Guia de obras de referência da Biblioteca do MASP
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Guia de obras de referência da Biblioteca do MASP
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE COMUNICAÇÃO E ARTES DEPARTAMENTO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO Guia de obras de referência da Biblioteca do MASP Trabalho disciplina apresentado à Orientação Bibliográfica – Noturno. Docente responsável: Profª. Drª. Brasilina Passarelli Elaborado por: Agamenon Picolli Leite N. USP: 5389841 Celso Kenji Miyamoto N. USP: 0247920 Jeaze Garcia Serafim N. USP: 5389813 Juliana Almeida dos Santos N. USP: 5389820 São Paulo 2006 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE COMUNICAÇÃO E ARTES DEPARTAMENTO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO Guia de obras de referência da Biblioteca do MASP Agamenon Picolli Leite Celso Kenji Miyamoto Jeaze Garcia Serafim Juliana Almeida dos Santos São Paulo 2006 1 “A arte é uma mentira que diz a verdade”. Pablo Picasso, pintor espanhol – 1881-1973. "A arte é a contemplação: é o prazer do espírito que penetra a natureza e descobre que ela também tem uma alma. É a missão mais sublime do homem, pois é o exercício do pensamento que busca compreender o universo, e fazer com que os outros o compreendam". Auguste Rodin, escultor francês – 1840-1917. 2 Sumário 1. Introdução 04 2. Sobre o MASP 05 3. Biblioteca e Centro de documentação do MASP 09 4. Sobre o acervo 11 5. Exemplo de ficha de avaliação 13 6. As obras selecionadas 14 7. Considerações finais 24 Referência Bibliográfica 25 3 1. Introdução A palavra guia em seu significado mais simples é o ato ou efeito de guiar, de conduzir. Assumindo como base essa definição para o Guia de Obras de Referência sobre Artes Plásticas da Biblioteca do MASP, fica nítida a escolha do recorte bibliográfico, ou seja, do assunto estabelecido para o desenvolvimento do Guia, que surgiu a partir da grande importância que as obras sobre Artes Plásticas assumem para os profissionais e curiosos da área. O gosto e o interesse do grupo por Artes também foi um determinante para a escolha. As chamadas Artes Plásticas ou Belas-Artes são as técnicas de produção artísticas que manipulam materiais para construir formas e imagens dentro de uma concepção estética de belo (ou mesmo em oposição a ela) em um dado momento histórico. A linguagem visual é uma das primeiras formas de expressão humana, precedendo até mesmo a escrita. Quando o homem pré-histórico começa a pintar imagens nas paredes de cavernas como as de Altamira (Espanha) e Lascaux (França). 4 2. Sobre o MASP O Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, mais conhecido simplesmente por MASP, é fruto de uma aventura de duas pessoas, coadjuvadas por Edmundo Monteiro, com visão revolucionária para sua época, e apoiados por um grupo de amigos. O MASP foi inaugurado em 2 de outubro de 1947, por Assis Chateaubriand, fundador e proprietário dos Diários e Emissoras Associados, e pelo professor Pietro Maria Bardi, jornalista e crítico de arte na Itália, recém chegado ao Brasil. Uma história de alma, talento e força tornou possível a existência do MASP, cuja coleção, a mais importante do hemisfério sul, é considerada tesouro da humanidade. O feliz encontro de Assis Chateaubriand e de Pietro Maria Bardi alinhou o Brasil com os países de primeiro mundo no universo das artes. Sorte da cidade de São Paulo, pois aqui um paraibano decidiu fundar e sediar este museu. Era um projeto que Assis Chateaubriand vinha cultivando há várias décadas, pois ele sempre foi incentivador da arte e de artista. Chateaubriand pretendia sediar o futuro museu no Rio de Janeiro, mas optou por São Paulo, pois seu tirocínio indicava que aqui teria mais sucesso para arrecadar os fundos necessários à aquisição de obras de arte para formar o museu. Com sua audácia, competência e obstinação, conseguiu atingir sua meta, com a ajuda e competência