Luz Natural - Companhia dos Cursos
Transcrição
Luz Natural - Companhia dos Cursos
Curso de Pós-Graduação em Arquitetura Bioclimática Sustentabilidade e Eficiência Energética Módulo Luz Natural Profa. Dra. Roberta Vieira Gonçalves de Souza Abril/2010 ABC Curso de Pós-Graduação em Arquitetura Bioclimática Sustentabilidade e Eficiência Energética Módulo – Luz Natural Disciplina : Iluminação Natural Professora: Roberta V. G. de Souza Titulação: Arquiteta, Doutora Carga Horária: 20 horas 1 – Objetivos Capacitar o aluno a trabalhar com a luz natural na arquitetura, otimizando seu uso de maneira integrada no projeto; Capacitar o aluno a reconhecer as grandezas físicas da luz natural e métodos básicos de cálculo da iluminação natural em espaços construídos; Desenvolver o senso crítico para a análise e identificação de bons projetos e soluções arquitetônicas para uso da luz natural; 2 – Ementa Estudo da luz natural, grandezas físicas, histórico do uso em arquitetura, sistemas e componentes para sua otimização no espaço construído e métodos de cálculo e avaliação. 3 – Unidades de Ensino Unidade 1 – Luz natural: características, grandezas físicas; relações com o clima, disponibilidade de luz natural, tipos de céu; aspectos históricos do uso da luz natural em arquitetura; Unidade 2 – Métodos de cálculo e avaliação da luz natural no espaço construído; Unidade 3 – Componentes e sistemas para uso da luz natural em arquitetura: captação, condução e controle; materiais convencionais e avançados para luz natural; exemplos de arquiteturas com bom uso de luz natural. 4 – Metodologia (Dinâmica das Aulas) Aula Teórica: Explicitação de conceitos básicos em aulas expositivas ; leitura e discussão de textos. Aula Prática: Exercitação de avaliação da iluminação natural de um espaço construído com os métodos de cálculo dados em sala de aula. Base Crítica: Análise de projetos de arquitetura através de métodos morfológicos, desenvolvendo o senso crítico para o bom uso da luz natural. 5 – Materiais e Recursos Utilizados Aulas expositivas em sala Bibliotecas (Acervos): Apostila e textos disponibilizados pelo professor Aulas em power point com projeção em data show Nov-08 Souza Profa. Dra. Roberta Vieira G. de Pág.: 2 Curso de Pós-Graduação em Arquitetura Bioclimática Sustentabilidade e Eficiência Energética ABC Módulo – Luz Natural PLANO DE AULAS DIA SEXTA HORA MATÉRIA 18:00 – 20:30 11:00 – 13:00 Luz natural – O que é – Espectro da Radiação Solar Luz Natural e Geometria solar – interrrelação entre as grandezas Grandezas – luminância, iluminância, eficácia luminosa Tipos de céu Disponibiliade de Luz Natural Luz Natural na História Sistemas de iluminação natural – avaliação de desempenho (Moore) Método gráfico de estimativa de nível de iluminação lateral 14:00 – 17:00 Método gráfico de estimativa de nível de iluminação zenital 17:00 – 19:00 Avaliação 8:00 – 11:00 Normatização ABNT Legislação construtiva Exercício Prático 20:30 – 23:00 SÁBADO DOMINGO 08:00 – 11:00 11:00 – 13:00 MATERIAL NECESSÁRIO Sábado Calculadora com funções trigonométricas (seno, cós, tg) Papel manteiga (02 pedaços do tamanho de uma capa de CD) Esquadros, transferidor, compasso Domingo – para cada grupo de 04 alunos Caixa de sapato Papel para forrar a caixa – branco e uma folha colorida Papel alumínio Papel manteiga Tesoura, cola, papelão Nov-08 Souza Profa. Dra. Roberta Vieira G. de Pág.: 3 ABC Curso de Pós-Graduação em Arquitetura Bioclimática Sustentabilidade e Eficiência Energética Módulo – Luz Natural ÍNDICE EMENTA ......................................................................................................................Erro! Indicador não definido. 1 ILUMINAÇÃO NATURAL ..................................................................................................................................5 2 GRANDEZAS E DEFINIÇÕES ............................................................................................................................5 3 NÍVEIS GERAIS DE ILUMINÂNCIA RECOMENDADOS PELA NBR 5413/82: ..........................................10 4 RECOMENDAÇÕES PARA UM BOM AMBIENTE LUMINOSO-VISUAL: .................................................12 5 MÉTODO DE CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO DE ILUMINAÇÃO NATURAL (CIN) ..............................13 5.1 Distribuição de Luminâncias para Céu Encoberto ...............................................................................13 5.2 Distribuição de Luminâncias para Céu Claro ........................................................................................13 5.3 Diagramas de Contribuição Relativa de Luz – DCRL ..........................................................................14 5.4 ROTEIRO PARA CÁLCULO DA CIN PARA ABERTURAS LATERAIS ............................................15 5.4.1 Construção da máscara do ambiente ....................................................................................................15 5.4.2 Cálculo da Componente Celeste CC ....................................................................................................15 5.4.3 Cálculo da Componente Refletida Externa - CRE ...............................................................................16 5.4.4 Cálculo da Componente Refletida Interna - CRI .................................................................................17 Índices KP para a correção da CRI no método DCRL. ...................................................................................17 5.4.5 Cálculo da Contribuição de Iluminação Natural - CIN ........................................................................18 5.4.6 Verificação de adequabilidade do sistema ...........................................................................................18 5.5 ROTEIRO PARA CÁLCULO DA CIN PARA ABERTURAS ZENITAIS .............................................18 5.5.1 Construção da máscara do ambiente ....................................................................................................18 5.5.2 Cálculo da Componente Celeste, CC ...................................................................................................19 5.5.3 Cálculo da Componente Refletida Externa, CRE.................................................................................19 5.5.4 Cálculo da disponibilidade de Luz Natural sobre a cobertura..............................................................20 5.5.5 Determinação da área iluminante total ................................................................................................20 5.5.6 Determinação do número de estruturas zenitais ...................................................................................20 5.5.7 Determinação do espaçamento dos sistemas zenitais para uniformidade de iluminação no plano de trabalho 20 6 TRANSFERIDOR AUXILIAR PARA O TRAÇADO DE MÁSCARAS DE OBSTRUÇÃO EM PROJEÇÃO ESTEREOGRÁFICA .............................................................................................................................21 7 DIAGRAMA DE FATORES DE FORMA PARA A HEMISFERA UNITÁRIA ..............................................22 8 DIAGRAMAS DE CONTRIBUIÇÃO RELATIVA DE LUZ (DCRL) PARA CÉU ENCOBERTO ............23 9 DIAGRAMAS DE CONTRIBUIÇÃO RELATIVA DE LUZ (DCRL) PARA CÉU CLARO ........................24 10 TABELA DE COEFICIENTES DE REFLEXÃO (ρ) DE MATERIAIS E CORES: ......................................30 11 TABELA DE COEFICIENTES MÉDIOS DE TRANSMISSÃO (τ) DE VIDROS E PLÁSTICOS ..............30 12 TABELA DE COEFICIENTES DE MANUTENÇÃO (κM): ..........................................................................31 13 TABELA DE ILUMINÂNCIA EXTERIOR PERCENTUAL OBSTRUÍDA POR DIVERSOS TIPOS DE FATORES DE SOMBRA (FS)*: ..........................................................................................................................31 14 TABELA DE COEFICIENTES DE UTILIZAÇÃO (κ κU) PARA DOMOS .................................................32 