Mercado Francês 2006 - APM - Associação de Promoção da Madeira
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Mercado Francês 2006 - APM - Associação de Promoção da Madeira
Plano de Comunicação para o mercado Francês. Relatório Final Abril de 2006 ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. Índice 1. Introdução 4 2. Âmbito e Metodologia 6 3. Evolução do Turismo na Madeira 15 4. Análise do Mercado Turístico Francês 48 5. Análise dos Concorrentes 151 6. Análise SWOT do destino Madeira 236 7. Estratégia de Segmentação 248 8. Objectivos para o Mercado Francês 252 9. Plano de Comunicação 256 3 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 1. Introdução 2. Âmbito e Metodologia 3. Evolução do Turismo na Madeira 4. Análise do Mercado Turístico Francês 5. Análise dos Concorrentes 6. Análise SWOT do destino Madeira 7. Estratégia de Segmentação 8. Objectivos para o Mercado Francês 9. Plano de Comunicação 4 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 1. Introdução A Associação de Promoção da Madeira, no desempenho das suas funções de entidade responsável pela promoção turística regional nos mercados exteriores, pretende com o presente estudo obter um Plano integrado de comunicação para o mercado francês, a desenvolver ao longo do triénio 2006/2008, que sirva de instrumento para potenciar a procura deste destino por parte do turista francês. Face à dimensão do mercado francês, foram identificadas as 4 regiões consideradas, nesta fase, como sendo mais relevantes para a realização do estudo, a saber Île de France, Rhône-Aples, Provence Alpes-Cote D’Azur e Pays de la Loire. Contudo, consideramos que, numa fase posterior, regiões como Aquitaine, Alsace e Midi-Pyrénées deverão ser igualmente alvo de análise. Em traços gerais, o presente estudo permitiu confirmar que o turista francês que visita a Madeira procura, essencialmente o contacto com a Natureza e privilegia sobretudo, o ambiente de tranquilidade que lhe é proporcionado. Por outro lado, confirma igualmente que, na generalidade, o destino Madeira continua a ser pouco conhecido em França, e a sua imagem encontra-se, por vezes, distorcida. Adicionalmente, para além do défice promocional, as acessibilidades limitam também a escolha do destino, sabendo à partida que alguns dos destinos considerados como concorrentes, se encontram relativamente próximos. A adicionar a este facto registe-se, ainda, o facto de França ser o mercado turístico mais competitivo a nível mundial. Em termos de mapa cognitivo-comportamental do turista francês, percepciona-se que o conceito de ilha é cativante pelo carácter intrínseco de exotismo que lhe está associado, sendo um factor relevante no seu processo de tomada de decisão na escolha do destino de férias, facto confirmado quando se enumeram os destinos concorrentes, nomeadamente: Chipre, Córsega, Malta, Sardenha, Sicília, La Réunion e Canárias. Por outro lado, destinos com uma ligação histórico-cultural a França como sejam Marrocos e a Tunísia também são considerados relevantes, para além de destinos emergentes, com fortes potencialidades turísticas relacionadas com a natureza, como a Croácia. Globalmente o Plano de Comunicação, deverá permitir reforçar a importância do mercado francês no destino, através do incremento do número de entradas e captação de novos segmentos de procura que proporcionem maior valor acrescentado para a Madeira. 5 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 1. Introdução 2. Âmbito e Metodologia 3. Evolução do Turismo na Madeira 4. Análise do Mercado Turístico Francês 5. Análise dos Concorrentes 6. Análise SWOT do destino Madeira 7. Estratégia de Segmentação 8. Objectivos para o Mercado Francês 9. Plano de Comunicação 6 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 2. Âmbito e Metodologia Com o intuito de alcançar os objectivos estabelecidos para o presente trabalho de: – expandir a notoriedade da marca do destino e a sua correcta associação aos segmentos e produtos chave definidos como prioritários e estratégicos; – garantir a colocação e presença da marca / destino nos media especializados e outros considerados relevantes; – garantir a presença e promoção da marca / destino em eventos especializados do sector e em outros relevantes; e – alcançar impacto significativo na procura turística dos mercados seleccionados, definindo acções e políticas específicas para o trade e para clientes finais; desenvolveram-se as seguintes actividades, de acordo com a metodologia apresentada na proposta. Metodologia - Actividades Desenvolvidas Planeamento 7 Relatório Final Recolha de Informação Primária Entrevistas Pessoais Questionários Focus Groups Sessão de Reflexão Estratégica Plano de Comunicação ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 2. Âmbito e Metodologia Actividades Desenvolvidas Recolha de Informação Primária Depois de alinhados, em conjunto, objectivos e calendários, procedeu-se à recolha e análise de informação e dados primários o que nos permitiu: – – macro-caracterizar o destino Madeira e conhecer de forma exaustiva a evolução do sector turístico, nas suas vertentes de oferta e procura; macro-caracterizar o mercado turístico francês, tendo em atenção os segmentos do mercado directamente associados aos produtos oferecidos pelo destino Madeira. Metodologia - Actividades Desenvolvidas Planeamento 8 Relatório Final Recolha de Informação Primária Entrevistas Pessoais Questionários Focus Groups Sessão de Reflexão Estratégica Plano de Comunicação ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 2. Âmbito e Metodologia Actividades Desenvolvidas Entrevistas Pessoais Foram realizadas quarenta entrevistas, tanto na origem como no destino, a diversas entidades do sector, nomeadamente agências de viagens e operadores turísticos, incentive houses, grupos hoteleiros, companhias aéreas, organismos institucionais e imprensa. O objectivo das reuniões estabelecidas foi o de conhecer a perspectiva dos players sobre o mercado francês e a adaptação do destino Madeira a este mercado, assim como perceber os hábitos de viagem, destinos preferidos, e grau de conhecimento dos franceses em relação ao destino Madeira. A lista de entidades entrevistadas encontra-se em anexo. Metodologia - Actividades Desenvolvidas Planeamento 9 Relatório Final Recolha de Informação Primária Entrevistas Pessoais Questionários Focus Groups Sessão de Reflexão Estratégica Plano de Comunicação ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 2. Âmbito e Metodologia Actividades Desenvolvidas Questionários Foram realizados 236 questionários, no aeroporto da Madeira, no momento da partida, a turistas franceses, durante o mês de Fevereiro de 2006. Paralelamente, foram realizados questionários a 29 agentes de viagens, no hotel, no momento da partida, durante o mês de Janeiro de 2006. A análise de resultados permitiu: – – – – – – avaliar a notoriedade e o conhecimento dos turistas e do trade em relação ao destino Madeira; perceber os destinos considerados concorrentes e quais os preferidos; identificar os factores e atributos diferenciadores do destino Madeira; conhecer a opinião dos turistas e trade sobre as principais actividades associadas ao destino Madeira; perceber o perfil do turista que tanto os turistas como o trade associam ao destino Madeira; conhecer as principais motivações dos turistas franceses quando viajam em lazer. Metodologia - Actividades Desenvolvidas Planeamento 10 Relatório Final Recolha de Informação Primária Questionários Entrevistas Pessoais Focus Groups Sessão de Reflexão Estratégica Plano de Comunicação ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 2. Âmbito e Metodologia Actividades Desenvolvidas Focus Groups Foram realizados quatro focus groups com clientes finais na origem (Paris, Lyon, Marseille e Nantes), com o objectivo de perceber o modo de organização da viagem dos turistas franceses, os factores que influem na escolha do destino, os destinos escolhidos, os hábitos de viagem, assim como o seu conhecimento e opinião em relação ao destino Madeira. A escolha dos participantes foi efectuada com base nos seguintes critérios: - Hábitos de viagem: 50% franceses que tenham viajado em França no último ano; 50% franceses que tenham viajado para o estrangeiro no último ano (no mínimo, 20% para ilhas); Idade: 50% entre 25-45; 50% entre 46-70; Sexo: 50% masculino; 50% feminino. Metodologia - Actividades Desenvolvidas Planeamento 11 Relatório Final Recolha de Informação Primária Focus Groups Entrevistas Pessoais Questionários Sessão de Reflexão Estratégica Plano de Comunicação ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 2. Âmbito e Metodologia Actividades Desenvolvidas Sessão de Reflexão Estratégica A sessão estratégica realizada na Madeira, que envolveu representantes / associados da Agência de Promoção da Madeira (intervenientes chave do sector turístico do Arquipélago), permitiu: – – – – – identificar os principais pontos fortes e fracos associados ao destino (prioritização dos aspectos já identificados nas entrevistas, focus groups e questionários); Identificar oportunidades e ameaças que se deparam ao destino Madeira (prioritização dos aspectos já identificados nas entrevistas, focus groups e questionários); definir as regiões francesas de actuação prioritária, em termos da definição e implementação de acções para captar o turista francês; definir as acções prioritárias para este mercado, tanto direccionadas ao trade como ao cliente final; reunir consenso relativo aos objectivos estratégicos para o mercado francês (a atingir num prazo de três anos, através da implementação do Plano de Comunicação para o Mercado Francês). Metodologia - Actividades Desenvolvidas Planeamento 12 Relatório Final Recolha de Informação Primária Entrevistas Pessoais Questionários Focus Groups Sessão de Reflexão Estratégica Plano de Comunicação ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 2. Âmbito e Metodologia Actividades Desenvolvidas Plano de comunicação Após análise detalhada da informação recolhida nas fases anteriores, foi desenvolvido o plano de comunicação, que contempla: – o posicionamento do destino pretendido para o mercado francês; – os produtos turísticos associados à marca Madeira com vantagem competitiva no mercado francês; – a identificação dos principais segmentos de procura; – a definição de objectivos de venda; – os principais eixos de comunicação associados aos segmentos/produtos, incluindo o plano preliminar de meios; – a identificação das principais acções a desenvolver, cronograma e custos associados, para o período 2006/2008. Metodologia - Actividades Desenvolvidas Planeamento 13 Relatório Final Recolha de Informação Primária Entrevistas Pessoais Questionários Focus Groups Sessão de Reflexão Estratégica Plano de Comunicação ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 2. Âmbito e Metodologia Actividades Desenvolvidas Plano de comunicação (cont.) Em anexo ao relatório, e no sentido tanto de ajudar na implementação das acções definidas no plano de comunicação, como para suportar estas mesmas acções, encontram-se os seguintes documento: – Resumo dos focus groups; briefing passado à agência; guião utilizado pela agência; – Questionários efectuados ao trade e ao turista final; – Relatório das reuniões realizadas; – Base de dados com as principais feiras de turismo realizadas em França (incluindo as principais características); – Base de dados de todas as agências de viagens em França; – Base de dados com as principais agências de viagens e operadores turísticos em França; – Base de dados das 100 maiores empresas das regiões de Alsace, Aquitaine, Île de France, Provence Alpes Côte d’Azur, Pays de la Loire e Rhône-Alpes. Metodologia - Actividades Desenvolvidas Planeamento 14 Relatório Final Recolha de Informação Primária Entrevistas Pessoais Questionários Focus Groups Sessão de Reflexão Estratégica Plano de Comunicação ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 1. Introdução 2. Âmbito e Metodologia 3. Evolução do Turismo na Madeira 4. Análise do Mercado Turístico Francês 5. Análise dos Concorrentes 6. Análise SWOT do destino Madeira 7. Estratégia de Segmentação 8. Objectivos para o Mercado Francês 9. Plano de Comunicação 15 Relatório Final • Importância do Turismo na Madeira • Principais Produtos Turísticos • Estratégia de Promoção / Comunicação • Oferta • Procura • Ligações inter-ilhas / Portugal-França ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 3. Evolução do Turismo na Madeira Importância do Turismo na Madeira A evolução da situação económica e social da Região Autónoma da Madeira tem sido marcada por um forte crescimento do PIB, que em 2003 registou uma taxa de crescimento de 5,1%, relativamente ao período homólogo. A dinâmica de crescimento regional, tem vindo a traduzir-se numa aproximação do rendimento per capita aos níveis europeus e na sua consolidação relativamente à média nacional, tendo no ano 2003 correspondido a 90% da média da UE 25, e situando-se, neste mesmo ano, 21% acima da média nacional. A grande importância do turismo na economia regional é reconhecida pelo impacto significativo que este representa no PIB da Região Autónoma da Madeira, e pelo peso no emprego, tanto em termos directos como indirectos. O Funchal, centro histórico do turismo no Arquipélago, concentra grande parte dos recursos turísticos da Região, nomeadamente em termos de oferta de alojamento. No entanto, é significativo o crescimento do número de camas nos restantes concelhos e na ilha do Porto Santo (encontra-se em curso um projecto que irá duplicar a oferta de alojamento no Porto Santo, representando um aumento de cerca de 1.500 camas). Para além das potencialidades turísticas reconhecidas, o Arquipélago oferece um conjunto de recursos turísticos que constituem motivo para atrair diversos segmentos da procura, de entre os quais se destacam: a qualidade e expressão do património natural e edificado; a diversidade e qualidade da oferta hoteleira; oferta de um calendário de animação turística em torno de motivações regionais; capacidade, em termos de infra-estruturas, para acolher diversos tipos de eventos desportivos; oferta de bons equipamentos para o mercado de incentivos e congressos; boa capacidade instalada ao nível da restauração e da gastronomia regional; capacidade para acolher o turismo de cruzeiro, em condições concorrenciais com outros destinos; e capacidade para satisfazer a procura turística nas áreas dos desportos ligados ao mar e à montanha. 16 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 1. Introdução 2. Âmbito e Metodologia 3. Evolução do Turismo na Madeira 4. Análise do Mercado Turístico Francês 5. Análise dos Concorrentes 6. Análise SWOT do destino Madeira 7. Estratégia de Segmentação 8. Objectivos para o Mercado Francês 9. Plano de Comunicação 17 Relatório Final • Importância do Turismo na Madeira • Principais Produtos Turísticos • Estratégia de Promoção / Comunicação • Oferta • Procura • Ligações inter-ilhas / Portugal-França ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 3. Evolução do Turismo na Madeira Principais Produtos Turísticos A Madeira dispõe de uma oferta turística completa e diversificada, em grande medida suportada na própria envolvente natural das ilhas. Contudo, a sua oferta não se extingue nos produtos turísticos decorrentes dos recursos naturais, existem outros produtos, nomeadamente alguns eventos e festivais, bem como infra-estruturas para a realização de conferências e congressos. Principais produtos turísticos: Aventura Desportos Náuticos Trekking / caminhadas Cruzeiros Golfe Sol e Mar Desportos Aquáticos Natureza Wellness / spa Fonte: Análise Deloitte 18 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 1. Introdução 2. Âmbito e Metodologia 3. Evolução do Turismo na Madeira 4. Análise do Mercado Turístico Francês 5. Análise dos Concorrentes 6. Análise SWOT do destino Madeira 7. Estratégia de Segmentação 8. Objectivos para o Mercado Francês 9. Plano de Comunicação 19 Relatório Final • Importância do Turismo na Madeira • Principais Produtos Turísticos • Estratégia de Promoção / Comunicação • Oferta • Procura • Ligações inter-ilhas / Portugal-França ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 3. Evolução do Turismo na Madeira Estratégia de Promoção / Comunicação O slogan “Madeira, sinta a natureza à sua volta” foi substituído pelo slogan “Body. Mind. Madeira.”. Três conceitos associados aos produtos e potencialidades turísticas existentes nas ilhas. A partir do mês de Maio de 2006, o arquipélago da Madeira irá aparecer com uma nova imagem. No topo das prioridades, surge o alargamento e diversificação dos diversos segmentos turísticos. O turismo da Madeira pretende apostar no aumento, variedade e qualidade da oferta, aproveitando e potenciando os recursos naturais existentes. A par do turismo náutico e da natureza (os produtos mais conhecidos e desenvolvidos), os produtos wellness e spa constituirão igualmente motivo e prioridade de investimento. As entidades responsáveis pela promoção do arquipélago consideram que estes novos conceitos, assim como a toda a estratégia delineada para 2006, vão atrair mais e novas pessoas à Madeira, em especial o segmento mais jovem. Apresentar um destino renovado, atractivo e de oferta variada é o cerne da estratégia promocional agora adoptada para as ilhas da Madeira e Porto Santo. Em termos de mercados emissores, a aposta será no mercado português, onde se pretende atrair novos turistas e segmentos, e nos mercados emergentes da Europa de Leste (aqueles que segundo as previsões terão maior crescimento de movimentos outbound), como a Polónia, Letónia, Hungria, Estónia, Roménia, República Checa e Rússia. Os países que emitem mais turistas para a Madeira, Alemanha, Reino Unido, Finlândia, Suécia, Dinamarca, França e Espanha, constituirão também uma prioridade. 20 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 1. Introdução 2. Âmbito e Metodologia 3. Evolução do Turismo na Madeira 4. Análise do Mercado Turístico Francês 5. Análise dos Concorrentes 6. Análise SWOT do destino Madeira 7. Estratégia de Segmentação 8. Objectivos para o Mercado Francês 9. Plano de Comunicação 21 Relatório Final • Importância do Turismo na Madeira • Principais Produtos Turísticos • Estratégia de Promoção / Comunicação • Oferta • Procura • Ligações inter-ilhas / Portugal-França ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 3. Evolução do Turismo na Madeira Oferta Número de estabelecimentos e capacidade de alojamento Em Junho de 2005, existiam na Madeira 311 empreendimentos e unidades de turismo rural, dos quais cerca de 29% hotéis e hotéis-apartamentos. Do total de capacidade de alojamento, 29.295 camas, a maioria pertence a hotéis e hotéis-apartamentos (79%). Oferta de empreendimentos e unidades de turismo rural (Junho 2005) Nº estabelecimentos Nº camas Hotéis 52 13.857 ***** 10 5.313 **** 27 6.495 *** 14 1.973 1 76 38 9.382 2 922 **** 23 6.412 *** 12 1.958 1 90 Pensões 56 2.444 Estalagens 25 1.874 1 29 172 27.589 Meios complementares de turismo 92 1.218 Turismo no Espaço Rural 47 491 311 29.295 ** Hotéis-Apartamentos ***** ** Pousadas Estabelecimentos hoteleiros Total Fonte: Direcção Regional do Turismo da Madeira; Análise: Deloitte 22 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 3. Evolução do Turismo na Madeira Oferta Evolução da capacidade de alojamento No 1º semestre de 2005, a oferta de alojamento na Madeira aumentou em cerca de 1,9%, comparativamente a 2004, para 29.295 camas. O crescimento médio anual da oferta de camas, entre 1998 e 2004, foi de 6,4%, revelando uma aposta por parte de investidores no destino. Este valor foi superior ao limite médio estabelecido pelo Plano de Ordenamento Turístico (POT), para os anos compreendidos entre 2005 e 2012. De acordo com o POT, no final do ano de 2012, a oferta de alojamento não poderá ser superior a 39.000 camas, o que corresponde a um crescimento médio anual de cerca de 4,3% entre 2005 e 2012. . Evolução da capacidade de alojamento (em empreendimentos e unidades de turismo rural) (número de camas, 1998-2005) 19.815 1998 22.234 1999 24.520 2000 26.860 27.835 27.842 28.751 29.295 2001 2002 2003 2004 2005* Fonte: Direcção Regional do Turismo da Madeira; Análise: Deloitte 23 Relatório Final *1º semestre 2005 ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 3. Evolução do Turismo na Madeira Oferta Estratégia de pricing No primeiro semestre de 2005, comparativamente ao ano de 2004, o preço médio dos quartos de hotéis, excluindo IVA e pequeno almoço, aumentou ligeiramente nos estabelecimentos de 3*, para os 29,8€, mas caiu significativamente nos hotéis de 4*, para 53,2€. ARR – Média Mensal (euros; 2004 - 1º semestre de 2005) Categoria de Hotel 2004 1º Sem. 2005 Hotéis 5* - 82,7 Hotéis 4* 58,6 53,2 Hotéis 3* 29,2 29,8 Nos hotéis de 5*, o ARR foi de 82,7€. RevPar – Média Mensal (euros; 2004 - 1º semestre de 2005) Categoria de Hotel 2004 1º Sem. 2005 Hotéis 5* - 48,8 Hotéis 4* 42,1 39,9 Hotéis 3* 22,1 22,8 Fonte: AHP - Gabinete de estudos e estatísticas: Hotel Monitor 24 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 3. Evolução do Turismo na Madeira Oferta Infra-estruturas complementares Para além da oferta de estabelecimentos hoteleiros, o arquipélago da Madeira dispõe de outras infra-estruturas, que contribuem para o atractivo da região enquanto destino turístico. • Acessibilidades e transportes - 2 aeroportos, 4 portos de abrigo, 4 marinas e 2 portos de recreio. • Serviços de saúde - 2 hospitais públicos; 67 centros de saúde na Ilha da Madeira e 1 no Porto Santo. • Entretenimento - 1 casino no Funchal, licença para a construção de um casino no Porto Santo, diversos bares e discotecas. • Cultura - inúmeros monumentos, de entre os quais se destacam o Palácio de São Lourenço, a Fortaleza do Pico, a Igreja do Colégio ou dos Jesuítas, o Convento de Santa Clara, o Forte de São Tiago e o Mercado Municipal, entre outros; vários museus, entre os quais, o Museu de Arte Sacra, o Museu da Quinta das Cruzes, o Museu da Madeira Wine; e outros locais de interesse cultural como as Grutas de São Vicente, o Madeira Story Centre, o Teatro Baltasar Dias, e o Parque Temático da Madeira. • Jardins e Reservas Naturais - vários jardins, de onde se destacam o Jardim Botânico, que dispõe de áreas ajardinadas superiores a 35.000 m2, e algumas reservas naturais, sendo as principais a Reserva Natural da Ilhas Desertas, a Reserva Natural das Ilhas Selvagens, e a Reserva Natural Parcial do Garajau. Destaca-se ainda a floresta Laurissilva que cobre 15 mil ha da ilha da Madeira, classificada pela UNESCO como Património Natural Mundial. • Welness / SPAs - 16 hotéis equipados com equipamentos de spa, terapia ou tratamento. • Shopping - vários centros comerciais, abertos geralmente todos os dias da semana, entre as 10:00 e as 22:00, e inúmeras lojas onde se podem adquirir todo o tipo de produtos regionais e não regionais. 25 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 3. Evolução do Turismo na Madeira Oferta Infra-estruturas complementares (cont.) • Restauração - diversos restaurantes de comida tradicional e internacional, alguns com capacidade para acolher grandes grupos – (capacidade superior a 900 pessoas). • Infra-estruturas desportivas - 3 campos de golfe (1 em Porto Santo e 2 na Madeira); vários campos de ténis - o Porto Santo Ténis, que oferece 6 courts de ténis e 2 de paddel, com infra-estruturas de suporte de elevada qualidade, é actualmente o melhor complexo da região e um dos melhores dos país -; vários complexos desportivos e inúmeras empresas de desporto licenciadas para animação turística (Baloon Vision, Leisure Elite, Nautisantos, entre outras), que oferecem actividades como o balonismo, parapente, paraquedismo, aulas de windsurf, surf e vela, pesca de fundo, pesca grossa. • Congressos e Conferências - para além da oferta existente nos hotéis, existem espaços de elevada qualidade, destacando-se: 26 • CIFEC – Madeira Tecnopolo (capacidade para 4.140 em plateia); • Centro de Congressos da Madeira (capacidade para 1.078 pessoas em plateia); • Centro de conferências e exposições da Madeira (capacidade para 820 pessoas em plateia); • Centro Cultural e de Congressos de Porto Santo (capacidade para 462 pessoas em plateia); • Centro das Artes Casa das Mudas (capacidade para 330 pessoas em plateia); • Centro de Formação Profissional (capacidade para 180 pessoas em plateia). Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 1. Introdução 2. Âmbito e Metodologia 3. Evolução do Turismo na Madeira 4. Análise do Mercado Turístico Francês 5. Análise dos Concorrentes 6. Análise SWOT do destino Madeira 7. Estratégia de Segmentação 8. Objectivos para o Mercado Francês 9. Plano de Comunicação 27 Relatório Final • Importância do Turismo na Madeira • Principais Produtos Turísticos • Estratégia de Promoção / Comunicação • Oferta • Procura • Ligações inter-ilhas / Portugal-França ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 3. Evolução do Turismo na Madeira Procura Evolução do número de dormidas e taxa de ocupação cama Entre 2000 e 2004, o crescimento médio anual das dormidas em estabelecimentos hoteleiros, foi de 2,5%. O arquipélago da Madeira registou, em 2004, um número total de cerca de 5,5 milhões de dormidas. No entanto, este valor foi inferior ao registado no ano de 2003, em 1,8%. Para 2005, é estimado um número de 5,6 milhões de dormidas. As taxas de ocupação evoluíram desfavoravelmente, entre 2000 e 2004, tendo atingido neste último ano o valor mais reduzido (53,9%). As taxas de ocupação continuam, no entanto, a ser significativamente superiores à média nacional (39%). A conjuntura recessiva da economia nacional e de alguns mercados internacionais, bem como o aumento da capacidade hoteleira da Madeira, contribuíram para este decréscimo. A taxa de ocupação registada até Setembro de 2005 foi de cerca de 57%. Evolução do número de dormidas em estabelecimentos hoteleiros (milhares; 2000-2005*) 5.516 5.597 5.469 5.493 5.606 Evolução da Taxa de Ocupação Cama em estabelecimentos hoteleiros (%; 2000-2005**) 60,4 59,7 56,9 57,0 4.972 2000 53,9 2001 2002 2003 2004 2005* Fonte: Direcção Regional de Turismo da Madeira Análise: Deloitte * Valores estimados Deloitte (valores reais até final do 3º trimestre de 2005) 28 56,8 Relatório Final 2000 2001 2002 2003 2004 2005** ** Valores até final do 3º trimestre de 2005 ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 3. Evolução do Turismo na Madeira Procura Sazonalidade das dormidas Em termos de sazonalidade das dormidas, o destino Madeira não apresenta grandes oscilações ao longo do ano. Os meses de maior procura, em termos de dormidas, no ano de 2004, foram o mês de Agosto e de Abril, com 11% e 10%, respectivamente. Durante todo o ano, a distribuição das dormidas por mês, em estabelecimentos hoteleiros, varia entre os 7% e 11%. Sazonalidade das dormidas em estabelecimentos hoteleiros (% de dormidas; 2004-2005) 12% 16% 12% 8% 8% 4% 4% 0% 0% Jan. Fev. Mar. Abril Maio Jun. Jul. Ag. 2004 Set. Out. Nov. Dez. Jan. Fev. Mar. Abril Maio Jun. Jul. 2004 Ag. Set. 2005 Fonte: Direcção Regional do Turismo da Madeira; Análise: Deloitte 29 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 3. Evolução do Turismo na Madeira Procura Evolução do número hóspedes e dormidas de turistas franceses Tanto o número de hóspedes como de dormidas de turistas franceses em estabelecimentos hoteleiros na Madeira, assistiram a uma diminuição, no período entre 2002 e 2004. A taxa de crescimento média anual do número de hóspedes franceses, neste período, foi negativa em 6,9% e a das dormidas em 7,2%. A estada média em unidades de alojamento é de 4,8 noites. Evolução do número de hóspedes franceses em estabelecimentos hoteleiros (milhares; 2002-2005*) 57,0 61,2 49,4 2002 2003 2004 274,4 Relatório Final 291,0 236,4 47,3 2005* Fonte: Direcção Regional de Estatística da Madeira Análise: Deloitte 30 Evolução do número de dormidas de turistas franceses em estabelecimentos hoteleiros (milhares; 2002-2005*) 2002 2003 2004 233,7 2005* * Valores estimados Deloitte (valores reais até final do 3º trimestre de 2005) ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 3. Evolução do Turismo na Madeira Procura Principais mercados emissores - hóspedes Em relação ao número de hóspedes nos estabelecimentos hoteleiros, na Madeira, nos primeiros três trimestres de 2005, os principais mercados emissores são Portugal (26,5%), o Reino Unido (22,6%) e a Alemanha (16,9%). O mercado francês que, em 2004, representava um peso de 5,9% no número total de hóspedes, aumentou a sua significância para 6,3%, nos três primeiros trimestres de 2005. Hóspedes em estabelecimentos hoteleiros, por mercado emissor (2004) 4,0% Hóspedes em estabelecimentos hoteleiros, por mercado emissor (2005*) 5,3% 5,9% 26,7% 6,3% 26,5% 23,2% 16,7% 16,9% 22,6% Reino Unido 23,4% Alemanha Portugal Reino Unido Alemanha Portugal Finlândia França Espanha França Restantes Restantes Fonte: Direcção Regional do Turismo da Madeira; Análise: Deloitte 31 22,4% Relatório Final * Valores até final do 3º trimestre de 2005 ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 3. Evolução do Turismo na Madeira Procura Principais mercados emissores - dormidas Tanto em 2004, como nos três primeiros trimestres de 2005, aproximadamente 85% do total de dormidas em estabelecimentos hoteleiros, na Madeira, foram efectuadas por cidadãos estrangeiros (esta percentagem é superior ao verificado em termos do número de hóspedes, devido ao facto de a estada média dos portugueses ser inferior à de outros mercados emissores). O mercado francês apresenta um peso de 4,3% no total das dormidas, tendo este peso aumentado nos três primeiros trimestres de 2005 em 0,4 pontos percentuais (à semelhança da evolução verificada em relação ao número de hóspedes). Dormidas em estabelecimentos hoteleiros, por mercado emissor (2004) Dormidas em estabelecimentos hoteleiros, por mercado emissor (2005*) 23,3% 22,7% 29,1% 27,5% 15,1% 14,8% 24,4% Reino Unido Finlândia 4,7% 4,3% Alemanha França Portugal Restantes Fonte: Direcção Regional do Turismo da Madeira; Análise: Deloitte 32 Relatório Final 4,7% 4,7% 24,7% Reino Unido Alemanha Portugal Espanha França Restantes * Valores até ao final do 3º trimestre de 2005 ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 3. Evolução do Turismo na Madeira Procura Evolução da estada média A estada média dos hóspedes estrangeiros na Madeira, durante os três primeiros trimestres de 2005 (7,5 noites), é aproximadamente o dobro da dos hóspedes portugueses (3,7). A média actual de 6,5 noites, é justificada pelo elevado número de hóspedes estrangeiros na Madeira (cerca de 85% do total). O mercado alemão foi o mercado emissor que nos 3 primeiros trimestres de 2005, permaneceu mais noites na Madeira (9,0). O mercado francês registou, neste período, uma estada média de 4,8 noites. Evolução da estada média nos estabelecimentos hoteleiros, segundo mercado emissor (noites; 2002-2005) 7,6 7,4 6,6 3,9 7,6 6,5 3,6 2002 2003 Nacional Relatório Final 2004 Estrangeiro 6,5 3,7 3,6 Fonte: Direcção Regional do Turismo da Madeira; Análise: Deloitte 33 7,5 6,5 2005* Total * Valores até final 3º trimestre de 2005 ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 3. Evolução do Turismo na Madeira Procura Sazonalidade do movimento de passageiros A forte dependência do transporte aéreo conduz a que o movimento de passageiros no aeroporto reflicta uma sazonalidade semelhante à das dormidas. Relativamente à sazonalidade do movimento de passageiros no aeroporto da Madeira (Funchal), em 2005, os meses com maior movimento são Agosto (11%) e Setembro (9%). O mês de Abril registou uma queda, em termos de peso relativo, em relação ao ano de 2004. Sazonalidade do movimento de passageiros no aeroporto de Madeira (% movimentos de passageiros; 2004-2005) 12% 8% 4% 0% Jan. Fev. Mar. Abril Maio Jun. 2004 Jul. Ag. Set. Out. Nov. Dez. 2005 Fonte: ANAM; Análise: Deloitte 34 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 3. Evolução do Turismo na Madeira Procura Sazonalidade do movimento de passageiros Em relação a Porto Santo, a maior concentração de voos verifica-se durante o período de Verão, época em que as companhias regulares reforçam as operações e surgem ainda operações charters. A sazonalidade do movimento de passageiros foi semelhante nos anos de 2004 e 2005, sendo que o mês de Agosto concentrou aproximadamente 15% do total de movimentos durante o ano. Sazonalidade do movimento de passageiros no aeroporto de Porto Santo (% movimentos de passageiros; 2004-2005) 16% 12% 8% 4% 0% Jan. Fev. Mar. Abril Maio Jun. 2004 Jul. Ag. Set. Out. Nov. Dez. 2005 Fonte: ANAM; Análise: Deloitte 35 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 3. Evolução do Turismo na Madeira Procura Evolução do número de passageiros nos aeroportos da Madeira No ano de 2005, movimentaram-se cerca de 2.474 mil passageiros nos aeroportos da Madeira, valor cerca de 1,3% superior ao verificado no ano de 2004. Aproximadamente 94% da circulação de passageiros nos aeroportos da Madeira foi efectuada no aeroporto da Madeira/Funchal, e apenas 6% no aeroporto de Porto Santo. Número de passageiros (milhares; 2003-2005) 2.260 2.273 182 2.320 168 2003 2004 Madeira 154 2005 Porto Santo Fonte: ANAM; Análise: Deloitte 36 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 3. Evolução do Turismo na Madeira Procura Evolução do número de passageiros no aeroporto da Madeira A evolução do número de passageiros movimentados no aeroporto da Madeira tem sido positiva, tendo conhecido a década de 70 um crescimento médio anual de cerca de 13%, enquanto que as décadas seguintes de 80 e 90 registaram crescimentos médios anuais de 5 e 6%, respectivamente. 