Conjuntura GAPI World Footwear Yearbook Investimento
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Jornal da Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes e Artigos de Pele e Seus Sucedâneos 3 Notícias 180 setembro 2011 Conjuntura Economias mundiais obrigam a «travar» 7 GAPI Empresas portuguesas distinguidas na GDS 14 World Footwear Yearbook Indústria mundial em análise 27 Investimento Grupo Louis Vuitton investe em Portugal Foto: Frederico Martins AFs_BESXPBill_Apiccaps255x370(c).ai 1 11/02/23 10:40 3 conjuntura Principais economias mundiais obrigam exportações a “abrandar” Fonte: Speedway. © Wong (Fotolia.com) O abrandamento das principais economias mundiais preocupa o sector exportador português Depois de um primeiro semestre de 2011 com um crescimento próximo dos 20%, as exportações de calçado deverão abrandar nos próximos meses. O “Índice Previsão.APICCAPS”, publicado no âmbito da FOOTgrafia, aponta para um crescimento de 9% no final do ano. É que o abrandamento das principiais economias a nível mundial irá condicionar o desempenho do sector e, ainda que seja esperado um resultado positivo no final do ano, os sectores exportadores serão, na sua generalidade, obrigados a «travar». A economia portuguesa deverá ter o segundo pior desempenho da Europa neste ano e no próximo, sendo também, a par da Grécia, a única que o Fundo Monetário Internacional espera estar em recessão nestes dois anos. Também a economia mundial deverá estagnar. De acordo com o ‘World Economic Outlook’ divulgado pelo FMI a economia mundial crescerá 4% este ano e no próximo. A expectativa para o conjunto das economias avançadas caiu de 2,2% para 1,6% este ano, e de 2,6% para 1,9% em 2012. O documento também mostrou ainda projecções menos optimistas para as economias emergentes. O FMI reduziu as previsões para a Zona Euro, que deverá crescer, agora, apenas 1,6% este ano (contra os 2% previstos anteriormente) e 1,1% em 2012. Já os EUA foram o país que registou o maior corte ao nível das projecções que passam de 2,5 para 1,5% neste ano e de 2,7% para 1,8% em 2012. sentimento pessimista muito generalizado no retalho europeu, resultante da dieta a que as consolidações orçamentais agressivas condenaram o consumo privado, não permitem sustentar a exuberância que o calçado português vinha a cavalgar”. Crescimento no calçado ameaçado? Também a OIT (Organização Internacional do Trabalho) está bastante pessimista e admite que, em 2012, 40 milhões de pessoas perderão o seu posto de trabalho. Recorde-se que, actualmente, o número de desempregados em todo o mundo ascende já a 200 milhões de pessoas. Este abrandamento das principais economias mundiais surge numa altura em que as exportações portuguesas de calçado cresceram 19,5% no primeiro semestre de 2011. De Janeiro a Junho, Portugal exportou calçado para mais de 130 países, nos cinco continentes, no valor de 717 milhões de euros, tratandose do melhor desempenho do sector nos últimos 17 anos. No plano exclusivamente sectorial, pode-se ler na 2ª edição da FOOTgrafia, que “a inesperada descida à terra” do crescimento alemão no 2º trimestre e um A indústria portuguesa de calçado exportou, nos primeiros seis meses do ano, mais de 95% da sua produção e está a crescer em praticamente todos os mer- cados. Destaque para os bons desempenhos em França (mais 8,9% para 193 milhões de euros), Alemanha (mais 19,6% para 136 milhões de euros) e Holanda (mais 22% para 101 milhões de euros). O bom registo do sector é, ainda, visível fora do espaço europeu, com destaque para os crescimentos das vendas nos EUA (mais 8% para 5,4 milhões de euros), na Rússia (mais 88% para 6,7 milhões de euros), no Canadá (mais 85% para 5 milhões de euros) e no Japão (mais 28% para 4,8 milhões de euros). Nota igualmente importante para o facto de as exportações estarem a crescer praticamente o triplo das importações. Na primeira metade do ano, as importações aumentaram apenas 7,6% para 213 milhões de euros. De Janeiro a Junho, o calçado voltou a reforçar o seu estatuto de sector que mais positivamente contribui para a balança comercial portuguesa, esperando-se um saldo positivo no final do ano superior a 900 milhões de euros. 