Programa
Transcrição
Programa
7º Festival Internacional de Cinema de Arquivo - 2008 Arquivo Nacional Segunda-feira, dia 13 de outubro de 2008. Abertura Local: Bloco P do Arquivo Nacional. 18:00 – Inauguração das exposições: v v Heróis de 58: As Chuteiras da Pátria. Futebol, uma paixão. 18:30 – Lançamento da Revista Recine Nº 5 Local: Bloco P do Arquivo Nacional Abertura da Mostra Cinematográfica Informativa Local Pátio Interno do Arquivo Nacional 20:00 – Exibição Curta metragem “Abrindo o jogo”, produção do Arquivo Nacional. Brasil – 17’ – 2008 Longa metragem “Garrincha Alegria do Povo”, de Joaquim Pedro de Andrade. Documentário sobre o mais famoso driblador do futebol brasileiro (e talvez da história do futebol) no apogeu de sua carreira, mostrando cenas clássicas das Copas do Mundo de 1958 e 1962. Brasil – 60’ - 1962 Terça-feira, dia 14 de outubro de 2008. Mostra Cinematográfica Informativa Local: Auditório do Arquivo Nacional 09:30 - Exibição: “O Inicio”, de João Moreira Salles, Arthur Fontes e Rudi Lagemann. Primeira parte da trilogia documentaria ”Futebol” que enfoca o universo do Futebol sob uma ótica diferente. Nesse primeiro momento a realidade de ex-jogadores e a dor do momento de encerrar a carreira. Brasil – 85’ – 1998 “Passe livre”, de Oswaldo Caldeira. Filme documentário de longa metragem baseado na vida do jogador Afonsinho, que foi proibido de jogar futebol por deixar crescer a barba, quando era considerado de nível técnico suficiente para integrar a seleção brasileira. A partir deste incidente, o filme examina as relações de trabalho no futebol brasileiro. Tem a participação de vários jogadores, técnicos e comentaristas de renome, como João Saldanha, Jairzinho, Amarildo e outros. Passe Livre foi rodado em 16 milímetros e foi o primeiro filme nesta bitola a obter certificado de censura para circuito comercial de longametragem. Lançado na Associação Brasileira de Imprensa -ABI no Rio de Janeiro, na Cinemateca do MAM e MIS Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, inaugurou a distribuidora DINA de São Paulo numa primeira e pioneira tentativa de criação de um circuito alternativo de cinema. Logo em seguida percorreu fábricas, cine-clubes e igrejas por todo o país, em pleno Governo do General Arquivo Nacional Praça da República, 173 – Centro Metrô Central 7º Festival Internacional de Cinema de Arquivo - 2008 Arquivo Nacional Médici, promovendo debates sempre com a presença de figuras de destaque como o próprio João Saldanha, Sandro Moreira e outros. Brasil – 76’ - 1974 "Boleiros 1", de Ugo Giorgetti. Um grupo de ex-jogadores se reúne num bar para relembrar histórias de suas carreiras. O episódio em que Otávio Augusto interpreta um juiz ladrão é impagável. É uma das melhores cenas de futebol já filmadas, tendo como palco o histórico estádio do Juventus, na rua Javari. Brasil – 93’ – 1998 Palestra Local: Auditório do Arquivo Nacional 14:00 - "Veneno Remédio: o futebol e o Brasil" - José Miguel Wisnik Mostra Competitiva – Programa 1 Local: Auditório do Arquivo Nacional 16:30 – Exibição “Memória para uso diário”, de Beth Formaggini. Nosso fio condutor é Ivanilda, que durante 31 anos procurou nos arquivos sinais do seu marido desaparecido político. Suas idas e vindas se trançam com as ações de militantes e parentes das vitimas da ditadura e da violência policial dos dias de hoje que vão desvelando outros fios pelas ruas e cemitérios clandestinos do Rio. Eles pertencem ao Grupo Tortura Nunca Mais /RJ e interagem entre a lembrança traumática e o esquecimento no trabalho de trazer à tona a memória de fatos recentes, revelando a seletividade da história oficial e de construir uma memória política. Pensam o passado para que se possam libertar o futuro dos fantasmas que ainda nos