1997 2.273 2.320 2005 1996 2.022 2.260 2004 1.601 1.903 2.244 2003 1.560 1.750 2.215 2002 1.478 1995 Evolução no número de passageiros no aeroporto da Madeira (milhares; 1970-2005) 2001 Entre o ano de 2000 e 2005, o crescimento médio anual do número de passageiros no aeroporto da Madeira foi de cerca de 2,8%. O ano de 2004, com cerca de 2.320 milhares de passageiros, foi o ano com maior número de passageiros em circulação. 1.086 668 Fonte: ANAM; Análise: Deloitte 37 Relatório Final 2000 1999 1998 1990 1980 1970 189 Inauguração da nova pista (ampliada) do Aeroporto da Madeira ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 3. Evolução do Turismo na Madeira Procura Número de passageiros no aeroporto da Madeira por mercado emissor No ano de 2004, os passageiros em circulação no aeroporto do Funchal eram, na sua maioria, oriundos de aeroportos nacionais, em especial do aeroporto de Lisboa, que é igualmente escala de ligações entre o Funchal e várias cidades europeias. Actualmente, a Madeira é servida por companhias de voos regulares (TAP e SATA) e por companhias lowcost e de charter, em especial, na época de Verão, oriundos dos principais mercados emissores – Reino Unido e Alemanha. Origem dos passageiros oriundos dos mais representativos aeroportos da Europa (Nº de passageiros movimentados e % por aeroporto mais representativo no ano de 2004) Reino Unido 409.038 Londres Manchester Glasgow Outros Portugal Lisboa Alemanha Amesterdão Birmingham Bruxelas Paris 1.121.266 Porto 260.729 Munique Outros Frankfurt Nuremberg Stuttgart Dusseldorf Porto Santo Ponta delgada La Palma/ Gran Canaria * Fonte: ANAM; Análise: Deloitte 38 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 3. Evolução do Turismo na Madeira Procura Perfil do turista Para todos os mercados emissores, o principal motivo de viagem à Madeira é pessoal/férias. Para os franceses, os motivos profissionais encontram-se presentes apenas em 6,8% das situações. À excepção dos turistas de origem portuguesa, os restantes turistas que visitam a Madeira apresentam uma estrutura etária envelhecida. A média etária dos franceses é de 53 anos. Proveniência dos turistas franceses que visitam a Madeira 57% Île de France BassinParisien 13% Mediterranée 13% Outros 17% 6 em cada 10 turistas franceses que visitam a Madeira vive em agregados familiares de 2 pessoas. Os turistas que visitam a Madeira apresentam um perfil urbano, sendo que, em relação ao mercado francês, a maioria é proveniente da região de Île de France (57%). Em relação à situação profissional, 60% dos franceses encontram-se activos. A média declarada de rendimento mensal dos estrangeiros que visitam a Madeira é consideravelmente superior à dos turistas portugueses (2.805,1 euros). Este valor é de 3.755,3 euros para os franceses. Média declarada de rendimento mensal dos turistas que visitam a Madeira (euros) 4.353,8 4.439,8 4.010,0 3.755,3 Alemanha Holanda França 3.692,6 2.805,1 Portugal Reino Unido Suécia Fonte: Direcção Regional do Turismo da Madeira; Estudo sobre o gasto turístico na Madeira; Dezembro 2003 / Janeiro 2004 (entrevistas pessoais e directas aos turistas que saíram da Região Autónoma da Madeira pelo Aeroporto Internacional da Madeira) 39 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 3. Evolução do Turismo na Madeira Procura Perfil do turista (cont.) A escolha do destino de viagem encontra-se normalmente relacionada com a proximidade geográfica e cultural/linguística, em relação ao país de origem. Canais de distribuição utilizados, para reserva da viagem, pelo turista francês que visita a Madeira 1% No processo de decisão de viagem, os destinos alternativos que se apresentam como concorrentes são as Canárias e Portugal Continental. Em relação aos turistas franceses, as três viagens realizadas previamente à viagem à Madeira, tiveram como destino França, Caraíbas/Antilhas e a Tunísia. A agência de viagens é o canal de distribuição mais utilizado para a marcação da viagem, sobretudo quando a viagem se realiza por motivos pessoais. Para o turista francês que visita a Madeira, a agência de viagens é utilizada em 77% dos casos. 58% compram o pacote turístico, enquanto que 28% compram apenas a viagem e 14% adquirem viagem e estadia. 14% 7% 1% 77% AA.VV Reserva Directa Outros Empresa Internet A dimensão média dos grupos de viagem é, no caso dos turistas franceses, de 2,88. Se forem excluídos aqueles que viajam sozinhos, a dimensão média aumenta para 3,04. Fonte: Direcção Regional do Turismo da Madeira; Estudo sobre o gasto turístico na Madeira; Dezembro 2003 / Janeiro 2004 (entrevistas pessoais e directas aos turistas que saíram da Região Autónoma da Madeira pelo Aeroporto Internacional da Madeira); Análise: Deloitte 40 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 3. Evolução do Turismo na Madeira Procura Perfil do turista (cont.) O clima ameno, o bom tempo, e o sol, são as principais razões apontadas pelos franceses para a escolha da Madeira como destino de viagem (41,2%). Cerca de 50% dos turistas que visitam a Madeira são recorrentes (já a visitaram pelo menos uma vez). No caso dos franceses, apenas 27% já a tinham visitado. Os aspectos que mais agradam os franceses quando visitam a Madeira, são a natureza, flora e vegetação (36,4%), e a natureza e a as paisagens (28,8%). Os aspectos que menos agradam os franceses quando visitam a Madeira são o trânsito, demasiado número de carros e mau estacionamento (8%), e também demasiada construção, prédios e desordenamento (8%). Aspectos positivos apontados pelos franceses nas visitas feitas à Madeira 36,4% Natureza/Flora/Vegetação Natureza/Paisagens 28,4% Clima ameno/Bom Tempo/Muito Sol 25,0% Hospitalidade das pessoas/ dos residentes 25,0% A alimentação (86,4%) e o alojamento (81,8%), são as áreas onde os franceses efectuam mais despesas quando visitam a Madeira. Fonte: Direcção Regional do Turismo da Madeira; Estudo sobre o gasto turístico na Madeira; Dezembro 2003 / Janeiro 2004 (entrevistas pessoais e directas aos turistas que saíram da Região Autónoma da Madeira pelo Aeroporto Internacional da Madeira); Análise: Deloitte 41 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 1. Introdução 2. Âmbito e Metodologia 3. Evolução do Turismo na Madeira 4. Análise do Mercado Turístico Francês 5. Análise dos Concorrentes 6. Análise SWOT do destino Madeira 7. Estratégia de Segmentação 8. Objectivos para o Mercado Francês 9. Plano de Comunicação 42 Relatório Final • Importância do Turismo na Madeira • Principais Produtos Turísticos • Estratégia de Promoção / Comunicação • Oferta • Procura • Ligações inter-ilhas / Portugal-França ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 3. Evolução do Turismo na Madeira Ligações inter-ilhas e Portugal-França Ligações Madeira - Porto Santo Foram realizados recentemente investimentos no sentido de melhorar as acessibilidades dentro das ilhas do arquipélago, em especial, da ilha da Madeira que beneficia actualmente de uma rede viária de grande qualidade, podendo o turista alcançar os extremos da ilha e os locais de interesse de forma cómoda, directa e segura. As ligações inter-ilhas são possíveis através: • de avião – através da parceria que a TAP tem com a Aerocondor, que oferecia até ao ano de 2005, 29 movimentos semanais durante o Inverno e aproximadamente 51 movimentos semanais durante os meses de Verão. Está no entanto, prevista uma redução no número de voos. • de ferry – a Porto Santo Line, oferece um moderno ferry-boat, com capacidade para 1.153 passageiros, que assegura as ligações Funchal Porto Santo (passageiros e viaturas). No ano de 2005, estas viagens tiveram uma frequência semanal de 7 viagens no Inverno, 10 em Agosto, e 8 nos restantes meses de Verão. A duração da viagem é de aproximadamente 2h10. Ligações Funchal-Porto Santo (2005) Porto Santo Madeira Ligações de ferry Ligações aéreas Fonte: Fonte: Anam TAP; www.portosantoline.pt; Direcção Regional de Turismo da Madeira Análise: Deloitte 43 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 3. Evolução do Turismo na Madeira Ligações inter-ilhas e Portugal-França Ligações Portugal - França e Madeira - Porto Santo, através da TAP A TAP oferece 66 movimentos semanais de Portugal Continental para o arquipélago da Madeira, no período de Inverno, e 70 movimentos no Verão. Estes movimentos realizam-se entre Lisboa e Funchal, Lisboa e Porto Santo, Porto e Funchal, Porto e Porto Santo (apenas no Verão), sendo que mais de 75% partem de Lisboa. Nestes trajectos são transportados 135.688 passageiros no Inverno, e 216.037 no Verão. Relativamente às ligações aéreas entre França e Portugal, existem 63 movimentos semanais (112.591 passageiros) entre Paris e Portugal no Inverno, e 70 no Verão (197.696 passageiros). Dos 21 movimentos Porto - Paris, que se realizam durante todo o ano, 14 são through flights, que têm como destino o Funchal. A ocupação média dos voos é superior no período de Verão. Ligações aéreas existentes entre Portugal e França, e internas na Madeira, através da TAP (2005/2006) Paris Porto Porto Santo Lisboa Faro Fonte: TAP; Análise: Deloitte 44 Relatório Final Madeira ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 3. Evolução do Turismo na Madeira Ligações inter-ilhas e Portugal-França Ligações Portugal - França e Madeira - Porto Santo, através da TAP (cont.) Número de movimentos, número de passageiros e taxa de ocupação média Inverno Nº movimentos semanais* Verão Pax Inv. 04/05** Ocupação média Nº Pax Verão movimentos 05** semanais* Observações Ocupação média Funchal - Paris 7 3.990 69% 7 6.364 Through flights via Porto. Ocupação inclui pax Porto - Paris. Até Mar/05, no 79% Inverno, houve mais 7 movimentos semanais via Lisboa, pelo que até Mar/05 a ocupação incluiu também pax Lisboa - Paris. Paris - Funchal 14 3.559 71% 14 7.143 82% Through flights via Porto. Ocupação inclui pax Paris - Porto. Porto - Paris 21 48.753 73% 21 74.364 79% 7 movimentos são throught flights do Funchal, restantes são apenas Porto Paris. Paris - Porto 21 46.737 70% 21 73.848 78% 14 movimentos são through flights para Funchal, restantes são apenas Paris Porto. Lisboa - Paris 42 66.218 72% 49 122.662 78% 7 movimentos são through flights de Faro, restantes são apenas Lisboa - Paris. Paris - Lisboa Faro - Paris 42 7 65.854 3.492 68% 78% 49 7 123.848 7.562 78% 7 movimentos são through flights para Faro, restantes são apenas Paris - Lisboa. 87% Through flights via Lisboa. Ocupação inclui pax Lisboa - Paris. 7 2.914 75% 7 5.632 Lisboa - Funchal 49 (TAP) 101.600 58% 49(TAP) 156.473 67% 7 voos TAP + 2 voos SATA por dia (TAP e SATA em code-share). Reforços de Inverno e Verão incluídos nas pax e taxas de ocupação. Funchal - Lisboa 49 (TAP) 99.525 58% 49(TAP) 161.221 72% 7 voos TAP +2 voos SATA por dia (TAP e SATA em code-share). Reforços de Inverno e Verão incluídos nas pax e taxas de ocupação. Lisboa - Porto Santo 2 2.120 35% 3+1 9.826 71% 1 reforço no verão entre 1 Julho e 30 Setembro; os voos de Inverno têm escala no Funchal. Ocupação considera apenas pax Lisboa - Porto Santo. Porto Santo - Lisboa 2 2.051 35% 3+1 8.912 67% 1 reforço no verão entre 1 Julho e 30 Setembro. Os voos de Inverno têm escala no Funchal. Ocupação considera apenas pax Lisboa - Porto Santo. Porto - Funchal 15 31.968 64% 16 48.642 76% 15/16 voos TAP + 2 voos SATA por semana. Reforços de Verão e Inverno incluídos nos paxs e taxas de ocupação. Funchal - Porto 17 32.459 61% 16 52.227 74% 17/16 voos TAP + 2 voos SATA por semana. Reforços de Verão e Inverno incluídos nas paxs e taxas de ocupação. 0 0 0 0 N.A. N.A. 1 1 1.096 1.118 29 29 17.308 17.339 60% 60% 51 51 34.413 35.254 Paris - Faro Porto - Porto Santo Porto Santo - Porto Porto Santo - Funchal Funchal - Porto Santo Fonte: TAP; Análise: Deloitte 45 Relatório Final 85% Through flights via Lisboa. Ocupação inclui pax Paris - Lisboa. 78% 1 voo por semana no Verão entre 15 Julho e 15 Setembro. 80% 1 voo por semana no Verão entre 15 Julho e 15 Setembro. 52% Esta operação actualmente já não é TAP, sendo esta apenas marketing carrier. 51% Esta operação actualmente já não é TAP, sendo esta apenas marketing carrier. * Operação actual base Inverno 05/06 e Verão 2006 ** Inclui toda a informação existente ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 3. Evolução do Turismo na Madeira Ligações inter-ilhas e Portugal-França Ligações Portugal - França, através da Portugália A Portugália oferece 14 movimentos semanais de Portugal Continental para o arquipélago da Madeira, tanto no Inverno como Verão. Estes movimentos realizam-se de Lisboa para o Funchal. Relativamente às ligações aéreas de França para Lisboa, existem 77 movimentos semanais no Inverno, e entre 77 e 84 movimentos semanais no Verão. Os destinos destes movimentos são Paris (35 movimentos), Bordeaux (7 movimentos), Lyon (14 movimentos), Nice (7 movimentos no Inverno, entre 7 e 14 no Verão), Marseille (7 movimentos) e Toulouse (7 movimentos). Ligações aéreas existentes entre Portugal e França, e internas na Madeira, através da Portugália (2005/2006) Paris Bordeaux Lyon Marseille Toulouse Lisboa Nice Fonte: PGA; Análise: Deloitte 46 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 3. Evolução do Turismo na Madeira Ligações inter-ilhas e Portugal-França Ligações Portugal - França, através da Portugália (cont.) Número de movimentos semanais Inverno Verão Paris-Lisboa 35 35 Lisboa-Paris 35 35 Bordeaux-Lisboa 7 7 Lisboa-Bordeaux 7 7 Lyon-Lisboa 14 14 Lisboa-Lyon 14 14 Nice-Lisboa 7 7-14 Lisboa-Nice 7 7-14 Marseille-Lisboa 7 7 Lisboa-Marseille 7 7 Toulouse-Lisboa 7 7 Lisboa-Toulouse 7 7 Lisboa-Funchal 14 14 Funchal-Lisboa 14 14 Fonte: PGA; Análise: Deloitte 47 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 1. Introdução 2. Âmbito e Metodologia 3. Evolução do Turismo na Madeira 4. Análise do Mercado Turístico Francês 5. Análise dos Concorrentes • Dados Gerais do País • Principais Produtos Turísticos • Enquadramento - Turismo em França 6. Análise SWOT do destino Madeira 7. Estratégia de Segmentação • Turismo Outgoing 8. Objectivos para o Mercado Francês • Selecção das Regiões de Análise 9. Plano de Comunicação 48 Relatório Final • Turismo Interno • Perfil do Turista • Focus Groups na origem • Questionários no destino ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Dados Gerais do País Mapa de França Fonte: www.enkiri.com 49 Relatório Final Guadeloupe Martinique Guyane Réunion Fonte: Wikipedia ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Dados Gerais do País População e Rendimento per capita Em 2005, a região francesa mais populosa era Île-de-France, contando com cerca de 11,3 milhões de habitantes. Esta região, é também a que apresenta o rendimento bruto per capita mais elevado, tendo atingido, no ano de 2001, o valor médio de 19.276 euros. População e rendimento disponível bruto per capita por região (população em milhares) Região Rendimento disponível bruto (Jan. 2005) pc (2001) População Região Índice Rendimento disponível bruto (Jan. 2005) pc (2001) População Índice Alsace 1.805 15.383 98,7 Lorraine 2.334 14.832 92,3 Aquitaine 3.072 15.220 97,7 Midi-Pyrénées 2.731 14.956 96,0 Auvergne 1.330 15.196 97,5 Nord-Pas-de-Calais 4.032 12.860 82,5 Basse-Normandie 1.445 14.436 92,6 Pays de la Loire 3.385 14.805 95,0 Bourgogne 1.626 15.429 99,0 Picardie 1.877 14.654 94,0 Bretagne 3.044 14.879 95,5 Poitou-Charentes 1.701 14.724 94,5 Centre 2.490 15.540 99,7 Prov. Alpes-Côte d´Azur 4.743 15.558 99,8 Champagne-Ardenne 1.334 14.799 95,0 Rhône-Alpes 275 13.737 88,2 France Métropolitaine1 Franche-Comté 1.143 15.028 96,4 Haute-Normandie 1.806 14.959 96,0 11.362 19.276 2.497 14.091 724 15.485 Corse Île-de-France Languedoc-Roussillon Limousin 5.947 15.802 101,4 60.702 15.721 100,9 Guadeloupe 453 10.232 65,7 Guyane 191 9.007 57,8 123,7 Martinique 398 10.953 70,3 90,4 La Réunion 775 10.176 65,3 99,4 France et DOM 62.519 15.583 100,0 1 Fonte: INSEE - Enquête anuelle de recensement 2004; Análise: Deloitte 50 Relatório Final France Métropolitaine inclui a Córsega e não inclui Guadeloupe, Martinique, Guyane e Reunión (4 DOM). ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Dados Gerais do País População População França (milhares; Janeiro de 2006) No início do ano de 2006, França contava com uma população de aproximadamente 63 milhões de habitantes. A população masculina correspondia a cerca de 30,5 milhões e a população feminina era de aproximadamente 32,3 milhões. A população com idade inferior a 60 anos representa quase 79% do total da população. Idade Total Homens Mulheres Menos de 20 15.773,0 8.063,8 7.709,2 Entre 20 e 59 36.904,8 18.287,7 18.617,1 Mais de 60 10.208,4 4.197,7 6.010,7 Total 62.886,2 30.549,2 32.336,9 Estrutura etária da população francesa (2006) 20,7% 54,2% 25,0% Menos de 20 Mais de 60 Entre 20 e 59 Fonte: INSEE; Análise: Deloitte 51 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 1. Introdução 2. Âmbito e Metodologia 3. Evolução do Turismo na Madeira 4. Análise do Mercado Turístico Francês 5. Análise dos Concorrentes • Dados Gerais do País • Principais Produtos Turísticos • Enquadramento - Turismo em França 6. Análise SWOT do destino Madeira 7. Estratégia de Segmentação • Turismo Outgoing 8. Objectivos para o Mercado Francês • Selecção das Regiões de Análise 9. Plano de Comunicação 52 Relatório Final • Turismo Interno • Perfil do Turista • Focus Groups na origem • Questionários no destino ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Principais Produtos Turísticos Île-de-France A região de Île-de-France conjuga os aspectos da descoberta, entre a natureza e a cultura: a cidade de Paris, as cidades reais, as numerosas vias navegáveis (rios, canais), mais de 400 parques e jardins, aldeias medievais, Igrejas e monumentos. Principais produtos turísticos: Animação nocturna Desportos Aquáticos Natureza Aventura Desportos Náuticos Shopping Ciclo-turismo Gastronomia Wellness / spa Cruzeiros Golfe Cultura MICE Fonte: Análise Deloitte 53 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Principais Produtos Turísticos Provence Alpes-Côte d'Azur (PACA) A maior riqueza da região de Provence Alpes-Côte d'Azur assenta na sua grande diversidade: grandes espaços naturais, cidades de arte e história, tradições festivas, edifícios antigos e arte contemporânea, praias de areia fina e água turquesa do Mediterrâneo. Principais produtos turísticos: Animação nocturna Desportos Náuticos Shopping Aventura Gastronomia Sol e Mar Ciclo-turismo Eno-turismo Trekking / caminhadas Cruzeiros Golfe Ski Cultura MICE Turismo em Espaço Rural Desportos Aquáticos Natureza Wellness / spa Fonte: Análise Deloitte 54 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Principais Produtos Turísticos Rhône Alpes Dotada de uma posição geográfica privilegiada, a região de Rhône-Alpes possui uma notoriedade internacional, conjugando a natureza e a cultura: a montanha constitui um dos maiores atractivos da região, a qualidade dos espaços naturais é única, a história, a cultura e a gastronomia são parte integrante das principais riquezas das cidades. Principais produtos turísticos: Animação nocturna Desportos Náuticos Shopping Aventura Gastronomia Trekking / caminhadas Ciclo-turismo Eno-turismo Ski Cruzeiros Golfe Turismo em Espaço Rural Cultura MICE Wellness / spa Desportos Aquáticos Natureza Fonte: Análise Deloitte 55 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Principais Produtos Turísticos Midi-Pyrénées Situado no Sudoeste, Midi-Pyrénées constitui, com os seus oito concelhos, a mais vasta região de França, dispondo de um grande património natural. Principais produtos turísticos: Animação nocturna Desportos Náuticos Shopping Aventura Gastronomia Trekking / caminhadas Ciclo-turismo Eno-turismo Ski Cultura Golfe Turismo em Espaço Rural Desportos Aquáticos Natureza Wellness / spa Fonte: Análise Deloitte 56 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Principais Produtos Turísticos Aquitaine L'Aquitaine é uma região rica pela sua diversidade. As infra-estruturas turísticas de qualidade de que dispõe e o dinamismo dos players do sector, fazem deste destino um local ideal para seminários e conferências. Principais produtos turísticos: Animação nocturna Desportos Náuticos Shopping Aventura Gastronomia Sol e Mar Ciclo-turismo Eno-turismo Trekking / caminhadas Cruzeiros Golfe Ski Cultura MICE Turismo em Espaço Rural Desportos Aquáticos Natureza Wellness / spa Fonte: Análise Deloitte 57 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Principais Produtos Turísticos Pays de la Loire A região de Pays de la Loire é banhada pelo Oceano Atlântico, possui um grande rio e diversos locais de interesse cultural, sendo conhecida pelos seus imponentes castelos e cidades antigas. Pela sua envolvente e infra-estruturas, é um destino ideal para reuniões, incentivos, conferências e outro tipo de eventos. Principais produtos turísticos: Animação nocturna Desportos Náuticos Shopping Aventura Gastronomia Trekking / caminhadas Ciclo-turismo Eno-turismo Turismo em Espaço Rural Cruzeiros Golfe Wellness / spa Cultura MICE Desportos Aquáticos Natureza Fonte: Análise Deloitte 58 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Principais Produtos Turísticos Bretagne Bretagne é um território marítimo, uma região muito ligada aos seus particularismos, com uma vasta região litoral com pequenas ilhas, com diversos portos de pesca, e estações balneares. No interior, Bretagne é uma região de mitos e lendas, de castelos românticos, de cidades com carácter, rios e canais navegáveis. Principais produtos turísticos: Animação nocturna Desportos Náuticos Sol e Mar Ciclo-turismo Golfe Turismo em Espaço Rural Cruzeiros MICE Wellness / spa Cultura Natureza Desportos Aquáticos Shopping Fonte: Análise Deloitte 59 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Principais Produtos Turísticos Nord Pas De Calais Herdeira de uma tradição industrial, esta região encontra-se actualmente virada para o turismo. Os amantes de arte encontram o Museu Matisse no Cateau-Cambrésis, o centro histórico mineiro de Lewarde ou a "Piscina" Art Déco de Roubaix. Lille, a capital da Flandres francesa, possui um museu de prestígio que acolhe uma colecção de arte de mestres flamengos, franceses e holandeses. Principais produtos turísticos: Animação nocturna Golfe Sol e Mar Cultura MICE Turismo em Espaço Rural Desportos Aquáticos Natureza Desportos Náuticos Shopping Fonte: Análise Deloitte 60 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Principais Produtos Turísticos Alsace Região situada no centro da Europa, no cruzamento dos grandes eixos europeus, a Alsace é uma região fronteiriça, aberta ao mundo mas que preserva as suas tradições. No Inverno, as luzes de Natal iluminam Strasbourg, Mulhouse ou Kaysersberg. Em Colmar, os canais vindos de diversas direcções cruzam-se no centro medieval, perto das grandes regiões vinícolas. Principais produtos turísticos: Animação nocturna Desportos Náuticos Shopping Aventura Gastronomia Turismo em Espaço Rural Ciclo-turismo Eno-turismo Cruzeiros Golfe Cultura MICE Desportos Aquáticos Natureza Fonte: Análise Deloitte 61 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 1. Introdução 2. Âmbito e Metodologia 3. Evolução do Turismo na Madeira 4. Análise do Mercado Turístico Francês 5. Análise dos Concorrentes • Dados Gerais do País • Principais Produtos Turísticos • Enquadramento - Turismo em França 6. Análise SWOT do destino Madeira 7. Estratégia de Segmentação • Turismo Outgoing 8. Objectivos para o Mercado Francês • Selecção das Regiões de Análise 9. Plano de Comunicação 62 Relatório Final • Turismo Interno • Perfil do Turista • Focus Groups na origem • Questionários no destino ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Enquadramento - Turismo em França Caracterização das viagens dos franceses No ano de 2004, face ao ano de 2003, registou-se um aumento no número de viagens de franceses de cerca de 8%, atingindo o número 188.362 mil. O número de dormidas também cresceu mas a um ritmo inferior (2%). Cerca de 85% dos franceses escolhe destinos nacionais para as suas férias, dada a riqueza e o posicionamento geográfico do país. Apenas 11% das estadias e 15% das dormidas dos franceses em 2004, foram registadas no estrangeiro. A estada média das viagens dos franceses é de 5,2 noites. Caracterização das viagens dos franceses, efectuadas por todos os motivos (população com idade igual ou superior a 15 anos; milhares; 2004) 2004 2003 Caracterização das dormidas dos franceses, efectuadas por todos os motivos (população com idade igual ou superior a 15 anos; 2004) 14,9% Destino 2004 Variação França Estrangeiro Nº de viagens 188.362 174.760 8% 168.129 20.233 Nº de dormidas 985.177 961.182 2% 838.211 146.966 5,2 5,5 - 5,0 7,3 Estada média 85,1% França Estrangeiro Fonte: Le ministère délégué au tourisme - Tourisme infos stat nº 2005-3; Suivi de la demande touristique des Français - Direction du Tourisme/TNS Sofrès ; Análise: Deloitte 63 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Enquadramento - Turismo em França Comparação - Caracterização das viagens dos portugueses Os portugueses realizaram, no ano de 2004, aproximadamente 12.100 mil de viagens, correspondendo a um aumento de cerca de 22% relativamente ao período homólogo. O número de dormidas aumentou também em 15%, para 65.293 mil dormidas. Do total de viagens dos portugueses, cerca de 88% foram realizadas dentro de Portugal. Em termos de número de dormidas, 77% das mesmas foram efectuadas em território nacional. A estada média dos portugueses em território nacional foi de cerca de 2,2 noites. Caracterização das dormidas dos portugueses (população com idade igual ou superior a 15 anos; milhares; 2004) Caracterização das viagens dos portugueses (população com idade igual ou superior a 15 anos; milhares; 2004) 23,0% Destino 2004 2004 2003 Variação Portugal Estrangeiro Viagens 12.141 9.938 22% 10.654 1.487 Dormidas 65.293 56.735 15% 50.283 15.010 77,0% Portugal Estrangeiro Fonte: INE; Análise: Deloitte 64 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Enquadramento - Turismo em França Oferta - Empresas e facturação No ano de 2003, a França dispunha de cerca de 196.014 empresas no sector de turismo, das quais 27.641 eram hotéis e 4.105 agências de viagens. No seu conjunto, as empresas deste sector, facturaram cerca de 62.859 milhões de euros. Número e facturação das empresas do sector do turismo; 2003 Nº de empresas Facturação (milhões de euros) Estabelecimentos hoteleiros 27.641 14.980 Outro alojamento turístico 