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Recebido em: 19/03/2011 Emitido parece em: 18/04/2011 Artigo inédito ANÁLISE DO NÍVEL DE APTIDÃO FÍSICA DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA UNIVERSIDADE DE FORTALEZA – UNIFOR Anderson Monteiro dos Santos¹, Maria Ivana Saraiva¹, Walter José Cortês Diógenes¹, Diana Ribeiro Gonçalves de Medeiros Gomes¹, Danilo Lopes Ferreira Lima¹ RESUMO Aptidão física é a capacidade de executar as tarefas diárias com vigor e agilidade sem fadiga excessiva e energia abundante para usufruir das atividades nas horas de lazer e atender às emergências imprevistas. Para que se obtenha uma boa aptidão física é importante saber dos seus componentes, que podem ser definidos, medidos e desenvolvidos individualmente. Assim, o objetivo desse estudo foi verificar o nível de aptidão física dos funcionários graduados em Educação Física da Universidade de Fortaleza – UNIFOR. Esse estudo é de uma abordagem quantitativa cuja amostra foi formada no total por 20 sujeitos de ambos os sexos. Foram avaliadas a composição corporal (Índice de Massa CorporalIMC, relação cintura quadril - RCQ); flexibilidade (teste de sentar e alcançar) e força (teste abdominal e de flexão de braço). Levando-se em consideração o grupo total verificou-se que, com relação à RCQ, 14(70%) estão classificados como risco moderado, 3(15%) alto, 2(10%) excelente e 1(5%) muito alto; em relação ao IMC, quando comparados aos riscos à saúde, 8(40%) estão classificados como ideal, 6(30%) risco elevado e 6(30%) risco moderado; quanto à flexibilidade, 6(30%) foram classificados como excelente, 6(30%) ruim, 3(15%) na média, 3(15%) abaixo da média e 2(10%) acima da média; durante a realização do teste abdominal, 10(50%) foram tidos como excelentes, 3(15%) acima da média, 3(15%) na média, 2(10%) abaixo da média e 2(10%) como fracos; com relação ao teste de flexão de braços, 8(40%) foram excelentes, 5(25%) acima da média, 3(15%) abaixo da média, 2(10%) média e 2(10%) fracos. A aptidão física do grupo estudado demonstrou que, em ambos os sexos, encontra-se satisfatória, porém se levarmos em consideração a formação em Educação Física dos avaliados, melhores resultados eram esperados. Palavras-chave: Aptidão física, profissionais de educação física, atividade física. ANALYSIS OF PHYSICAL APTITUDE IN PROFESSIONALS OF PHYSICAL EDUCATION AT UNIVERSITY OF FORTALEZA – UNIFOR ABSTRAT Physical fitness is the aptitude to perform daily tasks with agility and speed without being too tired in order to have enough energy to enjoy the leisure-time activities and unforeseen emergencies. To obtain a good physical fitness it is important to know its components, which can be defined, measured and developed individually. The aim of this study was to determinate the level of physical fitness of the employees graduated in Physical Education of the University of Fortaleza - UNIFOR. This study is a quantitative approach in which the total sample consists of 20 subjects of both genders. We evaluated the body composition (body mass index - BMI, waist-hip ratio - WHR), flexibility (sit and reach test) and strength (abdominal test and push ups). Taking into account the whole group, it was observed that, in relation to WHR, 14 (70%) are classified as moderate risk, 3 (15%) are classified as high risk, 2 (10%) excellent and 1 (5%) too high; when it comes to BMI, when compared to health risks, 8 (40%) are classified as ideal, 6 (30%) high risk and 6 (30%) moderate risk; in relation to flexibility, 6 (30%) were classified as excellent, 6 (30%) poor, 3 (15%) on average, 3 (15%) below average and 2 (10%) above average; while in the abdominal test, 10 (50%) were taken as excellent, 3 (15%) above average, 3 (15%) on average, 2 (10%) below average and 2 (10%) as weak, and in when it comes to the test of arm strength, 8 (40% ) were excellent, 5 (25%) above average, 3 (15%) below average, 2 (10%) and average 2 (10%) weak. The Physical fitness of the group studied showed that, in both