Projeto de desenvolvimento Rural Sustentável na Região
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Projeto de desenvolvimento Rural Sustentável na Região
República Federativa do Brasil Projeto de desenvolvimento Rural Sustentável na Região Semiárida da Bahia – Pró-semiárido Tipo de informe: Relatório de supervisão Informe No.: 3966-BR Fecha: Dezembro 2016 Republica Federativa do Brasil Projeto de desenvolvimento Rural Sustentável na Região Semiárida da Bahia – Pró-semiárido Relatório de supervisão Relatório principal y apêndices Datas da Missão: Data do documento: N.º do projecto: N.º do relatório: 18 - 27 Novembro 2015 Novembro 2015 1674-BR 3966-BR Divisão da América Latina e Caribe Departamento de Administração de Programas Índice A. Introdução 1 B. Avaliação geral da implementação do projeto 2 C. Produtos e resultados imediatos 3 D. Progresso na implementação do Projeto 3 E. Aspectos financeiros 12 F. Conclusões e temas prioritários 15 Apêndices Apéndice 1: Apéndice 2: Apéndice 3: Apéndice 4: Apéndice 5: Apéndice 6: Summary of project status and ratings Progresso dos indicadores com relação ao marco lógico do projeto e POA 2015 Projeto Pró-semiárido (Bahia) Summary of key actions to be taken within agreed timeframes Progresos físicos medidos respecto del POA, con inclusión de los indicadores del RIMS Aspectos financieros: ejecución financiera efectiva, por financiador y componente, y desembolsos por categoría Cumplimiento de las cláusulas legales: estado de aplicación i 18 21 25 26 29 36 Republica Federativa do Brasil Projeto de desenvolvimento Rural Sustentável na Região Semiárida da Bahia – Pró-semiárido Relatório de supervisão – 18 - 27 Novembro 2015 Memorando REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO RURAL (SDR) / COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO E AÇÃO REGIONAL (CAR) FUNDO INTERNACIONAL DE DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA (FIDA) Projeto de desenvolvimento Rural Sustentável na Região Semiárida da Bahia – Pró-semiárido ACORDO DE EMPRÉSTIMO 2000000435 MISSÃO DE SUPERVISÃO, 18 A 27 DE NOVEMBRO DE 2015 A. Introdução 1 1. Este Memorando apresenta um resumo das principais conclusões da Missão de Supervisão do Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável na Região Semiárida da Bahia (Projeto Pró-semiárido - PPSA) e detalha acordos sobre as medidas e ações necessárias para melhorar a execução e os resultados do PPSA. A Missão teve a oportunidade de se reunir com o Governador do Estado da Bahia, Rui Costa, para discutir os avanços no PPSA, ações futuras e a colaboração do FIDA com o Estado da Bahia. A Missão também foi recebida pelo Secretário de Desenvolvimento Rural (SDR), Jerônimo Rodrigues, e pelo Diretor-Executivo da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), Wilson Dias. 2. A equipe de supervisão trabalhou com a equipe técnica do Projeto na Unidade Gestora do Projeto (UGP) em Salvador (BA). Entre os dias 18 e 20 de novembro a Missão viajou ao município de Uauá, no território do Sertão do São Francisco, para verificar o progresso alcançado no campo e interagir com os beneficiários tendo tido a oportunidade de visitar a unidade de beneficiamento da Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (COOPERCUC) e as futuras instalações da unidade ampliada, que será apoiada pelo PPSA. Também foram visitadas as comunidades de Testa Branca e Serra Grande, que fornecem matéria prima à COOPERCUC, e foi feita uma reunião com os 24 delegados eleitos para elaboração do Plano de Desenvolvimento do Território Rural de Esperança do Sertão (agrupando as comunidades de Testa Branca, Quixaba, Retiro e Lage das Aroeiras). A Missão também visitou o Serviço Territorial de Apoio à Agricultura Familiar (SETAF) em Juazeiro, que abriga o Escritório Regional e o Escritório Local do Projeto, assim como as futuras instalações do Armazém da Agricultura Familiar e teve uma reunião com a Rede Sabor Natural do Sertão, que está envidando esforços para criação de uma Central de Cooperativas para administrar o Armazém e potencializar a comercialização de produtos. 3. A Missão encerrou seus trabalhos com uma reunião com o Secretário de Desenvolvimento Rural (SDR), Jerônimo Rodrigues, e o Diretor Executivo da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), Wilson Dias. A equipe de supervisão agradece o apoio recebido pela UGP e pela SDR/CAR durante a realização da Missão, assim como o da COOPERCUC, das comunidades e organizações visitadas. 1 A Missão de Supervisão do FIDA foi composta por Paolo Silveri (Gerente de Programas para o Brasil), Hardi Vieira (Oficial de Programas para o Brasil), Leonardo Bichara Rocha (Oficial de Programas para o Brasil), Octavio Damiani (Especialista em Desenvolvimento Rural), Danilo Pisani (Especialista em Gerenciamento Financeiro), Emmanuel Bayle (Especialista em Sistemas Produtivos), Pablo Sidersky (Especialista em Desenvolvimento de Capacidades), e Rodica Weitzman (Especialista em Focalização). Também participaram da missão Ana Zandamela Cipriano (Assistente Administrativa do Escritório do FIDA em Maputo, Moçambique) e Matteo Giacobbe (Especialista em Informática da Sede do FIDA). 1 Republica Federativa do Brasil Projeto de desenvolvimento Rural Sustentável na Região Semiárida da Bahia – Pró-semiárido Relatório de supervisão – 18 - 27 Novembro 2015 B. Avaliação geral da implementação do projeto 4. A execução do PPSA tem avançado de forma bastante satisfatória, embora sejam necessários ajustes que melhorem o potencial de impacto que o Projeto tem, que serão propostos em outras seções abaixo. O Acordo de Empréstimo foi assinado em 11 de agosto de 2014, sendo a data de efetividade o dia 20 de agosto do mesmo ano, fazendo com que o PPSA tenha pouco mais de um ano de execução, dos seis anos previstos. Até o momento da supervisão, foram realizados dois desembolsos por um total equivalente a USD 5,28 milhões, que correspondem a 12,3% dos recursos do empréstimo. O Estado da Bahia tem contribuído com recursos de contrapartida com valor equivalente a USD 1,42 milhões, que representam 3% do previsto para toda a vida do PPSA. 5. O Pro-semiárido conta com a UGP totalmente conformada e no campo conta com os chefes dos três Escritório Locais (em Juazeiro, Senhor do Bonfim e Jacobina) e o Gerente do Escritório Regional (Juazeiro), todos os quais já foram abertos. Uma questão bastante positiva é a continuidade da equipe que trabalhou no Projeto Gente de Valor (alguns dos técnicos inclusive trabalharam no Projeto Pró-Gavião, o primeiro do FIDA com o Governo da Bahia), tanto nas áreas técnicas como financeira e administrativa da UGP, assim como os chefes dos Escritórios Locais do PPSA. Isso permitiu o aproveitamento da experiência e de processos (por exemplo, na área administrativa) existentes, facilitando um início mais rápido e efetivo do PPSA. Maiores detalhes estão na seção D. 6. Uma das atividades de destaque realizadas pelo PPSA foi a elaboração de uma estratégia operacional muito clara e detalhada, que constitui um documento norteador fundamental para todos os técnicos, assim como para as futuras parceiras que trabalharão com o PPSA. A metodologia definida para trabalhar nos territórios já está sendo aplicada em um deles, localizado no município de Uauá, com a participação de todos os chefes de Escritórios e técnicos da UGP. Está sendo realizado o diagnóstico e identificados os grupos de interesse com os quais serão desenvolvidas iniciativas produtivas. Esse trabalho com o primeiro dos territórios tem como objetivo testar a metodologia e capacitar ao pessoal técnico do Projeto na sua aplicação. Além disso, o Projeto tem sido difundido nos territórios onde atua, entre outras formas, por meio de reuniões de apresentação nos Colegiados Territoriais. 7. Durante o primeiro ano de execução, foi desenhado um projeto para apoiar com investimentos e assessoria técnica um empreendimento da COOPERCUC, sendo assinado o convênio em novembro de 2015. Esse empreendimento consiste em uma nova unidade de beneficiamento de frutas que se encontra em construção e foi financiada em parte pelo Governo do Estado. Nessa unidade irão funcionar equipamentos de beneficiamento que estão atualmente funcionando em uma unidade pequena na sede municipal de Uauá, além de novos equipamentos, que permitirão à cooperativa finalizar esse investimento, diversificar sua produção por meio da fabricação de polpa e sucos, ganhar maior escala e incorporar novas famílias ao seu quadro social e também funcionar fora do perímetro da cidade, reduzindo os efeitos poluidores na comunidade local. 8. Por outro lado, uma parte significativa dos esforços e dos recursos do Projeto visam à consolidação de organizações e iniciativas produtivas apoiadas durante a fase final do Projeto Gente de Valor. Como consta em maior detalhe na seção F, essas tarefas ocupam uma atenção considerável em alguns territórios distantes da área de atuação do Projeto, e deverão ser finalizadas entre os primeiros dois anos de execução do PPSA (até agosto de 2016). 9. No momento atual, as principais prioridades são completar a conformação dos Escritórios Locais e Regional, realizar a aquisição de veículos e equipamentos para seu melhor funcionamento, e efetuar as contratações necessárias para fornecer assistência técnica aos beneficiários. A partir do progresso observado até agora, o PPSA tem um bom potencial de atingir os objetivos estabelecidos no desenho, e cumpri-los no tempo de execução previsto. Como será apresentado com maior detalhe nas próximas seções, o PPSA pode melhorar ainda mais seu potencial de impacto, se forem realizados alguns ajustes em questões tais como fortalecer o seu sistema de Monitoramento, Avaliação e Gestão do Conhecimento, reforçar o relacionamento com as entidades e os espaços institucionais que atuam em nível dos municípios e os territórios, procurando articular melhor as ações e promover parcerias; assegurar uma assistência técnica focada na qualidade e não apenas no cumprimento de atividades e requerimentos burocráticos/administrativos. Além disso, são necessários alguns ajustes em relação à área de abrangência do PPSA, à formalização de mudanças na 2 Republica Federativa do Brasil Projeto de desenvolvimento Rural Sustentável na Região Semiárida da Bahia – Pró-semiárido Relatório de supervisão – 18 - 27 Novembro 2015 governança do Projeto, e em requerimentos de contrapartida dos beneficiários. Essas questões e os acordos correspondentes são apresentados na seção F. 10. Sobre a variação cambial, vale destacar que o valor total do PPSA foi orçado originalmente em R$ 190 milhões, sendo que o financiamento do FIDA foi estabelecido em Direitos Especiais de Saque (SDR) no montante de SDR 29,26 milhões equivalentes a USD 45 milhões e R$ 90 milhões (USD1= R$ 2,00), e de contrapartida estadual o valor de USD 50 milhões, equivalentes a R$ 100 milhões à época do desenho do Projeto quando o orçamento foi elaborado. No momento atual, devido à uma expressiva variação cambial em várias moedas referenciais, o valor do financiamento FIDA equivale a USD 40 milhões correspondendo a R$ 152 milhões (USD 1 = R$3,80) e o valor da contrapartida estadual passou para R$ 190 milhões. Em resumo, o Projeto passou de R$ 190 milhões para R$ 342 milhões (80% de aumento em moeda local) sendo a valorização do financiamento do FIDA em moeda local de 60% e da contrapartida de 90%. C. Produtos e resultados imediatos 11. O processo de seleção das comunidades e famílias com as quais o PPSA vai trabalhar foi desenhado no detalhe e sua implementação está bem adiantada. Graças ao levantamento e a análise de informações junto ao conjunto de comunidades dos 30 municípios de atuação e ao diálogo estabelecido com diversos atores sociais, foram pré-selecionadas 408 comunidades. Além disso, foi montada uma parceria com a COOPERCUC, uma cooperativa bem estabelecida no Território do Sertão de São Francisco. Este processo de identificação do público junto ao qual o PPSA vai trabalhar significa um resultado importante para o PPSA. 12. Recentemente, a equipe do PPSA trabalhou em campo, fazendo a mobilização das famílias e o processo de planejamento participativo junto às primeiras quatro comunidades, reunidas no que o PPSA denomina de Território Rural, que é a unidade de intervenção do Projeto. Este processo foi concluído com sucesso, tendo produzido os insumos necessários para a elaboração do primeiro Plano de Investimento do Território Rural, além de testar a metodologia de intervenção do Projeto. 13. O PPSA também trabalhou bastante junto a diversas entidades que receberam o apoio do Projeto Gente de Valor. Houve um acompanhamento técnico e financeiro de várias destas entidades, com particular destaque às unidades de beneficiamento de mandioca e de mel (na região nordeste do estado) e da Cooperativa de Produção e Comercialização dos Produtos da Agricultura Familiar (COOPROAF, (da região sudoeste). D. Progresso na implementação do Projeto D.1. Arranjo institucional, pessoal e infraestrutura 14. Marco institucional. O PPSA é executado por meio de uma UGP no âmbito da CAR, que formava parte da agora extinta Secretaria de Desenvolvimento e Integração Regional (SEDIR). No final de 2014, o Governo do Estado da Bahia realizou uma reforma institucional importante relacionada com as instituições que trabalham no desenvolvimento rural do Estado. A Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) foi extinta, sendo criada uma nova agência com responsabilidade sobre a extensão rural, a Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (BAHIATER). A SEDIR também foi extinta, sendo criada a Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), passando a CAR a formar parte da mesma, junto à BAHIATER, à Superintendência de Agricultura Familiar (SUAF), à Coordenação de Pesquisa, Inovação e Extensão Tecnológica (CEPEX), à Superintendência de Políticas Territoriais e Reforma Agrária (SUTRAG) e à Coordenação de Desenvolvimento Agrário (CDA), entre outros órgãos responsáveis pelo desenvolvimento rural e agricultura familiar. O Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável também forma parte da estrutura da SDR. Esta nova conformação institucional contribuiu a uma melhor articulação com outros órgãos estaduais responsáveis pelo desenvolvimento rural e o apoio à agricultura familiar. Junto com essa renovação, foram criados os Serviços Territoriais de Apoio à Agricultura Familiar (SETAF), que incluem, em um espaço físico único nos municípios do interior do estado, vários órgãos estaduais que trabalham com a agricultura familiar. A mudança institucional deverá se refletida em emenda ao Acordo de Empréstimo, como acordado na seção F, assim como na revisão do Manual de Implementação do Projeto (MIP). 3 Republica Federativa do Brasil Projeto de desenvolvimento Rural Sustentável na Região Semiárida da Bahia – Pró-semiárido Relatório de supervisão – 18 - 27 Novembro 2015 15. Uma questão relevante da estratégia operacional elaborada pelo PPSA é a importância central do enfoque territorial, que serve para definir os elementos centrais da metodologia de atuação nas comunidades, incluindo, entre outros, a elaboração de Planos de Desenvolvimento Territorial Rural (PDTR) e de Planos de Investimento do Territorial Rural (PITR). De acordo com essa estratégia, a UGP também irá participar dos Colegiados Territoriais nos Territórios de Identidade incluídos na área do Projeto, com o objetivo de informar o andamento da execução do Projeto, obter retorno sobre as suas operações, receber contribuições para a elaboração do POA, reportar-se em nível local e servir de ligação entre o Pró-Semiárido e as atividades de órgãos governamentais, organizações sociais e de agricultores, grupos da sociedade civil e instituições do setor privado. 16. Até o momento atual, o Projeto trabalhou mais intensamente nos aspectos de definição dos territórios de atuação direta, definidos como agrupamentos de comunidades, a elaboração de diagnóstico nesse nível, visando a elaboração dos PDTR e dos PITR. Embora esse trabalho seja fundamental, é necessário fortalecer a articulação do PPSA com os Colegiados Territoriais. Essa participação tem vários objetivos, entre os quais articular ações (inclusive a possibilidade de co-financiamento de ações) com outros possíveis parceiros. 