informativo semanal agl - AGL - Associação Gaúcha de Laticinistas
Transcrição
INFORMATIVO SEMANAL AGL SUMÁRIO: Porto Alegre, 09 de Novembro de 2012. ....................................... 2 AGL participa da 1ª Conferência Nacional do Leite ........................ 2 Os 45 anos da Piá ........................................................................ 10 APL-Leite/RS ............................................................................... 11 RS: Câmara Setorial discute Estruturação da Cadeia do leite ....... 11 Preço/RS ..................................................................................... 12 Leite com mais qualidade e menos imposto no caminho .............. 12 Modernização a jato ..................................................................... 14 Avisulat terá a participação de países estrangeiros ..................... 14 Mercoláctea ................................................................................. 15 SC: Deputado quer iogurte e bebidas lácteas no regime de tributação da cesta básica ........................................................... 16 Preços/PR.................................................................................... 16 CEPEA/LEITE: Com seca prolongada e custos elevados, leite tem nova alta em outubro ................................................................... 17 Câmara aprova emenda sobre débitos do crédito rural ................ 19 Crise no setor leiteiro desestimula produtores a permanecerem na atividade ...................................................................................... 20 Conferência Nacional do Leite debate nova política para o setor . 21 IN 62 ........................................................................................... 22 Produção ..................................................................................... 23 MAPA discutirá proposta de Regulamento Técnico de Soro de Leite ....................................................................................................23 Mendes Ribeiro recebe representantes da Organização Mundial dos Fazendeiros ................................................................................. 23 Conferência nacional traça objetivos para aperfeiçoar a produção em todo o país ............................................................................. 24 Aumento na renda global terá "grandes implicações" para o setor de lácteos .................................................................................... 25 IDF: "2011 foi um ano de ouro para os lácteos" .......................... 26 Agricultura Familiar ..................................................................... 27 Leite/RO ...................................................................................... 28 Vigor ............................................................................................ 28 Comenzó a rodar el 13er. Congreso Panamericano de la Leche ... 29 Encuentro de Cooperativas Lecheras Latinoamericanas ............... 30 Produção de leite na Nova Zelândia deverá desacelerar em 2013 30 Ano do Dragão "aquece" importações de leite da China............... 31 IDF: Importância econômica da indústria de lácteos ................... 32 gDT: Preço médio de lácteos apresenta pequena reação em leilão .................................................................................................... 38 Domino's Pizza e produtores de leite dos EUA: uma parceria que deu certo ..................................................................................... 39 1 INFORMATIVO SEMANAL AGL Fonterra investe em mais duas fazendas na China....................... 40 Leite pode ser boa opção para hidratação após o treino .............. 41 Porto Alegre, 09 de Novembro de 2012. RIO GRANDE DO SUL AGL participa da 1ª Conferência Nacional do Leite 2 INFORMATIVO SEMANAL AGL 1ª Conferência Nacional do Leite / Brasília-DF / 6 a 8 de novembro de 2012 CONTRIBUIÇÕES PARA A POLÍTICA NACIONAL DO LEITE 1. DEFESA SANITÁRIA 3 INFORMATIVO SEMANAL AGL 1.1. Garantir recursos para execução dos programas de defesa sanitária; 1.2. Aperfeiçoar o Programa Nacional de Combate e Erradicação da Brucelose e Tuberculose e criação de fundos indenizatórios e compensatórios para ressarcimento ao produtor por abate de animais positivos; 1.3. Desenvolver metodologia precisa de análise de kits de resíduos e contaminantes no leite com base no Codex Alimentarius– Programa Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes; 1.4. Garantir a implementação da IN 62/2011, trabalhando questões de capacitação, pagamento por qualidade, fiscalização, eficiência dos laboratórios da RBQL e infraestrutura e logística; 1.5. Revisar os marcos regulatórios do setor lácteo, em especial o RIISPOA; 1.6. Criar critérios técnicos para o credenciamento e descredenciamento de laboratórios de análise da qualidade do leite junto a RBQL e padronizar métodos e a informação dos resultados; 1.7. Garantir recursos para criação e execução de programas de controle estratégico de ectoparasitos e hemoparasitoses; 1.8. Viabilizar a comercialização dos queijos artesanais entre os estados, criando condições de adequação dos produtores e de aprimoramento da Instrução Normativa nº 57/2011 do MAPA; 1.9. Alterar a parte de rotulagem da Lei 11.265/2006 retirando o texto que denigre o consumo do leite de vaca (“aviso importante: este produto não deve ser usado para alimentar crianças menores de um ano de idade, a não ser por indicação expressa de médico ou nutricionista”); 1.10. Assegurar recursos para a estruturação de serviços municipais e estaduais de inspeção sanitária de produtos de origem animal, visando adesão ao SISBI/SUASA; 1.11. Dinamizar e desburocratizar os serviços de inspeção; 1.12. Combater a informalidade na comercialização de leite; 1.13. Apoiar as medidas de combate às fraudes realizadas pelos Ministérios da Agricultura, da Saúde e da Justiça (Centro Integrado de Qualidade de Alimentos – CQUALI), mantendo as informações de fiscalização atualizadas no site; 1.14. Aprimorar o Laboratório de Referência Nacional da RBQL; 1.15. Associar as informações do controle sanitário animal aos órgãos de estatística; 1.16. Consolidar o cadastro dos produtores no SIG/SIF. 2. DEFESA COMERCIAL 2.1. Garantir a defesa comercial do mercado lácteo brasileiro, por meio da renovação do acordo de cotas e preços do leite em pó argentino, incluindo os queijos e o soro de 4 INFORMATIVO SEMANAL AGL leite; estabelecimento do acordo de cotas e preços para o leite em pó, queijos e soro de leite provenientes do Uruguai; 2.2. Consolidar a TEC em 28% para os 11 produtos lácteos que se encontram com esta tarifa e colocar de forma temporária na lista de exceção à TEC com alíquotas máximas permitidas pela OMC (35% a 55%); 2.3. Incluir os produtos lácteos na categoria de sensíveis no acordo Mercosul x União Européia evitando que o setor lácteo seja usado como moeda de troca; 2.4. Manter os direitos antidumping sobre o leite em pó oriundo da União Européia e da Nova Zelândia. 3. CAPACITAÇÃO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA AOS PRODUTORES 3.1. Reestruturar, fortalecer e ampliar o sistema brasileiro de assistência técnica extensão rural público e privado, estabelecendo convênios e entidades afins (SENAR, SEBRAE, EMBRAPA, OEPAS, EMATER, outras ATER, SDC/MAPA, MDA, capacitação e universidades assistência técnica e e Indústrias gerencial de parcerias com instituições de laticínios) voltadas à da cadeia produtiva do leite e derivados; 3.2. Fortalecer programas de estágio na área de extensão rural nas Universidades Agrárias do país e escolas técnicas, com o objetivo de capacitar os futuros profissionais de campo; 3.3. Implementar os programas de atualização de profissionais de ATER, Cooperativas e empresas privadas; 3.4. Acompanhar a criação do Sistema Nacional de ATER; 3.5. Garantir que os resultados de pesquisa relacionadas com a produção de leite sejam transferidos ao produtor e a indústria; 3.6. Implementar o Programa Nacional de Capacitação em Qualidade do Leite – PNCQL; 3.7. Disseminar a aplicação dos programas de boas práticas agropecuárias (PAS-Leite); 3.8. Criar mecanismos de incentivo às cooperativas/empresas para implementação da intervenção técnica e gerencial aos produtores garantindo agregação de valor ao produto; 3.9. Fortalecer o processo de inovação tecnológica para produção de leite por meio da criação de fundo para inovação tecnológica para a cadeia produtiva do leite; indução de chamadas públicas específicas para o leite; fortalecimento das OEPAS e criação de arcabouço legal para flexibilizar o uso da Lei nº 8.666 (Licitação) por instituições públicas; 3.10. Criar Programa Nacional para o aumento da rentabilidade dos produtores abaixo de 100 litros; 5 INFORMATIVO SEMANAL AGL 3.11. Viabilizar o investimento em educação no meio rural ampliando a rede de escolas no meio rural e criando cursos técnicos para produtores de leite; 3.12. Criar o fundo de assistência técnica e extensão rural para setor leiteiro. 