Curso Avançado - Alimentação Natural I

Transcrição

Parte integrante do livro “Curso Avançado de Alimentação
Natural Vol. I - 4ª Edição, Mário Sanchez
curso avançado
4ª edição
Alimentação
Natural - Vol I
FUNDAMENTOS
Mário Sanchez
www.mariosanchez.com.br
Copyright © 2008 by:
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Biblioteca Municipal Marietta Telles Machado)
S194a
Sanchez, Mário
Alimentação natural / Mário Sanchez, Martina Sanchez - Goiânia
Ed. do Autor, 2008
3v.: il.
Conteúdo: Vol. 1. Curso avançado : fundamentos - Vol. 2. Curso
avançado : regimes e prevenção - Vol. 3. Curso avançado : cura e
regeneração.
ISBN VOL I : 978-85-61825-04-1
ISBN COLEÇÃO: 978-85-61825-03-4
1. Alimentação natural. 2. Naturismo. 3. Nutrição. 4. Dietas. 5.
Estudos de fisiologia genética. I. Sanchez, Martina II. Título.
CDU: 612.3
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e por escrito do autor. A violação dos Direitos Autorais (Lei n 9610/98) é crime
estabelecido pelo artigo 48 do Código Penal.
Impresso no Brasil
Printed in Brazil
2008
ÍNDICE
Prefácio ............................................................................................ 07
1.1. O que é o Curso de Alimentação Natural ................................. 13
1.2. Introdução à Dietética ............................................................... 15
1.2.A. A Busca da Informação ............................................... 15
1.2.B. Não seja Fanático ........................................................ 17
1.2.C. Uma Nova Dietética ................................................... 25
1.3. Fundamentos Químicos da Dietética Naturista ........................ 29
1.3.A. Compostos e Ligações Químicas ................................ 29
1.3.B. Moléculas Orgânicas .................................................. 34
1.3.C. Energia de Ligação ..................................................... 37
1.3.D. Carboidratos ............................................................... 38
1.3.E. Lipídeos ...................................................................... 41
1.3.F. Ácidos Nuclêicos ......................................................... 42
1.3.G. Proteínas ...................................................................... 44
1.3.H. Enzimas ...................................................................... 46
1.3.I. Anticorpos .................................................................... 49
1.4. Fundamentos Físicos e Atômicos ............................................. 51
1.4.1. Elementos Atômicos .................................................... 52
1.4.2. Tabela Periódica dos Elementos .................................. 55
1.4.3. Elementos do Corpo Humano ..................................... 56
1.4.4. Transmutações Atômicas ............................................. 57
1.4.5. Tentando Equacionar Fatos ......................................... 61
1.4.6. Transmutações Biológicas a baixa energia .................. 64
1.4.7. O Caso do Nitrogênio .................................................. 67
1.4.8. A Fórmula da Vida ....................................................... 69
1.4.9. Lei da Entropia e Lei da Concentração Energética ..... 78
1.5. Fundamentos Biológicos da Alimentação Natural .................... 81
1.5.1. A Energia dos Seres Vivos ........................................... 82
1.5.2. Fotossíntese ................................................................. 87
1.5.3. Fotofosforilação Cíclica, Fotofosf. Acíclica ................ 89
1.5.4. Ciclo das Pentoses ....................................................... 91
1.5.5. Respiração Aeróbica .................................................... 93
1.5.6. O Ciclo de Krebs ......................................................... 95
1.5.7. Evolução dos Seres Vivos ........................................... 96
1.6. Fundamentos Filosóficos da Alimentação Natural ................... 99
1.6.A. Materialistas ............................................................... 99
1.6.B. Espiritualistas ............................................................ 100
5
1.6.C. Orientalistas .............................................................. 101
1.6.D. Cientificistas ............................................................. 102
1.6.E. Algumas Teses........................................................... 104
1.7. O que é Natural ....................................................................... 107
1.7.1. Alimento Básico ........................................................ 107
1.7.2. Alimento Não Natural ................................................ 112
1.7.3. Conclusão ................................................................... 113
1.7.4. Algumas Combinações Naturais................................. 115
1.8. Metabolismo e Transformação ................................................ 117
1.8.A. Metabolizações Bioquímicas ..................................... 117
1.8.B. Metabolismo Celular ................................................. 119