5 promoção externa Negócios da China -empresas portuguesas cada vez mais atentas aos mercados asiáticos “Finalmente vou chegar à China”. O desabafo é de Luis Onofre. O palco: Milão. O estilista de Oliveira de Azeméis acabava de celebrar um acordo comercial com um promissor cliente chinês. “Sei que é um mercado difícil, mas tem um grande potencial”, sublinhou. Foram muitas as marcas portuguesas de calçado que, em Setembro, contactaram com clientes de todo o mundo. Para Sérgio Cunha, da Nobrand, “o mercado chinês apresenta um potencial enorme e começa já a ser muito interessante para as empresas portuguesas”. No caso da Vírus Moda, vários clientes tinham “sotaque” asiático, em especial japonês. Em Setembro, dezenas de empresas portuguesas partici- param em 16 eventos distintos no exterior, numa iniciativa da APICCAPS que contou com o apoio do Programa Compete. De Moscovo a Paris, passando por Madrid ou Milão, o calçado português marcou pontos junto dos clientes internacionais. O ponto alto de Setembro voltou a ocorrer em Milão com 80 empresas (representado 94 marcas) que apresentaram as novas propostas para o Verão de 2012. Para Agostinho Marques, da Dura, “a edição de Setembro da MICAM foi positiva para a Exceed, pois foram estabelecidos novos contactos que irão possibilitar que a marca esteja presente já em mais mercados no próximo ano”. De momento a estratégia da marca “passa O mercado chinês começa a despertar o interesse das empresas portuguesas por abordar preferencialmente os mercados europeus” mas “estamos igualmente atentos ao crescimento demonstrado pelos mercados asiáticos”. A MICAM encerrou com resultados bastante positivos. A feira de Milão atraiu 42.385 visitantes, 20.967 dos quais estrangeiros, números que representam um ligeiro aumento relativamente à edição homologa, revelou Cleto Sagripanti. “Estou particularmente satisfeito com estes resultados, pois numa época de pro- fundas mudanças e profunda incerteza nos mercados internacionais, a MICAM continua a ser uma garantia de estabilidade indispensável para todos os intervenientes do sector”, destacou o Presidente da ANCI, a Associação Nacional da Indústria de Calçado Italiana. “Os números mostram um aumento significativo de compradores chineses, que se juntam a compradores de países clientes tradicionais, como Espanha, França, Rússia e Alemanha. A China está cada vez mais perto”, su- blinhou Sagripanti. Também a GDS e a Global Shoes dão sinais de robustez, não obstante a quebra dos números de visitantes estrangeiros. As “feiras das feiras” de Dusseldorf acolheram, 1290 expositores, 71 dos quais portugueses (mais 25% do que na edição homologa) e sensivelmente 24 mil visitantes, de 77 países distintos. Para Kirstin Deutelmoser Directora da GDS e Global Shoes, “a insegurança económica actual nos países da Zona Euro foi determinante para um ligeiro declínio no número de visitantes” (menos 4% em relação a Março), mas é de assinalar “o aumento do número de visitantes de alguns países do Leste Europeu”. Destaque para a forte presença de empresas portuguesas nos eventos paralelos organizados pela GDS, nomeadamente a participação de 16 empresas nos desfiles de moda. A honra de abertura dos desfiles esteve mesmo a cargo de Miguel Vieira, que vestiu e calçou integralmente a «top model» internacional Ana Mihajlović. Sede:RuadaVariante,1100 Apartado4510 3700-904Romariz Tel.256840090 Fax256840099 [email protected] www.lusocal.com Filial:RuaFreiAntónioFerreiraVilaça,n.º222 Carvalhinhos-Margaride 4610-187Felgueiras Tel.255310530 Fax255310539 [email protected] setembro 2011 6 análise O que diferencia o sector do calçado -Jornal da APICCAPS ouviu vários “testemunhos” O sector de calçado parece estar em grande forma. No primeiro semestre de 2011 registou um crescimento de 19,5% e nos últimos quatros anos resistiu à maior crise económica desde a Segunda Grande Guerra e cresceu 9%, sensivelmente o triplo da economia nacional. Mas, o que tem o calçado de Portugal de especial, que lhe permita ser tantas vezes apontado como um “caso de estudo”? Para o Presidente da APICCAPS, a grande vantagem do sector assenta num “grande trabalho de continuidade e num forte investimento”. “O sector tem planos estratégicos sucessivos e complementares desde 1978. A própria presença do sector em feiras internacionais começou há já mais de 20 anos”, destacou Fortunato Frederico. Para o líder associativo, o sector soube, num primeiro momento, em particular nas décadas de oitenta e noventa, “modernizar-se”, nomeadamente do ponto de vista tecnológico, para na última década “investir fortemente na promoção comercial externa, na criação de marcas, no marketing e no design”. “Fomos criando condições para ser flexíveis num sector altamente competitivo e altamente exposto à concorrência internacional”. Para o antigo Ministro da Indústria, Mira Ama- ral, o calçado “é um caso evidente de sucesso dum sector tradicional através da moda, do design, da marca, da investigação incessante por novos materiais e pela ergonomia e também pela procura de novos mercados”. O actual Presidente do BIC considera que “o calçado é um exemplo de que tradicional não significa obsoleto mas sim que faz parte da