4. POLÍTICAS DE CRÉDITO 4.1. Criar instrumento de subvenção ao frete para os insumos que compõem a ração concentrada; 4.2. Estabelecer vantagens nas linhas de créditos para as indústrias que pagam por qualidade e sanidade; 4.3. Revisar e ampliar as políticas de apoio à comercialização, aquisição de alimentos e alimentação escolar, observando as peculiaridades regionais; 4.4. Elevar os parâmetros de consumo de milho por animal no programa de venda balcão da CONAB; 4.5. Incluir a compra de tanques de refrigeração de leite, equipamento de irrigação e o financiamento de sistemas intensivos de produção e confinamento no Programa ABC; 4.6. Redefinir a linha de crédito para aquisição e retenção de matrizes bovinas leiteiras; 4.7. Estabelecer para os programas de apoio a comercialização o preço mínimo do leite de acordo com as variações dos custos de produção; 4.8. Melhorar a logística ampliando o número de armazéns centrais estaduais e de postos de atendimento da CONAB na região da SUDENE, aproximando os centros de produção (Oeste da Bahia e Sul do Piauí e do Maranhão) e distribuição à demanda; 4.9. Redefinir os critérios de zoneamento agroecológico da região Nordeste; 4.10. Criar seguro pecuário para perdas nas culturas destinadas à alimentação volumosa do rebanho bovino; 4.11. Criar mecanismos facilitadores para o financiamento dos produtores através das cooperativas e indústrias, pelos fundos constitucionais, bem como aumentar os repasses desses para as cooperativas de crédito; 4.12. Disponibilizar créditos com juros acessíveis para expansão e modernização para as cooperativas e indústrias; 4.13. Criar um fundo garantidor para as linhas de crédito às cooperativas e indústrias com recursos provenientes do próprio empréstimo, do agente financeiro e tesouro nacional; 4.14. Renegociar as dívidas e isentar as taxas cartoriais dos agricultores familiares. 5. LEGISLAÇÃO E TRIBUTAÇÃO 6 INFORMATIVO SEMANAL AGL 5.1. Reduzir a zero a alíquota do PIS/COFINS das rações e suplementos minerais utilizados na alimentação de bovinos; 5.2. Manter o fosfato bicálcico e ácido sulfúrico na lista de exceção à TEC com alíquota zero; 5.3. Diagnosticar a incidência dos impostos, tributos e taxas na cadeia por estado e por insumo com vista a sua isenção; 5.4. Permitir a utilização de créditos presumidos do PIS/COFINS para pagamento de impostos federais, monetariamente, sem INSS, REFIS burocracias, e bem restituição como em para ações dinheiro que corrigido promovam o desenvolvimento de produtores; 5.5. Permitir a transferência dos créditos do PIS/COFINS para empresas fornecedoras de máquinas, equipamentos, embalagens e insumos para a produção de derivados do leite; 5.6. Equiparar o valor do teto do PAA Leite ao do PNAE, aumentando a dotação de recursos para os mesmos; 5.7. Estabelecer ações compensatórias aos produtores de leite devido aos custos ambientais constituindo um sistema de governança, nos municípios, para a garantia da aplicação do princípio provedor-recebedor previsto na política Nacional de Recursos Hídricos – nº 9.433/97; 5.8. Aprovar o Projeto de Lei 792/07 que estabelece a Política Nacional dos Serviços ambientais; 5.9. Revisar a legislação que trata do sistema de governança das cooperativas; 5.10. Revisar a lei do descanso dos caminhoneiros (Lei 12.619/2012) considerando que os produtos lácteos são perecíveis; 5.11. Desonerar a incidência de encargos trabalhista nas indústrias de lácteos. 5.12. Harmonizar as distorções do ICMS do leite fluído e derivados entre os estados; 5.13. Isentar os impostos das máquinas e equipamentos utilizados no setor rural. 6. INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA 6.1. Melhorar a infraestrutura e a logística das áreas rurais como pré-requisito para atender a IN 62; 6.2. Criar logística de recepção das amostras para encaminhar ao laboratório da RBQL; 6.3. Assegurar recursos financeiros aos municípios a fim de viabilizar as vias de escoamento da produção; melhorar o abastecimento e a distribuição de energia elétrica e internet banda larga, assegurando oferta constante e regular para produtores e indústrias; 6.4. Viabilizar a política de utilização de transporte através de ferrovias e hidrovias com o objetivo de reduzir os custos logísticos; 7 INFORMATIVO SEMANAL AGL 6.5. Garantir a aplicação de recursos (federais, emendas parlamentares) para os municípios construírem e conservarem as estradas vicinais; 6.6. Criar ações efetivas de segurança pública no campo; 6.7. Ampliar o horário horo sazonal para irrigação na produção de leite; 6.8. Universalizar o acesso à água potável como política estruturadora da cadeia produtiva do leite. 7. PROMOÇÃO COMERCIAL DOS PRODUTOS LÁCTEOS 7.1. Estimular a participação da cadeia produtiva do leite por meio do marketing institucional, promovendo os produtos lácteos tanto no mercado interno quanto externo, valorizando seus atributos nutricionais; 7.2. Ampliar programas institucionais de aquisição de leite nas esferas federais, estaduais e municipais para as famílias em situação de insegurança alimentar e nutricional; 7.3. Apoiar o projeto setorial para internacionalização dos lácteos (APEX); 7.4. Ampliar o número de acordos sanitários a fim de facilitar as exportações brasileiras. 8. ORGANIZAÇÃO DO SETOR 8.1. Fomentar a criação dos Conseleites nos estados da Federação; 8.2. Estimular a implantação das Câmaras Setoriais do Leite nos estados; 8.3. Investigar e acompanhar de forma efetiva a pressão de negociação das grandes redes de distribuição; 8.4. Promover o associativismo e cooperativismo no setor lácteo com intuito de fomentar a organização dos produtores e trabalhadores; 8.5. Realizar estudo para identificar as margens dos diferentes elos da cadeia. 9. PESQUISA E DESENVOLVIMENTO 9.1. Fomentar alocação de recursos para investimentos em pesquisa, tanto na área agropecuária como industrial, tornando o sistema de difusão e transferência de tecnologia mais eficiente; 9.2. Desenvolver pesquisas na área de inteligência competitiva; 9.3. Desenvolver estudos para a criação do Mercado Futuro e de Opções para os lácteos; 9.4. Aumentar o número de pesquisas nas áreas de pecuária de baixa emissão de carbono; exigências nutricionais para raças leiteiras tropicais; forrageiras utilizadas para pastejo; sistemas de produção sustentáveis, bem como desenvolver variedades de milho, sorgo e palma forrageira para o semiárido; 9.5. Desenvolver linhas de pesquisa para avaliar os parâmetros de qualidade de leite possíveis de serem produzidos em clima tropical; 8 INFORMATIVO SEMANAL AGL 9.6. Estabelecer convênio de cooperação técnica do IBGE, CONAB, EMBRAPA, MAPA e Entidades do setor a fim de padronizar as informações da cadeia láctea; 9.7. Gerar e adaptar tecnologias adequadas para a agricultura familiar e empresarial por bioma; 9.8. Criar ambiente favorável para estabelecimento de parceria tecnológica para aprimoramento de equipamentos e máquinas utilizados na pecuária de leite; 9.9. Incentivar a desenvolvimento pesquisa e de novos produtos inovação lácteos, tecnológica fomentando as voltada para linhas de o crédito contempladas no Plano Brasil Maior (MDIC); 9.10. Garantir a qualidade e segurança do alimento nacional adotando, em âmbito nacional, a análise de risco de resíduos químicos e contaminantes em alimentos criando a Rede Nacional para Análise de Risco de Resíduos e Contaminantes Químicos em Alimentos; 9.11. Levantar custos de produção em propriedades leiteiras adotando metodologia padrão (IFCN); 9.12. Incentivar a pesquisa voltada para os produtores de leite, considerando as peculiaridades regionais; 9.13. Criar sistema unificado de dados e estatísticas para fundamentar tomadas de decisão. 9.14. Estabelecer medidas de mitigação de gases de efeito estufa e medidas para tratamento de efluentes e aproveitamento de resíduos da pecuária leiteira; 9.15. Determinar balanço de carbono e pegada hídrica da atividade leiteira; 9.16. Fomentar o desenvolvimento de sistemas de produção agroecológicos e de produção orgânica. AÇÕES PRIORITÁRIAS DA POLÍTICA NACIONAL DO LEITE Garantir a defesa comercial do mercado lácteo brasileiro, por meio da renovação do acordo de cotas e preços do leite em pó argentino, incluindo os queijos e o soro de leite; estabelecimento do acordo de cotas e preços para o leite em pó, queijos e soro de leite provenientes do Uruguai; manutenção dos direitos antidumping sobre o leite em pó oriundo da União Européia e da Nova Zelândia e consolidação da TEC em 28%. Garantir a implementação da IN 62/2011, priorizando questões de capacitação, pagamento por qualidade, fiscalização e eficiência dos laboratórios da RBQL. Assegurar recursos financeiros aos municípios a fim de viabilizar as vias de escoamento da produção; melhorar o abastecimento e a distribuição de energia 9 INFORMATIVO SEMANAL AGL elétrica e internet banda larga, assegurando oferta constante e regular para produtores e indústrias. Assegurar recursos financeiros para a execução dos Programas Sanitários e estruturação de serviços municipais e estaduais de inspeção sanitária de produtos de origem animal, visando a adesão ao SISBI/SUASA, de forma a garantir a qualidade e segurança do alimento nacional. Revisar os marcos regulatórios do setor lácteo, em especial o RIISPOA. Viabilizar a utilização dos créditos do PIS/COFINS para custeio e investimento em programas de capacitação de produtores, modernização do parque industrial. Revisar e ampliar as políticas de apoio à comercialização, aquisição de alimentos e alimentação escolar, observando as peculiaridades regionais. Fortalecer o processo de inovação tecnológica para a cadeia produtiva do leite garantindo recursos orçamentários, sem cortes, e a criação de um fundo setorial específico. Reestruturar, fortalecer e ampliar o sistema brasileiro de assistência técnica e extensão rural público e privado, estabelecendo convênios e parcerias com entidades afins (SENAR, SEBRAE, EMBRAPA, OEPAS, EMATER, outras instituições de ATER, SDC/MAPA, MDA, universidades e Indústrias de laticínios) voltadas à capacitação e assistência técnica e gerencial da cadeia produtiva do leite e derivados. Criar sistema unificado de dados e estatísticas para fundamentar tomadas de decisão. Estabelecer ações compensatórias aos produtores de leite devido aos custos ambientais. Promover o associativismo e cooperativismo no setor lácteo com intuito de fomentar a organização dos produtores e trabalhadores. Fonte: Conferência Nacional do Leite. Criar Conselho Nacional do Leite. Os 45 anos da Piá A Cooperativa Piá, de Nova Petrópolis, completa nesta semana 45 anos de fundação, período em que saltou do processamento de dois mil litros diários de leite para 400 mil litros, segundo o presidente Gilberto Kny. Ele destaca que a Piá tem, hoje, quatro milhões de consumidores e um portfólio de 300 produtos. "Temos a melhor marca de leite do mercado, e estamos