1.8.C. Construção e Reposição ............................................ 127
1.8.D. Fornecimento de Energia .......................................... 128
1.8.E. Metabolizações com Alterações Nucleares ............... 130
1.8.F. Metabolizações e Mecanismos do Vício ................... 131
1.9. Alimentos - Tóxicos Menores ................................................. 143
1.9.1. Produtos Animais ...................................................... 144
1.9.2. Fermentados e Conservas .......................................... 148
1.9.3. Sementes, Cereais, Refrigerantes .............................. 149
1.9.4. Angústia - A Euforia da Sacarina .............................. 152
1.9.5. O Sal Mortífero ......................................................... 155
1.9.6. Efeitos Acentuados pelo fogo .................................... 156
1.10. Alimentação e Paranormalidade ........................................... 161
1.10.A. Testemunhos do Passado ........................................ 162
1.10.B. Provas Científicas ................................................... 173
1.11. Síntese e Conclusões sobre Dietética .................................... 181
1.12. O Projeto Genético ............................................................... 187
1.12.1. DNA e RNA ............................................................ 187
1.12.2. Genes ....................................................................... 188
1.12.3. A Regeneração ......................................................... 190
1.12.4. Estrutura Secundária dos Ácidos Nuclêicos ............ 193
1.12.5. O Código Genético .................................................. 196
1.12.6. O Projeto Genético e a Energia ............................... 198
1.13. Tabelas Indicativas; Composição Química das Frutas .......... 201
1.13.1. Tabela de Análise Química ...................................... 203
1.13.2. Sais Minerais ........................................................... 204
Comentários sobre o texto de Sussumo Tonegawa ........................ 207
Apêndice 1 - Tonegawa ................................................................. 215
Sinal Espaçador dos Pares de Bases - 7/9 e 12/23 ......................... 221
Conclusão - 4 Diversificadores Somáticos .................................... 238
Sobre o Autor ................................................................................. 239
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PREFÁCIO
Se alguém nos pedisse para resumir em poucas palavras o
que estamos trazendo de novo e como esse “novo” se liga à ciência é a APLICAÇÃO À DIETÉTICA DA TEORIA MOLECULAR
DA BIOLOGIA, cujos últimos passos científicos foram dados por
Watson e Crick com a descrição do DNA e RNA em sua escada de
corda composta de riboses, ácidos fosfóricos e bases aminadas;
recentemente, prosseguiu com as decifrações do CÓDIGO GENÉTICO na equivalência das bases púricas e pirimídicas como os
AMINOÁCIDOS que fazem as cadeias peptídicas das proteínas
específicas a cada indivíduo; e finalizou o Dr. Susumu Tonegawa
aplicando esse esquema molecular ao processo pelo qual a
IMUNOLOGIA biológica produz os ANTI-CORPOS ESPECÍFICOS mediante “identificação” dos ANTÍGENOS e seu uso para
construir um composto de duplo encaixe destinado a destruir o
antígeno quando com ele se encaixa, combinando sua molécula
com dois Antígenos. Supõe-se que é o RNA mensageiro que possui uma vaga onde pode recolher a ligação com uma cadeia
peptídica estranha e depois se dirige com esse material a um corpo
ribossômico que usará esse “modelo” para modelar o composto
que serve para destrui-lo, passando a fazer essa produção em série.
Em 1969, após dois anos de festival dos transplantes, com
Barnard em 1967 e Zerbini em 1968, nós estávamos escrevendo
nosso livro “As Múmias Contam o Segredo dos Transplantes”.
Nele negávamos futuro ao processo de transplantes “magaréficos”,
de verdadeiro açougue, já com base no PROJETO GENÉTICO. A
lógica deste argumento é simples: se TODAS as células do corpo
possuem UM CÓDIGO GENÉTICO ÚNICO e repetindo em seus
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18 trilhões de núcleos, vai ocorrer SEMPRE uma reação de “identificação” como “corpo estranho” (ANTÍGENO) para qualquer
órgão transplantado que não tenha o mesmo CÓDIGO GENÉTICO. Haverá, mais dia, menos dia, REJEIÇÃO: o corpo cria
anticorpos para digerir o órgão transplantado.
Em 1983, após aposentar, e em prosseguimento à reunião
de informações científicas avançadas, tomamos novo impulso nos
estudos sobre CÓDIGO GENÉTICO com vistas a descobrir o que
consta nesse código sobre os ALIMENTOS que com ele se
compatibilizam.
E já em 1984 dávamos os primeiros toques na conclusão
evidente: no CÓDIGO GENÉTICO se define a FRUTA como alimento humano.
Em 1985 ao dar nosso Curso Avançado de Alimentação
Natural, resumidamente, no Congresso Internacional de
Parapsicologia, Psicotrônica e Radiônica de Brasília (DF), acabamos sendo convidados a dar o mesmo curso por extenso.