do casal Pietro Maria Bardi e Lina Bo, esta, arquiteta formada em Roma. Chateaubriand, Lina e Bardi foram pessoas incomuns; não estão mais conosco, mas deixaram ao Brasil um precioso legado, que nos cabe preservar, divulgar e ampliar. O terceiro componente (ou quarto, se tratarmos o casal individualmente) do grupo, que não apreciava aparecer foi Edmundo Monteiro, executivo do grupo de mídia dos Associados para a região sudeste e sul do Brasil, menos Rio Grande do Sul. Edmundo Monteiro ingressou no grupo Associados muito jovem, como office-boy. Mercê de sua capacidade e interesse, sobretudo o amor ao universo profissional em que passou a atuar – mídia impressa (jornais, revistas) e 5 eletrônica (somente rádio, pois a televisão viria muito anos depois de seu ingresso na organização) foi galgando todos os degraus até atingir seu ponto máximo de CEO (Chief Executive Officer, no jargão atual das grandes corporações) comandando a unidade mais rentável do grupo. Esse seu posto permitiu proporcionar a Assis Chateaubriand os meios para adquirir as obras de arte, pois competia a Edmundo Monteiro negociar o apoio dos anunciantes para arrecadar os fundos necessários a essa operação. Sem o trabalho de Edmundo Monteiro, o empreendimento não teria o sucesso que teve em tão curto espaço de tempo: de 1946 a 1957, quando a coleção tomou a forma atual. De maneira discreta, como gostava, Edmundo Monteiro foi conquistando outros participantes (doadores), além daqueles que o próprio Chateaubriand já estava reunindo. Não ficou somente nisso o seu trabalho: durante toda o período de constituição e consolidação do MASP foi resolvendo os problemas que surgiam e, sobretudo quando houve a necessidade de novas instalações. Na gestão de Adhemar de Barros na Prefeitura de São Paulo conseguiu harmonizar os interesses do poder público municipal e os do MASP. Isto graças à gestão de Edmundo Monteiro, pois tanto Assis Chateaubriand quanto o professor Bardi não estavam talhados para esse tipo de negociação. Assim foi negociada a construção do edifício que hoje abriga o MASP no Belvedere do Trianon que havia sido demolido para a realização da 1a. Bienal Internacional de Arte de São Paulo em 1951. Nos momentos mais delicados da vida do MASP, Edmundo Monteiro assumiu sua presidência conduzindo-o até a eleição de seu sucessor o Sr. Helio Dias de Moura. Foram os seguintes os presidentes do MASP: Samuel Ribeiro, Horacio Lafer, Joaquim Bento Alves de Lima, Assis Chateaubriand, Alexandre Marcondes Filho, Rogério Giorgi, Edmundo Monteiro, Helio Dias de Moura, José Mindling e, atualmente, Julio Neves. O Sr. Max Lowenstein foi nomeado por Assis Chateaubriand presidente não estatutário por relevantes serviços prestados à formação dos Museus Regionais que Chateaubriand iniciou para dotar as várias regiões do país com um núcleo de arte brasileira, principalmente. Foram implantados os de Olinda-PE, Campina GrandePB, Araxá-MG, e Porto Alegre-RS. 6 O MASP inicialmente instalou-se em quatro andares do edifício dos Diários Associados, adaptados por Lina Bo Bardi. Lina Bo, arquiteta modernista italiana e esposa do professor Bardi, concebeu arquitetonicamente o prédio atual do MASP. O terreno da Avenida Paulista havia sido doado à municipalidade com a condição de que a vista para o centro da cidade e a da serra da Cantareira fosse preservada, através do vale da avenida 9 de Julho. Modificações na postura municipal quanto às edificações nessa avenida mudou, infelizmente, essa paisagem. Para preservar a vista exigida para o centro da cidade, a arquiteta Lina Bo idealizou um edifício sustentado por quatro pilares permitindo, assim, aos que passam pela avenida, descortinar o centro da cidade. Em construção civil é único no mundo pela sua peculiaridade: o corpo principal pousado sobre quatro pilares laterais com um vão livre de 74 metros. Essa estrutura avançada exigiu uma solução cujo desafio foi aceito pelo