(FM-Indonésia _Outubro 2009_) - Academia da Vinha e do Vinho
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(FM-Indonésia _Outubro 2009_) - Academia da Vinha e do Vinho
Mercados informação global Indonésia Ficha de Mercado Outubro 2009 aicep Portugal Global Indonésia – Ficha de Mercado (Outubro 2009) Índice 1. País em Ficha 3 2. Economia 4 2.1. Situação Económica e Perspectivas 4 2.2. Comércio Internacional 6 2.3. Investimento 8 2.4. Turismo 3. Relações Económicas com Portugal 10 11 3.1. Comércio 11 3.2. Serviços 16 3.3. Investimento 16 3.4. Turismo 16 4. Relações Internacionais e Regionais 16 5. Condições Legais de Acesso ao Mercado 18 5.1. Regime Geral de Importação 18 5.2. Regime de Investimento Estrangeiro 20 5.3. Quadro Legal 22 6. Informações Úteis 23 7. Endereços Diversos 25 8. Fontes de Informação 27 8.1. Informação Online aicep Portugal Global 27 8.2. Endereços de Internet 28 2 aicep Portugal Global Indonésia – Ficha de Mercado (Outubro 2009) 1. País em Ficha Área: População: Densidade populacional: Designação oficial: Forma de Governo: Chefe do Estado: Vice-Presidente: Data da actual constituição: Principais partidos políticos: Capital: Outras cidades importantes: Religião: Língua: 1.904.443 km2 237,5 milhões de habitantes (estimativa para 2008). A Indonésia é o quarto país mais populoso do mundo, a seguir à China, Índia e EUA 125 hab./km2 (estimativa 2008) República da Indonésia Presidencialista; historicamente, o poder tem-se concentrado no Presidente, embora alterações constitucionais recentes venham a dar maior importância e participação ao Parlamento Presidente Susilo Bambang Yudhoyono (desde Outubro de 2004) Jusuf Kalla A Indonésia rege-se pela Constituição elaborada em 1945, a qual foi diversas vezes alterada desde 1999 Há três partidos seculares nacionalistas: o Partido Democrata (PD), o Golkar e o Partido Indonésio de Luta Democrática (PDI-P) Os outros principais partidos, de orientação islâmica, são o Partido do Desenvolvimento Unido (PPP), o Partido do Despertar Nacional (PKB), o Partido do Mandato Nacional (PAN) e o Partido da Justiça Próspera (PKS). As próximas eleições, legislativas e presidenciais, estão previstas para 2014 Jacarta (cerca de 8,4 milhões de habitantes) (censo de 2000). Localiza-se na Ilha de Java Surabaya; Bandung; Medan; Semarang; Palembang Cerca de 88% da população é aderente do Islão e 10% é cristã. Da restante, a maioria é hindu ou budista A língua oficial é o “Bahasa Indonesia”, de origem malaia. Falam-se ainda no arquipélago centenas de outras línguas e dialectos regionais, entre os quais o javanês, o sundanês, o árabe e o chinês Unidade monetária: Rupia Indonésia (IDR) 1 EUR = 14.233,56 IDR (média semanal – 30 Outubro 2009) Risco País: Risco político CCC Risco de estrutura económica BBB (AAA = risco menor; D = risco maior) Índice 5,46 (10 = máximo) 61 (entre 82 países) (EIU – Outubro 2009) Ranking em negócios: Ranking geral: Risco de crédito: 5 (1 = risco menor; 7 = risco maior) (COSEC – Outubro 2009) Grau da abertura e dimensão relativa do mercado: Fontes: Exp. + Imp. (bens e serviços) / PIB = 58,4% (2008) Imp. (bens e serviços) / PIB = 28,6% (2008) Imp (bens) / Imp. Mundial = 0,8% (2008) The Economist Intelligence Unit (EIU) - Country Report (Outubro 2009); ViewsWire (Outubro 2009) The Europa World Yearbook 2009 World Trade Organization (WTO) Banco de Portugal COSEC 3 aicep Portugal Global Indonésia – Ficha de Mercado (Outubro 2009) 2. Economia 2.1. Situação Económica e Perspectivas A economia indonésia encontrava-se numa situação extremamente difícil quando, em 1967, foi estabelecida a Nova Ordem (Nova Ordem ou Orde Baru, termo utilizado para caracterizar o regime do General Suharto, em contraste com o anterior – Orde Lama ou Velha Ordem, de Sukarno). A produção e o investimento tinham caído em muitos sectores desde 1950 e o crescimento real do PIB foi de, apenas, 2%, em média anual no período 1950-1965, tendo-se situado abaixo da taxa de crescimento da população. A indústria transformadora representava menos de 10% do PIB e era caracterizada por um significativo excesso em termos de capacidade produtiva, causado por incertezas ao nível dos preços, da oferta e regulação governamental. No início dos anos 60, o défice orçamental ascendia a cerca de 50% da despesa total governamental, os rendimentos do sector exportador reduziram-se abruptamente e a inflação acelerou até ao máximo de 640% em 1966. Uma gestão prudente da economia permitiu à Indonésia registar, de forma consistente, elevadas taxas de crescimento durante mais de duas décadas. Este crescimento, em média superior a 6% ao ano entre 1970 e 1996, foi conseguido apesar de um número de choques externos, incluindo fortes movimentos nos preços do petróleo e das taxas de câmbio internacionais, que afectaram os termos de troca e o valor da sua dívida externa. De um país de baixo rendimento em meados dos anos 60, a Indonésia transformou-se num país de médio rendimento, com rendimento per capita estimado de 1.150 USD em 1996. Numa perspectiva sectorial, a indústria foi o “motor” do crescimento económico, tendo-se desenvolvido mais rapidamente que a economia como um todo. Iniciando uma rápida expansão, em meados dos anos 80, em 1991 o respectivo peso no PIB excedeu pela primeira vez o da agricultura, tendo, em 2008, a indústria registado uma quota de 48,1% na economia indonésia. A necessidade de assegurar o devido acompanhamento da indústria em termos de infra-estruturas estimulou também a aceleração da taxa de crescimento dos sectores do gás, electricidade, água (utilities) e da construção. As utilities cresceram em média 14% ao ano entre 1986 e 1996, enquanto que a construção se expandiu mais de 10%. A agricultura, incluindo a produção animal, a pesca e a silvicultura, que em termos históricos tinha sido uma actividade dominante, quer em termos de emprego quer de produção, representou, em 2008, 14,4% do PIB. Dispondo a Indonésia vastos recursos minerais, os mesmos têm vindo a ser intensivamente explorados ao longo das últimas três décadas, o que permitiu que a indústria extractiva tenha dado um importante contributo para a balança de pagamentos do país. Mais recentemente, assistiu-se ao grande desenvolvimento dos serviços, os quais foram impulsionados pela indústria do turismo, tendo esse sector representado, em 2008, 37,5% do PIB. 4 aicep Portugal Global Indonésia – Ficha de Mercado (Outubro 2009) A Indonésia registou, em 2006, um incremento no PIB de 5,5%, tendo-se verificado, em 2007 e 2008, crescimentos ligeiramente acima de 6%. Para essa evolução, os principais contributos vieram do consumo privado e, em 2007 e 2008, também do investimento. Segundo a EIU (The Economist Intelligence Unit), prevê-se para 2009 um menor acréscimo percentual do PIB do que nos anos anteriores (4,3%), sendo próxima da respectiva taxa relativa ao consumo privado (4,2%). Perspectiva-se igualmente que o crescimento do investimento, que foi de 11,7% em 2008, se reduza significativamente em 2009, passando para 1,3%. O consumo público aumentou 10,4% em 2008, prevendo-se para 2009 um incremento superior (12,6%). O saldo da balança corrente diminuiu drasticamente em 2008 devido, sobretudo, à redução ocorrida em termos do excedente da balança comercial. Para 2009, a EIU perspectiva uma recuperação do saldo da balança corrente, superando ligeiramente o valor de 2007. Principais Indicadores Macroeconómicos Unidade a 2006 a a 2007 c 2008 2009 c 2010 c 2011 231,8 234,7 237,5b 240,3 243,0 245,6 10 IDR 3.339,2 3.949,3 4.954,0 5.377,8 5.923,1 6.552,2 109USD 364,6 432,0 510,8 517,1 634,1 700,1 1.570 1.840 b 2.150 2.610 2.850 % 5,5 6,3 6,1 4,3 5,1 5,6 Consumo privado Var. % 3,2 5,0 5,3 4,2 4,4 4,7 Consumo público Var. % 9,6 3,9 10,4 12,6 5,3 5,7 Formação bruta de capital fixo Var. % 2,6 9,4 11,7 1,3 5,6 6,8 b b 7,7 7,4 7,1 População Milhões PIB a preços de mercado PIB a preços de mercado PIB per capita Crescimento real do PIB 12 USD 9,1 2.150 Taxa de desemprego % 10,3 8,4 Taxa de inflação % 13,1 6,3 9,9 5,0 5,8 6,1 Dívida externa % do PIB 35,9 32,6 28,9b 29,2 23,9 21,7 Saldo do sector público % do PIB -1,0b -1,2b -1,9b -2,6 -1,6 -1,3 Balança corrente 109USD 10,9 10,5 0,6 10,7 13,9 16,0 Balança corrente % do PIB 3,0 2,4 0,1 2,1 2,2 2,3 Taxa de câmbio - média 1USD=xIDR 9.159 9.141 9.699 10.399 9.340 9.359 Taxa de câmbio - média 1EUR=xIDR 11.540 12.523 14.258 14.351 12.983 13.290 Fonte: Notas: The Economist Intelligence Unit (EIU) (a) Actual (b) Estimativas (c) Previsões 5 aicep Portugal Global Indonésia – Ficha de Mercado (Outubro 2009) 2.2. Comércio Internacional O baixo nível de rendimento disponível ao longo dos anos setenta e oitenta teve como resultado que as exportações se tenham tornado num importante factor de crescimento económico naquele período. Anteriormente, em meados da década de setenta, as vendas ao exterior consistiam essencialmente num reduzido número de matérias-primas, onde se incluíam a borracha natural, óleo de coco, copra, estanho e petróleo. Os elevados preços do petróleo ao longo dos anos setenta conduziram a Indonésia para a dependência das exportações daquela matéria-prima e de gás, originando um saldo positivo da balança comercial global de mercadorias, apesar do déficit observado ao nível da balança não-energética. Com o declínio dos preços internacionais do petróleo após 1983, foi levado a cabo um esforço concertado em direcção à industrialização, que originou que produtos semi-acabados, em particular os têxteis, tenham dominado rapidamente a composição das exportações indonésias. Verificou-se uma orientação no sentido da diversificação da base exportadora, estratégia que conduziu, em 1993, à obtenção, pela primeira vez em vinte anos, dum superávit da balança não-energética. O impacto desta política continuava a ser visível em 2006, uma vez que as vendas ao exterior de petróleo e gás representaram apenas 20,7% das exportações totais. Do lado das importações, o crescimento vinha sendo lento, tendo-se atingido apenas em 2004 o nível verificado antes da crise asiática de 1997-1998. No entanto, nestes últimos anos o crescimento das importações tem sido quase sempre superior ao das exportações. No período de 2004 a 2008, a média das taxas de crescimento anuais das exportações foi cerca de 19% e no que respeita às importações foi, aproximadamente, 24%. As vendas da Indonésia para o exterior e as compras provenientes dos mercados externos registaram, ao longo desse período, sempre uma evolução positiva. As exportações e as importações tiveram o maior acréscimo percentual do período em análise em 2005 (respectivamente, 22,9% e 37,4%). Nas importações, o aumento de 2008 situou-se também acima de 30%. Evolução da Balança Comercial (109 USD) 2004 2005 2006 2007 2008 Exportação fob 70,8 87,0 103,5 118,0 139,3 Importação fob 50,6 69,5 73,9 85,3 116,0 Saldo 20,2 17,5 29,7 32,8 23,3 139,9 125,2 140,1 138,3 120,1 Coeficiente de cobertura (%) Posição no ranking mundial Como exportador 32ª 31ª 31ª 32ª 31ª Como importador 34ª 31ª 31ª 32ª 30ª Fontes: EIU; World Trade Organization (WTO) Nota: n.d. – não disponível 6 aicep Portugal Global Indonésia – Ficha de Mercado (Outubro 2009) O Japão vem sendo o principal país cliente da Indonésia, tendo-se situado a respectiva quota, nos últimos três anos, acima de 20%. Em 2007 e 2008, as três posições seguintes foram ocupadas pelos EUA, Singapura e a China. Os quatro primeiros países de destino das suas vendas para o exterior representaram, em conjunto, cerca de 55% do respectivo valor total de 2008. De 2006 a 2008, verificaram-se reduções nos valores das quotas de exportação para os EUA e Singapura, enquanto que no caso do Japão houve oscilações. No período em análise, a China, apenas, em 2006 não se situou nas primeiras quatro posições do ranking de países de destino das exportações indonésias, tendo a Coreia do Sul ficado, somente nesse ano, num desses principais lugares (na 4ª posição). Principais Clientes 2006 Mercado Quota 2007 Posição Quota 2008 Posição Quota Posição Japão 21,9% 1ª 20,6% 1ª 21,6% 1ª EUA 13,0% 3ª 12,1% 2ª 11,7% 2ª Singapura 13,3% 2ª 11,7% 3ª 11,1% 3ª n.d. n.d. 9,7% 4ª 10,1% 4ª 4ª n.d. n.d. n.d. n.d. China Coreia do Sul Fonte: EIU Nota: n.d. – não disponível 8,9% Ao nível das compras da Indonésia ao exterior, no período de 2006 a 2008, a primeira posição foi ocupada por Singapura, apesar da sua quota ter passado de 45% em 2006 para cerca de 29% em 2008. Nesse ano, nas três posições seguintes, em termos de ranking de países fornecedores da Indonésia, surgem a China, Japão e Malásia. Os primeiros quatro países representaram, em conjunto, aproximadamente 60% do respectivo valor total de 2008. A Coreia do Sul só se situou, no período em análise, numa das quatro primeiras posições do ranking (no 4º lugar), em 2007, posição essa que foi ocupada pela Malásia não só em 2008, mas também em 2006. A quota do Japão também diminuiu ao longo do período em análise. No caso da China registaram-se oscilações. 7 aicep Portugal Global Indonésia – Ficha de Mercado (Outubro 2009) Principais Fornecedores 2006 Mercado Quota 2007 Posição Quota 2008 Posição Quota Posição Singapura 45,0% 1ª 43,5% 1ª 28,8% 1ª China 17,1% 2ª 18,8% 2ª 13,7% 2ª Japão 13,3% 3ª 13,2% 3ª 10,8% 3ª 7,4% 4ª n.d. n.d. 6,2% 4ª n.d. n.d. 8,6% 4ª n.d. n.d. Malásia Coreia do Sul Fonte: EIU Nota: n.d. – não disponível Os principais produtos exportados pela Indonésia, em 2008, foram petróleo e gás, produtos minerais, gorduras, óleos alimentares e ceras de origem animal ou vegetal e máquinas e equipamentos eléctricos, que representaram, em conjunto, cerca de 54% do valor total das suas vendas para o exterior nesse ano. Nas importações, os principais produtos foram máquinas e equipamentos eléctricos, petróleo e gás, metais comuns e produtos químicos, que totalizaram, em conjunto, aproximadamente 68% do respectivo valor global. Principais Produtos Transaccionados – 2008 Exportações / Sector % Importações / Sector % Petróleo e gás 23,2 Máquinas e equipamentos eléctricos 26,0 Produtos minerais 10,2 Petróleo e gás 20,3 Gorduras, óleos alimentares e ceras de origem animal ou vegetal 11,0 Metais comuns 11,9 Produtos químicos 10,2 Máquinas e equipamentos eléctricos Fonte: 9,9 EIU 2.3. Investimento A Nova Ordem começou a encorajar activamente o investimento estrangeiro a partir de 1966, o que foi suportado em termos legais pela relativamente liberal Foreign Capital Investment Law de 1967 que, com alguns ajustamentos, continua a governar o investimento privado estrangeiro. Nos anos setenta e início dos oitenta, os elevados rendimentos gerados pelo sector petrolífero originaram uma menor necessidade governamental dos fundos provenientes do investimento estrangeiro. 