11.650 1.486 105.719 27.127 46.899 5.373 4.105 11.822 196.014 62.859 Restaurantes Cafés Agências de viagens Total (sector turismo) Fonte: Insee - Les entreprises des services en 2003 / Insee – Direction du Tourisme, professional federations (Key figures for tourism 2005 Edition); Análise: Deloitte 65 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Enquadramento - Turismo em França Novo Oferta - Número de estabelecimentos As regiões de Rhône-Alpes, Île de France e Provence Alpes-Côte d’Azur concentram grande parte da oferta de unidades hoteleiras em França (cerca de 38%). A oferta de unidades hoteleiras de qualidade superior é mais significativa na região de Île de France, que reúne 26,5% das unidades de 4* e 4* Luxe, e 20,7% da oferta de 3*. A maioria das unidades hoteleiras em França não pertence a cadeias, sendo que as unidades independentes correspondem a 84% da oferta do mercado. Das unidades hoteleiras de Île de France, 31% pertencem a cadeias e 69% são independentes. Número de hotéis classificados, por categoria e por tipo (31/12/2004) Região Alsace Aquitaine Auvergne Basse-Normandie Bourgogne Bretagne Centre Champagne-Ardenne Corse Franche-Comté Haute-Normandie Ile-de-France Languedoc-Roussillon Limousin Lorraine Midi-Pyrénées Nord-Pas-de-Calais Pays de la Loire Picardie Poitou-Charentes Provence-Alpes-Côted'Azur Rhône-Alpes Total Pertencente a Cadeia Independente 49 145 96 63 75 78 130 36 55 44 62 242 105 39 80 162 81 100 43 54 Categoria 2* 35 342 104 641 108 460 66 320 65 317 86 582 89 378 38 165 23 173 31 221 26 160 196 951 83 556 45 142 29 291 169 696 29 213 84 385 22 126 55 319 212 191 272 2.223 803 1.420 0* 1* 3* Total 132 208 66 90 129 157 109 47 115 41 46 768 199 22 56 233 68 96 49 82 4* / 4*L 17 37 5 11 23 17 23 13 16 3 7 198 19 2 8 25 22 13 8 6 1.072 545 180 2.200 215 1.789 1.336 9.846 445 3.703 95 748 2.363 18.309 187 1.602 1.153 8.693 573 3.063 169 579 2.889 15.420 (1) 575 1.135 735 550 609 920 729 299 382 340 301 2.355 962 250 464 1.285 413 678 248 516 Fonte: INSEE, direction du Tourisme, partenaires régionaux; Análise: Deloitte Nas unidades hoteleiras de 3*, existem 67 que não se encontram classificados por tipo (pertencente a cadeia ou independente) (1) 66 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Enquadramento - Turismo em França Novo Oferta - Número de quartos No início do ano de 2005, existiam em França (metropolitana) 615.402 quartos em hotéis classificados ou pertencentes a cadeia. Os hotéis de 2 e 3 estrelas representavam mais de 72% do total da oferta de quartos. As tipologias 4 estrelas e luxo concentram cerca de 9% do total da oferta. Número de quartos em hotéis classificados ou pertencentes a cadeia, por categoria (número de camas; 01/01/2005) Tipologia Nº de quartos 0 estrelas 67.453 1 estrela 35.773 2 estrelas 276.681 3 estrelas 167.137 4 estrelas e luxo 57.191 Pertencentes a cadeia, não classificados 11.167 Total 615.402 Fonte: INSEE - Capacité d'accueil des hôtels homologués ou de chaîne au 1er janvier; Análise: Deloitte 67 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Enquadramento - Turismo em França Procura - Taxa de ocupação e Estada média A taxa de ocupação média em hotéis classificados situados em França Metropolitana foi, em 2004, de 58,4%, com os hotéis de 4 estrelas e luxo a apresentar uma ocupação de 60,5%. A estada média nos hotéis classificados, no mesmo período, foi de 1,8 noites. As tipologias de estabelecimentos que registaram estadas médias mais prolongadas, foram as de 3, 4 estrelas e luxo (2 noites). Novo Taxa de ocupação quarto por tipologia (%; 2004) Tipologia Taxa de Ocupação 0 estrelas 64,4 1 estrela 52,9 2 estrelas 56,3 3 estrelas 59,9 4 estrelas e luxo 60,5 Total 58,4 Estada média por tipologia de unidade hoteleira (número de noites; 2004) Tipologia Estada Média 0 estrelas 1,6 1 estrela 1,8 2 estrelas 1,8 3 estrelas 2,0 4 estrelas e luxo 2,0 Estada média 1,8 Fonte: INSEE, direction du Tourisme, partenaires régionaux; Análise: Deloitte 68 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Enquadramento - Turismo em França Principais agências de viagens e operadores turísticos franceses No ano de 2004, os maiores players na distribuição de viagens em França, em termos de volume de vendas, foram a Carlson Wagonlit Travel, a Havas Voyages American Express e o Group Club Méditerranée, totalizando no conjunto um volume de vendas de 5.668 milhões de euros, e 24.544 colaboradores. Top 10 agências de viagens e operadores turísticos em França (milhões de euros; 2004) Carlson Wagonlit Travel1 2.190 450 3.150 Havas Voyages American Express2 1.878 162 2.700 Group Club Méditerranée3 1.600 n.d. 18.694 Selectour 1.330 550 1.600 Afat Voyages 1.300 560 1.900 Tourcom 1.102 482 1.500 Group Nouvelles Frontières4 1.100 n.d. 3.400 Manor 950 222 1.371 Thomas Cook France 968 450 1.607 Voyages-sncf 784 1 99 Fonte: L’echo touristique 69 Relatório Final Nº de trabalhadores efectivos Nº de agências Vendas 1 Valores incluem a aquisição da Protravel (excepção franchising). Em 2005, verificou-se a fusão com a Frantour. 2 Valor estimado (volume de vendas não comunicado em 2004). 3 Valores consolidados (incluem Jet Tours). 4 Valores consolidados (incluem Nouvelles Frontières, Corsair, TUI e JV). ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Enquadramento - Turismo em França Comparação - Principais agências de viagens espanholas No ano de 2004, as agências de viagens e operadores de turismo com maior volume de vendas em Espanha, foram a Viajes El Corte Ingles, a Iberojet e a Viajes Marsans. No seu conjunto, estas empresas facturaram cerca de 3.443 milhões de euros, cerca de 61% do valor correspondente às três primeiras francesas. Top 10 agências de viagens e operadores turísticos em Espanha (milhões de euros; 2004) Grupo Vendas El Corte Inglés 1.617 Iberojet Iberostar 949 Viajes Marsans Marsans 877 Viajes Halcón Globalia 822 Viajes Iberia Iberostar 565 Accor 441 IberoService Iberostar 428 Travelplan Globalia 415 TUI 338 Piñero 249 Viajes El Corte Inglés Carlson Wagonlit Travel TUI España Turismo Viajes Soltour Fonte: Actualidad Económica; Análise: Deloitte 70 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Enquadramento - Turismo em França Comparação - Principais agências de viagens portuguesas No ano de 2004, as agências de viagens e operadores turísticos com maior volume de vendas foram a Viagens Abreu, a Top Atlântico e a Geotur. No seu conjunto, estas empresas facturaram aproximadamente 452 milhões de euros, correspondendo a 13% da facturação das três maiores empresas espanholas e 8% das três maiores francesas. Top 10 agências de viagens e operadores turísticos em Portugal (milhões de euros, 2004) Grupo Vendas Abreu 221 ES Viagens 179 Grupo Piñero – Agência de viagens, S.A. Piñero 52 Turismo Cruzeiro, Lda. SONAE 51 ES Viagens 50 Geotur – Viagens e Turismo, S.A. RAR 50 Tui Portugal – Agência de viagens e turismo S.A. TUI 49 Halcon Viagens e Turismo – Sociedade Unipessoal, LDA Globalia 44 Star – Viagens e Turismo,S.A. SONAE 22 Club 1840 – Operadores turísticos, Lda. Abreu 20 Viagens Abreu, S.A. Top Atlântico – Viagens e Turismo, S.A. Mundo Vip1 Fonte: Dun & Bradstreet; Análise: Deloitte 1 Somatório das vendas do Mapa Mundo e ClubVip 71 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 1. Introdução 2. Âmbito e Metodologia 3. Evolução do Turismo na Madeira 4. Análise do Mercado Turístico Francês 5. Análise dos Concorrentes • Dados Gerais do País • Principais Produtos Turísticos • Enquadramento - Turismo em França 6. Análise SWOT do destino Madeira 7. Estratégia de Segmentação • Turismo Outgoing 8. Objectivos para o Mercado Francês • Selecção das Regiões de Análise 9. Plano de Comunicação 72 Relatório Final • Turismo Interno • Perfil do Turista • Focus Groups na origem • Questionários no destino ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Turismo Interno Número de hóspedes franceses em hotéis classificados em França, por região de destino Em 2004, registaram-se nos hotéis classificados ou pertencentes a uma cadeia, em França, 69.711 hóspedes franceses. Este valor corresponde a cerca de 67% do total de hóspedes neste tipo de estabelecimento. Neste período, a Île-de-France foi a região que recebeu um maior número de hóspedes (cerca de 30,3 milhões), tanto provenientes de turismo interno, como de turistas estrangeiros. As regiões de Provence Alpes-Côte d’Azur e Rhône-Alpes foram a segunda e terceira regiões respectivamente com maior número de hóspedes, maioritariamente de turistas franceses. Número de hóspedes em hotéis classificados ou pertencentes a uma cadeia, por região de destino (milhares; 2004) Île-de-France Rhône-Alpes Provence-Alpes-Côte d´Azur Aquitaine Languedoc-Roussillon Centre Midi-Pyrénées Bretagne Pays de la Loire Nord-Pas-de-Calais Poitou-Charentes Bourgogne Basse-Normandie Alsace Lorraine Auvergne Haute-Normandie Champagne-Ardenne Picardie Franche-Comté Limousin Corse France Métropolitaine Franceses 15.611 6.888 6.344 3.608 3.583 3.175 3.169 3.157 3.025 2.571 2.378 2.285 2.041 1.989 1.768 1.745 1.367 1.209 1.156 1.128 769 745 69.711 Total 30.330 9.130 9.947 4.330 4.501 4.093 4.649 3.940 3.395 3.813 2.716 3.540 2.889 3.452 2.265 1.973 1.914 1.896 1.653 1.370 884 1.017 103.697 Fonte: INSEE - Fréquentation des hôtels homologués ou de chaîne de janvier à décembre; Análise: Deloitte 73 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Turismo Interno Número de dormidas de franceses em hotéis classificados em França, por região de destino Em 2005, registaram-se nos hotéis classificados ou pertencentes a uma cadeia, em França, 120.634 dormidas de turistas franceses (63% do total de dormidas). A Île-de-France foi a região que apresentou o maior número total de dormidas (61.433 mil, em 2005), sendo o peso das dormidas de turistas estrangeiros bastante significativo. As regiões de Provence-Alpes-Côte d’Azur e Rhône-Alpes foram a segunda e terceira região com maior número de dormidas, maioritariamente de turistas franceses. Dormidas em hotelaria de turismo, por região de destino (2005) Île-de-France 11,2% 31,9% 9,5% Provence-AlpesC ôte d`Azur Rhône-Alpes 4,9% 4,3% 4,0% 3,6% 30,7% 74 Relatório Final Midi-Pyrénées Aquitaine LanguedocRoussillon Outras regiões Evolução do número de dormidas em hotéis classificados ou pertencentes a uma cadeia, por região de destino (milhares; 2004-2005) Franceses Total Alsace Aquitaine Auvergne Basse-Normandie Bourgogne Bretagne Centre Champagne-Ardenne Corse Franche-Comté Haute-Normandie Île-de-France Languedoc-Roussillon Limousin Lorraine Midi-Pyrénées Nord-Pas-de-Calais Pays de la Loire Picardie Poitou-Charentes Provence-Alpes-Côte d´Azur Rhône-Alpes France Métropolitaine 2004 2005 2004 2005 25.449 12.855 12.478 6.759 6.033 5.755 5.514 4.973 4.549 4.100 3.932 3.373 3.372 3.061 3.104 2.796 2.173 1.662 1.687 1.722 1.682 1.108 118.137 27.049 13.246 12.691 6.737 6.107 5.658 5.448 4.993 4.471 4.063 4.013 3.446 3.424 3.285 3.150 2.713 2.116 1.794 1.779 1.690 1.686 1.076 120.634 58.645 17.774 21.037 8.186 7.706 9.275 7.036 5.743 5.918 6.111 4.509 4.986 5.974 4.670 3.493 3.603 3.101 2.382 2.067 2.629 2.414 1.267 188.526 61.433 18.272 21.604 8.211 7.710 9.360 6.853 5.725 5.957 5.864 4.567 4.762 5.853 4.843 3.596 3.619 3.048 2.600 2.135 2.716 2.426 1.274 192.428 Fonte: INSEE – Direction du Tourisme, Partenaires Regionaux; Análise: Deloitte ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Turismo Interno Comparação - Evolução das dormidas em unidades hoteleiras em Portugal, por região de destino No ano de 2004, contabilizaram-se 11.129 mil dormidas de portugueses, nos estabelecimentos hoteleiros em Portugal. A região onde se verificou maior crescimento percentual no número de dormidas foi a região dos Açores (aumento de 18%). No entanto, os Açores, com 488 mil dormidas de portugueses em estabelecimentos hoteleiros, continua a ser a região com menor número de dormidas no país. O Algarve é a região que concentra o maior número de dormidas (28% do total de dormidas de portugueses em Portugal). Dormidas em estabelecimentos hoteleiros por regiões (2004) 18,3% 28,0% Evolução do número de dormidas em estabelecimentos hoteleiros, por região (milhares; 2003-2004) NUTS II Alentejo 17,5% 6,6% 7,3% 4,4% Alentejo Norte Algarve Açores Fonte: INE; Análise: Deloitte 75 Relatório Final 17,8% Centro Madeira Lisboa 2003 2004 2005* TCMA 03-04 706,6 737,6 531,9 4,4% Algarve 3.036,4 3.115,8 2.815,7 2,6% Centro 1.923,3 2.040,5 1.720,1 6,1% Lisboa 1.852,3 1.946,6 1.589,4 5,1% Norte 1.930,9 1.986,1 1.649,6 2,9% Continente 9.449,5 9.826,7 8.306,7 4,0% Açores 415,3 488,4 401,6 17,6% Madeira 795,9 814,3 641,6 2,3% Portugal 10.660,8 11.129,4 9.349,9 4,4% * Valores até ao final do 3º trimestre. ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Turismo Interno Número total de dormidas de franceses em França, por região de origem No ano de 2004, os habitantes da Île de France e de RhôneAlpes, foram os que efectuaram maior número de dormidas em França, cerca de 243.320 e 84.196 milhares. Os habitantes da Île de France e Aquitaine, com cerca de 3.792 e 1.336 milhares, respectivamente, foram os que mais recorreram a estabelecimentos hoteleiros na região DOM. Dormidas em França, por região de origem (2004) 43,2% Île-de-France 29,1% Provence-AlpesC ôte d`Azur Rhône-Alpes 6,7% 5,5% 5,4% 10,1% Pays de la Loire Nord Outras regiões Fonte: Le ministère délégué au tourisme/Direction du tourisme Análise: Deloitte 76 Relatório Final Número de dormidas totais em França, efectuadas por todos os motivos, por região de origem (população com idade igual ou superior a 15 anos; milhares; 2004) Ile de France Aquitaine Midi-Pyrénées Rhône-Alpes Provence Côte d'Azur Centre Nord Pays de la Loire Haute-Normandie Champagne-Ardenne Bretagne Lorraine Bourgogne Alsace Languedoc-Roussillon Poitou-Charentes Basse-Normandie Auvergne Franche-Comté Limousin Picardie Corse Total France Métropolitaine 239.528 37.476 31.204 83.310 55.040 34.995 45.865 44.510 22.412 13.505 35.496 24.523 18.228 17.016 27.217 20.060 13.359 16.368 13.186 8.600 20.757 1.887 824.539 DOM 3.792 1.336 897 886 682 570 501 485 442 409 306 291 262 252 154 102 101 94 78 47 37 0 11.723 Fonte: Suivi de la Demande Touristique SDT) 2004 - Direction du Tourisme / TNS SOFRES; Análise: Deloitte ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Turismo Interno Novo Número total de dormidas de franceses em França, de região de origem para região de destino Os turistas que efectuam mais viagens em França são provenientes de Île de France, Provence Côte d’Azur, Nord e Pays de la Loire, enquanto que os maiores receptores de turistas internos são Provence Côte d’Azur, Rhônes-Alpes, Languedoc Roussillon e Aquitaine. Número de dormidas em França, por região de origem e destino (milhares; 2004) Origem / Destino A lsace A lsace Aquitaine B asseB o urgo gne B retagne No rmandie 402 141 321 825 A uvergne ChampagneA rdenne 291 231 Centre Co rse 400 FrancheHauteCo mté No rmandie 637 161 Ile de France 1.171 1.830 999 A quitaine 366 11.315 658 271 407 1.313 768 211 585 156 162 A uvergne B asseNo rmandie B o urgo gne 183 876 3.932 142 487 492 274 143 338 248 92 913 212 994 421 1.418 132 2.053 390 140 157 188 284 775 418 918 644 360 2.178 1.093 324 401 136 666 185 815 B retagne 455 1.920 594 1.276 393 11.575 899 278 394 221 429 2.238 Centre ChampagneA rdenne Co rse 357 2.662 927 844 796 3.296 2.408 245 410 267 209 2.499 124 674 38 339 436 775 282 1.011 20 422 271 582 614 254 4 0 0 0 0 0 16 0 8 264 Franche-Co mté HauteNo rmandie Ile de France Languedo cRo ussillo n Limo usin 284 399 376 213 615 493 217 358 253 2.014 144 1.080 260 1.554 420 2.026 236 2.671 466 91 165 191 1.395 1.164 2.879 14.622 6.506 12.326 9.377 27.214 11.936 3.327 3.054 4.254 4.296 7.331 191 1.634 420 146 413 781 550 201 223 559 378 2.709 3.016 44 1.273 532 127 96 210 817 181 74 105 53 725 698 1.779 268 886 283 1.072 401 715 426 485 199 1.450 M idi-P yrénées 257 4.880 695 250 619 1.290 797 316 403 78 113 2.412 No rd 928 3.761 1.079 926 579 2.828 1.293 821 283 494 289 2.141 P ays de la Lo ire 613 3.297 1.160 1.114 133 5.893 1.794 291 287 388 397 3.222 P icardie P o ito uCharentes P ro vence Cô te d'Azur Rhô ne-A lpes 422 1.376 797 1.004 105 1.759 698 258 355 461 728 605 199 2.210 642 199 414 1.033 990 177 200 179 119 1.719 963 3.165 1.111 472 907 2.425 985 665 1.832 843 224 4.233 Lo rraine To tal 739 4.425 3.766 534 2.327 3.384 1.343 649 867 1.224 449 4.106 13.036 64.988 25.393 25.015 21.257 72.478 27.923 10.713 10.877 14.080 10.587 45.171 Fonte: Suivi de la Demande Touristique 2004 - Direction du Tourisme / TNS SOFRES; Análise: Deloitte 77 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Turismo Interno Novo Número total de dormidas de franceses em França, de região de origem para região de destino Número de dormidas em França, por região de origem e destino (milhares; 2004) (cont.) 105 1.359 M idiP yrénées 434 445 P ays de la Lo ire 560 A quitaine 2.241 912 658 5.152 362 1.852 378 2.656 2.395 1.639 A uvergne B asseNo rmandie B o urgo gne 2.117 359 189 566 190 812 240 675 1.778 1.319 16.368 631 183 182 476 88 1.680 243 487 1.136 1.091 13.359 1.658 140 379 776 443 901 180 746 2.190 2.679 18.228 B retagne 1.661 335 725 1.469 467 3.848 509 1.047 2.319 2.443 35.496 Centre ChampagneA rdenne Co rse 1.850 1.069 211 1.867 630 5.797 446 2.522 2.880 2.804 34.995 1.354 159 858 533 308 907 282 425 2.019 1.685 13.505 Origem / Destino A lsace Languedo cRo ussillo n 1.629 Franche-Co mté HauteNo rmandie Ile de France Languedo cRo ussillo n Limo usin Lo rraine Limo usin Lo rraine No rd P icardie 199 P o ito uP ro vence Charentes Cô te d'A zur 276 2.030 Rhô neA lpes 2.567 To tal Origem 17.016 37.476 91 0 9 136 0 0 0 0 446 44 1.887 1.482 104 388 309 177 524 97 726 1.435 1.498 13.186 1.468 251 441 876 570 1.729 399 1.331 1.827 2.879 22.412 16.298 5.607 3.155 10.510 6.884 20.890 5.069 11.297 25.890 26.805 239.528 6.692 102 227 2.820 727 527 727 834 2.946 3.408 27.217 859 482 128 792 43 353 18 814 600 274 8.600 2.090 413 3.426 716 722 701 198 637 3.522 3.434 24.522 M idi-P yrénées 6.572 428 253 6.101 498 1.021 46 832 1.905 1.440 31.205 No rd 3.755 246 1.336 1.620 5.370 2.146 1.566 1.422 8.477 4.505 45.864 P ays de la Lo ire 2.507 389 503 2.631 843 11.353 265 2.273 1.988 3.169 44.509 P icardie P o ito uCharentes P ro vence Cô te d'Azur Rhô ne-A lpes 1.994 135 545 804 1.042 904 1.373 525 2.040 2.825 20.757 1.090 312 259 1.595 507 1.762 46 4.087 1.259 1.062 20.060 5.183 378 778 2.582 1.193 1.199 604 824 15.939 8.533 55.038 To tal Destino 11.052 855 1.108 2.056 856 2.451 896 2.237 15.964 22.021 83.310 74.276 12.961 17.118 44.819 22.366 61.917 13.780 36.673 100.986 98.125 824.539 Fonte: Suivi de la Demande Touristique 2004 - Direction du Tourisme / TNS SOFRES; Análise: Deloitte 78 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Turismo Interno Sazonalidade das dormidas (totais) de franceses em França A sazonalidade nas deslocações dos franceses (inclui apenas as deslocações não remuneradas), em território nacional, é bastante acentuada. Os meses de Julho e Agosto concentram 41,7% das dormidas. Depois dos meses de Julho e Agosto, seguem-se os de Setembro, Abril e Maio como preferenciais para viajar internamente. Sazonalidade das dormidas por motivos pessoais - França (% dormidas; 2004, 2005) 30% 30% 20% 20% 10% 10% 0% 0% Jan. Fev. Mar. Abril Maio Jun. Jul. Ag. Set. Out. Nov. Dez. 2004 Jan. Fev. Mar. Abril Maio Jun. Jul. 2004 Ag. Set. 2005 Fonte: Suivi de la demande touristique (TN Sofres, Direction du Tourisme); Análise: Deloitte 79 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Turismo Interno Novo Evolução da estada média de franceses em França, por região de destino A estada média nas deslocações dos franceses, por motivos pessoais, diminuiu de 5,3 noites em 2003, para 5,1 em 2004. As regiões de Languedoc Roussillon e Provence Côte d’Azur, destinos essencialmente de praia, são as que apresentam a estada média mais elevada. Estada média por destino, nas deslocações efectuadas por motivos pessoais, dentro de França (noites; 2003-2004) 2003 Île de France Champagne Ardenne Picardie Haute Normandie Centre Nord Pas de Calais Lorraine Alsace Franche Comté Basse Normandie Pays de la Loire Bretagne Limousin Auvergne Poitou Charente Aquitaine Midi-Pyrénées Bourgogne Rhône-Alpes Languedoc Roussillon Provence Côte d'Azur Total França 2004 3,4 3,3 3,8 3,4 3,8 4,1 4,1 4,5 4,4 4,7 5,1 6,0 5,3 5,4 5,8 6,2 5,4 3,9 5,5 7,3 7,2 5,3 3,3 3,1 3,6 3,1 3,4 4,2 4,1 4,3 4,3 4,3 5,1 5,8 5,5 4,9 5,4 6,1 5,1 3,8 5,3 6,8 6,7 5,1 Fonte: Ministère du Tourisme; Enquête Suivi de la Demande Touristique; Direction du tourisme - TNS Sofres; Análise: Deloitte 80 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 1. Introdução 2. Âmbito e Metodologia 3. Evolução do Turismo na Madeira 4. Análise do Mercado Turístico Francês 5. Análise dos Concorrentes • Dados Gerais do País • Principais Produtos Turísticos • Enquadramento - Turismo em França 6. Análise SWOT do destino Madeira 7. Estratégia de Segmentação • Turismo Outgoing 8. Objectivos para o Mercado Francês • Selecção das Regiões de Análise 9. Plano de Comunicação 81 Relatório Final • Turismo Interno • Perfil do Turista • Focus Groups na origem • Questionários no destino ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Turismo Outgoing Evolução do número total de dormidas de franceses no estrangeiro, por região de origem Os habitantes da Ile de France, e os habitantes da RhôneAlpes, com 44.793 e com 13.284 milhares de dormidas, respectivamente, foram os que efecturam maior número de dormidas no estrangeiro, no ano de 2004. Entre 2002 e 2004, a taxa de crescimento médio anual do total de dormidas no estrangeiro foi de 3,8%. Dormidas no estrangeiro, por região de origem (2004) Île-de-France 42,6% 30,3% Provence-AlpesCôte d`Azur Rhône-Alpes Midi-Pyrénées 8,1% 4,6% 5,5% 9,0% Aquitaine Outras regiões Fonte: Le ministère délégué au tourisme/Direction du tourisme 82 Relatório Final Evolução do número de dormidas totais no estrangeiro, efectuadas por todos os motivos, por região de origem (população com idade igual ou superior a 15 anos; milhares; 2004) Ile de France Rhône-Alpes Provence Côte d'Azur Nord Aquitaine Alsace Languedoc-Roussillon Lorraine Midi-Pyrénées Pays de la Loire Bretagne Centre Picardie Haute-Normandie Bourgogne Basse-Normandie Champagne-Ardenne Poitou-Charentes Franche-Comté Auvergne Corse Limousin Total 2002 42.114 13.811 2.979 6.346 6.978 5.270 4.436 4.672 5.312 10.541 5.458 4.490 6.222 3.559 2.254 1.978 2.200 2.970 1.960 2.617 141 897 137.205 2004 44.793 13.284 11.920 8.181 6.786 6.780 5.922 5.795 5.670 5.580 4.799 4.544 3.589 3.319 3.002 2.801 2.661 2.574 2.456 2.390 581 532 147.956 Fonte: Suivi de la Demande Touristique SDT) 2004 - Direction du Tourisme / TNS SOFRES; Análise: Deloitte Nota: Os valores apresentam uma ligeira diferença em relação ao slide 34 (retirados de artigos diferentes da mesma fonte). ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Turismo Outgoing Destinos estrangeiros privilegiados pelos franceses A Europa concentra mais de 60% das dormidas dos turistas franceses no estrangeiro (total: 146.966 mil). Espanha é o país com maior número de dormidas de franceses, seguido de Itália e Marrocos. Estes países representam, em conjunto, 30,5% do total de dormidas de franceses no estrangeiro. Destinos estrangeiros privilegiados pelos franceses (milhares de dormidas em todo o tipo de alojamento; 2004) Espanha 24.939 Itália 13.783 Marrocos 8.447 Tunísia 7.624 Grã-Bretanha* Em relação às dormidas de franceses em Portugal continental, em todo o tipo de alojamento, estas correspondem a cerca de 5 milhões. De acordo com os dados do INE, as dormidas de franceses em estabelecimentos hoteleiros são de 156,4 mil (diferença explicada pelo elevado número de emigrantes que dormem em casas de familiares). 6.643 Estados Unidos 5.837 Portugal** 5.091 Alemanha 5.030 Grécia 4.889 Bélgica 4.421 19,4% 12,3% 61,2% 7,1% Europa África América Ásia/Oceania Fonte: Le ministère délégué au tourisme/Direction du tourisme - Tourisme info stat nº 2005-3; Análise: Deloitte * Inglaterra, Escócia, País de Gales, Jersey, Guernesey 83 Relatório Final ** Portugal continental ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Turismo Outgoing Novo Destinos estrangeiros privilegiados pelos franceses, por região de origem As regiões que efectuam maior número de dormidas no estrangeiro, têm como destino preferencial Espanha, Itália ou a Áustria, e como segunda escolha Espanha, DOM ou Itália. As duas regiões que apresentam Portugal como segundo destino mais procurado, Champagne-Ardenne e PoitouCharentes, têm um peso reduzido no total de dormidas dos franceses no estrangeiro. Destinos preferidos, por região de origem, nas deslocações efectuadas por motivos pessoais e profissionais, ao estrangeiro (dormidas; 2004) Alsace Aquitaine Auvergne Basse-Normandie Bourgogne Bretagne Centre Champagne-Ardenne Franche-Comté Haute-Normandie Île de France Languedoc-Roussillon Limousin Lorraine Midi-Pyrénées Nord Pays de la Loire Picardie Poitou-Charentes Provence Côte d'Azur Rhône-Alpes 1º país de destino Áustria Espanha Espanha Espanha Espanha Espanha DOM DOM Itália DOM Espanha Espanha Espanha Itália Espanha Espanha Espanha Espanha Espanha Espanha Itália 2º país de destino Espanha DOM Itália Itália Itália Inglaterra Espanha Portugal Espanha Espanha DOM Itália Áustria Espanha DOM Inglaterra DOM Grécia Portugal Itália Espanha Fonte: Ministère du Tourisme; Enquête Suivi de la Demande Touristique; Direction du tourisme - TNS Sofres; Análise: Deloitte 84 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Turismo Outgoing Comparação - Destinos estrangeiros privilegiados pelos portugueses No ano de 2004, os portugueses efectuaram cerca de 65.293,4 milhares de dormidas fora da sua residência habitual, das quais 15.010 milhares foram efectuadas no estrangeiro. Dessas cerca de 61% foram efectuadas em países da União Europeia e 44% em estabelecimentos hoteleiros. Destinos estrangeiros privilegiados pelos portugueses (milhares de dormidas fora da residência habitual; 2004) União Europeia 9.112 Zona Euro 8.266 Fora da União Europeia 5.898 Espanha 3.797 França 2.283 Reino Unido Alemanha 1.411 393 39,3% 25,3% 15,2% 8,2% 2,6% Outros EU Espanha Reino Unido 9,4% Fora da União Europeia França Alemanha Fonte: INE; Análise: Deloitte 85 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Turismo Outgoing Sazonalidade das dormidas (totais) de franceses no estrangeiro A sazonalidade nas deslocações dos franceses (inclui apenas as deslocações não remuneradas) ao estrangeiro é menos acentuada que a verificada nas deslocações nacionais. Os meses de Julho e Agosto concentram também a grande parte das dormidas (30,8%). Depois dos meses de Julho e Agosto, seguem-se os de Setembro, Maio e Junho como preferenciais para viajar para o exterior. Sazonalidade das dormidas por motivos pessoais – Estrangeiro (% dormidas; 2004, 2005) 30% 30% 20% 20% 10% 10% 0% 0% Jan. Fev. Mar. Abril Maio Jun. Jul. Ag. Set. Out. Nov. Dez. 2004 Jan. Fev. Mar. Abril Maio Jun. Jul. 2004 Ag. Set. 2005 Fonte: Suivi de la demande touristique (TN Sofres, Direction du Tourisme); Análise: Deloitte 86 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Turismo Outgoing Sazonalidade das dormidas (em estabelecimentos hoteleiros) de franceses na Madeira Existe alguma sazonalidade nas deslocações dos franceses à Madeira, no entanto não tão acentuada como nas suas deslocações em França ou para o estrangeiro em geral. Os meses preferenciais diferem, sendo os meses de Maio e Abril os que reúnem o maior número de dormidas (34% das dormidas totais) em estabelecimentos de alojamento. Depois destes meses, a preferência dos franceses recai nos meses de Agosto, Junho e Julho, que concentram cerca de 32% das dormidas destes na região. Sazonalidade das dormidas em estabelecimentos de alojamento – Madeira (milhares de dormidas; 2003, 2004, 2005) 30% 30% 25% 20% 20% 15% 10% 10% 5% 0% 0% Jan. Fev. Mar. Abril Maio Jun. Jul. 2003 Ag. Set. Out. Nov. Dez. 2004 Jan. Fev. 2003 Mar. 2004 Abril Maio Jun. 2005 Fonte: Direcção Regional do Turismo da Madeira; Análise: Deloitte 87 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Turismo Outgoing Novo Estada média nas deslocações dos franceses ao estrangeiro, por região de destino A estada média nas deslocações dos franceses, por motivos pessoais, ao estrangeiro, foi, tanto em 2003 como em 2004, de 8 noites. As regiões que apresentam estadas médias mais elevadas, por parte dos turistas franceses, são as que se encontram geograficamente mais distantes, nomeadamente a Ásia/Oceania (12,2 noites, em 2004) e a América (11,9). Estada média por destino, nas deslocações efectuadas por motivos pessoais, ao estrangeiro (noites; 2003-2004) 2003 Europa Ásia Oceania África América Total Estrangeiro 2004 6,9 12,5 9,6 11,2 8,0 6,6 12,2 9,5 11,9 8,0 A permanência média dos franceses na Europa foi, em 2004, de 6,6 noites. Fonte: Ministère du Tourisme; Enquête Suivi de la Demande Touristique; Direction du tourisme - TNS Sofres; Análise: Deloitte 88 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 1. Introdução 2. Âmbito e Metodologia 3. Evolução do Turismo na Madeira 4. Análise do Mercado Turístico Francês 5. Análise dos Concorrentes • Dados Gerais do País • Principais Produtos Turísticos • Enquadramento - Turismo em França 6. Análise SWOT do destino Madeira 7. Estratégia de Segmentação • Turismo Outgoing 8. Objectivos para o Mercado Francês • Focus Groups na origem • Turismo Interno • Perfil do Turista • Questionários no destino 9. 