n~ 38 - agosto -1980

ORGÃO DE DIVULGAÇÃO INTERNA DA DROGASIL S/ A.
N~ 38 - AGOSTO -1980
EDITOR RESPONSAVEL BRAZ PIMENTEL
** ********************
gravura aontilmentc cedida pelos l.abs. Parir.e Davis
FARMÃCIA NA CHINA ANTIGA (Cerca de 2.000 a.C.)
Dentre algumas figuras lendãrias que se supõe terem vivido ao redor de 3.000 e 2.200 a. C. e lembra
das como fundadoras da Farmãcia Chinesa, surge o nome de Shen Nung, também conhecido como Brilhante
Imperador o qual teria sido o prim~iro a investigar o valor medicinal das ervas porque seu povo sofria
de doenças. E assim incessantemente prosseguiu em seus estudos e tornou-se autoridade universal.
-Shen Nung testava diariamente uma centena de ervas e acredita-se mesmo que tenha experimentado os e
feitos delas, nele mesmo. Presumivelmente fundamentou a farmacopéia que a China tem se orgulhado nos
Últimos 3.000 anos.
A gravura o representa examinando algumas ervas e conforme costume da época, seu traje era composto
de peles e folhas. Ao fundo observa-se parte do diagrama matemãtico de oito partes, chamado Pa Kua e
que tinha como centro o símbolo da criação, herança do seu oredecessor de matemãtica e escrita,FuHsi.
A respeito de drogas atribui-se a e 1e a descoberta do Ma Huang, ou "Ephedra", um capim de bambu que o
menino segura.
As antigas ervas Chinesas, desconsideradas por muitos anos nos círculos médicos, tornaram-se importantes novamente hã um quarto de século, quando as pesquisas revelaram a existência da efedrinaentre
e 1as.
Atribui-se a Shen Nung ter escrito o Pen T'são ou livro sobre ervas nativas, ciue contém 365 drogas
classificadas de acôrdo com as qualidades. Estudiosos questionam essa autoria, afirmando que esse li
vro foi escrito muitos séculos mais tarde, acreditando entretanto que os livros que se seguiram a ele
Shen Nung, indubitavelmente acumularam seus conhecimentos. Ele é considerado o símbolo do empirismo,
que tem caracterizado a pratica da Farmãcia Chinesa através os tempos.
" Como Relações Públicas do Centro de
Estudos e Atividades Artísticas, ( CEA
TA), em meu nome e em nome desta EntI
dade Cultural , parabenizo a idéia que
tiveram em publicar uma página da "DRO
GAZETA" sómente com trovas seleciona=
das, o que lhe dá um toque acolhedor e
bem interessante . Gostaríamos de man ter correspondência sempre e, se puss{vel , que nos enviassem sempre os nú
meros dessa revis ta para a nossa Biblio
teca . O n9 :3l de janeiro de l980, o Se
nhor Izo Goldman já nos ofereceu dois
exemplares, o que penhorados agradec~
mos.
Como disse, gostaríamos de continuar a recebê - los para colecionaf'lrlos, pois é
de fato uma ótima revista .
Antecipadamente receba os nossos me
lhores agradecimentos . CEATA - Gávea -
"Foi com imensa satisfação que recebi o n9 31 da DROGAZETA e gostaria
de adquirir imensamente os anteriores .
Fiquei imensamente sensibilizada pelas trovas como também ler e saber um
pouco mais da vida desse gênio que foi
Leeuwenhoek e pelas belíssimas gravuras , e pude verificar pela leitura da
mesma , ser essa altamente informativa
e pela qual solicito os números anteriores. Sou cliente da Farmasil do Jumbo Aeroporto .
Antecipadamente agradeço a V.Sas . a
gen ti le za com os melhores votos pela
mesma, por seu conteúdo informativo e
artístico .
Meus mais profundos agradecimentos
e, pela atenção que a esta for dispensada , subscrevo-me atenciosamente.
Helga Kroger - São Paulo - SP."
•
R . J ."
"Recebi o n9 32 da "DROGAZETA", bem
como, os dois anteriores, que agrade ço muito.
