Apresentação da Deloitte
Transcrição
“International Financial Reporting Standards - IFRS” Associação Brasileira de Bancos ABBC 7 de Julho de 2009 Novas realidades • Uma nova perspectiva para a elaboração das demonstrações financeiras: – Foco na “transparência” das demonstrações financeiras e das divulgações. • Movimento geral em direção aos padrões internacionais: – Consenso sobre o uso de uma abordagem de padrões “baseados em princípios”. • Mudança na forma como os padrões são desenvolvidos, escritos e aplicados: – Envolve uma nova forma de pensar a contabilidade e a elaboração das demonstrações financeiras. • Aumento da fiscalização: – Maior cooperação entre órgãos reguladores. 2 ©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Novas realidades • Movimentos em direção à exigência do uso do IFRS para fins de elaboração de relatórios financeiros: – Exigências para a abertura de capital. – Relatórios estatutários. – Comunicado BACEN nº 14.259/06: comunica procedimentos para a convergência das normas de contabilidade aplicáveis às instituições financeiras com as normas internacionais de contabilidade (IFRS). • Contínua convergência de esforços entre órgãos que estabelecem os padrões: – Os princípios contábeis locais estão aderindo ao IFRS. • Resultado: necessidade crescente de “expertise” em IFRS. 3 ©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. IFRS no mundo: quem está adotando • Mais de 100 países requerem ou permitem o uso do IFRS atualmente ou estão em convergência com os padrões do “International Accounting Standards Board - IASB”. Países que requerem ou permitem o uso do IFRS Países que buscam convergir com o IASB ou que estão a caminho da adoção do IFRS Fonte: Insight, 3º trimestre de 2007, uma publicação do IASB e da Fundação IASC. 4 ©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Pesquisas internacionais – A percepção dos agentes • Adoção do IFRS na União Européia foi um sucesso • As demonstrações financeiras têm uma identidade nacional muito forte • Julgamento na seleção e aplicação do IFRS impacta a consistência e a comparabilidade • Demonstrações financeiras são mais complexas • Empresas utilizam informações adicionais para explicar resultados (“non-GAAP”) • Preocupação com falta de orientação e exemplos para aplicar normas 5 5 ©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Onde estamos hoje • IASB anuncia que novas normas não entrarão em vigência antes de 2009 • Contínua convergência entre o FASB e o IASB • SEC anuncia a eliminação da exigência de reconciliação pelo US GAAP para empresas estrangeiras que usam o IFRS: − Versão em inglês do “IFRS conforme publicado pelo IASB” − A entidade registrada deve declarar cumprimento total − O auditor deve opinar sobre o cumprimento total • SEC emite um concept release sobre o impacto de permitir que emissores dos Estados Unidos escolham entre o IFRS e o US GAAP 6 6 ©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Empresas elegíveis para a aplicação do IFRS Empresas BOVESPA a partir de Nível 2 requerem essa divulgação para atender aos critérios de governança corporativa exigidos pela BOVESPA 31/12/06 01/01/05 01/01/07 31/12/07 31/12/10 Facultativo para companhias abertas Empresas européias listadas apenas no mercado americano Todas as empresas européias listadas em bolsas locais 7 Empresas não incluídas na Comunidade Européia que tenham papéis listados nas bolsas européias Obrigatório para companhias abertas, instituições financeiras e seguradoras ©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Impactos da conversão nas organizações serão abrangentes Estratégias IFRS Treinamento Reportes financeiros Indicadores de desempenho (KPIs) Estratégias de “hedging” Orçamento e gestão Cálculo de passivos Sistemas de tecnologia da informação Gestão de riscos 8 Tributos Implementação do IFRS Empréstimos (“covenants”) Questões contratuais e legais Remuneração variável de executivos e funcionários ©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Resumo dos desafios da adoção do IFRS Nossa experiência na adoção do IFRS para algumas das maiores instituições financeiras do mundo Elaboração de “disclosures” Contabilização de transações complexas Seleção de políticas contábeis e balanço de transição 9 Exigências e interpretações dos órgãos reguladores Desafios Coleta de dados e modificações em sistemas Gerenciamento de expectativas Treinamento Avaliação de processos ©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. O processo de conversão em etapas críticas Diagnóstico Análise de impacto de alto nível Análise detalhada de diferenças Solução Implementação Plano de conversão Análise detalhada de diferenças e impactos Estratégia Identificação de soluções Identificação de estratégia e soluções Plano de implementação Implementação Implementação de soluções e desenvolvimento Administração do projeto Transferência de conhecimento/treinamento IFRS Suporte técnico IFRS 10 ©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. IFRS - Como começar • Você precisa: – Determinar que áreas de seus negócios serão afetadas. – Fazer a primeira estimativa da extensão dos efeitos e dos ajustes de IFRS. – Determinar quem deve ser envolvido: Operacional, tesouraria, finanças, RH, etc. – Decidir quem e como o projeto deve ser administrado. – Conduzir o projeto de forma corporativa e não somente através da Controladoria. – Envolver a Alta Administração (fator crítico de sucesso). 11 ©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Aspectos de conversão aplicáveis as instituições financeiras Assunto/Questão IFRS 1 - “First” - “Time adoption” Impacto • Apresentar em IFRS pela primeira vez requer: – Os princípios do IFRS 1 exigem aplicação retroativa de todas as normas do IFRS na data de fechamento do balanço, nas primeiras demonstrações financeiras em IFRS (comparativas). – Fazer uma declaração explícita e sem reservas de conformidade com o IFRS. – Data da transição: início do período em que uma empresa apresenta informações comparativas completas em conformidade com o IFRS em suas primeiras demonstrações financeiras em IFRS (1º de janeiro de 2009). • Avaliar dispensas obrigatórias e voluntárias na elaboração do balanço de abertura (data de transição): – Há 14 dispensas voluntárias que reduzem o ônus da aplicação retroativa. – Há 4 dispensas obrigatórias nas quais a aplicação retroativa não é permitida. 12 ©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Aspectos de conversão aplicáveis as instituições financeiras IFRS 1 - Principais requerimentos Aplicar todas as normas vigentes na data da adoção. Considerar dispensas voluntárias e obrigatórias. Reconhecer todos os ativos e passivos requeridos pelas normas do IFRS. Baixar todos os ativos e passivos não previstos pelas normas do IFRS. Aplicar as normas do IFRS na avaliação dos ativos e passivos. Efetuar estimativas de acordo com as normas do IFRS. Realizar reclassificações previstas pelas normas do IFRS. Preparar o balanço de abertura na data da transição. Considerar os efeitos das mudanças no patrimônio líquido de abertura. Apresentar saldos comparativos conforme previsto no IFRS. Apresentar as demonstrações financeiras e notas explicativas conforme as normas do IFRS. Divulgar e explicar a transição comparação GAAP original x IFRS). 13 ©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Aspectos de conversão aplicáveis as instituições financeiras IFRS 1 - Dispensas obrigatórias Baixa de ativos e passivos financeiros (IAS 39) Ativos disponíveis para venda e operações descontinuadas (IFRS 5) Estimativas (IAS 8) Contabilização de operações de “hedge” (IAS 39) Dispensas Aplicáveis? 14 ©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Aspectos de conversão aplicáveis as instituições financeiras IFRS 1 - Dispensas voluntárias Combinação de empresas (IFRS 3) Valor justo ou reavaliação x custo Imobilizado (IAS 16), investimento em propriedades (IAS 40) e intangíveis (IAS 38) Obrigações de benefícios definidos (IAS 19) Instrumentos financeiros compostos (IAS 39) Ativos e passivos de subsidiárias, coligadas e “joint ventures” (IAS 27, 28 e 31) Pagamentos com base em opções de ações (IFRS 2) Passivos de descomissionamento e restauração (IAS 37) Designação de instrumentos financeiros (IAS 39) Diferenças de tradução (IAS 21) Contratos de seguro (IFRS 4) Contratos envolvendo “leasing” (IFRIC 4) Acordos de concessão de serviços (IFRIC 12) Custos de empréstimos (IAS 23) Mensuração do valor justo de ativos e passivos financeiros (IAS 39) Dispensas Aplicáveis? 