Destaque Comércio Externo Actualidade Indústria
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Destaque Comércio Externo Actualidade Indústria
Jornal da Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes e Artigos de Pele e Seus Sucedâneos Fonte: Frederico Martins 3 Notícias Actualidade Ministro da economia atento ao calçado 5 Destaque Matérias-primas preocupam 9 Comércio Externo Exportações com saldo positivo 17 Indústria Calçado “reivindica” baixa da TSU 178 junho de 2011 AFs_BESXPBill_Apiccaps255x370(c).ai 1 11/02/23 10:40 3 actualidade Novo Ministro da Economia atento à indústria de calçado Álvaro Santos Pereira. Este é o nome do novo Ministro da Economia, que até há bem pouco tempo, leccionava na Simon Fraser University e na University of British Columbia (Canadá), nas áreas de Desenvolvimento Económico e Política Económica e Macroeconomia. Autor dos livros “O Medo do Insucesso Nacional”, “Os Mitos da Economia Portuguesa” e, mais recentemente, “Portugal na Hora da Verdade”, Álvaro Santos Pereira dissertou sobre a «fórmula mágica» para que o país possa ultrapassar três áreas consideradas críticas: as finanças públicas, a competitividade e o endividamento externo. Criou, igualmente, o blogue Desmitos. Nele, já revelou por diversas ocasiões, estar atento à indústria portuguesa de calçado. “O sector do calçado aproveitou a sua crise para se reestruturar e para ficar mais competitivo e produtivo. O resultado tem sido impressionante”, escreveu em Março de 2008. Haveria, igualmente, de escrever, que “segundo os últimos dados disponíveis, pela primeira vez, as exportações de calçado representam mais de 90 por cento da produção total do sector”. “Boas notícias, pois demonstram que o nosso sector do calçado está bem e recomenda-se a nível de competitividade, principalmente no que diz respeito aos segmentos de maior qualidade, como sejam os sapatos de couro. Aos poucos, o sector do calçado começa a ser cada vez menos tradicional, atingindo maiores índices de produtividade e uma maior qualidade dos seus produtos”, sublinhou. Tempos de dificuldades” “ “É óbvio que vêm aí tempos difíceis”, mas também há “uma nova esperança”. Foram estas as palavras que marcaram a primeira intervenção pública de Álvaro Santos Pereira. “Eu se não acreditasse no sucesso português não teria voltado do Canadá e, como eu, muitos dos meus colegas e muitos outros que já estavam cá e que decidiram embarcar nesta grande aventura que é todos trabalharmos em equipa, o Governo e todos nós, para conseguirmos dar a volta ao país”, afirmou o novo super-ministro, que acumula as pastas da Economia, Emprego e Obras Públicas. A primeira acção pública do novo Ministro da Economia ocorreu na Feira Internacional de Artesanato, “num acto simbólico” uma vez que “é preciso apostar nos produtos portugueses”. Quem é Álvaro Santos Pereira? Álvaro Santos Pereira é o superministro do XIX do Governo Constitucional, acumulando as pastas da Economia, Obras Públicas e Emprego. Natural de Viseu, casado e pai de três filhos, licenciou-se em economia pela Universidade de Coimbra e, mais tarde, concluiu o doutoramento em Economia pela Simon Fraser University, em Vancouver. É docente na Simon Fraser University e professor visitante na University of British Columbia. Entre 2004 e 2007, foi docente no departamento de Economia da Universidade de York, onde leccionou Economia Europeia e Desenvolvimento Económico. Entre 2000 e 2004, ensinou no departamento de Economia da University of British Columbia. No agora Ministério da Economia, Emprego e Obras Públicas destaque ainda para António Almeida Henriques como Secretário de Estado Adjunto da Economia e Desenvolvimento Regional, Pedro Miguel Silva Martins como Secretário de Estado do Emprego, Carlos Nuno Oliveira como Secretário de Estado do Empreendorismo, Competitividade e Inovação, Sérgio Silva Monteiro como Secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Henrique Gomes como Secretário de Estado da Energia e Cecília Meireles como Secretária de Estado do Turismo. junho 2011 Fonte: Mauro Rodrigues (fotolia) 4 “o aumento do preço das matérias-primas é um dos grandes obstáculos actuais ao crescimento económico “Um escândalo”, defende a Associação Italiana O preço das matérias-primas atingiu “valores escandalosos”. A expressão é do Presidente cessante da ANCI (Associação dos Industriais Italianos de Calçado). Segundo a associação italiana, mais de metade das empresas italianas enfrenta “dificuldades com o abastecimento e os preços das matérias-primas”. Segundo a ANCI “é urgente que a Comissão Europeia estabeleça acordos bilaterais que possibilitem terminar, definitivamente, com o proteccionismo e concorrência desleal”. 