Não sómente me agradaria continuar re
cebendu os próximos números de tão sim
pática e agradável publicação, como te
ria interêsse em possuir desde o pri=
meiro numeí'o. Havendo possibilidade,
solicito sua confirmação de como proceder para o recebimento ou retirada.
Antecipando meus melhores agradecimentos por sua obsequiosa atenção,eor
dialmente. Irma Petroni - São Paulo=
SP ."
"Deus conceda- me a serenidade para acei
taras coisas que não posso mudar; co
ragem para mudar as coisas que posso e
sabedoria para perceber a diferença.Maria Helena.
•
"Recebi através do correio, o n9 31
da DROGAZETA, tendo gostado muito das
histórias e curiosi·dades al-Í contidas.
Por isso, gostaria de saber se époss{vel eu receber os números anteriores
para colecioná-los e o que seria necessáric para eu obtê-los.
Agradeceria muito obter resposta a
esta e , certo de poder contar com a
atenção de V.Sas., subscrevo - me aten•
Luiz Felipe T . Pinto "Através de um amigo que faz parte des ciosamente 11
ta mui digna e renomada empresa FARMA- são Paulo - SP.
•
SIL; (Revair Estevam) chegou em minhas
"Sendo de meu grande interesse con maos esse excelente Órgão de divuloação
tinuar a receber a útil, peciosa e in
que é a DROGAZETA.
V
Achei-a simplesmente espetacular . Por teressante revista DROGAZETA, junto o
ter ficado muitíssimo interessado e ter cupom devidamente preenchido .
Outrossim , desejaria receber a revis
realmente apreciado o exemplar , gostaria de recebe - lo mensalmente, inclusi- ta de n9 29 , referente ao mês de novem
b~o de l9?9, que não chegou as minhas
ve os numeros atrasados .
já
Antecipando os melhores agradecimen - maoscujo envio e deferência desde
tos pela atenção que dispensará presen agradeço .
Nesta expectativa, subscrevo-me,cor
te, subscrevo-me atenciosamente . Hélio
dialmente. Linneu Lino Alves Vieira=
Bruno - Campinas - SP ."
são Paulo - SP."
.
"Iniciando este bilhete, gostaria
mais uma vez de parabenizá-los, e de
espé0ie alguma gostaria que voces can
celassem a remessa dessa revista ma=
ravi lhos a.
Desde já conto com a sua colabora ção e também desejo receber "todos os
número&" já públicados, porque minha
coleção está totalmente incompleta .
Aquelas que já possuo, meu melhor
amigo ado l'Ou-as tanto, que no fim di s
se que nao tinha volta.
Se nao fÔsse muito importuno, pedi
ria duas remessas . Estou muito ancio
so para recebê - las e, desde já acei=
te um forte abraço de seu leitor Jose Carl o s de Morais - St9 André-SP."
"Venho por meio desta , so licitar de
V . Sas. os exemplares já editados desta revista DROGAZETA.
Tive a oportun,'.dade de ver alguns exem
plares e é por isso que hoje lhe faço
este pedido .
Na certeza de ser atendida, desde já
lhe agradeço , desejando a toda equipe
de trabalho muito sucesso. Wanda Lupa
to - Lins - SP."
-
.
''Tive a oportunidade de ler v~r~os
exemplares da "DROGAZETA " e gostei mui to .
Po r ém , gostaria de te - la coleciona do desde o primei r o numero e , como nao
tive a oportunidade de colecionar ne nhum número , f icaria grata se me envias
sem os números editados até o momen=
to .
Sem mais , ficarei muito grata se for
atendida . Lucrécia Dias Anaurilan dia - MTS. "
•
"Sendo gentilmente atendida pelo se
nhor aqui estou feliz, agradecendo - lhe
por ter recebido as DROGAZETAS, que fo
ram lidas e relidas por mim e pelos meus
familiares. Foram muito elogiados os
que tiveram a alta competência de colaborar em tão preciosa revista.
Nelas, estão propagandas bem feitas
referentes aos produtos farmacêuticos
e trovas realmente bonitas, bem como o
clássico, brilhando no lado histórico
junto as telas executadas por reais mes
tres dessa bela arte que é a ''Pintura''.
