o Dólar e outras moedas. Por exemplo, o Real desvalorizou 18,7% em 2001 e 52,3% em 2002 frente ao Dólar. Embora o Real tenha valorizado 11,8%, 8,7% e 17,2% com relação ao Dólar em 2005, 2006 e 2007, respectivamente, em 2008, em decorrência do agravamento da crise econômica mundial, o Real se desvalorizou 32,0% frente ao Dólar, tendo fechado em R$2,336 por US$1,00 em 31 de dezembro de 2008. Em 2009, também se observou a valorização de 25,3% da moeda brasileira frente ao Dólar. Em 31 de dezembro de 2009, a taxa de câmbio entre o Real e o Dólar era de R$1,741 por US$1,00. Não se pode garantir que o Real não sofrerá depreciação ou não será desvalorizado em relação ao Dólar novamente. As desvalorizações do Real com relação ao Dólar podem criar pressões inflacionárias adicionais no Brasil e acarretar aumentos das taxas de juros, podendo afetar de modo negativo a economia brasileira como um todo, bem como a negociação dos nossos valores mobiliários. Risco de Taxas de Juros Nossas receitas e despesas podem ser afetadas pelas mudanças nas taxas de juros devido aos impactos que essas alterações podem ter nas seguintes contas: (i) parcelas de vendas a receber; (ii) despesas de juros provenientes dos instrumentos de dívida com taxas variáveis; e (iii) receitas de juros geradas a partir dos saldos de caixa e equivalentes de caixa e aplicações financeiras. Em 30 de setembro de 2009, o nosso endividamento, composto pelas obrigações decorrentes de financiamentos, empréstimos e debêntures brutos de gastos com emissão de debêntures, era de R$754,9 milhões, sendo R$420,2 milhões, corrigidos pelo CDI, R$302,4 milhões, pela TR, R$31,3 milhões, corrigidos pelo IPCA e R$1,0 milhão possuía taxas pré-fixadas. Risco de Liquidez Gerenciamos o risco de liquidez efetuando uma administração baseada em fluxo de caixa, mantendo uma forte estrutura de capital e um baixo grau de alavancagem. Além disso, nossas situações de ativos e de passivos são constantemente monitoradas por nossa administração. 31 Formulário de Referência Riscos Cambiais Não possuímos ativos e passivos indexados em moeda estrangeira. Nossos resultados operacionais também podem ser afetados indiretamente por flutuações cambiais. Embora quase todas as nossas receitas sejam denominadas em reais, alguns de nossos insumos, tais como alumínio e aço, são produtos com preços determinados no mercado internacional. Desta forma, flutuações no câmbio podem afetar os preços destas mercadorias. Além disso, desvalorizações do Real em relação ao Dólar podem vir a criar pressões inflacionárias adicionais no Brasil e desencadear aumentos das taxas de juros. Por outro lado, valorizações do Real em relação ao Dólar podem conter a alta da inflação, o que pode resultar em uma diminuição das taxas de juros, causando eventual aquecimento do setor imobiliário. Análise de sensibilidade Em 2007, adquirimos instrumentos financeiros estruturados a partir de derivativos, para garantir uma rentabilidade pré-fixada em Reais, compostos de contratos de opções de compra e venda flexíveis de moeda estrangeira (dólar). Esta operação, também denominada “box-trava”, foi estruturada a partir de opções flexíveis, onde adquirimos tanto opções de compra, quanto de venda, com vencimentos e montantes idênticos, estabelecendo limitadores de cotação para a moeda, delimitando o risco. Fixamos junto à instituição financeira contratada uma taxa fixa de rentabilidade para cada vencimento de opção, cujos valores estão entre 12,4% a 13,0% ao ano em Reais. Dessa forma, o valor da aplicação não se altera em função da variação cambial. Os contratos possuem vencimentos mensais, com prazo final da operação em 21 de dezembro de 2009. Para fins de teste de sensibilidade destes ativos em relação à variação cambial, estimamos, com base nas expectativas de mercado divulgadas pelo BACEN, por meio do “Boletim Focus” em 02 de outubro de 2009, o cenário provável para o Dólar, com taxa de R$ 1,80 por US$1,00. Os cenários “possível” e “remoto” foram estimados com desvalorização de 25,0% e 50,0% respectivamente, em relação à expectativa do cenário provável. Considerando o comportamento das variações do câmbio para as datas e cenários mencionados, a nossa Administração estima que incorreríamos nos seguintes ganhos (perdas), conforme regulamentado pelas Deliberações da CVM nº 550 e 566/08: Operação (Valores em R$ mil) Cenário provável Risco Cenário possível Cenário remoto Opções flexíveis de compra de dólar Variação cambial (431) (134) 163 Opções flexíveis de venda de dólar Variação cambial 597 300 3 166 166 166 Resultado líquido da operação Valor de referência (nocional) (R$ mil) 30/09/2009 Contratos de opções: Posição de compra de dólar (1.618) Posição de venda de dólar 1.784 Efeito acumulado total 166 Os valores nocionais se referem à conversão dos valores em aberto dos contratos de compra e venda de dólar, utilizando as taxas “Ptax Venda” para Dólar, divulgadas pelo BACEN em 30 de setembro de 2009. Em comparação com uma aplicação de rentabilidade igual a 100% do CDI, a operação “Box de opções de compra e venda flexíveis”, cujo resultado é uma rentabilidade pré-fixada sobre o volume aplicado, apresentou em 30 de setembro de 2009 ganhos de R$14,0 mil. Utilizando-se a projeção do CDI obtida junto ao mercado, estima-se um ganho de R$26,0 mil até o término dos contratos. 32 Formulário de Referência 5.2. Política de gerenciamento de riscos de mercado da Companhia, objetivos, estratégias e instrumentos: A Companhia adota como política de gerenciamento de risco: (i) manter um nível de caixa mínimo como forma de assegurar a disponibilidade de recursos financeiros e minimizar riscos de liquidez; (ii) monitorar freqüentemente o desenvolvimento de seus projetos e as tendências do mercado imobiliário para aprimorar nossa leitura e entendimento como forma de atenuar os riscos do mercado e maximizar o retorno do negócio; e (iii) monitorar a eficiência e diligência nos seus gastos, analisando seus diversos processos e a forma como os investimentos estão sendo alocados, bem como o acompanhamento das despesas analisando possíveis reduções, atenuando assim riscos de desperdício. a) Riscos para os quais se busca proteção, b) estratégia de proteção patrimonial (hedge) e c) instrumentos utilizados para a proteção patrimonial (hedge) A Companhia busca proteção para riscos de liquidez, mercadológicos e de resultado. A estratégia de proteção adotada foi a criação de uma estrutura organizacional multidisciplinar, na qual a diretoria avalia se as ações praticadas estão sendo feitas de maneira a seguir as políticas de gerenciamento de risco, sempre com intuito de tentar mitigar qualquer risco inerente ao negócio. Os principais instrumentos financeiros usualmente utilizados são caixa e bancos, captação de empréstimos para capital de giro e para financiamentos dos empreendimentos em construção, captação de debêntures. Mantemos instrumentos financeiros que visam reduzir nossa exposição a riscos decorrentes do mercado. Nesse sentido, as estratégias adotadas, principalmente no tocante a diluição do risco entre agentes financeiros, tem proporcionado um nível adequado de proteção ao longo dos últimos anos. d) Parâmetros utilizados para o gerenciamento de riscos e e) instrumentos financeiros com objetivos diversos de proteção patrimonial (hedge) Os principais parâmetros utilizados para gerenciamento de risco são: • Quanto aos riscos relacionados à disponibilidade de caixa, buscamos gerir o nosso fluxo de caixa estabelecendo critérios de posições de caixa mínimo de acordo com o nível de atividade que a nossa Companhia se encontra, além de buscarmos mitigar a exposição de caixa dos empreendimentos imobiliários por meio de financiamentos a produção advindos do SFH. • Quanto ao risco mercadológico, monitoramos diariamente o desempenho de vendas de cada um de nossos empreendimentos e mensalmente nosso desempenho econômico financeiro sempre comparado com metas pré-definidas em orçamento anual. • Quanto aos riscos de diligência e eficiência nos gastos, buscamos estabelecer contratos com os principais fornecedores por prazos longos de tal maneira que os eventuais aumentos de preços não impactem nos nossos custos de curto prazo. • Quanto aos riscos de inflação de custos de construção, as nossas contas a receber são indexadas ao INCC durante a construção. • Quanto ao risco de disponibilidade de financiamento aos nossos clientes, procuramos obter aprovação dos nossos projetos junto às instituições financeiras antes do lançamento comercial dos mesmos. Com objetivo de manutenção da política de caixa mínimo utilizamos instrumentos financeiros para captação de recursos, quando necessário, os quais são empregados no financiamento de nossas necessidades de capital de giro e investimentos de curto e longo prazo, bem como na manutenção de nossas disponibilidades de caixa em nível que acreditamos apropriado para o desempenho de nossas atividades. f) Estrutura organizacional de controle de gerenciamento de riscos e g) adequação da estrutura operacional de controles internos para verificação da efetividade da política adotada A Companhia monitora os seus riscos por meio de uma estrutura organizacional multidisciplinar, na qual a diretoria avalia se as ações praticadas estão sendo feitas de maneira a seguir as políticas adotadas. 33 Formulário de Referência 5.3. Alterações significativas nos principais riscos de mercado ou na política de gerenciamento de risco em relação ao último exercício social No último exercício social não houve alterações significativas nos principais riscos de mercado, bem como no monitoramento de riscos adotado por nossa Companhia 5.4. Outras informações relevantes Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima. 34 Formulário de Referência Histórico do emissor 6.1. Constituição da Companhia a. Data: 31 de maio de 2006 b. Forma: Constituída sob a forma de sociedade por ações c. País de constituição: Brasil 6.2. Prazo de duração Indeterminado. 6.3. Breve histórico da Companhia O Grupo MRV foi fundado em 1979 pelos sócios Rubens Menin Teixeira de Souza, Mário Lúcio Pinheiro Menin e Vega Engenharia Ltda., com a constituição da MRV Serviços de Engenharia, na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, com o objetivo de construir e incorporar empreendimentos residenciais na capital mineira. Dois anos após sua constituição, a Vega Engenharia Ltda. se retirou da MRV Serviços de Engenharia. Já no ano seguinte, entregamos as primeiras casas construídas em Belo Horizonte e, em 1981, entregamos os primeiros prédios na mesma cidade. O Plano Cruzado, implementado em 1986, nos afetou de maneira bastante positiva. À época, tínhamos um pequeno estoque de imóveis, cujos preços foram majorados abruptamente em função de uma nova demanda. Neste mesmo ano, criamos nossa linha de financiamento próprio. Os resultados nos capitalizaram e permitiram uma expansão continuada. Já no início da década de 1990, passamos a atingir uma participação de mercado relevante em Belo Horizonte, quando procuramos novos mercados para expansão. Em 1993, criamos o "kit acabamento", produto inovador que passou a proporcionar aos nossos clientes opções adicionais para suas Unidades. Em 1994, inauguramos nossa primeira loja, em Belo Horizonte, e no ano seguinte, iniciamos a expansão de nossas atividades para fora de Belo Horizonte, passando a incorporar e construir empreendimentos em Uberlândia, Estado de Minas Gerais. Em 1996, a MRV Empreendimentos foi constituída e ingressamos em Americana, no Estado de São Paulo. Em 1997, iniciamos nossas atividades de patrocínio no esporte, particularmente no voleibol, divulgando nossa marca e nossos empreendimentos. Pouco depois, em 1999, a MRV Construções foi constituída e passamos a atuar no sul do Brasil, inicialmente nas cidades de Londrina e Curitiba. Mantendo nossa estratégia, lançamos no ano 2000 um plano de financiamento com prestações fixas, proporcionando aos nossos clientes comodidade e oportunidade para planejamento de seus investimentos, o que contribuiu para melhorar nossos resultados. Neste mesmo ano, implementamos nossos primeiros investimentos na cidade de São Paulo, e, em 2003, lançamos as linhas Spazio e Village. Em 2006, foi iniciada uma nova etapa em nossa história, com a expansão de nossas atividades para Goiânia, completando 28 cidades de atuação, e a reestruturação do Grupo MRV. Em 31 de maio do mesmo ano, nossa Companhia foi constituída, com o fim de simplificar a estrutura do Grupo, passando a controlar a MRV Construções e a MRV Empreendimentos. Esta reestruturação se completou em 2007, com a admissão do Autonomy como nosso acionista e a consolidação da nossa Companhia como sociedade operacional, atuante no segmento de Empreendimentos Residenciais Populares. Em 2007, avançamos na implementação de nossa diversificação geográfica, conquistando presença em 54 cidades. Em 13 de julho de 2007, a CVM concedeu o nosso registro de companhia aberta, sob o nº 02091-5. Em 20 de julho do mesmo ano, obtivemos o registro da nossa Oferta Pública Inicial, com a qual nossas ações passaram a ser negociadas na BM&FBOVESPA, a partir de 23 de julho de 2007, no segmento denominado Novo Mercado. Nossa Oferta Pública Inicial abrangeu 45.900.000 ações ordinárias, perfazendo o total de R$1.193.400.000,00, sendo R$1.071.155.202,00 os recursos brutos derivados da oferta primária. Os recursos líquidos por nós 35 Formulário de Referência captados foram destinados para a aquisição de terrenos para incorporações e construções, assim como para o desenvolvimento e construção de projetos. Em 2007, passamos a deter participação acionária no capital social das empresas Prime e Blás, que atuam no segmento de Empreendimentos Residenciais Populares. Adicionalmente, em 2007, assinamos com a CEF um Protocolo de Intenções que nos tornou a primeira construtora correspondente negocial da CEF no setor imobiliário. Pela parceria, passamos a prestar serviços de recepção e análise de propostas de financiamentos habitacionais, agilizando a concessão dos empréstimos para nossos clientes. Em junho de 2008, foi constituída a MRV LOG, que, a partir de novembro de 2008 tinha como seus acionistas nós, em conjunto com o Autonomy Investimentos, na proporção de 65% e 35%, respectivamente, para atuar no segmento imobiliário voltado para a incorporação e locação de centros de distribuição, condomínios industriais, hubs (centrais de empresas que usam nossos galpões para centralizar suas operações de determinadas regiões) e condomínios logísticos (empreendimento para locação de empresas operadoras de logística - transportadoras que alugam parte de galpões e dividem a parte comum como refeitório, restaurante, dormitório, apoio, etc). Em julho de 2008, estabelecemos nosso primeiro programa de distribuição e, simultaneamente, foi realizado em seu âmbito a 1ª emissão de debêntures, não conversíveis em ações, em duas séries, da espécie quirografária, para distribuição pública, no valor total de R$300,0 milhões. Em março de 2009, concluímos nossa 1ª emissão de notas promissórias para distribuição pública com esforços restritos, nos termos da Instrução CVM 476, com garantia real representada por cessão fiduciária de aplicações financeiras, no valor total de R$100,0 milhões. Adicionalmente, em junho do mesmo ano, realizamos uma oferta pública de ações ordinárias de nossa emissão, que abrangeu 29.475.000 ações sendo 24.300.000 ações ordinárias e 5.175.000 ações secundárias, perfazendo o total de R$722.137.500,00. Os recursos líquidos por nós captados na referida oferta foram e estão sendo utilizados para construção de Unidades. Atualmente, nossa Companhia – MRV Engenharia e Participações S.A. – é uma companhia aberta organizada por prazo indeterminado e devidamente registrada na CVM, com sede em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Avenida Raja Gabaglia, nº 2720, e cujo objeto compreende: (i) a administração de bens próprios; (ii) a incorporação, construção e comercialização de imóveis próprios ou de terceiros; (iii) a prestação de serviços de engenharia pertinentes às atribuições dos responsáveis técnicos; e (iv) a participação em outras sociedades na qualidade de sócia ou acionista. 6.4. Data do registro na CVM Registro obtido em 13 de julho de 2007. 6.5. Principais eventos societários Incorporações de ações, alienação e aquisição de controle societário Em 2007, concluímos o processo de reestruturação societária do Grupo MRV, iniciado em 2006, que teve por objetivo simplificar nossa estrutura societária e operacional para nossa oferta pública inicial de ações, conforme descrito abaixo. Reestruturação de 2006 Além da MRV Empreendimentos e da MRV Construções, integravam o Grupo MRV, até 31 de maio de 2006, a MRV Serviços de Engenharia, a CVG, a Expar e a MCM Engenharia, com histórico de atividades no setor imobiliário e foco na incorporação e construção de Empreendimentos Residenciais Populares, incorporações e construções de unidades comerciais, bem como aquisição de terras rurais para exploração de atividade agropecuária. Todas estas sociedades eram controladas, direta ou indiretamente, por Rubens Menin Teixeira de Souza, Mário Lúcio Pinheiro Menin, Marcos Alberto Cabaleiro Fernandez e Lucas Cabaleiro Fernandez. Em 31 de maio de 2006, foi implementada a primeira etapa da reestruturação do Grupo MRV, que: (i) permitiu a saída de um sócio fundador do Grupo MRV, Mário Lúcio Pinheiro Menin; (ii) separou as operações de incorporação imobiliária e construção de Unidades, que passaram a ser realizadas exclusivamente pela MRV Empreendimentos e pela MRV Construções; e (iii) simplificou a estrutura societária do Grupo, com a constituição da nossa Companhia, que passou a controlar a MRV Empreendimentos e a MRV Construções. 36 Formulário de Referência Após referida reestruturação, Expar, CVG e MRV Serviços de Engenharia continuam sendo controladas por Marcos Alberto Cabaleiro Fernandez, Lucas Cabaleiro Fernandez, Rubens Menin Teixeira de Souza e Mário Lúcio Pinheiro Menin, mas não fazem parte do grupo de sociedades da Companhia. Entretanto, porém, prestamos serviços de construção para estas sociedades. Reestruturação de 2007 Em 24 de janeiro de 2007, o Autonomy, por meio da Gryfindor, ingressou na nossa Companhia, com a subscrição de 15.675.546 novas ações, representativas de 16,7% do capital social, no valor de R$160,0 milhões. Em 31 de janeiro 2007, concluímos a segunda e última etapa da reestruturação do Grupo MRV, com a consolidação da nossa Companhia como a sociedade operacional do Grupo MRV, mediante a incorporação pela nossa Companhia da Gryfindor, da MRV Empreendimentos e da MRV Construções. Reestruturação de 2007 ANTES DEPOIS Rubens Menin Teixeira de Souza 69,7% 58,1% 0,0% 16,7% 17,8% 14,8% MA Cabaleiro Participações Ltda. 6,3% 5,2% MAIO Participações Ltda. 6,3% 5,2% Marcos Alberto Cabaleiro Fernandez 0,0% 0,0% Levi Henrique 0,0% 0,0% 100,0% 100,0% Gryfindor Participações Ltda. Unno Participações S.A. TOTAL Aquisições e alienações de ativos importantes Em 2006, nossos investimentos em ativos imobilizados e intangíveis não foram relevantes, totalizando R$2,0 milhões. Nossos investimentos se concentraram na aquisição de terrenos para realização dos nossos empreendimentos, e estão registrados na rubrica imóveis a comercializar, circulante e não circulante. Durante o exercício de 2007, investimos aproximadamente R$12,6 milhões em ativos imobilizados e intangíveis. Os investimentos se destinaram principalmente à ampliação e modernização da nossa infra-estrutura de tecnologia da informação e para aquisição de terreno para utilização própria. Em novembro de 2007, nos tornamos acionistas da Blás, por meio de subscrição de ações, passando a deter 49% do seu capital social. A Blás atua no segmento de Empreendimentos Residenciais Populares, com foco principalmente no Estado do Rio de Janeiro e na cidade de Belo Horizonte. Em setembro de 2007, adquirimos por meio de subscrição de ações, 50% do capital social da Prime Incorporações e Construções Ltda., que atua no segmento de Empreendimentos Residenciais Populares. Em novembro de 2008, aumentamos a nossa participação no capital social da Prime para 60,0%. A Prime, com atuação principalmente na cidade de Brasília e região, possui atualmente 119 empreendimentos em parceria conosco. Em 2008, investimos R$56,6 milhões em ativos imobilizados e intangíveis. Os investimentos se destinaram principalmente para aquisição de terrenos e construção dos condomínios logísticos da MRV LOG, para construção de stands de venda e para aquisição de mobílias de decoração dos apartamentos modelos e licenças de uso de softwares. No período de nove meses findo em 30 de setembro de 2009, investimos R$16,8 milhões em ativo imobilizado e intangível, destinados principalmente para a construção de stands de vendas, e aquisição de licenças de uso de software. 6.6. Pedidos de falência fundados em valor relevante e pedidos de recuperação judicial ou extrajudicial Não houve pedido de falência fundado em valor relevante ou de recuperação judicial ou extrajudicial da Companhia. 37 Formulário de Referência 6.7. Outras informações relevantes Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima. 38 Formulário de Referência Atividades do Emissor 7.1. Descrição sumária das atividades desenvolvidas pela Companhia e por suas controladas Atividades de Incorporação e Construção: Somos voltados para as atividades de incorporação e construção imobiliária. Nossas atividades são divididas nas seguintes etapas: (i) identificação, avaliação e aquisição de terrenos; (ii) obtenção de licenças, autorizações e aprovações governamentais; (iii) vendas e marketing; (iv) construção; e (v) financiamento e prestação de outros serviços a nossos clientes. Atividades de Logística: Por meio de nossa controlada MRV LOG, atuamos na locação de centros de distribuição, condomínios industriais, hubs (centrais de empresas que usam nossos galpões para centralizar suas operações de determinadas regiões) e condomínios logísticos (empreendimento para locação de empresas operadoras de logística - transportadoras - que alugam parte de galpões e dividem a parte comum como refeitório, restaurante, dormitório, apoio, etc). 7.2. Segmentos operacionais a) produtos e serviços comercializados Incorporação e Construção Imobiliária Para informações, ver item 7.3 deste Formulário de Referência. Logística Para informações, ver item 7.1 deste Formulário de Referência. b) receita proveniente do segmento e sua participação na receita líquida do emissor R$ mil 2006(1) 2007 Incorporação Imobiliária............................ 145.929 432.629 1.181.410 1.171.919 Logística ..................................................... - - - 1.309 Total ........................................................... 145.929 432.629 1.181.410 1.173.228 2006 2007 Incorporação Imobiliária............................ 100% 100% 100% 99,9% Logística ..................................................... - - - 0,1% Total ........................................................... 100% 100% 100% 100% Participação na Receita Bruta Participação na Receita Bruta (%) (1) 2008 Jan-Set/2009 2008 Jan-Set/2009 Para mais informações, ver o item 10.1 (h) “Informações Financeiras” deste Formulário de Referência. c) lucro ou prejuízo resultante do segmento e sua participação no lucro líquido do emissor R$ mil (1) Participação no Lucro Líquido 2006(1) 2007 Incorporação Imobiliária............................ 17.013 22.272 230.975 225.067 Logística ..................................................... - - 55 461 Total ........................................................... 17.013 22.272 231.030 225.528 2008 Jan-Set/2009 Para mais informações, ver o item 10.1 (h) “Informações Financeiras” deste Formulário de Referência. 39 Formulário de Referência 7.3. Produtos e serviços a) características do processo de produção Identificação, avaliação e aquisição de terrenos Concentramos nossos esforços iniciais no estudo e entendimento das tendências demográficas, sociais e econômicas, para identificar as necessidades de cada mercado em que atuamos no lançamento de nossos produtos. Nossa política é adquirir terrenos que possam sofrer valorização devido ao aumento estimado da demanda impulsionado por tendências econômicas, sociais e demográficas previamente identificadas. A aquisição de terrenos adequados é fundamental para a lucratividade de nossos empreendimentos. As oportunidades de aquisição de terrenos são geralmente fornecidas por agentes imobiliários especializados, por proprietários de terrenos interessados em se associar a um parceiro com conhecimento e experiência em construção em terrenos ou por outras entidades do ramo. Possuímos uma equipe multidisciplinar responsável pelo desenvolvimento de estudos de viabilidade de nossos empreendimentos. Cada potencial aquisição de terreno está sujeita à revisão financeira para determinar se obteremos retorno sobre o capital investido no empreendimento proposto. Para tal, avaliamos a propriedade do imóvel e se ele atende às exigências mínimas para o tipo de projeto que pretendemos desenvolver e, realizamos a auditoria legal e a revisão dos dados técnicos do imóvel em questão. Utilizamos também pesquisas de mercado para identificar potenciais compradores e construtores locais, características comuns dos empreendimentos da vizinhança, oferta e procura do mercado, bem como renda média e perfil da população da região. Ademais, são fatores adicionais considerados na seleção dos terrenos para a construção dos empreendimentos a viabilidade e a velocidade em que serão obtidas todas as licenças e outras aprovações regulatórias necessárias para o desenvolvimento do projeto. A efetiva aquisição de um terreno está geralmente condicionada à prévia obtenção de todas as licenças e aprovações regulatórias. Normalmente, o depósito e os custos de pré-construção não são recuperados se todas as aprovações não forem obtidas e a aquisição não for consumada. A tomada de decisão para aquisição de um terreno é de responsabilidade de um comitê interno, que se reúne semanalmente e é composto pelos seguintes membros da Diretoria Executiva: Presidente, Vice-presidente de Desenvolvimento Imobiliário, Vice-presidente Comercial e Vice-presidente de Produção. Ao menos dois participantes deste comitê fazem parte da equipe que visita o local do terreno. A aquisição dos terrenos poderá se dar mediante a assinatura de: (i) instrumento de compra e venda; ou (ii) instrumento de permuta. Na permuta, o vendedor do terreno receberá um determinado número de Unidades a serem construídas ou uma porcentagem da receita obtida com a venda das Unidades no empreendimento. Com a permuta, reduzimos as nossas necessidades de capital e aumentamos nossas taxas de retorno sobre o capital empregado. Realizamos investimentos significativos na aquisição de terrenos e pretendemos construir em todos os terrenos adquiridos. Em 2006, 2007 e 2008, e no período de nove meses findo em 30 de setembro de 2009, nossos investimentos na aquisição de novos terrenos totalizaram R$120,7 milhões, R$615,6 milhões, R$344,6 milhões e R$196,0 milhões, respectivamente. No entanto, não temos como assegurar que eventos subsequentes não nos impedirão de construir ou tornar economicamente inviável a construção em todos os terrenos adquiridos. Obtenção de licenças, autorizações e aprovações governamentais O processo para a obtenção de aprovações municipais, estaduais e federais geralmente demora de três a 24 meses, sendo nove meses a média. As várias aprovações exigidas incluem autorizações de construção, retificação, planejamento e licenças ambientais, cujo cumprimento de suas exigências para obtenção pode ser particularmente trabalhoso no Brasil. Buscamos obter todas as licenças, e autorizações relevantes necessárias para nossos empreendimentos imobiliários, observada a fase de desenvolvimento de cada empreendimento. 40 Formulário de Referência Vendas e Marketing Para informações, ver item 7.3. (b) abaixo. Construção O gerenciamento e controle da execução de nossas obras são feitos pelo nosso corpo técnico, que possui ampla experiência em Empreendimentos Residenciais Populares. O referido gerenciamento tem como principais objetivos: garantir o controle da qualidade dos nossos produtos, controlar e integrar as etapas do processo nosso produtivo, e promover um rígido controle dos custos na execução do empreendimento. A execução das nossas obras é realizada por meio da contratação de empresas prestadoras de serviços de construção. Parte significativa das empresas que prestam serviços na área de construção para a nossa Companhia possui um longo histórico de relacionamento conosco. As empresas prestadoras de serviços de construção são somente contratadas após uma avaliação quanto a sua experiência, referências pessoais e profissionais. A grande vantagem da contratação destas empresas é a qualificação e especialização de seus empregados, que se traduz em alta produtividade e eficiência, sobretudo em função de nossos produtos padronizados. Com isto conseguimos diminuir a quantidade de empregados por obra, bem como reduzir o tempo de execução dos nossos empreendimentos. Possuímos contratos com aproximadamente 800 empresas prestadoras de serviços. Os contratos celebrados com essas empresas geralmente possuem um preço fixo. Adicionalmente, visando atender a um forte crescimento da demanda por nossas Unidades e, portanto, aumentar nossa capacidade de construção, temos desenvolvido parcerias com outros construtores e possuímos 22 parceiros. Nossa estratégia é selecionar construtoras com reconhecida capacidade e conhecimento no segmento de Empreendimentos Residenciais Populares, independentemente de sua localidade de atuação, e, em seguida, celebrar acordos operacionais com cada uma delas, delimitando a respectiva área geográfica de atuação. Nesta seleção de parceiros, levamos em conta também se a experiência do parceiro se coaduna com nossos métodos, padrões de excelência e custos e não raro lhe prestamos assessoria técnica nesse sentido. À nossa Companhia são reservadas as obrigações de seleção de terrenos, incorporação, venda e supervisão da construção, além do aporte, proporcional, de fundos para o empreendimento. Em média, os parceiros tiveram uma participação de aproximadamente 9,0% das nossas Vendas Contratadas de 2008 até 31 de dezembro de 2009. Nosso processo de construção é altamente padronizado, sendo realizado com base em alvenaria estrutural. Os principais benefícios advindos da padronização da nosso processo de construção são a otimização do nosso controle de custos, com a consequente redução dos nossos custos operacionais; e a maior velocidade na execução dos nossos empreendimentos. A adoção de um processo de compra de insumos com rígidos padrões de qualidade e seleção de fornecedores também constitui um importante elemento para a padronização do nosso processo construtivo e assegurar a qualidade de nossos produtos. Adicionalmente, estamos certificados no nível A do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-h) desde 2001, o que garante um rigoroso controle de qualidade nos nossos empreendimentos, o que é feito com base no uso de manuais de procedimentos que descrevem em detalhe cada etapa da construção. Os controles tecnológicos na etapa de infra e supra estrutura são feitos baseados em normas da Associação Brasileira de Normas e Técnicas - ABNT, sendo que para alguns itens (por exemplo, blocos e concreto), os controles são feitos com critérios mais rigorosos do que aqueles estabelecidos por tais normas. Oferecemos também aos nossos clientes diversas opções de acabamentos na construção. Além disso, disponibilizamos uma equipe de arquitetos antes da conclusão da construção do empreendimento para que o cliente possa personalizar alguns itens específicos de sua Unidade. b) características do processo de distribuição Vendas e marketing As vendas de nossos empreendimentos são realizadas por meio de equipe própria de 514 corretores sendo 186 corretores online que trabalham na nossa loja virtual (sistema de vendas pela internet). Trabalhamos, ainda, com imobiliárias parceiras, que possuem mais de 1.169 corretores terceirizados com equipes dedicadas e preparadas para a venda de nossos empreendimentos. Acreditamos que manter nossa própria equipe de vendas, focada exclusivamente na venda de nossos empreendimentos, proporciona maior eficiência em nossas vendas, além de desenvolver relacionamentos saudáveis com nossos clientes atuais e atrair novos clientes. 41 Formulário de Referência Nossa estratégia de vendas inclui, ainda: • Lojas próprias e lojas virtuais para a venda de nossos imóveis: Temos quatro bases virtuais compostas por equipes próprias nas cidades de São Paulo, Campinas, Belo Horizonte e Curitiba. Em 2009, aproximadamente 32,0% das Vendas Contratadas foram realizadas por lojas próprias e por equipe própria de corretores. Em 2009, a média diária de acessos à página de nossa loja virtual (www.mrv.com.br) foi de 35 mil visitantes diferentes e, aproximadamente, 1,6 mil atendimentos pelo corretor online por dia. Nesse mesmo período, efetuamos, a partir da loja virtual, a venda de 6.827 Unidades, representativas de 22,0% do total de nossas Vendas Contratadas. Acreditamos, também, que mais de 50,0% dos clientes visitem nossos sites antes de fechar negócio • Planos diferenciados de financiamento para a aquisição do imóvel e contratação de seguros de performance para o término da construção. • Pesquisa frequente em nossa base de clientes. Realizamos, continuamente, pesquisas de mercado e análises que nos orientam quanto ao perfil de nossos clientes, e mantemos nossa base de dados atualizada com informações sobre demografia, perfil de renda, idade e outros detalhes. Esta base é utilizada na identificação dos terrenos, no desenvolvimento do produto e na respectiva estratégia de venda. • Marketing direto. Nossa equipe de marketing direto administra uma base de aproximadamente 1,3 milhão de clientes potenciais, o que envolve interação por meios diretos de comunicação (telemarketing, mala direta, e-marketing e marketing corporativo). Além de gerar negócios, esse departamento nos auxilia na tomada de decisão por meio da identificação do perfil sócio-econômico e cultural de nossos clientes, bem como seu processo de tomada de decisão. • Vendas por indicação. Realizamos campanhas para beneficiar os clientes que indicam novos compradores. Estas campanhas nos dão um retorno muito satisfatório. • Campanhas nacionais de nossos produtos para o fortalecimento de nossa marca. Nossos produtos permitem-nos adotar estratégias nacionais para sua comercialização, dada ênfase à penetração e abrangência geográfica de atuação, o que implica menor custo unitário de divulgação. Lançamos, em 2008,a campanha “www.cademeuprimeiroape.com.br”, com o fim de explicar o plano de financiamento para adquirir o primeiro imóvel. Adicionalmente, de acordo com pesquisas do setor (Google, Trends e Alexa) o endereço ”www.mrv.com.br” foi, em 2009, o site mais acessado entre as construtoras brasileiras. • Marketing esportivo, em especial no futebol e voleibol. Desde 1996, promovemos nossos empreendimentos e nossa marca por meio de marketing esportivo. Inicialmente, por meio do voleibol feminino, patrocinando o Minas Tênis Clube, o que ocorreu até 2004. Esta equipe teve atuação destacada, com títulos nacionais e internacionais, o que ajudou a divulgar e consolidar a marca "MRV" nacionalmente. De 2004 até o final de 2007, patrocinamos o futebol por meio do Clube Atlético Mineiro, e, em 2008, por meio do Clube Vasco da Gama. Financiamento a Clientes A disponibilidade de financiamento aos nossos potenciais clientes, especialmente durante a construção do empreendimento, tem sido de fundamental importância para o nosso negócio. A escassez relativa de recursos para o financiamento imobiliário no Brasil, em anos anteriores, fez com que financiássemos uma parcela significativa de nossas vendas. Os bancos comerciais e a CEF voltaram a oferecer crédito imobiliário aos clientes finais, após a relativa escassez de liquidez verificada nos anos anteriores. Esta nova oferta muda as condições financeiras e a taxa interna de retorno dos novos empreendimentos. Nos novos planos oferecidos pelos bancos comerciais, os clientes aportam valores significativamente menores até a entrega das chaves, chegando ao máximo a 30% do valor do imóvel. Se, por um lado, recebemos menor volume de recursos dos clientes até a entrega das chaves, por outro recebemos o restante integralmente, tão logo terminemos a obra e providenciemos o Habite-se averbado para o cliente. Os bancos comerciais têm também ofertado um volume considerável de crédito sob a forma de financiamento para a produção dos imóveis, suprindo e complementando o aporte de caixa necessário à execução dos empreendimentos. Esta oferta de crédito pode montar a aproximadamente 40% do valor de venda das 42 Formulário de Referência Unidades. A maior disponibilidade de crédito nos permite cumprir ciclos mais rápidos de construção. Nosso modelo de construção é padronizado, com prazos de construção geralmente curtos (aproximadamente 14 meses). A execução de ciclos mais rápidos aumentará, adicionalmente, a taxa interna de retorno de projetos específicos e, portanto, também a da nossa Companhia. A execução de altas margens brutas com ciclos mais curtos de capital aumentam consideravelmente a nossa eficiência econômica. Por fim, ao diminuirmos o ciclo do projeto, favorecemos também nossos clientes, que, durante um menor tempo, terão que pagar sua moradia corrente, notadamente aluguel, e ao mesmo tempo contribuir para o pagamento de seu futuro imóvel. Disponibilizamos a nossos clientes três modalidades de financiamento para compra de imóvel: direto, bancos comerciais ou CEF – Crédito Associativo. CEF – Crédito Associativo Trabalhamos desde o início dos anos 80 com a CEF. Na modalidade de crédito associativo, o cliente toma recursos da CEF, os quais são repassados à nossa Companhia mediante evolução da obra. Recebemos até 95% do VGV durante as obras, diminuindo a nossa necessidade de capital de giro. Além disso, este financiamento não consta como dívida no nosso balanço, sendo esta a modalidade mais interessante para nossa Companhia do ponto de vista de fluxo de caixa, e de risco de crédito, sendo a mais utilizada pela Companhia durante o ano de 2009. Financiamento Bancário Por meio desta modalidade, recebemos do cliente o valor das parcelas dos financiamentos somente até entrega das chaves. A partir desse momento, o cliente financia o saldo devedor do contrato diretamente com a instituição financeira, que nos paga à vista aquele valor. Em alguns empreendimentos, a aprovação de crédito por parte da instituição financeira não é automática. Ela avalia o crédito do cliente e o valor do imóvel, que fica hipotecado ou alienado fiduciariamente em garantia de pagamento do financiamento. Estimamos que aproximadamente 90,0% dos financiamentos pleiteados por nossos clientes são contratados dentro de um prazo de 90 a 120 dias a contar da solicitação. O financiamento do saldo devedor do contrato com instituições financeiras apresenta vantagens tanto para a nossa Companhia quanto para o nosso cliente. Para o cliente é vantajoso na medida em que possibilita a utilização do seu FGTS para o pagamento de parte do saldo devedor do imóvel, enquanto para a nossa Companhia, elimina nosso risco de crédito com o cliente e reduz nosso tempo de administração de nossa carteira de recebíveis, resultando no aumento de nossa liquidez. Financiamento direto Por meio desta modalidade, recebemos do cliente um sinal sendo o valor restante pago em parcelas mensais. As parcelas dos contratos são reajustadas mensalmente pelo INCC até a entrega das chaves. Após a entrega das chaves, as parcelas do financiamento passam a ser reajustadas mensalmente pelo IGP-M e acrescidas de juros. Concluída a construção, nossos financiamentos são geralmente garantidos pela alienação fiduciária da Unidade, com a transferência de todos os direitos de propriedade ao cliente relativos à Unidade somente mediante o pagamento integral das parcelas em aberto. Historicamente, temos registrado um baixo índice de inadimplência sobre os nossos recebíveis (menos de 2,0% em 2008 e 2,4% em 2009). Atribuímos este resultado a diversos fatores, com destaque para: (i) ações sistemáticas de cobrança; (ii) diversas opções de negociações, caso os clientes venham a enfrentar dificuldades financeiras; (iii) imissão do comprador na posse do imóvel somente após análise do cadastro e histórico de pagamentos até aquele momento; (iv) solicitação de fiadores/avalistas para entrega das chaves em planos de vendas mais extensos e/ou com reajustes periódicos; (v) entrega das chaves realizada mediante escritura com alienação fiduciária (vendas financiadas por nós), para as vendas a partir de agosto de 2006. Além disso, possuímos uma política de concessão de crédito baseada em nossa experiência com os clientes de nosso segmento de atuação. As vendas somente são concretizadas caso os clientes estejam em conformidade com nossos parâmetros de risco e de segurança, por meio de análise de crédito perante Serasa, SPC e outros mecanismos internos. A inadimplência é monitorada e eventuais renegociações podem chegar à retomada do 43 Formulário de Referência imóvel, caso sua posse tenha sido transferida ao cliente. Por último, nossas vendas são pulverizadas em termos de número de clientes e localização geográfica. c) características dos mercados de atuação: (i) participação em cada um dos mercados; (ii) condições de competição nos mercados O mercado imobiliário no Brasil, tanto nas atividades de incorporação como nas de construção, é extremamente pulverizado. O Estado de São Paulo é um dos principais centros econômicos do Brasil, concentrando o maior mercado imobiliário do país. De acordo com IBGE, em 2007 o PIB estimado deste Estado foi de R$902,8 bilhões, representando 34% do PIB brasileiro. Consequentemente, é o Estado que possui maior capacidade de absorção de oferta de imóveis. A tabela abaixo apresenta a relação de PIB estimado em 2007 nos nossos mercados de atuação: Estado Bahia .......................................................................... Ceará ........................................................................... Distrito Federal ........................................................... Espírito Santo ............................................................. Goiás ........................................................................... Minas Gerais............................................................... Mato Grosso do Sul .................................................... Mato Grosso ............................................................... Paraná ......................................................................... Rio de Janeiro ............................................................. Rio Grande do Norte ................................................. Rio Grande do Sul ...................................................... Santa Catarina............................................................. São Paulo .................................................................... Total Geral ................................................................ Total BRASIL ............................................................ PIB 2007(1) (R$ milhões) 109.657,8 50.331,4 99.945,6 60.339,8 65.210,1 241.293,1 28.121,4 42.687,1 161.581,8 296.767,8 22.925,6 176.615,1 104.622,9 902.784,3 2.362.883,81 2.661.344,5 % Brasil 4,1% 1,9% 3,8% 2,3% 2,5% 9,1% 1,1% 1,6% 6,1% 11,2% 0,9% 6,6% 3,9% 33,9% 88,8% 100,0% Fonte: IBGE. Mercados de Atuação Desenvolvemos nossas atividades nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte,Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, bem como no Distrito Federal. Ao todo, estamos presentes em 75 cidades: Belo Horizonte (MG), Contagem (MG), Betim (MG), Nova Lima (MG), Uberaba (MG), Uberlândia (MG), Brasília (DF), Taguatinga (DF), Águas Claras (DF), Gama (DF), Aparecida de Goiânia (GO), Goiânia (GO), Valparaíso de Goiás (GO), Salvador (BA), Lauro de Freitas (BA), Belford Roxo (RJ), Vila Velha (ES), Serra (ES), Fortaleza (CE), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Niterói (RJ), Rio de Janeiro (RJ), Macaé (RJ), Rio das Ostras (RJ), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Maringá (PR), Londrina (PR), Joinville (SC); São José (SC), Americana (SP), Araraquara (SP), Araçatuba (SP), Bauru (SP), Campinas (SP), Cotia (SP), Franca (SP), Hortolândia (SP), Indaiatuba (SP), Itu (SP), Jacareí (SP), Jundiaí (SP), Marília (SP), Mauá (SP), Mogi das Cruzes (SP), Nova Odessa (SP), Paulínia (SP), Piracicaba (SP), Ribeirão Preto (SP), Santa Bárbara d'Oeste (SP), Santo André (SP), São Bernardo do Campo (SP), São Carlos (SP), São José do Rio Preto (SP), São José dos Campos (SP), São Paulo (SP), Sorocaba (SP), Suzano (SP), Taubaté (SP) e Votorantim (SP), Ferraz de Vasconcelos (SP), Guarulhos (SP), Juiz de Fora (MG), Limeira (SP), Pindamonhangaba (SP), Recife (PE), Salto (SP), São Gonçalo (RJ), São José dos Pinhais (PR), Taboão da Serra (SP), Várzea Grande (MT), Vinhedo (SP), Vitória (ES). Segundo dados do IBGE, estas cidades representaram, em 2006, aproximadamente 46% do PIB brasileiro e, de acordo com dados do CENSO 2007, 30,4% da população brasileira. Concorrência De uma maneira geral, o mercado de incorporação e construção imobiliária é marcado por grande competição. 44 Formulário de Referência O mercado é pulverizado e nenhum participante detém individualmente participação expressiva do mercado nacional. Temos dois tipos de competidores: as empresas já listadas, ou em processo de listagem na BM&FBOVESPA, e as pequenas empresas locais. As empresas do primeiro grupo estão preponderantemente localizadas nas grandes metrópoles e atuam no segmento de Empreendimentos Residenciais Populares. As empresas do segundo grupo são pouco capitalizadas, tendo acesso limitado a financiamentos. Na nossa visão, esta característica competitiva pode diminuir ao longo do tempo. Além dos esforços governamentais, acreditamos que os financiamentos imobiliários bancários são um forte vetor de formalização do processo produtivo bem como do comercial. O custo da formalidade é facilmente compensado por nossa escala e características industriais de produção. Uma maior escala e formalização também nos permitem acesso a crédito mais abundante e barato, possibilitando um valor de prestação final menor para nosso cliente. Dentre as construtoras de capital aberto listadas na BM&FBOVESPA destacamos as seguintes: Rodobens Negócios Imobiliários S.A., PDG Realty S.A. Empreendimentos e Participações, Trisul S.A., Camargo Corrêa Desenvolvimento, Imobiliário S.A., Rossi Residencial S.A., Gafisa S.A. (Fit Residencial e Construtora Tenda S.A.), Cyrela Brazil Realty S.A. Empreendimentos e Participações (Living) e Direcional Engenharia S.A. Todas estas empresas possuem atuação no Estado de São Paulo e, individualmente, a maior parte delas atua nas capitais dos principais Estados brasileiros. Ao longo dos próximos semestres aguardamos uma competição mais acirrada por parte das construtoras tradicionais de outros segmentos, listadas na BM&FBOVESPA, e empresas estrangeiras, que vêem no nosso segmento de atuação – o de Empreendimentos Residenciais Populares - um potencial maior de crescimento. Algumas destas empresas se encontram em confortável situação financeira, obtida através da abertura de seu capital em bolsa. Acreditamos que nossa eficiência, experiência específica e constante busca por aprimoramento deverão ser capazes de manter nossa competitividade. Os principais fatores de diferenciação frente aos consumidores incluem preço, localização, disponibilidade e condições de financiamento, padrão de acabamento das Unidades, qualidade dos materiais utilizados na obra, reputação e histórico de cumprimento dos prazos das obras. d) eventual sazonalidade De uma maneira geral o mercado imobiliário no nosso segmento não apresenta um padrão definido de flutuação ao longo dos meses do ano. A única flutuação consistentemente observada é o decréscimo de vendas no mês de dezembro, o que acreditamos ser justificado pela ocupação de nosso público-alvo com as festividades e interrupções de trabalho do fim de ano. e) principais insumos e matérias primas Na construção dos nossos empreendimentos, em média, 57,0% dos custos diretos são provenientes dos materiais de construção. Dessa forma, possuímos uma equipe de suprimentos especializada e com profundo conhecimento do mercado fornecedor para aquisição dos principais insumos utilizados em nossa atividade A referida equipe é integrada à nossa equipe de produção, sendo também responsável também pela contratação dos serviços estratégicos e de maior valor agregado (fundações, demolições, terraplenagens, pavimentações, redes elétricas, etc.) ficando assim responsável por aproximadamente 62,0% dos custos diretos de produção. A centralização do nosso processo de compra de insumos por meio da nossa equipe contribui para uma menor variação nos custos finais das obras. Destacamos 160 itens ou produtos que representam aproximadamente 90,0% dos nossos custos com materiais e insumos. Estes itens ou produtos possuem negociações e acordos em nível nacional, regional ou local, garantindo-nos uma maior uniformidade e poder de negociação nas compras. Utilizamos também uma lista de fornecedores fixos, selecionados com base em critérios rígidos e as negociações são fechadas de forma a permitir maior pontualidade, maior qualidade dos produtos – sempre dentro das especificações técnicas e garantias e melhores condições comerciais. Segmentamos os fornecedores em nacionais, regionais ou locais, de forma a padronizar os insumos utilizados no processo de construção e, obter dos fornecedores o melhor atendimento que eles podem realizar, tendo o cuidado de evitar que qualquer um deles se torne indispensável em nosso processo produtivo. Em 2009, possuíamos aproximadamente 9 mil 45 Formulário de Referência fornecedores. Não temos contrato de exclusividade com qualquer fornecedor e pesquisamos o mercado com frequência diária. Nosso prazo médio de pagamento de fornecedores está acima de 30 dias. Considerando a padronização de nossos empreendimentos e execução simultânea de um grande volume de obras nas cidades que atuamos, alcançamos significativas economias de escala nas nossas compras de materiais e contratações de serviços estratégicos. 7.4. Clientes relevantes (responsáveis por mais de 10% da receita líquida total da Companhia) Não existe um cliente que concentre mais de 10% da receita líquida da Companhia. O mercado consumidor de incorporações é extremamente pulverizado. 7.5. Efeitos relevantes da regulação estatal sobre as atividades da Companhia a) necessidade de autorizações governamentais para o exercício das atividades e histórico de relação com a administração pública para obtenção de tais autorizações O exercício das atividades da Companhia não está sujeito à obtenção de autorizações governamentais, exceto pela obtenção das licenças e autorizações específicas de cada um de nossos empreendimentos. Historicamente, sempre obtivemos com sucesso as autorizações governamentais necessárias para o desenvolvimento de nossos empreendimentos. Regulamentação Relativa à Atividade Imobiliária A atual regulamentação imobiliária versa sobre a atividade de incorporação imobiliária, zonas de restrições e questões ambientais. O Código Civil disciplina a atividade de incorporação imobiliária, bem como a propriedade de bens imóveis. O Código Civil, via de regra, exige que a alienação de bens imóveis, bem como a constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis, observem a forma de escritura pública, exceto nos casos de operação envolvendo o SFI e o SFH, dentre outros previstos em lei. Cada uma destas transações deve, ainda, ser registrada junto ao cartório de registro de imóveis competente. Incorporação A incorporação imobiliária é regida pela Lei Federal nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964, comumente conhecida como Lei de Incorporação, que define incorporação imobiliária como a atividade exercida com o intuito de promover e realizar a construção, para alienação total ou parcial, de edificações ou conjunto de edificações compostas de Unidades autônomas. Conforme dispõe a mencionada legislação, os principais deveres do incorporador são: (i) registrar o empreendimento no cartório de registro de imóveis; (ii) comercializar as Unidades após o efetivo registro do memorial de incorporação no cartório de registro de imóveis, devendo, obrigatoriamente, fazer constar o número de registro do empreendimento nos materiais de publicidade e contratos celebrados com os adquirentes das Unidades; (iii) providenciar a construção da edificação, a entrega e o prazo; (iv) transferir ao comprador a propriedade da Unidade vendida; e (v) registrar a planta da construção, a especificação e a convenção do condomínio no cartório de registro de imóveis. Para efetivação da incorporação, poderá ser fixado prazo de carência de até 180 dias, desde que previstas as suas condições, dentro do qual será facultado ao incorporador desistir do empreendimento, prazo esse que não poderá ultrapassar o termo final do prazo da validade do registro ou, se for o caso, de sua revalidação. A construção da edificação pode ser contratada e paga pelo incorporador ou pelos proprietários finais das Unidades. A legislação brasileira prevê dois regimes de construção de edificações em uma incorporação: (i) construção sob o regime de empreitada; e (ii) construção sob o regime de administração. A construção sob o regime de empreitada pode ser de duas espécies diferentes: a preço fixo, convencionado antes do início da construção, e a preço reajustável, por índices previamente determinados pelas partes contratantes. Na construção contratada sob o regime de administração, os adquirentes das Unidades da edificação em construção pagam o custo integral da obra em bases proporcionais e mensais. Portanto, os contratos de compra e venda não prevêem o preço de venda unitário. 46 Formulário de Referência Regime de Afetação A Lei nº 10.931, de 2 de agosto de 2004, alterou a Lei de Incorporação, criando o Regime Especial Tributário do Patrimônio de Afetação. Os incorporadores podem optar por vincular um determinado empreendimento ao regime de patrimônio de afetação, a fim de submetê-lo a um regime tributário mais favorável. De acordo com esse regime, o terreno e os objetos construídos sobre ele, investimentos financeiros no terreno e qualquer outro bem e direito a ele relativo são segregados para beneficiar a construção de tal incorporação e a entrega das Unidades aos proprietários finais, sendo separados, dessa forma, dos demais ativos do incorporador. Os ativos do patrimônio de afetação não têm nenhuma conexão com as outras propriedades, direitos e obrigações do incorporador, incluindo outros ativos anteriormente apropriados, e somente podem ser utilizados para garantir as dívidas e obrigações relacionadas à respectiva incorporação. Os ativos segregados não se submetem à falência e não são afetados em caso de falência ou insolvência do incorporador. No caso de falência ou insolvência do incorporador, a propriedade conjunta da construção pode ser instituída por meio de uma resolução dos compradores das Unidades ou por decisão judicial. Nesse caso, os proprietários em conjunto da construção decidirão se o projeto irá continuar ou se o patrimônio de afetação será liquidado. Regulamentação da Política de Crédito Imobiliário O setor imobiliário é altamente dependente da disponibilidade de crédito no mercado e a política de crédito do Governo Federal afeta significativamente a disponibilidade de recursos para o financiamento imobiliário, influenciando o fornecimento e a demanda por propriedades. O mercado de crédito imobiliário no Brasil é fortemente regulado e os recursos para financiamento do setor são oriundos, principalmente, do FGTS e dos depósitos em caderneta de poupança. O FGTS é uma contribuição obrigatória de 8,5% sobre a folha de pagamento dos empregados sujeitos ao regime empregatício previsto na Consolidação das Leis Trabalhistas, o Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. A CEF é o órgão responsável pela administração dos recursos existentes no FGTS. Os financiamentos podem ser realizados por meio do: (i) SFH, regulado pelo Governo Federal; e (ii) sistema de carteira hipotecária, em que as instituições financeiras são livres para pactuar as condições do financiamento. Sistema Financeiro da Habitação A Lei n° 4.380, de 21 de agosto de 1964, e posteriores alterações, instituiu o SFH com o objetivo de facilitar e promover a construção e a aquisição da casa própria, em especial pela faixa populacional de menor renda familiar. Os recursos para financiamento no âmbito do SFH são oriundos, principalmente, do FGTS e dos depósitos em caderneta de poupança. Em ambos os casos, as principais exigências para obter um empréstimo para aquisição de casa própria são: • • • • • • O imóvel financiado deve ser para uso exclusivo do tomador; O preço de venda máxima das Unidades deve ser de R$500,0 mil; O cliente não pode ser proprietário, promitente comprador ou cessionário de imóvel residencial na mesma localidade; O custo efetivo máximo para o tomador final, que compreende encargos, como juros comissões e outros encargos financeiros, exceto seguro, não deverá ultrapassar 12% ao ano; Se houver saldo no final do prazo negociado, poderá haver prorrogação do prazo de pagamento por período igual à metade do prazo inicialmente acordado; e O mutuário deverá prestar uma das seguintes garantias: (i) hipoteca em primeiro grau sobre o bem objeto do financiamento; (ii) alienação fiduciária do bem objeto do financiamento; (iii) hipoteca em primeiro grau ou alienação fiduciária de outro bem imóvel do tomador ou de terceiros; ou (iv) outras garantias, a critério do agente financeiro. Sistema de Carteira Hipotecária Os recursos do SFH são originários do FGTS e de depósitos em contas de poupança. No entanto, nem todos os recursos provenientes de depósitos em contas de poupança são alocados ao SFH. No mínimo, 65% desses 47 Formulário de Referência depósitos deverão ser utilizados para empréstimos imobiliários, como segue: • • 80%, no mínimo, em operações de financiamento habitacional no âmbito do SFH; e O restante em operações de financiamento imobiliário contratado a taxas de mercado, envolvendo operações de financiamento habitacional. Este saldo remanescente, utilizado para empréstimos concedidos a taxas usuais de mercado, compreende a carteira hipotecária utilizada pelos bancos para a concessão de empréstimos habitacionais. Devido ao fato de que a instituição financeira utiliza recursos próprios para conceder o crédito, trata-se de um contrato com condições mais livres do que os financiamentos do SFH, que permite a compra de imóveis de maior valor, sem limites máximos de financiamento ou prazos. Também por esta razão, neste tipo de empréstimo, as taxas e os valores são usualmente mais altos se comparados àqueles praticados pelo SFH, as quais variam entre 12% e 14% ao ano, acrescidas da atualização monetária pela TR. Sistema Financeiro Imobiliário A Lei n° 9.514, de 20 de novembro de 1997, criou o SFI e dispôs sobre a concessão, a aquisição e a securitização de créditos imobiliários. Este sistema visa fomentar a mercados primários (empréstimos) e mercados secundários (negociação de valores mobiliários lastreados em recebíveis) para financiamento de bens imóveis, por meio da criação de condições vantajosas de remuneração e instrumentos especiais de proteção de direitos de credores. Uma das principais inovações foi a admissão de capitalização de juros, que era anteriormente vedada. Além disso, a vedação à estipulação de correção monetária com periodicidade inferior a 12 meses deixou de ser aplicável aos financiamentos imobiliários com prazo superior a 36 meses. As operações que envolvem a venda de imóveis com pagamento a prazo, arrendamento e financiamento de bens imóveis, de modo geral, podem ser convencionadas mediante as mesmas condições de remuneração de capital determinadas para o financiamento de imóveis. Nesses casos, entidades não financeiras estão autorizadas a cobrar taxas de juros capitalizados superiores a 12% ao ano sobre as parcelas. Os seguintes tipos de garantia são aplicados às operações de financiamento aprovadas pelo SFI: (i) hipoteca; (ii) cessão fiduciária de direitos creditórios decorrentes de contratos de alienação de imóveis; (iii) caução de direitos creditórios decorrentes de contratos de venda ou promessa de venda de imóveis; (iv) alienação fiduciária de coisa imóvel; e (v) anticrese. Por fim, entre as matérias tratadas pela Lei nº 9.514, de 20 de novembro de 1997, merece destaque a securitização de créditos imobiliários. A disciplina introduzida por esta lei permitiu a criação de um veículo específico para essa modalidade de securitização, com características específicas, como o regime fiduciário, tornando a estrutura menos custosa e mais atraente. A securitização de créditos no âmbito do SFI é feita por companhias securitizadoras de créditos imobiliários, instituições não financeiras constituídas sob a forma de sociedades por ações, e registradas perante a CVM como companhias abertas. Tais companhias têm a finalidade de adquirir e securitizar créditos imobiliários, por meio da emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários (“CRIs”) ou outros títulos e valores mobiliários (debêntures, notas etc.) lastreados por referidos créditos. Os CRIs são títulos de crédito de emissão exclusiva das companhias securitizadoras imobiliárias, com lastro em créditos imobiliários, livremente negociáveis, constituindo promessa de pagamento em dinheiro. Dentre as características desses títulos, destacam-se: (i) a emissão em forma escritural; (ii) a possibilidade de pagamento parcelado; (iii) a possibilidade de estipulação de taxas de juros fixas ou flutuantes; (iv) a possibilidade de previsão de reajuste; (v) o registro e negociação por meio de sistemas centralizados de custódia e liquidação financeira de títulos privados; (vi) a possibilidade de instituição de regime fiduciário, afetando os créditos a determinados CRIs emitidos (constituindo, assim, um patrimônio separado similar ao existente na incorporação imobiliária); e (vii) estipulação de garantia flutuante sobre o ativo da companhia emissora. Legislação Municipal Abaixo descrevemos os aspectos legais municipais de nossos principais mercados. Município de São Paulo A Lei de Zoneamento dispõe sobre o parcelamento, uso e ocupação do solo do município de São Paulo, estabelecendo requisitos urbanísticos e técnicos para o parcelamento do solo e condicionando os projetos de 48 Formulário de Referência loteamento, desmembramento e desdobro à prévia aprovação da prefeitura. Além disso, tal lei descreve as categorias de uso admitidas e suas respectivas características, dividindo o território de São Paulo em zonas de uso com localização, limites e perímetros especificados na própria lei. A Lei Municipal nº 13.430, de 13 de setembro de 2002, aprovou o Plano Diretor e instituiu o Sistema de Planejamento do município de São Paulo, sendo regulamentada por diversos decretos municipais. O Plano Diretor constitui instrumento orientador dos processos de transformação do espaço urbano e de sua estrutura territorial, servindo de referência para a ação de todos os agentes públicos e privados que atuam no município de São Paulo. Nesse sentido, estabelece os objetivos estratégicos e diretrizes gerais da estrutura urbana, os objetivos e diretrizes por áreas diferenciadas de planejamento e os instrumentos para a sua implantação. Além do Plano Diretor estratégico, o processo de planejamento municipal é disciplinado pelos artigos 182 e 183 da Constituição Federal e pela Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001, conhecida como Estatuto da Cidade. A Lei nº 11.228, de 25 de junho de 1992, aprovou o Código de Obras e Edificações, regulamentada pelo Decreto nº 32.329, de 23 de setembro de 1992, que disciplina os procedimentos administrativos e executivos, dispõe sobre as regras gerais e específicas a serem obedecidas no projeto, licenciamento, execução, manutenção e utilização de obras e edificações, dentro dos imóveis, no município de São Paulo, bem como prevê as sanções e multas cabíveis em caso de desobediência a tais regras. Município de Belo Horizonte O município de Belo Horizonte é subdividido em grandes manchas intituladas zoneamentos. Para cada zoneamento foram estabelecidos parâmetros urbanísticos gerais, comuns a qualquer tipo de edificação. Tais parâmetros encontram-se regulados nas Leis Municipais nº 7.165 e 7.166, ambas de 27 de agosto de 1996 (Plano Diretor e Lei de Uso do Solo). As especificidades e particularidades de algumas regiões foram contempladas nas Áreas de Diretrizes Especiais (ADEs), que são manchas sobrepostas e preponderantes ao zoneamento, com diretrizes urbanísticas e fiscais diferenciadas de acordo com as características e objetivos de cada uma. As zonas definidas no zoneamento foram diferenciadas segundo os potenciais de adensamento e demandas de preservação e proteção ambiental ou paisagística. A Secretaria Municipal de Regulação Urbana tem, basicamente, duas funções: (i) orientar e fazer cumprir a legislação que regulamenta as atividades urbanas no município; e (ii) assegurar o conforto urbano para a população de Belo Horizonte, através da utilização de instrumentos urbanísticos atualizados. Município do Rio de Janeiro As leis de zoneamento, parcelamento e construção do município do Rio de Janeiro dispõem sobre o uso do solo no município, incluindo o zoneamento urbano, o uso de propriedades, o desenvolvimento de atividade e os tipos e condições de construção para cada zona. Em 1992 foi adotado um plano com vigência de 10 anos, estabelecendo normas e procedimentos de política urbana na área do município do Rio de Janeiro. O plano estabelece diretrizes, dispõe sobre os instrumentos para sua execução e políticas e programas. Em 2002, uma lei complementar estendeu o período de vigência do plano até a publicação de uma lei específica alterando-o, o que ainda não foi efetuado até esta data. Em 5 de outubro de 2001, um projeto de lei foi proposto para um novo Plano Diretor da cidade do Rio de Janeiro, mas ainda não foi aprovado. Município de Campinas As regras aplicáveis ao uso e ocupação do solo no município de Campinas estão estabelecidas (i) no Plano Diretor do município de Campinas (Lei Complementar nº 4, de 17 de janeiro de 1996); (ii) Código de Obras (Lei Municipal nº 9, de 23 de dezembro de 2003); (iii) na Lei de Uso e Ocupação do Solo (Lei 6.031, de 29 de dezembro de 1988) e (iv) na Lei nº 10.850, de 07 de junho de 2001, e na Lei nº 9.199, de 27 de dezembro de 1996, que dispõem sobre as áreas de proteção ambiental e sobre o plano de gestão urbana de Barão Geraldo. Cabe à Secretaria de Habitação do município a elaboração de políticas que visem a oferta de moradia para a população de baixa renda da cidade. O planejamento, a produção, a comercialização de Unidades habitacionais e os repasses de financiamentos, especialmente destinados à população de baixa renda, obedecidas às diretrizes estabelecidas pelos governos do município, do Estado e do Governo Federal, ficam a cargo da COHAB (Companhia de Habitação Popular de Campinas). 49 Formulário de Referência No âmbito municipal e regional, na qualidade de agente financeiro e promotor do Sistema Financeiro da Habitação a Secretaria da Habitação é responsável pela aplicação da política nacional de habitação de interesse social, além da implantação de outros programas para financiamento da moradia, criados com recursos próprios e de terceiros, que objetivam a redução do déficit de habitações. Em 7 de julho de 2005, foi criada a Secretaria Municipal de Urbanismo - SEMURB, que é responsável pela aprovação de projetos arquitetônicos e urbanísticos em solo particular, pela emissão de diretrizes urbanísticas, pela emissão de alvarás de uso e pela fiscalização de obras e comércio em solo privado. b) política ambiental do emissor e custos incorridos para o cumprimento da regulação ambiental e, se for o caso, de outras práticas ambientais, inclusive a adesão a padrões internacionais de proteção ambiental: Estamos em consonância com a legislação e normas ambientais vigentes, atuando em observância às questões ambientais em todas as fases de projeto e construção de nossos empreendimentos. Não aderimos a nenhuma norma de conduta específica ou padrões internacionais relativos à proteção ambiental. Com foco contínuo no crescimento sustentável, adotamos certas práticas para aumentar ainda mais nosso comprometimento com a proteção do meio ambiente. Neste sentido, incentivamos o desenvolvimento de projetos e de novas tecnologias que proporcionem a redução de resíduos, o uso racional de recursos naturais e a utilização de materiais ambientalmente corretos. Em conseqüência da necessidade de atendimento à legislação ambiental, ao adquirir terrenos onde pretendemos desenvolver nossos projetos, procuramos considerar todos os aspectos ambientais necessários e aplicáveis, com ênfase para a eventual existência de mananciais, árvores, vegetação e a localização destes terrenos quanto à ocorrência de áreas de preservação permanente no local. Além disto, a implantação de empreendimentos imobiliários normalmente acarreta a execução de terraplanagens, assim como, em muitos casos, a supressão ou poda de vegetação. Essas atividades dependem da prévia autorização dos órgãos ambientais. Como condições para emissão de tais autorizações, tais órgãos poderão exigir medidas compensatórias como, por exemplo, o plantio de novas árvores e até mesmo a aquisição de áreas de florestas com extensão no mínimo equivalente às áreas impactadas. Intervenções não autorizadas nessas áreas ou o corte ou poda de árvores protegidas caracterizam infração ambiental, sujeitando o responsável à responsabilização nas esferas civil, administrativa e criminal. Nós desenvolvemos e construímos projetos em diversos estados do Brasil. Cada estado membro possui uma Secretaria do Meio Ambiente ou Agência Ambiental e fazemos toda a gestão necessária perante referidos órgãos, desde a compra do terreno até o final licenciamento dos projetos. Os órgãos ambientais têm adotado posturas cada vez mais severas com relação ao gerenciamento de questões ambientais e temos tido êxito no atendimento destas posturas. Nesse sentido, nossos empreendimentos, cujos projetos já estão aprovados, foram regularmente licenciados. Para os empreendimentos em fase de aprovação, os projetos ambientais estão em andamento. Estimamos que, o custo incorrido para o cumprimento da regulação ambiental quando requerido em alguns empreendimentos corresponde à aproximadamente 1% do valor geral de venda do empreendimento Nossas atividades estão sujeitas a normas ambientais, conforme descrito abaixo. Licenças e Autorizações Ambientais A Política Nacional do Meio Ambiente, instituída pela Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 ("Lei nº 6.938/81"), determina que a instalação de empreendimentos que, de qualquer forma, causem degradação do meio ambiente, está condicionada ao prévio licenciamento ambiental. Esse procedimento é necessário tanto nas fases de aprovação do projeto, instalação e operação do empreendimento, quanto para as ampliações nele procedidas. As licenças emitidas necessitam de renovação periódica. Dessa forma, o processo de licenciamento ambiental, regulado na Resolução 237, de 29 de novembro de 2000, do CONAMA, compreende um sistema trifásico, no qual cada licença resta condicionada à emissão de sua precedente: (i) Licença Prévia (“LP”); (ii) Licença de Instalação (“LI”); e, Licença de Operação (“LO”). Em adição, impõe-se a emissão de licença ambiental quando é alterada ou ampliada alguma instalação do empreendimento. 