17. Equipe do PPSA. Para a execução das atividades do Projeto está previsto que seja estabelecida uma equipe totalizando 76 profissionais (conforme Tabela 1 abaixo), dentre os quais 6 serão disponibilizados pela SDR/CAR e 70 por meio de um contrato de gestão. Os seis profissionais disponibilizados pela SDR/CAR na UGP em Salvador serão: Coordenador Geral, Subcoordenador de Desenvolvimento Produtivo e de Mercado e Sustentabilidade, Assessor Administrativo e Financeiro, Assessor de Infraestrutura e Secretária; e no Escritório Regional em Juazeiro: Gerente Regional. 18. Para a contratação dos 67 técnicos e 3 estagiários para compor a equipe do Projeto, após um detalhado processo de consultas e tratativas com o FIDA, foi emitida não objeção do FIDA no. 6 no dia 05 de outubro de 2015 para contratação direta da Fundação Luís Eduardo Magalhães (FLEM), que é uma Organização Social (OS) sem fins lucrativos e com experiência prévia em contratos similares sendo inclusive a atual gestora para o Projeto Bahia Produtiva do Banco Mundial. No âmbito do contrato de gestão entre a SDR/CAR e a FLEM, assinado no dia 10 de outubro de 2015, foi acordado com o FIDA que a equipe base do Projeto (42 profissionais dos 70 previstos) será mantida para garantir a continuidade das ações e aproveitar todo conhecimento e experiência adquiridos pela equipe e ao mesmo tempo possibilitar um arranque mais rápido e efetivo das atividades. Os outros 28 postos para completar a equipe serão preenchidos por processo seletivo competitivo conduzido pela FLEM, que incluirá revisão de currículo, entrevista e prova escrita. 4 Republica Federativa do Brasil Projeto de desenvolvimento Rural Sustentável na Região Semiárida da Bahia – Pró-semiárido Relatório de supervisão – 18 - 27 Novembro 2015 Tabela 1. Quadro de Pessoal do Projeto Posto Coordenador-Geral Subcoordenador Assessor I Assessor II Assessor III Técnico em Desenvolvimento Produtivo I Gerente Escritório Regional Chefe de Escritório Local Assessor de politicas publicas Técnico em Desenvolvimento Agroindustrial Técnico em Infra Estrutura Técnico em Desenvolvimento Produtivo II Técnico em Desenvolvimento Social Técnico em Contabilidade Técnico em Edificações Assistente Técnico (Nível Médio) Secretária Auxiliar de serviços gerais Apoio a gestão - Nível I Apoio a gestão - Nível II Apoio a gestão - Nível III Técnico Analista de Projeto Estagiario (a) Total Geral Quantidade Total 1 2 5 3 3 1 SDR/CAR 1 1 2 Equipe Base 1 3 2 2 1 Processo Seletivo 1 1 - 1 3 1 1 1 - 3 1 1 - 1 6 - 1 - 6 6 - - 6 3 3 1 4 4 7 10 6 1 3 76 1 6 2 1 7 10 6 1 42 1 3 3 4 3 28 19. A Missão recomenda que seja avaliada a possibilidade de contratar um/a profissional dedicado/a à raça e etnia, conforme elaborada na seção D.3 que será discutido na próxima Missão de supervisão. Infraestrutura. Por enquanto, o PPSA ainda utiliza os veículos, equipamentos e móveis remanescentes do Projeto Gente de Valor, que no momento não ofereceram problemas para realizar as atividades imediatas e de arranque do PPSA. Atualmente se encontram em trâmite junto à Secretaria de Administração do Estado da Bahia (SAEB), para emissão de parecer, os processos referentes à aquisição de veículos, equipamentos e mobiliários, que serão licitados pela UGP. 20. Quanto aos escritórios, já foram estabelecidos os Escritórios Locais em Juazeiro, Nosso Senhor do Bonfim e Jacobina e o Escritório Regional em Juazeiro sendo que a equipe de campo conta atualmente com os três chefes de Escritórios Locais e com o Gerente do Escritório Regional. O restante da equipe de campo será composto pelo processo de seleção por intermédio da FLEM, conforme assinalado acima. Por conta do ajuste no arranjo institucional, os Escritórios foram estabelecidos no marco do Serviço Territorial de Apoio à Agricultura Familiar (SETAF), que agrega várias outras agências na área de desenvolvimento rural no Estado da Bahia e, assim sendo, também representa compartilhamento de custos, reduzindo o custo operacional do PPSA no campo. No caso de Juazeiro um imóvel dedicado foi alugado e no caso de Senhor do Bonfim e Jacobina imóveis públicos foram disponibilizados. A operação por meio do SETAF também levou o PPSA a não operacionalizar o Escritório Local em Capim Grosso, pois a SDR/CAR decidiu não constituir um SETAF nesse município. Os 8 municípios que seriam atendidos pelo Escritório Local de Capim Grosso foram, portanto, redistribuídos para os escritórios da SETAF de Jacobina (Capim Grosso , Quixabeira , Serrolândia e Várzea do Poço); e da SETAF de Senhor do Bonfim (Filadélfia , Itiúba, Ponto Novo e Queimadas). Vale reforçar que a não abertura do Escritório Local em Capim Grosso não incutiu em redução da equipe do PPSA. 21. 5 Republica Federativa do Brasil Projeto de desenvolvimento Rural Sustentável na Região Semiárida da Bahia – Pró-semiárido Relatório de supervisão – 18 - 27 Novembro 2015 D.2. Monitoramento e avaliação (M&A) 22. A equipe de Monitoramento e Avaliação (M&A) do PPSA apresentou à Missão um documento contendo uma Proposta de Estratégia de Monitoramento e Avaliação do PPSA para o seu período de execução. O documento apresentou uma proposta do papel da equipe na elaboração do Plano Operativo Anual (POA), dos Relatórios Técnicos de Progresso (RTPs) , elaboração do Estudo da Linha de Base, Avaliação de Meio Termo e Avaliação de Impacto, além de acompanhamento geral dos resultados ao longo da execução do PPSA, incluindo os Planos de Desenvolvimento. De forma geral, na parte de monitoramento, foi constatado que a equipe possui um grau de compreensão teórica adequado. Entretanto, sente-se a falta da elaboração de um cronograma detalhado de atividades esperadas e seus respectivos prazos de execução para cada indicador de resultado dos dois componentes do PPSA - o Componente 1, de Desenvolvimento de Capital Humano e Social; e o Componente 2, de Desenvolvimento Produtivo, Acesso a Mercados e de Sustentabilidade Ambiental. Em relação à parte de avaliação, discutiu-se sobre o processo de elaboração do Estudo da Linha de Base, que deverá ser iniciado impreterivelmente até junho de 2016. 23. Sobre o monitoramento das atividades e resultados do PPSA, a equipe de M&A contabilizou que, até o momento, foram beneficiadas 1.696 famílias com atividades do PPSA, o que corresponde a 14% do planejado para o ano de 2015 e 2% do total estimado (70.000 famílias) para o período total de execução do Projeto. Grande parte dessas famílias incluem beneficiários de ações de reforços a grupos existentes (COOPROAF, COOPERCUC e Rede Gavião) e uma parte menor por meio de um Plano de Desenvolvimento no Território Rural de Esperança do Sertão (comunidades de Testa Branca, Quixaba, Retiro e Lage das Aroeiras). Considerando que as atividades de Planos de Desenvolvimento Territorial Rural (PDTR) com as comunidades ainda estão incipientes (por exemplo, apenas 1 PDTR foi realizado dos 102 estimados), a Missão recomendou à equipe que se estabeleçam e se definam, com antecedência, atividades específicas, com prazos de execução específicos, de preferência bimestral, que possam ser atreladas a cada indicador de resultado do Marco Lógico do PPSA para os dois componentes do Projeto (sejam eles PDTRs, Planos de Negócio, Planos de Trabalho etc). Exemplos destas atividades são oficinas de capacitação, reuniões de diagnósticos por comunidade ou território, entre outras. Também recomenda-se que sejam criados mais indicadores de resultados que atendam às necessidades do PPSA e que não sejam somente Sistema de Gestão de Resultados e Impacto do FIDA (RIMS) . Sugere-se que a equipe de M&A se reúna com as Subcoordenações de cada componente de forma frequente para a definição dos indicadores de resultados e suas respectivas atividades bem como os prazos esperados para execução a partir de janeiro de 2016. Isso é importante para que a equipe de M&A se aproprie do cronograma das tarefas e possa avaliar o grau de execução geral do PPSA com mais acurácia e com base estatística. 24. Assim, no próximo Relatório Técnico de Progresso de fevereiro de 2016, será necessária a apresentação de uma tabela mais completa de indicadores atualizados, incluindo suas respectivas atividades, para ambos os Componentes do PPSA, mostrando tanto o progresso em relação ao planejado como os prazos de execução esperados para as atividades no futuro. Esta tabela também deverá fazer parte dos próximos ajustes do POA e será analisada até o mês de março/abril de 2016, para o qual se programa uma oficina de apresentação do novo Sistema informático de M&A do FIDA no Brasil. Esta oficina também será uma oportunidade de retroalimentação e diálogo sobre M&A entre todos os Projetos FIDA no Brasil. 25. Em referência à avaliação, foi decidido que o Projeto irá iniciar a elaboração do Estudo da Linha de Base impreterivelmente até junho de 2016, incorporando pelo menos 100 das 408 comunidades que serão beneficiadas. O questionário a ser aplicado pela empresa a realizar este Estudo já foi acordado com o FIDA como parte das atividades do pré-teste realizado na Bahia em dezembro de 2014, e deverá ser utilizado, na sua íntegra. Decidiu-se que o Termo de Referência (TdR) do Estudo da Linha de Base será complementado com informações adicionais da linguagem informática utilizada pelo Sistema Informático de M&A do FIDA Brasil que está sendo desenvolvido, a fim de garantir que a empresa utilize a mesma plataforma eletrônica de entrada de informações já durante o processo de coleta dos dados. Questões adicionais poderão ser incorporadas pelo PPSA em outra Plataforma sem acarretar modificações no Sistema do FIDA. A página web (com log in e senha), na qual deverão ser carregadas todas as respostas das enquetes familiares da Linha de Base, já foi encaminhada à Coordenação do Projeto pelo FIDA. É importante que a empresa encarregada da elaboração do Estudo da Linha de Base esteja informada da necessidade de alimentação desta página, que fará parte do sistema informático M&A FIDA Brasil, com todos os dados da Linha de Base do Projeto Pró-Semiárido. 6 Republica Federativa do Brasil Projeto de desenvolvimento Rural Sustentável na Região Semiárida da Bahia – Pró-semiárido Relatório de supervisão – 18 - 27 Novembro 2015 D.3. Focalização 26. Seleção das comunidades. O PPSA realizou a seleção de 408 comunidades dentro dos 30 municípios de sua área de abrangência como início do processo de seleção das comunidades. Como ponto de partida deste processo, foram realizadas reuniões com representantes dos 5 territórios de Identidade onde estão inseridos os municípios atendidos para proporcionar o maior conhecimento do PPSA e sensibilizá-los para as fases do processo de seleção. A metodologia empregada para seleção destas comunidades se embasou em 3 critérios: o número de domicílios rurais embaixo da linha de pobreza; o número de Declaração de Aptidão ao PRONAF (DAPs) emitidos por município; o número de estabelecimentos rurais abaixo de 20 hectares, de modo que fosse gerado um ranking de comunidades por município. Dentro deste universo de 408 comunidades, envolvendo um total de 43.754 pessoas, destacam-se as seguintes classificações: 52 assentamentos de reforma agrária; 3 Assentamentos Cédula da Terra; 2 Assentamentos de Crédito Fundiário; 66 comunidades fundo de pasto e 40 comunidades quilombolas. O total de 106 comunidades tradicionais (quilombolas e fundos de pasto) sinaliza o peso atribuído a estas populações na estratégia de focalização e indica a necessidade de contemplar ações específicas para fortalecer a identidade cultural das mesmas e consolidar suas iniciativas organizativas. 27. Gênero, Geração, Raça e Etnia. Algumas observações merecem ser feitas no que diz respeito às funções designadas para a Assessora de Gênero do Projeto Pró-Semiárido. É importante realçar que no Documento “Estratégia Operacional do Pró-Semiárido”, elaborado pela CAR, na parte que se refere à qualificação e composição da equipe técnica, o cargo está descrito como “Assessor /a de Gênero, Geração e Raça/Etnia” e pressupõe uma responsabilidade na implementação de uma estratégia que contemple os enfoques de gênero, geração e raça/etnia. No entanto, na execução dos trabalhos, a Assessora tem se dedicado quase exclusivamente a focalizar os trabalhos na temática de gênero, o que de fato representa uma carga considerável de atividades, pelo fato de que engloba um amplo leque de frentes: ações de formação com todos os públicos; comunicação social; monitoramento; e articulação política. Esta amplitude nos níveis e tipos de ações propostas é avaliada positivamente pela Missão. Recomenda-se, portanto, que o PPSA avalie a possibilidade da contratar um/a outro/a professional que possa focar seu trabalho nessas outras temáticas, que merecem uma priorização, e isso será avaliado na próxima missão de supervisão. Esta proposta não descarta a necessidade de estimular a adoção de uma abordagem que integre, de forma mais incisiva, os enfoques de gênero, geração, raça e etnia por parte da Assessora que atua no PPSA, já que todas estas desigualdades sociais são estreitamente interligadas nas realidades das comunidades focalizadas. Em relação ao processo de contratação dos outros profissionais da equipe técnica, ressalta-se que será preciso fazer uma revisão de todos os termos de referência para que a questão de gênero seja incorporada nos critérios e tarefas previstas, além de garantir no mínimo 50% de mulheres e 30% de jovens nos cargos. 28. Um avanço significativo do PPSA em relação a projetos anteriores é a delimitação de uma linha específica de gênero dentro de orçamento global, o que certamente contribui para garantir a realização das atividades previstas no plano de ação (do montante de USD 46 milhões no componente do Capital Humano e Social, que constitui 45,5% dos custos totais, 4,4% é destinado a esta linha de gênero). Em relação aos avanços no campo de gênero, durante este primeiro semestre de 2015, destaca-se um processo de articulação interinstitucional, visando a elaboração de estratégias para promoção de igualdade de gênero e inclusão social e produtiva para mulheres rurais nas unidades, programas e projetos das Secretarias de Desenvolvimento Rural e Políticas para as Mulheres, respectivamente. A Assessora de Gênero e três outras técnicas do PPSA também desempenharam um papel fundamental na execução de 2 projetos socioeducativos, pautados na troca de experiências, que contaram com uma representação significativa de mulheres e comunidades quilombolas: o projeto “Águas de Valor e Sabor no Semiárido Baiano” e o projeto “Quilombos de Valor”, apoiados pelo Programa Semear de Gestão do Conhecimento do FIDA. Dentro do processo de elaboração do Plano de Desenvolvimento Territorial Rural e o levantamento de informações com os grupos de interesse para elaboração dos Planos de Investimento do Território Rural com representantes das 4 comunidades do município de Uauá, a Assessora testou uma metodologia para diagnosticar o uso dos tempos de homens, mulheres e jovens no âmbito doméstico e no âmbito dos processos produtivos, que foi bem sucedida. No entanto, recomenda-se que o enfoque de gênero seja incorporado integralmente no conjunto dos instrumentos a serem aplicados,(técnica de modelização dos agro-ecossistemas; Linha do tempo; FOFA), de modo que os diferentes olhares que os homens, mulheres e jovens exercem sobre o desenvolvimento socioambiental sejam explicitados na fase de planejamento. 7 Republica Federativa do Brasil Projeto de desenvolvimento Rural Sustentável na Região Semiárida da Bahia – Pró-semiárido Relatório de supervisão – 18 - 27 Novembro 2015 29. Os principais acordos são, sendo a responsável a Assessora de Gênero: a. b. c. d. D.4. No plano de capacitações a ser realizado com equipes de Agente Comunitário Social (ACS), as equipes de AT e os técnicos do Projeto seja incorporado um módulo de sensibilização sobre as questões de raça e etnia no intuito de construir estratégias específicas voltadas para o fortalecimento organizacional das comunidades tradicionais. Prazo: 31/07/2016; No convênio do PPSA com a COOPERCUC, seja contemplado um plano de capacitação de gênero, mesmo tendo 70% dos cooperados mulheres, e o mesmo poderá ser aplicado a futuros convênios. . Prazo: 31/03/2016; A construção de planos operativos de gênero com as equipes de cada Escritório Local, de modo que os técnicos se envolvam ativamente no planejamento e execução das atividades propostas nesta área. Prazo: 30/09/2016 ou o mais breve possível; No caso do plano piloto de monitoramento em gênero, em vez de focalizar uma área geográfica, devem-se escolher 5 indicadores de monitoramento em 2 iniciativas dentro do campo produtivo : caprino-ovinocultura e quintais produtivos; Prazo: 30/04/2016. Desenvolvimento do Capital Humano e Social (DCHS) 30. Mobilização social e fortalecimento das organizações. O Pró-semiárido trabalhou este tema em três níveis. Numa dimensão mais ampla, ele iniciou uma aproximação com os Colegiados Territoriais e com um conjunto de atores sociais presentes na área de atuação do PPSA. No nível local, foi iniciado o trabalho de parceria com a COOPERCUC (iniciativa tratada no âmbito do Componente 2) e também foi começado o trabalho de mobilização e planejamento num conjunto de quatro comunidades – o Território Rural Esperança do Sertão, ambos no município de Uauá. Também foi realizado um trabalho de consolidação de organizações que foram trabalhadas pelo Projeto Gente de Valor. 