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MINICURSO 1 : ACV e ECOTOXICIDADE - LOTADO Ministrantes: DRA. CÁSSIA MARIA LIE UGAYA (UTFPR) e Dr. Dr. Bruce Vigon (SETAC, USA) Ementa e objetivo: Introdução à ACV. Avaliação de Impacto do Ciclo de Vida. Ecotoxicidade em ACV. Objetivo: Introduzir conceitos iniciais da relação entre ACV e ecotoxicidade Referências: Haes, H. U. de; Finnveden, G.; Goedkoop, M.; Hauschild, M.; Hertwich, E.; Hofstetter, P.; Jolliet, O.; Klöpffer, W.; Krewitt, W.; Lindeijer, E.; Müller-Wenk, R.; Olsen, S.; Pennington, D.; Potting, J.; Steen, B. 2002. Life-Cycle Impact Assessment: Striving Towards Best Practice. ISBN: 978-1-880611-54-8. 272p. Rosenbaum, R. K.; Bachmann, T. M.; Gold L. S.; Huijbregts, M. A. J.; Jolliet, O.; Juraske, R.; Koehler, A.; Larsen, H. F.; Macleod, M.; Margni, M.; Mckone, T. E.; Payet, J.; Schuhmacher, M.; van De Meent, D.; Hauschild, M. Z. USEtox – the UNEP-SETAC toxicity model: recommended characterization factors for human toxicity and freshwater ecotoxicity in life cycle impact assessment. International Journal of Life Cycle Assessment, v. 13, n. 7, p. 532-546, 2008. Rosenbaum, R.K.; Huijbregts, M.A.J.; Henderson, A.D.; Margni, M.; Mckone, T.E.; Van De Meent, D.; Hauschild, M.Z.; Shaked, S.; Li, D.S.; Gold, L.S.; Jolliet, O. USEtox human exposure and toxicity factors for comparative assessment of toxic emissions in life cycle analysis: sensitivity to key chemical properties. International Journal of Life Cycle Assessment, v. 16, n. 8, p. 710-727, 2011. Ugaya, C. M. L. 2012. Avaliação do Ciclo de Vida de Produtos. In: Adissi, P. et al. Gestão ambiental de unidades produtivas. Ed. Elsevier. MINICURSO 2 - NOÇÕES DE NEUROTOXICOLOGIA: CONCEITOS E APLICAÇÕES LOTADO Ministrante: DR. CESAR APARECIDO DA SILVA (CEM-UFPR) Ementa e objetivo: Conceitos sobre neurotoxicologia; estudos in vitro e cultivo primário de neurônios de peixes; noções sobre imunocitoquímica; biomarcadores; bioensaios in vitro; aplicações; poluentes e substâncias neurotóxicas; estudos sobre a célula alvo, estudo de caso. Objetivo: Avaliar a aplicabilidade de bioensaios in vitro em cultivo primário de células neuronais de peixes como ferramenta de avaliação ecotoxicológica. Referências: Lent, R. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de neurociência. 2ª Ed. Atheneu, 2010. Silva, C . Efeitos ecotoxicológicos das Saxitoxinas em Hoplias malabaricus. 1. ed. Nova Edições Acadêmicas, 2014. 128p. Silva, C. A. ; Oba, E. T. ; Ramsdorf, W. A. ; Magalhães, V. F. ; Cestari, M. M. ; Oliveira Ribeiro, Ciro Alberto ; Silva de Assis, Helena C. First report about saxitoxins in freshwater fish Hoplias malabaricus through trophic exposure. Toxicon (Oxford), v. 57, p. 141-147, 2011. Silva, C. ; Morais, E. C. P.; Costa, M. D. M.; Ribas, J. L. C.; Guiloski, I. C.; Ramsdorf, Wanessa A. ; Zanata, S. M. ; Cestari, M. M. ; Oliveira Ribeiro, C. A.; Magalhães, V. F.; Trudeau, V. L.; Silva de Assis, H. C. Saxitoxins induce cytotoxicity, genotoxicity and oxidative stress in teleost neurons in vitro. Toxicon (Oxford), v. 86, p. 8-15, 2014. Brewer, G. J.; Torricelli, J. R. Isolation and culture of adult neurson and neuropheres. Nature, p. 1490-1498, 2007. MINICURSO 3 - AVALIAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DA TOXICIDADE (AIT/TIE) - LOTADO Ministrante: DRA. CLARICE MARIA