5 destaque Matérias -primas colocam industriais à beira de um ataque de nervos O aumento do preço das matérias-primas é um dos principais obstáculos actuais ao crescimento económico. A opinião é do Presidente francês, Nicolas Sarkozy, mas poderia ser facilmente proferida por um qualquer empresário da fileira do calçado. O preço das matériasprimas disparou nas últimas semanas. Mais. Agravou uma situação que se arrasta há praticamente dois anos. Os empresários da fileira do calçado vivem em permanente tensão. Têm dificuldades de perspectivar o futuro. Estão, literalmente, à beira de um ataque de nervos. E os preços deverão mesmo continuar a aumentar. As matériasprimas representam sensivelmente 60% do valor final de um par de calçado. Os acréscimos de preços das matériasprimas terão, por isso, de ser sistematicamente acompanhados e, preferencialmente, antecipadas. “Um cenário impossível no momento actual”, desabafou Eugénio Faria, responsável por um dos maiores grupos empresários portugueses do sector de calçado. A situação é dramática, agravada com o facto de empresas de componentes e curtumes não conseguirem prever com exactidão os próximos desenvolvimentos. Ainda assim, parece ser consensual que os próximos tempos serão de dificuldades acrescidas. Com os preços em alta. “A situação é grave. O made in Portugal ganhou uma aceitação muito positiva no mercado global, mas com o aumento das matérias-primas, muitas marcas e cadeias de retalho sentem-se pressionadas para deslocalizarem a produção para a China, pois há uma grande pressão sobre os preços”. A explicação é de Miguel Abreu, responsável pela Goldmud. “Estamos obrigados a procurar matérias-primas alternativas”, sublinhou Ruben Avelar. Para o responsável da Prophession: Bottier é preocupante “perceber que o cliente final não compreende que a subida dos preços dos produtos se deve a aumentos absurdos do custo das matériasprimas”. O próximo passo poderá passar por “reposicionar os produtos de forma a podermos abordar os nossos clientes-alvo sem prejudicar a qualidade final dos produtos”. Também para o sector de artigos de pele e marroquinaria, “a situação actual é insustentável, pois o preço das matériasprimas tem evoluído consideravelmente nestes últimos meses, em especial das peles”, defendeu Hugo Correia, “e não tem sido possível reflectir no preço final das malas e carteiras esses aumentos”. Componentes e curtumes preocupados Também nos fornecedores de componentes para as empresas de calçado, o momento actual é de grande preocupação. Todas as matériasprimas, desde o algodão à borracha, peles ao PVC, sofreram acréscimos significativos de preços. “Estamos a falar em aumentos sempre na ordem dos 10 ou 20% e, em alguns casos, esses aumentos chegam aos três dígitos”, com a agravante de “estarmos sistematicamente a lidar com aumentos semanais de preços já acordados”, referiu Hugo Pinto. O responsável da Itaflex admite que “os preços possam continuar a aumentar”, sendo esse o maior problema “já que os importadores pedem sentir-se tentados a procurar parceiros no Oriente, com menores pressões nos preços”. A outro nível, admite que “a maior dificuldade passa por replicar esses aumentos nos preços dos nossos produtos”. Para já, as empresas de componentes têm feito “um enorme esforço para internalizar alguns desses custos e tentar melhorar a eficiência produtiva”. Na mesma linha de pensamento, Décio Pereira assume que “o aumento do preço das matérias primas se deve à crise provocada pela falta de liquidez de muitos bancos, associada à crise imobiliária que fez disparar o preço do petróleo para valores históricos”. A esses factores se deverá “associar alguma especulação”, realçou o homem-forte da Vapesol. No caso da Atlanta – Componentes para Calçado - a perspectiva é de “a tendência de mercado aponta para uma continuação do aumenmuto dos preços das matérias-primas”, revelou Joana Meireles. A responsável da Atlanta admite que a empresa, com sede na Lixa, “está a absorver uma fatia considerável do acréscimo do custo das matérias-primas, pois é nosso entendimento de que os nossos clientes têm muitas vezes o preço já definido ao cliente e não os podemos onerar em demasia”. No entanto, “essa é uma situação insustentável a prazo, já que algumas matérias-primas aumentaram mais de 150% com referência ao início de 2010”. Aumentos em catadupa “Desde o início de 2009 que o mercado das borrachas não tem parado de subir”, recordou José Pinto. Para o Administrador da Procalçado “a grande pausa na escalada dos preços foi o trágico tremor de terra no Japão, mas nas semanas seguintes, a borracha continuou a sua subida vertiginosa”. Só no último ano, “a borracha aumentou mais de 90% e não pode ser ignorado o facto de sermos consumidores de larga escala, e com contratos diferenciados, o que nos permite ter capacidade de negociação com os nossos fornecedores. Os industriais com menor capacidade de negociação, provavelmente tiveram subidas mais elevadas”. José Pinto acredita que “a tendência do mercado aponta para novos aumentos”. Problemas similares vivem-se em praticamente todos os subsectores da fileira. Especializada na produção de testeiras e contrafortes, a Lusocal recorda os aumentos significativos do algodão, EVA, neoprene. “Em alguns casos os aumentos ascendam a 100%”, lamentou Arlindo Henriques, Administrador da empresa. A agravar, há mesmo casos de “empresas que são obrigadas a parar por falta de matéria-prima”. Para Arlindo Henriques, “é uma incógnita a evolução dos preços das matérias-primas”. No caso da Lusocal, a solução encontrada tem passado por “reforçar os nossos stocks de modo a tentar minimizar o impacto dos eventuais aumentos por parte dos fornecedores, porque acreditamos que mesmo que a tendência dos preços das matériasprimas se inverta, tal não ser repercutirá de imediato nos materiais que compramos”. Só dessa forma, realçou Arlindo Henriques, “tem sido possível efectuar ligeiros aumentos nos preços das testeiras e contrafortes”. 