nossa tradição industrial. O sector do calçado é bem um exemplo de que indústria nos nossos dias não é produção manufactureira com trabalhadores indiferenciados, mas sim investigação com criação de conhecimento em novos materiais e na ergonomia e criatividade com design, moda e criação de marcas”. “O calçado é bem um exemplo dum sector com passado, presente e futuro na nossa estrutura económica, repousando em empresas inovadoras, com marcas próprias e com grande flexibilidade e capacidade de resposta rápida às solicitações de mercado”, defendeu Mira Amaral. Já para o Director do Centro Tecnológico do Calçado “não há dúvida que o desempenho do sector tem melhorado nos últimos anos apesar da conjuntura”. Para Leandro de Melo “isso só acontece porque as empresas têm inovado mais e de forma integrada”, sendo por exemplo “visíveis as inovações em termos de marketing, de design e de novas funcionalidades, tudo características a que os consumidores dão particular valor”. Por outro lado, “a notoriedade do calçado português é crescente e o aumento das vendas é o seu reflexo”. Tem-se assistido, igualmente, “a uma alteração no modelo de negócios das empresas, com reforço crescente das vendas de artigos com marca e/ou design da própria empresa, em detrimento da produção de artigos com design ou marca externa”. Por fim, “as empresas têm reforçado a qualificação dos seus quadros e apostado na melhoria e flexibilização dos processos fabris”. Daniel Bessa, Director Geral da COTEC Na sua opinião, que mais-valias apresenta o sector de calçado para, num clima de forte concorrência, conseguir um desempenho relativo melhor do que a média dos sectores da economia portuguesa? Alguns anos atrás, na sede da APICCAPS, disse que o meu sonho era ver a indústria do calçado portuguesa atacar directamente os mercados italiano e espanhol, dois grandes mercados europeus onde se encontravam, então, e ainda se encontram (sobretudo em Itália) os nossos prin- cipais concorrentes. Por “atacar directamente” esses mercados queria significar “bater à porta dos clientes dos nossos concorrentes, dentro da sua própria casa, e dizer algo do género: aqui estamos nós, capazes de produzir tão bem ou melhor do que o seus actuais fornecedores, e mais baratos”. O ponto a que chegamos está muito perto de realizar este sonho, então perfeitamente descabido. Os ingredientes, foram os necessários, na dose necessária. Ambição. Estratégia, começando por ques- tões de posicionamento. Uma associação sectorial imparável e um centro tecnológico do que há de melhor no nosso País. Uma mão-de-obra competente e sacrificada (a quem, um dia destes, teremos de começar a pagar melhor, compartilhando o sucesso). Designers e estilistas. Uma comunicação agressiva. O fim do “choradinho” (as coisas são o que são; temos a obrigação de fazer o que deve ser feito; queixarmonos, só de nós próprios). E o fim daquela atitude cínica, dos que diziam não aceitar a importação de partes de calçado (feitas onde tiverem de ser feitas), sob a alegação de que eram a favor do indústria e do trabalho nacionais, quando já toda a gente sabia que as importavam, um pouco “em segredo”... Hoje, felizmente, Portugal já exporta mais pares de sapatos do que os que produz. Países como a Bélgica e, sobretudo, a Holanda já o fazem, em grande escala, há muito tempo. A indústria portuguesa do calçado chegou, finalmente, à gestão, numa economia global. Seja bem-vinda, e que aí continue, por muitos e muitos anos. 7 O investimento contínuo em promoção externa começa a dar hoje frutos no sector do calçado 11 M | março 20 beppi | MICA coxx borba | M IC AM | março 20 11 felmini | MICAM | março 2011 camport | MICAM | março 2011 fly london | MICAM | março 2011 nc | MICAM | março eject | MICAM | 2011 março 2011 e luis onofr | MICAM 011 | março 2 vudu shoes | MICAM | março 2011 Quality Impact, Lda | arquitectura e soluções de espaços Rua do Cruzeiro, 170 R/C | 4620-404 Nespereira - Lousada T. 255 815 384/385 | F. 255 815 386 | E. [email protected] 9 prémios GAPI Marcas portuguesas distinguidas na Alemanha A inovação portuguesa foi premiada desta vez em Düsseldorf Depois do Porto (MOCAP), Madrid (Modacalzado) e Milão (MICAM), chegou a vez de Dusseldorf (GDS). Seis marcas portuguesas, 4 delas pela primeira vez, foram distinguidas na Alemanha, pelo seu carácter inovador. As colecções de socas de madeira e tamancos serranos da marca Xuz foram um dos destaques, conquistando o galardão “Marca Revelação”. A Xuz foi lançada há três anos por Carmo Alvim e Rita Melo com o objectivo de “retornar às origens” e refazer os socos que se usavam no passado. As botas, socas e sandálias têm uma base em madeira e são feitas à mão “evitando