ver pdf - Nuno Tomada
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Resposta Sexual Masculina Normal Orgasmo Interesse sexual/ estimulação Tumescência peniana Excitação/ erecção peniana elevada Penetração Ejaculação acompanhada por orgasmo Detumescênci a peniana Planalto Resolução Excitação Tempo Adaptado de Donatucci, J Sex Med 2006; 3(suppl 4):303–308. 1 Ejaculação Prematura Ejaculação rápida associada ao orgasmo com erecção normal Fase de planalto de curta duração Fase de excitação muito pronunciada com erecção normal EP Resposta normal Tempo Adaptado de Donatucci, J Sex Med 2006; 3(suppl 4):303–308. 2 Definição de EP permanente baseada na evidência Definição da International Society for Sexual Medicine (ISSM) de ejaculação prematura permanente: A Ejaculação Prematura é uma disfunção sexual masculina caracterizada por : • Uma ejaculação que ocorre sempre, ou quase sempre, antes ou passado um minuto da penetração vaginal; e • Incapacidade em retardar a ejaculação em todas ou quase todas as penetrações vaginais; e • Consequências pessoais negativas, tais como sofrimento, incómodo, frustração e/ou evitar a intimidade sexual McMahon et al. (2008) J Sex Med 5: 1590–1606 3 Tempo de Latência Ejaculatória Intravaginal (IELT) em homens com ejaculação prematura permanente Estudo Clínico 30 Homens com EP ao longo da vida (n=110) Nº de indivíduos 25 20 90% ejaculam em 60 seg 15 10 5 0 18 0 117 1- 17 0 16 1- 16 0 15 1- 15 0 14 1- 14 0 13 12 1- 12 1- 13 0 0 11 1- 11 00 10 -1 91 -9 0 81 -8 0 71 -7 0 61 -6 0 51 -5 0 41 -4 0 31 -3 0 21 -2 0 11 0- 10 0 IELT(s) EP definida de acordo com os critérios do DSM-IV-TR Waldinger et al. (2002) J Urology 168: 2359–2367 4 Dados IELT normativos População “normal” não seleccionada de 500 casais heterossexuais Tempo de latência ejaculatória intravaginal (IELT) com cronómetro Estudo Clínico Percentagem de indivíduos 100 90 Mediana de IELT = 5.4 minutos 80 70 60 50 40 30 20 10 0 80 2. 2. 60 0 0 2. 40 0 20 2. 2. 00 0 0 1. 80 0 60 1. 1. 40 0 0 20 1. 1. 00 0 0 80 0 60 0 40 0 20 0 0 IELT médio (s) Waldinger et al. (2005) J Sex Med 2:492–497 5 Classificação Primária Adquirida Disfunção ejaculatória tipo prematura Ejaculação prematura variável natural 6 EP Primária Vs EP Adquirida Caracterizada por: • Uma diminuição substancial do tempo até ejaculação em comparação com a experiência sexual prévia do indivíduo; • A incapacidade de retardar a ejaculação em todas, ou quase todas as penetrações vaginais; e • Consequências pessoais negativas, tais como sofrimento, incómodo, frustração e/ou evitar a intimidade sexual Etiologia : alcoolismo síndrome de privação de opiáceos ou antipsicóticos disfunção eréctil prostatite disfunção tiroideia problemas psicológicos ou relacionais 7 A prevalência da EP é semelhante entre os diferentes países Estudo PEPA 30% Prevalência (%) 25% 23% 24% 20% 20% Alemanha Itália 20% 15% 10% 5% 0% Global USA PEPA: Prevalência e atitudes sobre a ejaculação prematura Porst et al. (2007) Eur Urol 51:816–824 8 A prevalência da EP é consistente entre os grupos etários Estudo PEPA 30% Prevalência (%) 25% 23% 23% 24% 25% 20% 20% 18% 15% 10% 5% 0% 18-24 25-34 35-44 45-54 55-64 65-70 Grupos etários (Anos) PEPA: Prevalência e atitudes sobre a ejaculação prematura Porst et al. (2007) Eur Urol 51:816–824 9 Causas perceptíveis da Ejaculação Prematura identificadas no estudo PEPA Resposta positiva à “principal causa do início prematuro do clímax” % de homens com EP (n=2,754) Estar demasiado excitado sexualmente 48,7 Estar demasiado sensível ao toque 31,9 Ter sexo com pouca frequência 30,6 Ansidedade relacionada com o desempenho 26,6 Envelhecimento 23,6 Questões psicológicas ou emocionais 10,4 A EP é uma doença 6,6 Uma consequência de outra doença 5,4 PEPA: Prevalência e atitudes sobre a ejaculação prematura Porst et al. (2007) Eur Urol 51:816–824 10 Terapêuticas para a EP Terapêutica comportamental e psicológica . Ho: falha na percepção da sensação de aumento da excitação . Técnicas “Stop-Start” e “Squeeze” . Benefício sintomático 45-65% . Benefícios de curta duração: após 3 anos, 75% dos homens sem melhoria durável Anestésicos