investindo cada vez mais em tecnologia e inovação", 10 INFORMATIVO SEMANAL AGL comentou. Através do incremento das vendas de seus produtos tradicionais, e o lançamento de novos iogurtes, queijo ralado, creme de leite e achocolatado, a cooperativa espera fechar 2012 com um faturamento de R$ 488 milhões, o que representará um crescimento de 11% em relação a 2011. Fonte: Jornal do Comércio APL-Leite/RS O Arranjo Produtivo Local do Leite de Santana do Livramento como estratégia de desenvolvimento, apresentado pelo acadêmico do curso de Administração Jorge Ubirajara Luiz dos Santos, foi premiado no Salão Universitário da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), na última sexta-feira, dia 26, na categoria Extensão. O acadêmico integra o Projeto de Extensão Arranjo Produtivo Local do Leite, conduzido no Campus Santana do Livramento pelo professor Tiago Zardin Patias. Desenvolvido desde 2008, o projeto é fruto da iniciativa de um grupo de entidades que buscaram a UNIPAMPA como apoio para o desenvolvimento da bacia leiteira. Fonte: Unipampa RS: Câmara Setorial discute Estruturação da Cadeia do leite O coordenador da Câmara Setorial do Leite, da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, João Milton Cunha, e o consultor Oreno Ardêmio Heineck, realizaram visita nesta terça-feira (29) à unidade da Fazenda Vila Nova LBR - Lácteos Brasil. Constituído por 18 unidades de industrialização de leite no Brasil, localizadas em diversos Estados, o Grupo gera 5.000 empregos diretos, possui dezenas de milhares de produtores diretos que fornecem matéria prima e está presente no mercado com dez marcas de produtos derivados do leite. Um dos objetivos da visita foi conhecer o Programa Desenvolve Produtor LBR, que foi apresentado por Antônio Carlos Lima Junior e Everton Carbone, dirigentes da empresa. O programa trabalha com temas de grande importância na cadeia produtiva do leite junto aos produtores e transportadores, como tecnologia, conhecimento, infraestrutura (de forma ampla), comunicação e remuneração. Durante o encontro também foram discutidas as ações governamentais de estruturação da cadeia do leite gaúcho , que visam sua organização e desenvolvimento, e que estão na fase final 11 INFORMATIVO SEMANAL AGL de elaboração na Câmara Setorial. São elas: - Fundo Setorial do Leite- Fundoleite; Instituto Gaúcho do Leite- IGL; - Programa de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite do RS - Mais Leite, e o Projeto Mais Leite de Qualidade, de incentivo ao uso de resfriadores de expansão direta e de ordenhadeiras. A LBR manifestou sua concordância com os trabalhos, apresentou sugestões, colocou-se à disposição para participar das discussões temáticas finais e ser um dos instrumentos da sua implantação. Segundo Antônio Carlos Lima Júnior "precisamos gerar leite com volume para irmos suprindo a atual ociosidade do parque fabril gaúcho, mas cuidando que o produto tenha qualidades intrínsecas, obtidas através de tecnologias na genética e alimentação, que ajudem as laticínios a maximizar os resultados e a satisfação do consumidor nos derivados lácteos obtidos", finalizou. De acordo com o coordenador da Câmara Setorial do Leite do RS, João Milton Cunha, o Secretário Mainardi tem orientado para que se busque trabalhar de forma integrada com as demais Secretarias e todos os elos da cadeia produtiva - "o Programa Agroindustrial Leite integra a relação de programas prioritários do atual Governo", conclui o Secretário. Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio Preço/RS O preço pago ao produtor de leite subiu 1,3% em outubro, na comparação com o mês anterior. Esta foi a terceira alta consecutiva em 2012, elevando o preço médio do litro a R$ 0,80. Mesmo com o índice, os produtores reclamam do alto custo da produção, que não compensa o reajuste praticado pelas empresas. De acordo com os produtores, a alta se deve ao aumento nos valores da ração dos animais. Fonte: Canal Rural Leite com mais qualidade e menos imposto no caminho Menos custos e melhor logística para os produtores, mais alimentos de qualidade a preços justos na mesa do consumidor. Estas metas estão sendo buscadas pelos participantes da 1ª Conferência Nacional do Leite, que termina amanhã, em Brasília. Um documento propondo uma política brasileira para o setor, que movimenta R$ 50 bilhões 12 INFORMATIVO SEMANAL AGL por ano, será apresentado ao final do evento. Relator da Subcomissão Permanente do Leite na Câmara Federal, o deputado Alceu Moreira (PMDB-RS) diz que o embrião da conferência deve ser a criação do Conselho Nacional do Leite. Os 1,3 milhão de produtores do país querem melhor estrutura, como energia elétrica potente para resfriar o leite cru e elaborar ração para as vacas com máquinas. Também reivindicam estradas e escolas para evitar que os filho migrem às cidades. Moreira diz que outra preocupação são os custos. No Brasil, o leite é tributado já na produção, desde o momento da compra da ração e dos insumos. O deputado entende que o Uruguai e a Argentina, que cobram os impostos sobre o lucro, levam vantagem na disputa de mercados: - Aqui, ao olhar para uma vaca, o produtor sabe que 30% do animal pertence ao governo. Depois de um dia marcado por debates internos, hoje devem ser alinhavadas as propostas para a política nacional. Integrante do Conselho Estadual do Leite (Conseleite-RS), Carlos Feijó diz que os produtores exigem, antes de tudo, melhor logística. Uma das reivindicações é por uma escola técnica especializada, nos moldes das que existem em Minas Gerais. Feijó ressalta que é necessário formar ordenhador, inseminador e também funcionários da indústria, como pasteurizadores e controladores de qualidade: - Com melhorias na produção, os primeiros resultados serão produtos de qualidade para o consumidor. Copo cheio O Rio Grande do Sul é o segundo maior produtor de leite do país, atrás de Minas Gerais. Os números gaúchos: - 3,93 bilhões de litros produzidos em 2011, segundo o IBGE - 121.416 produtores - 1,5 milhão de animais - 232 estabelecimentos de laticínios (162 indústrias e 70 postos de resfriamento de leite cru) - 2,67% do PIB gaúcho é desse segmento setor, o que totaliza R$ 5,93 bilhões - 449 municípios produzem leite - 8,6 milhões de litros por dia é a produção média, com base no Sistema de Inspeção Federal (SIF), de 2012 Fonte: Fontes: Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados (Sindilat-RS) e Fundação de Economia e Estatística (FEE). Fonte: Zero Hora 13 INFORMATIVO SEMANAL AGL Modernização a jato A pecuária leiteira foi um dos setores do agronegócio que mais rapidamente se modernizou nos últimos anos. Pressionados por sucessivas portarias governamentais, os produtores investiram pesado em genética, ordenha mecanizada, refrigeração, higiene. Avanços que se traduziram em comprovada melhoria da qualidade do leite. Outro dia, conheci a indústria da CCGL, em Cruz Alta, uma das mais modernas do mundo. Saí impressionado com a sofisticação de processos e equipamentos. Coisa de filme de ficção científica. Mas todos esses investimentos não encontram compensação nos preços pagos pelo varejo, na logística (oferta regular de energia elétrica, por exemplo) e na tributação que incide sobre os insumos básicos da atividade. O Brasil já foi exportador de leite, voltou a importar, mas tem tudo para ser um player mundial neste mercado. Para isso, falta apenas um pouco mais de atenção por parte do governo. Fonte: Zero Hora Avisulat terá a participação de países estrangeiros O coordenador geral do Avisulat 2012 3º Congresso Sul Brasileiro de Avicultura, Suinocultura e Laticínios, Eduardo dos Santos, confirmou a presença de seis países estrangeiros à Feira de Equipamentos, Serviços e Tecnologia, que ocorre paralelamente ao Congresso, de 21 a 23 de novembro, em Bento Gonçalves, na Serra gaúcha. São eles: Argentina, Colômbia, Cuba, Nigéria, Portugal e República Checa. Durante a coletiva de imprensa realizada na manhã de quarta-feira, dia 07, na sede da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), em Porto Alegre, disse que trata-se de um projeto experimental do Avisulat, com assessoria da Via Marketing, "para gerar prospecção de mercado e novos negócios para ambos os lados". Para Santos, é de grande valia que, com a realização de apenas três edições, o Avisulat confirme a vinda desses representantes das Câmaras de Comércio Exterior. "A ideia é que, nas próximas edições, possamos ampliar a participação de visitantes internacionais porque é de interesse dos setores cada vez mais atender o mercado externo. A oportunidade do setor debater sobre a política estadual e nacional do leite. "O Rio Grande do Sul não perde em nada para os outros estados brasileiros em relação à evolução da cadeia produtiva do leite", garantiu. "Precisamos fazer uma discussão interna para que efetivamente consigamos alcançar números de competitividade internacional, principalmente quanto ao custo de produção." O presidente da Asgav, Nestor Freiberger, definiu o evento como um grande fórum de 14 INFORMATIVO SEMANAL AGL discussão sobre novas tecnologias e um caça talentos de novos profissionais da universidade. Entre os pontos fortes do evento, ele chamou a atenção para os debates em torno do novo código florestal. "Será uma nova era de discussões, um assunto que irá gerar ainda mais polêmicas, conflitos de interesses e de interpretações", disse. "Temos que quebrar velhos paradigmas e estar abertos ao novo."Para finalizar, Rejane Kieling, assistente administrativa do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos (Sips) e coordenadora dos trabalhos científicos Avisulat 2012, falou sobre a participação das caravanas de produtores rurais no evento, totalizando a visita de aproximadamente 2,5 mil produtores, e o papel do Sips em dar uma nova visão para o consumidor do aproveitamento da carne suína no seu dia-a-dia. Quanto à mostra de trabalhos científicos, Rejane enfatizou a inserção do tema Agronegócio entre as