PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE RAFARD 1
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PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE RAFARD 1
PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE RAFARD 1. INTRODUÇÃO O Plano Nacional de Educação foi aprovado pela Lei Federal nº 10.172/2001. Foi o resultado de longos anos de estudos e reivindicações. Começou no ano de 1932, quando destacados educadores e intelectuais brasileiros lançaram o "Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova", no qual recomendavam a necessidade de elaboração de um plano amplo e unitário para promover a reconstrução da educação no País. Tão significativo foi esse alerta que a Constituição de 1934 (art. 50) incluiu um artigo que determinava como uma das competências da União fixar o Plano Nacional de Educação, abrangendo o ensino em todos os graus e ramos, comuns e especializados. Em 1962, sob as orientações da primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB, foi elaborado pelo MEC e aprovado pelo Conselho Federal de Educação o primeiro Plano Nacional de Educação. 1 A Constituição de 1988 no art. 214 expressa o desejo da nação brasileira de um Plano Nacional de Educação, de duração plurianual, que leve à erradicação do analfabetismo, à universalização do atendimento escolar, à melhoria da qualidade de ensino, à formação para o trabalho e à promoção humanística, científica e tecnológica do País. No ano de 1990, realizou-se a Conferência Mundial de Educação para Todos, em Jomtien, Tailândia, promovida pela Unesco e co-patrocinada pelo Pnud, Unicef e Banco Mundial, com vários outros organismos internacionais e a participação de 155 países e centenas de organizações da sociedade civil. Nela, ficou determinado que os países com maior número de analfabetos e maiores déficits no atendimento da escolaridade obrigatória elaborariam planos decenais de educação para todos. O Brasil era um deles. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação em vigor (Lei nº 9394/96), acatando o mandato de Jomtiem, determinou à União a criação do Plano Nacional de Educação (PNE), em sintonia com a Declaração Mundial de Educação para Todos e com a duração de uma década. Os Planos Estaduais e os Municipais deverão acompanhar o PNE. As principais conferências que consolidaram o PNE e conseqüentemente o PME foram: a)Declaração de Nova Deli e Amann sobre educação para todos (1993 e 1996, respectivamente); b)O Compromisso da Conferência de Dacar sobre Educação para Todos, promovida pela Unesco, em maio de 2000; c)A Declaração de Cochabamba, dos Ministros da Educação da América Latina Caribe, sobre Educação para todos (2000); d)Declaração de Hamburgo sobre a educação de adultos(1997); e)Declaração de Paris, sobre Educação Superior; 2 f)Declaração de Salamanca, sobre necessidades especiais de educação; g)Conferências gerais da UNESCO.e os documentos das Nações Unidas e da Unesco sobre os direitos humanos e a não-discriminação; h) Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento(Cairo 1994); i)Cúpula Mundial para o Desenvolvimento Social; j)Conferência Mundial de Educação para Todos, em Jomtien, Tailândia no ano de 1990 (Declaração de Jomtien); “Em 1990, como resultado da Conferência Mundial de Educação para Todos, realizada em Jomtien/Tailância, 183 países ( dentre eles o Brasil) assumiram os compromissos de, até 2000, satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem das crianças, jovens e adultos; erradicar o analfabetismo e universalizar o acesso à escola na infância. A declaração de Jomtien reconhece que a aprendizagem se inicia com o nascimento”. O Plano Municipal de Educação de Rafard - tem suas origens no Plano Nacional de Educação, Lei Federal 10172/2001 que determina a cada município a construção de seu Plano Municipal em consonância com os pressupostos, diretrizes e metas do PNE constituindo-se não só numa necessidade do município, mas ao mesmo tempo, em um instrumento que possibilite o planejamento da educação de forma coletiva e democrática. É fruto do envolvimento dos segmentos educacionais do município e outros setores da vida pública e sociedade civil. Este Plano é uma proposta de ação para os próximos dez anos. Seu processo de construção tem dois componentes essenciais: um político, que diz respeito à participação da sociedade em sua elaboração, apresentando propostas, expressando seus desejos e o componente técnico, que são os dados estatísticos, demográficos e educacionais das redes de ensino da cidade, dados qualitativos sobre ensino, infraestrutura, levando em consideração as diferenças, diversidades e desigualdades do município e das culturas presentes. 3 A fundamentação legal deste Plano além da Lei Federal acima citada que criou o PNE, é a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei Federal nº 9394/96, Lei 11 494/ 2007 , a Constituição do Brasil de 1988 e Emenda Constitucional n 53/2006, Lei Federal 3069/90, Estatuto da Criança e do Adolescente e legislações pertinentes. 2. Caracterização Geral do Município 2.1 Histórico O núcleo populacional de Rafard surgiu factualmente com a aprovação do decreto de 28 de maio de 1881, nº 8123, fruto da idealização de D. Pedro II que desejava criar com um Engenho Central uma nova política de incentivo a produção de açúcar no estado de SP e no Brasil. Para tanto, através de decreto concedeu ao seu colaborador Dr. Julio Henrique Raffard, nas terras hoje chamadas de Rafard, o privilégio de obter empréstimos com juros baixos para a construção de um dos Engenhos Centrais por ele idealizado. O objetivo era modernizar a indústria açucareira e instalar usinas centrais movidas a vapor feito de material moderno, para a produção de açúcar evaporado e cristalizado no vácuo, tornando-o branco através da secagem centrífuga. Em troca os produtores seriam financiados e se obrigariam a vender a produção ao Engenho Central. As terras de Porto Feliz, Capivari (Villa Raffard) e Piracicaba foram analisadas e indicadas pelo engenheiro francês André Patureau como a de melhor qualidade e mais adaptáveis à cultura da cana. Dessa maneira ficava garantida a produção da cana de açúcar para processamento posterior na usina central. O Decreto de número 8.123 de 28 de maio de 1881 aprovou a concessão de garantia sobre juros feita diretamente ao Sr. Júlio Henrique Raffard para assim organizar e estabelecer o Engenho Central no município de São João de Capivari, Província de São Paulo, no local que hoje se chama Rafard. Concedeu-se a Henri Raffard a garantia de juros de 7% sobre o capital de 500:000$000 à companhia que Henrique Raffard organizasse para o estabelecimento de um engenho central no município de São João de Capivari, durante o prazo de 20 4 anos. A capacidade da fábrica era de 240 toneladas e a produção mínima de açúcar deveria ser de 16 mil sacos. Com a concessão em mãos, em 1882, o Sr. Raffard forma sociedade com um grupo inglês, vendendo-lhes parte de seus direitos. Juntos fundavam a "The S. Paulo Sugar Factory of Brazil Limited" e escolheram para a futura indústria açucareira um local que se distanciava apenas dois quilômetros e meio da cidade de Capivari junto à margem esquerda do rio que recebia o mesmo nome. Era uma localização estratégica, pois ficaria próxima da estação Estrada de Ferro Ituana o que facilitaria a escoação da sua produção. Estas terras eram de propriedade dos senhores João de Campos Camargo, chamada Fazenda Boa Vista e do Conselheiro Bernardo Avelino. A pedra fundamental do engenho foi lançada em 12 de maio de 1883, dia que se considera a fundação de Raffard. Ainda em 1883, a "The San Paulo Central Sugar Factor of Brazil Limited" recebeu a transferência da concessão pertencente ao Sr. Raffard. Para a capacidade de moagem de 200 toneladas/dia, o grupo inglês compra caldeiras, moendas, defecadores, tríplices, vácuos e outros equipamentos da empresa escocesa "Dale & Kirckaldy". A indústria por ele edificada formou um pequeno povoado devido as oportunidades de trabalho. O lugar é rapidamente conhecido por a "Villa do Henrique Raffard". Seus primeiros povoadores foram os mesmos imigrantes que a partir de 1875 foram chegando nos sítios e fazendas da região. A colônia se fixou, então, em torno do engenho e este se destinou, por sua vez, à indústria do açúcar. Construído o engenho, plantados os canaviais, firmadas as condições para a manutenção da fábrica - criado estava o conjunto de condições econômicas, sociais e políticas que iriam garantir não só a sobrevivência, mas a prosperidade do povoado. E vale consignar como, numa antevisão - ou melhor - numa antecipação do que viria depois, aí estiveram desde logo associados, como trabalhadores, políticos e soldados - o indígena, o lusitano, o italiano e o alemão. 5 O início das atividades de fabricação aconteceu em 26 de junho de 1884. Neste mesmo ano, a Princesa Isabel, filha de Dom Pedro II, herdeira do trono, visita na companhia de seu esposo, filhos e comitiva, o Sr. Júlio Henrique Raffard. “À insuficiência das lavouras, muito aquém da capacidade do engenho, juntou-se o fato que o açúcar de Pernambuco inundou o nosso mercado, a arroba caiu de 32$000 para menos de 10$000 e os ingleses foram à falência com um déficit de 130 contos de réis. O curioso da história é que a firma de Glasgow, afetada pelo desastre de Capivari, e de uma outra usina do Estado do Rio, à qual também fornecera a crédito os maquinismos, não resistiu ao impacto e fez bancarrota lá na Inglaterra. Motivos: 1º - com o péssimo estado das canas em conseqüência das fortes geadas de junho que as afetava, parando o amadurecimento de umas e outras, invertendo o seu principio sacarino; 2º com a falta de uma peça que tornou impossível o emprego do filtro-prensa para aproveitar as espumas; 3º com a deficiência das turbinas, circunstância que motivou o pedido da Companhia de uma comissão do Sr.Diretor das Obras Públicas, para dar parecer sobre o direito de reclamar por prejuízos e danos. Nas safras seguintes,o engenho central recebeu uma pequena quantidade de canas, completamente fora de proporção com a capacidade do maquinário montado. Ademais, o baixo preço do açúcar produzido pelo engenho central acabou levando à falência, com um déficit de 130 contos. Contudo, apesar dos problemas, esse engenho central não foi fechado. Os seus credores decidiram organizar uma nova companhia, intitulada Engenho Central de Capivary, da qual era presidente o Dr. Albano Pimentel. Os novos concessionários obtiveram do governo imperial a renovação da garantia de juros sobre o capital de 700 contos. Porém, essa companhia duraria apenas três anos e, não tendo o governo pago os juros, acabou sendo obrigada a contrair um empréstimo com o Banco Constructor e Agrícola de São Paulo. 6 Posteriormente, devido à falta de pagamento, esse engenho central foi tomado pelo banco e vendido a Hermann Burchard, Joaquim Eugenio do Amaral Pinto, Julio Conceição e Dr. Castro Sobrinho pela quantia de 300 contos de réis. Todavia, a nova concessão já iniciaria a compra de terras para a plantação de canas próprias. Para esse fim, compraram as Fazendas Leopoldina e Santo Amaro e parte da de São Benedicto. Assim, em 1899, o Engenho Central de Capivari foi comprado por um sindicato e transferido a uma sociedade anônima, La Compagnie Sucrière de Villa Raffard com o capital de Fcs. 1.600.000, com sede social em Paris.” (Biblioteca do Arquivo Nacional,1885a,p.94) Melo, op .cit. ,p.170 .Cf. Oliver e Szmecsányi,2000,p.7 e Perruci,1978,p.76. O princípio da divisão entre indústria e lavoura representou o fim da era dos engenhos centrais e o nascimento das usinas. Ou seja, da montagem de uma estrutura fabril calcada nas inovações tecnológicas impostas pela Revolução industrial à produção açucareira brasileira, como é o caso de Rafard, poder-se dizer que esse engenho central montado no período imperial foi um dos precursores do moderno parque açucareiro e alcooleiro paulista. O fato é que a Usina de Raffard, adquirida por uma sociedade de capitalistas franceses, bem provida de recursos, criteriosa orientação e competentes técnicos industriais e agrícolas, conseguiu agüentar-se nos maus tempos e chegar até os dias presentes. Essa iniciativa teve a participação direta e indireta de personagens públicas muito conhecidas pela sua importância no cenário político e empresarial da época do Brasil Império. 2.2. Aspectos Gerais Caracterização Política do Município Fundado em 12 de maio de 1883, o povoado de Rafard passou à categoria de Vila, em 28 de fevereiro de 1903. Em 22 de novembro de 1929, passou a ser distrito do município de Capivari. Obteve autonomia político- administrativa em 18 de fevereiro de 1959. (http://www.seade.gov.br/produtos/perfil/perfil.php) 7 O município de Rafard foi criado pela Lei Estadual 8050 de 31/12/63 com redação final dada pela Lei 8.092, de 28/02/64, tendo sido instalado em 21 de março de 1.965, em Sessão Solene Presidida pelo MM. Juiz Eleitoral da Comarca. Gentílico: rafardense. Formação Administrativa: Distrito criado com a denominação de Rafard, por lei estadual nº 2456, de 30 dezembro de 1953, subordinado ao município de Capivari. Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1950, o distrito de Rafard figura no município de Capivari. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1ºde julho de 1960. Elevado à categoria de município com a denominação de Rafard , por lei estadual nº 8092, de 28 de fevereiro de 1964, desmembrado de Capivari, sede no antigo distrito Rafard. Instalado em 21 de março de 1965. Alguns Índices 2000 Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 11,52 Expectativa de vida (anos): 73,73 Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 2,32 Taxa de Alfabetização: 92,31% Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,803 (Fonte: IPEADATA) 2.2.1 Território e População O município de Rafard tem uma área de 132 km2 e pertence a Região Administrativa de Campinas e à Região de Governo de Piracicaba, no Estado de São Paulo. A Contagem de sua população residente em 2007 pelo IBGE é de 8190 habitantes. A população urbana de Rafard em 2000 era de 7169 e a rural 1.191. 8 totalizando 8360 habitantes. Quatro mil cento e oitenta e oito (4.188) eram homens e quatro mil cento e setenta e dois (4.172) mulheres. Em 2000 o número de homens era maior do que a de mulheres. Houve um decréscimo nas estimativas de crescimento populacional, caracterizando uma diminuição da população residente. Segundo o Seade o número de habitantes residentes em relação à área do município (densidade demográfica) é de 60.36 habitantes por km2, (2005) portanto bem menor que a da região que é de 146.37 habitantes por km2 mas muito menor que a do estado que é de 160,70. Este é um fator que interfere na qualidade de vida dos habitantes. (Seade) Rafard fica distante da Capital do Estado, São Paulo, pela via rodoviária Anhanguera, 156 km. Pela Rodovia Bandeirantes, 140 km. Pela Rodovia Castelo Branco 135 km. Em linha reta fica a 104 km da capital. As principais estradas regionais de Rafard são: Rafard–Tietê Rafard–Capivari–Mombuca Rafard–Capivari–Piracicaba Rafard–Capivari–SantaBárbaraD’Oeste Rafard–Capivari-Salto Rafard–Capivari–Indaiatuba 9 Rafard–PortoFeliz Rafard–Capivari–Campinas Rafard–Capivari–Paulínia Rafard–Capivari–Campinas–Jundiaí Rafard – Capivari – Campinas – Jundiaí – São Paulo Suas principais vias de acesso são pavimentadas. A distância em Kilometros de Rafard à outras cidades é: Cidade Km Sta. Bárbara 38 Piracicaba 43 Limeira 76 Rio Claro 83 Americana 43 Mombuca 17 Capivari 03 Monte Mor 25 Indaiatuba 33 Campinas 50 Tiete 30 Porto Feliz 32 Salto 34 Itu 44 Sorocaba 78 Tatuí 70 São Paulo 120 Rafard limita-se ao norte com Mombuca, estando a cerca de 17 km deste; ao sul com Porto Feliz, distancia de 32 km, ao oeste com o município de Tiete, a 30km e ainda ao Leste com Capivari a apenas 3km, com tempo médio de percurso de 5 minutos entre municípios. Rodovias 10 SP-101 é uma rodovia do estado de São Paulo Recebe as seguintes denominações em seu trajeto: Nome: Bento Antonio de Moraes De - até: Capivari - SP-127 SP-127 é uma rodovia do estado de São Paulo Recebe as seguintes denominações em seu trajeto: Nome: Francisco Aguirra Proença, Jornalista De - até: Campinas - Capivari SP-113 é uma rodovia do estado de São Paulo Recebe as seguintes denominações em seu trajeto Nome: João José Rodrigues, Doutor De - até: Tietê - Rafard SP-308 é uma rodovia do estado de São Paulo Recebe as seguintes denominações em seu trajeto: Nome: Rodovia Do Açucar, De - até: Salto - Piracicaba Herminio Petrin De - até: Piracicaba - Charqueada Localiza-se a uma latitude sul, 23º00’42’’ e uma Longitude 47º31’37” oeste. Rafard conta com uma área de 132,471 Km² e altitude de 515 m. A população registrada pelo IBGE no senso 2007 é de 8.190 habitantes. Pertence a Região Administrativa de Campinas e a Região de Governo de Piracicaba. Hidrografia Rafard pertence a bacia do Prata pelas hidrovias do Rio Tietê- Paraná e do Rio Capivari. O rio Tietê é um rio brasileiro do estado de São Paulo. É famoso nacionalmente por atravessar o estado e a cidade de São Paulo. 11 Nasce em Salesópolis, na Serra do Mar, a 1.027 metros de altitude. Apesar de estar a apenas 22 quilômetros do litoral, as escarpas da Serra do Mar obrigam-no a caminhar sentido inverso, rumo ao interior, atravessando o estado de São Paulo de sudeste a noroeste até desaguar no lago formado pela barragem de Jupiá no rio Paraná, no município de Três Lagoas, cerca de 50 quilômetros a jusante da cidade de Pereira Barreto. O rio Tietê drena uma área composta por seis sub-bacias hidrográficas (Alto Tietê, Sorocaba/Médio Tietê, Piracicaba-Capivari-Jundiaí, Tietê / Batalha, Tietê/Jacaré e Baixo Tietê) em uma das regiões mais ricas do hemisfério sul, e ao longo de sua extensão suas margens banham 62 municípios ribeirinhos. Segundo arqueologistas, há pelo menos seis mil anos, populações se utilizam da bacia hidrográfica do Rio Tietê, um rio que também teve papel de destaque no período dos Bandeirantes, e na eletrificação da cidade de São Paulo. Uma bacia hidrográfica ou Bacia de drenagem de um curso de água é o conjunto de terras que direcionam a água das precipitações para esse curso de água. É uma área geográfica e, como tal, mede-se em km². A formação da bacia hidrográfica dá-se através dos desníveis dos terrenos que direcionam os cursos da água, sempre das áreas mais altas para as mais baixas. Essa área é limitada por um divisor de águas que a separa das bacias adjacentes e que pode ser determinado nas cartas topográficas. As águas superficiais, originárias de qualquer ponto da área delimitada pelo divisor, saem da bacia passando pela seção definida e a água que precipita fora da área da bacia não contribui para o escoamento na seção considerada. Assim, o conceito de Bacia Hidrográfica pode ser entendido através de dois aspectos: Rede Hidrográfica e Relevo. Em qualquer mapa geográfico as terras podem ser subdivididas nas bacias hidrográficas dos vários rios. Embora seja um dos rios mais importantes economicamente para o estado de São Paulo e para o país, o Rio Tietê ficou tristemente conhecido pelos seus problemas ambientais, especialmente no trecho que banha a cidade de São Paulo. 