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Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Relatório Anual de Execução 2009 Ficha Técnica Título: Programa Operacional de Assistência Técnica FEDER 2007-2013 Relatório Anual de Execução 2009 Coordenação: Secretariado Técnico do Programa Operacional de Assistência Técnica FEDER 2007-2013 Controlo do Documento/Responsáveis: Arminda Cavaleiro, Raquel Rocha e Rogério Martins Edição: Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional, I.P. Design Gráfico e Paginação: Cristina Santos/ Núcleo de Comunicação Data de Edição: Junho de 2010 O Programa Operacional de Assistência Técnica FEDER (POAT FEDER) tem por objectivo garantir as condições necessárias ao lançamento e execução do QREN, assegurando, em particular, a implementação e funcionamento dos sistemas e estruturas de coordenação e monitorização estratégica do QREN, bem como a implementação e funcionamento dos sistemas e estruturas de gestão, acompanhamento, avaliação, comunicação e controlo do FEDER e do Fundo de Coesão. O POAT FEDER foi aprovado pela Decisão da Comissão Europeia C (2007) 6883, de 21 de Dezembro, tendo-lhe sido atribuído o código CCI: 2007PT16UPO002. O Plano de Financiamento do POAT FEDER foi aprovado com um montante máximo de FEDER de 86.087.938 euros, a que corresponde uma despesa pública de 101.279.929 euros. A taxa média de co-financiamento é de 85% e a elegibilidade temporal decorre entre 1 de Janeiro de 2007 e 31 de Dezembro de 2015. POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Sumário Executivo O órgão de gestão do Programa é a Autoridade de Gestão (AG), composta pelo Gestor, por inerência o Presidente do Conselho Directivo do IFDR, e pelo Secretariado Técnico, reportando às seguintes Autoridades Nacionais: • Ministro da Economia da Inovação e Desenvolvimento, enquanto ministro responsável pelo desenvolvimento regional, que tutela a Autoridade de Gestão do POAT FEDER; • Autoridade de Certificação – Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional, IP (IFDR); • Autoridade de Auditoria – Inspecção-Geral de Finanças; • Comissão Técnica de Coordenação do QREN, que assegura a coordenação e monitorização estratégica, operacional e financeira do QREN e é composta pelo coordenador do Observatório QREN, que preside, e pelos presidentes do Conselho Directivo do IFDR e do IGFSE e pelo Inspector-Geral de Finanças. O Gestor do Programa é o primeiro responsável da Autoridade de Gestão, com a capacidade exclusiva de decisão, superintendendo e decidindo sobre as propostas apresentadas pelo Secretariado Técnico. O Secretariado Técnico, coordenado pelo Secretário Técnico, tem por missão apoiar tecnicamente o Gestor no exercício das suas funções e competências, funcionando sob a responsabilidade deste, sendo especialmente responsável pela verificação e Relatório Anual de Execução 2009 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 emissão de parecer relativo à aceitabilidade das candidaturas e validação da despesa e pela realização das acções previstas regulamentarmente. O Gestor do POAT FEDER delegou no Secretário Técnico o exercício das funções respeitantes à selecção de candidaturas e validação de despesa, ficando abrangidas as competências do Gestor respeitantes à aprovação das candidaturas, que reunindo condições de aceitabilidade, tenham mérito adequado para receberem apoio financeiro do Programa. A alteração da envolvente socioeconómica constituiu um aspecto relevante em 2009, nomeadamente a crise financeira e económica internacional, a qual teve consequências ao nível das medidas adoptadas no plano comunitário e nacional. No que respeita à implementação da estratégia comunitária e nacional, foram definidas determinadas medidas, das quais se destacam as que maior impacto tiveram no POAT FEDER: • Reforço do pré-financiamento dos Fundos Estruturais aos Estados-Membros no âmbito dos Programas Operacionais da Política de Coesão, através do pagamento, em 2009, de uma fracção adicional de 2,5% da participação FEDER do POAT FEDER, que corresponde a 2.152.198 euros; • Prorrogação da data de elegibilidade das despesas a co-financiar no âmbito do POATQCA III para 30 de Junho de 2009, que representou uma prioridade na plena absorção dos fundos disponíveis no POATQCA III, tendo este Programa acolhido as despesas de encerramento do QCA e as despesas de lançamento do QREN, o que significou o adiamento do arranque da execução do POAT FEDER, que ficou assim, em 2009, aquém do esperado. O ano de 2009 foi marcado, essencialmente, pelo início da recepção de candidaturas e pelo início da execução financeira do Programa, que se veio a efectivar primordialmente no final do 2º semestre de 2009, uma vez que os principais destinatários do POAT FEDER beneficiaram da prorrogação do período de elegibilidade do POATQCA III para 30 de Junho de 2009. Até final de 2009 foram recepcionadas 10 candidaturas que representaram um investimento total proposto de 8.264.562 euros. Destas candidaturas, 9 foram objecto de decisão e contratação em 2009, com um investimento elegível de 7.082.075 euros e um FEDER associado de 6.019.764 euros. Em matéria de execução financeira é de referir que as despesas validadas pela Autoridade de Gestão totalizaram 2.396.020 euros a que está associado um FEDER de 2.036.617 euros. Estes valores representam uma taxa de execução (EX/PR) de 2% e uma taxa de realização (EX/AP) de 34%, reflectindo estes indicadores o facto de a maioria das operações terem sido aprovadas no final do ano. Relatório Anual de Execução 2009 2.374.269 euros, que representa uma taxa de reembolso (PG/EX) de 117%. Esta taxa evidencia o estado de arranque do Programa e das operações, que beneficiaram de adiantamentos, cuja regularização veio a ocorrer já em 2010. Em finais de 2009 o POAT FEDER apresentou, junto da Autoridade de Certificação FEDER, o 1º pedido de certificação de despesa, dando assim cumprimento ao disposto no n.º 2 do artigo 82º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006, de 11 de Julho. Este pedido esteve na origem da formalização, no início de 2010, pela Autoridade de Certificação junto da Comissão Europeia de um certificado e declaração de despesa e pedido de pagamento (CDDPP) correspondente a uma despesa pública de 2.018.550 euros e a um pedido de reembolso de FEDER de 1.715.768 euros. No que respeita à execução física, os indicadores do programa, revelam que de uma forma geral o Programa está a cumprir os objectivos para os quais foi concebido. Para 2010 e de acordo com as previsões de execução apresentadas, perspectiva-se que o ritmo de execução acelere e que a meta N+3 seja amplamente cumprida. Relatório Anual de Execução 2009 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Em termos de pagamento aos beneficiários, o montante FEDER pago totalizou Relatório Anual de Execução 2009 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Sumário Executivo 1 Introdução 9 1. Apresentação do Programa Operacional 11 2. Execução do Programa Operacional 23 2.1. Realização e análise dos Progressos 23 2.1.1 Realização física do Programa Operacional 23 2.1.2 Realização financeira do Programa Operacional 25 2.1.3 Informação sobre a repartição da utilização dos fundos 31 33 2.1.4 Informação sobre o apoio comunitário a grupos relevantes 2.1.5 Apoio restituído ou reutilizado 2.1.6 Análise qualitativa 34 34 2.2. Informação sobre a conformidade do direito comunitário 35 2.3. Problemas significativos encontrados e medidas tomadas para os resolver 2.4. Mudanças no contexto de execução do Programa Operacional 36 38 2.5. Alteração substancial na acepção do artigo 57º do Regulamento (CE) nº 1083/2006 2.6. Complementaridade 39 39 2.6.1 Complementaridade com outros instrumentos POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Índice 39 2.6.2 Instrumentos de engenharia financeira - JEREMIE e JESSICA 39 2.7. Acompanhamento e Avaliação 2.7.1 Autoridade de gestão 40 40 2.7.2 Comissão de Acompanhamento 2.7.3 Parceria 41 42 2.7.4 Subvenções globais 42 42 43 2.7.5 Compliance Assessment 2.7.6 Sistema de Informação 2.7.7 Avaliação 48 2.7.8 Avaliação Ambiental Estratégica 49 3. Execução por Eixo Prioritário 51 3.1. Eixo Prioritário 1 - Coordenação e Monitorização Estratégica do QREN nas Regiões de Objectivo Convergência 51 3.1.1 Cumprimento de metas e análise de progressos 3.1.2 Análise qualitativa 51 62 3.1.3 Problemas significativos encontrados e medidas tomadas para os resolver 67 3.2. Eixo Prioritário 2 - Coordenação e monitorização financeira FEDER e FC nas Regiões de Objectivo Convergência 67 3.2.1 Cumprimento de metas e análise de progressos 3.2.2 Análise qualitativa 67 82 3.2.3 Problemas significativos encontrados e medidas tomadas para os resolver 87 3.3. Eixo Prioritário 3 - Auditoria e Controlo FEDER e FC nas Regiões de Objectivo Convergência 88 3.3.1 Cumprimento de metas e análise de progressos 3.3.2 Análise qualitativa 88 94 3.3.3 Problemas significativos encontrados e medidas tomadas para os resolver 97 3.4. Eixo Prioritário 4 - Coordenação, monitorização auditoria e controlo nas Regiões de Objectivo Competitividade Regional e Emprego 98 4. Grandes Projectos 101 5. Assistência Técnica 103 Relatório Anual de Execução 2009 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 6. Informação e Divulgação 105 7. Conclusões e Previsões para 2010 111 Glossário de Siglas 112 Anexos 115 Índice de Quadros e Gráficos Quadro 1 – Resumo de Objectivos Específicos e Beneficiários por Eixo Prioritário 13 Quadro 2 – Estrutura Financeira do Programa 15 Gráfico 1 – Programação Financeira por Eixo Prioritário 15 Quadro 3 – Resumo dos Indicadores de Realização e Resultado por Eixo Prioritário 24 Quadro 4 – Resumo da realização financeira por Eixo Prioritário 25 Quadro 5 – Resumo das aprovações e execução por Eixo Prioritário 26 Gráfico 2 – Distribuição da execução financeira por Eixo Prioritário 27 Quadro 6 – Resumo dos montantes pagos por Eixo Prioritário 27 Gráfico 3 – Distribuição dos montantes pagos por Eixo Prioritário 28 Gráfico 4 – Distribuição do FEDER executado e pago por Eixo Prioritário 28 Quadro 7 – Execução financeira das regiões em regime transitório 29 Quadro 8 - Fluxos financeiros com a CE 30 Quadro 9 – Grau de aproximação à meta da Regra N+3 31 Quadro 10 - Repartição da contribuição comunitária por dimensão Formas de Financiamento 32 Quadro 11 – Repartição da contribuição comunitária por dimensão Tipo de Território 32 Quadro 12 – Repartição da contribuição comunitária por dimensão Actividade Económica 33 Quadro 13 – Aprovações e execução por dimensão Tema Prioritário 34 Gráfico 5 – Distribuição da execução financeira por Tema Prioritário 35 Quadro 14 – Cronograma de actividades do SIAG POAT FEDER 47 Quadro 15 – Realização Física do Eixo Prioritário I 52 Quadro 16 – Earmarking 2008 57 Quadro 16A – Earmarking 2009 58 Quadro 17 – Indicadores do sistema de informação QREN 59 Quadro 18 – Quantificação das candidaturas do Eixo Prioritário I 62 Quadro 19 – Programação financeira, aprovações e execução do Eixo Prioritário I 64 Gráfico 7 - Repartição financeira das aprovações por área de intervenção do Eixo Prioritário I 65 Quadro 20 – Aprovações, execução e pagamentos por área de intervenção do Eixo Prioritário I 65 Quadro 21 – Realização Física do Eixo Prioritário II 68 Quadro 22 – Certificados e Declarações de Despesas e Pedidos de Pagamento por PO 76 Quadro 23 – Pagamentos FEDER e Fundo de Coesão no âmbito do QREN 78 Quadro 24 – Movimentos financeiros por Programa Operacional 79 Quadro 25 – Quantificação das candidaturas do Eixo Prioritário II 82 Quadro 26 – Programação financeira, aprovações e execução do Eixo Prioritário II 83 Gráfico 9 – Repartição financeira das aprovações por área de intervenção do Eixo Prioritário II 84 Quadro 27 – Aprovações, execução e pagamentos por área de intervenção do Eixo Prioritário II 85 Relatório Anual de Execução 2009 Quadro 29 – Quantificação das candidaturas do Eixo Prioritário III 94 Quadro 30 – Programação financeira, aprovações e execução do Eixo Prioritário III 95 Gráfico 11 – Repartição financeira das aprovações por área de intervenção do Eixo Prioritário III 96 Quadro 31 – Aprovações, execução e pagamentos por área de intervenção do Eixo Prioritário III 97 Quadro 32 – Programação financeira, aprovações e execução do Eixo Prioritário IV 98 Quadro 33 – Aprovações, execução e pagamentos por área de intervenção do Eixo Prioritário IV 99 Índice de Anexos Anexo I – Realização Física dos Indicadores Comuns Nacionais Anexo II – Programação financeira, aprovações e execução por Eixo Prioritário até 31.12.09 Anexo III - Aprovações e execução por NUT III Anexo IV-A – Resumo Implementação Física - Indicadores de Eixo Anexo IV-B - Resumo Implementação Física - Indicadores Comuns Comunitários Anexo V – Operações aprovadas por Eixo Prioritário até 31.12.09 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Quadro 28 – Realização Física do Eixo Prioritário III 88 Anexo VI – Regulamentação Específica/Calendário de concursos por Eixo Prioritário Anexo VII – Processo de selecção por Eixo Prioritário até 31.12.09 Anexo VIII – Caracterização dos Indicadores do POAT FEDER Anexo IX – Legislação nacional e normativos de enquadramento Relatório Anual de Execução 2009 Relatório Anual de Execução 2009 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 O Relatório de Execução do Programa Operacional de Assistência Técnica FEDER 2007-2013 (POAT FEDER), relativo ao ano 2009, vem dar resposta às obrigações regulamentares previstas no artigo 67º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006 do Conselho, de 11 de Julho. O Relatório agora apresentado descreve as principais actividades desenvolvidas ao longo do ano de 2009 no âmbito do Programa, assim como os avanços verificados na execução física e financeira, assinalando não só os principais factores de constrangimento como também os que contribuíram para a afirmação do Programa como instrumento fundamental na implementação estratégica do QREN. Para a estruturação e preparação do Relatório foram tidas em conta as orientações emanadas pelo Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional (IFDR) através da Norma n.º 01/2010 de 27 de Abril de 2010, que foram articuladas com a Comissão Europeia e com o Observatório do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Introdução no sentido da harmonização dos relatórios de execução anuais a produzir por cada Autoridade de Gestão. O Relatório Anual de Execução de 2009 foi aprovado pela Comissão de Acompanhamento em 8 de Junho de 2010. Relatório Anual de Execução 2009 10 Relatório Anual de Execução 2009 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 O b jectivo C onvergência e C om petitividade R egional e E m prego Z o n a E leg ível T odo o T erritório N acional P erío d o d e P ro g ram a ç ã o P ro g ram a O p eracio n al 2007-2013 N ú m ero d o P ro g ram a (C C I) 2007P T 16U P O 002 D esig n ação d o P ro g ram a P rogram a O peracional de A ssistência T écnica F E D E R A n o d e R eferên cia 2009 R elató rio A n u al d e E xecu ção D ata d e apro vação d o R elató rio An u al p ela C o m issão d e Ac o m p an h a m en to POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 1. Apresentação do Programa Operacional O Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007-2013 (POAT FEDER), concebido de acordo com as orientações da Comissão Europeia em matéria de coesão e o Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), foi aprovado através da Decisão C (2007) 6883, de 21 de Dezembro. O Programa apoia acções com características transversais relativas ao QREN, independentemente do Fundo, acções respeitantes ao FEDER e Fundo de Coesão e, a nível territorial, abrange todo o território nacional. O POAT FEDER constitui, assim, o suporte instrumental ao desenvolvimento da estratégia do QREN, apoiando os sistemas e estruturas de coordenação e monitorização estratégica do QREN, os sistemas e estruturas de gestão, acompanhamento, avaliação, comunicação e controlo do FEDER e do Fundo de Coesão, bem como acções transversais aos vários Programas Operacionais. Em termos de actuação, distinguem-se três grandes áreas, de carácter transversal a todos os programas: • A coordenação e monitorização estratégica do QREN; • A coordenação e monitorização financeira do FEDER e do Fundo de Coesão; • A auditoria e controlo do FEDER e Fundo de Coesão. Relatório Anual de Execução 2009 11 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Estas áreas de actuação foram enquadradas em quatro Eixos Prioritários: Eixo Prioritário 1 – Coordenação e Monitorização Estratégica do QREN nas Regiões de Objectivo Convergência • Funcionamento dos sistemas e estruturas de coordenação e monitorização estratégica do QREN; • Estudos e avaliação do QREN; • Comunicação do QREN. Eixo Prioritário 2 – Coordenação e Monitorização Financeira do FEDER e do Fundo de Coesão nas Regiões de Objectivo Convergência • Funcionamento dos sistemas e estruturas de coordenação, gestão e monitorização financeira do QREN, do FEDER e do Fundo de Coesão; • Sistema de Informação; • Estudos e avaliação do FEDER e do Fundo de Coesão; • Comunicação do FEDER e do Fundo de Coesão. Eixo Prioritário 3 – Auditoria e Controlo do FEDER e Fundo de Coesão nas Regiões de Objectivo Convergência • Auditoria e controlo da responsabilidade do IFDR; • Auditoria e controlo da responsabilidade da IGF. Eixo Prioritário 4 - Coordenação, Monitorização, Auditoria e Controlo nas Regiões de Objectivo Competitividade Regional e Emprego 12 • A coordenação e monitorização estratégica; • A coordenação e monitorização financeira do FEDER e do Fundo de Coesão; • A auditoria e controlo do FEDER e Fundo de Coesão. Relatório Anual de Execução 2009 beneficiários do POAT FEDER: Quadro 1 – Resumo de Objectivos Específicos e Beneficiários por Eixo Prioritário QREN nas Regiões de Objectivo Convergência I - Coordenação e Monitorização Estratégica do Eixo Prioritário Objectivos Específicos Beneficiários Assegurar as condições necessárias para o funcionamento dos sistemas e estruturas associadas à monitorização estratégica do QREN, incluindo a criação e funcionamento de mecanismos que permitam a articulação entre as políticas públicas nacionais e as operações apoiadas pelos programas operacionais ou que produzam informação relevante para apoio à decisão no âmbito do desenvolvimento das regiões. Apoiar o desenvolvimento de um sistema de avaliação do QREN, nos termos previstos no Regulamento (CE) n.º 1083/2006 e de acordo com as orientações do QREN, bem como apoiar a realização de estudos e outras acções que contribuam para a concretização dos objectivos e prioridades estabelecidas no QREN. Órgãos de Governação do QREN e dos Programas Operacionais ou estruturas da Administração Central que assegurem o seu funcionamento jurídicoadministrativo POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 O quadro seguinte sistematiza os objectivos dos Eixos Prioritários e apresenta os Apoiar a implementação da estratégia global de comunicação do QREN, incluindo o desenvolvimento de um Plano de Comunicação e Informação para o QREN. Assegurar as condições necessárias ao exercício das competências dos Órgãos II - Coordenação e Monitorização Financeira do FEDER e do Fundo de Coesão nas Regiões de Objectivo Convergência Técnicos de Coordenação e Monitorização Financeira do FEDER e do Fundo de Coesão, designadamente respeitantes à coordenação financeira global dos Fundos Estruturais e do Fundo de Coesão, bem como à gestão, acompanhamento, avaliação e comunicação destes Fundos. Apoiar os exercícios de avaliação do FEDER e do Fundo de Coesão, que respondam às orientações nacionais e comunitárias e que permita a observação da execução e dos impactos da aplicação destes Fundos. Apoiar a realização de estudos de natureza temática e outras acções que conduzam a uma maior eficácia na utilização do FEDER e do Fundo de Coesão ou que, no âmbito da esfera de actuação destes fundos, contribuam para a concretização das prioridades estratégicas do QREN Apoiar o desenvolvimento do sistema de informação do FEDER e Fundo de Coesão, que permita responder às exigências da gestão, acompanhamento, controlo e Instituto Financeiro para auditoria no âmbito do FEDER e do Fundo de Coesão e à monitorização estratégica o Desenvolvimento e financeira do QREN e dos Fundos, bem como apoiar a criação do Portal dos Regional, IP sistemas de incentivos financiados no âmbito de Programas Operacionais do QREN Apoiar as acções que decorrem do exercício de competências da autoridade de certificação FEDER e Fundo de Coesão, designadamente as relativas à verificação dos procedimentos e validações levadas a cabo pelas autoridades de gestão em relação às despesas constantes nas declarações de despesa, que forem consideradas suficientes como garante para a certificação dessa declaração Apoiar a montagem dos circuitos financeiros e a definição dos processos de pagamento, assegurando o regular desempenho das funções de pagamento, incluindo as funções de recuperação e restituição ao Orçamento Geral da UE Apoiar o desenvolvimento do Plano de Comunicação Conjunto do FEDER, Fundo de Coesão e POAT FEDER, que consubstancie as orientações nacionais e comunitárias sobre esta matéria, dando visibilidade, à intervenção dos Fundos, junto dos cidadãos, dos potenciais beneficiários e beneficiários e das entidades envolvidas na gestão do QREN e dos PO Relatório Anual de Execução 2009 13 Assegurar as condições necessárias ao exercício das competências da Autoridade de Auditoria (Inspecção-Geral de Finanças) no que respeita ao controlo das vertentes Objectivo Convergência e Fundo de Coesão nas Regiões de Objectivos Específicos FEDER e Fundo de Coesão Beneficiários Inspecção-Geral de Finanças Assegurar as condições necessárias ao exercício das competências da estrutura segregada de controlo a funcionar junto do Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional, IP, incluindo a auditoria e controlo das operações Assegurar as condições necessárias ao exercício das competências da Comissão Técnica de Auditoria Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional, IP Órgãos de Governação Coordenação e monitorização estratégica do QREN e dos Programas Operacionais ou estruturas da Coordenação e monitorização financeira do FEDER e do Fundo de Coesão Emprego nas Regiões de Objectivo Competitividade Regional e III - Auditoria e Controlo do III - FEDER Eixo Prioritário IV - Coordenação, Monitorização, Auditoria e Controlo POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Quadro 1 – Resumo de Objectivos Específicos e Beneficiários por Eixo Prioritário (continuação) Administração Central que assegurem o seu funcionamento jurídicoadministrativo; Instituto Financeiro para Auditoria e controlo do FEDER e Fundo de Coesão o Desenvolvimento Regional, IP; Inspecção-Geral de Finanças Considerando que, em termos regulamentares, cada Eixo Prioritário só pode beneficiar de dotação financeira a título de um objectivo e tendo ainda em conta que face ao carácter transversal das acções previstas, o Programa cobre todo o território nacional, foi criado o Eixo Prioritário 4, correspondente ao Objectivo Competitividade Territorial e Emprego, no âmbito do qual não existirão operações apresentadas e aprovadas, mas sim operações que, em função das tipologias de temas e beneficiários, são apresentadas a um dos três primeiros Eixos, do Objectivo Convergência, às quais se aplicarão os critérios de imputação regional fixos, nos termos estabelecidos no Programa, sendo assim determinados, de forma indirecta, os montantes aprovados, executados e pagos relativo são Eixo 4. A dotação financeira do POAT FEDER corresponde a uma despesa pública de 101.279.929 € e a um montante FEDER de 86.087.938 €, sendo elegíveis as despesas incorridas entre 1 de Janeiro de 2007 e 31 de Dezembro de 2015. 14 Relatório Anual de Execução 2009 Eixo Designação Prioritário Financiamento Despesa Total Pública FEDER Coordenação e Monitorização Estratégica Eixo I do QREN nas Regiões de Objectivo 23.136.224 23.136.224 19.665.790 51.043.202 51.043.202 43.386.721 22.250.003 22.250.003 18.912.502 4.850.500 4.850.500 4.122.925 101.279.929 101.279.929 86.087.938 Convergência Coordenação e Monitorização Financeira Eixo II do FEDER e do Fundo de Coesão nas Regiões de Objectivo Convergência Auditoria e Controlo do FEDER e Fundo Eixo III de Coesão nas Regiões de Objectivo Convergência Coordenação, Eixo IV Monitorização, Auditoria e Controlo nas Regiões de Objectivo Competitividade Regional e Emprego Total POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Quadro 2 – Estrutura Financeira do Programa Gráfico 1 – Programação Financeira por Eixo Prioritário Eixo IV 5% Eixo I 23% Eixo III 22% Eixo II 50% Relatório Anual de Execução 2009 15 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Governação do Programa Operacional O Decreto-Lei n.º 312/2007, de 17 de Setembro, republicado pelo Decreto-Lei n.º 74/2008, de 22 de Abril e com a alteração introduzida pelo Decreto-Lei n.º 99/2009, de 28 de Abril, define o modelo de governação do QREN e dos respectivos Programas Operacionais (PO), e estabelece a estrutura orgânica relativa ao exercício das funções de gestão, monitorização, auditoria e controlo, certificação, aconselhamento estratégico, acompanhamento e avaliação, nos termos do Regulamento (CE) n.º 1083/2006, do Conselho, de 11 de Julho. De acordo com o estabelecido nos artigos 37º e 38º do Decreto-Lei n.º 312/2007, a governação do POAT FEDER compreende um órgão de gestão e um órgão de acompanhamento, sendo o órgão de gestão tutelado pelo Ministro responsável pelo desenvolvimento regional. ► O órgão de gestão é a Autoridade de Gestão (AG), designada nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 59º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006 e composta por: • O Gestor, que nos termos do n.º 3 do artigo 57º do Decreto-Lei n.º 312/2007 é, por inerência, o Presidente do Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional, IP; 16 Relatório Anual de Execução 2009 ► O Secretariado Técnico. O órgão de acompanhamento é a Comissão de Acompanhamento conjunta dos Programas Operacionais de Assistência Técnica FEDER e FSE, constituída através do Despacho conjunto dos Ministérios do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional e do Trabalho e da Solidariedade Social n.º 9141/2008, de 3 de Março, (DR n.º 62, 2ª série, 28-03-2008). A Comissão de Acompanhamento conjunta do POAT FEDER e POAT FSE assegura a eficácia e qualidade da execução do Programa. A presidência é exercida em regime de rotatividade, sendo de salientar que o Gestor assume o pleno exercício das funções de Presidente relativamente às matérias específicas do PO de que exerce as funções de Autoridade de Gestão. POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 • Órgãos de Governação Global A Comissão Ministerial de Coordenação do QREN, a quem compete a coordenação global e a direcção política do QREN e dos PO, é composta pelo Ministro da Economia da Inovação e do Desenvolvimento, que coordena, pelos Ministros coordenadores das Comissões Ministeriais de Coordenação dos diversos Programas, pelo Ministro coordenador dos instrumentos de programação do desenvolvimento rural e das pescas e pelo Ministro responsável pela área das finanças. O Ministro da Economia da Inovação e Desenvolvimento, enquanto ministro responsável pelo desenvolvimento regional, tutela a Autoridade de Gestão do POAT FEDER. A Comissão Técnica de Coordenação do QREN, composta pelo Coordenador do Observatório, que preside, pelos Presidentes dos Conselhos Directivos do IFDR e do IGFSE e pelo Inspector-Geral de Finanças, tem, designadamente, por missão propor à Comissão Ministerial de Coordenação do QREN orientações gerais sobre a gestão dos PO e emitir orientações técnicas que apoiem o exercício das funções das autoridades de gestão, sem prejuízo das atribuições do IFDR, IGFSE e IGF. O Observatório do QREN é o órgão técnico responsável pela coordenação e monitorização estratégica do QREN e dos PO, que assegura a coerência das intervenções no cumprimento da estratégia de desenvolvimento definida. Relatório Anual de Execução 2009 17 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 O IFDR é o órgão técnico responsável pela monitorização operacional, física e financeira das operações apoiadas pelo FEDER e Fundo de Coesão, assegurando a coordenação e gestão financeira global do FEDER e é a Autoridade de Certificação, responsável por apresentar à CE as declarações de despesas certificadas e pedidos de pagamento e assegurar, para efeitos de certificação, que recebeu informações adequadas da AG. O IFDR assume ainda as funções de Entidade Pagadora, sendo responsável por receber as transferências da CE e realizar os pagamentos aos beneficiários do PO, nos moldes definidos. Entidades de auditoria e controlo A Inspecção-Geral de Finanças, enquanto Autoridade de Auditoria única do QREN, é responsável pelas auditorias ao sistema de gestão e controlo e por emitir parecer, com base nos controlos e auditorias efectuados sob sua responsabilidade, sobre a eficácia do funcionamento do sistema, de modo a dar garantias razoáveis de que as declarações de despesa apresentadas à CE são correctas e respeitam a legalidade e regularidade. A Estrutura de Auditoria Segregada do IFDR é responsável pela auditoria das operações do POAT FEDER, tal como para os demais Programas Operacionais FEDER. No entanto, sendo também esta estrutura beneficiária do POAT FEDER, as auditorias serão realizadas por auditores externos. Organização da Autoridade de Gestão De acordo com o artigo 55º do Decreto-Lei n.