Release de Resultados do 4T07 e de 2007
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Release de Resultados do 4T07 e de 2007
UNIPAR - Resultados do Quarto Trimestre e do Ano de 2007 Rio de Janeiro, 14 de março de 2008 – A UNIPAR - União de Indústrias Petroquímicas S.A. - (BOVESPA: UNIP3, UNIP5 e UNIP6), um dos principais grupos petroquímicos brasileiros com faturamento consolidado de R$ 3,6 bilhões em 2006, divulga hoje os resultados referentes ao quarto trimestre e ao ano de 2007 (4T07 e 2007, respectivamente). As seguintes informações financeiras e operacionais, exceto onde indicado em contrário, são apresentadas em Legislação Societária com bases consolidadas e comparadas com o terceiro trimestre de 2007 (3T07) e com o ano de 2006 (2006). Destaques Contatos RI Vitor Mallmann Vice-Presidente e DRI [email protected] Sergio Santos Gerente de Relações com Investidores [email protected] Tel: 21 2128-5700 www.unipar.ind.br Atendimento aos Acionistas Bradesco Rede de agências. 9 O Lucro Líquido da UNIPAR de 2007 alcançou R$ 145 milhões, 60% superior ao registrado em 2006, devido principalmente do melhor desempenho operacional da cadeia produtiva eteno-polietilenos, onde se inserem a PQU, Riopol e Polietilenos União. 9 O melhor desempenho operacional foi evidenciado pela elevação do EBITDA Consolidado[1], que alcançou R$ 425 milhões, 32% acima do obtido em 2006. 9 Foram realizadas ações no exercício de 2007 que merecem ser destacadas, pois constituíram-se em etapas importantes para a concretização da estratégia da UNIPAR de consolidação de ativos petroquímicos na Região Sudeste: − Elevação de participação acionária na PQU, que levou a UNIPAR a deter 51,3% do capital total e 55% do capital votante da Central; − Aquisição pela Polietilenos União da unidade de PEBD de Cubatão de propriedade da Dow Brasil, levando a empresa a atingir de imediato uma capacidade de produção de polietilenos de 270 mil t/a e, após a conclusão dos projeto de ampliação em curso de sua unidade de Santo André no 4T08, alcançará uma capacidade de 500 mil t/a de polietilenos; − Assinatura do Acordo de Investimento com a Petrobras em 30.11.07, estabelecendo as etapas e diretrizes para a formação da CPS-Sociedade Petroquímica, através da consolidação de ativos localizados principalmente na Região Sudeste, envolvendo a PQU, Polietilenos União, Riopol, a Divisão Química da UNIPAR e as unidades produtoras de polipropileno da Nova Petroquímica (exSuzano Petroquímica). Esse movimento resultará na formação da 2ª maior empresa petroquímica da América do Sul e terá seu controle exercido pela UNIPAR, com 60% do capital votante. Agenda Teleconferências de Resultados Português - 17 de março de 2008 Horário: 11h00 (Brasília) / 10h00 (US ET) Telefone: (11) 2188-0188 Replay: (11) 2188-0188 Código: UNIPAR Webcast: www.unipar.ind.br Inglês - 17 de março de 2008 Horário: 12h30 (Brasília) / 11h30 (US ET) Telefone: +1 (973) 582-2706 Replay: +1 (706) 645-9291 Código: 38668391 Webcast: www.unipar.ind.br Reunião com Investidores São Paulo - 18 de março de 2008 Hotel Intercontinental –Sala Di Cavalcanti Alameda Santos, 1.123 8h30 –Café da Manhã 9h00 –Apresentação RSVP: www.unipar.ind.br Em caso de dúvidas, entre em contato com Júlia Ferraz: [email protected] ou (11) 3529-3637 Como primeiro passo para a formação da CPS-Sociedade Petroquímica, já constituímos em 2008 uma “SPE” denominada Fasciatus Participações S.A. na qual serão aportadas as participações detidas na Rio Polímeros, PQU e Polietilenos União, bem como os ativos e passivos da nossa Divisão Química, além de R$ 380 milhões, recurso que será utilizado para aquisição de 32,64% do capital da Rio Polímeros. [1] EBITDA = Lucro Operacional + Despesas Financeiras - Receitas Financeiras + Depreciação e Amortização + Amortização de Ágio - Participações Estatutárias Página 1 de 25 Resultados do 4T07 e de 2007 A consolidação de ativos petroquímicos da Região Sudeste representa a concretização da nossa estratégia, definida em 1998 de concentração de investimentos na produção de “commodities” petroquímicas nesta região, dada suas vantagens competitivas: proximidade do mercado consumidor e disponibilidade de matérias-primas. A nova empresa terá porte internacional de produção e plena integração produtiva entre 1ª e 2ª gerações. Está apresentada a seguir a configuração futura do portfólio de participações da UNIPAR após a consolidação da CPS: 50,0% 60,0% CPS Sociedade Petroquímica Página 2 de 27 100,0% 100,0% 33,3% Resultados do 4T07 e de 2007 Cenário Petroquímico Cenário Internacional • 4T07 vs. 3T07 Quadro Resumo de Preços e Margens Mercado Internacional Preços Matérias-Primas . Brent . Gás Natural . Nafta . Etano . Propano Preços Petroquímicos Básicos . Eteno . Propeno . Benzeno Europa EUA × - - × × - - × × × × Ö × × Þ Margem "Crackers" . Base Nafta . Base Etano/Propano Ø - Ö Preços PEBD Ü × Margem PEBD Ö Ø - O preço do petróleo Brent apresentou no 4T07 uma trajetória de forte crescimento, iniciando o período cotado em torno de US$ 80/bbl e encerrando o ano de 2007 no patamar de US$ 94/bbl. Em termos médios, o preço do 4T07, de US$ 88,4/bbl, superou em 19% o referente ao trimestre anterior. Em relação ao preço da nafta - ARA, mercado europeu -, o valor médio do 4T07 situou-se em US$ 787/t, superando em 17% o do 3T07, seguindo a tendência verificada para o óleo Brent. A relação preço nafta (US$/t) / preço Brent (US$/bbl) foi de 8,9, mostrando pouca alteração em relação ao 3T07. Nos EUA, o preço médio gás natural (Mont Belvieu) atingiu US$ 6,9/MM BTU, mostrando um acréscimo de 12% frente ao trimestre anterior, observando-se uma recuperação da demanda pelo mercado local de combustíveis. Com relação às matérias-primas derivadas do gás natural, utilizadas amplamente pela petroquímica norteamericana, os preços médios do 3T07 do etano e do propano apresentaram expressivo crescimento frente ao 3T07. A elevação do preço médio do etano foi 27%, alcançando no 4T07 US$ 774/t (104 US cents/gal) e a do propano foi de 23%, com o preço médio atingindo US$ 788/t. Os patamares de preços de etano e propano nos EUA no 4T07 mostrou que a cotação desses insumos vem tendo como referência o preço da nafta Europa, em detrimento do comportamento dos preços de gás natural, que vem sendo precificado pelo segmento de combustíveis. A título de exemplo, o preço médio do etano no 4T07 correspondeu a 98% do preço da nafta e o do propano a 100%. Quanto aos petroquímicos básicos, no mercado europeu, os preços médios de eteno (US$ 1.371/t) e propeno (US$ 1.289/t), registraram crescimento de 8% e 7%, respectivamente. No caso do benzeno (US$ 1.030/t), observou-se uma ligeira redução, da ordem de 1%, como conseqüência principalmente de uma instabilidade da demanda no segmento de estireno/poliestireno. A relação preço propeno/preço eteno foi de 0,94, semelhante à verificada no 3T07, enquanto que o fator preço benzeno/preço eteno situou-se em 0,75, recuando em relação ao observado no trimestre anterior, de 0,82. Página 3 de 27 Resultados do 4T07 e de 2007 Com relação ás margens dos “crackers” europeus, observou-se no 4T07 uma queda de 13% do valor médio frente ao trimestre anterior, visto que os aumentos verificados nos preços de eteno e propeno não foram suficientes para o repasse integral do incremento do custo da nafta. No mercado norte-americano, o comportamento dos preços dos petroquímicos básicos no 4T07 foi semelhante ao da Europa: elevações do eteno e propeno, sendo ainda mais expressivas que às verificadas na Europa, e queda do benzeno. O preço médio do eteno no 4T07 (US$ 1.326/t) superou em 20% o do trimestre anterior e o do propeno (US$ 1.306/t) mostrou elevação de 13%. Com relação ao benzeno, a queda do preço médio no 4T07 (US$ 1.030/t) foi de 3%, em função principalmente da retração da demanda por gasolina, mercado relevante para a fixação de seu preço. A margem dos “crackers” norte-americanos (base etano/propano) apresentou um valor médio no 4T07 de US$ 309/t, ligeiramente acima do patamar de US$ 306/t alcançado no 3T07, com os acréscimos dos preços de eteno e propeno compensando o