probióticos “para a vida”
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probióticos “para a vida”
6 Abr. 10 ® publicação destinada a profissionais probióticos “para a vida” cereais integrais | consumo inadequado o cálcio na percepção do sabor NAN Activo, a fórmula ideal nesvida 6 editorial sumário 3 o mundo Nestlé Descobertos há mais de 100 anos, em produtos lácteos fermentados, os probióticos continuam actualmente a merecer interesse por parte da comunidade científica, devido essencialmente à sua acção sobre o equilíbrio bacteriano intestinal. A sexta edição de NESVIDA destaca os benefícios destes aliados microscópicos, com efeitos na saúde do hospedeiro, a curto, médio e longo prazo. 4 na vanguarda da investigação Sempre atenta às necessidades dos consumidores, a Nestlé lança dois produtos destinados aos mais novos com probióticos e imunonutrientes que ajudam a reforçar as defesas naturais dos bebés. Avive os seus conhecimentos! Subscreva gratuitamente esta publicação em www.nestle.pt, na área dedicada a Profissionais de Saúde. 6 probióticos “para a vida” Ana Leonor Perdigão Unidade de Nutrição, Saúde e Bem-estar Nestlé Portugal, S.A. 10 novidades Nestlé ficha técnica Editor Nestlé Portugal, S.A. Morada de contacto Apartado 1002 2791-701 Carnaxide Coordenação editorial Ana Leonor Perdigão Alexandra Ribeiro Paginação Companhia das Cores Impressão Pré&Press Tiragem Depósito legal nº 3 000 exemplares 264763/07 o mundo Nestlé fábrica de Lagoa Fábrica de Lagoa Prolacto – Lacticínios de S. Miguel, S.A. 1968 é o ano que marca a entrada da Nestlé na ilha de S. Miguel através da parceria estabelecida entre a Nestlé e a Unileite (União de Cooperativas de S. Miguel) para o fabrico de leite na ilha de S. Miguel nos Açores. Um marco importante não só para a Nestlé mas também para a ilha açoriana que capitalizava um forte investimento para a comunidade do concelho de Lagoa (local onde está situada a fábrica). 1973 foi o ano de arranque da primeira fabricação da Prolacto – Lacticínios de S. Miguel S.A., entidade juridicamente criada pela Nestlé para o exercício da sua actividade nos Açores. Com um volume de produção na ordem das 9.800 toneladas por ano, dedica grande parte da sua fabricação ao abastecimento das fábricas Nestlé sendo uma importante fornecedora de leite da unidade fabril da Nestlé localizada em Avanca (Estarreja). É na unidade fabril de Lagoa, aliás, que é produzido o leite que integra a composição de muitos dos produtos Nestlé. A Prolacto – Lacticínios de S. Miguel S.A. tem sido também uma importante dinamizadora do tecido empresarial local. Encontra-se ligada à Unileite, de onde aprovisiona grande parte do leite necessário à sua produção. Além desta cooperativa agrícola, a Prolacto encontra-se directamente ligada a nove produtores agrícolas que representam cerca de 6% do leite processado nesta unidade fabril. Trata-se de uma fábrica na qual, além do cumprimento de todos os critérios de qualidade e segurança alimentar exigidos a qualquer unidade fabril Nestlé, a preocupação com os possíveis impactos no meio-ambiente tem sido uma prioridade. Para a Nestlé, a gestão responsável da água é fundamental sendo a redução da produção de águas residuais um objectivo essencial. A fábrica de Lagoa iniciou em 2007 o projecto de construção de uma ETARI (Estação de Tratamento de Águas Residuais Industriais) com a finalidade de tratar as águas provenientes dos processos de lavagem dos equipamentos e instalações. O arranque iniciou-se em Agosto de 2008. A Fábrica de Lagoa encontra-se em fase de conclusão do processo de implementação do Sistema Integrado de Gestão. Este Sistema encontra-se em linha com o Nestlé Integrated Management System (NIMS) e contempla a certificação de acordo com as normas internacionais ISO 9001, 22000,14001 e OHSAS 18001, seguindo a estrutura e os requisitos internos do Nestlé Quality Management System (NQMS). nesvida 3 vanguarda investigação na na vanguarda da da investigação investigação estratégia de inovação Consumo de cereais integrais aquém das recomendações Muitos são os estudos que