Assim foi que, em agosto de 1985, foi-nos cedido o auditório do INSTITUTO NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO do Distrito Federal - Brasília, e ali pronunciamos “CURSO” com 36 horas de duração, no qual expusemos detalhadamente
nossa visão do PROJETO GENÉTICO em sua função
NUTRICIONAL: Em primeiro lugar, como sendo o responsável
pela exigência do uso de FRUTAS como material básico da construção, manutenção e fornecimento de energia: em segundo lugar
como sendo o DNA o responsável pela produção das ENZIMAS
DIGESTIVAS, mediante comando e construção de RNA mensageiros capazes de “identificar” os corpos estranhos alimentares
não previstos no CÓDIGO original frugívoro, a fim de “destruir”
e decompor esses materiais estranhos; em terceiro lugar, criadas
as ENZIMAS podem ser desmobilizadas pela supressão dos “ALI8
MENTOS” viciantes, que eram na verdade ANTÍGENOS e suas
enzimas eram anticorpos; em último lugar, haveria que entender
que dois mecanismos poderiam levar à reformulação molecular
dos tecidos em obediência ao PROJETO GENÉTICO: a supressão de TODOS OS ALIMENTOS (JEJUM) e o retorno à FRUTA
de gosto doce (Alimentação NATURAL).
Nesse mesmo tempo, tivemos o testemunho de um médico de São Paulo, usando, em sua orientação para mais de vinte mil
pacientes fichados, uma “Dieta Racêmica”. E a conclusão de tão
ampla experiência dietética doi impressionante. Conferiu integralmente com nossa observação - só não ocorreu reversão de sintomas e regeneração quando o paciente não obedeceu à dieta.
Entretanto, esse médico não concorda com o uso do JEJUM. Assim prosseguimos mais tempo observando e entendendo
o que acontece no JEJUM. Hoje, finalmente, desvendamos em
TESE os motivos das dificuldades, dos milagres, e das falhas nos
tratamentos com jejum. O segredo está no DNA e nos muitos mecanismos de ação que ele pode desencadear.
Os segredos da ativação do PROJETO GENÉTICO estão
nas dietas.
Se não tivermos apontado TODOS os possíveis modos de
agir, pelo menos já sabemos alguma coisa.
Como bom pesquisador, não recusamos aplicar aos casos
terminais da medicina (aqueles que ela declara insolúveis) o nosso método. E também não recusamos divulgar tudo que supomos
saber. Aqui está nossa publicação de um caso extremo de nossa
orientação para atestar a validade da ativação do PROJETO GENÉTICO.
Uma menina de 42 meses de idade, nascida com falta de
tecido epitelial nas duas mãos, nos dois pés e em parte das costas,
nos foi trazida com o diagnóstico médico de INSOLÚVEL por ser
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HEREDITÁRIO o defeito. Só se poderia tentar o transplante e com
certo receio de recusa, como já se havia comprovado.
Estudamos o caso e asseguramos, após alguns exames e
raciocínios: Não pode ser hereditário. Não pode constar do PROJETO GENÉTICO. Mesmo tendo ocorrido cinco nascimentos de
pessoas na mesma família com problemas degenerativos
epidérmicos semelhantes, NÃO ACREDITAMOS QUE ISSO ESTEJA NO DNA. É apenas congênito e comandado por ENZIMAS.
Pode ser até existente nas mitocôndrias, ribossomos e no citoplasma
dos gametas. Mas, só poderia ser mantido se houver prosseguimento de hábito alimentar.
Neste ponto do diagnóstico passamos ao exame dos alimentos tradicionais nas famílias ancestrais da paciente, chegando
à conclusão de que houvera abuso imemorial de AÇÚCAR DE
CANA, CARNE DE PORCO e AMIDOS DE ARROZ. E comprovamos que a garotinha não gostava de frutas.
O diagnóstico dietético era totalmente condizente com o
quadro clínico - pele degenerada e não cicatrizante por excesso de
enzimas digestivas de carnes de porco (cuja pele não tem poros),
por isolamento adiposo da pele sobre os músculos e por destruição
da vitamina “K” pelos sacarídeos.
Feito o diagnóstico, segue-se a Orientação Dietética:
a) Suprimir carnes, em especial a carne suína, bem como
leite e ovos;
b) Suprimir os amidos, em especial o arroz;
c) Suprimir os sacarídeos, em especial açúcares de cana;
d) Abastecer nutricionalmente a paciente com: Frutas de
gosto doce, algumas saladas cruas, mel, geléia real, vitamina “K”
(indicamos a natural, das amêndoas) e recomendamos tomar sol.
Após 90 dias desta dieta, a pele do verso costal do tórax já
estava em formação, em leve película de características
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lipoprotêicas que foi surgindo sobre os músculos antes expostos e
que formavam crostas de sangue e tecidos descamando durante os
três anos e meio anteriores. Depois esta pele prosseguiu construindo-se e formando o epitélio por diferenciação de tecidos e não,
como pensamos inicialmente que seria, por crescimento das bordas epiteliais como em qualquer cicatrização de ruptura de pele.
Após oito meses de regime em 65% de frutas doces, mel e
amêndoas, formou-se a pele das mãos e dos pés pelo mesmo processo de diferenciação com emissão inicial de membrana lipídica
sob a qual se desenvolveu a pele.
Este mesmo processo tem sido usado para reverter tumores neoplásicos, feridas não cicatrizáveis, infecções micóticas, etc.
