Relatório Anual 2010
Transcrição
Relatório Anual 2010
RELATÓRIO ANUAL CSU 1 VISÃO, VALORES E MISSÃO VISÃO Ser líder ganhando o no mercado em que atua, oferecendo soluções completas respeito, a admiração e a confiança de seu público. a seus clientes e VALORES O comprometimento é um dos valores mais importantes para o crescimento e bom funcionamento de uma empresa. Por isso, é essencial que cada um aja e pense como se fosse dono do negócio, partilhando responsabilidades, contribuindo com ideias e zelando para o aprimoramento e desenvolvimento de processos no dia a dia da Companhia. A busca pela excelência é o que leva ao aperfeiçoamento constante dos indivíduos e das empresas. Por isso, a CSU acredita no incentivo permanente de seus colaboradores para que eles possam sempre superar seus limites e vencer novos desafios. A construção e o fortalecimento de relacionamentos duradouros com os seus principais públicos - colaboradores, clientes, comunidade e fornecedores - é a base para o crescimento e sustentação da CSU. O dia a dia da Companhia é pautado nos mais consolidados princípios éticos e no respeito às pessoas, pois ela acredita na valorização e no respeito ao ser humano como evolução de seus negócios e da sociedade. MISSÃO , Desenvolver soluções completas eficazes e criativas, por meio de produtos e serviços que proporcionem um atendimento de qualidade e gerem excelentes resultados, fidelizando os clientes. 4 ÍNDICE Mensagem da Administração 07 Perfil da Companhia 08 Histórico 10 Principais Indicadores 12 Modelo de Negócio 14 Desempenho Operacional 18 CSU CardSystem 18 CSU MarketSystem 20 CSU Acquirer 21 CSU Contact 23 Resumo Financeiro 28 Ativos Intangíveis 30 Recursos Humanos 31 Responsabilidade Social 37 Mercado de Capitais 39 Governança Corporativa 40 Estrutura Administrativa 42 Gestão de Riscos 48 Certificações e Reconhecimentos 51 Informações Corporativas 52 Demonstrações Financeiras 53 6 RELATÓRIO ANUAL CSU MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO A CSU encerrou 2010 com importantes conquistas, que deverão responder por significativa parte de seu crescimento nos próximos anos. As demonstrações financeiras evidenciam a forte geração operacional de caixa, o que permitiu não só a manutenção dos investimentos, mas também a primeira distribuição de dividendos aos acionistas desde a abertura de capital ocorrida em 2006. Neste exercício, foi proposta, com base nos resultados de 2010, a distribuição de proventos equivalentes a 50% do lucro líquido ajustado no total de R$ 15,8 milhões. Ao todo serão pagos R$ 0,33 por ação para este exercício, com dividend yield de 5% calculado sobre o preço de fechamento de 2010. Um passo fundamental para consolidar a liderança da CSU foi dado ao longo do último exercício. Antecipando-se a uma oportunidade histórica – a abertura do mercado de adquirência no País – a Companhia lançou a plataforma CSU Acquirer, tornando-se a primeira processadora independente também para adquirentes, responsáveis pelo credenciamento de estabelecimentos comerciais na rede de aceitação de meios eletrônicos de pagamento. Em 1º de março de 2011, entrou em operação o primeiro contrato, celebrado com o Banrisul, com expectativa de receitas crescentes ao longo do ano. Outras empresas que buscam a entrada no segmento de credenciamento, inclusive com operações globais, podem ser clientes em potencial da CSU, uma vez que seus investimentos iniciais e velocidade de conquista de market share podem ser otimizados com a terceirização do processamento. A CSU detém uma plataforma tecnológica robusta, flexível e totalmente aderente à realidade e sofisticação do mercado brasileiro e oferece uma diversidade de soluções sob medida para vários segmentos, especialmente varejistas e instituições financeiras. Em 2010, importantes contratos de processamento de meios eletrônicos de pagamento foram renovados, incluindo os com Banrisul e com o Banestes. Além disso, foram fechados novos contratos com a administradora de cartões Sicredi - Sistema de Crédito Cooperativo - e com o Supermercado ABC, atuante no interior de Minas Gerais, o que permite à CSU ter um cliente-referência dentro da Rede Brasil, importante associação de supermercadistas. A CSU também conquistou novo contrato para processamento dos cartões do Tribanco, do Grupo Martins. O acordo é extensão de um projeto de rentabilização da base de clientes portadores do cartão TriCard, bandeira própria da instituição financeira. A CSU também ficará encarregada da operação do cartão Tribanco MasterCard. A migração completa e imediata de um total de 2,5 milhões de cartões para a base da CSU está em vias de ser concluída neste início de 2011. Em setembro de 2010, a CSU recebeu a importante certificação PCI DSS – Payment Card Industry Data Security Standard (Padrão de Segurança de Dados para a Indústria de Cartões de Pagamento). A certificação do PCI significa o atingimento e garantia de elevados padrões de segurança utilizados no processamento de meios de pagamento, atendendo a requisitos mundiais de segurança exigidos pelas bandeiras e permitindo a oferta das melhores e mais seguras soluções ao mercado. Ainda como valor agregado aos clientes, a CSU dispõe de uma plataforma de marketing de relacionamento designada CSU MarketSystem, com uma ampla oferta de soluções e serviços, incluindo programas de fidelidade, business intelligence, aquisição e rentabilização da base de clientes. Já no segmento de contact center, por meio da unidade de negócios CSU Contact – gestora das centrais de atendimento a clientes, cobrança e televendas – também houve significativos avanços. A CSU fortaleceu sua estrutura organizacional e reposicionou sua oferta de soluções integradas, com destaque para Cobrança e BPO (Business Process Outsourcing, ou terceirização de processo de negócio), de modo a proporcionar um crescimento rentável à CSU Contact. Alinhada a essa estratégia, a área comercial foi fortalecida com profissionais especialistas, de larga experiência, com o desafio de posicionar a CSU entre as primeiras empresas do mercado brasileiro de contact center. Como exemplos bem-sucedidos de conquista de novos clientes desta unidade, destacam-se grandes corporações como Telefônica e EDP, E-pharma e ACE Seguros, além de expansão dos serviços oferecidos a clientes da base, entre eles, a operadora de TV por assinatura Net. A Companhia espera atingir um total de 5 mil posições de atendimento já em meados de 2011, por conta dos novos contratos em fase de implantação, uma evolução de 50% ano a ano. A CSU registrou lucro líquido de R$ 33,1 milhões, um crescimento de 94,6% ano a ano, segundo recorde anual consecutivo. Diversas melhorias operacionais foram implementadas e permitiram à Companhia ampliar a rentabilidade de forma a absorver a menor receita apresentada no ano de 2010, relacionada à descontinuidade do processamento dos cartões da Nossa Caixa, incorporada pelo Banco do Brasil. O ano de 2010 foi um período de intensa geração de caixa, com ampliação da margem EBITDA de 0,4 p.p. e da margem bruta de 3,1 p.p. Buscando uma maior diversificação de seus clientes, a CSU já tem novos contratos celebrados que, em conjunto, devem repor o volume de cartões processados para a Nossa Caixa ainda dentro do ano de 2011. Assim, acreditando em sua capacidade de impulsionar o crescimento das receitas, com especial destaque para a operação de contact center e de adquirência, a CSU manteve o ritmo de investimentos em tecnologia e recursos humanos para dar ainda mais robustez aos negócios. Além disso, por entender que as melhorias operacionais e expectativas de resultados não tenham sido ainda refletidas no preço de CARD3, a Companhia acelerou a execução do programa de recompra de ações, tendo atingido, até 10 de março de 2011, um total de 1.357.400 ações em tesouraria, equivalente a 6,5% do capital em circulação. Em alinhamento constante com as melhores práticas de governança corporativa do mercado, a CSU elegeu um novo integrante independente para o Conselho de Administração, que é composto majoritariamente por executivos independentes, com larga experiência e profundo conhecimento em diferentes campos, complementares entre si. Por fim, foi possível fechar o exercício de 2010 gerando valor para a Companhia e com perspectivas positivas, já que a CSU iniciou 2011 em sólida posição para apresentar crescimento sustentado nos próximos anos. Marcos Ribeiro Leite Diretor-presidente e Presidente do Conselho de Administração 7 PERFIL DA COMPANHIA Fundada em 1992, a CSU CardSystem é a maior processadora independente de meios eletrônicos de pagamento do Brasil. A empresa nasceu da visão de seu fundador, Marcos Ribeiro Leite, de que o mercado demandava um modelo de atuação inovador, em uma época em que bancos ou grandes varejistas não emitiam seus próprios cartões de crédito por falta de uma processadora apta a apoiá-los. Quase 20 anos depois, a história da CSU se confunde com o desenvolvimento do mercado brasileiro de meios de pagamento, que se tornou mais competitivo, altamente tecnológico e com níveis de sofisticação compatíveis aos mais avançados do mundo. Sempre à frente de seu tempo, em 2010, a CSU antecipou-se a uma tendência de mercado e foi a primeira empresa a se lançar como processadora independente também para adquirentes, responsáveis pelo credenciamento de estabelecimentos comerciais na rede de aceitação de meios eletrônicos de pagamento. Com isso, foi a primeira processadora independente a ser homologada pela bandeira MasterCard para prestar serviços de processamento para adquirentes, o que foi anunciado no início de 2011. Além de ser líder na área de processamento de cartões de crédito, private labels e híbridos (cartões private labels com bandeira de aceitação ampla), a companhia aplica sua excelência na prestação de serviços em outros segmentos de mercado, como contact center e marketing de relacionamento. Com isso, a CSU se especializou em oferecer um conjunto de soluções completas para as empresas de vários mercados, entre bancos, seguradoras, prestadoras de serviços contínuos e redes de varejo. Com atuação nacional, a CSU conta com unidades localizadas em São Paulo (capital e Barueri Alphaview), no Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Recife, e se divide em duas macro unidades de negócios: Agrega os serviços de terceirização em administração e processamento para emissores de meios eletrônicos de pagamento 8 (CSU CardSystem) e para adquirentes de transações com meios eletrônicos de pagamento (CSU Acquirer), além do desenvolvimento e gestão operacional de programas de marketing de aquisição, relacionamento e fidelização de clientes (CSU MarketSystem). responsável pela gestão e soluções em infraestrutura de contact center e BPO (terceirização de processos de negócio), incluindo receptivo (atendimento a clientes e help desk) e ativo (televendas e cobrança). A empresa abriu capital em 2006, enquadrando-se nas abrangentes regras do Novo Mercado da BM&FBovespa (CARD3), o que lhe confere o nível mais elevado de governança corporativa. As ações ordinárias da CSU integram o IGC (Índice de Ações com Governança Corporativa) e o Itag (Índice de Ações com Tag Along Diferenciado). Está presente em um mercado em franca expansão, que vem apresentando crescimento acima do Produto Interno Bruto (PIB). Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartões e Serviços (Abecs), em 2010, o setor de cartões faturou cerca de R$ 540 milhões e cresceu 11% em quantidade de unidades em relação a 2009. A CSU encerrou o ano de 2010 com lucro líquido de R$ 33,1 milhões, valor 94,6% superior ao resultado da Companhia em 2009. Na mesma base de comparação, o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) permaneceu estável e totalizou R$ 78,1 milhões, com margem de 20,4% em relação à receita líquida de R$ 383,3 gerada no ano. Para obter esses resultados, a administração focou seus esforços na gestão dos custos e fortalecimento de suas relações com os principais fornecedores, redução de despesas e na redução de seu endividamento, garantindo maior rentabilidade para todas as áreas de negócios com incremento máximo de qualidade. RELATÓRIO ANUAL CSU Com foco em assegurar o desenvolvimento sustentável e perene da Companhia, tecnologia e recursos humanos foram as áreas que receberam a maior parte dos investimentos realizados ao longo do exercício, que somaram R$ 28,5 milhões, equivalentes a 7,5% da receita líquida do ano. Além dessa parcela importante dos negócios, a CSU investe em responsabilidade social e na educação, mantendo desde 2003 o Instituto CSU, que já oferece cursos de capacitação profissional e informática para cerca de 15 mil pessoas e também oferece atividades como auxílio a instituições e entidades localizadas nos municípios nos quais opera. Com investimento social contínuo e coerente, a Companhia complementa seu ciclo de negócios e proporciona para a sociedade, que utiliza seus serviços, geração de emprego, renda e oportunidade. Com a implantação do site de atendimento Alphaview, a CSU pode concentrar suas operações em um ambiente moderno e com total ergonomia para seus colaboradores 9 HISTÓRICO 2010 – Antecipando-se a uma oportunidade de mercado, a CSU foi a primeira empresa a se lançar como processadora independente também para adquirentes. Por meio da CSU Acquirer, amplia sua prestação de serviços para clientes que credenciam estabelecimentos comerciais na rede de aceitação de meios eletrônicos de pagamento. É a primeira processadora independente homologada pela bandeira MasterCard para prestar serviços de adquirência. 2009 – A Empresa atinge 54,3% do market share entre as processadoras independentes de cartões no Brasil. No mesmo ano, foi relançada a CSU Contact, a empresa de contact center da era da portabilidade, e inaugurado o novo site, Alphaview, a cidade do contact center, com investimentos de cerca de R$ 11 milhões. Também em 2009, a base de cartões da companhia cresce 21,2%, quase o dobro do mercado. 2007 – A Companhia completa 15 anos com 15 milhões de cartões administrados e lidera a criação dos cartões híbridos (private labels bandeirados) para o varejo. 2006 – É a primeira empresa de cartões de crédito a abrir capital na Bovespa. Com a sigla CARD3, é listada no Novo Mercado, que reúne um seleto grupo de empresas com o mais alto grau de governança corporativa. 2005 – A CSU CardSystem se consolida como a maior processadora independente de cartões da América Latina. No mesmo ano, a linha de serviços de programas de relacionamento ganhou maior relevância estratégica e incorporou a CSU MarketSystem. 