15 ©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Aspectos de conversão aplicáveis as instituições financeiras Assunto/Questão “Impairment of loans” Impacto • Critérios para constituição de provisões estabelecidos pela Resolução CMN nº 2.682/99 não atendem aos requerimentos do IFRS. • A provisão deve ser calculada com base na redução esperada/perda no fluxo de caixa das operações, incluindo fatores de redução das perdas esperadas (garantias reais). • Não deve haver mudança de estimativa na data de transição (01/01/2009) em relação ao GAAP anterior • Considerações: – Tipos de carteira - base individual ou base coletiva. – Garantias reais que reduzem as perdas esperadas. – Evidência objetiva de perda. – Necessário fortalecer controles para monitorar risco de crédito (cliente, fatores econômicos e financeiros, etc.). – Definição de “non-performing”. – Teste de “impairment” (“expected cash flows” descontado pela taxa efetiva). 16 ©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Aspectos de conversão aplicáveis as instituições financeiras Assunto/Questão Impacto “Effective interest rates” (*) • Incorporação de “Transaction/Origination costs”, todas as receitas na operação e no prazo de duração no cálculo de juros efetivos. “Transaction/Origination costs” (*) • Somente custos incrementais são considerados como custos de originação (“transaction costs”). “Duration” (*) • Custos administrativos não são considerados como custos de transação. • Considerações: (*) Aplicável a todos os instrumentos financeiros, ativos ou passivos, desde que não avaliados ao “fair value”. – Todas as receitas na operação, como, por exemplo: (a) a taxa de confecção de cadastro; (b) comissão de permanência; e (c) comissão de agenciamento. – Custos de originação nas operações de crédito (exemplos: (a) custo de avaliação de garantias na liberação de empréstimos; e (b) na área comercial, apenas custos incrementais relacionados à contratação de novas operações podem ser considerados). – Fluxo de caixa efetivo da transação (“in flow” e “out flow”). – Alteração no prazo de duração - contratado x esperado em virtude das antecipações e pré-pagamentos usuais. 17 ©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Aspectos de conversão aplicáveis as instituições financeiras Assunto/Questão Classification of Financial Assets Impacto • Para a mensuração subsequente ao registro inicial, um ativo financeiro deve ser classificado em quatro categorias: 1. Empréstimos e recebíveis (“loans and receivables not held for trading”). 2. Mantido até o vencimento (“held-to-maturity - HTM investments”). 3. Avaliado ao valor justo diretamente no resultado (“financial assets measured at fair value through profit or loss”). 4. Disponível para venda (“available-for-sale financial assets AFS”). Adicionalmente, uma empresa pode designar empréstimos e recebíveis como disponível para venda. 18 ©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Aspectos de conversão aplicáveis as instituições financeiras Assunto/Questão Classification of Financial Liabilities Impacto • Após o reconhecimento, a maior parte dos passivos financeiros é avaliada ao custo amortizado. • Três categorias de passivos são avaliados ao valor justo diretamente ao resultado: 1. Derivativos passivos. 2. Passivos mantidos para venda (“held for trading - short sales”). 3. Passivos designados, na emissão, para avaliação ao valor justo diretamente ao resultado. 19 ©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Aspectos de conversão aplicáveis as instituições financeiras Assunto/Questão “Fair value option” Impacto • O uso do “fair value option” é restrito aos instrumentos financeiros designados no reconhecimento inicial em uma dessas categorias: – Disponível para venda (“held for trading”). – Quando a opção pelo valor justo elimina distorções no reconhecimento de ganhos e perdas. – Ativos e passivos financeiros (ou parte) que são controlados e avaliados sistematicamente, pela Administração, pelo valor justo quanto ao desempenho, de acordo com a estratégia de gerenciamento de risco ou investimento devidamente documentada. – Ativos e passivos financeiros que possuem derivativos embutidos, exceto se o derivativo embutido não modifica significativamente o fluxo de caixa. 20 ©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Aspectos de conversão aplicáveis as instituições financeiras Assunto/Questão Derecognition Impacto Necessária a avaliação da essência e da forma das operações de securitização e de cessão de créditos para fins de contabilização nas demonstrações financeiras da parte cedente/cessionário. Baixa de ativos financeiros quando todos os riscos e benefícios foram efetivamente transferidos para o cessionário. O vendedor/cedente transfere o controle quando as seguintes condições são atendidas: 1. O ativo financeiro é isolado do vendedor/cedente, inclusive em casos de falências. 