Imensamente agradecida e emocioYiada,
peço a Deus que lhe dê não só um oiten
ta, mas sim milhões de anos feZizes~
muito felizes! - Carolina P. Andreozzi - Mogi das Cruzes - SP."
"Certo dia ganhei de uma amiga uma
DROGAZETA. E achei-a muito interessan
te . Gostaria de recebe-la desde o pri
meiro numero até o numero atual. ObrI
gada . Atenciosamente . Tereza Maria Ter
ra - Santo André - SP ."
•
"Certo dia, fui 5 casa de uma amiga
e a mesma mostrou-me sua coleção de "DRO
GAZETAS" e eu achei-as muito interes=
sante .
E como sempre escuto falar que a DRO
GAZETA é uma boa coleção , resolvi es=
crever .
Pedi o endereço, alguma informação,
e aqui estou escrevendo ,
solicitando
que me mandem por gentileza , as DROGA
ZETAS desde o n9 l até o atual.
Ficarei muito grata .A tenciosamente .
Deise Aparecida Ferreira - são PauloSP."
"Tive o imenso prazer de poder ler
e conseguir alguns n9s . de DROGAZETA,
a qual fiquei deslumbrado e gostei imen
sarnente .
Porém gostaria de tê-la colecionado
desde o inicio, como só fiquei conhecendo no n9 2? em diante, pois um ami
go farmacêutico me presenteou gentil=
mente, gostaria se possível possuir os
n9s . anteriores, pois quandogaroto ini
ciei minha vida em farmácia~ por is=
so sua revista me diz muito.
Ficarei muito grato se o Sr . puder aten
der meu pedido, sem mais subscrevo-me
Atenciosamente - Dirceu Alves da Silva - Pirituba - SP ."
•
"Venho agradecer-lhe a gen ti le za ao
envio das "DROGAZETAS".
Essa revista e para mim um grande e
alegre passatempo, seu trabalho esmerado e lindo, seus artigos e versos en
chem a alma de um salutar entretimen=
to.
Aceite os meus sinceros parabens e,
meu abraço afetuoso . Generoso Salvador
São Paulo - SP . 11
•
"Com grata satisfação recebi e l{ na
integra o n9 33 (primeiru que recebo)
de vossa publicação "DROGAZETA".
Surpreendeu-me o fato de que uma pÚ
blicação gratuita tenha em seu conteu
do artigos de cultura geral e de alto
n{vel intelectual; exemplo que deveria
ser seguido pelos competentes.
Assim sendo coloco à vossa disposiçao minha inteira colaboração no que se
refere a história da arte, 29 império
desenhos e minismática brasileira.
Augurando que a semente por vós p lan
tada, frutifique para que todos possa
mos continuar alimentando nossos conhe
cimentos, firmo-me. Atenciosamente.Le
ny Ortiz - São Paulo - SP" .
.
.
"Prezada leitora Dna. Leny,agradecemos seu
oferecimento. Não pudemos atende-la
porque
não temos o seu endereço ."
Agradecemos as cartas e as opiniões externadas. Os pedidos serao atendidos.
Virgem c23
de agosto
ª
22 de setembro)
Virgem é o sexto signo do Zodiáco. As pessoas nascidas neste perío
do são governadas pelo planeta Mer
~Úri~ . _são práticas, inteligentes-;•
intuitivas, esperançosas, amantes
da liberdade, observadoras, bem humoradas e
têm grande facilidade de análise. Os virginia
nos possuem elevado sentimento de honra; de
natureza sensível tem profunda inclinação pa
ra as artes. Dotados de elevado grau de domÍ
nio próprio não se deixam trair quando magoa
dos ou insatisfeicos. Devem evitar a tendên=
eia ao egoísmo. Possuem bom coração, razão pe
la qual vivem rodeados de amigos. Equilibra=
dos e sensatos conquistam sempre boas posições no campo profissional, vencendo sempre
pelo próprio esforço.