sexes, their shape is satisfactory, but if we take into account their formation in Physical Education and consider it in the evaluations, better results were expected. Keywords: physical fitness, physical education teachers, physical activity. Coleção Pesquisa em Educação Física - Vol.10, n.1, 2011 - ISSN: 1981-4313 29 INTRODUÇÃO De acordo com American College of Sports Medicine (ACSM) (2006), “aptidão física é a capacidade de executar as tarefas diárias com vigor e agilidade sem fadiga excessiva e energia abundante para usufruir das atividades nas horas de lazer e atender as emergências imprevistas”, ou seja, aptidão física é a habilidade que a pessoa tem para executar determinadas atividades sem fadigar, facilitando suas tarefas do dia a dia. Segundo Pate (1988, apud BARBANTI, 1990) aptidão física é caracterizada por uma capacidade de executar atividades diárias com bastante energia, associando a capacidade física com baixo risco de desenvolvimento precoce de doenças. Para que se obtenha uma boa aptidão física é importante saber seus componentes, que podem ser definidos, medidos e desenvolvidos individualmente. Os componentes mais comuns são: aptidão cardiorrespiratória, composição corporal, flexibilidade e aptidão muscular (força e resistência muscular), e o outro relacionado às capacidades atléticas cujos componentes são: equilíbrio, tempo de reação, coordenação, agilidade, velocidade e potência. A resistência cardiorrespiratória é considerada o componentes mais importantes da aptidão física, pois mostra as capacidades funcional do coração em diversas situações. Segundo ACSM (2006), a aptidão cardiorrespiratória está relacionada à capacidade de executar um exercício de intensidade moderada alta, com a participação de grandes grupos musculares, por períodos de tempo prolongados. Sua verificação é importante para ajudar a elaborar um programa de exercícios, para motivar o praticante e para ajudar na identificação de problemas de saúde, como a doença coronariana. Para Barbanti (1990) a resistência cardiorrespiratória é o elemento mais extraordinário da aptidão física relacionada à saúde. Em relação à composição corporal, de acordo com Heyward (2004), “podemos fracioná-la em ossos, músculos, gorduras e resíduos, e, assim, a partir desta subdivisão, podemos analisar e descrever diferentes proporções destes segmentos corporais”. O ACSM (2006) define composição corporal como a proporção entre a gordura do corpo e o tecido isento de gordura. Essa avaliação é necessária devido sua relação com a obesidade e as doenças não transmissivas (diabetes, hipertensão, certos tipos de câncer). Diminuir a abundância de massa gorda e/ou acrescentar a quantidade de massa muscular estão entre os desejos de grande parte dos praticantes de exercícios físicos por conta dos aspectos estéticos relacionados. A flexibilidade é à capacidade de uma articulação mover-se ao longo de uma determinada amplitude. É a capacidade de se movimentar sem sentir dor ou limite para o desempenho. Para Heyward (2004), a flexibilidade está relacionada ao tipo corporal, à idade, ao sexo e ao nível de atividade física, portanto, sua avaliação é necessária por causa do desempenho das atividades da vida diária. A falta de flexibilidade está relacionada a lesões músculo esqueléticas e a dor lombar. Geralmente, pessoas que sentem dificuldade em realizar atividades da vida diária, tais como, curvar-se e pegar um objeto no chão ou sair de um banco de trás de um carro, tem baixa flexibilidade. A “aptidão muscular” envolve a força muscular e endurance (resistência) muscular - que é a capacidade que o músculo tem de executar contrações por um prolongado período de tempo antes de fadigar - e bons níveis destas estão relacionados à adequada realização de atividades cotidianas onde não se venha a desenvolver problemas articulares, ósseos e musculares. A resistência muscular é semelhante à força muscular em relação às atividades executadas, mas difere na ênfase. Atividades de resistência