professor Dr. José Carlos de Figueiredo Ferraz que aplicou seu sistema de protensão. Os cálculos forma feitos pelo Prof. Dr. José Lourenço de A. B. Castanho. Construído de 1956 a 1968, a nova sede do MASP foi inaugurada em 07 de novembro de 1968 com a presença da Rainha Elizabeth II, da Inglaterra. O MASP sempre foi - e continuará sendo - um museu inovador. Por ocasião do centenário do professor Bardi (fevereiro 2000) realizou uma grande exposição, onde além das peças mais representativas da coleção Lina Bo e P. M. Bardi, doadas pelo casal ao museu, foram também expostas outras obras do acervo indicadas pessoalmente por Bardi a Chateaubriand para serem adquiridas. Uma exposição tão abrangente e importante só poderia ser realizada pela própria equipe do MASP e no espaço mais nobre do museu, ou seja, na Pinacoteca do 2º andar. A curadoria da exposição foi confiada a Luis Hossaka, amigo, assistente e colaborador do professor e atual curador chefe. Para apresentar a população um novo conceito de organização do 2º andar - moderno, contemporâneo e inédito no Brasil -, caracterizado por painéis 7 totalmente móveis, vitrines e sistema de iluminação, distribuídos de forma a proporcionar não só exposições rotativas de nosso acervo - com melhores visuais para o visitante - como também, e principalmente, condições adequadas para o exercício de atividades de ensino e atendimento de grupos monitorados, prioridades estas que ensejam um novo dinamismo na atuação didática do museu. Mais difícil, talvez, tenha sido a conclusão das obras de reforma do espaço destinado à pinacoteca do 2º andar, e que demandaram um longo período para a execução de serviços de alta especialização e tecnologia, tais como a reprotensão das vigas de sustentação, recuperação estrutural, impermeabilização da cobertura, reforma da caixilharia, troca de vidros, colocação de película de proteção contra raios ultravioleta, troca do sistema de persianas, nivelamento e troca do piso, troca de todo sistema de eletricidade, iluminação, ar condicionado com filtros especiais e, ainda, a colocação do 2º elevador de acesso. Oferecendo mais conforto ao visitante, garantindo inclusive acesso aos diversamente capacitados pelo 2º elevador que atende dos sub-solos ao 2º andar, o MASP acolhe todos. O MASP, entidade cultural sem fins lucrativos tem por finalidade incentivar, divulgar e amparar, por todos os meios a seu alcance, as artes de um modo geral e, em especial, as artes plásticas, visando ao desenvolvimento e, ao aprimoramento cultural do povo brasileiro. Para esse fim mantém Pinacoteca, Biblioteca, Fototeca, Filmoteca, Videoteca, Cursos de Artes e serviço educativo de apoio às exposições, exibição de filmes e concertos musicais de interesse artístico e cultural. O MASP coloca-se como primeiro centro cultural de excelência em nosso País, pois aqui foram realizados todos eventos e atividades relacionadas com arte, tais como Pintura, Escultura, Gravura, Arquitetura, Design, Mobiliário, Moda, Música, Dança, Biblioteca, Escola, Teatro, Cinema, Work-shops, Lançamento de livros e Conferencias. O visitante pode apreciar no edifício da Avenida Paulista, obras da escola italiana como Rafael, Andrea Mantegna, Botticceli e Bellini; de pintores flamengos 8 como Rembrandt, Frans Hals, Cranach ou Memling. Entre os espanhóis estão Velazquéz e Goya. A maior parte do núcleo de arte européia do MASP é de pintura francesa. Podemos apreciar os quatro retratos das filhas de Luiz XV, pintados por Nattier, ou as alegorias das quatro estações de Delacroix. Do movimento impressionista, encontramos várias obras de Renoir, Manet, Monet, Cézanne e Degas. Dos pósimpressionistas é possível apreciar vários quadros de Van Gogh ou de ToulouseLautrec. Um dos destaques do acervo é o espaço dedicado à coleção completa de esculturas de Edgar Degas. Uma coleção de bronzes, feitos em tiragem de 73 peças, só pode ser vista integralmente no Masp e em poucos museus como no Metropolitan em New York, ou no Museu D`Orsay em Paris. O MASP foi criado para ser um museu dinâmico, com um perfil de centro cultural. Por isso possui espaços diferenciados para realização de exposições temporárias. O visitante sempre encontra uma novidade em sua visita ao museu, por mais freqüente que seja. As exposições temporárias apresentam os mais variados temas ou suportes. Exposições nacionais e internacionais de arte contemporânea, fotografia, design e arquitetura se revezam durante o ano, trazendo ao público um universo de imagens. 