8 aicep Portugal Global Indonésia – Ficha de Mercado (Outubro 2009) Consequentemente, foram introduzidas condições cada vez mais restritivas à entrada de capital externo no país, nomeadamente ao nível das regras de emprego de expatriados estrangeiros e da importação de maquinaria e matérias-primas, ao mesmo tempo que se foi fechando o leque de sectores abertos ao investimento estrangeiro e impostas condições tendo em vista a participação de empresas locais nos projectos. Este cenário, combinado com a quase estagnação do mercado doméstico, levou ao declínio dos níveis de investimento estrangeiro a partir de 1984. Em 1986, foi implementado um conjunto de reformas desreguladoras, incluindo a abertura de alguns sectores ao investimento privado, a redução do capital mínimo necessário para a abertura de um negócio e a facilitação relativamente à contratação de estrangeiros e à importação de inputs associados aos investimentos. A alteração da regulação anunciada, em Junho de 1994, para liberalizar o investimento estrangeiro na Indonésia, teve como efeito um aumento do Investimento Directo Estrangeiro (IDE) dirigido ao país. Posteriormente, a crise económica e a incerteza política tiveram um reflexo muito negativo no investimento estrangeiro na Indonésia. Em 2004 e 2005, aumentaram significativamente os valores de IDE que foram, respectivamente, cerca de 1,9 e 8,3 mil milhões de dólares. O montante de IDE na Indonésia de 2006 (aproximadamente 4,9 mil milhões de USD) ficou em mais de 40% aquém do registado em 2005, tendo, no entanto, sido superior ao montante de 2004. Um renovado esforço para melhorar o clima de negócios foi lançado no início de 2007, com uma nova lei de investimento. Neste âmbito, foram introduzidas várias reformas importantes, como por exemplo: a igualdade perante a lei dos investidores estrangeiros e nacionais; a protecção relativamente a situações de nacionalizações e expropriações; a possibilidade de repatriamento dos lucros em moeda estrangeira; a arbitragem internacional para situações de conflito; os incentivos fiscais para certos tipos de investimento; o reforço dos direitos de propriedade em situações de projectos de investimento. Em 2007 e 2008, verificou-se uma recuperação da descida verificada em 2006, tendo, no entanto, os respectivos valores de IDE sido, ainda, inferiores ao montante de 2005. Segundo o Conselho de Coordenação para o Investimento (BKPM – Bakam Koordinasi Penanaman Modal) os principais países origem do investimento estrangeiro realizado nesse país, em 2008, foram as Ilhas Maurícias, Singapura, Japão, Reino Unido, Malásia e Coreia do Sul. Os principais sectores de destino do IDE na Indonésia nesse ano foram transportes, armazenagem e comunicações; metais, máquinas e indústria electrónica; indústria dos veículos a motor e outros equipamentos de transporte; indústria farmacêutica e química. 9 aicep Portugal Global Indonésia – Ficha de Mercado (Outubro 2009) Ao longo do período em análise, o investimento da Indonésia no estrangeiro registou o maior montante em 2008, 5,9 mil milhões de USD, tendo, no entanto, superado o IDE apenas em 2004. Investimento Directo (106 USD) 2004 2005 2006 2007 2008 Investimento do estrangeiro na Indonésia 1.896 8.336 4.914 6.928 7.919 Investimento da Indonésia no estrangeiro 3.408 3.065 2.726 4.675 5.900 Como receptor 51ª 26ª 51ª 44ª 43ª Como emissor 30ª 33ª 42ª 40ª 32ª Posição no ranking mundial Fonte: UNCTAD - World Investment Report 2009 Nota: n.d. – não disponível** 2.4. Turismo A partir de meados dos anos 70, elevados fluxos de investimento foram canalizados para o sector do turismo, nomeadamente para a hotelaria. Contudo, o aumento do nível da chegada de turistas ficou abaixo das expectativas, com apenas 592 mil registados em 1982. Esta situação, a par da perspectiva de declínio do rendimento das exportações do petróleo, proporcionou uma revisão do sector. Em Abril de 1983 foi levantada a necessidade de vistos para turistas da maioria dos países europeus, de todos os países ASEAN e muitos países da área do Pacífico, incluindo os EUA e o Canadá. Esforços adicionais para promover o turismo foram efectuados nos anos seguintes, tendo o período 1993-2003 sido designado pelo departamento governamental responsável pela cultura e turismo de Visit Indonesia Decade. A partir de 1986, ano em que se registou a entrada de 850 mil turistas estrangeiros, o crescimento do sector acelerou de forma acentuada, com aquele número a crescer à média anual de 19,7%, atingindo cerca de 5 milhões em 1995. No mesmo período, as despesas dos turistas aumentaram sensivelmente 25% ao ano, de 590,5 milhões USD para 4,3 mil milhões USD. Nos dois anos seguintes, os rendimentos gerados pela indústria turística continuaram a subir, embora o número de turistas tenha estabilizado à volta dos 5 milhões anuais. A partir da segunda metade de 1997, os visitantes estrangeiros começaram a diminuir, observando-se apenas 3,8 milhões em 1998, 3,9 milhões em 1999 e 4,2 milhões em 2000, em resultado do aumento de distúrbios populares e da instabilidade política. Em 2000, o rendimento do sector foi de 4,8 mil milhões USD, abaixo do máximo de 5,3 mil milhões USD de 1997. O turismo na Indonésia sofreu ainda severamente com os cancelamentos de viagens na sequência dos atentados terroristas de 11 de Setembro de 2001 nos EUA. 10 aicep Portugal Global Indonésia – Ficha de Mercado (Outubro 2009) Este sector pareceu recuperar em 2002, até que em meados de Outubro atentados terroristas ocorreram em Bali, vitimando cerca de 200 pessoas, na sua maioria turistas ocidentais. Novas ocorrências violentas, a síndrome respiratória aguda grave de 2003, a gripe da aves e o tsunami de 2004, acompanhado da publicidade negativa à sua volta, mantiveram o número de turistas reduzido, cerca de 5 milhões em 2005, menos 6% do que no ano anterior. Em 2006, verificou-se, ainda, uma ligeira redução nas chegadas de turistas (-2,6%). Em 2007 e 2008 registaram-se incrementos no número de turistas de cerca 13% (sendo, no entanto, ainda provisório o que se refere ao ano transacto). Em termos de receitas, os acréscimos em 2007 e 2008 são superiores, respectivamente, 20,2% e 38% (sendo este valor do ano passado, também, ainda provisório). Em 2007, as principais origens de turistas estrangeiros para a Indonésia foram Singapura (24,6% do total), Malásia (16,2%), Japão (9,2%), Coreia do Sul (6%), Austrália (5,7%), China (4,2%) e Taiwan (4,1%). De referir, que os países do sudeste asiático, só por si, representaram cerca de 45% do respectivo total, enquanto que outros países da Ásia/Pacífico e a Europa foram emissores de, respectivamente, 34,8% e 14,5%. Indicadores do Turismo 2004 Turistas (103) a 6 Receitas (10 USD) Fonte: WTO - World Tourism Organization Nota: (a) Inclui, apenas, estabelecimentos hoteleiros e similares; 2005 2006 2007 b 2008 5.321 5.002 4.871 5.506 6.234 4.798 4.522 4.448 5.346 7.375 (b) Valores provisórios. 