15 TABELA DE COEFICIENTES DE UTILIZAÇÃO (κ κU) PARA DIVERSOS TIPOS DE ELEMENTOS ZENITAIS .........................................................................................................................................33 16 EQUAÇÕES EMPÍRICAS PARA O CÁLCULO DE ILUMINÂNCIAS INTERNAS..............................35 ρ – refletividade média das superfícies internas ..................................................................................................35 17 CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO GERAL DO AMBIENTE LUMINOSO .............................................36 17.1 Distribuição de luz natural ....................................................................................................................36 17.2 Iluminâncias da zona ............................................................................................................................36 18 BIBLIOGRAFIA.............................................................................................................................................37 Nov-08 Souza Profa. Dra. Roberta Vieira G. de Pág.: 4 ABC 1 Curso de Pós-Graduação em Arquitetura Bioclimática Sustentabilidade e Eficiência Energética Módulo – Luz Natural ILUMINAÇÃO NATURAL Chama-se natural à iluminação que se obtém com a luz proveniente do sol e representada quer pelos raios solares diretos, quer pelos raios indiretos da mesma proveniência, mas retransmitidos pelo céu, pelas nuvens, pela vegetação, pelos edifícios ou por outros corpos. É uma luz dita de espectro total e que apresenta a melhor resposta visual humana com a melhor reprodução de cores dentre as fontes existentes (PRADO, 1961; ROBBINS, 1986). 2 GRANDEZAS E DEFINIÇÕES FLUXO RADIANTE [W] - é a potência da radiação eletromagnética emitida ou recebida por um corpo. O fluxo radiante pode conter frações visíveis e não visíveis (PEREIRA, 1994 -A). FLUXO LUMINOSO Φ [lm] - componente de qualquer fluxo radiante que gera uma resposta visual. Sua unidade é lumen, definida como o fluxo emitido por uma fonte uniforme de 1 cd com 1 sr (esteradiano ou ângulo sólido). O fluxo total emitido por uma fonte de 1cd é 4π lumens (SZOKOLAY, 1980). Tabela – φ de algumas fontes de luz (PEREIRA, 1994-A) Especificação Lâmpada de bicicleta 2W Lâmpada incandescente 40 W Lâmpada Incandescente 200 W Lâmpada fluorescente de 40 W Lâmpada de vapor de mercúrio 400W φ 18 lm 350 lm 3.000 lm 2.500 lm 23.000 lm EFICIÊNCIA LUMINOSA [lm/W] habilidade da fonte me converter potência em luz. Uma fonte de luz ideal seria aquela que converteria toda sua potência (W) de entrada em luz (lm). No entanto, qualquer fonte de luz converte parte da potência em radiação infra-vermelha ou ultra-violeta (PEREIRA, 1994-A). η= Nov-08 Souza φ/w [lm/W] Profa. Dra. Roberta Vieira G. de Pág.: 5 ABC Curso de Pós-Graduação em Arquitetura Bioclimática Sustentabilidade e Eficiência Energética Módulo – Luz Natural INTENSIDADE LUMINOSA I [cd] - uma fonte de luz emite um fluxo luminoso em várias direções. A quantidade emitida em cada direção pode variar. A intensidade luminosa é a luz que se propaga numa dada direção, dentro de um ângulo sólido. Sua unidade é a candela [cd], ou lúmen/esteradiano, 2 definida como a intensidade de um corpo negro de 1/60 cm de área, quando aquecido até a tempratura do ponto de fusão da platina (MOORE, 1991; SZOKOLAY, 1980). O ângulo sólido ω, expresso em esteradianos, é uma medida do espaço tridimensional, assim como o radiano o é para o espaço bidimensional (PEREIRA, 1994 -A). Ι=φ/Ω Especificação Lâmpada de bicicleta (sem refletor) Lâmpada de bicicleta (com refletor) Lâmpada incandescente 100 W Lâmpada fluorescente de 40 W Lâmpada de farol - sinalização marítima I (cd) 1 cd 250 cd 110 cd 320 cd 2.106 cd ILUMINÂNCIA E [lux] -(o símbolo E vem de éclairage) Quando o fluxo luminoso atinge uma superfície, esta superfície é dita iluminada. Iluminância é, portanto, a densidade de fluxo luminoso recebido por uma superfície: caracteriza o efeito de iluminação produzido pela luz incidente numa só ou numa infinidade de direções. É a medida da quantidade de luz incidente numa superfície por unidade de área cuja unidade é lux = lumen/m2 (iluminação é o processo; iluminância é o produto) (MOORE, 1991; SZOKOLAY, 1980). E= φ [ lux] A Nov-08 Souza Profa. Dra. Roberta Vieira G. de Pág.: 6 ABC Curso de Pós-Graduação em Arquitetura Bioclimática Sustentabilidade e Eficiência Energética Módulo – Luz Natural Iluminação Natural Dia de verão, pleno sol Dia de inverno, meio-dia, ar livre Lua cheia, céu limpo Iluminação Artificial Geral Escritório e escolas Sala de estar Dormitório Boa iluminação de rua E (lux) 100.000 10.000 0,25 300-500 150-200 70-100 15-25 Como em toda radiação, a direção do fluxo luminoso é divergente em relação à fonte de luz. Uma vez que sua direção não é paralela, sua área de abrangência é maior quanto maior for a distância da fonte (ou seja, o fluxo contido em um ângulo sólido, se mantém constante com a distância). Por isso, a iluminância é uma função inversa ao quadrado da distância (MOORE,1991; SZOKOLAY, 1980). E= I d2 LEI DO COSSENO - se não se considerar um elemento normal ao feixe de radiação, tem-se que a iluminação varia com o cosseno do ângulo normal à superfície e o raio de luz. Ela é máxima quando o raio é normal á superfície, ou seja, quando o ângulo de incidência = 0o. Em qualquer outro caso o raio de luz cobrirá uma área maior, com uma consequente redução do nível de iluminação (PEREIRA, 1994-A). E= I ⋅ cos β d2 2 LUMINÂNCIA L [cd/m ] - quando parte da luz incidente numa superfície é refletida, esta superfície é observada como uma fonte de luz (PEREIRA, 1994 A). Portanto, luminância é a medida do brilho de uma superfície; é a intensidade luminosa de um elemento de qualquer superfície, numa dada direção, por unidade de área perpendicular a esta direção: depende, em geral, da direção segundo a qual é observado o elemento, e varia também, geralmente, de um elemento para outro da mesma superfície. O olho humano detecta luminâncias da ordem de 1 2 milionésimo de cd/m até um limite de 1 milhão de 2 cd/m (PRADO, 1961; SZOKOLAY, 1980). Nov-08 Souza Profa. Dra. Roberta Vieira G. de Pág.: 7 ABC Curso de Pós-Graduação em Arquitetura Bioclimática Sustentabilidade e Eficiência Energética Módulo – Luz Natural Refletividade de superfícies E⋅ρ Preto Iβ Papel preto L = ' ou L = π Fachada granito cinza A Paisagem exterior onde ρ é o fator de reflexão da Tinta branca superfície. ρ 1 - 2% 5% 20% 20 - 30% 85 - 90% Onde A’ = A cos β, A é a área total da superfície, β é o ângulo de incidência à normal da superfície e à direção de observação, e Iβ é a intensidade luminosa na direção considerada (PEREIRA, 1994 -A). A luminância de uma superfície seja fonte primária ou secundária de luz, é, portanto, a intensidade de luz por área aparente da superfície, a partir do ponto em que é observada. A partir da luminância do céu, pode-se quantificar o quanto de fluxo luminoso incide sobre a área de uma superfície, obtendose, assim, seu nível de iluminação natural (HOPKINSON, 1986). Especificação Area iluminada a 400lux Papel branco Papel preto L(cd/m2) 100 5 ILUMINAÇÃO ESPACIAL - a descrição usual das condições de iluminação em termos de iluminância num dado plano, pode não descrever totalmente as condições de iluminação. Existem ambientes onde o objeto da tarefa visual é essencialmete tri-dimensional, nestes casos deve-se recorrer á iluminação espacial (PEREIRA, 1994 - A). ILUMINÂNCIA ESCALAR Es [lux] - (ou iluminância esférica média) é a iluminância média recebida de todas as direções por uma pequena esfera, ou seja, é o fluxo total incidente na esfera dividido pela área de sua superfície, medida em lux. É, então, a medida da quantidade total de luz, não importando sua direção (SZOKOLAY, 1980). MODELOS DE CÉU - formas de representação matemática e/ou gráfica da distribuição das luminâncias de céu. Podem ser modelos para céu