Medicina Hiperbárica - Unidade Local de Saúde de Matosinhos

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Medicina Hiperbárica - Unidade Local de Saúde de Matosinhos
UNIDADE LOCAL DE SAÚDE DE MATOSINHOS
nº1 | junho 2006
pág.5
Medicina
Hiperbárica
Inovando os cuidados de saúde
a prestar aos seus utentes.
HPH com certificação
de qualidade
Primeiro hospital público certificado pela ISO 9001:2000
Editorial
Fazer a Diferença.
Dr. Nuno Morujão
Presidente do Conselho de Administração
O Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, recebeu em Março a certificação pela norma ISO 9001: 2000, atribuída
pelo Health Quality Service (HQS), tornando-se no primeiro hospital público a funcionar, na globalidade dos
seus serviços e prestação de cuidados, em conformidade com aquelas normas de qualidade. Ao mesmo tempo,
o Hospital Pedro Hispano renovou a acreditação que tinha conseguido em 2002, atribuída também pelo HQS.
Tal como outras instituições de saúde, o Hospital Pedro Hispano já tinha obtido a Certificação do Sistema de
Gestão da Qualidade segundo a norma ISO 9001:2000 para os serviços de Anatomia Patológica e Hemoterapia.
A decisão do Health Quality Service atribui ao hospital uma certificação global.
O Hospital Pedro Hispano, que integra a Unidade Local de Saúde de Matosinhos, torna-se assim no primeiro
hospital público português certificado de acordo com os critérios do Manual Internacional de Acreditação de
Hospitais do HQS e que permite atribuir a acreditação e a certificação pela ISO 9001:2000.
O Conselho de Administração do Hospital Pedro Hispano iniciou em 2 000 a implementação do programa de
qualidade organizacional do HQS, conseguindo a acreditação do hospital em Agosto de 2002. Neste momento,
encontra-se também em fase final o processo de acreditação dos Cuidados de Saúde Primários, envolvendo os
quatro centros de saúde (Matosinhos, Leça da Palmeira, S. Mamede de Infesta e Senhora da Hora) da ULSM.
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As mudanças em curso na área da saúde nos
últimos anos, assentam em algumas bases
fundamentais:
das suas vertentes - operacional e económicofinanceira - não dependem exclusivamente da
acção do Conselho de Administração.
- As unidades de saúde têm que se orientar em
função e para os seus utentes;
Os utentes têm um papel a desempenhar que
passa por uma responsável utilização dos serviços
colocados ao seu dispor.
- Sendo a saúde um “bem de mérito”, é necessário
garantir a acessibilidade e equidade de acesso
aos cuidados que, no entanto, não podem existir
na sua globalidade em todas as unidades. Tal
pressupõe a existência de uma rede de prestação
em completa interdependência e complementaridade;
- Urge garantir eficiência e, fundamentalmente,
efectividade ao melhor custo na sua prestação.
Convicto do que acaba de ser exposto, o Conselho
de Administração da Unidade Local de Saúde
de Matosinhos tem apostado em diversas
iniciativas:
- Melhoria de articulação entre os cuidados
primários e hospitalares, dotação de meios,
melhoria de processos, diferenciação,
aproveitamento das sinergias resultantes da
articulação em diversas áreas (clínicas e não
clínicas);
- Melhoria de articulação com outras entidades
e unidades de saúde, para assegurar alguns
cuidados, numa base de interdependência,
complementaridade e transparência;
- Optimização dos mecanismos de controlo de
gestão e avaliação de resultados e desempenho.
Mas os resultados dessas iniciativas, em qualquer
É indispensável, também, que todos os
profissionais - com especial destaque para as
chefias intermédias - se consciencializem de tudo
o que acaba de se expor e do papel que, em
coerência, a cada um cabe desempenhar.
Essa é uma característica distintiva dos
trabalhadores do conhecimento.