3. Relações Económicas com Portugal 3.1. Comércio A Indonésia é um parceiro comercial com pouca relevância na estrutura do comércio internacional português. A sua posição no ranking dos países clientes de Portugal piorou sempre ao longo do período, tendo passado do 77º lugar, em 2004, para o 108º em 2008. 11 aicep Portugal Global Indonésia – Ficha de Mercado (Outubro 2009) Verificaram-se ligeiras reduções no peso das exportações portuguesas para a Indonésia, em 2005 e 2007, sendo a respectiva percentagem de 2008 de, apenas, 0,01% do valor total desse ano. Em termos de ranking dos países fornecedores de Portugal, há a salientar que a Indonésia registou, em 2007 e 2008, as piores posições do período em análise, tendo-se situado, respectivamente, em 49º e 47º lugares. Tal verificou-se, igualmente, ao nível do peso das compras portuguesas a esse país, com valores percentuais, em 2007, de 0,12% e, em 2008, de 0,15%. Importância da Indonésia nos Fluxos Comerciais com Portugal 2004 Como cliente Como fornecedor Fonte: 2005 2006 2007 2008 Posição 77ª 82ª 89ª 101ª 108ª % 0,03 0,02 0,02 0,01 0,01 Posição 40ª 40ª 39ª 49ª 47ª % 0,19 0,21 0,21 0,12 0,15 Instituto Nacional de Estatística (INE) Não obstante os aumentos nos valores das exportações portuguesas para a Indonésia em 2008 (2,4%) e 2006 (1,3%), as diminuições ocorridas, nesse âmbito, em 2007 (-38,3%) e em 2005 (-22%) conduziram a uma média das respectivas taxas de crescimento anuais do período de -14,2%. Os valores das importações vinham crescendo de 2004 até 2006, tendo-se registado em 2007 um decréscimo (-35,3%). Em 2008, apesar de ter voltado a existir um aumento do montante das compras portuguesas provenientes desse país, o respectivo valor ficou, ainda, aquém do verificado em 2006. A média das taxas de crescimento anuais do período, neste domínio, foi de 5,1%. Os montantes das importações são significativamente superiores aos das exportações, o que se traduz em saldo negativos consideráveis ao nível da Balança Comercial. Esta registou, em 2006, o maior déficit de 2004 a 2008, sendo o respectivo valor de, aproximadamente, -102,8 milhões de euros. O valor do coeficiente de cobertura das importações pelas exportações diminuiu sempre ao longo do período em análise, tendo-se situado, em 2008, abaixo de 5%. De Janeiro a Julho de 2009, as nossas vendas para a Indonésia aumentaram 42,5%, enquanto as compras provenientes desse país registaram uma redução (-12%) face ao período homólogo do ano anterior. Para esse incremento das exportações o principal contributo foi das matérias têxteis que tiveram um crescimento de cerca de 347%. Nas importações, não obstante ter existido um acréscimo significativo do valor referente às máquinas e aparelhos (302,9%), houve diminuições consideráveis que ocorreram nos combustíveis minerais (em que não se verificaram compras de Janeiro a Julho de 2009, tendo sido o valor homólogo do ano anterior de, aproximadamente, 7,6 milhões de euros), nos produtos químicos (-88,5%) e no calçado (-85,2%). 12 aicep Portugal Global Indonésia – Ficha de Mercado (Outubro 2009) Evolução da Balança Comercial Bilateral (103 EUR) 2004 2005 2006 2007 2008 Evol.a % 2008 Jan./Jul. 2009 Jan./Jul. Var.b Exportação 8.069 6.290 6.369 3.928 4.024 -14,2 2.727 3.886 42,5 Importação 86.543 100.916 109.150 70.656 92.605 5,1 63.919 56.246 -12,0 -94.626 -102.780 -66.728 -88.580 -- -61.192 -52.360 -- 5,6 4,3 -- 4,3 6,9 -- Saldo -78.475 Coef. Cobertura (%) 9,3 6,2 5,8 Fonte: INE Notas: (a) Média aritmética das taxas de crescimento anuais no período 2004-2008 (b) Taxa de variação homóloga Nas exportações de Portugal para a Indonésia, em 2008, as máquinas e aparelhos ocuparam a primeira posição, com 26,9% do total. Seguiram-se as pastas celulósicas e papel (16,5%), metais comuns (14,7%), matérias têxteis (12,5%) e plásticos e borracha (8,6%). Os cinco primeiros grupos de produtos representaram, em conjunto, cerca de 79% do respectivo valor global das vendas portuguesas para esse país nesse ano. Nos valores das máquinas e aparelhos, metais comuns e plásticos e borracha verificaram-se aumentos em 2008 face ao ano anterior, tendo existido reduções nas pastas celulósicas e papel e matérias têxteis. Numa análise mais desagregada, há a salientar que os subgrupos relativos a dispositivos para canalizações, máquinas e ferramentas para trabalhar matérias por desbaste, operando por laser e máquinas e aparelhos de impressão representaram, em conjunto, cerca de 54% das nossas vendas para a Indonésia de máquinas e aparelhos em 2008. Pastas químicas de madeira e papel ou cartão para reciclar (desperdícios e aparas) totalizaram, em conjunto, aproximadamente, 97% do respectivo valor global do grupo de produtos referente a pastas celulósicas e papel. As banheiras (excluindo de ferro fundido) representaram 80% do total das vendas portuguesas para a Indonésia de metais comuns nesse ano. Os tecidos de lã foram o subgrupo com o valor percentual mais elevado relativamente ao respectivo total das matérias têxteis em 2008 (com 39%). Os polímeros de etileno em formas primárias e outras obras de plástico e obras de outras matérias representaram, aproximadamente, 81% do respectivo total do grupo de plásticos e borracha. 13 aicep Portugal Global Indonésia – Ficha de Mercado (Outubro 2009) Exportações por Grupos de Produtos (103 EUR) 2004 % 2007 % 2008 % Máquinas e aparelhos 498 6,2 368 9,4 1.083 26,9 Pastas celulósicas e papel 300 3,7 919 23,4 664 16,5 Metais comuns 334 4,1 367 9,3 590 14,7 Matérias têxteis 700 8,7 627 16,0 501 12,5 Plásticos e borracha 109 1,4 89 2,3 346 8,6 Madeira e cortiça 287 3,6 323 8,2 270 6,7 Minerais e minérios 619 7,7 445 11,3 253 6,3 4.455 55,2 112 2,8 104 2,6 100 1,2 162 4,1 39 1,0 23 0,3 78 2,0 23 0,6 0 0,0 5 0,1 10 0,2 535 6,6 6 0,2 6 0,2 Peles e couros 33 0,4 11 0,3 1 0,0 Vestuário 21 0,3 4 0,1 0 0,0 Produtos agrícolas 1 0,0 10 0,2 0 0,0 Combustíveis minerais 2 0,0 0 0,0 0 0,0 49 0,6 15 0,4 39 1,0 0 0,0 388 9,9 95 2,3 8.069 100,0 3.928 100,0 4.024 100,0 Produtos químicos Calçado Veículos e outro mat. transporte Produtos alimentares Instrumentos de óptica e precisão Outros produtos Valores confidenciais Total Fonte: INE Nota: A informação referente a 2007 e 2008 encontra-se corrigida dos valores correspondentes às operações abrangidas pelo segredo estatístico, agregando-se o respectivo montante na parcela "Valores confidenciais". Nas importações portuguesas da Indonésia, os produtos agrícolas situaram-se na primeira posição, em 2008, com 32,4% do respectivo valor global. Seguiram-se as matérias têxteis (14,4%), os combustíveis minerais (8,2%), os produtos químicos (7,6%) e as máquinas e aparelhos (7,2%). Os cinco primeiros grupos de produtos das nossas compras provenientes desse país representaram, em conjunto, cerca de 70% do total. Os valores de cada uma dessas categorias de produtos aumentaram de 2007 para 2008, tendo os produtos agrícolas e os combustíveis minerais registado incrementos acima de 100%. Numa análise mais desagregada, é de salientar que os óleos de palma representaram cerca de 86% do valor total das importações portuguesas da Indonésia, em 2008, de produtos agrícolas. 