º 312/2007 as competências e responsabilidades da Autoridade de Gestão do POAT FEDER são exercidas pelo IFDR, assegurando na sua organização a segregação de funções imposta pelas normas nacionais e comunitárias. O princípio da segregação de funções é observado em três planos distintos: • Nas funções exercidas pelo Gestor que, por inerência, exerce as funções de Presidente do Conselho Directivo do IFDR, 18 Relatório Anual de Execução 2009 Na organização interna do Secretariado Técnico, • Na relação institucional entre a Autoridade de Gestão e o IFDR. O Gestor assumiu o compromisso perante a Comissão Europeia de delegar no Secretário Técnico o exercício das funções a que aludem as alíneas a) e b) do artigo 60º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006, do Conselho, de 11 de Julho, respeitantes, respectivamente, à selecção de candidaturas e validação de despesa. Esta delegação de competências concretizou-se através do despacho do Gestor n.º 1/2008 de 12 de Dezembro de 2008. A Autoridade de Gestão constitui uma estrutura independente do IFDR, no que diz respeito às funções a que alude o artigo 45º do Decreto-Lei n.º 312/2007, embora se apoie nos serviços desse Instituto, designadamente no que se refere ao apoio logístico, administrativo, financeiro e jurídico, desenvolvimento do Sistema de Informação do PO e implementação do Plano de Comunicação Conjunto do FEDER, do FUNDO DE COESÃO e do POAT FEDER. POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 • Organograma e descrição de funções Seguidamente apresenta-se esquematicamente a estrutura aprovada para a Autoridade de Gestão e a identificação dos conteúdos funcionais: Relatório Anual de Execução 2009 19 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Devido às suas características e especificidades, a Autoridade de Gestão do POAT FEDER não apresenta uma estrutura baseada em unidades com funções específicas. Conforme referido, a Autoridade de Gestão estrutura-se em dois níveis: Gestor No primeiro nível situa-se o Gestor, o Presidente do IFDR, que como primeiro responsável pela Autoridade de Gestão superintende e decide sobre as propostas apresentadas pelo Secretariado Técnico. Secretariado Técnico No segundo nível situa-se o Secretariado Técnico que é coordenado pelo Secretário Técnico. Tendo em conta as competências da Autoridade de Gestão, o Secretariado Técnico inclui os seguintes conteúdos funcionais: • Análise de candidaturas; • Análise de despesa/pedidos de pagamento; • Controlo interno; • Gestão financeira; • Monitorização física e financeira; • Encerramento do Programa Operacional Assistência Técnica ao QCA III. As actividades respeitantes às áreas funcionais descritas são desempenhadas pelos elementos do Secretariado Técnico num regime de flexibilidade, sendo salvaguardada a segregação de funções no que se refere à análise de candidaturas, por um lado, e à análise de pedidos de pagamento/verificação das despesas e verificações no local, por outro. 20 Relatório Anual de Execução 2009 O Secretariado Técnico foi constituído em 18 de Dezembro de 2008, por despacho do Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, com a seguinte composição: 1 Secretário Técnico, 3 Técnicos Superiores e 1 Assistente técnico. Com esta composição de Secretariado Técnico, o Gestor ficou ainda com a disponibilidade de recrutar adicionalmente mais 1 técnico superior, em momento que o justifique. Para efeitos administrativos, considera-se que o Secretariado Técnico iniciou as suas funções com a nomeação da Secretária Técnica do POAT FEDER, a partir de 1 de Dezembro de 2008, e com a cedência de um técnico superior, nos termos do memorando de entendimento subscrito pelo IFDR e pelo Gestor do POAT FEDER em 15 de Dezembro de 2008. Em 2009 decorreu, com recurso à mobilidade interna, um processo de recrutamento de 2 técnicos superiores e de 1 Assistente Técnico para as funções de secretariado. No POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Constituição do Secretariado Técnico âmbito deste processo foi recrutado 1 Técnico Superior para a área de informática, que iniciou funções em Março de 2010, e 1 Assistente Técnico Administrativo que iniciou funções em Outubro de 2009. O recrutamento do Técnico Superior generalista não se concretizou pelo facto de os candidatos seleccionados não terem tido autorização do organismo de origem ou porque não aceitaram o lugar. No final de 2009 o Secretariado Técnico era, assim, constituído pela Secretária Técnica, por 1 Técnico Superior e por 1 Assistente Técnico. Relatório Anual de Execução 2009 21 22 Relatório Anual de Execução 2009 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Neste capítulo é apresentada informação, numa perspectiva global, relacionada com a implementação do POAT FEDER durante o ano de 2009, que foi marcado pelo arranque efectivo do Programa, tendo-se iniciado a recepção e aprovação de candidaturas e respectiva execução financeira. 2.1. Realização e análise dos Progressos 2.1.1 Realização física do Programa Operacional POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 2. Execução do Programa Operacional O POAT FEDER tem como objectivo principal servir de suporte instrumental ao desenvolvimento da estratégia definida para o QREN e contribuir para alcançar os objectivos nele definidos. Neste sentido, foram definidos para o POAT FEDER indicadores de realização, de resultado e de impacte que procuram monitorizar a prossecução dos objectivos para os quais o Programa foi concebido. Neste âmbito, é de salientar que ao POAT FEDER não se aplicam os Indicadores Comuns Nacionais nem os Indicadores Comuns Comunitários, razão pela qual os Anexos I e IV-B (Anexo VI do Regulamento (CE) n.º 846/2009) não são aplicáveis. Relativamente aos indicadores de realização e de resultado do Programa é de referir que resultam quer da agregação das realizações alcançadas ao nível das operações, quer do apuramento de outras realizações imputáveis ao Programa. Tendo em vista harmonizar a interpretação que é feita sobre cada um dos indicadores e respectiva execução, foram definidas as características fundamentais do indicador, as fontes de informação e a sua metodologia de cálculo. O quadro apresentado no Anexo VIII caracteriza os indicadores de realização e resultado definidos para o Programa. O Quadro seguinte apresenta, de forma resumida, os indicadores de realização e de resultado do Programa por Eixo Prioritário respeitantes ao ano de 2009 e em termos acumulados: Relatório Anual de Execução 2009 23 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Quadro 3 – Resumo dos Indicadores de Realização e Resultado por Eixo Prioritário Eixo Prioritário Indicadores Eixo Pr io ritário 1 Indicadores de Realização Coordenação e Monitorização Estraté gica do Q REN nas regiões de Obje ctivo Conv ergência Indicadores de Result ado Eixo Pr io ritário 2 Indicadores de Realização Coordenação e Monitorização Finance ira do FED ER e do Fundo de Coe são Indicadores de Result ado Eixo Pr io ritário 3 Indicadores de Realização Auditoria e Cont rolo do FED ER e Fundo de Coesão Indicadores de Result ado 2009 Acumulado Documentos de apoio à decisão da CMC (n.º) 14 26 Docume nt os de orie ntação QR EN (n.º) 7 10 A valiações estraté gias (n.º) 0 0 Avaliaçõe s operacionais (n.º) 0 0 Exe cução do Q REN no prosseguim ento da Est ratégia de Lisboa (% ) 100 100 Indicadore s actualizados no S I (%) 91,4 91,4 Cumprime nto do Plano de A valiação (% ) 0 0 Documentos de orientação FEDER/FC (n.º) 6 20 Transferê ncia para os Beneficiários (n.º) 1716 1765 A cções de informação (n.º) 11 15 C umprim ento da regra N+3 ou N+2 FEDER e FC (%) n.a. Tempo mé dio de respost a às solicit ações de transferência (n.º dias) 4 6 Cumprime nt o do e stabe le cido no plano de comunicação e informação (%) 15 15 Project os auditados FEDER/FC - IFDR (n.º) 0 0 Proje ctos auditados FEDER/FC - IGF (n.º) n.a n.a. Despesa auditada no t otal de despesa execut ada IFD R (% ) 0 0 Despesa auditada no t otal de despesa execut ada IGF (%) 93 93 Cumprimento do estabe le cido no plano de auditoria - IFD R (% ) n.a. Cumprimento do estabe le cido no plano de auditoria - IGF (%) 100 100 Informação mais detalhada sobre a quantificação da realização física do Programa é apresentada no Anexo IV-A, de acordo com o previsto na alínea c) do n.º 1 do artigo 37.º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006. A descrição e respectiva análise dos indicadores ao nível do Eixo Prioritário são efectuadas no ponto 3 do presente Relatório. Refira-se, contudo, que em termos globais e com excepções pontuais justificadas, os indicadores relevam o cumprimento dos objectivos para os quais o Programa foi concebido. 24 Relatório Anual de Execução 2009 O ano de 2009 foi caracterizado pela consolidação das condições necessárias ao arranque do Programa e pela consequente abertura de candidaturas e início da execução financeira. Seguidamente apresenta-se o quadro resumo da realização financeira acumulada do Programa, de acordo com definido no Anexo XVIII do Regulamento (CE) n.º 1828/2006: Quadro 4 – Resumo da realização financeira por Eixo Prioritário Despesas Eixo Prioritário Contribuição Despesas pagas pelos pública pagas aos beneficiários correspondente beneficiários1 Eixo Prioritário 1 981.773 € 981.773 € 1.080.417 € FEDER 981.773 € 981.773 € 1.080.417 € n.a n.a n.a Eixo Prioritário 2 1.254.031 € 1.254.031 € 1.054.303 € FEDER 1.254.031 € 1.254.031 € 1.054.303 € n.a n.a n.a Eixo Prioritário 3 45.208 € 45.208 € 125.585 € FEDER 45.208 € n.a 45.208 € n.a 125.585 € n.a Eixo Prioritário 4 115.009 € 115.009 € 113.965 € FEDER 115.009 € 115.009 € 113.965 € n.a n.a n.a 2.396.020 € 2.396.020 € 2.374.269 € 86.256 € 86.256 € 85.474 € 2.309.763 € 2.309.763 € 2.288.795 € n.a n.a n.a Despesas correspondentes à intervenção do FSE Despesas correspondentes à intervenção do FSE Despesas correspondentes à intervenção do FSE Despesas correspondentes à intervenção do FSE Total PO Total das regiões que beneficiam de apoio transitório no total geral2 Total das regiões que não beneficiam de apoio transitório no total geral2 Total das despesas correspondentes à intervenção do FSE no total geral Total dos pagamentos recebidos da Comissão POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 2.1.2 Realização financeira do Programa Operacional 6.456.595 € n.a 1 – os montantes apresentados correspondem à totalidade do FEDER pago aos beneficiários. 2 – os montantes associados às regiões que beneficiam/não beneficiam de apoio transitório foram determinadas através da aplicação de uma imputação regional fixa, apurada com base numa metodologia pró-rata que pondera a dotação programada para estas regiões na dotação global do Programa, tal como previsto na Decisão do Programa. Considera-se importante salientar que o Eixo IV, associado ao Objectivo Competitividade Regional e Emprego, não é receptor directo de candidaturas, sendo os montantes financeiros apresentados para este Eixo calculados através da aplicação de uma taxa de imputação regional fixa, apurada com base numa metodologia pro-rata que pondera a dotação programada para este Objectivo na dotação global do Programa, tal como previsto na Decisão do Programa. Em concreto, aos montantes financeiros aprovados, executados e pagos no âmbito dos Eixos I, II e III (todos do Objectivo Convergência) é aplicada uma taxa de imputação de 4,8% que determina os valores aprovados, executados e pagos no Eixo IV (Competitividade Regional e Emprego). Relatório Anual de Execução 2009 25 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 De notar ainda o facto de não estar previsto o financiamento complementar, pelo POAT FEDER, de medidas abrangidas no âmbito da intervenção do FSE, nos termos do n.º 2 do artigo 34º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006, de 11 de Julho. Valores programados, aprovados e executados Em termos globais, foram aprovadas 9 candidaturas que correspondem a uma despesa pública de 7.082.075 euros e a uma comparticipação FEDER de 6.019.764 euros. No Anexo V (Operações aprovadas por Eixo Prioritário) é apresentada informação detalhada sobre as operações aprovadas no decurso de 2009. A despesa efectivamente paga pelos beneficiários finais e apresentada em pedidos de pagamento validados pela Autoridade de Gestão totalizou 2.396.020 euros de despesa pública com um FEDER associado de 2.036.617 euros. O quadro seguinte apresenta, de forma resumida, a execução financeira do FEDER, nomeadamente a repartição das aprovações e execução por Eixo Prioritário, bem como as respectivas taxas financeiras: Quadro 5 – Resumo das aprovações e execução por Eixo Prioritário Eixo Programação Aprovações Execução FEDER FEDER FEDER Taxa de Taxa de execução realização (EX/PR) (EX/AP) I 19.665.790 € 3.116.208 € 834.507 € 4% 27% II 43.386.721 € 1.677.930 € 1.065.926 € 2% 64% III 18.912.502 € 936.676 € 38.426 € 0% 4% IV 4.122.925 € 288.949 € 97.758 € 2% 34% 86.087.938 € 6.019.764 € 2.036.617 € 2% 34% Total O FEDER executado até final de 2009 representa 34% face aos montantes aprovados e 2% comparativamente ao FEDER programado. Convém ressalvar que as candidaturas em execução foram, em grande parte, aprovadas e contratadas em finais de 2009, razão pela qual a taxa de realização não é significativa. 26 Relatório Anual de Execução 2009 que o Eixo II (Coordenação e monitorização financeira FEDER e Fundo de Coesão nas Regiões de Objectivo Convergência) foi o que mais contribuiu para a execução do Programa, sendo responsável por 52% da execução total, seguindo-se o Eixo I (Coordenação e Monitorização Estratégica do QREN nas Regiões de Objectivo Convergência) com uma representatividade de 41%. Os restantes Eixos apresentam contribuições bastante inferiores, tal como se evidencia no gráfico seguinte: Gráfico 2 – Distribuição da execução financeira por Eixo Prioritário Eixo III 2% Eixo IV 5% Eixo I 41% POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Em termos de distribuição da execução financeira por Eixo Prioritário, constata-se Eixo II 52% Pagamentos FEDER aos beneficiários De acordo com a informação fornecida pelo Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional, na qualidade de Entidade Pagadora, o montante FEDER pago, em 2009, aos beneficiários totalizou 2.374.269 euros. Quadro 6 – Resumo dos montantes pagos por Eixo Prioritário Eixo Execução Pagamentos Taxa de reembolso FEDER FEDER (PG/EX) I 834.507 € 1.080.417 € 129% II 1.065.926 € 1.054.303 € 99% III 38.426 € 125.585 € 327% IV 97.758 € 113.965 € 117% 2.036.617 € 2.374.269 € 117% Total Relatório Anual de Execução 2009 27 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 A análise da repartição dos montantes pagos por Eixo Prioritário evidencia que o Eixo I absorveu 46% dos montantes FEDER pagos, o Eixo II absorveu 44% do FEDER e a cada um dos Eixos III e IV foi destinado 5% do total de pagamentos efectuados: Gráfico 3 – Distribuição dos montantes pagos por Eixo Prioritário Eixo III 5% Eixo IV 5% Eixo I 46% Eixo II 44% Constata-se que os montantes FEDER pagos aos beneficiários foram superiores aos montantes FEDER executados, o que reflecte a existência de pedidos de pagamento na modalidade de adiantamento, cuja justificação ocorreu já em 2010. Por esta razão, a taxa média de reembolso é de 117%, verificando-se um máximo no Eixo III de 327%. Gráfico 4 – Distribuição do FEDER executado e pago por Eixo Prioritário 1.200.000 € 1.000.000 € 800.000 € 600.000 € 400.000 € 200.000 € 0€ Eixo I Eixo II FEDER Executado 28 Relatório Anual de Execução 2009 Eixo III FEDER Pago Eixo IV Tendo em consideração o disposto na Decisão do POAT FEDER, é aplicada uma taxa de imputação regional fixa que pondera o peso relativo das dotações para as regiões elegíveis e regiões em regime transitório na proporção da distribuição financeira que se encontra reflectida em cada eixo no plano de financiamento do Programa. Assim, a determinação da execução financeira das zonas que beneficiam de apoio transitório resulta da aplicação da taxa de 1,5% para a região em pashing-out do Objectivo Convergência e de 2,1% para a região em phasing-in do Objectivo Competitividade Regional e Emprego, tal como apresentado no quadro seguinte: Quadro 7 – Execução financeira das regiões em regime transitório Objectivo Convergência Phasing out (Algarve) Taxa de Imputação Despesa Pública Executada FEDER Executado 1,5% POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Execução financeira das zonas que beneficiam de apoio transitório Objectivo Competitividade Total em Apoio Transitório Phasing in (Madeira) 2,1% 3,6% 35.940 € 50.316 € 86.256 € 30.549 € 42.769 € 73.318 € Fluxos Financeiros com a Comissão Europeia O Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional – IFDR é, enquanto Autoridade de Certificação do Programa Assistência Técnica FEDER, a entidade responsável por assegurar os fluxos financeiros com a Comissão Europeia. No início de 2008, foi transferido, em 2 tranches, o montante de 4.304.396,90 euros de FEDER a título de pré-financiamento nos termos do artigo 82º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006, o que corresponde a 5% da dotação FEDER programada. No decorrer de 2009 e em consequência da alteração do montante do préfinanciamento de 5% para 7%, foi transferida a 3ª tranche do pré-financiamento do POAT FEDER no montante de 2.152.198,45 euros. Assim, o montante total transferido pela Comissão Europeia ascende a 6.456.595,35 euros. Relatório Anual de Execução 2009 29 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Quadro 8 - Fluxos financeiros com a CE Ano FEDER Data de recepção 1.721.758,76 € 18-Jan-2008 2.582.638,14 € 6-Fev-2008 2008 Sub-Total 2009 2.152.198,45 € Sub-Total TOTAL 4.304.396,90 € 20-Abr-2009 2.152.198,45 € 6.456.595,35 € As verbas recebidas foram depositadas na conta do Programa e implementaramse mecanismos de aplicação financeira, através de CEDIC (Certificados Especiais de Dívida de Curto Prazo) relativamente às disponibilidades existentes nas contas do POAT FEDER, que geraram 80.607,10 euros e 26.138,54 euros de juros, respectivamente em 2008 e 2009. Pedidos de Certificação de Despesa Em finais de 2009 o POAT FEDER apresentou, junto da Autoridade de Certificação FEDER, o 1º pedido de certificação de despesa, o que permitiu dar cumprimento ao disposto no n.º 2 do artigo 82º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006, de 11 de Julho, que refere o envio do primeiro pedido de reembolso nos 24 meses subsequentes ao pagamento da primeira tranche de pré-financiamento. Este pedido esteve na origem da formalização, no início de 2010, pela Autoridade de Certificação junto da Comissão Europeia, de um certificado e declaração de despesa e pedido de pagamento (CDDPP), através do qual foram certificados 2.018.550 euros de despesa pública, a que correspondeu um pedido de reembolso de FEDER de 1.715.768 euros. 30 Relatório Anual de Execução 2009 O n.º 2 do artigo 93º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006, de 11 de Julho, prevê a anulação automática das autorizações orçamentais respeitantes a fundos comunitários que não sejam utilizados até 31 de Dezembro do terceiro ano subsequente ao da autorização. Apesar de em 2009 não se aferir o cumprimento da regra N+3 e tendo em conta que essa aferição é efectuada com base na despesa certificada que no caso do POAT FEDER foi nula em 2009, apresenta-se de seguida o grau de aproximação à meta com base na despesa executada acumulada a 31 de Dezembro de 2009, que demonstra uma tendência favorável ao cumprimento da regra N+3 em 2010. Assim, à data de 31 de Dezembro de 2009 o total de financiamento FEDER executado pelo Programa ascendeu a 2.036.617 euros, montante que, juntamente com o adiantamento por conta de 6.456.595 euros, representa um grau de aproximação à meta de 71%. POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Cumprimento da Regra N+3 Quadro 9 – Grau de aproximação à meta da Regra N+3 Fundo FEDER Programação Pagamento 2007 por conta 11.951.854 € 6.456.595 € Grau de Execução aproximação à meta 2.036.617 € 71% 2.1.3 Informação sobre a repartição da utilização dos fundos Os quadros seguintes apresentam a ventilação do n.º de candidaturas e respectivos montantes FEDER aprovados e executados pelas dimensões de categorização previstas no Regulamento n.º 1828/2006, de 8 de Dezembro, nomeadamente a Forma de Financiamento, o Tipo de Território e a Actividade Económica: Relatório Anual de Execução 2009 31 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Quadro 10 – Repartição da contribuição comunitária por dimensão Formas de Financiamento FEDER Código Aprovação Designação Execução Montante Montante € € N.º Proj. 1 Tx EX/AP Ajuda não reembolsável Ajuda (empréstimo, bonificação de juros, 2 garantias) Capital de risco (participação, fundo de 3 capital de risco) 4 Outras formas de financiamento 9 6.019.764 2.036.617 34% TOTAL 9 6.019.764 2.036.617 34% Quadro 11 – Repartição da contribuição comunitária por dimensão Tipo de Território Fundo Código 01 Aglomeração urbana 02 Zona de montanha 03 Ilhas 04 05 32 Aprovação Designação Regiões de fraca e muito fraca Execução N.º Montante Montante Proj. € € Tx EX/AP densidade populacional Zonas rurais (que não montanhas, ilhas, ou zonas de fraca e muito fraca densidade populacional) 06 Antigas fronteiras externas da UE (após 30.04.2004) 07 Região ultraperiférica 08 Zona de cooperação transfronteiriça 09 Zona de cooperação transnacional 10 Zona de cooperação inter-regional 00 Não aplicável 9 6.019.764 2.036.617 34% TOTAL 9 6.019.764 2.036.617 34% Relatório Anual de Execução 2009 Fundo Código Designação 01 Agricultura, caça e silvicultura 02 Pesca 03 Indústrias alimentares e das bebidas 04 Fabrico de têxteis e produtos têxteis 05 Construção de material de transporte 06 Indústrias transformadoras diversas 07 Extracção de produtos energéticos 08 Aprovação Montante Montante Proj. € € 9 6.019.764 2.036.617 34% 9 6.019.764 2.036.617 34% Tx EX/AP Produção e distribuição de electricidade, gás, vapor e água quente 09 Captação, tratamento e distribuição de água 10 Correios e telecomunicações 11 Transportes 12 Construção 13 Comércio por grosso e a retalho 14 Hotéis e restaurantes 15 Actividades financeiras 16 Execução N.º Actividades imobiliárias, alugueres e POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Quadro 12 – Repartição da contribuição comunitária por dimensão Actividade Económica serviços prestados às empresas 17 Administração pública 18 Educação 19 Actividades de saúde humana 20 Acção social e serviços colectivos, sociais e pessoais 21 Actividades associadas ao ambiente 22 Outros serviços não especificados 00 Não aplicável TOTAL Tendo em conta a horizontalidade das acções previstas no POAT FEDER, não é aplicável a ventilação dos montantes aprovados e executados por NUT III, uma vez que o investimento não é regionalizável, razão pela qual o Anexo III (Aprovações e execução por NUT III) não é preenchido. Ao POAT FEDER também não se aplicam os designados “Efeitos de Difusão”. 2.1.4 Informação sobre o apoio comunitário a grupos relevantes Não se considera haver informação relevante sobre grupos-alvo (beneficiários), sectores ou áreas específicas. Relatório Anual de Execução 2009 33 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 2.1.5 Apoio restituído ou reutilizado Em 2009, não se verificou nenhuma situação que tivesse originado a anulação de verbas por motivos de irregularidades, nos termos previstos no n.º 2 do artigo 98º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006. De igual modo, não se registaram alterações às condições de atribuição de comparticipação às operações. 2.1.6 Análise qualitativa O quadro seguinte apresenta a repartição das aprovações e execução pela dimensão de categorização “Temas Prioritários”. Quadro 13 – Aprovações e execução por dimensão Tema Prioritário FEDER Código Designação do Tema Prioritário Assistência Técnica Preparação, execução, acompanhamento e 85 inspecção Avaliação e estudos, informação e 86 comunicação TOTAL Temas Prioritários Aprovação Execução N.º Montante Montante Tx EX/ Proj. € € AP 5 4.873.637 1.792.429 37% 4 1.146.127 244.188 21% 9 6.019.764 2.036.617 34% Os temas prioritários com aplicação ao POAT FEDER são “Preparação, execução, acompanhamento e inspecção” e “Avaliação e estudos, informação e comunicação”, com a repartição acima indicada. Verifica-se que as acções classificadas no tema “Preparação, execução, acompanhamento e inspecção” representam 88% do montante executado no Programa, tal como evidenciado no gráfico seguinte: 34 Relatório Anual de Execução 2009 Avaliação e estudos, informação e comunicação 12% Preparação, execução, acompanhamento e inspecção 88% POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Gráfico 5 – Distribuição da execução financeira por Tema Prioritário O POAT FEDER não apresenta despesas que contribuam para o cumprimento das prioridades da União Europeia em matéria de promoção da competitividade e de criação de emprego (despesas earmarking). No que concerne à igualdade de oportunidades é de referir que o Programa não contempla medidas específicas nesta matéria, no entanto a Autoridade de Gestão assegura que ao nível do Programa e das operações co-financiadas não existe qualquer constrangimento ou limitação que ponha em causa esta matéria. No que respeita a resultados de parcerias e desenvolvimento de novas sinergias e complementaridade de acções no âmbito da igualdade de género, considera-se não aplicável ao POAT FEDER. 2.2. Informação sobre a conformidade do direito comunitário As orientações e manuais de procedimentos do POAT FEDER incluem regras e instruções relativas ao cumprimento das políticas comunitárias, designadamente em matéria de contratação pública, acesso e utilização de fundos comunitários e igualdade de oportunidades. • No que respeita aos procedimentos de contratação pública, é de salientar que o cumprimento das regras nacionais e comunitárias é verificado, quer na Relatório Anual de Execução 2009 35 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 fase de análise das candidaturas, quando aplicável, quer na fase de análise dos pedidos de pagamento e em sede de verificações no local, através do preenchimento de check-lists de verificação e de acordo com as regras definidas pela Autoridade de Gestão. • Relativamente à igualdade de oportunidades, e apesar de o POAT FEDER não incluir medidas específicas destinadas a promover a igualdade de oportunidades, salienta-se que o Programa assume a prossecução dos desígnios do QREN sobre a matéria, assegurando que ao nível do Programa não seja tomada nenhuma medida que ponha em causa a igualdade de oportunidades. A título de exemplo, é de referir a exigência de acessibilidade de pessoas incapacitadas aos sites co-financiados pelo PO. • No que se refere ao respeito pelas regras comunitárias em matéria de concorrência no domínio dos auxílios de Estado às empresas, o POAT FEDER não contempla ajudas no sentido do artigo 107º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia (TFUE). Não obstante, é de referir que o IFDR mantém o registo central de ajudas de Minimis. Este registo central, criado em 2002, congrega toda a informação que regularmente é disponibilizada pelas entidades responsáveis pela concessão dos apoios, validando a referida informação e identificando a todo o momento, empresa a empresa através do NIF (Número de Identificação Fiscal), os apoios já concedidos ao abrigo dos diversos regimes de Minimis em aplicação em Portugal. Trata-se de um mecanismo que tem em vista o controlo da acumulação das ajudas, de forma a assegurar a transparência, a igualdade de tratamento e a correcta aplicação do limiar de Minimis. • Atendendo à especificidade do Programa em causa, bem como à tipologia de operações por ele apoiadas, não são aplicáveis as politicas comunitárias em matérias ambientais. Não foram identificados problemas no cumprimento da legislação comunitária em vigor em matéria de concorrência, mercados públicos, promoção da igualdade de oportunidades e ambiente. 2.3. Problemas significativos encontrados e medidas tomadas para os resolver Os problemas encontrados em 2009 não tiveram um particular significado na execução do POAT FEDER, embora se possam identificar alguns constrangimentos que foram ultrapassados. 36 Relatório Anual de Execução 2009 Descrição dos Sistemas de Gestão e Controlo não ter sido aceite pela Comissão Europeia, tendo sido necessário proceder à sua revisão, em conformidade com as observações efectuadas. A referida descrição viria a ser aceite pela Comissão em 31 de Julho. A este propósito é de referir que o relatório anual de controlo apresentado pela Autoridade de Auditoria, nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 62º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006, não identifica quaisquer problemas, transcrevendose seguidamente a posição transmitida pela Inspecção–Geral de Finanças: “Os relatórios e pareceres anuais de auditoria pela Inspecção Geral de Finanças à Comissão Europeia, em cumprimento das normas regulamentares aplicáveis (n.