O seu desempenho avalia-se pela qualidade e
quantidade do trabalho produzido, oportunidade
da sua realização face aos interesses dos utentes,
forma de utilização dos recursos materiais, tendo
em conta a efectividade dos cuidados ao melhor
custo - contributo indispensável para a equidade
de acesso e justiça distributiva.
A diferença está, portanto, no que fazemos e
como fazemos todos os dias.
Com base neste pensamento acredito que, todos
juntos, sejamos capazes de construir um exemplo
na prestação de cuidados na Unidade Local de
Saúde de Matosinhos.
ULSM Sem Películas
Rede digital permite exames on line
Já este mês, os exames de Imagiologia e respectivos
relatórios vão passar a ser disponibilizados através
da rede informática, eliminando-se o uso de películas
radiográficas na ULSM. A partir de 19 Junho, a Sala
de Emergência, o Serviço de Urgência, a Unidade de
Cuidados Intensivos (Médicos e Cirúrgicos), e o
Centro de Diagnóstico Pneumológico (a funcionar no
Centro de Saúde de Matosinhos) têm garantido o
acesso aos exames on line, prevendo-se que até
Julho seja extensivo a todos os outros serviços.
O processo de digitalização de imagem, iniciado no
ano passado, e que exigiu a aquisição de novos
equipamentos para o Departamento de Imagiologia
- TAC, Ressonância Magnética e ecógrafos - no valor
de 1 milhão e 500 mil euros co-financiados pelo
Programa Saúde XXI, está agora concluído.
A criação desta rede digital vem permitir transmitir
e transferir on line, entre os centros de saúde e o
Hospital Pedro Hispano, todas as imagens de
diagnóstico obtidas por RX, Ressonância Magnética,
TAC, mamografia e ecografia.
Garantir a continuidade de
cuidados na ULSM
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A Rede de Cuidados Continuados Integrados de Saúde e de Apoio Social pretende ser um modelo de intervenção
que promova cuidados de natureza preventiva, recuperadora e paliativa, situado na área intermédia dos cuidados
hospitalares e dos cuidados primários.
A Unidade Local de Saúde está, neste momento, a
implementar uma rede de Cuidados Continuados
Integrados que tem por objectivo assegurar a prestação
de cuidados de saúde ao longo da vida e da doença
aos seus utentes, definindo diferentes níveis de intervenção.
Numa altura em que o avanço e a concretização desta
rede é uma prioridade política do Ministério da Saúde,
a ULSM está a desenvolver novas respostas assistenciais
para as necessidades da população a quem presta
cuidados, e que passam, entre outras pelo funcionamento
da Unidade de Internamento Pós-Agudos, Convalescença
e Reabilitação.
Esta unidade, situada num dos edifícios disponíveis do
Hospital Magalhães Lemos, uma instituição com quem
o Hospital Pedro Hispano já tem protocolos de
colaboração, vai constituir um recurso de apoio aos
doentes, famílias e até instituições de acolhimento,
quando a situação do doente exija cuidados profissionais
de saúde, de reabilitação e de acolhimento. Nesta
unidade, onde as obras deverão avançar em breve,
pretende-se prestar cuidados em regime de internamento
e de unidade de dia, na sequência de internamento
hospitalar ou de agudização de episódio de doença.
Refira-se como exemplo, os doentes em pós-operatório,
que apesar de não necessitarem de um internamento
em hospital de agudos exigem cuidados clínicos intensos.
Aqui enquadram-se também os doentes vítimas de AVC,
doentes de traumatologia, doentes crónicos (doença
pulmonar obstrutiva crónica, por exemplo), pessoas
em situação de dependência (demências e problemas
geriátricos).