uniforme, encoberto, claro e parcialmente encoberto. DISTRIBUIÇÃO DA LUMINÂNCIA NO CÉU - A iluminância decorrente da luz do céu, pode ser determinada a partir da distribuição da luminância celeste. Uma única distribuição da luminância celeste é usada para representar cada uma das condições básicas de céu. A luminância do céu é função: • Da distribuição da relação entre a luminância de cada um dos pontos da hemisfera celeste e a luminância do zênite; • de valores absolutos para a luminância do zênite (SCARAZZATO, 1995). FATOR DE LUZ DIURNA (daylight factor) - uma vez que a iluminância no interior da edificação muda em função das condições de céu, valores de iluminância não são indicativos diretos do real desempenho da edificação. O fator de luz diurna (DF) é a razão da iluminância exterior pela interior sob um céu encoberto e desobstruído (medido em um plano horizontal em ambos os locais e expresso como uma percentagem), e é constante mesmo sob mudanças da luminância absoluta do Nov-08 Souza Profa. Dra. Roberta Vieira G. de Pág.: 8 ABC Curso de Pós-Graduação em Arquitetura Bioclimática Sustentabilidade e Eficiência Energética Módulo – Luz Natural céu. Tal se deve ao fato de que a distribuição em um céu uniforme é constante e não varia com o tempo. A constância do DF para uma edificação se aplica apenas para condição de céu encoberto; sob condição de céu claro, o DF pode variar de acordo com as mudanças de distribuição de luminância do céu e com a posição do sol (MOORE, 1991). OFUSCAMENTO - perturbação, desconforto ou mesmo perda de visibilidade devido a uma variação muito grande da iluminação e/ou uma velocidade muito grande. O efeito de saturação ocorre a partir 2 de 25.000 cd/m . O efeito de contraste ocorre caso a proporção entre as luminâncias do campo visual seja superior a 10:1. VETOR ILUMINAÇÃO ∆Emáx [lux] - é uma medida composta, possuindo uma magnitude e uma direção. Sua magnitude é a diferença máxima em iluminância entre dois pontos diametralmente opostos na superfície de uma pequena esfera. Sua direção é dada pelo diâmetro que liga os dois pontos que apresentam a diferença máxima (SZOKOLAY, 1980). FATOR DE FORMA - é a fração da radiação deixando um elemento de superfície finita δS1 que chega a uma outra superfície S2 de área. FF S1 - S2 = fluxo recebido por S2vindo de S2 fluxo total emitido por δS2 Quando os elementos possuem áreas diferentes A1 e A2, pela relação de reciprocidade se tem: FFδS1 - S2 .A1 = FFδS1 - S2. A2 finita (TREGENZA, 1993, INCROPERA, 1990). DISCRETIZAÇÃO DA ABÓBODA CELESTE - é a subdivisão da abóboda celeste em porções definidas por ângulos horizontais e verticias. Uma discretização em porções de 6 x 24, por exemplo, significa que se subdidiu a abóboda passando-se seis linhas paralelas ao plano do horizonte (com 15o de altitude cada uma) e em 24 linhas longitudinais que cortam a abóboda do zênite para o horizonte o (em “fatias” de 15 de varredura azimutal). Nov-08 Souza Profa. Dra. Roberta Vieira G. de Pág.: 9 Curso de Pós-Graduação em Arquitetura Bioclimática Sustentabilidade e Eficiência Energética ABC 3 Módulo – Luz Natural NÍVEIS GERAIS DE ILUMINÂNCIA RECOMENDADOS PELA NBR 5413/82: As tabelas abaixo estabelecem os níveis de iluminância por classe ou grupo de tarefa visual. Para a determinação de a iluminância adequada consultar o item 5.3 da referida Norma. Tabela - Iluminância para cada grupo de tarefa visual Faixa Iluminância Tipo de Atividade (lux) A 20 - 50 Áreas públicas com arredores escuros. Iluminação geral p/ áreas usadas interruptamente ou c/ tarefas visuais simples 50 - 100 Orientação simples p/ permanência curta. 100 -200 Recintos não usados p/ trabalho contínuo, depósitos. B 200 - 500 Iluminação geral para área de trabalho 500 - 1.000 Tarefas c/ requisitos visuais limitados, trabalho bruto de maquinaria, auditórios. Tarefas c/ requisitos visuais normais, trabalho médio de maquinaria, escritórios. Tarefas c/ requisitos especiais, gravação manual, inspeção, indústria de roupas. C 2.000 - 5.000 Iluminação adicional p/ tarefas visuais difíceis 5.000 - 10.000 1.000 - 2.000 10.000 - 20.000 Tarefas visuais exatas e prolongadas, (eletrônica de tamanho pequeno). Tarefas visuais muito exatas, montagem de microeletrônica. Tarefas visuais muito especiais, cirurgia. (Extraído da NBR 5413/1982) Tabela - Fatores determinantes para seleção do nível de iluminância por tipo de atividade Característica da Peso tarefa e do observador -1 0 +1 Idade Inferior a 40 a 55 anos Superior a 40 anos 55 anos Velocidade e Precisão Sem Importante Crítica importância Reflectância do Fundo Superior a 30 a 70% Inferior a e da Tarefa 70% 30% (Extraído da NBR 5413/1982) Para selecionar-se entre os níveis 1, 2 ou 3 da tabela de Iluminância em lux por tipo de atividade Deve-se fazer a somatória de cada um dos pesosda tabela anterior. Se: Soma Valor selecionado -3,-2 Nível 1 -1,0,+1 Nível 2 +2,+3 Nível 3 Nov-08 Souza Profa. Dra. Roberta Vieira G. de Pág.: 10 ABC Curso de Pós-Graduação em Arquitetura Bioclimática Sustentabilidade e Eficiência Energética Módulo – Luz Natural Tabela – Iluminância em lux por tipo de atividade Atividade Acondicionamento - engradamento, encaixotamento e empacotamento Auditórios e anfiteatros - tribuna - platéia - sala de espera - bilheterias Bancos* Bibliotecas - sala de leitura - recinto de estantes - fichário Corredores e escadas Escolas - sala de aula - quadro negro - laboratório geral - laboratório local - sala de desenho - sala de reuniões Escritórios - de registro, cartografia, etc. - desenho, engenharia mecânica e arquitetura - desenho decorativo e esboço Hotéis - banheiros - espelhos (iluminação suplementar) - sala de leitura – geral - sala de leitura – mesa - cozinha – geral - cozinha – local - quartos – geral - quartos – cama (iluminação suplementar) - escrivaninha Residências - sala de estar – geral - sala de estar – local - cozinha - quartos de dormir – geral - quartos de dormir – local (espelho, penteadeira, cama) - hall, escadas, despensas, garagens – geral - hall, escadas, despensas, garagens – local - banheiros Restaurantes Lanchonetes Nível 1 Nível 2 Nível 3 100 150 200 300 100 100 300 300 500 150 150 450* 500 750 200 200 750 750 300 200 200 75 500 300 300 100 750 500 500 150 200 300 150 300 300 150 300 500 200 500 500 200 500 750 300 750 750 300 750 750 300 1000 1000 500 1500 1500 750 100 200 100 200 150 300 100 150 200 150 300 150 300 200 500 150 200 300 200 500 200 500 300 750 200 300 500 100 300 idem hotel idem hotel idem hotel 75 200 idem hotel 100 150 150 500 200 750 100 300 150 500 150 200 200 300 (Extraído da NBR 5413/1982) Nov-08 Souza Profa. Dra. Roberta Vieira G. de Pág.: 11 ABC 4 Curso de Pós-Graduação em Arquitetura Bioclimática Sustentabilidade e Eficiência Energética Módulo – Luz Natural RECOMENDAÇÕES PARA UM BOM AMBIENTE LUMINOSO-VISUAL: O objetivo da iluminação em arquitetura é criar o ambiente visual mais adequado às atividades previstas. O conforto luminoso-visual resulta da percepção clara da informação visual demandada consciente ou inconscientemente. Para tanto, EGAN (1983) apresenta as seguintes recomendações: a) As condições visuais melhoram com o aumento da iluminância até um ponto onde passa a vigorar a “lei dos retornos regressivos”; b) As condições visuais melhoram se a tarefa visual pode ser distinguida de seu entorno por ser mais brilhante, mais contrastante, mais colorida, fortemente definida, ou uma combinação de dois ou mais destes fatores; c) As condições visuais são melhores se a tarefa visual está num cenário desobstruído e não confuso; d) A iluminação deve ser livre tanto do ofuscamento inabilitador quanto do ofuscamento perturbador. As fontes de luz não podem ser fontes de ofuscamento perturbador. Consequentemente, as aberturas do edifício devem ter elementos de proteção contra a luz direta do sol ou reflexões indesejáveis do entorno externo; e) Iluminação geral deve ser feita nos ambientes, com focos de luz sobre as tarefas