14 aicep Portugal Global Indonésia – Ficha de Mercado (Outubro 2009) Os subgrupos de fios de algodão, de fibras artificiais e sintéticas e de filamentos sintéticos totalizaram, em conjunto, aproximadamente 86% do valor global da categoria de matérias têxteis nesse ano. O valor dos combustíveis minerais, em 2008, respeita totalmente à hulha betuminosa. Os aglutinantes preparados para moldes ou para núcleos de fundição e ácido tereftálico e seus sais representaram, em conjunto, cerca de 63% das compras portuguesas provenientes desse país de produtos químicos. Os aparelhos videofónicos de gravação/reprodução representaram, aproximadamente, 60% do respectivo valor global do grupo de máquinas e aparelhos nesse ano. Importações por Grupos de Produtos (103 EUR) Produtos agrícolas 2004 % 2007 % 2008 % 10.362 12,0 13.973 19,8 30.049 32,4 Matérias têxteis 9.042 10,4 8.099 11,5 13.373 14,4 Combustíveis minerais 4.337 5,0 3.007 4,3 7.586 8,2 Produtos químicos 3.440 4,0 4.399 6,2 7.010 7,6 Máquinas e aparelhos 8.727 10,1 6.120 8,7 6.654 7,2 26.298 30,4 8.963 12,7 5.124 5,5 Plásticos e borracha 5.433 6,3 6.407 9,1 3.759 4,1 Produtos alimentares 1.418 1,6 4.164 5,9 2.729 2,9 Madeira e cortiça 6.629 7,7 3.934 5,6 2.303 2,5 94 0,1 1.025 1,5 2.229 2,4 Vestuário 1.335 1,5 536 0,8 738 0,8 Metais comuns 2.556 3,0 815 1,2 483 0,5 Minerais e minérios 352 0,4 350 0,5 353 0,4 Peles e couros 863 1,0 254 0,4 287 0,3 Pastas celulósicas e papel 167 0,2 328 0,5 287 0,3 Instrumentos de óptica e precisão 1.739 2,0 134 0,2 90 0,1 Outros produtos 3.750 4,3 4.085 5,8 4.199 4,5 0 0,0 4.062 5,7 5.352 5,8 86.543 100,0 70.656 100,0 92.605 100,0 Calçado Veículos e outro mat. transporte Valores confidenciais Total Fonte: INE Nota: A informação referente a 2007 e 2008 encontra-se corrigida dos valores correspondentes às operações abrangidas pelo segredo estatístico, agregando-se o respectivo montante na parcela "Valores confidenciais". 15 aicep Portugal Global Indonésia – Ficha de Mercado (Outubro 2009) 3.2. Serviços Não existem dados disponíveis que nos permitam fazer uma análise dos fluxos relativos aos serviços. 3.3. Investimento Estatísticas sobre os fluxos de investimento directo entre Portugal e a Indonésia são consideradas confidenciais. 3.4. Turismo Não existem, actualmente, dados disponíveis que permitam fazer uma análise sobre os fluxos relativos ao turismo. 4. Relações Internacionais e Regionais A Indonésia é membro, entre outras organizações, do Banco Asiático de Desenvolvimento (BasD), da Câmara de Comércio Internacional (CCI), da Organização das Nações Unidas (ONU) e suas agências especializadas, de entre as quais se destacam o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial; integra, desde 1 de Janeiro de 1995, a Organização Mundial do Comércio (OMC). Foi membro-fundador da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) até 2008, altura em que a abandonou por ter deixado de ser um exportador de petróleo. Ao nível regional, este país faz parte do Fórum de Cooperação Económica Ásia-Pacífico (APEC), da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) e da East Asia Summit (EAS), que se constitui como um fórum de discussão, que tem lugar anualmente (após as reuniões da ASEAN) por parte dos líderes dos 16 países do extremo oriente. Constituída em 1989, a APEC apresenta-se como um grupo informal, que tem dado contributos para a promoção do comércio, a captação de investimento, a transferência de tecnologia e a conservação dos recursos marítimos e da pesca, com o objectivo de constituir uma zona de comércio livre entre os seus membros até ao ano 2020 – Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Estados Unidos, Filipinas, Hong Kong (China), Indonésia, Japão, República Popular da China, República da Coreia, Malásia, México, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné, Peru, Rússia, Singapura, Tailândia, Taiwan e Vietname. A última cimeira ministerial, que teve lugar em 2008, em Ponchos, no Peru (a de 2009 realizar-se-á de 13 a 14 de Novembro em Singapura), teve como foco a redução da diferença actualmente existente entre as economias desenvolvidas e aquelas que se encontram em vias de desenvolvimento, reforçando o compromisso de lutar por uma globalização com dimensão social. 16 aicep Portugal Global Indonésia – Ficha de Mercado (Outubro 2009) A ASEAN, por seu lado, foi criada a 8 de Agosto de 1967 por cinco membros, Indonésia, Malásia, Filipinas, Singapura e Tailândia e tem como objectivos essenciais acelerar o crescimento económico e fomentar a paz e a estabilidade regionais. Actualmente, além dos seus fundadores, conta com os seguintes membros: Brunei e Vietname, sendo que, a partir de 2012, serão igualmente países aderentes o Cambodja, Laos e Myanmar. A organização tem, ainda, como Observadores regulares Papua Nova Guiné e Timor-Leste. Esta Associação tem vindo a estabelecer, ao longo dos anos, diversos acordos de cooperação, nomeadamente com o Japão, a União Europeia, China e Coreia do Sul. Em 1992, os participantes da Associação decidiram transformá-la, progressivamente, numa zona de comércio livre, a ASEAN Free Trade Area (AFTA). No que respeita ao relacionamento com a União Europeia o regime legal está vertido, fundamentalmente, no Acordo de Cooperação entre a Comunidade Europeia e os países membros da ASEAN, assinado em 7 de Março de 1980, que tem como objectivo principal intensificar e diversificar as trocas comerciais e económicas entre as partes, através da cooperação comercial, económica e cooperação no desenvolvimento. As partes conceder-se-ão, mutuamente, o regime da nação mais favorecida nas suas relações comerciais. Como membro da ASEAN, a Indonésia também participa nas negociações em curso entre a UE e a ASEAN com vista à celebração de um Acordo de Comércio Livre. De referir, ainda, que a UE financia medidas destinadas a promover a cooperação com os países, territórios e regiões em desenvolvimento. Assim, o Regulamento n.º 1905/2006, de 18 de Dezembro, instituiu um instrumento de financiamento da cooperação para o desenvolvimento com aplicação entre 1 de Janeiro de 2007 e 31 de Dezembro de 2013. Para a Ásia (a Indonésia consta entre os países elegíveis) a assistência comunitária incide especialmente nos seguintes domínios de cooperação: • Prossecução dos ODM (Objectivos de Desenvolvimento do Milénio) nos sectores da saúde, nomeadamente em matéria de VIH/SIDA, e da educação, entre outros, com vista à implementação de reformas sectoriais; • Resposta aos problemas de governação, em especial nos Estados frágeis, de modo a contribuir para a criação de instituições públicas legítimas, eficazes e sólidas e de uma sociedade civil activa e organizada; • Promoção de uma maior integração, através do apoio a diferentes processos de integração e diálogo regional; 17 aicep Portugal Global Indonésia – Ficha de Mercado (Outubro 2009) • Contribuição para o controlo de epidemias e zoonoses, bem como para a recuperação dos sectores afectados; • Luta contra a produção, consumo e tráfico de drogas, e contra outras formas de tráfico; • Promoção do desenvolvimento sustentável em todas as suas dimensões, com especial atenção à protecção da floresta e à diversidade biológica. 