Este novo conceito de olhar a realidade
de cuidados dos nossos cidadãos visa
prioritariamente atender as pessoas idosas
e as pessoas em situação de dependência,
imprimindo nas suas actividades um
envolvimento sério da sociedade pública,
privada e social. Há que encetar estímulos
à participação, à inovação e à criatividade
de leituras variadas sobre os conteúdos
que este modelo contém, para que os
grupos técnicos a envolver se reúnam
com vontade e motivação num trabalho
que se pretende multidisciplinar, complementar e de construção conjunta de
procedimentos uniformizados, articulados
e integrados, onde os sentidos particulares
se movimentem em torno de um cenário
global, contínuo e personalizado face a
atenção das necessidades e das expectativas que os cidadãos, famílias e meios
sociais envolventes interiorizam.
Clara Lago da Costa, assistente social e
coordenadora do Grupo de Trabalho da ULSM
A mudança na resposta assistencial passa também
por incluir, nas equipas prestadoras de cuidados,
especialistas da área hospitalar, tendo sido criada no
Hospital Pedro Hispano uma equipa de Gestão de
Altas. Planear a alta, os cuidados e a resposta que
o doente vai necessitar quando sair do hospital é,
sumariamente, a tarefa desta equipa.
Ao nível dos Cuidados de Saúde Primários, as respostas
passam pelas equipas de cuidados continuados
integrados e também pelas equipas comunitárias de
suporte em cuidados paliativos. Aqui, a experiência
da ULSM, que através das equipas dos seus quatro
centros de saúde (S. Mamede, Senhora da Hora,
Matosinhos e Leça da Palmeira) tem conseguido
garantir apoio domiciliário aos seus utentes, é uma
vantagem.
Hospital Pedro Hispano
aposta na Medicina Hiperbárica
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O HPH é o primeiro hospital civil
a implementar uma Unidade de
Medicina Hiperbárica, inovando os
cuidados de saúde a prestar aos
seus utentes. Esta modalidade
terapêutica tem conquistado um
crescente protagonismo no
tratamento de várias situações
médicas e cirúrgicas, agudas ou
crónicas.
Na execução do seu Plano de Actividades para 20032006, a ULSM adquiriu uma câmara hiperbárica de 16
lugares com o objectivo de implementar a Unidade
Medicina Hiperbárica (UMH), que começou a funcionar
no início de Junho. Até agora, o Hospital da Marinha,
em Lisboa, era a única instituição de saúde a dispor
deste equipamento e a dar resposta às necessidades
da população civil e militar de todo o continente.
A Medicina Hiperbárica é uma especialidade médica
que envolve o tratamento de patologias num meio
ambiente com uma pressão superior à atmosférica.
Trata-se da área médica que se dedica ao estudo das
adaptações fisiológicas, actividades recreativas e
profissionais em meios hiperbáricos, e que estuda,
coordena e prescreve a aplicação terapêutica do oxigénio
hiperbárico - Oxigenioterapia Hiperbárica (OTH).
Esta modalidade terapêutica, ainda pouco divulgada
no nosso País, beneficiará milhares de doentes que
padecem de doenças crónicas como a diabetes mellitus,
e lesões rádicas oncológicas, que atingem uma faixa
tão sensível como as crianças. As infecções ósseas e
dos tecidos moles, e outras lesões agudas, como os
reimplantes de membros, os acidentes de descompressão
dos mergulhadores, as intoxicações por fumos e
monóxido de carbono de que são vitimas os bombeiros
e as populações na época dos fogos, são algumas das
suas principais indicações.
A câmara hiperbárica adquirida pela ULSM, num
investimento superior a 500 mil euros, foi construída
na Alemanha pela empresa HAUX. Trata-se de uma
estrutura cilíndrica em aço, com 30 toneladas de
peso, oito metros de comprimento e três de largura,
que foi instalada no interior do hospital com a ajuda
de uma grua, ocupando o espaço que pertencia
anteriormente à farmácia e que foi devidamente
adaptado para dar lugar à nova unidade.
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Com a inauguração, em Junho de 2006, da unidade do Hospital Pedro Hispano abre-se um novo capítulo na história da Medicina
Hiperbárica em Portugal, que passa agora a incluir a zona norte do País, constituindo um factor crucial na promoção da saúde da
população de todo o território nacional.