desse modo a massificação”, revelou Carmo Alvim. Também a marca portuguesa Profession Bottier foi, pela primeira vez, galardoada em Dusseldorf, na categoria “Colecção prestígio”. A marca de Santa Maria da Feira apostou numa linha de calçado de homem de luxo e conquistou, por exemplo, a atenção de alguns “notáveis” como Nicolas Sarkozy e Michael Bubblé. Para Ruben Avelar, “o trabalho diário, de pormenor, com grandes preocupações ao nível da selecção dos materiais e da adaptação dos modelos em função de cada cliente fazem da Profession Bottier uma marca muito inovadora”. Aliar a qualidade, um bom serviço e um design actual aos processos artesanais, que permitam apresentar um produto de excelência é, igualmente, um factor determinante. Nas categorias design foram distinguidas Cohibas, Cubanas e Telyoh, respectivamente nos segmentos homem, senhora e criança. André Fernandes considera que “a conquista do Prémio Inovação significa que a estratégia desenvolvida em termos de colecção e trabalho de marca tem qualidade e deve ser continuado tendo em conta que a Cohibas se encontra num mercado de forte concorrência”. Para o responsável da Cohibas, a diversidade de propostas e a possibilidade de personalização dos modelos fazem da Cohibas uma marca de referência. “Atingimos a estabilidade necessária para podermos evoluir para novos projectos”, destacou Andre Fernandes. Já a Cubanas foi pela primeira vez premiada com um «Óscar do calçado». Pela primeira vez, os Prémios GAPI distinguiram um “novo talento”. A grande vencedora foi Eugénia Elisabete Sousa Tavares, finalista do Curso de Projectista de Calçado e Marroquinaria do Centro de Formação Profissional da Indústria de Calçado. Nos últimos anos, os Prémios Inovação na Fileira do Calçado, uma iniciativa do CTCP (Centro Tecnológico do Calçado de Portugal) e INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), no âmbito do GAPI (Gabinete de Apoio à Propriedade Industrial) já premiaram, mais de 30 marcas portuguesas. 11 empresas Miguel Vieira aposta nos mercados externos O ‘designer’ português Miguel Vieira está a preparar-se para investir nos mercados BRIC, em especial em Angola, com a abertura de uma loja na capital Luanda. A estreia insere-se na estratégia de reforço da internacionalização da marca. “Estamos a aguardar a inauguração de um novo centro comercial em Luanda”, revelou o designer natural de S. João da Madeira, que gera 80% da sua facturação nos mercados externos. Brasil e Rússia serão apostas futuras, porque “são óptimos consumidores”, destacou. A aposta nos mercados externos será reforçada igualmente no próximo ano , já que Miguel Vieira deverá inaugurar um espaço no Canadá (Toronto) e tem «em marcha” a criação de uma loja em Joanesburgo, na África do Sul, em ‘regime de franchising’. Miguel Vieira espera encerrar o próximo ano com uma rede de cinco lojas. Miguel Vieira quer vencer nos mercados externos Cubanas investe em Portugal e «vira-se” para o Médio Oriente A Cubanas, marca de calçado detida pela But Fashion Solutions, vai investir no sector do retalho. A primeira loja monomarca no território nacional deverá ser inaugurada já em Outubro, em Lisboa, numa zona “muito nobre da cidade”. Para o próximo ano, está prevista uma investida pelo Médio Oriente, com a abertura de lojas, em regime de franchising no Líbano, em parceria com um grupo local ligado ao sector farmacêutico. A But Fashion So- lutions iniciou a sua actividade em 1997 com o comércio de produtos químicos para a indústria de curtumes, para mais tarde entrar no sector do calçado e acessórios de moda. Actualmente a But Fashion conta com três marcas próprias (Cubanas, Made In e Sky). Os planos da empresa, segundo adiantou António Marques, passam por uma forte aposta na marca Cubanas, nomeadamente na África do Sul, Inglaterra e Itália, onde se prevê um investimento no sector do retalho. As vendas da Cubanas nos mercados externos deverão crescer sensivelmente 30% este ano, em especial em países como a Alemanha, Itália, França e no continente asiático (Taiwan, Japão, Singapura). A marca Cubanas chega, actualmente, a 20 países. A primeira loja Cubanas “é um projecto que começou a ser desenvolvido há cerca de quatro anos” e pretende assumir-se como uma “loja-conceito A Cubanas é a grande aposta da But Fashion que visa a abertura de mais lojas internacionais”, sublinhou António Marques. Previsto está, igualmente, a aposta na comercialização de acessórios Cubanas como carteiras, bijutaria e óculos). O lançamento de uma linha de vestuário está igualmente a ser estudado. 