relacionam a ingestão regular de cereais integrais com a redução do risco de diversas patologias. Para que se verifiquem efeitos ao nível da prevenção da diabetes tipo 2, doença coronária e ganho de peso são recomendadas três porções diárias de cereais integrais (CI). No entanto, poucos adolescentes ou adultos jovens seguem estas orientações. Num estudo recentemente publicado, pesquisadores da School Public Health, University of Minnesota, usando os resultados do Project EAT (Eating Among Teens)-II, analisaram o consumo de CI em 792 adolescentes e 1.686 adultos jovens com idades entre 15 e 23 anos. A amostra era constituída por 1.110 indivíduos do sexo masculino (44,8%) e 1.368 indivíduos do sexo feminino (55,2%). As características demográficas foram também recolhidas para identificar os factores associados com a ingestão diária de CI. As porções de CI foram estimadas pela soma da frequência de consumo de pão escuro (1 fatia), massas (1 taça), pipocas (1 taça), e cereais de pequenoalmoço (1 taça), diariamente. Os pesquisadores chegaram à conclusão que os jovens consomem menos de 1 porção de CI por dia. produto em casa. No que concerne aos factores pessoais, verificou-se relevante a preferência pelo sabor do pão integral ou a confiança no facto de poder consumir a quantidade recomendada de CI mantendo os hábitos de alimentares. Entre os factores comportamentais, o consumo de fast-food afectou negativamente o consumo alimentar de CI. Os resultados deste estudo indicam que as intervenções destinadas a promover melhorias no consumo de CI devem focar a confiança dos consumidores relativamente à inclusão dos mesmos no plano alimentar, as preferências por produtos com CI, bem como a disponibilidade desses alimentos em ambientes onde os jovens frequentemente tomam as refeições (escolas, residências e restaurantes). As intervenções nutricionais devem proporcionar oportunidades para saborear uma variedade de alimentos com cereais integrais. A fim de melhorar a disponibilidade dos pães integrais e outros produtos em casa, os pais, assim como os jovens, podem necessitar de ferramentas adicionais para os ajudar a identificar e preparar produtos com cereais integrais. A observação de uma relação inversa entre o consumo de fast-food e consumo de CI sugere ainda que há uma necessidade de melhorar a disponibilidade de produtos com CI em restaurantes. É necessário sensibilizar a população para os benefícios da ingestão regular de CI de forma a aumentar o seu consumo. Larson et al. Whole-Grain Intake Correlates among Adolescents ans Young Adults: O único factor sócio ambiental que influenciou o aumento do consumo de CI foi a disponibilidade do 4 nesvida Findings from Project EAT. Journal of the American Dietetic Association, 2010; 110(2):230. O papel do cálcio na percepção do sabor O cálcio não vem imediatamente à memória quando pensamos em alimentos saborosos, no entanto, pesquisadores japoneses apresentaram a primeira demonstração de que os canais de cálcio, sobre a língua, são os alvos dos compostos que podem melhorar o gosto. Além das moléculas que activam directamente as papilas gustativas específicas (salgados, doces, ácidos, etc.), existem outras substâncias que não têm sabor próprio, mas podem intensificar o sabor das que são consumidas com elas (conhecido na cozinha japonesa como sabor “kokumi”). Yuzuru Eto e os seus colaboradores verificaram que os canais de cálcio, que percepcionam e regulam os níveis de cálcio no organismo, estão intimamente relacionados com os receptores do doce e do umami (salgados) e que a glutationa (um elemento comum no sabor kokumi) é conhecida por interagir com os canais de cálcio. Para testar esta possibilidade, os investigadores criaram várias moléculas, que se assemelhavam à glutationa, e analisaram como é que estes compostos activavam os canais de cálcio nas amostras de células. De seguida, diluíram as substâncias, a serem testadas, em água com sabor (água salgada, água com açúcar, etc.) e pediram a voluntários (todos treinados em discriminar os gostos) para avaliar o quão forte eram os sabores. Os