O organizador
Transcrição
1 O organizador © by Thesaurus Editora – 2011 Embaixada da República da Coreia SEN, Av. das Nações, Lt 14 - Asa Norte 70.436-900, Brasília-DF Tel: +55 (61) 3321-2500 Fax: +55 (61) 3321-2508 email: [email protected] Links www.korea.net; www.visitkorea.or.kr; www.kotra.or.kr; www.nl.go.kr; www.president.go.kr Arte, impressão e acabamento: Thesaurus Editora de Brasília SIG Quadra 8 Lote 2356, Brasília – DF – 70610-480 – Tel: (61) 3344-3738 Fax: (61) 3344-2353 ou End. eletrônico: [email protected] Os direitos autorais da presente obra estão liberados para sua difusão desde que sem fins comerciais e com citação da fonte. THESAURUS EDITORA DE BRASÍLIA LTDA. SIG Quadra 8, lote 2356 – CEP 70610-480 - Brasília, DF. Fone: (61) 3344-3738 – Fax: (61) 3344-2353 *End. Eletrônico: [email protected] *Página na Internet: www.thesaurus.com.br – Composto e impresso no Brasil – Printed in Brazil 2 COREIA DO SUL a sua história Informações Gerais Nome Oficial: República da Coreia [Coreia do Sul] Capital: Seul (10 milhões) (2010) Moeda: won (US$1 – 1.064 won) (2011) Idioma: Coreano (forma escrita: Hangeul) Geografia Localização: Estrategicamente posicionada no centro do Nordeste Asiático, a Coreia se encontra entre o Japão, o leste da Rússia e a China. Território: Península Coreana: 223.343 km² Coreia do Sul: 100.210 km² Maiores Cidades: Seul (10 milhões), Busan (3,5 milhões), Incheon (2,6 milhões), Daegu (2,4 milhões), Dajeon (1,5 milhão), Gwangju (1,4 milhão), Ulsan (1,1 milhão) (2010) Clima: Temperado, com quatro estações bem definidas. 3 Povo População: 48,75 milhões (Coreia do Sul) (2010). *Moradores estrangeiros: 1,1 milhão Idade Média: 38,4 anos (2010) População Economicamente ativa: 24,3 milhões (2009) Taxa de crescimento populacional: 0,29% (2009) Expectativa de vida: Homens: 76,5 anos; Mulheres 83,3 anos (2008) Religião: O censo de 2005 mostrou que metade da população pratica alguma atividade relacionada à religião. Entre as principais religiões estão: 10.726.462 Budistas; 8.616.438 Protestantes e 5.146.147 Católicos. Governo Sistema Político: República, com presidente eleito por eleições diretas, para um único mandato de 5 anos. O poder se divide entre os órgãos executivo, legislativo (unicameral: Assembléia Nacional) e judiciário. Presidente: Lee Myung-bak (desde 2008) Idade para votar: Universal, aos 19 anos Eleições: Presidencial: a cada 5 anos Assembléia Nacional: a cada 4 anos Conselhos locais: a cada 4 anos 4 Partidos Políticos: Grande Partido Nacional, Partido Democrático, Partido para Liberdade, Partido Democrático Trabalhista. Economia Produto Interno Bruto: US$ 1,014 trilhões (2010) Renda Nacional Bruta Per Capita: US$ 20,759 (2010) Taxa de Crescimento do PIB: 6,2% (2010) Reservas Internacionais: US$ 291,6 bilhões (2010) Exportações: US$ 466,3 bilhões (2010) Importações: US$ 425,2 bilhões (2010) Principais Produtos Industriais: Semicondutores, automóveis, navios, equipamentos eletrônicos, equipamentos de telecomunicação móvel, aço e substâncias químicas. Símbolos Nacionais Bandeira: A bandeira coreana é chamada de Taegeukgi. Seu desenho simboliza os princípios do yin e do yang da filosofia asiática. O círculo no meio da bandeira é dividido em duas partes iguais. A parte superior vermelha representa as forças cósmicas pró-ativas do yang. Já a parte inferior azul representa as forças cósmicas pró-ativas do yin. As 5 duas forças personificam o conceito de movimento contínuo, equilíbrio e harmonia que caracterizam a esfera do infinito. O círculo é rodeado de quatro trigramas, um em cada canto. Cada trigrama simboliza um dos quatro elementos universais: céu, terra, fogo e água. Flor Nacional: Mugunghwa (Rosa de Sharon) Bandeira Nacional: Taegeukgi História As pessoas começaram a viver na península coreana e redondezas há mais de 700.000 anos. Nessa época, a população era composta de várias tribos que surgiram na região Liaoning, na Manchúria, e no noroeste da Coreia. Cada tribo, ou cidade-estado, era comandada por um líder. Dangun – tido como o fundador do povo coreano – futuramente unificou as cidades-estados para formar o reino de Gojoseon (em 2333 a.C). Esta data da fundação é um testamento da longevidade da história da Coreia e é fonte de orgulho para povo, que se espelha nessa herança para perseverar em tempos de adversidade. 6 Três Reinos e Gaya As cidades-estados que gradativamente se uniram já possuíam estruturas políticas complexas e posteriormente cresceram para se tornarem reinos. Goguryeo (37 a.C – 668 d.C) foi o primeiro reino a ser constituído. Com uma forte política expansionista, os soldados de Goguryeo conquistaram grande parte do 7 território da Manchúria e amplas partes da península coreana. Outra cidade-estado que se transformou em reino foi Baekje (18 a.C. – 660 d.C.), situada ao sul do rio Hangang, nas proximidades da atual Seul. O terceiro grande reino da época era Silla (57 a.C.