incremento do custo de etano e propano. A relação preço propeno/eteno se reduziu de 1,04 no 3T07 para 0,98 no 4T07 e o fator preço benzeno/eteno apresentou redução mais expressiva: de 0,96 para 0,78. No segmento de termoplásticos, tendo como referência o polietileno de baixa densidade (PEBD), o preço médio do 4T07 posicionou-se em US$ 1.887/t superando em 5% o do trimestre anterior. Em termos de “spread” frente ao preço do eteno, o valor de US$ 516/t mostrou-se compatível com o obtido no 3T07, de US$ 521/t. Nos EUA, o preço médio do PEBD (US$ 1.701/t) no 4T07 mostrou crescimento de 13% em relação ao trimestre anterior. Todavia, este incremento não compensou a elevação de 20% do preço médio do eteno, levando a uma redução de 7% do “spread” frente ao eteno, atingindo US$ 375/t no 4T07. • 2007 vs. 2006 Quadro Resumo de Preços e Margens Mercado Internacional Preços Matérias-Primas . Brent . Gás Natural . Nafta . Etano . Propano Europa × - × EUA - Þ - × × × × × Ö × × Margem "Crackers" . Base Nafta . Base Etano/Propano Ü - - Ø Preços PEBD × Þ Margem PEBD × Ø Preços Petroquímicos Básicos . Eteno . Propeno . Benzeno O preço do óleo Brent mostrou um perfil predominante de crescimento ao longo do ano de 2007, atingindo valor médio de US$ 72,5/bbl, cerca de 10% acima do registrado em 2006. No caso da nafta, observou-se um incremento ainda mais expressivo, de 20%, com o valor de 2007 alcançando US$ 668/t. Conseqüentemente, a relação preço nafta / preço Brent, de 9,2, superou o patamar de 8,4 verificado em 2006, indicando uma recuperação de margens na petroquímica européia por aquecimento da demanda. Página 4 de 27 Resultados do 4T07 e de 2007 Nos EUA, o preço médio do gás natural apresentou um perfil caracterizado por oscilações de preço, refletindo uma instabilidade do mercado de combustíveis. Entretanto, o valor médio de US$ 6,8/MM BTU posicionou-se apenas discretamente aquém do referente a 2006, de US$ 7,0/MM BTU. Por outro lado, os preços médios do etano (US$ 590/t) e do propano (US$ 631/t) mostraram crescimento da ordem de 20% em relação a 2006, seguindo a tendência verificada para o preço da nafta Europa. Com relação aos petroquímicos básicos, no mercado europeu, observou-se um crescimento generalizado dos preços médios. O eteno (US$ 1.241/t) superou em 14% o valor médio de 2006. O benzeno (US$ 1.060/t) registrou um incremento também de 14% e o propeno (US$ 1.179/t) mostrou elevação de 13%. A relação preço propeno/preço eteno situou-se em 0,95 e o fator preço benzeno/preço eteno atingiu 0,85. Ambas relações mostraram-se muito próximas às obtidas em 2006. O crescimento dos preços dos produtos básicos na Europa compensou o acréscimo do custo da nafta, levando as margens dos “crackers” locais (base nafta) a registrarem uma elevação de 4% frente a 2006. No mercado norte-americano, os preços médios de propeno (US$ 1.144/t) e benzeno (US$ 1.083/t) apresentaram elevações de 10% e 11%, respectivamente, frente a 2006. No caso do eteno (US$ 1.074/t), a elevação foi discreta, da ordem de 1%, indicando a existência de dificuldades para reajustes de preço ao segmento de polietilenos, cuja demanda local mostrou um nível de atividade aquém do esperado. Este comportamento do preço do eteno, aliado ao expressivo acréscimo dos preços de etano e propano, foi determinante para a queda de 27% da margem dos “crackers” locais (base etano/propano) em relação a 2006. No segmento de termoplásticos, utilizando o PEBD como referência, o preço médio em 2007 (US$ 1.724/t) superou em 14% o referente ao ano anterior, gerando uma elevação de 15% do “spread” sobre o preço do eteno (US$ 483/t), evidenciando o aquecimento da demanda local. Nos EUA, a condição predominante em 2007 de estoques elevados gerou uma redução de 4% do preço médio do PEBD frente a 2006, levando a uma queda de 16% do “spread” sobre o eteno, que atingiu valor médio de US$ 397/t em 2007. Cabe destacar que as margens de PEBD em ambas regiões, em função dos patamares médios registrados, indicam o ano de 2007 ainda como um período de alta do ciclo de margens da petroquímica. Página 5 de 27 Resultados do 4T07 e de 2007 Petróleo Brent e Nafta Europa 515 624 578 Relação de Preços Nafta/Brent 508 550 663 62,6 70,4 70,5 60,1 59,0 68,4 74,3 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 Brent (US$/bbl) 787 671 88,4 4T07 1T06 2T06 9,0 8,9 8,5 8,2 8,2 9,7 9,3 8,9 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 Nafta Europa (US$/t) Preço de Gás Natural e Etano - US Gulf Coast Relação de Preços Etano/Gás Natural - US Gulf 15,0 104,0 57,0 8,4 1T06 75,6 67,7 61,7 72,3 59,0 6,7 6,5 6,4 6,7 7,5 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 GN (US$ / MM BTU) 81,7 11,6 10,1 6,9 6,2 3T07 4T07 944 1T06 1.025 2T06 1T06 1.147 1.117 1.160 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1.146 1.206 4T06 US$ / t 1.326 2T07 1.058 944 3T07 4T07 1T06 2T06 3T06 Europa 1.125 1.074 1.133 965 984 4T06 1T07 EUA 2T07 1.089 3T07 1.148 1.010 1.044 1.017 1.030 4T07 1.792 1.624 1.606 1.522 1.601 1.030 894 1.492 1.289 Europa US$ / t 1.063 1.057 1.306 1.153 Preços de PEBD 1.182 1.049 1.128 1.036 1.106 984 1T07 US$ / t 1.111 1.095 992 988 882 3T06 1.271 1.200 1.120 1.371 Preços de Benzeno 803 2T06 Preços de Propeno EUA 903 9,6 8,8 Etano (US$c /gal) US$ / t 1.086 9,6 6,8 Preços de Eteno 1.109 13,3 1.887 1.671 1.544 1.510 1.381 1.400 1.358 1.701 1.544 1.293 773 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 EUA 2T07 3T07 4T07 1T06 2T06 3T06 4T06 EUA Europa Margem de PEBD US$ / t 496 467 507 472 454 414 412 436 411 424 397 521 404 375 383 1T06 2T06 3T06 4T06 EUA Página 6 de 27 1T07 516 2T07 Europa 3T07 4T07 1T07 2T07 Europa 3T07 4T07 Resultados do 4T07 e de 2007 Cenário Nacional • 4T07 vs. 3T07 O índice vendas internas do setor químico da ABIQUIM do 4T07 mostrou uma elevação de 1% em relação ao 3T07, tendo mostrado um perfil de contínuo crescimento ao longo do ano. Com relação ao índice de preços correntes no mercado interno, observou-se um incremento também da ordem de 1%. No segmento de termoplásticos, segundo dados publicados pela Comissão de Plásticos da ABIQUIM - Coplast, as vendas internas do 4T07 mostraram uma pequena elevação em relação ao trimestre anterior (4T07: 958 mil t; 3T07: 952 mil t). Apesar desta discreta elevação, o desempenho no 4T07 deve ser destacado, uma vez que nesta época do ano é sempre esperada uma queda das vendas internas (sazonalidade típica do setor). Em termos de vendas totais (mercado interno + exportações), observou-se no 4T07 uma redução de 3% frente ao trimestre anterior, em função da queda do volume comercializado no mercado externo. As vendas internas representaram 80% do volume total comercializado no 4T07, proporcionando um perfil mais favorável em comparação ao trimestre anterior, quando esta participação foi de 78%. No tocante aos polietilenos, as vendas internas do 4T07 alcançaram 402 mil t, patamar muito próximo ao registrado no trimestre anterior, de 414 mil t, mostrando um desempenho que também merece destaque, em função também da sazonalidade típica do setor nesta época do ano. As vendas totais, incluindo exportações, apresentaram um recuo de 6%. A participação das vendas no mercado interno no volume total comercializado de polietilenos no 4T07 foi de 71%, mais favorável do que a registrada no 3T07, de 69%. O índice de utilização da capacidade instalada de polietilenos no 4T07 foi de 88%, ligeiramente aquém do índice de 89% registrado no 3T07. • 2007 vs. 2006 O índice médio de vendas internas da ABIQUIM em 2007 apresentou uma elevação de 3% frente a 2006. Com relação aos preços internos, foi registrada uma elevação de 4%. No segmento de termoplásticos, cabe destacar o crescimento frente ao ano anterior de 7% das vendas internas, que atingiram cerca de 3,7 milhões de toneladas em 2007 levaram as vendas totais a registrarem uma elevação de 6%, uma vez que o volume exportado manteve-se praticamente inalterado. A participação das vendas internas nas vendas totais de termoplásticos foi de 77%, ligeiramente superior ao patamar de 76% verificado em 2006. Quanto aos polietilenos, as vendas internas, de