5. Condições Legais de Acesso ao Mercado 5.1. Regime Geral de Importação Até meados dos anos 80, a Indonésia estabeleceu a obrigatoriedade de obtenção de licenças para restringir as importações e, assim, proteger a indústria local da concorrência externa. Este sistema proporcionava lucros elevados aos sectores cuja compra ao exterior de bens concorrentes era “licenciada”, mas, simultaneamente, comportava custos crescentes às empresas locais importadoras de matérias-primas e bens intermédios. Desde 1986 o Governo tem vindo a proceder a uma liberalização gradual do regime comercial, substituindo as referidas barreiras não pautais por tarifas aduaneiras, medidas que se enquadram quer nos compromissos assumidos perante o FMI, quer enquanto país membro da Associação dos Países do Sudeste Asiático (ASEAN) e do Fórum de Cooperação Ásia-Pacífico (APEC). Apesar da política liberalizadora e das reformas implementadas, existem, ainda, sinais de proteccionismo: produtos sujeitos a licença de importação (ex.: bens electrónicos; brinquedos; vestuário; calçado; medicamentos, com base na regulamentação n.º 44/2008); taxas aduaneiras elevadas (ex.: vinhos - 150%); controlos alfandegários (ex.: inspecções de verificação da conformidade dos produtos); entre outras medidas (registo de produtos, como sucede com os farmacêuticos). De facto, com a adopção pelo Ministério do Comércio – www.depdag.go.id/index.php?lang=EN – da regulamentação já mencionada (que entrou em vigor a 15 de Dezembro de 2008) os produtos abrangidos (cerca de 529 posições pautais) passaram a estar sujeitos a regras específicas complexas que afectam as exportações para este mercado: apenas os importadores registados (IT-PT) podem solicitar ao organismo governamental referido a necessária licença (válida pelo período de 1 ano); as operações terão de se processar, ou via marítima, através de 5 portos (Medan, Jakarta, Semarang, Surabaya e Madkassar), ou via aérea, todos os aeroportos internacionais; os produtos estão obrigatoriamente submetidos a inspecção de pré-embarque no mercado de exportação. 18 aicep Portugal Global Indonésia – Ficha de Mercado (Outubro 2009) De referir, também, que a Indonésia tem em curso um embargo à entrada de animais e seus subprodutos, por razões sanitárias (nomeadamente por risco de BSE, gripe das aves e peste suína), pelo que o processo de exportação poderá mostrar-se difícil, se não mesmo impossível de superar, com necessidade de licenciamentos por parte das autoridades do país exportador. Em matéria de despacho aduaneiro, o funcionamento pouco transparente da alfândega indonésia (ex.: excesso de inspecções o que implica uma demora no desalfandegamento das mercadorias; introdução de novas regras sem consulta prévia dos operadores; comportamentos pouco lícitos por parte de alguns funcionários; utilização de preços de referência em substituição dos valores mencionados nas facturas comerciais com o consequente aumento das taxas alfandegárias aplicáveis; infra-estruturas portuárias insuficientes e desajustadas) tem sido frequentemente considerado uma importante barreira não aduaneira às importações e tem merecido especial atenção pelas entidades governamentais, preocupadas, nomeadamente, com a redução do tempo referente ao processo de importação, superior ao de países vizinhos e que, como tal, se torna numa desvantagem competitiva. A introdução do sistema “National Single Window” – www.nsw.or.id/inswsite/nsw-cetak.php?id=2&as=1&do=56 – com vista a ultrapassar algumas das dificuldades referidas não tem revelado, na prática, grande eficácia. No que respeita à documentação necessária, na maioria das importações é exigido: factura comercial; certificado de origem (normalmente apenas para drogas e narcóticos); certificado de seguro; certificado de embarque; e outros certificados especiais, quando aplicável. De acordo com a legislação, todos os trâmites devem ser levados a cabo pelo importador, o qual deve estar devidamente registado e dispor de um número de registo (API). De destacar que apenas empresas de direito local e devidamente registadas junto das autoridades locais, são elegíveis oficialmente para se licenciarem como importadores. Relativamente a normas e requisitos técnicos, importa salientar que os produtos industriais estão sujeitos ao cumprimento de normas internacionais, embora nalgumas situações possam ser aplicadas normas nacionais. Os bens alimentares, assim como os produtos de origem vegetal, nomeadamente plantas e sementes, produtos de origem animal, principalmente aves domésticas e derivados, deverão cumprir normas sanitárias e fitossanitárias. Aspecto importante a considerar é a necessidade de a rotulagem dos produtos exportados para a Indonésia ter de ser efectuada em Bahasa, o idioma local. Uma nota final para a denominada Certificação Halal, a qual estabelece que nenhum produto alimentar pode contrariar os ditames e princípios da lei islâmica, de modo a ser aceite pelos cidadãos indonésios. É emitida pelo Conselho Nacional das Ulemas – www.mui.or.id/ – e para ser obtida é necessária documentação e certificados que atestem acerca da composição e processo de fabrico que, em nenhum caso, deverá incorporar derivados de porco. Actualmente, encontra-se em preparação legislação que obrigará que outros produtos como cosméticos e farmacêuticos só possam ser introduzidos no mercado com a referida certificação. 19 aicep Portugal Global Indonésia – Ficha de Mercado (Outubro 2009) A Pauta Aduaneira Indonésia segue o Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de Mercadorias (SH), sendo a maioria dos direitos alfandegários calculada numa base ad valorem sobre o valor CIF das mercadorias. Segundo a OMC, a Indonésia mantém tarifas aduaneiras moderadamente elevadas. Cerca de 70% das importações observam tarifas entre 0% e 5%, enquanto outras permanecem livres. A maioria dos outros bens não alimentares está sujeita a uma tarifa máxima de 10%. Para os produtos colocados numa lista de bens sensíveis as taxas podem ser significativamente superiores (ex.: vinhos e outras bebidas alcoólicas destiladas - 150%). A Indonésia aplica, ainda, as seguintes incidências fiscais: Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) – recai sobre a venda de bens e serviços e importações, no valor de 10%. Estão isentos de IVA produtos alimentares (incluindo água), servidos em hotéis e restaurantes, serviços de saúde, correios, educação, transportes públicos, etc. Taxa sobre Artigos de Luxo – variável (dependendo do produto) entre os 10% e os 75% (limite máximo que deverá ser de 200% a partir de 1 de Abril de 2010, de acordo com lei recentemente aprovada). Incluem-se, entre outros