–935 d.C.), localizado no extremo sul da península, era mais aberto a novas ideias e práticas por estar geograficamente isolado da influência chinesa. Por fim, havia Gaya (42 d. C – 562 d.C), um reino que começou como uma confederação, formada pela união de diversas tribos do rio Nakdonggang. Goryeo A Dinastia Goryeo foi fundada por Wang Geon, um príncipe rebelde do Reino Silla, que escolheu sua cidade natal de Songak (atualmente a Gaeseong na Coreia do Norte) como capital. Wang Geon deu nome a sua dinastia de Goryeo, de onde é derivado o nome Coreia. Embora a Dinastia Goryeo não tenha conseguido recuperar territórios perdidos, teve êxito em estabelecer uma cultura sofisticada. 8 Joseon Em 1392, o general Yi Seong-gye estabeleceu uma nova dinastia chamada Joseon. Os primeiros administradores de Joseon visavam combater a dominante influência budista do período Goryeo e assim, apoiaram o Confucionismo como a filosofia oficial orientadora do reino. Durante o período do quarto monarca de Joseon, a Coreia desfrutou de um florescimento cultural e artístico sem precedentes. Foi criado o alfabeto coreano chamado Hangeul. “que é um alfabeto altamente sistemático e científico. Tal fato contribui para o alto grau de alfabetização do país.” 9 A Ocupação japonesa e o movimento coreano de independência No século XIX, a Coreia permaneceu inflexível às solicitações ocidentais para estabelecer relações diplomáticas e comerciais. Com o passar do tempo, alguns países asiáticos e europeus com ambições imperialistas competiram entre si pela influência hegemônica na península coreana. O Japão, após vencer guerras contra a China e a Rússia, anexou forçadamente a Coreia ao seu território e instituiu lei colonial em 1910. O processo de colonização estimulou o patriotismo coreano. Intelectuais coreanos ficaram decepcionados com a política oficial de assimilação japonesa, que inclusive proibiu o ensino do idioma coreano nas escolas. Em 1º de março de 1919, os coreanos realizaram demonstrações pacíficas demandando independência que se espalharam por toda nação. As autoridades japonesas reprimiram violentamente as demonstrações, causando a perda de milhares de vidas. Embora sem êxito, o Movimento de Primeiro de Março pela Independência criou fortes laços de identidade nacional e patriotismo entre os coreanos. O Movimento de Independência ainda é comemorado todo 1o de março, data proclamada feriado nacional. 10 Movimento de Independência 1º de março de 1919. Comemorações 1º de março na Coreia. Durante o período colonial, perdurou a exploração econômica da Coreia pelo Japão. A qualidade de vida dos coreanos se deteriorou até o final da Segunda Guerra Mundial, em 1945. 11 Fundação da República da Coreia A derrota do Japão da Segunda Guerra Mundial não trouxe de imediato a independência pela qual os coreanos lutaram bravamente. Ao invés disso, resultou em um país dividido ideologicamente em decorrência do surgimento da Guerra Fria. Os esforços dos coreanos para estabelecer um governo independente foram frustrados, já que os EUA ocuparam a metade sul da península, enquanto que as tropas soviéticas assumiram o controle da parte norte do país. Em novembro de 1947, a Assembléia Geral das Nações Unidas adotou uma resolução que convocou eleições gerais na Coreia sob a supervisão de uma Comissão da Organização. No entanto, a União Soviética se recusou a aceitar à mencionada resolução, e negou à Comissão das Nações Unidas acesso à metade norte da Coreia. A Assembléia Geral da ONU, então, adotou outra resolução que estabelecia a realização de eleições em áreas acessíveis à Comissão. As primeiras eleições na Coreia foram realizadas em 10 de maio de 1948, nas áreas abaixo do paralelo 38. Esse paralelo passou a dividir a península coreana em norte e sul. 12 Na primeira imagem, Syngman Rhee, o primeiro presidente da República da Coreia. Na segunda, cerimônia de inauguração do Governo da República da Coreia em 15 de agosto de 1948. Syngman Rhee foi eleito o primeiro presidente da República da Coreia, em 1948. No mesmo período, ao norte do paralelo 38, foi estabelecido um regime comunista sob a liderança de Kim Il-sung, com o apoio soviético. Em 25 de junho de 1950, a Coreia do Norte lançou-se em uma invasão ao sul, sem ter sido provocada, o que deu início a uma guerra de três anos, e que contou com a participação de forças dos EUA, da China e de outros países. Toda península foi devastada pelo conflito. Em julho de 1953 foi assinado um cessar-fogo. 13 Liderada pelo então presidente Park Chung-hee, a rápida industrialização e crescimento econômico durante as décadas de 1960 e 1970 foram tão notáveis que receberam o nome de “O Milagre do Rio Hangang”. Por meio da expansão na participação do comércio internacional, a Coreia vem demonstrando ao mundo seu rico patrimônio cultural e também liderança na indústria tecnológica. Rio Hangang Na década de 1950, a Coreia era considerada uma das nações mais pobres. Atualmente, está