12 Por outro lado, é preciso lembrar que ao longo de todo o rio, fora da Região Metropolitana, todos os municípios da bacia possuem coleta de esgotos mas nem todos têm seus esgotos devidamente tratados, o que mostra que muito ainda há para ser feito. Além do tratamento de esgoto (com construção de ligações domiciliares, coletores-tronco, interceptadores e estações de tratamento de esgotos), o programa de despoluição do Tietê também foca o controle de efluentes das indústrias. Segundo especialistas em saneamento ambiental e engenharia, apesar dos investimentos efetuados, a poluição difusa da região metropolitana, composta por chuva ácida, poeiras, lixo e resíduos de veículos (vazamentos de fluidos de óleos, resíduos de pastilhas de freios, entre outros) continuará indo para as galerias de águas pluviais sem tratamento, pois esta rede não está conectada com a rede de esgotos: o rio, depois de todo o projeto de despoluição implantado, apresentará indicadores técnicos e ambientais muito superiores aos atuais, porém esteticamente a percepção da qualidade das águas não será tão grande por parte da população, sendo necessário um trabalho de esclarecimento à população. O rio Capivari é um rio brasileiro do estado de São Paulo, afluente norte do rio Tietê. Sua nascente fica entre os municípios de Louveira e Jundiaí, na localização geográfica, latitude 23º07'14" sul e longitude 46º51'27" oeste, bem próximo da rodovia estadual SP-360, passando por Campinas, Hortolândia, Monte Mor e Capivari, desaguando no Rio Tietê, não muito longe da cidade de Laranjal Paulista, na localização geográfica, latitude 22º58'39,6" sul e longitude 47º45'50,8" oeste. Abastecimento de água. No “Estudo Hidrogeológico entre Indaiatuba e Capivari para o Gerenciamento dos Recursos Hídricos Subterrâneos dos Sistemas Aqüíferos Tubarão e Cristalino – Fase 1” , foi observado que Rafard é totalmente dependentes da água subterrânea, em especial do Aqüífero Tubarão, para o abastecimento público . “A água subterrânea dos aqüíferos Tubarão e Cristalino, existentes nesta região, não é mais considerada com fonte alternativa de abastecimento e a procura 13 por este recurso intensificou-se na última década passando a constituir fator condicionante (ou limitante) para o estabelecimento de determinadas atividades (industriais, agrícolas, lazer etc.), desenvolvimento econômico e bem-estar social. Alia-se a isso, o fato de corpos d’água considerados mananciais de abastecimento público encontrarem-se em situação de degradação, com registros de perda de qualidade e conseqüente diminuição do potencial de aproveitamento. Municípios como Elias Fausto e Rafard são totalmente dependentes da água subterrânea, em especial do Aqüífero Tubarão, para o abastecimento público. A falta de conhecimento do comportamento dos aqüíferos Tubarão e Cristalino nestas regiões dificulta o planejamento para o uso racional, a proteção de áreas de recarga e a identificação de áreas críticas em relação à qualidade da água subterrânea. Este cenário aponta para a necessidade de estudos hidrogeológicos que sirvam de base para a identificação de áreas críticas que necessitem de instrumentos e ações que visem a proteção das águas subterrâneas de forma a garantir seu uso pelas gerações futuras. Nesse sentido, este trabalho deverá trazer junto ao avanço no conhecimento hidrogeológico da região, contribuições para ações de proteção e uso racional dos recursos hídricos subterrâneos.” (Programa: Recursos Hídricos Subterrâneos e Meio Ambiente) Segundo dados de 2006 da Fundação Seade, o percentual da população que vive na zona urbana em relação à população total é de 87.64%, portanto menor que o grau de urbanização da região que é de 94,03% e abaixo do grau do Estado de São Paulo, que é 93,70%. 14 A taxa geométrica de crescimento anual da população entre os anos de 2000 e 2006 é de 0,25%, portanto muito mais baixa que a taxa regional que é de 1,70% e da taxa do estado que é de 1,52%. No município, de acordo com dados da Fundação Seade, existem 99,20 homens , para cada 100 mulheres na população residente, enquanto na região essa relação é de 98,12 homens para cada 100 mulheres e no estado é de 95,84 homens para cada 100 mulheres. A taxa de natalidade da população de Rafard, 14,67%, não é alta em relação à região, que é de 14,34% e ao estado de São Paulo que é de 15,5%. 15 A taxa de mortalidade infantil em 2006 é 16,00 para cada mil nascidos vivos, portanto é maior que a do estado que é de 13,28. O município tem cerca de 23.55% dos habitantes com 15 anos ou menos, taxa maior que a Região com 23,11% e pouco menor que o estado que é de 24,20%. (Seade 2006) 16 O percentual de mulheres com 18 anos ou menos que segundo dados da Fundação Seade de 2005, tenham tido pelo menos um filho, em relação ao total de mulheres que tiveram filhos, ou seja a gravidez na adolescência, embora seja pouco menor (8,06%) do que a da região (8,07%), ainda é maior que a do estado de São Paulo que é de 7,71%. Vide gráfico. No município a porcentagem de domicílios permanentes com espaço suficiente, ou seja com no mínimo quatro cômodos, incluídos nesses um banheiro ou sanitário é de 93,11%, acima da região que é de 89,63 % e bem acima do percentual do estado que é 83, 16%. (Seade, 2000) 17 A proporção de domicílios que dispõem de ligação às redes públicas de abastecimento (água e energia elétrica) e de coleta (lixo e esgoto), sendo a fossa séptica a única exceção aceita no lugar do esgoto, sobre o total de domicílios permanentes de Rafard é de 96,66% , estando acima da proporção dos domicílios com infra-estrutura interna urbana adequada da região (96,28%) e bem acima do Estado de São Paulo (89,29%) . (Seade, 2000). A porcentagem de domicílios permanentes ligados à rede geral de abastecimento de água no estado de São Paulo é de 97,38%, enquanto na região é de 99,14 e no município de é de 97,89%, o que significa que está pouco abaixo do percentual da região e acima do estado. 18 A porcentagem de domicílios permanentes atendidos pelo serviço de coleta regular de lixo é de 99,59, enquanto na região é de 99,42% e no Estado é de 98,90%. A porcentagem de domicílios permanentes atendidos pela rede de esgoto sanitário em é de 96,40% , estando proximo do percentual da região que é de 96,43% e acima até dos percentuais do Estado de São Paulo , 85,72%. 19 As informações populacionais foram baseadas nos censos demográficos realizados pelo IBGE. (www.ibge.gov.br) nos anos de 1970, 1980, 1991 e 2000. Além disso, também é possível encontrar as estimativas dos anos de 2001, 2002, 2003, 2004 e 2005 somente para os municípios. A metodologia utilizada pelo IBGE em relação à população residente total, por sexo e situação de domicílio é referente aos moradores habituais em cada residência. O recenseamento dos moradores habituais do domicílio que estavam ausentes na data de referência é apresentado respeitando a presença inferior a 12 meses na residência em relação à data em que foi feito o recenseamento. Se a tendência de crescimento populacional do município entre os Censos for positiva, a estimativa populacional será maior que a verificada no último levantamento censitário; caso contrário, a estimativa apontará valor inferior ao último Censo. Fonte: IBGE (www.ibge.gov.br) Demografia – População urbana 1970 1980 1991 3.279 Feminina 1.131 1.857 3.273 Masculina 1.139 1.939 Total: 2.270 3.796 6.552 2000 3.601 3.568 7.169 20 A população urbana de 1970 para 2000 aumentou de 2.270 para 7.169 habitantes. Em contra partida a população rural diminuiu de 2.848 para 1.191. Fonte; IBGE Demografia – População rural 1970 1980 1991 978 Feminina 1.367 1.024 1.058 Masculina 1.481 1.120 Total: 2.848 2.144 2.036 2000 571 620 1.191 Apesar do exodo rural significativo, o número de habitantes aumentou consideravelmente gerando expectativa de aumento demográfico em 1991. Fonte: IBGE Demografia – População Total 1970 1980 1991 4.257 Feminina 2.498 2.881 4.331 Masculina 2.620 3.059 Total: 5.118 5.940 8.588 2000 4.172 4.188 8.360 Demografia – População Residente Total 2001 2002 2003 2004 2005 Total 8.333 8312 8290 8243 8217 2006 8191 A partir de 2001, houve um decréscimo de população de modo geral e também da população rural, que vem diminuindo ano após ano, embora haja um aumento da população urbana, o que cria novas demandas principalmente no setor educacional. 2.3. Aspectos econômicos 21 2.3.1. Economia A principal base de renda de Rafard é a Agricultura do açúcar , seguida pela do milho e tomate e, em menor escala a de cereais em geral. Outra grande fonte é a Indústria. O milho verde e a cana de açucar são cultivados em hectares, colhidos e comercializados por pessoas de Rafard. Isso se deve a tradição da cidade no cultivo, colheita e comercialização do produto, desde a formação dos Engenhos Centrais para usinagem da cana de açucar. De extrema importância econômica para o município, grande parte dos produtores e comerciantes desse produto residem em Rafard. A cultura oferece mão de obra a inúmeras famílias, desde a sua plantação, conservação, colheita, embalagem, transporte e comercialização e contribui para o fornecimento de bioenergia. O maior produtor de cana de açúcar, que recebe a produção também dos pequenos produtores do município é o Grupo COSAN, que tem a capacidade de moagem de cerca de 13500 ton/dia. A produção de açúcar é cerca de 1700 sacas por dia. Nas propriedades agrícolas, são criados em pequena escala, gados bovino e suíno para consumo próprio ou comercial e a galinicultura é quase que generalizada. Rafard possui um Distrito industrial em pleno desenvolvimento que conta com mais de 35 empresas nos seguintes seguimentos: Alimentícios, Abrasivos, Préfabricados, Química, Mecânica de Autos Pesados, Produtos Farmacêuticos, Enrolamentos de Motores e Produção de poupa de Açaí. Rafard conta também com um número significativo de fabricas de confecções têxtil. Em menos de três anos o Distrito Industrial Alcides Brunelli recebeu investimentos importantes e atraiu novas empresas para a cidade. A atenção ao Distrito trouxe a iluminação das ruas, os serviços nas redes de água e esgoto, a conclusão das obras da Estação de Tratamento de Água e ainda a pavimentação das vias urbanas, que só nesta primeira fase vai asfaltar 50% de toda a área industrial. As indústrias instaladas são:Racofer - Ferro e Aço, Açaí da Amazônia, 22 Auto Posto Rafard, Bachiega, BebidasFornazieiro, Borracharia Irmaos Bete,Braborg, Confeção Brand, Confecção Beth, Confecção Brienza, Confecção Colombo e Rossi, Confecção Fasyl, Confecção Jokadi, Confecção Okashi, Confecção Paineiras Confecções JOTARO, Cosan, Cristalina, Eletroservice, Fabrica de Costura M.N.C, Fracionamento e Sintese, I.P.R., Impal, Importadora Cereais Curumim, JETIN PAK – Aerozois, Kondor, L.C.E Produtos Alimenticios, Luis Carlos Nascimento, Megajuntas, Moto Bor, Munte, Natural Products, Parcan, Quimical Industrial Borguese, Rafard Manutenção de veiculos, Rafitos, Rammil, Seeralheria Fornazieiro, Star Rigel, Tadei Tadei e Wilson Sterd Confecção. 2.4. Aspectos sociais do município 2.4.1. Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS) O IPRS – Índice Paulista de Responsabilidade Social é um instrumento que a Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo oferece aos gestores públicos, com o objetivo de contribuir para a definição do futuro dos cidadãos paulistas. A metodologia para a composição do IPRS foi desenvolvida pela Fundação Seade e considera as dimensões de riqueza, longevidade e escolaridade. Tais informações são de grande relevância para identificar as demandas e potencialidades de cada um dos 645 municípios do Estado. Em sua terceira versão, esta publicação consolida e compara dados relativos a 2000, 2002 e 2004, e consegue acompanhar as trajetórias das cidades na busca de soluções para a melhoria de vida da população. Quando agregados em 15 regiões administrativas, o gestor público visualiza e compara o estágio de desenvolvimento regional. Alinhado à vanguarda da gestão pública mundial, o Estado de São Paulo se prepara para os desafios de atender a maior população brasileira, melhorar o desempenho econômico e a qualidade de vida de todos os paulistas. Os indicadores IPRS sintetizam a situação de cada município no que diz respeito a riqueza, escolaridade e longevidade e, quando combinados geram uma tipologia que classifica os municípios do Estado de São Paulo em cinco grupos. 23 Segundo a Fundação Seade o indicador sintético de riqueza, é umas combinações lineares de quatro variáveis, sendo expresso em uma escala de 0 a 100, na qual 100 representa a melhor situação e 0 a pior. Em 2004, abaixo de 42, é considerado grupo 5, ou seja municípios mais desfavorecidos do estado, tanto em riqueza como nos indicadores sociais. IPRS - Rafard Entre as edições de 2000 e 2002 do IPRS, Rafard passou do Grupo 4 para grupo 3, que agrega municípios com baixos níveis de riqueza e bons indicadores sociais. Esta mudança de grupo foi devido à melhora registrada na dimensão escolaridade, cujo indicador sintético superou a média estadual em 2002, principalmente devido aos progressos importantes no índice de escolaridade. Escolaridade: Rafard ocupou as seguintes posições no ranking de escolaridade: 2000, 472ª posição no ranking 2002, subiu ocupando a 196ª posição. No gráfico a seguir vemos que a média do estado de São Paulo para o quesito escolaridade no ano de 2002 está abaixo da média obtida pelo município de Rafard, ou seja Rafard em 2002 teve um índice de 57, enquanto o índice do estado foi de 52 e em 2004 esta diferença ficou ainda maior. A média estadual foi de 54 e a de Rafard foi de 66. Fator muito positivo para a cidade é o crescente índice de escolaridade que ela vem obtendo nos últimos anos. 70 60 50 40 Média estadual 30 RAFARD 20 10 0 24 Comportamento das variáveis que compõem esta dimensão no período de 2000/2002: • a proporção de pessoas de 15 a 17 anos que concluíram o ensino fundamental elevou-se de 55, 7% para 71,1%; • o percentual de pessoas de 15 a 17 anos com pelo menos 4 anos de estudo cresceu de 93,95 para 96,5%; • a proporção de pessoas de 18 a 19 anos com ensino médio completo elevou-se de 32% para 44,15; • a taxa de atendimento à pré escola entre as crianças de 5 a 6 anos cresceu de 42,9% para 75,7%; Rafard registrou elevação em todas as variáveis que compõem a dimensão escolaridade, destacando-se o atendimento na pré-escola. Com a evolução do indicador sintético, o município conseguiu superar a média estadual e ganhou muitas posições no ranking. Como podemos observar pelo gráfico, Rafard no quesito riquesa, está abaixo da média do estado tanto nos anos de 2000, quanto no de 2002 e 2004, pois está em 2004 com índice 42, enquanto que o do estado é maior. No quesito longevidade , permaneceu ainda abaixo do nível médio do estado, estando com índice de 68. No quesito escolaridade houve um escore acima do nível médio do estado, como demonstra o gráfico. 25 2.4.2. Informações Referentes ao Índice Paulista deVulnerabilidade Social (IPVS). População total em 2002 (habitantes) 8.398 População residente nos grupos de vulnerabilidade média, alta e muito alta(em %) 24,5 Responsáveis pelo domicílio alfabetizados (em %) 91,4 Responsáveis pelo domincílio com ensino fundamental completo (em %) 27,8 Anos médios de estudo do responsável pelo domicílio (em%) 5,4 Rendimento nominal médio do responsável pelo domicílio (em %) R$ 663 Idade média do responsável pelo domicílio (em anos) 46 Mulheres responsáveis pelo domicílio (em%) 15,4 Crianças de 0 a 4 anos no total de residentes (em %) 8,0 Tamanho médio do domicílio (em número de pessoas) 3,7 Fonte: Censo Demográfico 2000; Fundação Seade. 26 Síntese Rafard registrou avanços nas variáveis relacionadas diretamente à infância, como as reduções nas taxas de mortalidade infantil e perinatal, na dimensão longevidade, e elevação no atendimento à pré-escola, em escolaridade. Em riqueza, apresentou redução em todas as variáveis que compõem o indicador e perdeu posições no ranking. Ranking 2002 Riqueza 156ª Longevidade 80ª Escolaridade 196ª O município teve seus indicadores agregados de riquesa e escolaridade crescentes, em oposição à queda na longevidade. Em termos de dimensões sociais, o escore de longevidade ficou abaixo do nível médio do Estado, enquanto o de escolaridade superou a média estadual. http://www.al.sp.gov.br 2.4.3. IDHM Indicador que focaliza o município como unidade de análise, a partir das dimensões de longevidade, educação e renda, que participam com pesos iguais na sua determinação, segundo a fórmula: IDHM = Índice de Longevidade + Índice de Educação + Índice de Renda/ 3 Em relação à Longevidade, o índice utiliza a esperança de vida ao nascer (número médio de anos que as pessoas viveriam a partir do nascimento). No aspecto educação, considera o número médio dos anos de estudo (razão entre o número médio de anos de estudo da população de 25 anos e mais, sobre o total das pessoas de 27 25 anos e mais) e a taxa de analfabetismo (percentual das pessoas com 15 anos e mais, incapazes de ler ou escrever um bilhete simples). Em relação à renda, considera a renda familiar per capita (razão entre a soma da renda pessoal de todos os familiares e o número total de indivíduos na unidade familiar).Todos os indicadores são obtidos a partir do Censo Demográfico do IBGE.O IDHM se situa entre 0 (zero) e 1 (um), os valores mais altos indicando níveis superiores de desenvolvimento humano. Para referência, segundo classificação do Programa das Nações Unidas Para o Desenvolvimento (PNUD), os valores distribuem-se em 3 categorias: a)Baixo desenvolvimento humano, quando o IDHM for menor que 0,500; b)Médio desenvolvimento humano, para valores entre 0,500 e 0,800; c)Alto desenvolvimento humano, quando o índice for superior a 0,800. Rafard, em 2000 obteve um índice de 0,80 o que significa que teve médios desenvolvimentos humanos mas aproximando-se do nível ideal do estado que é de 0,814. A renda per capita da população em 2000 é de 1,95 salários mínimos, bem menor que a renda per capita do Estado que foi 2,92 salários mínimos e da Região que é 2,74 salários mínimos. 28 Com relação aos domicílios com renda percapita até ¼ do salário mínimo temos o baixo percentual de 2,15% comparado com o da Região que é de 3,20% e do Estado com 5,16% da população a receber ¼ do salário mínimo. Em relação aos domicílios com renda per capita até a ½ salários mínimos, temos 6,42%, portanto menor que o da região que é (8,14%) e menor que do estado de São Paulo que é de 11,19%. 