2. O comprador/cessionário retém benefícios e riscos de propriedade, direitos de exercer cobrança, vender ou trocar os ativos financeiros. 3. O vendedor/cedente não mantém efetivo controle/risco sobre ativos através de (1) acordos de recompra, substituição em caso de não pagamento ou (2) habilidade de unilateralmente causar a devolução do ativo financeiro 21 ©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Aspectos de conversão aplicáveis as instituições financeiras Assunto/Questão Impacto Recognition of Servicing Assets or Servicing Liabilities (Derecognition) Servicing liability (obrigação da prestação do serviço de cobrança e repasse dos créditos transferidos, sem nenhum tipo de remuneração para o Banco) deve ser reconhecido ao seu valor justo. Repossessed Assets • Avaliação e classificação de bens não de uso próprio devem considerar os critérios do IFRS 5 - “Assets held for sale”. • Comparação do valor registrado com o valor justo do ativo ou fluxo de caixa esperado na venda, deduzindo todas as despesas com a venda dos respectivos ativos. Revenue recognition • Observação da competência dos períodos para reconhecimento de receitas derivadas de prestação de serviços • Reconhecimento das receitas de juros enquanto for provável o recebimento dos juros e do principal 22 ©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Aspectos de conversão aplicáveis as instituições financeiras Assunto/Questão Leases Impacto • Operações de arrendamento são contabilizadas, de forma apropriada, com base na essência das transações: – O “leasing” é classificado como financeiro quando transfere substancialmente os riscos e benefícios de propriedade. – Todas as demais operações de “leasing” são classificadas como operacionais. • Considerações: – Contrato cobre substancialmente toda a vida útil do bem. – Valor presente dos pagamentos de “leasing” é substancialmente igual ou superior ao valor justo do bem. – Financeiro - contabilidade do arrendatário: Reconhecimento do bem objeto do arrendamento pelo seu valor justo no ativo imobilizado em contrapartida do passivo (valor justo do passivo na data da transação) Reconhecimento das despesas de depreciação do ativo imobilizado e despesas de atualização do passivo pelo custo amortizado. – Operacional - contabilidade do arrendatário: Bem objeto de arrendamento não é registrado. Despesas de aluguél é reconhecida de forma linear. 23 ©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Aspectos de conversão aplicáveis as instituições financeiras Assunto/Questão Deferred Tax Impacto • Impostos diferidos devem ser classificados no realizável a longo prazo. • Cálculo e contabilização de imposto de renda e contribuição social diferidos para diferenças entre BR GAAP e IFRS de caráter temporário. • Reconciliação da taxa de imposto de renda e contribuição social vigente para a taxa efetiva. • Deve ser reconhecido o total dos impostos diferidos ativos e posteriormente reconhecer eventual provisão para perda para a parcela cuja realização não seja “more likely than not” (probabilidade maior que 50%). 24 ©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Aspectos de conversão aplicáveis as instituições financeiras Assunto/Questão IAS 38 - Intangible assets Impacto • Os gastos com softwares adquiridos e desenvolvidos são classificados em três etapas distintas: 1. Etapa Preliminar do Projeto – Registrado como despesa quando incorrido; 2. Etapa de Implantação do Projeto - capitalizar e testar impairment; 3. Etapa Pós-implementação do Projeto - Registrado como despesa quando incorrido. • Os direitos de exploração de base de clientes e folhas de pagamento podem ser registrados como ativos intangíveis quando adquiridos • Amortizar bens e direitos classificados como intangível quanto os mesmos tiverem vida finita. • Good will não alocado aos ativos que deram origem deve ser testado para fins de impairment e não mais amortizado no tempo. 