Onde o Desporto e a Fé se Ligam Onde o Desporto
Transcrição
Onde o Desporto e a Fé se Ligam Greivis Vasquez 2 Kevin Durant 10 Stephen Curry 6 Dikembe Mutombo 14 Jeremy Lin 18 CONTEÚDO 14 CLIQUE AQUI PARA LÊR A REVISTA EM: INGLÊS (EUA) CLIQUE AQUI PARA LÊR A REVISTA EM: FRANCÊS CLIQUE AQUI PARA LÊR A REVISTA EM: ALEMÃO CLIQUE AQUI PARA LÊR A REVISTA EM: JAPONÊS CLIQUE AQUI PARA LÊR A REVISTA EM: COREANO CLIQUE AQUI PARA LÊR A REVISTA EM: MANDARIM CLIQUE AQUI PARA LÊR A REVISTA EM: POLACO CLIQUE AQUI PARA LÊR A REVISTA EM: PORTUGUÊS CLIQUE AQUI PARA LÊR A REVISTA EM: PORTUGUÊS CLIQUE AQUI PARA LÊR A REVISTA EM: RUSSO CLIQUE AQUI PARA LÊR A REVISTA EM: ESPANHOL CLIQUE AQUI PARA LÊR A REVISTA EM: TAGALOG CLIQUE AQUI PARA LÊR A REVISTA EM: TAMIL (BRASIL) (EUROPEU) Para lêr mais acesse: SSGOMAG.COM Rick Madonik/Getty Images Inglês (Britânico) Greivis Vasquez, o avançado venezuelano dos Toronto Raptors, sabe que a sua força vem do Senhor e deseja que todas as pessoas saibam esta verdade. 06 18 Stephen Curry: Jeremy Lin: A fé em Jesus permitiu que Jeremy Lin permanecesse na NBA e fez com que Lin pudesse ter um público de todas as partes do mundo. Stephen Curry está a aprender a servir Rocky Widner/Getty Images CLIQUE AQUI PARA LÊR A REVISTA EM: Greivis Vasquez: 10 Kevin Durant: A estrela da NBA, Kevin Durant, começou a sua carreira como um dos mais novos e proeminentes marcadores na liga. Ele ganhou a FIBAWorld Championship e também a medalha de ouro Olímpica quando jogou em representação dos Estados Unidos da América. Apesar de todo o seu sucesso, ele leva uma vida tranquila e procura caminhar com Cristo. Layne Murdoch/Getty Images CLIQUE AQUI PARA LÊR A REVISTA EM: ÁRABE Dikembe Mutombo é capaz de ser o maior filântropo em desporto – em mais do que uma maneira. Clay Patrick McBride/Getty Images 02 Dikembe Mutombo: Andrew D. Bernstein /Getty Images 1 Greivis Vasquez, o avançado venezuelano dos Toronto Raptors, sabe que a sua força vem do Senhor e deseja que todas as pessoas saibam esta verdade. Elsa/Getty Images Rick Madonik/Getty Images Greivis ficou muito contente por ter sido o terceiro cidadão venezuelano a ser seleccionado para jogar na NBA. Ele foi um dos primeiros a ser escolhido em 2010. “É uma bênção de Deus fazer parte da liga”, disse Vasquez, o jogador que assumiu um compromisso pessoal com Cristo aos 17 anos enquanto ainda estava a terminar o ensino secundário nos Estados Unidos. Foi na escola secundária que Vasquez afirma ter-se cruzado com pessoas realmente boas que o ajudaram a aproximar-se de Deus. Um exemplo disso foi a sua amizade com Kevin Durant, jogador na NBA Oklahoma City Thunder. Todas as manhãs ao acordar, Vasquez levanta-se e dobra os seus joelhos para orar. Ele ora pelo seu país, pelos seus treinadores e colegas de equipa, pela sua família e para que os seus adversários não sofram nenhum tipo de lesão. “Eu gosto de orar por todas estas coisas”, disse Vasquez. “É uma alegria para mim orar todos os dias e sinto-me muito orgulhoso por ser cristão. Eu estou sempre a dizer às pessoas à minha volta que a minha fé é forte e o quanto eu amo a Deus. Eu não me importo de mostrar às pessoas o quão importante Deus é para mim e o quanto eu valorizo a minha caminhada na fé. “Tudo o que eu faço é por Ele. Jesus é tudo para mim. Ele é o meu coração. Ele é a minha vida. Ele já fez tantas coisas por mim que a única coisa que eu posso fazer é viver para Ele. Deus tem um propósito para a minha vida. Deus conhece-me e sabe muito bem quais são as coisas que eu gostaria de fazer na vida. Mas acima de tudo, o que eu