29 2.5. Aspectos Culturais Raffard por pertencer a uma região que desempenhou importante papel na política econômica do Brasil Império agrega ao espírito da cidade importante acervo cultural. Sua história é lembrada como ponto de passagem, entre a monarquia e a república deixando como legado a política dos Engenhos Centrais idealizados por D Pedro II, a revolução Industrial, a memória de Henry Raffard seu colaborador e a memória artística de Tarsila do Amaral. Descendente de Raffard lá sonhou a sua obra. A memória da cidade está atrelada ao passado de imigrantes alemães contratados para trabalho de mineração da Real Fazenda de Ipanema que se estabeleciam na cidade de Capivarí e aos incançáveis imigrantes italianos. Misto da cultura portuguesa, alemã, italiana, nativa e escrava, emergem do imaginário popular a maneira de pensar e fazer as coisas. É na plantação de cana de açúcar e nas usinas que aparece a tradição rafardense: do engenho d’agua às usinas e na fisionomia de uma época tão bem retratada por sua filha Tarsila do Amaral. O município conta com o Grupo Sempre Jovem, que é da terceira idade, e que o representa em várias atividades, como o Miss e Mister Terceira Idade que participa, também de eventos municipais apresentando criativas coreografias. As festas típicas e culturais do município se iniciam em Fevereiro, com a comemoração do Carnaval e a Festa da Padroeira “Nossa Senhora de Lourdes” (11 de fevereiro); Em Março, ocorre o Aniversário da Cidade (21 de março) e o Sábado Mania, com parceria com EPTV – Campinas e SESI. Junho: Festas Juninas. Em Agosto, ocorre a tradicional Festa de “São Bernardo”. Setembro: de 01 a 10 Semana de Arte e Cultura – Fest Dance e Semana da Tarsila do Amaral, Festa da Primavera, 30 Encontro de Carros Antigos. Outubro: Festa de “Nossa Senhora de Aparecida”, Festa do Professor e Premiação do “Educador do Ano”, Comemoração da “Semana da Água”, Festa da Cana, Concurso “Garota Rafard”. Novembro: comemoração do “Dia da Consciência Negra.” Como vulto histórico memorável temos em Rafard, como já citado anteriormente, Tarsila do Amaral. Nascida em 1º de setembro de 1886 na Fazenda São Bernardo, município de Capivari, interior do Estado de São Paulo (a Fazenda São Bernardo pertence ao Município de Rafard, após a emancipação político- administrativa em 1965). O Pai de Tarsila José Estanislau do Amaral herdou apreciável fortuna e diversas fazendas nas quais Tarsila passou a infância e adolescência. Estudou no Colégio Sion, e completou seus Estudos em Barcelona, na Espanha, onde pinta com seus 16 anos de Idade seu primeiro quadro denominado "Sagrado Coração de Jesus". Em 1906 casou-se com André Teixeira Pinto com quem teve sua única filha, Dulce. Separou-se dele e começou a estudar escultura em 1916 com Zadig e Mantovani em São Paulo. Em 1920 embarca para a Europa com o objetivo de Ingressar na "Académie Julian", em Paris. Freqüentou também o ateliê de "Émile Renard". Em 1922 tem uma tela sua admitida no Salão Oficial dos Artistas Franceses. Nesse mesmo ano regressa ao Brasil e se integra com os intelectuais do grupo modernista e faz parte do "grupo dos cinco" juntamente com Anita Malfatti, Mário de Andrade e Menotti del Picchia e Oswald de Andrade com quem inicia namoro. Em 1923 Tarsila volta à Europa e começa a ter contato com os modernistas: Albert Gleizes, Fernand Léger e Blaise Cendrars, que visita o Brasil no ano de 1924. Foi também no mesmo ano que Tarsila se casa com Oswald de Andrade. Rompem o relacionamento no ano de 1930. Tarsila não terminou seus relacionamentos por aí, no ano de 1934 ela passou a viver com o escritor Luís Martins o que perduoru por quase vinte anos. De 1936 a 1952, trabalhou como colunista nos "Diários Associados". 31 Faleceu em São Paulo no dia 17 de Janeiro de 1973. De Tarsila do Amaral temos um belo com junto de obras que estão divididas em vários museus do mundo. Dentre as mais importantes temos: "Pau-Brasil", que foi iniciada em 1924, dotada de cores e temas acentuadamente brasileiros. Em 1928 pinta a obra mais conhecida : "Abaporu", que foi criada por Tarsila para dar de presente de aniversário a Oswald, que se empolga com a tela e cria o movimento "Antropofágico". Em 1933 pinta o quadro "Operários" e dá início à pintura social no Brasil. No ano seguinte participa do I Salão Paulista de Belas Artes. Nos anos 50 volta ao tema "Pau - brasil". Participa em 1951 da I Bienal de São Paulo. Em 1963 tem sala especial na VII Bienal de São Paulo e no ano seguinte tem participação especial na XXXII Bienal de Veneza. Tarsila do Amaral deixou muitas obras importantes como: Antropofagia, Urutu, Lago, Sol Poente, entre outras... que jamais serão esquecidas. 2.6. Aspectos Esportivos São desenvolvidas no município diversas atividades esportivas. Podemos destacar: Clube SAR – Durante o ano • Campeonato Veterano • Campeonato Jovem • Campeonato Sênior • Torneio Infantil Esportes oferecidos pela Secretaria de Esportes do Município. • Escola de Futsal . • Escola de Futebol de Campo. • Escola de Karatê. • Basquete. 32 • Arco e Flecha. Principais Campeonatos de Futsal • Copa Indaiatuba (liga) • Copa Elias Fausto • Liga Campineira O município conta ainda com o Grupo Sempre Jovem da terceira idade, que o representa nas modalidades esportivas, culturais e sociais. O Grupo Sempre Jovem é formado por 180 componentes com idade acima de 45 anos. Na área do esporte, participam de Campeonatos Estaduais, Regionais e Municipais, trazendo muitas medalhas e estando sempre entre os três primeiros colocados nas competições. Esse grupo tem uma participação deveras ativa, engrandecendo o município de Rafard. 3. A Educação em Rafard 3.1. Histórico A primeira escola de Rafard foi “Escolas de Villa Raffard” , reunidas a 06 de março de 1922, pelo Governo do Estado (Governo de Washington Luís Pereira de Souza), cujas aulas eram ministradas no prédio nº 8 da Rua José Moraes Barros (1942), Sede do Rafard Clube Atlético( hoje farmácia). Tiveram como seu primeiro diretor Manoel Pio de Freitas Queiróz ( que foi substituído por Jonas Corrêa de Arruda Filho, em 06/09/1923) e Branca Pellegrini, designada por Decreto de 25 de fevereiro de 1922 para as Escolas Reunidas de Villa Raffard, feminina. Em 1928 formou-se a primeira turma, constituída de 13 alunas. Nomeações: Guilhermina de Mello (19/09/1922); Maria Luzia de Mello Motta (06/09/1922); Maria Conforti (22/10/1923); Yolanda Moretti (09/10/1923). Em março de 1925, as Escolas Reunidas de Raffard foram elevadas à categoria de Grupo Escolar. Dessa forma, para exercer interinamente o cargo de Diretor, foi nomeado o Prof. Jonas Corrêa de Arruda Filho. Em 22/10/1925, foram efetivados os seguintes cargos: Diretor – Jonas Corrêa de Arruda Filho; Adjunto – Celso de Souza. 33 Professores: Oscar, Stein, Guiomar Odette de Motta Queiroz, Maria Conforti, Jacy Paraviccinni Torres, Lucinda Weiss, Branca Pellegrini e Yollanda Moretti. O Grupo escolar funcionou no prédio nº8 da Rua José Moraes Barros até o ano de 1945. Em 1946, mudou-se para o novo prédio, sito a Rua Vitório Talassi. Pertenceram ao Corpo Docente, além dos já mencionados, os seguintes professores, nomeados por decretos governamentais: Lázara e Campos (12/01/27); Julieta Altro Muniz (12/01/27); Diolanda Della Pietra (12/01/27); Jordão de Marins Peixoto (29/03/28); Altemira Gil (09/03/28); Ildefonso Stein (19/04/28); Olivia Gomes de Camargo (28/07/28); Maria da Conceição Gonzaga (24/01/29); por decreto de 11/04/29, é nomeado Diretor o Prof. Ricardo Wagner e, a 28/08/30, para Diretor Substituto, João Marins Peixoto, Felicidade da Costa Ferreira (01/07/31); Maria Armando Barreto (21/08/31); Olivia Gil (11/02/32); Zita Castanho de Queiroz (substituta efetiva, 19/01/33); Lucrécia Pellegrini Lucchi (substituta efetiva, 08/02/33); Guida Laudino Prates (16/01/34); Anita Castanho Queiroz (substituta efetiva, 21/02/34); Clara Camargo (substituta efetiva, 05/02/37); Lizzie Barbosa Ferraz (26/01/37); Lázara de Barros (31/08/37); Sophia Nogueira (21/09/37); Anna Cardoso(18/01/38); Maria Aparecida Leme Vaz (substituta efetiva, 30/01/39); Rosa Fagnani (substituta efetiva, 03/02/39); Maria das Dores Teixeira (31/01/39); Auta Susman (31/01/39); Nair Engler de Vasconcellos (31/01/39); Lucrécia Pellegrini Lucchi é removida, por concurso, na Escola Mista de Bairreirinho (Tietê) para o cargo de Adjunta do G.E. de rafard em 23/01/40; Maria Izabel Ferraz de Camargo Penteado (26/11/40); Anita Castanho de Queiroz, da Escola do Bairro Barnabé para o G.E. de Rafard, em 30/01/41; Luizete Gimenes (substituta efetiva, 31/04/41); Jeni Aprillante (substituta efetiva, 31/01/41); Nilo Borghesi (susbtituto efetivo, 31/04/41); Vinício Stein de Campos, adjunto do G.E. de Santa Bárbara, permuta com Olivia Gil, adjunta do G.E. de Rafard, em 10/01/42; Guilhermina de Almeida Silva (23/12/41); Zaíra Salomão Hossari (substituta efetiva, 14/09/43); Lycia Alves de Arruda (26/01/44); Elza Aprilante (substituta efetiva, 09/03/44); Wilma Camargo (substituta efetiva, 24/01/45); Vera Camargo (24/01/45); Leonildes Albiero (substituta efetiva, 09/02/45); Maria Helena Pedreira Vaz (substituta efetiva, 06/02/45); Helena Rodrigues (23/01/46), Alda Wagner (substituta efetiva, 25/04/46); João Geraldo Yory (substituto efetivo, 25/07/46); Myltes Cunha Vianna de Oliveira (substituta efetiva, 23/01/47); Antonia Abdo Zogaeb (substituto efetiva, 23/01/47); Genny Zaidan Maluf 34 (substituta efetiva, 23/01/47); José Benedito Antunes (substituto efetivo, 23/01/47); Elza Aprilante (por decreto de 26/11/47 é removida do G.E. de Parapuã para o G.E. de Rafard); Eugênia Martins de Toledo (26/11/47); Erondina Dias Ferraz pacheco (substituta efetiva, 23/03/49); Inah Armelin Galrão (07/05/49); Leonildes Albiero (26/07/49); Esmeralda Rosato (substituta efetiva, 07/02/50); José Rubens França (substituto efetivo, 15/02/50); Salvio Antonio Martins (substituto efetivo, 07/02/50); Marina Mazzini (susbtituta efetiva, 07/02/50); Jeni Aprillante (15/02/50); Celina de Campos (susbtituta efetiva, 07/02/50); Maria do Carmo Capóssoli (susbtituta efetiva, 22/05/50); Maria Benedita Marins Peixoto Mialhe (16/06/50); Dirceu Ortolani Stein (26/07/50); Edith Vieira Domingues (substituta efetiva, 28/02/50); Luiz Conforti (01/03/51); Cleize Cipolli (substituta efetiva, 02/02/51); Maria Aparecida Dias Ferraz (susbtituta efetiva, 02/03/51); Terezinha Aparecida Franchi (substituta efetiva, 08/03/51); Lenita Boccardo (substituta efetiva, 12/03/51); Cecília Rosalina Romano (07/04/51); Dalva Moroni (substituta efetiva, 25/04/51); Antonia Casadei (substituta efetiva, 26/04/51); Cecília de Camargo Penteado (substituta efetiva, 17/01/52); Lêa Conforti (substituta efetiva, 21/01/52); Maria Luiza Guitti (Substituta efetiva, 21/01/52); Dirce Armelin Galrão (Substituta efetiva, 29/02/52); Norma Pagotto (06/08/52); Eunice Engler de Vasconcellos (18/09/52); Olga Bôscolo (substituta efetiva, 03/02/53); Sara Fernandes Sampaio (substituta efetiva, 04/02/53); Maria Aparecida Dias Ferraz (substituta efetiva, 04/02/53); Ângela Lembo (substituta efetiva, 04/02/53); Armando Maziero (15/03/53); Wanda Pousa de Toledo (20/05/53); Maria de Lourdes Salgado (27/08/53); Marilene Michelin (substituta efetiva, 23/01/54); Walkiria Therezinha Cruz (substituta efetiva, 23/01/54); Dagmar Maria Responduvesk (substituta efetiva, 02/02/54); Maria Aparecida Quagliato (substituta efetiva, 20/05/54); Eunice Gabiatti (22/06/54); Esther Annicchino (28/07/54); Carolina Mota Aguiar (substituta efetiva, 18/08/54); Glaucy Quagliato (27/09/54); Laurinda Mota Aguiar (01/12/54); Olivia Gomes de Camargo (10/01/55); Mariza Ruzza (substituta efetiva, 08/01/55); Maria Emília Corrêa de Arruda (28/02/55); Marlene Rosato (substituta efetiva, 15/06/55); Marina Silva Andrade (03/11/55); Iracema Squilassi (substituta efetiva, 16/04/56); Vanda Paes de Arruda (substituta efetiva, 23/04/56); Jane Thereza Fedrighe (substituta efetiva, 25/04/56); Wanda Terra Galvão (22/06/56); Ghislaine Maria Ruzza (substituta e efetiva, nomeada por portaria de 28-06-56); Helena Miguel (substituta efetiva, 28-06-56); Antonieta Barbosa da Silva (substituta efetiva, 06-10-56); Rosa Pellegrini (substituta 35 efetiva, 16-10-56); Maria Teresa Colaneri (12-12-56); Vera Luiza Bento de Souza (12-12-56); Annerys Forti (12-12-56); Jeni Aprilante (18-01-57); Lúcia fontolan (substituta efetiva, 21-02-57); Celina Albertina (substituta efetiva, 08-03-57); Eliezita da Silva Souza (substituta efetiva, 11-12-57); Ana Aparecida Rufino (substituta efetiva, 23-12-57); Juracy de Mattos (ato de remoção de 22-02-58); Claudimar Castelli (19-02-58); Mariado Carmo Cardinalli Mader (substituta efetiva, 05-03-58); Maria Terezinha de Paula Leite Sampaio (substituta efetiva, 03-03-58); Zenith da Cunha Valente (substituta efetiva, 21-03-58); Maria do Carmo Capóssoli (16-04-58); Maria Ruzza (substituta efetiva, 20-05-58); Maria Neith Cunha Corrêa (19-08-58); Antonio Carlos Figueiredo (27-01-59); Jonas Pires (24-01-59); Onira Leite (20-0259); Vitória Antonieta Juliani (substituta efetiva, 25-02-59); Antonio Carlos Ferreira (substituto efetivo, 07-08-59); Dorilda Aparecida Ferreira de Moraes (substituta efetiva, 20-08-59); Lizete Giatti (substituta efetiva, 18-02-60); Maria da Glória Aprilante Gnaccarini (27-02-60); Marilda Therezinha Amâncio (substituta efetiva, 27-02-60); Alcides de Oliveira (substituto efetivo, 09-03-60); Lisete Ferraz (substituta efetiva, 07-03-60); Dalva Datti (substituta efetiva, 10-01-61); Jeanet Maria Bazzanela (substituta efetiva, 10-01-61); Maria José Rodrigues Moreira (substituta efetiva, 10-02-61); Maria de Lourdes Costa (substituta efetiva, 10-02-61); Julieta Silveira Almeida (12-02-61); Denice Maria Pellegrini (12-02-61); Dolores Ferreira Ruzza (substituta efetiva, 16-02-61); Maria Cecília juliani (substituta efetiva, 16-0361); Eda de Almeida (substituta efetiva, 04-04-61); Ana Maria dos Santos (substituta efetiva, 17-04-61); Josete Dante (substituta efetiva, 10-08-61); Ghislaine Maria Ruza, substituta efetiva, 31-06-61); Angelina aprilante Gnaccarini (substituta efetiva, 1903-62); Darci Maria Albiero (substituta efetiva, 12-06-62); Adelina Vicentini Salvador (07-11-62); Erondina Dias Ferraz Pacheco (19-11-62); Leonice Aparecida Guitte Dal Fabro (04-12-62); Therezinha de Jesus Capóssoli Cerezer (05-12-62); Genny Zaidan Maluf Pellegrini (05-12-62); Maria do Carmo Janotta (05-12-62); Romilda Zarino Jorge (24-01-63); Maria Dorotéia aldo (substituta efetiva, 21-02-63); Maria Célia Pellegrini (subsituta efetiva, 12-02-63), Ivone Rosely Pellegrini (subsituta efetiva, 12-02-63); Josefina Chiarini (substituta efetiva, 21-02-63); Perpedina da Costa Girardi (09-04-63; Delçon Andriotti (09-04-63; Idames Callegari (26-07-63); Derly Andriotti (30-10-63); Dirce Avalloni de Morais (20-12-63); Dirce Avalloni de Morais (20-12-63); Deise Bisin (substituta efetiva, 17-02-64); Bernadette colombo (substituta efetiva, 17-02-64); Maria Ângela Ruzza (substituta efetiva, 0436 03-64); Walda Pousa Maziero (19-05-64); Zenaide Sotto (27-07-64); Orcidéia Brusantin (15-08-64); Teresa Maschietto (substituta efetiva, 20-08-64); Clarisse Mattar Macluf (substittua efetiva, 18-03-65); Radamés Assad (04-08-65), Sara Fernandes Sampaio Gardim (09-08-65). Em março de 1950, o Grupo Escolar de Rafard passou a funcionar no novo prédio a Rua ViItório Talassi nº 383, tendo agora um patrono: o Professor Luís Grellet. O Professor Luís Grellet, segundo dados colhidos na Escola, nasceu em Itu, a 8 de setembro de 1867; formou-se em São Paulo na Escola Normal da Praça da República, 1887; em 1888 foi nomeado para uma escola na cidade de Capivari; em 1908, com a instalação do Grupo Escolar de Capivari, foi nomeado adjunto; em 1912, foi removido para o Grupo Escolar de Vila Mariana em São Paulo; em 1913, vagando a direção do Grupo Escolar de Capivari, voltou para aquela cidade como diretor do Grupo; exerceu o magistério 33 anos sem dar uma falta sequer; após 40 anos de exercício aposentou-se em 1928. Mudando-se para São Paulo, continuou a lecionar no Colégio Coração de Jesus. Quando completou 60 anos de magistério e 80 anos de idade, recebeu homenagens da Assembléia Estadual e do Congresso das Nações Americanas que se realizava em Petrópolis – Quitandinha. Educar crianças, transmitir-lhes saber, era um dom seu. Ele fez da profissão de educador um verdadeiro apostolado, daí a razão da estima, da consideração e do respeito que lhe tinham os colegas e alunos, principalmente de Capivari, cidade onde morou durante muitos anos. Rafard perpetua a memória deste ilustre cidadão ituano, mantendo-a na lembrança das novas gerações que nesta sua escola recebem as primeiras luzes do saber . Atualmente o município conta com as seguintes escolas: Creche Municipal “Adriana Maria Quagliato”, situada à rua Giovani Boscolo nº572, no Bairro “Casas Populares”. Atende 27 crianças nascidas no ano de 2004, 18 crianças nascidas no ano de 2005, 15 no ano de 2006 e 03 no ano de 2007, totalizando 63 crianças de 0 a 3 anos, provenientes de diversos bairros da cidade. 37 Essas crianças recebem em período integral, educação, orientação e todos os cuidados que se fazem necessários para que as mães de nosso Município trabalhem tranqüilas, sabendo que seus filhos estão em segurança e recebendo atendimento adequado que contribui para seu desenvolvimento social, físico, emocional e afetivo. A Escola Municipal de Educação Infantil “Benedita Almeida Vendramim” – Dona Tita oferece ensino regular na área de Educação Infantil. Em cumprimento da Lei nº1192/2003 que entrou em vigor no dia 25 de outubro de 2003, a U.E. atende crianças do centro da cidade e dos bairros, cujos pais trabalham, totalizando em 2008, 80 alunos. Essa unidade se localiza na Avenida Dr. José Soares de Faria nº372, Cep 13370-000, Telefone: (19)3496-1038. Funciona em período integral de segunda feira à sexta – feira, das 06:00 às 17:50. A Escola Municipal de Ensino Fundamental “Professora Josefina Chiarini Borguesi” foi criada pela Lei nº1060/2000, de 28 de fevereiro de 2000. Conta ainda com uma sala de Pré-escola, isolada no Bairro Sete Fogões. Em 2008 funcionará em período integral com uma carga horária semanal de 45 aulas e com nove aulas diárias, com duração de 50 minutos cada. A EMF “Professora Josefina Chiarini Borghesi” funciona em prédio de propriedade da Prefeitura do Município de Rafard. A construção deste prédio seguiu modelo padrão de grupo escolar, o qual é formado por nove salas de aulas, um laboratório de Informática, uma diretoria, uma secretaria, um depósito, uma sala de professores, uma sala para biblioteca / vídeo, quatro banheiros (dois femininos, dois masculinos), um conjunto de bebedouros, amplo galpão, cozinha, despensa e quadra. A patronesse é a professora Josefina Chiarini Borghesi que nasceu no dia 21 de novembro de 1942, filha de Américo Voltaire Chiarini e Maria Ruzza Chiarini. Casou-se com Olavo de Campos Borghesi e tiveram um filho de nome Newton Chiarini Borghesi. Fez o curso secundário na Escola Honorato Faustin e o curso Normal na Escola Padre Fabiano José Moreira de Camargo, ambos em Capivari. Cursou Pedagogia na Faculdade Ciências e Letras de Ouro Fino. Regeu classes como substituta efetiva no Grupo Escolar de Rafard, na Escola Mista dos Bairros: Anselmo, Santa Lídia e Barnabé, no período de 1964 a 1968. Foi nomeada professora efetiva no Grupo Escolar do Jardim Santo Alberto, no município de Santo André; na Escola Mista da Fazenda Madalena, em Itu; na 3ª 38 Escola Mista de Elias Fausto; na escola do bairro Itapeva; na Escola Luís Grellet e na escola Professoa Jeni Apprilante, em Rafard. Aposentou-se no dia 11 de julho de 1996. Faleceu em 09 de julho de 1998. A EMEF (Escola Municipal de Ensino Fundamental) “Professor Aurélio Sotto”, situada na Rua Eugênio Tezoto nº185, no Bairro Casas Populares, Rafard – SP, telefone (19)3496-1178 e 3496-1733. No ano de 1984, teve início a Escola Estadual de 1º grau (Agrupada), localizada no Conjuto Habitacional “Nosso Teto”, em Rafard. Pela Lei nº4.862, de 28 de fevereiro de 1985 (D. O. 29/11/1985), a escola passou a denominar-se “Prof. Aurélio Sotto”. Pelo Decreto nº14/2000, de 04/05/2000, alterou-se a natureza da escola através do convênio de Municipalização entre o Estado de São Paulo e o município de Rafard, para o Ensino Fundamental de 28/03/2000. O patrono Aurélio Sotto nasceu em Rafard, dia 01 de agosto de 1929. Estudou em Capivari, na Escola Normal e Colégio Honorato Faustino, depois Padre Fabiano José Moreira de Camargo, onde se formou professor primário em 1951. Por concurso e nos termos do artigo 333 do Decreto nº17.698, de 26/11/1947, em caráter efetivo, passou a exercer o cargo de Diretor do Grupo Escolar do Bairro Alto da Bela Vista, em Florida Rica (DEE de Adamantina). Freqüentou curso de Administração Escolar no Instituto de Educação “Plínio Rodrigues de Moraes”, em Tietê. Em dezembro de 1972 fez curso de Pedagogia pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Mogi das Cruzes. Em 1974 afastou-se do Magistério devido a acidente ocorrido em serviço, em razão do qual veio a falecer dia 07/02/1977. A EE “Profª. Jeni Apprilante”, de Rafard – SP, está situada na Avenida José Soares de Faria nº200, bairro Centro, num prédio municipal cuja instalação deu-se inicialmente como Ginásio Estadual de Rafard, criado pelo Decreto nº52.374, publicado no D.O.E. de 31 de janeiro de 1970. A escola é a única que atende ao Ensino Fundamental – Ciclo II -, ao Ensino Médio e também à Educação de Jovens e Adultos (EJA), nessas mesmas modalidades. Está localizada num amplo terreno e foi projetada em quatro pavimentos, adornados com plantas e bastante arborizado. 