50 Formulário de Referência A ausência de licenças ou autorizações dos órgãos ambientais competentes, para a construção, alteração, ampliação e operação de atividades e/ou empreendimentos potencialmente poluidores, sujeita o infrator a sanções civis, criminais e administrativas que podem culminar em multas de R$500,00 a R$10,0 milhões. Independentemente das multas, devem ser consideradas, ainda, penalidades de embargo, desativação e demolição, dentre outras. Ademais, vale ressaltar que, de acordo com o Decreto nº 6.514, de 22 de julho de 2008, as penalidades acima mencionadas também são aplicáveis no caso de não cumprimento das condicionantes previstas nas licenças ambientais. A construção e a manutenção das vendas dos nossos projetos podem sofrer atraso devido à dificuldade ou à demora na obtenção das licenças necessárias, ou mesmo devido à nossa dificuldade de atendimento às exigências estabelecidas por órgãos ambientais, no curso do processo de licenciamento. Buscamos nos manter regularizados quanto ao licenciamento ambiental de nossos empreendimentos. A implantação de empreendimentos imobiliários normalmente acarreta a execução de terraplanagens, assim como, em muitos casos, a supressão ou poda de vegetação. Essas atividades dependem da prévia autorização dos órgãos ambientais. Como condições para emissão de tais autorizações, tais órgãos poderão exigir medidas compensatórias como, por exemplo, o plantio de novas árvores e até mesmo a aquisição de áreas de florestas com extensão no mínimo equivalente às áreas impactadas. Intervenções não autorizadas nessas áreas ou o corte ou poda de árvores protegidas caracterizam infração ambiental, sujeitando o responsável à responsabilização nas esferas civil, administrativa e criminal Unidades de Conservação No processo de licenciamento dos empreendimentos causadores de significativo impacto ambiental instalados a partir de julho de 2000, é necessário o pagamento da compensação ambiental, nos termos do Sistema Nacional de Unidades de Conservação ("SNUC"). O montante de recursos a ser destinado para essa finalidade, no valor de até 0,5% do valor total do empreendimento, terá o percentual fixado pelo órgão ambiental competente para licenciar, conforme o grau de impacto ambiental detectado, a partir de propostas constantes do EIA/RIMA. As diretrizes gerais relativas à metodologia de cálculo do valor de compensação ambiental foram regulamentadas pelo CONAMA e pelo Governo Federal. Áreas de Preservação Permanente As Áreas de Preservação Permanente (“APPs”) são áreas especialmente protegidas, em virtude da sua importância ambiental. De acordo com o Código Florestal, são consideradas APPs, dentre outras, a faixa marginal de corpos d'água, os topos de morro e restingas. A supressão de vegetação localizada em APPs dependerá de autorização prévia do órgão competente e será apenas admitida em casos de utilidade pública ou de interesse social, quando inexistir alternativa técnica e locacional do empreendimento. As APPs existentes em nossos empreendimentos são preservadas. Recursos Hídricos De acordo com a Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei Federal nº 9.433 de 8 de janeiro de 1997), a outorga para o uso de recursos hídricos é obrigatória para todas as atividades que utilizam corpos d’água, seja para captação de água, seja para lançamento de efluentes. A outorga de direito de uso de recursos hídricos deverá ser emitida pelo órgão ambiental competente. Está incluída nessas atividades a captação de água de poços artesianos particulares, desde que para fins industriais. A falta da outorga pode acarretar a aplicação de multa e embargo da atividade. Estão dispensadas da outorga as atividades cujo volume de água/efluente não seja significativo (uso doméstico, por exemplo) e as empresas cuja captação ou lançamento sejam efetuados diretamente por meio da rede pública. Reserva Legal Ainda de acordo com o Código Florestal, em propriedades rurais, pelo menos 20% de cada imóvel, deve ser destinado para conservação ambiental, constituindo a reserva legal. Com exceção das hipóteses previstas no Código Florestal, não se computam para esse fim as áreas destinadas às APPs. Tal área deve ser averbada na matrícula do imóvel respectivo, sendo vedada a alteração de sua destinação. Nas propriedades em que não houver essas reservas, deve-se proceder ao reflorestamento gradual de, no mínimo, 1/10 do total da 51 Formulário de Referência propriedade a cada três anos, até a reconstituição da área da reserva legal. Alternativas de reconstituição da área de reserva legal podem ser adotadas, mediante a devida aprovação dos órgãos ambientais competentes, tais como: a adoção de regime de condomínio entre mais de uma propriedade; a compensação com outra área dentro da mesma microbacia, ou, na mesma bacia hidrográfica no estado; o arrendamento de área sob regime de servidão florestal ou a aquisição de cotas de áreas de reserva para esse fim instituídas. Patrimônio Histórico e Arqueológico Em áreas com potencial de ocorrência de sítios arqueológicos e áreas de interesse histórico e cultural, é necessária, previamente à execução de obras, a realização de pesquisa autorizada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (“IPHAN”) e coordenada por arqueólogos devidamente registrados. Não possuímos empreendimentos com potencial de ocorrência de sítios arqueológicos ou de interesse histórico e cultural. Resíduos Sólidos A legislação ambiental brasileira regula a disposição adequada de resíduos, incluindo aqueles oriundos da construção civil. A violação das regras pode resultar em penalidades. Vide subitem “Responsabilização Ambiental”. A Resolução CONAMA 307, de 05 de julho de 2002, alterada pela Resolução CONAMA 348, de 16 de agosto de 2004, estabelece critérios para a gestão dos resíduos da construção civil, de modo a minimizar os impactos ambientais. Referida norma prevê expressamente a impossibilidade de destinação de tais resíduos a aterros domiciliares, áreas de “bota-fora,” encostas, corpos d’água, lotes vagos e em outras áreas protegidas por lei. Nos casos em que o licenciamento ambiental da atividade não seja exigível, um Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil (“PGRCC”) deverá ser apresentado juntamente com o projeto do empreendimento para análise pelo órgão competente do poder público municipal. Apenas apresentamos o projeto de nossos empreendimentos para análise do órgão competente, não sendo necessária a apresentação dos PGRCCs Áreas Contaminadas Nós desenvolvemos e construímos projetos em diversos Estados do Brasil. Cada Estado membro possui uma Secretaria do Meio Ambiente ou Agência Ambiental. Os órgãos ambientais têm adotado posturas cada vez mais severas com relação ao gerenciamento de áreas contaminadas, inclusive com o estabelecimento de padrões ambientais orientadores para a qualidade do solo e águas subterrâneas. Destacamos que, conforme a Lei Estadual nº 13.577, de 8 de julho de 2009, o Estado de São Paulo é aquele que tem as exigências mais restritas nesta área, já dispondo de norma segundo a qual o responsável legal por um terreno, ou aqueles considerados solidariamente responsáveis (como exemplo, o superficiário, o detentor da posse efetiva e o beneficiário), ao detectar indícios ou suspeita de contaminação deve comunicar o fato aos órgãos ambientais e de saúde, sob pena de multa de até R$50,0 milhões. Nos casos em que houver a necessidade de remediação, exigir-se-á seguro ou garantia bancária. Também é forçoso comentar que está em discussão no CONAMA uma norma federal sobre o tema. Para atender a legislação ambiental, nós levamos em consideração todos os aspectos ambientais ao adquirir um terreno, inclusive eventual existência de mananciais, árvores, vegetação e a localização dos mesmos quanto às características de área de preservação, de modo que, no momento da aprovação dos projetos de nossos empreendimentos pelos órgãos competentes, os aspectos e impactos ambientais já se encontram devidamente considerados. Responsabilização Ambiental A responsabilidade ambiental pode ocorrer em três esferas diversas e independentes: (i) cível; (ii) administrativa; e (iii) criminal. Diz-se que as três esferas de responsabilidade mencionadas acima são “diversas e independentes” porque, por um lado, uma única ação do agente econômico pode gerar-lhe responsabilidade ambiental nos três níveis, com a aplicação de três sanções diversas. Por outro lado, a ausência de responsabilidade em uma de tais esferas não 52 Formulário de Referência isenta necessariamente o agente da responsabilidade nas demais. Responsabilidade Administrativa O Decreto Federal nº 6.514, de 22 de julho de 2008 ("Decreto nº 6.514/08"), que dispõe sobre a especificação das sanções aplicáveis às condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, prevê em seu art. 3º que as infrações administrativas são punidas com as seguintes sanções: advertência; multa simples; multa diária; apreensão dos animais; produtos e subprodutos da fauna e flora; instrumentos; petrechos; equipamentos ou veículos de qualquer natureza utilizados na infração; destruição ou inutilização do produto; suspensão de venda e fabricação do produto; embargo de obra ou atividade; demolição de obra; suspensão parcial ou total das atividades; restrição de direitos; e reparação dos danos causados. A responsabilidade administrativa por fazer funcionar atividade sem a competente licença de operação, ou em violação às normas aplicáveis, constitui infração ao Decreto nº 6.514/08, sujeitando os infratores a multas de até R$50,0 milhões. Responsabilidade Civil A caracterização da responsabilidade civil ambiental como objetiva significa que sua imputação ao agente econômico depende tão-somente da constatação de que uma ação ou omissão sua gerou dano ao meio ambiente, independentemente da verificação de culpa (negligência, imperícia ou imprudência) do agente. Desta maneira, a responsabilidade civil ambiental é atribuída, em princípio, ao responsável, direta ou indiretamente, pela atividade causadora de degradação ambiental (art. 3º, IV, da Lei nº 6.938/81). Além disso, caso a atividade seja realizada por mais de um agente e não seja possível identificar a contribuição de cada agente para o dano ambiental constatado, os órgãos públicos e o Judiciário têm aplicado a teoria da responsabilidade solidária, na qual um dos agentes poderá responder pelo dano ambiental total, cabendo-lhe ação de regresso contra os demais causadores do dano ambiental, com base no art. 942 do Código Civil. Dessa forma, tanto as atividades potencialmente poluidoras do meio ambiente por nós desenvolvidas, quanto a contratação de terceiros para prestar qualquer serviço em nossos empreendimentos, incluindo, por exemplo, a supressão de vegetação e a realização de terraplanagens, não nos isenta de responsabilidade por eventuais danos ambientais causados, caso os terceiros não desempenhem suas atividades em conformidade com as normas ambientais.Não possuímos nenhuma Ação Civil Pública relacionada à matéria ambiental. Responsabilidade Criminal Caso o Ministério Público comprove a operação sem as devidas licenças ambientais, poderemos estar sujeitos à infração ambiental prevista no art. 60 da Lei nº 9.605, de 12 de agosto de 1998 (“Lei de Crimes Ambientais”), punível com pena de detenção dos diretores ou executivos responsáveis pelo ato, de um a seis meses, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. Apesar de nunca termos sofrido sanção ambiental que pudesse impactar de maneira relevante os nossos negócios, as sanções que podem vir a nos ser impostas pela prática de eventuais crimes e infrações ambientais incluem, dentre outras: • • • • a imposição de multas que, no âmbito administrativo, podem alcançar até R$50,0 milhões (por causar poluição); a suspensão ou interdição de atividades do respectivo empreendimento; a perda de benefícios e incentivos fiscais; e aprisionamento dos diretores ou executivos responsáveis pelo ato. Os diretores, administradores e outras pessoas físicas que atuem como nossos prepostos ou mandatários, e concorrerem para a prática de crimes ambientais atribuídos a nós, estão também sujeitos, na medida de sua culpabilidade, a penas restritivas de direitos e privativas de liberdade. Adicionalmente, a Lei de Crimes Ambientais prevê a possibilidade de desconsideração da personalidade jurídica, relativamente à pessoa jurídica causadora da infração ambiental, sempre que esta for obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados à qualidade do meio ambiente. c) dependência de patentes, marcas, licenças, concessões, franquias, contratos de royalties relevantes para o desenvolvimento das atividades 53 Formulário de Referência Conduzimos nossos negócios por meio da marca “MRV Engenharia”. Celebramos com a MRV Serviços de Engenharia Ltda., em 5 de janeiro de 2007, um Contrato de Licença de Uso de Marcas, pelo qual a MRV Serviços de Engenharia Ltda. nos outorgou, em caráter gratuito, com exclusividade, a licença de uso, no território brasileiro, da marca mista "MRV Engenharia", que se encontra devidamente registrada no INPI. A licença é válida por dez anos a contar da data de celebração do respectivo contrato e não pode ser cedida por qualquer das partes, salvo mediante aprovação prévia. Não somos titulares de nenhum registro ou pedido de registro de marca depositado no INPI. Somos titulares de diversos nomes de domínio registrados no Brasil, destacando-se “mrv.com.br”, "cademeuprimeiroape.com.br" e "euodeiopagaraluguel.com.br". 7.6. Informações acerca dos países em que a Companhia obtém receitas relevantes Não existem receitas na Companhia provenientes de outros países que não o Brasil. Nossas atividades de incorporação estão restritas ao território nacional. Brasil Nosso mercado de atuação se insere na cadeia produtiva da construção, uma das principais da economia brasileira. De acordo com dados do BACEN e do IBGE, o PIB brasileiro registrou crescimento de 4,0% em 2006, 5,7% em 2007, e 5,1%, em 2008. O setor de construção civil manteve, em 2008, uma participação de, aproximadamente, 5,1% do PIB e 18,3% do setor “Indústria”, contra 17,2% em 2007. O último levantamento disponível do IBGE sobre o número de empresas no setor refere-se ao ano de 2007, contabilizando 30.995 empresas que mantêm um quadro de funcionários igual ou superior a cinco pessoas ocupadas. A CBIC, por meio de informações prestadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, cita que em novembro de 2009, a indústria de construção era responsável por cerca de 1,6 milhão de empregos diretos nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. O mercado imobiliário brasileiro, potencial e efetivo, apresenta um tamanho bastante expressivo se comparado a outros mercados da América Latina. Em pesquisa divulgada em 2009, o IBGE registra um déficit habitacional brasileiro de 7,2 milhões de residências em 2007. Nos últimos anos, o Brasil retomou o nível da atividade imobiliária em virtude das ações positivas do Governo Federal que influenciaram diretamente o setor e da crescente disponibilidade de crédito decorrente da redução da taxa básica de juros. Entretanto, os investimentos no setor imobiliário brasileiro ainda não foram suficientes para atender o potencial que o mercado oferece. Um estudo desenvolvido em 2007, pela Ernst & Young, em parceria com a FGV, sobre as potencialidades do mercado habitacional brasileiro estima que o crédito imobiliário crescerá a uma taxa média de 11,2% ao ano, passando de R$25,3 bilhões em 2007 para um valor estimado de R$290,4 bilhões em 2030. Adicionalmente, estima-se que será necessária a construção anual de cerca de 1,7 milhão de novas residências até 2030, tendo em vista o crescimento do número de famílias no País e o crescente déficit habitacional. O gráfico abaixo evidencia a evolução do investimento habitacional no País bem como fornece estimativas referentes ao seu crescimento: O financiamento de imóveis residenciais com recursos da poupança, segundo dados divulgados pela CBIC, atingiu R$30,0 bilhões e 299.685 mil Unidades vendidas por meio de financiamentos em 2008, em comparação a 181,8 mil imóveis em 1988. O montante financiado e o número de habitações adquiridas por meio de financiamentos ultrapassaram em 64,4% e 52,8%, respectivamente, os de 2007. Entre janeiro e novembro de 2009, o volume de contratações de crédito imobiliário dos agentes do SBPE, que operam com recursos das cadernetas de poupança, alcançou R$26,6 bilhões. 54 Formulário de Referência A combinação de fatores como a demanda reprimida por moradias, a maior disponibilidade de crédito para financiamento imobiliário com o Programa Minha Casa, Minha Vida (para maiores informações ver, nesta seção, o item “Programa Minha Casa, Minha Vida”), o nível decrescente da taxa de juros e o aumento da renda da população em geral, contribui para impulsionar a procura por imóveis. É importante destacar também que o aumento na oferta de crédito imobiliário a juros mais baixos afetará principalmente as Classes Populares, que ainda não demonstraram seu potencial real de consumo na habitação. O Mercado Imobiliário Brasileiro O Brasil é geograficamente dividido em cinco regiões: sul, sudeste, centro-oeste, norte e nordeste. Estas regiões apresentam características diferentes, em termos de população, densidade demográfica, atividade econômica, demanda imobiliária e tamanho de mercado. Adicionalmente, as maiores regiões metropolitanas, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e Brasília, podem ser divididas em sub-regiões com diferentes características e demandas quanto à disponibilidade de terrenos, renda familiar e perfil do consumidor. O crescimento potencial do mercado imobiliário brasileiro é diretamente influenciado por fatores demográficos, econômicos e financeiros. O Estado de São Paulo é um dos principais centros econômicos do Brasil, concentrando o maior mercado imobiliário do país. De acordo com IBGE, em 2007 o PIB estimado deste Estado foi de R$902,8 bilhões, representando 34% do PIB brasileiro. Consequentemente, é o Estado que possui maior capacidade de absorção de oferta de imóveis. A tabela abaixo apresenta a relação de PIB estimado em 2007 nos nossos mercados de atuação: PIB 2007(1) (R$ milhões) 109.657,8 50.331,4 99.945,6 60.339,8 65.210,1 241.293,1 28.121,4 42.687,1 161.581,8 296.767,8 22.925,6 176.615,1 104.622,9 902.784,3 2.362.883,81 2.661.344,5 Estado Bahia .......................................................................... Ceará ........................................................................... Distrito Federal ........................................................... Espírito Santo .............................................................. Goiás ........................................................................... Minas Gerais ............................................................... Mato Grosso do Sul .................................................... Mato Grosso ................................................................ Paraná .......................................................................... Rio de Janeiro ............................................................. Rio Grande do Norte .................................................. Rio Grande do Sul....................................................... Santa Catarina ............................................................. São Paulo..................................................................... Total Geral ................................................................. Total BRASIL............................................................ Fonte: IBGE. % Brasil 4,1% 1,9% 3,8% 2,3% 2,5% 9,1% 1,1% 1,6% 6,1% 11,2% 0,9% 6,6% 3,9% 33,9% 88,8% 100,0% Déficit Habitacional Conforme dados do IBGE e do Programa Minha Casa, Minha Vida, o Brasil, em 2007, apresentava um déficit habitacional de 7,2 milhões de moradias. A região sudeste apresenta o maior déficit habitacional em valores absolutos, com 36,4% do total, seguida pelas regiões nordeste, sul, norte e centro-oeste, com 34,3%, 12,0%, 10,3% e 7,0%, respectivamente. 55 Formulário de Referência O déficit habitacional do País também apresenta maior concentração no segmento das famílias com renda mensal inferior a três Salários Mínimos, conforme demonstra a tabela abaixo: Estados Norte Nordeste Sudeste Sul CentroOeste Faixas de Renda Média Familiar Mensal (em Salários Mínimos) Até 3 De 3 a 10 Mais de 10 89,7% 9,3% 1,0% 95,9% 3,7% 0,4% 86,7% 12,2% 1,1% 84,8% 14,1% 1,1% 88,4% 9,7% 1,9% Fonte: IBGE e PNAD 2007. Fatores que Influenciam o Mercado Imobiliário Fatores Macroeconômicos Os imóveis são bens de elevado valor individual e, em geral, têm grande representatividade no patrimônio das famílias. A aquisição de um imóvel depende, em grande medida, da disponibilidade de financiamento de longo prazo. Assim, o desempenho do mercado imobiliário é influenciado por diversos fatores macroeconômicos, como a inflação, o nível das taxas de juros, o crescimento do PIB, da renda per capita e a confiança do consumidor. O nível da taxa de juros tem forte influência nas decisões de consumo das pessoas e nas decisões de investimento das empresas. Por influenciar a liquidez dos meios de pagamento, o controle das taxas de juros gera efeitos diretos na demanda de bens duráveis e de consumo e na aquisição de imóveis. A inflação e as medidas destinadas a combatê-la resultam, normalmente, na diminuição da renda da população e, consequentemente, na retração da atividade econômica. Aumentos nas taxas de inflação afetam o mercado imobiliário na medida em que reduzem a atividade econômica, o consumo e o investimento. Além disso, a evolução relativa dos índices de inflação, especialmente o INCC e o IGP-M, que, em geral, indexam os custos de construção e os recebimentos futuros na venda a prazo das Unidades, respectivamente, afetam a rentabilidade da atividade de incorporação imobiliária. No segundo semestre de 2008, a economia brasileira presenciou pressão inflacionária, aumento na taxa de juros e desvalorização do Real em face do Dólar. Além disso, a baixa liquidez do mercado internacional reduziu o investimento no setor, embora haja sinais de ligeira recuperação, conforme os dados da EMBRAESP e do SECOVI do início desta seção. Demográficos e Sócio-Culturais O crescimento da população brasileira, a elevada porcentagem de jovens (em relação ao total da população), a tendência de envelhecimento da população, o declínio do número de habitantes por domicílio e a preferência sócio-cultural pela casa própria são elementos combinados que suportam um elevado potencial de demanda por imóveis residenciais no Brasil. De acordo com o IBGE, de 1990 a 2000 a população do Brasil cresceu de 146,6 milhões para 171,3 milhões de habitantes, representando uma taxa de crescimento anual composta (“Taxa de Crescimento”) de 1,6%. Historicamente, contudo, a Taxa de Crescimento da população brasileira tem diminuído. De 1970 a 1980, a Taxa de Crescimento da população brasileira foi de 2,4% e, de 1980 a 1991, essa taxa diminuiu para 2,1%. Apesar da tendência de diminuição, a Taxa de Crescimento da população brasileira ainda é substancialmente superior às Taxas de Crescimento da população dos Estados Unidos, que foi de 1,2% a partir de 1990 até 2000, de acordo com censo realizado (US Census Bureau). Apesar da diminuição do número percentual de jovens da população total, o crescimento da população jovem do Brasil em termos absolutos proporciona um potencial de elevação de demanda por imóveis nas próximas décadas. Em 2008, a população com menos de 25 anos representava 44,6% da população total do Brasil. Segundo estimativa do IBGE, em 2030 o Brasil deverá ter 51,1% de sua população com idade entre 25 e 59 anos, que é uma faixa com alto potencial de aquisição de imóveis. 56 Formulário de Referência Os gráficos abaixo demonstram o perfil de idade da população brasileira em 2005 e sua projeção para 2030: Além disso, segundo estimativa da Ernst & Young acerca das potencialidades do mercado habitacional, em 2030, o Brasil terá uma população de mais de 230 milhões de pessoas, com uma redução da média de pessoas por moradia para 2,4. Com base em tais dados, espera-se um crescimento no número de domicílios de aproximadamente 66,0% no período em relação a 2007. Expansão do Crédito Imobiliário Introdução Incentivar o crescimento da construção civil no Brasil está entre as prioridades do atual governo, tendo em vista que este setor é capaz de absorver rapidamente mão-de-obra em grande intensidade e assim contribuir para a melhoria de índices sociais como o desemprego. Assim, o governo adotou importantes políticas que, em nossa opinião, irão fortalecer a demanda imobiliária, incluindo: • • • • • • • • • • Estimular o financiamento hipotecário reduzindo os juros pagos pelo BACEN aos bancos sobre depósitos não utilizados para financiamento imobiliário pelo SFH; Aumentar a disponibilidade de financiamento exigindo que pelo menos 65% dos depósitos em contas de poupança sejam utilizados para financiamento imobiliário, sendo que no mínimo 80% do financiamento serão destinados a empréstimos para aquisição da casa própria pelo SFH; Reduzir o déficit habitacional da população com renda familiar de até dez Salários Mínimos por meio do Programa Minha Casa, Minha Vida; Simplificar e intensificar a aplicação das leis de reintegração de posse de propriedade residencial no caso de inadimplência; Conceder isenção de impostos sobre o lucro com venda de propriedade residencial quando outra propriedade residencial de valor mais alto seja comprada dentro de 180 dias; Diminuir o IPI sobre certos insumos e materiais de construção; Fomentar novos instrumentos para permitir a securitização de recebíveis imobiliários por meio da isenção de imposto de renda sobre ganhos; Aumentar a segurança de empreendedores por meio da disponibilização de garantias sobre propriedade; Aumentar a segurança dos compradores através do sistema tributário especial, que segrega os ativos do empreendedor dos ativos do empreendimento; e Exigir o pagamento do principal de uma hipoteca mesmo quando a hipoteca for contestada judicialmente. Adicionalmente, o Governo Federal anunciou, em 12 de setembro de 2006, um pacote de medidas para estimular o setor da construção civil. A principal novidade do pacote é a flexibilização do uso da TR nos financiamentos, que permitiu, com a Lei nº 11.734, de 28 de dezembro de 2006 (“Lei nº 11.734”), a utilização de taxas de juros prefixadas no SFH. Além disso, o Decreto nº 5.892, de 12 de setembro de 2006, que altera o Decreto nº 4.840, de 17 de setembro de 2003, permite a utilização de parcelas variáveis no crédito consignado para a habitação. A CEF passou a oferecer R$1,0 bilhão em crédito às incorporadoras, financiando até 85% do custo total da obra (os bancos financiavam apenas 50% no passado). Ademais, o Governo Federal incluiu novos insumos destinados à construção civil na lista de desoneração, cujas alíquotas caíram de 10% para 5,0%. Assim, com a entrada em vigor da Lei nº 11.734, pudemos ampliar nossas linhas de crédito junto às instituições financeiras para aquisição de terrenos e incorporação de novos empreendimentos, bem como oferecer melhores condições de financiamentos a clientes. 57 Formulário de Referência No segmento de imóveis populares para classes média e baixa, a CEF oferece opção de financiamento integral do preço do imóvel. A tabela abaixo detalha os financiamentos imobiliários para aquisição, construção, material de construção, reforma ou ampliação com recursos do SBPE, entre 2006 e 2008: Total Ano 2006 .................................................................................................................................... 2007 .................................................................................................................................... 2008 .................................................................................................................................... Total ................................................................................................................................... Fonte: BACEN. (em R$ milhões) 9.340,2 18.282,7 30.032,3 57.655,3 Apesar das melhorias observadas, o nível de financiamento imobiliário no Brasil ainda é muito baixo se comparado ao de outros países. A análise da área habitacional em outros países tem revelado a grande importância dos investimentos na construção de novas moradias, manutenção e reforma dos imóveis como uma fator relevante para o crescimento econômico e, principalmente, para o desenvolvimento sustentável. Estas observações contribuem para a elaboração de cenários do mercado brasileiro, visto que tais experiências ilustram as relações econômicas que levaram alguns países a obter sucesso nessa área e indicam as possibilidades de crescimento no Brasil. Temos observado boas condições em relação à estabilidade econômica, o nível de renda, expectativas de desenvolvimento econômico, tendências de crescimento populacional, ampliação dos sistemas de financiamento e ambientes institucional e jurídico favoráveis. Acreditamos portanto, que há espaço para um crescimento significativo dos níveis de investimento e financiamento imobiliário no Brasil, conforme se pode observar nos dados abaixo: Crescimento econômico 1995 a 2005 (%ao ano) 2,24% 4,13% 3,34% 1,20% 3,56% 3,05% 4,44% 3,62% 3,31% 2,38% Contribuição para o crescimento (pontos percentuais) 0,34 0,58 0,45 0,02 0,57 0,45 0,64 0,50 0,60 0,27 Investimento habitacional per capita em US$*, 2005 Irlanda 5.388,14 Portugal 2.283,61 Grécia 2.133,78 Noruega 5.390,72 Islândia 3.608,19 Espanha 2.406,00 Holanda 2.072,00 Áustria 1.443,51 Alemanha 1.537,50 Grã-Bretan 1.315,60 França 1.396,13 Dinamarca 1.671,04 Itália 1.236,88 Finlândia 1.810,58 Suécia 922,07 Fonte: FGV e OCDE; in.: Ernst & Young, Brasil sustentável, potencialidades do mercado habitacional (*) US$ de 2005 ajustados à Paridade do Poder de Compra Crescimento econômico 1995 a 2005 (%ao ano) 7,48% 2,35% 3,92% 2,83% 4,31% 3,63% 2,28% 2,21% 1,37% 2,79% 2,14% 2,10% 1,27% 3,46% 2,73% Contribuição para o crescimento (pontos percentuais) 1,21 1,13 0,72 0,72 0,58 0,53 0,35 0,30 0,30 0,30 0,28 0,28 0,22 0,16 0,10 Investimento habitacional per capita em US$*, 2005 6000 5000 4000 1,4 1,2 Países da União Européia 1 0,8 3000 0,6 2000 0,4 1000 0,2 0 0 Fonte: FGV e OCDE; in.: Ernst & Young, Brasil sustentável, potencialidades do mercado habitacional (*) US$ de 2005 ajustados à Paridade do Poder de Compra. 58 Contribuição p/ o cresimento (pontos percentuais) Investimento habitacional per capita em US$*, 2005 União Européia 1.672,75 Turquia 405,09 Canadá 2.178,24 Japão 1.199,61 Austrália 2.246,51 Nova Zelândia 1.668,18 Coréia do Sul 1.320,24 México 495,24 Estados Unidos 2.582,51 Brasil 241,67 Formulário de Referência Programa Minha Casa, Minha Vida Déficit habitacional Em abril de 2009, o Governo Federal lançou o programa “Minha Casa, Minha Vida”, composto por várias iniciativas destinadas a aumentar a oferta habitacional e o poder de compra das Classes C a E, com renda de até 10 Salários Mínimos, e reduzir o déficit habitacional no Brasil, de 7,2 milhões de moradias, de acordo com o IBGE. O quadro abaixo apresenta o déficit habitacional conforme as faixas de concentração de renda: Número de Salários Mínimos Até 3 salários 3 a 6 salários 6 a 10 salários Fonte: www.minhacasaminhavida.gov.br. Percentual do déficit habitacional 90,90% 6,70% 2,40 % Descrição do Programa O Programa Minha Casa, Minha Vida busca reduzir em 14% o déficit habitacional do País. Serão, ao total, cerca de R$34,0 bilhões em investimentos do Governo Federal, dos quais, dentre outras destinações, R$16,0 bilhões visam à aquisição de casas ou apartamentos para o público de renda familiar de até três Salários Mínimos, nos municípios com mais de 100 mil habitantes e nas regiões metropolitanas, e R$12,0 bilhões serão destinados ao subsídio do financiamento de imóveis novos ou em construção/lançamentos, para famílias de renda de até dez Salários Mínimos, conforme detalhado abaixo: Programa Subsídio para moradia ...................................................................................... Subsídio em financiamentos do FGTS ............................................................ Fundo Garantidor em financiamentos do FGTS ............................................. Financiamento à infraestrutura ........................................................................ Financiamento à Cadeia Produtiva .................................................................. Total ................................................................................................................. União FGTS (R$ bilhões) 16,0 – 2,5 7,5 2,0 – 5,0 – – 1,0 25,5 8,5 Total 16,0 10,0 2,0 5,0 1,0 34,0 Verifica-se com a tabela acima que o programa habitacional inclui uma linha especial de financiamento de R$5,0 bilhões para incentivar as construtoras a investir em infraestrutura básica por meio do crédito corporativo descrito abaixo. O pagamento deste financiamento será feito em até 36 meses, com carência até a conclusão da obra (limitada a 18 meses), prazo de conclusão da obra. O BNDES também vai oferecer linhas de financiamento à cadeia produtiva do setor da construção civil, para promover a competitividade do setor, elevar o nível de qualidade das construtoras e fornecedoras, e estimular investimentos em alternativas construtivas de menor custo, menor prazo de entrega e menor impacto ambiental, além de mais qualidade na construção. A prestação mensal máxima é de 10% da renda do beneficiário (sendo a prestação mínima de R$50,0), pelo período de dez anos, sendo o restante subsidiado pelo Governo Federal por meio de R$16,0 bilhões. O Programa Minha Casa, Minha Vida também prevê a construção de 400 mil moradias para quem ganha entre três e seis Salários Mínimos. As condições do financiamento contam com subsídios do Governo Federal de R$2,5 bilhões de reais, além de R$7,5 bilhões destinados pelo FGTS. O valor da prestação não poderá ser superior a 20% da renda do beneficiário e o valor do subsídio individual vai variar de acordo com a localização do imóvel e com a renda. Já os financiamentos habitacionais para as pessoas que ganham entre seis e dez Salários Mínimos serão estimulados com o acesso ao fundo garantidor e a redução dos custos do seguro exigido em operações de financiamento. O quadro abaixo demonstra a alocação planejada dos recursos do programa por Estado: UF Norte ....................................................................................................................... Nordeste ................................................................................................................. Centro Oeste........................................................................................................... Sul........................................................................................................................... 59 Número de moradias 103.018 343.197 69.786 120.016 % 10,3 34,3 7 12 Formulário de Referência 36,4 363.984 Sudeste ................................................................................................................... 1.000.000 100 Total ....................................................................................................................... (*) Distribuição preliminar sujeita a alterações, em função da contribuição de Estados e municípios. (**) Fonte: www.minhacasaminhavida.gov.br. Abaixo estão outras principais características do programa: • Famílias com renda bruta de até três Salários Mínimos O objetivo do programa é promover a aquisição de empreendimentos na planta, localizados em capitais e respectivas regiões metropolitanas, municípios com mais de 500 mil habitantes, podendo contemplar, em condições especiais, municípios entre 50 e 100 mil habitantes, de acordo com o seu déficit habitacional. Por meio do programa, o Governo Federal aloca recursos por área do território nacional e solicita para a construtora a apresentação de projetos. Por sua vez, os Estados e municípios realizam cadastramento da demanda e, após triagem, indicam famílias para seleção, utilizando as informações disponibilizadas por meio de um cadastro único. Já as construtoras apresentam projetos às superintendências regionais da CEF, podendo executá-los em parceria com Estados, municípios, cooperativas, movimentos sociais ou de forma independente. Após breve análise, a CEF contrata a operação, acompanha a execução da obra pela construtora, libera recursos conforme cronograma e, concluído o empreendimento, realiza a sua comercialização. São elegíveis apenas casas térreas com 35m² ou prédios com apartamentos de 42 m², com características predefinidas e até 500 Unidades por módulo, ou condomínios segmentados em 250 Unidades. Atualmente, o valor máximo do imóvel é de: (i) R$130 mil, nas capitais e regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal, e municípios com mais de 1,0 milhão de habitantes, (ii) R$100 mil, nos municípios com mais de 250 mil habitantes e (iii) R$80 mil, nos demais municípios. O acompanhamento da obra é realizado pela CEF, com a realização de medição da obra mensal em dia pré-determinado. O desembolso dos recursos do financiamento para aquisição do imóvel será realizado em 48 horas após solicitação. • Famílias com renda bruta de três a dez Salários Mínimos O objetivo do programa é o financiamento às empresas do mercado imobiliário para produção de habitação popular, localizada em capitais e respectivas regiões metropolitanas, municípios com mais de 100 mil habitantes, podendo contemplar, em condições especiais, municípios entre 50 e 100 mil habitantes, de acordo com o seu déficit habitacional. Por meio do programa, o Governo Federal e o FGTS alocam recursos por área do território nacional, sujeitos a revisão periódica. As construtoras apresentam projetos de empreendimentos às superintendências regionais da CEF, que realiza pré-análise e autoriza o lançamento e comercialização. Após conclusão da análise e comprovação da comercialização mínima exigida, é assinado o Contrato de Financiamento à Produção. Durante a obra, a CEF financia o mutuário pessoa física e o montante é abatido da dívida da construtora. Os recursos são liberados conforme cronograma, após vistorias realizadas pela CEF. Concluído o empreendimento, a construtora entrega as Unidades aos mutuários. São elegíveis empreendimentos com até 500 Unidades por módulo, sem especificação padrão e com valor de avaliação compatível com a faixa de renda de até três Salários Mínimos, prioritariamente, já que o programa também abrange empreendimentos que se dirigem a famílias com renda de até 10 Salários Mínimos. O acompanhamento da obra é realizado pela CEF, com a realização de medição mensal da obra em dia prédeterminado. O desembolso dos recursos do financiamento para aquisição do imóvel será realizado a partir da consolidação das fontes de recursos em cinco dias (recebíveis, recursos próprios, financiamento). Haverá cobrança da TAO – Taxa de Acompanhamento de Obra (pela CEF), na razão de 1,5% sobre o valor da parcela. • Crédito corporativo O objetivo é proporcionar às empresas uma linha de crédito para financiamento de infraestrutura do empreendimento, (interna e/ou externa – como asfalto, saneamento básico, luz elétrica), com recursos do Tesouro Nacional, para produção de empreendimentos habitacionais financiados pela CEF. 60 Formulário de Referência O valor máximo de empréstimo é de até 100% do custo total da infraestrutura, vinculado à produção do empreendimento financiado na CEF e observada a capacidade de pagamento da empresa. A liberação de recursos será efetivada de acordo com o cronograma aprovado pela CEF, sendo que a primeira parcela será liberada antecipadamente no ato da contratação, limitada a 10% do valor total do financiamento. Incorporações Imobiliárias Residenciais O mercado brasileiro de incorporações imobiliárias residenciais é altamente competitivo e muito fragmentado. Este fato é especialmente constatado na Região Metropolitana de São Paulo, que é geograficamente dispersa, onde nenhum incorporador ou construtor individualmente possui uma participação majoritária de mercado, comparativamente a outros ramos da atividade econômica. A tabela abaixo contém informações sobre as incorporações residenciais na Região Metropolitana de São Paulo, entre 1998 e 2008, incluindo os preços médios de venda por metro quadrado: Novas Incorporações Residenciais (projetos) Ano 1998 ................................. 335 1999 ................................. 319 2000 ................................. 448 2001 ................................. 421 2002 ................................. 478 2003 ................................. 533 2004 ................................. 495 2005 ................................. 432 2006 ................................. 462 2007 ................................. 564 2008 ................................. 521 2009 (11 meses)............... 390 Fonte: EMBRAESP. (1) Novas Incorporações Residenciais (Unidades) 28.600 32.946 37.963 32.748 31.545 34.938 28.192 33.682 34.427 62.065 63.035 41.732 Preço Médio de Venda (Em R$/m2)(1) 830 876 942 1.001 1.169 1.309 1.554 1.588 1.761 1.643 1.753 1.883 O preço médio de venda por metro quadrado é calculado pelo preço total de venda por Unidade, dividido pelo total da área total da Unidade, medida em metros quadrados (definida como a área total habitável de uma Unidade, mais a participação em áreas comuns dentro do imóvel). O efeito da expansão de crédito imobiliário aliado ao volume captado pelas companhias que listaram suas ações na BM&FBOVESPA pode ser visualizado em 2006 e 2007 com o crescimento dos lançamentos de imóveis residenciais na Região Metropolitana de São Paulo, região esta que apresenta a mais completa fonte de dados estatísticos sobre o mercado imobiliário. A redução da atividade em 2008 é reflexo da crise internacional no segundo semestre daquele ano. Potencial do Segmento de Empreendimentos Residenciais Populares O preço de cada Unidade em Empreendimentos Residenciais Populares geralmente varia entre R$41,5 mil e R$150,0 mil. De acordo com as regras dos bancos comerciais e da CEF, famílias com renda mensal a partir de R$1,2 mil, o que equivale a 2,6 Salários Mínimos, conseguem adquirir Unidades de R$41,5 mil por meio de financiamento. Para as Unidades cujo valor é de R$150,0 mil, a renda mensal necessária para o financiamento é de R$4,5 mil, ou 8,8 Salários Mínimos. De acordo com os dados publicados pelo IBGE no Censo de 2000, é possível encontrar uma divisão da população em termos salariais e, com ela, dimensionar o tamanho dos mercados potenciais das cidades brasileiras. Essa classificação divide a população nas Classes A, B, C, D e E. Dentro dela, o mercado potencial para os Empreendimentos Residenciais Populares se encontra nas Classes B (entre 10 e 20 salários) e C (entre dois a 10 Salários Mínimos). 61 Formulário de Referência É nessa faixa que se concentra parte do Programa Minha Casa, Minha Vida, conforme se vê abaixo: Faixa de Renda Familiar (em Salários Mínimos) 0 a 3 ................................................................................................................................ 3 a 4 ................................................................................................................................ 4 a 5 ................................................................................................................................ 5 a 6 ................................................................................................................................ 6 a 10 .............................................................................................................................. Total .............................................................................................................................. Número Unidades 400 mil 200 mil 100 mil 100 mil 200 mil 1000 mil de Assumindo esse intervalo, é possível quantificar dentro de determinadas cidades o número de residentes com potencial de compra de tais empreendimentos, e a partir daí comparar com o potencial de mercado de outros segmentos, como o da Classe A (acima de 20 Salários Mínimos), conforme apresentado na tabela que segue: População Cidade censo 2000 São Paulo .................................... 10.435.546 Campinas .................................... 969.396 S.B. Campo ................................ 703.177 Santo André ................................ 649.331 Jundiaí ........................................ 323.397 Ribeirão Preto............................. 504.923 S. J. dos Campos ........................ 539.313 Americana .................................. 182.593 S.J. Rio Preto .............................. 358.523 Piracicaba ................................... 329.158 Bauru .......................................... 316.064 Araraquara .................................. 182.471 Sorocaba ..................................... 493.468 São Carlos .................................. 192.998 Mogi das Cruzes......................... 330.241 Franca ......................................... 287.737 Marília ........................................ 197.342 Mauá ........................................... 363.392 Cotia ........................................... 148.987 Taubaté ....................................... 244.165 S. Barbara do Oeste.................... 170.078 Paulínia ....................................... 51.326 Brasília ....................................... 2.051.146 Belo Horizonte ........................... 2.238.526 Nova Lima .................................. 64387 Uberlândia .................................. 501.214 Contagem ................................... 538.208 Uberaba ...................................... 252.365 Curitiba ....................................... 1.587.315 Londrina ..................................... 447.065 Maringá ...................................... 288.653 Joinville ...................................... 429.604 Rio de Janeiro ............................. 5.857.904 Serra............................................ 321.181 Goiânia ....................................... 1.093.007 Média ......................................... Fonte: IBGE - Último Censo 2000. 2 < Salários < 3 8,27% 8,14% 7,16% 7,52% 8,37% 8,84% 7,51% 10,24% 9,77% 8,85% 8,71% 8,88% 8,48% 10,05% 7,29% 10,28% 9,34% 7,83% 8,46% 7,46% 10,27% 7,94% 5,76% 6,96% 7,29% 8,05% 7,54% 7,93% 7,84% 7,67% 8,14% 8,96% 7,32% 6,60% 7,32% 8,20% 3 < Salários < 20 >20 Salários 26,15% 3,71% 27,30% 3,87% 26,35% 2,58% 27,90% 2,48% 27,80% 2,90% 26,23% 2,90% 22,73% 2,59% 26,09% 2,19% 24,60% 2,46% 24,71% 2,20% 23,93% 2,33% 24,16% 1,96% 23,33% 1,96% 24,44% 2,27% 20,64% 1,75% 19,02% 1,29% 20,69% 1,90% 19,92% 4,52% 19,87% 2,09% 22,80% 2,09% 22,04% 0,77% 26,98% 1,52% 21,23% 4,46% 22,22% 3,44% 15,96% 2,02% 18,68% 1,76% 17,52% 0,63% 18,79% 1,69% 26,21% 3,76% 20,31% 2,28% 21,56% 2,21% 22,40% 1,65% 25,40% 3,72% 13,68% 0,52% 20,17% 2,82% 22,62% 2,38% O aumento da oferta de crédito para o financiamento imobiliário, a dilatação de seus prazos, devido à tendência de queda da Taxa SELIC, e o Programa Minha Casa, Minha Vida, devem possibilitar, provavelmente, o acesso a Empreendimentos Residenciais Populares à camada mais inferior da Classe C, composta por pessoas com dois a três Salários Mínimos. 62 Formulário de Referência 7.7. Regulação dos países estrangeiros divulgados no item 7.6 em que a Companhia obtém receitas relevantes Não aplicável. 7.8. Outras relações de longo prazo relevantes da Companhia A Companhia sempre contou com grandes parceiros financeiros, tendo sido expressivo o volume de negócios realizados com parceiros ao longo do tempo. O nosso maior parceiro é a CEF com qual trabalhamos desde o início dos anos 80. Somos a construtora correspondente negocial da CEF no setor imobiliário, por meio de um Protocolo de Intenções firmado em 2007, por prazo indeterminado. Um dos benefícios desta parceria é que nossos clientes, que não cumprirem com a exigência-padrão de comprovação de renda, serão beneficiados no financiamento por meio da chamada “adimplência premiada”, que consiste no reconhecimento da capacidade de pagamento mensal equivalente à média dos valores pagos com pontualidade nos doze meses anteriores. Como correspondente negocial, realizamos parte dos procedimentos necessários para avaliação de risco da operação de aquisição de imóveis. Em 12 de maio de 2008, iniciamos nossas operações como correspondente imobiliário da CEF. Em junho do mesmo ano, assinamos os primeiros contratos do crédito associativo através do correspondente imobiliário em cinco empreendimentos de Belo Horizonte. Mantemos também um amplo relacionamento com o Banco Santander, principalmente no que tange a operações de financiamento imobiliário. Adicionalmente, possuímos relacionamento de longa data com vários fornecedores tais como, Gerdau, Votorantim, Alumasa e outros. 7.9. Outras informações relevantes Somos a maior incorporadora e construtora brasileira em Vendas Contratadas de Empreendimentos Residenciais Populares, no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2009, dentre as companhias listadas na BM&FBOVESPA1. Temos mais de 30 anos de atuação com foco em Classes Populares e acreditamos ter a estrutura operacional adequada para manter o nosso ritmo de crescimento e aproveitar as oportunidades de mercado. Desde a nossa Oferta Pública Inicial, em julho 2007, tivemos sólido resultado operacional e financeiro, o que é confirmado por nossos lançamentos, nossas Vendas Contratadas e nossa receita operacional líquida, que totalizaram, respectivamente, em 2008, R$2,5 bilhões, R$1,5 bilhão e R$1,1 bilhão, um incremento de 111,1%, 115,4% e 178,0%, respectivamente, em relação a 2007. Em 2009, nossos lançamentos totalizaram R$2,6 bilhões e, nossas Vendas Contratadas totalizaram R$2,8 bilhões. Nossas margens bruta e de EBITDA Ajustado foram de 37,9% e 24,5% em 2008, um ganho de 1,3 e 5,2 pontos percentuais, respectivamente, em relação ao ano de 2007. Acreditamos que o aumento de nossas margens reflete nossa capacidade de crescer mantendo foco no resultado. Em 2009, comercializamos 28,0 mil Unidades (%MRV). Adicionalmente, possuímos 201 canteiros de obra, o que equivale a 37.425 Unidades. Acreditamos que o nosso sucesso deve-se, em grande parte, ao foco no processo e no controle de todas as etapas da produção. Com o objetivo de nos preparar para o próximo patamar de crescimento e criar uma plataforma que pudesse sustentar o nosso crescimento no longo prazo, iniciamos, em 2007, a segunda fase de nosso plano de melhoria e suporte gerencial, por meio do projeto "MRV 40 mil", que visa nos capacitar a lançar, vender e construir 40 mil Unidades por ano, a partir de 2011. Para que possamos atingir crescimento destacado, possuímos um modelo de negócios calcado em uma linha de produtos padronizada que nos permite obter escala industrial de produção, elevado grau de especialização de processos, baixo custo de produção e qualidade diferenciada. A nossa linha de produtos apresenta um preço médio unitário de R$101,0 mil, com foco em classes de renda entre três a sete Salários Mínimos. Atuamos em 75 cidades, em 14 Estados (Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Goiás, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Pernambuco), e no Distrito Federal. Nosso conhecimento detalhado das características de cada mercado funciona 1 Comparação feita levando-se em consideração os números publicados pelas companhias abertas do setor listadas na BM&FBOVESPA. 63 Formulário de Referência como catalisador de nossa capacidade de crescimento e reduz os riscos de inadequação às características específicas de cada região, o que acreditamos representar importante barreira de entrada para os demais potenciais competidores. Nossa diversificação geográfica demonstra nossa capacidade de identificar e expandir atividades para novos mercados de atuação. Em abril de 2009, o Governo Federal elaborou um programa estruturado, com visão de longo prazo, no intuito de aumentar a demanda por Unidades no segmento de Empreendimentos Residenciais Populares. O primeiro passo nesta direção foi a criação do Programa Minha Casa, Minha Vida, que tem como objetivo financiar a aquisição de 1,0 milhão de moradias e reduzir o déficit habitacional brasileiro, estimado pelo Governo Federal em 7,2 milhões de moradias. Em 31 de dezembro de 2009, o VGV de nosso Land Bank era de R$10,6 bilhões, dos quais 94,0% eram elegíveis a projetos do Programa Minha Casa, Minha Vida. A nossa experiência em aprovar financiamentos com a CEF, baseada em uma parceria de mais de 25 anos, aliada ao nosso Land Bank, vem nos permitindo captar uma parcela significativa do volume financiado, garantindo a expansão da demanda por nossas Unidades. A tabela abaixo apresenta um resumo de nossas informações financeiras e operacionais para os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2006, 2007, 2008 e para os períodos de nove meses encerrados em 30 de setembro de 2008 e 2009: Períodos de nove meses Exercícios encerrados em encerrados em 30 de setembro de 31 de dezembro de 2006(8) 2007 2008 2008 2009 Informações financeiras - Em R$mil 791.392 1.112.016 Receita Operacional Líquida ....................... 140.306 399.564 1.110.748 Lucro Bruto .................................................. 49.589 146.166 420.597 293.367 382.837 22.272 231.030 159.012 225.528 Lucro Líquido .............................................. 17.013 87.124 231.030 159.012 225.528 Lucro líquido ajustado(1) .............................. 17.013 Margem Bruta(2) ........................................... 35,3% 36,6% 37,9% 37,1% 34,4% 5,6% 20,8% 20,1% 20,3% Margem Líquida(3) ....................................... 12,1% 21,8% 20,8% 20,1% 20,3% Margem Líquida ajustada(4) ......................... 12,1% EBITDA Ajustado(5) ................................... 22.793 76.938 272.631 177.487 283.754 19,3% 24,5% 22,4% 25,5% % Margem do EBITDA Ajustado(6) ............ 16,2% Estoque de terrenos (Land Bank) Número de Unidades (% MRV) .................. 11.735 107.030 90.090 97.365 96.733 VGV (% MRV em R$milhões)(7) ................ 1.432,7 10.009,0 8.991,2 9.548,4 9.517,7 93,5 99,8 98,1 98,4 Preço Médio (em R$mil) ............................. 122,1 Lançamentos Número de Empreendimentos Lançados .... 64 138 152 127 83 2.903 11.137 23.474 18.555 14.654 Números de Unidades Lançadas (% MRV)(7) ......................................................... 1.996.813 1.533.370 VGV (% MRV em R$mil)(7) ....................... 337.337 1.199.947 2.532.985 Vendas Vendas Contratadas (% MRV em R$mil) ... 206.239 717.030 1.544.224 1.245.775 2.070.944 Número de Unidades Vendidas (% 2.015 6.602 14.500 11.730 20.734 MRV) ............................................................ (1) Em 2007, o lucro líquido está ajustado para excluir os gastos com coordenadores e assessores legais para entrada do novo acionista e com o nosso processo de abertura de capital. (2) Lucro bruto dividido pela receita operacional líquida. (3) Lucro líquido do exercício dividido pela receita operacional líquida. (4) Lucro líquido do exercício ajustado dividido pela receita operacional líquida. (5) O EBITDA Ajustado é igual ao lucro líquido antes do resultado financeiro, dos encargos financeiros incluído na rubrica de custo dos imóveis vendidos, do imposto de renda e contribuição social, das despesas de depreciação e amortização, da participação de acionistas não controladores e dos gastos com coordenadores e assessores legais para a entrada do novo acionista e com o nosso processo de abertura de capital. Entendemos que a reversão do ajuste a valor presente das contas a receber de Unidades vendidas e não entregues registrada como receita operacional bruta faz parte das nossas atividades operacionais e, portanto, não excluímos esta receita no cálculo do EBITDA Ajustado. (6) EBITDA Ajustado dividido por receita operacional líquida. (7) Incluindo as Unidades objeto de permuta. (8) Para mais informações, ver o item 10.1 (h) “Informações Financeiras” deste Formulário de Referência. 64 Formulário de Referência Em 31 de dezembro de 2007 2008 2006 (Ajustado) Informações financeiras – Em R$ mil Empréstimos, Financiamentos e Debêntures – Curto Prazo........................................................... Empréstimos, Financiamentos e Debêntures – Longo Prazo ......................................................... Total.................................................................... 47.596 15.347 67.721 17.388 64.984 7.092 22.439 359.210 426.931 Em 30 de setembro de 2008 2009 32.242 246.284 313.287 503.848 345.529 750.132 Nossas Vantagens Competitivas Acreditamos que nosso modelo de negócio nos posiciona de forma única para aproveitar as possibilidades de crescimento do mercado imobiliário brasileiro. Dentre nossas principais vantagens competitivas, ressaltamos as seguintes: Experiência e foco exclusivo no segmento de Empreendimentos Residenciais Populares. Atuamos há mais de 30 anos focados exclusivamente no segmento de Empreendimentos Residenciais Populares, que concentra grande parte da população brasileira e da demanda por novas moradias e, portanto, acreditamos ter uma experiência única no setor. Além disso, focamos nossos esforços ao longo de toda a nossa história no desenvolvimento da linha de produtos, que acreditamos possuírem grande aceitação comercial em regiões com características de demanda diferentes, e uma relação custo-benefício atrativa para o segmento de Empreendimentos Residenciais Populares. O foco neste segmento nos permitiu desenvolver metodologias especialmente adaptadas às suas características específicas. Benefícios de escala atrelados ao modelo padronizado de construção e à diluição de custos e despesas. Desenvolvemos ao longo dos anos um modelo de produção escalonável e modular, que nos permite replicar em escala industrial, em diferentes localidades e de forma simultânea, um padrão uniforme de construção, cujos projetos são baseados em estruturas adaptáveis às preferências locais de consumo, que podem ser replicadas em diferentes tipos de empreendimentos. Esta técnica nos proporciona: (i) maior poder de negociação com fornecedores; (ii) confiabilidade na execução dos prazos de entrega; (iii) rígido controle de qualidade em todos os estágios do processo de construção; (iv) comparar custos e margens de cada empreendimento; (v) reduzir o risco de performance da nossa atividade, uma vez que há pulverização de risco em várias localidades distintas; (vi) flexibilidade necessária para aproveitarmos diferentes oportunidades de mercado, inclusive relativas ao tamanho e disposição dos terrenos; e (vii) reduzir o ciclo de incorporação (período entre a compra dos terrenos e a entrega das chaves das respectivas Unidades), contribuindo para melhorar o retorno que obtemos em nossos empreendimentos. Além disso, o tamanho das nossas operações nos possibilita diluir nossos custos e despesas através da alavancagem operacional, contribuindo para a melhoria constante de nossas margens operacionais. Diversificação geográfica diferenciada, com significativo potencial de expansão. Iniciamos nossa atuação em Belo Horizonte e estamos presentes em 75 cidades localizadas em 14 Estados brasileiros (Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Goiás, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Pernambuco), além do Distrito Federal. Com base nos dados de população do IBGE, em 2007, em 59% das cidades em que atuamos, a população varia entre 100 e 500 mil habitantes e, em 32%, a população é superior a 500 mil habitantes. Acreditamos competir primordialmente com empresas locais que não possuem a abrangência de mercado e tamanho compatíveis com os nossos, e, portanto, acreditamos ter uma posição competitiva diferenciada. Possuímos conhecimento profundo da realidade de mercado e das características de nossos concorrentes em cada uma das cidades em que atuamos, sendo que, em 37% delas, já estamos presentes há mais de quatro anos. Desenvolvemos metodologia e equipe interna voltadas exclusivamente para a expansão de nossos negócios em novas localidades. Acreditamos que isso representa um importante fator de diferenciação, na medida em que o mercado imobiliário, embora atravesse um momento de forte expansão, ainda segue uma lógica de microlocalidades, no qual o conhecimento da realidade específica de cada região é importante fator de competitividade. Modelo verticalizado. Atuamos de forma integrada, controlando todas as etapas da incorporação, desde a fase de prospecção de terrenos, elaboração de projetos e construção, até a venda das Unidades. Na fase de construção, utilizamos nossa mão de obra nos canteiros de obras, ou a terceirizamos com empresas especializadas, o que nos proporciona maior eficiência. Ainda nesta fase, nossa equipe própria mantém a gestão dos processos e executa as tarefas estratégicas e de maior importância. Em dezembro de 2009, nossa estrutura de vendas era baseada em uma equipe de mais de 1.683 corretores e 12 lojas próprias, e aproximadamente 1.170 corretores terceirizados que 65 Formulário de Referência possuem equipes dedicadas exclusivamente à venda de nossos empreendimentos. Em 2009, 32% das Vendas Contratadas foram realizadas por lojas próprias e 22% das vendas foram realizadas por meio da internet. O crescimento nesta modalidade de vendas nesse período foi de 177%, contribuindo para reduzir nossas despesas de vendas. O foco no processo e no controle de todas as etapas da produção se refletiu positivamente em nossas margens brutas (lucro bruto do exercício dividido pela receita operacional bruta), cuja média, nos exercícios de 2006, 2007 e 2008 e no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2009, foi de 36,1%. Estoque de terrenos em locais privilegiados para Empreendimentos Residenciais Populares e capacidade diferenciada de identificação de novos terrenos. Em 31 de dezembro de 2009, 94,0% do VGV de nosso Land Bank eram elegíveis a projetos do Programa Minha Casa, Minha Vida, que busca suprir o déficit habitacional de 7,2 milhões de moradia nas Classes C a E, de acordo com o IBGE. Em 31 de dezembro de 2009, nosso Land Bank totalizava aproximadamente 5,2 milhões de m2 de área útil, que estimamos representar um VGV potencial de aproximadamente R$10,6 bilhões2. Nossa capacidade de efetivar novas aquisições de terrenos de forma rápida e eficiente representa um diferencial importante em nosso projeto de crescimento. Estrutura consolidada de alinhamento de interesses entre sócios, administração e colaboradores. Há mais de dez anos, implementamos um modelo de sociedade que visa a reter talentos e gerar uma cultura interna de alinhamento de interesses entre nossos acionistas, principais executivos e empregados. Desde a nossa Oferta Pública Inicial, em 2007, não perdemos nenhum executivo relevante para nossos concorrentes. Atualmente, 96 dentre nossos principais executivos e empregados já têm sua remuneração alinhada com nosso desempenho. Além de contribuir para o desenvolvimento de um modelo de negócios altamente eficiente, acreditamos que a adoção de um programa de tal natureza, que atinge de forma ampla o nosso corpo gerencial, cria o correto incentivo aos demais colaboradores a melhorar constantemente nossas operações e, como consequência, suas perspectivas profissionais. Os nossos diretores e colaboradores possuem, entre ações e opções concedidas, aproximadamente 1,9% do nosso capital social. Nossas Estratégias Nossas estratégias são: Manter nossa liderança no segmento de Empreendimentos Residenciais Populares e explorar oportunidades de maior disponibilidade de crédito. Nosso modelo de negócios nos permite empreender um processo de crescimento acelerado com rentabilidade, o que é confirmado por nossas margens líquidas ajustadas entre 2007, 2008, e o período de nove meses encerrado em setembro de 2009, cuja média foi de 21,0%, e pelo aumento de nossas Vendas Contratadas de R$2,8 bilhões em 2009, e R$1,5 bilhão em 2008, o que representou um incremento de 82,7% e 115,4% respectivamente, comparado com os anos de 2008 e 2007, respectivamente. Pretendemos replicar nosso modelo e aproveitar o cenário macroeconômico atual, com a melhora na disponibilidade de crédito imobiliário para as Classes Populares, sobretudo por meio do Programa Minha Casa, Minha Vida, que é uma importante política pública imobiliária no Brasil voltada especificamente às Classes Populares, contribuindo para aumentar a capacidade de absorção de novas Unidades. No ano de 2009, nossas Vendas Contratadas totalizaram R$2,8 bilhões, o que demonstra o forte impacto do Programa Minha, Casa Minha Vida3. Nosso objetivo é aproveitar nosso posicionamento competitivo para explorar de modo eficiente estas oportunidades. Manter diversificação geográfica e ritmo de expansão. Desde a nossa Oferta Pública Inicial, aumentamos nossa presença de 35 para 75 cidades, e de sete para 14 Estados, um crescimento de 114,3% e 100,0%, respectivamente, o que nos dá maior capilaridade e proporciona diversificação de nosso risco. Pretendemos usar nossa experiência para continuar nosso ritmo de crescimento. Acreditamos que o Brasil apresenta oportunidades favoráveis no segmento de Empreendimentos Residenciais Populares, por apresentar uma população relevante e dispersa, em um território geográfico de grandes dimensões, e ser o foco do aumento da oferta de crédito no setor em razão do Programa Minha Casa, Minha Vida. Foco na estrutura de capital e disciplina financeira. Nossa estrutura de capital atual apresenta um baixo endividamento comparativamente às principais companhias do setor imobiliário brasileiro listadas na BM&FBOVESPA4. Dada a redução de liquidez verificada a partir no último trimestre de 2008, mostrou-se ser correta a estratégia de basear nosso crescimento em função de nossas disponibilidades de caixa. O atual cenário 2 3 4 O VGV equivale ao total de Unidades potenciais de lançamento, multiplicado pelo preço médio de venda estimado da Unidade. Investidores devem observar que o VGV informado é estimado e pode não ser alcançado ou pode ser superado, variando assim de forma significativa em relação ao valor efetivamente contratado, visto que o total de Unidades efetivamente vendidas pode ser inferior, ou superior, ao número de Unidades lançadas, e/ou o valor efetivamente contratado de cada Unidade pode ser inferior, ou superior, ao preço de lançamento. Investidores devem observar que não há garantia de que Governo Federal implementará o Programa Minha Casa, Minha Vida, ou de que o implementará no prazo e nas condições anunciadas. Portanto, o benefício da Companhia neste programa pode não se verificar, ou variar de forma significativa com relação ao descrito no texto. Cyrella, Gafisa, PDG, Rossi, Tenda, Even, Agra, Tecnisa, Brookfield, Rodobens, Inpar, CCDI, Trisul, Goldfarb, Direcional. 66 Formulário de Referência mostra crescimento na oferta de crédito por meio do Programa Minha Casa, Minha Vida e redução das taxas de juros. Assim, pretendemos reduzir, ainda mais, o emprego de capital próprio em nossas atividades de incorporação, repassando aos bancos o papel de financiador de nossas necessidades de capital de giro e dos nossos clientes. Dessa forma, pretendemos aumentar a eficiência da alocação de nosso capital e a rentabilidade de nossos empreendimentos. 67 Formulário de Referência Grupo Econômico 8.1. Grupo Econômico a) Controladores diretos e indiretos e d) participações de sociedades do grupo na Companhia Acionistas Diretos Nacionalidade Rubens Menin Teixeira de brasileira Souza(1) CNPJ/CPF Quantidade de ações Ordinárias Participação 166.903.544 315.836.606-15 34,7% (1) Rubens Menin Teixeira de Souza é também acionista da UNNO Participações (acionista da Companhia), com 0,8% do seu capital social. Assim, a participação direta e indireta de Rubens Menin Teixeira de Souza em nosso capital social é de 34,7%. b) Controladas e coligadas, c) participações da Companhia em sociedades do grupo e e) sociedades sob controle comum Denominação Social Renoir Sociedade Participação do Emissor 3T09 2008 2007 2006 Consórcio 75% 75% 75% 75% Blás Engenharia e Empreendimentos S.A. Empresas - controle compartilhado 49% 49% 49% - MRV LOG - Logística e Participações S/A Empresas - controle compartilhado 65% 65% - - Prime Incorporações e Construções Ltda. Empresas - controle compartilhado 60% 60% 50% - Patrimônio de afetação 100% 100% 100% - 14 De Julho - Spazio Classique SCPs - controle compartilhado 70% 65% - - Alto Taquatinga I SCPs - controle compartilhado - - - - Alto Taquatinga II SCPs - controle compartilhado - - - - Belas Ilhas SCPs - controle compartilhado 50% 50% 50% 50% Belle Époque SCPs - controle compartilhado 65% 65% - - Boulevard Taguatinga SCPs - controle compartilhado 66% 66% - -- Brisas Águas Claras SCPs - controle compartilhado 50% 50% 50% 50% Chácara Primavera Cleide_Citylife SCPs - controle compartilhado 58% 65% - - Coronel Chronos SCPs - controle compartilhado 67% 67% - - Dimas C. Imperial SCPs - controle compartilhado 58% 66% - - Ecoville SCPs - controle compartilhado 75% 70% - - Estrada do Tingui - Novolar SCPs - controle compartilhado 34% - - - Feb - Chácara Flora_C. Guimarães SCPs - controle compartilhado 58% 66% - - Flamboyant - Jardim Góias SCPs - controle compartilhado 69% 69% 80% - Florais C. Diamantina_Village Coliseum SCPs - controle compartilhado 66% 66% - - Santo Amaro 68 Formulário de Referência Denominação Social Sociedade Participação do Emissor 3T09 2008 2007 2006 Goiabeiras SCPs - controle compartilhado 58% 65% - - Gran Classe/Parque Oeste SCPs - controle compartilhado 66% 66% - - Ilha Vitória SCPs - controle compartilhado 95% 95% 95% 95% Ipadu SCPs - controle compartilhado 76% 71% - - Lins Vasconcelos - Recanto das SCPs - controle compartilhado Aguas 34% 34% - - Médico_Conquista São Francisco SCPs - controle compartilhado 69% 65% - - Muro Partido_Coliseum SCPs - controle compartilhado 71% 66% - - Pack Ritz SCPs - controle compartilhado 35% 35% - - Parc Rossete/Guandu Sape SCPs - controle compartilhado 34% 34% - - Park Reality SCPs - controle compartilhado 32% 32% 32% - Park Riverfall - Rivera do Sol/Costa SCPs - controle compartilhado 34,5% 34,5% 34,5% - Parque Bella Acqua Bello Cielo SCPs - controle compartilhado 65% 57% - - Parque Bello Canto SCPs - controle compartilhado 65% 57% - - Parque Bello Cielo SCPs - controle compartilhado 57% - - - Portal do Bosque - Patrimar SCPs - controle compartilhado 34% - - - Recanto das Pedras SCPs - controle compartilhado 50% 50% 50% 50% Residencial Niteroi - New Home Club SCPs - controle compartilhado 76% 70% - - Residencial Setor dos Afonsos SCPs - controle compartilhado 70% 66% - - Richmond Cond. Resort Cinedia 2 SCPs - controle compartilhado 75% 70% - - Riverside/Rio Star/Redentore Royal Palms SCPs - controle compartilhado 73% 73% - - Senador Camara SCPs - controle compartilhado 77% 71% - - Spazio Positano SCPs - controle compartilhado 50% 50% 50% 50% Spazio Reale SCPs - controle compartilhado 70% 70% 70% 70% Spazio Regence SCPs - controle compartilhado 70% 70% 70% 70% Spazio Renault SCPs - controle compartilhado 70% 70% 70% 70% Spazio Rodin SCPs - controle compartilhado 75% 75% 75% 75% Spazio Rossini SCPs - controle compartilhado 75% 75% 75% 75% Spazio Rotterdam SCPs - controle compartilhado 75% 75% 75% 75% Top Life - GO SCPs - controle compartilhado 65,5% 65,5% - - Village Gran Castell SCPs - controle compartilhado - - - - Vivendas Das Oliveiras/Palmeiras SCPs - controle compartilhado 34% 34% 34% 34% Abel Cabral- Spazio Nimbus Residence Club SCPs controladas 79% 75% - - Ancona Di Roma SCPs controladas 75% 75% 75% - Ancona Fontana Airolo SCPs controladas - 73% 73% - 69 Formulário de Referência Denominação Social Sociedade Participação do Emissor 3T09 2008 2007 2006 Área da Serra 214 Mil SCPs controladas - 100% - - Ary Tarraggo SCPs controladas 70% 70% - - Azurro SCPs controladas 99% 99% 99% - Bosque das Laranjeiras SCPs controladas - 80% - - Campos do Conde/Parque Porto Real SCPs controladas 68% 68% - - Carrapicho SCPs controladas 60% 50% - - Casanova SCPs controladas 99% 99% - - Diamante SCPs controladas 70% 70% - - Fasano SCPs controladas 99% 99% 99% - Gorduras - Parque Abrantes SCPs controladas 50% 50% - - Green Towers SCPs controladas 75% 75% 70% - Humaitá 2 SCPs controladas 68% 68% - - Ideale SCPs controladas 75% 75% - - Ilha do Mel SCPs controladas 0% 89% - - Itú - Illuminare SCPs controladas 88% 88% - - Laguna Beach SCPs controladas 81% 81% 75% - Londrina SCPs controladas 99% 99% 99% - Macaé/Buena Vista SCPs controladas 70% 65% 65% - Maria Lacerda 5400-Top Life Natal SCPs controladas 75% 75% - Mirafiorie Marseille SCPs controladas 99% 99% 99% - Park Sun Coast SCPs controladas 75% 72% - - Parque Clair de Lune SCPs controladas 99% 99% 99% - Parque das Borboletas SCPs controladas 99% - - - Parque das Flores SCPs controladas 75% 75% 75% Parque Diamante SCPs controladas 99% - - - Parque Dos Buritis SCPs controladas 99% 99% 99% - Parque Horizonte Belo SCPs controladas 98% 98% 98% - Parque Ouro Verde SCPs controladas 75% 75% - - Parque Puerto Madero/Humaitá SCPs controladas 72% 72% - - Parque Recanto dos Passaros SCPs controladas 34% 34% - - Parque Riacho Das Conchas SCPs controladas 99% 99% 99% - Parque Riacho das Pedras SCPs controladas 99% 99% 99% - Parque Riacho do Ouro SCPs controladas 99% - - - Parque Rubis SCPs controladas 99% - - - Parque São Petesburgo SCPs controladas 99% 99% 99% - Parque Ventanas SCPs controladas 75% 75% 75% - Parque Verano SCPs controladas 75% 75% 75% - Parque Vila Del Rey SCPs controladas 97% 97% 97% - 70 Formulário de Referência Denominação Social Sociedade Participação do Emissor 3T09 2008 2007 2006 Parque Viladorata SCPs controladas 75% 75% - - Parque Vila D'ouro/Parque Serrana SCPs controladas 98% 98% 98% - Pontes do Rialto SCPs controladas 88% 88% - - Porto Cristal SCPs controladas 72% - - - Porto Elizabeth SCPs controladas 69% 69% - - Puerto Colón SCPs controladas 70% 70% - - Punta Del Leste SCPs controladas 80% 80% 75% - Residencial Essenza SCPs controladas 75% 75% 75% Residencial Rimini SCPs controladas 72% 70% 70% 70% Riazor SCPs controladas 99% - - - Rio das Ostras SCPs controladas 70% 65% - - S.Figueiredo Franca - Frankfurt SCPs controladas 80% 80% - - Saint Etiene/San Teodoro SCPs controladas 99% 99% 99% - Saint Tropez SCPs controladas 80% 80% 75% - San Telmo SCPs controladas 80% 80% 80% - São José do Rio Preto - Rio D’Ouro SCPs controladas 97% 97% 99% - Sapucaias - Terra Bella SCPs controladas 80% 80% - - Spazio Acrópolis SCPs controladas 99% 99% - - Spazio Amalfi SCPs controladas 99% 99% 99% - Spazio Amaretto SCPs controladas 99% 99% 99% - Spazio Arboreto SCPs controladas 98% 98% 98% - Spazio Avignon SCPs controladas 99% 99% 99% - Spazio Belo Campo/Belford Roxo SCPs controladas 34% 34% - - Spazio Cádiz SCPs controladas 97% 97% 97% - Spazio Campelles SCPs controladas 99% 99% 99% - Spazio Campo Alvorada SCPs controladas 98% 98% 97% - Spazio Campo das Nascentes SCPs controladas 98% 98% 99% - Spazio Caravaggio SCPs controladas 98% 98% 99% - Spazio Chamonix SCPs controladas 99% 99% 99% - Spazio Chateaubriand SCPs controladas 99% 99% 99% - Spazio das Aroeiras SCPs controladas 98% 98% 97% - Spazio Jardim de Trento SCPs controladas 98% 98% 98% - Spazio Jardim Ferrara SCPs controladas 99% 99% 99% - Spazio Matisse SCPs controladas 99% 99% 99% - Spazio Monreal SCPs controladas 100% 100% 99% - Spazio Monterrey SCPs controladas 99% 99% 99% - Spazio Monteverdi SCPs controladas 99% 99% 99% - Spazio Orient-Parque La Terre SCPs controladas 98% 98% 98% - 71 Formulário de Referência Denominação Social Sociedade Participação do Emissor 3T09 2008 2007 2006 Spazio Orizzonte SCPs controladas 97% 97% 97% - Spazio Porto Teresópolis SCPs controladas 65% 65% - - Spazio Raritá SCPs controladas 98% 98% 98% - Spazio Renascence SCPs controladas 97% 97% 98% - Spazio Rennes SCPs controladas 70% 70% 70% 70% Spazio Resplendor SCPs controladas 99% 99% 99% - Spazio San Cristovan SCPs controladas 99% 99% 99% - Spazio Sunrise SCPs controladas 76% 80% - - Spazio Teneriffe SCPs controladas 77% 77% - - Spazio Tifany SCPs controladas 75% 75% 75% Spazio Tintoreto SCPs controladas 76% 76% - - Spazio Total Life SCPs controladas 74% 74% 74% - Spazio Up Side SCPs controladas 99% 99% 99% - Spazio Vanguardia SCPs controladas 75% 75% 75% - Spazio Vila da Serra SCPs controladas 75% 75% - - Spazzio Illuminare SCPs controladas 88% - - TerraBela-Bosque das Figueiras SCPs controladas 100% 80% - - Terra Bela - Bosque Indaiá SCPs controladas 100% 80% - Terra Bela - Bosque Ingá SCPs controladas 100% - - - Terra Bela Bosque Sapucaias SCPs controladas 100% 80% - - Terra Bela - Bosque Seringueira SCPs controladas 100% 80% - - Top Life Palm Beach SCPs controladas 80,1% 80,1% 75% 75% Top Life Serra - Cancum SCPs controladas 100% 100% - - Toshiba SCPs controladas 73% 73% - - Uberlândia - The Palm Houses & Club SCPs controladas 100% 100% 100% Vila do Sol SCPs controladas 100% 75% - - Village Anchieta SCPs controladas 99% 99% 99% - Village Chateaux Lafite/Lorane SCPs controladas 99% 99% 99% - Village Chateaux Tivoli SCPs controladas 98% 98% 98% - Village Chateaux Victoria SCPs controladas 96% 96% 96% - Village Chopin SCPs controladas 99% 99% 99% - Village Córsega SCPs controladas 99% 99% 99% - Village Sarria SCPs controladas 99% 99% 98% - Village Tempus SCPs controladas 76% 76% 76% - Village Tendence SCPs controladas 76% 76% 76% - Vintage SCPs controladas 75% 100% - - Vitalittá SCPs controladas 75% 75% - - Vitta Club SCPs controladas 80% 80% 80% 0% 72 Formulário de Referência Denominação Social Vivalde Sociedade Participação do Emissor 3T09 2008 2007 2006 SCPs controladas 76% 100% - - Aparecida de Goiânia SPE - controle compartilhado 65% 65% 65% 65% Belvedere Towers - GI SPE - controle compartilhado 42% 42% - - Forte Diogo-Four Seasons SPE - controle compartilhado 50% 60% - - Forte General Albano_Lagune Maraponga SPE - controle compartilhado 60% 60% - - Forte Iracema/oitenta mil magis SPE - controle compartilhado 60% 60% - - Forte Meireles SPE - controle compartilhado 51% 51% - - Forte Mucuripe SPE - controle compartilhado 49% 50% - Forte Parangaba Incorporações SPE - controle compartilhado 50% - - - Fortune II SPE - controle compartilhado 60% 60% - - FourSeasons III SPE - controle compartilhado 60% - - - Inspiratto Residence ClubMagis SPE - controle compartilhado 50% - - Magis Four Seasons II SPE - controle compartilhado 50% 50% - - Patrimar - Galleria Incorporações SPE - controle compartilhado 50% 50% 50% Silco Taguatinga QI03 SPE - controle compartilhado 42% - - - Taguatinga QI03 SPE - controle compartilhado 42% - - - Vesper Amazonas Park SPE - controle compartilhado 73% - - - Village Gran Castel SPE - controle compartilhado 65% - - - Vitalice Incorporações SPE - controle compartilhado 50% 60% - - Camp Life SPEs – controladas 99% 100% 100% 100% Camp Life Residences II SPEs – controladas 100% 100% - - Campo Del Rey SPEs – controladas 98% - - - Century SPEs – controladas 99% 99% 99% 99% Evidence SPEs – controladas 99% 99% 99% 99% Palazzio Di Spagna SPEs – controladas 100% - - - Parque Premiatto - Panaramic SPEs – controladas 99% - - - Saint Moritz SPEs – controladas 99% 99% 99% 99% San Leonard SPEs – controladas 99% 99% 99% 99% Grand Parc SCPs - controle compartilhado - - 65% - MRV Construções Ltda. SCPs controladas - - - 85% MRV Empreendimentos S/A SCPs controladas - - - 100% São Carlos/Monte Belo SCPs controladas - - 99% Terra Bela - Bosque Verde SCPs controladas - 80% - Os percentuais de participação da Companhia em 30 de setembro de 2009 foram extraídos das informações trimestrais de 30 de setembro de 2009. Os percentuais de participação da Companhia em 31 de dezembro de 2008 foram extraídos das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2008. 