7 entrevista “ O preço das matérias-primas triplicou Gonçalo Santos, Secretário-geral da APIC O preço das matérias-primas triplicou nos dois últimos anos e é, nesta altura, muito difícil prever a evolução futura. A conclusão é de Gonçalo Santos, Secretáriogeral da APIC (Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado) que concluiu que a relação entre empresas de calçado e curtumes é hoje “mais madura”. Qual a situação actual da indústria portuguesa de curtumes? Apesar da conjuntura difícil, a indústria de curtumes tem revelado uma grande robustez, com uma manutenção sensível das produções e dos trabalhadores, fruto de um grande trabalho de inovação, de integração da moda, subida nos segmentos de valor e de internacionalização. Qual a importância que a indústria portuguesa de calçado tem para o sector de curtumes? A indústria portuguesa de calçado continua a ser o principal cliente da indústria de curtumes portuguesa, com um relacionamento muito forte e de proximidade. Essa relação mantém-se ou é hoje menor do que no passado? Em termos de importância relativa, a indústria de calçado portuguesa é hoje menos representativa para a indústria de curtumes portuguesa do que no passado. Apesar de em proporção do volume de negócios esta importância ser menor, podemos afirmar que estas duas indústrias têm hoje uma relação mais madura, de maior cooperação entre os seus agentes, que se tem traduzido num desempenho positivo da fileira do couro, do qual o sucesso recente da indústria de calçado é o resultado mais visível, com uma afirmação internacional muito significativa. As empresas portuguesas de calçado continuam a manifestar, periodicamente, problemas de abastecimento de matérias-primas, em especial das peles. Como se justiça isso? A pele é uma matéria-prima natural, que não se produz através de um processo industrial e está totalmente dependente da produção animal. A produção animal, por sua vez tem o seu principal justificativo na produção de carne que tem objectivos próprios de mercado, que na maior parte dos casos não se coadunam com as necessidades de abastecimento e procura de peles. Ou seja, o abastecimento de peles está dependente da produção de carne, em termos de oferta, e também de todas as contingências que acontecem neste mercado, como é o caso das epidemias, doenças e outros constrangimentos de carácter veterinário. O preço das peles aumentou muito nos últimos meses. Em média qual foi o aumento dos preços das peles nos últimos meses? O preço das matérias-primas mais do que triplicou ao longo dos últimos dois anos, e continua, actualmente a verificar uma tendência de subida. Essa será, então, uma tendência para continuar? Através da análise do principal índice de evolução de preços de matérias-primas (o índice SAUER) esta evolução e tendência é perfeitamente visível. Em relação à evolução futura, é difícil fazer uma previsão dada a complexidade dos mercados e a multiplicidade de factores que hoje têm influência na determinação dos preços. Fonte: Frederico Martins 9 comércio externo Exportações de calçado crescem o dobro das importações De Janeiro a Abril, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística, Portugal exportou calçado, no valor de 480 milhões de euros, havendo a registar um crescimento de 17,8%, valor acima da média da economia portuguesa. Já as importações cresceram 8,5% para 159 milhões de euros. Só nos primeiros quatro meses do ano, o contributo do calçado para a balança comercial foi de 321 milhões de euros. Recorde-se que um dos principais défices da economia portuguesa é o da balança comercial portuguesa, que no início do ano, correspondeu a 4.000 milhões de euros. O calçado vai reforçar, em 2011, o seu estatuto de sector que mais positivamente contribui para a balança comercial portuguesa. Nos quatro primeiros meses do ano, as exportações cresceram o dobro das importações, perspectivando-se um saldo positivo superior a 800 milhões de euros no final do ano. As exportações portuguesas de calçado estão a crescer em praticamente todos os mercados, em especial da União Europeia. Portugal exportou mais de 95% da sua produção de calçado para mais de 130 países, nos cinco continentes. Por mercados, as exportações portuguesas cresceram de forma significativa em França (mais 8,2% para 134 milhões de euros), na Alemanha (mais 17,5% para 88 milhões de euros), Holanda (mais 22,2% para 66 milhões de euros) e Espanha (mais 34,9% para 50 milhões de euros), mas recuou, ainda que de forma ligeira, no Reino o Unido (menos 1,2% para 38 milhões de euros). Pelo seu carácter simbólico, destaque ainda para o crescimento de 76,8% das exportações para Itália (para 17 milhões de euros). Fora do espaço europeu, o calçado português cresceu na Rússia (mais 60% para 4,2 milhões de euros), EUA (mais 31% para 3,9 milhões de euros), Japão (mais 18,5% para 3,5 milhões de euros) e Canadá (mais 99% para 3,3 milhões de euros). Pela negativa, as exportações recuaram 27,3% para Angola (para 2,7 milhões de euros). No capítulo das importações, Portugal adquiriu mais calçado (mais 15, 7% para 26 milhões de pares), mas a um preço bastante menor (quebra de 8,4% para 6,01 euros o par). Portugal importa calçado preferencialmente de Espanha (recuo de 2% para 68 milhões de euros), China (mais 56,6% para 22 milhões de pares) e Itália (mais 11,6% para 19 milhões de euros). 