mais desejo é adorá-lo em todo o tempo.” Durante a época em que tem de viajar para jogar, Vasquez vai à igreja antes dos jogos e ora com os seus adversários. Ele memorizou a sua passagem bíblia preferida: Romanos 8. Apesar de já ter vivido momentos bons e maus enquanto jogador da NBA, o facto é que ele tem 3 confiado em Deus em cada momento. “É por isso que Deus é tão importante”, comentou Vasquez. “Há momentos muito bons mas também há outros muito maus. Tenho aprendido a lidar com todas as circumstâncias que Deus tem permitido na minha vida. É Deus quem me fortalece para que eu faça aquilo que tenho de fazer. Eu sou cristão e quero actuar de forma correcta quando ninguém está a ver”, disse o jogador. O antigo jogador do Memphis, Zach Randolph teve a oportunidade de testemunhar todas estas coisas quando jogou lado a lado com Vasquez. Randolph considera Vasquez um “modelo” para a sua vida. Ele descreve-o como sendo alguém humilde, que ama basquetebol e que tem uma “personalidade espectacular”. “Aquilo de que mais gosto no Vasquez é a sua paixão pelo jogo”, comentou Marc Gasol, um antigo colega de equipa. “Ele é muito talentoso. Faz muitas coisas bem feitas. Eu aprecio muito a paixão dele pelo basquetebol”. Mike Conley, um outro antigo colega de equipa, diz que Vasquez é um jogador entusiasmante e que ele está sempre ansioso por aprender coisas novas. Vasquez referiu ainda que é uma pessoa muito trabalhadora. “Quando tu te esforças no duro, coisas boas irão acontecer.” Vasquez tomou o compromisso de se manter na fé independentemente do que aconteça. E qual é a sua maior recompensa? “Ter Jesus no meu coração. Eu coloco tudo nas suas mãos. Eu vivo pela graça. Eu não mereço nada do que tenho. Sou muito grato por aquilo que Deus me tem dado. Eu quero abençoar outros e levar pessoas a Cristo.” O Greivis considera a sua vida e os talentos que Deus lhe concedeu – incluindo o desporto que pratica – como uma oferta de louvor a Deus. 4 5 Photos by Rocky Widner/Getty Images S eria fácil que as lesões contraídas afectassem todos os aspectos da vida de Stephen Curry bem como a sua felicidade. O número 7 escolhido pela NBA em 2009 não fez o percurso que desejava na época de 2011-2012, quando faltou a 40 dos 66 jogos por causa de uma lesão no tornozelo. Foi, sem dúvida, uma das mais frustrantes épocas da sua carreira enquanto jogador de basquetebol. Na época anterior, Stephen havia alcançado uma média de 18.6 pontos por jogo e tinha ajudado a equipa americana a chegar à FIBA World Basketball Championship. A sua esposa, Ayesha Curry, questiona como é que Stephen consegue vir para casa todos os dias, com o peso de fazer parte da equipa Golden State Warrior e não estar a jogar, com a frustração de ter sofrido lesão após lesão no tornozelo, de ter sofrido inúmeras intervenções cirúrgicas e de passar o tempo em programas de reabilitação, e mesmo assim, não trazer nenhuma destas frustrações para casa. Stephen conheceu a sua esposa aos 15 anos no grupo de jovens da igreja e ela diz que ele tem aguentado isto tudo porque é uma pessoa equilibrada. “Nunca ouvi o Stephen queixar-se de nada”, comentou a sua esposa. “Ele olha para as coisas em perspectiva. Nunca está muito bem, mas também nunca está muito mal. Ele teve um ano e meio bastante complicado por causa das lesões no tornozelo”, declarou Ayesha. “Mas não há um único dia em que tenha um ar chateado ou amargurado. Ele aparenta sempre estar tão bem que isso deixa-me absolutamente chocada e admirada. Como é que é possível que ele não traga todo o stress que tem enfrentado para dentro de casa? Ele chega sempre a casa feliz e com um sorriso nos lábios. Eu aprecio muito esta sua capacidade. Há muito poucas coisas que o mandam abaixo. Acho que ele é assim porque reconhece as bênçãos de que tem usufruído na vida. As bênçãos são melhores e maiores do que as coisas difíceis que ele tem enfrentado.” 