A explicação por nós aceita é: o PROJETO GENÉTICO
foi ativado e ele “sabe” que ali não deve haver aquele tipo de tecido, problema, tumor, ferida. E, deixado livre para agir, sem a interferência exigente dos VÍCIOS ALIMENTARES, os 18 trilhões
de células entram a corrigir o que está em desacordo com o PROJETO que elas levam bem seguro nos 46 cromossomos do seu
núcleo.
Nesta seqüência de argumentações podemos perceber que
esta época, em que evolui a Teoria Molecular para explicar todos
os fenômenos da vida, está sofrendo uma transformação muito
rápida em direção ao NOVO.
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1.1 - O QUE É O CURSO
DE ALIMENTAÇÃO NATURAL
Todos estamos de acordo com o seguinte:
1 - O homem come errado.
2 - A humanidade pode produzir alimentos para todos.
3 - A maioria dos seres humanos é subnutrida.
4 - Dessas falhas alimentares resultam TODOS os problemas terrestres.
Porém, ninguém estudou, desde 2.000 anos atrás até hoje,
COMO É O CERTO.
E nós temos a informação COMPLETA, sem fanatismos,
com fundamentação, com clareza, capaz de satisfazer o cientista,
o místico, o leigo, o doente, o subnutrido, a intoxicado, o
nutricionista, o médico e o naturista também.
É uma longa odisséia de 12 anos de estudos, que se encontra por trás deste Curso. Foi uma pesquisa sem tréguas para restaurar a VERDADE da Nutrição, contra os preconceitos e contra
os interesses mesquinhos que surgem nos caminhos de todo pesquisador honesto, e que ainda podem querer impedir a difusão da
VERDADE.
De fato nosso trabalho nada tem de original. Não inventamos nada. Não descobrimos coisas novas pois Moisés, Buda,
Pitágoras e Jesus Cristo as ensinaram e praticaram há milhares de
anos.
Aos que se julgarem prejudicados comercialmente pelo
que ensinamos, pedimos que se olhem cara a cara no espelho e se
conscientizem de que AO MENOS PARA SI, precisam saber, aqui
e agora, como libertar-se dos venenos alimentares e como adquirir uma Saúde Real sem panacéias, NATURAL e sem limites, pois
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esse é o SONHO UNIVERSAL do homem para que sua vida tenha valor.
Não é curta nossa informação, embora possa ser resumida
em poucas palavras. Precisamos escrever dezenas de capítulos para
dizer tudo.
É que os novelos da desinformação dietética possuem mil
meandros e nós teremos que abordá-los quase todos, para que nos
entendam.
Tivemos que redigir capítulos de profundas análises de química e de física pois sem eles a argumentação pareceria falha e
tivemos que examinar dados de muitas ciências para corroborar
os fatos e os conhecimentos encontrados. Também tivemos que
mostrar o que existe de real nas transmutações nucleares a baixa
energia, para explicar melhor a DIETÉTICA.
Desse conjunto de dados pudemos extrair a incontestável
verdade dietética que foi a nossa Revolução Alimentar.
Sabemos que a Revolução Alimentar daqui resultante pode
alterar profundamente o nosso mundo e é na esperança de que isso
aconteça que autorizamos sua edição.
Não pretendemos que Você, caro leitor, siga imediatamente e à risca as prescrições que apresentamos. Basta-nos, num primeiro passo, que Você as leia, entenda e aceite. Quando Você perceber que, estas prescrições sendo seguidas, CUSTAM MENOS
ao seu bolso e RENDEM MAIS para sua Saúde, sua Felicidade e
sua Capacidade Mental, então esperamos que Você faça bom proveito da Informação.
NOTA À 4ª EDIÇÃO:
A cada edição corrigimos e atualizamos alguns dados.
Porém, na essência, a tese não tem que mudar porque o
montador do Projeto Homem nada mudou nesse tempo.
O Autor
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1.2 - INTRODUÇÃO
À DIETÉTICA
1.2.A - A BUSCA DA INFORMAÇÃO
No correr deste curso vamos explicar como podemos viver uma longa vida de saúde e alegria graças ao controle alimentar.
O que ensinamos é simples, porém, são necessários muitos capítulos para transmitir os detalhes e as justificativas de nosso ensinamento.
Ouvimos falar muito em nutrição, alimentação, naturismo,
alternativas, fome, distribuição, abastecimento, corantes, víveres,
gêneros de primeira necessidade, incentivos à produção, necessidades, etc, etc, num mundo neurótico que cada vez difunde mais e
mais preocupações e angústias.
Por outro lado ouvimos falar também de jejuns, preceitos
elevadíssimos de ordem transcendental afirmando e mostrando testemunhos de que não precisamos de nada: “olhai os lírios dos campos, olhai os passarinhos dos céus - não se preocupam com o dia
de amanhã e Deus provê sua subsistência de tal modo que nem
Salomão em toda sua magnificência se vestiu ou comeu melhor
do que eles”.