categorias de premiação (as demais são Aves, Leite e Suínos) e a participação de outros sete estados, além do Rio Grande do Sul. "Tivemos um aumento de 93% no número de trabalhos aceitos da edição de 2010 para esta", comemorou. As inscrições para o Avisulat 2012 podem ser feitas pelo site www.avisulat.com.br até o dia 16 próximo, (após esta data somente no local) onde também está disponível a programação completa do evento. Mais informações pelo telefone (51) 3076-7002. Fonte: Avisulat SANTA CATARINA Mercoláctea A MERCOLÁCTEA 2012 vai apresentar as inovações tecnológicas para as empresas processadoras e atrairá mais de três mil profissionais do laticínio para visitação. A 4ª edição da Mercoláctea reunirá 120 expositores, oportunizará negócios da ordem de R$ 85 milhões e atrairá mais de 15 mil visitantes-compradores, de 8 a 11 de novembro, em Chapecó. As principais atrações serão o Seminário Internacional do Leite, o Fórum Técnico de Cooperativas de Leite do Mercosul, a Feira de Comercialização de animais, equipamentos, produtos e serviços da indústria Láctea, o Showroom de marcas e produtos lácteos e o Leilão de Elite da raça holandesa - evento inédito na feira. Fonte: Rádio Chapecó 15 INFORMATIVO SEMANAL AGL SC: Deputado quer iogurte e bebidas lácteas no regime de tributação da cesta básica Atento à competitividade dos produtos fabricados em Santa Catarina, o segundo secretário da mesa da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, deputado Reno Caramori (PP), apresentou indicação solicitando ao governador do Estado e ao secretário de Estado da Fazenda medidas que incluam o iogurte e as bebidas lácteas no regime de tributação dos produtos da cesta básica, com alíquota de ICMS reduzida. O deputado Reno argumenta que "a elevação dos custos de produção ao longo dos anos e a maior competitividade de outros estados, que têm tributação diferenciada, estão desestimulando os produtores de lacticínios a investir na ampliação da produção. Defende ainda o parlamentar que a redução de impostos e a inclusão das bebidas lácteas e iogurte no rol de produtos da cesta básica contribuirão para amenizar a situação, aumentar a rentabilidade do setor e a expansão da produção catarinense. Fonte: Diário Caçadorense PARANÁ Preços/PR A estiagem registrada em quase todo o País nos meses de agosto e setembro, somada à valorização da soja e do milho, contribuiu para a elevação do custo de produção de leite em quase todas as regiões produtoras. ''O inverno teve regularidade de chuvas, o que garantiu um bom índice de captação durante a entressafra e manteve a oferta de leite alta. Mas a seca de quase 60 dias ocorrida na sequência começou a refletir na qualidade do pasto a partir do meio de setembro'', descreve o veterinário do Departamento de Economia Rural (Deral), Fábio Mezzadri. Esses movimentos mantiveram o preço do leite equilibrado no Paraná. Nos meses de setembro e outubro a média estadual paga ao produtor se manteve em R$ 0,79 por litro, valor 4,8% inferior ao praticado em setembro do ano passado, quando o litro era comercializado a R$ 0,83. Fonte: Folha Web 16 INFORMATIVO SEMANAL AGL BRASIL CEPEA/LEITE: Com seca prolongada e custos elevados, leite tem nova alta em outubro O preço do leite recebido pelos produtores em outubro referente à produção entregue em setembro subiu 1,3% em relação ao mês anterior, com média de R$ 0,8097/litro (preço líquido), de acordo com pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP - a média é ponderada pelos estados de RS, SC, PR, SP, MG, GO e BA. O preço bruto, que inclui frete e impostos, foi para R$ 0,8808/litro. Em relação a outubro de 2011, porém, o recuo é de 5,5% em termos reais, ou seja, descontando-se a inflação (IPCA) do período. Gráfico 1: Série de preços médios pagos ao produtor - deflacionada pelo IPCA (média de RS, SC, PR, SP, MG, GO e BA) Pesquisadores do Cepea indicam que essa terceira alta consecutiva é consequência da oferta reduzida de leite, dada a estiagem prolongada em várias regiões do Sudeste, 17 INFORMATIVO SEMANAL AGL Centro-Oeste e Nordeste, e da finalização da safra sulista. Além disso, os custos de produção de leite estão quase 20% mais elevados que no mesmo período de 2011 (dados de setembro). O encarecimento da alimentação concentrada é o item que mais pesa, limitando, inclusive, investimentos dos produtores. Em setembro, o Índice de Captação de Leite (ICAP-Leite/CEPEA) registrou queda de 0,5% em relação a agosto. As variações foram relativamente pequenas nos sete estados da pesquisa. A queda mais expressiva, em torno de 2%, foi verificada em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul; em Goiás, a diminuição foi de 1,8%. Em Minas Gerais e no Paraná, o índice ficou praticamente estável. Em São Paulo, houve aumento em torno de 2%. Em relação a setembro de 2011, o índice esteve 1,3% superior. Considerando-se acumulado em doze meses, houve aumento de 2% frente aos 12 meses anteriores. A menor oferta de leite tem elevado os preços também no mercado atacadista. De acordo com dados do Cepea, no atacado do estado de São Paulo, o preço médio do leite UHT em outubro (apurado até o dia 30) teve aumento de 3,1% frente ao mês anterior, com média de R$ 1,89/litro. O valor é praticamente estável se comparado a outubro/11. No caso do queijo muçarela, houve alta de 3,5% no período, com média de R$ 11,13/kg. Em relação a outubro/11, entretanto, registra-se queda de 2,7% em termos nominais. A pesquisa é feita diariamente com laticínios e atacadistas e tem o apoio financeiro da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL). Nesse cenário, a maior parte dos agentes de mercado consultados pelo Cepea espera que os preços do leite tenham estabilidade ou alta para o próximo pagamento. Para novembro (referente à produção entregue em outubro), 54% dos compradores de leite entrevistados (que representam 33% do volume amostrado) acreditam em estabilidade de preços. Para 44% dos laticínios/cooperativas (que respondem por 64% do volume de leite da amostra) deve haver alta de preços, e apenas 2% dos entrevistados, que representam 3% do volume amostrado, acreditam em queda de preços. AO PRODUTOR - A maior alta de preços foi novamente observada no estado de Goiás, de 3,7%. A média foi para R$ 0,8572/litro (valor líquido), a maior entre os estados pesquisados que compõem a média "nacional". Em Minas Gerais, houve ligeiro aumento de 0,3%, com média de R$ 0,8233/litro. No estado de São Paulo, o preço médio aumentou 0,9%, com o litro a R$ 0,8422. No Espírito Santo, o preço médio líquido foi de R$ 0,8005/litro em outubro, alta de 2,8% frente a setembro. No Rio de Janeiro, houve aumento de 4,9%, com média de R$ 0,8868/litro. Em Mato Grosso do Sul, houve ligeira queda de 0,3%, com média de R$ 0,7092/litro. No Rio Grande do Sul, a alta foi de 0,9%, com o litro a R$ 0,7457. Em Santa Catarina, com o acréscimo de 1,6%, a média foi para R$ 0,7887/litro. No estado paranaense, houve alta de 1,9%, com média de R$ 0,7859/litro. Na Bahia, o preço médio foi de R$ 0,8053/litro, aumento de 1,5% frente ao 18 INFORMATIVO SEMANAL AGL mês anterior. No Ceará, a alta foi de 3%, com média de R$ 0,8519/litro. Fonte: CEPEA/USP Câmara aprova emenda sobre débitos do crédito rural O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira a Medida Provisória (MP) 574 e a emenda do deputado federal Luis Carlos Heinze (PP-RS) que prevê a reabertura do programa de refinanciamento dos débitos dos produtores rurais inscritos em Dívida Ativa da União, que encerrou em julho do ano passado. A proposta segue para análise dos senadores. Segundo o deputado, pela nova proposta, negociada com o governo, os mutuários terão até o dia 31 de agosto de 2013 para aderir ao benefício que prevê bônus de 33% a 70%, de acordo com o tamanho da dívida. "Porém, só terão direito aos descontos e ao parcelamento em até 10 anos as operações inscritas até outubro de 2010", afirmou. O deputado lembra que já havia apresentado medida semelhante na MP 565, convertida na Lei 12.716/08, mas a Presidência da República vetou o dispositivo. Ele explicou que a sugestão recusada pelo Palácio do Planalto previa a suspensão das execuções até dezembro de 2013. Na emenda aprovada nesta sessão, a cobrança judicial só cessará a partir da confirmação do pagamento da primeira parcela. Heinze afirmou que os dados da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional mostram que 110.361 contratos estão inscritos na Dívida Ativa da União, envolvendo pelo menos 500 mil produtores rurais, entre os devedores principais e seus avalistas. Em fevereiro deste ano, último dado disponível, as dívidas somavam R$ 11,5 bilhões. Ele diz que a Lei 11.775/08 possibilitou o refinanciamento de 15.940 contratos, mas até o início deste ano 6.441 acordos foram rescindidos por falta de pagamento. "Esses números provam que algo está errado. Não há como pagar essa conta da forma como está. São valores absurdos, carregados de juros e correções. Nenhuma atividade agrícola tem rendimento suficiente para acompanhar juros tão elevados", declarou. Fonte: Agência Estado 19 INFORMATIVO SEMANAL AGL Crise no setor leiteiro desestimula produtores a permanecerem na atividade Custos altos de produção somados à importação de leite mais barato que o nacional prejudicam lucratividade de quem produz no Brasil. O setor leiteiro está enfrentando uma crise. Os custos de produção aumentaram e o preço pago ao produto não acompanhou. A entrada cada vez maior de lácteos importados com preços mais baixos que os brasileiros também atrapalham. Com esse cenário, já tem muitos produtores pensando em desistir da atividade. Na família Fortes já são quatro gerações trabalhando na produção de leite. A propriedade do interior de São Paulo começou com o bisavô de Thiers Fortes, passou para o avô, pai e agora ele e o irmão tocam as atividades. Quando assumiram a propriedade, acreditavam que nunca iam trabalhar em outra atividade. Mas agora já começam a pensar em deixar a produção leiteira. Um dos maiores problemas está na importação de leite. Há muitos anos se fala da entrada de produto importado, mas, segundo o produtor, esse cenário vem ficando ainda pior nos últimos anos. Os produtos estrangeiros chegam para as fábricas brasileiras com valor inferior, por conta de impostos e também de exigências sanitárias brasileiras que não são impostas lá fora. Com produtos mais baratos na indústria nacional, a remuneração para os produtores fica prejudicada. - O governo deveria dar mais atenção para nós. A gente está precisando de medida de contenção a essa importação com urgência, porque senão o setor deve parar. O produtor de leite vai parar de tirar leite – diz Thiers Fortes. Outro problema está no custo de produção. Os preços da soja e do milho subiram. Somando isso com a mão de obra, a alta chega a 40%. Mas o preço recebido pelo leite continua o mesmo do ano passado, entre R$ 0,90 e R$ 0,93 por litro. - Não tem como dar soja e milho para a vaca, a gente não sabe mais como fazer para reduzir custos – fala Thiers Fortes. No Vale do Paraíba, os produtores já trocaram soja e milho por polpa cítrica e também cevada. A redução é de 40% nos custos de R$ 10 ao dia por animal para apenas R$ 6. O problema é que também há redução na quantidade de produção de leite. 