2003 – A Companhia atinge recorde de contratações: mais de 3 mil funcionários. No mesmo ano é criado o Instituto CSU, responsável pela gestão dos projetos sociais da empresa. RELATÓRIO ANUAL CSU 2002 – Marcos Ribeiro Leite é eleito o Empreendedor do Ano pela Ernst&Young. 2000 – CSU recebe o Marketing Best do Século. São criadas as linhas de negócio CSU CardSystem, CSU TeleSystem, CSU Credit&Risk e CSU MarketSystem. 1999 – CSU CardSystem desenvolve o voucher eletrônico para refeição, alimentação e combustível, inclusive com tecnologia SmartCard. 1998 – CSU CardSystem lança os primeiros CDCs eletrônicos. 1997 – CardSystem Ltda transforma-se em S.A. com a entrada de investidores de private equity e lança os primeiros private labels. No mesmo ano, a Companhia adquire a UPSI Informática Ltda. 1996 – Primeira empresa a trabalhar com as três bandeiras simultaneamente (Visa, MasterCard e American Express) no País. 1995 – CSU conquista o seu primeiro prêmio Marketing Best. 1994 – CSU implanta serviços de gravação de cartões, análise de crédito, segurança do produto e cobrança. 1993 – A empresa revoluciona o mercado de cartões com a criação do modelo full service. 1992 – Marcos Ribeiro Leite cria a CardSystem Ltda. 11 PRINCIPAIS INDICADORES Resultados (R$ milhões) 2006 2007 2008 2009 2010 Receita líquida 328,8 318,6 363,8 394,8 383,3 Lucro bruto 46,3 45,5 73,7 106,0 114,6 EBITDA 39,2 33,9 64,4 78,9 78,1 Lucro líquido -16,9 -6,3 6,7 17,0 33,1 Margem bruta 14,6 14,3 20,2 26,8 29,9 Margem EBITDA 12,3 4,5 17,7 20,0 20,4 Margem líquida -5,1% -2,0% 1,8 4,3 8,6 48.751.597 48.751.597 48.571.597 48.571.597 48.571.597 Lucro por ação (R$) -0,36 -0,13 0,1 0,4 0,69 Valor de mercado (R$ milhões) 529,4 279,3 111,7 410,9 320,9 0 0 0 2,7 15,8 Ativo total 288,2 296,9 287,4 292,8 312,8 Patrimônio líquido 124,2 111,8 118,5 131,7 152,6 Investimentos 56,9 46,9 25,4 40,6 28,5 Liquidez corrente (índice) 1,27 0,81 0,77 0,96 1,05 Retorno sobre patrimônio líquido (%) N/A N/A 0,1 12,9 21,7 Dívida bruta 96,7 111,5 96,5 66,5 53,9 Dívida líquida 59,5 109,1 94,9 55,5 23,8 Dívida líquida/Patrimônio líquido (%) 47,9 97,6 80,1 36,4 15,6 Nº de cartões administrados (média anual - milhões) 10,8 14,5 18,5 22,1 23,4 Nº de colaboradores (unidade) 9.460 8.752 9.365 7.712 9.088 Nº de PAs total (unidade) 4.283 4.796 4.225 3.494 3.757 Margens (%) Ações Nº de ações Dividendos e juros sobre capital próprio (R$ milhões) Balanço (R$ milhões) Indicadores 12 RELATÓRIO ANUAL Composição da Receita 2010 Composição da Receita 2010 (por unidade de negócio) (por segmento de clientes) CSU Varejo e Indústria 12% CSU Contact 42% Bancos 37% Convergência 32% CSU CardSystem 58% Seguradoras e Saúde 8% Financeiras 11% Evolução da Rentabilidade (R$ milhões) 106,0 78,9 73,7 46,3 39,3 2006 45,5 78,1 64,4 17,0 33,9 Lucro bruto 33,1 6,7 2009 2008 2007 -6,3 -11,1 114,6 Lucro líquido 2010 EBITDA Número de Posições de Atendimento (em unidades) Média Anual de Cartões Faturados e Cadastrados (em milhões) 15,4 18,5 19,0 22,1 19,9 23,4 3.268 3.248 3.468 2008 2009 2010 1T10 2T10 3T10 Cartões Faturados 3.757 4T10 Cartões Cadastrados 13 MODELO DE NEGÓCIO A CSU CardSystem S.A. opera no mercado com duas grandes unidades de negócios: a CSU CardSystem, especializada em processamento de meios eletrônicos de pagamento, programas de aquisição, fidelização e relacionamento com o cliente final e, mais recentemente, com captura de transações por intermédio de sua plataforma acquirer; e CSU Contact, especializada em contact center, help desk e televendas. No âmbito corporativo, um dos principais focos da CSU é a busca por uma gestão capaz de reverter em benefícios os esforços e investimentos realizados na melhoria operacional, tecnologia e recursos humanos. O modelo implantado pela Companhia leva em consideração resultados sustentáveis, crescimento contínuo da rentabilidade e retorno atraente para os investidores. Especificamente para seus colaboradores, foi relançada uma política de Gestão por Objetivos (GPO), na qual cada um recebe acompanhamento intensivo e focado no desempenho e no cumprimento de metas por meio de supervisão pessoal e definição de indicadores e avaliações de desempenho. Com essa cultura gerencial mais presente, foi possível transformar uma gestão funcional em uma gestão por responsabilidades, na qual o foco principal é a rentabilização sustentável do processo. Como os mercados nos quais a CSU se insere estão em franco crescimento, o comprometimento das áreas administrativas e de operações precisou ser redobrado em 2010, para que o nível de serviços e relacionamento com os clientes - e futuros clientes fosse de excelência. Para atender esse mercado cada vez mais exigente, as soluções diferenciadas e de alto desempenho desenvolvidas pela Companhia foram decisivas para a renovação e conquista de novos contratos nas áreas de meios eletrônicos de pagamento e de contact center. 14 Estes dois segmentos receberam investimentos em tecnologia, reforço da estrutura comercial, aperfeiçoamento da infraestrutura de atendimento e de recursos humanos, principalmente na unidade CSU Contact, que finalizou o processo de instalação de seu site Alphaview, em Barueri, na Grande São Paulo, e a migração das operações dos sites de Alphaville e Santo André para aquele local. A CSU Contact teve sua gestão completamente adaptada para retomar o caminho da rentabilidade, bem como melhorar sua operação funcional de acordo com as metas estabelecidas. Investimentos também foram realizados para o desenvolvimento do modelo de negócios e portfólio de soluções na CSU Acquirer, pioneira no mercado brasileiro de adquirência de transações de meios eletrônicos de pagamento após o fim da exclusividade entre as bandeiras e credenciadoras. A nova plataforma contou com a criação de um time especializado de executivos e de back office para conduzir a entrada em operação do primeiro cliente. Já na área da administração geral da Companhia, os principais resultados conquistados mostraram-se na redução das despesas, que se refletiu em uma economia de 14,9% nos demonstrativos financeiros do final do período. A estrutura de gestão estratégica da CSU é fundamentada em quatro diretrizes base: INDEPENDÊNCIA - A Companhia não possui vínculo societário com bancos ou instituições financeiras, mantendo-se independente e sem exclusividade com qualquer dos seus clientes. Essa independência confere a todas as unidades de negócios da CSU idoneidade, imparcialidade e confiabilidade. A inauguração da plataforma CSU Acquirer, responsável pela captura de transações eletrônicas e implantação de inteligência em RELATÓRIO ANUAL infraestrutura deste serviço, reforça esse ponto. A CSU não é uma rede adquirente, mas sim provedora de soluções completas e especializadas para clientes que queiram atuar como adquirentes, de forma análoga ao que já faz para emissores. DIVERSIFICAÇÃO - Por meio de suas plataformas CSU CardSystem, CSU MarketSystem, CSU Contact e CSU Acquirer, a Companhia oferece um diversificado portfólio de produtos e serviços capazes de atender às mais diversas necessidades dos clientes. 95,4% da mão de obra da empresa, que totaliza 9 mil colaboradores. Foram desenvolvidos programas específicos de acompanhamento e desenvolvimento de carreira para esses profissionais, bem como ampliada uma política de metas, acompanhamento e remuneração, o que a CSU denomina de Gestão por Objetivos (GPO). No âmbito geral, grupos de trabalho multidisciplinares foram fortalecidos. Agora, o diretor de cada área se reúne com gerentes, TECNOLOGIA - A empresa realiza investimentos supervisores e colaboradores para ouvir as sugestões constantes em tecnologia em todas as suas áreas operacionais. Boa parte dessa tecnologia é exclusiva e customizada pela CSU, por ser desenvolvida com know-how próprio dos especialistas da empresa. A fusão de tecnologia de ponta com a expertise da de todos os colaboradores, podendo implantá-las a Companhia deu origem à expressão Techknowlogy, efetivamente praticada na CSU. DESEMPENHO - A CSU atende demandas específicas de empresas de diferentes nichos de mercado e está CSU curto, médio ou longo prazo, caso sejam pertinentes e tragam um bom resultado operacional para a Companhia. Esses grupos multidisciplinares estão presentes em muitos dos projetos da empresa e envolvem áreas chave como controladoria, compliance, departamento jurídico, recursos humanos e departamento comercial. Sua atuação proporciona melhora contínua no capacitada para entendê-las e solucioná-las com sistema de gestão da Companhia nas áreas altíssimo grau de especialização. fiscal e tributária, custos, pessoas, investimentos, fornecedores e clientes. FERRAMENTAS DE GESTÃO Um dos focos da gestão da Companhia ao longo de 2010 foi o aperfeiçoamento das condições de trabalho e ampliação das políticas de recursos humanos, com destaque para a CSU Contact, responsável pela contratação e manutenção de GESTÃO DE PESSOAS A área de recursos humanos incrementou os investimentos em atração e seleção, capacitação e desenvolvimento; e motivação, saúde e bem-estar. Este conjunto de ações contribuiu para um impacto significativo no desempenho operacional da Companhia. GESTÃO DE CUSTOS Estrutura de Gestão da CSU é embasada em Independência, Diversificação, Tecnologia e Desempenho. Um forte controle de custos ao longo de 2010 foi decisivo nos resultados consolidados da CSU. A revisão de contratos com fornecedores, o replanejamento de ações e o início do projeto de utilização de uma ferramenta eletrônica para leilão de compra de insumos deram a tônica nesse segmento. A área de planejamento financeiro definiu e implantou uma nova metodologia de acompanhamento de custos de acordo com os projetos desenvolvidos, com metas 15 Ao longo do ano, os profissionais de cada área desenvolveram um plano de ação para obter novos fornecedores e otimizar os processos de compras, com negociação de preços e prazos de pagamento em novos contratos, bem como sua renegociação com fornecedores existentes. O procurement também leva em consideração um cadastramento prévio de fornecedores via RFI (Request for Information - pedido de informações), que realiza a qualificação técnica e operacional das principais empresas do mercado. Após aprovação, a CSU envia uma RFP (Request for Proposal - pedido de proposta) solicitando orçamentos, que podem ser aprovados - ou não - de acordo com as condições oferecidas. Além do melhor preço, a Companhia sempre focou na qualidade de seus fornecedores. pré-estabelecidas de redução por área. Essa mudança permite que o trabalho seja acompanhado ponto a ponto para que o departamento financeiro possa estabelecer o papel de cada agente envolvido. O trabalho foi muito importante e responsável por, além da melhoria operacional de todas as áreas da Companhia, uma ampliação no lucro bruto de R$ 8,6 milhões, uma evolução de 3,1 p.p. da margem bruta do ano de 2010. Para perenizar esse efeito, cada profissional envolvido ficou responsável por repensar seus processos, tornando toda a cadeia de valores da empresa mais sustentável e adequada às necessidades do dia a dia do negócio. RELAÇÃO COM FORNECEDORES A diretoria da CSU trabalhou com afinco para parametrizar sua área de fornecedores, o que gerou expressiva melhora operacional em todos os segmentos da Companhia. A gestão com ampliação do conceito procurement foi refletida positivamente nos esforços da empresa em alcançar resultados cada vez mais relevantes na busca pelos insumos, visto que a CSU demanda produtos que vão de alta tecnologia e telecomunicações a refeições, ainda contemplando ítens como plásticos para produção de cartões e suprimentos para escritório e envio de correspondências. 16 Para dar ainda mais destaque a esse processo, implantou em fase de testes uma ferramenta eletrônica de leilão de material, que poderá ser implantada oficialmente em 2011, algo que deverá proporcionar preços e condições de pagamento mais competitivos. Importante destacar que, como condição para estar em sua carteira de fornecedores, a CSU busca inserir em todos os contratos cláusulas relativas a questões ambientais, proibição de contratação de mão de obra escrava ou infantil, entre outras. Dessa forma, a empresa acredita contribuir com o desenvolvimento de forma social e ambientalmente responsável. Outro dos conceitos da Companhia em seu processo de gestão de fornecedores é o zelo para que nenhuma empresa se torne dependente de suas atividades, mitigando o risco de desabastecimento de produtos ou serviços. GESTÃO DE INVESTIMENTOS Ao longo de 2010, a CSU realizou uma série de investimentos para finalizar a implementação do site de contact center Alphaview, em Barueri. Ao todo, foram investidos R$ 1,6 milhão nessa área. Além desse montante, a Companhia demandou investimentos da ordem de R$ 20 milhões no desenvolvimento e customização do software de adquirência de transações de meios eletrônicos de RELATÓRIO ANUAL pagamento para o lançamento da CSU Acquirer e customização de novas funcionalidades para as unidades CSU CardSystem e CSU MarketSystem. Todos esses aportes são feitos com base em sólidos critérios de avaliação da oportunidade, risco e retorno e têm sempre como principal objetivo criar valor para clientes e acionistas. GESTÃO DE CLIENTES Outro dos trabalhos da empresa foi no aperfeiçoamento da Gestão de Clientes, aprimorando o foco do departamento comercial em atender adequadamente todas as empresas envolvidas CSU no processo. A diretoria comercial foi reforçada para dar total ênfase ao trabalho. Com isso, a CSU pode difundir seu conceito de crossselling, baseado na tendência de atender por completo as necessidades de seus clientes, incrementando os serviços ao consumidor final, o que também não impede que cada uma das unidades opere de forma independente, gerando novas receitas para o grupo. Já o trabalho de pós-venda consiste em equipes comandadas pela diretoria comercial atuando em conjunto para garantir a total satisfação dos clientes, sejam eles a companhia que contrata a CSU (B2B) ou o cliente final desta (B2C). Tecnologia de ponta é um dos pontos-chave para o sucesso dos negócios da CSU: Techknowlogy 17 DESEMPENHO OPERACIONAL A unidade de negócios CSU CardSystem é especializada em terceirização de processamento de meios eletrônicos de pagamento, o que faz da CSU a maior companhia independente desse segmento em toda a América Latina. Com 20,6 milhões de cartões de crédito, private labels (cartões com bandeira própria do emissor) e