Toda Dietética se debate entre estes dois extremos.
1º) Pelos NEURÓTICOS NUTRICIONAIS se divulgam
Rações e Dosagens de Alimentos considerados imprescindíveis e
que nós chamamos de “Rações balanceadas para porcos engordar”.
2º) Pelos místicos e mais profundos sábios da história Huwww.mariosanchez.com.br
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mana (Moisés, Buda, Pitágoras, Cristo, Gandhi) se afirmam preceitos de jejuns, refeições frugais e extremamente reduzidas, restrições à gula, etc. Os seus críticos consideram isto regimes de passarinho, viver de brisas, etc.
Qualquer teórico alimentar que esqueça esses dois extremos vai cometer erros muito sérios de avaliação e não vai poder
explicar nada em dietética.
Entretanto, nossos inteligentes leitores já sabem muito bem
que no mundo vem predominando sem parar o domínio dos NEURÓTICOS NUTRICIONAIS. E, como não podia deixar de acontecer, com eles cresce o números de doentes, guerras, crimes,
corrupções e ódios.
Por fim, também nossos inteligentes leitores percebem que,
mesmo os mais ferrenhos ateus e materialistas não conseguem provar que Jesus Cristo, Moisés ou Gandhi estavam errados. E para
fugir ao confronto, começam a admitir poderes mentais e forças
psíquicas antes negadas.
Hoje, a dietética está mais atrasada do que há dois mil e
quinhentos anos atrás, quando Hipócrates pontificava como Pai
da Medicina:
“Que teu alimento seja teu medicamento e que teu medicamento seja teu alimento”
E ele concluía o resumo da discussão alimentar: “Se alguém dos que debatem sobre alimentos soubesse do que está falando, não haveria discussão nenhuma”.
Perguntará o leitor:
- Mas, a Ciência moderna não estuda Metabolismo, Fisiologia, Átomos, DNA, RNA, e outros temas avançados? Será que
não aplicou à química nutricional os dados da química orgânica?
Será que a Nutrição não recebeu esses dados? De fato, houve imensos progressos na Ciência da Nutrição com esses dados das outras
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ciências e nós vamos contar com todos eles em nosso curso. O que
acontece é que dois pequenos deslizes tornam inócuos todos esses
conhecimentos:
1º deslize - Não se ensina Alimentação nas Faculdades de
Medicina, tirando da mão do Médico o seu instrumento infalível e
único de cura e entendimento do corpo humano.
2º deslize - Na Dietética e em todos os Ensinos Nutricionais
explica-se no longo preâmbulo como é a metabolização geral dos
alimentos, sua química e a fisiologia e na segunda etapa do curso
abandona-se o que se ensinou na primeira e passa-se ao dogma
estatístico da nutrição, ensinando apenas COMO A HUMANIDADE SE ALIMENTA e não ensinam como deveria alimentar-se.
1.2.B - NÃO SEJA FANÁTICO
A nossa experiência com alimentação ocorreu por uma imposição de necessidade premente: ou eu encontrava um sistema
alimentar quase perfeito ou morria.
Em virtude de erros alimentares acumulados, eu havia chegado ao ponto em que uma intervenção cirúrgica me retirou dois
terços do estômago e mais a válvula do duodeno. Assim, a minha
digestão passou a ser quase só intestinal e nessa situação, qualquer erro alimentar resulta em permanente perigo.
Experimentei, portanto, uma série de sistemas de alimentação, não aceitando fanatismo, experimentando e observando por
mim mesmo o que é mau e o que é bom, ouvindo as explicações,
teorias, hipóteses e idéias dos outros, passando por médicos
alopatas, naturistas, macrobióticos, etc. Cheguei, assim, a algumas preciosas verdades sobre alimentação que passo a resumir:
1 - Existem tremendas transmutações provocadas pelos
seres vivos no intuito de adaptar materiais para seu uso biológico.