20 INFORMATIVO SEMANAL AGL - O leite, baixo do jeito que está, e com os custos altos, a gente tem que tirar de alguém e infelizmente a gente tira dos animais. Não é o certo, mas é o que nós temos que fazer. Nós estamos nutrindo um pouco menos os animais, causa que vai gerar problema para a gente. Esses animais terão a taxa de concepção baixa e ano que vem não vão produzir na época certa com o pico de lactação que é necessário. Os pastos continuam lotados com os animais, mas não tem a produção necessária – lamenta o produtor rural Marcelo Medeiros. A redução é de 20% na produção de cada vaca. Mas a situação não pode continuar assim, por isso os produtores da região já estão planejando protestos públicos em rodovias federais para chamar atenção do governo e da sociedade perante a situação. - O governo tem que olhar pra nós, porque o produtor não está resistindo. Ele não vai conseguir tocar a propriedade. Se continuar dessa forma ele não tem mais quatro ou cinco meses de vida – diz Medeiros. Segundo o presidente da Leite Brasil, Jorge Rubez, a crise no setor leiteiro chegou em um momento crucial. Ele defende um posicionamento definitivo. - Vai ter que aumentar o preço ao produtor para ele conseguir sobreviver. E isso tem reflexo sim no preço final. Não há outra alternativa, senão nós vamos ter que importar leite de fora ao invés de gerar emprego aqui no Brasil. Nós vamos gerar no Mercosul ou em outros países – declara Jorge Rubez. CANAL RURAL Conferência Nacional do Leite debate nova política para o setor Uma nova política para o crescimento do setor leiteiro no Brasil, que envolve 1,3 milhão de produtores e movimenta R$ 50 bilhões por ano, começou a ser discutida nesta terçafeira (6/11), na I Conferência Nacional do Leite, que acontece até quinta-feira (8/11), em Brasília (DF). O evento, realizado pela Subcomissão Permanente do Leite da Câmara dos Deputados, tem por objetivo a elaboração de novas diretrizes para o segmento, a partir de proposições que serão debatidas, hoje e amanhã, por representantes de entidades representantes de toda a cadeia produtiva. Os principais pontos, consolidados em um documento, serão entregues, no último dia do encontro, aos ministros Mendes Ribeiro 21 INFORMATIVO SEMANAL AGL (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e Pepe Vargas (Desenvolvimento Agrário), em solenidade na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). “Vamos consolidar em um documento tudo aquilo que estamos discutindo e defendendo ao longo destes anos”, disse o presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA, Rodrigo Alvim. As propostas estão divididas em 11 temas: sanidade, defesa comercial, capacitação e assistência técnica, políticas de crédito, tributação, infraestrutura e logística, promoção comercial, legislação, fiscalização, pesquisa e desenvolvimento e organização do setor. Todos estes pontos foram discutidos, hoje, por três grupos temáticos, em reuniões simultâneas na CNA, na Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Cada grupo ficou responsável por um conjunto de propostas, que serão finalizadas amanhã (7/11), durante encontro na sede da Embrapa. Estão envolvidos nos debates representantes dos produtores, indústrias, cooperativas, trabalhadores rurais, comércio e governo federal. O grupo que se reuniu na CNA, composto por pecuaristas e trabalhadores rurais, debateu as políticas voltadas para a produção primária. Para o deputado Alceu Moreira (PMDB-RS), relator da subcomissão na Câmara e que esteve na abertura do encontro na sede da entidade, o documento deve ter propostas “qualificadas e exeqüíveis”. “Queremos uma política que seja efetivamente cumprida”, afirmou o parlamentar. Também participaram da reunião os deputados Junji Abe (PSD-SP), Celso Maldaner (PMDB-SC) e Carlos Magno (PP-RO), além de representantes das Federações de Agricultura e Pecuária e entidades ligadas aos trabalhadores. Fonte: Portal Lácteo IN 62 A Instrução Normativa 62, do Mapa, que impõe padrões de qualidade e sanidade na produção de leite, completa um ano em janeiro de 2013, mesmo mês que o Nordeste brasileiro passa a cumprir as normas. De acordo com Jorge Rubez, presidente da Leite Brasil, a adesão da região vai gerar mais qualidade e uniformidade ao produto no país. Fabricantes, no entanto, acreditam que não são apenas normas técnicas que resolverão os problemas da cadeia produtiva, como os altos custos da produção. Fonte: Canal Rural 22 INFORMATIVO SEMANAL AGL Produção Indústrias e cooperativas afirmam que é necessário desenvolver mais o campo para melhorar a produção e a qualidade do leite. Dados do IBGE apontam que o volume diário de 80% dos produtores é até 50 litros. O número é preocupante se for levado em conta o estudo que diz que, nos próximos 15 anos, serão necessários mais de 200 bilhões de litros para atender a demanda mundial. Para o presidente da G-100, José Carnieli, as cooperativas têm papel fundamental no processo de impulsionar o aumento da produção e da qualidade do leite, mas não conseguem eficiência suficiente, já que trabalham com altos custos e com a falta de políticas públicas. Fonte: Canal Rural MAPA discutirá proposta de Regulamento Técnico de Soro de Leite O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) realizará uma reunião no próximo dia 21 de novembro para discussão e fechamento da proposta de Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Soro de Leite, envolvendo o setor público e privado. O objetivo é estabelecer a identidade e os requisitos mínimos de qualidade que deve atender o Soro de Leite, em suas diferentes formas, destinado ao consumo humano. Fonte: MAPA Mendes Ribeiro recebe representantes da Organização Mundial dos Fazendeiros O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, recebeu nesta terça-feira (06), em Brasília, representantes da Organização Mundial dos Fazendeiros. O grupo apresentou ao ministro a organização internacional, que se propõe a defender os interesses dos agricultores do mundo inteiro. A comitiva já visitou com o mesma finalidade, o Chile, a Argentina, o Uruguai e o Paraguai. "Cada país tem políticas agrícolas diferentes. O Brasil é um País que se destaca pela representatividade de suas entidades agrícolas e por possuir políticas diferenciadas na área da agricultura. Temos o seguro agrícola e o Plano Safra que disponibiliza créditos para os agricultores. Além disso, acreditamos que é obrigação do estado estar perto do 23 INFORMATIVO SEMANAL AGL produtor, auxiliando no que for preciso", destacou Mendes Ribeiro Filho. Fundada em 29 de março de 2011, em Bruxelas, a missão da Organização Mundial dos Fazendeiros é reunir organizações de produtores agrícolas nacionais e organizações de cooperativas agrícolas, a fim de criar políticas que favoreçam os agricultores mundiais. Além de incentivar a participação dos agricultores no desenvolvimento rural sustentável, no meio ambiente e nos novos desafios, que surgem, como as alterações climáticas. Também participaram do encontro, o secretario interino de Política Agrícola, Edilson Guimarães, e o secretário substituto de Relações Internacionais do Agronegócio, Lino Colsera. Fonte: Mapa Conferência nacional traça objetivos para aperfeiçoar a produção em todo o país Menos custos e melhor logística para os produtores, mais alimentos de qualidade a preços justos na mesa do consumidor. Estas metas estão sendo buscadas pelos participantes da 1ª Conferência Nacional do Leite, que termina nesta quinta-feira, em Brasília. Um documento propondo uma política brasileira para o setor, que movimenta R$ 50 bilhões por ano, será apresentado ao final do evento. Relator da Subcomissão Permanente do Leite na Câmara Federal, o deputado Alceu Moreira (PMDB-RS) diz que o embrião da conferência deve ser a criação do Conselho Nacional do Leite. Os 1,3 milhão de produtores do país querem melhor estrutura, como energia elétrica potente para resfriar o leite cru e elaborar ração para as vacas com máquinas. Também reivindicam estradas e escolas para evitar que os filho migrem às cidades. Moreira diz que outra preocupação são os custos. No Brasil, o leite é tributado já na produção, desde o momento da compra da ração e dos insumos. O deputado entende que o Uruguai e a Argentina, que cobram os impostos sobre o lucro, levam vantagem na disputa de mercados: - Aqui, ao olhar para uma vaca, o produtor sabe que 30% do animal pertence ao governo. Depois de um dia marcado por debates internos, nesta quarta-feira devem ser alinhavadas as propostas para a política nacional. Integrante do Conselho Estadual do Leite (Conseleite-RS), Carlos Feijó diz que os produtores exigem, antes de