visuais. Evitar criar condições onde os olhos devem se adaptar muito rapidamente a uma grande variedade de luminosidades; f) Ambientes uniformemente sombrios devem ser evitados. Pequenos pontos de luz de baixa potência corretamente distribuídos podem contribuir para criar uma agradável variação de luminosidade sem ofuscamento; g) Superfícies retas não devem ser iluminadas desigualmente, a menos que os focos estejam sobre peças de arte, painéis, entradas, etc.; h) Luz suficiente deve chegar aos forros, para evitar condições sombrias que ocorrem quando uma informação visual desejada sobre a estrutura do ambiente é perdida ou não está clara; i) O entorno da tarefa visual deve ter luminosidade moderada. Esta luminosidade deve resultar da reflexão das superfícies de teto e paredes e das aberturas para iluminação natural; j) As fontes de luz devem ser selecionadas de acordo com as necessidades humanas de reprodução de cor, finalidades do ambiente e tipo de mobiliário; k) A luz natural deve ser providenciada em qualquer ambiente para permitir contato com a natureza, com as pessoas e para induzir sensações de bem-estar e frescor. A variabilidade da luz é a característica dominante da luz natural do dia. Nov-08 Souza Profa. Dra. Roberta Vieira G. de Pág.: 12 ABC 5 Curso de Pós-Graduação em Arquitetura Bioclimática Sustentabilidade e Eficiência Energética Módulo – Luz Natural MÉTODO DE CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO DE ILUMINAÇÃO NATURAL (CIN) O método de cálculo da Contribuição de Iluminação Natural (CIN), valor semelhante ao fator de luz diurna (FLD) é um método gráfico para cálculo de iluminâncias internas a ser utilizado em avaliações iniciais da quantidade de luz que se obtém por determinada abertura. A iluminação produzida pelo céu visto através de uma janela é independente da “distância” do céu; ela é completamente definida pela direção e luminância de cada zona de céu e pelo ângulo sólido que subentende. Nós podemos especificar a iluminação em qualquer ponto do espaço apenas em termos do campo de luminância cercando o ponto (LYNES: 1968).Os diagramas apresentados neste método consideram a distribuição de luminâncias para céus encobertos e claros e possibilitam a verificação dos níveis de iluminância em determinados pontos situados em planos horizontais no interior de ambientes. Estes diagramas representam a distribuição de luminâncias em céu claro para as altitudes o o o o o o solares de 15 , 30 , 45 , 60 , 75 e 90 , e são usados para se calcular os níveis de iluminância em um ponto escolhido, situado em planos horizontais no interior de ambientes iluminados naturalmente. Para o estudo da luz incidente em um ponto se utiliza o método de divisão do fluxo em que se avalia a iluminação a partir de três componentes distintas: a componente celeste (CC), a componente refletida externa (CRE) e a componente refletida interna (CRI). A somatória dos valores obtidos para a CC, CRE e CRI multiplicados pelos devidos fatores de correção para o tipo de vidro, tipo de caixilharia da abertura, de manutenção e de proteção solar fornecerá a contribuição total de iluminação natural, CIN ou FLD, relativa a um ponto situado em um plano horizontal. Componente celeste 5.1 Componente refletica externa Fig. Componentes da iluminação natural Componente reflet. interna Distribuição de Luminâncias para Céu Encoberto Em um dia completamente encoberto não há luz solar direta atingindo o solo e a luz de céu é tão uniformemente difundida que o padrão da luminância de céu é visualmente simétrico com relação ao zênite. A luminância de um céu encoberto é três vezes menor no horizonte do que acima. 5.2 Distribuição de Luminâncias para Céu Claro O modelo de distribuição de luminâncias do céu em um dia claro se baseia inteiramente na luz do sol dispersa em sua passagem pela atmosfera, chamada de luz do céu. A luminância de um dado elemento de céu visto da terra dependerá da altitude do elemento acima do horizonte; do ângulo zenital do sol, medido em radianos a partir do zênite; do ângulo no solo, entre o ponto central do elemento e o centro do sol e do fator de turvamento da atmosfera local (LYNES, 1968; CIE, 1996; PEREIRA, 1994b). Esta condição encontra-se padronizada pela CIE (1996), onde a luminância de qualquer ponto da abóbada celeste é dada como uma fração da luminância do zênite, em função da posição do sol e da posição relativa do ponto considerado. Nov-08 Souza Profa. Dra. Roberta Vieira G. de Pág.: 13 ABC Curso de Pós-Graduação em Arquitetura Bioclimática Sustentabilidade e Eficiência Energética Módulo – Luz Natural Fig. Distribuição de luminâncias para Fig. Distribuição de luminâncias para céu encoberto, segundo MOORE (1991) e CLARO céu claro, segundo MOORE (1991) e CLARO et al et al (2004) (2004) 5.3 Diagramas de Contribuição Relativa de Luz – DCRL A abóbada celeste pode ser considerada como um hemisfério de raio “infinito”, tendo no centro, o ponto de estudo considerado. A iluminância devido a esta abóbada pode ser determinada a partir do conhecimento e da distribuição de luminâncias do céu. Para se determinar esta distribuição, a abóbada celeste deve ser subdividida em zonas, assumindo-se um valor de luminância único para cada zona. Para determinada divisão da abóbada são calculados, os valores da relação Lp /Lz, tanto para céu encoberto quanto para céu claro. Estes são multiplicados por fatores de forma calculados pela área do rebatimento da abóbada celeste em plano horizontal, de acordo com a divisão que se queira adotar. Para inserção no diagrama, os valores obtidos ponderados para que as tabelas geradas possuam um valor de somatório total igual a 10.000 lux. Ou seja, cada 100 unidades representam 1% da iluminação total obtida sobre um plano horizontal desobstruído. Os gráficos de fatores de forma para uma hemisfera de área 10.000 e os Diagramas de Contribuição Relativa de Luz para ceú encoberto e para céu claro com alturas solares de 15o, 30o, 45o, 60o, 75o e Nov-08 Souza Profa. Dra. Roberta Vieira G. de Pág.: 14 ABC Curso de Pós-Graduação em Arquitetura Bioclimática Sustentabilidade e Eficiência Energética o Módulo – Luz Natural o o 90 produzidos para divisões de céu de 10 em 10 são fornecidos nesta apostila nas páginas a seguir. A partir dos diagramas e de uma máscara do ambiente construída com o auxílio de um tranferidor auxiliar pode-se, então, calcular a luz que chega em determinado ponto (CIN – Contribuição de Iluminação Natural), seja vinda do céu visto pela abertura (lateral e/ou zenital), das obstruções externas e/ou das paredes e teto do ambiente interno. 5.4 5.4.1 ROTEIRO PARA CÁLCULO DA CIN PARA ABERTURAS LATERAIS Construção da máscara do ambiente • Determinação de ângulos horizontais ( ) e verticais ( ) das superfícies internas e externas; Fig. Determinação dos ângulos no ambiente e projeção sobre o transferidor auxiliar. 