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Já são do conhecimento público experiências feitas na Alemanha
e na França, demonstrando que as bactérias produzem até
transmutações nucleares, convertendo ferro em manganês, sódio
em potássio, potássio em cálcio, nitrogênio em carbono e oxigênio. Verificaram-se conversões inexplicáveis desses materiais em
galinhas, em cobaias e até em homens, por exemplo: o homem
sempre mantém um certo equilíbrio entre o potássio e o sódio em
proporção permanente, mas, no calor o coração exige um índice
maior de potássio e, quando ocorrem bruscas mudanças térmicas,
rapidamente o corpo humano produz adaptação. Outro exemplo é
o da clorofila, que o vegetal forma circundando uma molécula de
magnésio, metal este que aparece sempre como por encanto, ainda que seja totalmente inexistente no solo e no alimento da planta,
indefinidamente. Um último exemplo que destrói todos os argumentos dos adubadores químicos é o princípio da rotatividade de
culturas e do descanso do solo em anos alternados, usado pelos
maias, incas, e outros povos antigos: se o solo enfraqueceu pela
extração dos produtos agrícolas, de onde surgem os “adubos” naturais durante o repouso da terra? É evidente que foram “criados”
no local novamente. Se isto é verdade a nível atômico, o que dizer
das transformações químicas na digestão e absorção de alimentos
pelas células? Logo chegamos à conclusão da seguinte e primeira
verdade alimentar: o corpo ajusta os alimentos e tanto mais lhe
facilitamos o serviço quanto mais simples e naturais são os materiais que lhe dermos, por exemplo, glicose vegetal e frutose. Essa
verdade da transmutação dos alimentos em outros é o que justifica
tantos e tantos sistemas de alimentação e sistemas curativos que
dão resultados semelhantes. E essa verdade ainda é a que nos explica o por que o homem continua sobrevivendo, mesmo contrariando outras verdades alimentares básicas, alimentando-se de grandes fontes de tóxicos, durante anos e anos e diz: “Nunca nada me
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fez mal!”. Porém, os mecanismos de transmutação e de controle
possuem limites, viciam-se, adormecem e um dia a casa cai, especialmente ao mudar de dieta, de clima, de sistema de vida, ao faltarem alimentos habituais, ou ao esgotar-se a capacidade de adaptação do corpo.
2 - Um segunda verdade alimentar está nas reações antialimentos. Existem reações de rejeição que formam anticorpos alimentares, soros, toxinas, anti-toxinas, reações estas amortecidas
por hábitos errôneos, de que resultam efeitos prejudiciais e sempre fatais em sua cumulatividade, às quais os médicos dão nomes
pomposos de doenças e de “causa-mortis”. Como as reações de
rejeição ocorrem sempre entre proteínas que se precipitam e
aglutinam reciprocamente, chegamos claramente à seguinte verdade: produtos de origem animal são sempre toxinas dentro do
nosso organismo. Experimentamos, para ver os resultados e sentimos que o corpo rejeita sistematicamente as proteínas animais
como as da carne, do leite, e dos ovos; bastou ficarmos um mês
sem ingerir nenhum destes alimentos e, ao ingeri-los novamente,
tivemos enxaquecas, aceleração cardíaca, sonolência, náuseas,
prurido na pele, espessamento da urina, caspa e mais outros sintomas que se acentuaram ao repetir o erro alimentar. São evidentes
recusas do corpo. Isto ocorre muito amiúde com crianças que se
recusam sistematicamente a comer carne e só acabam cedendo
após muita luta e persistência dos pais, ou seja, após amortecer a
reação do corpo. Seu corpo novo e sem venenos recusa envenenar-se. Os pais cometem o terrível crime de destruir os filhos viciando-os em tóxicos por esse processo alimentar. Todos nós somos
viciados em alimentos tóxicos desde pequena infância e nisso persistimos sob a sensação de que “é gostoso”, “eu quero”, “eu gosto”, “não posso passar sem isto”.
3 - Uma verdade resultante de estudos comparativos de
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diversos autores que abordam o assunto e que é elementar questão
de bom senso e observação é a de que deve existir uma correlação
absolutamente irreversível entre a duração da vida de um ser e a
qualidade vital de seus alimentos. Se vemos trigo sarraceno ainda
vivo depois de três mil anos dentro de um túmulo e vemos apodrecer a carne de um animal logo às primeiras horas do seu abate, não
tenhamos dúvida que o nosso corpo vive mais com o trigo e menos com a carne. Se o mel das abelhas, glicose pura desdobrada,
permanece milhares de anos sem deteriorar e frutas secas como
uvas-passas são usadas de inverno a inverno sem aditivos, não
tenhamos dúvidas de que o nosso corpo viverá mais com estes
alimentos. Assim também com alimentos crus: eles ainda estão
vivos! Será a vida alimentando-se da vida!.
4 - As frutas em geral, e em especial as frutas secas, são
dissolventes anti-tóxicos em nosso organismo, podendo ser usadas para retificar nossos erros alimentares e medicamentosos, tanto a curto como a longo prazo. Servem para neutralizar bebedeiras, intoxicações, vícios, alergias, além de serem ótimos alimentos, refrescantes e de fácil digestão. Veja-se e experimente-se o
sistema de Ehret: a Dieta Amucosa.
5 - Os jejuns, mais rápidos ainda do que as frutas, conseguem fazer nosso corpo expelir tóxicos, medicamentos, bebedeiras, erros alimentares, gorduras, doenças, sendo, assim como as
frutas, ótimos medicamentos contra todas as doenças em geral.
Isto explica o dito de Jesus para curar certas doenças como renitentes ou expulsar os espíritos recalcitrantes: JEJUM E ORAÇÃO.