7 Para a esposa de Curry foi muito importante que ele estivesse ao seu lado enquanto ela deu à luz o filho do casal. Isto diz algo sobre ele: ele vai estar sempre lá pra ela. Ele vai estar sempre lá independentemente do que acontecer. Apesar da carreira profissional de Stephen ter sido repleta de turbulência por causa das suas lesões, a verdade é que a sua vida, fora do campo, tem sido marcada por uma profunda alegria. Quando é Deus a escrever a tua história, como aconteceu no caso do Stephen e da Ayesha, há muitos momentos em que Deus te leva a lugares que tu não compreendes, lugares que te forçam a crescer e a confiar mais Nele. É no seu ambiente familiar que podemos realmente ver quem é o Stephen – alguém que deseja ser um líder em casa, que deseja guiar a sua família no caminho certo e tudo isto por causa da sua paixão por Cristo. “Deus tem me dado muitas responsabilidades”, refere Apesar de todas as lesões que enfrentou, o Stephen esteve sempre calmo e confiante, pois sabia que Deus estava no controle de todas as coisas, nunca deixando de acreditar que todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus. o Stephen. “Ele tem me encorajado a ser o líder espiritual da minha família tal como todos os homens são chamados a ser. É muito fácil não nos preocuparmos com estes assuntos, e até sermos egoístas, especialmente enquanto estamos sozinhos; quando temos outras pessoas à nossa responsibilidade sobre as quais temos de prestar contas e suprir as suas necessidades – emocionais, espirituais e físicas – o caso muda de figura. Para mim é uma grande responsabilidade ser aquele para quem toda a gente olha à procura de direcção espiritual e ser aquele que é responsável por guiar a família no caminho certo. Não tenho palavras para agradecer a Deus por essa oportunidade de serviço.” A sua esposa Ayesha comentou que tanto ela como o Stephen têm a aplicação da Bíblia nos seus telemóveis e que todas as manhãs oram ou lêem a Bíblia juntos. “Ele está a desempenhar muito bem o seu papel”, diz ela. “Não tenho palavras suficientes para descrevê-lo – mas emociona-me muito todas as manhãs quando acordo ver o quão forte e maravilho ele é.” O Stephen tem sido líder tanto em campo como fora dele. Ele não tem sentido chamada para liderar apenas a sua família. “A minha prioridade é ser filho de Deus e um homem segundo o seu coração. A minha família tem-me ajudado nesse aspecto particular, porque se eles estão em Cristo como eu e estão felizes, isso significa que eu estou no caminho certo. É muito enriquecedor saber que alcancei o nível profissional no basquetebol e estou certo de que Deus me colocou nesta situação para mudar a minha perspectiva e me fazer compreender o que significa ser um homem de Deus e um jogador da NBA. Eu desejo usar os dons que Deus me deu para glorificar o seu nome. Esta é a principal razão pela qual eu jogo basquetebol. A estrela da NBA, Kevin Durant, começou a sua carreira como um dos mais novos e proeminentes marcadores na liga. Ele ganhou a FIBAWorld Championship e também a medalha de ouro Olímpica quando jogou em representação dos Estados Unidos da América. Apesar de todo o seu sucesso, ele leva uma vida tranquila e procura caminhar com Cristo. O Kevin é muito humilde”, declarou Jeff Green, um dos