31. No que refere ao trabalho mais amplo, que cabe plenamente na ideia de mobilização e fortalecimento das organizações, o Pró-Semiárido iniciou o seu relacionamento e articulação junto aos Colegiados Territoriais dos cinco Territórios que estão inclusos na área de atuação do PPSA. Uma vez realizado o trabalho de reconhecimento do universo das comunidades da área de intervenção e feita uma seleção inicial das comunidades a serem atendidas, o Pró-Semiárido convocou uma reunião com as coordenações (ou núcleos diretivos) dos Colegiados destes Territórios. Nesta reunião foi feita uma apresentação do próprio Projeto e das comunidades pré-selecionadas, dando ênfase aos critérios e à metodologia usados para tal. Para além de fazerem observações e comentários sobre as propostas do Pró-Semiárido, os participantes o convidaram a se fazer presente nas reuniões de cada Colegiado. Este trabalho foi complementado com 4 eventos realizados nos municípios sede dos escritórios locais. Neste caso participaram representantes de prefeituras, câmaras municipais, órgãos estaduais, organizações dos agricultores (como STRs, cooperativas, movimentos) e organizações da sociedade civil. Neste caso houve uma discussão mais detalhada do processo de seleção de comunidades. Nestes eventos foram feitas sugestões de modificação da lista de comunidades selecionadas, a maioria tendo sido acatada pelo PPSA. Também cabe mencionar que o Projeto tem participado do processo de criação de uma entidade que vai agrupar associações e cooperativas do Território do Sertão do São Francisco (que formam atualmente a Rede Sabor do Sertão), na busca de um melhor acesso aos mercados. 32. No nível local, o Pró-Semiárido iniciou atividades de mobilização e fortalecimento organizacional e, ao mesmo tempo, de planejamento participativo em um Território Rural (TR) – um conjunto de quatro comunidades – do município de Uauá . Este primeiro exercício, que teve uma conotação de piloto, contou com a participação de diversos técnicos da UGP, e das equipes locais e regional do PPSA. O processo envolveu visitas domiciliares, reuniões comunitárias e diversos eventos englobando pessoas das quatro comunidades. Ressaltese que este processo permitiu que uma comunidade inicialmente escolhida desistisse de participar, sendo imediatamente substituída por outra da vizinhança. As atividades mais recentes trataram especificamente da realização de um diagnóstico e um planejamento participativo, que detectou a necessidade de ações tanto no âmbito ‘social’ como ‘produtivo’. O trabalho de reflexão e proposição de ações neste último campo envolveu a criação de três ‘Grupos de Interesse’ – o de beneficiamento de frutas, o de quintais e o de caprino e ovinocultura. O trabalho até então realizado será a base para o próximo passo: a elaboração do Plano de Investimentos do Território Rural (PITR) , que será o instrumento que permitirá a liberação de recursos do PróSemiárido para investimento nestas comunidades. Cabe registrar também que neste processo foram identificados jovens, candidatos para a vaga de ACS. Este agente deverá ter um papel importante na continuidade da mobilização destas comunidades e no fortalecimento da organização local. A equipe do Pró- 8 Republica Federativa do Brasil Projeto de desenvolvimento Rural Sustentável na Região Semiárida da Bahia – Pró-semiárido Relatório de supervisão – 18 - 27 Novembro 2015 Semiárido envolvida neste trabalho já iniciou uma reflexão sobre o processo piloto. É provável que sejam feitos ajustes no itinerário utilizado, buscando simplificá-lo. 33. Assessoria Técnica (AT). A equipe do Pró-Semiárido que realizou o trabalho acima citado deve ser considerada parte plena do dispositivo de assessoria técnica a ser colocado a disposição das famílias beneficiárias. Mas será necessário completar este dispositivo, para poder acelerar o trabalho inicial de diagnóstico e planejamento e, principalmente, para implementar as ações definidas nesta etapa inicial. A Missão foi informada que serão contratadas entidades para completar o dispositivo de AT. A proposta, que ainda está em elaboração, prevê a contratação de onze equipes, que devem incluir, cada uma, um/a coordenador/a e um conjunto de 8 a 10 técnicos/as. Estas equipes de AT serão uma ferramenta da maior importância no que diz respeito ao bom andamento das ações do Pró-Semiárido. 34. PPSA também tem trabalhado na consolidação de diversas unidades de beneficiamento que foram instaladas pelo Projeto Gente de Valor. Uma parte importante dessas ações foram feitas junto às unidades de beneficiamento de mandioca e de beneficiamento de mel (na região Nordeste do Estado) e na COOPROAF, uma cooperativa de beneficiamento de frutas (na região Sudoeste). Mas houve também um acompanhamento técnico das obras, assim como um seguimento contábil e financeiro para as diversas associações e cooperativas que ainda não tinham completado a implementação dos convênios. Também foram organizados eventos técnicos, intercâmbios, assessorias e foi viabilizada a participação destas organizações em processos de articulação comercial (feiras, redes de cooperativas, etc.). 35. Com relação à COOPERCUC, a iniciativa foi montada com uma participação modesta da equipe do Componente 1 (DCHS). No entanto, o convênio inclui diversas atividades que são tipicamente de fortalecimento da organização a ser apoiada. Por isso, este convênio e outras iniciativas parecidas que venham a ser implementadas também deverão poder contar com o aporte e o acompanhamento do Componente. 36. Políticas públicas. O desenho do PPSA estipula que o componente trabalhe com o tema das políticas públicas, sendo este eixo de trabalho que deve permitir atingir um número importante de beneficiários, inclusive os que não serão atendidos com outras ferramentas do PPSA (como AT e investimento). Mesmo que o tema do acesso às políticas públicas esteja presente em outras atividades (como o trabalho iniciado nas quatro comunidades de Uauá), o PPSA ainda não iniciou as suas atividades propriamente relacionadas à difusão de informação sobre o tema. No entanto, a equipe do Componente 1 tem participado de forma bastante intensiva nos processos de geração de políticas estaduais, tais como a Política Estadual de Convivência com o Semiárido e a iniciativa do governo de combate à pobreza rural. Também prestou assessoria à Secretaria de Políticas para Mulheres da Bahia. No caso da Política de Convivência com o Semiárido, a proposta já está pronta para ser votada na Assembleia Legislativa. 37. As ações referidas à gênero e geração foram tratadas na seção D.3. 38. Os principais acordos são: a. No contexto da mobilização e do fortalecimento, o PPSA já iniciou um processo de aproximação com diversos atores sociais que atuam no âmbito do desenvolvimento rural na sua área de atuação. Foi acordado que cabe continuar e ampliar este esforço. Em particular, é necessário que o PPSA passe a participar regularmente dos Colegiados Territoriais (pelo menos daqueles que abrangem uma maior quantidade de municípios). Responsável: Coordenador da UGP e Subcoordenador DCHS. Prazo: imediato e continuo b. Considerando que o dispositivo de AT é de crucial importância para o bom funcionamento do Pró-Semiárido, a Missão considera que é urgente a contratação das equipes que deverão realizar este trabalho. Ao mesmo tempo, espera-se que o formato adotado nesta contratação permita um funcionamento satisfatório deste dispositivo. Acorda-se então que sejam exploradas as possibilidades que oferecem a regras do FIDA neste âmbito, podendo ser utilizado o exemplo do sistema de contratação e operação da AT implantado recentemente no Projeto Paulo Freire no Ceará. Responsável: Coordenador da UGP e Subcoordenador DCHS. Prazo: 31/03/2016. c. Considerando que os Planos de Negócios / Convênios assinados pelo Pró-Semiárido geralmente deverão incluir atividades de ‘desenvolvimento do capital humano e social’, fica acordado que a equipe do Componente 1 deve se envolver na preparação e também 9 Republica Federativa do Brasil Projeto de desenvolvimento Rural Sustentável na Região Semiárida da Bahia – Pró-semiárido Relatório de supervisão – 18 - 27 Novembro 2015 d. D.5. acompanhar a implementação destes Planos de Negócios. Responsável: Coordenador da UGP e Subcoordenador DCHS. Prazo: imediato e continuo Considerando que as iniciativas do Projeto referidas ao acesso dos beneficiários às políticas públicas existentes ainda encontram-se em estado incipiente, fica acordado que será definida em breve uma estratégia específica para a implementação (quais atividades concretas devem ser realizadas, quem vais realiza-las, etc.). Definida esta estratégia, seria importante buscar a sua implementação o mais rapidamente possível. Responsável: Coordenador da UGP. Prazo: 29/02/2016. Desenvolvimento produtivo, acesso a mercados e sustentabilidade ambiental 39. Desde o inicio da implementação, várias atividades foram realizadas no âmbito deste componente, que se articularam em torno dos eixos seguintes: a. O trabalho de mobilização e planejamento participativo como tratado na seção anterior preparou o terreno para a elaboração do primeiro plano de desenvolvimento e do plano de investimento do Território Rural “piloto” Esperança do Sertão em Uauá. Foram elaborados os Memoriais Descritivos (parecido a um diagnóstico) de 20 dos 102 Territórios Rurais nos quais o PPSA atuará. b. Análise e apoio à finalização do Plano de Negócio para a conclusão da nova unidade de beneficiamento da COOPERCUC, para o qual o convênio de R$ 2,26 milhões foi assinado em novembro 2015. c. Finalmente, conforme apresentado na sessão anterior do componente 1, foram consolidadas várias ações iniciadas durante o Projeto Gente de Valor. 40. A Missão em campo revelou que o Território Rural e a organização económica visitados são relevantes para iniciar a implementação das ações previstas neste componente. Todas as condições parecem reunidas para que o trabalho desenvolvido com essas primeiras organizações permita o aprimoramento da proposta metodológica e possa servir de referência para capacitar as equipes técnicas e para organizar intercâmbios com as próximas organizações de beneficiários com as quais o PPSA iniciará sua atuação. 41. A COOPERCUC e as quatro comunidades do Território Rural Esperança do Sertão foram as primeiras escolhidas e elas vêm sendo apoiadas há muitos anos, por diversas entidades. O nível avançado de organização ao qual elas chegaram não pode ser considerado como representativo da maioria das organizações e comunidades da área de atuação do PPSA. Embora essa escolha seja muito relevante nesta fase inicial do PPSA, será importante que o PPSA inicie rapidamente o trabalho com organizações e comunidades e assentamentos, que apresentam um maior nível de fragilidade e inexperiência e, portanto, uma demanda maior de apoio. 42. Apoio às comunidades: Em Esperança do Sertão, primeiro território rural no qual o PPSA iniciou sua intervenção, foi elaborado o Plano de Desenvolvimento. Para cada eixo priorizado pelos beneficiários foi realizado um diagnóstico, definidas metas, prazos (o plano é plurianual) e entidades responsáveis (o plano não se limita as possibilidades de apoio do PPSA). É importante mencionar que a elaboração do Plano de Desenvolvimento leva em consideração os temas específicos das mulheres, dos jovens, a questões culturais, assim como às atividades não agrícolas. 43. A partir deste Plano, ficou decidido de trabalhar com quintais produtivos, criação de caprinos e beneficiamento de frutas. Em torno desses temas foram constituídos 3 grupos de interesse (que totalizam 138 pessoas). O próximo passo é a elaboração do Plano de Investimento do Território Rural (PITR), que será a base para definir o conteúdo e as condições da intervenção do PPSA. A abordagem definida para essa etapa se articula em torno de atividades que deverão propiciar uma melhoria da segurança alimentar, assim como o aumento da renda por meio de um melhor acesso ao mercado. É importante que o enfoque de gênero seja considerado nas abordagens nos grupos de interesse. 44. Para a elaboração dos demais PITRs, será concebido um novo sistema informático disponível online e adaptado às necessidades especificas do PPSA. Ele deverá, entre outras coisas, dialogar com o sistema de monitoramento e avaliação e com o SAC, e permitir também a extração de informações para a elaboração dos POAs. 10 Republica Federativa do Brasil Projeto de desenvolvimento Rural Sustentável na Região Semiárida da Bahia – Pró-semiárido Relatório de supervisão – 18 - 27 Novembro 2015 45. No que tange ao apoio às atividades produtivas, é importante mencionar que a seca particularmente aguda e consecutiva durante os últimos anos fragilizou bastante às atividades agrícolas. A situação hídrica é apontada como o principal problema nas comunidades visitadas. O PPSA vai iniciar sua atuação neste contexto muito crítico, o que torna central a questão do acesso, armazenamento e uso da água para produção agrícola e água para consumo animal. Isso significa também que deverá ser dada prioridade para atividades que permitam ao mesmo tempo recompor o capital de produção das unidades familiares e diminuir a vulnerabilidade dos sistemas produtivos frente às irregularidades climáticas. Essas atividades poderão ser, por exemplo: constituição de estoques de forragens, recomposição de rebanhos e colônias de abelhas, construção de infraestruturas de captação e armazenamento de água, implantação de pequenos sistemas irrigados com uso de tecnologias eficientes para produção de alimento e forragem, reuso de águas cinzas, e manejo sustentável da caatinga. 46. Apoio a organizações econômicas: Conforme definido no relatório principal de desenho, o PPSA iniciou o trabalho com uma organização econômica em pleno funcionamento e consolidada. O montante elevado do orçamento da demanda e o seu caráter inovador para o Pró-Semiárido justificou um apoio específico do FIDA, para análise e não objeção. Este primeiro apoio vai contribuir para aprimorar a estratégia operacional (incluindo critérios de seleção e priorização) e elaborar um guia metodológico de apoio às organizações econômicas, e servirá de suporte aos próximos planos de negócios elaborados com entidades econômicas. Em paralelo, a equipe do Projeto vai realizar um mapeamento das organizações económicas da agricultura familiar (cooperativas e associações) atuando na área de intervenção, com as principais produções apoiadas pelo PPSA. Esses trabalhos são indispensáveis para poder escolher as próximas organizações econômicas. O apoio à COOPERCUC tem potencial para se tornar uma referência, tanto na área do Pró-Semiárido como nas áreas dos outros projetos apoiados pelo FIDA. 47. Como apresentado em maior detalhe na seção F, foi discutido o nível de contrapartida dos beneficiários no caso do apoio as organizações econômicas, sendo acordado reduzi-la de um mínimo de 50 % a um mínimo de 20%, sendo que esse ajuste será avaliado na próxima Missão de supervisão em 2016. 48. Em referência às principais recomendações da avaliação do PGV realizada este ano, a Missão lembra que será necessário preparar, para cada atividade apoiada, um plano de consolidação em particular das unidades de beneficiamento. Esse plano deverá considerar as fragilidades em termos de funcionamento e viabilidade dessas unidades e definir as principais ações de fortalecimento. Cada plano deverá também precisar os recursos necessários e quais entidades ou projetos poderão ser mobilizados para implementar esses planos. Neste sentido, o Pró-Semiárido só poderá se comprometer em determinadas ações de capacitações e assessoria até o 31/08/2016. 49. A Missão realça a importância de aproveitar as referências construídas com os beneficiários e as organizações no âmbito do PGV (por meio de intercâmbios por exemplo), no intuito de agilizar o arranque das atividades na área do Pró-Semiárido. 