89 Plano de Comunicação Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Perfil do Turista Motivo da viagem e duração da estadia Cerca de 94,3% das viagens (pelo menos uma noite fora da residência habitual) de franceses com mais de 15 anos, foram efectuadas por motivos pessoais. O número de hóspedes que viajam por motivos profissionais aumentou muito significativamente (em 57,4%), enquanto que o número de estadias por motivos pessoais aumentou em 8,8%. Do número total de hóspedes, cerca de 54% efectua estadias de curta duração (menos de 4 noites). No entanto, estas estadias representam apenas 18,3% das dormidas. Evolução e repartição das deslocações por motivo, entre 2003 e 2004 (população com idade igual ou superior a 15 anos) Hóspedes Evolução 2003/2004 Pessoal Dormidas Repartição 2004 Evolução 2003/2004 Repartição 2004 8,8% 94,3% 4,5% 96,8% 7,3% 40,6% 3,4% 55,4% 10,2% 47,7% 7,4% 34,2% 7,6% 6,5% -0,5% 7,2% Profissional 57,4% 5,7% 25,9% 3,2% Total 10,7% 100,0% 5,1% 100,0% Lazer / Férias Família / Amigos Outros Fonte: Le ministère délégué au tourisme/Direction du tourisme - Communication en Conseil de Léon Bertrand ministre délégué au tourisme sur l`année touristique 2004 Deslocações por motivos pessoais (população com idade igual ou superior a 15 anos; 2004) Hóspedes Dormidas Estada média (nº de noites) Estadias curtas (< 4 noites) 54,4% 18,3% 1,8 Estadias longas (>= 4 noites) 45,6% 81,7% 9,6 Fonte: Le ministère délégué au tourisme/Direction du tourisme - Key figures for tourism 2005 Edition; Análise: Deloitte 90 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Perfil do Turista Meios de alojamento - viagens internas No ano de 2004, os franceses com mais de 15 anos, recorreram a alojamento não comercial (inclui casa de familiares, amigos e segunda residência) em cerca de 68% das viagens efectuadas, por motivos pessoais, dentro de França Continental. Por outro lado, os hotéis foram o meio de alojamento escolhido em apenas 11% das viagens efectuadas, por motivos pessoais, pelos franceses. Meios de alojamento utilizados em viagens efectuadas (população com idade igual ou superior a 15 anos; 2004) 5,7% 4,6% Pelos franceses, em França Continental (motivos pessoais) 11,0% 10,4% 68,3% Estabelecimentos hoteleiros Outro alojamento comercial Alojamento não comercial Parques de C ampismo Rented Accommodation No ano de 2004, os portugueses recorreram em cerca de 70% das viagens realizadas dentro do país, a alojamento privado gratuito. Os estabelecimentos hoteleiros representam 16,7% da escolha dos portugueses em relação a meios de alojamento, em viagens dentro do território nacional. 8,6% 16,7% Pelos portugueses, em Portugal 4,7% 70,1% Estabelecimentos hoteleiros Outro alojamento comercial Alojamento não comercial gratuito Outro alojamento não comercial Fonte: Enquête Suivi de la Demande Touristique; Direction du tourisme - TNS Sofres - Key figures for tourism 2005 Edition / INE; Análise: Deloitte 91 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Perfil do Turista Novo Meios de alojamento - viagens ao estrangeiro Nas viagens efectuadas ao exterior por motivos pessoais, o meio de alojamento mais utilizado pelos franceses são hotéis, que representam 49,5% do total. Meios de alojamento utilizados em viagens efectuadas ao estrangeiro, pelos franceses, por motivos pessoais (população com idade igual ou superior a 15 anos; 2004) 19,5% O alojamento não comercial (casa de familiares, amigos e segunda residência) são o segundo meio mais utilizado, correspondendo a 23,3% do total. 49,5% 23,3% 4,1% 3,6% Estabelecimentos hoteleiros Outro alojamento comercial Alojamento não comercial Parques de Campismo Rented Accommodation Fonte: Enquête Suivi de la Demande Touristique; Direction du tourisme - TNS Sofres - Key figures for tourism 2005 Edition; Análise: Deloitte 92 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Perfil do Turista Meios de reserva - viagens internas A reserva directa foi o meio utilizado pela maioria dos franceses que viajam em França continental, por motivos pessoais, para marcar a viagem (55,3%). Cerca de 95,9% dos portugueses que viajaram em Portugal, no ano de 2004, efectuaram as reservas directamente ou viajaram sem qualquer marcação. Apenas 4,1%, recorreram a Agências de Viagens ou Operadores Turísticos para efectuar a reserva. Meio de reserva utilizado em viagens efectuadas internamente, (população igual ou superior a 15 anos; 2004) Pelos franceses, em França Continental (motivos pessoais) 8,4% 16,4% 55,3% 6,1% 19,4% Reserva directa AA.VV / TT.00 Associações Agências / postos de informação turística Outros 2,4%1,7% Pelos portugueses, em Portugal 49,2% 47,7% Reserva directa AA.VV / TT.OO parcialmente AA.VV/TT.OO tudo incluído Sem Marcação Fonte: Le ministère délégué au tourisme/Direction du tourisme - Key figures for tourism 2005 Edition / INE; Análise: Deloitte 93 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Perfil do Turista Meios de reserva – viagens estrangeiro Nas viagens ao exterior, os franceses recorrem sobretudo às agências de viagens e operadores turísticos para efectuar a reserva (58,1%). Meio de reserva utilizado em viagens efectuadas ao estrangeiro, pelos franceses, por motivos pessoais (população igual ou superior a 15 anos; 2004) 25,3% 58,1% 15,8% 1,7% AA.VV / TT.OO Reserva directa Outros Agências / postos de informação turística Fonte: Le ministère délégué au tourisme/Direction du tourisme - Key figures for tourism 2005 Edition; Análise: Deloitte 94 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Perfil do Turista Meios de transporte - viagens internas O meio de transporte mais utilizado pelos franceses para viajar, por motivos pessoais, dentro de França Continental, no ano de 2004, foi o automóvel, tendo sido utilizado em 81,4% das viagens. Em Portugal, este foi também o meio de transporte mais utilizado (em 82,0% das viagens). O comboio foi o segundo meio de transporte mais utilizado pelos franceses (12,8%), enquanto que para Portugal o segundo meio mais utilizado foi o autocarro, em 7,5% das viagens. Meios de transporte utilizados em viagens efectuadas, por motivos pessoais (população com idade igual ou superior a 15 anos; 2004) 1,5% Pelos franceses, em França Continental (motivos pessoais) 12,8% 1,4% 2,9% 81,4% Automóvel Comboio Outros Avião Autocarro 5,4% 3,9% 7,5% 0,5% 0,8% Pelos portugueses, em Portugal 82,0% Automóvel Comboio Outros Avião Autocarro Barco Fonte: Le ministère délégué au tourisme/Direction du tourisme - Key figures for tourism 2005 Edition / INE; Análise: Deloitte 95 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Perfil do Turista Meios de transporte - viagens ao estrangeiro Meio de transporte utilizado em viagens efectuadas por motivos pessoais (população igual ou superior a 15 anos; 2004) O meio de transporte mais utilizado pelos franceses, nas viagens efectuadas para a Europa, é o automóvel, seguido do avião. Quando viajam para fora da Europa, o transporte utilizado na quase totalidade das situações é o avião. 40,4% 31,7% Europa 5,7% Carro Avião 0,3% 10,5% 11,7% Comboio Autocarro Outro 3,3% 4,0% 0,9% Outros destinos no Estrangeiro 91,5% Carro Avião Comboio Autocarro Outro Fonte: Le ministère délégué au tourisme/Direction du tourisme - Key figures for tourism 2005 Edition; Análise: Deloitte 96 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Perfil do Turista Despesas - viagens internas e estrangeiro Despesas dos turistas franceses no estrangeiro (milhões de euros) A despesa dos turistas franceses no estrangeiro, cresceu, entre 1994 e 2004, a uma taxa média anual de 6,8%, tendo totalizado, em 2004, 22.439 milhões de euros. 22.439 TCMA=6,8% 11.657 Os gastos dos estrangeiros em França cresceram, no mesmo período, a uma taxa de 4,6%, correspondendo, em 2004, a um montante bastante superior em cerca de 10 milhões de euros, sendo o saldo positivo para França. 1994 2004 Despesas dos turistas estrangeiros em França (milhões de euros) 32.832 TCMA=4,6% 20.887 1994 2004 Fonte: Le ministère délégué au tourisme/Direction du tourisme - Indicateures conjoncturels du tourisme; Análise: Deloitte 97 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 1. Introdução 2. Âmbito e Metodologia 3. Evolução do Turismo na Madeira 4. Análise do Mercado Turístico Francês 5. Análise dos Concorrentes • Dados Gerais do País • Principais Produtos Turísticos • Enquadramento - Turismo em França 6. Análise SWOT do destino Madeira 7. Estratégia de Segmentação • Turismo Outgoing 8. Objectivos para o Mercado Francês • Selecção das Regiões de Análise 9. Plano de Comunicação 98 Relatório Final • Turismo Interno • Perfil do Turista • Focus Groups na origem • Questionários no destino ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Selecção das Regiões de Análise Selecção das regiões de análise A selecção das regiões para a realização dos focus groups e entrevistas baseou-se nos resultados da classificação efectuada, de acordo com diversos critérios quantitativos1. Os resultados obtidos foram os seguintes: • 3 regiões sobressaíram na classificação: • • • • Île-de-France (Paris) Rhône-Alpes (Lyon) Provence Alpes-Côte d’Azur (Marseille) 2 regiões na quarta posição, em simultâneo: • • Pays de la Loire (Nantes) Aquitaine (Bordeaux) A escolha de Paris, Lyon e Marseille é igualmente confirmada pelos resultados das entrevistas realizadas. A escolha da região de Pays de la Loire (cidade de Nantes), em detrimento de Bordeaux, deve-se ao facto de em todas as entrevistas, esta região ter sido citada como uma das regiões com maior potencial para visitar a Madeira, enquanto que a cidade de Bordeaux nunca foi citada. 1 99 Relatório Final Ver slide seguinte. ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Selecção das Regiões de Análise Selecção das regiões de análise (cont.) Classificação das regiões de acordo com diferentes critérios Île-de-France Número de Número de voos França – passageiros Madeira 1 1 População PIB per capita 1 1 Rhône-Alpes PACA Pays de la Loire Aquitaine Alsace Midi-Pyrénées Centre Haute-Normandie Picardie Bretagne Bourgogne Poitou-Charentes Auvergne Nord Pas de Calais Lorraine Languedoc-Roussillon Champagne-Ardenne Franche-Comté Basse-Normandie Corse 2 3 5 6 14 8 9 13 12 7 15 15 18 4 11 10 17 19 16 21 2 6 9 8 3 11 10 4 19 13 7 17 14 20 18 21 5 12 15 22 3 2 7 6 5 4 18 18 9 12 18 18 13 11 18 10 18 18 18 8 Limousin 20 16 18 100 Relatório Final Taxa de turistas Dormidas em Classificação Portugal final 1 1 1 4 7 3 6 2 5 15 15 15 9 14 15 8 15 15 15 15 15 15 15 2 13 8 7 6 19 3 4 12 17 5 10 14 20 9 15 18 11 16 22 8 2 7 6 16 9 4 16 3 16 16 5 16 16 16 16 16 16 16 16 2 3 4 4 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 15 21 16 22 ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 1. Introdução 2. Âmbito e Metodologia 3. Evolução do Turismo na Madeira 4. Análise do Mercado Turístico Francês 5. Análise dos Concorrentes • Dados Gerais do País • Principais Produtos Turísticos • Enquadramento - Turismo em França 6. Análise SWOT do destino Madeira 7. Estratégia de Segmentação • Turismo Outgoing 8. Objectivos para o Mercado Francês • Selecção das Regiões de Análise 9. Plano de Comunicação 101 Relatório Final • Turismo Interno • Perfil do Turista • Focus Groups na origem • Questionários no destino ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Focus Groups na origem Motivos para efectuar a viagem • Mudar de ritmo (trabalho) / fazer uma pausa no quotidiano; • Descansar / restabelecer energias • Mudar de hábitos / evasão (“se depayser”) • Não haver limitações (liberdade) • Descobrir e visitar novos lugares, culturas, civilizações, mentalidades, um outro quotidiano, um outro ambiente • Conviver com a família • Reencontrar familiares e amigos • Aproveitar o sol • Praticar desporto • Celebrar ocasiões especiais (e.g.: aniversário de casamento) • Participar em eventos especiais (exposições, eventos culturais) • Animação • Oportunidade promocional 102 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Focus Groups na origem Processo de Decisão e de Compra Fontes de Informação: • Agências de viagens (catálogos) • Internet • “Boca a boca” / Amigos e Familiares • Imprensa e Documentários • Guias turísticos • Embaixadas Decisores: Casal Factores que influenciam a Decisão: 103 • Orçamento • Destino • Período de tempo livre disponível • Actividades a desenvolver • Transporte (voos directos) • Horas de viagem • Época do ano • Condições políticas e sanitárias Relatório Final (raramente com consulta aos filhos) Processo de Compra: Aquisição efectuada normalmente em agências de viagens (sistema de pagamento fiável; contacto pessoal oferece garantias em caso de problemas) ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Focus Groups na origem Opinião sobre a Madeira Gené Genéricos Antes do Descritivo: • • • “Comme les Baléares ou les Canaries” “Des églises catholiques présents partout, comme en Grèce” “On ne sait pas qui nous attend” • “Une petit Réunion, avec des degrés en moins et plus proche de nous”; “C´est comme la Réunion, on retrouve tout…” “Parfum / Épices” “Mer, soleil, repos”; “Le coté vif de la mer” “Gentillesse / accueillant”; “ Chaleur humaine” • • • • • • • • • • • • • 104 Relatório Final “C´était une colonie portugaise, il y a eu des esclaves” “Conquistadors espagnols” “Ma grand mère y va”; “Ma grand mère y va aussi, elle m´a dit qu´il y a des Allemands”; “Ce n’est plus à la mode”; “On en a entendu parler il y a longtemps” “Ça faisait loin, pour faire quoi?”; “Sentiment de tourner en rond”; “C’est pas très animé” “Vous ne trouverez aucun guide, je n’ai rien trouvé” “Être prisonnier sur une petite île isolée de tout” “Elle a perdu son côté sauvage” “Je ne connais personne qui connaît Madère” Les habitants vivent des cultures de la “récolte des bananes et du raisin” “Tempêtes” ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Focus Groups na origem Opinião sobre a Madeira Depois do Descritivo: • Interesse por parte da maioria dos participantes (excepto Lyon): – “Plus gai que ce je pensais” – “Une famille avec enfants peut y aller s´il y a des strutures adaptées, comme une piscine, etc” – Natureza bem preservada – Caminhadas / trekking – Clima temperado – Proximidade • Aspectos mencionados (sobretudo participantes de Lyon): – Elevado número de hotéis / Turismo de massa – Reduzida dimensão da ilha (poucas actividades) – Reduzido número de praias 105 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Focus Groups na origem A imagem da Madeira Antes do Descritivo: “… un vin pour la cuisine…” cuisine…” “…une “…une sauce…” sauce…” Depois do Descritivo: “Une petite Réunion…” union…” 106 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Focus Groups na origem A imagem da Madeira – comparando com Espanha… Turista Espanhol: Associaç Associação às Caná Canárias Destino sé sénior Poucas actividades Localizaç Localização correcta no mapa Turista Francês: “…, “…, betonné betonné comme aux Canaries…” Canaries…” Origem vulcânica (confusão com Aç Açores) Destino sé sénior Poucas actividades “Perdida” Perdida” no meio do Atlântico 107 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Focus Groups na origem Viagem ideal para efectuar… (depois do descritivo) • Com idade superior a 40 anos • Em casal, com ou sem filhos • Na Primavera ou Verão • Com duração entre 1 semana e 10 dias • Com um budget “médio” (~600€/semana) • Com o objectivo de descanso e descoberta (cultura, história, população e natureza) • Para realizar caminhadas e trekking, outras actividades relacionadas com a natureza, praia e desportos aquáticos / náuticos 108 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Focus Groups na origem Destinos Concorrentes Os franceses hesitariam entre a Madeira e os seguintes destinos: Vantagens e Desvantagens em relação à Madeira: • Sicília • Sardenha Vantagens: • Canárias • Oferta variada • Córsega • Imagem associada ao destino • Malta Desvantagens: • • Não identificadas La Reunión Vantagens: • Popularidade • Ligação cultural a França (língua) • Dimensão - maior número de actividades • Maior número de praias • Clima Desvantagens: 109 Relatório Final • Distância • Preço ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 1. Introdução 2. Âmbito e Metodologia 3. Evolução do Turismo na Madeira 4. Análise do Mercado Turístico Francês 5. Análise dos Concorrentes • Dados Gerais do País • Principais Produtos Turísticos • Enquadramento - Turismo em França 6. Análise SWOT do destino Madeira 7. Estratégia de Segmentação • Turismo Outgoing 8. Objectivos para o Mercado Francês • Selecção das Regiões de Análise 9. Plano de Comunicação 110 Relatório Final • Turismo Interno • Perfil do Turista • Focus Groups na origem • Questionários no destino ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Questionários às AA.VV no destino Opinião sobre a Madeira Aproximadamente 93% dos agentes de viagens que visitaram a Madeira, ficaram surpreendidos ou muito surpreendidos com o destino. Opinião sobre a Madeira, em relação com as expectativas iniciais (N=29) Apenas um dos agentes de viagens ficou desiludido com o destino. 13,8% 3,4% 3,4% 79,3% Surpreendido Indiferente Muito surpreendido Desiludido Fonte: Inquéritos realizados a agentes de viagens franceses, no âmbito do Plano de Comunicação do Destino Madeira para o Mercado Francês (Janeiro 2006) 111 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Questionários às AA.VV no destino Atributos associados à Madeira A natureza/verdura e as caminhadas, são os atributos e imagens mais associados à Madeira pelos agentes de viagens, depois de conhecerem o destino (19,5% e 13,8%, respectivamente). Principais atributos associados à Madeira (N=29) 36,8% 19,5% 13,8% Natureza / Verdura Caminhadas 12,6% Flores / Jardins 6,9% 5,7% 4,6% Sol / Clima Tranquilidade / Repouso / Calma Gentileza / Acolhimento Outros Fonte: Inquéritos realizados a agentes de viagens franceses, no âmbito do Plano de Comunicação do Destino Madeira para o Mercado Francês (Janeiro 2006) 112 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Questionários às AA.VV no destino Destinos turísticos com oferta semelhante à Madeira Destinos turísticos com oferta semelhante à Madeira (N=26) De acordo com os inquiridos, La Réunion, com cerca de 59% das referências, é o destino turístico que mais se assemelha à Madeira. As Canárias, surgem em segundo lugar, correspondendo a 22% do total de destinos referidos. 22,0% 11,0% 59,0% 3,0% 3,0% 3,0% La Réunion Cabo Verde Canárias Chipre Córsega Açores Fonte: Inquéritos realizados a agentes de viagens franceses, no âmbito do Plano de Comunicação do Destino Madeira para o Mercado Francês (Janeiro 2006) 113 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Questionários às AA.VV no destino Actividades turísticas associadas à Ilha da Madeira Depois de visitar a ilha da Madeira, as flores/jardins e trekking/caminhadas são as actividades turísticas que os inquiridos mais associam a este destino. Estas duas actividades correspondem, respectivamente a 19,3% e 18,7% do total de respostas. Actividades turísticas associadas à Ilha da Madeira (N=29) 24,7% 19,3% 18,7% 12,7% Flores / Jardins Trekking/ Caminhadas Aventura 8,7% 8,0% 8,0% Bem estar MICE Senior Outras Fonte: Inquéritos realizados a agentes de viagens franceses, no âmbito do Plano de Comunicação do Destino Madeira para o Mercado Francês (Janeiro 2006) 114 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Questionários às AA.VV no destino Actividades turísticas associadas ao Porto Santo O sol e mar é a actividade que os agentes de viagens mais associam ao Porto Santo (cerca de 27,6% das referências). Os cruzeiros e as actividades relacionadas com o bem-estar, aparecem na segunda posição, ambos com 14,9% das referências. Actividades turísticas associadas ao Porto Santo (N=26) 27,6% 14,9% Sol e Mar Cruzeiros 17,2% 14,9% Bem-estar 9,2% 9,2% Observação de aves Yachting 6,9% Clicloturismo Outros Fonte: Inquéritos realizados a agentes de viagens franceses, no âmbito do Plano de Comunicação do Destino Madeira para o Mercado Francês (Janeiro 2006) 115 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Questionários às AA.VV no destino Perfil do Turista Os casais de reformados e os casais sem filhos com idades entre os 35-45 anos correspondem, de acordo com os agentes de viagens inquiridos, ao perfil do turista que mais se adequa ao destino Madeira (25,3% e 20,0% das referências, respectivamente). Relativamente ao rendimento disponível, os agentes de viagens consideram que a Madeira é fundamentalmente um destino para turistas com rendimento médio-alto (66%) ou médio (34%). Perfil do turista – idade e estado civil (N=29) Perfil do turista – rendimento (N=29) 34% 25,3% 20,0% 20,0% 18,9% 15,8% 66% Casais de Casais sem Casais sem Jovens reformados filhos (50- filhos (35- casais (2560 anos) 45 anos) 35 ans) Outros Rendimento médio-alto Rendimento médio Fonte: Inquéritos realizados a agentes de viagens franceses, no âmbito do Plano de Comunicação do Destino Madeira para o Mercado Francês (Janeiro 2006) 116 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Questionários às AA.VV no destino Principais destinos concorrentes da Madeira De acordo com os agentes de viagens inquiridos, e depois de uma visita à Madeira, os destinos La Réunion, Canárias e Córsega são considerados os principais concorrentes da Madeira para o mercado francês. Principais destinos concorrentes da Madeira (N=28) Ranking Destino Média Classificação (escala: 1 - mais importante, 10 menos importante) 1 La Réunion 2,5 2 Canárias 2,6 3 Córsega 2,9 4 Croácia 4,2 5 Malta 4,7 6 Guadeloupe 5,5 7 Chipre 5,6 8 Martinique 6,1 9 Turquia 8,4 Fonte: Inquéritos realizados a agentes de viagens franceses, no âmbito do Plano de Comunicação do Destino Madeira para o Mercado Francês (Janeiro 2006) 117 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Questionários às AA.VV no destino Destinos concorrentes visitados pelos AA.VV A Tunísia, Itália e Marrocos são os destinos concorrentes visitados por maior número de agentes de viagens (17,8%, 14,0% e 14,0%, respectivamente, do total de destinos referidos). Destinos concorrentes à Madeira já visitados pelos AA.VV (N=21) 17,8% 14,0% Tunísia Itália 14,0% Marrocos 13,1% Córsega 6,5% 6,5% Malta Turquia 5,6% La Réunion Fonte: Inquéritos realizados a agentes de viagens franceses, no âmbito do Plano de Comunicação do Destino Madeira para o Mercado Francês (Janeiro 2006) 118 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Questionários às AA.VV no destino Ilha mais atractiva do ponto de vista turístico Ilha mais atractiva, na opinião dos AA.VV, do ponto de vista turístico (N=23) A Córsega e La Réunion foram consideradas as ilhas mais atractivas, do ponto de vista turístico, pelo maior número de inquiridos (ambas com 39,1 % das referências). A Madeira, assim como as Canárias, Cuba e as Ilhas Maurícias, foram consideradas a ilha mais atractiva apenas por um dos inquiridos. 39,1% 39,1% 4,3% 4,3% Córsega Cuba Sicília 4,3% 4,3% 4,3% La Réunion Ilhas Maurícias Canárias Madeira Fonte: Inquéritos realizados a agentes de viagens franceses, no âmbito do Plano de Comunicação do Destino Madeira para o Mercado Francês (Janeiro 2006) 119 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Questionários às AA.VV no destino Aspectos positivos da Madeira As condições existentes para o trekking/caminhadas e as flores/jardins, são os aspectos considerados mais positivos, pelos agentes de viagens, no destino Madeira (14,8% e 14,2% das referências, respectivamente). Aspectos positivos da Madeira (N=28) 36,8% 14,8% 14,2% 11,0% Trekking / Caminhadas Flores / jardins Qualidade das infraestruturas hoteleiras 9,0% Segurança 7,1% 7,1% Desportos de Aventura Diversidade de paisagens Outros Fonte: Inquéritos realizados a agentes de viagens franceses, no âmbito do Plano de Comunicação do Destino Madeira para o Mercado Francês (Janeiro 2006) 120 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Questionários às AA.VV no destino Aspectos diferenciadores da Madeira, face à concorrência Dos aspectos referidos como positivos, aqueles que foram realçados como aspectos realmente diferenciadores em relação à concorrência, foram as flores/ jardins e o trekking/caminhadas (correspondem a 19,8% e 11,1%, respectivamente, do total de aspectos referenciados). Aspectos diferenciadores da Madeira, face à concorrência (N=26) 34,6% 19,8% 11,1% Flores / jardins Trekking / Caminhadas 9,9% Qualidade das infraestruturas hoteleireiras 9,9% Segurança 8,6% Acessibilidade 6,2% Qualidade das infraestruturas para seminários Outros Fonte: Inquéritos realizados a agentes de viagens franceses, no âmbito do Plano de Comunicação do Destino Madeira para o Mercado Francês (Janeiro 2006) 121 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Questionários às AA.VV no destino Aspectos negativos da Madeira As acessibilidades, nomeadamente as ligações aéreas, são o aspecto referido mais frequentemente como negativo no destino Madeira (50,0%). A degradação ambiental e a dificuldade em falar a língua francesa, surgem na segunda e na terceira posição, com 17,5% e 10,0% do total das referências efectuadas, respectivamente. De notar que um entrevistado refere que o aspecto negativo é o facto de não existirem actividades, para além das flores / jardins e das caminhadas. Aspectos negativos da Madeira (N=27) 50,0% 17,5% 10,0% Ligações aéreas Degradação ambiental Dificuldade em falar francês 7,5% Relação qualidadepreço 5,0% 5,0% Turismo de Massas Qualidade do turismo 2,5% 2,5% Falta de serviços Ruído Fonte: Inquéritos realizados a agentes de viagens franceses, no âmbito do Plano de Comunicação do Destino Madeira para o Mercado Francês (Janeiro 2006) 122 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Questionários às AA.VV no destino A Madeira como destino turístico no Verão e na Primavera Cerca de 59,3% dos agentes de viagens afirmaram que recomendariam a Madeira como destino turístico no Verão. Cerca de 7,4% dos inquiridos referiu que não ou provavelmente não recomendaria a Madeira no período de Verão. Relativamente à Primavera, 82,8% recomendaria a Madeira como destino turístico neste período. Todos os inquiridos afirmaram que recomendariam, ou provavelmente recomendariam este destino na Primavera. Recomendaria a Madeira aos seus clientes no Verão? (N=27) Recomendaria a Madeira aos seus clientes na Primavera? (N=29) 17,6% 33,3% 59,3% 3,7% 3,7% Sim Provavelmente sim Não Provavelmente não 82,8% Sim Provavelmente sim Fonte: Inquéritos realizados a agentes de viagens franceses, no âmbito do Plano de Comunicação do Destino Madeira para o Mercado Francês (Janeiro 2006) 123 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Questionários às AA.VV no destino A Madeira como destino turístico no Outono e no Inverno Do total de inquiridos, 53,6% considera que recomendaria a Madeira aos seus clientes durante os meses de Outono. Aproximadamente 10,7% afirma que não ou provavelmente não recomendaria uma visita à Madeira nos meses de Outono. Apenas 11,5% dos agentes de viagens afirmou que recomendaria uma viagem à Madeira no Inverno. Por outro lado, 19,2% dos inquiridos afirmou que seguramente não recomendaria a Madeira no período de Inverno e 30,8% referem que provavelmente não a recomendarão como destino de férias de Inverno. Recomendaria a Madeira aos seus clientes no Outono? (N=28) 35,7% Recomendaria a Madeira aos seus clientes no Inverno? (N=26) 30,8% 38,5% 53,6% 11,5% 7,1% 3,6% Sim Provavelmente Sim Não 19,2% Provavelmente não Provavelmente sim Provavelmente não Sim Não Fonte: Inquéritos realizados a agentes de viagens franceses, no âmbito do Plano de Comunicação do Destino Madeira para o Mercado Francês (Janeiro 2006) 124 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Questionários às AA.VV no destino Caracterização da Amostra – Tipologia e Nacionalidade Tipologia Apenas 2 das inquiridas AA.VV/TT.OO, são especializadas em destinos ou produtos, sendo que as restantes são generalistas. Generalista 24 das AA.VV/TT.OO inquiridas são de origem francesa. Especializada por destino 1 Especializada por produto 1 Não responde 1 Tipologia Número 26 Total 29 Nacionalidade Nacionalidade Multinacional Número 5 Francesa 24 Total 29 Fonte: Inquéritos realizados a agentes de viagens franceses, no âmbito do Plano de Comunicação do Destino Madeira para o Mercado Francês (Janeiro 2006) 125 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Questionários aos turistas no destino Atributos associados à Madeira As flores/jardins/vegetação e o bom tempo/sol/clima são os atributos e imagens que os turistas associam com mais frequência ao destino Madeira, depois de conhecer o destino (18,9% e 14,7% das referências, respectivamente). Principais atributos associados à Madeira (N=225) 36,7% 18,9% 14,7% Flores / Jardins / Vegetação Bom tempo / Sol / Clima 7,6% 6,5% 5,8% 4,9% 4,9% Ilha Mar e água Altitude / Montanha Gentileza / Acolhimento Natureza / Verde Outros Fonte: Inquéritos realizados a turistas franceses no Aeroporto da Madeira, no âmbito do Plano de comunicação para o Mercado Francês (Janeiro e Fevereiro de 2006) 126 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Questionários aos turistas no destino Destinos turísticos com oferta semelhante à Madeira De acordo com os turistas franceses inquiridos no Aeroporto da Madeira, no momento da partida, as Canárias e La Réunion são os destinos turísticos cuja oferta mais se assemelha à Madeira (32,2% e 14,7%, respectivamente, das respostas obtidas). Destinos turísticos com oferta semelhante à Madeira (N=177) 32,2% 28,8% 6,2% 8,5% Canárias Martinique 14,7% 9,6% Outros Córsega La Réunion Açores Fonte: Inquéritos realizados a turistas franceses no Aeroporto da Madeira, no âmbito do Plano de comunicação para o Mercado Francês (Janeiro e Fevereiro de 2006) 127 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Questionários aos turistas no destino Actividades turísticas associadas à Ilha da Madeira As actividades relacionadas com as flores/jardins e o sol e mar, são as actividades turísticas que os inquiridos mais associam à ilha da Madeira (24,4% e 16,9% das respostas obtidas, respectivamente). Actividades turísticas associadas à Ilha da Madeira (N=233) 24,4% 16,3% 16,9% 13,6% 13,4% 9,2% 6,1% Flores / Jardins Sol e Mar Bem estar Trekking /marcha Aventura Turismo rural Outros Fonte: Inquéritos realizados a turistas franceses no Aeroporto da Madeira, no âmbito do Plano de comunicação para o Mercado Francês (Janeiro e Fevereiro de 2006) 128 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Questionários aos turistas no destino Actividades turísticas associadas ao Porto Santo As actividades relacionadas com o sol e mar e os cruzeiros, com 30,4% e 15,2% das respostas, respectivamente, são as actividades que os turistas franceses mais associam ao Porto Santo. Actividades turísticas associadas a Porto Santo (N=32) 30,4% 22,8% 15,2% 12,7% 8,9% Sol e Mar Cruzeiros Bem Estar Yachting 5,1% 5,1% Aventura Turismo cultural Outros Fonte: Inquéritos realizados a turistas franceses no Aeroporto da Madeira, no âmbito do Plano de comunicação para o Mercado Francês (Janeiro e Fevereiro de 2006) 129 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Questionários aos turistas no destino Número de visitas realizadas às Ilhas Aproximadamente 79,3% dos inquiridos visitaram a Ilha da Madeira uma vez, enquanto 20,7% visitaram pelo menos duas vezes. Relativamente ao Porto Santo, apenas 12,5% já tinha estado mais do que uma vez. Número de visitas realizadas à Madeira (N=232) 79,3% Uma vez Duas vezes Mais de quatro vezes Três vezes Quatro vezes 11,6% 5,2% 2,6% 1,3% Número de visitas realizadas a Porto Santo (N=16) Uma vez Duas vezes 87,5% 12,5% Fonte: Inquéritos realizados a turistas franceses no Aeroporto da Madeira, no âmbito do Plano de comunicação para o Mercado Francês (Janeiro e Fevereiro de 2006) 130 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Questionários aos turistas no destino Factores que influenciaram a escolha do destino Madeira Os turistas afirmaram, em cerca de 35,7% das respostas, que o principal factor que influenciou a escolha da Madeira como destino de férias, foi a recomendação de familiares e amigos. Factores que influenciaram a escolha do destino Madeira (N=233) 22,7% 35,7% O segundo motivo mais referido foi a recomendação das agências de viagens (22,7% das respostas). 