híbridos (private labels com bandeiras de aceitação ampla), revolucionou o jeito de como se fazem negócios com cartões. Ao implantar desde sua fundação a gestão full service, a CSU alcançou 55% de participação de mercado no rol das companhias independentes, as que não são ligadas à instituições financeiras. Entre seus principais clientes estão alguns dos mais tradicionais bancos, financeiras, seguradoras e varejistas do Brasil. Complementando sua oferta com serviços de valor agregado, esta unidade de negócios desenvolve programas de aquisição, fidelização e relacionamento por meio da CSU MarketSystem, e adquirência de transações eletrônicas de cartões com a CSU Acquirer. Especificamente no segmento de adquirência, a CSU desenvolveu um modelo de negócios que lhe permite não concorrer com seus clientes, mas oferecer soluções completas de terceirização. A previsão da empresa é que a nova unidade seja responsável por resultados importantes, pois conforme estimativas de mercado, são realizadas mais de 7 bilhões de transações no País com cartões. Por adotar essa postura pioneira e apostar em tecnologia de última geração, expertise e know-how empresarial, a empresa pratica o conceito Techknowlogy, que reúne todas essas vantagens. Atualmente, o portfólio de produtos e serviços prestados pela unidade CSU CardSystem é formado por: 18 CARTÕES DE CRÉDITO: Cartões com bandeira Visa, MasterCard ou American Express e vinculados a instituições bancárias, financeiras, seguradoras ou redes de varejo. A CSU foi a primeira empresa brasileira a processar as três bandeiras. Os cartões são utilizados para compras, saques, financiamentos e até pagamento de contas. Normalmente estão atrelados a uma linha de crédito pré-concedida. CARTÕES PRIVATE LABEL: Utilizados por grandes marcas, principalmente do setor varejista. São aqueles plásticos que levam a marca da rede e só são aceitos nas transações com essas lojas. São utilizados, normalmente, como forma de fidelização. CARTÕES HÍBRIDOS: Unem a funcionalidade do cartão de crédito à do private label. Buscam agregar valor diferenciado para o usuário, pois podem ser usados dentro e fora da rede de estabelecimentos comerciais do emissor. A CSU foi pioneira na implantação desse modelo em solo brasileiro com o cartão Carrefour Visa. CARTÕES CO-BRANDED: Voltados para atendimento a determinados nichos de mercado, o cartão co-branded possibilita ao lojista agregar valor ao seu produto incorporando uma bandeira bancária. Normalmente está atrelado a um banco emissor. CDC ELETRÔNICO: Cartão de crédito que permite efetuar compras financiadas em uma rede de estabelecimentos automatizada. Foi criado para substituir o crediário com carnês de papel. SMART CARD: Cartão com chip de circuito integrado (microprocessador e memória). Atualmente o chip é utilizado tanto na função crédito quanto débito, principalmente pelo fato de ter uma segurança superior aos cartões que possuem apenas a tarja magnética. VOUCHER ELETRÔNICO: Substitui os vouchers em papel. Por meio de um cartão magnético oferecido pela empresa, o funcionário pode RELATÓRIO ANUAL efetuar suas compras em supermercados, eliminando, por exemplo, a necessidade de utilização do cheque. Pode funcionar como auxílioalimentação, refeição ou combustível, por exemplo. CARTÃO PRÉ-PAGO: Plástico que é carregado com uma determinada quantidade de créditos, estipulada por um banco, entidade, rede de varejo ou empresa. Pode funcionar como um cartão-presente. Novos contratos e funcionalidades No ano de 2010, a unidade CSU CardSystem demandou investimentos para potencializar ainda mais seus sistemas, treinar equipe comercial, manter toda a tecnologia utilizada para suportar as novas contas e o lançamento de funcionalidades específicas como gestão eficiente, redução de perdas com crédito e inadimplência do cliente final. Entre os pontos positivos da Companhia em 2010 está o contrato com o Tribanco, do Grupo Martins. A base atual da instituição financeira com mais de 2,5 milhões de cartões private label, o TriCard, será transferida e processada pela CSU. A Companhia também fica responsável pelos cartões bandeirados emitidos pelo banco. Participação na Base de Cartões por segmento de Atividade dos Clientes Varejo 12% Entretenimento 5% CSU Além dessa importante conquista, a empresa observou crescimento orgânico da base dos cartões varejistas e seguradoras. Todos esses plásticos são dotadas de chip, o que há de mais moderno em termos de segurança antifraude no mundo. A CSU também renovou o contrato com o Banestes (Banco do Estado do Espírito Santo) para processamento e emissão de cartões; e com o Banrisul (Banco do Estado do Rio Grande do Sul) para processamento e emissão de novos plásticos. Já com relação às funcionalidades, a Companhia adaptou seus sistemas às necessidades dos clientes, como taxa diferenciada de juros, que permite ao emissor escolher uma determinada base de clientes para oferecer diferenciais de parcelamento. Com essas taxas, é possível oferecer prêmios e benefícios financeiros para os bons clientes, além de incentivar o uso dos plásticos. Outra funcionalidade aperfeiçoada em 2010 foi a diferenciação nos limites de crédito dos cartões híbridos. Com eles, o cliente final consegue acompanhar quanto foi utilizado do limite do private label e quanto foi da bandeira. Ao utilizar um cartão private label dentro do estabelecimento comercial que estampa sua marca no plástico, o consumidor pode ter a vantagem de não pagar anuidade. Com esse trabalho diferenciado, a CSU CardSystem pode oferecer para seus clientes contratos mais rentáveis e duradouros, programas de fidelização, incentivo a novas compras, aumento no volume de utilização e melhoria da situação de endividamento do consumidor final. Seguros 3% Bancos 58% Financeiras 22% Para esse comprador, o cartão pode funcionar como uma importante ferramenta de crédito e conscientização financeira. Não é à toa que o setor de meios eletrônicos de pagamento, conforme a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), cresceu 21% em faturamento no ano de 2010 comparado a 2009. 2009 Em número de plásticos, o crescimento do mercado em 2010, em relação a 2009, foi de 11%. A CSU, em igual período, registrou incremento de 5,9%, na média anual da sua base de cartões. Apesar da migração da Nossa Caixa, a empresa apresentou 23,4 milhões de plásticos, em média, no ano de 2010. Entretenimento 6% Varejo 17% Bancos 43% Seguros 6% Financeiras 28% O contrato fechado pela Companhia com o Tribanco, cuja matriz fica em Uberlândia / MG, aliado ao incremento das atividades comerciais da CSU em outros estados, reforça a estratégia de buscar novos nichos regionais com os cartões híbridos para pequenas e médias redes varejistas. 2010 19 Há mais de dez anos no mercado, a CSU MarketSystem é uma divisão de negócios especializada em desenvolvimento e gestão de programas de fidelização, aquisição e relacionamento. A unidade passou por uma reestruturação, iniciada em 2009, e aperfeiçoou conceitualmente alguns serviços, unificando esforços e complementando soluções da CSU CardSystem e da CSU Contact. Para 2011, novos produtos devem surgir, tornando o trabalho da CSU MarketSystem mais significativo e capaz de abrir novas opções comerciais para a Companhia. As soluções da CSU MarketSystem permitem que grandes companhias utilizem os serviços que desejam para rentabilizar e fidelizar seus clientes, com alta performance e resultados mensuráveis. No formato de atuação da CSU MarketSystem, uma relação de fidelidade está inserida dentro de um conceito estratégico e integrado de valor com o consumidor. O portfólio da unidade é formado por produtos que priorizam o chamado business intelligence, que permite ampliar a expertise do cliente. Isso faz com que a empresa consiga desenvolver diversos tipos de programas de relacionamento. Alguns dos serviços prestados são: LOYALTY: A CSU MarketSystem desenvolve, planeja, implanta e gerencia programas de recompensa e relacionamento, otimizando as estratégias e objetivos do cliente. Os produtos ofertados se dividem em cinco categorias: - Programas de recompensa; - Programas e ações de relacionamento; - EGM (Employee Get Member); - MGM (Member Get Member); - Operação e fulfillment. BUSINESS INTELLIGENCE: A unidade utiliza um conjunto de ferramentas, metodologias e práticas para coletar, organizar, analisar, compartilhar e monitorar informações, que depois serão utilizadas no suporte dos processos de gestão. Os produtos desse subgrupo também estão divididos em cinco grupos: - Segmentação e clusterização (classificação de dados); - Geração de campanhas; - Modelos preditivos; - Matriz de oportunidades; - Relatórios gerenciais. RENTABILIZAÇÃO: A CSU MarketSystem desenvolve estratégias criativas para conquistar ou mudar o comportamento da base de clientes das empresas, utilizando as seguintes ferramentas: - Réguas de ação/relacionamento; - Campanhas de incentivo; - Gestão de portfólio. Alguns serviços prestados são Loyalty, Business Intelligence, Aquisição e Rentabilização 20 RELATÓRIO ANUAL CSU A abertura do mercado de adquirentes em meados de 2010 configurou-se em um grande potencial de negócios para a CSU Acquirer. Essa plataforma é responsável pela captura e processamento das transações feitas com os cartões nos estabelecimentos comerciais e surgiu com o término da exclusividade entre credenciadoras e bandeiras. Após diversos estudos e diante dessa abertura de mercado, a CSU inovou ao criar a CSU Acquirer e começou a oferecer soluções completas em terceirização para novos entrantes desse mercado, passando a também processar para adquirentes. A chegada de grandes empresas internacionais para atuar como adquirentes de transações também pode ser considerada uma oportunidade para a CSU Acquirer, principalmente pelo fato de a empresa poder atuar com seu braço tecnológico em território brasileiro. Além disso, o aumento significativo dos estabelecimentos credenciados em um mercado aquecido e o próprio crescimento orgânico das transações com cartões se configuram em um leque promissor de opções para a atuação da Companhia. O primeiro cliente da CSU Acquirer foi o Banrisul (Banco do Estado do Rio Grande do Sul), cliente da empresa há 15 anos como emissor de cartões. A CSU é responsável pelo processamento das transações da rede Banricompras que, no começo de 2011, foi homologada pela MasterCard para efetuar os serviços de captura, liquidação e processamento de transações com cartões desta bandeira. No primeiro semestre de 2011, devem começar os trâmites para a CSU habilitar os seus serviços de adquirência junto à Visa. Como o processo é semelhante ao adotado pela MasterCard, no que diz respeito a testes de segurança, performance e prevenção à fraudes, a Companhia deve conseguir sucesso nessa certificação. A empresa aplicou mais de R$ 30 milhões no desenvolvimento e preparação de seu software para adquirentes e montagem de modelos de negócios, o que fez com que passasse a operar em: REDE DE CAPTURA: Instalação e manutenção de equipamentos, treinamento e sinalização do estabelecimento, desenvolvimento de aplicativos para otimizar o atendimento nos pontos de venda, gestão de suprimentos e atendimento técnico dos estabelecimentos. GESTÃO DA REDE: Captura e roteamento de transações, monitoria da rede de comunicação, telecarga e controle dos níveis de serviços. PROCESSAMENTO: Distribuição das autorizações, agendamento, antecipação de recebíveis, liquidação financeira e contábil, emissão de extratos e relatórios dos estabelecimentos, entre outros. OPERAÇÃO: Central de atendimento, back office, prevenção à fraude de estabelecimentos, intercâmbio e fechamento contábil. Para dar suporte a esse projeto, a Companhia também investiu em inovações tecnológicas no centro de processamento de dados de Belo Horizonte, Minas Gerais, e no novo site de back-up próprio, em São Paulo. Com esse movimento, a CSU ganhou em produtividade e segurança. 21 CSU CardSystem fechou o ano de 2010 com 23,4 milhões de cartões administrados CSU CardSystem fechou o ano de 2010 com 20,6 milhões de cartões administrados 22 RELATÓRIO ANUAL A CSU Contact é a unidade especializada na prestação de serviços de teleatendimento, help desk, cobrança e televendas da CSU. Nascida há mais de dez anos com o nome CSU TeleSystem, foi totalmente reestruturada em 2009 para se adequar aos novos conceitos do segmento de contact center e à portabilidade numérica. Essa mudança gerou a CSU Contact, inovando o mercado brasileiro de atendimento telefônico. Juntamente com as melhorias operacionais, a CSU mudou a maneira como realiza seu atendimento aos clientes. O primeiro passo foi a inauguração do maior centro de atendimento da América Latina, um site denominado Alphaview, localizado em Barueri, na Grande São Paulo. O complexo é uma verdadeira cidade do contact center e conta com 25 mil metros quadrados de área operacional em um terreno de 32 mil metros quadrados, capacidade para mais de 10 mil trabalhadores, tecnologia de primeiro mundo, 390 vagas de estacionamento, conexões por fibra ótica (o que melhora potencialmente a qualidade, a capacidade e a quantidade de ligações geradas e recebidas), dois restaurantes, centro de convivência, agência bancária, Cyber Space, quadra poliesportiva, minicentro médico com ambulatório e plantonistas nas áreas de ginecologia, fonoaudiologia, dentista e clínica geral além de fácil acesso à uma estação de trem. Além de Alphaview, a CSU Contact possui outros sites de atendimento em São Paulo, na Faria Lima; no Rio de Janeiro e em Recife, que fazem da Companhia uma das líderes no segmento. A operação de Recife já começou a receber investimentos em infraestrutura para espelhar-se no modelo implantado em Alphaview. Juntamente com investimentos em tecnologia, a Companhia adaptou seus sites conforme a NR-17 (Norma Regulamentadora 17), proporcionando ao operador condições de trabalho com total ergonomia e conforto. Essa fusão de tecnologia e bem-estar foi reconhecida em 2010, quando a empresa recebeu a certificação Nível 4 do Programa Brasileiro de Autorregulamentação do Setor de Relacionamento (Probare). O Probare é uma iniciativa das três entidades representantes do mercado de relacionamento no País: Associação Brasileira de Marketing Direto (Abemd), Associação Brasileira das Relações Empresa Cliente (Abrarec) e Associação Brasileira de Telesserviços (ABT), que identificaram a necessidade de definição de parâmetros de autorregulamentação no segmento, mais especificamente em quatro componentes: Código de