5.4.2 Cálculo da Componente Celeste CC Céu encoberto • Sobreposição da máscara construída sobre o DCRL para céu encoberto. • CC = soma dos valores vistos através da abertura correspondentes ao céu. Céu claro • Definição do dia para cálculo • Levantamento de azimute e altura solar o o • Escolha do DCRL para céu claro com altura solar mais próxima à encontrada (DCRL 15 , 30 , 45o, 60o, 75o, 90o) • Localização do Norte no DCRL. • sobrepõe-se a máscara construída sobre o DCRL de forma que a abertura fique orientada adequadamente a partir do Norte já marcado e procede-se à soma dos valores internos à mascara de obstrução - as subdivisões do diagrama que forem cortadas pelas linhas das máscaras serão consideradas proporcionalmente à divisão. Nov-08 Souza Profa. Dra. Roberta Vieira G. de Pág.: 15 ABC Curso de Pós-Graduação em Arquitetura Bioclimática Sustentabilidade e Eficiência Energética Módulo – Luz Natural O N S L Fig. Orientação do DRCL com o auxílio da carta solar local. O N S L 5.4.3 Figs. Superposição da máscara de obstrução sobre o DRCL orientado e detalhe da sobreposição. Cálculo da Componente Refletida Externa - CRE Existem duas estratégias básicas para o cálculo da CRE: uma para céu claro e outra para céu encoberto. • Céu Encoberto - considera-se que as luminâncias das obstruções vistas do ponto em estudo sejam iguais à luminância do céu. Faz-se a projeção estereográfica desta superfície e se superpõe esta ao DCRL para céu encoberto, lendo assim seu valor. Como a luminância das obstruções é geralmente menor que a do céu por vir somente da luz refletida, se multiplica o valor encontrado pela refletividade, , da superfície em consideração. • Céu Claro - quando uma parcela do céu é obstruída por uma edificação não iluminada diretamente pelo sol, considera-se que a porção de céu obstruída pela superfície externa possuirá uma luminosidade menor que a porção de céu equivalente vista da imagem Pi do ponto P. A porção de céu vista por reflexão pelo ponto P é então considerada como sendo a que se veria a sua imagem Pi através da superfície S de refletividade ρ. Nov-08 Souza Profa. Dra. Roberta Vieira G. de Pág.: 16 ABC Curso de Pós-Graduação em Arquitetura Bioclimática Sustentabilidade e Eficiência Energética Módulo – Luz Natural CRE = CCvista por reflexão * ρ onde: ρ - coeficiente de reflexão da superfície vista da abertura Fig. Porção de céu “vista” através de uma superfície refletora e projeção de obstrução externa na hemisfera unitária vista através de uma abertura. Obs.: Este cálculo é valido apenas quando a superfície externa não estiver diretamente iluminada pelo sol. As superfícies externas iluminadas pelo sol não serão objeto de discussão desta disciplina. 5.4.4 Cálculo da Componente Refletida Interna - CRI A componente refletida interna irá contribuir para a iluminância total que chega ao ponto interno e seus valores dependem da quantidade de luz que entra no ambiente através da abertura - a qual por sua vez depende do céu e das obstruções externas (GIRARDIN, 1993). O cálculo da área de contribuição de cada superfície leva em conta o fator de forma de cada uma das superfícies internas em relação ao ponto P e suas respectivas refletividades. O fator de forma é calculado pela superposição da superfície projetada (desenhada pelo transferidor auxiliar) sobre o diagrama de fatores de forma. O valor encontrado do fator de forma da cada uma das superfícies, FFP, é multiplicado pela refletância média desta superfície, m, obtendo-se assim o valor percentual da contribuição da CRI. n =i CRI = Σ (FFpi . ρi). (CC+CRE) n= 1 onde: n - número de superfícies FFpi - área projetada de cada superfície ρi - refletância de cada superfície interna 5.4.4.1 Tabela de correção, Kp, dos valores de CRI encontrados, em função da posição do ponto em relação à janela Verificou-se através de diversos estudos da literatura que o método DCRL tende a subestimar as reflexões múltiplas ocorridas nas superfícies internas do ambiente. Foi porposto então por Souza (2004) a introdução de índices de correção para evitar esta distorção, não só pela profundidade do ponto calculado, mas também pela refletividade média do ambiente. Estes índices são apresntados na tabela a seguir. Índices KP para a correção da CRI no método DCRL. Valor de kP Nov-08 Souza Profa. Dra. Roberta Vieira G. de Pág.: 17 ABC Posição do ponto Curso de Pós-Graduação em Arquitetura Bioclimática Sustentabilidade e Eficiência Energética Módulo – Luz Natural Refletividade baixa Refletividade média Refletividade alta próximo à abertura 6 2 1 posição intermediária 7 3 1 afastado da abertura 8 4 2 5.4.5 Cálculo da Contribuição de Iluminação Natural - CIN A Contribuição de Iluminação Natural (para céu claro ou encoberto), também chamada de Fator de Luz Diurna (quando se refere apenas a céu encoberto) é o somátorio das componentes celeste, componente refletida interna e componente refletida externa, minorados das perdas de luz sofridas pelos seguintes fatores: transmissividade do vidro ( ), obstrução do caixilho (kc) e sujeira que se acumula no sistema de aberturas, função do grau de manutenção (km). Deve-se considerar também a existência ou não de proteção solar que pode ser computada através de um fator de obstrução, ko, ou através de sua representação gráfica. CIN = (CC + CRE + CRI). m onde: m = . kc . km.ko 5.4.6 Verificação de adequabilidade do sistema • Comparar nível de iluminação obtido com o nível necessário preconizado na norma NBR-5413/82 Epcalculado = CIN. EH [lux] • Caso o nível esteja acima ou abaixo dos níveis desejáveis, propor alterações no sistema (dimensão, cor, transmissividade, manutenção, etc) de forma a melhor adequá-lo às necessidades visuais. 5.5 ROTEIRO PARA CÁLCULO DA CIN PARA ABERTURAS ZENITAIS O cálculo da iluminação zenital permite a obtenção da área de abertura necessária na superfície da zenital para a otenção do nível de iluminação desejado no plano de trabalho. 5.5.1 Construção da máscara do ambiente • Determinação de ângulos horizontais (α) e verticais (β) das obstruções externas; • Construção da máscara de obstrução do entorno imediato da edificação tomando-se como referência o ponto central da cobertura. Nov-08 Souza Profa. Dra. Roberta Vieira G. de Pág.: 18 Curso de Pós-Graduação em Arquitetura Bioclimática Sustentabilidade e Eficiência Energética ABC Módulo – Luz Natural Fig. Planta de uma edificação com representação do entorno imediato. 5.5.2 Fig. Projeção do entorno da edificação para o ponto central de sua cobertura. Cálculo da Componente Celeste, CC Céu encoberto • Sobreposição da máscara de obstrução de entorno sobre o DCRL para céu encoberto. • CC = (10.000 - soma dos valores sob a obstrução) /100 [%] Céu claro • Definição do dia para cálculo • Levantamento de azimute e altura solar • Escolha do DCRL para céu claro com altura solar mais próxima à encontrada (DCRL 15o, o o o o o 30 , 45 , 60 , 75 , 90 ) • Localização do Norte no DCRL • Sobreposição da máscara de obstrução de entorno sobre o DCRL. • CC = (10.000 - soma dos valores sob a obstrução) /100 [%] 5.5.3 Cálculo da Componente Refletida Externa, CRE • Seguir passos para cálculo da componente celeste • CRE = soma dos valores sob obstrução* refletividade da obstrução / 100 [%] n=1 CRE = Σ (Co . ρi) / 100 [%] n= i onde: n - número de superfícies Co - componente obstruída do céu a 180o (céu oposto) ρi - refletância de cada superfície interna Nov-08 Souza Profa. Dra. Roberta Vieira G. de Pág.: 19 Curso de Pós-Graduação em Arquitetura Bioclimática Sustentabilidade e Eficiência Energética ABC 5.5.4 Módulo – Luz Natural Cálculo da disponibilidade de Luz Natural sobre a cobertura • Determinação do nível de iluminação em plano horizontal, EH em função do dia do ano, hora e tipo de céu (valor tabelado) • Disponibilidade de luz no plano de trabalho Ed= (CC+CRE) EH total 5.5.5 Determinação da área iluminante total E = ϕ/S ou: S = ϕ/E Szenital = (Ep . Sambiente) / (Ed.m.ku) onde: Ep = nível de iluminação requerida no plano de trabalho (verificar tábelas da NBR5413/82) Sambiente = área total do ambiente interno Ed = disponibilidade de luz natural no ponto médio da cobertura m = .kc.km.ko (coeficiente que representa o quanto de luz atravessa o sistema após as perdas por transmissividade do vidro, caixilho, manutenção e obstrução) ku = coeficiente de utilização, tabelado Para a determinação de ku, deve-se saber o valor das refletividades das superfícies internas do ambiente, e o índice do recinto, ir: ir = (c. l ) / [(c+l). h] onde: c l h - comprimento do recinto - largura do recinto - altura do plano de trabalho ao teto Interpolar os valores das refletividades e de ir para se achar ku. 5.5.6 Determinação do número de estruturas zenitais N = Sz / Su onde: Sz = área total de zenitais Su = área unitária de cada zenital 5.5.7 Determinação do espaçamento dos sistemas zenitais para uniformidade de iluminação no plano de trabalho • Verificar as relações entre distância entre cada uma das aberturas zenitais e altura do plano de trabalho D/H 1,25 • Verificar relações entre as distâncias entre cada uma