3. Biblioteca e Centro de documentação do MASP Já a Biblioteca e o Centro de Documentação do MASP tem como marco inicial o ano de 1977, quando, por ocasião do 30o aniversário do Museu, Lina Bo Bardi e Pietro Maria Bardi, para suprir as necessidades dos pesquisadores da área, doaram ao Museu sua biblioteca de arte, fruto de mais de meio século de colecionismo, tendo iniciado a formação do acervo ainda na Itália. Em 1946, já no Brasil, o casal compra livros para as pesquisas das obras que seriam adquiridas para o MASP. 9 De 1947 a 1968, foi configurando-se a pequena biblioteca na sala de Pietro Maria Bardi à Rua 7 de abril. De 1968 a 1977, a pequena biblioteca situou-se no 1° andar do prédio na Avenida Paulista. Em 1977, como já foi mencionado acima, Lina Bo Bardi e Pietro Maria Bardi, doaram essa biblioteca ao MASP. As instalações passaram para o 2° subsolo. A organização foi feita por um historiador de artes nos moldes de uma biblioteca italiana. Foi feito divisão por grandes assuntos. Deram prioridade para artistas (agrupamento de livros e catálogos pelo sobrenome do artista). Então, foi feita a disposição física dos assuntos nas estantes. De 1977 a 1990 a biblioteca se desenvolveu muito. Houve o crescimento do acervo – novas doações do professor Bardi, intercâmbio de publicações, doações de diversas instituições, entre outros. Desenvolvimento da pesquisa – formação do Centro de Documentação como resultado das pesquisas do professor Bardi para publicação de livros e exposições. Em 1990, houve a incorporação do Arquivo Histórico-Documental do Museu à Biblioteca. Com a necessidade de informatização, no período de 1988 à 1990, houve grande movimentação; com o intuito de sanar essa necessidade, foram assinados os primeiros contratos com o Instituto Cultural Itaú (ICI). Foi criado o projeto do Centro de Referência entre Bibliotecas de Arte. De 1990 a 1993 – Convênio ICI / MASP – Projeto de Organização e informatização do acervo de Artes da Biblioteca do MASP. Adequação das técnicas da Biblioteconomia à organização original da Biblioteca. Em 1993, foi finalizado o Convênio do ICI e o MASP, na época a base de dados continha 12.500 registros. De 1993 a 1997, a equipe do MASP deu continuidade ao trabalho que vinha sendo feito pelo ICI e pelo MASP. Em 1996 foi lançado o Projeto de Organização do Arquivo HistóricoFotográfico (Vitae e FAPESP). De 1997 a 2001 é posto em prática o Projeto de revitalização do Museu e, com isso, a Biblioteca ficou fechada por 4 anos. Foi transferida para um depósito 10 climatizado. Nesse período a Biblioteca manteve algumas atividades (intercâmbio de publicações, colaboração em exposições e elaboração de projetos como o FAP-LIVROS). Em 2001 a Biblioteca retornou ao Museu com novo layout (dois andares), nova disposição física dos livros nas estantes deslizantes e, Projeto de Atualização Tecnológica (aquisição de equipamentos de informática - FAPESP). Em 2002 houve a reabertura da Biblioteca e retomada das atividades de atendimento e processamento técnico, onde se percebe, com clareza, o impacto da internet sobre a Biblioteca. De 2003 a 2004 realizou-se dois projetos financiados pela Vitae. São eles: Projeto de Organização do Arquivo Histórico-Documental e Projeto de Atualização Tecnológica – conversão do Banco de dados e disponibilização na internet. Em 2005 deu-se início ao Projeto de Organização e Conservação das obras Raras. Atualmente a Biblioteca do MASP se constitui num dos melhores centros de pesquisa em História da Arte do Brasil. 