RISPOLI BOTTA (EESC-USP) Ementa e objetivo: AIT – Fase I: Teste de Toxicidade Inicial / Teste de Toxicidade Base; Manipulações de ajuste de pH (pH 3 e pH 11); aeração, filtração e extração em fase sólida com C 18 com ajuste de pH; graduação de pH (pH 6 a pH 9); tratamentos com EDTA e tiossulfato de sódio (EPA/600/691/003. USEPA, 1991; EPA-600/6-91/005. USEPA, 1992). AIT – Fases II e III: métodos analíticos e ecotoxicológicos para identificação e confirmação dos principais compostos ou grupos de compostos (metais/orgânicos apolares/amônia/STD) passíveis de identificação na fase I EPA-600/R-92/080.USEPA, 1993). AIT – Sedimento: fase sólida (EPA/600/R-07/080. USEPA, 2007). Estudo de casos. Objetivo: Fornecer conhecimentos teóricos relacionados aos procedimentos de Avaliação e Identificação da Toxicidade (AIT), Fases I, II, III; interpretação dos resultados; aplicação do estudo de AIT na redução da toxicidade de efluentes líquidos. Referências: USEPA, 1991. Methods for aquatic toxicity identification evaluations: Phase I toxicity characterization procedures. EPA/600/6-91/003, Environmental Research Laboratory, Duluth, MN. USEPA, 1993. Methods for aquatic toxicity identification evaluations: phase II toxicity characterization procedures for samples exhibiting acute and chronic toxicity. EPA600/R-92/080, Environmental Research Laboratory. Duluth, MN. USEPA, 2007. Sediment Toxicity Identification Evaluation (TIE). Phases I, II, and III. Guidance Document. EPA/600/R-07/080. Environmental Protection Agency. Washington, DC Araujo, R. P. A. et al., 2006. Application of toxicity identification evaluation to sediment in a highly contaminated water reservoir in southeastern Brazil. Environmental Toxicology and Chemistry, v. 25, n. 2, p. 206-213 Teresa J. Norberg-King et al., Editors., 2005. Toxicity Reduction and Toxicity Identification Evaluations for Effluents, Ambient Waters, and Other Aqueous Media. Society of Environmental Toxicology and Chemistry (SETAC). MINICURSO 4 - IMUNOTOXICOLOGIA: DA TEORIA À APLICAÇÃO - LOTADO Ministrante: DR. JOÃO LUIZ COELHO RIBAS (UP) Ementa e objetivo: A imunotoxicologia é uma área de grande crescimento nos últimos anos, associada aos problemas ambientais tentando elucidar de que forma poluentes podem interagir com o sistema imunológicos de animais expostos e levar a danos crônicos nessas estruturas. Essas ações estariam associadas essencialmente às alterações da sensibilidade e da susceptibilidade individual e coletiva aos inúmeros microrganismos que nos cercam e, que em condições “normais” não teriam manifestações tão efetivas. Para podermos discutir marcadores específicos para a avaliação imunotoxicológica, precisamos também passar pela definição de imunotoxicologia, associada às alterações ambientais e sua relação direta com a imunologia, toxicologia e a organização do ambiente como um todo. A partir daí, poderemos discutir os principais ensaios in vitro e in vivo e marcadores específicos para uma avaliação com qualidade, dos interferentes toxicológicos na imunologia dos animais em especial peixes e mamíferos. Sendo assim, o objetivo do minicurso é avaliar a interação de xenobióticos com o sistema imunológico, investigando potenciais efeitos imunotoxicológicos, por meio de ensaios e marcadores específicos. Referências: Barreda, D. R.; Belosevic, M. 2001. Characterization