Veja aqui o Projeto Político Pedagógico do Centro Estadual de
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Veja aqui o Projeto Político Pedagógico do Centro Estadual de
GOVERNO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE IBAITI CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL “SEIJI HATANDA” PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO IBAITI, 2013 2 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................4 2. APRESENTAÇÃO............................................................................................................5 3. IDENTIFICAÇÃO..............................................................................................................7 4. NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADOS...................................................7 5. DIAGNÓSTICO.................................................................................................................7 6. FUNDAMENTAÇÃO.........................................................................................................9 6.1 CONCEPÇÃO DE HOMEM..........................................................................................10 6.2 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO....................................................................................11 6.3 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE....................................................................................11 6.4CONCEPÇÃO DE TRABALHO.....................................................................................12 7. REGIME DE FUNCIONAMENTO...................................................................................13 8. MATRIZ CURRICULAR DOS CURSOS TÉCNICOS OFERTADOS..............................14 8.1 CURSO TÉCNICO EM AGRONEGÓCIOS – FORMA SUBSEQUENTE......................14 8.2 CURSO TÉCNICO EM AGRONEGÓCIOS – FORMA INTEGRADA............................15 8.3 CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES – FORMA SUBSEQUENTE...........................16 8.4 CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES – FORMA INTEGRADA..................................17 8.5 CURSO TÉCNICO EM ALIMENTOS – FORMA SUBSEQUENTE......................................18 8.6 CURSO TÉCNICO EM ALIMENTOS – FORMA INTEGRADA.....................................19 8.7 CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM – FORMA SUBSEQUENTE..........................20 9. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR..................................................................21 9.1 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - TÉCNICO EM AGRONEǴOCIOS FORMA INTEGRADA..........................................................................................................22 9.1.1 APRESENTAÇÃO DO PLANO DE ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO AGRONEGÓCIOS – INTEGRADO...................................................................................167 9.2 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - TÉCNICO EM AGRONEGÓCIOS FORMA SUBSEQUENTE..................................................................................................172 9.2.1 APRESENTAÇÃO DO PLANO DE ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO AGRONEGÓCIOS - SUBSEQUENTE..............................................................................215 9.3 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - TÉCNICO EM ALIMENTOS – FORMA INTEGRADA......................................................................................................................220 9.3.1 APRESENTAÇÃO DO PLANO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO – ALIMENTOS INTEGRADO................IMPRENSA..................................................................................357 9.4 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - TÉCNICO EM ALIMENTOS – FORMA SUBSEQUENTE..................................................................................................................361 9.4.1 APRESENTAÇÃO DO PLANO DE ESTÁGIO SUPERVISONADO – ALIMENTOS – SUBSEQUENTE................................................................................................................409 9.5 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES – FORMA INTEGRADA.....................................................................................................................413 9.5.1 APRESENTAÇÃO DO PLANO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO – EDIFICAÇÕES INTEGRADO.....................................................................................................................570 9.6 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES – FORMA SUBSEQUENTE...............................................................................................................574 9.6.1 APRESENTAÇÃO DO PLANO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO – EDIFICAÇÕES – SUBSEQUENTE............................................................................................................646 9.7 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR TÉCNICO EM ENFERMAGEM.................................................................................................................651 9.7.1 APRESENTAÇÃO DO PLANO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO – ENFERMAGEM – SUBSEQUENTE............................................................................................................709 10. PLANO DE ESTÁGIO.................................................................................................714 11. PAPEL DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS............................................................... 715 11.1 COLNSELHO ESCOLAR..........................................................................................715 11.2 CONSELHO DE CLASSE.........................................................................................716 11.3 GRÊMIO ESTUDANTIL........................................................................................... 717 11.3.1 REPRESENTANTE DE TURMA/CLASSE.............................................................718 11.3.2 QUALIDADE DO ALUNO REPRESENTANTE E VICE..........................................718 11.2.3.3 FUNÇÕES DO ALUNO REPRESENTANTE E VICE..........................................718 11.4 APMF.........................................................................................................................719 12. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO........................................... 722 13. REFERÊNCIAS...........................................................................................................723 ANEXOS..........................................................................................................................724 4 1. INTRODUÇÃO O Projeto Político-Pedagógico do Centro Estadual de Educação Profissional “Seiji Hatanda”, em sua essência, tem por finalidade conduzir, propor caminhos para a qualidade do processo de ensino – aprendizagem, respeitando as diversidades e especificidades do educando, do ambiente escolar e da comunidade local. Para Veiga (2001, p. 11) o Projeto Político-Pedagógico deve: • • • • • Ser processo participativo de decisões; Preocupar-se em instaurar uma forma de organização de trabalho pedagógico que desvele os conflitos e as contradições; Explicitar princípios baseados na autonomia da escola, na solidariedade entre os agentes educativos e no estímulo à participação de todos no projeto comum e coletivo; Conter opções explícitas na direção de superar problemas no decorrer do trabalho educativo voltado para uma realidade específica; Explicitar o compromisso com a formação do cidadão. Por esta razão, esse projeto tem que vir de encontro com uma gestão democrática, comprometida com a formação e transformação não só do educando, mas também da sua sociedade. Embora utilizando outra terminologia, Diogo (1998, p. 17) nos diz que: O Projeto Educativo é, claramente, um documento de planificação escolar que poderíamos caracterizar do seguinte modo: de longo prazo quanto à sua duração; integral quanto à sua amplitude, na medida em que abarca todos os aspectos da realidade escolar; flexível e aberto; democrático porque elaborado de forma participada e resultado de consensos. Assim, o Projeto Político-Pedagógico quando elaborado de forma consciente e participativa, torna-se um instrumento capaz de politizar as ações pedagógicas em consonância com a realidade na qual se faz presente, contribuindo para a efetivação de uma educação cidadã. Portanto, é pensando em assegurar a qualidade e o desenvolvimento educacional e social da nossa região, que o PPP do Centro Estadual de Educação Profissional Seiji Hatanda” - CEEP foi construído dentro dos preceitos filosóficos, epistemológicos e pedagógicos, afim de organizar o trabalho educacional de acordo com os interesses e as necessidades da comunidade escolar, além de auxiliar nas práticas pedagógicas e no compromisso da formação de educandos aptos a exercer plenamente sua cidadania. 5 2. APRESENTAÇÃO A implantação do Centro Estadual de Educação Profissional de Ibaiti “Seiji Hatanda”, com localização próxima ao Jardim Paineiras e Conjunto Habitacional Manoel Gonçalves Dias, município de Ibaiti, se faz necessário para atender a população de Ibaiti e região na perspectiva de profissionalização, além de proporcionar formação integral do cidadão, contemplando os princípios: trabalho, educação, cultura, ciência e tecnologia. Seiji Hatanda nasceu em 16 de outubro de 1912 em Mokkaido no Japão. Casado com Tori Hatanda. Com 22 anos, veio para Ibaiti, juntamente com a família composta de 5 filhos Paulo, Kyoshy, Célia, Viviane e Saty, com a ideia de que havia muito trabalho, infra-estrutura e prosperidade. Logo numa primeira visão decepcionou-se com os inúmeros obstáculos naturais na época. Encontrando porém, como maior obstáculo o fator de serem imigrantes. Pretendia exercer aqui, a profissão de comerciante, da qual era intermediário em vários ramos. Um dos seus desejos era a criação de instituição de ensino superior no município de Ibaiti. A decisão de homenageá-lo, deve-se ao fato de que, além ter sido um lutador pela ampliação das instituições de ensino em nossa região, foi um dos primeiros moradores da cidade de Ibaiti, fez parte de 70 famílias de imigrantes que contribuíram para início da população do município. O Centro Estadual de Educação Profissional assume, como rumo, oferecer condições e oportunidade para o aprimoramento educacional à comunidade regional, visando o desenvolvimento humano, tecnológico, científico e educacional. Tem como desafio dar condições aos egressos para atuar de forma integrada no mundo do trabalho e na sociedade, fortalecendo, assim, a cidadania, a ética e a melhoria da qualidade de vida. A comunidade regional entende o trabalho como princípio educativo. Isso significa que o trabalho é reconhecido não apenas pelo seu valor econômico, mas pelo seu aspecto social e histórico, como princípio da formação do ser humano a qual requer a apreensão dos conhecimentos científicos, tecnológicos e histórico-sociais pela via escolarizada. Assumir esta concepção exige que sejam explicitados os pressupostos conceituais para a Educação Profissional, a fim de proporcionar ao estudante condições para tornar-se uma pessoa e um/a cidadão/ã pleno/a, um/a sujeito/a de direitos capaz de 6 intervir no mundo do trabalho e na sociedade. Dessa forma, contribuirá, também para a universalização da educação básica. O Centro Estadual de Educação Profissional do município de Ibaiti tem em seu entorno os municípios: Figueira, Ibaiti, Japira, Jaboti, Pinhalão, Siqueira Campos, Tomazina, Conselheiro Mairinck e Guapirama. Os municípios mais próximos distam, em média, sete a quinze quilômetros da sede do Núcleo de Educação. Os municípios mais distantes localizam-se, em média, quarenta a cinquenta quilômetros. Ibaiti faz parte de uma região de aproximadamente 87.780 habitantes. Embora essa instituição de ensino esteja inserida numa região abrangente, a comunidade compreende os inúmeros desafios a serem enfrentados, como também, a fundamental importância de seu funcionamento, uma vez que o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de Ibaiti é um dos mais baixos do Paraná. Os municípios da jurisdição do Núcleo Regional de Educação de Ibaiti possuem a média IDH-M de 0,714, cuja empregabilidade é baixa devido à falta de oferta de cursos profissionalizantes para preparar a população tanto para o mercado de trabalho quanto para o mundo do trabalho. O CEEP surge com a função de atender a essa necessidade e a vocação regional que abrange os eixos tecnológicos: Ambiente e Saúde; Infraestrutura; Informação e Comunicação; Produção Alimentícia e Recursos Naturais. Para o Centro Estadual de Educação Profissional de Ibaiti “Seiji Hatanda”, o Núcleo Regional de Educação, após um trabalho realizado no primeiro semestre deste ano de 2012, que incluiu pesquisa da vocação regional e estudos de demandas com profissionais das áreas da educação, representantes das várias secretarias municipais: Trabalho, Saúde, Agricultura e Infraestrutura e enquete aberta à região no portal do Núcleo Regional da Educação de Ibaiti, definiu junto com o Departamento de Educação Profissional – DET/SEED os cursos: • Técnico em Agronegócio, Técnico em Edificações e Técnico em Alimentos, na forma subsequente e com implantação gradativa da forma Integrada a partir do ano de 2014; e o Curso Técnico em: Enfermagem, forma subsequente. Lembramos que, para o funcionamento dos cursos também deverão ser considerados: a disponibilidade de acervos Bibliográficos, mobiliários, equipamentos e instrumentos que irão compor os laboratórios específicos do CEEP: o número de alunos que irão compor as turmas e a rotatividade de cursos dentro do mesmo eixo tecnológico e/ou arco ocupacional. 7 3. IDENTIFICAÇÃO • Nome: Centro Estadual de Educação Profissional “SEIJI HATANDA” • Endereço: Rua José Antônio Inocêncio, s/n – Bairro: • Município: Ibaiti • CEP: 84.900-000 • Dependência Administrativa: Estadual - Núcleo Regional de Educação de Ibaiti • Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná 4. NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADOS Os cursos ofertados no Centro Estadual de Educação Profissional Seiji Hatanda pertencem à modalidade Educação Profissional, ofertados na forma Subsequente ao Ensino Médio, destinado aos alunos egressos do Ensino Médio, e na forma Integrada, ao Ensino Médio, destinado aos alunos egressos do Ensino Fundamental. 5. DIAGNÓSTICO A Secretaria de Estado da Educação do Paraná propôs, no ano de 2008, a construção de um Centro Estadual de Educação Profissional ao Núcleo Regional da Educação de Ibaiti, financiado com os recursos do PAR/Brasil Profissionalizado e apoio da Prefeitura Municipal de Ibaiti que doou o terreno. Importante polo regional, Ibaiti, possui uma população de 28.751 habitantes, além de comarca é sede do 32º Núcleo Regional de Educação do Paraná, que tem sob sua jurisdição os municípios de Ibaiti, Figueira, Conselheiro Mairinck, Guapirama, Japira, Jaboti, Pinhalão, Tomazina e Siqueira Campos. Possui um dos comércios mais fortes do norte pioneiro paranaense devido a um aglomerado de 8(oito) cidades, cuja densidade demográfica de abrangência totaliza em média 59.085 habitantes, que fortalecem o comércio local. O município está servido por boa rede bancária, destaca-se também pela produção madeireira em escala industrial (madeira esta de reflorestamento) com várias 8 indústrias do setor; o município está localizado em uma região agropecuária, que possui o bioma da Mata Atlântica e as culturas predominantes são: cafeicultura, fruticultura (morango, uva), hortaliças, cana-de-açúcar, extração de mel, pecuária de corte e leiteira, possui também assentamentos, vila rural e banco da terra, portanto, coexistindo com atividades de natureza agrícola e não-agrícola como as múltiplas formas de comércio, serviços domésticos, serviços de reparos e manutenção de veículos, serviços de construção civil. No polo Industrial de Ibaiti destacam-se as cooperativas, indústria metalmecânica, indústrias têxteis, indústrias de transformação (madeira e cereais), indústria suco-alcooleira e bio-diesel, torrefações e olarias. O Município também é sede do 16º Departamento de Estradas de Rodagem (DER) do Paraná. O Centro Estadual de Educação Profissional Seiji Hatanda está localizado à rua José Antônio Inocêncio, s/n, bairro Flamenguinho. O referido bairro era uma fazenda que foi transformada em loteamento. Possui em seu entorno a Escola Municipal Lázaro – Ed. Infantil e Ensino Fundamental - Anos Iniciais, que neste ano de 2013 está com 179 alunos, que funciona em dualidade com a Escola Estadual João Alfredo - Ensino Fundamental - Anos Finais com 140 alunos. Entretanto, o Centro Estadual de Educação Profissional de Ibaiti, receberá alunos oriundos da zona urbana, terrenos que estão sendo loteados, diversos bairros da zona rural e municípios circunvizinhos num raio de 75 km, que se utilizarão de transporte escolar e/ou condução própria. O diagnóstico do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), teve como base o Projeto de Inclusão Social e Desenvolvimento Rural Sustentável, elaborado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (IPARDES), que aponta variação entre os patamares máximo e mínimo de IDH, indicando desigualdade social relevante nos municípios que compõem o território do Norte Pioneiro. Apesar da existência de um número elevado de analfabetos (entre quinze anos e mais) e analfabetismo funcional (maior de quinze anos), de modo geral, os ganhos do IDH registram que a educação está tendo investimentos quando comparados aos índices de saúde e de renda. A definição dos cursos para o CEEP se deu após um trabalho realizado pelo NRE de Ibaiti no primeiro semestre do ano de 2012 que incluiu pesquisa da vocação regional e estudos de demandas com profissionais das áreas da Educação, representantes das várias Secretarias Municipais como Trabalho, Saúde, Agricultura e Infraestrutura, além de enquete aberta à região no site do Núcleo Regional da Educação de Ibaiti. O Centro Estadual de Educação Profissional de Ibaiti comportará 1.200 alunos, distribuídos nos três turnos de funcionamento, atendendo a educandos da classe média 9 baixa e classe média alta e ofertará cursos profissionalizantes dentro dos eixos tecnológicos: Ambiente e Saúde; Infraestrutura; Informação e Comunicação; Produção Alimentícia e Recursos Naturais. Os cursos técnicos previstos para o segundo semestre de 2013 foram: Técnico em Agronegócio, Técnico em Edificações e Técnico em Alimentos. Para o ano de 2014 o curso Técnico em Manutenção e Suporte em Informática e para o ano de 2015 os cursos: Técnico em Enfermagem e Técnico em Agente Comunitário de Saúde. Informamos que a infraestrutura do Centro Estadual de Educação Profissional contempla os laboratórios de Prótese Dentária e Higiene e Saúde Bucal, laboratórios previstos no primeiro estudo de demanda, que poderão ser ofertados posteriormente. Sugere-se uma leitura minuciosa do Projeto de Inclusão Social e Desenvolvimento Rural Sustentável, por parte do Gestor, professores, coordenadores de cursos, enfim, profissionais que compõem a equipe pedagógica do Centro Estadual de Educação Profissional Seiji Hatanda, para conhecimento da realidade em que está inserido, pois o referido projeto apresenta um estudo físico-ambiental, que muito contribuirá para a interdisciplinariedade dos cursos que forem ofertados. Tal sugestão vai ao encontro com a Integração proposta na Educação Profissional por possibilitar a articulação dos eixos: Cultura, Trabalho, Ciência e Tecnologia, conhecimento da região, além de suscitar vocações e opções de prestação de serviço que atendam às reais necessidades onde se está inserido e contribuir para elevar o desenvolvimento históricosocial-econômico e cultural de Ibaiti, influenciando e direcionando a práxis do trabalho docente. 6. FUNDAMENTAÇÃO Para direcionar as ações a serem desenvolvidas e implementadas no Centro de Educação Profissional de Ibaiti é necessário primeiramente avaliar e reavaliar a função social da educação no desenvolvimento do ser humano. O Projeto Político-Pedagógico neste sentido torna-se um documento norteador, capaz de acompanhar toda a dinâmica do universo escolar de acordo com a análise das relações econômicas, culturais e sociais que constituem a história e a realidade local. Assim, para atingir tal objetivo o deve ser planejado de maneira democrática, coletiva e visando sempre acondicionantes sociais. a integração das relações pedagógicas com os 10 É importante lembrar que o Projeto Político-Pedagógico será então um mediador de decisões, um condutor de curto, médio e longo prazo das ações pedagógicas diárias e um documento de sistematização não definitiva, sendo construído e concretizado a partir da análise dos resultados e impactos das ações realizadas. O documento representa para toda a comunidade escolar a oportunidade de assumir um compromisso coletivo voltado a formação de agentes, cidadãos críticos e participativos, autônomos e democráticos, comprometidos com a prática social. Assim, o objetivo maior desse projeto é possibilitar a democratização dos processos de planejamento educacional, articulando e mobilizando ações que garantam a melhoria das práticas pedagógicas e, consequentemente, da qualidade de ensino. Para que se efetive os objetivos e metas do Projeto Político-Pedagógico é necessário que as concepções relativas a homem, educação, sociedade e trabalho sejam compreendidas com clareza. Uma educação de qualidade, como exposto anteriormente, deve intervir conscientemente frente aos processos sociais a fim de torná-los mais justo e igualitário. 6.1 CONCEPÇÃO DE HOMEM: Entendendo o homem como um “ser totalmente biológico e totalmente cultural” (Morin, 2002) e portanto, extremamente complexo, é de se considerar que, para a escolarização, cidadão seja analisado pela sua essência, seus atos, suas ações em consonância com o mundo, com as relações sociais. Na perspectiva da formação do sujeito no âmbito escolar o essencial é a integração e a transformação entre os conhecimentos acumulados pela humanidade frente as essencialidades do ser humano, visando uma postura presente, participativa, consciente e crítica. A educação deve considerar em sua proposta educativa a complexidade do ser humano e possibilitar a esse sujeito o espaço adequado para a construção de novos saberes. Essa construção de saberes e a articulação do homem como um ser social só será possível através do contato com outros homens, com o mundo e com o contexto da realidade geográfica, histórica e cultural que os cerca. Portanto, é nesta perspectiva da escola como um ambiente de socialização, que acreditamos ser possível a formação de um cidadão capaz de se comprometer com o próximo e consigo mesmo, com as diversidades, ser produtor e por hora produto da 11 sociedade. 6.2 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO: A Educação pode ser entendida como o processo no qual o homem adquire conhecimento cognitivo, existencial e social. Essa Educação não pode e não deve ser confundida com escolarização, pois a mesma, ao contrário da escolarização, não possui períodos e deve ser entendida como uma ação contínua, articulada. De uma forma mais ampla podemos dizer que é através da educação que o homem será capaz de se sociabilizar, de compreender a importância do seu papel na transformação de uma sociedade, de se relacionar com o meio e com o próximo. Portanto, educar é aprimorar o conhecimento prévio e integrar esse conhecimento aos valores éticos e as práticas sociais a partir de métodos e técnicas próprias, contínuas e planejadas que garantam as transformações permanentes dos homens a partir das informações existentes e das experiências vividas. 6.3 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE: Um dos maiores desafios para a educação está em aliar os processos de ensino – aprendizagem às necessidades sociais. Entretanto, esse desafio não representa uma tarefa fácil, pois a sociedade na qual estamos inseridos se mostra de maneira heterogênea e fragmentada, marcada por dificuldades consideradas muitas vezes intransponíveis como por exemplo: o preconceito, a exclusão, a desigualdade social, o individualismo, a competição desmedida e o conformismo. No entanto, é justamente por fazer parte dessa sociedade desigual que o desejo por uma sociedade mais justa e igualitária se faz presente. Assim, o conhecimento das relações sociais, bem como o desenvolvimento de ações que garantam a formação plena da cidadania são uma das medidas para a melhoria do quadro social encontrado. É neste sentido que a escola, assumindo sua responsabilidade social frente a promoção do desenvolvimento do cidadão, contribuirá para o surgimento de uma sociedade fraterna, participativa, capaz de combater o preconceito, a exclusão, de valorizar as diferenças e respeitar os direitos individuais e coletivos. Para atingir tal propósito, a escola deve trabalhar de maneira a formar cidadãos conscientes, críticos, politizados, com ampla visão de mundo, aptos à superar os 12 obstáculos sociais e desenvolver ações que garantam a existência de uma sociedade capaz de respeitar o meio e os homens, adotando mecanismos de produção, consumo e reprodução sustentável. 6.4 CONCEPÇÃO DE TRABALHO: A concepção de trabalho vem sofrendo modificações no decorrer das transformações históricas, políticas, sociais e econômicas. Em sua dimensão ontológica, o trabalho se manifesta como uma atividade humana de produção da existência, por meio da qual se verifica a capacidade humana de intervir no mundo exterior e transformá-lo (MARX, 1978; 1983). Como princípio educativo temos que o trabalho é o processo por meio do qual o homem adquire e desenvolve a aprendizagem de novos conhecimentos e saberes, o que exige ir além das simples competências exigidas na prática profissional. Sendo assim, o que temos é que “o ser social que trabalha, é sujeito da construção do mundo, tanto de sua produção material como intelectual” (LEITE; DIAS, 2004, p.30). Podemos dizer que o trabalho se constitui num princípio educativo no momento em que compreendemos a importância dos sujeitos na sociedade em geral e no mundo do trabalho, superando a visão reducionista e produtivista que se traduz no pensamento de que os trabalhadores são apenas força de trabalho e portanto, isentos de conhecimento científico, tecnológico e cultural. Partindo do conceito de trabalho como um mediador da existência e objetividade humana e portanto um dos responsáveis pela construção do homem como um ser social é que vemos a importância da integração e compreensão das relações sociais a partir da organização do trabalho no âmbito escolar. Para que possamos formar cidadãos capazes de entender, analisar e interferir no meio social é imprescindível que o educando entenda que a organização hoje encontrada na sociedade é resultado de inúmeras mudanças e agraves sociais como a exclusão, o preconceito, a exploração, a opressão e o assédio moral. 13 7. REGIME DE FUNCIONAMENTO O Centro Estadual de Educação Profissional “Seiji Hatanda” funcionará de 2a a 6a feira no período Diurno para os cursos ofertados na forma integrada, destinado aos alunos egressos do Ensino Fundamental e no período Noturno, na forma subsequente, destinado aos egressos do Ensino Médio. Os cursos Técnicos em: − Agronegócios, Alimentos e Edificações, serão ofertados tanto na forma Integrada como Subsequente, com exceção do curso Técnico em Enfermagem, somente na forma Subsequente. O CEEP de Ibaiti nos anos que advirão também ofertará os cursos técnicos em Manutenção e Suporte em Computadores forma integrada e subsequente e o curso técnico em Agente Comunitário de Saúde na forma subsequente. Os cursos ofertados por essa instituição atenderá aos Eixos Tecnológicos Ambiente e Saúde; Infraestrutura; Informação e Comunicação; Produção Alimentícia e Recursos Naturais. 14 8. MATRIZ CURRICULAR DOS CURSOS TÉCNICOS OFERTADOS 8.1 Curso Técnico em Agronegócio - Forma Subsequente Município: IBAITI Curso: Técnico em Agronegócio Forma: Subsequente Turno: NOTURNO Módulo: 20 DISCIPLINAS 1 Implantação gradativa a partir de: 2013 Carga Horária: 1.500 horas/ aula – 1.250 horas Organização: Semestral SEMESTRE Hora/aula Hora 1.º 2.º 3.º ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA RURAL 4 3 3 200 167 2 ASSOCIATIVISMO E COOPERATIVISMO 2 2 2 120 100 3 EMPREENDEDORISMO 2 2 2 120 100 4 ESTATÍSTICA APLICADA AO AGRONEGÓCIO 2 2 80 67 5 FUNDAMENTOS DO TRABALHO 2 40 33 6 GERENCIAMENTO DE ESTOQUES 2 2 80 67 7 GESTÃO DA PRODUÇÃO AGROINDUSTRIAL 4 3 3 200 167 8 GESTÃO DA PRODUÇÃO ANIMAL 3 2 2 140 117 9 GESTÃO DA PRODUÇÃO VEGETAL 4 3 3 200 167 2 2 80 67 2 40 33 2 2 80 67 2 2 2 120 100 25 25 25 1500 1250 10 LEGISLAÇÃO APLICADA AO AGRONEGÓCIO 11 LOGÍSTICA, TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO 12 MARKETING APLICADO AO AGRONEGÓCIO PLANEJAMENTO E GESTÃO DE PROJETOS 13 AGROPECUÁRIOS TOTAL 15 8.2 Curso Técnico em Agronegócio - Forma Integrada Estabelecimento: CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SEIJI HATANDA Município: IBAITI Curso: Técnico em Agronegócio Forma: Integrada Ano de implantação: 2013 Turno: TARDE Carga horária: 4000 horas/aula – 3333 horas Módulo: 40 Organização: Seriada SÉRIES DISCIPLINAS hora/ aula hora 1° 2° 3° 4ª 1 2 ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA RURAL 2 2 240 200 80 67 80 67 200 167 320 267 80 67 320 267 2 ARTE 3 ASSOCIATIVISMO E COOPERATIVISMO 4 BIOLOGIA 3 2 5 EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 6 EMPREENDEDORISMO 2 7 FILOSOFIA 2 2 8 FÍSICA 2 2 160 133 9 GEOGRAFIA 2 2 160 133 10 GERENCIAMENTO DE ESTOQUES 2 80 67 11 GESTÃO DA PRODUÇÃO AGROINDUSTRIAL 160 133 12 GESTÃO DA PRODUÇÃO ANIMAL 160 133 13 GESTÃO DA PRODUÇÃO VEGETAL 2 2 160 133 14 HISTÓRIA 2 2 160 133 15 LEGISLAÇÃO E POLÍTICA AGRÍCOLA 2 80 67 16 LEM: INGLÊS 2 80 67 17 LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA 2 360 300 18 LOGÍSTICA, TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO 2 80 67 19 MARKETING APLICADO AO AGRONEGÓCIO 2 80 67 20 MATEMÁTICA 2 360 300 21 PLANEJAMENTO E GESTÃO DE PROJETOS AGROPECUÁRIOS 3 120 100 22 QUÍMICA 2 2 160 133 23 SOCIOLOGIA 2 2 2 2 320 267 25 25 25 25 4000 3333 2 2 2 2 2 2 2 TOTAL 2 2 2 2 2 3 2 2 3 Obs: Em cumprimento a Lei Federal nº 11.161 de 2005 e a Instrução 004/10 SUED/SEED, o ensino da língua espanhola será ofertado pelo Centro de Ensino de Língua Estrangeira Moderna – CELEM no próprio estabelecimento de ensino, sendo a matrícula facultativa ao aluno. 16 8.3 Curso Técnico em Edificações - Forma Subsequente Matriz Curricular Estabelecimento: CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SEIJI HATANDA Município: IBAITI Curso: TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES Implantação gradativa a partir do ano: 2013 Forma: SUBSEQUENTE Carga horária: 1720 horas/aula - 1433 horas mais 100 horas Turno: NOTURNO de Estágio Profissional Supervisionado ORGANIZAÇÃO: SEMESTRAL Módulo: 20 SEMESTRE DISCIPLINAS hora/ aula hora 1ª 2ª 3ª 4ª T P T P T P T P 1 ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS 2 4 120 100 CONTROLE E PROTEÇÃO 2 AMBIENTAL 4 80 67 3 4 5 6 7 8 9 10 11 FUNDAMENTOS DO TRABALHO INFORMÁTICA INGLÊS TÉCNICO INSTALAÇÕES PREDIAIS INTRODUÇÃO A CONSTRUÇÃO CIVIL MATEMÁTICA APLICADA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA DOS SOLOS PORTUGUÊS TÉCNICO PROJETOS EM CONSTRUÇÃO 12 CIVIL SEGURANÇA DO TRABALHO 13 NA CONSTRUÇÃO CIVIL 14 SISTEMAS ESTRUTURAIS 15 TECNICAS CONSTRUTIVAS 16 TOPOGRAFIA TOTAL ESTÁGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO 2 40 40 40 160 33 33 33 133 80 60 80 80 60 67 50 67 67 50 2 200 167 2 80 280 200 120 1720 67 233 167 100 1433 120 100 2 2 4 4 4 3 4 2 2 3 4 2 1 2 23 4 4 4 2 4 2 1 4 4 2 23 20 20 2 4 17 8.4 Curso Técnico em Edificações - Forma Integrada MATRIZ CURRICULAR Estabelecimento: CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SEIJI HATANDA Município: IBAITI Curso: TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES Forma: Integrada Implantação gradativa a partir do ano: 2013 Turno: Manhã Carga Horária: 4000 horas/aula - 3333 horas mais 100 horas de Estágio Profissional Supervisionado Módulo: 40 Organização: Seriada SÉRIES DISCIPLINAS 1ª T 1 ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS 2 ARTE 3 BIOLOGIA 2ª P T 3ª P T 4ª P T P 2 hora 80 67 80 67 2 160 133 2 80 67 2 2 hora/ aula 4 CONTROLE E PROTEÇÃO AMBIENTAL 5 EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2 320 267 6 FILOSOFIA 2 2 2 2 320 267 7 FÍSICA 2 2 160 133 8 GEOGRAFIA 2 2 160 133 9 HISTÓRIA 160 133 10 INSTALAÇÕES PREDIAIS 160 133 80 67 80 67 2 1 11 INTRODUÇÃO A CONSTRUÇÃO CIVIL 12 LEM – INGLÊS 13 LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA 2 14 2 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 16 MECÂNICA DOS SOLOS 17 PROJETOS EM CONSTRUÇÃO CIVIL 2 2 2 320 267 2 2 2 320 267 80 67 80 67 200 167 160 133 80 67 280 233 320 267 200 167 120 100 1 1 3 QUÍMICA 2 19 SEGURANÇA DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL 2 20 SISTEMAS ESTRUTURAIS 21 SOCIOLOGIA TOPOGRAFIA TOTAL ESTÁGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO 1 2 18 23 2 2 MATEMÁTICA TÉCNICAS CONSTRUTIVAS 1 2 15 22 2 2 2 2 2 3 2 2 2 1 1 1 1 2 2 25 25 25 25 4000 3333 1 2 120 100 Obs: Em cumprimento a Lei Federal nº 11.161 de 2005 e a Instrução 004/10 SUED/SEED, o ensino da língua espanhola será ofertado pelo Centro de Ensino de Língua Estrangeira Moderna – CELEM no próprio estabelecimento de ensino, sendo a matrícula facultativa ao aluno. 18 8.5 Curso Técnico em Alimentos - Forma Subsequente Matriz Curricular Estabelecimento: CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SEIJI HATANDA Município: IBAITI Curso: TÉCNICO EM ALIMENTOS Forma: SUBSEQUENTE Implantação gradativa a partir de 2013 Turno: NOTURNO Módulo: 20 DISCIPLINAS 1 2 3 4 5 6 ANÁLISE DE ALIMENTOS BIOQUÍMICA DE ALIMENTOS FUNDAMENTOS DO TRABALHO INFORMÁTICA MICROBIOLOGIA DE ALIMENTOS NUTRIÇÃO E DIETÉTICA PRÁTICA DE HIGIENE E 7 LEGISLAÇÃO DOS ALIMENTOS PRÁTICA DISCURSIVA E 8 LINGÜÍSTICA 9 QUÍMICA GERAL SEGURANÇA DO TRABALHO E 10 CONTROLE AMBIENTAL 11 TECNOLOGIA DOS ALIMENTOS TOTAL ESTÁGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO Carga horária: 1440 horas/aula - 1200 horas mais 67 horas de Estágio Profissional Supervisionado Organização: SEMESTRAL SEMESTRES 2.ºS 3.ºS Hora/ aula Horas 1.ºS T P T P T P 2 3 4 2 3 1 2 1 1 3 2 2 2 2 3 2 2 140 200 40 60 160 80 117 167 33 50 133 67 2 220 183 80 80 67 67 117 200 1200 67 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 23 2 2 25 24 140 240 1440 2 2 80 2 2 2 1 2 19 8.6 Curso Técnico em Alimentos - Forma Integrada Matriz Curricular Estabelecimento: CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SEIJI HATANDA Município: IBAITI Curso: TÉCNICO EM ALIMENTOS Implantação gradativa a partir do ano: 2014 Forma: Integrada Carga Horária: 4000 horas/aula - 3333 horas mais 133 horas de Estágio Profissional Supervisionado Turno: TARDE Módulo: 40 DISCIPLINAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 ANÁLISE DE ALIMENTOS ARTE BIOLOGIA BIOQUÍMICA DE ALIMENTOS EDUCAÇÃO FÍSICA FILOSOFIA FÍSICA GEOGRAFIA HISTÓRIA INFORMÁTICA LEM: INGLÊS LINGUA PORTUGUESA E LITERATURA MATEMÁTICA MICROBIOLOGIA DE ALIMENTOS NUTRIÇÃO E DIETÉTICA PRÁTICA DE HIGIENE E LEGISLAÇÃO DOS 16 ALIMENTOS 17 QUÍMICA SEGURANÇA DO TRABALHO E CONTROLE 18 AMBIENTAL 19 SOCIOLOGIA 20 TECNOLOGIA DOS ALIMENTOS TOTAL ESTÁGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO Organização: Seriada SÉRIES 1.º 2.º 3.º 4º 2 3 2 2 3 2 3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 2 3 3 2 2 2 2 2 2 2 3 2 2 3 3 2 25 2 2 2 25 2 hora 167 67 167 233 267 267 133 167 167 100 67 200 200 167 67 200 167 200 167 3 120 100 2 2 25 320 240 4000 160 267 200 3333 133 2 2 2 25 2 hora/ aula 200 80 200 280 320 320 160 200 200 120 80 240 240 200 80 Obs: Em cumprimento a Lei Federal nº 11.161 de 2005 e a Instrução 004/10 SUED/SEED, o ensino da língua espanhola será ofertado pelo Centro de Ensino de Língua Estrangeira Moderna – CELEM no próprio estabelecimento de ensino, sendo a matrícula facultativa ao aluno. 8.7 Curso Técnico em Enfermagem - Forma Subsequente 20 MATRIZ CURRICULAR Estabelecimento: CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SEIJI HATANDA Município: IBAITI Curso: Forma: TÉCNICO EM ENFERMAGEM SUBSEQUENTE Turno: NOTURNO Módulo: Implantação gradativa a partir do ano: 2013 Carga horária: 20 Organização: 1440 horas/aula – 1200 horas mais 633 horas de Estágio Profissional Supervisionado SEMESTRAL SEMESTRES AUXILIAR DE ENFERMAGEM DISCIPLINA 1º S T 4 2º S P T 1 ANATOMIA E FISIOLOGIA APLICADA À ENFERMAGEM 2 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE 3 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTES CRÍTICOS 4 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À SAÚDE DA MULHER 5 6 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM CIRURGICA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM CLÍNICA 4 7 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM SAÚDE COLETIVA 8 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL 9 ASSISTÊNCIA EM ENFERMAGEM EM URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS 10 BIOSSEGURANÇA E PROCESSAMENTO DE ARTIGOS 11 ENFERMAGEM NA VIGILÂNCIA EM SAÚDE 12 FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM 13 FUNDAMENTOS DO TRABALHO 14 INTRODUÇÃO À ASSISTÊNCIA EM ENFERMAGEM PROCESSO DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO EM 15 ENFERMAGEM 16 PROCESSO DE TRABALHO EM SAÚDE 17 PROCESSO SAÚDE DOENÇA TOTAL ESTÁGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO TÉCNICO EM ENFERMAGEM 4º S 3º S P T P 4 T 1º S 2 1 80 67 120 100 100 83 2º S 100 83 4 1 100 120 83 100 5 4 80 67 4 3 60 50 1 4 1 100 83 5 3 1 80 80 60 67 67 50 2 40 140 33 117 60 60 60 1440 50 50 50 1200 760 633 3 2 4 3 3 3 18 3 4 1 17 4º S 5 1 2 3º S 3 4 3 20 hora P 4 3 hora/ aula ESTÁGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO TÉCNICO EM AUXILIAR DE ENFERMAGEM ENFERMAGEM 17 6 6 10 10 12 21 9. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR É importante ressaltar que os conteúdos propostos para os Cursos Técnicos, ofertados na forma Integrada, que compõem a Educação Profissional, são os mesmos estabelecidos nas Diretrizes Curriculares Orientadoras para o Ensino Médio e devem ser abordados integralmente, isto é, pautando-se numa educação que contextualize tempos históricos, sociais, culturais, econômicos bem como atualidades, espaço em que os alunos estão inseridos, valorização da diversidade e reconhecimento às diferenças. Assim, o encaminhamento metodológico e a avaliação, enquanto partes integrantes da práxis pedagógica, deverão estar voltados para: atender as necessidades dos educandos, considerar o perfil do curso técnico que o aluno estiver cursando e a função social da escola, pautada na formação da cidadania, na apropriação do conhecimento, no desenvolvimento da reflexão democrática, na construção da autonomia, na heterogeneidade dos educandos em relação aos saberes adquiridos, além de considerar a idade, o tempo de afastamento dos estudos e os eixos que fundamentam a Educação Profissional: trabalho, cultura, ciência e tecnologia, os quais irão nortear os recursos a serem utilizados. Portanto, a proposta pedagógica dos Cursos Técnicos se caracteriza por uma metodologia diferenciada, que atende a modalidade da Educação Profissional, como Ensino Médio Integrado, no qual o processo ensino-aprendizagem permite a integração entre as práticas escolares e sociais fundamentadas em valores éticos que favorecem o acesso às diversas manifestações culturais e privilegia uma diversidade de ações integradas entre as disciplinas, demonstrando significados e perspectivas. Sendo assim, a proposta pedagógica tem por objetivo direcionar a confecção do Plano de Trabalho Docente do Professor a fim de fornecer aos educandos, futuros técnicos, subsídios para atuar no mercado e no mundo do trabalho. 22 9. 1 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - TÉCNICO EM AGRONEGÓCIOS – FORMA INTEGRADA APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA RURAL A disciplina de Administração e Economia Rural visa situar o aluno no contexto socioeconômico da região integrando a teoria dos princípios administrativos às práticas do mercado agropecuário. EMENTA: O estudo dos princípios da Administração financeira e da Economia Rural visando a sustentabilidade econômica da propriedade/empresa agropecuária. Conceitos básicos da teoria econômica, conhecimento dos fatores micro e macro-econômicos e seus reflexos nos processos de tomada de decisões empresariais e de mercado referentes às atividades da produção agropecuária. CONTEÚDOS: • Introdução à Administração Financeira e do Capital de Giro: • Administração financeira nas empresas; • Integração dos conceitos contábeis com os conceitos financeiros; • Fluxo de operações e de fundos; • Recursos de curto prazo; • Administração de disponibilidades; • Cálculo do prazo médio de pagamentos; • Administração de Estoques; • Decisão sobre compra a vista ou compra a prazo; • Administração de contas a receber. • Decisões de Investimentos e Orçamento de Capital: • Orçamento de capital; • Métodos e técnicas de avaliação de investimentos; • Análise de investimentos. 23 • Decisões de Financiamentos: • Estrutura de capital; • Grau de alavancagem financeira; • Capital próprio e política de dividendos; • Custo do capital; • Principais fontes de capital de terceiros. • Instrumentos de Planejamento e Controle Financeiro: • Controle e informações gerenciais; • Funções da controladoria; • Planejamento de resultados; • Filosofias e tipos de planejamento; • Sistemas de orçamentos. • Planejamento, Controle e Análise de Despesas Financeiras: • Planejamento de despesas financeiras; • Orçamento e fluxo de caixa; • Cálculo de juros sobre empréstimos em moeda local e estrangeira; • Controle e análise de despesas financeiras. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Para que o conhecimento escolar tenha real significado é necessário que as práticas pedagógicas estejam voltadas à atender a realidade dos alunos, as suas especificidades. Assim, o que se busca metodologicamente é a contextualização dos conteúdos, a articulação do conhecimento teórico com as práticas cotidianas. Esses conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade crítica e reflexiva dos educandos, levando – os a apropriação do conhecimento científico e o desenvolvimento da cidadania. Lembrar-se sempre que a Educação Profissional está fundamentada em quatro eixos: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura, portanto, sempre considerar o contexto histórico-social-econômico e cultural em que se está inserido. Sempre fazer integralização dos conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum com os conteúdos das 24 disciplinas específicas. No caso, Matemática, Filosofia, Sociologia, Geografia, etc. A metodologia utilizada terá como propósito a integração das relações entre a teoria e a prática. Para tanto, os conteúdos programáticos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas – dialogadas, visitas pedagógicas, seminários, palestras, projetos interdisciplinares, entre outras atividades. Para o enriquecimento das práticas pedagógicas poderão ser utilizados equipamentos audiovisuais, tais como Tv Multimídia, data – show, livros e artigos científicos, quadro negro e giz. Realizar leitura do protocolado que autoriza / reconhece / ou renova o reconhecimento deste Curso Técnico, para direcionamento do trabalho a ser realizado, atentando para: − o Plano de Curso que traz o Plano de Estágio não Obrigatório_ atividades e atribuições dos envolvidos com o processo ensino aprendizagem; − executar as atividades relacionadas no item Práticas Profissionais Previstas, registrando em fotos, atas e/ou relatórios para posteriores comprovações; AVALIAÇÃO A avaliação deve ser entendida como parte integrante do processo de ensino – aprendizagem. É a partir da mesma que podemos verificar, de maneira qualitativa, a apropriação do conhecimento pelo aluno e analisar a eficiência das práticas pedagógicas nesse processo de aquisição do conhecimento. Segundo a LDB 9394/96, a avaliação deve ser um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”. Dessa forma, iremos avaliar o conhecimento construído pelo aluno durante o contato com a disciplina, utilizando variados instrumentos avaliativos, como: debates, avaliações escritas, pesquisas, simulados, relatórios práticos, etc. A diversificação dos instrumentos avaliativos é imprescindível por proporcionar ao aluno as mais variadas formas de expressão do conhecimento. Ao aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido a recuperação de conteúdos. Essa recuperação será desenvolvida concomitantemente 25 durante todo o processo, de forma a utilizar estratégias mais adequadas de modo a garantir a efetiva aprendizagem. Ter claro que recuperações exigem rever pertinência de metodologias usadas anteriormente. REFERÊNCIAS GROPELLI, A. A. & NIKBAKTHIT, E. Administração Financeira. São Paulo: Saraiva, 1999. HOJI, M. Administração financeira: uma abordagem prática. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2004. LACERDA, A. C. de et al. Economia Brasileira. São Paulo: Saraiva, 2006. PINHO, D. B. & VASCONCELLOS, M. A. S. de. Manual de Economia. 5ª ed. São Paulo: Saraiva, 2006. ROSS, S. A.; WESTERFIELD, R. W. & JORDAN, B. D. Administração Financeira: Corporate Finance. São Paulo: Atlas, 1995. ROSSETTI, J. P. Introdução à Economia. 18ª ed. São Paulo: Atlas, 1997. SILVA, F. G. da. Economia Aplicada à Administração. São Paulo: Futura, 1999. VASCONCELOS, M. A. S. de. Fundamentos de Economia. São Paulo: Saraiva, 1999. WELSCH, G. A. Orçamento empresarial. São Paulo: Atlas, 1996. WESTON, J. F. & BRIGHAM, E. F. Fundamentos da administração financeira. São Paulo: Makron Books, 2000. 26 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA ENSINO DE ARTE A arte está presente desde os primórdios da humanidade, que é denominado pré história. Parte integrante da civilização, a arte é presente quando ainda não se fazia uso da linguagem textual. Nas cavernas, nas edificações, nos templos, nas pinturas, nas esculturas, haverá sempre de representar uma linguagem universal, catalogando períodos, culturas e manifestações A Arte propicia o desenvolvimento do pensamento artístico e da percepção estética,que caracterizam um modo próprio de ordenar e dar sentido à experiência humana, o aluno desenvolve sua sensibilidade, imaginação e percepção. A Arte proporciona mudanças sociais no processo de construção da sociedade. Na Educação, forma um cidadão consciente, crítico e participativo, capaz de compreender a realidade em que vive. Tem como objetivo a preparação do jovem para a vida plena da cidadania, buscando a formação de cidadãos que possam intervir na realidade, podendo ser considerada como um instrumento de transformação social. Através da experimentação dos sentimentos e das emoções, a arte auxilia no encontro da identidade pessoal no mundo em que se vive. Neste processo, o indivíduo não apenas entra em contato com o mundo sensorial, mas simultaneamente desenvolve e educa seus sentimentos através da prática dos símbolos artísticos. Em Arte educar significa educar através do contato com o outro, da troca. É sair de si mesmo para enxergar o outro. É um importante trabalho educativo, pois procura, através das tendências individuais, encaminhar a formação do gosto, estimula a inteligência e contribui para a formação da personalidade do indivíduo, sem ter como preocupação única e mais importante à formação de artistas. Seu trabalho criador, o indivíduo utiliza e aperfeiçoa processos que desenvolvem a percepção, a imaginação, a observação, o raciocínio, o controle gestual. Capacidade psíquica que influem na aprendizagem. No processo de criação ele pesquisa a própria emoção, liberta-se da tensão, ajusta-se, organiza pensamentos, sentimentos, sensações e forma hábitos de trabalho. Educa-se. É importante ressaltar que o objetivo da Arte na Educação não é formar artistas, 27 mas sim indivíduos conscientes e aptos a exercerem a cidadania, desenvolvendo suas capacidades de reflexão e crítica. Certamente, na nossa existência, um dos maiores presentes que temos é a nossa própria capacidade de pensar, de elaborar. Por isso devese estimular sempre a criação, invenção, produção, reconstrução e reinvenção. A Arte na Educação refere-se ao desenvolvimento das aptidões e potencialidades de cada indivíduo. O aluno não pode ser manipulado como objeto. Deve ser tratado como ser humano único, próprio, espontâneo e com diferenças individuais que anseiam por se manifestar. O ser humano não pode ser encarado como uma máquina copiadora, mas como algo novo, extraordinário e excepcional. Não pode ser moldado ou sufocado, mas orientado para expor toda a sua originalidade, sua criatividade, reflexão, sua tendência para a liberdade, para a auto-criação, sua capacidade de auto-limitar-se e de aspirar, e o seu poder de inquietação interior que o impele até mesmo para o transcendental. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES • elementos formais; • composição; • movimentos e períodos. Linguagens da Arte: Música, Teatro, Dança, Artes visuais; Música: • Estrutura morfológica (som, silêncio, recursos expressivos, qualidades sonoras, movimento, imaginação); • Estrutura sintática (modalidades de organização musical); • Organizações sucessivas de sons e ruídos, linhas rítmicas, melódicas e tímbricas; • Organizações simultâneas de sons e ruídos: sobreposições rítmicas, melódicas, harmonias, clusters, contraponto, granular etc; • Estruturas musicais: células, repetições, variações, frases, formas, blocos etc; • Textura sonora: melodias acompanhadas, polifonias, polirritmia, pontilhismo etc; • Estéticas, estilos e gêneros de organização sonora, criação, execução e fruição de músicas; • Fontes de criação musical: corpo, voz, sons da natureza, sons do quotidiano, pai- 28 sagens sonoras, instrumentos musicais - acústico, eletroacústico, eletrônicos e novas mídias; • História da música; • Impacto da ciência e da tecnologia na criação, produção e difusão da música; • A interação da música com as outras linguagens da arte; • A música brasileira: estética, gênero, estilos e influências; Teatro: • Introdução à história do teatro; • Personagem; • Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais; • Ação; • Espaço cênico; • Representação; • Sonoplastia, iluminação, cenografia, figurino, caracterização, maquiagem e adereços; • Jogos teatrais; • Roteiro; • Enredo; • Gêneros; • Técnicas; Dança: • Movimento corporal; • Tempo; • Espaço; • Ponto de apoio; • Salto e queda; • Rotação; • Formação; • Deslocamento; 29 • Sonoplastia; • Coreografia; • Gêneros; • Técnicas; Artes Visuais: • Ponto; • Linha; • Superfície; • Textura; • Volume; • Luz; • Cor; • Composição figurativa, abstrata, figura-fundo, bidimensional/tridimensional, semelhanças, contrastes, ritmo visual, gêneros e técnicas; • O impacto do desenvolvimento científico e tecnológico na produção, divulgação e conservação das obras de arte; • Rádio, cinema, televisão, internet (popularização, massificação e novos padrões de valorização); • Novos conhecimentos e produtos químicos e físicos, preservação, tecnologia digital e novos parâmetros estéticos. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS É necessário nas aulas de Arte abordagem dos conteúdos estruturantes, em um encaminhamento metodológico, onde o conhecimento e práticas artística estejam presentes em todos os momentos da prática pedagógica. O ensino da arte deve estar em consonância com a contemporaneidade. Em Arte, estimula-se os educando a se arriscarem a desenhar, representar, dançar, tocar, escrever, pois trata-se de uma vivência, e não de uma competição. Para que esta afirmação se torne uma realidade, acreditamos que é através do espaço educativo que se possa 30 efetivamente dar uma contribuição no sentido de possibilitar o acesso à arte. A educação em arte, assim como a educação geral e plena do indivíduo, acontece na sociedade de duas formas: assistematicamente através dos meios de comunicação de massa e das manifestações não institucionalizadas da cultura, como as relacionadas ao folclore e sistematicamente na escola ou em outras instituições de ensino. A arteeducação tem um objetivo maior que a formação de profissionais dedicados a esta área de conhecimento, no âmbito da escola busca oferecer aos indivíduos condições para que compreenda o que ocorre no plano da expressão e no plano do significado ao interagir com as Artes, permitindo sua inserção social de maneira ampla. Para as aulas, é preciso considerar para quem elas serão ministradas,assim devem contemplar, na metodologia do ensino da Arte, três momentos da organização pedagógica: De acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica do Estado do Paraná: • Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos • Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra de arte • Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que compõe uma obra de arte (SEED, p. 70) Os conteúdos devem estar relacionados com a realidade do aluno e do seu entorno. O professor pode considerar artistas, produções artísticas e bens culturais da região, bem como outras produções de caráter universal. É importante o trabalho com as mídias que fazem parte do cotidiano dos jovens. No curso de agronegócio a contribuição de Arte será importante dentro da confecção e vendas de artesanatos, alimentos para vendas ( slogan,logotipo,estética). Artes visuais Uma obra de arte deve ser entendida como a forma pela qual o artista percebe o mundo, reflete sua realidade, sua cultura e sua época, dentre outros aspectos. Esse 31 conjunto de conhecimentos deve ser o ponto de partida para que a leitura da obra componha a prática pedagógica, que inclui a experiência do aluno e a aprendizagem pelos elementos percebidos por ele na obra de arte. Em artes visuais trabalha-se sob uma perspectiva histórica e crítica, reafirma a discussão sobre essa área como processo intelectual e sensível que permite um olhar sobre a realidade humano-social, e as possibilidades de transformação desta realidade. Esse processo pode ser desenvolvido pelo professor ao estabelecer relações entre os conhecimentos do aluno e a imagem proposta, explorando a obra em análises e questionamentos dos conteúdos das artes visuais. Dança A dança tem conteúdos próprios, capazes de desenvolver aspectos cognitivos que, uma vez integrados aos processos mentais, possibilitam uma melhor compreensão da estética. O elemento central da Dança é o movimento corporal, por isso o trabalho pedagógico pode basear-se em atividades de experimentação do movimento, improvisação, composições coreográficas e criação. Para perceber a dança como arte e não simplesmente uma movimentação organizada e criativa, devemos estudar sua história, seu surgimento, atual situação em que se encontra e suas possibilidades educacionais. A dança capacita e satisfaz os alunos nos experimentos de movimentos; Montar coreografias, partindo das técnicas; Elaborar planos de ensino de Dança, amparados por uma metodologia especifica para faixas etárias; Descobrir as diferentes manifestações de Danças Folclóricas; Desenvolver a sensibilidade artística; Estimular o gosto pela dança, a expressão,espontaneidade, o relaxamento e a liberdade de expressão corporal e facial; Possibilitar o contato com a dança, identificando ritmos e movimentos diversos; Expressar sentimentos através dos movimentos corporais. Música Para entender música, é necessário desenvolver no aluno o hábito de ouvir os 32 sons com mais atenção, identificar os seus elementos formadores e maneira como esse sons são distribuídos e organizados na composição musical. A música é formada por som e ritmo e varia em gêneros e estilos, esses elementos auxiliam na compreensão da música e a perceber as diversas formas de como ela é estruturada e organizada. Podemos trabalhar em música apreciação e análise (músicas, imagens, representações, dança...) com ênfase em produção musical, elementos formais do som, composição de estilos e gêneros musicais. Construção de instrumentos musicais, com vários tipos de materiais, para produções artísticas,compondo efeitos sonoros. É importante para que ocorra o desenvolvimento a organização pedagógica, o sentir e o perceber e o trabalho artístico. Teatro Para a aprendizagem do teatro na educação, é importante o desenvolvimento da criatividade, socialização, memorização e coordenação, como encaminhamento metodológico. No ensino de teatro se faz necessário proporcionar momentos para teorizar,sentir e perceber o trabalho artístico, com exercícios de relaxamento, aquecimento e elementos formais do teatro; personagem, expressão vocal, gestual, corporal e facial. Composição; jogos teatrais, improvisação, pequenas encenações. Na metodologia poderá ser trabalhado o conceito de teatro como forma artística e e visão de mundo, na perspectiva do ato de dramatizar numa construção social do homem. Nas encenações dede-se considerar que os elementos do teatro estão presentes desde os primórdios da humanidade, nos ritos de diferentes culturas, nos gêneros (comédia,tragédia,drama,entre outros) nas correntes estéticas teatrais, festejos populares, rituais,fantasias e brincadeiras, sendo manifestações pertencentes ao universo do conhecimento humano. 33 AVALIAÇÃO A avaliação em artes de acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica do estado do Paraná é diagnóstica e processual. Diagnóstica por ser referência do professor para planejar e avaliar seus alunos e Processual por pertencer aos momentos da prática pedagógica. A avaliação em artes está além de mero instrumento de apropriação dos conteúdos, busca priorizar aprendizagens socialmente significativas. Precisa discutir dificuldades e progressos de cada um a partir da própria produção,em uma compreensão mais efetiva da realidade. Na avaliação em Arte é importante que os alunos apresentem uma vivência cultural própria, constituídos em espaço sociais além da escola, na família, em grupos, associações, religião entre outros, o professor deve desenvolver durante o ano letivo as propostas, com oportunidade para o aluno apresentar, refletir e discutir sua produção e a dos colegas. Para alcançar uma avaliação efetiva individual e em grupo, é preciso utilizar vários instrumentos de verificação, tais como: provas teóricas e práticas; registro em forma de relatórios, gráficos, portfólio, audiovisual e outros; debates em forma de seminários e simpósios; pesquisa bibliográficas e de campo; trabalhos artísticos individuais e em grupo. REFERÊNCIAS: PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Da Educação Básica do Ensino de Arte. Curitiba, 2008. SPOLIN VIOLA. Jogos Teatrais. Rio de Janeiro, 2003. BOAL,A. Jogos para atores e não atores. Rio de janeiro,1998. MARQUES,I. Dançando na Escola. São Paulo:Cortez,2005. MORAIS,J.J. O que é música? São Paulo:Brasiliense,1983. ERNST.H.G. A História Da Arte:São Paulo,2010. Sites: www. diaadiaeducaçao.pr.gov.br/educadores/disciplinas 34 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE ASSOCIATIVISMO E COOPERATIVISMO A disciplina visa a discussão dos conceitos relacionados ao associativismo e ao cooperativismo, diferenciando associação de cooperação. Além disso, a disciplina abordará as questões sobre as condições de existência das comunidades rurais, promovendo o conhecimento a cerca da importância da comunidade dentro de qualquer empresa coletiva. EMENTA: O conhecimento dos movimentos associativos e cooperativos, seus princípios e metas. A constituição, funcionamento e gestão de cooperativas, seus benefícios e restrições e o entendimento da importância das organizações associativas e cooperativas como principais formas de organização social no meio rural. CONTEÚDOS: • Associativismo: • Conceito, finalidades e características das associações; • Órgãos governamentais e suas ações; • As organizações representativas do setor rural e suas funções; • Cooperativismo: • Origem, conceito e princípios; • Legislação; • Tipos de cooperativas; • Formas de cooperação e gestão; • Contabilidade e administração das cooperativas; • Estrutura do cooperativismo brasileiro. 35 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Para que o conhecimento escolar tenha real significado é necessário que as práticas pedagógicas estejam voltadas a atender a realidade dos alunos, as suas especificidades. Assim, o que se busca metodologicamente é a contextualização dos conteúdos, a articulação do conhecimento teórico com as práticas cotidianas. Esses conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade crítica e reflexiva dos educandos, levando – os à apropriação do conhecimento científico e o desenvolvimento da cidadania. Lembrar-se sempre que a Educação Profissional está fundamentada em quatro eixos: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura, portanto, sempre considerar o contexto histórico-social-econômico e cultural em que se está inserido. Sempre fazer integralização dos conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum com os conteúdos das disciplinas específicas. No caso, Matemática, Filosofia, Sociologia, Geografia, etc. A metodologia utilizada terá como propósito a integração das relações entre a teoria e a prática. Para tanto, os conteúdos programáticos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas – dialogadas, visitas pedagógicas, seminários, palestras, projetos interdisciplinares, entre outras atividades. Para o enriquecimento das práticas pedagógicas poderão ser utilizados a Internet (pesquisa e leituras direcionadas), Interpretação de gráficos, índices; equipamentos audiovisuais, tais como Tv Multimídia, data – show, livros e artigos científicos, quadro negro e giz. Realizar leitura do protocolado que autoriza / reconhece / ou renova o reconhecimento deste Curso Técnico, para direcionamento do trabalho a ser realizado, atentando para: − o Plano de Curso que traz o Plano de Estágio não Obrigatório_ atividades e atribuições dos envolvidos com o processo ensino aprendizagem; − executar as atividades relacionadas no item Práticas Profissionais Previstas, registrando em fotos, atas e/ou relatórios para posteriores comprovações; − Providenciar as formações protocolados de acordo com a Vida Legal. continuadas informadas/contidas nos 36 AVALIAÇÃO A avaliação deve ser entendida como parte integrante do processo de ensino – aprendizagem. É a partir da mesma que podemos verificar, de maneira qualitativa, a apropriação do conhecimento pelo aluno e analisar a eficiência das práticas pedagógicas nesse processo de aquisição do conhecimento. Segundo a LDB 9394/96 a avaliação deve ser um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”. Dessa forma, iremos avaliar o conhecimento construído pelo aluno durante o contato com a disciplina, utilizando variados instrumentos avaliativos, como: debates, avaliações escritas, pesquisas, simulados, relatórios práticos, etc. A diversificação dos instrumentos avaliativos é imprescindível por proporcionar ao aluno as mais variadas formas de expressão do conhecimento. Ao aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido a recuperação de conteúdos. Essa recuperação será desenvolvida concomitantemente durante todo o processo, de forma a utilizar estratégias mais adequadas de modo a garantir a efetiva aprendizagem. Ter claro que recuperações exigem rever pertinência de metodologias usadas anteriormente. REFERÊNCIAS ABRANTES, J. Associativismo e Cooperativismo: como a união de pequenos empreendedores pode gerar emprego e renda no Brasil. São Paulo: Interciência, 2004. ALVES, M. A. P. Cooperativismo – Arte e Ciência. São Paulo: Pillares, 2003. MARRA, A. V. Associativismo e Cooperativismo. Rio de Janeiro: CECIERJ, 2009. MARTINS, S. P. Cooperativas de Trabalho. São Paulo: Atlas, 2008. OLIVEIRA, D. P. R. Manual de Gestão de Cooperativas: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2011. SOARES, D. M. Cooperativismo, Associativismo e Estado. São Paulo: Scortecci, 2007. 37 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DO ENSINO DE BIOLOGIA O ensino de Biologia permite a compreensão da natureza e dos limites dos diferentes sistemas explicativos, a contraposição entre os mesmos e a compreensão de que a Ciência não tem respostas definitivas para tudo, sendo uma de suas características a possibilidade de ser questionada e de transformar e de se transformar. Ajuda na compreensão do mundo e suas transformações, permitindo que nos reconheçam como parte integrante do universo. O conhecimento de Biologia deve subsidiar o julgamento de questões polêmicas que dizem respeito ao desenvolvimento, ao aproveitamento de recursos naturais e à utilização de tecnologias que implicam intensa intervenção humana no ambiente, cuja avaliação deve levar em conta a dinâmica dos ecossistemas, dos organismos, enfim, o modo como a natureza se comporta e a vida se processa. O conhecimento biológico trabalhado tem características próprias, regenerando, além do desenvolvimento pedagógico trabalhado, a capacidade de construção conceitual como condição necessária para subsidiar o julgamento de questões polêmicas, ao aproveitamento de recursos naturais e à utilização de tecnologias que implicam numa intensa intervenção humana no ambiente, com a compreensão dos conceitos científicos aplicáveis. A prática dentro dessa disciplina, deverá ser vinculada à realidade da vida como um todo, explorando os recursos disponíveis para levar o aluno a compreensão do homem como sendo um ser Biológico, mas que está inserido num contexto social. Leválos a lidar com as informações, compreendê-las, elaborá-las, refutá-las, quando for o caso, compreender o mundo e nele agir com autonomia, fazendo uso de tais conhecimentos. O uso do laboratório é imprescindível para aprimorar o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos. CONTEÚDOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES • Organização dos Seres Vivos • Mecanismos Biológicos 38 • Biodiversidade • Manipulação Genética CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º Ano: • Origem da vida; • Evolução; • Formas de organização dos seres vivos; • Metabolismo, reprodução e adaptação; • Tipos celulares procariontes e eucariontes; Vírus: • Estrutura morfológica; • Ciclo de vida; • Aspectos de interesse sanitário e econômico; Reino Monera: • Estrutura dos moneras; • Reprodução; • Nutrição; • Metabolismo celular energético; • Fotossíntese; • Quimiossíntese; • Respiração; • Fermentação; • Controle do metabolismo pelos genes; • Aspectos históricos e ambientais relacionados às bactérias; • Doenças causadas por bactérias; • Emprego na indústria; • Armas biológicas; Reino Protista: 39 • Reprodução e nutrição; • Algas e protozoários, • Aspectos evolutivos; • Aspectos históricos e ambientais relacionados à descoberta dos protozoários; • Saneamento básico e meio ambiente: tratamento e abastecimento de água, coleta, destinação e tratamento de esgoto; • Doenças causadas por protozoários; • Impactos da ação do homem sobre os “habitats” naturais; Reino Fungi: • Estrutura e organização dos fungos; • Reprodução e nutrição; • Tipos de fungos, líquens, emprego nas industrias e aspectos econômicos e ambientais; • Doenças causadas por fungos; Reino Plantae: • Aspectos evolutivos da classificação das plantas; • Relações dos seres humanos com os vegetais; • Desmatamento; • Agricultura; • Plantas medicinais; • Indústria; • Biopirataria de princípios ativos; Reino Animalia: • Aspectos evolutivos da classificação dos invertebrados e vertebrados; • Citologia: • Bioquímica celular; • Célula e estruturas celulares; • Osmose; • Difusão; 40 • Núcleo e estruturas nucleares – DNA e RNA; • Síntese de proteínas; • Mitose e meiose; • Gametogênese; • Tipos de reprodução 2º Ano: Embriologia: • Classificação dos animais pelo desenvolvimento embrionário; • Anexos embrionários; • Embriologia animal comparada; • Aspectos da sexualidade humana; • Substâncias teratogênicas; • Fertilização in vitro; • Aborto; Histologia: • Animal e vegetal; • Principais tipos de tecidos e suas funções; Fisiologia e anatomia: • Principais aspectos do funcionamento dos sistemas e órgãos do corpo humano; Ecologia: • Conceitos básicos; • Componentes abióticos e bióticos; • Cadeias e teia alimentar; • Fluxo de energia e matéria; • Biosfera; • Biomas: • Principais características e implicações ambientais; • Ecossistema; • Dinâmica das populações; 41 • Relações ecológicas: • Relações entre o homem e o ambiente; • Implicações do desequilíbrio ambiental; Genética: • Leis, tipos de herança genética; • Conceitos básicos da hereditariedade; • Projeto GENOMA; • Clonagem; • Transgenia; • Bioética; Biotecnologia: • Impacto das novas tecnologias no desenvolvimento do conhecimento em Biologia; Materiais, equipamentos e modelos para compreensão da dinâmica da vida. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Na disciplina de Biologia, compreender o fenômeno da VIDA e sua complexidade de relações, significa analisar uma ciência em transformação, cujo caráter provisório permite a reavaliação dos seus resultados e possibilita repensar, mudar conceitos e teorias elaborados em cada momento histórico, social, político, econômico e cultural. As ciências biológicas têm apresentado uma expansão em seus conteúdos no decorrer dos tempos, tornando-se o tempo escolar insuficiente para abordagem de um currículo tão extenso. Dessa forma, a proposição dos conteúdos estruturantes sugere inicialmente, a possibilidade de selecionar conteúdos específicos que farão parte da proposta curricular da escola e relacionar os diversos conhecimentos específicos entre si e com outras áreas de conhecimento, propiciando reflexão constante sobre as mudanças conceituais em decorrência de questões emergentes. Os conteúdos estruturantes são interdependentes, permitindo que um mesmo conteúdo específico seja estudado em cada um dos conteúdos estruturantes, 42 considerando-se a abordagem histórica que determinou a constituição daquele conteúdo estruturante e o seu propósito. Assim, o desenvolvimento dos conteúdos estruturantes deve decorrer de forma integrada, na medida em que se discuta um determinado conteúdo específico, o mesmo requer conhecimentos relacionados a mais de um conteúdo estruturante. Deve-se considerar, conhecer e respeitar a diversidade social, cultural e as ideias primeiras do aluno, como elementos que também podem constituir obstáculos à aprendizagem dos conceitos científicos que levam à compreensão do conceito VIDA. Para que isso se potencialize tais pontos é recomendável favorecer o debate em sala de aula, pois ele oportuniza análise e contribui para a formação de um sujeito investigativo e interessado, que busca conhecer e compreender a realidade e superar suas concepções anteriores. Conforme é citado nas Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica, Saviani (1997) e Gasparin (2002) apontam que o ensino dos conteúdos, neste caso conteúdos específicos de Biologia, necessita apoiar-se num processo pautado em quatro momentos, descritos: i. A prática social – Tem seu ponto de partida no conhecimento prévio dos educandos; ii. Problematização - consiste na explicitação dos principais problemas postos pela prática social, relacionados ao conteúdo que será tratado. iii. A instrumentalização - se expressa no trabalho do professor e dos educandos para a aprendizagem. iv. A catarse – seja a fase de aproximação entre o conhecimento adquirido pelo aluno e o problema em questão. v. O retorno à prática social - consiste na apropriação do saber concreto e pensado para assumir uma nova proposta de ação a partir do que foi aprendido. Para a efetivação de uma prática pedagógica consistente em relação a construção de conhecimentos por parte dos educandos, os conteúdos devem ser trabalhados de forma contextualizada, revelando como e porque foram produzidos, através do histórico da produção dos mesmos. Para isso sugerem-sem algumas estratégias metodológicas descritas a seguir: 43 • Observação e descrição dos seres vivos; • Realização de seminários; • Trabalhos em grupo; • Debates sobre assuntos científicos e novas descobertas; • Uso da internet como fonte de pesquisa para aprofundamento de conhecimentos; • Palestras; • Leitura de jornais, revistas; • Aulas expositivas dialogadas; • Apresentação de filmes para análise e discussão; • Pesquisas bibliográficas e de campo; • Realização de atividades experimentais; • Uso de imagens e músicas; • Situações problemas e estudos de caso; • Aulas extra-classe, incluindo visitações a parques, indústrias, universidades, museus; • Jogos didáticos; • Teatros; AVALIAÇÃO Na disciplina de Biologia, avaliar implica um processo cuja finalidade é obter informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para nela intervir e reformular os processos de ensino-aprendizagem. Pressupõe-se uma tomada de decisão, em que o aluno também tome conhecimento dos resultados de sua aprendizagem e organize-se para as mudanças necessárias. Segundo as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica do Paraná, o processo avaliativo deve procurar atender aos critérios para a verificação do rendimento escolar previstos na LDB n. 9394/96 que considera a avaliação como sendo um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”. Enfim, adota-se como pressuposto a avaliação como instrumento analítico do processo de ensino aprendizagem 44 que se configura em um conjunto de ações pedagógicas pensadas e realizadas ao longo do ano letivo, de modo que professores e alunos tornam-se observadores dos avanços e dificuldades a fim de superarem os obstáculos existentes. Como instrumentos de avaliação destacam-se algumas sugestões que serão elencadas a seguir: • Debates; • Avaliações escritas; • Pesquisas; • Simulados; • Atividades experimentais; • Trabalhos em grupos. RECUPERAÇÃO DE CONTEÚDOS A recuperação de conteúdos será desenvolvida concomitantemente durante todo o processo, de forma a utilizar estratégias mais adequadas de modo a garantir a efetiva aprendizagem. REFERÊNCIAS PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Biologia. Curitiba, 2008. 45 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA A Educação Física no Brasil se confunde em muitos momentos de sua história com as instituições médicas e militares. Em diferentes momentos, essas instituições definiram seu caminho, delineando e delimitando seu campo de conhecimento, tornandoa um valioso instrumento de ação e de intervenção na realidade educacional e social [...] (SOARES, 2004, p. 69). De forma sistematizada, a Educação Física no Brasil começou dentro de uma escola militar, servindo aos propósitos militaristas de adestramento e preparação para defesa da Pátria, reforçando a eugenia da raça, resultado da ideologia social que predominava naquela sociedade. O conhecimento da medicina configurou outro modelo para a sociedade brasileira, o que contribuiu para a construção de uma nova ordem econômica, política e social. “Nesta nova ordem, na qual os médicos tornariam realidade” (SOARES, 2004, p. 70). A Educação Física foi se firmando na escola porque o corpo forte e disciplinado era exigência da nova tendência que surgia e a educação do físico passou a confundir-se com a ginástica, pois pautava-se nos exercícios físicos oriundos do método higienista. Com a proclamação da República, vieram as discussões e propostas de políticas educacionais para as instituições escolares e paralelamente, a Educação Física foi levada a outros rumos. O século XIX foi o século que difundiu a instrução pública. Rui Barbosa foi influenciado pelas discussões de sua época e no ano de 1882 emitiu o parecer n. 224, sobre a Reforma Leôncio de Carvalho, decreto n. 7.247, de 19 de abril de 1879, da Instrução Pública, onde “afirmou a importância da ginástica para a formação de corpos fortes e cidadãos preparados para defender a Pátria, equiparando-a, em reconhecimento, às demais disciplinas” (SOARES, 2004). No início do século XX, a partir de 1929, a disciplina de Educação Física tornouse obrigatória nas instituições de ensino para crianças a partir de 6 anos de idade e para ambos os sexos. Nesse período, a Educação Física escolar era entendida como atividade exclusivamente prática, fato que contribuiu para não diferenciá-la da instrução física 46 militar. Destaca-se que até essa época, os profissionais da Educação Física que atuavam nas escolas eram os instrutores formados pelas instituições militares. Somente em 1939 foi criada a primeira escola civil de Educação Física (Brasil, Decreto-lei nº 1212, de 17 de abril de 1939). No final da década de 1930 e início da década de1940, com o fim da II Guerra Mundial, os conceitos da instrução militar passaram a ser sobrepostos por novos conhecimentos sobre o corpo que difundiam a prática do esporte que começou a se popularizar e tornou-se um dos principais conteúdos trabalhados nas aulas de Educação Física. Houve um incentivo às práticas desportivas como a criação de grandes centros esportivos, a importação de especialistas que dominavam as técnicas de algumas modalidades esportivas e a criação do Conselho Nacional dos Desportos, em 1941. Neste contexto, as aulas de Educação Física assumiram os códigos esportivos do rendimento, competição, comparação de recordes, regulamentação rígida e a racionalização de meios e técnicas. Trata-se não mais do esporte da escola, mas sim do esporte na escola. Isto é, os professores de Educação Física se encarregaram de reproduzir os códigos esportivos nas aulas, sem se preocupar com a reflexão crítica desse conhecimento. A escola tornou-se um celeiro de atletas, a base da pirâmide esportiva4 (BRACHT, 1992, p. 22). A Lei Orgânica do Ensino Secundário, promulgada em 09 de abril de 1942, permitiu a entrada das práticas esportivas na escola. A partir de então, a Educação Física tornou-se uma prática educativa obrigatória, com carga horária estipulada de três sessões semanais para meninos e duas para meninas, tanto no ensino secundário quanto no industrial, e com duração de 30 e 45 minutos por sessão (CANTARINO FILHO, 1982). Com o golpe militar no Brasil, em 1964, o esporte passou a ter maior ênfase nas escolas, especialmente durante as aulas de Educação Física. Outras reformas educacionais ocorreram, como o acordo do Ministério da Educação e Cultura – MEC / United States Agency International for Developmente – USAID, que permitiu aos professores da área a realizar cursos nos Estados Unidos sobre o movimento humano que pautavam na prática esportiva e na aptidão física. Fato este que reforçou o esporte como objeto principal nas aulas de educação física e o enfoque 47 pedagógico era centrado na competição e na performance dos alunos. Os chamados esportes olímpicos – vôlei, basquete, handebol e atletismo, entre outros – foram priorizados para formar atletas que representassem o país em competições internacionais e a escola passou a funcionar como celeiro de atletas. Na década de 70, a Lei n. 5692/71, por meio de seu artigo 7º e pelo Decreto n. 69450/71, manteve o caráter obrigatório da disciplina de Educação Física nas escolas, passando a ter uma legislação específica e sendo integrada como atividade escolar regular e obrigatória no currículo de todos os cursos e níveis. As práticas escolares de Educação Física passaram a ter como fundamento primeiro a técnica esportiva, o gesto técnico, a repetição, enfim, a redução das possibilidades corporais a algumas poucas técnicas estereotipadas (OLIVEIRA, 2001, p. 33). Surgia nesta época, uma nova corrente pedagógica da psicomotricidade que valorizavam a formação integral da criança, e passaram a criticar a concepção de educação física de caráter esportivo Além disso, a Educação Física ficou, em alguns casos, subordinada a outras disciplinas escolares, tornando-se um elemento colaborador para o aprendizado de conteúdos diversos àqueles próprios da disciplina6 (SOARES, 1996, p. 09). Com o fim da ditadura militar em meados dos anos de 1980, o sistema educacional brasileiro passou por um processo de reformulação. Entre as correntes ou tendências progressistas que surgiram, destacaram-se as seguintes abordagens: Desenvolvimentista, Construtivista, Critico-superadora. No contexto das teorizações críticas em Educação e Educação Física, no final da década de 1980 e início de 1990, no Estado do Paraná, tiveram início às discussões para a elaboração do Currículo Básico. O Currículo Básico, para a Educação Física, fundamentava-se na pedagogia histórico-crítica, identificando-se numa perspectiva progressista e crítica sob os pressupostos teóricos do materialismo histórico-dialético. Esse documento trazia uma nova proposta que preconizava a formação humana do aluno em amplas dimensões, e deu início a um projeto escolar que visava a retomada de consciência dos educandos sobre seus próprios corpos, não no sentido biológico, mas 48 em relação ao meio em que vivem. O Currículo Básico foi produzido num período de emergência, na educação, do chamado “discurso crítico”. Esse discurso pretendia reformular a educação e, consequentemente, a disciplina de Educação Física, a partir de reflexões históricas e sociais que desvelassem os mecanismos de desigualdade social e econômica, para então legitimar e concretizar um projeto de transformação social. O objetivo central da criação do Currículo Básico foi o projeto de reestruturação do currículo das escolas públicas do Paraná [...] (NAVARRO, 2007, p. 49). No Estado do Paraná, entendendo o projeto educacional como algo mais amplo, defendemos a escola como um espaço que possui entre outras funções, a de garantir ao aluno o acesso ao conhecimento produzido historicamente pela humanidade. A Educação Física está inserida legitimamente neste projeto, através de seu objeto de ensino e estudo a “Cultura Corporal”, garantindo o acesso ao conhecimento e à reflexão crítica das inúmeras manifestações ou práticas corporais historicamente produzidas pela humanidade, na construção de um ideal mais amplo de formação de um ser humano crítico e reflexivo, reconhecendo-se como sujeito, que é produto, mas também agente histórico, político, social e cultura. CONTEÚDOS 1º ANO CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Esporte CONTEÚDO BÁSICO: Coletivos e Individuais CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: Voleibol, Basquetebol, Futsal, Futebol, Handebol, Atletismo, Tênis de Mesa; • Fundamentos técnicos; • Regras; • Táticas; • Análise crítica das regras; • Origem e história; • Para quem serve; 49 • Modelos de sociedade que os reproduziram; • Incorporação na sociedade brasileira; • O esporte como fenômeno cultural; • O esporte na sociedade capitalista; • Competições de grande porte: Pan, olimpíada, copa do mundo; • Massificação do esporte; CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Jogos e Brincadeiras CONTEÚDO BÁSICO: • Cooperativos; • Recreação. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Dança CONTEÚDOS BÁSICOS: Dança Folclórica CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Ginástica CONTEÚDOS BÁSICOS: Ginástica de Condicionamento Físico CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: • Ginástica aeróbica; • Alongamento; • Exercícios para a melhoria das qualidades físicas; CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Lutas CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS: Lutas com aproximação: judô, jiu-jitsu. Através dos elementos articuladores, poderão ser trabalhados os seguintes conteúdos: • Qualidade de vida: • Higiene e saúde; • Corpo humano e sexualidade; 2º ANO CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Esporte 50 CONTEÚDO BÁSICO: Coletivos e Individuais. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: Voleibol, Basquetebol, Futsal, Futebol, Atletismo, Tênis de Mesa; • Fundamentos técnicos; • Regras; • Táticas; • Análise crítica das regras; • Origem e história; • Para quem serve; • Modelos de sociedade que os reproduziram; • Incorporação na sociedade brasileira; • O esporte como fenômeno cultural; • O esporte na sociedade capitalista; • Competições de grande porte: Pan, olimpíada, copa do mundo; • Massificação do esporte; CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Jogos e Brincadeiras CONTEÚDO BÁSICO: • Cooperativos; • Dramáticos. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Dança CONTEÚDO BÁSICO: Danças Folclóricas e Dança de Rua CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Ginástica CONTEÚDO BÁSICO: Ginástica de Condicionamento Físico CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: • Ginástica laboral; • Alongamento; • Exercícios para a melhoria das qualidades físicas; Handebol, 51 CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Lutas CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS: • Lutas que mantêm a distancia: karatê, boxe, muay thai, taekondo; Através dos elementos articuladores, poderão ser trabalhados os seguintes conteúdos: • Primeiros socorros; • Acidentes e doenças do trabalho; 3º ANO CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Esporte CONTEÚDO BÁSICO: Coletivos e radicais. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: Voleibol, Basquetebol, Futsal, Futebol, Handebol , Skate, rafting, rappel. • Fundamentos técnicos: • Regras; • Táticas; • Análise crítica das regras; • Origem e história; • Para quem serve; • Modelos de sociedade que os reproduziram; • Incorporação na sociedade brasileira; • O esporte como fenômeno cultural; • O esporte na sociedade capitalista; • Competições de grande porte: Pan, olimpíada, copa do mundo; • Massificação do esporte; • Organização de campeonatos, torneios, elaboração de súmulas e montagem de tabelas. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Jogos e Brincadeiras CONTEÚDO BÁSICO: 52 • Cooperativos; • Intelectivos (tabuleiro); CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Dança CONTEÚDO BÁSICO: Danças Folclóricas e Danças de Salão. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Ginástica CONTEÚDO BÁSICO: Ginástica de Condicionamento Físico CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: • Exercícios para a melhoria das qualidades físicas; • Exercícios de correção postural; • Avaliação postural. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Lutas CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS: • Lutas com instrumento mediador: esgrima, Através dos elementos articuladores, poderão ser trabalhados os seguintes conteúdos: • Caminhadas; • Alimentação; • Avaliação calórica dos alimentos; • Índice de massa corporal; 4º ANO CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Esporte CONTEÚDO BÁSICO: Coletivos e radicais. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: Voleibol, Basquetebol, Futsal, Futebol, Handebol , Skate, rafting, rappel. • Fundamentos técnicos • Regras; 53 • Táticas; • Análise crítica das regras; • Origem e história; • Para quem serve; • Modelos de sociedade que os reproduziram; • Incorporação na sociedade brasileira; • O esporte como fenômeno cultural; • O esporte na sociedade capitalista; • Competições de grande porte: Pan, olimpíada, copa do mundo; • Massificação do esporte; • Organização de campeonatos, torneios, elaboração de súmulas e montagem de tabelas. • Análise de jogos esportivos e confecção de scalt. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Jogos e Brincadeiras CONTEÚDO BÁSICO: • Cooperativos; • Intelectivos (tabuleiro); CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Dança CONTEÚDO BÁSICO: Dança Folclórica e Danças de Salão. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Ginástica CONTEÚDO BÁSICO: Ginástica de Condicionamento Físico CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: • Exercícios para a melhoria das qualidades físicas; • Exercícios de correção postural; • Avaliação postural; • Técnicas de relaxamento; • Percepção corporal (leitura corporal). 54 CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Lutas CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS: • Capoeira: angola e regional. Através dos elementos articuladores, poderão ser trabalhados os seguintes conteúdos: • Obesidade; • Bulimia; • Anorexia; • Drogas lícitas e ilícitas e suas consequências; • Padrões de beleza e saúde. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS É o Conjunto de determinados princípios e recursos para atingir os objetivos, o processo de investigação teórica e de ação prática. Considerando o objeto de ensino e de estudo da Educação Física tratado nas Diretrizes Orientadoras Curriculares Estaduais, isto é, a Cultura Corporal, por meio dos Conteúdos Estruturantes propostos – esporte, dança, ginástica, lutas, jogos e brincadeiras –, a Educação Física tem a função social de contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre as práticas corporais. O professor de Educação Física tem, assim, a responsabilidade de organizar e sistematizar o conhecimento sobre as práticas corporais, o que possibilita a comunicação e o diálogo com as diferentes culturas. No processo pedagógico, o senso de investigação e de pesquisa pode transformar as aulas de Educação Física e ampliar o conjunto de conhecimentos que não se esgotam nos conteúdos, nas metodologias, nas práticas e nas reflexões. No encaminhamento proposto pelas Diretrizes Orientadoras Curriculares Estaduais, o conhecimento é transmitido, discutido e contextualizado, levando em conta o momento político, histórico, social, econômico, cultural, bem como elementos da 55 subjetividade representados na valorização do trabalho coletivo, na convivência com as diferenças, na formação social crítica e autônoma. Nesta metodologia, o ponto central é a construção do conhecimento através da prática, possibilitando ao aluno, exercitar a expressão corporal e o aprendizado das técnicas próprias de cada conteúdo proposto e ao mesmo tempo, a reflexão dos movimentos que realiza. Cabe ressaltar que tratar o conhecimento não significa abordar o conteúdo teórico, mas, sobretudo, desenvolver uma metodologia que tenha como eixo central a construção do conhecimento pela práxis, isto é, proporcionar, ao mesmo tempo, a expressão corporal, o aprendizado das técnicas próprias dos conteúdos propostos e a reflexão sobre o movimento corporal, tudo isso segundo o princípio da complexidade crescente, em que um mesmo conteúdo pode ser discutido tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio. Ao pensar o encaminhamento metodológico para as aulas de Educação Física, é preciso levar em conta, inicialmente, aquilo que o aluno traz como referência acerca do conteúdo proposto, ou seja, é uma primeira leitura da realidade. Esse momento caracteriza-se como preparação e mobilização do aluno para a construção do conhecimento escolar. O professor poderá contextualizar determinado conteúdo estruturante, utilizandose dos elementos articuladores para a educação básica: corpo, ludicidade, saúde, mundo do trabalho, desportivização, técnica e tática, lazer, diversidade e mídia. Nesta perspectiva, os alunos poderão questionar: • A valorização, ou não – do corpo, numa visão hegemônica do referencial de beleza e saúde, veiculado pela mídia como ferramenta produtiva e objeto de consumo, os significados que o corpo na sociedade e as diversas visões constituídas ao longo da história; • A ludicidade como ação espontânea de fruição que interfere na construção da autonomia, reconhecendo o lúdico com parte integrante do ser humano que se constitui nas interações sociais, sejam elas na infância, na idade adulta ou na velhice; 56 • A saúde e sua relação com: a nutrição, aspectos fisiológicos da prática corporal, lesões e primeiros socorros, doping, uso de substâncias entorpecentes, a sexualidade; • O mundo do trabalho e as consequências da profissionalização e o assalariamento dos atletas bem como o sentido utilitário da atividade física; • A desportivização das práticas corporais e sua contradição com a finalidade da educação física na escola; • A técnica e tática em detrimento as manifestações da cultura corporal; • A educação “para o lazer” e não pelo lazer; • A diversidade onde os alunos convivam com as diferenças e estabeleçam relações corporais ricas em experimentações buscando assim uma conscientização das diferenças existentes entre as pessoas; • A transformação das práticas corporais em espetáculo e objeto de consumo bem como a supervalorização de modismos, lucro, estética entre outros, sob influência da mídia. Posteriormente, o professor apresentará aos alunos o conteúdo sistematizado, historicamente construído. Deverá proporcionar aos mesmos, o acesso ao conhecimento de gestos e movimentos técnicos próprios de cada conteúdo. Espera-se que os alunos tenham condições de assimilação e recriação destes, desenvolvendo, assim, as atividades relativas à apreensão do conhecimento através da prática corporal, tomando cuidado para que as atividades não se desvinculem dos objetivos estabelecidos fazendo intervenções sempre que necessário. Toda atividade deverá ser avaliada, pelo professor, primeiramente com a finalidade de diagnosticar conhecimentos prévios e posteriormente, para verificar a apreensão do conhecimento. Espera-se que o professor desenvolva um trabalho efetivo com seus alunos na disciplina de Educação Física, cuja função social é contribuir para que ampliem sua consciência corporal e alcancem novos horizontes, como sujeitos singulares e coletivos. O papel da Educação Física é desmistificar formas arraigadas e não refletidas em relação às diversas práticas e manifestações corporais historicamente produzidas e acumuladas pelo ser humano. Prioriza-se na prática pedagógica o conhecimento 57 sistematizado, como oportunidade para reelaborar ideias e atividades que ampliem a compreensão do estudante sobre os saberes produzidos pela humanidade e suas implicações para a vida. Enfim, é preciso reconhecer que a dimensão corporal é resultado de experiências objetivas, fruto de nossa interação social nos diferentes contextos em que se efetiva, sejam eles a família, a escola, o trabalho e o lazer. AVALIAÇÃO É necessário assumir o compromisso pela busca constante de novas ferramentas e estratégias metodológicas que sirvam para garantir maior coerência nas formas de avaliar em relação aos objetivos inicialmente definidos. A avaliação deverá estar vinculada ao projeto-político-pedagógico da escola, de acordo com os objetivos e a metodologia adotada pelo corpo docente. Os critérios de avaliação devem ser estabelecidos, considerando o comprometimento e envolvimento dos alunos no processo pedagógico: Comprometimento e envolvimento: se os alunos entregam as atividades propostas pelo professor; se houve assimilação dos conteúdos propostos, por meio da recriação de jogos e regras, se o aluno consegue resolver, de maneira criativa situações problemas, respeitando a opinião do grupo; se o aluno se mostra envolvido nas atividades seja através de atividades práticas ou relatórios. Partindo destes critérios, a avaliação dever ser um processo contínuo, permanente e cumulativo. A avaliação deverá ainda estar vinculada aos encaminhamentos metodológicos, constituindo-se na forma de resgatar as experiências e sistematizações realizadas durante o processo de aprendizagem. Para isto, tanto o professor quanto os alunos deverão fazer um feedback, identificando avanços e dificuldades no processo pedagógico, com o objetivo de (re)planejar e propor encaminhamentos que reconheçam os acertos e superem as dificuldades encontradas. Inicialmente, o professor deverá buscar conhecer as experiências individuais e coletivas advindas das diferentes realidades dos alunos, problematizando-as. Surge aí a 58 primeira fonte de avaliação, é quando o professor reconhece as experiências corporais de entendimento prévio por parte dos alunos sobre o conteúdo que será trabalhado. Isto poderá ser feito de várias maneiras, como: diálogo em grupos, dinâmicas, jogos, dentre outras. Num segundo momento, deverão ser propostas atividades em relação à apreensão do conhecimento. A avaliação deverá se basear em indicadores que evidenciem através de registros de atitudes técnicas de observação, o que os alunos expressam em relação a sua capacidade de criação, de socialização, os (pré) conceitos sobre determinadas temáticas, a capacidade de resolução de situações problemas e a apreensão dos objetivos traçados inicialmente. O professor deverá ainda, realizar uma reflexão crítica com os alunos, que poderá ser de diferentes formas, dentre elas: a escrita, o desenho, o debate, a expressão corporal. Neste momento é fundamental desenvolver estratégias que possibilitem aos alunos expressarem-se sobre o que aprenderam, ou o que mais lhes chamou a atenção. É imprescindível ainda, dar oportunidade aos alunos para se auto-avaliarem reconhecendo seus limites e possibilidades para que sejam agentes do seu próprio processo de aprendizagem. Poderão ser utilizados ainda, outros Instrumentos de avaliação: dinâmicas em grupo, seminários, debates, (re)criação de jogos, pesquisa em grupos, festivais, jogos escolares, etc. As provas e os trabalhos escritos podem ser utilizados para avaliação, desde que a nota não sirva exclusivamente para hierarquizar e classificar os alunos, mas que sirva também, como referência para redimensionar sua ação pedagógica. REFERÊNCIAS: PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná- Educação Física. Curitiba, SEED;2006. 59 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE EMPREENDEDORISMO A atual relação econômica e social criatividade frente ao mercado de exige dos novos profissionais agilidade e trabalho. Nesse sentido, a disciplina de empreendedorismo oferece as orientações e as ferramentas necessárias para o direcionamento dos futuros técnicos na gestão de negócios agropecuários. Além disso, a mesma busca desenvolver nos alunos o senso crítico, a percepção e identificação de estratégias inovadoras para a aplicação dos conhecimentos nos setores econômicos, políticos e sociais. EMENTA: A visão de oportunidades de negócios no setor rural, tendo como instrumentos a criatividade e a iniciativa empreendedora; a atuação através do planejamento, da avaliação de empreendimentos e da oferta de trabalho, conhecendo as políticas pertinentes, desenvolvendo estratégias competitivas para os empreendimentos emergentes e elaborando planos estratégicos de negócios. CONTEÚDOS: • Empreendedorismo X empreendedor; • Perfil do empreendedor; • Construção de um plano de negócios: aspectos estratégicos, gerenciais e operacionais; • Análise do mercado regional; • Escolha de atividades produtivas; • Calendário de operações; • Estrutura, etapas, escala e tamanho ótimo do projeto; • Decisão de investir; • Orçamento e fontes de investimento; • Registro e análise de resultados. 60 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Para que o conhecimento escolar tenha real significado é necessário que as práticas pedagógicas estejam voltadas à atender a realidade dos alunos, as suas especificidades. Assim, o que se busca metodologicamente é a contextualização dos conteúdos, a articulação do conhecimento teórico com as práticas cotidianas. Esses conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade crítica e reflexiva dos educandos, levando – os a apropriação do conhecimento científico e o desenvolvimento da cidadania. Lembrar-se sempre que a Educação Profissional está fundamentada em quatro eixos: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura, portanto, sempre considerar o contexto histórico-social-econômico e cultural em que se está inserido. Sempre fazer integralização dos conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum com os conteúdos das disciplinas específicas. No caso, Matemática, Filosofia, Sociologia, Geografia, etc. A metodologia utilizada terá como propósito a integração das relações entre a teoria e a prática. Para tanto, os conteúdos programáticos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas – dialogadas, visitas pedagógicas, seminários, palestras, projetos interdisciplinares, entre outras atividades. Para o enriquecimento das práticas pedagógicas poderão ser utilizados equipamentos audiovisuais, tais como Tv Multimídia, data – show, livros e artigos científicos, quadro negro e giz. Realizar leitura do protocolado que autoriza / reconhece / ou renova o reconhecimento deste Curso Técnico, para direcionamento do trabalho a ser realizado, atentando para: − o Plano de Curso que traz o Plano de Estágio não Obrigatório_ atividades e atribuições dos envolvidos com o processo ensino aprendizagem; − executar as atividades relacionadas no item Práticas Profissionais Previstas, registrando em fotos, atas e/ou relatórios para posteriores comprovações; − Providenciar as formações continuadas informadas nos protocolados de acordo com a Vida Legal. 61 AVALIAÇÃO A avaliação deve ser entendida como parte integrante do processo de ensino – aprendizagem. É a partir da mesma que podemos verificar, de maneira qualitativa, a apropriação do conhecimento pelo aluno e analisar a eficiência das práticas pedagógicas nesse processo de aquisição do conhecimento. Segundo a LDB 9394/96 a avaliação deve ser um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”. Dessa forma, iremos avaliar o conhecimento construído pelo aluno durante o contato com a disciplina, utilizando variados instrumentos avaliativos, como: debates, avaliações escritas, pesquisas, simulados, relatórios práticos, etc. A diversificação dos instrumentos avaliativos é imprescindível por proporcionar ao aluno as mais variadas formas de expressão do conhecimento. Ao aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido a recuperação de conteúdos. Essa recuperação será desenvolvida concomitantemente durante todo o processo, de forma a utilizar estratégias mais adequadas de modo a garantir a efetiva aprendizagem. Ter claro que recuperações exigem rever pertinência de metodologias usadas anteriormente. REFERÊNCIAS CECCONELLO, A. R.; AJZENTAL, A. Competência Empreendedora. São Paulo: Saraiva, 2008. CHIAVENATO, I. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo: Saraiva, 2008. LAPOLLI, E. M.; ROSA, S. B.; FRANZONI, A. M. B. Competência Empreendedora. São Paulo: Pandion, 2009. LAPOLLI, E. M.; ROSA, S. B. Empreendedorismo e Desenvolvimento Sustentável. São Paulo: Pandion, 2009. MAIMIANO, A. C. A. Administração Prentice Hall, 2006. para Empreendedores. São Paulo: Pearson 62 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA MITO E FILOSOFIA O homem pode ser identificado e caracterizado como um ser que pensa e cria explicações. Ao criar explicações, cria pensamentos, processo em que estão presentes tanto o mito como a racionalidade. Ou seja, a base mitológica, como pensamento por figuras, e a base racional, como pensamento por conceitos, são constituintes do conhecimento filosófico. Esse fato não pode deixar de ser considerado porque, a partir dele, o homem desenvolve ideias, inventa sistemas, cria conceitos, elabora leis, códigos e práticas. A compreensão histórica de como surgiu o pensamento racional/conceitual entre os gregos foi decisiva no desenvolvimento da cultura da civilização ocidental. Entender a conquista da autonomia da racionalidade diante do mito, marca o advento de uma etapa fundamental do pensamento e do desenvolvimento de todas as concepções científicas produzidas ao longo da História. O conhecimento de como isso se deu e quais foram as condições que permitiram a relação do pensamento mítico com o pensamento racional, elucida uma das questões fundamentais para a compreensão das grandes linhas de força que dominam as nossas tradições culturais. Dessa forma, é importante que o estudante conheça o contexto histórico e político do surgimento da Filosofia e o que ele significou para a cultura helênica. Compreender a relação do pensamento mítico com o pensamento racional, no contexto grego, torna-se pertinente para que o educando perceba que os mesmos conflitos vividos pelos gregos entre mito e razão são problemas presentes ainda hoje em nossa sociedade. Por exemplo, ao deparar-se com o elemento da crença mitológica, a ciência, para muitos, se apresenta como neutra e esconde sistematicamente seus interesses políticos e econômicos. TEORIA DO CONHECIMENTO Constituída como campo do conhecimento filosófico de forma autônoma apenas 63 na Idade Moderna, a teoria do conhecimento se ocupa de modo sistemático com a origem, a essência e a certeza do conhecimento humano. Basicamente, aborda questões como: • Critérios de verdade – O que permite reconhecer o verdadeiro? • Possibilidade do conhecimento – Pode o sujeito apreender o objeto? • Âmbito do conhecimento – Abrange ele a amplitude do real ou se restringe ao sujeito que conhece? • Origem do conhecimento – Qual é a fonte do conhecimento? Em contato com as questões acima e ao deparar-se com a realidade que o cerca, o estudante pode exercer a atividade filosófica ao tentar encontrar caminhos e respostas diferentes para elas. Além de evidenciar para o educando os limites do conhecimento, este conteúdo lhe possibilita perceber fatores históricos e temporais que influíram na sua elaboração e assim retomar problemáticas já pensadas na perspectiva de novas soluções relativas a seu tempo. ÉTICA Ética é o estudo dos fundamentos da ação humana. Um dos grandes problemas do campo da ética é o da relação entre o sujeito e a norma. Essa relação é eminentemente tensa e conflituosa, uma vez que todo estabelecimento de norma implica cerceamento da liberdade. Assim, “compete à tessitura das forças sociais convencionar entre ambos alguma forma de equilíbrio; ou então, por vezes, reconhecer que o equilíbrio se faz difícil e mesmo impossível” (BORNHEIM, 1997, p. 247). A ética possibilita análise crítica para atribuição de valores. Pode ser ao mesmo tempo especulativa e normativa, crítica da heteronomia e da anomia e propositiva na busca da autonomia. Por isso, a ética possibilita o desenvolvimento de valores, mas pode ser também o espaço da transgressão, quando valores impostos pela sociedade se configuram como instrumentos de repressão, violência e injustiça. A ética enquanto conteúdo escolar tem por foco a reflexão da ação individual ou coletiva na perspectiva da Filosofia. Mais que ensinar valores específicos trata-se de 64 mostrar que o agir fundamentado propicia consequências melhores e mais racionais que o agir sem razão ou justificativas. Importa chamar a atenção para os novos desafios da ética na vida contemporânea, quando enfrentamos, por exemplo, a contradição entre projeto de construção de sociedades livres e democráticas e o crescimento dos fundamentalismos religiosos e do pragmatismo político que busca reordenar os espaços privados e públicos. FILOSOFIA POLÍTICA A Filosofia Política busca compreender os mecanismos que estruturam e legitimam os diversos sistemas políticos, discute relações de poder e concebe novas potencialidades para a vida em sociedade. As questões fundamentais da política perpassam a História da Filosofia, nas obras de grandes pensadores, da antiguidade à contemporaneidade. As sociedades que transformaram o poder político em coisa pública, transparente, participável e voltado à construção do bem comum, são exceções no espaço e no tempo. Se, por um lado, a modernidade está distante do ideal da polis ateniense ou da res publica romana, por outro é preciso reconhecer que ela trouxe conquistas fundamentais, como a valorização da subjetividade e da liberdade individual. Mas, a valorização exacerbada da esfera dos interesses privados nos afastou da esfera pública e dos interesses comuns e, por isso, o modelo da representação política tem sido a forma hegemônica do retorno da democracia nas sociedades modernas. No entanto, é preciso considerar que atravessamos uma crise da representação política que coloca em questão o atual modelo dos chamados Estados democráticos liberais. Vive-se um tempo em que os direitos humanos e políticos conquistados a partir do século XVIII não garantem os direitos sociais mais elementares para a maioria das pessoas. Assim, pensar o processo da ideologização da democracia e, consequentemente, o formalismo jurídico que tem se sobreposto à substancialização dos direitos, às formas de dominação, bem como alternativas políticas ao que está instituído, são tarefas importantes da filosofia política. No plano das relações internacionais, recentes acontecimentos como as guerras 65 de invasão, as ações terroristas estatais ou não e o desrespeito aos direitos humanos, nos impõem uma série de questões sobre o sentido do poder, da soberania, da democracia, da liberdade e da tolerância. A Filosofia Política, por meio dos textos filosóficos, tem por objetivo problematizar conceitos como o de cidadania, democracia, soberania, justiça, igualdade e liberdade, dentre outros, de maneira a preparar o estudante para uma ação política consciente e efetiva. FILOSOFIA DA CIÊNCIA Filosofia da Ciência é o estudo crítico dos princípios, das hipóteses e dos resultados das diversas ciências. Sua importância consiste em refletir criticamente sobre o conhecimento científico, para conhecer e analisar o processo de construção da ciência do ponto de vista lógico, linguístico, sociológico, político, filosófico e histórico. Ciência e tecnologia são frutos da cultura do nosso tempo e envolvem o universo empirista e pragmatista da pesquisa aplicada. A Filosofia da Ciência nos mostra que o conhecimento científico é provisório, jamais acabado ou definitivo, sempre tributário de fundamentos ideológicos, religiosos, econômicos, políticos, históricos e metodológicos. Vivemos um momento de ufanismo da ciência. Temas como genoma, transgênicos e clonagem estão em nosso cotidiano e são apresentados de forma cristalizada, definitiva, e indicam que fazemos parte de uma civilização que elabora sob medida as condições ideais de nossa existência numa perspectiva técnico-científica. A Filosofia da Ciência se oferece como um conteúdo capaz de questionar tal concepção. Importa estudar a Filosofia da Ciência na perspectiva da produção e do produto do conhecimento científico, problematizar o método e possibilitar o contato com o modo como os cientistas trabalham e pensam. ESTÉTICA A atitude problematizadora e investigativa, característica da Filosofia, volta-se também para a realidade sensível. Compreender a sensibilidade, a representação criativa, a apreensão intuitiva do mundo concreto e a forma como elas determinam as relações do homem com o mundo e consigo mesmo, é objeto do conteúdo estruturante Estética. 66 Voltada principalmente para a beleza e à arte, a Estética está intimamente ligada à realidade e às pretensões humanas de dominar, moldar, representar, reproduzir, completar, alterar, apropriar-se do mundo como realidade humanizada. Na contemporaneidade, a Estética nos conduz para além do império da técnica, das máquinas e da arte como produto comercial, ou do belo como conceito acessível para poucos, na busca de espaço de reflexão, pensamento, representação e contemplação do mundo. Aos estudantes, a Estética possibilita compreender a apreensão da realidade pela sensibilidade, perceber que o conhecimento não é apenas resultado da atividade intelectual, mas também da imaginação, da intuição e da fruição, que contribuem para constituir sujeitos críticos e criativos. QUESTÕES FILOSÓFICAS DO MUNDO CONTEMPORÂNEO A presença da natureza no homem é, ao mesmo tempo, a presença do homem na natureza. Isso significa que, assim como o homem transforma a natureza, ela transforma o homem. A natureza se faz na humanidade e em cada um de nós. Ela faz com que o homem seja o que é e possibilita que ele a transforme em outra natureza, a história, num movimento permanente. O homem tem uma natureza cultural. O homem se transforma no mundo que ele mesmo constrói: mundo social, cultural, histórico: o mundo humano. A cultura é condição para alguém se fazer, chamar-se e sentir-se humano. Segundo o filósofo Sócrates, “o homem é, por natureza, um ser social” e o jeito de viver humano é um jeito de viver sociocultural e envolve três elementos muito importantes que ajudam a padronizar o comportamento de cada um em um grupo social: a linguagem, o trabalho e os valores, com os quais os homens produzem e transformam coisas e idéias, decidem o que é e o que não é importante e organizam as relações, criando regras para a vida social. Portanto, ao mesmo tempo que homens e mulheres produzem cultura, são produzidos por ela como humano. Isso acontece pelas práticas de linguagem, de trabalho 67 e de valoração, com as quais são criadas regras que orientam as relações sociais. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS O trabalho com os conteúdos estruturantes da Filosofia e seus conteúdos básicos dar-se-á em quatro momentos: • A mobilização para o conhecimento; • A problematização; • A investigação; • A criação de conceitos. O ensino da Filosofia pode começar, por exemplo, pela exibição de um filme ou de uma imagem, da leitura de um texto jornalístico ou literário ou da audição de uma música. São inúmeras as possibilidades de atividades conduzidas pelo professor para instigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico a ser desenvolvido. A isso se denomina, nestas Diretrizes, mobilização para o conhecimento. A seguir, inicia-se o trabalho propriamente filosófico: a problematização, a investigação e a criação de conceitos, o que não significa dizer que a mobilização não possa ocorrer diretamente a partir do conteúdo filosófico. A partir do conteúdo em discussão, a problematização ocorre quando professor e estudantes levantam questões, identificam problemas e investigam o conteúdo. É importante ressaltar que os recursos escolhidos para tal mobilização − filme, música, texto e outros − podem ser retomados a qualquer momento do processo de aprendizagem. Ao problematizar, o professor convida o estudante a analisar o problema, o qual se faz por meio da investigação, que pode ser o primeiro passo para possibilitar a experiência filosófica. É imprescindível recorrer à história da Filosofia e aos textos clássicos dos filósofos, pois neles o estudante se defronta com o pensamento filosófico, com diferentes maneiras de enfrentar o problema e, com as possíveis soluções já elaboradas, as quais orientam e dão qualidade à discussão. O ensino de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com a vida, por 68 isso é importante que, na busca da resolução do problema, haja preocupação também com uma análise da atualidade, com uma abordagem que remeta o estudante à sua própria realidade. Dessa forma, a partir de problemas atuais estudados a partir da História da Filosofia, do estudo dos textos clássicos e de sua abordagem contemporânea, o estudante pode formular conceitos e construir seu discurso filosófico. O texto filosófico que ajudou os pensadores a entender e analisar filosoficamente o problema em questão será trazido para o presente com o objetivo de entender o que ocorre hoje e como podemos, a partir da Filosofia, atuar sobre os problemas de nossa sociedade. Ao final desse processo, o estudante, via de regra, encontrar-se-á apto a elaborar um texto, no qual terá condições de discutir e comparar ideias e conceitos de caráter criativo e de socializá-los. A atividade filosófica própria da criação de conceitos, encerrase basicamente no desenvolvimento dessas condições. Após esse exercício, o estudante terá condições de perceber o que está e o que não está implícito nas ideias, como elas se tornam conhecimento e, por vezes, discurso ideológico, de modo que ele cria a possibilidade de argumentar filosoficamente, por meio de raciocínios lógicos, num pensar coerente e crítico. É imprescindível que o ensino de Filosofia seja permeado por atividades investigativas individuais e coletivas que organizem e orientem o debate filosófico, dandolhe um caráter dinâmico e participativo. Ao articular vários elementos, o ensino de Filosofia pressupõe um planejamento que inclua leitura, debate, produção de textos, entre outras estratégias, a fim de que a investigação seja fundamento do processo de criação de conceitos. Ao trabalhar determinado conteúdo a partir de problemas significativos para estudantes, é importante evitar a superficialidade e o reducionismo e possibilitar as mediações necessárias para realizar o processo de ensino proposto nestas Diretrizes. Nessa perspectiva, sabe-se de onde se parte no ensino de Filosofia e é possível se surpreender com os resultados obtidos ao final do processo. O planejamento deve impedir que as aulas caiam no vazio e nos prováveis desastres do espontaneísmo. O Livro Didático Público de Filosofia desenvolve conteúdos básicos a partir de recortes dos conteúdos estruturantes propostos por estas Diretrizes, e possibilita o 69 trabalho com os quatro momentos do ensino de Filosofia: a mobilização para o conhecimento, a problematização, a investigação e a criação de conceitos. Esse livro, que tem como objetivo auxiliar professores e estudantes para que o ensino de Filosofia se faça com conteúdo filosófico, foi concebido para ser um ponto de partida e nunca um fim em si mesmo. Além dele, muitos outros recursos poderão ser aproveitados para enriquecer a investigação filosófica, como, por exemplo, a consulta ao acervo da Biblioteca do Professor e à Antologia de Textos Filosóficos, disponíveis em todas as escolas do Estado do Paraná, além de outras fontes. Ou, ainda, o professor poderá pesquisar e explorar os recursos de estudo e pesquisa disponíveis no Portal Dia-a-dia Educação. AVALIAÇÃO Conforme a LDB n. 9394/96, no seu artigo 24, avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Apesar de sua inequívoca importância individual, no ensino de Filosofia, avaliação não se resumiria a perceber o quanto o estudante assimilou do conteúdo presente na história da Filosofia, ou nos problemas filosóficos, nem a examinar sua capacidade de tratar deste ou daquele tema. O ensino de Filosofia tem uma especificidade que deve ser levada em conta no processo de avaliação. A Filosofia como prática, como discussão com o outro e como construção de conceitos encontra seu sentido na experiência de pensamento filosófico. Entendemos por experiência esse acontecimento inusitado que o educador pode propiciar e preparar, porém não determinar e, menos ainda, avaliar ou medir. Ao avaliar, o professor deve ter profundo respeito pelas posições do estudante, mesmo que não concorde com elas, pois o que está em questão é a capacidade de argumentar e de identificar os limites dessas posições. O que deve ser levado em conta é a atividade com conceitos, a capacidade de construir e tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas 70 e discursos. Assim, torna-se relevante avaliar a capacidade do estudante do Ensino Médio de trabalhar e criar conceitos, sob os seguintes pressupostos: • Qual discurso tinha antes; • Qual conceito trabalhou; • Qual discurso tem após; • Qual conceito trabalhou. A avaliação de Filosofia se inicia com a mobilização para o conhecimento, por meio da análise comparativa do que o estudante pensava antes e do que pensa após o estudo. Com isso, torna-se possível entender a avaliação como um processo. REFERÊNCIAS: APPEL, E. Filosofia nos vestibulares e no ensino médio. Cadernos PET-Filosofia 2, Curitiba, 1999. BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Orientações curriculares do ensino médio. Brasília: MEC/SEB, 2004. DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é a filosofia? Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992. (Coleção Trans). FAVARETTO, C.F. Notas sobre o ensino da filosofia. In: ARANTES, P. E. et all (Org.). A filosofia e seu ensino. Petrópolis/São Paulo: Vozes/Educ, 1995. FILOSOFIA. Vários autores. Curitiba: SEED-PR, 2006. 336 p. (Livro Didático Público) GALLO, S.; KOHAN, W. O. (Orgs). Filosofia no ensino médio. Petrópolis: Vozes, 2000. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica. Filosofia. Curitiba: SEED, 2007. (Livro didático público). 71 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE FÍSICA A Física tem como objeto de estudo o Universo em toda a sua complexidade, permitindo conhecer as leis gerais da Natureza que regulam o desenvolvimento dos processos que se verificam, tanto no Universo circundante como no Universo em geral e que seu objetivo consiste em descobrir as leis gerais da Natureza e esclarecer, com base nelas, processos concretos. Diante desta realidades pode-se afirmar que a física esta diretamente ligada ao processo de formação dos estudantes técnicos em agronegócio uma vez que esta disciplina possui entre seus objetivos evidenciar a construção do conhecimento físico como um processo histórico, em estreita relação com as condições sociais, políticas e econômicas de determinada época e é tanto significante como influente, em parte porque os avanços na sua compreensão que foram muitas vezes traduzidos em novas tecnologias, mas também as novas ideias na Física muitas vezes ressoam com as outras ciências, matemáticas e filosóficas. Sabe-se que o Curso Técnico em Agronegócios tem como finalidade formar profissionais capazes de construir conhecimentos relevantes para os processos da cadeia agroindustrial, gerando competências para qualificação da prática gerencial e para a tomada de decisão, contribuindo assim para a formação de profissionais e pessoas capazes de organizar, dirigir, supervisionar e avaliar com qualidade e competência as funções do processo administrativo de empresas ligadas ao agronegócio e para que essa realidade aconteça a física será fundamental pois mundo físico não tem significado quando trabalhado isoladamente. Diante deste contexto basta saber então quais os conceitos de física são realmente relevantes para o Técnico em Agronegócios, ou seja, para que o ensino seja significativo, faz-se necessário atender às necessidades reais do seu tempo buscando conceitos físicos centrais abrangendo, conforme as DCE, os três conteúdos estruturantes que nos direcionaram a estes conceitos primordiais que são Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo cabendo ao professor identificar, dentro dessa realidade quais os temas centrais para o profissional de Técnico em Agronegócios. Assim sendo, os conteúdos disciplinares, inclusive os da Física, devem ser 72 tratados, na escola, de modo contextualizado, estabelecendo-se, entre elas, relações interdisciplinares e colocando sob suspeita tanto a rigidez com que tradicionalmente se apresentam quanto o estatuto de verdade atemporal dado a eles. Desta perspectiva, propõe-se que tais conhecimentos contribuam para a crítica às contradições sociais, políticas e econômicas presentes nas estruturas da sociedade contemporânea e propiciem compreender a produção científica, a reflexão filosófica, a criação artística nos contextos em que elas se constituem. CONTEÚDOS • Momentum e inércia; • Intervalo de tempo; • Deslocamento; • Referenciais; • Conceito de velocidade; 2ª Lei de Newton: • Grandezas físicas; • Vetores – direção e sentido de uma grandeza física vetorial; 3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio: • Centro de gravidade; • Equilíbrio estático; • Força; • Aceleração; • Massa gravitacional e inercial; • Lei da gravitação de Newton; • Leis de Kepler; • Energia e o princípio da conservação da energia; • Variação da energia de parte de um sistema-trabalho e potência; Fluídos: • Massa específica; • Pressão em um fluido; 73 • Princípio de Arquimedes; • Viscosidade; • Peso aparente; • Empuxo; Oscilações: • Ondas mecânicas; • Fenômenos ondulatórios; • Refração; • Reflexão; • Difração; • Interferência; • Efeito Dopler; • Ressonância; • Superposição de Ondas; Lei zero da Termodinâmica: • Temperatura; • Termômetros e escalas termométricas; • Equilíbrio térmico; • Lei dos gases ideais; • Teoria cinética dos gases; 1ª Lei da Termodinâmica: • Capacidade calorífica dos sólidos e dos gases; • Calor específico; • Mudança de fase; • Calor latente; • Energia interna de um gás ideal; • Trabalho sobre um gás; • Calor como energia; • Dilatação térmica; 74 • Coeficiente de dilatação térmica; • Transferência de energia térmica: condução, convecção e radiação; • Diagrama de fases; 2ª Lei da Termodinâmica: • Máquinas térmicas; • Eficiência das máquinas térmicas – rendimento; • Máquina de Carnot – ciclo de Carnot; • Processos reversíveis e irreversíveis; • Entropia; 3ª Lei da Termodinâmica: • Entropia; • Entropia e probabilidade; • Propriedades elétricas dos materiais; • Processos de eletrização; • Propriedades Magnéticas dos materiais – imãs naturais; • Efeito magnético da corrente elétrica e os demais efeitos; • Lei de Ampère; • Lei de Gauss; • Lei de Coulomb; • Lei de Faraday; • Lei de Lenz; • Força de Lorenz; • Indução eletromagnética; • Transformação de energia; • Campo eletromagnético; • Ondas eletromagnéticas; • Corrente elétrica; • Capacitores; • Resistores e combinação de resistores; 75 • Leis de Ohm; • Leis de Kirchhoff; • Diferença de potencial; • Geradores; • Dualidade onda – partícula; • Fenômenos luminosos: refração, difração, reflexão, interferência, absorção e espalhamento; • Formação de imagens e instrumentos óticos. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS A metodologia a ser empregada no Curso Técnico em Agronegócios deve articular a cultura em seu sentido antropológico organizando e tornando significativos os conhecimentos de física às práticas diárias dos alunos, prevendo a todo momento a inclusão dos diferentes sujeitos. Sendo o ensino e a aprendizagem um processo ativo e coletivo, deve estar baseado nas interações aluno-aluno, aluno-professor, professor-aluno e para isto é necessário considerar o mundo vivencial dos alunos, sua realidade próxima ou distante, os objetivos e os fenômenos que movem sua curiosidade sobre os fenômenos físicos no cotidiano, na interação com os diversos objetos no seu espaço de convivência e as traz para a escola quando inicia seu processo de aprendizagem. Os recursos que poderão ser utilizados são: aulas expositivas sobre os temas centrais; uso de vídeos; sites da internet; jornais com os temas abordando notícias científicas; livros didáticos, aulas práticas; interpretações de textos; resoluções de problemas e exercícios com problematização de situações. A problematização de situações que envolvam um conteúdo físico possibilita aos estudantes levantarem hipóteses na tentativa de explicar as questões propostas pelo professor e para isto o docente poderá considerar as seguintes observações: • Iniciar um conteúdo a partir de uma problematização exige do professor muito mais uma postura questionadora, do que a do professor que responde as questões ou fornece explicações; 76 • Na sequência, cabe ao professor a organização do conhecimento para a compreensão do conteúdo problematizado, através do encaminhamento mais apropriado escolhido também por ele; • O encaminhamento dado pelo professor, através de diversas estratégias de ensino, deve possibilitar ao estudante, analisar e interpretar as situações iniciais propostas e outras que são explicadas pelo mesmo conhecimento (DELIZOICOV e ANGOTTI, 2000, p. 54-55). A partir desse encaminhamento metodológico e das relações entre professor/estudantes e dos estudantes entre si, intensificam-se as possibilidades de debates e discursos aproximando os sujeitos e facilitando a criação, a análise, a formulação de conceitos, o desenvolvimento de ideias e a escolha de diferentes caminhos para o encaminhamento da atividade. Ainda, privilegia-se o confronto entre as concepções prévias do estudante e a concepção científica, o que pode facilitar a formação de um conceito científico. AVALIAÇÃO A avaliação do Curso de Nível Técnico em Agronegócios se dará por meio de análises de acompanhamento criteriosas e periódicas do Projeto Pedagógico, organizadas, orientadas e avaliadas pela Coordenação do Curso articuladas à Coordenação Pedagógica e ao Núcleo Docente nos processos de avaliação e monitoramento, atualizando e consolidando efetivamente o projeto Pedagógico do Curso. Fará parte das análises de acompanhamento, a socialização de situações específicas discutidas nos Conselhos de Classe e do Colegiado do Curso, atividades e instrumentos de diagnósticos com os alunos a partir de seu ingresso no curso e durante todo o processo de aprendizagem,verificando-se as mudanças instituídas durante a formação e vivência escolar, pois de acordo com Vasconcellos (2000), a avaliação é um processo abrangente da existência humana, que implica uma reflexão crítica sobre a prática, no sentido de captar seus avanços, suas resistências, suas dificuldades e possibilitar uma tomada de decisão sobre o que fazer para superar os problemas identificados / obstáculos. Neste sentido, a avaliação do curso terá como foco a qualidade 77 da formação dos profissionais que engajarão no mercado de trabalho O processo de avaliação será realizado bimestralmente por áreas de conhecimento, considerando aspectos de critérios e instrumentos de avaliação. Os critérios estão diretamente ligados à frequência às aulas teóricas, aos trabalhos escolares, aos exercícios de aplicação e atividades práticas. O aproveitamento escolar é avaliado através de acompanhamento contínuo do estudante e dos resultados por ele obtidos nas atividades avaliativas, partindo dos seguintes princípios: • Prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos; • Inclusão de tarefas contextualizadas e diversidade de instrumentos avaliativos; • Manutenção de diálogo permanente com o aluno; • Utilização funcional do conhecimento; • Divulgação dos critérios avaliativos, antes da efetivação das atividades; • Exigência de procedimentos de avaliação diferenciados quando se fizerem necessários para todos os alunos que apresentarem necessidades e/ou ritmos de aprendizagem específicos; • Apoio disponível para aqueles que têm dificuldades,ressaltando a recuperação paralela; • Estratégias cognitivas e metacognitivas como aspectos a serem considerados na correção; A sistemática de avaliação basear-se-á nos seguintes aspectos: I Ser diagnóstica, contínua e cumulativa; II Criar condições para que o aluno possa construir ativamente seu conhecimento a partir de sua própria prática e das sucessivas mudanças provocadas pelas transformações gradativamente assimiladas. É fundamental que os instrumentos da avaliação da aprendizagem estimulem o discente ao hábito da pesquisa, à criatividade, ao auto desenvolvimento, à atitude críticoreflexiva, predominando os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Os instrumentos de avaliação serão diversificados, compreendendo exercícios com defesas oral-escritas, testes objetivos, provas discursivas, seminários, projetos orientados, experimentações práticas, feiras, atividades culturais, jornadas pedagógicas, dentre outros, coma utilização de, no mínimo, dois instrumentos diferenciados por 78 culminância; sendo, obrigatoriamente, necessário o registro de qualquer procedimento de avaliação. Os valores dos trabalhos e avaliações respeitarão o proposto no Regimento do Estabelecimento de Ensino assim como faltas e perdas de avaliação. Os estudos de recuperação deverão desenvolver-se de modo contínuo e paralelo, tendo por finalidade corrigir as deficiências do processo ensino-aprendizagem detectadas ao longo do ano letivo. A recuperação contínua e paralela é denominada reforço da aprendizagem, devendo ser desenvolvida em sala de aula ou por meio de atividades extraclasse e se destina a discentes que, no decorrer das avaliações, não tenham atingido rendimento regular. O docente deverá estabelecer estratégias de recuperação, adotando critérios para os discentes com menores rendimentos nas atividades, que deverão ser traduzidas em novas avaliações. As novas avaliações substituirão as anteriores, se estas apresentarem nota superior. REFERÊNCIAS ARRIBAS, S. D. Experiências de Física na Escola. Passo Fundo: Ed. Universitária, 1996. BEN-DOV, Y. Convite à Física. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1996. BRAGA, M. et al. Newton e o Triunfo do Mecanicismo. São Paulo: Atual, 1999. BERNSTEIN, J. As idéias de Einstein. 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HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física. V. 2, 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. JACKSON, J. D.; MACEDO, A. (Trad.) Eletrodinâmica Clássica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1983. KNELLER, G. F. A Ciência como uma Atividade Humana. São Paulo: Zahar/ Edusp, 1980. LOPES, J. L. Uma História da Física no Brasil. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2004. MARTINS, R. A. O Universo. Teorias sobre sua Origem e Evolução. 5ª ed. São Paulo: Moderna, 1997. MARTINS, R. A. Física e História: o papel da teoria da relatividade. In: Ciência e Cultura 57 (3): 25-29, jul/set, 2005. MENEZES, L. C. A matéria – Uma Aventura do Espírito: Fundamentos e Fronteiras do Conhecimento Físico. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2005. NARDI, R. (org.). Pesquisas em Ensino de Física. 3ª ed. São Paulo: Escrituras, 2004. NARDI, R. & ALMEIDA, M. J. P. M. Analogias, Leituras e Modelos no Ensino de Ciência: a sala de aula em estudo. São Paulo: Escrituras, 2006. NEVES, M. C. D.. A historia da ciência no ensino de Física. In: Revista Ciência e Educação, 5(1), 1998, p. 73-81. NEWTON, I. Principia, Philosophiae naturalis - principia mathematica. São Paulo: Edusp, 1990. OLIVEIRA FILHO, K, de S.; SARAIVA, M. de F. O . Astronomia e Astrofísica. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2004. 80 PEDUZZI, S. S.; PEDUZZI, L. O. Q. Leis de Newton: uma forma de ensiná-las. In: Caderno Catarinense de Ensino de Física, v. 5. nº 3, p. 142-161, dezembro de 1998. PIETROCOLA, M. Ensino de Física: Conteúdo, metodologia e epistemologia em uma concepção integradora. Florianópolis: Editora da UFSC, 2005. QUADROS, S. A. Termodinâmica e a Invenção das Máquinas Térmicas. São Paulo: Scipione, 1996. RAMOS, E. M. de F; FERREIRA, N. C. O Desafio Lúdico como Alternativa Metodológica para o Ensino de Física. In: Atas do X SNEF, 25-29/ janeiro 1993, p. 374-377. REITZ, J. R.; MILFORD, F. J.; CHRISTY, R. W. Eletromagnética. Rio de Janeiro: Campus, 1982. 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TIPLER, P. A. Física: Gravitação, Ondas e Termodinâmica. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1995. TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física: Mecânica, Oscilações e Ondas. V.1, 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física: Eletricidade, Magnetismo e Óptica. V.2, 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. TIPLER, P. A . & LLEWELLYN, R. A. Física Moderna. 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. 81 VALADARES, E. de Campos. Newton: A órbita da Terra em um copo d’água. São Paulo: Odysseus, 2003. VILLANI, A. Filosofia da Ciência e ensino de Ciência: uma analogia. In: Revista Ciência & Educação, v. 7, n. 2, 2001, p. 169-181. WEINBERG, S. Sonhos de uma Teoria Final. Rio de Janeiro: Rocco, 1996. WUO, W. O ensino da Física na Perspectiva do Livro Didático. In:OLIVEIRA, M. A. T. De; ZIN, S. L. B.; MASSOT, A. E. Física por experimentos demonstrativos. In: Atas do X SNEF, 25-29/ janeiro 1993, p. 708-711. 8-711. 82 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA Vivendo em diferentes tempos, estabelecendo constantemente relações com a natureza, o homem considera o espaço como resultado dos movimentos das diversas e variadas formas pertencentes a esta interação. Desde os primórdios o ser humano observa a natureza com o objetivo de modifica-la para seu beneficio próprio e sobrevivência, adquirindo convivendo em diferentes tempos, estabelecendo constantemente relações com a natureza, o homem considera o espaço como resultado dos movimentos das diversas e variadas formas pertencentes a esta interação. Desde os primórdios o ser humano observa a natureza com o objetivo de modifica-la para seu beneficio próprio e sobrevivência, adquirindo com isso saberes e compreendendo melhor o meio vivente. No entanto, embora essa relação homem-natureza sempre tenha existido e a aplicação do conhecimento geográfico seja conhecido desde a pré-história oferecendo instrumentos essenciais para compreensão e intervenção na realidade social, a geografia só se tornou uma ciência autônoma no final do século XIX se ocupando especificamente do espaço geográfico, ou seja, entendido como o espaço produzido e apropriado pela sociedade, sendo este seu objeto de estudo. Contribuíram muito para os estudos geográficos Ritter, Humboldt, Ratzel, Vidal de La Blache, Ives Lacoste e no Brasil, Milton Santos. Ratzel é apontado como fundador da geografia sistematizada, institucionalizada e considerada científica, ele afirma que a Geografia estuda as relações recíprocas entre sociedade e meio, entre a vida e o palco de seus acontecimentos. Quanto ao conhecimento geográfico no Brasil tem um grande destaque Milton Santos, com suas várias publicações, tornou-se o pai da Geografia Crítica que faz análises dos fatos e incidências de casos com um olhar geográfico aguçado conseguindo identificar determinados processos, sejam naturais ou sócioespaciais. Enquanto na Europa, principalmente na Alemanha e na França, a Geografia já se encontrava sistematizada e presente nas Universidades, desde o século XIX, no Brasil, isso só aconteceu mais tarde porque antes de ser objeto de desenvolvimento científico, a Geografia foi trabalhada como matéria de ensino. (DCE's, 2008, p. 42). A institucionalização da Geografia no Brasil consolidou na década de 1930, porém, é 83 apenas a partir de 1980 que o ensino de geografia foi se modernizando com o objetivo de atender as novas necessidades oriundas da revolução técnico-científica, principalmente nos países desenvolvidos. O ensino da geografia, na realidade, passa a ser ainda mais importante com a globalização, pois com a intensa integração mundial, é necessário, mais do que nunca, conhecer o mundo em que vivemos, ou seja, conhecer a geografia. Portanto, a Geografia é o estudo que leva o educando a ter noção de espaço, de técnicas e as relações socioambientais, culturais, políticas e econômicas, e para que isso o educando terá que desenvolver uma educação que contemple a complexidade do mundo atual, onde tudo se desloca numa grande velocidade, alternando com rapidez a realidade global. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES • Dimensão Econômica do Espaço Geográfico • Dimensão Política do Espaço Geográfico • Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico • Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico CONTEÚDOS BÁSICOS 1º ANO • Os atuais conceitos de Estado-Nação, país, fronteira e território; • Regionalização do espaço mundial; • A Nova Ordem Mundial no início do século XXI: oposição Norte-Sul; • Industrialização dos países pobres: diferenças tecnológicas, econômicas e ambientais; • Redefinição de fronteiras: conflitos de base territorial, tais como: étnicos, culturais, políticos, econômicos, entre outros; • As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista; (Sugestão) • Conflitos rurais e estrutura fundiária; 84 • Movimentos sociais e reordenação do espaço urbano; • Urbanização e a hierarquia das cidades: habitação, infra-estrutura, territórios marginais e seus problemas (narcotráfico, prostituição, sem-teto, etc.); • Mobilidade urbana e transporte; • Apropriação do espaço urbano e distribuição desigual de serviços e infra-estrutura urbana; • Novas Tecnologias e alterações no espaço urbano e rural; • Obras infra-estruturais e seus impactos sobre o território e a vida das populações. 2º ANO • Modos de Produção e formações sócio-espaciais; • O comércio em suas implicações sócio espaciais; (Sugestão) • A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção. (Sugestão) • A distribuição espacial das atividades produtivas e a reorganização do espaço geográfico; (Sugestão) • A Revolução técnico-científico-informacional e o novo arranjo do espaço da produção; • A revolução tecnológica e seu impacto na produção, conhecimento e controle do espaço geográfico: tecnologia da informação e a perspectiva macro e micro dos territórios; • Distribuição espacial da indústria nas diversas escalas geográficas; • Oposição Norte-Sul e aspectos econômicos da produção; • Formação dos blocos econômicos regionais; • Fim do Estado de Bem-estar social e o Neoliberalismo; • Questão do clima, da segurança alimentar e da produção de energia. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS O metodologia de ensino da geografia deve levar os alunos a compreenderem de 85 forma mais ampla a realidade, possibilitando que nela interfiram de maneira mais consciente e propositada. A ciência geográfica é muito importante para a compreensão do mundo, o qual está em constante transformação. Para isso é necessário que o professor, faça uma explicação direcionada ao conceito de Geografia, isso com o objetivo de levar o aluno a conhecer e compreender a enorme relevância que a mesma possui no ambiente escolar e na sociedade. Serão utilizados para isso filmes, trechos de filmes, programas de reportagens e imagens em geral (fotografias, slides, charges, ilustrações) para a contextualização dos conteúdos da Geografia dando dessa forma ao recurso audiovisual, o papel de problematizador, estimulador para pesquisas mais aprofundadas sobre os assuntos que, podem desvelar preconceitos e leituras rasas, ideológicas ou estereotipadas sobre os lugares e povos. Cabe hoje, ao ensino de Geografia, abordar as relações de poder que constituem territórios nas mais variadas escalas, desde as que delimitam os micros espaços urbanos, como os territórios do tráfico, da prostituição ou da segregação sócio-econômica, até mesmos os internacionais e globais, expondo que essa disciplina busca conhecer e compreender as mudanças ocorridas no mundo, e por que elas acontecem. Além de identificar e entender a dinâmica da natureza, tais como a formação e transformação do relevo, a hidrografia, a atmosfera, a vegetação, a relação de interdependência que existe entre todos eles e a influência que os mesmos produzem nas relações humanas. Será interessante portanto, para que se desenvolva esses conceitos , trabalhar com o uso de imagens não animadas (fotografias, posteres, cartões postais, outdoors, etc) pois auxiliarão o trabalho com a formação de conceitos geográficos, como os conceitos de paisagem, lugar, território e região. O curso em questão é o conjunto de conhecimentos usados para planejar e gerenciar as atividades de uma propriedade rural, desde o cultivo até a administração dos negócios. O profissional de Agronegócios define as estratégias que serão usadas durante toda a safra agrícola. Para que o aluno compreenda tais questões dentro da geografia, ao invés de simplesmente apresentar os conteúdos que será trabalhado, o professor criará uma situação problema, instigante e provocativa sendo trabalhada de forma crítica e dinâmica, interligando teoria e prática, podendo ser organizados trabalhos de campo, sempre utilizando a Cartografia como ferramenta essencial, possibilitando assim, transitar 86 em diferentes escalas, ou seja, do local ao global e vice – versa. Ainda para o desenvolvimento satisfatório de todos os conteúdos serão utilizados os seguintes recursos didáticos e tecnológicos: • Tv Multimídia; • Internet, • Vídeos/filmes, • Músicas, • Documentários, • Revistas, • Jornais, • Livros de apoio, • Laboratório de informática, • A linguagem cartográfica, mapas, globos, • Aula de campo, • Elaboração de relatórios, • Murais, • Maquetes, • Jogos lúdicos, entre outros. AVALIAÇÃO A discussão sobre o processo avaliativo deve ocorrer constantemente no dia-a-dia escolar. Propõe-se que a avaliação deve tanto acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor. Para isso, deve se constituir numa contínua ação reflexiva sobre o fazer pedagógico. Nessa concepção de avaliação, considera-se que os alunos têm diferentes ritmos de aprendizagem, identificam-se dificuldades e isso possibilita a intervenção pedagógica a todo tempo. (DCE's, 2008, p. 85). Os critérios de avaliação devem estar coerentes com o conteúdo, ou seja, 87 sabendo o que se pretende com a discussão, estarem coerentes aos objetivos dos mesmos. Ter clareza da intencionalidade de determinado conteúdo faz com que os critérios estejam claros e conduzam a um processo avaliativo bem elaborado, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem. Sendo assim, de acordo com os conteúdos temos os seguintes critérios de avaliação: • Identifique as formas de apropriação da natureza, a partir do trabalho e suas consequências econômicas, socioambientais e políticas. • Forme e signifique os conceitos de paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade. • Identifique as relações existentes entre o espaço urbano e rural: questões econômicas, ambientais, políticas, culturais, movimentos demográficos, atividades produtivas. • Estabeleça a relação entre o processo de industrialização e a urbanização. • Entenda a transformação e a distribuição espacial da população, como resultado de fatores históricos, naturais e econômicos. • Entenda o significado dos indicadores demográficos refletindo a organização espacial. • Entenda o espaço brasileiro dentro do contexto mundial, compreendendo suas relações econômicas, culturais e políticas com outros países. • Entenda o processo de industrialização e a produção agropecuária em sua relação com a apropriação dos recursos naturais. • Compreenda as inovações tecnológicas, sua relação com as atividades produtivas industriais e agrícolas e suas consequências ambientais e sociais. Os instrumentos de avaliação se não forem bem elaborados podem adquirir diferentes facetas e contraporem-se ao processo de ensino-aprendizagem proposto constitucionalmente, mas se bem elaborados são ferramentas que fundamentam a prática do professor e permite o levantamento de fragilidades na compreensão dos conteúdos pelos alunos. Para que isso ocorra utilizaremos os seguintes instrumentos: • Provas; 88 • Exames; • Seminários; • Pesquisas; • Sínteses; • Produção de textos; • Maquetes, entre outros. REFERÊNCIAS PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Geografia. Curitiba, 2008. 89 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE GERENCIAMENTO DE ESTOQUES A disciplina tem grande importância logística e está envolvida na gestão e otimização de custos e tem por objetivo proporcionar aos educandos o desenvolvimento de conceitos e habilidades que os auxiliarão na compreensão e utilização de técnicas de gestão de estoques, almoxarifado e recursos patrimoniais num determinado estabelecimento. EMENTA: O estudo e a caracterização dos processos de controle de materiais e de estoques nas propriedades rurais de grande e pequeno porte, agroindústrias e demais empresas rurais. CONTEÚDOS: • Estudo de mercado: oferta e demanda; • Métodos de análise da demanda de estoques; • Métodos para previsão de estoques (método qualitativo, método quantitativo e demanda constante e variável); • Análise da média variável; • Análise da média ponderada; • Curva ABC; • Níveis de estoques; • Entrada de materiais; • Lay out de estoques; • Armazenagem de materiais; • Equipamento de movimentação de materiais; • Movimentação de estoques (método UEPS e método PEPS); • Inventário de estoques; • Controle de patrimônio; • Cadastro de patrimônio; 90 • Métodos de controle de patrimônio; • Identificação de patrimônio; • Inventário de patrimônio. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Para que o conhecimento escolar tenha real significado é necessário que as práticas pedagógicas estejam voltadas à atender a realidade dos alunos, as suas especificidades. Assim, o que se busca metodologicamente é a contextualização dos conteúdos, a articulação do conhecimento teórico com as práticas cotidianas. Esses conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade crítica e reflexiva dos educandos, levando – os a apropriação do conhecimento científico e o desenvolvimento da cidadania. Lembrar-se sempre que a Educação Profissional está fundamentada em quatro eixos: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura, portanto, sempre considerar o contexto histórico-social-econômico e cultural em que se está inserido. Sempre fazer integralização dos conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum com os conteúdos das disciplinas específicas. No caso, Matemática, Filosofia, Sociologia, Geografia, etc. A metodologia utilizada terá como propósito a integração das relações entre a teoria e a prática. Para tanto, os conteúdos programáticos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas – dialogadas, visitas pedagógicas, seminários, palestras, projetos interdisciplinares, entre outras atividades. Para o enriquecimento das práticas pedagógicas poderão ser utilizados equipamentos audiovisuais, tais como Tv Multimídia, data – show, livros e artigos científicos, quadro negro e giz. Realizar leitura do protocolado que autoriza / reconhece / ou renova o reconhecimento deste Curso Técnico, para direcionamento do trabalho a ser realizado, atentando para: − o Plano de Curso que traz o Plano de Estágio não Obrigatório_ atividades e atribuições dos envolvidos com o processo ensino aprendizagem; − executar as atividades relacionadas no item Práticas Profissionais Previstas, registrando em fotos, atas e/ou relatórios para posteriores comprovações; 91 − Providenciar as formações continuadas informadas neste protocolado. AVALIAÇÃO A avaliação deve ser entendida como parte integrante do processo de ensino – aprendizagem. É a partir da mesma que podemos verificar, de maneira qualitativa, a apropriação do conhecimento pelo aluno e analisar a eficiência das práticas pedagógicas nesse processo de aquisição do conhecimento. Segundo a LDB 9394/96 a avaliação deve ser um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”. Dessa forma, iremos avaliar o conhecimento construído pelo aluno durante o contato com a disciplina, utilizando variados instrumentos avaliativos, como: debates, avaliações escritas, pesquisas, simulados, relatórios práticos, etc. A diversificação dos instrumentos avaliativos é imprescindível por proporcionar ao aluno as mais variadas formas de expressão do conhecimento. Ao aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido a recuperação de conteúdos. Essa recuperação será desenvolvida concomitantemente durante todo o processo, de forma a utilizar estratégias mais adequadas de modo a garantir a efetiva aprendizagem. Ter claro que recuperações exigem rever pertinência de metodologias usadas anteriormente. REFERÊNCIAS ARAÚJO, J. S. de. Administração de Materiais. São Paulo: Atlas, 1997. ARNOLD, T.J.R. Administração de Materiais. São Paulo: Atlas, 1999. BALLOU, R. H. Logística Empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição. São Paulo: Atlas, 1993. BALLOU, R. H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. Porto Alegre: Bookman, 2001. BATALHA, M. O. Gestão Agroindustrial. São Paulo: Atlas, 2007. BONFIM, B. Compras, Princípios e Administração. São Paulo: Atlas, 2000. 92 BOWERSOX, D. J. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 2001. CORRÊA, J. K. Na Gerência de Materiais. São Paulo: Atlas, 1998. DIAS, M. A. P. Transportes e Distribuição Física. São Paulo: Fundação Getúlio Vargas, 1996. DIAS, M. A. P. Administração de materiais resumo de teoria, questões de revisão, exercícios. São Paulo: Atlas, 1990. DIAS, M. A. P. Administração de materiais: uma abordagem logística. São Paulo: Atlas, 1993. DIAS, M. A. P. Administração de materiais: uma edição compacta. São Paulo: Atlas, 1996. DIAS, M. A. P. Gerência de materiais: um modelo para situações de crise e incerteza. São Paulo: Atlas, 1998. FERNANDES, J. C. de F. Administração de material: um enfoque sistêmico: teoria e prática. Rio de Janeiro: Livros Técnicos Científicos, 1997. GARCIA, A. M.; MALHADO, H. M.C. Administração de Materiais e Patrimônio. Rio de Janeiro: SENAC, 1998. VIANA, J. J. Administração de Materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2000. 93 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE GESTÃO DA PRODUÇÃO AGROINDUSTRIAL A disciplina em questão visa resgatar as técnicas e conhecimentos sobre a gestão e análise dos processos agroindustriais. Além disso, busca aprimorar a visão dos educandos para a elaboração e execução de planos e estratégias administrativas e de manejo no mercado agrícola e industrial. EMENTA: A caracterização e a análise da Agroindustrialização e sua dinâmica organizacional e estratégica, considerando os segmentos de produção da matéria prima, processamento, distribuição e comercialização dos produtos gerados. CONTEÚDOS: • Classificação dos estabelecimentos agroindustriais: de origem vegetal, de origem animal; • Sistemas e Processos agroindustriais de vegetais; • Sistemas e Processos agroindustriais de carne e derivados; • Sistemas e Processos agroindustriais de leite e derivados; • Mercados Nacional e Internacional; • Análise competitiva das cadeias produtivas; • Tendências, cenários e análise conjuntural; • Planejamento de agroindústrias; • Gestão e comercialização. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Para que o conhecimento escolar tenha real significado é necessário que as práticas pedagógicas estejam voltadas à atender a realidade dos alunos, as suas especificidades. 94 Assim, o que se busca metodologicamente é a contextualização dos conteúdos, a articulação do conhecimento teórico com as práticas cotidianas. Esses conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade crítica e reflexiva dos educandos, levando – os a apropriação do conhecimento científico e o desenvolvimento da cidadania. Lembrar-se sempre que a Educação Profissional está fundamentada em quatro eixos: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura, portanto, sempre considerar o contexto histórico-social-econômico e cultural em que se está inserido. Sempre fazer integralização dos conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum com os conteúdos das disciplinas específicas. No caso, Matemática, Filosofia, Sociologia, Geografia, etc. A metodologia utilizada terá como propósito a integração das relações entre a teoria e a prática. Para tanto, os conteúdos programáticos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas – dialogadas, visitas pedagógicas, seminários, palestras, projetos interdisciplinares, entre outras atividades. Para o enriquecimento das práticas pedagógicas poderão ser utilizados equipamentos audiovisuais, tais como Tv Multimídia, data – show, livros e artigos científicos, quadro negro e giz. Realizar leitura do protocolado que autoriza / reconhece / ou renova o reconhecimento deste Curso Técnico, para direcionamento do trabalho a ser realizado, atentando para: − o Plano de Curso que traz o Plano de Estágio não Obrigatório_ atividades e atribuições dos envolvidos com o processo ensino aprendizagem; − executar as atividades relacionadas no item Práticas Profissionais Previstas, registrando em fotos, atas e/ou relatórios para posteriores comprovações; − Providenciar as formações continuadas informadas neste protocolado. AVALIAÇÃO A avaliação deve ser entendida como parte integrante do processo de ensino – aprendizagem. É a partir da mesma que podemos verificar, de maneira qualitativa, a apropriação do conhecimento pelo aluno e analisar a eficiência das práticas pedagógicas nesse processo de aquisição do conhecimento. Segundo a LDB 9394/96 a avaliação deve ser um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre 95 os quantitativos”. Dessa forma, iremos avaliar o conhecimento construído pelo aluno durante o contato com a disciplina, utilizando variados instrumentos avaliativos, como: debates, avaliações escritas, pesquisas, simulados, relatórios práticos, etc. A diversificação dos instrumentos avaliativos é imprescindível por proporcionar ao aluno as mais variadas formas de expressão do conhecimento. Ao aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido a recuperação de conteúdos. Essa recuperação será desenvolvida concomitantemente durante todo o processo, de forma a utilizar estratégias mais adequadas de modo a garantir a efetiva aprendizagem. Ter claro que recuperações exigem rever pertinência de metodologias usadas anteriormente. REFERÊNCIAS BATALHA, M. O. Gestão da Produção Agroindustrial. V. 01, São Paulo: Atlas, 2007. ________. Gestão da Produção Agroindustrial. V. 02, São Paulo: Atlas, 2009. BARROS, G. S. de C.; GALAN, V. B.; GUIMARÃES, V. D. A.; BACCHI, M. R. P. Sistema Agroindustrial do Leite no Brasil. Livraria Virtual da EMBRAPA, 2008. BRANDÃO, A. S. P. Mercosul: perspectivas da integração. 3ª ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1998. CAIXETA-FILHO, J. V.; GAMEIRO, A. H.. Transporte e Logística em Sistemas Agroindustriais. São Paulo: Atlas, 2005. NASCIMENTO NETO, F. Recomendações Básicas para a Aplicação das Boas Práticas Agropecuárias e de Fabricação na Agricultura Familiar. Programa de Agroindustrialização da Agricultura Familiar. Brasília: Embrapa, 2006. ZILBERSZTAJN, D. & NEVES, M. F. Economia Agroalimentares. São Paulo: Thomson, 2005. e Gestão dos Negócios 96 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE GESTÃO DA PRODUÇÃO ANIMAL A disciplina em questão visa integrar o aluno as rotas de planejamento, controle e produção dos processos gerenciais aplicados ao sistema pecuário. Além disso, é objetivo da disciplina estudar e discutir as principais técnicas de gerenciamento, comercialização e rentabilidade dos produtos provenientes da cadeia pecuária, ou outra origem animal (suinocultura, piscicultura, avícola, etc). EMENTA: O estudo dos aspectos relacionados às cadeia produtivas das espécies animais de interesse mercadológico, gestão e comercialização dos produtos provenientes da atividade pecuária. CONTEÚDOS: • Cadeia produtiva animal; • Estratégias de produção; • Gestão e manejo dos diferentes tipos de criação animal; • Principais espécies destinadas à exploração comercial; • Mercado consumidor; • Tecnologias e desenvolvimento; • Estratégias de crescimento da produção; • Decisões de Investimentos; • Mercados Nacional e Internacional; • Análise competitiva das cadeias produtivas; • Tendências, cenários e análise conjuntural; • Técnicas de gestão e comercialização; • Sustentabilidade da propriedade. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Para que o conhecimento escolar tenha real significado é necessário que as 97 práticas pedagógicas estejam voltadas à atender a realidade dos alunos, as suas especificidades. Assim, o que se busca metodologicamente é a contextualização dos conteúdos, a articulação do conhecimento teórico com as práticas cotidianas. Esses conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade crítica e reflexiva dos educandos, levando – os a apropriação do conhecimento científico e o desenvolvimento da cidadania. Lembrar-se sempre que a Educação Profissional está fundamentada em quatro eixos: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura, portanto, sempre considerar o contexto histórico-social-econômico e cultural em que se está inserido. Sempre fazer integralização dos conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum com os conteúdos das disciplinas específicas. No caso, Matemática, Filosofia, Sociologia, Geografia, etc. A metodologia utilizada terá como propósito a integração das relações entre a teoria e a prática. Para tanto, os conteúdos programáticos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas – dialogadas, visitas pedagógicas, seminários, palestras, projetos interdisciplinares, entre outras atividades. Para o enriquecimento das práticas pedagógicas poderão ser utilizados equipamentos audiovisuais, tais como Tv Multimídia, data – show, livros e artigos científicos, quadro negro e giz. Realizar leitura do protocolado que autoriza / reconhece / ou renova o reconhecimento deste Curso Técnico, para direcionamento do trabalho a ser realizado, atentando para: − o Plano de Curso que traz o Plano de Estágio não Obrigatório_ atividades e atribuições dos envolvidos com o processo ensino aprendizagem; − executar as atividades relacionadas no item Práticas Profissionais Previstas, registrando em fotos, atas e/ou relatórios para posteriores comprovações; − Providenciar as formações continuadas informadas neste protocolado. AVALIAÇÃO A avaliação deve ser entendida como parte integrante do processo de ensino – aprendizagem. É a partir da mesma que podemos verificar, de maneira qualitativa, a apropriação do conhecimento pelo aluno e analisar a eficiência das práticas pedagógicas nesse processo de aquisição do conhecimento. Segundo a LDB 9394/96 a avaliação deve 98 ser um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”. Dessa forma, iremos avaliar o conhecimento construído pelo aluno durante o contato com a disciplina, utilizando variados instrumentos avaliativos, como: debates, avaliações escritas, pesquisas, simulados, relatórios práticos, etc. A diversificação dos instrumentos avaliativos é imprescindível por proporcionar ao aluno as mais variadas formas de expressão do conhecimento. Ao aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido a recuperação de conteúdos. Essa recuperação será desenvolvida concomitantemente durante todo o processo, de forma a utilizar estratégias mais adequadas de modo a garantir a efetiva aprendizagem. Ter claro que recuperações exigem rever pertinência de metodologias usadas anteriormente. REFERÊNCIAS BRASIL, Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Cadeia Produtiva da Carne Bovina. V. 8. Brasília: IICA: MAPA/SPA, 2007. CARVALHO, M. & MARTINS, P. do C. A Cadeia Produtiva do Leite em 40 Capítulos. Embrapa Gado de Leite. Juiz de Fora: Embrapa Gado de Leite, 2005. CARVALHO, G. R.; OLIVEIRA, C. Panorama da Pecuária Leiteira no Brasil e no Mundo. Juiz de Fora: Embrapa Gado de Leite, 2007. EUCLIDES Fº, K. et al. Cadeias Produtivas como Plataformas para o Desenvolvimento da Ciência, da Tecnologia e da Inovação. Estuda da Cadeia da Produção Animal. Campo Grande: Embrapa Gado de Corte, 2002. GIROTTO, A. F. et al. Suinocultura Intensiva: Produção, manejo e saúde do rebanho. 1ª ed. Brasília: Embrapa, 1998. MARION, J. C. Contabilidade da Pecuária. 9ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. PEIXOTO, A. M.; MOURA, J. C.; FARIA, V. P. Bovinocultura Leiteira. Fundamentos da Exploração Racional. Piracicaba: FEALQ, 2000. PIRES, A.V. Bovinocultura de Corte. V. 1, 2. Piracicaba: FEALQ, 2010. RIBEIRO, S. D. de A. Caprinocultura: criação racional de caprinos. São Paulo: Nobel, 1998. 99 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE GESTÃO DA PRODUÇÃO VEGETAL A disciplina de Gestão da Produção Vegetal tem por fundamento a introdução aos conceitos e práticas de manejo, produção, gestão, certificação e comercialização das atividades do setor agrícola. A disciplina objetiva formar profissionais aptos a atuar no planejamento e execução das atividades relacionadas ao sistema de produção vegetal em consonância com as necessidades econômicas, sociais e ambientais. EMENTA: Compreensão dos aspectos relacionados às cadeias produtivas das principais culturas agrícolas, gestão e comercialização dos produtos provenientes da atividade agrícola. CONTEÚDOS: • Principais cadeias agrícolas; • Conceitos gerais sobre cadeias, commodities; • Tecnologias utilizadas na agricultura; • Produção agrícola: ciclos vegetativos, atividades agrícolas, insumos utilizados; • Coeficientes técnicos e econômicos da agricultura; • Tecnologia da produção de sementes; • Revisão de conceitos de investimentos, custos fixos e variáveis; • Variáveis a considerar no planejamento de safras e de atividades; • Fundamentos de administração rural; • Visão de mercado das principais cadeias produtivas; • Técnicas de gestão e comercialização; • Estratégias de crescimento da produção; • Decisões de Investimentos; • Mercados Nacional e Internacional; • Análise competitiva das cadeias produtiva; • Tendências, cenários e análise conjuntural; 100 • Técnicas de gestão e comercialização; • Sustentabilidade da propriedade. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Para que o conhecimento escolar tenha real significado é necessário que as práticas pedagógicas estejam voltadas à atender a realidade dos alunos, as suas especificidades. Assim, o que se busca metodologicamente é a contextualização dos conteúdos, a articulação do conhecimento teórico com as práticas cotidianas. Esses conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade crítica e reflexiva dos educandos, levando – os a apropriação do conhecimento científico e o desenvolvimento da cidadania. Lembrar-se sempre que a Educação Profissional está fundamentada em quatro eixos: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura, portanto, sempre considerar o contexto histórico-social-econômico e cultural em que se está inserido. Sempre fazer integralização dos conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum com os conteúdos das disciplinas específicas. No caso, Matemática, Filosofia, Sociologia, Geografia, etc. A metodologia utilizada terá como propósito a integração das relações entre a teoria e a prática. Para tanto, os conteúdos programáticos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas – dialogadas, visitas pedagógicas, seminários, palestras, projetos interdisciplinares, entre outras atividades. Para o enriquecimento das práticas pedagógicas poderão ser utilizados equipamentos audiovisuais, tais como Tv Multimídia, data – show, livros e artigos científicos, quadro negro e giz. Realizar leitura do protocolado que autoriza / reconhece / ou renova o reconhecimento deste Curso Técnico, para direcionamento do trabalho a ser realizado, atentando para: − o Plano de Curso que traz o Plano de Estágio não Obrigatório_ atividades e atribuições dos envolvidos com o processo ensino aprendizagem; − executar as atividades relacionadas no item Práticas Profissionais Previstas, registrando em fotos, atas e/ou relatórios para posteriores comprovações; − Providenciar as formações continuadas informadas neste protocolado. 101 AVALIAÇÃO A avaliação deve ser entendida como parte integrante do processo de ensino – aprendizagem. É a partir da mesma que podemos verificar, de maneira qualitativa, a apropriação do conhecimento pelo aluno e analisar a eficiência das práticas pedagógicas nesse processo de aquisição do conhecimento. Segundo a LDB 9394/96 a avaliação deve ser um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”. Dessa forma, iremos avaliar o conhecimento construído pelo aluno durante o contato com a disciplina, utilizando variados instrumentos avaliativos, como: debates, avaliações escritas, pesquisas, simulados, relatórios práticos, etc. A diversificação dos instrumentos avaliativos é imprescindível por proporcionar ao aluno as mais variadas formas de expressão do conhecimento. Ao aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido a recuperação de conteúdos. Essa recuperação será desenvolvida concomitantemente durante todo o processo, de forma a utilizar estratégias mais adequadas de modo a garantir a efetiva aprendizagem. Ter claro que recuperações exigem rever pertinência de metodologias usadas anteriormente. REFERÊNCIAS AGRIANUAL. Anuário da Agricultura Brasileira. 14ª edição. FNP Consultoria & Agro-informativos, 2009. BARROS, G. S. de C. Economia da Comercialização Agrícola. Piracicaba: ESALQ, 2007. BRASIL, Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Cadeia Produtiva de Produtos Orgânicos. Série Agronegócios. V. 5. Brasília: IICA: MAPA/ SPA, 2007. FAGERIA, N. K.; STONE, L. F.; SANTOS, A.B. dos. Maximização da Eficiência de Produção das Culturas. Brasília: Embrapa, 1999. FILGUEIRA, F. A. R. Novo Manual de Olericultura: agrotecnologia moderna na produção e comercialização de hortaliças. 3ª ed. Viçosa: UFV, 2008. 102 GOODMAN, D.; SOUZA, C. E. B. de. Da Lavoura às Biotecnologias: agricultura e indústria no sistema internacional. Rio de Janeiro: Campus, 1992. KOVALESKI, A. et al. Ciência, Agricultura e Sociedade. Brasília: Embrapa, 2006. MANZONI, J. Estratégias de Manejo Utilizando Indicadores de Sustentabilidade. Porto Alegre: Agrolivros, 2007. PORTUGAL, A. D. et al. Cadeias Produtivas e Sistemas Naturais: prospecção tecnológica. Brasília: Embrapa, 1998. SEDIYAMA, T. Tecnologias e Usos da Soja. Porto Alegre: Mecenas, 2009. 103 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA A preocupação com a importância do conhecimento histórico na formação intelectual do aluno faz com que um dos objetivos fundamentais do ensino seja o de desenvolver a compreensão histórica da realidade social. Assim, compreender a história com base nos procedimentos históricos tornou-se um dos principais desafios enfrentados pelo professor no cotidiano da sala de aula. A finalidade da História é a busca da superação das carências humanas, aqui entendidas como mecanismos de exclusão social e de desrespeito aos direitos humanos ligados à vida, a participação política, ao trabalho, à terra, fundamentada por meio de um conhecimento constituído por interpretações históricas. Já a finalidade do ensino de História é a formação do pensamento histórico dos alunos por meio da consciência histórica. Segundo o historiador Jörn Rüsen (2001, p.58), a consciência histórica é o conjunto das “operações mentais com as quais os homens interpretam sua experiência da evolução temporal de seu mundo e de si mesmos, de forma tal que possam orientar, intencionalmente, sua vida prática no tempo”. Nesta proposta, a organização do currículo para o ensino de História tem como referência os conteúdos estruturantes Relações de Trabalho, Relações de Poder e Relações Culturais, entendidos como conhecimentos que aproximam e organizam o campo da História e seus objetos, e que também podem ser identificados no processo histórico da constituição da disciplina e no referencial teórico que sustenta a investigação histórica. Deseja-se que ao final do trabalho na disciplina de História, os alunos tenham condições de identificar processos históricos, reconhecer criticamente as relações de poder neles existentes, bem como que tenham recursos para intervir no meio em que vivem, de modo a se fazerem também sujeitos da própria História. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Os conteúdos estruturantes são conhecimentos historicamente construídos historicamente e considerados fundamentais para a compreensão do objeto e organização dos campos de estudos de uma disciplina escolar. Na disciplina de História, 104 os conteúdos estruturantes constituem-se como a própria materialidade do pensamento histórico. A saber: • Relações de trabalho; • Relações de poder; • Relações culturais. EMENTA: Processo de construção da sociedade no tempo e no espaço. Formação cultural do homem. Ascensão e consolidação do capitalismo; produção científica e tecnológica e suas implicações. Aspectos históricos, políticos, sociais e econômicos do Brasil e do Paraná – a partir das relações de trabalho, poder e cultura. Processo de urbanização. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS • A construção do sujeito histórico; • A produção do conhecimento histórico; • O mundo do trabalho em diferentes sociedades; • O Estado nos mundos antigo e medieval; • As cidades na História; • Relações culturais nas sociedades Grega e Romana na Antiguidade: mulheres, plebeus e escravos; • Relações culturais na sociedade medieval europeia: camponeses, artesãos, mulheres, hereges e outros; • Formação da sociedade colonial brasileira; • A construção do trabalho assalariado; • Transição do trabalho escravo para o trabalho livre: a mão de obra no contexto de consolidação do capitalismo nas sociedades brasileira e estadunidense; • O Estado e as relações de poder: formação dos Estados Nacionais; • Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho contemporâneo (séc. XVIII e XIX); • Desenvolvimento Tecnológico e industrialização; 105 • Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na sociedade moderna; • O Estado Imperialista e sua crise; • O neocolonialismo; • Urbanização e industrialização no Brasil; • O trabalho na sociedade contemporânea; • Relações de poder e violência no Estado; • Urbanização e industrialização no Paraná; • Urbanização e industrialização no século XIX; • Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea: é proibido proibir?; • Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea; • O processo brasileiro de urbanização; • Globalização e neoliberalismo. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS O conteúdo trabalhado será problematizado, priorizando os alunos como sujeitos produtores do conhecimento histórico. Para Schimidt e Cainelli problematizar o conhecimento histórico “significa em primeiro lugar partir do pressuposto que ensinar História é construir um diálogo entre o presente e o passado, e não reproduzir conhecimentos neutros e acabados sobre fatos que ocorreram em outras sociedades e épocas”(2004, p. 52). Outro fator importante a ser considerado na metodologia do ensino de História é o uso de documentos e fontes históricas em sala de aula. Ao trabalhar com documentos em sala de aula se faz indispensável ir além dos documentos escritos, trabalhando com iconográficos, as fontes orais, os testemunhos de história local, além de linguagens contemporâneas, como fotografia, cinema, quadrinhos, literatura e informática. Outro elemento a ser considerado é a identificação das especificidades do uso desses documentos, bem como entender a sua utilização para superar as meras ilustrações das aulas de História. Quanto à identificação do documento, serão determinadas as origens, 106 natureza, autor ou atores, datação e pontos importantes do mesmo. O ensino de História pressupõe nesta proposta, fundamentalmente, que se tome a experiência do aluno como ponto de partida para o trabalho com os conteúdos, pois é importante que também o aluno se identifique como sujeito da história e da produção do conhecimento histórico. Assim, a História ensinada deve levar em consideração a multiplicidade e a linearidade históricas. AVALIAÇÃO Existem questões relacionadas com a prática de avaliação que devem ser consideradas quando se trata de avaliar a aprendizagem da História. Uma delas é a de entender o significado do ato de avaliar, isto é, insistir que a avaliação é, sempre, um julgamento de valor, o qual pressupões a explicitação das finalidades, dos objetivos e dos critérios de quem avalia a quem será avaliado. Nesse sentido, serão esclarecidos ao aluno a finalidade e o porquê da avaliação, além de explicitar os critérios que serão utilizados para avaliá-lo. Ao se propor reflexões sobre a avaliação no ensino de História, objetiva-se favorecer a busca da coerência entre a concepção de História defendida e as práticas avaliativas que integram o processo de ensino e de aprendizagem. Ao considerar os conteúdos de História efetivamente tratados em aula, essenciais para o desenvolvimento da consciência histórica, é necessário ter clareza que avaliar é sempre um ato de valor. Diante disto, professor e alunos precisam entender que os pressupostos da avaliação, tais como finalidades, objetivos, critérios e instrumentos, podem permitir rever o que precisa ser melhorado ou o que já foi apreendido. Segundo Luckesi (2002), o professor poderá lançar mão de várias formas avaliativas, tais como: • Avaliação diagnóstica – permite ao professor identificar o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos para pensar em atividades didáticas que possibilitem a compreensão dos conteúdos a serem trabalhados; • Avaliação formativa – ocorre durante o processo pedagógico e tem por finalidade retomar os objetivos de ensino propostos para, a partir dos mesmos, identificar a aprendizagem alcançada desde o início até ao momento avaliado; 107 • Avaliação somativa – permite ao professor tomar uma amostragem de objetivos propostos no início do trabalho e identificar se eles estão em consonância com o perfil dos alunos e com os encaminhamentos metodológicos utilizados para a compreensão dos conteúdos. Esta avaliação é aplicada em período distante um do outro, como por exemplo o bimestre, trimestre ou semestre. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO As avaliações serão realizadas através das seguintes praticas: interpretação e produção de textos; interpretação de ilustrações, imagens e documentos históricos. Questões temáticas objetivas e dissertativas (inclusive questões de vestibulares). Produção de sínteses. Seminários e pesquisas individuais/duplas. RECUPERAÇÃO DE CONTEÚDOS A recuperação será realizada de maneira continua a cada bimestre. Os alunos que precisarem fazer a recuperação irão fazê-la individualmente, de acordo com os critérios e instrumentos utilizados nas avaliações. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da EDUCAÇÃO/DIVERSIDADE, Secretaria da Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Orientações das Relações Étnico-Raciais. Brasília: SECAD, 2006. MUNANGA, Kabengele. Superando o racismo na escola. Brasil. Brasília Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. História e cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-raciais. Curitiba: SEED/PR, 2006. – (Cadernos Temáticos). PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública da Educação Básica do Estado do Paraná – História. Curitiba: SEED, 2008. 108 PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Curitiba: SEED, 2004. SCHIMIDT, M. A. Ensinar História. São Paulo: Scipione, 2004. 109 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA LEGISLAÇÃO E POLÍTICA AGRÍCOLA A disciplina permite ao aluno conhecer os fundamentos legais da legislação que rege o sistema de agronegócios no Brasil, o conjunto de ações que aparam, orientam, no interesse da administração e economia rural. EMENTA: Conhecimento da legislação aplicada a gestão agropecuária. CONTEÚDOS: • Noções de direito agrário; • Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural; • Antecedentes históricos; • Fato gerador do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural; • Base de cálculo do I.T.R. ; • Reforma agrária; • Colonização oficial; • Módulo rural e sua aplicação; • Dos contratos rurais; • Direitos do trabalhador rural; • Aspectos jurídicos da empresa; • Legislação aplicada à agroindústria; • Órgãos fiscalizadores: RIISPOA, SIF e CISPOA; • Requisitos legais para implantação de agroindústrias beneficiadoras de alimentos de origem animal; • Legislação ambiental; • Sistema Nacional do Meio Ambiente; • Zoneamento Ambiental; • Dano Ecológico: responsabilidade, reparação e meios processuais para defesa ambiental; • Aspectos Jurídicos da Poluição das Áreas de Preservação Permanente, da flora, da fauna e da proteção da zona costeira; 110 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Para que o conhecimento escolar tenha real significado é necessário que as práticas pedagógicas estejam voltadas à atender a realidade dos alunos, as suas especificidades. Assim, o que se busca metodologicamente é a contextualização dos conteúdos, a articulação do conhecimento teórico com as práticas cotidianas. Esses conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade crítica e reflexiva dos educandos, levando – os a apropriação do conhecimento científico e o desenvolvimento da cidadania. Lembrar-se sempre que a Educação Profissional está fundamentada em quatro eixos: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura, portanto, sempre considerar o contexto histórico-social-econômico e cultural em que se está inserido. Sempre fazer integralização dos conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum com os conteúdos das disciplinas específicas. No caso, Matemática, Filosofia, Sociologia, Geografia, etc. A metodologia utilizada terá como propósito a integração das relações entre a teoria e a prática. Para tanto, os conteúdos programáticos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas – dialogadas, visitas pedagógicas, seminários, palestras, projetos interdisciplinares, entre outras atividades. Para o enriquecimento das práticas pedagógicas poderão ser utilizados equipamentos audiovisuais, tais como Tv Multimídia, data – show, livros e artigos científicos, quadro negro e giz. Realizar leitura do protocolado que autoriza / reconhece / ou renova o reconhecimento deste Curso Técnico, para direcionamento do trabalho a ser realizado, atentando para: − o Plano de Curso que traz o Plano de Estágio não Obrigatório_ atividades e atribuições dos envolvidos com o processo ensino aprendizagem; − executar as atividades relacionadas no item Práticas Profissionais Previstas, registrando em fotos, atas e/ou relatórios para posteriores comprovações; − Providenciar as formações continuadas informadas neste protocolado. AVALIAÇÃO A avaliação deve ser entendida como parte integrante do processo de ensino – 111 aprendizagem. É a partir da mesma que podemos verificar, de maneira qualitativa, a apropriação do conhecimento pelo aluno e analisar a eficiência das práticas pedagógicas nesse processo de aquisição do conhecimento. Segundo a LDB 9394/96 a avaliação deve ser um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”. Dessa forma, iremos avaliar o conhecimento construído pelo aluno durante o contato com a disciplina, utilizando variados instrumentos avaliativos, como: debates, avaliações escritas, pesquisas, simulados, relatórios práticos, etc. A diversificação dos instrumentos avaliativos é imprescindível por proporcionar ao aluno as mais variadas formas de expressão do conhecimento. Ao aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido a recuperação de conteúdos. Essa recuperação será desenvolvida concomitantemente durante todo o processo, de forma a utilizar estratégias mais adequadas de modo a garantir a efetiva aprendizagem. Ter claro que recuperações exigem rever pertinência de metodologias usadas anteriormente. REFERÊNCIAS ANCELES, P. E. dos S. Manual de Tributos da Atividade Rural. São Paulo: Atlas, 2002. EQUIPE ATLAS. Manuais de Legislação. Estatuto da Terra e Legislação Agrária. São Paulo: Atlas, 2008. GOYS Jr., D. N.; SOUZA, A.B.; BRATZ, E. Direito Agrário Brasileiro e o Agronegócio Internacional. São Paulo: Observador Legal, 2007. MARQUES, B. F. Direito Agrário Brasileiro. São Paulo: Atlas, 2011. RANGEL, I. Questão Agrária, Crise Urbana e Industrialização no Brasil. Porto Alegre: UFRGS, 2004. REZEK, E. K. Imóvel Agrário: Agrariedade, Ruralidade e Rusticidade. Curitiba: Juruá, 2007. ZIBETTI, D. W. Seguro Agrícola e Desenvolvimento Sustentável. Curitiba: Juruá, 2006. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA 112 No Brasil, o ensino de Línguas modernas teve certo avanço com a chegada da Família Real em 1808 e mais tarde fundou-se a 1ª escola pública de nível médio, na qual se implantou um currículo nos moldes franceses e em vista disso a França estava em 1º lugar seguido do Inglês. Porém a abordagem tradicional era a que predominava nesse período, assim o privilégio era dado as regras gramaticais. Em 1937, no governo de Vargas, cria-se o Ministério da Educação e Saúde Publica, iniciando-se reformas significativas do sistema de ensino, sendo estabelecido o Método Direto baseado na teoria da Psicologia da Aprendizagem. O uso do Método Direto, em 1942, passa a ter fins educativos e instrumentais. Nesse período, o inglês tinha espaço garantido por ser o idioma mais usado nas transações comerciais. Após a segunda Guerra, nos anos 50 e 60 surgem mudanças significativas quanto ao ensino de Línguas estrangeiras, pois se começa a partir da forma para chegar ao significado. Essa mudança deve-se a Psicologia da escola Behaviorista de Pavlov e Skinner. Assim, a LDB de 61 descentarlizou o ensino e o inglês, o qual ganhou mais espaço. Mas, com a LDB nº 5692/71 desobriga-se a inclusão da língua estrangeira no 1º e 2º graus, a partir daí deixa-se portanto, de ensinar a língua da civilização estrangeira para ensinar apenas a língua como recurso instrumental. Com a abordagem comunicativa que surgiu do conceito de competência, o aluno nas aulas de LEM são levados a aprender, a formar regras capazes de produzir novos enunciados próprios ao contexto da relação social, sendo revista e retomando diversas vezes por vários autores, e a língua continua a ser privilegiada como um ideal a ser alcançado. O trabalho realizado nos mostra que a tecnologia faz parte das mudanças exigentes nas instituições de ensino. Entendemos que as novas tecnologias trazem novos desafios as escolas, consequência de uma sociedade competitiva e exigente, porém voltada para a necessidade de atualização. A LEM constitui um espaço de comunicação intercultural e deve atender as necessidades da sociedade resgatando sua função social, educacional e ainda respeitar a diversidade de forma a permitir ao aluno se ver como um cidadão do mundo. Com isso, o ensino da língua estrangeira moderna contribui para a formação mais ampla do indivíduo, possibilitando um contato do educando com outros modos de sentir, viver e expressar-se, possibilitando a construção de sua competência discursiva. A leitura 113 em língua materna e estrangeira definem a identidade linguística e cultural de um determinado país, o ensino de língua estrangeira é capaz de relacionar essa identidade às outras, assim como contextualizar momentos históricos, fatos relevantes nos campos científicos, educacional, econômico de uma maneira mais interacional e globalizado. O aprendizado de uma língua estrangeira pode proporcionar uma consciência sobre o que seja a potencialidade do conhecimento na interação humana, desenvolve e aperfeiçoa a competência comunicativa de nível básico em língua inglesa levando em consideração o aprimoramento das quatros habilidades comunicativas, desenvolvendo o censo crítico em relação a língua e suas funções sociais. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: O Conteúdo Estruturante da Língua Estrangeira Moderna é o discurso como prática social, sendo que este está relacionado diretamente com o momento histórico e social e que , portanto é provisório e processual. Deste modo, a língua será tratada de forma dinâmica por meio da leitura oralidade, leitura e escrita, que são e meios que efetivam o discurso, e análise linguística. CONTEÚDOS BÁSICOS: 4º ANO • Aspectos contextuais do texto oral; • Intencionalidade dos textos; • Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as instâncias de uso da linguagem; • Diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e informal; • Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada; • Contato com diversos gêneros textuais; • Entendimento do aluno sobre o funcionamento dos elementos lingüísticos/gramaticais do texto; 114 • Importância dos elementos coesivos e marcadores de discurso; • Provocar outras leituras; • A abordagem histórica em relação aos textos literários; • Trabalho com o texto visando provocar reflexão, transformação; • Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão; • Clareza na exposição de ideias; • Utilização dos recursos coesivos; • Elementos de coesão e coerência, incluindo os conteúdos relacionados aos aspectos semânticos e léxicos; • Conteúdos relacionados à norma padrão: concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, tempos verbais; • Gêneros discursivos: jornalísticos, charges, cartas, receitas, cartoons, informativos, literários; • Inter discurso: intertextualidade, intencionalidade, contextualização, etc; • Particularidades linguísticas: aspectos pragmáticos e semânticos no uso das diferentes línguas; • Gêneros textuais diversificados (narrativos, imprensa, divulgação científica,da ordem do relator, da ordem do expor, instrucionais ou prescritivos, lúdicos, narrativa gráfica visual, midiáticos, correspondência, etc); • Imagens, fotos, pinturas, esculturas; • Mapas, croqui, recado, aviso, advertência, textos não verbais no geral, etc. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS: De acordo com as diretrizes curriculares da Língua Inglesa, o conteúdo estruturante da disciplina é o Discurso como Prática Social. Desta forma, entende-se que o professor deva embasar -se nas práticas de leitura, oralidade e escrita e nos gêneros sociais que circulam socialmente, sejam estes verbais e não-verbais de forma a priorizar língua em sala de aula, focando a função da estrutura do texto, bem como, trabalhar os aspectos gramaticais do texto. 115 A disciplina de LEM (Inglês), propõe um aperfeiçoamento dos conhecimentos sobre o jargão técnico em inglês utilizado na área de atuação do curso, assim como termos técnicos da informática, que simplesmente se utiliza de termos em inglês que são mais conhecidos que os próprios termos em português. Podemos citar HD ou Hard Disk, mais utilizado que Disco Rígido ou Disco Duro; Mouse em vez de Dispositivo Apontador ou Ratinho; Modem em vez de Aparelho Modulador e Demodulador; LED para Diodo Emissor de Luz; menu de arquivos em PDF, leitura de manuais técnicos; assim por diante. Propõe-se trabalhos que aborde os vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua composição, o grau de informações presentes no texto, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e a gramática, sempre focando um reflexão sobre o uso de cada deles e considerando o uso de contexto de seus interlocutores, proporcionando ao aluno uma leitura crítica que vá além da decodificação. Na oralidade o professor trabalhará o discurso de acordo com a situação de produção ( forma/informal), apresentando suas ideias com clareza: Na oralidade: • Compreenda argumentos no discurso do outro; • Exponha objetivamente seus argumentos, organizando a sequência da fala e respeitando seus turnos; • Participe ativamente em diálogos, relatos, discussões em língua materna quando necessário; • Utilize conscientemente de expressões faciais, corporais e gestuais, de pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos. Na escrita: • Expresse suas ideias com clareza; • Elabore textos atendendo às situações de produção de propostas ( Gênero, Interlocutor, finalidade...) e à continuidade temática; • Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informa, usando de recusros textuais como: coesão e coerência, informatividade, intertextualidade, etc 116 • Utilize adequadamente de recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, etc., e o emprego de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto; • Use de maneira pertinente os elementos discursivos, textuais. Estruturais e normativos e reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual. AVALIAÇÃO A avaliação da aprendizagem em Língua Estrangeira Moderna está vinculada aos fundamentos teóricos explicitados nas suas Diretrizes Curriculares e na LDB n. 9394/96 (DCEs 2008 p.69). O processo avaliativo, concede o conhecimento como apropriação do saber pelo aluno e pelo professor, como processo de ação-reflexão, que se passa na sala de aula através da interação professor / aluno, não poderá ter o papel de ser classificador ou selecionador. Sendo assim, a avaliação deve ser aplicada de maneira que o aluno aprenda de forma reflexiva, conectada, consciente, crítica, criativa e autônoma. A oralidade é outro fator importante nessa avaliação dialógica que se propõe, tanto que esta prática deve buscar desenvolver um aluno que tenha uma participação discursiva verbal na sala de aula com os outros alunos, como o professor, com o próprio material didático seja na língua Materna ou na Língua Inglesa, através da escolha de textos consistentes ou de outras formas. A avaliação na escrita por sua vez, deve buscar o crescimento do aluno numa nova língua, e por conseguinte o erro deve ser visto como parte desse processo de aquisição de uma língua que não é língua materna. Com isso refletir a respeito da produção do aluno. REFERÊNCIAS: PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Superintência da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para Educação Básica. Departamento da Educação Básica. Curitiba, 2008. 117 PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua Estrangeira CRISTOVÃO, V. L. L.; NASCIMENTO, E. L. (orgs.) Gêneros textuais: Teoria e Prática. Londrina: Moriá, 2004, p. 191. 118 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA O Curso de Educação Profissional Técnico em Agronegócio é uma habilitação vinculada ao Eixo Tecnológico Recursos Naturais que compreende, conforme definido no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, tecnologias relacionadas à produção animal, vegetal, mineral, agrícola e pesqueira . Abrange ações de prospecção, avaliação técnica e econômica, planejamento, extração, cultivo e produção referente aos recursos naturais e inclui, ainda, tecnologia de máquina e implementos, estruturada e aplicada de forma sistemática para atender as necessidades de organização e produção dos diversos segmentos envolvidos, visando a qualidade e sustentabilidade econômica, ambiental e social. A proposta de ensino da língua Portuguesa dará oportunidade de aprimoramento competência linguística do educando, de forma a garantir uma inserção ativa e critica na sociedade, trabalhará a linguagem como forma ou processo de interação, contribuindo para ampliar a visão de mundo e competência textual por meio de leitura crítica, sempre tendo nos gêneros discursivos o seu eixo de ação. O ensino da língua portuguesa evolui de acordo com os preceitos sociais de cada época, por isso, no curso técnico em Agronegócios, a disciplina se efetivará, num processo de interação, a partir do conhecimento teórico e prático dos diversos usos da linguagem que se estruturam basicamente em torno da oralidade, da escrita e da leitura. Nesse contexto, o conhecimento da linguagem ou “das linguagens” se torna cada vez mais imprescindível. É com a linguagem que os indivíduos interagem uns com os outros e com o mundo em que os cerca. Pela linguagem, o homem constrói história, marca fatos, conta e reconta quase todas as suas atitudes de interação com o mundo. É tarefa de todo estabelecimento de ensino possibilitar que seus alunos participem de diferentes práticas sociais, que utilizem a leitura, a escrita e a oralidade, com a finalidade de inseri-los nas diversas esferas de interação. Partindo dos pressupostos teóricos apresentados na estética de Recepção e na Teoria do Efeito, as professoras Maria da Glória Bordini e Vera Teixeira de Aguiar elaboraram o Método Recepcional, o qual é sugerido, nas Diretrizes Curriculares 119 Orientadoras da Educação Básica do Estado do Paraná, como encaminhamento metodológico para o trabalho com a Literatura. A proposta de trabalho com a literatura, de acordo com Bordini e Aguiar (1993), tem como objetivos: efetuar leituras compreensivas e críticas; ser receptivo a novos textos e a leitura de outrem; transformar as leituras efetuadas em relação ao seu próprio horizonte cultural; transformar os próprios horizontes de expectativas, bem como os dos professores, da escola, da comunidade familiar e social. Alcançar esses objetivos é essencial para o sucesso das atividades. Para esse resultado, os professores não ficarão presos a linha do tempo da historiografia,mas farão a análise contextualizada da obra, no momento de sua produção e no momento de sua recepção. Portanto, desta maneira, o trabalho com a Literatura potencializa uma prática diferenciada com o Conteúdo Estruturante da Língua Portuguesa (o Discurso como prática social) e constitui forte influxo capaz de fazer aprimorar o pensamento trazendo sabor ao saber. Enfim, o objetivo dessa disciplina é preparar o aluno para dominar, de forma mais eficaz possível, os diversos usos da linguagem, usufruir, descobrir, aprender e inventar dentro do processo de interação. LEITURA: cabe ao professor; propiciar práticas de leitura de textos de diferentes gêneros. criar questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto,elevar os alunos as discussões e reflexões sobre: tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade. Utilize textos não verbais diversos que dialoguem com não verbais,como: gráficos, fotos, imagens, mapas e outros. Relacione o tema com o contexto atual. Oportunize a socialização das ideais dos alunos sobre o texto, a identificação e reflexão das diferenças do uso das palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia, humor. ESCRITA: é importante que o professor planeje a produção textual, a partir; da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero,da finalidade. Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos. Acompanhe a produção do texto,analise a produção textual se estão coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade se a linguagem estão adequada ao contexto. Estimule o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo. Encaminhe a reescrita textual, revisão dos argumentos das ideias dos elementos que compõe o gênero (por exemplo: se for uma 120 notícia, observar se o fato relatado é relevante, se apresenta dados coerentes, se a linguagem é própria do suporte). ORALIDADE: é importante que o professor;organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto; proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos,e sobre utilização dos recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto. Propicie análise e comparação dos recursos veiculados em diferentes fontes (como: diferentes jornais, emissoras de TV, emissoras de rádio etc.), a fim de perceber a ideologia dos discursos dessas esferas, selecione discursos de outros para análises dos recursos da oralidade. CONTEÚDO ESTRUTURANTE Como conteúdo Estruturante é entendido o conjunto de saberes e conhecimentos de grande dimensão, que identificam e organizam uma disciplina escolar, estando ainda relacionado com o momento histórico-social. Na disciplina de Língua Portuguesa o Conteúdo Estruturante é o Discurso Como Prática Social, que atende a perspectiva de uma concepção de linguagem como prática que se efetive nas diferentes instâncias sociais. Desse modo a Língua será trabalhada a partir da linguagem em uso. Considerando os gêneros discursivos que circulam socialmente, com especial atenção àqueles de maior exigência na sua elaboração formal. CONTEÚDOS BÁSICOS Gêneros discursivos a serem trabalhados nas práticas discursivas: oralidade, leitura, escrita e análise linguística. 1º ANO Prática da oralidade: • Coerência Global; • Unidade temática do gênero; 121 • Uso dos elementos reiterativos ou conectores(repetições, substituições pronominais, sinônimos, etc); • As variedades linguísticas e adequação da linguagem ao contexto de uso: diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à escrita; • Adequação ao evento de fala: casual, espontâneo, profissional, institucional,etc(reconhecimento das diferentes possibilidades de uso da língua dados os ambientes discursivos); • Papel do locutor e do interlocutor na prática da oralidade; • Participação e cooperação; • Turnos de fala; • Variedades de tipos e gêneros de discursos orais; • Observância da relação entre os participantes (co9nhecidos, desconhecidos, nível social, formação, etc); • Similaridades e diferenças entre textos sociais e escritos; • Ampla variedade X modalidade única; • Elementos extralinguísticos (gestos, entonação, pausas,representação cênica) X sinais gráficos; • Prosódia e entonação X sinais gráficos; • Frases curtas X frases mais longas; • Materialidade fônica dos textos poéticos (entonação, ritmo, sintaxe do verso); Prática da Leitura: • Intertextualidade; • Utilização de diferentes modalidades de leitura adequadas a diferentes objetivos/; ler para adquirir conhecimento, fruição, obter informação, produzir outros textos, revisar, etc; • Construção de sentido do texto: identificação do tema ou da ideia central; • Finalidade; • A importância e a função das conjunções no conjunto do texto e seus efeitos de sentido; 122 • Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido provocados no texto; Prática da escrita: • Unidade temática; • Escrita como ação/inferência no mundo; • Atendimento á natureza a informação ou do conteúdo veiculado; • Adequação ao nível de linguagem e ou norma à padrão; • Elementos de coesão coerência; • Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto; • O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da intencionalidade do conteúdo textual; • A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto; • Recursos gráficos e efeitos de uso, como: aspas, travessão, negrito, itálico, sublinhado, parênteses, etc; Prática da Análise Linguística: • O efeito do uso de certas expressões que revelam a posição do falante em relação ao que diz(ou o uso das expressões modalizadoras(ex: felizmente,comovedoramente, principalmente, provavelmente, obrigatoriamente, etc); • Elementos de coesão e coerência; • A função do advérbio e de outras categorias como elementos adjacentes aos núcleos nominais e predicativos; 2º ANO Prática da oralidade: • Intencionalidade dos textos; • As variedades linguísticas e adequação da linguagem ao contexto de uso:dife- 123 rentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à escrita; • Adequação ao evento de fala: casual, espontâneo, profissional, institucional,etc(reconhecimento das diferentes possibilidades de uso da língua dados os ambientes discursivos); • A função do advérbio: modificador e circunstanciador; • Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros discursivos de uso em diferentes esferas; • Diferenças lexicais, sintáticas discursivas que caracterizam a fala formal e a informal; • Observância da relação entre os participantes( conhecidos, desconhecidos, nível social, formação, etc); • Redundância X concisão; • Materialidade fônica dos textos poéticos ( entonação, ritmo, sintaxe do verbo); • Apreciação das realizações estéticas próprias da literatura improvisada, dos cantadores e repentistas; Prática da Leitura: • Os processos utilizados na construção do sentido do texto de forma colaborativa:inferências, coerências de sentido, previsão, conhecimento prévio, leitura de mundo, contextualização, expressão da subjetividade por meio do diálogo e a interação; • Intertextualidade; • A analise do texto para a compreensão de maneira global não fragmentada(também é relevante propiciar ao aluno o contato com a integralidade da obra literária); • Finalidade; • Orientação ideológica e reconhecimento das diferentes vozes presentes no texto; • Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários; • Contato com gêneros das diversas esferas sociais, observando o conteúdo veiculado, possíveis interlocutores, assunto, fonte, papéis sociais representados, intencionalidade e valor estético; • Os elementos linguísticos do texto como pistas, marcas, indícios da enunciação sua relevância na progressão textual; 124 • A importância e a função as conjunções no conjunto do texto e seus efeitos de sentido; • Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido provocados no texto; • Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do texto; • Expressividade dos nomes e função referencial no texto( substantivos, adjetivos, advérbios) e efeitos de sentido; • O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da intencionalidade do conteúdo textual; • Figuras de linguagem e os efeitos e sentido(efeitos de humor,ironia, ambiguidade. exagero, expressividade,etc); • A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto; • Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomada sequenciação do texto; • Em relação ao trabalho com literatura; • Ampliação do repertório de leitura do aluno (textos que atendam e ampliem seu horizonte de expectativas); • Diálogo da Literatura com outras artes e outras áreas do conhecimento(cinema,música, obras de Arte, Psicologia, Filosofia,Sociologia,etc) • O contexto de produção da obra literária bem como o contexto de sua leitura; Prática da escrita: • Unidade Temática; • Adequação ao nível de linguagem e/ou à norma padrão; • Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa(situação pública, privada, cotidiana,solene,etc); • Relevância do interlocutor na produção de texto; • Utilização dos recursos coesivos(fatores de coesão,referencial,recorrencial e sequencial); 125 • Importância dos aspectos coesivos coerentes, situacionais, intencionais, contextuais, intertextuais; • Adequação do gênero proposto às estruturas mais ou menos estáveis; • Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros discursivos de uso em diferentes esferas sociais; • Pontuação; • Marcadores de progressão textual, operadores argumentativos, função das conjunções, sequenciação,etc); • Análise Linguística; • Adequação do discurso ao contexto, intenções e interlocutores; • A função das conjunções na conexão do sentido do texto; • Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido provocados no texto; • Os discursos direto, indireto indireto livre na manifestação das vozes que falam no texto, Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do texto; • Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no texto. 3º ANO Prática da oralidade: • Apreciação as realizações estéticas próprias da literatura improvisada, dos cantadores e repentistas; Prática da Leitura: • Intertextualidade; • Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no texto; • Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido provocados no texto; • Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do texto; • Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no texto; 126 • Valor sintático e estilístico dos tempos verbais em função dos propósitos do texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo; • Em relação ao trabalho com literatura; • Ampliação do repertório de leitura do aluno(textos que atendam e ampliem seu horizonte de expectativas); • Diálogo da Literatura com outras artes e outras áreas do conhecimento(cinema,música,Obras de Arte, Psicologia, Filosofia, Sociologia,etc); • O contexto de produção da obra literária bem como o contexto de sua leitura; Prática da escrita: • Unidade Temática; • Adequação ao nível de linguagem e/ou à norma padrão; • Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa (situação pública, privada, cotidiana, solene, etc); • Relevância do interlocutor na produção de texto; • Utilização dos recursos coesivos coerentes, situacionais,intencionais, contextuais, intertextuais; • Adequação do gênero proposto às estruturas mais ou menos estáveis; • Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros discursivos de uso em diferentes esferas sociais; • Fonologia; • Morfologia; • Sintaxe; • Semântica; • Estilística; • Elementos de coerência e coesão; • Marcadores de progressão textual, operadores argumentativos, função das conjunções, sequenciação,etc; • Análise Linguística; • Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequencia- 127 ção do texto; • O procedimento de concordância entre o verbo e a expressão sujeito da frase; • Os procedimentos de concordância entre o substantivo e seus termos adjuntos; • Os discursos direto, indireto indireto livre na manifestação das vozes que falam no texto, Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do texto; • Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no texto; 4º ANO Prática da oralidade: • Turnos de fala; • Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual; Prática da Leitura: • Intertextualidade; • Finalidade • Valor sintático e estilístico dos tempos verbais em função dos propósitos do texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo; • Analise dos efeitos de sentido dos recursos linguístico-discursivos; • Em relação ao trabalho com literatura; • Ampliação do repertorio de leitura do aluno(textos que atendam e ampliem seu horizonte de expectativas); • Dialogo com a Literatura com outras artes e outas áreas do conhecimento(cinema,música,Obras de Arte, Psicologia, Filosofia, Sociologia, etc); • Utilização dos recursos coesivos (fatores de coesão, referencial, recorrencial e sequencial); Prática da escrita: • Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros discursivos de uso em diferentes esferas sociais; 128 • Diferenças lexicais, sintáticas discursivas que caracterizam a fala formal e a informal; • Fonologia; • Morfologia; • Sintaxe; • Semântica; • Estilística; • A elipse na sequencia do texto; • A representação do sujeito no texto(expresso/elíptico;determinado/indeterminado; ativo/passivo) e a relação com as intenções do texto; • O procedimento de concordância entre o verbo e a expressão sujeito da frase; • Os procedimentos de concordância entre o substantivo e seus termos adjuntos; • Figuras de linguagem e os efeitos e sentido(efeitos de humor,ironia, ambiguidade. exagero, expressividade,etc); • Adequação do gênero proposto às estruturas mais ou menos estáveis; • As marcas linguísticas dos tipos de textos e da composição dos diferentes gêneros; • As particularidades linguísticas do texto literário; • Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto; • As variações linguísticas. Contexto de produção,elementos composicionais, marcas linguísticas,ideologia, conteúdo temático;(sugestão) INTEGRALIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS Os gêneros discursivos e suas esferas de circulação (cotidiana, literária, escolar, imprensa, publicitária, politica, jurídica e midiática) deverão ser trabalhados em todos os anos, de acordo com o nível de complexidade. Sugere-se trabalhar na esfera cotidiana: anedotas, causos, convites, diário, músicas, curriculum vitae, carta pessoal, comunicado, exposição oral, relatos de experiencias vividas. Quanto a esfera literária/artística é importante: a autobiografia, biografias, contos, 129 crônicas,crônicas de ficção,lendas, haicai, memórias,narrativas míticas, narrativas de enigma, narrativa de ficção cientifica, literatura de cordel, paródias e romances. Na esfera escolar: trabalhar com ata, cartazes, debate regrado, diálogo/discussão argumentativa, júri simulado, mapas, palestras, pesquisas, relatos históricos, relatos de experiencias cientificas, resenha, resumo, seminários, texto de opinião e verbetes de enciclopédias. Para a imprensa: agenda cultural,anúncios de empregos, artigo de opinião, cartum, charge, classificados,entrevista oral e escrita, cartas, crônicas jornalisticas, infográfico, editorial,mesa redonda, noticias, reportagens, resenhas criticas e sinopses de filmes. Para o envolvimento publicitário, trabalhar comercial de TV, anúncio, folder, slogan, musicas, paródia, publicidade comercial, institucional, texto politico e oficial. Para politica, abaixoassinado, assembleia, carta de reclamação, carta de solicitação, debates, fórum. Quanto ao Jurídico: boletim de ocorrência, Constituição Brasileira, contrato, leis, estatuto, oficio, procuração, requerimento e regimento, regulamentos. E finalmente na midiática, trabalhar blog, chat, home page, talk show, telejornal,vídeo conferencia,telenovelas. Também é necessário utilizar planilhas para interpretação de textos para avaliar custos de produção e aspectos econômicos para a comercialização de novos produtos e serviços. Idealizar ações de marketing aplicadas ao agronegócio. Fazer grupos para organizar e executar atividades de gestão do negócio rural, ou seja, fazer grupos para trabalharem em conjunto com os granjeiros e fazendo assim relatórios de cada inspeção para analisar e interpretar o rendimento desse trabalho. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS No que concerne à leitura o curso procurará trabalhar a leitura, a interpretação dos variados gêneros de texto, dos quais podemos elencar os poemas, os contos, as crônicas, os quadrinhos, as entrevistas, os textos jornalísticos, etc. Além disso, serão trabalhados textos não-verbais e livros paradidáticos. Será vista como uma prática consistente do leitor perante a realidade. Os textos serão selecionados a fim de desenvolver a subjetividade do aluno, considerando para esta seleção a preferência e a opinião do mesmo. A leitura de diversas imagéticas será suporte metodológico além de exibição de vídeos. Leitura:é um processo de sentido que acontece entre o texto e leitor, ou seja, o leitor que constrói seu conhecimento de mundo através de uma atividade dialógica que se 130 dá principalmente através da leitura. Concernente a escrita a metodologia se configurará a partir da produção de texto, da refacção de textos, da re-estruturação e da análise linguística, Deve sempre priorizar as condições de produção de um texto, a saber: quem escreve, o que, para quem, por quem, quando, onde e como se escreve, pois estas condições são que determinam o que seja um texto. A produção deste texto deve ser uma interação o aluno/ professor e perpassa os seguintes momentos: motivações para produzir o texto, a reflexão, a revisão, a restruturação e a reescrita. No que tange à escrita estarão em pauta o estudo teórico a respeito da estrutura dos gêneros textuais bem como a produção de textos dos mesmos gêneros. Reconhecer a narrativa e suas nuances de narrador, discurso direto e indireto, o texto descritivo, seja em sua versão física ou psicológica fará parte do conteúdo do curso. A oralidade será trabalhada em variados momentos de comunicação através de vários gêneros e formas com fundamentação na realidade sonora. A linguagem oral será trabalhada da informalidade para a formalidade e será considerada como sendo uma forte influência em nossa história cultural, assumindo a fala como conteúdo que implica conhecimentos relativos ás variedades linguísticas, às diferentes construções da língua, o confronto entre a fala e a escrita, a declamação de poemas,as manifestações de opinião, as práticas de leitura atentando para a expressividade, entonação e ritmo serão passos metodológicos. Em outras palavras, o professor deve deixar bem claro que há dois níveis de linguagem: o coloquial e o erudito e que o aluno deve apropriar-se de um nível formal em suas atividades de leitura, escrita e oralidade. No caso da oralidade o processo ensino-aprendizagem se efetivará a partir do trabalho com dinâmicas de grupo, paródias, relatos pessoais, gêneros textuais, variação linguística, pontuação, entonação e textos expositivos. A literatura, como produção humana, está intrinsecamente ligada a vida social. O entendimento do que seja o produto literário está sujeito a modificações históricas, portanto, não pode ser apreensível somente em sua constituição, mas em suas relações dialógicas com outros textos e sua articulação com outros campos: o contexto de produção, a critica literária, a linguagem, a cultura, a história, a economia, entre outros. 131 RECURSOS TECNOLÓGICOS Para os três casos: leitura, escrita e oralidade, a utilização de materiais como filmes, programas de computador, sites educacionais,TV Pen drive; aulas Expositivas; trabalhos em grupo; multimídias; aparelho de som; lousa, giz;livro didático, apostilas;xerox; dicionário;livros literários e científicos;pesquisas na biblioteca, pesquisa e seminários serão amplamente utilizados. AVALIAÇÃO Reconhecendo a linguagem como processo dialógico, discursivo, a avaliação precisa ser analisada sob novos parâmetros, precisa dar ao professor pistas concretas do caminho que o aluno está trilhando para aprimorar sua capacidade linguística e discursiva em práticas de oralidade, leitura e escrita. Nessa concepção, a avaliação formativa, que considera ritmos e processo de aprendizagens diferentes nos estudantes e, na sua condição de contínua e diagnóstica aponta as dificuldades, possibilita que a intervenção pedagógica aconteça a tempo, informando os sujeitos do processo (professor e alunos), ajudando-os a refletirem e tomarem decisões. Desse modo, pode-se propor como estratégias questões, discussões, debates, práticas discursivas e demais atividades que permita avaliar a reflexão que o aluno faz a partir do texto. Em outras palavras, entendemos que a avaliação não pode ser pensada e realizada sem uma vinculação intrínseca com o modo que concebemos a linguagem e como definimos os objetivos e a metodologia. Deve-se considerar, portanto: • Na oralidade: a participação do aluno nos diá¡logos, relatos e discussões; • Na leitura: devem-se avaliar as estratégias empregadas no decorrer da leitura, através de questões abertas, discussões, debates e outras atividades afins; • Na escrita: ver os textos dos alunos como fase do processo de produção, nunca como um produto final; • Na analise linguística: avaliar os elementos linguísticos em prática reflexiva e 132 contextualizada que possibilite a compreensão desses elementos; • Na literatura: ampliar os conhecimentos de nossa cultura desenvolvendo projetos de estudo das diferentes manifestações artísticas (arquitetura, música,artes plásticas e visuais) do mesmo período, paralelas as manifestações literárias. 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São Paulo: Ática, 1990.Coleção grandes cientistas sociais – 1. sites: http://www.comunidade.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo= http://www.google.com.br/ 134 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE LOGÍSTICA, TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO A disciplina tem por interesse fornecer ao aluno uma visão geral da logística de distribuição, conhecendo os tipos de transportes, estoques e manuseio de produtos, bem como a importância das atividades logísticas nos índices de preços, produtividade, lucro e satisfação do mercado consumidor. EMENTA: Conceito de logística e suas aplicações quanto ao transporte, distribuição e armazenagem de produtos evitando o desperdício e reduzindo custos. CONTEÚDOS: • Natureza do gerenciamento da distribuição física; • Distribuição física e outras áreas funcionais; • Propriedade dos canais de distribuição; • Centros de distribuição; • Estrutura da distribuição física; • Incremento das funções de distribuição física e redução dos custos; • Construção de um sistema de gestão da distribuição física; • Requisitos para a previsão da demanda; • Classificação e métodos de previsão de demanda; • Importância de sistemas de transporte na economia; • Escopo de sistema de transporte; • Características dos transportes; • Papel do Transporte na estratégia logística; • Vantagens competitivas e estratégicas no uso de operadores logísticos; • Elementos de transporte intermodal; • Organização para a distribuição; • Custo da distribuição; • Minimização dos custos de transportes; 135 • Modelo para cálculo de rotas; • Teoria das filas aplicadas à distribuição física; • Gestão estratégica do transporte (modais). ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Para que o conhecimento escolar tenha real significado é necessário que as práticas pedagógicas estejam voltadas à atender a realidade dos alunos, as suas especificidades. Assim, o que se busca metodologicamente é a contextualização dos conteúdos, a articulação do conhecimento teórico com as práticas cotidianas. Esses conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade crítica e reflexiva dos educandos, levando – os a apropriação do conhecimento científico e o desenvolvimento da cidadania. Lembrar-se sempre que a Educação Profissional está fundamentada em quatro eixos: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura, portanto, sempre considerar o contexto histórico-social-econômico e cultural em que se está inserido. Sempre fazer integralização dos conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum com os conteúdos das disciplinas específicas. No caso, Matemática, Filosofia, Sociologia, Geografia, etc. A metodologia utilizada terá como propósito a integração das relações entre a teoria e a prática. Para tanto, os conteúdos programáticos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas – dialogadas, visitas pedagógicas, seminários, palestras, projetos interdisciplinares, entre outras atividades. Para o enriquecimento das práticas pedagógicas poderão ser utilizados equipamentos audiovisuais, tais como Tv Multimídia, data – show, livros e artigos científicos, quadro negro e giz. Realizar leitura do protocolado que autoriza / reconhece / ou renova o reconhecimento deste Curso Técnico, para direcionamento do trabalho a ser realizado, atentando para: − o Plano de Curso que traz o Plano de Estágio não Obrigatório_ atividades e atribuições dos envolvidos com o processo ensino aprendizagem; − executar as atividades relacionadas no item Práticas Profissionais Previstas, registrando em fotos, atas e/ou relatórios para posteriores comprovações; 136 − Providenciar as formações continuadas informadas neste protocolado. AVALIAÇÃO A avaliação deve ser entendida como parte integrante do processo de ensino – aprendizagem. É a partir da mesma que podemos verificar, de maneira qualitativa, a apropriação do conhecimento pelo aluno e analisar a eficiência das práticas pedagógicas nesse processo de aquisição do conhecimento. Segundo a LDB 9394/96 a avaliação deve ser um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”. Dessa forma, iremos avaliar o conhecimento construído pelo aluno durante o contato com a disciplina, utilizando variados instrumentos avaliativos, como: debates, avaliações escritas, pesquisas, simulados, relatórios práticos, etc. A diversificação dos instrumentos avaliativos é imprescindível por proporcionar ao aluno as mais variadas formas de expressão do conhecimento. Ao aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido a recuperação de conteúdos. Essa recuperação será desenvolvida concomitantemente durante todo o processo, de forma a utilizar estratégias mais adequadas de modo a garantir a efetiva aprendizagem. Ter claro que recuperações exigem rever pertinência de metodologias usadas anteriormente. REFERÊNCIAS BALLOU, R. H. Gerenciamento da Cadeia Empresarial. 5ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. de Suprimentos / Logística BALLOU, R. H. Logística Empresarial: Transportes, Administração de Materiais. São Paulo: Atlas, 1998. CAIXETA FILHO, J. V. & MARTINS, R. S. Gestão Logística e Transporte de Cargas. São Paulo: Atlas, 2002. CAIXETA FILHO, J. V. & GAMEIRO, A. H. Transporte e Logística em Sistemas Agroindustriais. São Paulo: Atlas, 2001. FIGUEIREDO, K. F.; FLEURY, P. F.; WANKE, P. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. São Paulo: Atlas, 2003. 137 NOVAES, A. G. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Distribuição. Rio de Janeiro: Campus, 2007. 138 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE MARKETING APLICADO AO AGRONEGÓCIO É interesse da disciplina disponibilizar conhecimentos sobre os processos produtivos da cadeia de agronegócios, os recursos tecnológicos disponíveis para a utilização e promoção do setor agropecuário no mundo globalizado a partir do conhecimento e utilização do marketing. EMENTA: Os principais conceitos de marketing e o comportamento do mercado. CONTEÚDOS: • Conceito de Marketing; • Comportamento do consumidor; • Formas de abordagem de mercado; • Análise de mercado; • Potencial e demanda de mercado; • Estratégias de posicionamento do mercado; • Produto x serviço; • Preço; • Promoção; • Estratégia de Comunicação de Marketing. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Para que o conhecimento escolar tenha real significado é necessário que as práticas pedagógicas estejam voltadas à atender a realidade dos alunos, as suas especificidades. Assim, o que se busca metodologicamente é a contextualização dos conteúdos, a articulação do conhecimento teórico com as práticas cotidianas. Esses conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade crítica e reflexiva dos educandos, levando – os a apropriação do conhecimento científico e o desenvolvimento da cidadania. Lembrar-se sempre que a Educação Profissional está fundamentada em quatro 139 eixos: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura, portanto, sempre considerar o contexto histórico-social-econômico e cultural em que se está inserido. Sempre fazer integralização dos conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum com os conteúdos das disciplinas específicas. No caso, Matemática, Filosofia, Sociologia, Geografia, etc. A metodologia utilizada terá como propósito a integração das relações entre a teoria e a prática. Para tanto, os conteúdos programáticos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas – dialogadas, visitas pedagógicas, seminários, palestras, projetos interdisciplinares, entre outras atividades. Para o enriquecimento das práticas pedagógicas poderão ser utilizados equipamentos audiovisuais, tais como Tv Multimídia, data – show, livros e artigos científicos, quadro negro e giz. Realizar leitura do protocolado que autoriza / reconhece / ou renova o reconhecimento deste Curso Técnico, para direcionamento do trabalho a ser realizado, atentando para: − o Plano de Curso que traz o Plano de Estágio não Obrigatório_ atividades e atribuições dos envolvidos com o processo ensino aprendizagem; − executar as atividades relacionadas no item Práticas Profissionais Previstas, registrando em fotos, atas e/ou relatórios para posteriores comprovações; − Providenciar as formações continuadas informadas neste protocolado. AVALIAÇÃO A avaliação deve ser entendida como parte integrante do processo de ensino – aprendizagem. É a partir da mesma que podemos verificar, de maneira qualitativa, a apropriação do conhecimento pelo aluno e analisar a eficiência das práticas pedagógicas nesse processo de aquisição do conhecimento. Segundo a LDB 9394/96 a avaliação deve ser um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”. Dessa forma, iremos avaliar o conhecimento construído pelo aluno durante o contato com a disciplina, utilizando variados instrumentos avaliativos, como: debates, avaliações escritas, pesquisas, simulados, relatórios práticos, etc. A diversificação dos instrumentos avaliativos é imprescindível por proporcionar ao aluno as mais variadas formas de expressão do conhecimento. 140 Ao aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido a recuperação de conteúdos. Essa recuperação será desenvolvida concomitantemente durante todo o processo, de forma a utilizar estratégias mais adequadas de modo a garantir a efetiva aprendizagem. Ter claro que recuperações exigem rever pertinência de metodologias usadas anteriormente. REFERÊNCIAS BACON, M. S. Faça Você Mesmo Marketing Direto: segredos para pequenas empresas. São Paulo: Atlas, 1994. BIRD, D. Bom Senso em Marketing Direto. São Paulo: Makron, 1991. BOONE L. E. & Kurtz, D. L. Marketing Contemporâneo. 8ª ed. São Paulo: LTC, 1998. BRUM, A. de M. Um Olhar sobre o Marketing Interno. Porto Alegre: L&PM, 2000. CHURCHILL Jr., G. A. Marketing: criando valor para os clientes. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2000. CIDES, S. J. Introdução ao Marketing. São Paulo: Atlas, 1996. COBRA, M. Administração de marketing. São Paulo: Atlas, 1992. COBRA, M.. Marketing Básico. São Paulo: Atlas, 1997. COURTIS, J. Marketing de serviços. São Paulo: Nobel, 1991. KOTLER, P. & ARMSTRONG, G.. Princípios de Marketing. Prentice-Hall do Brasil Ltda. Edições, 1999. KOTLER, P. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 1998. 141 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA Historicamente a disciplina de matemática se apresenta como um conjunto de conhecimentos necessários para a formação dos indivíduos, subsidiando o desenvolvimento científico, tecnológico, econômico e cultural, no contexto de cada sociedade. No contexto educacional a matemática deve ser trabalhada como um saber vivo, dinâmico, construído historicamente para entender as necessidades essenciais e teóricas onde a aprendizagem possibilite o desenvolvimento do aluno para atribuir sentido e significado às ideias matemáticas e, a partir deste conhecimento, o educando torne-se capaz de estabelecer relações, justificar, analisar, discutir, criar, partindo da sua realidade e articular o processo de ensino/aprendizagem à sua visão de mundo, diante da vida, da historia e do cotidiano. Neste sentido a disciplina de matemática no curso Técnico em Agronegócios procura oportunizar a compreensão da matemática enquanto ciência, bem como sua importância no currículo escolar brasileiro e no cotidiano das pessoas. Aprender matemática é mais que manejar fórmulas, saber fazer contas ou responder questões objetivas; é interpretar, criar significados, contextualizar o conteúdo proposto diante de situações corriqueiras, e instrumento para resolver, desenvolver e projetar. Quanto ao contexto histórico, o ensino de matemática no ensino fundamental fazse necessário para que todos os alunos envolvidos neste processo de aprendizagem tenham a possibilidade de uma construção do conhecimento matemático, por intermédio de uma visão histórica em que os conceitos foram apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos, influenciando na formação do pensamento humano e na produção de sua existência com ideias e tecnologias. CONTEÚDOS Conteúdo é o conjunto de valores, conhecimentos, e atitudes que o professor através da interação com o aluno intelectual e a socialização . deve utilizar para promover o desenvolvimento 142 De acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica (2008): Entende-se por conteúdos Estruturantes os conhecimentos de grande amplitude, os conceitos e as práticas que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a sua compreensão. Constituem-se historicamente e são legitimados nas relações sociais (PARANÁ, 2008, p. 49). Os conteúdos estruturantes aqui elencados estão de acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica, do Estado do Paraná, para a disciplina de Matemática no que diz respeito ao Ensino Médio. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS: 1º ANO Números e álgebra Números reais ( conjuntos e operações) Polinômios ( expressões algébricas) Equações e Inequações 1º e 2º grau Regra de três simples e composta Razão e proporção Funções • Função Afim • Progressão Aritmética • Função Quadrática Grandezas e Medidas • Medidas de informática • Medidas de energia Tratamento da Informação • Porcentagem • Matemática Financeira 2º ANO Números e álgebra Equações e inequações modulares, 143 Equações e inequações exponenciais Equações e inequações logarítmica Grandezas e Medidas • Medidas de áreas • Medidas vetoriais Funções • Função Modular • Função Polinomial • Função Exponencial • Progressão Geométrica • Função Logarítmica Geometrias • Geometria Plana Tratamento da Informação • Introdução a Estatística 3º ANO Números e álgebra Matriz Determinantes Sistemas Lineares Funções • Função Trigonométrica Geometrias • Geometria Espacial Grandezas e volumes • Medidas de volume • Trigonometria Tratamento da Informação 144 • Estatística 4º ANO Números e álgebra • Números complexos Geometrias • Geometria Analítica • Geometrias não-euclidianas Tratamento da Informação • Analise combinatória • Binômio de Newton • Estudo das probabilidades ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS O processo pedagógico de matemática deve contribuir para que estudantes tenham condições de constatar regularidades, generalizações, e se apropriem da linguagem adequada, afim de descrever e interpretar dados e fenômenos matemáticos e relacioná-los a outras áreas do conhecimento. No entanto preparar os alunos para a reflexão crítica não é tarefa fácil, nem mesmo indicar caminhos que estimulem o enfrentamento dos desafios que o ensino de matemática de forma significativa. Com o intuito de ampliar as possibilidades de aprendizado em matemática é necessário uma atuação do professor no sentido de contribuir para que os alunos superem os conhecimentos do senso comum e adquiram conhecimentos cientificamente elaborados ao longo dos anos pela humanidade. Neste sentido o papel do educador é complementar os conteúdos, preparando os alunos não só para o prosseguimento dos estudos, mas também tornarem-se aptos a incorporar os saberes técnicos e específicos dentro da modalidade em que se insere o curso que está frequentando, conhecendo suas especificidades bem como o exercício de atuação, ele deverá receber formação humanística, científica e tecnológica, nas áreas que envolvem o conhecimento sobre agronegócios. De acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica, 145 (2008): […] propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com os conteúdos específicos em relação de interdependência que enriqueçam o processo pedagógico de forma a abandonar as abordagens fragmentadas […] (PARANÁ, 2008, p. 62). Neste contexto é preciso que os conteúdos propostos sejam abordados contemplando as tendências metodológicas da educação matemática tais como: resolução de problemas; modelagem matemática; mídias tecnológicas; etno matemática; história da matemática e investigações matemáticas, possibilitando ao aluno um entendimento global dessa ciência e desta forma subsidiando o estudo e o trabalho com outras áreas do conhecimento indispensáveis a atuação do técnico(a) em agronegócios. Sugere-se que o professor priorize a problematização, a pesquisa, levando em conta os conhecimentos prévios dos alunos para que este se torne significativo. Desta forma os conteúdos devem ser trabalhados utilizando-se de recursos textuais, audiovisuais, imagens, gráficos, tabelas, manuais e eletrônicas por meio de atividades práticas, trabalhos em grupos, seminários e quando o conteúdo possibilitar utilizar também materiais concretos. Ainda para o desenvolvimento satisfatório de todos, serão utilizados os seguintes recursos didáticos e tecnológicos: • TV Multimídia; • Internet; • Vídeos, • Revistas; • Jornais; • Livros de apoio; • Laboratório de informática; • A linguagem cartográfica, mapas, globos; • Aula de campo; • Gráficos • Maquetes; 146 AVALIAÇÃO A avaliação converte no processo ensino aprendizagem e esta só ganha sentido se compreendida como integrante do processo educativo. Segundo Celso Vasconcelos avaliar é localizar necessidades e se comprometer com a sua superação. Em qualquer situação de vida, a questão básica da avaliação é: O que eu estou avaliando? No sentido escolar, ela só deve acontecer para haver intervenção no processo de ensino aprendizagem. Propõe-se que a avaliação deve tanto acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor. Para isso, deve se constituir numa contínua ação reflexiva sobre o fazer pedagógico. Nessa concepção de avaliação, considera-se que os alunos têm diferentes ritmos de aprendizagem, identificam-se dificuldades e isso possibilita a intervenção pedagógica a todo tempo. (DCE's, 2008, p. 85). No processo avaliativo o professor deve utilizar-se da observação sistemática afim de diagnosticar as dificuldades dos alunos e desenvolver sua prática criando oportunidades diversificadas de metacognição. Os critérios de avaliação devem estar coerentes com o conteúdo, e atendendo os objetivos traçados. A clareza na intencionalidade do trabalho com determinado conteúdo faz com que os critérios estejam claros e conduzam a um processo avaliativo bem elaborado, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem. Neste sentido alguns critérios devem orientar as práticas avaliativas possibilitando que o professor verifique se o aluno: • Comunica-se matematicamente, oral ou por escrito; • Compreende, por meio da leitura, o problema matemático; • Elabora um plano de resolução; • Elabora conjecturas, faz afirmações e as comprova por meio de experimentações; • Sistematiza o conhecimento construído a partir da solução encontrada, generalizando, abstraindo e desvinculando-o de todas as condições particulares; • Consegue relacionar o conteúdo cientifico com o qual tem contato em sala aula com a matemática presente no seu dia a dia; de 147 • Utiliza os conhecimentos matemáticos cientificamente construídos em suas atividades profissionais. No que se refere aos instrumentos de avaliação, estes devem substituir a visão classificatória que torna os alunos objetos e não sujeitos do processo educativo, portanto o processo avaliativo deve identificar as necessidades dos alunos e orientar as intervenções pedagógicas. Para realização mais eficiente deve oferecer alguns instrumentos tais como: • Provas; • Seminários; • Trabalhos em grupo; • Pesquisas; • Sínteses; • Produção de material; • Maquetes, entre outros. REFERÊNCIAS PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Matemática - Curitiba, 2008. 148 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO DE PROJETOS AGROPECUÁRIOS Planejamentos e projetos continuam sendo hoje os principais instrumentos para promover processos de melhoria econômica e socioambiental. Por isso a disciplina Planejamento e Gestão de Projetos Agropecuários adquire importância básica para a formação de profissionais capacitados na área do Agronegócio, desenvolvendo habilidades e capacidades, para que os projetos concebidos sejam criativos, tenham consistência, coerência interna e adequação aos objetivos propostos e à realidade em que se deseja intervir. EMENTA: Conceitos e princípios do planejamento, organização e elaboração de um projeto; etapas do planejamento. CONTEÚDOS • Estratégia X Competitividade; • Custos: viabilidade econômica; • Gestão de recursos humanos; • Planejamento e controle da produção; • Vida útil de imóveis, móveis, máquinas e equipamentos; • Depreciação; • Análise econômica/financeira e rentabilidade empresarial; • Estrutura e interpretação de balanços; • Receita e resultado econômico/financeiro do projeto; • Otimização da produção; • Cooperativismo: Princípios; Tipos de cooperativas; Direitos e deveres das cooperativas e dos cooperados; Constituição de cooperativas; • Projetos agropecuários: Elaboração; Oportunidades e dificuldades de implantação de um projeto; Avaliação de projetos agropecuários no Brasil; • Crédito rural; 149 • Missão da empresa; • Levantamento de campo; ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Para que o conhecimento escolar tenha real significado é necessário que as práticas pedagógicas estejam voltadas à atender a realidade dos alunos, as suas especificidades, bem como a realidade do espaço que habita. Assim, o que se busca metodologicamente é a contextualização dos conteúdos, a articulação do conhecimento teórico com as práticas cotidianas. Esses conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade crítica e reflexiva dos educandos, levando – os a apropriação do conhecimento científico e o desenvolvimento da cidadania. Lembrar-se sempre que a Educação Profissional está fundamentada em quatro eixos: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura, portanto, sempre considerar o contexto histórico-social-econômico e cultural em que se está inserido. Sempre fazer integralização , de forma a aludir os conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum como conteúdos das disciplinas específicas. No caso, Matemática, Filosofia, Sociologia, Biologia, História, Geografia, etc. A metodologia utilizada terá como propósito a integração das relações entre a teoria e a prática. Para tanto, os conteúdos programáticos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas – dialogadas, visitas pedagógicas, seminários, palestras, projetos interdisciplinares, entre outras atividades. Para o enriquecimento das práticas pedagógicas poderão ser utilizados equipamentos audiovisuais, tais como Tv Multimídia, data – show, livros e artigos científicos, quadro negro e giz. Realizar leitura do protocolado que autoriza / reconhece / ou renova o reconhecimento deste Curso Técnico, para direcionamento do trabalho a ser realizado, atentando para: − o Plano de Curso que traz o Plano de Estágio não Obrigatório_ atividades e atribuições dos envolvidos com o processo ensino aprendizagem; − executar as atividades relacionadas no item Práticas Profissionais Previstas, registrando em fotos, atas e/ou relatórios para posteriores comprovações; − Providenciar as formações continuadas informadas neste protocolado. 150 AVALIAÇÃO A avaliação deve ser entendida como parte integrante do processo de ensino – aprendizagem. É a partir da mesma que podemos verificar, de maneira qualitativa, a apropriação do conhecimento pelo aluno e analisar a eficiência das práticas pedagógicas nesse processo de aquisição do conhecimento. Segundo a LDB 9394/96 a avaliação deve ser um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”. Dessa forma, iremos avaliar o conhecimento construído pelo aluno durante o contato com a disciplina, utilizando variados instrumentos avaliativos, como: debates, avaliações escritas, pesquisas, simulados, relatórios práticos, etc. A diversificação dos instrumentos avaliativos é imprescindível por proporcionar ao aluno as mais variadas formas de expressão do conhecimento. Ao aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido a recuperação de conteúdos. Essa recuperação será desenvolvida concomitantemente durante todo o processo, de forma a utilizar estratégias mais adequadas de modo a garantir a efetiva aprendizagem. Ter claro que recuperações exigem rever pertinência de metodologias usadas anteriormente. REFERÊNCIAS ABRAMOVAY, R. O Futuro das Regiões Rurais. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2003. CARNEIRO, M. & MALUF, R. (orgs.) Para Além da Produção: multifuncionalidade e agricultura familiar. Rio de Janeiro: MAUAD, 2003. DELGADO, G.; CONCEIÇÃO, J.; OLIVEIRA, J. Avaliação do Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA). Texto para discussão nº 1145, Brasília: IPEA, 2005. MATTEI, L. Impacto do PRONAF: análise de indicadores. (Estudos NEAD nº 11), Brasília: MDA/NEAD, 2005. OLIVEIRA, D. P. R. Manual de Gestão de Cooperativas: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2011. SILVA NETO, B. & OLIVEIRA, A. de. Modelagem e Planejamento de Sistemas de Produção Agropecuária. Ijuí: Unijuí, 2009. 151 OLIVEIRA, D. de P. R. Planejamento Estratégico: conceitos, metodologias e práticas. São Paulo: Atlas, 1986. ROBBINS, S. Administração: mudanças e perspectivas. São Paulo: Saraiva, 2000. 152 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE QUÍMICA A Química não é um campo de conhecimentos acabados, prontos, mas é dinâmica, deve ser considerada como uma construção humana sujeita a influências. O ser humano, na luta pela sobrevivência, sempre teve necessidade de conhecer, entender e utilizar o mundo que o cerca. Nesse processo, obteve alimentos por coleta de vegetais, caça e pesca, construiu abrigos, protegendo-se contra animais e intempéries, descobriu a força dos ventos e das águas, o fogo e a periodicidade do clima nas estações do ano. A necessidade de utilização sistemática dessas descobertas e os interesses das indústrias fizeram com que o ser humano passasse para o outro estágio de desenvolvimento, decorrentes da invenção de processos de produção e seu consequente controle. A manutenção do fogo, a irrigação, a criação de animais, o uso de ferramentas, a metalurgia, a agricultura, a cerâmica e os tecidos são exemplos desse progresso. Das raízes históricas ao seu processo de afirmação baseada na construção de significados dos conceitos científicos e fundamentada pelas bases teóricas, a Química tornou-se um dos meios de interpretação e utilização do mundo físico em seu contexto histórico, político, cultural, econômico e social. A Química enquanto disciplina permite a construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos em que o conhecimento químico é compreendido por meio do objeto de estudo da Química: substâncias e materiais. Para tanto os conhecimentos prévios dos educandos devem ser considerados pelo professor que, utilizando de abordagens históricas, econômicas, políticas, sociais e culturais, promove a formação de um sujeito crítico que possa agir de modo consciente no meio em que vive, pois conhece os conceitos químicos presentes nos materiais por ele utilizados em seu cotidiano e compreende que a Ciência é uma construção humana. De acordo com a Lei Complementar a Lei 10.639/03, referente a “história e cultura Afro-brasileira e Africana”, que estabelece a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica. Assim o conteúdo programático de Química deve abordar o estudo de História da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política 153 pertinentes à História do Brasil. Desta forma a abordagem deste assunto pode ser acondicionada ao estudo de especiarias (essências e medicamentos), sempre que possível. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Conhecimentos de grande amplitude,conceitos, teorias ou praticas, que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo/ensino. Selecionados a partir de uma análise histórica da ciência de referência (quando for o caso) e da disciplina escolar; frutos de uma construção que tem sentido social como conhecimento, são datados e “interessados”. A saber: 1. Matéria e sua natureza 2. Biogeoquímica. 3. Química sintética. CONTEÚDOS BÁSICOS 1º ANO Matéria • A história da química e a evolução da ciência, frente aos avanços tecnológicos na área da química ; • Matéria • Estrutura da matéria; • Modelos atômicos; • Diagrama de energia e distribuição eletrônica; • Tabela periódica. Solução • Substância: simples e composta; 154 • Misturas/Métodos de separação; • Solubilidade; • Concentração; • Forças intermoleculares; Ligação Química • Estudo dos metais/ propriedades e uso; • Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materiais; • Solubilidade e as ligações químicas; • Geometria molecular; • Polaridade Radioatividade • Elementos químicos radioativos; • Emissões radioativas; • Leis da radioatividade; • Fenômenos radioativos: fusão e fissão nuclear. 2º ANO Reações Químicas • Tipos de Reações químicas • Representação das reações químicas; • Condições fundamentais para a ocorrência de uma reação química (natureza dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão); • Fatores que interferem na velocidade de uma reação química (superfície de contato, temperatura, catalisador, concentração dos regentes, inibidores); • Reações de oxi-redução; • Reações exotérmicas e endotérmicas; • Variação de entalpia; • Lei de Hess; • Entropia e energia livre de Gibbs 155 Velocidade das reações • Condições necessárias para ocorrência da reação química; • Conceito de velocidade de reação e fatores que a influenciam; • Energia de Ativação e equação da velocidade de reação. Gases • Diferença entre gás e vapor; • Propriedade dos gases; • Lei dos gases 3º ANO Equilíbrio Químico • Reações químicas reversíveis; • Concentração; • Relações matemáticas e o equilíbrio químico (Constante de equilíbrio); • Deslocamento de equilíbrio ( princípio de Le Chatelier):concentração, pressão, temperatura e efeito dos catalizadores; • Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização, Ks); Funções Químicas • Funções inorgânicas; • Conceito de Ácidos e Bases de acordo com as teorias de Arrhenius, Lewis e Brönsted-lowry; • Estudo do carbono; • Funções orgânicas e suas principais aplicações; • Isomeria ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS O ensino de Química tem como embasamento teórico as Diretrizes Curriculares de Química para a Educação Básica do Estado do Paraná na qual os conteúdos estruturantes Matéria e sua Natureza, Biogeoquímica e Química Sintética são o ponto de partida para a compreensão do objeto de estudo: Substâncias e Materiais. 156 Um dos pressupostos da química é a necessidade do envolvimento ativo dos alunos nas aulas, em um processo interativo professor/aluno, em que diferentes aspectos da vida cotidiana podem ser interpretados e explorados, isto significa criar oportunidades para que eles expressem como vem o mundo, o que pensam, como entendem os conceitos, quais são suas dificuldades. Dessa maneira os alunos devem ser estimulados a manifestar suas ideias, abordando temas da vivência dos mesmos, propiciando condições para o processo de construção do conhecimento químico de forma contextualizada, para que tenha significado para ele. No curso técnico, a metodologia deve ser aplicada, levando-se em consideração a evolução histórica do conhecimento químico, a não matematização do ensino e a interdisciplinaridade levando à uma compreensão da aplicação das tecnologias químicas envolvidas nos processos biológicos, ambientais e industriais. Experimentos simples devem ser utilizados, a observação das transformações propicia uma melhor compreensão no estudo, principalmente das reações químicas e do pH, assim como a execução de atividades experimentais nos Laboratórios de Informática , integrando a “realidade e a virtualidade”. As aulas práticas possibilitam a geração de (pré)ocupação no trato de temas pertinentes, investigação e ampliação de entendimentos. As atividades de informática compreendem capacitar os alunos no uso de equipamentos, programas e conceitos que permitam aperfeiçoar o trabalho nesse espaço. Concomitante faz-se uso de softwares educacionais e simulações para maior esclarecimento dos conceitos tratados nas aulas teóricas e práticas. Também, faz-se uso dos computadores para a pesquisa de conceitos químicos na Internet e desenvolvimento de relatórios desses experimentos . Deve-se ter o cuidado de não apresentar a Química Orgânica como uma disciplina à parte, uma outra ciência, que nada tem a ver com a Química. A Química Orgânica deve ser apresentada de maneira que o aluno associe a aplicabilidade de seus principais compostos e não como uma lista de radicais e grupos funcionais a serem memorizados. AVALIAÇÃO A avaliação deve ser entendida como um processo de ensino aprendizagem, não 157 apenas para verificar o que o aluno não aprendeu, mas como ponto de partida para retomar o que não foi aprendido, devendo ser cumulativa e contínua fugindo dos métodos tradicionais excludentes e possibilitando um caráter inclusivo que estimula a autoconfiança do aluno e a sua participação. A avaliação dos conteúdos será efetuada de acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais, a qual deve ser tratada como um processo de intervenção processual, formativa, contínua e diagnóstica, levando em conta o conhecimento prévio do aluno , valorizando o processo de construção e reconstrução de conceitos, orientando e facilitando a aprendizagem, assim como também deve subsidiar e redirecionar as ações dos professores, buscando assegurar a qualidade do processo educacional no coletivo da escola. Ao invés de só avaliar por meio de provas, o professor deve usar instrumentos que possibilitem várias formas de expressão dos alunos, como: leitura e interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação da Tabela Periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em laboratório, apresentação de seminários, entre outras. Esses instrumentos devem se selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Espera-se que o aluno: • Compreenda a interação com a dinâmica dos fenômenos naturais por meio dos conceitos químicos. • Possa sistematizar o conhecimento químico no enfrentamento de situações problemáticas que possam acontecer no seu cotidiano. • Adquira compreensão dos processos químicos entre si, dos conhecimentos científicos relacionando-os com as aplicações tecnológicas, bem como suas implicações ambientais, sociais, políticas e econômicas. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO • Participação ativa em sala, tanto nos debate quanto nas atividades teóricas e praticas; 158 • Observações relatadas pelos alunos individualmente; • Resolução das atividades propostas em sala; • Exercícios de fixação feitos fora da sala de aula (casa); • Participação de trabalho em grupo: • Resolução de avaliações escritas. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS A recuperação é um processo onde se visa a retomada dos conteúdos que não foram aprendidos suficientemente, dessa maneira, ela deve acontecer de maneira paralela, progressiva e contínua durante o período do ano letivo. REFERÊNCIAS AXT, R. O papel da experimentação no ensino de ciências. In: MOREIRA, M. A; AXT,R. Tópicos em ensino de ciências. Porto Alegre:Sagra, 1991. CAMPOS, Marcelo de Moura. Fundamentos de Química Orgânica São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1980. CARVALHO, Geraldo Camargo de. Química Moderna, volumes 1, 2 e 3.São Paulo: Editora Scipione,2000. CHASSOT, A . Para que(m) é útil o ensino. Canoas: Ed. Da Ulbra, 1995. COMPANION, Audrey Lee. Ligação Química. São Paulo: Edgard Blucher, 1975. FELTRE, Ricardo. Química, volumes 1,2 e 3. São Paulo: Moderna, 1996. FERNANDEZ,J. Química Orgânica Experimental. Porto Alegre: Sulina, 1987. GALLO NETTO, Carmo. Química, volumes I,II e III. São Paulo: Scipione, 1995. MALDANER, O . A . A formação inicial e continuada de professores de química: Professores/ Pesquisadores. 2. ed. Ijuí:Editora Unijuí, 2003. MORTIMER, E. F. , MACHADO, A . H., ROMANELLI, L. I. A proposta curricular de química do Estado de Minas Gerais: fundamentos e pressupostos. Química Nova [on line]. São Paulo, v.23, n.2, abr 2000. PARANÁ/SEED/DEB. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica Química. Curitiba - SEED. 2008. 159 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA A disciplina de Sociologia nasceu no contexto da revolução industrial com a passagem do iluminismo para a sociedade capitalista. Com o intuito organizar a sociedade e regular as relações entre os homens, assim como as funções do Estado e os modos pelos quais os homens entram em relações de trabalho ou se organizam politicamente constitui alguns dos diversos elementos que conceituam a Sociologia. Nascida em meados do século XIX esta disciplina que foi batizada de Sociologia por Alguste Comte, surgiu com a coleta de dados sobre a vida dos homens em sociedade: nascimentos, morte, trabalho, criminalidade, ocupações profissionais etc. Eram coletados de forma “estatística”, destas coletas surgiram as diversas formas de interpretar os problemas sociais e as eventuais formas de superá-los. Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber deram a sociologia um caráter institucional desencadeando uma luta de classes entre os psicólogos franceses que buscavam uma nova visão sobre o comportamento e as formas de sociabilidade. No século XX o ensino de sociologia foi amplamente discutido e tratado com descaso pelos gestores públicos da educação tornando-se invisível para o campo acadêmico, onde o primeiro a lecionar esta disciplina foi Durkheim que propôs um método que tiraria a disciplina do ceticismo e daria a ela identidade e objetivos próprios. No Brasil a sociologia foi fortemente difundida por Florestam Fernandes que desenvolveu estudos sobe as tendencias metodológicas do ensino da sociologia, tendo como cenário o contexto político-social marcado pela nova República sendo considerado o fundador da sociologia crítica no Brasil, e contando com Gilberto Freire como um grande problematizador de questões étnico-raciais e miscigenação influenciando gerações da sua época. A trajetória da produção sociológica brasileira é uma prova de que ela se constitui disciplina no debate entre diferentes concepções teóricas responsáveis por respostas a questões que a sociedade se coloca em momentos diversos e, por isso, não está livre de contradições. (DCEs, 2008. p. 47). 160 A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394, de 1996) permitiu a inclusão da sociologia nas grades curriculares, expressando em seu art. 36, § 1º, inciso III, onde expressa que o domínio dos conhecimentos tanto de sociologia quanto de filosofia são de extrema importância fazendo-se necessários ao exercício da cidadania, dando para estas disciplinas um tratamento interdisciplinar tirando delas a sua especificidade e obrigatoriedade. No dia 02 de junho de 2008 é aprovada a alteração do artigo 36 da lei 9.994/96, para incluir a Filosofia e a Sociologia como disciplinas obrigatórias em todas as séries do ensino médio. Ensinar Sociologia significa ampliar horizontes de formação de uma consciência cidadã coletiva, além de uma preparação para o mundo do trabalho, que requer do indivíduo reflexões sobre sua posição na estrutura social e na cultura. A sociologia deve preparar nesse sentido, o terreno para o exercício da cidadania. Segundo Florestam (1995), e como instrumento de mudança social num contexto de democratização, pois produzirá respostas aos problemas sociais vigentes, tanto quanto novas técnicas de controle social. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES O processo de socialização e a instituições sociais; • Cultura e indústria cultural; • Trabalho, produção e classes sociais; • Poder, política e ideologia; • Direitos, cidadania e movimentos sociais a partir das diferentes teorias sociológicas; • Relações sociais no meio rural e na cidade, estigmas, preconceitos e dominação nos espaços marginais, organizações socais do campo, conflitos, movimentos. CONTEÚDOS BÁSICOS 1º ANO • Processo de Socialização • Instituições sociais, familiares, escolares e religiosas; 161 • Instituições de Reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc); • Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social; • Teorias sociológicas clássicas: Conte, Durckeim, Engels, Marx e Weber; • O desenvolvimento da sociologia no Brasil; 2º ANO • Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na sua contribuição na análise das diferentes sociedades; • Diversidade Cultural • Identidade • Indústria Cultural • Meios de comunicação de massa • Sociedade de consumo • Indústria Cultural no Brasil; • Questões de gênero • Cultura afro brasileira e africana • Culturas indígenas 3º ANO • O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades; • Desigualdades sociais: estamentos, castas e classes sociais; • Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições; • Globalização e o Neoliberalismo • Relações de trabalho; • Trabalho no Brasil; • Organização internacional, nacional e estadual do trabalho; • Relações de mercado, avanço científico e tecnológico e os novos modelos de sociabilidade; 162 • Mudanças nos padrões de sociabilidade provocados pela globalização, desemprego, subemprego, cooperativismo, agronegócios, produtividade, capital humano e reforma trabalhista; • Elementos da sociologia rural e urbana: relações cidades, novas organizações familiares, sociais no campo e nas territórios marginais: estigma, preconceito, exclusão, organizações sociais do campo, conflitos, movimentos, padrões de dominação e violência. 4º ANO • Formação e desenvolvimento do Estado Moderno; • Democracia, autoritarismo e totalitarismo; • Estado no Brasil; • Conceitos de poder; • Conceitos de ideologia; • Conceitos de dominação e legitimidade; • As expressões da violência nas sociedades contemporâneas; • Direitos: civis, políticos e sociais; • Direitos humanos; • Conceitos de cidadania; • Movimentos sociais; • Movimentos sociais no Brasil; • A questão ambiental e os movimentos ambientalistas; • A questão das ONGs ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Preparar os alunos para a reflexão crítica não é tarefa fácil, nem mesmo indicar caminhos que estimulem o enfrentamento dos desafios que o ensino de Sociologia representa. Para ampliar as possibilidades do aprendizado em Sociologia é necessário uma atuação do professor no sentido de contribuir para que os alunos superem suas formulações simplistas e desenvolvam a capacidade de pensar com espírito crítico, 163 incorporando ao seu cotidiano noções como diversidade, realidade social, coletividade, responsabilidade, educação, política e cidadania, ressaltando a importância de colocar os alunos diante de uma pluralidade construindo relações entre as outras disciplinas, priorizando conteúdos que se referem especificamente ao curso tendo como pano de fundo a sociologia. Para tanto o papel do educador é complementar os conteúdos preparando os alunos não só para o prosseguimento nos estudos mas também tornarem-se aptos a incorporar os saberes técnicos e específicos dentro da modalidade em que se insere o curso que está frequentando, conhecendo suas especificidades bem como o exercício de atuação, ele deverá receber formação humanística, científica e tecnológica, nas áreas que envolvem o conhecimento sobre alimentos. Neste contexto é preciso oferecer conhecimentos que sejam essenciais ao aluno e a Sociologia possibilita ao professor a transmissão destes conhecimentos levando-os a compreender o mundo e agir sobre ele. Segundo Faria (2002. p. 09), transformar o mundo significa contribuir para que as potencialidades positivas existentes nele se realizem e para que os efeitos negativos sejam, tanto quanto possível, minimizados, portanto para que o aluno se aproprie do seu papel enquanto transformador da sociedade que o cerca torna-se necessário que ele apreenda melhor os conhecimentos. Sugere-se que seja apresentado conteúdos em forma de textos, articulando-os com imagens, citações de autores, atividades de pesquisa e debates, familiarizando-se com com os conceitos, permitindo a participação em habilidades como música, encenação, histórias em quadrinhos e vídeos, trabalhos em grupos e a realização de seminários. Outra sugestão é que os alunos sejam estimulados a produzir o registro de suas reflexões e a síntese de suas leituras, realizando exercícios, pesquisas e trabalho podendo ser utilizados tanto o livro texto quanto outras fontes de pesquisa, estimulandoos a encontrar soluções criativas e a utilizar recursos variados tais como apresentações culturais e projetos elaborados pelo grupo. Cabe reforçar a importância dos filmes apresentados na integra conforme a necessidade ou que sejam recortados exibindo apenas os trechos relacionados à 164 temática estudada, aplicando o exercício de identificar alguns conceitos contribuindo para análises pessoais acerca dos assuntos que serão trabalhados fortalecendo as convicções dos alunos. A pesquisa de campo é um importante mecanismo utilizado pela sociologia para obtenção de dados sociais e o despertar da consciência ambiental e suas consequências, podendo ser explorado através do uso de imagens tais como fotografias, posteres,etc. Explorando também a pesquisa no campo nutricional para melhoria da qualidade de vida e dos alimentos. Ainda para o desenvolvimento satisfatório de todos, serão utilizados os seguintes recursos didáticos e tecnológicos: • TV Multimídia; • Internet; • Vídeos, filmes • Músicas; • Documentários; • Revistas; • Jornais; • Livros de apoio; • Laboratório de informática; • A linguagem cartográfica, mapas, globos; • Aula de campo; • Elaboração de relatórios; • Murais; • Maquetes; • Jogos lúdicos, entre outros. AVALIAÇÃO A avaliação converte no processo ensino aprendizagem e esta só ganha sentido se compreendida como integrante do processo educativo. 165 Segundo Celso Vasconcelos avaliar é localizar necessidades e se comprometer com a sua superação. Em qualquer situação de vida, a questão básica da avaliação é: o que eu estou avaliando? No sentido escolar, ela só deve acontecer para haver intervenção no processo de ensino aprendizagem. Portanto para que o aluno se aproprie de modo efetivo do conhecimento sociológico é necessário que: • Compreenda o contexto do surgimento do pensamento social e o objeto de estudo de Sociologia; • Identifique e relacione todas as transformações ocorridas na estrutura da sociedade; • Entenda o processo de formação das culturas ampliando a análise e interpretação das influencias que tais transformações tem sobre a sociedade; • Desconstrua ideologias preconceituosas reconhecendo os valores da sociedade pluralista. • • Diferencie os diversos tipos de organizações; Reflita sobre comportamento humano percebendo a sua importância e o significado de identidade afim de adquirir consciência do seu pertencimento partindo do reconhecimento de seu papel enquanto indivíduo nos processos históricos simultaneamente como sujeito e como produto desses processos; • Analise o processo histórico ocorrido no Brasil pelo viés da sociologia compreendendo a existência de contradições na sociedade. • Compreenda o desenvolvimento das cadeias produtivas com visão ética e perspectiva para a sustentabilidade; • Identifique -se com a vocação regional agrícola; • Conheça e identifique as especificidades do setor administrativo rural. É importante destacar que os instrumentos de avaliação devem substituir a visão classificatória que torna os alunos objetos e não sujeitos do processo educativo, portanto o processo avaliativo deve identificar as necessidades dos alunos e orientar para intervenções pedagógicas. Para realização mais eficiente deve oferecer alguns instrumentos tais como: • Provas; 166 • Exames; • Seminários; • Pesquisas; • Sínteses; • Produção de textos; • Maquetes, entre outros. REFERÊNCIAS PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Sociologia - Curitiba, 2008. 167 9.1.1 APRESENTAÇÃO DO PLANO DE ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO De acordo com a Lei Nº 11.788/2008 da Casa Civil, Deliberação nº 02/09 – CEE e Instrução nº 028/2010 – SUED/SEED, o Estágio é, ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de ensino superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional de jovens e adultos. § 1º O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando. § 2º O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho. Art. 2º O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso. § 1º Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma. § 2º Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular obrigatória. (Lei Nº 11.788/2008). 