tudo, melhor logística. Uma das reivindicações é por uma escola técnica especializada, nos moldes das que 24 INFORMATIVO SEMANAL AGL existem em Minas Gerais. Feijó ressalta que é necessário formar ordenhador, inseminador e também funcionários da indústria, como pasteurizadores e controladores de qualidade: - Com melhorias na produção, os primeiros resultados serão produtos de qualidade para o consumidor. Fonte: Zero Hora Aumento na renda global terá "grandes implicações" para o setor de lácteos Durante a World Dairy Summit, da Federação Internacional de Lácteos (IDF), realizada na Cidade do Cabo, África do Sul, o diretor sênior de política da FAO, Michael Griffin, disse que o aumento da renda em todo o mundo levará a um crescimento na demanda por produtos lácteos. "Quando as pessoas têm mais dinheiro para gastar em diferentes alimentos, isso tem grandes implicações para o leite e o setor leiteiro. À medida que as pessoas têm maiores rendas, elas tendem a consumir mais produtos, incluindo os lácteos", disse Griffin, falando durante a sessão de Políticas e Economias Leiteiras. "Existe uma crescente demanda por produtos lácteos no mundo e existe um crescimento na produção doméstica de leite em muitos países, mas também haverá maiores oportunidades comerciais". De acordo com Griffin, esse aumento global na demanda por lácteos tem sido em grande parte direcionado por esses países que anteriormente não tinham o hábito de consumir leite. Uma longa lista de processadores de lácteos, incluindo Nestlé, Arla Foods e Fonterra, tomaram medidas para explorar essa explosão de consumo de lácteos. Os produtores lácteos da Fonterra estabeleceram uma presença no Sudeste da Ásia e na China. A processadora neozelandesa também estabeleceu uma série de fazendas leiteiras na China nos últimos anos para suprir melhor a crescente demanda chinesa. Outras empresas, incluindo a dinamarquesa Arla Foods, impulsionaram sua presença em nações em desenvolvimento através de acordos e joint ventures. Como resultado dos aumentos no consumo, esses países em desenvolvimento em breve produzirão a maioria do leite mundial, disse Griffin. "Assim, de agora em diante, os países em desenvolvimento produzirão a maioria do leite no mundo. Isso significa que o alcance de produtos e a forma como o leite é consumido, diretamente como bebida ou como produtos lácteos, poderá mudar substancialmente nos próximos anos".Griffin disse, entretanto, que qualquer aumento na 25 INFORMATIVO SEMANAL AGL produção terá que vir de aumentos na produtividade, à medida que as terras agrícolas têm disponibilidade limitada. "Em termos de novas terras, muito poucas novas terras deverão entrar na produção. Se houver uma maior produção, será por causa de ganhos na produtividade. Ao mesmo tempo, a produção de produtos lácteos e o processamento são altamente intensivos em seus requerimentos para água, a qual está se tornando um recurso cada vez mais escasso", disse ele. Fonte: Dairy Reporter IDF: "2011 foi um ano de ouro para os lácteos" O sumário de um relatório, promovido nessa semana durante o World Dairy Summit, realizado na Cidade do Cabo, África do Sul, mostra 2011 como um ano positivo para a produção global de lácteos. "O ano passado foi um ano de ouro para os lácteos", disse o editor do relatório "World Dairy Situation 2012", Adriaan Krijger. O relatório se baseou em questionários preenchidos por comitês nacionais da Federação Internacional de Lácteos (IDF) e mostrou que a produção global de leite aumentou em 2,5%, para 749 milhões de toneladas em 2011 devido aos maiores preços do leite. Krijger disse que esse aumento na produção de leite foi uma melhora com relação ao aumento de 2010, de 2%. "O clima em 2011 foi favorável e a demanda por produtos lácteos foi forte, resultando em preços maiores. A produção extra de leite foi facilmente absorvida pelo mercado global". Krijger apresentou os dados que mostraram que a produção mundial para todos os produtos lácteos foi maior no ano passado, mas o crescimento foi especialmente pronunciado nas categorias de manteiga e leite em pó. A demanda para manteiga no ano passado foi em grande parte atribuída ao crescimento excepcional nos Estados Unidos e na Nova Zelândia. "Parte da razão pela qual a demanda por leite em pó desnatado aumentou muito foi que muitos processadores sentiram que o leite em pó integral era muito caro e, dessa forma, substituíram seu uso para leite em pó desnatado em conjunto com a gordura do leite", disse ele. Com relação aos padrões de consumo de lácteos, houve uma forte melhora nos últimos seis anos na América do Sul (26%), África (22%) e Ásia (13%), enquanto a demanda na Europa declinou. "O aumento do Produto Interno Bruto (PIB) e o forte crescimento da população nessas regiões resultaram em um aumento na demanda por lácteos no mundo em desenvolvimento". Os quatro principais 26 INFORMATIVO SEMANAL AGL países exportadores de lácteos são União Europeia (UE), Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia. "O comércio mundial de lácteos somou 58,2 milhões de toneladas em 2011, um aumento de 10%. Isso é bem acima da taxa média de crescimento de 4% na última década. Todos os exportadores se beneficiaram desse aumento na demanda, embora a Europa tenha em seu favor uma taxa de câmbio euro/dólar mais competitiva". Uma outra característica marcante de 2011 foi a intensa atividade de fusões e aquisições, particularmente na Europa, mas também no Brasil. A Lactalis comprou o controle acionário na Parmalat, enquanto a General Mills comprou a Yoplait. No Brasil, a LeitBom e a Bom Gosto se uniram formando a LBR, com vendas anuais de US$ 1,8 bilhão. Apesar do bom desempenho no ano passado nas vendas globais de lácteos, esse ano não está tão promissor em termos de crescimento. "A produção deverá desacelerar mais na segunda metade de 2012, como consequência dos menores preços e dos maiores custos dos alimentos animais, bem como da situação climática adversa em grande parte do mundo". Fonte: Milk Point Agricultura Familiar O ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, participou do encerramento da 1ª Conferência Nacional do Leite, em Brasília. Pepe enfatizou a importância do setor para a agricultura familiar e o apoio dado pelo MDA. O ministro destacou, ainda, que 80% dos estabelecimentos rurais do Brasil que produzem leite são de agricultores familiares, o que significa 1,1 milhão dos 1,3 milhão estabelecimentos totais. “A cadeia produtiva do leite é de longe a mais importante da agricultura familiar brasileira, 58% da produção do leite vem da agricultura familiar”, frisou. As políticas públicas do ministério que, nas ultimas décadas, desempenharam importante papel no desenvolvimento do setor foram citadas pelo ministro, que observou que os avanços são positivos, mas não satisfatórios. Fonte: MDA 27 INFORMATIVO SEMANAL AGL Leite/RO A Fundação Banco do Brasil aprovou o financiamento de um projeto no valor de R$ 350 mil, que envolverá diretamente 90 produtores rurais de seis municípios, destinado a melhorar e ampliar a produção leiteira. Segundo o deputado federal Padre Ton, do PT-RO, trata-se da adoção, pelos produtores, do programa Balde Cheio, já executado em propriedades rurais de 23 municípios de Rondônia, e que apresenta excelentes resultados na produção diária de leite, utilizando-se menor área de pastagem. O deputado lamenta o fato de ainda haver muita resistência à mudança na política de produção leiteira em Rondônia, não apenas por parte do governo do Estado, mas também por parte dos próprios produtores. Fonte: Rondoniadinamica Vigor A Vigor Alimentos teve prejuízo líquido de R$ 2,7 milhões no terceiro trimestre deste ano. No mesmo período do ano passado o prejuízo foi de R$ 25,8 milhões. Essa comparação é 'pro-forma', uma vez que a Vigor só existia como uma divisão da JBS no ano passado. Entre julho e setembro deste ano, a Vigor obteve receita líquida de R$ 340,3 milhões, crescimento de 4,3% sobre os R$ 324,5 milhões registrados um ano antes. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) da Vigor no terceiro trimestre atingiu R$ 9,6 milhões, salto de 22,7% na comparação anual. A margem Ebitda da Vigor passou de 2,4% no terceiro trimestre do ano passado para 2,8% no fim de setembro deste ano. Apesar do melhor desempenho tanto no que refere à receita quanto ao Ebitda, as despesas com vendas comeram os resultados. Fonte: Valor Online 28 INFORMATIVO SEMANAL AGL MUNDO Comenzó a rodar el 13er. Congreso Panamericano de la Leche En el último Congreso Panamericano de la Leche, celebrado en Asunción, Paraguay, en junio de este año, fue designada la ciudad de Querétaro, México, para ser la sede del 13er. Congreso Panamericano de la Leche en 2014. La pasada semana, el Secretario General, Eduardo Fresco León, la Coordinadora de Información y Eventos de FEPALE, Graciana Pol, realizaron un viaje a México, a fin de reunirse con los asociados y directores de ese país y dar inicio a los preparativos del evento. Se realizó una extensa y cordial reunión en la ciudad de México donde estuvieron presentes el Lic. Raúl Riquelme (Presidente de Canilec), Lic. Alfonso Gutiérrez (Vicepresidente de Canilec), José García (Director Ejecutivo de Canilec), C.P. Carlos Kasuga (Presidente de Yakult y Vicepresidente de FEPALE), Lic. José Luis Villicaña Vázquez (Director de FEPALE), Ing. José Carlos Calzada (Canacintra), la Dra. Rosa Leticia Segura Medina (Canilec). Asimismo se realizó una visita a la ciudad sede del próximo Congreso, Querétaro, donde se mantuvieron reuniones con los Secretarios de Turismo del Gobierno del Estado de Querétaro, Lic. Mauricio Salmón Franz y de Desarrollo Agropecuario, Ing. Manuel Valdes Rodríguez; representantes de organizaciones de productores locales: el Presidente de la Unión Ganadera Regional de Querétaro, Sr. Miguel Osores Irastorza y el Sr. Enrique Rubín Colea. Además se recorrieron las instalaciones de dos Centros de Convenciones y hoteles a ser seleccionados