cerca de 1,6 milhão de toneladas, também mostraram elevação de 7% frente a 2006. As vendas totais cresceram 5%, com exportações apresentando um acréscimo discreto, da ordem de 1%. O volume de PE’s destinado ao mercado interno correspondeu a 67% das vendas totais, participação ligeiramente acima da verificada em 2006, de 66%. Em 2007, o índice médio de utilização da capacidade instalada de polietilenos situou-se em 88%, superior ao índice médio de 86% auferido em 2006. Página 7 de 27 Resultados do 4T07 e de 2007 Índice de Preços Correntes M. Interno Índice de Vendas Internas Setor Químico ABIQUIM (1T06=100) Setor Químico ABIQUIM (1T06=100) 110 100 1T06 102 2T06 101 3T06 110 109 4T06 102 1T07 104 2T07 106 3T07 4T07 100 98 1T06 2T06 Mercado de Termoplásticos 852 934 797 877 939 107 107 107 108 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 Mercado de Polietilenos Coplast ABIQUIM 884 3T06 108 Coplast ABIQUIM 958 952 363 387 403 335 251 215 1T06 280 2T06 272 3T06 353 4T06 Exportações (mil t) Página 8 de 27 196 314 1T07 309 2T07 265 229 3T07 Vendas Internas (mil t) 4T07 191 375 218 398 213 136 1T06 2T06 3T06 4T06 Exportações (mil t) 1T07 2T07 414 185 402 162 3T07 Vendas Internas (mil t) 4T07 Resultados do 4T07 e de 2007 Resultado Consolidado Receita Líquida Consolidada - 2007 PETROFLEX POLIBUTENOS 5% CARBOCLORO 1% 10% RIO POLÍMEROS 16% PQU 22% CONTROLADAS INTEGRAIS 46% Receita Líquida de Vendas e Serviços: A receita líquida atingiu em 2007 R$ 2.815 milhões, superando em 11% a obtida em 2006, fruto principalmente da elevação de 11% das vendas físicas, visto que o preço médio das vendas mostrou-se praticamente inalterado frente ao ano anterior. A elevação do volume de vendas foi positivamente impactada pela entrada em operação da Rio Polímeros, que ocorreu em abril/06, e pela aquisição da unidade de Cubatão pela Polietilenos União, cujo reflexo de suas operações no resultado da UNIPAR se deu a partir de agosto. Receita Líquida Consolidada R$ MM 741 494 713 596 643 706 702 764 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 Vendas Físicas Consolidadas Mil Toneladas 351 388 411 390 398 412 444 459 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 Custo dos Produtos Vendidos e dos Serviços Prestados: O CPV em 2007 alcançou R$ 2.212 milhões, cerca de 7% acima do registrado em 2006, fruto da elevação das vendas físicas, uma vez que o custo unitário apresentou um recuo de 3%. Resultado Bruto: Refletindo o crescimento da receita líquida, o lucro bruto de 2007 atingiu R$ 602,9 milhões, 24% acima do referente a 2006, que foi de R$ 485,3 milhões. Em termos unitários, o lucro bruto Lucro Bruto Unitário atingiu valor médio de R$ 335/t, R$ / Tonelada superior em 16% ao de 2006 (R$ 288/t). Conseqüentemente, a margem bruta mostrou evolução positiva, de 19% em 2006 para 21% em 2007. 386 267 226 272 343 352 334 316 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 As principais contribuições para a recuperação da margem bruta frente ao ano anterior foram das empresas que atuam na cadeia eteno/polietilenos: PQU, Polietilenos União e Riopol. Despesas Operacionais Líquidas: As despesas operacionais líquidas (excluindo receitas e despesas financeiras) atingiram R$ 290,6 milhões em 2007, superando o patamar de R$ 247,6 milhões de 2006 A principal contribuição para esse acréscimo referiu-se às despesas comerciais, cujo crescimento frente a 2006 foi da ordem de R$ 29 milhões, em função principalmente da entrada em operação da Riopol em abril/06, ocasião a partir da qual o resultado consolidado da UNIPAR passou a contabilizar o desempenho operacional dessa empresa. Página 9 de 27 Resultados do 4T07 e de 2007 Cabe lembrar que o valor relativo a 2006 incluiu a contabilização de receitas operacionais não recorrentes no valor de R$ 17 milhões relativas à PQU (compensação de impostos) e R$ 16,7 milhões na Controladora (ganho de ação judicial sobre tributação sobre receitas financeiras). EBITDA[1] [2]: A recuperação de margens frente ao ano anterior se reproduziu no EBITDA, que alcançou em 2007 R$ 425 milhões, superando em 32% o valor de R$ 323,2 milhões referente a 2006. Conseqüentemente, a margem EBITDA evoluiu de 13% em 2006 para 15% em 2007. EBITDA Consolidado R$ MM 82 114 57 103 105 109 108 70 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 Resultado Financeiro Líquido: As despesas financeiras líquidas situaram-se em R$ 67,2 milhões, inferiores ao valor de R$ 85,7 milhões de 2006. A principal contribuição para esta redução refere-se à desvalorização do dólar norte-americano frente ao real, que gerou um efeito contábil favorável nas empresas com endividamento em moeda estrangeira, notadamente a Riopol, em função dos financiamentos captados durante a fase de projeto. Lucro Líquido Consolidado: O Lucro Líquido de 2007 foi superior em 60% ao obtido em 2006, impulsionado pelo melhor desempenho da cadeia de etenopolietilenos. O lucro líquido da UNIPAR de 2007 situou-se em R$ 145 milhões, 60% acima do obtido em 2006, de R$ 90,6 milhões, em decorrência do melhor desempenho operacional em 2007, notadamente das empresas do segmento de etenopolietilenos: PQU, Polietilenos União e Riopol. Evolução Lucro Líquido R$ MM 43,2 32,7 14,7 41,2 41,1 46,6 16,1 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 • 4T07 vs. 3T07 O lucro líquido da UNIPAR no 4T07 situou-se em R$ 16,1 milhões, apresentandose inferior ao obtido no 3T07, que foi de R$ 46,6 milhões. Cabe mencionar que o resultado do 3T07 foi impactado positivamente pela contabilização de receita não operacional não recorrente, em função do acordo realizado pela Riopol com o Consórcio Construtor relativo à multa pelo atraso no cronograma de implantação da empresa. Entretanto, apesar da queda da margem bruta unitária, fortemente impactada pela elevação do preço da nafta, a elevação das vendas físicas geraram um EBITDA de R$ 108 milhões no 4T07, bastante semelhante ao do trimestre anterior, de R$ 109 milhões. [1] EBITDA = Lucro Operacional + Despesas Financeiras - Receitas Financeiras + Depreciação e Amortização + Amortização de Ágio - Participações Estatutárias. [2] Os valores de vendas físicas, preços/margens unitárias e EBITDA não foram revisados pelos auditores independentes. Página 10 de 27 Resultados do 4T07 e de 2007 Adicionalmente, observou-se uma elevação da ordem de R$ 13 milhões das despesas financeiras, o que contribuiu para a queda do lucro no 4T07. Investimentos Além de dar prosseguimento as ampliações em curso, a UNIPAR realizou em 2007 movimentos expressivos voltados para a elevação de sua participação acionária na PQU e na Petroflex. Os investimentos consolidados alcançaram R$ 701 milhões em 2007, totalizando nos últimos 5 anos montante da ordem de R$ 1,9 bilhão. Investimento Consolidado R$ milhões Controladas Integrais 366 Controladas 701 319 275 Ao longo do exercício de 211 2007, deu-se continuidade ao programa de expansão da 2003 2004 2005 2006 2007 capacidade de produção em cinco empresas integrantes do portfólio da UNIPAR, o que representa um investimento total superior a R$ 2 bilhões. No Pólo Petroquímico do ABC, a Polietilenos União e a Petroquímica União prosseguiram conduzindo seus projetos de ampliação e a nossa Divisão Química iniciou, no final do exercício, a implantação de projeto de elevação da capacidade produtiva de cumeno, seu principal produto. Estes projetos têm conclusão prevista para o 4º trimestre de 2008. Adicionalmente, a Carbocloro e a União Terminais também deram prosseguimento a suas ampliações. O início de operação da nova capacidade de cloro/soda da Carbocloro está previsto para o 2º trimestre de 2008 e a ampliação da capacidade de armazenagem do terminal de Santos da União Terminais deverá estar concluída no 1º trimestre de 2008. Em junho/07, a Polietilenos União adquiriu junto à Dow Brasil a unidade de polietileno de baixa densidade (PEBD) localizada em Cubatão, com capacidade para produção de 140 mil toneladas/ano, tendo assumido integralmente a operação da planta em 1º de agosto. Dessa forma, a Polietilenos União passou a deter uma capacidade total de produção de polietilenos