entre as 15 maiores economias mundiais e a nação está determinada a alcançar maior destaque como líder econômico. A República da Coreia 14 tem constantemente buscado alcançar uma maturidade democrática e atingiu plena liberdade política e econômica. Mesmo com o legado da Guerra Fria ainda presente na península e tendo sido afetada pela crise econômica mundial, a Coreia está pronta para uma nova decolagem econômica. A República da Coreia ou Coreia do Sul tem buscado estabelecer uma estrutura durável de paz na península e também, promover a prosperidade comum com o norte, apesar dos tensão militar nas fronteiras. Sistema Político O presidente da República da Coreia, eleito pelo voto secreto direto e universal em todo país, é o mandatário supremo do Poder Executivo e exerce um único mandato de cinco anos, sem direito de reeleição. No caso de invalidez ou morte presidencial, o primeiro ministro ou membros do Conselho de Ministros assumirão temporariamente suas funções, como determina a lei. No sistema presidencial coreano o presidente cumpre suas funções executivas por meio do Conselho de Estado, composto por uma equipe de 15 a 30 membros e por ele presidida. O presi15 dente é o único responsável pela decisão de todas as políticas governamentais importantes. O primeiro ministro é indicado pelo presidente e aprovado pela Assembléia Nacional. Como o principal assistente executivo do presidente, o primeiro ministro supervisiona os ministérios administrativos e gerencia a Secretaria de Coordenação das Políticas de Governo sob as orientações do presidente. Os membros do Conselho de Estado são escolhidos pelo presidente por recomendação do primeiro ministro. Presidente Lee Myung-bak e a primeira-dama Kim Yoon-ok. A Assembléia Nacional possui várias funções conferidas pela Constituição, sobretudo a de elaborar leis. Outras funções da Assembléia 16 incluem: a aprovação do orçamento nacional; assuntos relacionados à política externa; declaração de guerra ou envio de tropas coreanas ao exterior e posicionamento de forças estrangeiras no país; a inspeção e investigação de assuntos específicos de Estado ou impeachment. Economia A Coreia do Sul teve uma das recuperações mais bem sucedidas da crise econômica mundial que teve início em 2008. O desempenho surpreendente da economia se deve à experiência na superação de crises e aos reforços nos fundamentos econômicos desde 1997. Nesse sentido, a Coreia se tornou uma das economias que mais crescem dentre os países membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico– OCDE. Como um dos países mais bem colocados na economia mundial, a Coreia do Sul representa uma história de sucesso de várias maneiras. Em 2010, o volume de comércio da Coreia atingiu US$891,5 bilhões, posicionando o país como o nono maior exportador mundialmente. Na base de sustentação do crescimento econômico coreano estão as indústrias-chave que tem merecido 17 reconhecimento na arena global. A Coreia é a maior nação construtora naval do mundo e também está em primeiro lugar em semicondutores. Em telefonia móvel, ocupa o segundo lugar no mundo e respectivamente, o quinto e sexto em siderurgia e automóveis. Inovação Industrial O setor coreano de indústria naval tem liderado o mercado representando 40% do total mundial de encomendas para construção de navios. Automóveis a espera do navio da Hyundai para serem exportados. Como uma grande montadora de automóveis, a Coreia produz mais de US$3,5 milhões de veículos anualmente. Desde o início das exportações de automóveis em 1976, a indústria automo18 tiva coreana tem se desenvolvido em notável velocidade. Estimulada pela crescente popularidade de seus automóveis em todo o mundo, as empresas começaram a estender as bases de produção em outros países. Com quase 11% do mercado mundial, o setor de semicondutores está na vanguarda da indústria, especialmente em termos de memória flash e DRAM (Dynamic Random Access Memory). Os dois principais fabricantes de semicondutores da Coreia, Samsung Electronics e Hynix, ocuparam o primeiro e segundo lugar no mundo em 2008. Os dois gigantes foram responsáveis por 50% do mercado global. Para estimular mais inovação, a Coreia está promovendo uma política mais favorável aos negócios, assim como fortalecendo a cooperação entre grandes, pequenas e medias empresas (PME). Investimento Estrangeiro Direto (IED) Há um crescente interesse dos investidores nas instalações de Pesquisa e Desenvolvimento – P&D, em centros de logística e nas matrizes regionais de empresas multinacionais coreanas. Também há um grande interesse pelo setor de eletrônicos, altamente desenvolvido na 19 Coreia. O interesse crescente dos investidores no setor P&D é natural quando considerado o expressivo investimento feito pela Coreia, o que faz com que o país se classifique entre os 10 primeiros a cada ano. Tal empenho trouxe resultados em muitas áreas. Em 2008, a Coreia ficou na quarta colocação quanto