of growth enhancing factor production in different phases of in vitro fish macrophage development. Fish Shellfish Immunology, v. 11, p. 69–86. Ribas, J. L. C.; Zampronio, A. R.; Silva de Assis H. C. 2015. Effects of trophic exposure to diclofenac and dexamethasone on hematological parameters and immune response in freshwater fish. Environmental Toxicology and Chemistry, v. 9999, n. 9999, p. 1-8. Feres, C. A. O.; Toledo, V. P. C. P.; Tagliati, C. A.; Piedade, J. B.; Hermont, F.; Rocha, O. A. A.; Guimarães, T. M. P. D. 2010. Evaluation of the immunotoxicological effects of Dimorphandra mollis Benth., Fabaceae, in rats. Revista Brasileira de Farmacognosia, v. 20, n. 4, p. 607-614. Oga, S.; Camargo, M. M. A.; Batistuzzo, J. A. O. 2014. Fundamentos de Toxicologia. 4 ed. Atheneu. Leclair, L. A.; MacDonald, G. Z.; Phalen, L. J.; Köllner, B.; Hogan, N. S.; van den Heuvel, M. R. 2013. The immunological effects of oil sands surface waters and naphthenic acids on rainbow trout (Oncorhynchus mykiss). Aquatic Toxicology, v. 142-143, p. 185-194 MacDonald, G. Z.; Hogan, N. S.; Köllner, B.; Thorpe, K. L.; Phalen, L. J.; Wagner, B. D.; van den Heuvel, M. R. 2013. Immunotoxic effects of oil sands-derived naphthenic acids to rainbow trout. Aquatic Toxicology, v. 126, p. 95-103 Neumann, N. F.; Barreda, D.; Belosevic, M. 1998. Production of a macrophage growth factor(s) by a goldfish macrophage cell line and macrophages derived from goldfish kidney leukocytes. Developmental & Comparative Immunology, v. 22, p. 417-432. Phalen, L. J.; Kollner, B.; Leclair, L. A.; Hogan, N. S.; van den Heuvel, M. R. 2014. The effects of benzo[a]pyrene on leukocyte distribution and antibody response in rainbow trout (Oncorhynchus mykiss). Aquatic Toxicology, v. 147, p. 121-128. Ribas, J. L. C.; Silva, C. A.; Andrade, L.; Galvan, G. L.; Cestari, M.; Trindade, E. S.; Zampronio, A. R.; Silva de Assis, H. C. 2014. Effects of anti-inflammatory drugs in primary kidney cell culture of a freshwater fish. Fish Shellfish Immunology, v. 40, p. 296-303. Rieger, A. M; Barreda, D. R. 2011. Antimicrobial mechanisms of fish leukocytes. Developmental & Comparative Immunology, v. 35, p. 1238-1245. Rocha-Parise, M.; Santos, L. B.; Damoiseaux, J. G. M. C.; Bagatin, E.; Lido, A. V.; Torello, C. O.; Cohen, T.; Jan, W. Q.; Mary, L. S. 2014. Lymphocyte activation in sílica-exposed workers. International Journal of Hygiene and Environmental Health, v. 217, n. 4-5, p. 586-591. Rosenberg, C. E.; Fink, N. E.; Salibián, A. 2007. Humoral immune alterations caused by lead: studies on an adult toad model. Acta Toxicol[ogica Argentina, v. 15, n. 1, p. 16-23. MINICURSO 5 - USO DE EMBRIÕES DE PEIXES EM ECOTOXICOLOGIA - LOTADO Ministrantes: DRA. THAYRES S ANDRADE (U A – CESAM) DR. RHAUL DE OLIVEIRA (UNB) DRA. GISELE AUGUSTO RODRIGUES (UFG) DRA. PAULA SUARES ROCHA (UNESP) Ementa e objetivo: Peixes são comumente utilizados em estudos ecotoxicológicos para investigar o impacto de poluentes químicos em ambientes aquáticos. Universidades, centros de pesquisa, indústrias e órgãos governamentais utilizam ensaios com diferentes espécies para avaliação da toxicidade de químicos isolados, misturas e efluentes. Apresentando uma série de vantagens, os embriões de peixe zebra ganham espaço com novos protocolos internacionais padronizados tais como o protocolo da OECD