de 270 mil toneladas/ano, em suas unidades de Santo André e Cubatão. A aquisição da unidade de Cubatão demandou recursos da ordem de R$ 66 milhões. Aquisição de Participação na PQU Em maio de 2007, a UNIPAR adquiriu a participação da SEP Empreendimentos Produtivos S.A. na PQU e posteriormente, em junho, foi realizada nova operação de aquisição de participação nesta controlada, desta feita através de compra das participações detidas pela Dow Brasil e Dow Nordeste. Ambas operações foram submetidas às regras de direito de preferência estabelecidas no Acordo de Acionistas da PQU. Como resultado desses movimentos, a UNIPAR passou a deter 51,3% do capital total e 55% do capital votante da PQU, com os desembolsos envolvidos alcançando montante da ordem de R$ 149 milhões. Participação na Petroflex / Negociação coma Lanxess Em outubro de 2007, a UNIPAR adquiriu participação adicional na Petroflex, através do exercício do direito de preferência sobre a participação detida até Página 11 de 27 Resultados do 4T07 e de 2007 então pela Suzano Petroquímica, elevando nossa participação para 16,7% no capital total desta controlada. Em dezembro de 2007, foi celebrado contrato de compra e venda de ações da Petroflex com a Lanxess Deutschland GmbH, através do qual serão alienadas à Lanxess a totalidade das ações detidas na Petroflex pelos acionistas controladores. O preço da referida operação resulta no recebimento pela UNIPAR de aproximadamente R$ 126 milhões, valor sujeito aos ajustes usuais nesse tipo de operação. A efetivação da venda ocorrerá após as aprovações dos órgãos reguladores de direito econômico no Brasil e no exterior. Programa de Investimentos em Ampliações O estágio atual da implantação dos projetos está apresentado de forma individualizada a seguir: • Petroquímica União O cronograma físico de implantação do projeto de ampliação de capacidade, das atuais 500 mil t/a para 700 mil t/a de eteno, atingiu no final de 2007 um avanço acumulado de 70%. Com investimento total de R$ 1,16 bilhão, dos quais 70% financiados pelo BNDES, o projeto tem sua conclusão prevista para o 4º trimestre de 2008. Até dezembro de 2007, os desembolsos realizados com o projeto acumularam montante da ordem de R$ 520 milhões. • Polietilenos União A empresa prosseguiu com a implantação da nova unidade de PEAD / PEBDL em Santo André, com capacidade de 200 mil toneladas/ano, que elevará a capacidade total de produção de polietilenos da empresa para 500 mil toneladas/ano. Até dezembro/07, o progresso físico acumulado alcançou 94%, com um desembolso total realizado de R$ 358 milhões. O investimento total do projeto é de R$ 490 milhões e conta com financiamento do BNDES correspondente a 50% do valor total. A conclusão do projeto está prevista para o 4º trimestre de 2008. • Carbocloro A implantação do projeto de ampliação de 40% da capacidade de soda/cloro, equivalente a 100 mil t/a de cloro, prosseguiu conforme planejado, tendo atingido um progresso físico acumulado de 84% até dezembro/07, com os desembolsos realizados com o projeto acumulando R$ 168 milhões, 61% do investimento total. O projeto conta com financiamentos de longo prazo correspondentes a 70% do investimento, sendo 50% captados junto ao BNDES, e tem sua conclusão prevista para o 2º trimestre de 2008. • União Terminais A implantação do projeto, que elevará em 20% a capacidade do terminal de Santos, atingiu em dez/07 um progresso físico acumulado de 70%. O término da implantação deverá ocorrer no 1º trimestre de 2008. O investimento total é de R$ 30 milhões e conta com um financiamento do BNDES Página 12 de 27 Resultados do 4T07 e de 2007 de R$ 24 milhões. Até o final do exercício de 2007, os desembolsos realizados atingiram cerca de R$ 25 milhões. • Divisão Química Em 2007, foi dado início ao projeto de “revamp” da unidade de cumeno, consistindo na utilização da rota de produção via catalisador zeólita em substituição à atual, com base em catalisador SPA. Esse projeto resultará num acréscimo de 100 mil toneladas/ano da capacidade de produção, que alcançará 310 mil toneladas/ano. O investimento envolvido é de R$ 100 milhões e contará com financiamento, já aprovado pelo BNDES de 70% desse valor. A conclusão do projeto está prevista para o 4º trimestre de 2008. Até dezembro/07, o progresso físico da implantação atingiu 15% e com um desembolso realizado de R$ 3 milhões. Endividamento Composição da Divida Consolidada em R$ Milhões 4T07 Dívida Curto Prazo 531 Dívida Longo Prazo 1.955 Dívida Bruta 2.486 Disponibilidades 607 Dívida Líquida 1.879 EBITDA[1] 425 Dívida Líquida / EBITDA 4,4 [1] 3T07 251 1.669 1.921 221 1.699 431 3,9 Var. % 111% 17% 29% 174% 11% -1% 12% 4T06 170 1.085 1.255 237 1.019 323 3,2 Var. % 213% 80% 98% 156% 85% 32% 40% EBITDA equivalente ao acumulado nos últimos doze meses - UDM O endividamento bruto em dezembro/07 situou-se em cerca de R$ 2,5 milhões, dos quais 79% têm vencimento no longo prazo e 18% corresponde à parcela em moeda estrangeira. É importante ressaltar que o endividamento de dezembro/07 contempla recursos captados para os projetos de ampliação em curso da PQU, Polietilenos União, Carbocloro e União Terminais, que somente gerarão caixa a partir do 4T08, quando todos os projetos já terão iniciado suas operações. Adicionalmente, cumpre destacar que os movimentos de elevação de participação na PQU e de aquisição da unidade de Cubatão pela Polietilenos União se reproduziram apenas parcialmente no EBITDA de 2007 e foram realizados mediante financiamentos, integralmente considerados na dívida bruta. A captação realizada para a constituição da CPS não afetou o endividamento líquido de 2007, uma vez que tais recursos são integrantes das disponibilidades da empresa. Página 13 de 27 Resultados do 4T07 e de 2007 Desempenho Operacional % de Vendas no Mercado Interno Taxas Médias de Utilização de Capacidade 61% Rio Polímeros 62% 49% Polibutenos 62% 65% Petroflex 70% 97% Carbocloro 99% 92% PQU 2007 104,0% 100,9% 114,7% 0,0% 92,7% 98,4% 77,7% 79,0% 101,3% Divisão Química Polietilenos União União Terminais (1) Unipar Comercial 91% Unipar Comercial 100% União Terminais 100% Petroquímica União Carbocloro (2) Rio Polímeros Petroflex Polibutenos 2006 101,4% 100,2% 125,2% 0,0% 94,7% 98,4% 81,5% 79,0% 101,9% Var 2,6 p.p. 0,7 p.p. -10,5 p.p. -1,9 p.p. 0,0 p.p. -3,8 p.p. 0,0 p.p. -0,6 p.p. (1) Não se aplica (2) Início efetivo de operação em abr 2006; utilização da planta de PE Controladas Integrais 100% 100% 85% Polietilenos União 87% 98% Divisão Química 99% 2006 2007 Divisão Química Receita Líquida: O valor registrado em 2007, de R$ 546,0 milhões, mostrou variação pouco expressiva frente ao obtido em 2006. As vendas totais praticamente não mostraram oscilação, a exemplo do verificado para o preço médio das vendas. Margem Bruta: O lucro bruto atingiu R$ 36,6 milhões, recuando 47% frente ano anterior. Cabe ressaltar que o desempenho da Divisão Química é influenciado pela margem da cadeia de produção nafta-cumeno no mercado internacional. Como a nafta registrou um incremento de 20% do seu preço médio frente ao ano anterior, acréscimo superior ao de 11% verificado para o cumeno, observou-se uma compressão da margem nafta-cumeno no mercado externo, comparativamente a 2006. A este fato, adicionou-se a desvalorização do dólar frente ao real, resultando assim numa queda das margens de comercialização da Divisão. A margem bruta em 2007 foi de 7%, inferior à registrada no ano anterior, de 13%. EBITDA: A queda da margem bruta se refletiu no EBITDA, que alcançou R$ 19,2 milhões, 63% abaixo do valor de R$ 51,8 milhões registrado em 2006. Conseqüentemente, a margem EBITDA se reduziu de 9% para 4%. Resultado: O lucro da Divisão Química, quando apurado gerencialmente como empresa independente, acumulou R$ 12,8 milhões, inferior ao lucro de R$ 44,1 milhões obtido em 2006, como conseqüência do estreitamento da margem bruta. • 4T07 vs. 3T07 O resultado da Divisão Química no 4T07 correspondeu a um prejuízo de R$ 408 mil, contrastante com o lucro de R$ 3,6 milhões auferido no 3T07. Embora tenha sido obtido um incremento de 5% das vendas físicas, a