15,7% 7,5% 7,8% 10,6% Recomendação de amigos/familiares Recomendação de agências de viagens Já conhecia Outros Preço Imprensa Fonte: Inquéritos realizados a turistas franceses no Aeroporto da Madeira, no âmbito do Plano de comunicação para o Mercado Francês (Janeiro e Fevereiro de 2006) 131 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Questionários aos turistas no destino Opinião sobre a Madeira Os turistas ficam geralmente surpreendidos ou muito surpreendidos com a Madeira, face às expectativas iniciais (cerca de 94,4% das respostas). Opinião sobre a Madeira, em relação às expectativas iniciais (N=231) Apenas 1,3% dos turistas que responderam a esta questão, afirmou estar desiludido com o destino. 41,6% 52,8% 1,3% 4,3% Surpreendido Indiferente Muito surpreendido Desiludido Fonte: Inquéritos realizados a turistas franceses no Aeroporto da Madeira, no âmbito do Plano de comunicação para o Mercado Francês (Janeiro e Fevereiro de 2006) 132 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Questionários aos turistas no destino Perfil do Turista Os turistas inquiridos consideram que os casais de reformados e os casais sem filhos, com idades compreendidas entre os 50 e os 60 anos, são o tipo de turista que mais se adequa ao destino Madeira (35,9% e 19,4% das respostas, respectivamente). De acordo com 56,5% das respostas, a Madeira, é um destino adequado para turistas com rendimento médio-alto. Perfil do turista – idade e estado civil (N=222) Perfil do turista – rendimento (N=232) 35,9% 42,8% 19,4% 13,4% Casais de Casais sem Casais sem reformados filhos (50- filhos (3560 anos) 45 anos) 13,2% Jovens Casais 18,1% 56,5% Outros 0,7% Rendimento médio-alto Rendimento reduzido Rendimento médio Fonte: Inquéritos realizados a turistas franceses no Aeroporto da Madeira, no âmbito do Plano de comunicação para o Mercado Francês (Janeiro e Fevereiro de 2006) 133 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Questionários aos turistas no destino Principais destinos concorrentes da Madeira De acordo com os turistas franceses que visitaram a Madeira, as Canárias, a Córsega e La Réunion, são os destinos considerados como principais concorrentes da Madeira. Principais destinos concorrentes da Madeira (N=230) Ranking Destino Média Classificação (escala: 1 - mais importante, 10 menos importante) 1 Canárias 3,1 2 Córsega 3,1 3 La Réunion 3,3 4 Guadeloupe 3,4 5 Martinique 3,6 6 Espanha - Outros 3,7 7 Malta 3,8 8 França - Outros 4,0 9 Croácia 4,1 10 Marrocos 4,2 11 Chipre 4,5 12 Tunísia 4,7 13 Outros 5,0 14 Itália 5,3 15 Turquia 6,3 Fonte: Inquéritos realizados a agentes de viagens franceses, no âmbito do Plano de Comunicação do Destino Madeira para o Mercado Francês (Janeiro 2006) 134 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Questionários aos turistas no destino Destinos concorrentes visitados pelos turistas franceses que visitam a Madeira A Córsega e Marrocos foram os destinos concorrentes da Madeira mais visitados pelos turistas inquiridos (55,7% e 50,4%, respectivamente, do total de respostas). Destinos concorrentes da Madeira visitados pelos turistas franceses que visitam a Madeira (N=131) 55,7% 50,4% 44,3% 42,6% 41,7% 40,9% 36,5% Córsega Marrocos Tunísia Itália Martinique Canárias Guadeloupe Fonte: Inquéritos realizados a turistas franceses no Aeroporto da Madeira, no âmbito do Plano de comunicação para o Mercado Francês (Janeiro e Fevereiro de 2006) 135 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Questionários aos turistas no destino Ilha mais atractiva do ponto de vista turístico Ilha mais atractiva do ponto de vista turístico, na opinião do turista francês (N=206) Para o turista francês, a Madeira e a Martinique, são consideradas as ilhas mais atractivas, do ponto de vista turístico (34,6% e 15,6%, respectivamente, das respostas obtidas). 21,2% 34,6% 15,6% 5,6% Madeira Córsega 9,5% 10,1% Outros La Réunion Martinique Canárias Fonte: Inquéritos realizados a turistas franceses no Aeroporto da Madeira, no âmbito do Plano de comunicação para o Mercado Francês (Janeiro e Fevereiro de 2006) 136 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Questionários aos turistas no destino Aspectos positivos da Madeira As flores/jardins e a diversidade de paisagens, são os aspectos mais vezes apontados como positivos (16,0% e 12,2%, respectivamente, do total de aspectos referidos). Aspectos positivos da Madeira (N=231) 32,2% 16,0% 12,2% Flores / Jardins Diversidade de paisagens 8,8% 8,5% 8,1% Respeito pelo ambiente Segurança Trekking / Caminhadas 7,5% 6,7% Acessibilidades Qualidade dos serviços Outros Fonte: Inquéritos realizados a turistas franceses no Aeroporto da Madeira, no âmbito do Plano de comunicação para o Mercado Francês (Janeiro e Fevereiro de 2006) 137 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Questionários aos turistas no destino Aspectos diferenciadores da Madeira, face à concorrência Dos aspectos positivos identificados em relação à Madeira, também as flores/ jardins e a diversidade de paisagens, foram considerados como os principais aspectos diferenciadores do destino face à concorrência, com cerca de 20,6% e 12,4%, respectivamente, do total de aspectos referidos. Aspectos diferenciadores da Madeira, face à concorrência (N=76) 34,7% 20,6% 12,4% Flores / Jardins Diversidade de paisagens 8,8% 8,2% 8,2% 7,1% Relação qualidade-preço Praias / actividades náuticas Trekking / Caminhadas Acessibilidades Outros Fonte: Inquéritos realizados a turistas franceses no Aeroporto da Madeira, no âmbito do Plano de comunicação para o Mercado Francês (Janeiro e Fevereiro de 2006) 138 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Questionários aos turistas no destino Aspectos negativos da Madeira O facto da língua francesa ser pouco falada é considerado o principal aspecto negativo do destino (42,2% das respostas). A degradação ambiental/paisagens e as fracas ligações aéreas, aparecem em segundo e o terceiro lugar, reunindo, respectivamente, 14,8% e 13,2% das respostas. Aspectos negativos da Madeira (N=216) 42,2% 14,8% 13,2% 11,7% 7,7% Francês pouco falado Degradação ambiental/paisagem Ligações aéreas Ruído 5,5% 4,9% Relação qualidade- Tourismo de massas preço Outros Fonte: Inquéritos realizados a turistas franceses no Aeroporto da Madeira, no âmbito do Plano de comunicação para o Mercado Francês (Janeiro e Fevereiro de 2006) 139 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Questionários aos turistas no destino Motivações para a escolha de um destino de férias Motivações para escolha de um destino de férias (N=232) A descoberta e a realização de actividades relacionadas com a natureza, são as principais motivações para a escolha de um destino de férias (de acordo com 33,1% e 21,6% das respostas, respectivamente). 21,6% 33,1% 17,4% 2,6% 4,0% 7,1% 14,1% Descoberta Actividades relacionadas com a natureza Relaxe Segurança Lazer / Evasão Viver novas sensações Outros Fonte: Inquéritos realizados a turistas franceses no Aeroporto da Madeira, no âmbito do Plano de comunicação para o Mercado Francês (Janeiro e Fevereiro de 2006) 140 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Questionários aos turistas no destino Cenários preferidos para as férias Cenários preferidos para as férias (N=232) Os cenários preferidos pelos turistas franceses inquiridos no Aeroporto da Madeira para as suas férias são Sol e Mar e lugares calmos, com cerca de 33,0% e 20,0 % das respostas, respectivamente. 20,0% 33,0% 14,7% 0,4% 6,5% 10,7% 14,7% Sol e Mar Lugares calmos Gastronomia Cultura Infraestruturas de qualidade Lazer - desportos Vida nocturna Fonte: Inquéritos realizados a turistas franceses no Aeroporto da Madeira, no âmbito do Plano de comunicação para o Mercado Francês (Janeiro e Fevereiro de 2006) 141 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Questionários aos turistas no destino A Madeira como destino turístico no Verão e na Primavera 52,0% dos inquiridos afirmou que seguramente poderia passar férias na Madeira durante os meses de Verão. Por outro lado, 15,3% afirmou que não ou provavelmente não passaria férias na Madeira durante este período. 76,2% dos turistas franceses inquiridos na Madeira, afirmou que certamente passaria férias neste destino durante a Primavera. Apenas 1% afirmou que não passaria ou provavelmente não passaria férias neste destino no referido período. Consideraria voltar a passar férias na Madeira durante o Verão? (N=93) Consideraria voltar a passar férias na Madeira durante a Primavera? (N=193) 20,7% 20,4% 2,1% 52,0% 0,5% 0,5% 12,2% 8,2% 76,2% 7,1% Sim Não sei Provavelmente não Provavelmente sim Não Sim Não sei Provavelmente não Provavelmente sim Não Fonte: Inquéritos realizados a turistas franceses no Aeroporto da Madeira, no âmbito do Plano de comunicação para o Mercado Francês (Janeiro e Fevereiro de 2006) 142 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Questionários aos turistas no destino A Madeira como destino turístico no Outono e no Inverno 75,9% dos turistas afirmou que provavelmente passaria ou que certamente passaria férias na Madeira durante os meses de Outono. Apenas 15,6% afirmou, que provavelmente não passaria ou certamente não passaria férias na Madeira durante este período. Relativamente ao Inverno, 71% dos inquiridos afirmou que poderia ser um bom período para passar férias na Madeira, tendo 22,6% referido que provavelmente/certamente não passaria não passaria férias na Madeira no Inverno. Consideraria voltar a passar férias na Madeira durante o Outono? (N=83) Consideraria voltar a passar férias na Madeira durante o Inverno? (N=93) 26,9% 26,5% 44,1% 49,4% 8,4% 6,0% Sim Não sei Não 9,6% Provavelmente sim Provavelmente não 11,8% 10,8% 6,5% Sim Provavelmente não Não sei Provavelmente sim Não Fonte: Inquéritos realizados a turistas franceses no Aeroporto da Madeira, no âmbito do Plano de comunicação para o Mercado Francês (Janeiro e Fevereiro de 2006) 143 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Questionários aos turistas no destino Caracterização da Amostra - Número de viagens realizadas nos últimos dois anos Dos turistas franceses entrevistados na Madeira, 48% dos inquiridos realizaram uma ou duas viagens (com excepção da viagem efectuada à Madeira) nos últimos dois anos. Aproximadamente 42,4% efectuou 3 ou mais viagens durante este período. Número de viagens realizadas pelos turistas nos últimos dois anos, para além da presente viagem à Madeira (N=229) 26,2% 21,8% 21,4% 14,0% 9,6% 1 viagem 2 viagens 3 viagens 3,9% 3,1% 4 viagens 5 viagens Mais de 5 viagens Nenhuma viagem Fonte: Inquéritos realizados a turistas franceses no Aeroporto da Madeira, no âmbito do Plano de comunicação para o Mercado Francês (Janeiro e Fevereiro de 2006) 144 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Questionários aos turistas no destino Caracterização da Amostra - Sexo e Idade Sexo (N=231) Dos turistas franceses inquiridos no aeroporto da Madeira, 52,4% são do sexo feminino. A idade média dos turistas interrogados é de 51,4 anos. As mulheres apresentam uma idade média de 49,5 anos enquanto os homens apresentam uma idade média de 52,1 anos. 52,4% 47,6% Feminino Masculino Idade média por sexo (N=218) 49,5 52,1 51,4 Feminino Masculino Média Geral Fonte: Inquéritos realizados a turistas franceses no Aeroporto da Madeira, no âmbito do Plano de comunicação para o Mercado Francês (Janeiro e Fevereiro de 2006) 145 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Questionários aos turistas no destino Caracterização da Amostra - Actividade profissional 30,8% dos turistas interrogados têm actividades profissionais intelectualmente superiores (profissões liberais, artísticas, quadros da função pública, quadros de empresas) e 27,8% são reformados. Actividade profissional (N=227) 30,8% 27,8% 16,3% 10,6% 7,5% Quadros superiores Reformados Quadros Intermédios Desempregado 4,8% Artesãos, comerciantes e trabalhadores por conta própria 2,2% Agricultores Operários Fonte: Inquéritos realizados a turistas franceses no Aeroporto da Madeira, no âmbito do Plano de comunicação para o Mercado Francês (Janeiro e Fevereiro de 2006) 146 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Questionários aos turistas no destino Caracterização da Amostra - Formação académica Mais de metade dos turistas franceses que visita a Madeira (amostra), possui Diplôme supérieur (52,7% do total). Formação académica do entrevistado (N=205) 52,7% 14,6% 13,2% 7,3% Diplôme supérieur Bac, brevet prof. ou équivalent Baccalauréat + 2 ans CAP, BEP ou diplôme équivalent 5,4% Aucun diplôme ou CEP 3,4% 3,4% BEPC seul En cours d’études initiales 1,3% Ouvrier Fonte: Inquéritos realizados a turistas franceses no Aeroporto da Madeira, no âmbito do Plano de comunicação para o Mercado Francês (Janeiro e Fevereiro de 2006) 147 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Questionários aos turistas no destino Formação académica dos chefes de família Cerca de 55,3% dos chefes de família dos turistas que visitam a Madeira tem Diplôme supérieur. Formação académica do chefe de família (N=76) 55,3% 14,5% 13,2% 9,2% 6,6% 1,3% Diplôme supérieur Bac, brevet prof. ou Baccalauréat + 2 ans équivalent Aucun diplôme ou CEP CAP, BEP ou diplôme équivalent BEPC seul Fonte: Inquéritos realizados a turistas franceses no Aeroporto da Madeira, no âmbito do Plano de comunicação para o Mercado Francês (Janeiro e Fevereiro de 2006) 148 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Questionários aos turistas no destino Caracterização da Amostra – Estado Civil Estado civil (N=223) Do total de turistas franceses entrevistados na Madeira, 80,3% são casados ou vivem em união de facto. 19,7% 80,3% Casados ou em união de facto Solteiros/Viúvos/Divorciados Fonte: Inquéritos realizados a turistas franceses no Aeroporto da Madeira, no âmbito do Plano de comunicação para o Mercado Francês (Janeiro e Fevereiro de 2006) 149 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 4. Análise do Mercado Turístico Francês Questionários aos turistas no destino Caracterização da Amostra - Número de filhos Cerca de 83,1% dos turistas inquiridos, afirmou ter filhos, sendo que 43,3% tem 2 filhos. A idade média do filho mais novo dos inquiridos é de 24 anos. Número de filhos (N=178) 43,3% 16,9% 18,0% 15,2% 5,6% 1,1% 0 1 2 3 4 5 Fonte: Inquéritos realizados a turistas franceses no Aeroporto da Madeira, no âmbito do Plano de comunicação para o Mercado Francês (Janeiro e Fevereiro de 2006) 150 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 1. Introdução 2. Âmbito e Metodologia 3. Evolução do Turismo na Madeira 4. Análise do Mercado Turístico Francês 5. Análise dos Concorrentes 6. Análise SWOT do destino Madeira 7. Estratégia de Segmentação • Introdução • Resumo Comparativo • Ligação histórico-cultural a França • Posicionamento 8. Objectivos para o Mercado Francês 9. Plano de Comunicação 151 Relatório Final • Outras Ilhas – Mar Mediterrâneo ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Introdução A selecção dos destinos concorrentes foi efectuada com base na percepção, por parte do trade, cliente final e entidades oficiais, das suas semelhanças em relação à Madeira. As semelhanças podem referir-se tanto a características da oferta, em termos de recursos naturais, produtos turísticos e estabelecimentos hoteleiros, como à procura turística, em termos de segmentos, e ao tempo de viagem. Foram identificados dez destinos turísticos concorrentes da Madeira na captação de turistas franceses, agrupados em três grupos distintos: ligação histórico-cultural de França ao destino; posicionamento; e outras ilhas no mar mediterrâneo. No momento de escolha, tanto as agências de viagem, no processo de aconselhamento, como o cliente final, no processo de decisão, poderão hesitar entre um destes destinos e a Madeira. 1. Ligação histórico-cultural a França • • Marrocos Tunísia 2. Posicionamento • • • Canárias Croácia La Réunion 3. Outras Ilhas – Mar Mediterrâneo • • • • • 152 Chipre Córsega Malta Sardenha Sicília Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 1. Introdução 2. Âmbito e Metodologia 3. Evolução do Turismo na Madeira 4. Análise do Mercado Turístico Francês 5. Análise dos Concorrentes 6. Análise SWOT do destino Madeira 7. Estratégia de Segmentação • Introdução • Resumo Comparativo • Ligação histórico-cultural a França • Posicionamento 8. Objectivos para o Mercado Francês 9. Plano de Comunicação 153 Relatório Final • Outras Ilhas – Mar Mediterrâneo ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Resumo Comparativo Resumo Comparativo Marrocos Tunísia Canárias Croácia La Réunion Chipre “Tunisia, land of senerity” Imagem de “terra de contrastes”, dispondo de deserto, praia, montanhas, história e cultura (cidades antigas). “Siete islas... Siete mundos” Distanciamento da imagem de destino apenas de sol e mar, através da criação, estruturação e divulgação de novos produtos: golfe, TER, natureza, aventura, cruzeiros, náutico/mergulho, wellness, turismo activo, gastronomia e MICE. “The mediterranean as it once was” Associação da região ao mar, natureza / características e beleza da sua costa. Principais produtos turísticos encontram-se associados a estes recursos naturais: mergulho, ski aquático, pesca desportiva, outros desportos náuticos e aquáticos; ciclo-turismo, climbing, rafting. “La Réunion, L´Île Intense” A flora, a fauna e o mar são as imagens de marca desta região. A promoção incide em actividades ligadas à natureza: trekking / caminhadas, desportos aquáticos e aéreos, entre outros. “Cyprus… the Golden Apple” Imagem essencialmente associada aos seus recursos naturais, históricos e culturais. Principais produtos turísticos: sol e mar, cruzeiros, natureza e eco-turismo, health and fitness, montanhismo, aventura, turismo rural, gastronomia, eno-turismo, história e cultura, e MICE. Córsega “La Corse, C’est tout le temps le bom moment” Imagem baseada no sol e mar e natureza, aliadas à história e cultura. Principais produtos turísticos: turismo activo, desportos aquáticos / náuticos, wellness. Malta “Welcome to the heart of the Mediterranean” Imagem de uma oferta turística diversificada, baseada em recursos relacionados com o mar, a natureza, a cultura, arquitectura e história. Principais produtos turísticos: desportos náuticos, desportos terrestres, sol e mar, cultura, actividades nocturnas e shopping. Sardenha Sicília 154 “Voyage au pays des merveilles” Promoção turística centra-se na sua diversidade e exotismo. Principais produtos turísticos: cultura, história, religião, paisagens, natureza, flora e a fauna, sol e mar, aventura. Relatório Final “Sardegna Un´insola fra natura e cultura” Imagem baseada na natureza e cultura. O produto sol e mar serve de complemento à oferta de circuitos e de interesses relacionados com a arqueologia, cultura e natureza, não assumindo um papel preponderante no desempenho do conjunto da oferta. “Sicilia, isola dell´arte e della cultura” A imagem da ilha, tradicionalmente assente no conceito de sol e mar, começa a ser promovida juntamente com outros atributos, como a arte e a cultura. Produtos prioritários: cultura (envolve o eno-turismo e gastronomia, o artesanato e as tradições populares), turismo ambiental, rural, termal, de bem-estar, activo, desportivo, balnear e MICE. ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Resumo Comparativo Resumo comparativo Análise comparativa dos principais indicadores – Madeira e concorrentes (2004) Entradas de turistas estrangeiros (milhares) MADEIRA Dormidas de turistas estrangeiros (milhares) Dormidas de turistas estrangeiros / km2 (milhares) 4.676,6 MARROCOS 2.747,4 TUNÍSIA Estada média em estab. hoteleiros (noites) Taxa de ocupação (%) Quota franceses nas dormidas (%) 6,31 6,5 53,9 5,1 10.307,33 0,02 7,08 43,03 50,83 30.664,54 0,19 5,14 48,74 22,34 7,94 74,54 1,94 CANÁRIAS 9.427,3 29.901,04 3,99 CROÁCIA 7.912,0 42.516,05 0,75 430,01 1.1536 4,58 6,84 2.349,0 13.636,55 1,47 9,97 720,06 0,08 2,33 51,03 69,83 1.126,62 7.145,23 22,61 9,77 52,83,4 6,63 443,5 2.213,1 1.522,7 4.946,24 LA REUNIÓN CHIPRE CÓRSEGA MALTA SARDENHA SICÍLIA 1 Entradas totais; na região; 155 8 2 2003; 3 Hotéis classificados; 4 Estabelecimentos hoteleiros; 2,95 58,33 79,88 2,25 18,8 0,19 5 3,22,5 Estabelecimentos de alojamento colectivo; 23,55 6 Dormidas totais; m hotelaria; 7 Global Quota entradas Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Principais Destinos Concorrentes Posicionamento Relativo Posicionamento dos destinos concorrentes – Acessibilidade (duração da viagem) vs. Preço vs. Número de Dormidas de Franceses Reduzido 6 MADEIRA MARROCOS TUNÍSIA CANÁRIAS Preço CROÁCIA LA REUNIÓN CHIPRE CÓRSEGA MALTA Elevado SARDENHA 0 0 SICÍLIA Reduzida Elevada 6 Acessibilidade Análise: Deloitte 156 Relatório Final Número de dormidas de turistas franceses ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Principais Destinos Concorrentes Posicionamento Relativo Posicionamento dos destinos concorrentes – Presença no trade vs. Adaptação do Produto ao Mercado Francês vs. Número de Dormidas de Franceses Adaptado MADEIRA MARROCOS TUNÍSIA CANÁRIAS CROÁCIA LA REUNIÓN CHIPRE CÓRSEGA Não Adaptado Adaptação do produto ao mercado francês 6 MALTA SARDENHA SICÍLIA 0 0Reduzida Análise: Deloitte 157 Relatório Final Presença no trade Elevada6 Número de dormidas de turistas franceses ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Principais Destinos Concorrentes Posicionamento Relativo Quota de Mercado de França nas Dormidas de Estrangeiros (%) Posicionamento dos destinos concorrentes – Acessibilidade (duração da viagem) vs. Quota de Mercado de França nas Dormidas de Estrangeiros vs. Número de Dormidas de Franceses 100 MADEIRA 80 MARROCOS TUNÍSIA CANÁRIAS 60 CROÁCIA LA REUNIÓN CHIPRE 40 CÓRSEGA MALTA SARDENHA 20 SICÍLIA 0 Reduzida 0 Elevada6 Acessibilidade Análise: Deloitte 158 Relatório Final Número de dormidas de turistas franceses ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 1. Introdução 2. Âmbito e Metodologia 3. Evolução do Turismo na Madeira 4. Análise do Mercado Turístico Francês 5. Análise dos Concorrentes 6. Análise SWOT do destino Madeira 7. Estratégia de Segmentação • Introdução • Resumo Comparativo • Ligação histórico-cultural a França • Posicionamento 8. Objectivos para o Mercado Francês 9. Plano de Comunicação 159 Relatório Final • Outras Ilhas – Mar Mediterrâneo ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Ligação histórico-cultural a França Marrocos – Informação Geral Localização: Norte de África, fronteira com Sahara a Oeste e com a Algéria. Banhado pelo mar mediterrâneo e pelo oceano Atlântico. Área: 446.550 Km2 (1.835 Km. de costa). População: 32 725 847 habitantes (estimativa Julho de 2005). PIB per capita: $4.300 (estimativa 2005). Clima: Mediterrânico. Língua: O árabe é a língua oficial, em algumas regiões fala-se berber dialect e o francês é frequentemente utilizado no governo, em relações diplomáticas e em negócios. Acessibilidades: Marrocos dispõe de 12 aeroportos internacionais situados em Agadir, Al Hoceima, Casablanca, Dakla, Fez, Laâyoune, Marraquexe, Ouarzazate, Oujda, Rabat-Salé, Tânger e Tétouan. Fonte: CIA; Forum Marocain du Tourisme - www.fmdt.ma; 160 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Ligação histórico-cultural a França Marrocos – Imagem e Promoção – “Voyage au pays des merveilles” A promoção turística efectuada em relação ao destino Marrocos, centra-se na sua diversidade e exotismo. A base desta promoção assenta na oportunidade de conhecer e descobrir os múltiplos produtos existentes, donde se destacam a cultura, a história, a religião, as paisagens, a natureza, o sol e mar, e a aventura. As diferenças e especificidades e culturais e religiosas, são destacadas como estratégia para atrair os turistas ocidentais. Fonte: http://www.tourisme-marocain.com/; Análise: Deloitte 161 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Ligação histórico-cultural a França Marrocos – Análise da oferta Marrocos dispõe de uma capacidade de alojamento de 124.302 camas, das quais cerca de 92% pertencem a hotéis classificados. A tipologia de estabelecimento hoteleiro predominante em Marrocos é a de hotéis de 4 estrelas. Capacidade de alojamento por estabelecimento (2004) Nº de camas Hotéis 5 estrelas 17.758 Hotéis 4 estrelas 33.991 Hotéis 3 estrelas 20.352 Hotéis 2 estrelas 12.038 Hotéis 1 estrelas Villages de vacances 6.410 17.693 Pensions de famille 6.108 Hotéis classificados 114.350 Motéis 170 Albergues 14 Gites cat.1 58 Gites cat.2 20 Maison d´Hôtes cat.1 2.574 Maison d´Hôtes cat.2 2.140 Outros Total 4.976 124.302 Fonte: Forum Marocain du Tourisme - www.fmdt.ma; Análise: Deloitte 162 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Ligação histórico-cultural a França Marrocos – Análise da procura No ano 2004, entraram em Marrocos cerca de 2.747,4 mil turistas, provenientes de países estrangeiros. França é o país que gera maior número de entradas, representando 42,5% do total. Evolução do número de entradas de turistas estrangeiros, por região de origem (milhares; 2001-2004) 2.793 2.747 2.250 2.222 2.224 1.167 840 2001 878 2002 França 1.243 916 2003 2004 2005* Turistas Estrangeiros Fonte: Forum Marocain du Tourisme - www.fmdt.ma; Análise: Deloitte * A informação de 2005 não inclui os valores relativos ao mês de Dezembro. 163 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Ligação histórico-cultural a França Marrocos – Análise da procura No ano de 2004, as dormidas provenientes de mercados estrangeiros representaram cerca de 78% do total das dormidas em Marrocos. Entre 2001 e 2004, verificou-se um aumento médio anual do total de dormidas em 1,2%, tendo as dormidas de turistas franceses aumentado em 5,71%. Evolução do número de dormidas em hotéis classificados, por mercado emissor (milhares; 2001-2004) 11.321 10.293 2001 10.307 8.515 2.858 2.658 2.451 2002 2003 França 5.896 5.240 4.330 4.152 2.402 11.463 11.173 8.870 4.437 14.211 13.165 12.695 Total Estrangeiros 2004 Marrocos 2.747 2005* Total Fonte: Forum Marocain du Tourisme - www.fmdt.ma; Análise: Deloitte Nota: * A informação de 2005 não inclui os valores relativos ao mês de Dezembro. 