resultados forneceram uma correlação forte. As moléculas que induziram a maior actividade nos receptores de cálcio também foram as que mais fortemente intensificaram o sabor nos testes de sabor. Para confirmação, os investigadores testaram outros activadores de canais de cálcio conhecidos, incluindo o cálcio, e concluíram que todos apresentavam algum grau de intensificação de sabor, enquanto que um bloqueador sintético dos canais de cálcio poderia suprimir os sabores. Absorção de antioxidantes do café não afectada pela adição de leite (Investigação Nestlé Research Center) O café, uma das mercadorias mais produzidas em todo o mundo, continua a ser alvo de investigação e interesse, e tem sido associado à redução dos riscos de certas doenças, especialmente doenças do fígado e diabetes. Desta vez, um estudo da Nestlé Research Center pesquisou, em diferentes alternativas de ingestão de café, as variações na biodispinobilidade dos antioxidantes, naturalmente presentes nos grãos daquela planta. O estudo dividiu aleatoriamente, em três grupos, nove participantes saudáveis com uma idade média de 33,7 anos. Os indivíduos do primeiro grupo beberam café solúvel, os do segundo grupo beberam café solúvel com leite gordo (10 por cento) e os do terceiro grupo beberam café instantâneo com adição de açúcar e natas não lácteas. As três bebidas fornecem uma dose de 332 miligramas de ácidos clorogénicos (compostos antioxidantes). Os resultados mostraram que os níveis sanguíneos alcançados e o tempo que decorre até serem alcançados não foram diferentes após o consumo de café instantâneo e/ou café instantâneo com leite no que diz respeito ao ácido cafeico, ácido ferúlico e equivalentes do ácido isoferulico. No entanto, a absorção de ácido cafeico e ferúlico apresentou valores inferiores quando o café foi preparado com natas não lácteas e açúcar. De acordo com este estudo, beber café instantâneo com ou sem leite, apresenta os mesmos níveis de absorção de antioxidantes do café, incluindo o ácido cafeico, ácido ferúlico e ácido isoferulico. M. Renouf, C. Marmet, P. Guy, A.-L. Fraering, K. Longet, J. Moulin, M. Enslen, D. Barron, C. Cavin, F. Dionisi, S. Rezzi, S. Kochhar, H. Steiling, G. Williamson. Nondairy Creamer, but Not Milk, Delays the Appearance of Coffee Phenolic Foram também encontrados canais de cálcio no trato gastrointestinal, o que sugere que podem ser importantes em outros aspectos da alimentação, como a digestão e a absorção dos alimentos. Acid Equivalents in Human Plasm Journal of Nutrition 2010; 140: 259-263. Este estudo fornece uma nova visão sobre as áreas da biologia do sabor. Explorar mais este assunto poderá ter aplicações práticas na modulação da alimentação, por exemplo, a criação de alimentos saudáveis que contenham um mínimo de açúcar ou sal, mas que possam proporcionar um sabor forte. Amino Y, Nagasaki H, Yamanaka T, Takeshita S, Hatanaka T, Maruyama Y, Miyamura N, Eto Y. Involvement of the Calcium-sensing Receptor in Human Taste Perception J. Biol. Chem. 2010; 285: 1016-1022 http://www.eurekalert.org/pub_releases/2010-01/asfb-arf010810.php nesvida 5 probióticos “para a vida” probióticos “para a vida” Probiótico O termo Probiótico significa, literalmente, “para a vida” (1). Derivado do Latim e do Grego, onde pro significa “em favor de” e biotikos significa “vida”, este termo é um antónimo da palavra antibiótico. Segundo a Organização Mundial de Saúde, probióticos são microrganismos vivos que, quando consumidos em quantidades adequadas como parte integrante de alimentos, conferem um benefício para a saúde do hospedeiro. (2) O interesse científico em bactérias com o potencial de favorecer a saúde iniciou-se com o Nobel Laureate Elie Metchnikoff que, em 1907, documentou as suas observações sobre a elevada esperança de vida e bom estado de saúde de camponeses Búlgaros e a possibilidade de tais observações estarem associadas 6 nesvida ao seu consumo de produtos lácteos fermentados, ricos em bactérias produtoras de ácido láctico (LAB). Subsequentemente, (3,4) as bifidobactérias foram isoladas pela primeira vez no