º 1, alínea d), subalínea l do artigo 62º do Regulamento (CE) N.º 1083/2006, do Conselho, e do n.º 2 do Artº 18º do Regulamento 1828/2006, da Comissão) elaborados com base em resultados das auditorias realizadas, conduziram à emissão de opiniões, sem reservas por desacordo, no sentido de que os respectivos sistemas de gestão e controlo funcionaram de forma eficaz, de modo a dar garantias razoáveis de que as POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Destaca-se, assim, como referido no ponto 2.7.5, o facto de a primeira versão da declarações de despesas apresentadas à Comissão são correctas e, consequentemente, de que as transacções subjacentes respeitam a legalidade e a regularidade em todos os aspectos materialmente relevantes. A análise interna efectuada pela Comissão Europeia sobre aqueles relatórios e pareceres conduziu à aceitação dos mesmos. Este procedimento colocou Portugal entre os Estados-membros que cumpriram aquele requisito regulamentar, evitando interrupções nas transferências financeiras oriundas da Comissão”. Relativamente à análise anual do Programa entre a Comissão Europeia e a Autoridade de Gestão, prevista no artigo 68.º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006 e que tem em vista analisar os progressos na execução dos Programas Operacionais, é de salientar que não foram efectuadas quaisquer recomendações ao POAT FEDER. É de referir que não se realizou um Encontro Anual específico para o POAT FEDER, uma vez que foi acordado, entre a Comissão Europeia e o IFDR, que as reuniões seriam realizadas num Encontro conjunto entre as autoridades nacionais, reunindo todas as Autoridades de Gestão dos PO FEDER e FC. Este Encontro Anual teve lugar, em Évora, no dia 17 de Novembro. Finalmente é de referir que o ano de 2009 foi particularmente difícil para a Autoridade de Gestão do Programa, tendo em conta a exigência de, em simultâneo, ter que Relatório Anual de Execução 2009 37 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 executar as actividades respeitantes à execução e encerramento do POATQCA III e as actividades de implementação e execução do POAT FEDER. Conforme referido, não foram identificados problemas na implementação do Programa, que justificassem a adopção de medidas específicas. 2.4. Mudanças no contexto da execução do Programa Operacional O ano de 2009 ficou marcado pela crise financeira e económica, que levou a que a Comissão Europeia, no quadro de relançamento da economia, prorrogasse, a pedido de Portugal, o período de elegibilidade das despesas do QCA III para 30 de Junho de 2009, designadamente do POATQCA III. Nestas circunstâncias, foi dada prioridade à plena absorção dos fundos disponíveis no POATQCA III, tendo este Programa acolhido as despesas de encerramento do QCA e as despesas de lançamento do QREN, o que prejudicou o arranque da execução do POAT FEDER, que ficou aquém do esperado. No quadro regulamentar, de entre as alterações introduzidas pela Comissão Europeia, destaca-se, em 2008, a alteração das disposições relativas ao pré-financiamento para reforçar as disponibilidades financeiras dos Estados-Membros, de modo a facilitar o arranque rápido dos programas operacionais num contexto de crise. Assim, o valor dos adiantamentos aos Estados Membros passou de 5% para 7%, o que no caso do POAT FEDER correspondeu ao pagamento da 3ª tranche no montante de 2.152.198,45 euros transferidos em Abril de 2009. Não foi produzida legislação com particular relevância para o desempenho do POAT FEDER. É, no entanto, de referir que se encontra em anexo uma listagem com identificação de legislação e documentos de orientação aplicáveis ao POAT FEDER Não existem impactes directos e específicos do Programa sobre os indicadores de contexto socioeconómico. 38 Relatório Anual de Execução 2009 No âmbito do POAT FEDER não se verificou nenhuma das situações a que alude o artigo 57º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006. 2.6. Complementaridade 2.6.1. Complementaridade com outros instrumentos Ao POAT FEDER não se aplica a complementaridade com outros instrumentos financeiros. POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 2.5. Alteração substancial na acepção do artigo 57º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006 No que respeita à articulação com outros Programas Operacionais em áreas transversais, é de sublinhar que o POAT FEDER constituiu um instrumento de suporte à gestão e coordenação do QREN, co-financiando, entre outras, as acções e actividades de coordenação global respeitantes aos vários Programas Operacionais. Assim, a articulação entre o POAT FEDER e os Programas Operacionais do QREN verificase fundamentalmente ao nível global da coordenação e acompanhamento, controlo e avaliação, sendo de salientar que esta articulação se concretiza fundamentalmente no quadro do normal relacionamento dos Órgãos de Governação Global do QREN com as diferentes Autoridades de Gestão e estruturas técnicas em sessões periódicas de trabalho, seminários e produção e difusão regular de orientações. Assim, com o objectivo de assegurar a partilha de conhecimentos, harmonização de procedimentos e disseminação de boas práticas, é de salientar, que, em 2009, o IFDR, para além de outras actividades, procedeu à divulgação, junto das Autoridades de Gestão, de um conjunto de normas e orientações e que o Observatório do QREN desenvolveu, igualmente, um conjunto de actividades de natureza transversal aos diversos Programas Operacionais. Estas actividades e orientações estão descritas no ponto 3 do presente relatório. 2.6.2. Instrumentos de engenharia financeira – JEREMIE e JESSICA Não aplicável ao POAT FEDER. Relatório Anual de Execução 2009 39 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 2.7. Acompanhamento e Avaliação 2.7.1. Autoridade de Gestão O primeiro semestre de 2009 foi essencialmente dedicado a actividades de operacionalização do Programa, das quais se destaca a continuação do apoio ao desenvolvimento do Sistema de Informação, que permitiu a entrada em funcionamento da quase totalidade dos módulos do SIAG POAT FEDER (excepção do módulo “monitorização”), a revisão da Descrição dos Sistemas de Gestão e Controlo do PO para acolher as observações da Comissão Europeia e, paralelamente, a actualização dos Manuais de Procedimentos da Gestão e dos Beneficiários. O segundo semestre de 2009 foi especialmente dedicado ao arranque da execução do Programa, destacando-se o apoio aos beneficiários no âmbito dos procedimentos necessários à submissão das candidaturas, à análise e aprovação das mesmas e à verificação dos pedidos de pagamento. Neste âmbito é de salientar, como boa prática, o facto de as candidaturas e pedidos de pagamento serem submetidos através do Sistema de Informação (SIAG POAT FEDER), sendo todo o processo de análise e decisão efectuado, igualmente, através do Sistema. Quanto à verificação da elegibilidade das despesas, é de referir a verificação de todos os documentos de despesa e informação a eles associada, com particular destaque para os procedimentos de contratação pública. No que respeita à monitorização, salienta-se, para além de pontos de situação diversos, a recolha mensal de informação da execução do Programa e a sua transmissão ao IFDR, nos termos por este definido. A par das actividades relativas ao POAT FEDER, é de salientar que durante todo o ano de 2009, a Autoridade de Gestão assegurou as actividades respeitantes ao POATQCA III, quer as actividades inerentes à execução, quer as actividades, não menos exigentes, respeitantes ao encerramento, como a elaboração do relatório final de execução. 40 Relatório Anual de Execução 2009 Em 22 de Junho de 2009, realizou-se a 2ª Reunião da Comissão de Acompanhamento Conjunta do Programa Operacional de Assistência Técnica FEDER e do Programa Operacional de Assistência Técnica FSE, com a seguinte ordem de trabalhos: 1. Aprovação da Ordem de Trabalhos 2. Apreciação e aprovação dos Relatórios de Execução de 2008 do POAT FEDER e POAT FSE 3. Pontos de Situação do POAT FEDER e POAT FSE 4. Apreciação dos Planos de Actividades para 2009 do POAT FEDER e POAT FSE 5. Diversos No âmbito da apresentação e apreciação do Relatório de Execução de 2008 do POAT POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 2.7.2. Comissão de Acompanhamento FEDER e tendo em conta que o ano de 2008 foi dedicado à operacionalização do Programa, foram focados os principais aspectos respeitantes aos órgãos de governação do Programa, à organização da Autoridade de Gestão, à implementação do sistema de gestão, ao desenvolvimento do Sistema de Informação (SIAG POAT FEDER), à Descrição dos Sistemas de Gestão e Controlo do Programa e, finalmente, à análise de progresso do Programa e à concretização do Plano de Comunicação. O Relatório mereceu a aprovação da Comissão de Acompanhamento. Quanto à análise de progresso, foi salientado o facto de em 2008 não ter havido aprovações, foram apresentados os fluxos financeiros com a CE, bem como os quadros respeitantes à execução dos indicadores de realização e de resultado definidos ao nível do Eixo Prioritário. No âmbito do Ponto 3 – foi apresentado o ponto de situação do POAT FEDER, tendo sido referida a organização do Secretariado Técnico, o desenvolvimento e funcionamento do sistema de Informação, a situação da descrição dos sistemas de gestão e controlo, a execução, os fluxos financeiros e o Plano de Comunicação. Foi ainda salientado o arranque tardio do Programa, devido ao facto de ter sido dada prioridade à plena utilização dos fundos do POAT QCA III, que acolhera as despesas de lançamento do QREN. No âmbito da apreciação do Plano de Actividades para 2009 do POAT FEDER foram apresentadas as actividades específicas previstas no âmbito do PO, as actividades previstas no âmbito do QREN e o orçamento previsional. Relatório Anual de Execução 2009 41 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 2.7.3. Parceria Não aplicável ao POAT FEDER. 2.7.4. Subvenções Globais Não aplicável ao POAT FEDER. 2.7.5. Compliance Assessment A Descrição dos Sistemas de Gestão e Controlo do POAT FEDER foi enviada, pela primeira vez, em 18 de Dezembro de 2008, à Inspecção-Geral de Finanças, tendo merecido por parte desta parecer de conformidade. Contudo, a Comissão Europeia pronunciou-se através de carta datada de 17 de Fevereiro de 2009, informando que considerava que os sistemas de gestão e controlo criados para o Programa não cumpriam as disposições dos artigos 58º a 62º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006. Relativamente à descrição apresentada pela Autoridade de Gestão, a objecção da Comissão Europeia prendia-se exclusivamente com o facto de o Sistema de Informação (SIAG POAT FEDER) não se encontrar, à data, totalmente em produção e com a necessidade de clarificar as ligações entre todos os sistemas de informação envolvidos. Sobre o desenvolvimento do SIAG POAT FEDER é de referir que, em 18 de Dezembro de 2008, se encontravam em produção os módulos de Candidaturas e de Execução (pedidos de pagamento, pagamentos e certificação de despesa). Com a entrada em produção, em Abril de 2009, do módulo de Controlo Interno e Auditorias Externas e a perspectiva de entrada em produção dos restantes a curto prazo, a descrição dos sistemas de gestão e controlo foi revista e enviada formalmente à Inspecção-Geral de Finanças no dia 4 de Junho, tendo sido aceite pela Comissão Europeia em 31 de Julho de 2009. No decorrer de 2009 não se verificaram alterações à versão aceite pela Comissão Europeia. 42 Relatório Anual de Execução 2009 Sistema de Informação do FEDER e Fundo de Coesão – SI FEDER/FC O Sistema de Informação FEDER e Fundo de Coesão tem uma estrutura modular, cuja arquitectura atende ao modelo de governação, de gestão e de auditoria do QREN e acolhe as várias funções exercidas pelo IFDR no âmbito destes fundos, com excepção da auditoria das operações, reflectindo a segregação interna de funções e de processo de decisão que as boas práticas de gestão recomendam. Modelo Operacional do SI FEDER/FC O SI FEDER/FC não se resume ao sistema de informação de gestão e auditoria da Autoridade de Certificação FEDER/FC, sendo constituído por módulos segregados que POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 2.7.6. Sistema de Informação abrangem as seguintes áreas funcionais: Módulo Certificação: módulo responsável por agregar a informação de todos os Programas Operacionais Temáticos e Regionais e por estabelecer um ponto de contacto único com a Comissão Europeia (através da integração com o SFC2007), designadamente para os processos de certificação de despesa, pedidos de reembolso, pedidos de encerramento parcial e final, previsões de pagamentos, entre outros. Este módulo deverá ainda assegurar o carregamento de candidaturas de Grandes Projectos, por parte das Autoridades de Gestão, a análise e a validação, por parte da Autoridade de Certificação e respectivo envio para SFC2007; Módulo Entidade Pagadora (SIEP): módulo responsável pelo registo, controlo e validação dos fluxos financeiros desde a Comissão Europeia até às Autoridades de Gestão, e que contempla as transferências de verbas para as Autoridades de Gestão, transferências para os Organismos Intermédios e pagamentos directamente a beneficiários, sempre que aplicável cada uma das situações ao caso concreto. Módulo interlocução (Grandes Projectos): Este módulo assegura o carregamento de candidaturas de Grandes Projectos, por parte das Autoridades de Gestão, a análise e a validação, por parte do IFDR e respectivo envio para SFC2007; Relatório Anual de Execução 2009 43 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Módulo de Monitorização: módulo responsável pelos processos de acompanhamento, designadamente mensal, da execução ao nível Fundo e ao nível PO; Módulo de Registo de Dívidas: módulo responsável por assegurar a gestão de dívidas, por PO e por Fundo, cujo modelo operacional se encontra ainda em fase de concepção. O Diagrama seguinte representa os vários módulos acima mencionados e o seu enquadramento de contexto. DIAGRAMA – SI FEDER/FC S I A C F E D E R /F C C ertificação M o n ito riz ação E n tra d a d e Fu n d o s C e rtifica çã o d e D e sp e sa e P e d id o d e P a g a m e n to Tra n sfe rê n cia s P e d id o d e E n ce rra m e n to P a rcia l A co m p a n h a m e n to M e n sa l do PO P e d id o d e E n ce rra m e n to Fin a l P re sta çã o d e In fo rm a çã o P a g a m e n to s A p lica çõ e s Fin a n ce ira s R e cu p e ra çõ e s A co m p a n h a m e n to M e n sa l d o Fu n d o P re visã o d e P e d id o s d e P a g a m e n to In terlo cu ção D e vo lu çõ e s G ra n d e s P ro je cto s G e stã o d e C o n ta s C om iss ão Eu rop eia (S FC2 00 7) Au toridad es de Ge stã o E n tid ad e P ag ad o ra R eg isto d e D ívid as Autoridade de Auditoria Sistema de Informação do POAT FEDER – SIAG POAT FEDER Para dar cumprimento às disposições regulamentares nacionais e comunitárias, foi desenvolvido o Sistema de Informação do POAT FEDER (SIAG POAT FEDER) da responsabilidade da Autoridade de Gestão do PO Assistência Técnica FEDER. Este sistema de informação, para além de assegurar o registo e armazenamento dos registos contabilísticos de cada operação, permite também registar todos os procedimentos de análise, verificação e controlo efectuados durante todo o ciclo de vida da operação. 44 Relatório Anual de Execução 2009 processos, conforme diagrama seguinte: SIAG POAT FEDER SI AG PO AT FEDER C a n d id a tu ra E xecu ção P e d id o s d e P a g a m e n to P a g a m e n to s C o n tro lo In tern o e A u d ito rias E xtern as V e rifica çõ e s n o L o ca l A u d ito ria s E xte rn a s C e rtifica çã o d e D e sp e sa P e d id o d e E n ce rra m e n to P a rcia l M o n ito riz ação R e p o rte M e n sa l d a A G a o IFD R SI A C FE D E R /F C B E N E FIC IÁ R IO S C an d id atu ras P e d id o d e E n ce rra m e n to Fin a l P re visã o d e P e d id o s d e P a g a m e n to POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 É um sistema único, centralizado, composto por vários módulos, constituídos por Sistem a Contabilístico de Dívidas Os diferentes módulos são constituídos por processos segregados que abrangem as diferentes áreas funcionais, nomeadamente: Candidaturas Processo Candidatura. Execução Processos: Pedidos de Pagamento; Pagamentos; Relatório Anual de Execução 2009 45 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Certificação de Despesas; Pedido de Encerramento Parcial; Pedido de Encerramento Final; Previsões de Pedidos de Pagamento. Controlo Interno e Auditorias Externas Processos: Verificações no Local; Auditorias Externas. Monitorização Processo Reporte Mensal da AG ao IFDR. Interacção do SIAG POAT FEDER com outros SI O SIAG POAT FEDER interage com as seguintes entidades: Beneficiários externos ao IFDR, através de uma ligação ao IFDR utilizando tecnologia VPN IPSec Lan2Lan ou VPN IPSec Client2Lan e beneficiários internos utilizando a infra-estrutura de comunicações e segurança do IFDR. SI AC FEDER/FC, Módulo Certificação – a comunicação é feita através de webservices; SI AC FEDER/FC, Módulo Entidade Pagadora - (SIEP), a comunicação utiliza o interface disponibilizado pelo IFDR, através de um login e password fornecida pela Entidade Pagadora. 46 Relatório Anual de Execução 2009 se encontra disponível num cenário de contingência, pelo que a sua comunicação é assegurada através do envio de um de ficheiro Excel de acordo com o descrito na Circular n.º03/2008, cujo conteúdo cumpre o estabelecido na Norma 02/2008 do IFDR. O SIAG POAT FEDER desenvolverá posteriormente os procedimentos necessários, de acordo com as orientações que se vierem a verificar o Sistema Contabilístico de Dívidas em produção. Os trabalhos de desenvolvimento do Sistema de Informação do POAT FEDER (SIAG POAT FEDER) tiveram início em 2008, tendo entrado em produção, no final de Dezembro, os módulos respeitantes às candidaturas, pedidos de pagamento e certificação de despesa, ficando assim reunidas as condições para o arranque do Programa. Em 2009, continuaram os trabalhos de desenvolvimento do SIAG POAT FEDER, tendo entrado em produção os seguintes módulos/processos: pedido encerramento parcial; pedido encerramento final; previsões de pedidos de pagamento; controlo interno e auditorias externas. POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Sistema Contabilístico de Dívidas FEDER e Fundo de Coesão – Este sistema ainda Relativamente ao módulo de monitorização, verificou-se um deslizamento dos trabalhos, que resultou do facto de este estar dependente das especificações do módulo de monitorização da responsabilidade do IFDR, ao qual é reportada a informação. De seguida, apresenta-se o cronograma das principais actividades do Projecto SIAG POAT FEDER. Quadro 14 – Cronograma de actividades do SIAG POAT FEDER Módulo Processos Entrada em Produção Candidaturas Candidatura 19/12/08 Pedidos de Pagamentos Pagamentos Execução Controlo Interno e Auditorias Externas Monitorização 19/12/08 Certificação de Despesa Pedido Encerramento Parcial Pedido Encerramento Final 06/04/09 Previsões de Pedidos de Pagamento Verificações no Local 06/04/09 Auditorias Externas 06/04/09 Reporte Mensal da AG ao IFDR 16/04/10 Relatório Anual de Execução 2009 47 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Concluindo, é de salientar que o SIAG POAT FEDER está em pleno funcionamento, permitindo que os processos se realizem on-line, desde a apresentação das candidaturas até à sua conclusão. Já em 2010 deu-se início a uma fase de aperfeiçoamento, tendo em vista introduzir ajustamentos que o tornem o sistema mais eficaz. 2.7.7. Avaliação Dada a transversalidade das medidas apoiadas neste Programa e à sua especificidade, está previsto que a avaliação on-going deve ser relativa ao QREN e aos Fundos e não especificamente às medidas do Programa Operacional Assistência Técnica. Assim sendo, não se realizou nenhuma avaliação específica do POAT FEDER. É, no entanto, de referir que no quadro das atribuições específicas em matéria de avaliação de âmbito global relativas ao FEDER e Fundo de Coesão, o IFDR lançou, no final de 2009, um “Estudo de Avaliação do Modelo de Elaboração dos Regulamentos Específicos dos Programas Operacionais FEDER e Fundo de Coesão 2007-2013”. Este estudo, abrangendo todos os Programas Operacionais co-financiados pelo FEDER e Fundo de Coesão, tem como objectivo geral efectuar um teste de adequabilidade dos regulamentos específicos e da sua aplicação, produzindo sugestões e recomendações de melhoria, de cariz preventivo e correctivo, de modo a assegurar o cumprimento dos objectivos programados para o QREN e para os Programas Operacionais. Como objectivos específicos destacam-se os seguintes: • Avaliar a adequação dos Regulamentos e aferir se os mesmos, tal como foram concebidos, permitem atingir os resultados esperados ou se a utilização de outras formas de organização seria potencialmente geradora de melhores resultados; • Aferir se existe homogeneidade no modo como são definidos os atributos transversais nos diversos regulamentos (conceitos, condições de acesso, condições de pagamento, condições de financiamento, etc.); • Analisar os prazos e os mecanismos de pagamento das comparticipações aos beneficiários. 48 Relatório Anual de Execução 2009 representante do IFDR, que coordena, um representante do Observatório do QREN e um representante de cada Autoridade de Gestão dos PO FEDER e Fundo de Coesão. Em 31 de Dezembro de 2009, o Relatório Inicial Metodológico deste Estudo encontravase aprovado, estando o Relatório final em fase de conclusão. No que respeita ao Regulamento Específico do POAT FEDER, as conclusões e recomendações da avaliação vão no sentido da harmonização e eliminação de redundâncias face ao Regulamento Geral do FEDER e Fundo de Coesão. 2.7.8. Avaliação Ambiental Estratégica POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 A realização do Estudo é apoiada por um Grupo de Acompanhamento, que integra um Não aplicável ao POAT FEDER. Relatório Anual de Execução 2009 49 50 Relatório Anual de Execução 2009 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Neste capítulo é apresentada informação relativa à implementação e à execução física e financeira por Eixo Prioritário do POAT FEDER. Importa referir que embora o POAT FEDER seja constituído por 4 eixos prioritários, somente os 3 eixos do Objectivo Convergência (Eixos I, II e III) são receptores de candidaturas, sendo o Eixo IV (Objectivo Competitividade Regional e Emprego), alimentado em termos de informação financeira através da aplicação de taxas de imputação pré-definidas na Decisão do Programa, que ponderam o peso da programação financeira deste Eixo na dotação total do Programa. Assim, a análise respeitante aos indicadores de realização física e de resultado e à quantificação das candidaturas apresentadas, admitidas, aprovadas e contratadas é apresentada para o universo dos 3 Eixos do Objectivo Convergência, ao passo que a análise em termos de execução financeira e de pagamentos aos beneficiários é efectuada para o conjunto dos 4 Eixos Prioritários. POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 3. EXECUÇÃO POR EIXO PRIORITÁRIO Relativamente aos indicadores, salienta-se, tal como referido no ponto 2.1.1, que ao POAT FEDER não se aplicam indicadores comuns comunitários, pelo que se apresenta a situação dos indicadores de realização e de resultado definidos ao nível de cada Eixo Prioritário. Importa ainda referir que, no POAT FEDER, não se verificou o recurso a qualquer tipo de instrumentos de engenharia financeira, pelo que não se fará qualquer referência a esta matéria na análise por Eixo Prioritário. Do mesmo modo, não se fará referência a financiamentos complementares uma vez que estes não estão previstos neste Programa Operacional. 3.1. Eixo Prioritário 1 - Coordenação e Monitorização Estratégica do QREN nas Regiões de Objectivo Convergência 3.1.1. Cumprimento de metas e análise de progressos Tendo em conta o disposto no Anexo VI do Regulamento (CE) n.º 846/2009, apresentase seguidamente a situação dos indicadores de realização e resultado definidos para o Eixo I, seguidos de uma breve descrição de cada indicador, bem como de outras actividades desenvolvidas no âmbito deste Eixo Prioritário. Relatório Anual de Execução 2009 51 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 O grau de concretização dos indicadores referidos é ilustrado no quadro seguinte: Quadro 15 – Realização Física do Eixo Prioritário I Indicadores 2007 2008 2009 2010 2015 Total Indicadores Eixo (alínea c) do n.º 1 do artigo 37.º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006 Indicadores de Realização Realização Executada Documentos de apoio à decisão da CMC (n.º) 12 26 26 Realização Contratada Metas n.a. n.a. Valor de Referência Realização Executada Documentos de orientação QREN (n.º) 3 10 10 Realização Contratada Metas n.a. n.a . Valor de Referência Realização Executada 0 Avaliações estratégias Realização Contratada 1 1 (n.º) Metas 0 1 n.a. n.a . Valor de Referência Avaliações operacionais (n.º) Realização Executada 0 0 Realização Contratada 1 9 9 Metas n.a n.a Valor de Referência Indicadores de Resultado Execução do QREN no prosseguimento da Estratégia de Lisboa (%) Realização Executada 100 no SI (%) 100 Metas 100 100 Valor de Referência Realização Executada Indicadores actualizados 100 Realização Contratada 91,4 91,4 Realização Contratada Metas 80 90 100 100 Valor de Referência Cumprimento do Plano de Avaliação (%) Realização Executada Realização Contratada Metas Valor de Referência 0 71 0 71 1 – os valores de realização contratada correspondem a avaliações lançadas em 2009, cujos trabalhos estão ainda a decorrer. Indicadores de Realização Documentos de apoio à decisão da Comissão Ministerial de Coordenação do QREN (CMC) (26) Em termos acumulados, nos anos de 2008 e 2009 foram produzidos 26 documentos de apoio à decisão da Comissão Ministerial do QREN. 52 Relatório Anual de Execução 2009 informação é relevante no apoio à tomada de decisões por parte da CMC: • Relatório Estratégico do QREN – 2009, da responsabilidade do Observatório do QREN. Portugal submeteu à Comissão Europeia, em Dezembro, no cumprimento dos requisitos regulamentares comunitários, o primeiro dos dois Relatórios Estratégicos do actual ciclo de programação dos Fundos da Política de Coesão 2007-2013. Este relatório, visa responder em que medida o QREN e os seus Programas Operacionais têm contribuído, através de uma estratégia de desenvolvimento alinhada com o paradigma definido pela Estratégia de Lisboa renovada, para o reforço da coesão económica e social da União Europeia e o desenvolvimento harmonioso, equilibrado e sustentável das suas regiões e dos seus territórios; • Relatório Anual de Monitorização do QREN, da responsabilidade da CTC. POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Destaca-se que, durante o ano de 2009, foram produzidos 14 documentos, cuja A preparação e edição, em Outubro de 2009, deste relatório vieram dar uma resposta integrada às obrigações neste domínio previstas no modelo de governação; • Apresentação à CMC do QREN de 7 notas informativas, da responsabilidade do Observatório do QREN, sobre temas diversos no âmbito da monitorização estratégica do QREN, por solicitação dessa Comissão ou iniciativa do Observatório, no quadro do exercício das suas competências neste domínio; • Apresentação à CMC do QREN de um aditamento ao Plano de Comunicação do QREN inicialmente aprovado por aquela Comissão, tendo em vista ajustar o mesmo à mudança de fase no ciclo de vida do QREN (ou seja à transição do período de lançamento e arranque para a etapa de execução); • Produção e edição de 4 Boletins Informativos, da responsabilidade da CTC e objecto de divulgação pública, com carácter trimestral sobre indicadores conjunturais. • Estes Boletins apresentam uma síntese da evolução conjuntural da aplicação do QREN e dos seus Programas Operacionais. A análise e informação apresentadas são suportadas pelo sistema de monitorização do QREN. Relatório Anual de Execução 2009 53 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Documentos de orientação QREN produzidos (10) Para apoio às Autoridades de Gestão, no biénio 2008-2009 foram produzidos 10 documentos de orientação QREN, tendo, durante o ano de 2009, sido produzidos os seguintes documentos (7): • Orientação técnica da Comissão Técnica de Coordenação do QREN (CTC) relativamente à “Categorização das Intervenções dos Fundos Estruturais”; • Duas notas informativas, igualmente da CTC do QREN, relativas, respectivamente, ao “Ajustamento do Plano Financeiro do PO Valorização do Território” e à “Rede Europeia de Autoridades Ambientais para a Política de Coesão (ENEA)”; • Deliberação da CTC do QREN relativamente à “Avaliação de desempenho nas estruturas de gestão dos PO”; • Dinamização pelo Observatório do QREN de uma proposta de indicadores específicos para a monitorização da avaliação ambiental estratégica, tendo por base um estudo específico promovido para o efeito por uma equipa externa especializada neste domínio, tendo a mesma sido objecto de discussão com as autoridades de gestão. Estes indicadores integrarão o sistema de monitorização do QREN, nos termos previstos no n.º 2 do artigo 13.º do Decreto-lei n.º 312/2007, de 17 de Setembro, alterado e republicado pelo Decreto-lei n.