nº 236 Teste agudo com embriões de peixe [1]. Os embriões de peixe-zebra apresentam, entre outras vantagens, um rápido desenvolvimento, os são transparentes permitindo o acompanhamento de toda a embriogênese, tem sensibilidade similar aos organismos adultos [2]. Ademais, em conformidade com as normas internacionais de bem-estar animal, os embriões de peixe fornecem um sistema de teste em pequena escala eticamente aceitável com a complexidade necessária para substituir um organismo adulto por completo. O objetivo deste minicurso é discutir o estado da arte da ecotoxicologia de peixes brasileira e mostrar recentes avanços nesta área com especial foco no uso de testes com embriões de peixe-zebra como potencial alternativa aos testes toxicológicos em animais adultos. Referências: 1. OECD 236, 2013. OECD Fish Embryo Acute Toxicity (FET) Test. OECD Guidel Test Chem Sect 2, OECD Publ 2013(July):1–22. 2. Lammer, E.; Carr, G. J.; Wendler, K.; Rawlings, J. M.; Belanger, S. E.; Braunbeck, T. 2009. Is the fish embryo toxicity test (FET) with the zebrafish (Danio rerio) a potential alternative for the fish acute toxicity test? Comp Biochem Physiol C Toxicol Pharmacol v. 149, p. 96–209. MINICURSO 6 - INTRODUÇÃO À ECOTOXICOLOGIA AQUÁTICA - LOTADO Ministrante: DR. ALEXANDRE ARENZON (UFRGS) Ementa e objetivo: Histórico da Ecotoxicologia; Bases Teóricas da Ecotoxicologia; Monitoramento Ambiental; Embasamento legal; o Avaliação da Toxicidade de Ambientes Naturais; o Avaliação da Toxicidade de Efluentes; Ensaios de Toxicidade Aquática; Variabilidade de Resultados; Tipos de Resultados; Aplicabilidade dos resultados obtidos. Objetivo: Fornecer aos alunos conhecimento sobre as bases da ecotoxicologia aquática, apresentando os principais ensaios utilizados para o monitoramento da toxicidade de efluentes industriais e amostras ambientais de água e sedimento. Fornecer informações sobre as aplicações dos ensaios no controle da poluição hídrica baseado nas exigências legais atuais. Referências: ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. 15088: ecotoxicologia aquática – toxicidade aguda – método de ensaio com peixes. Rio de Janeiro, 2011. ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12648: ecotoxicologia aquática – método de ensaio com algas (Chlorophyceae). Rio de Janeiro, 2011. ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12713: água – ensaio de toxicidade aguda com Daphnia similis Claus, 1876 (Cladocera, Crustacea). Rio de Janeiro, 2009. Arenzon A., Neto P. J. T., Gerber W., 2011. Manual sobre toxicidade em efluentes industriais, Porto Alegre. Azevedo, F.A., Chasin, A.A.M. As bases Toxicológicas da Ecotoxicologia. São Carlos: RiMa, 2003. Espíndola, E. L. G., Paschoal, C. M. R. B., Rocha, O., Bohrer, M. B. C., Neto, A. L. O. Ecotoxicologia Perspectivas para o Século XXI, São Carlos: RiMa, , 2000. Rand, G.M.; Petrocelli, S.R. Fundamentals of aquatic toxicology: methods and applications. Washington, D.C.: Hemisphere, 1985. Zagatto, P.A.; Bertoletti, E. (Eds.). Ecotoxicologia Aquática: princípios e aplicações. São Carlos: RiMa Editora, 2006. Minicurso 7 – TRATAMENTOS DE DADOS EM ECOTOXICOLOGIA- LOTADO Ministrante: DR. JOSÉ PAULO F. A. DE SOUSA (UNIVERSIDADE DE COIMBRA, PORTUGAL) Ementa e objetivo: – Revisão dos conceitos básicos em estatística: exploração dos dados, “outliers” e teste de