50. Temas ambientais. Nas etapas e documentos mencionados no âmbito da atuação deste componente (elaboração dos planos de desenvolvimento, identificação dos problemas e das potenciais soluções), a equipe se mostra atenta para considerar as questões ambientais. Isso ocorre numa perspectiva de fortalecer os sistemas produtivos agrícolas baseados nas práticas de uso sustentável dos recursos naturais, como água, os solos e a vegetação e sementes nativas. A aplicação dessas práticas, construídas em torno dos princípios agroecológicos e da convivência com o semiárido, é de suma importância na região de atuação, já bastante afetada por processos de degradação ambiental e de desertificação, que se encontram, em algumas áreas, seriamente avançados. Recomenda-se que seja mantida toda a atenção necessária neste sentido ao longo do PPSA. 51. Na área de atuação do PPSA e principalmente nas comunidades pobres, os estabelecimentos rurais não realizaram o Cadastro Ambiental Rural (CAR). Considerando que a obtenção do CAR será uma condição exigida de maneira crescente para acessar as políticas públicas, é importante que o PPSA se preocupe com essa situação, sendo que o melhoramento do acesso às politicas é parte da estratégia de atuação do PPSA. Porém, a realização do CAR para cada propriedade é algo demorado, e o PPSA não tem as condições suficientes para realizar tal tarefa. Portanto a Missão recomenda que sejam buscadas soluções, em particular com a Comissão Técnica de Garantia Ambiental (CTGA) para contribuir para melhorar essa situação. 11 Republica Federativa do Brasil Projeto de desenvolvimento Rural Sustentável na Região Semiárida da Bahia – Pró-semiárido Relatório de supervisão – 18 - 27 Novembro 2015 52. Durante a elaboração e análise de projetos destinados a construção de unidades de beneficiamento, será importante prever o atendimento de todas as exigências necessárias da legislação ambiental. 53. Parcerias e complementaridades. O PPSA não foi elaborado para atuar de forma isolada. Também não pode assumir a diversidade e a magnitude das demandas levantadas nos Planos de Desenvolvimento e nos Planos de Negócios (com as organizações econômicas). A construção de parcerias e articulações institucionais é fundamental para garantir uma plena implementação deste componente de desenvolvimento produtivo, acesso a mercados e sustentabilidade ambiental, tanto para mobilizar recursos, como para acessar políticas públicas e programas de Governo. Portanto é necessário que as atividades deste componente sejam compartilhadas e construídas em parceria nos espaços adequados que podem ser os colegiados territoriais, os SETAF, os CMDRS, Embrapa, etc. 54. Inovações: Os primeiros contatos com a realidade na áreas de intervenção e a elaboração do Plano de Desenvolvimento apontam para a possibilidade de construir práticas e técnicas inovadoras, uma das atribuições do Pró-Semiárido. Neste sentido, está sendo analisada a possibilidade de implantar alguns Campos de Aprendizagem Técnica (CAT), nos quais essas inovações poderão ser construídas a partir dos conhecimentos dos beneficiários, dos técnicos e pesquisadores. Por exemplo, no Território Esperança do Sertão está sendo discutida a possibilidade de implantar uma área de produção de forragem e um centro de manejo do rebanho, considerando as características dessa área de fundo de pasto. A equipe do PPSA tem que ficar atenta para identificar outras inovações, nos temas produtivos, da comercialização, na recuperação de áreas degradadas, etc. 55. Os principais acordos são: a. b. c. d. D.6. Elaboração do sistema informático para os projetos nos territórios rurais: Responsável: Coordenador Componente Produtivo Prazo: 30/04/2016. Elaborar um guia metodológico de apoio a organizações econômicas. Responsável: Coordenador Componente Produtivo - Prazo: 29/02/2016. Na área do PGV, elaboração dos planos de consolidação para as unidades de beneficiamento e as atividades produtivas (como o licuri por exemplo) que necessitam de um fortalecimento para alcançar uma melhor sustentabilidade e viabilidade. Responsável: Coordenador-Geral do Projeto. Prazo: 31/03/2016. Finalização do apoio financeiro e com recursos humanos na área do PGV. Responsável: Coordenador-Geral do Projeto. Prazo: 31/08/2016. Difusão 56. Embora o PPSA ainda esteja no início, houve um avanço importante nas atividades de difusão, entre as quais vale destacar os seguintes âmbitos: Conselho de Administração da CAR; Conselho Fiscal da CAR; 3 Eventos de Inauguração do SETAF de Juazeiro, Jacobina e Senhor do Bonfim, quando foi apresentado e discutido o PPSA; Seminário da Cadeia Produtiva da Caprinocultura; Seminário da Cadeia Produtiva do Mel e Seminário da Cadeia Produtiva da Mandioca. Também foram feitas apresentações do Projeto aos Colegiados Territoriais de Identidade e para representantes dos municípios. Nas atividades de difusão mencionadas houve ampla participação de parceiros e principalmente de várias organizações de produtores e da sociedade civil. E. Aspectos financeiros E.1. Gestão financeira 57. Os arranjos de gestão financeira são adequados para o PPSA, com uma equipe experiente e sistemas de operações financeiras eficientes. Alguns aspectos ainda necessitam ser fortalecidos, como a geração de relatórios com informações fiáveis e consolidada, a gestão de contratos com a gerenciadora, mais especificamente nos controles internos e na disponibilidade em tempo e volume de contrapartida. 12 Republica Federativa do Brasil Projeto de desenvolvimento Rural Sustentável na Região Semiárida da Bahia – Pró-semiárido Relatório de supervisão – 18 - 27 Novembro 2015 58. Equipe Financeira: A equipe administrativo-financeira da UGP atual conta com a assessora financeira e mais três profissionais na atuação da gestão dos convênios e contratos. Conta com o suporte da equipe financeira da CAR, co-financiada pelo PPSA para a gestão dos recursos do empréstimo no que tange à operação das contas do PPSA, emissão de empenhos, controles orçamentários, pagamentos, contabilidade, patrimônio, e licitações e outros. O arranjo atual permite uma adequada gestão financeira do PPSA. 59. Sistema de Gerenciamento Financeiro. A contabilidade do Projeto é realizada através do Sistema Radar Contábil. No entanto, para a prestação de contas ao FIDA e para a auditoria serão utilizadas informações advindas dos seguintes sistemas: Sistema Radar Contábil; Sistema Financeiro da CAR; Sistema de Acompanhamento de Contratos e Convênios (SACC); Sistema Integrado de Planejamento Contabilidade e Finanças – FIPLAN. 60. Contabilidade e Relatórios Financeiros. A UGP apresentou o relatório financeiro semestral e os Demonstrativos Contábeis de 2014. A Missão acordou com a UGP ajustes nos formatos destes relatórios de forma a permitir a contabilização dos gastos efetivos em relação ao período informado. Foi acordado que os relatórios financeiros que hoje são elaborados em Excel com informações advindas dos sistemas financeiros e irão ser gerados em breve do Sistema de Gestão Contábil da CAR. A Missão indicou que os gastos relativos às despesas executadas com recursos exclusivos de contrapartida precisam ser contabilizados por meio de SOEs específicas. Recomendou ainda que os relatórios financeiros da UGP e do setor de contabilidade da CAR precisam ser conciliados. 61. Arranjos e fluxos de fundos: Os arranjos e fluxos de fundos permanecem conforme o desenho do PPSA. Para a execução dos convênios, a UGP passará a totalidade dos recursos para uma conta exclusiva da associação ou cooperativa (conta fundo), vinculada à CAR, que somente liberará as parcelas após a devida prestação de contas parcial da parcela anterior e recomendação técnica do Escritório Local e assim sucessivamente. Para fins de prestação de contas ao FIDA, este valor poderá ser apresentado nas SOEs, porém a UGP manterá e enviará um relatório complementar dos convênios com informações sobre o valor do convênio, repassado, comprovado e efetivamente gastos pelo convenente. 62. Planejamento e Orçamento: POA 2015: No valor de R$ 39.564.000,00, foram executados R$ 19.888.608,04 (50%). Este montante foi em pessoal da UGP e escritórios regionais em apoio e assessoria técnica ao investimentos remanescentes do PGV e no estabelecimento da equipe dos novos escritórios no PSA. POA 2016: O POA 2016 foi apresentado ao FIDA no valor de R$ 66.417.000,00 (USD 17,2 milhões) sendo 51% previstos para o Componente 1 e 35% para o componente 2. Orçamento 2016 vs. POA: A Missão observou que o POA 2016 é equivalente ao valor apresentado no PPSA de Lei Orçamentária Anual - 2016 (PLOA) no mesmo valor de R$ 66.417.000,00, sendo que apenas R$ 26.417.000,00 são de contrapartida. A Missão recomenda que a UGP faça gestão junto à SEPLAN para que disponibilize o orçamento da contrapartida proporcional (52,6%/47,4%) ao estipulado no Contrato de empréstimo, em um aporte adicional de R$ 8,8 milhões. Para os dois primeiros anos do PPSA, o valor previsto é de R$ 69 milhões, considerando os aportes dos beneficiários, próximo ao planejamento atual. E.2. Desembolsos FIDA. 63. Do valor do empréstimo de USD 45 milhões, o FIDA desembolsou duas parcelas no valor total de USD 5,283,751.09, equivalentes a 12% do valor do empréstimo, sendo USD 4 milhões como adiantamento à Conta Designada. Os recursos do empréstimo aplicados até 06/08/2015 foram de USD 4,258,420.69, que representam 9% do empréstimo. Estimativa de desembolso: A UGP enviou durante a missão por meio do sistema de "SOEs inteligentes", o Pedido de Desembolso (PD) nº 03 no valor de USD 1,310,068,32, e estima que fará até janeiro de 2016 o PD nº 04, no valor estimado de USD 1 milhão. 64. Processo simplificado de desembolso. A Missão esclareceu que, com esta sistemática, o desembolso é realizado mais rapidamente, com uma revisão sob os aspectos formais dos relatórios de prestação de contas apresentados (SOEs, C-10 e C11). Com isso, a análise detalhada dos gastos relativos aos Pedidos de Desembolsos (PD) será realizada durante a missão de supervisão e/ou por ocasião dos trabalhos de auditoria anual. No caso de necessidade de algum ajuste quanto às despesas já apresentadas ao FIDA e identificadas na missão, estas necessitarão ser compensadas no PD seguinte à missão. Durante a missão, iniciou-se o trabalho de revisão dos documentos comprobatórios dos PD nº 02 e 03, solicitados esclarecimentos à UGP, que os apresentará até 07/12/2015, e, com isso, posteriormente o FIDA enviará um relatório sobre os PD analisados. 13 Republica Federativa do Brasil Projeto de desenvolvimento Rural Sustentável na Região Semiárida da Bahia – Pró-semiárido Relatório de supervisão – 18 - 27 Novembro 2015 E.3. Recursos de contrapartida 65. A contrapartida do PPSA prevista é de USD 50 milhões. Esta é complementada por uma contrapartida indireta de USD 10,8 milhões dos beneficiários. Quanto à contrapartida indireta, o FIDA orientou à UGP a contabilizar estes gastos de forma declaratória em articulação com a setor de M&A e apresentá-los em separado no próximo Relatório Financeiro Semestral (RFS). No Relatório Financeiro do 1S2015, o aporte contabilizado de contrapartida foi de USD 1.424.584,55, 3.% do valor do PPSA, tendo sido gastos USD 2.878.373,45. A Missão verificou que o aporte de contrapartida financeira direta nos gastos financiados encontra-se desequilibrado quanto ao pari-passo. A Missão recomenda que o reequilíbrio seja realizado no ano de 2016. A UGP informou haver ainda gastos com recursos exclusivos de contrapartida na ordem de USD 7 milhões. 66. Gastos do Projeto: até 30/06/2015 encontram-se assim detalhados: i) Categoria 1 – Capital Humano e Social, USD 2,8 milhões, 6% do valor previsto no Empréstimo; ii) Categoria 2 – Produtivo e Mercado; USD 2,2 milhões 6%; iii) 3 - Gestão do Projeto, USD 435 mil, 4% ; e iv) 4 – M&A, USD 32 mil 1% . E.4 Cumprimento das Cláusulas Contratuais 67. A Missão revisou o atendimento às cláusulas do Acordo de Empréstimo e das Condições Gerais e verificou que em geral as cláusulas foram atendidas, tendo apenas a observar que: i) as referências à SEDIR necessitam de um ajuste contratual e um novo convênio subsidiário, devido ao novo arranjo institucional; ii) que seja consolidada a participação do PPSA nos Colegiados Territoriais de Identidade; iii) o escritório de Capim Grosso não será estabelecido em acordo com o FIDA e registrado nesta missão e especificado na seção D.1 acima; e iv) o envio tardio dos relatórios de progresso e financeiro. E.5. Aquisições e Contratações 68. A Missão verificou que o PPSA possui uma equipe de licitações adequada composta por um setor específico constituído por 7 (sete) profissionais que realizam as aquisições da CAR com pelo menos dois profissionais com conhecimentos em normas de aquisição do FIDA. Até o momento foram realizados alguns processos de licitação, dos quais dois foram analisados pela missão e encontram-se adequados. 69. Plano de Aquisições e Contratações (PAC). A UGP necessita utilizar o Plano como ferramenta de gestão de aquisições e planejamento de forma a buscar uma gestão adequada e tempestiva das necessidades do Projeto. A Missão lembrou que todas as aquisições, contratações e convênios a serem realizadas necessitam estar previstas neste Plano, inclusive as que serão realizadas pela FLEM. 70. Convênios e Contratos: i) Convênios : O Projeto possui dois convênios firmados no valor total de R$ 2.561.416,9, ainda por repassar recursos. A Missão orientou a UGP a inserir as cláusulas sobre governança, tempo de guarda dos documentos comprobatórios e quanto às normas de aquisições aplicáveis nos próximos Termos de Convênios a serem celebrados. ii) Contratos: A UGP contribui em forma de rateio com diversos contratos relacionados à infraestrutura da UGP tais como: de apoio administrativo, serviços gerais, segurança patrimonial, motoristas; TI; energia elétrica, telefonia, água e esgoto, combustível no valor máximo de 30% conforme acordado com o FIDA. Iii) Contrato COOPERSUBA: A Missão identificou despesas apresentadas no Relatório de Gastos da cooperativa, relativas a período anterior à vigência do Contrato de Empréstimo do Projeto e algumas relativas a impostos que são de obrigação do funcionário contratado. Diante disso, a Missão recomenda que seja fortalecido o processo de análise e controle interno na verificação destes relatórios e que este fortalecimento seja replicado na gestão do contrato com a nova gerenciadora. 71. Contrato Gerenciadora: A FLEM atuará como entidade gerenciadora para implementação das ações do Projeto a fim de apoiar a UGP na administração dos contratos de pessoal da UGP, a administração dos escritórios regional e locais do PPSA e na disponibilização de serviços de consultorias necessários à implementação das atividades finalísticas do PPSA. O contrato permitirá a manutenção da equipe-chave originária do PPSA Gente de Valor viabilizando a permanência da expertise de execução no Projeto Prósemiárido, conforme acordado com o FIDA na elaboração do seu desenho. A prestação de contas se dará por meio de relatórios de atividades executadas, acompanhada de documentação de suporte financeiro junto às faturas mensais a saber: i) relação de pagamentos, ii) conciliação bancária, iii) extratos bancários e iv) balanço financeiro do contrato). Utilizará as normas do FIDA para as aquisições e receberá taxa administrativa equivalente a 5,5% do valor relativo em decorrência da execução do objeto pactuado. Do contrato, cujo valor é 14 Republica Federativa do Brasil Projeto de desenvolvimento Rural Sustentável na Região Semiárida da Bahia – Pró-semiárido Relatório de supervisão – 18 - 27 Novembro 2015 de cerca de USD 8 milhões para dois anos, nenhum recurso foi repassado até o momento, o que é estimado que ocorrerá em dezembro de 2015. E.6. Auditoria 72. Devido a sua entrada em vigor em julho de 2014, a UGP solicitou ao FIDA que a Auditoria Externa das contas e da gestão do PPSA relativa ano de 2014 fossem realizadas junto a auditoria das contas de 2015, o que precisará ocorrer até março de 2016. A Missão acordou que a confirmação da realização dos trabalhos da auditoria de 2014/2015 pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) será informada ao FIDA até 30/12/2015, bem como o envio do TdR. 73. Avaliação do Risco Fiduciário. foi realizada observando a “Nota de Orientação sobre a Supervisão da Gestão Financeira de Projetos” do FIDA de julho de 2012, que objetiva “garantir que o organismo de execução tenha sistemas de gestão financeira e controles suficientemente sólidos para gerir e controlar adequadamente as finanças do PPSA e prestar informações sobre elas, a fim de assegurar que utilizem os fundos do projetos de maneira econômica e eficiente para a finalidade buscada”. A avaliação realizada gerou uma classificação de risco fiduciário baixo para o PPSA, necessitando de uma maior atenção na gestão de contas do contrato com a gerenciadora e na disponibilidade dos recursos da contrapartida em tempo e volume de recursos necessários. F. Conclusões e temas prioritários 74. O Projeto Pro-semiárido avançou de forma satisfatória durante seu primeiro ano de execução. A continuidade da equipe técnica da UGP e dos Escritórios Locais foram fundamentais neste respeito. Assim, foi elaborada uma estratégia operacional bem definida para orientar as ações do Projeto, e estão em andamento ou por serem iniciados processos de aquisição de veículos e equipamentos, de contratação de pessoal técnico para completar a conformação dos Escritórios, e de contratação de entidades para fornecer assessoria técnica. 