das aberturas zenitais e as distâncias até as paredes d < D/x, onde x varia para cada tipo de sistema. Nov-08 Souza Profa. Dra. Roberta Vieira G. de Pág.: 20 ABC 6 Curso de Pós-Graduação em Arquitetura Bioclimática Sustentabilidade e Eficiência Energética Módulo – Luz Natural TRANSFERIDOR AUXILIAR PARA O TRAÇADO DE MÁSCARAS DE OBSTRUÇÃO EM PROJEÇÃO ESTEREOGRÁFICA Fig.14.1 - Transferidor Auxiliar Fonte: SOUZA (1997) Nov-08 Souza Profa. Dra. Roberta Vieira G. de Pág.: 21 ABC 7 Curso de Pós-Graduação em Arquitetura Bioclimática Sustentabilidade e Eficiência Energética Módulo – Luz Natural DIAGRAMA DE FATORES DE FORMA PARA A HEMISFERA UNITÁRIA Fig 15.1. Fatores de Forma da Hemisfera Unitária Fonte: SOUZA (1997) Nov-08 Souza Profa. Dra. Roberta Vieira G. de Pág.: 22 ABC 8 Curso de Pós-Graduação em Arquitetura Bioclimática Sustentabilidade e Eficiência Energética Módulo – Luz Natural DIAGRAMAS DE CONTRIBUIÇÃO RELATIVA DE LUZ (DCRL) PARA CÉU ENCOBERTO Fig.16.1 - DCRL para Céu Encoberto Fonte: SOUZA (1997) Nov-08 Souza Profa. Dra. Roberta Vieira G. de Pág.: 23 ABC 9 Curso de Pós-Graduação em Arquitetura Bioclimática Sustentabilidade e Eficiência Energética Módulo – Luz Natural DIAGRAMAS DE CONTRIBUIÇÃO RELATIVA DE LUZ (DCRL) PARA CÉU CLARO Fig.17.1 - DCRL para altura solar 15° Fonte: SOUZA (1997) Nov-08 Souza Profa. Dra. Roberta Vieira G. de Pág.: 24 ABC Curso de Pós-Graduação em Arquitetura Bioclimática Sustentabilidade e Eficiência Energética Módulo – Luz Natural Fig.17.2 - DCRL para altura solar 30° Fonte: SOUZA (1997) Nov-08 Souza Profa. Dra. Roberta Vieira G. de Pág.: 25 ABC Curso de Pós-Graduação em Arquitetura Bioclimática Sustentabilidade e Eficiência Energética Módulo – Luz Natural Fig.17.3 - DCRL para altura solar 45° Fonte: SOUZA (1997) Nov-08 Souza Profa. Dra. Roberta Vieira G. de Pág.: 26 ABC Curso de Pós-Graduação em Arquitetura Bioclimática Sustentabilidade e Eficiência Energética Módulo – Luz Natural Fig.17.4 - DCRL para altura solar 60° Fonte: SOUZA (1997) Nov-08 Souza Profa. Dra. Roberta Vieira G. de Pág.: 27 ABC Curso de Pós-Graduação em Arquitetura Bioclimática Sustentabilidade e Eficiência Energética Módulo – Luz Natural Fig.17.5 - DCRL para altura solar 75° Fonte: SOUZA (1997) Nov-08 Souza Profa. Dra. Roberta Vieira G. de Pág.: 28 ABC Curso de Pós-Graduação em Arquitetura Bioclimática Sustentabilidade e Eficiência Energética Módulo – Luz Natural Fig.17.6 - DCRL para altura solar 90° Fonte: SOUZA (1997) Nov-08 Souza Profa. Dra. Roberta Vieira G. de Pág.: 29 ABC Curso de Pós-Graduação em Arquitetura Bioclimática Sustentabilidade e Eficiência Energética Módulo – Luz Natural 10 TABELA DE COEFICIENTES DE REFLEXÃO (ρ) DE MATERIAIS E CORES: Materiais ρ (%) alumínio polido 60-70 aço inox 55-65 asfalto sem poeira 07 cal 85-88 cerâmica vermelha 30 concreto aparente 55 cromo 60-65 esmaltes 60-90 espelhos 80-90 gesso (branco) 90-95 grama escura 06 granito 40 granolite 17 livros em estantes 10-20 mármore branco 45 madeira clara 13 madeira escura 07-13 terra 07-20 tijolo 13-48 tecido escuro 02 troncos de árvores 03-05 vegetação de porte médio 25 Fontes: CINTRA DO PRADO (1961) e MOREIRA (1982). Cores escuras médias claras brancos branco-gelo pérolas marfim casca de ovo cremes amarelos laranja rosas vermelhos azuis verdes ocres marrons violetas cinzas pretos ρ (%) 15-30 30-50 50-70 85-95 79 72-84 71-84 81 60-76 60-70 50 35-60 17-35 10-50 12-60 44-60 07-32 05-40 25-50 04-08 11 TABELA DE COEFICIENTES MÉDIOS DE TRANSMISSÃO (τ) DE VIDROS E PLÁSTICOS Material Vidro Transparente simples, 2 a 3mm de espessura triplo, 4 a 6mm de espessura aramado, até 6mm de espessura Vidro Translúcido impresso fantasia, 3 a 4mm de espessura esmerilhado, impresso grosso e v. industrial, até 6mm Vidro Especial τ (%) 85 86 80 80-85 75-80 74 colorido, absorvedor de calor, 4 a 6mm de espessura Telha ondulada de fibra de vidro para coberturas medianamente difusoras consideravelmente difusoras muito difusoras Placa translúcida opalina de acrílico Fonte: MASCARÓ & VIANA (1980). Nov-08 Souza 75-80 66-75 55-70 55-78 Profa. Dra. Roberta Vieira G. de Pág.: 30 ABC Curso de Pós-Graduação em Arquitetura Bioclimática Sustentabilidade e Eficiência Energética Módulo – Luz Natural 12 TABELA DE COEFICIENTES DE MANUTENÇÃO (κM): Correção do fator de luz diurna (FLD) para perdas devido à sujeira da superfície iluminante. Tipo de Local Tipo de trabalho Limpo Sujo Limpo Sujo Limpo Sujo Limpo Sujo Limpo Sujo Limpo Sujo Estado de Conservação Superfície Iluminante κm (%) Vertical Inclinada Horizontal Bom 90 70 80 60 70 50 Regular 80 70 70 60 60 50 Mau 70 60 60 50 50 40 Nota: os valores correspondem à localização da edificação em área não-industrial. Quando a localização for em área industrial, os valores indicados nesta tabela devem ser reduzidos em 10%. Fonte: MASCARÓ (1985). 13 TABELA DE ILUMINÂNCIA EXTERIOR PERCENTUAL OBSTRUÍDA POR DIVERSOS TIPOS DE FATORES DE SOMBRA (FS)*: Correção do fator de luz diurna (FLD) para perdas devido à proteção contra insolação direta sobre o plano de trabalho. Tipo de Fator de Sombra Iluminância Obstruída (%) Persiana de cor clara 60 de cor escura 80 Cortina de Tecido de Trama Aberta de cor clara 30 de cor escura 50 Cortina de Tecido de Trama Fechada de cor clara 70 de cor escura 85 Persiana de enrolar, 5% de abertura de cor clara 80 de cor escura 90 Toldo de cor clara 60 de cor escura 80 “Brises” horizontais (N-S) de cor clara 50 de cor escura 60 “Brises” verticais (L-O) de cor clara 40 de cor escura 50 o (*) Para latitude de 30 S. Fonte: MASCARÓ & VIANA (1980). Nov-08 Souza Profa. Dra. Roberta Vieira G. de Pág.: 31 Curso de Pós-Graduação em Arquitetura Bioclimática Sustentabilidade e Eficiência Energética ABC Módulo – Luz Natural 14 TABELA DE COEFICIENTES DE UTILIZAÇÃO (κU) PARA DOMOS Teto/Forro Paredes Altura do Poço = 0 d/h = 1,25 Altura do Poço = 1/2 x raio do poço d/h = 1,0 Altura do Poço = 1 x raio do poço d/h = 1,0 Altura do Poço = 2 x raio do poço d/h = 0,75 Altura do Poço = 4 x raio do poço d/h = 0,50 Coeficiente de Reflexão (ρ ρ) 0,50 0,70 Índice do Local (ir) 0,60 0,80 1,00 1,25 1,50 2,00 2,50 3,00 4,00 5,00 ∞ 0,60 0,80 1,00 1,25 1,50 2,00 2,50 3,00 4,00 5,00 ∞ 0,60 0,80 1,00 1,25 1,50 2,00 2,50 3,00 4,00 5,00 ∞ 0,60 0,80 1,00 1,25 1,50 2,00 2,50 3,00 4,00 5,00 ∞ 0,60 0,80 1,00 1,25 1,50 2,00 2,50 3,00 4,00 5,00 ∞ 0,30 0,10 0,30 00 0,50 0,30 0,10 0,50 0,30 0,10 00 0,43 0,42 0,56 0,62 0,65 0,70 0,74 0,77 0,80 0,82 0,90 0,33 0,40 0,44 0,48 0,51 0,55 0,57 0,59 0,60 0,62 0,68 0,28 0,33 0,38 0,40 0,42 0,44 0,46 0,47 0,48 0,49 0,53 0,19 0,23 0,25 0,27 0,28 0,30 0,31 0,32 0,32 0,33 0,35 0,11 0,13 0,13 0,14 0,15 0,15 0,16 0,16 0,17 0,17 0,18 0,38 0,47 0,51 0,56 0,60 0,66 0,70 0,74 0,77 0,79 0,90 0,29 0,36 0,41 0,45 0,48 0,52 0,54 0,55 0,59 0,60 0,68 0,26 0,31 0,34 0,37 0,40 0,42 0,44 0,46 0,47 0,48 0,53 0,17 0,22 0,24 0,25 0,27 0,29 0,30 0,30 0,32 0,32 0,35 0,10 0,12 0,13 0,13 0,14 0,15 0,16 0,16 0,16 0,16 0,18 0,34 0.43 0,47 0,53 0,56 0,62 0,67 0,70 0,75 0,77 0,90 0,27 0,33 0,38 0,42 0,45 0,47 0,52 0,54 0,57 0,59 0,68 0,24 0,28 0,32 0,35 0,38 0,40 0,42 0,45 0,46 0,47 0,53 0,15 0,20 0,23 0,24 0,26 0,28 0,29 0,30 0,31 0,31 0,35 0,10 0,11 0,12 0,13 0,13 0,14 0,15 0,15 0,16 0,16 0,18 Coeficientes de Utilização (κ κu) 0,42 0,38 0,34 0,37 0,51 0,46 0,43 0,46 0,55 0,51 0,47 0,50 0,60 0,56 0,52 0,55 0,64 0,59 0,56 0,58 0,69 0,65 0,62 0,64 0,73 0,69 0,66 0,68 0,75 0,72 0,70 0,71 0,78 0,76 0,73 0,74 0,80 0,78 0,76 0,77 0,88 0,88 0,88 0,86 0,32 0,29 0,26 0,28 0,39 0,35 0,33 0,35 0,43 0,40 0,38 0,40 0,48 0,44 0,42 0,44 0,50 0,47 0,45 0,47 0,54 0,51 0,47 0,50 0,56 0,54 0,51 0,53 0,58 0,55 0,54 0,55 0,59 0,58 0,56 0,57 0,61 0,60 0,58 0,58 0,66 0,66 0,66 0,65 0,28 0,26 0,24 0,25 0,33 0,30 0,28 0,30 0,36 0,34 0,32 0,34 0,39 0,36 0,35 0,36 0,41 0,39 0,37 0,39 0,43 0,41 0,40 0,41 0,45 0,43 0,42 0,43 0,46 0,45 0,44 0,44 0,47 0,46 0,45 0,46 0,48 0,48 0,47 0,47 0,52 0,52 0,51 0,51 0,18 0,17 0,15 0,17 0,23 0,21 0,20 0,21 0,25 0,24 0,23 0,23 0,27 0,25 