39 A patronesse da U.E. é a professora Jeni Apprilante, nascida em Rafard, em 17/05/1917. Em 1950, depois de ter lecionado em várias cidades do Estado de São Paulo, voltou ao Grupo Escolar de Rafard (atual Escola Luís Grellet) onde iniciaria como substituta. Na oportunidade, regendo classe de Educação Infantil, revelou todo o vigor de sua vocação. Em 1959, doente, afastou-se do Magistério, vindo a falecer no dia 02 de junho de 1960. A escola recebeu seu nome a partir do dia 19 de março de 1979, quando passou a se chamar Escola Estadual de 1º e 2º graus “Professora Jeni Apprilante”. O Centro de Treinamento SENAI “Celso Charuri” – CT 5.61, iniciou suas atividades em 21 de março de 1998, para atender às necessidades de Rafard e região por meio de um convênio firmado entre o SENAI, a Prefeitura Municipal de Rafard, a Central Geral do D í z i m o e a A s s o c i a ç ã o P r ó - V i d a . Esteve vinculado até 30 de junho de 1999 à Escola SENAI “Mário Dedini” de Piracicaba e passou a atender como unidade autônoma a partir de 2 de abril de 2001. Em oito anos meio de atividades, o CT 5.61 registrou mais de 9000 conclusões em suas programações de treinamento, contribuindo dessa forma para o desenvolvimento industrial de Rafard e Região. BIOGRAFIA1 Dr. Celso Charuri, nasceu em São Paulo em 11 de junho de 1940, era médico Cirurgião, psicanalista, cientista extraordinariamente estudioso, e, acima de tudo, um filósofo. Dedicou toda a sua vida ao profundo estudo da mente humana. Dotado de inteligência incomum e coração puro, cedo se conscientizou da situação vigente no mundo: guerras, violências, chacinas, miséria, pobreza e fome. Diante desta situação, para ele intolerável, concluiu que alguma coisa precisaria ser efetivamente feita no sentido de criar um mundo bem melhor, de minimizar ou até eliminar esse sofrimento que atinge indiscriminadamente tanta gente. Na incansável busca de encontrar um ponto de partida para tal empreitada, constatou que há muito existia uma base falsa estabelecida na face da Terra: “O homem é fruto 40 do meio”. Analisando com profundidade esta questão, logo se deparou com a verdadeira premissa. (Biografia cedida pela Pró-Vida) Esta sim estabelece que o meio é fruto do homem, e, concluiu: um mundo melhor somente se constrói com homens melhores. Assim, para preparar esses homens e desenvolver suas capacidades latentes, muitas vezes até desconhecidas, ele criou a Pró-Vida, onde, em seus 26 anos de existência, já passaram mais de 180 mil pessoas. Através da Pró-vida, dedicou-se então, a desenvolver a mente das pessoas para que, saindo de si mesmas e ampliando as suas consciências, pudessem integrar-se ao meio que as circunda. Visa, portanto, à Integração Cósmica, que significa, segundo palavras do próprio Dr. Celso Charuri, fazer com que o homem amplie a sua visão em relação ao habitat em que vive. Em simples palavras, significa sair do seu egocentrismo, depois de sua cidade, depois de seu estado, depois de seu país, depois de seu planeta, depois de todos os planetas, e assim por diante, até descobrir que ele é UNO e TODO ao mesmo tempo, e que dentro dele brilha a mesma centelha divina que também está presente numa bactéria do mais longínquo planeta imaginável. Tal integração deu os seus primeiros sinais quando da criação da CENTRAL GERAL DO DÍZIMO, fundada por ele em outubro de 1979. É, em resumo, o ato manifestado, ou seja, a ação que é própria do homem integrado cosmicamente. Tal ação manifesta-se através das 3.000 doações feitas a diferentes instituições beneficentes do Brasil, assim como na Itália e na Argentina, cujos frutos surgiram com a CENTRAL DEL DIEZMO, entidade similar radicada em Buenos Aires. Dr. Celso Charuri faleceu em 20 de dezembro de 1981, aos 41 anos de idade, deixando vívido o espírito da sua vida que continua orientando e servindo de exemplo a milhares de pessoas. A síntese da sua convicção e obra é expressa através do seguinte pensamento: “O homem pretende ser imortal e para isto defende princípios efêmeros. Um dia, inexoravelmente, descobrirá que para ser imortal deverá defender Princípios Absolutos. Neste dia morrerá para a carne, efêmera, e viverá para o Espírito, Eterno. Será Imortal”. Dr. Celso Charuri CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR 41 INSTALAÇÕES ATUAIS O CT 5.61 está situado em um terreno de 10.900m2, tendo uma área construída de 1.900m2, destinada às instalações dos setores administrativos, salas de aula, laboratórios e oficinas, conforme quadro a seguir: DEPENDÊNCIAS Auditório Cantina Cozinha Estacionamento Laboratório Oficina Quadra poliesportiva Sala de aula Secretaria Zeladoria QUANTIDADE 01 01 01 01 04 04 01 04 01 01 A Unidade atua com os seguintes recursos tecnológicos: Oficina de Mecânica de Usinagem; Laboratórios de Informática; Laboratório de Hidráulica, Eletrohidraúlica, Pneumática e Eletro-pneumática; Laboratório de Controle Dimensional; Torno CNC; Oficina de Eletricidade Básica, Eletrônica Básica, Comandos Elétricos e CLP’s; Oficina de Soldagem; e Oficina de Costura Industrial. Tem sido preocupação constante da Unidade atuar no sentido de modernizar, na medida do possível, os equipamentos, instalações e tecnologias disponíveis, para melhor atender aos nossos clientes. Após amplos estudos efetuados por nossa Equipe Escolar em consonância com a nossa respectiva GR-2, efetuamos a modernização dos leiautes da escola, a aquisição e atualização de microcomputadores de informática em um dos nossos laboratórios e a compra e instalação de máquinas e equipamentos da Oficina de soldagem, visando melhorar o rendimento dos alunos, as condições para a realização das atividades escolares e ampliar o atendimento às empresas e a comunidade. 42 Nesse sentido, destacamos o recebimento, em setembro de 2003, de um torno CNC EMCO adquirido pelo SENAI-SP, a instalação de um moderno sistema de exaustão e a aquisição de máquinas de soldagem sistema MIG/MAG para a oficina de solda em novembro de 2006 e a aquisição de 08 microcomputadores para o laboratório de informática em dezembro de 2006, o que possibilitou de imediato a melhoria do atendimento aos nossos clientes. COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE COLABORADORES DA UNIDADE Coordenador Técnico-pedagógico 01, Docentes 02, Secretário 01, Agente de Treinamento 01, Assistentes Administrativos 02. Total de funcionários do quadro 07, somados a estes mais 3 funcionários da Prefeitura Municipal de Rafard que auxiliam nos serviços gerais, atendendo por meio de convênio previamente estabelecido e um funcionário da empresa RCA que atua como recepcionista. I N S T I T U I Ç Ã O A U X I L I A R A Escola, para fins de aprimoramento do processo educacional, de assistência ao aluno e de integração Escola, Família, Empresa e Comunidade, terá a seguinte instituição auxiliar: NÚCLEO DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES E DE QUALIDADE AMBIENTAL - NPA-QA O NPA-QA será o órgão que coordenará o desenvolvimento de ações, visando educar e sensibilizar os alunos para: a) a importância da obediência às normas e aos procedimentos recomendados de segurança individual e coletiva tanto na Unidade Escolar como na empresa, no lar, na via pública, em locais de diversões ou de práticas desportivas ou em qualquer outro ambiente por eles freqüentado; 43 b) a necessidade de utilização correta de equipamentos que visam oferecer proteção contra danos decorrentes de acidentes de qualquer natureza; c) a promoção de ações educativas pertinentes às diversas dimensões da qualidade ambiental; d) a formação de cidadãos aptos a decidirem e atuarem na realidade sócio-ambiental, comprometidos com a vida e o bem estar social. Prestarão assistência ao NPA-QA, como colaboradores, todos os funcionários da Escola. A organização e as atividades do NPA-QA serão definidas conforme instruções da Unidade de Gestão Corporativa do SENAI-SP. INTEGRAÇÃO DAS ATIVIDADES EDUCACIONAIS COM A INSTITUIÇÃO AUXILIAR Visando desenvolver os Temas Transversais: Qualidade, Meio Ambiente, Cidadania, Desenvolvimento Integrado de Competências e de Saberes. O CT promoverá ações educativas por meio do NPA promovendo palestras culturais e trabalhos extraclasse que envolvam não somente nossos alunos, mas também seus familiares e a comunidade de modo geral. DIRETORES DA UNIDADE ESCOLAR Desde a sua inauguração em 21 de março de 1998, o CT 5.61 foi dirigido por: De 21/03/1998 a 30/06/1999 – Orlando Christofoletti De 01/07/1999 a 31/05/2000 – Nelson Alves de Oliveira (respondendo pela direção) De 01/06/2000 a 30/06/2006 – Nereu Plínio Christofoletti A partir de 01/07/2006 - José Luiz Chagas Quirino 44 CURSOS OFERECIDOS CURSOS DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL – MECÂNICO DE USINAGEM EM MÁQUINAS CONVENCIONAIS E ELETRICISTA Os Cursos de Aprendizagem Industrial – Mecânico de Usinagem em Máquinas Convencionais e Eletricista são gratuitos e destinados aos jovens que buscam capacitação para o primeiro emprego, que tenham concluído o ensino fundamental. São estruturados para jovens que tenham, no mínimo, 14 anos, na data de início do curso e, no máximo, idade que lhes permitam concluir o curso antes de completar 24 anos. Ao final dos cursos os alunos recebem Certificado de Aprendizagem Industrial. Com duração total de 800 horas de efetivo trabalho escolar, os cursos são desenvolvidos no período da tarde, em 2 semestres letivos, observando os seguintes quadros de organização curriculares: Carga Horária do Curso: 800 horas BASE DE 20 SEMANAS 01 – EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE NÍVEL BÁSICO APRENDIZAGEM INDUSTRIAL 21 – período da manhã 22 – período da tarde QUALIFICAÇÃO: Código da Ocupação: 14.104 Quadro: 429 MECÂNICO DE USINAGEM EM MÁQUINAS CONVENCIONAIS IIF LED PNM HID TMC EBA PPO Tratamento Metodológico D D D D D D D Semestres 1O 2O 2 2 2 2 2 2 4 8 20 2 4 10 20 Aulas Iniciação à Informática Leit. Interp. de Desenho Pneumática Hidráulica Tecnologia Mecânica Eletricidade Básica Prática Profissional Total SIGLAS COMPONENTES CURRICULARES A PARTIR DO 2O SEMESTRE DE 2002 Créditos Lei Federal N º 9394/96 Decreto Federal N º 2.208/97 Legislação VIGÊNCIA 4 4 2 2 6 4 18 40 80 80 40 40 120 80 360 800 Curso Ministrado nos Centros de Treinamento: 3.60 – 3.90 – 4.99 – 5.61 – 5.62 – 5.64 – 5.90 – 5,91 – 7.91 – 7.92 – 9.90 01 – EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE NÍVEL BÁSICO APRENDIZAGEM INDUSTRIAL 21 – período da manhã Carga Horária do Curso: 800 horas 45 22 – período da tarde BASE DE 20 SEMANAS QUALIFICAÇÃO: Código da Ocupação: 14.104 Quadro: 402 ELETRICISTA Semestres Lei Federal N º 9394/96 Decreto Federal N º 2.208/97 1O Iniciação à Informática Eletricidade Geral Operações de Mecânica Instalações Elétricas Máquinas Elétricas e Acionamentos Comandos Eletromecânicos Total IIF EGE OPM IEL D D D D MAQ CEM D D 1O Aulas A PARTIR DO SEMESTRE DE 2000 Créditos Tratamento Metodológico COMPONENTES CURRICULARES SIGLAS Legislação VIGÊNCIA 2O 4 4 8 4 8 80 160 80 160 8 8 20 8 8 40 160 160 800 8 4 8 20 Curso Ministrado nos Centros de Treinamento: 3.60 – 5.61 – 5.62 – 5.64 – 5.90 – 7.91 – 7.92 CURSOS DE FORMAÇÃO CONTINUADA São cursos destinados a pessoas com idade mínima de 16 anos, que pretendam adquirir uma qualificação profissional, complementar sua formação ou para interessados em requalificação ou reconversão profissional. Permite que o aluno adquira competências definidas a partir do levantamento de necessidades específicas identificadas nos mercados de trabalho local e regional. A Unidade está preparada para desenvolver cursos nas áreas de AutoCad 2D e 3D, Automação Industrial, CLP, CNC, Costura Industrial, Desenho Mecânico, Eletricidade, Informática, Mecânica de Usinagem e de Manutenção, Qualidade, Recursos Humanos, Segurança, Soldagem, SolidWorks e Traçagem de Caldeiraria. FORMAÇÃO SOB MEDIDA PARA AS EMPRESAS À partir de agosto de 2006, com a incorporação de um Agente de Treinamento em nossa Unidade, passamos a prestar o atendimento diferenciado às empresas por meio de programas de formação sob medida. Estes programas são organizados especialmente para suprir necessidades individuais das empresas que as solicitam, podendo ser desenvolvidos tanto em nossas instalações como in company. 46 Incorporado a esse atendimento, o setor de treinamento passou a auxiliar nos treinamentos de Formação Continuada para a comunidade que é realizado nas dependências da nossa Unidade e avaliar a necessidade e providenciar a prestação de Serviços Técnicos e Tecnológicos - STT - às necessidades das indústrias. Entre estes serviços, o Telecurso 2000 – programa de ensino supletivo, com características de educação à distância, destinado a jovens e adulto que, não tendo concluído o ensino regular, buscam ampliar seus conhecimentos e desejam obter certificados de conclusão do ensino fundamental e/ou médio - está sendo oferecido e acompanhado com sucesso em empresas da região. Este programa pode, também, incluir cursos profissionalizantes destinados à Formação Profissional dos colaboradores das empresas. Municipalização O termo de convênio celebrado entre o Estado de São Paulo e o município de Rafard, objetivando a implantação e o desenvolvimento do Programa de Ação e Parceria Educacional Estado – Município para o atendimento ao ensino fundamental, foi autorizado pela lei Municipal nº 972 de 21 de Fevereiro de 1997 e assinado no dia 07 de agosto de 1997. Nesse convênio o município assumiu a Escola Prof Luís Grellet, de 1ª a 4ª série, não aproveitando os profissionais efetivos do Estado. Em 28 de Março de 2000 foi realizada a municipalização da Escola Aurélio Sotto, pelo Decreto nº 14/2000, assumindo os alunos de 1ª a 4ª série e afastando junto ao município para prestação de serviço as professoras efetivas do Estado, Ana Maria Lux Andriotti, Ana Maria Médice Lourenson, Claudia C. Morato Brugnerotto, Eliane Maria Rocha Sbrana, Marilda Bragion, Marlene Correa da S. Silva e Tércia Dias Mota Mobiolli. Em 2001 foi feito um adendo no convênio de municipalização e incluindo as professoras efetivas do Estado, Márcia Gimenes Giovanetti, Édina Monegato Siqueira, Sirlei Aparecida de Almeida, Vera Lúcia Bit Canaveze, Solange Aparecida Schincariol, para prestar serviço junto as escolas municipais de Ensino Fundamental do Município de Rafard. Totalizando assim 12 professoras efetivas do Estado 47 afastadas pelo convênio de Parceria Educacional Estado-Município, prestando serviços nas Escolas Municipais de Rafard no ano de 2001. No ano de 2008 ainda estão no convenio Márcia Gimenes Giovanetti, Sirlei Aparecida de Almeida, Solange Aparecida Schincariol, Ana Maria Médice Lourenson, Claudia C. Morato Brugnerotto, Marilda Bragion, Marlene Correa da S. Silva, locadas na EMEF Prof. Aurelio Sotto as demais já se aposentaram e a professora Édina Monegato Siqueira pediu exoneração do cargo. A Municipalização teve como pontos positivos para os alunos do Ensino Fundamental: Aulas de Inglês, Informática, Educação Física, Musicalização, Karatê, Capoeira, Dança, ministrados por professores habilitados. Maior disponilibidade de compra de materiais de Consumo e materiais permanentes e equipamentos para melhorar a condição de trabalho e atendimento, capacitação dos professores e maior valorização profissional. As Escolas Municipais Luís Grellet, Aurélio Sotto, Josefina Chiarini Borghesi, possuem cada uma um laboratório de Informática com 20 computadores, impressoras e internet. Na Sala dos Professores das Unidades Escolares há um computador para uso exclusivo dos professores com impressora e internet. Os alunos do município recebem atendimento odontológico nas escolas. O Município de Rafard ficou em 18º liugar comprovado na Prova Brasil de 2005. As Escolas Municipais possuem um grande acervo de equipamentos pedagógicos e tecnológicos (tv, dvd, câmrera digital, filmadora, aparelho de som, livros didáticos, e paradidáticos, máquina de xerox, fax, computadores, impressoras e todo o material de consumo e permanente necessário, etc). Para garantir a qualidade do ensino, o município organiza no máximo 25 alunos por sala de aula na Educação Infantil e Ensino fundamental, onde o professor tem condições favoráveis de fazer um bom trabalho, participa do Plano Nacional do Livro Didático (PNLD) que dá condições de renovar anualmente o acervo desses livros. As condições físicas dos prédios das escolas municipais são boas, contando com salas de aulas suficientes para o atendimento dos alunos, quadra de esporte, biblioteca, laboratório de informática e parque infantil. 48 A equipe técnica do Município de Rafard hoje é composta pelo Diretor de Educação, Diretor Adjunto de Educação, três Diretores de Escola, quatro Coordenadores Pedagógicas e um Coordenador de Creche. O Departamento de Educação representado pela sua equipe pedagógica busca viabilizar a capacitação dos professores para que seja garantido a educação do município o direito contido na LDB de melhoria da qualidade de ensino e da valorização do magistério. O Projeto Pedagógico do Município é estruturado de acordo com os Parâmetros Curricualres Nacionais ( PCN) . Além dos recursos financeiros destinados pelo município à Educação o município conta com recursos Federais e Estaduais. Para a merenda escolar com o Programa Nacional de Alimentação Escolar ( PNAE),com o Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate ), com o Programa Dinheiro Direto na Escola ( PDDE), Verba Quese ( Quota do Salário Educação, Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) e do Governo Estadual Transporte e Merenda (Suplemento Escolar). Alunos com dificuldade de aprendizagem contam com o reforço escolar e recuperação paralela, quando necessário e atendimento psicológico e/ou fonoaudiológico oferecidos pela Unidade Mista de Saúde. O município possui 06 estabelecimentos de ensino municipais e 01 creche, 01 estabelecimento de ensino estadual e 01 escola profissionalizante sendo: EMEF “Prof Luís Grellet” – 480 alunos de Educação Infantil à 4ª série EMEF “Prof Aurélio Sotto” – 350 alunos de Educação Infantil à 4ª série EMEF “Profª Josefina C. Borghesi” – 320 alunos de Educação Infantil à 4ª série EMEI “Benedita A Vendramin” – 70 alunos 4 à 5 anos – perídodo integral Creche Municipal “Adriana Maria Quagliato” – 60 alunos de 0 à 3 anos – período integral EE “Profª Jeni Apprilante” – 1500 alunos de 5ª série do Ensino Fundamental à Ensino Médio e EJS ( Ensino Fundamental e Médio) . Centro de Treinamento SENAI – Celso Charuri 49 Através do Decreto nº 22/2006 foi instituído o Ensino Fundamental de nove anos de duração nas escolas da Rede Municipal de Rafard, com adaptação gradativa para isso. O Ensino Fundamental nas escolas municipais é formado por ciclos de acordo com o regimento escolar, com repetência na segunda e 4ª séries. Plano de Carreira O Município de Rafard possui um Plano de Carreira que está em vigor – Lei complementar nº 70/99 onde estrutura e organiza o magistério Público Municipal Este plano está sendo reformulado e organizado para melhor atender os anseios dos professores municipais. Projetos O Departamento de Educação possui um projeto pedagógico que foi instituído em 2007 se utiliza do livro didático fornecido pelo PNLD como base do trabalho pedagógico do município em todas as escolas de Ensino Fundamental e Ensino de 9 anos. O município possui também nas escolas projetos de Musicalização, dança, karatê, capoeira e aulas de reforço e período integral. De acordo com a Fundação Seade, em 2000 a taxa de analfabetismo, ou seja a taxa das pessoas que declararam não saber ler e escrever um bilhete simples ou que apenas assinam o nome, incluindo as que aprenderam e que esqueceram, é de 7,69 %. Essa taxa é considerada alta por de estar acima da media da região 6,04 % e está bem acima da porcentagem do estado que é 6,64%. 