perseguem no presente. Brasil – 94 – 2007. “Kinetoscópio Mane Côco”, de Firmino Holanda. Quando o cinema surgiu no Ceará? O que foi a mulher-pássaro? No inicio do século o cinema disputa a atenção com o circo e outros espetáculos. Brasil – 9’ – 2008. “Idade do Vento”, de Nycolas Albuquerque. A sétima arte e suas representações históricas visitadas através do vídeo, do corte, da luz, da leitura, do espectro, do espectador, da não narrativa e do referencial. Brasil – 15’ – 2007. “Heroes, no hacen falta alas para volar”, de Angel Loza. Pascal Kleiman nasceu sem ambos os braços, mas sua deficiência não o impediu de se tornar um grande DJ de musica eletrônica, reconhecido na cena techno. Um claro exemplo de que a nossa força de vontade é maior que os obstáculos, seja ele qual for. Espanha – 25’ – 2008. “Projeto 68”, de Julia Mariano. Rio de Janeiro, 1968. O movimento estudantil comanda as maiores manifestações contra a ditadura, num crescente desde a morte do estudante Edson Luís até o clímax na Passeata dos Cem Mil. Com imagens realizadas por Glauber Rocha, Silvio Da-Rin, Arnaldo Jabour e fotografias de Pedro de Moraes e Evandro Teixeira, Projeto 68 remonta em imagens e sons, 40 anos depois, essa trajetória. Brasil – 13’ – 2008. “A passageira”, de Rogério Nunes. Histórias e estórias do Tramway da Cantareira, o famoso trem que inspirou a canção de Adoniram Arquivo Nacional Praça da República, 173 – Centro Metrô Central 7º Festival Internacional de Cinema de Arquivo - 2008 Arquivo Nacional Barbosa, contado em sons, luzes e sonhos. Brasil – 14’ – 2008. “Gladys”, de Marina Pessanha. Primeira apresentadora de programas infantis da televisão brasileira retorna aos antigos estúdios da TV Tupi, no Rio de Janeiro e relembra seu passado. Brasil – 19’ – 2008. “Beijo na Boca Maldita”, de Yanko Del Pino. Muito popular em Curitiba dos anos 70, Gilda marcou época. Tipo folclórico de rua, dizia-se travesti. Quem não quisesse levar um beijo seu, apressava-se em lhe dar um trocado. Todos fugiam dos seus gracejos. Brasil – 16’ – 2008. “Criador de imagens”, de Diego Hoefel e Miguel Freire. Ensaio sobre o olhar de Mario Carneiro. Brasil - 15’ – 2007. Vídeos da Oficina Série produzida pela Oficina de Vídeo do Recine, sob a orientação do cineasta Eduardo Escorel. “As primeiras damas (quase) nunca falam”, de Lúcia Corrêa. Exibida, exibicionista, sem fala, produto. Numa seleção de imagens de mulheres em cenas de exibição pública, o documentário traz à tona a discussão sobre o uso que o cinema faz da imagem feminina. Brasil - 6´ - 2008. “Através do túnel”, de Daphne Cordeiro. O filme retrata de forma bem humorada, a história do Túnel Rebouças, desde a sua construção em 1963 até os dias atuais, partindo do deslizamento de terra que ocasionou a interdição do túnel em outubro de 2007. Brasil - 5’ – 2008. Cinejornal informativo de uma não-revolução, de Rodolfo Fonseca. O filme produz através da remontagem e interferência nas imagens e narrações de cinejornais uma leitura crítica e irônica do discurso oficial durante a ditadura militar brasileira. Brasil - 5’ – 2008. “Sonhos aéreos”, de Audrey Young. O que é o sonho de um passarinho? Brasil - 5’ – 2008. Mostra Cinematográfica Informativa Local: Pátio interno do Arquivo Nacional 20:30 – Exibição: "Primórdios do Futebol” Fragmento do filme: “70 anos de Brasil”, de Jurandyr Noronha. Brasil – 3’ – 1911. "Isto é Pelé", de Luiz Carlos Barreto e Eduardo Escorel. Documentário que narra a vida de Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, contando sua carreira de 17 anos de futebol. Ao lado do gênio Pelé, são focalizadas as grandes conquistas do futebol brasileiro, com ênfase nas Copas do Mundo de 1958 e 1970. Pelé depõe sobre suas qualidades e vemos cenas das partidas mais importantes