73 - Formulário de Referência Os percentuais de participação da Companhia em 31 de dezembro de 2007 foram extraídos das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2007. Os percentuais de participação da Companhia em 31 de dezembro de 2006 foram extraídos das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2006. 74 Formulário de Referência 8.2. Organograma do grupo econômico MERCADO 52,5% RUBENS MENIN TEIXEIRA DE SOUZA 34,7% JANUS CAPITAL MANAGEMENT UNNO PARTICIPAÇÕES MAIO PARTICIPAÇÕES MA CABALEIRO PARTICIPAÇÕES 5,7% 2,3% 1,5% 1,3% CONSELHO, DIRETORIA E COLABORADORES 2,1% MRV ENGENHARIA E PARTICIPAÇÕES S.A. SCP / SPEs* BLAS 49,0% PRIME 60,0% MRV LOG 65,0% * para maiores informações sobre nossas participações nas SCPs e SPEs vide item anterior 8.3. Operações de reestruturação, fusões, cisões, incorporações de ações, alienações e aquisições de controle societário e aquisições e alienações de ativos importantes Informações sobre nossas operações societárias, aquisições e alienações de ativos estão descritas no item “6.5. – Principais Eventos Societários” deste Formulário de Referência. 8.4. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima. 75 Formulário de Referência Ativos Relevantes 9.1. Bens do ativo não-circulante relevantes para o desenvolvimento das atividades da Companhia: a) ativos imobilizados (inclusive aqueles objeto de aluguel ou arrendamento) A composição do valor líquido do imobilizado em 30 de setembro de 2009 e em 31 de dezembro de 2008 é: R$ mil UF Edificações ES GO MG PR SP Terrenos MG Aeronave MG Máquinas e equipamentos CE DF ES GO MG MS MT PR RJ RN RS SC SP Veículos em uso CE DF GO MG MS PR RJ SC SP Móveis e utensílios BA CE Controladora 30/09/09 31/12/08 Líquido Líquido 1.632 9 1.011 248 364 1.776 1.776 2.310 19 698 124 6 40 1.423 1.309 18 44 460 137 14 636 2.453 - 1.678 9 1.039 255 375 4.386 4.386 1.928 1.928 1.537 13 472 82 4 27 939 1.584 21 49 567 148 17 782 2.341 - 76 Consolidado 30/09/09 31/12/08 Líquido Líquido 8.585 9 8 7.956 248 364 11.385 11.385 1.776 1.776 4.573 77 330 56 26 824 6 5 296 72 29 94 43 2.715 1.457 18 44 11 516 12 137 54 13 652 3.219 10 15 1.733 15 13 731 399 575 15.628 15.628 1.928 1.928 3.398 44 242 41 19 660 4 4 222 53 21 68 32 1.988 1.712 21 47 13 623 13 145 50 17 783 2.918 9 14 Formulário de Referência R$ mil UF DF ES GO MG MS PR RJ RN RS SC SP Equipamentos de informática BA CE DF ES GO MG MS PR RJ RN RS SP Instalações de informática MG RJ SP Plantão de vendas e apartamentos modelos BA CE DF GO ES MG MS MT PR RJ RN RS SC SP Mobílias de decoração de aptos modelo Controladora 30/09/09 31/12/08 Líquido Líquido 4 4 1.289 1.232 217 207 14 14 8 7 921 877 1.858 2.365 3 1 1 3 5 5 6 1.280 1.609 82 116 4 4 7 7 473 617 1.392 1.486 1.392 1.486 0 0 Consolidado 30/09/09 31/12/08 Líquido Líquido 7 6 17 15 39 35 1.446 1.319 0 0 310 282 53 46 14 12 22 19 12 10 1.274 1.151 2.257 2.611 3 54 56 17 17 13 15 27 28 1.371 1.609 3 (0) 90 112 118 115 8 8 16 15 537 636 1.394 1.513 1.389 1.507 2 2 3 4 5.648 5.837 10.995 10.024 190 1.273 775 352 3.058 184 1.282 804 340 3.227 185 393 48 233 443 3.136 31 12 816 451 388 298 352 4.209 323 75 184 414 2.755 807 374 275 252 309 4.256 - 770 - 2.209 77 Formulário de Referência R$ mil UF MG Obras em andamento MG 18.378 Total do Imobilizado R$ mil Desenvolvimento de software Controladora 30/09/09 31/12/08 Líquido Líquido 770 98 98 UF MG Licença de uso de software MG PR SP Licença de uso de software em andamento 24.010 Controladora 30/09/09 31/12/08 Líquido Líquido 3.110 2.535 3.110 2.535 13.342 2.793 13.330 2.793 1 11 - MG 16.452 - Ágio na aquisição de controlada MG Total do Intangível 16.452 78 4.472 4.472 9.800 9.800 Consolidado 30/09/09 31/12/08 Líquido Líquido 2.209 265 6.059 265 6.059 45.906 49.733 Consolidado 30/09/09 31/12/08 Líquido Líquido 3.110 2.529 3.110 2.529 13.373 2.835 13.361 2.835 1 11 - 4.472 16.483 3.237 3.237 19.720 4.472 9.836 3.237 3.237 13.073 Formulário de Referência b) patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Marcas registradas (território nacional) Titular Marca Processo Classe Depósito Vigência MRV SERVIÇOS DE ENGENHARIA MRV Engenharia 816554587 37.05 29/11/1991 13/10/2013 MRV SERVIÇOS DE ENGENHARIA MRV Engenharia 821587137 27.5.1 15/04/1999 23/09/2013 MRV SERVIÇOS DE ENGENHARIA MRV Engenharia 821587129 37/05.40 14/04/1999 14/10/2013 MRV SERVIÇOS DE ENGENHARIA MRV Engenharia 200039202 27.5.1 15/04/1999 14/10/2013 Conforme descrito no item 7.5 (c), celebramos com a MRV Serviços de Engenharia Ltda., em 5 de janeiro de 2007, um Contrato de Licença de Uso de Marcas, pelo qual a MRV Serviços de Engenharia. nos outorgou, em caráter gratuito, com exclusividade, a licença de uso, no território brasileiro, da marca mista "MRV Engenharia", que se encontra devidamente registrada no INPI. A licença é válida por dez anos a contar da data de celebração do respectivo contrato e não pode ser cedida por qualquer das partes, salvo mediante aprovação prévia. Não somos titulares de nenhum registro ou pedido de registro de marca depositado no INPI. Acreditamos serem remotas as chances de não renovação de licença de uso da marca. Rubens Menin Teixeira de Souza, nosso acionista controlador, possui controle compartilhado da MRV Serviços de Engenharia, detendo 50% de suas cotas e não tem intenção de mudar esta situação. 79 Formulário de Referência c) sociedades em que a Companhia tem participação Para informações sobre o percentual de participação da nossa Companhia nas sociedades apresentadas no quadro abaixo,ver o item 8.1 (b) deste Formulário de Referência. O valor de mercado da participação e sua variação não foram informados porque as sociedades abaixo não possuem ações negociadas em mercados organizados de valores de mobiliários. A Companhia não recebeu dividendos das sociedades em que tem participação, nos 3 últimos períodos. Denominação Social Renoir Ágio compra Blás Engenharia Blás Engenharia e Empreendimentos S.A. Valor Contábil da Participação (PL) Resultado de Equivalência Sede Atividades Desenvolvidas Sociedade Registro CVM 3T09 2008 2007 2006(1) 3T09 2008 2007 2006(1) ESTRADA DO PAU FERRO, 204 JACAREPAGUÁ - RJ Obra de Construção Civil Consórcio N/A - - - - - - - 0 NÃO APLICÁVEL Não Aplicável Empresas controle compartilhado N/A 3.237 3.237 3.719 - - (482) - 0 Não aplicável 0 Ampliar capacidade no segmento de Empreendimentos Residenciais Populares em Belo Horizonte e no Estado de Rio de Janeiro RUA ALAGOAS, 1314 - SALA: 402 A 405; - FUNCIONÁRIOS - BH/MG 30.130-160 Obra de Construção Civil Empresas controle compartilhado Implementação Empresas e gestão de controle centros de compartilhado distribuição N/A 2.675 3.457 3.831 MRV LOG Logística e Participações S/A AV. RAJA GABAGLIA, 2.708 SALA 304 - SANTA LÚCIA - BH/MG - 30.380-403 Prime Incorporações e Construções Ltda. RUA PIAUI, 1.476 FUNCIONARIOS - BH/MG - 30.150321 Obra de Construção Civil Empresas controle compartilhado Santo Amaro RUA JUPI, 215 E 221 SANTO AMARO SAO PAULO SAO PAULO 04.755-050 Obra de Construção Civil Patrimônio de afetação N/A 11.098 11.379 2.382 14 De Julho - RUA 14 DE JULHO COM RUA Obra de SCPs - N/A 4.727 3.040 - N/A N/A 23.475 16.577 80 20.833 11.597 - - 5.911 (789) 461 - - 4.949 (328) 55 (585) 152 Razão para Aquisição Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP - Desenvolvimento do segmento imobiliário voltado para a incorporação e locação de centros de distribuição, condomínios industriais, hubs e condomínios logísticos 1.861 0 Ampliar capacidade no segmento de Empreendimentos Residenciais Populares em Brasília e região 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP (239) 5.403 1.037 341 (0) - Desenvolvimento das Formulário de Referência Denominação Social Sede Atividades Desenvolvidas Sociedade Registro CVM Valor Contábil da Participação (PL) 3T09 2008 2007 2006(1) Resultado de Equivalência 3T09 2008 2007 2006(1) Razão para Aquisição nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP Spazio Classique EULLER DE AZEVEDO Construção Civil controle compartilhado Alto Taquatinga I QI 03 LOTES 25,26,27,28,29,30 SETOR INDUSTRIAS TAGUATINGA DF Obra de Construção Civil SCPs controle compartilhado QI - SETOR INDUSTRIAS TAGUATINGA DF Obra de Construção Civil SCPs controle compartilhado RUA QUINTINO BOCAIUVA 414 SANTA ROSA BELO HORIZONTE MINAS GERAIS 31.255-550 Obra de Construção Civil SCPs controle compartilhado PRAÇA BEM-TE-VI- LOTE 04 QUADRA 105-BRASÍLIA Obra de Construção Civil SCPs controle compartilhado LOTES 01 E 02 QUADRA 11COMERCIAL CSG - BRASIL/DF Obra de Construção Civil SCPs controle compartilhado Brisas Águas Claras PRACA ANDORINHA S/N SUL (AGUAS CLARAS) BRASILIA DISTRITO FEDERAL 71.939-360 Obra de Construção Civil SCPs controle compartilhado Chácara Primavera - Cleide_Citylife RUA COMENDADOR HENRIQUE, ESQUINA COM PAPA JOÃO XXIII, PROX 941 Obra de Construção Civil SCPs controle compartilhado N/A 244 296 - (30) 4 - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP Coronel_Chronos RUA COMENDADOR HENRIQUE, ESQUINA COM PAPA JOÃO XXIII, PROX 941 Obra de Construção Civil SCPs controle compartilhado N/A 45 18 - (11) (0) - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e Alto Taquatinga II Belas Ilhas Belle Époque Boulevard Taguatinga N/A N/A N/A N/A N/A N/A - - 1.130 20 1.139 4.586 81 999 20 958 4.518 680 - - - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 47 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP - - 1.720 - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 30 - 69 29 (0) (0) 2.816 299 0 - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 1.012 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Formulário de Referência Sede Atividades Desenvolvidas Sociedade Dimas_C. Imperial AV. JOÃO GOMES SOBRINHO ÁREA "A"-LOTES 01 E 02 QD01 E LTS 01 E 02 QD 02 - QD 1 E 2CUIABÁ/MT Obra de Construção Civil SCPs controle compartilhado Ecoville AV. SENADOR PÉRICLES ESQUINA COM RUA Dª DARCY,45,46 E 47, GOIANIA/GO Obra de Construção Civil SCPs controle compartilhado ESTRADA DO TINGUÍ, Nº 2.466, NA FREGUESIA DE CAMPO GRANDE RJ Obra de Construção Civil SCPs controle compartilhado AV. FEB, 172, CUIABÁ/MT Obra de Construção Civil SCPs controle compartilhado AVE RIO BRANCO 1036 BL 1A5 LT 5A7 24A26 QD K ERLAN UBERLANDIA MINAS GERAIS 38.400-058 Obra de Construção Civil SCPs controle compartilhado ROD. MT-010 - EM FRENTE AO CONDOMÍNIO FLORAIS CUIABA/MT Obra de Construção Civil SCPs controle compartilhado AV. SENADOR METELO, ESQUINA COM CEL NETO, BAIRRO CENTRO SUL, 1128 CUIABÁ/MT Obra de Construção Civil SCPs controle compartilhado GERANEOS, Nº 01, SETOR PARQUE OESTE INDUSTRIAL, GOIÂNIA - GO Obra de Construção Civil SCPs controle compartilhado N/A 705 676 - RUA SAO MIGUEL 1350 LOTES 01 Obra de SCPs - N/A 826 871 1069 Estradado Tingui Novolar Feb - Chácara Flora_C. Guimarães Flamboyant Jardim Góias Florais_C. Diamantina_Village Coliseum Goiabeiras Gran Classe/Parque Oeste Ilha Vitória Registro CVM Valor Contábil da Participação (PL) Denominação Social N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A 3T09 209 6.022 2008 66 5.156 2007 2006(1) - 4.459 4 - 75 109 3.197 141 994 82 50 1.483 119 584 - 123 Resultado de Equivalência 3T09 - - (118) (103) 2006(1) Razão para Aquisição SCP - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 - (239) - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP (314) 133 - (0) 2007 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP (1) - 2008 (0) 25 (0) (0) 0 - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP (15) (0) - 79 151 493 - Desenvolvimento das Formulário de Referência Denominação Social Sociedade Construção Civil controle compartilhado RUA RODRIGUES CALDAS, 1696, FREGUESIA DE JACAREPAGUÁ, RIO DE JANEIRO - RJ CEP 22.713373 Obra de Construção Civil SCPs controle compartilhado Lins Vasconcelos Recanto das Aguas R.ENG. BROTERO, 128 , ESQU COM CONS. FERRAZ LINS RJ Obra de Construção Civil SCPs controle compartilhado Médico_Conquista São Francisco R. BEM TE VI S/MNLOTE 1 M QUADRA 11 PARCELAMENTO VILA LIDIA Obra de Construção Civil SCPs controle compartilhado Muro Partido_Coliseum RUA MARQUES DE POMBAL C/ AV. JOSÉ NOGUEIRA VIEIRA Obra de Construção Civil SCPs controle compartilhado Pack Ritz ESTRADA DO MEDANHA, LOTE 01-PA 43911, CAMPO GRANDE Obra de Construção Civil SCPs controle compartilhado AVENIDA CESÁRIO DE MELO, 7664 - CAMPO GRANDE - RJ Obra de Construção Civil SCPs controle compartilhado N/A 722 368 - RUA PROFESSOR DALTRO SANTOS, LT 22 AO 33 E 39 E 40, PAL 25.680 CAMPO GRANDE, RJ CEP 21.512-002 Obra de Construção Civil SCPs controle compartilhado N/A 1.330 1.257 110 ESTRADA RIO SÃO PAULO, A 203,5 MTS DO KM28, LOTE 3, PAL 9729, B. CAMPO GRANDE, RJ Obra de Construção Civil SCPs controle compartilhado N/A 632 600 356 A 03 QUART. 07 BLS 04 A 06 JD ATLANTICO III SEC BELO HORIZONTE MINAS GERAIS 31.710-000 Ipadu Parc Rossete/Guandu Sape Park Reality Park Riverfall Rivera do Sol/Costa Registro CVM Valor Contábil da Participação (PL) Atividades Desenvolvidas Sede N/A N/A N/A N/A N/A 3T09 3.188 250 782 5.268 1.262 83 2008 2.985 136 385 2.517 605 2007 2006(1) - Resultado de Equivalência 3T09 (69) - (36) - 177 - (53) - 380 2008 - (7) (0) (0) 36 2007 2006(1) Razão para Aquisição nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 237 (123) - - (5) (0) - 0 - (35) (1) - 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e Formulário de Referência Registro CVM Valor Contábil da Participação (PL) Denominação Social Sede Atividades Desenvolvidas Sociedade Parque Bella Acqua Bello Cielo R. JAPÃO GLEBA F,12002, QUADRA 12, LOTE 2A GLEBA F, PARQUE ESPLANADA III VALPARAISO GO Obra de Construção Civil SCPs controle compartilhado Parque Bello Canto TORNOU-SE SCP BELLE LUNA/STANZA Obra de Construção Civil SCPs controle compartilhado Parque Bello Cielo AV. DOMINGOS ALVES QUADRA 17; LOTES 01 A 06; ZONA URBANA DO LOTEMAMENTO; GLEBA F PARQUE ESPLANADA III VALPARAISO / GO Obra de Construção Civil SCPs controle compartilhado Portal do Bosque Patrimar AV. ALBERICO DINIZ, QD 4 E 5 , PA 16199 - BAIRRO: JARDIM SULCAP - RJ Obra de Construção Civil SCPs controle compartilhado Recanto das Pedras R PAZ, SENHORA DA 1108 CACHOEIRINHA BELO HORIZONTE MINAS GERAIS 31.130-020 Obra de Construção Civil SCPs controle compartilhado Residencial Niteroi - New Home Club RUA LUIZ PALMIER, ÁREA 3, LOTE Nº 32,34,36 E 37 - NITEROI CEP 24.346-040 Obra de Construção Civil SCPs controle compartilhado Residencial Setor dos Afonsos RUA CAMPOS BELO, APARECIDA DE GOIÂNIA/GO, CEP: 74915-400 LOTES 06 A 20 QD 122 Obra de Construção Civil SCPs controle compartilhado Richmond Cond. Resort Cinedia 2 ESTRADA DE MERINGUAVA, PRÉDIO 1396, LOTE 2 DO PAL 38751, TAQUARA, JACAREPAGUÁ CEP 22.723-410 Obra de Construção Civil SCPs controle compartilhado N/A 1.895 1.425 630 Riverside/Rio RUA MÁRIO CARPINTERS, 1578 E Obra de SCPs - N/A 15.597 11.294 (34) N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A 3T09 2.073 6.363 2008 2.772 5.077 2007 2006(1) - 187 - 2 4.554 11 215 9.119 2.683 84 243 5.736 2.048 283 Resultado de Equivalência 3T09 - - (53) 2006(1) Razão para Aquisição construção em SPE e SCP - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 1.378 - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP (26) - (64) 2007 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 2.312 - 2008 32 126 (99) 63 0 - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP (57) (11) - 1.635 3.334 (34) 0 Desenvolvimento das Formulário de Referência Denominação Social Resultado de Equivalência Sociedade RUA CORONEL ALMEIDA, 163 ABOLIÇÃO - RJ (LT 2 E 3 PA 27.949) CEP 20.756-070 Construção Civil controle compartilhado Senador Camara ESTRADA DE SANTA CRUZ, 6485, SENADOR CAMARÁ, RIO DE JANEIRO - RJ CEP 20.720-230 Obra de Construção Civil SCPs controle compartilhado Spazio Positano RUA ALBERTO PONTES, 144 LT 033 QUADRA 015 CASTELO BELO HORIZONTE MINAS GERAIS 30.450-000 Obra de Construção Civil SCPs controle compartilhado Spazio Reale RUA RETIRO DOS ARTISTAS 983 PECHINCHA RIO DE JANEIRO RIO DE JANEIRO 22.730-140 Obra de Construção Civil SCPs controle compartilhado Spazio Regence RUA PAJURA, 117 TAQUARA RIO DE JANEIRO RIO DE JANEIRO 22.740-210 Obra de Construção Civil SCPs controle compartilhado Spazio Renault RUA MARQUES DE JACAREPAGUA 240 BLOCOS 1 E 2 TAQUARA RIO DE JANEIRO RIO DE JANEIRO 22.730-290 Obra de Construção Civil SCPs controle compartilhado Spazio Rodin RUA FLORIANÓPOLIS, 986 PRAÇA SECA / JACAREPAGUÁ - RJ Obra de Construção Civil SCPs controle compartilhado Spazio Rossini RUA CAVIANA 401 TAQUARA RIO DE JANEIRO RIO DE JANEIRO 22.730-140 Obra de Construção Civil SCPs controle compartilhado N/A 595 1.485 1.716 - (463) (1.157) RUA IRIQUITIÁ, 45 - TAQUARA / JACAREPAGUÁ - RJ CEP 22.730-150 Obra de Construção SCPs controle N/A 4.028 4.399 1.162 - (803) 1.116 Star/Redentore Royal Palms Spazio Rotterdam Registro CVM Valor Contábil da Participação (PL) Atividades Desenvolvidas Sede N/A N/A N/A N/A N/A N/A 3T09 3.756 219 4.181 2.556 1.264 499 85 2008 3.390 529 4.303 3.417 1.419 1.066 2007 2006(1) - 273 2.508 1.339 1.491 1.240 3T09 (41) - - - - - (51) (379) (1.417) (39) (72) 2008 1 (220) (1.572) 1.254 (314) 65 2007 2006(1) Razão para Aquisição nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 209 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 935 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 112 0 Desenvolvimento das nossas atividades de 1.743 68 368 168 Formulário de Referência Denominação Social Atividades Desenvolvidas Sociedade Civil compartilhado AVENIDA DAS CASTANHEIRAS SN LT 3350 NORTE (AGUAS CLARAS) BRASILIA DISTRITO FEDERAL 71.900-100 Obra de Construção Civil SCPs controle compartilhado AVENIDA NICOLAU COPÉRNICO, ÁREA 3, BAIRRO FAZENDA BOTAFOGO, GOIÂNIA - GO Obra de Construção Civil SCPs controle compartilhado Vivendas Das Oliveiras/Palmeiras RUA MORANGA, S/Nº BAIRRO: INHOAIBA RJ Obra de Construção Civil SCPs controle compartilhado Abel CabralSpazio Nimbus Residence Club AV ABEL, S/N, LT 09 A 12, QT 23 NOVA PARNAMIRIM PARNAMIRIM RIO GRANDE DO NORTE 59.151-250 Obra de Construção Civil SCPs controladas SCPs controladas Top Life - GO Village Gran Castell Sede Registro CVM N/A N/A N/A N/A Valor Contábil da Participação (PL) 3T09 16 2008 18 2007 - 2.781 7.543 3.737 4.190 896 Não Aplicável Ancona Di Roma RUA JOAQUIM JOSÉ, B. FONTE GRANDE,32.013-390 CONTAGEM MG Obra de Construção Civil SCPs controladas Ancona Fontana Airolo RUA JOAQUIM JOSE, LT 02,03 FONTE GRANDE CONTAGEM MINAS GERAIS 32.013-390 Obra de Construção Civil SCPs controladas N/A - 64 2.272 BR 101 SERRA/ES Obra de Construção Civil SCPs controladas N/A - 31.588 1 Área da Serra 214 Mil N/A - 10.655 86 (6) 6.880 - - NÃO APLICÁVEL - (0) 2007 2006(1) Razão para Aquisição incorporação e construção em SPE e SCP Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP - - (656) Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP - - 2008 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 2.037 - 2.068 Resultado de Equivalência 3T09 (2) - Ágio participações SCPs N/A 2006(1) 2.584 2.547 (39) - 2.195 425 0 - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP (16) 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP - (1) (2) - (60) - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e Formulário de Referência Denominação Social Atividades Desenvolvidas Ary Tarraggo RUA TEN. ARY TARRAGO, 2080 B. ITÚ SABARÁ Obra de Construção Civil SCPs controladas Azurro RUA VITORIO FURLAN,S/N LOTE 16A CATHARINA ZANAGA AMERICANA SAO PAULO 13.469-380 Obra de Construção Civil SCPs controladas Bosque das Laranjeiras AV DAS TULIPAS, SN, LOTE 01 A 12 / 31 A 46 QD 24 SAPUCAIAS I CONTAGEM MINAS GERAIS 32.071-120 Obra de Construção Civil SCPs controladas Campos do Conde/Parque Porto Real RUA DEPUTADO HUGO MARDINI, 1212 PASSO DAS PEDRAS PORTO ALEGRE RIO GRANDE DO SUL 91.230-000 Obra de Construção Civil SCPs controladas Carrapicho RUA CRISANTO MOREIRA DA ROCHA, S/N - BAIRRO: CAMBEBA - FORTALEZA/CE - CEP: 60.822-305 Obra de Construção Civil SCPs controladas Casanova AV MANOEL CASANOVA, GUAIO, SUZANO SP Obra de Construção Civil SCPs controladas Diamante R TREZE DE JUNHO, S/N, LT 01,02,03,04,05, QD 2 CHACARAS RIACHINHO CONTAGEM MINAS GERAIS 32.040-130 Obra de Construção Civil SCPs controladas N/A 1.958 1.533 (1) RUA ORESTES FELIPE S/N - LOTES 04 A 12 QD. 14 VILA FORMOSA Obra de Construção Civil SCPs controladas N/A 4.027 4.837 614 Fasano Sociedade Registro CVM Valor Contábil da Participação (PL) Sede N/A N/A N/A N/A N/A N/A 3T09 4.846 1.406 - 1.131 6.922 654 87 2008 4.650 1.736 906 278 4.197 69 2007 2006(1) - 42 Resultado de Equivalência 3T09 44 - - (232) - - 794 - 866 - (35) - 2008 (0) 408 0 (25) 605 0 2007 2006(1) Razão para Aquisição SCP - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP (65) Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 323 301 (1) 161 1.060 131 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e Formulário de Referência Denominação Social Atividades Desenvolvidas Sociedade AV. ROSEMBERG SILVA BH MG Obra de Construção Civil SCPs controladas QUADRA 205 LOTE 03 PRACA JANDAIA- AGUAS CLARAS/DF RIACHO FUNDO BRASILIA DISTRITO FEDERAL 71.825-100 Obra de Construção Civil SCPs controladas AV. JOSÉ ALOÍSIO FILHO, 459 - B. HUMAITÁ Obra de Construção Civil SCPs controladas GENTIL PORTUGAL BRASIL,S/N,LT10,12,14,15,16,QD114 CAMARGOS BELO HORIZONTE MINAS GERAIS 30.520-540 Obra de Construção Civil SCPs controladas R EMILIO CHIERIGHINI, S/N, ESQ R CECILIA M MATTOS PQ RESIDENCIAL ITU SAO PAULO 13.310-050 Obra de Construção Civil SCPs controladas Itú - Illuminare RUA CLAUDIANO CARLOS GALVAO, S/N° - GLEBA 2U PQ SAO LOURENCO 13338590 INDAIATUBA/SP Obra de Construção Civil SCPs controladas Laguna Beach AVENIDA DAS CASTANHEIRAS SN LT 3350 NORTE (AGUAS CLARAS) BRASILIA DISTRITO FEDERAL 71.900-100 Obra de Construção Civil Sede Registro CVM Valor Contábil da Participação (PL) 3T09 2008 2007 2006(1) Resultado de Equivalência 3T09 2008 2007 2006(1) FRANCA SAO PAULO 14.405-151 Gorduras - Parque Abrantes Green Towers Humaitá 2 Ideale Ilha do Mel SCPs controladas N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A 622 13.139 592 5.317 - - 8.008 88 622 10.264 582 5.259 1.043 8.275 6.137 - 4.262 - - - - - 3.186 - - 82 2.403 6.109 - - 2.622 (0) 4.644 - 2.765 (10) 1.326 2.750 Razão para Aquisição construção em SPE e SCP - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 104 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 82 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP (338) Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Formulário de Referência Denominação Social Sede Atividades Desenvolvidas Sociedade RUA MONTE RASO L 01 A 04 Q. 105 SN SANTA AMELIA BELO HORIZONTE MINAS GERAIS 31.555-070 Obra de Construção Civil SCPs controladas RUA PROJETADA, S/N, LT 05 E 06, QD N GRANJA CAVALEIRO MACAE RIO DE JANEIRO 27.930-780 Obra de Construção Civil SCPs controladas AV MARIA LACERDA MONTENEGRO,S/N, LT1,2,3 NOVA PARNAMIRIM PARNAMIRIM RIO GRANDE DO NORTE 59.152-600 Obra de Construção Civil SCPs controladas RUA PRIMAVERA, 178 E RUA SÃO PEDRO 2079, MARINGA PR Obra de Construção Civil SCPs controladas Park Sun Coast R. SÃO JOSÉ - S/Nº - CENTRO LAURO DE FREITAS - BA Obra de Construção Civil SCPs controladas Parque Clair de Lune RUA CACAPAVA, S/N. - GLEBA B VILA HELENA CAMPINAS SAO PAULO 13.035-070 Obra de Construção Civil SCPs controladas Parque das Borboletas AV MARTE, 235 E 285 - LT 0003 QD. 0207 JD RIACHO PEDRAS CONTAGEM MINAS GERAIS 32.241-395 Obra de Construção Civil SCPs controladas Parque das Flores R CONS. C DE FIGUEIREDO 59,71 QT079 LTS18A A 18D SALGADO FILHO BELO HORIZONTE MINAS GERAIS Obra de Construção Civil SCPs controladas Londrina Macaé/Buena Vista Maria Lacerda 5400-Top Life Natal Mirafiorie Marseille Registro CVM N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A Valor Contábil da Participação (PL) 3T09 20.502 2.409 8.129 3.435 673 24.666 2008 13.468 1.580 7.040 3.705 (2) 22.032 2007 988 509 2006(1) - - - 351 - 89 1.744 211 221 (669) (5) - 3.978 638 6.814 (30) - 5.936 Resultado de Equivalência 3T09 - (1.468) 2008 5.738 (6) (11) 1.696 (2) 9.883 2007 - - 2006(1) Razão para Aquisição 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 93 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 1.471 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 1.486 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP (302) Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 1.081 - 0 Formulário de Referência Denominação Social Sede Atividades Desenvolvidas Sociedade Registro CVM Valor Contábil da Participação (PL) 3T09 2008 2007 2006(1) Resultado de Equivalência 3T09 2008 2007 2006(1) Razão para Aquisição 30.550-470 (164) Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 1.273 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP RUA: MONTE CARMELO, 34 BAIRRO: DIAMANTE – BH – FONE:3069.7400 Obra de Construção Civil SCPs controladas Parque Dos Buritis RUA JOSE TEOFILO MARQUES 111 LTS 16 A 20 QT 31 BURITIS BELO HORIZONTE MINAS GERAIS 30.575-833 Obra de Construção Civil SCPs controladas Parque Horizonte Belo RUA CASTANHEIRA FILHO 106 LTS 001 A 008 QT 34 DONA CLARA BELO HORIZONTE MINAS GERAIS 31.260-320 Obra de Construção Civil SCPs controladas R FREI MARTINHO BURNIER, S/N, LT13 A 21, QT 38 PAQUETA BELO HORIZONTE MINAS GERAIS 31.340-290 Obra de Construção Civil SCPs controladas AV. JOSÉ ALOÍSIO FILHO QUADRA 26000 B. HUMAITÁ Obra de Construção Civil SCPs controladas Parque Recanto dos Passaros RUA PROFESSOR DALTRO SANTOS, LT 22 AO 33 E 39 E 40, PAL 25.680 CAMPO GRANDE, RJ CEP 21.512-002 Obra de Construção Civil SCPs controladas Parque Riacho Das Conchas RUA BETA 250 - LTS 10A 10B 10C QUADRA 207 JD RIACHO DAS PEDRAS CONTAGEM MINAS GERAIS 32.241-240 Obra de Construção Civil SCPs controladas N/A 7.507 8.102 3.286 - 216 Parque Riacho das Pedras AVENIDA MARTE, 205 - LTS 04A04B-04C-04D-QD0207 JD RIACHO PEDRAS Obra de Construção Civil SCPs controladas N/A 2.717 12.549 3.312 - (982) Parque Diamante Parque Ouro Verde Parque Puerto Madero/Humaitá N/A N/A N/A N/A N/A N/A 579 3.895 3.358 3.898 8.184 1.409 90 4.518 5.517 3.440 8.118 1.357 4.234 959 - - - (54) (439) - - - (2) 1.374 1.621 533 658 - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 1.001 504 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 4.609 53 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e 1.272 (0) (78) Formulário de Referência Denominação Social Atividades Desenvolvidas Sociedade AV. MARTE, S/N, LOTE 2, QUARTEIRAO 207 JD RIACHO PEDRAS CONTAGEM MINAS GERAIS 32.241-395 Obra de Construção Civil SCPs controladas R MANOEL PINHEIRO DINIZ, S/N, AREA 3 TRES BARRAS CONTAGEM MINAS GERAIS 32.041-140 Obra de Construção Civil SCPs controladas RUA MARCILIO DIAS, 250 SOCORRO SAO PAULO SAO PAULO 04.764-080 Obra de Construção Civil SCPs controladas RUA ITAUNENSE, 731 - QT 092 - LT 021 CAMARGOS BELO HORIZONTE MINAS GERAIS 30.520-420 Obra de Construção Civil SCPs controladas Parque Verano RUA VULCANIA 11 - LT 026 - QT 065 SERRANO BELO HORIZONTE MINAS GERAIS 30.882-020 Obra de Construção Civil SCPs controladas Parque Vila Del Rey ALAMEDA DOS COLIBRIS/ANDORINHAS S/N ELDORADO CONTAGEM MINAS GERAIS 32.315-040 Obra de Construção Civil SCPs controladas AV CAPIXABA, 301 BOA VISTA VILA VELHA ESPIRITO SANTO 29.106-350 Obra de Construção Civil Sede Registro CVM Valor Contábil da Participação (PL) 3T09 2008 2007 2006(1) Resultado de Equivalência 3T09 2008 2007 2006(1) CONTAGEM MINAS GERAIS 32.241-395 Parque Riacho do Ouro Parque Rubis Parque São Petesburgo Parque Ventanas Parque Viladorata SCPs controladas N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A 3.710 1.547 6.025 1.288 5.897 3.895 3.120 91 7.860 5.026 8.625 4.441 1.453 2.370 527 1.571 509 - - - - - Razão para Aquisição construção em SPE e SCP 1.110 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 1.848 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP (171) 1.624 (220) 2.238 3.198 1.874 2.803 1.530 423 299 301 318 590 - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP Formulário de Referência Denominação Social Valor Contábil da Participação (PL) Resultado de Equivalência Sede Atividades Desenvolvidas Sociedade Registro CVM 3T09 2008 2007 2006(1) 3T09 2008 2007 2006(1) Parque Vila D'ouro/Parque Serrana RUA 17, CABRAL , CONTAGEM/MG ERUA JORGE PEDRO NOMAN, 35, CABRAL, CONTAGEM/ MG CEP 32145-040 Obra de Construção Civil SCPs controladas N/A 3.653 2.792 185 - 1.256 1.216 133 0 Pontes do Rialto R FRANCISCO FADIM, 220, LT 15 MORUMBI CAMPINAS SAO PAULO 13.040-000 Obra de Construção Civil SCPs controladas Porto Cristal RUA ALFREDO SILVEIRA DIAS, 400 NONOAI PORTO ALEGRE RIO GRANDE DO SUL 90.830-180 Obra de Construção Civil SCPs controladas AV. BALTAZAR DE OLIVERIA GARCIA, 2396 - B. RUBEN BERTA Obra de Construção Civil SCPs controladas AV. ERNESTO NEUGEBAUER, 1820 - B. HUMAITÁ Obra de Construção Civil SCPs controladas Punta Del Leste AVENIDA DAS CASTANHEIRAS SN LT 3350 NORTE (AGUAS CLARAS) BRASILIA DISTRITO FEDERAL 71.900-100 Obra de Construção Civil SCPs controladas Residencial Essenza R CONSELH. BARB/CONSELH. C DE FIGU.L14B,22A A 29A Q49 SALGADO FILHO BELO HORIZONTE MINAS GERAIS 30.550-450 Obra de Construção Civil SCPs controladas Residencial Rimini EST PAU FERRO, 228 E 240 PECHINCHA RIO DE JANEIRO RIO DE JANEIRO 22.743-051 Obra de Construção Civil SCPs controladas N/A 6.337 Riazor ONDIBECTE SILVEIRA, 375 Obra de SCPs N/A 1.984 Porto Elizabeth Puerto Colón N/A N/A N/A N/A N/A N/A 6.378 3.908 - 1.421 81 2.160 1.433 17.988 2.784 92 2.161 1.414 12.610 5.087 3.181 - - 3.746 1.369 1.251 - - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP - (1) Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP (2) - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP (674) 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP - - 779 Razão para Aquisição Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 8.573 (623) 1.179 1.656 (0) (0) 8.060 2.149 1.350 313 686 Desenvolvimento das Formulário de Referência Denominação Social Sede JD PALMA TRAVASSOS RIBEIRAO PRETO SAO PAULO 14.091-140 Atividades Desenvolvidas Construção Civil Sociedade Registro CVM Valor Contábil da Participação (PL) 3T09 2008 2007 2006(1) Resultado de Equivalência 3T09 2008 2007 2006(1) controladas Razão para Aquisição nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP RUA NITERÓI, LOTES A, B E C, RIO DAS OSTRAS E RUA DUQUE DE CAXIAS, LOTE 01-A, LOTEAMENTO MARILÉIA CHÁCARAS Obra de Construção Civil RUA IRMAOS ANTUNES, 1011 JD GUANABARA FRANCA SAO PAULO 14.405-445 Obra de Construção Civil SCPs controladas RUA ITAITEVA/RUA ASCENCIONAL,163, SP Obra de Construção Civil SCPs controladas AVENIDA DAS CASTANHEIRAS SN LT 3350 NORTE (AGUAS CLARAS) BRASILIA DISTRITO FEDERAL 71.900-100 Obra de Construção Civil SCPs controladas R CARUBINHA C/ESTRADA VELHA DE ITAPECERICA SANTO AMARO SAO PAULO SAO PAULO 05.784-040 Obra de Construção Civil SCPs controladas São José do Rio Preto - Rio D’Ouro RUA PADRE CLEMENTE MARTON SEGURA, 450,SÃO JOSÉ DO RIO PRETO SP Obra de Construção Civil SCPs controladas Sapucaias - Terra Bella RUA DAS SEMPRE VIVAS, LOTES DE 01 A 13 E DE 40 A 48 QUADRA 19 - CONTAGEM MG Obra de Construção Civil SCPs controladas N/A 8.262 5.568 2 1.871 403 - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP Spazio Acrópolis RUA GABRIEL, ESQ. RUA SANTA CLAUDIA,100, AMERICA SP Obra de Construção SCPs controladas N/A 8.974 1.138 - 2.817 (14) - Desenvolvimento das nossas atividades de Rio das Ostras S.Figueiredo Franca - Frankfurt Saint Etiene/San Teodoro Saint Tropez San Telmo SCPs controladas N/A N/A N/A N/A N/A N/A 1.784 6.504 10.319 19.115 16.185 22.971 93 1.619 2.061 7.671 14.254 15.792 19.102 - (13) - 1.929 5.662 2.605 6.452 1.847 - - - - 2.219 6.395 (635) 5.621 (4) (63) 2.588 7.793 6.037 4.506 - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 1.285 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 1.150 682 1.212 Formulário de Referência Denominação Social Sede Atividades Desenvolvidas Sociedade Registro CVM Valor Contábil da Participação (PL) 3T09 2008 2007 2006(1) Resultado de Equivalência 3T09 2008 2007 2006(1) Civil Spazio Amalfi RUA ESPANHA,824 AMERICANA Obra de Construção Civil Spazio Amaretto PRAÇA AUGUSTO SACRATIN S/N AMERICANA SP Obra de Construção Civil SCPs controladas Spazio Arboreto RUA JOSE BASSETO S/N, LT 12 A 18 QD-D VILA SANT ANGELO AMERICANA SAO PAULO 13.478-111 Obra de Construção Civil SCPs controladas Spazio Avignon RUA DONA AMABILE BOER JD. GUANABARA AMERICANA SAO PAULO 13.471-612 Obra de Construção Civil SCPs controladas Spazio Belo Campo/Belford Roxo RUA GONCALVES GATO, 290 CENTRO BELFORD ROXO RIO DE JANEIRO 26.130-230 Obra de Construção Civil SCPs controladas Spazio Cádiz Spazio Campelles Spazio Campo Alvorada RUA DR ROBERTO THUT S/N LOTE 1 - QD - 1256 VILA INDUSTRIAL CAMPINAS SAO PAULO 13.035-710 GUILHERME PUGSLEY 1212 AGUA VERDE CURITIBA PARANA 80.620-000 RUA ANDORRA S/N - Q 55 - LOTES 01 A 14 JARDIM AMERICA SCPs controladas N/A N/A N/A N/A N/A 3.579 7.437 1.837 1.378 2.627 4.350 10.918 2.160 1.515 1.552 1.196 1.029 429 317 100 - - - - - (131) 718 464 (14) 733 665 5.183 664 255 (22) 617 292 112 257 - Razão para Aquisição incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP Obra de Construção Civil SCPs controladas Obra de Construção Civil SCPs controladas N/A 3.140 2.215 267 - 1.332 1.051 264 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP Obra de Construção Civil SCPs controladas N/A 23.669 14.432 1.505 - 2.164 2.481 63 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e N/A 15.879 94 11.180 2.663 - 5.004 4.864 585 Formulário de Referência Denominação Social Atividades Desenvolvidas Sociedade Spazio Campo das Nascentes R PROF JOSE ANTONIO C. CONDINO,S/N,QT37,LT06A11 JD AMERICA SAO JOSE DOS CAMPOS SAO PAULO 12.235-361 Obra de Construção Civil SCPs controladas Spazio Caravaggio RUA FREI GASPAR DA MADRE DE DEUS 391 LOTE J-2 PORTAO CURITIBA PARANA 81.070-090 Obra de Construção Civil SCPs controladas Spazio Chamonix RUA GUARARAPES 1.391 LOTE B/9 VILA ISABEL CURITIBA PARANA 80.320-210 Obra de Construção Civil SCPs controladas R PREFEITO ANGELO FERRARIO LOPES 24 LT 5-A-2 CRISTO REI CURITIBA PARANA 80.050-330 Obra de Construção Civil SCPs controladas Spazio das Aroeiras RUA PROFESSORA ADELIA IZIQUE 530 CENTRO ARARAQUARA SAO PAULO 14.801-380 Obra de Construção Civil SCPs controladas Spazio Jardim de Trento AV 14 DE DEZEMBRO, 2127 VILA RAMI JUNDIAI SAO PAULO 13.207-655 Obra de Construção Civil SCPs controladas Spazio Jardim Ferrara RUA PRESIDENTE CAMPOS SALLES 692 GLORIA JOINVILLE SANTA CATARINA 89.217-100 Obra de Construção Civil Sede Registro CVM Valor Contábil da Participação (PL) 3T09 2008 2007 2006(1) Resultado de Equivalência 3T09 2008 2007 2006(1) SAO JOSE DOS CAMPOS SAO PAULO 12.235-361 Spazio Chateaubriand SCPs controladas N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A 6.250 8.991 908 5.999 2.294 9.874 1.143 95 5.512 6.987 1.408 4.190 2.501 8.615 809 863 1.687 191 1.352 193 1.801 101 - - - - - - - 229 2.263 (314) 2.312 (95) 4.052 426 530 3.982 1.709 3.671 143 4.278 322 191 525 146 538 134 602 91 Razão para Aquisição construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP Formulário de Referência Denominação Social Sede Atividades Desenvolvidas Sociedade Spazio Matisse AV. HENRIQUE ERDES, S/N, LOTE 25 PARQUE SANTANA MOGI DAS CRUZES SAO PAULO 08.737-240 Obra de Construção Civil SCPs controladas Spazio Monreal RUA ASSUNCAO 612 VILA MARUMBY MARINGA PARANA 87.005-240 Obra de Construção Civil SCPs controladas Spazio Monterrey PRAÇA AUGUSTO SACRATIN S/N AMERICANA SP Obra de Construção Civil SCPs controladas Spazio Monteverdi RUA FRANZ STEINER,642 -MOGI DAS CRUZES SP Obra de Construção Civil SCPs controladas Spazio OrientParque La Terre RUA JACUTINGA 909 QT 015 LTS 6A9, 14A19 MINAS BRASIL BELO HORIZONTE MINAS GERAIS 30.730-430 Obra de Construção Civil SCPs controladas Spazio Orizzonte R RUBENS CARVALHO DE ANDRADE 12 LTS 1A3 QT 44 BURITIS BELO HORIZONTE MINAS GERAIS 30.575-810 Obra de Construção Civil SCPs controladas Spazio Porto Teresópolis AV. TERESOPOLIS, 2.345 TERESOPOLIS PORTO ALEGRE RIO GRANDE DO SUL 90.870-001 Obra de Construção Civil SCPs controladas Spazio Raritá RUA CEARA 3.216 - LTS 10 A 17 QUADRA 05 JD PAULISTANO RIBEIRAO PRETO SAO PAULO 14.090-300 Obra de Construção Civil SCPs controladas Registro CVM N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A Valor Contábil da Participação (PL) 3T09 9.604 3.604 4.867 3.778 17.218 1.739 2.007 1.396 96 2008 8.489 5.142 4.996 3.566 19.007 1.673 596 1.919 2007 1.126 577 1.020 805 4.078 698 2006(1) - - - - - - (2) 156 Resultado de Equivalência 3T09 424 (637) (261) (28) (1.281) (270) 399 - (96) 2008 2.638 2.016 1.627 489 7.220 601 37 387 2007 537 380 688 330 671 472 2006(1) Razão para Aquisição 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP (2) Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 119 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Formulário de Referência Sede Atividades Desenvolvidas Sociedade Spazio Renascence RUA CEARA 3206 LTS 10 A 17 QD 05 JARDIM PAULISTANO RIBEIRAO PRETO SAO PAULO 14.090-300 Obra de Construção Civil SCPs controladas RUA BARAO, 1071 E 1091 PRACA SECA RIO DE JANEIRO RIO DE JANEIRO 21.321-620 Obra de Construção Civil SCPs controladas AVENIDA CARAMURU, S/N. VILA REPUBLICA RIBEIRAO PRETO SAO PAULO 14.030-000 Obra de Construção Civil SCPs controladas RUA BOCOROCA,103 , JABAQUARA SP Obra de Construção Civil SCPs controladas AV. BRIGADEIRO MÁRIO EPINGHAUS, S/Nº - CENTRO LAURO DE FREITAS BAHIA(ESQUINA DE RUA SILVEIRA MARTINS) Obra de Construção Civil SCPs controladas R. HELVINO DE MAORAIS, S/N JD. JARAGUA TAUBATE SAO PAULO 12.062-450 Obra de Construção Civil SCPs controladas AV VILA RICA 541 ESTIVA, TAUBATE SP Obra de Construção Civil SCPs controladas Spazio Tintoreto AVENIDA CHARLES SCHINNEIDER 791, BARRANCO, TAUBATE SP Obra de Construção Civil SCPs controladas N/A 7.423 2.716 - Spazio Total Life RUA VER RAFAEL BRAGA,600 CAVARUCANGUEIRA Obra de Construção SCPs controladas N/A 6.067 3.801 1.928 Spazio Rennes Spazio Resplendor Spazio San Cristovan Spazio Sunrise Spazio Teneriffe Spazio Tifany Registro CVM Valor Contábil da Participação (PL) Denominação Social N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A 3T09 1.426 5.679 7.993 1.829 1.805 5.221 3.553 97 2008 1.644 3.511 7.168 2.666 774 5.210 2.018 2007 466 523 514 484 2006(1) - - - - - 47 681 223 (494) 276 - 955 Resultado de Equivalência 3T09 (53) - - (156) 2008 147 1.495 1.669 729 (19) (138) 112 2007 152 (15) 259 237 2006(1) Razão para Aquisição 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 37 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 2.894 1.291 - 2.264 934 37 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de Formulário de Referência Denominação Social Sede TAUBATE SAO PAULO 12.040-720 Atividades Desenvolvidas Sociedade Valor Contábil da Participação (PL) 3T09 2008 2007 2006(1) Resultado de Equivalência 3T09 2008 2007 2006(1) Civil RUA AZEVEDO COSTA, S/N QT 01 - LT 07-01 BOA VISTA UBERABA MINAS GERAIS 38.017-130 Obra de Construção Civil Spazio Vanguardia AVENIDA NORTE SUL, S/N - QD 002 - LTS 12 A 18 JARDIM LIMOEIRO SERRA ESPIRITO SANTO 29.164-075 Obra de Construção Civil SCPs controladas Spazio Vila da Serra RUA BELO HORIZONTE, Nº 100, JARDIM LIMOEIRO, SERRA –ES. Obra de Construção Civil SCPs controladas Spazzio Illuminare RUA CLAUDIANO CARLOS GALVAO, S/N° - GLEBA 2U PQ SAO LOURENCO 13338590 INDAIATUBA/SP Obra de Construção Civil SCPs controladas TerraBela-Bosque das Figueiras RUA 1 ESQ. RUA 10, S/N - LT 17A22 - QT04 SAPUCAIAS III CONTAGEM MINAS GERAIS 32.073-100 Obra de Construção Civil SCPs controladas Terra Bela - Bosque Indaiá RUA DOS ANTURIOS, 280 SAPUCAIAS CONTAGEM MINAS GERAIS 32.071-135 Obra de Construção Civil SCPs controladas Terra Bela - Bosque Ingá RUA SIMONESIA, 07 - LT 9A13, 20A23 - QT12 SAPUCAIAS CONTAGEM MINAS GERAIS 32.073-100 Obra de Construção Civil Spazio Up Side Registro CVM SCPs controladas SCPs controladas N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A 1.607 6.254 3.406 1.433 4.174 2.990 108 1.304 - 10.586 - - - 98 148 739 - - - - (322) 2.645 1.001 499 2.561 (68) 34 175 - Razão para Aquisição incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 3.150 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP - - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP - - (0) (0) Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP Formulário de Referência Denominação Social Sede Atividades Desenvolvidas Sociedade Terra Bela Bosque Sapucaias RUA 7,10,12 E AV. 8 - S/N - LT 1A48 - QT 19 SAPUCAIAS I CONTAGEM MINAS GERAIS 32.071-158 Obra de Construção Civil SCPs controladas Terra Bela - Bosque Seringueira AVENIDA 8 COM RUA 7 E RUA 8, SAPUCAIA I, CONTAGEM MG Obra de Construção Civil SCPs controladas Top Life Palm Beach AVENIDA DAS CASTANHEIRAS SN LT 3350 NORTE (AGUAS CLARAS) BRASILIA DISTRITO FEDERAL 71.900-100 Obra de Construção Civil SCPs controladas AV. BRASIL, SÃO DIOGO II, SERRA ES Obra de Construção Civil SCPs controladas É A SPE COM VESPER AMAZONAS PARK - AV. DAS AMÉRICAS, 108, BAIRRO CABRAL, EM CONTAGEM/MG Obra de Construção Civil SCPs controladas AV NICOMEDES ALVES DOS SANTOS, SN JD KARAIBA UBERLANDIA MINAS GERAIS 38.411-106 Obra de Construção Civil SCPs controladas CONTAGEM - MG Obra de Construção Civil SCPs controladas RUA DR. ADHEMAR PEREIRA DE BARROS, S/N VILA MELHADO ARARAQUARA SAO PAULO 14.807-040 Obra de Construção Civil Top Life Serra Cancum Toshiba Uberlândia - The Palm Houses & Club Vila do Sol Village Anchieta SCPs controladas Registro CVM N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A Valor Contábil da Participação (PL) 3T09 - - 22.823 - - 14.826 - 6.101 99 2008 1.220 248 22.667 20.865 7.830 7.493 2.422 5.512 2007 2006(1) - - - 12.857 - - - - - - 1.341 3.342 - - 1.129 Resultado de Equivalência 3T09 3.530 - - 281 2008 (23) (1) 10.069 (980) (0) 2.700 (16) 182 2007 2006(1) Razão para Aquisição - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 5.010 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP (13) Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 259 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Formulário de Referência Denominação Social Valor Contábil da Participação (PL) Resultado de Equivalência Sede Atividades Desenvolvidas Sociedade Registro CVM 3T09 2008 2007 2006(1) 3T09 2008 2007 2006(1) Village Chateaux Lafite/Lorane R PROF LUIZ PADUA, 200, LT 12 PQ FZ STA CANDIDA CAMPINAS SAO PAULO 13.087-555 Obra de Construção Civil SCPs controladas N/A 5.583 4.235 983 - 782 1.943 (21) 0 Village Chateaux Tivoli RUA PROFESSOR LUIZ DE PADUA FAZEN. SANTA CANDIDA CAMPINAS SAO PAULO 13.087-555 Obra de Construção Civil SCPs controladas Village Chateaux Victoria R PROF LUIZ DE PADUA, 120, LT 5 PQ FZ STA CANDIDA CAMPINAS SAO PAULO 13.087-555 Obra de Construção Civil SCPs controladas Village Chopin R LATINO COELHO, 421, LT 2 COND FZ TAQUARAL CAMPINAS SAO PAULO 13.087-010 Obra de Construção Civil SCPs controladas Village Córsega R ANTONIO NOGUEIRA BRAGA, 76, LT 7 PQ FZ STA CANDIDA CAMPINAS SAO PAULO 13.087-601 Obra de Construção Civil SCPs controladas AV.DR. ARMANDO PANUNZIO,1911 VOSSOROCA SOROCABA SAO PAULO - 18.050-000 Obra de Construção Civil SCPs controladas PROF ERNESTO OLIVEIRA FILHO, S/N ESPL INDEPENDENCIA TAUBATE SAO PAULO 12.040-720 Obra de Construção Civil SCPs controladas RUA PROFESSOR ERNESTO DE OLIVEIRA FILHO - ÁREA A 675, INDEPENDENCIA TAUBATE SP Obra de Construção Civil SCPs controladas N/A 559 547 539 RUA GODOFREDO NUNES AMARAL PEREIRA,SN Obra de Construção SCPs controladas N/A 6.641 6.920 - Village Sarria Village Tempus Village Tendence Vintage N/A N/A N/A N/A N/A N/A 1.537 2.328 3.245 4.663 35.650 2.795 100 1.751 2.334 3.643 3.417 27.992 942 1.098 673 1.247 832 4.757 544 - - - - - - - (50) (240) (88) 568 7.360 1.115 313 1.403 2.223 2.827 7.792 232 371 336 947 281 368 (8) (14) (184) - 1.127 70 - Razão para Aquisição Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP Desenvolvimento das nossas atividades de Formulário de Referência Denominação Social Sede FATIMA VITORIA ESPIRITO SANTO 29.090-635 Atividades Desenvolvidas Sociedade Obra de Construção Civil SCPs controladas R PARA, S/N - APARECIDA FRANCA - SAO PAULO - 14.401-410 Obra de Construção Civil SCPs controladas RUA Q,LOTES 1,2,3,4,5 E ÁREA C QUADRA 54, N SRA ROSÁRIO FÁTIMA - SERRA ES Obra de Construção Civil SCPs controladas RUA 22, 419 - PRIMEIRO PISO SALA 12, GALERIA OESTE CENTER - SETOR OESTE GOIANIA/GO - 71.120-130 Obra de Construção Civil SPE controle compartilhado Belvedere TowersGI ST SCN QUADRA 05 BLOCO A N 50 SALA, 317 - PARTE J - ASA NORTE - BRASILÍA/DF - 70.715-000 Obra de Construção Civil SPE controle compartilhado Forte Diogo-Four Seasons AV. DAS CASTANHOLEIRAS, 303 CIDADE 2000 - FORTALEZA/CE 60.190-630 Obra de Construção Civil SPE controle compartilhado Forte General Albano_Lagune Maraponga RUA CEL MANUEL ALBANO, 900 MARAPONGA - FORTALEZA/CE 60.712-080 Obra de Construção Civil SPE controle compartilhado RUA JOSE HIPOLITO, 95 MESSEJANA FORTALEZA CEARA 60.871-170 Obra de Construção Civil SPE controle compartilhado Vitta Club Vivalde Aparecida de Goiânia Forte Iracema/oitenta mil magis Valor Contábil da Participação (PL) 3T09 2008 2007 2006(1) Resultado de Equivalência 3T09 2008 2007 2006(1) Civil RUA FIDELINO PEREIRA COSTA,200, N SRA ROSARIO FATIMA LINHARES - ESPIRITO SANTO 29.900-320 Vitalittá Registro CVM N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A 5.218 5.321 828 11.897 294 2.120 4.752 6.487 101 3.197 5.215 900 7.934 44 1.940 3.114 4.637 - 594 3.180 - - 4.282 96 - - 1.643 (55) - 261 - 1.739 1.478 1.307 - 485 723 931 (15) (403) (12) 352 (35) (31) Razão para Aquisição incorporação e construção em SPE e SCP - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP (1) Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Formulário de Referência Denominação Social Valor Contábil da Participação (PL) Sede Atividades Desenvolvidas Sociedade Registro CVM 3T09 2008 2007 Forte Meireles RUA ALBERTO CRAVEIROS, 1.240 DIAS MACEDO FORTALEZA CEARA 60.860-000 Obra de Construção Civil SPE controle compartilhado N/A 81 38 - Forte Mucuripe RUA ALBANO CRAVEIRO, 1.240 DIAS MACEDO FORTALEZA CEARA 60.860-000 Obra de Construção Civil SPE controle compartilhado Forte Parangaba Incorporações AV. AUGUSTO DOS ANJOS, 312 PARANGABA - FORTALEZA/CE 60.720-600 Obra de Construção Civil SPE controle compartilhado Fortune II AV. ENGENHEIRO AGRONOMO JOSÉ GUIMARÃES DUQUE, S/N CAMBEBA - FORTALEZA/CE 60.822- Obra de Construção Civil SPE controle compartilhado FourSeasons III AV. DAS CASTANHOLEIRAS, S/N CIDADE 2000 - FORTALEZA/CE 60.190-630 Obra de Construção Civil SPE controle compartilhado Inspiratto Residence ClubMagis RUA VEREADOR PEDRO PAULO MOREIRA, 455 - JADIM DAS OLIVEIRAS - FORATALEZA/CE 60.821-425 Obra de Construção Civil SPE controle compartilhado Magis Four Seasons II AV. SANTOS DUMONT, Nº 2828 SALA 1007, BAIRRO ALDEOTA FORTALEZA/CE - CEP: 60.150-161 Obra de Construção Civil SPE controle compartilhado N/A 878 798 - Patrimar - Galleria Incorporações AV. ENGENHEIRO JOSÉ FRANCISO BENTO HOMEM DE MELLO, 605 - FAZENDA SÃO QUIRINO - CAMPINAS/SP - 13.091700 Obra de Construção Civil SPE controle compartilhado N/A 8.610 7.933 5.771 QI 03 LOTES 25,26,27,28,29,30 setor Industrias - Taguatinga DF Obra de Construção Civil SPE controle compartilhado N/A 12 Silco Taguatinga QI03 N/A N/A N/A N/A N/A 15 11 2006(1) - 101 - 66 29 102 2008 2007 (7) (10) - (3) 228 147 Resultado de Equivalência 3T09 - - 2006(1) Razão para Aquisição Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP - (1) Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 - - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP (6) Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP (6) - - 563 (917) (76) (1) 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e Formulário de Referência Denominação Social Sede Atividades Desenvolvidas Sociedade Taguatinga QI03 QI - SETOR INDUSTRIAS TAGUATINGA DF Obra de Construção Civil SPE controle compartilhado Vesper Amazonas Park AV. DAS AMÉRICAS, 108, BAIRRO CABRAL, EM CONTAGEM/MG Obra de Construção Civil SPE controle compartilhado Village Gran Castel AVENIDA NICOLAU COPÉRNICO, ÁREA 3, BAIRRO FAZENDA BOTAFOGO, GOIÂNIA - GO Obra de Construção Civil SPE controle compartilhado AV FREI CIRILO, 4531 MESSEJANA FORTALEZA CEARA 60.840-285 Obra de Construção Civil SPE controle compartilhado Camp Life AVENIDA ALPHAVILLE S/N CAMPINAS SP Obra de Construção Civil SPEs – controladas Camp Life Residences II AVENIDA ALPHAVILLE S/N GLEBA A 3 CAMPINAS SP Obra de Construção Civil SPEs – controladas PROLONGAMENTO DA TRAVESSA HERMINIO INTRIERI JD DA GRAMA SAO JOSE DOS CAMPOS SAO PAULO 12.211-463 Obra de Construção Civil SPEs – controladas CAMPINAS - SP Obra de Construção Civil SPEs – controladas Vitalice Incorporações Campo Del Rey Century Registro CVM N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A Valor Contábil da Participação (PL) 3T09 2008 2007 2006(1) 102 8.027 180 541 15.612 1 (2) 15.685 1 - 15.294 - - 103 398 325 - 2008 2007 2006(1) Razão para Aquisição construção em SPE e SCP (62) Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP (6) Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP (2) Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP (129) - Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP (4) Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP (67) - 1.422 411 Resultado de Equivalência 3T09 (2) (439) - 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP - (9) Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 13 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP (10) (1) 0 Formulário de Referência Denominação Social Valor Contábil da Participação (PL) Resultado de Equivalência Sede Atividades Desenvolvidas Sociedade Registro CVM 3T09 2008 2007 2006(1) 3T09 2008 2007 2006(1) ROD. ANTONIO MACHADO SANTANA RIB PRETO SP Obra de Construção Civil SPEs – controladas N/A 3.152 1.097 647 - 4 (48) (1) 0 Obra de Construção Civil SPEs – controladas AV DOIS CORREGOS, 1099 EPIRACICAMIRIM, PIRACICABA SP Obra de Construção Civil SPEs – controladas Saint Moritz AVENIDA DO TABOAO, S/N QUADRA C PQ IND DOS OURIVES SAO BERNARDO DO CAMPO SAO PAULO 09.656-000 Obra de Construção Civil SPEs – controladas San Leonard RUA MARQUÊS DE LAGES, DE 0585/586 A 1599/1600, Obra de Construção Civil SPEs – controladas Evidence AVENIDA PIRACICAMIRIM, QD 89, Palazzio Di Spagna PIRACICABA SP Parque Premiatto Panaramic Deságio em participações Prime Deságio em participações societárias NÃO APLICÁVEL Empresas Não Aplicável controle compartilhado N/A N/A N/A N/A 17.602 412 13.613 5.181 N/A NÃO APLICÁVEL Não Aplicável SCPs controladas Grand Parc AV. BELA VISTA, S/N, JD BELA VISTA - AP GOIANIA GO Obra de Construção Civil SCPs controle compartilhado N/A MRV Construções Ltda. AV. RAJA GABAGLIA, 2.708 SANTA LÚCIA - BH/MG - 30.380- Obra de Construção SCPs controladas N/A 9.099 2.522 - 2.046 874 (2.143) N/A - - 6.838 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 201 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 3.010 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 11218 Desenvolvimento das nossas atividades de 868 - 4.139 423 - 253 (12) - (6.750) - 23 - 50.081 104 Razão para Aquisição Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP - (23)- - Formulário de Referência Denominação Social MRV Empreendimentos S/A São Carlos/Monte Belo Terra Bela - Bosque Verde Sede Atividades Desenvolvidas 403 Civil AV. RAJA GABAGLIA, 2.708 SANTA LÚCIA - BH/MG - 30.380403 Obra de Construção Civil SCPs controladas SÃO CARLOS - SP Obra de Construção Civil SCPs controladas RUA 03, SAPUCAIAS II CONTAGEM MG Obra de Construção Civil SCPs controladas TOTAL Sociedade Registro CVM Valor Contábil da Participação (PL) 3T09 2008 2007 N/A 2006(1) Resultado de Equivalência 3T09 2008 2006(1) 2007 48.026 N/A - N/A 904.317 292 208 - 790.235 179.749 - 91.357 - 137.680 - (0) - 187.795 34.629 Razão para Aquisição incorporação e construção em SPE e SCP 794 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 0 Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP Desenvolvimento das nossas atividades de incorporação e construção em SPE e SCP 12.012 (1) Para mais informações, ver o item 10.1 (h) “Informações Financeiras” deste Formulário de Referência. Os valores contábeis da participação (PL) e os resultados da equivalência do 3T09 foram extraídos das informações trimestrais de 30 de setembro de 2009. Os valores contábeis da participação (PL) e os resultados da equivalência de 2008 e 2007 foram extraídos das demonstrações financeiras dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e 2007. Os valores contábeis da participação (PL) e os resultados da equivalência de 2006 foram extraídos das demonstrações financeiras dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2006. 9.2. Outras informações relevantes: Desde 2006, foram formadas várias sociedades e as participações mudaram no período analisado. Estas transações ocorreram em decorrência do aumento das atividades de incorporação e construção da Companhia. A criação de novas sociedades faz parte do negócio de construção, pois permite melhor alocação de recursos e redução de carga tributária. A MRV LOG foi constituída em junho de 2008 pela nossa Companhia e pelo Autonomy Investimentos, para atuar no segmento imobiliário voltado para a incorporação e locação de centros de distribuição, condomínios industriais, hubs (centrais de empresas que usam nossos galpões para centralizar suas operações de determinadas regiões) e condomínios logísticos (empreendimento para locação de empresas operadoras de logística – transportadoras – que alugam parte de galpões e dividem a parte comum como refeitório, restaurante, dormitório, apoio, etc). A partir de novembro de 2008, a nossa Companhia, juntamente com Autonomy Investimentos, passou a deter 65% e 35%, respectivamente, do capital social da MRV LOG. 105 Formulário de Referência A Prime e Blas foram adquiridas com objetivo estratégico de ampliar o canal de atuação no mercado de construção brasileiro. Em novembro de 2007, nos tornamos acionistas da Blás, por meio de subscrição de ações, passando a deter 49% do seu capital social. A Blás atua no segmento de Empreendimentos Residenciais Populares, com foco principalmente no Estado do Rio de Janeiro e na cidade de Belo Horizonte. Em setembro de 2007, adquirimos por meio de subscrição de ações, 50% do capital social da Prime, que atua no segmento de Empreendimentos Residenciais Populares. Em novembro de 2008, aumentamos a nossa participação no capital social da Prime para 60,0%. A Prime, com atuação principalmente na cidade de Brasília e região, possui atualmente 119 empreendimentos em parceria conosco. 106 Formulário de Referência Comentários dos Diretores 10.1. Comentários dos Diretores a) condições financeiras e patrimoniais gerais Entendemos que a nossa Companhia apresenta condições financeiras e patrimoniais adequadas para implementar o seu plano de negócio e cumprir as suas obrigações de curto e longo prazo. A visão da Companhia está baseada nos seguintes principais aspectos: • • • • • • Forte capitalização - em 30 de setembro de 2009, o saldo de nossas disponibilidades era de R$767 milhões; Baixa alavancagem e estrutura de capital conservadora – em 30 de setembro de 2009, a nossa dívida líquida era negativa em R$17,3 milhões, conforme demonstrado no item 3.7; Amplo acesso a fontes de financiamento para o desenvolvimento dos nossos empreendimentos; Menor necessidade de capital de giro em decorrência de um ciclo financeiro mais rápido comparativamente à média do setor e também da ampla utilização do modelo de crédito associativo como mecanismo de financiamento dos nossos empreendimentos e clientes; Menor exposição ao risco do consumidor uma vez que transferimos para os bancos a maior parte do financiamento ao cliente, seja através da modalidade de crédito associativo mencionada acima, ou através do financiamento bancário tradicional; Elevadas margens operacionais em função de: (a) expertise de 30 anos e liderança no segmento residencial de baixa renda; (b) rígido controle de custos e despesas operacionais; (c) alta qualidade na incorporação (d) expertise na aquisição de terrenos; e (e) método construtivo eficiente. No quadro abaixo, destacamos o número de unidades contratadas junto à Caixa Econômica Federal em 2009: Unidades Primeiro trimestre de 2009 1.426 Segundo trimestre de 2009 4.339 Terceiro trimestre de 2009 4.719 Outubro de 2009 2.726 13.210 b) estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações ou quotas A Diretoria entende que a atual estrutura de capital, mensurada principalmente pela relação divida liquida sobre Patrimônio Líquido apresenta hoje níveis conservadores de alavancagem. O patrimônio líquido da Companhia passou de R$1.551,8 milhões em 31 de dezembro de 2008 para R$2.352,6 milhões em 30 de setembro de 2009, principalmente em decorrência do aumento de capital. Nosso endividamento líquido era negativo em R$17,3 milhões em 30 de setembro de 2009 comparado a um endividamento líquido de R$ 277,5 milhões em 31 de dezembro de 2008, variação explicada principalmente devido ao aumento de capital. Possuíamos uma relação entre dívida líquida e patrimônio líquido de -0,7% % em 30 de setembro de 2009. Com relação a possibilidade de resgate de ações ou quotas, não existe intenção para realização de tal evento. c) capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos Acreditamos que temos liquidez e recursos de capital suficientes para cobrir os investimentos, despesas, dívidas e outros valores a serem pagos nos próximos anos, embora nós não possamos garantir que tal situação 107 Formulário de Referência permanecerá. Caso entendamos necessário contrair empréstimos para financiar nossos investimentos e aquisições, acreditamos ter capacidade para contratá-los. Um aumento de 10% nos indexadores de nossa dívida (CDI, TR e IPCA) resultaria em um aumento de R$75,4 milhões, em nossa despesa financeira. Adicionalmente, o nosso ciclo financeiro mais curto em relação à média do setor e a ampla utilização do crédito associativo fazem com as nossas contas a receber seja uma fonte importante de liquidez para a Companhia. d) fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes utilizadas e e) fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez Captamos recursos por meio de contratos financeiros, quando necessário, os quais são empregados no financiamento de nossas necessidades de capital de giro e investimentos de curto e longo prazo, bem como na manutenção de nossas disponibilidades de caixa em nível que acreditamos apropriado para o desempenho de nossas atividades. Contratamos empréstimos, preferencialmente através do SFH, que oferece taxas de juros mais baixas em relação ao mercado privado, opções de pagamento antecipado e a possibilidade de transferência da nossa dívida para os nossos clientes. Adicionalmente, quando necessário, também acessamos o mercado de capitais para emissão de valores, tais como debêntures. Sempre buscamos manter um nível reduzido de exposição a riscos das taxas de juros e de câmbio. Nosso endividamento era composto da seguinte forma nos períodos abaixo identificados: 30 de setembro de 31 de dezembro de 2006(2) 2007 64.984 22.439 426.931 750.132 11.144 113 689 - (-) Caixa e equivalentes de caixa 9.372 604.196 148.988 766.646 (-) Títulos e Valores Mobiliários – 2.080 1.110 822 Dívida Líquida ............................................. 66.756 (583.724) 277.522 (17.336) Total Dívida Líquida/Patrimônio Líquido 73,7% 17,9% (0,7%) (Em R$ Mil) Empréstimos (+) Obrigações com empresas ligadas (1) (2) (1) 2008 (42,7%) 2009 Os saldos em 31 de dezembro de 2008 e 2007 foram extraidos da nota explicativa 18 item (c) das demonstrações financeiras dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e 2007. Para mais informações, ver o item 10.1 (h) “Informações Financeiras” deste Formulário de Referência. A Companhia não apresenta investimentos relevantes em ativos não circulantes, não havendo necessidade de capital de giro para tal finalidade. f) níveis de endividamento e características das dívidas Em R$ mil 30 de setembro de 2009 31 de dezembro de 2008 31 de dezembro de 2007 31 de dezembro de 2006(1) Vencimento Indexador Spread anual médio Debêntures – 1ª série 279.627 273.082 - - 15/6/2013 CDI 1,50% Debêntures – 2ª série 31.289 31.150 - - 15/6/2013 IPCA 10,80% Debêntures – 2ª emissão – série única Capital de Giro – Pré-fixado Capital de Giro – CDI 101.188 - - - 23/6/2011 CDI 3,70% 1.003 5.225 11.971 - 21/12/2009 – 15,50% 37.766 17.639 9.851 - 16/11/2009 a 06/05/2012 108 CDI 0,33% a 5,03% Formulário de Referência 12.846 5.009 - 64.984 31/10/2009 a 31/12/2013 TR 10,50% a 11,00% 289.563 95.025 617 - 06/10/2009 a 31/12/2009 TR 8% a 12% Financiamento por arrendamento mercantil 1.624 2.264 - - 05/10/2009 a 21/06/2012 Gastos de emissão de debêntures (4.774) (2.463) - - 750.132 426.931 22.439 64.984 Capital de Giro – TR Financiamento à construção Total (1) CDI 1,08% a 1,29% Para mais informações, ver o item 10.1 (h) “Informações Financeiras” deste Formulário de Referência. Debêntures Programa de Distribuição e 1ª emissão Em julho de 2008, estabelecemos um Programa de Distribuição, no valor de até R$1,3 bilhão, e, simultaneamente, foi realizada em seu âmbito a 1ª emissão de debêntures, para distribuição pública, não conversíveis em ações, em duas séries (sendo 27.140 debêntures da 1ª série e 2.860 debêntures da 2ª série), da espécie quirografária, no valor nominal unitário de R$10.000,00 e total de R$300,0 milhões, as quais vencerão em cinco anos da data de sua emissão, com vencimento, portanto, em 15 de junho de 2013. As Debêntures da 1ª série fazem jus a juros remuneratórios equivalentes a 100% do CDI, acrescido de um spread de 1,5% ao ano. As debêntures da 2ª série têm seu valor nominal atualizado pelo IPCA e fazem jus a juros remuneratórios equivalentes a 100% do CDI, acrescido de um spread de 1,5% ao ano. As Debêntures da 1ª Emissão nos impõem o dever de manter determinados índices financeiros (covenants financeiros), além de restrições em relação a operações de fusão e aquisição, realização de redução de capital, entre outras. Os covenants financeiros estão descritos no item 18.5. 2ª emissão Concluímos, em 23 de junho de 2009, nossa distribuição pública de debêntures com esforços restritos, nos termos da Instrução CVM 476, representada por 100 debêntures, não conversíveis em ações, todas nominativas e escriturais, da espécie com garantia real, em uma única série no valor unitário de R$1,0 milhão e total de R$100,0 milhões, na data de emissão, as quais foram subscritas e integralizadas pelo Banco Votorantim S.A. As Debêntures da 2ª Emissão vencerão em 25 de maio de 2011, e os recursos decorrentes de sua emissão se destinaram ao resgate antecipado compulsório das Notas Promissórias. Poderão ser emitidas até 12 debêntures adicionais, no prazo da distribuição, que também poderão ser subscritas pelo Banco Votorantim. Estas debêntures contêm os mesmos covenants financeiros da primeira emissão. A Companhia não apresenta relações de longo prazo com instituições financeiras que não obrigações relacionadas às operações relacionadas acima. Garantias Nossos empréstimos são, em geral, garantidos por nosso Diretor Presidente e Diretores Vice-presidentes por meio de garantias fidejussórias, alienação fiduciária de terrenos e cessão de recebíveis. Subordinação entre as dívidas Não existe subordinação entres as dívidas. g) limites de utilização dos financiamentos já contratados A Companhia dispõe hoje de aproximadamente R$ 600 milhões de operações de SFH já contratadas, sendo que até dezembro de 2009 o montante de R$ 363 milhões, já foi liberado para a Companhia. Vale mencionar que os recursos provenientes das linhas de crédito do sistema financeiro de habitação (SFH) são liberados conforme cronograma físico-financeiro de cada obra financiada. 109 Formulário de Referência h) alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras INFORMAÇÕES FINANCEIRAS As informações financeiras combinadas e consolidadas referentes aos balanços patrimoniais e demonstração dos resultados referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2006 foram elaboradas de acordo com as Práticas Contábeis Adotadas no Brasil, vigentes à época das referidas demonstrações financeiras, as quais não incluíam as alterações introduzidas pela Lei n° 11.638/07 e a MP nº449/08 (convertida em Lei nº 11.941/09), o que pode afetar a comparabilidade entre os exercícios apresentados. As informações financeiras consolidadas referentes aos balanços patrimoniais e demonstração dos resultados encerrados em 31 de dezembro de 2007 e 2008, foram elaboradas de acordo com as Práticas Contábeis Adotadas no Brasil e incluem as alterações introduzidas pela Lei n° 11.638/07 e MP nº449/08 (convertida em Lei nº 11.941/09) As informações financeiras consolidadas referentes aos balanços patrimoniais e demonstração de resultados dos períodos de nove meses encerrados em 30 de setembro de 2009 e 2008, foram elaboradas de acordo com as normas expedidas pela CVM, aplicáveis à elaboração das informações trimestrais – ITR e incluem as alterações introduzidas pela Lei n° 11.638/07 e MP nº449/08 (convertida em Lei nº 11.941/09). As referidas informações financeiras consolidadas e combinadas, com exceção da reclassificação mencionada abaixo foram extraídas de: • nossas demonstrações financeiras, que compreendem o balanço patrimonial levantado em 31 de dezembro de 2006, as respectivas demonstrações dos resultados, das mutações do patrimônio líquido, das origens e aplicações de recursos correspondentes ao período de 31 de maio (data de constituição da nossa Companhia) a 31 de dezembro de 2006 elaboradas por nós de acordo com as Práticas Contábeis Adotadas no Brasil, vigentes à época das referidas demonstrações financeiras, as quais não incluíam as alterações introduzidas pela Lei n° 11.638/07 e MP nº449/08 (convertida em Lei nº 11.941/09), o que pode afetar a comparabilidade entre os exercícios apresentados. Estas informações financeiras foram auditadas pela Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes de acordo com as normas brasileiras de auditoria. O parecer de auditoria emitido sobre as demonstrações financeiras do período de 31 de maio (data de constituição da nossa Companhia) a 31 de dezembro de 2006 inclui parágrafo de ênfase sobre o fato de que a demonstração do resultado combinado para o exercício findo em 31 de dezembro de 2006, apresentada na Nota Explicativa n.º 21 para propiciar informações suplementares sobre a nossa Companhia — que não era requerida como parte integrante das demonstrações financeiras básicas, de acordo com as Práticas Contábeis Adotadas no Brasil — foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria que as demonstrações financeiras de 31 de maio a 31 de dezembro de 2006. • nossas demonstrações financeiras, que compreendem os balanços patrimoniais levantados em 31 de dezembro de 2007 e 2008, as respectivas demonstrações dos resultados, das mutações do patrimônio líquido, dos fluxos de caixa e do valor adicionado correspondentes aos exercícios encerrados naquelas datas elaboradas por nós de acordo com as Práticas Contábeis Adotadas no Brasil e incluem as alterações introduzidas pela Lei n° 11.638/07 e MP nº449/08 (convertida em Lei nº 11.941/09). Estas informações financeiras foram auditadas pela Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes de acordo com as normas brasileiras de auditoria. O parecer de auditoria emitido sobre as demonstrações financeiras dos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2007 e 2008 inclui parágrafo de ênfase sobre o fato de que, conforme mencionado na nota explicativa nº 2 às demonstrações financeiras, em decorrência das mudanças nas Práticas Contábeis Adotadas no Brasil durante 2008, as demonstrações financeiras relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007, apresentado para fins de comparação, foram ajustadas e estão sendo reapresentadas conforme previsto nas Normas e Procedimentos de Contabilidade – NPC nº 12 – “Práticas Contábeis, Mudanças de Estimativas Contábeis e Correção de Erros”, aprovada pela Deliberação CVM nº 506/06. • nossas informações trimestrais - ITR, que compreendem os balanços patrimoniais levantados em 30 de setembro de 2009, as demonstrações dos resultados e dos fluxos de caixa correspondentes aos períodos de nove meses encerrados em 30 de setembro de 2009 e 2008 e a demonstração das mutações do patrimônio líquido correspondentes ao período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2009 elaboradas por nós de acordo com as normas expedidas pela CVM, aplicáveis à elaboração das informações trimestrais - ITR e incluem as alterações introduzidas pela Lei n° 110 Formulário de Referência 11.638/07 e MP nº449/08 (convertida em Lei nº 11.941/09). Estas informações trimestrais - ITR foram submetidas à revisão especial pela Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes, a qual foi efetuada de acordo com as normas específicas estabelecidas pelo IBRACON em conjunto com o CFC. O relatório de revisão especial emitido sobre as informações trimestrais - ITR referentes ao período de nove meses findo em 30 de setembro de 2009 inclui parágrafo de ênfase sobre o fato de que, conforme mencionado na nota explicativa nº 2 às informações trimestrais, em decorrência das mudanças nas Práticas Contábeis Adotadas no Brasil, as informações trimestrais - ITR relativas ao período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2008, apresentadas para fins de comparação, foram ajustadas e estão sendo reapresentadas conforme previsto nas Normas e Procedimentos de Contabilidade – NPC nº 12 – “Práticas Contábeis, Mudanças de Estimativas Contábeis e Correção de Erros, aprovada pela Deliberação CVM nº 506/06. Neste Formulário de Referência, todas as referências a “receita líquida” significam as receitas calculadas de acordo com as Práticas Contábeis Adotadas no Brasil. A partir do primeiro trimestre de 2009, passamos a registrar nossa receita bruta já deduzida dos descontos, abatimentos e devoluções. Para permitir a comparabilidade com os anos anteriores, a receita bruta apresentada na demonstração de resultado dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2006, 2007 e 2008 neste Formulário de Referência está deduzida destes valores. As demonstrações financeiras originais para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2006, 2007 e 2008, não foram reemitidas, e portanto, não contemplam estas reclassificações. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS Período de Nove Meses Encerrado em 30 de Setembro de 2009 Comparado com o Período de Nove Meses Encerrado em 30 de Setembro de 2008 As informações financeiras consolidadas referentes aos balanços patrimonial em 30 de setembro de 2009 e demonstração de resultados referentes aos períodos de nove meses encerrados em 30 de setembro de 2008 e 2009 foram elaboradas por nós de acordo com as notas expedidas pela CVM, aplicáveis à elaboração das informações trimestrais – ITR e incluem as alterações introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e MP nº449/08 (convertida em Lei nº 11.941/09). A tabela abaixo mostra um resumo de nossas demonstrações de resultados, comparando os períodos de nove meses encerrados em 30 de setembro de 2009 com 30 de setembro de 2008, com análises horizontal e vertical: Períodos de nove meses encerrados em 30 de setembro de % Variação 2008 2009 9M09 (Consolidado) Total % (Consolidado) Total % /9M08 (R$ mil) (Ajustado) RECEITA DE INCORPORAÇÃO IMOBILIARIA ...................... 843.178 106,5% 1.173.228 105,5% 39,1% DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA ............................................ (51.786) -6,5% (61.212) -5,5% 18,2% Impostos Incidentes sobre vendas ................................................... RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA ......................................... 791.392 100,0% 1.112.016 100,0% 40,5% CUSTO DOS IMÓVEIS VENDIDOS............................................ (498.025) -62,9% (729.179) -65,6% 46,4% LUCRO BRUTO ............................................................................. 293.367 37,1% 382.837 34,4% 30,5% RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS ................................ Despesas Comerciais ....................................................................... (68.900) -8,7% (73.406) -6,6% 6,5% Despesas gerais e administrativas ................................................... (59.725) -7,5% (65.152) -5,9% 9,1% Honorários da administração ........................................................... (2.159) -0,3% (2.661) -0,2% 23,3% 9.911 1,3% 10.211 0,9% 3,0% Outras Receitas Operacionais, líquidas ........................................... LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO ............................................................................. 172.494 21,8% 251.829 22,6% 46,0% RESULTADO FINANCEIRO ........................................................ Despesas Financeiras ....................................................................... (11.522) -1,5% (16.503) -1,5% 43,2% Receitas Financeiras ........................................................................ 36.550 4,6% 31.706 2,9% -13,3% Receitas financeiras provenientes dos clientes por incorporação 10.640 1,3% 6.177 0,6% -41,9% de imóveis .................................................................................... LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA, DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E DAS PARTICIPAÇÕES DOS ADMINISTRADORES E DE ACIONISTAS NÃO CONTROLADORES ................................ 208.162 26,3% 273.209 24,6% 31,2% (34.126) -4,3% (27.469) -2,5% -19,5% IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ................ LUCRO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES DOS ADMINISTRADORES E DE ACIONISTAS NÃO 174.036 22,0% 245.740 22,1% 41,2% 111 Formulário de Referência CONTROLADORES................................................................... PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES ........................... PARTICIPAÇÃO DE ACIONISTAS NÃO CONTROLADORES................................................................... LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO................................................. (1.799) -0,2% (2.525) -0,2% 40,4% (13.225) 159.012 -1,7% 20,1% (17.687) 225.528 -1,6% 20,3% 33,7% 41,8% Receita de Incorporação Imobiliária A nossa receita bruta passou de R$843,2 milhões no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2008 para R$1.173,2 milhões no período de nove meses encerrado em 30 de setembro 2009, um aumento de 39,1%. Este aumento decorreu principalmente do crescimento de 66,2% no volume de Vendas Contratadas em conjunto com o aumento do número de Unidades construídas no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2009 em relação ao mesmo período de 2008. Nossas Vendas Contratadas relativas ao período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2009 atingiram R$2.070,9 milhões (20.734 Unidades), contra R$1.245,8 milhões (11.730 Unidades) no mesmo período em 2008. Deduções da Receita Bruta Impostos incidentes sobre as Vendas Os impostos sobre vendas passaram de R$51,8 milhões no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2008 para R$61,2 milhões no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2009, um aumento de 18,2% em função do incremento da receita bruta mencionado anteriormente, parcialmente compensado pelo aumento dos números de empreendimentos sob a forma de Patrimônio de Afetação, cujas alíquotas de PIS e COFINS são inferiores em relação àquelas aplicáveis aos demais empreendimentos da Companhia. Receita Operacional Líquida Pelas razões apresentadas acima, nossa receita operacional líquida passou de R$791,4 milhões no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2008 para R$1.112,0 milhões no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2009, um aumento de 40,5%. Custo dos Imóveis Vendidos O custo dos imóveis vendidos passou de R$498,0 milhões no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2008 para R$729,2 milhões no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2009, um aumento de 46,4%. Este aumento se deveu ao maior volume de imóveis construídos e vendidos, bem como ao maior volume de juros incluídos no custo dos imóveis vendidos no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2009 (R$25,5 milhões) em comparação com o mesmo período em 2008 (R$ 4,1 milhões). O percentual do custo em relação à receita líquida aumentou, sendo 62,9% e 65,6 %, nos períodos de nove meses encerrados em 30 de setembro de 2008 e de 2009, respectivamente, devido principalmente ao maior volume de juros mencionado acima. Lucro Bruto Pelas razões apresentadas acima, nosso lucro bruto passou de R$293,4 milhões no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2008 (representando 37,1% da receita operacional líquida) para R$382,8 milhões no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2009 (representando 34,4% da receita operacional líquida), um aumento de 30,5%. Receitas (Despesas) Operacionais As nossas despesas operacionais líquidas passaram de R$120,9 milhões no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2008 para R$131,0 milhões no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2009, representando um aumento de 8,4%. As principais variações são explicadas abaixo: Despesas Comerciais As nossas despesas comerciais passaram de R$68,9 milhões no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2008 para R$73,4 milhões no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2009, um aumento de 6,5%. Este aumento decorreu principalmente do crescimento do volume de vendas no período. 112 Formulário de Referência No entanto, em percentual da receita líquida, as despesas comerciais apresentaram queda de 2,1 pontos percentuais, passando de 8,7% no período de nove meses findo em 30 de setembro de 2008 para 6,6% no período de nove meses findo em 30 de setembro de 2009, em função da maior diluição dos custos fixos e das despesas com publicidade. Despesas Gerais e Administrativas (incluindo honorários da administração) Nossas despesas gerais e administrativas (incluindo os honorários da administração) passaram de R$61,9 milhões no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2008, para R$67,8 milhões no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2009, um aumento de 9,6%. O crescimento das despesas gerais e administrativas é resultado do aumento da estrutura administrativo-financeira para suportar o crescimento de nossas atividades. Em razão dos ganhos de escala, quando comparadas com a receita líquida nos respectivos períodos, as despesas gerais e administrativas apresentaram redução de 1,7 ponto percentual, passando de 7,8% no período de nove meses findo em 30 de setembro de 2008 para 6,1% no período de nove meses findo em 30 de setembro de 2009. Outras Receitas Operacionais, Líquidas As receitas operacionais incluem receitas relativas à prestação de serviços comerciais e de administração de obras e outras receitas eventuais. As despesas operacionais incluem principalmente despesas com a provisão para contingências. Nossas outras receitas operacionais líquidas passaram de R$9,9 milhões no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2008 (representando 1,3% da nossa receita operacional líquida) para R$10,2 milhões no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2009 (representando 0,9% da nossa receita operacional líquida), o que representou um ligeiro aumento de 3,0%. Resultado Financeiro As despesas financeiras passaram de R$11,5 milhões no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2008, para R$16,5 milhões, no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2009, um aumento de 43,2%. Este aumento resultou principalmente do crescimento de nosso endividamento. O nosso endividamento médio no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2009 foi de R$588,5 milhões, enquanto no mesmo período em 2008, o nosso endividamento médio foi de R$184,0 milhões. Nossas receitas financeiras passaram de R$36,6 milhões, no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2008, para R$31,7 milhões, no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2009, o que representou uma redução de 13,3%. Esta redução ocorreu principalmente em função da queda das taxas de juros no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2009 em comparação ao mesmo período em 2008. Nossas receitas financeiras provenientes dos clientes passaram de R$10,6 milhões no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2008 para R$6,2 milhões, no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2009, uma redução de 41,9%. Esta redução decorreu da política adotada pela nossa Companhia de reduzir os financiamentos concedidos aos clientes, os quais passaram a ser financiados principalmente por instituições financeiras. Lucro Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social Nosso lucro antes da tributação passou de R$208,2 milhões no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2008 para R$273,2 milhões no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2009, um aumento de 31,2%. Este aumento decorreu do incremento do lucro bruto, parcialmente compensado pelo crescimento das despesas operacionais e financeiras e pela diminuição das receitas financeiras, conforme descrito anteriormente. 113 Formulário de Referência Imposto de Renda e Contribuição Social A despesa com imposto de renda e contribuição social passou de R$34,1 milhões no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2008 para R$27,5 milhões no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2009, uma redução de 19,5%. A redução da despesa ocorreu em função da adoção em 2009, do Patrimônio de Afetação com o regime especial de tributação – RET para alguns empreendimentos, cuja carga tributária é inferior. Lucro Líquido do Período Pelas razões apresentadas acima, o nosso lucro líquido passou de R$159,0 milhões no período de nove meses encerrado em 2008 para R$225,5 milhões no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2009, representando um aumento de 41,8%. A margem líquida (lucro líquido do período dividido pela receita operacional líquida), verificada no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2009 foi de 20,3%, superior aos 20,1% referentes ao mesmo período de 2008. O aumento da margem líquida decorreu substancialmente da maior diluição das nossas despesas operacionais, no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2009, parcialmente compensada pelo menor resultado financeiro, conforme explicado acima. Exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2006, de 2007 e de 2008 As informações financeiras consolidadas referentes aos balanços patrimoniais e demonstração de resultados referentes aos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2007 e 2008 foram elaboradas por nós de acordo com as Práticas Contábeis Adotadas no Brasil e incluem as alterações introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e MP nº449/08 (convertida em Lei nº 11.941/09). As informações financeiras consolidadas e combinadas referentes ao balanço patrimonial e demonstração de resultado referente ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006 foram elaboradas por nós de acordo com as Práticas Contábeis Adotadas no Brasil vigentes à época das referidas demonstrações, as quais não incluíam as alterações introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e MP nº449/08 (convertida na Lei nº 11.941/09), o que pode afetar a comparabilidade entre os exercícios apresentados. A tabela abaixo mostra um resumo de nossas demonstrações de resultados, comparando o exercício findo em 31 de dezembro de 2006 com o encerrado em 31 de dezembro de 2007, e este de 2007 com o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008, com suas respectivas análises horizontais e verticais: Exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2006(1) Total 2007 Total (Combinado) % (Consolidado) % (Ajustado) (Em R$ mil) RECEITA DE INCORPORAÇÃO IMOBILIARIA5....................... DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA Impostos Incidentes sobre vendas ...................................... RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA................................. CUSTO DOS IMÓVEIS VENDIDOS ............................. LUCRO BRUTO ..................... RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS Despesas Comerciais ............... Despesas gerais e administrativas ......................... Honorários da administração ... Outras Receitas Operacionais, líquidas ............. 145.929 104,0% 432.629 108,3% (5.623) -4,0% 140.306 100,0% (90.717) 49.589 -64,7% 35,3% (253.398) 146.166 (11.357) -8,1% (24.192) – 8.222 2008 (Consolidado) % Variação Total 2007/ % 2006 2008/ 2007 1.181.410 106,4% 196,5% 173,1% -8,3% (70.662) -6,4% 488,0% 113,7% 399.564 100,0% 1.110.748 100,0% 184,8% 178,0% -63,4% 36,6% (690.151) 420.597 -62,1% 37,9% 179,3% 194,8% 172,4% 187,8% (35.514) -8,9% (93.235) -8,4% 212,7% 162,5% -17,2% – (120.956) (2.518) -30,3% -0,6% (80.999) (2.865) -7,3% -0,3% 400,0% – -33,0% 13,8% 5,9% 24.375 6,1% 14.715 1,3% 196,5% -39,6% (33.065) 5 Receita de incorporação imobiliária está líquida dos descontos, abatimentos e devoluções no valores de R$13.616 mil, R$23.954 mil e R$64.323 mil para os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2006, 2007 e 2008, respectivamente. A partir do primeiro trimestre de 2009, passamos a registrar nossa receita bruta já deduzida dos descontos, abatimentos e devoluções. Para permitir a comparabilidade com os anos anteriores, a receita bruta apresentada na demonstração de resultado dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2006, 2007 e 2008 está deduzida destes valores. As demonstrações financeiras originais para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2006, 2007 e 2008, não foram reemitidas, e portanto, não contemplam estas reclassificações. 114 Formulário de Referência Resultado de participação societária .................................. LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO ......................... RESULTADO FINANCEIRO Despesas Financeiras Receitas Financeiras ................ Receitas financeiras provenientes dos clientes por incorporação de imóveis .......... LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA, DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E DAS PARTICIPAÇÕES DOS ADMINISTRADORES E DE ACIONISTAS NÃO CONTROLADORES .............. RECEITAS NÃO OPERACIONAIS, LÍQUIDAS .............................. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ... LUCRO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES DOS ADMINISTRADORES E DE ACIONISTAS NÃO CONTROLADORES .............. PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES ........... PARTICIPAÇÃO DE ACIONISTAS NÃO CONTROLADORES .............. LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ........................... – – – – (482) 0,0% 22.262 15,9% 11.553 2,9% 257.731 23,2% (5.085) 1.810 -3,6% 1,3% (6.639) 35.987 -1,7% 9,0% (18.027) 45.869 -1,6% 30,6% 4,1% 1.888,2% 1.265 0,9% 7.474 1,9% 13.225 1,2% 490,8% 76,9% 20.252 14,4% 48.375 12,1% 298.798 26,9% 138,9% 517,7% 18 0,0% – – – -100,0% – (3.257) -2,3% (23.461) -5,9% (44.734) -4,0% 620,3% 90,7% 17.013 12,1% 24.914 6,2% 254.064 22,9% 46,4% 919,8% 31,7% – – – -48,1% 2.130,9% 171,5% 27,5% – – (1.812) -0,5% (2.387) -0,2% – – – (830) -0,2% (20.647) -1,9% – 2.387,6% 22.272 5,6% 231.030 20,8% 17.013 12,1% 30,9% 937,3% (1) Para mais informações, ver o item 10.1 (h) “Informações Financeiras” deste Formulário de Referência. Receita de Incorporação Imobiliária A receita de incorporação imobiliária está líquida dos descontos, abatimentos e devoluções no valores de R$13,6 milhões, R$24,0 milhões e R$64,3 milhões para os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2006, 2007 e 2008, respectivamente. A partir do primeiro trimestre de 2009, passamos a registrar nossa receita bruta já deduzida dos descontos, abatimentos e devoluções. Para permitir a comparabilidade com os anos anteriores, a receita bruta apresentada na demonstração de resultado dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2006, 2007 e 2008 está deduzida destes valores. As demonstrações financeiras originais para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2006, 2007 e 2008, não foram reemitidas, e portanto, não contemplam estas reclassificações. A nossa receita bruta passou de R$432,6 milhões, no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2007, para R$1.181,4 milhões, no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2008, um aumento de 173,1%. Este aumento decorreu principalmente do crescimento expressivo nas Vendas Contratadas e da evolução das obras de empreendimentos lançados em exercícios anteriores e no ano de 2008, que tiveram suas vendas apropriadas à receita ao longo deste exercício. Os descontos, abatimentos e devoluções aumentaram 168,5% passando de R$24,0 milhões em 2007 para R$64,3 milhões em 2008, em função do próprio crescimento das nossas receitas. Quando comparados com a receita de incorporação imobiliária, os descontos, abatimentos e devoluções apresentaram uma pequena redução, passando de 5,5% em 2007 para 5,4% em 2008. A nossa receita bruta passou de R$145,9 milhões, no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2006, para R$432,6 milhões, no exercício social encerrado em 31 de dezembro 2007, um aumento de 196,5%. Este aumento também decorreu principalmente do crescimento expressivo das vendas em 2007 e da evolução das obras de empreendimentos lançados em exercícios anteriores, que tiveram suas vendas apropriadas à receita ao longo do exercício de 2007. Adicionalmente, ocorreu um aumento dos nossos preços de venda em função da forte demanda de mercado. Adicionalmente, em 2007, reconhecemos R$47,2 milhões de receita de permuta, em contrapartida da rubrica 115 Formulário de Referência de custo dos imóveis vendidos no mesmo valor, que aumentou a nossa receita bruta. Por outro lado reconhecemos R$12,5 milhões de ajuste a valor presente de contas a receber, que impactou negativamente a nossa receita em 2007. Ambos os ajustes estão relacionados com a adoção da Lei 11.638/07 e da Lei nº 11.941/09 (conversão, em lei, da MP 449/08), com as alterações introduzidas pelo CPC. Os descontos, abatimentos e devoluções aumentaram 75,9%, passando de R$13,6 milhões em 2006 para R$24,0 milhões em 2007 em função do crescimento das nossas receitas. No entanto, quando comparados com a receita de incorporação imobiliária, os descontos, abatimentos e devoluções apresentaram uma redução substancial, passando de 9,3% em 2006 para 5,5% em 2007. Deduções da Receita Bruta Impostos Incidentes sobre Vendas Os impostos sobre vendas passaram de R$33,1 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2007 para R$70,7 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2008, um aumento de 113,7%. Este aumento decorreu do crescimento da nossa receita de incorporação imobiliária, parcialmente compensado pelo registro de despesa adicional de PIS e COFINS no montante de R$15,9 milhões em 2007, em função da alteração do regime de tributação destas contribuições em nossa Companhia, que passou para o regime não cumulativo e desta forma a alíquota combinada destes impostos passou de 3,65% para 9,25%. Os impostos sobre vendas passaram de R$5,6 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2006 para R$33,1 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2007, um aumento de 488,0%. Este aumento decorreu do crescimento da nossa receita de incorporação imobiliária. Além disso, em 2007 foi registrada despesa adicional de PIS e COFINS no montante de R$15,9 milhões mencionada acima. Receita Operacional Líquida Pelas razões apresentadas acima, nossa receita operacional líquida passou de R$399,6 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2007 para R$1,1 bilhão no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2008, um aumento de 178,0%. Nossa receita operacional líquida passou de R$140,3 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2006 para R$399,6 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2007, um aumento de 184,8%. Custo dos Imóveis Vendidos O custo dos imóveis vendidos passou de R$253,4 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2007 para R$690,2 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2008, um aumento de 172,4%. O aumento no custo dos imóveis vendidos se deveu ao maior volume de imóveis vendidos e já construídos. O percentual do custo em relação à receita líquida reduziu, sendo 63,4% e 62,1%, em 31 de dezembro de 2007 e de 2008, respectivamente. O custo dos imóveis vendidos passou de R$90,7 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2006 para R$253,4 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2007, um aumento de 179,3%. O aumento no custo dos imóveis vendidos se deveu também ao maior volume de imóveis vendidos e já construídos. O percentual do custo em relação à receita líquida reduziu, sendo 64,7% e 63,4%, em 31 de dezembro de 2006 e de 2007, respectivamente. Esta redução ocorreu em função do aumento dos preços de nossos produtos conforme mencionado anteriormente. Lucro Bruto Pelas razões apresentadas acima, o lucro bruto consolidado de 2008 apresentou um crescimento de 187,8% quando comparado ao ano anterior, atingindo R$420,6 milhões (em comparação a R$146,2 milhões em 2007). A margem bruta atingiu 37,9%, em 2008 e 36,6% em 2007. Com relação ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2006, nosso lucro bruto passou de R$49,6 milhões (representando 35,3% da nossa receita operacional líquida) para R$146,2 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2007 (representando 36,6% da nossa receita operacional líquida), um aumento de 194,8%. 116 Formulário de Referência Receitas (Despesas) Operacionais Despesas Comerciais As nossas despesas comerciais passaram de R$35,5 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2007 para R$93,2 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2008. O aumento de 162,5% das despesas comerciais ocorreu em função do incremento de 111,1% e de 115,4% no volume de lançamentos e Vendas Contratadas, respectivamente, aliado ao investimento em campanhas publicitárias para o fortalecimento de nossa marca e ao aumento da nossa estrutura comercial para atender o crescimento do volume de vendas. No entanto, em percentual da receita líquida, as despesas comerciais apresentaram queda, passando de 8,9% em 2007 para 8,4% em 2008. Nossas despesas comerciais passaram de R$11,4 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2006 para R$35,5 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2007, um aumento de 212,7%. Este aumento ocorreu substancialmente em função do crescimento de 255,7% e de 247,7% do volume de lançamentos e Vendas Contratadas, respectivamente, e da expansão da nossa estrutura comercial. Além disso, no exercício de 2007, as despesas comerciais contemplaram os ajustes decorrentes da implantação da Lei 11.638/07 e MP nº449/08 (convertida em Lei nº 11.941/09), que impactaram negativamente nossas despesas em 2007, no montante de R$4,5 milhões. Estes ajustes se referem às alterações na forma de reconhecimento dos gastos com propaganda e mídia, construção de stands de vendas, mobílias para decoração do apartamento modelo e gastos com comissão de vendas e corretagens. Consequentemente, em percentual da receita líquida, as despesas comerciais aumentaram de 8,1% em 2006 para 8,9% em 2007. Despesas Gerais e Administrativas (incluindo os honorários da administração) Nossas despesas gerais e administrativas (incluindo os honorários da administração) passaram de R$123,5 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2007 (representando 30,9% da nossa receita operacional líquida) para R$83,9 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2008 (representando 7,6% da nossa receita operacional líquida), uma redução, portanto, de 32,1%. As nossas despesas administrativas em 2007 foram impactadas pelas despesas não recorrentes incorridas em função da Oferta Pública Inicial e da entrada do novo acionista, no valor de R$61,7 milhões. Este impacto foi parcialmente compensado pelo aumento das nossas despesas administrativas em 2008 de 36,8% em função do incremento da nossa estrutura para suportar o expressivo crescimento das nossas operações. Nossas despesas gerais e administrativas (incluindo os honorários da administração) passaram de R$24,2 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2006 (representando 17,2% da nossa receita operacional líquida) para R$123,5 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2007 (representando 30,9% da nossa receita operacional líquida), um aumento, portanto, de 410,4%. As nossas despesas administrativas, em 2007, foram impactadas pelas despesas não recorrentes incorridas em função do processo de nossa abertura de capital, em julho de 2007, e da entrada do novo acionista no início do mesmo ano, conforme já mencionado anteriormente. Estas despesas administrativas não recorrentes totalizaram R$61,7 milhões. Adicionalmente, ocorreu um aumento da nossa estrutura administrativa e financeira em consequência do forte crescimento de nossas operações e em 2007 contabilizamos despesas de R$9,0 milhões relacionadas ao Plano de Outorga de Opção de Compra de Ações, em decorrência da implementação da Lei 11.638/07 e MP nº449/08 (convertida em Lei nº 11.941/09). Outras Receitas Operacionais, Líquidas Os valores líquidos de outras receitas operacionais passaram de R$24,4 milhões em 31 de dezembro de 2007, para R$14,7 milhões em 31 de dezembro de 2008. Essa redução de 39,6% (R$9,7 milhões) é consequência da queda das receitas de prestação de serviços comerciais e de administração de obras, que tendem a se reduzir em função da conclusão dos empreendimentos para os quais prestamos serviços, dado que não estamos iniciando a prestação destes serviços para novos projetos. Os valores líquidos de outras receitas operacionais passaram de R$8,2 milhões em 31 de dezembro de 2006, para R$24,4 milhões em 31 de dezembro de 2007. Esse aumento de 196,5% (R$16,2 milhões) é consequência, principalmente, das nossas receitas de prestação de serviços comerciais e de administração de obras. 117 Formulário de Referência Resultado Financeiro Despesas Financeiras Nossas despesas financeiras passaram de R$6,6 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2007 para R$18,0 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2008. O aumento de 171,5%, no valor de R$11,4 milhões, resulta, principalmente, do incremento do nosso endividamento, com maiores despesas com juros. Os saldos médios de nosso endividamento nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2007 e 2008, foram de R$43,7 milhões e R$224,7 milhões, respectivamente. Nossas despesas financeiras passaram de R$5,1 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2006 para R$6,6 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2007. O aumento de 30,6% é resultado, principalmente, da despesa adicional de CPMF no montante de R$3,1 milhões em função da entrada de recursos da Oferta Pública Inicial superiores a R$1,0 bilhão em julho de 2007. Receitas Financeiras Nossas receitas financeiras totais passaram de R$36,0 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 para R$45,9 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008, um aumento de 27,5%, principalmente, em função do crescimento das receitas de juros de aplicações financeiras devido à manutenção de um saldo médio de caixa maior em 2008 (R$376,6 milhões) em relação à 2007 (R$306,8 milhões), decorrente dos recursos recebidos na Oferta Pública Inicial em julho de 2007. Nossas receitas financeiras provenientes dos clientes por incorporação de imóveis, passaram de R$7,5 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 para R$13,2 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008, um aumento de 76,9%, devido ao incremento da nossa carteira de recebíveis advindo do aumento de nossas operações conforme descrito em receita de incorporação imobiliária. Nossas receitas financeiras totais passaram de R$1,8 milhão no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006 para R$36,0 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007, um aumento de 1.888,2% principalmente, em função do crescimento das receitas de juros de aplicações financeiras devido à manutenção de um saldo médio de caixa maior em 2007 (R$306,8 milhões), decorrente dos recursos recebidos na Oferta Pública Inicial, em relação à 2007 (R$8,9 milhões). Nossas receitas financeiras provenientes dos clientes por incorporação de imóveis passaram de R$1,3 milhão, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006, para R$7,5 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007, um aumento de 490,8% devido ao incremento da nossa carteira de recebíveis, advindo do aumento de nossas operações conforme descrito em “receita de incorporação imobiliária”. Lucro Antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social Pelas razões apresentadas acima, nosso lucro antes da tributação passou de R$48,4 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2007 para R$298,8 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2008, um aumento de 517,7%. Nosso lucro antes da tributação passou de R$20,3 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2006 para R$48,4 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2007, um aumento de 138,9%. Imposto de Renda e Contribuição Social A despesa com imposto de renda e contribuição social passou de R$23,5 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2007 para R$44,7 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2008, um aumento de 90,7%. Este aumento decorreu do crescimento substancial do nosso lucro bruto e das nossas receitas financeiras, em decorrência dos fatores mencionados anteriormente. O aumento da despesa com imposto de renda e contribuição social foi substancialmente inferior ao aumento da receita bruta e do lucro antes dos impostos em função da alteração do regime de tributação destes impostos na nossa Companhia, que passou a ser tributada pelo regime de apuração com base no lucro real a partir de 2008. Com esta alteração, obtivemos redução das despesas com impostos, uma vez que passamos ter a dedutibilidade das despesas operacionais, que reduziram substancialmente a base de cálculo dos impostos. 118 Formulário de Referência A despesa com imposto de renda e contribuição social passou de R$3,3 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2006 para R$23,5 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2007, um aumento de 620,3%. Este aumento decorreu do crescimento substancial do nosso lucro bruto e das nossas receitas financeiras, em decorrência dos fatores mencionados anteriormente. Lucro Líquido do Exercício Nosso lucro líquido passou de R$22,3 milhões em 2007 (representando 5,6% da nossa receita operacional líquida) para R$231,0 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2008 (representando 20,8% da nossa receita operacional líquida), um aumento de 937,3%. Este aumento decorreu do crescimento substancial do lucro bruto, redução das despesas gerais e administrativas e aumento das despesas e receitas financeiras da nossa Companhia, em decorrência dos fatores mencionados anteriormente. Ressalta-se que, o nosso lucro líquido do ano de 2007 foi fortemente impactado pelas despesas não recorrentes da Oferta Pública Inicial e da entrada no novo acionista (Autonomy), que totalizaram R$64,9 milhões (incluindo a CPMF registrada nas despesas financeiras). Nosso lucro líquido passou de R$17,0 milhões em 2006 (representando 12,1% da nossa receita operacional líquida) para R$22,3 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2007 (representando 5,6% da nossa receita operacional líquida), um aumento de 30,9%. Este aumento decorreu do crescimento substancial do lucro bruto, aumento das outras receitas operacionais e receitas financeiras da nossa Companhia, parcialmente compensado pelo aumento substancial das despesas gerais e administrativas, em decorrência dos fatores mencionados anteriormente. O lucro líquido do ano de 2007 foi fortemente impactado pelas despesas não recorrentes da Oferta Pública Inicial e da entrada do novo acionista (Autonomy) conforme já mencionado. 119 Formulário de Referência PRINCIPAIS VARIAÇÕES NAS CONTAS PATRIMONIAIS A tabela abaixo indica as principais variações nas contas patrimoniais no período de 30 de setembro de 2009 e nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2006, 2007 e 2008. As contas não apresentadas nesta seção são irrelevantes para o investidor compreender as nossas condições financeiras da Companhia e nossos resultados. Em 31 de dezembro de 2006 (Consolidado) ATIVO (R$ mil) CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa ............ Títulos e valores mobiliários .............. Clientes por incorporação de imóveis ..................................... Clientes por prestação de serviços .................................... Clientes por aluguel ........................... Imóveis a comercializar ..................... Adiantamento a fornecedores ............. Despesas antecipadas ......................... Outros ativos...................................... Total do ativo circulante .................... NÃO CIRCULANTE Realizável a longo prazo: Títulos e valores mobiliários de longo prazo ............. Clientes por incorporação de imóveis ..................................... Imóveis a comercializar ..................... Créditos com empresas ligadas .......... Despesas comerciais a apropriar ........ Impostos diferidos ativos ................... Depósitos judiciais e outros ............... Total do realizável a longo prazo ....... Investimentos: Outros investimentos ......................... Imobilizado........................................ Intangível: Ágio na aquisição de investimentos ... Outros intangíveis .............................. Total do ativo não circulante .............. (1) (1) % Total 2007 (Consolidado) (Ajustado) % Total Em 30 de setembro de 2008 (Consolidado) 9.372 – 2,5% – 604.196 1.180 31,8% 0,1% 148.988 1.107 58.860 15,5% 208.416 11,0% 701.148 7.958 – 175.958 787 108 2.264 255.307 2,1% – 46,3% 0,2% 0,0% 0,6% 67,2% 1.388 – 640.989 – – 12.908 1.469.077 0,1% – 33,8% – – 0,7% 77,4% 900 0,0% – 62.123 58.585 24 1.569 – 377 122.678 – % Total 5,6% 0,0% 2009 (Consolidado) % Total % Variação 2007/2006 2008/2007 2009/2008 766.646 814 19,2% 0,0% 6.346,8% – -75,3% -6,2% 414,6% -26,5% 26,1% 1.218.819 30,6% 254,1% 236,4% 73,8% 333 – 985.649 – – 58.935 1.896.160 0,0% – 36,7% – – 2,2% 70,7% 292 99 1.067.010 73.447 3.127.127 0,0% 0,0% 26,8% 1,8% 78,4% -82,6% – 264,3% – – 470,1% 475,4% -76,0% – 53,8% – – 356,6% 29,1% -12,3% 8,3% 24,6% 64,9% 3 0,0% 8 0,0% – -99,7% 166,7% 16,3% 15,4% 0,0% 0,4% – 0,1% 32,3% 183.533 185.594 14.117 3.121 21.928 528 409.721 9,7% 9,8% 0,7% 0,2% 1,2% 0,0% 21,6% 449.432 190.334 51.826 10.921 9.373 727 712.616 16,8% 7,1% 1,9% 0,4% 0,3% 0,0% 26,6% 544.049 152.916 78.043 15.042 2.302 1.424 793.784 13,6% 3,8% 2,0% 0,4% 0,1% 0,0% 19,9% 195,4% 216,8% 58.720,8% 98,9% – 40,1% 234,0% 144,9% 2,6% 267,1% 249,9% -57,3% 37,7% 73,9% 21,1% -19,7% 50,6% 37,7% -75,4% 95,9% 11,4% – 2.108 – 0,5% 824 11.339 0,0% 0,6% 10.838 49.733 0,4% 1,9% 45.906 1,2% – 437,9% 1.215,3% 338,6% -100,0% -7,7% – – 124.786 – – 32,8% 3.719 2.504 428.107 0,2% 0,1% 22,6% 3.237 9.836 786.260 0,1% 0,4% 29,3% 3.237 16.483 859.410 0,1% 0,4% 21,6% – – 243,1% -13,0% 292,8% 83,7% 0,0% 67,6% 9,3% 2.682.420 100,0% 3.986.537 100,0% 399,1% 41,4% 48,6% 380.093 100,0% 1.897.184 100,0% TOTAL DO ATIVO ........................ Para mais informações, ver o item 10.1 (h) “Informações Financeiras” deste Formulário de Referência. 120 Formulário de Referência Em 31 de dezembro de PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2006 (Consolidado)(1) % Total 2007 (Consolidado) (Ajustado) Em 30 de setembro de 2008 (Consolidado) % Total % Total 2009 (Consolidado) % Total % Variação 2007/ 2006 2008/ 2007 2009/ 2008 (R$mil) (1) PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores ......................................................... Empréstimos, financiamentos e debêntures ........... Salários, encargos sociais e benefícios ................... Impostos e contribuições a recolher ....................... Contas a pagar por aquisição de terrenos ............... Adiantamentos de clientes ..................................... Provisão para manutenção de imóveis ................... Obrigações com empresas ligadas ........................... Dividendos propostos ............................................ Impostos diferidos passivos ................................... Outras contas a pagar ............................................. Total do passivo circulante .................................... 35.782 47.596 4.297 2.174 54.780 17.918 1.145 11.144 613 3.650 1.704 180.803 9,4% 12,5% 1,1% 0,6% 14,4% 4,7% 0,3% 2,93% 0,2% 1,0% 0,4% 47,6% 29.137 15.347 14.386 11.981 282.682 41.500 1.022 – 10.166 23.025 234 429.480 1,5% 0,8% 0,8% 0,6% 14,9% 2,2% 0,1% – 0,5% 1,2% 0,0% 22,6% 49.423 67.721 29.489 9.145 199.495 68.261 3.343 – 51.322 54.100 3.084 535.383 1,8% 2,5% 1,1% 0,3% 7,4% 2,5% 0,1% – 1,9% 2,0% 0,1% 20,0% 70.713 246.284 32.254 6.933 265.861 105.576 11.009 116.748 4.999 860.377 1,8% 6,2% 0,8% 0,2% 6,7% 2,6% 0,3% 2,9% 0,1% 21,6% -18,6% -67,8% 234,8% 451,1% 416,0% 131,6% -10,7% -100,0% 1.558,4% 530,8% -86,3% 137,5% 69,6% 341,3% 105,0% -23,7% -29,4% 64,5% 227,1% – 404,8% 135,0% 1.217,9% 24,7% 43,1% 263,7% 9,4% -24,2% 33,3% 54,7% 229,3% -100,0% 115,8% 62,1% 60,7% PASSIVO NÃO CIRCULANTE Empréstimos, financiamentos e debêntures ........... Contas a pagar por aquisição de terrenos ............... Adiantamentos de clientes ..................................... Provisão para manutenção de imóveis ................... Provisão para contingências ................................... Impostos diferidos passivos ................................... Deságio na aquisição de investimentos .................. Outros valores a pagar ........................................... Total do passivo não circulante .............................. 17.388 65.510 9.887 1.336 5.448 2.005 6.750 329 108.653 4,6% 17,2% 2,6% 0,4% 1,4% 0,5% 1,8% 0,1% 28,6% 7.092 46.753 8.157 3.405 3.721 13.592 8.893 – 91.613 0,4% 2,5% 0,4% 0,2% 0,2% 0,7% 0,5% – 4,8% 359.210 63.415 13.836 12.901 3.890 51.908 6.750 – 511.910 13,4% 2,4% 0,5% 0,5% 0,1% 1,9% 0,3% – 19,1% 503.848 103.849 1.952 11.930 4.840 37.969 6.750 671.138 12,6% 2,6% 0,0% 0,3% 0,1% 1,0% 0,2% 16,8% -59,2% -28,6% -17,5% 154,9% -31,7% 577,9% 31,7% –100,0% -15,7% 4.965,0% 35,6% 69,6% 278,9% 4,5% 281,9% -24,1% – 458,8% 40,3% 63,8% -85,9% -7,5% 24,4% -26,9% 0,0% 31,1% PARTICIPAÇÃO DE ACIONISTAS NÃO CONTROLADORES ................................ – 8.318 0,4% 83.366 3,1% 102.422 2,6% 902,2% 22,9% PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social ......................................................... Reservas de capital ................................................ Reservas de lucros ................................................. Ações em tesouraria .............................................. Ajustes de avaliação patrimonial ........................... Lucros/( Prejuízos) acumulados ............................. Total do patrimônio líquido ................................... 78.337 – 12.300 – – – 90.637 20,6% – 3,2% – – – 23,8% 49,3% 1,2% 7,4% -0,1% 0,0% – 57,8% 1.891.971 36.287 198.802 12 225.528 2.352.600 47,5% 0,9% 5,0% 0,0% 5,7% 59,0% 1.586,5% – 170,6% – – – 1.409,1% 0,1% 19,6% 497,3% – – –100,0% 13,5% 43,1% 10,2% 0,0% -36,8% 51,6% TOTAL DO PASSIVO E PATRIMONIO LIQUIDO ................................ 380.093 100,0% 100,0% 399,1% 41,4% 48,6% – 1.321.146 27.533 33.283 – – (14.189) 1.367.773 1.897.184 69,6% 1,5% 1,8% – – –0,7% 72,1% 1.321.910 32.917 198.802 (1.887) 19 – 1.551.761 100,0% Para mais informações, ver o item 10.1 (h) “Informações Financeiras” deste Formulário de Referência. 121 2.682.420 100,0% 3.986.537 – Formulário de Referência Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa e Títulos e Valores Mobiliários A tabela abaixo descreve nosso caixa e equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários, nas datas indicadas: Em 30 de setembro de Em 31 de dezembro de (1) 2006 (Em R$ mil) 2007 2008 2009 % Variação 2007/ 2006 2008/ 2007 2009/ 2008 Consolidado Caixa ................................................ 117 305 854 709 160,7% 180,0% -17,0% Bancos – conta movimento ............. 5.744 9.377 49.122 126.937 63,2% 423,9% 158,4% Aplicações financeiras .................... 3.511 594.514 99.012 639.000 16.832,9% -83,3% 545,4% Caixa e equivalentes de caixa ......... 9.372 604.196 148.988 766.646 6.346,8% -75,3% 414,6% Títulos e valores mobiliários ........... – 1.180 1.107 814 Total ................................................ (1) 9.372 605.376 150.095 767.460 – 6.359,4% -6,2% -26,5% -75,2% 411,3% Para mais informações, ver o item 10.1 (h) “Informações Financeiras” deste Formulário de Referência. Os saldos de “Caixa”, “Bancos - conta movimento” e “Aplicações Financeiras” em 31 de dezembro de 2008 e 2007 acima foram extraídos da nota explicativa de “Caixas e equivalentes de caixa” das demonstrações financeiras dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e 2007. Caixa e Bancos Em 30 de setembro de 2009, nossa conta caixa e bancos totalizou R$127,6 milhões, comparados a R$50,0 milhões em 31 de dezembro de 2008, o que representou um aumento de R$77,6 milhões decorrente da concentração de recursos recebidos no final do mês de setembro de 2009. Em 31 de dezembro de 2008, nossa conta caixa e bancos totalizou R$50,0 milhões, comparados a R$9,7 milhões em 31 de dezembro de 2007, um aumento de R$40,3 milhões. Este aumento decorreu do incremento do volume da nossas operações conforme pode ser visto na variação das receitas de incorporação imobiliária descrita anteriormente. Em 31 de dezembro de 2007, nossa conta caixa e bancos totalizou R$9,7 milhões, comparados a R$5,9 milhões em 31 de dezembro de 2006. Esse aumento de 65,2% ocorreu em função do aumento no volume das nossas operações conforme pode ser visto na variação das receitas de incorporação imobiliária descrita anteriormente. Aplicações Financeiras e Títulos e Valores Mobiliários Em 30 de setembro de 2009, nossa conta aplicações financeiras e títulos e valores mobiliários totalizou R$639,1 milhões, comparados aos R$100,1 milhões em 31 de dezembro de 2008. O aumento de 539,1% se deveu principalmente à oferta primária de ações ocorrida em julho de 2009 no montante líquido de aproximadamente R$570,0 milhões, ainda substancialmente mantidos por nossa Companhia em suas aplicações financeiras em 30 de setembro de 2009. Em 31 de dezembro de 2008, nossa conta aplicações financeiras e títulos e valores mobiliários totalizou R$100,1 milhões, comparados aos R$595,7 milhões em 31 de dezembro de 2007. Em 31 de dezembro de 2007, mantínhamos boa parte do recursos da Oferta Pública Inicial. No ano de 2008, nosso saldo foi reduzido principalmente em função dos maiores gastos com construção dos nossos empreendimentos e com aquisição de terrenos. 122 Formulário de Referência Em 31 de dezembro de 2007, nossa conta de aplicações financeiras e títulos e valores mobiliários aumentou substancialmente em R$592,2 milhões, em relação ao saldo em 31 de dezembro de 2006, em função da entrada dos recursos advindos da nossa abertura de capital. Clientes por Incorporação de Imóveis A tabela abaixo descreve nosso contas a receber de clientes, nas datas indicadas: (R$ mil) Clientes por incorporação de móveis – circulante .......................... Rendas a apropriar ................................ Ajustes a valor presente ....................... Total Circulante.................................. Clientes por incorporação de móveis – não circulante ........................ Rendas a apropriar ................................ Ajustes a valor presente ....................... Total Não Circulante.......................... Total ..................................................... (1) Em 31 de dezembro de 2006 (1) 2007 2008 Consolidado 62.597 (3.737) – 58.860 67.625 (5.502) – 62.123 120.983 217.685 – (9.269) 208.416 Em 30 de setembro de 2009 2007/2006 % Variação 2008/ 2007 2009/ 2008 721.509 – (20.361) 701.148 1.238.312 247,8% - -100,0% (19.493) – 1.218.819 254,1% 231,4% – 119,7% 236,4% 71,6% -4,3% 73,8% 192.392 459.744 – – (8.859) (10.312) 183.533 449.432 391.949 1.150.580 549.043 184,5% - -100,0% (4.994) – 544.049 195,4% 1.762.868 224,0% 139,0% – 16,4% 144,9% 193,6% 19,4% -51,6% 21,1% 53,2% Para mais informações, ver o item 10.1 (h) “Informações Financeiras” deste Formulário de Referência. Os saldos de contas a receber em 30 de setembro de 2009 e em 31 de dezembro de 2008 e 2007 estão deduzidos pelo ajuste a valor presente conforme requerido pelo Pronunciamento CPC nº 12. Em 30 de setembro de 2009, o saldo de clientes por incorporação de imóveis totalizou R$1.762,9 milhões, comparados a R$1.150,6 milhões em 31 de dezembro de 2008. Esse aumento de 53,2% decorreu do aumento das Vendas Contratadas no período com consequente aumento da carteira de recebíveis, uma vez que parcela substancial das vendas são recebidas através de repasse dos agentes financeiros. Em 31 de dezembro de 2008, o saldo de clientes por incorporação de imóveis totalizou R$1.150,6 milhões, comparado a R$391,9 milhões em 31 de dezembro de 2007. Esse aumento de 193,6% ocorreu em virtude do crescimento das vendas em 2008. Em 31 de dezembro de 2007, o saldo de clientes por incorporação de imóveis totalizou R$391,9 milhões, comparados a R$121,0 milhões em 31 de dezembro de 2006. Esse aumento de 224,0% ocorreu em virtude do incremento significativo de nossas operações a partir do segundo semestre de 2007. Em relação ao ativo total, o saldo de clientes por incorporação de imóveis, circulante e não circulante, passou de 42,9% para 44,2% entre 31 de dezembro de 2008 e 30 de setembro de 2009, de 20,7% para 42,9%, entre 2007 e 2008, respectivamente, e de 31,8% para 20,7%, entre 2006 e 2007, respectivamente. O acréscimo entre 2007 e 2008 é consequência do aumento significativo do nosso contas a receber aliado à redução do nosso saldo de caixa e equivalentes de caixa em termos nominais e também em relação ao ativo total. O decréscimo em 2007 se deve ao aumento do nosso ativo total em função do incremento substancial do nosso saldo de caixa e equivalentes de caixa devido à entrada dos recursos da Oferta Pública Inicial. 123 Formulário de Referência Clientes por Prestação de Serviços 31 de dezembro de Em 30 de setembro de % Variação 2008 2009 2007/ 2006 333 292 -82,6% -76,0% 12,3% 292 1.388 333 -82,6% Total ................................................... 7.958 (1) Para mais informações, ver o item 10.1 (h) “Informações Financeiras” deste Formulário de Referência. -76,0% 12,3% 2006(1) (Em R$ mil) Clientes por prestação de serviços ..... 2007 Consolidado 7.958 1.388 2008/ 2007 2009/ 2008 O saldo de clientes por prestação de serviços em 30 de setembro de 2009, não apresentou alteração relevante com relação ao saldo verificado em 31 de dezembro de 2008. O saldo de clientes por prestação de serviços totalizou R$0,3 milhão em 31 de dezembro de 2008, uma redução de 76,0% quando comparado ao R$1,4 milhão de 31 de dezembro de 2007 O saldo de clientes por prestação de serviços totalizou R$1,4 milhão em 31 de dezembro de 2007, uma redução de 82,6% quando comparado aos R$8,0 milhões em 31 de dezembro de 2006. O saldo de clientes por prestação de serviços refere-se ao saldo do contrato de construção com empresas ligadas conforme descrito em Operações com Partes relacionadas no item 16.1. Segundo estimativa de nossa administração, o volume de obras é decrescente e os contratos com estas empresas deverão ter vigência até 2010, razão pela qual os saldos apresentados nas datas indicadas demonstram uma redução constante. Imóveis a Comercializar O saldo de imóveis a comercializar estava assim composto, nas datas indicadas: Em 31 de dezembro de (Em R$ mil) Imóveis em construção ................. Imóveis concluídos....................... Estoque de terrenos ...................... Adiantamento a fornecedores....... Estoque de materiais .................... Em 30 de setembro de 2006 (1) 2007 2008 2009 Consolidado 83.677 142.797 392.467 321.582 66 14.181 12.159 39.784 92.215 446.174 554.459 674.554 – 32.046 23.419 26.311 5.791 3.145 4.779 – Total Circulante.......................... 175.958 640.989 985.649 1.067.010 2007/ 2006 % Variação 2008/ 2009/ 2008 2007 70,7% 21.386,4% 383,8% – – 174,8% -14,3% 24,3% -26,9% -45,7% -18,1% 227,2% 21,7% 12,3% 52,0% 264,30% 53,8% 8,3% Estoque de terrenos ...................... 58.585 185.594 190.334 152.916 216,8 2,6% -19,7% Total Não Circulante.................. 58.585 185.594 190.334 152.916 216,8% 2,6% -19,7% Total ............................................ 234.543 826.583 1.175.983 1.219.926 252,4% 42,3% 3,7% (1) Para mais informações, ver o item 10.1 (h) “Informações Financeiras” deste Formulário de Referência. Em 30 de setembro de 2009, nossa conta de imóveis a comercializar totalizou R$1.219,9 milhões, um aumento de 3,7% com relação a 31 de dezembro de 2008, devido principalmente ao incremento dos terrenos adquiridos. Nossa conta de imóveis a comercializar, circulante e não circulante, totalizou R$1.176,0 milhões em 31 de dezembro de 2008, comparados a R$826,6 milhões em 31 de dezembro de 2007, um aumento de 42,3%. Esse aumento se deveu, principalmente, ao incremento do saldo de imóveis em construção em função do crescimento do volume de obras, sendo este decorrente do incremento do volume de empreendimentos lançados. 124 Formulário de Referência Nossa conta de imóveis a comercializar, circulante e não circulante, totalizou R$826,6 milhões em 31 de dezembro de 2007, comparados a R$234,5 milhões em 31 de dezembro de 2006. Esse aumento de R$592,0 milhões se concentrou, principalmente, em nosso Land Bank. A partir do final do exercício de 2006, investimos recursos na aquisição de terrenos, seguindo nossa estratégia de crescimento. Este crescimento se intensificou a partir do segundo semestre de 2007, com a entrada de recursos advindos da abertura de capital. Adicionalmente, ocorreu um aumento do estoque de imóveis em construção também em função do crescimento do volume de obras mencionado acima. Outros Ativos O saldo de outros ativos estava assim composto, nas datas indicadas: Em 31 de dezembro de (Em R$ mil) PIS e COFINS a recuperar........................... Outros impostos a recuperar ........................ Aplicações vinculadas em poupança............................................. Adiantamentos a parceiros 2006(1) 2007 Consolidado 2008 Em 30 de setembro de % Variação 2007/ 2009 2006 2008/ 2007 2009/ 2008 – 570 11.164 672 8.466 14.553 7.131 11.891 – 17,9% -24,2% 2.065,9% -15,8% -18,3% – 1.694 – 331 741 6.866 23.644 5.406 7.049 30.468 16.908 – 56,3% – 7.043,2% 629,6% 2,7% 28,9% 212,8% 356,6% 24,6% Outros valores a receber .............................. 2.264 12.908 58.935 73.447 470,1% Total ............................................................ (1) Para mais informações, ver o item 10.1 (h) “Informações Financeiras” deste Formulário de Referência. Nossa conta de outros ativos composta por impostos a recuperar, aplicações vinculadas a poupança, adiantamentos a parceiros, adiantamentos a funcionários, adiantamentos de viagens, depósitos e bloqueios judiciais, adiantamento de despesas e outros, totalizou R$73,4 milhões em 30 de setembro de 2009, representando um aumento de 24,6% em relação a 31 de dezembro de 2008. Este aumento se deveu, principalmente, ao crescimento do volume de adiantamentos a parceiros em função da expansão das nossas operações. Nossa conta de outros ativos totalizou R$58,9 milhões em 31 de dezembro de 2008, representando um aumento de 356,6% em relação a 31 de dezembro de 2007, devido substancialmente ao incremento do saldo de impostos a recuperar sobre receitas financeiras, em função do maior volume de resgate de aplicações ao longo de 2008 e pelo crescimento dos adiantamentos a parceiros, principalmente em função da expansão das nossas operações. Nossa conta de outros ativos totalizou R$12,9 milhões em 31 de dezembro de 2007, representando um aumento de 470,1% em relação a 31 de dezembro de 2006 devido substancialmente ao incremento do saldo de PIS e COFINS a recuperar referente ao saldo de abertura do crédito destas contribuições, uma vez que a partir de 2008, a nossa Companhia passou a ser tributada pelo regime de não cumulatividade para estas contribuições. Ativo Não Circulante Créditos com empresas ligadas Em 30 de setembro de 2009, a nossa conta de créditos com empresas ligadas totalizou R$78,0 milhões comparados aos R$51,8 milhões em 31 de dezembro de 2008. O aumento de 50,7% ocorreu principalmente em função dos empréstimos de mútuo concedidos aos parceiros em empreendimentos de incorporação imobiliária no período de nove meses encerrado em 30 setembro de 2009. Em 31 de dezembro de 2008, nossa conta de crédito com empresas ligadas totalizou R$51,8 milhões, comparados a R$14,1 milhão em 31 de dezembro de 2007. O aumento do saldo decorreu do incremento dos empréstimos de mútuo em função da expansão do volume de empreendimentos realizados com nossos parceiros. Em 31 de dezembro de 2007, a nossa conta de crédito com empresas ligadas totalizou R$14,1 milhões, comparados a R$0,02 milhão em 31 de dezembro de 2006. O aumento do saldo decorreu do incremento dos empréstimos de mútuo em função da expansão do volume de empreendimentos realizados com nossos 125 Formulário de Referência parceiros conforme descrito acima. A composição dos créditos com empresas ligadas em 30 de setembro de 2009 e em 31 de dezembro de 2008, de 2007 e de 2006 está no item 16.1. - Operações com Partes Relacionadas. Passivo Fornecedores Em 30 de setembro de 2009, o saldo de fornecedores totalizava R$70,7 milhões, um aumento de 43,1% quando comparado com os R$49,4 milhões em 31 de dezembro de 2008. Este aumento se deveu ao incremento do volume de imóveis em construção, o que refletiu diretamente nos fornecimentos de material e serviços. Em 31 de dezembro de 2008, o saldo de fornecedores era de R$49,4 milhões, comparados a R$29,1 milhões em 31 de dezembro de 2007. Esse aumento de 69,6% decorreu também do incremento do volume de imóveis em construção, refletindo diretamente nos fornecimentos de material e serviços conforme mencionado acima. Em 31 de dezembro de 2007, o saldo de fornecedores era de R$29,1 milhões, comparados a R$35,8 milhões em 31 de dezembro de 2006, uma redução de 18,6%, originada substancialmente pela classificação integral das compras de terreno a partir de 2007 na rubrica contas a pagar por aquisição de terrenos. Empréstimos, Financiamentos e Debêntures – Circulante e Não Circulante Modalidade (Em R$ mil) Debêntures – 1ª série ......................................... Debêntures – 2ª série ......................................... Debêntures – 2ª emissão – série única Saldo em 30 de setembro de 2009 Vencimentos Indexador Spread anual médio 15/06/2013 15/06/2013 23/06/2011 CDI IPCA CDI 1,5% 10,8% 3,7% 21/12/2009 16/11/2009 a 06/05/2012 31/10/2009 a 31/12/2013 06/10/2009 a 31/12/2009 05/10/2009 a 21/06/2012 – 15,5% CDI 0,33% a 5,03% TR 10,50% a 11,00% TR 8% a 12% CDI 1,08% a 1,29% 279.627 31.289 101.188 Capital de Giro – Pré-fixado ............................ 1.003 Capital de Giro – CDI....................................... 37.766 Capital de Giro – TR ........................................ 12.846 Financiamento à construção ............................ Financiamento por arrendamento mercantil ................................ 289.563 Gastos de emissão de debêntures ..................... 1.624 (4.774) Total ................................................................. 750.132 Em 30 de setembro % Variação de Em 31 de dezembro de 2006(1) (Em R$ mil) Empréstimos e Financiamentos .......... 2007 2008 2009 2007/ 2006 2009/ 2008 Consolidado 64.984 – 22.439 – 125.162 301.769 342.802 407.330 -65,50% Debêntures ............................................ Total ...................................................... 64.984 22.439 426.931 750.132 Circulante ............................................. 47.596 17.388 15.347 7.092 67.721 359.210 246.284 503.848 Não circulante ...................................... 2008/ 2007 457,8% – 173,9% 35,0% -65,5% 1.802,6% 75,7% -67,8% -59,2% 341,3% 4.965,0% 263,7% 40,3% 1.802,6% 75,7% – 64.984 22.439 426.931 750.132 -65,5% Total ...................................................... Para mais informações, ver o item 10.1 (h) “Informações Financeiras” deste Formulário de Referência. (1) Em 30 de setembro de 2009, nossos empréstimos e financiamentos totalizaram R$342,8 milhões, apresentando um aumento de 173,9% quando comparado aos R$125,2 milhões em 31 de dezembro de 2008. Este aumento se 126 Formulário de Referência deveu principalmente à captação de financiamentos à construção no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2009. Em 30 de setembro de 2009, o saldo de debêntures totalizou R$407,3 milhões, apresentando um aumento de 35,0% quando comparado aos R$301,8 milhões em 31 de dezembro de 2008, em função da captação da 2ª emissão de debêntures no montante de R$100,0 milhões, ocorrida em junho de 2009. Em 31 de dezembro de 2008, nossos empréstimos e financiamentos totalizaram R$125,2 milhões, apresentando um aumento de 457,8% quando comparados aos R$22,4 milhões em 31 de dezembro de 2007. Este aumento se deveu principalmente à captação de financiamentos à construção e capital de giro para financiar as nossas operações. Em 31 de dezembro de 2008, o saldo de debêntures totalizou R$301,8 milhões, relativos à captação de recursos por meio da 1ª emissão para distribuição pública de debêntures que realizamos no mês de julho de 2008 no montante de R$300,0 milhões para financiar as nossas operações. Em 31 de dezembro de 2007, nossos empréstimos e financiamentos totalizaram R$22,4 milhões, comparados aos R$65,0 milhões em 31 de dezembro de 2006. A redução de 65,5% ocorreu em função da amortização dos financiamentos no montante de R$42,5 milhões, sem ter havido captações relevantes, pois houve a entrada dos recursos da Oferta Pública Inicial. Salários e Encargos Sociais Em 30 de setembro de 2009, nossa conta salários e encargos sociais totalizou R$32,3 milhões, representando um aumento de 9,4% em relação a 31 de dezembro de 2008. Este aumento ocorreu em função dos reajustes salariais, além das provisões de 13º salário, cujo passivo é liquidado até dezembro de cada ano. Em 31 de dezembro de 2008, nossa conta salários e encargos sociais totalizou R$29,5 milhões, representando um aumento de 105%, comparado a 31 de dezembro de 2007. Em 31 de dezembro de 2007, nossa conta salários e encargos sociais totalizou R$14,4 milhões, representando um aumento de 234,8%, comparado a 31 de dezembro de 2006. Os aumentos nos anos de 2007 e 2008 acima descritos refletem o aumento do nosso quadro de funcionários em função do aumento das nossas operações. Impostos e Contribuições a Recolher Em 30 de setembro de 2009, nossa conta tributos a recolher totalizou R$6,9 milhões, representando uma redução de 24,2% em relação a 31 de dezembro de 2008. Esta redução decorreu, principalmente, da redução do saldo de PIS e COFINS a recolher em função da compensação de valores recolhidos antecipadamente. Em 31 de dezembro de 2008, nossa conta tributos a recolher totalizou R$9,1 milhões, representando uma redução de 23,7% em relação a 31 de dezembro de 2007. No final do exercício de 2007, ocorreu um incremento pontual do imposto de renda a recolher em função da mudança do regime de tributação deste tributo, que passou do lucro presumido para o lucro real. Em 31 de dezembro de 2007, nossa conta tributos a recolher totalizou R$12,0 milhões, em comparação com R$2,2 milhões em relação a 31 de dezembro de 2006. No final do exercício de 2007 ocorreu um incremento pontual do imposto de renda a recolher em função da mudança do regime de tributação deste tributo, conforme mencionado acima. 127 Formulário de Referência Contas a Pagar por Aquisição de Terrenos – Circulante e Não Circulante Em 30 de setembro de Em 31 de dezembro de 2006(1) 2007 2008 2009 % Variação 2007/ 2006 2008/ 2007 2009/ 2008 Consolidado (Em R$ mil) Circulante ......................... 54.780 65.510 Não circulante .................. 282.682 46.753 199.495 63.415 265.861 103.849 416,0% -28,6% 120.290 329.435 262.910 369.710 173,9% Total ................................. Para mais informações, ver o item 10.1 (h) “Informações Financeiras” deste Formulário de Referência. -29,4% 35,6% 33,3% 63,8% -20,2% 40,6% (1) Em 30 de setembro de 2009, nossa conta de aquisições de terrenos totalizou R$369,7 milhões, representando um aumento de 40,6% em relação a 31 de dezembro de 2008. Este aumento se deveu às aquisições de terrenos ocorridas no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2009, parcialmente compensadas pela amortização de dívidas de terrenos adquiridos. Em 30 de setembro de 2009, do saldo total de R$369,7 milhões, R$286,7 milhões referem-se à aquisição por permutas, que serão liquidados por ocasião da entrega das unidades imobiliárias concluídas. Em 31 de dezembro de 2008, os valores referentes às contas a pagar por aquisição de terrenos apresentaram uma redução de 20,2%, totalizando R$262,9 milhões, comparados a R$329,4 milhões em 31 de dezembro de 2007. Em 2007 e no início de 2008, efetuamos aquisições significativas de terrenos, principalmente através de permuta, cujas obrigações foram liquidadas ao longo de 2008, sendo que o volume de aquisições de terrenos foi substancialmente reduzido ao final do ano de 2008. Em 31 de dezembro de 2007, os valores referentes das contas a pagar por aquisição de terrenos apresentaram um aumento de 173,9%, totalizando R$329,4 milhões, comparados a R$120,3 milhões em 31 de dezembro de 2006. O aumento no exercício de 2007, composto principalmente de valores a pagar com permutas, está de acordo com o crescimento do nosso Land Bank, que aumentou significativamente em comparação com 2006. Adiantamentos de Clientes – Circulante e Não Circulante Em 31 de dezembro de 2006(1) (Em R$ mil) Circulante .................... Não circulante ............. 2007 Em 30 de setembro de 2008 2009 % Variação 2007/2006 2008/2007 2009/2008 131,6% -17,5% 64,5% 69,6% 54,7% -85,9% 65,3% 31,0% Consolidado 17.918 9.887 41.500 8.157 68.261 13.836 105.576 1.952 27.805 49.657 82.097 107.528 78,6% Total ............................ Para mais informações, ver o item 10.1 (h) “Informações Financeiras” deste Formulário de Referência. (1) Em 30 de setembro de 2009, nossa conta adiantamentos de clientes totalizou R$107,5 milhões, 31,0% maior do que o saldo de 31 de dezembro de 2008. Em 31 de dezembro de 2008, nossa conta adiantamentos de clientes totalizou R$82,1 milhões, comparados a R$49,7 milhões em 31 de dezembro de 2007. Em 31 de dezembro de 2007, nossa conta adiantamentos de clientes totalizou R$49,7 milhões, comparados a R$27,8 milhões em 31 de dezembro de 2006. Esses aumentos derivam dos valores recebidos por venda de Unidades de empreendimentos lançados e ainda não construídos, ou cujos recebimentos superam o valor reconhecido de receita, e refletem o maior volume de lançamentos e comercialização nos períodos indicados. 128 Formulário de Referência Provisão para Manutenção de Imóveis – Circulante e Não Circulante Em 31 de dezembro de 2006(1) (Em R$ mil) Circulante ................. 2007 Em 30 de setembro de 2008 % Variação 2009 2007/2006 2008/2007 2009/2008 Consolidado -10,7% 154,9% 227,1% 278,9% 229,3% -7,5% 22.939 2.481 4.427 16.244 78,4% Total ......................... Para mais informações, ver o item 10.1 (h) “Informações Financeiras” deste Formulário de Referência. 266,9% 41,2% Não circulante .......... 1.145 1.336 1.022 3.405 3.343 12.901 11.009 11.930 (1) Em 30 de setembro de 2009, nossa conta de provisão para manutenção, em função da garantia de cinco anos após a conclusão do empreendimento contra problemas de construção, atingiu R$22,9 milhões, representando um aumento de 41,2% em relação a 31 de dezembro de 2008. Essa variação refletiu o aumento nos empreendimentos em construção para o período. O saldo da provisão para manutenção de imóveis aumentou aproximadamente R$11,8 milhões, passando de R$4,4 milhões em 31 de dezembro de 2007 para R$16,2 milhões em 31 de dezembro de 2008. Essa variação refletiu também o aumento nos empreendimentos em construção para o período. O saldo da provisão para manutenção de imóveis aumentou aproximadamente R$1,9 milhão, passando de R$2,5 milhões em 31 de dezembro de 2006 para R$4,4 milhões em 31 de dezembro de 2007. Essa variação refletiu também o aumento nos empreendimentos em construção. Obrigações com empresas ligadas O saldo de obrigações com empresas ligadas era assim, nas datas indicadas: Em 31 de dezembro de 2006(1) 2007 Consolidado (Em R$ mil) Obrigações com empresas ligadas ........................ Em 30 de setembro de 2008 – 2009 – 2009/2008 -100,0% – – 11.144 – – – -100,0% Total ............................................. (1) Para mais informações, ver o item 10.1 (h) “Informações Financeiras” deste Formulário de Referência. – – 11.144 – % Variação 2007/2006 2008/2007 A partir de 2007 os saldos de obrigações com empresas ligadas passaram a ser registrados dentro do grupo outras contas a pagar (ver “outras contas a pagar”). Para atendimento às normas de elaboração das demonstrações financeiras, os saldos de obrigações com empresas ligadas foram objeto de divulgação em nota explicativa. O saldo a partir de 2007 reduziu significativamente devido principalmente à liquidação dos saldos a pagar com MRV Serviços de Engenharia e CVG, antigas empresas participantes do grupo MRV. Impostos Diferidos Passivos – Circulante e Não Circulante Em 30 de setembro % Variação de Em 31 de dezembro de 2006(1) 2007/2006 2008/2007 530,8% 577,9% 135,0% 281,9% 115,8% -26,9% 5.655 36.617 106.008 154.717 547,5% 189,5% Total ....................... Para mais informações, ver o item 10.1 (h) “Informações Financeiras” deste Formulário de Referência. 45,9% (Em R$ mil) Circulante ............... Não circulante ........ 2007 2008 2009 2009/2008 Consolidado 3.650 2.005 23.025 13.592 54.100 51.908 116.748 37.969 (1) Nossa conta de impostos diferidos passivos é constituída de diferenças temporárias apuradas referentes à 129 Formulário de Referência diferença entre o regime de caixa adotado fiscalmente e o regime de competência adotado contabilmente. Os aumentos identificados em 31 de dezembro de 2006, 2007 e em 30 de setembro de 2008 refletem o aumento da nossa receita de incorporação imobiliária e da receita financeira proveniente das atualizações dos saldos de clientes por incorporação de imóveis. Outras Contas a Pagar O saldo de outras contas a pagar estava assim composto, nas datas indicadas: (Em R$ mil) Em 30 de setembro de Em 31 de dezembro de 2006(1) 2007 2008 Consolidado Obrigações com empresas ligadas.......................... Outros ........................................... – 1.704 113 121 2009 689 2.395 2007/2006 678 4.321 – -92,9% 1.704 234 3.084 4.999 -86,3% Total ............................................. Para mais informações, ver o item 10.1 (h) “Informações Financeiras” deste Formulário de Referência. % Variação 2008/2007 2009/2008 509,7% 1.879,3% -1,6% 80,4% 1.217,9% 62,1% (1) Nossa conta de outras contas a pagar, composta por obrigações com empresas ligadas (a partir de 2007), valores a devolver a fornecedores e clientes, valores de desconto a serem pagos a clientes e outras contas a pagar, totalizou R$5,0 milhões em 30 de setembro de 2009, representando um aumento de 62,1% comparado ao saldo de 31 de dezembro de 2008, em função do incremento do saldo de valores a devolver a clientes. Nossa conta de outras contas a pagar totalizou R$3,1 milhões em 31 de dezembro de 2008 representando um aumento de 1.217,9% comparado ao saldo de 31 de dezembro de 2007 devido substancialmente ao incremento de obrigações com valores a pagar de empreendimentos em construção. Nossa conta de outras contas a pagar totalizou R$0,2 milhão em 31 de dezembro de 2007, representando uma redução de 86,3% comparado ao saldo de 31 de dezembro de 2006 devido basicamente pela reclassificação da rubrica retenções técnicas de empreiteiros que passaram a ser registradas em fornecedores. A partir de 2007, os saldos de obrigações com empresas ligadas passaram a ser registrados dentro do grupo outras contas a pagar. Para atendimento às normas de elaboração das demonstrações financeiras, os saldos de obrigações com empresas ligadas foram objeto de divulgação em nota explicativa. Provisões para Contingências Adotamos o procedimento previsto pela CVM, em conjunto com o IBRACON, sobre o registro de provisões, passivos, contingências passivas e contingências ativas. Assim, as contingências passivas prováveis são estimadas e provisionadas. As movimentações são como segue: Saldo em 31 de dezembro de 2006 (1) Atualização monetária Saldo em 31 de dezembro de 2007 Adições Reversões 27 787 234 (2.252) (827) (308) 695 170 195 3.755 1.820 431 1.048 (24) (3.387) – 1.060 (424) 6.006 (2.285) 636 3.721 Consolidado Tributárias ....................................................... Cíveis ............................................................... Trabalhistas ..................................................... (-) Depósitos Judiciais Tributários .................. (Em R$ mil) 5.285 1.690 310 7.285 (1.837) 5.448 1.024 (3.387) Total ................................................................ Para mais informações, ver o item 10.1 (h) “Informações Financeiras” deste Formulário de Referência. (1) 130 Formulário de Referência Saldo em 31 de dezembro de Adições 2007 Reversões Atualização monetária Saldo em 31 de dezembro de 2008 Consolidado Trabalhistas ........................................................ (Em R$ mil) 3.755 1.820 431 (-) Depósitos Judiciais Tributários ..................... 6.006 (2.285) 1.464 (2) (3.760) 2.244 352 (129) 4.062 (172) Total ................................................................... 