elevação do preço da nafta levou a uma compressão da margem cumeno-nafta, que impactou o lucro bruto da Divisão Química (4T07: R$ 6,4 milhões; 3T07: R$ 10,6 milhões). Página 14 de 27 Resultados do 4T07 e de 2007 União Terminais Receita Líquida: A receita líquida acumulou em 2007 R$ 59,8 milhões, recuando cerca de 10% frente a 2006, em conseqüência, principalmente, da queda de 9% do volume faturado. Em termos de preço médio, o valor de 2007 mostrou ligeiro decréscimo, da ordem de 1%, frente a 2006. Embora o volume faturado tenha mostrado redução frente ao ano anterior, ocasião em que a movimentação de etanol nos terminais brasileiros atingiu níveis recordes, a quantidade faturada em 2007 correspondeu a 115% da capacidade dos terminais da empresa. A queda do preço médio de faturamento foi fortemente influenciada pela desvalorização do dólar frente ao real, uma vez que cerca de 60% da receita líquida da empresa é vinculada ao câmbio. A cotação média do US$ em 2007 (R$ 1,95) situou-se cerca de 10% aquém do valor médio relativo a 2006, de R$ 2,18. EBITDA: Como reflexo, sobretudo, da queda da receita líquida, o EBITDA de 2007 acumulou R$ 32,4 milhões, inferior em 23% ao de 2006. Conseqüentemente, a margem EBITDA recuou de 63% para 54%. Resultado: O lucro líquido da União Terminais em 2007 foi de R$ 15,2 milhões, 32% aquém do obtido em 2006, refletindo principalmente a queda da receita líquida. • 4T07 vs. 3T07 O lucro líquido do 4T07, de R$ 2,3 milhões, posicionou-se cerca de R$ 2 milhões aquém do registrado no 3T07, fruto principalmente da queda de 16% do volume faturado (efeito sazonal típico no último trimestre do ano), levando a uma redução de 11% da receita líquida, que atingiu R$ 14 milhões no 4T07. Unipar Comercial Receita Líquida: O valor alcançado em 2007, de R$ 244,3 milhões, superou em 2% o obtido em 2006, fruto da elevação de 4% do preço médio das vendas, que compensou o recuo de 2% do volume total comercializado pela empresa. Margem Bruta: O lucro bruto atingiu R$ 34,2 milhões, inferior em 5% ao de 2006. Apesar da elevação do preço médio das vendas, observou-se um incremento de 6% do custo unitário, levando a uma compressão de 3% da margem bruta unitária. A margem bruta em 2007 correspondeu a 14%, inferior em cerca de 1% à obtida em 2006. EBITDA: O EBITDA acumulou R$ 15,9 milhões, apresentando um decréscimo da ordem de R$ 1milhão frente a 2006, refletindo a queda do lucro bruto. Resultado: O lucro líquido em 2007 atingiu R$ 5,2 milhões, apresentando uma redução de R$ 1 milhão frente a 2006, reproduzindo basicamente a queda da margem bruta. • 4T07 vs. 3T07 O lucro líquido do 4T07, de R$ 1,6 milhão, mostrou recuperação frente ao obtido no trimestre anterior, de R$ 893 mil, tendo sido observados acréscimo de 3% do preço médio e incremento de 1% das vendas físicas. Estes Página 15 de 27 Resultados do 4T07 e de 2007 fatores contribuíram para a recuperação do lucro bruto, que se refletiu no resultado líquido da empresa. Polietilenos União Em 2007, a Polietilenos União adquiriu junto à Dow Brasil a unidade de PEBD de Cubatão, com capacidade de produção de 140 mil toneladas/ano, tendo assumido integralmente as operações da planta no mês de agosto. Desde então, a empresa passou a contar com uma capacidade total de produção correspondente a 270 mil toneladas/ano, incluindo a atual capacidade da unidade de Santo André. A unidade de Cubatão apresentou no período agosto-dezembro uma excelente performance, registrando uma utilização média de 99% de sua capacidade instalada, tendo registrado em outubro, recorde mensal histórico de produção. Receita Líquida: O valor registrado em 2007 foi de R$ 553,2 milhões, superando em 50% o obtido em 2006, tendo como principal contribuição para este acréscimo a aquisição da unidade de Cubatão, que a partir de agosto proporcionou uma maior disponibilidade de polietilenos para comercialização, constituindo-se em fator decisivo para a elevação de 42% do volume total de vendas frente a 2006. Em termos operacionais, merecem destaque o crescimento de 13% do preço médio praticado no mercado interno e o fato de que, mesmo dispondo de um maior volume de produção, a empresa obteve uma melhoria do seu perfil de vendas. Em 2007, as vendas internas corresponderam a 87% das vendas totais e em 2006, esta participação foi de 85%. Margem Bruta: O melhor desempenho comercial, sobretudo no mercado interno, proporcionou uma elevação do preço médio praticado em relação ao ano anterior. Este fato, aliado ao crescimento das vendas físicas, constituiu-se no principal fator para o expressivo crescimento do lucro bruto, de R$ 47,6 milhões em 2006 para R$ 91,2 milhões em 2007. Por conseguinte, a margem bruta correspondeu a 16%, superando o patamar de 13% de 2006. EBITDA: O ganho da margem bruta se refletiu no EBITDA, que acumulou R$ 72,6 milhões, correspondendo a 13% da receita líquida e em muito superior ao valor de 2006, que foi de R$ 9,9 milhões negativos, impactado por efeitos não recorrentes em montante da ordem de R$ 35 milhões. Todavia, mesmo expurgando-se tais efeitos, o a recuperação frente a 2006 foi ainda bastante expressiva. Resultado: O lucro líquido acumulado em 2007, após a reversão da amortização do ágio, alcançou R$ 36,5 milhões, revertendo a situação de prejuízo de R$ 9,3 milhões de 2006. • 4T07 vs. 3T07 No 4T07, observou-se um melhor desempenho operacional da empresa frente ao 3T07, evidenciado pelo crescimento do EBITDA, de R$ 22,2 milhões para R$ 32,6 milhões, merecendo destaque a elevação de 5% das vendas internas, num trimestre normalmente caracterizado por baixa atividade (sazonalidade típica do setor). O melhor desempenho operacional proporcionou a elevação do lucro líquido de R$ 11,2 milhões no 3T07 para R$ 14,1 milhões no 4T07. Página 16 de 27 Resultados do 4T07 e de 2007 Controladas Petroquímica União Receita Líquida: A receita líquida acumulada em 2007 situou-se em R$ 3.142 milhões superando em 7% a registrada em 2006, fruto do efeito combinado de elevação de 3% das vendas físicas e do incremento do preço médio das vendas em semelhante percentual. Margem Bruta: O crescimento da receita líquida compensou a elevação de 3% do custo das vendas, proporcionando uma elevação de 22% do lucro bruto, que evoluiu de R$ 279,4 milhões em 2006 para R$ 342,1 milhões em 2007. Conseqüentemente, a margem bruta também mostrou recuperação, atingindo 11%, superior ao patamar de 10% de 2006. Em termos unitários, o lucro bruto por tonelada de nafta consumida situou-se em R$ 175/t, cerca de 23% acima da relativa a 2006, de R$ 142/t. EBITDA: O valor referente a 2007 alcançou R$ 306,5 milhões, superior em 6% ao registrado em 2006, cabendo ressaltar que no ano anterior o resultado operacional da empresa foi impactado positivamente por receitas não recorrentes da ordem de R$ 61 milhões. Expurgando-se tais efeitos, a recuperação do EBITDA frente a 2006 se eleva para cerca de 34%. Resultado: Como reflexo do melhor desempenho operacional, o lucro líquido acumulado pela PQU em 2007 de R$ 172,2 milhões superou em 16% o registrado em 2006. • 4T07 vs. 3T07 O lucro líquido da PQU no 4T07 situou-se em R$ 20 milhões, inferior ao obtido no trimestre anterior, de R$ 36,9 milhões. O principal fator para esta redução foi a queda de 10% do lucro bruto, fruto do efeito combinado de queda de 1% das vendas físicas e da elevação de 5% do preço médio da nafta, com impacto na margem unitária da empresa. Carbocloro Receita Líquida: O valor acumulado em 2007, de R$ 580,1 milhões, recuou cerca de 2% em relação ao alcançado em 2006. Esta redução decorreu principalmente da queda de 6% do preço médio das vendas, uma vez que as vendas físicas totais mostraram um crescimento de 5%. A desvalorização do dólar frente ao real constituiu-se em fator determinante para a queda do preço médio das vendas da Carbocloro, uma vez que a soda cáustica - seu principal produto e responsável por cerca de 50% do seu faturamento tem como referência para os preços internos a cotação do produto no mercado internacional. Margem Bruta: O lucro bruto de 2007 atingiu R$ 263,5 milhões, ligeiramente inferior