11 nacional Calçado «reivindica» baixa da Taxa Social Única A redução da Taxa Social Única (TSU) foi um dos temas fracturantes da última campanha eleitoral. Continua na agenda do dia e a gerar controvérsia. Para a Confederação da Indústria Portuguesa, a redução da TSU deverá avançar, de imediato, para 15% e apenas para o sector industrial. Uma medida que poderia custar 681 milhões de euros aos cofres do Estado e deveria ser compensada com uma subida do IVA. O Governo vai estudar, sendo que uma “redução significativa da TSU” foi negociada no memorando com a «troika». Internamente, esgrimemse argumentos. Na Assembleia da República e nas ruas. Depois do Fórum da Competitividade (a primeira instituição a defender uma redução drástica os custos do trabalho) foi a CIP, liderada por António Saraiva, a defender uma redução para os 15% da TSU, contemplando apenas a indústria e as empresas exportadoras. Uma medida que, de resto, foi testada, com sucesso, em países Alemanha, Hungria e a Dinamarca. Esta posição não agradou, no entanto, às restantes confederações patronais, que reivindicaram igualmente uma redução da TSU. Para João Vieira Lopes, da Confederação do Comércio e Serviços, “a baixa deve ser transversal”. O responsável da CCP assume que “uma descida de quatro a cinco pontos seria interessante”, mas que “terá de ser o Governo a balancear até onde pode ir sem comprometer a sustentabilidade da Segurança Social.” Para as empresas de calçado, a redução da Taxa Social Única deverá ser concretizada quanto antes. Para Pedro Castro, “mitigaria o aumento de 23% do custo de mãode-obra ocorrido entre 2005 e 2011, grande parte do qual politicamente imposto”. O responsável da Nova Aurora, admite, que a alteração à TSU poderá, no imediato, não ter reflexos imediatosao nível da contratação de novos colaboradores por parte das empresas “mas isso acontecerá se for possível reduzir os preços de modo a aumentar as exportações de forma sustentável e não apenas conjuntural”. Pedro Castro defende, ainda, que a redução da TSU deverá ser extensiva a todas as empresas, de todos os sectores de actividade, na medida em que “muitas exportações não são directamente facturadas pelas empresas que as produzem”. Assim, “se a redução da TSU for compensada pelo aumento de IVA, tal não afecta as exportações (todo o IVA suportado é recuperado), enquanto que as empresas não exportadoras poderiam recuperar na TSU as margens perdidas pela baixa de preços que terão que aceitar para acomodar o acréscimo de IVA e a (virtuosa) quebra da procura interna” Domingos Ferreira, da Centenário, considera que “a redução da TSU será positiva”, mas que, por si só, “não será suficiente para que o impacto seja notório”. Por fim, considera que esta alteração deverá “cingir-se às empresas exportadoras, servindo de incentivo ao aumento das vendas no exterior”. Já José Machado, da Atelier do Sapato, entende que a alteração à Taxa Social Única deverá dirigirse “às empresas que produzam resultados líquidos positivos, preferencialmente as de forte vocação exportadora”. Agostinho Marques, da Exceed, considera que se “trataria de uma medida muito positiva para o sector, num momento em que a concorrência é cada vez mais forte”, pelo que deveria “ser preferencialmente aplicada nas empresas exportadoras, pois são essas que criam riqueza e trabalho para o país”. Também Carmo Alvim, da Xuz, vê com bons olhos uma alteração à TSU, em especial para as empresas exportadoras (“por exemplo em função da percentagem de exportação de cada empresa”) ao qual se deverá acrescentar “alterações a alguns aspectos arcaicos do quadro da lei geral de trabalho”. Por fim, Ruben Avelar, da Profession: Bottier, acredita que esta redução “permitiria às empresas exportadoras melhorar a competitividade nos mercados externos, funcionando como uma alavanca económica nestes tempos de retracção dos mercados de consumo”. www.spedycargo.pt SOLUTIONS THAT WORK. A SPEDYCARGO foi criada em Janeiro de 2004 combinando a experiência e profissionalismo da sua equipa e a confiança dos seus parceiros no exterior com o conhecimento das exigências dos mercados nacional e internacional. A SPEDYCARGO empenha-se em encontrar as soluções mais adequadas e melhor desenhadas para os desafios da industria no presente e no futuro. A SPEDYCARGO representa em Portugal o HTFN Global Logistics Partner. O HTFN é uma associação de empresas transitárias privadas com representação mundial que permite uma cobertura global através de parcerias com empresas congéneres de elevada reputação em cada mercado.Como membro a SPEDYCARGO beneficia de parcerias com mais de 60 agentes em cerca de 50 países servindo mais de 250 portos e aeroportos. Aéreo Marítimo Rodoviário A Spedycargo oferece uma diversificada gama de opções no transporte de carga aérea. Garantimos uma operação bem estruturada resultante da criatividade e experiência da nossa equipa. A Spedycargo assegura coordenação total da operação de transporte seleccionando a opção que melhor responda às exigências de cada embarque ao custo mais competitivo. Em parceria com os seus agentes na Europa, a Spedycargo oferece serviço regular de transporte em Camião de e para várias origens e destinos. 