50 Levando-se em consideração o grande esforço empreendido desde 2002 até o momento, acredita-se que essa taxa encontra-se bastante reduzida. A porcentagem de pessoas com 25 anos ou acima dessa idade e que tem menos de 8 anos de estudo, em relação à população total da mesma idade é de 71,33 superior ao da região que é de 58,60%, e bem acima da porcentagem do estado que é de 55,55%. Outro ponto a ser considerado é a média de anos de estudo da população de 15 a 64 anos. Entre a população de 15 a 64 anos, a média de anos de estudo é de 6,52 anos, abaixo da média da região, que está em 7,49 anos, e da média do Estado que está em 7,64, conforme pesquisa do IBGE 2000 no gráfico abaixo representada. 51 Dentre a população de 18 a 24 anos que possui ensino médio completo, temos 36,99% em Rafard, que está abaixo do percentual da região que é 40,32% e abaixo da porcentagem do Estado de 41,88% . MATRÍCULAS INICIAIS NO MUNICÍPIO DE RAFARD Fonte: INEP As tabelas abaixo demonstram a evolução das matrículas na Educação em Rafard em seus diversos níveis. 52 2006 Regular R A F A R D Matrícula Inicial Dependência Creche Estadual Municipal Privada Total 0 76 0 76 2006 Médio R A F A R D Pré- Educação 1ª a 4ª Escola Especial série e Incluídos anos inicias 0 237 0 237 7 1 0 8 5ª a Total 8ª série e Anos finais 674 674 0 941 0 0 674 1.615 0 941 0 941 Matrícula Inicial Ensino Dependência Estadual Municipal Privada Total 2006 Adultos R A F A R D Ensino Fundamental Matrícula Inicial Total 316 0 0 316 Educação de Jovens e Educação de Jovens e Adultos (presencial) Estadual Municipal Privada Total Total Fundamental 276 157 52 52 0 0 328 209 Total Fundamental 0 0 0 0 0 0 53 2005 Regular R A F A R D Matrícula Inicial Dependência Creche Estadual Municipal Privada Total 0 77 5 82 2005 Médio R A F A R D R A F A R D Pré- Educação 1ª a 4ª Escola Especial série e Incluídos anos inicias 0 2 681 307 29 778 15 0 0 322 31 1.459 5ª a 8ª série e 0 778 0 778 Total 681 0 0 681 Matrícula Inicial Ensino Dependência Estadual Municipal Privada Total 2005 Adultos Ensino Fundamental Matrícula Inicial Total 347 0 0 347 Educação de Jovens e Educação de Jovens e Adultos (presencial) Estadual Municipal Privada Total Total 267 56 0 323 Fundamental 143 56 0 199 54 2004 Regular R A F A R D Matrícula Inicial Dependência Creche Estadual Municipal Privada Total 0 52 15 67 2004 Médio R A F A R D R A F A R D Pré- Educação 1ª a 4ª Escola Especial série e Incluídos anos inicias 0 325 14 339 1 56 0 57 5ª a Total 8ª série e Anos finais 712 712 0 808 0 0 712 1.520 0 808 0 808 Matrícula Inicial Ensino Regular Total Dependência Estadual Municipal Privada Total 2004 Ensino Fundamental 443 0 0 443 Matrícula Inicial Educação de Jovens e Adultos Educação de Jovens e Adultos Supletivo (presencial) Estadual Municipal Privada Total Total Fundamental 248 77 75 75 0 0 323 152 2003 55 2003 Médio R A F A R D (2º Grau Regular) e Curso Normal Dependência Estadual Municipal Privada Total 2003 Adultos R A F A R D Matrícula Inicial Ensino Dependência Estadual Municipal Privada Total Matrícula Inicial Total 517 0 0 517 Educação de Jovens e EJA EJA (Supletivo) (Supletivo) Total 262 80 242 220 0 0 504 300 56 2002 Regular R A F A R D Matrícula Inicial Dependência Creche Estadual Municipal Privada Total 0 103 9 112 2002 Médio R A F A R D 2002 Adultos R A F A R D Ensino Fundamental Pré- Classe de 1ª a 4ª Escola Alfabetiza- série e ção anos inicias 0 313 11 324 0 0 0 0 0 819 0 819 5ª a Total 8ª série e Anos finais 725 725 0 819 0 0 725 1.544 Matrícula Inicial Ensino (2º Grau Regular)e Curso Normal Dependência Estadual Municipal Privada Total Total 557 0 0 557 Matrícula Inicial Educação de Jovens e Dependência EJA EJA (Supletivo) (Supletivo) Total Fundamental Estadual 163 72 Municipal 71 71 Privada 0 0 Total 234 143 2001 57 2001 Regular R A F A R D Matrícula Inicial Dependência Creche Estadual Municipal Privada Total 0 33 4 37 Ensino Fundamental Pré- Classe de 1ª a 4ª Escola Alfabetiza- série e ção anos inicias 0 313 8 321 0 0 0 0 0 813 0 813 Matrícula Inicial Ensino Médio (2º Grau Regular) e Curso Normal Dependência Total Estadual Municipal Privada Total 5ª a Total 8ª série e Anos finais 787 787 0 813 0 0 787 1.600 2001 2001 Especial R A F A R D Matrícula Inicial Dependência Estadual Municipal Privada Total Fundamental 0 11 0 11 596 0 0 596 R A F A R D Educação Total 0 11 0 11 58 2001 R A F A R D 2000 R A F A R D Matrícula Inicial Educação de Jovens e Adultos Dependência Estadual Municipal Privada Total EJA (Supletivo) Total 81 0 0 81 Matrícula Inicial Dependência Estadual Municipal Total Ensino Fundamental Regular Pré Classe de Ensino Ensino Total Escola Alfabetização Fundamental Fundamental 1ª a 4ª 5ª a 8ª Série Série 0 0 0 874 874 342 0 821 0 821 342 0 821 874 1.695 2000 Médio R A F A R D EJA (Supletivo) Fundamental 81 0 0 81 Dependência Estadual Municipal Total Matrícula Inicial Ensino Total 575 0 575 59 2000 Matrícula Educação de Jovens e Adultos R A F A R D Dependência Estadual Municipal Total 1999 R A F A R D EJA (Supletivo) Total 86 0 86 Dependência Matrícula Inicial Ensino Fundamental Regular Pré Classe de Ensino Escola Alfabetização Fundamental Estadual Federal Municipal Particular Total 1999 Médio R A F A R D EJA (Supletivo) Fundamental 86 0 86 Dependência Estadual Federal Municipal Particular Total 0 358 358 984 835 1.819 0 0 0 Matrícula Inicial Ensino Total 495 0 495 60 1999 Especial R A F A R D Matrícula Inicial Dependência Estadual Federal Municipal Particular Total 1999 R A F A R D Total 0 15 15 Matrícula Inicial Educação de Jovens e Adultos (Supletivo) Dependência Estadual Federal Municipal Particular Total 1998 R A F A R D Fundamental 0 15 15 Educação Total 86 0 86 Número de Alunos Matriculados Rede Estadual 1244 Rede Municipal 523 Rede Estadual e Municipal 1767 Coeficiente de distribuição dos recursos do FUNDEF para 1999 0.0000928750 61 1997 R A F A R D Número de Alunos Matriculados Rede Estadual Rede Municipal 1284 639 Rede Estadual e Municipal 1923 NUMERO DE MATRÍCULAS EM ESCOLAS COM INFRA ESTRUTURA BÁSICA Fonte: INEP Escolas Escolas Esc c/ Escolas com com Escolas Escolas Escolas sanitário com Abrangência com Quadra Lab de com com Geográfica adequaEnergia Biblioteca de InforÁgua Esgoto do à Pré Elétrica Esporte mática Brasil 629.042 760.332 502.474 1.897.656 3.877.821 3.844.506 3.866.920 Sudeste São Paulo RAFARD 253.599 413.960 314.422 1.184.335 1.675.581 1.679.715 1.679.179 86.829 228.849 224.140 850.975 1.072.312 1.073.448 1.073.448 0 164 164 144 237 237 237 NUMEROS DE MATRÍCULAS e NÚMERO DE DOCENTES DA REDE ESCOLAR EM 2006 2006 Matriculas – Números de Docentes e Rede escolar R A F A R D Matrícula - Ensino fundamental – 2006.1 Matrícula-Ensino fundamental-escola pública estadual -2006 Matrícula -Ensino fundamental- escola públia federal - 2006 Matrícula-Ensino fundamental-escola publica municipal-2006 Matrícula - Ensino fundamental - escola privada – 2006 Matrícula - Ensino médio – 2006 1615 674 Matrículas 0 Matriculas 941 Matrículas 0 Matrículas 316 62 Matrícula - Ensino médio - escola pública estadual - 2006 Matrícula - Ensino médio - escola pública federal - 2006 Matrícula - Ensino médio - escola pública municipal - 2006 Matrícula - Ensino médio - escola privada – 2006 Matrícula - Ensino pré-escolar – 2006 Matrícula -Ensino pré-escolar escola pública estadual 2006 Matrícula- Ensino pré-escolar-escola pública federal- 2006 Matrícula -Ensino pré-escolar-escola pública municipal-2006 Matrícula - Ensino pré-escolar - escola privada – 2006 316 Matrículas Docentes - Ensino fundamental – 2006 Docentes-Ensino fundamental escola pública estadual -2006 Docentes-Ensino fundamental- escola pública federal - 2006 Docentes-Ensino fundamental-escola pública municipal2006 Docentes-Ensino fundamental - escola privada 2006 Docentes- Ensino Médio – 2006 Docentes - Ensino médio - escola pública estadual - 2006 Docentes - Ensino médio - escola pública federal 2006 Docentes - Ensino médio - escola pública municipal - 2006 Docentes - Ensino médio - escola privada - 2006 Docentes - Ensino pré-escolar - 2006 Docentes-Ensino pré-escolar -escola pública estadual - 2006 Docentes-Ensino pré-escolar -escola pública federal - 2006 Docentes-Ensino pré-escolar- escola pública municipal-2006 Docentes-Ensino pré-escolar -escola privada 2006 83 38 Docentes Escolas - Ensino fundamental - 2006 Escolas-Ensino fundamental - escola pública estadual 2006 Escolas-Ensino fundamental - escola pública federal - 2006 0 Matrículas 0 Matrículas 0 Matrículas 237 0 Matrículas 0 Matrículas 237 Matrículas 0 Matrículas 0 Docentes 45 Docentes 0 Docentes 21 21 Docentes 0 Docentes 0 Docentes 0 Docentes 15 0 Docentes 0 Docentes 15 Docentes 0 Docentes 4 1 Escolas 0 Escolas 63 Escolas-Ensino fundamental- escola pública municipal 2006 Escolas-Ensino fundamental - escola privada 2006 Escolas - Ensino médio - 2006 Escolas -Ensino médio - escola pública estadual 2006 Escolas -Ensino médio - escola pública federal 2006 Escolas -Ensino médio - escola pública municipal - 2006 Escolas -Ensino médio - escola privada - 2006 Escolas - Ensino pré-escolar - 2006 Escolas -Ensino pré-escolar - escola pública estadual - 2006 Escolas -Ensino pré-escolar - escola pública federal - 2006 Escolas- Ensino pré-escolar - escola pública municipal 2006 Escolas -Ensino pré-escolar - escola privada 2006 3 Escolas 0 Escolas 1 1 Escolas 0 Escolas 0 Escolas 0 Escolas 4 0 Escolas 0 Escolas 4 Escolas 0 Escolas 3.2.1. A Rede Municipal A Rede Municipal de Rafard de acordo com os dados do INEP, em 1999 tinha 358 alunos na pré-escola, 835 alunos no ensino fundamental . Em 2000 já eram 342 alunos na pré-escola, e 821 alunos no Ensino Fundamental, o que demonstra uma diminuição do número de alunos da pré-escola e do número de alunos do Ensino Fundamental. O EJA estava a cargo da rede estadual. A partir de 2000, vai sendo aperfeiçoado o sistema de coleta de dados e temos um quadro mais completo como veremos a seguir : Matrícula Inicial R A F A R D Ano 2001 Rede Municipal Cre- PréEducação 1ª a 4ª che Escola Especial série e Incluídos Anos inicias 33 313 11 813 5ª a 8ª série e Anos finais 0 Ensino EJA Médio - 0 64 2002 103 313 0 819 0 - 169 2003 90 309 0 851 0 - 603 2004 52 325 56 808 0 - 75 2005 77 307 29 778 0 2006 76 237 1 941 0 104 - 52 Nessa tabela podemos observar que de 2001 a 2005 as matrículas na Creche da rede municipal gradativamente diminuiram sendo que em 2006 foram matriculados setenta e seis alunos. Atualmente existe em Rafard apenas uma Creche Municipal no Bairro Popular, que não atende a demanda da cidade toda, necessitando haver lista de espera e sendo necessário transporte, o que é inviável devido a pouca idade dos alunos. O prédio da atual creche é pequeno, necessitando ampliação para atender toda a demanda da cidade. Necessário se faz a construção de uma Creche no Centro da cidade para atendimento das crianças do bairro Casas Populares sem necessidade de lista de espera. Em relação a pré escola, a ocorrência de matrículas em 2006 em relação aos anos anteriores diminuiu significativamente, embora atenda plenamente a demanda. A diminuição se dá, devido ao fato de não serem aceitas matrículas de crianças de cidades vizinhas e pela não obrigatoriedade dos pais de fazê-lo nesse nível de educação, o que faz com que, não sabendo dos benefícios, principalmente os da zona rural não procurem por ela. O Ensino Fundamental da 1ª a 4ª série apresenta uma queda em 2005 se recompondo em 2006, devido o início do Ensino Fundamental de nove anos e a integração das crianças de seis anos nesse nível de ensino. O Ensino Fundamental da 5ª a 8ª série é oferecido pela rede Estadual, verificando-se que o número de alunos de 1ª à 4ª série é superior ao de 5ª à 8ª série. Isso se verificou devido ao ingresso dos alunos de seis anos no ensino fundamental. 65 O município iniciou a Educação de Jovens e Adultos (EJA), em 2002 com 169 alunos sendo que em 2003 esse número subiu consideravelmente para 603 alunos, devido às salas do Telecurso 2000 para o Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos (EJA) de 1ª à 4ª série, em parceria com a Usina COSAN. Em 2005 a Usina COSAN, fechou as salas de EJA de 1ª à 4ª série, sendo hoje atendidas apenas na Escola Municipal “ Prof. Luís Grellet”. Já em relação à Educação Especial e Educação Inclusiva os dados se apresentam assimétricos. Os alunos portadores de deficiência são matriculados regularmente no Ensino Fundamental e alguns são atendidos na APAE de Capivari e na AMAE de Itu. 3.3. Ensino Estadual O Ensino Fundamental é ministrado da 5ª a 8ª série únicamente pelo estado. Conforme quadro abaixo, o estado mantém um número de vagas desde 2001 com número de matrículas em escala decrescente. Isso se deve devido a evasão de alunos com procedência rural e principalmente por mudança de município e estado em busca de trabalho. O Ensino Médio também é ministrado unicamente pelo estado e se apresenta em queda desde 2001. Isso se deve principalmente pelo fato de nesta idade, os alunos de mais baixa renda necessitarem trabalhar para auxiliar no sustento da família e não conseguirem conciliar o trabalho com a escola. O EJA aparece com flutuações em queda em 2006. Oferece o ensino fundamental na modalidade presencial e semi-presencial, mas não é constante. O Estado, segundo o Inep, não oferece ensino profissionalizante. De 5ª à 8ª séries funcionava em Escola Municipal. Em 2004 essas salas de 5ª à 8ª séries foram transferidas para a Escola Estadual “ Jeni Apprilante”. 66 Rede Estadual Matrícula Inicial R A F A R D Ano 2001 a 2006 Cre- PréEducação 1ª a 4ª che Escola Especial série e Incluídos Anos inicias 5ª a 8ª série e Anos finais Ensino EJA Médio 2001 0 0 0 0 787 596 81 2002 0 0 0 0 725 557 163 2003 0 0 0 0 670 517 262 2004 0 0 1 0 712 443 248 2005 0 0 2 0 681 347 237 2006 0 0 7 0 674 316 184 3.4. Ensino Particular De acordo com o INEP não foram apresentados dados da rede particular de ensino regular para o ano de 2006. Ele se restringiu até 2005 à creche e pré-escola, conforme demostra o quadro abaixo. Matrícula Inicial R A F A R D Ano Rede Privada Cre- PréEducação 1ª a 4ª che Escola Especial série e Incluídos Anos inicias 5ª a 8ª série e Anos finais Ensino EJA Médio 2001 4 8 0 0 0 0 0 2002 9 11 0 0 0 0 0 2003 10 10 0 0 0 0 0 2004 15 14 0 0 0 0 0 2005 5 15 0 0 0 0 0 2006 0 0 0 0 0 0 0 67 3.2.4. Ensino Superior Não existe na cidade nenhuma Faculdade ou Pólo de Universidade em funcionamento atualmente. 3.2.5. Conselhos O município conta ainda com o apoio importante à Educação dos seguintes Conselhos: - Conselho Municipal de Educação - Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do FUNDEB - Conselho da Merenda Escolar - Conselho de Defesa da Criança e do Adolescente - Conselho Tutelar 3.2. Educação Básica 3.2.1. Educação Infantil O número de escolas de Educação Infantil l entre 2000 a 2003 diminuiu de seis para cinco na rede municipal. Apesar de na rede particular de ensino aparecer em 2002 e 2003 supondo um aumento no número de escolas, a rede particular não abarcou o número de matrículas conforme o quadro abaixo: Educação Infantil R A F A R D Número de Escolas 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Estadual 0 0 0 0 Federal 0 0 0 0 Municipal 6 6 5 5 Privada 0 0 2 2 Total 6 6 7 7 De 2004 a 2007 o número de escolas de Educação Infantil é o seguinte: 68 Uma creche para atendimento de crianças de 0 à 3 anos e quatro pré-escolas para atendimento de crianças de 4 e 5 anos de idade. O Censo escolar de Rafard para a educação pré- escolar e creche, segundo o Inep, em 2006 registrou o seguinte número de matrículas conforme o quadro abaixo : Matrículas de Educação Infantil em 2006 Matrícula Inicial R A F A R D Rafard 2006 Matrícula Inicial Dependência Estadual Municipal Privada Total Educação Infantil Creche Educação E. F Pré1º a 4ª escolar série 0 76 0 0 237 0 0 941 0 E. F. 5º a 8ª série 674 0 0 Total Geral 3.2.1.1Creche 3.2.1.1.2. Diagnóstico “As creches estiveram predominantemente sob a égide da assistência social e tinham uma característica mais assistencial, como cuidados físicos, saúde, alimentação. Atendiam principalmente as crianças cujas mães trabalhavam fora de casa. Grande parte era atendida por instituições filantrópicas e associações comunitárias...” (BRASIL, 2006). Poucos dados hoje se têm sobre as creches, pois apenas agora, depois da promulgação da Lei nº 9394/1996, que houve um maior interesse, movimento e estatísticas à respeito. São dados incompletos porque só recentemente as creches começam a registrar-se nos órgãos de cadastro educacional. Qualquer número, no entanto, será uma quantidade muito pequena diante da magnitude do segmento populacional de 0 a 3 anos, que no Brasil é constituído de 12 milhões de crianças. As creches até a pouco tempo eram vistas como ambientes em que a criança seria apenas cuidada em segurança e alimentada. Hoje, estudos de várias áreas demonstram a “importância do cuidado com a infância, numa visão de preservação e 69 desenvolvimento de nossa civilização ” e sua relevância social é uma realidade. (SANCHES, 2003) “Se a inteligência se forma a partir do nascimento e se há "janelas de oportunidades" na infância quando um determinado estímulo ou experiência exerce maior influência sobre a inteligência do que em qualquer outra época da vida, descuidar desse período significa desperdiçar um imenso potencial humano. Ao contrário, atendê-la com profissionais especializados capazes de fazer a mediação entre o que a criança já conhece e o que pode conhecer significa investir no desenvolvimento humano de forma inusitada. Hoje se sabe que há períodos cruciais no desenvolvimento, durante os quais o ambiente pode influenciar a maneira como o cérebro é ativado para exercer funções em áreas como a matemática, a linguagem, a música. Se essas oportunidades forem perdidas, será muito mais difícil obter os mesmos resultados mais tarde.” ( BRASIL, 2006) O ambiente físico, a infra-estrutura também deve ser muito adequada, com solários, com sanitários de tamanho ideal, espaços amplos de convivência, dada a importância do brincar nessa faixa etária., espaços verdes, para o sadio contato com a natureza, salas com ventilação adequada, além de uma estrutura que assegure a todas as crianças, além do conforto, segurança e uma boa educação, dentro de projetos pedagógicos que levem em consideração a diversidade, o desenvolvimento singular e integral de todas as crianças. Devemos também levar em consideração as condições de vida dessas crianças, procurando intervir positivamente quando necessário e utilizando-se para isso das indispensáveis parcerias com outras secretarias e órgãos, para ações de saúde, nutrição e apoio familiar. A questão econômica é uma das preocupações em relação às creches, pois, uma educação de qualidade exige profissionais bem preparados, além do que, o número de crianças por adulto também é um fator importante pois, quanto menor a idade mais cuidados a criança necessita, pois mais dependente ela é e tudo isso tem um alto custo financeiro, que precisa ser muito bem analisado e equacionado. 