requerem menos sobrecarga e mais repetições e atividades de força solicitam mais sobrecarga e menos repetições. (GALLAHUE e DONNELLY, 2008). O estilo de vida adotado por profissionais de todas as áreas faz com que esses componentes da aptidão física sejam afetados. Avaliar tais componentes em profissionais de Educação Física que, teoricamente, deveriam adotar um estilo de vida ativo é o objetivo do presente estudo. DESCRIÇÃO METODOLÓGICA O estudo em questão é caracterizado como uma pesquisa descritiva e transversal. A população deste estudo foi formada por 20 funcionários da Universidade de Fortaleza (UNIFOR), graduados em Educação Física. Foram excluídos da pesquisa aqueles que estavam com problemas de saúde ou incapacitados de realizar os testes necessários para a verificação da aptidão física. Os dados foram coletados na sala de avaliação física da academia de musculação da UNIFOR. 30 Coleção Pesquisa em Educação Física - Vol.10, n.1, 2011 - ISSN: 1981-4313 Como instrumento de coleta de dados foi utilizada uma ficha onde foram registrados os resultados dos testes de aptidão (composição corporal-IMC, relação cintura/quadril-RCQ, flexibilidadeteste de sentar e alcançar, e força e resistência – teste abdominal e de flexão de braço). Os dados foram analisados através da comparação com protocolos para avaliação da aptidão física e apresentada em forma de tabelas (POLLOCK e WILMORE, 1993). Para realização do IMC, que é obtido através do peso em kg dividido pela altura em m², a pesagem foi verificada com o avaliado em posição ortostática, de costas para a balança e a altura foi medida em apneia inspiratória estando os pés unidos. Para obtenção da relação Cintura-Quadril (RCQ) utilizou-se a técnica de medidas de circunferências (cintura e quadril) proposta por Rocha (2000) com fita métrica (cm); para a medida da circunferência da cintura tomou-se como referência a cicatriz umbilical; para a circunferência do quadril foi utilizada a altura da maior circunferência das nádegas. Após a coleta desses dados foi realizado o cálculo da relação cintura/quadril, dividindo a circunferência da cintura pela do quadril. A força abdominal foi medida através do teste de flexões do tronco onde é contado o número de flexões abdominais realizadas no decorrer de 1 minuto e o teste de flexão de braços foi realizado contando-se o número de flexões realizadas em 4 apoios para homens e seis apoios para mulheres (com joelhos encostando no chão) até o momento em que o movimento não consegue ser mais realizado corretamente. Para o teste de sentar e alcançar utilizou-se o Banco de Wells e Dillon. Após coletados os dados estes foram tabulados e a estatística descritiva realizada através do programa Microsoft Office Excel. DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS Dos 20 funcionários da Universidade de Fortaleza graduados em Educação Física que participaram do estudo, 10 sujeitos eram do sexo masculino com idades entre 32 e 47 anos, com média de 38,8±4,5 anos. Foi apresentado o seguinte resultado para o sexo masculino: Relação cintura-quadril (RQC) entre 0,88 e 0,99, com média de 0,92±0,04; Índice de Massa Corporal (IMC) entre 23,1 e 35,4kg/m², com média de 27,9±3,3kg/m²; flexibilidade entre 15 e 43,5 cm, com média de 27,3±10,8cm; resistência abdominal entre 22 e 56 rep/min, com média de 37,9±10,1 rep/min; flexão de braços entre 9 e 62 repetições, com média de 25,1±17,0 repetições (Tabela 1). Tabela 1. Dados médios, mínimo, máximo e desvio padrão da idade, RCQ, IMC, FLEXIBILIDADE, TESTE ABDOMINAL, TESTE DE FLEXÃO DE BRAÇO dos funcionários do sexo masculino estudados. FUNCIONÁRIOS DO SEXO MASCULINO MÍNIMA MÁXIMA MÉDIA DESVIO PADRÃO IDADE (anos) 32 47 38,8 5,5 RQC 0,88 0,99 0,92 0,04 IMC (kg/m²) 23,1 35,4 27,9 3,3 FLEXIBILIDADE (cm) 15 43,5 27,3 10,8 ABDOMINAL (rep/mim) 22 56 37,9 10,1 FLEXÃO DE BRAÇOS (rep) 9 62 25,1 17,0 Além destes, participaram mais 10 sujeitos do sexo feminino com idades entre 28 e 57 anos, com média de 43,3±10,51 anos; Apresentaram os