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A exposição internacional que se realiza no Norte de Itália dedicada ao mercado de grande volume de calçados encerrou com um aumento de 5% do número de visitantes. ‘’A grande mais-valia da Expo Riva Schuh é a capacidade de apresentar colecções de marcas de praticamente todo o mundo e, dessa forma, atrair milhares de visitantes profissionais”, realçou Roberto Pellegrini, Presidente da Riva del Garda Fierecongressi. De 18 a 21 de Junho último, a feira de Riva del Garda reuniu 1211 expositores, 847 dos quais estrangeiros, provenientes de 39 países. Portugal esteve em plano de destaque, com 42 empresas (mais 5%). ‘’O sentimento positivo encontrado nos stands é uma confirmação dos sinais de recuperação no sector do calçado”, destacou Giovanni Laezza, da Riva del Garda Fierecongressi. No geral, Laezza defende que “a Expo Riva Schuh está a evoluir para um evento que é sempre mais flexível, dinâmico e cuidadoso para avaliar com previsão da evolução do mercado”. Na mesma linha de pensamento, Carla Costa, que acaba de integrar a estrutura da organização de Riva del Garda Fierecongressi realçou que “a atitude dos compradores de países como Alemanha, Áustria e Suíça foi claramente positiva”. Nota de destaque, ainda, para as preocupações generalizadas de visitantes e expositores relacionadas com o aumento dos preços das matérias-primas. Sede:RuadaVariante,1100 Apartado4510 3700-904Romariz Tel.256840090 Fax256840099 [email protected] www.lusocal.com Filial:RuaFreiAntónioFerreiraVilaça,n.º222 Carvalhinhos-Margaride 4610-187Felgueiras Tel.255310530 Fax255310539 [email protected] junho 2011 14 ass Fonte: Frederico Martins “Previsão.APICCAPS”. Trata-se de um documento inovador Os destinatários da “FootGrafia” ficarão agora com uma ferramenta nova que, aplicando sofisticados modelos matemáticos aos indicadores avançados de Sentimento e de Expectativas tradicionalmente produzidos pela APICCAPS, Prevê as exportações do calçado português para os trimestres seguintes. Deste modo passa a ser possível comparar os seus resultados com as exportações de qualquer trimestre, nomeadamente com as exportações dos trimestres homólogos do ano anterior. Paralelamente, esta “FootGrafia” permitirá contrastar as percepções subjectivas dos empresários com a métrica dos resultados sectoriais da sua acção, ajudando-os a corrigir continuamente o processo de formação das suas antecipações. Índice Previsão APICCAPS A APICCAPS acaba de lançar o Indicador “Previsão.APICCAPS”, um avançado índice de previsão da conjuntura, incluída na nova publicação “FootGrafia Dinâmica do Sector do Calçado”. De periodicidade trimestral, a “FootGrafia Dinâmica do Sector do Calçado” pretende fazer a síntese entre a percepção dos empresários e a realidade pura e dura das estatísticas trimestrais disponíveis e completar a informação com o novo índice 15 sociativismo Capital Europeia da Cultura ou Douro – Património Mundial da Humanidade merecem amplo destaque. Portuguese Soul revela, ainda, as últimas propostas de moda de algumas das mais importantes marcas de calçado, associandoas às últimas colecções de vários dos designers portugueses de referência como Luís Buchinho, Nuno Baltazar ou Ricardo Dourado, da mesma forma que destaca o trabalho dos finalistas do curso de modelação e design do Centro de Formação Profissional da Indústria de Calçado. Oportunidade ainda para destacar o importante papel que os dois grandes eventos da moda portuguesa, Modalisboa e Portugal Fashion, têm desempenhado nos últimos 20 anos. Revista Portuguese Soul A APICCAPS acaba de lançar a revista Portuguese Soul. Distribuída a milhares de retalhistas de moda em mais de 30 países, a nova publicação procura potenciar a portugalidade, associando-a à excelência da oferta portuguesa de calçado. De periodicidade semestral, a revista Portuguese Soul integra-se na campanha de imagem que o sector de calçado tem em curso, com o apoio do Programa Compete, que pretende reposicionar a oferta portuguesa na cena competitiva internacional. A revista Portuguese Soul procura explorar os aspectos mais marcantes que caracterizam a indústria portuguesa de calçado, destacando as últimas inovações e eventos do sector e os seus protagonistas, da mesma forma que convida importadores de todo o mundo a uma viagem intemporal à realidade portuguesa. Temas como o fado, o turismo ou a cultura portuguesa são referências incontornáveis da nova publicação. A lenda do Galo de Barcelos, a famosa receita dos pasteis de nata ou informações válidas sobre Guimarães 11 M | março 20 beppi | MICA coxx borba | M IC AM | março 20 11 felmini | MICAM | março 2011 camport | MICAM | março 2011 fly london | MICAM | março 2011 nc | MICAM | março eject | MICAM | 2011 março 2011 e | MIC luis onofr o AM | març 2011 vudu shoes | MICAM | março 2011 Quality Impact, Lda | arquitectura e soluções de espaços Rua do Cruzeiro, 170 R/C | 4620-404 Nespereira - Lousada T. 255 815 384/385 | F. 255 815 386 | E. [email protected] 17 propriedade industrial Patico Aposta na marca própria E nos mercados externos Prémios Inovação voltam-se para Dusseldorf Depois de Porto, de Madrid e Milão, a vez de Dusseldorf. Os Prémios Inovação na Fileira do Calçado vão ter, desta feita, a capital alemã da moda como pano de fundo. O Centro Tecnológico de Calçado de Portugal (CTCP) e o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) vão voltar a distinguir as empresas portuguesas que mais se notabilizaram em 2011. Os Prémios Inovação na Fileira do Calçado – GAPI – dividem-se em várias categorias e serão entregues na GDS, que decorrerá na cidade de Dusseldorf, de 7 a 9 de