aos pedidos de patentes internacionais depositados na Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI). Outro ponto forte da Coreia são os recursos humanos. Há mais de 100.000 estudantes de Ciência e Engenharia que se formam a cada ano. Um número crescente desses estudantes almeja obter os títulos de Mestres e Doutores. Para os investidores, esse é um ótimo cenário para a criação de novos bens e serviços. Outra questão a ser considerada é que a Coreia é um lugar perfeito para a instalação de centros de logísticas ou escritórios regionais na Ásia. Há 51 cidades com uma população de um milhão ou mais de habitantes a uma distância de quatro horas de voo, partindo de Seul. Além do potencial da Coreia como ponto central da Ásia, atualmente há mais de 500 companhias aéreas no país. 20 A Cúpula do G20 em Seul A Coreia é o primeiro país recém-industrializado a sediar e presidir a cúpula do G20. Sua nomeação como anfitrião da cúpula se deu pelo reconhecimento da mais rápida recuperação econômica entre os membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE, assim como sua contribuição para a geração de resultados concretos na cúpula do G20 em 2009, como uma das Nações Troika, juntamente com o Brasil e o Reino Unido. Sociedade Educação Os coreanos têm, tradicionalmente, atribuído grande importância a educação como forma de auto-realização e progresso social. Escolas modernas foram introduzidas na década de 1880. Após a fundação da República da Coreia em 1948, o governo deu início aos esforços para aprimorar o moderno sistema educacional, tornando obrigatórios seis anos de freqüência à escola primária. Hoje, a Coreia possui umas das maiores taxas de alfabetização do mundo. A ênfase em educação é frequentemente citada como um dos principais 21 motivos e alicerces para o rápido crescimento econômico do país. Nas últimas quatro décadas, tal fato gerou uma força de trabalho altamente instruída, assim como cientistas, engenheiros e especialistas necessários em inúmeros campos profissionais. O sistema escolar da República da Coreia consiste em um a três anos de pré-escola e jardim de infância, seis anos de escola primária, três anos de escola secundária, quatro anos de universidade – que também oferecem cursos de mestrado e doutorado – assim como cursos universitários profissionalizantes de curta duração. O ensino fundamental é obrigatório e tem uma taxa de inscrição de quase 100%. Desde 2004, tem sido implementado em todo país a matrícula obrigatória de mais três 22 ou quatro anos de ensino médio. Em 2009, havia 407 instituições de ensino superior na Coreia, com um total de 3.59 milhões de estudantes e 75.469 docentes. Arquitetura Hanok, as casas tradicionais coreanas permaneceram relativamente inalteradas desde o período dos Três Reinos até a dinastia Joseon (1392-1910). Ondol, um exclusivo sistema de aquecimento coreano, foi primeiramente usado no norte do país. A fumaça e o aquecimento gerado pelos fornos das cozinhas eram transportados por meio de serpentinas por baixo do assoalho. Os principais materiais utilizados nas casas tradicionais eram o barro e a madeira. Giva, ou telhas pretas com sulcos, eram feitas de terra, geralmente de barro vermelho. Hoje, a mansão presidencial é chamada Cheong Wa Dae, ou a Casa Azul, por causa das telhas azuis utilizadas no telhado. As Hanok eram construídas sem a utilização de pregos, e montadas com cavilhas de madeira. No final da década de 1960, o estilo de casa coreana começou a mudar rapidamente com o surgimento de apartamentos e construções no estilo ocidental. Apartamentos altíssimos se proliferaram por todo o país desde 23 a década de 1970, mas o sistema de aquecimento ondol permanece popular com tubulações de água quente ao invés dos condutores de fumaça por baixo do assoalho. Casa tradicional coreana Vestuário Os coreanos começaram a tecer roupas com fibras de cânhamo e a criar bichos de seda para produzir tecidos. Durante o período dos Três Reinos, os homens usavam jeogori (jaquetas), baji (calças), e durumagi (sobretudo) com chapéu, cinto e sapatos. As mulheres usavam jeogori (uma jaqueta curta) com duas longas fitas amarradas para formar um otgoreum (nó), uma saia longa que amarra na cintura alta e se chama chima, a durumagi beoseon, que são meias brancas de algodão, e um sapato em formato de canoa. Essa vestimenta é conhecida como Hanbok e tem sido 24 utilizada da mesma maneira por homens e mulheres por centenas de anos, com apenas algumas alterações no comprimento das jeogori e chima. Roupas ocidentais passaram a ser comercializadas no país após a Guerra da Coreia (1950-53), e durante a rápida industrialização nas décadas de 1960 e 1970, quando o uso de Hanbok diminuiu, por ser considerado inapropriado para o uso ocasional. Os coreanos ainda usam o Hanbok, mas apenas em datas comemorativas especiais. Hanbok 25 Alimentação O arroz ainda constitui a base da alimentação da maioria dos coreanos, mas entre