4. Sobre o acervo O acervo da biblioteca do MASP é a principal fonte de pesquisa para o estudo da História da Arte de São Paulo. O valioso acervo especializado em artes plásticas, arquitetura, história da arte, design, fotografia e eventos afins, é composto de aproximadamente 60 mil volumes entre livros, livros raros, catálogos de exposições, periódicos, teses e boletins de museu. A biblioteca utiliza o Código Decimal de Dewey (CDD) para organizar todo esse rico acervo. Entre os livros raros encontram-se preciosidades como: ¾ Trattato della Pittura di Lionardo da Vinci, de 1792; ¾ Ragionamenti Del Sig. Cavaliere Giorgio Vasari, de 1588; ¾ Vita Del Cavaliere Gio. Lorenzo Bernino, de 1682; ¾ Le Fabbriche e I Disegni di Andréa Palladio, de 1796. 11 O acesso a essas preciosidades é bastante restrito, sendo necessária uma autorização especial da biblioteca. Porém, a biblioteca tem realizado nos últimos anos exposições temáticas deste núcleo em sua vitrina de entrada, permitindo que não só os especialistas da área admirem esses volumes. Entre as revistas brasileiras e estrangeiras que fazem parte do acervo da biblioteca, podemos citar: 9 A coleção completa da revista O Cruzeiro; 9 Habitat; 9 Mirante das Artes; 9 Senhor; 9 Domus; 9 Paragone; 9 Casabella; 9 Gazette des Beaux Arts; 9 Architecture d´Aujourd´hui. Além do acervo bibliográfico, uma das particularidades da biblioteca se refere à existência de documentação iconográfica constituída de pôsteres, fotografias, calendários, e arquivos ‘Assis Chateaubriand’ (cartas, documentos, fotografias, artigos etc), da história do MASP (documentação de mais de 50 anos de atividades do museu) e dos artistas nacionais e estrangeiros (dossiês sobre a vida e obra dos artistas). Este acervo de especial importância para as artes vem se desenvolvendo através de doações e do intercâmbio de publicações mantido com outras instituições similares nacionais e internacionais, entre as quais podem ser citadas: Museu de Arte Moderna de São Paulo, Pinacoteca do Estado – São Paulo, Museu de Arte Moderna da Bahia, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Fondation Pierre Gianadda (Suíça), Fondazione Mazzotta (Itália), The Dayton Art Institute (EUA), The Detroit Institute of Arts (EUA), National Gallery of Art (EUA), Yokohama City Art Museum (Japão), Kunstmuseum Wofsburg (Alemanha). 12 A biblioteca costuma fazer aquisições de livros para as pesquisas das obras do acervo do MASP. Para oferecer maior estabilidade física e química das obras raras, a biblioteca conta com os seguintes serviços: • Higienização; • Pequenos reparos; • Reencardenação; • Acondicionamento em caixas de conservação; • Tratamento de couro; • Restauro. 5. Exemplo de ficha de avaliação A ficha usada para avaliação das principais obras de referência sobre artes plásticas na biblioteca do MASP, foi concebida levando-se em conta as mais importantes e relevantes informações contidas e sobre as obras. Vale enfatizar que, por se tratar de obras sobre artes plásticas, o tópico Assunto foi substituído pelo tópico Profundidade do assunto, que, como o nome indica, traz qual o “sub-assunto” da área de Artes que a obra trata (Impressionismo, Cubismo etc). Segue a ficha elaborada pelo grupo: FICHA 1 IDENTIFICAÇÃO TÍTULO AUTOR(ES) LOCAL DE PUBLICAÇÃO EDITORA ANO DE PUBLICAÇÃO PERIODICIDADE CARÁTER INTRÍNSECO PROPÓSITO PÚBLICO ALVO COBERTURA IDIOMA(S) 13 PROFUNDIDADE DO ASSUNTO BIBLIOGRAFIA CONSULTADA CARÁTER EXTRÍNSECO DESCRIÇÃO FÍSICA CONTEÚDO EXTRA OBSERVAÇÕES 6. As obras selecionadas IDENTIFICAÇÃO TÍTULO AUTOR(ES) LOCAL DE PUBLICAÇÃO EDITORA ANO DE PUBLICAÇÃO PERIODICIDADE PROPÓSITO PÚBLICO ALVO COBERTURA IDIOMA(S) PROFUNDIDADE DO ASSUNTO BIBLIOGRAFIA CONSULTADA DESCRIÇÃO FÍSICA CONTEÚDO EXTRA FICHA 1 R709.81 ^ L886a ^ v.11 Artes plásticas Brasil: seu mercado, seus leilões Julio Louzada; Maria Alice Louzada São Paulo, Brasil Julio Louzada Participações 1999 Anual CARÁTER INTRÍNSECO Cadastramento dos artistas plásticos profissionais brasileiros e suas obras, organizados de forma que venha a servir a todos aqueles que se interessam em obter informações e orientações na escolha de peças ou artistas, para incluí-los em suas coleções, tendo noção exata de quanto valem as obras. Estudantes de arte, artistas plásticos, professores de arte, casas de leilões, galerias de arte, leiloeiros oficiais, antiquários, espaços de cultura, colecionadores de obras de arte. Mundial Português Artes plásticas (relação de obras) e bibliografia de artistas do ano em questão. Bibliografia ao final dos verbetes. CARÁTER EXTRÍNSECO v.11., 448p. , il. p.b. color. , 29cm. Inclui índice consolidado, abreviaturas (no final), listagem de galerias participantes do volume OBSERVAÇÕES 14 IDENTIFICAÇÃO TÍTULO AUTOR(ES) LOCAL DE PUBLICAÇÃO EDITORA ANO DE PUBLICAÇÃO PERIODICIDADE PROPÓSITO PÚBLICO ALVO COBERTURA IDIOMA(S) PROFUNDIDADE DO ASSUNTO BIBLIOGRAFIA CONSULTADA DESCRIÇÃO FÍSICA CONTEÚDO EXTRA OBSERVAÇÕES FICHA 2 R709.81 ^ A537 ^ v.1 Anuário brasileiro de artes plásticas Consulte Helder Fazilari Autores secundários: Elvira Vernaschi; Magali Romboli; Silvana Baierl; Sandra Brecheret Pellegrini. São Paulo, Brasil Roma Internacional 2002 Anual CARÁTER INTRÍNSECO Funciona como instrumento de consulta, tanto para leigos, como para profissionais interessados em desvendar o cenário e o mercado de artes plásticas. Professores, estudantes de arte, artistas plásticos, pesquisadores, museus, colecionadores de obras de arte. Mundial Português Agrega novos talentos e nomes consagrados das artes plásticas brasileiras. Inicialmente possui artigos sobre o mundo das artes, logo após encontra-se instituições museológicas, acervo com ilustrações de obras de arte e detalhes sobre os mesmos; materiais artísticos; artistas plásticos (breve biografia) que possuem as obras nos anuários em questão. Bibliografia ao final dos verbetes CARÁTER EXTRÍNSECO 177p., il. p.b. color. , 27cm. ------------------------------------------------- 15 IDENTIFICAÇÃO TÍTULO AUTOR(ES) LOCAL DE PUBLICAÇÃO EDITORA ANO DE PUBLICAÇÃO PERIODICIDADE PROPÓSITO PÚBLICO ALVO COBERTURA IDIOMA(S) PROFUNDIDADE DO ASSUNTO BIBLIOGRAFIA CONSULTADA DESCRIÇÃO FÍSICA CONTEÚDO EXTRA OBSERVAÇÕES FICHA 3 R703 ^ M321d Dicionário de termos artísticos: equivalências em inglês, espanhol e francês Luiz Fernando Marcondes Rio de Janeiro, Brasil Pinakotheke 1998 -------------------------CARÁTER INTRÍNSECO Propõe-se a esclarecer dúvidas e auxiliar em pesquisas no campo das artes. Professores, estudantes de artes, artistas plásticos, pesquisadores em geral, tradutores da área de Artes, colecionadores. Mundial Português, inglês, espanhol e francês O dicionário contém explicações sobre verbetes da área de artes e sua equivalência nos idiomas espanhol, inglês e francês. Bibliografia ao final dos verbetes CARÁTER EXTRÍNSECO 381p. , il. P.b., 27cm. No final, contém lista de equivalências em inglês, espanhol e francês ------------------------- 16 IDENTIFICAÇÃO TÍTULO AUTOR(ES) LOCAL DE PUBLICAÇÃO EDITORA ANO DE PUBLICAÇÃO PERIODICIDADE PROPÓSITO PÚBLICO ALVO COBERTURA IDIOMA(S) PROFUNDIDADE DO ASSUNTO BIBLIOGRAFIA CONSULTADA DESCRIÇÃO FÍSICA CONTEÚDO EXTRA OBSERVAÇÕES FICHA 4 R709.81 ^ P811d Dicionário das Artes Plásticas no Brasil Roberto Pontal Rio de Janeiro, Brasil Civilização Brasileira 1969 ------------------------CARÁTER INTRÍNSECO O propósito do dicionário foi reunir, em molde metódico, toda a informação dispersa no campo das artes plásticas brasileiras, servindo como fonte de referência para a elaboração de outras obras da área. Estudantes de arte, artistas plásticos, professores de arte, pesquisadores em geral, colecionadores de obras. Brasil Português Abarca toda a história e geografia das artes no país. Bibliografia ao final dos verbetes CARÁTER EXTRÍNSECO 559p. , il. p.b. color. , 29cm. Contém introdução histórico-crítica. Inclui dedicatória do autor ao crítico de arte Pietro Maria Bard. Obra reencadernada. 