Setembro próximo. Como habitualmente, serão premiadas Durante três décadas, a Evalinda trabalhou em exclusivo para outros grandes clientes nacionais. Uma realidade que deverá mudar no futuro próximo, depois de ter sido criada a marca Patico em Fevereiro de 2010. as empresas que se notabilizem ao nível do design, nos segmentos de homem, senhora e criança. Será, também, premiada a “colecção prestígio” e a marca revelação do ano. Poderão candidatarse aos «Óscares do Calçado» todas as empresas de calçado presentes na edição de Setembro de 2011 da GDS que apresentem colecções inovadoras. Serão critérios de selecção a apresentação de uma colecção própria e exclusiva e que evidencie design, conceitos, desenvolvimentos ou construções inovadoras, a partir da incorporação de novos materiais e componentes, mas que também apresente características de originalidade, qualidade e conforto. A atribuição dos Prémios Inovação na Fileira do Calçado será decidida por um júri composto por representantes do INPI (que presidirá ao júri), CTCP, AICEP e CFPIC. Recorde-se que, nos últimos anos, o GAPI já premiou quase três dezenas de empresas e marcas portuguesas. “A marca surgiu quase como um escape, mas é agora a nossa grande prioridade”, admitiu Vasco Santos. A aposta inicial recairá nos “mercados alemão, espanhol e francês”, revelou o responsável da empresa, mas o projecto futuro passa por uma “forte aposta a nível global”. A Evalinda começou a exportar há apenas cinco anos, nomeadamente para algumas marcas de catálogo de prestígio como La Redoute ou 3 Suisses. No entanto, depois de terem sido adquiridas, no último ano, novas instalações em Oliveira de Azeméis, chegou “o momento de iniciar o processo de internacionalização”. A Pático privilegiará “o segmento de calçado de senhora, apostando em linhas muito femininas, com muito conforto e acabamentos de excelência”. O momento de viragem da empresa ocorrerá “já na próxima GDS, em Dusseldorf, e MICAM, em Milão, onde a marca estará presente pela primeira vez”, revelou Vasco Santos. INESC PORTO 25 anos a dinamizar a competitividade da Indústria Portuguesa INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO TRANSFERÊNCIA E VALORIZAÇÃO DE TECNOLOGIA FORMAÇÃO AVANÇADA CONSULTORIA PRÉ-INCUBAÇÃO DE EMPRESAS DE BASE TECNOLÓGICA WWW.INESCPORTO.PT CAMPUS DA FEUP RUA DR. ROBERTO FRIAS 378 4200-465 PORTO PORTUGAL T +351 222 094 000 F +351 222 094 050 [email protected] APOIADO PELA FCT NO ÂMBITO DO FINANCIAMENTO DE LABORATÓRIO ASSOCIADO 19 mercados Retalho em Portugal é o que mais cai O comércio a reO comércio a retalho em Portugal sofreu uma forte queda em Maio e é mesmo o mais penalizado ente todos os países europeus. O volume de negócios, em valores deflacionados, do comércio a retalho nacional caiu oito por cento em termos homólogos, seguido de perto pela queda por cento, sobretudo devido à diminuição na rubrica de alimentação, bebidas e tabaco. Face ao precedente mês de Abril, a queda foi de 1,1 por cento quer na zona euro quer na União Europeia. de 7,7 por cento em Espanha e de seis por cento na Roménia, segundo dados divulgados pelo Eurostat. Por apurar estão, ainda, os dados referentes à Grécia, que em Abril tivera uma queda homóloga de 8,8 por cento, após vários meses com quedas entre dez e vinte por cento. Na Irlanda, outro país a braços com um plano de resgate, a queda de Maio foi de 4,9 por cento. No conjunto da zona euro, houve uma queda homóloga de 1,9 por cento em Maio, e na UE de 1,4 A queda mensal de 3,1 por cento registada por Portugal em Abril foi também uma das maiores da EU e da zona euro, atrás apenas dos 3,7 por cento da Dinamarca e à frente dos -2,8 por cento da Alemanha – onde as vendas do comércio estão com um desempenho fraco, abaixo do da França. Nestes dois países, houve em Maio respectivamente uma queda homóloga de 4,4 por cento e uma subida de 2,8 por cento. DECSIS ExpandiServe DECUNIFY DECCARE DECSIS S.A. distinguida com a atribuição do estatuto "PME líder". Reconhecida pelas estratégias de crescimento e de reforço da sua base competitiva. 21 noticias... Itália Fonte: lunamarina (fotolia) “Este é um objectivo concretizável, com um esforço determinado”, defendeu o Ministro do Comércio, Anand Sharma. As exportações da Índia no último ano fiscal atingiram um recorde de 245,9 mil milhões de dólares (todos os produtos incluídos), à medida que a procura por bens fabricados no país recuperou após a quebra provocada pela crise financeira internacional. O desempenho superou a meta do governo, de 225 mil milhões de dólares, com o aumento impulsionado principalmente pela procura dos EUA, alguns mercados da Europa Ocidental e novos destinos na América Latina e África. As exportações italianas de calçado cresceram 19% nos dos primeiros meses do ano. Segundo dado da Associação do sector, a ANCI, a indústria italiana colocou no exterior 47,8 milhões de pares, no valor de 1.379 milhões de euros. O preço do calçado exportado aumentou 5,3% para 28,86€. O país tem, agora, como objectivo alcançar 500 mil milhões de dólares em receitas de exportação no ano até Março de 2014, devendo por isso crescer a uma taxa média anual superior a 25%. Também as importações aumentaram, desta feita 19%, para 76 milhões de pares, no valor de 763 milhões de euros (aumento do preço médio de 9,6% para 10,03€). Sectores como a engenharia, as pedras preciosas e jóias, os produtos