1. Identificação da Instituição de Ensino: Nome do estabelecimento: Centro Estadual de Educação Profissional SEIJI HATANDA Entidade mantenedora: Governo do Estado do Paraná Endereço: Rua José Antônio Inocêncio, s/nº – Bairro Flamenguinho Município: Ibaiti NRE: Ibaiti 2. Identificação do curso: Habilitação: Técnico em Agronegócios Eixo Tecnólogico: Recursos Naturais Forma Integrada 168 Carga horária total: Do curso: 4000 h/a / 3333 h Do estágio: 160 horas 3. Coordenação de Estágio: Nome do professor: Viviane Chueiri Ano letivo: 2013 4. Justificativa Em se tratando de um curso profissionalizante o estágio faz parte complementar na formação profissional do Técnico em Agronegócios, já que somente a parte teórico/prática do curso não é suficiente para preparar o aluno para o mundo do trabalho, pois o educando somente estará pronto para enfrentar o dia a dia da profissão após ter vivenciado rotinas de trabalho e novas experiências como realmente se apresentam. 5. Objetivos do Estágio Constituir-se como estratégia de interesse curricular e pedagógico, para integrar o processo ensino-aprendizagem e contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de atividades relacionadas tanto no mercado de trabalho como no mundo do trabalho. 6. Local (ais) de realização do Estágio Quando da procura pelo Estágio não obrigatório pelo aluno este poderá ser realizado nas empresas conveniadas através de documentos firmados entre esta Instituição de Ensino e as Empresas conveniadas: Termos de Convênio, em anexo no item X - Articulação com o Setor Produtivo. 7. Distribuição da Carga Horária (por semestre, período..) Quando do interesse do aluno, será distribuída a carga horária de 160h em cronograma a ser elaborado conforme período (data) em foi solicitado o estágio não obrigatório pelo aluno, obedecendo a carga horária permitida para estágio estipulado pela Legislação Vigente (máximo de 6 horas por dia). 8. Atividades do Estágio 169 O aluno terá que acompanhar os profissionais responsáveis das empresas conveniadas para : Realizar atividades inerentes ao conteúdos teórico-práticos conforme Eixo Tecnológico do Curso Técnico em Agronegócio; Realizar atividades que promovam integrações sociais, reconhecimentos de riscos ambientais e maneiras de eliminá-los e/o neutralizá-los; Conhecer o funcionamento e gerenciamento da empresa conveniada; Realizar funções referentes à disciplina que visem fornecer informações e experiência ao aluno . 9. Atribuições do Estabelecimento de Ensino • Manter a qualidade de ensino nos padrões requeridos à formação de Técnicos em Agronegócios, capazes de prestar uma assistência de qualidade às empresas na área específica. • Orientar os supervisores de estágio a respeito de suas ações; • Consultar a Mantenedora do Estabelecimento de Ensino sobre seguro de vida para o estagiário durante todo o período de estágio/; • Observar, de acordo com a Instrução nº 028/2010 – SUED/SEED, item 2.1, quando se tratar de estágio não obrigatório, a idade mínima de 16 anos; • Buscar a renovação do presente convênio com a Cedente. 10. Atribuições do Coordenador • Contatar com as empresas conveniadas e enviar-lhes toda a documentação necessária; • Elaborar Plano de Estágio e orientar sua execução; • Organizar formulário e registros para acompanhamento do estágio de cada aluno; • Orientar o aluno quanto às atividades que devem ser desenvolvidas no estágio; • Manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio na parte concedente; 170 • planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma de atividades a serem realizadas pelo estagiário; • Acompanhar e receber os relatórios finais de estágio, atribuindo uma nota pelo trabalho; • Realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão de acordo com o Plano de Estágio e / ou Termo de Compromisso, mediante relatório; • Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso; • Orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio não obrigatório, legislação educacional e às normas para realização de estágio; • Observar se as atividades realizadas pelo Estagiário na Empresa Concedente, condizem com o perfil profissional do Curso Técnico em Agronegócios; • realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de funcionamento do estágio; • Orientar previamente o estagiário quanto: às exigências da Empresa, direitos e deveres do estagiário. 11. Atribuições do Órgão/instituição que concede o estágio • Colocar à disposição da Instituição de Ensino, as instalações, ou dependências que forem necessárias para a prática do Estágio não obrigatório de Habilitação Técnico em Agronegócios, de acordo com a disponibilidade da Empresa; • Observar se as atividades realizadas pelo Estagiário na Empresa, condizem com o perfil profissional do Curso Técnico em Agronegócios. 12. Atribuições do Estagiário • Cumprir com todo empenho e interesse a programação estabelecida para seu estágio; • Observar e obedecer às normas internas da unidade concedente; 171 • Comunicar ao estabelecimento de ensino qualquer fato relevante sobre seu estágio; • Responder por perdas e danos consequentes na inobservância das normas internas da unidade concedente ou das constantes do presente Termo de Compromisso; • Não divulgar quaisquer informações, dados ou trabalhos reservados ou confidenciais de que tiver conhecimento em decorrência do estágio (prezar pela Ética). 13. Forma de acompanhamento do Estágio Será supervisionado pelo coordenador de curso e por um Responsável Técnico das empresas conveniadas que ao final fará um relatório sobre a sua atividade durante o estágio. 14. Avaliação do Estágio Será atribuída uma nota de zero a dez para o relatório final de estágio que levará em conta a participação e o desempenho do aluno durante a realização do estágio. Este estágio não obrigatório não irá interferir na aprovação ou reprovação do aluno. (Instruções nº 006/2009 – SUED/SEED e nº 028/2010 – SUED/SEED). 172 9.2 PROPOSTA PEDAGÓGICA - TÉCNICO AGRONEGÓCIOS – SUBSEQUENTE APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA RURAL A disciplina de Administração e Economia Rural visa situar o aluno no contexto socioeconômico da região integrando a teoria dos princípios administrativos às práticas do mercado agropecuário. EMENTA: O estudo dos princípios da Administração financeira e da Economia Rural visando a sustentabilidade econômica da propriedade/empresa agropecuária. Conceitos básicos da teoria econômica, conhecimento dos fatores micro e macro-econômicos e seus reflexos nos processos de tomada de decisões empresariais e de mercado referentes às atividades da produção agropecuária. CONTEÚDOS: Introdução à Administração Financeira e do Capital de Giro: Administração financeira nas empresas; Integração dos conceitos contábeis com os conceitos financeiros; Fluxo de operações e de fundos; Recursos de curto prazo; Administração de disponibilidades; Cálculo do prazo médio de pagamentos; Administração de Estoques; Decisão sobre compra a vista ou compra a prazo; Administração de contas a receber. Decisões de Investimentos e Orçamento de Capital: Orçamento de capital; Métodos e técnicas de avaliação de investimentos; Análise de investimentos. • Decisões de Financiamentos: 173 • Estrutura de capital; • Grau de alavancagem financeira; • Capital próprio e política de dividendos; • Custo do capital; • Principais fontes de capital de terceiros. • Instrumentos de Planejamento e Controle Financeiro: • Controle e informações gerenciais; • Funções da controladoria; • Planejamento de resultados; • Filosofias e tipos de planejamento; • Sistemas de orçamentos. • Planejamento, Controle e Análise de Despesas Financeiras: • Planejamento de despesas financeiras; • Orçamento e fluxo de caixa; • Cálculo de juros sobre empréstimos em moeda local e estrangeira; • Controle e análise de despesas financeiras. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Para que o conhecimento escolar tenha real significado é necessário que as práticas pedagógicas estejam voltadas à atender a realidade dos alunos, as suas especificidades. Assim, o que se busca metodologicamente é a contextualização dos conteúdos, a articulação do conhecimento teórico com as práticas cotidianas. Esses conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade crítica e reflexiva dos educandos, levando – os a apropriação do conhecimento científico e o desenvolvimento da cidadania. Lembrar-se sempre que a Educação Profissional está fundamentada em quatro eixos: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura, portanto, sempre considerar o contexto histórico-social-econômico e cultural em que se está inserido. Sempre fazer integralização dos conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum com os conteúdos das disciplinas específicas. No caso, Matemática, Filosofia, Sociologia, Geografia, etc. 174 A metodologia utilizada terá como propósito a integração das relações entre a teoria e a prática. Para tanto, os conteúdos programáticos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas – dialogadas, visitas pedagógicas, seminários, palestras, projetos interdisciplinares, entre outras atividades. Para o enriquecimento das práticas pedagógicas poderão ser utilizados equipamentos audiovisuais, tais como Tv Multimídia, data – show, livros e artigos científicos, quadro negro e giz. Realizar leitura do protocolado que autoriza / reconhece / ou renova o reconhecimento deste Curso Técnico, para direcionamento do trabalho a ser realizado, atentando para: − o Plano de Curso que traz o Plano de Estágio não Obrigatório_ atividades e atribuições dos envolvidos com o processo ensino aprendizagem; − executar as atividades relacionadas no item Práticas Profissionais Previstas, registrando em fotos, atas e/ou relatórios para posteriores comprovações; − Providenciar as formações continuadas informadas neste protocolado. AVALIAÇÃO A avaliação deve ser entendida como parte integrante do processo de ensino – aprendizagem. É a partir da mesma que podemos verificar, de maneira qualitativa, a apropriação do conhecimento pelo aluno e analisar a eficiência das práticas pedagógicas nesse processo de aquisição do conhecimento. Segundo a LDB 9394/96 a avaliação deve ser um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”. Dessa forma, iremos avaliar o conhecimento construído pelo aluno durante o contato com a disciplina, utilizando variados instrumentos avaliativos, como: debates, avaliações escritas, pesquisas, simulados, relatórios práticos, etc. A diversificação dos instrumentos avaliativos é imprescindível por proporcionar ao aluno as mais variadas formas de expressão do conhecimento. Ao aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido a recuperação de conteúdos. Essa recuperação será desenvolvida concomitantemente durante todo o processo, de forma a utilizar estratégias mais adequadas de modo a garantir a efetiva aprendizagem. Ter claro que recuperações exigem rever pertinência 175 de metodologias usadas anteriormente. REFERÊNCIAS GROPELLI, A. A. & NIKBAKTHIT, E. Administração Financeira. São Paulo: Saraiva, 1999. HOJI, M. Administração financeira: uma abordagem prática. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2004. LACERDA, A. C. de et al. Economia Brasileira. São Paulo: Saraiva, 2006. PINHO, D. B. & VASCONCELLOS, M. A. S. de. Manual de Economia. 5ª ed. São Paulo: Saraiva, 2006. ROSS, S. A.; WESTERFIELD, R. W. & JORDAN, B. D. Administração Financeira: Corporate Finance. São Paulo: Atlas, 1995. ROSSETTI, J. P. Introdução à Economia. 18ª ed. São Paulo: Atlas, 1997. SILVA, F. G. da. Economia Aplicada à Administração. São Paulo: Futura, 1999. VASCONCELOS, M. A. S. de. Fundamentos de Economia. São Paulo: Saraiva, 1999. WELSCH, G. A. Orçamento empresarial. São Paulo: Atlas, 1996. WESTON, J. F. & BRIGHAM, E. F. Fundamentos da administração financeira. São Paulo: Makron Books, 2000. 176 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA ASSOCIATIVISMO E COOPERATIVISMO A disciplina visa a discussão dos conceitos relacionados ao associativismo e ao cooperativismo, diferenciando associação de cooperação. Além disso, a disciplina abordará as questões sobre as condições de existência das comunidades rurais, promovendo o conhecimento a cerca da importância da comunidade dentro de qualquer empresa coletiva. EMENTA: O conhecimento dos movimentos associativos e cooperativos, seus princípios e metas. A constituição, funcionamento e gestão de cooperativas, seus benefícios e restrições e o entendimento da importância das organizações associativas e cooperativas como principais formas de organização social no meio rural. CONTEÚDOS: • Associativismo: • Conceito, finalidades e características das associações; • Órgãos governamentais e suas ações; • As organizações representativas do setor rural e suas funções; • Cooperativismo: • Origem, conceito e princípios; • Legislação; • Tipos de cooperativas; • Formas de cooperação e gestão; • Contabilidade e administração das cooperativas; • Estrutura do cooperativismo brasileiro. 177 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Para que o conhecimento escolar tenha real significado é necessário que as práticas pedagógicas estejam voltadas à atender a realidade dos alunos, as suas especificidades. Assim, o que se busca metodologicamente é a contextualização dos conteúdos, a articulação do conhecimento teórico com as práticas cotidianas. Esses conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade crítica e reflexiva dos educandos, levando – os a apropriação do conhecimento científico e o desenvolvimento da cidadania. Lembrar-se sempre que a Educação Profissional está fundamentada em quatro eixos: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura, portanto, sempre considerar o contexto histórico-social-econômico e cultural em que se está inserido. Sempre fazer integralização dos conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum com os conteúdos das disciplinas específicas. No caso, Matemática, Filosofia, Sociologia, Geografia, etc. A metodologia utilizada terá como propósito a integração das relações entre a teoria e a prática. Para tanto, os conteúdos programáticos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas – dialogadas, visitas pedagógicas, seminários, palestras, projetos interdisciplinares, entre outras atividades. Para o enriquecimento das práticas pedagógicas poderão ser utilizados a Internet (pesquisa e leituras direcionadas), Interpretação de gráficos, índices; equipamentos audiovisuais, tais como Tv Multimídia, data – show, livros e artigos científicos, quadro negro e giz. Realizar leitura do protocolado que autoriza / reconhece / ou renova o reconhecimento deste Curso Técnico, para direcionamento do trabalho a ser realizado, atentando para: − o Plano de Curso que traz o Plano de Estágio não Obrigatório_ atividades e atribuições dos envolvidos com o processo ensino aprendizagem; − executar as atividades relacionadas no item Práticas Profissionais Previstas, registrando em fotos, atas e/ou relatórios para posteriores comprovações; − Providenciar as formações protocolados de acordo com a Vida Legal. AVALIAÇÃO continuadas informadas/contidas nos 178 A avaliação deve ser entendida como parte integrante do processo de ensino – aprendizagem. É a partir da mesma que podemos verificar, de maneira qualitativa, a apropriação do conhecimento pelo aluno e analisar a eficiência das práticas pedagógicas nesse processo de aquisição do conhecimento. Segundo a LDB 9394/96 a avaliação deve ser um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”. Dessa forma, iremos avaliar o conhecimento construído pelo aluno durante o contato com a disciplina, utilizando variados instrumentos avaliativos, como: debates, avaliações escritas, pesquisas, simulados, relatórios práticos, etc. A diversificação dos instrumentos avaliativos é imprescindível por proporcionar ao aluno as mais variadas formas de expressão do conhecimento. Ao aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido a recuperação de conteúdos. Essa recuperação será desenvolvida concomitantemente durante todo o processo, de forma a utilizar estratégias mais adequadas de modo a garantir a efetiva aprendizagem. Ter claro que recuperações exigem rever pertinência de metodologias usadas anteriormente. REFERÊNCIAS ABRANTES, J. Associativismo e Cooperativismo: como a união de pequenos empreendedores pode gerar emprego e renda no Brasil. São Paulo: Interciência, 2004. ALVES, M. A. P. Cooperativismo – Arte e Ciência. São Paulo: Pillares, 2003. MARRA, A. V. Associativismo e Cooperativismo. Rio de Janeiro: CECIERJ, 2009. MARTINS, S. P. Cooperativas de Trabalho. São Paulo: Atlas, 2008. OLIVEIRA, D. P. R. Manual de Gestão de Cooperativas: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2011. SOARES, D. M. Cooperativismo, Associativismo e Estado. São Paulo: Scortecci, 2007. 179 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA EMPREENDEDORISMO A atual relação econômica e social criatividade frente ao mercado de exige dos novos profissionais agilidade e trabalho. Nesse sentido, a disciplina de empreendedorismo oferece as orientações e as ferramentas necessárias para o direcionamento dos futuros técnicos na gestão de negócios agropecuários. Além disso, a mesma busca desenvolver nos alunos o senso crítico, a percepção e identificação de estratégias inovadoras para a aplicação dos conhecimentos nos setores econômicos, políticos e sociais. EMENTA: A visão de oportunidades de negócios no setor rural, tendo como instrumentos a criatividade e a iniciativa empreendedora; a atuação através do planejamento, da avaliação de empreendimentos e da oferta de trabalho, conhecendo as políticas pertinentes, desenvolvendo estratégias competitivas para os empreendimentos emergentes e elaborando planos estratégicos de negócios. CONTEÚDOS: • Empreendedorismo X empreendedor; • Perfil do empreendedor; • Construção de um plano de negócios: aspectos estratégicos, gerenciais e operacionais; • Análise do mercado regional; • Escolha de atividades produtivas; • Calendário de operações; • Estrutura, etapas, escala e tamanho ótimo do projeto; • Decisão de investir; • Orçamento e fontes de investimento; • Registro e análise de resultados. 180 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Para que o conhecimento escolar tenha real significado é necessário que as práticas pedagógicas estejam voltadas à atender a realidade dos alunos, as suas especificidades. Assim, o que se busca metodologicamente é a contextualização dos conteúdos, a articulação do conhecimento teórico com as práticas cotidianas. Esses conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade crítica e reflexiva dos educandos, levando – os a apropriação do conhecimento científico e o desenvolvimento da cidadania. Lembrar-se sempre que a Educação Profissional está fundamentada em quatro eixos: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura, portanto, sempre considerar o contexto histórico-social-econômico e cultural em que se está inserido. Sempre fazer integralização dos conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum com os conteúdos das disciplinas específicas. No caso, Matemática, Filosofia, Sociologia, Geografia, etc. A metodologia utilizada terá como propósito a integração das relações entre a teoria e a prática. Para tanto, os conteúdos programáticos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas – dialogadas, visitas pedagógicas, seminários, palestras, projetos interdisciplinares, entre outras atividades. Para o enriquecimento das práticas pedagógicas poderão ser utilizados equipamentos audiovisuais, tais como Tv Multimídia, data – show, livros e artigos científicos, quadro negro e giz. Realizar leitura do protocolado que autoriza / reconhece / ou renova o reconhecimento deste Curso Técnico, para direcionamento do trabalho a ser realizado, atentando para: − o Plano de Curso que traz o Plano de Estágio não Obrigatório_ atividades e atribuições dos envolvidos com o processo ensino aprendizagem; − executar as atividades relacionadas no item Práticas Profissionais Previstas, registrando em fotos, atas e/ou relatórios para posteriores comprovações; − Providenciar as formações continuadas informadas nos protocolados de acordo com a Vida Legal. AVALIAÇÃO A avaliação deve ser entendida como parte integrante do processo de ensino – 181 aprendizagem. É a partir da mesma que podemos verificar, de maneira qualitativa, a apropriação do conhecimento pelo aluno e analisar a eficiência das práticas pedagógicas nesse processo de aquisição do conhecimento. Segundo a LDB 9394/96 a avaliação deve ser um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”. Dessa forma, iremos avaliar o conhecimento construído pelo aluno durante o contato com a disciplina, utilizando variados instrumentos avaliativos, como: debates, avaliações escritas, pesquisas, simulados, relatórios práticos, etc. A diversificação dos instrumentos avaliativos é imprescindível por proporcionar ao aluno as mais variadas formas de expressão do conhecimento. Ao aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido a recuperação de conteúdos. Essa recuperação será desenvolvida concomitantemente durante todo o processo, de forma a utilizar estratégias mais adequadas de modo a garantir a efetiva aprendizagem. Ter claro que recuperações exigem rever pertinência de metodologias usadas anteriormente. REFERÊNCIAS CECCONELLO, A. R.; AJZENTAL, A. Competência Empreendedora. São Paulo: Saraiva, 2008. CHIAVENATO, I. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo: Saraiva, 2008. LAPOLLI, E. M.; ROSA, S. B.; FRANZONI, A. M. B. Competência Empreendedora. São Paulo: Pandion, 2009. LAPOLLI, E. M.; ROSA, S. B. Empreendedorismo e Desenvolvimento Sustentável. São Paulo: Pandion, 2009. MAIMIANO, A. C. A. Administração Prentice Hall, 2006. para Empreendedores. São Paulo: Pearson 182 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA ESTATÍSTICA APLICADA AO AGRONEGÓCIO A disciplina aborda conteúdos capazes de apresentar ao futuro técnico em Agronegócio, cálculos que um gestor de mercado precisa para identificar as oportunidades comerciais e tecnológicas do agronegócio, para prospecção econômica e social, e atuação no campo dos negócios relacionados com a agropecuária e a agroindústria, a fim de torna-lo apto a lidar com as questões que permeiam a vida das organizações produtoras do setor (cooperativas, empresas privadas agrícolas, agroindustriais, comerciais e empresas e órgãos públicos ou de representação de classe). EMENTA: Entendimento e aplicação dos conceitos básicos de estatística que permitam a obtenção, organização, análise e interpretação de dados. CONTEÚDOS: • Introdução à estatística: tipos de dados, população e amostra; • Estatística descritiva: coleta, organização e apresentação de dados; medidas de tendência central, de dispersão e de variabilidade; • Amostragem: probabilística e não probabilística; • Probabilidade: distribuição discreta e contínua; • Estimativas e tamanhos amostrais; • Teste de hipóteses; • Inferência Estatística; • Teste de Qui-quadrado; • Correlação e Regressão. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Para que o conhecimento escolar tenha real significado é necessário que as práticas pedagógicas estejam voltadas à atender a realidade dos alunos, as suas especificidades. Assim, o que se busca metodologicamente é a contextualização dos 183 conteúdos, a articulação do conhecimento teórico com as práticas cotidianas. Esses conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade crítica e reflexiva dos educandos, levando – os a apropriação do conhecimento científico e o desenvolvimento da cidadania. Lembrar-se sempre que a Educação Profissional está fundamentada em quatro eixos: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura, portanto, sempre considerar o contexto histórico-social-econômico e cultural em que se está inserido. Sempre fazer integralização dos conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum com os conteúdos das disciplinas específicas. No caso a matemática. A metodologia utilizada terá como propósito a integração das relações entre a teoria e a prática. Para tanto, os conteúdos programáticos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas – dialogadas, visitas pedagógicas, seminários, palestras, projetos interdisciplinares, entre outras atividades. Para o enriquecimento das práticas pedagógicas poderão ser utilizados equipamentos audiovisuais, tais como Tv Multimídia, data – show, livros e artigos científicos, quadro negro e giz. Realizar leitura do protocolado que autoriza / reconhece / ou renova o reconhecimento deste Curso Técnico, para direcionamento do trabalho a ser realizado, atentando para: − o Plano de Curso que traz o Plano de Estágio não Obrigatório_ atividades e atribuições dos envolvidos com o processo ensino aprendizagem; − executar as atividades relacionadas no item Práticas Profissionais Previstas, registrando em fotos, atas e/ou relatórios para posteriores comprovações; − Providenciar as formações continuadas informadas neste protocolado. AVALIAÇÃO A avaliação deve ser entendida como parte integrante do processo de ensino – aprendizagem. É a partir da mesma que podemos verificar, de maneira qualitativa, a apropriação do conhecimento pelo aluno e analisar a eficiência das práticas pedagógicas nesse processo de aquisição do conhecimento. Segundo a LDB 9394/96 a avaliação deve ser um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”. 184 Dessa forma, iremos avaliar o conhecimento construído pelo aluno durante o contato com a disciplina, utilizando variados instrumentos avaliativos, como: debates, avaliações escritas, pesquisas, simulados, relatórios práticos, etc. A diversificação dos instrumentos avaliativos é imprescindível por proporcionar ao aluno as mais variadas formas de expressão do conhecimento. Ao aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido a recuperação de conteúdos. Essa recuperação será desenvolvida concomitantemente durante todo o processo, de forma a utilizar estratégias mais adequadas de modo a garantir a efetiva aprendizagem. Ter claro que recuperações exigem rever pertinência de metodologias usadas anteriormente. REFERENCIAS ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. 11ª ed. São Paulo: Atlas, 2009. BONARA JÚNIOR, D. Matemática Financeira. São Paulo: Ícone, 2008. BRUNI, A. L. Estatística Aplicada à Gestão Empresarial. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2008. CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira. 13ª ed. São Paulo: Saraiva, 2002. DOWNING, D.; JEFFREY, C. Estatística Aplicada: série essencial. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2002. DUTRA SOBRINHO, J. V. Matemática Financeira. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2000. FRANCISCO, W. Matemática Financeira. Piracicaba: UNIMEP, 1994. HIRSCHFELD, H. Engenharia Econômica e Análise de Custos. São Paulo: Atlas, 1998. HUMMEL, P. R. V; TASCHINER, M. R. B. Análise e Decisão sobre Investimentos e Financiamentos: Engenharia Econômica, Teoria e Prática. São Paulo: Atlas, 1995. KASSAI, R. et al. Retorno de Investimento. São Paulo: Atlas, 1996. KUHNEN, O. L. e BAUER, U. R. Matemática Financeira Aplicada e Análise de Investimentos. São Paulo: Atlas, 1996. SMILES, J. Estatística Aplicada à Administração com Excel. São Paulo: Atlas, 2006. STEVERSON, W. J. Estatística Aplicada à Administração. São Paulo: Harbra, 2001. 185 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA FUNDAMENTOS DO TRABALHO A disciplina de Fundamentos do Trabalho aborda conteúdos que buscam valorizar o ser humano na sociedade, no mundo trabalho. Esclarece a questão da alienação do ser humano em relação ao trabalho que executa, conscientizando para a necessidade de organização da classe trabalhadora no sentido de superar as desigualdades sociais. Para isso, trabalha a importância do homem mais organizado e disposto a lutar por seus direitos, os impactos da globalização no trabalho do homem e a competitividade do mundo do trabalho e suas consequências na qualidade de vida. EMENTA: O Mundo do Trabalho nas perspectivas ontológica e histórica; o trabalho como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador. CONTEÚDOS: • Dimensões do trabalho humano; • Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho; • O trabalho como mercadoria: processo de alienação; • Emprego, desemprego e subemprego; • O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho; • O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do trabalho; • Qualificação do trabalho e do trabalhador, perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Para que o conhecimento escolar tenha real significado é necessário que as práticas pedagógicas estejam voltadas à atender a realidade dos alunos, as suas especificidades. Assim, o que se busca metodologicamente é a contextualização dos 186 conteúdos, a articulação do conhecimento teórico com as práticas cotidianas. Esses conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade crítica e reflexiva dos educandos, levando – os a apropriação do conhecimento científico e o desenvolvimento da cidadania. Lembrar-se sempre que a Educação Profissional está fundamentada em quatro eixos: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura, portanto, sempre considerar o contexto histórico-social-econômico e cultural em que se está inserido. Sempre fazer integralização dos conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum com os conteúdos das disciplinas específicas. No caso, Filosofia, Sociologia, Geografia e História. A metodologia utilizada terá como propósito a integração das relações entre a teoria e a prática. Para tanto, os conteúdos programáticos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas – dialogadas, visitas pedagógicas, seminários, palestras, projetos interdisciplinares, entre outras atividades. Para o enriquecimento das práticas pedagógicas poderão ser utilizados equipamentos audiovisuais, tais como Tv Multimídia, data – show, livros e artigos científicos, quadro negro e giz. Realizar leitura do protocolado que autoriza / reconhece / ou renova o reconhecimento deste Curso Técnico, para direcionamento do trabalho a ser realizado, atentando para: − o Plano de Curso que traz o Plano de Estágio não Obrigatório_ atividades e atribuições dos envolvidos com o processo ensino aprendizagem; − executar as atividades relacionadas no item Práticas Profissionais Previstas, registrando em fotos, atas e/ou relatórios para posteriores comprovações; − Providenciar as formações continuadas informadas neste protocolado. AVALIAÇÃO A avaliação deve ser entendida como parte integrante do processo de ensino – aprendizagem. É a partir da mesma que podemos verificar, de maneira qualitativa, a apropriação do conhecimento pelo aluno e analisar a eficiência das práticas pedagógicas nesse processo de aquisição do conhecimento. Segundo a LDB 9394/96 a avaliação deve ser um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”. 187 Dessa forma, iremos avaliar o conhecimento construído pelo aluno durante o contato com a disciplina, utilizando variados instrumentos avaliativos, como: debates, avaliações escritas, pesquisas, simulados, relatórios práticos, etc. A diversificação dos instrumentos avaliativos é imprescindível por proporcionar ao aluno as mais variadas formas de expressão do conhecimento. Ao aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido a recuperação de conteúdos. Essa recuperação será desenvolvida concomitantemente durante todo o processo, de forma a utilizar estratégias mais adequadas de modo a garantir a efetiva aprendizagem. Ter claro que recuperações exigem rever pertinência de metodologias usadas anteriormente. REFERENCIAS FERRETTI, C. J. et al. Novas Tecnologias, Trabalho e Educação: um debate multidisciplinar. Petrópolis: Vozes, 1994. FRIGOTTO, G.; CIAVATTA, M.; RAMOS, M. (Orgs.) Ensino Médio Integrado: concepção e contradições. São Paulo: Cortez, 2005. KUENZER, A. (Org.). Ensino Médio: construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. 4ª edição. São Paulo: Cortez, 2005. LOMBARDI, J. C.; SAVIANI, D.; SANFELICE, J. L. (Orgs). Capitalismo, Trabalho e Educação. Coleção educação contemporânea. Campinas: Autores Associados, HISTEDBR, 2002. MANFREDI, S. M. Educação Profissional no Brasil. São Paulo: Cortez, 2002. VÀSQUEZ, A. S. Ética. Trad. de João Dell’Anna. 27ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005. 188 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA GERENCIAMENTO DE ESTOQUES A disciplina tem grande importância logística e está envolvida na gestão e otimização de custos e tem por objetivo proporcionar aos educandos o desenvolvimento de conceitos e habilidades que os auxiliarão na compreensão e utilização de técnicas de gestão de estoques, almoxarifado e recursos patrimoniais num determinado estabelecimento. EMENTA: O estudo e a caracterização dos processos de controle de materiais e de estoques nas propriedades rurais de grande e pequeno porte, agroindústrias e demais empresas rurais. CONTEÚDOS: • Estudo de mercado: oferta e demanda; • Métodos de análise da demanda de estoques; • Métodos para previsão de estoques (método qualitativo, método quantitativo e demanda constante e variável); • Análise da média variável; • Análise da média ponderada; • Curva ABC; • Níveis de estoques; • Entrada de materiais; • Lay out de estoques; • Armazenagem de materiais; • Equipamento de movimentação de materiais; • Movimentação de estoques (método UEPS e método PEPS); • Inventário de estoques; • Controle de patrimônio; 189 • Cadastro de patrimônio; • Métodos de controle de patrimônio; • Identificação de patrimônio; • Inventário de patrimônio. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Para que o conhecimento escolar tenha real significado é necessário que as práticas pedagógicas estejam voltadas à atender a realidade dos alunos, as suas especificidades. Assim, o que se busca metodologicamente é a contextualização dos conteúdos, a articulação do conhecimento teórico com as práticas cotidianas. Esses conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade crítica e reflexiva dos educandos, levando – os a apropriação do conhecimento científico e o desenvolvimento da cidadania. Lembrar-se sempre que a Educação Profissional está fundamentada em quatro eixos: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura, portanto, sempre considerar o contexto histórico-social-econômico e cultural em que se está inserido. Sempre fazer integralização dos conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum com os conteúdos das disciplinas específicas. No caso, Matemática, Filosofia, Sociologia, Geografia, etc. A metodologia utilizada terá como propósito a integração das relações entre a teoria e a prática. Para tanto, os conteúdos programáticos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas – dialogadas, visitas pedagógicas, seminários, palestras, projetos interdisciplinares, entre outras atividades. Para o enriquecimento das práticas pedagógicas poderão ser utilizados equipamentos audiovisuais, tais como Tv Multimídia, data – show, livros e artigos científicos, quadro negro e giz. Realizar leitura do protocolado que autoriza / reconhece / ou renova o reconhecimento deste Curso Técnico, para direcionamento do trabalho a ser realizado, atentando para: − o Plano de Curso que traz o Plano de Estágio não Obrigatório_ atividades e atribuições dos envolvidos com o processo ensino aprendizagem; − executar as atividades relacionadas no item Práticas Profissionais Previstas, 190 registrando em fotos, atas e/ou relatórios para posteriores comprovações; − Providenciar as formações continuadas informadas neste protocolado. AVALIAÇÃO A avaliação deve ser entendida como parte integrante do processo de ensino – aprendizagem. É a partir da mesma que podemos verificar, de maneira qualitativa, a apropriação do conhecimento pelo aluno e analisar a eficiência das práticas pedagógicas nesse processo de aquisição do conhecimento. Segundo a LDB 9394/96 a avaliação deve ser um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”. Dessa forma, iremos avaliar o conhecimento construído pelo aluno durante o contato com a disciplina, utilizando variados instrumentos avaliativos, como: debates, avaliações escritas, pesquisas, simulados, relatórios práticos, etc. A diversificação dos instrumentos avaliativos é imprescindível por proporcionar ao aluno as mais variadas formas de expressão do conhecimento. Ao aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido a recuperação de conteúdos. Essa recuperação será desenvolvida concomitantemente durante todo o processo, de forma a utilizar estratégias mais adequadas de modo a garantir a efetiva aprendizagem. Ter claro que recuperações exigem rever pertinência de metodologias usadas anteriormente. REFERÊNCIAS ARAÚJO, J. S. de. Administração de Materiais. São Paulo: Atlas, 1997. ARNOLD, T.J.R. Administração de Materiais. São Paulo: Atlas, 1999. BALLOU, R. H. Logística Empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição. São Paulo: Atlas, 1993. BALLOU, R. H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. Porto Alegre: Bookman, 2001. BATALHA, M. O. Gestão Agroindustrial. São Paulo: Atlas, 2007. 191 BONFIM, B. Compras, Princípios e Administração. São Paulo: Atlas, 2000. BOWERSOX, D. J. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 2001. CORRÊA, J. K. Na Gerência de Materiais. São Paulo: Atlas, 1998. DIAS, M. A. P. Transportes e Distribuição Física. São Paulo: Fundação Getúlio Vargas, 1996. DIAS, M. A. P. Administração de materiais resumo de teoria, questões de revisão, exercícios. São Paulo: Atlas, 1990. DIAS, M. A. P. Administração de materiais: uma abordagem logística. São Paulo: Atlas, 1993. DIAS, M. A. P. Administração de materiais: uma edição compacta. São Paulo: Atlas, 1996. DIAS, M. A. P. Gerência de materiais: um modelo para situações de crise e incerteza. São Paulo: Atlas, 1998. FERNANDES, J. C. de F. Administração de material: um enfoque sistêmico: teoria e prática. Rio de Janeiro: Livros Técnicos Científicos, 1997. GARCIA, A. M.; MALHADO, H. M.C. Administração de Materiais e Patrimônio. Rio de Janeiro: SENAC, 1998. VIANA, J. J. Administração de Materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2000. 192 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA GESTÃO DA PRODUÇÃO AGROINDUSTRIAL A disciplina em questão visa resgatar as técnicas e conhecimentos sobre a gestão e análise dos processos agroindustriais. Além disso, busca aprimorar a visão dos educandos para a elaboração e execução de planos e estratégias administrativas e de manejo no mercado agrícola e industrial. EMENTA: A caracterização e a análise da Agroindustrialização e sua dinâmica organizacional e estratégica, considerando os segmentos de produção da matéria prima, processamento, distribuição e comercialização dos produtos gerados. CONTEÚDOS: • Classificação dos estabelecimentos agroindustriais: de origem vegetal, de origem animal; • Sistemas e Processos agroindustriais de vegetais; • Sistemas e Processos agroindustriais de carne e derivados; • Sistemas e Processos agroindustriais de leite e derivados; • Mercados Nacional e Internacional; • Análise competitiva das cadeias produtivas; • Tendências, cenários e análise conjuntural; • Planejamento de agroindústrias; • Gestão e comercialização. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Para que o conhecimento escolar tenha real significado é necessário que as práticas pedagógicas estejam voltadas à atender a realidade dos alunos, as suas especificidades. Assim, o que se busca metodologicamente é a contextualização dos conteúdos, a articulação do conhecimento teórico com as práticas cotidianas. Esses conteúdos deverão 193 ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade crítica e reflexiva dos educandos, levando – os a apropriação do conhecimento científico e o desenvolvimento da cidadania. Lembrar-se sempre que a Educação Profissional está fundamentada em quatro eixos: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura, portanto, sempre considerar o contexto histórico-social-econômico e cultural em que se está inserido. Sempre fazer integralização dos conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum com os conteúdos das disciplinas específicas. No caso, Matemática, Filosofia, Sociologia, Geografia, etc. A metodologia utilizada terá como propósito a integração das relações entre a teoria e a prática. Para tanto, os conteúdos programáticos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas – dialogadas, visitas pedagógicas, seminários, palestras, projetos interdisciplinares, entre outras atividades. Para o enriquecimento das práticas pedagógicas poderão ser utilizados equipamentos audiovisuais, tais como Tv Multimídia, data – show, livros e artigos científicos, quadro negro e giz. Realizar leitura do protocolado que autoriza / reconhece / ou renova o reconhecimento deste Curso Técnico, para direcionamento do trabalho a ser realizado, atentando para: − o Plano de Curso que traz o Plano de Estágio não Obrigatório_ atividades e atribuições dos envolvidos com o processo ensino aprendizagem; − executar as atividades relacionadas no item Práticas Profissionais Previstas, registrando em fotos, atas e/ou relatórios para posteriores comprovações; − Providenciar as formações continuadas informadas neste protocolado. AVALIAÇÃO A avaliação deve ser entendida como parte integrante do processo de ensino – aprendizagem. É a partir da mesma que podemos verificar, de maneira qualitativa, a apropriação do conhecimento pelo aluno e analisar a eficiência das práticas pedagógicas nesse processo de aquisição do conhecimento. Segundo a LDB 9394/96 a avaliação deve ser um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”. Dessa forma, iremos avaliar o conhecimento construído pelo aluno durante o 194 contato com a disciplina, utilizando variados instrumentos avaliativos, como: debates, avaliações escritas, pesquisas, simulados, relatórios práticos, etc. A diversificação dos instrumentos avaliativos é imprescindível por proporcionar ao aluno as mais variadas formas de expressão do conhecimento. Ao aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido a recuperação de conteúdos. Essa recuperação será desenvolvida concomitantemente durante todo o processo, de forma a utilizar estratégias mais adequadas de modo a garantir a efetiva aprendizagem. Ter claro que recuperações exigem rever pertinência de metodologias usadas anteriormente. REFERÊNCIAS BATALHA, M. O. Gestão da Produção Agroindustrial. V. 01, São Paulo: Atlas, 2007. ________. Gestão da Produção Agroindustrial. V. 02, São Paulo: Atlas, 2009. BARROS, G. S. de C.; GALAN, V. B.; GUIMARÃES, V. D. A.; BACCHI, M. R. P. Sistema Agroindustrial do Leite no Brasil. Livraria Virtual da EMBRAPA, 2008. BRANDÃO, A. S. P. Mercosul: perspectivas da integração. 3ª ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1998. CAIXETA-FILHO, J. V.; GAMEIRO, A. H.. Transporte e Logística em Sistemas Agroindustriais. São Paulo: Atlas, 2005. NASCIMENTO NETO, F. Recomendações Básicas para a Aplicação das Boas Práticas Agropecuárias e de Fabricação na Agricultura Familiar. Programa de Agroindustrialização da Agricultura Familiar. Brasília: Embrapa, 2006. ZILBERSZTAJN, D. & NEVES, M. F. Economia Agroalimentares. São Paulo: Thomson, 2005. e Gestão dos Negócios 195 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA GESTÃO DA PRODUÇÃO ANIMAL A disciplina em questão visa integrar o aluno as rotas de planejamento, controle e produção dos processos gerenciais aplicados ao sistema pecuário. Além disso, é objetivo da disciplina estudar e discutir as principais técnicas de gerenciamento, comercialização e rentabilidade dos produtos provenientes da cadeia pecuária, ou outra origem animal (suinocultura, piscicultura, avícola, etc). EMENTA: O estudo dos aspectos relacionados às cadeia produtivas das espécies animais de interesse mercadológico, gestão e comercialização dos produtos provenientes da atividade pecuária. CONTEÚDOS: • Cadeia produtiva animal; • Estratégias de produção; • Gestão e manejo dos diferentes tipos de criação animal; • Principais espécies destinadas à exploração comercial; • Mercado consumidor; • Tecnologias e desenvolvimento; • Estratégias de crescimento da produção; • Decisões de Investimentos; • Mercados Nacional e Internacional; • Análise competitiva das cadeias produtivas; • Tendências, cenários e análise conjuntural; • Técnicas de gestão e comercialização; • Sustentabilidade da propriedade. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Para que o conhecimento escolar tenha real significado é necessário que as 196 práticas pedagógicas estejam voltadas à atender a realidade dos alunos, as suas especificidades. Assim, o que se busca metodologicamente é a contextualização dos conteúdos, a articulação do conhecimento teórico com as práticas cotidianas. Esses conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade crítica e reflexiva dos educandos, levando – os a apropriação do conhecimento científico e o desenvolvimento da cidadania. Lembrar-se sempre que a Educação Profissional está fundamentada em quatro eixos: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura, portanto, sempre considerar o contexto histórico-social-econômico e cultural em que se está inserido. Sempre fazer integralização dos conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum com os conteúdos das disciplinas específicas. No caso, Matemática, Filosofia, Sociologia, Geografia, etc. A metodologia utilizada terá como propósito a integração das relações entre a teoria e a prática. Para tanto, os conteúdos programáticos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas – dialogadas, visitas pedagógicas, seminários, palestras, projetos interdisciplinares, entre outras atividades. Para o enriquecimento das práticas pedagógicas poderão ser utilizados equipamentos audiovisuais, tais como Tv Multimídia, data – show, livros e artigos científicos, quadro negro e giz. Realizar leitura do protocolado que autoriza / reconhece / ou renova o reconhecimento deste Curso Técnico, para direcionamento do trabalho a ser realizado, atentando para: − o Plano de Curso que traz o Plano de Estágio não Obrigatório_ atividades e atribuições dos envolvidos com o processo ensino aprendizagem; − executar as atividades relacionadas no item Práticas Profissionais Previstas, registrando em fotos, atas e/ou relatórios para posteriores comprovações; − Providenciar as formações continuadas informadas neste protocolado. AVALIAÇÃO A avaliação deve ser entendida como parte integrante do processo de ensino – aprendizagem. É a partir da mesma que podemos verificar, de maneira qualitativa, a apropriação do conhecimento pelo aluno e analisar a eficiência das práticas pedagógicas nesse processo de aquisição do conhecimento. Segundo a LDB 9394/96 a avaliação deve 197 ser um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”. Dessa forma, iremos avaliar o conhecimento construído pelo aluno durante o contato com a disciplina, utilizando variados instrumentos avaliativos, como: debates, avaliações escritas, pesquisas, simulados, relatórios práticos, etc. A diversificação dos instrumentos avaliativos é imprescindível por proporcionar ao aluno as mais variadas formas de expressão do conhecimento. Ao aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido a recuperação de conteúdos. Essa recuperação será desenvolvida concomitantemente durante todo o processo, de forma a utilizar estratégias mais adequadas de modo a garantir a efetiva aprendizagem. Ter claro que recuperações exigem rever pertinência de metodologias usadas anteriormente. REFERÊNCIAS BRASIL, Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Cadeia Produtiva da Carne Bovina. V. 8. Brasília: IICA: MAPA/SPA, 2007. CARVALHO, M. & MARTINS, P. do C. A Cadeia Produtiva do Leite em 40 Capítulos. Embrapa Gado de Leite. Juiz de Fora: Embrapa Gado de Leite, 2005. CARVALHO, G. R.; OLIVEIRA, C. Panorama da Pecuária Leiteira no Brasil e no Mundo. Juiz de Fora: Embrapa Gado de Leite, 2007. EUCLIDES Fº, K. et al. Cadeias Produtivas como Plataformas para o Desenvolvimento da Ciência, da Tecnologia e da Inovação. Estuda da Cadeia da Produção Animal. Campo Grande: Embrapa Gado de Corte, 2002. GIROTTO, A. F. et al. Suinocultura Intensiva: Produção, manejo e saúde do rebanho. 1ª ed. Brasília: Embrapa, 1998. MARION, J. C. Contabilidade da Pecuária. 9ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. PEIXOTO, A. M.; MOURA, J. C.; FARIA, V. P. Bovinocultura Leiteira. Fundamentos da Exploração Racional. Piracicaba: FEALQ, 2000. PIRES, A.V. Bovinocultura de Corte. V. 1, 2. Piracicaba: FEALQ, 2010. RIBEIRO, S. D. de A. Caprinocultura: criação racional de caprinos. São Paulo: Nobel, 1998. 198 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA GESTÃO DA PRODUÇÃO VEGETAL A disciplina de Gestão da Produção Vegetal tem por fundamento a introdução aos conceitos e práticas de manejo, produção, gestão, certificação e comercialização das atividades do setor agrícola. A disciplina objetiva formar profissionais aptos a atuar no planejamento e execução das atividades relacionadas ao sistema de produção vegetal em consonância com as necessidades econômicas, sociais e ambientais. EMENTA: Compreensão dos aspectos relacionados às cadeias produtivas das principais culturas agrícolas, gestão e comercialização dos produtos provenientes da atividade agrícola. CONTEÚDOS: • Principais cadeias agrícolas; • Conceitos gerais sobre cadeias, commodities; • Tecnologias utilizadas na agricultura; • Produção agrícola: ciclos vegetativos, atividades agrícolas, insumos utilizados; • Coeficientes técnicos e econômicos da agricultura; • Tecnologia da produção de sementes; • Revisão de conceitos de investimentos, custos fixos e variáveis; • Variáveis a considerar no planejamento de safras e de atividades; • Fundamentos de administração rural; • Visão de mercado das principais cadeias produtivas; • Técnicas de gestão e comercialização; • Estratégias de crescimento da produção; • Decisões de Investimentos; • Mercados Nacional e Internacional; • Análise competitiva das cadeias produtiva; • Tendências, cenários e análise conjuntural; • Técnicas de gestão e comercialização; 199 • Sustentabilidade da propriedade. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Para que o conhecimento escolar tenha real significado é necessário que as práticas pedagógicas estejam voltadas à atender a realidade dos alunos, as suas especificidades. Assim, o que se busca metodologicamente é a contextualização dos conteúdos, a articulação do conhecimento teórico com as práticas cotidianas. Esses conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade crítica e reflexiva dos educandos, levando – os a apropriação do conhecimento científico e o desenvolvimento da cidadania. Lembrar-se sempre que a Educação Profissional está fundamentada em quatro eixos: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura, portanto, sempre considerar o contexto histórico-social-econômico e cultural em que se está inserido. Sempre fazer integralização dos conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum com os conteúdos das disciplinas específicas. No caso, Matemática, Filosofia, Sociologia, Geografia, etc. A metodologia utilizada terá como propósito a integração das relações entre a teoria e a prática. Para tanto, os conteúdos programáticos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas – dialogadas, visitas pedagógicas, seminários, palestras, projetos interdisciplinares, entre outras atividades. Para o enriquecimento das práticas pedagógicas poderão ser utilizados equipamentos audiovisuais, tais como Tv Multimídia, data – show, livros e artigos científicos, quadro negro e giz. Realizar leitura do protocolado que autoriza / reconhece / ou renova o reconhecimento deste Curso Técnico, para direcionamento do trabalho a ser realizado, atentando para: − o Plano de Curso que traz o Plano de Estágio não Obrigatório_ atividades e atribuições dos envolvidos com o processo ensino aprendizagem; − executar as atividades relacionadas no item Práticas Profissionais Previstas, registrando em fotos, atas e/ou relatórios para posteriores comprovações; − AVALIAÇÃO Providenciar as formações continuadas informadas neste protocolado. 200 A avaliação deve ser entendida como parte integrante do processo de ensino – aprendizagem. É a partir da mesma que podemos verificar, de maneira qualitativa, a apropriação do conhecimento pelo aluno e analisar a eficiência das práticas pedagógicas nesse processo de aquisição do conhecimento. Segundo a LDB 9394/96 a avaliação deve ser um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”. Dessa forma, iremos avaliar o conhecimento construído pelo aluno durante o contato com a disciplina, utilizando variados instrumentos avaliativos, como: debates, avaliações escritas, pesquisas, simulados, relatórios práticos, etc. A diversificação dos instrumentos avaliativos é imprescindível por proporcionar ao aluno as mais variadas formas de expressão do conhecimento. Ao aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido a recuperação de conteúdos. Essa recuperação será desenvolvida concomitantemente durante todo o processo, de forma a utilizar estratégias mais adequadas de modo a garantir a efetiva aprendizagem. Ter claro que recuperações exigem rever pertinência de metodologias usadas anteriormente. REFERÊNCIAS AGRIANUAL. Anuário da Agricultura Brasileira. 14ª edição. FNP Consultoria & Agro-informativos, 2009. BARROS, G. S. de C. Economia da Comercialização Agrícola. Piracicaba: ESALQ, 2007. BRASIL, Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Cadeia Produtiva de Produtos Orgânicos. Série Agronegócios. V. 5. Brasília: IICA: MAPA/ SPA, 2007. FAGERIA, N. K.; STONE, L. F.; SANTOS, A.B. dos. Maximização da Eficiência de Produção das Culturas. Brasília: Embrapa, 1999. FILGUEIRA, F. A. R. Novo Manual de Olericultura: agrotecnologia moderna na produção e comercialização de hortaliças. 3ª ed. Viçosa: UFV, 2008. GOODMAN, D.; SOUZA, C. E. B. de. Da Lavoura às Biotecnologias: agricultura e indústria no sistema internacional. Rio de Janeiro: Campus, 1992. KOVALESKI, A. et al. Ciência, Agricultura e Sociedade. Brasília: Embrapa, 2006. 201 MANZONI, J. Estratégias de Manejo Utilizando Indicadores de Sustentabilidade. Porto Alegre: Agrolivros, 2007. PORTUGAL, A. D. et al. Cadeias Produtivas e Sistemas Naturais: prospecção tecnológica. Brasília: Embrapa, 1998. SEDIYAMA, T. Tecnologias e Usos da Soja. Porto Alegre: Mecenas, 2009. 202 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA LEGISLAÇÃO APLICADA AO AGRONEGÓCIO A disciplina permite ao aluno conhecer os fundamentos legais da legislação que rege o sistema de agronegócios no Brasil, o conjunto de ações que aparam, orientam, no interesse da administração e economia rural. EMENTA: Conhecimento da legislação aplicada a gestão agropecuária. CONTEÚDOS: • Noções de direito agrário; • Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural; • Antecedentes históricos; • Fato gerador do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural; • Base de cálculo do I.T.R. ; • Reforma agrária; • Colonização oficial; • Módulo rural e sua aplicação; • Dos contratos rurais; • Direitos do trabalhador rural; • Aspectos jurídicos da empresa; • Legislação aplicada à agroindústria; • Órgãos fiscalizadores: RIISPOA, SIF e CISPOA; • Requisitos legais para implantação de agroindústrias beneficiadoras de alimentos de origem animal; • Legislação ambiental; • Sistema Nacional do Meio Ambiente; • Zoneamento Ambiental; • Dano Ecológico: responsabilidade, reparação e meios processuais para defesa ambiental; 203 • Aspectos Jurídicos da Poluição das Áreas de Preservação Permanente, da flora, da fauna e da proteção da zona costeira; ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Para que o conhecimento escolar tenha real significado é necessário que as práticas pedagógicas estejam voltadas à atender a realidade dos alunos, as suas especificidades. Assim, o que se busca metodologicamente é a contextualização dos conteúdos, a articulação do conhecimento teórico com as práticas cotidianas. Esses conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade crítica e reflexiva dos educandos, levando – os a apropriação do conhecimento científico e o desenvolvimento da cidadania. Lembrar-se sempre que a Educação Profissional está fundamentada em quatro eixos: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura, portanto, sempre considerar o contexto histórico-social-econômico e cultural em que se está inserido. Sempre fazer integralização dos conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum com os conteúdos das disciplinas específicas. No caso, Matemática, Filosofia, Sociologia, Geografia, etc. A metodologia utilizada terá como propósito a integração das relações entre a teoria e a prática. Para tanto, os conteúdos programáticos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas – dialogadas, visitas pedagógicas, seminários, palestras, projetos interdisciplinares, entre outras atividades. Para o enriquecimento das práticas pedagógicas poderão ser utilizados equipamentos audiovisuais, tais como Tv Multimídia, data – show, livros e artigos científicos, quadro negro e giz. Realizar leitura do protocolado que autoriza / reconhece / ou renova o reconhecimento deste Curso Técnico, para direcionamento do trabalho a ser realizado, atentando para: − o Plano de Curso que traz o Plano de Estágio não Obrigatório_ atividades e atribuições dos envolvidos com o processo ensino aprendizagem; − executar as atividades relacionadas no item Práticas Profissionais Previstas, registrando em fotos, atas e/ou relatórios para posteriores comprovações; − Providenciar as formações continuadas informadas neste protocolado. 204 AVALIAÇÃO A avaliação deve ser entendida como parte integrante do processo de ensino – aprendizagem. É a partir da mesma que podemos verificar, de maneira qualitativa, a apropriação do conhecimento pelo aluno e analisar a eficiência das práticas pedagógicas nesse processo de aquisição do conhecimento. Segundo a LDB 9394/96 a avaliação deve ser um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”. Dessa forma, iremos avaliar o conhecimento construído pelo aluno durante o contato com a disciplina, utilizando variados instrumentos avaliativos, como: debates, avaliações escritas, pesquisas, simulados, relatórios práticos, etc. A diversificação dos instrumentos avaliativos é imprescindível por proporcionar ao aluno as mais variadas formas de expressão do conhecimento. Ao aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido a recuperação de conteúdos. Essa recuperação será desenvolvida concomitantemente durante todo o processo, de forma a utilizar estratégias mais adequadas de modo a garantir a efetiva aprendizagem. Ter claro que recuperações exigem rever pertinência de metodologias usadas anteriormente. REFERÊNCIAS ANCELES, P. E. dos S. Manual de Tributos da Atividade Rural. São Paulo: Atlas, 2002. EQUIPE ATLAS. Manuais de Legislação. Estatuto da Terra e Legislação Agrária. São Paulo: Atlas, 2008. GOYS Jr., D. N.; SOUZA, A.B.; BRATZ, E. Direito Agrário Brasileiro e o Agronegócio Internacional. São Paulo: Observador Legal, 2007. MARQUES, B. F. Direito Agrário Brasileiro. São Paulo: Atlas, 2011. RANGEL, I. Questão Agrária, Crise Urbana e Industrialização no Brasil. Porto Alegre: UFRGS, 2004. REZEK, E. K. Imóvel Agrário: Agrariedade, Ruralidade e Rusticidade. Curitiba: Juruá, 2007. ZIBETTI, D. W. Seguro Agrícola e Desenvolvimento Sustentável. Curitiba: Juruá, 2006. 205 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA LOGÍSTICA, TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO A disciplina tem por interesse fornecer ao aluno uma visão geral da logística de distribuição, conhecendo os tipos de transportes, estoques e manuseio de produtos, bem como a importância das atividades logísticas nos índices de preços, produtividade, lucro e satisfação do mercado consumidor. EMENTA: Conceito de logística e suas aplicações quanto ao transporte, distribuição e armazenagem de produtos evitando o desperdício e reduzindo custos. CONTEÚDOS: • Natureza do gerenciamento da distribuição física; • Distribuição física e outras áreas funcionais; • Propriedade dos canais de distribuição; • Centros de distribuição; • Estrutura da distribuição física; • Incremento das funções de distribuição física e redução dos custos; • Construção de um sistema de gestão da distribuição física; • Requisitos para a previsão da demanda; • Classificação e métodos de previsão de demanda; • Importância de sistemas de transporte na economia; • Escopo de sistema de transporte; • Características dos transportes; • Papel do Transporte na estratégia logística; • Vantagens competitivas e estratégicas no uso de operadores logísticos; • Elementos de transporte intermodal; • Organização para a distribuição; • Custo da distribuição; • Minimização dos custos de transportes; 206 • Modelo para cálculo de rotas; • Teoria das filas aplicadas à distribuição física; • Gestão estratégica do transporte (modais). ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Para que o conhecimento escolar tenha real significado é necessário que as práticas pedagógicas estejam voltadas à atender a realidade dos alunos, as suas especificidades. Assim, o que se busca metodologicamente é a contextualização dos conteúdos, a articulação do conhecimento teórico com as práticas cotidianas. Esses conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade crítica e reflexiva dos educandos, levando – os a apropriação do conhecimento científico e o desenvolvimento da cidadania. Lembrar-se sempre que a Educação Profissional está fundamentada em quatro eixos: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura, portanto, sempre considerar o contexto histórico-social-econômico e cultural em que se está inserido. Sempre fazer integralização dos conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum com os conteúdos das disciplinas específicas. No caso, Matemática, Filosofia, Sociologia, Geografia, etc. A metodologia utilizada terá como propósito a integração das relações entre a teoria e a prática. Para tanto, os conteúdos programáticos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas – dialogadas, visitas pedagógicas, seminários, palestras, projetos interdisciplinares, entre outras atividades. Para o enriquecimento das práticas pedagógicas poderão ser utilizados equipamentos audiovisuais, tais como Tv Multimídia, data – show, livros e artigos científicos, quadro negro e giz. Realizar leitura do protocolado que autoriza / reconhece / ou renova o reconhecimento deste Curso Técnico, para direcionamento do trabalho a ser realizado, atentando para: − o Plano de Curso que traz o Plano de Estágio não Obrigatório_ atividades e atribuições dos envolvidos com o processo ensino aprendizagem; − executar as atividades relacionadas no item Práticas Profissionais Previstas, registrando em fotos, atas e/ou relatórios para posteriores comprovações; − Providenciar as formações continuadas informadas neste protocolado. 207 AVALIAÇÃO A avaliação deve ser entendida como parte integrante do processo de ensino – aprendizagem. É a partir da mesma que podemos verificar, de maneira qualitativa, a apropriação do conhecimento pelo aluno e analisar a eficiência das práticas pedagógicas nesse processo de aquisição do conhecimento. Segundo a LDB 9394/96 a avaliação deve ser um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”. Dessa forma, iremos avaliar o conhecimento construído pelo aluno durante o contato com a disciplina, utilizando variados instrumentos avaliativos, como: debates, avaliações escritas, pesquisas, simulados, relatórios práticos, etc. A diversificação dos instrumentos avaliativos é imprescindível por proporcionar ao aluno as mais variadas formas de expressão do conhecimento. Ao aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido a recuperação de conteúdos. Essa recuperação será desenvolvida concomitantemente durante todo o processo, de forma a utilizar estratégias mais adequadas de modo a garantir a efetiva aprendizagem. Ter claro que recuperações exigem rever pertinência de metodologias usadas anteriormente. REFERÊNCIAS BALLOU, R. H. Gerenciamento da Cadeia Empresarial. 5ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. de Suprimentos / Logística BALLOU, R. H. Logística Empresarial: Transportes, Administração de Materiais. São Paulo: Atlas, 1998. CAIXETA FILHO, J. V. & MARTINS, R. S. Gestão Logística e Transporte de Cargas. São Paulo: Atlas, 2002. CAIXETA FILHO, J. V. & GAMEIRO, A. H. Transporte e Logística em Sistemas Agroindustriais. São Paulo: Atlas, 2001. FIGUEIREDO, K. F.; FLEURY, P. F.; WANKE, P. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. São Paulo: Atlas, 2003. NOVAES, A. G. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Distribuição. Rio de Janeiro: 208 Campus, 2007. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA MARKETING APLICADO AO AGRONEGÓCIO É interesse da disciplina disponibilizar conhecimentos sobre os processos produtivos da cadeia de agronegócios, os recursos tecnológicos disponíveis para a utilização e promoção do setor agropecuário no mundo globalizado a partir do conhecimento e utilização do marketing. EMENTA: Os principais conceitos de marketing e o comportamento do mercado. CONTEÚDOS: • Conceito de Marketing; • Comportamento do consumidor; • Formas de abordagem de mercado; • Análise de mercado; • Potencial e demanda de mercado; • Estratégias de posicionamento do mercado; • Produto x serviço; • Preço; • Promoção; • Estratégia de Comunicação de Marketing. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Para que o conhecimento escolar tenha real significado é necessário que as práticas pedagógicas estejam voltadas à atender a realidade dos alunos, as suas especificidades. Assim, o que se busca metodologicamente é a contextualização dos conteúdos, a articulação do conhecimento teórico com as práticas cotidianas. Esses conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade crítica e reflexiva dos educandos, levando – os a apropriação do conhecimento científico e o desenvolvimento da cidadania. 209 Lembrar-se sempre que a Educação Profissional está fundamentada em quatro eixos: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura, portanto, sempre considerar o contexto histórico-social-econômico e cultural em que se está inserido. Sempre fazer integralização dos conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum com os conteúdos das disciplinas específicas. No caso, Matemática, Filosofia, Sociologia, Geografia, etc. A metodologia utilizada terá como propósito a integração das relações entre a teoria e a prática. Para tanto, os conteúdos programáticos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas – dialogadas, visitas pedagógicas, seminários, palestras, projetos interdisciplinares, entre outras atividades. Para o enriquecimento das práticas pedagógicas poderão ser utilizados equipamentos audiovisuais, tais como Tv Multimídia, data – show, livros e artigos científicos, quadro negro e giz. Realizar leitura do protocolado que autoriza / reconhece / ou renova o reconhecimento deste Curso Técnico, para direcionamento do trabalho a ser realizado, atentando para: − o Plano de Curso que traz o Plano de Estágio não Obrigatório_ atividades e atribuições dos envolvidos com o processo ensino aprendizagem; − executar as atividades relacionadas no item Práticas Profissionais Previstas, registrando em fotos, atas e/ou relatórios para posteriores comprovações; − Providenciar as formações continuadas informadas neste protocolado. AVALIAÇÃO A avaliação deve ser entendida como parte integrante do processo de ensino – aprendizagem. É a partir da mesma que podemos verificar, de maneira qualitativa, a apropriação do conhecimento pelo aluno e analisar a eficiência das práticas pedagógicas nesse processo de aquisição do conhecimento. Segundo a LDB 9394/96 a avaliação deve ser um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”. Dessa forma, iremos avaliar o conhecimento construído pelo aluno durante o contato com a disciplina, utilizando variados instrumentos avaliativos, como: debates, avaliações escritas, pesquisas, simulados, relatórios práticos, etc. A diversificação dos instrumentos avaliativos é imprescindível por proporcionar ao aluno as mais variadas 210 formas de expressão do conhecimento. Ao aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido a recuperação de conteúdos. Essa recuperação será desenvolvida concomitantemente durante todo o processo, de forma a utilizar estratégias mais adequadas de modo a garantir a efetiva aprendizagem. Ter claro que recuperações exigem rever pertinência de metodologias usadas anteriormente. REFERÊNCIAS BACON, M. S. Faça Você Mesmo Marketing Direto: segredos para pequenas empresas. São Paulo: Atlas, 1994. BIRD, D. Bom Senso em Marketing Direto. São Paulo: Makron, 1991. BOONE L. E. & Kurtz, D. L. Marketing Contemporâneo. 8ª ed. São Paulo: LTC, 1998. BRUM, A. de M. Um Olhar sobre o Marketing Interno. Porto Alegre: L&PM, 2000. CHURCHILL Jr., G. A. Marketing: criando valor para os clientes. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2000. CIDES, S. J. Introdução ao Marketing. São Paulo: Atlas, 1996. COBRA, M. Administração de marketing. São Paulo: Atlas, 1992. COBRA, M.. Marketing Básico. São Paulo: Atlas, 1997. COURTIS, J. Marketing de serviços. São Paulo: Nobel, 1991. KOTLER, P. & ARMSTRONG, G.. Princípios de Marketing. Prentice-Hall do Brasil Ltda. Edições, 1999. KOTLER, P. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 1998. 211 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA PLANEJAMENTO E GESTÃO DE PROJETOS AGROPECUÁRIOS Planejamentos e projetos continuam sendo hoje os principais instrumentos para promover processos de melhoria econômica e socioambiental. Por isso a disciplina Planejamento e Gestão de Projetos Agropecuários adquire importância básica para a formação de profissionais capacitados na área do Agronegócio, desenvolvendo habilidades e capacidades, para que os projetos concebidos sejam criativos, tenham consistência, coerência interna e adequação aos objetivos propostos e à realidade em que se deseja intervir. EMENTA: Conceitos e princípios do planejamento, organização e elaboração de um projeto; etapas do planejamento. CONTEÚDOS • Estratégia X Competitividade; • Custos: viabilidade econômica; • Gestão de recursos humanos; • Planejamento e controle da produção; • Vida útil de imóveis, móveis, máquinas e equipamentos; • Depreciação; • Análise econômica/financeira e rentabilidade empresarial; • Estrutura e interpretação de balanços; • Receita e resultado econômico/financeiro do projeto; • Otimização da produção; • Cooperativismo: Princípios; Tipos de cooperativas; Direitos e deveres das cooperativas e dos cooperados; Constituição de cooperativas; • Projetos agropecuários: Elaboração; Oportunidades e dificuldades de implantação de um projeto; Avaliação de projetos agropecuários no Brasil; • Crédito rural; 212 • Missão da empresa; • Levantamento de campo; ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Para que o conhecimento escolar tenha real significado é necessário que as práticas pedagógicas estejam voltadas à atender a realidade dos alunos, as suas especificidades, bem como a realidade do espaço que habita. Assim, o que se busca metodologicamente é a contextualização dos conteúdos, a articulação do conhecimento teórico com as práticas cotidianas. Esses conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade crítica e reflexiva dos educandos, levando – os a apropriação do conhecimento científico e o desenvolvimento da cidadania. Lembrar-se sempre que a Educação Profissional está fundamentada em quatro eixos: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura, portanto, sempre considerar o contexto histórico-social-econômico e cultural em que se está inserido. Sempre fazer integralização , de forma a aludir os conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum como conteúdos das disciplinas específicas. No caso, Matemática, Filosofia, Sociologia, Biologia, História, Geografia, etc. A metodologia utilizada terá como propósito a integração das relações entre a teoria e a prática. Para tanto, os conteúdos programáticos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas – dialogadas, visitas pedagógicas, seminários, palestras, projetos interdisciplinares, entre outras atividades. Para o enriquecimento das práticas pedagógicas poderão ser utilizados equipamentos audiovisuais, tais como Tv Multimídia, data – show, livros e artigos científicos, quadro negro e giz. Realizar leitura do protocolado que autoriza / reconhece / ou renova o reconhecimento deste Curso Técnico, para direcionamento do trabalho a ser realizado, atentando para: − o Plano de Curso que traz o Plano de Estágio não Obrigatório_ atividades e atribuições dos envolvidos com o processo ensino aprendizagem; − executar as atividades relacionadas no item Práticas Profissionais Previstas, registrando em fotos, atas e/ou relatórios para posteriores comprovações; − Providenciar as formações continuadas informadas neste protocolado. 213 AVALIAÇÃO A avaliação deve ser entendida como parte integrante do processo de ensino – aprendizagem. É a partir da mesma que podemos verificar, de maneira qualitativa, a apropriação do conhecimento pelo aluno e analisar a eficiência das práticas pedagógicas nesse processo de aquisição do conhecimento. Segundo a LDB 9394/96 a avaliação deve ser um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”. Dessa forma, iremos avaliar o conhecimento construído pelo aluno durante o contato com a disciplina, utilizando variados instrumentos avaliativos, como: debates, avaliações escritas, pesquisas, simulados, relatórios práticos, etc. A diversificação dos instrumentos avaliativos é imprescindível por proporcionar ao aluno as mais variadas formas de expressão do conhecimento. Ao aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido a recuperação de conteúdos. Essa recuperação será desenvolvida concomitantemente durante todo o processo, de forma a utilizar estratégias mais adequadas de modo a garantir a efetiva aprendizagem. Ter claro que recuperações exigem rever pertinência de metodologias usadas anteriormente. REFERÊNCIAS ABRAMOVAY, R. O Futuro das Regiões Rurais. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2003. CARNEIRO, M. & MALUF, R. (orgs.) Para Além da Produção: multifuncionalidade e agricultura familiar. Rio de Janeiro: MAUAD, 2003. DELGADO, G.; CONCEIÇÃO, J.; OLIVEIRA, J. Avaliação do Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA). Texto para discussão nº 1145, Brasília: IPEA, 2005. MATTEI, L. Impacto do PRONAF: análise de indicadores. (Estudos NEAD nº 11), Brasília: MDA/NEAD, 2005. OLIVEIRA, D. P. R. Manual de Gestão de Cooperativas: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2011. SILVA NETO, B. & OLIVEIRA, A. de. Modelagem e Planejamento de Sistemas de Produção Agropecuária. Ijuí: Unijuí, 2009. 214 OLIVEIRA, D. de P. R. Planejamento Estratégico: conceitos, metodologias e práticas. São Paulo: Atlas, 1986. ROBBINS, S. Administração: mudanças e perspectivas. São Paulo: Saraiva, 2000. 215 9. 2. 1 APRESENTAÇÃO DO PLANO DE ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO De acordo com a Lei Nº 11.788/2008 da Casa Civil, Deliberação nº 02/09 – CEE e Instrução nº 028/2010 – SUED/SEED, o Estágio é, ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de ensino superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional de jovens e adultos. § 1º O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando. § 2º O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho. Art. 2º O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso. § 1º Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma. § 2º Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular obrigatória. (Lei Nº 11.788/2008). 1. Identificação da Instituição de Ensino: Nome do estabelecimento: Centro Estadual de Educação Profissional SEIJI HATANDA Entidade mantenedora: Governo do Estado do Paraná Endereço: Rua José Antônio Inocêncio, s/nº – Bairro Flamenguinho Município: Ibaiti NRE: Ibaiti 2. Identificação do curso: Habilitação: Técnico em Agronegócios Forma Subsequente Eixo Tecnológico: Recursos Naturais Carga horária total: 216 Do curso: 1250h / 1500 h/a Do estágio: 160 horas 3. Coordenação de Estágio: Nome do professor: Viviane Chueiri Ano letivo: 2013 4. Justificativa Em se tratando de um curso profissionalizante o estágio faz parte complementar na formação profissional do Técnico em Agronegócios, já que somente a parte teórico/prática do curso não é suficiente para preparar o aluno para o mundo do trabalho, pois o educando somente estará pronto para enfrentar o dia a dia da profissão após ter vivenciado rotinas de trabalho e novas experiências como realmente se apresentam. 5. Objetivos do Estágio Constituir-se como estratégia de interesse curricular e pedagógico, para integrar o processo ensino-aprendizagem e contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de atividades relacionadas tanto no mercado de trabalho como no mundo do trabalho. 6. Local (ais) de realização do Estágio Quando da procura pelo Estágio não obrigatório pelo aluno este poderá ser realizado nas empresas conveniadas através de documentos firmados entre esta Instituição de Ensino e as Empresas conveniadas: Termos de Convênio, em anexo no item X - Articulação com o Setor Produtivo. 7. Distribuição da Carga Horária (por semestre, período..) Quando do interesse do aluno, será distribuída a carga horária de 160h em cronograma a ser elaborado conforme período (data) em foi solicitado o estágio não obrigatório pelo aluno, obedecendo a carga horária permitida para estágio estipulado pela Legislação Vigente (máximo de 6 horas por dia). 8. Atividades do Estágio 217 O aluno terá que acompanhar os profissionais responsáveis das empresas conveniadas para : • Realizar atividades inerentes ao conteúdos teórico-práticos conforme Eixo Tecnológico do Curso Técnico em Agronegócio; • Realizar atividades que promovam integrações sociais, reconhecimentos de riscos ambientais e maneiras de eliminá-los e/o neutralizá-los; • Conhecer o funcionamento e gerenciamento da empresa conveniada; • Realizar funções referentes à disciplina que visem fornecer informações e experiência ao aluno . 9. Atribuições do Estabelecimento de Ensino • Manter a qualidade de ensino nos padrões requeridos à formação de Técnicos em Agronegócios, capazes de prestar uma assistência de qualidade às empresas na área específica. • Orientar os supervisores de estágio a respeito de suas ações; • Consultar a Mantenedora do Estabelecimento de Ensino sobre seguro de vida para o estagiário durante todo o período de estágio; • Atentar, de acordo com a Instrução Nº 028/2010 – SUED/SEED, item 2.1, quando se tratar de estágio não-obrigatório, a idade mínima exigida de 16 anos; • Buscar a renovação do presente convênio com a Cedente. 10. Atribuições do Coordenador • Contatar com as empresas conveniadas e enviar-lhes toda a documentação necessária; • Elaborar Plano de Estágio e orientar sua execução; • Organizar formulário e registros para acompanhamento do estágio de cada aluno; • Orientar o aluno quanto às atividades que devem ser desenvolvidas no estágio; • Manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio na 218 parte concedente; • planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma de atividades a serem realizadas pelo estagiário; • Acompanhar e receber os relatórios finais de estágio, atribuindo uma nota pelo trabalho; • Realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão de acordo com o Plano de Estágio e / ou Termo de Compromisso, mediante relatório; • Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso; • Orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio não obrigatório, legislação educacional e às normas para realização de estágio; • Observar se as atividades realizadas pelo Estagiário na Empresa Concedente, condizem com o perfil profissional do Curso Técnico em Agronegócios; • realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de funcionamento do estágio; • Orientar previamente o estagiário quanto: às exigências da Empresa, direitos e deveres do estagiário. 11. Atribuições do Órgão/instituição que concede o estágio • Colocar à disposição da Instituição de Ensino, as instalações, ou dependências que forem necessárias para a prática do Estágio não obrigatório de Habilitação Técnico em Agronegócios, de acordo com a disponibilidade da Empresa; • Observar se as atividades realizadas pelo Estagiário na Empresa, condizem com o perfil profissional do Curso Técnico em Agronegócios. 12. Atribuições do Estagiário • Cumprir com todo empenho e interesse a programação estabelecida para seu estágio; • Observar e obedecer às normas internas da unidade concedente; 219 • Comunicar ao estabelecimento de ensino qualquer fato relevante sobre seu estágio; • Responder por perdas e danos consequentes na inobservância das normas internas da unidade concedente ou das constantes do presente Termo de Compromisso; • Não divulgar quaisquer informações, dados ou trabalhos reservados ou confidenciais de que tiver conhecimento em decorrência do estágio (prezar pela Ética). 13. Forma de acompanhamento do Estágio Será supervisionado pelo coordenador de curso e por um Responsável Técnico das empresas conveniadas que ao final fará um relatório sobre a sua atividade durante o estágio. 14. Avaliação do Estágio Será atribuída uma nota de zero a dez para o relatório final de estágio que levará em conta a participação e o desempenho do aluno durante a realização do estágio. Este estágio não obrigatório não irá interferir na aprovação ou reprovação do aluno. (Lei 11.788/2008, Deliberação 02/2009 – CEE, Lei nº 8069/1990 – ECA, Lei 9394/96 – LDBEN, Instrução nº 028/2010 – SUED/SEED). 220 9. 3 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO CURSO TÉCNICO EM ALIMENTOS – FORMA INTEGRADA APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE ANÁLISE DE ALIMENTOS A disciplina busca promover o estudo dos vários segmentos do controle de qualidade, processamento e estocagem dos alimentos processados e a caracterização dos alimentos in natura a partir do conhecimento sobre os métodos básicos de análise alimentos: métodos convencionais, instrumentais, físicos e sensoriais. EMENTA: Análise Sensorial de Alimentos - histórico, definição e aplicações. Os receptores sensoriais – elementos de avaliação sensorial. Condições para degustação. Amostra e seu preparo. Seleção e treinamento da equipe. Métodos sensoriais. Delineamentos Experimentais e testes estatísticos. Correlação com análises físicas e químicas. Estimativa de vida de prateleira. CONTEÚDOS: • Amostragem e preparo de amostras em análise de alimentos; • Confiabilidade dos resultados; • Determinação de umidade, cinzas e conteúdo mineral (cálcio, ferro, magnésio, cloreto, nitrito); • Determinação de nitrogênio e conteúdo protéico; • Determinação de carboidratos; • Determinação de lipídeos; • Determinação de fibra bruta; • Métodos Físicos (densimetria, refratometria, medida de pH); 221 • Análise sensorial: histórico, importância na indústria de alimentos; • Os receptores sensoriais - elementos de avaliação sensorial: olfato, gosto, visão, audição e interações sensoriais; • Seleção e treinamento da equipe: procedimento para seleção, teste de reconhecimento de odores e teste gosto-intensidade; • Métodos sensoriais: classificação; • Métodos discriminativos: testes de diferença, comparação pareada, teste triangular, teste duo-trio, comparação múltipla e ordenação; • Métodos afetivos: comparação pareada, ordenação, escala hedônica, escala de atitude, amostragem e preparo de amostras em análise de alimentos; • Determinação de umidade: métodos por secagem; • Determinação de cinzas (total, solúvel e insolúvel); • Determinação de carboidratos, método de Lane – Eynon; • Determinação de proteínas – método de Kjelhdal; • Determinação de lipídeos: método de Bligh-Dyer; • Métodos físicos: densimetria, medida de pH; • Determinação de vitamina C; • Determinação de acidez titulável; • Apresentação do laboratório de análise sensorial; • Formação dos grupos de trabalho; • Teste de reconhecimento de gostos e odores; • Testes de diferença: pareado, duo-trio, triangular; • Testes de diferença: ordenação, diferença do controle; • Testes de escala: estruturadas e não estruturadas; 222 • Testes descritivos: seleção de provadores; • Testes descritivos: análise final das amostras; • Testes afetivos: pareado - preferência, ordenação - preferência, escalas hedônicas. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Para que o conhecimento escolar tenha real significado é necessário que as práticas pedagógicas estejam voltadas à atender a realidade dos alunos, as suas especificidades, bem como o contexto histórico-social-econômico e cultural em que está inserido. Assim, o que se busca metodologicamente é a contextualização dos conteúdos, a articulação do conhecimento teórico com as práticas cotidianas. Esses conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade crítica e reflexiva dos educandos, levando – os a apropriação do conhecimento científico e o desenvolvimento da cidadania. A metodologia utilizada terá como propósito a integração das relações entre a teoria e a prática. Para tanto, os conteúdos programáticos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas – dialogadas, visitas pedagógicas, seminários, palestras, projetos interdisciplinares, entre outras atividades. Para o enriquecimento das práticas pedagógicas poderão ser utilizados equipamentos audiovisuais, tais como Tv Multimídia, data – show, livros e artigos científicos, laboratório de química, biologia e laboratório específico, quadro negro e giz. Fazer integralizações com os conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum: Sociologia, Filosofia, História, Geografia, Química, Biologia e entre as disciplinas específicas do Curso Técnico em Alimentos. AVALIAÇÃO A avaliação deve ser entendida como parte integrante do processo de ensino – aprendizagem. É a partir da mesma que podemos verificar, de maneira qualitativa, a apropriação do conhecimento pelo aluno e analisar a eficiência das práticas pedagógicas nesse processo de aquisição do conhecimento. Segundo a LDB 9394/96 a avaliação deve ser um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”. 223 Dessa forma, iremos avaliar o conhecimento construído pelo aluno durante o contato com a disciplina, utilizando variados instrumentos avaliativos, como: debates, avaliações escritas, pesquisas, simulados, relatórios práticos, etc. A diversificação dos instrumentos avaliativos é imprescindível por proporcionar ao aluno as mais variadas formas de expressão do conhecimento. Ao aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido a recuperação de conteúdos. Essa recuperação será desenvolvida concomitantemente durante todo o processo, de forma a utilizar estratégias mais adequadas de modo a garantir a efetiva aprendizagem. Observar a eficácia das metodologias empregadas. Ao planejar as avaliações lembrar-se dos quatro eixos que fundamentam a Educação Profissional: Trabalho, Tecnologia, Ciência e Cultura. A fim que os planejamentos contemplem as tecnologias e recursos disponíveis (produtos da região), contemplando assim o Mercado de Trabalho e o Mundo do Trabalho. REFERÊNCIAS CECCHI, H. M. Fundamentos teóricos e práticos em análise de alimentos. 1a ed. Editora Unicamp. Campinas- SP. 1999. DUTCOSKY, S. D. Análise sensorial de alimentos. Curitiba: Champgnat, 1996, 123 p. NORMAS ANALÍTICAS DO INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Métodos químicos e físicos para análise de alimentos. 3a ed. Instituto Adolfo Lutz- São Paulo- SP. 1985. SBCTA. Análise sensorial. Manual: Série Qualidade-PROFIQUA,Campinas: SBCTA, 2000. 