13 novos produtos Tudo para surpreender os clientes Cohibas lança-se no segmento feminino 60 anos depois Tem nome de charuto cubano e é uma das marcas portuguesas de calçado mais prestigiadas que durante décadas se especializou na produção de calçado de homem de elevado valor acrescentado. Este ano, a Cohibas lançou-se no segmento de calçado de senhora. Uma nova aposta que procurar potenciar novas oportunidades. “A estratégia da marca esteve sempre desde a primeira hora assente na inovação tecnológica, no design e na qualidade”, salientou André Fernandes. Sempre focada no público masculino, a Cohibas decidiu apresentar uma nova colecção destinada ao público feminino, aproveitando uma tendência muito masculina: os modelos Oxford. As botas também marcam uma forte presença na nova colecção. “Não tivemos que efectuar grandes alterações ao nível produtivo”, sublinhou o responsável da Fábrica de Calçado Evereste. São várias as histórias que se contam, muitas de boca em boca, relacionadas com a génese do Bowling. As mais antigas referem que um arqueólogo inglês encontrou numa tumba de uma criança egípcia, pinos e bolas que poderiam ser de um jogo primitivo, que mais tarde haveria de se designar por bowling. Outra lenda, esta um tanto macabra, conta que guerreiros de tribos antigas divertiam-se após as batalhas, usando os ossos das coxas de seus inimigos como alvo de crânios, que eram lançados colocando-se o polegar e outro dedo nas cavidades dos olhos. Certo é que, no século XII surgiu na Inglaterra um jogo de bowling na relva, que tinha por objectivo colocar a bola o mais perto possível do alvo. A popularidade desse jogo chegou ao ponto do Rei Eduardo proibir a sua prática, pois temia que ele superasse o Arco e Flecha, um desporto que tinha a maior das importâncias militares. Foi este passatempo particularmente popular que esteva no pensamento de Carlos Santos na definição da nova colecção da marca de S. João da Madeira. “Sempre nos preocupamos em apresentar novos conceitos para surpreender os clientes e entendemos que o estilo do bowling e as suas raízes históricas se adaptariam à nossa marca”. Um excelente serviço prestado aos clientes é outro aspecto fundamental para a Zarco: “Somos coerentes nos produtos que apresentamos, seleccionando sempre matériasprimas de grande qualidade”, destacou Carlos Santos. FITA REFORÇO ORLAR (MISTA) 20º Aniversário www.slatel.com Rua da Madeira – Zona Ind.nº 1 | Apartado 158 | 3700-176 S. João da Madeira Tels. 256 822627 / 256 823042| Fax 256 827374 / Fax online 213 516768 E-mail: [email protected] / [email protected] setembro 2011 14 World Footwe A China assegura 62% da produção mundial de calçado A APICCAPS lançou o World Footwear Yearbook. Trata-se de um inédito relatório que analisa os grandes movimentos da fileira do calçado nos cinco continentes, tanto em quantidade como em valor, e a evolução dos principais players mundiais neste sector. Esta publicação analisa a situação do sector do calçado a nível mundial nas diversas variáveis (Produção, Exportações, Importações e Consumo) e avalia o posicionamento estratégico dos diversos players sectoriais. Adicionalmente, esta publicação apresenta uma caracterização da indústria/mercado de calçado em várias dezenas de países. A primeira edição do World Footwear Yearbook foi distribuída em mais de 50 países no decorrer do mês de Setembro, nomeadamente nos principais eventos internacionais do sector, bem como por via postal. Pela primeira vez, a produção mundial de calçado ultrapassa a barreira dos 20 mil milhões de pares. A China reforçou o papel de principal protagonista do sector, assegurando 62,4% da produção, o equivalente a 12 597 milhões de pares em 2010. No total, o continente asiático assegura 87% da produção de calçado. As exportações de calçado a nível mundial ascendem a 13 mil milhões de pares no valor de 85 mil milhões de dólares, o que representa um acréscimo de 12% relativamente ao ano anterior. Também a este nível, a China lidera destacadamente, com uma quota de mercado, em quantidade, de 73,4% (o equivalente a 9 930 milhões de pares de calçado exportados em 2010). Em valor, porém, o peso relativo da China é substancialmente menor, o equivalente a apenas 38,5% do total. 