Ética; Ouvidoria; Selo de Ética; e Norma de Maturidade de Gestão. CSU Do lado do desenvolvimento organizacional, a CSU Contact contratou profissionais experientes e reconhecidos no universo de contact centers. A área comercial ganhou especialização, o que voltou a posicionar a CSU entre as empresas cotadas pelos grandes contratantes desse tipo de serviço. Foram desenvolvidas estratégias de mercado para assegurar contratos rentáveis e eficientes para o cliente, atendendo as necessidades de cada um e com capacidade de gerar melhores resultados para a CSU. O mercado de contact center O mercado brasileiro de contact center teve um incremento importante no ano de 2010. De acordo com informações da Associação Brasileira de Telesserviços (ABT), o setor vem crescendo anualmente a uma taxa superior a 10% nos últimos anos. Em número de empregos gerados, novamente o setor mostrou pujança, crescendo cerca de 10% ainda conforme a ABT. Isso significa que mais de 1,2 milhão de pessoas estão trabalhando como teleatendentes no País. As mudanças regulatórias de atendimento iniciadas no fim de 2008 foram completamente incorporadas pelas empresas prestadoras de serviço ao longo do período. A CSU Contact havia se preparado com antecedência da publicação do decreto 6.523/08, do Governo Federal, a Companhia já atuava conforme as normas de qualidade total. Alguns pontos positivos ao longo de 2010 foram: 23 - Crescimento significativo da oferta de emprego graças ao aumento orgânico da economia brasileira e dos setores ligados à concessão de crédito e cobrança; - Conscientização dos clientes para contratação de serviços de qualidade, prestados por empresas consolidadas e capazes de atender adequadamente o cliente final. Novos contratos O ano de 2011 já se inicia com a implementação de importantes negócios conquistados, entre eles, um relevante contrato com a concessionária de energia EDP (Energias de Portugal), que agregou um novo formato de serviço: o atendimento presencial em suas lojas próprias. A CSU disponibilizou atendimentos em pontos estratégicos para que o consumidor conhecesse um pouco mais do trabalho de seu cliente, como se fossem promotores de vendas da EDP. Outra importante conquista foi a incorporação de posições de atendimento (PAs) contratadas pela Telefônica, para prestar serviços de Business Process Outsourcing (BPO). Com as novas posições a CSU deverá passar a contar com 5 mil PAs em meados de 2011. Ao final de 2010, eram 3.757 PAs ativas. As novas contas unem-se ao portfólio da CSU Contact, que possui contrato com grandes empresas de telefonia celular, bancos, TV por assinatura, empresas do varejo, companhias e seguradoras. Foco comercial: Os novos contratos conquistados ao longo de 2010, o crescimento orgânico dos clientes da base atual, e, principalmente, as mudanças de gestão implementadas ao longo do último trimestre do ano permitem que a Companhia tenha estimativas positivas para os anos vindouros. Uma delas é almejar posicionar-se entre os líderes do mercado brasileiro de contact center. Isso será possível com a expansão e consolidação de seu portfólio de produtos e serviços, que, além de opções standard, passa a contar com soluções premium e personalizadas, de acordo com a demanda do próprio cliente. Este é um grande diferencial da CSU: oferecer produtos customizados de forma competitiva e capaz de gerar resultados imediatos para diversos tipos de clientes. Em um mercado cada vez mais competitivo, para se diferenciar, é preciso ter uma estratégia comercial consistente e foco em gestão de pessoas. Nas duas áreas, a CSU Contact se destaca, principalmente pelo 24 fato de a unidade possuir uma gestão de RH com foco total nas pessoas. A empresa visa incentivar constantemente o aperfeiçoamento técnico e teórico de seus colaboradores, principalmente os atendentes, que recebem cursos voltados diretamente para suas áreas de atuação, além de uma estrutura de universidade corporativa, a CSU University, que possui cerca de 200 cursos, com disciplinas como gestão, liderança, marketing e vendas. As atividades desempenhadas também são acompanhadas de perto por supervisores e gerentes, aumentando a relevância e o desenvolvimento pessoal de cada um, pois com esse retorno é possível aprimorar procedimentos e seus serviços. Aliados à criação dessa estrutura, os esforços da Companhia em proporcionar um ambiente com total ergonomia e bem-estar para os trabalhadores tornam-se um diferencial no mercado. Tudo isso é revertido em melhor qualidade de atendimento e satisfação para o cliente final. Com esses fundamentos incorporados à tecnologia robusta e flexível, estratégia comercial clara e excelência em gestão de recursos humanos, a especialidade da CSU é complementada com disciplina empresarial de portfólio, qualidade de contato (a ligação telefônica não pode cair, as respostas ao chat precisam ser instantâneas, entre outras características), excelência no atendimento humano (colaboradores capacitados para resolver o problema do cliente ou oferecer produtos de qualidade), rapidez e eficiência. Tudo isso faz com que a CSU Contact seja reconhecida pelo mercado como uma empresa de alta resolução. Soluções CSU Contact A CSU Contact oferece para seus clientes as seguintes soluções: Telefônica e Energias de Portugal (EDP) são os novos clientes da CSU Contact RELATÓRIO ANUAL 1 – SAC, responsável por: CUSTOMER CARE: Estrutura de atendimento ao consumidor, muitas vezes baseada em contato telefônico, com o objetivo de registrar eventuais problemas com produtos e serviços e encaminhar sua solução. Com a evolução dos conceitos de marketing de relacionamento, essa área ganhou importância dentro das organizações, passando a ser vista como canal para a aplicação de técnicas de fidelização dos clientes. INFORMAÇÕES: O sistema de informações consiste em uniformizar os dados de produtos, bem como padronizar os processos de atendimento. Ele pode ser um auxílio a listas de uma empresa de telecomunicação ou até mesmo um help desk de alta complexidade. AUTOATENDIMENTO: O autoatendimento permite que os consumidores interajam com o serviço de informações sem o auxílio humano, por meio da utilização de URA (Unidade de Resposta Audível), de sistema integrável com soluções de distribuição automática de chamadas, de integração entre o telefone e o sistema computadorizado e gerenciamento do cliente, além da solicitação de serviços. BACK OFFICE: Esta solução cuida da retaguarda da operação, normalmente com atividades administrativas. É o principal apoio para os problemas do dia a dia. O trabalho desenvolvido pelo back office agiliza as soluções para os clientes e libera os atendentes para novas chamadas. 2 – TELEVENDAS, área que pode contribuir com: CROSS-SELLING: É a venda de mercadorias e serviços para um cliente. Esse processo é uma das formas de aumentar a participação de negócios, produtos e serviços, agregando valor à relação existente com o cliente. CSU FULFILLMENT: Solução para a integração operacional e logística centralizada nas atividades de contact center, viabilizando tarefas completas, sobretudo os processos que, iniciados no atendimento, podem interagir com outros departamentos ou setores da estrutura organizacional em questão. 3 – HELP DESK, responsável pelas áreas de: INFORMAÇÕES TÉCNICAS: Recebe as chamadas relacionadas a problemas dos clientes, para darlhes solução e resposta. Normalmente, o suporte técnico recebe várias consultas técnicas a respeito dos produtos, o que o torna diferente dos outros tipos de contact centers. Tem em geral um perfil mais de diagnóstico e uma atuação mais orientada a resolver o problema do cliente na primeira ligação. TRÁFEGO: Rede de comunicação que oferece serviços de transporte de voz, dados e imagem a custos extremamente competitivos. Esse produto se viabiliza em função dos grandes volumes mensalmente trafegados pela Companhia. INTERNET: Por meio de uma única conexão, discada ou não, o ICS conecta-se com seu site via Internet, fornecendo recursos de chamada de voz, chat, web collaboration e e-mail. WEB MAIL: A solução de web mail, diferentemente dos e-mails convencionais, permite estabelecer padrões de respostas aos clientes, scripts predefinidos, tempo de resposta limite, gerando, assim, maior controle de processos, informações e solicitações. CHAT: A solução de Chat permite que os clientes que estiverem navegando na Web se comuniquem online em tempo real com os atendentes. UP-SELLING: Venda de atualizações, complementos ou aperfeiçoamentos para determinado produto ou serviço, visando aumentar o valor médio da carteira de clientes. AUDITORIA: Ação do contact center, na qual os agentes especializados colhem informações sobre aceitação ou rejeição das vendas de produtos ou serviços, possibilitando documentar o processo e assegurar legalmente as ações monitoradas. ANTI-ATTRITION: Ação direcionada aos clientes que estejam descontentes com a empresa. São fornecidas informações sobre novos produtos, benefícios, serviços e promoções, incentivando a sua manutenção. RETENÇÃO: Ação dirigida aos clientes que, de alguma forma, se desligaram ou estão na iminência de deixar a empresa. O agente identifica o motivo da desistência ou cancelamento, argumenta e lida com as objeções, buscando resgatar a confiança dele. 25 WEB COLLABORATION: Essa solução consiste em auxiliar o cliente a navegar na web, com ferramentas de web-push (navegação simultânea na qual o agente encaminha telas web à máquina do cliente) e web-pull (navegação simultânea na qual o agente busca a página em que o cliente está para localizar determinada informação). A empresa apresenta soluções sob medida para maximizar resultados por meio de processos e módulos avançados de relacionamento e gerenciamento da carteira de clientes. É responsável por elaborar e desenvolver soluções para implantação de operações e customização de sistemas e processos de acordo com a necessidade de cada cliente. Esse perfil garante suporte para tomada de decisões empresariais que envolvem riscos financeiros e de crédito. A CSU Contact também tem tradição em prover serviços especializados em gestão de crédito e cobrança. Possui estrutura e serviços capazes de solucionar, de forma customizada, qualquer necessidade de seus clientes. Dispõe de modernas instalações, abrangência nacional, suporte técnico, tecnologia de última geração e soluções específicas para operações de crédito, cobrança e administração de riscos. Outros serviços oferecidos pela CSU Contact são: CRÉDITO: Operacionalização de processos para prover operações de análise e aprovação de créditos que englobam captura e digitação dos dados do Atualmente, a CSU possui uma carteira de clientes, que vai de grandes companhias de telefonia celular e bancos a varejos e seguradoras 26 cliente final (proposta física, telemarketing, arquivo eletrônico), checagens cadastrais, críticas físicas e lógicas, credit scoring, análise comportamental, interface com sistemas de risco dos clientes, consultas on-line a bureau de informações comerciais e a bases de restritivos internos. PREVENÇÃO À FRAUDE: Serviços de help desk de autorizações, prevenção e detecção de fraudes. COBRANÇA: Solução completa para prover operações de cobrança de qualquer carteira em atraso independente do tipo de cliente (pessoa física ou jurídica), faixa de atraso (de 0 a 180 dias ou superior), produto ou valor. A Companhia conta com vasta experiência e know-how para desenvolver estratégias de recuperação de crédito. AUDITORIA DE VENDAS: Prevê que todos os negócios realizados por diferentes canais de vendas passem por uma profunda análise de segurança e de qualidade para prevenção de perdas. SECURITY SALES PROCESS (SSP): Trata-se de um produto capaz de oferecer soluções completas e flexíveis para a administração inteligente e segura de serviços de vendas do varejo que envolvam riscos de crédito, fraude e problemas de cobrança. Por meio de uma plataforma própria que utiliza práticas avançadas de crédito e segurança antifraude, o SSP permite a conclusão das vendas com melhor qualidade, reduzindo fraudes, futuros cancelamentos e potenciais perdas de crédito e cobrança. RELATÓRIO ANUAL CSU Centro de Atendimento em Recife 27 RESUMO FINANCEIRO A economia brasileira aproveitou o ano de 2010 para consolidar sua forte retomada, deixando de lado qualquer sinal ou sintoma da crise vista em 2009. Foi um ano de forte geração de empregos formais no País, maior bancarização da população e crescimento da renda entre as classes econômicas C e D, o que possibilitou crescimento de 7,5% no Produto Interno Bruto (PIB). A receita bruta acumulada no ano de 2010 totalizou R$ 412,8 milhões comparáveis aos R$ 426,5 milhões auferidos no ano anterior. Na unidade de negócios CSU CardSystem, a receita bruta alcançou R$ 240,8 milhões, uma redução de 5,1% ano a ano, enquanto que na CSU Contact, a receita foi de R$ 171,9 milhões, bastante similar ao montante auferido no ano anterior. Na CSU CardSystem, a redução se deve principalmente ao encerramento de contratos e alteração no mix de serviços prestados. Diversas iniciativas foram implementadas e permitiram à Companhia ampliar a rentabilidade de forma a absorver a menor receita apresentada no ano de 2010, relacionada à descontinuidade do processamento dos cartões da Nossa Caixa, incorporada pelo Banco do Brasil, incluindo a conquista de novos clientes que se encontram em fase de implantação nas duas unidades de negócio e o lançamento de novas ofertas em BPO, cobrança, além da plataforma CSU Acquirer, cujo primeiro cliente entrou em operação em 1º de março deste ano. Assim, essas contribuições para os resultados da Companhia devem ganhar maior relevância a partir do 2T11. No ano, o lucro bruto da Companhia se expandiu em 8,1%, atingindo R$ 114,6 milhões, equivalente a uma margem de 29,9%, superior em 3,1 p.p. à margem de 2009. O incremento da margem bruta deveu-se principalmente ao aumento de 5,9 p.p na CSU CardSystem, em consequência da predominância de receitas com maior margem prestadas no ano de 2010. Já a rentabilidade da CSU Contact foi impactada por uma operação deficitária de cerca de 500 PAs, operação esta que foi descontinuada neste primeiro trimestre de 2011. As despesas operacionais no acumulado do ano apresentaram uma queda de 14,9%. Receita Líquida (R$ milhões) 2008 363,8 2009 394,8 2010 383,3 Variação (09 X 10) - 2,9% Lucro Bruto (R$ milhões) 63,7 46,3 45,5 73,7 106,0 114,6 2005 2006 2007 2008 2009 Receita Bruta Anual (R$ milhões) 335,7 354,4 342,9 391,3 426,5 412,8 2005 28 2006 2007 2008 