75. Durante o curso da missão, foram discutidos e estabelecidos acordos sobre os seguintes principais temas: a) Mudanças na inserção institucional do PPSA. Como foi explicado na seção D.1, o Governo do Estado da Bahia realizou no final de 2014 uma reforma institucional, que extinguiu a SEDIR e estabeleceu a SDR, passando a CAR a formar parte da mesma. Esta seguramente contribuirá para uma melhor articulação com outros órgãos estaduais responsáveis pelo desenvolvimento rural. A mudança institucional deverá se refletir em emenda ao Acordo de Empréstimo, como acordado no ponto seguinte, assim como na revisão do Manual de Implementação do Projeto (MIP). b) Mudança na área do PPSA. Durante a missão, foi discutida a proposta do Governo do Estado da Bahia de incorporar, como parte da área de atuação do PPSA, dois municípios adicionais: Campo Alegre de Lourdes e Pilão Arcado. São municípios pertencentes ao Território de Identidade Sertão do São Francisco, com localização geográfica contígua aos demais municípios da Região Norte da Bahia, abrangido pelo Pró-semiárido, e que apresentam as mesmas características ambientais, socioeconômicas e culturais dos outros municípios já incluídos na área do PPSA. Os dois municípios apresentam níveis críticos em várias dimensões da pobreza, como educação, renda, moradia e saúde. Pilão Arcado possui um Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de 0.506, sendo o segundo pior colocado entre os 417 municípios do Estado. Campo Alegre possui um IDHM de 0,557, situando-se na posição 364º, ou seja, entre o 15% dos municípios que se encontram na pior posição no Estado. Campo Alegre e Pilão Arcado apresentam uma alta proporção (89,8% e 84,5% respectivamente) de famílias com mulheres responsáveis pela família com filhos e sem cônjuge. Por esses motivos, a Missão avaliou positivamente essa incorporação. Embora trabalhar com mais municípios pode aumentar os custos, vale salientar que a desvalorização do Real (que passou de R$ 2 no momento do desenho a R$ 3.80 no momento atual), melhora a disponibilidade de recursos do Projeto em moeda local, conforme mencionado na seção B. A partir da avaliação positiva da missão, foi acordado o seguinte: I. Serão realizadas as gestões necessárias para incorporar na área de atuação do PPSA aos municípios de Campo Alegre e Pilão Arcado. Isso implica a preparação e envio à Secretaria de Assuntos Internacionais (SEAIN) do Ministério do Planejamento (MPOG), no prazo mais 15 Republica Federativa do Brasil Projeto de desenvolvimento Rural Sustentável na Região Semiárida da Bahia – Pró-semiárido Relatório de supervisão – 18 - 27 Novembro 2015 breve possível, de uma proposta de emenda ao Acordo de Empréstimo que conterá a mudança de área, além da nova inserção institucional do Projeto. Após aprovação da SEAIN, os trâmites junto ao FIDA poderão ser iniciados para aprovação no seu Comitê Executivo. Responsável: Coordenador do Projeto. Prazo: 15/12/ 2015. c) Contribuição dos beneficiários nos investimentos produtivos de organizações econômicas. No desenho do PPSA, foi estabelecido que, aqueles projetos produtivos cujos beneficiários são organizações econômicas, deverão contribuir com um mínimo de contrapartida de 50% do valor total do PPSA proposto. A Missão concordou que esse percentual é bastante alto para a grande maioria das organizações econômicas que podem ser beneficiárias do Pro-semiárido. Como consequência, foi acordado o seguinte: I. d) Comitê de análise de investimentos produtivos. O desenho do PPSA previu a formação de um Comité para analisar as propostas de financiamento de atividades de beneficiamento, independentemente do seu montante, e todas as de desenvolvimento produtivo acima de USD 50.000. Com base nas conversas durante a missão, foi acordado que a função principal do Comitê será fornecer insumos técnicos que ajudem a melhorar as iniciativas analisadas, e não complicar ou burocratizar o Projeto. Também foi acordada a conveniência de que o Comité tenha pelo menos um representante de uma entidade externa à SDR. Assim, acordou-se o seguinte: I. II. e) Que o mínimo de contrapartida obrigatória para projetos de investimento para organizações econômicas será de no mínimo 20% do seu valor total. A Missão também destacou a importância de que o Projeto articule esforços com outras entidades públicas e privadas para mobilizar recursos adicionais, gerando complementariedades e sinergias no trabalho do PPSA, em vez de atuar de forma isolada e como único financiador. Essas articulações podem ser promovidas, por exemplo, por meio de uma ativa participação nos Colegiados Territoriais e buscando parcerias com governos municipais e outros projetos e programas, que podem financiar, por exemplo, o terreno ou parte dos investimentos previstos. Além disso, o PPSA também pode estreitar sua relação com o setor privado, principalmente em se tratando de organizações econômicas. Responsável: Coordenador do Projeto. Prazo: imediato e contínuo. O Comitê de análise, independente do seu montante, e de todas as de desenvolvimento produtivo acima de USD 50.000, estará conformado por um representante da CAR, um representante da Superintendência de Agricultura Familiar (SUAF), e um representante da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA). Envidar-se-ão esforços para procurar um representante da EMBRAPA em cada sessão do Comitê que seja um técnico especialista no produto ou temática principal do projeto ou projetos a serem analisados. O funcionamento do Comité será avaliado pela UGP e o FIDA durante a próxima missão de supervisão. Responsável: Coordenador do Projeto. Prazo: imediato e continuo O PPSA contratará um consultor para atuar na revisão externa de viabilidade cada projeto a ser apresentado ao Comitê, principalmente nos aspectos de mercado, econômicos e financeiros. Esse consultor dará um parecer, assim como sugestões, para melhorar a proposta de projeto, caso seja necessário. O parecer não terá um caráter decisório definitivo, mas fornecerá insumos a serem tomados em conta pelo Comitê para melhorar o desenho da proposta. Responsável: Coordenador do Projeto. Prazo: imediato e continuo. Ações de consolidação em organizações apoiadas pelo Projeto Gente de Valor (PGV). De acordo com o estabelecido no desenho do PPSA e no Acordo de Empréstimo, estas ações estão sendo realizadas e financiadas durante os primeiros dois anos do Pró-semiárido. Embora sejam necessárias, essas ações constituem um desafio para o Projeto, já que o obrigam a manter a atenção em áreas geográficas às vezes distantes das áreas de atuação, e consomem recursos do Projeto para ações que não foram previstas nas metas e no marco lógico do Pro-Semiárido. Também é fundamental evitar que investimentos produtivos de maior porte sejam efetuados nos anos finais do PPSA, colocando em risco sua consolidação e sustentabilidade. Por esse motivo foi acordado o seguinte: 16 Republica Federativa do Brasil Projeto de desenvolvimento Rural Sustentável na Região Semiárida da Bahia – Pró-semiárido Relatório de supervisão – 18 - 27 Novembro 2015 I. f) Investimentos produtivos nos dois anos finais do PPS: I. g) A execução e financiamento pelo Projeto Pro-semiárido de ações de apoio à consolidação de organizações com iniciativas produtivas apoiadas durante a fase final do Projeto Gente de Valor serão realizadas somente até o 31/08/2016. Responsável: Coordenador do Projeto. Prazo: imediato. A Missão recomenda que não seja iniciada a execução de projetos produtivos de unidades de beneficiamento, nem de projetos produtivos maiores a USD 50.000, durante os últimos dois anos antes da data de finalização do projeto, ou seja, após o dia 30 de setembro de 2018. Essa recomendação está alinhada às recomendações contidas no relatório de avaliação (Project Performance Report) do Projeto Gente de Valor, efetuado pelo Escritório Independente de Avaliação do FIDA (IOE) em março de 2015. Manual de Implementação do Projeto (MIP). A Missão fez uma revisão rápida no MIP, achando que ele precisa incluir detalhes importantes que ainda contém, ou que vão mudar no curto e médio prazo, ou que não foram definidos pelo Projeto. Entre eles, destacam-se os seguintes: (i) a área de atuação; (ii) a inserção institucional; (iii) os órgãos de governança do PPSA, tais como o Comitê de Avaliação de propostas de financiamento para organizações econômicas, e sua forma de funcionamento e de tomada de decisões; (iv) os níveis mínimos de contrapartida dos beneficiários requeridos pelos diferentes tipos de projetos; (v) os valores máximos por comunidade, por organização econômica e por família a serem financiados pelo PPSA; e (vi) arranjos e fluxos de gestão com a FLEM. Como consequência, foi acordado o seguinte: I. Será enviada ao FIDA para sua aprovação uma nova versão do MIP, contendo as questões indicadas acima, e outras que sejam consideradas importantes para a execução do Projeto. Responsável: Coordenador do Projeto. Prazo: 31/03/2016. Salvador, 26 de novembro de 2015 Jerônimo Rodrigues Secretário Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) Paolo Silveri Gerente de Programas para o Brasil Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) Wilson Dias Diretor-Executivo Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) Augusto Cesar de Oliveira Maynart Coordenador-Geral Projeto Pró-semiárido 17 Republica Federativa do Brasil Projeto de desenvolvimento Rural Sustentável na Região Semiárida da Bahia – Pró-semiárido Relatório de supervisão – 18 - 27 Novembro 2015 Apéndice 1: Summary of project status and ratings Apéndice 1: Summary of project status and ratings Basic Facts Project ID 1674 Loan/DSF/Grant/ASAP 2000000435 [1100001674] FI No. Country Brazil Project Rural Sustainable Development Project in the Semi-arid Region of Bahia Date of Update 25-Jan-2016 Supervising Inst. IFAD No. of 1 Supervisions No. of Implementation Support/Followup missions Last 27Last Implementation NovSupervision Support/Follow2015 up mission Top-up Loan/DSF/Grant/ASAP FI No. 3 27-Feb-2015 USD million Disb. rate % Approval 11-Dec-2013 Agreement 20-Aug-2014 Effectiveness lag 8.4 Entry into force 20-Aug-2014 PAR value -------- First disbursement 20-Oct-2014 Total financing 105.81 IFAD Total 45.00 IFAD loan 45.00 16 0 DSF grant MTR Last amendment Original completion 30-Sep-2020 Last audit IFAD grant ASAP grant 0.00 Current completion 30-Sep-2020 Domestic Total 60.81 Current closing 31-Mar-2021 Beneficiaries 10.81 0 No. of extensions 0 National Govern 50.00 3 External Cofinancing Total Project Performance Ratings B.1 Fiduciary Aspects Last Current B.2 Project implementation progress Last Current 1. Quality of financial management 5 5 1. Quality of project management 5 5 2. Acceptable disbursement rate 6 6 2. Performance of M&E 3 3 5 5 3. Counterpart funds 6 6 3. Coherence between AWPB & implementation 4. Compliance with financing covenants 5 5 4. Gender focus 5 5 5. Compliance with procurement 4 4 5. Poverty focus 5 5 6. Quality and timeliness of audits 4 4 6. Effectiveness of targeting approach 5 5 7. Innovation and learning 8. Climate and environment focus B.3 Outputs and outcomes Last Current B.4 Sustainability 1. Human and social capital development 4 4 1. Institution building (organizations, etc.) 2. Prod. devpmnt, market access & envirmntal sustain. 4 4 2. Empowerment 18 Last Current Republica Federativa do Brasil Projeto de desenvolvimento Rural Sustentável na Região Semiárida da Bahia – Pró-semiárido Relatório de supervisão – 18 - 27 Novembro 2015 3. Quality of beneficiary participation 4 4 4. Responsiveness of service providers 4 4 5. Exit strategy (readiness and quality) 6. Potential for scaling up and replication B.5 Justification of ratings Project implementation so far has been very satisfactory. The PMU is staffed – through an agreement with the FLEM Foundation - with most of its members having worked in the previous Gente de Valor Project (PGV), thus benefitting from a substantial accumulated experience. Three local offices and one regional office have been opened and the recruitment process to staff them is well advanced. A total of 408 communities have been identified based on poverty-related indicators, and a participatory diagnosis and planning process has started in one of the territorial units. he project has prepared and approved an investment plan for a cooperative of family farmers (COOPERCUC), in support of the construction of processing facilities cofinanced by the Bahia Government. Furthermore, support was provided (mainly with technical assistance and some investments) to several organizations that benefitted from the previous IFAD project in Bahia (PGV) and needed consolidation. Furthermore, 4 organizations were supported with technical assistance benefitting 1,696 families; 24 community leaders and 10 technical assistance providers were also trained. The project established links with local institutions, such as the Territorial Collegiates, though it could improve this work significantly. The project has developed an adequate gender approach and has a clearly defined budget line for its work. M&E reporting has recently shown improvements, with the recent publication of an M&E strategic framework document, which establishes regular periodicity for data collection and reporting of key project indicators. Overall Assessment and Risk Profile C.1 Physical/financial assets C.2 Food security C.3 Quality of natural asset improvement and climate resilience C.4 Overall <b>implementation progress</b> (Sections B1 and B2) Last Current 4 4 Rationale for implementation progress rating The project has recruited its PMU staff and is at an advanced stage of finalizing the recruitment of remaining staff for the local field offices. It has established three local offices, which are all operational. The project also designed and approved one business plan with an economic organization, which will serve as a flagship business plan and as a model to be replicated in other IFAD projects in the country. However, the project needs to advance in a speedier manner in its productive development actions and this will remain one of the major focus areas. Furthermore, the project has consolidated activities of the previous PGV project, as foreseen in the project design, and has identified communities based on well-established criteria. It has also contracted technical assistance services. Its targeting approach remains solid and mainstreamed in its overall project implementation strategy C.5 Likelihood of achieving the development objectives (section B3 and B4) 5 5 Rationale for development objectives rating The project has very good prospects to achieve its development objectives. The institutional context is favourable, with an institutional reform implemented by the Bahia Government at the end of 2014 that is likely to promote synergies with other government agencies. The project has an experienced PMU; initiated the procurement process of essential equipment and vehicles; defined a clear operational strategy; and is already operating in the field, both with rural communities and economic organizations (cooperatives, etc.). The experience of the PGV will be very useful to guide project implementation, including lessons learnt and highlighted by IOE, such as: the need to avoid excessive resource concentration in larger projects supporting cooperatives or