127p. 224 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE ARTE A arte está presente desde os primórdios da humanidade,que é denominado pré história. Parte integrante da civilização, a arte é presente quando ainda não se fazia uso da linguagem textual. Nas cavernas, nas edificações, nos templos, nas pinturas, nas esculturas, haverá sempre de representar uma linguagem universal, catalogando períodos, culturas e manifestações A Arte propicia o desenvolvimento do pensamento artístico e da percepção estética, que caracterizam um modo próprio de ordenar e dar sentido à experiência humana, o aluno desenvolve sua sensibilidade, imaginação e percepção. A Arte proporciona mudanças sociais no processo de construção da sociedade. Na Educação, forma um cidadão consciente, crítico e participativo, capaz de compreender a realidade em que vive. Tem como objetivo a preparação do jovem para a vida plena da cidadania, buscando a formação de cidadãos que possam intervir na realidade, podendo ser considerada como um instrumento de transformação social. Através da experimentação dos sentimentos e das emoções, a arte auxilia no encontro da identidade pessoal no mundo em que se vive. Neste processo, o indivíduo não apenas entra em contato com o mundo sensorial, mas simultaneamente desenvolve e educa seus sentimentos através da prática dos símbolos artísticos. Em Arte educar significa educar através do contato com o outro, da troca. É sair de si mesmo para enxergar o outro. É um importante trabalho educativo, pois procura, através das tendências individuais, encaminhar a formação do gosto, estimula a inteligência e contribui para a formação da personalidade do indivíduo, sem ter como preocupação única e mais importante à formação de artistas. Seu trabalho criador, o indivíduo utiliza e aperfeiçoa processos que desenvolvem a percepção, a imaginação, a observação, o raciocínio, o controle gestual. Capacidade psíquica que influem na aprendizagem. No processo de criação ele pesquisa a própria emoção, liberta-se da tensão, ajusta-se, organiza pensamentos, sentimentos, sensações e forma hábitos de trabalho. Educa-se. 225 É importante ressaltar que o objetivo da Arte na Educação não é formar artistas, mas sim indivíduos conscientes e aptos a exercerem a cidadania, desenvolvendo suas capacidades de reflexão e crítica. Certamente, na nossa existência, um dos maiores presentes que temos é a nossa própria capacidade de pensar, de elaborar. Por isso devese estimular sempre a criação, invenção, produção, reconstrução e reinvenção. A Arte na Educação refere-se ao desenvolvimento das aptidões e potencialidades de cada indivíduo. O aluno não pode ser manipulado como objeto. Deve ser tratado como ser humano único, próprio, espontâneo e com diferenças individuais que anseiam por se manifestar. O ser humano não pode ser encarado como uma máquina copiadora, mas como algo novo, extraordinário e excepcional. Não pode ser moldado ou sufocado, mas orientado para expor toda a sua originalidade, sua criatividade, reflexão, sua tendência para a liberdade, para a auto-criação, sua capacidade de auto-limitar-se e de aspirar, e o seu poder de inquietação interior que o impele até mesmo para o transcendental. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES • elementos formais; • composição; • movimentos e períodos. LINGUAGENS DA ARTE: Música, Teatro, Dança, Artes visuais; Música: • Estrutura morfológica (som, silêncio, recursos expressivos, qualidades sonoras, movimento, imaginação); • Estrutura sintática (modalidades de organização musical); • Organizações sucessivas de sons e ruídos, linhas rítmicas, melódicas e tímbricas; • Organizações simultâneas de sons e ruídos: sobreposições rítmicas, melódicas, harmonias, clusters, contraponto, granular etc; • Estruturas musicais: células, repetições, variações, frases, formas, blocos etc; • Textura sonora: melodias acompanhadas, polifonias, polirritmia, pontilhismo etc; • Estéticas, estilos e gêneros de organização sonora, criação, execução e fruição de 226 músicas; • Fontes de criação musical: corpo, voz, sons da natureza, sons do quotidiano, paisagens sonoras, instrumentos musicais - acústico, eletroacústico, eletrônicos e novas mídias; • História da música; • Impacto da ciência e da tecnologia na criação, produção e difusão da música; • A interação da música com as outras linguagens da arte; • A música brasileira: estética, gênero, estilos e influências; Teatro: • Introdução à história do teatro; • Personagem; • Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais; • Ação; • Espaço cênico; • Representação; • Sonoplastia, iluminação, cenografia, figurino, caracterização, maquiagem e adereços; • Jogos teatrais; • Roteiro; • Enredo; • Gêneros; • Técnicas; Dança: • Movimento corporal; • Tempo; • Espaço; • Ponto de apoio; • Salto e queda; • Rotação; 227 • Formação; • Deslocamento; • Sonoplastia; • Coreografia; • Gêneros; • Técnicas; Artes Visuais: • Ponto; • Linha; • Superfície; • Textura; • Volume; • Luz; • Cor; • Composição figurativa, abstrata, figura-fundo, bidimensional/tridimensional, semelhanças, contrastes, ritmo visual, gêneros e técnicas; • O impacto do desenvolvimento científico e tecnológico na produção, divulgação e conservação das obras de arte; • Rádio, cinema, televisão, internet (popularização, massificação e novos padrões de valorização); • Novos conhecimentos e produtos químicos e físicos, preservação, tecnologia digital e novos parâmetros estéticos. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS É necessário nas aulas de Arte abordagem dos conteúdos estruturantes, em um encaminhamento metodológico, onde o conhecimento e práticas artística estejam presentes em todos os momentos da prática pedagógica. O ensino da arte deve estar em consonância com a contemporaneidade. Em Arte, estimula-se os educando a se arriscarem a desenhar, representar, dançar, tocar, escrever, 228 pois trata-se de uma vivência, e não de uma competição. Para que esta afirmação se torne uma realidade, acreditamos que é através do espaço educativo que se possa efetivamente dar uma contribuição no sentido de possibilitar o acesso à arte. A educação em arte, assim como a educação geral e plena do indivíduo, acontece na sociedade de duas formas: assistematicamente através dos meios de comunicação de massa e das manifestações não institucionalizadas da cultura, como as relacionadas ao folclore e sistematicamente na escola ou em outras instituições de ensino. A arte-educação tem um objetivo maior que a formação de profissionais dedicados a esta área de conhecimento, no âmbito da escola busca oferecer aos indivíduos condições para que compreenda o que ocorre no plano da expressão e no plano do significado ao interagir com as Artes, permitindo sua inserção social de maneira ampla. Para as aulas, é preciso considerar para quem elas serão ministradas,assim devem contemplar, na metodologia do ensino da Arte, três momentos da organização pedagógica: De acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica do Estado do Paraná: • Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos • Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra de arte • Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que compõe uma obra de arte Os conteúdos devem estar relacionados com a realidade do aluno e do seu entorno. O professor pode considerar artistas, produções artísticas e bens culturais da região, bem como outras produções de caráter universal. É importante o trabalho com as mídias que fazem parte do cotidiano dos jovens. No curso de Técnico em Alimentos, a Arte contribuirá também na estética da confecção de produtos, slogan, logotipo, desenhos de criação e produção, bem como na organização de eventos. 229 Artes visuais Uma obra de arte deve ser entendida como a forma pela qual o artista percebe o mundo, reflete sua realidade, sua cultura e sua época, dentre outros aspectos. Esse conjunto de conhecimentos deve ser o ponto de partida para que a leitura da obra componha a prática pedagógica, que inclui a experiência do aluno e a aprendizagem pelos elementos percebidos por ele na obra de arte. Em artes visuais trabalha-se sob uma perspectiva histórica e crítica, reafirma a discussão sobre essa área como processo intelectual e sensível que permite um olhar sobre a realidade humano-social, e as possibilidades de transformação desta realidade. Esse processo pode ser desenvolvido pelo professor ao estabelecer relações entre os conhecimentos do aluno e a imagem proposta, explorando a obra em análises e questionamentos dos conteúdos das artes visuais. Dança A dança tem conteúdos próprios, capazes de desenvolver aspectos cognitivos que, uma vez integrados aos processos mentais,possibilitam uma melhor compreensão da estética. O elemento central da Dança é o movimento corporal, por isso o trabalho pedagógico pode basear-se em atividades de experimentação do movimento, improvisação, composições coreográficas e criação. Para perceber a dança como arte e não simplesmente uma movimentação organizada e criativa, devemos estudar sua história, seu surgimento, atual situação em que se encontra e suas possibilidades educacionais. A dança capacita e satisfaz os alunos nos experimentos de movimentos; Montar coreografias, partindo das técnicas; Elaborar planos de ensino de Dança, amparados por uma metodologia especifica para faixas etárias; Descobrir as diferentes manifestações de Danças Folclóricas; Desenvolver a sensibilidade artística; Estimular o gosto pela dança, a expressão,espontaneidade, o relaxamento e a liberdade de expressão corporal e facial; Possibilitar o contato com a dança, identificando ritmos e movimentos diversos; Expressar sentimentos através dos movimentos corporais. 230 Música Para entender música,é necessário desenvolver no aluno o hábito de ouvir os sons com mais atenção, identificar os seus elementos formadores e maneira como esse sons são distribuídos e organizados na composição musical. A música é formada por som e ritmo e varia em gêneros e estilos, esses elementos auxiliam na compreensão da música e a perceber as diversas formas de como ela é estruturada e organizada. Podemos trabalhar em música apreciação e análise (músicas, imagens, representações, dança...) com ênfase em produção musical, elementos formais do som, composição de estilos e gêneros musicais. Construção de instrumentos musicais, com vários tipos de materiais, para produções artísticas, compondo efeitos sonoros. É importante para que ocorra o desenvolvimento a organização pedagógica, o sentir e o perceber e o trabalho artístico. Teatro Para a aprendizagem do teatro na educação, é importante o desenvolvimento da criatividade, socialização, memorização e coordenação, como encaminhamento metodológico. No ensino de teatro se faz necessário proporcionar momentos para teorizar,sentir e perceber o trabalho artístico,com exercícios de relaxamento,aquecimento e elementos formais do teatro; personagem, expressão vocal, gestual, corporal e facial; Composição; jogos teatrais, improvisação, pequenas encenações. Na metodologia poderá ser trabalhado o conceito de teatro como forma artística e e visão de mundo, na perspectiva do ato de dramatizar numa construção social do homem. Nas encenações dede-se considerar que os elementos do teatro estão presentes desde os primórdios da humanidade, nos ritos de diferentes culturas, nos gêneros (comédia, tragédia, drama, entre outros) nas correntes estéticas teatrais, festejos populares, rituais, fantasias e brincadeiras, sendo manifestações pertencentes ao universo do conhecimento humano. 231 AVALIAÇÃO A avaliação em artes de acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação é diagnóstica e processual. Diagnóstica por ser referência do professor para planejar e avaliar seus alunos e Processual por pertencer aos momentos da prática pedagógica. A avaliação em artes está além de mero instrumento de apropriação dos conteúdos, busca priorizar aprendizagens socialmente significativas. Precisa discutir dificuldades e progressos de cada um a partir da própria produção,em uma compreensão mais efetiva da realidade. Na avaliação em Arte é importante que os alunos apresentem uma vivência cultural própria, constituídos em espaço sociais além da escola, na família, em grupos, associações, religião entre outros, o professor deve desenvolver durante o ano letivo as propostas, com oportunidade para o aluno apresentar, refletir e discutir sua produção e a dos colegas. Para alcançar uma avaliação efetiva individual e em grupo, é preciso utilizar vários instrumentos de verificação, tais com: provas teóricas e práticas; registro em forma de relatórios, gráficos, portfólio, audiovisual e outros; debates em forma de seminários e simpósios; pesquisa bibliográficas e de campo; trabalhos artísticos individuais e em grupo. REFERÊNCIAS: PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Da Educação Básica do Ensino de Arte. Curitiba, 2008. SPOLIN VIOLA. Jogos Teatrais. Rio de Janeiro 2003. BOAL,A. Jogos para atores e não atores. Rio de janeiro,1998. MARQUES,I. Dançando na Escola. São Paulo:Cortez,2005. MORAIS,J.J. O que é música? São Paulo:Brasiliense,1983. ERNST.H.G. A História Da Arte:São Paulo, 2010. Sites: www. diaadiaeducaçao.pr.gov.br/educadores/disciplinas 232 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA O ensino de Biologia permite a compreensão da natureza e dos limites dos diferentes sistemas explicativos, a contraposição entre os mesmos e a compreensão de que a Ciência não tem respostas definitivas para tudo, sendo uma de suas características a possibilidade de ser questionada e de transformar e de se transformar. Ajuda na compreensão do mundo e suas transformações, permitindo que nos reconheçam como parte integrante do universo. O conhecimento de Biologia deve subsidiar o julgamento de questões polêmicas que dizem respeito ao desenvolvimento, ao aproveitamento de recursos naturais e à utilização de tecnologias que implicam intensa intervenção humana no ambiente, cuja avaliação deve levar em conta a dinâmica dos ecossistemas, dos organismos, enfim, o modo como a natureza se comporta e a vida se processa. O conhecimento biológico trabalhado tem características próprias, regenerando, além do desenvolvimento pedagógico, a capacidade de construção conceitual como condição necessária para subsidiar o julgamento de questões polêmicas, ao aproveitamento de recursos naturais e à utilização de tecnologias que implicam numa intensa intervenção humana no ambiente, com a compreensão dos conceitos científicos aplicáveis. A prática dentro dessa disciplina, deverá ser vinculada à realidade da vida como um todo, explorando os recursos disponíveis para levar o aluno a compreensão do homem como sendo um ser Biológico, mas que está inserido num contexto social. Leválos a lidar com as informações, compreendê-las, elaborá-las, refutá-las, quando for o caso, compreender o mundo e nele agir com autonomia, fazendo uso de tais conhecimentos. O uso do laboratório é imprescindível para aprimorar o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos. CONTEÚDOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: • Organização dos Seres Vivos • Mecanismos Biológicos 233 • Biodiversidade • Manipulação Genética CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 1º Ano: • Origem da vida; • Evolução; • Formas de organização dos seres vivos; • Metabolismo, reprodução e adaptação; • Tipos celulares procariontes e eucariontes; Vírus: • Estrutura morfológica; • Ciclo de vida; • Aspectos de interesse sanitário e econômico; Reino Monera: • Estrutura dos moneras; • Reprodução; • Nutrição; • Metabolismo celular energético; • Fotossíntese; • Quimiossíntese; • Respiração; • Fermentação; • Controle do metabolismo pelos genes; • Aspectos históricos e ambientais relacionados às bactérias; • Doenças causadas por bactérias; • Emprego na indústria; • Armas biológicas; Reino Protista: 234 • Reprodução e nutrição; • Algas e protozoários; • Aspectos evolutivos; • Aspectos históricos e ambientais relacionados à descoberta dos protozoários; • Saneamento básico e meio ambiente: tratamento e abastecimento de água, coleta, destinação e tratamento de esgoto. • Doenças causadas por protozoários; • Impactos da ação do homem sobre os “habitats” naturais. Reino Fungi: • Estrutura e organização dos fungos; • Reprodução e nutrição; • Tipos de fungos, líquens, emprego nas industrias e aspectos econômicos e ambientais; • Doenças causadas por fungos; Reino Plantae: • Aspectos evolutivos da classificação das plantas; • Relações dos seres humanos com os vegetais; • Desmatamento; • Agricultura; • Plantas medicinais; • Indústria; • Biopirataria de princípios ativos; 2º Ano: Reino Animalia • Aspectos evolutivos da classificação dos invertebrados e vertebrados; • Bioquímica celular; • Célula e estruturas celulares; • Osmose; 235 • Difusão; • Núcleo e estruturas nucleares – DNA e RNA; • Síntese de proteínas; • Mitose e meiose; • Gametogênese; • Tipos de reprodução; • Embriologia: • Classificação dos animais pelo desenvolvimento embrionário; • Anexos embrionários; • Embriologia animal comparada; • Aspectos da sexualidade humana; • Substâncias teratogênicas; • Fertilização in vitro; • Aborto; • Histologia: Animal e vegetal; • Principais tipos de tecidos e suas funções; • Fisiologia e anatomia: Principais aspectos do funcionamento dos sistemas e órgãos do corpo humano; Ecologia: • Conceitos básicos; • Componentes abióticos e bióticos; • Cadeias e teia alimentar: Fluxo de energia e matéria; • Biosfera; • Biomas: • Principais características e implicações ambientais; • Ecossistema: • Dinâmica das populações; • Relações ecológicas: • Impactos ambientais causados pela indústria da papel e celulose; 236 • Os resíduos do processo do processo de fabricação e suas causas o meio ambiente; • Implicações do desequilíbrio ambiental; • Introdução de espécies exóticas - possíveis invasoras; • Monocultura florestal e seu impacto ecológico; Genética: • Leis, tipos de herança genética; • Conceitos básicos da hereditariedade; • Projeto GENOMA; • Clonagem; • Transgênia; • Bioética; • Biotecnologia. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Na disciplina de biologia, compreender o fenômeno da VIDA e sua complexidade de relações, significa analisar uma ciência em transformação, cujo caráter provisório permite a reavaliação dos seus resultados e possibilita repensar, mudar conceitos e teorias elaborados em cada momento histórico, social, político, econômico e cultural. As ciências biológicas têm apresentado uma expansão em seus conteúdos no decorrer dos tempos, tornando-se o tempo escolar insuficiente para abordagem de um currículo tão extenso. Dessa forma, a proposição dos conteúdos estruturantes sugere inicialmente, a possibilidade de selecionar conteúdos específicos que farão parte da proposta curricular da escola e relacionar os diversos conhecimentos específicos entre si e com outras áreas de conhecimento, propiciando reflexão constante sobre as mudanças conceituais em decorrência de questões emergentes. Os conteúdos estruturantes são interdependentes, permitindo que um mesmo conteúdo específico seja estudado em cada um dos conteúdos estruturantes, considerando-se a abordagem histórica que determinou a constituição daquele conteúdo 237 estruturante e o seu propósito. Assim, o desenvolvimento dos conteúdos estruturantes deve decorrer de forma integrada, na medida em que se discuta um determinado conteúdo específico, o mesmo requer conhecimentos relacionados a mais de um conteúdo estruturante. Deve-se considerar, conhecer e respeitar a diversidade social, cultural e as ideias primeiras do aluno, como elementos que também podem constituir obstáculos à aprendizagem dos conceitos científicos que levam à compreensão do conceito VIDA. Para que isso se potencialize tais pontos é recomendável favorecer o debate em sala de aula, pois ele oportuniza análise e contribui para a formação de um sujeito investigativo e interessado, que busca conhecer e compreender a realidade e superar suas concepções anteriores. Conforme é citado nas Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica, Saviani (1997) e Gasparin (2002) apontam que o ensino dos conteúdos, neste caso conteúdos específicos de Biologia, necessita apoiar-se num processo pautado em quatro momentos, descritos: • A prática social – Tem seu ponto de partida no conhecimento prévio dos educandos; • A problematização - consiste na explicitação dos principais problemas postos pela prática social, relacionados ao conteúdo que será tratado. • A instrumentalização - se expressa no trabalho do professor e dos educandos para a aprendizagem. • A catarse – seja a fase de aproximação entre o conhecimento adquirido pelo aluno e o problema em questão. • O retorno à prática social - consiste na apropriação do saber concreto e pensado para assumir uma nova proposta de ação a partir do que foi aprendido. Para a efetivação de uma prática pedagógica consistente em relação a construção de conhecimentos por parte dos educandos, os conteúdos devem ser trabalhados de forma contextualizada, revelando como e porque foram produzidos, através do histórico da produção dos mesmos. Para isso sugerem-sem algumas estratégias metodológicas descritas a seguir: • Observação e descrição dos seres vivos; 238 • Realização de seminários; • Trabalhos em grupo; • Debates sobre assuntos científicos e novas descobertas; • Uso da internet como fonte de pesquisa para aprofundamento de conhecimentos; • Palestras; • Leitura de jornais, revistas; • Aulas expositivas dialogadas; • Apresentação de filmes para análise e discussão; • Pesquisas bibliográficas e de campo; • Realização de atividades experimentais; • Uso de imagens e músicas; • Situações problemas e estudos de caso; • Aulas extra-classe, incluindo visitações a parques, indústrias, universidades, museus; • Jogos didáticos; • Teatros; AVALIAÇÃO: Na disciplina de biologia, avaliar implica um processo cuja finalidade é obter informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para nela intervir e reformular os processos de ensino-aprendizagem. Pressupõe-se uma tomada de decisão, em que o aluno também tome conhecimento dos resultados de sua aprendizagem e organize-se para as mudanças necessárias. Segundo as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica do Paraná, o processo avaliativo deve procurar atender aos critérios para a verificação do rendimento escolar previstos na LDB n. 9394/96 que considera a avaliação como sendo um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”. Enfim, adota-se como pressuposto a avaliação como instrumento analítico do processo de ensino aprendizagem que se configura em um conjunto de ações pedagógicas pensadas 239 e realizadas ao longo do ano letivo, de modo que professores e alunos tornam-se observadores dos avanços e dificuldades a fim de superarem os obstáculos existentes. Como instrumentos de avaliação destacam-se algumas sugestões que serão elencadas a seguir: debates, avaliações escritas, pesquisas, simulados, atividades experimentais entre outros. A recuperação de conteúdos será desenvolvida concomitantemente durante todo o processo, de forma a utilizar estratégias mais adequadas de modo a garantir a efetiva aprendizagem. REFERÊNCIAS: PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Biologia. Curitiba, 2008. 240 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE BIOQUÍMICA DE ALIMENTOS A disciplina tem por perspectiva capacitar o aluno para o entendimento e a identificação dos sistemas bioquímicos alimentares: composição química e rotas metabólicas dos alimentos. A bioquímica de alimentos, como disciplina, busca proporcionar ao aluno a compreensão dos fenômenos químicos envolvidos durante o processo de fabricação, processamento e estocagem dos alimentos no segmento alimentício. EMENTA: Conhecimentos fundamentais sobre a estrutura e função dos componentes moleculares das células, as especializações e integrações metabólicas e a importância destes componentes nos alimentos. Bioquímica dos alimentos durante o desenvolvimento, armazenamento e processamento. Principais enzimas utilizadas na indústria de alimentos. CONTEÚDOS: • Peptídicas; • Proteínas: níveis de estrutura e proteínas nos alimentos; • Carboidratos: classificação dos carboidratos, polissacarídeos nos alimentos, polissacarídeos estruturais e de reserva; • Lipídeos: classificação dos lipídeos; • Lipídeos nos alimentos; • Catálise enzimática: nomenclatura; especificidade ao substrato, vitaminas e coenzimas; • Metabolismo: visão geral das vias metabólicas, catabolismo da glicose e fermentação; • Tabelas nutricionais; • Fatores antinutricionais; • Modificações estruturais das biomoléculas no processamento dos alimentos; • Aplicações diversas de enzimas em alimentos. 241 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Para que o conhecimento escolar tenha real significado é necessário que as práticas pedagógicas estejam voltadas à atender a realidade dos alunos, as suas especificidades, bem como o contexto histórico-social-econômico e cultural em que está inserido. Assim, o que se busca metodologicamente é a contextualização dos conteúdos, a articulação do conhecimento teórico com as práticas cotidianas. Esses conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade crítica e reflexiva dos educandos, levando – os a apropriação do conhecimento científico e o desenvolvimento da cidadania. A metodologia utilizada terá como propósito a integração das relações entre a teoria e a prática. Para tanto, os conteúdos programáticos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas – dialogadas, visitas pedagógicas, seminários, palestras, projetos interdisciplinares, entre outras atividades. Para o enriquecimento das práticas pedagógicas poderão ser utilizados equipamentos audiovisuais, tais como Tv Multimídia, data – show, livros e artigos científicos, laboratório de química, biologia e laboratório específico, quadro negro e giz. Fazer integralizações com os conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum: Sociologia, Filosofia, História, Geografia, Química, Biologia e entre as disciplinas específicas do Curso Técnico em Alimentos. AVALIAÇÃO A avaliação deve ser entendida como parte integrante do processo de ensino – aprendizagem. É a partir da mesma que podemos verificar, de maneira qualitativa, a apropriação do conhecimento pelo aluno e analisar a eficiência das práticas pedagógicas nesse processo de aquisição do conhecimento. Segundo a LDB 9394/96 a avaliação deve ser um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”. Dessa forma, iremos avaliar o conhecimento construído pelo aluno durante o contato com a disciplina, utilizando variados instrumentos avaliativos, como: debates, avaliações escritas, pesquisas, simulados, relatórios práticos, etc. A diversificação dos instrumentos avaliativos é imprescindível por proporcionar ao aluno as mais variadas formas de expressão do conhecimento. Ao aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido a 242 recuperação de conteúdos. Essa recuperação será desenvolvida concomitantemente durante todo o processo, de forma a utilizar estratégias mais adequadas de modo a garantir a efetiva aprendizagem. Observar a eficácia das metodologias empregadas. Ao planejar as avaliações lembrar-se dos quatro eixos que fundamentam a Educação Profissional: Trabalho, Tecnologia, Ciência e Cultura. A fim que os planejamentos contemplem as tecnologias e recursos disponíveis (produtos da região), contemplando assim o Mercado de Trabalho e o Mundo do Trabalho. REFERÊNCIAS VOET, D., VOET, J. G. & PRATT, C. W. Fundamentos de Bioquímica. Editora Artes Médicas Sul Ltda, Porto Alegre, 2000, 931 pág. STRYER, L – Bioquímica, 4ª Ed. Guanabara Koogan, 1996. LEHNINGER, A L., NELSON, D. L; COX, M.M., Bioquímica, Ed. Sarvier, São Paulo-SP, 1995. MONTGOMERY, R. CONWAY, T. W., SPECTOR, A A Bioquímica: uma abordagem dirigida por casos. 5. ed. Editora Artes Médicas Sul Ltda., São Paulo, 1994. 477 pág. Lehninger, A.L., Nelson, D.L., Cox, M.M. 2002. Princípios de Bioquímica. Sarvier editora de livros médicos Ltda. Lima, U.A., Aquarone, E., Borzani, W., Schimidell, W. 2001. Biotecnologia Industrial. Vol. 3. Processos fermentativos e enzimáticos. Editora Edgard Blücher Ltda. Salinas, R.D. 2000. Alimentos e Nutrição. Introdução à Bromatologia. Terceira edição. Artmed Editora. Scriban, R. 1984. Biotecnologia. Editora Manole Ltda. Sgarbieri, W.C. 1987. Alimentação e Nutrição: Fator de Saúde e Desenvolvimento. Editora Metha Ltda. 243 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA A Educação Física no Brasil se confunde em muitos momentos de sua história com as instituições médicas e militares. Em diferentes momentos, essas instituições definiram seu caminho, delineando e delimitando seu campo de conhecimento, tornandoa um valioso instrumento de ação e de intervenção na realidade educacional e social [...] (SOARES, 2004, p. 69). De forma sistematizada, a Educação Física no Brasil começou dentro de uma escola militar, servindo aos propósitos militaristas de adestramento e preparação para defesa da Pátria, reforçando a eugenia da raça, resultado da ideologia social que predominava naquela sociedade. O conhecimento da medicina configurou outro modelo para a sociedade brasileira, o que contribuiu para a construção de uma nova ordem econômica, política e social. “Nesta nova ordem, na qual os médicos tornariam realidade” (SOARES, 2004, p. 70). A Educação Física foi se firmando na escola porque o corpo forte e disciplinado era exigência da nova tendência que surgia e a educação do físico passou a confundir-se com a ginástica, pois pautava-se nos exercícios físicos oriundos do método higienista. Com a proclamação da República, vieram as discussões e propostas de políticas educacionais para as instituições escolares e paralelamente, a Educação Física foi levada a outros rumos. O século XIX foi o século que difundiu a instrução pública. Rui Barbosa foi influenciado pelas discussões de sua época e no ano de 1882 emitiu o parecer n. 224, sobre a Reforma Leôncio de Carvalho, decreto n. 7.247, de 19 de abril de 1879, da Instrução Pública, onde “afirmou a importância da ginástica para a formação de corpos fortes e cidadãos preparados para defender a Pátria, equiparando-a, em reconhecimento, às demais disciplinas” (SOARES, 2004). No início do século XX, a partir de 1929, a disciplina de Educação Física tornouse obrigatória nas instituições de ensino para crianças a partir de 6 anos de idade e para ambos os sexos. Nesse período, a Educação Física escolar era entendida como atividade exclusivamente prática, fato que contribuiu para não diferenciá-la da instrução física 244 militar. Destaca-se que até essa época, os profissionais da Educação Física que atuavam nas escolas eram os instrutores formados pelas instituições militares. Somente em 1939 foi criada a primeira escola civil de Educação Física (Brasil, Decreto-lei nº 1212, de 17 de abril de 1939). No final da década de 1930 e início da década de1940, com o fim da II Guerra Mundial, os conceitos da instrução militar passaram a ser sobrepostos por novos conhecimentos sobre o corpo que difundiam a prática do esporte que começou a se popularizar e tornou-se um dos principais conteúdos trabalhados nas aulas de Educação Física. Houve um incentivo às práticas desportivas como a criação de grandes centros esportivos, a importação de especialistas que dominavam as técnicas de algumas modalidades esportivas e a criação do Conselho Nacional dos Desportos, em 1941. Neste contexto, as aulas de Educação Física assumiram os códigos esportivos do rendimento, competição, comparação de recordes, regulamentação rígida e a racionalização de meios e técnicas. Trata-se não mais do esporte da escola, mas sim do esporte na escola. Isto é, os professores de Educação Física se encarregaram de reproduzir os códigos esportivos nas aulas, sem se preocupar com a reflexão crítica desse conhecimento. A escola tornou-se um celeiro de atletas, a base da pirâmide esportiva4 (BRACHT, 1992, p. 22). A Lei Orgânica do Ensino Secundário, promulgada em 09 de abril de 1942, permitiu a entrada das práticas esportivas na escola. A partir de então, a Educação Física tornou-se uma prática educativa obrigatória, com carga horária estipulada de três sessões semanais para meninos e duas para meninas, tanto no ensino secundário quanto no industrial, e com duração de 30 e 45 minutos por sessão (CANTARINO FILHO, 1982). Com o golpe militar no Brasil, em 1964, o esporte passou a ter maior ênfase nas escolas, especialmente durante as aulas de Educação Física. Outras reformas educacionais ocorreram, como o acordo do Ministério da Educação e Cultura – MEC / United States Agency International for Developmente – USAID, que permitiu aos professores da área a realizar cursos nos Estados Unidos sobre o movimento humano que pautavam na prática esportiva e na aptidão física. Fato este que reforçou o esporte como objeto principal nas aulas de educação física e o enfoque 245 pedagógico era centrado na competição e na performance dos alunos. Os chamados esportes olímpicos – vôlei, basquete, handebol e atletismo, entre outros – foram priorizados para formar atletas que representassem o país em competições internacionais e a escola passou a funcionar como celeiro de atletas. Na década de 70, a Lei n. 5692/71, por meio de seu artigo 7º e pelo Decreto n. 69450/71, manteve o caráter obrigatório da disciplina de Educação Física nas escolas, passando a ter uma legislação específica e sendo integrada como atividade escolar regular e obrigatória no currículo de todos os cursos e níveis. As práticas escolares de Educação Física passaram a ter como fundamento primeiro a técnica esportiva, o gesto técnico, a repetição, enfim, a redução das possibilidades corporais a algumas poucas técnicas estereotipadas (OLIVEIRA, 2001, p. 33). Surgia nesta época, uma nova corrente pedagógica da psicomotricidade que valorizavam a formação integral da criança, e passaram a criticar a concepção de educação física de caráter esportivo Além disso, a Educação Física ficou, em alguns casos, subordinada a outras disciplinas escolares, tornando-se um elemento colaborador para o aprendizado de conteúdos diversos àqueles próprios da disciplina6 (SOARES, 1996, p. 09). Com o fim da ditadura militar em meados dos anos de 1980, o sistema educacional brasileiro passou por um processo de reformulação. Entre as correntes ou tendências progressistas que surgiram, destacaram-se as seguintes abordagens: Desenvolvimentista, Construtivista, Critico-superadora. No contexto das teorizações críticas em Educação e Educação Física, no final da década de 1980 e início de 1990, no Estado do Paraná, tiveram início às discussões para a elaboração do Currículo Básico. O Currículo Básico, para a Educação Física, fundamentava-se na pedagogia histórico-crítica, identificando-se numa perspectiva progressista e crítica sob os pressupostos teóricos do materialismo histórico-dialético. Esse documento trazia uma nova proposta que preconizava a formação humana do aluno em amplas dimensões, e deu início a um projeto escolar que visava a retomada de consciência dos educandos sobre seus próprios corpos, não no sentido biológico, mas em 246 relação ao meio em que vivem. O Currículo Básico foi produzido num período de emergência, na educação, do chamado “discurso crítico”. Esse discurso pretendia reformular a educação e, consequentemente, a disciplina de Educação Física, a partir de reflexões históricas e sociais que desvelassem os mecanismos de desigualdade social e econômica, para então legitimar e concretizar um projeto de transformação social. O objetivo central da criação do Currículo Básico foi o projeto de reestruturação do currículo das escolas públicas do Paraná [...] (NAVARRO, 2007, p. 49). No Estado do Paraná, entendendo o projeto educacional como algo mais amplo, defendemos a escola como um espaço que possui entre outras funções, a de garantir ao aluno o acesso ao conhecimento produzido historicamente pela humanidade. A Educação Física está inserida legitimamente neste projeto, através de seu objeto de ensino e estudo a “Cultura Corporal”, garantindo o acesso ao conhecimento e à reflexão crítica das inúmeras manifestações ou práticas corporais historicamente produzidas pela humanidade, na construção de um ideal mais amplo de formação de um ser humano crítico e reflexivo, reconhecendo-se como sujeito, que é produto, mas também agente histórico, político, social e cultural CONTEÚDOS 1º ANO CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Esporte CONTEÚDO BÁSICO: Coletivos e Individuais CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: Voleibol, Basquetebol, Futsal, Futebol, Handebol, Atletismo, Tênis de Mesa; • Fundamentos técnicos; • Regras; • Táticas; • Análise crítica das regras; • Origem e história; • Para quem serve; 247 • Modelos de sociedade que os reproduziram; • Incorporação na sociedade brasileira; • O esporte como fenômeno cultural; • O esporte na sociedade capitalista; • Competições de grande porte: Pan, olimpíada, copa do mundo; • Massificação do esporte; CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Jogos e Brincadeiras CONTEÚDO BÁSICO: • Cooperativos; • Recreação. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Dança CONTEÚDOS BÁSICOS: Dança Folclórica CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Ginástica CONTEÚDOS BÁSICOS: Ginástica de Condicionamento Físico CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: • Ginástica aeróbica; • Alongamento; • Exercícios para a melhoria das qualidades físicas; CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Lutas CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS: Lutas com aproximação: judô, jiu-jitsu. Através dos elementos articuladores, poderão ser trabalhados os seguintes conteúdos: • Qualidade de vida: • Higiene e saúde; • Corpo humano e sexualidade; 2º ANO CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Esporte 248 CONTEÚDO BÁSICO: Coletivos e Individuais. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: Voleibol, Basquetebol, Futsal, Futebol, Atletismo, Tênis de Mesa; • Fundamentos técnicos; • Regras; • Táticas; • Análise crítica das regras; • Origem e história; • Para quem serve; • Modelos de sociedade que os reproduziram; • Incorporação na sociedade brasileira; • O esporte como fenômeno cultural; • O esporte na sociedade capitalista; • Competições de grande porte: Pan, olimpíada, copa do mundo; • Massificação do esporte; CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Jogos e Brincadeiras CONTEÚDO BÁSICO: • Cooperativos; • Dramáticos. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Dança CONTEÚDO BÁSICO: Danças Folclóricas e Dança de Rua CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Ginástica CONTEÚDO BÁSICO: Ginástica de Condicionamento Físico CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: • Ginástica laboral; • Alongamento; • Exercícios para a melhoria das qualidades físicas; Handebol, 249 CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Lutas CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS: • Lutas que mantêm a distancia: karatê, boxe, muay thai, taekondo; Através dos elementos articuladores, poderão ser trabalhados os seguintes conteúdos: • Primeiros socorros; • Acidentes e doenças do trabalho; 3º ANO CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Esporte CONTEÚDO BÁSICO: Coletivos e radicais. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: Voleibol, Basquetebol, Futsal, Futebol, Handebol , Skate, rafting, rappel. • Fundamentos técnicos: • Regras; • Táticas; • Análise crítica das regras; • Origem e história; • Para quem serve; • Modelos de sociedade que os reproduziram; • Incorporação na sociedade brasileira; • O esporte como fenômeno cultural; • O esporte na sociedade capitalista; • Competições de grande porte: Pan, olimpíada, copa do mundo; • Massificação do esporte; • Organização de campeonatos, torneios, elaboração de súmulas e montagem de tabelas. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Jogos e Brincadeiras CONTEÚDO BÁSICO: • Cooperativos; 250 • Intelectivos (tabuleiro); CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Dança CONTEÚDO BÁSICO: Danças Folclóricas e Danças de Salão. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Ginástica CONTEÚDO BÁSICO: Ginástica de Condicionamento Físico CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: • Exercícios para a melhoria das qualidades físicas; • Exercícios de correção postural; • Avaliação postural. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Lutas CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS: • Lutas com instrumento mediador: esgrima, Através dos elementos articuladores, poderão ser trabalhados os seguintes conteúdos: • Caminhadas; • Alimentação; • Avaliação calórica dos alimentos; • Índice de massa corporal; 4º ANO CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Esporte CONTEÚDO BÁSICO: Coletivos e radicais. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: Voleibol, Basquetebol, Futsal, Futebol, Handebol , Skate, rafting, rappel. • Fundamentos técnicos • Regras; • Táticas; • Análise crítica das regras; 251 • Origem e história; • Para quem serve; • Modelos de sociedade que os reproduziram; • Incorporação na sociedade brasileira; • O esporte como fenômeno cultural; • O esporte na sociedade capitalista; • Competições de grande porte: Pan, olimpíada, copa do mundo; • Massificação do esporte; • Organização de campeonatos, torneios, elaboração de súmulas e montagem de tabelas. • Análise de jogos esportivos e confecção de scalt. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Jogos e Brincadeiras CONTEÚDO BÁSICO: • Cooperativos; • Intelectivos (tabuleiro); CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Dança CONTEÚDO BÁSICO: Dança Folclórica e Danças de Salão. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Ginástica CONTEÚDO BÁSICO: Ginástica de Condicionamento Físico CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: • Exercícios para a melhoria das qualidades físicas; • Exercícios de correção postural; • Avaliação postural; • Técnicas de relaxamento; • Percepção corporal (leitura corporal). CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Lutas CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS: 252 • Capoeira: angola e regional. Através dos elementos articuladores, poderão ser trabalhados os seguintes conteúdos: • Obesidade; • Bulimia; • Anorexia; • Drogas lícitas e ilícitas e suas consequências; • Padrões de beleza e saúde. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS É o Conjunto de determinados princípios e recursos para atingir os objetivos, o processo de investigação teórica e de ação prática. Considerando o objeto de ensino e de estudo da Educação Física tratado nas Diretrizes Orientadoras Curriculares Estaduais, isto é, a Cultura Corporal, por meio dos Conteúdos Estruturantes propostos – esporte, dança, ginástica, lutas, jogos e brincadeiras –, a Educação Física tem a função social de contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre as práticas corporais. O professor de Educação Física tem, assim, a responsabilidade de organizar e sistematizar o conhecimento sobre as práticas corporais, o que possibilita a comunicação e o diálogo com as diferentes culturas. No processo pedagógico, o senso de investigação e de pesquisa pode transformar as aulas de Educação Física e ampliar o conjunto de conhecimentos que não se esgotam nos conteúdos, nas metodologias, nas práticas e nas reflexões. No encaminhamento proposto pelas Diretrizes Orientadoras Curriculares Estaduais,, o conhecimento é transmitido, discutido e contextualizado, levando em conta o momento político, histórico, social, econômico, cultural, bem como elementos da subjetividade representados na valorização do trabalho coletivo, na convivência com as diferenças, na formação social crítica e autônoma. 253 Nesta metodologia, o ponto central é a construção do conhecimento através da prática, possibilitando ao aluno, exercitar a expressão corporal e o aprendizado das técnicas próprias de cada conteúdo proposto e ao mesmo tempo, a reflexão dos movimentos que realiza. Cabe ressaltar que tratar o conhecimento não significa abordar o conteúdo ‘teórico’, mas, sobretudo, desenvolver uma metodologia que tenha como eixo central a construção do conhecimento pela práxis, isto é, proporcionar, ao mesmo tempo, a expressão corporal, o aprendizado das técnicas próprias dos conteúdos propostos e a reflexão sobre o movimento corporal, tudo isso segundo o princípio da complexidade crescente, em que um mesmo conteúdo pode ser discutido tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio. Ao pensar o encaminhamento metodológico para as aulas de Educação Física, é preciso levar em conta, inicialmente, aquilo que o aluno traz como referência acerca do conteúdo proposto, ou seja, é uma primeira leitura da realidade. Esse momento caracteriza-se como preparação e mobilização do aluno para a construção do conhecimento escolar. O professor poderá contextualizar determinado conteúdo estruturante, utilizandose dos elementos articuladores para a educação básica: corpo, ludicidade, saúde, mundo do trabalho, desportivização, técnica e tática, lazer, diversidade e mídia. Nesta perspectiva, os alunos poderão questionar: • A valorização, ou não – do corpo, numa visão hegemônica do referencial de beleza e saúde, veiculado pela mídia como ferramenta produtiva e objeto de consumo, os significados que o corpo na sociedade e as diversas visões constituídas ao longo da história; • A ludicidade como ação espontânea de fruição que interfere na construção da autonomia, reconhecendo o lúdico com parte integrante do ser humano que se constitui nas interações sociais, sejam elas na infância, na idade adulta ou na velhice; • A saúde e sua relação com: a nutrição, aspectos fisiológicos da prática corporal, lesões e primeiros socorros, doping, uso de substâncias entorpecentes, a sexualidade; 254 • O mundo do trabalho e as consequências da profissionalização e o assalariamento dos atletas bem como o sentido utilitário da atividade física; • A desportivização das práticas corporais e sua contradição com a finalidade da educação física na escola; • A técnica e tática em detrimento as manifestações da cultura corporal; • A educação “para o lazer” e não pelo lazer; • A diversidade onde os alunos convivam com as diferenças e estabeleçam relações corporais ricas em experimentações buscando assim uma conscientização das diferenças existentes entre as pessoas; • A transformação das práticas corporais em espetáculo e objeto de consumo bem como a supervalorização de modismos, lucro, estética entre outros, sob influência da mídia. Posteriormente, o professor apresentará aos alunos o conteúdo sistematizado, historicamente construído. Deverá proporcionar aos mesmos, o acesso ao conhecimento de gestos e movimentos técnicos próprios de cada conteúdo. Espera-se que os alunos tenham condições de assimilação e recriação destes, desenvolvendo, assim, as atividades relativas à apreensão do conhecimento através da prática corporal, tomando cuidado para que as atividades não se desvinculem dos objetivos estabelecidos fazendo intervenções sempre que necessário. Toda atividade deverá ser avaliada, pelo professor, primeiramente com a finalidade de diagnosticar conhecimentos prévios e posteriormente, para verificar a apreensão do conhecimento. Espera-se que o professor desenvolva um trabalho efetivo com seus alunos na disciplina de Educação Física, cuja função social é contribuir para que ampliem sua consciência corporal e alcancem novos horizontes, como sujeitos singulares e coletivos. O papel da Educação Física é desmistificar formas arraigadas e não refletidas em relação às diversas práticas e manifestações corporais historicamente produzidas e acumuladas pelo ser humano. Prioriza-se na prática pedagógica o conhecimento sistematizado, como oportunidade para reelaborar ideias e atividades que ampliem a compreensão do estudante sobre os saberes produzidos pela humanidade e suas implicações para a vida. 255 Enfim, é preciso reconhecer que a dimensão corporal é resultado de experiências objetivas, fruto de nossa interação social nos diferentes contextos em que se efetiva, sejam eles a família, a escola, o trabalho e o lazer. AVALIAÇÃO É necessário assumir o compromisso pela busca constante de novas ferramentas e estratégias metodológicas que sirvam para garantir maior coerência nas formas de avaliar em relação aos objetivos inicialmente definidos. A avaliação deverá estar vinculada ao projeto-político-pedagógico da escola, de acordo com os objetivos e a metodologia adotada pelo corpo docente. Os critérios de avaliação devem ser estabelecidos, considerando o comprometimento e envolvimento dos alunos no processo pedagógico: Comprometimento e envolvimento: se os alunos entregam as atividades propostas pelo professor; se houve assimilação dos conteúdos propostos, por meio da recriação de jogos e regras, se o aluno consegue resolver, de maneira criativa situações problemas, respeitando a opinião do grupo; se o aluno se mostra envolvido nas atividades seja através de atividades práticas ou relatórios. Partindo destes critérios, a avaliação dever ser um processo contínuo, permanente e cumulativo. A avaliação deverá ainda estar vinculada aos encaminhamentos metodológicos, constituindo-se na forma de resgatar as experiências e sistematizações realizadas durante o processo de aprendizagem. Para isto, tanto o professor quanto os alunos deverão fazer um feedback, identificando avanços e dificuldades no processo pedagógico, com o objetivo de (re)planejar e propor encaminhamentos que reconheçam os acertos e superem as dificuldades encontradas. Inicialmente, o professor deverá buscar conhecer as experiências individuais e coletivas advindas das diferentes realidades dos alunos, problematizando-as. Surge aí a primeira fonte de avaliação, é quando o professor reconhece as experiências corporais de entendimento prévio por parte dos alunos sobre o conteúdo que será trabalhado. Isto poderá ser feito de várias maneiras, como: diálogo em grupos, dinâmicas, jogos, dentre 256 outras. Num segundo momento, deverão ser propostas atividades em relação à apreensão do conhecimento. A avaliação deverá se basear em indicadores que evidenciem através de registros de atitudes técnicas de observação, o que os alunos expressam em relação a sua capacidade de criação, de socialização, os (pré) conceitos sobre determinadas temáticas, a capacidade de resolução de situações problemas e a apreensão dos objetivos traçados inicialmente. O professor deverá ainda, realizar uma reflexão crítica com os alunos, que poderá ser de diferentes formas, dentre elas: a escrita, o desenho, o debate, a expressão corporal. Neste momento é fundamental desenvolver estratégias que possibilitem aos alunos expressarem-se sobre o que aprenderam, ou o que mais lhes chamou a atenção. É imprescindível ainda, dar oportunidade aos alunos para se auto-avaliarem reconhecendo seus limites e possibilidades para que sejam agentes do seu próprio processo de aprendizagem. Poderão ser utilizados ainda, outros Instrumentos de avaliação: dinâmicas em grupo, seminários, debates, (re)criação de jogos, pesquisa em grupos, festivais, jogos escolares, etc. As provas e os trabalhos escritos podem ser utilizados para avaliação, desde que a nota não sirva exclusivamente para hierarquizar e classificar os alunos, mas que sirva também, como referência para redimensionar sua ação pedagógica REFERÊNCIAS: PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná- Educação Física. Curitiba, SEED;2006. 257 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA MITO E FILOSOFIA O homem pode ser identificado e caracterizado como um ser que pensa e cria explicações. Ao criar explicações, cria pensamentos, processo em que estão presentes tanto o mito como a racionalidade. Ou seja, a base mitológica, como pensamento por figuras, e a base racional, como pensamento por conceitos, são constituintes do conhecimento filosófico. Esse fato não pode deixar de ser considerado porque, a partir dele, o homem desenvolve ideias, inventa sistemas, cria conceitos, elabora leis, códigos e práticas. A compreensão histórica de como surgiu o pensamento racional/conceitual entre os gregos foi decisiva no desenvolvimento da cultura da civilização ocidental. Entender a conquista da autonomia da racionalidade diante do mito, marca o advento de uma etapa fundamental do pensamento e do desenvolvimento de todas as concepções científicas produzidas ao longo da História. O conhecimento de como isso se deu e quais foram as condições que permitiram a relação do pensamento mítico com o pensamento racional, elucida uma das questões fundamentais para a compreensão das grandes linhas de força que dominam as nossas tradições culturais. Dessa forma, é importante que o estudante conheça o contexto histórico e político do surgimento da Filosofia e o que ele significou para a cultura helênica. Compreender a relação do pensamento mítico com o pensamento racional, no contexto grego, torna-se pertinente para que o educando perceba que os mesmos conflitos vividos pelos gregos entre mito e razão são problemas presentes ainda hoje em nossa sociedade. Por exemplo, ao deparar-se com o elemento da crença mitológica, a ciência, para muitos, se apresenta como neutra e esconde sistematicamente seus interesses políticos e econômicos. TEORIA DO CONHECIMENTO Constituída como campo do conhecimento filosófico de forma autônoma apenas 258 na Idade Moderna, a teoria do conhecimento se ocupa de modo sistemático com a origem, a essência e a certeza do conhecimento humano. Basicamente, aborda questões como: • Critérios de verdade – O que permite reconhecer o verdadeiro? • Possibilidade do conhecimento – Pode o sujeito apreender o objeto? • Âmbito do conhecimento – Abrange ele a amplitude do real ou se restringe ao sujeito que conhece? • Origem do conhecimento – Qual é a fonte do conhecimento? Em contato com as questões acima e ao deparar-se com a realidade que o cerca, o estudante pode exercer a atividade filosófica ao tentar encontrar caminhos e respostas diferentes para elas. Além de evidenciar para o educando os limites do conhecimento, este conteúdo lhe possibilita perceber fatores históricos e temporais que influíram na sua elaboração e assim retomar problemáticas já pensadas na perspectiva de novas soluções relativas a seu tempo. ÉTICA Ética é o estudo dos fundamentos da ação humana. Um dos grandes problemas do campo da ética é o da relação entre o sujeito e a norma. Essa relação é eminentemente tensa e conflituosa, uma vez que todo estabelecimento de norma implica cerceamento da liberdade. Assim, “compete à tessitura das forças sociais convencionar entre ambos alguma forma de equilíbrio; ou então, por vezes, reconhecer que o equilíbrio se faz difícil e mesmo impossível” (BORNHEIM, 1997, p. 247). A ética possibilita análise crítica para atribuição de valores. Pode ser ao mesmo tempo especulativa e normativa, crítica da heteronomia e da anomia e propositiva na busca da autonomia. Por isso, a ética possibilita o desenvolvimento de valores, mas pode ser também o espaço da transgressão, quando valores impostos pela sociedade se configuram como instrumentos de repressão, violência e injustiça. A ética enquanto conteúdo escolar tem por foco a reflexão da ação individual ou coletiva na perspectiva da Filosofia. Mais que ensinar valores específicos trata-se de mostrar que o agir fundamentado propicia consequências melhores e mais racionais que 259 o agir sem razão ou justificativas. Importa chamar a atenção para os novos desafios da ética na vida contemporânea, quando enfrentamos, por exemplo, a contradição entre projeto de construção de sociedades livres e democráticas e o crescimento dos fundamentalismos religiosos e do pragmatismo político que busca reordenar os espaços privados e públicos. FILOSOFIA POLÍTICA A Filosofia Política busca compreender os mecanismos que estruturam e legitimam os diversos sistemas políticos, discute relações de poder e concebe novas potencialidades para a vida em sociedade. As questões fundamentais da política perpassam a História da Filosofia, nas obras de grandes pensadores, da antiguidade à contemporaneidade. As sociedades que transformaram o poder político em coisa pública, transparente, participável e voltado à construção do bem comum, são exceções no espaço e no tempo. Se, por um lado, a modernidade está distante do ideal da polis ateniense ou da res publica romana, por outro é preciso reconhecer que ela trouxe conquistas fundamentais, como a valorização da subjetividade e da liberdade individual. Mas, a valorização exacerbada da esfera dos interesses privados nos afastou da esfera pública e dos interesses comuns e, por isso, o modelo da representação política tem sido a forma hegemônica do retorno da democracia nas sociedades modernas. No entanto, é preciso considerar que atravessamos uma crise da representação política que coloca em questão o atual modelo dos chamados Estados democráticos liberais. Vive-se um tempo em que os direitos humanos e políticos conquistados a partir do século XVIII não garantem os direitos sociais mais elementares para a maioria das pessoas. Assim, pensar o processo da ideologização da democracia e, consequentemente, o formalismo jurídico que tem se sobreposto à substancialização dos direitos, às formas de dominação, bem como alternativas políticas ao que está instituído, são tarefas importantes da filosofia política. 260 No plano das relações internacionais, recentes acontecimentos como as guerras de invasão, as ações terroristas estatais ou não e o desrespeito aos direitos humanos, nos impõem uma série de questões sobre o sentido do poder, da soberania, da democracia, da liberdade e da tolerância. A Filosofia Política, por meio dos textos filosóficos, tem por objetivo problematizar conceitos como o de cidadania, democracia, soberania, justiça, igualdade e liberdade, dentre outros, de maneira a preparar o estudante para uma ação política consciente e efetiva. FILOSOFIA DA CIÊNCIA Filosofia da Ciência é o estudo crítico dos princípios, das hipóteses e dos resultados das diversas ciências. Sua importância consiste em refletir criticamente sobre o conhecimento científico, para conhecer e analisar o processo de construção da ciência do ponto de vista lógico, linguístico, sociológico, político, filosófico e histórico. Ciência e tecnologia são frutos da cultura do nosso tempo e envolvem o universo empirista e pragmatista da pesquisa aplicada. A Filosofia da Ciência nos mostra que o conhecimento científico é provisório, jamais acabado ou definitivo, sempre tributário de fundamentos ideológicos, religiosos, econômicos, políticos, históricos e metodológicos. Vivemos um momento de ufanismo da ciência. Temas como genoma, transgênicos e clonagem estão em nosso cotidiano e são apresentados de forma cristalizada, definitiva, e indicam que fazemos parte de uma civilização que elabora sob medida as condições ideais de nossa existência numa perspectiva técnico-científica. A Filosofia da Ciência se oferece como um conteúdo capaz de questionar tal concepção. Importa estudar a Filosofia da Ciência na perspectiva da produção e do produto do conhecimento científico, problematizar o método e possibilitar o contato com o modo como os cientistas trabalham e pensam. ESTÉTICA A atitude problematizadora e investigativa, característica da Filosofia, volta-se também para a realidade sensível. Compreender a sensibilidade, a representação criativa, 261 a apreensão intuitiva do mundo concreto e a forma como elas determinam as relações do homem com o mundo e consigo mesmo, é objeto do conteúdo estruturante Estética. Voltada principalmente para a beleza e à arte, a Estética está intimamente ligada à realidade e às pretensões humanas de dominar, moldar, representar, reproduzir, completar, alterar, apropriar-se do mundo como realidade humanizada. Na contemporaneidade, a Estética nos conduz para além do império da técnica, das máquinas e da arte como produto comercial, ou do belo como conceito acessível para poucos, na busca de espaço de reflexão, pensamento, representação e contemplação do mundo. Aos estudantes, a Estética possibilita compreender a apreensão da realidade pela sensibilidade, perceber que o conhecimento não é apenas resultado da atividade intelectual, mas também da imaginação, da intuição e da fruição, que contribuem para constituir sujeitos críticos e criativos. QUESTÕES FILOSÓFICAS DO MUNDO CONTEMPORÂNEO A presença da natureza no homem é, ao mesmo tempo, a presença do homem na natureza. Isso significa que, assim como o homem transforma a natureza, ela transforma o homem. A natureza se faz na humanidade e em cada um de nós. Ela faz com que o homem seja o que é e possibilita que ele a transforme em outra natureza, a história, num movimento permanente. O homem tem uma natureza cultural. O homem se transforma no mundo que ele mesmo constrói: mundo social, cultural, histórico: o mundo humano. A cultura é condição para alguém se fazer, chamar-se e sentir-se humano. Segundo o filósofo Sócrates, “o homem é, por natureza, um ser social” e o jeito de viver humano é um jeito de viver sociocultural e envolve três elementos muito importantes que ajudam a padronizar o comportamento de cada um em um grupo social: a linguagem, o trabalho e os valores, com os quais os homens produzem e transformam coisas e idéias, decidem o que é e o que não é importante e organizam as relações, criando regras para a vida social. 262 Portanto, ao mesmo tempo que homens e mulheres produzem cultura, são produzidos por ela como humano. Isso acontece pelas práticas de linguagem, de trabalho e de valoração, com as quais são criadas regras que orientam as relações sociais. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS O trabalho com os conteúdos estruturantes da Filosofia e seus conteúdos básicos dar-se-á em quatro momentos: • A mobilização para o conhecimento; • A problematização; • A investigação; • A criação de conceitos. O ensino da Filosofia pode começar, por exemplo, pela exibição de um filme ou de uma imagem, da leitura de um texto jornalístico ou literário ou da audição de uma música. São inúmeras as possibilidades de atividades conduzidas pelo professor para instigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico a ser desenvolvido. A isso se denomina, nestas Diretrizes, mobilização para o conhecimento. A seguir, inicia-se o trabalho propriamente filosófico: a problematização, a investigação e a criação de conceitos, o que não significa dizer que a mobilização não possa ocorrer diretamente a partir do conteúdo filosófico. A partir do conteúdo em discussão, a problematização ocorre quando professor e estudantes levantam questões, identificam problemas e investigam o conteúdo. É importante ressaltar que os recursos escolhidos para tal mobilização − filme, música, texto e outros − podem ser retomados a qualquer momento do processo de aprendizagem. Ao problematizar, o professor convida o estudante a analisar o problema, o qual se faz por meio da investigação, que pode ser o primeiro passo para possibilitar a experiência filosófica. É imprescindível recorrer à história da Filosofia e aos textos clássicos dos filósofos, pois neles o estudante se defronta com o pensamento filosófico, com diferentes maneiras de enfrentar o problema e, com as possíveis soluções já 263 elaboradas, as quais orientam e dão qualidade à discussão. O ensino de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com a vida, por isso é importante que, na busca da resolução do problema, haja preocupação também com uma análise da atualidade, com uma abordagem que remeta o estudante à sua própria realidade. Dessa forma, a partir de problemas atuais estudados a partir da História da Filosofia, do estudo dos textos clássicos e de sua abordagem contemporânea, o estudante pode formular conceitos e construir seu discurso filosófico. O texto filosófico que ajudou os pensadores a entender e analisar filosoficamente o problema em questão será trazido para o presente com o objetivo de entender o que ocorre hoje e como podemos, a partir da Filosofia, atuar sobre os problemas de nossa sociedade. Ao final desse processo, o estudante, via de regra, encontrar-se-á apto a elaborar um texto, no qual terá condições de discutir e comparar ideias e conceitos de caráter criativo e de socializá-los. A atividade filosófica própria da criação de conceitos, encerrase basicamente no desenvolvimento dessas condições. Após esse exercício, o estudante terá condições de perceber o que está e o que não está implícito nas ideias, como elas se tornam conhecimento e, por vezes, discurso ideológico, de modo que ele cria a possibilidade de argumentar filosoficamente, por meio de raciocínios lógicos, num pensar coerente e crítico. É imprescindível que o ensino de Filosofia seja permeado por atividades investigativas individuais e coletivas que organizem e orientem o debate filosófico, dandolhe um caráter dinâmico e participativo. Ao articular vários elementos, o ensino de Filosofia pressupõe um planejamento que inclua leitura, debate, produção de textos, entre outras estratégias, a fim de que a investigação seja fundamento do processo de criação de conceitos. Ao trabalhar determinado conteúdo a partir de problemas significativos para estudantes, é importante evitar a superficialidade e o reducionismo e possibilitar as mediações necessárias para realizar o processo de ensino proposto nestas Diretrizes. Nessa perspectiva, sabe-se de onde se parte no ensino de Filosofia e é possível se surpreender com os resultados obtidos ao final do processo. O planejamento deve impedir que as aulas caiam no vazio e nos prováveis desastres do espontaneísmo. 264 O Livro Didático Público de Filosofia desenvolve conteúdos básicos a partir de recortes dos conteúdos estruturantes propostos por estas Diretrizes, e possibilita o trabalho com os quatro momentos do ensino de Filosofia: a mobilização para o conhecimento, a problematização, a investigação e a criação de conceitos. Esse livro, que tem como objetivo auxiliar professores e estudantes para que o ensino de Filosofia se faça com conteúdo filosófico, foi concebido para ser um ponto de partida e nunca um fim em si mesmo. Além dele, muitos outros recursos poderão ser aproveitados para enriquecer a investigação filosófica, como, por exemplo, a consulta ao acervo da Biblioteca do Professor e à Antologia de Textos Filosóficos, disponíveis em todas as escolas do Estado do Paraná, além de outras fontes. Ou, ainda, o professor poderá pesquisar e explorar os recursos de estudo e pesquisa disponíveis no Portal Dia-a-dia Educação. AVALIAÇÃO Conforme a LDB n. 9394/96, no seu artigo 24, avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Apesar de sua inequívoca importância individual, no ensino de Filosofia, avaliação não se resumiria a perceber o quanto o estudante assimilou do conteúdo presente na história da Filosofia, ou nos problemas filosóficos, nem a examinar sua capacidade de tratar deste ou daquele tema. O ensino de Filosofia tem uma especificidade que deve ser levada em conta no processo de avaliação. A Filosofia como prática, como discussão com o outro e como construção de conceitos encontra seu sentido na experiência de pensamento filosófico. Entendemos por experiência esse acontecimento inusitado que o educador pode propiciar e preparar, porém não determinar e, menos ainda, avaliar ou medir. Ao avaliar, o professor deve ter profundo respeito pelas posições do estudante, mesmo que não concorde com elas, pois o que está em questão é a capacidade de argumentar e de identificar os limites dessas posições. O que deve ser levado em conta é a atividade com conceitos, a capacidade de 265 construir e tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas e discursos. Assim, torna-se relevante avaliar a capacidade do estudante do Ensino Médio de trabalhar e criar conceitos, sob os seguintes pressupostos: • Qual discurso tinha antes; • Qual conceito trabalhou; • Qual discurso tem após; • Qual conceito trabalhou. A avaliação de Filosofia se inicia com a mobilização para o conhecimento, por meio da análise comparativa do que o estudante pensava antes e do que pensa após o estudo. Com isso, torna-se possível entender a avaliação como um processo. REFERÊNCIAS: APPEL, E. Filosofia nos vestibulares e no ensino médio. Cadernos PET-Filosofia 2, Curitiba, 1999. BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Orientações curriculares do ensino médio. Brasília: MEC/SEB, 2004. DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é a filosofia? Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992. (Coleção Trans). FAVARETTO, C.F. Notas sobre o ensino da filosofia. In: ARANTES, P. E. et all (Org.). A filosofia e seu ensino. Petrópolis/São Paulo: Vozes/Educ, 1995. FILOSOFIA. Vários autores. Curitiba: SEED-PR, 2006. 336 p. (Livro Didático Público) GALLO, S.; KOHAN, W. O. (Orgs). Filosofia no ensino médio. Petrópolis: Vozes, 2000. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica. Filosofia. Curitiba: SEED, 2007. (Livro didático público). 266 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE FÍSICA A Física tem como objeto de estudo o Universo em toda a sua complexidade, permitindo conhecer as leis gerais da Natureza que regulam o desenvolvimento dos processos que se verificam, tanto no Universo circundante como no Universo em geral e que seu objetivo consiste em descobrir as leis gerais da Natureza e esclarecer, com base nelas, processos concretos. Diante desta realidades pode-se afirmar que a física esta diretamente ligada ao processo de formação dos estudantes técnicos em alimentos uma vez que é desta disciplina que muitos fundamentos de processamento, conservação de matérias primas, análises e equipamentos, entre outros, se baseiam e é por meio deles que os educando poderão compreender as noções científicas necessárias para aplicar aos objetivos propostos neste curso. Levando em consideração a realidade dos alunos, a Física deverá promover ao futuro técnico em alimentos as condições necessárias ao aprendizado dos conteúdos contidos nas DCE de Física voltadas principalmente ao eixo que abrange as novas tendencias tecnológicas do setor de alimentos, até o uso de laboratório, cálculo, interpretação e leitura de diagramas e gráficos, lembrando que o mundo físico não tem significado quando trabalhado isoladamente. Diante deste contexto basta saber então quais os conceitos de física são realmente relevantes para o Técnico em alimentos, ou seja, para que o ensino seja significativo, faz-se necessário atender às necessidades reais do seu tempo buscando conceitos físicos centrais abrangendo, conforme as DCE, os três conteúdos estruturantes que nos direcionaram a estes conceitos primordiais que são Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo cabendo ao professor identificar, dentro dessa realidade quais os temas centrais para o profissional de Técnico em alimentos. Assim sendo, os conteúdos disciplinares, inclusive os da Física, devem ser tratados, na escola, de modo contextualizado, estabelecendo-se, entre elas, relações interdisciplinares e colocando sob suspeita tanto a rigidez com que tradicionalmente se apresentam quanto o estatuto de verdade atemporal dado a eles. Desta perspectiva, propõe-se que tais conhecimentos contribuam para a crítica às 267 contradições sociais, políticas e econômicas presentes nas estruturas da sociedade contemporânea e propiciem compreender a produção científica, a reflexão filosófica, a criação artística nos contextos em que elas se constituem. CONTEÚDOS • História e campo de estudo da Física. • Momentum e inércia; • Conservação de quantidade de movimento; • Variação da quantidade de movimento (impulso); • 2ª Lei de Newton; • 3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio; • Gravidade; • Energia e o princípio da conservação da energia; • Variação da energia de parte de um sistema-trabalho e potência; Fluídos: • Massa específica; • Pressão em um fluido; • Princípio de Arquimedes; • Viscosidade; • Peso aparente; • Empuxo; • Oscilações: • Ondas mecânicas; • Fenômenos ondulatórios; • Refração; • Reflexão; • Difração; • Interferência; 268 • Efeito Dopller; • Ressonância; • Superposição de ondas; Termodinâmica: • Lei zero da termodinâmica; • Temperatura; • Termômetros e escalas termométricas; • Equilíbrio térmico; • Lei dos gases ideais; • Teorias cinética dos gases; • Propriedades térmicas e dilatação dos materiais: • Dilatação térmica; • Coeficiente de dilatação térmica; • Transferência de energia térmica: • Condução; • Convecção e radiação; • Diagrama de fases; • 2ª Lei da Termodinâmica: • Máquinas térmicas; • Eficiência das máquinas térmicas – rendimento; • Máquina de Carnot – ciclo de Carnot; • Processos reversíveis e irreversíveis; • Entropia; 3ª Lei da Termodinâmica: • Entropia; • Entropia e probabilidade; Eletromagnetismo: • Carga elétrica; • Entropia; 269 • Entropia e probabilidade; • Força magnética; • Propriedades magnéticas dos materiais – imãs naturais; • Efeito magnético da corrente elétrica e os demais efeitos; • Equações de Maxwell; • Lei de Coulomb; • Lei de Faraday; • Lei de Lenz; • Força de Lorenz; • Indução eletromagnética; • Transformação de energia; • Campo eletromagnético; • Ondas eletromagnéticas; • Elementos de um circuito elétrico: corrente elétrica; • Capacitores; • Resistores e combinação de resistores; • Leis de Ohm; • Leis de Kirchhoff; • Diferença de potencial; • Geradores; Luz: • Dualidade onda – partícula; • Fenômenos luminosos; • Refração, difração, reflexão, interferência, absorção e espalhamento; • Formação de imagens e instrumentos óticos. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS A metodologia a ser empregada no Curso Técnico em Alimentos deve articular a 270 cultura em seu sentido antropológico organizando e tornando significativos os conhecimentos de física às práticas diárias dos alunos, prevendo a todo momento a inclusão dos diferentes sujeitos. Sendo o ensino e a aprendizagem um processo ativo e coletivo, deve estar baseado nas interações aluno-aluno, aluno-professor, professor-aluno e para isto é necessário considerar o mundo vivencial dos alunos, sua realidade próxima ou distante, os objetivos e os fenômenos que movem sua curiosidade sobre os fenômenos físicos no cotidiano, na interação com os diversos objetos no seu espaço de convivência e as traz para a escola quando inicia seu processo de aprendizagem. Os recursos que poderão ser utilizados são: aulas expositivas sobre os temas centrais; uso de vídeos; sites da internet; jornais com os temas abordando notícias científicas; livros didáticos, aulas práticas; interpretações de textos; resoluções de problemas e exercícios com problematização de situações. A problematização de situações que envolvam um conteúdo físico possibilita aos estudantes levantarem hipóteses na tentativa de explicar as questões propostas pelo professor e para isto o docente poderá considerar as seguintes observações: • Iniciar um conteúdo a partir de uma problematização exige do professor muito mais uma postura questionadora, do que a do professor que responde as questões ou fornece explicações; • Na sequência, cabe ao professor a organização do conhecimento para a compreensão do conteúdo problematizado, através do encaminhamento mais apropriado escolhido também por ele; • O encaminhamento dado pelo professor, através de diversas estratégias de ensino, deve possibilitar ao estudante, analisar e interpretar as situações iniciais propostas e outras que são explicadas pelo mesmo conhecimento (DELIZOICOV e ANGOTTI, 2000, p. 54-55). A partir desse encaminhamento metodológico e das relações entre professor/estudantes e dos estudantes entre si, intensificam-se as possibilidades de debates e discursos aproximando os sujeitos e facilitando a criação, a análise, a formulação de conceitos, o desenvolvimento de ideias e a escolha de diferentes caminhos para o encaminhamento da atividade. Ainda, privilegia-se o confronto entre as 271 concepções prévias do estudante e a concepção científica, o que pode facilitar a formação de um conceito científico. AVALIAÇÃO A avaliação do Curso de Nível Técnico em Alimentos se dará por meio de análises de acompanhamento criteriosas e periódicas do Projeto Pedagógico, organizadas, orientadas e avaliadas pela Coordenação do Curso articuladas à Coordenação Pedagógica e ao Núcleo Docente nos processos de avaliação e monitoramento, atualizando e consolidando efetivamente o projeto Pedagógico do Curso. Fará parte das análises de acompanhamento, a socialização de situações específicas discutidas nos Conselhos de Classe e do Colegiado do Curso, atividades e instrumentos de diagnósticos com os alunos a partir de seu ingresso no curso e durante todo o processo de aprendizagem,verificando-se as mudanças instituídas durante a formação e vivência escolar, pois de acordo com Vasconcellos (2000), a avaliação é um processo abrangente da existência humana, que implica uma reflexão crítica sobre a prática, no sentido de captar seus avanços, suas resistências, suas dificuldades e possibilitar uma tomada de decisão sobre o que fazer para superar os problemas identificados / obstáculos. Neste sentido, a avaliação do curso terá como foco a qualidade da formação dos profissionais que engajarão no mercado de trabalho O processo de avaliação será realizado bimestralmente por áreas de conhecimento, considerando aspectos de critérios e instrumentos de avaliação. Os critérios estão diretamente ligados à frequência às aulas teóricas, aos trabalhos escolares, aos exercícios de aplicação e atividades práticas. O aproveitamento escolar é avaliado através de acompanhamento contínuo do estudante e dos resultados por ele obtidos nas atividades avaliativas, partindo dos seguintes princípios: • Prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos; • Inclusão de tarefas contextualizadas e diversidade de instrumentos avaliativos; • Manutenção de diálogo permanente com o aluno; • Utilização funcional do conhecimento; • Divulgação dos critérios avaliativos, antes da efetivação das atividades; 272 • Exigência de procedimentos de avaliação diferenciados quando se fizerem necessários para todos os alunos que apresentarem necessidades e/ou ritmos de aprendizagem específicos; • Apoio disponível para aqueles que têm dificuldades,ressaltando a recuperação paralela; • Estratégias cognitivas e metacognitivas como aspectos a serem considerados na correção; A sistemática de avaliação basear-se-á nos seguintes aspectos: I – Ser diagnóstica, contínua e cumulativa; II – Criar condições para que o aluno possa construir ativamente seu conhecimento partir de sua própria prática e das a sucessivas mudanças provocadas pelas transformações gradativamente assimiladas. É fundamental que os instrumentos da avaliação da aprendizagem estimulem o discente ao hábito da pesquisa, à criatividade, ao auto desenvolvimento, à atitude críticoreflexiva, predominando os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Os instrumentos de avaliação serão diversificados, compreendendo exercícios com defesas oral-escritas, testes objetivos, provas discursivas, seminários, projetos orientados, experimentações práticas, feiras, atividades culturais, jornadas pedagógicas, dentre outros, coma utilização de, no mínimo, dois instrumentos diferenciados por culminância; sendo, obrigatoriamente, necessário o registro de qualquer procedimento de avaliação. Os valores dos trabalhos e avaliações respeitarão o proposto no Regimento do Estabelecimento de Ensino assim como faltas e perdas de avaliação. Os estudos de recuperação deverão desenvolver-se de modo contínuo e paralelo, tendo por finalidade corrigir as deficiências do processo ensino-aprendizagem detectadas ao longo do ano letivo. A recuperação contínua e paralela é denominada reforço da aprendizagem, devendo ser desenvolvida em sala de aula ou por meio de atividades extraclasse e se destina a discentes que, no decorrer das avaliações, não tenham atingido rendimento regular. O docente deverá estabelecer estratégias de recuperação, adotando critérios para os discentes com menores rendimentos nas atividades, que deverão ser traduzidas em 273 novas avaliações. As novas avaliações substituirão as anteriores, se estas apresentarem nota superior. REFERÊNCIAS ARRIBAS, S. D. Experiências de Física na Escola. Passo Fundo: Ed. Universitária, 1996. BEN-DOV, Y. Convite à Física. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1996. BRAGA, M. [et al.] Newton e o triunfo do mecanicismo. São Paulo: Atual, 1999. BERNSTEIN, J. As idéias de Einstein. 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In: Atas do X SNEF, 25-29/ janeiro 1993, p. 708-711. 8-711 276 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA Vivendo em diferentes tempos, estabelecendo constantemente relações com a natureza, o homem considera o espaço como resultado dos movimentos das diversas e variadas formas pertencentes a esta interação. Desde os primórdios o ser humano observa a natureza com o objetivo de modifica-la para seu beneficio próprio e sobrevivência, adquirindo com isso saberes e compreendendo melhor o meio vivente. No entanto, embora essa relação homem-natureza sempre tenha existido e a aplicação do conhecimento geográfico seja conhecido desde a pré-história oferecendo instrumentos essenciais para compreensão e intervenção na realidade social, a geografia só se tornou uma ciência autônoma no final do século XIX se ocupando especificamente do espaço geográfico, ou seja, entendido como o espaço produzido e apropriado pela sociedade, sendo este seu objeto de estudo. Contribuíram muito para os estudos geográficos Ritter, Humboldt, Ratzel, Vidal de La Blache, Ives Lacoste e no Brasil, Milton Santos. Ratzel é apontado como fundador da geografia sistematizada, institucionalizada e considerada científica, ele afirma que a Geografia estuda as relações recíprocas entre sociedade e meio, entre a vida e o palco de seus acontecimentos. Quanto ao conhecimento geográfico no Brasil tem um grande destaque Milton Santos, com suas várias publicações, tornou-se o pai da Geografia Crítica que faz análises dos fatos e incidências de casos com um olhar geográfico aguçado conseguindo identificar determinados processos, sejam naturais ou sócioespaciais. Enquanto na Europa, principalmente na Alemanha e na França, a Geografia já se encontrava sistematizada e presente nas Universidades, desde o século XIX, no Brasil, isso só aconteceu mais tarde porque antes de ser objeto de desenvolvimento científico, a Geografia foi trabalhada como matéria de ensino. (DCE's, 2008, p. 42). A institucionalização da Geografia no Brasil consolidou na década de 1930, porém, é apenas a partir de 1980 que o ensino de geografia foi se modernizando com o objetivo de atender as novas necessidades oriundas da revolução técnico-científica, principalmente nos países desenvolvidos. Também depois da década de 80, mais especificamente, depois da constituição de 1988, foi implantada no Brasil a Educação Ambiental, sendo a 277 geografia um dos campos que abordava tais assuntos, porém no início, em termos educacionais a questão ambiental foi vista como algo importante apenas aos recursos naturais e animais ameaçados de extinção, deixando de lado a discussão das condições de vida do homem e os modelos de desenvolvimento predatórios existente até a época. Foi somente com o passar do tempo e o surgimento das diversas leis ambientais que o pensamento e visão do homem começa a ser alterado em favor do meio que o cerca, algo que vem sendo trabalhado dentro da educação até os dias atuais. O ensino da geografia, passa a ser ainda mais importante com o início da globalização, pois com a intensa integração mundial, é necessário, mais do que nunca, conhecer o mundo em que vivemos, ou seja, conhecer a geografia. Portanto a Geografia é o estudo que leva o educando a ter noção de espaço, de técnicas e as relações socioambientais, culturais, políticas e econômicas, e para que isso ocorra o educando terá que desenvolver uma educação que contemple a complexidade do mundo atual, onde tudo se desloca numa grande velocidade, alternando com rapidez a realidade global. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES • Dimensão Econômica do Espaço Geográfico • Dimensão Política do Espaço Geográfico • Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico • Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico CONTEÚDOS BÁSICOS 1º ANO • Os atuais conceitos de Estado-Nação, país, fronteira e território; • Regionalização do espaço mundial; • A Nova Ordem Mundial no início do século XXI: oposição Norte-Sul; • As Questões Ambientais e a Dinâmica da Natureza; (Sugestão) • Industrialização dos países pobres: diferenças tecnológicas, econômicas e ambien- 278 tais; • Redefinição de fronteiras: conflitos de base territorial, tais como: étnicos, culturais, políticos, econômicos, entre outros; • Conflitos rurais e estrutura fundiária; • Movimentos sociais e reordenação do espaço urbano; • Urbanização e a hierarquia das cidades: habitação, infra-estrutura, territórios marginais e seus problemas (narcotráfico, prostituição, sem-teto, etc.); • Mobilidade urbana e transporte; • Apropriação do espaço urbano e distribuição desigual de serviços e infra-estrutura urbana; • Novas Tecnologias e alterações no espaço urbano e rural; • Obras infra-estruturais e seus impactos sobre o território e a vida das populações. 2º ANO • Modos de Produção e formações sócio-espaciais; • O comércio em suas implicações sócio espaciais; (Sugestão) • A dinâmica 2º ANO da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção. (Sugestão) • A distribuição espacial das atividades produtivas e a reorganização do espaço geográfico; (Sugestão) • A Revolução técnico-científico-informacional e o novo arranjo do espaço da produção; • A revolução tecnológica e seu impacto na produção, conhecimento e controle do espaço geográfico: tecnologia da informação e a perspectiva macro e micro dos territórios; • Distribuição espacial da indústria nas diversas escalas geográficas; • Oposição Norte-Sul e aspectos econômicos da produção; • Formação dos blocos econômicos regionais; • Fim do Estado de Bem-estar social e o Neoliberalismo; • Questão do clima, da segurança alimentar e da produção de energia. 279 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS O metodologia de ensino da geografia deve levar os alunos a compreenderem de forma mais ampla a realidade, possibilitando que nela interfiram de maneira mais consciente e propositada. A ciência geográfica é muito importante para a compreensão do mundo, o qual está em constante transformação. Para isso, é importante que o professor, faça uma explicação direcionada ao conceito de Geografia, isso com o objetivo de levar o aluno a conhecer e compreender a enorme relevância que a mesma possui no ambiente escolar e na sociedade. Serão utilizados para isso filmes, trechos de filmes, programas de reportagens e imagens em geral (slides, charges, ilustrações) para a contextualização dos conteúdos da Geografia dando dessa forma ao recurso áudio visual, o papel de problematizador, estimulador para pesquisas mais aprofundadas sobre os assuntos que, podem desvelar preconceitos e leituras rasas, ideológicas ou estereotipadas sobre os lugares e povos. Cabe hoje, ao ensino de Geografia, abordar as relações de poder que constituem territórios nas mais variadas escalas, desde as que delimitam os micros espaços urbanos, como os territórios do tráfico, da prostituição ou da segregação sócio-econômica, até mesmos os internacionais e globais, expondo que essa disciplina busca conhecer e compreender as mudanças ocorridas no mundo, e por que elas acontecem. Além de identificar e entender a dinâmica da natureza, tais como a formação e transformação do relevo, a hidrografia, a atmosfera, a vegetação, a relação de interdependência que existe entre todos eles e a influência que os mesmos produzem nas relações humanas. Será interessante portanto, para que se desenvolva esses conceitos, trabalhar com o uso de imagens não animadas (fotografias, posteres, cartões postais, outdoors, etc) pois auxiliarão o trabalho com a formação de conceitos geográficos, como os conceitos de paisagem, lugar, território e região. Sabe-se que o curso em questão é o conjunto de conhecimentos usados para analisar com profundidade os alimentos, as técnicas e processos de transformação e controle de qualidade, além da gestão e planejamento dos processos, sendo assim, diante da necessidade de adequar as produções estratégica globalizada do setor alimentício, aos padrões sustentáveis e conscientização global em relação ao ambiente, 280 principalmente sobre a necessidade de sua preservação, cabe ao processo de formação, a responsabilidade na construção de futuros profissionais conscientes e comprometidos também com a preservação ambiental. Para que o aluno compreenda tais questões dentro da geografia, ao invés de simplesmente apresentar os conteúdos que será trabalhado, o professor criará uma situação problema, instigante e provocativa sendo trabalhada de forma crítica e dinâmica, interligando teoria e prática, podendo ser organizados trabalhos de campo, sempre utilizando a Cartografia como ferramenta essencial, possibilitando assim, transitar em diferentes escalas, ou seja, do local ao global e vice – versa. Ainda para o desenvolvimento satisfatório de todos os conteúdos serão utilizados os seguintes recursos didáticos e tecnológicos: • Tv Multimídia; • Internet, • Vídeos/filmes, • Músicas, • Documentários, • Revistas, • Jornais, • Livros de apoio, • Laboratório de informática, • A linguagem cartográfica, mapas, globos, • Aula de campo, • Elaboração de relatórios, • Murais, • Maquetes, • Jogos lúdicos, entre outros. 