3.721 1.462 (1.516) 223 3.890 Tributárias .......................................................... Cíveis .................................................................. Saldo 31/12/2008 38 842 584 (2.520) (752) (488) 179 63 110 1.452 1.973 637 Adições Reversões 844 1.102 1.193 (115) (836) (708) Atualização monetária Saldo 30/09/2009 Consolidado Tributárias Cíveis Trabalhistas (Em R$ mil) 1.452 1.973 637 335 61 117 2.516 2.300 1.239 (-) Depósitos Judiciais Tributários 4.062 (172) 3.139 (828) (1.659) 63 513 (278) 6.055 (1.215) Total 3.890 2.311 (1.596) 235 4.840 Com base na opinião dos nossos assessores legais, a nossa administração efetuou provisões para as perdas estimadas de natureza cível e trabalhista. As contingências de natureza tributária, de natureza passiva, referiamse principalmente a tributos municipais devidos pelos promissários compradores das Unidades. Além disso, possuímos outras ações/contingências consideradas por nossos consultores legais como de probabilidade de perda possível. Em conformidade com as Práticas Contábeis Adotadas no Brasil, para essas ações/contingências não foi constituída provisão para fazer face a eventuais perdas, que se referem principalmente a autos de infração administrativos emitidos pela Secretaria de Atividades Urbanas, e que totalizavam R$3,0 milhões, em 30 de setembro de 2009. Deságio na aquisição de investimentos Em 30 de setembro de 2009 e 31 de dezembro de 2008 e de 2007, apresentávamos um saldo de R$6,7 milhões registrado na rubrica “Deságio na aquisição de investimentos“, referentes aos deságios advindos da incorporação da investidora Gryfindor, ocorrida em 2007. Adicionalmente em 2007 ocorreu o aumento nesta conta de R$2,1 milhões (aumento de 31,7%), referente à aquisição de cotas equivalentes a 50% do capital social da Prime. Em 2008 ocorreu uma redução de R$2,1 milhões (redução de 24,1%) referente a aquisição de cotas equivalentes a 10% do capital social da Prime passando a nossa Companhia a deter 60% do seu capital social. Nesta nova aquisição foi gerado um ágio que amortizou integralmente o deságio antes existente. Patrimônio Líquido Em 30 de setembro de 2009, o capital social era de R$1.917.433.653,45 (R$1.891.970.643,95, líquido dos gastos com emissão de ações). Em 30 de setembro de 2009, o patrimônio líquido totalizou R$2.532,6 milhões comparado com um saldo de R$1.551,8 milhões em 31 de dezembro de 2008. O aumento do patrimônio líquido no período de nove meses encerrado em 30 de novembro de 2009, decorreu principalmente do aumento de capital no montante de R$570,1 milhões e ao lucro líquido de R$225,5 milhões apurado no período. Este aumento está evidenciado nos eventos abaixo sumarizados, como segue: 131 Formulário de Referência Patrimônio Líquido em 31 de dezembro de 2008 .............................................................. Aumento de Capital ............................................................................................................ Ações em tesouraria ............................................................................................................ Complemento de reserva de opções de ações .................................................................... Ajuste a valor justo de instrumentos financeiros de títulos disponíveis para a venda ..... Lucro líquido do período .................................................................................................... Patrimônio Líquido em 30 de setembro de 2009 ............................................................... Movimentação (Em R$ Mil) 1.551.761 570.061 1.887 3.370 (7) 225.528 2.352.600 O patrimônio líquido totalizou R$1.551,8 milhões em 31 de dezembro de 2008, um crescimento de 13,5% em relação a R$1.367,8 milhões em 31 de dezembro de 2007. Este aumento está relacionado, basicamente, com o resultado positivo do exercício encerrado em dezembro de 2008 e dos eventos abaixo sumarizados, como segue: Patrimônio Líquido em 31 de dezembro de 2007 .............................................................. Aumento de Capital ............................................................................................................ Ações em tesouraria ............................................................................................................ Complemento de reserva de opções de ações .................................................................... Ajuste a valor justo de instrumentos financeiros de títulos disponíveis para a venda ...... Lucro líquido do exercício de 2008 .................................................................................... Dividendos propostos no exercício de 2008....................................................................... Patrimônio Líquido em 31 de dezembro de 2008 .............................................................. Movimentação (Em R$ Mil) 1.367.773 764 (1.887) 5.384 19 231.030 (51.322) 1.551.761 Em 31 de dezembro de 2007, o patrimônio líquido totalizou R$1.367,8 milhões, comparado a R$90,6 milhões em 31 de dezembro de 2006. O aumento de R$1.277,1 milhões se refere substancialmente aos recursos captados durante nossa Oferta Pública Inicial em julho de 2007. Em julho de 2007, realizamos nossa Oferta Pública Inicial, que resultou no aumento de nosso capital social para R$1.321.146.111,30. Em 31 de janeiro de 2007, incorporamos nossas controladas MRV Empreendimentos e MRV Construções, bem como nossa acionista Gryfindor. O evento foi realizado mediante a incorporação dos acervos líquidos das empresas acima citadas, indicadas por laudo de três peritos contratados. Nosso capital social não foi aumentado em virtude da incorporação, uma vez que o valor dos acervos líquidos da MRV Empreendimentos e MRV Construções já estavam representados em nosso patrimônio líquido. O valor do benefício fiscal sobre o ágio advindo do acervo líquido da Gryfindor, correspondente à participação desta empresa na nossa Companhia, foi registrado como reserva especial de ágio. Entretanto, devido às alterações da Lei 11.638/07 e MP nº449/08 (convertida em Lei nº 11.941/09), referido ágio foi transferido para o ativo intangível, o que passamos a observar a partir de nossas demonstrações financeiras de 2008. Liquidez e Recursos de Capital Nossas principais fontes de liquidez derivam do caixa gerado pelas nossas operações e, quando necessário, da contratação de financiamentos imobiliários e empréstimos, que podem ser garantidos por terrenos ou nosso contas a receber. Nos anos de 2007, 2008 e no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2009, a expansão das nossas atividades foram financiadas por captações de financiamento imobiliários e pelas emissões de ações e debêntures. O financiamento e o gerenciamento do nosso fluxo de caixa são cruciais em uma atividade de longo prazo 132 Formulário de Referência como a nossa. Conseguimos financiar nossas atividades, predominantemente, com o produto da venda das nossas Unidades. Buscamos reduzir a exposição de caixa para cada empreendimento imobiliário com o uso das seguintes estratégias: (i) financiamento da totalidade ou de parte do preço de compra de terrenos, mediante outorga, ao vendedor do terreno, de certo número de Unidades a serem construídas no terreno ou de um percentual do produto da venda das Unidades no empreendimento imobiliário; e (ii) financiamento da construção com recursos do SFH. Acreditamos que essas fontes continuarão sendo suficientes para atender às nossas atuais necessidades de recursos, que incluem capital de investimento, amortização de empréstimos e capital de giro. Fontes e Usos de Recursos A tabela abaixo demonstra a evolução dos clientes por incorporação de imóveis em 31 de dezembro de 2006, 2007 e 2008, bem como em 30 de setembro de 2009: Em 31 de dezembro de 2006(1) Em 30 de setembro de 2007 2008 2009 120.983 58.860 62.123 391.949 208.416 183.533 1.150.580 701.148 449.432 1.762.868 1.218.819 544.049 212.440 102.994 109.446 780.618 493.647 286.971 2.060.063 1.441.312 618.751 3.707.492 3.097.492 610..398 Consolidado (R$ mil) Empreendimentos efetivados e reconhecidos nas demonstrações contábeis .......................................................... Circulante .................................................................................... Não circulante .............................................................................. Saldo total a receber, deduzido dos adiantamentos recebidos (incluindo valores não reconhecidos nas demonstrações contábeis) .................... Circulante .................................................................................... Não circulante .............................................................................. (1) Para mais informações, ver o item 10.1 (h) “Informações Financeiras” deste Formulário de Referência. Nos contratos de venda a longo prazo, nossos créditos perante clientes são, em sua maior parte, reajustados da seguinte forma: (i) até a entrega das chaves (durante a fase de construção), pelo INCC, e (ii) após a concessão do Habite-se (pós-construção), à taxa de juros de 12,0% ao ano, acrescido de IGP-M. Fluxo de Caixa Nossos fluxos de caixa das atividades operacionais de investimento e das atividades de financiamento nos anos de 2006, 2007 e 2008, bem como no período de noves meses encerrado em 30 de setembro de 2009, estão descritos na tabela a seguir: Exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2006(1) Combinado (R$ mil) (57.688) (1.985) 60.556 Caixa líquido gerado nas atividades de financiamento ................ 883 Aumento (redução) do caixa e equivalentes de caixa .............. Caixa líquido utilizado nas atividades operacionais ..................... Caixa líquido utilizado nas atividades de investimento ............... (1) 2007 2008 Período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2009 Consolidado (552.602) (30.726) 1.178.152 (789.760) (101.356) 435.908 (176.174) (20.927) 814.759 594.824 (455.208) 617.658 Para mais informações, ver o item 10.1 (h) “Informações Financeiras” deste Formulário de Referência. No período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2009, apresentamos um aumento de caixa de R$617,7 milhões devido principalmente, ao aumento de capital no montante líquido de aproximadamente R$570,0 milhões derivado da oferta primária de ações realizada em junho de 2009, aliado à captação líquida de empréstimos e financiamentos no montante de R$292,8 milhões. Estes aumentos foram parcialmente compensados por maiores gastos na aquisição de terrenos e na construção de nossos empreendimentos em função do maior volume de obras em andamento, devido ao incremento de nossos lançamentos. 133 Formulário de Referência Em 2008, apresentamos uma redução do saldo de caixa e equivalentes de caixa de R$455,0 milhões devido principalmente aos gastos efetuados para construção dos nossos empreendimentos e para pagamento de terrenos adquiridos a partir do final de 2007. Esta redução foi parcialmente compensada pelo caixa gerado nas atividades de financiamento em função da emissão de debêntures e contratação de empréstimos e financiamentos no montante total de R$392,4 milhões. Em 2007, nosso saldo de caixa e equivalentes de caixa apresentou aumento de R$594,8 milhões, devido, principalmente, aos aumentos de capital no montante de R$1.231,2 milhões, parcialmente compensados pelo aumento dos gastos com construção e aquisição de terrenos. Em 2006, nosso saldo de caixa e equivalentes de caixa apresentou aumento de R$0,8 milhão. O caixa gerado pelas atividades de financiamento em função da contratação de empréstimos foi parcialmente compensado pelo consumo de recursos nas atividades operacionais. Contratos Financeiros Dependemos de contratos de financiamento para o desempenho de nossas atividades. Captamos recursos por meio de contratos financeiros, quando necessário, os quais são empregados no financiamento de nossas necessidades de capital de giro e investimentos de curto e longo prazo, bem como na manutenção de nossas disponibilidades de caixa em nível que acreditamos apropriado para o desempenho de nossas atividades. Investimentos Em 2006, nossos investimentos em ativos imobilizados e intangíveis não foram relevantes, totalizando R$2,0 milhões. Nossos investimentos se concentraram na aquisição de terrenos para realização dos nossos empreendimentos, e estão registrados na rubrica imóveis a comercializar, circulante e não circulante. Durante o exercício de 2007, investimos aproximadamente R$12,6 milhões em ativos imobilizados e intangíveis. Os investimentos se destinaram principalmente à ampliação e modernização da nossa infraestrutura de tecnologia da informação e para aquisição de terreno para utilização própria. Em 2008, investimos R$56,6 milhões em ativos imobilizados e intangíveis. Os investimentos se destinaram principalmente para aquisição de terrenos e construção dos condomínios logísticos da MRV LOG, para construção de stands de venda e para aquisição de mobílias de decoração dos apartamentos modelos e licenças de uso de softwares. No período de nove meses findo em 30 de setembro de 2009, investimos R$16,8 milhões em ativo imobilizado e intangível, destinados principalmente para a construção de stands de vendas, e aquisição de licenças de uso de software. A Lei 11.638/07 modificou a regra contábil referente à rubrica "Imobilizado", determinando que lançamentos antes contabilizados na conta de imobilizado sejam, agora, contabilizados no "Ativo Intangível". O ativo intangível está relacionado a direitos que tenham por objeto bens incorpóreos. Seguindo orientação da CVM, desde junho de 2007, já vínhamos reconhecendo determinados direitos intangíveis neste grupo de contas. Operações Não Registradas nas Demonstrações Contábeis Atualmente, as receitas de vendas são apropriadas ao resultado utilizando-se o método do percentual de conclusão de cada empreendimento, sendo esse percentual mensurado em razão do custo total orçado dos respectivos empreendimentos. Em decorrência desta prática contábil, ao final de cada período possuímos saldos de Receita Bruta de Vendas a apropriar de transações de vendas de imóveis já contratadas, referentes a imóveis não concluídos. Para maiores informações vide item 10.8. Avaliação Quantitativa e Qualitativa dos Riscos de Mercado Nós estamos expostos a riscos de mercado advindos do curso normal de nossas atividades. Estes riscos de mercado podem afetar o valor de nosso passivo financeiro e nossa situação patrimonial. Em 30 de setembro de 2009, não tínhamos passivos financeiros em montantes que pudéssemos considerar relevante, frente a nossos ativos e nossas atividades. Taxas de Juros 134 Formulário de Referência Nossas receitas e despesas podem ser afetadas pelas mudanças nas taxas de juros devido aos impactos que essas alterações podem ter nas seguintes contas: (i) parcelas de vendas a receber; (ii) despesas de juros provenientes dos instrumentos de dívida com taxas variáveis; e (iii) receitas de juros geradas a partir dos saldos de caixa e equivalentes de caixa e aplicações financeiras. Liquidez Gerenciamos o risco de liquidez efetuando uma administração baseada em fluxo de caixa, mantendo uma forte estrutura de capital e um baixo grau de alavancagem. Além disso, nossas situações de ativos e de passivos são constantemente monitoradas por nossa administração. Taxa de Câmbio Nossos resultados operacionais também podem ser afetados indiretamente por flutuações cambiais. Embora quase todas as nossas receitas sejam denominadas em reais, alguns de nossos insumos, tais como cimento e aço, são produtos com preços determinados no mercado internacional. Desta forma, flutuações no câmbio podem afetar os preços destas mercadorias. Além disso, desvalorizações do Real em relação ao Dólar podem vir a criar pressões inflacionárias adicionais no Brasil e desencadear aumentos das taxas de juros. Por outro lado, valorizações do Real em relação ao Dólar podem conter a alta da inflação, o que pode resultar em uma diminuição das taxas de juros, causando eventual aquecimento do setor imobiliário. 10.2. Comentários dos Diretores a) resultados das operações da Companhia Nossas receitas decorrem principalmente da incorporação e venda de imóveis e inclui os valores provenientes das unidades vendidas dos nossos empreendimentos. Nossa receita operacional é apropriada ao resultado pelo método de percentual de conclusão de cada obra, líquida de descontos e rescisões. Em 2006, 2007 e 2008 e nos primeiros nove meses de 2009, nossos resultados operacionais foram afetados positivamente pelo crescimento das vendas e do volume de unidades construídas. Dedicamo-nos à aquisição, desenvolvimento, administração, incorporação, construção, venda e financiamento de imóveis e pretendemos continuar desenvolvendo tais atividades. Além dos riscos que afetam de modo geral o mercado imobiliário, tais como interrupções de fornecimento e volatilidade do preço dos materiais e equipamentos de construção, disponibilidade de mão-de-obra, oferta e procura de empreendimentos em certas regiões, greves e regulamentos ambientais e de zoneamento, nossas atividades são afetadas pelos seguintes riscos: (i) Nossa capacidade de manter sucesso continuado dos nossos esforços de comercialização e venda e da nossa capacidade de implementar com sucesso nossa estratégia operacional; (ii) Nossa capacidade de realizar nosso VGV; (iii) Alterações nas leis e nos regulamentos aplicáveis ao setor imobiliário, bem como a promulgação de leis e de regulamentos futuros versando sobre matéria imobiliária, fiscal ou de zoneamento; (iv) Aumento de nossos custos e despesas, incluindo o custo com aquisição de terrenos e construção de empreendimentos; (v) Mudanças de preços do mercado imobiliário, da atratividade de nossos empreendimentos e das condições da concorrência; (vi) Nossa capacidade de repassar parte da carteira de recebíveis de nossos clientes com taxas atrativas; (vii) A alteração da conjuntura econômica, da política e de negócios no Brasil, inclusive dos índices de crescimento econômico, flutuações nas taxas de câmbio, de juros ou de inflação; (viii) Os efeitos da crise econômica e financeira internacional no Brasil; (ix) Nossa capacidade de obter mão de obra, produtos, materiais e serviços de fornecedores sem interrupção e a preços razoáveis; (x) A obtenção de licenças e autorizações governamentais para nossas construções e empreendimentos; (xi) Nosso nível de endividamento, demais obrigações financeiras e nossa capacidade de contratar 135 Formulário de Referência financiamentos quando necessário e em termos razoáveis; (xii) Continuidade e sucesso do Programa Minha Casa, Minha Vida; (xiii) Interesses do nosso Acionista Controlador; e (xiv) Demais riscos apresentados no item 4.1. deste Formulário de Referência. A ocorrência de quaisquer dos riscos acima poderá ter um efeito material adverso sobre as nossas atividades, situação financeira e resultados operacionais. b) variações das receitas atribuíveis a modificações de preços, taxas de câmbio, inflação, alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços As receitas de vendas podem ser impactadas pela variação nos índices de inflações que corrigem os nossos contratos de vendas. Nos contratos de venda a longo prazo, nossos créditos perante clientes são, em sua maior parte, reajustados da seguinte forma: (i) até a entrega das chaves (durante a fase de construção), pelo INCC, e (ii) após a concessão do Habite-se (pós-construção), à taxa de juros de 12,0% ao ano, acrescido de IGP-M. Além disso, alterações no volume de lançamentos de novos projetos podem gerar variações significativas das receitas da Companhia. c) impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e produtos, do câmbio e da taxa de juros no resultado operacional e no resultado financeiro do emissor Aumentos nas taxas de inflação afetam o mercado imobiliário na medida em que reduzem a atividade econômica, o consumo e o investimento. Além disso, a evolução relativa dos índices de inflação, especialmente o INCC que, em geral, indexa os custos de construção pode afetar a rentabilidade da atividade de incorporação imobiliária. 136 Formulário de Referência 10.3. Eventos relevantes e impactos nas demonstrações financeiras e resultados da Companhia a) introdução ou alienação de segmento operacional Vide comentários sobre a MRV LOG no item 10.3 b) abaixo b) constituição, aquisição ou alienação de participação societária Blás Em novembro de 2007, nos tornamos acionistas da Blás, por meio de subscrição de ações, passando a deter 49% do seu capital social. A Blás atua no segmento de Empreendimentos Residenciais Populares, com foco principalmente no Estado do Rio de Janeiro e na cidade de Belo Horizonte. No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008 e no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2009, a receita operacional bruta da Blás atingiu R$9,1milhões e R$9,0 milhões, respectivamente. Prime Em setembro de 2007, adquirimos por meio de subscrição de ações, 50% do capital social da Prime, que atua no segmento de Empreendimentos Residenciais Populares. Em novembro de 2008, aumentamos a nossa participação no capital social da Prime para 60,0%. A Prime, com atuação principalmente na cidade de Brasília e região, possui atualmente 119 empreendimentos em parceria conosco. No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2008 e no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2009, a receita operacional bruta da Prime totalizou R$12,2 milhões e R$13,9 milhões, respectivamente. MRV LOG A MRV LOG foi constituída em junho de 2008 pela nossa Companhia e pelo Autonomy Investimentos, para atuar no segmento imobiliário voltado para a incorporação e locação de centros de distribuição, condomínios industriais, hubs (centrais de empresas que usam nossos galpões para centralizar suas operações de determinadas regiões) e condomínios logísticos (empreendimento para locação de empresas operadoras de logística – transportadoras – que alugam parte de galpões e dividem a parte comum como refeitório, restaurante, dormitório, apoio, etc). A partir de novembro de 2008, a nossa Companhia, juntamente com Autonomy Investimentos, passou a deter 65% e 35%, respectivamente, do capital social da MRV LOG. Em 2008, aportamos R$20,7 milhões na MRV LOG e iniciamos a construção de um condomínio logístico em Contagem, no Estado de Minas Gerais. No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008, a MRV LOG não apresentou receita operacional e seu lucro líquido foi de R$84,0 mil. No período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2009, a receita operacional da MRV LOG totalizou R$1,3 milhão, com lucro líquido de R$0,7 milhão. c) eventos ou operações não usuais Não aplicável. 10.4. Comentários dos Diretores a) Mudanças significativas nas praticas contábeis Em 28 de dezembro de 2007, foi aprovada a Lei nº 11.638, complementada pela Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009 (conversão, em lei, da MP 449/08), que alteraram a Lei das Sociedades por Ações e introduziram novas regras contábeis aplicáveis a esta espécie de sociedade, como nós, com o objetivo de convergência com as práticas contábeis internacionais (IFRS) emitidas pelo IASB. Com esta nova legislação, determinadas Práticas Contábeis Adotadas no Brasil foram alteradas a partir do 137 Formulário de Referência exercício iniciado em 1º de janeiro de 2008. Portanto, as demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro de 2008 foram as primeiras apresentadas com a adoção das alterações introduzidas por essa nova legislação. Em conformidade com a Deliberação CVM nº 506/06, para fins de comparabilidade das demonstrações financeiras, optamos por preparar o seu balanço de abertura com data de transição de 1º de janeiro de 2007 e reapresentar as demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2007. Da mesma maneira, as informações contábeis contidas nas informações trimestrais – ITR do período de nove meses findo em 30 de setembro de 2008, originalmente por nós reportadas, foram elaboradas de acordo com instruções específicas da CVM que não contemplavam todas as modificações nas práticas contábeis introduzidas pela Lei n° 11.638/07 e pela MP nº449/08 (convertida em Lei nº 11.941/09), e foram reapresentadas para comparabilidade com as informações trimestrais - ITR do período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2009, as quais também contemplam as alterações introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e pela MP nº449/08 (convertida em Lei nº 11.941/09). Os principais efeitos decorrentes da adoção inicial da Lei 11.638/07 e MP nº 449/08 (convertida na Lei nº 11.941/09) foram o reconhecimento dos custos com remuneração baseada em ações (conforme o Pronunciamento CPC 10), o reconhecimento de ajuste a valor presente de clientes por incorporação de imóveis (conforme o Pronunciamento CPC 12), a avaliação dos instrumentos financeiros a valor justo (conforme o Pronunciamento CPC 14) e as alterações na forma de reconhecimento dos gastos com propaganda e mídia, construção de plantões de vendas, mobílias para decoração do apartamento modelo e gastos com comissão de vendas e corretagens - OCPC 01 (despesas antecipadas). Adicionalmente, com o advento da Lei nº 11.638/07 e da MP nº449/08 (convertida em Lei nº 11.941/09), novas normas e pronunciamentos técnicos contábeis foram expedidos pela CVM em consonância com os padrões internacionais de contabilidade pelo CPC. Até a data de preparação deste Formulário de Referência, 27 novos pronunciamentos técnicos (CPC), duas orientações técnicas (OCPC), e 12 novas interpretações técnicas (ICPC) foram emitidos pelo CPC e aprovados por Deliberações da CVM, aplicando-se aos exercícios encerrados a partir de dezembro de 2010, sendo que as demonstrações financeiras de 2009 a serem divulgadas em conjunto com as demonstrações financeiras de 2010 serão ajustadas para fins de comparação. Os pronunciamentos técnicos e interpretações técnicas que serão aplicáveis para à nossa Companhia, considerando-se as nossas operações, são: CPC 16 17 18 20 21 Título Estoques Contratos de Construção Investimentos em Coligadas Custos de Empréstimos Demonstração Intermediária 22 23 24 25 Informações por Segmento Políticas Contábeis, Mudanças de Estimativa e Retificação de Erro Evento Subseqüente Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes 26 27 28 30 32 Apresentação das Demonstrações Contábeis Ativo Imobilizado Propriedade para Investimento Receitas Tributos sobre o Lucro 33 35 36 38 Benefícios a Empregados Demonstrações Separadas Demonstrações Consolidadas Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração 138 Formulário de Referência 39 40 ICPC 2 7 8 10 Instrumentos Financeiros: Apresentação Instrumentos Financeiros: Evidenciação Título Contrato de Construção do Setor Imobiliário Distribuição de Dividendos in Natura Contabilização da Proposta de Pagamento de Dividendos Esclarecimentos sobre os Pronunciamentos Técnicos CPC 27 - Ativo CPC 28 - Propriedade para Investimento. Imobilizado e A nossa administração está analisando os impactos das alterações introduzidas por esses novos pronunciamentos, e em razão dos mesmos terem sido recentemente promulgados, ainda não apurou todos os efeitos que possam vir a ter sobre nossas Demonstrações Financeiras e nos resultados dos exercícios seguintes. No caso de impactos decorrentes de adoção das novas práticas contábeis a partir de 1º de janeiro de 2010, realizaremos a mensuração dos efeitos que seriam produzidos em nossas demonstrações financeiras de 2009, para fins de comparação quando da divulgação das demonstrações financeiras de 2010, caso esses novos procedimentos já estivessem em vigor desde o início do exercício a findar-se em 31 de dezembro de 2009. b) Efeitos significativos das alterações em práticas contábeis: Os principais efeitos decorrentes da adoção inicial da Lei 11.638/07 e da MP nº449/08 (convertida em Lei nº 11.941/09)foram o reconhecimento dos custos com remuneração baseada em ações (conforme o Pronunciamento CPC 10), o reconhecimento de ajuste a valor presente de clientes por incorporação de imóveis (conforme o Pronunciamento CPC 12), a avaliação dos instrumentos financeiros a valor justo (conforme o Pronunciamento CPC 14) e as alterações na forma de reconhecimento dos gastos com propaganda e mídia, construção de plantões de vendas, mobílias para decoração do apartamento modelo e gastos com comissão de vendas e corretagens - OCPC 01 (despesas antecipadas), conforme descrito abaixo para as demonstrações financeiras referentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 Em 31 de dezembro de 2006 Patrimônio líquido (Em R$ mil) Consolidado: Saldos originalmente reportados Ajustes efetuados: • Remuneração baseada em ações ......................................... • Ajuste a valor presente de clientes por incorporação de imóveis ............................................ • Ajuste a valor justo de instrumentos financeiros ................ • Estorno de despesas antecipadas ......................................... • Participação de acionistas não controladores ...................... • Efeito de impostos diferidos ................................................ Total ............................................................................................. Saldos ajustados............................................................................ 90.637 – – 8.979 (8.979) – – – – – 8.979 8.979 (7.981) 141 (4.490) 77 701 (20.531) 22.272 7.625 – (771) – (512) 6.342 96.979 139 Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 Opções Lucro outorgadas líquido reconhecidas 42.803 Em 31 de dezembro de 2007 Patrimônio líquido 1.372.983 – (356) 141 (5.261) 77 189 (5.210) 1.367.773 Formulário de Referência Os principais efeitos decorrentes da adoção inicial da Lei 11.638/07 e da MP nº449/08 (convertida em Lei nº 11.941/09)refletidos nas informações trimestrais – ITR para o período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2008 são como segue: Em 31 de dezembro de 2007 Patrimônio líquido (Em R$ mil) Consolidado: Saldos originalmente reportados .................................................. Ajustes efetuados: 1. Remuneração baseada em ações .............................................. 2. Ajuste a valor presente de clientes por incorporação de imóveis .................................................... 3. Ajuste a valor justo de instrumentos financeiros ..................... 4. Estorno de despesas antecipadas .............................................. 5. Participação de acionistas não controladores........................... 6. Efeito de impostos diferidos .................................................... Total ............................................................................................. Saldos ajustados ........................................................................... Período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2008 Opções outorgadas Lucro reconhecidas líquido 1.372.983 - – 4.032 - (356) 141 (5.261) 77 189 (5.210) 1.367.773 4.032 4.032 182.484 (4.032) (25.041) 32 6.124 (880) (325) (23.472) 159.012 Em 30 de setembro de 2008 Patrimônio líquido 1.556.231 (25.397) 173 863 (803) 514 (24.650) 1.531.581 Com relação à remuneração baseada em ações, passamos a registrar a partir de 2008 esta remuneração dos colaboradores com base no valor justo. As demonstrações financeiras referentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 foram ajustadas para fins comparativos. A partir de 2008, os valores relativos a clientes por incorporação de imóveis, quando decorrentes de operações sem a previsão de remuneração ou sujeitas a: (i) juros pré-fixados; (ii) juros notoriamente abaixo do mercado para transações semelhantes; e (iii) reajustes somente por inflação, sem juros ― foram ajustados a seu valor presente com base em taxa de juros de longo prazo, sendo suas reversões reconhecidas no resultado de cada período na rubrica de receita de incorporação imobiliária no período pré-chaves e na rubrica de receitas financeiras no período pós-chaves. As demonstrações financeiras referentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 foram ajustadas para fins comparativos. Até 31 de dezembro de 2006, os ajustes a valor presente eram registrados para as operações de vendas sem nenhum componente pós-fixado. A respeito dos requerimentos para que as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, sejam registradas: (i) pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda; e (ii) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior, esclarecemos que estes procedimentos passaram a ser adotados a partir do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008, com ajuste retroativo para o exercício anterior para fins comparativos. Em 2006, não registrávamos estes ajustes, apenas apresentamos seus efeitos em notas explicativas. Ver nota explicativa 20 às informações trimestrais – ITR referentes ao trimestre encerrado em 30 de setembro de 2009 e às demonstrações financeiras individuais e consolidadas para os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2007 e 2008 e nota explicativa 17 às demonstrações financeiras individuais e consolidadas para o período de 31 de maio a 31 de dezembro de 2006. As despesas comerciais incluem principalmente os gastos com comissões sobre vendas, propagandas e publicidade, despesas com pessoal e depreciação dos gastos com montagem dos plantões de vendas (stands de vendas) e decoração do apartamento modelo. Até 2006, as despesas dos stands de venda, a decoração do apartamento modelo e os gastos específicos com propaganda e mídia eram apropriados nas despesas antecipadas no ativo e reconhecidas na demonstração de resultado de acordo com as vendas de cada empreendimento imobiliário. A partir de 2008, (i) as despesas dos stands de venda e a decoração do apartamento modelo são apropriadas no ativo imobilizado e depreciados de acordo a vida útil dos bens, e (ii) os gastos específicos com comissão e corretagem sobre vendas passaram a ser diferidos e apropriados ao resultado no mesmo critério de apropriação da receita de incorporação descrito acima. Estas mudanças no exercício de 2008 estão refletidas também nas despesas do exercício de 2007. As demais despesas comerciais são apropriadas diretamente ao resultado quando incorridas. 140 Formulário de Referência c) ressalvas e ênfases presentes no parecer do auditor Nossas demonstrações financeiras, que compreendem o balanço patrimonial levantado em 31 de dezembro de 2006, as respectivas demonstrações dos resultados, das mutações do patrimônio líquido, das origens e aplicações de recursos correspondentes ao período de 31 de maio (data de constituição da nossa Companhia) a 31 de dezembro de 2006 elaboradas por nós de acordo com as Práticas Contábeis Adotadas no Brasil, vigentes à época das referidas demonstrações financeiras, as quais não incluíam as alterações introduzidas pela Lei n° 11.638/07 e pela MP nº449/08 (convertida em Lei nº 11.941/09), o que pode afetar a comparabilidade entre os exercícios apresentados. Estas informações financeiras foram auditadas pela Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes de acordo com as normas brasileiras de auditoria. O parecer de auditoria emitido sobre as demonstrações financeiras do período de 31 de maio (data de constituição da nossa Companhia) a 31 de dezembro de 2006 inclui parágrafo de ênfase sobre o fato de que a demonstração do resultado combinado para o exercício findo em 31 de dezembro de 2006, apresentada na Nota Explicativa n.º 21 para propiciar informações suplementares sobre a nossa Companhia — que não era requerida como parte integrante das demonstrações financeiras básicas, de acordo com as Práticas Contábeis Adotadas no Brasil — foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria que as demonstrações financeiras de 31 de maio a 31 de dezembro de 2006. Nossas demonstrações financeiras, que compreendem os balanços patrimoniais levantados em 31 de dezembro de 2007 e 2008, as respectivas demonstrações dos resultados, das mutações do patrimônio líquido, dos fluxos de caixa e do valor adicionado correspondentes aos exercícios encerrados naquelas datas elaboradas por nós de acordo com as Práticas Contábeis Adotadas no Brasil e incluem as alterações introduzidas pela Lei n° 11.638/07 e pela MP nº449/08 (convertida em Lei nº 11.941/09) Estas informações financeiras foram auditadas pela Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes de acordo com as normas brasileiras de auditoria. O parecer de auditoria emitido sobre as demonstrações financeiras dos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2007 e 2008 inclui parágrafo de ênfase sobre o fato de que, conforme mencionado na nota explicativa nº 2 às demonstrações financeiras, em decorrência das mudanças nas Práticas Contábeis Adotadas no Brasil durante 2008, as demonstrações financeiras relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007, apresentado para fins de comparação, foram ajustadas e estão sendo reapresentadas conforme previsto nas Normas e Procedimentos de Contabilidade – NPC nº 12 – “Práticas Contábeis, Mudanças de Estimativas Contábeis e Correção de Erros”, aprovada pela Deliberação CVM nº 506/06. Nossas informações trimestrais - ITR, que compreendem os balanços patrimoniais levantados em 30 de setembro de 2009, as demonstrações dos resultados e dos fluxos de caixa correspondentes aos períodos de nove meses encerrados em 30 de setembro de 2009 e 2008 e a demonstração das mutações do patrimônio líquido correspondentes ao período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2009 elaboradas por nós de acordo com as normas expedidas pela CVM, aplicáveis à elaboração das informações trimestrais - ITR e incluem as alterações introduzidas pela Lei n° 11.638/07 e pela MP nº449/08 (convertida em Lei nº 11.941/09). Estas informações trimestrais - ITR foram submetidas à revisão especial pela Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes, a qual foi efetuada de acordo com as normas específicas estabelecidas pelo IBRACON em conjunto com o CFC. O relatório de revisão especial emitido sobre as informações trimestrais - ITR referentes ao período de nove meses findo em 30 de setembro de 2009 inclui parágrafo de ênfase sobre o fato de que, conforme mencionado na nota explicativa nº 2 às informações trimestrais, em decorrência das mudanças nas Práticas Contábeis Adotadas no Brasil, as informações trimestrais - ITR relativas ao período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2008, apresentadas para fins de comparação, foram ajustadas e estão sendo reapresentadas conforme previsto nas Normas e Procedimentos de Contabilidade – NPC nº 12 – “Práticas Contábeis, Mudanças de Estimativas Contábeis e Correção de Erros, aprovada pela Deliberação CVM nº 506/06. 10.5. Políticas contábeis críticas da Companhia Na elaboração de demonstrações financeiras, a nossa administração utiliza-se de estimativas e julgamentos para nossos registros contábeis. Ativos, passivos, receitas e despesas significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem apropriação da receita e custos dos empreendimentos imobiliários, contabilização em estoque de imóveis a comercializar, contabilização do imposto de renda e contribuição social, provisões necessárias para passivos contingentes, provisões para manutenção de imóveis e critérios para elaboração das demonstrações financeiras consolidadas, considerando sociedades cujo controle é compartilhado entre outros. Embora acreditemos que nossos julgamentos e estimativas sejam adequados, a liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, em razão de imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. 141 Formulário de Referência Neste sentido, as principais práticas contábeis são aquelas que têm relevância para retratar nossa condição financeira e resultados consolidados, e cuja determinação por nossa administração é mais difícil, subjetiva e complexa, exigindo, dessa forma, estimativas sobre assuntos que são inerentemente incertos. Na medida em que o número de variáveis e premissas afetando o resultado de tais assuntos incertos e futuros aumentam, tais determinações tornam-se ainda mais subjetivas e complexas. Sendo assim, seguem abaixo breves informações relativas às nossas principais práticas contábeis. Para outras informações a respeito de nossas práticas contábeis, ver Nota Explicativa nº 2 de nossas demonstrações financeiras referentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006 e Nota Explicativa nº 3 de nossas demonstrações financeiras referentes aos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2007 e 2008 e de nossas informações trimestrais – ITR referentes aos períodos de nove meses encerrados em 30 de setembro de 2008 e 2009. Apropriação de Receitas e Custos de incorporação A receita, bem como os custos e despesas relativos à atividade de incorporação, são apropriados ao resultado ao longo do período de construção do empreendimento imobiliário, à medida da evolução do custo incorrido, de acordo com a Resolução CFC 963. A maior parte das nossas vendas é realizada a prazo, com os recebimentos em parcelas. Em geral, recebemos o valor (ou parte do valor, no caso de vendas a prazo) dos contratos de venda antes da apropriação da receita. A receita de incorporação relativa a um período reflete a apropriação de Vendas Contratadas anteriormente. Com relação às atividades de incorporação, têm-se as seguintes regras quanto à apropriação da receita e custo aplicados aos nossos negócios: • • • • • • • Deve-se calcular o percentual dos custos incorridos em relação aos custos totais previstos até a conclusão da obra; Para a apuração da receita a ser apropriada no período, o percentual calculado acima deve ser aplicado ao valor total proveniente das Unidades vendidas, ajustado de acordo com as condições contratuais (atualização monetária pelo INCC); Os recebimentos referentes à venda de Unidades que sejam superiores ao valor da receita de vendas a ser apropriada no período em questão, calculado conforme mencionado acima, devem ser registrados no passivo circulante ou exigível a longo prazo, como adiantamento de clientes; O valor da receita de vendas que seja superior ao valor recebido deve ser registrado em uma conta apropriada do ativo circulante ou realizável a longo prazo; O mesmo critério é aplicado às receitas de reversão de ajuste a valor presente referentes à venda a prazo de Unidades, que são reconhecidos como receita de incorporação de imóveis até a conclusão da obra; Para a apuração dos custos das vendas realizadas, pondera-se o valor total de custos incorridos e a relação entre as Unidades vendidas e o total das Unidades lançadas; Para as despesas comerciais, até 2006, as despesas dos stands de venda, a decoração do apartamento modelo e os gastos específicos com propaganda e mídia eram apropriados nas despesas antecipadas no ativo e reconhecidas na demonstração de resultado de acordo com as vendas de cada empreendimento imobiliário. A partir de 2008, (i) as despesas dos stands de venda e a decoração do apartamento modelo são apropriadas no ativo imobilizado e depreciados de acordo com a vida útil dos bens, e (ii) os gastos específicos com comissão e corretagem sobre vendas passaram a ser diferidos e apropriados ao resultado no mesmo critério de apropriação da receita de incorporação descrito acima. Estas mudanças no exercício de 2008 estão refletidas também nas despesas do exercício de 2007. As demais despesas comerciais são apropriadas diretamente ao resultado quando incorridas. A apropriação de receitas é feita com base em uma estimativa de custos previstos. Nós revisamos tais estimativas trimestralmente e mudanças nos custos estimados podem gerar ajustes em nossa apropriação de receitas registradas. Em dezembro de 2009, o CFC aprovou a Resolução CFC 1.266, que aprova a IT 13 – Contrato de Construção do Setor Imobiliário, que muda os critérios de apropriação de receitas aplicáveis às companhias do setor e entra em vigor nos exercícios iniciados a partir de 1º. de janeiro de 2010, quando deu-se a revogação da Resolução CFC 963. Em linha com esta alteração, em dezembro de 2009, a CVM aprovou, através da Deliberação CVM nº 612, a Interpretação Técnica ICPC 02 - Contrato de Construção do Setor Imobiliário (Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade – IFRIC 15) que tem o mesmo teor da norma do CFC descrita acima, aplicandose aos exercícios encerrados a partir de dezembro de 2010, sendo que as demonstrações financeiras de 2009 a 142 Formulário de Referência serem divulgadas em conjunto com as demonstrações financeiras de 2010 serão ajustadas para fins de comparação. A principal mudança trazida por estas normas será uma potencial postergação do reconhecimento de receitas relacionadas a vendas das Unidades, pois pela nova regra, dependendo da característica do contrato a receita será contabilizada: (a) no momento da transferência do controle, dos riscos e dos benefícios da propriedade do imóvel ao comprador; ou (b) de acordo com o critério adotado atualmente, o que poderá trazer efeitos relevantes aos nossos resultados. Em razão da referida alteração ter sido recentemente promulgada, a nossa administração ainda não apurou todos os efeitos que as referidas alterações possam causar em nossas demonstrações financeiras e nos resultados dos exercícios seguintes. Contabilização em Estoque de Imóveis a Comercializar Os imóveis a comercializar, em construção ou concluídos, constituem ativo circulante registrado pelo custo de aquisição e construção, acrescido dos juros relacionados a financiamentos específicos para os empreendimentos, durante a fase de construção, que não ultrapassam o valor líquido realizável. Imposto de Renda e Contribuição Social Adotamos, como facultado pela legislação fiscal vigente, o regime de caixa para apuração do resultado na incorporação imobiliária, sendo o resultado então apurado segundo esse regime, utilizado na determinação do lucro tributável. Até dezembro de 2007, a nossa Companhia e nossas controladas adotavam a sistemática fiscal de apuração e cálculo pelo lucro presumido para efeito de imposto de renda e contribuição social, exceto no mês de janeiro de 2007, no qual as controladas MRV Empreendimentos e MRV Construções, incorporadas no referido mês, ainda recolheram seu imposto de renda e contribuição social com base no lucro real. A partir de 2008, a nossa Companhia passou a adotar a sistemática de lucro real para apuração e cálculo do imposto de renda e contribuição social, sendo que as nossas controladas permaneceram no sistema de apuração com base no lucro presumido. O imposto de renda e a contribuição social são diferidos em decorrência das diferenças temporárias apuradas entre o regime de caixa adotado fiscalmente e o regime de competência contábil. O ativo e o passivo fiscal diferidos reconhecidos por nós decorrem da aplicação das alíquotas de imposto de renda e contribuição social vigentes ao final de cada ano, sobre as exclusões e adições temporárias utilizadas na determinação das suas respectivas bases tributáveis. Ajustamos anualmente o ativo e o passivo fiscal diferido e reduzimos o ativo diferido a seu valor de realização, conforme requerido, baseado nas projeções futuras de lucro tributável e na expectativa de realização das diferenças temporárias. Na elaboração das análises utilizadas para sua revisão, somos requeridos a preparar estimativas e premissas significativas, relacionadas à determinação do lucro tributável futuro. Para a determinação do lucro tributável futuro, estimamos as receitas e despesas tributáveis futuras, as quais estão sujeitas a diferentes fatores internos e externos, como tendências econômicas, práticas da indústria, taxas de juros, alterações nas estratégias de nossos negócios e alterações no tipo e preço dos produtos e serviços que oferecemos e requisitamos ao mercado. A utilização de premissas e estimativas diferentes poderia impactar as nossas demonstrações financeiras individuais e consolidadas. Contingências ativas e passivas Estão registradas com base nas estimativas dos nossos advogados, combinado com os seguintes aspectos: • • Contingências ativas – São contabilizadas como um ativo somente no momento em que ocorre a decisão judicial mediante sentença transitada em julgado favorável a cada sociedade individualmente; e Contingências passivas – São provisionadas como exigibilidades, com base nas expectativas de perda dos advogados, deduzidas do valor dos correspondentes depósitos efetuados. Esses valores refletem perdas prováveis, baseadas no melhor entendimento dos consultores jurídicos internos e externos. Provisão para manutenção de imóveis Oferecemos garantia limitada de cinco anos contra problemas na construção de empreendimentos em cumprimento à legislação brasileira. De forma a suportar este compromisso sem impacto nos exercícios futuros e propiciar a adequada contraposição entre receitas e custos, para cada empreendimento em construção são provisionados valores, em bases estimadas, de acordo com médias históricas verificadas em análises do nosso departamento de engenharia. A provisão é registrada à medida em que a evolução física da obra acontece, aplicando-se o percentual supracitado sobre os custos contratuais incorridos. 143 Formulário de Referência Demonstrações financeiras consolidadas As demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas conforme o disposto na Instrução CVM nº 247, de 27 de março de 1996, e compreendem a nossa Companhia, a MRV Empreendimentos, MRV Construções, as SCPs e SPEs, conforme aplicável. As SCPs, onde o controle é exercido pelas controladas em conjunto com outros sócios, foram consolidadas nas demonstrações financeiras individuais com base no método de consolidação proporcional, aplicável sobre cada componente das suas demonstrações financeiras. Nas demonstrações financeiras consolidadas foram eliminadas as contas correntes, as receitas e despesas entre as sociedades, bem como os investimentos existentes entre elas. 10.6. Controles internos adotados para assegurar a elaboração de demonstrações financeiras confiáveis a) grau de eficiência de tais controles, indicando eventuais imperfeições e providências adotadas para corrigilas A Companhia acredita que o grau de eficiência dos controles internos adotados para assegurar a elaboração das demonstrações financeiras é plenamente satisfatório. No campo dos projetos de construção, que é o principal item de custos da Companhia, nossos gestores mantém estreito e continuo acompanhamento físico e financeiro de custos de cada projeto individual. Nossa principal ferramenta de gestão é o SAP. É um sistema integrado cujas maiores características são a integração de todas as operações e a rastreabilidade. A Companhia continua atenta às novas tecnologias e ao desenvolvimento pessoal de seus colaboradores, e investe em seus controles a fim de aprimorá-los cada vez mais. O item a seguir apresenta algumas recomendações acerca desses controles feitas pelo auditor independente. b) deficiências e recomendações sobre os controles internos presentes no relatório do auditor independente Nossos auditores não efetuaram seus procedimentos com o objetivo de opinar sobre os nossos sistemas de controles internos, uma vez que este não foi o escopo do trabalho. O objetivo do trabalho foi emitir opinião sobre as demonstrações financeiras e não sobre os sistemas de controles internos. Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2007 e 2008, nossos auditores emitiram a “Carta comentário – memorando de sugestões sobre procedimentos contábeis e controles internos”. As recomendações abordam aspectos contábeis e de sistemas de informação e foram apresentadas como sugestões construtivas para a gerência da Companhia e, no entendimento da Administração da Companhia, não foram identificados deficiências que indiquem fraquezas materiais em nossos sistemas de controles internos. Ativo Imobilizado Recomendou-se a realização de inventário de 100% do imobilizado, inserção de plaquetas de identificação do patrimônio, bem como, definição de uma rotina de inventário físico periódico. Em 2009, para preparação e implantação do sistema SAP, realizamos o levantamento dos imobilizados. Cadastro de Fornecedores Recomendou-se que anteriormente à inserção de um registro no Sistema de Cadastro de Fornecedores da Companhia, fosse efetuada uma análise de risco referente ao mesmo, consultando a sua situação juntamente ao Serasa. A Companhia implantou como rotina a pesquisa da regularidade fiscal dos fornecedores a partir de 2008. Com 144 Formulário de Referência a implantação do SAP, todo cadastro de fornecedores foi revisado. Conciliação Bancária Recomendou-se que fosse efetuada a evidenciação da revisão da conciliação bancária, mitigando dessa forma os riscos relacionados a esse processo. Foram criados formulários de composição de contas para evidenciação. Acessos aos Sistemas e Política de Acessos Recomendou-se que com a implantação do sistema SAP fosse definida uma política de segurança que determinasse as regras e procedimentos para o cadastramento de acessos e que esta política fosse amplamente divulgada, com o intuito de evitar novos acessos. Os perfis de funcionários foram revistos e alterados com a implantação do SAP e com a criação da política de perfis de acesso. Registros Contábeis Recomendou-se manter maior agilidade na transmissão de informações e trânsito de documentação até as centrais de notas e controladoria. Além disso, recomendou-se que fosse incrementada a cobrança dos empregados das obras visando melhorias no procedimento de recepção de materiais e serviços. Com o projeto de implantação de sistema foi feito redesenho do processo e alteração dos fluxos de documentos agilizando e melhorando o procedimento. Lançamentos Manuais Recomendou-se a elaboração de um relatório para a autorização dos lançamentos manuais, assinado pelo funcionário que executou o lançamento e pelo seu superior imediato e que esses relatórios deveriam ser arquivados pela Companhia. Estamos implementando o relatório para sanar a deficiência acima. Composição da Conta Fornecedores Recomendou-se a conciliação periódica entre os relatórios financeiros e contábeis, acompanhados dos ajustes efetuados nos respectivos controles Todos os relatórios foram conciliados e ajustados. 10.7. Aspectos referentes a eventuais ofertas públicas de distribuição de valores mobiliários a) como os recursos resultantes da oferta foram utilizados Os recursos de nossa oferta pública inicial de ações realizada em 2007, em nossa oferta pública de ações em 2009 e das ofertas de debêntures da Companhia foram ou ainda estão sendo utilizados para aquisição de terrenos, construção de empreendimentos e para reforço do capital de giro, conforme as propostas de aplicação divulgadas nos prospectos das respectivas distribuições. b) se houve desvios relevantes entre a aplicação efetiva dos recursos e as propostas de aplicação divulgadas nos prospectos da respectiva distribuição Não houve desvios relevantes das aplicações dos recursos apresentadas em nossa oferta pública inicial de ações realizada em 2007 e em nossa oferta pública de ações em 2009, assim como dos recursos da primeira e da segunda emissão de debêntures. 145 Formulário de Referência c) caso tenha havido desvios, as razões para tais desvios Não aplicável. 10.8. Itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras da Companhia a) os ativos e passivos detidos pela Companhia, direta ou indiretamente, que não aparecem no seu balanço patrimonial (inclusive arrendamentos mercantis operacionais, ativos e passivos, carteiras de recebíveis baixadas sobre as quais a entidade mantenha riscos e responsabilidades, indicando respectivos passivos, contratos de futura compra e venda de produtos ou serviços, contratos de construção não terminada e contratos de recebimentos futuros de financiamentos) Atualmente, as receitas de vendas são apropriadas ao resultado utilizando-se o método do percentual de conclusão de cada empreendimento, sendo esse percentual mensurado em razão do custo total orçado dos respectivos empreendimentos. Em decorrência desta prática contábil, ao final de cada período possuímos saldos de Receita Bruta de Vendas a apropriar de transações de vendas de imóveis já contratadas, referentes a imóveis não concluídos, as quais são divulgadas nas notas explicativas. b) outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras Não há outros itens relevantes não evidenciados nas nossas Demonstrações Financeiras Consolidadas. 10.9. Em relação a cada um dos itens não evidenciados nas demonstrações financeiras indicados no item 10.8 a) como tais itens alteram ou poderão vir a alterar as receitas, as despesas, o resultado operacional, as despesas financeiras ou outros itens das demonstrações financeiras da Companhia As receitas a apropriar afetam/afetarão nossa receita operacional à medida da evolução das obras dos empreendimentos. b) natureza e propósito da operação Não aplicável. c) natureza e montante das obrigações assumidas e dos direitos gerados em favor do emissor em decorrência da operação R$ mil Receita bruta de vendas a apropriar (1) 30/09/2009 2.052.152 31/12/2008 991.580 31/12/2007 438.326 Para mais informações, ver o item 10.1 (h) “Informações Financeiras” deste Formulário de Referência. 146 31/12/2006(1) 119.262 Formulário de Referência 10.10 Principais elementos do plano de negócios da Companhia a) investimentos (inclusive descrição quantitativa e qualitativa dos investimentos em andamento e dos investimentos previstos, fontes de financiamento dos investimentos e desinvestimentos relevantes em andamento e desinvestimentos previstos) O financiamento dos nossos investimentos em ativo imobilizado e intangível vem sendo financiados através de recursos próprios. Em 2006, nossos investimentos em ativos imobilizados e intangíveis não foram relevantes, totalizando R$2,0 milhões. Durante o exercício de 2007, investimos aproximadamente R$12,6 milhões em ativos imobilizados e intangíveis. Os investimentos se destinaram principalmente à ampliação e modernização da nossa infraestrutura de tecnologia da informação e para aquisição de terreno para utilização própria. Em 2008, investimos R$56,6 milhões em ativos imobilizados e intangíveis. Os investimentos se destinaram principalmente para aquisição de terrenos e construção dos condomínios logísticos da MRV LOG, para construção de stands de venda e para aquisição de mobílias de decoração dos apartamentos modelos e licenças de uso de softwares. No período de nove meses findo em 30 de setembro de 2009, investimos R$16,8 milhões em ativo imobilizado e intangível, destinados principalmente para a construção de stands de vendas, e aquisição de licenças de uso de software. Não foram realizados desinvestimentos relevantes em 2006, 2007 e 2008, e no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2009. Não existe previsão de investimentos ou desinvestimentos relevantes nos próximos anos. b) aquisições já divulgadas de plantas, equipamentos, patentes ou outros ativos que podem influenciar materialmente a capacidade produtiva da Companhia Não aplicável. c) novos produtos e serviços Não aplicável. 10.11. Outros fatores que influenciaram de maneira relevante o desempenho operacional e que não tenham sido identificados ou comentados nos demais itens desta seção. Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima. 147 Formulário de Referência Projeções Temos como prática divulgar projeções de nossos indicadores financeiros e operacionais, conforme destacado no item 11.1 (d). As nossas projeções referem-se normalmente para o exercício em curso. As projeções divulgadas são válidas até um eventual novo comunicado da Companhia. 11.1. As Projeções devem indicar a) Objeto da projeção Indicadores financeiros e operacionais, conforme descritos no item 11.1(d). b) Período projetado e o prazo de validade da projeção As projeções indicadas no item 11.1(d) foram divulgadas para o exercício de 2010, sendo válidas por 1 ano. c) Premissas da projeção, com a indicação de quais podem ser influenciadas pela administração do emissor e quais escapam ao seu controle As projeções por nós divulgadas se baseiam nas expectativas de nossa administração sobre o futuro de nossos negócios, considerando, principalmente: • O desempenho da economia nacional e internacional no que tange principalmente a inflação, taxa de juros, nível de emprego e crescimento do PIB; • As condições de mercado e do setor imobiliário em geral, tais como concorrência, disponibilidade e preço de terrenos, etc; • Os prazos para homologação de projetos e regulamentação do setor imobiliário; • A disponibilidade de financiamento para a Companhia e para o consumidor final; • Os incentivos e programas governamentais para o setor de habitação; Todas as premissas indicadas acima estão sujeitas a mudanças que escapam ao controle da Administração. Em caso de alteração relevante nas premissas acima, as projeções podem vir a ser revisadas. d) Valores dos indicadores que são objeto da projeção Projeção I 2007 Original (2T07) 1º revisão (3T07) Guidance 2007 Guidance 2007 Realizado Mín. Máx. Mín. Máx. 2007 920 980 1.030 1.100 1.200 610 660 640 690 717 MARGEM BRUTA 38,0% 41,0% 39,0% 41,0% 40,0% MARGEM EBITDA 21,0% 24,0% 24,0% 26,0% 24,3% LANÇAMENTOS (%MRV) (em milhões) VENDAS CONTRATADAS (%MRV) (em milhões) R$ R$ 148 Formulário de Referência MARGEM LÍQUIDA 19,0% 22,0% 24,0% 26,0% 28,0% Projeção II Original (3T07) 1º Revisão (4T07) 2º Revisão (2008) Realizado Guidance 2008 Guidance 2008 Guidance 2008 2008 Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. 2008 LANÇAMENTOS (%MRV) (em R$ milhões) 2.000 2.200 2.500 2.800 2.500 2.800 2.533 VENDAS CONTRATADAS (%MRV) (em R$ milhões) 1.500 1.700 1.800 2.000 1.800 2.000 1.544 MARGEM BRUTA 40,0% 44,0% 40,0% 44,0% 40,0% 44,0% 40,2% MARGEM EBITDA 24,0% 28,0% 24,0% 28,0% 24,0% 28,0% 24,7% MARGEM LÍQUIDA 21,0% 25,0% 21,0% 25,0% 21,0% 25,0% 21,6% Projeção III 2009 (em R$ milhões) VENDAS CONTRATADAS (%MRV) (em R$ milhões) Original (4T08) 1º Revisão (1T09) 2º Revisão (2T09) 3º Revisão (3T09) Realizad o Guidance 2009 Guidance 2009 Guidance 2009 Guidance 2009 Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. 2009 1.600 2.000 2.400 2.900 2.400 2.900 2.800 3.000 2.822 28,0 MARGEM EBITDA 24,0% 28,0% 24,0% 28,0% 24,0% 28,0% 24,0% % (1) (1) Não disponível. A referida informação será incluída neste Formulário de Referência, após a divulgação de nossas Demonstrações Financeiras referentes ao exercício de 2009. Projeção IV Original (3T09) Guidance 2010 2010 VENDAS CONTRATADAS (%MRV) (em milhões) Mín. Máx. 3.700 4.300 R$ 149 Formulário de Referência 11.2. Na hipótese de divulgação, durante os 3 últimos exercícios sociais, de projeções sobre a evolução de indicadores (i) informar quais estão sendo substituídas por novas projeções incluídas no formulário e quais delas estão sendo repetidas no formulário As projeções indicadas no item 11.1 (d) foram amplamente divulgadas por meio de comunicados ao mercado, conferências públicas com analistas e investidores, relatórios trimestrais, dentre outros. As projeções indicadas no item 11.1 (d) não foram alteradas. (ii) quanto às projeções relativas a períodos já transcorridos, comparar os dados projetados com o efetivo desempenho dos indicadores, indicando com clareza as razões que levaram a desvios nas projeções Com relação às projeções indicadas no item 11.1 (d) “Projeções II” acima, a chegada da crise mundial no Brasil afetou rapidamente e significativamente a confiança da população. Isto se refletiu nas nossas vendas do quarto trimestre de 2008, que mostraram uma queda de 29,8% em relação ao trimestre anterior. Consequentemente, nosso guidance de vendas não foi alcançado. (iii) quanto às projeções relativas a períodos ainda em curso, informar se as projeções permanecem válidas na data de entrega do formulário e, quando for o caso, explicar por que elas foram abandonadas ou substituídas A projeção de Margem EBITDA para o ano de 2009 e a projeção de vendas para o ano de 2010 permanecem válidas. 150 Formulário de Referência Assembleia Geral e Administração 12.1. Estrutura administrativa da Companhia, conforme estabelecido no seu estatuto social e regimento interno a) atribuições de cada órgão e comitê A Administração da Companhia é exercida por um Conselho de Administração e uma Diretoria. Adicionalmente, possuímos comitês de assessoramento ao Conselho de Administração. Conselho de Administração O Conselho de Administração tem a função primordial de orientação geral dos negócios da Companhia, assim como de controlar e fiscalizar o seu desempenho, cumprindo-lhe, especialmente, deliberar sobre as seguintes matérias: (a) aprovação de e/ou qualquer alteração no Plano de Negócios da Companhia; (b) aprovação dos orçamentos anuais operacionais e de investimentos e verificação do cumprimento dos mesmos; (c) nomeação e destituição dos membros da Diretoria e determinação de seus poderes, funções e remuneração; (d) controle da gestão dos diretores, verificação, a qualquer tempo, dos livros e documentos da Companhia, solicitação de informações sobre contratos celebrados ou em vias de celebração, e quaisquer outros assuntos relacionados à gestão dos diretores; (e) convocação da Assembleia de Acionistas quando julgar conveniente; (f) manifestação sobre o relatório da administração e as contas da Diretoria e submissão das Demonstrações Financeiras da Companhia para aprovação da Assembleia Geral de Acionistas; (g) quaisquer transações realizadas direta ou indiretamente com partes relacionadas aos acionistas; (h) aquisição, alienação e/ou oneração de qualquer participação em capital social, exceto para a constituição de pessoas jurídicas Controladas pela Companhia e que tenham sido constituídas na forma de sociedade de propósito específico para a implementação de um ou mais projetos imobiliários da Companhia; (i) alienação ou oneração, de qualquer forma, de bens imóveis da Companhia, cujo valor exceda R$30.000.000,00 (trinta milhões de reais); (j) alienação ou oneração, de qualquer forma, de outros ativos da Companhia, cujo valor exceda, em uma ou mais operações de mesma espécie, no período de 12 (doze) meses, a quantia de R$2.000.000,00 (dois milhões de reais); (k) contratação de empregados cuja remuneração anual exceda a quantia de R$500.000,00 (quinhentos mil reais); (l) contratação de prestadores de serviços cuja remuneração anual exceda a quantia de R$2.000.000,00 (dois milhões de reais); (m) concessão e obtenção de empréstimos, financiamentos e/ou descontos de duplicatas ou securitização de recebíveis cujo valor exceda a quantia de R$30.000.000,00 (trinta milhões de reais); (n) prática de quaisquer outros atos e assinatura de quaisquer documentos que obriguem a Companhia e/ou que exonerem terceiros de suas responsabilidades com a Companhia, envolvendo valores que excedam, em uma ou mais operações, em qualquer período de 12 (doze) meses, a quantia de R$1.000.000,00 (um milhão de reais); (o) nomear e destituir os auditores independentes, que deverão, necessariamente, ser registrados na CVM e realizar auditoria anual com revisão trimestral da Companhia; (p) deliberar sobre a oportunidade da emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações e sem garantia real, o modo de subscrição ou colocação e o tipo das debêntures a serem emitidas, sua remuneração, condições de pagamento dos juros, participação nos lucros e prêmio de reembolso das debêntures, se houver, bem como o prazo e condições de vencimento, amortização ou resgate das debêntures; (q) deliberar sobre a aquisição de ações de emissão da Companhia para efeito de cancelamento ou permanência em tesouraria, bem como sobre sua revenda ou recolocação no mercado, observadas as normas expedidas pela CVM e demais disposições legais aplicáveis; (r) aprovar a contratação da instituição depositária prestadora dos serviços de ações escriturais; (s) deliberar sobre a emissão de títulos de dívida no mercado internacional e de debêntures simples, não conversíveis em ações e sem garantia real, para distribuição pública ou privada, bem como dispor sobre os termos e as condições da emissão; (t) deliberar sobre a emissão de notas promissórias (commercial papers) para distribuição pública no Brasil ou no exterior, bem como dispor sobre os termos e as condições da emissão; e (u) propor à Assembleia Geral a declaração de dividendos intermediários e intercalares, bem como juros sobre o capital, nos termos da Lei das Sociedades por Ações e demais leis aplicáveis. 