seguintes resultados: Relação cintura-quadril (RQC) entre 0,74 e 0,92, com média de 0,79±0,6; Índice de Massa Corporal (IMC) entre 20,5 e 30,8, kg/m² com média de 23,4±3,6 kg/m²; flexibilidade entre 14 e 42 cm, com média de 32,6±9,6cm; resistência abdominal entre 0 e 57 rep/min, com média de 22,7±17,3rep/min; flexão de braços entre 5 e 90 repetições, com média de 26,4±23,4 repetições (Tabela 2). Coleção Pesquisa em Educação Física - Vol.10, n.1, 2011 - ISSN: 1981-4313 31 Tabela 2. Dados médios, mínimo, máximo e desvio padrão da idade, RCQ, IMC, FLEXIBILIDADE, TESTE ABDOMINAL, TESTE DE FLEXÃO DE BRAÇO dos funcionários do sexo feminino estudados. FUNCIONÁRIOS DO SEXO FEMININO MÍNIMA MÁXIMA MÉDIA DESVIO PADRÃO IDADE (anos) 28 57 43,3 10,5 RQC 0,74 0,92 0,79 0,06 IMC (kg/m²) 20,5 30,8 23,4 3,6 FLEXIBILIDADE (cm) 14 42 32,6 9,6 ABDOMINAL (rep/mim) 0 57 22,7 17,3 FLEXÃO DE BRAÇOS (rep) 5 90 26,4 23,4 Levando-se em consideração o grupo total, verificou-se que com relação à classificação de risco da relação cintura-quadril (RCQ) que 14(70%) estão classificados como risco moderado, 3(15%) alto, 2(10%) excelente e 1(5%) muito alto; em relação ao Índice de massa corporal (IMC), quando comparados aos riscos à saúde, 8(40%) estão classificados como ideal, 6(30%) risco elevado e 6(30%) risco moderado; quanto à flexibilidade, 6(30%) estão excelentes, 6(30%) ruins, 3(15%) na média, 3(15%) abaixo da média e 2(10%) acima da média; no teste abdominal 10(50%) estão classificados como excelente, 3(15%) acima da média, 3(15%) média, 2(10%) abaixo da média e 2(10%) fracos e, finalmente, com relação ao teste de flexão de braços 8(40%) foram considerados excelente, 5(25%) acima da média, 3(15%) abaixo da média, 2(10%) média e 2(10%) fraco (Tabela 3). Tabela 3. Percentual dos resultados encontrados no grupo total de sujeitos pesquisados no estudo. RCQ NÚMERO TESTE ABDOMINAL NÚMERO MODERADO 14(70%) EXCELENTE 10(50%) ALTO 3(15%) ACIMA DA MÉDIA 3(15%) EXCELENTE 2(10%) MÉDIA 3(15%) MUITO ALTO 1(5%) ABAIXO DA MÉDIA 2(10%) IMC NÚMERO FRACO 2(10%) IDEAL 8(40%) FLEXÃO DE BRAÇOS NÚMERO ELEVADO 6(30%) EXCELENTE 8(40%) MODERADO 6(30%) ACIMA DA MÉDIA 5(25%) FLEXIBILIDADE NÚMERO ABAIXO DA MÉDIA 3(15%) EXCELENTE 6(30%) MÉDIA 2(10%) RUIM 6(30%) FRACO 2(10%) MÉDIA 3(15%) ABAIXO DA MÉDIA 3(15%) ACIMA DA MÉDIA 2(10%) 32 Coleção Pesquisa em Educação Física - Vol.10, n.1, 2011 - ISSN: 1981-4313 DISCUSSÃO Conforme Barbanti (1990) aptidão física não é uma coisa que dura a vida toda. É indispensável um exercício ininterrupto para sustentar um coeficiente significativo de aptidão. Logo, se um indivíduo não mantiver seu corpo em constante exercício, sua aptidão física tende a diminuir. Assim, o homem não deve poupar esforços para desenvolver suas capacidades físicas e assim ganhar em qualidade de vida no decorrer dos seus dias. Barbanti (1990) complementa dizendo que, “investir em aptidão física é ganhar juros e correções em... saúde”. Para que os indivíduos possam desenvolver uma educação acerca de sua atual aptidão física com relação a sua saúde é preciso a utilização dos dados da sua avaliação física para que os profissionais de Educação Física possam individualizar os programas de exercícios, e, assim, proporcionar dados básicos e de acompanhamento para analisar as fichas de treinamento e, posteriormente, motivar as pessoas para ações/exercícios mais específicos. “Pois cada cliente e situação são diferentes, assim sendo, a razão para realizar uma avaliação da aptidão física em relação à saúde para cada cliente pode variar”. (ACSM, 2006). Os indivíduos que mantêm uma vida fisicamente ativa, na maioria das vezes, apresentam pressão sanguínea baixa e têm menor perspectiva de ficarem hipertensas, e também demonstram um melhor desempenho muscular (KEONG; CHUAN, 1989). Estes autores relatam que o efeito geral da atividade física regular é melhorar significativamente nossa saúde, nossa aptidão física e nossa capacidade de trabalho, possibilitando-nos um uso mais benéfico de nosso tempo de