other economic organizations; establishing a clear exit strategy; and avoiding to start large-scale projects towards the end of the project implementation period, which may affect their sustainability perspectives. C.6 Risks Short description of major risks for each section and their impact on achievement of development objectives and sustainability 1) difficulties in the generation of financial reports with reliable and consolidated information, due to recent staff changes in the Financial Sector of the Executing Agency (CAR); 2) the management of staff contracts through FLEM Foundation and its recruitment operations still need to prove they can Fiduciary aspects work smoothly; 3) availability of counterpart funds in a timely manner and the volume of counterpart funds for 2016; and 4) the evolution of the exchange rate, with the weakening of the local currency (about 50% in 2015) and consequent increase of the project financing in local currency, therefore increasing the project budget in local currency by about 50%. Project implementation progress The project still needs to contract several technical staff who will be working in the local and regional offices, as well as the entities that will provide technical assistance to beneficiaries. The main risks relate to possible delays in these contracting processes, which will also depend on the FLEM Foundation's capacities and efficiency. Outputs and outcomes An unknown risk factor relates to the efficiency in contracting field staff and technical assistance services.. Another risk relates with the continuation of adverse climate conditions (severe drought) that affected the semiarid of the Northeast – including Bahia – for 4-5 consecutive years, generating major losses in crops and livestock in many areas. This has also put more pressure on PMU to focus more on water-related activities (both for human and animal consumption and irrigation). The available forecasts for 2016 predict low rainfall once again, which would affect negatively productive activities like beekeeping, cassava, fruit and forage production as well as livestock. The project will be expected to support in this area, with investments and technical assistance on water management. Sustainability The main risks relate with the possibility that larger investments, in particular agroprocessing facilities, are undertaken towards the end of the project implementation period. This has already happened in the 19 Republica Federativa do Brasil Projeto de desenvolvimento Rural Sustentável na Região Semiárida da Bahia – Pró-semiárido Relatório de supervisão – 18 - 27 Novembro 2015 Pro-Gaviao and Gente de Valor Projects financed by IFAD, and made it necessary for the ProSemiárido Project to invest substantial resources in consolidation activities. Proposed Follow-up Issue / Problem Recommended Action Expansion of the project The Government of Bahia will prepare a proposal of amendment to the area, with the Loan Agreement, to include the incorporation of two municipalities to the incorporation of two project area: Campo Alegre and Pilão Arcado. additional municipalitie Changes in Project Implementation Manual Timing June 2016 The PMU will send to IFAD for review a new version of the PIM, including: 31 changes in the level of beneficiary counterpart funding for project March investments that benefit cooperatives and other economic organizations; 2016 changes in financial management arrangements, whereby a new agency (the FLEM Foundation) will support the project in the administration of contracts; and the role and composition of the Committee that will analyse and screen investment initiatives that include processing facilities, or larger than USD 50,000. Status Under implementation Under implementation Completion of activities The PMU will support the consolidation of organizations and productive supporting organizations initiatives financed by the Gente de Valor Project only until 31 August financed by the Gente de 2016 Valor Project 31 Under August implementation 2016 Contracting of project staff and of technical assistance providers Accelerate contracting processes 31 March 2016 Implementation of baseline survey The implementation of the baseline study will start as soon as possible, including at least 100 out of the 408 rural communities that will benefit from the project 30 June Under 2016 implementation Counterpart Funds Consult and dialogue with Secretariat of Planning (SEPLAN) and 31 Secretariat of Finance (SEFAZ) to ensure availability of counterpart funds March needed to implement the AWP 2016 2016 Under implementation Under implementation Additional observations The Project's Financing Agreement will have to be amended in 2016, in order to: (a) add two new municipalities to the Project area; and (b) reflect the new institutional framework in the State of Bahia, where the Secretariat of Rural Development is the new Project Implementing Agency. IFAD is building a country-based M&E system and the field test for the questionnaire was conducted in Bahia. The Bahia project will undertake the baseline study in 2016. The project could continue to serve as important reference for the KM Programme (SEMEAR) which promoted several exchange visits in the project area to exchange experiences and build synergies with other IFAD projects in Brazil. The highly experienced PMU is expected to provide TA, capacity building and support to other PMUs in the N-E, particularly as State-based projects will be designed for the first time in Maranhao and Pernambuco under the next COSOP. 20 Republica Federativa do Brasil Projeto de desenvolvimento Rural Sustentável na Região Semiárida da Bahia – Pró-semiárido Relatório de supervisão – 18 - 27 Novembro 2015 Apéndice 2: Progresso dos indicadores com relação ao marco lógico do projeto e POA 2015 - Projeto Pró-semiárido (Bahia) Apéndice 2: Progresso dos indicadores com relação ao marco lógico do projeto e POA 2015 Projeto Pró-semiárido (Bahia) Descripción resumida META Contribuir para redução da pobreza rural em 30 municipalidades do semiárido no centro norte do Estado da Bahia OBJETIVO DE DESENVOLVIMENTO Contribuir para a redução da pobreza rural por meio da geração de renda, aumento da produção e criação de oportunidades de trabalho no âmbito agrícola e não agrícola, e do desenvolvimento do capital humano e social, com foco especial em mulheres e jovens. Indicadores básicos de resultados Medios de verificación Na área do Projeto e ao fim do Projeto: 30% de redução da pobreza rural na área do projeto e 70% nos beneficiários de investimentos produtivos (ODM); 35% de aumento nos ativos das famílias atendidas pelo projeto por assessoria técnica e investimentos produtivos (RIMS 3º nível) 70.000 famílias beneficiárias diretas do projeto (RIMS 1.8.1, 1.82) Pelo menos 50% de aumento no volume da produção nas unidades familiares beneficiadas por investimento produtivo (RIMS 2.2.2) 80 % das famílias atendidas por assessoria técnica e investimentos produtivos aumentam Famílias tem sua renda média em pelo menos 30 % (linha de base) Mínimo de 50% beneficiários são mulheres e jovens Estatísticas do IBGE Estatísticas do IBGE Linha de base Relatórios RIMS Avaliação final Relatórios do sistema de M&A Pesquisas entre os beneficiários do Projeto Linha de base Relatórios RIMS Avaliação final Relatórios do sistema de M&A Pesquisas entre os beneficiários do Projeto 21 Hipótesis (H) / Riesgos (R) Continuidade das políticas públicas e programas que apoiam a redução da pobreza rural Continuidade das políticas públicas e programas que apoiam a redução da pobreza rural Republica Federativa do Brasil Projeto de desenvolvimento Rural Sustentável na Região Semiárida da Bahia – Pró-semiárido Relatório de supervisão – 18 - 27 Novembro 2015 Apéndice 2: Progresso dos indicadores com relação ao marco lógico do projeto e POA 2015 - Projeto Pró-semiárido (Bahia) Descripción resumida Componente 1 – Desenvolvimento do Capital Humano e Social RESULTADO 1 Agricultores familiares -especialmente jovens e mulheres- e suas organizações comunitárias e econômicas têm fortalecido suas capacidades para desenvolver atividades produtivas e negócios rurais, melhorar o a cesso aos mercados e às políticas públicas. Produto 1.1 Os beneficiários do projeto e suas organizações recebem assessoria técnica contínua e especializada e treinamento Indicadores básicos de resultados Medios de verificación Na área do Projeto e ao fim do Projeto: 264 organizações comunitárias e econômicas fortalecidas, com devida estrutura organizacional, governança, legalmente estabelecidas e com sistemas de gestão e contábil (RIMS 1.6.4, 1.6.5); Linha de base Avaliação final Relatórios RIMS Relatórios do sistema de M&A Informações e documentos estatutários das organizações e associações Entrevistas com beneficiários 38.000 famílias recebem assistência técnica contínua e/ou especializada 105 técnicos recebem treinamento para melhorar a qualidade do serviço de assessoria técnica, dos quais pelo menos 40% são mulheres. Produto 1.2 Organizações dos beneficiários fortalecidas para a produção, gestão e acesso a mercados. 264 Planos de Desenvolvimento elaborados, a partir dos quais preparados 210 planos de trabalho (comunitários) e 54 planos de negócios (organizações económicas), todos eles submetidos para consideração e financiamento do Projeto e de outras fontes; (RIMS 1.4.4; 1.4.5). 720 líderes comunitários capacitados, dos quais pelo menos 50% são mulheres e/ou jovens. 120 grupos de mulheres apoiados e consolidados como organizações produtivas; 22 Hipótesis (H) / Riesgos (R) Disponibilidade de equipes de assistência técnica para garantir serviços de qualidade A assessoria técnica respondem às necessidades do mercado e do Projeto Seguem os programas de Governo de apoio a redução da pobreza rural Interesse e participação das comunidades e das organizações económicas. Republica Federativa do Brasil Projeto de desenvolvimento Rural Sustentável na Região Semiárida da Bahia – Pró-semiárido Relatório de supervisão – 18 - 27 Novembro 2015 Apéndice 2: Progresso dos indicadores com relação ao marco lógico do projeto e POA 2015 - Projeto Pró-semiárido (Bahia) Descripción resumida Indicadores básicos de resultados Medios de verificación Hipótesis (H) / Riesgos (R) Pelo menos 50% das organizações fortalecidas contam com maior participação das mulheres; Produto 1.3 Os beneficiários do Projeto melhoram seu acesso aos mercados, incluindo mercados institucionais/compras públicas (PAA, PNAE, etc), e às políticas públicas para a agricultura familiar (Pronaf, etc). Componente 2 – Apoio ao Desenvolvimento Produtivo e à Sustentabilidade Ambiental RESULTADO 2 Agricultores familiares –especialmente mulheres e jovens- têm desenvolvido investimentos produtivos sustentáveis e lucrativos, se inserem nas cadeias produtivas e acessam em melhores condições aos mercados Produto 2.1 Agricultores familiares acessam investimentos produtivos para aumentar sua produção, melhorar sua produtividade, agregar valor e acessar a mercados. Pelo menos 60% das famílias beneficiadas pelos investimentos produtivos ganham acesso às políticas públicas como Pronaf (financiamento), Seguro Safra e/ou mercados institucionais/compras públicas (PNAE, PAA, PAA Leite, etc.) (RIMS 2.3.2) Na área do Projeto e ao fim do Projeto: 35.803 famílias beneficiárias de investimentos produtivos financiados pelo Projeto e pelo menos 80% desses investimentos são operacionais ao final do Projeto (RIMS 1.6.8); Linha de base; Avaliação final; Relatórios RIMS; Relatórios do sistema de M&A; Informações e documentos estatutários das organizações e associações; Entrevistas com beneficiários; Registros de produção e vendas de produtos dos beneficiários; Estudos qualitativos em temas como, por exemplo, incorporação de novas tecnologias produtivas e manejo de recursos sustentáveis. Pelo menos 50% dos empreendimentos apoiados com investimentos associativos liderados por mulheres e/ou jovens 50% dos produtos gerados pelos investimentos produtivos passam por algum estágio de agregação de valor Pelo menos 50% de aumento na venda dos produtos dos beneficiários, resultado dos investimentos produtivos e apoio para acesso a mercados 23 Provedores de serviço fornecem bens e serviços de qualidade Seguem os programas de Governo de apoio a redução da pobreza rural Secas ou mudanças climáticas são geridas com medidas de adaptação adequadas Republica Federativa do Brasil Projeto de desenvolvimento Rural Sustentável na Região Semiárida da Bahia – Pró-semiárido Relatório de supervisão – 18 - 27 Novembro 2015 Apéndice 2: Progresso dos indicadores com relação ao marco lógico do projeto e POA 2015 - Projeto Pró-semiárido (Bahia) Descripción resumida Produto 2.2 Os beneficiários do Projeto adotam práticas e tecnologias inovadoras e aderem a práticas de produção ecológicas e sustentáveis Indicadores básicos de resultados Medios de verificación 70% dos investimentos realizados aplicam práticas agroecológicas, de conservação dos solos ou de manejo sustentável do bioma caatinga 100% das unidades de beneficiamento atendem a regulamentação ambiental estadual; Pelo menos 20% das atividades financiadas no Componente 2 consideradas como inovadoras; 24 Hipótesis (H) / Riesgos (R) Republica Federativa do Brasil Projeto de desenvolvimento Rural Sustentável na Região Semiárida da Bahia – Pró-semiárido Relatório de supervisão – 18 - 27 Novembro 2015 Apéndice 3: Summary of key actions to be taken within agreed timeframes Apéndice 3: Summary of key actions to be taken within agreed timeframes Nº 01 02 Atividade Completar a conformação equipe da UGP e UCT Instalar UCT do Alto Serão Alagoano Meta da - 26 profissionais sendo 17 para a UGP e 09 para as UCTs Prazo 07/2016 - Escolher local e alugar imóvel para funcionamento da UCT no estado de AL 07/2016 02 Infraestrutura para UEGP e ULGPs - Aquisição ou aluguel de veículos para UGP e UCTs - Compra de equipamento e material para UGP e UCTs 07/2016 03 Acordo de PCT com IICA ou outro organismo internacional Garantir recursos de contrapartida para funcionamento do Projeto Estabelecer comissão de licitação - Enviar ao FIDA minuta do Acordo - Assinar o Acordo - Fortalecer articulação com SAF e INCRA - Destinar recursos de contrapartida ao Projeto - Nomear comissão de licitação do Projeto 12/2015 03/2016 Todo ano Todo ano 03/2016 - Com base nas minutas preparadas, formalizar e publicar nomeação do Comitê Executivo e Gestor do Projeto 01/2016 07 08 Formalizar Comitê Executivo e Comitê Gestor do Projeto Novo Edital 2016 Realizar Estudo da Linha de Base –e aprimorar o programa de monitoramento e avaliação (M&A) 09 Auditoria - Preparar e lançar novo edital 2016 para serviço de assessoria técnica em outros territórios não contemplados em 2015 - Firmar contrato para o Estudo da Linha de Base; - Concluir aplicação do instrumento no campo; - Processamento dos dados; - Entrega e aprovação do estudo/relatório final da Linha de Base do projeto - Elaboração de plano estratégico de monitoramento com indicadores sócio-produtivos consistentes - Confirmar trabalhos de auditoria 2014/2015 -Enviar TdR da auditoria ao FIDA 07 /2016 06/2016 08/2016 09/2016 10/2016 11/2016 12/2015 12/2015 04 05 06 25 Republica Federativa do Brasil Projeto de desenvolvimento Rural Sustentável na Região Semiárida da Bahia – Pró-semiárido Relatório de supervisão – 18 - 27 Novembro 2015 Apéndice 4: Progresos físicos medidos respecto del POA, con inclusión de los indicadores del RIMS Apéndice 4: Progresos físicos medidos respecto del POA, con inclusión de los indicadores del RIMS Período: 11/08/2014 hasta el 16/11/2015 Componente/ Acumulativo Estimación Indicador Dependencia POA Efectivo % Efectivo Objetivo % Subcomponente o Producto OBJETIVO DE DESENVOLVIMENTO Contribuir para a redução da pobreza rural por meio da geração de renda, aumento da produção e criação de oportunidades de trabalho no âmbito agrícola e não agrícola, e do desenvolvimento do capital humano e social, com foco especial em mulheres e jovens. 