Número de sorte: 5
Dia da Semana: Quarta-feira
Pedra Preciosa: Esmeralda
Cor: Violeta
Astro Regente: Mercúrio
Redação - Composição - Arte e Diagramaçao
AV COAofUJ OE AlEV(OQ MARQUES . J09 7
SF'
F'ABX-291123]
Fotolito : TOP-COlOR FOTOLITO LTOA.
Av. Uns de Vasconcelos, 3.177 a 3.185
Fone:-70-9365
Impressão : SÃO PAULO ARTES GAAFICAS LTDA.
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TROVAS DA
RENUNCIA
Renúncia é filosofia
que no amor não tem lugar.
Quem ama não renuncia
ao seu direito de amar •••
Luiz Rabello
A tua renúncia fria,
sem pesar e sem segredos,
faz a estrela da alegria
apagar-se nos meus dedos.
Maria Teresa G. Norooha
Renúncia - medida extrema
que tomamos certo dia;
hoje a saudade blasfema
contra a nossa covardia •••
Lourdes Strozzi
No amor, renúncia é pedaço
de coração que se deixa,
recordando, a cada passo,
o silencio de uma queixa •••
Humberto Lyrio
Na solidão do meu peito,
velho jardim sem amor,
a saudade tem um jeito
de renúncia que deu flor.
Sara H. Ianter
Quando o amor é verdadeiro
e se ama por toda a vida,
enfrenta-se o mundo inteiro,
e a renúncia é repelida.
Tbarcilio G. de Macedo
O mundo vemos em prece,
ante o Cristo em agonia,
mas, pouca gente conhece
a renúncia de Maria.
Geraldo de Oliveira
Nesta tristeza infinita,
que a renúncia provocou,
encontrei toda a desdita
que nem o tempo apagou.
José Maria M. de Miranda
Na renúncia o que revolta
é saber que em minha estrada
não hâ nada à minha volta,
não há volta .•• não hâ nada •••
Izo Goldman
Na solidão dos meus dias
a renúncia, com frequência,
me obriga a fazer poesias
que falam da tua ausência.
Sylvio Riccisrdi
Renúncia é ir de alma erguida
por entre estradas de espinhos,
bendizendo, até, na vida,
as pedradas dos caminhos!
Sorte que assim me condenas
quando à renúncia me obriga •••
SÓ acrescentas mais penas
às minhas penas antigas •••
Helvecio Barros
Silv;i.na A. Leal
Renúncia ••• sinos do adeus,
eu sozinha .•• sem ninguém •••
E os sonhos que foram meus,
que gosto amargo que têm .••
Marina Tricanice
Renúncia, que nem tem nome,
pois chega à sublimação,
é a de quem, passando fome,
ainda reparte o seu pão!
Francisco J.. Menezes
Tendo no olhar a denúncia
de amargura dos vencidos,
vou, de renúncia em renúncia,
chorando amores perdidos.
Vasques Filho
Dois sôs ••• amor prÕprio ••• tédio •..
E a renúncia impõe a crença
de que às vezes o remédio
é bem pior que a doença ••.
José Geraldo P. Mello
A renúncia tem segredos
que embora a vida não conte,
pregam na cruz dos seus medos
qualquer amor que desponte!
Luiz Hontezi
Tua renúncia que importa?
Não sei se és bela, se és casta,
tu bateste em minha porta,
amei-te uma noite. Basta!
De Paula Madia
A renúncia tem seu templo
numa coroa-de-espinhos:
altar do amor, sol de exemplo
iluminando os caminhos .••
Cyro A. Catta Preta
Morre a noite .•. é muito tarde ...
foge a lua recatada .••
e a renúncia, sem alarde,
soluça na madrugada!
célio Grunewald
A renúncia rompe a fibra
do amor sincero e perfeito
que dentro da gente vibra,
mas não vibra noutro peito.
José Valeriano Rodrigues
Renuncio à minha amada,
cheio de mâgoa, sofrendo,
como a cancela da estrada
que se escancara gemendo!
Eugenio Carvalho Jr.
A pedra rude,
de um degrau,
a renúncia de
para um outro
pisada,
reflete bem
ser nada,
ser alguém.