que disputou, os gols mais emocionantes que marcou, Arquivo Nacional Praça da República, 173 – Centro Metrô Central 7º Festival Internacional de Cinema de Arquivo - 2008 Arquivo Nacional como um testemunho e um legado de ensinamentos para as atuais e frituras gerações do futebol brasileiro. Brasil – 75’ – 1974. Quarta-feira, dia 15 de outubro de 2008. Mostra Cinematográfica Informativa Local: Auditório do Arquivo Nacional 09:30 - Exibição: "O jogador", de João Moreira Salles. Segunda parte da Trilogia futebol. Aborda-se o universo de atletas que estão na ativa. Brasil - 86' – 1998. "Pra frente Brasil", de Roberto Farias. Em 1970 o Brasil inteiro torce e vibra com a seleção de futebol no México, enquanto prisioneiros políticos são torturados nos porões da ditadura militar e inocentes são vítimas desta violência. Todos estes acontecimentos são vistos pela ótica de uma família quando um dos seus integrantes, um pacato trabalhador da classe média, é confundido com um ativista político e "desaparece". Brasil – 104’ – 1983. “Jogo dos homens”, de Roberto Moura. O futebol e a vida cotidiana, a figura do torcedor Brasileiro. Brasil – 14’ – 1979. “Meio de vida”, de Roberto Moura. A profissão de jogador de futebol, a figura do craque. Brasil – 14’ – 1979. “Zona do agrião”, de Roberto Moura. Os estádios de futebol brasileiros e sua utilização pelos representantes do poder. Brasil – 13’ – 1979. "Berlinball", de Ana Azevedo. Meninos de Campina Grande, na Paraíba, sonham em brilhar nos campos de futebol de Berlim. Brasil / Alemanha – 15‘ – 2006. “Barbosa”, de Jorge Furtado e Ana Luiza Azevedo. Rapaz volta a 16 de julho de 1950 para tentar evitar a falha do goleiro Barbosa, que tirou a Copa do Mundo de Futebol do Brasil em plena inauguração do estádio do Maracanã. Brasil – 12’ – 1998. Fórum de Debates Local: Auditório do Arquivo Nacional 14:00 - O futebol no cinema – Filmes de ficção e documentário: quais as dificuldades? Participantes: Jose Carlos Asbeg; Luiz Rosemberg Filho; Arquivo Nacional Praça da República, 173 – Centro Metrô Central 7º Festival Internacional de Cinema de Arquivo - 2008 Arquivo Nacional Oswaldo Caldeira. Mediação: Clovis Molinari. Antes do debate haverá a exibição de um programa produzido pelo SporTV com entrevistas de cineastas que comentam os dilemas de se fazer cinema sobre a maior paixão popular: o futebol. Mostra Competitiva – Programa 2 Local: Auditório do Arquivo Nacional 16:30 – Exibição: “Oscar Niemeyer a vida é um sopro”, de Fabiano Maciel. No documentário, de 90 minutos, o arquiteto conta de forma descontraída como concebeu seus principais projetos. Mostra como revolucionou a Arquitetura Moderna, com a introdução da linha curva e a exploração de novas possibilidades de utilização do concreto armado. Fala também sobre sua vida, seu ideal de uma sociedade mais justa e de questões metafísicas como a insignificância do Homem diante do Universo. Brasil – 90’ – 2005. “O Guarani”, de Cláudio Marques e Marília Hughes. Espaço de encontro e formação para cinéfilos de diversas gerações, o Cine Guarani foi um dos mais importantes endereços de Salvador durante mais de setenta anos. O Guarani é um filme de memórias e celebração! Brasil – 20’ – 2008. “Irmãos Collyer – uma fábula do acúmulo”, de Alfeu França. Objetos, o que significam para nós? Porque precisamos deles? Nossa relação com os objetos investiga através da historia de dois reclusos irmãos nova-iorquinos, que incapazes de se desfazer de qualquer pertence, encontraram seu trágico destino no interior de um casarão. Brasil – 22’ – 2006. “Quilombo, do Campo Grande aos Martins”, de Flavio Frederico. Através do dia a dia da família de Dona Luiza no bairro Quilombo, na Serra da Mantiqueira, o documentário resgata uma parte de nossa