carpe diem - Mundo Cultural Hispano

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CARPE DIEM
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Brasil
CARPE DIEM
- LITERATURA - Poesía -
Fecha de publicación en línea: Sábado 4 de diciembre de
2004
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CARPE DIEM
Quando o relógio bate, eis o sinal:
"tempus fugit": é qual simbologia
do "carpe diem", que a Filosofia
do epicurista Horácio, à dor e ao mal
propunha a busca do prazer sensual,
na calma de feliz ataraxia;
se de um lado é a vida fugidia,
não temos a temer nosso final:
enquanto estamos vivos não há morte
e quando esta chegar, por que temer
se não sentimos nada após morrer?!
Somos livres: fazemos nossa sorte;
se o acaso nos trouxer calamidade
nem por isto se perde a liberdade.
Tendo feito um poema para expressar a visão epicurista,
alguém poderá supor seja eu adepto desta Filosofia.
Fiz o poema com consulta ao livro de Filosofia.
O Epicurismo tem coisas interessantes,
todavia, não sei como pode recomendar a busca do prazer dos sentidos
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CARPE DIEM
e ser, ao mesmo tempo, austero.
A expressão "tempus fugit",
induzida pelo Forum de novembro, equivale,
salvo melhor informação,
ao "carpe diem". Esta foi empregada por
um dos epicuristas, Horácio,
daí a razão por que enveredei por este caminho.
Leio no manual: "O que dá valor
aos olhos de Epicuro,
como aos do pragmatismo moderno,
não é o ser verdadeiro,
mas o útil; por este motivo
o fim da sua filosofia é a felicidade
que ele faz consistir na calma e serenidade do espírito (ataraxia).
Duas coisas são sobretudo capazes de perturbar o espírito humano: uma é a crença nos deuses e nos castigo da
outra vida.
Não creio na morte como o término da existência e, para mim,
a morte é uma passagem para outro tipo de existência,
assim como o parto é a morte para o útero
e nascimento para a vida na terra.
Os deuses talvez fossem punitivos e vingativos,
mas o Deus da minha afetividade é de afetividade maior,
muito maior que a minha: misericordioso ao infinito e perdoador.
Reitero meus agradecimentos pela acolhida,
divulgação e crítica.
Diógenes
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