70 Em muitos municípios brasileiros, como aponta o Plano Nacional da Educação, houve um decréscimo no número de matrículas na Educação Infantil, talvez por força da aplicação obrigatória de recursos do FUNDEF. Rafard teve essa perda. O número de matrículas ainda é baixo. Em Rafard, todas as escolas de educação infantil são atendidas pela rede de água e estão ligadas à rede de esgoto, possuindo também energia elétrica. As crianças de 4 e 5 anos em Rafard são atendidas em sua totalidade. O maior problema está em oferecer vagas às crianças de 0 à 3 anos em creche. Há lista de espera e nem sempre é possível atender a todas as necessidades. Em Rafard temos o seguinte dados de matrículas entre 2001 e 2006, segundo o INEP. Ensino Infantil Creche de 2001 a 2007 R A F A R D Número de Mtrículas Estadual Municipal Privada Total 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 0 0 0 0 0 0 0 0 0 33 103 90 52 77 76 64 0 4 9 10 15 5 0 0 0 37 112 100 67 82 76 Nos dados do Inep a creche consta a partir de 2001 com 33 alunos Nos anos seguintes apresentou variações assimétricas. A rede particular atuou apenas entre 2001 e 2005 de maneira pouco significativa desaparecendo posteriormente. O município de Rafard possui uma creche urbana, localizada no bairro Casas Populares, possuindo 23 alunos no maternal I (2 anos) e 17 alunos no maternal II (3 anos) e 25 alunos no berçário (0 à 1 ano e 9 meses). 71 Na Creche temos em Rafard, a seguinte situação em relação à escolaridade de funcionários : São 04 funcionários com a 4ª série, 02 com Ensino Médio, 01 com Ensino Fundamental, 01 Analfabeto, 01 com Ensino Superior Incompleto e 01 com curso superior completo em Pedagogia. Como podemos observar há falta de escolarização de nível médio em 60% dos funcionários. 3.2.1.2. Pré-Escola 3.2.1.2.1. Diagnóstico Por determinação da LDB, denominada a faixa etária de 4 a 6 anos é pré-escola, e nesta também deverão ser adotados objetivos educacionais, transformando-se em instituições de educação, segundo as diretrizes curriculares nacionais emanadas do Conselho Nacional de Educação. Essa determinação segue a melhor pedagogia, porque é nessa idade, precisamente, que os estímulos educativos têm maior poder de influência sobre a formação da personalidade e o desenvolvimento da criança.” (BRASIL, 2006) Na base dessa questão está o direito ao cuidado e à educação a partir do nascimento. A educação é elemento constitutivo da pessoa e, portanto, deve estar presente desde o momento em que ela nasce, como meio e condição de formação, desenvolvimento, integração social e realização pessoal. Além do direito da criança, a Constituição Federal estabelece o direito dos trabalhadores, pais e responsáveis, à educação de seus filhos e dependentes de zero a seis anos. Para a faixa de 4 a 6 anos, dispomos de dados mais consistentes, coletados pelo sistema nacional de estatísticas educacionais e sabemos que o atendimento maior se dá nas idades mais próximas da escolarização obrigatória, de sorte que a maioria das crianças de 6 anos já está na pré-escola. O Ensino Pré- Escolar em Rafard se apresenta com matrículas crescentes entre 2001 a 2006 conforme quadro abaixo: 72 Matrículas Pré-escolar 2001 a 2007 Ensino Infantil Pré-escolar R A F A R D Número de Matrículas Estadual Municipal Privada Total 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 0 0 0 0 0 0 0 0 342 313 313 309 325 307 237 215 0 8 11 10 14 15 0 0 342 321 324 319 339 322 237 215 Fonte: INEP A rede particular de ensino pré-escolar apresentou matrículas crescentes entre 2001 a 2005 mas não consta dados para 2006 e 2007, porque a escola particular extinguiu suas atividadedes em 2006. 3.2.1.3 Diretrizes - As Escolas de Educação Infantil deverão estar fundamentadas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), para Educação Infantil e pelos Referenciais Curriculares para Educação Infantil, A Secretaria da Educação com toda a equipe escolar deverá, elaborar proposta pedagógica para seus estabelecimentos de ensino . - Garantir atendimento em educação infantil, prioritariamente nas áreas de maior necessidade, tendo como prioridade as famílias de menor renda e garantindo sempre uma expansão com qualidade de atendimento. - Garantia da Educação Inclusiva em todas as unidades de educação infantil, garantindo um atendimento de qualidade e a singularidade do atendimento às diferenças. - A formação mínima dos profissionais no atendimento às creches deverá ser a partir da aprovação desta lei, a de ensino médio, garantida a formação continuada para aprimoramento do atendimento e da prática pedagógica. - Garantia da aplicação dos recursos específicos do FUNDEB no atendimento dessa faixa etária. 73 3.2.1.1.4. Metas e Objetivos 1 - Ampliar a oferta de educação infantil de forma a atender a partir da vigência deste Plano Municipal de Educação, 100% das crianças de 5 anos, em dois anos, a 20% da população de até 3 anos de idade e no mínimo 80% da população de 4 anos) . 2 - Elaborar, no prazo máximo de dois anos padrões mínimos de infra-estrutura para o funcionamento adequado das instituições de educação infantil (creches e préescolas) públicas e privadas, que, assegurem o atendimento das características das crianças de 0 a 3 anos e de 4 e 5 anos respectivamente. a) espaço interno, com iluminação, insolação, ventilação, visão para o espaço externo, rede elétrica e segurança, água potável, esgotamento sanitário; b) instalações sanitárias e para a higiene pessoal das crianças adequadas à faixa etária; c) instalações para preparo e/ou serviço de alimentação de acordo com os padrões exigidos por lei; d) ambiente interno e externo para o desenvolvimento das atividades, conforme as diretrizes curriculares e a metodologia da educação infantil, incluindo o repouso, a expressão livre, o movimento e o brinquedo, a área verde; e) mobiliário, equipamentos e materiais pedagógicos adequados à faixa etária. f) adequação às características das crianças portadoras de necessidades especiais 74 3. A partir do segundo ano deste plano, somente autorizar no município a construção e funcionamento de instituições de educação infantil, públicas ou privadas, que atendam aos requisitos de infra-estrutura definidos no item anterior (2) 4. Adaptar os prédios de educação infantil de modo que, até o final da década, todos estejam de acordo com os padrões mínimos de infra-estrutura estabelecidos e adequadamente equipados para atendimento aos alunos portadores de deficiências. 5. Oferecer regularmente programas de atualização para todos os que trabalhem nas Unidades de Educação infantil, afim de atingir as seguintes metas: a) que em cinco anos todos os diretores e coordenadores de unidades de Educação Infantil possuam formação em nível superior de Pedagogia. b) que, todos os professores que atuem em educação infantil tenham a formação requerida pela Lei Federal 9394/ 96. 6. A partir da vigência deste plano, somente admitir pessoal auxiliar na educação infantil que possua no mínimo ensino médio. 7. A partir da vigência deste plano todas as unidades de educação infantil deverão ter seu Projeto Político Pedagógico, formulado com a participação dos profissionais nele envolvidos. 8. Manter a alimentação escolar para as crianças atendidas na educação infantil, nos estabelecimentos públicos e conveniados, através da colaboração financeira da União e dos Estados. 75 9. No prazo máximo de três anos, assegurar que em todas as unidades de educação infantil, haja material pedagógico em condições e quantidades suficientes para atender a infra-estrutura mínima, definida na meta 2. 10. Realizar estudos sobre custo da educação infantil com base nos parâmetros de qualidade, a fim de melhorar a eficiência e garantir a generalização da qualidade do atendimento. 11. Construir no prazo de três anos, mais uma unidade de educação infantil, no Centro da cidade, em período integral (creche) para atendimento de crianças de 0 a 3 anos. 12. Que todas as classes de educação infantil, após a aprovação desta lei, tenham no máximo 25 alunos, e que os berçários de 0 a 1 e de 1 a 2 anos tenham no máximo 20 bebês. 13. Após a aprovação desta lei, criar em todas as unidades de Educação Infantil, Conselhos de Escola, com participação da comunidade. 14. Permanentemente trabalhar em regime de colaboração com as Diretorias da Saúde e de Assistência Social, visando a prevenção de doenças , manutenção da saúde e melhor atendimento às crianças matriculadas na Educação Infantil. 15 – Garantir após a aprovação desta lei que todas as crianças de 4 e 5 anos da zona urbana tenham vaga na pré-escola. 16 – Estabelecer, até o final da década, no município e com a colaboração dos setores responsáveis pela educação, saúde e assistência social e de organizações 76 não´governamentais, programas de orientação e de apoio aos pais com filhos de 0 a 6 anos. 17 – Criar no prazo de um ano após a aprovação deste Plano, Manual de Procedimentos para atendimento de cuidados e educação em creches. 3.2.2. Ensino Fundamental 3.2.2.1 Diagnóstico A Constituição Brasileira determina que o ensino fundamental é obrigatório e gratuito. O art. 208 preconiza a garantia de sua oferta, inclusive para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria. É básico na formação do cidadão, pois de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seu art. 32, o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo constituem meios para o desenvolvimento da capacidade de aprender e de se relacionar no meio social e político. É prioridade oferecê-lo a toda população brasileira. Esse artigo ainda afirma: "O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo", e seu não-oferecimento pelo Poder Público ou sua oferta irregular implica responsabilidade da autoridade competente. Existe hoje, no Brasil, um amplo consenso sobre a situação e os problemas do ensino fundamental. A exclusão da escola de crianças na idade própria é a forma mais perversa e irremediável de exclusão social, pois nega o direito elementar de cidadania, reproduzindo o círculo da pobreza e da marginalidade e alienando milhões de brasileiros de qualquer perspectiva de futuro. A consciência desse fato e a mobilização social que dela decorre têm promovido esforços coordenados das diferentes instâncias do Poder Público que resultaram numa evolução muito positiva do sistema de ensino fundamental como um todo, em termos tanto de cobertura quanto de eficiência. Em Rafard para o Ensino Fundamental da 1ª a 4ª série temos de 2001 a 2006 o sequinte quadro: 77 Ensino Fundamental Regular 1ª a 4ª série R A F A R D Número de Matrículas Estadual Municipal Privada Total 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 0 0 0 0 0 0 0 0 821 813 819 851 808 778 941 827 0 0 0 0 0 0 0 0 821 813 819 851 808 778 941 827 Fonte: INEP Em 2005 o total de matrículas no Ensino Fundamental de 1ª a 4ª série caiu significativamente para 778 matrículas mas se restabeleceu e em 2006 recebeu 941 matrículas voltando a ter um pequeno decréscimo em 2007. Fonte: INEP Ensino Fundamental Regular 5ªª a 8ª série R A F A R D Número de Matrículas Estadual Municipal Privada Total 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 874 787 725 670 712 681 674 714 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 874 787 725 670 712 681 674 714 O número de matrículas para o ensino fundamental da 5ª a 8ª série vem sofrendo variações de ordem decrescente desde 2000. No total de matrículas iniciais para o Ensino Fundamental temos um número decrescente de 2000 a 2005. Em 2006 com aumento de matrículas de 1º a 4ª série para rede municipal resultou no aumento geral do quadro do ensino fundamental e uma pequena alteração para menor em 2007. 78 Total de matrículas Ensino Fundamental Regular R A F A R D Número de Matrículas Estadual Municipal Privada Total 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 874 787 725 670 712 681 674 821 813 819 851 808 778 941 0 0 0 0 0 0 0 1695 1600 1544 1521 1520 1459 1615 2007 714 827 0 1541 O número de escolas do Ensino Fundamental de 2000 a 2003 permaneceu em quatro unidades educacionais, uma estadual e três municipais. Escolas de Ensino Fundamental R A F A R D Número de Escolas Estadual Federal Municipal Privada Total 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 3 3 3 3 3 3 3 3 0 0 0 0 0 0 0 0 4 4 4 4 4 4 4 4 3.2.2.2. Diretrizes As diretrizes norteadoras da educação fundamental estão contidas na Constituição Federal, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e nas Diretrizes Curriculares para o ensino fundamental. O direito ao ensino fundamental não se refere apenas à matrícula, mas ao ensino de qualidade, até a conclusão. 3.2.2.3.Objetivos e metas 79 1. Manter a universalização do atendimento de toda a clientela do ensino fundamental a partir da data de aprovação deste plano, garantindo o acesso e a permanência de todas as crianças na escola. 2. Manter o ensino fundamental de nove anos com início aos seis anos de idade. 3. Reduzir em 50%, em cinco anos, as taxas de repetência e evasão, por meio de programas de incentivo à freqüência e de recuperação paralela ao longo do curso, garantindo efetiva aprendizagem. 4. Elaborar, no prazo de um ano, padrões mínimos municipais de infra-estrutura para o ensino fundamental, compatíveis com o tamanho dos estabelecimentos e com as realidades regionais, incluindo: a) espaço, iluminação, insolação, ventilação, água potável, rede elétrica, segurança e temperatura ambiente; b) instalações sanitárias e para higiene; c) espaços para esporte, recreação, biblioteca e serviço de merenda escolar; d) adaptação dos edifícios escolares para o atendimento dos alunos portadores de necessidades especiais; e) atualização e ampliação do acervo das bibliotecas; f) mobiliário, equipamentos e materiais pedagógicos; g) telefone e serviço de reprodução de textos; h) informática e equipamento multimídia para o ensino. 5. Autorizar, somente a partir do segundo ano da vigência deste plano, a construção e funcionamento de escolas que atendam aos requisitos de infra-estrutura. 6. Assegurar que, em cinco anos, todas as escolas atendam a totalidade dos ítens, da meta 4. 80 7. Que a partir da vigência deste Plano Municipal de Educação todas as escolas continuem formulando seus projetos político- pedagógicos, com observância das Diretrizes Curriculares para o ensino fundamental e dos Parâmetros Curriculares Nacionais. 8. Criar em todas as unidades escolares de Ensino Fundamental Conselho de Escola, com a participação da comunidade. 9. Manter de literatura, textos científicos, obras básicas de referência e livros didático-pedagógicos de apoio ao professor as escolas do ensino fundamental. 10. Manter o transporte escolar para as zonas rurais, quando necessário, com colaboração financeira da União e do Estado, de forma a garantir a escolarização dos alunos e o acesso à escola por parte do professor. 11. Manter com a colaboração da União e do Estado o provimento da alimentação escolar e o equilíbrio necessário garantindo os níveis calóricos-protéicos por faixa etária. 12. Ampliar, até o final da década, progressivamente a jornada escolar de no mínimo 30% das escolas, visando expandir a escola de tempo integral, que abranja um período de pelo menos sete horas diárias, com previsão de professores e funcionários em número suficiente e com estudo de impacto financeiro a longo prazo. 13. Prover, nas escolas de tempo integral, preferencialmente para as crianças das famílias de menor renda, no mínimo duas refeições, apoio às tarefas escolares, a prática de esportes e atividades artísticas. 14. Articular as atuais funções de supervisão e inspeção no sistema de avaliação. 15.Trabalhar a educação ambiental, tratada como tema transversal, será desenvolvida como uma prática educativa integrada, contínua e permanente em conformidade com a Lei nº 9.795/99. 16. Apoiar e incentivar as organizações estudantis, como espaço de participação e exercício da cidadania. 81 17 – Fortalecer a autonomia das escolas na gestão pedagógica, administrativa e financeira. 18 – Assessorar as escolas na dinamização dos seus conselhos e outras formas de participação da comunidade escolar para melhoria do ensino fundamental e enriquecimento pedagógico e de oportunidades de desenvolvimento. 19 – Autorizar a participação dos professores das escolas municipais de ensino fundamental, bem como demais profissionais da educação em Congressos, Simpósios, cursos, Seminários, Foruns e afins. 20 – Participar do Programa Nacional do Livro Didático, de inciativa do Governo Federal. 21 – Proporcionar, com recursos próprios e em parceria com os Governos Federal e Estadual, transporte aos alunos matriculados no Ensino Público da rede municipal e estadual, prioritariamente aos residentes na zona rural, com critérios e serem definidos pelo Conselho Municipal de Educação. 22 – Distribuir, com recursos próprios da Prefeitura Municipal e outros, material de apoio aos projetos especiais das escolas, de acordo com seus projetos políticos pedagógicos e aprovação da Diretoria de Educação do município de Rafard. 23 – Assessorar as escolas no desenvolvimento de projetos voltados à maior participação e integração escola-família-comunidade. 24 – Criar a partir da aprovação deste Plano, um Manual de Procedimentos Administrativos para as secretarias das escolas municipais de ensino fundamental. 25 – Implementar programa de educação ambiental como processo de formação educacioanal e desenvolvimento consciente de nossa dupla nacionalidade: planetária e brasileira. 25 – Trabalhar a Educação Ambiental como tema transversal na prática educativa integrada contínua e permanente em conformidade com a Lei 9 795/99. 