ICC-IPMN SET-2013 - Instituto Mauricio de Nassau
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ICC-IPMN SET-2013 - Instituto Mauricio de Nassau
INSTITUTO DE PESQUISA MAURÍCIO DE NASSAU RELATÓRIO DE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR E EXPECTATIVA DE CONSUMO DE RECIFE - PE – EDIÇÃO SET/2013 Recife, Setembro de 2013 INTRODUÇÃO O Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau – IPMN divulga o Relatório de Confiança do Consumidor e Expectativa de Consumo para o mês de Setembro de 2013, informações que fazem parte da Pesquisa Mensal de Expectativa de Consumo (PMECIPMN). Um dos componentes de tal relatório é o Índice e Confiança do Consumidor do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (ICC-IPMN), que consiste em um indicador da percepção do consumidor recifense sobre suas finanças pessoais e a economia (local/nacional). A mensuração de tal indicador teve início no mês de novembro de 2010. Este índice e informações adicionais referentes a expectativas profissionais, tendências do consumo de bens duráveis e não duráveis da capital pernambucana fornecem informações estratégicas sobre a expectativa de consumo e de atividade econômica na região. Logo, o produto final deste trabalho fornece subsídios para uma compreensão mais apurada das tendências e preferências dos consumidores e demanda de mercado, informações úteis para: consumidores, gestores, empresários, setor público, setor financeiro, etc. ESPECIFICAÇÕES DA PESQUISA • ÁREA DE ABRANGÊNCIA: Cidade de Recife. • DATA DA COLETA: As entrevistas foram realizadas nos dias 02 e 03 de Setembro de 2013. • UNIVERSO: Pessoas com 16 anos ou mais de idade residentes na área de abrangência. • AMOSTRA: A amostra foi selecionada a partir de um plano de amostragem estratificada de conglomerados em dois estágios. No primeiro estágio foram sorteados os setores censitários e em seguida é selecionado um número fixo de pessoas segundo cotas amostrais das variáveis sexo e faixa etária. • NÚMERO DE ENTREVISTAS: O tamanho da amostra foi de 623 entrevistas. • CONFIABILIDADE: O número de entrevistas foi estabelecido com base em uma amostragem aleatória simples com um nível estimado de 95% de confiança e uma margem de erro estimada de 4,0 pontos percentuais. • FONTE: A amostra foi definida com base nas fontes oficiais de dados: Censo IBGE e TRE. RESULTADOS Parte 1 – Confiança do Consumidor A confiança do consumidor desde janeiro último apresenta forte tendência de retração, apesar de pequenas oscilações nos últimos meses,, o fato é que desde janeiro estamos menos otimistas em relação aos rumos da economia, finanças pessoais e situação profissional. Fato que tem se desdobrado em uma redução gradual na demanda nda de bens de consumo duráveis e não duráveis ao longo de 2013. 2013 O cenário econômico adverso, inflação em alta, alta fraco desempenho do PIB, dentre outros fatores, parecem estar criando uma percepção menos otimista no consumidor da capital pernambucana. Fato, reforçado pelo resultado do ICC-IPMN deste mês, indicador que tem como referência o Nov/2010 2010 (100 pontos), pontos) este mês atingiu 77 pontos, ou seja, o consumidor hoje está 23 pontos menos confiante do que Nov/2010. Em m relação ao mês passado estamos 5,3 pontos menos confiantes, confiantes e em relação ao mesmo período do ano passado -17,2 pontos. Um consumidor menos confiante tende a reduzir seu consumo, evitando compras a prazo e dando preferência a aquisição de produtos/serviços de mais baixo valor agregado, gado, quando se defronta com um futuro que a seu ver parece menos promissor. Índice de Confiança do Consumidor - IPMN 120,0 100,0 98,6 100,5 101,6 100,9 97,9 97,8 96,1 94,2 97,0 83,3 81,7 80,0 73,0 77,0 60,0 40,0 20,0 0,0 set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 Fonte: Pesquisa Mensal de Expectativa de Consumo – Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau O maior responsável pela retração do ICC-IPMN este mês foi à percepção sobre a economia brasileira, queda de 10,2% em relação ao mês anterior. A única categoria que apresentou uma melhora na percepção do consumidor foi a percepção das finanças pessoais, variação positiva de 3,5%. Otimismo por categoria 31,4% Brasil 41,6% 32,3% Pernambuco set/13 40,2% ago/13 51,8% 48,3% Finanças pessoais 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% Fonte: Pesquisa Mensal de Expectativa de Consumo – Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau A percepção futura (IEC – Índice de Expectativa do Consumidor) tem pesado mais na determinação do ICC-IPMN do que a percepção sobre as condições econômicas atuais (ICEA – Índice de Condições Econômicas Atuais), ao longo do período analisado. Ou seja, a maioria dos entrevistados acredita que o futuro reserva dias melhores em relação ao momento atual. Tais resultados podem ser observados no gráfico abaixo: 120,0 100,0 102,0 93,6 99,4 90,9 89,7 92,8 80,0 83,4 83,5 75,8 PONTOS 73,7 70,5 62,5 60,0 ICEA (Atual) IEC (Expectiva) 40,0 20,0 0,0 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 Fonte: Pesquisa Mensal de Expectativa de Consumo – Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau Outro fator determinante para a elevação da confiança do consumidor e que geralmente interfere no nível de consumo é a satisfação com a situação profissional. A maior parte dos entrevistados (49,7%) acredita que sua situação profissional será melhor em 6 meses. No entanto, tal patamar é o mais baixo já verificado desde Set/2012. Expectativa profissional 37,5% set/13 6,3% 49,7% 38,5% ago/13 Estável 3,9% Pior 57,6% Melhor 37,5% jul/13 4,6% 57,9% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% Fonte: Pesquisa Mensal de Expectativa de Consumo – Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau Parte 2 – Estudo da Demanda A demanda de duráveis segue a tendência apresentada pela confiança do consumidor, pois desde janeiro tal indicador apresenta tendência declinante. Este mês a demanda é um pouco superior à apresentada mês passado,, mas, o percentual é 3% menor do que o observado em setembro de 2012. Intenção de Compra de bens de consumo duráveis (%) 14,0 12,0 12,90 11,4 10,39 9,66 9,18 10,0 7,99 8,28 7,64 7,63 8,0 8,79 8,40 7,06 7,29 6,0 4,0 2,0 0,0 set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 Fonte: Pesquisa Mensal de Expectativa de Consumo – Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau A média de intenção mensal de demanda de duráveis dos oito primeiros meses de 2012 foi de 12,6%, %, enquanto que nos oito primeiros meses deste este ano a a demanda mensal média foi de 8,1%. %. Ou seja, no acumulado deste este ano a demanda potencial média é cerca de 4% inferior a observada em 2012. Uma comparação da demanda de duráveis por segmento do mês atual com o mesmo período do ano anterior é apresentada abaixo, cabendo destaque ao setor de eletrodomésticos amarga a maior retração (-6%). ELETRODOMÉSTICO 20% 15% 15% 10% VEÍCULO 9% ELETRÔNICO 5% 5% 13% 0% 3% set/12 18% 10% set/13 7% 12% INFORMÁTICA MÓVEIS Fonte: Pesquisa Mensal de Expectativa de Consumo – Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau A classe C é o grande mercado consumidor consumidor de bens duráveis para a maioria dos segmentos estudados, a exceção do setor de informática,, no qual a classe B representa a maior parcela da demanda espontânea. P Pretensão de aquisição do produto Classe Segmento A B C D ELETRODOMÉSTICO 1,89 33,96 62,26 1,89 ELETRÔNICO 2,50 38,75 52,50 6,25 MÓVEIS 1,79 32,14 55,36 10,71 INFORMÁTICA 4,88 46,34 43,90 4,88 VEÍCULO 11,76 23,53 52,94 11,76 ROUPAS 1,64 28,69 65,57 4,10 CALÇADOS 2,56 28,21 65,81 3,42 Fonte: Pesquisa Mensal de Expectativa de Consumo – Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau A demanda esperada de alguns bens de consumo não duráveis (roupas e calçados), segue a tradicional tendência de redução da demanda nos períodos posteriores a datas comemorativas e festividades. Demanda de roupas e calçados 60% 49% 50% 39% 40% 30% 20% 10% 24% 18% 32% 29% 28% 26% 20% 18% 11% 11% 12% 9% 8% 10% 8% 9% 19% 16% Roupas 18% 15% 12% 21% 20% Calçados 13% 0% Fonte: Pesquisa Mensal de Expectativa de Consumo – Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau A proposição de que os consumidores “mais cautelosos” parecem estar mais propensos à aquisição de bens de consumo de mais baixo valor em detrimento de produtos de mais alto valor, parece se confirmar com os dados da demanda espontânea dos segmentos de calçados e vestuário este mês. Pois embora a demanda de roupas seja inferior à observada no mesmo período do ano passado, a demanda de calçados deste mês é pouco superior à observada em set/12. Um detalhamento dos produtos que tendem a apresentar maior demanda em alguns segmentos pode ser visto abaixo: Eletrodomésticos Fonte: Pesquisa Mensal de Expectativa de Consumo – Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau Eletrônicos Fonte: Pesquisa Mensal de Expectativa de Consumo – Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau Móveis Fonte: Pesquisa Mensal de Expectativa de Consumo – Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau Informática Fonte: Pesquisa Mensal de Expectativa de Consumo – Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau Veículos Fonte: Pesquisa Mensal de Expectativa de Consumo – Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau Roupas Fonte: Pesquisa Mensal de Expectativa de Consumo – Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau Calçados Fonte: Pesquisa Mensal de Expectativa de Consumo – Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau Forma de Pagamento e Prazo A formaa de pagamento preferida pelos recifenses na compra de bens duráveis no mês de setembro é a compra a prazo no cartão de crédito (parcelado). Fonte: Pesquisa Mensal de Expectativa de Consumo – Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau As compras a prazo tendem tende a ser realizadas de forma mais frequente no prazo de 10 meses. No entanto, as compras em até 6 meses representam 69,4% 69,4 das intenções. Número de Parcelas Fonte: Pesquisa Mensal de Expectativa de Consumo – Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau
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