25 ©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Aspectos de conversão aplicáveis as instituições financeiras Assunto/Questão IFRS 2 – Share-based payments IFRIC 11 – Group and Treasury Share Transactions Impacto • O objetivo do IFRS 2 é reconhecer as despesas, passivos e benefícios decorrentes dos pagamentos baseados em ações: – Necessidade de mensurar o valor justo do benefício na data da outorga. – Reconhecimento em despesa (serviços adquiridos Share-Based Payment) com base no valor justo do instrumento financeiro (share option) ofertado em troca do serviço prestado. – Constituição do passivo (cash-settled) ou reserva no PL (equitysettled) equivalente ao valor justo dos instrumentos financeiros (sharebased payment) durante o período de vesting até a data do efetivo exercício. – Opções emitidas pela Parent Company em favor de funcionários que prestam serviçõs a Subsidiária devem ser reconhecidas nas demonstrações da Subsidiária. – Alterações do valor justo dos instrumentos (benefícios) são reconhecidos na data de exercício, exceto quanto a alterações na quantidade de instrumentos e aumento dos benefícios garantidos aos funcionários outorgados. 26 ©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Aspectos de conversão aplicáveis as instituições financeiras Assunto/Questão IFRS 7 – Presentation of Financial Instruments Impacto • O objetivo do IFRS 7 é requerer a divulgação de informações sobre instrumentos financeiros que permitam aos usuários dessas informações avaliar: – A significância dos instrumentos financeiros em relação à posição financeira e ao desempenho das instituições. – A natureza e a extensão dos riscos oriundos dos instrumentos financeiros aos quais a empresa está exposta, incluindo divulgações quantitativas e qualitativas – Como a instituição administra esses riscos. – Critérios utilizados na determinação do valor justo (ativos e passivos financeiros, garantias e serviços, etc.). – Análise de sensibilidade. 27 ©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Aspectos de conversão aplicáveis as instituições financeiras Assunto/Questão IFRS 7 – Presentation of Financial Instruments Impacto • Divulgação sobre garantias: – Valor das garantias (“carrying amount”). – Valor dos ativos retomados em garantia. – Ativos contingentes dados em garantia. – Ativos em garantias reclassificados devido a terceiros possuem o direito de vender ou trocar ativos/garantias (Pledge Assets). – Termos e condições das garantias. – Se existirem direitos sobre ativos recebidos em garantias de empréstimos que permitam vender ou substituir os ativos na ocorrência de “default”, o valor justo dos mesmos deve ser divulgado, assim como, o valor justo dos bens retomados, os termos e as condições associadas ao uso das garantias. 28 ©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Aspectos de conversão aplicáveis as instituições financeiras Assunto/Questão IFRS 7 – Presentation of Financial Instruments Impacto • Provisões para créditos (“impairment”) - devem ser divulgados: – Critérios de constituição e mensuração das perdas por classes de ativos. – Movimentação/Reconciliação das mudanças nas contas de provisão durante o período por classe de ativo financeiro. – Valor justo das garantias recebidas em relação ao valor dos empréstimos. – Critérios de determinação de existência de evidências objetivas de perdas (“impairment”). 29 ©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Aspectos de conversão aplicáveis as instituições financeiras Assunto/Questão IFRS 8 – Operating Segments Impacto • O IFRS 8 define um segmento como sendo um componente que: – Opera uma atividade de negócio que gera receitas e incorre em despesas. – Os resultados operacionais são regularmente revisados pelo “chief operating” e/ou tomador de decisão da empresa, o qual toma decisões sobre recursos a serem alocados e esse segmento e avalia seu desempenho. – Informações financeiras resumidas estão disponíveis. • Principais divulgações requeridas: – Informações gerais sobre como a instituição define seus segmentos. – Informações sobre o lucro e o prejuízo reportado por segmento, incluindo o detalhamento das receitas, das despesas, dos ativos e dos passivos por segmento. – Reconciliações das informações reportadas por segmento e outros itens materiais correspondentes aos itens das demonstrações financeiras. – Informação por segmento deve ser reportada nos relatórios intermediários. 