151 Formulário de Referência Diretoria Compete à Diretoria a administração dos negócios sociais em geral e a prática, para tanto, de todos os atos necessários ou convenientes, ressalvados aqueles para os quais, por lei ou pelo Estatuto Social, seja atribuída a competência à Assembleia Geral ou ao Conselho de Administração. No exercício de suas funções, os Diretores poderão realizar todas as operações e praticar todos os atos de ordinária administração necessários à consecução dos objetivos de seu cargo, observadas as disposições do Estatuto Social quanto à forma de representação, à alçada para a prática de determinados atos, e a orientação geral dos negócios estabelecida pelo Conselho de Administração, incluindo deliberar sobre e aprovar a aplicação de recursos, transigir, renunciar, ceder direitos, confessar dívidas, fazer acordos, firmar compromissos, contrair obrigações, celebrar contratos, adquirir, alienar e onerar bens móveis e imóveis, prestar caução, avais e fianças, emitir, endossar, caucionar, descontar, sacar e avalizar títulos em geral, assim como abrir, movimentar e encerrar contas em estabelecimentos de crédito, observadas as restrições legais e aquelas estabelecidas no Estatuto Social. Compete ainda à Diretoria: (a) cumprir e fazer cumprir o Estatuto Social e as deliberações do Conselho de Administração e da Assembleia Geral; (b) submeter, anualmente, à apreciação do Conselho de Administração, o Relatório da Administração e as contas da Diretoria, acompanhados do relatório dos auditores independentes, bem como a proposta de destinação dos lucros apurados no exercício anterior; (c) elaborar e propor, ao Conselho de Administração, os planos de negócios, operacionais e de investimento da Companhia, incluindo estratégias para implantação de tais negócios e aquelas relacionados ao ingresso em novos negócios; (d) decidir sobre qualquer assunto que não seja de competência privativa da Assembleia Geral ou do Conselho de Administração; (e) elaborar e propor ao Conselho de Administração o planejamento estratégico da Companhia, os planos, programas e orçamentos de investimento e operacional, semestrais, anuais e plurianuais; (f) apresentar ao Conselho de Administração as oportunidades de investimentos e negócios que ultrapassem os limites de alçada de cada diretoria; (g) aprovar a contratação ou promoção de empregados que venham a ocupar cargos com funções gerenciais, ou a sua respectiva demissão; (h) aprovar o ajuizamento de ações ou medidas judiciais de natureza tributária ou indenizatória ou daquelas, que em razão das consequências ou contingências nela envolvidas, sejam consideradas de grande relevância para a Companhia, observado os termos do Acordo de Acionistas; (i) elaborar e apresentar, em cada exercício, ao Conselho de Administração e à Assembleia-geral, o Relatório Anual de Administração e as Demonstrações EconômicoFinanceiras da Companhia e propor a destinação dos resultados do exercício; (j) autorizar a criação e a extinção de filiais, estabelecimentos, depósitos e escritórios que a Companhia mantenha no território nacional ou fora dele; (k) conceder licenças aos diretores executivos e designar o diretor que assumirá as respectivas atribuições durante o período de ausência; (l) decidir sobre todas as questões da alçada dos diretores, enquanto o cargo estiver em vacância, e sobre todas as demais, que não puderem ser resolvidas pelos respectivos diretores e que não constituam matérias de competência exclusiva do Conselho de Administração ou da Assembleia-Geral; e (m) submeter à apreciação do Conselho de Administração a relação nominal dos empregados que serão convidados a participar do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações respeitando o montante global anual de opções já aprovado em Assembleia Geral para o exercício. Comitê de Recursos Humanos O comitê de Recursos Humanos tem por principal objetivo prover estratégias para atrair e reter os talentos da empresa. É composto por um Conselheiro (Levi Henrique) e dois Diretores Executivos da Companhia (Júnia Maria de Souza Lima Galvão e Homero Aguiar Paiva). Comitê de Governança Corporativa O Comitê de Governança Corporativa é responsável pelo acompanhamento da evolução das melhores práticas internacionais de governança corporativa e pela propositura de ajustes e evoluções no sistema de governança corporativa da Companhia sempre que julgar necessário. É composto por um Conselheiro (Levi Henrique), um Diretor Executivo (Júnia Maria de Souza Lima Galvão) e um Gestor Executivo da Companhia (Maria Fernanda Menin T. de Souza Maia. 152 Formulário de Referência Comitê de Relacionamento com o Cliente O comitê de Relacionamento com Cliente Tem por objetivo amenizar ou resolver situações gerais que estão causando problemas para os clientes. É composto por um Conselheiro (Marcos Alberto Cabaleiro Fernandez), um Diretor Executivo (Eduardo Paes Barretto) e Lisieux Viegas. Comitê de Desenvolvimento Imobiliário O comitê de Desenvolvimento Imobiliário tem por objetivo a definição da estratégia de expansão geográfica e aquisições de terrenos. É composto por dois Conselheiros (Rubens Menin Teixeira de Souza e Marcos Alberto Cabaleiro Fernandez) e por Lucas Cabaleiro. b) data de instalação do conselho fiscal, se este não for permanente, e de criação dos comitês Não possuímos Conselho Fiscal instalado. O Comitê de Recursos Humanos, o Comitê de Governança Corporativa e o Comitê de Relacionamento com o Cliente foram instituídos por nosso Conselho de Administração, em reunião realizada em 6 de novembro de 2006. O Comitê de Desenvolvimento Imobiliário foi instituído por nosso Conselho de Administração, em reunião realizada em 9 de abril de 2007. c) mecanismos de avaliação de desempenho de cada órgão ou comitê Não existe uma avaliação formal para os órgãos e comitês d) em relação aos membros da diretoria, suas atribuições e poderes individuais Funções do Diretor Presidente: Compete ao Diretor Presidente: (i) coordenar e supervisionar as atividades da Diretoria; (ii) convocar e presidir as reuniões da Diretoria, conforme os termos do Artigo 26 do estatuto social; (iii) submeter à aprovação do Conselho de Administração os planos de trabalho e orçamento anuais, os planos de investimento e os novos programas de expansão da Companhia e de suas empresas controladas, promovendo a sua execução nos termos aprovados; (iv) formular as estratégias e diretrizes operacionais da Companhia, bem como estabelecer os critérios para a execução das deliberações da Assembleia Geral e do Conselho de Administração, com a participação dos demais diretores; (v) organizar, fiscalizar e supervisionar, de acordo com a orientação da Diretoria e do Conselho de Administração, a execução das atividades da Companhia; (vi) praticar todos os atos necessários ao funcionamento regular da Companhia; e (vii) exercer outros poderes e atribuições que não forem conferidos aos demais diretores e as que lhe forem, de tempos em tempos, conferidos pelo Conselho de Administração. Funções do Diretor Vice Presidente Executivo, Financeiro e de Relações com Investidores: Compete ao Diretor Vice Presidente Executivo, Financeiro e de Relações com Investidores: (i) coordenar o planejamento estratégico e operacional; (ii) formular políticas de operações, de modo a maximizar os resultados econômicos financeiros da Companhia, (iii) auxiliar o Diretor Presidente na avaliação dos demais membros da Diretoria; (iv) assegurar que tanto o Conselho de Administração quanto a Diretoria Executiva tenham informações adequadas da Companhia; (v) exercer outros poderes e atribuições que lhe forem, de tempos em tempos, conferidos pelo Diretor Presidente ou pelo Conselho de Administração; (vi) coordenar e definir as operações de natureza financeira da Companhia; (vii) coordenar o desempenho e os resultados das áreas de finanças de acordo com as metas estabelecidas; (viii) otimizar e gerir as informações e os resultados econômicofinanceiros da Companhia; (ix) administrar e direcionar os recursos financeiros, a receita operacional e nãooperacional, elaborar os planejamentos financeiros, os orçamentos de custos e as projeções de resultados; (x) coordenar o cumprimento dos compromissos financeiros, inclusive com relação a requisitos legais, administrativos, orçamentários, tributários e contratuais; (xi) coordenar a implantação de sistemas financeiros 153 Formulário de Referência e de informação gerencial; (xii) promover estudos e propor alternativas para o equilíbrio econômico-financeiro da Companhia; (xiii) preparar as demonstrações financeiras da Companhia; (xiv) responsabilizar-se pela contabilidade da Companhia; (xv) coordenar a elaboração, por todas as áreas da Companhia, de relatórios gerenciais e estatísticos; (xvi) supervisionar a carteira de financiamento e de títulos de créditos e “recebíveis”; (xvii) representar a Companhia perante as instituições financeiras e parceiros comerciais, bem como supervisionar os planos de financiamentos das obras; (xviii) administrar o fluxo de caixa, as aplicações financeiras, os cheques de clientes, as operações bancárias, as transferências de recursos financeiros, pagamentos em geral, as contas a pagar e a receber; (xix) representar a Companhia perante os órgãos de supervisão e entidades do mercado em que seus valores mobiliários forem admitidos à negociação, em especial a CVM e a BOVESPA; (xx) representar a Companhia perante o público investidor e prestar as informações necessárias; (xxi) supervisionar o cumprimento nos deveres estatutários atribuídos a investidores do mercado de valores mobiliários e informar a Assembleia Geral e o Conselho de Administração, quando solicitado, sobre conclusões, relatórios e diligências; (xxii) tomar providências para manter atualizado o registro de Companhia aberta perante a CVM. Funções do Diretor Vice Presidente Comercial: Compete ao Diretor Vice Presidente Comercial: (i) formular as estratégias de marketing e coordenar os estudos e pesquisas de mercado da Companhia; (ii) definir a contratação dos veículos de comunicação para a publicidade; (iii) aprovar os materiais promocionais e publicitários divulgados pela Companhia; (iv) definir os produtos a serem comercializados; (v) definir os preços dos produtos, seus encargos e prazos para pagamentos; (vi) definir o teor dos contratos de compra e venda imobiliários, bem como os financiamentos imobiliários utilizados pela Companhia; (vii) representar a Companhia perante instituições financiadoras (Caixa Econômica Federal e outras); (viii) coordenar a carteira de financiamentos e dos títulos “recebíveis”; (ix) fixar a política de relacionamento clientes; (x) definir a estrutura das vendas imobiliárias e das lojas próprias; e (xi) exercer outros poderes e atribuições que lhe forem, de tempos em tempos, conferidos pelo Diretor Presidente ou pelo Conselho de Administração. Funções do Diretor Vice Presidente de Produção: Compete ao Diretor Vice Presidente de Produção: (i) coordenar a execução dos atos relacionados à produção imobiliária da Companhia; (ii) observar o cumprimento, pela Companhia, das normas técnicas e de segurança, bem como dos planos de zoneamentos; (iii) supervisionar a conformidade entre os empreendimentos imobiliários e os contratos e compromissos de compra e venda de imóveis; (iv) definir e aprovar os processos construtivos e tecnológicos das obras; (v) formular e supervisionar os orçamentos das construções imobiliárias; (vi) coordenar os processos e procedimentos legais das obras perante os órgãos públicos e concessionários de serviços públicos, bem como obter as certidões e autorizações necessárias ao respectivo funcionamento; (vii) obter e aprovar os financiamentos das obras e unidades imobiliárias; (viii) supervisionar a compra de materiais empregados nas obras; (ix) supervisionar o transporte de veículos e equipamentos; (x) supervisionar o cumprimento das normas e legislação de transportes de cargas e pessoas; e (xii) exercer outros poderes e atribuições que lhe forem, de tempos em tempos, conferidos pelo Diretor Presidente ou pelo Conselho de Administração. Funções do Diretor Vice Presidente de Crédito Imobiliário: Compete ao Diretor Vice Presidente de Crédito Imobiliário:(i) coordenar, estruturar e executar o planejamento de crédito imobiliário, inclusive financiamentos das obras e aquisição de unidades por clientes; (ii) elaborar e revisar as políticas internas de crédito imobiliário, garantindo seu cumprimento; (iii) planejar e supervisionar o processo operacional de concessão de crédito, inclusive documentações, avaliações, repasses para os bancos; (iv) definir estratégias de concessão e obtenção de crédito imobiliário; (v) coordenar o relacionamento com instituições financeiras na concessão de crédito imobiliário; e (vi) exercer outros poderes e atribuições que lhe forem, de tempos em tempos, conferidos pelo Diretor Presidente ou pelo Conselho de Administração. Funções do Diretor Vice Presidente de Desenvolvimento Imobiliário: Compete ao Diretor Vice Presidente de Desenvolvimento Imobiliário: (i) identificar a oportunidade de novos negócios imobiliários; (ii) coordenar as pesquisas e estudos de terrenos e locais para construção de empreendimentos; (iii) definir a forma de aquisição e participação em empreendimentos imobiliários; (iv) coordenar a obtenção de documentos pertinentes à incorporação imobiliária; (v) representar a Companhia perante o INSS; (vi) supervisionar a fiscalização das obras pela instituições financeiras, principalmente a Caixa Econômica Federal; e (vii) exercer outros poderes e atribuições que lhe forem, de tempos em tempos, conferidos pelo Diretor Presidente ou pelo Conselho de Administração. Funções do Diretor Vice Presidente de Administração e Controladoria: Compete ao Diretor Vice Presidente de Administração e Controladoria: (i) zelar pelos ativos, financeiros e não-financeiros da Companhia, bem como pelo cumprimento, pela Companhia, da legislação fiscal; (ii) gerenciar a estrutura interna de tecnologia da informação da Companhia, zelar pela perfeita comunicação interna, pela segurança e confidencialidade das informações e dados da Companhia; (iii) implementar os sistemas e programas de gestão da qualidade na 154 Formulário de Referência Companhia; (iv) gerir e coordenar as atividades do departamento de recursos humanos da Companhia, incluindo, sem limitação, a supervisão quanto ao cumprimento da legislação trabalhista e previdenciária e das convenções e acordos coletivos, à representação perante sindicatos, à contratação de prestadores de serviços terceirizados e à formulação de políticas de contratação e do bem estar dos funcionários; (v) colaborar com o Diretor Vice-Presidente Financeiro na implantação de sistemas financeiros e de informação gerencial, bem como na preparação das Demonstrações Financeiras da Companhia; (vi) representar a Companhia perante os agentes fiscais; e (vii) exercer outros poderes e atribuições que lhe forem, de tempos em tempos, conferidos pelo Diretor Presidente ou pelo Conselho de Administração. e) mecanismos de avaliação de desempenho dos membros do conselho de administração, dos comitês e da diretoria A Companhia efetua a avaliação individual dos colaboradores baseada no atingimento de metas e avaliação individual de desempenho. 12.2. Regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais a) prazos de convocação As Assembleias Gerais da Companhia são convocadas com, no mínimo, 15 (quinze) dias corridos de antecedência em primeira convocação e com 8 (oito) dias corridos de antecedência no caso de segunda convocação. b) competências Compete exclusivamente aos nossos acionistas, reunidos em assembleia geral, deliberar sobre as seguintes matérias, sem prejuízo de outras matérias de sua competência: • • • • • • • • • • • • Reforma do Estatuto Social; Desdobramentos de ações; Plano de opções de compra de ações; Saída do Novo Mercado; Escolha de empresa especializada responsável pela determinação do valor econômico da nossa Companhia para fins das ofertas públicas previstas no nosso Estatuto Social, dentre a lista tríplice de empresas indicada pelo nosso Conselho de Administração; Emissão de debêntures conversíveis e/ou com garantia real; Suspensão do exercício dos direitos de acionista que deixou de cumprir obrigação prevista em lei ou em nosso Estatuto Social; Avaliação de bens com que um acionista pretende subscrever ações; Aprovação de transformação em uma sociedade limitada ou qualquer outra forma prevista na Lei das Sociedades por Ações; Fusão, incorporação em outra sociedade ou cisão; Dissolução e liquidação, eleição e destituição dos liquidantes, bem como aprovação das contas por estes apresentadas e, ainda, eleição dos membros do Conselho Fiscal, o qual deverá funcionar no período de liquidação; e Autorização de pedido de falência ou requerimento de recuperação judicial ou extrajudicial. c) endereços (físico ou eletrônico) nos quais os documentos relativos à assembleia geral estarão à disposição dos acionistas para análise Eletrônicos: www.mrv.com.br/ri; www.cvm.gov.br; www.bmfbovespa.com.br. Físicos: Avenida Raja Gabaglia, nº 2.720, Belo Horizonte, Minas Gerais 155 Formulário de Referência d) identificação e administração de conflitos de interesses Nos termos da lei, os conflitos de interesse são identificados e administrados pelo presidente do conselho de administração, por meio de análise de objeto e contra-partes do contrato. No caso de algum acionista ter interesse conflitante com a matéria da ordem do dia, segundo a legislação brasileira, este está vedado em proferir o seu voto. Nesse sentido, na Companhia essa regra se aplica, não se admitindo o voto, regra geral, dos acionistas que tenham conflito com a matéria constando na ordem do dia. e) solicitação de procurações pela administração para o exercício do direito de voto A Companhia admite que, desde que o representante esteja validamente constituído e que a procuração contenha o voto a ser proferido, este representante pode votar em nome do acionista. f) formalidades necessárias para aceitação de instrumentos de procuração outorgados por acionistas, indicando se o emissor admite procurações outorgadas por acionistas por meio eletrônico O acionista poderá ser representado na Assembleia Geral por procurador constituído há menos de 01 (um) ano, que seja acionista, administrador da Companhia, advogado, instituição financeira ou administrador de fundos de investimento que represente os condôminos. Para tomar parte na Assembleia Geral, o acionista deverá depositar na Companhia, na data da realização da respectiva assembleia, o instrumento de mandato, devidamente regularizado na forma da lei e do Estatuto, na hipótese de representação do acionista. O acionista ou seu representante legal deverá comparecer à Assembleia Geral munido de documentos que comprovem sua identidade. A Companhia não admite procurações outorgadas por acionistas por meio eletrônico. g) manutenção de fóruns e páginas na rede mundial de computadores destinados a receber e compartilhar comentários dos acionistas sobre as pautas das assembleias A Companhia não mantém fóruns e páginas na rede mundial de computadores destinados a receber e compartilhar comentários dos acionistas sobre as pautas das assembleias. h) transmissão ao vivo do vídeo e/ou do áudio das assembleias A Companhia não transmite ao vivo e/ou áudio das assembleias. i) mecanismos destinados a permitir a inclusão, na ordem do dia, de propostas formuladas por acionistas Não há atualmente mecanismos para permitir tal inclusão, visto que até a presente data nunca foi solicitada a Companhia tal inclusão. A Companhia poderá atender tais solicitações, caso apresentadas, em cada caso específico. 156 Formulário de Referência 12.3. Datas e jornais de publicação Exercício social encerrado em 2009 Aviso aos acionistas comunicando a disponibilização das demonstrações financeiras Convocação da assembleia geral ordinária que apreciou as demonstrações financeiras Ata da assembleia geral ordinária que apreciou as demonstrações financeiras Demonstrações financeiras 2008 2007 2006 Data(s) de Não aplicável publicação em Jornais 27/03/2009 13/03/2008 Não aplicável Jornal de Não aplicável Publicação Diário Oficial do Estado de Minas Gerais; Hoje em Dia; Jornal da Tarde. Valor Econômico; Diário Oficial de Minas Gerais Não aplicável Data(s) de Não aplicável publicação em Jornais 27/03/2009 29/3/2008; 31/3/2008 Não aplicável Jornal de Não aplicável Publicação Diário Oficial do Estado de Minas Gerais; Hoje em Dia; Jornal da Tarde. Diário Oficial do Estado de Minas Gerais; Valor Econômico. Não aplicável Data(s) de Não aplicável publicação em Jornais 30/04/2009 15/04/2008; 16/04/2008 21/06/2007 Jornal de Não aplicável Publicação Diário Oficial do Estado de Minas Gerais; Hoje em Dia; Jornal da Tarde. Diário Oficial do Estado de Minas Gerais; e Valor Econômico. Diário Oficial do Estado de Minas Gerais e Hoje em Dia. Data(s) de Não aplicável publicação em Jornais 26/03/2009 13/03/2008 26/05/2007 Jornal de Não aplicável Publicação Diário Oficial do Estado de Minas Gerais; Hoje em Dia; Jornal da Tarde. Diário Oficial do Estado de Minas Gerais; Hoje em Dia; Jornal da Tarde. Diário Oficial do Estado de Minas Gerais e Valor Econômico 12.4. Regras, políticas e práticas relativas ao conselho de administração O Conselho de Administração é composto por no mínimo cinco e no máximo sete membros, dos quais 20% devem ser independentes, todos eleitos pela Assembleia Geral, com mandato unificado de dois anos, sendo permitida a reeleição. Caso a aplicação do percentual de 20% mencionado resulte em um número fracionário de Conselheiros, deverá ser considerado o número inteiro: (i) imediatamente superior, se a fração for igual ou superior a 0,5, ou (ii) imediatamente inferior, se a fração for inferior a 0,5. O Presidente e o Vice-Presidente do Conselho de Administração são eleitos pela maioria absoluta dos votos dos conselheiros efetivos presentes na primeira reunião do Conselho de Administração posterior à posse de tais conselheiros. Os atuais membros do Conselho de Administração da Companhia são os seguintes: Membro Cargo Rubens Menin Teixeira de Souza Presidente do Conselho de Administração 157 Data Eleição 27.4.2009 de Formulário de Referência Marcos Alberto Cabaleiro Fernandez Levi Henrique Marco Aurélio de Vasconcelos Cançado Fernando Henrique da Fonseca Robert Charles Gibbins João Batista de Abreu (1) Conselheiro Independente. Vice-Presidente do Conselho de Administração Conselheiro (1) Conselheiro (1) Conselheiro (1) Conselheiro Conselheiro (1) 27.4.2009 27.4.2009 27.4.2009 27.4.2009 27.4.2009 30.9.2009 a) frequência das reuniões Nos termos do artigo 17 do Estatuto Social da Companhia, o Conselho de Administração reunir-se-á, ordinariamente, a cada três meses e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo seu Presidente ou por qualquer de seus membros, mediante notificação escrita entregue com antecedência mínima de 5 (cinco) dias úteis, da qual constará a ordem do dia. Ao longo do tempo, as reuniões do Conselho de Administração da Companhia foram realizadas nas datas abaixo indicadas: 2006 02/06/2006 09/10/2006 06/11/2006 - 2007 24/01/2007 01/02/2007 02/02/2007 09/04/2007 22/05/2007 23/05/2007 26/06/2007 27/06/2007 19/07/2007 20/07/2007 06/08/2007 07/08/2007 14/08/2007 17/08/2007 06/09/2007 15/10/2007 20/11/2007 2008 10/03/2008 12/05/2008 02/06/2008 12/06/2008 01/12/2008 - 2009 02/03/2009 03/03/2009 23/03/2009 29/05/2009 08/06/2009 23/06/2009 24/06/2009 06/07/2009 08/07/2009 09/07/2009 10/08/2009 01/12/2009 - b) se existirem, as disposições do acordo de acionistas que estabeleçam restrição ou vinculação ao exercício do direito de voto de membros do conselho Não há, atualmente, acordo de acionistas vigente em nossa Companhia c) regras de identificação e administração de conflitos de interesses Nos termos do parágrafo 4º, do artigo 15, do Estatuto Social da Companhia os membros do Conselho de Administração devem ter reputação ilibada, não podendo ser eleito como membro do Conselho de Administração, salvo dispensa expressa da maioria de seus membros, aquele que: (i) ocupar cargos em sociedades consideradas concorrentes da Companhia; ou (ii) possuir ou representar interesse conflitante com a Companhia. Não poderá ser exercido o direito de voto pelo membro do Conselho de Administração caso se configurem, posteriormente, os fatores de impedimento indicados neste parágrafo. Nos termos do parágrafo 5º, do artigo 15, do nosso Estatuto Social, os membros do Conselho de Administração não poderão ter acesso a informações ou participar de reuniões de Conselho de Administração, relacionadas a assuntos sobre os quais tenham ou representem interesses conflitantes com os da Companhia. Os assentos do Conselho de Administração da Companhia são ocupados por Conselheiro Independente e por 158 Formulário de Referência acionistas e/ou representantes de acionistas, que estão alinhados com os interesses da Companhia. 12.5. Cláusula compromissória do estatuto para a resolução dos conflitos entre acionistas e entre estes e a Companhia por meio de arbitragem De acordo com o Regulamento do Novo Mercado e com o artigo 48 do nosso Estatuto Social, nossa Companhia, nossos acionistas, nossos administradores e membros do Conselho Fiscal quando instalado nos obrigamos a resolver, por meio de arbitragem, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre si, relacionada ou oriunda, em especial, da aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e seus efeitos, das disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, nosso Estatuto Social, nas normas editadas pelo CMN, pelo BACEN e pela CVM, bem como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral, além daquelas constantes do Regulamento do Novo Mercado, do Regulamento de Arbitragem da Câmara de Arbitragem do Mercado e do Contrato de Participação no Novo Mercado. 159 Formulário de Referência 12.6. Administradores e membros do conselho fiscal a) Nome Rubens Menin Teixeira de Souza Marcos Alberto Cabaleiro Fernandez b) Idade 53 57 c) Profissão Engenheiro Empresário d) CPF / Passaporte e) Cargo f) Data de eleição 315.836.606-15 Diretor Presidente e Presidente do Conselho de Administração 139.359.336-49 Vice-Presidente do Conselho de Administração h) Prazo g) Data da i) Outros cargos do posse exercidos Mandato 08/06/2009 08/06/2009 e e 2 anos 27/04/2009 27/04/2009 Comitê de Desenvolvimento Imobiliário j) Eleito pelo Controlador Sim 27/04/2009 27/04/2009 2 anos Comitê de Desenvolvimento Imobiliário; Comitê de Sim Relacionamento com o Cliente Não 029.704.148-72 Conselheiro Independente 27/04/2009 27/04/2009 2 anos Comitê de Recursos Humanos; Comitê de Governança Corporativa Marco Aurélio de 58 Vasconcelos Cançado Administrador 137.837.506-87 Conselheiro Independente 27/04/2009 27/04/2009 2 anos não Não Fernando Henrique da 69 Fonseca Economista 199.017.396-91 Conselheiro Independente 27/04/2009 27/04/2009 2 anos não Não João Batista de Abreu 66 Economista 094.017.097-34 Conselheiro Independente 30/09/2009 30/09/2009 2 anos não Não Robert Charles Gibbins 39 Gestor de Recursos 232.008.438-02 Conselheiro 27/04/2009 27/04/2009 2 anos não Não Leonardo Guimarães Corrêa 50 Economista 275.939.836-68 Diretor Vice-Presidente Executivo, Financeiro de 08/06/2009 08/06/2009 2 anos Relações com Investidores não Conselho Eduardo Paes Barreto 51 Administrador 006.078.718-06 Diretor Vice-Presidente Comercial Comitê de Relacionamento com o Conselho Cliente Homero Aguiar Paiva 48 Engenheiro 566.916.456-34 Diretor Vice-Presidente de 08/06/2009 08/06/2009 2 anos Produção Comitê de Recursos Humanos Conselho Júnia Maria de Sousa Lima Galvão Contadora 878.532.996-72 Diretora Vice-Presidente de Administração e Comitê de Recursos Humanos; Comitê de Conselho Levi Henrique 74 38 Engenheiro 160 08/06/2009 08/06/2009 2 anos 08/06/2009 08/06/2009 2 anos Formulário de Referência a) Nome b) Idade c) Profissão d) CPF / Passaporte f) Data de eleição e) Cargo h) Prazo g) Data da i) Outros cargos do posse exercidos Mandato Controladoria José Adib Tomé Simão j) Eleito pelo Controlador Governança Corporativa 62 Engenheiro 071.004.346-53 Diretor Vice-Presidente de 08/06/2009 08/06/2009 2 anos Crédito Imobiliário não Conselho Hudson Gonçalves de 49 Andrade Engenheiro 436.094.226-53 Diretor Vice Presidente de Desenvolvimento 08/06/2009 08/06/2009 2 anos Imobiliário não Conselho 161 Formulário de Referência 12.7. Membros dos comitês de recursos humano, governança corporativa, relacionamento com o cliente e desenvolvimento imobiliário Comitê de Recursos Humanos a) Nome b) Idade c) Profissão d) CPF Passaporte Levi Henrique 74 Engenheiro Júnia Maria de Sousa Lima Galvão 38 Homero Aguiar 48 Paiva / cargos j) Eleito pelo Controlador e) Cargo f) Data de g) Data da h) Prazo do i) Outros eleição posse Mandato exercidos 029.704.148-72 Conselheiro Independente 14/08/2007 14/08/2007 Indeterminado Contadora 878.532.996-72 Diretora Vice-Presidente de Administração e Controladoria 14/08/2007 14/08/2007 Indeterminado Diretoria Não Engenheiro 566.916.456-34 Diretor Vice-Presidente de Produção 14/08/2007 14/08/2007 Indeterminado Diretoria Não Conselho de administração Não Comitê de Governança Corporativa a) Nome b) Idade c) Profissão d) CPF Passaporte Levi Henrique 74 Engenheiro 029.704.148-72 Júnia Maria de Sousa Lima 38 Galvão Contadora Maria Fernanda 31 Menin Teixeira de Souza Maia Advogada / e) Cargo f) Data de g) Data da h) Prazo do i) Outros cargos j) Eleito pelo eleição posse Mandato exercidos Controlador Conselheiro Independente 14/08/2007 14/08/2007 Indeterminado Diretora Vice-Presidente de 878.532.996-72 Administração e Controladoria 14/08/2007 14/08/2007 Indeterminado Diretoria 040.415.096-96 14/08/2007 14/08/2007 Indeterminado Gestora Executiva Jurídica 162 Conselho de administração Gestor Executivo Jurídico Não Não Não Formulário de Referência Comitê de Relacionamento com o Cliente a) Nome b) Idade c) Profissão d) CPF / Passaporte e) Cargo f) Data de eleição g) Data da posse h) Prazo do Mandato i) Outros cargos exercidos j) Eleito pelo Controlador Marcos Alberto Cabaleiro Fernandez 57 Empresário 139.359.336-49 Vice-Presidente do Conselho de Administração 01/12/2008 01/12/2008 Indeterminado Conselho de administração Não Eduardo Paes Barreto 51 Administrador 006.078.718-06 Diretor Vice-Presidente Comercial 01/12/2008 01/12/2008 Indeterminado Diretoria Lisieux Viegas 41 Administradora 745.621.186-87 Gerente de Ouvidoria e Relacionamento 01/12/2008 01/12/2008 Indeterminado Gerente de Ouvidoria Não i) Outros cargos exercidos j) Eleito pelo Controlador Não Comitê de Desenvolvimento Imobiliário a) Nome b) Idade c) Profissão d) CPF / Passaporte e) Cargo f) Data de eleição g) Data da posse h) Prazo do Mandato Rubens Menin Teixeira de Souza 53 Engenheiro 315.836.606-15 Diretor Presidente e Presidente do Conselho de Administração 09/04/2007 09/04/2007 Conselho de Indeterminado Administração Diretoria Não Marcos Alberto Cabaleiro Fernandez 57 Empresário 139.359.336-49 Vice-Presidente do Conselho de Administração 09/04/2007 09/04/2007 Indeterminado Conselho de administração Não Lucas Cabaleiro Fernandez 56 Administrador 221.614.736-20 Conselho de Administração 09/04/2007 09/04/2007 Indeterminado Diretor Administrativo Não 163 Formulário de Referência 12.8. a) Currículos dos administradores e membros do conselho fiscal Conselho de Administração: Rubens Menin Teixeira de Souza. Presidente do Conselho de Administração e Diretor Presidente da nossa Companhia. É graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG em 1978, sócio-fundador do Grupo MRV em 1979 e principal executivo, hoje exercendo o cargo de Diretor-Presidente da Diretoria Executiva e Presidente do Conselho de Administração. Ele é também sócio-fundador do Intermedium, um banco múltiplo, e Presidente do conselho de administração desde a constituição desta instituição, em 1994. Além MRV, não atuou em outras empresas de capital aberto. Marcos Alberto Cabaleiro Fernandez. É graduado em direito pela Faculdade de Direito Milton Campos, em 1981. É sócio fundador da Construtora Becker Cabaleiro, empresa de construção civil, em 1977 e da construtora CVG em 1986, Vice-Presidente da Câmara do Mercado Imobiliário de Belo Horizonte na relação com as construtoras e o Sindicato da Construção Civil de 1999 a 2002. É membro do conselho de administração da MRV desde 2006, e sócio-fundador e membro do conselho de administração do Intermedium, banco múltiplo, desde a sua constituição, em 1994. Além MRV, não atuou em outras empresas de capital aberto. Levi Henrique. É graduado em engenharia pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica – ITA. Logo após a graduação foi trabalhar na Cofap S.A. (empresa do setor de autopeças), em 1959, onde alcançou a posição de Diretor da Fábrica de Amortecedores, permanecendo nessa empresa por 19 anos. Posteriormente, em 1978, juntou-se à Eluma S.A., uma empresa do setor de siderurgia, onde chegou à posição de Diretor Superintendente da Divisão de Não-ferrosos. Permaneceu nessa empresa durante oito anos, até 1984. Posteriormente, entre 1985 e 1986, trabalhou como Diretor Superintendente na empresa LaFonte Fechaduras S.A., entre 1987 e 1990 trabalhou como Diretor Superintendente na Metalpó Indústria e Comércio Ltda. empresa que desenvolve suas atividades no setor metalúrgico; e entre 1990 e 1993 trabalhou como Diretor Superintendente na Protendit Indústria e Comércio Ltda, empresa que desenvolve suas atividades no setor de construção civil industrializada. Em 1994, estabeleceu a Geminids, sua empresa de consultoria em gestão empresarial, na qual permanece até o presente momento. Nos últimos cinco anos trabalhou na Suggar Eletrodomésticos Ltda (2002-2006), produção e comercialização de exaustores de cozinhas e máquinas de lavar roupas semi-automáticas, como Assessor da Presidência. Além da MRV, durante a vida profissional trabalhou para mais duas empresas de capital aberto: como Diretor Superintendente na LaFonte Fechaduras S.A., uma parte integrante da holding LaFonte Participações (1985-1986). e como Diretor Superintendente da Divisão de Não-ferrosos na Eluma S.A.. (19781984) Marco Aurélio de Vasconcelos Cançado. É graduado em Administração de Empresas pela Faculdade de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis da FUMEC em 1974, pós-graduado em Administração Financeira pela Fundação João Pinheiro/Columbia University em 1975 e especializou-se em finanças na Wharton School of the University of Pennsylvania em 1992. Profissional com experiência de mais de 30 anos nos mercados financeiro e de capitais, ocupando cargos executivos em várias instituições. Durante os últimos cinco anos, ele foi Diretor Executivo de Finanças e Negócios Especialistas no Banco Mercantil do Brasil (20002007); Diretor Presidente na Eletrosilex S.A., uma produtora de silício metálico (1998-2009); Diretor Vice Presidente na Eletrodados Corretora de Seguros S.A., uma seguradora (2007-presente); Sócio-diretor da MAVC – Consultoria e Participações Ltda (2007- presente); membro do conselho de administração da Araújo Fontes, uma empresa do ramo de Corporate Finance e fusões e aquisições (2007- presente). Desde 2008, membro do conselho de administração da MRV. Adicionalmente, durante a sua vida profissional trabalhou para três empresas de capital aberto: no Banco Mercantil do Brasil como Diretor Executivo de Finanças e Negócios Especialistas (2000-2007); no Banco do Brasil como Diretor Executivo Financeiro e de Serviços (1985-1987); e na MRV. Fernando Henrique da Fonseca. É formado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Minas Gerais UFMG, com especialização nas áreas Financeira, Econômica e de Negócios. É diretor-Presidente da Celulose Nipo-Brasileira S.A. (CENIBRA), desde setembro de 2001. Totaliza 42 anos de experiência na área financeira em empresas públicas e privadas, tendo exercido os seguintes cargos: Presidente do Intermedium, um banco múltiplo, e da financeira Credicon de 1994 a 2001; Presidente do Banco Agrimisa de 1988 a 1993, VicePresidente do Banco BEMGE de 1987 a 1988; Diretor Executivo do Conselho de Política Financeira do Estado de Minas Gerais de 1983 a 1985; Gerente Regional, de Planejamento de Vendas, de Exportação da Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira de 1967 a 1975. Além da MRV, durante a vida profissional, trabalhou para mais três empresas de capital aberto, conforme segue: como Gerente Regional, de Planejamento de Vendas, de Exportação da Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira de 1967 a 1975, como Vice-Presidente do Banco BEMGE de 1987 a 1988, e como Presidente do Banco Agrimisa de 1988 a 1993. 164 Formulário de Referência João Batista de Abreu. É graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e mestre pela FGV. Foi professor do curso de aperfeiçoamento em engenharia econômica da Escola Nacional de Engenharia/RJ (1970); professor do Instituto Militar de Engenharia - IME (1970-1974); sub-chefe da Assessoria Econômica do Ministério da Fazenda (1974-1979); secretário geral adjunto da SEPLAN (1979); chefe da Assessoria Econômica do Ministro Chefe da SEPLAN (1979-1985); chefe da Assessoria Econômica do Ministério da Fazenda (1985); secretário geral do Ministério da Fazenda (1985-1987); presidente da Diminas DTVM MG, uma distribuidora de títulos e valores mobiliários (1987-1988); secretário de Fazenda do Estado de Minas Gerais (1987-1988); ministro de Estado do Planejamento (1988-1990); presidente do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S/A BDMG (1990-1991); vice-presidente executivo do Banco BMG s/a (1991-2009). Desde 2009, é membro do conselho de administração da MRV. Além da atuação na MRV, não possui experiência em outras empresas de capital aberto. Robert Charles Gibbins. Formou-se "cum laude" em Finanças, na Universidade da Pennsylvania. Antes de constituir, em 2003, o fundo de investimento Autonomy Capital Research LLP, Robert Gibbins esteve, de 1994 a 2003, no Lehman Brothers, inicialmente como trader de dívidas de Governos Europeus e, após, liderando os investimentos proprietários em mercados emergentes. Antes de se unir ao Lehman Brothers, o Sr. Gibbins permaneceu de 1992 a 1994 no JP Morgan, onde, após se formar no seu "training program", atuou no mercado de renda fixa e derivativos de câmbio. Desde 2007, é membro do conselho de administração da MRV. Além MRV, não atuou em outras empresas de capital aberto. Diretoria: Rubens Menin Teixeira de Souza – Diretor Presidente. Vide seção acima com o currículo dos membros do Conselho de Administração da Companhia. Leonardo Guimarães Corrêa - Diretor Vice-Presidente Executivo, Financeiro e de Relações com Investidores. Foi eleito Diretor Vice-Presidente da Diretoria Executiva, Diretor de Finanças e de Relações com Investidores da Companhia na reunião do Conselho de Administração realizada em 02 de junho de 2006. É graduado em economia pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG em 1980 e pós-graduado em Finanças pela FGV em 1986. Trabalhou de 1982 a 1990 no Lloyds Bank como Gerente de Tesouraria. De 1990 a 2000 trabalhou no JP Morgan, tendo como último cargo o de diretor tesoureiro para o Brasil. Foi sócio do Banco Pactual de 2000 a 2003. De 2003 a 2006 foi sócio da Perfin Administração de Recursos, uma gestora de recursos independente, que se especializou na gestão de fundos de investimento. Ingressou na nossa Companhia em março de 2006. Além MRV, não atuou em outras empresas de capital aberto. Eduardo Paes Barreto - Diretor Vice-Presidente Comercial. Foi eleito para o cargo de Diretor Vice-Presidente Comercial da Diretoria Executiva da nossa Companhia na reunião do Conselho de Administração realizada em 02 de junho de 2006. É graduado em Administração de Empresas pela FMU – Faculdades Metropolitanas Unidas, com especialização em Administração Mercadológica e Marketing pela FGV e ESPM. Foi Diretor da Associação de Dirigentes de Vendas do Brasil – ADVB e Presidente da Comissão de Varejo dessa associação. É palestrante de cursos e seminários da Associação Brasileira de Anunciantes – ABA. Foi Diretor Operacional da Companhia Brasileira de Distribuição – Grupo Pão de Açúcar de maio de 1986 até julho de 1993. Atua no Grupo MRV desde setembro de 2000 como responsável pela política comercial, coordenação e operacionalização da venda de imóveis, pesquisas de mercado, desenvolvimento de novos negócios e estratégia corporativa. Além MRV, não atuou em outras empresas de capital aberto. Homero Aguiar Paiva - Diretor Vice-Presidente de Produção. Foi eleito para o cargo de Vice-Presidente de Produção da Diretoria Executiva da nossa Companhia na reunião do Conselho de Administração realizada em 02 de junho de 2006. É formado em Engenharia Civil na PUC - MG em 1984 e pós-graduado em Engenharia de Qualidade e Produtividade em 1991, pela Sociedade Mineira de Engenharia - MG. Tem um MBA em Gestão de Negócios pelo IBMEC/BH em 2000. Ingressou no Grupo MRV em 1987 como engenheiro, ascendendo a Supervisor de Engenharia em 1989. Em 1996 passou a ser Diretor Técnico e desde 2004 é nosso responsável pela Vice Presidência de Produção. Além MRV, não atuou em outras empresas de capital aberto. Júnia Maria de Sousa Lima Galvão - Diretora Vice-Presidente de Administração e Controladoria. Foi eleita para o cargo de Diretora Vice-Presidente de Administração e Controladoria da Diretoria Executiva da nossa Companhia na reunião do Conselho de Administração realizada em 24 de janeiro de 2007. É graduada em Ciências Contábeis, pós graduada em Gestão Financeira e Negócios Internacionais pela Fundação Dom Cabral, pós-graduada em Recursos Humanos e em Sistemas de Informação. Trabalhou de 1996 até janeiro de 2007 na RM Sistemas, recentemente vendida à Totvs S.A., como diretora administrativo-financeira, nas áreas administrativa, financeira e contábil, tendo sido responsável e procuradora da RM Sistemas. Além MRV, não atuou em outras empresas de capital aberto. 165 Formulário de Referência José Adib Tomé Simão - Diretor Vice-Presidente de Crédito Imobiliário. Foi eleito para o cargo de Diretor VicePresidente Administrativo da Diretoria Executiva da nossa Companhia na reunião do Conselho de Administração realizada em 02 de junho de 2006. É graduado em engenharia civil em 1969 pela Faculdade de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais. Em 1972 foi professor da antiga Escola de Engenharia Kennedy, em Belo Horizonte. De 1973 a 1986, em São Paulo, foi diretor da filial da Delphos Engenharia S.A., sediada em Belo Horizonte. De 1987 a 1988, foi assessor especial do Ministro-Chefe da Secretaria de Planejamento e Coordenação da Presidência da República. Iniciou em 1989 seu vínculo com o Grupo MRV, nas áreas técnicas, administrativa e comercial, passando a seu diretor administrativo a partir de 1999. Além MRV, não atuou em outras empresas de capital aberto. Hudson Gonçalves de Andrade - Diretor Vice Presidente de Desenvolvimento Imobiliário. Foi eleito para o cargo de Diretor Vice-Presidente de Desenvolvimento Imobiliário da Diretoria Executiva da nossa Companhia na reunião do Conselho de Administração realizada em 02 de junho de 2006. É graduado em Engenharia Civil pela Escola de Engenharia Kennedy em 1993. Iniciou sua vida profissional em 1980 no Grupo MRV como Técnico de Edificações. Foi nomeado Diretor de Projetos em 2000, tendo assumido a Vice-Presidência de Desenvolvimento Imobiliário em 2005. Além MRV, não atuou em outras empresas de capital aberto. b) Condenações judiciais e administrativas (inclusive criminais) envolvendo os administradores e membros do conselho fiscal Eu, Rubens Menin Teixeira de Souza, Diretor Presidente da Companhia e Presidente do Conselho da Companhia, eleito em 27 de abril de 2009, declaro, para todos os fins de direito que, nos últimos cinco anos, não estive sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito à suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. Eu, Marcos Alberto Cabaleiro Fernandez, Vice-Presidente do Conselho da Companhia, eleito em 27 de abril de 2009, declaro, para todos os fins de direito que, nos últimos cinco anos, não estive sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito à suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. Eu, Levi Henrique, Conselheiro da Companhia, eleito em 27 de abril de 2009, declaro, para todos os fins de direito que, nos últimos cinco anos, não estive sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito à suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. Eu, Marco Aurélio de Vasconcelos Cançado, Conselheiro da Companhia, eleito em 27 de abril de 2009, declaro, para todos os fins de direito que, nos últimos cinco anos, não estive sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito à suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. Eu, Fernando Henrique da Fonseca, Conselheiro da Companhia, eleito em 27 de abril de 2009, declaro, para todos os fins de direito que, nos últimos cinco anos, não estive sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito à suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. Eu, Robert Charles Gibbins, Conselheiro da Companhia, eleito em 27 de abril de 2009, declaro, para todos os fins de direito que, nos últimos cinco anos, não estive sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito à suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. Eu, João Batista de Abreu, Conselheiro da Companhia, eleito em 30 de setembro de /2009, declaro, para todos os fins de direito que, nos últimos cinco anos, não estive sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito à suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. 166 Formulário de Referência Eu, Leonardo Guimarães Corrêa, Diretor Vice-Presidente Executivo, Financeiro e de Relações com Investidores, eleito em 08 de junho de 2009, declaro, para todos os fins de direito que, nos últimos cinco anos, não estive sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito à suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. Eu, Eduardo Paes Barreto, Diretor Vice-Presidente Comercial, eleito em 08 de junho de 2009, declaro, para todos os fins de direito que, nos últimos cinco anos, não estive sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito à suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. Eu, Homero Aguiar Paiva, Diretor Vice-Presidente de Produção, eleito em 08 de junho de 2009, declaro, para todos os fins de direito que, nos últimos cinco anos, não estive sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito à suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. Eu, Júnia Maria de Sousa Lima Galvão, Diretora Vice-Presidente de Administração e Controladoria, eleita em 08 de junho de 2009, declaro, para todos os fins de direito que, nos últimos cinco anos, não estive sujeita aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito à suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. Eu, José Adib Tomé Simão, Diretor Vice-Presidente de Crédito Imobiliário, eleito em 08 de junho de 2009, declaro, para todos os fins de direito que, nos últimos cinco anos, não estive sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito à suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. Eu, Hudson Gonçalves de Andrade, Diretor Vice Presidente de Desenvolvimento Imobiliário, eleito em 08 de junho de 2009, declaro, para todos os fins de direito que, nos últimos cinco anos, não estive sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito à suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. 12.9. Relações conjugais, uniões estáveis ou parentesco até o segundo grau existentes entre a) administradores da Companhia Não aplicável b) administradores da Companhia e administradores de controladas diretas ou indiretas da Companhia Não aplicável c) administradores da Companhia ou de suas controladas diretas ou indiretas e controladores diretos ou indiretos da Companhia Não aplicável d) administradores da Companhia e administradores das sociedades controladoras diretas e indiretas da Companhia Não aplicável 12.10 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas, nos 3 últimos exercícios sociais, entre administradores da Companhia a) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pela Companhia Não aplicável b) controlador direto ou indireto da Companhia Não aplicável 167 Formulário de Referência c) fornecedor, cliente, devedor ou credor da Companhia, de sua controlada ou controladoras, ou controladas de alguma dessas pessoas, caso relevantes Não aplicável 12.11. Acordos (inclusive apólices de seguro) estabelecendo o pagamento ou o reembolso de despesas suportadas pelos administradores, decorrentes da reparação de danos causados a terceiros ou à Companhia, de penalidades impostas por agentes estatais e acordos com o objetivo de encerrar processos administrativos ou judiciais, em virtude do exercício de suas funções A Companhia mantém vigente o seguro de Responsabilidade Civil para conselheiros e diretores, o qual visa a garantir aos administradores da Companhia o pagamento o reembolso de despesas arcadas pelos administradores decorrentes de reparação de danos causados a terceiros ou ao emissor. A atual apólice prevê a cobertura de até R$30,0 milhões. A Companhia não firmou qualquer acordo objetivando o encerramento de processos administrativos ou judiciais, movidos contra-administradores da Companhia em decorrência do exercício de suas funções. 12.12. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes Todas as informações relevantes pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima. 168 Formulário de Referência Remuneração dos Administradores 13.1. Política e prática de remuneração do conselho de administração, da diretoria estatutária e não estatutária, do conselho fiscal, dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração a) política ou prática de remuneração Conselho de Administração e Diretoria Estatutária: A remuneração de nossos administradores é determinada de acordo com (i) as funções e responsabilidades de cada um e em relação a outros executivos da indústria de construção imobiliária, e (ii) o desempenho coletivo da equipe de gestão executiva para atingir nosso objetivo de aumentar o valor de nossas ações. Celebramos com cada um de nossos administradores um Contrato de Administração, que prevê, além da remuneração mensal fixa, paga à título de pro labore, uma remuneração variável atrelada ao desempenho do administrador e condicionada ao cumprimento de determinadas metas da área. Ademais, os diretores fazem jus a benefícios, como assistência médica. A alguns de nossos administradores foram outorgadas, ainda, opções de compra de ações de nossa emissão, para serem exercidas nos prazos e nas condições estipuladas no Plano de Opções de Compra de Ações. Assim, a política de remuneração de nossos administradores inclui: (i) uma remuneração-base e uma remuneração variável, relacionada com metas de acordo com a posição e a área do administrador; (ii) uma remuneração indireta, representada pelos benefícios indicados no parágrafo anterior; e (iii) uma remuneração baseada em ações, decorrente das opções outorgadas no âmbito do Plano de Opção de Compra de Ações. Esta política concilia objetivos de curto, médio e longo prazos. Diretoria Não Estatutária: A remuneração dos membros de nossa Diretoria é baseada nas práticas de mercado, sendo atrelada aos resultados de nossa companhia. A prática de remuneração visa contratar e garantir a permanência dos profissionais de grande qualificação na administração da Companhia. A política de remuneração da Diretoria é segundo a legislação existente, pois todos são contratados em regime CLT, objetivando a busca de resultados no aferimento da remuneração de cada diretor. Adicionalmente, os membros da nossa Diretoria possuem remuneração baseada em ações, conferida no âmbito do nosso Plano de Opções de Compra de Ações. Conselho Fiscal: Não possuímos Conselho Fiscal instalado atualmente. A política de remuneração dos membros do Conselho Fiscal, quando instalado, será estabelecida segundo a legislação existente. A Lei das Sociedades por Ações exige que os membros do Conselho Fiscal recebam remuneração de, no mínimo, 10% do valor médio pago anualmente aos diretores. Comitês: Os membros dos comitês de assessoramento ao conselho de administração não recebem remuneração. A política de remuneração da MRV considera três perspectivas inter-relacionadas: i. ii. iii. Perspectiva do empregador: promover o conhecimento, as competências e os comportamentos necessários para o sucesso do negócio; Perspectiva do empregado: a remuneração é uma parte de uma proposta de valor atrativa que ele entende e apóia; Perspectiva de custos: os custos de remuneração são sustentáveis e não comprometem outros investimentos. 169 Formulário de Referência b) composição da remuneração i) Descrição dos elementos da remuneração e os objetivos de cada um deles: i. Remuneração fixa: salário base (conselho de administração, diretoria estatutária e não estatutária). Objetivo: reconhecer e refletir o valor do cargo internamente (empresa) e externamente (mercado); ii. Incentivos de curto prazo: bônus (diretoria estatutária) e participação nos lucros (diretoria não estatutária). Objetivo: premiar o alcance e superação de metas da empresa, área e individuais, alinhadas ao orçamento, planejamento estratégico e concorrência; iii. Benefícios: seguro de vida, assistência médica e odontológica (diretoria não estatutária). Objetivo: complementar benefícios da assistência social; iv. Incentivos de longo prazo: plano de opções de compra de ações (diretoria estatutária e não estatutária). Objetivo: reforçar a retenção dos funcionários e alinhar interesses com acionistas na criação de valor para o negócio de forma sustentável e no longo prazo. ii) Proporção de cada elemento na remuneração total: i. Conselho de administração: 100% remuneração fixa. ii. Diretoria estatutária: 41% remuneração fixa, 41% incentivos de curto prazo, e 18% incentivos de longo prazo. iii. Diretoria não estatutária: 42% remuneração fixa, 16% incentivos de curto prazo, 6% benefícios e 36% incentivos de longo prazo. iii) Metodologia de cálculo e de reajuste dos elementos da remuneração: Diretoria não estatutária A negociação entre o sindicato dos trabalhadores da construção civil de Belo Horizonte e o sindicato patronal da indústria da construção civil de Minas Gerais acorda um incremento salarial (percentual) anual para os trabalhadores da empresa. Com relação à Diretoria Não-Estatutária, estas convenções entre sindicatos são seguidas e, eventualmente, também baseada em pesquisa de mercado, a Companhia pode reajustar cada elemento da remuneração total (quanto a isto, não é possível explicitar a metodologia de cálculo, pois dependerá dos resultados da pesquisa para cada elemento da remuneração). Conselho de Administração e Diretoria estatutária Os elementos da remuneração e os seus reajustes são definidos em assembléia geral de acionistas. iv) Razões que justificam a composição da remuneração: O que justifica a maior parte da remuneração total ser variável (de curto ou longo prazo) é o foco da companhia em resultados. Assim, a estratégia de atração e retenção também deve estar voltada para resultados. c) principais indicadores de desempenho que são levados em consideração na determinação de cada elemento da remuneração Os principais indicadores de desempenho da companhia considerados para efeito de remuneração variável são: Margem Líquida, Margem EBITDA, Vendas Contratadas, Unidades Construídas, Satisfação dos Clientes, Land Bank Disponível, Lançamentos, Repasse de Clientes. d) estrutura da remuneração para refletir a evolução dos indicadores de desempenho O acompanhamento dos indicadores é realizado pelo menos mensalmente, e a apuração final dos resultados é 170 Formulário de Referência feita no ano subseqüente ao exercício e aprovada pelo Conselho de Administração. Cada indicador tem um peso específico que, ponderado, consolida a remuneração variável total. e) relação entre a política ou prática de remuneração e os interesses da Companhia Como explicitado no item b (i), cada elemento da remuneração cumpre um papel no curto, médio e longo prazos. Como há um vínculo forte com resultados, a companhia assegura uma remuneração sustentável, sem comprometimento de quaisquer outros investimentos. f) Remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou controladores diretos ou indiretos A Companhia paga as remunerações dos membros do seu conselho de administração, diretoria estatutária e não estatutária e comitês. Não existem membros do conselho de administração, da diretoria estatutária e não estatutária, do conselho fiscal ou dos comitês que recebam remuneração suportada por empresas subsidiárias, controladas ou controladoras diretos ou indiretos. g) remunerações ou benefícios vinculados à ocorrência de eventos societários Não há remunerações ou benefícios vinculados à ocorrência de eventos societários. 13.2. Em relação à remuneração reconhecida no resultado e à prevista para o exercício social corrente do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal 2008 (R$ mil) Conselho de Administração Diretoria Executiva Conselho Fiscal Total 7 7 Não há conselho fiscal permanente. 14 478 2.387 Não aplicável. 2.865 478 2.387 Não aplicável. 2.865 Benefícios diretos e indiretos - - Não aplicável. - Participação em Comitês - - Não aplicável. - Outros - - Não aplicável. - - 2.387 Não aplicável. 2.387 Bônus - 2.387 Não aplicável. 2.387 Participação nos resultados - - Não aplicável. - Participação em Reuniões - - Não aplicável. - Comissões - - Não aplicável. - Outros - - Não aplicável. - Benefícios pós-emprego - - Não aplicável. - Benefícios pela cessação do exercício do cargo - - Remuneração baseada em ações - 1.060 Não aplicável. 1.060 478 5.834 Não aplicável. 6.312 Número de Membros Remuneração Fixa Anual (R$) Salário / Pró-labore Remuneração Variável Total da remuneração 171 Não aplicável. - Formulário de Referência Jan-Set/2009 (R$ mil) Conselho de Administração Diretoria Executiva Conselho Fiscal Total (set/2009 ) 7 7 Não há conselho fiscal permanente. 14 402 2.123 Não aplicável. 2.525 402 2.123 Não aplicável. 2.525 Benefícios diretos e indiretos - - Não aplicável. - Participação em Comitês - - Não aplicável. - Outros - - Não aplicável. - - 2.525 Não aplicável. 2.525 Bônus - 2.525 Não aplicável. 2.525 Participação nos resultados - - Não aplicável. - Participação em Reuniões - - Não aplicável. - Comissões - - Não aplicável. - Outros - - Não aplicável. - Benefícios pós-emprego - - Não aplicável. - Benefícios pela cessação do exercício do cargo - - Remuneração baseada em ações - 639 Não aplicável. 639 402 5.287 Não aplicável. 5.689 Número de Membros Remuneração Fixa Anual (R$) Salário / Pró-labore Remuneração Variável Total da remuneração Não aplicável. - A remuneração global dos administradores autorizada para o ano de 2009 em AGO realizada em 27.04.2009 é de R$ 8,0 milhões. 13.3. Em relação à remuneração variável no último exercício social e no exercício social em curso e à prevista para o exercício social corrente do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal Dados Dados Gerais Diretoria Remuneração Estatutária Variável Bônus 2008 2009 7 7 Valor mínimo previsto no plano de remuneração 0 salários 0 salários Valor máximo previsto no plano de remuneração 12 salários 12 salários Valor previsto no plano de remuneração caso as metas fossem atingidas 12 salários 12 salários 2.387 2.525 Número de Membros Valor reconhecido no resultado (em R$ mil) Total 13.4. Em relação ao plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária, em vigor no último exercício social e previsto para o exercício social corrente a. termos e condições gerais Em 02 de abril de 2007, nossos acionistas em Assembleia Geral aprovaram as condições gerais de nosso Plano de Outorga de Opção de Compra de Ações e seu respectivo regulamento, que contempla 4.701.723 ações, 172 Formulário de Referência equivalentes a 5% do total das ações da nossa Companhia naquela data, e estabelece o número de opções e ações a serem outorgadas, bem como as condições de exercício, inclusive prazos. O preço de exercício do Plano de Outorga de Opção de Compra de Ações será equivalente ao valor do patrimônio líquido da ação determinado pelo Conselho de Administração no momento da deliberação e aprovação de cada programa. Nossos executivos e empregados, inclusive de nossas controladas, direta ou indiretamente, poderão ser habilitados a participar do referido plano. Caso o contrato de trabalho ou o mandato do colaborador venha a cessar em razão (a) de, respectivamente, pedido de demissão ou renúncia; ou (b) demissão (com ou sem justa causa) ou destituição (com ou sem justo motivo), obedecida, conforme for o caso, a definição de justo motivo prevista na legislação societária ou de justa causa prevista na legislação trabalhista, o que for aplicável; as opções cujo direito de exercício (i) não tenha sido adquirido, até tal data, serão canceladas; e (ii) já tenha sido adquirido até tal data, poderão ser exercidas em até 90 dias, contados da data de término do respectivo contrato de trabalho ou mandato, mediante notificação por escrito enviada ao presidente de nosso Conselho de Administração, sendo que, após tal prazo, serão canceladas. Nas Reuniões do Conselho de Administração realizadas em 12 de maio de 2008 e em 29 de maio de 2009, foi aprovada a emissão de 773.641 e 173.174 ações pelo preço de emissão total de R$776.736,00 e R$173.866,70, respectivamente, para fazer frente ao primeiro programa do Plano de Outorga de Opções de Ações. A reunião do Conselho de Administração realizada em 2 de junho de 2008 retificou o texto da ata de 12 de maio de 2008, autorizando a emissão de 760.633 ações, pelo preço de emissão de R$763.675,53. A participação no referido programa inclui, além dos diretores e gestores seniores, os nossos gestores do médio nível hierárquico. O preço de exercício destas opções é de R$1,004 para cada colaborador, diferenciando-se pelo volume de opções recebidas e pelo prazo necessário ao seu exercício. Adicionalmente, dentro do referido programa de opção de compra de ações foram concedidas 471.500 opções ao preço de exercício de R$1,004. Nossos acionistas, nos termos do art. 171, § 3º, da Lei das Sociedades por Ações, não têm preferência no exercício da opção de compra de ações. Em 17 de dezembro de 2009, foi aprovado em Assembleia geral extraordinária, o desdobramento da totalidade das nossas ações ordinárias. Em virtude do desdobramento em questão, cada ação ordinária existente passou a corresponder a três ações ordinárias. O desdobramento aprovado também se aplicou ao nosso Plano de Outorga de Opção de Compra de Ações dos nossos administradores. b. principais objetivos do plano O objetivo consiste em estimular a expansão, o êxito e a consecução dos objetivos sociais da Companhia e dos interesses de seus acionistas. c. forma como o plano contribui para esses objetivos Uma vez que a maior parte das opções fica disponível no longo prazo, os diretores estatutários tendem a ficar na companhia pelo menos até este momento e conseguem buscar resultados de longo prazo. d. como o plano se insere na política de remuneração do emissor Como dito no item 13.1b, este plano faz parte de um conjunto de remuneração, com bastante representatividade no montante global da diretoria estatutária. e. como o plano alinha os interesses dos administradores e do emissor a curto, médio e longo prazo O plano alinha os interesses de administradores, Companhia e acionistas por meio de benefícios aos administradores de acordo com a performance das ações da Companhia. Por meio do plano, buscamos estimular a melhoria na nossa gestão e a permanência dos nossos executivos, visando ganhos pelo comprometimento com os resultados de longo prazo e ao desempenho de curto prazo. Ademais, o plano visa possibilitar à Companhia obter e manter os serviços de executivos de alto nível, oferecendo a tais 173 Formulário de Referência executivos, como vantagem adicional, se tornarem acionistas da mesma, nos termos e condições previstos no plano. f. número máximo de ações abrangidas Em 02 de abril de 2007, nossos acionistas em Assembleia Geral aprovaram as condições gerais de nosso Plano de Outorga de Opção de Compra de Ações e seu respectivo regulamento, que contempla 4.701.723 ações, equivalentes a 5% do total das ações da nossa Companhia naquela data, e estabelece o número de opções e ações a serem outorgadas, bem como as condições de exercício, inclusive prazos. g. número máximo de opções a serem outorgadas O primeiro programa de opção de compra de ações e seu respectivo regulamento aprovado pelo Conselho de Administração contempla ações equivalentes, em 30 de setembro de 2009, a 3,58% do nosso capital. Foi concedido 69,0% do capital aprovado até 30 de setembro de 2009, permanecendo opções de ações equivalentes ao montante de ações equivalentes a 31,0% do capital aprovado à disposição para eventuais novas outorgas ou utilização. As opções incluídas no plano corresponderão a, no máximo, 5% do total de ações da Companhia existentes na data de aprovação do Plano de Opção de Compra de Ações, ou seja, a 4.701.723 ações. h. condições de aquisição de ações A participação no referido programa inclui, além dos diretores e gestores seniores, os nossos gestores do médio nível hierárquico. Nossos executivos e empregados, inclusive de nossas controladas, direta ou indiretamente, poderão ser habilitados a participar do referido plano. O conselho de Administração indica, em conformidade com o plano e para cada programa, aqueles que serão elegíveis à outorga da opção, os quais são devidamente convidados por escrito a participar do plano. O preço de exercício deverá ser pago na forma estabelecida em cada programa. A opção somente poderá ser exercida nos termos do plano e de cada programa, durante o prazo e nos períodos fixados nestes. A pessoa participante do plano deve ser um colaborador ativo à época da data de exercício. i. critérios para fixação do preço de aquisição ou exercício O preço de exercício do Plano de Outorga de Opção de Compra de Ações é equivalente ao valor do patrimônio líquido da ação determinado pelo Conselho de Administração no momento da deliberação e aprovação de cada programa. O preço de exercício das opções no âmbito do primeiro programa de Opção de Compra de Ações é de R$1,004 para cada colaborador, diferenciando-se pelo volume de opções recebidas e pelo prazo necessário ao seu exercício. Adicionalmente, dentro do referido programa de opção de compra de ações foram concedidas 513.500 opções ao preço de exercício de R$10,00. Nossos acionistas, nos termos do art. 171, § 3º, da Lei das Sociedades por Ações, não têm preferência no exercício da opção de compra de ações. j. critérios para fixação do prazo de exercício Relevância do colaborador e alinhamento com os objetivos de longo prazo do plano. 174 Formulário de Referência k. forma de liquidação Em dinheiro. l. restrições à transferência das ações O titular das ações que foram originalmente adquiridas no âmbito do Plano não poderá vender, transferir ou alienar tais ações de emissão da Companhia, bem como aquelas que venham a ser por ele adquiridas em virtude de bonificações, desdobramentos, subscrições ou qualquer outra forma de aquisição, desde que tais direitos tenham decorrido para o adquirente da propriedade das ações objeto do plano (aqui identificadas apenas como as “Ações”), pelo período mínimo de indisponibilidade previsto na Carta Convite. Normalmente, esse período mínimo é de 6 (seis) meses após o último exercício. A carta convite constitui-se no documento assinado entre a Companhia e o participante, onde estão estabelecidos os prazos de exercício, quantidade de opções e preço de exercício, etc. O titular das Ações obrigar-se-á ainda, a não apresentá-las em garantia, não onerá-las e a não instituir sobre as mesmas qualquer forma de gravame. A Companhia fará constar no respectivo Livro de Transferência de Ações, as restrições sobre a alienabilidade das Ações. Após o prazo de restrição previsto acima, caso qualquer beneficiário pretenda, direta ou indiretamente, dispor ou, de qualquer maneira, transferir a totalidade ou parte de suas ações a um terceiro, este beneficiário deverá notificar a Companhia, por escrito, especificando o nome do terceiro, o prazo, as condições de pagamento, a quantidade de ações ofertadas, assim como todos os demais elementos necessários para que a Companhia manifeste, no prazo máximo de prazo de 30 (trinta) dias, se pretende exercer o direito de preferência de adquirir as ações do beneficiário nos mesmos termos, condições e prazo. Caso a Companhia não exerça o direito de preferência durante o prazo de 30 (trinta) dias acima indicado, o beneficiário terá o direito de vender as ações, dentro do prazo de 90 (noventa) dias contados do término do prazo em termos e condições não melhores do que aqueles oferecidos à Companhia. m. critérios e eventos que, quando verificados, ocasionarão a suspensão, alteração ou extinção do plano Se o número de ações existentes na Companhia for aumentado ou diminuído ou se as ações forem trocadas por espécies ou classes diferentes, como resultado de bonificações em ações, grupamentos ou desdobramentos, serão então feitos ajustamentos apropriados no número de Ações em relação às quais as opções tenham sido concedidas e ainda não exercidas. Quaisquer ajustamentos nas opções serão feitos sem mudança no valor de compra do total aplicável à parcela não exercida da opção, mas com ajustamento correspondente ao preço de exercício por cada ação ou qualquer unidade de ação abrangida pela opção. n. efeitos da saída do administrador dos órgãos do emissor sobre seus direitos previstos no plano de remuneração baseado em ações Caso o contrato de trabalho ou o mandato do colaborador venha a cessar em razão (a) de, respectivamente, pedido de demissão ou renúncia; ou (b) demissão (com ou sem justa causa) ou destituição (com ou sem justo motivo), obedecida, conforme for o caso, a definição de justo motivo prevista na legislação societária ou de justa causa prevista na legislação trabalhista, o que for aplicável; as opções cujo direito de exercício (i) não tenha sido adquirido, até tal data, serão canceladas; e (ii) já tenha sido adquirido até tal data, poderão ser exercidas em até 90 dias, contados da data de término do respectivo contrato de trabalho ou mandato, mediante notificação por escrito enviada ao presidente de nosso Conselho de Administração, sendo que, após tal prazo, serão canceladas. Em caso de morte do beneficiário, seus sucessores terão o direito de exercer eventuais opções não exercidas, independentemente da observância de períodos de restrição à venda de ações no âmbito do Programa e mesmo que o direito ao exercício ainda não tenha sido adquirido, imediatamente e pelo prazo de exercício previsto no respectivo Programa, sendo que o número de ações a que os sucessores do beneficiário fazem jus será calculado pro rata de acordo com o número de dias civis completos entre a data da outorga da opção e a data 175 Formulário de Referência de término do contrato de trabalho ou do mandato, observada a seguinte fórmula: Ações x D P = Opções Pro Rata Onde: D equivale ao número de dias civis completos contados a partir da outorga da opção até o término do contrato de trabalho ou do mandato, ou renúncia. P deverá ser igual ao prazo, em dias, para exercício da Opção de acordo com o respectivo Programa. Em caso de aposentadoria por tempo de contribuição ou por idade, após os 60 (sessenta) anos de idade e desde que concomitante mente haja a cessação da prestação. dos serviços, as opções cujo direito de exercício (i) não tenha sido adquirido até tal data, serão canceladas; e (ü) já tenha sido adquirido até tal data, poderão ser exercidas em até 90 (noventa) dias, contados da data de término do respectivo contrato de trabalho ou mandato, mediante notificação por escrito enviada ao presidente do Conselho de Administração, sendo que, após tal prazo, serão canceladas. 13.5. Ações ou cotas direta ou indiretamente detidas, no Brasil ou no exterior, e outros valores mobiliários conversíveis em ações ou cotas, emitidos pela Companhia, seus controladores diretos ou indiretos, sociedades controladas ou sob controle comum, por membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupados por órgão, na data de encerramento do último exercício social Ações detidas diretamente Ações detidas indiretamente 166.812.485 91.059 Conselho de Administração 1.145.872 14.371.580 Diretoria 5.968.063 - 173.926.420 14.462.639 Grupo e pessoas ligadas Controlador 13.6. Em relação à remuneração baseada em ações reconhecida no resultado dos 3 últimos exercícios sociais e à prevista para o exercício social corrente, do conselho de administração e da diretoria estatutária Órgão Diretoria Estatutária Data de Outorga Opções Outorgadas em 20/04/2007 Prazo para que as opções se tornem Exercíveis Número de Membros Quantidade de Opções Outorgadas Preço Médio de Exercício R$ Valor Justo das Opções R$ 21/04/07 1 625.354 1,004 9,205 20/04/08 5 37.032 1,004 8,813 20/04/09 5 37.032 1,004 8,428 20/04/10 5 37.032 1,004 8,057 20/04/11 5 37.032 1,004 7,705 20/04/12 5 211.598 1,004 7,366 20/04/13 5 25.394 1,004 7,042 20/04/14 5 355.513 1,004 6,731 1.365.985 1,004 Total / Média O percentual de diluição das opções dos administradores é de 0,21%. O prazo máximo para o exercício das opções é de um mês a contar da data em que as opções se tornaram exercíveis. 176 Formulário de Referência O prazo de restrição da transferência das ações é de geralmente 6 meses após a data do último exercício das opções pelo colaborador. Não houve opções expiradas ou perdidas de administradores nos últimos 3 exercícios sociais O preço médio de exercício das opções em aberto no início de cada exercício social e das opções exercidas é de R$1,004, conforme demonstrado na tabela acima. O conselho de administração não possui remuneração baseada em ações. 13.7. Em relação às opções em aberto do conselho de administração e da diretoria estatutária ao final do último exercício social, elaborar tabela com o seguinte conteúdo Opções ainda não exercíveis Órgão Diretoria Estatutária Data de Outorga Opções Outorgadas em 20/04/2007 Data em que se tornarão exercíveis Número de Membros Quantidade de Opções Outorgadas Quantidade de Opções em Aberto Preço Médio de Exercício R$ 21/04/07 1 625.354 - 1,004 Valor Justo das Opções R$ 9,205 20/04/08 5 37.032 - 1,004 8,813 20/04/09 5 37.032 - 1,004 8,428 20/04/10 5 37.032 37.032 1,004 8,057 20/04/11 5 37.032 37.032 1,004 7,705 20/04/12 5 211.598 211.597 1,004 7,366 20/04/13 5 25.394 25.394 1,004 7,042 20/04/14 5 355.513 355.512 1,004 6,731 1.365.985 666.567 1,004 Total / Média O prazo máximo para o exercício das opções é de um mês após o prazo para que as opções se tornem exercíveis O prazo de restrição da transferência das ações é de geralmente 6 meses após a data do último exercício das opções pelo colaborador. Não existiam opções exercíveis na data deste Formulário de Referência. O Conselho de Administração não possui remuneração baseada em ações. 177 Formulário de Referência 13.8. Em relação às opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária, nos 3 últimos exercícios sociais, elaborar tabela com o seguinte conteúdo Órgão Data de Outorga Data de Exercício Quantidad Número e de de Opções Membros Exercidas(1 Quantidade de Ações Adquiridas Preço Médio de Exercício (R$) Valor de Mercado das Ações na data do exercício (R$) 625.354 1,004 26,00 ) 21/04/07 1 Valor total da diferença entre o valor de exercício e o valor de mercado (R$) 24,996 15.631 20/04/08 5 37.032 37.032 1,004 32,51 31,506 1.167 20/04/09 5 37.032 37.032 1,004 17,50 16,496 611 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 699.418 699.418 699.418 - 17.409 Opções Diretoria Outorgada Estatutária s em 20/04/2007 Total / Média (1) 625.354 Dif. entre valor da aquisição e valor de mercado (R$) 1,004 Após o desdobramento de ações realizado em 17 de dezembro de 2009, uma opção passou a corresponder a três ações. O conselho de administração não possui remuneração baseada em ações. 13.9. Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.6 a 13.8 (inclusive método de precificação do valor das ações e das opções) a) Modelo de precificação Black & Scholes b) Dados e premissas utilizadas no modelo de precificação, incluindo o preço médio ponderado das ações, preço de exercício, volatilidade esperada, prazo de vida da opção, dividendos esperados e a taxa de juros livre de risco Preço de Exercício R$ R$ 1,004 10,00 Taxa livre de risco 10,9% 12,5% Duração média do programa em anos 4,1 6,5 Volatilidade anualizada esperada 51,70% 50,32% Dividendos esperados (%) 5,0% 5,0% Valor justo da opção na data de outorga R$ (por ação) R$ 7,74 23,51 c) Método utilizado e as premissas assumidas para incorporar os efeitos esperados de exercício antecipado Não aplicável d) Forma de determinação volatilidade esperada Calculamos a volatilidade do setor na data de outorga, e estimamos que esta fique estável da e) Se alguma outra característica da opção foi incorporada na mensuração de seu valor justo Não aplicável 13.10 Em relação aos planos de previdência em vigor conferidos aos membros do conselho de administração e aos diretores estatutários, fornecer as seguintes informações em forma de tabela Não aplicável 178 Formulário de Referência 13.11. Em forma de tabela, indicar, para os 3 últimos exercícios sociais, em relação ao conselho de administração, diretoria estatutária, e ao conselho fiscal Em R$ mil Em 30 de setembro de 2009 Em 31 de dezembro de 2008 7 7 207 253 0 0 57 68 Em 30 de setembro 2009 Em 31 de dezembro de 2008 7 7 Maior Remuneração Individual 1.442 1.554 Menor Remuneração Individual 520 440 Valor Médio de Remuneração Individual 755 833 Dados Dados Gerais Número de Membros Maior Remuneração Individual Conselho de Administração Remuneração Anual Menor Remuneração Individual Valor Médio de Remuneração Individual Em R$ mil Dados Dados Gerais Diretoria Estatutária Remuneração Anual Número de Membros 13.12. Arranjos contratuais, apólices de seguros ou outros instrumentos que estruturam mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria (inclusive consequências financeiras para a Companhia) A Companhia não tem arranjos contratuais, apólices de seguros ou outros instrumentos que estruturem mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria 13.13. Percentual da remuneração total de cada órgão reconhecida no resultado da Companhia referente a membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores, diretos ou indiretos, conforme definido pelas regras contábeis que tratam desse assunto Não aplicável 13.14 Valores reconhecidos no resultado do emissor como remuneração de membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupados por órgão, por qualquer razão 179 Formulário de Referência que não a função que ocupam, como por exemplo, comissões e serviços de consultoria ou assessoria prestados Não aplicável 13.15. Valores reconhecidos no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor, como remuneração de membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal do emissor, agrupados por órgão, especificando a que título tais valores foram atribuídos a tais indivíduos A Companhia não tem valores reconhecidos no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas, como remuneração de membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do seu conselho fiscal. 13.16. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima. 180 Formulário de Referência Recursos Humanos 14.1. Recursos Humanos a) Número de empregados (total, por grupos com base na atividade desempenhada e por localização geográfica): ESTADO BA BA Total CE CE Total DF DF Total ES ES Total MG MG Total PR PR Total RJ RJ Total RN RN Total RS RS Total SC SC Total SP SP Total Total geral ATIVIDADE Administrativo Comercial Produção Comercial Produção Administrativo Comercial Produção Comercial Produção Administrativo Administrativo – Obras Comercial Produção Administrativo Administrativo – Obras Comercial Produção Comercial Produção Produção Comercial Produção Produção Administrativo Administrativo – Obras Comercial Produção 31/12/2006 1 1 127 70 120 144 461 13 12 4 145 174 5 5 90 74 21 212 397 31/12/2007 2 2 1 73 74 1 3 4 225 120 212 1343 1900 21 26 9 441 497 1 1 2 88 88 121 147 45 817 1.130 31/12/2008 4 1 5 1 85 86 2 1 453 456 4 166 170 434 186 297 1901 2818 34 45 14 1191 1284 3 44 47 3 3 18 18 115 115 180 208 70 2037 2.495 31/12/2009 3 1 10 14 3 106 109 1 2 655 658 2 250 252 546 156 305 801 1.808 37 38 19 540 634 2 91 93 37 37 2 34 36 109 109 213 189 64 1.282 1.748 1.038 3.697 7.497 5.498 181 Formulário de Referência b) número de terceirizados (total, por grupos com base na atividade desempenhada e por localização geográfica) Total de empregados de empreiteiros nas obras: Regional Belo Horizonte Regional São Paulo Regional Campinas Regional Sul Regional Ribeirão Preto Regional Triângulo Regional Rio de Janeiro Regional Brasília Regional Espírito Santo Regional Goiás Regional Ceará Regional Rio Grande do Sul 31/12/2006 n.d. n.d. n.d n.d n.d n.d n.d n.d n.d n.d n.d n.d 31/12/2007 423 697 582 50 307 56 - n.d - Regional Nordeste TOTAL 2.115 31/12/2008 578 1.975 1.428 224 399 75 352 264 73 123 - 30/12/2009 1.161 2.226 1.942 551 1.317 224 599 374 167 173 50 34 58 5.491 8.883 c) índice de rotatividade Índice de Rotatividade 31/12/2006 31/12/2007 31/12/2008 31/12/2009 6,11% 12,09% 18,20% 22,51% Nosso índice de rotatividade é calculado pela da seguinte forma: d) exposição do emissor a passivos e contingências trabalhistas Para informações, ver item 4.3. deste Formulário de Referência. 