º 74/2008, de 22 de Abril; • Documento de orientações técnicas gerais para a implementação dos planos de avaliação do QREN e dos programas operacionais, centrado sobretudo no apoio ao desenvolvimento das avaliações de operacionalização dos PO; • Grelha de critérios de aferição da qualidade dos relatórios de avaliação, em particular dos relatórios finais. Avaliações de natureza estratégica (0) No decorrer do ano de 2009 foi contratada a avaliação global da implementação do QREN, e apresentado e debatido o seu relatório inicial com a comissão de acompanhamento do estudo e com as autoridades de gestão. Note-se que este relatório constituiu um relevante contributo para o desenvolvimento do relatório estratégico de 2009, apresentado à Comissão Europeia pelo Observatório do QREN. 54 Relatório Anual de Execução 2009 processuais (desde logo a aprovação da 1ª edição do Plano Global de Avaliação do QREN e dos PO pela CMC do QREN ocorreu em Fevereiro de 2009 e, depois, em Abril foram aprovados por essa mesma Comissão os termos de referencia deste estudo, tal como determina o diploma legal que institui o modelo de governação), foi lançada mais tarde do que inicialmente previsto no Plano Global de Avaliação do QREN e dos PO, a contabilização da realização deste indicador neste ano foi considerada nula. Avaliações de natureza operacional (0) Apesar de durante o ano de 2009 terem sido contratadas e estarem em curso 9 avaliações de natureza operacional, não foi possível a conclusão de nenhuma durante esse ano, pelo que se considera o valor nulo para o indicador relativo à realização executada. A não conclusão destas avaliações durante 2009 deveu-se igualmente a um POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 No entanto, por não ter sido concluído até final do ano, uma vez que, por razões lançamento mais tardio do que o previsto no Plano Global de Avaliação do QREN (e nos Planos de Avaliação dos PO, integrados nesse plano global) dos respectivos processos, ao que também não foi alheio a dinâmica de implementação da generalidade dos PO até esse momento, associada ainda à necessidade dos mesmos responderem à situação de crise que entretanto eclodiu. As avaliações operacionais lançadas e contratualizadas em 2009 são as seguintes: Avaliações de natureza operacional temática: o Avaliação do Modelo de Elaboração dos Regulamentos Específicos dos PO FEDER e Fundo de Coesão, cujo lançamento foi da responsabilidade do IFDR. Avaliações de natureza operacional dos Programas Operacionais, cujo lançamento foi da responsabilidade das respectivas Autoridades de Gestão: o Avaliação da operacionalização do PO Valorização do Território; o Avaliação da operacionalização do PO Regional do Centro (MAISCENTRO); o Avaliação da operacionalização do PO Regional de Lisboa; o Avaliação da operacionalização do PO Regional do Alentejo (INALENTEJO); Relatório Anual de Execução 2009 55 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 o Avaliação da operacionalização do PO da Região Autónoma dos Açores FSE (PROEmprego); o Avaliação da operacionalização do PO da Região Autónoma dos Açores FEDER (PROConvergência); o Avaliação da operacionalização do PO da Região Autónoma da Madeira FSE (RUMOS); o Avaliação da operacionalização do PO da Região Autónoma da Madeira FEDER (INTERVIR+). Indicadores de Resultado Execução do QREN no prosseguimento da Estratégia de Lisboa (Earmarking) (100%) O regulamento comunitário determina que os Estados-Membros devem cumprir metas mínimas de despesa, com base em categorias de despesas estabelecidas face a prioridades definidas a nível europeu, como forma de garantir a concretização dos objectivos da Agenda de Lisboa renovada. As referidas metas mínimas respeitam às categorias de despesas estabelecidas nos QREN dos Estados-Membros, no Anexo IV do Regulamento (com as adaptações acordadas entre a CE e os Estados-Membros e transcritas nos respectivos QREN), e correspondem a 60% da despesa do conjunto dos PO enquadrados no objectivo Convergência (incluindo o relativo ao Regime Transitório Phasing-out) e a 75% da despesa do conjunto dos PO enquadrados no objectivo Competitividade Regional e Emprego (incluindo o respeitante ao Regime Transitório Phasing-in). Em sede de programação, os valores previstos (a título indicativo) para investimentos em categorias de despesa “amigas” da Estratégia de Lisboa renovada – earmarking – superaram as metas mínimas definidas na regulamentação comunitária, atingindo os 82,4% no conjunto das regiões do objectivo Convergência (Norte, Centro, Alentejo e R. A. Açores), 80,6% na região Lisboa, inserida no objectivo Competitividade Regional e Emprego. Nas restantes duas regiões do país, inseridas nos regimes transitórios previstos no regulamento comunitário, verifica-se que mais de 70% do investimento programado foi afecto a temas prioritários convergentes com a Agenda de Lisboa em Portugal – respectivamente, 73,8% no Algarve (região em regime de Phasing-out do objectivo Convergência) e 75% na R. A. Madeira (integrada no regime de Phasing-in do objectivo Competitividade Regional e Emprego). 56 Relatório Anual de Execução 2009 2008 (ver quadro 16) revelam níveis de afectação dos investimentos a despesas consideradas relevantes para a Estratégia de Lisboa renovada que, para a generalidade dos objectivos da Política de Coesão da UE, continuam acima dos valores mínimos previstos na regulamentação comunitária para cada tipo de objectivo da Política de Coesão e a superar, em regra, os valores indicativos previstos em sede de programação. Neste sentido, a execução do QREN no prosseguimento da estratégia de Lisboa no ano de 2008 é de 100%, uma vez que a percentagem de despesas executadas relevantes para esse efeito (earmarking) superou largamente os mínimos previstos na regulamentação comunitária. Quadro 16 – Earmarking 2008 Fundo Aprovado 2008 Objectivos da Política de Coesão Total Fundo Executado 2008 Relevante para Earmarking Total Relevante para Earmarking M€ M€ M€ M€ TOTAL 4 113 3 762 91 517 454 88 Objectivo Convergência 3 880 3 556 92 489 441 90 Convergência "pura" 3 817 3 495 92 479 431 90 63 61 97 10 10 98 Objectivo Competitividade Regional e Emprego 233 206 88 19 13 71 Competitividade Regional e Emprego "pura" 157 151 96 8 8 98 76 55 72 11 5 49 Phasing-out Phasing-in % POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Os dados referentes quer ao fundo comunitário aprovado, quer ao executado em % Fonte: Sistema de Monitorização QREN. Até final de 2009, as aprovações por Objectivo da Política de Coesão evidenciaram os esforços de cumprimento do earmarking por parte das intervenções estruturais dos Objectivos Convergência (89% das aprovações) e Competitividade Regional e Emprego (84%). A proporção de aprovações de despesas no âmbito da Estratégia de Lisboa renovada era de 83% nas regiões em Phasing-out (Algarve) e de 76% nas regiões em Phasing-in (R. A. Madeira). Ao nível da execução, o contributo das despesas executadas até final de 2009 nos vários PO, por Objectivo, denota igualmente a concretização das metas de Lisboa por parte das intervenções estruturais dos Objectivos Convergência (92%) e Competitividade Regional e Emprego (86%), assumindo um total de 91% da execução financeira total do QREN. No Algarve e na R.A. Madeira a proporção de despesa executada em domínios relevantes para o earmarking era, respectivamente, de 86% e 77%. Neste sentido, a execução do QREN no prosseguimento da Estratégia de Lisboa, no ano de 2009, é de 100% uma vez que a percentagem de despesas executadas Relatório Anual de Execução 2009 57 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 relevantes para esse efeito (earmarking) superou largamente os mínimos previstos na regulamentação comunitária. Quadro 16 A – Earmarking 2009 Fonte: Sistema de Monitorização QREN. Indicadores actualizados no SI QREN (91,4%) Entende-se como indicadores do sistema de informação QREN com informação regular e actualizada, o seguinte tipo de indicadores (em sede de compromisso/aprovação e depois de execução): Indicadores financeiros mensais constantes dos relatórios/indicadores conjunturais de monitorização do QREN, actualizados mensalmente; Indicadores físicos trimestrais, constantes dos boletins trimestrais que são objecto de publicação, actualizados em cada trimestre; Indicadores de eixo dos Programas Operacionais, com actualização anual (fecho em cada ano civil da respectiva execução dos programas; Indicadores comuns comunitários, igualmente com actualização anual (fecho em cada ano civil da respectiva execução dos programas), aplicáveis apenas aos PO co-financiados pelo FEDER e Fundo de Coesão; Indicadores comuns nacionais, também com actualização anual (fecho em cada ano civil da respectiva execução dos programas), aplicáveis em regra apenas aos PO co-financiados pelo FEDER e Fundo de Coesão (só se aplica aos PO FSE/POPH quando se trate de indicadores que dizem respeito a realizações ou resultados decorrentes de investimentos em tipologias de despesa financiadas em regra pelo FEDER, no quadro do “cross-funding”, 58 Relatório Anual de Execução 2009 de formação profissional); Indicadores de monitorização da avaliação ambiental estratégica (integrados nos indicadores comuns comunitários ou nacionais) e de acompanhamento das recomendações dessa avaliação, actualizados, em regra, anualmente (alguns desses indicadores foram remetidos para serem apurados em sede de avaliação ou estudos específicos, pelo que só serão apurados nesse contexto). Assim, foi construído o quadro seguinte que resume, por tipo de indicador, as quantidades previstas e as que se encontram integradas no sistema de informação/ monitorização QREN, do qual é possível concluir que 91,4% do nº de indicadores previstos se encontram actualizados. Quadro 17 – Indicadores do sistema de informação QREN POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 como por exemplo na área dos equipamentos sociais e das escolas e centros N.º de Fundos Indicadores do sistema de Periodicidade informação QREN N.º total de indicadores Indicadores integrados no actualizados comunitários indicadores sistema de no sistema de abrangidos previstos (A) informação/ informação monitorização (%) QREN (B)1 Indicadores do processo de selecção Mensal FEDER, FC e FSE 11 11 100 Indicadores trimestrais Trimestral FEDER, FC e FSE 23 23 100 Indicadores de eixo dos PO2 Anual FEDER, FC e FSE 562 562 100 Indicadores comuns comunitários Anual FEDER e FC 41 41 100 Indicadores comuns nacionais3 Anual FEDER e FC 24 0 0 Anual FEDER e FC 36 0 0 697 637 91,4 e financeiros Indicadores Avaliação Ambiental Estratégica4 TOTAL 1 Considera-se que os indicadores constam do sistema de informação quando os mesmos estão a ser actualmente apurados com a regularidade prevista (e nesse sentido actualizados) no quadro da monitorização do QREN que temos vindo a desenvolver em conjunto, tal como acordado na CTC do QREN. 2 Foram contabilizados todos os indicadores de eixo dos PO, excepto os indicadores dos eixos Lisboa (53) e Algarve (51) do POPH, que são iguais aos indicadores de eixo aplicáveis às regiões de convergência, correspondentes às mesmas tipologias de intervenção financiadas nas diferentes regiões do Continente e os indicadores dos POAT FEDER e FSE, que pela sua especificidade considerámos que não deveria ser aqui contabilizados. 3 No n.º de indicadores comuns nacionais só foram contabilizados os indicadores previstos que não constam simultaneamente dos indicadores trimestrais, ou dos indicadores da AAE ou dos indicadores comuns comunitários. 4 Inclui os indicadores específicos para a monitorização ambiental estratégica e de acompanhamento das recomendações produzidas em sede da respectiva avaliação ex-ante, que integrarão o sistema de informação QREN. Não inclui os indicadores propostos neste domínio que foram remetidos para serem apurados em sede de avaliações ou estudos específicos a serem lançados posteriormente. Relatório Anual de Execução 2009 59 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Cumprimento do estabelecido no Plano Global de Avaliação (0%) Considerando as avaliações realizadas como as que estão concluídas, a percentagem é 0% em 2009. Contudo, tendo sido lançadas, em 2009, 9 avaliações de natureza operacional e 1 avaliação estratégica, considera-se que as avaliações contratadas face ao programado no Plano Global de Avaliação do QREN e dos PO representam 71%. Ainda no decorrer do ano de 2009 e enquadradas no Eixo I, importa também salientar outras actividades desenvolvidas, no domínio da coordenação e monitorização estratégica, em particular pelo Observatório do QREN, que contribuíram para a implementação do QREN e dos PO que o compõem: • Dinamização da Comissão Técnica de Coordenação (CTC) do QREN como um espaço nuclear de reflexão sobre os factores críticos que em cada momento se colocam à implementação do QREN (e.g. contributo do QREN para a resposta à crise económico-financeira). Neste quadro foram realizadas 7 reuniões da CTC do QREN, duas das quais alargadas às Autoridades de Gestão em que uma delas se contou com a participação dos serviços da CE. Foi ainda dinamizada sob a égide da CTC do QREN uma reunião sobre modernização administrativa, também com a participação dos serviços da CE e foi promovido um encontro informal da CTC QREN com as Autoridades de Gestão para balanço global do ano de 2008 e perspectivas para 2009; • Acompanhamento sistemático das prioridades estratégicas do QREN, no quadro da situação de crise económica internacional vivida neste período. Destacando-se neste contexto o memorando preparado para a CMC do QREN sobre o “Papel da política da coesão na resposta à crise”, bem como para o acompanhamento das medidas entretanto promovidas pela Comissão Europeia e pelo Governo Português para combate à crise e que têm como suporte o QREN, como uma das notas informativas apresentadas pelo Observatório do QREN a essa Comissão; • Articulação da actividade do Observatório do QREN com os Centros de Observação das Dinâmicas Regionais (CODR), criados por deliberação da CMC do QREN, de 15 de Dezembro de 2008, nos termos previstos no Decreto-Lei que institui o modelo de governação do QREN. Para este efeito foram realizadas, par além de diversas interacções bilaterais, duas reuniões gerais entre o Observatório do QREN, os CODR, o IFDR e o IGFSE, sendo que na segunda reunião participaram ainda representantes das autoridades de gestão dos PO (continente) e da secção permanente de estatísticas de base territorial do INE, em particular o DPP, do MAOTDR e o próprio INE; 1 Para uma leitura mais completa da actividade do Observatório do QREN em 2009, consulte o respectivo relatório de actividades em www.observatorio.pt, que foi aprovado pela CMC do QREN. 60 Relatório Anual de Execução 2009 Apoio técnico e logístico ao funcionamento da Comissão de Avaliação das Estratégias de Eficiência Colectiva assegurado pelo Observatório do QREN, dando nesse quadro um contributo activo no processo de apreciação e selecção dos 11 Pólos de Competitividade e Tecnologia, 8 outros clusters reconhecidos definitivamente em Julho de 2009 e dos 25 PROVERE reconhecidos também no mesmo mês; • Assegurado o apoio/acompanhamento à implementação do Plano Global de Avaliação do QREN e dos PO no quadro da rede de avaliação, promovendo nesse contexto a sua actualização anual, tal como previsto; • Rede de Avaliação do QREN, coordenada pelo Observatório do QREN, realizou 3 reuniões de trabalho (19 de Fevereiro, 26 de Maio e 2 e 3 de Novembro). Nestas reuniões foram debatidos aspectos relevantes no processo de operacionalização dos estudos de avaliação, foi consensualizada a grelha para a aferição da qualidade dos Relatórios finais de avaliação, estabeleceram-se os procedimentos para a actualização anual dos planos de avaliação, e foram efectuados de forma regular pontos de situação em relação aos vários estudos de avaliação em execução; • Para além das reuniões de trabalho realizou-se, promovido pelo Observatório do QREN, a 16 de Abril de 2009, um seminário dedicado à “Avaliação e monitorização estratégica do QREN – Novas perspectivas e desafios”. Tendo a Rede sido convidada a reflectir sobre o envolvimento acrescido por parte da CE no seguimento dos exercícios de avaliação previstos no PGA, designadamente ao nível dos grupos de acompanhamento; • Em Abril, foi publicado o “Plano Global de Avaliação do QREN e dos Programas Operacionais”, permitindo um conhecimento alargado sobre os objectivos e exercícios de avaliação a desenvolver no âmbito do QREN. • Preparação das especificações técnicas para a realização em 2010 da avaliação do impacto macroeconómico do QREN; • Concretização da estratégia de comunicação global para o QREN, envolvendo os diversos órgãos com responsabilidades na governação do QREN, designadamente no quadro da rede de comunicação e na implementação do Plano de Comunicação do QREN; • Dinamização de reuniões periódicas da Rede de Comunicação QREN. Neste âmbito foram realizadas 4 reuniões da rede de comunicação QREN e 2 reuniões com interlocutores responsáveis pela comunicação dos PO COMPETE e PO Regionais do Continente; • Concretização de duas iniciativas conjuntas de comunicação dirigidas ao Público em Geral através de Meios de Largo Espectro previstas no Plano de Comunicação do QREN: Relatório Anual de Execução 2009 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 • 61 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 • Programa de Rádio Objectivo 2013, emitido diariamente pela TSF e que presta informação sobre projectos apoiados por todos os Programas Operacionais do QREN, incluindo sempre testemunhos dos beneficiários; • Suplemento Editorial no OJE, que terá 6 edições, incidindo em particular em matérias no âmbito do QREN. 3.1.2. Análise qualitativa Candidaturas apresentadas, admitidas, aprovadas e contratadas O POAT FEDER caracteriza-se por não apresentar períodos de candidatura, podendo estas ser submetidas em contínuo. As candidaturas apresentadas são objecto de análise de admissibilidade e aceitabilidade e de apreciação de mérito de acordo com os critérios de selecção definidos, para além da análise técnica e financeira. Até final de 2009 foram apresentadas 5 candidaturas no âmbito do Eixo Prioritário I, a que corresponde um investimento total candidato de 4.811.303 euros. Estas candidaturas representam 50% do n.º total de candidaturas apresentadas e cerca de 58% do investimento total candidato ao Programa. O quadro seguinte apresenta, de forma resumida, a quantificação das candidaturas apresentadas, admitidas, aprovadas e contratadas, bem como a sua representatividade no total do Programa. Os valores que constam do quadro não foram alvo da aplicação da taxa de imputação que determina os montantes financeiros relativos ao Eixo IV: Quadro 18 – Quantificação das candidaturas do Eixo Prioritário I Eixo Candidaturas admitidas Candidaturas aprovadas n.º Inv. Total n.º Inv. Total n.º Inv. Total I 5 4.811.303 4 3.850.974 4 3.850.974 II 3 2.295.725 3 2.295.725 3 III 2 1.157.534 2 1.157.534 2 10 8.264.562 9 7.304.233 50% 58% 44% 53% Total PO % Eixo I /Total 62 Candidaturas apresentadas Relatório Anual de Execução 2009 Inv. Candidaturas contratadas Inv. n.º Inv. Total 3.850.974 4 3.850.974 3.850.974 2.295.725 2.073.567 3 2.073.567 2.073.567 1.157.534 1.157.534 2 1.157.534 1.157.534 9 7.304.233 7.082.075 9 7.304.233 7.082.075 44% 53% 54% 44% 53% 54% Elegível Elegível cumpriram integralmente os critérios de admissibilidade e selectividade, tendo, assim, sido aprovadas. Verifica-se, assim, uma taxa de admissibilidade de 100% face ao n.º de candidaturas analisadas, muito embora a taxa de admissibilidade seja de 80% face ao n.º de candidaturas apresentadas. A taxa de aprovação é igualmente de 100%. O investimento total e elegível associado às candidaturas aprovadas e contratadas é de 3.850.974 euros, com um FEDER correspondente de 3.273.328 euros. O peso das candidaturas admitidas e aprovadas no Eixo I é de 44% face ao n.º total de candidaturas e de 53% em termos de investimento total. Todas as candidaturas aprovadas têm como beneficiário o IFDR, enquanto organismo responsável pelo apoio financeiro do Observatório do QREN. POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Das 5 candidaturas apresentadas somente 4 foram analisadas em 2009. Estas Execução financeira e pagamentos aos beneficiários A informação relativa à execução financeira do Eixo I e aos pagamentos aos beneficiários seguidamente apresentada é efectuada para o universo dos 4 Eixos que constituem o POAT FEDER. Em matéria de execução financeira, o Eixo Prioritário I contabilizou uma despesa pública de 981.773 euros de despesa pública e de 834.507 euros de FEDER, o que representa uma taxa de execução de 4% face aos montantes programados para o Eixo e uma taxa de realização de 27% face aos montantes aprovados no Eixo I. A execução financeira contabilizada no Eixo I representa 41% do total de execução do Programa Operacional. Relatório Anual de Execução 2009 63 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Quadro 19 – Programação financeira, aprovações e execução do Eixo Prioritário I Taxa de Taxa de Taxa de Execução Realização reembolso (EX/PR) (EX/AP) (PG/EX) 1.080.417 € 4% 27% 129% Programação Aprovação Execução Pagamentos FEDER FEDER FEDER FEDER 19.665.790 € 3.116.208 € 834.507 € Eixo I II 43.386.721 € 1.677.930 € 1.065.926 € 1.054.303 € 2% 64% 99% III 18.912.502 € 936.676 € 38.426 € 125.585 € 0% 4% 327% IV 4.122.925 € 288.949 € 97.758 € 113.965 € 2% 34% 117% Total 86.087.938 € 6.019.764 € 2.036.617 € 2.374.269 € 2% 34% 117% 23% 52% 41% % Eixo/ Total 46% O total de pagamentos aos beneficiários no âmbito do Eixo I foi de 1.080.417 euros, o que representa uma taxa de pagamento de 35% face aos montantes aprovados e uma taxa de reembolso de 129% face aos montantes executados, que se justifica por pagamentos efectuados a título de adiantamento. Os pagamentos efectuados aos beneficiários no âmbito do Eixo I representam 46% do total de FEDER pago pelo Programa Operacional. Concluindo, é de salientar que a baixa execução verificada se ficou a dever ao facto de grande parte das despesas respeitantes a este Eixo ter sido absorvida pelo POATQCA III. Por outro lado, as candidaturas foram aprovadas no final do ano, pelo que a respectiva execução vai ser reflectida na execução de 2010. Aprovações e Execução por Área de Intervenção No âmbito do Eixo I foram aprovadas 4 candidaturas, sendo 2 respeitantes à Área de Intervenção “Funcionamento dos Sistemas e Estruturas de Coordenação e Monitorização do QREN”, 1 respeitante à Área de Intervenção “Estudos e Avaliação QREN” e 1 respeitante à Área de Intervenção “Comunicação QREN”. Relativamente à repartição dos montantes FEDER aprovados pelas Áreas de Intervenção do Eixo I, a situação a 31 de Dezembro de 2009 era a apresentada seguidamente, de onde se conclui que cerca de 78% do FEDER foi aprovado no âmbito da Área de Intervenção “Funcionamento dos Sistemas e Estruturas de Coordenação e 64 Relatório Anual de Execução 2009 de uma operação da Área de Intervenção “Estudos e Avaliação QREN” e os restantes 15% foram destinados à Área de Intervenção “Comunicação QREN”: Gráfico 7 – Repartição financeira das aprovações por área de intervenção do Eixo Prioritário I 3.000.000 € 2.560.080 2.500.000 € FEDER 2.000.000 € 1.500.000 € 1.000.000 € 484.768 228.480 500.000 € 0€ Func. sistemas e estruturas de coordenação e monitorização estratégica do QREN Estudos e Avaliação QREN POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Monitorização Estratégica do QREN”, cerca de 7% do FEDER foi aprovado no âmbito Comunicação QREN O quadro seguinte apresenta os valores FEDER aprovados, executados e pagos até final de 2009 repartidos pelas diferentes Áreas de Intervenção do Eixo I, do qual se conclui que quer a execução quer os pagamentos verificados no Eixo I são provenientes na íntegra da área de intervenção “Funcionamento dos Sistemas e Estruturas de Coordenação e Monitorização Estratégica do QREN”: Quadro 20 – Aprovações, execução e pagamentos por área de intervenção do Eixo Prioritário I Aprovação Execução Taxa de Taxa de Realização Reembolso (EX/AP) (PG/EX) 100% 34% 129% Pagamentos Área de Intervenção FEDER % FEDER % % FEDER I.1 - Func. sistemas e estruturas de coordenação e monitorização 2.437.196 € 78% 834.507 € 100% 1.080.417 € estratégica do QREN I.2 - Estudos e Avaliação QREN 217.513 € 7% 0€ 0% 0€ 0% 0% 0% I.3 - Comunicação QREN 461.499 € 15% 0€ 0% 0€ 0% 0% 0% 27% 129% Total Eixo I 3.116.208 € 834.507 € 1.080.417 € Relatório Anual de Execução 2009 65 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Verifica-se que as Áreas de Intervenção “Estudos e Avaliação do QREN” e “Comunicação QREN”, apesar de terem operações aprovadas, apresentam uma execução nula, o que é justificado pelo facto de as operações em causa terem sido aprovadas no final de Dezembro de 2009. Igualdade de Oportunidades Relativamente ao contributo do Eixo para a promoção da igualdade de oportunidades, é de referir que o Programa não tem medidas específicas no âmbito desta dimensão, sendo, no entanto de referir que a Autoridade de Gestão assegura que ao nível do Programa e das Operações co-financiadas não são tomadas medidas que ponham em causa a igualdade de oportunidades. No âmbito deste Eixo é de referir, a título de exemplo, o facto de o Site do Observatório do QREN e o Site do QREN disponibilizarem o acesso a pessoas incapacitadas. Casos de Boas Práticas Como exemplo de Boas Práticas, destaca-se o programa de rádio “Objectivo 2013”, da iniciativa do Observatório do QREN, que visa divulgar a aplicação dos Fundos Estruturais e onde fundamentalmente são apresentados projectos co-financiados. A emissão “Objectivo 2013” faz parte de um projecto que visa melhorar e facilitar a forma como se comunica com o público, recorrendo a uma linguagem mais cativante e a exemplos relacionados com a vida diária das pessoas. O programa tem a duração de 1 ano, sendo emitido de Segunda a Sexta às 12h50 durante três minutos, com repetição depois das 20h00 e compacto semanal aos Sábados. A TSF foi a estacão de rádio escolhida para a emissão na sequência de um convite para apresentação de propostas em que foram pré-seleccionadas estações que tivessem cobertura nacional e com elevados índices de audiência. Em média, 2,2 milhões de pessoas ouvem todos os meses esta emissão que, semana após semana, se centra num dos 14 Programas Operacionais portugueses. Em três minutos, o jornalista apresenta o projecto e identifica o programa operacional e o fundo que o apoia. A emissão inclui, invariavelmente, o testemunho de um 66 Relatório Anual de Execução 2009 sobre as perspectivas de médio e longo prazo, do impacto benéfico do financiamento e nalguns casos, explica aos ouvintes como apresentar uma candidatura. Aqueles que não podem seguir a emissão durante a semana, têm a possibilidade de visitar o sítio web da rádio e ouvi-la em diferido. Os ouvintes são atraídos pelas histórias humanas interessantes, que felizmente abundam, já que Portugal está a usar as verbas afectadas ao abrigo dos fundos estruturais para desenvolver as competências, promover o crescimento sustentável, garantir a coesão social, assegurar o desenvolvimento do seu território e das cidades e melhorar a governança. 3.1.3. Problemas significativos encontrados e medidas tomadas para os resolver No âmbito deste Eixo não foram identificados problemas particulares, para além do POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 beneficiário que sublinha a importância do projecto. O beneficiário fala igualmente início tardio da execução, questão transversal a todo Programa, como referido. No que se refere ao relatório anual de controlo apresentado pela Autoridade de Auditoria, nos termos da subalínea i), da alínea d) do n.º 1 do artigo 62.º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006, tal como referido no ponto 2.3 do presente relatório, não foram identificados quaisquer problemas. É no entanto de referir que, no final do ano, a Inspecção-Geral de Finanças iniciou uma auditoria aos Sistemas de Gestão e Controlo do POAT FDER, tendo a amostra incidido sobre 1 projecto deste Eixo. Os resultados finais ainda não são conhecidos. 3.2. Eixo Prioritário 2 - Coordenação e monitorização financeira FEDER e FC nas Regiões de Objectivo Convergência 3.2.1. Cumprimento de metas e análise de progressos No que concerne ao Eixo II, o grau de concretização dos indicadores de realização e de resultado é ilustrado no quadro seguinte: Relatório Anual de Execução 2009 67 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Quadro 21 – Realização Física do Eixo Prioritário II Indicadores 2007 2008 2009 2010 2015 Total Indicadores Eixo (alínea c) do n.º 1 do artigo 37.º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006 Indicadores de Realização Documentos de orientação FEDER/FC (n.º) Realização Executada 14 Metas beneficiários (n.º) 20 n.a n.a Valor de Referência Realização Executada Transferências para os 20 Realização Contratada 49 1765 1765 Realização Contratada Metas n.a n.a Valor de Referência Realização Executada Acções de informação (n.º) 4 15 15 Realização Contratada Metas n.a n.a 100 100 Valor de Referência Indicadores de Resultado Cumprimento da regra N+3 ou N+2 FEDER e FC (%) Tempo médio de resposta às solicitações de transferência (n.