história por poucos conhecida e apagada da historiografia oficial, a incrível historia dos Quilombos de Campo Grande. O CAMPO GRANDE foi o maior quilombo existente no sudeste. Ele se desenvolveu durante mais de sessenta anos na região que era antiga província de São Paulo, e, ate o século passado, era motivo de litígio entre SP/MG. Seus habitantes foram cruelmente dizimados pelos reinóis mineiros, no que muito provavelmente se constituiu uma das maiores chacinas da história brasileira. Brasil – 49’ – 2008. “Cinema interior”, de Ney Costa Santos. A representação de nossas imagens interiores. Memórias, relatos, filmes desaparecidos e êxtases, campos resistentes às banalizações e organizados em rica tessitura de sentidos. Fragmentos de sons e imagens estendidos no tempo. Aquilo que perece e o que permanece. Fragor e silêncio. O Cinema em nós. Brasil – 24’ – 2007. Vídeos da Oficina Série produzida pela Oficina de Vídeo do Recine, sob a orientação do cineasta Eduardo Escorel. Arquivo Nacional Praça da República, 173 – Centro Metrô Central 7º Festival Internacional de Cinema de Arquivo - 2008 Arquivo Nacional “Centenário da família Santa Clara”, de Rosa Soahre. A Família Santa Clara continua provando no presente e no passado que a ciência e a técnica educacional, aliados a bondade e ao carinho podem abrir perspectivas para crianças abandonadas. Brasil - 8’ – 2008. “Perdemos!”, de Dudu Guedes. O Itaperuva F.C. perde a chance de ser Campeão Estadual, ao perder uma partida desastrosa. Apesar da excepcional atuação do goleiro, suportando toda a pressão, um lance de gênio do meio de campo adversário define a partida aos 45 minutos do segundo tempo. O episódio é relembrado por um Crítico Esportivo, saudoso dos velhos tempos. Brasil – 5’ – 2008. ”Último retrato”, de Abelardo de Carvalho. 1 fotógrafo. 15 crianças. 1 tema. Brasil - 9’ – 2008. “Herança de campanha”, de Leo Bittencourt. Ex-combatente brasileiro narra seus momentos desde sua partida para a 2º Guerra Mundial, sua vida no front de batalha e a volta a sua vida após o retorno ao Brasil. Brasil - 7’ – 2008. “De orquídeas e selos”, de Carolina Paraguassú Dayer Um advogado de 88 anos revê sua coleção de selos e rememora sua vida, desde a vinda de seus pais do Líbano para o Brasil, e do tempo em que colecionava orquídeas. Brasil - 10´ - 2008. 20:30 – Exibição: "Primórdios do Futebol" “Fragmento da Terra Encantada”, de Silvino Santos. Brasil – 10’ – 1923. "Zidane, um retrato do século XXI”, de Douglas Gordon e Philippe. Uma mistura de um documentário esportivo com uma obra de arte conceitual, o filme consiste em uma partida de futebol – entre Real Madrid e Villareal, realizada em 23 de abril de 2005 – filmada inteiramente sob a perspectiva do super astro do futebol, Zinedine Zidane. França/Islândia – 90’ – 2006. Quinta-feira, dia 16 de outubro de 2008. Mostra Cinematográfica Informativa Local: Auditório do Arquivo Nacional 09:30 - Exibição: "Caju" de João Moreira Salles Terceira parte da trilogia futebol: a dura realidade de garotos que almejam o sucesso como futuros craques. Brasil – 81’ – 1998. "O ano em que meus pais saíram de férias", de Cao Hamburger. Em 1970, a maior preocupação na vida de Mauro (Michel Joelsas), de 12 anos, pouco tem a ver com a ditadura militar que impera no país: seu maior sonho é ver o Brasil tricampeão mundial de futebol. De repente, ele é separado dos pais e obrigado a se adaptar a uma "estranha" e divertida comunidade - o Bom Retiro, bairro de São Paulo, que abriga judeus, italianos, entre outras culturas. Arquivo Nacional Praça da República, 173 – Centro Metrô Central 7º Festival Internacional de Cinema de Arquivo - 2008 Arquivo Nacional Brasil – 106’ – 2006. “Obvio ululante”, de Sergio Sá Leitão O FLU sempre foi a paixão de