281 AVALIAÇÃO A discussão sobre o processo avaliativo deve ocorrer constantemente no dia-a-dia escolar. Propõe-se que a avaliação deve tanto acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor. Para isso, deve se constituir numa contínua ação reflexiva sobre o fazer pedagógico. Nessa concepção de avaliação, considera-se que os alunos têm diferentes ritmos de aprendizagem, identificam-se dificuldades e isso possibilita a intervenção pedagógica a todo tempo. (DCE's, 2008, p. 85). Os critérios de avaliação devem estar coerentes com o conteúdo, ou seja, sabendo o que se pretende com a discussão, estarem coerentes aos objetivos dos mesmos. Ter clareza da intencionalidade de determinado conteúdo faz com que os critérios estejam claros e conduzam a um processo avaliativo bem elaborado, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem. Sendo assim, de acordo com os conteúdos temos os seguintes critérios de avaliação: • Identifique as formas de apropriação da natureza, a partir do trabalho e suas consequências econômicas, socioambientais e políticas. • Forme e signifique os conceitos de paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade. • Identifique as relações existentes entre o espaço urbano e rural: questões econômicas, ambientais, políticas, culturais, movimentos demográficos, atividades produtivas. • Estabeleça a relação entre o processo de industrialização e a urbanização. • Entenda a transformação e a distribuição espacial da população, como resultado de fatores históricos, naturais e econômicos. • Entenda o significado dos indicadores demográficos refletindo a organização espacial. • Entenda o espaço brasileiro dentro do contexto mundial, compreendendo suas relações econômicas, culturais e políticas com outros países. • Entenda o processo de industrialização e a produção agropecuária em sua relação com a apropriação dos recursos naturais. 282 • Compreenda as inovações tecnológicas, sua relação com as atividades produtivas industriais e agrícolas e suas consequências ambientais e sociais. Os instrumentos de avaliação se não forem bem elaborados podem adquirir0 diferentes facetas e contraporem-se ao processo de ensino-aprendizagem proposto constitucionalmente, mas se bem elaborados são ferramentas que fundamentam a prática do professor e permite o levantamento de fragilidades na compreensão dos conteúdos pelos alunos. Para que isso ocorra utilizaremos os seguintes instrumentos: • Provas; • Exames; • Seminários; • Pesquisas; • Sínteses; • Produção de textos; • Maquetes, entre outros. REFERÊNCIAS PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Geografia. , 2008. 283 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA A preocupação com a importância do conhecimento histórico na formação intelectual do aluno faz com que um dos objetivos fundamentais do ensino seja o de desenvolver a compreensão histórica da realidade social. Assim, compreender a história com base nos procedimentos históricos tornou-se um dos principais desafios enfrentados pelo professor no cotidiano da sala de aula. A finalidade da História é a busca da superação das carências humanas, aqui entendidas como mecanismos de exclusão social e de desrespeito aos direitos humanos ligados à vida, a participação política, ao trabalho, à terra, fundamentada por meio de um conhecimento constituído por interpretações históricas. Já a finalidade do ensino de História é a formação do pensamento histórico dos alunos por meio da consciência histórica. Segundo o historiador Jörn Rüsen (2001, p.58), a consciência histórica é o conjunto das “operações mentais com as quais os homens interpretam sua experiência da evolução temporal de seu mundo e de si mesmos, de forma tal que possam orientar, intencionalmente, sua vida prática no tempo”. Nesta proposta, a organização do currículo para o ensino de História tem como referência os conteúdos estruturantes Relações de Trabalho, Relações de Poder e Relações Culturais, entendidos como conhecimentos que aproximam e organizam o campo da História e seus objetos, e que também podem ser identificados no processo histórico da constituição da disciplina e no referencial teórico que sustenta a investigação histórica. Deseja-se que ao final do trabalho na disciplina de História, os alunos tenham condições de identificar processos históricos, reconhecer criticamente as relações de poder neles existentes, bem como que tenham recursos para intervir no meio em que vivem, de modo a se fazerem também sujeitos da própria História. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Os conteúdos estruturantes são conhecimentos historicamente construídos historicamente e considerados fundamentais para a compreensão do objeto e organização dos campos de estudos de uma disciplina escolar. Na disciplina de História, 284 os conteúdos estruturantes constituem-se como a própria materialidade do pensamento histórico. A saber: • Relações de trabalho; • Relações de poder; • Relações culturais. EMENTA: Processo de construção da sociedade no tempo e no espaço. Formação cultural do homem. Ascensão e consolidação do capitalismo; produção científica e tecnológica e suas implicações. Aspectos históricos, políticos, sociais e econômicos do Brasil e do Paraná – a partir das relações de trabalho, poder e cultura. Processo de urbanização: a apropriação das cidades, a questão habitacional e marginalização. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS • A construção do sujeito histórico; • A produção do conhecimento histórico; • O mundo do trabalho em diferentes sociedades; • O Estado nos mundos antigo e medieval; • As cidades na História; • Relações culturais nas sociedades Grega e Romana na Antiguidade: mulheres, plebeus e escravos; • Relações culturais na sociedade medieval europeia: camponeses, artesãos, mulheres, hereges e outros; • Formação da sociedade colonial brasileira; • A construção do trabalho assalariado; • Transição do trabalho escravo para o trabalho livre: a mão de obra no contexto de consolidação do capitalismo nas sociedades brasileira e estadunidense; • O Estado e as relações de poder: formação dos Estados Nacionais; • Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho contemporâneo (séc. XVIII e XIX); • Desenvolvimento Tecnológico e industrialização; 285 • Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na sociedade moderna; • O Estado Imperialista e sua crise; • O neocolonialismo; • Urbanização e industrialização no Brasil; • O trabalho na sociedade contemporânea; • Relações de poder e violência no Estado; • Urbanização e industrialização no Paraná; • Urbanização e industrialização no século XIX; • Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea: é proibido proibir?; • Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea; • O processo brasileiro de urbanização; • Globalização e neoliberalismo. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS O conteúdo trabalhado será problematizado, priorizando os alunos como sujeitos produtores do conhecimento histórico. Para Schimidt e Cainelli problematizar o conhecimento histórico “significa em primeiro lugar partir do pressuposto que ensinar História é construir um diálogo entre o presente e o passado, e não reproduzir conhecimentos neutros e acabados sobre fatos que ocorreram em outras sociedades e épocas”(2004, p. 52). Outro fator importante a ser considerado na metodologia do ensino de História é o uso de documentos e fontes históricas em sala de aula. Ao trabalhar com documentos em sala de aula se faz indispensável ir além dos documentos escritos, trabalhando com iconográficos, as fontes orais, os testemunhos de história local, além de linguagens contemporâneas, como fotografia, cinema, quadrinhos, literatura e informática. Outro elemento a ser considerado é a identificação das especificidades do uso desses documentos, bem como entender a sua utilização para superar as meras ilustrações das aulas de História. Quanto à identificação do documento, serão determinadas as origens, 286 natureza, autor ou atores, datação e pontos importantes do mesmo. O ensino de História pressupõe nesta proposta, fundamentalmente, que se tome a experiência do aluno como ponto de partida para o trabalho com os conteúdos, pois é importante que também o aluno se identifique como sujeito da história e da produção do conhecimento histórico. Assim, a História ensinada deve levar em consideração a multiplicidade e a linearidade históricas. AVALIAÇÃO Existem questões relacionadas com a prática de avaliação que devem ser consideradas quando se trata de avaliar a aprendizagem da História. Uma delas é a de entender o significado do ato de avaliar, isto é, insistir que a avaliação é, sempre, um julgamento de valor, o qual pressupõe a explicitação das finalidades, dos objetivos e dos critérios de quem avalia a quem será avaliado. Nesse sentido, serão esclarecidos ao aluno a finalidade e o porquê da avaliação, além de explicitar os critérios que serão utilizados para avaliá-lo. Ao se propor reflexões sobre a avaliação no ensino de História, objetiva-se favorecer a busca da coerência entre a concepção de História defendida e as práticas avaliativas que integram o processo de ensino e de aprendizagem. Ao considerar os conteúdos de História efetivamente tratados em aula, essenciais para o desenvolvimento da consciência histórica, é necessário ter clareza que avaliar é sempre um ato de valor. Diante disto, professor e alunos precisam entender que os pressupostos da avaliação, tais como finalidades, objetivos, critérios e instrumentos, podem permitir rever o que precisa ser melhorado ou o que já foi apreendido. Segundo Luckesi (2002), o professor poderá lançar mão de várias formas avaliativas, tais como: • Avaliação diagnóstica – permite ao professor identificar o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos para pensar em atividades didáticas que possibilitem a compreensão dos conteúdos a serem trabalhados; • Avaliação formativa – ocorre durante o processo pedagógico e tem por finalidade retomar os objetivos de ensino propostos para, a partir dos mesmos, identificar a aprendizagem alcançada desde o início até ao momento avaliado; • Avaliação somativa – permite ao professor tomar uma amostragem de objetivos 287 propostos no início do trabalho e identificar se eles estão em consonância com o perfil dos alunos e com os encaminhamentos metodológicos utilizados para a compreensão dos conteúdos. Esta avaliação é aplicada em período distante um do outro, como por exemplo o bimestre, trimestre ou semestre. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO As avaliações serão realizadas através das seguintes praticas: interpretação e produção de textos. interpretação de ilustrações, imagens e documentos históricos. Questões temáticas objetivas e dissertativas (inclusive questões de vestibulares). Produção de sínteses. Seminários e pesquisas individuais/duplas. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS A recuperação será realizada de maneira continua a cada bimestre. Os alunos que precisarem fazer a recuperação irão fazê-la individualmente, de acordo com os critérios e instrumentos utilizados nas avaliações. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da EDUCAÇÃO/DIVERSIDADE, Secretaria da Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Orientações das Relações Étnico-Raciais. Brasília: SECAD, 2006. MUNANGA, Kabengele. Superando o racismo na escola. Brasil. Brasília Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. História e cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-raciais. Curitiba: SEED/PR, 2006. – (Cadernos Temáticos). PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública da Educação Básica do Estado do Paraná – História. Curitiba: SEED, 2008. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Curitiba: SEED, 2004. 288 SCHIMIDT, M. A. Ensinar História. São Paulo: Scipione, 2004. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE INFORMÁTICA A área da informática está presente nos mais variados segmentos da cadeia produtiva e portanto, presente no cotidiano de todas as pessoas. É uma área em constante atualização, necessitando de profissionais qualificados e comprometidos com o aprimoramento das técnicas gerais de computação. A disciplina de informática no curso Técnico em Alimentos visa promover a formação e integração do aluno com as práticas da tecnologia da computação, sua funcionalidade e utilização no avanço dos processos da cadeia produtiva da Tecnologia em Alimentos. EMENTA: Panorama geral da computação; Introdução aos conceitos básicos de linguagens e programas; Sistemas operacionais; Editores de texto; Banco de dados; Planilhas eletrônicas. CONTEÚDOS: Conceitos básicos; Área de transferência; Gerenciamento de arquivos com o uso do explorer; Principais ferramentas do painel de controle; Utilização de um editor de texto; Edição e eliminação de textos; Pesquisa e substituição de textos; Marcação, cópia, transferência e eliminação de blocos de texto; Impressão de textos; Formato de textos; Uso de planilhas eletrônicas de microcomputadores; Conceitos básicos; Estrutura básica de uma planilha eletrônica; Montagem de uma planilha; Funções internas básicas de uma planilha eletrônica (SUM, AVG e outros); 289 Eliminação, inserção e alteração de informações em uma planilha; Operações com linhas, colunas e blocos de uma planilha; Obtenção de relatórios e gráficos de uma planilha; Utilização básica de um sistema gerenciador de banco de dados interativo para microcomputador; Conceitos básicos de um SGBD; Criação de um arquivo; Conceitos de registros e campos; Tipos de dados; Inserção e eliminação de informações no/do arquivo; Manipulação com as informações do arquivo; Consulta às informações do arquivo; Alteração das informações do arquivo; Relacionamento entre arquivos de dados; Obtenção de relatório a partir de uma base de dados; Conceito básico de software livre e linux; Software livre; Sistema operacional; Linux; A história do linux; Características; Arquivos; Diretórios; A árvore de diretórios do Linux; Diretório pessoal; Cota de espaço. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Para que o conhecimento escolar tenha real significado é necessário que as práticas pedagógicas estejam voltadas à atender a realidade dos alunos, as suas 290 especificidades, bem como o contexto histórico-social-econômico e cultural em que está inserido. Assim, o que se busca metodologicamente é a contextualização dos conteúdos, a articulação do conhecimento teórico com as práticas cotidianas. Esses conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade crítica e reflexiva dos educandos, levando – os a apropriação do conhecimento científico e o desenvolvimento da cidadania. A metodologia utilizada terá como propósito a integração das relações entre a teoria e a prática. Para tanto, os conteúdos programáticos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas – dialogadas, visitas pedagógicas, seminários, palestras, projetos interdisciplinares, entre outras atividades. Para o enriquecimento das práticas pedagógicas poderão ser utilizados o laboratório de Informática, equipamentos audiovisuais, tais como Tv Multimídia, data – show, livros e artigos científicos, quadro negro e giz. Fazer integralizações, através dos softwares e aplicativos disponibilizados (planilhas eletrônicas / gráficos, etc), com os conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum: Matemática, Física e entre as disciplinas específicas do Curso Técnico em Alimentos. AVALIAÇÃO A avaliação deve ser entendida como parte integrante do processo de ensino – aprendizagem. É a partir da mesma que podemos verificar, de maneira qualitativa, a apropriação do conhecimento pelo aluno e analisar a eficiência das práticas pedagógicas nesse processo de aquisição do conhecimento. Segundo a LDB 9394/96 a avaliação deve ser um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”. Dessa forma, iremos avaliar o conhecimento construído pelo aluno durante o contato com a disciplina, utilizando variados instrumentos avaliativos, como: debates, avaliações escritas, pesquisas, simulados, relatórios práticos, etc. A diversificação dos instrumentos avaliativos é imprescindível por proporcionar ao aluno as mais variadas formas de expressão do conhecimento. Ao aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido a recuperação de conteúdos. Essa recuperação será desenvolvida concomitantemente durante todo o processo, de forma a utilizar estratégias mais adequadas de modo a 291 garantir a efetiva aprendizagem. Observar a eficácia das metodologias empregadas. Ao planejar as avaliações lembrar-se dos quatro eixos que fundamentam a Educação Profissional: Trabalho, Tecnologia, Ciência e Cultura. A fim que os planejamentos contemplem as tecnologias e recursos disponíveis (produtos da região), contemplando assim o Mercado de Trabalho e o Mundo do Trabalho. REFERENCIAS LANCHARRO, E.A., LOPEZ, M.G., FERNANDEZ, S.P. Informática Básica. Makron Books, São Pauo,1991. 292 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA No Brasil, o ensino de Línguas modernas teve certo avanço com a chegada da Família Real em 1808 e mais tarde fundou-se a 1ª escola pública de nível médio, na qual se implantou um currículo nos moldes franceses e em vista disso a França estava em 1º lugar seguido do Inglês. Porém a abordagem tradicional era a que predominava nesse período, assim o privilégio era dado as regras gramaticais. Em 1937, no governo de Vargas, cria-se o Ministério da Educação e Saúde Publica, iniciando-se reformas significativas do sistema de ensino, sendo estabelecido o Método Direto baseado na teoria da Psicologia da Aprendizagem. O uso do Método Direto, em 1942, passa a ter fins educativos e instrumentais. Nesse período, o inglês tinha espaço garantido por ser o idioma mais usado nas transações comerciais. Após a segunda Guerra, nos anos 50 e 60 surgem mudanças significativas quanto ao ensino de Línguas estrangeiras, pois se começa a partir da forma para chegar ao significado. Essa mudança deve-se a Psicologia da escola Behaviorista de Pavlov e Skinner. Assim, a LDB de 61 descentralizou o ensino e o inglês, o qual ganhou mais espaço. Mas, com a LDB nº 5692/71 desobriga-se a inclusão da língua estrangeira no 1º e 2º graus, a partir daí deixa-se portanto, de ensinar a língua da civilização estrangeira para ensinar apenas a língua como recurso instrumental. Com a abordagem comunicativa que surgiu do conceito de competência, o aluno nas aulas de LEM são levados a aprender, a formar regras capazes de produzir novos enunciados próprios ao contexto da relação social, sendo revista e retomando diversas vezes por vários autores, e a língua continua a ser privilegiada como um ideal a ser alcançado. O trabalho realizado nos mostra que a tecnologia faz parte das mudanças exigentes nas instituições de ensino. Entendemos que as novas tecnologias trazem novos desafios as escolas, consequência de uma sociedade competitiva e exigente, porém voltada para a necessidade de atualização. A LEM constitui um espaço de comunicação intercultural e deve atender as necessidades da sociedade resgatando sua função social, educacional e ainda respeitar a diversidade de forma a permitir ao aluno se ver como um cidadão do mundo. Com isso, a língua estrangeira moderna contribui para a formação mais ampla do 293 indivíduo, possibilitando um contato do educando com outros modos de sentir, viver e expressar-se, possibilitando a construção de sua competência discursiva. A leitura em língua materna e estrangeira definem a identidade linguística e cultural de um determinado país, o ensino de língua estrangeira é capaz de relacionar essa identidade às outras, assim como contextualizar momentos históricos, fatos relevantes nos campos científicos, educacional, econômico de uma maneira mais interacional e globalizado. O aprendizado de uma língua estrangeira pode proporcionar uma consciência sobre o que seja a potencialidade do conhecimento na interação humana, desenvolve e aperfeiçoa a competência comunicativa de nível básico em língua inglesa levando em consideração o aprimoramento das quatros habilidades comunicativas, desenvolvendo o censo crítico em relação a língua e suas funções sociais. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: O Conteúdo Estruturante da Língua Estrangeira Moderna é o discurso como prática social, sendo que este está relacionado diretamente com o momento histórico e social e que , portanto é provisório e processual. Deste modo, a língua será tratada de forma dinâmica por meio da leitura oralidade, leitura e escrita, que são e meios que efetivam o discurso, e análise linguística. CONTEÚDOS BÁSICOS: 4º ANO • Aspectos contextuais do texto oral; • Intencionalidade dos textos; • Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as instâncias de uso da linguagem; • Diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e informal; • Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada; • Contato com diversos gêneros textuais; • Entendimento do aluno sobre o funcionamento dos elementos 294 linguísticos/gramaticais do texto; • Importância dos elementos coesivos e marcadores de discurso; • Provocar outras leituras; • A abordagem histórica em relação aos textos literários; • Trabalho com o texto visando provocar reflexão, transformação; • Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão; • Clareza na exposição de ideias; • Utilização dos recursos coesivos; • Elementos de coesão e coerência, incluindo os conteúdos relacionados aos aspectos semânticos e léxicos; • Conteúdos relacionados à norma padrão: concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, tempos verbais; • Gêneros discursivos: jornalísticos, charges, cartas, receitas, cartoons, informativos, literários; • Inter discurso: intertextualidade, intencionalidade, contextualização, etc; • Particularidades linguísticas: aspectos pragmáticos e semânticos no uso das diferentes línguas; • Gêneros textuais diversificados (narrativos, imprensa, divulgação científica, da ordem do relator, da ordem do expor, instrucionais ou prescritivos, lúdicos, narrativa gráfica visual, midiáticos, correspondência, etc.); • Imagens, fotos, pinturas e esculturas; • Mapas, croqui, recado, aviso, advertência, textos não verbais no geral, etc. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS: De acordo com as diretrizes curriculares da Língua Inglesa, o conteúdo estruturante da disciplina é o Discurso como Prática Social. Desta forma, entende-se que o professor deva embasar -se nas práticas de leitura, oralidade e escrita e nos gêneros socais que circulam socialmente, sejam estes verbais e não-verbais de forma a priorizar língua em sala de aula, focando a função da estrutura do texto, bem como, trabalhar os aspectos gramaticais do texto. 295 A disciplina de LEM (Inglês), propõe um aperfeiçoamento dos conhecimentos sobre o jargão técnico em inglês utilizado na área de atuação do curso, assim como termos técnicos da informática, que simplesmente se utiliza de termos em inglês que são mais conhecidos que os próprios termos em português. Podemos citar HD ou Hard Disk, mais utilizado que Disco Rígido ou Disco Duro; Mouse em vez de Dispositivo Apontador ou Ratinho; Modem em vez de Aparelho Modulador e Demodulador; LED para Diodo Emissor de Luz; menu de arquivos em PDF, leitura de manuais técnicos; assim por diante. Propõe-se trabalhos que aborde os vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua composição, o grau de informações presentes no texto, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e a gramática, sempre focando uma reflexão sobre o uso de cada deles e considerando o uso de contexto de seus interlocutores, proporcionando ao aluno uma leitura critica que vá além da decodificação. Na oralidade o professor trabalhará o discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal), apresentando suas ideias com clareza. Na oralidade: • Compreenda argumentos no discurso do outro; • Exponha objetivamente seus argumentos, organizando a sequência da fala e respeitando seus turnos; • Participe ativamente em diálogos, relatos, discussões em língua materna quando necessário; • Utilize conscientemente de expressões faciais, corporais e gestuais, de pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos. Na escrita: • Expresse suas ideias com clareza; • Elabore textos atendendo às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...) e à continuidade temática; • Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal, usando de recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, intertextualidade, etc; • Utilize adequadamente de recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, etc., e o emprego de palavras e/ou expressões no 296 sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto; • Use de maneira pertinente os elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos e reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual. AVALIAÇÃO A avaliação da aprendizagem em Língua Estrangeira Moderna está vinculada aos fundamentos teóricos explicitados nas suas Diretrizes Curriculares e na LDB n. 9394/96 (DCEs 2008 p.69). O processo avaliativo, concede o conhecimento como apropriação do saber pelo aluno e pelo professor, como processo de ação-reflexão, que se passa na sala de aula através da interação professor / aluno, não poderá ter o papel de ser classificador ou selecionador. Sendo assim, a avaliação deve ser aplicada de maneira que o aluno aprenda de forma reflexiva, conectada, consciente, crítica, criativa e autônoma. A oralidade é outro fator importante nessa avaliação dialógica que se propõe, tanto que esta prática deve buscar desenvolver um aluno que tenha uma participação discursiva verbal na sala de aula com os outros alunos, como o professor, com o próprio material didático seja na língua Materna ou na Língua Inglesa, através da escolha de textos consistentes ou de outras formas. A avaliação na escrita por sua vez, deve buscar o crescimento do aluno numa nova língua, e por conseguinte o erro deve ser visto como parte desse processo de aquisição de uma língua que não é língua materna. Com isso refletir a respeito da produção do aluno. REFERÊNCIAS: PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para Educação Básica. Departamento da Educação Básica. Curitiba, 2008. PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua Estrangeira. CRISTOVÃO, V. L. L.; NASCIMENTO, E. L. (orgs.) Gêneros textuais: Teoria e Prática. Londrina: Moriá, 2004, p. 191. 297 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA O Curso de Educação Profissional Técnico em Alimentos é um profissional que realiza avaliação de matérias-primas e produto final, buscando a inovação e colaborando no desenvolvimento de novos produtos,serviços e tecnologias. Para tal, o aluno receberá uma sólida formação humanística, científica e tecnológica, nas áreas de conhecimentos que envolvem a ciência e a tecnologia de alimentos. Abrange ações de prospecção, avaliação técnica e econômica, planejamento, extração, cultivo e produção referente aos recursos naturais e inclui, ainda, tecnologia de máquina e implementos, estruturada e aplicada de forma sistemática para atender as necessidades de organização e produção dos diversos segmentos envolvidos, visando a qualidade e sustentabilidade econômica, ambiental e social. A proposta de ensino da língua Portuguesa dará oportunidade de aprimoramento competência linguística do educando, de forma a garantir uma inserção ativa e critica na sociedade, trabalhará a linguagem como forma ou processo de interação, contribuindo para ampliar a visão de mundo e competência textual por meio de leitura crítica, sempre tendo nos gêneros discursivos o seu eixo de ação. O ensino da língua portuguesa evolui de acordo com os preceitos sociais de cada época, por isso, no curso técnico em Agronegócios, a disciplina se efetivará, num processo de interação, a partir do conhecimento teórico e prático dos diversos usos da linguagem que se estruturam basicamente em torno da oralidade, da escrita e da leitura. Nesse contexto, o conhecimento da linguagem ou “das linguagens” se torna cada vez mais imprescindível. É com a linguagem que os indivíduos interagem uns com os outros e com o mundo em que os cerca. Pela linguagem, o homem constrói história, marca fatos, conta e reconta quase todas as suas atitudes de interação com o mundo. É tarefa de todo estabelecimento de ensino possibilitar que seus alunos participem de diferentes práticas sociais, que utilizem a leitura, a escrita e a oralidade, com a finalidade de inseri-los nas diversas esferas de interação. Partindo dos pressupostos teóricos apresentados na estética de Recepção e na Teoria do Efeito, as professoras Maria da Glória Bordini e Vera Teixeira de Aguiar elaboraram o Método Recepcional, o qual é sugerido, nas Diretrizes Curriculares 298 Orientadoras da Educação Básica do Estado do Paraná, como encaminhamento metodológico para o trabalho com a Literatura. A proposta de trabalho com a literatura, de acordo com Bordini e Aguiar (1993), tem como objetivos: efetuar leituras compreensivas e críticas; ser receptivo a novos textos e a leitura de outrem; transformar as leituras efetuadas em relação ao seu próprio horizonte cultural; transformar os próprios horizontes de expectativas, bem como os dos professores, da escola, da comunidade familiar e social. Alcançar esses objetivos é essencial para o sucesso das atividades. Para esse resultado, os professores não ficarão presos a linha do tempo da historiografia,mas farão a análise contextualizada da obra, no momento de sua produção e no momento de sua recepção. Portanto, desta maneira, o trabalho com a Literatura potencializa uma prática diferenciada com o Conteúdo Estruturante da Língua Portuguesa (o Discurso como prática social) e constitui forte influxo capaz de fazer aprimorar o pensamento trazendo sabor ao saber. Enfim, o objetivo dessa disciplina é preparar o aluno para dominar, de forma mais eficaz possível, os diversos usos da linguagem, usufruir, descobrir, aprender e inventar dentro do processo de interação. LEITURA: cabe ao professor; propiciar práticas de leitura de textos de diferentes gêneros. criar questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto,elevar os alunos as discussões e reflexões sobre: tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade. Utilize textos não verbais diversos que dialoguem com não verbais,como: gráficos, fotos, imagens, mapas e outros. Relacione o tema com o contexto atual. Oportunize a socialização das ideais dos alunos sobre o texto, a identificação e reflexão das diferenças do uso das palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia, humor. ESCRITA: é importante que o professor planeje a produção textual, a partir; da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero,da finalidade .Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos. Acompanhe a produção do texto,analise a produção textual se estão coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade se a linguagem estão adequada ao contexto. Estimule o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo. Encaminhe a reescrita textual, revisão dos argumentos das ideias dos elementos que compõe o gênero (por exemplo: se for uma 299 notícia, observar se o fato relatado é relevante, se apresenta dados coerentes, se a linguagem é própria do suporte). ORALIDADE: é importante que o professor;organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a aceitabilidade, informatividade,situacionalidade e finalidade do texto; proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos,e sobre utilização dos recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto. Propicie análise e comparação dos recursos veiculados em diferentes fontes (como: diferentes jornais, emissoras de TV, emissoras de rádio etc.), a fim de perceber a ideologia dos discursos dessas esferas, selecione discursos de outros para análises dos recursos da oralidade. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Como conteúdo Estruturante é entendido o conjunto de saberes e conhecimentos de grande dimensão, que identificam e organizam uma disciplina escolar, estando ainda relacionado com o momento histórico-social. Na disciplina de Língua Portuguesa o Conteúdo Estruturante é o Discurso Como Prática Social, que atende a perspectiva de uma concepção de linguagem como prática que se efetive nas diferentes instâncias sociais. Desse modo a Língua será trabalhada a partir da linguagem em uso. Considerando os gêneros discursivos que circulam socialmente, com especial atenção àqueles de maior exigência na sua elaboração formal. CONTEÚDOS BÁSICOS Gêneros discursivos a serem trabalhados nas práticas discursivas: oralidade, leitura, escrita e análise linguística. 1º ANO Prática da oralidade: • Coerência Global; • Unidade temática do gênero; • Uso dos elementos reiterativos ou conectores(repetições, substituições pronominais, sinônimos, etc); 300 • As variedades linguísticas e adequação da linguagem ao contexto de uso: diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à escrita; • Adequação ao evento de fala: casual, espontâneo, profissional, institucional,etc(reconhecimento das diferentes possibilidades de uso da língua dados os ambientes discursivos); • Papel do locutor e do interlocutor na prática da oralidade; • Participação e cooperação; • Turnos de fala; • Variedades de tipos e gêneros de discursos orais; • Observância da relação entre os participantes (co9nhecidos, desconhecidos, nível social, formação, etc); • Similaridades e diferenças entre textos sociais e escritos; • Ampla variedade X modalidade única; • Elementos extralinguísticos (gestos, entonação, pausas,representação cênica) X sinais gráficos; • Prosódia e entonação X sinais gráficos; • Frases curtas X frases mais longas; • Materialidade fônica dos textos poéticos (entonação, ritmo, sintaxe do verso); Prática da Leitura: • Intertextualidade; • Utilização de diferentes modalidades de leitura adequadas a diferentes objetivos/; ler para adquirir conhecimento, fruição, obter informação, produzir outros textos, revisar, etc; • Construção de sentido do texto: identificação do tema ou da ideia central; • Finalidade; • A importância e a função das conjunções no conjunto do texto e seus efeitos de sentido; • Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido provocados no texto; 301 Prática da escrita: • Unidade temática; • Escrita como ação/inferência no mundo; • Atendimento á natureza a informação ou do conteúdo veiculado; • Adequação ao nível de linguagem e ou norma à padrão; • Elementos de coesão coerência; • Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto; • O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da intencionalidade do conteúdo textual; • A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto; • Recursos gráficos e efeitos de uso, como: aspas, travessão, negrito, itálico, sublinhado, parênteses, etc; • Analise Linguística; • O efeito do uso de certas expressões que revelam a posição do falante em relação ao que diz(ou o uso das expressões modalizadoras(ex: felizmente,comovedoramente, principalmente, provavelmente, obrigatoriamente, etc); • Elementos de coesão e coerência; • A função do advérbio e de outras categorias como elementos adjacentes aos núcleos nominais e predicativos; 2º ANO Prática da oralidade: • Intencionalidade dos textos; • As variedades linguísticas e adequação da linguagem ao contexto de uso:diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à escrita; • Adequação ao evento de fala: casual, espontâneo, profissional, institucional,etc(reconhecimento das diferentes possibilidades de uso da língua dados os ambientes discursivos); • A função do advérbio: modificador e circunstanciador; 302 • Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros discursivos de uso em diferentes esferas; • Diferenças lexicais, sintáticas discursivas que caracterizam a fala formal e a informal; • Observância da relação entre os participantes( conhecidos, desconhecidos, nível social, formação, etc); • Redundância X concisão; • Materialidade fônica dos textos poéticos ( entonação, ritmo, sintaxe do verbo); • Apreciação das realizações estéticas próprias da literatura improvisada, dos cantadores e repentistas; Prática da Leitura: • Os processos utilizados na construção do sentido do texto de forma colaborativa: inferências, coerências de sentido, previsão, conhecimento prévio, leitura de mundo, contextualização, expressão da subjetividade por meio do diálogo e a interação; • Intertextualidade; • A analise do texto para a compreensão de maneira global não fragmentada(também é relevante propiciar ao aluno o contato com a integralidade da obra literária); • Finalidade; • Orientação ideológica e reconhecimento das diferentes vozes presentes no texto; • Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários; • Contato com gêneros das diversas esferas sociais, observando o conteúdo veiculado, possíveis interlocutores, assunto, fonte, papéis sociais representados, intencionalidade e valor estético; • Os elementos linguísticos do texto como pistas, marcas, indícios da enunciação sua relevância na progressão textual; • A importância e a função as conjunções no conjunto do texto e seus efeitos de sentido; • Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido provocados no texto; 303 • Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do texto; • Expressividade dos nomes e função referencial no texto( substantivos, adjetivos, advérbios) e efeitos de sentido; • O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da intencionalidade do conteúdo textual; • Figuras de linguagem e os efeitos e sentido(efeitos de humor,ironia, ambiguidade. exagero, expressividade,etc); • A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto; • Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomada sequenciação do texto; • Em relação ao trabalho com literatura; • Ampliação do repertório de leitura do aluno (textos que atendam e ampliem seu horizonte de expectativas); • Diálogo da Literatura com outras artes e outras áreas do conhecimento(cinema,música, obras de Arte, Psicologia, Filosofia,Sociologia,etc) • O contexto de produção da obra literária bem como o contexto de sua leitura; Prática da escrita: • Unidade Temática; • Adequação ao nível de linguagem e/ou à norma padrão; • Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa(situação pública, privada, cotidiana,solene,etc); • Relevância do interlocutor na produção de texto; • Utilização dos recursos coesivos(fatores de coesão,referencial,recorrencial e sequencial); • Importância dos aspectos coesivos coerentes, situacionais, intencionais, contextuais, intertextuais; • Adequação do gênero proposto às estruturas mais ou menos estáveis; • Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros discursivos 304 de uso em diferentes esferas sociais; • Pontuação; • Marcadores de progressão textual, operadores argumentativos, função das conjunções, sequenciação,etc); • Análise Linguística; • Adequação do discurso ao contexto, intenções e interlocutores; • A função das conjunções na conexão do sentido do texto; • Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido provocados no texto; • Os discursos direto, indireto indireto livre na manifestação das vozes que falam no texto, Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do texto; • Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no texto; 3º ANO Prática da oralidade: • Apreciação as realizações estéticas próprias da literatura improvisada, dos cantadores e repentistas; Prática da Leitura: • Intertextualidade; • Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no texto; • Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido provocados no texto; • Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do texto; • Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no texto; • Valor sintático e estilístico dos tempos verbais em função dos propósitos do texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo; • Em relação ao trabalho com literatura; • Ampliação do repertório de leitura do aluno(textos que atendam e ampliem seu horizonte de expectativas); • Diálogo da Literatura com outras artes e outras áreas do conhecimento(cinema,mú- 305 sica,Obras de Arte, Psicologia, Filosofia, Sociologia,etc); • O contexto de produção da obra literária bem como o contexto de sua leitura; Prática da escrita: • Unidade Temática; • Adequação ao nível de linguagem e/ou à norma padrão; • Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa (situação pública, privada, cotidiana, solene, etc); • Relevância do interlocutor na produção de texto; • Utilização dos recursos coesivos coerentes, situacionais,intencionais, contextuais, intertextuais; • Adequação do gênero proposto às estruturas mais ou menos estáveis; • Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros discursivos de uso em diferentes esferas sociais; • Fonologia; • Morfologia; • Sintaxe; • Semântica; • Estilística; • Elementos de coerência e coesão; • Marcadores de progressão textual, operadores argumentativos, função das conjunções, sequenciação, etc; • Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto; • O procedimento de concordância entre o verbo e a expressão sujeito da frase; • Os procedimentos de concordância entre o substantivo e seus termos adjuntos; • Os discursos direto, indireto indireto livre na manifestação das vozes que falam no texto, Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do texto; • Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no texto; • Analise dos efeitos de sentido dos recursos linguístico-discursivos; • Diferenças lexicais, sintáticas discursivas que caracterizam a fala formal e a infor- 306 mal • A elipse na sequencia do texto; • A representação do sujeito no texto(expresso/elíptico;determinado/indeterminado; ativo/passivo) e a relação com as intenções do texto; • As marcas linguísticas dos tipos de textos e da composição dos diferentes gêneros; • Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto; • As variações linguísticas. INTEGRALIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS Os gêneros discursivos e suas esferas de circulação.(cotidiana, literária, escolar, imprensa, publicitária, politica, jurídica e midiática) deverão ser trabalhados em todos os anos, de acordo com o nível de complexidade. Quanto aos gêneros discursivos, conforme as esfera sociais de circulação, sugere-se trabalhar na cotidiana: anedotas, bilhetes, receitas,causos, convites, músicas, curriculum vitae, carta pessoal, comunicado, exposição oral, relatos de experiencias vividas. Quanto a literária/artística é importante: a autobiografia, biografias, contos, crônicas,crônicas de ficção,lendas, haicai, tankas, memórias, narrativas míticas,narrativas de enigma, narrativa de ficção cientifica, literatura de cordel, paródias e romances. Na esfera escolar: trabalhar com ata, cartazes, debate regrado, diálogo/discussão argumentativa, júri simulado, mapas, palestras, pesquisas, relatos históricos, relatos de experiencias cientificas, resenha, resumo, seminários, texto de opinião e verbetes de enciclopédias. Para a imprensa: agenda cultural, anúncios de empregos, artigo de opinião, cartum, charge, classificados, entrevista oral e escrita, cartas, cronicas jornalisticas, infográfico, editorial,mesa redonda, noticias, reportagens, resenhas criticas e sinopses de filmes. Para o envolvimento publicitário, placas, trabalhar comercial de TV, anúncio, folder, slogan, musicas, paródia, publicidade comercial, institucional, texto politico e oficial. Para politica, abaixo- assinado, assembleia, carta de reclamação, carta de solicitação, 307 debates, fórum. Quanto ao Jurídico:boletim de ocorrência, Constituição Brasileira, contrato, leis, estatuto, oficio, procuração, requerimento e regimento, regulamentos. Na produção de consumo: bulas, manual técnico, placas, regras de jogos, rótulos/embalagens. E finalmente na midiática, trabalhar blog, chat, home page, talk show, telejornal, vídeo conferencia, vídeo clip, fotoblog, telenovelas. Realizar pesquisas em empresas de consultoria para elaboração de projetos e programas de trabalho e de processos industriais em conjunto com Engenheiro de Alimentos, partindo dessa pesquisa criar Artigo de Opinião, referentes a alguns temas relevantes. Criar receitas variadas para aproveitamento de alimentos. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Em relação à leitura, a metodologia se baseará na prática da leitura coletiva, em grupos e individual, na releitura de textos,na interpretação de textos por meio de discussões entre os alunos e professor, bem como a leitura silenciosa e individual. A leitura de diversas imagéticas que será suporte metodológico além de exibição de vídeos. A leitura é um processo de sentido que acontece entre o texto e leitor, ou seja, o leitor constrói seu conhecimento de mundo através de atividade dialógica que se dá principalmente através da leitura. Concernente a escrita a metodologia se configurará a partir da produção de texto, da refacção de textos, da re-estruturação e da análise linguística. A escrita deve sempre priorizar as condições de produção de um texto, a saber: quem escreve, o que, para quem, por quem , quando, onde e como se escreve, pois estas condições são que determinam o que seja um texto. A produção deste texto deve ser uma interação o aluno/ professor e perpassa os seguintes momentos: motivações para produzir o texto, a reflexão, a revisão, a restruturação e a reescrita. No que diz respeito a oralidade, o confronto entre a fala e a escrita, a declamação de poemas, as manifestações de opinião, as práticas de leitura atentando para a expressividade, entonação e ritmo serão passos metodológicos fundamentais. Além disso, a apresentação de temas variados, como histórias da família, da comunidade, de um livro, um filme, aulas expositivas; trabalhos em grupo; multimídias; pesquisas na biblioteca, pesqui- 308 sa e seminários configurar-se-ão como formas de ensino. O professor deve deixar bem claro que há dois níveis de linguagem: o coloquial e o erudito e que o aluno deve apropriar-se do nível formal em suas atividades de leitura, escrita e oralidade A literatura: A literatura, como produção humana, está intrinsecamente ligada à vida social. O entendimento do que seja o produto literário o está sujeito a modificações históricas, portanto, não pode ser apreensível somente em sua constituição, mas em suas relações dialógicas com outros textos e sua articulação com outros campos: o contexto de produção, a critica literária, a linguagem, a cultura, a história, a economia, entre outros. RECURSOS TECNOLÓGICOS Para as três práticas é necessário a utilização de materiais como filmes, slides, música, programas de computador, sites educacionais,TV Pen drive e outros. AVALIAÇÃO A Constituição Federal do Brasil declara a educação como direito de todos e como dever do Estado e da Família, a ser promovida e incentivada pela Sociedade. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional assegura como dever da união em colaboração com os sistemas Estaduais e Municipais, o processo de Avaliação da Educação Básica, tendo como objetivo a melhoria da qualidade de ensino. Essa mesma Lei no Art. 24 assegura a verificação do rendimento escolar, observando os seguintes critérios: a) Avaliação é contínua e cumulativa dos desempenhos do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais; b) Possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar; c) Obrigatoriedade de estudos e recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar; d) Aproveitamento de estudos concluídos com êxito; As avaliações devem ser voltadas as especificidades de cada educando. A avaliação, seus critérios e procedimentos decorrem, evidentemente, da concepção de 309 linguagem que sustenta as propostas metodológicas. Não pode ser pensada e realizada sem uma vinculação intrínseca com o modo que se concebe a linguagem e como se definem os objetivos e a metodologia. Deve-se considerar, portanto: • Na oralidade: a participação do aluno nos diálogos, relatos e discussões; • Na leitura: devem-se avaliar as estratégias empregadas no decorrer da leitura, através de questões abertas, discussões, debates e outras atividades afins; • Na escrita: ver os textos dos alunos como fase do processo de produção, nunca como um produto final; • Na analise linguística: avaliar os elementos linguísticos em prática reflexiva e contextualizada que possibilite a compreensão desses elementos; • Na literatura: ampliar os conhecimentos de nossa cultura desenvolvendo projetos de estudo das diferentes manifestações artísticas (arquitetura, música,artes plásticas e visuais) do mesmo período, paralelas às manifestações literárias. REFERÊNCIAS PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Língua Portuguesa. Curitiba, 2008. BAGNO, M. A Língua de Eulália. São Paulo: Contexto, 2004. _______. Preconceito Linguístico. São Paulo: Loyola, 2003. BARTHES, R. O rumor da língua. São Paulo: Martins Fontes, 2004 ______. Aula. São Paulo: Cultrix, 1989 BASTOS, N. B.; CASAGRANDE, N. S. Ensino de Língua Portuguesa e políticas linguísticas: séculos XVI e XVII. In BASTOS, Neusa Barbosa(org). Língua Portuguesa – uma visão em mosaico. São Paulo: Educ, 2002. BECHARA, I. Ensino de Gramática. Opressão? Liberdade? São Paulo:Ática,1991 DEMO, Pedro. Formação de formadores básicos. In: Em Aberto, n.54, p.26-33, 1992. FARACO, C. A. Área de Linguagem: algumas contribuições para sua organização. In: KUENZER, A. (org.) Ensino Médio – Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2002. ____________. Português: língua e cultura. Curitiba: Base, 2003. 310 _______. Linguagem & diálogo as ideias linguísticas de Bakhtin. Curitiba: Criar, 2003 FÁVERO, L. L.; KOCH, I. G. V. Linguística textual: uma introdução. São Paulo: Cortez, 1988. GARCIA, W. A. C. A Semiologia Literária e o Ensino. Texto inédito (prelo). GERALDI, J. W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: João W. (org.). O texto na sala de aula. 2.ed. São Paulo: Ática, 1997. ________. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: _____, João W.(org.). O texto na sala de aula. 2ªed. São Paulo: Ática, 1997. _____. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991. HOFFMANN, J. Avaliação para promover. São Paulo: Mediação, 2000. KLEIMAN, A. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 7ªed. Campinas, SP: Pontes, 2000. KOCH, I.; TRAVAGLIA, L. C. A coerência textual. 3ªed. São Paulo: Contexto, 1990. _____. A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 1995. KRAMER . Por entre as pedras: arma e sonho na escola. 3ªed. São Paulo: Ática, 2000. LAJOLO, M. Leitura e escrita com o experiência – notas sobre seu papel na formação In: ZACCUR, E. (org.). A magia da linguagem. Rio de Janeiro: DP&A: SEPE,1999. LAJOLO, M. O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982. MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita. São Paulo: Cortez,2001 RODRIGUES, J. A. (Org). Émile Durkheim. São Paulo: Ática, 1990.Coleção grandes cientistas sociais – 1. Sites: http://www.comunidade.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo= http://www.google.com.br/ http://www.comunidade.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.phconteudo=45#ali mentos 311 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA Historicamente a disciplina de matemática se apresenta como um conjunto de conhecimentos necessários para a formação dos indivíduos, subsidiando o desenvolvimento científico, tecnológico, econômico e cultural, no contexto de cada sociedade. No contexto educacional a matemática deve ser trabalhada como um saber vivo, dinâmico, construído historicamente para entender as necessidades essenciais e teóricas onde a aprendizagem possibilite o desenvolvimento do aluno para atribuir sentido e significado às ideias matemáticas e, a partir deste conhecimento, o educando torne-se capaz de estabelecer relações, justificar, analisar, discutir, criar, partindo da sua realidade e articular o processo de ensino/aprendizagem à sua visão de mundo, diante da vida, da historia e do cotidiano. Neste sentido a disciplina de matemática no curso Técnico em Alimentos procura oportunizar a compreensão da matemática enquanto ciência, bem como sua importância no currículo escolar brasileiro e no cotidiano das pessoas. Aprender matemática é mais que manejar fórmulas, saber fazer contas ou responder questões objetivas; é interpretar, criar significados, contextualizar o conteúdo proposto diante de situações corriqueiras, e instrumento para resolver, desenvolver e projetar. Quanto ao contexto histórico, o ensino de matemática no ensino fundamental fazse necessário para que todos os alunos envolvidos neste processo de aprendizagem tenham a possibilidade de uma construção do conhecimento matemático, por intermédio de uma visão histórica em que os conceitos foram apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos, influenciando na formação do pensamento humano e na produção de sua existência com ideias e tecnologias. CONTEÚDOS Conteúdo é o conjunto de valores, conhecimentos, e atitudes que o professor através da interação com o aluno deve utilizar para promover o desenvolvimento 312 intelectual e a socialização . De acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica (2008): Entende-se por conteúdos Estruturantes os conhecimentos de grande amplitude, os conceitos e as práticas que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a sua compreensão. Constituem-se historicamente e são legitimados nas relações sociais (PARANÁ, 2008, p. 49). Os conteúdos estruturantes aqui elencados estão de acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica, do Estado do Paraná, para a disciplina de Matemática no que diz respeito ao Ensino Médio. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS: 1º ANO Números e álgebra Números reais ( conjuntos e operações) Polinômios ( expressões algébricas) Equações e Inequações 1º e 2º grau Regra de três simples e composta Funções • Função Afim • Progressão Aritmética • Função Quadrática Grandezas e Medidas • Medidas de área • Medidas de volume • Trigonometria Geometrias • Geometria plana • Geometria Espacial • Porcentagem 313 Tratamento da Informação • Matemática Financeira 2º ANO Números e álgebra Equações e inequações modulares, Equações e inequações exponenciais Matrizes Determinantes Sistemas lineares Grandezas e Medidas • Medidas de informática • Medidas de grandezas vetoriais Funções • Função Modular • Função Polinomial • Função Exponencial • Progressão Geométrica Tratamento da Informação • Estatística 3º ANO Números e álgebra Números Complexos Equações e inequações logarítmicas Funções • Função Logarítmica • Função Trigonométrica Geometrias • Geometria analítica 314 • Geometrias não-euclidianas Tratamento da Informação • Análise combinatória • Binômio de Newton • Estudo das probabilidades ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS O processo pedagógico de matemática deve contribuir para que estudantes tenham condições de constatar regularidades, generalizações, e se apropriem da linguagem adequada, afim de descrever e interpretar dados e fenômenos matemáticos e relacioná-los a outras áreas do conhecimento. No entanto preparar os alunos para a reflexão crítica não é tarefa fácil, nem mesmo indicar caminhos que estimulem o enfrentamento dos desafios que o ensino de matemática de forma significativa. Com o intuito de ampliar as possibilidades de aprendizado em matemática é necessário uma atuação do professor no sentido de contribuir para que os alunos superem os conhecimentos do senso comum e adquiram conhecimentos cientificamente elaborados ao longo dos anos pela humanidade. Neste sentido o papel do educador é complementar os conteúdos, preparando os alunos não só para o prosseguimento dos estudos, mas também tornarem-se aptos a incorporar os saberes técnicos e específicos dentro da modalidade em que se insere o curso que está frequentando, conhecendo suas especificidades bem como o exercício de atuação, ele deverá receber formação humanística, científica e tecnológica, nas áreas que envolvem o conhecimento sobre alimentos. De acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica, (2008): […] propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com os conteúdos específicos em relação de interdependência que enriqueçam o processo pedagógico de forma a abandonar as abordagens fragmentadas […] (PARANÁ, 2008, p. 62). Neste contexto é preciso que os conteúdos propostos sejam abordados contemplando as tendências metodológicas da educação matemática tais como: resolução de problemas; modelagem matemática; mídias tecnológicas; etno matemática; 315 história da matemática e investigações matemáticas, possibilitando ao aluno um entendimento global dessa ciência e desta forma subsidiando o estudo e o trabalho com outras áreas do conhecimento indispensáveis a atuação do técnico(a) em alimentos. Sugere-se que o professor priorize a problematização, a pesquisa, levando em conta os conhecimentos prévios dos alunos para que este se torne significativo. Desta forma os conteúdos devem ser trabalhados utilizando-se de recursos textuais, audiovisuais, imagens, gráficos, tabelas, manuais e eletrônicas por meio de atividades práticas, trabalhos em grupos, seminários e quando o conteúdo possibilitar utilizar também materiais concretos. Ainda para o desenvolvimento satisfatório de todos, serão utilizados os seguintes recursos didáticos e tecnológicos: • TV Multimídia; • Internet; • Vídeos, • Revistas; • Jornais; • Livros de apoio; • Laboratório de informática; • A linguagem cartográfica, mapas, globos; • Aula de campo; • Gráficos • Maquetes; AVALIAÇÃO A avaliação converte no processo ensino aprendizagem e esta só ganha sentido se compreendida como integrante do processo educativo. Segundo Celso Vasconcelos avaliar é localizar necessidades e se comprometer com a sua superação. Em qualquer situação de vida, a questão básica da avaliação é: o que eu estou avaliando? No sentido escolar, ela só deve acontecer para haver 316 intervenção no processo de ensino aprendizagem. Propõe-se que a avaliação deve tanto acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor. Para isso, deve se constituir numa contínua ação reflexiva sobre o fazer pedagógico. Nessa concepção de avaliação, considera-se que os alunos têm diferentes ritmos de aprendizagem, identificam-se dificuldades e isso possibilita a intervenção pedagógica a todo tempo. (DCE's, 2008, p. 85). No processo avaliativo o professor deve utilizar-se da observação sistemática afim de diagnosticar as dificuldades dos alunos e desenvolver sua prática criando oportunidades diversificadas de metacognição. Os critérios de avaliação devem estar coerentes com o conteúdo, e atendendo os objetivos traçados. A clareza na intencionalidade do trabalho com determinado conteúdo faz com que os critérios estejam claros e conduzam a um processo avaliativo bem elaborado, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem. Neste sentido alguns critérios devem orientar as práticas avaliativas possibilitando que o professor verifique se o aluno: • comunica-se matematicamente, oral ou por escrito; • compreende, por meio da leitura, o problema matemático; • Elabora um plano de resolução; • Elabora conjecturas, faz afirmações e as comprova por meio de experimentações; • Sistematiza o conhecimento construído a partir da solução encontrada, generalizando, abstraindo e desvinculando-o de todas as condições particulares; • Consegue relacionar o conteúdo cientifico com o qual tem contato em sala de aula com a matemática presente no seu dia a dia; • Utiliza os conhecimentos matemáticos cientificamente construídos em suas atividades profissionais. No que se refere aos instrumentos de avaliação, estes devem substituir a visão classificatória que torna os alunos objetos e não sujeitos do processo educativo, portanto o processo avaliativo deve identificar as necessidades dos alunos e orientar as intervenções pedagógicas. Para realização mais eficiente deve oferecer alguns 317 instrumentos tais como: • Provas; • Seminários; • Trabalhos em grupo; • Pesquisas; • Sínteses; • Produção de material; • Maquetes, entre outros. REFERÊNCIAS PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Matemática. Curitiba, 2008. 318 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA MICROBIOLOGIA DE ALIMENTOS A microbiologia de alimentos objetiva o estudo dos microrganismos, sua interação com os alimentos, considerando a atividade microbiana em todos os processos da cadeia produtiva da indústria alimentícia (abate/colheita, processamento, armazenamento, distribuição e preparação). No mais, a disciplina visa proporcionar ao aluno conhecimento sobre os efeitos da interação patógena na indústria alimentícia, os processos de higienização na cadeia produtiva de alimentos e os benefícios de alguns microrganismos na indústria alimentícia. EMENTA: Fisiologia e morfologia de bactérias, vírus e fungos; Introdução a microbiologia de alimentos; Fatores intrínsecos e extrínsecos aos alimentos para o desenvolvimento de microrganismos; Deterioração de alimentos causada por microrganismos; Análise microbiológica dos alimentos; Alterações sensoriais e químicas causadas por microrganismos; Mecanismos de patogenicidade dos microrganismos e desenvolvimento de microrganismos com a preservação da qualidade de alimentos. CONTEÚDOS: • Fundamentos da microbiologia – ciência microbiológica; • Histórico; • Distribuição dos seres vivos nos reinos; • As ferramentas da microbiologia; • Bacteriologia; • Morfologia, fisiologia, metabolismo e elementos estruturais das bactérias; • crescimento bacteriano e reprodução; • classificação e flora normal do homem; • Conceitos sobre desinfecção e esterilização antissepsia e assepsia; • Métodos de esterilização (químicos, gases, calor, etc.); • Microbiologia ambiental; • Microrganismos do ar; • Microrganismos da água; 319 • Microrganismos do solo; • Introdução a microbiologia de alimentos: Importância dos microrganismos nos alimentos; • Histórico; • Microrganismos de interesse em alimentos; • Fatores de crescimento: fatores intrínsecos e extrínsecos que afetam o desenvolvimento microbiano nos alimentos; • Atividade de água; • Acidez; • Potencial de oxi-redução; • Composição química; • Fatores antimicrobianos naturais; • Interações entre microrganismos; • Temperatura ambiental; • Umidade relativa; • Composição gasosa; • Microrganismos indicadores; • Contaminação fecal; • Outros indicadores; • Microrganismos patogênicos em alimentos; • Bactérias GRAM positivas; • Bactérias GRAM negativas; • Bactéria esporuladas; • Fungos e micotoxinas; • Vírus e viroses; • Alterações químicas causadas por microrganismos; • Fermentação; • Proteólise; • Lipólise; • Deterioração microbiana de alimentos; • Deterioração do leite e derivados; 320 • Deterioração de carnes e derivados; • Deterioração de aves, pescados, ovos, mel e derivados; • Deterioração de vegetais e frutas; • Deterioração de alimentos processados e industrializados; • Controle do desenvolvimento microbiano nos alimentos; • Controle físico; • Controle químico; • Controle microbiológico; • Avaliação da qualidade de alimentos; • Planos de amostragem; • Metodologias de contagem direta; • Metodologias de contagem indireta; • Fundamentos da microbiologia – ciência microbiológica; • Apresentação do laboratório – normas de segurança e higiene; • Equipamentos; • Vidrarias; • Materiais e reagentes; • Normas do laboratório de microbiologia; • Preparo de material; • Lavagem da vidraria nova; • Lavagem da vidraria em uso; • Esterilização e acondicionamento; • Preparo de meios de cultura; • Esterilização de meios de cultura; • Armazenamento de meios de cultura; • Microscopia; • Reconhecimento e uso do microscópio; • Cuidados com o microscópio; • Fundamentos da microbiologia – ciência microbiológica; • Coloração de GRAM; • Coloração de GRAM- Preparo de Lâminas; 321 • Morfologia e coloração de GRAM; • Coleta, transporte, estocagem, identificação e preparo de uma análise microbiológica de alimentos; • Contagem de microrganismos mesófilos aeróbios em alimentos; • Contagem de coliformes totais e fecais em alimentos. • Presença de E.coli; • Contagem e identificação de Staphylococcus coagulase positiva; • Contagem de fungos filamentosos e leveduras; • Avaliação de presença de Salmonella sp em alimentos; • Avaliação de presença de Bacillus cereus sp em alimentos; • Avaliação de ar de ambientes, manipuladores e superfícies que entram em contato com alimentos; • Novos métodos de análises microbiológicas em alimentos. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Para que o conhecimento escolar tenha real significado é necessário que as práticas pedagógicas estejam voltadas à atender a realidade dos alunos, as suas especificidades, bem como o contexto histórico-social-econômico e cultural em que está inserido. Assim, o que se busca metodologicamente é a contextualização dos conteúdos, a articulação do conhecimento teórico com as práticas cotidianas. Esses conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade crítica e reflexiva dos educandos, levando – os a apropriação do conhecimento científico e o desenvolvimento da cidadania. A metodologia utilizada terá como propósito a integração das relações entre a teoria e a prática. Para tanto, os conteúdos programáticos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas – dialogadas, visitas pedagógicas, seminários, palestras, projetos interdisciplinares, entre outras atividades. Para o enriquecimento das práticas pedagógicas poderão ser utilizados equipamentos audiovisuais, tais como Tv Multimídia, data – show, livros e artigos científicos, laboratório de química, biologia e laboratório específico, quadro negro e giz. Fazer integralizações com os conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum: Sociologia, Filosofia, História, Geografia, Química, Biologia e entre as disciplinas específicas do Curso Técnico em Alimentos. 322 AVALIAÇÃO A avaliação deve ser entendida como parte integrante do processo de ensino – aprendizagem. É a partir da mesma que podemos verificar, de maneira qualitativa, a apropriação do conhecimento pelo aluno e analisar a eficiência das práticas pedagógicas nesse processo de aquisição do conhecimento. Segundo a LDB 9394/96 a avaliação deve ser um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”. Dessa forma, iremos avaliar o conhecimento construído pelo aluno durante o contato com a disciplina, utilizando variados instrumentos avaliativos, como: debates, avaliações escritas, pesquisas, simulados, relatórios práticos, etc. A diversificação dos instrumentos avaliativos é imprescindível por proporcionar ao aluno as mais variadas formas de expressão do conhecimento. Ao aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido a recuperação de conteúdos. Essa recuperação será desenvolvida concomitantemente durante todo o processo, de forma a utilizar estratégias mais adequadas de modo a garantir a efetiva aprendizagem. Observar a eficácia das metodologias empregadas. Ao planejar as avaliações lembrar-se dos quatro eixos que fundamentam a Educação Profissional: Trabalho, Tecnologia, Ciência e Cultura. A fim que os planejamentos contemplem as tecnologias e recursos disponíveis (produtos da região), contemplando assim o Mercado de Trabalho e o Mundo do Trabalho. REFERÊNCIAS ANDRADE, N.J.; Macedo, J.A . Higienização na indústria de alimentos. São Paulo : Varela, 1996. FRANCO, D.D.G.M.; Landgraf,M. Microbiologia dos alimentos. São Paulo : Atheneu, 1999. RIBEIRO, M.C.; Soares, M.M. Microbiologia prática roteiro e manual. São Paulo: Varela, 2001. 323 SCUZEL, V.M. Micotoxinas em alimentos. Santa Catarina: Insular, 1998. SILVA, N. Manual de métodos de análises microbiológicas de alimentos. São Paulo : Varela, 1997. PELCZAR, M.J. Microbiologia básica: conceitos e aplicações. São Paulo : Makron, 1997. TORTORA, G. Microbiologia. Artmed, 2001. 324 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA NUTRIÇÃO E DIETÉTICA A disciplina visa o estudo dos instrumentos que compõe a alimentação e nutrição, ou seja, os nutrientes, os alimentos e a dieta, possibilitando ao aluno a compreensão das propriedades nutricionais dos alimentos, da importância da alimentação adequada e balanceada para o atendimento das necessidades nutricionais do indivíduo ou grupo populacional. No mais, o estudo de nutrição e dietética tem por fundamento a discussão da qualidade nutricional dos alimentos nas diferentes etapas do processo produtivo da cadeia da indústria alimentícia. EMENTA: Conceitos básicos em alimentação e nutrição; Requerimentos nutricionais e recomendações nas diferentes idades e estágios fisiológicos; Digestão, absorção e transporte de nutrientes; Principais patologias associadas ao desequilíbrio dos nutrientes na dieta; Qualidade nutricional dos alimentos; Efeitos do processamento na qualidade nutricional dos produtos alimentícios. CONTEÚDOS: • Conceitos em nutrição; • Conceito de nutriente; • Necessidades nutricionais: água, energia, proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e minerais; • Cotas dietéticas recomendadas – CDR (definidas pelo Food and Nutrition Board of the National Academy of sciences USA); • As CDR divulgadas pela Organização Mundial de Saúde-OMS e pela Organização para a Alimentação e agricultura - FAO; • Principais constituintes dos alimentos; • Fisiologia do sistema digestório; • Bases morfológicas; • Trânsito alimentar; • Secreções; 325 • Digestão; • Absorção nos intestinos; • Doenças relacionadas à nutrição; • Distúrbios alimentares e nutricionais; • Fatores que estimulam a ingestão de alimentos; • Obesidade, inanição, desnutrição proteico-calórica, hipovitaminoses e hipervitaminoses; • Efeitos do processamento na qualidade nutricional dos produtos alimentícios; • Composição Nutricional dos Alimentos; • papel dos carboidratos, proteínas e lipídios na nutrição humana, a importância das fibras na dieta; • Qualidade biológica das proteínas; • Importância nutricional das vitaminas e minerais e situações de carência; • Biodisponibilidade dos diferentes nutrientes nos diversos alimentos; • Situações em que a biodisponibilidade é afetada; • Fatores e elementos antinutricionais; • Os Efeitos dos diversos processamentos sobre a qualidade nutricional dos alimentos; • Processo de enriquecimento do valor nutricional dos alimentos; • Métodos de avaliação nutricional dos alimentos; • A concentração dos nutrientes nos alimentos e seus métodos de avaliação; • Composição nutricional dos alimentos e formulações alimentares; • consumo per capita dos alimentos de acordo com a realidade sócio-econômica; • papel da educação na eficácia dos programas contra a desnutrição e conscientização da população vulnerável; • Formulação de alimentos industrializados e seu valor nutricional. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Para que o conhecimento escolar tenha real significado é necessário que as 326 práticas pedagógicas estejam voltadas à atender a realidade dos alunos, as suas especificidades, bem como o contexto histórico-social-econômico e cultural em que está inserido. Assim, o que se busca metodologicamente é a contextualização dos conteúdos, a articulação do conhecimento teórico com as práticas cotidianas. Esses conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade crítica e reflexiva dos educandos, levando – os a apropriação do conhecimento científico e o desenvolvimento da cidadania. A metodologia utilizada terá como propósito a integração das relações entre a teoria e a prática. Para tanto, os conteúdos programáticos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas – dialogadas, visitas pedagógicas, seminários, palestras, projetos interdisciplinares, entre outras atividades. Para o enriquecimento das práticas pedagógicas poderão ser utilizados equipamentos audiovisuais, tais como Tv Multimídia, data – show, livros e artigos científicos, laboratório de química, biologia e laboratório específico, quadro negro e giz. Fazer integralizações com os conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum: Sociologia, Filosofia, História, Geografia, Química, Biologia e entre as disciplinas específicas do Curso Técnico em Alimentos. AVALIAÇÃO A avaliação deve ser entendida como parte integrante do processo de ensino – aprendizagem. É a partir da mesma que podemos verificar, de maneira qualitativa, a apropriação do conhecimento pelo aluno e analisar a eficiência das práticas pedagógicas nesse processo de aquisição do conhecimento. Segundo a LDB 9394/96 a avaliação deve ser um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”. Dessa forma, iremos avaliar o conhecimento construído pelo aluno durante o contato com a disciplina, utilizando variados instrumentos avaliativos, como: debates, avaliações escritas, pesquisas, simulados, relatórios práticos, etc. A diversificação dos instrumentos avaliativos é imprescindível por proporcionar ao aluno as mais variadas formas de expressão do conhecimento. Ao aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido a recuperação de conteúdos. Essa recuperação será desenvolvida concomitantemente 327 durante todo o processo, de forma a utilizar estratégias mais adequadas de modo a garantir a efetiva aprendizagem. Observar a eficácia das metodologias empregadas. Ao planejar as avaliações lembrar-se dos quatro eixos que fundamentam a Educação Profissional: Trabalho, Tecnologia, Ciência e Cultura. A fim que os planejamentos contemplem as tecnologias e recursos disponíveis (produtos da região), contemplando assim o Mercado de Trabalho e o Mundo do Trabalho. REFERÊNCIAS AIRES, MARGARIDA de MELLO. Fisiologia. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, Segunda edição, 2001. ANDERSON, L. et alii. Nutrição, Ed. Guanabara, 17ª ed., Rio de Janeiro, 1988. BERNE, ROBERT M. e LEVY, MATTHEWS, N. Princípios de Fisiologia. Rio deJaneiro: Guanabara-Koogan, 1990. BOBBIO, P. A. e BOBBIO, F. O. Química do Processamento dos Alimentos, 2.ed., Varela, São Paulo, 1992. FERREIRA, F. A. G. Nutrição humana. Fundação, Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal, 1983. MAHAN, L. K. K. Alimentos e dietética. 8ª Ed., Rocca, 1995. OLIVEIRA, J. E. D., SANTOS, A. C. e WILSON, A. C. Nutrição Básica, 2.ed., Sarvier, São Paulo, 1989. SGARBIERE, V. C. Alimentação e nutrição, Ed. Almed, 1987. VANDER, A. J., SHERMAN, J. A. and LUCIANO, D. S. Fisiologia Humana. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 1981. 328 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA PRÁTICA DE HIGIENE E LEGISLAÇÃO DOS ALIMENTOS A disciplina visa proporcionar ao aluno conhecimento sobre os conceitos fundamentais da legislação e fiscalização nos processos produtivos da indústria alimentícia, as ferramentas empregadas para a garantia da qualidade higiênico sanitária nos estabelecimentos que produzem, processam e armazenam alimentos, as diretrizes para promoção da certificação de qualidade e as medidas que contribuem para a sustentabilidade ambiental em todas as fases do processo produtivo das indústrias alimentícias. EMENTA: Controle de qualidade de alimentos de origem vegetal e animal. Campos de ação do controle de qualidade na indústria de alimentos. Ferramentas de gerenciamento de segurança alimentar. Avaliação de qualidade higiênico-sanitário em locais de produção de alimentos de origem animal e vegetal. Princípios básicos de Higienização. Procedimento geral de Higienização. Agentes químicos para Higienização. Avaliação da eficiência microbiológica de sanificantes químicos associados ao procedimento de higienização. Higiene Alimentar. Higiene Ambiental. Definição de Qualidade; Controle de Garantia de Qualidade; Sistemas de certificação de Qualidade; Organização, implantação, controle, registro e Atribuições do CQ nas Indústrias de Alimentos; Legislação vigente de alimentos. CONTEÚDOS: • Conceitos básicos de higiene alimentar: • Higiene nos alimentos; • Garantia de origem da matéria-prima; • Transporte e comercialização como fator de contaminação dos alimentos; • Limpeza e sanitização: • Tratamentos de limpeza e sanitização, • Principais agentes sanitizantes e detergentes; • Qualidade da água: 329 • Processos de obtenção de água tratada e industrial; • Padrões de água potável e industrial; • Controle de infestações: • Os principais tipos de infestações em ambientes industriais alimentícios; • Medidas preventivas e de controle de pragas; • Fatores que facilitam as infestações; • Requisitos higiênicos nas indústrias de alimentos: • Higiene pessoal; • Acessórios e vestuários próprios para indústria de alimentos; • Equipamentos; • Pontos críticos da higiene na indústria; • Transmissão de doenças pelos alimentos: • Epidemiologia e profilaxia das doenças veiculadas por alimentos, • Pontos críticos de risco epidemiológico, • Procedimentos utilizados para identificação se surtos alimentares; • Fatores que contribuem para o aparecimento das toxinfecções alimentares, prevenção e epidemiologia: • Toxinfecção; • Definição e causas; • Os riscos e consequências de uma toxinfecção; • Medidas de controle e prevenção de toxinfecções; • Controle de qualidade na indústria de alimentos: • Histórico, situação atual, perspectivas e importância; • Sistemas e programas da qualidade na indústria de alimentos: características e atribuições de um sistema de qualidade para alimentos; • Ferramentas de gerenciamento de segurança alimentar: • 5s; • Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (HACCP /APPCC); • Boas Práticas de Higiene (BPH/GHP); • Avaliação de Risco Microbiológico (MRA); • Boas práticas de fabricação (BPFs) ou good manufacturing practices (GMP); 330 • procedimento operacional padrão (POP); • Gerenciamento da Qualidade; • Série ISSO; • Gerenciamento da Qualidade Total (TQM); • Legislação: • Diplomas legais, • Normalização sanitária, • Registro de produtos e aditivos: os instrumentos legais aplicados à indústria de alimentos: diplomas legais, o papel da Vigilância Sanitária na indústria de alimentos, o registro de novos produtos e a utilização de aditivos; ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Para que o conhecimento escolar tenha real significado é necessário que as práticas pedagógicas estejam voltadas à atender a realidade dos alunos, as suas especificidades, bem como o contexto histórico-social-econômico e cultural em que está inserido. Assim, o que se busca metodologicamente é a contextualização dos conteúdos, a articulação do conhecimento teórico com as práticas cotidianas. Esses conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade crítica e reflexiva dos educandos, levando – os a apropriação do conhecimento científico e o desenvolvimento da cidadania. A metodologia utilizada terá como propósito a integração das relações entre a teoria e a prática. Para tanto, os conteúdos programáticos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas – dialogadas, visitas pedagógicas, seminários, palestras, projetos interdisciplinares, entre outras atividades. Para o enriquecimento das práticas pedagógicas poderão ser utilizados equipamentos audiovisuais, tais como Tv Multimídia, data – show, livros e artigos científicos, laboratório de química, biologia e laboratório específico, quadro negro e giz. Fazer integralizações com os conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum: Sociologia, Filosofia, História, Geografia, Química, Biologia e entre as disciplinas específicas do Curso Técnico em Alimentos. 331 AVALIAÇÃO A avaliação deve ser entendida como parte integrante do processo de ensino – aprendizagem. É a partir da mesma que podemos verificar, de maneira qualitativa, a apropriação do conhecimento pelo aluno e analisar a eficiência das práticas pedagógicas nesse processo de aquisição do conhecimento. Segundo a LDB 9394/96 a avaliação deve ser um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”. Dessa forma, iremos avaliar o conhecimento construído pelo aluno durante o contato com a disciplina, utilizando variados instrumentos avaliativos, como: debates, avaliações escritas, pesquisas, simulados, relatórios práticos, etc. A diversificação dos instrumentos avaliativos é imprescindível por proporcionar ao aluno as mais variadas formas de expressão do conhecimento. Ao aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido a recuperação de conteúdos. Essa recuperação será desenvolvida concomitantemente durante todo o processo, de forma a utilizar estratégias mais adequadas de modo a garantir a efetiva aprendizagem. Observar a eficácia das metodologias empregadas. Ao planejar as avaliações lembrar-se dos quatro eixos que fundamentam a Educação Profissional: Trabalho, Tecnologia, Ciência e Cultura. A fim que os planejamentos contemplem as tecnologias e recursos disponíveis (produtos da região), contemplando assim o Mercado de Trabalho e o Mundo do Trabalho. REFERÊNCIAS ANDRADE, N.J. MACEDO, J.A.B. Higienização da Indústria de alimentos. Varela, São Paulo, 1996. CHAVES, J.B.P. Controle de qualidade para indústrias de alimentos (Princípios gerais e Métodos Gerais) - Apostilas no 40 e 48. UFV – Imprensa Universitária - Viçosa – MG. FERREIRA, J.R. GOMES, J.C. Gerenciamento de laboratórios de análises químicas. UFV – Viçosa – MG, 385p. 1995. HAZELWOOD, D. Manual de Higiene para Manipuladores de Alimentos. Varela, São Paulo, 1995. 332 HAZELWOOD, D., MCLEAN, A. D. Curso de Higiene para Manipuladores de Alimentos. Varela, 1996. HOBBS, B.C. ROBERTS, D. Toxinfecções e controle higiênico-sanitário de alimentos, Varela, 1999. PALADINI, E.P. Controle de qualidade: uma abordagem abrangente. Editora Atlas AS, São Paulo, 239p.,1989. SBCTA Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos. Manual de Boas Práticas de Fabricação. 27p.,1990. SERRANO, AM. Aplicação da série ISO 9000 à Indústria de Alimentos. UNICAMP – Campinas, 33 p. SILVA-JR., E.A. Manual de Controle Higiênico-Sanitário em Alimentos. Varela, São Paulo, 1996. 333 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE QUÍMICA A Química não é um campo de conhecimentos acabados, prontos, mas é dinâmica, deve ser considerada como uma construção humana sujeita a influências. O ser humano, na luta pela sobrevivência, sempre teve necessidade de conhecer, entender e utilizar o mundo que o cerca. Nesse processo, obteve alimentos por coleta de vegetais, caça e pesca, construiu abrigos, protegendo-se contra animais e intempéries, descobriu a força dos ventos e das águas, o fogo e a periodicidade do clima nas estações do ano. A necessidade de utilização sistemática dessas descobertas e os interesses das indústrias fizeram com que o ser humano passasse para o outro estágio de desenvolvimento, decorrentes da invenção de processos de produção e seu consequente controle. A manutenção do fogo, a irrigação, a criação de animais, o uso de ferramentas, a metalurgia, a agricultura, a cerâmica e os tecidos são exemplos desse progresso. Das raízes históricas ao seu processo de afirmação baseada na construção de significados dos conceitos científicos e fundamentada pelas bases teóricas, a Química tornou-se um dos meios de interpretação e utilização do mundo físico em seu contexto histórico, político, cultural, econômico e social. A Química enquanto disciplina permite a construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos em que o conhecimento químico é compreendido por meio do objeto de estudo da Química: substâncias e materiais. Para tanto os conhecimentos prévios dos educandos devem ser considerados pelo professor que, utilizando de abordagens históricas, econômicas, políticas, sociais e culturais, promove a formação de um sujeito crítico que possa agir de modo consciente no meio em que vive, pois conhece os conceitos químicos presentes nos materiais por ele utilizados em seu cotidiano e compreende que a Ciência é uma construção humana. De acordo com a Lei Complementar a Lei 10.639/03, referente a “história e cultura Afro-brasileira e Africana”, que estabelece a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica. Assim o conteúdo programático de Química deve abordar o estudo de História da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política 334 pertinentes à História do Brasil. Desta forma a abordagem deste assunto pode ser acondicionada ao estudo de especiarias (essências e medicamentos), sempre que possível. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Conhecimentos de grande amplitude, conceitos, teorias ou praticas, que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo/ensino. Selecionados a partir de uma análise histórica da ciência de referência (quando for o caso) e da disciplina escolar; frutos de uma construção que tem sentido social como conhecimento, são datados e “interessados”. A saber: 1. Matéria e sua natureza 2. Biogeoquímica. 3. Química sintética. CONTEÚDOS BÁSICOS 1º ANO Matéria • A história da química e a evolução da ciência, frente aos avanços tecnológicos na área da química ; • Matéria • Estrutura da matéria; • Modelos atômicos; • Diagrama de energia e distribuição eletrônica; • Tabela periódica., Solução • Substância: simples e composta; • Misturas/Métodos de separação; • Solubilidade; 335 • Concentração; • Forças intermoleculares; Ligação Química: • Estudo dos metais/ propriedades e uso; • Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materiais; • Solubilidade e as ligações químicas; • Geometria molecular; • Polaridade Radioatividade: • Elementos químicos radioativos;, • Emissões radioativas; • Leis da radioatividade; • Fenômenos radioativos: fusão e fissão nuclear. 