químicos e têxteis são, na óptica do Governo de Nova Deli, fundamentais nesta nova aposta. A estratégia de exportação assentará numa estratégia de marketing agressivo - “Brand India” - e pela redução nos custos de transacção para tornar as exportações mais competitivas, defendeu Sharma. ANCI Cleto Sagripanti. Este é o nome do novo homem-forte da ANCI e sucede a Vitor Artioli na Presidência da Associação Italiana dos Industriais de Calçado. As prioridade de Cleto Sagripanti, centram-se, agora, por um lado na promoção e defesa do “made in Italy” e, por outro, na aposta num programa de inovação e formação, capaz de atrair jovens para o sector. Indústria indiana duplica exportações A internacionalização é a grande prioridade da economia indiana. Por esse motivo, o governo de Nova Deli estabeleceu como grande objectivo duplicar as exportações até 2014. A estratégia do Governo indiano passa, igualmente, por uma aposta em novos mercados na Ásia, na América do Sul, região do Pacífico e no Extremo Oriente, compensando dessa forma a procura incerta nos tradicionais mercados ocidentais. “O nosso objectivo passa por promover com acordos comerciais preferenciais, de modo a garantir que as nossas empresas exportadoras tenham um melhor acesso a esses mercados”, revelou o responsável indiana pela pasta do comércio. Aquela que é a terceira maior economia asiática, tem sustentado a sua estratégia de crescimento no consumo doméstico. Com esta nova aposta nas exportações, a Índia deverá passar a crescer a uma taxa média de 9% ou 10% ao ano. Recorde-se que a Índia é, igualmente, uma das grandes potencias do sector de calçado a nível mundial. As cerca de 2.500 empresas existentes produzem, anualmente, mais de 900 milhões de pares de calçado. Desses, pouco mais de 10% têm como destino os mercados externos. Uma realidade que deverá mudar nos próximos anos. 23 ...do mundo Fonte: Scott Griessel (fotolia) Brasileiros abrem guerra à China Timberland muda de mãos A VF Corporation, gigante mundial do vestuário e do calçado, vai adquirir a Timberland por 2,3 mil milhões de dólares (cerca de 1,6 mil milhões de euros). Com a operação, o grupo norte-americano, que já detém marcas como a The North Face, a Lee, a Wrangler e a Vans, espera crescer sobretudo no segmento do têxtil e calçado desportivo para ar livre. A operação, que só estará terminada no terceiro trimestre (e que terá ainda de ser autorizada pelo regulador do mercado), será financiada, em parte, através do recurso a dívida garantida por activos da Timberland. “Mais rigor contra a indústria de calçado chinesa”. Esta é a nova promessa de Fernando Pimentel, Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil. Para os industriais brasileiros as medidas antidumping introduzidas para contrariar a concorrência desleal chinesa não estão a resultar. Fernando Pimentel assegura que “o Brasil vai aumentar a fiscalização à certificação de origem dos produtos e apura a existência de uma eventual triangulação da produção chinesa”. Segundo os industriais brasileiros, “os fabricantes chineses encaminham os seus produtos para outros países asiáticos, como Malásia e Hong Kong, para fugir às taxas antidumping”. Outra denúncia prende-se com o facto de as empresas chinesas puderem estar a falsificar a origem do produto e, com isso, conseguirem exportar sem barreiras. “Estamos atentos a esses indícios e vamos tomar as medidas necessárias”, realçou o Ministro. De acordo com a Abicalçados (Associação Brasileira das Indústria de Calçado), as importações de calçados de outros países asiáticos que não da China quase dobraram no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2010. Acresce que, segundo a Associação, o governo chinês informa que são exportados para o Brasil 13 mil toneladas de calçado por ano, mas o governo brasileiro só regista 3.000 toneladas. “Não conseguimos entender essa diferença substancial”, afirmou o Presidente da Abicalçados, Milton Cardoso. De modo a corrigir esta situação, os industriais brasileiros solicitaram que as taxas antidumping actualmente em vigor sejam aplicadas a outros países asiáticos. Se confirmada a irregularidade, o caso deverá ser analisado e aprovado pela OMC (Organização Mundial do Comércio). O Brasil tem, agora, nove meses para concluir este processo. A compra da Timberland é considerada pelos analistas internacionais como estratégica para a VF, a avaliar pela expectativa criada pelo próprio presidente executivo da empresa, Eric Wiseman. O grupo, que detém 30 marcas de vestuário e de calçado, quer reposicionarse no mercado de roupa e calçado desportivo, de forma a que este segmento passe a representar 60 por cento das vendas no espaço de quatro anos. A Timberland especializou-se precisamente no calçado de montanha e para actividades ao ar livre e, embora só no ano passado tenha recuperado nas vendas pela primeira vez em cinco anos, o seu volume de negócios ronda os 1,1 mil milhões de euros. Cerca de 45 por cento dos seus produtos são comercializados nos Estados Unidos – onde foi fundada em 1952, em Massachusetts –, mas a Europa representava 41,4 por cento do seu mercado no ano passado, enquanto que a Ásia assegura uma fatia de 13,3 por cento das vendas. 