Nélson Rodrigues: mesclando depoimentos, crônicas e pérola rodrigueanas, o filme evidencia que a relação entre Nélson e o futebol foi vital para ambos. E para milhões de torcedores. Brasil – 10’ – 2002. “Subterrâneos do futebol”, de Maurice Capovilla Visão crítica do futebol, a exploração e o fanatismo da torcida, a vida do jogador e sua trajetória a partir dos personagens Pelé, Zózimo Calazães (bicampeão mundial levado ao ostracismo) e Feijão, jovem das escolinhas de base do Palmeiras escolhido para fazer o papel de Pelé no filme O Rei Pelé, de Carlos Hugo Christensen. Brasil - 30’ – 1964/65. “Heleno e Garrincha”, de Ney Costa Santos Documentário sobre a carreira dos dois maiores monstros do futebol. Brasil – 15’ – 1987. Fórum de Debates Local: Auditório do Arquivo Nacional 14:00 - "Futebol: Violência e Paixão" Participantes: Fernando Calazans; João Maximo; Manolo Epelbaum. Mediador: Clovis Molinari. Durante os debates será exibido um depoimento dôo escritor uruguaio, Eduardo Galeano, especialmente produzido para o REcine, sobre Mané Garrincha. Mostra Competitiva – Programa 3 Local: Auditório do Arquivo Nacional 16:30 – Exibição: “João”, de André Iki Siqueira e Beto Macedo. Jogador, técnico, jornalista e polemista, João Saldanha (1917-1990) sempre foi bom de briga. A valentia que exibiu dentro de campo, no curto período em que foi jogador, levou-o a aceitar o posto de técnico do mesmo time do Botafogo. Apesar de não ter nenhuma experiência, conquistou um campeonato estadual em 1957. Com a mesma coragem para distribuir críticas foi um dos comentaristas esportivos mais temido e polêmicos de seu tempo. Chegou ao comando da seleção brasileira, classificando o time nas eliminatórias de 1970, em que o Brasil conquistaria o tricampeonato, já em sua presença. Militante do Partido Comunista Brasileiro desde os anos 40, tornara-se um estranho no ninho da CBF em plena ditadura Médici. Brasil – 80’ – 2008. “Suíte Bahia – reencontro com Agnaldo Siri”, de Roman Stulbach. O filme percorre e recupera a obra e a personalidade de Agnaldo Siri Azevedo, marcados por uma sempre intensa paixão pela arte e pela vida. A característica principal de Agnaldo é a liberdade com que realizava seu cinema múltiplo, plural, diversificado. Em um clima descontraído e informal, o Arquivo Nacional Praça da República, 173 – Centro Metrô Central 7º Festival Internacional de Cinema de Arquivo - 2008 Arquivo Nacional filme busca um retrato próximo e caloroso do cineasta baiano. Brasil – 73’ – 2008. “TV Geraes”, Direção Coletiva. O Documentário conta a História da TV Mineira, as primeira transmissão, e recupera a memória por meio de depoimentos dos primeiros técnicos a fazerem televisão em Minas. Brasil – 26’ – 2008. “Ao Rio pela Baía”, de Eduardo Silva. Homenagem ao Afonso Segreto e os 110 anos do primeiro filme em terras nacionais. Primeiro da série Baía de Guanabara. Brasil – 01’ – 2008. “Rapsódia do Absurdo”, de Cláudia Nunes. Documentário experimental com cenas de arquivo da cobertura jornalística de duas grandes desocupações de terra feitas pela policia no campo e na cidade. Brasil – 15’ – 2006. “Passeio no Parque”, de Cristiane Lage. Passeio no Parque é um documentário sobre o Parque Municipal da capital mineira, construído há 100 anos, sua história e relatos narrados pelo fotógrafo lambe-lembe, Izaak, que trabalhou nesta profissão até 1997, quando aposentou-se desiludido com o advento das novas tecnologias da fotografia tomando o lugar até físico, de uma forma de arte para ele e tantos outros deveria ser preservada. Brasil – 20’ – 2008. Vídeos da Oficina Série produzida pela Oficina de Vídeo do Recine, sob a orientação do cineasta Eduardo Escorel. “No tempo do meu avô”, de Tatiana Reuter Ferreira. Dois personagens: meu pai e meu