as gerações mais novas, muitos preferem a comida ocidental. O arroz, em geral, é acompanhado por outros pratos como legumes condimentados, sopas, cozidos e carnes. A refeição tradicional coreana não é completa sem Kimchi, uma mistura de vários legumes em conserva, como acelga, cebola, rabanete verde e pepino. Certos tipos de Kimchi são picantes com a adição de pó de pimenta vermelha, enquanto outros são reparados sem pimenta ou marinados em um apetitoso molho. Entretanto, o alho é sempre usado no preparo do Kimchi para dar mais sabor. Comida tradicional coreana 26 Além do kimchi, o doenjang (pasta de soja coreana), tem atraído a atenção dos nutricionistas modernos com seus atributos anticancerígenos. Entre os pratos de carne, o condimentado bulgogi (geralmente carne) e galbi (costelas de vaca ou de porco) são os mais apreciados pelos coreanos e estrangeiros. Noodles, o spaghetti italiano, o soba japonês e o macarrão de arroz vietnamita – países em todo o mundo têm seus pratos de macarrão típicos. A Coreia também tem excelentes pratos feitos de macarrão como o kalguksu e o naengmyeon. Sopa, guisado e Casserole: a sopa coreana, também chamada de Tang, é feita com vários ingredientes cozidos em uma panela. Jjigae e jeongol são sopas tradicionais. O jeongol é uma caçarola de carne e legumes cozidos na mesa. Já o jjigae é um pouco menos aguado. O arroz e a sopa são servidos em tigelas individuais e os complementos em pratos pequenos ao centro da mesa para serem compartilhados. Uma vez que cada região da Coreia produz diferentes vegetais e ingredientes, há centenas de pratos de acompanhamento. 27 Esportes A Coreia é participante ativa nas competições esportivas internacionais. Participou pela primeira vez com a bandeira nacional nas Olimpíadas de Londres, em 1948. Desde então, os atletas coreanos já conquistaram muitas medalhas. Em 1983, a Coreia tornou-se o primeiro país asiático a ter uma equipe profissional de futebol. Emergiu como uma potência no esporte, ganhando diversos campeonatos de prestígio na Ásia. A seleção coreana jogou a Copa do Mundo por 6 vezes 28 consecutivas, tornando seus jogadores os reis do futebol asiático. Em 2002, quando sediou a Copa do Mundo da FIFA juntamente com o Japão, a seleção coreana avançou até as semifinais e o povo coreano impressionou os estrangeiros com sua torcida entusiasmada e organizada, que para muitos, deveria servir como um modelo para o resto do mundo. Em 1988, Seul sediou os 24o Jogos Olímpicos de Verão. A Olimpíada contou com a participação de mais de 13.000 atletas de 160 países que se reuniram com ideais sublimes de paz e harmonia e foi realizada acima de divisões ideológicas ou interesses nacionais, o que recolocou o movimento olímpico no caminho da ética. Como resultados dessas Olimpíadas, a Coreia atualmente conta com várias instalações e complexos desportivos, além de um Parque Olímpico com uma área de aproximadamente 1,5 milhão de metros quadrados. O Festival Nacional Esportivo acontece todos os meses de outubro, com competições de 39 diferentes modalidades com participantes de toda a nação. É realizado numa base de rotação dos principais centros coreanos como: Seul, Busan, Daegu, Gwangju e Incheon. Além disso, ainda acontece anualmente o Festival Nacional de Esporte Juvenil e Festival Nacional de Esportes para Deficientes Físicos. 29 Dentre os esportes tradicionais, o mais conhecido é o Taekwondo. Nesse esporte, são utilizados principalmente as mãos e os pés. Não só fortalece o bem-estar físico como também cultiva o caráter por meio de treinamento físico e mental com técnicas de disciplina. Atualmente o Taekwondo tem milhões de praticantes em todo o mundo. Outro esporte conhecido mundialmente e bastante popular na Coreia é o golfe. Taekwondo: arte marcial coreana. Jogos de Inverno: PyeongChang 2018 PyeongChang venceu a disputa para sediar os Jogos de Inverno de 2018 na votação que ocorreu no dia 6 de julho de 2011, em uma sessão do Comitê Olímpico Internacional em Durban, África 30 do Sul. Pela terceira vez, a cidade da província de Gangwon foi concorrente de Munique da Alemanha e Annecy da França. PyeongChang venceu com 63 dos 95 votos válidos, enquanto Munique recebeu 25 e Annecy, apenas sete votos. Assim, PyeongChang os eliminou no primeiro turno de votações e se tornou a primeira cidade coreana a sediar as Olimpíadas de Inverno. Os Jogos de PyeongChang de 2018 serão os primeiros sediados na Ásia desde as Olimpíadas de Inverno de Nagano, no Japão, em 1998. PyeongChang 31 Cultura A geografia da Coreia contribui bastante para o desenvolvimento de suas características peculiares. A base para a cultura e as artes do país é a identidade coreana: uma combinação de traços associados com povos continentais e insulares. Ao longo de muitos milênios, a Coreia tem interagido com as culturas predominantes da Ásia apesar de sua localização periférica ao nordeste. Notavelmente, enquanto acomoda as maiores