Biografia - Festival Terras Sem Sombra
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Biografia - Festival Terras Sem Sombra
I Turchini di Antonio Florio O e nse mb le I Turchini foi fundado, em 1987, por Antonio Florio, sob o nome de Cappella della Pietà de’ Turchini, optando, em 2010, pela actual denominação. É formado por cantores e instrumentistas especializados na interpretação da música napolitana dos séculos XVII e XVIII, valorizando a descoberta de compositores desconhecidos. A originalidade dos programas e a adesão a uma estrita prática do desempenho barroco faz de I Turchini uma das vanguardas da cena musical italiana e europeia. Tem sido convidado a actuar em palcos de renome, como a Accademia di Santa Cecilia, de Roma; o Teatro San Carlo, de Nápoles; o Palau de la Musica, de Barcelona; a Berlin Philharmonie; a Vienna Konzerthaus; o Teatro Lope de Vega, de Sevilha; o Teatro Colón, de Buenos Aires; La Monnaie, de Bruxelas. Tem, igualmente, participado nos principais festivais europeus: Monteverdi Festival, de Cremona; Versalhes; Beaune; Nancy; Nantes; Metz; Caen; Ambronay; Festival de Otoño de Madrid; Telavive; Barcelona; Potsdam; Cracóvia; BBC; Cité de la Musique; Fondation Royamount; Festival Mozart (Coruña). As suas produções recentes incluem Il Dispe rato Ino ce nte , de Francesco Boerio; Dido and Æne as e The Fairy Q ue e n, de Henry Purcell; Fe sta Nap o litana; La Statira, de Francesco Cavalli; Mo te zuma, de Francesco de Majo; La Parte no pe , de Leonardo Vinci; La Finta Giardinie ra, de Pasquale Anfossi; L’ Ottav ia Re stituita al Tro no , de Domenico Scarlatti; La Salustia, de Giovanni Battista Pergolesi; A ci, Galate a e Po lif e mo , de George Friedrihc Händel. I Turchini gravou para a Rádio França, a BBC e várias rádios espanholas, alemãs, austríacas e belgas. Em 1998, destacou-se num documentário realizado pela televisão belga e num filme inteiramente dedicado à ópera b uf f a para a companhia franco-alemã ARTE (prémio da UNESCO). ODEMIRA . IGREJA MATRIZ DE SÂO SALVADOR Antonio Florio Direcção musical Natural de Bari, estudou no conservatório desta cidade, especializando-se em Violoncelo, Piano e Composição. Em 1987, fundou o ensemble I Turchini. Repartindo a vida profissional entre a actividade concertística e a investigação musicológica, interessou-se, em particular, pelo repertório da música napolitana dos séculos XVII e XVIII, revelando obras-primas, nunca antes publicadas, em concertos nos mais prestigiados palcos de Itália e da Europa. Entre os títulos dados a conhecer por Antonio Florio, destacam-se La Colomba Ferita, Il Schiavo di Sua Moglie e La Stellidaura Vendicante, de Francesco Provenzale; Il DisperatoIinnocente, de Francesco Boerio; La Finta Cameriera,de Gaetano Latilla; Li Zite’n Galera, de Leonardo Vinci; Il Pulcinella Vendicato, de Giovanni Paisiello; Statira, de Francesco Cavalli; e Motezuma, de Francesco De Majo. Em 1999-2000, dirigindo a Orquestra Sinfónica de Santiago de Compostela, apresentou La Serva Padrona e Stabat Mater, de Giovanni Battista Pergolesi. Tem-se consagrado à edição crítica da opera seria de Vinci, La Partenope, que levou à cena, em 2004, no Teatro de Ponferrada e no Auditorio de León. Em 2005, deu a conhecer La Finta Giardiniera, de Anfossi, apresentada na Fondation Royaumont. Em 2005, dirigiu I Turchini no festival Anima Mundi, de Pisa, e recebeu o Award for the diffusion of Mediterranean Music. Em 2007, foi maestro convidado da Accademia Chigiana, de Siena, da Associazione Scarlatti, de Nápoles, e do Centre Lyrique d’Auvergne, de Clermont Ferrand. Em 2008, dirigiu Alidoro, de Leo, no Teatro Valli, de Reggio Emilia, e no Teatro Mercadante, de Nápoles; a sua gravação obteve o Diapason d’Or