hipóteses; – Estimativa de valores de CENO e CEO em ensaios de reprodução/crescimento (ANOVA e testes de médias; avaliação dos pressupostos da análise); – Avaliação da significância de ensaios de fuga (teste de Fischer); – Estimativa de valores de LC50 em ensaios letais e de AC50 em ensaios de fuga (Análise de Probit); – Estimativa de valores de ECx em ensaios de reprodução/crescimento (modelos de regressão lineares e não lineares; pressupostos da análise; comparação entre ECx). Objetivo: O curso pretende essencialmente apresentar as principais ferramentas de análise univariável utilizadas para tratar dados em ecotoxicologia. O curso tem um carácter fortemente prático onde os participantes entrarão em contato direto com essas ferramentas e software, trabalhando vários conjuntos de dados reais resultantes de experimentos em laboratório e em campo. Referências: Environment Canada, 2007. Guidance document on statistical methods for environmental toxicity tests. Report EPS 1/RM/46. Otawa. ON. Obs.: ATENÇÃO - Todo o material (handouts, conjuntos de dados e software) será distribuído aos participantes antes do curso. É aconselhável que cada participante traga o seu próprio computador portátil. Caso os participantes tenham dados que gostariam de ver tratados durante o curso, deverão fazer contato com o Prof. José Paulo Sousa duas semanas das antes do curso. MINICURSO 8 - BIOMARCADORES DE CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL - LOTADO Ministrantes: DRA. IZONETE CRISTINA GUILOSKI (UFPR) DRA. TAYNAH VICARI (UFPR) Ementa e objetivos: Contaminação aquática e estratégias de estudo. Critérios de seleção de biomarcadores. Principais classes de biomarcadores de contaminação ambiental. Biomarcadores bioquímicos de espécies aquáticas envolvidos na resposta aos contaminantes (Neurotoxicidade, sistema antioxidante, enzimas envolvidas no metabolismo, danos em biomoléculas). Biomarcadores genéticos: visão geral dos biomarcadores genéticos existentes; biomarcadores genéticos utilizados em diferentes organismos teste; aplicação do Ensaio Cometa (Single Cell Gel Assay – SCGA) e do teste do Micronúcleo. Biomarcadores de desregulação endócrina. Exemplos de estudos de campo e laboratório utilizando biomarcadores. Objetivos: Conceituar os biomarcadores de contaminação ambiental. Apresentar a importância do biomonitoramento ambiental. Discutir as classes de biomarcadores e sua importância conjunta na detecção da contaminação ambiental Capacitar o aluno com conhecimentos básicos sobre biomarcadores e sua aplicação, tanto no biomonitoramento ambiental quanto em bioensaios. Referências: Amorim, L. C. A. 2003. Biomarkers for evaluating exposure to chemical agents present in the environment. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 6, n. 2, p. 158- 170. Fontaínhas-Fernandes, A. 2005. The use of biomarkers in aquatic toxicology studies. Revista Portuguesa de Zootecnia, p. 67-86. Gil, F.; Pla, A. 2001. Biomarkers as biological indicators of xenobiotic exposure. Journal of Applied Toxicology, v. 21, p. 245-255. Klaassen, C. D. Casarett and Doul´s – The basic science of poisons. 