14.2. Alterações relevantes ocorridas com relação aos números divulgados no item 14.1 acima O aumento no número de empregados ao longo dos últimos anos se deve ao incremento das nossas operações. 14.3. Políticas de remuneração dos empregados da Companhia, informando a) política de salários e remuneração variável Nossa política salarial é administrada internamente de acordo com a estrutura das áreas e as variações do mercado de trabalho. Desta forma há uma política interna de cargos e salários, na qual o salário dos empregados é calculado na forma da lei, sendo composto por salário fixo, ao qual poderá ser acrescida participação nos lucros. 182 Formulário de Referência A participação anual nos lucros e resultados da empresa está condicionada à obtenção de um resultado mínimo de margem EBITDA Ajustado. Esta margem é definida anualmente no primeiro trimestre do ano pela Diretoria e homologada em sindicato. A equipe comercial possui remuneração diferenciada, onde há salário através de comissão de vendas, salários mistos (salário fixo e variável) e participação nos lucros. A comissão de vendas é determinada conforme o número de Unidades vendidas pelos corretores. b) política de benefícios Como benefícios para nossos empregados oferecemos seguro de vida, assistência médica, inclusive para dependentes, assistência odontológica, vale refeição e vale transporte. A política de concessão destes benefícios é feita partir do momento da admissão, não existindo relação com o cargo ou tempo de registro. Todos os funcionários a partir da data de admissão tem direito a vale refeição, vale transporte, assistência médica /odontológica (quando solicitado e sem carência) e seguro de vida. c) características dos planos de remuneração baseados em ações dos empregados não-administradores, identificando: (i) Grupos de beneficiários, (ii) Condições para exercício, (iii) Preços de exercício, (iv) Prazos de exercício, (v) Quantidade de ações comprometidas pelo plano Os nossos empregados não-administradores também poderão ser habilitados para participar do nosso Plano de Opção de compra de Ações. Para informações sobre os grupos de beneficiários, condições de exercício, preços de exercício, prazos de exercício e quantidade de ações comprometidas pelo plano, ver o item 13.4 deste Formulário de Referência. 14.4. Relações entre a Companhia e sindicatos Acreditamos ter um bom relacionamento com os vários sindicatos aos quais nossos empregados são filiados nas cidades em que atuamos. Os acordos de trabalho são renegociados anualmente e, nas principais cidades, mantemos canais diretos de comunicação, junto aos Sindicatos dos Empregados da Construção Civil e Sindicatos Patronais da Construção Civil. Relacionamos os Sindicatos que representam os nossos funcionários nas negociações coletivas anuais, bem como, nas tratativas negociais de jornadas de trabalho, benefícios, participação nos lucros e resultados, conferências das homologações, além das tradicionais negociações coletivas por categoria: SINDICATO ES-SINTRACONST SINDICATO DOS TRAB. DA INDUSTRIA DA CONST.CIVIL DO ESTADO DO ESP.SANTO TR SIND. DOS ESTAGIARIOS (TRIANGULO) TR SIND. TRAB CONST MOB DE UBERLANDIA TR SIND. TRAB CONST MOB DE UBERABA CP SIND. DA CONSTR CIVIL DE SOROCABA SP SIND. DOS ENGENHEIROS DO ESTADO DE SÂO PAULO SP SIND. DOS ESTAGIARIOS (SÃO PAULO) CR SIND. DOS ENGENHEIROS DO ESTADO DE CURITIBA SP SIND. TRAB IND CONSTRUÇÕES CIVIL SAO PAULO SP SIND. DOS ARQUITETOS E URBANISTA NO ESTADO DE SÃO PAULO CR SIND. DOS ESTAGIARIOS (CURITIBA) RP SIND. DOS ENGENHEIROS DO ESTADO DE SÃO PAULO 183 CIDADE Vitória Uberlândia Uberlândia Uberaba Sorocaba São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo Formulário de Referência SINDICATO RP SIND. DA CONSTR CIVIL DE SAO JOSE DOS CAMPOS CP SIND. DA CONSTR CIVIL DE SAO JOSE DOS CAMPOS RP SIND. TRAB.INDUSTRIA CONST.CIVIL DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO RP SIND. DOS TRAB NAS IND DA CONST E DO MOBILIÁRIO E MONTAGEM IND DE SÃO CARLOS BA SINDUSCON SINDICATO DA INDUSTRIA DA CONST.CIVIL DO ESTADO DA BAHIA RJ SIND. DOS TRAB. DAS IND. CONST. RIO DE JANEIRO - SINDUSCON-RIO BH SIND. NACIONAL DOS AERONAUTAS RP SIND. DOS ESTAGIARIOS (RIBEIRÃO PRETO) RP SIND. TRAB INDUSTRIA CONST CIVIL DE RIBEIRÃO PRETO SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS IND.CONSTRUÇÃO CIVIL PORTO ALEGRE CP SIND. DA CONSTR CIVIL DE PIRACICABA RP SIND. DA CONSTR CIVIL DE PIRACICABA RN-SIND.DOS TRABALHADORES NA IND.DA CONST.CIVIL E DO MOB.DO ESTADO DO RIO G.DO NORTE BH SIND. RURAL DE MONTE AZUL CP FEDERAÇÃO TRAB. IND. CONST. E MOBILIARIO DE MARINGA CP SIND. TRAB. IND. CONST. E MOB. LONDRINA CR SIND. TRAB. IND. CONST. E MOB. LONDRINA RP SIND. DA CONSTR CIVIL DE JUNDIAI CP SIND. DA CONSTR CIVIL DE JUNDIAI GO-SINDUSCON-SINDICATO DA INDUSTRIA DA CONSTRUÇAO NO ESTADO DE GOIAS RP SIND. DOS TRAB NAS IND DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIARIO DE FRANCA CR SIND. SINDUSCON CR SIND. DOS TRAB. NA IND. DA CONST. E DO MOB. - CURITIBA SINTRACON CR SSEI- SIND. EMP EM EMP DE COMPRA,VENDA,LOC E ADM IMOVEIS (CORRETORES) BH SINTICOMC - SIND. DOS TRAB. DAS IND. CONSTR. MOB. CONTAGEM CE SINDUSCON - CE RP SINTEGE - SIND TRAB EMPR GDES ESTRU CPS RP SIND. DA CONSTR CIVIL DE CAMPINAS E AMERICANA CP SIND. DOS ESTAGIARIOS (CAMPINAS) CP SIND. DA CONSTR CIVIL DE CAMPINAS E AMERICANA SIND.IND.CONST.CIVIL BSB SINDICATO BH TR SSEI- SIND. EMP EM EMP DE COMPRA,VENDA,LOC E ADM IMOVEIS (CORRETORES) RP SSEI- SIND. EMP EM EMP DE COMPRA,VENDA,LOC E ADM IMOVEIS (CORRETORES) BH SIND. DOS ESTAGIARIOS (BELO HORIZONTE) BH SIND. DOS TRAB. DAS IND. CONST. BELO HORIZONTE BH SIND. DOS TEC. ANALISTA DE SISTEMAS BH SIND. DAS SECRETARIAS DOS ESTADO MG BH SIND. DOS ENGENHEIROS DO ESTADO MG BH SIND. TECNICOS DE SEGURANÇA TRABALHO BH SSEI- SIND. EMP EM EMP DE COMPRA,VENDA,LOC E ADM IMOVEIS 184 CIDADE São José dos Campos São José dos Campos São José do Rio Preto São Carlos Salvador Rio de Janeiro Rio de Janeiro Ribeirão Preto Ribeirão Preto Porto Alegre Piracicaba Piracicaba Natal Monte Azul Maringá Londrina Londrina Jundiaí Jundiaí Goiânia Franca Curitiba Curitiba Curitiba Contagem Contagem Campinas Campinas Campinas Campinas Brasília Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Formulário de Referência SINDICATO (CORRETORES) CP SSEI- SIND. EMP EM EMP DE COMPRA,VENDA,LOC E ADM IMOVEIS (CORRETORES) SP SSEI- SIND. EMP EM EMP DE COMPRA,VENDA,LOC E ADM IMOVEIS (CORRETORES) RP SINDICATO TRAB. INDUSTRIA CONST.E DO MOBILIARIO DE BAURU E REGIAO RP SINDICATO TRAB. INDUSTRIA CONST. CIVIL DE ARARAQUARA SP-SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDUSTRIAS DA CONSTR.E DO MOB. DE ARAÇATUBA 185 CIDADE Belo Horizonte Belo Horizonte Bauru Araraquara Araçatuba Formulário de Referência Controle 15.1. Acionista ou grupo de acionistas controladores a) Acionista Rubens Menin Teixeira de Souza c) CNPJ d) Quantidade de ações Ordinárias(1) e) e f) % g) Participante do acordo de acionistas i) Data da Última alteração 315.836.606-15 166.812.485 34,7% Não 21/12/2009 b) Nacionalidade brasileira (1) A Companhia não emite ações preferenciais. h) Informações das pessoas naturais que controlam as pessoas jurídicas controladoras da Companhia Não aplicável. 15.2. Informações sobre os acionistas ou grupos de acionistas que agem em conjunto ou que representam o mesmo interesse com participação igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de ações e que não estejam listados no item 15.1 Quantidade de Participante do Data da Nacionalid Acionista CNPJ ações % acordo de Última ade Ordinárias(1) acionistas alteração Janus Capital Não Management americana 27.249.164 5,7% Não 30/12/09 aplicável LLC (1) A Companhia não emite ações preferenciais. 15.3. Distribuição do capital, conforme apurado na última assembleia geral de acionistas Descrição Número de acionistas pessoas físicas Número de acionistas pessoas jurídicas Número de investidores institucionais Número de ações em circulação, por classe espécie Composição com base na AGE de 17/12/2009 2.121 46 973 279.800.766 15.4. Organograma dos acionistas da Companhia (apresentação facultativa) Não aplicável. 15.5. Informações sobre acordos de acionistas regulando o exercício do direito de voto ou a transferência de ações da Companhia, arquivados na sede da Companhia e dos quais o controlador seja parte Não há acordo de acionistas arquivado na sede da Companhia. 15.6. Alterações relevantes nas participações dos membros do grupo de controle e administradores da Companhia Não aplicável. 15.7. Outras informações relevantes Todas as informações relevantes pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima. 186 Formulário de Referência Transações com Partes Relacionadas 16.1. Regras, políticas e práticas da Companhia quanto à realização de transações com partes relacionadas (conforme definidas pelas regras contábeis que tratam desse assunto) As nossas operações e negócios são amparadas pelas devidas avaliações prévias de suas condições e do estrito interesse da Companhia em sua realização e são efetuadas nas condições contratadas entre as partes. Quando necessário, o procedimento de tomada de decisões para a realização de operações com partes relacionadas seguirá os termos da Lei das Sociedades por Ações, que determina que o acionista ou o administrador, conforme o caso, nas assembleias gerais ou nas reuniões da administração, abstenha-se de votar nas deliberações relativas: (i) ao laudo de avaliação de bens com que concorrer para a formação do capital social; (ii) à aprovação de suas contas como administrador; e (iii) a quaisquer matérias que possam beneficiá-lo de modo particular ou que seu interesse conflite com o da Companhia. 16.2. Em relação às transações com partes relacionadas (saldos da Controladora) Item 1 2 a) Nome das Partes Relacionadas Construtora Verde Grande Ltda.; Expar Exito Participações Ltda., MRV Serviços de Engenharia Ltda. MRV Serviços de Engenharia Ltda. b) Relação das partes com a Companhia Empresas ligada ao controlador. Empresa ligada ao controlador c) Data da Transação d) Objeto do Contrato 1/7/2006 Contrato de construção, de venda e de suporte administrativo. A receita é calculada à taxa de 15% do custo incorrido, no caso de contrato de construção e às taxas de 7,6% (Expar e CVG) e 8,5% (MRV Serviços), sobre valores das vendas efetuadas, no caso dos contratos de venda de unidades e suporte administrativo. 2/1/2000 A MRV Serviços de Engenharia Ltda.mantém contrato de mútuo com a empresa MRV Engenharia e Participações S/A. Os e) f) Saldo Existente R$ mil Montante g) Montante envolvido da parte R$ mil 31/12/2007 31/12/2008 30/09/2009 relacionada 292 1 1.388 333 1 1 187 292 1 h) Garantias e seguros i) Duração j) Rescisão ou extinção k) empréstimos e dívidas Indeterminado Não aplicável 2010 (estimado) Término de execução das obras e término das vendas das unidades vide coluna d Indeterminado Não aplicável Liquidação antecipada ou amortização parcial do saldo devedor com encargos (juros) calculados pro vide coluna d 2/10/2009 Formulário de Referência Item 3 4 5 6 a) Nome das Partes Relacionadas Construtora Verde Grande Ltda. Construtora Verde Grande Ltda. Prime Incorporação e Const. Ltda. Blás Engenharia e Empreendimentos S.A. b) Relação das partes com a Companhia c) Data da Transação d) Objeto do Contrato e) f) Saldo Existente R$ mil Montante g) Montante envolvido da parte R$ mil 31/12/2007 31/12/2008 30/09/2009 relacionada h) Garantias e seguros i) Duração j) Rescisão ou extinção k) empréstimos e dívidas saldos têm rendimentos/encargos pelo CDI. rata dia até o dia do efetivo pagamento. 2/1/2003 A MRV Engenharia e Participações S/A mantém contrato de mútuo com a empresa Construtora Verde Grande Ltda. Os saldos têm rendimentos/encargos pelo CDI. 2/10/2009 Liquidação antecipada ou amortização parcial do saldo devedor com encargos (juros) calculados pro rata dia até o dia do efetivo pagamento. 2/1/2003 2/1/2009 Liquidação antecipada ou amortização parcial do saldo devedor com encargos (juros) calculados pro rata dia até o dia do efetivo pagamento. vide coluna d Empresa ligada ao controlador A Construtora Verde Grande Ltda. mantém contrato de mútuo com a empresa MRV Engenharia e Participações S/A. Os saldos têm rendimentos/encargos pelo CDI. 2010 Liquidação antecipada ou amortização parcial do saldo devedor com encargos (juros) calculados pro rata dia até o dia do efetivo pagamento. vide coluna d Empresa ligada A MRV Engenharia e Participações S/A mantém contrato de mútuo com a empresa 12/9/2007 Prime Incorporação e Const. Ltda. Os saldos têm rendimentos/encargos pelo CDI. 2010 Liquidação antecipada ou amortização parcial do saldo devedor com encargos (juros) calculados pro rata dia até o dia do efetivo pagamento vide coluna d Empresa ligada A MRV Engenharia e Participações S/A mantém contrato de mútuo com a empresa Blás Engenharia e Empreendimentos S.A. Os saldos têm rendimentos/encargos pelo CDI. Empresa ligada ao controlador 1/9/2007 45 0 23.400 11.283 45 45 0 13.533 0 20.207 2.158 9.735 188 45 0 23.400 11.283 Indeterminado Não aplicável Indeterminado Não aplicável Indeterminado Não aplicável Indeterminado Não aplicável vide coluna d Formulário de Referência Item a) Nome das Partes Relacionadas b) Relação das partes com a Companhia c) Data da Transação d) Objeto do Contrato e) f) Saldo Existente R$ mil Montante g) Montante envolvido da parte R$ mil 31/12/2007 31/12/2008 30/09/2009 relacionada 7 A MRV Engenharia e Participações S/A Parceiro em mantém contrato de Came empreendimentos mútuo com a empresa 1/11/2007 Construções Ltda. de incorporação Came Construções imobiliária Ltda. Os saldos têm rendimentos/encargos pelo CDI . 8 A MRV Engenharia e Participações S/A Parceiro em mantém contrato de Ancona empreendimentos mútuo com a empresa 30/11/2007 Engenharia Ltda. de incorporação Ancona Engenharia imobiliária Ltda. Os saldos têm rendimentos/encargos pelo CDI. 9 A MRV Engenharia e Participações S/A mantém contrato de Parceiro em mútuo com a empresa Habit empreendimentos Habit Empreendimentos 30/11/2007 de incorporação Empreendimentos Imobiliários Ltda. imobiliária Imobiliários Ltda. Os saldos têm rendimentos/encargos pelo CDI. 10 A MRV Engenharia e Participações S/A mantém contrato de Parceiro em mútuo com a empresa S.Figueiredo empreendimentos 30/11/2007 S.Figueiredo Construtora Ltda. de incorporação Construtora Ltda. Os imobiliária saldos têm rendimentos/encargos pelo CDI. 5.220 636 3.908 5.220 Parceiro em A MRV Engenharia e empreendimentos Participações S/A 30/11/2007 de incorporação mantém contrato de imobiliária mútuo com a empresa 1.312 369 1.034 1.312 11 Topos Engenharia e Projetos Ltda. 7.130 8.721 88 391 4.829 1.971 7.867 76 1.342 189 7.130 8.721 88 h) Garantias e seguros i) Duração j) Rescisão ou extinção k) empréstimos e dívidas 2011 Liquidação antecipada ou amortização parcial do saldo devedor com encargos (juros) calculados pro rata dia até o dia do efetivo pagamento 2011 Liquidação antecipada ou amortização parcial do saldo devedor com encargos (juros) calculados pro rata dia até o dia do efetivo pagamento vide coluna d 2011 Liquidação antecipada ou amortização parcial do saldo devedor com encargos (juros) calculados pro rata dia até o dia do efetivo pagamento vide coluna d Indeterminado Não aplicável 2011 Liquidação antecipada ou amortização parcial do saldo devedor com encargos (juros) calculados pro rata dia até o dia do efetivo pagamento vide coluna d Indeterminado Não aplicável 2011 Liquidação antecipada ou amortização parcial do saldo vide coluna d Indeterminado Não aplicável Indeterminado Não aplicável Indeterminado Não aplicável vide coluna d Formulário de Referência Item a) Nome das Partes Relacionadas b) Relação das partes com a Companhia c) Data da Transação d) Objeto do Contrato e) f) Saldo Existente R$ mil Montante g) Montante envolvido da parte R$ mil 31/12/2007 31/12/2008 30/09/2009 relacionada h) Garantias e seguros i) Duração Topos Engenharia e Projetos Ltda. Os saldos têm rendimentos/encargos pelo CDI. 12 Collen Construtora Mohallem Ltda. A MRV Engenharia e Participações S/A mantém contrato de Parceiro em mútuo com a empresa empreendimentos 30/11/2007 Collen Construtora de incorporação Mohallem Ltda. Os imobiliária saldos têm rendimentos/encargos pelo CDI. 13 A MRV Engenharia e Participações S/A mantém contrato de Magis Parceiro em mútuo com a empresa Incorporação e empreendimentos Magis Incorporação e 31/12/2007 Desenvolvimento de incorporação Desenvolvimento Imobiliário Ltda. imobiliária Imobiliário Ltda. Os saldos têm rendimentos/encargos pelo CDI. 14 A MRV Engenharia e Participações S/A mantém contrato de Parceiro em LCG Engenharia mútuo com a empresa empreendimentos e Representações 31/12/2007 LCG Engenharia e de incorporação Ltda. Representações Ltda. imobiliária Os saldos têm rendimentos/encargos pelo CDI. 15 A MRV Empreendimentos S/A, incorporada pela MRV Engenharia e Participações S/A, prestou aval para a MRV Serviços de Engenharia Ltda., em MRV Serviços de Engenharia Ltda. Empresa ligada ao controlador 6/10/2004 j) Rescisão ou extinção k) empréstimos e dívidas devedor com encargos (juros) calculados pro rata dia até o dia do efetivo pagamento 1.932 7.243 2.392 0 656 1.690 1.738 7.322 377 1.305 0 0 190 1.932 7.243 2.392 0 Indeterminado Não aplicável Indeterminado Não aplicável Indeterminado Não aplicável Indeterminado Não aplicável 2011 Liquidação antecipada ou amortização parcial do saldo devedor com encargos (juros) calculados pro rata die até o dia do efetivo pagamento. vide coluna d 2011 Liquidação antecipada ou amortização parcial do saldo devedor com encargos (juros) calculados pro rata die até o dia do efetivo pagamento. vide coluna d 2011 Liquidação antecipada ou amortização parcial do saldo devedor com encargos (juros) calculados pro rata die até o dia do efetivo pagamento. vide coluna d 15/10/2007 Liquidação antecipada ou amortização parcial do saldo devedor com encargos (juros) calculados pro rata dia até o dia vide coluna d Formulário de Referência Item a) Nome das Partes Relacionadas b) Relação das partes com a Companhia c) Data da Transação d) Objeto do Contrato e) f) Saldo Existente R$ mil Montante g) Montante envolvido da parte R$ mil 31/12/2007 31/12/2008 30/09/2009 relacionada h) Garantias e seguros i) Duração um Contrato de Abertura de Crédito Fixo com Recursos Repassados pelo BNDES – Programa Moderagro no valor de R$ 200.000,00, no percentual de 100%. Não há remuneração pelo aval. 16 Construtora Verde Grande Ltda. Empresa ligada ao controlador 6/10/2004 A MRV Empreendimentos S/A, incorporada pela MRV Engenharia e Participações S/A, prestou aval para a Construtora Verde Grande Ltda., em um Contrato de Abertura de Crédito Fixo com Recursos Repassados pelo BNDES – Programa Moderagro no valor de R$ 200.000,00, no percentual de 100%. Não há remuneração pelo aval. 17 A MRV Engenharia e Participações S/A Parceiro em mantém contrato de Patrimar empreendimentos mútuo com a empresa 31/1/2008 Engenharia Ltda. de incorporação Patrimar Engenharia imobiliária Ltda. Os saldos têm rendimentos/encargos pelo CDI. 18 Seitec Serviços de Engenharia e Instalações Técnicas Ltda. A MRV Engenharia e Participações S/A Parceiro em mantém contrato de empreendimentos 31/1/2008 mútuo com a empresa de incorporação Seitec Serviços de imobiliária Engenharia e Instalações Técnicas j) Rescisão ou extinção k) empréstimos e dívidas do efetivo pagamento. 0 165 110 0 0 0 126 0 72 191 0 165 110 Indeterminado Não aplicável Indeterminado Não aplicável Indeterminado Não aplicável 15/10/2007 Liquidação antecipada ou amortização parcial do saldo devedor com encargos (juros) calculados pro rata dia até o dia do efetivo pagamento. vide coluna d 2009 Liquidação antecipada ou amortização parcial do saldo devedor com encargos (juros) calculados pro rata die até o dia do efetivo pagamento. vide coluna d 2009 Liquidação antecipada ou amortização parcial do saldo devedor com encargos (juros) calculados pro vide coluna d Formulário de Referência Item a) Nome das Partes Relacionadas b) Relação das partes com a Companhia c) Data da Transação d) Objeto do Contrato e) f) Saldo Existente R$ mil Montante g) Montante envolvido da parte R$ mil 31/12/2007 31/12/2008 30/09/2009 relacionada h) Garantias e seguros i) Duração Ltda.. Os saldos têm rendimentos/encargos pelo CDI. 19 A MRV Engenharia e Participações S/A mantém contrato de Parceiro em Índex Arquitetura mútuo com a empresa empreendimentos e Engenharia 31/1/2008 Índex Arquitetura e de incorporação Ltda. Engenharia Ltda.. Os imobiliária saldos têm rendimentos/encargos pelo CDI. 20 A MRV Engenharia e Participações S/A Parceiro em mantém contrato de empreendimentos mútuo com a empresa 31/1/2008 de incorporação Construtora QBHZ imobiliária Ltda.. Os saldos têm rendimentos/encargos pelo CDI. Construtora QBHZ Ltda. 21 A MRV Engenharia e Participações S/A Parceiro em mantém contrato de Boulder empreendimentos mútuo com a empresa 31/1/2008 Engenharia Ltda. de incorporação Boulder Engenharia imobiliária Ltda.. Os saldos têm rendimentos/encargos pelo CDI. 22 A MRV Engenharia e Participações S/A Parceiro em mantém contrato de Construtora Fibra empreendimentos mútuo com a empresa 31/1/2008 Ltda. de incorporação Construtora Fibra imobiliária Ltda.. Os saldos têm rendimentos/encargos pelo CDI. 23 Sidecon Parceiro em 25/4/2008 A MRV Engenharia e j) Rescisão ou extinção k) empréstimos e dívidas rata die até o dia do efetivo pagamento. 0 668 760 0 735 0 627 0 638 0 668 760 Indeterminado Não aplicável Indeterminado Não aplicável Indeterminado Não aplicável 1/5/2009 Rescisão do contrato do Mútuo com o saldo transferido vide coluna d para Blás Engenharia e Empreendimentos S/A. 2009 Liquidação antecipada ou amortização parcial do saldo devedor com encargos (juros) calculados pro rata die até o dia do efetivo pagamento. vide coluna d 2009 Liquidação antecipada ou amortização parcial do saldo devedor com encargos (juros) calculados pro rata die até o dia do efetivo pagamento. vide coluna d vide coluna d vide coluna d 613 0 447 613 Indeterminado Não aplicável 2009 Liquidação antecipada ou amortização parcial do saldo devedor com encargos (juros) calculados pro rata die até o dia do efetivo pagamento. 852 0 3.102 852 Indeterminado Não aplicável 2009 Liquidação 192 Formulário de Referência Item a) Nome das Partes Relacionadas b) Relação das partes com a Companhia Engenharia e empreendimentos Construções Ltda. de incorporação imobiliária c) Data da Transação d) Objeto do Contrato e) f) Saldo Existente R$ mil Montante g) Montante envolvido da parte R$ mil 31/12/2007 31/12/2008 30/09/2009 relacionada h) Garantias e seguros i) Duração Participações S/A mantém contrato de mútuo com a empresa Sidecon Engenharia e Construções Ltda.. Os saldos têm rendimentos/encargos pelo CDI. A MRV Engenharia e Participações S/A Parceiro em mantém contrato de empreendimentos mútuo com a empresa 15/5/2008 de incorporação Unit Engenharia imobiliária Ltda.. Os saldos têm rendimentos/encargos pelo CDI. 24 Unit Engenharia Ltda. 25 A MRV Engenharia e Participações S/A mantém contrato de Parceiro em TGD Arquitetura mútuo com a empresa empreendimentos e Engenharia 26/5/2008 TGD Arquitetura e de incorporação Ltda. Engenharia Ltda.. Os imobiliária saldos têm rendimentos/encargos pelo CDI. 26 MJP Engenharia Ltda. A MRV Engenharia e Participações S/A Parceiro em mantém contrato de empreendimentos mútuo com a empresa 26/5/2008 de incorporação MJP Engenharia imobiliária Ltda.. Os saldos têm rendimentos/encargos pelo CDI. 27 Construtora Vésper Ltda. A MRV Engenharia e Parceiro em Participações S/A empreendimentos 20/6/2008 mantém contrato de de incorporação mútuo com a empresa imobiliária Construtora Vésper j) Rescisão ou extinção k) empréstimos e dívidas antecipada ou amortização parcial do saldo devedor com encargos (juros) calculados pro rata die até o dia do efetivo pagamento. 2.520 1.741 1.770 28 0 753 0 757 0 1.766 0 13 193 2.520 1.741 1.770 28 Indeterminado Não aplicável Indeterminado Não aplicável Indeterminado Não aplicável Indeterminado Não aplicável 2009 Liquidação antecipada ou amortização parcial do saldo devedor com encargos (juros) calculados pro rata die até o dia do efetivo pagamento. vide coluna d 2009 Liquidação antecipada ou amortização parcial do saldo devedor com encargos (juros) calculados pro rata die até o dia do efetivo pagamento. vide coluna d 2009 Liquidação antecipada ou amortização parcial do saldo devedor com encargos (juros) calculados pro rata die até o dia do efetivo pagamento. vide coluna d 2009 Liquidação antecipada ou amortização parcial do saldo devedor com vide coluna d Formulário de Referência Item a) Nome das Partes Relacionadas b) Relação das partes com a Companhia c) Data da Transação d) Objeto do Contrato e) f) Saldo Existente R$ mil Montante g) Montante envolvido da parte R$ mil 31/12/2007 31/12/2008 30/09/2009 relacionada h) Garantias e seguros i) Duração Ltda. Os saldos têm rendimentos/encargos pelo CDI. 28 29 30 31 SCP Tifany SCP Total Life SCP Tempus SCP Tintoreto Sociedade por conta de participação Sociedade por conta de participação Sociedade por conta de participação Sociedade por conta de participação 1/1/2008 A MRV Engenharia e Participações S/A mantém contrato de mútuo com a SCP Tifany. Os saldos têm rendimentos/encargos pelo CDI. 1/1/2008 A MRV Engenharia e Participações S/A mantém contrato de mútuo com a SCP Total Life. Os saldos têm rendimentos/encargos pelo CDI. 1/1/2008 A MRV Engenharia e Participações S/A mantém contrato de mútuo com a SCP Tempus. Os saldos têm rendimentos/encargos pelo CDI. 2/5/2008 A MRV Engenharia e Participações S/A mantém contrato de mútuo com a SCP Tintoreto. Os saldos têm rendimentos/encargos pelo CDI. j) Rescisão ou extinção k) empréstimos e dívidas encargos (juros) calculados pro rata die até o dia do efetivo pagamento. 395 0 1.712 0 0 3.824 0 2.925 0 532 0 1.082 194 395 0 1.712 0 Indeterminado Não aplicável Indeterminado Não aplicável Indeterminado Não aplicável Indeterminado Não aplicável 2009 Liquidação antecipada ou amortização parcial do saldo devedor com encargos (juros) calculados pro rata die até o dia do efetivo pagamento. vide coluna d 13/5/2009 Liquidação antecipada ou amortização parcial do saldo devedor com encargos (juros) calculados pro rata die até o dia do efetivo pagamento. vide coluna d 2009 Liquidação antecipada ou amortização parcial do saldo devedor com encargos (juros) calculados pro rata die até o dia do efetivo pagamento. vide coluna d 2009 Liquidação antecipada ou amortização parcial do saldo devedor com encargos (juros) calculados pro rata die até o dia do efetivo vide coluna d Formulário de Referência Item a) Nome das Partes Relacionadas b) Relação das partes com a Companhia c) Data da Transação d) Objeto do Contrato e) f) Saldo Existente R$ mil Montante g) Montante envolvido da parte R$ mil 31/12/2007 31/12/2008 30/09/2009 relacionada h) Garantias e seguros i) Duração j) Rescisão ou extinção k) empréstimos e dívidas pagamento. 32 33 SCP Tendence SCP Tenerife Sociedade por conta de participação Sociedade por conta de participação 1/1/2008 A MRV Engenharia e Participações S/A mantém contrato de mútuo com a SCP Tendence. Os saldos têm rendimentos/encargos pelo CDI. 1/8/2008 A MRV Engenharia e Participações S/A mantém contrato de mútuo com a SCP Tenerife. Os saldos têm rendimentos/encargos pelo CDI. 163 663 0 92 0 395 163 663 Indeterminado Não aplicável Indeterminado Não aplicável 2009 Liquidação antecipada ou amortização parcial do saldo devedor com encargos (juros) calculados pro rata die até o dia do efetivo pagamento. vide coluna d 2009 Liquidação antecipada ou amortização parcial do saldo devedor com encargos (juros) calculados pro rata die até o dia do efetivo pagamento. vide coluna d As operações de mútuo foram efetuadas principalmente com o objetivo de viabilizar a fase inicial dos empreendimentos. Adicionalmente, conduzimos nossos negócios por meio da marca “MRV Engenharia”. Celebramos com a MRV Serviços de Engenharia Ltda., em 5 de janeiro de 2007, um Contrato de Licença de Uso de Marcas, pelo qual a MRV Serviços de Engenharia Ltda. nos outorgou, em caráter gratuito, com exclusividade, a licença de uso, no território brasileiro, da marca mista "MRV Engenharia", que se encontra devidamente registrada no INPI. A licença é válida por dez anos a contar da data de celebração do respectivo contrato e não pode ser cedida por qualquer das partes, salvo mediante aprovação prévia. Não somos titulares de nenhum registro ou pedido de registro de marca depositado no INPI. Vide item 7.5.(c). 195 16.3. Em relação a cada uma das transações ou conjunto de transações mencionados no item 16.2 acima ocorridas no último exercício social a) identificar as medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses A Companhia adota práticas de governança corporativa e aquelas recomendadas e/ou exigidas pela legislação. Aos órgãos de administração da companhia são submetidas decisões acerca de todas as operações da Companhia, conforme competência descrita pelo Estatuto Social da Companhia vigente. Assim, as operações da Companhia, especialmente aquelas que se deram com partes relacionadas, foram devidamente submetidas aos órgãos decisórios da companhia a que estavam subordinadas, conforme regras vigentes. Havendo possibilidade de conflito de interesses entre as matérias sob análise e algum membro de nossos órgãos deliberativos, o respectivo membro abstém-se de votar, ficando a decisão cabível aos demais membros que não possuem qualquer relação com a matéria em exame. Conforme estipula o Regulamento do Novo Mercado, deveremos enviar à BM&FBOVESPA, quando for o caso, informações de todo e qualquer contrato celebrado entre nós e nossas controladas, coligadas, acionistas controladores, administradores e sociedades controladas e coligadas dos administradores e dos acionistas controladores, assim como com outras sociedades que com qualquer dessas pessoas integre um mesmo grupo de fato ou direito, sempre que for atingido, num único contrato ou em contratos sucessivos, com ou sem o mesmo fim, em qualquer período de um ano, valor igual ou superior a R$0,2 milhão, ou valor igual ou superior a 1% sobre o nosso patrimônio líquido, considerando o maior. Essas informações divulgadas deverão discriminar o objeto do contrato, o prazo, o valor, as condições de rescisão ou de término e a eventual influência do contrato sobre a administração ou a condução dos nossos negócios. b) demonstrar o caráter estritamente comutativo das condições pactuadas ou o pagamento compensatório adequado As nossas operações e negócios são amparadas pelas devidas avaliações prévias de suas condições e do estrito interesse da Companhia em sua realização e são efetuadas nas condições contratadas entre as partes. Resumo dos saldos com partes relacionadas (Controladora) Descrição Clientes por prestação de serviços Créditos com empresas ligadas (contratos de mútuo) 30.09.09 292 80.927 R$ mil 31.12.08 333 77.171 31.12.07 1.388 21.951 Clientes por prestação de serviços Possuímos contrato de construção, de venda e de suporte administrativo com Expar, CVG e MRV Serviços de Engenharia. Estas empresas são controladas por Marcos Alberto Cabaleiro Fernandez, Lucas Cabaleiro Fernandez, Rubens Menin Teixeira de Souza e Mário Lúcio Pinheiro Menin, mas não fazem parte do grupo de sociedades da Companhia. A receita é calculada à taxa de 15% do custo incorrido, no caso de contrato de construção e às taxas de 7,6% (Expar e CVG) e 8,5% (MRV Serviços), sobre valores das vendas efetuadas, no caso dos contratos de venda de unidades e suporte administrativo Créditos com Empresas Ligadas (Contratos de mútuo) As operações de mútuo representam a maior parte das operações com partes relacionadas e estão detalhadas no item 16.2. Estas operações foram efetuadas principalmente com o objetivo de viabilizar a fase inicial dos empreendimentos e são remuneradas com base no CDI. As operações com partes relacionadas descritas acima ocorrem em função das relações comerciais que mantemos com as partes para o desenvolvimento de nossas atividades de incorporação e construção. Não podemos comprovar que estas operações gerariam o mesmo resultado, caso tivessem sido realizadas com partes não relacionadas. 196 Capital Social 17.1. Informações gerais sobre o capital social6 Espécie das Ações Quantida de de Ações (mil) a) Capital Emitido (R$ mil) b) Capital Subscrito (R$ mil) c) Capital Integralizado (R$ mil) d) Prazo para integralização e) Capital Autorizado (R$ mil) (1) Ordinárias 481.400 1.917.433 1.917.433 1.917.433 -3.000.000 (1) Data da autorização do Capital: Assembleia Geral Extraordinária realizada em 16 de junho de 2009. f) títulos conversíveis em ações e g) condições para a conversão Não aplicável. 17.2. Aumentos de capital da Companhia Evolução do Capital Social: Fomos constituídos em 31 de maio de 2006 (Assembléia Geral de Constituição de 31 de maio de 2006), em razão da cisão Parcial da MRV Serviços de Engenharia (NIRE 35.214.354.554 e CNPJ/MF nº 21.129.267/000153), com capital social de R$60.864.637,33, dividido em 60.624.021 ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal ao preço de R$1,004, sendo o valor por ação determinado em processo de negociação. Na mesma data, foi aprovado, em AGE, o aumento de nosso capital social em 28,71% (R$ 17.472.730,00) para R$78.337.366,96, com a emissão privada de 17.734.902 ações ordinárias, ao preço de R$0,99, sendo o valor por ação determinado em processo de negociação. O acionista Rubens Menin Teixeira de Souza subscreveu 2.532.999 ações, integralizando-as no ato da subscrição mediante a versão de 44.599 ações de emissão da MRV Empreendimentos; a acionista Unno. subscreveu 8.207.329 ações, integralizando-as no ato da subscrição mediante a versão de 36.749 ações de emissão da MRV Empreendimentos; a acionista MA Cabaleiro Participações subscreveu 3.497.287 ações, integralizando-as no ato da subscrição mediante a versão de 9.005 ações de emissão da MRV Empreendimentos e 686.250 quotas do capital social da MRV Construções; e a acionista Maio Participações subscreveu 3.497.287 ações, integralizando-as no ato da subscrição mediante a versão de 9.005 ações de emissão da MRV Empreendimentos e 686.250 quotas do capital social da MRV Construções. Na Assembleia Geral Extraordinária de 24 de janeiro de 2007, o Autonomy, por meio da Gryfindor, ingressou na nossa Companhia, com a subscrição de 15.675.546 novas ações, ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal, no valor de R$160,0 milhões (R$10,21 por ação), o que representou um aumento de aproximadamente 203,3% em nosso capital social. A integralização da subscrição privada foi feita em dinheiro sendo o valor por ação determinado em processo de negociação. Em 2 de abril de 2007, foi estabelecido em Assembleia Geral Extraordinária o capital autorizado de R$1.300.000.000,00, em ações ordinárias. O aumento do capital social é realizado mediante deliberação do Conselho de Administração, a quem compete estabelecer as condições da emissão, inclusive preço, prazo e forma de sua integralização. Em 18 de junho de 2007, este limite foi alterado em Assembleia Geral Extraordinária para R$2.000.000.000,00. Em 28 de maio de 2007, em Assembleia Geral Extraordinária, nosso capital foi aumentado para R$249.990.909,30, mediante capitalização de R$11.653.542,34 milhões em lucros apurados no exercício de 2006, um aumento de aproximadamente 4,7% em nosso capital social. Nao houve aumento no número de ações da Companhia em função do aumento no capital social. Em 19 de julho de 2007, o nosso Conselho de Administração, dentro do limite de seu capital autorizado, aprovou o aumento de capital de R$249.990.909,30, para R$1.254.846.111,30, um aumento de R$1.004.855.202,00 mediante emissão de 38.648.277 ações ordinárias, todas nominativas, escriturais sem valor nominal, ao preço de R$26,00, referente à Oferta Pública Inicial, quando nossas ações passaram a ser negociadas na 197 BM&FBOVESPA, sob o código MRVE3, representando, dessa forma, um aumento de 402,0% ao nosso capital social. A integralização da subscrição pública foi feita em dinheiro sendo o valor por ação determinado em processo de bookbuilding. Em 6 de agosto de 2007, o nosso Conselho de Administração, dentro do limite de seu capital autorizado, aprovou o aumento de capital de R$1.254.846.111,30, para R$1.321.146.111,30, um aumento de R$66.300.000,00, ou seja um aumento de 5,3%, mediante a emissão de 2.550.000 ações ordinárias, todas nominativas, escriturais sem valor nominal, ao preço de R$26,00, referente ao exercício do lote suplementar no âmbito da oferta pública inicial. A integralização da subscrição pública foi feita em dinheiro sendo o valor por ação determinado em processo de bookbuilding. Na reunião do Conselho de Administração realizada em 12 de maio de 2008 foi aprovada a emissão de 773.641 ações pelo preço de emissão total de R$776.736,00, para fazer frente ao primeiro programa do Plano de Outorga de Opção de Compra de Ações. A reunião do Conselho de Administração realizada em 2 de junho de 2008 retificou o texto da ata de 12 de maio de 2008, autorizando a emissão de 760.633 ações, pelo preço de emissão de R$763.675,53 ao preço de R$1,004 por ação, o que representou um aumento de 0,1% em nosso capital social. A integralização da subscrição particular foi feita em dinheiro sendo o valor por ação igual ao capital social no momento da aprovação do Plano de Outorga de Opção de Compra de Ações. Em 29 de maio de 2009, foi aprovada pelo Conselho de Administração a emissão de 173.174 ações pelo preço de emissão total de R$173.866,70, no âmbito do Plano de Outorga de Opção de Compra de Ações, ao preço de R$1,004 por ação. Em assembleia geral extraordinária realizada em 16 de junho de 2009, os acionistas deliberaram sobre a alteração estatutária para refletir o aumento de capital, com emissão de novas ações, deliberado na referida reunião do Conselho de Administração realizada em 29 de maio de 2009. Dessa forma, nosso capital passou a ser de R$1.322.083.653,45, dividido em 136.166.552 ações ordinárias, representando um aumento de 0,01% em nosso capital social. A integralização da subscrição particular foi feita em dinheiro, sendo o valor por ação igual ao preço de exercício da opção. No dia 23 de junho de 2009, o Conselho de Administração aprovou novo aumento do capital social que passou de R$1.322.083.653,45, para R$1.851.283.653,45, (um aumento de R$ 529.200.000,00), em razão da emissão de 21.600.000 ações ordinárias, todas nominativas, escriturais, sem valor nominal, ao preço de emissão de R$24,50, representando um aumento de 40,03% em nosso capital social. A integralização da subscrição pública foi feita em dinheiro sendo o valor por ação determinado em processo de bookbuilding. O Conselho de Administração aprovou em 8 de julho de 2009, aumento do capital social no valor de R$66.150.000,00, dentro do limite de capital autorizado, mediante a emissão de 2.700.000 ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal, ao preço de R$24,50, passando o capital social de R$1.851.283.653,45 para R$1.917.433.653,45, representando um aumento de 3,57% em nosso capital social. A integralização da subscrição pública foi feita em dinheiro sendo o valor por ação determinado em processo de bookbuilding. Em 17 de dezembro de 2009, foi aprovada em assembleia geral extraordinária, o desdobramento da totalidade de ações de nossa emissão, por meio do qual, cada ação existente à data do desdobramento passará a ser representada por três ações ordinárias de nossa emissão. Após o desdobramento, o nosso capital social de R$1.917.433.653,45, passou a ser dividido em 481.399.656 ações ordinárias, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal. De acordo com o nosso Estatuto Social, nosso capital social poderá ser aumentado, por deliberação do Conselho de Administração, independentemente de reforma estatutária, até o limite de R$3,0 bilhões, incluídas as nossas ações já emitidas. Respeitando tal limite, podemos emitir ações ordinárias, debêntures conversíveis em ações ordinárias e bônus de subscrição. Qualquer aumento de capital que exceda o limite do capital autorizado deverá ser aprovado por nossos acionistas em assembleia geral. Cada ação ordinária é indivisível, conferindo ao seu titular o direito a um voto nas deliberações das assembleias gerais de acionistas. 17.3. Desdobramentos, grupamentos e bonificações Em 17 de dezembro de 2009, foi aprovado em assembleia geral extraordinária, o desdobramento da totalidade das nossas ações ordinárias. Em virtude do desdobramento em questão, cada ação ordinária existente passou a corresponder a três ações ordinárias, passando o nosso capital social a ser representado por 481.399.656 ações. 198 Desdobramento de ações: Data da Deliberação Quantidade de Ações antes da aprovação 17/12/2009 160.466.552 Quantidade de Ações após a aprovação 481.399.656 17.4. Em relação às reduções de capital do emissor, indicar Não se aplica, visto que não houve redução do capital social da Companhia nos últimos três exercícios. 17.5. Outras informações relevantes Entendemos que não existem outras informações relevantes em relação à composição de nosso capital social, em especial no tocante a aumentos e reduções de capital social, bem como grupamentos, desdobramentos ou bonificações de ações. 199 Valores Mobiliários O capital social da Companhia é totalmente dividido em ações ordinárias. 18.1. Direitos de cada classe e espécie de ação emitida a) direito a dividendos De acordo com o Estatuto Social e com a Lei das Sociedades por Ações, é conferido aos titulares de ações de emissão da Companhia direito ao recebimento de dividendos ou outras distribuições realizadas relativamente às ações de emissão da Companhia, na proporção de suas participações no capital social. Nos termos do artigo 33, parágrafo 4º do nosso Estatuto Social, aos nossos acionistas é assegurado o direito ao recebimento de um dividendo obrigatório anual não inferior a 25% do lucro líquido do exercício, diminuído ou acrescido os seguintes valores: (i) importância destinada à constituição de reserva legal; (ii) importância destinada à formação de reserva para contingências e reversão das mesmas reservas formadas em exercícios anteriores; e (iii) importância decorrente da reversão da reserva de lucros a realizar formada em exercícios anteriores, nos termos do artigo 202, inciso II da Lei das Sociedades por Ações. b) direito de voto Cada ação confere ao respectivo titular direito a um voto nas assembleias gerais ordinárias e extraordinárias. De acordo com o Estatuto Social e com o Contrato de Participação no Novo Mercado, a Companhia não poderá emitir ações sem direito a voto ou com direito de voto restrito ou partes beneficiárias. c) conversibilidade em outra classe ou espécie de ação Não há qualquer previsão referente à conversão das ações ordinárias em outra classe ou espécie de ação. O Estatuto Social prevê a possibilidade de emissão de debêntures conversíveis em ações ordinárias e bônus de subscrição, porém não houve a emissão de quaisquer desses valores mobiliários até esta data. d) direitos no reembolso de capital No caso de liquidação da Companhia, os acionistas receberão os pagamentos relativos a reembolso do capital, na proporção de suas participações no capital social, após o pagamento de todas as obrigações da Companhia. Os acionistas que dissentirem de certas deliberações tomadas em assembleia geral poderão retirar-se da Companhia, mediante reembolso do valor de suas ações com base no seu valor patrimonial, nos termos da Lei das Sociedades por Ações. No caso das ações da Companhia (i) terem liquidez, ou seja, integrarem o índice geral da BM&FBOVESPA ou o índice de qualquer outra bolsa, conforme definido pela CVM, e (ii) terem dispersão no mercado, de forma que os acionistas controladores, a sociedade controladora ou outras sociedades sob controle comum detenham menos de 50% das ações, os acionistas não terão direito de retirada nas seguintes hipóteses: (a) fusão da companhia; (b) sua incorporação em outra companhia; e (c) participação em grupo de sociedades. e) direito a participação em oferta pública por alienação de controle Estipula o Regulamento do Novo Mercado que a alienação do controle da Companhia, tanto por meio de uma única operação, como por meio de operações sucessivas, deverá ser contratada sob a condição suspensiva ou resolutiva de que o adquirente se obrigue a efetivar oferta pública de aquisição das demais ações dos demais acionistas da Companhia, de forma a lhes assegurar tratamento igualitário àquele dado aos acionistas controladores alienantes, devendo ser entregue à BM&FBOVESPA declaração contendo o preço e demais condições da operação de alienação de controle da Companhia. Essa oferta ainda será exigida quando houver cessão onerosa de direitos de subscrição de ações de outros 200 títulos ou direitos relativos a valores mobiliários conversíveis em ações, em que venha resultar na alienação de controle da Companhia, e, em caso de alienação de controle de sociedade que detenha o poder de controle sobre a Companhia, sendo que, neste caso, os acionistas controladores alienantes ficarão obrigados a declarar à BM&FBOVESPA o valor atribuído à Companhia nessa alienação e anexar documentos que comprovem esse valor. Nos termos da Lei das Sociedades por Ações e do regulamento do Novo Mercado, na hipótese de alienação de controle da Companhia, todos os titulares de ações ordinárias têm direito de incluir suas ações em oferta pública de aquisição de ações, que deverá ser realizada pelo respectivo adquirente, e de receber 100% do valor pago por ação com direito a voto, integrante do bloco de controle. f) restrição à circulação Atualmente, a Companhia e seus administradores não se encontram vinculados por termos de acordo de restrição à disposição de ações (lock-up agreements). g) condições para alteração dos direitos assegurados por tais valores mobiliários De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, nem o Estatuto Social da Companhia nem as deliberações tomadas em assembleia geral podem privar os acionistas do direito de: (i) participar dos lucros sociais; (ii) participar, na hipótese de liquidação da Companhia, da distribuição de quaisquer ativos remanescentes, na proporção de sua participação no capital social; (iii) fiscalizar a gestão da Companhia, nos termos previstos na Lei das Sociedades por Ações; (iv) preferência na subscrição de futuros aumentos de capital, exceto em determinadas circunstâncias previstas na Lei das Sociedades por Ações; e (v) retirar-se da Companhia nos casos previstos na Lei das Sociedades por Ações. h) outras características relevantes Não existem características relevantes adicionais. i) emissores estrangeiros Não aplicável. 18.2. Regras estatutárias que limitem o direito de voto de acionistas significativos ou que os obriguem a realizar oferta pública O Regulamento do Novo Mercado estabelece que a alienação de nosso controle, tanto por meio de uma única operação, quanto por meio de operações sucessivas, deverá ser contratada sob a condição, suspensiva ou resolutiva, de que o adquirente se obrigue a efetivar oferta pública de aquisição das demais ações dos outros acionistas, observando as condições e prazos vigentes na legislação e no Regulamento do Novo Mercado, de forma a lhes assegurar tratamento igualitário àquele dado ao acionista controlador alienante, devendo ser entregue à BM&FBOVESPA declaração contendo o preço e demais condições da operação de alienação de nosso controle. Esta oferta também será exigida (i) quando houver cessão onerosa de direitos de subscrição de ações e de outros títulos ou direitos relativos a valores mobiliários conversíveis em ações, que resulte na alienação de nosso controle; e (ii) na alienação de controle de sociedade que detenha o nosso controle, sendo que, nesta última hipótese, o acionista controlador alienante ficará obrigado a declarar à BM&FBOVESPA o valor atribuído à Companhia nessa alienação, além de anexar documentos que comprovem esse valor. Segundo as regras do Novo Mercado, aquele que já detiver nossas ações e que venha a adquirir o seu controle, em razão de contrato particular de compra e venda de ações celebrado com o acionista controlador que envolva qualquer quantidade de ações, deverá efetivar oferta pública na forma acima referida, além de ressarcir os acionistas de quem tenha comprado ações em bolsa nos seis meses anteriores à data da alienação de controle por meio do pagamento da diferença atualizada entre o preço pago ao acionista controlador alienante e o valor pago em bolsa por nossas ações. 201 O Regulamento do Novo Mercado também prevê que o acionista controlador alienante não poderá transferir a propriedade de suas ações, nem nós poderemos registrar qualquer transferência de ações representativas do nosso controle, enquanto o acionista adquirente e aqueles que vierem a deter o nosso controle não subscreverem o Termo de Anuência dos controladores previsto no Regulamento do Novo Mercado. O comprador deve, sempre que necessário, tomar todas as medidas para recompor o percentual mínimo de ações em circulação, consistente em 25% do total de ações do capital social, dentro dos seis meses subsequentes à aquisição do controle. Na oferta pública de aquisição de ações a ser efetivada pelo(s) acionista(s) controlador(es), grupo de acionistas controlador ou pela Companhia para o cancelamento do registro de companhia aberta da Companhia, o preço mínimo a ser ofertado deverá corresponder ao Valor Econômico apurado em laudo de avaliação, de acordo com o artigo 43 do Estatuto Social. Caso os acionistas reunidos em Assembleia Geral Extraordinária deliberem (i) a saída da Sociedade do Novo Mercado para que as suas ações passem a ter registro para negociação fora do Novo Mercado ou (ii) a reorganização societária da qual a companhia resultante não seja admitida para negociação no Novo Mercado, o acionista, ou grupo de acionistas, que detiver o Poder de Controle deverá efetivar oferta pública de aquisição de ações pertencentes aos demais acionistas da Companhia. O preço a ser ofertado deverá corresponder, no mínimo, ao Valor Econômico apurado em laudo de avaliação, referido no artigo 43 do Estatuto Social, respeitadas as normas legais e regulamentares aplicáveis. Qualquer Acionista Adquirente que atingir, direta ou indiretamente, participação em ações em circulação igual ou superior a 10% do capital social da Companhia, e que deseje realizar uma nova aquisição de Ações em Circulação, estará obrigado a (i) realizar cada nova aquisição na BM&FBovespa, vedada a realização de negociações privadas ou em mercado de balcão; (ii) previamente a cada nova aquisição, comunicar por escrito ao Diretor de Relações com Investidores da Companhia e ao diretor do pregão da BM&FBovespa, por meio da sociedade corretora a ser utilizada para adquirir as ações, a quantidade de Ações em Circulação que pretende adquirir, com antecedência mínima de 03 dias úteis da data prevista para a realização da nova aquisição de ações, de tal modo que o diretor de pregão da Bovespa possa previamente convocar um leilão de compra a ser realizado em pregão da BM&FBovespa do qual possam participar terceiros interferentes e/ou eventualmente a própria Companhia, observados sempre os termos da legislação vigente, em especial a regulamentação da CVM e os regulamentos da BM&FBovespa aplicáveis. Na hipótese de o acionista adquirente não cumprir com as obrigações impostas pelo artigo 46 do Estatuto Social, o Conselho de Administração da Companhia convocará Assembleia Geral Extraordinária, na qual o acionista adquirente não poderá votar, para deliberar sobre a suspensão do exercício dos direitos do acionista adquirente inerentes às ações adquiridas em violação à obrigação imposta pelo artigo 46 do Estatuto Social, conforme disposto no artigo 120 da Lei das Sociedades por Ações. 18.3. Exceções e cláusulas suspensivas relativas a direitos patrimoniais ou políticos previstos no estatuto Nosso Estatuto Social impõe as seguintes restrições relativamente a direitos patrimoniais ou políticos: Exclusão ou redução do direito de preferência De acordo com o parágrafo 3º do Artigo 6o do nosso Estatuto Social, a critério do conselho de administração, poderá ser excluído o direito de preferência ou reduzido o prazo para o seu exercício, nas emissões de ações ordinárias, debêntures conversíveis em ações ordinárias e bônus de subscrição, cuja colocação seja feita mediante (i) venda em bolsa ou subscrição pública, ou (ii) permuta de ações, em oferta pública de aquisição de controle, nos termos da lei, e dentro do limite do capital autorizado. Membros do Conselho de administração De acordo com os parágrafos 4o e 5o do Artigo 15 do nosso Estatuto Social, os membros do Conselho de Administração devem ter reputação ilibada, não podendo ser eleito membro do Conselho de Administração, salvo dispensa expressa da maioria de seus membros, aquele que: (i) ocupar cargos em sociedades consideradas concorrentes da Companhia; ou (ii) possuir ou representar interesse conflitante com a Companhia. Não poderá ser exercido o direito de voto pelo membro do Conselho de Administração caso se configurem, posteriormente, os fatores de impedimento indicados neste parágrafo. Adicionalmente, o membro do Conselho de Administração não poderá ter acesso a informações ou participar de reuniões de Conselho de Administração, relacionadas a assuntos sobre os quais tenha ou represente interesse conflitante com os da Companhia. 202 Acionistas De acordo com o caput do Artigo 46 do nosso Estatuto Social, qualquer acionista adquirente que atingir, direta ou indiretamente, participação em ações em circulação igual ou superior a 10% (dez por cento) do capital social da Companhia, e que deseje realizar uma nova aquisição de ações em circulação, estará obrigado a realizá-la com observância do disposto no artigo 46 do nosso Estatuto Social. De acordo com o parágrafo único do Artigo 46, na hipótese de o acionista adquirente não cumprir com as obrigações impostas no referido artigo, o Conselho de Administração da Companhia convocará Assembléia Geral Extraordinária, na qual o acionista adquirente não poderá votar, para deliberar sobre a suspensão do exercício dos direitos do acionista adquirente inerentes às ações adquiridas em violação à obrigação imposta pelo artigo 46 do Estatuto Social da Companhia, conforme disposto no artigo 120 da Lei das Sociedades por Ações. 18.4. Em forma de tabela, informar volume de negociações bem como maiores e menores cotações dos valores mobiliários negociados em bolsa de valores ou mercado de balcão organizado, em cada um dos trimestres dos 3 últimos exercícios sociais As cotações abaixo foram ajustadas retroativamente para refletir o desdobramento de ações ocorrido em dezembro de 2009 (em R$) Mínima Máxima Volume Médio Diário 8,34 15,00 43.528.950 Primeiro trimestre de 2007 N/A N/A N/A Segundo trimestre de 2007 N/A N/A N/A Terceiro trimestre de 2007 8,34 11,17 26.302.260 Quarto trimestre de 2007 9,79 15,00 17.226.691 Mínima Máxima Volume Médio Diário 2,15 11,62 62.574.310 Primeiro trimestre de 2008 8,57 11,62 19.381.390 Segundo trimestre de 2008 9,03 11,53 17.749.489 Terceiro trimestre de 2008 5,47 8,84 19.036.120 Quarto trimestre de 2008 2,15 3,64 6.407.310 Mínima Máxima Volume Médio Diário 2,97 14,48 113.510.521 Primeiro trimestre de 2009 2,97 4,91 7.641.819 Segundo trimestre de 2009 4,60 9,60 34.498.435 Terceiro trimestre de 2009 8,64 12,20 29.679.684 Quarto trimestre de 2009 Fonte : BM&FBovespa 10,07 14,48 41.690.583 2007 2008 2009 203 18.5. Outros valores mobiliários emitidos (que não sejam ações) Debêntures 1ª emissão a) Idenficação do valor mobiliário: Debêntures simples, não conversíveis em ações. b) Quantidade: 30.000, sendo 27.140 Debêntures da 1ª Série e 2.860 da 2ª série. c) Valor: R$ 300 milhões (Valor Nominal Unitário correspondente a R$10.000,00). d) Data de emissão: 15 de junho de 2008. e) Restrições à circulação: Não há. f) Conversibilidade em ações: Não aplicável. g) Possibilidade de resgate antecipado: A Emissora poderá, a seu exclusivo critério, mediante deliberação em Reunião do Conselho de Administração, realizar a qualquer tempo, oferta de resgate antecipado das debêntures, total ou parcial, endereçada aos debenturistas da 1ª série, aos debenturistas da 2ª série, ou aos debenturistas de ambas as séries sem distinção, sendo assegurado a todos os debenturistas de cada série igualdade de condições para aceitar o resgate das debêntures por eles detidas em relação aos demais detentores de debêntures da mesma série. A oferta de resgate antecipado será operacionalizada da seguinte forma: (i) A emissora realizará a oferta de resgate antecipado, total ou parcial, por meio de publicação de anúncio a ser amplamente divulgado (“Edital de Oferta de Resgate Antecipado”), o qual deverá descrever separadamente os termos e condições da oferta de resgate antecipado de cada série, incluindo: (a) se o resgate será total ou parcial e, neste caso, o procedimento para resgate parcial, conforme parágrafo 1º do artigo 55 da Lei das Sociedades por Ações; (b) o valor do prêmio de resgate, caso exista; (c) a data efetiva para o resgate das debêntures e pagamento aos debenturistas; e (d) as demais informações necessárias para a tomada de decisão pelos debenturistas. (ii) Após a publicação do Edital de Oferta de Resgate Antecipado, os debenturistas que optarem pela adesão à referida oferta terão que se manifestar no prazo disposto no Edital de Oferta de Resgate Antecipado. Ao final deste prazo, a Emissora terá 3 dias úteis para proceder à liquidação da Oferta de Resgate Antecipado. (iii) A Emissora poderá condicionar o resgate antecipado à aceitação da oferta de resgate antecipado por percentual mínimo de debenturistas de cada série, a ser informado no Edital de Oferta de Resgate Antecipado; (iv) O valor a ser pago aos debenturistas em decorrência da oferta de resgate antecipado será equivalente ao valor nominal, ou saldo do valor nominal, se for o caso, acrescido (i) do rendimento devido e não pago até a data do resgate; e (ii) de eventual prêmio de resgate a ser oferecido aos debenturistas de cada série, a exclusivo critério da emissora; (v) Fica definido que, caso ocorra o resgate parcial, sua operacionalização deverá ser realizada (i) mediante sorteio coordenado pelo agente fiduciário e divulgado pela imprensa, inclusive no que concerne às regras do sorteio; (ii) para as debêntures registradas no SND, conforme procedimentos adotados pela CETIP, através de ‘operação de compra e de venda definitiva’, sendo que todas as etapas desse processo, tais como habilitação dos debenturistas, qualificação, sorteio, apuração, definição do rateio e de validação das quantidades de debêntures a serem resgatadas pelo debenturista, serão realizadas fora do âmbito da CETIP, ficando definido que, caso a CETIP venha a implementar outra funcionalidade para operacionalizar o resgate parcial, não haverá a necessidade de ajuste à Escritura de Emissão ou qualquer outra formalidade, ou (iii) por meio do banco mandatário e escriturador, no caso de o debenturista não estar vinculado à CETIP. 204 As debêntures resgatadas antecipadamente deverão ser obrigatoriamente canceladas. h) Quando os valores mobiliários forem dívida i) Vencimento: 15 de junho de 2013. Vencimento Antecipado As debêntures poderão ter seu vencimento antecipado nas seguintes hipóteses: (i) descumprimento, pela emissora, de qualquer obrigação pecuniária relacionada às debêntures, não sanada no prazo de 1 (um) dia útil contado de seu vencimento; (ii) descumprimento, pela emissora, de qualquer obrigação não pecuniária relacionada às debêntures estabelecida na Escritura de Emissão, não sanada no prazo de 5 dias úteis da comunicação do referido descumprimento: (i) pela emissora ao agente fiduciário, ou (ii) pelo agente fiduciário à emissora, dos dois o que ocorrer primeiro, sendo que esse prazo não se aplica às obrigações para as quais tenha sido estipulado prazo específico; (iii) não renovação, cancelamento, revogação ou suspensão das autorizações e licenças, inclusive as ambientais, relevantes para o regular exercício das atividades desenvolvidas pela Emissora e/ou por qualquer de suas controladas, exceto se, dentro do prazo de 15 dias a contar da data de tal não renovação, cancelamento, revogação ou suspensão a emissora comprove a existência de provimento jurisdicional autorizando a regular continuidade das atividades da emissora até a renovação ou obtenção da referida licença ou autorização; (iv) provarem-se falsas ou revelarem-se incorretas ou enganosas, em qualquer aspecto relevante, quaisquer das declarações ou garantias prestadas pela Emissora na escritura de emissão ou no contrato de colocação; (v) pedido de recuperação judicial ou submissão a qualquer credor ou classe de credores de pedido de negociação de plano de recuperação extrajudicial, formulado pela emissora, por qualquer de suas controladas, e/ou por qualquer de seus acionistas controladores; (vi) extinção, liquidação, dissolução, insolvência, pedido de auto-falência, pedido de falência não elidido no prazo legal ou decretação de falência da Emissora, por qualquer de suas controladas, e/ou de qualquer de seus acionistas controladores; (vii) distribuição de dividendos, pagamento de juros sobre o capital próprio ou a realização de quaisquer outros pagamentos a seus acionistas, caso a emissora esteja em mora com qualquer de suas obrigações pecuniárias estabelecidas na escritura de emissão, observados os prazos de cura aplicáveis, ressalvado, entretanto, o pagamento do dividendo mínimo obrigatório previsto no artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações; (viii)transformação da Emissora em sociedade limitada, nos termos dos artigos 220 a 222 da Lei das Sociedade por Ações; (ix) não cumprimento de qualquer decisão final e irrecorrível contra a Emissora e/ou qualquer de suas controladas, em valor unitário ou agregado superior a R$15.000.000,00 corrigidos anualmente a partir da data de emissão pelo IPCA, ou seu contra-valor em outras moedas, no prazo estipulado na respectiva decisão; (x) realização de redução de capital social da emissora com outra finalidade que não a absorção de prejuízos, após a data de registro da emissão junto à CVM, sem que haja anuência prévia dos debenturistas; (xi) inadimplemento ou vencimento antecipado, de quaisquer obrigações financeiras a que estejam sujeitas a emissora e/ou qualquer de suas controladas, no mercado local ou internacional em valor, individual ou agregado, superior a R$15.000.000,00, reajustado desde a data da emissão pelo IPCA; (xii) protesto de títulos contra a emissora e/ou qualquer de suas controladas em valor individual ou agregado superior a R$15.000.000,00, por cujo pagamento a emissora ou qualquer de suas controladas seja 205 responsável, nos prazos e nas condições previstos na relação subjacente, observados os benefícios de ordem, se aplicáveis, reajustado desde a data da emissão pelo IPCA, salvo se, no prazo de 10 dias úteis contados do referido protesto, seja validamente comprovado pela emissora que (i) o protesto foi efetuado por erro ou má-fé de terceiros; (ii) o protesto for cancelado, ou ainda, (iii) forem prestadas garantias em juízo; (xiii) se as obrigações de pagar da emissora previstas na escritura de emissão deixarem de concorrer, no mínimo, em condições pari passu com as demais dívidas quirografárias da Emissora, ressalvadas as obrigações que gozem de preferência por força de disposição legal; (xiv) transferência ou qualquer forma de cessão ou promessa de cessão a terceiros, pela emissora das obrigações assumidas na escritura de emissão, sem a prévia anuência dos debenturistas reunidos em AGD especialmente convocada para este fim; (xv) (1) incorporação, fusão ou cisão da emissora por quaisquer terceiros, e/ou (2) realização pela emissora de qualquer forma de reorganização societária, desde que não tenham sido previamente aprovadas por debenturistas que representem no mínimo 75% das debêntures da 1ª Série e 75% das debêntures da 2ª Série em circulação, em AGD especialmente convocada para esse fim, exceto se a incorporação, fusão ou cisão (A) atender aos requisitos do artigo 231 da Lei das Sociedades por Ações; ou (B) tiver por objetivo segregar as atividades da MRV Logística e Participações S.A. ou sua sucessora. Ainda, as hipóteses previstas nos itens (1) e (2) acima não se aplicam: (x) às reorganizações societárias das quais participem exclusivamente a emissora e suas subsidiárias, observado que tais operações societárias não poderão resultar em uma diminuição patrimonial da Emissora em mais de 5% de seu patrimônio líquido consolidado ou em sua extinção; e (y) às incorporações totais ou de parcela cindida de sociedades em que a Emissora possua participação minoritária, desde que tais reorganizações societárias não resultem na revisão do rating emitido pela Standard & Poors, com perspectiva negativa ou de rebaixamento do rating da Emissão; (xvi) transferência do controle acionário, direto ou indireto, da emissora, sem a prévia e expressa autorização do Agente Fiduciário, representando os debenturistas; e (xvii) não-manutenção dos seguintes índices financeiros apurados e revisados trimestralmente pelo Agente Fiduciário, com base nas informações trimestrais consolidadas divulgadas pela Emissora (“Índices Financeiros”), sendo que a não manutenção pela emissora de qualquer dos Índices Financeiros apenas em um dado trimestre não acarretará o vencimento antecipado das debêntures, desde que ocorra o reenquadramento nos 3 trimestres imediatamente seguintes; caso seja apurado novo desenquadramento neste período subseqüente no mesmo índice financeiro ou em outro índice qualquer, tal desenquadramento acarretará o vencimento antecipado automático: (a) ⎛ Dívida Líquida + Imóveis a Pagar ⎞ ⎜⎜ ⎟⎟ < 0,65 Patrimônio Líquido ⎝ ⎠ (b) ⎞ ⎛ Recebíveis + Receita a Apropriar + Estoques ⎟⎟ > 1,6 ou < 0 ⎜⎜ Dívida Líquida Imóveis a Pagar Custo a Apropriar + + ⎠ ⎝ A ocorrência de qualquer dos eventos indicados nos subitens (i), (iv), (v), (vi), (vii), (viii), (x), (xiii), (xiv), (xv), (xvi) e (xvii) acima acarretará o vencimento antecipado automático das debêntures, independentemente de qualquer consulta aos debenturistas. Na ocorrência de qualquer dos eventos indicados nos subitens (ii), (iii), (ix), (xi) e (xii) acima o agente fiduciário deverá convocar, dentro de 48 horas da data em que tomar conhecimento da ocorrência de qualquer dos referidos eventos, AGD para deliberar sobre a declaração ou não do vencimento antecipado das debêntures, observado o procedimento de convocação e o quorum específico para as deliberações estabelecido na Cláusula 5.1.4 da escritura de emissão. ii) Juros Atualização da 1ª Série: O valor nominal das debêntures da 1ª série não será atualizado. Remuneração da 1ª série: DI acrescida de um spread de 1,5% ao ano. Atualização da 2ª Série: IPCA 206 Remuneração da 2ª Série: 10,80% ao ano iii) iv) v) vi) Garantia: Sem garantia nem preferência. Debênture quirografária Restrições: vide comentários acima sobre vencimento antecipado Agente Fiduciário: Oliveira Trust Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. A remuneração do agente fiduciário é de R$3.250,00 por trimestre, atualizados pelo IGP-M. i) Condições para alteração dos direitos assegurados por tais valores mobiliários Cada debênture dará direito a um voto, admitida a constituição de mandatários, titulares das debêntures ou não. As deliberações são tomadas pela maioria dos presentes, com exceção das matérias para as quais estiver previsto quorum qualificado em lei ou na escritura de emissão, conforme mencionado abaixo: • Deliberação, de comum acordo com a emissora, sobre o novo parâmetro de remuneração das debêntures no caso de extinção, indisponibilidade temporária ou ausência de apuração da Taxa DI e/ou do IPCA por mais de 10 dias consecutivos após a data esperada para sua apuração e/ou divulgação, ou, ainda, no caso de sua extinção ou impossibilidade de sua aplicação por imposição legal ou determinação judicial, ocasião na qual o quorum será de 75% do total das debêntures em circulação; • Não declaração do vencimento antecipado das debêntures nas hipóteses das alíneas (i), (ii), (iii), (ix), (xi) e (xii) da cláusula 5.1.1 da escritura de emissão, cujo quorum de aprovação será de 75% das debêntures em circulação; • Convocação de AGD, ocasião na qual o quorum será de 10% (dez por cento) das debêntures em circulação; • Incorporação, fusão ou cisão da emissora por quaisquer terceiros, e/ou realização pela emissora de qualquer forma de reorganização societária, cujo quorum será de no mínimo 75% das debêntures da 1ª série e 75% das debêntures da 2ª série em circulação; • Alterações no rendimento, espécie, prazo, data de vencimento e amortização, bem como as alterações nas condições de vencimento antecipado automático e/ou em dispositivos sobre quorum previstos na escritura de emissão, deverão contar com aprovação de debenturistas representando pelo menos 95% das debêntures em circulação; e • Demais alterações, incluindo, sem limitação, alterações nas características e condições das debêntures e da emissão, deverão ser aprovadas por debenturistas que representem, no mínimo, 75% das debêntures em circulação. j) Outras características relevantes Data de Pagamento do Rendimento: A remuneração da 1ª série é paga semestralmente e a remuneração da 2ª série é paga anualmente, a partir da data de emissão até a data de vencimento. A atualização da 2ª série é paga juntamente com o valor nominal, e na proporção do valor nominal. Amortização: O valor nominal das debêntures é pago pela emissora em 3 parcelas iguais, anuais e sucessivas a partir do final do 36º mês, inclusive, contado da data de emissão. Aquisição Facultativa: A Emissora pode, a qualquer tempo, adquirir as debêntures em circulação, por preço não superior ao valor nominal, ou ao saldo do valor nominal, se for o caso, acrescido do rendimento, calculado pro rata temporis, desde a data de emissão até a data da efetiva aquisição, observado o disposto no parágrafo 2º do artigo 55 da Lei das Sociedades por Ações. As debêntures objeto desse procedimento poderão ser canceladas, permanecer em tesouraria da emissora ou ser recolocadas no mercado. 