seus antigos colegas de equipa. “Ele é o líder da equipa e muitos dos nossos colegas seguem as orientações dadas por ele. Ele tem ajudado muitos deles a reorientar as suas acções. A sua personalidade faz com que toda a gente queira estar perto dele.” O amanhã não está garantido Para o Durant, o seu conceito de apreciar a vida está profundamente enraizado na realidade. Charles Craig, o antigo treinador do Kevin, foi fatalmente assassinado por um gang ao ter sido confundido com outra pessoa. Desde que isso aconteceu, o Kevin usa sempre o número 35 no seu equipamento em memória do treinador que tinha apenas 35 anos quando morreu. “O Kevin já passou por muitos testes”, comentou o repórter televisivo Brian Davis. “Quando este tipo de eventos ocorrem e as pessoas são muito jovens, há uma infinidade de reacções que podem advir da situação. O Kevin escolheu transformar estes maus momentos em algo positivo. Através desta situação particular ele compreendeu que o amanhã não está garantido. Ele tem de ser melhor todos os dias e, se lhe for concedido o dia de amanhã, então ele será ainda mlhor. O facto do Durant ser uma pessoa equilibrada deve-se em grande parte à sua família e a uma sólida compreensão das coisas espirituais. “Eu questionava-me muito sobre como é que o mundo surgiu”, disse ele. “Porque é que nós fazemos as coisas da maneira que fazemos? Quem nos fez desta forma? A minha mãe tirou sempre tempo para responder às minhas perguntas e eu estive sempre rodeado de mentores espirituais que me ajudaram muito.” Nesta fase da sua vida, ele nutre-se espiritualmente de 10 Layne Murdoch/ Getty Images Chris Covatta / NBAE via Getty Images Suportado pela família e pela verdade 11 é fantástico que o melhor jogador da equipa seja também o mais trabalhador deles todos. Encorajando sinais 2010 NBAE/ Getty Images Devido ao facto de Durant se ter tornado o capitão da equipa, mesmo quando está fora de campo, ele tem uma influência muito grande nos colegas de equipa. Etan Thomas, um dos avançados da equipa, escreveu num blog que “Toda a gente vê o Durant a ir à igreja antes dos jogos e eles acabam também por ir. Tudo começa nele, e quando tens um líder assim, coisas boas vão acontecer.” Durant comentou que “é bom ver outras pessoas (na NBA) a caminhar com Cristo. Há tanto a fazer na liga. Muitos dos meus colegas não compreendem porque é que têm estes dons e nem reflectem sobre a forma como os estão a usar. É bom permitir que as pessoas percebam de onde tudo isto vem. Ver outros na liga a caminhar na fé é uma grande alegria.” E quando há impulsos incontroláveis, Durant simplesmente volta à estaca zero. “Eu não sou perfeito, de maneira nenhuma”, diz ele. “Eu tenho um longo caminho a percorrer até me aproximar mais e mais de Deus, mas eu tenho esperança de que continuarei no caminho. Eu até posso dar uns passos para a frente e outros para trás mas desejo ser melhor a cada dia.” diferentes formas: mesmo durante a época ele não deixa de ir à igreja, tem um mentor espiritual e os seus colegas também contribuem em grande parte para que ele se mantenha firme na sua caminhada com Cristo. “Podemos ler na Bíblia que o Senhor exalta os humildes e isso é uma das coisas que eu tento ser em todo o tempo”, disse Durant. “Eu tenho de ser agradecido a Deus pelos dons que ele me tem dado. A melhor oferta que eu posso dar a Deus é ter um espírito humilde e ser o mais esforçado possível naquilo que faço. Eu desejo continuar a agir desta forma.” Brilhando no Mundo Depois de ter quebrado o recorde dos últimos 40 anos ao conseguir marcar 20.3 pontos por