º dias) Realização Executada Valor de Referência Realização Executada 8 6 6 Realização Contratada Metas 5 5 Valor de Referência Cumprimento do Realização Executada Realização Contratada informação (%) n.a. Metas estabelecido no plano de comunicação e n.a. Realização Contratada 14 15 Metas 15 100 100 Valor de Referência Indicadores de Realização Documentos de Orientação FEDER/FC (20) Durante o biénio 2008-2009 foram produzidos pelos serviços do IFDR 20 documentos de orientação FEDER/FC. Com o objectivo de informar as Autoridades de Gestão do QREN, durante o ano de 2009, foram produzidos, pelo IFDR, seis documentos de orientação:: • Norma n.º 1/2009, de 1 de Abril, que define a estrutura do Relatório de Execução Anual de 2008 dos Programas Operacionais QREN, procurando garantir o cumprimento dos dispositivos regulamentares nesta matéria, bem como a harmonização dos documentos a apresentar; 68 Relatório Anual de Execução 2009 Norma n.º 3/2009, de 20 de Dezembro, que institui a uniformização de conceitos e procedimentos que garantam a coerência dos fluxos de informação entre as Autoridades de Gestão e a coordenação do FEDER e Fundo de Coesão tendo em vista à monitorização operacional e financeira; • Circular n.º 1/2009, de 30 de Janeiro, que identifica a base legal das parcerias público-privadas (PPP) e analisa o enquadramento das PPP promovidas por municípios para efeitos de co-financiamento, no âmbito do QREN, da construção e exploração de infra-estruturas colectivas em que o beneficiário seja uma empresa de direito privado; • Circular n.º 3/2009, de 21 de Abril, que apresenta as orientações para a atribuição das Dimensões de Categorização das Intervenções dos Fundos Estruturais e de Coesão previstas no Regulamento (CE) nº. 1828/2006, de 8 de Dezembro, e para a atribuição da codificação das Unidades Territoriais QREN, previstas no DL n.º 68/2008, de 14 de Abril, alterado pelo DL n.º85/2009, de 3 de Abril; • POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 • Circular n.º 4/2009, de 13 de Julho, que identifica as condições específicas que as Autoridades de Gestão deverão ter em conta na apresentação de despesas relativas a um Grande Projecto, no âmbito de um Pedido de Certificação de Despesas, previamente à decisão de aprovação do projecto pela Comissão Europeia; • Circular n.º 5/2009, de 16 de Setembro, que concerne à sistematização dos procedimentos de controlo de acumulação das ajudas de estado atribuídas ao abrigo da regra de Minimis, explicitando o funcionamento do Registo Central dos apoios de Minimis, da responsabilidade do IFDR. Transferência para os beneficiários (1765) No biénio 2008-09 a Entidade Pagadora efectuou 1765 pagamentos a favor dos beneficiários finais, dos quais 1716 ocorrer durante o ano de 2009. Acções de informação (15) No período 2008-2009 foram realizadas 15 acções de informação. Em 2009, foram realizadas as 11 acções de informação, que a seguir se descrevem: • Apresentação da imagem do POAT FEDER, junto dos parceiros da rede de Comunicação QREN, uma plateia constituída pelos responsáveis de Relatório Anual de Execução 2009 69 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 comunicação do QREN e dos PO. Neste encontro, foram exibidos o novo logótipo, o respectivo Manual de normas e as regras de utilização; • Preparação de um pacote de merchandising do POAT FEDER, no âmbito do desenvolvimento da aplicação da imagem criada; • Produção de um banco de imagens com carácter institucional cujo objectivo é ilustrar as actividades do programa operacional, reforçando desta forma a identidade institucional do POAT FEDER; • Desenvolvimento do Portal do IFDR e da sua rede de canais de comunicação, nomeadamente o micro-sítio do POAT FEDER e a newsletter do IFDR, que incluem conteúdos referentes ao FEDER, Fundo de Coesão e POAT FEDER. O portal foi lançado em Setembro e os restantes canais já foram concluídos em 2010; • No lançamento do Portal do IFDR foi apresentada a imagem gráfica do microsítio do POAT FEDER com o endereço www.poatfeder.ifdr.pt, bem como os seus objectivos e arquitectura de informação; • Na semana em que se comemorou o Dia da Europa foi hasteada a bandeira da UE e a bandeira portuguesa, como forma de publicitar as instalações da Autoridade de Gestão; • Realização de uma exposição temática de materiais de comunicação FEDER e Fundo de Coesão, no âmbito do QREN, que acompanhou a reunião anual da Comissão Europeia, que decorreu em Évora durante o mês de Novembro. Nesta exposição foi apresentada a proposta de micro-sítio do POAT FEDER; • Realização de duas exposições, com 20 cartazes, nas montras do edifíciosede do IFDR, cujo objectivo é a divulgação de mensagens-chave sobre a aplicação dos Fundos Estruturais em Portugal. Numa das montras disponibiliza-se, igualmente, um plasma que transmite vídeos e materiais multimédia sobre os temas das exposições. As exposições realizadas em 2009 foram dominadas por temáticas do QCA III: QCA III – Execução Física; QCA III – Programa Polis; • Produção da edição promovida pelo IFDR, no capítulo da coordenação dos fundos, “Relatório de Monitorização FEDER e Fundo de Coesão 2008”. • Relatório de Execução de 2008 do POAT FEDER, disponibilizado na página Internet do POAT FEDER. 70 Relatório Anual de Execução 2009 Cumprimento N+3/N+2 FEDER e FC (n.a.) Atendendo a que o primeiro ano de programação (2007) deverá estar integralmente executado até ao final do terceiro ano de execução (2010), o primeiro momento de aferição deste indicador ocorre no final de 2010, não sendo assim aplicável em 2009. Tempo médio de resposta às solicitações de transferência (6 dias) Em termos acumulados, para os anos de 2008 e 2009, o tempo médio de resposta às solicitações de transferência para os beneficiários foi de 6 dias. Sendo que em 2009, esse tempo de resposta foi em média de 4 dias. Cumprimento do Plano de Comunicação (15%) POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Indicadores de Resultado Tendo em conta a tipologia de acções previstas no Plano de Comunicação conjunto do FEDER, Fundo de Coesão e POAT FEDER, considera-se que foram realizadas, no biénio 2008-2009 8 acções, das quais 4 ocorreram em 2009, o que representa um grau de cumprimento de 15%. Ao nível do POAT FEDER e tendo em conta as acções previstas no Plano de Comunicação, as acções realizadas (6) representam 43%. Importa, no entanto, salientar que estas percentagens não traduzem o que efectivamente foi realizado, uma vez que, conforme descrito anteriormente, embora não previstas no Plano de Comunicação, foram realizadas, em 2009, 11 acções de informação e comunicação, o que perfaz um total de 15 acções. Se, nesta perspectiva, analisarmos o n.º de acções realizadas (15) face ao n.º de acções previstas (52) verifica-se uma percentagem de 29% ao nível global do Plano de Comunicação. No âmbito do POAT FEDER foram realizadas 10 acções o que representam 71% do n.º de acções previstas no Plano de Comunicação. Esta situação revela que as acções previstas no Plano de Comunicação conjunto do FEDER, Fundo de Coesão e POAT FEDER se vieram a revelar desajustadas e de difícil concretização, pelo que está prevista a sua revisão. Para além das actividades já descritas, destacam-se, no âmbito deste Eixo Prioritário, as seguintes actividades desenvolvidas pelo IFDR, em 2009: Relatório Anual de Execução 2009 71 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Sistemas de Informação QREN – Modelo de articulação com as Autoridades de Gestão Em 2009, no âmbito dos sistemas de informação e, especificamente, no que respeita ao desenvolvimento do SI FEDER: Projecto Base, destacam-se os seguintes desenvolvimentos: Processos/Módulos Aplicacionais: Actividades: SI CN: Componente operacional /componente de BI; Levantamento de requisitos funcionais; SI FEDER – Grandes Projectos: Componente operacional Acompanhamento do desenvolvimento /componente de BI; Monitorização Operacional e Financeira: Componente operacional /componente de BI; SI EP: Componente operacional/componente BI; de aplicações; Testes de aceitação; Formação orientada de key – users; Formação em Excel avançado para Key- SCD: Componente operacional/componente BI; users de BI. SI FEDER: Componente BI; Participação na elaboração de Normativos SI AG POAT FEDER: Componente BI. SI FEDER – Certificação: Componente operacional; SI AG POAT FEDER: Componente operacional; do IFDR; Suporte aos utilizadores (ambiente de produção) SI EP - Contingência; SCD - Contingência Regras de interoperabilidade com os SI das AG: Especificações técnicas gerais e de Web services Participação na elaboração dos documentos e sua publicitação para as AG Comunicação POCTEP e MAC e SI FEDER - Certificação Avaliação de Modelo alternativo de interoperabilidade com o SI FEDER Certificação Monitorização operacional, física e financeira • De acordo com o modelo de governação do QREN, o IFDR é responsável pela monitorização operacional, física e financeira do FEDER e Fundo de 72 Relatório Anual de Execução 2009 de Gestão dos PO financiados por estes Fundos e elabora o contributo para o Boletim Informativo – Indicadores Conjunturais de Monitorização, da responsabilidade da CTC do QREN. Tendo presente os dados acumulados, até 31 de Dezembro de 2009 foram aprovadas 6.742 candidaturas no âmbito do FEDER e 113 candidaturas no âmbito do Fundo de Coesão. Em termos de Investimento Total Elegível as candidaturas aprovadas no âmbito do FEDER totalizaram 10,5 mil milhões de euros e as candidaturas aprovadas no âmbito do Fundo Coesão totalizaram 1,3 mil milhões de euros. Estes montantes correspondem, respectivamente, a uma taxa de compromisso (AP/PR) de 45,6% e 30,8%. O FEDER executado atingiu no final de ano 2009 cerca de 807 milhões de euros e o Fundo de Coesão 163 milhões de euros. A taxa de execução (EX/PR) era para o FEDER de 6,8 % e a de realização (EX/AP) 14,9%. Por sua vez o Fundo de Coesão, não obstante registar uma taxa de execução ligeiramente inferior face à programação de 5,3%, apresenta uma taxa de realização superior, na ordem dos 17%; • POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Coesão, e neste contexto mensalmente recolhe informação das Autoridades Elaboração do Relatório Anual de Monitorização Operacional e Financeira do FEDER e Fundo de Coesão 2008; • Estabilização e harmonização da meta-informação dos indicadores de Eixo dos Programas Operacionais FEDER e Fundo de Coesão do QREN, com o apoio do Observatório do QREN e em interacção bilateral com as Autoridades de Gestão, com revisão e estabilização das fichas de indicador, no âmbito da monitorização física; • Fixação de uma metodologia de cálculo dos Indicadores Comuns Comunitários e a formulação de propostas de Indicadores Comuns Nacionais de recolha trimestral e de recolha anual e fixação da respectiva metainformação, decorrente do trabalho conjunto desenvolvido pelo IFDR e pelo Observatório do QREN e debatido com as autoridades de gestão dos Programas Operacionais FEDER e Fundo de Coesão; Avaliação • Coordenação da operacionalização dos exercícios de avaliação previstos no Plano Global de Avaliação QREN, da responsabilidade do IFDR, no âmbito da qual se salienta a preparação e conclusão dos cadernos de encargos relativos à avaliação dos Regulamentos Específicos dos PO do FEDER e Fundo de Coesão, dos Sistemas de Incentivos e da Política de Cidades, e Relatório Anual de Execução 2009 73 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 o lançamento dos exercícios de avaliação relativos ao Estudo de Avaliação do Modelo de Elaboração dos Regulamentos Específicos dos Programas Operacionais do FEDER e Fundo de Coesão 2007-2013, e do Estudo de Avaliação da Operacionalização Inicial dos Sistemas de Incentivos. Neste âmbito, merece referência o acompanhamento do exercício de avaliação dos Regulamentos Específicos, com o envolvimento do Grupo de Acompanhamento, o qual permitiu uma melhoria do processo de avaliação e a consolidação da metodologia a prosseguir. A estreita articulação com a equipa de avaliação permitiu, de forma continuada, promover o melhor direccionamento dos trabalhos, assegurando, simultaneamente a recolha atempada de toda a informação necessária ao seu desenvolvimento. O relatório inicial deste exercício foi ainda apresentado e discutido no seio do Grupo de Acompanhamento no final de Novembro. Coordenação e acompanhamento da Gestão Operacional • Divulgação de regras e procedimentos e promoção do exercício de boas práticas, designadamente em matéria de elegibilidade de despesas, tratamento dos projectos geradores de receitas, aplicação do conceito de grande projecto a um conjunto de operações co-financiadas por diversos Programas Operacionais; • Acompanhamento específico da realização dos Grandes Projectos, designadamente através da Participação em diversas reuniões com a Comissão Europeia e as Autoridades de Gestão dos Programas Operacionais Temáticos Factores de Competitividade e Valorização do Território, para análise do modo de aplicação das disposições regulamentares relativas a grandes projectos; • Revisão da versão draft do Manual de Procedimentos Grandes Projectos do IFDR, designadamente em consequência da alteração do regulamento comunitário. A sua publicação ocorreu em Março de 2010; • Análise de processos relativos a 15 grandes projectos, dos quais 11 se referem a primeiras notificações à Comissão Europeia. Do conjunto total, destacam-se os Programas Operacionais Temáticos Valorização do Território e Factores de Competitividade com, respectivamente, sete e seis grandes projectos, sendo os restantes dois dos Programas Operacionais Regionais do Centro e da Região Autónoma da Madeira. 74 Relatório Anual de Execução 2009 ocorreram nesse ano, relativas a grandes projectos dos Programas Operacionais Factores de Competitividade (3), Valorização do Território e Centro. • Acompanhamento da política de concorrência no domínio dos Auxílios de Estado e do funcionamento do Registo Central de Minimis, sendo de destacar a adaptação do Registo Central e dos instrumentos de reporte às novas regras decorrentes da aprovação do regime temporário de Minimis promovido pela Comissão Europeia. Neste processo, merece destaque a produção de um Manual de registo de apoios e a difusão da existência do Registo. Em termos de actividade do Registo Central, em 2009 foram inseridos 70.128 registos sendo também de salientar o acréscimo significativo do número de Programas/ Medidas acreditadas no Registo Central, bem como o elevado número de apoios concedidos. Esta situação deve-se sobretudo ao contributo resultante da execução dos Programas Operacionais do QREN e à adopção de medidas de combate à crise destinadas a apoiar as empresas. No final de 2009 constavam no Registo Central no POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Das seis decisões da Comissão Europeia existentes até final do ano de 2009, cinco estado “activo” 84.663 registos e 76.516 projectos, correspondentes a 1.035,7 M€. Quanto aos efeitos do controlo de acumulação de ajudas Minimis, para os apoios concedidos entre Janeiro e Dezembro de 2009, verificou-se que na ausência de controlo, 44 situações teriam ultrapassado o limite dos 500.000 euros e que existiriam 17 situações em que o tecto máximo teria sido atingido. Este procedimento, facultado pelo Registo Central, permite uma gestão de controlo na concessão dos apoios com maior segurança, evidenciando as situações em que esse limite é ultrapassado, no sentido da sua regularização. Certificação • No decurso de 2009, foram apresentados à Comissão Europeia 16 Certificados e Declarações de Despesa e Pedidos de Pagamento, a que corresponde uma certificação de despesa, em termos de despesa pública realizada, de 806,9 M€ e um pedido de reembolso de Fundos de 372,9 M€, dos quais 305,9 M€ são FEDER. O detalhe por Programa é ilustrado no quadro seguinte: Relatório Anual de Execução 2009 75 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Quadro 22 – Certificados e Declarações de Despesas e Pedidos de Pagamento por PO Certificado e Declaração de Despesas e pedidos de pagamento apresentados pela AC à CE Nº de PO pedidos Total das despesas Contribuição elegíveis pagas pelos Pública beneficiários correspondente Fundo Solicitado FC 1 183.755.830,67 € 183.755.830,67 € VT – FEDER 1 11.976.792,44 € 11.976.792,44 € 8.825.941,66 € VT – FC 1 95.668.596,33 € 95.668.596,33 € 66.968.012,16 € Norte 1 5.487.073,22 € 5.487.073,22 € 4.023.723,79 € Centro 1 10.210.364,13 € 10.098.033,55 € 6.889.112,51 € Lisboa 1 8.220.149,64 € 8.120.386,94 € 3.758.944,40 € Alentejo 1 5.869.345,83 € 5.869.345,83 € 3.908.994,44 € Algarve 1 626.691,55 € 626.691,55 € 361.190,28 € Proconvergência 4 448.067.314,27 € 448.067.314,27 € 135.415.060,22 € Intervir+ 1 20.561.186,11 € 20.561.186,11 € 12.363.037,17 € CTEA 1 799.435,67 € 799.435,67 € 599.576,73 € MAC 1 80.968,66 € 80.968,66 € 68.823,37 € POCTEP 1 15.841.709,81 € 15.841.709,81 € 11.881.282,33 € 807.165.458,33 € 806.953.365,05 € 372.946.913,78 € Total 16 117.883.214,72 € Do conjunto de pedidos de certificação de despesa enviados à Comissão Europeia em 2009, 13 respeitam aos primeiros pedidos de pagamento, o que permitiu dar cumprimento ao disposto no n.º 2 do artigo 82º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006, de 11 de Julho – envio do primeiro pedido de pagamento nos 24 meses subsequentes ao pagamento da primeira tranche de pré-financiamento; • Realização de 10 acções de controlo prévio à certificação de despesas à Comissão Europeia. Estas acções visaram conferir uma garantia suplementar no que respeita à legalidade e regularidade das despesas a certificar no âmbito dos PO e assegurar que as despesas apresentadas pelas Autoridades de Gestão satisfizessem os requisitos necessários à certificação de despesa à Comissão Europeia, em conformidade com o disposto na alínea b) do artigo 61º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006, de 11 de Julho; • Submissão, em Abril, via SFC 2007, das previsões de pedidos de pagamento FEDER e Fundo de Coesão para 2009 e para o exercício orçamental seguinte, relativos aos Programas Operacionais para os quais o IFDR é a Autoridade de Certificação designada; 76 Relatório Anual de Execução 2009 Acompanhamento, em articulação com a IGF, dos trabalhos desenvolvidos pelas Autoridades de Gestão dos PO, no âmbito da revisão das respectivas Descrições dos Sistemas de Gestão e Controlo, na sequência das observações da Comissão Europeia. As Descrições dos Sistemas de Gestão e Controlo revistas foram transmitidas à Comissão Europeia, via SFC 2007, acompanhadas de versões revistas dos Relatórios e Pareceres emitidos pela Autoridade de Auditoria nos termos do artigo 71º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006, do Conselho, de 11 de Julho; • Elaboração de nota e divulgação, junto das Autoridades de Gestão, sobre as alterações introduzidas ao Regulamento (CE) n.º 1083/2006, do Conselho, de 11 de Julho e ao Regulamento (CE) n.º 1080/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 5 de Julho, bem como aos regulamentos de aplicação, tendo em vista facilitar a apreensão das alterações introduzidas, bem como as suas repercussões, designadamente no processo de apresentação da certificação das despesas e pedidos de pagamento e apresentação de grandes projectos; • POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 • Acompanhamento das auditorias aos Sistemas de Gestão e Controlo realizadas pela Inspecção-Geral de Finanças aos Programas Operacionais do QREN – PO Convergência, Intervir+, Compete e Norte, com verificações junto do IFDR no que respeita ao processo de certificação de despesas; • Acompanhamento da auditoria da DG REGIO ao trabalho desenvolvido pela Inspecção-Geral de Finanças enquanto Autoridade de Auditoria do QREN, com verificações junto do IFDR no que se refere ao processo de certificação e Sistemas de Informação; • Acompanhamento da auditoria do Tribunal de Contas ao Modelo de Governação e Controlo do QREN. Pagamentos FEDER e Fundo de Coesão no âmbito do QREN O número total de operações realizadas em 2009 foi de 1774, das quais 58 respeitaram a transferências destinadas às Autoridades de Gestão das Regiões Autónomas e Organismos Intermédios e 1716 a pagamentos efectuados a favor de beneficiários finais. Relatório Anual de Execução 2009 77 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Quadro 23 – Pagamentos FEDER e Fundo de Coesão no âmbito do QREN QREN FEDER QREN FUNDO COESÃO Transferências para AG / OI 433.631.636 € 39.750.000 € Pagamentos a beneficiários 298.900.353 € 121.404.888 € 732.531.989 € 161.154.888 € Total Durante o ano de 2009, foram transferidas verbas pela Comissão Europeia (CE) no montante total de 711,7 M€, efectuadas a título dos pré-financiamentos (383,2 M€) e reembolsos (328,5 M€). No âmbito do QREN, implementaram-se mecanismos de aplicação financeira, através de CEDIC (Certificados Especiais de Dívida de Curto Prazo) das disponibilidades existentes nas contas de cada PO, tendo-se apurado um valor global de 3,5 M€ relativo a remunerações financeiras que reverterão para reforço da comparticipação nacional de verbas atribuídas a cada PO, dos quais 2,4 M€ dizem respeito ao FEDER e 1,1 M€ ao Fundo de Coesão. No quadro seguidamente apresentado, são evidenciadas as operações efectuadas relativamente a cada PO no ano de 2009. 78 Relatório Anual de Execução 2009 Transf erênc ias da CE PROG RA MA S O PERA CIONA IS Pré-f inanc iamento QR EN-F ED ER 306.651.460,78 POV T - F ED ER 39.964.467,45 PO F CO M P 77.594.725,28 PO NO R T E 67.791.128,33 PO C ENT RO 42.540.828,10 PO L IS BOA 7.667.229,28 Reembo ls os Rec uperaç ões Paga mentos / Transf erênc ias A G e OI TOTA L 261.557.140,03 568.208.600,81 14.614.139,08 8.825.941,66 48.790.409,11 12.896.295,10 52.179.921,86 117.883.214,72 195.477.940,00 400.054,57 274.052.023,05 4.023.723,79 71.814.852,12 49.424.380,31 919.344,21 - 94.039.071,37 6.883.552,21 3.908.994,44 - 25.632.343,89 29.842,36 4.373.800,40 368.602,84 - - 7.667.229,28 PO A L EN T EJ O 21.723.349,45 PO A LGA RV E 4.373.800,40 PO MA D EIRA 8.013.725,10 12.363.037,17 20.376.762,27 PO A Ç OR ES 24.158.726,23 107.000.275,94 - 131.159.002,17 - 76.403.236,43 23.914.057,18 43.083.231,13 7.531.882,01 24.000.000,00 132.460.621,13 PO A T F ED ER 2.152.198,45 PO Coop. Trans f . Es panha-Portugal 6.685.149,40 PO Es paç o A tlântic o 2.601.280,83 599.576,73 3.200.857,56 PO MA C 1.384.852,48 68.823,37 1.453.675,85 QR EN-F UN DO C O ESà O 76.499.138,13 66.968.012,16 143.467.150,29 333.646,34 161.154.887,56 POV T - F C 76.499.138,13 66.968.012,16 143.467.150,29 333.646,34 161.154.887,56 383.150.598,91 328.525.152,19 711.675.751,10 14.947.785,42 893.686.876,49 T OT A L - 2.152.198,45 732.531.988,93 - 6.685.149,40 - 2.374.269,41 1.254.157,42 893.439,96 346.077,98 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Quadro 24 – Movimentos financeiros por Programa Operacional Reuniões, Seminários e outras Participações Institucionais • Preparação e participação no primeiro Encontro Anual entre a Comissão Europeia e as Autoridades de Gestão dos Programas Operacionais FEDER e Fundo de Coesão do QREN. No Encontro Anual, a Comissão Europeia, em conjunto com as autoridades nacionais, analisa os progressos na execução dos PO, os resultados alcançados no ano anterior, e outros factores que visem melhorar a execução. A temática deste Encontro Anual está assim, intimamente relacionada com o processo de aprovação, por parte da Comissão Europeia, dos relatórios de execução anuais das várias intervenções operacionais. • Promoção, em parceria com as Autoridades de Gestão dos PO Regionais do Norte, Centro e Alentejo, da realização do Seminário “A Gestão dos Fundos Estruturais”, realizado em Fevereiro de 2009, em 3 sessões que tiveram lugar no Porto, em Coimbra e em Évora. Este seminário foi particularmente dirigido às equipas das Comunidades Intermunicipais, na sequência da contratualização ocorrida entre estas e as Autoridades de Gestão dos Programas Operacionais Regionais do Continente; Relatório Anual de Execução 2009 79 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 • Participação nas reuniões das comissões de acompanhamento dos programas operacionais e análise dos respectivos documentos, nomeadamente relatórios anuais de execução; • Participação no Grupo de Trabalho sobre o Futuro da Política de Coesão, presidido pelo Presidente do IFDR, que conta com a participação de representantes do Observatório do QREN e do DPP e que tem em vista a participação no processo de discussão sobre o futuro da Política de Coesão, designadamente através da formulação de propostas e documentos técnicos de suporte à definição das posições nacionais; Em 2009 realizaram-se 2 reuniões. • Participação nas reuniões do Coordination Committee of Funds (COCOF), em que foram analisados vários documentos de orientação na implementação dos Fundos Estruturais, no âmbito de algumas matérias com importância relevante para Portugal. Para além da discussão e análise dos vários documentos submetidos pelos serviços comunitários, foram igualmente apresentados nestas reuniões, periodicamente, pontos de situação em matérias relevantes para os EstadosMembros, como por exemplo: o processo de aprovação das descrições dos sistemas de gestão e controle (compliance assessment), identificação de boas práticas, os estudos realizados pela Comissão Europeia, tendo, em alguns casos, sido apresentadas as principais conclusões de estudos em concreto. • Participação numa reunião do Sub-Comité para as Questões Urbanas e Coesão Territorial (TCUM) no âmbito do Comité de Coordenação dos Fundos (COCOF), com a preparação dos respectivos contributos; • Participação na primeira reunião da “JEREMIE Networking Platform”, em Março de 2009 em Bruxelas; • Participação em 4 reuniões da comissão de acompanhamento da implementação da iniciativa JESSICA, bem como em 3 reuniões na fase de constituição do respectivo Fundo de Participação; • Participação, enquanto representante de Portugal na Rede de Avaliação da DG REGIO, em todos os eventos promovidos no âmbito da rede que durante o ano de 2009 reuniu por duas ocasiões (Abril e Setembro), sendo de referir ainda a participação na 6ª Conferência Europeia sobre a Avaliação da Política de Coesão, que teve lugar em Varsóvia, em Dezembro; 80 Relatório Anual de Execução 2009 Representação na Secção Permanente de Estatísticas de Base Territorial (SPEBT) do Instituto Nacional de Estatística (INE), com a participação em três reuniões plenárias e uma reunião da Sessão Restrita, sendo de destacar a elaboração de contributo sobre a Tipologia das Áreas Urbanas; • Participação no Seminário INTERACT “Competências das Autoridades de Certificação e Auditoria na CTE”, realizado em Lisboa, em Abril; • Preparação dos contributos nacionais para a síntese semestral da rede IQNet e participação nas correspondentes duas reuniões, tendo ainda sido assegurada a divulgação de resultados junto das Autoridades de Gestão dos Programas Operacionais FEDER e Fundo de Coesão; Encerramento do QCA III POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 • No decorrer do segundo semestre de 2009 foi desenvolvido um conjunto de actividades que directa ou indirectamente foram co-financiadas pelo POAT FEDER, relacionadas, sobretudo, com o encerramento do QCA III, das quais se salientam as seguintes: • Monitorização periódica do encerramento do QCA III, tendo sido produzidas 3 actualizações dos apuramentos da execução financeira reportados a 30 de Junho; • Elaboração e divulgação de documentos orientadores e prestação de esclarecimentos, nomeadamente no que se refere ao calendário de encerramento, à preparação dos relatórios finais de execução e à conservação de documentos; • Preparação e participação na Comissão de Gestão alargada aos Gestores do QCA III, realizada em Setembro de 2009; • Elaboração da Norma IFDR nº 2/2009 – “QCA III Certificação Final de Despesas” que define os modelos e condições específicas às quais deve obedecer a prestação de informação a transmitir pelas Autoridades de Gestão à Autoridade de Pagamento, no âmbito da certificação final de despesas do QCA III (FEDER). Relatório Anual de Execução 2009 81 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 3.2.2. Análise qualitativa Candidaturas apresentadas, admitidas, aprovadas e contratadas Tal como referido anteriormente, o POAT FEDER não apresenta períodos de candidatura, podendo estas ser submetidas em contínuo. Até final de 2009 foram apresentadas, no âmbito do Eixo Prioritário II, 3 candidaturas que representaram um investimento total candidato de 2.295.725 euros. Estas candidaturas representam 30% do total de candidaturas apresentadas ao POAT FEDER e cerca de 28% do investimento total candidato ao Programa. O quadro seguinte apresenta, de forma resumida, a quantificação das candidaturas apresentadas, admitidas, aprovadas e contratadas, bem como a sua representatividade no total do Programa. Os valores que constam do quadro não foram alvo da aplicação da taxa de imputação que determina os montantes financeiros relativos ao Eixo IV: Quadro 25 – Quantificação das candidaturas do Eixo Prioritário II Eixo Candidaturas Candidaturas apresentadas admitidas Candidaturas aprovadas n.º Inv. Total n.º Inv. Total n.º Inv. Total I 5 4.811.303 4 3.850.974 4 3.850.974 II 3 2.295.725 3 2.295.725 3 2.295.725 Inv. Candidaturas contratadas Inv. n.