164 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Ligação histórico-cultural a França Marrocos – Análise da procura Cerca de 42,5% dos turistas estrangeiros que entraram em Marrocos, no ano de 2004, eram de nacionalidade francesa. Em relação ao número de dormidas, estes reúnem mais de 50% do total das dormidas efectuadas por países estrangeiros. O segundo mercado emissor, em termos de número de entradas, é o espanhol (12,1%), sendo que, devido à proximidade geográfica, o número de entradas não se repercute em dormidas. Entradas de turistas estrangeiros, por mercado emissor (2004) Dormidas de turistas estrangeiros em hotéis classificados, por mercado emissor (2004) 1,5% 2,8% 16,6% 20,5% 42,5% 8,0% 5,3% 50,8% 5,5% 6,2% 2,7% 3,9% 4,1% 12,1% 2,3% 5,4% 5,0% 4,8% França EUA Outros França EUA Outros Alemanha Itália Reino Unido Bélgica Espanha Holanda Alemanha Itália Reino Unido Bélgica Espanha Escandinávia Fonte: Forum Marocain du Tourisme - www.fmdt.ma; Análise: Deloitte 165 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Ligação histórico-cultural a França Marrocos – Análise da procura A sazonalidade da procura é acentuada. No gráfico, observa-se que, no ano de 2004, os meses de procura mais acentuada são os meses de Agosto, Abril, Setembro e Outubro. Sazonalidade – Dormidas de não residentes em hotéis classificados, por mês (milhares; 2003, 2004) 1.400 1.200 1.000 800 600 400 Jan. Fev. Mar. Abril Maio Jun. 2003 Jul. Ag. Set. Out. Nov. Dez. 2004 Fonte: Forum Marocain du Tourisme - www.fmdt.ma; Análise: Deloitte 166 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Ligação histórico-cultural a França Marrocos – Análise da procura A estada média em Marrocos diminuiu de 2001 para 2002, tendo-se mantido constante a partir desse ano, nas 7 noites. A taxa de ocupação cama nos hotéis classificados caiu de 2001 para 2002, e no período entre 2002 e 2004 oscilou entre os 39% e os 43%. As villages de vacances foram a tipologia que apresentou a ocupação cama mais elevada (57%, em 2004). A região de Marrocos com taxa de ocupação mais elevada, em 2004, foi Marrakech (58%). Indicadores de hotelaria (2000 - 2004) 2001 2003 2004 8 7 7 7 48% 42% 39% 43% Estada média Taxa de ocupação – cama nos hotéis classificados 2002 Taxa de ocupação cama, por categoria e tipologia de hotel classificado (2004) Taxa de ocupação cama em hotéis classificados, por região (2004) 2004 2004 Hotéis 5* 48% Agadir 54% Hotéis 4* 48% Casablanca 50% Hotéis 3* 36% Fès 33% Hotéis 2* 23% Marrakech 58% Hotéis 1* 21% Meknés 29% Villages de vacances 57% Ouarzazate 31% Residências turísticas 40% Rabat 46% Total 43% Tanger 44% Tétouan 30% Total 43% Fonte: Forum Marocain du Tourisme - www.fmdt.ma; Análise: Deloitte 167 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Ligação histórico-cultural a França Tunísia – Informação Geral Localização: Norte de África, situado entre a Algéria e a Líbia. Banhado pelo mar mediterrâneo. Área: 163.610 Km2 (1,148 Km de costa). População: 10.074.951 habitantes (estimativa Julho 2005). PIB per capita: $7.600 (estimativa 2005). Clima: temperado no norte, com chuva suave no Inverno, e tempo seco e calor no Verão; deserto no sul. Língua: Árabe (oficial e uma das línguas utilizadas no comércio) e Francês (comércio). Acessibilidades: 7 aeroportos internacionais - TunisCarthage, Monastir Habib Bourguiba, Djerba-Zarzis, TozeurNefta, 7 Novembre Tabarka, Sfax-Thyna e Gafsa-Ksar. Fonte: CIA; http://www.tunisietourisme.com.tn/ 168 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Ligação histórico-cultural a França Tunísia – Imagem e Promoção – “Tunisia, land of senerity” A Tunísia transmite uma imagem de “terra de contrastes”, dispondo de deserto, praia, montanhas, história e cultura (cidades antigas). As entidades oficiais apostam na promoção das especificidades do país, como a história, cultura e costumes, como forma de atrair turistas de outras regiões e culturas. A promoção destas especificidades é efectuada em conjunto com a promoção dos recursos naturais do país – deserto, praia e montanhas. Para além dos recursos naturais enunciados, destacam-se ainda outros produtos turísticos, nomeadamente, o artesanato, a gastronomia, o ecoturismo, e o desporto. Fonte: http://www.tunisietourisme.com.tn/home-e.htm; Análise: Deloitte 169 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Ligação histórico-cultural a França Tunísia – Análise da oferta A Tunísia dispunha, em 2004, de 800 estabelecimentos hoteleiros, totalizando 226.100 camas. Capacidade hoteleira por categoria (2004) 5 estrelas 4 estrelas 3 estrelas 2 estrelas 1 estrelas Total classificados Villages de vacances Pensions de famille Não classificados Total Número de camas 25.700 74.800 78.100 21.800 3.000 203.400 10.100 1.400 11.200 226.100 Fonte: Institut national de la statistique; Análise: Deloitte 170 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Ligação histórico-cultural a França Tunísia – Análise da procura O número de dormidas de estrangeiros representa cerca de 92% do total de dormidas em hotelaria na Tunísia. Os mercados emissores com maior relevância são França, a Alemanha e Itália. Entre 2001 e 2004, o número total de dormidas nestes estabelecimentos diminuiu em 1,8%. Evolução do número de dormidas turísticas (em hotelaria) por mercado emissor (milhares; 2001-2004) Dormidas por mercado emissor (2004) 21,3% 22,3% 35.334 33.006 28.519 25.897 28.111 25.301 33.487 30.665 10,6% 25,3% 7.294 6.067 2001 2002 França 2003 Total Estrangeiros 9,7% 6.835 5.671 4,6% 1,8% 2,1% 2,4% 2004 Total França Alemanha Itália Reino Unido Bélgica Suiça Escandinávia Áustria Outros Fonte: Institut national de la statistique; Análise: Deloitte 171 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Ligação histórico-cultural a França Tunísia – Análise da procura A sazonalidade da procura é muito acentuada. A maioria das entradas de estrangeiros não residentes, na Tunísia, concentra-se no período entre Junho e Outubro. Os meses de Julho a Setembro reúnem cerca de 38% destas entradas. Sazonalidade – Entradas de estrangeiros não residentes por mês (milhares; 2004, 2005) 1.000 800 600 400 200 0 Jan. Fev. Mar. Abril Maio Jun. 2004 Jul. Ag. Set. Out. Nov. Dez. 2005 Fonte: Institut national de la statistique; Análise: Deloitte 172 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Ligação histórico-cultural a França Tunísia – Análise da procura Os hotéis de 3* e 4* são as categorias hoteleiras que reúnem a maior parte das dormidas, correspondendo a cerca de 75% do total. Tanto a estada média de não residentes como a taxa de ocupação têm vindo a cair, entre os anos de 2001 e 2004, sendo que o ano de 2003 foi o que registou valores mais baixos. Número de dormidas por categoria hoteleira (milhares; 2004) 5 estrelas 4 estrelas 3 estrelas 2 estrelas 1 estrelas Total classificados Villages de vacances Não classificados Total 2004 4.296,6 13.003,1 11.989,2 2.158,9 205,8 31.653,6 845,8 987,4 33.486,8 Indicadores de hotelaria (noites; %; 2001-2004) 2001 Estada média em hotelaria (não residentes) Taxa de ocupação em hotelaria 2002 2003 2004 6,1 5,1 4,9 5,1 55,2 44,0 42,0 48,7 Fonte: Institut national de la statistique; Análise: Deloitte 173 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 1. Introdução 2. Âmbito e Metodologia 3. Evolução do Turismo na Madeira 4. Análise do Mercado Turístico Francês 5. Análise dos Concorrentes 6. Análise SWOT do destino Madeira 7. Estratégia de Segmentação • Introdução • Resumo Comparativo • Ligação histórico-cultural a França • Posicionamento 8. Objectivos para o Mercado Francês 9. Plano de Comunicação 174 Relatório Final • Outras Ilhas – Mar Mediterrâneo ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Posicionamento Canárias – Informação Geral Localização: A cerca de 108 km de distância da costa noroeste de África, perto de Marrocos e Sahara Ocidental. Área: 7.492 km2 População: 1.968.280 (Janeiro 2005). Clima: Temperado de tipo marítimo. Língua: Espanhol (Oficial), Inglês e Alemão. Acessibilidades: 6 aeroportos (2 Tenerife, 1 Lanzarote, 1 La Palma, 1 Fuerteventura, 1 Gran Canaria), e 41 portos. Fonte: Instituto Canário de Estadística 175 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Posicionamento Canárias – Imagem e Promoção – “Siete islas... Siete mundos” A imagem associada às Canárias é, essencialmente, a de um destino de sol e mar. No entanto, a associação deste produto com a natureza e cultura é cada vez mais evidente. Esta estratégia pretende atrair novos segmentos, aproveitando as potencialidades e recursos turísticos de cada uma das sete ilhas. Apesar de a promoção das Canárias continuar a ser efectuada em relação ao arquipélago como um todo, o facto de cada ilha começar a ter um maior protagonismo na promoção dos seus próprios atributos, conduz a que o destino Canárias comece a deixar de ser percepcionado apenas como um destino de sol e mar. Actualmente, o distanciamento do produto sol e mar, é efectuado através da criação, estruturação e divulgação de novos produtos. Destacamse o golfe, turismo rural, natureza, aventura, cruzeiros, náutico/mergulho, wellness, turismo activo, gastronomia e MICE. Os principais eixos utilizados pelas Canárias, e pelo conjunto das ilhas, centram-se nos seguintes atributos físicos: o clima, o mar, a natureza, os fundos marítimos e o património histórico. Fonte: http://www.canarias-turismo.com/en/main.php; Análise: Deloitte 176 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Posicionamento Canárias – Análise da oferta No ano de 2004, as ilhas Canárias dispunham de uma capacidade de alojamento de 404.265 camas, das quais 156.859 estavam concentradas em estabelecimentos hoteleiros. A Gran Canaria é a ilha com maior capacidade de alojamento. Capacidade de alojamento por tipo de estabelecimento e região/ilha (2003; 2004) Unidades Hoteleiras 2003 2004 Lanzarote 19.014 21.492 Fuerteventura 13.238 Gran Canaria 39.521 Tenerife Unidades ParaHoteleiras* 2003 Total 2004 2003 69.162 2004 50.148 54.840 76.332 17.102 24.803 24.518 38.041 41.620 41.400 101.927 99.585 141.448 140.985 71.296 72.661 58.619 57.768 129.915 130.429 La Gomera 1.838 1.874 4.945 3.496 6.783 5.370 La Palma 1.939 1.927 6.335 6.527 8.274 8.454 El Hierro 400 403 657 672 1.057 1.075 147.246 156.859 247.434 247.406 394.680 404.265 Total Fonte: Instituto Canário de Estadística; Consejeria de Turismo; Análise: Deloitte Incluem apartamentos, bungalows, residências turísticas e casas rurais. 177 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Posicionamento Canárias – Análise da procura No ano de 2004, entraram nas Canárias cerca de 9.427 mil turistas provenientes do estrangeiro, dos quais 1,25% eram franceses. No período entre 2001 e 2004, verificou-se uma redução de cerca de 700 mil no número de turistas estrangeiros a viajar para as ilhas. No mesmo ano, registaram-se cerca de 29.901 milhares de dormidas em estabelecimentos hoteleiros, provenientes de hóspedes residentes no estrangeiro, correspondendo a cerca de 79% das dormidas totais. Evolução do número de entradas de turistas estrangeiros, por região de origem (milhares; 2000-2004) 10.137 9.779 9.837 9.427 7.573 146 2001 140 143 2002 França 2003 118 2004 Relatório Final França Total Estrangeiros Espanha Total 2004 561,2 29.901,0 8.106,3 38.007,3 101 2005* Total Estrangeiros Fonte: Instituto Canário de Estadística; Consejeria de Turismo; Análise: Deloitte * Janeiro a Outubro 178 Número de dormidas em estabelecimentos hoteleiros, por região de origem (milhares; 2004) Fonte: Instituto Nacional de Estadística; Análise: Deloitte ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Posicionamento Canárias – Análise da procura Cerca de 41,1% dos turistas estrangeiros que viajam para as Canárias são provenientes do Reino Unido enquanto 4,7% são franceses. Os turistas que mais dormidas efectuaram nas Canárias foram os originários da Alemanha, com cerca de 40,8% do total das dormidas registadas por turistas provenientes do estrangeiro. Entradas de turistas estrangeiros, por mercado emissor (2004) Dormidas de turistas estrangeiros, em estabelecimentos hoteleiros, por mercado emissor (2004) 4,3% 3,7% 2,4% 4,7% 1,3% 2,4% 41,1% 31,1% 40,8% 13,2% 1,9% 2,5% 3,9% 4,2% 10,2% 3,5% 1,9% 26,9% França Finlândia Outros França Itália Outros Alemanha Suécia Reino Unido Dinamarca Irlanda Holanda Alemanha Suécia Reino Unido Bélgica Irlanda Holanda Fonte: Instituto Canário de Estadística; Consejeria de Turismo; Gobierno di Canarias; Análise: Deloitte 179 Relatório Final Fonte: Instituto Nacional de Estadística; Análise: Deloitte ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Posicionamento Canárias – Análise da procura Através do gráfico, podemos constatar, que os meses de maior afluência às ilhas por parte de turistas estrangeiros, são os meses compreendidos entre Outubro e Abril. Sazonalidade das entradas de não residentes (milhares; 2004) 1.000 950 900 850 800 750 700 650 600 550 500 Jan Fev Mar Abr Mai Jun 2004 Jul Ag Set Out Nov Dez 2005 Fonte: Instituto Canário de Estadística 180 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Posicionamento Canárias – Análise da procura A estada média nos estabelecimentos hoteleiros diminuiu de 2003 para 2004, tendo sido neste último ano de 7,9 dias. A ilha com maior estada média foi Fuerteventura (9,3 noites). A taxa de ocupação também diminuiu entre 2003 e 2004, para os 74,5%, no entanto é estimado um aumento em 2005. Taxa de ocupação cama nos estabelecimentos hoteleiros, por região/ilha (2003 - 2005) Estada média nos estabelecimentos hoteleiros, por região/ilha (noites; 2003 - 2005) 2003 2004 2003 2005* 2004 2005* 8,5 8,0 8,1 Lanzarote 79,6% 75,3% 77,9% 10,4 9,2 9,3 Fuerteventura 75,0% 72,1% 72,3% Gran Canaria 8,6 8,0 7,9 Gran Canaria 85,8% 79,8% 78,8% Tenerife 7,9 7,7 7,7 Tenerife 72,0% 72,3% 74,5% La Gomera 5,1 5,6 6,9 La Gomera 75,4% 69,9% 75,9% La Palma 6,5 4,8 4,9 La Palma 71,0% 64,8% 63,3% El Hierro 3,7 3,4 3,5 El Hierro 45,4% 38,2% 38,5% Total 8,3 7,9 7,9 Total 76,8% 74,5% 75,8% Lanzarote Fuerteventura Fonte: Instituto Canário de Estadística * Janeiro a Novembro 181 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Posicionamento Croácia – Informação Geral Localização: Sudeste da Europa, fronteira com a Eslovénia, Hungria, Sérvia e Montenegro e Bósnia. Banhada pelo Mar Adriático. Área: 56.542 km2. População: 4.495.904 (Julho 2005 est.) PIB per capita: 11.600$ Clima: Mediterrânico e Continental. Língua: Croata 96,1%; Sérvio 1%; Outras 2,9%. Acessibilidades: 9 aeroportos internacionais – Osijek, Zagreb, Rijeka, Pula, Mali Losinj, Zadar, Split, Brac e Dubrovnik. Fonte: CIA; http://www.croatia.hr 182 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Posicionamento Croácia – Imagem e Promoção – “The mediterranean as it once was” Apesar de o slogan promocional da Croácia associar a região ao mar, existe também uma forte promoção dos restantes recursos naturais. A promoção aposta em aspectos como as características e beleza da sua costa. Os produtos turísticos mais explorados aproveitam as potencialidades naturais do país, nomeadamente o mar - mergulho, ski aquático, pesca desportiva, outros desportos náuticos e aquáticos -, e a natureza – ciclo-turismo, climbing, rafting. Outras apostas em termos de promoção são o turismo de saúde / bem-estar, a história, cultura e gastronomia. Fonte: http://www.croatia.hr/English/TurizamPlus/TurizamPlus.aspx; Análise: Deloitte 183 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Posicionamento Croácia – Análise da oferta No ano de 2004, a Croácia dispunha de uma capacidade de alojamento de 871.178 mil camas nas diferentes tipologias existentes. Capacidade de alojamento por tipologia (2004) Número de camas 1 Hotels and all suite hotels Tourist and apartment resorts Camping sites 114.022 2 3 Households – private rooms, apartments, suites and summer houses Nautical Ports Other Total 61.862 217.652 365.210 58.905 53.527 871.178 Fonte: Republic of Croatia – Central Bureau of statistics; Análise: Deloitte 1 Permanent and auxiliary beds 2 Hotel resorts, hotel-apartment resorts and tourist resorts 3 Includind beds in moveable homes and tents that arte the property of the camp as well as the number of beds brought by tourists themselves, which can be used in dependence of the available space. Including data on camping sites in households 184 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Posicionamento Croácia – Análise da procura No ano de 2004, entraram na Croácia cerca de 7,9 milhões de turistas provenientes do estrangeiro. Os principais países de origem das entradas foram a Alemanha, Itália e Eslovénia. As entradas de turistas provenientes de França aumentou a uma taxa média anual de 74%, no período entre 2001 e 2004, mas representa apenas 3% do total das dormidas de estrangeiros . Evolução do número de entradas de turistas estrangeiros, por mercado emissor (milhares; 2000-2004) Entradas de turistas estrangeiros, por mercado emissor (2004) 15,6% 7.409 6.944 6.544 7.912 20,0% 2,7% 8,4% 5,0% 5,1% 11,2% 22,6% 75 2001 135 2002 221 2003 9,4% 393 2004 França Alemanha Itália Holanda Rep.Checa Hungria Eslovénia Áustria Outros Fonte: Republic of Croatia – Central Bureau of statistics; Análise: Deloitte 185 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Posicionamento Croácia – Análise da procura No ano de 2004, registaram-se 47,8 milhões de dormidas, nas diferentes tipologias de alojamento, das quais 89% foram provenientes de mercados emissores estrangeiros. O número total de dormidas cresceu, entre 2001 e 2004, a uma taxa média anual de 3,3%. Os principais países de origem das dormidas são a Alemanha, Itália e Eslovénia. França representa 3% do total de dormidas de estrangeiros. Evolução do número de dormidas em alojamentos, por mercado emissor (milhares; 2001 - 2004) Dormidas por mercado estrangeiro (2004) 12,5% 43.404 38.384 44.692 39.711 46.365 41.323 47.797 42.516 2,6% 25,6% 9,8% 4,9% 2,9% 11,8% 225 689 418 2001 2002 França 1.242 2003 Total Estrangeiros 27,3% 8,6% 2004 Total França Alemanha Itália Eslováquia Rep.Checa Hungria Eslovénia Áustria Outros Fonte: Republic of Croatia – Central Bureau of statistics; Análise: Deloitte 186 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Posicionamento La Réunion – Informação Geral Localização: África do Sul, a este de Madagáscar. Ilha no Oceano Índico. Área: 2.517 Km2 (207 Km. de costa). População: 776 948 habitantes (estimativa Julho de 2005). PIB per capita: $6.200 (estimativa 2005). Clima: tropical, variando com a altitude. Língua: francês (oficial), crioulo. Acessibilidades: dispõe de 2 aeroportos –o Aéroport International de La Réunion Roland Garros e o Aéroport international de Saint-Pierre Pierrefonds. A gare marítima de Port Réunion situa-se no Port Est, a 15 Km. de SaintDenis. Fonte: http://www.la-reunion-tourisme.com/ref_guide.htm 187 Relatório Final Fonte: CIA ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Posicionamento La Réunion – Imagem e Promoção – “La Réunion, L´Île Intense” La Réunion é um destino turístico fundamentalmente associado à natureza e à beleza ambiental. A flora, a fauna e o mar são as imagens de marca desta região. A promoção incide nas actividades associadas à natureza, como trekking e caminhadas, desportos aquáticos, desportos aéreos, health and fitness, passeios nos jardins e visitas a exposições e museus relacionados com a natureza. São ainda destacadas a pluralidade cultural e a gastronomia próprias de La Réunion. Fonte: http://www.la-reunion-tourisme.com/default1.htm; Análise: Deloitte 188 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Posicionamento La Réunion – Análise da oferta Em Abril de 2005, existiam em La Réunion, 715 estabelecimentos hoteleiros, com uma capacidade de alojamento de 5.520 camas. Apesar de o número de hotéis classificados corresponder apenas a 9% do total de estabelecimentos, a sua capacidade de alojamento corresponde a 53% do número total de camas (reduzida dimensão, em termos de quartos/camas, dos estabelecimentos de outro tipo). Número de estabelecimentos hoteleiros e capacidade de alojamento, por categoria e região (Abril 2005) Nº Nº camas estabelecimentos Total hotéis classificados 63 2.930 Gîtes ruraux 136 550 Chambres d’hôte 276 598 35 691 Meublé de tourisme 205 751 Total Outros Estabelecimentos 652 2.590 Total 715 5.520 Gîtes de montagne, d’étape et de séjour Fonte: Insee ; Análise: Deloitte 189 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Posicionamento La Réunion – Análise da procura Em 2004, entraram em La Réunion cerca de 430 milhares de turistas. As entradas de turistas, durante o período de 2001 a 2004, não apresentaram um crescimento muito significativo, tendo crescido a uma taxa média anual de 0,5%. França continental é o mercado emissor que gera maior número de entradas (79,8% do total). As entradas de turistas provenientes de outros países decresceu, a uma taxa média anual de 3,2%, entre 2001 e 2004. Entradas de turistas estrangeiros, por mercado emissor (2004) Evolução das entradas de turistas, por mercado emissor (milhares, 2001-2004) 4,8% 347 334 328 432 426 424 96 92 430 6,1% 9,3% 343 87 85 79,8% 2001 2002 França (continental) 2003 Outros 2004 Total França (continental) União Europeia (excluindo França) Maurícias Outros Fonte: Insee; Análise: Deloitte 190 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Posicionamento La Réunion – Análise da procura No ano de 2004, registaram-se em La Réunion 1.153 mil dormidas, em unidades hoteleiras classificadas. O crescimento médio anual, entre 2001 e 2004, foi de 1,2%. Evolução do número de dormidas (residentes e não residentes) em hotéis classificados, por categoria e região (milhares ; 2001-2004) 1.153 1.112 1.087 2001 2002 2004 Fonte: Insee; Análise: Deloitte 191 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Posicionamento La Réunion – Análise da procura A estada média em estabelecimentos hoteleiros em La Réunion foi de 6,8 noites, no ano de 2004, enquanto que a estada média noutro tipo de estabelecimentos é consideravelmente superior, 16,4 noites. A taxa de ocupação sofreu, entre 2001 e 2004, uma redução média anual de 2,9%. Evolução da estada média (noites; 2001-2004) 2001 Estada média em estabelecimentos hoteleiros Estada média em outro tipo de alojamento 2002 2003 2004 6,7 7,0 6,9 6,8 15,8 16,4 16,5 16,4 Evolução da taxa de ocupação em hotéis classificados, por categoria e região (%; 2001-2004) 2001 Taxa de ocupação em hotéis classificados 63,6 2002 64,0 2004 58,3 Fonte: Insee – Direction du Tourisme ; Análise: Deloitte 192 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 1. Introdução 2. Âmbito e Metodologia 3. Evolução do Turismo na Madeira 4. Análise do Mercado Turístico Francês 5. Análise dos Concorrentes 6. Análise SWOT do destino Madeira 7. Estratégia de Segmentação • Introdução • Resumo Comparativo • Ligação histórico-cultural a França • Posicionamento 8. Objectivos para o Mercado Francês 9. Plano de Comunicação 193 Relatório Final • Outras Ilhas – Mar Mediterrâneo ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Outras Ilhas - Mar Mediterrâneo Chipre – Informação Geral Localização: Médio Oriente. Ilha no mar mediterrâneo, a sul da Turquia. Área: 9.250 Km2 (648 Km. de costa). População: 780.133 habitantes (estimativa Julho 2005). PIB per capita: $21.600 (estimativa 2005). Clima: temperado; mediterrânico, tempo seco e com calor no Verão e frio no Inverno. Língua: grego, turco e inglês. Acessibilidades: 2 aeroportos internacionais, o Larnaca International Airport e o Paphos International Airport. Fonte: CIA; Cyprus Tourism Organization 194 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Outras Ilhas - Mar Mediterrâneo Chipre – Imagem e Promoção – “Cyprus… the Golden Apple” A promoção efectuada ao Chipre, enquanto destino turístico, encontra-se assente numa imagem essencialmente associada aos seus recursos naturais, históricos e culturais. No entanto, também outros produtos e recursos da região são abrangidos pela promoção, no intuito de transmitir a ideia de um destino turístico mais completo e abrangente. Dos vários produtos turísticos existentes, destacam-se: sol e mar, cruzeiros, natureza e eco-turismo, health and fitness, montanhismo, aventura, turismo rural, gastronomia, eno-turismo, história e cultura, e MICE. Fonte: http://www.visitcyprus.org.cy/; Análise: Deloitte 195 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Outras Ilhas - Mar Mediterrâneo Chipre – Análise da oferta O Chipre dispõe de 960 estabelecimentos, com uma capacidade de alojamento de 96.865 camas. As categorias de estabelecimentos dominantes são os hotéis e hotéis-apartamento, que correspondem a cerca de 52% do total de unidades e a 79% do total da capacidade de alojamento. Número de estabelecimentos e capacidade de alojamento, por categoria e tipologia (30.06.2005) Nº de estabelecimentos Nº de camas Hotéis 241 53.662 Hotéis- Apartamento 257 23.079 Tourist Villages Tourist Villas Edifícios Tradicionais Outras Categorias Hotéis Hotéis-Apartamento 22 6.926 132 1.320 9 201 77 553 Apartamentos Turísticos 180 7.626 Apartamentos Mobilados 20 258 Hotéis não classificados 11 275 Guest Houses 7 157 Parques de Campismo 4 2.808 960 96.865 Total Fonte: Cyprus Tourism Organisation; Análise: Deloitte 196 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Outras Ilhas - Mar Mediterrâneo Chipre – Análise da procura No ano 2004, registaram-se cerca de 14,7 milhões de dormidas nos estabelecimentos situados no Chipre, das quais cerca de 93% de cidadãos estrangeiros. O principal mercado emissor foi o Reino Unido, cujo número de dormidas representa 56,2% do total. O mercado francês concentra 2,2% das dormidas. Evolução do número de dormidas em estabelecimentos, por região de origem (milhares; 2003-2004) 2003 França Total Estrangeiros Chipre Total Dormidas em estabelecimentos colectivos de alojamento, por mercado emissor (2004) 2004 184,1 303,3 13.490,1 13.636,5 967,8 1.080,8 14.457,9 14.717,3 9,5% 5,0% 4,9% 3,5% 2,3% 2,2% 1,7% 56,2% 14,7% Reino Unido Alemanha Rússia Suécia Noruega Suiça França Grécia Outros Fonte: Cyprus Tourism Organisation; Análise: Deloitte; Nota: Inclui todo o tipo de alojamento colectivo 197 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Outras Ilhas - Mar Mediterrâneo Chipre – Análise da procura Do número total de dormidas, cerca de 60% realizaram-se em hotéis. Os hotéis-apartamento reúnem 23% das dormidas. Número de dormidas, por tipologia e categoria de estabelecimento (milhares; 2004) Não Residentes Total Hotéis 8.226,6 8.868,7 Hotéis- Apartamento 3.132,1 3.378,3 Tourist Villages 1.605,6 1.714,1 78,6 80,6 7,3 10,6 30,1 31,8 Apartamentos Turísticos 548,6 612,7 Hotéis não classificados 1,2 3,0 Guest Houses 3,0 4,2 Parques de Campismo 3,6 13,4 13.636,5 14.717,3 Tourist Villas Edifícios Tradicionais Outras Categorias Total Fonte: Cyprus Tourism Organisation; Análise: Deloitte 198 Relatório Final Hotéis HotéisApart. Fonte: Statistical Service of the republic of cyprus Análise: Deloitte ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Outras Ilhas - Mar Mediterrâneo Chipre – Análise da procura Em 2005, entraram no Chipre cerca de 2,5 milhões de turistas. O número de entradas diminuiu, entre 2001 e 2005, a uma taxa média anual de 2,2%, no entanto o mercado emissor francês apresentou uma taxa de crescimento significativa, de 12,6%, em termos médios anuais (representa apenas 2,1% do mercado emissor, em termos de número de entradas). O principais mercado emissor de entradas para o Chipre é o Reino Unido, que representa mais de metade do total (56,3%). Entradas por mercado emissor (2005) Evolução do número de entradas de estrangeiros, por região de origem (milhares; 2001-2005) 7,4% 2.697 2.418 2.303 2.349 2.470 5,3% 4,0% 3,6% 2,1% 2,1% 2,0% 56,3% 17,2% 33 2001 30 31 2002 França 2003 47 2004 Total Estrangeiros 53 2005 Reino Unido Alemanha Grécia Rússia Suécia França Irlanda Noruega Outros Fonte: Cyprus Tourism Organisation; Análise: Deloitte 199 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Outras Ilhas - Mar Mediterrâneo Chipre – Análise da procura A sazonalidade das entradas de turistas no Chipre é acentuada. Os meses de Maio a Outubro concentram a maioria das dormidas. Entradas de não residentes por mês (milhares; 2004, 2005) 400 350 300 250 200 150 100 50 0 Jan. Fev. Mar. Abril Maio 2004 Jun. Jul. Ag. Set. Out. Nov. Dez. 2005 Fonte: Statistical Service of the republic of cyprus Análise: Deloitte 200 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Outras Ilhas - Mar Mediterrâneo Chipre – Análise da procura A estada média no Chipre foi, em 2004, de 9,9 noites. A taxa média de ocupação cama nos estabelecimentos hoteleiros, foi de 55,5%, em termos globais. As tipologias de estabelecimento que registaram maior ocupação foram os hotéis-apartamento, com uma ocupação média de 65,3% em 2004, e as tourist villages, com uma ocupação de 85,3%. As regiões com maior ocupação foram Ammochostos e Hill Resorts. Evolução da estada média (noites) dos turistas que visitam o Chipre (2001-2004) 2001 Estada média 9,8 2002 2003 10,3 10,0 Evolução da taxa de ocupação cama, por região (%; 2003-2004) 2003 2004 9,9 Evolução da taxa de ocupação cama, por tipologia de estabelecimento (%; 2003-2004) 2003 2004 2004 Nicosia 26,4 28,3 Limassol 44,0 42,7 Larnaca 43,3 44,4 Paphos 57,9 57,7 Ayia Napa 65,0 67,2 Paralimini 72,9 74,6 Ammochostos 68,3 70,3 Hotéis 53,0 54,1 Hill Resorts 28,1 26,4 Hotéis- Apartamento 66,3 65,3 Seaside Areas 57,0 57,0 Total 55,4 55,5 Tourist Villages 89,1 85,3 Outras Categorias 28,2 25,6 Fonte: Cyprus Tourism Organisation; Análise: Deloitte 201 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Outras Ilhas - Mar Mediterrâneo Córsega – Informação geral Localização: Situa-se na Europa Ocidental, mais especificamente no mar Mediterrânico, a sudoeste de França, entre Espanha e Itália. Superfície: 8.680 Km2 (1 000 kms de costa). População : 268.355 (habitantes). PIB por habitante : 20 149€. Clima: Mediterrânico. Língua : O Francês é a língua oficial. A língua da Córsega é falada por cerca de 60% da população. Acessibilidades : A Córsega dispõe de 4 aeroportos (Ajaccio, Figari, Bastia et Calvi) e de 5 portos principais (Ajaccio, Bastia, Calvi, Propriano, Porto-Veccio). Acessibilidades (a partir de França): As ligações marítimas da Córsega ao continente são asseguradas por três companhias, de Toulon, Nice e Marselha. Por seu turno, as ligações aéreas são efectuadas de Paris, Rouen, Lyon, Nantes, Toulouse, Nice e Marselha. Source : CIA; Insee; Wikipedia; 202 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Outras Ilhas - Mar Mediterrâneo Córsega – Imagem e Promoção – “La Corse, C’est tout le temps le bom moment” A imagem que tem vindo a ser transmitida da Córsega baseia-se fundamentalmente no conceito de sol e mar e natureza, apesar dos conceito história e cultura estarem também sempre presentes. Na base da promoção encontra-se a possibilidade de conhecer, descobrir e usufruir da beleza ambiental - florestas, montanhas, flora e fauna, praias - e do fascínio cultural existentes. Dos vários produtos turísticos, destacam-se as caminhadas, climbing, mountain biking, passeios a cavalo, desportos náuticos, cultura e monumentos, gastronomia, eno-turismo, festas e celebrações tradicionais. Fonte: http://www.visit-corsica.com/grand_public/; Análise: Deloitte 203 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Outras Ilhas - Mar Mediterrâneo Córsega – Análise da oferta No ano de 2005, a Córsega dispunha de 11.288 quartos em hotéis classificados ou pertencentes a cadeias. As tipologias de 2 e 3 estrelas são as que dispõem de maior número de quartos. Neste período, existiam 335 hotéis na Córsega, dos quais aproximadamente 52% eram de 2 estrelas. Número de estabelecimentos e número de quartos em hotéis classificados ou pertencentes a cadeias (2004; 2005) Número de hotéis Número de quartos 2004 2005 2004 2005 4 estrelas e luxo 13 16 555 645 3 estrelas 96 115 3.794 4.445 2 estrelas 149 173 4.584 4.922 1 estrela 22 23 426 431 0 estrelas 56 55 872 845 336 382 10.231 11.288 Total Fonte : Insee; Análise : Deloitte 204 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Outras Ilhas - Mar Mediterrâneo Córsega – Análise da procura Em 2004, registou-se um número de 2.382 dormidas em hotéis classificados na Córsega (decréscimo de 20% em relação a 2003), das quais cerca de 75% foram efectuadas por hóspedes de nacionalidade francesa. Itália foi o principal mercado emissor estrangeiro para a Córsega, em 2004, representando cerca de 28,3% do número total de dormidas efectuadas por estrangeiros. A Alemanha e o Reino Unido foram o segundo e terceiro países mais importantes. Evolução do número de dormidas em hotéis classificados (milhares ; 2003-2004) Número de dormidas de estrangeiros, em hotéis classificados ou pertencentes a cadeias (2004) 15,0% 2.985 28,0% 2.382 2.251 14,0% 1.662 734 8,0% 720 35,0% 2003 Total Estrangeiros 2004 França Total Itália Reino Unido Outros países Alemanha Suiça Fonte : Insee; Análise: Deloitte 205 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Outras Ilhas - Mar Mediterrâneo Córsega – Análise da procura A sazonalidade da procura de dormidas em hotéis classificados na Córsega é acentuada. Os meses que concentram maior número de dormidas, são os meses de Verão, com destaque para o mês de Agosto. Sazonalidade – Dormidas totais e de estrangeiros em hotéis classificados ou pertencentes a uma cadeia (milhares; 2004, 2005) 200 150 100 50 0 Jan. Fev. Mar. Abril Maio 2004 Jun. Jul. Ag. Set. Out. Nov. Dez. 2005 Fonte : Insee – Direction du Tourisme ; Análise : Deloitte 206 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Outras Ilhas - Mar Mediterrâneo Córsega – Análise da procura A estada média nos hotéis da Córsega, diminuiu em 2 pontos percentuais, em 2004, comparativamente ao ano de 2003. A estada média é ligeiramente superior para os mercados emissores estrangeiros, em relação ao nacional. Também a taxa de ocupação quarto, registou uma grande quebra em 2004, face a 2003, de 62% para 51%. Os meses de Junho a Setembro são os que apresentam a taxa de ocupação mais elevada, tendo, no ano de 2005, variado entre os 62% (em Julho) e os 80% (em Agosto). Evolução da estada média, por mercado emissor, em hotéis classificados ou pertencentes a cadeias (2003-2004) 2003 Evolução da taxa de ocupação quarto por mês, em hotéis classificados ou pertencentes a cadeias (2003–2005) 2004 2003 França 2,5 2,2 Estrangeiro 2,8 2,6 Total 2,5 2,3 2004 2005 Janeiro 37% 21% 22% Fevereiro 31% 23% 25% Março 33% 29% 29% Abril 49% 36% 32% Maio 71% 52% 53% Junho 78% 59% 66% Julho 69% 58% 62% Agosto 82% 78% 80% Setembro 71% 64% 72% Outubro 46% 38% 38% Novembro 31% 24% 26% Dezembro 27% 24% Total 62% 51% Fonte : Insee – Direction du Tourisme ; Análise: Deloitte 207 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Outras Ilhas - Mar Mediterrâneo Malta – Informação Geral Localização: Sul da Europa. Ilhas no mar mediterrâneo, a sul da Sicília. Área: 316 Km2 (196,8 Km. de costa, não incluindo os 56 Km. da ilha de Gozo) População: 398.534 habitantes (estimativa Julho 2005). PIB per capita: $18.800 (estimativa 2005). Clima: mediterrânico, com Invernos suaves e chuvosos, e tempo quente e seco no Verão. Língua: maltês e inglês. Acessibilidades: 1 aeroporto internacional, O Malta International Airport em Valletta. Fonte: CIA; Malta International Airport 208 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Outras Ilhas - Mar Mediterrâneo Malta – Imagem e Promoção – “Welcome to the heart of the Mediterranean” A imagem que tem vindo a ser transmitida da ilha de Malta é a de um destino com uma oferta turística diversificada, baseada em recursos relacionados com o mar, a natureza, a cultura, arquitectura e história. Os produtos promovidos nesta ilha são muito distintos. Entre os vários produtos existentes em Malta destacam-se, entre outros: desportos náuticos, desportos terrestres, sol e mar, cultura, actividades nocturnas e shopping. Fonte: http://www.visitmalta.com/; Análise: Deloitte 209 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Outras Ilhas - Mar Mediterrâneo Malta – Análise da oferta Existiam, em 2005, 164 estabelecimentos hoteleiros, com uma capacidade de alojamento de 37.591 camas. A ilha de Malta reúne cerca de 95% da capacidade de alojamento do arquipélago, e os hotéis concentram cerca de 63% do número de estabelecimentos e 81% do número de camas nesta ilha. Número de estabelecimentos e capacidade de alojamento, por categoria e tipologia (Out. 2005) Nº de Nº de camas estabelecimentos Gozo & Comino Malta Hotéis Hotéis-Apartamento Tourist Village Guesthouses Hostels Total 103 10 29 2 1 Total Malta 113 30565. 