Além da aquisição da câmara hiperbárica, a implementação desta UMH foi acompanhada de um conjunto
de estruturas de apoio, como gabinetes de consulta,
sala de pensos, sala de lavagem das máscaras e tendas,
sala técnica, gabinetes médicos e de enfermagem,
secretariado e sala de espera dos doentes, armazém,
sala de formação, vestiário do staff, instalações sanitárias
e copa.
A câmara hiperbárica é uma câmara multilugar, neste
caso com capacidade para 16 doentes em simultâneo.
A duração e a frequência dos tratamentos variam em
função da doença em causa, oscilando entre umas
sessão única e várias ao longo de 24 horas, prolongando-se até por vários dias.
No interior desta câmara comprimida com ar, o
doente recebe oxigénio puro através de uma máscara
facial, tenda facial ou tubo endotraqueal, sempre sob
vigilância dos médicos e técnicos. No interior da
câmara é possível prestar e executar cuidados médicos,
como fazer monitorização, ventilação, administrar
fluidos.
Esta modalidade terapêutica tem conquistado um
crescente protagonismo no tratamento de várias
situações médicas e cirúrgicas, agudas ou crónicas,
como modalidade primária ou como adjuvante a
outros tratamentos. Intoxicações por monóxido de
«O custo-benefício de uma Unidade
de Medicina Hiperbárica está
amplamente justificado pelos efeitos
terapêuticos da oxigenoterapia
hiperbárica nas diferentes situações
clínicas, protagonizando um papel
eficaz na redução da morbilidade e
mortalidade da população e na
minimização dos custos hospitalares.
O facto de não existir nenhuma
unidade no Norte e Centro do país
e da oxigenoterapia hiperbárica
constituir um elemento vital e
insubstituível na resolução de
determinadas situações emergentes,
revela a importância da sua
existência neste hospital»
Óscar Camacho,
anestesiologista e responsável pela UMH
carbono (incêndios, fumo das lareiras) e tratamento
da doença de descompressão (mergulhadores) são
as indicações mais conhecidas, embora a sua utilização
se mostre eficaz no tratamento, por exemplo, de
sepsis, isquemias pós-traumáticas, queimaduras
térmicas e feridas de difícil cicatrização (doentes
diabéticos). Refira-se ainda que a UMH do Hospital
Pedro Hispano vai poder também receber doentes
internados nos cuidados intensivos, um grupo que
beneficia, em particular, deste tratamento.
Investigação Clínica com Distinção
Prémio da Sociedade Portuguesa de Cardiologia 2005
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A Sociedade Portuguesa de Cardiologia atribuiu o
Prémio Delta de Hipertensão 2005 a um trabalho de
investigação clínica no contexto da desabituação
tabágica desenvolvido na Unidade de Hipertensão e
Risco Cardiovascular do Hospital Pedro Hispano.
Este prémio, um dos mais prestigiados da investigação
clínica na área cardiovascular, em Portugal, distinguiu
um estudo que demonstra, pela primeira vez, que
bastam 4-6 meses de abstinência tabágica para se
obter uma melhoria significativa de várias propriedades
viscoelásticas arteriais (rigidez aórtica, pressão arterial
central e perfusão periférica) que facilitam o
desenvolvimento de acidentes vasculares ateroscleróticos
Este estudo, que foi apresentado no Congresso
Português de Cardiologia, em Abril, e em Maio no
Congresso da Sociedade Americana de HTA, em Nova
Iorque, tem como autores o Prof. Jorge Polónia, a
técnica Loide Barbosa, o psicólogo Manuel Rosas e
o Dr. José Alberto Silva, responsável pela Unidade de
Hipertensão e Risco Cardiovascular do HPH.