jogo, Durant ganhou o prémio “Begginer of the 12 Year” da NBA. Pouco tempo depois, fez com que a NBA assumisse a liderança na pontuação (ao marcar 30.1 pontos por jogo), tornando-se o jogador mais novo de sempre (21 anos de idade na altura) a alcançar estes recordes. Durante a FIBA World Championship na Turquia, Durant foi reconhecido como uma das estrelas da equipa. Foi ele o autor de um recorde único na U.S World Championship quando marcou 38 pontos nas semifinais contra a Lituânia, alcançando uma média de 22.8 pontos por jogo. Estes recordes abriram-lhe as portas para ser o vencedor da medalha de ouro bem como ser classificado como o melhor jogador de todo o campeonato, depois de ter levado os Estados Unidos à FIBA World Championship pela primeira vez desde 1994. O Movimento dos Atletas com Cristo é constituído por atletas que desejam crescer enquanto servos humildes. “Foi um sentimento inacreditável”, disse Durant. “Não existem palavras suficientes para explicar o quão histérico eu estava quando o jogo que nos levaria à medalha de ouro acabou. Até parecia que tínhamos ganho o campeonato da NBA. Foi um sentimento muito bom representar o povo americano, trabalhar lado a lado com um grupo de atletas como aquele e fazer algo que ninguém acreditava que a nossa equipa conseguiria fazer. Dois anos depois, Durant ajudou a equipa americana a alcançar a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos em Londres, quase que reproducindo o que aconteceu na FIBA World Championship na Turquia. Continuou a receber prémios em 2014 e um deles foi o de melhor jogador da NBA. Todas estas experiências aumentaram a confiança dele e impulsionaram-no a tornar-se o líder da cidade de Oklahoma. Esta é uma função para a qual ele tem vindo a ser preparado desde o primeiro dia. Sam Presti, o manager da equipa e o treinador Scott Brooks afirmam que 13 Dikembe Mutombo é capaz de ser o maior filântropo em desporto – em mais do que uma maneira. 14 Clay Patrick McBride/ Getty Images ikemke Mutombo é um gigante ao lado do comum mortal. Este antigo médio da NBA que media 2.18 metros, era mais alto do que a maioria dos jogadores da liga. Foi também considerado um dos melhores defesas de todos os tempos, tendo ganho quatro vezes o prémio de melhor defesa do ano. Ele ultrapassou o recorde de Kareem Abdul-Jabbar, uma das estrelas da NBA, passando a ser considerado o segundo melhor poste na história da NBA. No entanto, uma das áreas em que esta estrela do basquetebol mais se destaca é na filantropia. Ele passou a identificado no jornal New York Daily News como o jogador mais alto e humano da NBA. Dizem que ele tem um coração tão grande quanto a sua altura; um coração que se estende desde o Oceano Atlântico até ao seu continente de origem: África. Há duas razões para o coração compassivo de Mutombo. A primeira é que ele é um discípulo de Jesus Cristo e leva a sério e em obediência o mandamento de cuidar dos necessitados. Segundo, porque apesar de Mutombo ser agora um atleta profissional que tem uma vida boa, ele não se esqueceu como é que é ser pobre. “Eu nasci e cresci na República Democrática do Congo. Quando tu cresces num país que é atormentado pela pobreza, independentemente do sítio em que tu possas vir a viver, nunca te irás esquecer da situação de onde vieste.” Mutombo influencia outros a fazer a diferença, independentemente de serem atletas que tenham oportunidade de doar dinheiro ou o seu tempo, médicos ou até políticos que possam contribuir com os seus dons para servir os pobres e marginalizados. Mutombo é sem dúvida o examplo de um filântropo. Numa dada viagem de solidariedade organizada pela NBA, Mutombo teve a oportunidade de visitar um mercado em Moçambique. 