e o Orphée d’Or; e conquistou, em Oviedo, o Premio Luis Gracia Iberni, pela primeira audição, nos tempos modernos, de Ottavia Restituita al Trono, de Scarlatti. Em 2009, apresentou Acis and Galatea, de Handel, no Teatro dell’Arte, de Milão. Em 2010, dirigiu Orpheus and Eurydice, de Fux, na Konzerthaus, de Viena. Como professor, orientou seminários e masterclasses sobre a música vocal e de câmara da época barroca no Centre de Musique Baroque de Versailles, na Fondation Royaumont e no Conservatoire de Toulouse. É professor de Música de Câmara no Conservatorio San Pietro a Majella, em Nápoles, onde dirige um curso sobre o estilo e o repertório barrocos. ODEMIRA . IGREJA MATRIZ DE SÂO SALVADOR Valentina Varriale Graduada pelo Conservatorio di San Pietro a Majella, em Nápoles, foi uma aluna brilhante. Teve maste rclasse s no estilo barroco com Roberta Invernizzi e, em canto lírico, com Mirella Freni. Frequentou igualmente a academia de alta especialização, com Lella Cuberli e June de Anderson. Iniciou cedo a carreira a solo, tendo participado, no ano de 2001, em duas produções do Autunno Musicale do Teatro di San Carlo, de Nápoles. Desempenhou o papel de Statira, Princip e ssa d i Pe rsia, de Cavalli, na primeira produção da Pietà de’ Turchini, sob a direcção de Antonio Florio. Colaborou também com Rinaldo Alessandrin durante a série de concertos de Ambronay. Em 2004, venceu a primeira edição do Concurso Internacional de Música Barroca Francesco Provenzale e cantou o papel de Armindo em Parte no p e , de Handel (Festival de Beaune e La Cité de la Musique, de Paris). Em 2005, colaborou com os Sonatori de Gioiosa Marca em Stab at M ate r, de Pergolesi, que voltou a interpretar, sob a direcção de Ottavio Dantone, no Festival Pergolesi-Spontini de 2006. Com a Cappella della Pietà de’ Turchini apresentou La Be tulia Lib e rata, de Mozart, nos festivais em Beaune e Santiago de Compostela. Foi Barbarina em Le No zze d i Fig aro , de Mozart, no Théâtre des Champs-Élysées; Rosilda, em O ttav ia Re stituita al Tro no , de Scarlatti; Zeza, em A lid o ro , de Leo, no Teatro Valli, em Reggio Emilia, e no Teatro Mercadante, em Nápoles; Albina, em Salustia, de Pergolesi, no Festival de Montpellier; Armindo, em Parte no p e , de Handel, apresentada de novo em Ferrara e Modena. Colheu, nestas ocasiões, o entusiasmo da crítica e do público. Trabalhou com Jordi Savall – mormente nos projectos de L’ O rf e o e V e sp ri d e lla Be ata V e rg ine , de Monteverdi – e com Peter Kopp, participando em vários festivais europeus (Edimburgo, Salzburgo, Dresden, etc.) e nacionais (Jesi Festival, Festival Monteverdi Cremona, Stagione dell’ Associazione Alessandro Scarlatti di Napoli, MITO, etc.). É colaboradora habitual de I Turchini. Venceu diversos certames líricos, entre os quais os primeiros prémios do Concurso Benvenuto Franci, de Pienza (2010), do Concurso Vincenzo Bellini, de Caltanissetta (2011), e da Puccini International Competition, de Torre del Lago (2012). Tem realizado gravações para etiquetas como Eloquentia, Glossa, Naive, Stradivariu, Brillant Classic e Berlin Classic. ODEMIRA . IGREJA MATRIZ DE SÂO SALVADOR Daniela Salvo Meio-soprano Vinculada ao universo da música desde muito jovem, estudou piano com Maria Rosaria Capone, Angelina Le Piane e Lina Tufano, diplomando-se em 2011 no Conservatorio Domenico Cimarosa, de Avellino. Uma profunda paixão pelo canto levou-a a estudar canto lírico na tessitura de meio-soprano, área em que se diplomou, sob a orientação de Susanna Anselmi. Frequentou cursos de aperfeiçoamento com Francesco Nicolosi, Valeria Baiano, Roberto De Simone e Amanda Smallbone. Actua na qualidade de solista com grupos de música de câmara, corais e orquestras em vários