3.2.3. Ensino Médio 82 3.2.3.1. Diagnóstico Considerando o processo de modernização em curso no País, o ensino médio tem um importante papel a desempenhar. Tanto nos países desenvolvidos quanto nos que lutam para superar o subdesenvolvimento, a expansão do ensino médio pode ser um poderoso fator de formação para a cidadania e de qualificação profissional e desenvolvimento humano do município. O censo escolar em Rafard verificou de 2000 até 2006 o seguinte número de alunos matriculados no Ensino Médio, de acordo com o INEP: Ensino Médio R A F A R D Número de Matrículas Estadual Municipal Privada Total 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 575 596 557 517 443 347 316 174 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 575 596 557 517 443 347 316 174 De 2000 a 2007 apresentou diminuição significativa nas matrículas iniciais sendo que em 2007 apresentou seu menor índice porque vários anos de repetência no Ensino Fundamental e falta de incentivo da família acarretam uma falta de perspectiva no mundo do trabalho e ascenção social, pois as empresas da região não exigem essa formação. 83 Ensino Médio R A F A R D Número de Escolas Estadual Federal Municipal Privada Total 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 3.2.3.2. Diretrizes Entre os níveis de ensino existentes no Brasil, o Ensino Médio é o que aprecenta maiores problemas. De um lado há os que o entendem como um preparatório para o mundo do trabalho e de outro, os que defendem-no como preparatório ao prosseguimento de estudos em nível superior. No entanto sua universalização está subtendida na Constituição Federal de 1988 que em sua versão orignal tinha em seu art. 208, “ progressivamente obrigatório “. Hoje, de acordo com Carlos Jamil Cury, em seu livro Legislação Educacional Brasileira,, “A Emenda Constitucional 14/96, alterou a redação do inciso II do art. 208 para afirmar, além de sua gratuidade em estabelecimentos públicos, a sua progressiva universalização. Contudo, o art. 4º, da II da LDB repõe a progressiva extensão da obrigatoriedade do ensino médio”. Compreendido entre os níveis que compõem a Educação básica, de acordo com a LDB, deve preparar o indivíduo para o pleno exercício da cidadania, através de: 1 – Preparação do alunado para o enfrentamento, com êxito de suas diversas necessidades, de caráter social, cultural, econômico ou cognitivo. 2 – Oferecimento de um conjunto de meios que propicie aos jovens conhecimento e discernimento de escolhas cotidianas e futuras, 3 - Condições para o domínio dos princípios da tecnologia, ciência, do domínio da lingua portuguesa, do processo histórico de transformação da sociedade e cultura assim como à compreensão da possibilidade de acesso a todo o conhecimento 84 acumulado historicamente pela humanidade , confirmando-lhe sua situação de cidadão. 4 – As finalidades contidas no art. 35 de Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei Federal nº 9394/96. 5 - Formação ética do alunado. 6 - Situações de aprendizagem e procedimentos de avaliação coerentes com valores estéticos, políticos e éticos. 7 – Pedagogia de qualidade, voltada para a efetivação da identidade, da diversidade e da autonomia. 3.2.3.4. Metas e objetivos 1 - Melhorar o desempenho dos alunos do ensino médio, de modo a atingir níveis satisfatórios de desempenho na vida social e nos definidos pelos Sistema de Avaliação oficiais. 2 – Reduzir em 5% ao no, a repetência e a evasão nesse nível de ensino. 3 – Intervir junto ao Estado para que, sejam implantados no prazo de dois anos padrões mínimos de infra-estrutura para o ensino médio, compatíveis com a realidade regional, tais como: a) atualização e ampliação de equipamentos dos laboratórios de ciências físicas, biológicas e químicas e de informática ; b) espaço, ventilação e insolação no prédio existente; c) biblioteca com acervo atualizado para professores e alunos; d) adaptação do prédio para alunos portadores de deficiência; e) equipamento didático-pedagógico para apoio aos professores em sala de aula; f) adaptação da escola existente aos padrões mínimos exigidos; 4 - criar mecanismos para ampliar a oferta diurna e manter a oferta noturna de cursos de ensino médio; 85 5 - apoiar e incentivar as organizações estudantis, como espaço de participação e cidadania; 6 – atuar junto aos órgãos competentes para garantir, o repasse de verba para alimentação escolar desse nível de ensino; 7 – fazer gestões para cursos à distância nesse nível de ensino, tanto regular como profissionalizante; 3.2.4. Educação de Jovens e adultos 3.2.4.1. Diagnóstico O Censo escolar do INEP apresenta o seguinte quadros de matrículas no EJA no ano de 2000 a 2007: 2007 Adultos R A F A R D Matrícula Inicial Educação de Jovens e Educação de Jovens e Adultos (presencial) Total Fundamental Estadual Municipal Privada Total 171 54 0 225 103 54 0 157 E. Médio 68 0 0 68 86 Matrícula Inicial 2006 - Educação de Jovens e Adultos R A F A R D Presencial Estadual Municipal Privada Total 2005 Adultos R A F A R D Total Fundamental 276 157 52 52 0 0 328 209 Matrícula Inicial Ens. Médio 119 0 0 119 Educação de Jovens e Educação de Jovens e Adultos (presencial) Total Fundamental Estadual Municipal Privada Total 2004 R A F A R D 267 94 0 361 143 94 0 237 Ens. Médio 124 0 0 124 Matrícula Educação de Jovens e Adultos Educação de Jovens e Adultos Supletivo (presencial) Estadual Municipal Privada Total Total 248 75 0 323 Fundamental 77 75 0 152 87 2003 Adultos R A F A R D Dependência Educação de Jovens e EJA EJA (Supletivo) (Supletivo Total fundamental) 262 80 242 220 0 0 504 300 Estadual Municipal Privada Total 2002 Adultos R A F A R D Matrícula Inicial Matrícula Inicial Educação de Jovens e Dependência EJA EJA (Supletivo) (Supletivo) Total Fundamental Estadual 163 72 Municipal 71 71 Privada 0 0 Total 234 143 2001 R A F A R D Dependência Estadual Municipal Privada Total Matrícula Inicial Educação de Jovens e Adultos EJA (Supletivo) Total 81 0 0 81 EJA (Supletivo) Fundamental 81 0 0 81 88 2000 Matrícula Educação de Jovens e Adultos R A F A R D Dependência Estadual Municipal Total EJA (Supletivo) Total 86 0 86 EJA (Supletivo) Fundamental 86 0 86 O município de Rafard em relação ao EJA presencial possui os seguintes números: Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Estadual 86 81 163 262 248 267 276 171 Municipal 0 0 71 242 75 94 52 54 Total 86 81 234 504 323 361 328 225 A Constituição Federal determina como um dos objetivos do Plano Nacional de Educação a integração de ações do poder público que conduzam à erradicação do analfabetismo (art. 214, I). Trata-se de tarefa que exige uma ampla mobilização de recursos humanos e financeiros por parte dos governos e da sociedade. Os déficits do atendimento no ensino fundamental resultaram, ao longo dos anos, num grande número de jovens e adultos que não tiveram acesso ou não lograram terminar o ensino fundamental obrigatório. Embora tenha havido progresso com relação a essa questão, o número de analfabetos com idade de 15 anos ou mais era ainda excessivo em Rafard, em 2000 tinhamos, conforme o gráfico abaixo, uma taxa de 7,69% que era mais alta que a da 89 região, (6,04%) e alta em relação ao estado, (6,64). Acredita-se que hoje, esse quadro está mais positivo, devido os esforços nesse sentido, efetuado, principalmente nos últimos anos. O Censo escolar de Rafard , segundo o MEC, apresenta o ensino para a Educação de Jovens e adultos em duas modalidades: Supletivo e Presencial. Essa modalidade foi oferecida para o ensino fundamental e médio. 3.2.4.2. Diretrizes 1 – Educação voltada para o desenvolvimento de cidadãos autônomos, versáteis, com iniciativa para resolver problemas coletivamente, com capacidade de se comunicar, se atualizar constantemente na busca e na relação de informações diversas. 2 – Educação emancipadora, em articulação com a Prefeitura, a sociedade civil, as diretorias municipais, empresas, ONGs e outros segmentos, para estabelecimento de ações positivas para essa modalidade de ensino. 3 – Educação voltada ao trabalho e aos crescentes desafios que a sociedade atual apresenta. 3.2.4.3. Metas e objetivos 90 1 – Levantar dados, periodicamente, da população analfabeta, através das escolas, entidades religiosas, associações de bairro e agentes de saúde, com a finalidade de atender a demanda. 2 – Articular junto ao Sistema Estadual de Ensino, a ampliação da oferta de cursos equivalentes ao primeiro segmento do Ensino Fundamental na modalidade Educação de Jovens e Adultos, para a população de 15 anos ou mais, que já concluiu as quatro séries iniciais, no Sistema de TELECURSO ou em parceria com instituições privadas. 3 – Assegurar o fornecimento de material didático-pedagógico aos alunos e professores, de acordo com suas especificidades, bem como materiais de incentivo à leitura, condizentes com a faixa etária desses alunos. 4 – Assegurar a formação continuada dos professores atuantes na Educação de Jovens e Adultos, respeitando as peculiaridades da realidade e assegurando metodologia apropriada. 5 – Assegurar a promoção de seminários e palestras educativas para os alunos do I segmento de Educação de Jovens e Adultos, no mínimo, uma vez por ano. 6 – Manter o provimento de merenda escolar aos alunos da Educação de Jovens e Adultos, na sua rede de competência, visando assegurar sua freqüência e permanência. 3.2.5. Educação Profissional 3.2.5.1. Diagnóstico Em Rafard a única escola profissionalizante é a do SENAI. O SENAI oferece anualmente 32 vagas para cursos gratuitos (16 para Eletricista e 16 para Mecânico de Usinagem em máquinas convencionais), profissões estas mais procuradas pelas empresas da região. No entanto, apenas cerca de 20% destas vagas são preenchidas por rafardenses. Estas vagas são oferecidas para candidatos com faixa etária de 14 a 24 anos incompletos. Para participar destes cursos, os alunos devem, além da faixa etária, ter o Ensino Fundamental completo. 91 Como a região é muito carente de escolas profissionalizantes, há um congestionamento para as vagas oferecidas, tornando obrigatório um processo seletivo por parte do SENAI. O SENAI Rafard oferece, atualmente, dois níveis de treinamentos básicos: aprendizagem industrial e qualificação profissional para a comunidade e empresas, através de programas pontuais. O SENAI também oferece parceria com indústrias onde oferece cursos gratuitamente , além dos cursos pagos. 3.2.5.2. Metas e objetivos 1 – Efetuar no prazo máximo de dois anos, um quadro diagnóstico das necessidades e potencialidades do município e da região, de modo a promover cursos que possibilitem uma qualificação profissional aos jovens. 2 – Estabelecer no prazo de um ano parcerias com agências governamentais e instituições privadas, que orientem a política educacional para satisfazer as necessidades de formação inicial e continuada da força de trabalho. 3 – Estabelecer com a iniciativa privada e setores dos governos estadual e federal, convênios no sentido de ampliar a oferta de cursos de qualificação e de educação profissional. 4 - Incentivar com recursos públicos e parcerias com a iniciativa privada, cursos à distância de qualificação e profissionalização de acordo com as necessidades apontadas no item 1 destas metas e objetivos. 5 – Buscar junto às cidades circunvizinhas, Ministério da Agricultura, e escolas públicas agrotécnicas, cursos básicos de agricultura, buscando uma melhoria do nível técnico das práticas agrícolas e um desenvolvimento ambiental sustentável. 6 – Estabelecer programas de estágios em parceria com a iniciativa privada e ONGS para os estudantes de ensino profissionalizante. 7 – Estabelecer parcerias com os setores públicos Federal e Estadual e o SENAI para o oferecimento de cursos profissionalizantes. 92 8 – Buscar uma maior integração das escolas municipais e estaduais de Rafard com a Escola SENAI. 3.2.6. Educação Especial 3.2.6.1. Diagnóstico “A Constituição Federal estabelece o direito das pessoas com necessidades especiais receberem educação preferencialmente na rede regular de ensino (art. 208, III). A diretriz atual é a da plena integração dessas pessoas em todas as áreas da sociedade. Trata-se, portanto, de duas questões - o direito à educação, comum a todas as pessoas, e o direito de receber essa educação sempre que possível junto com as demais pessoas nas escolas ‘regulares´.” (BRASIL, 2001) A legislação, no entanto, é sábia em determinar preferência para essa modalidade de atendimento educacional, ressalvando os casos de excepcionalidade em que as necessidades do educando exigem outras formas de atendimento. As políticas recentes do setor têm indicado três situações possíveis para a organização do atendimento: participação nas classes comuns, de recursos, sala especial e escola especial. Todas as possibilidades têm por objetivo a oferta de educação de qualidade. Em Rafard, as crianças portadoras de necessidades especiais, estão em sua maioria inseridas nas classes regulares e algumas contam com atendimento do convênio com a APAE Capivari e AMAE Itu e total apoio por parte do município de Rafard para as necessidades de transporte. O conhecimento da realidade é ainda bastante precário, porque não dispomos de estatísticas completas sobre o número de pessoas com necessidades especiais no município. A Organização Mundial de Saúde estima que em torno de 10% da população têm necessidades especiais. Estas podem ser de diversas ordens - visuais, auditivas, físicas, mentais, múltiplas, distúrbios de conduta e também superdotação ou altas habilidades. Se, levarmos em consideração esses dados, em Rafard teremos cerca de 81 pessoas portadoras de alguma necessidade especial (segundo o conceito legal), e com idades variadas, portanto não estão todos em idade escolar. 93 O Censo Escolar do Inep registrou matrículas iniciais para o Ensino Especial entre 2000 a 2006 conforme o quadro abaixo: Educação Especial Inclusiva Número de Matrículas R A F A R D Estadual Municipal Privada Total 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 0 0 0 0 1 2 7 12 11 0 0 56 29 1 0 0 0 0 0 0 0 12 11 0 0 57 31 8 A rede estadual aparece a partir de 2004. A municipal em 2002 e 2001, inexistindo em 2002 e 2003 reaparecendo significativamente em 2004 mas reduzida a um aluno em 2006. Não constam dados para rede privada 3.2.6.2. Diretrizes Historicamente as pessoas portadoras de deficiências (ppd) foram excluídas do convívio, principalmente as crianças que eram colocadas em classes especiais e alijadas da convivência com as outras crianças de sua idade. A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, além das garantias fundamentais da pessoa humana, assegurou também alguns direitos específicos das pessoas portadoras de deficiências, cujo atendimento especializado deve ser feito preferencialmente na rede regular de ensino ( art. 208, III, da LDB). Temos também documentos internacionais que prevêm esse direito, como a Declaração de Salamanca. Dessa forma, fica garantido atendimento das pessoas portadoras de deficiência em classes comuns, em todas as modalidades e níveis, ficando as classes e escolas especiais como alternativa, quando todas as possibilidades de freqüência com aproveitamento se demonstrarem impossíveis em classes regulares e laudos específicos por profissionais qualificados assim indicarem. 94 As unidades escolares deverão contemplar em suas propostas pedagógicas, currículo dinâmico, voltado à singularidade e necessidades do alunado de modo a prever adaptações, inclusive no processo avaliativo, com terminalidade específica e flexibilidade de aprendizagem. A inserção dos alunos em classes comuns apenas não se justifica se não for acompanhada de um verdadeiro acolhimento por parte de toda a comunidade escolar e com a permanência deles na escola. Articulação entre o Poder Público, a sociedade civil organizada, ONGS e iniciativa privada se faz necessária para a verdadeira inclusão, inclusive social. 3.2.6.3. Metas e objetivos 1 - Organizar, a partir de 2008, em parceria com as áreas de saúde e promoção social programas de atendimento integrado à crianças portadoras de deficiências 2 – Ofertar cursos de Educação Inclusiva para os profissionais que atuam na Rede Regular de Ensino, afim de promover uma melhoria na qualidade de atendimento desses educandos na rede regular de ensino. 3 – Aplicar anualmente testes de acuidade visual e auditiva em todas unidades de educação infantil e ensino fundamental, em parceria com a área de saúde. 4 – Estabelecer programas, em dez anos, em parceria com o Estado, para equipar todas as escolas com aparelhos que atendam as necessidades de alunos com surdez, cegueira ou baixa visão , de modo a facilitar-lhes a aprendizagem nas classes regulares. 5 – Oferecer transporte gratuíto para outras cidades a alunos com grave deficiência auditiva ou visual, para programas paralelos à escola regular específicos de educação. 6 – Garantia de qualidade de ensino em consonância com as metas da Educação Infantil e do Ensino Fundamental: a) Estabelecer, no primeiro ano de vigência deste plano, os padrões mínimos de infra-estrutura das escolas para o recebimento imprescindível aos alunos portadores de deficiências. 95 b) Somente autorizar a construção de novos prédios escolares, públicos ou privados, dentro dos padrões definidos no item 6 a, dessas metas. c) Adaptar em sete anos, os prédios escolares municipais existentes , segundo os padrões definidos no item 6a, destas metas. 7 – Incluir a partir da vigência deste plano, em todos os projetos políticos pedagógicos das unidades escolares, a educação inclusiva. 8 - Definir condições de terminalidade específica aos alunos portadores de deficiência mental ou aqueles que não puderem atingir níveis ulteriores de ensino. 9 - Oferecer cursos de capacitação para educação inclusiva. 10 – Manter estagiário nas classes que tiverem incluídos alunos portadores de deficiências. 11 – Assegurar a continuidade do apoio técnico e financeiro às instituições privadas sem fins lucrativos e que atuem exclusivamente em educação especial, que realizem atendimento reconhecidamente de qualidade, supervisionado pela Diretoria de Educação. 12 – Estabelecer parceria entre a área de saúde e educação para oferecimento de apoio psicológico e fonoaudiológico aos alunos portadores de deficiências. 3.3 Ensino Superior Não há estabelecimentos de ensino superior no município de Rafard, a Prefeitura Municipal concede auxílio financeiro para transporte de alunos que estudam nas desesseis Universidades particulares da região. 3.3.1. Metas e objetivos 1 – No primeiro ano da vigência deste Plano, implantar um Polo de PósGraduação em Educação no município. 2 – Manter o auxílio financeiro para transporte dos alunos que estudam nas faculdades da região. 3 – Incentivar a vinda de polos de Universidade para a oferta de cursos para os munícipes de Rafard. 