final do século XIX por Tissier (1) que descobriu a sua presença nas fezes de lactentes alimentados com leite materno e propôs existir uma relação entre a presença destas bactérias e o facto de lactentes alimentados ao peito raramente sofrerem de diarreia. Este autor formulou a hipótese de que a ingestão oral de bifidobactérias poderia “eliminar” as bactérias responsáveis pela diarreia. (4) O crescente corpo de evidências científicas continua a elucidar-nos acerca dos potenciais benefícios, do consumo de microrganismos vivos, geralmente referidos como probióticos, maioritariamente ao nível da saúde digestiva ou imunitária. (4) Área de Actuação A mucosa do tracto gastrintestinal (GI) constitui a maior interface de contacto entre o organismo humano e o ambiente externo. Através da mucosa intestinal, o hospedeiro interage com uma população microbiana de dimensão substancial que está presente no lúmen intestinal e que se denomina de microbiota intestinal – incluindo tanto a microflora intestinal (microrganismos residentes) como todos os microrganismos ingeridos pelo hospedeiro. (4) O tracto GI funciona como uma barreira e, simultaneamente, é uma superfície de interacção com o ambiente, nele está presente a maior proporção de tecido linfóide do organismo. Cerca de 80% de todas as células produtoras de imunoglobulinas encontramse precisamente no tracto GI, compondo o tecido linfóide associado à mucosa intestinal (GALT – Gut Associated Lymphoid Tissue), um órgão imunológico major. (4,5) Através da modificação da composição da microflora intestinal e melhoria do “equilíbrio microbiano”, os probióticos conferem benefícios ao hospedeiro sobretudo através da modulação das respostas imunológicas do GALT. (4) Equilíbrio da microflora intestinal A microflora intestinal é um ecossistema complexo da maior importância para a saúde e bem-estar do hospedeiro. As diferenças que se observam entre animais gnotobióticos* e animais convencionais são um indicador da importância da colonização intestinal por bactérias. Por exemplo, animais gnotobióticos padecem de enterite persistente, colite, infecções severas e têm uma taxa de sobrevivência baixa. (4) riotas do nosso organismo. Apesar da diversidade de espécies, a vasta maioria da microflora intestinal (99%) é composta por 30 a 40 espécies. (4) In utero, o tracto GI é estéril. Imediatamente após o nascimento, inicia-se a colonização bacteriana do tracto GI. Nos primeiros 2 dias de vida extra-uterina o tracto GI do recém-nascido é rapidamente colonizado com bactérias, maioritariamente enterobactérias. A alimentação influencia o desenvolvimento da microflora intestinal, verificando-se um grande aumento de bifidobactérias. (4) As bactérias probióticas comuns incluem-se sobretudo nos géneros Lactobacillus e Bifidobacterium, (3,4). É de salientar que apenas se podem considerar probióticos as estripes não patogénicas, cujos efeitos benéficos tenham sido demonstrados. Evidentemente, nem todos os microrganismos não patogénicos são probióticos, bem como as diferentes estirpes de probióticos não têm o mesmo tipo de efeito, mecanismo ou acção sobre o hospedeiro. (4) Em lactentes alimentados com leite materno, a microflora intestinal é bifidodominante, estando também presentes espécies de Lactobacillus e algumas espécies de Staphylococcus. Lactentes alimentados com fórmula, com idades compreendias entre 1 e 4 meses, apresentam uma microflora mais complexa, dominada por coliformes e bacteroides. Com a diversificação alimentar, a microflora intestinal do lactente começa a assemelhar-se à do adulto, variando de indivíduo para indivíduo, mas permanecendo relativamente estável no próprio indivíduo. (4) Entre outras funções, a microflora intestinal é responsável pela produção de alguns micronutrientes, como vitaminas, e pelos processos fermentativos que metabolizam diversos substratos como glícidos indigeríveis pelo Homem. Este metabolismo fermentativo dá origem à produção de ácidos gordos de cadeia curta, sobretudo acetato, propionato e butirato, moléculas com acção trófica a nível do tracto