15 ear Yearbook A Europa distingue-se Numa análise aos principais protagonistas do sector, no domínio das exportações em valor, surgem, no top15, 9 países europeus entre os quais Itália, Espanha e Portugal. No segmento de calçado de couro, por exemplo, estes três países assumem uma quota de 23% de todo o calçado exportado no mundo. De realçar que, nos últimos dez anos, todas as regiões, à excepção da América do Sul, registaram acréscimos significativos do valor das suas exportações. É igualmente ao nível do preço médio do calçado exportado que os países europeus mais se destacam. Itália (39,51 dólares por par de calçado exportado), França (28,31 dólares) e Portugal (25,90 dólares) aparecem nos três primeiros lugares. A China aparece já na cauda da tabela, com um preço médio de exportação de 3,39 dólares por cada par exportado. Europa e América do Norte lideram no consumo mundial Ao nível do consumo, os dois países mais populosos do mundo (China e Índia) representam respectivamente, 15,2% e 11,7% do total. Destaca-se, porém, o mercado dos EUA que, apesar de ter um número muito inferior de consumidores, regista a segunda posição no top mundial com uma quota de 13,4% do total de 2010 (maior apenas a China). Ao nível das importações, sobressai a Europa. Com efeito, este continente é o mercado mais dinâmico, absorvendo 43% dos pares de calçado importados em todo o mundo. Fora da Europa, destacam-se países como os EUA e o Japão, representado, respectivamente, 24,8% e 6,5% das importações mundiais de calçado em quantidade. Fonte: Jorge Simões/Expresso 17 internacional Zara envolvida em escândalo no Brasil Polémica com a Zara no Brasil. O Ministério do Trabalho de brasileiro está a investigar a multinacional de vestuário depois de terem sido, alegadamente, detectados casos de trabalho forçado em empresas subcontratadas pelo grupo espanhol. Segundo a Inditex, que detém várias insígnias como a Zara, a situação envolve um dos seus fornecedores que não respeitou o código de conduta da empresa. As autoridades brasileiras, no entanto, consideram a Zara responsável e indiciaram a marca por 52 infracções às leis laborais do país. A Inditext tem cerca de 50 fornecedores no Brasil, que empregam mais de 7.000 pessoas. O grupo espanhol assumiu, em comunicado, o empenhamento em “implementar as melhores condições possíveis na indústria têxtil brasileira”. “O fornecedor aceitou a responsabilidade total e vai pagar compensações financeiras aos trabalhadores tal como é exigido pela lei brasileira e pelo código da conduta da Inditex,” lê-se, ainda, no comunicado da multinacional. A acção de fiscalização das autoridades brasileiras decorreu no final de Junho e envolveu quatro empresas distintas no Estado de São Paulo. Os trabalhadores, 14 dos quais bolivianos e um peruano, eram ilegalmente empregados por uma das empresas subcontratadas pela Zara. Trabalhavam cerca de 16 horas por dia em empresas com condições de higiene e segurança no trabalho altamente deficientes. Acresce, ainda, uma acusação de trabalho infantil. A Zara enfrenta sérias acusações no Brasil Calçado que carrega telemóveis? Caminhar poderá, em breve, ser o suficiente para carregar telemóveis. Esta é, pelo menos, a tese, de alguns investigadores americanos, que descobriram uma maneira de gerar electricidade a partir do movimento do corpo humano. Colocado dentro de um par de sapatos, o dispositivo capta a energia de pequenas gotículas líquidas e converteas em corrente eléctrica. Actualmente, este tipo de energia já é usada para carregar aparelhos que exigem doses menores de energia, como relógios e sensores. Os resultados da pesquisa realizada pela Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, foram publicados na revista especializada Nature Communications. “Os homens, de uma maneira geral, são máquinas muito poderosas de produção de energia’’, afirmou o professor Tom Krupenkin, do Departamento de Energia Mecânica da Universidade. Segundo Krupenkin ‘’ao correr, uma pessoa pode produzir até um kilowatt de energia’’, montante necessário para carregar um vulgar telemóvel. DECSIS S.A. distinguida com a atribuição do estatuto "PME líder". Reconhecida pelas estratégias de crescimento e de reforço da sua base competitiva. DECSIS ExpandiServe DECUNIFY DECCARE 19 breves Parlamento Europeu aprova apoio para trabalhadores da Rohde A Comissão dos Orçamentos do Parlamento Europeu aprovou, recentemente, a mobilização de 1,4 milhões de euros do Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização, destinados a apoiar 680 trabalhadores despedidos da fábrica de calçado da Rohde em Santa Maria da Feira. A candidatura portuguesa ao Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização foi apresentada em Novembro do ano passado, na sequência de 974 despedimentos na Rohde, uma empresa alemã especializada no fabrico de calçado. A Rodhe chegou a ser a maior multinacional do sector do calçado instalada em Portugal, em Santa Maria da Feira. Em meados da década de noventa, empregou mais de 3.000 colaboradores. O pedido de insolvência, decretado pela casa mãe, na Alemanha, ditaria o encerramento das fábricas Rodhe instaladas no mundo todo. É a quarta vez que Portugal recorre a este fundo, criado para ajudar a reintegrar no mercado de trabalho as pessoas que