96 3.4. Profissionais da Educação 3.4.1 Diagnóstico O Plano Municipal de Educação de Rafard tem como objetivo principal a oferta de uma educação de qualidade a todos os que dela têm os direitos determinados pela Constituição, e isso só será alcançado se houver uma valorização do magistério, que deverá ser obtida com um novo Plano de Carreira e uma política que possibilite a esses profissionais, uma formação inicial e uma formação continuada sistemática e de qualidade, além de condições de trabalho dignas. Os professores necessitam ter sua carreira profissional valorizada através de uma atualização constante . Num mundo em que o conhecimento dobra a cada três anos, não se justifica a estagnação desses conhecimentos, tendo em vista as novas exigências do mundo moderno,que necessita profissionais cada vez mais qualificados, permanentemente atualizados, o que apenas a formação inicial não proporciona. Esforços dos sistemas de ensino e, especificamente, das instituições formadoras em qualificar e formar professores têm se tornado pouco eficazes para produzir a melhoria da qualidade do ensino por meio de formação inicial porque muitos professores se deparam com uma realidade muitas vezes desanimadora. Formar mais e melhor os profissionais do magistério é apenas uma parte da tarefa. É preciso criar condições que mantenham o entusiasmo inicial, a dedicação e a confiança nos resultados do trabalho pedagógico. É preciso que os professores possam vislumbrar perspectivas de crescimento profissional e de continuidade de seu processo de formação. Se, de um lado, há que se repensar a própria formação, por outro lado é fundamental manter na rede de ensino e com perspectivas de aperfeiçoamento constante os bons profissionais do magistério. Salários dignos e carreira de magistério entram, aqui, como componentes essenciais Em coerência com esse diagnóstico, o Plano Nacional de Educação estabelece diretrizes e metas relativas à melhoria das escolas, quer no tocante aos espaços físicos, à infra-estrutura, aos instrumentos e materiais pedagógicos e de apoio, aos 97 meios tecnológicos, etc., quer no que diz respeito à formulação das propostas pedagógicas, à participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola e nos conselhos escolares, quer, ainda, quanto à formulação dos planos de carreira e de remuneração do magistério e do pessoal administrativo e de apoio. 3.4.2 – Diretrizes A valorização do magistério é imprescindível para a melhoria da qualidade de ensino e a formação continuada dos profissionais da educação é uma das grandes responsáveis por essa qualidade. Há necessidade de haver uma valorização dos profissionais através de um novo Plano de Carreira que contemple melhor as necessidades desses profissionais, incluindo aí, as férias, as jornadas, as horas de Trabalho Pedagógico Coletivo e individual e a formação continuada. Assim, a valorização do magistério passa por: a) Compromisso com a aprendizagem dos alunos e participação efetiva na equipe da escola; b) Plano de Carreira atualizado com previsão de ingresso, promoções verticais e horizontais, afastamentos para estudos, formação continuada e avaliação de desempenho c) Participação na elaboração do Projeto Político Pedagógico da escola onde trabalha; d) Conhecimento e aplicação das Diretrizes Curriculares Nacionais, assim como dos Referenciais Curriculares para cada nível de ensino 3.4.3. Metas e objetivos 1 – Novo Plano de Carreira do Magistério que garanta: a) Jornada semanal idêntica para a educação infantil e o ensino fundamental. b) Garantia de horas atividades em local de livre escolha (para preparação de aulas e pesquisas) e de horas atividades de trabalho coletivo de acordo com o Departamento de educação. 98 c) Férias regulares no mês de janeiro e recesso de no mínimo quinze dias durante o ano letivo, inclusive para os especialistas de educação. d) Incluir nos programas dos cursos de formação de profissionais da educação, inclusive funcionários, conhecimentos específicos da história, cultura e manifestações artísticas e religiosas do segmento afro-brasileiro, das sociedades indígenas, dos imigrantes e dos trabalhadores rurais e sua contribuição para a sociedade brasileira. e) Promover a progressão funcional via acadêmica e não acadêmica com enquadramento em graus de elevação a cada cinco anos mediante avaliação de desempenho prevista no estatuto. f) Cumprir a legislação quanto ao prazo, em relação à exigência do Ensino Superior a todos os professores da Rede Municipal de Ensino. 3.5. Financiamento da Educação 3.5.1. Diagnóstico “Financiamento e gestão estão indissoluvelmente ligados. A transparência da gestão de recursos financeiros e o exercício do controle social permitirão garantir a efetiva aplicação dos recursos destinados à educação. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional facilita amplamente esta tarefa, ao estabelecer, no § 5º do art.69, o repasse automático dos recursos vinculados, ao órgão gestor e ao regulamentar quais as despesas admitidas como gastos com manutenção e desenvolvimento do ensino.” (BRASIL, 2001) “Conforme dispunha o Plano Nacional de Educação para Todos, a melhoria dos níveis de qualidade do ensino requer a profissionalização tanto das ações do Ministério da Educação e dos demais níveis da administração educativa como a ação nos estabelecimentos de ensino. Essa profissionalização implica a definição de competências específicas e a dotação de novas capacidades humanas, políticas e técnicas, tanto nos níveis centrais como nos descentralizados, tendo como objetivo o desenvolvimento de uma gestão responsável. A profissionalização requer também a ampliação do leque de diferentes profissões envolvidas na gestão educacional, com o objetivo de aumentar a racionalidade e produtividade.`.” (BRASIL, 2001) 99 A meta do PNE é implementar mecanismos de fiscalização e controle de modo a assegurar o cumprimento do artigo 212 da Constituição Federal, para aplicação dos percentuais mínimos vinculados a manutenção e desenvolvimento do ensino. Os demonstrativos dos gastos elaborados pelo poder executivo, e discriminados e apreciados pelo legislativo, com o auxilio dos tribunais de contas, é uma das metas para cumprir cada uma das alíneas do artigo 70 da LDB. O cumprimento do parágrafo 5 do art. 69 da LDB assegura o repase automático dos recursos vinculados a manutenção e desenvolvimento do ensino para o órgão vinculado desse setor. A Aferição do censo escolar anual efetiva automaticamente esses repasses. O PNE assegurar o cumprimento do artigo 70 e 71 da LDB. Para tanto deve o PME ( Plano Municipal de Educação) disponibilizar anualmente à sociedade, dados referentes a aplicação de recursos, discriminando quais são os valores correspondentes a cada alínea do art. 70 da LDB e apresentar em prazo hábil, no ano subseqüente a aplicação dos recursos do ano anterior. Os dados relativos a aplicação dos recursos aplicados na educação, devem ser publicados no Portal do PME e jornais da região. Devem ser criados demonstrativos para envio as escolas municipais para facilitar a comunidade escolar, o acesso aos dados de aplicação dos recursos da educação. Em 20 de junho de 2007 foi sancionada a Nº Lei 11494/2007 que regulamenta o Fundo Nacional de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Em vigor desde o dia 1º de janeiro por medida provisória, o novo fundo substitui o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef). O Fundeb se estenderá até 2021. Em Rafard, já está instituído o Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – Conselho do FUNDEB e o muinicípio possui contas específicas para manutenção e desenvolvimento da educação, além do Conselho Municipal de Educação. Rafard obteve os seguintes índices no Fundef de 2000 a 2005 ( Fonte: MEC) 100 FUNDEF 2000 a 2005 R A F A R D 2000 2001 2002 2003 2004 2005 824 819 851 808 813 0 0 0 12 0 0 0 0 833 1.637 819 851 808 Alunos de 1ª a 4ª série 835 821 Alunos de 5 ª a 8 ª série 0 0 Alunos de Educação Especial 15 Alunos 850 Coeficiente do Estado (rede estadual e municipal) 0,0001483382 0,0001480521 0,0001503910 0,0001524131 0,0001615438 0,0001546604 1998 R A F A R D Número de Alunos Matriculados Rede Estadual Rede Municipal 1244 523 Rede Estadual e Municipal 1767 Coeficiente de distribuição dos recursos do FUNDEF para 1999 0.0000928750 O município de Rafard aplicou em educação em: 2003 - 25,26% 2004 – 25,82% 2005 – 25,64% 2006 - 26,29% Como podemos observar, o município a partir de 2004, tem aplicado de maneira crescente mais do que os mínimos obrigatórios na Educação, o que significa um ponto bastante positivo do diagnóstico. Toda a aplicação financeira é fiscalizada pelo Conselho Municipal de Educação e toda a verba recebida do FUNDEB, pelo Conselho Municipal de Acompanhamento e 101 Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação. 3.5.2 – Diretrizes - Cumprimento do art. 212 da Constituição Federal, - Cumprimento dos dispositvos legais em relação à aplicação de recursos : • Lei Nº 11494 que regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB Emendas Constitucionais: • Emenda Constitucional Nº 53/2006 , de 20 de dezembro de 2006, que dá nova redação aos artigos nº 7, 223, 30, 206, 208, 211 e 212 da Constituição Federal e ao artigo 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. Medidas Provisórias: • Medida Provisória Nº 339/2006 , de 28 de dezembro de 2006, que regulamenta o artigo 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e dá outras providências. Portarias: • • Portaria Interministerial Nº 1.030, de 06 de novembro de 2007, que atualiza e divulga na forma do anexo desta Portaria, o valor da Complementação da União ao FUNDEB, para o exercício de 2007, em face da correção de seu valor. Portaria Nº 48/2007, e Anexo 1 [Anexos 2 e 3] , de 31 de janeiro de 2007, que estabelece os procedimentos contábeis para registro dos recursos destinados aos FUNDEB. Portarias Normativas: • Portaria Normativa Nº 4/2007 , de 27 de fevereiro de 2007, que trata da distribuição proporcional dos recursos do FUNDEB, quanto às matrículas públicas presenciais efetivas de Educação Básica. Resoluções: • Resolução MEC Nº 1/2007 , de 15 de fevereiro de 2007, que especifica as ponderações aplicáveis à distribuição proporcional dos recursos advindos do 102 FUNDEB. Decretos: • Decreto Nº 6091, de 24 de abril de 2007 - Define e divulga os parâmetros anuais de operacionalização do FUNDEB para o exercício de 2007. - Acompanhamento do Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – Conselho do FUNDEB - Disponibilização à sociedade dos dados referentes à aplicação dos recursos recebidos para Manuetenção e Desenvolvimento do Ensino e Pagamento de professores. - Manutenção do diálogo com a sociedade e Conselhos sobre as aplicações financeiras em Educação. 3.5.3. Metas e Objetivos 1 – Disponibilizar regularmente à sociedade e Conselhos afins, dados referentes à aplicação dos Recursos da Educação recebidos e gastos efetuados com Educação. 2 – Promover formação continuada do pessoal técnico e administrativo para aprofundamento das questões relacionadas aos recursos da educação, assegurando o cumprimento dos arts. 70 e 71 da Lei nº 9394/96. 3 - Estabelecer políticas públicas de financiamento que possibilitem garantir o transporte escolar, incluindo o acesso adaptado aos educandos portadores de necessidades especiais. 4 – Adequar as despesas de Educação Infantil aos percentuais estabelecidos pela legislação a partir da implantação do FUNDEB. 5 – Monitorar o custo aluno das unidades escolares, para não haver discrepâncias entre uma unidade e outra. 103 6 - Garantir, além do financiamento federal, recursos próprios para manutenção do Programa de Alimentação Escolar, mantendo a qualidade até então implementada pelo município. 7 - Manter o financiamento da Educação de Jovens e Adultos com recursos financeiros dentro dos 25% de arrecadação dos impostos municipais, garantindo os padrões mínimos de qualidade. 8 – Garantir nos orçamentos municipais anuais, a previsão do suporte financeiro às metas constantes deste Plano Municipal de Educação. 4. AVALIAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Este Plano Municipal de Educação deverá ser regularmente avaliado, por uma Comissão que deverá ser formada por representantes do: Conselho Municipal de Educação, Conselho de Defesa da Criança e do Adolescente, Conselho de Manutenção do FUNDEB, Câmara Municipal de Rafard, Diretoria de Educação do Município de Rafard. Essa avaliação terá por finalidade diagnosticar a real situação da educação na cidade e a partir disso, comparar com os princípios e metas contidos neste Plano, para uma avaliação que permita a correção de rumos quando necessário, a implementação dos existentes se for verificado a fraquesa existente e a alteração no caso de estarem em desacordo com o estabelecido na legislação. A avaliação deverá levar em conta não apenas os aspectos qualitativos referentes aos objetivos propostos, mas sobretudo levantar índices que subsidiem a avaliação dos aspectos quantitativos das metas propostas. Neste terceiro milênio, em que o conhecimento dobra no mínimo, a realidade também se modifica frente às novas exigências. A avaliação desse Plano é imprescindível para que haja também as modificações e adaptações que se fizerem necessárias, em relação às novas demandas do mundo contemporâneo tão mutável atualmente. 104 Somente com uma avaliação imparcial, técnica e compromissada, este Plano Municipal de Educação atingirá os objetos e metas propostos, de maneira efetiva e fiel aos princípios democráticos, de justiça social e de cidadania . A Diretoria Municipal de Rafard, acompanhará o desenvolvimento deste Plano e reunirá a equipe sempre que for necessário, fornecendo-lhes todos os dados necessários para isso. SUMÁRIO 1– INTRODUÇÃO............................................................................................ 2- CARACTERIZAÇÃO GERAL DO MUNICÍPIO................................... 2.1. -Histórico................................................................................................ 2.2. – Aspectos Gerais.................................................................................... 2.2.1. – Território e População ............................................................. 2.3. – Aspectos Econômicos............................................................................. 2.3.1. – Economia....................................................................................... 2.4. – Aspectos Sociais do Município............................................................... 2.4.1 – Indice Paulista de Responsabilidade social ................................. 2.4.2. – Info. Referentes ao IPVS.............................................................. 2.4.3. – IDHM............................................................................................. 2.5. - Aspectos Culturais ................................................................................. 2.6. – Aspectos Esportivos................................................................................. 3 – A EDUCAÇÃO EM RAFARD ................................................................. 3.1. – Histórico................................................................................................... 105 3.1.2. – A Rede Municipal............................................................... 3.1.3. – A Rede Estadual........................................................................... 3.1.4. – Enmsino Particular................................................................... 3.1.5. – Ensino Superior....................................................................... 3.1.6. – Conselhos ................................................................................ 3.2. – Educação Básica..................................................................................... 3.2.1.- Educação Infantil......................................................................... 3.2.1.1. – Creche.................................................................................. 3.2.1.2. – Pré-escola............................................................................. 3.2.1.2.1. – Diagnóstico................................................................. 3.2.1.3 – Diretrizes ............................................................................ 3.2.1.4. – Metas e Objetivos ............................................................. 3.2.2. – Ensino Fundamental ............................................................. 3.2.2.1. – Diagnóstico........................................................................ 3.2.2.2. – Diretrizes .................................................................. 3.2.2.3. - Objetivos e Metas...................................................... 3.2.3. – Ensino Médio ....................................................................... 3.2.3.1. – Diagnóstico................................................................ 3.2.3.2. – Metas e Objetivos ..................................................... 3.2.4. – Educação de Jovens e Adultos........................................... 3.2.4.1. – Diagnóstico.................................................................. 3.2.4.2. – Metas e Objetivos....................................................... 3.2.5. – Educação Profissional ..................................................... 3.2.5.1. – Diagnóstico ................................................................. 3.2.5.2. - Metas e Objetivos........................................................ 106 3.2.6. – Educação Especial ........................................................... 3.2.6.1. – Diagnóstico ................................................................. 3.2.6.2. – Diretrizes..................................................................... 3.2.6.3. – Metas e objetivos ....................................................... 3.3. – Ensino Superior ........................................................................ 3.3.1. – Metas e Objetivos ........................................................... 3.4. – Profissionais da Educação ....................................................... 3.4.1. – Diagnóstico ..................................................................... 3.4.2. – Diretrizes ........................................................................ 3.4.3. – Metas e Objetivos ............................................................. 3.5. – Financiamento da Educação ..................................................... 3.5.1. – Diagnóstico ....................................................................... 3.5.2. – Diretrizes .......................................................................... 3.5.3. – Metas e Objetivos ............................................................ 4. – AVALIAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO .................... 5 - REFERÊNCIAS ............................................................................................... REFERÊNCIAS BRASIL. Lei nº 8069 de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Diário Oficial da União. Brasília, 1990. BRASIL. Constituição ( 1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Diário Oficial da União, Brasília, 5 de outubro de 1998. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Subsídios para credenciamento funcionamento de instituições de educação infantil. vol.2. Brasília, maio de 1998. 107 BRASIL. Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000. Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 5 de maio de 2000. BRASIL. Lei nº 10.172, de 9 de janeiro de 2001. Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 10 de janeiro de 2001. BRASIL. Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional – Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB. Diário Oficial da União, Brasília, 23 de dezembrod de 1996. BRASIL. Lei 9 424, de 24 de dezembro de 1996. Dispõe sobre o Fundo de Manutençao e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valolrização do agistério. Diário Oficial da União, Brasília, 24 de dezembro de 1996. CURY, Carlos Roberto Jamil. Legislação educacional brasileira. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. DIDONET, Vital. Plano Nacional de Educação. Brasília. Ed. Plano, 2000. SANCHES, Emilia Cipriano. Creche: realidade e ambigüidades. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003. 108