ao valor registrado em 2006, de R$ 266,4 milhões, em função da queda da receita líquida. A margem bruta de 2007 correspondeu a 45% da receita líquida, mantendo-se inalterada em relação ao ano anterior. Página 17 de 27 Resultados do 4T07 e de 2007 EBITDA: Em termos de EBITDA, o valor de R$ 183,4 milhões de 2007 mostrouse inferior em cerca de 7% ao obtido em 2006, gerando uma margem EBITDA de 32%, ligeiramente inferior a de 2006 (33%). A queda do EBITDA frente a 2006 resultou da redução do lucro bruto e do acréscimo das despesas com vendas, face ao maior volume comercializado em 2007. Resultado: O lucro líquido da Carbocloro em 2007 atingiu R$ 112,2 milhões, inferior em 8% ao registrado em 2008, reproduzindo basicamente a queda do resultado operacional. • 4T07 vs. 3T07 O lucro líquido do 4T07 foi de R$ 29,5 milhões, praticamente inalterado em relação ao trimestre anterior, cujo lucro foi de R$ 29,7 milhões. Rio Polímeros Em função da entrada efetiva em operação da Rio Polímeros em abril de 2006, a análise a seguir aborda o desempenho da empresa no 4T07 frente ao 3T07. Receita Líquida: No 4T07, a receita líquida da Riopol milhões,bastante semelhante ao valor de R$ 333,5 trimestre anterior. Observou-se uma redução de 3% empresa, compensadas por incremento do preço médio percentual. situou-se em R$ 334,5 milhões registrado no das vendas totais da das vendas no mesmo Em 2007, a receita líquida da Riopol acumulou R$ 1.415 milhões. Quanto às vendas de polietilenos, o volume total comercializado no 4T07, de 94,4 mil t, mostrou uma discreta redução, da ordem de 1%, com as vendas internas recuando 5% e as exportações mostrando um acréscimo em percentual semelhante. A participação do mercado interno nas vendas totais foi de 62% no 4T07, inferior à verificada no trimestre anterior, 64%. No acumulado do ano, as vendas totais de polietilenos (mercado interno + exportações) alcançaram 411 mil t, das quais 62% corresponderam ao mercado interno e 38% a exportações. Em termos de produção, a empresa permaneceu impactada pela instabilidade no fornecimento de matérias-primas. A unidade de pirólise (produtora de eteno) apresentou no 4T07 um índice de ocupação de 79% de sua capacidade, ligeiramente aquém do patamar registrado no trimestre anterior, de 80%. Conseqüentemente, a unidade de PE’s também apresentou redução do índice de ocupação de capacidade, de 79% no 3T07 para 77% no 4T07. No acumulado do ano, a unidade de eteno operou em média a 81% de sua capacidade, enquanto que a o índice de ocupação da unidade de PE’s foi de 78%. Margem Bruta: O lucro bruto do 4T07 foi de R$ 74,5 milhões, recuando cerca de 5% em relação ao trimestre anterior. Esse recuo foi decorrente do efeito combinado da queda de 3% vendas físicas e da redução de 2% da margem unitária, gerada por elevação dos preços das matérias-primas. No acumulado do ano, o lucro bruto da Riopol alcançou R$ 303,9 milhões, correspondendo a uma margem bruta de 22%. Página 18 de 27 Resultados do 4T07 e de 2007 EBITDA: O EBITDA no 4T07 atingiu R$ 74 milhões, superior em 11% ao do trimestre anterior (R$ 66,8 milhões), beneficiado pela redução da ordem de R$ 7 milhões das despesas operacionais. Em 2007, o EBITDA acumulou R$ 278,2 milhões, correspondendo a uma margem de 20% sobre a receita líquida. Resultado: A Riopol registrou no 4T07 um lucro líquido de R$ 18,9 milhões, inferior ao registrado no 3T07, que foi de R$ 59 milhões, ocasião em que o resultado foi impactado positivamente por uma receita líquida não operacional, e não recorrente, de R$ 45,6 milhões, referente ao acordo firmado com Consórcio Construtor, pondo fim a qualquer pendência relativa ao atraso verificado na implantação de suas instalações. Em 2007, a Riopol acumulou um lucro líquido de R$ 132,6 milhões. O impacto da queda do câmbio gerou um efeito positivo para o resultado da empresa, da ordem de R$ 105 milhões (valor líquido de IR). Petroflex Receita Líquida: A empresa acumulou uma receita líquida de R$ 1.417 milhões, superando em 4% o valor registrado em 2006, tendo se destacado o incremento de 3% das vendas físicas. A elevação das vendas físicas foi decorrente do acréscimo de 12% do volume destinado ao mercado interno, visto que as exportações recuaram 13%. A participação das vendas domésticas no volume total comercializado pela empresa foi de 70%, superior à verificada em 2006, que foi de 65%. A maior participação do mercado doméstico nas vendas da Petroflex contribuiu para a elevação do preço médio frente ao ano anterior, com reflexo positivo nas margens da empresa. Margem Bruta: O lucro bruto de 2007 alcançou R$ 206,6 milhões, cerca de 28% acima do obtido em 2006, retratando a elevação de 24% da margem bruta unitária, função do melhor desempenho comercial citado anteriormente. Conseqüentemente, a margem bruta evoluiu de 12% em 2006 para 15% em 2007. EBITDA: O ganho da margem bruta se reproduziu no EBITDA, que acumulou R$ 153,1 milhões em 2007, superior em cerca de R$ 52 milhões ao registrado em 2006. A margem EBITDA foi de 11%, evoluindo positivamente frente ao patamar de 8% referente a 2006. Resultado: O lucro líquido da Petroflex acumulou em 2007 R$ 69,6 milhões, cerca de R$ 47 milhões acima do obtido em 2006, de R$ 23 milhões, fruto do melhor desempenho operacional da empresa. • 4T07 vs. 3T07 O lucro líquido da Petroflex no 4T07 situou-se em R$ 16,9 milhões, mostrando-se compatível com o obtido no trimestre anterior de R$ 15,9 milhões. Polibutenos Receita Líquida: A receita líquida de 2007 atingiu R$ 53,9 milhões, superando Página 19 de 27 Resultados do 4T07 e de 2007 em 14% a registrada em 2006, fruto do efeito combinado de elevação de 9% do preço médio das vendas com o crescimento de 5% das vendas físicas. Merece destaque o desempenho das vendas internas, que superaram em 31% o volume comercializado em 2006 e representou 62% das vendas totais. Em 2006, esta participação foi de 49%. A maior participação do mercado interno no volume comercializado foi fator determinante para o crescimento do preço médio das vendas citado anteriormente. Margem Bruta: O lucro bruto de 2007 situou-se em R$ 17 milhões, superando em 29% o de 2006, como reflexo do crescimento da receita. Conseqüentemente, a margem bruta evoluiu de 28% em 2006 para 32% em 2007. EBITDA: Em conseqüência do ganho obtido nas margens de comercialização, o EBITDA em 2007 acumulou R$ 13,6 milhões, 43% acima do valor referente a 2006, de R$ 9,5 milhões. A margem EBITDA foi de 25%, também superior à de 2006 (20%). Resultado: O lucro líquido da Polibutenos em 2007 foi de R$ 7,7 milhões, superior ao valor de R$ 4,5 milhões obtido em 2006, como reflexo do melhor desempenho operacional da empresa. • 4T07 vs. 3T07 O lucro líquido do 4T07 situou-se em R$ 1,4 milhão, cerca de R$ 1 milhão aquém do auferido no trimestre anterior, de R$ 2,3 milhões. O principal fator para a redução do lucro foi a queda de 12% das vendas físicas, fruto da sazonalidade típica do trimestre, gerou uma redução da ordem de R$ 1,8 milhão da receita líquida. Track Record Consolidado UNIPAR Margem Bruta (%) Margem EBITDA (%) Dívida Líquida/EBITDA Preços Correntes (R$/t) Vendas Físicas (mil t) Página 20 de 27 2003 22,4 15,4 2,6 1.131 1.325 2004 24,8 18,2 1,7 1.526 1.387 2005 22,1 15,2 2,2 1.636 1.374 2006 19,1 12,7 3,2 1.609 1.540 2007 21,4 15,1 4,5 1.619 1.713 Resultados do 4T07 e de 2007 Sobre a UNIPAR A UNIPAR destaca-se dentre os principais grupos industriais do setor petroquímico brasileiro. Com mais de 35 anos de existência, a UNIPAR atua na produção, comercialização e armazenamento de produtos químicos, petroquímicos básicos, intermediários e resinas termoplásticas, sendo essas atividades desenvolvidas por meio de suas controladas, conforme a estrutura abaixo, relativa à 31.12.07: 100% 51,3% 50,0% 33,3% 33,3% 10,1% 100% 100% 100% Legenda % - Controladas Integrais % - Controladas em Conjunto Após a conclusão da Riopol, a UNIPAR concentra seus investimentos na ampliação de seus negócios no Estado de São Paulo, com destaque para os projetos de expansão atualmente em curso na Petroquímica União, na Polietilenos União, na Carbocloro, na