produtos: bebidas alcoólicas; cosméticos; rádios e cassetes; tapeçarias; peles importadas; metais e pedras preciosas; televisores; determinados veículos automóveis; iates e caravanas. Impostos Especiais sobre o Consumo – incidem (a taxas variáveis, com o máximo de 55% actualmente, a ser alargado para 80% com a entrada em vigor da nova lei, em 1 de Abril de 2010) sobre o petróleo, cigarros, cerveja, vinho e espirituosos, sendo que as autoridades ponderam a possibilidade de alargar a sua aplicação ao cimento, detergentes, água mineral, bebidas não-alcoólicas, gás natural, metanol e determinados tipos de madeira. As tarifas e outras taxas aplicadas na entrada de produtos neste mercado podem ser consultadas na página Market Access Database, da responsabilidade da União Europeia – http://mkaccdb.eu.int (clicar em Tariffs Applied Database). Finalmente, é de referir que a Indonésia dispõe de 4 EPZ’s – Export Processing Zone – (Bonded Zone KBN (Jacarta), Surabaya Industrial Estate Region (SIER), PIERPIER e Batam Industrial Zone), que permitem o acesso, por parte das empresas aí instaladas, a um conjunto significativo de benefícios fiscais (ex.: isenções de IVA e direitos aduaneiros). A mais conhecida destas zonas é a Batam, administrada pela Batam Industrial Development Authority – www.batam-center.web.id/. 5.2. Regime de Investimento Estrangeiro Em Dezembro de 2007 foi aprovado o novo regime jurídico (Lei n.º 25/2007) para o investimento na Indonésia, que visa melhorar o clima de negócios no país e criar um quadro mais transparente em termos de segurança jurídica e igualdade de tratamento entre o investimento doméstico e externo. 20 aicep Portugal Global Indonésia – Ficha de Mercado (Outubro 2009) Com esta reforma, que revoga a legislação de 1968 (e alterações subsequentes) foram consignados, entre outros, os seguintes objectivos: • Redução dos prazos necessários para a obtenção de todas as autorizações necessárias ao início de uma actividade de 151 dias para 30; • Liberdade de repatriação do capital investido e dos lucros gerados pelo investimento, bem como de compensações eventualmente recebidas do Governo em resultado da nacionalização da empresa constituída pelo investidor estrangeiro; • Alteração da ”negative list” que estabelece os sectores completamente fechados ou apenas parcialmente proibidos ao investidor, com vista a permitir um maior acesso dos promotores à actividade económica. A Lei n.º 25/2007 estabelece como único sector vedado o do armamento. Por sua vez, o Decreto Presidencial n.º 77/2007 define outros sectores fechados (ex.: sistemas de controlo de satélites; transmissão de rádio e televisão pública; gestão e manutenção de pontes; inspecção de veículos a motor; telecomunicações e instrumentos auxiliares de navegação; indústrias de produtos químicos perigosos) e indica, igualmente, os sectores que se encontram apenas parcialmente vedados (definindo quotas de capital permitidas ao investidor). • Reestruturação dos incentivos disponibilizados para promover o investimento no país. De entre os apoios existentes destacam-se: redução do Imposto de Rendimento; isenção ou redução de IVA e direitos aduaneiros na importação de bens de equipamento e matérias-primas não produzidos localmente; redução da tributação sobre imóveis. Para beneficiar dos incentivos as empresas deverão apresentar projectos que cumpram, pelo menos, um dos seguintes requisitos: serem considerados projectos prioritários; implicarem um desenvolvimento em infra-estruturas; envolverem a utilização de bens de capital ou equipamentos nacionais; assumirem a forma de micro, pequenas e médias empresas, ou cooperativas; envolverem transferência de tecnologia, investigação e desenvolvimento. • Inexistência de um capital mínimo de investimento. O BKPM (Badan Koordinasi Penanaman Modal / Indonesia Investment Coordinating Board) – www.bkpm.go.id/ – é a agência governamental responsável pela promoção do investimento na Indonésia, assim como pela coordenação das políticas nesta área. Cabe-lhe, também, zelar pelo cumprimento (por parte dos promotores) da legislação em vigor e supervisionar as actividades executadas pelas entidades estatais locais. 21 aicep Portugal Global Indonésia – Ficha de Mercado (Outubro 2009) Apesar da reforma empreendida no sentido de liberalizar o regime de investimento comercial das actividades económicas (facilitando e reduzindo os procedimentos burocráticos) a Delegação da Comissão Europeia em Jacarta considera que foi introduzido um pendor restritivo a nível da decisão ministerial, que ultrapassa, muitas vezes, o previsto na negative list que é objecto de revisão, numa base anual. Alerta, também, para a falta de transparência e de consulta pública na elaboração da legislação, quer na área do investimento, quer do comércio. Em face das mudanças recentes nesta área, aconselha-se a consulta do BKPM antes da realização de qualquer operação de investimento. Por forma a reforçar o desenvolvimento das relações de investimento entre Portugal e a Indonésia, foi celebrada entre ambos os países a Convenção para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento e Respectivo Protocolo, em vigor desde 1 de Maio de 2007. 5.3. Quadro Legal Regime de Importação • Lei nº 44/2008 – Relativa à importação de certos produtos submetidos a licenciamento. • Lei nº 39/2007 – Respeitante aos direitos aduaneiros. • Lei nº 17/2006 – Define o quadro jurídico alfandegário. • Decretos Presidenciais n.ºs 80/2003, 61/2004 e 8/2006 – Relativos ao regime legal da contratação pública. Regime de Investimento Estrangeiro • Lei n.º 25/2007 – Aprova o novo regime de investimento. • Decreto Presidencial n.º 77/2007 – Define sectores totalmente ou parcialmente vedados ao investimento. • Lei n.º 40/2007 – Estabelece o novo quadro legal das sociedades limitadas. • Lei n.º 13/2003 – Define o novo regime legal das relações laborais. • Decreto do Director do BKPM n.º 22/sk/2001 – Relativo ao estabelecimento dos escritórios de representação das empresas estrangeiras. 22 aicep Portugal Global Indonésia – Ficha de Mercado (Outubro 2009) • Lei n.º 18/2000 (com alterações posteriores) – Define o regime jurídico do Imposto sobre o Valor Acrescentado e da Taxa sobre os Artigos de Luxo. • Lei n.º 17/2000 – Aprova o Imposto sobre o Rendimento. Os interessados podem aceder a informação legislativa indonésia na página: www.usig.org/countryinfo/indonesia.asp Acordo Relevante • Resolução da Assembleia da República n.