º Inv. Total 3.850.974 4 3.850.974 3.850.974 2.073.567 3 2.073.567 2.073.567 Elegível Elegível III 2 1.157.534 2 1.157.534 2 1.157.534 1.157.534 2 1.157.534 1.157.534 Total PO 10 8.264.562 9 7.304.233 9 7.304.233 7.082.075 9 7.304.233 7.082.075 30% 28% 33% 31% 33% 31% 29% 33% 31% 29% %Eixo II /Total As 3 candidaturas apresentadas e analisadas cumpriram integralmente os critérios de admissibilidade e selectividade, tendo sido aprovadas. Verifica-se, assim, uma taxa de admissibilidade e uma taxa de aprovação de 100% face ao nº de candidaturas analisadas. A representatividade das candidaturas admitidas e aprovadas no Eixo II é de 33% face ao n.º total de candidaturas do Programa e de 31% em termos de investimento total. 82 Relatório Anual de Execução 2009 2.295.725 euros, sendo o investimento elegível de 2.073.567 euros, uma vez que 2 das candidaturas previam investimento não elegível. O FEDER aprovado é de 1.762.532 euros. Todas as candidaturas aprovadas e contratadas são da responsabilidade do IFDR, único beneficiário deste Eixo. Execução financeira e pagamentos aos beneficiários Em matéria de execução financeira, o Eixo Prioritário II contabilizou uma despesa pública de 1.254.031 euros e 1.065.926 euros de FEDER, o que representa uma taxa de execução de 2% face aos montantes programados para o Eixo e uma taxa de realização de 64% face aos montantes aprovados. POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 O investimento total associado às candidaturas aprovadas e contratadas é de A execução financeira contabilizada no Eixo II representa 52% do total de execução do Programa Operacional. Quadro 26 – Programação financeira, aprovações e execução do Eixo Prioritário II Taxa de Taxa de Taxa de Execução Realização reembolso (EX/PR) (EX/AP) (PG/EX) 1.080.417 € 4% 27% 129% Programação Aprovação Execução Pagamentos FEDER FEDER FEDER FEDER I 19.665.790 € 3.116.208 € 834.507 € Eixo II 43.386.721 € 1.677.930 € 1.065.926 € 1.054.303 € 2% 64% 99% III 18.912.502 € 936.676 € 38.426 € 125.585 € 0% 4% 327% IV 4.122.925 € 288.949 € 97.758 € 113.965 € 2% 34% 117% Total 86.087.938 € 6.019.764 € 2.036.617 € 2.374.269 € 2% 34% 117% 50% 28% % Eixo II/Total 52% 44% O total de FEDER pago aos beneficiários no âmbito do Eixo II foi de 1.054.303 euros, o que representa uma taxa de reembolso de 99% face aos montantes executados, que se justifica através da retenção de 5% do pagamento do saldo final de uma operação. Relatório Anual de Execução 2009 83 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Os pagamentos efectuados aos beneficiários no âmbito do Eixo II representam 44% do total de FEDER pago pelo Programa Operacional. Tal como referido para o Eixo I, a baixa execução resulta do facto de grande parte das despesas respeitantes a este Eixo ter sido absorvida pelo POATQCA III. Por outro lado, as candidaturas foram aprovadas no final do ano, pelo que a respectiva execução vai ser reflectida na execução de 2010. Aprovações e Execução por Área de Intervenção No âmbito deste Eixo, foram aprovadas 3 candidaturas, sendo 1 respeitante à Àrea de Intervenção “Funcionamento dos Sistemas e Estruturas de Coordenação, Gestão e Monitorização Financeira QREN, FEDER e Fundo de Coesão” e 2 respeitantes à Área de Intervenção Comunicação FEDER e Fundo de Coesão”. Relativamente à repartição dos montantes FEDER aprovados pelas Áreas de Intervenção do Eixo II, a situação a 31 de Dezembro de 2009 era a apresentada seguidamente, de onde se conclui que cerca de 75% do FEDER foi aprovado no âmbito da Área de Intervenção “Funcionamento dos Sistemas e Estruturas de Coordenação, Gestão e Monitorização Financeira QREN, FEDER e Fundo de Coesão” e os restantes 25% do FEDER foram aprovados no âmbito da Área de Intervenção “Comunicação FEDER e Fundo de Coesão”. Gráfico 9 – Repartição financeira das aprovações por área de intervenção do Eixo Prioritário II 1.400.000 € 1.200.000 € FEDER 1.000.000 € 800.000 € 600.000 € 400.000 € 200.000 € 0€ Func. sistemas e Sistema de Informação Estudos e avaliação do Comunicação FEDER e FC estruturas de FEDER e FC coordenação, gestão e monitorização financeira QREN, FEDER e FC 84 Relatório Anual de Execução 2009 2009 repartidos pelas diferentes Áreas de Intervenção do Eixo II, do qual se conclui que 78% do FEDER executado neste Eixo foi proveniente da Área de Intervenção “Funcionamento dos Sistemas e Estruturas de Coordenação, Gestão e Monitorização Financeira QREN, FEDER e Fundo de Coesão” e que a Área de Intervenção “Comunicação FEDER e Fundo de Coesão” foi responsável por 22% da execução do Eixo. Quadro 27 – Aprovações, execução e pagamentos por área de intervenção do Eixo Prioritário II Aprovação Execução Taxa de Taxa de Realização Reembolso % (EX/AP) (PG/EX) 79% 66% 100% Pagamentos Área de Intervenção FEDER % FEDER % FEDER II.1 - Func. sistemas e estruturas de coordenação, gestão e monitorização 1.265.829 € 75% 833.459 € 78% 833.459 € POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 O quadro 27 apresenta os valores FEDER aprovados, executados e pagos até final de financeira QREN, FEDER e FC II.2 - Sistema de Informação II.3 - Estudos e avaliação do FEDER e FC II.4 - Comunicação FEDER e FC Total Eixo II 0€ 0% 0€ 0% 0€ 0% 0% 0% 0€ 0% 0€ 0% 0€ 0% 0% 0% 21% 56% 95% 64% 99% 412.101 € 1.677.930 € 25% 232.467 € 1.065.926 € 22% 220.844 € 1.054.303 € Em termos de pagamentos aos beneficiários a situação é semelhante à verificada em termos de execução, verificando-se que a taxa de reembolso foi de 100% na Área de Intervenção “Funcionamento dos Sistemas e Estruturas de Coordenação, Gestão e Monitorização Financeira QREN, FEDER e Fundo de Coesão” e que a mesma taxa foi de 95% na Área de Intervenção “Comunicação FEDER e Fundo de Coesão”, devido à retenção do pagamento dos 5% finais previstos em sede de encerramento das operações até ser apresentado o respectivo Relatório Final. Igualdade de Oportunidades Relativamente ao contributo do Eixo para a promoção da igualdade de oportunidades, é de salientar que o Programa não tem medidas específicas no âmbito desta dimensão, sendo, no entanto de referir que a Autoridade de Gestão assegura que ao nível do Programa e das Operações co-financiadas não são tomadas medidas que ponham em Relatório Anual de Execução 2009 85 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 causa a igualdade de Oportunidades. No âmbito deste Eixo é de referir, a título de exemplo, o facto de o Portal do IFDR contemplar o acesso a pessoas incapacitadas. Casos de Boas Práticas Como exemplos de Boas Práticas, destacam-se as seguintes actividades: • Criação do Portal IFDR (www.ifdr.pt) que, para além de reunir informação de carácter institucional, tem por objectivo constituir-se como um testemunho da política de comunitária de coesão e em especial da intervenção do FEDER e Fundo de Coesão, em Portugal, ao longo dos sucessivos períodos de programação. Em termos históricos, aborda assim temas ligados ao desenvolvimento regional suportados em instrumentos de programação co-financiados. A complementar esta perspectiva sistematiza informação de apoio ao investidor, designadamente proporcionando um conjunto de ligações úteis para os Programas Operacionais financiados pelo FEDER e Fundo de Coesão e outros instrumentos de apoio comunitários, bem como informação estruturada sobre o FEDER e Fundo de Coesão 2007-2013, designadamente, normas e orientações, manuais de procedimentos, bem como informação sobre a avaliação, monitorização e comunicação do FEDER e Fundo de Coesão. O portal IFDR compõe-se ainda de um conjunto de canais electrónicos de comunicação: os micro-sítios do Programa Operacional de Assistência Técnica FEDER e do Fundo de Coesão II e o sítio do QCA III. De destacar é ainda a possibilidade de, através do Portal IFDR, se subscrever o “Flash IFDR” que constitui um produto informativo diário de clipping noticioso e legislativo, designadamente no que se refere ao QREN e aos Fundos Estruturais. • O IFDR, em parceria com as Autoridades de Gestão dos Programas Operacionais Regionais do Norte, Centro e Alentejo, promoveu em 2009 a realização do Seminário “A Gestão dos Fundos Estruturais”, que teve lugar em três locais distintos: Porto, Coimbra e Évora. No âmbito da sua exposição o IFDR apresentou as seguintes temáticas: • Enquadramento regulamentar, nacional e comunitário, do Período de Programação 2007-2013; 86 Relatório Anual de Execução 2009 Objectivos e abrangência regional da Política de Coesão; • Arquitectura e modelo de governação do QREN; • Funções da Autoridade de Gestão dos Programas Operacionais Regionais; • Modelo de monitorização e avaliação do QREN e dos Programas operacionais; • Estratégia de comunicação do QREN e planos de comunicação dos Fundos e dos Programas Operacionais; • Sistemas de informação do IFDR e das Autoridades de Gestão; • Funções da Autoridade de Certificação, nomeadamente relativas POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 • ao processo de certificação de despesas e respectivo controlo; • Circuitos financeiros do IFDR (transferências da Comissão, transferências e pagamentos do IFDR, recuperação e devoluções à CE). Por sua vez as Autoridades de Gestão procederam à apresentação do seu sistema de gestão e controlo e detalharam a utilização do sistema de informação. 3.2.3. Problemas significativos encontrados e medidas tomadas para os resolver No âmbito deste Eixo não foram identificados problemas particulares, para além do início tardio da execução, questão transversal a todo Programa, como referido. No que se refere ao relatório anual de controlo apresentado pela Autoridade de Auditoria, nos termos da subalínea i), da alínea d) do n.º 1 do artigo 62.º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006, tal como referido no ponto 2.3 do presente relatório, não foram identificados quaisquer problemas. Relatório Anual de Execução 2009 87 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 3.3. Eixo Prioritário 3 - Auditoria e Controlo FEDER e FC nas Regiões de Objectivo Convergência 3.3.1. Cumprimento de metas e análise de progressos O grau de concretização dos indicadores de realização e de resultado definidos ao nível do Eixo Prioritário III é apresentado no quadro seguinte: Quadro 28 – Realização Física do Eixo Prioritário III Indicadores 2007 2008 2009 2010 2015 Total Indicadores Eixo (alínea c) do n.º 1 do artigo 37.º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006 Indicadores de Realização Projectos auditados FEDER/FC - IFDR (n.º) Projectos auditados FEDER/FC - IGF (n.º) Despesa auditada no total de despesa executada - IFDR (%) Despesa auditada no total de despesa executada - IGF (%) Realização Executada 0 0 n.a. n.a. 0 0 93 93 Realização Contratada Metas Valor de Referência Realização Executada Realização Contratada Metas Valor de Referência Realização Executada Realização Contratada Metas Valor de Referência Realização Executada Realização Contratada Metas Valor de Referência Indicadores de Resultado Realização Executada n.a Realização Contratada estabelecido no plano de Metas 100 100 auditoria - IFDR (%) Valor de Referência Cumprimento do Realização Executada 100 Realização Contratada estabelecido no plano de Metas 100 100 Valor de Referência auditoria - IGF (%) Indicadores 2007 2008 2009 2010 2015 Indicadores Eixo (alínea c) do n.º 1 do artigo 37.º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006 Cumprimento do . 100 Total Indicadores de Realização Projectos auditados FEDER/FC - IFDR (n.º) Projectos auditados FEDER/FC - IGF (n.º) Despesa auditada no total de despesa executada - IFDR (%) Despesa auditada no total de despesa executada - IGF (%) Cumprimento do estabelecido no plano de auditoria - IFDR (%) Cumprimento do estabelecido no plano de auditoria - IGF (%) 88 Realização Executada Realização Contratada Metas Valor de Referência 0 0 Realização Executada Realização Contratada Metas Valor de Referência Realização Executada n.a. n.a. 0 0 93 93 Realização Contratada Metas Valor de Referência Realização Executada Realização Contratada Metas Valor de Referência Indicadores de Resultado Realização Executada Realização Contratada Metas Valor de Referência Realização Executada Realização Contratada Metas Valor de Referência Relatório Anual de Execução 2009 n.a . 100 100 100 100 100 100 Projectos auditados FEDER/FC – IFDR (0) Tendo em conta que a certificação das despesas ocorreu no final do ano não foi possível dar início às auditorias. Projectos auditados FEDER/FC – IGF (n.a.) De acordo com as funções da Autoridade de Auditoria única para todo o QREN, são realizadas, directamente pela IGF ou através do recurso a auditores externos por si contratados, as auditorias que visem: a) Garantir o bom funcionamento do sistema de gestão e de controlo dos PO; b) Assegurar que as auditorias das operações, a realizar pelas estruturas de POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Indicadores de Realização auditorias segregadas (do IFDR, I. P. no caso dos programas FEDER e Fundo de Coesão), são realizadas com base numa amostra apropriada e suficiente, segundo normas técnicas e metodológicas internacionalmente aplicáveis. Assim, as auditorias da IGF são essencialmente dirigidas ao funcionamento dos sistemas de gestão e controlo, sendo que o objectivo das verificações efectuadas sobre a amostra de projectos incluídos em cada auditoria é o teste ao funcionamento dos sistemas e não à formação de opinião sobre a regularidade das despesas de cada operação. Aliás, o critério de amostragem adoptado dirige-se, exactamente, ao apuramento de desvios ou excepções de procedimentos – testes de controlo, na óptica do funcionamento dos sistemas de gestão e controlo - e não ao apuramento de uma taxa de erro (financeiro) na população – testes substantivos. A auditoria especificamente dirigida aos projectos está cometida à estrutura segregada de auditoria do IFDR, como atrás referido. Nestes termos, não faz sentido tomar o número de projectos como indicador de execução, mas o número de auditorias a sistemas e a percentagem de despesa certificada à Comissão que é objecto de auditoria da IGF. É no conjunto do trabalho que a IGF suporta a sua opinião anual e, portanto, por recurso aos princípios das normas internacionais de auditoria, a Autoridade de Auditoria responsabiliza-se por emitir uma opinião sobre o funcionamento dos sistemas de gestão e controlo e pela legalidade e regularidade das transacções que lhes estão subjacentes. Relatório Anual de Execução 2009 89 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Assim sendo, considera-se que este indicador não é aplicável, devendo ser revisto oportunamente. Despesa auditada no total da despesa executada IFDR (0%) Tendo em conta que a certificação das despesas ocorreu no final do ano, não foi possível dar início às auditorias. Despesa auditada no total da despesa executada IGF (93%) Em 2009, foram efectuadas auditorias aos sistemas de gestão e controlo de 5 Programas que certificaram o maior volume de despesa perante a Comissão Europeia. Assim, os Programas FEDER auditados representam 93% da despesa total certificada à Comissão até final de 2009 (auditaram-se 490 milhões de euros, num total certificado de 528 milhões de euros). Indicadores de Resultado Cumprimento do estabelecido no Plano de Auditoria – IFDR (n.a) No âmbito do QREN, os Planos de Auditoria consistem na elaboração de uma amostra em dois tempos, no final de cada semestre. Estes dois tempos ocorrem em Janeiro, com base na despesa certificada no último semestre do ano anterior e, em Julho, com base no primeiro semestre do ano em curso. Tendo em conta que até final do primeiro semestre de 2009 não existiu despesa certificada, não foi possível extrair a amostra para esse ano. Assim, considera-se que para o ano de 2009 não se aplica este apuramento. Cumprimento do estabelecido no Plano de Auditoria – IGF (100%) Durante o ano de 2009 foram efectuadas auditorias aos sistemas de gestão e controlo de 5 Programas Operacionais, que correspondem ao previsto no Plano de Auditoria. No âmbito deste Eixo, destacam-se ainda as seguintes actividades de controlo e auditoria desenvolvidas pelo IFDR em 2009: 90 Relatório Anual de Execução 2009 • Avaliação e revisão do manual de procedimentos, bem como a necessária articulação com a Autoridade de Auditoria, nomeadamente, tendo em vista a elaboração da primeira amostra com recurso ao método MUS utilizando para o efeito o software IDEA. • Desenvolvimento dos modelos dos procedimentos de suporte necessários à contratação de auditores externos, incluindo os instrumentos necessários ao controlo de qualidade do trabalho prestado; • Foram ainda acompanhadas as seguintes auditorias externas: Direcção-Geral de Politica Regional (DGRegio): o FEDER e Fundo de Coesão — auditoria ao trabalho da Autoridade de Auditoria nos termos do Artigo 62° do Regulamento (CE) no 1083/2006 do Conselho; o POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Actividades no âmbito do QREN: FEDER, FC e FSE - avaliação da taxa de erro nos 27 Estados Membros — período de programação 2007-2013 Programa Operacional dos Açores para a Convergência (PROCONVERCENCIA) - 2007PT161P0006. Tribunal de Contas: o Auditoria ao modelo de governação do QREN. Actividades no âmbito do encerramento do QCA III: • Conclusão das auditorias aos Sistemas de Gestão e Controlo ainda em fase de finalização (PO Algarve e PO Açores), tendo neste âmbito sido objecto de verificação 49 projectos, para além da análise dos correspondentes procedimentos de gestão; • Foram ainda acompanhadas as seguintes auditorias externas: Tribunal de Contas Europeu: o Auditoria relativa aos projectos co-financiados pelos fundos europeus FEDER e Fundo de Coesão, no período 2000-2006, no domínio do abastecimento de água potável; Relatório Anual de Execução 2009 91 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 o Auditoria de seguimento ao Plano de Acção ao PRIME e do POSC; o Declaração de fiabilidade relativa ao exercício 2008 (DAS 2008), PO Acessibilidades e Transportes (1999PT161PO009); período de programação 2000-2006. Tribunal de Contas: o Auditoria à execução global do QCA III (continua a decorrer em 2010); Inspecção-Geral de Finanças: o Auditoria à Autoridade de Pagamento e Entidade Coordenadora do Controlo de 2.º nível do FEDER e FC – IFDR, IP. No que respeita às actividades de desenvolvidas pela Inspecção-Geral de Finanças, para além das actividades já descritas, destaca-se aindan no âmbito do QREN, o seguinte: • Acompanhamento e emissão de parecer sobre as descrições dos sistemas de gestão e controlo dos Programas Operacionais. Com efeito, no fim de 2009 estavam aceites pela Comissão nove dos dez programas FEDER (sendo que o que faltava foi aceite em Fevereiro de 2010, em resultado de trabalho maioritariamente desenvolvido em 2009). • As auditorias aos sistemas de gestão e controlo dos Programas Operacionais permitiram fundamentar as opiniões de auditoria emitidas nos relatórios e pareceres anuais transmitidos à Comissão em Dezembro de 2009, em cumprimento das normas regulamentares, o que permitiu assegurar os normais fluxos financeiros da Comissão para Portugal. • Ainda em 2009 foi concluído o concurso para constituição de um painel de auditores privados que deverão desenvolver auditorias de sistemas e de operações no âmbito do QREN. No domínio do controlo financeiro dos Fundos Estruturais e de Coesão - 2000-2006, destaca-se o seguinte: • Conclusão da auditoria anual às autoridades de pagamento e organismos de controlo de segundo nível, cujas conclusões serviram de apoio à emissão do relatório anual previsto no art.º 12.º do Regulamento (CE) n.º 1386/2002, de 29 de Julho e no art.º 13.º do Regulamento (CE) n.º 438/2001, de 2 de Março, antecipando-se a emissão daquele relatório para Março; 92 Relatório Anual de Execução 2009 Foram iniciadas auditorias de pré-encerramento (QCAIII) aos programas que apresentavam maior risco, tendo sido possível, ao longo de 2009, cobrir quase todos os programas e fundos; • No domínio das Acções Inovadoras a IGF acompanhou o desenvolvimento dos programas Alentejo e Centro, tendo realizado a auditoria de encerramento do primeiro destes programas. O programa Centro foi também objecto de uma auditoria dirigida ao encerramento, com vista a antecipar a resolução de problemas que se possam suscitar nesse processo, embora o respectivo relatório tivesse sido concluído já em 2010. • Desenvolvimento da acção de monitorização da informação sobre controlos (sistema SIGIFE), que se configura decisiva para a antecipação do trabalho de encerramento das diversas formas de intervenção do QCA III. No âmbito das actividades da IGF, é ainda de destacar o seguinte: • Actividades de coordenação com as autoridades de controlo financeiro POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 • comunitárias e homólogas de outros Estados-membros, com destaque para: o A participação em diversas reuniões de coordenação com a Comissão Europeia, quer para articulação do planeamento e metodologias, quer para análise de aspectos relativos aos procedimentos de auditoria a adoptar no QREN e no encerramento do QCA III; o apresentação de comunicações, a convite da Comissão Europeia e do OLAF, relativas à experiência da IGF enquanto Autoridade de Auditoria. Salientamse as comunicações apresentadas nos seminários sobre o encerramento do QCA III 2000-2006 (Berlim – Março de 2009 e Bruxelas - Dezembro de 2009); o Cooperação com instituições homólogas da EU, com destaque para a conclusão de um projecto plurianual de twinning com a Autoridade de Auditoria da Roménia, projecto que contou ainda com a participação dos nossos homólogos de França e da Polónia; o Continuada a execução prevista ao Protocolo de Cooperação entre a IGF e a Intervención General de la Administración del Estado, organismo homólogo da IGF em Espanha, designadamente através da realização de reuniões temáticas, da partilha de metodologias de auditoria e da participação num encontro de auditores da IGAE. Relatório Anual de Execução 2009 93 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 3.3.2. Análise qualitativa Candidaturas apresentadas, admitidas, aprovadas e contratadas Em 2009 foram apresentadas, no âmbito do Eixo Prioritário III, 2 candidaturas que representaram um investimento total candidato de 1.157.534 euros. Estas candidaturas representam 20% do total de candidaturas apresentadas ao POAT FEDER e cerca de 14% do investimento total candidato ao Programa. O quadro seguinte apresenta, de forma resumida, a quantificação das candidaturas apresentadas, admitidas, aprovadas e contratadas, bem como a sua representatividade no total do Programa. Os valores que constam do quadro não foram alvo da aplicação da taxa de imputação que determina os montantes financeiros relativos ao Eixo IV: Quadro 29 – Quantificação das candidaturas do Eixo Prioritário III Eixo Candidaturas Candidaturas apresentadas admitidas Candidaturas aprovadas n.º Inv. Total n.º Inv. Total n.º Inv. Total I 5 4.811.303 4 3.850.974 4 3.850.974 II 3 2.295.725 3 2.295.725 3 2.295.725 III Total PO % Inv. Candidaturas contratadas Inv. n.º Inv. Total 3.850.974 4 3.850.974 3.850.974 2.073.567 3 2.073.567 2.073.567 Elegível Elegível 2 1.157.534 2 1.157.534 2 1.157.534 1.157.534 2 1.157.534 1.157.534 10 8.264.562 9 7.304.233 9 7.304.233 7.082.075 9 7.304.233 7.082.075 20% 14% 22% 16% 22% 16% 16% 22% 16% 16% As 2 candidaturas apresentadas e analisadas cumpriram integralmente os critérios de admissibilidade e aceitabilidade, tendo sido aprovadas. Verifica-se, assim, uma taxa de admissibilidade e uma taxa de aprovação de 100% face ao n.º de candidaturas analisadas. A representatividade das candidaturas admitidas e aprovadas no Eixo III é de 22% face ao n.º total de candidaturas do Programa e de 16% em termos de investimento total. 94 Relatório Anual de Execução 2009 de 1.157.534 euros com um FEDER associado de 983.904 euros. As candidaturas aprovadas e contratadas foram apresentadas pelos beneficiários Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional, IP (IFDR) e Inspecção-Geral de Finanças (IGF). Execução financeira e pagamentos aos beneficiários Em matéria de execução financeira, o Eixo Prioritário III contabilizou uma despesa pública de 45.208 euros e 38.426 euros de FEDER, o que representa uma taxa de execução de 0,2% face aos montantes programados para o Eixo e uma taxa de realização de 4% face aos montantes aprovados no Eixo III. A execução financeira contabilizada no Eixo III representa 2% do total de execução POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 O investimento total e elegível associado às candidaturas aprovadas e contratadas é do Programa Operacional. Quadro 30 – Programação financeira, aprovações e execução do Eixo Prioritário III Taxa de Taxa de Taxa de Execução Realização reembolso (EX/PR) (EX/AP) (PG/EX) 1.080.417 € 4% 27% 129% 1.065.926 € 1.054.303 € 2% 64% 99% 936.676 € 38.426 € 125.585 € 0% 4% 327% 288.949 € 97.758 € 113.965 € 2% 34% 117% 6.019.764 2.036.617 2.374.269 € 2% 34% 117% Programação Aprovação Execução Pagamentos FEDER FEDER FEDER FEDER I 19.665.790 € 3.116.208 € 834.507 € II 43.386.721 € 1.677.930 € III 18.912.502 € IV 4.122.925 € Eixo Total 86.087.938 € % Eixo III 22% € 16% € 2% 5% /Total O total de FEDER pago aos beneficiários no âmbito do Eixo III foi de 125.585 euros, o que representa uma taxa de reembolso de 327% face aos montantes executados, que se justifica por pagamentos efectuados a título de adiantamento. De notar que estes Relatório Anual de Execução 2009 95 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 adiantamentos foram concedidos no final do ano e incluíram pedidos de adiantamento contra-factura, que foram regularizados no início de 2010. Os pagamentos efectuados aos beneficiários no âmbito do Eixo III representam 5% do total de FEDER pago pelo Programa Operacional. Aprovações e Execução por Área de Intervenção No âmbito deste Eixo, foram aprovadas 2 candidaturas, sendo uma respeitante à Área de Intervenção “Auditoria e Controlo IFDR” e outra respeitante à Área de Intervenção “Auditoria e Controlo IGF”. Relativamente à repartição dos montantes FEDER aprovados pelas Áreas de Intervenção do Eixo III, a situação a 31 de Dezembro de 2009 era a apresentada seguidamente, de onde se conclui que cerca de 70% do FEDER foi aprovado no âmbito da Área de Intervenção “Auditoria e Controlo IGF” e os restantes 30% do FEDER foram aprovados no âmbito da Área de Intervenção “Auditoria e Controlo IFDR”: Gráfico 11 – Repartição financeira das aprovações por área de intervenção do Eixo Prioritário III 800.000 € 700.000 € 600.000 € FEDER 500.000 € 400.000 € 300.000 € 200.000 € 100.000 € 0€ Auditoria e Controlo IFDR Auditoria e Controlo IGF Seguidamente apresentam-se os valores FEDER aprovados, executados e pagos até final de 2009 repartidos pelas diferentes Áreas de Intervenção do Eixo III, em que é possível concluir que a totalidade da execução FEDER foi realizada no âmbito da Área de Intervenção “Auditoria e Controlo IGF”, o mesmo se verificando em termos de pagamentos aos beneficiários. 96 Relatório Anual de Execução 2009 IGF” foi de 327% o que se justifica com o pagamento de FEDER na modalidade de adiantamento em final de ano. Quadro 31 – Aprovações, execução e pagamentos por área de intervenção do Eixo Prioritário III Aprovação Execução Taxa de Taxa de Realização Reembolso % (EX/AP) (PG/EX) 0% 0% 0% 100% 6% 327% 4% 327% Pagamentos Área de Intervenção FEDER III.1 Auditoria e Controlo IFDR III.2 - Auditoria e Controlo IGF Total Eixo III % FEDER 282.843 € 30% 0€ 653.833 € 70% 38.426 € 936.676 € 38.426 € % FEDER 0% 100% 0€ 125.585 € 125.585 € POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Verifica-se que a taxa de reembolso da Área de Intervenção “Auditoria e Controlo Igualdade de Oportunidades Relativamente ao contributo do Eixo para a promoção da igualdade de oportunidades, é de salientar que o Programa não tem medidas específicas no âmbito desta dimensão, sendo, no entanto de referir que a Autoridade de Gestão assegura que ao nível do Programa e das Operações co-financiadas não são tomadas medidas que ponham em causa a igualdade de Oportunidades. 3.3.3. Problemas significativos encontrados e medidas tomadas para os resolver No âmbito deste Eixo não foram identificados problemas particulares, para além do início tardio da execução, questão comum a todo Programa, como referido. No que se refere ao relatório anual de controlo apresentado pela Autoridade de Auditoria, nos termos da subalínea i), da alínea d) do n.º 1 do artigo 62.