Comunicação com Estrangeiros
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Comunicação com Estrangeiros
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 9/12/2010 PROTOCOLO ALEXANDRE TARRAFA, 7935 Comunicação com Estrangeiros Resumo: Hoje em dia para se efectuar negócios fora de país com sucesso é preciso não só dominar a língua mas também a cultura desse país. Neste trabalho pretende-se falar sobre a comunicação com estrangeiros e falar sobre todos este procedimentos protocolares. Abstract: Today to do business successfully out of the country must not only master the language but the culture of that country. In this work we intend to talk about communicating with strangers and talk about all this protocol procedures. Palavras-Chave: Comunicação, Protocolo Internacional, Negócios, Empresa, Globalização, Comunicação Intercultural. Keywords: Communication, International Protocol, Business, Enterprise, Globalization, Intercultural Communication Introdução Hoje em dia comunicar com pessoas do nosso país sobre negócios não se prevê tarefa fácil, por isso pode-se imaginar o que será fazê-lo com pessoas de outro país. Por vezes, a maior dificuldade não é a parte comunicativa, mas sim conhecer bem as culturas locais para que se possa ter atitudes e comportamentos favoráveis à concretização do negócio. Comunicar e dominar bem a língua onde queremos viabilizar o negócio pode ser a chave para o sucesso, mas para além disso, é fundamental conhecer bem a cultura desse país, e como tal conhecer bem as normas do código, usos e costumes, formas de tratamento e de cumprimento, as estratégias de negociação, ou seja, todas as regras protocolares. É importante conhecer onde começam e terminam limites dos outros povos e como tal irei dar algumas dicas de etiqueta para não se comprometer uma negociação, são elas: Atentar para expressões verbais que não devem ser utilizadas em determinado país, pois podem soar preconceituosas ou pejorativas; Estudar a linguagem corporal, a fim de saber o que representam determinados movimentos do corpo durante o diálogo; Ter cuidado e atenção ao contacto visual, pois indianos, por exemplo, falam a olhar para baixo e não nos olhos; Controlar expressões afectivas com pessoas de países com perfil mais racional como EUA e alguns países da Europa; E, por fim, estudar o perfil de negócio do cliente ou parceiro estrangeiro, a fim de enriquecer o seu discurso. Desenvolvimento Protocolo, o que é? A palavra protocolo é normalmente associada a um grande acontecimento cerimonial, como por exemplo a assinatura de um tratado. O tipo de protocolo que é da nossa área de interesse e que vamos abordar é o protocolo empresarial. A vida sem regras seria, no mínimo, um autêntico caos. Em menor escala, esta constatação aplica-se com toda a certeza aos eventos sociais e profissionais. Na verdade, as regras, ou o protocolo, servem para poupar ao organizador de eventos ou ao chefe de uma organização muitos problemas e constrangimentos. Protocolo implica naturalmente Cortesia. O primeiro não existe sem o segundo mas a situação inversa já não se confirma. A cortesia sobrepõe-se ao protocolo como por exemplo as regras da boa educação ou da delicadeza. Globalização, o que é? Globalização é o termo que empregamos para designar a integração mais estreita das economias do mundo que resultou dos menores custos dos transportes, dos menores custos das comunicações e da redução das barreiras artificiais erguidas pelos homens. Devido à integração dos mercados — mercados de capitais e mercados de serviços —, existe actualmente em todo o globo uma maior liberdade de circulação de produtos, serviços e capitais. O conhecimento também circula mais livremente através das fronteiras nacionais. Protocolo Internacional O estabelecimento ou a concretização de um negócio internacional implica o cumprimento e seguimento de uma série de pontos-chave ao nível das regras de etiqueta e protocolo e, consequentemente, da imagem que queremos transmitir. O processo de internacionalização passa, numa primeira fase, por realizar um vasto estudo sobre o país no qual se pretende concretizar o negócio, sendo para isso necessário conhecer a sua realidade cultural, incluindo costumes e tabus, fórmulas de tratamento e cumprimento bem como as estratégias de negociação. Tudo isto tem como intuito principal reduzir ou mesmo anular as possíveis interferências ao nível da comunicação. Na base de uma comunicação intercultural sem interferências e mais facilitada está a capacidade de adaptação e a tolerância de cada um. Só com níveis elevados destes dois factores é possível ultrapassar todas as dificuldades que poderão surgir, assim como aceitar ou até mesmo agir de acordo com a cultura encontrada. É, portanto, fundamental elaborar um estudo exaustivo e aprofundado sobre todos os aspectos culturais, baseando-nos em artigos, livros, documentos especializados e também em informações fornecidas pela embaixada nacional presente nesse país, de forma a conhecer os valores culturais para nunca se cair no erro de desvalorizar ou desrespeitar um povo. Comunicação Intercultural Relativamente à comunicação intercultura existem certas normas que devemos ter em conta. São eles: 1. Antes de viajar devemo-nos informar dos usos e costumes dos interlocutores. Quanto mais informação se recolhe, mais fácil a comunicação se torna. 2. As primeiras impressões são as que perduram. Se vamos partir para uma reunião num sítio longínquo não nos devemos esquecer de que pode estar alguém à nossa espera no aeroporto. Não devemos usar roupa muito desportiva, até porque a mala pode-se perder e temos de permanecer com a roupa do corpo. 3. É fundamental eliminar as interferências da comunicação. Se não dominamos a língua dos parceiros devemos pedir um intérprete. 4. É conveniente saber de antemão o estatuto da pessoa com quem vai lidar. Devemos procurar saber não apenas o nome e o cargo como também a importância que o interlocutor tem na hierarquia da respectiva empresa. 5. É imprescindível dominar as técnicas de negociação. Cada mercado tem as suas regras e tentar entrar num mercado diferente sem conhecer as regras do jogo é muito perigoso. 6. É necessário persuadir sem impor. Algumas culturas são mais verbais do que outras. Devemos manter um espírito aberto e atento para se poder ceder no supérfluo e ganhar no essencial. 7. É preciso saber receber e ser recebido. Uma das artes mais difíceis de dominar na técnica de negociações internacionais é a da hospitalidade. Numas culturas a hospitalidade é aparentemente excessiva e noutras a hospitalidade é quase inexistente. NOTA: Estes pontos são dos slides de apoio à cadeira de Protocolo. Conclusão Depois de ter realizado este trabalho, concluo que para se ter sucesso em qualquer tipo de negócio, quer seja nacional, quer seja internacional é preciso conhecer bem o protocolo para se poder agir correctamente perante o negociador. É necessário dominar a língua mas fundamentalmente dominar a cultura local para não se ser desagradável perante o outro negociador. Uma pequena má atitude pode ser fatal para o negócio. Bibliografia Slides de apoio da cadeira de Protocolo Webgrafia http://www.slideshare.net/anassoares/comunicao-com-estrangeiros http://www.marcelaconceicao.com/2010/10/a-comunicacao-com-estrangeiros/