avô. Quando meu pai nasceu, o que meu avô esperava do mundo? Quem era esse avô que eu pouco conheci? São respostas que pretendem traduzir um espírito de época com memórias sobre um homem sem igual. Brasil - 7’ – 2008. “Se eu morresse amanhã de manhã”, de Thiago Brito. Um Cinegrafista entra em coma e assiste uma coleção de imagens que filmou durante a vida. Brasil 7’ – 2008. “Um dia qualquer”, de Sônia Machado. O cotidiano do Rio de Janeiro nas décadas de 1950/60 é revelado através de imagens de seu povo, pessoas que passam, que estão sempre em movimento, indo ou voltando de algum lugar, no trabalho, no lazer, à margem da sociedade, em festas populares, manifestações religiosas, pessoas comuns, que com suas pequenas histórias fazem a vida da cidade. Brasil – 5’ – 2008. Mostra Cinematográfica Informativa Local: Pátio interno do Arquivo Nacional. 20:30 – Exibição: "Primórdios do Futebol" Fragmentos de filmes do Arquivo publico Mineiro” Brasil – 8’ – 1924 / 1946 Arquivo Nacional Praça da República, 173 – Centro Metrô Central 7º Festival Internacional de Cinema de Arquivo - 2008 Arquivo Nacional “Amando Maradona”, de Javier M. Vázquez O trocadilho óbvio com Armando e Amando só poderia mesmo sair da cabeça de um argentino, que tem como seu maior ídolo do futebol o jogador Maradona. Esse documentário que reúne depoimentos de fãs de diferentes países, mostra a ascensão e queda de Dieguito. Argentina, Nova Zelândia – 75’ – 2005. Sexta-feira, dia 17 de outubro de 2008. Mostra Cinematográfica Informativa Local: Auditório do Arquivo Nacional 09:30 - Exibição: "O Milagre de Berna", de Sonke Wortmann. Berna foi a cidade suíça na qual foi disputada a final da Copa do Mundo de 54, entre Alemanha Ocidental e Hungria. Na primeira fase, o time húngaro havia vencido os alemães por 8 x 3, o que os tornava favoritos ao título. Mesmo desacreditada, a seleção alemã terminou vencedora. O filme conta a história desse “milagre” visto pelos olhos de um garoto apaixonado por futebol. A reconstituição do jogo final é um dos melhores momentos do futebol no cinema. Alemanha - 118' – 2003. “Garrincha: estrela solitária”, de Milton Alencar. Retratos da vida de Garrincha, um gênio do futebol, que não teve a mesma sorte fora de campo, terminando pobre e doente. Baseado no livro homônimo de Ruy de Castro. Brasil – 110’ – 2005. 14:00 - "Homenagem aos Heróis da Copa de 58” Mostra Cinematográfica Informativa "1958: O ano em que o Mundo descobriu o Brasil", de José Carlos Asbeg. A história da conquista da 1ª Copa do Mundo de futebol contada por seus protagonistas. Brasil – 90’ – 2008. Palestra 16:00 – “Estrela Solitária – um brasileiro chamado Garrincha”, por Ruy Castro. Mostra Cinematográfica Informativa Local: Pátio interno do Arquivo Nacional 18:00 Exibição: "Brasil bom de bola", de Carlos Niemeyer e Alberto Shatovsky. Com narração de Cid Moreira, este filme nascido do Canal 100 mostra lances e jogos do futebol brasileiro, desde a Copa de 1938 até o tricampeonato do Brasil no México, em 1970. Brasil – 63’ – 1971. Noite de encerramento Arquivo Nacional Praça da República, 173 – Centro Metrô Central 7º Festival Internacional de Cinema de Arquivo - 2008 Arquivo Nacional Local: Pátio interno do Arquivo Nacional. 19:00 – Cerimônia de entrega dos prêmios aos vencedores da Mostra Competitiva. 20:30 - Show de encerramento: Mauricio Menezes. 21:00 - Festa com DJ. Realização: Arquivo Nacional e Rio de Cinema. Patrocínio: Petrobras, Empresa Brasileira de Correios, BNDES, Lei de Incentivo à Cultura. Apoio: UNESCO, Casa da Moeda do Brasil, Rádio MEC, Rede Globo, Link Digital, Ponto Cine, SP Projeções, Gráfica Borelli, MICA, Cachaça Beghini, Pão de Queijo Mais Mineiro, Pão do Bento. Arquivo Nacional Praça da República, 173 – Centro Metrô Central