16 “Eu costumava trabalhar num mercado como aquele quando era criança porque o meu pai tinha um pequeno negócio. Eu vendia pão, queijo e salsichas”, explicou Mutombo. “O meu pai acordavame todos os dias às cinco e meia da manhã e eu trabalhava até estar na hora de ir para a escola às oito da manhã. Foi assim que comecei a juntar dinheiro para pagar os meus estudos. O meu pai era muito pobre.” No fim da sua viagem a Moçambique, Mutombo disse: “Eu acredito que, aos olhos de Deus, somos todos criados da mesma forma e que o Evangelho nos ensina a encontrar formas de servir a humanidade.” Devido aos seus esforços contínuos, não é de estranhar que este estrela da NBA tenha ganho inúmeros prémios. Mutombo, o marido e pai de seis filhos (quatro deles adoptados) foi quem recebeu o prémio humanitário da NBA. O jornal The Sporting News identificou-o como sendo um dos melhores homens envolvido em desporto. Dikembe reflecte o coração de um atleta que de forma compassiva deseja servir os outros e devolver muitos dos benefícios que ele tem recebido do Senhor. Um exemplo de alguém que está a semear a Palavra. Mutombo foi também eleito como um dos 20 vencedores do USA President’s Service Awards, um dos prémios de voluntariado mais reconhecidos na América. Em 2007, Mutombo teve a honra de fazer parte da prestigiada lista de convidados para o State of the Union Address do Presidente George W. Bush. Certamente não há maior reconhecimento do que ser lembrado como alguém que durante toda a sua vida se dedicou à sua nação e a Deus. É, no entanto, o seu amor pelos outros, e não os prémios que recebeu que o fez e continuará a fazer servir os pobres e executar com excelência todas as outras tarefas que o seu coração gigante decidir abraçar. Joe Murphy/ Getty Images 17 F Andrew D. Bernstein/Getty Imagess O que faz da história de Lin algo tão único é o facto de ele proclamar a pessoa de Cristo e não ter vergonha nenhuma de falar sobre a sua fé. Ele é o primeiro jogador da NBA de descendência chinesa taiwanesa, que sempre que tem oportunidade tem impressionado os fãs com a sua ética de trabalho e humildade genuína – que são opostos em tantos momentos ao egocentrismo de muitos dos actuais jogadores. Nos primeiros sete jogos Lin fez grandes exibições levando os Knicks a um recorde de 7-0, uma média de 24.4 pontos por jogo e 9.1 assistências. Ele foi o primeiro jogador desde o LeBron James em 2003 a ter pelo menos 20 pontos e oito assitências no primeiro período. No dia 10 de Fevereiro, Lin fez um jogo excepcional. Ultrapassou os pontos obtidos pela estrela Kobe Bryant dos L.A. Lakers com 38 pontos (o Kobe tinha 34 pontos), e levou os Knicks a vencer por 92-85. Desde 1976 que não havia um jogador que tivesse alcan- Brian Babineau/Getty Images oi um pedido muito simples. “Deixa-me ficar a jogar na equipa dos New York Knicks.” Esta foi a oração proferida por Jeremy Lin no dia 27 de Janeiro de 2012, quando estava num culto com os seus amigos Landry Fields, Jerome Jordan e Udonis Haslem, um dos jogadores do Miami Heat. “O líder do culto pediu-nos para partilhar um pedido de oração. Eu sabia que o dia 10 de Fevereiro estava próximo e era só nisso que eu pensava: desejava continuar a jogar na equipa até ao fim do ano”, disse o Jeremy. “Foi então que decidi partilhar esse pedido de oração com o grupo presente.” No dia 10 de Fevereiro, a direcção dos New York Knicks decidiria se queria manter ou dispensar o Jeremy. No dia