0,24 0,25 0,28 0,27 0,26 0,26 0,29 0,28 0,28 0,28 0,30 0,29 0,29 0,29 0,31 0,30 0,29 0,29 0,32 0,31 0,30 0,31 0,32 0,32 0,31 0,31 0,35 0,35 0,35 0,34 0,11 0,10 0,10 0,10 0,12 0,12 0,11 0,12 0,13 0,13 0,12 0,12 0,14 0,13 0,13 0,13 0,15 0,14 0,13 0,14 0,15 0,14 0,14 0,14 0,16 0,15 0,15 0,15 0,16 0,16 0,15 0,15 0,16 0,16 0,16 0,16 0,17 0,16 0,16 0,16 0,18 0,18 0,18 0,17 0,34 0,43 0,47 0,52 0,55 0,61 0,65 0,69 0,73 0,75 0,86 0,26 0,33 0,38 0,42 0,45 0,48 0,51 0,53 0,56 0,57 0,65 0,24 0,28 0,32 0,35 0,37 0,40 0,42 0,43 0,45 0,46 0,51 0,15 0,20 0,22 0,24 0,25 0,27 0,28 0,29 0,30 0,30 0,34 0,10 0,11 0,12 0,13 0,13 0,14 0,15 0,15 0,15 0,16 0,17 0,33 0,41 0,45 0,50 0,54 0,69 0,64 0,67 0,71 0,73 0,84 0,25 0,31 0,36 0,40 0,44 0,47 0,50 0,52 0,54 0,56 0,63 0,23 0,27 0,31 0,34 0,36 0,39 0,41 0,42 0,44 0,45 0,49 0,15 0,20 0,22 0,24 0,25 0,27 0,28 0,28 0,30 0,30 0,33 0,10 0,11 0,12 0,13 0,13 0,14 0,14 0,15 0,15 0,15 0,17 Nota: Os valores de (d/h) representam a relação máxima recomendada entre espaçamento e altura para cada tipo de elemento zenital. A altura (h) é medida entre a altura do plano de trabalho e a linha de centro da estrutura de cobertura. Fonte: Lynes, J. A. Principles of Natural Lighting. London, Elsevier, 1968. Extraído de MASCARÓ (1985). Nov-08 Souza Profa. Dra. Roberta Vieira G. de Pág.: 32 Curso de Pós-Graduação em Arquitetura Bioclimática Sustentabilidade e Eficiência Energética ABC Módulo – Luz Natural 15 TABELA DE COEFICIENTES DE UTILIZAÇÃO (κU) PARA DIVERSOS TIPOS DE ELEMENTOS ZENITAIS Teto/Forro Paredes Cobertura de inclinação dupla Espaçamento: Rendim. = 0,94 Dente-serra c/ superfície ilumin. vertical d/h = 2 : 1 Rendimento = 0,34 0,50 0,70 0,30 0,10 Coeficiente de Reflexão (ρ ρ) 0,50 0,30 0,50 0,30 0,10 0,30 0,10 00 00 Índice do Local (ir) 0,60 0,80 1,00 0,34 0,40 0,45 0,30 0,39 0,43 0,27 0,36 0,41 0,34 0,40 0,44 0,30 0,39 0,42 0,27 0,36 0,41 0,30 0,39 0,42 0,27 0,36 0,41 0,27 0,35 0,38 1,25 1,50 2,00 2,50 3,00 4,00 5,00 ∞ 0,60 0,80 1,00 0,50 0,51 0,57 0,59 0,62 0,64 0,68 0,76 0,07 0,11 0,14 0,47 0,49 0,55 0,56 0,60 0,63 0,65 0,76 0,06 0,08 0,11 0,46 0,47 0,53 0,55 0,59 0,61 0,65 0,76 0,04 0,07 0,10 0,50 0,51 0,56 0,59 0,62 0,64 0,66 0,74 0,07 0,10 0,13 0,47 0,49 0,53 0,56 0,59 0,64 0,65 0,74 0,05 0,08 0,10 0,45 0,47 0,52 0,55 0,58 0,61 0,63 0,74 0,04 0,06 0,09 0,47 0,49 0,53 0,55 0,59 0,61 0,63 0,73 0,05 0,08 0,10 0,45 0,46 0,52 0,53 0,58 0,60 0,62 0,73 0,03 0,06 0,08 0,44 0,46 0,51 0,53 0,56 0,60 0,62 0,71 0,03 0,05 0,07 1,25 1,50 2,00 0,16 0,17 0,19 0,13 0,15 0,17 0,12 0,13 0,16 0,15 0,16 0,18 0,13 0,14 0,16 0,11 0,12 0,15 0,12 0,13 0,15 0,10 0,12 0,14 0,09 0,10 0,12 2,50 3,00 4,00 5,00 ∞ 0,60 0,80 1,00 0,21 0,22 0,24 0,25 0,30 0,19 0,25 0,30 0,20 0,21 0,22 0,24 0,30 0,16 0,21 0,26 0,18 0,19 0,21 0,23 0,30 0,15 0,20 0,25 0,20 0,21 0,22 0,23 0,29 0,19 0,25 0,29 0,18 0,19 0,21 0,22 0,29 0,16 0,21 0,26 0,17 0,18 0,20 0,21 0,29 0,14 0,20 0,24 0,17 0,18 0,19 0,20 0,27 0,16 0,21 0,25 0,16 0,17 0,18 0,21 0,27 0,14 0,20 0,24 0,14 0,15 0,17 0,18 0,27 0,14 0,18 0,21 Coeficientes de Utilização (κ κu) 1,25 0,31 0,30 0,27 0,31 0,29 0,26 0,27 0,26 0,24 1,50 0,34 0,31 0,30 0,32 0,31 0,29 0,30 0,27 0,26 2,00 0,36 0,35 0,32 0,36 0,34 0,32 0,34 0,32 0,29 2,50 0,39 0,38 0,35 0,38 0,36 0,34 0,35 0,32 0,31 3,00 0,40 0,39 0,38 0,40 0,38 0,36 0,36 0,35 0,32 4,00 0,42 0,41 0,40 0,41 0,40 0,39 0,39 0,38 0,35 5,00 0,44 0,42 0,41 0,42 0,41 0,40 0,40 0,39 0,36 0,49 0,49 0,49 0,48 0,48 0,48 0,45 0,45 0,42 ∞ Nota: Os valores de (d/h) representam a relação máxima recomendada entre espaçamento e altura para cada tipo de elemento zenital. A altura (h) é medida entre a altura do plano de trabalho e a linha de centro da estrutura de cobertura. Fonte: Lynes, J. A. Principles of Natural Lighting. London, Elsevier, 1968. Extraído de MASCARÓ (1985). Dente-serra c/ superf.iluminante inclinada d/h = 2 : 1 Rendim. = 0,58 Nov-08 Souza Profa. Dra. Roberta Vieira G. de Pág.: 33 Curso de Pós-Graduação em Arquitetura Bioclimática Sustentabilidade e Eficiência Energética ABC Módulo – Luz Natural CONTINUAÇÃO Teto/Forro Paredes 0,50 0,70 0,30 0,10 Índice do Local (ir) Lanternin c/ superf. iluminante vertical d/h = 2 : 1 Rendim. = 0,31 Lanternin c/ superf. ilumin. assimétrica d/h = 2 : 1 Rendim. = 0,30 Lanternin c/ superf. iluminante inclinada d/h = 2 : 1 Rendim. = 0,59 Lanternin c/ superf. ilumin. inclinada e assimétrica d/h = 2 : 1 Rendim. = 0,46 Coeficiente de Reflexão (ρ ρ) 0,50 0,30 0,50 0,30 0,10 0,30 0,10 00 00 Coeficientes de Utilização (κ κu) 0,60 0,80 1,00 0,07 0,09 0,12 0,05 0,07 0,10 0,04 0,06 0,08 0,06 0,09 0,11 0,05 0,07 0,09 0,04 0,06 0,08 0,05 0,07 0,09 0,04 0,06 0,03 0,03 0,05 0,07 1,25 1,50 2,00 2,50 3,00 4,00 5,00 ∞ 0,60 0,80 1,00 0,14 0,15 0,17 0,18 0,20 0,21 0,21 0,25 0,07 0,10 0,13 0,12 0,13 0,15 0,17 0,18 0,20 0,20 0,25 0,05 0,08 0,11 0,10 0,12 0,14 0,15 0,17 0,19 0,19 0,25 0,04 0,06 0,08 0,13 0,15 0,16 0,18 0,19 0,20 0,20 0,25 0,07 0,10 0,12 0,11 0,13 0,15 0,16 0,18 0,19 0,19 0,25 0,05 0,07 0,11 0,10 0,12 0,14 0,15 0,17 0,19 0,19 0,25 0,04 0,06 0,08 0,11 0,13 0,15 0,16 0,17 0,19 0,19 0,24 0,05 0,07 0,11 0,10 0,11 0,13 0,15 0,16 0,18 0,18 0,24 0,04 0,06 0,08 0,09 0,11 0,13 0,14 0,16 0,17 0,17 0,23 0,04 0,06 0,08 1,25 1,50 2,00 2,50 3,00 4,00 5,00 ∞ 0,60 0,80 1,00 0,16 0,17 0,19 0,20 0,22 0,23 0,24 0,29 0,17 0,23 0,27 0,13 0,14 0,17 0,18 0,19 0,22 0,23 0,29 0,14 0,19 0,24 0,11 0,12 0,16 0,17 0,18 0,20 0,22 0,29 0,12 0,17 0,22 0,14 0,16 0,18 0,19 0,20 0,23 0,24 0,27 0,17 0,23 0,26 0,13 0,14 0,17 0,18 0,19 0,22 0,23 0,27 0,14 0,19 0,24 0,11 0,12 0,16 0,17 0,18 0,20 0,22 0,27 0,12 0,17 0,22 0,13 0,13 0,16 0,18 0,19 0,20 0,22 0,27 0,13 0,19 0,23 0,11 0,12 0,14 0,17 0,18 0,20 0,22 0,27 0,12 0,17 0,22 0,10 0,12 0,14 0,16 0,17 0,19 0,20 0,26 0,12 0,16 0,19 1,25 1,50 2,00 2,50 3,00 4,00 5,00 ∞ 0,60 0,80 1,00 0,30 0,32 0,35 0,37 0,40 0,41 0,42 0,49 0,15 0,19 0,23 0,26 0,29 0,31 0,35 0,36 0,38 0,41 0,49 0,12 0,16 0,20 0,24 0,26 0,30 0,32 0,35 0,37 0,38 0,49 0,09 0,13 0,18 0,29 0,31 0,34 0,35 0,38 0,40 0,42 0,48 0,13 0,19 0,22 0,26 0,29 0,31 0,34 0,36 0,38 0,40 0,48 0,12 0,16 0,19 0,24 0,26 0,29 0,31 0,34 0,36 0,38 0,48 0,09 0,13 0,18 0,26 0,27 0,31 0,32 0,35 0,37 0,38 0,47 0,11 0,16 0,19 0,24 0,26 0,29 0,31 0,34 0,36 0,37 0,47 0,09 0,13 0,18 0,23 0,24 0,27 0,30 0,32 0,35 0,36 0,46 0,09 0,13 0,16 1,25 1,50 2,00 2,50 3,00 4,00 5,00 ∞ 0,26 0,27 0,30 0,32 0,34 0,35 0,35 0,40 0,23 0,24 0,27 0,30 0,31 0,34 0,34 0,40 0,20 0,22 0,24 0,27 0,32 0,32 0,34 0,40 0,24 0,26 0,28 0,31 0,34 0,34 0,35 0,40 0,23 0,24 0,26 0,28 0,32 0,32 0,34 0,40 0,20 0,22 0,24 0,27 0,31 0,31 0,32 0,40 0,22 0,23 0,26 0,28 0,32 0,32 0,34 0,39 0,20 0,22 0,24 0,27 0,31 0,31 0,32 0,39 0,19 0,20 0,24 0,26 0,30 0,30 0,31 0,38 Nota: Os valores de (d/h) representam a relação máxima recomendada entre espaçamento e altura para cada tipo de elemento zenital. Nos lanternins, o espaçamento (d) é medido entre os centros de 2 elementos adjacentes. A altura (h) é medida entre o plano de trabalho e a linha de centro da estrutura de cobertura. Fonte: Lynes, J. A. Principles of Natural Lighting. London, Elsevier, 1968. Extraído de MASCARÓ (1985). Nov-08 Souza Profa. Dra. Roberta Vieira G. de Pág.: 34 ABC Curso de Pós-Graduação em Arquitetura Bioclimática Sustentabilidade e Eficiência Energética Módulo – Luz Natural 16 EQUAÇÕES EMPÍRICAS PARA O CÁLCULO DE ILUMINÂNCIAS INTERNAS Este método desenvolvido por SOUZA (2004) leva em consideração apenas as componentes celeste e refletida interna, ou seja: Ei = CC + CRI Como a componente refletida interna depende da luz que entra pela abertura e é refletida nas paredes, para fins de elaboração do modelo matemático a CRI foi considerada como um fator de majoração da luz obtida diretamente, pela componente celeste, ou seja: Ei = CC . CRI Souza (2004) desenvolveu as seguintes equações para o cálculo da CC e da CRI para as condições de céu claro e de céu encoberto, que levam em conta as variáveis, iluminância difusa externa, Ed, ângulo sólido, Ω’, ângulo entre