º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006, tal como referido no ponto 2.3 do presente relatório, não foram identificados quaisquer problemas. Relatório Anual de Execução 2009 97 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 3.4. Eixo Prioritário 4 - Coordenação, monitorização, auditoria e controlo nas regiões de Objectivo Competitividade Regional e Emprego Tal como tem vindo a ser referido ao longo do Relatório, o Eixo IV não é receptor directo de candidaturas, sendo alimentado em termos de informação financeira através da aplicação de uma taxa de imputação fixa de 4,8% aos dados financeiros dos Eixos I, II e III. Deste modo, considera-se não ser exequível apresentar informação em termos de realização física, cumprimento de metas e análise de progressos e em termos de análise quantitativa de candidaturas. Do mesmo modo, considera-se não ser de apresentar o ponto “Problemas significativos encontrados e medidas tomadas para os resolver” uma vez que estes serão os mesmos referidos nos Eixos I, II e III. Execução financeira e pagamentos aos beneficiários Após aplicação da taxa de imputação de 4,8% aos valores financeiros brutos dos Eixos I, II e III obtém-se a parcela desses montantes que é contabilizada no Eixo IV. Assim, a execução considerada no Eixo IV é de 115.009 euros de despesa pública e de 97.758 euros de FEDER, o que representa uma taxa de execução de 2% face aos montantes programados para o Eixo e uma taxa de realização de 34% face aos montantes aprovados. A execução financeira considerada no Eixo IV representa 4,8% do total de execução do Programa Operacional. Quadro 32 – Programação financeira, aprovações e execução do Eixo Prioritário IV Programação Aprovação Execução FEDER Pagamentos Eixo Taxa de reembolso FEDER FEDER (EX/PR) (EX/AP) (PG/EX) 19.665.790 € 3.116.208 € 834.507 € 1.080.417 € 4% 27% 129% II 43.386.721 € 1.677.930 € 1.065.926 € 1.054.303 € 2% 64% 99% III 18.912.502 € 936.676 € 38.426 € 125.585 € 0% 4% 327% 97.758 € 113.965 € 2% 34% 117% 2.036.617 € 2.374.269 € 2% 34% 117% IV 4.122.925 € 288.949 € 86.087.938 € 6.019.764 € 4,8% 4,8% % Eixo IV /Total 98 Taxa de Realização I Total Relatório Anual de Execução 2009 4,8% FEDER Taxa de Execução 4,8% que determina a parcela correspondente aos pagamentos do Eixo IV, o valor FEDER pago aos beneficiários no âmbito do Eixo IV é de 113.965 euros, o que representa uma taxa de reembolso de 117% face aos montantes executados, que se justifica por pagamentos efectuados a título de adiantamento. Os pagamentos efectuados aos beneficiários no âmbito do Eixo IV representam 4,8% do total de FEDER pago pelo Programa Operacional. O quadro seguinte sintetiza os montantes FEDER aprovados, executados e pagos até final de 2009 repartidos pelas diferentes Áreas de Intervenção do Eixo IV: Quadro 33 – Aprovações, execução e pagamentos por área de intervenção do Eixo Prioritário IV Aprovação Execução Taxa de Taxa de Realização Reembolso % (EX/AP) (PG/EX) Pagamentos Área de Intervenção FEDER IV.1 Coordenação e Monitorização Estratégica % FEDER % FEDER 157.120 € 54% 42.076 € 43% 54.475 € 48% 27% 129% 84.602 € 29% 53.744 € 55% 53.158 € 47% 64% 99% 47.227 € 16% 1.937 € 5% 4% 327% 34% 117% POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Em termos de pagamentos aos beneficiários, e após aplicação da taxa de imputação IV.2 - Coordenação e Monitorização Financeira FEDER e FC IV.3 - Auditoria e Controlo FEDER e FC Total Eixo IV 288.949 € 97.758 € 2% 6.332 € 113.965 € Relatório Anual de Execução 2009 99 100 Relatório Anual de Execução 2009 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 4. Grandes Projectos Não aplicável ao POAT FEDER. Relatório Anual de Execução 2009 101 102 Relatório Anual de Execução 2009 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 5. Assistência Técnica Não aplicável ao POAT FEDER. Relatório Anual de Execução 2009 103 104 Relatório Anual de Execução 2009 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 No âmbito do quadro legal que define a estratégia de comunicação para o QREN (n.º 2, do art. 5º, do Decreto-Lei n.º 312/2007, de 17 de Setembro), o IFDR é responsável, no nível de comunicação Fundos pela estratégia relativa ao FEDER e ao Fundo de Coesão e, no nível de comunicação dos programas operacionais pela estratégia do POAT FEDER. Em 2009, foram realizadas as seguintes acções de informação: Imagem POAT FEDER e Obrigações Regulamentares Com este quadro de referência, o Programa Operacional iniciou 2009 com uma apresentação da sua imagem, junto dos parceiros da rede de Comunicação QREN, uma plateia constituída pelos responsáveis de comunicação do QREN e dos Programas Operacionais. Neste encontro, que ocorreu em Lisboa, em Janeiro, foram exibidos o novo logótipo, o respectivo Manual de Normas e as regras de utilização. POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 6. Informação e Divulgação Ainda no âmbito do desenvolvimento da aplicação da imagem criada, no final do ano, foi preparado um pacote de merchandising que incluiu um bloco de notas do POAT FEDER, bem como foi apoiado pelo PO o pacote de merchandising de marca do IFDR. Para reforçar a identidade institucional do POAT FEDER e poder dispor de imagens para os diversos suportes de comunicação, foi produzido um banco de imagens, com carácter institucional com o intuito de ilustrar as actividades do programa operacional. Na semana em que se comemora o Dia da Europa foi cumprida a obrigação regulamentar de hastear a bandeira da UE. Relatório Anual de Execução 2009 105 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Comunicação Web Uma das iniciativas, previstas do Plano de Comunicação Conjunto foi o desenvolvimento do Portal do IFDR e da sua rede de canais de comunicação, nomeadamente o microsítio do próprio POAT FEDER e a newsletter do IFDR. O Portal foi lançado em Setembro e os restantes canais já foram concluídos em Março de 2010. No lançamento do Portal foi apresentada a imagem gráfica do micro-sítio do POAT FEDER, com o endereço www.poatfeder.ifdr.pt, bem assim como os seus objectivos e arquitectura de informação. A página da internet www.poatfeder.ifdr.pt está disponível e inclui os conteúdos que se seguem: Uma página principal com notícias e destaques; Apresentação do PO - breve apresentação do POAT FEDER, com disponibilização da versão integral, para download; 106 Relatório Anual de Execução 2009 Regulamentação - disponibiliza os regulamentos comunitários e nacionais relevantes e o Regulamento de Acesso a Financia¬mento do POAT FEDER; Candidaturas – Refere o modo de apresentação de candidaturas aos apoios previstos no Programa; Manuais de Procedimentos – Inclui o Manual de Procedimentos da Autoridade de Gestão e o Manual de Procedimentos do Beneficiário; Comunicação – Módulo que integra o Plano de Comu¬nica¬ção Conjunto FEDER, FUNDO DE COESÃO e POAT FEDER 2007-2013, bem como o Manual de Identidade do POAT FEDER, as regras a observar pela Autoridade de Gestão e pelos beneficiários em matéria de informação e publicidade, bem como disponibiliza para download as diferentes versões do logótipo e define a conjugação com os logótipos QREN e FEDER; Operações aprovadas – Disponibiliza a lista de beneficiários; Contactos – inclui os contactos da Autoridade de Gestão – Gestor e Secretário POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Técnico – endereço, telefone e e-mail; Área reservada – domínio de acesso restrito para partilha de documentos entre intervenientes. Um outro projecto consagrado no Plano e de Comunicação desenvolvido no Conjunto projecto do Portal do IFDR é a Newsletter, cujo desenvolvimento também dominou os trabalhos de 2009, embora só tenha saído o primeiro número já só em Abril de 2010. Campanhas Para comunicar o lançamento do Portal do IFDR e dar a conhecer aos cidadãos, não só o Portal como também os seus micro-sítios, a newsletter e todos os conteúdos disponíveis sobre fundos comunitários em Portugal, foi preparada durante o ano uma campanha de comunicação, Relatório Anual de Execução 2009 107 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 orientada para a inovação comunicacional. O seu lançamento estava previsto para Janeiro de 2010, embora tenha ocorrido em Março. Comunicação QREN – Acção em Rede Destaca-se ainda a participação na rede de comunicação do QREN, rede formada pelos responsáveis de comunicação de todos os Programas Operacionais no âmbito do QREN, cujas principais actividades em 2009 foram: o lançamento de um programa de rádio, numa estação de perfil nacional, com o intuito de divulgar os projectos do QREN e sob o título «Objectivo 2013»; a preparação da reformulação sítio QREN, o lançamento do projecto de suplementos num jornal nacional e conferências QREN, tendo sido publicado uma edição sob o tema «Pólos e Clusters», alusivo à temática Pólos de Competitividade e outros Clusters, do Programa Operacional Factores de Competitividade (Compete). No plano das iniciativas conjuntas de participação com a rede de Programas Operacionais FEDER e Fundo de Coesão, em articulação com o Observatório, o IFDR promoveu uma exposição de materiais de Comunicação FEDER e Fundo de Coesão, no âmbito QREN. Esta exposição teve um apoio do POAT FEDER, onde também apresentou a sua proposta de micro-sítio. Esta demonstração temática de comunicação Fundos/QREN acompanhou a reunião anual da Comissão Europeia, que decorreu em Novembro, em Évora. Ainda na linha da acção em rede, o POAT FEDER apoiou a realização de uma iniciativa conjunta promovida pelo Observatório — a exposição institucional de Programas Operacionais da rede de comunicação QREN — associada ao seminário «Avaliação e Monitorização Estratégica do QREN - novas perspectivas e desafios», que teve lugar em Abril, em Lisboa. Outra participação iniciativas de de relevo comunicação em que envolveram várias entidades da esfera QREN prendeu-se com o apoio dado pelo POAT FEDER aos pavilhões das regiões no certame, promovido pela Associação Industrial Portuguesa - Feira 108 Relatório Anual de Execução 2009 visita de cerca de 25 mil pessoas. Acções de Comunicação A estratégia de comunicação dos Fundos contemplou acções de comunicação promovidas pelo IFDR. Neste domínio uma das linhas de acção prende-se com a realização de exposições nas montras do edifício-sede, com carácter temporário. Ao todo são disponibilizados 20 cartazes sobre as ruas da Prata POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Internacional de Lisboa, «Portugal Tecnológico», em Setembro, o qual mereceu a e de São Julião, tendo como objectivo divulgar mensagens– chave sobre a aplicação dos Fundos Estruturais em Portugal. Numa das montras da R. da Prata, disponibiliza-se igualmente um plasma que transmite vídeos e materiais multimédia sobre estes mesmos temas, reforçando de forma audiovisual, a apresentação destas temáticas. Em 2009, realizaram-se duas exposi¬ções, dominadas por temáticas QCA III: «QCA III Execução física» e «QCA III - Programa Pólis». Durante este ano foi igualmente preparada uma exposição dominada pelo tema da campanha de lançamento do Portal do IFDR. Estas acções são uma boa prática no domínio da comunicação dos Fundos. Relatório Anual de Execução 2009 109 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Publicações 110 Relatório Anual de Execução 2009 Em 2009, o Programa Operacional apoiou a produção da edição, promovida pelo IFDR, no capítulo da coordenação dos Fundos, Relatório de Monitorização FEDER e Fundo de Coesão 2008 e o Relatório de Execução do PO AT FEDER de 2008. O ano de 2009 foi marcado pelo arranque do Programa, quer em termos de recepção de candidaturas quer em termos de execução financeira, muito embora parte desse ano tenha ainda sido dedicado a actividades associadas à conclusão do processo de montagem organizacional e regulamentar. Neste âmbito, destaca-se a revisão da descrição dos sistemas de gestão e controlo e o desenvolvimento dos módulos e processos em falta respeitantes ao sistema de informação (SIAG POAT FEDER). Com a entrada em produção dos módulos essenciais do SIAG POAT FEDER, ficaram reunidas as condições para a obtenção de parecer favorável relativamente à Descrição do Sistema de Gestão e Controlo, que foi revista em conformidade e aceite pela Comissão Europeia em 31 de Julho. Relativamente à execução financeira do Programa, esta ficou aquém do expectável, o que se deve, por um lado, ao co-financiamento das despesas do 1º semestre de 2009 relativas às actividades de lançamento e implementação do QREN pelo POATQCA III, de POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 7. Conclusões e Previsões para 2010 forma a garantir a total absorção do FEDER ainda disponível e, por outro lado, ao facto de a apresentação de candidaturas e respectivas aprovações se ter concentrado no final do ano de 2009, o que não permitiu a contabilização da execução ainda nesse ano. Para o ano de 2010 prevê-se que a execução do POAT FEDER entre num ritmo crescente, com a apresentação, pelos beneficiários, de candidaturas relevantes em termos financeiros e a validação de despesa realizada em 2009, perspectivando-se, assim, a recuperação da execução em atraso. As previsões de pedidos de pagamento à Comissão Europeia, para o ano de 2010, transmitidas pela Autoridade de Gestão do POAT FEDER à Autoridade de Certificação apontam para cerca de 11,497 M€ de FEDER correspondentes a uma despesa pública de 13,526 M€, o que perspectiva o cumprimento da Regra N+3. Relatório Anual de Execução 2009 111 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Glossário de Siglas AC – Autoridade de Certificação AG – Autoridade de Gestão BI – Business Inteligence CA – Comissão de Acompanhamento CDDPP – Declarações de Despesas e Pedidos de Pagamento CE – Comissão Europeia CEDIC – Certificados Especiais de Dívida de Curto Prazo CMC QREN – Comissão Ministerial de Coordenação do QREN COCOF – Comité de Coordenação dos Fundos CODR – Centro de Observação das Dinâmicas Regionais COMPETE - Programa Operacional Factores de Competitividade (PO FC) CTC QREN – Comissão Técnica de Coordenação do Quadro de Referência Estratégico Nacional DPP - Departamento de Prospectiva e Planeamento e Relações Internacionais DGRegio - Direcção-Geral de Politica Regional ENEA - Rede Europeia de Autoridades Ambientais para a Política de Coesão EP – Entidade Pagadora FEDER e Fundo de Coesão FC – Fundo de Coesão FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional FSE – Fundo Social Europeu IFDR – Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional IGAE - Inspecção-Geral das Actividades Económicas IGF – Inspecção-Geral de Finanças IGFSE – Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu INE – Instituto Nacional de Estatística INTERVIR+ – Programa Operacional de Valorização do Potencial Económico e Coesão Territorial da R.A. da Madeira MAC – Programa Operacional de Cooperação Transnacional Madeira-Açores-Canárias MAOTDR – ex-Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional MEID - Ministério da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento NIF – Número de Identificação Fiscal NUT - Nomenclatura Comum das Unidades Territoriais Estatísticas OLAF - Organismo Europeu de Luta Anti-Fraude OI – Organismos Intermédios PO – Programa Operacional PO Alentejo – Programa Operacional Regional do Alentejo (INALENTEJO) PO Algarve – Programa Operacional Regional do Algarve (Algarve21) 112 Relatório Anual de Execução 2009 PO FC – Programa Operacional Factores de Competitividade (COMPETE) PO Lisboa – Programa Operacional Regional de Lisboa (POR Lisboa) PO Norte – Programa Operacional Regional do Norte (ON 2) PO VT – Programa Operacional Valorização do Território POAT FEDER – Programa Operacional Assistência Técnica FEDER POAT FSE – Programa Operacional Assistência Técnica FSE POATQCA III – Programa Operacional de Assistência Técnica ao QCA III POCTEA – Programa Operacional de Cooperação Transnacional Espaço Atlântico POCTEP – Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriça Espanha-Portugal POPH - Programa Operacional do Potencial Humano POSC - Programa Operacional da Sociedade do Conhecimento (QCA III) PPP – Parceria Público-Privada PRIME – Programa de Incentivos à Modernização da Economia (QCA III) PROCONVERGÊNCIA – Programa Operacional dos Açores para a Convergência PROVERE - Programas de Valorização Económica de Recursos Endógenos QCA – Quadro Comunitário de Apoio POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 PO Centro – Programa Operacional Regional do Centro (Mais Centro) QREN – Quadro de Referência Estratégico Nacional SCD – Sistema Contabilístico de Dívidas SFC 2007 – Sistema de informação da Comissão Europeia SI – Sistema de Informação SIAG POAT FEDER – Sistema de Informação do Programa Operacional Assistência Técnica FEDER SPEBT – Secção Permanente de Estatísticas de Base Territorial TCE – Tribunal de Contas Europeu TCUM – Sub-Comité para as Questões Urbanas e Coesão Territorial UE – União Europeia Relatório Anual de Execução 2009 113 114 Relatório Anual de Execução 2009 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 ANEXOS Relatório Anual de Execução 2009 115 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 116 Relatório Anual de Execução 2009 POAT FEDER - Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Anexo I PROGRAMA: ASSISTÊNCIA TÉCNICA FEDER OBJECTIVO: CONVERGÊNCIA E COMPETITIVIDADE E EMPREGO CÓDIGO CCI: 2007PT16UPO002 DECISÃO DE APROVAÇÃO: C(2007) 6883 Anexo I - Realização Física dos Indicadores Comuns Nacionais Não aplicável ao POAT FEDER Realização (31 /12/2009) Refª Indicador Tipologia Execução Financeira (mil euros) Indicador Observações Executada Contratada Executada Regulamentos (PO FEDER e Fundo de Coesão) Contratada Agenda Factores de Competitividade ICN-Tri-001 (*) Realização nº Empresas beneficiárias de ajudas directas ao investimento (no âmbito dos sistemas de incentivos) →Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME →Sistema de Incentivos à Inovação →Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (SI IDT) →Sistemas de Incentivos do Proconvergência →Sistemas de Incentivos do Intervir + ICN - Anual-002 Realização nº Empresas beneficiárias de ajudas directas ao investimento nos sectores intensivos em conhecimento e média-alta e alta tecnologia Nota: Os sectores intensivos em conhecimento e média-alta e alta tecnologia são indentificados pelo código CAE na Tabela I →Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME →Sistema de Incentivos à Inovação →Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (SI IDT) →Sistemas de Incentivos do Proconvergência →Sistemas de Incentivos do Intervir + Realização Euros Investimento total nos projectos de apoio a empresas no âmbito dos sistemas de incentivos →Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME →Sistema de Incentivos à Inovação →Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (SI IDT) →Sistemas de Incentivos do Proconvergência →Sistemas de Incentivos do Intervir + Realização Euros Investimento elegível nos projectos de apoio a empresas no âmbito dos sistemas de incentivos →Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME →Sistema de Incentivos à Inovação →Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (SI IDT) →Sistemas de Incentivos do Proconvergência →Sistemas de Incentivos do Intervir + ICN-Tri-003 Realização Nº Novas empresas/start-up apoiadas (no âmbito dos sistemas de incentivos) →Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME →Sistema de Incentivos à Inovação →Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (SI IDT) →Sistemas de Incentivos do Proconvergência →Sistemas de Incentivos do Intervir + ICN-Tri-004 Realização Nº Novas empresas/start-up apoiadas em sectores intensivos em conhecimento e média-alta e alta tecnologia Nota: Os sectores intensivos em conhecimento e média-alta e alta tecnologia são indentificados pelo código CAE na Tabela I →Sistema →Sistema →Sistema →Sistema Resultado Euros VAB gerado pré-projecto por empresas apoiadas classificadas em sectores intensivos em conhecimento e média-alta e alta tecnologia →Sistema de Incentivos à Inovação →Sistemas de Incentivos do Proconvergência →Sistemas de Incentivos do Intervir + Resultado Euros VAB gerado pós-projecto por empresas apoiadas classificadas em sectores intensivos em conhecimento e média-alta e alta tecnologia →Sistema de Incentivos à Inovação →Sistemas de Incentivos do Proconvergência →Sistemas de Incentivos do Intervir + Realização nº Empresas apoiadas em sectores de produção transaccionável e internacionalizável →Sistema de Incentivos à Inovação →Sistemas de Incentivos do Proconvergência →Sistemas de Incentivos do Intervir + - não exequível o apuramento Resultado Euros VAB gerado pelas empresas apoiadas, no pré-projecto Resultado Euros VAB gerado pelas empresas apoiadas, no pós-projecto ICN-Tri-002 de de de de Incentivos Incentivos Incentivos Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME à Inovação à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (SI IDT) do Proconvergência e do Intervir + ICN - Anual-003 ICN - Anual-004 →Sistema de Incentivos à Inovação →Sistemas de Incentivos do Proconvergência →Sistemas de Incentivos do Intervir + ICN - Anual-005 →Sistema de Incentivos à Inovação →Sistemas de Incentivos do Proconvergência →Sistemas de Incentivos do Intervir + Anexo I Realização (31 /12/2009) Refª Indicador Tipologia Execução Financeira (mil euros) Indicador Observações Executada Contratada Executada Regulamentos (PO FEDER e Fundo de Coesão) Contratada Resultado Euros Valor das exportações das empresas beneficiárias de ajudas directas ao investimento, no préprojecto →Sistema de Incentivos à Inovação →Sistemas de Incentivos do Proconvergência →Sistemas de Incentivos do Intervir + Resultado Euros Valor das exportações das empresas beneficiárias de ajudas directas ao investimento, no pósprojecto →Sistema de Incentivos à Inovação →Sistemas de Incentivos do Proconvergência →Sistemas de Incentivos do Intervir + Resultado Euros Valor das exportaçõesdas empresas beneficiárias de ajudas directas ao investimento em sectores intensivos em conhecimento e média e alta tecnologia, no pré-projecto →Sistema de Incentivos à Inovação →Sistemas de Incentivos do Proconvergência →Sistemas de Incentivos do Intervir + Resultado Euros Valor das exportações das empresas beneficiárias de ajudas directas ao investimento em sectores intensivos em conhecimento e média e alta tecnologia, no pós-projecto →Sistema de Incentivos à Inovação →Sistemas de Incentivos do Proconvergência →Sistemas de Incentivos do Intervir + Resultado Euros Valor das vendas das empresas beneficiárias de ajudas directas ao investimento, no pré-projecto Resultado Euros Valor das vendas das empresas beneficiárias de ajudas directas ao investimento, no pós-projecto ICN - Anual-009 Realização N.º Garantias prestadas às PME ICN-Tri-005 Realização N.º Empresas apoiadas no âmbito dos mecanismos de Engenharia Financeira ICN - Anual-010 Realização Euros Investimento realizado em capital de risco Realização Euros Investimento Total em I&DT Realização Euros Investimento Elegível em I&DT ICN - Anual-006 ICN - Anual-007 →Sistema de Incentivos à Inovação →Sistemas de Incentivos do Proconvergência →Sistemas de Incentivos do Intervir + ICN - Anual-008 ICN-Tri-006 (**) →Sistema de Incentivos à Inovação →Sistemas de Incentivos do Proconvergência →Sistemas de Incentivos do Intervir + - não exequível o apuramento → Sistema de Apoio ao Financiamento e Partilha de Risco da Inovação (SAFPRI) → Regulamentação Específica do PROCONVERGÊNCIA → Regulamentação Específica do Programa INTERVIR + →Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico →Regulamento Específico Promoção da Cultura Cientiifca e Tecnologica e Difusão do Conhecimento; →SAESCTN →Regulamento Específico Sistema de Apoio a Parques de Ciência e Tecnologia e Incubadoras de Empresas de Base Tecnológica →Regulamento Específico Sistema de Apoio a Infra-estruturas Científicas e Tecnológicas →Regulamento Específico Valorização Económica dos Recursos Específicos(PO NORTE, Eixo II) → Regulamentação Específica do PROCONVERGÊNCIA → Regulamentação Específica do Programa INTERVIR + Investimento total em projectos de cooperação empresas-instituições de investigação ICN - Anual-012 Realização →Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico - tipologias a) ii) e iii) →SAESCTN - tipologias a) ii) → Regulamentação Específica do PROCONVERGÊNCIA → Regulamentação Específica do Programa INTERVIR + Euros Investimento elegível em projectos de cooperação empresas-instituições de investigação ICN-Tri-007 (***) Realização nº Acções Colectivas Investimento total nas Acções Colectivas ICN - Anual-014 Realização Euros Investimento elegível nas Acções Colectivas →Sistema de Apoio a Accões Colectivas - SIAC →Regulamentação Especifíca do Intervir + Anexo I Realização (31 /12/2009) Refª Indicador Tipologia Execução Financeira (mil euros) Indicador Observações Executada Contratada Executada Regulamentos (PO FEDER e Fundo de Coesão) Contratada Realização m2 Área infra-estruturada nos Parques de C&T Realização m2 Área infra-estruturada nas Incubadoras de empresas Realização m2 Área infra-estruturada nas áreas de acolhimento empresarial Realização Nº Projectos pilotos de eficiência energética → Regulamento Específico “Energia” Realização MWh Consumo energético antes da implementação do projecto → Regulamento Específico “Energia” Resultado MWh Consumo energético após a implementação do projecto → Regulamento Específico “Energia” ICN-Tri-008 Realização nº Lojas do cidadão, centros multiserviços e balcões únicos → Sistema de Apoio à Modernização Administrativa - SAMA →Regulamentação Especifíca do Proconvergência →Regulamentação Especifíca do Intervir + ICN-AAE-001 Resultado nº População servida pelas lojas do cidadão, centros multiserviços e balcões únicos → Sistema de Apoio à Modernização Administrativa - SAMA →Regulamentação Especifíca do Proconvergência →Regulamentação Especifíca do Intervir + ICN-AAE-002 Resultado nº Serviços on-line orientados para empresas disponibiizados por entidades públicas → Sistema de Apoio à Modernização Administrativa - SAMA →Regulamentação Especifíca do Proconvergência →Regulamentação Especifíca do Intervir + ICN-AAE-003 Realização nº Redução dos tempos médios de espera em serviços públicos → Sistema de Apoio à Modernização Administrativa - SAMA →Regulamentação Especifíca do Proconvergência →Regulamentação Especifíca do Intervir + ICN-AAE-006 Resultado nº Estratégias de Eficiência Colectiva reconhecidas, por tipo de estratégia (pólos de competitividade e tecnologia, outros clusters, PROVERE, ARDU) ICN - Anual-015 ICN - Anual-016 → Parques de Ciência e Tecnologia e Incubadoras de Empresas de Base Tecnológica → Regulamento Específico Valorização Económica dos Recursos Específicos (PO NORTE - Eixo 2) → Regulamentação Especifíca do Proconvergência → Regulamentação Especifíca do Intervir + ICN - Anual-017 (****) Agenda Valorização do Território ICN-Tri-009 Realização km Km de rede viária construida/beneficiada/rectificada → → → → → ICN-Tri-010 Realização km Km de ferrovia construída/beneficiada → Regulamento Específico Redes e Equipamentos Nacionais de Transportes → Regulamento Específico Mobilidade Territorial ICN-Tri-011 Realização km Km de rede de abastecimento de água (nova ou a reabilitar/intervencionar) nos sistemas em baixa e alta → Ciclo Urbano da Água - “vertente em baixa - modelo não verticalizado” → Regulamento específico – Rede Estruturante de Abastecimento de Água e Saneamento →Regulamento Específico Redes e Equipamentos Estruturantes na R.A. Madeira → Regulamento do PROCONVERGÊNCIA →Regulamento Específico do Programa INTERVIR + ICN-Tri-012 Realização km km de colectores de drenagem de águas residuais (nova ou a reabilitar/intervencionar) →Ciclo Urbano da Água - “vertente em baixa - modelo não verticalizado” → Regulamento específico – Rede Estruturante de Abastecimento de Água e Saneamento →Regulamento Específico Redes e Equipamentos Estruturantes na R.A. Madeira → Regulamento do PROCONVERGÊNCIA →Regulamento Específico do Programa INTERVIR + Regulamento Específico Mobilidade Territorial Regulamento Específico Redes e Equipamentos Nacionais de Transportes Regulamento Específico Redes e Equipamentos Estruturantes na R.A. Madeira Regulamentação Específica do PROCONVERGÊNCIA Regulamentação Específica do Programa INTERVIR + Anexo I Realização (31 /12/2009) Refª Indicador Tipologia Execução Financeira (mil euros) Indicador Observações Executada Contratada Executada Regulamentos (PO FEDER e Fundo de Coesão) Contratada ETARs construídas → Ciclo Urbano da Água - “vertente em baixa - modelo não verticalizado” → Regulamento específico – Rede Estruturante de Abastecimento de Água e Saneamento →Regulamento Específico Redes e Equipamentos Estruturantes na R.A. Madeira → Regulamento do PROCONVERGÊNCIA →Regulamento Específico do Programa INTERVIR + Quantidade de RUB valorizados organicamente por ano → Regulamento Específico Optimização da Gestão de Resíduos → Regulamento Específico Infra-estruturas Nacionais para a Valorização de Resíduos Sólidos Urbanos → Regulamento do PROCONVERGÊNCIA →Regulamento Específico do Programa INTERVIR + Nº Acções de sensibilização e estimulo à reciclagem e reutilização de resíduos → Regulamento Específico Optimização da Gestão de Resíduos → Regulamento Específico Infra-estruturas Nacionais para a Valorização de Resíduos Sólidos Urbanos → Regulamento do PROCONVERGÊNCIA →Regulamento Específico do Programa INTERVIR + Resultado Nº População abrangida por acções de sensibilização e estimulo à reciclagem e reutilização de resíduos → Regulamento Específico Optimização da Gestão de Resíduos → Regulamento Específico Infra-estruturas Nacionais para a Valorização de Resíduos Sólidos Urbanos → Regulamento do PROCONVERGÊNCIA →Regulamento Específico do Programa INTERVIR + ICN - Anual-022 Realização nº Operações de gestão activa de espaços protegidos e classificados →Regulamento Específico Gestão Activa de espaços protegidos e classificados → Regulamento do PROCONVERGÊNCIA →Regulamento Específico do Programa INTERVIR + (só para as "operações") ICN - Anual-023 