31 5.096 1 600 Gozo & Comino Total 1.545 32.110 136 5.232 600 26 7 33 644 169 813 5 1 6 686 6 692 164 20 184 37.591 1.856 39.447 Fonte: National Statistics Office; Análise: Deloitte 210 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Outras Ilhas - Mar Mediterrâneo Malta – Análise da procura O Reino Unido é o principal mercado emissor de turistas estrangeiros em Malta. No ano de 2003, cerca de 40,7% dos turistas não residentes que entraram em Malta, foram provenientes deste país. Cerca de 6,8% dos turistas estrangeiros que entraram em Malta neste período, eram de nacionalidade francesa. Evolução do número de entradas de turistas não residentes, por nacionalidade (milhares; 2003 - Jan/Mar 2004) 2003 França Total Não Residentes Entradas no país por mercado emissor estrangeiro (2003) Jan/Mar 2004 76,4 7,6 1.126,6 167,4 11,2% 8,4% 6,8% 40,8% 3,6% 2,5% 2,1% 2,0% 22,7% Reino Unido Alemanha Itália França Holanda Áustria Bélgica Suiça Outros Fonte: Ministry for tourisme and culture - http://www.tourismandculture.gov.mt; Análise: Deloitte 211 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Ligação histórico-cultural a França Malta – Análise da procura O número de hóspedes provenientes de mercados emissores estrangeiros, foi de 855,6 mil, em 2005. A taxa de crescimento média anual, entre 2001 e 2005, foi de 7,3%. O número de hóspedes franceses cresceu a uma taxa média inferior, no mesmo período (6,2%). Evolução do número de hóspedes em hotéis classificados, por mercado emissor (milhares; 2001-2005) 849,3 685,0 644,5 50,1 2001 855,6 68,2 51,5 2002 2004 França 63,8 2005 Total Estrangeiros Fonte: Malta Tourism Authority - Research & Business Planning; Análise: Deloitte 212 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Ligação histórico-cultural a França Malta – Análise da procura O número de dormidas provenientes de mercados emissores estrangeiros, em unidades hoteleiras classificadas em Malta, no ano de 2005, foi de 7.100 mil, tendo representado um aumento médio anual de 5,9%, no período entre 2001 e 2005. Os principais mercados emissores são o Reino Unido, que concentra 46,2% das dormidas de estrangeiros, seguido da Alemanha (12,3%) e França (6,4%). Evolução do número de dormidas em hotéis classificados, por mercado emissor (milhares; 2001-2005) Dormidas de turistas estrangeiros, em estabelecimentos hoteleiros, por mercado emissor (2005) 12,3% 7.145,2 5.655,8 6,4% 7.100,5 5,5% 5.958,5 3,0% 2,7% 46,3% 2,3% 1,9% 364,7 2001 356,7 2002 França 468,7 2004 19,5% 453,9 2005 Total Estrangeiros Reino Unido Alemanha França Itália Holanda Bélgica Suécia Áustria Outros Fonte: Malta Tourism Authority - Research & Business Planning; Análise: Deloitte 213 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Outras Ilhas - Mar Mediterrâneo Malta – Análise da procura Durante o ano de 2003, registaram-se aproximadamente 8 milhões de dormidas, a quase totalidade na ilha de Malta. Cerca de 79% destas dormidas foram realizadas em hotéis. Evolução do número de dormidas em estabelecimentos hoteleiros, por categoria e tipologia (2003 - Jan/Jul 2004) Nº de dormidas 2003 Malta Hotéis Gozo & Comino Nº de dormidas Jan/Jul 2004 Total Malta Gozo & Comino Total 6.353,2 117,4 6.470,7 3.804,2 63,5 3.867,7 Hotéis-Apartamento 697,8 9,5 707,3 331,9 1,3 333,2 Tourist Village 317,5 0,0 317,5 176,7 0,0 176,7 Guesthouse 86,3 6,1 92,4 31,0 1,2 32,2 Hostels 33,9 0,0 33,9 23,4 0,7 24,1 Holiday Complex Total 533,8 0,0 533,8 15,6 0,0 15,6 8.022,5 133,0 8.155,5 4.382,8 66,6 4.449,4 Fonte: Ministry for tourisme and culture - http://www.tourismandculture.gov.mt; Análise: Deloitte 214 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Outras Ilhas - Mar Mediterrâneo Malta – Análise da procura A sazonalidade da procura é acentuada. Os meses onde a entrada de turistas não residentes é mais elevada são os meses de Julho e Agosto, período em que entram na região, cerca de 300 millhares de turistas de várias nacionalidades. Sazonalidade – Entradas de não residentes por mês (2003) 250 200 150 100 50 0 Jan. Fev. Mar. Abril Maio Jun. Jul. Ag. Set. Out. Nov. Dez. 2003 Fonte: National Statistics Office; Análise: Deloitte 215 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Ligação histórico-cultural a França Malta – Análise da procura A estada média nos estabelecimentos hoteleiros em Malta foi, em 2005, de 8,4 noites. A taxa média de ocupação cama nos estabelecimentos hoteleiros foi de 52,8%, sendo os hotéis de 4 estrelas a tipologia que apresenta melhores resultados em termos de ocupação (68%). Indicadores de hotelaria em hotéis classificados (2005) Estada média (noites) Taxa de ocupação cama (%) Hotéis 5 estrelas 6,6 55,7 Hotéis 4 estrelas 8,6 68,0 Hotéis 3 estrelas 9,0 53,0 Hotéis 2 estrelas 8,2 29,5 10,0 20,0 8,4 52,8 Villages, Aparthotels, Guest houses, hostels Total Fonte: Malta Tourism Authority - Research & Business Planning; Análise: Deloitte 216 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Outras Ilhas - Mar Mediterrâneo Sardenha – Informação Geral Localização: Sul da Europa, no mar mediterrânico. Área: 24.090 Km2 População: 1.650.052 habitantes (31 Dez 2004) (fonte: www.demo.istat.it) Clima: Mediterrânico Língua: Italiano e língua da Sardenha Acessibilidades: 3 aeroportos internacionais, em Alghero, Cagliari e Olbia. Fonte: www.italiantourism.com; Wilkipedia 217 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Outras Ilhas - Mar Mediterrâneo Sardenha – Imagem e Promoção – “Sardegna Un´insola fra natura e cultura” A ilha da Sardenha, baseia a sua imagem no conceito de natureza e cultura, apostando na oferta de produtos relacionados com a fauna, natureza, arqueologia, artesanato, cultura, história, festas a tradições, gastronomia, costa, mar, que proporcionam emoções e experiências diversificadas. A base de promoção da ilha assenta na oportunidade de conhecer e descobrir a hospitalidade própria de uma região pouco explorada, e a beleza ambiental e cultural existente, tanto na costa como no interior da ilha. A forte componente cultural encontra-se associada à natureza, ao mesmo tempo que se privilegia a oferta de um serviço de qualidade e personalizado. Neste contexto, o produto sol e mar serve de complemento à oferta de circuitos e interesses relacionados com a arqueologia, cultura e natureza, não assumindo um papel preponderante no desempenho do conjunto da oferta. Fonte: http:www.sargdenaturismo.net/Italiano/home.htm – Provincia di Oristano, voluto da Posidonia Servizi Turistici; www.sardegna.com; Análise: Deloitte 218 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Outras Ilhas - Mar Mediterrâneo Sardenha – Análise da procura O número de dormidas em estabelecimentos de alojamento hoteleiros na Sardenha é de cerca de 9,7 milhões. Itália contribui para 71,4% dessas dormidas. Relativamente às dormidas efectuadas por turistas de países estrangeiros, os que têm maior peso são a Alemanha e França, representando, respectivamente, 29,6% e 14,1% das dormidas. Número de chegadas e dormidas em estabelecimentos de alojamento, por mercado emissor (milhares, 2004) Chegadas França 14,1% Dormidas 93,8 416,2 485,7 2.375,7 Itália 1.372,4 7.355,1 Total 1.858,1 9.730,8 Total Estrangeiros Dormidas por mercado emissor (2004) 29,6% 13,5% 28,4% Alemanha Reino Unido Espanha Países Barixos Outros 4,2% 2,9% 2,5% 2,5% 2,3% França Áustria Estados Unidos Suécia Fonte: Istat; Análise: Deloitte 219 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Outras Ilhas - Mar Mediterrâneo Sicília – Informação Geral Localização: Europa Mediterrânica. Banhada pelo Tyrrhenian sea a norte, pelo Lonian sea a este e pelo mar siciliano a sudoeste. Área: 25.710 Km2 População: 5.013.081 (Dez. 2004) Clima: Mediterrânico Língua: Italiano, Siciliano, Albanês Acessibilidades: 2 aeroportos internacionais, o FalconeBorsellino Airport em Palermo e o Fontanarossa Airport em Catania. Fonte: www.demo.istat.it; Servizio Statistica della Regione Siciliana 220 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Outras Ilhas - Mar Mediterrâneo Sicília – Imagem e Promoção - “Sicilia, isola dell´arte e della cultura” A imagem transmitida da Sicília, quer nacional (Itália) quer internacionalmente, encontrava-se assente no conceito de sol e mar. De facto, o mar e as actividades náuticas são os produtos turísticos com maior reconhecimento nesta região. No entanto, as entidades oficiais responsáveis pela promoção da ilha, começam a promover uma imagem cada vez mais ampla, que contempla outros atributos considerados estratégicos para a a potenciação deste destino turístico, como a arte e a cultura. Este destino é, actualmente, promovido com base nas seguintes ideias: Sicília, ilha das ilhas, ilha da arte e da cultura, ilha dos parques e do ambiente, ilha da arqueologia e ilha do bem estar. A estratégia passa pelo o aproveitamento da associação positiva associada ao elemento mar, que caracteriza a ilha, e o seu relacionamento com novos factores de promoção. Os produtos estabelecidos como prioritários são o turismo cultural (envolve o eno-turismo e gastronomia, o artesanato e as tradições populares), ambiental, rural, termal, de bem-estar, activo, desportivo, balnear e MICE. Fonte: http:www.sargdenaturismo.net/Italiano/home.htm – Provincia di Oristano, voluto da Posidonia Servizi Turistici Fonte: http://www.regione.sicilia.it/turismo/web_turismo/ - Regione Siciliana Assessorato Turismo e Comunicazioni e Transporti; Análise: Deloitte Análise: Deloitte 221 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Outras Ilhas - Mar Mediterrâneo Sicília – Análise da oferta No ano de 2003, a Sicília dispunha de uma capacidade de alojamento de cerca de 144.336 camas, das quais cerca de 58% estavam concentradas em estabelecimentos hoteleiros. Número de estabelecimentos e capacidade de alojamento (2003) Nº de Nº de camas estabelecimentos Nº de Quartos 4 e 5 estrelas 119 24.150 11.380 3 estrelas 352 47.737 21.689 1 e 2 estrelas 398 11.571 6.288 Total estabelecimentos hoteleiros 869 83.458 39.357 Camping e Village Turistici 124 45.143 n.d Outros* 1.089 15.735 n.d Total 2.082 144.336 n.d Fonte Istat; Análise: Deloitte *Alloggi agrituristici, ostelli, case per ferie, rifugi alpini, case ed appartamenti dati in affitto da privati o enti iscritti al R.E.C. 222 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Outras Ilhas - Mar Mediterrâneo Sicília – Análise da procura No ano 2004, registaram-se 4.270,7 mil entradas de turistas na Sicília. As entradas de italianos representam 64,4% do total. Dos países estrangeiros, França é o que tem maior representatividade em termos de entradas (21,6%), seguido da Alemanha (16,6%) e Estados Unidos (11,6%). Número de entradas, por mercado emissor (milhares; 2004) Entradas de turistas estrangeiros, por mercado emissor (2004) Entradas França 328,1 Total Estrangeiros 1.522,7 Itália 2.749,1 Total 4.270,7 11,6% 21,6% 4,6% 23,1% 3,4% 4,1% 7,5% 16,6% 7,5% França EUA Outros Alemanha Suiça Reino Unido Bélgica Espanha Holanda Fonte: Servizio Statistica delle Regione - Elaborazione su dati dell'Assessorato Regionale Turismo; Istat; Análise: Deloitte 223 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Outras Ilhas - Mar Mediterrâneo Sicília – Análise da procura Relativamente às dormidas em estabelecimentos de alojamento, registaram-se 13.351 mil, no ano de 2004. Itália representa cerca de 63% do total. Dos países estrangeiros, França, a Alemanha e os Estados Unidos são, à semelhança do verificado para as entradas, os mercados com maior importância. O crescimento médio anual do número das dormidas entre 2000 e 20004 foi de 2%. Evolução do número de dormidas, por mercado emissor, em estabelecimentos de alojamento (milhares; 2004) Dormidas de turistas estrangeiros, por mercado emissor (2004) 9,6% 13.351 13.089 23,5% 8.366 4.946 4.722 1.149 4,6% 1.164 2003 França 17,4% 8.405 4,2% 3,8% 2004 Total Estrangeiros Itália Total 9,9% 4,8% França EUA Outros Alemanha Suiça Reino Unido Bélgica Espanha Holanda Fonte: Servizio Statistica delle Regione - Elaborazione su dati dell'Assessorato Regionale Turismo; Istat; Análise: Deloitte 224 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 5. Análise dos Concorrentes Outras Ilhas - Mar Mediterrâneo Sicília – Análise da procura No ano de 2003, a estada média nos estabelecimentos situados na Sicília foi de 3,4 noites. Indicadores de hotelaria (2000 - 2004) 2001 Estada média 3,3 2002 3,3 2003 3,2 Fonte: Servizio Statistica delle Regione - Elaborazione su dati dell'Assessorato Regionale Turismo; Istat; Análise: Deloitte 225 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 1. Introdução 2. Âmbito e Metodologia 3. Evolução do Turismo na Madeira 4. Análise do Mercado Turístico Francês 5. Análise dos Concorrentes 6. Análise SWOT do destino Madeira 7. Estratégia de Segmentação 8. Objectivos para o Mercado Francês • Perspectiva trade origem • Perspectiva cliente final origem • Perspectiva players destino • Perspectiva cliente final destino 9. 226 Plano de Comunicação Relatório Final • Perspectiva Deloitte ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 6. Análise SWOT do destino Madeira Perspectiva Trade Origem Pontos Fortes Pontos Fracos • Imagem da Madeira é, de uma forma geral, percebida positivamente pelos profissionais da área da distribuição de viagens • Reduzido conhecimento, por parte dos profissionais, dificulta a venda a um público reduzido e que não conhece o destino (inexistência de argumentos) • Imagem percebida coerente com a realidade: natureza, “depaysement”, tranquilidade, actividades ao ar livre • Para além de algumas ideias estereotipadas percebidas por alguns agentes de viagens (natureza, segurança, tranquilidade, destino senior), os profissionais não conhecem as actividades existentes • Natureza, flores/jardins • Qualidade do alojamento • Alguns dos seus atributos são pouco conhecidos: clima primaveril durante todo o ano, floresta ancestral, golf, praias em Porto Santo, eventos na ilha (festa da flor, rallye, fogos de artifício, ...) • Simpatia das pessoas • Inexistência de suportes de comunicação “oficiais” em francês • Proximidade geográfica • Hotelaria/infra-estrutura turística antiquada e inadequada para segmentos jovem, famílias com crianças pequenas, … - conceito anos 70 vs. hotel clubs • Actividades de trekking • Segurança • Falta de complemento turístico - actividades como desportos náuticos, spa/talassoterapia (e.g.: Tunísia – talassoterapia de luxo), golfe, animação… • Apenas direccionado ao segmento senior • Não considerado destino para MICE, por falta de actividades • Transporte (dependem essencialmente de voos regulares) • Preço (voo + alojamento) 227 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 6. Análise SWOT do destino Madeira Perspectiva Trade Origem Oportunidades • Desconhecimento, de uma forma geral, do Arquipélago – é mais fácil dar a conhecer um produto/destino que não se conhece, que reconstruir uma imagem distorcida • Desconhecimento das potencialidades, produtos turísticos e potencialidades do arquipélago, nomeadamente desconhecimento da existência do Porto Santo (por parte de algumas agências e operadores), aliado ao interesse em obter mais informação • Pacote Madeira + Porto Santo parece interessar agências de viagens (à semelhança de Reunión + Maurice) • Aumento do interesse em viajar para ilhas (segurança, poucos problemas políticos, sol) Ameaças • Não existe a percepção de uma boa relação qualidade-preço • Forte concorrência de destinos emergentes (e.g.: Croácia) • Forte concorrência de destinos com produtos mais adaptados a todos os segmentos (e.g.: Canárias - hotelaria, actividades, …) • Operadores turísticos e agências de viagens dão preferência a destinos de “turismo de massa” / com forte potencial de crescimento • Mesmo com níveis de comunicação equivalentes, os operadores e agências dão preferência a destinos mais facilmente comercializáveis (aumento volume de vendas) • Aproveitamento do factor clima – favorável durante todo o ano • Clientes encontram-se sedentos de novos destinos • Comunicação da oferta relacionada com Spa/talassoterapia (produtos com elevada procura, desconhecimento por parte das agências da sua existência na Madeira) • Comunicação deveria focar a diversidade de actividades que podem ser praticadas nas ilhas, no seu clima temperado, no mar e actividades relacionadas e actividades nocturnas, nomeadamente restaurantes e bares 228 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 1. Introdução 2. Âmbito e Metodologia 3. Evolução do Turismo na Madeira 4. Análise do Mercado Turístico Francês 5. Análise dos Concorrentes 6. Análise SWOT do destino Madeira 7. Estratégia de Segmentação 8. Objectivos para o Mercado Francês • Perspectiva trade origem • Perspectiva cliente final origem • Perspectiva players destino • Perspectiva cliente final destino 9. 229 Plano de Comunicação Relatório Final • Perspectiva Deloitte ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 6. Análise SWOT do destino Madeira Perspectiva Cliente Final Origem Pontos Fortes • Imagem globalmente positiva, sobretudo quando é conhecida Pontos Fracos • Imagem percebida coerente com a realidade: natureza, “depaysement”, tranquilidade, actividades ao ar livre • Reduzida notoriedade: nome é conhecido (sobretudo pelo vinho), mas apenas um reduzido número de franceses sabe realmente a sua situação geográfica ou que pertence a Portugal • Actividades de trekking • Inexistência de praia • Qualidade do alojamento • Associação a um destino apenas para segmento senior, sem muitas actividades • Proximidade geográfica • Segurança • Expressão em língua francesa ou, pelo menos, compreensão da mesma por nos diversos locais turísticos (hotéis, restaurantes, …) • Alguns dos seus atributos são pouco conhecidos: clima primaveril durante todo o ano, floresta ancestral, golf, praias em Porto Santo, eventos na ilha (festa da flor, rallye, fogos de artifício, ...) • Número reduzido de suportes de comunicação “oficiais” em francês • Custo da viagem, nomeadamente se se utilizarem voos regulares 230 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 6. Análise SWOT do destino Madeira Perspectiva Cliente Final Origem Oportunidades • Desconhecimento, de uma forma geral, do Arquipélago – é mais fácil dar a conhecer um produto/destino que não se conhece, que reconstruir uma imagem distorcida • Interesse do turista francês na descoberta e conhecimento de novos destinos • Destino adaptado ao turista francês, que procura a tranquilidade, a natureza, o conforto na hotelaria (não necessariamente hotéis “topo de gama” – pode tratar-se de quintas, turismo rural, hotéis de charme), as actividades ao ar livre, o mar e as actividades a este associadas Ameaças • Concorrência de França como destino de férias, dado que a maioria dos franceses goza férias em território francês (77%) • Turismo francês sofreu um forte impacto pela redução do horário de trabalho semanal para 35 horas – como resultado os turistas franceses reduziram a duração das suas férias off-season (férias fora da época escolar e Verão) • Os franceses procuram sobretudo destinos europeus, a proximidade é um factor importante 231 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 1. Introdução 2. Âmbito e Metodologia 3. Evolução do Turismo na Madeira 4. Análise do Mercado Turístico Francês 5. Análise dos Concorrentes 6. Análise SWOT do destino Madeira 7. Estratégia de Segmentação 8. Objectivos para o Mercado Francês • Perspectiva trade origem • Perspectiva cliente final origem • Perspectiva players destino • Perspectiva cliente final destino 9. 232 Plano de Comunicação Relatório Final • Perspectiva Deloitte ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 6. Análise SWOT do destino Madeira Perspectiva Players Destino Pontos Fortes • Natureza / flores • Tranquilidade • Segurança • Gastronomia Pontos Fracos • Inexistência de promoção institucional, concertada e estratégica, sobretudo comparando com destinos concorrentes / falta de material promocional (em francês) • Promoção efectuada somente pelos hotéis e tour operadores • Transporte - reduzido esforço das companhias aéreas portuguesas (obrigatoriedade de recorrer a TO, dada a dificuldade de encontrar voos) • Inexistência de praia • Percepção (somente) como destino para segmento senior • Falta de animação diária (importante para segmento senior) • Falta de produtos adaptados ao segmento famílias com filhos e casais jovens sem filhos • Poucas camas servidas por voos charters (menos de metade do total) • Reduzida exploração hotelaria de qualidade (Madeira não é conhecida pela qualidade dos hotéis) • Língua 233 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 6. Análise SWOT do destino Madeira Perspectiva Players Destino Oportunidades Ameaças • Nova imagem da Madeira, promovendo novos produtos / atraindo novos segmentos (actividades náuticas, gastronomia, …) • Gap entre o que o mercado francês comunica e o que a Madeira tem para oferecer • Conceito de “ilha” é forte em França (apesar de a comunicação da Madeira dever ser diferente, devido à inexistência de sol e mar) • Atractividade de destinos concorrentes, que apresentam preços mais reduzidos • Maior recorrência de turistas franceses, comparando com outros mercados • Aumento da procura de spa e wellness • Aumento da procura de trekking – pequenos grupos que mudam de hotel todas as noites (normalmente em hotéis de 3*) • Comunicação de imagem de turismo de qualidade / qualidade dos hotéis • Aumento do mercado de grupos – 1.700 lugares adicionais em voos charter 234 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 1. Introdução 2. Âmbito e Metodologia 3. Evolução do Turismo na Madeira 4. Análise do Mercado Turístico Francês 5. Análise dos Concorrentes 6. Análise SWOT do destino Madeira 7. Estratégia de Segmentação 8. Objectivos para o Mercado Francês • Perspectiva trade origem • Perspectiva cliente final origem • Perspectiva players destino • Perspectiva cliente final destino 9. 235 Plano de Comunicação Relatório Final • Perspectiva Deloitte ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 6. Análise SWOT do destino Madeira Perspectiva Cliente Final Destino Pontos Fortes Pontos Fracos • Imagem globalmente positiva do destino • Francês falado por poucas pessoas • Flores e jardins • Degradação ambiental/paisagem • Diversidade de paisagens • Ligações aéreas • Respeito pelo ambiente • Ruído • Segurança • Relação qualidade – preço • Trekking / Caminhadas • Turismo de massa • Qualidade dos serviços • Praias e actividades náuticas 236 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 6. Análise SWOT do destino Madeira Perspectiva Cliente Final Destino Oportunidades • Grau de recorrência dos turistas franceses Ameaças • Aumento da promoção do destino por parte das AA.VV/TT.OO junto de potenciais clientes • O turista Francês aprecia destinos com boa gastronomia. No entanto os turistas franceses não reconhecem a Gastronomia da Madeira como sendo um dos pontos fortes do destino • O turista francês fica geralmente surpreendido quando viaja para a Madeira • A oferta de cultura é um cenário apreciados pelos turistas franceses que frequentam a Madeira • Destino adaptado ao turista francês, que é influenciado na sua escolha pela possibilidade de descobrir e praticar actividades relacionadas com a Natureza • Forte associação a casais de reformados e casais com idades compreendidas entre os 50 e os 60 anos • Melhores acessibilidades aéreas dos destinos concorrentes • Forte associação a turistas com rendimento médio-alto • O turista francês procura destinos calmos e de sol e mar • Os turistas consideram a Madeira um destino adequado para o turismo durante 4 estações do ano, com enfoque na Primavera • Oferta diversificada e abrangente (Madeira + Porto Santo) 237 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 1. Introdução 2. Âmbito e Metodologia 3. Evolução do Turismo na Madeira 4. Análise do Mercado Turístico Francês 5. Análise dos Concorrentes 6. Análise SWOT do destino Madeira 7. Estratégia de Segmentação 8. Objectivos para o Mercado Francês • Perspectiva trade origem • Perspectiva cliente final origem • Perspectiva players destino • Perspectiva cliente final destino 9. 