locais . Lidocaína-prilocaína . Problemas … 11 O Inibidor Selectivo da Recaptação da Serotonina (SSRI) aumenta os níveis na fissura sináptica A neurotransmissão da serotonina é regulada localmente pelo sistema de recaptação do transportador da serotonina (5-HTT) À medida que a serotonina é libertada, o sistema transportador é activado, removendo a serotonina da fenda sináptica e impedindo a sobreestimulação dos receptores póssinápticos O SSRI inibe o sistema transportador da serotonina, aumentado os níveis desta na fenda sináptica Axónio Terminal Axonal 5-HTT 5-HTT 5-HTT 5-HTT 5-HT 5-HT 5-HT Neurónio Pós-Sináptico Fenda Sináptica 5-HTT = sistema transportador da serotonina 5-HT = serotonina Giuliano (2007) Trends Neurosci 30(2):79–84; Adaptado a partir de McMahon et al (2004) Disorders of orgasm and ejaculation in men. In Sexual Medicine: Sexual dysfunctions in men and women. 2nd International Consultation on Sexual Dysfunctions, Paris 12 Observações iniciais do efeito dos SSRIs no papel central da serotonina na ejaculação Fármacos antidepressivos como os Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina (SSRIs) podem estar associados a efeitos secundários sexuais, incluindo ejaculação retardada • A administração diária de paroxetina, fluoxetina e sertralina aumentou o IELT nos homens com um IELT basal ≤ 1 min em comparação ao placebo • Mas… • Farmacocinética optimizada para Depressão • Possível aumento do risco de comportamento suicida • Disfunção sexual como DE, anorgasmia e diminuição da líbido • Eficácia mais reduzida quando on demand 13 Farmacodinâmica • A dapoxetina aumenta os níveis de serotonina na fenda sináptica ao inibir a recaptação no terminal axonal.1 • O local de acção da dapoxetina é supra espinal, envolvendo provavelmente o LPGi, uma estrutura chave no controlo da ejaculação.2 • Existem evidências experimentais e clínicas da capacidade da dapoxetina em utilização aguda/de acordo com a necessidade no retardamento da ejaculação.1,2 LPGi – núcleo lateral paragigantocelular 1. Pryor et al. Lancet, 2006; 368: 929-937. 2. Clement et al. Eur Urol, 2007; 51(3) :825-832. 14 Perfil Farmacocinético Ideal no Tratamento Médico da EP Concentração plasmática de dapoxetina às 24 horas <5% do pico Dapoxetina 60mg Paroxetina 40mg Sertralina 100mg Fluoxetina 20mg Pico da concentração do fármaco (% da [C] máxima) 100 80 60 40 20 0 0 4 8 12 16 20 24 Horas após administração Andersson et al. BJU Int. 2006; 97(2): 311-315. 15 Efeito da dapoxetina sobre o IELT dados agrupados Valor Médio de IELT, por tempo de avaliação e por tratamento *p<0.001 vs placebo ANCOVA 5 Placebo Dapoxetina 30 mg Dapoxetina 60 mg * IELT (Min) 4 * 3 * * 2,7 * * * 3,1 3,1 3,6 3,5 * 3,1 2,6 2,3 1,9 2 1,9 1,7 1,5 1 0,9 0,9 0,9 0 Valor Basal 1ª Dose McMahon et al. Presented at ESSM/ISSM (oral communication). 2008 Buvat et al. Eur Urol, 2009; 55: 957–968. Semana 4 Semana 12 Semana 24 (3001) 16 Acontecimentos adversos relacionados com o tratamento ao longo do estudo de extensão aberta (incidência ≥ 2%) Doentes que relataram AAs (n=1774)* Descontinuação devido a AA (n=1774)* Náuseas (%) 14.9 1.6 Vertigem (%) 5.1 1.0 Diarreia (%) 4.6 0.8 Cefaleia (%) 3.9 0.6 Sonolência (%) 3.3 0.4 Insónia (%) 2.9 0.5 Dispepsia (%) 2.6 0.5 Astenia (%) 2.0 0.4 Acontecimento adverso *Um total de 1774 homens nos ensaios em dupla ocultação incluídos no ensaio aberto. Cada um recebeu inicialmente 60 mg de dapoxetina na fase aberta; 194 (10,9%) reduziram subsequentemente a sua dose para 30 mg. Código do estudo : C-2002-014 (014) Shabsigh et al. Presented at EAU, 2006. 17 Dapoxetina: Mensagens Dapoxetina é o primeiro tratamento especificamente desenvolvido para o tratamento da EP Os comprimidos de dapoxetina encontram-se indicados para o tratamento da EP em homens com idades compreendidas entre os 18 e 64 anos Dapoxetina é absorvida e eliminada muito rapidamente, apresentando o perfil ideal para administração conforme necessário no tratamento da EP Os AAs mais comuns foram náuseas, cefaleias e vertigens, e raramente determinaram a interrupção da terapêutica 18 19
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