8ed. New York, MacGraw Hill. Livingstone, D. R. 2001. Contaminant-stimulated reactive Oxygen Species Production and Oxidative Damage in Aquatic Organisms. Marine Pollution Bulletin, v. 42, p. 656-666. Van der Oost, R.; Beyer, J.; Vermeulen, N. P. E. 2003. Fish bioaccumulation and biomarkers in environmental risk assessment: a review. Environmental Toxicology and Pharmacology, v. 13, p. 57-149. MINICURSO 9 - ECOTOXICOLOGIA TERRESTRE: ENSAIOS PADRONIZADOS COM INVERTEBRADOS DO SOLO - LOTADO Ministrantes: DRA. VANESSA BEZERRA DE MENEZES OLIVEIRA (EESC – USP) DRA. MIRIAM DE OLIVEIRA BIANCHI (EESC – USP) Ementa e objetivo: Os ensaios em ecotoxicologia terrestre utilizando invertebrados do solo são ainda pouco explorados no Brasil. Apesar da crescente procura pelo conhecimento dos organismos e manutenção das culturas para teste, os grupos de pesquisa ainda têm muita dúvida com relação à melhor forma de testar os organismos e, principalmente, decidir que tipo de teste daria a resposta mais apropriada para o estudo em questão. Desta forma, o intuito deste minicurso é dar conhecimento das diversas possibilidades de teste padronizados existentes em ecotoxicologia terrestre e discutir as suas aplicações. Os exemplos serão tanto de testes laboratoriais (ex.: colêmbolos, ácaros e enquitreídeos, utilizando os protocolos OECD 232/2009, OECD 226/2008 e OECD 220/2004, respectivamente) quanto semi-campo (multiespécies, mesocosmos, microcosmos, etc.) e campo (avaliação da diversidade dos organismos edáficos, de acordo com o protocolo ISO 23611-2). Referências: OECD 220, 2004. OECD Guidelines for testing of chemicals. Guideline 220: Enchytraeid Reproduction Test. OECD 232, 2009. OECD Guidelines for testing of chemicals. Guideline 232: Collembolan Reproduction Test in Soil. OECD 226, 2008. OECD Guidelines for testing of chemicals. Guideline 226: Predatory mite (Hypoaspis (Geolaelaps) aculeifer) reproduction test in soil. ISO 23611-2, 2006. Soil quality – Sampling of soil invertebrates – Part 2: Sampling and extraction of micro-arthropods (collembola and acarina). Minicurso 10: MONITORAMENTO DE FLUIDOS DE PERFURAÇÃO E CASCALHOS: MÉTODOS PARA AVALIAÇÃO DA TOXICIDADE E BIODEGRADABILIDADE EM SEDIMENTO Ministrantes: TÉCNICO QUÍMICO BRUNO CORREA PEREIRA (CENPES / PETROBRAS) MSC. LEILA APARECIDA DA SILVA KRAUS (LABTOX – LABORATÓRIO DE ANÁLISE AMBIENTAL LTDA) QUÍMICO LEONARDO DE SOUZA MARINHO (PETROBRAS) DRA. SÔNIA LOPES REZENDE DE MELO (CENPES / PETROBRAS) Ementa: 1. Introdução/Histórico 1.1 Fundamentos da construção de poços marítimos 1.2 Fundamentos de fluidos de perfuração e operações com fluidos 1.3 Aspectos ambientais associados ao descarte de fluidos e cascalho no mar 1.4 Fluidos de perfuração no licenciamento ambiental brasileiro das atividades de Exploração e Produção de Petróleo e gás. 2. Ensaios Ecotoxicológicos com Sedimentos 2.1 Princípio Gerais 2.2 Fatores Interferentes 2.3 Organismos-teste - critérios de seleção e cultivo (ASTM 1367) 2.4 Escolha e caracterização do sedimento 2.5 Técnicas de contaminação do sedimento em laboratório 2.6 O método EPA 1646 - contaminação e avaliação da eficiência 2.7 Procedimentos Experimentais - ABNT 15638 x EPA 1644 2.8 Controle de Qualidade 2.9 Interpretação dos Resultados 3. Métodos para avaliação da biodegradabilidade 3.1 Histórico 3.2 Introdução 3.3 Método OECD 306 – Biodegradabilidade marinha 3.4 Método Marine BODIS (Marine Biological Oxigen Demand – Insoluble Substances) 3.5 Método ISO 11734 modificado – método de 275 dias 3.6 Controle de Qualidade 3.7 Interpretação dos Resultados Referências: ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). 