projectos, que vão da música antiga à contemporânea, colaborando com os conservatórios de Nápoles e Avellino e com diversas associações culturais e musicais. Em 2014, participou na quarta edição de AcarlattiLab, sob a direcção de Antonio Florio e Dinko Fabris, executando M ise re re a d ue v o ci no concerto dedicado a N. Jommelli por ocasião do terceiro centenário do seu nascimento; e, como solista, na primeira execução mundial nos tempos modernos de La Passio ne se co nd o Gio v anni, de G. Veneziano, com I Turchini, no âmbito de Arezzo Summer Music School & Festival; e inaugurou o programa de intercâmbios internacionais entre o Conservatorio Domenico Cimarosa e a Missouri University (Estados Unidos da América). ODEMIRA . IGREJA MATRIZ DE SÂO SALVADOR Rosario Totaro Tenor Diplomou-se no Conservatorio San Pietro a Majella, de Nápoles, em piano, sob a orientação de Carlo Ardissone, e posteriormente em canto, com Tina Quagliarella. Aprofundou os estudos em canto com Michael Aspinall, Claudine Ansermet e Maria Ercolano. O encontro com Argenzio Jorio alimentou-lhe a paixão pela direcção coral. Em 1984, deu o primeiro concerto como director do grupo Li cho ri in musica ne ap o litani, que orientou durante sete anos. Em 1991, integrou I Turchini, na qualidade de tenor, tendo participado com o mesmo em importantes manifestações e temporadas de concertos em Itália (Teatro S. Carlo, Nápoles; Teatro Carlo Felice, Génova; Teatro Massimo, Palermo) e no estrangeiro (Viena, Berlim, Madrid, Lisboa, Paris, Londres, Cidade do México, Buenos Aires, Tóquio, Xangai, Jerusalém). Participou também em gravações para a Simphonia, Opus 111, Naive e Glossa. Com Ugo di Giovanni à guitarra, apresentou um trabalho de recuperação da canção napolitana do século XIX. Alguns destes trechos fazem parte da colectânea Te so ri d i Nap o li, organizada pela Opus 111. Em 1992, em colaboração com outros músicos napolitanos, criou o coro polifónico Mysterium Vocis, que dirige actualmente. É docente no Conservatorio Domenico Cimarosa, de Avellino. ODEMIRA . IGREJA MATRIZ DE SÂO SALVADOR Giuseppe Naviglio Baixo Natural de Bari, iniciou os estudos com Gino Lorusso Toma, prosseguindo-os em Pesaro com Rina Filippini Del Monaco. Foi aluno de Paride Venturi e obteve a licenciatura em Letras na Universidade de Bari. Após sua estreia em Il Barb ie re d i Siv ig lia, de Rossini (Don Bartolo, 1991), foi contratado pelo Teatro de Ópera de Bona como solista, ampliando o seu repertório, ao lado de artistas de renome internacional. Colabora assiduamente, desde 1996, com I Turchini, tendo actuado nos mais prestigiados teatros e festivais de todo o mundo, entre eles a Konzerthaus, de Viena, o Teatro Colón, de Buenos Aires, o Teatro de la Zarzuela, de Madrid, o Palau de la Musica, de Barcelona, o Théâtre des Champs Elysées, de Paris, a Accademia Filarmonica, de Roma, e o Teatro di San Carlo, de Nápoles. A sua actividade estende-se do repertório barroco à produção contemporânea e atravessa todos os géneros: das óperas, lembramos L’ Elisir d ’ A mo re , de G. Donizetti; To sca, de G. Puccini; Do n Gio v anni e Le No zze d i Fig aro , de Mozart. Interpretou em primeira execução absoluta diversas composições de autores contemporâneos, mormente Asinus A ure us, Stup o r M und i-Pue r A p uliae , Q ue sta Fe nice e Se co nd a Sinf o nia Lirica, de N Scardicchio; e A ll’ O mb ra d e ll’ Uo mo M o ntag na de B. Moretti; Ex it M und i, de G. Tamborrino; Nativ itas, de G. Panariello; Il So g no d i Galile o , Nacq ue al M o nd o un So le , He lias e Ro ma-Istamb ul se nza Scalo , de F. Bonetti-Amendola. Foi titular da cadeira de Canto Histórico no Conservatorio N. Piccinni, de Bari. ODEMIRA . IGREJA MATRIZ DE SÂO SALVADOR