Divisão Química ena União Terminais, que conjuntamente representam um investimento da ordem de R$ 2 bilhões, além dos movimentos mais recentes relacionados ao incremento de sua participação na PQU e da aquisição da unidade de PE de Cubatão pela Polietilenos União, incorrendo num desembolso adicional de R$ 215 milhões. Com a assinatura do Acordo de Investimento com a Petrobras em 30.11.07, será constituída a CPS, a 2ª maior empresa da América do Sul, que será controlada pela UNIPAR, com 60% do capital votante. Este movimento representa a concretização da estratégia de consolidação da posição da UNIPAR como “player” relevante na petroquímica do Mercosul, bem como de incremento da participação da Região Sudeste na oferta de petroquímicos da região, com uma maior integração entre 1ª e 2ª gerações, através do controle de ativos com escala mundial de produção. A seguir, têm-se as capacidades instaladas das companhias controladas/ consolidadas pela UNIPAR em 31 de dezembro de 2007: Empresa Produtos / Serviços Divisão Química Cumeno Olefinas Isoparafinas PEBD/EVA Armazenamento de granéis líquidos Santos Rio de Janeiro Paranaguá(*) Distribuição de Polietilenos União União Terminais Unipar Comercial Página 21 de 27 Capacidade 210 27 26 270 180 mil mil mil mil mil t/a t/a t/a t/a m³ 103 mil m³ 17 mil m³ 60 mil m³ Resultados do 4T07 e de 2007 Petroquímica União Carbocloro Petroflex Polibutenos Rio Polímeros produtos químicos e Petroquímicos Eteno Propeno Benzeno Solventes Gasolina A Butadieno Cloro Soda DCE HCl Hipoclorito Elastômeros Poliisobutenos PEAD / PEBDL Propeno 500 250 200 180 170 80 255 283 140 275 275 411 16 520 75 mil mil mil mil mil mil mil mil mil mil mil mil mil mil mil t/a t/a t/a t/a t/a t/a t/a t/a t/a t/a t/a t/a t/a t/a t/a (*) Subsidiária União Vopak As afirmações contidas neste documento relacionadas a perspectivas sobre os negócios, projeções sobre resultados operacionais e financeiros e aquelas relacionadas a perspectivas de crescimento da UNIPAR são meramente projeções e, como tais, são baseadas exclusivamente nas expectativas da diretoria sobre o futuro dos negócios. Essas expectativas dependem, substancialmente, de mudanças nas condições de mercado, do desempenho da economia brasileira, do setor e dos mercados internacionais e, portanto, sujeitas a mudanças sem aviso prévio. Página 22 de 27 Resultados do 4T07 e de 2007 2006 Var % 755.365 545.955 36.620 12.754 12.822 19.207 57.696 64.639 100,00% 755.159 547.893 69.587 43.997 44.052 51.754 51.211 58.158 100,00% 0,0% -0,4% -47,4% -71,0% -70,9% -62,9% 12,7% 11,1% - UniãoTerminais Faturamento Bruto Faturamento Líquido Lucro Bruto Lucro Operacional Lucro Líquido EBITDA Imobilizado Líquido Passivo Total (-) Ativo Circulante Participação da Unipar 68.108 59.819 31.917 20.676 15.221 32.374 93.397 101.313 100,00% 75.929 66.823 41.477 30.631 22.455 41.837 70.112 77.775 100,00% -10,3% -10,5% -23,0% -32,5% -32,2% -22,6% 33,2% 30,3% - Unipar Comercial Faturamento Bruto Faturamento Líquido Lucro Bruto Lucro Operacional Lucro Líquido EBITDA Imobilizado Líquido Passivo Total (-) Ativo Circulante Participação da Unipar 337.334 244.292 34.170 7.407 5.230 15.946 16.387 17.943 100,00% 330.733 238.821 35.858 9.315 6.260 17.002 17.746 18.320 100,00% 2,0% 2,3% -4,7% -20,5% -16,5% -6,2% -7,7% -2,1% - Faturamento Bruto Faturamento Líquido Lucro Bruto Lucro Operacional Lucro Líquido* EBITDA Imobilizado Líquido Passivo Total (-) Ativo Circulante Participação da Unipar 756.824 553.238 91.152 25.972 36.548 72.627 473.618 620.923 100,00% 493.410 368.787 47.561 (35.333) (9.348) (9.947) 151.659 292.660 100,00% 53,4% 50,0% 91,7% -173,5% -491,0% -830,1% 212,3% 112,2% - Petroquímica União Faturamento Bruto Faturamento Líquido Lucro Bruto Lucro Operacional Lucro Líquido EBITDA Imobilizado Líquido Passivo Total (-) Ativo Circulante Participação da Unipar 4.411.867 3.142.125 342.066 240.591 172.175 306.523 1.594.898 1.660.375 51,35% 4.121.068 2.946.750 279.402 210.306 147.909 289.700 1.222.507 1.268.280 37,18% 7,1% 6,6% 22,4% 14,4% 16,4% 5,8% 30,5% 30,9% - Carbocloro Faturamento Bruto Faturamento Líquido Lucro Bruto Lucro Operacional Lucro Líquido EBITDA Imobilizado Líquido Passivo Total (-) Ativo Circulante Participação da Unipar 772.084 580.081 263.494 162.627 112.269 183.396 371.837 441.971 50,00% 785.812 590.278 266.365 177.165 122.347 197.535 206.972 243.470 50,00% -1,7% -1,7% -1,1% -8,2% -8,2% -7,2% 79,7% 81,5% - Petroflex Faturamento Bruto Faturamento Líquido Lucro Bruto Lucro Operacional Lucro Líquido EBITDA Imobilizado Líquido Passivo Total (-) Ativo Circulante Participação da Unipar 1.744.135 1.417.376 206.586 91.317 69.614 153.121 521.904 602.032 16,77% 1.656.419 1.361.549 161.473 22.507 22.986 101.542 532.401 581.702 10,06% 5,3% 4,1% 27,9% 305,7% 202,9% 50,8% -2,0% 3,5% - Polibutenos (em R$ Milhares) Faturamento Bruto Faturamento Líquido Lucro Bruto Lucro Operacional Lucro Líquido EBITDA Imobilizado Líquido Passivo Total (-) Ativo Circulante Participação da Unipar 66.954 53.902 17.017 11.023 7.671 13.594 4.017 8.941 33,33% 56.500 47.121 13.241 6.859 4.472 9.542 4.855 8.509 33,33% 18,5% 14,4% 28,5% 60,7% 71,5% 42,5% -17,3% 5,1% - Faturamento Bruto Faturamento Líquido Lucro Bruto Lucro Operacional Lucro Líquido EBITDA Imobilizado Líquido Passivo Total (-) Ativo Circulante Participação da Unipar 1.753.123 1.415.022 303.897 151.394 132.617 278.172 2.197.769 3.004.644 33,33% 1.179.567 957.970 78.233 (139.479) (92.403) 59.046 2.410.947 3.265.249 33,33% 48,6% 47,7% 288,5% -208,5% -243,5% 371,1% -8,8% -8,0% - Divisão Química (1) 2007 Faturamento Bruto Faturamento Líquido Lucro Bruto Lucro Operacional Lucro Líquido EBITDA Imobilizado Líquido Passivo Total (-) Ativo Circulante Participação da Unipar Rio Polímeros ANEXO I – Informações Gerenciais das Controladas Valores apurados como companhia independente Polietilenos União (2) (1) (2) Página 23 de 27 Considerando a reversão da amortização do ágio Resultados do 4T07 e de 2007 ANEXO II – Demonstração do Resultado Consolidado Demonstração do Resultado (em milhares de Reais) 4T07 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 4T06 2006 990.575 4.146.297 3.615.054 Mercado Interno 993.119 899.256 3.729.674 3.301.992 Mercado Externo 155.292 91.319 416.623 313.062 Deduções da Receita Bruta (384.582) (277.515) (1.331.638) Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 763.829 713.060 2.814.659 2.543.805 (615.820) (553.502) (2.211.786) (2.058.522) 148.009 159.558 602.873 485.283 (350.021) Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos Resultado Bruto Despesas/Receitas Operacionais 1.148.411 Consolidado 2007 (1.071.249) (137.392) (117.656) (376.888) Despesas com Vendas (33.383) (27.524) (128.406) (99.772) Despesas Gerais e Administrativas (68.977) (34.174) (169.392) (148.755) 71.675 (5.687) (16.941) (17.426) (28.487) (152.451) (131.329) Honorários dos Administradores Gerais e Administrativas Outras Receitas (Despesas) Operacionais Financeiras (140.652) 1.540 (31.569) 7.111 (31.330) (20.161) (67.205) 932 (85.652) Receitas Financeiras 9.397 3.515 29.145 75.532 Despesas Financeiras (40.727) (23.676) (96.350) (161.184) (5.746) (4.228) (19.500) (16.774) - - - - (5.746) (4.228) (19.500) (16.774) 504 - 504 - 10.617 41.902 225.985 135.262 21.895 13.701 Outras Receitas (Despesas) de Investimento Participações em empresas controladas Amortização de Ágios em Investimentos Resultado da Equivalência Patrimonial Resultado Operacional Resultado Não Operacional Resultado Antes Tributação/Participações Provisão para IR e Contribuição Social 382 10.999 63.797 239.686 131.675 (19.715) (12.383) (93.912) (65.744) 4.126 (3.810) (793) IR e Contribuição Social Diferidos Participações nos lucros Lucro/Prejuízo do Período 20.721 (4.401) - - 43.203 144.981 90.571 Consolidado 4T07 Lucro por Ação (R$) Página 24 de 27 24.640 16.131 Lucro ou Prejuízo por Ação Nº Ações, Ex. Tesouraria (Milhares) (3.587) 759.544 0,02 4T06 2007 632.953 0,07 759.544 0,19 2006 632.953 0,14 Resultados do 4T07 e de 2007 ANEXO III – Demonstração do Resultado Controladora Demonstração do Resultado (em milhares de