O consumo de tabaco, inerente ao acto de fumar, é
um factor que aumenta notavelmente o risco de
desenvolvimento e de progressão da doença
cardiovascular aterosclerótica (enfarte miocárdio,
acidente vascular cerebral e obstrução das artérias
nos membros inferiores). O que não se sabia é se, em
grandes fumadores, parar de fumar melhora as lesões
das artérias, e quanto tempo após deixar de fumar se
observa essa melhoria.
Este estudo vem agora demonstrar que deixar de
fumar associa-se, de facto, a uma regressão rápida
(4-6 meses) de várias alterações da estrutura e função
das artérias que haviam sido, previamente, causadas
pelo tabaco. Ou seja, deixar de fumar traduz-se
rapidamente em benefício cardiovascular significativo
com melhoria de diversas manifestações da doença
aterosclerótica.
Pediatria
Clube «Faz Caretas ao Medo»
A presença do cantor e compositor Sérgio Godinho na 4ª edição da Feira do Livro Infanto-Juvenil do Serviço
de Pediatria do Hospital Pedro Hispano, foi também a oportunidade para fazer a “inauguração” do Clube “Faz
caretas ao Medo”, a iniciativa mais recente no âmbito do projecto de Educação Emocional desenvolvido pela
educadora Isabel Dias. Trata-se de um clube original, que tem como sócios as crianças internadas e também
aquelas que já passaram pelo serviço e os pais - o cantor Sérgio Godinho tornou-se no sócio número 18 - e
que nasceu com o objectivo de afastar medos e receios das “picas”, da sala de operações, dos exames e das
batas brancas, ou seja do “hospital”, desmistificando-os.
“Quando chegam ao internamento e mesmo na consulta externa, as crianças revelam receios e medos sobre o
que se vai passar. Se lhes explicarmos com tranquilidade todos os procedimentos, se lhe mostrarmos, por
exemplo, fotografias da sala de operações, a sua ansiedade vai diminuir e, ao mesmo tempo que fica a saber o
que lhe vai acontecer, o medo vai desaparecendo”, diz Isabel Dias, explicando que o importante é ensinar a
criança a reagir a essas situações que a tornam insegura.
Neste momento, funciona também no Serviço de Pediatria do HPH, o núcleo norte da Fundação do Gil,
desenvolvendo diversas actividades, como a Hora do Conto e a Hora da Música, com as crianças internadas.
No início de Abril, os utentes das Unidades de Saúde Familiar (USF) de Santa Cruz e Perafita passaram a realizar as
análises clínicas no centro de saúde. Com o objectivo de melhorar a acessibilidade a este meio complementar de
diagnóstico, a ULSM decidiu alargar a estes utentes os serviços prestados pelas duas unidades de colheita existentes
e que funcionam em ligação com o Laboratório de Análises Clínicas do Hospital Pedro Hispano.
Além de evitar que os doentes se desloquem a laboratórios privados convencionados, esta medida traduz-se em
ganhos de saúde para o utente, uma vez que permite a concentração de toda a informação num único processo clínico,
acessível tanto pelo médico de família, como por outro especialista na prestação de cuidados no Hospital Pedro
Hispano.
Com esta medida, o Conselho de Administração da ULSM pretende dar continuidade ao processo de internalização
iniciado em 2003 e concentrar no laboratório do Hospital Pedro Hispano toda a actividade de análises clínicas prescritas
nos centros de saúde, e dessa forma maximizar a capacidade instalada dos Serviços de Patologia Clínica e Anatomia
Patológica. Uma decisão que valeu à ULSM o primeiro lugar na edição de 2005 do Prémio Boas Práticas no Sector
Público, promovido pela Deloitte e pelo Diário Económico, na categoria de Melhoria de Processos.
Análises clínicas
nos centros de saúde
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Equipas de Saúde Escolar
fazem Sensibilização à
População
Consulta de
Hipocoagulação
Descentralizada
As Equipas de Promoção de Saúde/Saúde Escolar da
Unidade Local de Saúde de Matosinhos, realizaram em
parceria com o Continente de Matosinhos um projecto
de intervenção em saúde, sob o lema «Cresce Feliz!