Carol;i.na Ramos
Na noite, quieta, calada,
chega o corcel do abandono,
com a renúncia acordada,
levando todo o meu sono •••
Alice B. de Oliveira
Renúncia ê a fatalidade
que se fingindo inocente,
joga pedras de saudade
sobre o que resta da gente.
Cipriano F. Gomes
AMARANTO A FLÕR MISTE
E O ALIMENTO PROMETID<!
Muitos segrêdos se encerram nas florês da familia das amarantâceas
a que pertence a popular "crista de galo".
Másca-:.-a de divindade Asteca, usada nos sacrifícios. Modulada com incrustação de pedras coloridas.
Antes de eristóvam Colombo viviam diversos povos nas Alrericas, os quais já haviam alcançado al
to nível de cultura, cujos focos principais foram
~xico, América Central e Perú. Esses povos desce
nheciam o ferro, a roda e os a.ninais de tiro e fõ
ram: Olnecas - (800 a.e. 800 d.e.); os Zapotecas-=(650 a.e . 1521); os Mistecas - (800 - 152l);os Maias
(1000 a.e. 1697); os Astecas - (1324 - 1521) e os
Toltecas no século X. No Perú os mais importantes
foram os Incas que se notabilizaram na arquitetura, cerâmica e ourivesaria a exemplo dos demais po
vos pré-colombianos.
O Governo dos Astecas era tirânico e sangw.nario e mantinha aterrados os povos entre o golfo do
~xico e o Oceâno Pacífico, porque para o seu cul
to sacrificavam inúneras vítimas que arrancavam
das tribos subjugadas. Segtmdo autores respeitáveis , não eram irenos cada ano de 20. 000 vítimas pa
ra regarem com o sangue, os altares dos deuses ~
tecas. Os cranios dos infelizes formavam piramides, sendo que em uma delas, os soldados de eortêz, o conquistador espanhol, contaram 130.000.
Os Astecas veneravam cerca de 2.000 divindades,
mas o Deus principal era Hui tzclopochtli, que significa "Colibri à esquerda", porque era representado com a perna esquerda ornamentada com penas de
Colibri. Outra divindade principal era Quetzalcoatl,
Sacerdote e refonnador dos Tal tecas aos quais ensi
nau o cultivo da terra e a arte de trabalhar ire::tais. Foi expulso confonne tradição porque pregou
contra os sacrifícios humanos e ainda segundo a
lenda, enbarcou junto ao rio Goatzacoalco no mar
do leste em um navio mágico feito de pele de serpente, declarando que regressaria e tornaria a governar o povo Asteca. Representavam-no de estatura alta e de tez branca.
Quando o conquistador espanhol eortêz chegou àquela mesma costa, todos acreditaram que a profecia estava sendo cunprida.
À chegada dos espanhois florescia junto aos Astecas a agricultura. Eram cultivados o milho, o al
godão, a pimenta, o alces de cujas fibras faziam o
papel e do suco uma bebida fennentada. Cultivavam
também o cacau, cujas seirentes serviam de JOOeda ín
fima, assim como para a fabricação do chocolate-;ª baunilha, a bananeira e o tabaco que fumavam em
cachimbo ou como cigarros. Conheciam a iretalurgia
mas não o ferro, e os instnnnentos cortantes eram
cutelos e espadas de afiadas lascas de obsidiana,
obtidas pelo fogo.
Num dos conbates, na luta pela conquista da capital Asteca registra o historiador Oncken: "Nesse combate morreram 40 espanhois e 62 fcram feitos
prisioneiros juntamente com mui tos feridos, para
serem logo sacrificados aos Ídolos, pelos sitiados. Ao cair da tarde, ouviram os sitiantes tocar
o grande tambor do tell1)210 do llius da Guerra e viram uma grande procissao de guerreiros subindo os
Jegraus com passos solenes ... Então os sitiantes vi
ram com horror, porque a distância era pouca, co-=mo os Astecas ornavam com plumas a cabeça dos seus
infortunados conçanheiros, como os obrigaram a dan
çar diante do Ídolo e como a seguir os estenderam
um após outro sobre o altar, abrindo- lhes o peito
com seus cutelos de pedra lascada e arrancando- lhes
o coração palpitante, para o oferecerem ao seu Ído
lo em holocausto".