2009 2010 2010 RELATÓRIO ANUAL A adoção plena das normas, revisões e interpretações emitidas pelo CPC resultou na redução dos montantes de depreciação e amortização dos ativos imobilizados e intangíveis, pela revisão das vidas úteis econômicas, que representaram redução tanto nos custos como nas despesas, da ordem de R$ 8,5 milhões. fiscal gerado pela distribuição de juros sobre o capital próprio, foram os principais fatores que contribuíram para o crescimento do lucro líquido no acumulado do ano de 2010. Lucro Líquido (R$ milhões) EBITDA O EBITDA (Lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação) da CSU, no acumulado de 2010, se manteve estável em comparação a igual período e 2009: R$ 78,1 milhões em 2010 contra R$ 78,9 milhões em 2009. A margem EBITDA aumentou 0,4 ponto percentual, alcançando 20,4% no ano. Ao analisar os demonstrativos por unidade de negócio, a Companhia registrou que a CSU CardSystem apresentou reduções em quase todas as suas linhas de custos, gerando um EBITDA acumulado de R$ 83,8 milhões em 2010, crescimento de 11,2% ao comparar com 2009. Já a CSU Contact registrou EBITDA negativo de R$ 5,7 milhões devido às novas estruturas de custos configuradas para atender em 100% os níveis de serviço acordados com clientes. A rentabilidade da CSU Contact também foi impactada pelos prejuízos com a operação de 500 PAs que foi descontinuada neste primeiro trimestre de 2011. CSU 16,1 -16,5 -6,3 2005 2006 + 94,6% 6,7 17,0 33,1 2008 2009 2010 2007 Geração de caixa EBITDA (R$ milhões) 2008 64,4 2009 78,9 2010 78,1 Variação (09 X 10) -1,0% Lucro Líquido No ano de 2010, o lucro líquido bateu o segundo recorde consecutivo, com um total de R$ 33,1 milhões, equivalente a uma margem líquida de 8,6%. A evolução ano a ano foi de expressivos 94,6%. A redução das despesas financeiras líquidas de R$ 5,0 milhões devido à redução da dívida líquida da companhia; a diminuição de R$ 8,5 milhões devido à adoção plena das normas, revisões e interpretações emitidas pelo CPC que resultou na redução dos montantes de depreciação e amortização dos ativos imobilizados e intangíveis pela revisão das vidas úteis econômicas; a redução de R$ 3,9 milhões dos gastos de reestruturação; além do benefício Mantendo sua forte geração de caixa também neste ano, a dívida líquida da Companhia continuou em redução em 2010. A geração operacional de caixa, em 2010, totalizou R$ 69,5 milhões, o que permitiu encerrar o ano com uma dívida líquida de R$ 23,8 milhões. Esse montante representa uma retração de 57%, se comparada com o ano anterior, e equivale a uma relação da dívida líquida sobre EBITDA de 0,3 vezes. O saldo de caixa, no último dia de dezembro, somava R$ 30,1 milhões, equivalendo a uma dívida líquida de R$ 23,8 milhões. A CSU não possui dívidas em moeda estrangeira e não se utiliza de instrumentos derivativos. Seu caixa está aplicado em Certificados de Depósito Bancário (CDBs) de bancos de primeira linha. 29 Endividamento (R$ milhões) 2009 2010 VAR (%) Curto prazo 29,9 25,7 -13,9 Empréstimos e Financiamentos 19,3 15,2 -21,4 Leasing 10,6 10,5 -0,3 Longo Prazo 36,6 28,2 -23,0 Empréstimos e Financiamentos 19,9 13,1 -34,2 Leasing 16,7 15,1 -9,6 Dívida Bruta 66,5 53,9 -18,9 Disponibilidades 11 30,1 173,5 Dívida Líquida 55,5 23,8 -57,0 Investimentos Durante o ano de 2010, o montante investido somou R$ 28,5 milhões, equivalente a 7,5% da receita do ano. Deste total, 70% foram alocados à unidade CSU CardSystem no desenvolvimento e customização da plataforma responsável pelo processamento e administração de cartões. Esses investimentos têm o objetivo de atender às necessidades das bandeiras e dos clientes, com criação de novas funcionalidades e produtos para customizar o serviço ao cliente. Por fim, com a operacionalização do novo site Alphaview, da CSU Contact, a empresa precisou investir na compra de equipamentos e hardware, que foram selecionados levando em consideração o mais alto padrão de tecnologia, ergonomia e conforto para seus usuários e clientes. A redução no investimento total ocorreu justamente pelo término da migração dos antigos sites para Alphaview, completada em fevereiro de 2010. Investimentos (R$ milhões) 2009 2010 VAR (%) CSU CardSystem 23,9 19,9 -16,8 CSU Contact 5,6 7,1 25,2 Instalações 11,1 1,6 -85,6 TOTAL 40,6 28,5 -29,8 ATIVOS INTANGÍVEIS Além de se preocupar constantemente com o equilíbrio operacional e a saúde financeira de suas áreas de negócios, a CSU mantém um trabalho frequente de manutenção e otimização de seus ativos intangíveis, que representam de forma positiva sua marca, expertise operacional, política de recursos humanos e força comercial. Com uma estratégia de estar sempre à frente de seu tempo, a Companhia investe no que há de mais moderno em desenvolvimento de tecnologia, tanto que aumentou em 5,7% os aportes financeiros entre 2009 e 2010 em bens intangíveis, totalizando, no último período, R$ 132,7 milhões em ativos intangíveis. O foco da Companhia, ao longo de 2010, foi o aperfeiçoamento de seus aplicativos, customizados de acordo com a necessidade de cada cliente. O grande diferencial da empresa é o fato de ela oferecer justamente o serviço que seu contratante quer, com a flexibilidade que ele precisa e a velocidade que ele deseja. A CSU é uma companhia 100% 30 independente, ou seja, não tem ligação com instituição bancária ou financeira, o que confere maior liberdade a seus clientes. A implantação plena do padrão Techknowlogy, que funde em um só conceito o estado da arte em tecnologia de sistemas e processos à expertise de 20 anos em outsourcing de processamento de meios eletrônicos de pagamento e contact center, contribuiu para consolidar o pioneirismo e status de geradora de tendências em seus mercados de atuação, tanto que a Companhia é líder entre as empresas independentes de processamento de cartões, foi a primeira a lançar uma plataforma de adquirência em transações de meios eletrônicos de pagamento, pioneira na área de serviços financeiros (cartões de crédito) a entrar na Bolsa de Valores de São Paulo e única a criar uma verdadeira cidade do contact center com a instalação do site Alphaview. RELATÓRIO ANUAL CSU RECURSOS HUMANOS Para atender à dinâmica e excelência dos negócios, a CSU investe continuamente na atração e desenvolvimento de seus colaboradores, pois acredita que as pessoas é que fazem a Companhia atingir seus objetivos estratégicos, gerando mudanças, riqueza e valor. Funcionários Na busca pelos melhores profissionais, a CSU dá destaque a três componentes fundamentais em Gestão de Pessoas para criar uma plataforma de gestão do capital humano: motivação, saúde & bem-estar; atração & seleção; e capacitação & desenvolvimento. Seu universo de 9 mil colaboradores está distribuído em diversas localidades (São Paulo, Barueri – Alphaview, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Recife). Toda essa força de trabalho é atendida pelo departamento de recursos humanos da CSU, ativo, estratégico e alinhado aos negócios da empresa. Administrativos - 420 Operacionais - 8668 Funcionários por gênero Na operação de processamento de cartões de crédito, a demanda se concentra em mão de obra altamente especializada e capacitada. A CSU é uma grande geradora de empregos nos mercados em que atua. A Companhia investe constantemente na área destinada ao atendimento e suporte aos clientes de contact center visando constante melhoria do ambiente de trabalho, da estrutura, ergonomia e qualidade de vida dos colaboradores. Grande parte de toda força de trabalho é composta por atendentes, supervisores e gerentes de atendimento. Para alinhar estrategicamente os benefícios para o desenvolvimento de seus colaboradores às necessidades do negócio, o departamento de recursos humanos criou uma série de avaliações e desenhou uma política de gestão de pessoas adequada às particularidades de cada unidade de negócio. Masculino - 24,5% Feminino - 75,5% Funcionários por faixa etária Até 25 anos - 53,65% De 25 a 35 anos - 34,12% De 35 a 45 anos - 8,51% De 45 a 55 anos - 3,29% Mais de 55 anos - 0,43% 31 DESENVOLVIMENTO PESSOAL A área de RH passa por constantes inovações, readequando e revisando seus processos e políticas para melhor se adequar a cada momento da Companhia e necessidades das unidades de negócio. Para cada um deles existe a necessidade de mudança de foco, atividades e ferramentas. Assim, a CSU conta com uma estrutura de RH capacitada para acompanhar e se adequar rapidamente. Os profissionais de RH realizam e acompanham todo o processo seletivo e de treinamento da base de colaboradores, desenvolvem planos de carreira e metas de desempenho e também são responsáveis por colher o feedback de cada colaborador para buscar aperfeiçoamento constante de sua gestão. Todos os programas desenvolvidos, assim como os meios de comunicação visam atribuir aos colaboradores maior satisfação em trabalhar na CSU, reduzindo a rotatividade e o absenteísmo. A empresa também busca ouvir comentários e sugestões dos colaboradores, tratando-os sempre como parceiros, pois assim pode gerenciar melhor equipes e carreiras. Uma mudança importante ocorrida em 2010 foi a implantação de um programa de consultoria interna, aproximando ainda mais a área de RH da operação, possibilitando o mapeamento e diagnóstico das principais dúvidas, insatisfações e sugestões dos colaboradores, para antecipar o retorno a todos melhorando significativamente a satisfação dos mesmos. Funcionários por gênero em cargo de gerência Masculino - 46,8% Feminino - 53,2% Funcionários por gênero em cargo de direção Atração & Seleção Para atrair e selecionar mão de obra qualificada, a CSU criou um departamento especializado e estruturado para recrutamento em grande escala, pois ao assinar um contrato com um cliente na área de contact center, é necessário contratar um número importante de pessoas rapidamente. A empresa busca sempre assegurar que seus colaboradores sejam capazes de absorver os preceitos de forma rápida e aplicar as novas habilidades em seu cotidiano. Após o processo de atração, a seleção é iniciada com avaliação de documentos e aprovação do início dos trabalhos. Concluídas as primeiras etapas, cada trabalhador é incentivado a maximizar seus esforços em busca de melhores resultados. 32 Masculino - 75% Feminino - 25% RELATÓRIO ANUAL CSU Um dos diferenciais da CSU é o fato de que, durante o processo de seleção, são reforçados por meio de palestras ou vídeos, qual a função a ser desempenhada e como será o trabalho do novo contratado. Desta maneira, o colaborador pode ir até o fim do processo seletivo conhecendo exatamente suas atribuições. Outra mudança significativa em 2010 foi a criação do projeto Indique um Amigo, no qual um colaborador que indicar um candidato ganha pontos que podem ser convertidos em brindes ou em uma bonificação financeira, caso sua indicação seja aprovada no processo seletivo e contratada pela CSU. Não são apenas os jovens que têm espaço na Companhia. Como parte da reestruturação da área de atração & seleção foi implantado o Programa Qualidade, específico para contratação de pessoas acima de 35 anos. O objetivo é oferecer vagas nos sites de atendimento e dar uma nova oportunidade profissional para esse grupo, mesclando sua experiência com a juventude tradicionalmente vista em um site de contact center. Funcionários por tempo de empresa 9.088 Capacitação & Desenvolvimento Na área de capacitação & desenvolvimento, a Companhia investe de forma eficaz em um conjunto de sistemas alinhado à estratégia de seu negócio, por meio da CSU University, uma universidade corporativa que conta em sua estrutura com três importantes ciclos: capacitação, desenvolvimento e valorização. O ciclo de capacitação é composto por quatro escolas: Escola de Líderes, Escola de Clientes, Escola de Negócios e Escola de Atendentes. Para o ciclo de desenvolvimento, a CSU tem a Escola de Talentos, voltada a estagiários e profissionais considerados com alto potencial de desenvolvimento. Já no ciclo de valorização, a empresa aposta em dois grandes projetos: CSU Crescer e CSU University Educa. Até 1 ano - 5.280 De 1 a 5 anos - 3.358 De 5 a 10 anos - 344 De 10 a 20 anos - 106 Funcionários por grau de instrução 9.088 Segundo grau completo - 8158 Superior completo - 497 Superior incompleto - 416 Primeiro grau completo - 17 CSU Crescer: Criado para valorizar, reconhecer e promover os talentos internos, incentivando os colaboradores a buscarnovas oportunidades na organização, o Crescer conta com um acompanhamento diário do trabalho dos colaboradores, possibilitando o crescimento profissional. CSU University Educa: Uma novidade implantada pela Companhia entre o fim de 2009 e o começo de 2010 foi a CSU University Educa, programa de 33 Na busca pelos melhores, CSU prioriza Motivação, Saúde & Bem-Estar. desenvolvimento e valorização do trabalhador. Esse programa oferece e disponibiliza recursos educacionais de fácil uso e acesso, propiciando condições favoráveis e concretas para que os colaboradores realizem a aprendizagem por meio de Ensino a Distância. Para deixar o Educa ainda mais robusto, parcerias foram firmadas com empresas consolidadas de ensino como Anhanguera, KaSolution, Catho, entre outras. O programa conta com uma grade de aproximadamente 200 cursos distribuídos em quatro categorias: informática, gestão, comunicação, marketing & vendas. Para participar, o trabalhador precisa ter um bom conceito em quatro critérios predefinidos pelo departamento de recursos humanos: tempo de casa, desempenho operacional, baixo índice de absenteísmo e altas notas da monitoria de qualidade. Ciclo de Palestras: Este programa foi criado com objetivo de atualizar o conhecimento dos colaboradores em relação a temas relevantes sobre saúde, o mercado de trabalho e suas respectivas áreas de atuação. O objetivo é oferecer informações que auxiliem no desenvolvimento profissional e pessoal, motivar os colaboradores com palestras constantes e propiciar maior integração entre as diversas áreas da Companhia. Desenvolvimento de Lideranças: A CSU acredita que a liderança é fundamental para o sucesso da Companhia na busca por melhores resultados.Com isso, desenvolveu um programa completo voltado ao desenvolvimento e aprimoramento de líderes, que é disponibilizado para todos os supervisores operacionais. Ao investir em educação e no desenvolvimento profissional, a CSU garante um futuro adequado para seus colaboradores e consegue acompanhar o crescimento de cada um deles. Na área de treinamento, o programa de estágios já formou com sucesso alguns dos