Promove a tua Saúde». A iniciativa decorreu de 29 a 2
A consulta de hipocoagulação nos centros de saúde
é um exemplo do modelo de descentralização que
se pretende seguir na ULSM, aproximando os
cuidados dos utentes e garantindo «melhor
acessibilidade e comodidade», como refere Dra.
Isabel Pinto Pereira, directora do Serviço de
Hemoterapia do HPH. Com a consulta de
hipocoagulação nos centros de saúde evita-se que
os doentes se desloquem ao hospital para o controle
dos seus níveis de anti-coagulação. Mas isto só é
possível através da ligação directa e on line que
existe entre a equipa de enfermagem do centro de
saúde e o médico hematologista do Hospital Pedro
Hispano, onde é feito o ajuste terapêutico de acordo
com as necessidades dos doentes.
Para já as consultas de hipocoagulação estão
disponíveis nos centros de Saúde de São Mamede
Infesta e de Matosinhos, que registaram em 2005,
1753 e 1648 consultas, respectivamente, apresentando
um crescimento de 10%.
O processo de descentralização da Consulta de
Hipocoagulação do HPH valeu à Dra. Sílvia Sousa
o 1º prémio de Comunicações Livres da Associação
Portuguesa de Hemoterapia.
de Junho, no âmbito da Semana da Criança, e teve
como objectivo sensibilizar a população para a
importância das consultas de vigilância de saúde infantil
e juvenil, dos cuidados com a alimentação e com
corpo, e para a importância do exercício físico.
Durante quatro dias, pais e filhos que se deslocaram
àquele hipermercado tiveram a oportunidade de ficar
a saber mais sobre a saúde das crianças e adolescentes
através dos técnicos de saúde dos quatro centros de
saúde da ULSM - médicos de família, médicos de
saúde pública, enfermeiros, nutricionistas, assistentes
sociais e educadora - disponíveis para informar, esclarecer
e aconselhar.
«Este projecto insere-se numa estratégia de promoção
de saúde da ULSM dirigida à população e pretende
funcionar também como um alerta aos pais e aos
educadores para a importância da realização dos exames
globais de saúde das crianças dos 5-6 anos e dos
adolescentes dos 10-13 anos», diz o Dr.Neto Rodrigues,
responsável pelos Cuidados de Saúde Primários da
ULSM, EPE.
eventos
agenda de formação
setembro outubro novembro
1º CONGRESSO NACIONAL DE SERVIÇOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
9,10 e 12 Novembro - Edifício da Alfândega do Porto | Organização Serviço de Emergência da ULSM
7º ANIVERSÁRIO VMER - Pedro Hispano | MASS Training - SBV
12 Agosto, das 09h00-13h00 | Auditório do Hospital Pedro Hispano
Organização VMER - HPH
Gestão de Conflitos
Acção 3 - dias 18,21 e 27 de Setembro - 09h30-12h30 e 14h00-16h00
Acção 4 - dias 3, 11 e 18 de Outubro - 09h30-12h30 e 14h00- 16h00
Suporte Básico de Vida
Acção 5 - dias 18, 26 Setembro das 14h00 - 19h00
Acção 7 - dias 20 Outubro, 14h00 - 19h00
Acção 8 - dias 27 Outubro, 14h00 - 19h00
Movimentação Manual de Cargas
Acção 2- dias 9, e 26 de Outubro - das 14h00- 19h00
Clipping de Imprensa
O que se diz.
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Ficha Técnica
Publicação | Unidade Local de Saúde de Matosinhos, EPE | telf. 22 939 1000 | Fax 22 939 1654 | email:[email protected]
Direcção | Dr. Nuno Morujão | [email protected]
Coordenação | Gabinete de Comunicação - Paula Carvalho | [email protected]
Paginação, Impressão e Pré-impressão | Grafinvest
Tiragem | 2500 exemplares
Distribuição | gratuita