2015. Ecotoxicologia Aquática – Toxicidade Aguda – Método de Ensaio com Anfípodos Marinhos e Estuarinos em Sedimentos. Norma ABNT-NBR 15638 2015, 19p. DITSWORTH, G.R., SCHULTS, D.W., JONES, J.K.P. 1990. Preparation of benthic substrates for sediment toxicity testing. Environmental Toxicology and Chemistry, v. 9, p. 1523-1529. ENVIRONMENT CANADA. 1995. Guidance Document on Measurement of Toxicity Test Precision Using Control Sediments Spiked with a Refernce Toxicant. Report EPS 1/RM/30. 49p. ISO. International Organization for Standardization. ISO 11734:1995. Water quality — Evaluation of the “ultimate” anaerobic biodegradability of organic compounds in digested sludge - Method by measurement of the biogas production. Geneva, Switzerland. 1995. ISO. International Organization for standardization 1995, BOD test for insoluble substances., TC/147/SC5/WG4,N141 OECD Guideline for testing of chemicals. Biodegradability in Seawater. OECD 306. 1992. TSVETNENKO, Y.B., BLACK A.J., EVANS, L.H. 2000. Development of Marine Sediment Reworker Tests with Western Australian Species for Toxicity Assessment of Drilling Mud. Environ. Toxicol., v. 15, p. 540-548. U.S. EPA. 2001. Effluent Limitation Guidelines and New Source Performance Standards for the Oil and Gas Point Source Category: 40 CFR parts 9 and 435. Federal Register, vol. 66, n 14, 71p. U.S.EPA. 2011. Analytic Methods for the Oil and Gas Extraction Point Source Category. EPA821-R11-004, United States Environmental Protection Agency, Engineering and Analysis Division, Office of Water, Washington D.C. 121p. Minicurso 11: ESPECIAÇÃO DE METAIS E OS EFEITOS DOS PARÂMETROS FÍSICOQUÍMICOS SOBRE A TOXICIDADE DOS METAIS EM ORGANISMOS AQUÁTICOS: ESTUDOS DE CASO E APLICAÇÃO NA MODELAGEM AMBIENTAL - LOTADO Ministrante: DRA. MARIANNA BASSO JORGE (UFMA) Ementa e objetivos: 1. Conceitos Ecotoxicológicos. 2. A emissão de metais em ambientes aquáticos e sua problemática. 3. Parâmetros físico-químicos da água e sua influência na especiação, biodisponibilidade e toxicidade de metais. 4. Biodisponibilidade e toxicidade de metais para os organismos aquáticos. 5. Estudos de caso. 6. Modelagem ambiental. BLM e suas aplicações em Ecotoxicologia. Modelos alternativos e suas aplicações em Ecotoxicologia. Referências: Arnold WR, Santore RC, Cotsifas JS, 2005. Predicting copper toxicity in estuarine and marine waters using the Biotic Ligand Model. Mar. Poll. Bull. 50: 1634-1640. Bury NR, McGeer JC, Wood CM, 1999. Effects of altering freshwater chemistry on physiological responses of rainbow trout to silver exposure. Environ. Toxicol. Chem- 18:49–55. De Schamphelaere KAC, Heijerick DG, Janssen CR, 2002. Refinement and field validation of a biotic ligand model predicting copper toxicity to Daphnia magna. Comp. Biochem. Physiol. 133C: 243-258. Di Toro DM, Allen HE, Bergmann HL, Meyer JS, Santore RC, Paquin P, 2000. The Biotic Ligand Model: A computational approach for assessing the ecological effects of copper and other metals in aquatic systems. International Copper Association, Ltd., New York. 106 p. + appendices. DI Toro DM, Allen HE, Bergman HL, Meyer JS, Paquin P, Santore RS, 2001. Biotic Ligand Model of the acute toxicity of metals. 