2ª emissão a) Idenficação do valor mobiliário: Debêntures simples, não conversíveis em ações. b) Quantidade: 100 207 c) Valor: R$ 100 milhões (R$1 milhão cada) d) Data de emissão: 25 de maio de 2009. e) Restrições à circulação: Não há. f) Conversibilidade em ações: Não aplicável. g) Possibilidade de resgate antecipado: Não há. h) Quando os valores mobiliários forem dívida i) Vencimento: 25 de maio de 2011 Vencimento Antecipado As debêntures poderão ter seu vencimento antecipado nas seguintes hipóteses: (i) descumprimento, pela emissora, de qualquer obrigação pecuniária relacionada com as debêntures ou com os contratos de alienação fiduciária, não sanada no prazo de 1 (um) dia útil contado de seu vencimento; (ii) descumprimento, pela emissora, de qualquer obrigação não-pecuniária relacionada com as debêntures estabelecida na escritura de emissão ou nos contratos de alienação fiduciária, não sanada no prazo de 5 dias úteis da comunicação do referido descumprimento: (i) pela emissora ao agente fiduciário, ou (ii) pelo agente fiduciário à emissora, dos dois o que ocorrer primeiro, sendo que esse prazo não se aplica às obrigações para as quais tenha sido estipulado prazo específico; (iii) não renovação, cancelamento, revogação ou suspensão das autorizações e licenças, inclusive as ambientais, relevantes para o regular exercício das atividades desenvolvidas pela emissora e/ou por qualquer de suas controladas, exceto se, dentro do prazo de 15 dias a contar da data de tal não renovação, cancelamento, revogação ou suspensão a emissora comprove a existência de provimento jurisdicional autorizando a regular continuidade das atividades da emissora até a renovação ou obtenção da referida licença ou autorização; (iv) provarem-se falsas ou revelarem-se incorretas ou enganosas, em qualquer aspecto relevante, quaisquer das declarações ou garantias prestadas pela emissora na escritura de emissão, nos contratos de alienação fiduciária ou no contrato de distribuição da oferta; (v) pedido de recuperação judicial ou submissão a qualquer credor ou classe de credores de pedido de negociação de plano de recuperação extrajudicial, formulado pela emissora, por qualquer de suas controladas, e/ou por qualquer de seus acionistas controladores; (vi) extinção, liquidação, dissolução, insolvência, pedido de autofalência, pedido de falência não elidido no prazo legal ou decretação de falência da emissora,por qualquer de suas controladas, e/ou de qualquer de seus acionistas controladores; (vi) distribuição de dividendos, pagamento de juros sobre o capital próprio ou a realização de quaisquer outros pagamentos a seus acionistas, caso a emissora esteja em mora com qualquer de suas obrigações pecuniárias estabelecidas na escritura de emissão, observados os prazos de cura aplicáveis, ressalvado, entretanto, o pagamento do dividendo mínimo obrigatório previsto no artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações; (viii) transformação da Emissora em sociedade limitada, nos termos dos artigos 220 a 222 da Lei das Sociedade por Ações; (ix) descumprimento de qualquer decisão final e irrecorrível contra a emissora e/ou qualquer de suas controladas, em valor unitário ou agregado superior a R$10.000.000,00 corrigidos anualmente a partir da data de emissão pelo IPCA, ou seu contravalor em outras moedas, no prazo estipulado na respectiva decisão; 208 (x) realização de redução de capital social da emissora com outra finalidade que não a absorção de prejuízos, após a data de início da distribuição, sem que haja anuência prévia dos debenturistas; (xi) inadimplemento ou vencimento antecipado, de quaisquer obrigações financeiras a que estejam sujeitas a emissora e/ou qualquer de suas controladas, no mercado local ou internacional em valor, individual ou agregado, superior a R$10.000.000,00, reajustado desde a data da emissão pelo IPCA; (xii) protesto de títulos contra a Emissora e/ou qualquer de suas controladas em valor individual ou agregado superior a R$10.000.000,00, por cujo pagamento a emissora ou qualquer de suas controladas seja responsável, nos prazos e nas condições previstos na relação subjacente, observados os benefícios de ordem, se aplicáveis, reajustado desde a data da Emissão pelo IPCA, salvo se, no prazo de 10 dias úteis contados do referido protesto, seja validamente comprovado pela Emissora que (i) o protesto foi efetuado por erro ou má-fé de terceiros; (ii) o protesto for cancelado, ou ainda, (iii) forem prestadas garantias em juízo; (xiii) se as obrigações de pagar da Emissora previstas nesta Escritura deixarem de concorrer, no mínimo, em condições pari passu com as demais dívidas com garantia real da emissora, ressalvadas as obrigações que gozem de preferência por força de disposição legal; (xiv) transferência ou qualquer forma de cessão ou promessa de cessão a terceiros, pela Emissora das obrigações assumidas na escritura de emissão, sem a prévia anuência dos debenturistas reunidos em AGD especialmente convocada para este fim; (xv) (1) incorporação, fusão ou cisão da emissora por quaisquer terceiros, e/ou (2) realização pela emissora de qualquer forma de reorganização societária, desde que não tenham sido previamente aprovadas por debenturistas que representem no mínimo 75% das debêntures em circulação, em AGD especialmente convocada para esse fim, exceto se a incorporação, fusão ou cisão (A) atender aos requisitos do artigo 231 da Lei das Sociedades por Ações; ou (B) tiver por objetivo segregar as atividades da MRV Logística e Participações S.A. ou sua sucessora. Ainda, as hipóteses previstas nos itens (1) e (2) acima não se aplicam: (x) às reorganizações societárias das quais participem exclusivamente a Emissora e suas subsidiárias, observado que tais operações societárias não poderão resultar em uma diminuição patrimonial da emissora em mais de 5% de seu patrimônio líquido consolidado ou em sua extinção; e (y) às incorporações totais ou de parcela cindida de sociedades em que a emissora possua participação minoritária, desde que tais reorganizações societárias não resultem na revisão do rating emitido pela Standard & Poors, com perspectiva negativa ou de rebaixamento do rating da emissão; (xvi) transferência do controle acionário, direto ou indireto, da emissora, sem a prévia e expressa autorização do agente fiduciário, representando os debenturistas; e (xvii) não-manutenção dos seguintes índices financeiros apurados e revisados trimestralmente pelo agente fiduciário, com base nas informações trimestrais consolidadas divulgadas pela emissora (“Índices Financeiros”), sendo que a não manutenção pela emissora de qualquer dos Índices Financeiros apenas em um dado trimestre não acarretará o vencimento antecipado das Debêntures, desde que ocorra o reenquadramento nos 3 trimestre imediatamente seguintes; caso seja apurado novo desenquadramento neste período subsequente no mesmo índice financeiro ou em outro índice qualquer, tal desenquadramento acarretará o vencimento antecipado automático, independente de em um dos índices ter ocorrido o primeiro desenquadramento: ii) iii) iv) v) i) (a) ⎛ Dívida Líquida + Imóveis a Pagar ⎞ ⎜⎜ ⎟⎟ < 0,65 Patrimônio Líquido ⎝ ⎠ (b) ⎞ ⎛ Recebíveis + Receita a Apropriar + Estoques ⎟⎟ > 1,6 ou < 0 ⎜⎜ Dívida Líquida Imóveis a Pagar Custo a Apropriar + + ⎠ ⎝ Juros: CDI + 3,7% ao ano Garantia: Alienação fiduciária de imóveis. Não aplicável Restrições: vide comentários acima sobre vencimento antecipado. Agente Fiduciário:Planner Trustee DTVM Ltda. A remuneração do agente fiduciário é de R$4.000,00 por trimestre, atualizados pela IGP-M. 209 i) Condições para alteração dos direitos assegurados por tais valores mobiliários As alterações na remuneração, espécie, prazo, data de vencimento e amortização, bem como as alterações nas condições de vencimento antecipado automático e/ou em dispositivos sobre quorum previstos, deverão contar com aprovação de debenturistas representando pelo menos 95% das debêntures em circulação. As demais alterações, incluindo, sem limitação, as alterações nas características e condições das debêntures e da emissão deverão ser aprovadas por debenturistas que representem, no mínimo, 75% das debêntures em circulação. j) Outras características relevantes Data de Pagamento do Rendimento: trimestralmente Amortização: 5 parcelas trimestrais e sucessivas a partir de 25 de maio de 2010 Aquisição Facultativa: A emissora poderá, a qualquer tempo, adquirir as debêntures em circulação, por preço não superior ao valor nominal, ou ao saldo do valor nominal, se for o caso, acrescido da remuneração, calculado pro rata temporis, desde a data de emissão até a data da efetiva aquisição, observado o disposto no parágrafo 2º do artigo 55 da Lei das Sociedades por Ações. As Debêntures objeto desse procedimento poderão ser canceladas, permanecer em tesouraria da Emissora ou ser recolocadas no mercado. Notas Promissórias Em março de 2009, concluímos nossa 1ª emissão de notas promissórias para distribuição pública com esforços restritos, nos termos da Instrução CVM 476, em série única, com garantia real representada por cessão fiduciária de aplicações financeiras, no valor total de R$100,0 milhões, com vencimento em 24 de junho de 2009. As Notas Promissórias foram resgatadas antecipadamente em 23 de junho de 2009, que foi a data de subscrição e integralização das debêntures da 2a emissão, emitidas no âmbito da distribuição pública com esforços restritos, conforme previsto nas cártulas das Notas Promissórias. As Notas Promissórias faziam jus a juros remuneratórios, incidentes sobre o valor nominal unitário, equivalentes a 100% do CDI, acrescido de um spread de 3,70% ao ano. As Notas Promissórias nos impunham o dever de manter os mesmos índices financeiros (covenants financeiros) da 1ª emissão de debêntures. 18.6. Mercados brasileiros nos quais valores mobiliários da Companhia são admitidos à negociação As ações da Companhia são admitidas a negociação na BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros. As Debêntures da 1ª emissão são registradas para negociação no mercado secundário através do SND,, administrado e operacionalizado pela CETIP. As Debêntures da 2ª emissão estão registradas para negociação no mercado secundário através do: 1) SND, administrado e operacionalizado pela CETIP e 2) BOVESPAFIX e SOMAFIX, ambientes de negociação de ativos administrados e operacionalizados pela BM&FBOVESPA. 18.7. Valores mobiliários admitidos à negociação em mercados estrangeiros Em 17 de março de 2009, a CVM aprovou, sob o nº CVM/SER/RDR/2009/006, o programa de ADRs no exterior, tipo patrocinado, nível 1, das ações ordinárias de nossa emissão, para negociação no mercado dos Estados Unidos, sob o código “MRVNY”. No âmbito do Programa de ADR, o Bradesco é a instituição custodiante das nossas ações ordinárias da MRV no Brasil, e o Deutsche Bank Trust Company Americas é a instituição depositária nos Estados Unidos, responsável pela emissão das respectivas ações depositárias, à razão de uma Depositary Share para cada duas ações ordinárias de nossa emissão. a) país Estados Unidos da América 210 b) mercado As ações ADR da MRV são negociadas no Mercado OTC (Over-The-Counter), sob o número CUSIP 553479106, número ISIN US5534791067 e código MRVNY. c) entidade administradora do mercado no qual os valores mobiliários são admitidos à negociação Pink OTC Markets Inc., o maior sistema de cotação eletrônica de intermediários e provedor de tecnologia de negociação e informações financeiras para títulos no mercado de balcão (OTC). d) data de admissão à negociação A negociação no OTC começou no dia 31 de março de 2009. e) se houver, indicar o segmento de negociação O mercado OTCQX é a primeira categoria de negociação no mercado de balcão nos Estados Unidos. Empresas focadas no investidor usam a plataforma OTCQX qualitativamente controlada para oferecer aos investidores negociação transparente, informações de qualidade superior, e acesso fácil através de seus corretores-intermediários regulamentados nos Estados Unidos. A plataforma inovadora OTCQX oferece às companhias e seus acionistas um nível de serviços de mercado até então disponível apenas em uma bolsa de valores dos Estados Unidos. f) data de início de listagem no segmento de negociação A negociação no OTCQX começou no dia 2 de dezembro 2009 g) percentual do volume de negociações no exterior em relação ao volume total de negociações de cada classe e espécie no último exercício O volume total das ações da MRV Engenharia em 2009 era R$6.291.841.090. O volume dos nossos ADRs era US$4.494.914 (R$7.826.544) ou 0,12%. h) se houver, proporção de certificados de depósito no exterior em relação a cada classe e espécie de ações A razão é de 1 (uma) Depositary Share para cada 2 (duas) ações ordinárias. 211 i) se houver, banco depositário O Deutsche Bank Trust Company Americas é a instituição depositária nos Estados Unidos da América. j) se houver, instituição custodiante O Banco Bradesco SA é a instituição custodiante das ações ordinárias da MRV no Brasil. 18.8. Ofertas públicas de distribuição efetuadas pela Companhia ou por terceiros, incluindo controladores e sociedades coligadas e controladas, relativas a valores mobiliários da Companhia Ações Em 23 de julho de 2007, nossas ações passaram a ser negociadas na BM&FBOVESPA, no segmento do Novo Mercado, sob o código “MRVE3” no âmbito da nossa oferta pública inicial primária e secundária de ações ordinárias. A oferta foi realizada no Brasil, em mercado de balcão não-organizado, para investidores institucionais e não institucionais, incluindo esforços de colocação de ações ordinárias no exterior, com base nas isenções de registro previstas no Securities Act de 1933. O encerramento da oferta foi anunciado no dia 6 de agosto de 2007, com a distribuição de 45.900.000 ações ordinárias, ao preço de R$26,00 por ação ordinária, totalizando R$1.193.400.000,00, sendo: (i) 41.198.277 ações ordinárias emitidas por nossa Companhia, perfazendo o total de R$1.071.155.202,00; e (ii) 4.701.723 ações ordinárias de nossa emissão e de titularidade dos acionistas vendedores na referida oferta, perfazendo o total de R$122.244.798. Em 24 de junho de 2009, realizamos, juntamente com o a Autonomy, uma oferta pública primária e secundária de ações ordinárias no Brasil, em mercado de balcão não-organizado, para investidores institucionais e não institucionais, incluindo esforços de colocação de ações ordinárias no exterior, com base nas isenções de registro previstas no Securities Act de 1933. O encerramento da oferta foi anunciado no dia 15 de julho de 2009, com a distribuição de 29.475.000 ações ordinárias, ao preço de R$24,50 por ação ordinária, totalizando R$722.137.500,00, sendo: (i) 24.300.000 ações ordinárias emitidas por nossa Companhia, perfazendo o total de R$595.350.000,00; e (ii) 5.175.000 ações ordinárias de nossa emissão e de titularidade do Autonomy, perfazendo o total de R$126.787.500,00. Outros Valores Mobiliários Debêntures – 1ª emissão Em julho de 2008, estabelecemos o nosso programa de distribuição Pública de debêntures, no valor de até R$1,3 bilhão, e, simultaneamente, foi realizada em seu âmbito a 1ª emissão de debêntures, para distribuição pública, não conversíveis em ações. Para maiores informações vide item 18.5 deste Formulário de Referência. Debêntures – 2ª emissão Concluímos, em 23 de junho de 2009, nossa distribuição pública de debêntures com esforços restritos, nos termos da Instrução CVM 476. Para maiores informações, vide item 18.5 deste Formulário de Referência. Notas Promissórias Em março de 2009, concluímos nossa 1ª emissão de notas promissórias para distribuição pública com esforços restritos, nos termos da Instrução CVM 476, em série única. Para maiores informações vide item 18.5 deste Formulário de Referência 18.9. Ofertas públicas de aquisição feitas pela Companhia relativas a ações de emissão de terceiro Não aplicável. 18.10. Outras informações relevantes Não existem outras informações consideradas relevantes. 212 Planos de Recompra e Valores Mobiliários em Tesouraria 19.1. Em relação aos planos de recompra de ações do emissor, fornecer as seguintes informações Em reunião do Conselho de Administração realizada em 1º de dezembro de 2008, foi autorizada a aquisição de até 7.000.000 ações de nossa própria emissão, tendo como objetivo a permanência temporária em tesouraria e posterior alienação ou cancelamento. Em 31 de dezembro de 2008 mantínhamos 213.600 ações ao custo médio ponderado de R$8,83. Atualmente, não possuímos nenhuma ação ordinária em tesouraria. a. datas das deliberações que aprovaram os planos de recompra 01/12/2008 b. em relação a cada plano i. ii. iii. iv. v. vi. vii. viii. quantidade de ações previstas, separadas por classe e espécie: ON 7.000.000 percentual em relação ao total de ações em circulação, separadas por classe e espécie: ON 9,28% período de recompra: 365 dias reservas e lucros disponíveis para a recompra: Sem redução do capital social, mediante a utilização de recursos de reserva de lucros ou de capital disponíveis ("Reservas Disponíveis") outras características importantes: a soma do preço total das Ações adquiridas com o resultado da multiplicação entre a quantidade de Opções pelo respectivo preço não ultrapassará as Reservas Disponíveis quantidade de ações adquiridas, separadas por classe e espécie: ON 213.600 preço médio ponderado de aquisição, separadas por classe e espécie: ON R$ 8,8323 percentual de ações adquiridas em relação ao total aprovado: 3,05% 19.2. Em relação à movimentação dos valores mobiliários mantidos em tesouraria, em forma de tabela, segregando por tipo, classe e espécie, indicar a quantidade, valor total e preço médio ponderado de aquisição Saldo Inicial Movimentações Cancelamentos Saldo Final Movimentação de Ações em Tesouraria Quantidade de Ações Valores em Tesouraria 31/12/2008 30/09/2009 31/12/2008 30/09/2009 Preço Valor Médio Valor Preço Médio R$ Ponderado R$ Ponderado 213.600 1.886.572 213.600 (213.600) 1.886.572 R$ 8,8323 1.886.572 R$ 8,8323 213.600 1.886.572 - 19.3. Em relação aos valores mobiliários mantidos em tesouraria na data de encerramento do último exercício social, indicar, em forma de tabela, segregando por tipo, classe e espécie. Data Aquisição 02-dez-08 04-dez-08 05-dez-08 08-dez-08 09-dez-08 10-dez-08 12-dez-08 15-dez-08 16-dez-08 17-dez-08 18-dez-08 19-dez-08 Ações mantidas em Tesouraria 31/12/2008 Valor – Aquisição Preço Médio Ponderado Quantidade R$ - R$ 25.000 199.768 7,9907 13.900 115.435 8,3047 5.000 43.021 8,6042 19.200 178.294 9,2861 40.000 354.838 8,8710 9.100 81.650 8,9725 10.200 94.204 9,2357 23.000 200.440 8,7148 23.600 205.081 8,6899 9.000 78.297 8,6997 5.000 45.450 9,0900 20.000 188.684 9,4342 213 % s/ Circulação 0,018% 0,010% 0,004% 0,014% 0,029% 0,007% 0,008% 0,017% 0,017% 0,007% 0,004% 0,015% 22-dez-08 23-dez-08 26-dez-08 TOTAL 1.500 6.100 3.000 213.600 14.472 58.438 28.500 1.886.572 9,6480 9,5800 9,5000 8,8323 0,001% 0,004% 0,002% 0,16% A Companhia alienou 157.100 ações no primeiro trimestre de 2009 e 56.500 no segundo trimestre de 2009. As ações foram alienadas por R$2.693 mil, o que gerou um ganho de R$807mil. Em 31 de dezembro de 2009, a nossa Companhia não possuía valores mobiliários mantidos em tesouraria. Política de Negociação de Valores Mobiliários 20.1. Política de negociação de valores mobiliários de emissão da Companhia pelos acionistas controladores, diretos ou indiretos, diretores, membros do conselho de administração, do conselho fiscal e de qualquer órgão com funções técnicas ou consultivas, criado por disposição estatutária a) Data de aprovação 14 de agosto de 2007. b) Pessoas vinculadas Diretores, membros do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal e de órgãos com funções técnicas ou consultivas que venham a ser criados por disposição estatutária, bem como os diretores executivos, gerentes, empregados detentores de opções de compra de ações da Companhia, e outros que, em razão do cargo e posição que ocupam na Companhia, suas controladas ou coligadas, têm ou possam vir a ter acesso a informações relevantes. c) Principais características A Companhia designou o Diretor de Relações com Investidores (“DRI”) como diretor responsável pela execução, acompanhamento e administração geral da Política de Negociação, e por toda a comunicação entre a Companhia e a Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) e Bolsas de Valores, bem como entre a Companhia e o mercado, investidores e analistas. As dúvidas relacionadas à Política de Negociação, interpretação de normas aplicáveis e/ou sobre a possibilidade ou não de serem realizadas determinadas negociações com valores mobiliários de emissão da Companhia e não previstas na política, devem ser esclarecidas junto ao DRI. As pessoas vinculadas podem elaborar Plano Individual de Negociação através dos quais essas pessoas indicam a intenção de investir com recursos próprios, a longo prazo, em valores mobiliários de emissão da Companhia. Observadas as vedações previstas, é permitida às Pessoas Vinculadas, a negociação com valores mobiliários de emissão da Companhia, desde que a negociação seja realizada com base em Plano Individual de Negociação, previamente arquivado na sede da Companhia, com o Diretor de Relações com Investidores. Para esse efeito, o Plano Individual deve estar arquivado na sociedade há mais de 30 (trinta) dias, inclusive eventuais alterações. O Plano Individual não pode ser arquivado nem modificado na pendência de ato ou fato relevante de que tenha conhecimento o interessado. O Diretor de Relações com Investidores pode recusar o arquivamento na Companhia do Plano Individual de Negociação que esteja em desacordo com a presente Política ou com a legislação em vigor. Os Planos Individuais de Negociação devem indicar, obrigatoriamente, se o plano é de investimento ou desinvestimento, e o volume aproximado de recursos que o interessado pretende investir ou o número aproximado de valores mobiliários a serem negociados, no prazo de validade estabelecido no Plano Individual, que não poderá ser inferior a 12 (doze) meses, e findo o qual o interessado deverá apresentar relatório sucinto sobre o respectivo desenvolvimento. 214 Pessoas Vinculadas responsáveis pelo descumprimento de qualquer disposição constante da Política de Negociação se obrigam a indenizar integralmente a Companhia e/ou outras Pessoas Vinculadas pelos prejuízos em que venham a incorrer decorrentes, direta ou indiretamente, de tal descumprimento. A Política não pode ser alterada na pendência de divulgação de ato ou fato relevante. d) Previsão de períodos de vedação e descrição dos procedimentos adotados para fiscalizar a negociação em tais períodos A Companhia e as Pessoas Vinculadas não podem negociar, direta ou indiretamente, com valores mobiliários de emissão da Companhia: i. ii. iii. iv. no período entre a data em que tomarem conhecimento de uma informação relevante, até a data de sua divulgação ao mercado;se existir a intenção de promover incorporação, cisão total ou parcial, fusão, transformação ou reorganização societária; no período compreendido entre a decisão tomada pelo órgão social competente, de aumentar o capital social, distribuir dividendos e pagar juros sobre o capital próprio, bonificação em ações ou seus derivativos ou aprovar desdobramento, e a publicação dos respectivos editais ou anúncios; no período de 15 (quinze) dias anterior a divulgação das informações trimestrais (ITR) e anuais (DFP e IAN) da Companhia; e por intermédio de Corretora de Títulos e Valores Mobiliários que não esteja credenciada pela Companhia para negociar valores mobiliários entre ela e as pessoas vinculadas. As vedações previstas no item “i”” acima deixam de vigorar tão logo a Companhia divulgue o ato relevante ao mercado, salvo se a negociação com as ações puder interferir nas condições dos referidos negócios, em prejuízo dos acionistas da Companhia ou dela própria. As vedações previstas no item “i” não se aplicam à aquisição de ações que se encontrem em tesouraria, através de negociação privada, decorrente do exercício de opção de compra de acordo com plano de outorga de opção de compra de ações aprovado em assembleia geral, bem como não se aplicam às negociações realizadas com base em Plano Individual de Negociação descrito acima. Não são consideradas negociações indiretas aquelas realizadas por fundos de investimento dos quais as Pessoas Vinculadas e demais pessoas mencionadas na Política sejam cotistas, desde que não sejam fundos de investimento exclusivos e as decisões de negociação do administrador do fundo de investimento não possam ser influenciadas pelos cotistas. Também estão impedidos de negociar com valores mobiliários de emissão da Companhia, desde que tenham conhecimento de ato ou fato relevante ainda não divulgado: i. ii. aqueles que tenham relação comercial, profissional ou de confiança com a Companhia, tais como auditores independentes, analistas de valores mobiliários, consultores e instituições integrantes do sistema de distribuição, aos quais compete verificar a respeito da divulgação da informação antes de negociar com valores mobiliários de emissão da Companhia ou a eles referenciados; os administradores que se afastem da administração da Companhia antes da divulgação pública de negócio ou fato iniciado durante seu período de gestão, até 6 (seis) meses após o seu afastamento ou até divulgação ao mercado do fato relevante, prevalecendo o que ocorrer primeiro. Equiparam-se às pessoas impedidas de negociar: i. ii. os administradores de carteiras e os fundos de investimento, sociedades ou outras instituições ou entidades de que as Pessoas Vinculadas sejam os únicos cotistas ou acionistas ou nas quais possam influenciar as decisões de negociação. qualquer pessoa jurídica controlada direta ou indiretamente pelas Pessoas Vinculadas 215 iii. qualquer pessoa que tenha tido acesso a informação relativa a ato ou fato relevante por intermédio de qualquer das Pessoas Vinculadas e das pessoas impedidas de negociar, tais como, mas não se limitando a, seus cônjuges, companheiros e descendentes. Em relação aos diretores estatutários e executivos da Companhia e membros do seu Conselho de Administração, é vedada, ainda: i. ii. iii. iv. a compra de ações de emissão da Companhia, no mesmo dia em que a Companhia, suas controladas, coligadas ou outra sociedade sob controle comum, vender(em) ações em tesouraria, ou se houver sido outorgada opção ou mandato para o mesmo fim; a venda de ações de emissão da Companhia, durante o prazo de 180 dias contados de sua aquisição (extensivo aos respectivos cônjuges, companheiros e descendentes). a venda dos mesmos valores, no mesmo dia em que Companhia, suas controladas, coligadas ou outra sociedade sob controle comum, comprar(em) ações para tesouraria, ou se houver sido outorgada opção ou mandato para o mesmo fim; e a compra ou a venda por intermédio de Corretora de Valores diferente das credenciadas pela Companhia. É também vedada: i. ii. a venda de ações de emissão da Companhia durante o prazo de 180 dias contado de sua aquisição por quaisquer colaboradores da Companhia que sejam beneficiários de plano de opção de compra de ações da Companhia e que não sejam diretores estatutários e executivos da Companhia ou membros do seu Conselho de Administração, os quais estão sujeitos ao disposto no artigo 8 acima; a venda de ações de emissão da Companhia durante o prazo de 90 dias contado de sua aquisição por quaisquer gerentes e superintendentes que não se enquadrem no disposto no item (a) deste artigo e no artigo 8 acima. Com o objetivo de assegurar o efetivo cumprimento da política as eventuais negociações que vierem a ser realizadas pelos diretores estatutários, executivos e membros do Conselho de Administração, deverão ser intermediadas pelas Corretoras que tiverem sido credenciadas pela Companhia. As restrições aplicam-se também durante o período em que estiver em curso a negociação pela Companhia de ações de sua própria emissão. Adicionalmente, as vedações constantes desta Política de Negociação não se aplicam ao exercício do direito de preferência de subscrição, relativo a ações anteriormente adquiridas. É vedado ao Conselho de Administração deliberar sobre a aquisição ou alienação de ações de emissão da própria Companhia, enquanto não for tornada pública por meio de publicação de fato relevante, informação relativa a: i. ii. iii. celebração de qualquer acordo ou contrato visando a transferência do controle acionário da Companhia; outorga de opção ou mandato para o fim de transferência do controle acionário da Companhia; ou existência de intenção de se promover incorporação, cisão total ou parcial, fusão, transformação ou reorganização societária. 20.2. Outras informações relevantes Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima. 216 Política de divulgação de informações 21.1. Normas, regimentos ou procedimentos internos adotados pela Companhia para assegurar que as informações a serem divulgadas publicamente sejam recolhidas, processadas e relatadas de maneira precisa e tempestiva A divulgação e a comunicação de Informação Relevante sobre a Companhia devem ser realizadas pelo Diretor de Relações com Investidores, que é o responsável pela disseminação da informação sobre a informação relevante, da maneira mais eficiente possível, tendo em vista os interesses de caráter político-administrativo, técnico, negocial ou econômico-financeiro da Companhia. O Diretor de Relações com Investidores promove sua divulgação e comunicação ao mercado e aos órgãos públicos e privados pertinentes. Os acionistas controladores, administradores, membros do conselho fiscal e profissionais devem (i) comunicar, ao Diretor de Relações com Investidores, qualquer informação relevante sobre a Companhia de que tenham conhecimento; (ii) certificar-se de que todos os documentos relacionados com a informação relevante circulam com aviso de sigilo e/ ou de restrição de acesso e, ainda, que as correspondências, convencionais ou eletrônicas, tenham como destinatário pessoas de confiança, cientes do caráter sigiloso, observando os padrões da Companhia sobre segurança de correspondência eletrônica; (iii) encaminhar ao diretor de relações com investidores relação com nome, cargo e função das pessoas que tiveram acesso a informação relevante sobre a Companhia, se de seu conhecimento; e (iv) comunicar imediatamente ao Diretor de Relações com Investidores sobre suspeita ou ocorrência de vazamento dentro de seu círculo restrito e determinável. Os acionistas controladores, administradores, membros do conselho fiscal e profissionais que tenham conhecimento de Informação Relevante sobre a Companhia e, após comunicarem o Diretor de Relações com Investidores, constatarem a omissão injustificada no cumprimento de seu dever de comunicação e divulgação, devem comunicar à CVM a Informação Relevante em questão. Não será injustificada a omissão se tratar de situação que, a juízo dos acionistas controladores e do Diretor de Relações com os Investidores, haja razões para a manutenção do sigilo da Informação Relevante sobre a Companhia, que resguardam interesse legítimo da Companhia, de caráter político-administrativo, técnico, negocial ou econômico-financeiro. 21.2. Política de divulgação de ato ou fato relevante adotada pela Companhia (inclusive os procedimentos relativos à manutenção de sigilo acerca de informações relevantes não divulgadas) Possuímos uma Política de Divulgação de Informações aprovada por meio de Reunião do Conselho de Administração em 8 de junho de 2009. O Diretor de Relações com Investidores deve divulgar ao mercado, imediatamente ou tão logo seja possível, a informação relevante sobre a Companhia, (i) em um dos jornais de grande circulação habitualmente utilizados pela Companhia, e (ii) se julgar necessário, por qualquer outro meio de comunicação pertinente. A divulgação da informação relevante na forma acima pode, a critério dos acionistas controladores e do Diretor de Relações com Investidores, ser feita de forma resumida, com indicação do(s) endereço(s) na Internet em que o teor completo da informação relevante sobre a Companhia poderá ser obtida, em teor no mínimo idêntico àquele remetido à CVM e aos mercados de negociação. A divulgação de informação relevante sobre a Companhia deve ocorrer, sempre que possível, antes do início ou após o encerramento dos negócios nos Mercados de Negociação. Caso necessário, poderá o Diretor de Relações com Investidores providenciar a divulgação da informação relevante sobre a Companhia no horário de negociação dos valores mobiliários, nos Mercados de Negociação, e solicitar a suspensão desta negociação pelo período adequado à disseminação da informação. O Diretor de Relações com Investidores e, na sua omissão injustificada, os acionistas controladores, administradores, membros do conselho fiscal e demais profissionais devem comunicar a informação relevante sobre a Companhia à CVM e aos Mercados de Negociação, na forma da Instrução CVM 358. Até a divulgação ao mercado, na forma acima, os Acionistas Controladores, Administradores, membros do Conselho Fiscal e profissionais devem guardar sigilo da informação relevante sobre a Companhia, de que tenham conhecimento, bem como fazer com que seus subordinados e terceiros de sua confiança também assim procedam, sob pena de responsabilidade solidária, na forma da Lei das Sociedades por Ações. 217 A juízo dos acionistas controladores e dos Administradores e nos termos do item seguinte, a informação relevante sobre a Companhia poderá deixar de ser divulgada, ou de ser divulgada de forma imediata, para resguardar interesse legítimo da Companhia, de caráter político-administrativo, técnico, negocial ou econômicofinanceiro da Companhia nos termos do artigo 6º da (Instrução CVM 358). Na hipótese prevista no parágrafo anterior, será observado o seguinte: (i) os acionistas controladores ou Administradores que decidirem pela manutenção do sigilo em benefício da Companhia deverão cientificar imediata e formalmente o Diretor de Relações com Investidores do ato ou fato tido como relevante, com as informações necessárias ao seu correto entendimento; (ii) o Diretor de Relações com Investidores ou, ainda, os demais administradores ou acionistas controladores da Companhia – estes dois últimos grupos, mediante comunicação simultânea ao diretor de Relações com Investidores – poderão solicitar a apreciação da manutenção de sigilo à CVM, desde que em envelope registrado, lacrado e com advertência de sigilo, tendo como destinatário o presidente da CVM. Caso esta decida pela divulgação ao mercado da informação relevante, determinará também uma comunicação aos mercados de negociação e entidade do mercado de balcão organizado em que os valores mobiliários sejam admitidos à negociação; (iii) em qualquer hipótese de manutenção do sigilo de fato relevante, ocorrendo situações enquadráveis no item "Situações Anômalas" ou quando a situação escapar ao controle dos destinatários, o Diretor de Relações com Investidores deve ser informado imediatamente e deve adotar os procedimentos previstos no item (ii) acima ou divulgar imediatamente o respectivo fato relevante, caso que não eximirá os acionistas controladores e os administradores de sua responsabilidade pela divulgação. Caso (i) ocorra oscilação atípica na cotação, preço ou quantidade negociada dos valores mobiliários ou a eles referenciados, ou (ii) a informação relevante não divulgada venha a se tornar pública, o Diretor de Relações com Investidores, ou as pessoas que tiverem acesso a informação relevante, deverá(ão) providenciar a sua imediata divulgação, de acordo com os termos da Política de Divulgação de Informações da Companhia e da legislação aplicável. Sem prejuízo do disposto no item anterior, o Diretor de Relações com Investidores (i) deverá inquirir as pessoas com acesso a atos ou fatos relevantes, com o objetivo de averiguar se estas têm conhecimento de informações sobre a MRV, que devam ser divulgadas ao mercado, e (ii) poderá solicitar a suspensão da negociação dos valores mobiliários, ou a eles referenciados, pelo tempo necessário à adequada disseminação da informação relevante. 21.3. Administradores responsáveis pela implementação, manutenção, avaliação e fiscalização da política de divulgação de informações Cabe ao Diretor de Relações com Investidores, observadas as disposições da Política de Divulgação de Informações e da legislação aplicável, decidir pela divulgação ao mercado e pela comunicação dessas situações aos órgãos públicos e privados pertinentes, desde que constituam informação relevante sobre a Companhia. 21.4. Outras informações relevantes Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima. 218 Negócios Extraordinários 22.1. Aquisição ou alienação de qualquer ativo relevante que não se enquadre como operação normal nos negócios da Companhia Não aplicável. 22.2. Alterações significativas na forma de condução dos negócios da Companhia Não houve alterações significativas na forma de condução dos negócios da Companhia 22.3. Contratos relevantes celebrados pela Companhia e suas controladas não diretamente relacionados com suas atividades operacionais Não existem contratos celebrados pela Companhia e suas controladas que não sejam diretamente relacionados com suas atividades principais. 22.4. Outras informações relevantes Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima. ____________ 219 ANEXO I Em complementação às informações fornecidas neste Formulário de Referência, segue anexa a apresentação realizada pela Companhia em reunião pública com analistas e investidores na Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais – APIMEC, em dezembro de 2009. 220 APIMEC MG 9 de Dezembro de 2009 Aviso Esta apresentação contém declarações prospectivas. Tais informações não são apenas fatos históricos, mas refletem as metas e as expectativas da direção da MRV Engenharia. As palavras "antecipa", "acredita", "espera", "prevê", "pretende", "planeja", "estima", "projeta", "objetiva" e similares são declarações prospectivas. Embora acreditemos que essas declarações prospectivas se baseiem em pressupostos razoáveis, essas declarações estão sujeitas a vários riscos e incertezas, e são feitas levando em conta as informações às quais a MRV Engenharia atualmente tem acesso. A MRV Engenharia não se obriga a atualizar esta apresentação mediante novas informações e/ou acontecimentos futuros. A MRV Engenharia não se responsabiliza por operações ou decisões de investimento tomadas com base nas informações contidas nesta apresentação. O EBITDA, de acordo com o Oficio Circular CVM 1/2007, pode ser definido como lucros antes das receitas (despesas) financeiras líquidas, imposto de renda e contribuição social, depreciação e amortização e resultados não operacionais. O EBITDA é utilizado como uma medida de desempenho pela administração da Companhia e não é uma medida adotada pelas Práticas Contábeis Brasileiras ou Americanas, não representa o fluxo de caixa para os períodos apresentados e não deve ser considerado como um substituto para o lucro líquido, como indicador do desempenho operacional da MRV ou como substituto para o fluxo de caixa, nem tampouco como indicador de liquidez. A administração da MRV acredita que o EBITDA é uma medida prática para aferir seu desempenho operacional e permitir uma comparação com outras companhias do mesmo segmento. Entretanto, ressalta-se que o EBITDA não é uma medida estabelecida de acordo com os Princípios Contábeis Brasileiros (Legislação Societária ou BR GAAP) ou Princípios Contábeis NorteAmericanos (US GAAP) e pode ser definido e calculado de maneira diversa por outras companhias. 2 Estrutura Acionária O free float representa mais de 55% do capital total Novo Mercado, o mais alto nível de Governança Corporativa Rubens Menin T. de Souza 37,5% CÓDIGO Bovespa Novo Mercado : MRVE3 Free Float 55,1% ADR OTC : MRVNY Executivos e Membros do Conselho 7,4% 160.466.552 ações ordinárias 3 Nossos Produtos 1 2 1. Rodin (RJ)[S] – 2. Rossini (RJ)[S] – 3. Anchieta (SP)[V] 4. Saint Rafael (SP)[S] – 5. Reale (RJ)[S] 4 3 [P] Parque [S] Spazio [V] Village 5 4 Nossos Produtos Preço Médio das Unidades Lançadas – R$ mil 220 Village 200 180 160 Spazio 140 120 Parque 100 80 60 Área Média das Unidades Lançadas - m2 40 40 45 50 55 60 70 80 90 100 110 120 5 Grande Diversificação Geográfica Presença Marcante - Presente em 13 estados e no Distrito Federal - 74 cidades atendidas pela Companhia 6 O Programa Minha Casa, Minha Vida impulsionou a demanda substancialmente ALCANCE DO PROGRAMA Até 3 salários mínimos: até R$1.395 por mês De 3 a 6 salários mínimos: até R$2.790 por mês De 6 a 10 salários mínimos: até R$4.650 por mês VALOR DAS UNIDADES R$80.000: cidades com até 250 mil habitantes R$100.000: cidades com mais 250 mil habitantes R$130.000: cidades com mais de 1 milhão de habitantes Recursos destinados ao Programa R$ 34 bilhões • DEFINIÇÃO • 1 milhão de unidades Redução do déficit habitacional para famílias de baixa renda • Criação de empregos MEDIDAS • Subsídio: até R$23.000 • Isenção de seguro • Financiamento garantido • Custos cartoriais reduzidos • Taxas de juros menores Parcelas Menores = Aumento Substancial da Demanda 7 Demografia e financiamento – Qual será o tamanho do mercado Brasileiro ? # de unidades financiadas pelo FGTS + SBPE (Poupança) Participação do Crédito Imobiliário no PIB (%) 1.000 Reino Unido SBPE 900 FGTS 83.1 800 Portugal 59.2 700 Espanha 58.6 600 51.3 Alemanha 500 32.2 França 400 18.0 Chile 300 200 México 100 Brasil 13.0 2.4 Fonte: Banco Central do Brasil, Caixa Econômica Federal, e Câmara Brasileira da Indústria da Construção 10 08 06 04 02 2000 98 96 94 92 90 88 86 84 82 80 1978 0 Fonte: Asociación Hipotecaria Española, BC e Abecip (nov/08) 8 Foco no Segmento de Baixa Renda A MRV tem como alvo 27 milhões de residências contra 6 milhões nos segmentos de média / alta renda Até 80 80 - 130 130 - 350 > 350 50 (Milhões de Famílias) 3 Programa Minha Casa, Minha Vida 40 Preço por Unidade (R$ ‘000) 3 4 30 11 20 Potential total do mercado aumenta com 1,5 milhão de famílias por ano até 2020 12 10 9 Fonte: IBGE (2000) 0 0 - 2SM Fonte: IBGE (2006) e MRV 2 - 3SM 3 - 7SM 7 - 10SM (Salário Mínimo) 10 - 17SM 17SM + 9 Foco na Baixa Renda não Significa Margem Baixa Margem EBITDA (%) 30% Margem EBITDA x Preço Médio de Venda (9M09) 25% PDG MRV ROSSI TECNISA CYRELA 20% RODOBENS BROOKFIELD GAFISA 15% TENDA TRISUL Preço Médio de Venda (R$mil) 10% 50 100 Tamanho da Bolha: Vendas 9M09 150 200 Fonte: Relatórios das Companhias e Resultados Trimestrais EZTEC + EVEN: preço de venda fora do nosso foco (+R$300.000) CCDI: Margem Líquida Negativa AGRE: Não divulga os dados em questão 250 300 10 Forte Relacionamento com a CEF traz resultados positivos Status 30-OUT-09 Em análise Avaliado Assinado (unidades) (empreendimentos) (VGV R$ milhões) (unidades) (empreendimentos) (VGV R$ milhões) (unidades) (empreendimentos) (VGV R$ milhões) 441.911 2.191 115.400 R$ 6.950 43.860 256 R$ 4.417 41.190 241 R$ 4.156 8.574 59 R$ 859 10% 12% 7% 12% Fonte : Jornal do Commercio, 09/nov e MRV META da CEF… Aprovar 400.000 unidades em 2009 Aprovar 400.000 unidades em 2010 * Dados referentes somente ao programa Minha Casa Minha Vida ATRAVÉS DA… Otimização dos processos internos Contratação de Engenheiros e Arquitetos Ajuda de 2.000 empresas terceirizadas 11 Escala Faz a Diferença Nossa estrutura organizacional está pronta para o crescimento Antes do IPO¹ Atual² Var. 109 195 +79% 76 181 2,4x 3 5 +67% Supervisores 21 39 +86% Equipe de engenharia 71 126 +77% Estagiários 251 315 +25% # Empregados na construção 3.427 12.182 3,6x S, G & A 539 1.573 2,9x Sistemas de TI ERP system SAP-CRM-HR-Planning Equipe de financiamento imob. 34 195 Administrativa Operacional Canteiros de obra Unidades por canteiro Diretores operacionais Nota: (1) Em 31 de dezembro de 2006 (2) Em 31 de outubro de 2009 - Tendência - 5,7x 12 Foco em Custo e Margens A plataforma de G&A está preparada para obter ganhos de escala, resultando em diluição de custos… Despesas Comerciais (R$ milhões) Despesas gerais e administrativas (R$ milhões) Média dos Competidores* Média dos Competidores* 132,7 129,9 126,2 105,9 7,1% 73,4 68,9 7,6% 70,3 63,7 6,9% 6,1% 5,5% 5,1% 3,5% 9M08 9M09 Despesas Comerciais em milhões e % das Vendas Contratadas * Inclui Cyrela, Gafisa, PDG Realty e Rossi. 3,4% 9M08 9M09 9M08 9M09 Despesas de G&A em milhões e % das Vendas Contratadas 9M08 9M09 13 Geração de caixa das Atividades Operacionais: R$23 milhões no 3T09 40 20 (20) (40) (60) (80) (100) (120) (140) 22,8 Demonstração de Fluxo de Caixa (R$ milhões) (83,3) (115,6) 1T09 2T09 3T09 Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais Fechando o ciclo devido ao ... • Ciclo operacional curto • Crédito Associativo/ CEF 14 Cash Burn do Setor Imobiliário MRV é líder na corrida pela geração positiva de caixa. Variação da Dívida Líquida (milhões de R$) 400 MRV CYRELA 350 GAFISA 300 PDG 250 ROSSI 200 150 100 50 0 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 15 Maior e melhor companhia brasileira de real estate focada em baixa renda... Maior... Lançamentos, vendas e land bank de unids. com preço unitário de R$ 130 mil 30 anos de experiência dedicada ao segmento de baixa renda Melhor... Nenhum projeto cancelado ... Em termos de mão-de-obra produtiva no segmento Baixo estoque de unidades acabadas ... Em número de unidades construídas ... Localização do Land bank ... Em termos de dispersão geográfica ... Altas taxas de retorno ... 25 anos de sólido relacionamento com a CEF ... Maior venda contratada do setor (9M09) Fonte: Relatórios das companhias e Facset Obs: (1) Patrimônio líquido médio ’07-’08 Retorno Superior para os Acionistas ... Capacidade e flexibilidade financeira Melhor ROE em 2008 (15,8%)(1) 16 Panorama Competitivo 6 maiores empresas em Vendas Contratadas Vendas Contratadas 9M09 (em R$ milhões) 2.071 1.975 1.918 Dívida Líquida / Patrimônio Líquido 30/09/2009 (%) 97% 1.803 1.499 68% 1.204 74% 56% 50% -0,7% MRV Cyrela PDG * Gafisa = 100% Gafisa + % na Tenda Gafisa* Brookfield Rossi MRV Brookfield PDG Rossi Cyrela Gafisa 17 Ações MRV: Volume negociado de R$ 32 milhões / dia Com a Oferta, a MRV consolidou sua posição como uma das maiores companhias do setor imobiliário no Brasil, tanto em termos de market cap, quanto liquidez Média de Negociação Diária na Bovespa (YTD)1 Market Cap (R$ MM, e % do Capital Total) (R$ MM, e % do Free Float) R$ 10.294 [•] Free Float (R$ MM) R$ 52,1 R$ 39,1 R$ 6.066 R$ 6.060 R$ 31,8 R$ 3.874 R$ 24,0 R$ 23,7 R$ 3.517 2.186 6.437 3.469 4.266 3.783 62,5% 57,2% 70,4% 97,7% 62,2% 0,8% 1,0% 0,9% 0,6% 1,1% Cyrela MRV PDG Gafisa Rossi Cyrela Gafisa MRV PDG Rossi 1 Fontes: Empresas, CMA em 17 de novembro de 2009. YTD: 2 de janeiro a 17 de novembro de 2009 MRV (Após Oferta): 1 de junho a 17 de novembro de 2009 18 Indicadores Financeiros e Operacionais 19 Desenvolvimento Imobiliário – Banco de Terrenos Landbank (R$ bilhões) 11,1 Distribuição do Landbank por fonte de Financiamento ao Cliente 31/10/09 10,0 9,0 Minha Casa, Minha Vida 71% SFH - SBPE 29% 1,4 dez-06 dez-07 % permuta / landbank total em Out/09 Permuta 39% dez-08 out/09 % custo terreno / VGV em Out/09 8% Capitais & Regiões Metropolitanas Interior out/09 57% 43% 20 VGV (%MRV - R$ milhões) 1.996,8 -23,2% 1.533,4 Lançamentos %MRV (R$ milhões) 28,2% 507,5 Lançamentos 9M09 por fonte de Financiamento ao Cliente 9M08 9M09 3Q08 650,8 3Q09 2,533.0 Lançamentos %MRV 78% (R$ milhões) 22% SFH - FGTS 1,199.9 184.3 337.3 SFH - SBPE Dec-05 Dec-06 Dec-07 Dec-08 21 Vendas Contratadas (%MRV - R$ milhões) 66,2% 2.070,9 Vendas Contratadas %MRV (R$ milhões) 1.245,8 85,8% 789,4 424,9 Vendas Contratadas 9M09 por fonte de Financiamento ao Cliente 9M08 70% 30% SFH - FGTS 9M09 3T08 3T09 1.544,2 Vendas Contratadas %MRV (R$ milhões) 717,0 110,3 206,2 SFH - SBPE dez/05 dez-06 dez-07 dez-08 22 Receita Operacional Líquida e Lucro Bruto (R$ milhões) Todos os períodos de acordo com a Lei 11.638/07 Receita Operacional Líquida 40,5% 1.112,0 791,4 38,0% Lucro Bruto 449,9 30,5% 326,0 382,8 293,4 9M08 9M09 3T08 30,3% 3T09 162,3 124,6 9M08 9M09 3T08 3T09 23 EBITDA e Lucro Líquido (R$ milhões) Todos os períodos de acordo com a Lei 11.638/07 EBITDA e Margem EBITDA 59,9% 177,4 283,8 25,5% 27,0% Lucro Líquido e Margem Líquida 42,7% 22,4% 27,9% 125,7 41,8% 225,5 88,1 159,0 55,8% 9M08 9M09 3T08 102,6 3T09 65,9 22,8% 20,1% 20,3% 20,2% 9M08 9M09 3T08 3T09 24 Guidance Vendas Contratadas (%MRV) - R$ mm Margem EBITDA (%) 2009 2010 2.800 ~ 3.000 3.700 ~ 4.300 24% ~ 28% a ser comunicado 25 Contatos Leonardo Corrêa Vice-Presidente Executivo, Diretor Financeiro e de Relações com Investidores Mônica Simão Diretora Financeira Tel.: (+55 31) 3348-7150 E-mail: [email protected] www.mrv.com.br/ri 26 Anexos 28 História Equity Follow-On 1º Correspondente Negocial CEF Jul-09 Emissão de ADRs nível 1 MRVNY Produtividade e Programa de Redução de Custos Apr-09 1ª Emissão de Debêntures Minha Casa, Minha Vida 2008 Fundação da MRV Implementação do SAP Mar-09 IPO Início da Diversificação Geográfica Jun-09 2007 Implementação do Microsoft CRM 2004 2001 1997 Private Equity Constituição da MRV LOG 1994 1979 1984 Início do Relacionamento MRV - CEF Legislação Alienação Fiduciária Cultura de Parcerias Bancos Retomam Financiamento Imobiliário 29 Estrutura Organizacional PRESIDENTE EXECUTIVO RUBENS MENIN ASSESSOR DA PRESIDÊNCIA EXECUTIVA MARCOS CABALEIRO SUPERINTENDENTE EXECUTIVO SIMONE ABDALA VICE PRESIDENTE EXECUTIVO, DIRETOR FINANCEIRO E RI LEONARDO CORREA VICE PRESIDENTE DESENVOLVIMENTO IMOBILIÁRIO HUDSON GONÇALVES VICE PRESIDENTE DE PRODUÇÃO HOMERO PAIVA VICE PRESIDENTE COMERCIAL EDUARDO BARRETO SUPERINTENDENTE JURÍDICO MARIA FERNANDA MENIN VICE PRESIDENTE DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO JOSÉ ADIB VICE PRESIDENTE ADMINIST. E CONTROLADORIA JUNIA GALVÃO DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS (R$ mil) (em R$ mil) RECEITA DE INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA 9M09 Var.% 9M09x9M08 3T09 3T08 Var.% 3T09x3T08 843.178 39,1% 466.922 346.089 34,9% (51.786) 18,2% (16.984) (20.051) -15,3% 791.392 40,5% 449.938 326.038 38,0% (729.179) (498.025) 46,4% (287.614) (201.454) 42,8% LUCRO BRUTO Margem Bruta 382.837 34,4% 293.367 37,1% 30,5% -2,7 p.p. 162.324 36,1% 124.584 38,2% 30,3% -2,1 p.p. RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS Despesas comerciais Despesas gerais e administrativas Outras receitas operacionais, líquidas (73.406) (70.338) 10.211 (68.900) (63.683) 9.911 6,5% 10,5% 3,0% (25.606) (27.177) 3.062 (20.512) (23.647) 4.435 24,8% 14,9% -31,0% LUCRO OPER. ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 249.304 170.695 46,1% 112.603 84.860 32,7% (16.503) 31.706 (11.522) 36.550 43,2% -13,3% (5.964) 17.317 (8.192) 10.237 -27,2% 69,2% 6.177 10.640 -41,9% 1.884 2.590 -27,3% LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 270.684 206.363 31,2% 125.840 89.495 40,6% Imposto de Renda e Contribuição Social (27.469) (34.126) -19,5% (16.324) (16.736) -2,5% Acionista não controlador (17.687) (13.225) 33,7% (6.925) (6.907) 0,3% LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO Margem liquida 225.528 20,3% 159.012 20,1% 41,8% 0,2 p.p. 102.591 22,8% 65.852 20,2% 55,8% 2,6 p.p. Impostos incidentes sobre vendas RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA Custo dos Imóveis Vendidos RESULTADO FINANCEIRO Despesas financeiras Receitas financeiras Receitas financeiras provenientes dos clientes por incorporação de imóveis 1.173.228 9M08 (61.212) 1.112.016 31 BALANÇO PATRIMONIAL (R$ mil) ATIVO CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa Titulos e valores mobiliários Clientes por incorporação de imóveis Clientes por prestação de serviços Clientes por aluguel Imóveis a comercializar Aplicações vinculadas em poupança Outros ativos Total do ativo circulante NÃO CIRCULANTE Realizável a longo prazo: Títulos e valores mobiliários de longo prazo Clientes por incorporação de imóveis Imóveis a comercializar Créditos com empresas ligadas Despesas comerciais a apropriar Impostos diferidos ativos Depósitos judiciais e outros Total do realizável a longo prazo Investimentos: Outros investimentos Imobilizado Intangível: Ágio na aquisição de investimentos Outros intangíveis Total do ativo não circulante TOTAL DO ATIVO 30/09/2009 30/06/2009 Var. % 766.646 814 1.218.819 292 99 1.067.010 7.049 66.398 3.127.127 672.613 583 1.086.702 321 100 1.011.498 10.469 41.550 2.823.836 14,0% 39,6% 12,2% -9,0% -1,0% 5,5% -32,7% 59,8% 10,7% 8 544.049 152.916 78.043 15.042 2.302 1.424 793.784 6 492.612 115.376 70.507 15.247 4.961 1.483 700.192 33,3% 10,4% 32,5% 10,7% -1,3% -53,6% -4,0% 13,4% 45.906 14 51.355 -100,0% -10,6% 3.237 16.483 859.410 3.237 15.134 769.932 8,9% 11,6% 3.986.537 3.593.768 10,9% 32 BALANÇO PATRIMONIAL (R$ mil) PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores (continuação) 30/09/2009 30/06/2009 Var. % 70.712 40.815 73,3% Salários, encargos sociais e benefícios Impostos e contribuições a recolher Contas a pagar por aquisição de terrenos Adiantamentos de clientes Provisão para manutenção de imóveis Dividendos propostos Impostos diferidos passivos Outras contas a pagar Total do passivo circulante 246.284 32.254 6.933 265.861 105.576 11.009 116.748 5.000 860.377 166.143 28.088 10.835 220.083 81.430 4.370 51.322 98.834 1.396 703.316 48,2% 14,8% -36,0% 20,8% 29,7% 151,9% (1,00) 18,1% 258,2% 22,3% PASSIVO NÃO CIRCULANTE Empréstimos, financiamentos e debêntures Contas a pagar por aquisição de terrenos Adiantamentos de clientes Provisão para manutenção de imóveis Provisão para contingências Impostos diferidos passivos Deságio na aquisição de investimentos Total do passivo não circulante 503.848 103.849 1.952 11.930 4.840 37.969 6.750 671.138 500.780 28.046 15.233 16.666 4.651 35.791 6.750 607.917 0,6% 270,3% -87,2% -28,4% 4,1% 6,1% 10,4% ACIONISTAS NÃO CONTROLADORES 102.422 96.199 6,47% 2.352.600 2.186.336 7,6% 3.986.537 3.593.768 10,9% Empréstimos, financiamentos e debêntures PATRIMÔNIO LÍQUIDO TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 33 FLUXO DE CAIXA (R$ mil) (em R$ mil) FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro líquido do exercício Ajus tes pa ra reconci l i a r o l ucro l íqui do do exercíci o com o ca i xa a pl i ca do na s a tivi da des opera ci ona i s : Depreci a çã o e a mortiza çã o Opções outorga da s reconheci da s Res ul tado na venda de a tivos i mobi l i za dos Rendi mentos fi na ncei ros l íqui dos Res ul tado de a ci oni s tas nã o control a dores Provi s ã o pa ra ma nutençã o de i móvei s Provi s ã o pa ra contingênci a s Impos tos di feri dos de IRPJ e CSSL - l íqui do PIS e COFINS di feri dos 3T09 Var. % 9M09 9M08 Var. % 65.852 55,8% 225.528 159.012 41,8% 2.538 1.122 (1.159) 6.224 6.925 1.903 310 14.448 8.303 1.002 1.340 112 1.146 6.907 3.356 122 16.037 11.393 153,3% -16,3% -1134,8% 443,1% 0,3% -43,3% 154,1% -9,9% -27,1% 8.967 3.370 (1.193) 2.435 17.687 6.695 1.439 22.043 33.737 2.680 4.032 112 (11.137) 13.225 4.841 200 32.204 31.710 234,6% -16,4% -1165,2% -121,9% 33,7% 38,3% 619,5% -31,6% 6,4% (120.455) (311.544) -61,3% (496.882) (866.094) -42,6% 22.750 (204.277) -111,1% (176.174) (629.215) -72,0% (233) (5.976) 14 (3.409) 6.130 (3.474) 974 (4.614) (5.600) (9.240) -123,9% 29,5% -39,1% -62,4% 263 (10.610) 14 (16.820) 6.226 (20.927) 1.584 (28.380) 824 (35.721) (61.693) -83,4% -62,6% -98,3% -52,9% -66,1% FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Recebi mento pel a emi s s ã o de a ções Ações em tes oura ri a Recebi mentos (pa ga mentos ) l íqui dos de emprés timos e fi na nci a mentos Reduçã o de obri ga ções com empres a s l i ga da s Recebi mento por debêntures Aumento dos a ci oni s tas nã o control a dores Di vi dendos pa gos Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento AUMENTO (REDUÇÃO) LÍQUIDO(A) DO SALDO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 62.517 64.273 (9) (702) (51.322) 74.757 94.033 313.659 203 15.038 328.900 115.383 -79,5% -104,4% -104,7% -77,3% -18,5% 570.061 1.887 292.775 (11) 1.369 (51.322) 814.759 617.658 764 311.634 203 53.093 (10.166) 355.528 (335.380) 74515,3% -6,1% -105,4% -97,4% 404,8% 129,2% -284,2% Ca i xa e equi va l entes de ca i xa no i níci o do período Caixa e equivalentes de caixa no fim do período 672.613 766.646 153.433 268.816 338,4% 185,2% 148.988 766.646 604.196 268.816 -75,3% 185,2% Va ri a çã o de a tivos e pa s s i vos opera ci ona i s Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Aumento em Títul os e Va l ores Mobi l i á ri os Aumento (reduçã o) de crédi tos com empres a s l i ga da s Adi çã o em i nves timentos Aqui s i çã o de a tivo i mobi l i za do e i ntangível Recebi mento pel a venda de a tivo i mobi l i za do Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento 102.591 3T08 34 Parâmetros Fluxo de Caixa – Modelo MRV Modelo MRV % VGV (líquido de Impostos) Trimestre 1º 2º 3º 4º 5º 6º 25% 25% 1% 2% 7º 8º 9º 10º 11º 14% 24% 29% 24% 9% 15% 15% 15% 3% 2% 3% 3% 4% 4% 3% 3% 9% 12% 12% 7% 12º 13º 14º 15º 40% 40% 22% 22% 19% 19% Indicadores Operacionais Curva de Construção Curva de Vendas Fluxo de Caixa Financiamento Bancário / PE Recebimento 100% Entrada de Financiamento PE 43% Amortização de Financiamento PE 43% Desembolso para Terreno 8% 8% Desembolso para Pré-Produto 2% 1% Desembolso para Obra 51% Desembolso para Registros Finais 1% Resultado 38% 1% 4% 11% 14% 14% 8% 2% 2% 1% 2% 2% 0% 1% 1% 2% 13% 21% 24% 4% 11% 14% 14% 8% -3% -9% -1% 7% 15% 1% -9% -1% 1% Fluxo de Caixa CEF Recebimento Desembolso para Terreno 100% 8% 8% Desembolso para Pré-Produto 2% 1% Desembolso para Obra 51% Desembolso para Registros Finais 1% Resultado 38% 31% 2% 5% 31% 2% 5% 1% 1% -9% -1% 1% (*) Não inclui despesas financeiras (*) Projeto MRV: da compra do terreno até o último pagamento 35 Parâmetros de Fluxo de Caixa – Projeto típico da MRV Fluxo de Caixa Acumulado em % do VGV 50% 40% 30% 20% 10% 0% -10% -20% -30% 1º T 2º T 3º T 4º T 5º T 6º T Financiamento Bancário 7º T 8º T 9º T 10º T 11º T 12º T 13º T 14º T 15º T 16º T 17º T CEF (Crédito Associativo) 36 Experiência com Financiamento via Caixa Econômica A MRV conta com mais de 25 anos de experiência com a CEF Fluxo de Caixa Acumulado (% do VGV) Aquisição de terreno e atividades prélançamento 50% Lançamento Construção 40% 30% Necessidade de Capital de Giro 20% Aquisição de terreno 10% 0% -10% -20% 1Q 2Q 3Q 4Q 5Q CEF 6Q 7Q 8Q 9Q 10Q 11Q 12Q CEF ("Theoretical") A captação de equity se justifica em função da aquisição de terrenos e necessidade de capital de giro 37 O Sucesso no Setor Imobiliário Depende do Foco no Processo Qualidade na prospecção de terrenos 7 diretores com em média 15 anos de experiência 5,5 mm m2 adquiridos em 07-08 Projetos adequados Nenhum projeto cancelado Eficiência do Canal +1.700 corretores próprios 40% VSO 19% de vendas pela internet Qualidade do crédito: Préseleção Management 97,5% de aprovação de clientes com a Caixa 195 profissionais dedicados “Caixa aqui” – correspondente bancário Capacidade Financeira Nota: (1) Dívida Líquida de set-09 e EBITDA 9M09 anualizado (2) Patrimônio Líquido de set-09 Construção # de Funcionários: 12,182 126 engenheiros 195 canteiros Mais de 3mm m2 construídos Gerência experiente Escala e Margens Padronização: 150 fornecedores = ~90% do custo Controle de custos no canteiro Dívida Liq. / EBITDA(1): -0,05x Dívida Liq. / Patrimônio Liq. (2): -0,7% Ciclo curto 38 Lançamentos e Vendas Contratadas: Crédito Associativo Evolução dos Lançamentos por tipo de financiamento (R$) 22% 12% 7% 9% Evolução das Vendas Contratadas por tipo de financiamento (R$) 11% 13% 9% 9% 10% 10% 23% 20% 67% 70% 4T08 1T09 5% 8% 14% 15% 81% 77% 2T09 3T09 45% 72% 57% 78% 88% 93% 91% 100% 70% 89% 45% 34% 28% 2007 17% 2008 3T08 4T08 Crédito Associativo (CEF) Financ. Bancário 1T09 2T09 3T09 2007 2008 3T08 Crédito Associativo (CEF) MRV / Pagto durante a obra Financ. Bancário 39 Vendas Contratadas (%MRV) (continuação) Vendas Contratadas por período de lançamento Período de Lançamento Vendas Contratadas 2007 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 3T09 25% 2T09 25% 15% 21% 13% 10% 22% 22% 18% 10% 14% 24% 18% 12% 8% 27% 31% 18% 13% 16% 13% 18% 32% 24% 17% 11% 8% 9% 1T09 4T08 3T08 2T08 1T08 antes 2008 100% 82% 41% 31% 18% 14% 9% 10% Total 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% Vendas sobre Oferta 50% 40% 40% 39% 30% 24% 26% 22% 22% 20% Vendas sobre Oferta= Vendas / (Estoque Inicial + Lançamentos) 15% 10% 1Q08 2Q08 3Q08 4Q08 1Q09 2Q09 3Q09 40 SFH (Sistema Financeiro de Habitação) Empregadores CEF Infrastructure FGTS R$ 223 bilhões (mar/09) Recursos FGTS (CEF) SFH 80% Depósitos de Poupança nos Bancos R$ 300 bilhões (out/09) Unidades até R$100.000 Mutuários De 8% a 12% +TR Mutuários Crédito 65% Imobiliário Reservas 20% Legais 15% Recursos Livres Outros Recursos Recursos SBPE De 4% a 6,5% +TR 20% Fora do SFH Empréstimos a taxas de mercado A partir de 12%+TR A partir de 12%+TR Unidades de R$100.000 a R$500.000 Mutuários Unidades a partir de R$500.000 Mutuários 41 Minha Casa, Minha Vida ATÉ 3 SALÁRIOS MÍNIMOS Subsídio integral com isenção do seguro Isenção dos custos cartoriais. Prestação: mínimo R$50,00 e até 10% da renda, por 10 anos. DE 3 A 6 SALÁRIOS MÍNIMOS Comprometimento de até 30% da renda para pagamento da prestação. Fundo garantidor (até 36 prestações garantidas) e redução de seguro. Redução de 90% nos custos cartoriais para registro de imóveis. DE 6 A 10 SALÁRIOS MÍNIMOS Redução de seguro e acesso ao Fundo Garantidor (até 24 prestações garantidas) . Redução de 80% dos custos cartoriais para registro de imóveis. Recursos do Programa Governamental: R$ 34 bilhões 42 Minha Casa, Minha Vida O Governo Federal paga até R$ 23 mil na entrada do imóvel, de acordo com a região e faixa de renda do trabalhador. Apartamento de R$76.200 em São Paulo O valor das prestações caíram substancialmente – ex. 49% – devido ao subsídio do governo, redução das taxas de juros e do seguro mensal. 3 R$ 900,00 Subsídio R$ 800,00 Redução das Taxas de Juros R$ 700,00 R$ 600,00 # salários mínimos Regiões 4 5 6 Regi ões Metropol i ta na s de SP, RJ, DF 23.000 16.000 9.000 2.000 Ci da des com ma i s de 100 mi l ha b, ca pi ta i s e Regi ões Metropol i ta na s 17.000 10.000 3.000 2.000 Ci da des de 50 mi l a 100 mi l ha bi ta ntes 13.000 6.000 2.000 2.000 R$ 900,00 Redução do Seguro Mensal R$ 500,00 R$ 400,00 R$ 461,32 R$ 300,00 Parcela Mensal (pré-plano) Sudsídio Taxas de Juros Seguro Mensal Parcela Mensal (pós-plano) Financiamento em 24 meses Antes: Salário de R$3.000 Depois: Salário de R$1.540 Subsídio de R$20.818 43 Minha Casa, Minha Vida Prestações Garantidas por Faixa de Renda Prestações Garantidas Faixa de Renda de 3 até 5 salários mínimos 36 de 5 até 8 salários mínimos 24 de 8 até 10 salários mínimos 12 Valor máximo do Imóvel Velhas e novas taxas de juros por faixa de renda Faixa de Renda de 3 até 5 salários mínimos de 5 até 6 salários mínimos Velho Novo Regiões Valor Máximo do Imóvel Cidades com mais de 1 milhão de habitantes até R$130.000 até R$100.000 5,00% + TR 5,00% + TR até R$1,875 até R$2,325 Cidades com mais de 250 mil habitantes 8,16% + TR 6,00% + TR Outras Cidades até R$80.000 44 Perspectivas da Economia Brasileira 1.3% 1.2% 1.0% 2010E 2009E 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 SELIC Target Rate 30 Taxa Básica de Juros - Selic 25 Renda Média Real 20 15 10 May-09 Aug-06 Apr-07 Dec-07 Aug-08 Mar-03 Nov-03 Jul-04 Mar-05 Nov-05 5 Oct-99 Jun-00 Feb-01 Oct-01 Jun-02 Taxa Básica (%) Rate(%) Target Dec-00 0.1% 0.0% 3.2 Apr-09 2.0% 5.5 Jun-08 3.0% Aug-07 3.2% 2.7% Oct-06 4.0% Dec-05 4.0% Feb-05 4.5% 5.0% 15.1 Apr-04 5.1% Índice de Inflação - IPCA Jun-03 Inflation AnnualAnual Inflação (%)(%) 6.0% 5.7% Aug-02 5.7% Oct-01 PIB Real (var% a.a.) 7.0% Inflation Rate - IPCA 20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 45 Perspectivas da Economia Brasileira - População por Faixa Etária 78 78 78 69 69 69 60 60 60 51 51 51 42 42 42 33 Idade 2020 Idade 2000 Idade 1980 33 33 24 24 24 15 15 15 6 6 6 0 0 Homens Mulheres Homens 121 milhões % 59 37 4 0 Homens Populaçao População Faixa Etária 0 - 24 25 - 64 65 - + Mulheres 174 milhões # mm 71 45 5 Source: IBGE Nota: Estimativas incertas e sujeitas a mudanças. Faixa Etária 0 - 24 25 - 64 65 - + Legenda % 50 45 5 Força de Trabalho Mulheres População 209 milhões # mm 87 78 9 Faixa Etária 0 - 24 25 - 64 65 - + % 36 54 10 # mm 75 113 21 46 Perspectivas da Economia Brasileira 14,20 Ranking das Maiores Economias Ranking das Maiores Economias 14,20 PIB Nominal (US$ trilhões) (1) PPP PIB (international $ trilhões) (1) 7,90 4,91 4,33 3,65 4,36 2,85 2,65 2,29 1,61 1,61 1,60 3,39 2,93 2,29 2,18 2,11 1,98 1,84 Taxas de Crescimento – Brasil vs. Economias Desenvolvidas (%a.a.) (2) 5.7% 5.7% 4.7% 5.0% 5.1% 5.0% 4.0% 3.8% 3.2% 2.5% 2.1% 2.9% 3.1% 2.5% 0.7% 2004 (1) Fonte: World Bank, 2008. (2) Fonte : O Estado de São Paulo (Março 2009) 2005 Brazil 2006 Developed Economies 2007 2008 World 47 Perspectivas da Economia Brasileira Um dos conceitos mais errôneos sobre a economia brasileira é que seu desempenho é fortemente dependente do mercado global de commodities. A afirmação é correta para o mercado acionário, mas não para a economia real. Composição do Índice Bovespa, pelo Volume (1) Composição do PIB Brasileiro, por Setor (2) 7% 14% 1% 4% 3% Serviços Commodities 48% Serviços Nota: (1) Fonte: Bovespa (2) Fonte: IBGE (excl. impostos, considerando o PIB atual de 2008) Ind. - Utilities Indústria Ind. - Manufaturados Agronegócio Ind. - Commodities Outros 34% 20% 4% 65% Agronegócio 48 Estabelecendo uma Plataforma de Negócios 4 primeiros projetos: R$ 210 milhões 65% Fatores de Sucesso: i) forte demanda e mercado; ii) experiência no mercado de centros de logística iii) expertise na compra de terrenos; e iv) baixos custos 35% MRV LOG I Modelo MRV LOG Em meses 1m 2m 3m 4m NEGOCIAÇÃO C/ CLIENTE AQUISIÇÃO DO TERRENO INCORPORAÇÃO 5m 6m 7m 8m OBRAS 9m 10m 11m 12m 10 a 15 anos RECEITA 49 MRV LOG – Estabelecendo uma Plataforma de Negócios MRV LOG II Contagem – MG ABL = 14.600 m2 Início Est. dez/09 MRV LOG I Contagem – MG ABL = 58.400 m2 Em Operação BRASIL AMÉRICA DO SUL MRV LOG III Jundiaí – SP ABL = 33.700 m2 Início Est. dez/09 MRV LOG IV Cajamar – SP ABL = 77.600 m2 Início Est. dez/09 50 Nosso Programa de ADR As ações ADR da MRV são negociadas no OTCQX Cada ADR MRV representa duas ações ordinárias da MRV, i.e. o ratio é 1:2. O Deutsche Bank Trust Company Americas é a instituição depositária do Programa de ADR da MRV. O banco depositário tem um papel-chave na emissão e no cancelamento de ADR. Além disso, mantém o registro do detentor de ADR e distribui dividendos em dólares americanos. Código MRVNY Cusip 553479106 ISIN US5534791067 Para maiores detalhes, favor contatar o Deutsche Bank através do telefone +1 (212) 250-9100 ou visite o website www.adr.db.com. American Depositary Receipt (ADR) Um ADR é um certificado negociável dos E.U.A. que representa a posse de ações de uma companhia sediada fora dos E.U.A. Os ADRs são cotadas e negociadas em dólares americanos e no mercado de valores mobiliários dos E.U.A. Os dividendos são pagos em dólares americanos. Os ADRs foram criadas para facilitar a compra, manutenção, e venda de ações de empresas sediadas fora dos E.U.A por investidores americanos, e para prover meio de finanças corporativas para estas empresas. Benefícios dos ADR para os investidores dos Estados Unidos Esses investidores podem preferir a aquisição de ADR em vez de ações ordinárias no mercado local da emitente porque a negociação, compensação e liquidação de ADR é feita de acordo com as convenções do mercado dos Estados Unidos. Uma das maiores vantagens de um ADR é que facilita a diversificação de investimentos em valores mobiliários estrangeiros. Os ADR também permitem a fácil comparação de ações de empresas similares, além de acesso a preços e informações de negociação, quando listados. Os detentores de ADR também apreciam a pronta distribuição de dividendos e o recebimento de ações societárias. 51 Management Conselho de Administração Rubens Menin Teixeira de Souza Presidente do Conselho de Administração e Diretor Presidente da Companhia. Graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Minas Gerais em 1978, sócio-fundador do Grupo MRV e principal executivo. Exerce o cargo de Diretor-Presidente da Diretoria Executiva e Presidente do Conselho de Administração. Sócio-fundador da Intermedium e Presidente do Conselho de Administração desde a constituição desta companhia, em 1994. Marcos Alberto Cabaleiro Fernandez. Graduado em direito pela Faculdade de Direito Milton Campos, em 1981. É sócio fundador da Construtora Becker Cabaleiro em 1977 e da CVG em 1986, Vice-Presidente da Câmara do Mercado Imobiliário de Belo Horizonte na relação com as construtoras e o Sindicato da Construção Civil de 1999 a 2002. É sócio fundador e membro do Conselho de Administração da Intermedium desde a constituição desta companhia, em 1994. Levi Henrique. Graduado em engenharia pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica – ITA. Logo após a graduação ingressou na Cofap S.A., em 1959, alcançando a posição de Diretor da Fábrica de Amortecedores e permanecendo na empresa por 19 anos. Em 1978, juntou-se à Eluma S.A. no cargo de Diretor Superintendente da Divisão de Não-ferrosos e permaneceu por 8 anos. Entre 1985 e 1993, foi Diretor Superintendente nas empresas LaFonte Fechaduras S.A., Metalpó Indústria e Comércio Ltda. e Protendit Indústria e Comércio Ltda. Em 1994, estabeleceu a Geminids, sua empresa de consultoria em gestão empresarial, na qual permanece até o presente momento. Marco Aurélio de V. Cançado. Formado em administração de empresas, com pós-graduação em administração financeira, tem mais 30 anos de experiência nos mercados financeiro e de capitais. Iniciou sua vida profissional na IBRASA (atual BNDESPAR) em 1975, sendo que a partir de agosto de 1980, atuou no mercado financeiro como executivo dos Bancos, do Brasil, Inter-Atlântico, BMG e Mercantil do Brasil, até junho de 2007. Durante este período exerceu cargos nos Conselhos do IBMEC, Cetip, CIP, CNF e Acesita. Em 2007, fundou a MAVC, empresa de investimento e prestadora de serviços para a indústria financeira. De 1992 a 1994 foi Presidente da Associação Nacional dos Bancos de Investimento - ANBID. Fernando Henrique da Fonseca Graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com especialização nas áreas Financeira, Econômica e de Negócios. É diretorPresidente da Celulose Nipo-Brasileira S.A. (CENIBRA), desde setembro de 2001. Totaliza 42 anos de experiência na área financeira em empresas públicas e privadas, tendo exercido os seguintes cargos: Presidente das financeiras Intermedium e Credicon de 1994 a 2001; Vice-Presidente do Banco BEMGE de 1987 a 1988; Presidente do Banco Agrimisa de 1988 a 1993, Diretor Executivo do Conselho de Política Financeira do Estado de Minas Gerais de 1983 a 1985; Gerente da Companhia Siderúrgica BelgoMineira de 1967 a 1975. Robert Charles Gibbins. Formou-se "cum laude" em Finanças, na Universidade da Pennsylvania. Antes de constituir, em 2003, o fundo de investimento Autonomy Capital Research LLP, Robert Gibbins esteve, de 1994 a 2003, no Lehman Brothers, inicialmente como trader de dívidas de Governos Europeus e, após, liderando os investimentos proprietários em mercados emergentes. Antes de se unir ao Lehman Brothers, o Sr. Gibbins permaneceu de 1992 a 1994 no JP Morgan, onde, após se formar no seu "training program", atuou no mercado de renda fixa e derivativos de câmbio. João Batista de Abreu É graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e mestre pela FGV. Foi professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ) e Instituto Militar de Engenharia (IME). Ingressou no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), vinculado ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, exercendo, na qualidade de técnico especializado, os cargos de Chefe de Assessoria Econômica do Ministro do Planejamento, Secretário Executivo do Ministério da Fazenda, Secretário de Estado da Fazenda do Estado de Minas Gerais e, finalmente, Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Planejamento e Coordenação da Presidência da República. Após carreira no setor público federal, foi Presidente do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e, durante dezessete anos, Vice Presidente Executivo do Banco BMG S/A. 52 Management Diretoria Executiva Rubens Menin Teixeira de Souza – Diretor Presidente. (Vide anterior) Leonardo Guimarães Corrêa - Diretor Vice-Presidente Executivo de Relações com Investidores. Eleito Diretor Vice-Presidente da Diretoria Executiva, Diretor de Finanças e de Relações com Investidores da Companhia na reunião do Conselho de Administração realizada em 02 de junho de 2006. É graduado em economia pela Universidade Federal de Minas Gerais em 1980 e pós-graduado em Finanças pela FGV em 1986. Trabalhou de 1982 a 1990 no Lloyds Bank como Gerente de Tesouraria. De 1990 a 2000 trabalhou no JPMorgan, tendo como último cargo o de diretor tesoureiro para o Brasil. Foi sócio do Banco Pactual de 2000 a 2003. De 2003 a 2006 foi sócio da Perfin Administração de Recursos. Ingressou na Companhia em março de 2006. Eduardo Paes Barreto - Diretor Vice-Presidente Comercial. Eleito para o cargo de Diretor Vice-Presidente Comercial da Diretoria Executiva da Companhia na reunião do Conselho de Administração realizada em 02 de junho de 2006. É graduado em Administração de Empresas pela FMU – Faculdades Metropolitanas Unidas, com especialização em Administração Mercadológica e Marketing pela FGV e ESPM. Foi Diretor da Associação de Dirigentes de Vendas do Brasil – ADVB e Presidente da Comissão de Varejo dessa associação. É palestrante de cursos e seminários da Associação Brasileira de Anunciantes – ABA. Foi Diretor Operacional da Companhia Brasileira de Distribuição – Grupo Pão de Açúcar de maio de 1986 até julho de 1993. Colabora com as empresas do Grupo MRV desde setembro de 2000 como responsável pela política comercial, coordenação e operacionalização da venda de imóveis, pesquisas de mercado, desenvolvimento de novos negócios e estratégia corporativa. Homero Aguiar Paiva - Diretor Vice-Presidente de Produção. Foi eleito para o cargo de Vice-Presidente de Produção da Diretoria Executiva da Companhia na reunião do Conselho de Administração realizada em 02 de junho de 2006. É formado em Engenharia Civil na PUC - MG em 1984 e pós-graduado em Engenharia de Qualidade e Produtividade em 1991, pela Sociedade Mineira de Engenharia - MG. Tem um MBA em Gestão de Negócios pelo IBMEC/BH em 2000. Ingressou no Grupo MRV em 1987 como engenheiro, ascendendo a Supervisor de Engenharia em 1989. Em 1996 passou a ser Diretor Técnico e desde 2004 é nosso responsável pela Vice Presidência de Produção. \\ Júnia Maria de Sousa Lima Galvão - Diretora Vice-Presidente de Administração e Controladoria. Foi eleita para o cargo de Diretora Vice-Presidente de Administração e Controladoria da Diretoria Executiva da Companhia na reunião do Conselho de Administração realizada em 24 de janeiro de 2007. É graduada em Ciências Contábeis, pós graduada em Gestão Financeira e Negócios Internacionais pela Fundação Dom Cabral, pós-graduada em Recursos Humanos e em Sistemas de Informação. Trabalhou até janeiro de 2007 na RM Sistemas, recentemente vendida à Totvs S.A., nas áreas administrativa, financeira e contábil, tendo sido responsável e procuradora da RM Sistemas por 10 anos, de 1996 a 2006. José Adib Tomé Simão - Diretor Vice-Presidente de Crédito Imobiliário. Foi eleito para o cargo de Diretor Vice-Presidente Administrativo da Diretoria Executiva da Companhia na reunião do Conselho de Administração realizada em 02 de junho de 2006. É graduado em engenharia civil em 1969 pela Faculdade de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais. Em 1972 foi professor da antiga Escola de Engenharia Kennedy, em Belo Horizonte. De 1973 a 1986, em São Paulo, foi diretor da filial da Delphos Engenharia S.A., sediada em Belo Horizonte. De 1987 a 1988, foi assessor especial do Ministro-Chefe da Secretaria de Planejamento e Coordenação da Presidência da República. Iniciou em 1989 seu vínculo com o Grupo MRV , nas áreas técnicas, administrativa e comercial, passando a seu diretor administrativo a partir de 1999. Hudson Gonçalves de Andrade - Diretor Vice Presidente de Desenvolvimento Imobiliário. Foi eleito para o cargo de Diretor Vice-Presidente de Desenvolvimento Imobiliário da Diretoria Executiva da Companhia na reunião do Conselho de Administração realizada em 02 de junho de 2006. É graduado em Engenharia Civil pela Escola de Engenharia Kennedy em 1993. Iniciou sua vida profissional em 1980 no Grupo MRV como Técnico de Edificações. Foi nomeado Diretor de Projetos em 2000, tendo assumido a Vice-Presidência de Desenvolvimento Imobiliário em 2005 53