Reais) Controladora 4T07 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 4T06 2007 2006 188.010 213.083 762.591 755.159 Mercado Interno 187.027 206.366 757.130 743.864 Mercado Externo 983 6.717 5.461 Deduções da Receita Bruta Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos (53.321) (54.559) 11.295 (216.636) (207.266) 134.689 158.524 545.955 547.893 (128.248) (138.426) (509.335) (478.306) Resultado Bruto 6.441 20.098 36.620 69.587 Despesas/Receitas Operacionais 4.039 20.880 109.856 25.349 Despesas com Vendas Despesas Gerais e Administrativas Honorários dos Administradores Gerais e Administrativas Outras Receitas (Despesas) Operacionais Financeiras (1.368) (1.431) (5.429) (5.557) (21.068) (10.295) (54.533) (49.854) (2.455) (1.513) (7.374) (5.323) (18.613) (8.782) (47.159) (44.531) 2.928 (22.108) (21) 2.155 (7.291) (54.056) 16.846 (28.421) Receitas Financeiras 2.328 3.130 8.528 14.245 Despesas Financeiras (42.666) (24.436) (10.421) (62.584) Outras Receitas (Despesas) de Investimento (2.726) 92.335 (2.726) Participações em empresas controladas - 92.335 Amortização de Ágios em Investimentos (2.726) - Resultado da Equivalência Patrimonial Resultado Operacional 48.381 10.480 Resultado Não Operacional Resultado Antes Tributação/Participações 9.646 Provisão para IR e Contribuição Social - IR e Contribuição Social Diferidos Participações nos lucros Lucro/Prejuízo do Período Página 25 de 27 (176) 224.445 92.335 146.476 94.936 (1.495) 40.802 144.981 (1.862) 93.074 - (1.599) 159 (1.178) - (904) 6.326 (1.388) - 16.131 43.203 144.981 90.571 Controladora 4T07 Lucro por Ação (R$) (52.417) - 4.967 Lucro ou Prejuízo por Ação Nº Ações, Ex. Tesouraria (Milhares) (2.726) 40.978 (834) - 4T06 2007 2006 759.544 632.953 759.544 632.953 0,02 0,07 0,19 0,14 Resultados do 4T07 e de 2007 ANEXO IV – Balanço Patrimonial Balanço Patrimonial (em milhares de Reais) Controladora Ativo Ativo Total Ativo Circulante 4T07 3T07 Consolidado 4T06 4T07 3T07 4T06 2.301.991 1.757.685 1.419.240 4.202.779 3.562.835 2.897.149 814.528 763.706 161.910 198.185 1.397.284 872.266 Disponibilidades 465.760 77.672 88.853 574.652 190.812 215.591 Contas a receber 85.047 1.060 1.633 304.462 253.579 239.206 Empresas controladas, coligadas e ligadas 71.843 25.228 51.139 53.031 46.741 37.526 Estoques 33.719 34.175 23.999 241.149 228.332 201.142 Impostos a recuperar 22.090 17.714 25.642 83.046 77.060 53.075 IR e contribuição social diferidos 13.926 - - 26.223 14.875 12.387 4.175 4.753 6.124 12.736 19.138 15.696 - - - 32.033 30.434 21.057 Despesas antecipadas Títulos e valores mobiliários Investimento destinado a venda Outros Ativo Realizável a Longo Prazo 65.858 Estoques - 1.288 1.308 795 4.094 11.295 18.848 33.945 64.490 34.727 270.981 290.591 222.536 - - - - - - 22.139 8.480 8.104 - - - 1.346 1.353 1.211 13.884 12.656 12.392 - - - - 88 - 409 399 387 205.760 186.069 143.290 48.267 Empresas Controladas Crédito com Pessoas Ligadas 65.858 Contas a receber Impostos a recuperar IR e contribuição social diferidos - 13.767 13.926 34.042 44.054 Bens destinados a venda 4.737 4.737 4.737 4.764 4.764 4.764 Depósitos judiciais 5.178 5.709 4.785 6.124 6.605 6.935 Empréstimos compulsórios - - 1.441 727 727 1.967 Despesas antecipadas - - - 4.920 5.114 4.249 Adiantamento para futura compra de ações - 29.909 - - 29.909 - 136 136 136 760 605 672 1.504.340 1.531.285 1.186.328 2.534.514 2.399.978 1.860.085 1.425.649 1.473.116 1.129.136 51.542 53.248 785 1.374.550 1.420.609 1.129.136 51.099 52.507 - Outras contas a receber Ativo Permanente Investimentos Participações em controladas Participações em controladas - ágio Outros investimentos Imobilizado Passivo Passivo Total Passivo Circulante Fornecedores Empréstimos e financiamentos Debêntures Impostos, taxas e contribuições Dívidas com pessoas ligadas Juros s/ capital próprio Dividendos a pagar Participações nos lucros Imposto de renda e contribuição social - 52.507 - - - - 443 741 785 63.519 57.811 57.192 2.232.011 2.119.977 1.563.724 Intangível Diferido 51.099 - - - - 33.787 - 35.599 15.172 358 - 217.174 226.753 259.977 2.301.991 1.757.685 1.419.240 4.202.779 3.562.835 2.897.149 355.114 53.010 80.585 902.216 537.319 494.242 3.329 2.645 3.286 145.631 109.334 136.667 29.525 18.744 12.754 328.280 239.031 163.000 4T07 3T07 4T06 4T07 3T07 4T06 184.990 - 5.937 202.827 12.523 6.733 9.328 3.719 6.033 44.342 39.472 33.621 88.922 10.455 17.776 74.702 32.443 48.422 2.318 3.556 19.220 2.318 3.556 19.220 27.065 1.467 2.744 27.065 1.467 2.744 3.095 6.385 1.970 16.700 21.631 10.270 - - - 14.408 13.803 18.900 2.651 3.037 3.150 23.329 32.570 23.112 Venda para entrega futura - - - - - - Quotas resgatáveis do fundo de securitização - - - - 10.544 10.393 Provisões Outras contas a pagar Passivo Exigível a Longo Prazo Fornecedores Empréstimos e financiamentos Debêntures Provisão para contingências Impostos a recolher 3.891 3.002 7.715 22.614 20.945 21.160 714.836 454.514 209.242 2.068.522 1.775.355 1.273.494 - - - 8.752 - 40.931 711.573 271.911 26.639 1.894.945 1.404.507 833.567 251.866 - 180.000 180.000 59.907 264.561 3.263 2.603 2.603 23.625 25.266 19.636 - - - 67.741 71.240 119.043 Outras contas a pagar - - - 13.552 9.781 8.451 Patrimônio Líquido 1.232.041 1.250.161 1.129.413 1.232.041 1.250.161 1.129.413 Capital social realizado 759.544 759.544 632.953 759.544 759.544 632.953 Reservas de lucro 472.497 361.767 496.460 472.497 361.767 496.460 - 128.850 - - 128.850 - Lucros/prejuízos acumulados Página 26 de 27 Resultados do 4T07 e de 2007 ANEXO V – Demonstração do Fluxo de Caixa Demonstração do Fluxo de Caixa (em milhares de Reais) Controladora Saldo Inicial de Caixa Consolidado 2007 88.853 2006 116.768 2007 215.591 2006 217.557 144.981 90.571 144.981 90.571 17.729 104.633 4.200 3.382 112.401 85.514 11.877 (2.039) (75.849) 40.593 (146.715) 12.015 (504) - Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro líquido do período Ajustes para conciliar o resultado às disponibilidades geradas pelas atividades operacionais: Depreciação e Amortização Variações monetárias e juros incorridos não pagos Participações em empresas controladas (Líquida de dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos no valor de R$ 77.730 em 2007 e R$ 104.350 em 2006) Impostos diferidos Amortização de Ágios Provisão para contingências Outros Decréscimo (acréscimo) em ativos Contas a Receber Empresas controladas e ligadas Estoques 231.227 208.332 - 904 793 (24.640) 2.726 - 19.500 16.774 660 (200) 2.184 (480) - - 27.721 - (86.964) 39.222 (210.814) (95.497) (83.414) 51.483 (65.256) (8.659) 142 (3.356) (15.505) (7.139) 6.488 (41.499) (30.868) Impostos a Recuperar 3.530 (12.052) (59.607) (38.758) Outros ativos 2.633 (3.341) (28.947) (10.073) 71.372 (48.788) (67.712) 1.692 43 (1.296) (23.215) (3.876) (Decréscimo) acréscimo em passivos Fornecedores (9.855) Empresas controladas e ligadas 71.146 (25.202) 26.280 14.839 Impostos, taxas e contribuições 3.295 (21.619) (45.073) (9.401) Outros passivos Variação do capital circulante líquido Disponibilidades líquidas geradas pelas atividades operacionais Fluxo de caixa das atividades de investimentos: (3.112) (671) (25.704) 130 (15.592) (9.566) (278.526) (93.805) 2.137 (278.431) 95.067 (47.299) 114.527 (45.406) (830.708) (282.680) Títulos e valores imobiliários - - (10.976) (7.436) Variação de participação percentual de controlada Investimentos - - (51.900) - (252.756) (38.087) (51.099) - (10.595) (7.319) (697.647) (262.701) Imobilizado Diferido Fluxos de caixa das atividades de financiamentos: (15.080) - (19.086) (12.543) 653.201 (77.576) 1.237.068 166.187 Captação de empréstimos, mútuos e debêntures 699.405 - 1.528.032 351.824 Pagamento de empréstimos (11.270) (30.878) (256.030) (138.939) Dividendo e juros sobre capital próprio pagos (34.934) (46.698) (34.934) (46.698) 376.907 (27.915) 359.061 (1.966) 465.760 88.853 574.652 215.591 Aumento (redução) nas disponibilidades Saldo Final de Caixa Página 27 de 27
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Muitos dos fatores que irão determinar estes resultados e valores estão além da
capacidade de controle ou previsão da OHL Brasil.