GI, (4,5), podendo inclusivamente ser fonte de energia para o hospedeiro. Adicionalmente, a microflora intestinal é responsável pelo metabolismo de algumas proteínas e peptídeos, bem como pela transformação de esteróis e sais biliares. Os principais efeitos da microflora intestinal são mediados através da sua interacção com mecanismos imunológicos intestinais. (4) A microflora intestinal apresenta microrganismos aeróbios e anaeróbios, sendo composta, no adulto, por cerca de 500 espécies bacterianas que perfazem um total de 1012 células procariotas por cada mL de conteúdo intestinal, o que corresponde a um número 10 vezes superior ao número total de células euca- * Nascidos com tracto GI estéril e mantidos estéreis em condições laboratoriais controladas nesvida 7 probióticos “para a vida” Diferente de probióticos, são os prebióticos. Estes definem-se como substâncias alimentares que promovem o crescimento de bactérias benéficas presentes na microflora intestinal, particularmente de lactobacilos e bifidobactérias, de modo que, indirectamente, suportam os efeitos probióticos destes microrganismos. (4) Os factores bifidogénicos mais utilizados são os fruto-oligossacáridos, a inulina, bem como os xilo-oligossacáridos. (2) Manter o equilíbrio da microflora intestinal tem uma importância significativa, sendo ideal uma presença mínima de potenciais patogénicos a par de uma predominância de microrganismos desejáveis e não patogénicos. O equilíbrio entre os diferentes componentes do ecossistema intestinal é mantido mediante vários mecanismos: – Secreções gástricas e biliares criam um ambiente inadequado à maioria dos patogénios ingeridos. – Motilidade intestinal previne estabilização e crescimento bacteriano excessivo. – Competição por nutrientes pelas diferentes espécies bacterianas. – Interacções microrganismo-epitélio, incluindo competição por receptores e factores de permeabilidade intestinal. – Sistema imunológico do hospedeiro, incluindo produção de mucina e IgA. Adicionalmente, diversos factores externos podem modificar a microflora intestinal, tais como a alimentação, idade, terapia antibiótica, uso de outros medicamentos, certas patologias e alterações ambientais. (4) 8 nesvida No que se refere a fontes alimentares, é possível encontrar probióticos em iogurtes, leites fermentados, algumas variedades de leites para lactentes, leites de transição e farinhas lácteas. A microflora intestinal, pelo seu efeito de modulação local e sistémica do sistema imunológico e da resposta inflamatória, é apontada como tendo um papel importante na saúde gastrintestinal e na saúde geral do hospedeiro, desde lactente até à idade adulta. (4) Efeitos fisiológicos e benefícios clínicos das bifidobactérias – Aceleração do tempo de trânsito intestinal. (5) – Estimulação do sistema imunológico, resultando num aumento da resposta imune face a diferentes antigénios. (4,5) – Actividade demonstrada na redução da diarreia aguda, diminuição da incidência de diarreia por rotavírus e diarreia associada aos antibióticos. (4) – Dimunuição da severidade da doença atópica, podendo uma intervenção precoce diminuir a sensibilização atópica. (4) – Inibição da adesão de vírus e bactérias patogénicas a células do epitélio intestinal. (5) – Prevenção de recaída e alívio de sintomas em doenças inflamatórias do intestino. (5) – Modulação positiva de nitrosaminas, nitritos e aminas heterocíclicas. (5) Segurança dos probióticos Em geral, os probióticos apresentam uma longa história de utilização segura em alimentos destinados a seres humanos. Normalmente, as estirpes de LAB usadas em alimentos são não-patogénicas, não-virulentas e não-toxigénicas. Muitas estirpes de lactobacilos e de bifidobactérias são geralmente reconhecidas como seguras “Generally Recognized As Safe” (GRAS) para utilização em alimentos. Ensaios animais foram conduzidos no sentido de investigar toxicidade aguda por probióticos não se tendo observado efeitos adversos na sua saúde, nem quaisquer alterações bioquímicas, hematológicas, histológicas (mucosa intestinal) ou alterações da incidência de