profissionais de liderança da Companhia. Por apresentar esse perfil formador, a CSU é conhecida em seus segmentos de 34 atuação como empresa geradora de talentos. Motivação, saúde & bem-estar: Para que cada colaborador possa desenvolver plenamente suas atividades, a Companhia entende que ele precisa trabalhar em um local adequado às suas necessidades e alinhado às questões de saúde e bem-estar. Com essa filosofia e compromisso com a própria carreira dos trabalhadores, a CSU contrata mão de obra unicamente por meio do Regime da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e concede benefícios como Vale Transporte, Vale Alimentação, Vale Refeição, Seguros Saúde, Odontológico e de Vida, brindes, cursos, assistência funeral, empréstimo consignado, auxílio-creche e premiações por desempenho. Além disso, no site de Alphaview, existe um espaço de conveniência onde estão concentrados uma lanchonete, uma livraria, um posto bancário e um Cyber Space, no qual os colaboradores podem acessar a Internet banda larga, gratuitamente. Dentre outras ações, é possível destacar: Saúde & bem-estar: Os sites são munidos com centros médicos ambulatoriais para atendimento no local considerando clínico geral, assistente social, ginecologista e médico do trabalho, facilitando o acesso dos colaboradores a um atendimento eficiente e adequado. Essa preocupação possibilita uma significativa redução na taxa de absenteísmo e afastamento para consultas, otimizando - além do atendimento - o trabalho desempenhado. Periodicamente, a empresa promove campanhas de saúde e prevenção a doenças. Temas como Saúde da Voz, Ginástica Laboral, Planejamento Familiar, Combate às Drogas, Hipertensão e Doenças Epidemiológicas são frequentemente abordados. Programa de gestantes: Especificamente para as gestantes, a CSU desenvolveu o programa “Gestação Saudável”, para orientar e acompanhar o bebê e a futura mamãe. A Companhia realiza o acompanhamento das funcionárias durante todo o período de gestação, desde o pré-natal até o nascimento. Campanhas de fim de semana: Com intuito de criar um atrativo adicional aos colaboradores para os trabalhos programados para os fins de semana, a Companhia desenvolve uma programação diferenciada, que conta com eventos relacionados ao dia a dia dos RELATÓRIO ANUAL colaboradores com atividades esportivas, filmes, visitas, cursos, semana da beleza, saúde e ações voltadas à melhoria do desempenho pessoal. Esporte: Em 2010, como parte dos investimentos para melhoria das atividades e da qualidade de vida dos seus colaboradores, a empresa inaugurou um espaço destinado à prática esportiva. Com a presença do atacante Neymar Júnior, do Santos Futebol Clube; e da campeã Olímpica de vôlei Fofão, a Praça de Esportes CSU foi instalada no site Alphaview. Este espaço é utilizado para a realização de campeonatos durante a semana e ações esportivas programadas nos fins de semana. Lazer e beleza: Outra novidade para os colaboradores da Companhia é a realização de parcerias com academias de ginástica, restaurantes e lojas de departamento visando descontos e distribuição de brindes. Outras atividades desenvolvidas são: exibição de filmes escolhidos pelos colaboradores em salas adaptadas ou no auditório de cada site, conforme disponibilidade do espaço; incentivo à visita às salas de descompressão, espaços que contam com televisor, sofás, mesas e pufs; e participação em eventos como Semana da Beleza, na qual os coordenadores, atendentes e supervisores de destaque são presenteados com tratamentos ou produtos de beleza. Em 2010, as ações motivacionais foram focadas em mostrar a importância dos investimentos realizados pela Companhia em infraestrutura operacional e novas áreas de atendimento. CSU COMUNICAÇÃO INTERNA O departamento de recursos humanos mantém uma comunicação sem barreiras com os colaboradores de todas as unidades de negócios. Desta maneira, a empresa consegue atingir um patamar de comunicação interna mais eficiente e capaz de assumir um papel estratégico no negócio. Atualmente, a CSU possui os seguintes canais de interação com seu público interno: RH Online: Um sistema eletrônico que permite acesso, por meio da Intranet, a informações sobre pagamentos, depósito do FGTS, período de férias, rendimento, entre outros. Comunica: A Companhia conta com o Comunica, boletim periódico produzido pelos departamentos de Marketing e RH para atualizar a equipe sobre contratações, promoções, oportunidades, cursos, novas políticas, dicas para o fim de semana (Lazer, Cultura, Leitura...) e notícias em geral. Jornal Mural: Informações importantes são dispostas nesse veículo como reportagens sobre carreira, gestão e qualidade de vida. Canal Aberto: Reuniões quinzenais entre os representantes da equipe com o diretor responsável da unidade juntamente com a área de RH, com a finalidade de ouvir todas as sugestões dos colaboradores e avaliar cada uma delas. Devido ao sucesso do modelo implantado em Alphaview, a equipe de RH das demais localidades já implantou algumas das ações e está realizando um trabalho de identificação dos principais pontos de interesse dos colaboradores para buscar possíveis empresas-parceiras e ampliar os benefícios adicionais. 35 Em Minas Gerais, o centro de processamento de dados da CSU está instalado em um prédio tombado junto ao Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte. 36 RELATÓRIO ANUAL CSU RESPONSABILIDADE SOCIAL 37 Contando com uma infraestrutura desenvolvida de acordo com as mais modernas normas de conforto e ergonomia, apostilas atualizadas e computadores de última geração, os cursos oferecidos pela instituição são de curta duração. Por contarem com módulos de ensino intensivo, o aluno já sai capacitado para atuar no mercado de trabalho com seu diploma de certificação. Outra inovação do Instituto é o fato de ele contar com cursos adaptados para jovens e adultos com deficiência auditiva e visual. Os computadores foram preparados com o sistema DOS-VOX, capaz de identificar pelo método braile ou por voz o que está sendo visto na tela ou falado durante as aulas, tanto pelo professor quanto pelo instrutor de libras, a língua de sinais. Desde fevereiro foram formados 45 alunos com necessidades especiais. Essa mão-de-obra altamente especializada pode atuar, por exemplo, como atendimento ao cliente em um serviço de tele-chat. Para participar de qualquer um dos cursos, os interessados precisam ser maiores de 16 anos, alfabetizados e estar em busca de uma oportunidade no mercado de trabalho. Ao fim do curso, cada participante recebe um certificado de conclusão e orientações sobre como elaborar um currículo. AUXÍLIO AOS JOVENS E ADOLESCENTES Outro foco do Instituto CSU é apoiar jovens e adolescentes na busca pelo primeiro emprego. A entidade conta com salas de aula e computadores, uma biblioteca completa com livros, revistas e jornais especializados, palestras e cursos sobre empregabilidade para a comunidade. Para participar não é preciso fazer nenhum curso da entidade. Basta se cadastrar no próprio Instituto. Os participantes podem, inclusive, concorrer a vagas oferecidas pela CSU Contact, unidade de contact center da CSU, por intermédio do projeto Crescendo com Você, que, desde 2007, encaminhou quase 500 alunos para os postos de atendimento da Companhia. Hoje, muitos deles atuam como coordenadores, supervisores e gestores de equipe. A entidade mantém, ainda, a sala “Espaço do Conhecimento”, destinada a estimular a leitura com títulos dos mais diversos autores, proporcionando maior acesso à educação e cultura. 38 ENTIDADES ASSISTENCIAIS Também como parte de seu leque de ações socialmente responsáveis, a CSU contribui para a manutenção do Centro Crescer Sorrindo, uma entidade sem fins lucrativos e responsável pelo atendimento de quase 80 crianças entre um e seis anos, de baixa renda, da cidade de Belo Horizonte. A Companhia efetua doações, contribuindo para o desenvolvimento infantil e a melhoria da qualidade de vida dos atendidos. Outros trabalhos na área assistencial foram a doação de uniformes e materiais escolares, para uma Instituição do estado de São Paulo, bem como a doação de roupas e brinquedos no Natal para crianças carentes tanto no estado de São Paulo, quanto em Recife e no Rio de Janeiro. SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL Com foco em Responsabilidade Ambiental, a CSU busca por meio de seu Programa de Sustentabilidade conscientizar todos os seus colaboradores sobre a importância da reciclagem. De papéis descartáveis e rascunhos inutilizados a copos de plástico, latas de refrigerante e embalagens de lanches ou biscoitos, todos os resíduos sólidos são recolhidos pela Companhia por meio de contêineres instalados nos seus sites. Os materiais coletados são doados à ONG Reciclar, o que contribui para a melhoria do contexto social, ambiental e o desenvolvimento de toda a sociedade. Instituto CSU já formou mais de 15 mil alunos para o mercado de trabalho RELATÓRIO ANUAL CSU MERCADO DE CAPITAIS Em 31 de dezembro de 2010, as ações da CSU estavam cotadas a R$ 6,76. Considerando-se as distribuições de proventos ocorridas em 2010, o desempenho refletiu uma desvalorização de 18%. Na mesma comparação, a carteira teórica do Ibovespa teve valorização de apenas 1%. Em novembro de 2010, como uma indicação clara de que a Companhia considera que o preço de mercado de seus papéis não reflete o valor que a Administração atribui ao negócio, a CSU lançou um novo programa de recompra de ações, podendo ser adquiridas até 800.000 (oitocentas mil ações ordinárias). Somando-se o saldo de ações do programa anterior às recompras efetuadas até 31 de dezembro de 2010, a Companhia adquiriu 1.092.800 ações ordinárias, que, no momento, estão mantidas em tesouraria. DESEMPENHO CARD3 X IBOVESPA 39 GOVERNANÇA CORPORATIVA A CSU foi a primeira empresa de seu segmento de atuação a ter ações listadas na Bolsa de Valores de São Paulo (CARD3), em abril de 2006. Sinal de pioneirismo e comprometimento com o investidor é o fato de a empresa pertencer ao Novo Mercado, seleto grupo de companhias que atendem ao mais alto nível de comprometimento com as práticas de Governança Corporativa. Como parte das regras do Novo Mercado, a CSU desenvolveu uma sólida e transparente política de negociação de ações e divulgação de informações, resultados e fatos relevantes, o que garante total cobertura dos passos da empresa por investidores institucionais, pessoa física e analistas de mercado. A Companhia mantém somente ações ordinárias e com tag along de 100%, o que garante aos acionistas minoritários o direito de preço igual ao pago para as ações do acionista controlador em caso de alienação, o que faz com que a empresa participe do IGC (Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada) e do ITAG (Índice de Ações com Tag Along Diferenciado). 40 RELATÓRIO ANUAL CSU A CSU, ao longo de sua trajetória, aprimora continuamente seu modelo de negócio. Conselho de Administração: composto por sete membros, sendo cinco independentes, um deles eleito por acionistas minoritários, e todos com amplo conhecimento e longa experiência nos mercados de atuação da CSU. Conselho Fiscal: atualmente composto por três membros titulares e três suplentes, incluindo membros eleitos pelos acionistas minoritários. O conselho fiscal tem por objetivo agregar valor aos acionistas por meio da fiscalização e fornecimento de opiniões acerca de matérias de sua competência legal, sendo as atas de suas reuniões disponibilizadas ao mercado. Sistemas de Controle e Gestão de Riscos: a CSU possui uma área que trabalha continuamente para aperfeiçoar o processo de auditoria interna, mapear e monitorar riscos corporativos e operacionais, e aprimorar os controles internos e métricas. Acesso à Informação: a área de Relações de Investidores da CSU mantém um website, onde as informações são permanentemente atualizadas e também realiza teleconferências para a divulgação dos resultados trimestrais. 41 ESTRUTURA ADMINISTRATIVA A estrutura administrativa da CSU é formada por profissionais de renome e especialistas, tanto no âmbito gerencial e de diretoria, quanto em seu Conselho de Administração. De acordo com o Estatuto Social da Companhia, o Conselho pode ser formado por cinco a nove integrantes eleitos em Assembleia Geral de Acionistas com mandato unificado e duração de um ano, permitida a reeleição. A empresa está em fase de implementação de um plano de aperfeiçoamento de seu modelo de gestão e governança corporativa. Assim, iniciou um processo de revisão da composição e da maneira de atuar do Conselho de Administração, visando aproximar ainda mais o órgão da gestão operacional do negócio. Atualmente, o Conselho de Administração da empresa é composto por sete integrantes, sendo cinco deles independentes e um eleito pelos acionistas minoritários. No exercício de 2010 tornaram-se conselheiros, Alexandre Eduardo Vasarhelyi, diretor de tesouraria do Banco Pine; e Alvaro Antonio Cardoso e Souza, ex-presidente do Citibank Brasil e presidente do conselho da Gol Linhas Aéreas Inteligentes e da WWF Brasil, entre outras. Os novos conselheiros agregam suas especialidades ao já vasto repertório de conhecimentos técnicos e práticos do mercado brasileiro e internacional do time da CSU e reforça a missão da Companhia de ser cada vez mais integrada às inovações de seus mercados e responsável pela produção de soluções inteligentes e estratégicas para seus clientes. Entre as atribuições do Conselho de Administração estão estabelecer políticas e diretrizes gerais dos negócios, incluindo a estratégia de longo prazo, eleger os membros da Diretoria Estatutária e fiscalizar seu funcionamento, além das atividades definidas em lei e no Estatuto Social da Companhia. A evolução no formato de atuação do Conselho pode incluir, ainda, a formação de comitês de suporte e a disponibilização de ferramenta proxy voting nas Assembleias Gerais da CSU. O Conselho reúne-se ordinariamente pelo menos uma vez a cada trimestre e extraordinariamente sempre 42 que houver a necessidade. Em 2010, foram realizadas sete reuniões. A atuação do Conselho segue as boas práticas de governança corporativa adotadas pela CSU, em linha com o regulamento do Novo Mercado da BM&FBovespa. Essas práticas buscam minimizar possibilidades de conflitos de interesse e têm como objetivos a transparência, o tratamento equânime a todos os acionistas e a prestação de contas. Os conselheiros são: Marcos Ribeiro Leite – Sócio-fundador da Companhia e seu atual CEO e presidente do Conselho de Administração. Graduado em