lazer. Uma pesquisa feita com 438 estudantes, a qual tinha como objetivo verificar a aptidão física relacionada à saúde (AFRS) dos universitários que frequentam as aulas de Educação Física curricular oferecida como disciplina optativa da Universidade Federal de Santa Catarina, cuja coleta de dados foi realizada através da aplicação de alguns testes relacionados à AFRS como o IMC, estatura, medidas de flexibilidade (teste do sentar e alcançar), resistência e força muscular (teste de abdominal e teste de flexão/extensão de braços) e de capacidade cardiorrespiratória (através do teste de 12 minutos de Cooper), concluiu que os sujeitos pesquisados, estudantes desta universidade, de maneira geral, apresentaram baixo nível de aptidão, principalmente no consumo máximo de oxigênio e na flexibilidade de tronco (LOCH et al, 2005). Outro estudo foi feito cujo objetivo era realizar uma avaliação com base nos critérios definidos pela (AFRS) em funcionários técnicos-administrativos de uma instituição federal (servidores públicos) no município de Curitiba. Contribuíram para esse estudo uma amostra constituída de 16 sujeitos, que participavam da ginástica laboral. Foi utilizado um protocolo de testes como: peso, estatura, mensuração de dobras cutâneas, relação cintura quadril, teste de flexibilidade, teste de preensão manual, teste de força abdominal, resistência de membros superiores e por último a verificação da aptidão cardiorrespiratória. A avaliação demonstrou que os colaboradores necessitam de mais informações relacionadas à saúde, pois os resultados de alguns componentes da AFRS refletiram uma baixa condição de saúde (ULBRICHT et al, 2009). CONCLUSÃO A aptidão física do grupo estudado encontra-se satisfatória nos avaliados de ambos os sexos. Como o grupo estudado era formado por profissionais de Educação Física esperava-se sempre melhores resultados levando-se em consideração que estes compreendem a importância da necessidade de trabalhar todos os componentes da aptidão física. Contudo, quando comparados a outras atividades profissionais, podemos observar que, apesar da rotina de trabalho, o profissional de Educação Física ainda consegue manter sua aptidão física voltada para a saúde. REFERÊNCIAS AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Manual do ACSM para Avaliação da aptidão física relacionada à saúde. Tradução: Giuseppe Taranto. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. BARBANTI, V. J. Aptidão física: um convite à saúde. São Paulo: Manole, 1990. Coleção Pesquisa em Educação Física - Vol.10, n.1, 2011 - ISSN: 1981-4313 33 GALLAHUE, D. L.; DONNELLY, F. C. Educação física desenvolvimentista para todas as crianças. 4 ed. São Paulo: Phorte, 2008. HEYWARD, V. H; Avaliação Física e Prescrição de Exercício: Técnicas Avançadas. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. KEONG, G. C.; CHUAN, T.K. Medicina do Esporte, Exercícios para Aptidão Física: um guia para todos. São Paulo: Santos, 1989. LOCH, M.R.; KONRAD, L.M.; SANTOS, P.D.; NAHAS, M.V. Perfil da Aptidão Física relacionada à Saúde de Universitários da Educação Física Curricular. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano, Florianópolis, v. 8, n. 1, p. 64-71, 10 nov. 2005. Disponível em: http://www.rbcdh.ufsc.br/MostraEdicao.do?edicao=23 Acesso em: 04 out. 2009. POLLOCK, M. L.; WILMORE, J. H; Exercícios na Saúde e na Doença: Avaliação e prescrição para prevenção e reabilitação. 2 ed. Rio de Janeiro: Medsi, 1993. ROCHA, P.E.C.P. Medidas de avaliação em ciências do esporte. 4 ed. Rio de Janeiro: Sprint; 2000. ULBRICHT, L.; STADNIK, A.M.; MASCARENHAS, L.P.G.; SCHNEIDER, C.E.C.;PETROSKI, C.A. Aptidão Física relacionada à Saúde de Servidores Públicos. Coleção Pesquisa em Educação Física, v. 8, n. 4, p. 45-50, 17 mar 2009. ¹ Universidade de Fortaleza - UNIFOR Rua Ana Gonçalves, 429 São João Do Tauape Fortaleza/CE 60130-490 34 Coleção Pesquisa em Educação Física - Vol.10, n.1, 2011 - ISSN: 1981-4313
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