70.000 famílias beneficiárias diretas Famílias OBJETIVO DE do projeto (RIMS 1.8.1, 1.82) DESENVOLVIMENTO Contribuir para a redução da Famílias - Aumento de pobreza rural por meio da geração Pelo menos 50% de aumento no volume da produção nas unidades 50% de renda, aumento da produção e familiares beneficiadas por criação de oportunidades de investimento produtivo (RIMS 2.2.2) trabalho no âmbito agrícola e não agrícola, e do desenvolvimento do 80 % das famílias atendidas por capital humano e social, com foco assessoria técnica e investimentos especial em mulheres e jovens. Aumento de produtivos aumentam renda média Famílias tem sua renda média em em 30% da pelo menos 30 % (linha de base) maioria das famílias Mínimo de 50% beneficiários são 50% jovens mulheres e jovens e mulheres Componente 1 – Desenvolvimento do Capital Humano e Social RESULTADO 1. Organizações 102 04 4% 04 264 2% Na área do Projeto e ao fim do comunitárias Projeto: 264 organizações comunitárias e econômicas fortalecidas, com devida estrutura organizacional, governança, legalmente estabelecidas e com sistemas de gestão e contábil (RIMS 1.6.4, 1.6.5); 80% das organizações comunitárias e 04 04 100% 04 211 2% econômicas fortalecidas pelo Projeto são sustentáveis (RIMS 2.6.3) 26 Republica Federativa do Brasil Projeto de desenvolvimento Rural Sustentável na Região Semiárida da Bahia – Pró-semiárido Relatório de supervisão – 18 - 27 Novembro 2015 Apéndice 4: Progresos físicos medidos respecto del POA, con inclusión de los indicadores del RIMS Componente/ Subcomponente o Producto Período: 11/08/2014 hasta el 16/11/2015 Indicador Produto 1.1 38.000 famílias recebem assistência Os beneficiários do projeto e técnica contínua e/ou suas organizações recebem especializada assessoria técnica contínua e especializada e treinamento 105 técnicos recebem treinamento para melhorar a qualidade do serviço de assessoria técnica, dos quais pelo menos 40% são mulheres. Dependencia Famílias Pessoas Produto 1.2 Organizações dos beneficiários fortalecidas para a produção, gestão e acesso a mercados. 264 Planos de Desenvolvimento Planos de elaborados, a partir dos quais Desenvolvimen preparados 210 planos de trabalho to (comunitários) e 54 planos de negócios (organizações económicas), todos eles submetidos para consideração e financiamento do Projeto e de outras fontes; (RIMS 1.4.4; 1.4.5). 720 líderes comunitários capacitados, Unidade dos quais pelo menos 50% são mulheres e/ou jovens. 120 grupos de mulheres apoiados e Grupos consolidados como organizações produtivas; Pelo menos 50% das organizações Organizações fortalecidas contam com maior participação das mulheres; Produto 1.3 Pelo menos 60% das famílias Pessoas Os beneficiários do Projeto beneficiadas pelos investimentos melhoram seu acesso aos produtivos ganham acesso às políticas mercados, incluindo mercados públicas como Pronaf (financiamento), institucionais/compras públicas Seguro Safra e/ou mercados (PAA, PNAE, etc), e às políticas institucionais/compras públicas (PNAE, PAA, PAA Leite, etc.) (RIMS 2.3.2) públicas para a agricultura familiar (Pronaf, etc). 27 POA 12.240 Efectivo % 1.696 14% Acumulativo Efectivo 1.696 Estimación Objetivo % 38.000 4% 105 10 10% 10 105 10% 102 1 1% 1 264 0,3% 720 24 17% 24 720 17% - - - 0 120 0% - - - 0 132 0% - - - 0 21.400 0% Republica Federativa do Brasil Projeto de desenvolvimento Rural Sustentável na Região Semiárida da Bahia – Pró-semiárido Relatório de supervisão – 18 - 27 Novembro 2015 Apéndice 4: Progresos físicos medidos respecto del POA, con inclusión de los indicadores del RIMS Componente/ Subcomponente o Producto Período: 11/08/2014 hasta el 16/11/2015 Indicador Dependencia POA Componente 2 – Apoio ao Desenvolvimento Produtivo e à Sustentabilidade Ambiental RESULTADO 2 Na área do Projeto e ao fim do Famílias Projeto: Agricultores familiares – especialmente mulheres e jovens- 35.803 famílias beneficiárias de têm desenvolvido investimentos investimentos produtivos produtivos sustentáveis e financiados pelo Projeto e pelo lucrativos, se inserem nas cadeias menos 80% desses investimentos produtivas e acessam em são operacionais ao final do Projeto (RIMS 1.6.8); melhores condições aos mercados Pelo menos 50% dos Comunidades empreendimentos apoiados com com Mulheres/ investimentos associativos liderados Jovens por mulheres e/ou jovens Liderando Produto 2.1 50% dos produtos gerados pelos Comunidades Agricultores familiares acessam investimentos produtivos passam investimentos produtivos para por algum estágio de agregação de aumentar sua produção, melhorar valor sua produtividade, agregar valor e acessar a mercados. Pelo menos 50% de aumento na venda Valor dos dos produtos dos beneficiários, Produtos resultado dos investimentos produtivos e apoio para acesso a mercados Produto 2.2 70% dos investimentos realizados Organizações Os beneficiários do Projeto aplicam práticas agroecológicas, de adotam práticas e tecnologias conservação dos solos ou de manejo inovadoras e aderem a práticas sustentável do bioma caatinga de produção ecológicas e sustentáveis 100% das unidades de beneficiamento Unidades de atendem a regulamentação ambiental Beneficiamento estadual; Pelo menos 20% das atividades Atividades financiadas no Componente 2 Inovadoras consideradas como inovadoras; 28 Efectivo Acumulativo Efectivo % Estimación Objetivo % - - - - 35.803 0% - - - - 204 0% - - - - 204 0% - - - - 50% de aumento nas vendas 0% - - - - 285 0% - - - - 20 0% - - - - 82 0% Republica Federativa do Brasil Projeto de desenvolvimento Rural Sustentável na Região Semiárida da Bahia – Pró-semiárido Relatório de supervisão – 18 - 27 Novembro 2015 Apéndice 5: Aspectos financieros: ejecución financiera efectiva, por financiador y componente, y desembolsos por categoría Apéndice 5: Aspectos financieros: ejecución financiera efectiva, por financiador y componente, y desembolsos por categoría Tabela A: Moeda do contrato Financiador FIDA Fundo Espanhol Governo 3.000.000,0 15.000.000,0 42.000.000,0 3.000.000,0 15.000.000,0 42.000.000,0 400.000,00 1.479.529,48 1.030.677,56 13% 10% 2% - 60.000.000,0 60.000.000,0 2.910.207,04 5% USD 40.100.000 USD 25.168.325 - 40.100.000,0 25.168.325,0 125.268.325,0 40.100.000,0 25.168.325,0 125.268.325,0 2.910.207,04 0% 0% 2% Tabela B: Execução Financeira por financiador e com ponente (USD) FIDA Com ponente Comp 1: Diálogo, articulação de políticas públicas e disseminação de experiências inovadoras Comp 2: Desenvolvimento de capacidades organizativas Comp 3: Desenvolvimento da produção sustentável e acesso a mercados Gerenciamento do Projeto Planejamento, monitoramento e avaliação Total Tabela C: Fundo Espanhol Previsto Realizado 3.251.696 - 3.433.042 - 5.761.886 - 1.800.000 - 753.377 15.000.000 30/10/2015 Total Governo % Previsto Realizado 0,0% 650.339 - % 0,0% 0,0% 0,0% Previsto Realizado 9.104.749 - % 0,0% 8,1% 13.732.167 776.504,4 5,7% 182.632,8 2,5% - 0,0% 360.000 - 0,0% 5.040.000 182.632,75 3,6% 7.200.000 - 0,0% 150.675 - 0,0% 2.109.454 - 0,0% 3.013.506 - 0,0% 3.000.000 0,0% 42.000.000 959.137,2 2,3% 60.000.000 Bens, serviços, equipamentos, materiais e insumos 776.504,4 Previsto Realizado 13.006.784 - 686.608 Desembolsos por Categorias (USD Equiv) 9.612.517 % 0,0% 1.152.377 Descrição da Categoria I 16.133.280 - 23.047.543 em 30/10/2015 Alocação Original (USD Equiv) FIDA IV V Oficinas , encontros e capacitação Subvenções e subsídios para investimento produtivos Alocação Atual Desembolsado PR Pendente 959.137,2 1,6% Saldo 532.342 % Des 0% 5.093.556 0% 996.866 0% 4.620.634 0% 1.798.680 0% 532.342 532.342 0 0 5.093.556 5.093.556 0 0 996.866 996.866 0 0 4.620.634 4.620.634 0 0 4.957.923 4.957.923 1.798.680 1.798.680 0 0 0 -2.910.207 0 10.131.870 Asessoria Técnica e Estudos Custos operacionais Não alocado DI 0,0% I-2000000436 I-2000000437 II III 10/11/2015 % desembolsado Desembolsado (USD equiv) SDR 2.000.000 EUR 11.360.000 USD 42.000.000 Total Governo Indireta Beneficiários Total 2 Fonte: UGP Execução Financeira por financiador Aprovado Atual (USD equiv) (USD) Depósito Inicial Total 2.910.207 18.000.000 29 18.000.000 2.910.207 16% Republica Federativa do Brasil Projeto de desenvolvimento Rural Sustentável na Região Semiárida da Bahia – Pró-semiárido Relatório de supervisão – 18 - 27 Novembro 2015 Apéndice 6: Cumplimiento de las cláusulas legales: estado de aplicación Gráfico 1: Desembolsos, comapração das alocações original, atual e desembolsos efetivos 3.500.000 3.000.000 2.500.000 USD 2.000.000 1.500.000 1.000.000 500.000 0 I II III Alocação Original… I Bens, serviços, equipamentos, materiais e insumos V Alocação Atual Tabela 5C: Desembolsos por Categorias (SDR) Descrição da Categoria IV N/A Desembolsado em 30/10/2015 Alocação Original (USD Equiv) DI FIDA I-2000000436 Alocação na moeda do contrato (SDR) Alocação Atual Desembolsado PR Pendente 90.000 60.000 60.000 0 Saldo III IV Asessoria Téccniaca e Estudos V Custos operacionais Não alocado DI Depósito Inicial Total Tabela 5C: Desembolsos por Categorias (EUR) Descrição da Categoria I Bens, serviços, equipamentos, materiais e insumos III IV Asessoria Téccniaca e Estudos V Custos operacionais Não alocado DI Depósito Inicial Total 0% 110.000 0% 510.000 0% 200.000 0% 855.000 570.000 570.000 0 0 165.000 110.000 110.000 0 0 765.000 510.000 510.000 0 0 825.000 550.000 550.000 300.000 200.000 200.000 0 0 0 -282.221 0 1.167.779 282.221 3.000.000 2.000.000 2.000.000 282.221 em 30/10/2015 Alocação Original (USD Equiv) FIDA/F Esp. Alocação na moeda do contrato (EUR) 14% I-2000000437 Alocação Atual Desembolsado PR Pendente 442.342 335.000 335.000 0 0 4.238.556 3.210.000 3.210.000 0 0 831.866 630.000 630.000 0 0 3.855.634 2.920.000 2.920.000 0 0 II Oficinas , encontros e capacitação Subvenções e subsídios para investimento produtivos 0% 570.000 0 II Oficinas , encontros e capacitação Subvenções e subsídios para investimento produtivos % Des 60.000 Saldo % Des 335.000 0% 3.210.000 0% 630.000 0% 2.920.000 0% 3.130.000 4.132.923 3.130.000 3.130.000 1.498.680 1.135.000 1.135.000 0 1.300.000 15.000.000 11.360.000 30 11.360.000 1.300.000 1.135.000 0 0 -1.300.000 0 10.060.000 0% 11% Republica Federativa do Brasil Projeto de desenvolvimento Rural Sustentável na Região Semiárida da Bahia – Pró-semiárido Relatório de supervisão – 18 - 27 Novembro 2015 Apéndice 6: Cumplimiento de las cláusulas legales: estado de aplicación Adjunto 1 – Sinopsis de la evaluación del riesgo fiduciario de los programas2 Projeto N. I-2000000436/437-BR – Projeto Dom Hélder Câmara II- PDHC II Organismo de execução: Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA Avaliação dos Medida corretiva proposta Riscos E/M/B Risco inherente Riscos controláveis 1. Organização e dotação de pessoal 2. Planejamento 3. Fluxo de fundos e disposições sobre desembolsos E Nomear postos e contratar pessoal UGP B Acompanhamento trmestral do POA B Realizar conciliações mensais. Assimilar o novo procedimento no ámbito do Governo Federal M Contratar pessoal;elaborar MGF e prover sistema contábil complementar B Atualizar sistema contábil complementar para geração de relatórios M Manter sistema contábil atualizado e observar prazo de envio dos relatórios M Contratação do Pessoal elaboração do MGF 4. Controles internos 5. Contabilidade 6. Apresentação de relatórios financeiros e acompanhamento 7. Auditoría interna 8. Auditoría externa B M Risco fiduciario geral do Projeto E=elevado, M=médio, B=baixo Observações: O Projeto até o momento da missão não possuía seus quadros pessoal completos, especialmente os de gestão financeira, o que afeta todas a estrutura de Gestão Financeira. O projeto possui software contábil que precisa de uma atualização; O Manual de Gestão Financeira precisa ser complementado. O orçamento e rercuros financeiros estão disponíveis. Auditoria será realizada pelo órgão federal de Auditoria que possui larga experiencia. 2 Se trata de un resumen del Apéndice 2. 31 Republica Federativa do Brasil Projeto de desenvolvimento Rural Sustentável na Região Semiárida da Bahia – Pró-semiárido Relatório de supervisão – 18 - 27 Novembro 2015 Apéndice 5: Aspectos financieros: ejecución financiera efectiva, por financiador y componente, y desembolsos por categoría Adjunto 2 – Evaluación de la gestión financiera durante la supervisión Avaliação da Gestão Financeira durante a supervisão – Questionario de orientação Número do empréstimo: I-2000000436 T-2000000437 País: BRASIL Nome do Projeto: Projeto Dom Helder Câmara II Organismo de execução: MDA/SDT Oficial de Finanças/Especialista em Gestão Financeira encarregado do exame: Dario Rimedio/ Danilo Pisani GPP: Paolo Silveri Data do exame: 13/11/2015 Qualificação do Risco E/M/B Tema Questões/ Observações/ Recomendações A. Riscos inerentes B. Riscos controláveis 1. Organização e dotação de pessoal a. Adequação da estrutura orgânica para satisfazer as necessidades funcionais do projeto b. c. d. e. f. g. Existência de descrições claras dos postos de trabalho dos cargos chave do Projeto, incluindo os fiduciários Adequação do pessoal encargado da gestão financeira do Projeto (quantidade e competências),conforme as necesidades funcionais do Projeto Existencia e adequação de manuais e diretrizes de atuação destinados ao pessoal Existencia de um sistema de avaliação baseado no desempenho e realização pontual da avaliação do desempenho de todo o pessoal Adequação da cobertura do seguro médico de todo o pessoal (se procede) Pagamento pontual das contribuições a seguridade social (se procede) h. Pessoal corretamente informado da política nacional e do FIDA acerca da anticorrupção e quem contatar a este respeito 2 – Planejamento a. Preparação e aprovação pontuais do plano operativo anual (POA) b. c. d. Concordancia do POA com as categorías de gastos do Apéndice 2 do contrato de financiamento Se são identificadas as fontes de financiamento e os organismos de execução de cada categoría do POA Se são identificadas as vinculações entre o POA e o plano de aquisições e contratações (no tocante ao cálculo dos custos e atividades). Há controle com a estimativa de custos realizada previamente e assim como com os artígos de valor elevado 32 E B E Pessoal nomeado insuficiente. Falta contratar toda equipe UGP Atualização MOP/MGF Apenas 2 profissionais B B B Foi solicitado incluir no MGF Sistema Governamental único de Saúde B B M B B B Falta de Pessoal Republica Federativa do Brasil Projeto de desenvolvimento Rural Sustentável na Região Semiárida da Bahia – Pró-semiárido Relatório de supervisão – 18 - 27 Novembro 2015 Apéndice 6: Cumplimiento de las cláusulas legales: estado de aplicación 3. Fluxo de Fundos e disposições sobre desembolsos Pontualidade no desembolso dos fundos pelas diversas fontes (e do recursos de cofinanciadores, se procede) b. Pontualidade no desembolso dos fundos de contrapartida a. B M c. Eficiencia dos canais de financiamento. Pontualidade e rastreabilidade dos fluxos de fundos d. Eficiência dos canais de financiamento das linhas de crédito. Pontualidade e rastreabilidade dos fluxos de fundos, se procede e. Gestão da(s) conta(s) operativa(s), conta(s) designada(s), desembolsos i) Adequação da alocação autorizada para asegurar a fluidez do fluxo de fundos ii) Correção dos métodos empregados para fazer os desembolsos iii) Adequação do respaldo documental das declarações de gastos, reembolsos, pagamentos diretos e compromissos especiais. iv) Preparação pontual e exatidão dos Pedidos de Saque v) Autorização dos Pedidos de Saque vi) Situação dos fundos retirados da conta designada para cobrir gastos cuja reposição ainda não foi solicitado (senhalação de casos antiguos) vii) Regularidade do monitoramento da(s) conta(s) designada(s)/operativa(s) e as conciliações mensais assinadas pelo gerente financiero/projeto. Examina-se e avaliam-se as conciliações. viii) Comparação do desembolsado com o POA e análise se a taxa de desembolso é satisfatoria tendo em conta o tempo de execução restante. Formular observações, se procede ix) Recuperação dos saldos da(s) conta(s) designada(s) dentro do fechamento do empréstimo 4. Controles Internos a. Segregação de funções. Estão em diferentes unidades ou em pessoas distintas as as seguintes responsabilidadees operativas: i) a autorização de uma transação; ii) a execução de uma transação; iii) o registro da transação, e iv) a custodia dos bens objeto da transação b. A claridade e a adequação dos processos de decisão e a sequencia de eventos das funções permite controle na execução do Projeto e reflete-se no manual financeiro (ou seu equivalente) B N/A M B B B B M E E Apenas 2 postos detém os poderes para estas transações M Necessita atualizar M Necessita atualizar d. Eficacia e eficiencia dos controles internos das entradas de fundos não procedentes do FIDA B Adequação da gestão dos contratos (manutenção de registro de contratos e de formulario de acompanhamento) e de seu arquivo B Eficacia e eficiencia dos controles internos dos gastos (ciclo completo: compromiso, pagamento, recepção de bens e serviços, aprovação de pagamanetos, qualificação, etc.) 