em que ele levou este pedido em oração até parecia ser uma decisão fácil. No entanto, Jeremy já tinha sido dispensado de duas equipas (os The Golden State Warriors e mais tarde dos Houston Rockets). Ele só tinha participado em nove jogos enquanto jogador dos Knicks antes de dia 27 de Janeiro. A sua média de tempo em campo era de 6.1 minutos e 3.6 pontos em cada jogo. Oito dias antes, Lin tinha marcado 28 pontos num jogo o que levou os Knicks a uma vitória por 99-92 contra a equipa de New Jersey. Nesse dia surgiu o fenóneno “Linsanity”. “Linsanity” foi o termo dado pelos meios de comunicação social a toda a agitação em torno de Lin. Jeremy era um graduado da Universidade de Harvard que estava a dormir no sofá do irmão ou nas bancadas do estádios porque ele não sabia se conseguiria arranjar um emprego que lhe permitiria ganhar dinheiro suficiente para pagar uma renda de casa. 19 çado 89 pontos nos primeiros três períodos. Os Knicks não tinham opção senão mantê-lo na equipa! Os recordes não se ficaram por aqui. No dia seguinte, Lin marcou 20 pontos no jogo contra o Minnesota, o que deu a vitória aos Knicks por 100-98. Ele tornou-se o primeiro jogador na história da NBA a alcançar pelo menos 20 pontos e sete assistências nos seus primeiros quatro períodos. Três dias depois marcou 27 pontos num jogo em que os Knicks ganharam 90-87 à equipa de Toronto, acabando por ultrapassar o recorde de 129 pontos do jogador da NBA Shaquille O’Neal, quando alcançou os 136 pontos. A fama de Lin foi tão intensa e inesperada que as vendas online do seu equipamento tornaram-se as mais rentáveis de sempre da NBA. A sua popularidade chegou à China, quando alcançou o primeiro lugar num concurso online chamado “Rising Stars Challenge” onde os fãs podiam votar relativamente à sua prestação. Lin foi um fenómeno tão único que até houve uma empresa de gelados que divulgou um novo sabor numa edição limitada e cujo slogan era: “prova o novo gelado Lin-Sanity”. Também a Nike e a Adidas criam os ténis Jeremy Lin. Acima de todas as coisas, o fenómeno Lin fez com que as pessoas escrevessem e falssem sobre a sua fé – porque ele tinha fé que o levava a orar e crer. O Jeremy acabou por sair para a equipa de Houston e agora está nos L.A. Lakers. Há fãs em todo o mundo que continuam a falar dele - não só por causa da forma como joga mas igualmente pela fé que tem e a forma como vive a sua vida. Andrew D. Bernstein/Getty Imagess Há muitos momentos em que a fé pode ser abalada quando um atleta ora e perde um jogo. Quando envolvidos em desporto a nossa oração deve ser que tomemos decisões que irão glorificar a Deus. 20 21 Para lêr mais acesse: SSGOMAG.COM
Documentos relacionados
Esta foi a oração proferida por Jerem
No dia 10 de Fevereiro, a direcção dos New York Knicks decidiria se queria manter ou dispensar o Jeremy. No dia em que ele levou este pedido em oração até parecia ser uma decisão fácil. No entanto,...
Leia maisOnde Esporte e Fé se conectam
você trabalha duro, coisas boas vão acontecer.” O compromisso espiritual de Vasquez é manter a sua fé “, não importa o que aconteça.” E seu maior prêmio? Eu tenho Jesus Cristo em meu coração. Eu co...
Leia maisGREIVIS VASQUEZ, O AVANçADO VENEZUELANO
dos Toronto Raptors, sabe que a sua força vem do Senhor e deseja que todas as pessoas saibam esta verdade.
Leia maisUM VENEZUELANO E ARMADOR DO TORONTO RAPTORS
reivis Vasquez estava extremamente entusiasmado por ser o treceiro cidadão venezuelano a jogar no NBA, Vasquez foi selecionado 28º no geral, na primeira rodada em 2010. “É uma benção Deus me ter na...
Leia mais