religiões e tradições de outros países asiáticos, a Coreia desenvolveu uma cultura distinta em muitos aspectos, a qual algumas pessoas chamam de “centralidade da cultura coreana”. Rio Cheonggyecheon 32 Sob essa influência topográfica, o povo coreano desenvolveu uma personalidade pacífica e ao mesmo tempo dinâmica, e criou uma cultura contemplativa ao mesmo tempo em que é vibrante, assim como otimista, embora sentimental. O país está plenamente voltado à promoção de intercâmbio cultural com outros países. A fim de aprofundar o conhecimento e entendimento da arte e cultura coreana, A “Korea Foundation”, criada em 1991, apoia programas de estudos para estrangeiros, assim como várias conferências acadêmicas e diversos programas culturais. Patrimônio Mundial A UNESCO tem demonstrado reconhecimento do valor único e do caráter distinto da cultura coreana ao incluir alguns tesouros coreanos na Lista do Patrimônio Mundial. A Coreia possui 10 sítios que são Patrimônio Mundial da Humanidade, sendo eles: o Templo Bulguksa e a Gruta de Seokguram (incluídos em 1995) – ambos em Gyeongju, Província de Gyeongsangbuk-do; os blocos de madeira da Tripitaka Koreana e o Janggyeong Panjeon (1995) – antigas bibliotecas onde se guardavam a Tripitaka, que 33 eram usadas para impressão das escrituras budistas, no terreno do Templo Haeinsa, na Província de Gyeongsangnamdo; o Santuário Ancestral dos Reis – chamado de Jongmyo (1995); o Palácio de Changdeokgung (1997), em Seul; o Forte de Hwaseong (1995), em Suwon; os sítios dolmênicos de Gochang, Hwasun e Ganghwa (2000); as Áreas Históricas de Gyeongiu (2000) – capital do antigo Reino Silla (57 a.C. – 935 d.C.); a Ilha Vulcânica de Jeju e os Tubos de Lava (2007); os Túmulos Reais da Dinastia Joseon (2009); e agora as aldeias de Hahoe e Yangdong (2010). Área histórica: Palácio Real da Dinastia Silla 34 Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade Com a adoção da Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade em 2003 pela UNESCO, três tesouros culturais imateriais da Coreia foram nomeados: Jongmyo Jerye e Jongmyo-jeryeak (Rito Real Ancestral e Música Ritual), pansori (canções épicas) e o Festival Gangneung Danoje. Em 2009, cinco itens foram incluídos na Lista Representativa: O Círculo de Dança Ganggangsullae, a Peça de Palhaços Namsadang, Ritos do Pico Vulture, Ritos de Jeju para a Deusa do Vento e a Dança de Cheoyong. A cultura coreana nas suas diversas formas. 35 Música e Dança Música e dança eram tradicionalmente utilizadas como formas de manifestação e adoração religiosa que permaneceram durante o período dos Três Reinados. Eram usados nesse tempo, mais de trinta instrumentos musicais. O desenvolvimento da dança moderna na Coreia se deve principalmente aos pioneiros como Jo Taek-won e Choe Seung-hui, que foram ativos durante o período colonial japonês. Após a libertação nacional em 1945, a primeira orquestra coreana em estilo ocidental foi inaugurada como a Sociedade Orquestral Filarmônica da Coreia. Em 1950, foi fundada a Companhia de Balé de Seul, tornando-se a primeira organização a oferecer ao público apresentações de balé. Hoje, existem aproximadamente 50 orquestras completas em Seul e nas províncias. Atualmente, um número crescente de músicos coreanos está se apresentando no exterior, sendo aclamados pelo público dos concertos e premiados em prestigiados concursos internacionais. O K-pop, ou cultura pop coreana também tem ganhado o mundo. Atualmente conhecida como “Onda Coreana” ou Hallyu, os grupos de música e performance pop coreanos tem conquis36 tado o público jovem de países da Europa, América Latina e toda Ásia. Grupo k-pop: Hallyu: a “Onda Coreana”, se refere ao crescente interesse pela cultura coreana pop e tradicional em países da Ásia, Europa, Oriente Médio e Américas Dramas e Filmes Enquanto a música e a dança desempenham um papel fundamental em todas as performances teatrais tradicionais, o teatro coreano tem suas origens nos rituais religiosos pré-históricos. Um bom exemplo desta forma clássica 37 de teatro é a dança mascarada Sandaenori, uma combinação de música, dança e narrativa pontuada com sátira e humor. Após a Guerra da Coreia em 1953, a indústria cinematográfica local cresceu gradualmente e desfrutou de um negócio em expansão durante cerca de uma década. Mas nas duas décadas seguintes testemunhou uma estagnação, principalmente em razão do rápido crescimento da televisão. Desde o início dos anos 1980, a indústria cinematográfica voltou a ter alguma vitalidade principalmente graças a alguns jovens diretores que descartaram, de modo vanguardista, velhos estereótipos na produção de filmes. Esses diretores foram bem sucedidos em seus esforços e ganharam reconhecimento em vários festivais internacionais, incluindo Cannes, Chicago, Berlim, Veneza, Londres, Tóquio, Moscou e outros festivais. Essa tendência positiva tem sido acelerada com um número crescente de diretores produzindo filmes baseados nas histórias exclusivamente coreanas, que tocam corações em todo mundo. A indústria de filme, vídeo e animação online também está passando por uma expansão na Coreia, alimentada pela disponibilidade de serviços de internet de alta velocidade. 