º 64/97, de 6 de Dezembro – Aprova a Convenção para Evitar a Dupla Tributação em Matéria de Impostos sobre o Rendimento entre Portugal e a Indonésia. Para mais informação legislativa sobre mercados externos os interessados podem consultar o site da aicep Portugal Global, em: http://www.portugalglobal.pt/PT/Internacionalizar/Paginas/MercadosExternos.aspx?marketId=69 6. Informações Úteis Formalidades na Entrada É necessário passaporte válido e visto. Desde 1 de Agosto de 2005, a Indonésia concedeu aos cidadãos portugueses a facilidade de obtenção de um visto à chegada nos principais portos e aeroportos do país. Riscos de Crédito e Caução e do Investimento Nacional no Estrangeiro A COSEC – Companhia de Seguro de Créditos, S.A. gere, por conta do Estado português, a garantia de cobertura de riscos de crédito e caução e do investimento nacional no estrangeiro, originados por factos de natureza política, monetária e catastrófica. No contexto das Políticas de Cobertura para Mercados de Destino das Exportações Portuguesas, apólice individual, a cobertura para o mercado da Indonésia é a seguinte (Outubro 2009): Curto Prazo – Caso a caso, com eventual exigência de carta de crédito irrevogável ou garantia bancária. Médio/Longo Prazo – Caso a caso, com eventual exigência de garantia bancária ou garantia soberana. Indicações mais pormenorizadas sobre políticas e condições de cobertura podem ser obtidas junto da Direcção Internacional da COSEC. 23 aicep Portugal Global Indonésia – Ficha de Mercado (Outubro 2009) Hora Local Corresponde ao UTC mais oito horas (zona central da Indonésia). Em relação a Portugal, a zona central da Indonésia tem igual diferença horária durante o Verão e mais sete horas no Inverno. Horários de Funcionamento Serviços Públicos: 8h00-16h30 (segunda-feira a sexta-feira) Bancos: 9h00-15h00 (segunda-feira a sexta-feira) Comércio: 9h00-22h00 (segunda-feira a sábado) Os grandes armazéns abrem ao domingo. Na preparação de uma viagem de negócios à Indonésia, não deve ser expectável a marcação de reuniões para a tarde de sexta-feira nem para o sábado. Feriados 2009 1 de Janeiro – Dia de Ano Novo 26 de Janeiro – Ano Novo Chinês 9 de Março – Mouloud, Aniversário do Profeta Maomé* 10 de Abril – Sexta-feira Santa 9 de Maio– Dia Vesak 21 de Maio – Dia da Ascensão 20 de Julho – Ascensão do Profeta Maomé* 17 de Agosto – Dia da Independência 22 de Setembro– Id al-Fitr, Fim do Ramadão* 27 de Novembro – Id al-Adha, Festa do Sacrifício* 18 de Dezembro – Muharram, Novo Ano Islâmico* 25 de Dezembro – Natal * Os feriados assinalados estão dependentes do calendário lunar islâmico, podendo variar um ou dois dias das datas indicadas. 24 aicep Portugal Global Indonésia – Ficha de Mercado (Outubro 2009) Corrente Eléctrica 127/230 volts AC, 50Hz. Pesos e Medidas É utilizado o sistema métrico. 7. Endereços Diversos Em Portugal Embaixada da Indonésia em Lisboa Rua Miguel Lupi, 12 – 1º 1249-080 Lisboa Tel.: 213 932 070 | Fax: 213 932 079 E-mail: [email protected] | http://www.embaixada-indonesia.pt aicep Portugal Global Sede: O’ Porto Bessa Leite Complex Rua António Bessa Leite, 1430, 2.º 4150-074 Porto Tel.: (+351) 226 055 300 | Fax: (+351) 226 055 399 E-mail: [email protected] | http://www.portugalglobal.pt aicep Portugal Global Av. 5 de Outubro, 101 1050-051 Lisboa Tel.: (+351) 217 909 500 | Fax: (+351) 217 909 581 E-mail: [email protected] | http://www.portugalglobal.pt COSEC – Companhia de Seguro de Créditos, SA Direcção Internacional Av. da República, n.º 58 1069-057 Lisboa Tel.: 217 913 821 | Fax: 217 913 839 E-mail: [email protected] | http://www.cosec.pt 25 aicep Portugal Global Indonésia – Ficha de Mercado (Outubro 2009) Na Indonésia Embaixada de Portugal em Jakarta Jalan Indramayu, 2A, Menteng Jakarta 10310 Indonesia Tel.: 6221-31908030 | Fax: 6221-31908031 E-mail: [email protected]; [email protected] | http://www.embassyportugaljakarta.or.id/ Ministry of Foreign Affairs Jalan Pejambon, 6 Jakarta Pusat 10110 Indonesia Tel.: 6221-3441508 | http://www.deplu.go.id/? Ministry of Industry Jalan Gatot Subroto Kav., 52-53 Jakarta 12950 Indonesia Tel.: 6221-5252194 / 5271380 / 5271387-88 | Fax: 62-21-5261086 http://www.depperin.go.id/ENG2006/ Indonesia Investment Coordinating Board (Badan Koordinasi Penanaman Modal – BKPM) Jalan Jenderal Gatot Subroto, 44 Jakarta 12190 Indonesia Tel.: 6221-5252008 | Fax: 6221-5254945 E-mail: [email protected] | http://www.bkpm.go.id Bank of Indonesia Jalan MH. Thamrin, 2 Jakarta 10350 Indonesia Tel.: 6221-3817187 | Fax: 6221-3501867 E-mail: [email protected] | http://www.bi.go.id/web/en 26 aicep Portugal Global Indonésia – Ficha de Mercado (Outubro 2009) 8. Fontes de Informação 8.1. Informação Online aicep Portugal Global Documentos Específicos sobre a Indonésia Título: “Indonésia – Condições Legais de Acesso ao Mercado” Edição: 10/2009 Título: “Indonésia – Sites Seleccionados” Edição: 10/2009 Título: “Indonésia – Relações Económicas com Portugal” Edição: 05/2009 Título: “Indonésia – Informações e Endereços Diversos” Edição: 01/2009 Documentos de Natureza Geral Título: “Apoios Financeiros à Internacionalização – Guia Prático” Edição: 10/2009 Título: “Aspectos a Acautelar num Processo de IDPE” Edição: 04/2009 Título: “Marcas e Desenhos ou Modelos – Regimes de Protecção” Edição: 02/2009 Título: “Acordos Bilaterais Celebrados por Portugal” Edição: 01/2009 Título: “Normalização e Certificação” Edição: 11/2008 Título: “Como Participar em Feiras nos Mercados Externos” Edição: 08/2008 Título: “Seguros de Créditos à Exportação” Edição: 06/2008 27 aicep Portugal Global Indonésia – Ficha de Mercado (Outubro 2009) Título: “Seguro de Investimento Directo Português no Estrangeiro” Edição: 06/2008 Título: “Guia do Exportador” Edição: 02/2008 Título: “Contrato Internacional de Agência” Edição: 03/2005 Título: “Dupla Tributação Internacional” Edição: 12/2004 Título: “A Internacionalização das Marcas Portuguesas através do Franchising” Edição: 11/2004 Título: “Pagamentos Internacionais” Edição: 06/2004 A Informação On-line pode ser consultada no site da aicep Portugal Global, na Livraria Digital em – http://www.portugalglobal.pt/PT/Biblioteca/Paginas/Homepage.aspx 8.2. Endereços de Internet Department of Foreign Affairs – http://www.deplu.go.id/Pages/Default.aspx?l=en Directorate General of Customs and Excise – http://www.beacukai.go.id Fiscal Policy Office – http://www.fiskal.depkeu.go.id/ENG/default.asp Indonesian Chamber of Commerce and Industry (KADIN) – http://www.kadin-indonesia.or.id/en/ Indonesia Investment Coordinating Board – http://www.bkpm.go.id Indonesia National Single Window – http://www.nsw.or.id/inswsite/nsw-cetak.php?id=2&as=1&do=56 Indonesian News Agency (ANTARA) – http://www.antara.co.id/en/ Industrial Development Authority (BATAM) – http://www.batam-center.web.id/ Ministry of Trade – http://www.depdag.go.id 28 aicep Portugal Global Indonésia – Ficha de Mercado (Outubro 2009) National Agency for Export Development (NAFED) – http://www.nafed.go.id National Agency of Drug and Food Control (NA-DFC) – http://www.pom.go.id/e_default.asp National Standardization Agency of Indonesia –http://www.bsn.or.id/index.php?&language=en Republic of Indonesia – http://www.indonesia.go.id/en/ Statistics Indonesia – http://www.bps.go.id/eng/ Tempointeractive – Indonesia’s Weekly News Magazine – http://www.tempointeractive.com/ Tourism Indonesia – http://www.tourismindonesia.com Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, E.P.E. – Av. 5 de Outubro, 101, 1050-051 LISBOA Tel. Lisboa: + 351 217 909 500 Contact Centre: 808 214 214 [email protected] www.portugalglobal.pt Capital Social – 110 milhões de Euros • Matrícula CRC Porto Nº 1 • NIPC 506 320 120 29
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