238 Plano de Comunicação Relatório Final • Perspectiva Deloitte ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 6. Análise SWOT do destino Madeira Perspectiva Deloitte Pontos Fortes Pontos Fracos • Paisagens naturais diversificadas e originais, existindo contrastes entre mar e montanha • Imagem de Portugal e da Madeira no mercado francês • Vegetação e flores exóticas – Natureza, flores / jardins • Clima ameno durante todo o ano • Acessibilidade reduzida, uma vez que apenas depende dos voos regulares, via Porto ou via Lisboa • Associação da Madeira a actividades de caminhadas e trekking • Relação qualidade / preço da oferta apresentada • Destino considerado seguro • Para além de algumas ideias estereotipadas percebidas por alguns agentes de viagens (natureza, segurança, tranquilidade, destino senior), os profissionais não conhecem as actividades existentes • Elementos culturais fortes: gastronomia, vinho, povos de cultura enraizada • Qualidade da oferta hoteleira • Destino propício a actividades de relax e convite ao descanso e tranquilidade • Imagem da Madeira é, de uma forma geral, percebida positivamente pelos profissionais da área da distribuição de viagens • Francês falado por poucas pessoas • Inexistência de suportes de comunicação “oficiais” em francês • Oferta turística complementar pouco adequada ao mercado francês - actividades como desportos náuticos, spa/talassoterapia, animação, entre outras • Simpatia das pessoas 239 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 6. Análise SWOT do destino Madeira Perspectiva Deloitte Oportunidades • Promoção do destino Madeira pelas suas valências diferenciadoras paisagísticas, naturais, exotismo e cultura • Forte associação a turistas com rendimento médio-alto / Captação de mercado francês de nível socio-económico que privilegia instalações e oferta hoteleira de qualidade e menos sensível ao preço • Condução de acções de fidelização junto dos clientes actuais, uma vez que há forte probabilidade em repetir o destino se este se mantiver activo na sua mente • Imagem generalizada junto do mercado francês do conceito de ilha, enquanto destino especial • Motivações chave do turista quando viaja em férias para conhecer, descobrir novidades, relaxar e descansar em cenários caracterizados por paisagens naturais • Desconhecimento, de uma forma geral, do Arquipélago – é mais fácil dar a conhecer um produto/destino que não se conhece, que reconstruir uma imagem distorcida • Desconhecimento dos produtos turísticos e potencialidades do arquipélago, nomeadamente desconhecimento da existência do Porto Santo (por parte de algumas agências e operadores), aliado ao interesse em obter mais informação • Aproveitamento do factor clima – favorável durante todo o ano • Comunicação deveria focar a diversidade de actividades que podem ser praticadas nas ilhas com destaque para a Natureza • Nível de satisfação demonstrado pelo turista francês quanto à qualidade da oferta turística do destino • TT.OO e clientes encontram-se sedentos de novos destinos • Reduzida integração vertical dos grupos turísticos franceses potencia a entrada de novos destinos e players no mercado • Aproveitamento das novas infra-estruturas de apoio à actividade náutica para captar novos segmentos de mercado 240 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 6. Análise SWOT do destino Madeira Perspectiva Deloitte Ameaças • Notoriedade do destino Madeira, reduzida ou inexistente, dificulta a sua comercialização por parte do trade • Forte concorrência de destinos emergentes (e.g.: Croácia) • Forte concorrência de destinos com forte influência francófona: ilhas francesas, Tunísia, Marrocos, entre outros • Proximidade dos destinos concorrentes (melhores acessibilidades aéreas) • Operadores turísticos e agências de viagens dão preferência a destinos de “turismo de massa” / com forte potencial de crescimento / mais fácil comercialização / maiores margens • Turista Francês aprecia destinos com boa gastronomia, no entanto os turistas franceses não reconhecem a Gastronomia da Madeira como sendo um dos pontos fortes do destino • Imagem de um destino que não é barato • Forte associação a casais de reformados e casais com idades compreendidas entre os 50 e os 60 anos • Campanhas de comunicação agressivas de destinos concorrentes próximos fisicamente • Propensão e tradição do mercado francês em viajar dentro do país 241 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 1. Introdução 2. Âmbito e Metodologia 3. Evolução do Turismo na Madeira 4. Análise do Mercado Turístico Francês 5. Análise dos Concorrentes 6. Análise SWOT do destino Madeira 7. Estratégia de Segmentação 8. Objectivos para o Mercado Francês 9. Plano de Comunicação 242 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 7. Estratégia de Segmentação Mass-market vs Mercado Segmentado SWOT Market Awareness Mass-market Mercado segmentado + + • Budget • Objectivos • Tipologia de produto • Qualidade do serviço • Capacidade de carga • Acessibilidades Definição de segmentos 243 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 7. Estratégia de Segmentação Variáveis de segmentação Variáveis de Segmentação Ascendência Região Estado Civil Profissão Escolaridade Idade Francesa Portuguesa Île de France Provence Alpes Côte d´Azur Pays de La Loire Rhône-Alpes Solteiro Casado Divorciado Viúvo Básica Intermédia Superior Post-Superior Menos de 25 25-35 35-55 55-65 Mais de 65 Rendimento Menos de 15.000 15.000-30.000 30.000-45.000 45.000-60.000 Mais de 60.000 Motivação da viagem Cultura Actuação Desporto (Golf/Náut.) 244 Relatório Final Natureza Relax Grossista Retalhista Físicos Internet Balcões Especialização Eventos especiais Generalista Especializada por Destino Sol e Mar Especializada por Produto ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 7. Estratégia de Segmentação Segmentos-alvo Caracterização e motivação de viagem dos segmentos-alvo Motivação / Produtos turísticos Caracterização dos segmentos Golfe • • “Moments à deux • sur l’île” • “Verts et souriants” • • • • • • • • • “Relax vert pour • les seniors” • “Esprit de groupe” 245 Relatório Final • • Ascendência francesa ou portuguesa Île de France, Rhônes Alpes e PACA 25 – 35 anos Rendimento médio / Habilitações intermédias ou superiores Casais (sem filhos; viajam sozinhos) Ascendência francesa Île de France, Rhônes Alpes e PACA 35 – 55 anos Rendimento médio-alto / Habilitações intermédias ou superiores Casais (sem filhos; viajam sozinhos) Ascendência francesa Île de France, Rhônes Alpes e PACA Mais de 55 anos Rendimento médio-alto / Habilitações intermédias ou superiores Casais ou viúvos (viajam sozinhos ou em grupo) Île de France e Rhônes Alpes Média dimensão √ Náutica Relax Sol & Mar √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ Eventos Natureza especiais √ √ ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 1. Introdução 2. Âmbito e Metodologia 3. Evolução do Turismo na Madeira 4. Análise do Mercado Turístico Francês 5. Análise dos Concorrentes 6. Análise SWOT do destino Madeira 7. Estratégia de Segmentação 8. Objectivos para o Mercado Francês 9. Plano de Comunicação 246 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 8. Objectivos para o Mercado Francês Situação Actual 247 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 8. Objectivos para o Mercado Francês Objectivos Propostos 2006-2008 • Passar de 47.000 turistas franceses para 52.000 no prazo de 3 anos (2006 a 2008) • Passar de 234.000 para 256.000 dormidas em 2008 • Conquistar novos segmentos de procura • Aumentar a notoriedade do destino Madeira junto do mercado francês 248 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 1. Introdução 2. Âmbito e Metodologia 3. Evolução do Turismo na Madeira 4. Análise do Mercado Turístico Francês 5. Análise dos Concorrentes 6. Análise SWOT do destino Madeira 7. Estratégia de Segmentação 8. Objectivos para o Mercado Francês 9. Plano de Comunicação 249 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 9. Plano de Comunicação Regiões de Actuação Prioritárias Mercados de actuação no curto-prazo + Mercados de actuação no médio-prazo Île-de-France (Paris) Rendimento Rhône-Alpes (Lyon) Provence Alpes-Cote D'Azur (Marseille) Pays de la Loire (Nantes) Aquitaine (Bordeaux) Alsace (Strasbourg) Midi-Pyrénées (Toulouse) - Análise: Deloitte 250 Relatório Final População + Número de dormidas totais no estrangeiro; milhares; 2004 ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 9. Plano de Comunicação Estratégia de Posicionamento De um modo geral, a Madeira permanece ainda uma ilha desconhecida para a grande maioria dos franceses. Contudo, os elementos que os atraem e motivam existem no arquipélago da Madeira. A estratégia de posicionamento adequada ao mercado francês, deverá permitir o awareness do conceito Madeira e de toda a sua envolvente. Recursos Momentos Clima Natureza Special Events Praia Madeira Islands Special Pleasures Ilha Oceano Atlântico Tradição Relax Produto 251 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 9. Plano de Comunicação Estratégia de Posicionamento / Imagem Imagem da Madeira “Descubra as novas ilhas do Atlântico” Atlântico” Clima Ilha Oceano Atlântico Relatório Final Special Events Découvre les nouvelles Îles de l’Atlantique Praia 252 Natureza Special Pleasures Tradição Relax ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 9. Plano de Comunicação Estratégia de Posicionamento Île-de-France Rhône-Alpes Provence Alpes Cote D’Azur Pays de La Loire Plano de Comunicação a 3 anos Take holder Imagem, notoriedade e Tourist Awareness Plano de Comunicação de curto prazo Posicionamento Nichos de Mercado Plano de Comunicação de médio prazo Adaptação do Produto Plano de longo prazo Influencer 253 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 9. Plano de Comunicação Distribuição do Orçamento pelos Segmentos Alocação do orçamento aos segmentos-alvo (Euros) Segmentos Transversal a todos segmentos (1) Trade Cliente final Total Segmentos Cliente final Total 254 Relatório Final Moments à deux sur l’île (2) Verts et souriants (3) Esprit de groupe (5) Total (1+2+3+4+5) 674.500 € 323.170 € 107.723 € 107.723 € 107.723 € 17.400 € 1.015.070 € 0€ 200.477 € 118.867 € 94.076 € 76.826 € 0€ 289.768 € 674.500 € 523.647 € 226.590 € 201.799 € 184.549 € 17.400 € 1.304.838 € Transversal a todos segmentos (1) Trade Transversal ao lazer Relax vert pour les seniors (4) Transversal ao lazer Moments à deux sur l’île (2) Relax vert pour les seniors (4) Verts et souriants (3) Esprit de groupe (5) Total (1+2+3+4+5) 52% 25% 8% 8% 8% 1% 78% 0% 15% 9% 7% 6% 0% 22% 52% 40% 17% 15% 14% 1% 100% ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 9. Plano de Comunicação Acções orientadas ao Trade Prioritização e Investimento das Acções orientadas ao Trade Investimento anual 2007 2006 % Cód. 1 1.1 1.1.1 1.1.2 1.2 1.2.1 1.2.2 1.2.3 1.2.4 1.2.5 1.2.6 1.2.7 1.2.8 1.2.9 1.3 Press plan 1.3.1 1.4 1.4.1 1.5 Internet plan 255 Nome da Acção Prioridade Acções para os profissionais / trade Material promocional Desenvolver um kit promocional para as agências de viagens (brochuras, roteiros, etc.) Adaptar o "Guia dos 99 Caminhos" ao mercado Francês Informação / Sensibilização Organizar road-shows temáticos ("Madère jour"), com a participação dos operadores turísticos Recrutar uma pessoa para dar formação aos colaboradores das AA.VV/TT.OO Promover campanha de afixação/formação de redes de agências Organizar fam trips à Madeira para AA.VV/TT.OO e incentive houses Propor a um operador turístico francês a comercialização do destino Madeira Desenvolver campanhas de incentivos para os agentes de viagem (Madeira Netw ork) Desenvolver campanhas de incentivos para os agentes de viagem (e-mailing) Efectuar parcerias com TT.OO / voos charter Realizar a semana da Madeira nas escolas técnicas de turismo das regiões de Île de France (Paris) e RhônesAlpes (Lyon) Imprensa especializada para profissionais Plano de media destinado aos profissionais Elaborar um press kit Educar e Posicionar Educar e Posicionar Média Alta Relatório Final 415.395 € Amount 2008 % Amount 464.595 € 440.812 € 71,4% 296.390 € 71,0% 330.090 € 74,9% 330.090 € 9,6% 40.000 € 2,2% 10.000 € 2,3% 10.000 € 3,6% 15.000 € 2,2% 10.000 € 2,3% 10.000 € 6,0% 25.000 € 0,0% 0€ 0,0% 0€ 52,5% 218.200 € 63,3% 294.200 € 66,7% 294.200 € Alta 4,6% 19.200 € 4,1% 19.200 € 4,4% 19.200 € Vender Alta 9,6% 40.000 € 12,9% 60.000 € 13,6% 60.000 € Baixa 7,2% 30.000 € 6,5% 30.000 € 6,8% 30.000 € Alta 7,2% 30.000 € 6,5% 30.000 € 6,8% 30.000 € Vender Alta 0,7% 3.000 € 0,6% 3.000 € 0,7% 3.000 € Vender Alta 4,8% 20.000 € 4,3% 20.000 € 4,5% 20.000 € Educar e Posicionar Educar e Posicionar Vender Alta 2,4% 10.000 € 2,2% 10.000 € 2,3% 10.000 € Vender Alta 13,5% 56.000 € 24,1% 112.000 € 25,4% 112.000 € 2,4% 10.000 € 2,2% 10.000 € 2,3% 10.000 € 4,1% 17.190 € 5,6% 25.890 € 5,9% 25.890 € 4,1% 17.190 € 5,6% 25.890 € 5,9% 25.890 € Educar e Posicionar Educar e Posicionar Educar e Posicionar Média Alta Média Educar e Posicionar Alta Educar e Posicionar Média Internet Plano de media na Internet % Educar e Posicionar Newsletter para AA.VV / TT.OO Desenvolver e enviar as e-new sletters Amount 0,0% 0€ 0,0% 0€ 0,0% 0€ 3,6% 15.000 € 0,0% 0€ 0,0% 0€ 3,6% 15.000 € 0,0% 0€ 0,0% 0€ 1,4% 6.000 € 0,0% 0€ 0,0% 0€ 1,4% 6.000 € 0,0% 0€ 0,0% 0€ ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 9. Plano de Comunicação Acções orientadas ao Cliente Final Prioritização e Investimento das Acções orientadas ao Cliente Final Investimento anual 2007 2006 % Cód. 2 2.1 2.1.1 Internet plan 2.2 2.2.1 2.2.2 2.3 Press plan 2.3.1 2.3.2 2.3.3 2.4 2.4.1 256 Nome da Acção Prioridade Acções para o Cliente Final Internet Melhorar a referenciação do site oficial de promoção da Madeira em motores de busca Plano de media na Internet Direct Marketing com Cliente Final Desenvolver campanhas de incentivos para apelar à comunicação word-of-mouth Desenvolver e enviar as e-newsletters Posicionar Alta Posicionar Média Recomendar Alta Recomendar e Posicionar Alta Imprensa - Cliente Final Plano de media destinado aos segmentos Promover fam trips, com o objectivo de garantir a publicação de artigos sobre a Madeira em diferentes revistas Publicar uma edição especial sobre a Madeira (orientada para a natureza e o trekking) com suporte em DVD Reforçar a presença da Madeira nos catálogos dos principais tour operadores franceses Imprensa - Cliente Final Patrocínio de congressos de ordens / associações profissionais Relatório Final Amount % 415.395 € Amount 2008 % Amount 464.595 € 440.812 € 28,6% 119.005 € 29,0% 134.505 € 25,1% 110.722 € 10,5% 43.448 € 8,3% 38.448 € 4,0% 17.700 € 2,4% 10.000 € 1,1% 5.000 € 1,1% 5.000 € 8,1% 33.448 € 7,2% 33.448 € 2,9% 12.700 € 1,6% 6.500 € 4,6% 21.500 € 1,5% 6.500 € 1,6% 6.500 € 1,4% 6.500 € 1,5% 6.500 € 0,0% 0€ 3,2% 15.000 € 0,0% 0€ 16,6% 69.057 € 13,9% 64.557 € 17,4% 76.522 € Posicionar Média 14,3% 59.457 € 6,0% 27.957 € 9,5% 41.922 € Educar e Posicionar Média 2,3% 9.600 € 2,1% 9.600 € 2,2% 9.600 € Educar e Posicionar Alta 0,0% 0€ 0,4% 2.000 € 0,0% 0€ Recomendar e Posicionar Alta 0,0% 0€ 5,4% 25.000 € 5,7% 25.000 € 0,0% 0€ 2,2% 10.000 € 2,3% 10.000 € Posicionar Alta 0,0% 0€ 2,2% 10.000 € 2,3% 10.000 € ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 9. Plano de Comunicação Calendarização das Acções Calendarização das Acções 257 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 9. Plano de Comunicação Resumo das Principais Acções 1. Acções para os profissionais / trade 1.1 Material promocional 1.1.2 Adaptar o “Guia dos 99 Caminhos” ao mercado Francês Descrição e Objectivos da acção: • Dar a conhecer várias actividades que se podem realizar na Madeira, através de propostas concretas, direccionado para o conceito vert. • Combater a ideia de falta de actividades na Madeira (destino relax). Principais motivos para implementar a acção: • Combater a ideia de falta de actividades na Madeira (destino relax); • Realçar a ideia de destino vert; • Combater a ideia de destino apenas para segmento senior. 2006 2007 2008 25.000 € 0€ 0€ Previsão investimento 258 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 9. Plano de Comunicação Resumo das Principais Acções 1. Acções para os profissionais / trade 1.2 Informação / Sensibilização 1.2.1 Organizar road-shows temáticos ("Madère jour"), com a participação dos operadores turísticos Descrição e Objectivos da acção: • O roadshow temático terá lugar em 2 regiões francesas (Île de France, Rhône Alpes), e será efectuado através da parceria com TT.OO a seleccionar. • O objectivo é o de sensibilizar e dar formação a profissionais de turismo: apresentação do arquipélago da Madeira, apresentação dos produtos dos TT.OO associado ao road show, apresentação e formação sobre a melhor forma de vender o destino Madeira. • A sensibilização dos profissionais permitirá aumentar o volume de vendas do destino Madeira através de TT.AA. Principais motivos para implementar a acção: • A maioria dos turistas visita a Madeira porque, por alguma razão, conhece o destino, e não porque seguiu o conselho de uma agência de viagens; • A maioria das agências de viagens entrevistadas tem uma imagem estereotipada da Madeira e apenas conhece o destino das brochuras dos TT.OO. É importante fornecer informação aos profissionais do turismo que estão no terreno. 2006 2007 2008 19.200€ 19.200€ 19.200€ Previsão investimento 259 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 9. Plano de Comunicação Resumo das Principais Acções 1. Acções para os profissionais / trade 1.2 Informação / Sensibilização 1.2.2 Recrutar uma pessoa para dar formação AA.VV/TT.OO Descrição e Objectivos da acção: • Consiste no recrutamento de um comercial, com as funções de sensibilizar e dar formação aos colaboradores das AA.VV/TT.OO. Principais motivos para implementar a acção: • A maioria dos turistas visita a Madeira porque, por alguma razão, conhece o destino, e não porque seguiu o conselho de uma agência de viagens; • A maioria das agências de viagens entrevistadas tem uma imagem estereotipada da Madeira e apenas conhece o destino das brochuras dos TT.OO. É importante fornecer informação aos profissionais do turismo que estão no terreno. • (Importante fornecer informação às agências de viagens que não comparecem por falta de tempo”). Previsão investimento 260 Relatório Final 2006 2007 2008 40.000€ 60.000€ 60.000€ ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 9. Plano de Comunicação Resumo das Principais Acções 1. Acções para os profissionais / trade 1.2 Informação / Sensibilização 1.2.4 Organizar fam trips à Madeira para AA.VV/TT.OO e incentive houses Descrição e Objectivos da acção: • Consiste na oferta de viagens de familiarização à Madeira e tem por objectivo: apresentar a Madeira aos AA.VV/TT.OO convidados, de modo a melhorar e aumentar a promoção do destino; aumentar o número de produtos propostos pelos TT.OO; melhorar a visibilidade do destino nos catálogos dos TT.OO. Principais motivos para implementar a acção: • As entrevistas realizadas demonstraram que as AA.VV têm um conhecimento limitado do destino (baseado na imagem estereotipada da ilha - natureza, turismo senior). Os produtos propostos não são conhecidos como um todo (praias de Porto Santo, golfe, …). É importante dar a conhecer a Madeira aos AA.VV/TT.OO que promovem este destino, de modo a que se mantenham a par dos produtos disponíveis, e que renovem e enriqueçam o seu catálogo de produtos. 2006 2007 2008 30.000€ 30.000€ 30.000€ Previsão investimento 261 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 9. Plano de Comunicação Resumo das Principais Acções 1. Acções para os profissionais / trade 1.2 Informação / Sensibilização 1.2.5 Propor a um T.O francês a comercialização do destino Madeira Descrição e Objectivos da acção: • Propor a um T.O francês, que actualmente não comercialize a Madeira, o início da comercialização deste destino. • O objectivo é aumentar a “venda” do destino Madeira, gerando um maior número de dormidas. Principais motivos para implementar a acção: • Existem ainda TT.OO importantes que comercializam destinos concorrentes, mas não a Madeira (ex: Look Voyages); • Em caso de sucesso, o retorno do investimento é muito significativo. Previsão investimento 262 Relatório Final 2006 2007 2008 3.000€ 3.000€ 3.000€ ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 9. Plano de Comunicação Resumo das Principais Acções 1. Acções para os profissionais / trade 1.2 Informação / Sensibilização 1.2.6 Desenvolver campanhas de incentivos para os agentes de viagem (Madeira Network) Descrição e Objectivos da acção: • Incitar, através de contacto directo (Direct Marketing), os agentes de viagens a comercializar o destino Madeira, pondo em prática um sistema de oferta de viagens por x viagens vendidas (sugestão: 100), num conjunto de agências de viagens identificadas Principais motivos para implementar a acção: • A incitação (sob a forma de incentivo - prémio, viagem) constitui um meio interessante de motivar os agentes de viagens, com custo reduzido. Previsão investimento 263 Relatório Final 2006 2007 2008 20.000€ 20.000€ 20.000€ ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 9. Plano de Comunicação Resumo das Principais Acções 1. Acções para os profissionais / trade 1.2 Informação / Sensibilização 1.2.7 Desenvolver campanhas de incentivos para os agentes de viagem (e-mailing) Descrição e Objectivos da acção: • Incitar, através de contacto por e-mail, os agentes de viagens a comercializar o destino Madeira, pondo em prática um sistema de oferta de viagens por x viagens vendidas (sugestão: 500), num conjunto de agências de viagens identificadas. Principais motivos para implementar a acção: • A incitação (sob a forma de incentivo - prémio, viagem) constitui um meio interessante de motivar os agentes de viagens, com custo reduzido. 2006 2007 2008 10.000€ 10.000€ 10.000€ Previsão investimento 264 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 9. Plano de Comunicação Resumo das Principais Acções 1. Acções para os profissionais / trade 1.2 Informação / Sensibilização 1.2.8 Parcerias com TT.OO / voos charter Descrição e Objectivos da acção: • Acordo com T.O para a criação de 2 voos charter semanais adicionais, durante os meses de Junho a Setembro. Comparticipação da AP Madeira em 50%. • (*) Para o ano de 2006, considerou-se a criação de voos charter apenas para os meses de Agosto e Setembro. • O objectivo é o de captação de um maior número de turistas, através do aumento do número de voos e redução do preço do pacote do T.O. Principais motivos para implementar a acção: • Atenuar o problema das ligações aéreas; • Forma rápida/eficaz de aumentar o número de dormidas de turistas franceses na Madeira; • Criação notoriedade para os clientes que a visitam e possíveis futuros clientes, através do "boca a boca" dos primeiros. 2006 2007 2008 56.000€ 112.000€ 112.000€ Previsão investimento 265 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 9. Plano de Comunicação Resumo das Principais Acções 1. Acções para os profissionais / trade 1.4 Newsletter para AA.VV / TT.OO 1.4.1 Produzir e enviar as newsletters Descrição e Objectivos da acção: • Dar a conhecer o arquipélago da Madeira aos turistas e aos profissionais do turismo em França. • Construir uma imagem nova no espírito dos profissionais. • Atrair os novos segmentos identificados, através da comunicação dos produtos associados a esses segmentos. • Comunicar, de forma geral, todas as actividades e eventos existentes. • Fazer com que os profissionais que desconhecem o destino se interessem pela Madeira e tentar identificar as suas expectativas face ao destino. Principais motivos para implementar a acção: • Os resultados dos focus groups permitem concluir que a Madeira é um destino pouco conhecido e que está associada a um destino para o segmento "senior". É importante dar a conhecer o destino e apresentar uma imagem da ilha/arquipélago que vá de encontro às preferências dos turistas. Previsão investimento 266 Relatório Final 2006 2007 2008 15.000€ 0€ 0€ ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 9. Plano de Comunicação Resumo das Principais Acções 2. Acções para o Cliente Final 2.1 Internet 2.1.1 Melhorar a referenciação do site oficial de promoção do turismo Madeira Descrição e Objectivos da acção: Principais motivos para implementar a acção: • Melhorar a referenciação do site oficial do Turismo da Madeira nos motores de busca e sites de turismo de França. • O objectivo é o de permitir fornecer aos turistas que “navegam” na internet a visão oficial sobre a Madeira e não a transmitida através de páginas web amadoras. • A internet é actualmente um meio fundamental de promoção de qualquer destino ou produto turístico; • O site oficial do Turismo da Madeira encontra-se mal referenciado: –Quando se procura informação sobre a Madeira nos motores de busca (ex: Google), o site do Turismo da Madeira não é normalmente dos primeiros a ser identificado; • O site oficial do Turismo da Madeira é um site relativamente pouco visitado a nível internacional. Previsão investimento 267 Relatório Final 2006 2007 2008 10.000€ 5.000€ 5.000€ ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 9. Plano de Comunicação Resumo das Principais Acções 2. Acções para o Cliente Final 2.2 Direct Marketing com Cliente Final 2.2.1 Desenvolver campanhas de incentivos para apelar à comunicação word-of-mouth Descrição e Objectivos da acção: • Apelar à recorrência do turista francês. • Apelar à difusão do destino através dos turistas que já o visitaram. • A resposta é incentivada através do sorteio de uma viagem pelos turistas que responderam ao questionário. Principais motivos para implementar a acção: • O aconselhamento do destino por parte de um amigo ou familiar tem um efeito motivador suportado na confiança estabelecida entre ambos. Previsão investimento 268 Relatório Final 2006 2007 2008 6.500€ 6.500€ 6.500€ ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 9. Plano de Comunicação Resumo das Principais Acções 2. Acções para o Cliente Final 2.2 Direct Marketing com Cliente Final 2.2.2 Produzir e enviar as e-newsletters Descrição e Objectivos da acção: • Dar a conhecer o arquipélago da Madeira aos turistas e aos profissionais do turismo em França. • Construir uma imagem nova no espírito dos profissionais. • Atrair os novos segmentos identificados, através da comunicação dos produtos associados a esses segmentos. • Comunicar, de forma geral, todas as actividades e eventos existentes. • Fazer com que os profissionais que desconhecem o destino se interessem pela Madeira e tentar identificar as suas expectativas face ao destino. Principais motivos para implementar a acção: • Os resultados dos focus groups permitem concluir que a Madeira é um destino pouco conhecido e que está associada a um destino para o segmento "senior". É importante dar a conhecer o destino e apresentar uma imagem da ilha/arquipélago que vá de encontro às preferências dos turistas. Previsão investimento 269 Relatório Final 2006 2007 2008 0€ 15.000€ 0€ ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 9. Plano de Comunicação Resumo das Principais Acções 2. Acções para o Cliente Final 2.3 Imprensa – Cliente Final 2.3.2 Edição especial sobre a Madeira (orientada natureza / trekking) Descrição e Objectivos da acção: • Realização de uma vídeo-reportagem sobre a Madeira, associada a uma reportagem escrita. Difundir a reportagem ao grande público, através da imprensa. • O objectivo é o de atingir os “amantes” da natureza e trekking, produtos em que a Madeira possui uma vantagem competitiva em relação a outros destinos, dando-lhes a conhecer o destino. Principais motivos para implementar a acção: • Vai ser lançada em França uma nova revista relacionada com esta temática, encontrando-se disponível para a elaboração de um dossier especial sobre a Madeira (em 2007); • Possibilidade de um retorno significativo com custo reduzido – vai de encontro ao target da Madeira. 2006 2007 2008 0€ 2.000 € 0€ Previsão investimento 270 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 9. Plano de Comunicação Resumo das Principais Acções 2. Acções para o Cliente Final 2.3 Imprensa – Cliente Final 2.3.3 Reforçar a presença da Madeira nos catálogos dos principais Tour Operadores franceses Descrição e Objectivos da acção: • Consiste na inserção de um maior número de páginas de apresentação da Madeira e de propostas concretas para este destino (programas/pacotes) nos catálogos dos principais Tour operadores franceses. • O objectivo é aumentar a notoriedade do destino junto do grande público. Principais motivos para implementar a acção: • Os destinos concorrentes têm uma presença mais forte nos catálogos e efectuam uma publicidade muito agressiva, encontrando-se a sua notoriedade e imagem mais difundidas. 2006 2007 2008 0€ 25.000 € 25.000 € Previsão investimento 271 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. 9. Plano de Comunicação Resumo das Principais Acções 2. Acções para o Cliente Final 2.4 Patrocínio de eventos 2.4.1 Patrocínio de congressos de ordens / associações profissionais Descrição e Objectivos da acção: • O patrocínio de congressos das ordens/associações dos biólogos, engenheiros do ambiente, engenheiros agrónomos e afins, através da oferta de condições especiais para a sua realização na Madeira, tem como objectivos: • Comunicar com segmentos específicos, nomeadamente relacionados com a área ambiental e natureza; • Criar notoriedade junto de segmentos específicos, que poderão transmitir a sua opinião sobre a Madeira através de word of mouth, tanto junto da comunidade de profissionais e "amantes" da natureza, como a outros amigos e familiares; • Potenciar o produto natureza. Principais motivos para implementar a acção: • Colmatar o desconhecimento da oferta turística da Madeira, nomeadamente a associada ao produto natureza. 2006 2007 2008 0€ 10.000 € 10.000 € Previsão investimento 272 Relatório Final ©2006 Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. Lisboa Porto Angola Edifício Atrium Saldanha Praça Duque de Saldanha, 1 - 6º 1050-094 Lisboa Portugal Tel: +(351) 210 422 500 Fax: +(351) 210 422 950 Bom Sucesso Trade Center Praça do Bom Sucesso, 61 - 13º 4150-146 Porto Portugal Tel: +(351) 225 439 200 Fax: +(351) 225 439 650 Rua Engº Costa Serrão, nº 13 Luanda República de Angola Tel: +(244) 2 391 808 / 391 673 Fax: +(244) 2 391 972 www.deloitte.com/pt A expressão Deloitte refere-se a uma ou várias sociedades que operam ao abrigo de um acordo com a Deloitte Touche Tohmatsu, uma Swiss Verein, bem como às suas respectivas representadas e afiliadas. Deloitte Touche Tohmatsu é uma associação mundial de sociedades dedicadas à prestação de serviços profissionais de excelência, concentradas no serviço ao cliente sob uma estratégia global, aplicada localmente em, aproximadamente, 150 países. Com acesso a um capital intelectual de 120.000 pessoas no mundo, a Deloitte presta serviços em quatro áreas profissionais – auditoria, impostos, consultoria e assessoria financeira – e a mais de metade das maiores empresas mundiais, assim como às maiores empresas nacionais e instituições públicas, entre outras. Os serviços não são prestados pela Deloitte Touche Tohmatsu Verein e, por razões de supervisão e operacionais, algumas das sociedades não prestam serviços em todas as áreas. Como Swiss Verein (associação), nem a Deloitte Touche Tohmatsu nem qualquer das suas sociedades membro assumem qualquer responsabilidade isolada ou solidária pelos actos ou omissões de qualquer das outras sociedades membro. Cada uma das sociedades membro é uma entidade legal e separada que opera sob a marca “Deloitte”, “Deloitte & Touche”, “Deloitte Touche Tohmatsu” ou outros nomes relacionados. Deloitte & Touche Quality Firm, S.A. Member of Deloitte Touche Tohmatsu
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