30 ©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. IFRS - Os tempos da convergência • Contatos de alguns especialistas da Deloitte: – Vanderlei Minoru Yamashita - [email protected] (telefone +55 11 5186-1693) Sócio da área de auditoria de instituições financeiras e integrante do grupo especializado em normas internacionais da linha de serviços de “Global IFRS and Offering Services - GIOS” da Deloitte Brasil. – Edward Ruiz - [email protected] (telefone +55 11 5186-1500) Sócio da área de auditoria e integrante do grupo especializado em normas internacionais da linha de serviços de “Global IFRS and Offering Services - GIOS” da Deloitte Brasil. – Leonardo Ferreira - [email protected] (telefone +44 20 7303-3975) 31 Sócio da área de auditoria de instituições financeiras e integrante do grupo especializado em normas internacionais da linha de serviços de “Global IFRS and Offering Services - GIOS” da Deloitte Londres. ©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. IFRS - “Website” de interesse • www.iasplus.com: – Atualizações diárias de todos os assuntos relativos ao IFRS. – Publicações e artigos técnicos. – Guias de implementação - IFRS. – Modelos de demonstrações financeiras de acordo com o IFRS. – “Checklists”. – Materiais de referência. DG0160.PPT 32 ©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. IFRS – Ferramentas Ferramentas Descrição • Fornece informações detalhadas por país sobre: − Exigências legais de apresentação de relatórios e respectivos prazos Global IFRS and Statutory Reporting Database − Necessidade de informações financeiras consolidadas e/ou individuais e respectivas exigências de auditoria − Data de adoção do IFRS − Comparação do GAAP do país com o IFRS adotado pelo IASB DART (Deloitte Accounting & Research Tool) IFRS Model Financial Statements IFRS to U.S. GAAP Different Tools Deloitte IAS Plus Website • Fornece material contábil detalhado sobre PCAOB, GASB, IASB e normas da Sarbanes-Oxley • Ilustra as exigências de apresentação e divulgação do IFRS • Fornece as melhores práticas para divulgações adicionais • Lista abrangente de exigências globais do IFRS e diferenças entre U.S. GAAP e IFRS • O “site” da Deloitte com um amplo leque de recursos sobre o IASB, IFRS e contabilidade e auditoria internacional http://www.iasplus.com/index.htm First Time Adoption: A Guide to IFRS 1 • Fornece orientação para a aplicação do IFRS 1, incluindo detalhes sobre dispensa opcional e autorizada da aplicação da norma IFRS Presentation and Disclosure Checklist • Um enfoque sistemático para análise e revisão das demonstrações financeiras de acordo com o IFRS • Um guia de consulta rápida que explica o uso dos IFRSs em todo o mundo IFRS in Your Pocket 33 • Fornece resumos de cada Norma do IASB (até IFRS 8 e a alteração da IAS 23), sua interpretação (até IFRIC 12) e uma estrutura geral dos IFRSs ©2009 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. A Deloitte oferece serviços nas áreas de Auditoria, Consultoria Tributária, Consultoria em Gestão de Riscos Empresariais, Corporate Finance, Consultoria Empresarial, Outsourcing, Consultoria em Capital Humano e Consultoria Atuarial para clientes dos mais diversos setores. Com uma rede global de firmas-membro em 140 países, a Deloitte reúne habilidades excepcionais e um profundo conhecimento local para ajudar seus clientes a alcançar o melhor desempenho, qualquer que seja o seu segmento ou região de atuação. Os 165 mil profissionais da Deloitte estão comprometidos a tornarem-se o padrão de excelência do mercado e estão unidos por uma cultura colaborativa, que encoraja a integridade, o comprometimento, a força da diversidade e a geração de valor aos clientes. Eles vivenciam um ambiente de aprendizado contínuo, experiências desafiadoras e oportunidades de carreira enriquecedoras, dedicando-se ao fortalecimento da responsabilidade corporativa, à conquista da confiança do público e à geração de impactos positivos em suas comunidades. No Brasil, onde atua desde 1911, a Deloitte é uma das líderes de mercado e seus mais de 3.500 profissionais são reconhecidos pela integridade, competência e habilidade em transformar seus conhecimentos em soluções para seus clientes. Suas operações cobrem todo o território nacional, com escritórios em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Joinville, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Recife e Salvador. A Deloitte refere-se a uma ou mais Deloitte Touche Tohmatsu, uma verein (associação) estabelecida na Suíça, e sua rede de firmas-membro, sendo cada uma delas uma entidade independente e legalmente separada. Acesse www.deloitte.com/about para a descrição detalhada da estrutura legal da Deloitte Touche Tohmatsu e de suas firmas-membro.
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