para la realización del evento y alojamiento de los participantes. Las reuniones mantenidas y visitas realizadas fueron sumamente provechosas y desde ya se prevé que el próximo Congreso será todo un éxito. Fonte: Fepale 29 INFORMATIVO SEMANAL AGL Encuentro de Cooperativas Lecheras Latinoamericanas Dado que el año 2012 fue declarado por las Naciones Unidas el Año Internacional de las Cooperativas, la Federación Panamericana de Lechería (FEPALE) junto con su asociada la Organización de Cooperativas Brasileras (OCB), realizarán un Encuentro de Cooperativas Lecheras Latinoamericanas. Este Encuentro fue programado teniendo en cuenta lo que representan las Cooperativas en el sector lácteo a nivel mundial, aprovechando este año tan especial para reunir a líderes de cooperativas para discutir e intercambiar información y opiniones. El evento se llevará a cabo el próximo 21 de noviembre en la ciudad brasileña de Goiânia (Goiás), y están previstas la realización de dos conferencias sobre el Cooperativismo y una Mesa Redonda con líderes de Cooperativas de varios países de Latinoamérica. Los organizadores hacen extensiva la invitación a aquellos integrantes de Cooperativas lecheras a participar del mismo. Fone: Fepale Produção de leite na Nova Zelândia deverá desacelerar em 2013 A produção de leite na Nova Zelândia, maior exportador mundial de lácteos, deverá aumentar em 7,3% no ano de 2012 para um recorde de 20,35 milhões de toneladas, impulsionado pelas "excelentes condições de pastagens", disse o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). De fato, em 2011 foi registrado um crescimento de 10%, o aumento nos dois últimos anos na produção "é prova do potencial genético do rebanho leiteiro da Nova Zelândia, que estava somente esperando as condições ambientais certas para se expressar", disse o USDA. Entretanto, as excelentes condições climáticas deverão chegar ao fim, assim como os aumentos extraordinários na produção. "Durante a primeira metade de 2012, os produtores estavam operando sob uma previsão de preço de leite relativamente alta, fornecendo a eles confiança para comprar ou acumular suplementos para aumentar a produção", disse o relatório. Mas a recente redução na previsão do preço cortou as esperanças dos produtores. O USDA previu que a produção de leite da Nova Zelândia se manterá em 2013 pela primeira vez em cinco anos, em 20,2 milhões de toneladas, e não apresentará as altas taxas de crescimento da produção. A produção de leite da Nova Zelândia é vista como uma importante influência 30 INFORMATIVO SEMANAL AGL nos preços internacionais, com os excedentes de leite afetando as quantidades de leite em pó, manteiga e gordura do leite. Produção de leite da Nova Zelândia e variações anuais Fonte: Attache report, USDA. Ano do Dragão "aquece" importações de leite da China O Ano do Dragão está estimulando o país mais populoso do mundo, aumentando a demanda por leite em pó. As pessoas que nascem no Ano do Dragão tendem, de acordo com as comunidades que seguem o zodíaco chinês, a ser abençoadas com sorte, nobreza, força e sabedoria. Muitos consideram que as famílias com três membros Dragão são abençoadas com muita sorte. Essa crença estimulou um aumento de 5% nas taxas de nascimento da China, equivalente a cerca de 800.000 bebês durante o ano, que, por sua vez, impulsionarão as importações de produtos lácteos para bebês, cada vez mais popular entre as mães do país. O aumento de nascimentos está aquecendo o comércio chinês, disseram analistas do DairyCo do Reino Unido, informando um aumento de 20%, para 414.000 toneladas de leite em pó importados pelo país nos primeiros oito meses de 2012. O fortalecimento da demanda e a falta de confiança pelos consumidores chineses no leite doméstico após uma série de escândalos de contaminação, levou a equipe do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Pequim a aumentar as estimativas para importações de leite em pó. As importações de leite em pó desnatado alcançaram 252.000 toneladas nesse ano, 15.000 toneladas a mais do que era esperado anteriormente, e aumentou em 35% com relação ao ano anterior. As importações de leite em pó integral foram previstas em 420.000 toneladas, um aumento de 88.000 31 INFORMATIVO SEMANAL AGL toneladas, e um aumento de 31% com relação a 2011. Esses aumentos vieram apesar das expectativas de aumento de 5,8%, para 33,85 milhões de toneladas na produção doméstica de leite, impulsionada pelo crescimento no rebanho leiteiro e na melhora dos alimentos animais. O economista de agronegócios do National Austrália Bank, Michael Creed, disse: "A demanda chinesa para leite em pó integral no último mês tem sido excepcional, com as importações em setembro mais que dobraram em relação ao ano anterior". O efeito do Dragão no consumo de lácteos está sendo visto em alguns países vizinhos também, como Vietnã, onde um hospital em Ho Chi Minh reportou taxas médias de nascimento diário de 126 no começo do ano, aumentando para 200 no mês passado. Fonte: Agrimoney IDF: Importância econômica da indústria de lácteos A atividade leiteira pode ser considerada uma produção agrícola universal: pessoas ordenham as vacas em quase todos os países do mundo, sendo vital para o sistema global de alimentos e para a sustentabilidade das áreas rurais. É fato que a indústria de lácteos contribui ativamente para as economias de uma série de comunidades, regiões e países. Atualmente, percebemos uma crescente demanda mundial e a indústria está globalizando-se, aumentando, dessa forma, o alcance e a intensidade do comércio global de lácteos. Entretanto, a questão de como e quais critérios podemos objetivamente avaliar os benefícios econômicos do setor de lácteos ainda permanece. Os dados a seguir visam sumarizar os diferentes aspectos da economia de lácteos, como atestada por várias fontes de dados. Os benefícios econômicos dos lácteos podem ser avaliados do ponto de vista de: produção, comércio e empregos. Elementos chave a serem desenvolvidos Produção Em 2011, a produção de leite foi estimada em 748,7 milhões de toneladas, das quais 620,7 milhões de toneladas eram de leite de vaca, produzidos por 260 milhões de vacas. 32 INFORMATIVO SEMANAL AGL O número de fazendas leiteiras depende bastante dos países e dos sistemas de produção. Dados mais recentes da Organização para Alimentos e Agricultura das Nações Unidas (FAO) mostram que o valor da produção bruta de agricultura equivale a US$ 3.282 bilhões, enquanto que o leite cru produzido no mundo equivale a US$ 292 bilhões. Em uma escala global, o valor do leite representou 8,9% do valor de todos os produtos agrícolas em 2010. Na última década, o valor do leite, bem como o valor de todos os produtos agrícolas, mostrou uma tendência de alta. O valor da produção de leite, do total da produção agrícola, representa entre 8,5% e 10,5%, dependendo do ano. Essa participação também varia de acordo com os países. Em particular, ela representa mais de 20% do valor agrícola total nos seguintes países: 33 INFORMATIVO SEMANAL AGL A indústria de lácteos é particularmente importante para as economias agrícolas desses países. Comércio Em 2011, o comércio mundial de produtos lácteos, principalmente manteiga e butteroil (gordura anidra de leite), leite em pó desnatado, leite em pó integral, leite condensado e queijos, representaram 58,2 milhões de toneladas em equivalente leite (excluindo o comércio dentro da União Europeia). Isso representa 7,8% da produção mundial de leite. Em termos de valor, a FAO estima que o comércio de produtos lácteos (agregado contendo leite, creme, manteiga, queijo, soro de leite, buttermilk, leite em pó, iogurte e caseína) seja de US$ 64 bilhões, o que significa 5,9% de todos os produtos agrícolas comercializados. Esse dado aumenta para US$ 69 bilhões, se a lactose e as fórmulas infantis forem incluídas, o que significa 6,4% do comércio de produtos agrícolas. Desde 2000, o valor do comércio de produtos lácteos inclinou ao aumento, enquanto a participação no comércio global agrícola vem flutuando. Os produtos comercializados têm 34 INFORMATIVO SEMANAL AGL um papel de dar suporte ao setor de processamento de lácteos do país, particularmente em países sem produção doméstica de leite suficiente. Os lácteos são necessários para o balanço comercial em muitos países, mas, novamente, alguns países são mais dependentes que outros quando se fala sobre comércio de produtos lácteos, conforme mostra o mapa. 35 INFORMATIVO SEMANAL AGL Empregos O setor de lácteos tem um papel importante no fornecimento de empregos para as comunidades rurais. A produção e o processamento de lácteos fornecem emprego, não somente para pessoas que trabalham nas fazendas leiteiras ou em plantas leiteiras, mas também, para o setor todo, desde insumos e prestadores de serviços até na comercialização de produtos terminados. A nível de fazenda, é possível contabilizar o número de pessoas que trabalham em fazendas leiteiras em comparação com a força de trabalho total agrícola, como foi feito recentemente em 27 países. Em média, a força de trabalho no setor de lácteos representou 3% de todos os empregos agrícolas, mas esse dado cobre uma ampla gama de situações. 