Administração de Empresas pela Fundação Getulio Vargas, possui quase 30 anos de experiência no ramo de cartões de crédito, tendo atuado na vice-presidência financeira e comercial da Credicard. Alexandre Eduardo Vasarhelyi – Graduado em Engenharia de Produção pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, com especialização em Finanças pelo IBMEC, tem vasta experiência no mercado financeiro. Atuou como executivo dos bancos Indosuez e Credit Suisse First Boston entre 1993 e 1998. Na Deutsche Asset Management foi responsável pela gestão de três fundos derivativos e, no Banco ING, ocupou as posições de chefe da mesa de moeda estrangeira e chefe da mesa de clientes internacionais. Atualmente é diretor de tesouraria do Banco Pine. Alvaro Antonio Cardoso de Souza - Possui graduação em Economia e Administração de Empresas pela Universidade Católica de São Paulo e participou de diversos cursos de especialização em escolas americanas, como a Universidade de Pittsburgh e a Wharton Business School. É diretor da AdS – gestão, consultoria e investimentos Ltda. É também presidente do conselho da GOL - Linhas Aéreas Inteligentes e presidente do conselho diretor do WWF - Worldwide Wildlife Fund no Brasil. É conselheiro das seguintes empresas e entidades: WWF International Board of Trustees, Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO), Unidas S/A, Banco Triangulo S/A (TRIBANCO) e Santos Futebol Clube, além de coordenador do comitê de auditoria da AMBEV. É RELATÓRIO ANUAL conselheiro certificado pelo IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. Desenvolveu sua carreira nas áreas de banco de investimentos em diferentes empresas do Citigroup no Brasil e nos Estados Unidos. Alvaro foi também presidente do conselho do Citibank na Suíça, presidente do conselho do Banco Crefisul e presidente do conselho da Credicard no Brasil, além de participar do conselho do Citibank Equity Investments (Argentina). Alvaro foi Senior Advisor do Citibank para a América Latina até aposentar-se em setembro de 2003. Fora do Citigroup, Alvaro foi presidente do Banco ABC-Roma, uma subsidiária do Grupo Globo e foi membro do conselho de várias empresas brasileiras, como Celbrás, Ultraquímica e SPCI Computadores. Foi também membro do conselho da MasterCard International e presidente da Câmara Americana de Comércio em São Paulo. José Reinaldo Moreira Tosi - Graduado em Computação pela Universidade Federal de São Carlos com especialização na Universidade de Harvard, atuou em posições estratégicas e de liderança em importantes instituições financeiras, como Banco Citibank México e MasterCard Internacional. Em sua carreira acumulou experiências em TI, crédito ao consumidor, meios de pagamento e banco de Varejo. Paulo Gabriel Godinho Delgado – Graduado em Sociologia pela Universidade Federal de Juiz de Fora com pós-graduação em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais. Consultor independente de empresas e instituições nas áreas de legislação, política, educacional e trabalhista. É professor licenciado da UFJF. Foi Deputado Federal CSU por seis mandatos desde a Constituinte. É membro do Instituto Nacional de Altos Estudos – INAE, do Conselho Permanente de Educação da CNI – COED, do Conselho de Responsabilidade Social da FIESP e presidente do Conselho de Relações Institucionais da Fecomercio – SP. É articulista regular do jornal O Globo – Rio de Janeiro. Ricardo José Ribeiro Leite - Graduado em Administração de Empresas pela Fundação Getulio Vargas, pósgraduado em Finanças Pessoais pela FEA/USP em 2003 e, atualmente, mestrando em Administração e Finanças pela PUC/São Paulo. Atuou por 17 anos no Citibank, onde ocupou os cargos de diretor da área de Financiamentos Corporativos e Leasing. Ingressou no grupo CSU em 1998 como integrante do Conselho de Administração, posição que ocupa até hoje. Também é diretor financeiro da Companhia. É irmão do presidente da CSU, Marcos Ribeiro Leite. Rubens Barbosa – Graduado em Direito pela Universidade de São Paulo e diplomata formado pelo Instituto Rio Branco, com mestrado em Estudos Regionais pela London School of Economics, ocupou diversos cargos diplomáticos, entre eles o de Embaixador do Brasil em Londres entre 1994 e 1999, o de Embaixador do Brasil em Washington entre 1999 e 2004, tendo chefiado mais de 100 missões econômicas e comerciais do Brasil em negociações na Europa, Ásia e América do Norte. É presidente do Conselho Superior de Comércio Exterior da FIESP, membro de diversos outros Conselhos, como o da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. É membro do Grupo de Análise da Conjuntura Internacional da USP e editor responsável da revista Interesse Nacional. Escreve regularmente nos jornais O Estado de São Paulo e O Globo. Conselho de Administração Nome Função Início do mandato Término do Mandato Marcos Ribeiro Leite Diretor-presidente 03/05/2010 Assembleia Geral ordinária 2011 Alexandre Eduardo Vasarhelyi Conselheiro independente 03/05/2010 Assembleia Geral ordinária 2011 Alvaro Antonio Cardoso de Souza Conselheiro independente 27/10/2010 Assembleia Geral ordinária 2011 José Reinaldo Moreira Tosi Conselheiro independente 03/05/2010 Assembleia Geral ordinária 2011 Paulo Gabriel Godinho Delgado Conselheiro independente 03/05/2010 Assembleia Geral ordinária 2011 Ricardo José Ribeiro Leite Diretor financeiro, jurídico, RH, da Controladoria da empresa e conselheiro 03/05/2010 Assembleia Geral ordinária 2011 Rubens Barbosa Conselheiro independente 03/05/2010 Assembleia Geral ordinária 2011 43 DIRETORIA ESTATUTÁRIA A Diretoria Estatutária da CSU CardSystem S.A. é composta por quatro integrantes. O Estatuto Social da Companhia prevê mínimo de três e máximo de sete membros, acionistas ou não, residentes no Brasil. Os diretores estatutários são eleitos pelo Conselho de Administração e por ele podem ser destituídos. O mandato tem duração de um ano, cabendo reeleição. Entre as atribuições dos diretores estão: gerir a CSU em conformidade com as políticas e os objetivos definidos pelo Conselho de Administração; apresentar ao Conselho de Administração, com antecedência mínima de 60 dias do fim de cada ano, o plano de operação para o exercício seguinte; apresentar o Relatório da Administração e as demonstrações financeiras previstas em lei, a serem submetidas ao parecer do Conselho Fiscal, se instalado. A administração da Companhia também é exercida por um grupo de executivos com alta especialização em suas respectivas áreas de atuação, que formam a diretoria técnica da CSU. Marcos Ribeiro Leite – É sócio-fundador da Companhia e seu atual Diretor-presidente do Conselho de Administração. Graduado em Administração de Empresas pela Fundação Getulio Vargas, possui quase 30 anos de experiência no ramo de cartões de crédito, tendo atuado na vice-presidência financeira e comercial da Credicard. Luis Guilherme Sanches Prates – Graduado em Engenharia de Produção pela Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) e pós-graduado em Marketing pela mesma universidade, possui grande experiência na área de contact center adquirida ao longo de suas duas passagens pela Contax S.A., onde atuou como diretor Comercial. Profundo conhecedor de negócios com clientes, exerceu cargos de liderança e destaque em empresas como Souza Cruz, Fininvest, Prosegur, AGF Brasil Seguros S.A. e Belmeq, na qual foi CEO. Mônica Hojaij Carvalho Molina – Graduada em Administração de Empresas pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA/USP) e pós-graduada em Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), foi diretora de Relações com Investidores da Bematech e da Datasul, ambas pertencentes ao Novo Mercado. Também trabalhou no Grupo Bertin, na Whirlpool e em multinacionais de telecomunicações e agronegócio, nas áreas de finanças e marketing. Ricardo José Ribeiro Leite - Graduado em Administração de Empresas pela Fundação Getulio 44 Vargas, pós-graduado em Finanças Pessoais pela FEA/USP em 2003 e, atualmente, mestrando em Administração e Finanças pela PUC/São Paulo. Atuou por 17 anos no Citibank, onde ocupou os cargos de diretor da área de Financiamentos Corporativos e Leasing. Ingressou no grupo CSU em 1998 como integrante do Conselho de Administração, posição que ocupa até hoje. Também é diretor financeiro da Companhia. É irmão do presidente da CSU, Marcos Ribeiro Leite. CONSELHO FISCAL Atualmente composto por seis conselheiros, sendo três titulares e três suplentes, o Conselho Fiscal tem como objetivo agregar valor aos acionistas por meio da fiscalização e fornecimento de opiniões sobre as decisões tomadas pela direção da Companhia. São membros titulares: Gilberto Braga – Graduado em Economia e Contabilidade, fez carreira no mundo acadêmico em assuntos relacionados à economia e finanças. É professor titular do Departamento de Controladoria e Contabilidade da Faculdade Cândido Mendes, professor permanente do curso de Pós-Graduação nas cadeiras de Planejamento Tributário, Governança Corporativa, Ética e Administração de Capital de Giro na IBMEC-RJ e coordenador de finanças corporativas do curso de pós-graduação em Direito Empresarial na Fundação Getulio Vargas-RJ. É sócio-diretor da 2B-Treinamento, Consultoria e Participações Ltda., empresa de consultoria na área financeira, societária e perícia contábil. É conselheiro fiscal da Santos-Brasil S.A., Santos Brasil Participações e da Tecnisa S.A., é membro do Comitê de Auditoria do Banco Cruzeiro do Sul e é assessor no Grupo Opportunity. Luciano Carvalho Ventura – Graduado em Economia e Administração de Empresas pela Universidade Federal de Pernambuco, com pós-graduação em Finanças e mestrado em Administração de Empresas pela Fundação Getulio Vargas. Atua como consultor em Governança Corporativa, sendo diretor executivo da LCV Governança Corporativa, cuja atividade principal é consultoria em governança corporativa. Foi gerente de consultoria da PricewaterhouseCoopers e exerceu funções executivas em diversas empresas brasileiras. É conselheiro de administração independente das Lojas Salfer S.A.. É conselheiro de administração da Telecomunicações de São Paulo S.A. - Telesp - Grupo Telefônica. É membro do Conselho Consultivo do Grupo José Alves. Sérgio Tuffy Sayeg – Graduado em Administração de Empresas e pós-graduado em Mercado de Capitais pela FEA-USP. Qualificado com Certificação para RELATÓRIO ANUAL Conselheiro de Administração por Experiência e Certificação para Conselheiro Fiscal por Experiência pelo IBGC, Certificação Nacional do Profissional de Investimentos pela APIMEC e Certificação Profissional CPA 20 pela ANBID. Desde 1976 atua no mercado financeiro, de capitais e corporativo, tendo trabalhado no Unibanco, London Multiplic, Safra, Seller, Fibra, Dresdner Asset Management, Bolsa de Valores de São Paulo, SABESP, FIRB - Financial Investor Relations e Lojas Salfer S.A.. É professor de cursos de pós-graduação em finanças, mercado de capitais e governança corporativa no IBMEC RJ e Fundação Instituto de Administração - FIA. São membros suplentes: Carlos Eduardo Parente de Oliveira Alves Carlos José Rolim de Mello Luiz Carlos Bastos Mello POLÍTICAS, CÓDIGO DE CONDUTA E ÉTICA Com o objetivo de padronizar suas atividades e assegurar a execução de acordo com as normas de governança corporativa, a CSU mantém, entre outras, uma política predefinida para divulgação de informações e fatos relevantes ao mercado, negociação de seus valores mobiliários, além do código de conduta e ética. Essas políticas e o código de conduta e ética são seguidos por todos os colaboradores, como membros da Diretoria, conselheiros, funcionários ou quaisquer pessoas que possam ter acesso a informações relevantes da empresa. Código de Conduta e Ética Conforme o Código de Conduta e Ética da empresa, é proibido qualquer tipo de troca de informações corporativas ou de negócios com colaboradores de empresas concorrentes, a troca de informações em ambientes que não sejam estritamente de trabalho, a divulgação de rumores, a retirada de materiais internos da CSU que incluam informações sobre as operações da Companhia. O Código de Conduta e Ética da CSU é assinado por todos os colaboradores da Companhia e também detalha os princípios que norteiam a atuação e a cultura empresarial da CSU, como práticas comportamentais não permitidas, conduta correta no uso da tecnologia colocada à disposição dos colaboradores, expectativas da Companhia em relação ao desempenho de cada um de seus colaboradores (independente do nível hierárquico e unidade de negócios em que atue), e conduta que precisa ser CSU seguida com clientes, parceiros, fornecedores, acionistas, órgãos governamentais ou reguladores, imprensa, associações e sindicatos, comunidade e também diante da concorrência. Política de divulgação de informações ou fato relevante ao mercado A CSU segue as mais rigorosas normas e procedimentos com relação à divulgação de atos ou fatos relevantes, bem como as exceções à imediata divulgação de informações e os procedimentos relativos à manutenção de sigilo sobre dados relevantes - nos casos em que os administradores entenderem que sua revelação colocará em risco interesse legítimo da Companhia. Tal faculdade somente poderá ser exercida pela empresa mediante deliberação do Conselho de Administração e sua prévia comunicação à Diretoria de Relações com Investidores. Esta política aplica-se aos acionistas controladores, diretos ou indiretos, membros do Conselho de Administração, Diretoria, Conselho Fiscal e de quaisquer órgãos com funções técnicas ou consultivas, criados por disposição estatutária, ou quem quer que, em virtude do seu cargo, função ou posição na Companhia, sua controladora, controlada ou coligadas, tenha conhecimento da informação relativa ao ato ou fato relevante. Ou, ainda, a qualquer pessoa que venha a ter informações sobre atos ou fatos relevantes ainda não divulgados pela Companhia. Além desse rigoroso controle sobre as informações divulgadas, a CSU preza pela transparência, disponibilizando na área de Relações com Investidores do seu website (www.csu.com.br/ri) todos os materiais divulgados. Política de negociação de valores mobiliários Estabelece regras a serem observadas por pessoas vinculadas à Companhia e por seus colaboradores, diretores e conselheiros, de forma a garantir a negociação transparente e ordenada dos valores mobiliários de emissão da Companhia e evitar o uso inadequado de ato ou fato relevante, de acordo com as disposições da Instrução CVM nº 358/02. A adesão é obrigatória a todas as pessoas vinculadas que assinam termo de compromisso. A política descreve situações como as de vedação de negociação de ações, condições em que há autorização para negociação e casos em que há a obrigação de indenização por parte de quem descumprir qualquer disposição da política. 