2º ANO Reações Químicas • Tipos de Reações químicas • Representação das reações químicas; • Condições fundamentais para a ocorrência de uma reação química (natureza dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão); • Fatores que interferem na velocidade de uma reação química (superfície de contato, temperatura, catalisador, concentração dos regentes, inibidores); • Reações de oxi-redução; • Reações exotérmicas e endotérmicas; • Variação de entalpia; • Lei de Hess; • Entropia e energia livre de Gibbs Velocidade das Reações: • Condições necessárias para ocorrência da reação química; 336 • Conceito de velocidade de reação e fatores que a influenciam; • Energia de Ativação e equação da velocidade de reação. Gases: • Diferença entre gás e vapor; • Propriedade dos gases; • Lei dos gases 3º ANO Equilíbrio Químico: • Reações químicas reversíveis; • Concentração; • Relações matemáticas e o equilíbrio químico (Constante de equilíbrio); • Deslocamento de equilíbrio ( princípio de Le Chatelier):concentração, pressão, temperatura e efeito dos catalizadores; • Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização, Ks); Funções Químicas: • Funções inorgânicas; • Conceito de Ácidos e Bases de acordo com as teorias de Arrhenius, Lewis e Brönsted-lowry; • Estudo do carbono; • Funções orgânicas e suas principais aplicações; • Isomeria ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS O ensino de Química tem como embasamento teórico as Diretrizes Curriculares de Química para a Educação Básica do Estado do Paraná na qual os conteúdos estruturantes Matéria e sua Natureza, Biogeoquímica e Química Sintética são o ponto de partida para a compreensão do objeto de estudo: Substâncias e Materiais. Um dos pressupostos da química é a necessidade do envolvimento ativo dos alunos nas aulas, em um processo interativo professor/aluno, em que diferentes aspectos da vida cotidiana podem ser interpretados e explorados, isto significa criar oportunidades 337 para que eles expressem como vem o mundo, o que pensam, como entendem os conceitos, quais são suas dificuldades. Dessa maneira os alunos devem ser estimulados a manifestar suas ideias, abordando temas da vivência dos mesmos, propiciando condições para o processo de construção do conhecimento químico de forma contextualizada, para que tenha significado para ele. A metodologia deve ser aplicada, levando-se em consideração a histórica do conhecimento químico, a não matematização do evolução ensino e a interdisciplinaridade levando à uma compreensão da aplicação das tecnologias químicas envolvidas nos processos biológicos, ambientais e industriais. Experimentos simples devem ser utilizados, a observação das transformações propicia uma melhor compreensão no estudo, principalmente das reações químicas e do pH, assim como a execução de atividades experimentais nos Laboratórios de Informática , integrando a “realidade e a virtualidade”. As aulas práticas possibilitam a geração de (pré)ocupação no trato de temas pertinentes, investigação e ampliação de entendimentos. As atividades de informática compreendem capacitar os alunos no uso de equipamentos, programas e conceitos que permitam aperfeiçoar o trabalho nesse espaço. Concomitante faz-se uso de softwares educacionais e simulações para maior esclarecimento dos conceitos tratados nas aulas teóricas e práticas. Também, faz-se uso dos computadores para a pesquisa de conceitos químicos na Internet e desenvolvimento de relatórios desses experimentos . Deve-se ter o cuidado de não apresentar a Química Orgânica como uma disciplina à parte, uma outra ciência, que nada tem a ver com a Química. A Química Orgânica deve ser apresentada de maneira que o aluno associe a aplicabilidade de seus principais compostos e não como uma lista de radicais e grupos funcionais a serem memorizados. AVALIAÇÃO A avaliação deve ser entendida como um processo de ensino aprendizagem, não apenas para verificar o que o aluno não aprendeu, mas como ponto de partida para retomar o que não foi aprendido, devendo ser cumulativa e contínua fugindo dos métodos 338 tradicionais excludentes e possibilitando um caráter inclusivo que estimula a autoconfiança do aluno e a sua participação. A avaliação dos conteúdos será efetuada de acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais, a qual deve ser tratada como um processo de intervenção processual, formativa, contínua e diagnóstica, levando em conta o conhecimento prévio do aluno , valorizando o processo de construção e reconstrução de conceitos, orientando e facilitando a aprendizagem, assim como também deve subsidiar e redirecionar as ações dos professores, buscando assegurar a qualidade do processo educacional no coletivo da escola. Ao invés de só avaliar por meio de provas, o professor deve usar instrumentos que possibilitem várias formas de expressão dos alunos, como: leitura e interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação da Tabela Periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em laboratório, apresentação de seminários, entre outras. Esses instrumentos devem se selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Espera-se que o aluno: • Compreenda a interação com a dinâmica dos fenômenos naturais por meio dos conceitos químicos. • Possa sistematizar o conhecimento químico no enfrentamento de situações problemáticas que possam acontecer no seu cotidiano. • Adquira compreensão dos processos químicos entre si, dos conhecimentos científicos relacionando-os com as aplicações tecnológicas, bem como suas implicações ambientais, sociais, políticas e econômicas. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO • Participação ativa em sala, tanto nos debate quanto nas atividades teóricas e praticas; • Observações relatadas pelos alunos individualmente; • Resolução das atividades propostas em sala; 339 • Exercícios de fixação feitos fora da sala de aula (casa); • Participação de trabalho em grupo: • Resolução de avaliações escritas. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS A recuperação é um processo onde se visa a retomada dos conteúdos que não foram aprendidos suficientemente, dessa maneira, ela deve acontecer de maneira paralela, progressiva e contínua durante o período do ano letivo. REFERÊNCIAS AXT, R. O papel da experimentação no ensino de ciências. In: MOREIRA, M. A; AXT,R. Tópicos em ensino de ciências. Porto Alegre:Sagra, 1991. CAMPOS, M. M. Fundamentos de Química Orgânica São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1980. CARVALHO, G. C. Química Moderna, volumes 1, 2 e 3.São Paulo: Editora Scipione,2000. CHASSOT, A . Para que(m) é útil o ensino. Canoas: Ed. Da Ulbra, 1995. COMPANION, A. L. Ligação Química. São Paulo: Edgard Blucher, 1975. FELTRE, R. Química, volumes 1,2 e 3. São Paulo: Moderna, 1996. FERNANDEZ, J. Química Orgânica Experimental. Porto Alegre: Sulina, 1987. GALLO NETTO, C. Química, volumes I,II e III. São Paulo: Scipione, 1995. MALDANER, O . A . A formação inicial e continuada de professores de química: Professores/ Pesquisadores. 2. ed. Ijuí:Editora Unijuí, 2003. MORTIMER, E. F. , MACHADO, A . H., ROMANELLI, L. I. A proposta curricular de química do Estado de Minas Gerais: fundamentos e pressupostos. Química Nova [on line]. São Paulo, v.23, n.2, abr 2000. PARANÁ/SEED/DEB. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica - Química. Curitiba - SEED. 2008. 340 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA SEGURANÇA DO TRABALHO E CONTROLE AMBIENTAL A disciplina visa proporcionar ao aluno o estudo sobre as normas e técnicas de controle das condições ambientais de trabalho e das normas de segurança que garantam o bem estar do trabalhador na área industrial. No mais, é objetivo da disciplina desenvolver no aluno o espírito crítico para a análise das questões ambientais, sobretudo no que diz respeito à atuação do técnico em alimentos nos diferentes segmentos da indústria alimentícia. EMENTA: Problemas ambientais contemporâneos. Importância da conservação ambiental pelas indústrias alimentícias de origem animal e vegetal. Efeito de gradação do meio ambiente em indústrias alimentícias. Impacto Ambiental ocasionado pelo lançamento de resíduos industriais. Avaliação de impactos ambientais. Legislação Ambiental. Resolução CONAMA. CONTEÚDOS: • Segurança do indivíduo no ambiente do trabalho; • Ambiente insalubre; • Fatores que afetam direta e indiretamente a saúde do trabalhador; • Legislação e normas referentes à segurança no trabalho; • Comportamento e atitudes de segurança em ambientes periculosos e insalubres; • EPIs; • Histórico sobre o problema dos resíduos industriais; • Noções básicas de tratamento de resíduos; • Origem e natureza dos resíduos: origem e produção de resíduos: classificação, quantidade, conjunto, variação na composição dos efluentes nas indústrias de alimentos, parte energética do resíduo; • Legislação Brasileira para resíduos de indústrias alimentícias, relatórios de impacto ambiental: RIMA. 341 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Para que o conhecimento escolar tenha real significado é necessário que as práticas pedagógicas estejam voltadas à atender a realidade dos alunos, as suas especificidades, bem como o contexto histórico-social-econômico e cultural em que está inserido. Assim, o que se busca metodologicamente é a contextualização dos conteúdos, a articulação do conhecimento teórico com as práticas cotidianas. Esses conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade crítica e reflexiva dos educandos, levando – os a apropriação do conhecimento científico e o desenvolvimento da cidadania. A metodologia utilizada terá como propósito a integração das relações entre a teoria e a prática. Para tanto, os conteúdos programáticos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas – dialogadas, visitas pedagógicas, seminários, palestras, projetos interdisciplinares, entre outras atividades. Para o enriquecimento das práticas pedagógicas poderão ser utilizados equipamentos audiovisuais, tais como Tv Multimídia, data – show, livros e artigos científicos, laboratório de química, biologia e laboratório específico, quadro negro e giz. Fazer integralizações com os conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum: Sociologia, Filosofia, História, Geografia, Química, Biologia e entre as disciplinas específicas do Curso Técnico em Alimentos. AVALIAÇÃO A avaliação deve ser entendida como parte integrante do processo de ensino – aprendizagem. É a partir da mesma que podemos verificar, de maneira qualitativa, a apropriação do conhecimento pelo aluno e analisar a eficiência das práticas pedagógicas nesse processo de aquisição do conhecimento. Segundo a LDB 9394/96 a avaliação deve ser um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”. Dessa forma, iremos avaliar o conhecimento construído pelo aluno durante o contato com a disciplina, utilizando variados instrumentos avaliativos, como: debates, avaliações escritas, pesquisas, simulados, relatórios práticos, etc. A diversificação dos instrumentos avaliativos é imprescindível por proporcionar ao aluno as mais variadas formas de expressão do conhecimento. 342 Ao aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido a recuperação de conteúdos. Essa recuperação será desenvolvida concomitantemente durante todo o processo, de forma a utilizar estratégias mais adequadas de modo a garantir a efetiva aprendizagem. Observar a eficácia das metodologias empregadas. Ao planejar as avaliações lembrar-se dos quatro eixos que fundamentam a Educação Profissional: Trabalho, Tecnologia, Ciência e Cultura. A fim que os planejamentos contemplem as tecnologias e recursos disponíveis (produtos da região), contemplando assim o Mercado de Trabalho e o Mundo do Trabalho. REFERÊNCIAS BRANCO, S. M.; HESS, M. L. Tratamento de Resíduos. In: Aquarone, E.; Borzani, W.; Lima, U. A.; Biotecnologia – Tópicos de Microbiologia Industrial. Vol. II. Edgard Blucher, São Paulo, 1975. VILLEN, R. A. Tratamento Biológico de Efluentes. In: Lima, U. A.; Aquarone, E.; Borzani, W.; Schmidell, W.; Biotecnologia Industrial. Processos Fermentativos e Enzimáticos. Vol. III. Edgard Blucher, São Paulo, 2001. 343 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA A disciplina de Sociologia nasceu no contexto da revolução industrial com a passagem do iluminismo para a sociedade capitalista. Com o intuito organizar a sociedade e regular as relações entre os homens, assim como as funções do Estado e os modos pelos quais os homens entram em relações de trabalho ou se organizam politicamente constitui alguns dos diversos elementos que conceituam a Sociologia. Nascida em meados do século XIX esta disciplina que foi batizada de Sociologia por Alguste Comte, surgiu com a coleta de dados sobre a vida dos homens em sociedade: nascimentos, morte, trabalho, criminalidade, ocupações profissionais etc. Eram coletados de forma “estatística”, destas coletas surgiram as diversas formas de interpretar os problemas sociais e as eventuais formas de superá-los. Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber deram a sociologia um caráter institucional desencadeando uma luta de classes entre os psicólogos franceses que buscavam uma nova visão sobre o comportamento e as formas de sociabilidade. No século XX o ensino de sociologia foi amplamente discutido e tratado com descaso pelos gestores públicos da educação tornando-se invisível para o campo acadêmico, onde o primeiro a lecionar esta disciplina foi Durkheim que propôs um método que tiraria a disciplina do ceticismo e daria a ela identidade e objetivos próprios. No Brasil a sociologia foi fortemente difundida por Florestam Fernandes que desenvolveu estudos sobe as tendencias metodológicas do ensino da sociologia, tendo como cenário o contexto político-social marcado pela nova República sendo considerado o fundador da sociologia crítica no Brasil, e contando com Gilberto Freire como um grande problematizador de questões étnico-raciais e miscigenação influenciando gerações da sua época. A trajetória da produção sociológica brasileira é uma prova de que ela se constitui disciplina no debate entre diferentes concepções teóricas responsáveis por respostas a questões que a sociedade se coloca em momentos diversos e, por isso, não está livre de contradições. (DCEs, 2008. p. 47). A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394, de 1996) permitiu a inclusão 344 da sociologia nas grades curriculares, expressando em seu art. 36, § 1º, inciso III, onde expressa que o domínio dos conhecimentos tanto de sociologia quanto de filosofia são de extrema importância fazendo-se necessários ao exercício da cidadania, dando para estas disciplinas um tratamento interdisciplinar tirando delas a sua especificidade e obrigatoriedade. No dia 02 de junho de 2008 é aprovada a alteração do artigo 36 da lei 9.994/96, para incluir a Filosofia e a Sociologia como disciplinas obrigatórias em todas as séries do ensino médio. Ensinar Sociologia significa ampliar horizontes de formação de uma consciência cidadã coletiva, além de uma preparação para o mundo do trabalho, que requer do indivíduo reflexões sobre sua posição na estrutura social e na cultura. A sociologia deve preparar nesse sentido, o terreno para o exercício da cidadania (OCN, 2007). Segundo Florestam (1995), e como instrumento de mudança social num contexto de democratização, pois produzirá respostas aos problemas sociais vigentes, tanto quanto novas técnicas de controle social. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES • O processo de socialização e a instituições sociais; • Cultura e indústria cultural; • Trabalho, produção e classes sociais; • Poder, política e ideologia; • Direitos, cidadania e movimentos sociais a partir das diferentes teorias sociológicas; • Relações sociais no meio rural e na cidade, estigmas, preconceitos e dominação nos espaços marginais, organizações socais do campo, conflitos, movimentos. CONTEÚDOS BÁSICOS 1º ANO • Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social; 345 • Teorias sociológicas clássicas: Conte, Durckeim, Engels, Marx e Weber; • O desenvolvimento da sociologia no Brasil; • Processo de socialização; • Instituições sociais: familiares, escolares e religiosas; • Instituições de reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc); 2º ANO • Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na sua contribuição na análise das diferentes sociedades; • Diversidade Cultural • Identidade • Indústria Cultural • Meios de comunicação de massa • Sociedade de consumo • Indústria Cultural no Brasil; • Questões de gênero • Cultura afro-brasileira e africana • Culturas indígenas 3º ANO • O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades; • Desigualdades sociais: estamentos, castas e classes sociais; • Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições; • Globalização e o Neoliberalismo • Relações de trabalho; • Trabalho no Brasil; • Organização internacional, nacional e estadual do trabalho; 4º ANO • Formação e desenvolvimento do Estado Moderno; • Democracia, autoritarismo e totalitarismo; • Estado no Brasil; 346 • Conceitos de poder; • Conceitos de ideologia; • Conceitos de dominação e legitimidade; • As expressões da violência nas sociedades contemporâneas; • Direitos: civis, políticos e sociais; • Direitos humanos; • Conceitos de cidadania; • Movimentos sociais; • Movimentos sociais no Brasil; • A questão ambiental e os movimentos ambientalistas; • A questão das ONGs; • Mudanças nos padrões de sociabilidade provocados pela globalização, desemprego, subemprego, cooperativismo, agronegócios, produtividade, capital humano, reforma trabalhista. • Relações de mercado, avanço científico e tecnológico e os novos modelos de sociabilidade. • Elementos da sociologia rural e urbana: relações sociais no campo e nas cidades, novas organizações familiares, territórios marginais: estigma, preconceito, exclusão, organizações sociais do campo, conflitos, movimentos, padrões de dominação e violência. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Preparar os alunos para a reflexão crítica não é tarefa fácil, nem mesmo indicar caminhos que estimulem o enfrentamento dos desafios que o ensino de Sociologia representa. Para ampliar as possibilidades do aprendizado em Sociologia é necessário uma atuação do professor no sentido de contribuir para que os alunos superem suas formulações simplistas e desenvolvam a capacidade de pensar com espírito crítico, incorporando ao seu cotidiano noções como diversidade, realidade social, coletividade, responsabilidade, educação, política e cidadania, ressaltando a importância de colocar os 347 alunos diante de uma pluralidade construindo relações entre as outras disciplinas, priorizando conteúdos que se referem especificamente ao curso tendo como pano de fundo a sociologia. Para tanto o papel do educador é complementar os conteúdos preparando os alunos não só para o prosseguimento nos estudos mas também tornarem-se aptos a incorporar os saberes técnicos e específicos dentro da modalidade em que se insere o curso que está frequentando, conhecendo suas especificidades bem como o exercício de atuação, ele deverá receber formação humanística, científica e tecnológica, nas áreas que envolvem o conhecimento sobre alimentos. Neste contexto é preciso oferecer conhecimentos que sejam essenciais ao aluno e a Sociologia possibilita ao professor a transmissão destes conhecimentos levando-os a compreender o mundo e agir sobre ele. Segundo Faria (2002. p. 09), transformar o mundo significa contribuir para que as potencialidades positivas existentes nele se realizem e para que os efeitos negativos sejam, tanto quanto possível, minimizados, portanto para que o aluno se aproprie do seu papel enquanto transformador da sociedade que o cerca torna-se necessário que ele apreenda melhor os conhecimentos. Sugere-se que seja apresentado conteúdos em forma de textos, articulando-os com imagens, citações de autores, atividades de pesquisa e debates, familiarizando-se com com os conceitos, permitindo a participação em habilidades como música, encenação, histórias em quadrinhos e vídeos, trabalhos em grupos e a realização de seminários. Outra sugestão é que os alunos sejam estimulados a produzir o registro de suas reflexões e a síntese de suas leituras, realizando exercícios, pesquisas e trabalho podendo ser utilizados tanto o livro texto quanto outras fontes de pesquisa, estimulandoos a encontrar soluções criativas e a utilizar recursos variados tais como apresentações culturais e projetos elaborados pelo grupo. Cabe reforçar a importância dos filmes apresentados na integra conforme a necessidade ou que sejam recortados exibindo apenas os trechos relacionados à temática estudada, aplicando o exercício de identificar alguns conceitos contribuindo para análises pessoais acerca dos assuntos que serão trabalhados fortalecendo as convicções 348 dos alunos. A pesquisa de campo é um importante mecanismo utilizado pela sociologia para obtenção de dados sociais e o despertar da consciência ambiental e suas consequências, podendo ser explorado através do uso de imagens tais como fotografias, posteres,etc. Explorando também a pesquisa no campo nutricional para melhoria da qualidade de vida e dos alimentos. Ainda para o desenvolvimento satisfatório de todos, serão utilizados os seguintes recursos didáticos e tecnológicos: • TV Multimídia; • Internet; • Vídeos, filmes • Músicas; • Documentários; • Revistas; • Jornais; • Livros de apoio; • Laboratório de informática; • A linguagem cartográfica, mapas, globos; • Aula de campo; • Elaboração de relatórios; • Murais; • Maquetes. AVALIAÇÃO A avaliação converte no processo ensino aprendizagem e esta só ganha sentido se compreendida como integrante do processo educativo. Segundo Celso Vasconcelos avaliar é localizar necessidades e se comprometer com a sua superação. Em qualquer situação de vida, a questão básica da avaliação é: o que eu estou avaliando? No sentido escolar, ela só deve acontecer para haver 349 intervenção no processo de ensino aprendizagem. Portanto para que o aluno se aproprie de modo efetivo do conhecimento sociológico é necessário que: • Compreenda o contexto do surgimento do pensamento social e o objeto de estudo de Sociologia; • Identifique e relacione todas as transformações ocorridas na estrutura da sociedade; • Entenda o processo de formação das culturas ampliando a análise e interpretação das influencias que tais transformações tem sobre a sociedade; • Desconstrua ideologias preconceituosas reconhecendo os valores da sociedade pluralista. • Diferencie os diversos tipos de organizações; • Reflita sobre comportamento humano percebendo a sua importância e o significado de identidade afim de adquirir consciência do seu pertencimento partindo do reconhecimento de seu papel enquanto indivíduo nos processos históricos simultaneamente como sujeito e como produto desses processos; • Analise o processo histórico ocorrido no Brasil pelo viés da sociologia compreendendo a existência de contradições na sociedade. • Compreenda o desenvolvimento das cadeias produtivas com visão ética e perspectiva para a sustentabilidade; • Saiba quais são as formas de garantir a qualidade dos produtos consumidos pela população controlando as etapas do processo de industrialização de alimentos de origem animal e vegetal; • Execute projetos que visam o processamento industrial desde o recebimento do produto como matérias prima até o produto final; • Identifique as variadas formas de dar qualidade e segurança aos alimentos • Tenha interesse pela área das ciências dos alimentos; É importante destacar que os instrumentos de avaliação devem substituir a visão classificatória que torna os alunos objetos e não sujeitos do processo educativo, portanto o processo avaliativo deve identificar as necessidades dos alunos e orientar para intervenções pedagógicas. Para realização mais eficiente deve oferecer alguns 350 instrumentos tais como: • Provas; • Exames; • Seminários; • Pesquisas; • Sínteses; • Produção de textos; • Maquetes, entre outros. REFERÊNCIAS PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Sociologia. Curitiba, 2008. 351 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA TECNOLOGIA DOS ALIMENTOS A disciplina de Tecnologia em Alimentos visa o estudo dos aspectos teóricos e práticos das operações básicas de preparo, processamento e conservação dos alimentos no processo produtivo da indústria alimentícia. No mais, busca proporcionar ao aluno a compreensão da integração dos fenômenos biológicos, físicos e químicos nos processos envolvidos com o processamento e conservação dos alimentos, objetivando o cumprimento da legislação vigente e a qualidade das atividades do setor alimentício. EMENTA: Noções de Tecnologia de Alimentos; Introdução aos princípios e processos tecnológicos envolvidos na conservação de alimentos; Princípios e processos tecnológicos envolvidos no processamento de alimentos de origem animal e vegetal; Introdução (histórico, conceitos e funções); Embalagens: Plásticas metálicas e celulósicas; Recipientes de vidro; Embalagens de distribuição; Estabilidade de alimentos; Máquinas e equipamentos de embalagens; Controle de qualidade e legislação para embalagens. CONTEÚDOS: • Tecnologia de Alimentos – definição, histórico, importância, aplicações e objetivos; • Conservação de alimentos por calor: branqueamento, tindalização, pasteurização, esterilização; • Conservação de alimentos por irradiação; • Conservação de alimentos por frio, secagem, adição de elementos, fermentação e embalagens; • Métodos combinados de conservação de alimentos; • Matérias-primas de origem vegetal: classificação, caracterização, composição e qualidade e manejo pós-colheita; • Princípios e técnicas de processamento de frutas e hortaliças; • Tecnologia de processamento de cereais: milho, trigo; • Tecnologia de processamento de alimentos fermentados: picles, chucrutes, vinagres e azeitonas; 352 • Tecnologia de processamento de mandioca; • Tecnologia de processamento de bebidas fermentadas e fermento-destiladas; • Leite - Definição e principais formas de obtenção: composição e valor nutritivo; • Importância da higiene na ordenha, armazenamento, transporte e processamento do leite; • Processamento do leite – principais produtos lácteos fluidos, fermentados, desidratados e concentrados, manteiga e sorvetes; • Carnes - definição e principais formas de obtenção: composição, pigmentos e estrutura muscular, qualidade e valor nutritivo; • Normas legais para implantação de frigoríficos e práticas de pré-abate de suínos, aves e bovinos, rendimentos e cortes; • Processamento de produtos cárneos: emulsões, charques, embutidos, defumados, fermentados, maturados e enlatados; • Pescados: recursos pesqueiros: anatomia, reprodução e nutrição de pescados; • Composição química, estrutura muscular e alteração do pescado pós-mortem; • Processamento de pescado: cortes e tipos de cortes, embutidos, congelados, defumados, enlatados, fermentados, salgados, curados, processamento de subprodutos; • Ovos: obtenção, conservação e processamento; • Histórico sobre o desenvolvimento de embalagens; • Noções básicas de embalagem a partir dos conceitos dos alunos; • As funções básicas da embalagem: conter, proteger e informar; • Aspectos gerais: vida de prateleira de produtos alimentícios; • Materiais de embalagem: polímeros; • Materiais plásticos: principais tipos e propriedades; • Máquinas e equipamentos; • Processos de transformação de plásticos em embalagem; • Flexíveis: monocamada, coextrusados e laminados; • Rígidos/semi rígidos: monocamada e coextrusados; empanados e 353 • Permeabilidade a gases, aromas e vapor de água; • Materiais metálicos: principais tipos e propriedades; • Máquinas e equipamentos; • Corrosão em latas metálicas; • Vernizes; • Materiais celulósicos: principais tipos e propriedades; • Materiais celulósicos: principais tipos e propriedades, utilização como embalagem de transporte; • Materiais de vidro: principais tipos e propriedades; • Projetos de embalagem: estudo de parâmetros fundamentais para projetos de embalagens (permeabilidade a gases e ao vapor de água, tipo de alimento); • Controle de qualidade: qualidade total em sistemas de embalagem para alimentos, consumidor e a embalagem, a embalagem e os novos canais de venda; • Legislação Brasileira para embalagens; • Branqueamento de frutas e hortaliças; • Processamento térmico de hortaliças; • Congelamento e refrigeração de hortaliças; • Produção de picles e chucrutes; • Processamento de derivados de tomate; • Processamento de frutas desidratadas, glaceadas, geleias e compotas; • Produção de pães e massas alimentícias; • Visita à frigoríficos e abatedouros, granjas e fazendas de ordenha mecânica de leite; • Processamento de iogurtes; • Processamento de doce de leite; • Processamento de queijos minas, mussarela, ricota, provolone e prato; • Processamento de manteiga e sorvetes; • Processamento de embutidos e emulsionados cárneos; • Processamento de produtos cárneos curados; 354 • Processamento de produtos cárneos defumados; • Análise de alimentos acondicionados em vários tipos de embalagem para estudo de questões básicas; • Visitas a indústrias de alimentos e/ou de embalagem; • Identificação de materiais plásticos; • Análise crítica de embalagem; • Elaboração de projeto de embalagem de transporte - estrutura de caixas de papelão. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Para que o conhecimento escolar tenha real significado é necessário que as práticas pedagógicas estejam voltadas à atender a realidade dos alunos, as suas especificidades, bem como o contexto histórico-social-econômico e cultural em que está inserido. Assim, o que se busca metodologicamente é a contextualização dos conteúdos, a articulação do conhecimento teórico com as práticas cotidianas. Esses conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade crítica e reflexiva dos educandos, levando – os a apropriação do conhecimento científico e o desenvolvimento da cidadania. A metodologia utilizada terá como propósito a integração das relações entre a teoria e a prática. Para tanto, os conteúdos programáticos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas – dialogadas, visitas pedagógicas, seminários, palestras, projetos interdisciplinares, entre outras atividades. Para o enriquecimento das práticas pedagógicas poderão ser utilizados equipamentos audiovisuais, tais como Tv Multimídia, data – show, livros e artigos científicos, laboratório de química, biologia e laboratórios de Informática e específico, quadro negro e giz. Fazer integralizações com os conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum: Sociologia, Filosofia, História, Geografia, Química, Biologia e entre as disciplinas específicas do Curso Técnico em Alimentos. AVALIAÇÃO A avaliação deve ser entendida como parte integrante do processo de ensino – aprendizagem. É a partir da mesma que podemos verificar, de maneira qualitativa, a 355 apropriação do conhecimento pelo aluno e analisar a eficiência das práticas pedagógicas nesse processo de aquisição do conhecimento. Segundo a LDB 9394/96 a avaliação deve ser um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”. Dessa forma, iremos avaliar o conhecimento construído pelo aluno durante o contato com a disciplina, utilizando variados instrumentos avaliativos, como: debates, avaliações escritas, pesquisas, simulados, relatórios práticos, etc. A diversificação dos instrumentos avaliativos é imprescindível por proporcionar ao aluno as mais variadas formas de expressão do conhecimento. Ao aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido a recuperação de conteúdos. Essa recuperação será desenvolvida concomitantemente durante todo o processo, de forma a utilizar estratégias mais adequadas de modo a garantir a efetiva aprendizagem. Observar a eficácia das metodologias empregadas. Ao planejar as avaliações lembrar-se dos quatro eixos que fundamentam a Educação Profissional: Trabalho, Tecnologia, Ciência e Cultura. A fim que os planejamentos contemplem as tecnologias e recursos disponíveis (produtos da região), contemplando assim o Mercado de Trabalho e o Mundo do Trabalho. REFERÊNCIAS BARUFFALDI, R., Oliveira, M N. Fundamentos de tecnologia de Alimentos. São Paulo: Atheneu, 1998. BEHMER, A. Tecnologia do leite: produção, industrialização e análise. 15 ed. São Paulo: Varela, 1996. BOBBIO, P. A. BOBBIO, F. O. Química do processamento dos alimentos. 2a Ed. Varela, São Paulo, 1992. BORZANI, W., SCHMIDELL, W., LIMA, U.A., AQUARONE, E. Biotecnología Industrial Vol IV, São Paulo: Edgard Blucher, 2001. CANHOS, D. A.L., DIAS, E.L. Tecnologia de carne bovina e produtos derivados. FTPT: Fundação Tropical de Pesquisa e Tecnologia. São Paulo, s.d. CASTILHO, C.C. Curso de Higiene e Sanitização em Estabelecimento de Produção e 356 Comercialização de Carnes e Derivados. Vol. I ITAL, Campinas, 1995. CHAVES, J.B.P. Noções de microbiologia e conservação de alimentos. MG:UFV, 1980. CRUESS, W. V. Produtos industriais de frutas e hortaliças, Edgard Blucher, Vol Ie II, 1973. EVANGELISTA, J. Tecnologia de Alimentos. São Paulo: Varela, 2000. FRANCO, B. D. G.M.; LANDGRAF, M. Microbiologia dos alimentos. Atheneu, 2002. FURTADO, M.M. A arte e a Ciência do Queijo. Editora Globo, São Paulo, 1991. FURTADO, M.M. Tecnologia de Queijos, 1a ed. São Paulo: Dipemar. 1994. GAVA, A. Princípios de Tecnologia de Alimentos. Nobel, 1978. MADRI, A. CENZANO, I. VICENTE, J.M. Manual de indústrias dos alimentos. São Paulo: Varela, 1996. MENDES, B. A. & ANJOS, C. A. R. Embalagens plásticas.UFV, 1980. OGAWA, M., MAIA, E. L. Manual de Pesca – Ciência e Tecnologia do Pescado. Vol. I, São Paulo, 1999. PARDI, M. C. Ciência, higiene e tecnologia da carne. Varela, São Paulo, vol. I e II, 1996. PÉRICLES, M. Coelho, D.T. Chaves, J.B.P. Princípios de Conservação de alimentos – Apertização, MG:UFV, 1980. ROITMAN, I.; TRAVASSOS, L. R. & AZEVEDO, J. L. Tratado de Microbiologia. Manole, Vol 1 e 2, 1988. SANCHEZ, L. Pescado – Matéria-prima e processamento, Campinas, Fundação Cargill, Série Técnico científico, 1989. SARANTÓPOULOS, C. I. G. L.; OLIVEIRA, L. M. A embalagem plástica e a conservação de produtos cárneos. Alimentos e Tecnologia, 86-92, 1990. SARANTÓPOULOS, C. I. G. L.; SOLER, R. M. Embalagens com atmosfera modificada controlada. In: Novas Tecnologias de Acondicionamento de Alimentos: Embalagens Flexíveis e Semi-rígidas. ITAL/SBCTA, 105-140, 1988. SILVA, J. A. Tópicos de Tecnologia de Alimentos. Varela, São Paulo, 2000. 357 TERRA, N. N. Apontamentos de Tecnologia de Carnes. Ed. Unisinos, 1998. 358 9. 3. 1 APRESENTAÇÃO DO PLANO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO De acordo com a Lei Nº 11.788/2008 da Casa Civil, Deliberação nº 02/09 – CEE e Instrução nº 028/2010 – SUED/SEED, o Estágio é, ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de ensino superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional de jovens e adultos. § 1º O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando. § 2º O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho. Art. 2º O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso. § 1º Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma. § 2º Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular obrigatória. (Lei Nº 11.788/2008). 1. Identificação da Instituição de Ensino: − Nome do estabelecimento: Centro Estadual de Educação Profissional SEIJI HATANDA − Entidade mantenedora: Governo do Estado do Paraná − Endereço: Rua José Antônio Inocêncio, s/nº – Bairro Flamenguinho − Município: Ibaiti − NRE: Ibaiti 2. Identificação do curso: − Habilitação: Técnico em Alimentos - Forma Integrada − Eixo Tecnológico: Produção Alimentícia 359 − Carga horária total: do curso: 4000 h/a ou 3333 horas − Do estágio: 133 horas ou 160 h/a 3. Coordenação de Estágio: − Nome do professor: Maria de Lourdes de Bittencourt − Ano letivo: 2013 4. Justificativa Por ser um ato educativo, o Estágio do Curso Técnico em Alimentos, previsto na Matriz Curricular, como Estágio Obrigatório, permite ao educando desenvolver, em ambientes de trabalho, atividades adequadas às exigências pedagógicas que propiciem desenvolvimento cognitivo, pessoal e social, confrontando assim a teoria com a prática e proporcionar vivências/experiências de rotina de trabalho. 5. Objetivos do Estágio Assegurar ao educando a vivência do dia a dia da profissão do Técnico em Alimentos onde poderá aplicar todo o conceito teórico/prático das aulas. 6. Local (ais) de realização do Estágio Os estágios serão realizados nas empresas conveniadas através de Termos de Convênio (em anexo no item X - Articulação com o Setor Produtivo), firmados entre esta Instituição de Ensino e as Empresas conveniadas, ou com outras que posteriormente, após a autorização de funcionamento do Curso Técnico em Alimentos, venham a firmar Termo de Convênio e Termo de Compromisso, com esta Instituição de Ensino, e quando de menor com o responsável. 7. Distribuição da Carga Horária De acordo com a Matriz Curricular, será distribuída a carga horária de 133h (cento e trinta e três horas) em cronograma a ser elaborado pelo Coordenador de Curso e agendamento dos estagiários nas empresas conveniadas, obedecendo a carga horária 360 máxima por dia, que é de seis horas, conforme Legislação Vigente. 8. Atividades do Estágio O aluno terá que acompanhar os profissionais responsáveis das empresas conveniadas para: - Realizar integrações, reconhecimentos de riscos ambientais e maneiras de eliminá-los e/o neutralizá-los; - Conhecer o funcionamento e gerenciamento da empresa conveniada; - Realizar funções referentes à disciplina, simulando rotinas de trabalho; - Ter noções de projetos, canteiros, acompanhamentos, esquadros (leitura e conhecimento); - Visitas práticas e pesquisas em Empresas menores / maiores; - Apresentação de Seminários e trabalhos realizados nos locais de estágio, para socialização de conhecimentos e experiências com a turma. 9. Atribuições do Estabelecimento de Ensino - Manter a qualidade de ensino nos padrões requeridos à formação de Técnicos em Alimentos capazes de prestar uma assistência de qualidade às empresas na área específica. - Orientar os supervisores de estágio a respeito de suas atribuições / ações. - Contratar junto à Mantenedora seguro de vida para o estagiário durante todo o período de estágio. - Buscar a renovação a cada dois anos dos Termos de Convênios firmados. 10. Atribuições do Coordenador - Contatar com as empresas conveniadas, enviar-lhes toda a documentação necessária; orientar o aluno quanto às atividades que devem ser desenvolvidas no estágio, acompanhar e receber os relatórios finais de estágio, atribuindo nota pelo trabalho. 11. Atribuições do Órgão/instituição que concede o estágio - Colocar à disposição da Instituição de Ensino, as instalações, ou dependências 361 que forem necessárias para a prática do Estágio de Habilitação Técnico em Edificações, de acordo com a disponibilidade da Empresa e prévio agendamento. 12. Atribuições do Estagiário - Cumprir com todo empenho e interesse a programação estabelecida para seu estágio. - Observar e obedecer as normas internas da unidade concedente. - Comunicar o responsável na Instituição de Ensino qualquer fato relevante sobre seu estágio. - Responder por perdas e danos consequentes na inobservância das normas internas da unidade concedente ou das constantes no Termo de Convênio e no Termo de Compromisso. - Não divulgar quaisquer informações, dados ou trabalhos reservados ou confidenciais de que tiver conhecimento em decorrência do estágio, prezando assim pela ética. - Não fazer cópias de programas e ou arquivos de informática pertencentes às empresas conveniadas. − Possuir materiais e/ou instrumentos particulares, pertinentes / específicos para realização do estágio, não devendo ser emprestado das empresas conveniadas. 13. Forma de acompanhamento do Estágio Será supervisionado pelo coordenador de curso e por um Responsável Técnico das empresas conveniadas que ao final fará um relatório sobre a atividade dos estagiários durante o estágio. 14. Avaliação do Estágio Será atribuída uma nota de zero a dez para o relatório final de estágio que levará em conta a participação e o desempenho do aluno durante a realização do estágio. Este estágio, por fazer parte da Matriz Curricular poderá interferir na aprovação ou reprovação do aluno. 362 9.4 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO CURSO TÉCNICO EM ALIMENTOS - SUBSEQUENTE APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA ANÁLISE DE ALIMENTOS A disciplina busca promover o estudo dos vários segmentos do controle de qualidade, processamento e estocagem dos alimentos processados e a caracterização dos alimentos in natura a partir do conhecimento sobre os métodos básicos de análise alimentos: métodos convencionais, instrumentais, físicos e sensoriais. EMENTA: Análise Sensorial de Alimentos - histórico, definição e aplicações. Os receptores sensoriais – elementos de avaliação sensorial. Condições para degustação. Amostra e seu preparo. Seleção e treinamento da equipe. Métodos sensoriais. Delineamentos Experimentais e testes estatísticos. Correlação com análises físicas e químicas. Estimativa de vida de prateleira. CONTEÚDOS: • Amostragem e preparo de amostras em análise de alimentos; • Confiabilidade dos resultados; • Determinação de umidade, cinzas e conteúdo mineral (cálcio, ferro, magnésio, cloreto, nitrito); • Determinação de nitrogênio e conteúdo proteico; • Determinação de carboidratos; • Determinação de lipídeos; • Determinação de fibra bruta; • Métodos Físicos (densimetria, refratometria, medida de pH); • Análise sensorial: histórico, importância na indústria de alimentos; 363 • Os receptores sensoriais - elementos de avaliação sensorial: olfato, gosto, visão, audição e interações sensoriais; • Seleção e treinamento da equipe: procedimento para seleção, teste de reconhecimento de odores e teste gosto-intensidade; • Métodos sensoriais: classificação; • Métodos discriminativos: testes de diferença, comparação pareada, teste triangular, teste duo-trio, comparação múltipla e ordenação; • Métodos afetivos: comparação pareada, ordenação, escala hedônica, escala de atitude, amostragem e preparo de amostras em análise de alimentos; • Determinação de umidade: métodos por secagem; • Determinação de cinzas (total, solúvel e insolúvel); • Determinação de carboidratos, método de Lane – Eynon; • Determinação de proteínas – método de Kjelhdal; • Determinação de lipídeos: método de Bligh-Dyer; • Métodos físicos: densimetria, medida de pH; • Determinação de vitamina C; • Determinação de acidez titulável; • Apresentação do laboratório de análise sensorial; • Formação dos grupos de trabalho; • Teste de reconhecimento de gostos e odores; • Testes de diferença: pareado, duo-trio, triangular; • Testes de diferença: ordenação, diferença do controle; • Testes de escala: estruturadas e não estruturadas; • Testes descritivos: seleção de provadores; 364 • Testes descritivos: análise final das amostras; • Testes afetivos: pareado - preferência, ordenação - preferência, escalas hedônicas. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Para que o conhecimento escolar tenha real significado é necessário que as práticas pedagógicas estejam voltadas à atender a realidade dos alunos, as suas especificidades, bem como o contexto histórico-social-econômico e cultural em que está inserido. Assim, o que se busca metodologicamente é a contextualização dos conteúdos, a articulação do conhecimento teórico com as práticas cotidianas. Esses conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade crítica e reflexiva dos educandos, levando – os a apropriação do conhecimento científico e o desenvolvimento da cidadania. A metodologia utilizada terá como propósito a integração das relações entre a teoria e a prática. Para tanto, os conteúdos programáticos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas – dialogadas, visitas pedagógicas, seminários, palestras, projetos interdisciplinares, entre outras atividades. Para o enriquecimento das práticas pedagógicas poderão ser utilizados equipamentos audiovisuais, tais como Tv Multimídia, data – show, livros e artigos científicos, laboratório de química, biologia e laboratório específico, quadro negro e giz. Fazer integralizações com os conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum: Sociologia, Filosofia, História, Geografia, Química, Biologia e entre as disciplinas específicas do Curso Técnico em Alimentos. AVALIAÇÃO A avaliação deve ser entendida como parte integrante do processo de ensino – aprendizagem. É a partir da mesma que podemos verificar, de maneira qualitativa, a apropriação do conhecimento pelo aluno e analisar a eficiência das práticas pedagógicas nesse processo de aquisição do conhecimento. Segundo a LDB 9394/96 a avaliação deve ser um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”. Dessa forma, iremos avaliar o conhecimento construído pelo aluno durante o 365 contato com a disciplina, utilizando variados instrumentos avaliativos, como: debates, avaliações escritas, pesquisas, simulados, relatórios práticos, etc. A diversificação dos instrumentos avaliativos é imprescindível por proporcionar ao aluno as mais variadas formas de expressão do conhecimento. Ao aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido a recuperação de conteúdos. Essa recuperação será desenvolvida concomitantemente durante todo o processo, de forma a utilizar estratégias mais adequadas de modo a garantir a efetiva aprendizagem. Observar a eficácia das metodologias empregadas. Ao planejar as avaliações lembrar-se dos quatro eixos que fundamentam a Educação Profissional: Trabalho, Tecnologia, Ciência e Cultura. A fim que os planejamentos contemplem as tecnologias e recursos disponíveis (produtos da região), contemplando assim o Mercado de Trabalho e o Mundo do Trabalho. REFERÊNCIAS CECCHI, H. M. Fundamentos teóricos e práticos em análise de alimentos. 1a ed. Editora Unicamp. Campinas- SP. 1999. DUTCOSKY, S. D. Análise sensorial de alimentos. Curitiba: Champgnat, 1996, 123 p. NORMAS ANALÍTICAS DO INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Métodos químicos e físicos para análise de alimentos. 3a ed. Instituto Adolfo Lutz- São Paulo- SP. 1985. SBCTA. Análise sensorial. Manual: Série Qualidade-PROFIQUA,Campinas: SBCTA, 2000. 127p. 366 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE BIOQUÍMICA DE ALIMENTOS A disciplina tem por perspectiva capacitar o aluno para o entendimento e a identificação dos sistemas bioquímicos alimentares: composição química e rotas metabólicas dos alimentos. A bioquímica de alimentos, como disciplina, busca proporcionar ao aluno a compreensão dos fenômenos químicos envolvidos durante o processo de fabricação, processamento e estocagem dos alimentos no segmento alimentício. EMENTA: Conhecimentos fundamentais sobre a estrutura e função dos componentes moleculares das células, as especializações e integrações metabólicas e a importância destes componentes nos alimentos. Bioquímica dos alimentos durante o desenvolvimento, armazenamento e processamento. Principais enzimas utilizadas na indústria de alimentos. CONTEÚDOS: • Peptídicas; • Proteínas: níveis de estrutura e proteínas nos alimentos; • Carboidratos: classificação dos carboidratos, polissacarídeos nos alimentos, polissacarídeos estruturais e de reserva; • Lipídeos: classificação dos lipídeos; • Lipídeos nos alimentos; • Catálise enzimática: nomenclatura; especificidade ao substrato, vitaminas e coenzimas; • Metabolismo: visão geral das vias metabólicas, catabolismo da glicose e fermentação; • Tabelas nutricionais; • Fatores anti-nutricionais; • Modificações estruturais das biomoléculas no processamento dos alimentos; • Aplicações diversas de enzimas em alimentos. 367 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Para que o conhecimento escolar tenha real significado é necessário que as práticas pedagógicas estejam voltadas à atender a realidade dos alunos, as suas especificidades, bem como o contexto histórico-social-econômico e cultural em que está inserido. Assim, o que se busca metodologicamente é a contextualização dos conteúdos, a articulação do conhecimento teórico com as práticas cotidianas. Esses conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade crítica e reflexiva dos educandos, levando – os a apropriação do conhecimento científico e o desenvolvimento da cidadania. A metodologia utilizada terá como propósito a integração das relações entre a teoria e a prática. Para tanto, os conteúdos programáticos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas – dialogadas, visitas pedagógicas, seminários, palestras, projetos interdisciplinares, entre outras atividades. Para o enriquecimento das práticas pedagógicas poderão ser utilizados equipamentos audiovisuais, tais como Tv Multimídia, data – show, livros e artigos científicos, laboratório de química, biologia e laboratório específico, quadro negro e giz. Fazer integralizações com os conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum: Sociologia, Filosofia, História, Geografia, Química, Biologia e entre as disciplinas específicas do Curso Técnico em Alimentos. AVALIAÇÃO A avaliação deve ser entendida como parte integrante do processo de ensino – aprendizagem. É a partir da mesma que podemos verificar, de maneira qualitativa, a apropriação do conhecimento pelo aluno e analisar a eficiência das práticas pedagógicas nesse processo de aquisição do conhecimento. Segundo a LDB 9394/96 a avaliação deve ser um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”. Dessa forma, iremos avaliar o conhecimento construído pelo aluno durante o contato com a disciplina, utilizando variados instrumentos avaliativos, como: debates, avaliações escritas, pesquisas, simulados, relatórios práticos, etc. A diversificação dos instrumentos avaliativos é imprescindível por proporcionar ao aluno as mais variadas formas de expressão do conhecimento. Ao aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido a 368 recuperação de conteúdos. Essa recuperação será desenvolvida concomitantemente durante todo o processo, de forma a utilizar estratégias mais adequadas de modo a garantir a efetiva aprendizagem. Observar a eficácia das metodologias empregadas. Ao planejar as avaliações lembrar-se dos quatro eixos que fundamentam a Educação Profissional: Trabalho, Tecnologia, Ciência e Cultura. A fim que os planejamentos contemplem as tecnologias e recursos disponíveis (produtos da região), contemplando assim o Mercado de Trabalho e o Mundo do Trabalho. REFERÊNCIAS VOET, D., VOET, J. G. & PRATT, C. W. Fundamentos de Bioquímica. Editora Artes Médicas Sul Ltda, Porto Alegre, 2000, 931 pág. STRYER, L – Bioquímica, 4ª Ed. Guanabara Koogan, 1996. LEHNINGER, A L., NELSON, D. L; COX, M.M., Bioquímica, Ed. Sarvier, São Paulo-SP, 1995. MONTGOMERY, R. CONWAY, T. W., SPECTOR, A A Bioquímica: uma abordagem dirigida por casos. 5. ed. Editora Artes Médicas Sul Ltda., São Paulo, 1994. 477 pág. Lehninger, A.L., Nelson, D.L., Cox, M.M. 2002. Princípios de Bioquímica. Sarvier editora de livros médicos Ltda. Lima, U.A., Aquarone, E., Borzani, W., Schimidell, W. 2001. Biotecnologia Industrial. Vol. 3. Processos fermentativos e enzimáticos. Editora Edgard Blücher Ltda. Salinas, R.D. 2000. Alimentos e Nutrição. Introdução à Bromatologia. Terceira edição. Artmed Editora. Scriban, R. 1984. Biotecnologia. Editora Manole Ltda. Sgarbieri, W.C. 1987. Alimentação e Nutrição: Fator de Saúde e Desenvolvimento. Editora Metha Ltda. 369 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA FUNDAMENTOS DO TRABALHO A disciplina Fundamentos do Trabalho tem por perspectiva abordar os conteúdos que buscam a valorização do homem na sociedade a partir das relações do trabalho. No mais, a disciplina em questão propõe a discussão sobre a importância da organização da classe trabalhadora em prol da superação das desigualdades sociais, destacando os impactos da globalização e da competitividade do mundo trabalho na qualidade de vida dos trabalhadores. EMENTA: O Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e histórica; o trabalho como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador. CONTEÚDOS: • O ser social, mundo do trabalho e sociedade; • Dimensões do trabalho humano; • Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho; • O trabalho como mercadoria: processo de alienação; • Emprego, desemprego e subemprego; • O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho; • O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do trabalho; qualificação do trabalho e do trabalhador; • Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Para que o conhecimento escolar tenha real significado é necessário que as práticas pedagógicas estejam voltadas à atender a realidade dos alunos, as suas especificidades, bem como o contexto histórico-social-econômico e cultural em que está inserido. 370 Assim, o que se busca metodologicamente é a contextualização dos conteúdos, a articulação do conhecimento teórico com as práticas cotidianas. Esses conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade crítica e reflexiva dos educandos, levando – os a apropriação do conhecimento científico e o desenvolvimento da cidadania. A metodologia utilizada terá como propósito a integração das relações entre a teoria e a prática. Para tanto, os conteúdos programáticos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas – dialogadas, visitas pedagógicas, seminários, palestras, projetos interdisciplinares, entre outras atividades. Para o enriquecimento das práticas pedagógicas poderão ser utilizados equipamentos audiovisuais, tais como Tv Multimídia, data – show, livros e artigos científicos, laboratório de química, biologia e laboratório específico, quadro negro e giz. Fazer integralizações com os conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum: Sociologia, Filosofia, História, Geografia, Química, Biologia e entre as disciplinas específicas do Curso Técnico em Alimentos. AVALIAÇÃO A avaliação deve ser entendida como parte integrante do processo de ensino – aprendizagem. É a partir da mesma que podemos verificar, de maneira qualitativa, a apropriação do conhecimento pelo aluno e analisar a eficiência das práticas pedagógicas nesse processo de aquisição do conhecimento. Segundo a LDB 9394/96 a avaliação deve ser um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”. Dessa forma, iremos avaliar o conhecimento construído pelo aluno durante o contato com a disciplina, utilizando variados instrumentos avaliativos, como: debates, avaliações escritas, pesquisas, simulados, relatórios práticos, etc. A diversificação dos instrumentos avaliativos é imprescindível por proporcionar ao aluno as mais variadas formas de expressão do conhecimento. Ao aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido a recuperação de conteúdos. Essa recuperação será desenvolvida concomitantemente durante todo o processo, de forma a utilizar estratégias mais adequadas de modo a 371 garantir a efetiva aprendizagem. Observar a eficácia das metodologias empregadas. Ao planejar as avaliações lembrar-se dos quatro eixos que fundamentam a Educação Profissional: Trabalho, Tecnologia, Ciência e Cultura. A fim que os planejamentos contemplem as tecnologias e recursos disponíveis (produtos da região), contemplando assim o Mercado de Trabalho e o Mundo do Trabalho. REFERÊNCIAS CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997. FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária. Petrópolis: Vozes, 2000. GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000. GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978. HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São Paulo: Editora da UNESP, 1995. JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001. LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. Temas de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978. MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à democracia e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996. NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo: Xamã, 2000. NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento: dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997. SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o póscontratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999. 372 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA INFORMÁTICA A área da informática está presente nos mais variados segmentos da cadeia produtiva e portanto, presente no cotidiano de todas as pessoas. É uma área em constante atualização, necessitando de profissionais qualificados e comprometidos com o aprimoramento das técnicas gerais de computação. A disciplina de informática no curso Técnico em Alimentos visa promover a formação e integração do aluno com as práticas da tecnologia da computação, sua funcionalidade e utilização no avanço dos processos da cadeia produtiva da Tecnologia em Alimentos. EMENTA: Panorama geral da computação; Introdução aos conceitos básicos de linguagens e programas; Sistemas operacionais; Editores de texto; Banco de dados; Planilhas eletrônicas. CONTEÚDOS: • Conceitos básicos; • Área de transferência; • Gerenciamento de arquivos com o uso do explorer; • Principais ferramentas do Painel de Controle; • Utilização de um Editor de Texto; • Edição e eliminação de textos; • Pesquisa e substituição de textos; • Marcação, cópia, transferência e eliminação de blocos de texto; • Impressão de textos; • Formato de textos; • Uso de Planilhas Eletrônicas de Microcomputadores; • Conceitos básicos; • Estrutura básica de uma planilha eletrônica; • Montagem de uma planilha; 373 • Funções internas básicas de uma planilha eletrônica (SUM, AVG e outros); • Eliminação, inserção e alteração de informações em uma planilha; • Operações com linhas, colunas e blocos de uma planilha; • Obtenção de relatórios e gráficos de uma planilha; • Utilização básica de um Sistema Gerenciador de Banco de Dados Iterativo para Microcomputador; Conceitos básicos de um SGBD; • Criação de um arquivo; • Conceitos de registros e campos; • Tipos de dados; • Inserção e eliminação de informações no/do arquivo; • Manipulação com as informações do arquivo; • Consulta às informações do arquivo; • Alteração das informações do arquivo; • Relacionamento entre arquivos de dados; • Obtenção de relatório a partir de uma base de dados; • Conceito básico de Software Livre e LINUX; • Software Livre; • Sistema Operacional; • Linux; • A História do Linux; • Características; • Por que Linux?; • Arquivos; • Diretórios; • A árvore de diretórios do Linux; • Diretório pessoal; • Cota de espaço. 374 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Para que o conhecimento escolar tenha real significado é necessário que as práticas pedagógicas estejam voltadas à atender a realidade dos alunos, as suas especificidades, bem como o contexto histórico-social-econômico e cultural em que está inserido. Assim, o que se busca metodologicamente é a contextualização dos conteúdos, a articulação do conhecimento teórico com as práticas cotidianas. Esses conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade crítica e reflexiva dos educandos, levando – os a apropriação do conhecimento científico e o desenvolvimento da cidadania. A metodologia utilizada terá como propósito a integração das relações entre a teoria e a prática. Para tanto, os conteúdos programáticos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas – dialogadas, visitas pedagógicas, seminários, palestras, projetos interdisciplinares, entre outras atividades. Para o enriquecimento das práticas pedagógicas poderão ser utilizados equipamentos audiovisuais, tais como Tv Multimídia, data – show, livros e artigos científicos, laboratório de informática, quadro negro e giz. Fazer integralizações com os conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum: Matemática, Física, Química, Filosofia, História, Geografia e entre as disciplinas específicas do Curso Técnico em Alimentos. AVALIAÇÃO A avaliação deve ser entendida como parte integrante do processo de ensino – aprendizagem. É a partir da mesma que podemos verificar, de maneira qualitativa, a apropriação do conhecimento pelo aluno e analisar a eficiência das práticas pedagógicas nesse processo de aquisição do conhecimento. Segundo a LDB 9394/96 a avaliação deve ser um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”. Dessa forma, iremos avaliar o conhecimento construído pelo aluno durante o contato com a disciplina, utilizando variados instrumentos avaliativos, como: debates, avaliações escritas, pesquisas, simulados, relatórios práticos, etc. A diversificação dos instrumentos avaliativos é imprescindível por proporcionar ao aluno as mais variadas 375 formas de expressão do conhecimento. Ao aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido a recuperação de conteúdos. Essa recuperação será desenvolvida concomitantemente durante todo o processo, de forma a utilizar estratégias mais adequadas de modo a garantir a efetiva aprendizagem. Observar a eficácia das metodologias empregadas. Ao planejar as avaliações lembrar-se dos quatro eixos que fundamentam a Educação Profissional: Trabalho, Tecnologia, Ciência e Cultura. A fim que os planejamentos contemplem as tecnologias e recursos disponíveis (produtos da região), contemplando assim o Mercado de Trabalho e o Mundo do Trabalho. REFERÊNCIAS LANCHARRO, E.A., LOPEZ, M.G., FERNANDEZ, S.P. Informática Básica. Makron Books, São Pauo,1991. 376 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA MICROBIOLOGIA DE ALIMENTOS A microbiologia de alimentos objetiva o estudo dos microrganismos, sua interação com os alimentos, considerando a atividade microbiana em todos os processos da cadeia produtiva da indústria alimentícia (abate/colheita, processamento, armazenamento, distribuição e preparação). No mais, a disciplina visa proporcionar ao aluno conhecimento sobre os efeitos da interação patógena na indústria alimentícia, os processos de higienização na cadeia produtiva de alimentos e os benefícios de alguns microrganismos na indústria alimentícia. EMENTA: Fisiologia e morfologia de bactérias, vírus e fungos; Introdução a microbiologia de alimentos; Fatores intrínsecos e extrínsecos aos alimentos para o desenvolvimento de microrganismos; Deterioração de alimentos causada por microrganismos; Análise microbiológica dos alimentos; Alterações sensoriais e químicas causadas por microrganismos; Mecanismos de patogenicidade dos microrganismos e desenvolvimento de microrganismos com a preservação da qualidade de alimentos. CONTEÚDOS: • Fundamentos da microbiologia – ciência microbiológica; • Histórico; • Distribuição dos seres vivos nos reinos; • As ferramentas da microbiologia; • Bacteriologia; • Morfologia, fisiologia, metabolismo e elementos estruturais das bactérias; • crescimento bacteriano e reprodução; • classificação e flora normal do homem; • Conceitos sobre desinfecção e esterilização antissepsia e assepsia; • Métodos de esterilização (químicos, gases, calor, etc.); • Microbiologia ambiental; • Microrganismos do ar; • Microrganismos da água; 377 • Microrganismos do solo; • Introdução a microbiologia de alimentos: Importância dos microrganismos nos alimentos; • Histórico; • Microrganismos de interesse em alimentos; • Fatores de crescimento: fatores intrínsecos e extrínsecos que afetam o desenvolvimento microbiano nos alimentos; • Atividade de água; • Acidez; • Potencial de oxi-redução; • Composição química; • Fatores antimicrobianos naturais; • Interações entre microrganismos; • Temperatura ambiental; • Umidade relativa; • Composição gasosa; • Microrganismos indicadores; • Contaminação fecal; • Outros indicadores; • Microrganismos patogênicos em alimentos; • Bactérias GRAM positivas; • Bactérias GRAM negativas; • Bactéria esporuladas; • Fungos e micotoxinas; • Vírus e viroses; • Alterações químicas causadas por microrganismos; • Fermentação; • Proteólise; • Lipólise; 378 • Deterioração microbiana de alimentos; • Deterioração do leite e derivados; • Deterioração de carnes e derivados; • Deterioração de aves, pescados, ovos, mel e derivados; • Deterioração de vegetais e frutas; • Deterioração de alimentos processados e industrializados; • Controle do desenvolvimento microbiano nos alimentos; • Controle físico; • Controle químico; • Controle microbiológico; • Avaliação da qualidade de alimentos; • Planos de amostragem; • Metodologias de contagem direta; • Metodologias de contagem indireta; • Fundamentos da microbiologia – ciência microbiológica; • Apresentação do laboratório – normas de segurança e higiene; • Equipamentos; • Vidrarias; • Materiais e reagentes; • Normas do laboratório de microbiologia; • Preparo de material; • Lavagem da vidraria nova; • Lavagem da vidraria em uso; • Esterilização e acondicionamento; • Preparo de meios de cultura; • Esterilização de meios de cultura; • Armazenamento de meios de cultura; • Microscopia; • Reconhecimento e uso do microscópio; • Cuidados com o microscópio; • Fundamentos da microbiologia – ciência microbiológica; 379 • Coloração de GRAM; • Coloração de GRAM- Preparo de Lâminas; • Morfologia e coloração de GRAM; • Coleta, transporte, estocagem, identificação e preparo de uma análise microbiológica de alimentos; • Contagem de microrganismos mesófilos aeróbios em alimentos; • Contagem de coliformes totais e fecais em alimentos. • Presença de E.coli; • Contagem e identificação de Staphylococcus coagulase positiva; • Contagem de fungos filamentosos e leveduras; • Avaliação de presença de Salmonella sp em alimentos; • Avaliação de presença de Bacillus cereus sp em alimentos; • Avaliação de ar de ambientes, manipuladores e superfícies que entram em contato com alimentos; • Novos métodos de análises microbiológicas em alimentos. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Para que o conhecimento escolar tenha real significado é necessário que as práticas pedagógicas estejam voltadas à atender a realidade dos alunos, as suas especificidades, bem como o contexto histórico-social-econômico e cultural em que está inserido. Assim, o que se busca metodologicamente é a contextualização dos conteúdos, a articulação do conhecimento teórico com as práticas cotidianas. Esses conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade crítica e reflexiva dos educandos, levando – os a apropriação do conhecimento científico e o desenvolvimento da cidadania. A metodologia utilizada terá como propósito a integração das relações entre a teoria e a prática. Para tanto, os conteúdos programáticos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas – dialogadas, visitas pedagógicas, seminários, palestras, projetos interdisciplinares, entre outras atividades. Para o enriquecimento das práticas pedagógicas poderão ser utilizados equipamentos audiovisuais, tais como Tv Multimídia, data – show, livros e artigos científicos, laboratório de química, biologia e laboratório 380 específico, quadro negro e giz. Fazer integralizações com os conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum: Sociologia, Filosofia, História, Geografia, Química, Biologia e entre as disciplinas específicas do Curso Técnico em Alimentos. AVALIAÇÃO A avaliação deve ser entendida como parte integrante do processo de ensino – aprendizagem. É a partir da mesma que podemos verificar, de maneira qualitativa, a apropriação do conhecimento pelo aluno e analisar a eficiência das práticas pedagógicas nesse processo de aquisição do conhecimento. Segundo a LDB 9394/96 a avaliação deve ser um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”. Dessa forma, iremos avaliar o conhecimento construído pelo aluno durante o contato com a disciplina, utilizando variados instrumentos avaliativos, como: debates, avaliações escritas, pesquisas, simulados, relatórios práticos, etc. A diversificação dos instrumentos avaliativos é imprescindível por proporcionar ao aluno as mais variadas formas de expressão do conhecimento. Ao aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido a recuperação de conteúdos. Essa recuperação será desenvolvida concomitantemente durante todo o processo, de forma a utilizar estratégias mais adequadas de modo a garantir a efetiva aprendizagem. Observar a eficácia das metodologias empregadas. Ao planejar as avaliações lembrar-se dos quatro eixos que fundamentam a Educação Profissional: Trabalho, Tecnologia, Ciência e Cultura. A fim que os planejamentos contemplem as tecnologias e recursos disponíveis (produtos da região), contemplando assim o Mercado de Trabalho e o Mundo do Trabalho. REFERÊNCIAS ANDRADE, N.J.; Macedo, J.A . Higienização na indústria de alimentos. São Paulo : Varela, 1996. 381 FRANCO, D.D.G.M.; Landgraf,M. Microbiologia dos alimentos. São Paulo : Atheneu, 1999. RIBEIRO, M.C.; Soares, M.M. Microbiologia prática roteiro e manual. São Paulo: Varela, 2001. SCUZEL, V.M. Micotoxinas em alimentos. Santa Catarina: Insular, 1998. SILVA, N. Manual de métodos de análises microbiológicas de alimentos. São Paulo : Varela, 1997. PELCZAR, M.J. Microbiologia básica: conceitos e aplicações. São Paulo : Makron, 1997. TORTORA, G. Microbiologia. Artmed, 2001. 382 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA NUTRIÇÃO E DIETÉTICA A disciplina visa o estudo dos instrumentos que compõe a alimentação e nutrição, ou seja, os nutrientes, os alimentos e a dieta, possibilitando ao aluno a compreensão das propriedades nutricionais dos alimentos, da importância da alimentação adequada e balanceada para o atendimento das necessidades nutricionais do indivíduo ou grupo populacional. No mais, o estudo de nutrição e dietética tem por fundamento a discussão da qualidade nutricional dos alimentos nas diferentes etapas do processo produtivo da cadeia da indústria alimentícia. EMENTA: Conceitos básicos em alimentação e nutrição; Requerimentos nutricionais e recomendações nas diferentes idades e estágios fisiológicos; Digestão, absorção e transporte de nutrientes; Principais patologias associadas ao desequilíbrio dos nutrientes na dieta; Qualidade nutricional dos alimentos; Efeitos do processamento na qualidade nutricional dos produtos alimentícios. CONTEÚDOS: • Conceitos em nutrição; • Conceito de nutriente; • Necessidades nutricionais: água, energia, proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e minerais; • Cotas dietéticas recomendadas – CDR (definidas pelo Food and Nutrition Board of the National Academy of sciences USA); • As CDR divulgadas pela Organização Mundial de Saúde-OMS e pela Organização para a Alimentação e agricultura - FAO; • Principais constituintes dos alimentos; • Fisiologia do sistema digestório; • Bases morfológicas; • Trânsito alimentar; • Secreções; 383 • Digestão; • Absorção nos intestinos; • Doenças relacionadas à nutrição; • Distúrbios alimentares e nutricionais; • Fatores que estimulam a ingestão de alimentos; • Obesidade, inanição, desnutrição proteico-calórica, hipovitaminoses e hipervitaminoses; • Efeitos do processamento na qualidade nutricional dos produtos alimentícios; • Composição Nutricional dos Alimentos; • papel dos carboidratos, proteínas e lipídios na nutrição humana, a importância das fibras na dieta; • Qualidade biológica das proteínas; • Importância nutricional das vitaminas e minerais e situações de carência; • Biodisponibilidade dos diferentes nutrientes nos diversos alimentos; • Situações em que a biodisponibilidade é afetada; • Fatores e elementos anti-nutricionais; • Os Efeitos dos diversos processamentos sobre a qualidade nutricional dos alimentos; • Processo de enriquecimento do valor nutricional dos alimentos; • Métodos de avaliação nutricional dos alimentos; • A concentração dos nutrientes nos alimentos e seus métodos de avaliação; • Composição nutricional dos alimentos e formulações alimentares; • consumo per capita dos alimentos de acordo com a realidade sócio-econômica; • papel da educação na eficácia dos programas contra a desnutrição e conscientização da população vulnerável; • Formulação de alimentos industrializados e seu valor nutricional. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Para que o conhecimento escolar tenha real significado é necessário que as 384 práticas pedagógicas estejam voltadas à atender a realidade dos alunos, as suas especificidades, bem como o contexto histórico-social-econômico e cultural em que está inserido. Assim, o que se busca metodologicamente é a contextualização dos conteúdos, a articulação do conhecimento teórico com as práticas cotidianas. Esses conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade crítica e reflexiva dos educandos, levando – os a apropriação do conhecimento científico e o desenvolvimento da cidadania. A metodologia utilizada terá como propósito a integração das relações entre a teoria e a prática. Para tanto, os conteúdos programáticos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas – dialogadas, visitas pedagógicas, seminários, palestras, projetos interdisciplinares, entre outras atividades. Para o enriquecimento das práticas pedagógicas poderão ser utilizados equipamentos audiovisuais, tais como Tv Multimídia, data – show, livros e artigos científicos, laboratório de química, biologia e laboratório específico, quadro negro e giz. Fazer integralizações com os conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum: Sociologia, Filosofia, História, Geografia, Química, Biologia e entre as disciplinas específicas do Curso Técnico em Alimentos. AVALIAÇÃO A avaliação deve ser entendida como parte integrante do processo de ensino – aprendizagem. É a partir da mesma que podemos verificar, de maneira qualitativa, a apropriação do conhecimento pelo aluno e analisar a eficiência das práticas pedagógicas nesse processo de aquisição do conhecimento. Segundo a LDB 9394/96 a avaliação deve ser um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”. Dessa forma, iremos avaliar o conhecimento construído pelo aluno durante o contato com a disciplina, utilizando variados instrumentos avaliativos, como: debates, avaliações escritas, pesquisas, simulados, relatórios práticos, etc. A diversificação dos instrumentos avaliativos é imprescindível por proporcionar ao aluno as mais variadas formas de expressão do conhecimento. Ao aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido a recuperação de conteúdos. Essa recuperação será desenvolvida concomitantemente 385 durante todo o processo, de forma a utilizar estratégias mais adequadas de modo a garantir a efetiva aprendizagem. Observar a eficácia das metodologias empregadas. Ao planejar as avaliações lembrar-se dos quatro eixos que fundamentam a Educação Profissional: Trabalho, Tecnologia, Ciência e Cultura. A fim que os planejamentos contemplem as tecnologias e recursos disponíveis (produtos da região), contemplando assim o Mercado de Trabalho e o Mundo do Trabalho. REFERÊNCIAS AIRES, MARGARIDA de MELLO. Fisiologia. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, Segunda edição, 2001. ANDERSON, L. et alii. Nutrição, Ed. Guanabara, 17ª ed., Rio de Janeiro, 1988. BERNE, ROBERT M. e LEVY, MATTHEWS, N. Princípios de Fisiologia. Rio deJaneiro: Guanabara-Koogan, 1990. BOBBIO, P. A. e BOBBIO, F. O. Química do Processamento dos Alimentos, 2.ed., Varela, São Paulo, 1992. FERREIRA, F. A. G. Nutrição humana. Fundação, Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal, 1983. MAHAN, L. K. K. Alimentos e dietética. 8ª Ed., Rocca, 1995. OLIVEIRA, J. E. D., SANTOS, A. C. e WILSON, A. C. Nutrição Básica, 2.ed., Sarvier, São Paulo, 1989. SGARBIERE, V. C. Alimentação e nutrição, Ed. Almed, 1987. VANDER, A. J., SHERMAN, J. A. and LUCIANO, D. S. Fisiologia Humana. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 1981. 386 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA PRÁTICA DE HIGIENE E LEGISLAÇÃO DOS ALIMENTOS A disciplina visa proporcionar ao aluno conhecimento sobre os conceitos fundamentais da legislação e fiscalização nos processos produtivos da indústria alimentícia, as ferramentas empregadas para a garantia da qualidade higiênico sanitária nos estabelecimentos que produzem, processam e armazenam alimentos, as diretrizes para promoção da certificação de qualidade e as medidas que contribuem para a sustentabilidade ambiental em todas as fases do processo produtivo das indústrias alimentícias. EMENTA: Controle de qualidade de alimentos de origem vegetal e animal. Campos de ação do controle de qualidade na indústria de alimentos. Ferramentas de gerenciamento de segurança alimentar. Avaliação de qualidade higiênico-sanitário em locais de produção de alimentos de origem animal e vegetal. Princípios básicos de Higienização. Procedimento geral de Higienização. Agentes químicos para Higienização. Avaliação da eficiência microbiológica de sanificantes químicos associados ao procedimento de higienização. Higiene Alimentar. Higiene Ambiental. Definição de Qualidade; Controle de Garantia de Qualidade; Sistemas de certificação de Qualidade; Organização, implantação, controle, registro e Atribuições do CQ nas Indústrias de Alimentos; Legislação vigente de alimentos. CONTEÚDOS: • Conceitos básicos de higiene alimentar: • Higiene nos alimentos; • Garantia de origem da matéria-prima; • Transporte e comercialização como fator de contaminação dos alimentos; • Limpeza e sanitização: • Tratamentos de limpeza e sanitização, • Principais agentes sanitizantes e detergentes; • Qualidade da água: 387 • Processos de obtenção de água tratada e industrial; • Padrões de água potável e industrial; • Controle de infestações: • Os principais tipos de infestações em ambientes industriais alimentícios; • Medidas preventivas e de controle de pragas; • Fatores que facilitam as infestações; • Requisitos higiênicos nas indústrias de alimentos: • Higiene pessoal; • Acessórios e vestuários próprios para indústria de alimentos; • Equipamentos; • Pontos críticos da higiene na indústria; • Transmissão de doenças pelos alimentos: • Epidemiologia e profilaxia das doenças veiculadas por alimentos, • Pontos críticos de risco epidemiológico, • Procedimentos utilizados para identificação se surtos alimentares; • Fatores que contribuem para o aparecimento das toxinfecções alimentares, prevenção e epidemiologia: • Toxinfecção; • Definição e causas; • Os riscos e consequências de uma toxinfecção; • Medidas de controle e prevenção de toxinfecções; • Controle de qualidade na indústria de alimentos: • Histórico, situação atual, perspectivas e importância; • Sistemas e programas da qualidade na indústria de alimentos: características e atribuições de um sistema de qualidade para alimentos; • Ferramentas de gerenciamento de segurança alimentar: • 5s; • Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (HACCP /APPCC); • Boas Práticas de Higiene (BPH/GHP); • Avaliação de Risco Microbiológico (MRA); • Boas práticas de fabricação (BPFs) ou good manufacturing practices (GMP); 388 • procedimento operacional padrão (POP); • Gerenciamento da Qualidade; • Série ISSO; • Gerenciamento da Qualidade Total (TQM); • Legislação: • Diplomas legais, • Normalização sanitária, • Registro de produtos e aditivos: os instrumentos legais aplicados à indústria de alimentos: diplomas legais, o papel da Vigilância Sanitária na indústria de alimentos, o registro de novos produtos e a utilização de aditivos; ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Para que o conhecimento escolar tenha real significado é necessário que as práticas pedagógicas estejam voltadas à atender a realidade dos alunos, as suas especificidades, bem como o contexto histórico-social-econômico e cultural em que está inserido. Assim, o que se busca metodologicamente é a contextualização dos conteúdos, a articulação do conhecimento teórico com as práticas cotidianas. Esses conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade crítica e reflexiva dos educandos, levando – os a apropriação do conhecimento científico e o desenvolvimento da cidadania. A metodologia utilizada terá como propósito a integração das relações entre a teoria e a prática. Para tanto, os conteúdos programáticos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas – dialogadas, visitas pedagógicas, seminários, palestras, projetos interdisciplinares, entre outras atividades. Para o enriquecimento das práticas pedagógicas poderão ser utilizados equipamentos audiovisuais, tais como Tv Multimídia, data – show, livros e artigos científicos, laboratório de química, biologia e laboratório específico, quadro negro e giz. Fazer integralizações com os conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum: Sociologia, Filosofia, História, Geografia, Química, Biologia e entre as disciplinas específicas do Curso Técnico em Alimentos. 389 AVALIAÇÃO A avaliação deve ser entendida como parte integrante do processo de ensino – aprendizagem. É a partir da mesma que podemos verificar, de maneira qualitativa, a apropriação do conhecimento pelo aluno e analisar a eficiência das práticas pedagógicas nesse processo de aquisição do conhecimento. Segundo a LDB 9394/96 a avaliação deve ser um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”. Dessa forma, iremos avaliar o conhecimento construído pelo aluno durante o contato com a disciplina, utilizando variados instrumentos avaliativos, como: debates, avaliações escritas, pesquisas, simulados, relatórios práticos, etc. A diversificação dos instrumentos avaliativos é imprescindível por proporcionar ao aluno as mais variadas formas de expressão do conhecimento. Ao aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido a recuperação de conteúdos. Essa recuperação será desenvolvida concomitantemente durante todo o processo, de forma a utilizar estratégias mais adequadas de modo a garantir a efetiva aprendizagem. Observar a eficácia das metodologias empregadas. Ao planejar as avaliações lembrar-se dos quatro eixos que fundamentam a Educação Profissional: Trabalho, Tecnologia, Ciência e Cultura. A fim que os planejamentos contemplem as tecnologias e recursos disponíveis (produtos da região), contemplando assim o Mercado de Trabalho e o Mundo do Trabalho. REFERÊNCIAS ANDRADE, N.J. MACEDO, J.A.B. Higienização da Indústria de alimentos. Varela, São Paulo, 1996. CHAVES, J.B.P. Controle de qualidade para indústrias de alimentos (Princípios gerais e Métodos Gerais) - Apostilas no 40 e 48. UFV – Imprensa Universitária - Viçosa – MG. FERREIRA, J.R. GOMES, J.C. Gerenciamento de laboratórios de análises químicas. UFV – Viçosa – MG, 385p. 1995. HAZELWOOD, D. Manual de Higiene para Manipuladores de Alimentos. Varela, São Paulo, 1995. 390 HAZELWOOD, D., MCLEAN, A. D. Curso de Higiene para Manipuladores de Alimentos. Varela, 1996. HOBBS, B.C. ROBERTS, D. Toxinfecções e controle higiênico-sanitário de alimentos, Varela, 1999. PALADINI, E.P. Controle de qualidade: uma abordagem abrangente. Editora Atlas AS, São Paulo, 239p.,1989. SBCTA Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos. Manual de Boas Práticas de Fabricação. 27p.,1990. SERRANO, AM. Aplicação da série ISO 9000 à Indústria de Alimentos. UNICAMP – Campinas, 33 p. SILVA-JR., E.A. Manual de Controle Higiênico-Sanitário em Alimentos. Varela, São Paulo, 1996. 391 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUÍSTICA O Curso de Educação Profissional Técnico em Alimentos é um profissional que realiza avaliação de matérias-primas e produto final, buscando a inovação e colaborando no desenvolvimento de novos produtos,serviços e tecnologias. Para tal, o aluno receberá uma sólida formação humanística, científica e tecnológica, nas áreas de conhecimentos que envolvem a ciência e a tecnologia de alimentos. Abrange ações de prospecção, avaliação técnica e econômica, planejamento, extração, cultivo e produção referente aos recursos naturais e inclui, ainda, tecnologia de máquina e implementos, estruturada e aplicada de forma sistemática para atender as necessidades de organização e produção dos diversos segmentos envolvidos, visando a qualidade e sustentabilidade econômica, ambiental e social. A proposta de ensino da língua Portuguesa dará oportunidade de aprimoramento competência linguística do educando, de forma a garantir uma inserção ativa e critica na sociedade, trabalhará a linguagem como forma ou processo de interação, contribuindo para ampliar a visão de mundo e competência textual por meio de leitura crítica, sempre tendo nos gêneros discursivos o seu eixo de ação. O ensino da língua portuguesa evolui de acordo com os preceitos sociais de cada época, por isso, no curso técnico em Agronegócios, a disciplina se efetivará, num processo de interação, a partir do conhecimento teórico e prático dos diversos usos da linguagem que se estruturam basicamente em torno da oralidade, da escrita e da leitura. Nesse contexto, o conhecimento da linguagem ou “das linguagens” se torna cada vez mais imprescindível. É com a linguagem que os indivíduos interagem uns com os outros e com o mundo em que os cerca. Pela linguagem, o homem constrói história, marca fatos, conta e reconta quase todas as suas atitudes de interação com o mundo. É tarefa de todo estabelecimento de ensino possibilitar que seus alunos participem de diferentes práticas sociais, que utilizem a leitura, a escrita e a oralidade, com a finalidade de inseri-los nas diversas esferas de interação. Partindo dos pressupostos teóricos apresentados na estética de Recepção e na Teoria do Efeito, as professoras Maria da Glória Bordini e Vera Teixeira de Aguiar elaboraram o Método Recepcional, o qual é sugerido, nas Diretrizes Curriculares 392 Orientadoras da Educação Básica do Estado do Paraná, como encaminhamento metodológico para o trabalho com a Literatura. A proposta de trabalho com a literatura, de acordo com Bordini e Aguiar (1993), tem como objetivos: efetuar leituras compreensivas e críticas; ser receptivo a novos textos e a leitura de outrem; transformar as leituras efetuadas em relação ao seu próprio horizonte cultural; transformar os próprios horizontes de expectativas, bem como os dos professores, da escola, da comunidade familiar e social. Alcançar esses objetivos é essencial para o sucesso das atividades. Para esse resultado, os professores não ficarão presos a linha do tempo da historiografia,mas farão a análise contextualizada da obra, no momento de sua produção e no momento de sua recepção. Portanto, desta maneira, o trabalho com a Literatura potencializa uma prática diferenciada com o Conteúdo Estruturante da Língua Portuguesa (o Discurso como prática social) e constitui forte influxo capaz de fazer aprimorar o pensamento trazendo sabor ao saber. Enfim, o objetivo dessa disciplina é preparar o aluno para dominar, de forma mais eficaz possível, os diversos usos da linguagem, usufruir, descobrir, aprender e inventar dentro do processo de interação. LEITURA: cabe ao professor; propiciar práticas de leitura de textos de diferentes gêneros. criar questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto,elevar os alunos as discussões e reflexões sobre: tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade. Utilize textos não verbais diversos que dialoguem com não verbais,como: gráficos, fotos, imagens, mapas e outros. Relacione o tema com o contexto atual. Oportunize a socialização das ideais dos alunos sobre o texto, a identificação e reflexão das diferenças do uso das palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia, humor. ESCRITA: é importante que o professor planeje a produção textual, a partir; da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero,da finalidade .Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos. Acompanhe a produção do texto, analise a produção textual se estão coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade se a linguagem estão adequada ao contexto. Estimule o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo. Encaminhe a reescrita textual, revisão dos argumentos das ideias dos elementos que compõe o gênero (por exemplo: se for uma 393 notícia, observar se o fato relatado é relevante, se apresenta dados coerentes, se a linguagem é própria do suporte). ORALIDADE: é importante que o professor;organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a aceitabilidade, informatividade,situacionalidade e finalidade do texto; proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos,e sobre utilização dos recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto. Propicie análise e comparação dos recursos veiculados em diferentes fontes (como: diferentes jornais, emissoras de TV, emissoras de rádio etc.), a fim de perceber a ideologia dos discursos dessas esferas, selecione discursos de outros para análises dos recursos da oralidade. EMENTA: Aspectos formais na produção escrita, na leitura e na oralidade. Leitura compreensiva de textos técnicos, científicos, legais e de normalização de uso. Análise linguística. Produção de textos com atenção a normas técnicas da especialidade. CONTEÚDOS: • Teoria da comunicação e técnicas de expressão oral e escrita; • Elementos da comunicação; • Funções da linguagem aplicadas ao discurso; • Língua, fala, linguagem (verbal e não-verbal); • Leituras (informativa e crítica); • Elementos estruturais do texto/ paragrafação; • Elaboração de resumos e resenhas; • Discurso e organização textual; • Tipologia textual; • Gêneros textuais em jornais e revistas; • Estrutura do texto dissertativo: argumento; • Comunicação oral: seminários e diferentes formas de apresentação, • Produção de textos: redação oficial, relatos, manifestos, abaixo-assinado, carta aberta; procuração, currículo e carta de apresentação; • Comunicação digital. 