translocação bacteriana. A segurança da utilização de probióticos em lactentes foi também demonstrada em estudos em que se observou crescimento estaturo-ponderal adequado. (4) Probiótico – Características É um microrganismo. Permanece viável e estável durante utilização e armazenamento antes de ser consumido. Quando consumido, é benéfico ao hospedeiro. É capaz de induzir resposta no hospedeiro como parte do ecossistema intestinal. Bactérias produtoras de ácido láctico (LAB), como bifidobactérias e lactobacilos, são microrganismos comummente utilizados nos alimentos. Várias estirpes de LAB demonstraram ser benéficas para a saúde do hospedeiro, podendo ser encaradas como probióticos. Usadas na indústria alimentar, são consideradas não patogénicas, não virulentas e não tóxicas. As bifidobactérias em particular nunca estiveram envolvidas em doenças humanas ou infecções. Muitas estirpes de lactobacilos e de bifidobactérias são ingredientes Generally Recognized as Safe (GRAS), e apresentam uma história de utilização segura ao longo de milénios. Os probióticos exercem efeitos sobre a imunidade através de vários mecanismos a nível local (pela manutenção da função de barreira da mucosa) e sistémico (pela imunomodulação da resposta imunológica intestinal). Ensaios clínicos em lactentes, crianças e adultos confirmam que a administração de bifidobactérias probióticas é segura e bem tolerada. (4) Em suma Os probióticos evoluíram de um conceito para uma intervenção tangível que pode ajudar na manutenção da saúde. Apesar de alguns aspectos permanecerem ainda em estudo, os benefícios clínicos de microrganismos específicos estão cada vez melhor documentados e os mecanismos que explicam esses efeitos continuam a ser elucidados. O aparecimento de opções que melhoram o equilíbrio da nossa interacção com estes microrganismos, favorece a saúde e bem-estar de lactentes, crianças e adultos. Referências Bibliográficas 1. Gomes Ana M. P., Malcata F. Xavier. Agentes probióticos em alimentos: aspectos fisiológicos e terapêuticos, e aplicações tecnológicas. Boletim de Biotecnologia Alimentar. 1999 2. WHO [http://www.who.int/en/] [acedido a 03 de Março de 2010] Disponível em: http://www.who.int/foodsafety/fs_ management/en/probiotic_guidelines.pdf 3. Durkee Devon L. Breaking out of the capsule: recente innovations in probiotic applications. 2009 4. Nestlé Nutrition reprints. Probiotics: implications for pediatric health. Nestlé Nutrition Institute. SD 5. Picard C., et al. Review article: bifidobacteria as probiotic agents – physiological effects and clinical benefits. Aliment pharmacol Ther 2005; 22: 495-512. nesvida 9 novidades Nestlé Conheça as novidades Nestlé NAN Activo, uma fórmula com a combinação nutricional ideal para todos os bebés A Nestlé Nutrition acaba de lançar mais uma inovação na área de Fórmulas Infantis – NAN Activo. NAN Activo é uma fórmula indicada para todos os bebés, especialmente para os que têm uma microflora intestinal deprimida em bifidobactérias – bactérias presentes no intestino e que permitem a activação e maturação do sistema imunológico. Na impossibilidade do aleitamento materno, NAN Activo oferece aos bebés, desde o nascimento, uma fórmula para lactentes, com diversos benefícios. NAN Activo é uma fórmula que apresenta um teor proteico mais próximo do leite materno (1,8g proteínas/ 100kcal) o que permite uma menor sobrecarga renal e consequentemente um menor stresse metabólico. Contém LC-PUFAs (DHA/ARA na relação de 1:1) importantes para a modulação da função imunológica e para o desenvolvimento cerebral e da visão. De modo a conseguir assegurar uma colonização probiótica saudável do intestino, NAN Activo, contém na sua composição Bifidus BL (Bifidobacterium lactis). Estas características únicas, permitem que NAN Activo seja a fórmula ideal para todos os bebés e essencialmente com especial interesse nos lactentes nascidos por cesariana, lactentes que tiveram história de prematuridade e/ou lactentes que tenha sofrido tratamentos com antibióticos. CERELAC lança gama + Crescidos Sempre atenta às necessidades dos consumidores