1. Technical basis. Environ. Toxicol. Chem. 20 (10): 2383-2396. Erickson RJ, Benoit DA, Mattson VR, Nelson Jr HP, Leonard EN, 1996. The effects of water chemistry on the toxicity of copper to fathead minnows. Environ. Toxicol. Chem. 15: 181193. Förstner U, Wittmann GTW, 1981. Metal pollution in the aquatic environment. Springer-Verlag, 486 p. Grosell M, Blanchard J, Brix KV, Gerdes R, 2007. Physiology is pivotal for interactions between salinity and acute copper toxicity to fish and invertebrates. Aquat. Toxicol. 84: 162-172. Hirose K, 2007. Metal–organic matter interaction: Ecological roles of ligands in oceanic DOM. Appl. Geochem. 22: 1636-1645. HYDROQUAL, 1999. Biotic Ligand Model (BLM) User's Guide for Version a008. HydroQual. NJ. Janssen CR, Heijerick DG, De Schamphelaere KAC, Allen HE, 2003. Environmental risk assessment of metals: tools for incorporating bioavailability. Environ. Intern. 28: 793-800. Libes SM, 1992. An introduction to marine biogeochemistry. John Wiley & Sons, 734 p Ma H, Kim SD, Allen HE, Cha DK, 2002. Effect of copper binding by suspended particulate matter on toxicity. Environ. Toxicol. Chem. 21 (4): 710-714. Pagenkopf GK, 1983. Gill surface interaction model for trace-metal toxicity to fishes: Role of complexation, pH, and water hardness. Environ. Sci. Technol. 17: 342-347. Pais I, Jones Jr JB, 1997. The Handbook of trace elements. St. Lucie Press, Florida. 223 p. Paquin PR, Gorsuch JW, Apte S, Batley GE, Bowles KC, Campbell PGC, Delos CG, Di Toro DM, Dwyer RL, Galvez F, Gensemer RW, Goss GG, Hogstrand C, Janssen CR, McGeer JC, Naddy RB, Playle RC, Santore RC, Schneider U, Stubblefield WA, Wood CM, Wu KB, 2002. The biotic ligand model: a historical overview. Comp. Biochem. Physiol. 133C: 3–35. Playle RC, 1998. 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Sci. 51:2482-2492 Minicurso 12: Elaboração de artigos científicos em Ecotoxicologia Ministrante: DR. MICHIEL DAAM (Universidade Nova de Lisboa, Portugal; Editor Associado da revista “Ecotoxicology”) Ementa e objetivo: Pesquisadores em todo o mundo enfrentam o desafio de publicar artigos científicos sobre os outputs dos seus estudos. Considerando que pesquisadores são avaliados por sua produtividade, a publicação de artigos em revistas indexadas e bem qualificadas torna-se imprescindível. No entanto, a elaboração de um artigo não é uma tarefa muito fácil, assim como dar resposta aos comentários dos revisores. Assim, o índice de rejeição de artigos para publicação é alta. Neste minicurso, serão fornecidos alguns conselhos práticos que tem por objetivo melhorar o sucesso dos pesquisadores (em diferentes níveis) na publicação de artigos científicos. Serão abordadas todas as etapas e facetas do processo da publicação, incluindo: a escolha da revista; a estruturação e elaboração de manuscritos; a informação que deve constar em qual seção do artigo; a elaboração de uma carta de acompanhamento; a submissão do artigo; o processo Editorial da avaliação; a resposta aos comentários dos revisores bem como a elaboração dos page proofs. Os interessados também são convidados a levarem os seus próprios trabalhos para serem discutidos no curso. Referências: Hall J, Hundley V, Van Teijlingen E (2015). The journal editor: Friend or foe? Women and Birth 28: e26–e29. Laurance WF, Useche DC, Laurance SG, Bradshaw CJA (2013). Predicting Publication Success for Biologists. Bioscience 63: 817-823.