Isto explica as “Curas Maravilhosas” dos que usam um só alimento em longos períodos: fazem jejum disfarçado... Dentre outras
coisas que se consegue durante o jejum, como veremos adiante,
damos ao corpo a chance de reativar seus sistemas transmutadores
e a oportunidade de livrar-se de muitos depósitos de toxinas acu20
mulados em forma de pedras intestinais, gorduras, etc.
6 - Com estas verdade precedentes, lembremos ainda das
quatro leis ou princípios da alimentação macrobiótica; harmonia
ou ordem do universo; naturalidade dos alimentos; proximidade
da fonte produtora e equilíbrio dos princípios positivo e negativo
(yang e yin, ácido e anti-ácido). Observemos rapidamente que, se
os macrobióticos obedecessem a todos os quatro, não comeriam
carnes, pois rompem com o equilíbrio e a ordem universal MATANDO. Não comeriam peixes e algas do mar no interior dos
continentes, pois desrespeitam a proximidade da fonte. Assim também não mandariam usar chás vindos do Oriente nem algas ou
produtos conservados e importados. Não cozinhariam tudo (pois
tiram harmonia, naturalidade e equilíbrio ao mesmo tempo). Não
mandariam tomar chás às refeições (isto é feito após as refeições
de arroz pouco cozido e ainda feito com pouca água!...). Finalmente, num país de clima quente e cheio de luz e frutas não condenariam nem recusariam consumir frutas, que são o alimento mais
natural, mais próximo de nós, mais equilibrante, anti-tóxico, e assim por diante. Donde se pode concluir que se trata, na prática, de
puros fanatismos que não resistem nem ao simples confronto com
seus próprios princípios teóricos. Estes princípios, só são respeitados pelos naturalistas, crudivoristas, frugívoros, fruti-herbívoros, mas, em hipótese alguma pelos ditos praticantes da
macrobiótica. Os Hunza, por exemplo, que respeitam as leis da
“macrobiótica” como expusemos, vivem em média 120 a 150 anos,
enquanto que o próprio divulgador da macrobiótica morreu com
apenas 73 anos.
7 - A esta altura do exame das verdades alimentares, já
estamos em condições de definir o que seria alimento. Diremos
que alimento é algo próprio para manter nossa vida e que deve
atender aos seguintes requisitos:
21
a) exigir um mínimo de dispêndio de energia para ser absorvido;
b) fornecer o máximo de material útil ao corpo;
c) provocar o mínimo de reações tóxicas;
d) permanecer o máximo de tempo útil dentro do corpo.
Com estes parâmetros, já estamos abalizados a garantir
que as frutas, o mel, as verduras e os legumes preenchem estes
requisitos, e tudo o mais incorre em alguma transgressão destas
regras, podendo ser usado temporariamente, como “risco calculado”, se não pudermos desde logo usar os alimentos ideais, com
cuidado, certos de que o corpo vai pô-lo para fora assim que tenha
coisa melhor para colocar em seu lugar. Não é, portanto, surpresa
constatar que Moisés usava este regime para poder falar com Deus,
Daniel também o usava e com isso era vidente, profeta e santo,
enfrentando os leões e as chamas, os mistérios dos sonhos do rei e
das profecias. Não devemos surpreender-nos de que esse também
é o sistema alimentar aproximado dos grandes personagens que
conhecemos na espiritualidade (Gandhi, São Francisco de Assis e
tantos outros). Também o mesmo ocorre na ciência (Pitágoras,
Galileu, Newton, Einstein) e mesmo no esporte, onde atletas e
mais atletas exibem recordes usando somente regimes de sucos
pelo menos durante os períodos de mais intensa exigência física.
Um exemplo completo disso é o de Carlos Grace, que nunca foi
derrotado no judô e que já se apresentou diversas vezes em programas de TV para contar que seu regime alimentar sempre foi
somente o frugívoro.
8 - Uma outra verdade que comprovamos na prática se
refere à mentira das proteínas superiores ou proteínas animais.
Sempre ouvimos falar da necessidade de proteínas, vitaminas e
sais minerais. A verdade sobre esses alimentos já foi dita na capacidade biológica de transmutar compostos. Se alguma dúvida te22
mos, olhemos para o boi - de onde ele tira a montanha de proteínas
de seu corpo, se ele só come capim a vida inteira e este não tem
proteína? E a vaca que dá leite (algumas vezes o seu peso durante
cada lactação) precisaria tomar leite para não desnutrir-se? ... A
verdade é que temos o mecanismo capacitado a fazer a transmutação de qualquer alimento, glicose, por exemplo em proteína. E
além do mais, todas as frutas possuem uma pequena dose de proteína vegetal. Por fim, ficamos sabendo que só precisamos de cinco gramas de proteína por dia, que, pelo visto, se ingerimos somente frutas, já a estamos recebendo imperceptivelmente, ou então nosso corpo será capaz de reativar nosso sistema transmutador
e as fará a partir de água e ar se precisar. Mas muito cuidado! Se
tivermos comido excesso de proteína animal durante toda a vida,
é certo que já estamos com nosso mecanismo quase extinto e vamos morrer de falta de proteína mesmo, como os médicos dizem!