17 IDENTIFICAÇÃO TÍTULO AUTOR(ES) LOCAL DE PUBLICAÇÃO EDITORA ANO DE PUBLICAÇÃO PERIODICIDADE PROPÓSITO PÚBLICO ALVO COBERTURA IDIOMA(S) PROFUNDIDADE DO ASSUNTO BIBLIOGRAFIA CONSULTADA DESCRIÇÃO FÍSICA CONTEÚDO EXTRA OBSERVAÇÕES FICHA 5 R759.981 ^ L533d Dicionário Crítico da Pintura no Brasil José Roberto Teixeira Leite São Paulo, Brasil Art Livre 1988 ------------------------CARÁTER INTRÍNSECO Compactar o máximo de informações úteis na área de artes plásticas. Estudantes de arte, artistas plásticos, professores de arte, colecionadores, estudiosos, marchands, antiquários. Brasil Português Voltado exclusivamente para pinturas brasileiras. Bibliografia ao final dos verbetes CARÁTER EXTRÍNSECO 555p. , il. p.b. , 30cm. Contém índice remissivo ao final do dicionário. ------------------------- 18 IDENTIFICAÇÃO TÍTULO AUTOR(ES) LOCAL DE PUBLICAÇÃO EDITORA ANO DE PUBLICAÇÃO PERIODICIDADE PROPÓSITO PÚBLICO ALVO COBERTURA IDIOMA(S) PROFUNDIDADE DO ASSUNTO BIBLIOGRAFIA CONSULTADA DESCRIÇÃO FÍSICA CONTEÚDO EXTRA OBSERVAÇÕES FICHA 6 R703 ^ T948d ^ V.1-34 The Dictionary of Art Jane Shoaf Turner New York, EUA Grove 1996 ------------------------CARÁTER INTRÍNSECO O dicionário se propõe a esclarecer dúvidas e auxiliar em pesquisas no campo das artes e história. Professores, estudantes de arte, artistas plásticos, pesquisadores, museus, colecionadores de obras de arte. Mundial Inglês Dicionário contendo verbetes ligados ao universo das artes, com explicações detalhadas de cada um. Bibliografia ao final dos verbetes CARÁTER EXTRÍNSECO 34v. , il. p.b. , 26cm. Contêm apêndices: Lista de lugares geográficos v.33 ; Lista de títulos de periódicos v.33; Lista de livros e séries de referência padronizados v.33; Dinastia e povos não ocidentais v.34. Considerada um dos mais completos dicionários sobre arte, ganhador do prêmio Dartmouth Medal (1997, EUA) 19 IDENTIFICAÇÃO TÍTULO AUTOR(ES) LOCAL DE PUBLICAÇÃO EDITORA ANO DE PUBLICAÇÃO PERIODICIDADE PROPÓSITO PÚBLICO ALVO COBERTURA IDIOMA(S) PROFUNDIDADE DO ASSUNTO BIBLIOGRAFIA CONSULTADA DESCRIÇÃO FÍSICA CONTEÚDO EXTRA OBSERVAÇÕES FICHA 7 R703 ^ B461d ^ 3 ed. ^ v. 1-10 Dictionnaire critique et documentaire des peintres, sculpteurs, dessinateurs, et graveurs: de tous temps et de tous les pays par un groupe d'écrivains spécialistes français et étrangers BÉNÉZIT, Emmanuel Paris, França Librairie Gründ 1976 ------------------------CARÁTER INTRÍNSECO O dicionário se propõe a esclarecer dúvidas e auxiliar em pesquisas no campo das artes e história. Estudantes de arte, artistas plásticos, professores de arte, colecionadores de obras de arte. Mundial Francês Trata especificamente sobre pintores, escultores, desenhistas e gravuristas. Bibliografia ao final dos verbetes. CARÁTER EXTRÍNSECO v.10., il. p.b., 25cm. ------------------------------------------------- 20 IDENTIFICAÇÃO TÍTULO AUTOR(ES) LOCAL DE PUBLICAÇÃO EDITORA ANO DE PUBLICAÇÃO PERIODICIDADE PROPÓSITO PÚBLICO ALVO COBERTURA IDIOMA(S) PROFUNDIDADE DO ASSUNTO BIBLIOGRAFIA CONSULTADA DESCRIÇÃO FÍSICA CONTEÚDO EXTRA OBSERVAÇÕES FICHA 8 R703 ^ B726m ^ v.1-12 Le Muse: enciclopedia di tutte le arti. BOROLI, Achille. Novara, Itália Instituto Geográfico de Agostini 1968 Quadrienal CARÁTER INTRÍNSECO Visa auxiliar pesquisas e esclarecer dúvidas no campo das artes. Estudantes de arte, artistas plásticos, professores de arte, colecionadores de obras de arte. Mundial Italiano Enciclopédia de artes em geral, aborda com detalhes todas as artes existentes, inclusive as artes plásticas. Bibliografia ao final dos verbetes. CARÁTER EXTRÍNSECO v.12., il. p.b. color., 30cm. Quando necessário, há no final de cada volume erratas. Enciclopédia com numerosas ilustrações, prática e rica em detalhes, organizada em forma de dicionário enciclopédico. 