45 Empresa valoriza a relação com investidores Também estabelece responsabilidade de terceiros, bem como zela para que subordinados e terceiros de sua confiança qualquer o façam, respondendo solidariamente com eles na hipótese de descumprimento. RELAÇÕES COM INVESTIDORES A área de relações com investidores da CSU é formada por profissionais com grande experiência de mercado e dedicados exclusiva ou prioritariamente a esse trabalho. A dedicação e a proatividade da comunicação da CSU com o mercado faz com que a empresa tenha uma boa penetração nos mais variados meios de comunicação, sejam eles específicos para investidores, ou de âmbito geral (imprensa). A CSU disponibiliza para todos os interessados em conhecer sua história e informações financeiras um website atualizado em português e inglês. É o www. csu.com.br/ri. Seguindo as regras do Novo Mercado, a área divulga no início de cada ano o calendário de eventos corporativos, 46 que fica disponível permanentemente no website da empresa. Eventuais alterações nesse calendário são sempre comunicadas para CVM e BM&FBOVESPA, e ficando também disponíveis para todos os investidores no website da Companhia. A Empresa realiza encontros periódicos com analistas e investidores. Em 2010, a CSU participou de eventos em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Além das reuniões nacionais, os profissionais de RI da Companhia também puderam se encontrar com analistas e investidores estrangeiros em Nova York e Boston, nos Estados Unidos. Esse trabalho é importante para aumentar o interesse no acompanhamento da ação da empresa por analistas e futuros investidores. AUDITORIA Visando sempre à transparência dos negócios, a CSU conta com serviços de auditoria externa prestados pela PricewaterhouseCoopers. Além da auditoria externa, a CSU mantém uma área de auditoria interna e compliance, formada por profissionais das áreas técnicas e de negócios, capaz de acompanhar e administrar, juntamente com o Conselho de Administração, os assuntos relacionados ao dia a dia da Companhia. RELATÓRIO ANUAL CSU DIVIDENDOS De acordo com a Lei das Sociedades por Ação e o Estatuto Social da Companhia, a CSU destina um mínimo de 25% do lucro líquido ajustado e calculado de acordo com o artigo 202 da Lei nº 6.406/76 para distribuir aos acionistas a título de dividendos. Neste exercício, foi proposta, com base nos resultados de 2010, a distribuição de proventos equivalentes a 50% do lucro líquido ajustado no total de R$ 15,8 milhões. Destes, em 14 de janeiro de 2011, foi feito o pagamento de juros sobre o capital próprio de um montante bruto de R$ 7,8 milhões. Ao todo serão pagos R$ 0,33 por ação para esse exercício, com dividend yield de 5% calculado sobre o preço de fechamento de 2010. COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA A CSU é controlada pela Gstaad Investment Holding Company e pela River Charles Investment Holding Company. Estas, por sua vez, são companhias controladas indiretamente pelo diretor-presidente e fundador da Companhia, Marcos Ribeiro Leite. O free float da companhia ao final do exercício era representado por 43,5% das ações. O quadro abaixo indica a quantidade de ações ordinárias detidas pelos acionistas da CSU. Dezembro de 2010 Acionistas Nº de Ações % Sobre Capital Total Grupo de Controle 26.308.067 54,16% River Charles Netherlands Ltd. 18.352.699 37,79% Gstaad Investment Holding Company 7.205.200 14,83% Marcos Ribeiro Leite 750.168 1,54% Conselheiros 69.735 0,15% Ações em Tesouraria 1.062.800 2,19% Free Float 21.130.995 43,50% Total CSU 48.571.597 100,00% 47 GESTÃO DE RISCOS A gestão de riscos financeiros feita pela CSU é embasada em três grandes pilares: riscos de tesouraria, riscos de movimentações financeiras e riscos patrimoniais. Na área de avaliação dos riscos de tesouraria, a Companhia busca manter seu capital em linha com a liquidez apresentada, gerir a cada trimestre o endividamento e manter sob controle os riscos de médio e longo prazos. Essa avaliação faz com que a empresa tenha uma condição e um ambiente excelente de negócios. Já para medição dos riscos de movimentações financeiras, a CSU tem como princípio não contrair dívidas em moeda estrangeira, bem como não se utilizar de instrumentos derivativos com fins especulativos. O caixa da empresa está aplicado em Certificados de Depósito Bancário (CDBs) e pode ser utilizado para fazer frente às oportunidades de investimento dentro do plano de crescimento. Por fim, os riscos inerentes ao patrimônio estão cobertos por seguros contratados junto a Além de garantir segurança redobrada com os dados da empresa, o backup em São Paulo pode entrar em funcionamento e garantir as transações eletrônicas em caso de qualquer problema elétrico, de sistemas ou falha de funcionamento no Centro de Processamento de Belo Horizonte. Para validar o sistema, a empresa promove rotineiramente simulação de possíveis eventos danosos e seus impactos, de forma a desenvolver planos de contingência para cada contrato. O acompanhamento do trabalho cabe à Comissão de Segurança Integrada, da qual participam profissionais e diretores das áreas de tecnologia da informação e operações. RISCOS DE MERCADO A CSU conta com um portfólio de serviços grandes companhias nacionais e internacionais diversificado e voltado para empresas do mais e são responsáveis por garantir a segurança de variados segmentos. As unidades de negócio CSU CardSystem e CSU Contact oferecem serviços independentes e, ao mesmo tempo, complementares, nas áreas de processamento de meio de pagamento, gestão de programas de fidelidade, contact center, cobrança, televendas e adquirência de transações com cartões. toda infraestrutura e pessoal envolvido em cada operação da CSU. Outro ponto importante é o fato de a empresa buscar sempre estar à frente de seu tempo com o que há de mais moderno no mundo em tecnologia. Tanto na área destinada à prestação de serviços (processamento de cartões, prevenção à fraude, processamento de dados, atendimento telefônico, entre outros), quanto internamente. A Companhia mantém um dos mais modernos centros de processamento de dados da América Latina em Belo Horizonte, Minas Gerais, com forte esquema de segurança e acesso restrito. Além desse site, a CSU também possui em São Paulo 48 um centro de processamento de dados Backup. A segunda central foi idealizada para reunir em um mesmo ambiente, fitoteca, sala para áudioconferência, centro de monitoramento on-line, auditório para reuniões e pequenos eventos empresariais, controle de processamento e acesso por biometria. Por não concentrar seu trabalho em apenas uma área, a Companhia consegue mitigar os riscos de mercado ou algum sinal de crise em determinada área. Mesmo com seus setores de atuação em franco crescimento e perspectivas positivas de desempenho, a CSU costuma avaliar rotineiramente as possibilidades de novos nichos e trabalhos complementares. A pulverização de perfis impede que a receita final seja oriunda de apenas um segmento ou unidade de negócios. RELATÓRIO ANUAL Essa avaliação criteriosa das oportunidades de mercado é um dos diferenciais da empresa. RISCOS LEGAIS A CSU sempre busca estar à frente de novas exigências legais, como ocorrido com a convergência contábil e o decreto n° 6.523/2008, que estabeleceu novas regras de funcionamento para contact centers. RISCO DE LIQUIDEZ A geração operacional de caixa alcançou R$ 69,5 milhões. A dívida líquida da CSU passou de R$ 55,5 milhões para R$ 23,8 milhões entre o fim de 2009 e o último dia de 2010. A redução contribuiu positivamente para a redução de 41,4% nas despesas financeiras líquidas de 2010. Por sua vez, o EBITDA (Lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado de 2010 ficou em linha com o observado no fim de 2009. Foram As equipes jurídicas da Companhia, com especialistas, trabalham de forma próxima às demais registrados R$ 78,1 milhões em 2010 contra R$ 78,9 áreas, que podem comunicar, de maneira mais simples Com isso, a relação dívida líquida/EBITDA reduziuse de 0,7 vezes para 0,3 vezes, na comparação dos exercícios 2009 e 2010. O perfil da dívida da Companhia também é favorável à manutenção de boas condições de liquidez. Cerca de 52% da dívida estão em operações de longo prazo. e rápida, qualquer situação que venha a surgir durante a operação, bem como antecipar a solução de qualquer risco legal que se apresente, seja societário, trabalhista, cível ou tributário. Nessa vertente, a empresa mantém um departamento jurídico atuante e próativo, capaz de orientar os colaboradores, ação que assegura CSU milhões em 2009. aderência às normas. Outra preocupação diz respeito à confidencialidade dos contratos de seus clientes e proteção total dos bancos de informações. A Companhia nunca se envolveu em qualquer tipo de vazamento de informação e considera que a independência e a segurança são dois de seus principais ativos intangíveis. RISCO DE CRÉDITO A diversificação do portfólio, seja pela oferta de serviços, seja pela diversidade dos setores de atuação de seus clientes, contribui para uma redução sensível dos riscos de crédito que venham a surgir. Os clientes da CSU são grandes companhias financeiras, varejistas, de tecnologia, telecomunicações, entre outros setores. Como a empresa presta serviços essenciais a seus clientes, os riscos de crédito são consideravelmente baixos. 49 Alphaview foi contruído com infraestrutura para abrigar milhares de atendentes 50 RELATÓRIO ANUAL CSU CERTIFICAÇÕES E RECONHECIMENTOS No ano de 2010, a CSU recebeu novas certificações e reconhecimentos pelo trabalho de diversas áreas. Um deles foi o PCI DSS – Payment Card Industry Data Security Standard (Padrão de Segurança de Dados para a Indústria de Cartões de Pagamento). Essa certificação significa que a empresa possui elevados padrões de segurança utilizados no processamento de meios de pagamento, atendendo a requisitos mundiais exigidos pelas bandeiras e permitindo a oferta das melhores e mais seguras soluções ao mercado. O ano de 2010 também foi importante pelo fato de a Companhia consolidar seu modelo de gestão, recebendo importantes selos de certificação. Foram eles o Programa Brasileiro de Autorregulamentação dos segmentos de Call Center, Contact Center, help desk, Serviço de Atendimento ao Cliente e Telemarketing (Probare) – Maturidade Máxima de Gestão Nota 4 (recertificação), Probare – Selo de Ética, Certificação ISO 9001: 2008. Anteriormente, a companhia já possuía certificações Probare – Maturidade Máxima de Gestão Nota 4, ISO 9001 (versões 1994 e 2000). A CSU Contact, recebeu o Prêmio Nacional de Telesserviços pelo trabalho desempenhado para o HSBC (case Planejar e Integrar é a Forma de Superar), Net (case A revolução do atendimento Receptivo) e Carrefour (cases Ilha de Vendas e Contato Assertivo na Cobrança). Já na área responsável por Relações com Investidores, o Relatório Anual da Companhia foi agraciado com a medalha de prata no 12º Prêmio Associação Brasileira das Companhia Abertas (Abrasca). Esses títulos são de grande importância para a CSU, pois confirmam seu esforço em buscar o que há de melhor em gestão para implantação de seus projetos e em governança corporativa em todos os momentos do seu negócio. 51 INFORMAÇÕES CORPORATIVAS Conselho de Administração Marcos Ribeiro Leite Alexandre Eduardo Vasarhelyi Alvaro Antonio Cardoso e Souza José Reinaldo Moreira Tosi Paulo Gabriel Godinho Delgado Ricardo José Ribeiro Leite Rubens Barbosa Diretoria Estatutária Marcos Ribeiro Leite Luis Guilherme Sanches Prates Mônica Hojaij Carvalho Molina Ricardo José Ribeiro Leite Relações com Investidores Av. Brigadeiro Faria Lima, 1306 - Térreo CEP 01451-914 - São Paulo - SP Telefone: (11) 2106-3947 E-mail: [email protected] Fax: (11) 3097-9268 Agente Depositário Itaú Unibanco - Atendimento a Acionistas Av.: Engenheiro Armando de Arruda Pereira, 707, 7º Andar Torre Eudoro Villela - Cep: 04344-902 Jabaquara – São Paulo - SP Investfone (11) 5029-7780 e-mail: [email protected] Unidades e Centrais de Atendimento Administração Av. Brigadeiro Faria Lima, 1306 – Pinheiros CEP 01451-914 - São Paulo - SP Telefone: (11) 2106-3700 Site Alphaview Rua Piauí, 136 - Nova Aldeinha - Barueri CEP 06440-182 - São Paulo - SP Telefone: (11) 2627-8500 Site Rio de Janeiro Av. Presidente Vargas, 844 – Centro CEP 20071-001 – Rio de Janeiro – RJ Telefone: (21) 2121-5105 Centro de Processamento de Dados Central Praça Hugo Werneck, 253 - Santa Efigênia CEP 30150-300 – Belo Horizonte – MG Telefone: (31) 2103-3400 Unidade Recife I Av. Conde da Boa Vista, 800 – Boa Vista CEP 50060-004 – Recife – PE Telefone: (81) 3202-5600 Unidade Recife II Av. Conde da Boa Vista, 150 – Boa Vista CEP 50060-004 – Recife – PE Telefone: (81) 2125-8107 52 Código de Negociação das ações CARD3 Auditores independentes PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CNPJ: 61.562.112/0001-20 Responsável técnico: Estela Maris Vieira de Souza Telefone: (11) 3674-2000 Relacionamento com clientes Website: www.csu.com.br Telefone: 0800-159495 RELATÓRIO ANUAL CSU DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Para conveniência e comodidade de analistas, investidores e demais interessados, as Demonstrações Financeiras completas da CSU CardSystem S.A. (CARD3) relativas ao exercício 2010 estão disponíveis no CD anexo, nos formatos Adobe Acrobat (PDF) e Excel. EXPEDIENTE Coordenação: Departamentos de Relações com Investidores e Marketing da CSU CardSystem Projeto Editorial: Press à Porter Gestão de Imagem Projeto Gráfico e Diagramação: Casa Oito Fotos: Arquivo CSU 53 54 RELATÓRIO ANUAL CSU 55 56
Documentos relacionados
CSU CARDSYSTEM S
ORDEM DO DIA. Como era do conhecimento de todos, o Sr. Presidente esclareceu que a presente reunião tem por finalidade dar continuidade à reunião realizada em 03 de março de 2016, com relação ao ex...
Leia maisAta da Reunião do Conselho Fiscal
ORDEM DO DIA. Como era do conhecimento de todos, o Sr. Presidente esclareceu que a presente reunião tem por finalidade dar continuidade à reunião realizada em 14 de março de 2011, com relação ao ex...
Leia maisRelatório Anual 2013
O ano de 2013 foi marcado pela superação e pela inovação que permearam a adaptação da Companhia a um novo cenário de negócios. Em relação à superação, a CSU apresentou uma forte evolução em todos o...
Leia mais