A filosofia Asteca na festa em honra ao llius do
Mi lho era decapitar as jovens enquanto dançavam pa
ra sinbolizar a ceifa das maçarocas. Em honra ao
llius da Oi.uva, torturavam crianças até caírem as
lágrimas.
Além das culturas já mencionadas, os povos précolombianos cultivavam em grande escala um vegetal
chamado .Amarante, o mesJOO que conhecemos em nossos
jardins e que possivelmente pouca gente saiba que
além de ser uma planta ornamental, a vistosa cris
ta de galo cantada pelos poetas, também produz se
mentes coirestíveis de extraordinárias qualidades
aliirentícias.
Essas plantas pertencem à família da amarantáceas e possuem mais de 50 espécies, na maioria
anuais e de clima temperado, .e se caracterizam por
grandes flores espigadas , contendo centenas de mi
lhares de pequenas seirentes.
lllOSA.
O sacrifício do templo visto por um artista asteca que viveu na época da conquista espanhola. As costelas e o externo eram cortados e o coração era arrancado em poucos segundos.
Os corpos eram colocados em cestos para o canibalismo.
Estátua parecida com esta, era modelada em moldes com massa
de sementes de amaranto e cola a base de sangue humano. O cha
peu tem a forma da flÔr "crista de galo".
Os Astecas cultivavam o amaranto como seu principal alirrento, o qual também era empreg~do nos Ii_
tos, quando os Sacerdotes esculpiam estatuas dos
seus deuses, com um material composto de sementes
tostadas e uma cola a base de sangue humano, obt_!.
do nos sacrifícios. O ritual consistia na adoração dessas imagens, seguindo-se o seu rompimento,
quando então os pedaços eram comidos pelos participantes.
Os conquistadores espanhois consideraram esse cul
to como um grotesco arrerredo da Eucaristia Cristã
e por isso proibiram o cultivo do amaranto, desaparecendo assim o alimento mais completo que se po
<leria desejar e que era consumido em larga escala
naqueles confins.
O nutricionista John Robson, da Urúversidade ~
dica da Carolina do Sul, dedicou-se ao assunto e
concluiu que as civilizações modernas pioraram sua
alimentação pela falta de ingestão de sementes sil
vestres a exemplo dos povos pré-históricos, por is
so registra-se o aumento de doenças. Essa autori-=dade, acredita que o amaranto poderia balancear as
dietas das classes pobres. As experiências demons
tram que essa planta cresce com mui to vigor e re-=siste a falta de água o que a tomará i11I>ortante
se considerada a tendência do desaparecimento des
se líquido da face da terra.
Em 1979 cientistas de várias partes do mundo reu
ni raro-se na zona agrícola da escola Knudson, na Pen
silvânia, para estudar o ressurgimento do cultivo
do amaranto e assim conseguir uma dieta bem balanceada, tendo em vista que nada se desperdiça desse vegetal, pois as folhas também ricas em proteí
nas podem ser consumidas em saladas e as sementes
além das proteínas, contém alta concentração de len
cina, um aminoácido raro na maioria dos cereais . As
sementes do amaranto podem transfonnar-se em fari
nha para entrar em todo o tipo de panificação. A
sua colhei ta rende tanto quanto a do milho ou a do
arroz.
O amaranto pode ser encarado como uma pr omessa
principalrrente para os países com a ltas taxas de
desnutriç ão.
BIBLIOGRAFIA
HISTORIA UNIVERSAL - Guilherme Oncken
A'J'UALIDADE CIENTÍFICA - "O Estado de S.PauZo " 20/06/80
HISTÔRIA DO HOMEM NOS ÜLTIMOS TEMPOS
LAROUSSE DU XXe SitCLE
THE PICTUHE ENCICLOPAEDIA OF ART - Thanes and Hudson
HISTORIA UNIVERSAL - D. Luis UZZoa Cisneros
ARTISTS AND CRAFTSMEN IN ANCIENT CENTRAL AMJ::RICA - by George
c.