25 empresas Helsar «em alta» aposta no Médio Oriente É uma das empresas portuguesas do momento. Depois de ter fabricado o calçado para a mãe e para a irmã de Kate Middleton, no mediático casamento real britânico, a Helsar apresta-se para entrar nos Países Árabes. Saltos altos poderão aumentar risco de artrite Os saltos altos aumentam os riscos de artrite e, no Reino Unido, o «fenómeno» começa a assumir contornos preocupantes. Segundo a Sociedade de Podologistas e Quiropodologistas o uso de calçado pouco adequado do ponto de vista da saúde, nomeadamente os sapatos com saltos altos, e o aumento da incidência de obesidade são dois factores muito preocupantes. Os especialistas explicam que os saltos altos conduzem a alterações na postura corporal e aumentam a pressão exercida sobre os pés, mas também nas ancas e nos joelhos. Essa pressão aumentada torna as mulheres que usam saltos altos regularmente mais vulneráveis a desenvolver problemas de artrite. A forma mais comum de artrite, a osteoartrite provoca dores e rigidez nas articulações e as mulheres são mais afectadas. Na sua origem está precisamente uma pressão exagerada na cartilagem. Pode ser por lesão ou por um desgaste quotidiano como é o que acontece quando se usa sapatos de salto alto. Outra situação frequente que aumenta o risco de artrite é usar calçado inadequado para o desporto que se pratica. Ficha Técnica Propriedade APICCAPS - Associação dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e Seus Sucedâneos Rua Alves Redol, 372 - Apt 4643 - 4011-001 Porto Tel: 225 074 150 | Fax: 225 074 179 [email protected] | www.apiccaps.pt Director Fortunato Frederico - Presidente da APICCAPS Edição Gabinete de Imprensa da APICCAPS [email protected] Concepção Gráfica e Execução Participação Especial Distribuição Tiragem Mário Teixeira Frederico Martins (fotografia capa) Gratuita aos Associados 2 000 exemplares “Estamos a planear a entrada no Médio Oriente, em especial no Dubai”, revelou Patricia Correia, Directora Criativa da Helsar e empresária de 2ª geração. A criação de uma linha de noivos, em 2005, permitiu à empresa de S. João da Madeira alargar horizontes. O mercado português continua a ser o mais importante. Mas essa realidade está a mudar, tanto mais que as colecções da Helsar já são comercializadas em mais de 20 países. Proximamente, deverá seguir-se a aposta em alguns países de Leste. “O mercado da exportação está a ganhar relevância, tanto mais que o mercado doméstico português não vive os melhores dias”, revelou Patrícia Correia. Em resultado, a Helsar tem vindo a crescer e, em 2010, há a registar um crescimento do volume de negócios de 8% face a 2009. 27 últimas AICEP na dependência directa do Primeiro-Ministro A AICEP, bem como outros organismos relacionados com a chamada diplomacia e cooperação económica irão passar a depender directamente do Primeiro-Ministro. Recorde-se que, até aqui, a AICEP estava na tutela do Ministério da Economia. Para Basílio Horta, o último Presidente da AICEP “esta mudança na Agência para o Investimento faz sentido e reforça o papel da AICEP”, na medida em que “as competências d a Agência são transversais, abrangendo vários ministérios”. Por decidir está, porém, se esta é uma medida provisória - enquanto que as leis orgânicas não forem aprovadas. A AICEP Portugal Global (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal) é uma entidade pública de natureza empresarial vocacionada para o desenvolvimento de um ambiente de negócios competitivo que contribua para a globalização da economia portuguesa Resultado da fusão, em 2007, entre a API (Agência Portuguesa para o Investimento) e do ICEP (Instituto do Comércio Externo de Portugal), a AICEP tem como principais atribuições promover a internacionalização das empresas portuguesas e apoiar a sua actividade exportadora, captar investimento estruturante e promover a imagem de Portugal com iniciativas criadoras de valor para o país Através dos seus Gestores de Cliente e de uma vasta rede Internacional, presente em 40 países, a AICEP Portugal Global presta serviços de suporte e aconselhamento sobre a melhor forma de abordar os mercados externos, identifica oportunidades de negócios internacionais e acompanha o desenvolvimento de processos de internacionalização das empresas portuguesas, nomeadamente, PME’s. A AICEP Portugal Global é também a Agência responsável pelo acolhimento de todos os projectos de investimento estrangeiro em Portugal fazendo, se necessário, o seu posterior encaminhamento para outras entidades em função do perfil do projecto. Os clientes da AICEP, na vertente da captação de investimento, são empresas de grande dimensão com um volume de negócios anual na ordem dos 75 milhões de euros ou com projectos de investimento superiores a 25 milhões de euros. O grupo AICEP Portugal Global inclui ainda uma Sociedade de Capital de Risco e uma Sociedade Gestora de Parques Industriais. A AICEP Capital Global orienta a sua actividade pela participação financeira em empresas nacionais com relevante dimensão internacional e a aicep Global Parques é uma entidade Gestora de Parques Industriais que actua no aconselhamento da melhor localização para projectos de investimento. See more at 07.-09.09.2011 Düsseldorf www.gds-online.com gds1102_AN_255x370_Port.indd 1 Informações e cartões de ingresso da Walter & Cia., Lda. Largo de Andaluz, 15, 3º Dtº-4 1050-004 LISBOA tel. 213 556 254 fax 213 539 311 e-mail: [email protected] www.walter.pt www.messe-duesseldorf.de 21.04.11 15:28
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