21 IDENTIFICAÇÃO TÍTULO AUTOR(ES) LOCAL DE PUBLICAÇÃO EDITORA ANO DE PUBLICAÇÃO PERIODICIDADE PROPÓSITO PÚBLICO ALVO COBERTURA IDIOMA(S) PROFUNDIDADE DO ASSUNTO BIBLIOGRAFIA CONSULTADA DESCRIÇÃO FÍSICA CONTEÚDO EXTRA OBSERVAÇÕES FICHA 9 R709.45 ^ C728 ^ 4 ed. ^ v.1-15 Dizionario ilustrado dei pittori, disegnatori e incisori italiani, moderni e contemporanei COMANDUCCI, A. M. Milão, Itália Luigi Patuzzi 1970 ------------------------CARÁTER INTRÍNSECO Visa auxiliar pesquisas e esclarecer dúvidas no campo das artes. Estudantes de arte, artistas plásticos, professores de arte, colecionadores de obras de arte. Itália Italiano O dicionário trata exclusivamente de artistas plásticos Italianos. Bibliografia ao final dos verbetes. CARÁTER EXTRÍNSECO v.5., il. p.b. color., 29cm. Edição revisada e ampliada. Contém em sua introdução “manuscritos” da revisão feitos por Luigi Servolini. ------------------------- 22 IDENTIFICAÇÃO TÍTULO AUTOR(ES) LOCAL DE PUBLICAÇÃO EDITORA ANO DE PUBLICAÇÃO PERIODICIDADE PROPÓSITO PÚBLICO ALVO COBERTURA IDIOMA(S) PROFUNDIDADE DO ASSUNTO BIBLIOGRAFIA CONSULTADA DESCRIÇÃO FÍSICA CONTEÚDO EXTRA OBSERVAÇÕES FICHA 10 R703 ^ R283t The Thames and Hudson dictionary of artists Herbert Read Londres, Inglaterra Thames and Hudson 1994 -----------------------CARÁTER INTRÍNSECO Visa auxiliar pesquisas e esclarecer dúvidas no campo das artes. Estudantes de arte, artistas plásticos, professores de arte, colecionadores de obras de arte. Mundial Inglês Fornece informações sobre 2500 artistas, sobre pinturas, esculturas, desenhos, cópias, escolas e movimentos artísticos, incluindo informações sobre arte contemporânea e artistas alternativos, além de técnicas, materiais artísticos, termos e escritores que influenciaram artistas. Bibliografia e agradecimentos encontrados ao final do livro. CARÁTER EXTRÍNSECO 352p., il. p.b., 29cm. ------------------------------------------------- 23 IDENTIFICAÇÃO TÍTULO AUTOR(ES) LOCAL DE PUBLICAÇÃO EDITORA ANO DE PUBLICAÇÃO PERIODICIDADE PROPÓSITO PÚBLICO ALVO COBERTURA IDIOMA(S) PROFUNDIDADE DO ASSUNTO BIBLIOGRAFIA CONSULTADA DESCRIÇÃO FÍSICA CONTEÚDO EXTRA OBSERVAÇÕES FICHA 11 R708.973 ^ O32 ^ 23 ed. The official museum directory 1993. Edward H. Able Junior. New Providence, EUA R.R. Bowder; American Association of Museums 1992 Anual CARÁTER INTRÍNSECO O diretório visa exclusivamente disponibilizar para o leitor, o endereço e detalhes sobre os museus de arte dos Estados Unidos, além de produtos e serviços relacionados à área. Estudantes de arte, artistas plásticos, professores de arte, colecionadores de obras de arte, turistas, leiloeiros. Estados Unidos Inglês Museus de arte americanos e suas particularidades ------------------------CARÁTER EXTRÍNSECO 1732p. : il. p.b., 27cm. ------------------------O diretório subdivide-se em três partes: museus, produtos e serviços, índice. Disponibiliza detalhes dos museus como horários de funcionamento, preços, breve histórico, etc. 7. Considerações finais O desenvolvimento do presente Guia permitiu-nos solidificar os conhecimentos adquiridos nas aulas da disciplina Recursos Informacionais I, ministrada pela Professora Dra. Brasilina Passarelli. Através das aulas e da conclusão deste Guia, fomos introduzidos no universo das fontes de informação como apoio à pesquisa e atividades profissionais, com noções básicas de ordem conceitual e metodológica. 24 8. Referência bibliográfica CARBONCINI, Ana; HOSSAKA, Luis Sadaki. MASP: Assis Chateaubriand – 30 anos. São Paulo: Práxis Artes, [19 -]. TENTORI, Francesco. P. M. Bardi. São Paulo: Instituto Lina Bo e P. M. Bardi : Imprensa Oficial do Estado, 2000. Sites consultados http://masp.uol.com.br/sobreomasp/historico.php Conteúdo acessado em 04/12/2006. http://www.masp.art.br Conteúdo acessado em 04/12/2006. 25
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