o centro da abertura e o ponto interno considerado, Zi, e azimute do sol em relação à normal à abertura, ψi. Tabela – Equações para a CC e para a CRI para céu claro e céu encoberto. Componente celeste (lux) Componente Refletida interna (%) Céu claro CRIcl = 3,14 Ed 0,06 Ω’p 3,4 ρ 0,67 e (0,02 senZi) CCcl = 0,90Ed0,73 Ω’0,63 e(0,23 senZi + 0,05 cosψi ) Céu Encoberto CCen = 1,63Ed0,68 Ω’0,79 e(0,11 senψf –0,29cosψf) CRIen = 2,16Ed 0,06 Ω’p 3,50 ρ0,25 e(-0,06 senZi ) Onde: Ed = Iluminância difusa horizontal externa Ω’ = (A/d2) cosθ θ1.cosθ θ2.cosθ θ 3 (ângulo sólido) A= área d = distância do ponto ao centro da janela θ1 = ângulo horizontal entre o ponto e o centro da janela θ2 = ângulo vertical entre o ponto e o centro da janela θ3 = ângulo entre a normal ao sensor e o centro da janela ψf - ângulo entre o sol e o centro da abertura (azimute do sol em relação à fachada) Zi - ângulo entre a normal do ponto considerado e o centro da janela ρ – refletividade média das superfícies internas Estes níveis podem ser calculados com o auxílio da planilha “iluminância externa” desta ferramenta, ou entrados diretamente pelo usuário nas células correspondentes. Nov-08 Souza Profa. Dra. Roberta Vieira G. de Pág.: 35 Curso de Pós-Graduação em Arquitetura Bioclimática Sustentabilidade e Eficiência Energética ABC 17 Módulo – Luz Natural CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO GERAL DO AMBIENTE LUMINOSO O índice de diversidade do ambiente nada mais é do que a razão entre a mais alta e a mais baixa entre as iluminâncias encontradas. Este índice fornece uma idéia da variação das iluminâncias ao longo do ambiente e, portanto, da assimetria da distribuição da luz no ambiente interno O índice de diversidade deve ser comparado às faixas apresentadas nos gráficos para análise qualitativa do ambiente 17.1 Distribuição de luz natural Valor 1,0 a 3,0 3,1 a 5,0 5,1 a 10,0 >10,1 Conceito DISTRIBUIÇÃO DE LUZ NATURAL Critério do índice de diversidade Ótimo (Iluminância máxima / iluminância mínima) < = 3,0 Bom 3,1 < (Iluminância máxima / iluminância mínima) < 5,0 Aceitável 5,1 < (Iluminância máxima / iluminância mínima) < 10,0 Inadequado (Iluminância máxima / iluminância mínima) > = 10,0 17.2 Iluminâncias da zona Para um ambinte em geral, e em função da preferência do usuário pode-se adotar a seguinte classificação para maibente iluminados sob luz natural: Conceito ILUMINÂNCIA INTERNA Critério 1 Insuficiente Iluminância inferior a 300 lux 2 Adequado Iluminância de 300 a 1.000 lux 3 Ótimo Iluminância de 1.000 a 2.000 lux 4 Admissível Iluminância de 2.000 a 3.000 lux 5 Excessivo Iluminância superior a 3.000 lux Nov-08 Souza Profa. Dra. Roberta Vieira G. de Pág.: 36 ABC Curso de Pós-Graduação em Arquitetura Bioclimática Sustentabilidade e Eficiência Energética Módulo – Luz Natural 18 BIBLIOGRAFIA ASSOCIAÇÃO Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), NBR15215-1 - Iluminação natural - Conceitos básicos e definições. Rio de Janeiro, ABNT, 2005. ASSOCIAÇÃO Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), NBR15215-2 - Iluminação natural - Procedimentos de cálculo para a estimativa da disponibilidade de luz natural Rio de Janeiro, ABNT, 2005. ASSOCIAÇÃO Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), NBR15215-3 - Iluminação natural - Procedimento de cálculo para a determinação da iluminação natural em ambientes internos. Rio de Janeiro, ABNT, 2005. ASSOCIAÇÃO Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), NBR15215-4 - Iluminação natural - Verificação experimental das condições de iluminação interna de edificações - Método de medição Rio de Janeiro, ABNT, 2005 ASSOCIAÇÃO Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). NBR 5461: Iluminação - Terminologia. Rio de 1991. Janeiro, ABNT, ASSOCIAÇÃO Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). NBR 5413: Iluminação de Interiores. Rio de 1982. Janeiro, ABNT, CHICHIERCHIO, L. C. Manual Técnico de Iluminação Zenital. São Paulo, COLORPLAST, s/ data. CINTRA DO PRADO, L. Iluminação. São Paulo, FAU/USP, vols. I a IV, 1961. EGAN, M. D. Concepts in Architectural Lighting. New York, McGraw-Hill, 1983. HOPKINSON, R. G.; PETHERBRIDGE, P. & LONGMORE, J. Iluminação Natural. Trad. A. S. Faria, Calouste Gulbenkian, 1980, 2a. edição. Lisboa, Fundação HOPKINSON, R. G. Architectural Physics: lighting. London, HMSO, 1963. ILLUMINATING Engineering Society. Lighting Handbook: Reference Volume. New York, Illuminating Engineering Society, 1984. ILLUMINATING Engineering Society. Lighting Handbook: Application Volume. New York, Illuminating Engineering Society, 1987. KOENIGSBERGER, O. H.; INGERSOLL, T. G.; MAYHEW, A. & SZOKOLAY, S. V. Viviendas y Edificios en Zonas Cálidas y Tropicales. Trad. E. R. Ros. Madrid, Paraninfo, 1977. LAM, W. M. C. Sunlighting as Formgiver for Architecture. New York, Van Nostrand Reinhold, 1986. MASCARÓ, L. R. Energia na Edificação: estratégia para minimizar seu consumo. São Paulo: Projeto, 1985. MASCARÓ, L. E. R. Luz, Clima e Arquitetura. São Paulo, Nobel, 1983, 3a. edição. MASCARÓ, L. R. & VIANA, N. S. Iluminação Natural. Porto Alegre, PROPAR/UFRS, 1980. MOREIRA, V. A. Iluminação e Fotometria: teoria e aplicação. São Paulo, Edgar Blücher, 2a edição, 1982. MOORE, F. Concepts and Practice of Architectural Daylighting. New York, Van Nostrand Reinhold, PEREIRA, F. O. R. Apostila do Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Centro Tecnológico/UFSC, 1994. 1991. Trabalho. Florianópolis, SCARAZZATO, P. S. O Conceito de Dia Típico de Projeto Aplicado à Iluminação Natural: dados localidades brasileiras. [Tese de Doutorado], São Paulo, FAU/USP, 1995. referenciais para SOUZA, Roberta V. G. de. Iluminação natural em edificações: cálculo de iluminâncias internas - desenvolvimento de ferramenta simplificada e sua aplicação à legislação construtiva. [Dissertação de Mestrado], Florianópolis, CT/UFSC, 1997. SOUZA, Roberta V. G. de. Desenvolvimento de modelos matemáticos para a descrição dos fenômenos deiluminação natural externa e interna, [Tese de Douturado], Florianópolis, CT/UFSC, 2004. Nov-08 Souza Profa. Dra. Roberta Vieira G. de Pág.: 37 Curso de Pós-Graduação em Arquitetura Bioclimática Sustentabilidade e Eficiência Energética ABC Exercício 1: Módulo – Luz Natural Determine o nível de iluminação no ponto P, na figura abaixo, verificando se este atende ou não às recomendações da norma para o dia 22 de junho às 15:00 h. Levar em consideração o céu claro com um Ee = 9.000 lux Dados gerais ρ obstáculos externos ρ teto ρ paredes τ vidro ko km orientação da sala = 0.40 (coeficiente de reflexão da parede do obstáculo) 0.75 (coeficiente de reflexão do teto) 0.50(coeficiente de reflexão da parede interna) 0.70 (coeficiente de transmissividade do vidro) 0.75 (coeficiente de obstrução devido ao caixilho) 0.90 (coeficiente de manutenção) oeste 80 120 150 ponto P 20 100 250 M1 1060 CORTE DA SALA PT M2 M 750 PLANTA SALA CETEPS Nov-08 Souza Profa. Dra. Roberta Vieira G. de Pág.: 38 Curso de Pós-Graduação em Arquitetura Bioclimática Sustentabilidade e Eficiência Energética ABC Questão: Módulo – Luz Natural Considere o ambiente abaixo que será usado para fins de desenho. Decidiu-se que esse ambiente receberá iluminação zenital através de uma cobertura tipo shed. Nestas condições precisa-se saber: A) Qual a melhor orientação para as aberturas do shed (cidade de Belo Horizonte)? B) Qual a área de abertura necessária e sua distribuição na cobertura, de modo a atender os níveis de iluminância requeridos para o tipo de atividade prevista, segundo a norma NBR 5413? C) Haverá outro sistema zenital que ofereça melhor eficiência que o shed? DADOS: Cor do obstáculo: tijolo aparente ρ = 0.48 Cores internas paredes azuis ρ = 0.40 Teto branco ρ = 0.70 Piso escuro ρ = 0.10 Considere m = 0.4725 e plano de trabalho a 80 cm de altura. Considere o céu claro no equinócio às 11:00h. N 11 Bd 10 1.5 7.5 30° Be 3 10 4 a 10 PLANTA CORTE Nov-08 Souza 10 3 Profa. Dra. Roberta Vieira G. de Pág.: 39