perderam o emprego devido aos efeitos da globalização ou da crise económica e financeira mundial. A reintegração dos desempregados da Rohde é uma prioridade www.spedycargo.pt SOLUTIONS THAT WORK. A SPEDYCARGO foi criada em Janeiro de 2004 combinando a experiência e profissionalismo da sua equipa e a confiança dos seus parceiros no exterior com o conhecimento das exigências dos mercados nacional e internacional. A SPEDYCARGO empenha-se em encontrar as soluções mais adequadas e melhor desenhadas para os desafios da industria no presente e no futuro. A SPEDYCARGO representa em Portugal o HTFN Global Logistics Partner. O HTFN é uma associação de empresas transitárias privadas com representação mundial que permite uma cobertura global através de parcerias com empresas congéneres de elevada reputação em cada mercado.Como membro a SPEDYCARGO beneficia de parcerias com mais de 60 agentes em cerca de 50 países servindo mais de 250 portos e aeroportos. Aéreo Marítimo Rodoviário A Spedycargo oferece uma diversificada gama de opções no transporte de carga aérea. Garantimos uma operação bem estruturada resultante da criatividade e experiência da nossa equipa. A Spedycargo assegura coordenação total da operação de transporte seleccionando a opção que melhor responda às exigências de cada embarque ao custo mais competitivo. Em parceria com os seus agentes na Europa, a Spedycargo oferece serviço regular de transporte em Camião de e para várias origens e destinos. Aduaneiro A Spedycargo dedica especial atenção a este segmento para o qual criou o seu próprio departamento aduaneiro no que conta com pessoal especializado e licenciado. Transportes Especiais A Spedycargo tem uma vasta experiência no segmento de: · Feiras e Exposições · Transportes Especiais · Armazenagem e Distribuição SPEDYCARGO, TRANSITÁRIOS, LDA. Head Office Travessa da Telheira, nº. 305 · 1º Andar · Sala 9 · 4455-563 Perafita · Portugal Telf. +351 229 993 650 · Fax. +351 229 964 962 Lisbon Office Edifício 124 · Piso 1 Gabinete 18 · 1700-008 Aeroporto de Lisboa · Portugal Tel. +351 218 480 369 / +351 218 487 683 · Fax. +351 218 480 370 TRANSITÁRIO ESPECIALIZADO EM FEIRAS INTERNACIONAIS 21 comércio electrónico Vendas ‘online’ disparam no universo da moda Fonte: © Luminis - Fotolia.com O comércio electrónico e, em particular, as vendas «on line» parecem proliferar no universo do sector da moda. O Grupo Inditex, em particular, está a investir, como nunca, no mundo digital e a zara.com é mesma a “loja” do grupo que mais vende em todo o mundo. Alemanha, Áustria, Dinamarca, Espanha, França, Holanda, Irlanda, Itália, Mónaco, Noruega, Polónia, Portugal, Reino Unido, Suécia e Suíça são os países onde o grupo está a investir, através das insígnias Bershka, Massimo Dutti, Oysho, Pull&Bear, Stradivarius e Utreque. Outras grandes marcas como o Grupo Cortefiel, Mango, Lanidor, Blanco e GAP já não dispensam os provadores virtuais. Também as marcas portuguesas de calçado parecem estar atentas. A Harlot, Luis Onofre e a Vudu Shoes são três marcas que estão particularmente atentas a este fenómenos e, ainda recentemente, apostaram em canais de venda online. O sector da moda investe como nunca nas vendas «on line» INESC PORTO 25 anos a dinamizar a competitividade da Indústria Portuguesa INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO TRANSFERÊNCIA E VALORIZAÇÃO DE TECNOLOGIA FORMAÇÃO AVANÇADA CONSULTORIA PRÉ-INCUBAÇÃO DE EMPRESAS DE BASE TECNOLÓGICA WWW.INESCPORTO.PT CAMPUS DA FEUP RUA DR. ROBERTO FRIAS 378 4200-465 PORTO PORTUGAL T +351 222 094 000 F +351 222 094 050 [email protected] APOIADO PELA FCT NO ÂMBITO DO FINANCIAMENTO DE LABORATÓRIO ASSOCIADO 23 moda Novas marcas de calçado estreiam-se no Portugal Fashion Egídio Alves e Patico. Estão são duas das novas marcas de calçado que se vão estrear na próxima edição do Portugal Fashion, prevista para os dias 20 a 23 de Outubro, na Alfândega do Porto. Fly London abre loja em Berlim O antigo designer do Centro de Formação Profissional da Indústria de Calçado (CFPIC), Marco Egídio Alves, será uma das novidades do evento. Sapatos elegantes, com saltos muito elevados, são a sua imagem de marca. Já a Patico é a grande aposta da empresa de Oliveira de Azeméis Costa Santos & Pinho Lda e resulta da experiência acumulada ao longo de mais de 30 anos na produção de calçado de excelência. Também a Atelier do Sapato, uma das marcas portuguesas com mais rápida afirmação no plano internacional, volta ao Portugal Fashion, num desfile colectivo que contará ainda com a presença de Dkode (agora com uma linha de homem), Fly London e Nobrand. Também o designer Luís Onofre promete surpreender com a nova colecção Verão 2012, com pormenores de