36 INFORMATIVO SEMANAL AGL É difícil estimar o número de pessoas que trabalham na indústria de processamento de lácteos em escala global, mas algumas fontes nacionais mostram que poderia haver até 200.000 (na Rússia), 230.000 (na China) e 500.000 (no Egito), o que equivale a 8% da força de trabalho industrial no caso do Egito. Os benefícios da produção leiteira em termos de empregos, é especialmente relevante nos países em desenvolvimento. Globalmente, cerca de 150 milhões de propriedades leiteiras familiares de pequena escala, equivalentes a 750 milhões de pessoas, estão envolvidas na produção de leite. Podem ser adicionados empregos relacionados ao transporte, processamento e comercialização de leite. Por exemplo, a FAO também estima que na África Oriental e no Oriente Próximo, para cada 100 litros de leite produzidos localmente, até cinco empregos são criados em indústrias relacionadas. O conceito de multiplicador também é interessante. Como definido pelo American Bureau of Economic Analysis, os multiplicadores de emprego são uma série de trabalhos criados para aumentar as vendas industriais anuais em um milhão de dólares. Por exemplo, nos Estados Unidos, o multiplicador de empregos de fazendas leiteiras mais a indústria de processamento é de 28,1, correspondendo a um adicional de 922.000 empregos por milhão de dólares. Considerações finais O setor de lácteos é uma indústria global dinâmica, com tendências de crescimento estável de produção (+2,4% anualmente em média desde 2000), que deverão continuar em curto prazo. Essas tendências são direcionadas por uma maior demanda por 37 INFORMATIVO SEMANAL AGL proteínas animais que acompanha o crescimento da população e o crescimento da renda nas economias emergentes. O consumo de produtos lácteos deverá consequentemente aumentar em 20% ou mais antes de 2021, de acordo com a FAO e a OECD. Nesse contexto, a produção e o processamento de lácteos claramente aparecem como indústrias de extrema importância na contribuição para o desafio global de segurança alimentar. Fonte: IDF gDT: Preço médio de lácteos apresenta pequena reação em leilão O evento realizado na última terça-feira (06/11) pela plataforma gDT (Global Dairy Trade) apresentou pequena reação no preço médio de lácteos, aumentando apenas 1,1% e fechando em US$ 3.387/tonelada. A cotação do leite em pó integral caiu 2,5% e ficou em US$ 3.352/tonelada. O leite em pó desnatado apresentou um aumento 3,9%, fechando em US$ 3.449/tonelada e o queijo cheddar apresentou aumento de 2,5% fechando a US$ 3.037/tonelada. Fonte: MilkPoint Gráfico 1 - Histórico dos índices de variação do gDT 38 INFORMATIVO SEMANAL AGL Gráfico 2: Histórico de preços de produtos lácteos (gDT) Domino's Pizza e produtores de leite dos EUA: uma parceria que deu certo O que começou como uma tentativa de vender mais queijos para pizzas tomou novas dimensões. Isso porque a parceria entre os produtores de leite dos Estados Unidos e a rede de pizzaria, Domino's Pizza, tem sido "realmente extraordinária", segundo o presidente e diretor executivo da rede, Patrick Doyle, que participou da reunião anual da Federação Nacional de Produtores de leite e do Dairy Management Inc. (DMI), em Orlando, na semana passada. Doyle descreveu uma série de atividades que a rede de pizzaria tem realizado como resultado de sua parceria com o DMI, que gerencia o programa nacional checkoff (que arrecada fundos com o apoio dos próprios produtores para promover e impulsionar a indústria de lácteos do país). Essas atividades incluem: - Um compromisso com o queijo. Como Doyle explicou, a companhia passou por uma transformação, começando em 2008, focando em produtos de melhor sabor. Deixar uma pizza com sabor melhor significa adicionar mais queijo. De fato, a Domino's adicionou queijo extra durante os últimos três anos em volume suficiente para aumentar a venda em quase 3 bilhões de quilos de leite equivalente com relação ao que teria sido vendido antes da transformação. - A pizza introduzida recentemente com duas camadas de queijo. O produto adiciona cerca de 40% mais queijos do que a média. "É um produto absolutamente fabuloso", 39 INFORMATIVO SEMANAL AGL disse Doyle. - Como parte desse lançamento, a Domino's convidou os produtores de leite a distribuir fatias em 13 lojas do Meio-Oeste em 23 de outubro. Essa foi uma medida bem sucedida para todos: os produtores de leite puderam falar sobre seus produtos e os consumidores puderam aprender mais sobre de onde vem os alimentos. - Oferta de "Smart Slice" (fatias inteligentes) de pizza nas escolas. Atualmente, o "Smart Slice" está em mais de 400 escolas em 37 estados dos Estados Unidos. O DMI ajudou a Domino's a encontrar o tipo de queijo que cumpriria com as diretrizes do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) para lanches escolares. - Aumento das exportações de queijos dos Estados Unidos aos restaurantes da Domino's no Japão e na Coreia, bem como em lojas do Oriente Médio e até mesmo para a Austrália, que é exportadora de lácteos. "Queremos ter nossos lácteos nesses mercados quando podemos", disse Doyle. - Uma "transformação varejista", começando com uma série de lojas na região de Seattle, Washington. Os clientes podem entrar e ver suas pizzas sendo preparadas por trás de uma janela de vidro. E assim, a Domino's mostra os ingredientes que está usando em suas pizzas. Como mais um bônus aos produtores de leite, a Domino's instalou refrigeradores em suas lojas onde os clientes podem comprar porções individuais de leite puro ou com chocolate. - Mídia social. "Estamos trabalhando duro para contar sua história, disse Doyle. Por exemplo, a página da Domino's no Facebook tem um banner com o link para o site www.dairygood.org. Fonte: Dairy Herd Fonterra investe em mais duas fazendas na China A maior cooperativa de lácteos da Nova Zelândia, Fonterra, deverá aumentar sua produção de leite na China após assinar um acordo para desenvolver mais duas fazendas leiteiras de grande escala no gigante asiático, completando cinco fazendas leiteiras na província de Hebei. A Fonterra disse que as duas fazendas estão localizadas a 120 quilômetros a leste de Pequim e que contarão com 3.350 vacas cada, propriedades de 80 hectares. As fazendas produzirão até 65 milhões de litros de leite por ano quando estiverem totalmente operacionais, disse a cooperativa. O investimento fez parte da estratégia da Fonterra de aproveitar a produção local de leite 40 INFORMATIVO SEMANAL AGL na China, disse o presidente da Fonterra para a região da Grande China e Índia, Kelvin Wickham. "A demanda por lácteos na China deverá dobrar até 2020 e grande parte desse crescimento será suprido pela produção local. Precisamos construir uma rede local de fornecimento de leite segura e sustentável para suprir esse crescimento". As cinco fazendas leiteiras da Fonterra na China - que deverão produzir cerca de 150 milhões de litros por ano - foram as primeiras de muitas, disse Wickham. "Pretendemos continuar com esses invetimentos em fazendas na China, com a meta final de produzir até 1 bilhão de litros de leite de alta qualidade até 2020". Um rebanho de vacas nascidas na China com cerca de 4.300 vacas será enviado da Nova Zelândia para ser utilizado nesse projeto, disse o gerente geral da Fonterra China Farms, Nicola Morris. "Temos um programa muito bem estabelecido de treinamento e desenvolvimento em nossos negócios rurais na China que está ajudando a suprir a demanda de talentos necessária para gerenciar essas fazendas com os altos padrões da Fonterra". A construção das fazendas começará em dezembro de 2012 e as mesmas deverão estar abertas em outubro de 2013. Fonte: The New Zealand Herald INFORMAÇÕES Leite pode ser boa opção para hidratação após o treino leite não só é composto por 90% de água, como também possui altas concentrações de sódio e potássio, minerais que são fundamentais para a hidratação do atletaAlém de água e das tradicionais bebidas isotônicas, uma boa opção para o corredor hidratar-se após os treinos pode ser o leite. Segundo Vanessa Grigoleto Pimentel, nutricionista especializada em fisiologia do exercício pela Universidade Federal São Paulo e em nutrição esportiva pelas Faculdades Integradas de Santo André, a bebida não só é composta por 90% de água, como também possui altas concentrações de sódio e potássio, minerais que são eliminados por meio do suor durante a atividade física, portanto fundamentais para a hidratação do atleta. “Estudos mostram que o leite magro (semidesnatado ou desnatado) é mais eficiente na reidratação do que água ou bebidas isotônicas, por ser de digestão mais lenta e rico em 41 INFORMATIVO SEMANAL AGL sais minerais”, salienta a nutricionista, dizendo ainda que o consumo de leite após os treinos também auxilia na regeneração do músculo fatigado, uma vez que ele é rico em proteínas. “Quanto menor o intervalo entre a ingestão das proteínas do leite e o término da atividade física, melhor a resposta do corpo ao exercício”, acrescenta. Vanessa explica que, segundo pesquisadores, todos os tipos de leite têm o potencial de hidratar e recompor os músculos. O semidesnatado, contudo, é a melhor opção para o corredor, por oferecer menos gorduras e calorias, além de manter a qualidade nutricional. Ao contrário do desnatado que, por ser isento de gordura, pode prejudicar a absorção de vitaminas lipossolúveis presentes no leite, como as vitaminas A e D. Fonte: Portal Lácteo 42
Documentos relacionados
informativo semanal agl - AGL - Associação Gaúcha de Laticinistas
Importação de leite em MS registra aumento de 520% A importação de leite e derivados em Mato Grosso do Sul registrou aumento de 520% no último semestre, comparado ao mesmo período do ano anterior. ...
Leia maisINFORMATIVO SEMANAL AGL - AGL
INFORMATIVO SEMANAL AGL Queijo mais nobre do mundo será produzido em Santa Catarina O governador catarinense Raimundo Colombo participou, no dia 18 de agosto de 2012, da inauguração do complexo in...
Leia maisinformativo semanal agl - AGL - Associação Gaúcha de Laticinistas
INFORMATIVO SEMANAL AGL Brasil freia ingresso de lácteos argentinos A medida foi tomada pelo ministro da Agricultura do Brasil, Jorge Mendes Ribeiro.Ribeiro não endossa qualquer licença de importa...
Leia maisINFORMATIVO SEMANAL AGL
“guarda-chuva” sob o qual serão desenvolvidos projetos individuais, segundo o secretário da Agricultura, Norberto Ortigara, e prevê atuação mais efetiva dos institutos de assistência técnica e exte...
Leia maisinformativo semanal agl - AGL - Associação Gaúcha de Laticinistas
centavos de euro por litro de leite, recebendo da indústria 35 centavos de euro. A segunda visita foi na fazenda De Halve Welle, em Steenderen, pertencente à família Huetink, que já está na oitava ...
Leia mais