38 Coreia no Mundo Relações Internacionais A República da Coreia, fundada em 1948, mantêm os valores de democracia e economia de livre mercado e tem se focado em sedimentar as alianças com seus tradicionais aliados e em construir relações de cooperação com países em desenvolvimento. Desde a década de 1970, a diplomacia sul-coreana tem buscado promover a unificação pacífica da península. Para esse efeito, a Coreia do Sul reforçou os laços com os aliados e tem tido um papel ativo na arena internacional. Após estabelecer uma base sólida para sua diplomacia, a República da Coreia continuou, no decorrer da década de 1980, a estabelecer relações de cooperação com várias nações em diversas áreas. No final da década de 1980 e início dos anos 1990, a Coreia do Sul respondeu rapidamente as mudanças que efetivamente trouxeram o fim da Guerra Fria, e buscou estabelecer relações diplomáticas com países do antigo bloco comunista. A normalização das relações da Coreia do Sul com esses países, incluindo a União Soviética e a China, agre39 gou um aspecto global à sua diplomacia. Entretanto, o coroamento da diplomacia do norte ocorreu em setembro de 1991, quando a Coreia do Sul e do Norte simultaneamente passaram a fazer parte das Nações Unidas. A assinatura, pela Coreia do Sul e do Norte, do Acordo de Reconciliação, Não-Agressão e Intercâmbio e Cooperação (Acordo Básico Sul-Norte) e a Declaração Conjunta de Desnuclearização da Península Coreana, foram criados para trilhar um caminho em direção a coexistência pacífica e a prosperidade das duas Coreias. Intercâmbio Econômico O fim da Guerra Fria inaugurou uma nova tendência na forma de regionalismo. Países como a República da Coreia, que buscaram um crescimento pautado em exportações, encontraram-se diante de um novo ambiente econômico mundial. O crescimento das exportações coreanas tem sido fortemente dependente de comércio com os países avançados como os Estados Unidos, Japão e União Européia. Contudo, têm sido intensificadas as trocas comerciais com os países em desenvolvimento. Com a mudança de sua economia de trabalho intensivo para setores 40 de tecnologia intensiva, é previsto que a Coreia do Sul expanda seu comércio com países em desenvolvimento e com países do leste europeu, dada a complementaridade de crescimento de suas economias e assim, poderá aumentar sua contribuição para o desenvolvimento da economia global. Os países industrializados, contudo, são parceiros cruciais não apenas no comércio, mas também nas áreas de ciência e tecnologia e, portanto, a Coreia irá se esforçar para minimizar os atritos com esses países, por meio da abertura recíproca de setores industriais, de agricultura e de serviços. A República da Coreia é comprometida com a liberalização do comércio e é uma ativa participante nas negociações da Agenda de Desenvolvimento de Doha, lançada em 2001. Desde 1o de janeiro de 2010, a Coreia do Sul possui cinco tratados de livre comércio (TLC) em vigor com 16 países, incluindo Chile, Cingapura, EFTA, ASEAN e Índia. A Coreia também assinou um TLC com os EUA, pendente de ratificação parlamentar. Além disso, possui negociações e conclusões de TLC com a UE. Negociações de TLC também estão em andamento com a Austrália, Canadá, Colômbia, o Conselho de Cooperação do Golfo (GCC), México e Nova Zelândia. 41 No momento, o país também está se preparando para negociações com o Japão, China, MERCOSUL e Israel. Mudanças Climáticas e Crescimento Verde As questões ambientais globais como mudanças climáticas e desflorestamento emergiram como novos desafios à população mundial. Para enfrentar esses desafios, o presidente Lee Myung-bak anunciou em 2008 uma política denominada “Baixo Carbono, Crescimento Verde”, como uma nova visão coreana de desenvolvimento nacional. Cúpula do “Global Green Growth”. A Coreia pretende se tornar uma sociedade com baixas emissões de carbono a ser alcançada 42 por meio do crescimento verde, com tecnologias limpas e indústrias verdes, que promovem a eco-eficiência enquanto minimizam os impactos ambientais. A Coreia do Sul junta-se ativamente aos esforços globais de combater as mudanças climáticas. Ações Diplomáticas em prol da cooperação e paz internacional Presidente Lee Myung-bak e Ban Ki-moon, Secretário Geral das Nações Unidas A República da Coreia, desde sua adesão às Nações Unidas em 1991, tem desempenhado um papel cada vez mais ativo nos esforços de tratar uma série de questões globais, atuando como 43 um facilitador regional e também, um influente ator internacional. A Coreia presidiu a 56ª Sessão da Assembléia Geral em 2001 e também, em 2006, o ex-ministro das relações exteriores, Ban Ki-moon, foi eleito o 8o Secretário Geral