33 UGP não realizava conciliações mensais CD. Apenas C Operativa Execução do POA baixa (20%) Atraso inicial. N/A Observancia do manual financeiro f. Procedimentos novos no ámbito do Governo Federal B c. e. Houve atraso no início , já superado Situação macroeconômica do País pode afetar B Republica Federativa do Brasil Projeto de desenvolvimento Rural Sustentável na Região Semiárida da Bahia – Pró-semiárido Relatório de supervisão – 18 - 27 Novembro 2015 Apéndice 6: Cumplimiento de las cláusulas legales: estado de aplicación g. h. Documentos justificativos que confirmem a entrega e aceitação dos bens, obras ou serviços contratados B i. Controles físicos do dinheiro em caixa, documentos e registros. Adequação dos sistemas de arquivo. Se efetuam conciliações mensais da caixa pequeno (suprimento de fundos) e arquivos sorpresivos? Custodia do Caixa pequeño e controle das recurso Adequação da gestão eficaz do material (gestão patrimonial) j. Pagamento pontual aos provedores e consultores k. Legitimidade dos gastos com respeto aos convenios de financiamento B Legalidade/legitimidade dos adiantamento de fundos do Projeto e justificação pontual de sua utilização B l. m. n. o. Cumprimento das Cláusulas sobre gestão financeira do Contrato de Financiamento e da Carta ao Mutuário Adequação da manutenção de registros atualizados dos ativos fixos com os existentes. Adequação dos controles dos ativos do Projeto, con inclusão de: i) gestão dos veículos e de outros ativos (estão devidamente etiquetados o marcados os ativos, se efetuam regularmente um inventário físico das existencias?); ii) gestão de combustiveis (os motoristas possuem um caderno de registro?), e iii) as autorizações de viagens (incluidos as diárias pagas ao pessoal) p. Adequação do seguro dos veículos e os ativos (asseguráveis) q. Oficinas/ seminários: i) disponibilidadee a lista dos participantes; ii) diárias pagas aos participantes, e iii) recibos dos gastos das oficinas/ seminários r. s. t. a. b. Adequação dos controles e do processo de autorização para o emprego dos fundos (pagamentos, transferencias, gestão do caixa/saldo bancario) e outras contas operacionais – conta não designadal N/A B M Atraso no ínico do projeto, já superado M Vide anexo 6 B Sem ativos B E Não previsão de recursos N/A B Arranjos e controles bancarios (conciliação dos exttatos bancarios com as contas financeiras) M Existencia de uma unidade de apoio adequada de tecnología da informação M Falta contratar B Caixa M Sistema governamental confiável. Sistema comple,mntar necesita atualização 5. Contabilidade Regime da contabilidade (caixa, competência) e controle sobre se as normas contábeis estão em consonancia com os requisitos do FIDA (por exemplo, NIIF/IPSAS 1, apresentação de demosntrativos financeiros/IPSAS 2 demosntrativo de fluxo). Adequação e confiabilidade do sistema contábil (Se emprega a contabilidade por partida dobrada?; especificar o software que se utiliza. Se registram os dados orçamentários no sistema contábil? Pode produzir os relatórios financeiros periódicos de forma automática com o software?) 34 UGP não solicita mensalmente extratos Republica Federativa do Brasil Projeto de desenvolvimento Rural Sustentável na Região Semiárida da Bahia – Pró-semiárido Relatório de supervisão – 18 - 27 Novembro 2015 Apéndice 6: Cumplimiento de las cláusulas legales: estado de aplicación c. d. d. e. f. g. Manutenção de registros (com inclusão da documentação e do arquivo) B Manutenção e conciliação do registro dos ativos fixos (controle físico e por amostragem) B Inventários anuais e sistema de controle patrimonial M Não contabiliza gastos de contrapartida que não são em cash Documentação e controles adequados dos sistemas de informação, com inclusão dos procedimientos contábeis documentados, a segurança na replicação dos registros financeiros e a integração de todos os subsistemas Adequação do plano de contas a efeitos da contabilidade do Projeto Pontualidade no registro das transações, regularidade da realização e aprovação das conciliações, controles de registros errados Contabilização correta das contribuções de fundos de contrapartida (como impostos e isenções fiscais), assim como daquelas dos beneficiarios, e apropriada apresentação de relatórios a respeito. 6. Apresentação de relatórios financeiros e acompanhamento a. Exaustividade, exatitdão, utilidade e pontualidade dos relatórios financeiros b. Relatórios periódicos da gestão financeira e sua vinculação com os relatórios de progresso do Projeto - preparação e apresentação ao FIDA nos tempos oportunos c. d. B M entregues com atraso M entregues com atraso B Acompanhamento das recomendações sobre questões fiduciarias de ajudas memorias anteriores N/A Alinhamento razoável entre a taxa de desembolso das categorías de gastos recorrentes frente aos gastos dos investimentos 7. Auditoria Interna a. Existencia de disposições sobre auditoría interna c. B Preparação de relatórios que mostrem os ingressos e gastos reais e orçados e a taxa de execução do POA e. b. B Adequação das disposições sobre auditoría interna (organização capacidade do pessoal) Adequação do escopo do trabalho e da qualidade dos relatórios de auditoría interna d. Avaliação das questões dispostas nos relatórios de auditoría 8. Auditoria Externa a. Adequação do escopo e do trabalho b. Cumprimento dos trabalhos M M M M N/A B Pontualidade do relatório de auditoría N/A d. Qualidade da Auditoria Implementação das recomendações de auditoría/e plano de ação acordado para fazê-lo N/A 35 Estrutura ainda incipiente – Falta MGF Falta contratação do pessoal M c. e. 4% apenas no 1º ano N/A 1ª auditoria externa somente em 2016 A ser reaaliza pela CGU (Audit Supreme) Republica Federativa do Brasil Projeto de desenvolvimento Rural Sustentável na Região Semiárida da Bahia – Pró-semiárido Relatório de supervisão – 18 - 27 Novembro 2015 Apéndice 6: Cumplimiento de las cláusulas legales: estado de aplicación Apéndice 6: Cumplimiento de las cláusulas legales: estado de aplicación Sección Situação/Data do cumprimento Cláusula Data prevista Seção B, 7 Conta Operativa. O mutuário deverá ter uma Conta Operativa e a partir daí manter em um banco comercial aceito pelo Fundo, para recebimentos dos fundos do empréstimo e Contrapartida pemanente Cumprido (com exceção) O Projeto possui a conta operativa e utiliza também a conta única do tesouro para pagamentos dos fundos da contrapartida Seção B, 8 Conta Designada. O mutuário deverá abrir a Conta Designada e manter em nome do mutuário. permanente Cumprido 31/10/2014 As Contas Designadas foram abertas no Banco do Brasil Seção B, 9 Contrapartida. Durante o período de execução do projeto, o mutuário deverá prover fundos de contrapartida oriundas de seus próprios recursos em um montante de US$ 42,000,000. anualmente cumprido Executado: USD 959.137,20 (R$ 3 MI) Orçamento 2015: R$ 8 milhões Previsão 2016; R$ 8,275 milhões Seção C,1 Agência Líder. A responsabilidade pela execução do projeto é exercida pelo MDA anualmente cumprido A UGP foi estabelecida por meio da Port MDA nr 73 de 23/out/14 . art 1º Seção E, 1 Manual de Implementação/Operações do Projeto. O MIP/MOP não foi desconsiderado, suspenso, cancelado, alterado ou modificado sem a devida anuência do Fundo. permanente Cumprido Seção E, 2 Condições de Desembolso. As condições específicas para desembolsos foram cumpridas No início do projeto cumprido Anexo 1, II, 2 Agência Executora. A Agência Executora é a SDT. permanente cumprido Port MDA nr 73 de 23/out/14 Anexo 1, II, 3 Estrutura da UGP. A UGP foi estabelecida, em Recife e seu Coordenador foi indicado e o pessoal-chave foi contratado. 9 Unidades Territoriais estabelecidas. permanente Parcialmente cumprido Port MDA nr 73 de 23/out/14 art. 1 Pessoal chave não disponibilizado Anexo 1, II, 4 Comitê Executivo. O Comite está estabelecido e operante permanente Parcialmente cumprido Port MDA nr 73 de 23/out/14 . art 2 Menbros não designados e reuniões não realizadas. Anexo 1, II, 5 Comitê Gestor. O Comite está estabelecido e operante com pelo menos uma reunião anual permanente Parcialmente cumprido Port MDA nr 73 de 23/out/14 . art 3 Menbros não designados e reuniões não realizadas. Sem previsão em 2015 Anexo 1, II, 4 Comitês Territoriais: Estão constituídos e operacionais. Aprovam o a sua parte no POA permanente Em cumprimento Atividades de campo ainda incipientes 36 Observações Republica Federativa do Brasil Projeto de desenvolvimento Rural Sustentável na Região Semiárida da Bahia – Pró-semiárido Relatório de supervisão – 18 - 27 Novembro 2015 Apéndice 6: Cumplimiento de las cláusulas legales: estado de aplicación Cláusula Data prevista Situação/Data do cumprimento Anexo 1, II, 16 MIP. O Projeto tem sido executado conforme o MIP. Este está elaborado e possui todas as informações estabelecidas no acordó. permanente cumprido Necessita complemntação de anexos e procedimentos financeiros Anexo 2, 1 Gastos Admissíveis. Os Gastos Admissíveis tem sido financiadas nos montantes, porcentagens e definições conforme indicadas no Anexo 2 do contrato de empréstimo permanente N/A Não realizados gastos do financiamento Cláusula Data prevista Situação/Data do cumprimento Observações Seção 4.02, b) das CG Pre-requisitos de Saque. Nenhum saque será efetuado sem a aprovação do primeiro POA e de todas as condições especificadas no Contrato de Empréstimo anualmente cumprido Seção 4.04, b) das CG Carta de Asssinaturas. Envio da Carta de Assinaturas para solicitação de Pedidos de Saque anualmente Cumprido* Ofício 12/SDT/MDA 13/01/2015. *É necessário atualizar Seção 4.04, c) das CG Documentos de justificação. Apresentação dos documentos e meios de comprovação exigida junto aos Pedidos de Saque anualmente Não Aplicável Não houve movimentações no período Seção 4.04, d) das CG Conta Designada. O mutuário devera abrir e a partir daí manter em um banco comercial proposto pelo Mutuário e aceito pelo Fundo. Início do projeto cumprido Contas (Dólar e Euro) abertas no BB Seção 4.08, a) das CG Os Gastos Admissíveis tem sido financiadas: i) sobre custos razoáveis e contratados conforme Diretrizes do FIDA; ii) Durante o período de execução do projeto, salvo os gastos de encerramento que poderão ser efetuados após a data de conclusão e antes do encerramento; iii) Por partícipe do Projeto; iv) Realizada até o montante e a porcentagem indicada no Contrato de Empréstimo; anualmente cumprido Gastos realizados com fonte exclusiva da contrapartida. Seção 4.08, c) e d) das CG Os Gastos Admissíveis não tem sido financiadas para pagamentos a pessoas ou empresas oriundos de países com restrições definidas em uma decisão do Conselho de Segurança da ONU. ou à empresas anualmente Não Aplicável Não houve movimentação com recurso do empréstimo Sección Observações Cláusulas das Condições Gerais Seção 37 Republica Federativa do Brasil Projeto de desenvolvimento Rural Sustentável na Região Semiárida da Bahia – Pró-semiárido Relatório de supervisão – 18 - 27 Novembro 2015 Apéndice 6: Cumplimiento de las cláusulas legales: estado de aplicación Seção Cláusula Data prevista Situação/Data do cumprimento Observações ou pessoas cujos bens e serviços foram constituintes de corrupção, fraude ou prática coeccitiva ou colusória por parte de representantes do Mutuário ou fornecedoras de países com restrições de uma decisão do Conselho de Segurança da ONU Seção 7.01, b) (ii) das CG Plano Operativo Anual. Antes de cada ano do projeto, a UGP deverá , se necessário, apresentar a minuta do POA ao órgão de supervisão designado pelo mutuário para a sua revisão . Após a revisão A UGP deverá apresentar a minuta do POA ao Fundo para comentários.A UGP deverá adotar o POA na forma aceita pelo Fundo. anualmente Cumprido Com exceção POA 2016 apresentado na missão. Sem apreciação do Comitê Gestor Seção 7.05 das CG Aquisições e contratações em conformidade com as normas do FIDA e Carta ao Mutuário anualmente Não Aplicável Não houve movimentação com recurso do empréstimo Seção 7.06 das CG Uso de bens e serviços. Bens, serviços e instalações são utilizados exclusivamente para os fins do Projeto anualmente cumprido Seção 7.07 das CG Manutenção. Instalações e obras aceitáveis em condições de manutenção anualmente cumprido Seção 7.08 das CG Seguros. a) A UGP mantém segurados os bens adquiridos e instalações utilizadas contra riscos e em valores compatíveis e b) bens importados contra riscos durante a aquisição, transporte e entrega até o lugar em que este seja utilizado ou instalados anualmente cumprido Seção 7.11 das CG Pessoal-chave do Projeto. O mutuário designará o Diretor e pessoal-chave do Projeto na forma especificada no Contrato de Empréstimo, com qualificações e experiencia adequadas aprovadas pelo Fundo, mantê-los durante todo o período de execução do Projeto, e assegurados contra riscos de saúde e acidentes nos termos das práticas da administração pública nacional. anualmente Parcialmente cumprido Seção 8.01 das CG Registros e documentação. Os registros e documentação são adequados, refletem as operações relativas à execução do Projeto, e são mantidos arquivados em instalações adequadas. anualmente cumprido Seção 8.02 a) das CG Sistema de Gestão de Informações adequado, satisfatório e operacional em conformidade com as Diretrizes de Avaliação de Projetos do FIDA Início do projeto Cumprido com exceção 38 Apenas o Diretor e o Gerente administrativo Falta nomear o Coordenador de Planejamento M&A e Gerente Financeiro Falta contrtar toda a equipe complentar da UGP O Sistema governamental SIAFI permite a contabilização segregada dos recursos. Contudo a extração de relatórios de prestação de contas ao FIDA necessita de um sistema complementar. Republica Federativa do Brasil Projeto de desenvolvimento Rural Sustentável na Região Semiárida da Bahia – Pró-semiárido Relatório de supervisão – 18 - 27 Novembro 2015 Apéndice 6: Cumplimiento de las cláusulas legales: estado de aplicación Seção Cláusula Data prevista Situação/Data do cumprimento Observações Seção 8.03 a) das CG Relatórios de Progresso. O mutuário enviará periodicamente (semestral) o respectivo relatório com conteúdo adequado. Semestral até 45 dias após Cumprido com exceção O Relatório de Progresso do 1º semestre foi entregue em 02/09/2015 Seção 8.03 b) das CG Revisão de Meio Período. O mutuário junto ao FIDA realizam um revisão de meio período. No terceiro ano do projeto Não se Aplica Previsto para 2017/18 Seção 8.04 das CG Relatório de Conclusão do Projeto. O mutuário enviará semestralmente o respectivo relatório com conteúdo adequado. No sexto ano de projeto Não se Aplica Previsto para 2021 Seção 9.01 das CG Registros Financeiros. Os executores utilizarão contas e registros específicas e adequados para refletir de forma segregada, as operações, recursos e gastos relativos ao Projeto anualmente Cumprido com exceção *Os registros preterem a contrapartida adicional Seção 9.01 das CG Demonstrações Financeiras. O mutuário deverá elaborar as demonstrações financeiras das operações, recursos e despesas relativas ao projeto a cada exercício fiscal, apresentando essas demonstrações financeiras ao Fundo no prazo de quatro meses contados do final desse período. Anualmente Não cumprido Entrega de 30/04/2015 Seção 9.03 a) das CG Auditoria das Contas. O mutuário fará com que as demonstrações financeiras relacionadas ao Projeto sejam auditadas a cada exercício fiscal por Auditores Independentes aceitáveis ao Fundo de acordo com as Diretrizes do FIDA para auditoria de projetos, de uso dos mutuários. Anualmente Não se Aplica As contas de 2014 serão incoporadas ao exercício de 2015 para serem auditadas conjuntamente em 2016. Seção 9.03 b) das CG Relatório de Auditoria. O mutuário deverá enviar uma cópia certificada do respectivo relatório ao Fundo e dentro do prazo de seis meses do final da cada exercicio fiscal. Submeterá também ao Fundo a resposta à Carta Gerencial emitida pelos auditores, dentro de um mês após recebe-la. anualmente Não se Aplica A CGU irá realizar a auditoria. Seção 9.04 a) das CG Outros Relatórios Financeiros/Técnicos. O mutuário enviará ao Fundo prontamente os demais relatórios que o Fundo razoavelmente solicite sobre qualquer assunto financeiro relacionado ao Projeto anualmente Não cumprido Relatórios Semestrais Financeiros Avaliações. O Mutuário e cada parte do Projeto deverão facilitar todas as avaliações e análises de Projeto que o Fundo possa eventualmente realizar durante a execucao do projeto, e durante dez años apos essa data. anualmente cumprido Seção 10.03 das CG 39