Resultado ha Área classificada abrangida por intervenções de gestão activa de espaços protegidos e classificados → Regulamento Específico Gestão Activa de espaços protegidos e classificados → Regulamento do PROCONVERGÊNCIA Realização nº Projectos contratados/concluídos de combate à erosão e defesa do litoral Realização nº Projectos contratados/concluídos de prevenção e gestão de Riscos naturais e tecnológicos Realização nº Projectos contratados/concluídos de recuperação do passivo ambiental ICN - Anual-024 Resultado nº População abrangida por Planos de emergência de proteção civil ICN - Anual-025 Realização Nº Protocolos de parceria para a regeneração urbana ICN - Anual-026 Realização Nº Parceiros envolvidos nas parceria para a regeneração urbana ICN - Anual-018 Realização nº ICN - Anual-019 Realização ton/ano ICN - Anual-020 Realização ICN - Anual-021 ICN-Tri-013 → Regulamento Específico Combate à Erosão e Defesa Costeira →Regulamento Específico Prevenção e Gestão de Riscos →Regulamento Específico Recuperação do Passivo Ambiental →Regulamento Específico Prevenção e Gestão de Riscos Naturais e Tecnológicos - Acções Imateriais e Materiais → Regulamentação Específica do PROCONVERGÊNCIA ã í →Regulamento Específico Prevenção e Gestão de Riscos →Regulamento Específico Prevenção e Gestão de Riscos Naturais e Tecnológicos - Acções imateriaias e Materiais → Regulamentação Específica do PROCONVERGÊNCIA → Regulamentação Específica do Programa INTERVIR + → Regulamento Específico Política de Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana → Regulamentação Específica do Programa INTERVIR + ICN - Anual-027 Resultado Nº População abrangida por operações de regeneração urbana ICN - Anual-028 Realização m2 Área intervencionada por operações de regeneração urbana ICN - Anual-029 Realização Nº Programas estratégicos de desenvolvimento urbano (competitividade e inovação) ICN - Anual-030 Realização Nº Municipios envolvidos nos programas estratégicos de desenvolvimento urbano (competitividade e inovação) → Regulamento Específico Política de Cidades – Redes Urbanas para a Competitividade e a Inovação → Regulamentação Específica do PROCONVERGÊNCIA → Regulamentação Específica do Programa INTERVIR + Anexo I Realização (31 /12/2009) Refª Indicador Tipologia Observações Executada ICN - Anual-031 ICN-Tri-014 ICN - Anual-032 Realização Execução Financeira (mil euros) Indicador Nº Outros parceiros envolvidos nos programas estratégicos de desenvolvimento urbano (competitividade e inovação) nº Equipamentos socias nº Equipamentos desportivos nº Equipamentos culturais (bibliotecas públicas, arquivos públicos, teatros e cineteatros, cinema digital e centros de arte contemporânea) nº Unidades de saúde nº População abrangida por equipamentos socias nº População abrangidapor equipamentos desportivos nº População abrangida abrangidas por equipamentos culturais (bibliotecas públicas, arquivos públicos, teatros e cineteatros, cinema digital e centros de arte contemporânea) nº População abrangida por unidades de saúde Resultado Resultado Contratada Executada Regulamentos (PO FEDER e Fundo de Coesão) Contratada → Regulamento Específico Equipamentos para a Coesão Local →Regulamento Específico Equipamentos Estruturantes do Sistema Urbano Nacional → Regulamento Específico Infraestruturas e Equipamentos Desportivos → Regulamento Específico Saúde → Regulamento Específico Saúde - LVT → Regulamento Específico Rede de Equipamentos Culturais → Regulamento Específico Política de Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana → Regulamentação Específica do PROCONVERGÊNCIA → Regulamentação Específica do Programa INTERVIR + → Regulamento Específico Equipamentos para a Coesão Local →Regulamento Específico Equipamentos Estruturantes do Sistema Urbano Nacional → Regulamento Específico Infraestruturas e Equipamentos Desportivos → Regulamento Específico Saúde → Regulamento Específico Saúde - LVT → Regulamento Específico Rede de Equipamentos Culturais → Regulamento Específico Política de Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana → Regulamentação Específica do PROCONVERGÊNCIA → Regulamentação Específica do Programa INTERVIR + → Regulamento Específico Optimização da Gestão de Resíduos → Regulamento Específico Infra-estruturas Nacionais para a Valorização de Resíduos Sólidos Urbanos → Regulamento do PROCONVERGÊNCIA →Regulamento Específico do Programa INTERVIR + ICN-AAE-018 Resultado % Variação na taxa de desvio de RUB para aterro ICN-AAE-023 Resultado km Extensão de costa intervencionada para redução do risco associado à dinâmica costeira ICN-AAE-024 Resultado km Extensão de costa intervencionada para contenção ou diminuição da ocupação antrópica em área de risco ICN-AAE-025 Resultado % Grau de cobertura do território por planos de emergência Agenda Potencial Humano nº Centros escolares do 1.º Ciclo do Ensino Básico e da Educação Pré-Escolar construídos e/ou ampliados/requalificados nº Escolas dos 2º e 3º ciclo do Ensino Básico construídos e/ou ampliados/requalificados → Regulamento Específico Combate à Erosão e Defesa Costeira →Regulamento Específico Prevenção e Gestão de Riscos →Regulamento Específico Recuperação do Passivo Ambiental →Regulamento Específico Prevenção e Gestão de Riscos Naturais e Tecnológicos - Acções Imateriais e Materiais → Regulamentação Específica do PROCONVERGÊNCIA ã í Combate à Erosão e Defesa Costeira → Regulamento Específico →Regulamento Específico Prevenção e Gestão de Riscos →Regulamento Específico Recuperação do Passivo Ambiental →Regulamento Específico Prevenção e Gestão de Riscos Naturais e Tecnológicos - Acções Imateriais e Materiais → Regulamentação Específica do PROCONVERGÊNCIA ã í →Regulamento Específico Prevenção e Gestão de Riscos →Regulamento Específico Prevenção e Gestão de Riscos Naturais e Tecnológicos - Acções imateriaias e Materiais → Regulamentação Específica do PROCONVERGÊNCIA → Regulamentação Específica do Programa INTERVIR + Anexo I Realização (31 /12/2009) Refª Indicador Tipologia Observações Executada ICN-Tri-015 ICN - Anual-033 Resultado Resultado Execução Financeira (mil euros) Indicador nº Escolas do ensino secundário construídos e/ou ampliados/requalificados nº Universidades construídos e/ou ampliados/requalificados nº Centros de formação construídos e/ou ampliados/requalificados nº Alunos abrangidos por centros escolares do 1.º Ciclo do Ensino Básico e da Educação Pré-Escolar construídos e/ou ampliados/requalificados nº Alunos abrangidos por escolas dos 2º e 3º ciclo do Ensino Básico construídos e/ou ampliados/requalificados nº Alunos abrangidos por escolas do ensino secundário construídos e/ou ampliados/requalificados nº Alunos abrangidos por universidades construídos e/ou ampliados/requalificados nº Formandos abrangidos por centros de formação construídos e/ou ampliados/requalificados Contratada Executada Regulamentos (PO FEDER e Fundo de Coesão) Contratada → Requalificação da Rede Escolar de 1.º Ciclo do Ensino Básico e da Educação Pré-Escolar → Requalificação da Rede de Escolas dos 2º e 3º ciclo do Ensino Básico → Requalificação da Rede de Escolas com Ensino Secundário →Regulamento Específico Equipamentos Estruturantes do Sistema Urbano Nacional → Regulamentação Específica do PROCONVERGÊNCIA → Regulamentação Específica do Programa INTERVIR + → Requalificação da Rede Escolar de 1.º Ciclo do Ensino Básico e da Educação Pré-Escolar → Requalificação da Rede de Escolas dos 2º e 3º ciclo do Ensino Básico → Requalificação da Rede de Escolas com Ensino Secundário →Regulamento Específico Equipamentos Estruturantes do Sistema Urbano Nacional → Regulamentação Específica do PROCONVERGÊNCIA → Regulamentação Específica do Programa INTERVIR + Anexo II PROGRAMA: ASSISTÊNCIA TÉCNICA FEDER OBJECTIVO: CONVERGÊNCIA E COMPETITIVIDADE E EMPREGO CÓDIGO CCI: 2007PT16UPO002 DECISÃO DE APROVAÇÃO: C(2007) 6883 Anexo II - Programação financeira, aprovações e execução por Eixo Prioritário até 31.12.09 (valores acumulados) unid: euro Programação Financeira 2007-2013 (PR) Designação de Eixo Prioritário Total Programa Operacional Investimento/ Custo total elegível Despesa Pública Fundo Comunitário Aprovações (AP) Investimento/ Custo total Investimento/ Custo total elegível Execução (EX) Despesa Pública Fundo Comunitário Investimento/ Custo total elegível 101.279.929 101.279.929 86.087.938 7.304.233 7.082.075 7.082.075 6.019.764 2.396.020 Eixo Prioritário 1 23.136.224 23.136.224 19.665.790 3.666.127 3.666.127 3.666.127 3.116.208 981.773 Eixo Prioritário 2 51.043.202 51.043.202 43.386.721 2.185.530 1.974.036 1.974.036 1.677.930 1.254.031 Eixo Prioritário 3 22.250.003 22.250.003 18.912.502 1.101.972 1.101.972 1.101.972 936.676 45.208 Eixo Prioritário 4 4.850.500 4.850.500 4.122.925 350.603 339.940 339.940 288.949 115.009 Despesa Pública 2.396.020 Fundo Comunitário Fundo Comunitário pago ao Beneficiário (PG) Indicadores financeiros (Fundo) % Taxa de compromisso (AP/PR) Taxa de execução (EX/PR) Taxa de realização (EX/AP) Taxa de pagamento (PG/AP) Taxa de reembolso (PG/EX) 2.036.617 2.374.269 7% 2% 34% 39% 117% 981.773 834.507 1.080.417 16% 4% 27% 35% 129% 1.254.031 1.065.926 1.054.303 4% 2% 64% 63% 99% 45.208 38.426 125.585 5% 0% 4% 13% 327% 115.009 97.758 113.965 7% 2% 34% 39% 117% Anexo III PROGRAMA: ASSISTÊNCIA TÉCNICA FEDER OBJECTIVO: CONVERGÊNCIA E COMPETITIVIDADE E EMPREGO CÓDIGO CCI: 2007PT16UPO002 DECISÃO DE APROVAÇÃO: C(2007) 6883 Anexo III - Aprovações e execução por NUT III Não aplicável ao POAT FEDER unid: euro Aprovações Eixo Prioritário / Área de Intervenção Total Programa Operacional FEDER Fundo de Coesão NORTE Minho-Lima Cávado Ave Grande Porto Tâmega Entre Douro e Vouga Douro Alto Trás-os-Montes CENTRO Baixo Vouga Baixo Mondego Pinhal Litoral Pinhal Interior Norte Dão-Lafões Pinhal Interior Sul Serra da Estrela Beira Interior Norte Beira Interior Sul Cova da Beira ALENTEJO Alentejo Litoral Alto Alentejo Alentejo Central Baixo Alentejo ALGARVE RAA RAM Multi-região Convergência Não regionalizável Nº Projs CT DP Execução Fundo CT DP Fundo Tx EX/AP (Fundo) Anexo IV-A PROGRAMA: ASSISTÊNCIA TÉCNICA FEDER OBJECTIVO: CONVERGÊNCIA E COMPETITIVIDADE E EMPREGO CÓDIGO CCI: 2007PT16UPO002 DECISÃO DE APROVAÇÃO: C(2007) 6883 Anexo IV.A) - Resumo Implementação Física - Indicadores de Eixo - Anexo VI do Regulamento (CE) n.º 846/2009 Eixo Prioritário Indicadores 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Total Indicadores Eixo (alínea c do n.º 1 do artigo 37.º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006) Eixo Prioritário 1 Documentos de apoio à decisão da CMC (n.º) Realização - Contratada Realização - Encerramento Metas 12 26 26 n.a n.a n.a n.a Valor de Referência / Situação de Partida Realização - Contratada Realização - Encerramento Documentos de orientação Metas QREN (n.º) Valor de Referência / Situação de Partida Realização - Contratada (1) Realização - Encerramento Avaliações estratégias (n.º) Metas 3 0 10 10 1 0 1 0 n.a n.a Valor de Referência / Situação de Partida Realização - Contratada (1) Realização - Encerramento Coordenação e Monitorização Estratégica do Avaliações operacionais (n.ª) Metas QREN nas Regiões de Valor de Referência / Situação de Partida Objectivo Convergência Realização - Contratada Execução do QREN no Realização - Encerramento prosseguimento da Metas Estratégia de Lisboa (%) Valor de Referência / Situação de Partida Realização - Contratada Realização - Encerramento Indicadores actualizados no Metas SI (%) Valor de Referência / Situação de Partida Cumprimento do Plano de Avaliação (%) Realização - Contratada Realização - Encerramento Metas 0 100 9 0 9 0 n.a n.a 100 100 80 90 100 100 91,4 91,4 71 0 71 0 100 100 Valor de Referência / Situação de Partida 1 Anexo IV-A Eixo Prioritário Eixo Prioritário 2 Indicadores Realização - Contratada Realização - Encerramento Documentos de orientação Metas FEDER/FC (n.º) Valor de Referência / Situação de Partida Transferência para os Beneficiários (n.º) Realização - Contratada Realização - Encerramento Metas 2007 2008 2009 14 20 49 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Total 20 n.a n.a n.a n.a n.a n.a 100 100 5 5 100 100 1765 1765 Valor de Referência / Situação de Partida Realização - Contratada Realização - Encerramento Acções de informação (n.º) Metas Coordenação e Monitorização Financeira do FEDER e do Fundo de Coesão 4 15 15 Valor de Referência / Situação de Partida Realização - Contratada Realização - Encerramento Cumprimento da regra N+3 Metas ou N+2 FEDER e FC (%) Valor de Referência / Situação de Partida Realização - Contratada Tempo médio de resposta às Realização - Encerramento solicitações de transferência Metas (n.º dias) Valor de Referência / Situação de Partida Realização - Contratada Cumprimento do estabelecido Realização - Encerramento no plano de comunicação e Metas informação (%) Valor de Referência / Situação de Partida Eixo Prioritário 3 Projectos auditados FEDER/FC - IFDR (n.º) Realização - Contratada Realização - Encerramento Metas n.a. 8 14 n.a. 6 6 15 15 0 0 0 n.a. n.a. n.a. 0 0 0 0 93 93 n.a. n.a. Valor de Referência / Situação de Partida Projectos auditados FEDER/FC - IGF (n.º) Realização - Contratada Realização - Encerramento Metas Valor de Referência / Situação de Partida Realização - Contratada Despesa auditada no total de Realização - Encerramento despesa executada - IFDR Metas (%) Valor de Referência / Situação de Partida Auditoria e Controlo do FEDER e Fundo de Coesão Realização - Contratada Realização - Encerramento Despesa auditada no total de Metas despesa executada - IGF (%) Valor de Referência / Situação de Partida Realização - Contratada Cumprimento do estabelecido Realização - Encerramento no plano de auditoria - IFDR Metas (%) Valor de Referência / Situação de Partida Realização - Contratada Cumprimento do estabelecido Realização - Encerramento no plano de auditoria - IGF Metas (%) Valor de Referência / Situação de Partida 0 100 100 100 100 100 100 Nota: (1) Os valores de realização contratada correspondem a avaliações lançadas em 2009, cujos trabalhos estão ainda a decorrer 2 Anexo IV-B PROGRAMA: ASSISTÊNCIA TÉCNICA FEDER OBJECTIVO: CONVERGÊNCIA E COMPETITIVIDADE E EMPREGO CÓDIGO CCI: 2007PT16UPO002 DECISÃO DE APROVAÇÃO: C(2007) 6883 Não aplicável ao POAT FEDER Anexo IV.B) - Resumo Implementação Física - Indicadores Comuns Comunitários - Anexo VI do Regulamento (CE) n.º 846/2009 Áreas Temáticas Indicadores 2007 2008 2009 2010 Indicadores Comuns Comunitários (core indicators ) Áreas Temáticas A Realização Indicador (Designação) Metas Realização Indicador (Designação) (…) Metas 2011 2012 2013 2014 2015 Total PROGRAMA: ASSISTÊNCIA TÉCNICA FEDER Anexo V OBJECTIVO: CONVERGÊNCIA E COMPETITIVIDADE E EMPREGO CÓDIGO CCI: 2007PT16UPO002 DECISÃO DE APROVAÇÃO: C(2007) 6883 Anexo V - Operações aprovadas por Eixo Prioritário até 31.12.09 (valores acumulados) Montantes Aprovados Candidatura / Operação Designação do Eixo Prioritário Identificação do Beneficiário Código Designação Tipo 1 Estado2 Localização (NUT II/NUT III3) Tipologia4 NIF Designação 1 2 3 4 5 6 7 8 Investimento/ Custo Total Elegível Despesa Pública Fundo Comunitário Tipologia FSE 6 9 10 11 12 Eixo Prioritário 1 ATFDR-01-0173-FEDER-000001 Observatório do QREN - Encargos com Pessoal 2008 e 2009 Público Aprovado não aplicável 103 508144663 Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional 1.405.439 € 1.405.439 € 1.194.623 € ATFDR-01-0173-FEDER-000005 Observatório do QREN - Encargos com Pessoal 2010 Público Aprovado não aplicável 103 508144663 Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional 1.606.420 € 1.606.420 € 1.365.457 € ATFDR-01-0273-FEDER-000008 Estudos e avaliação do QREN / Observatório - 2009 Público Aprovado não aplicável 103 508144663 Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional 268.800 € 268.800 € 228.480 € ATFDR-01-0373-FEDER-000009 Comunicação e Informação do QREN / Observatório - 2009 Público Aprovado não aplicável 103 508144663 Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional 570.315 € 570.315 € 484.768 € Eixo Prioritário 2 ATFDR-02-0173-FEDER-000003 Funcionamento dos sistemas e estruturas de coord., gestão e monit. financeira do QREN - Pessoal 2009 Público Aprovado não aplicável 103 508144663 Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional 1.564.297 € 1.564.297 € 1.329.653 € ATFDR-02-0473-FEDER-000004 Exposição Portugal Tecnológico Público Aprovado não aplicável 103 508144663 Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional 287.280 € 287.280 € 244.188 € ATFDR-02-0473-FEDER-000007 Comunicação do FEDER e do Fundo de Coesão - 2009 Público Aprovado não aplicável 103 508144663 Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional 221.990 € 221.990 € 188.691 € Eixo Prioritário 3 ATFDR-03-0173-FEDER-000006 Unidade de Controlo e Auditoria - Pessoal 2009 Público Aprovado não aplicável 103 508144663 Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional 349.534 € 349.534 € 297.104 € ATFDR-03-0273-FEDER-000002 IGF - Assistência Técnica FEDER no âmbito do QREN - 2009/2010 Público Aprovado não aplicável 101 600019608 Inspecção-Geral de Finanças 808.000 € 808.000 € 686.800 € Anexo VI PROGRAMA: ASSISTÊNCIA TÉCNICA FEDER OBJECTIVO: CONVERGÊNCIA E COMPETITIVIDADE E EMPREGO CÓDIGO CCI: 2007PT16UPO002 DECISÃO DE APROVAÇÃO: C(2007) 6883 Anexo VI - Regulamentação Específica/Calendário de concursos por Eixo Prioritário Designação de Eixo Prioritário Área de Intervenção Regulamentação Específica / Tipologia de operação Todos Todas Regulamento de acesso ao financiamento FEDER Concurso do ano Critérios de selecção aprovados em Comissão de Cód. Concurso / refª Abertura Acompanhamento de: concurso 18.03.2008 n.a. n.a. Fecho n.a. Anexo VII PROGRAMA: ASSISTÊNCIA TÉCNICA FEDER OBJECTIVO: CONVERGÊNCIA E COMPETITIVIDADE E EMPREGO CÓDIGO CCI: 2007PT16UPO002 DECISÃO DE APROVAÇÃO: C(2007) 6883 Anexo VII - Processo de selecção por Eixo Prioritário até 31.12.09 (valores acumulados) Processo de Selecção por Concurso e/ou períodos de candidatura Total até 31-12-2009 em aberto a 31-12-2009 Encerrados a 31-12-2009 Nº mil euros Total Candidaturas apresentadas Candidaturas admitidas dos quais Decididos Dotação de Fundo Designação de Eixo Prioritário Tempos médios de decisão Nº Fundo mil euros Nº % do PO Nº Fundo mil euros Nº Nº Fundo concurso mil euros Nº Nº Fundo em candidatura Previsto s aprovadas mil euros dias Nº Custo total previsto Invest. Médio por candidatura Nº Custo total previsto Invest. Médio por candidatura Nº mil euros mil euros Nº mil euros mil euros efectivo dias 86.088 40 7 10 8.265 827 9 7.305 812 Eixo Prioritário 1 19.666 40 8 5 4.811 962 4 3.851 963 Eixo Prioritário 2 43.387 40 8 3 2.296 765 3 2.296 765 Eixo Prioritário 3 18.913 40 5 2 1.158 579 2 1.158 579 Eixo Prioritário 4 4.123 Anexo VII Anexo VII - Processo de selecção por Eixo Prioritário Taxa de admissibilidade (admitidas/apresentadas) Candidaturas aprovadas Taxa de aprovação líquida (aprovadas/admitidas) Contratos/termos de aceitação assinados Taxa de contratação (contratos/aprovadas) Nº Custo total Custo total elegível Despesa Pública Fundo Invest. Elegível Médio por candidatura Candidaturas Custo total Candidaturas Custo total Candidaturas Custo total Nº Fundo Candidaturas Fundo Nº mil euros mil euros mil euros mil euros mil euros % % % % % % Nº mil euros % % Designação de Eixo Prioritário Total Taxa de aprovação bruta (aprovadas/apresentadas) 9 7.305 7.083 7.083 6.020 787 Eixo Prioritário 1 4 3.851 3.851 3.851 3.273 963 80% 80% 80% 80% 100% 100% 4 3.273 100% 100% Eixo Prioritário 2 3 2.296 2.074 2.074 1.763 691 100% 100% 100% 100% 100% 100% 3 1.763 100% 100% Eixo Prioritário 3 2 1.158 1.158 1.158 984 579 100% 100% 100% 100% 100% 100% 2 984 100% 100% Eixo Prioritário 4 90% 88% 90% 88% 100% 100% 9 6.020 100% 100% Anexo VIII Anexo VIII ‐ CARACTERIZAÇÃO DOS INDICADORES DO POAT FEDER Somatório de todos os documentos produzidos pelo IFDR para apoio à gestão IFDR Somatório do n.º de transferências efectuadas para os beneficiários finais IFDR Somatório de acções de informação realizadas IFDR [PPI até ao ano N+3/ Prog(ano N) ‐ pré‐financiamento] *100 > ou = a 100% (a partir de 2010 ‐ N+2) IFDR Diferença em dias entre a entrada da solicitação de transferência e o respectivo crédito na conta da Autoridade de gestão IFDR Rácio entre as propostas constantes do plano de informação e comunicação realizadas face às previstas IFDR Somatório do n.º de projectos auditados pelo IFDR IFDR Somatório do n.º de projectos auditados pela IGF IGF Rácio entre a totalidade da despesa declarada e a que foi objecto de auditorias pelo IFDR IFDR Rácio entre a totalidade da despesa declarada e a que foi objecto de auditorias pela IGF IGF Rácio entre as propostas constantes do plano de auditoria do IFDR realizadas face às previstas IFDR Rácio entre as propostas constantes do plano de auditoria da IGF realizadas face às previstas IGF Realização Observatório do QREN Realização Rácio entre as avaliações previstas no plano e as avaliações realizadas Realização Observatório do QREN Realização Rácio entre a totalidade dos indicadores e os indicadores actualizados Avaliações de natureza operacional produzidas Nº I Execução do QREN no prosseguimento dos objectivos da Estratégia de Lisboa (EARMARKING) Resultado Observatório do QREN I % I Indicadores constantes no SI QREN com informação regular e actualizada Resultado Execução acumulada classificada por categorias earmarking/ Execução acumulada total *100 > ou = a 60% se Convergência e 75% se Competitividade (Indicador a apurar após os relatórios anuais de execução dos PO) Nº % I Cumprimento do estabelecido no Plano Global de Avaliação Resultado Observatório do QREN Avaliações de natureza estratégica produzidas % II Documentos de orientação FEDER/Fundo de Coesão produzidos Realização Somatório dos estudos de avaliação de natureza operacional sobre o QREN I Nº II Transferências efectuadas para os beneficiários pela entidade pagadora Realização Observatório do QREN Nº Nº II Acções de informação Realização Somatório dos estudos de avaliação de natureza estratégica sobre o QREN Documentos de orientação QREN produzidos Nº II Cumprimento da regra N+3 FEDER/Fundo de Coesão Resultado Observatório do QREN I % II Tempo médio de resposta às solicitações de transferência para os beneficiários Resultado Somatório de todos os documentos produzidos para apoio às autoridades de gestão Nº Nº de dias II Cumprimento do estabelecido no plano de informação e comunicação Resultado Observatório do QREN Documentos de apoio à tomada de decisão da Comissão Ministerial de Coordenação do QREN % III Projectos auditados FEDER/Fundo de Coesão Realização Somatório de todos os documentos produzidos para decisão da CMC I Nº III Projectos auditados FEDER/Fundo de Coesão Realização Responsável pela Recolha de Informação Nº III Despesa auditada no total da despesa executada Realização Fórmula de cálculo % III Despesa auditada no total da despesa executada Realização Unidade % III Cumprimento do estabelecido no plano de auditoria Resultado Indicador % III Cumprimento do estabelecido no plano de auditoria Resultado Eixo % Anexo IX PROGRAMA OPERACIONA L ASS IST ÊNC IA TÉCNICA F ED ER 20 07 -2013 Legislação nacional e normativos de enquadramento • Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2007, de 28 de Junho (DR n.º 126, 1ª série, 03-07-2007), que aprova o Quadro de Referência Estratégico – QREN 2007-2013; • Decreto-Lei n.º 312/2007, de 17 de Setembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 74/2008, de 22 de Abril, que define o modelo de Governação do QREN e dos Programas Operacionais; • Deliberação do Conselho de Ministros n.º 652/2007, de 3 de Outubro, que estabelece que os Ministérios que integram as Comissões de Coordenação do QREN e dos PO deverão contribuir para a contrapartida nacional do PIDDAC dos financiamentos associados à assistência técnica do QREN e dos respectivos PO; • Regulamento Geral do FEDER e Fundo de Coesão, aprovado pela Comissão Ministerial de Coordenação do QREN em 4 de Outubro de 2007, que estabelece o regime geral de aplicação destes Fundos, em especial no que respeita à apreciação, aprovação e execução das operações co-financiadas; • Deliberação da CMC do QREN, de 18 de Setembro de 2009, que altera o Regulamento Geral do FEDER e do Fundo de Coesão, aprovado a 4 de Outubro. • Despacho N.º 10/2009, de 24 de Setembro, do Ministro do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, que define a tipologia de despesas não elegíveis a financiamento pelo FEDER e pelo Fundo de Coesão. • Despacho n.º 28458/2007 do Ministro do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, de 19 de Novembro, (DR n.º 243, 2ª série, 12-12-2007), que de acordo com a deliberação do Conselho de Ministros nº 652/2007, de 3 de Outubro, define os organismos responsáveis pelo apoio administrativo e financeiro para as Autoridades de Gestão do POAT FEDER (o IFDR) e dos PO Regionais do Continente; • RCM n.º 25/2008, de 17 de Janeiro (DR n.º 31, 1ª série, 13-02-2008), alterada pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 72/2008 de 24 de Abril (DR n.º 84, 1ª série, 30-04-2008), que cria as estruturas de missão dos Programas Operacionais de Assistência Técnica FEDER e FSE, designa o Anexo IX Presidente do IFDR e o Presidente do IGFSE como gestores dos respectivos Programas e define a constituição dos Secretariados Técnicos dos diversos Programas Operacionais; • Despacho conjunto n.º 9141/2008 dos Ministérios do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional e do Trabalho e da Solidariedade Social, de 3 de Março (DR n.º 62, 2ª série, 28-03-2008), que define a constituição da Comissão de Acompanhamento dos Programas Operacionais de Assistência Técnica FEDER e FSE; • Despacho conjunto n.º 16068/2008 dos Ministérios das Finanças e da Administração Pública e do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, de 20 de Maio (DR n.º112, 2ª série, 12-06-2008), que determina as normas a observar no âmbito dos circuitos financeiros entre o IFDR, as autoridades de gestão, os organismos intermédios e os beneficiários relativos aos PO financiados pelo FEDER e Fundo de Coesão; • Regulamento de Acesso ao Financiamento FEDER do Programa Operacional de Assistência Técnica 2007-2013, aprovado em 28 de Maio de 2008, por despacho do Ministro do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional. • Constituição do Secretariado Técnico, aprovada pelo Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional em 18 de Dezembro de 2008. • Despacho n.º 1/2008, de 12 de Dezembro, do Gestor do POAT FEDER, que delega as competências de selecção de candidaturas e validação de despesa no Secretário Técnico. Anexo IX Orientações técnicas, emitidas pelo IFDR, aplicáveis ao POAT FEDER • Norma IFDR 1/2008, de 4 de Junho, que define os modelos padronizados e as condições específicas aos quais deve obedecer a prestação de informação a transmitir pelas Autoridades de Gestão à Autoridade de Certificação, no âmbito do processo de certificação de despesas; • Norma IFDR 2/2008, de 16 de Outubro de 2008, que institui o Sistema Contabilístico de Dívidas FEDER e Fundo de Coesão, que visa assegurar toda a informação necessária ao acompanhamento individual de cada um dos processos de dívida por parte das Autoridades de Gestão, da Autoridade de Certificação, da Entidade Pagadora FEDER e do Fundo de Coesão e das Entidades Pagadoras dos Programas Operacionais; • Circular IFDR n.º 2/2008, de 27 de Outubro de 2008 – “Orientações do Comité de Coordenação dos Fundos para o período de programação 20072013: publicação da lista de beneficiários”; • Circular IFDR n.º 3/2008, de 12 de Dezembro de 2008 – “Procedimento de contingência do registo contabilístico de dívidas FEDER e Fundo de Coesão”. • “Orientações para a elaboração do Relatório Anual (2007) dos Programas Operacionais FEDER e Fundo de Coesão”, Fevereiro de 2008; • “Orientações para reporte de execução financeira mensal dos Programas Operacionais FEDER e Fundo de Coesão” 30 de Junho 2008, com ajustamentos em 31 de Julho e 26 de Novembro; • Concepção de ficha de indicador, que contempla a respectiva caracterização, fonte de informação e metodologia de cálculo; • Orientações sobre a quantificação do emprego; • Norma IFDR 1/2009, de 1 de Abril, que define a estrutura do Relatório de Execução Anual de 2008 dos Programas Operacionais financiados pelo FEDER e pelo Fundo de Coesão, no período de programação 2007-2013, bem como as principais orientações que deverão ser tidas em conta na sua elaboração. • Norma IFDR 3/2009, de 20 de Dezembro, que define as orientações do IFDR a aplicar na disponibilização mensal de informação para efeitos de monitorização operacional e financeira e para a prestação de informação sobre candidaturas apresentadas e operações financiadas pelos Programas Operacionais do FEDER e pelo Fundo de Coesão, no período de programação 2007-2013. • Circular IFDR n.º 3/2009, de 21 de Abril, que apresenta as orientações para a atribuição das Dimensões de Categorização das Intervenções dos Fundos Estruturais e de Coesão para o período 2007-2013, previstas no Anexo IX Regulamento (CE) n.º 1828/2006, de 8 de Dezembro e para a atribuição da codificação das Unidades Territoriais QREN, previstas no DL n.º 68/2008, de 14 de Abril, alterado pelo DL n.º 85/2009, de 3 de Abril.
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