encantar. Depois das apostas no Porto, Lisboa e Sintra, em Portugal, Londres (Reino Unido) e Copenhaga (Dinamarca), a Fly London chega, em alto estilo, a Berlim, onde inaugura a 6ª loja própria. Brevemente dever-se-á seguir a aposta no mercado espanhol, com a criação de um espaço Fly em Barcelona. Os grandes nomes da moda portuguesa como Fátima Lopes, Filipe Oliveira Batista, Luis Buchinho ou Miguel Vieira marcarão presença num evento organizado pela ANJE e que pretende, no essencial, potenciar uma profícua relação entre empresas e designers, de modo a projectar a moda nacional além-fronteiras. O Portugal Fashion será um momento de afirmação do sector do calçado Ficha Técnica Propriedade APICCAPS - Associação dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e Seus Sucedâneos Rua Alves Redol, 372 - Apt 4643 - 4011-001 Porto Tel: 225 074 150 | Fax: 225 074 179 [email protected] | www.apiccaps.pt Director Fortunato Frederico - Presidente da APICCAPS Edição Gabinete de Imprensa da APICCAPS [email protected] Concepção Gráfica e Execução Participação Especial Distribuição Tiragem salto alto e laborpress Frederico Martins (fotografia capa) Gratuita aos Associados 2 000 exemplares Actualmente, o mercado alemão representa quase 10% das exportações da Fly, mas o objectivo é dobrar essa quota nos próximos anos. Recorde-se que as lojas Fly London vendem não apenas o calçado, mas também a linha de vestuário e de acessórios da moda, como óculos e carteiras, numa lógica de «look» completo. A Fly London afirma-se nos mercados externos 25 notícias do mundo Zippy Empresas italianas de calçado em saldo? A Zippy escolheu o Fórum de Istambul - o maior centro comercial da Europa - para a abertura da segunda loja Zippy, do Grupo Sonae, na Turquia. Com 450 m2 e 11 colaboradores, a Zippy replica o conceito conhecido em Portugal no comércio de vestuário, calçado, acessórios, puericultura, mobiliário e brinquedos. Para o evento, a Zippy promoveu a construção do maior logótipo com t-shirts de criança, ficando registado no Guinness. As 3.937 t-shirts foram, depois, doadas à organização sem fins lucrativos “Children of Hope”. Deichmann A Deichmann um dos líderes europeus no retalho de calçado está a investir em Portugal, onde inaugurou a primeira loja no final de Agosto, no Fórum Sintra. Até ao final do ano, a empresa alemã planeia investir numa rede de cinco sapatarias na Grande Lisboa, todas em centros comerciais. A marca, que explora mais de três mil lojas em todo o mundo, está interessada “em expandir, o máximo possível a sua actividade no mercado português”, tendo sempre em conta “boas localizações”. O conceito de negócio da Deichmann assenta numa vasta oferta de modelos a baixo preço, que também incluem acessórios, para todos os grupos etários. Estará uma marca como a Prada às mãos de investidores chineses ou turcos? “As empresas turcas devem agir rapidamente para adquirir empresas italianas de calçado a preços reduzidos, na sequência das dificuldades económicas na Europa”. A declaração é de Cumhur Isbırakmaz, representante da Câmara de Comércio da Turquia em Milão. “Estamos interessados em comprar empresas italianas e marcas”, defendeu Isbırakmaz na MICAM. De acordo com o res- ponsável turco este é o momento ideal para investir. “Vários investidores chineses já adquiriram empresas italianas a preços bastante razoáveis”, revelou o responsável da Câmara de Comércio turca, dando como exemplo a aquisição recente de uma PME italiana de vestuário. “Custava 30 milhões de euros e acabou por ser adquirida por apenas quatro milhões. As empresas turcas devem apressar-se”. 27 investimento estrangeiro Louis Vuitton investe em Portugal A prestigiada marca de produtos de luxo, Louis Vuitton, vai investir em Portugal, com a criação de uma fábrica em Ponte de Lima. A empresa, especializada na produção de bolsas e outros produtos de luxo adquiriu uma antiga fábrica em Calvelo, no concelho de Ponte de Lima. O espaço está agora a ser reabilitado, num investimento global na ordem dos 6,7 milhões de euros . Neste momento, a multinacional conta com 40 trabalhadores mas espera criar mais 500 postos de trabalho. “Estão a terminar as obras de reconstrução do imóvel para poder contratar com força as tais centenas de funcionários, até ao final de 2012”, revelou o presidente da Câmara de Ponte de Lima, Vítor Mendes. Segundo Vítor Mendes, a empresa escolheu instalar-se no município de Ponte de Lima devido aos benefícios fiscais que a autarquia decidiu manter no próximo ano. A produção em pleno da marca Vuitton deverá arrancar já em Outubro. A Vuitton vai fazer de Portugal um importante centro produtivo
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