das Nações Unidas, e reeleito agora em 2011 para mais um mandato. As operações de paz têm sido reconhecidas como um instrumento indispensável e poderoso para as Nações Unidas auxiliarem os países destruídos por conflitos armados. Plenamente consciente da importância da paz e segurança internacional, à luz de sua própria experiência no pós-guerra e construção da nação, a Coreia tem participado ativamente nas operações de paz das Nações Unidas em 17 missões, incluindo aquelas no Líbano, Somália, Timor-Leste e Haiti, assim como o monitoramento de cessar-fogo e esforços de construção de confiança. A República da Coreia também tem contribuído com iniciativas para auxiliar as tentativas das comunidades locais de se recuperarem por meio da prestação de serviços médicos e assistência aos projetos de reconstrução. Como forte defensora dos direitos humanos, a Coreia é signatária das principais convenções sobre o tema. Como um dos membros fundadores do Conselho de Direitos Humanos, procura con44 tribuir para o reforço do papel do Conselho como um órgão justo e eficaz, capaz de responder às violações dos direitos humanos de forma rápida e eficiente. Além disso, a Coreia está fortemente comprometida a promover a democracia, sendo um ator global ativo na promoção dos desarmamentos e regimes de não-ploriferação. Desde o lançamento do G20, em meio à crise econômica mundial sem precedentes em novembro de 2008, a Coreia tem tido um desempenho notável, que sustenta seu papel de principal fórum para cooperação econômica internacional. Cooperação para o Desenvolvimento Desde 1945 até o início dos anos de 1990, a Coreia recebeu várias formas de assistência para o desenvolvimento da comunidade internacional. Essa assistência foi um valioso recurso em termos do fenomenal crescimento econômico coreano. Atualmente, como uma das mais bem colocadas economias no mundo, a Coreia está comprometida em se tornar um país doador no campo do desenvolvimento internacional. Em particular, está se esforçando para cumprir os Objetivos do Milênio (ODM), estabelecidos pe45 las Nações Unidas e está planejando expandir gradualmente sua Assistência Oficial ao Desenvolvimento (AOD). A Coreia do Sul também se tornou membro do Comitê para Assistência ao Desenvolvimento (CAD), um clube de nações doadoras, em novembro de 2009. Isso mostra o quanto a economia coreana tem se desenvolvido. Futuras orientações políticas Em alinhamento com sua visão de “Coreia Global”, o país se esforça para manter uma diplomacia de cooperação ativa com a comunidade internacional. Transcendendo as diferenças de raça, religião e posição social, a Coreia irá fomentar laços de amizade com todos os povos e nações. Respeitando os valores universais de democracia e economia de mercado, também irá continuar a fazer parte nos esforços da comunidade internacional para paz e co-prosperidade. A República da Coreia não poupará esforços para desenvolver e fortalecer as relações com países do mundo, não apenas em questões bilaterais, mas também abordando os principais desafios globais. 46 Links de outros sites e informações úteis Página da Embaixada da República da Coreia no Brasil http://bra-brasilia.mofat.go.kr/eng/am/bra-brasilia/ main/ index.jsp# Página da Embaixada no Facebook http://www.facebook.com/EmbaixadaCoreia Korea.net http://www.korea.net/index.do Organização de Turismo da Coreia http://www.visitkorea.or.kr/intro.html Fundação Coreia – Korea Foundation http://www.kf.or.kr Instituto Nacional de Educação Internacional - NIIED www.niied.go.kr Estude na Coreia - Study in Korea http://www.studykorea.go.kr Agência de Promoção de Comércio e Investimentos KOTRA http://english.kotra.or.kr/wps/portal/dken 47 Embaixada da República da Coreia SEN, Av. das Nações, Lt 14 Asa Norte - 70436-900, Brasília-DF Tel: +55 (61) 3321-2500 Fax: +55 (61) 3321-2508 email: [email protected] Thesaurus Editora de Brasília SIG Quadra 8 Lote 2356, 70610-480 – Brasília-DF Tel: (61) 3344-3738 Fax: (61) 3344-2353 email: [email protected]
Documentos relacionados
24_25 A_Z korea
Rothko, esculturas de Koons ou instalações de admira pois que com a Coreia do Norte a ser liNam June Paik, coreano creditado com a in- derada desde sempre pela dinastia Kim acontevenção da videoart...
Leia maiscoreia - Korea.net
durou três anos. A partir das cinzas deixadas pela guerra, o povo sul-coreano rapidamente desenvolveu sua economia, estabelecendo uma democracia repleta de liberdade de imprensa, expressão e religi...
Leia maisD M - 1 1 5
Depois do Pequeno almoço, saída para a vista da Zona Desmilitarizada, 44 km a noroeste de Seoul, onde se encontra o 3º Túnel de Infiltração, descoberto em Outubro de 1978. Visita-se a plataforma de...
Leia maisCoreia do Sul - Divisão de Temas Educacionais (DCE)
Briza Alves de Freitas é mineira de Ipatinga. Formou-se em Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) onde pesquisou sobre o evento da globalização e a m...
Leia mais