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2) 405 (29788618).
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02(39887010)03(39887029)04(39887037)05(3988
7045)06(39887053)07(39887061)08(39887088)09
(39887096)10(39887118)11(39887126)12(398871
34)Cr Bl. M/U M.F. 842-01(39887142)02(39887
150)03(39887169)04(39887177)05(39887185)Cr.
FL.H/U M.F, 843-01 ( 39887193)02 (39887207) 03(3
9887215)04(39887223)05(3988723l)Cr.M/U M.F.
844-01(39887258)02(39887266)03(39887274)04(
39887282)05(39887290)Cr.Eye Shad.M.F.845-01
(39887304)02(39887312)03(39887320)04(398873
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*Bronxidal Deangeli 500mg. 9 cap.
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Enxaquecina A.S.VD 20g, glob.
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*Larocin Balsam. 125 mg. susp45ml.(54094957)
250mg(54095058).
*Leite Nova Vida ex. 24x300g.
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*Larocin Balsam 250mg cx.9 caps(l4081852)500
mg ex c/6 caps (14081933).
Otodol Farmiom VD. 8ml. solução.
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Orbilen Oritron Fr. 20ml. soluc.
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Orbizol Fr. 20ml. solução ocul.
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Prostatol A.S.VD. 20g. Globulos
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Pudim Adocyl-Baunilha-25g.(47345006)Caramelo(47345103)Chocolate(47345200)Coco(4734530
8)Leite(47345405)Morango(47345502).
*Ristamicina 250mg 2xlml. inj.(06281354) SOO
mg 2x2ml, inj.(06281451)lg. lx4ml inj.(0628
1559) .
Sulf.Zinco Orbitron lOml. col,
48229603
*Tem distribuiçio.
SENDO
LANCADOS
•
Aerolin Glaxo 0,5 mg ex. 5xl ml.
Flunarin Wesley gts.
Larocin Balsam. Rache 250gr. c/9 caps.
Mucolisil Lafi lOOml.
Otodol Farmion VD 8ml. soluc.
Persantin Boehringer 75mg, VD 8ml. drãg.
Ristamicina Merck lg, 250mg, 500mg, inj.
Taquicord Wesley caps.
A.Col. 1916 Myrurgia 60ml-vaporizador
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(73884802)Pq. 819(73884918)Pq 802c/4(738849 Kolestral Ervas Wella 160gr.
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LEONARDO DA VINCI - Sant'Ana, a virgem e o menino.
Pintor, escultor, mús·ico, engenheiro, arquiteto e sábio italiano. Nasceu em Vinci perto de Florença em 1452 e faleceu em 1519. Pouco mais de meia du
zia de pinturas se preservaram e chegaram atê aos nossos dias e mesmo assim determinaram uma nova êpoca na história da arte . Na Última ceia (1495-1498)
pintada na parede do refeitório da Sta. Maria das Graças em Milão, usando ousada técnica em um velho tema, conseguiu uma nova composição no espírito
da Alta Renascença. Infelizmente o tempo vem causando pesados danos nesse afrêsco.
No trabalho A Batalha de Aughiari, ele retratou movimentada cena de cavaleiros, antecipando-se ao Barroco e influenciando o pintor Rubens que copiou
parte dos cartões que serviam de estudo à obra . Quando esse trabalho ainda estava sendo pintado, suas experiências com as novas técnicas arruinaram-no,
sobrando apenas os mencionados cartões. Na Madona das Rochas que está no Museu do Louvre, ele jã empregava a técnica do esfumado e assim abria caminho para um estilo marcante. A graça dessa maneira de pintar intensifica-se na maravilhosa harmonia de sua "Sant 'Ana, a virgem e o menino" , que também
está no Louvre, consistindo um dos mais belos trabalhos. Nele existe a mesma sensibilidade e o ainda secreto sorriso que passou a encantar todo o mun
do, algum tempo depois no rosto da "Gioconda". O sorriso enigmático da Mona Lisa e sua brandura foi copiado por mui tos imitadores, mas nunca chegou
ser igualado.
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