mais novos, a marca CERELAC lançou no início do ano uma nova gama de farinhas infantis com glúten: CERELAC + Crescidos. Foram lançadas 3 variedades: – 8 Cereais e Cacau, uma farinha não láctea – Pepitas de Chocolate e CornFlakes e Mel, duas variedades lácteas com pedacinhos, que ajudam as crianças a desenvolverem a mastigação e a conhecerem novas consistências. Além da gama + Crescidos, foi lançada também no início do ano uma novidade para a etapa 3: CERELAC 8 Cereais e Iogurte, uma farinha infantil não láctea com glúten, especialmente concebida para ajudar a diversificar a alimentação de bebés a partir dos 8 meses. Esta gama, com sabores apetecíveis e novas texturas, foi lançada para completar o portfólio de CERELAC na etapa Júnior (a partir dos 12 meses), sendo por isso ideal para bebés mais crescidos. Os novos produtos são um bom complemento de uma alimentação diversificada, progressivamente mais variada, equilibrada e agradável. 10 nesvida Todas estas novidades contêm uma combinação de probióticos Bifidus BL e imunonutrientes que ajudam a reforçar as defesas naturais do bebé. Não têm açúcares adicionados, contendo apenas os naturalmente presentes. FRUTÍSSIMA A Fruta é a mesma só muda o cesto As frutinhas da Nestlé em copinhos de plástico são as mesmas que os bebés adoram, mas agora têm uma nova imagem. São FRUTÍSSIMA. São 7 deliciosas variedades, 100% fruta e sem adição de açúcares, contendo apenas os açúcares naturalmente presentes. Prático de usar, FRUTÍSSIMA da Nestlé dá ao bebé todo o sabor e benefícios da fruta, a qualquer hora e em qualquer lugar. Processo de Fabricação de Frutíssima: As frutas seleccionadas são limpas, lavadas, cozidas e passadas para fazer o puré. Depois deita-se o puré nos copinhos e são hermeticamente fechados. CERELAC Cereais Lácteos com perfil nutricional inovador A mudança de receita de CERELAC Cereais Lácteos, posiciona esta gama de produtos não só como uma papa líquida pronta a tomar mas também como uma papa líquida com um perfil nutricional inovador, que ajuda ao óptimo desenvolvimento do bebé. – Crescimento: O melhor equilíbrio de nutrientes (proteínas, 13 vitaminas e minerais) para assegurar um crescimento e desenvolvimento saudáveis. – Protecção: Uma mistura única de fibras naturais Prebióticas que, graças ao seu efeito bifidogénico, promovem uma flora intestinal saudável. – Começar saudável, crescer saudável: Sem adição de açúcares, assegurando que cedo se estabelecem hábitos alimentares saudáveis e que o bebé desfruta dos sabores naturais dos alimentos. – Diversificação alimentar: Uma óptima composição nutricional para o período crítico da diversificação alimentar. – Praticidade: Produto pronto a tomar CERELAC ajuda a proteger o bebé em qualquer lugar! O tratamento térmico e o processo de produção mantêm as qualidades sensoriais e nutritivas dos frutos naturais, inactivando os microrganismos que podem colocar em risco a saúde dos consumidores ou degradar qualitativamente os produtos. Assim, estes produtos não necessitam da adição de corantes e conservantes. 100% Fruta, Frutíssima da Nestlé, é fruta pronta para o bebé. NESCAFÉ Dolce Gusto Cappuccino Light Sempre atento às necessidades dos consumidores, NESCAFÉ Dolce Gusto lançou a variedade Cappuccino Light. Esta nova variedade mantém todo o sabor e cremosidade do Cappuccino, contendo menos 80% de gordura, que a referência original, e apenas 49 kcal por chávena, respondendo assim à exigência dos consumidores face à composição nutricional dos alimentos, nomeadamente no que se refere à quantidade de gordura e, consequentemente, ao valor calórico ingerido. Esta variedade vem complementar a oferta já alargada de variedades de bebidas de café, de elevada qualidade, disponibilizadas por NESCAFÉ Dolce Gusto: Espresso Intenso Espresso Ristretto Espresso Decaffeinato Cappuccino Cappuccino Light Cappuccino Ice Chococino® O carácter inovador da marca fica reforçado com o lançamento da variedade Cappuccino Light. Atributo este que contribuiu para que os consumidores elegessem NESCAFÉ Dolce Gusto “Produto do Ano 2010”. nesvida 11