Vamos com calma! Vamos fazer a adaptação ou retorno ao sistema natural, mas, aos poucos, para não sofrer choques e decepções! Lembrem-se dos viciados em tóxicos que não conseguem
viver sem eles, dos bêbados que não podem parar de beber pois
seu corpo não sabe mais produzir o álcool de que necessita; estamos
no mesmíssimo caso! Somos viciados em carnes e proteínas animais que nos estão matando! E só podemos livrar-nos desses tóxicos mediante uma substituição lenta e decidida, para poder viver
de cento e vinte a cento e cincoenta anos em vez dos sessenta e
cinco que tais venenos nos permitem. A palavra tóxico é a única
que podemos aplicar às carnes e produtos animais. Ela define muito
bem a nossa situação, a situação de comedores de carnes - intoxicados! As características dos tóxicos são - excitação intensa, dependência, inibição de mecanismos biológicos, mentais e
neurofisiológicos. Isto tudo ocorre com os produtos animais tão
intensamente consumidos pelo mundo dito civilizado: a provisão
23
de neuroses, enfartes, arterioesclerose, derrames, nefrites, pedras
nos rins, litíases de vesícula, cirroses hepáticas, artrites e reumatismos que levam à velhice doentia que conhecemos, são perfeitamente evitáveis se dispensarmos suas causas diretas, as carnes,
leite, ovos e seus derivados.
9 - Uma última verdade alimentar que não podemos deixar de citar é a que se refere aos produtos químicos. Todos os
produtos alimentares tratados quimicamente, sejam adubos, inseticidas, antibióticos, hormônios, conservativos, aditivos,
branqueadores, corantes, refinadores, adoçantes, aromatizantes,
etc., estão irremediavelmente envenenados e o nosso corpo sofrerá as conseqüências desses venenos, eliminado o que ingerimos, a
qualquer custo, assim que consegue um momento de folga, durante um jejum por exemplo. Muitos jejuadores que não sabem disso
desistiram às primeiras tentativas e outros que persistiram, terminaram afogados em toxinas que afluíram em massa ao sangue para
serem expulsas do organismo, não tendo nossos mecanismos de
eliminação podido dar conta de tanto veneno ao mesmo tempo. Se
tal acontecer a você, o remédio imediato é comer, pois assim, o
mecanismo armazenador do seu corpo volta a guardar todas as
porcarias para mais adiante procurar livrar-se delas (se der tempo...) e depois, ir fazendo regimes de frutas e jejuns alternados,
sem repetir as intoxicações nos períodos intermediários, para que
o corpo se limpe aos poucos.
Em conclusão destas palavras, afirmamos que somos defensor do sistema vegetariano e mais do que isto, do sistema
frugívoro-herbívoro, e ainda se possível com todos os produtos
crus, achando que o ideal da alimentação é levar para casa só se
não podemos ir comer sob a árvore, e não comer sob a árvore se
dá comer no momento em que colhemos, lá no alto da árvore mesmo, onde a fruta madurou ao sol.
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1.2. C - UMA NOVA DIETÉTICA
A Nova Dietética é, assim, uma Ciência Absoluta e Exata!
Isto porque:
a) Ela parte de uma premissa inabalável: o homem é
frugívoro por sua natureza e qualquer argumento contra essa conclusão é mais um comprovante da força do vício.
b) Os problemas que o homem tem, derivam todos da desobediência à natureza frugívora de seu alimento.
c) Ao comer venenos, o homem criou dependência, doença, morte prematura, disfunção sexual (sensualidade), etc.
d) O processo de recuperação do homem só pode ser feito
como se faz a libertação dos tóxicos: da mesma forma que o alcoólatra precisa de tratamento para voltar a produzir o álcool no corpo, o carnívoro tem que adaptar-se a fazer sua proteína a partir de
frutas e isto se obtém automaticamente a longo prazo.
e) Os efeitos desta nova dietética são inacreditáveis para
quem não tem a honestidade da observação imparcial - o ser humano se liberta de todas as doenças e a vida volta a valer a pena
ser vivida; poderes mentais que pensávamos ser dons de uns poucos, tornam-se reais e acessíveis a todos.
A confusão dos dietistas acaba no dia em que deixarem de
pesar e medir rações para porcos engordar e resolverem dar ao
homem o alimento que a natureza lhe destinou, exatamente como
a natureza o fez - frutos sem venenos químicos, madurados ao sol,
sem cozinhar, sem temperar, sem congelar.
É assim que o passarinho não tem fogão, nem o boi anda
com azeite e vinagre para suas verduras, nem o tigre acende fogo
para seu churrasco.
Ainda durante algum tempo nos preocupávamos com saber o valor alimentar, calórico ou vitamínico, protêico ou salínico,
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Curso Avançado - Alimentação Natural I

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