394 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Para que o conhecimento escolar tenha real significado é necessário que as práticas pedagógicas estejam voltadas à atender a realidade dos alunos, as suas especificidades, bem como o contexto histórico-social-econômico e cultural em que está inserido. Assim, o que se busca metodologicamente é a contextualização dos conteúdos, a articulação do conhecimento teórico com as práticas cotidianas. Esses conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade crítica e reflexiva dos educandos, levando – os a apropriação do conhecimento científico e o desenvolvimento da cidadania. A metodologia utilizada terá como propósito a integração das relações entre a teoria e a prática. Para tanto, os conteúdos programáticos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas – dialogadas, visitas pedagógicas, seminários, palestras, projetos interdisciplinares, entre outras atividades. Para o enriquecimento das práticas pedagógicas poderão ser utilizados equipamentos audiovisuais, tais como Tv Multimídia, data – show, livros e artigos científicos, laboratório de química, biologia e laboratório específico, quadro negro e giz. Fazer integralizações com os conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum: Sociologia, Filosofia, História, Geografia, Língua Portuguesa e entre as disciplinas específicas do Curso Técnico em Alimentos. AVALIAÇÃO A avaliação deve ser entendida como parte integrante do processo de ensino – aprendizagem. É a partir da mesma que podemos verificar, de maneira qualitativa, a apropriação do conhecimento pelo aluno e analisar a eficiência das práticas pedagógicas nesse processo de aquisição do conhecimento. Segundo a LDB 9394/96 a avaliação deve ser um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”. Dessa forma, iremos avaliar o conhecimento construído pelo aluno durante o contato com a disciplina, utilizando variados instrumentos avaliativos, como: debates, avaliações escritas, pesquisas, simulados, relatórios práticos, etc. A diversificação dos 395 instrumentos avaliativos é imprescindível por proporcionar ao aluno as mais variadas formas de expressão do conhecimento. Ao aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido a recuperação de conteúdos. Essa recuperação será desenvolvida concomitantemente durante todo o processo, de forma a utilizar estratégias mais adequadas de modo a garantir a efetiva aprendizagem. Observar a eficácia das metodologias empregadas. Ao planejar as avaliações lembrar-se dos quatro eixos que fundamentam a Educação Profissional: Trabalho, Tecnologia, Ciência e Cultura. A fim que os planejamentos contemplem as tecnologias e recursos disponíveis (produtos da região), contemplando assim o Mercado de Trabalho e o Mundo do Trabalho. REFERÊNCIAS FIKER, J. Manual de Redação de Laudos. São Paulo: Pini Editora. BAGNO, M. Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo: Loyola, 2000. BECHARA, E. Moderna Gramática Portuguesa. 37.ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 1999. DIONÍSIO, A. P.;MACHADO, A. R.;BEZERRA, M. A. (org.). Gêneros Textuais e Ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002. GARCEZ, L. H. Do C. Técnica de Redação: o que é preciso saber para bem escrever. São Paulo: Martins Fontes, 2002. KOCH, I.G.V. A Coesão Textual. São Paulo: Contexto, 1989. KOCH, I.G.V. ; TRAVAGLIA, L. C. A Coerência Textual São Paulo: Contexto,1990. STAUCHUK, I. A Produção Dialógica do texto escrito: um diálogo entre escritor e leitor interno. São Paulo: MARTINS Fontes, 2003. 396 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA QUÍMICA GERAL A Química não é um campo de conhecimentos acabados, prontos, mas é dinâmica, deve ser considerada como uma construção humana sujeita a influências. O ser humano, na luta pela sobrevivência, sempre teve necessidade de conhecer, entender e utilizar o mundo que o cerca. Nesse processo, obteve alimentos por coleta de vegetais, caça e pesca, construiu abrigos, protegendo-se contra animais e intempéries, descobriu a força dos ventos e das águas, o fogo e a periodicidade do clima nas estações do ano. A necessidade de utilização sistemática dessas descobertas e os interesses das indústrias fizeram com que o ser humano passasse para o outro estágio de desenvolvimento, decorrentes da invenção de processos de produção e seu consequente controle. A manutenção do fogo, a irrigação, a criação de animais, o uso de ferramentas, a metalurgia, a agricultura, a cerâmica e os tecidos são exemplos desse progresso. Das raízes históricas ao seu processo de afirmação baseada na construção de significados dos conceitos científicos e fundamentada pelas bases teóricas, a Química tornou-se um dos meios de interpretação e utilização do mundo físico em seu contexto histórico, político, cultural, econômico e social. A Química enquanto disciplina permite a construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos em que o conhecimento químico é compreendido por meio do objeto de estudo da Química: substâncias e materiais. Para tanto os conhecimentos prévios dos educandos devem ser considerados pelo professor que, utilizando de abordagens históricas, econômicas, políticas, sociais e culturais, promove a formação de um sujeito crítico que possa agir de modo consciente no meio em que vive, pois conhece os conceitos químicos presentes nos materiais por ele utilizados em seu cotidiano e compreende que a Ciência é uma construção humana. EMENTA: Composição e transformação dos sistemas materiais; notação e nomenclatura química; estrutura atômica; tabela periódica; ligações químicas; reações e funções inorgânicas; cálculo estequiométrico; soluções; compostos orgânicos; funções orgânicas. CONTEÚDOS: 397 • Composição e transformação dos sistemas materiais; • Matéria, massa, energia; • Substâncias simples e composta; • Mistura homogênea e heterogênea; • Fenômenos físico e químico; • Aproveitamento da água como recurso natural essencial à vida; • Notação e nomenclatura química; • Notação e nomenclatura dos elementos; • Átomo, molécula e íons; nº de massa e nº atômico; • Isótopo, isóbaro, isótono e isoeletrônico; • Problema Ambiental: mercúrio, cádmio e chumbo; • Estrutura atômica; • Configuração eletrônica nos níveis e subníveis do átomo; • Tabela periódica; • Grupos e períodos; • Classificação dos elementos; • Propriedades periódicas: eletronegatividade – eletropositividade, raio atômico, potencial de ionização e eletroafinidade; • Ligações químicas; • Valência; • Ligação iônica, covalente normal e covalente dativa; • Ligação metálica, ligas metálicas; • Reações e função inorgânicas; • Classificação e nomenclatura dos ácidos, bases, sais e óxido; • Tipos de reações (simples, dupla troca, síntese, adição, decomposição); • Lixo e a reciclagem - balanceamento por tentativas e pelo método redox; • Química Orgânica; • Estudo do carbono, cadeias carbônicas; • Funções orgânicas: hidrocarbonetos, fenol, álcool, aldeídos, cetonas, ácidos 398 carboxílicos, éteres, sais orgânicos, haletos; • Orgânicos, amina, amida, nitrocompostos, nomenclatura, fórmulas geral, estrutural e molecular, estrutura dos compostos bioquímicos (proteínas, carboidratos, lipídios, aminoácidos e vitaminas); • Reações de adição, substituição, reação de eliminação, desidratação; • Cálculo Estequiométrico; • Massa atômica – massa molecular; • Quantidade de matéria – massa molecular – nº de Avogadro – volume molar; • Cálculo estequiométrico com reação - estado gasoso: transformações gasosas, grau de pureza, rendimento de uma reação; • Soluções; • Classificação quanto ao estado físico, à natureza das partículas dispersas à proporção entre souto e solvente; • Concentrações das soluções, coloides; • Diluição e mistura de soluções; • Titulação de neutralização; • Poluição do ar – um problema antigo; • Termoquímica; • Cinética química; • Equilíbrio químico; • Eletroquímica; • Radioatividade. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Para que o conhecimento escolar tenha real significado é necessário que as práticas pedagógicas estejam voltadas à atender a realidade dos alunos, as suas especificidades, bem como o contexto histórico-social-econômico e cultural em que está inserido. Assim, o que se busca metodologicamente é a contextualização dos conteúdos, a 399 articulação do conhecimento teórico com as práticas cotidianas. Esses conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade crítica e reflexiva dos educandos, levando – os a apropriação do conhecimento científico e o desenvolvimento da cidadania. A metodologia utilizada terá como propósito a integração das relações entre a teoria e a prática. Para tanto, os conteúdos programáticos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas – dialogadas, visitas pedagógicas, seminários, palestras, projetos interdisciplinares, entre outras atividades. Para o enriquecimento das práticas pedagógicas poderão ser utilizados equipamentos audiovisuais, tais como Tv Multimídia, data – show, livros e artigos científicos, laboratório de química, biologia e laboratório específico, quadro negro e giz. Fazer integralizações com os conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum: Sociologia, Filosofia, História, Geografia, Química, Biologia e entre as disciplinas específicas do Curso Técnico em Alimentos. AVALIAÇÃO A avaliação deve ser entendida como parte integrante do processo de ensino – aprendizagem. É a partir da mesma que podemos verificar, de maneira qualitativa, a apropriação do conhecimento pelo aluno e analisar a eficiência das práticas pedagógicas nesse processo de aquisição do conhecimento. Segundo a LDB 9394/96 a avaliação deve ser um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”. Dessa forma, iremos avaliar o conhecimento construído pelo aluno durante o contato com a disciplina, utilizando variados instrumentos avaliativos, como: debates, avaliações escritas, pesquisas, simulados, relatórios práticos, etc. A diversificação dos instrumentos avaliativos é imprescindível por proporcionar ao aluno as mais variadas formas de expressão do conhecimento. Ao aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido a recuperação de conteúdos. Essa recuperação será desenvolvida concomitantemente durante todo o processo, de forma a utilizar estratégias mais adequadas de modo a garantir a efetiva aprendizagem. Observar a eficácia das metodologias empregadas. 400 Ao planejar as avaliações lembrar-se dos quatro eixos que fundamentam a Educação Profissional: Trabalho, Tecnologia, Ciência e Cultura. A fim que os planejamentos contemplem as tecnologias e recursos disponíveis (produtos da região), contemplando assim o Mercado de Trabalho e o Mundo do Trabalho. REFERÊNCIAS CAMPOS, Marcelo Moura. Fundamentos da Química Orgânica. São Paulo: Ed. Edgard Bücher Ltda. CARVALHO, Geraldo Camargo. Química Moderna. v.1,2,3. São Paulo: Scipione, 1997. FELTRE, Ricardo. Fundamentos da Química. Volume Único, Ed. Moderna. v.1 Química Geral. v.2 Físico-Química. v.3 Química Orgânica. São Paulo: Ed. Moderna – 4ª ed. POLITI, Elie. Curso Completo de Química. Ed. Moderna.v.1 Química Geral, v.2 FísicoQuímico, v.3 Química Orgânica. São Paulo: ed. FTD, 1992. REIS, Martha. Química Integral. Volume Único. São Paulo: Ed. FTD. RUSSEL, John B. Química Geral. McGraw-Hill. SARDELLA, Antônio. Curso de Química. Volumes 1,2, e 3. Química Geral, Físicoquímica, Química Orgânica, Ed. Ática. TITO e CANTO. Química na abordagem do cotidiano. Volume Único. Ed. Moderna. 1996, São Paulo. USBERCO – SALVADOR. Química. v.1,2,3. São Paulo: Saraiva, 1996, 2ª ed. 401 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA SEGURANÇA DO TRABALHO E CONTROLE AMBIENTAL A disciplina visa proporcionar ao aluno o estudo sobre as normas e técnicas de controle das condições ambientais de trabalho e das normas de segurança que garantam o bem estar do trabalhador na área industrial. No mais, é objetivo da disciplina desenvolver no aluno o espírito crítico para a análise das questões ambientais, sobretudo no que diz respeito à atuação do técnico em alimentos nos diferentes segmentos da indústria alimentícia. EMENTA: Problemas ambientais contemporâneos. Importância da conservação ambiental pelas indústrias alimentícias de origem animal e vegetal. Efeito de gradação do meio ambiente em indústrias alimentícias. Impacto Ambiental ocasionado pelo lançamento de resíduos industriais. Avaliação de impactos ambientais. Legislação Ambiental. Resolução CONAMA. CONTEÚDOS: • Segurança do indivíduo no ambiente do trabalho; • Ambiente insalubre; • Fatores que afetam direta e indiretamente a saúde do trabalhador; • Legislação e normas referentes à segurança no trabalho; • Comportamento e atitudes de segurança em ambientes periculosos e insalubres; • EPIs; • Histórico sobre o problema dos resíduos industriais; • Noções básicas de tratamento de resíduos; • Origem e natureza dos resíduos: origem e produção de resíduos: classificação, quantidade, conjunto, variação na composição dos efluentes nas indústrias de alimentos, parte energética do resíduo; • Legislação Brasileira para resíduos de indústrias alimentícias, relatórios de impacto ambiental: RIMA. 402 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Para que o conhecimento escolar tenha real significado é necessário que as práticas pedagógicas estejam voltadas à atender a realidade dos alunos, as suas especificidades, bem como o contexto histórico-social-econômico e cultural em que está inserido. Assim, o que se busca metodologicamente é a contextualização dos conteúdos, a articulação do conhecimento teórico com as práticas cotidianas. Esses conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade crítica e reflexiva dos educandos, levando – os a apropriação do conhecimento científico e o desenvolvimento da cidadania. A metodologia utilizada terá como propósito a integração das relações entre a teoria e a prática. Para tanto, os conteúdos programáticos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas – dialogadas, visitas pedagógicas, seminários, palestras, projetos interdisciplinares, entre outras atividades. Para o enriquecimento das práticas pedagógicas poderão ser utilizados equipamentos audiovisuais, tais como Tv Multimídia, data – show, livros e artigos científicos, laboratório de química, biologia e laboratório específico, quadro negro e giz. Fazer integralizações com os conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum: Sociologia, Filosofia, História, Geografia, Química, Biologia e entre as disciplinas específicas do Curso Técnico em Alimentos. AVALIAÇÃO A avaliação deve ser entendida como parte integrante do processo de ensino – aprendizagem. É a partir da mesma que podemos verificar, de maneira qualitativa, a apropriação do conhecimento pelo aluno e analisar a eficiência das práticas pedagógicas nesse processo de aquisição do conhecimento. Segundo a LDB 9394/96 a avaliação deve ser um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”. Dessa forma, iremos avaliar o conhecimento construído pelo aluno durante o contato com a disciplina, utilizando variados instrumentos avaliativos, como: debates, 403 avaliações escritas, pesquisas, simulados, relatórios práticos, etc. A diversificação dos instrumentos avaliativos é imprescindível por proporcionar ao aluno as mais variadas formas de expressão do conhecimento. Ao aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido a recuperação de conteúdos. Essa recuperação será desenvolvida concomitantemente durante todo o processo, de forma a utilizar estratégias mais adequadas de modo a garantir a efetiva aprendizagem. Observar a eficácia das metodologias empregadas. Ao planejar as avaliações lembrar-se dos quatro eixos que fundamentam a Educação Profissional: Trabalho, Tecnologia, Ciência e Cultura. A fim que os planejamentos contemplem as tecnologias e recursos disponíveis (produtos da região), contemplando assim o Mercado de Trabalho e o Mundo do Trabalho. REFERÊNCIAS BRANCO, S. M.; HESS, M. L. Tratamento de Resíduos. In: Aquarone, E.; Borzani, W.; Lima, U. A.; Biotecnologia – Tópicos de Microbiologia Industrial. Vol. II. Edgard Blucher, São Paulo, 1975. VILLEN, R. A. Tratamento Biológico de Efluentes. In: Lima, U. A.; Aquarone, E.; Borzani, W.; Schmidell, W.; Biotecnologia Industrial. Processos Fermentativos e Enzimáticos. Vol. III. Edgard Blucher, São Paulo, 2001. 404 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA TECNOLOGIA DOS ALIMENTOS A disciplina de Tecnologia em Alimentos visa o estudo dos aspectos teóricos e práticos das operações básicas de preparo, processamento e conservação dos alimentos no processo produtivo da indústria alimentícia. No mais, busca proporcionar ao aluno a compreensão da integração dos fenômenos biológicos, físicos e químicos nos processos envolvidos com o processamento e conservação dos alimentos, objetivando o cumprimento da legislação vigente e a qualidade das atividades do setor alimentício. EMENTA: Noções de Tecnologia de Alimentos; Introdução aos princípios e processos tecnológicos envolvidos na conservação de alimentos; Princípios e processos tecnológicos envolvidos no processamento de alimentos de origem animal e vegetal; Introdução (histórico, conceitos e funções); Embalagens: Plásticas metálicas e celulósicas; Recipientes de vidro; Embalagens de distribuição; Estabilidade de alimentos; Máquinas e equipamentos de embalagens; Controle de qualidade e legislação para embalagens. CONTEÚDOS: • Tecnologia de Alimentos – definição, histórico, importância, aplicações e objetivos; • Conservação de alimentos por calor: branqueamento, tindalização, pasteurização, esterilização; • Conservação de alimentos por irradiação; • Conservação de alimentos por frio, secagem, adição de elementos, fermentação e embalagens; • Métodos combinados de conservação de alimentos; • Matérias-primas de origem vegetal: classificação, caracterização, composição e qualidade e manejo pós-colheita; • Princípios e técnicas de processamento de frutas e hortaliças; • Tecnologia de processamento de cereais: milho, trigo; • Tecnologia de processamento de alimentos fermentados: picles, chucrutes, vinagres e azeitonas; 405 • Tecnologia de processamento de mandioca; • Tecnologia de processamento de bebidas fermentadas e fermento-destiladas; • Leite - Definição e principais formas de obtenção: composição e valor nutritivo; • Importância da higiene na ordenha, armazenamento, transporte e processamento do leite; • Processamento do leite – principais produtos lácteos fluidos, fermentados, desidratados e concentrados, manteiga e sorvetes; • Carnes - definição e principais formas de obtenção: composição, pigmentos e estrutura muscular, qualidade e valor nutritivo; • Normas legais para implantação de frigoríficos e práticas de pré-abate de suínos, aves e bovinos, rendimentos e cortes; • Processamento de produtos cárneos: emulsões, charques, embutidos, defumados, fermentados, maturados e enlatados; • Pescados: recursos pesqueiros: anatomia, reprodução e nutrição de pescados; • Composição química, estrutura muscular e alteração do pescado pós-mortem; • Processamento de pescado: cortes e tipos de cortes, embutidos, congelados, defumados, enlatados, fermentados, salgados, curados, processamento de subprodutos; • Ovos: obtenção, conservação e processamento; • Histórico sobre o desenvolvimento de embalagens; • Noções básicas de embalagem a partir dos conceitos dos alunos; • As funções básicas da embalagem: conter, proteger e informar; • Aspectos gerais: vida de prateleira de produtos alimentícios; • Materiais de embalagem: polímeros; • Materiais plásticos: principais tipos e propriedades; • Máquinas e equipamentos; • Processos de transformação de plásticos em embalagem; • Flexíveis: monocamada, coextrusados e laminados; • Rígidos/semi rígidos: monocamada e coextrusados; empanados e 406 • Permeabilidade a gases, aromas e vapor de água; • Materiais metálicos: principais tipos e propriedades; • Máquinas e equipamentos; • Corrosão em latas metálicas; • Vernizes; • Materiais celulósicos: principais tipos e propriedades; • Materiais celulósicos: principais tipos e propriedades, utilização como embalagem de transporte; • Materiais de vidro: principais tipos e propriedades; • Projetos de embalagem: estudo de parâmetros fundamentais para projetos de embalagens (permeabilidade a gases e ao vapor de água, tipo de alimento); • Controle de qualidade: qualidade total em sistemas de embalagem para alimentos, consumidor e a embalagem, a embalagem e os novos canais de venda; • Legislação Brasileira para embalagens; • Branqueamento de frutas e hortaliças; • Processamento térmico de hortaliças; • Congelamento e refrigeração de hortaliças; • Produção de picles e chucrutes; • Processamento de derivados de tomate; • Processamento de frutas desidratadas, glaceadas, geleias e compotas; • Produção de pães e massas alimentícias; • Visita à frigoríficos e abatedouros, granjas e fazendas de ordenha mecânica de leite; • Processamento de iogurtes; • Processamento de doce de leite; • Processamento de queijos minas, mussarela, ricota, provolone e prato; • Processamento de manteiga e sorvetes; • Processamento de embutidos e emulsionados cárneos; • Processamento de produtos cárneos curados; 407 • Processamento de produtos cárneos defumados; • Análise de alimentos acondicionados em vários tipos de embalagem para estudo de questões básicas; • Visitas a indústrias de alimentos e/ou de embalagem; • Identificação de materiais plásticos; • Análise crítica de embalagem; • Elaboração de projeto de embalagem de transporte - estrutura de caixas de papelão. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Para que o conhecimento escolar tenha real significado é necessário que as práticas pedagógicas estejam voltadas à atender a realidade dos alunos, as suas especificidades, bem como o contexto histórico-social-econômico e cultural em que está inserido. Assim, o que se busca metodologicamente é a contextualização dos conteúdos, a articulação do conhecimento teórico com as práticas cotidianas. Esses conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver a capacidade crítica e reflexiva dos educandos, levando – os a apropriação do conhecimento científico e o desenvolvimento da cidadania. A metodologia utilizada terá como propósito a integração das relações entre a teoria e a prática. Para tanto, os conteúdos programáticos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas – dialogadas, visitas pedagógicas, seminários, palestras, projetos interdisciplinares, entre outras atividades. Para o enriquecimento das práticas pedagógicas poderão ser utilizados equipamentos audiovisuais, tais como Tv Multimídia, data – show, livros e artigos científicos, laboratório de química, biologia e laboratórios de Informática e específico, quadro negro e giz. Fazer integralizações com os conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum: Sociologia, Filosofia, História, Geografia, Química, Biologia e entre as disciplinas específicas do Curso Técnico em Alimentos. AVALIAÇÃO A avaliação deve ser entendida como parte integrante do processo de ensino – aprendizagem. É a partir da mesma que podemos verificar, de maneira qualitativa, a 408 apropriação do conhecimento pelo aluno e analisar a eficiência das práticas pedagógicas nesse processo de aquisição do conhecimento. Segundo a LDB 9394/96 a avaliação deve ser um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”. Dessa forma, iremos avaliar o conhecimento construído pelo aluno durante o contato com a disciplina, utilizando variados instrumentos avaliativos, como: debates, avaliações escritas, pesquisas, simulados, relatórios práticos, etc. A diversificação dos instrumentos avaliativos é imprescindível por proporcionar ao aluno as mais variadas formas de expressão do conhecimento. Ao aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido a recuperação de conteúdos. Essa recuperação será desenvolvida concomitantemente durante todo o processo, de forma a utilizar estratégias mais adequadas de modo a garantir a efetiva aprendizagem. Observar a eficácia das metodologias empregadas. Ao planejar as avaliações lembrar-se dos quatro eixos que fundamentam a Educação Profissional: Trabalho, Tecnologia, Ciência e Cultura. A fim que os planejamentos contemplem as tecnologias e recursos disponíveis (produtos da região), contemplando assim o Mercado de Trabalho e o Mundo do Trabalho. REFERÊNCIAS BARUFFALDI, R., Oliveira, M N. Fundamentos de tecnologia de Alimentos. São Paulo: Atheneu, 1998. BEHMER, A. Tecnologia do leite: produção, industrialização e análise. 15 ed. São Paulo: Varela, 1996. BOBBIO, P. A. BOBBIO, F. O. Química do processamento dos alimentos. 2a Ed. Varela, São Paulo, 1992. BORZANI, W., SCHMIDELL, W., LIMA, U.A., AQUARONE, E. Biotecnología Industrial Vol IV, São Paulo: Edgard Blucher, 2001. CANHOS, D. A.L., DIAS, E.L. Tecnologia de carne bovina e produtos derivados. FTPT: Fundação Tropical de Pesquisa e Tecnologia. São Paulo, s.d. CASTILHO, C.C. Curso de Higiene e Sanitização em Estabelecimento de Produção e Comercialização de Carnes e Derivados. Vol. I ITAL, Campinas, 1995. 409 CHAVES, J.B.P. Noções de microbiologia e conservação de alimentos. MG:UFV, 1980. CRUESS, W. V. Produtos industriais de frutas e hortaliças, Edgard Blucher, Vol Ie II, 1973. EVANGELISTA, J. Tecnologia de Alimentos. São Paulo: Varela, 2000. FRANCO, B. D. G.M.; LANDGRAF, M. Microbiologia dos alimentos. Atheneu, 2002. FURTADO, M.M. A arte e a Ciência do Queijo. Editora Globo, São Paulo, 1991. FURTADO, M.M. Tecnologia de Queijos, 1a ed. São Paulo: Dipemar. 1994. GAVA, A. Princípios de Tecnologia de Alimentos. Nobel, 1978. MADRI, A. CENZANO, I. VICENTE, J.M. Manual de indústrias dos alimentos. São Paulo: Varela, 1996. MENDES, B. A. & ANJOS, C. A. R. Embalagens plásticas.UFV, 1980. OGAWA, M., MAIA, E. L. Manual de Pesca – Ciência e Tecnologia do Pescado. Vol. I, São Paulo, 1999. PARDI, M. C. Ciência, higiene e tecnologia da carne. Varela, São Paulo, vol. I e II, 1996. PÉRICLES, M. Coelho, D.T. Chaves, J.B.P. Princípios de Conservação de alimentos – Apertização, MG:UFV, 1980. ROITMAN, I.; TRAVASSOS, L. R. & AZEVEDO, J. L. Tratado de Microbiologia. Manole, Vol 1 e 2, 1988. SANCHEZ, L. Pescado – Matéria-prima e processamento, Campinas, Fundação Cargill, Série Técnico científico, 1989. SARANTÓPOULOS, C. I. G. L.; OLIVEIRA, L. M. A embalagem plástica e a conservação de produtos cárneos. Alimentos e Tecnologia, 86-92, 1990. SARANTÓPOULOS, C. I. G. L.; SOLER, R. M. Embalagens com atmosfera modificada controlada. In: Novas Tecnologias de Acondicionamento de Alimentos: Embalagens Flexíveis e Semi-rígidas. ITAL/SBCTA, 105-140, 1988. SILVA, J. A. Tópicos de Tecnologia de Alimentos. Varela, São Paulo, 2000. TERRA, N.N. Apontamentos de Tecnologia de Carnes. Ed. Unisinos, 1998. 410 9. 4. 1 APRESENTAÇÃO DO PLANO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO De acordo com a Lei Nº 11.788/2008 da Casa Civil, Deliberação nº 02/09 – CEE e Instrução nº 028/2010 – SUED/SEED, o Estágio é, ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de ensino superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional de jovens e adultos. § 1º O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando. § 2º O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho. Art. 2º O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso. § 1º Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma. § 2º Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular obrigatória. (Lei Nº 11.788/2008). 1. Identificação da Instituição de Ensino: − Nome do estabelecimento: Centro Estadual de Educação Profissional SEIJI HATANDA − Entidade mantenedora: Governo do Estado do Paraná − Endereço: Rua José Antônio Inocêncio, s/nº – Bairro Flamenguinho − Município: Ibaiti − NRE: Ibaiti 2. Identificação do curso: − Habilitação: Técnico em Alimentos - Forma Subsequente − Eixo Tecnológico: Produção Alimentícia 411 − Carga horária total: do curso: 1440 h/a – 1200 h − Do estágio: 67 h 3. Coordenação de Estágio: − Nome do professor:Maria de Lourdes de Bittencourt − Ano letivo: 2013 4. Justificativa Por ser um ato educativo, o Estágio do Curso Técnico em Alimentos, previsto na Matriz Curricular, como Estágio Obrigatório, permite ao educando desenvolver, em ambientes de trabalho, atividades adequadas às exigências pedagógicas que propiciem desenvolvimento cognitivo, pessoal e social, confrontando assim a teoria com a prática e proporcionar vivências/experiências de rotina de trabalho. 5. Objetivos do Estágio Assegurar ao educando a vivência do dia a dia da profissão do Técnico em Alimentos onde poderá aplicar todo o conceito teórico/prático das aulas. 6. Local (ais) de realização do Estágio Os estágios serão realizados nas empresas conveniadas através de Termos de Convênio (em anexo no item X - Articulação com o Setor Produtivo), firmados entre esta Instituição de Ensino e as Empresas conveniadas, ou com outras que posteriormente, após a autorização de funcionamento do Curso Técnico em Alimentos, venham a firmar Termo de Convênio e Termo de Compromisso, com esta Instituição de Ensino, e quando de menor com o responsável. 7. Distribuição da Carga Horária De acordo com a Matriz Curricular, será distribuída a carga horária de 67h (sessenta e sete) em cronograma a ser elaborado pelo Coordenador de Curso e agendamento dos estagiários nas empresas conveniadas, obedecendo a carga horária máxima por dia, que é de seis horas, conforme Legislação Vigente. 412 8. Atividades do Estágio O aluno terá que acompanhar os profissionais responsáveis das empresas conveniadas para: - Realizar integrações, reconhecimentos de riscos ambientais e maneiras de eliminá-los e/o neutralizá-los; - Conhecer o funcionamento e gerenciamento da empresa conveniada; - Realizar funções referentes à disciplina, simulando rotinas de trabalho; - Ter noções de projetos, canteiros, acompanhamentos, esquadros (leitura e conhecimento); - Visitas práticas e pesquisas em Empresas menores / maiores; - Apresentação de Seminários e trabalhos realizados nos locais de estágio, para socialização de conhecimentos e experiências com a turma. 9. Atribuições do Estabelecimento de Ensino - Manter a qualidade de ensino nos padrões requeridos à formação de Técnicos em Alimentos capazes de prestar uma assistência de qualidade às empresas na área específica. - Orientar os supervisores de estágio a respeito de suas atribuições / ações. - Contratar junto à Mantenedora seguro de vida para o estagiário durante todo o período de estágio. - Buscar a renovação a cada dois anos dos Termos de Convênios firmados. 10. Atribuições do Coordenador - Contatar com as empresas conveniadas, enviar-lhes toda a documentação necessária; orientar o aluno quanto às atividades que devem ser desenvolvidas no estágio, acompanhar e receber os relatórios finais de estágio, atribuindo nota pelo trabalho. 11. Atribuições do Órgão/instituição que concede o estágio - Colocar à disposição da Instituição de Ensino, as instalações, ou dependências que forem necessárias para a prática do Estágio de Habilitação Técnico em Edificações, de acordo com a disponibilidade da Empresa e prévio agendamento. 413 12. Atribuições do Estagiário - Cumprir com todo empenho e interesse a programação estabelecida para seu estágio. - Observar e obedecer as normas internas da unidade concedente. - Comunicar o responsável na Instituição de Ensino qualquer fato relevante sobre seu estágio. - Responder por perdas e danos consequentes na inobservância das normas internas da unidade concedente ou das constantes no Termo de Convênio e no Termo de Compromisso. - Não divulgar quaisquer informações, dados ou trabalhos reservados ou confidenciais de que tiver conhecimento em decorrência do estágio, prezando assim pela ética. - Não fazer cópias de programas e ou arquivos de informática pertencentes às empresas conveniadas. − Possuir materiais e/ou instrumentos particulares, pertinentes / específicos para realização do estágio, não devendo ser emprestado das empresas conveniadas. 13. Forma de acompanhamento do Estágio Será supervisionado pelo coordenador de curso e por um Responsável Técnico das empresas conveniadas que ao final fará um relatório sobre a atividade dos estagiários durante o estágio. 14. Avaliação do Estágio Será atribuída uma nota de zero a dez para o relatório final de estágio que levará em conta a participação e o desempenho do aluno durante a realização do estágio. Este estágio, por fazer parte da Matriz Curricular poderá interferir na aprovação ou reprovação do aluno. 414 9. 5 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES – FORMA INTEGRADA APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS Esta disciplina orienta o planejamento, a implantação dos projetos de construção, acompanhando e controlando cada uma das atividades envolvidas na obra em relação à utilização dos recursos materiais, humanos e financeiros, bem como fazer o controle geral do andamento da construção em relação aos prazos programados. É importante integrar com Matemática e Informática. EMENTA / CONTEÚDO • Tipos de planejamento: estratégico, tático e operacional; • Objetivos: obtenção de materiais, contratação de mão-de-obra; disponibilização de equipamentos, material, logística de transporte; • Obtenção de licenças; • Conceitos básicos e tipos de orçamento; • Vantagens de um orçamento; • Fatores que influenciam a formação de custos; • Composição de custos unitários e globais; • Custos diretos e indiretos; Benefícios e despesas indiretas (B.D.I.) e lucro e custos indiretos (L.C.I.); • Encargos sociais; • Planilha de orçamento analítico; • Planilha de orçamento sintético; • Estimativa de custo resumido; • Análise de orçamento; • Orçamento informatizado e apropriação de serviços; • Cronograma físico-financeiro: fases de uma construção e desembolso. 415 • Formação, orientação (treinamentos), dimensionamento e estruturação de equipes de trabalho; • Legislação trabalhista, organização documental de pessoal da construção (tabela de cargos, encargos, remuneração de mão de obra); • Técnicas de monitoramento de construções. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS A metodologia deve contribuir para que estudantes tenham condições de confrontar a teoria com a prática, integralizar os conteúdos específicos com conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum já aprendidos em matemática, Física, Química, Filosofia, entre as outras disciplinas específicas e a Informática. A Integração irá proporcionar ao educando acesso à linguagem adequada/específica de um técnico em Edificações, a fim de descrever e interpretar dados, fenômenos e relacioná-los a outras áreas do conhecimento. Enfim, os encaminhamentos metodológicos devem estimular o enfrentamento dos desafios surgidos de forma significativa, isto é, a atuação do professor deve contribuir para que os alunos superem os conhecimentos do senso comum e adquiram conhecimentos cientificamente elaborados ao longo dos anos pela humanidade. Neste sentido o papel do educador é complementar os conteúdos, preparando os alunos não só para o prosseguimento dos estudos, mas também tornarem-se aptos a incorporar os saberes técnicos e específicos dentro da modalidade em que se insere o curso que está frequentando, conhecendo suas especificidades bem como o exercício de atuação (perfil), ele deverá receber formação humanística, científica e tecnológica, nas áreas que envolvem o conhecimento sobre Edificações. De acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica, (2008): […] propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com os conteúdos específicos em relação de interdependência que enriqueçam o processo pedagógico de forma a abandonar as abordagens fragmentadas […] (PARANÁ, 2008, p. 62). Neste contexto é preciso que os conteúdos propostos sejam abordados contemplando os quatro eixos em que se fundamenta a Educação Profissional: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura. 416 Sugere-se que o professor priorize a problematização, a pesquisa, levando em conta os conhecimentos prévios dos alunos para que este se torne significativo. Desta forma os conteúdos devem ser trabalhados utilizando-se de recursos textuais, audiovisuais, imagens, gráficos, tabelas por meio de atividades práticas, trabalhos em grupos, seminários, softwares, bem como os materiais concretos do laboratório específico. Ainda para o desenvolvimento satisfatório de todos, serão utilizados os seguintes recursos didáticos e tecnológicos: TV Multimídia; Internet; Vídeos, Revistas; Jornais; Livros de apoio; Laboratório de informática; Linguagem cartográfica, mapas, globos; Software pertinentes; Aula de campo (visitas em canteiro de obras); Gráficos; confecção de maquetes; simulação de rotinas de trabalho; visitas às construtoras. Entre outros. AVALIAÇÃO A avaliação converte no processo ensino aprendizagem e esta só ganha sentido se compreendida como integrante do processo educativo. Segundo Celso Vasconcelos avaliar é localizar necessidades e se comprometer com a sua superação. Em qualquer situação de vida, a questão básica da avaliação é: o que eu estou avaliando? No sentido escolar, ela só deve acontecer para haver condução e intervenção no processo de ensino aprendizagem. Propõe-se que a avaliação deve tanto acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor. Para isso, deve se constituir numa contínua ação reflexiva sobre o fazer pedagógico. Nessa concepção de avaliação, considera-se que os alunos têm diferentes ritmos de aprendizagem, identificam-se dificuldades e isso possibilita a intervenção pedagógica a todo tempo. (DCE's, 2008, p. 85). No processo avaliativo o professor deve utilizar-se da observação sistemática afim de diagnosticar as dificuldades dos alunos e desenvolver sua prática criando oportunidades diversificadas de metacognição. Os critérios de avaliação devem estar coerentes com o conteúdo, e atendendo os objetivos traçados. A clareza na intencionalidade do trabalho com determinado conteúdo 417 faz com que os critérios estejam claros e conduzam a um processo avaliativo bem elaborado, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem. Neste sentido o professor deverá prever em seu Plano de Trabalho Docente critérios que orientem as práticas avaliativas possibilitando que o professor verifique se o aluno apreendeu determinado conteúdo, para prosseguir ou retomar conteúdos, ou seja, propiciar a recuperação paralela, com atenção à mudança de metodologia utilizada. No que se refere aos instrumentos de avaliação, estes devem substituir a visão classificatória que torna os alunos objetos e não sujeitos do processo educativo, portanto o processo avaliativo deve identificar as necessidades dos alunos e orientar as intervenções pedagógicas. Para realização mais eficiente deve oferecer alguns instrumentos tais como: Provas; Seminários; Trabalhos em grupo; Pesquisas; Sínteses; Produção de material; Maquetes, entre outros. REFERÊNCIAS Pini, TCPO - Tabelas de Composição de preços unitários. Editora Pini, 2003. Revista Mercado. Editora Pini. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 12721 - Avaliação dos custos unitários e preparo de orçamento da construção para incorporação de edifícios em condomínio: ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 12722 - Discriminação dos serviços técnicos para construção de edifícios: ABNT. Lei 5.294 de 24/12/1966 - Regulamentação das profissões do Engenheiro, do Arquiteto e do Engenheiro Agrônomo. Lei 8.666 de 21/06/1993 - Licitações e contratos administrativos. GIAMUSSO, S. Orçamento e Custos da Construção Civil, Editora Pini, 1988. CIMINO, R. Planejamento para construir, Editora Pini, 1987. INSTITUTO DE ENGENHARIA. Critérios para fixação dos preços dos serviços de engenharia. Editora Pini, 1993. STANGER, L. Pert-CPM. Técnica de Planejamento e Controle. Ao Livro Técnico, 418 1967. MARCONDES, Oswaldo. Matemática Financeira, Editora Ática, São Paulo, 1993. 6a edição. MATIAS, Washington Franco. et alii. Matemática Financeira, São Paulo: Editora Atlas S.A., 1988. MINICUCCI, Agostinho. Técnicas de Trabalho em Grupo, Editora Atlas. Normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho - SENAC Gerenciamento de Equipes de Trabalho - Apostila do SENAC. Manual Global de Ecologia . 2ª ed. São Paulo: Ed. Augustus, 1996. _____ - Norma ISO 9000 _____ - Norma ISO 14000 KOONTZ, Harold. et alii. Princípios de Administração, 9a edição, São Paulo: Editora Pioneira, 1974 RIPPER, Ernesto. Como evitar erros na Construção. São Paulo: Pini Editora, 2002. SANTOS, Donizete A . Princípios de Administração. Apostila elaborada para a disciplina, Instituto Politécnico Estadual, 2000. MARCONI & LAKATOS. Técnicas de Pesquisa. São Paulo: Editora Atlas, 1999. CHIAVENATO, Idalberto. Administração de Pessoal. São Paulo: Mc Graw-Hill. 419 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE ARTE A arte está presente desde os primórdios da humanidade,que é denominado pré história. Parte integrante da civilização, a arte é presente quando ainda não se fazia uso da linguagem textual. Nas cavernas, nas edificações, nos templos, nas pinturas, nas esculturas, haverá sempre de representar uma linguagem universal, catalogando períodos, culturas e manifestações A Arte propicia o desenvolvimento do pensamento artístico e da percepção estética, que caracterizam um modo próprio de ordenar e dar sentido à experiência humana, o aluno desenvolve sua sensibilidade, imaginação e percepção. A Arte proporciona mudanças sociais no processo de construção da sociedade. Na Educação,forma um cidadão consciente, crítico e participativo, capaz de compreender a realidade em que vive. Tem como objetivo a preparação do jovem para a vida plena da cidadania, buscando a formação de cidadãos que possam intervir na realidade, podendo ser considerada como um instrumento de transformação social. Através da experimentação dos sentimentos e das emoções, a arte auxilia no encontro da identidade pessoal no mundo em que se vive. Neste processo, o indivíduo não apenas entra em contato com o mundo sensorial, mas simultaneamente desenvolve e educa seus sentimentos através da prática dos símbolos artísticos. Em Arte educar significa educar através do contato com o outro, da troca. É sair de si mesmo para enxergar o outro. É um importante trabalho educativo, pois procura, através das tendências individuais, encaminhar a formação do gosto, estimula a inteligência e contribui para a formação da personalidade do indivíduo, sem ter como preocupação única e mais importante à formação de artistas. Seu trabalho criador, o indivíduo utiliza e aperfeiçoa processos que desenvolvem a percepção, a imaginação, a observação, o raciocínio, o controle gestual. Capacidade psíquica que influem na aprendizagem. No processo de criação ele pesquisa a própria emoção, liberta-se da tensão, ajusta-se, organiza pensamentos, sentimentos, sensações e forma hábitos de trabalho. Educa-se. É importante ressaltar que o objetivo da Arte na Educação não é formar artistas, 420 mas sim indivíduos conscientes e aptos a exercerem a cidadania, desenvolvendo suas capacidades de reflexão e crítica. Certamente, na nossa existência, um dos maiores presentes que temos é a nossa própria capacidade de pensar, de elaborar. Por isso devese estimular sempre a criação, invenção, produção, reconstrução e reinvenção. A Arte na Educação refere-se ao desenvolvimento das aptidões e potencialidades de cada indivíduo. O aluno não pode ser manipulado como objeto. Deve ser tratado como ser humano único, próprio, espontâneo e com diferenças individuais que anseiam por se manifestar. O ser humano não pode ser encarado como uma máquina copiadora, mas como algo novo, extraordinário e excepcional. Não pode ser moldado ou sufocado, mas orientado para expor toda a sua originalidade, sua criatividade, reflexão, sua tendência para a liberdade, para a auto-criação, sua capacidade de auto-limitar-se e de aspirar, e o seu poder de inquietação interior que o impele até mesmo para o transcendental. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES • elementos formais; • composição; • movimentos e períodos. 1° ANO Linguagens da Arte: Música, Teatro, Dança, Artes visuais; Música: • Estrutura morfológica (som, silêncio, recursos expressivos, qualidades sonoras, movimento, imaginação); • Estrutura sintática (modalidades de organização musical); • Organizações sucessivas de sons e ruídos, linhas rítmicas, melódicas e tímbricas; • Organizações simultâneas de sons e ruídos: sobreposições rítmicas, melódicas, harmonias, clusters, contraponto, granular etc; • Estruturas musicais: células, repetições, variações, frases, formas, blocos etc; • Textura sonora: melodias acompanhadas, polifonias, polirritmia, pontilhismo etc; 421 • Estéticas, estilos e gêneros de organização sonora, criação, execução e fruição de músicas; • Fontes de criação musical: corpo, voz, sons da natureza, sons do quotidiano, paisagens sonoras, instrumentos musicais - acústico, eletroacústico, eletrônicos e novas mídias; • História da música; • Impacto da ciência e da tecnologia na criação, produção e difusão da música; • A interação da música com as outras linguagens da arte; • A música brasileira: estética, gênero, estilos e influências; Teatro: • Introdução à história do teatro; • Personagem; • Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais; • Ação; • Espaço cênico; • Representação; • Sonoplastia, iluminação, cenografia, figurino, caracterização, maquiagem e adereços; • Jogos teatrais; • Roteiro; • Enredo; • Gêneros; • Técnicas; Dança: • Movimento corporal; • Tempo; • Espaço; • Ponto de apoio; • Salto e queda; 422 • Rotação; • Formação; • Deslocamento; • Sonoplastia; • Coreografia; • Gêneros; • Técnicas; Artes Visuais: • Ponto; • Linha; • Superfície; • Textura; • Volume; • Luz; • Cor; • Composição figurativa, abstrata, figura-fundo, bidimensional/tridimensional, semelhanças, contrastes, ritmo visual, gêneros e técnicas; • O impacto do desenvolvimento científico e tecnológico na produção, divulgação e conservação das obras de arte; • Rádio, cinema, televisão, internet (popularização, massificação e novos padrões de valorização); • Novos conhecimentos e produtos químicos e físicos, preservação, tecnologia digital e novos parâmetros estéticos. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS É necessário nas aulas de Arte abordagem dos conteúdos estruturantes, em um encaminhamento metodológico, onde o conhecimento e práticas artística estejam presentes em todos os momentos da prática pedagógica. O ensino da arte deve estar em consonância com a contemporaneidade. Em Arte, 423 estimula-se os educando a se arriscarem a desenhar, representar, dançar, tocar, escrever, pois trata-se de uma vivência, e não de uma competição. Para que esta afirmação se torne uma realidade, acreditamos que é através do espaço educativo que se possa efetivamente dar uma contribuição no sentido de possibilitar o acesso à arte. A educação em arte, assim como a educação geral e plena do indivíduo, acontece na sociedade de duas formas: assistematicamente através dos meios de comunicação de massa e das manifestações não institucionalizadas da cultura, como as relacionadas ao folclore e sistematicamente na escola ou em outras instituições de ensino. A arteeducação tem um objetivo maior que a formação de profissionais dedicados a esta área de conhecimento, no âmbito da escola busca oferecer aos indivíduos condições para que compreenda o que ocorre no plano da expressão e no plano do significado ao interagir com as Artes, permitindo sua inserção social de maneira ampla. Para as aulas, é preciso considerar para quem elas serão ministradas,assim devem contemplar, na metodologia do ensino da Arte, três momentos da organização pedagógica: De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação, página 70: • Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos; • Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra de arte; • Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que compõe uma obra de arte. Os conteúdos devem estar relacionados com a realidade do aluno e do seu entorno. O professor pode considerar artistas, produções artísticas e bens culturais da região, bem como outras produções de caráter universal. É importante o trabalho com as mídias que fazem parte do cotidiano dos jovens. No curso de Edificações a Arte dentro da geometria com desenho geométrico contribuirá nas construções de plantas baixa e plantas alta, na confecção de maquetes. Artes visuais Uma obra de arte deve ser entendida como a forma pela qual o artista percebe o 424 mundo, reflete sua realidade, sua cultura e sua época, dentre outros aspectos. Esse conjunto de conhecimentos deve ser o ponto de partida para que a leitura da obra componha a prática pedagógica, que inclui a experiência do aluno e a aprendizagem pelos elementos percebidos por ele na obra de arte. Em artes visuais trabalha-se sob uma perspectiva histórica e crítica, reafirma a discussão sobre essa área como processo intelectual e sensível que permite um olhar sobre a realidade humano-social, e as possibilidades de transformação desta realidade. Esse processo pode ser desenvolvido pelo professor ao estabelecer relações entre os conhecimentos do aluno e a imagem proposta, explorando a obra em análises e questionamentos dos conteúdos das artes visuais. Dança A dança tem conteúdos próprios, capazes de desenvolver aspectos cognitivos que, uma vez integrados aos processos mentais,possibilitam uma melhor compreensão da estética. O elemento central da Dança é o movimento corporal, por isso o trabalho pedagógico pode basear-se em atividades de experimentação do movimento,improvisação,composições coreográficas e criação. Para perceber a dança como arte e não simplesmente uma movimentação organizada e criativa, devemos estudar sua história, seu surgimento, atual situação em que se encontra e suas possibilidades educacionais. A dança capacita e satisfaz os alunos nos experimentos de movimentos; Montar coreografias, partindo das técnicas; Elaborar planos de ensino de Dança, amparados por uma metodologia especifica para faixas etárias; Descobrir as diferentes manifestações de Danças Folclóricas; Desenvolver a sensibilidade artística; Estimular o gosto pela dança, a expressão,espontaneidade, o relaxamento e a liberdade de expressão corporal e facial; Possibilitar o contato com a dança, identificando ritmos e movimentos diversos; Expressar sentimentos através dos movimentos corporais. Música Para entender música,é necessário desenvolver no aluno o hábito de ouvir os sons com mais atenção,identificar os seus elementos formadores e maneira como esse 425 sons são distribuídos e organizados na composição musical. A música é formada por som e ritmo e varia em gêneros e estilos,esses elementos auxiliam na compreensão da música e a perceber as diversas formas de como ela é estruturada e organizada. Podemos trabalhar em música apreciação e análise ( músicas,imagens,representações,dança...) com ênfase em produção musical,elementos formais do som,composição de estilos e gêneros musicais. Construção de instrumentos musicais,com vários tipos de materiais, para produções artísticas,compondo efeitos sonoros. É importante para que ocorra o desenvolvimento a organização pedagógica,o sentir e o perceber e o trabalho artístico. Teatro Para a aprendizagem do teatro na educação, é importante o desenvolvimento da criatividade, socialização, memorização e coordenação, como encaminhamento metodológico. No ensino de teatro se faz necessário proporcionar momentos para teorizar,sentir e perceber o trabalho artístico, com exercícios de relaxamento,aquecimento e elementos formais do teatro; personagem, expressão vocal, gestual, corporal e facial. Composição; jogos teatrais, improvisação, pequenas encenações. Na metodologia poderá ser trabalhado o conceito de teatro como forma artística e e visão de mundo, na perspectiva do ato de dramatizar numa construção social do homem. Nas encenações dede-se considerar que os elementos do teatro estão presentes desde os primórdios da humanidade, nos ritos de diferentes culturas, nos gêneros (comédia, tragédia, drama, entre outros) nas correntes estéticas teatrais, festejos populares, rituais, fantasias e brincadeiras, sendo manifestações pertencentes ao universo do conhecimento humano. AVALIAÇÃO A avaliação em artes de acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação é 426 diagnóstica e processual. Diagnóstica por ser referência do professor para planejar e avaliar seus alunos e Processual por pertencer aos momentos da prática pedagógica. A avaliação em artes está além de mero instrumento de apropriação dos conteúdos, busca priorizar aprendizagens socialmente significativas. Precisa discutir dificuldades e progressos de cada um a partir da própria produção,em uma compreensão mais efetiva da realidade. Na avaliação em Arte é importante que os alunos apresentem uma vivência cultural própria, constituídos em espaço sociais além da escola, na família, em grupos, associações, religião entre outros, o professor deve desenvolver durante o ano letivo as propostas, com oportunidade para o aluno apresentar, refletir e discutir sua produção e a dos colegas. Para alcançar uma avaliação efetiva individual e em grupo, é preciso utilizar vários instrumentos de verificação, tais como: provas teóricas e práticas; registro em forma de relatórios, gráficos, portfólio, audiovisual e outros; debates em forma de seminários e simpósios; pesquisa bibliográficas e de campo; trabalhos artísticos individuais e em grupo. REFERÊNCIAS: PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Artes. Curitiba , 2008. SPOLIN VIOLA. Jogos Teatrais. Rio de Janeiro, 2003. BOAL,A. Jogos para atores e não atores. Rio de janeiro,1998. MARQUES,I. Dançando na Escola. São Paulo:Cortez,2005. MORAIS,J.J. O que é música? São Paulo:Brasiliense,1983. ERNST.H.G. A História Da Arte:São Paulo,2010 Sites: www. diaadiaeducaçao.pr.gov.br/educadores/disciplinas 427 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA O ensino de Biologia permite a compreensão da natureza e dos limites dos diferentes sistemas explicativos, a contraposição entre os mesmos e a compreensão de que a Ciência não tem respostas definitivas para tudo, sendo uma de suas características a possibilidade de ser questionada e de transformar e de se transformar. Ajuda na compreensão do mundo e suas transformações, permitindo que nos reconheçam como parte integrante do universo. O conhecimento de Biologia deve subsidiar o julgamento de questões polêmicas que dizem respeito ao desenvolvimento, ao aproveitamento de recursos naturais e à utilização de tecnologias que implicam intensa intervenção humana no ambiente, cuja avaliação deve levar em conta a dinâmica dos ecossistemas, dos organismos, enfim, o modo como a natureza se comporta e a vida se processa. O conhecimento biológico trabalhado no Ensino Médio tem características próprias, regenerando, além do desenvolvimento pedagógico trabalhado, a capacidade de construção conceitual como condição necessária para subsidiar o julgamento de questões polêmicas, ao aproveitamento de recursos naturais e à utilização de tecnologias que implicam numa intensa intervenção humana no ambiente, com a compreensão dos conceitos científicos aplicáveis. A prática dentro dessa disciplina, deverá ser vinculada à realidade da vida como um todo, explorando os recursos disponíveis para levar o aluno a compreensão do homem como sendo um ser Biológico, mas que está inserido num contexto social. Leválos a lidar com as informações, compreendê-las, elaborá-las, refutá-las, quando for o caso, compreender o mundo e nele agir com autonomia, fazendo uso de tais conhecimentos. O uso do laboratório é imprescindível para aprimorar o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos. CONTEÚDOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES • Organização dos Seres Vivos • Mecanismos Biológicos 428 • Biodiversidade • Manipulação Genética CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 3º Ano: • Origem da vida; • Evolução; • Formas de organização dos seres vivos; , • Metabolismo, reprodução e adaptação; • Tipos celulares procariontes e eucariontes; • Vírus: • Estrutura morfológica; • Ciclo de vida; • Aspectos de interesse sanitário e econômico; Reino Monera: • Estrutura dos moneras; • Reprodução; • Nutrição; • Metabolismo celular energético; • Fotossíntese; • Quimiossíntese; • Respiração; • Fermentação; • Controle do metabolismo pelos genes; • Aspectos históricos e ambientais relacionados às bactérias; • Doenças causadas por bactérias; • Emprego na indústria; • Armas biológicas; Reino Protista: 429 • Reprodução e nutrição; • Algas e protozoários, • Aspectos evolutivos; • Aspectos históricos e ambientais relacionados à descoberta dos protozoários; • Saneamento básico e meio ambiente: tratamento e abastecimento de água, coleta, destinação e tratamento de esgoto; • Doenças causadas por protozoários; • Impactos da ação do homem sobre os “habitats” naturais; Reino Fungi: • Estrutura e organização dos fungos; • Reprodução e nutrição; • Tipos de fungos, líquens, emprego nas industrias e aspectos econômicos e ambientais; • Doenças causadas por fungos; Reino Plantae: • Aspectos evolutivos da classificação das plantas; • Relações dos seres humanos com os vegetais; • Desmatamento; • Agricultura; • Plantas medicinais; • Indústria; • Biopirataria de princípios ativos; 4º Ano: Reino Animalia: • Aspectos evolutivos da classificação dos invertebrados e vertebrados; • Citologia: • Bioquímica celular; • Célula e estruturas celulares; 430 • Osmose; • Difusão; • Núcleo e estruturas nucleares – DNA e RNA; • Síntese de proteínas; • Mitose e meiose; • Gametogênese; • Tipos de reprodução; • Embriologia: • Classificação dos animais pelo desenvolvimento embrionário; • Anexos embrionários; • Embriologia animal comparada; • Aspectos da sexualidade humana; • Substâncias teratogênicas; • Fertilização in vitro; • Aborto; Histologia: • Animal e vegetal; • Principais tipos de tecidos e suas funções; Fisiologia e anatomia: • Principais aspectos do funcionamento dos sistemas e órgãos do corpo humano; Ecologia: • Conceitos básicos; • Componentes abióticos e bióticos; • Cadeias e teia alimentar; • Fluxo de energia e matéria; • Biosfera; • Biomas: • Principais características e implicações ambientais; • Ecossistema; 431 • Dinâmica das populações; • Relações ecológicas: • Relações entre o homem e o ambiente; • Implicações do desequilíbrio ambiental; • Genética: • Leis, tipos de herança genética; • Conceitos básicos da hereditariedade; • Projeto GENOMA; • Clonagem; • Transgenia; • Bioética; Biotecnologia: • Impacto das novas tecnologias no desenvolvimento do conhecimento em Biologia; Materiais, equipamentos e modelos para compreensão da dinâmica da vida. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Na disciplina de biologia, compreender o fenômeno da VIDA e sua complexidade de relações, significa analisar uma ciência em transformação, cujo caráter provisório permite a reavaliação dos seus resultados e possibilita repensar, mudar conceitos e teorias elaborados em cada momento histórico, social, político, econômico e cultural. As ciências biológicas têm apresentado uma expansão em seus conteúdos no decorrer dos tempos, tornando-se o tempo escolar insuficiente para abordagem de um currículo tão extenso. Dessa forma, a proposição dos conteúdos estruturantes sugere inicialmente, a possibilidade de selecionar conteúdos específicos que farão parte da proposta curricular da escola e relacionar os diversos conhecimentos específicos entre si e com outras áreas de conhecimento, propiciando reflexão constante sobre as mudanças conceituais em decorrência de questões emergentes. Os conteúdos estruturantes são interdependentes, permitindo que um mesmo 432 conteúdo específico seja estudado em cada um dos conteúdos estruturantes, considerando-se a abordagem histórica que determinou a constituição daquele conteúdo estruturante e o seu propósito. Assim, o desenvolvimento dos conteúdos estruturantes deve decorrer de forma integrada, na medida em que se discuta um determinado conteúdo específico, o mesmo requer conhecimentos relacionados a mais de um conteúdo estruturante. Deve-se considerar, conhecer e respeitar a diversidade social, cultural e as ideias primeiras do aluno, como elementos que também podem constituir obstáculos à aprendizagem dos conceitos científicos que levam à compreensão do conceito VIDA. Para que isso se potencialize tais pontos é recomendável favorecer o debate em sala de aula, pois ele oportuniza análise e contribui para a formação de um sujeito investigativo e interessado, que busca conhecer e compreender a realidade e superar suas concepções anteriores. Conforme é citado nas Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica, Saviani (1997) e Gasparin (2002) apontam que o ensino dos conteúdos, neste caso conteúdos específicos de Biologia, necessita apoiar-se num processo pautado em quatro momentos, descritos: • A prática social – Tem seu ponto de partida no conhecimento prévio dos educandos; • Problematização - consiste na explicitação dos principais problemas postos pela prática social, relacionados ao conteúdo que será tratado. • A instrumentalização - se expressa no trabalho do professor e dos educandos para a aprendizagem. • A catarse – seja a fase de aproximação entre o conhecimento adquirido pelo aluno e o problema em questão. • O retorno à prática social - consiste na apropriação do saber concreto e pensado para assumir uma nova proposta de ação a partir do que foi aprendido. Para a efetivação de uma prática pedagógica consistente em relação a construção de conhecimentos por parte dos educandos, os conteúdos devem ser trabalhados de forma contextualizada, revelando como e porque foram produzidos, através do histórico da produção dos mesmos. Para isso sugerem-sem algumas 433 estratégias metodológicas descritas a seguir: • Observação e descrição dos seres vivos; • Realização de seminários; • Trabalhos em grupo; • Debates sobre assuntos científicos e novas descobertas; • Uso da internet como fonte de pesquisa para aprofundamento de conhecimentos; • Palestras; • Leitura de jornais, revistas; • Aulas expositivas dialogadas; • Apresentação de filmes para análise e discussão; • Pesquisas bibliográficas e de campo; • Realização de atividades experimentais; • Uso de imagens e músicas; • Situações problemas e estudos de caso; • Aulas extra-classe, incluindo visitações a parques, indústrias, universidades, museus; • Jogos didáticos; • Teatros; AVALIAÇÃO Na disciplina de biologia, avaliar implica um processo cuja finalidade é obter informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para nela intervir e reformular os processos de ensino-aprendizagem. Pressupõe-se uma tomada de decisão, em que o aluno também tome conhecimento dos resultados de sua aprendizagem e organize-se para as mudanças necessárias. Segundo as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica do Paraná, o processo avaliativo deve procurar atender aos critérios para a verificação do rendimento escolar previstos na LDB n. 9394/96 que considera a avaliação como sendo um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”. Enfim, adota-se como 434 pressuposto a avaliação como instrumento analítico do processo de ensino aprendizagem que se configura em um conjunto de ações pedagógicas pensadas e realizadas ao longo do ano letivo, de modo que professores e alunos tornam-se observadores dos avanços e dificuldades a fim de superarem os obstáculos existentes. Como instrumentos de avaliação destacam-se algumas sugestões que serão elencadas a seguir: • Debates; • Avaliações escritas; • Pesquisas; • Simulados; • Atividades experimentais; • Trabalhos em grupos. RECUPERAÇÃO DE CONTEÚDOS A recuperação de conteúdos será desenvolvida concomitantemente durante todo o processo, de forma a utilizar estratégias mais adequadas de modo a garantir a efetiva aprendizagem. REFERÊNCIAS PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Biologia. Curitiba, 2008. 435 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA CONTROLE E PROTEÇÃO AMBIENTAL (Integrar com Geografia, História, Biologia) Esta disciplina orienta ao aluno ter noções para caracterização de ambientes naturais, noções de Legislação Ambiental. Aspectos Teóricos sobre a poluição ambiental, gerenciamento de resíduos, gerenciamento de recursos hídricos e alternativas energéticas. Histórico e conceituação de desenvolvimento Sustentável. Procedimentos para implantação de sistemas de gestão ambiental integrado – Saúde, Meio Ambiente e Segurança (SMS). Diretrizes para sistemas de produção mais limpa. EMENTA Controle ambiental na área da construção civil, impactos ambientais: EIA/RIMA; leis de proteção ambiental: proteção de mananciais, de nascentes de água, mata ciliares, de controle de efluentes e destinação de resíduos sólidos. Tecnologias conservacionistas em construção civil. CONTEÚDOS • Movimentação de solo; • Impactos ambientais da construção civil; • Canalizações; • Deslocamento populacional; • Áreas verdes; • Saneamento básico; • Captação; • Destinação de efluentes; • Proteção de mananciais e nascentes; • Serviços públicos; • Coleta e destinação dos resíduos da construção civil; • Coleta e destinação dos resíduos domésticos, industrial, químico e hospitalar; • Tecnologias conservacionistas; 436 • Aproveitamento de energia eólica, solar, hídrica e gás metano; • Uso racional dos recursos hídricos; • Reaproveitamento de água servida, de precipitação pluvial; • Utilização de equipamentos sanitários eficientes; • Uso racional de energia; • Aproveitamento da luz natural, da ventilação; • Utilização de equipamentos para redução no consumo de energia. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS A metodologia deve contribuir para que estudantes tenham condições de confrontar teoria com prática, integralizar os conteúdos das disciplinas específicas com os conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum: Matemática, Física, Informática, Química, Filosofia, Geografia, História, Biologia, entre outras. Deve proporcionar ao educando acesso à linguagem adequada/específica de um técnico em Edificações, a fim de descrever e interpretar dados, fenômenos e relacioná-los a outras áreas do conhecimento. Enfim, encaminhamentos metodológicos que estimulem o enfrentamento dos desafios surgidos de forma significativa, isto é, a atuação do professor deve contribuir para que os alunos superem os conhecimentos do senso comum e adquiram conhecimentos cientificamente elaborados ao longo dos anos pela humanidade. Neste sentido o papel do educador é complementar os conteúdos, preparando os alunos não só para o prosseguimento dos estudos, mas também tornarem-se aptos a incorporar os saberes técnicos e específicos dentro da modalidade em que se insere o curso que está frequentando, conhecendo suas especificidades bem como o exercício de atuação, ele deverá receber formação humanística, científica e tecnológica, nas áreas que envolvem o conhecimento sobre Edificações. De acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica, (2008): […] propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com os conteúdos específicos em relação de interdependência que enriqueçam o processo pedagógico de forma a abandonar as abordagens fragmentadas […] (PARANÁ, 2008, p. 62). Neste contexto é preciso que os conteúdos propostos sejam abordados 437 contemplando os quatro eixos em que se fundamenta a Educação Profissional: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura. Sugere-se que o professor priorize a problematização, a pesquisa, levando em conta os conhecimentos prévios dos alunos para que este se torne significativo. Desta forma os conteúdos devem ser trabalhados utilizando-se de recursos textuais, audiovisuais, imagens, gráficos, tabelas por meio de atividades práticas, trabalhos em grupos, seminários, bem como os materiais concretos do laboratório específico. Ainda para o desenvolvimento satisfatório de todos, serão utilizados os seguintes recursos didáticos e tecnológicos: TV Multimídia; Internet; Vídeos, Revistas; Jornais; Livros de apoio; Laboratório de informática; Linguagem cartográfica, mapas, globos; Software pertinentes; Aula de campo (visitas em canteiro de obras); Gráficos; confecção de maquetes; simulação de rotinas de trabalho; visitas às construtoras. Entre outros. AVALIAÇÃO A avaliação converte no processo ensino aprendizagem e esta só ganha sentido se compreendida como integrante do processo educativo. Segundo Celso Vasconcelos avaliar é localizar necessidades e se comprometer com a sua superação. Em qualquer situação de vida, a questão básica da avaliação é: o que eu estou avaliando? No sentido escolar, ela só deve acontecer para haver condução e intervenção no processo de ensino aprendizagem. Propõe-se que a avaliação deve tanto acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor. Para isso, deve se constituir numa contínua ação reflexiva sobre o fazer pedagógico. Nessa concepção de avaliação, considera-se que os alunos têm diferentes ritmos de aprendizagem, identificam-se dificuldades e isso possibilita a intervenção pedagógica a todo tempo. (DCE's, 2008, p. 85). No processo avaliativo o professor deve utilizar-se da observação sistemática afim de diagnosticar as dificuldades dos alunos e desenvolver sua prática criando oportunidades diversificadas de metacognição. Os critérios de avaliação devem estar coerentes com o conteúdo, e atendendo os 438 objetivos traçados. A clareza na intencionalidade do trabalho com determinado conteúdo faz com que os critérios estejam claros e conduzam a um processo avaliativo bem elaborado, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem. Neste sentido o professor deverá prever em seu Plano de Trabalho Docente critérios que orientem as práticas avaliativas possibilitando que o professor verifique se o aluno apreendeu determinado conteúdo, para prosseguir ou retomar conteúdos, ou seja, propiciar a recuperação paralela, com atenção à mudança de metodologia utilizada. No que se refere aos instrumentos de avaliação, estes devem substituir a visão classificatória que torna os alunos objetos e não sujeitos do processo educativo, portanto o processo avaliativo deve identificar as necessidades dos alunos e orientar as intervenções pedagógicas. Para realização mais eficiente deve oferecer alguns instrumentos tais como: Provas; Seminários; Trabalhos em grupo; Pesquisas; Sínteses; Produção de material; Maquetes, simulação de rotinas de trabalho em laboratório específico; entre outros. REFERÊNCIAS BRANCO, S. M.; ROCHA, A. A. Elementos de ciências do ambiente. São Paulo: CETESB/ASCETESB, 1987. BRAGA, B. et. al. Introdução à engenharia ambiental. São Paulo: Prentice Hall, 2003. MOREIRA, F. M. S.; SIQUEIRA, J. O. Microbiologia e bioquímica do solo. 2.ed. Minas Gerais: Editora UFLA, 2006. BIDONE, F. R. A. Resíduos sólidos provenientes de coletas especiais: eliminação e valorização. Porto Alegre: ABES, 2001. D’ALMEIDA, M. L. O.; VILHENA, A. Lixo municipal: manual de gerenciamento integrado. 2.ed. rev. ampl. São Paulo: IPT, 2000. PICHAT, P. A gestão dos resíduos. Porto Alegre: Instituto Piaget, 1998. ALMEIDA, J. R. Gestão ambiental: para o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Thex, 2006. ROMÉRO, M. A.; BRUNA, G. C.; PHILIPPI Jr. A. Curso de gestão ambiental. Barueri: Manole, 2004. 439 VERDUM, R.; MEDEIROS, R. M. V. RIMA - relatório de impacto ambiental: legislação, elaboração e resultados. 5.ed. Porto Alegre: UFRGS, 2006. SANTOS, R. F. Planejamento ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de textos, 2004. SILVA, J. X. Geoprocessamento para análise ambiental. Rio de Janeiro: O autor, 2001. GILBERT, M. J. Sistema de gerenciamento ambiental. São Paulo: IMAM, 1995. D'AVIGNON, A.; LA ROVERE, E. L. Manual de auditoria ambiental. 2.ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001. 440 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA A Educação Física no Brasil se confunde em muitos momentos de sua história com as instituições médicas e militares. Em diferentes momentos, essas instituições definiram seu caminho, delineando e delimitando seu campo de conhecimento, tornandoa um valioso instrumento de ação e de intervenção na realidade educacional e social [...] (SOARES, 2004, p. 69). De forma sistematizada, a Educação Física no Brasil começou dentro de uma escola militar, servindo aos propósitos militaristas de adestramento e preparação para defesa da Pátria, reforçando a eugenia da raça, resultado da ideologia social que predominava naquela sociedade. O conhecimento da medicina configurou outro modelo para a sociedade brasileira, o que contribuiu para a construção de uma nova ordem econômica, política e social. “Nesta nova ordem, na qual os médicos tornariam realidade” (SOARES, 2004, p. 70). A Educação Física foi se firmando na escola porque o corpo forte e disciplinado era exigência da nova tendência que surgia e a educação do físico passou a confundir-se com a ginástica, pois pautava-se nos exercícios físicos oriundos do método higienista. Com a proclamação da República, vieram as discussões e propostas de políticas educacionais para as instituições escolares e paralelamente, a Educação Física foi levada a outros rumos. O século XIX foi o século que difundiu a instrução pública. Rui Barbosa foi influenciado pelas discussões de sua época e no ano de 1882 emitiu o parecer n. 224, sobre a Reforma Leôncio de Carvalho, decreto n. 7.247, de 19 de abril de 1879, da Instrução Pública, onde “afirmou a importância da ginástica para a formação de corpos fortes e cidadãos preparados para defender a Pátria, equiparando-a, em reconhecimento, às demais disciplinas” (SOARES, 2004). No início do século XX, a partir de 1929, a disciplina de Educação Física tornouse obrigatória nas instituições de ensino para crianças a partir de 6 anos de idade e para ambos os sexos. Nesse período, a Educação Física escolar era entendida como atividade exclusivamente prática, fato que contribuiu para não diferenciá-la da instrução física 441 militar. Destaca-se que até essa época, os profissionais da Educação Física que atuavam nas escolas eram os instrutores formados pelas instituições militares. Somente em 1939 foi criada a primeira escola civil de Educação Física (Brasil, Decreto-lei nº 1212, de 17 de abril de 1939). No final da década de 1930 e início da década de1940, com o fim da II Guerra Mundial, os conceitos da instrução militar passaram a ser sobrepostos por novos conhecimentos sobre o corpo que difundiam a prática do esporte que começou a se popularizar e tornou-se um dos principais conteúdos trabalhados nas aulas de Educação Física. Houve um incentivo às práticas desportivas como a criação de grandes centros esportivos, a importação de especialistas que dominavam as técnicas de algumas modalidades esportivas e a criação do Conselho Nacional dos Desportos, em 1941. Neste contexto, as aulas de Educação Física assumiram os códigos esportivos do rendimento, competição, comparação de recordes, regulamentação rígida e a racionalização de meios e técnicas. Trata-se não mais do esporte da escola, mas sim do esporte na escola. Isto é, os professores de Educação Física se encarregaram de reproduzir os códigos esportivos nas aulas, sem se preocupar com a reflexão crítica desse conhecimento. A escola tornou-se um celeiro de atletas, a base da pirâmide esportiva4 (BRACHT, 1992, p. 22). A Lei Orgânica do Ensino Secundário, promulgada em 09 de abril de 1942, permitiu a entrada das práticas esportivas na escola. A partir de então, a Educação Física tornou-se uma prática educativa obrigatória, com carga horária estipulada de três sessões semanais para meninos e duas para meninas, tanto no ensino secundário quanto no industrial, e com duração de 30 e 45 minutos por sessão (CANTARINO FILHO, 1982). Com o golpe militar no Brasil, em 1964, o esporte passou a ter maior ênfase nas escolas, especialmente durante as aulas de Educação Física. Outras reformas educacionais ocorreram, como o acordo do Ministério da Educação e Cultura – MEC / United States Agency International for Developmente – USAID, que permitiu aos professores da área a realizar cursos nos Estados Unidos sobre o movimento humano que pautavam na prática esportiva e na aptidão física. Fato este que reforçou o esporte como objeto principal nas aulas de educação física e o enfoque 442 pedagógico era centrado na competição e na performance dos alunos. Os chamados esportes olímpicos – vôlei, basquete, handebol e atletismo, entre outros – foram priorizados para formar atletas que representassem o país em competições internacionais e a escola passou a funcionar como celeiro de atletas. Na década de 70, a Lei n. 5692/71, por meio de seu artigo 7º e pelo Decreto n. 69450/71, manteve o caráter obrigatório da disciplina de Educação Física nas escolas, passando a ter uma legislação específica e sendo integrada como atividade escolar regular e obrigatória no currículo de todos os cursos e níveis. As práticas escolares de Educação Física passaram a ter como fundamento primeiro a técnica esportiva, o gesto técnico, a repetição, enfim, a redução das possibilidades corporais a algumas poucas técnicas estereotipadas (OLIVEIRA, 2001, p. 33). Surgia nesta época, uma nova corrente pedagógica da psicomotricidade que valorizavam a formação integral da criança, e passaram a criticar a concepção de educação física de caráter esportivo Além disso, a Educação Física ficou, em alguns casos, subordinada a outras disciplinas escolares, tornando-se um elemento colaborador para o aprendizado de conteúdos diversos àqueles próprios da disciplina6 (SOARES, 1996, p. 09). Com o fim da ditadura militar em meados dos anos de 1980, o sistema educacional brasileiro passou por um processo de reformulação. Entre as correntes ou tendências progressistas que surgiram, destacaram-se as seguintes abordagens: Desenvolvimentista, Construtivista, Critico-superadora. No contexto das teorizações críticas em Educação e Educação Física, no final da década de 1980 e início de 1990, no Estado do Paraná, tiveram início às discussões para a elaboração do Currículo Básico. O Currículo Básico, para a Educação Física, fundamentava-se na pedagogia histórico-crítica, identificando-se numa perspectiva progressista e crítica sob os pressupostos teóricos do materialismo histórico-dialético. Esse documento trazia uma nova proposta que preconizava a formação humana do aluno em amplas dimensões, e deu início a um projeto escolar que visava a retomada de consciência dos educandos sobre seus próprios corpos, não no sentido biológico, mas 443 em relação ao meio em que vivem. O Currículo Básico foi produzido num período de emergência, na educação, do chamado “discurso crítico”. Esse discurso pretendia reformular a educação e, consequentemente, a disciplina de Educação Física, a partir de reflexões históricas e sociais que desvelassem os mecanismos de desigualdade social e econômica, para então legitimar e concretizar um projeto de transformação social. O objetivo central da criação do Currículo Básico foi o projeto de reestruturação do currículo das escolas públicas do Paraná [...] (NAVARRO, 2007, p. 49). No Estado do Paraná, entendendo o projeto educacional como algo mais amplo, defendemos a escola como um espaço que possui entre outras funções, a de garantir ao aluno o acesso ao conhecimento produzido historicamente pela humanidade. A Educação Física está inserida legitimamente neste projeto, através de seu objeto de ensino e estudo a “Cultura Corporal”, garantindo o acesso ao conhecimento e à reflexão crítica das inúmeras manifestações ou práticas corporais historicamente produzidas pela humanidade, na construção de um ideal mais amplo de formação de um ser humano crítico e reflexivo, reconhecendo-se como sujeito, que é produto, mas também agente histórico, político, social e cultura. CONTEÚDOS 1º ANO CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Esporte CONTEÚDOS BÁSICOS: Coletivos e Individuais CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: Voleibol, Basquetebol, Futsal, Futebol, Handebol, Atletismo, Tênis de Mesa; • Fundamentos técnicos; • Regras; • Táticas; • Análise crítica das regras; • Origem e história; • Para quem serve; 444 • Modelos de sociedade que os reproduziram; • Incorporação na sociedade brasileira; • O esporte como fenômeno cultural; • O esporte na sociedade capitalista; • Competições de grande porte: Pan, olimpíada, copa do mundo; • Massificação do esporte; CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Jogos e Brincadeiras CONTEÚDOS BÁSICOS: • Cooperativos; • Recreação. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Dança CONTEÚDOS BÁSICOS: Dança Folclórica CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Ginástica CONTEÚDOS BÁSICOS: Ginástica de Condicionamento Físico CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: • Ginástica aeróbica; • Alongamento; • Exercícios para a melhoria das qualidades físicas; CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Lutas CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS: Lutas com aproximação: judô, jiu-jitsu. Através dos elementos articuladores, poderão ser trabalhados os seguintes conteúdos: • Qualidade de vida: • Higiene e saúde; • Corpo humano e sexualidade; 2º ANO 445 CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Esporte CONTEÚDOS BÁSICOS: Coletivos e Individuais. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: Voleibol, Basquetebol, Futsal, Futebol, Atletismo, Tênis de Mesa; • Fundamentos técnicos; • Regras; • Táticas; • Análise crítica das regras; • Origem e história; • Para quem serve; • Modelos de sociedade que os reproduziram; • Incorporação na sociedade brasileira; • O esporte como fenômeno cultural; • O esporte na sociedade capitalista; • Competições de grande porte: Pan, olimpíada, copa do mundo; • Massificação do esporte; CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Jogos e Brincadeiras CONTEÚDOS BÁSICOS: • Cooperativos; • Dramáticos. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Dança CONTEÚDOS BÁSICOS: Danças Folclóricas e Dança de Rua CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Ginástica CONTEÚDOS BÁSICOS: Ginástica de Condicionamento Físico CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: • Ginástica laboral; • Alongamento; Handebol, 446 • Exercícios para a melhoria das qualidades físicas; CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Lutas CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS: • Lutas que mantêm a distancia: karatê, boxe, muay thai, taekondo; Através dos elementos articuladores, poderão ser trabalhados os seguintes conteúdos: • Primeiros socorros; • Acidentes e doenças do trabalho; 3º ANO CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Esporte CONTEÚDOS BÁSICOS: Coletivos e radicais. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: Voleibol, Basquetebol, Futsal, Futebol, Handebol , Skate, rafting, rappel. • Fundamentos técnicos: • Regras; • Táticas; • Análise crítica das regras; • Origem e história; • Para quem serve; • Modelos de sociedade que os reproduziram; • Incorporação na sociedade brasileira; • O esporte como fenômeno cultural; • O esporte na sociedade capitalista; • Competições de grande porte: Pan, olimpíada, copa do mundo; • Massificação do esporte; • Organização de campeonatos, torneios, elaboração de súmulas e montagem de tabelas. 447 CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Jogos e Brincadeiras CONTEÚDOS BÁSICOS: • Cooperativos; • Intelectivos (tabuleiro); CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Dança CONTEÚDOS BÁSICOS: Danças Folclóricas e Danças de Salão. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Ginástica CONTEÚDOS BÁSICOS: Ginástica de Condicionamento Físico CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: • Exercícios para a melhoria das qualidades físicas; • Exercícios de correção postural; • Avaliação postural. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Lutas CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS: • Lutas com instrumento mediador: esgrima, Através dos elementos articuladores, poderão ser trabalhados os seguintes conteúdos: • Caminhadas; • Alimentação; • Avaliação calórica dos alimentos; • Índice de massa corporal; 4º ANO CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Esporte CONTEÚDO BÁSICO: Coletivos e radicais. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: Voleibol, Basquetebol, Futsal, Futebol, Handebol , Skate, rafting, rappel. 448 • Fundamentos técnicos • Regras; • Táticas; • Análise crítica das regras; • Origem e história; • Para quem serve; • Modelos de sociedade que os reproduziram; • Incorporação na sociedade brasileira; • O esporte como fenômeno cultural; • O esporte na sociedade capitalista; • Competições de grande porte: Pan, olimpíada, copa do mundo; • Massificação do esporte; • Organização de campeonatos, torneios, elaboração de súmulas e montagem de tabelas. • Análise de jogos esportivos e confecção de scalt. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Jogos e Brincadeiras CONTEÚDOS BÁSICOS: • Cooperativos; • Intelectivos (tabuleiro); CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Dança CONTEÚDOS BÁSICOS: Dança Folclórica e Danças de Salão. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Ginástica CONTEÚDOS BÁSICOS: Ginástica de Condicionamento Físico CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: • Exercícios para a melhoria das qualidades físicas; • Exercícios de correção postural; • Avaliação postural; • Técnicas de relaxamento; 449 • Percepção corporal (leitura corporal). CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Lutas CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS: • Capoeira: angola e regional. Através dos elementos articuladores, poderão ser trabalhados os seguintes conteúdos: • Obesidade; • Bulimia; • Anorexia; • Drogas lícitas e ilícitas e suas consequências; • Padrões de beleza e saúde. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS É o Conjunto de determinados princípios e recursos para atingir os objetivos, o processo de investigação teórica e de ação prática. Considerando o objeto de ensino e de estudo da Educação Física tratado nas Diretrizes Orientadoras Curriculares Estaduais, isto é, a Cultura Corporal, por meio dos Conteúdos Estruturantes propostos – esporte, dança, ginástica, lutas, jogos e brincadeiras –, a Educação Física tem a função social de contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre as práticas corporais. O professor de Educação Física tem, assim, a responsabilidade de organizar e sistematizar o conhecimento sobre as práticas corporais, o que possibilita a comunicação e o diálogo com as diferentes culturas. No processo pedagógico, o senso de investigação e de pesquisa pode transformar as aulas de Educação Física e ampliar o conjunto de conhecimentos que não se esgotam nos conteúdos, nas metodologias, nas práticas e nas reflexões. No encaminhamento proposto pelas Diretrizes Orientadoras Curriculares Estaduais, o conhecimento é transmitido, discutido e contextualizado, levando em conta o 450 momento político, histórico, social, econômico, cultural, bem como elementos da subjetividade representados na valorização do trabalho coletivo, na convivência com as diferenças, na formação social crítica e autônoma. Nesta metodologia, o ponto central é a construção do conhecimento através da prática, possibilitando ao aluno, exercitar a expressão corporal e o aprendizado das técnicas próprias de cada conteúdo proposto e ao mesmo tempo, a reflexão dos movimentos que realiza. Cabe ressaltar que tratar o conhecimento não significa abordar o conteúdo teórico, mas, sobretudo, desenvolver uma metodologia que tenha como eixo central a construção do conhecimento pela práxis, isto é, proporcionar, ao mesmo tempo, a expressão corporal, o aprendizado das técnicas próprias dos conteúdos propostos e a reflexão sobre o movimento corporal, tudo isso segundo o princípio da complexidade crescente, em que um mesmo conteúdo pode ser discutido tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio. Ao pensar o encaminhamento metodológico para as aulas de Educação Física, é preciso levar em conta, inicialmente, aquilo que o aluno traz como referência acerca do conteúdo proposto, ou seja, é uma primeira leitura da realidade. Esse momento caracteriza-se como preparação e mobilização do aluno para a construção do conhecimento escolar. O professor poderá contextualizar determinado conteúdo estruturante, utilizandose dos elementos articuladores para a educação básica: corpo, ludicidade, saúde, mundo do trabalho, desportivização, técnica e tática, lazer, diversidade e mídia. Nesta perspectiva, os alunos poderão questionar: • A valorização, ou não – do corpo, numa visão hegemônica do referencial de beleza e saúde, veiculado pela mídia como ferramenta produtiva e objeto de consumo, os significados que o corpo na sociedade e as diversas visões constituídas ao longo da história; • A ludicidade como ação espontânea de fruição que interfere na construção da autonomia, reconhecendo o lúdico com parte integrante do ser humano que se constitui nas interações sociais, sejam elas na infância, na idade adulta ou na velhice; 451 • A saúde e sua relação com: a nutrição, aspectos fisiológicos da prática corporal, lesões e primeiros socorros, doping, uso de substâncias entorpecentes, a sexualidade; • O mundo do trabalho e as consequências da profissionalização e o assalariamento dos atletas bem como o sentido utilitário da atividade física; • A desportivização das práticas corporais e sua contradição com a finalidade da educação física na escola; • A técnica e tática em detrimento as manifestações da cultura corporal; • A educação “para o lazer” e não pelo lazer; • A diversidade onde os alunos convivam com as diferenças e estabeleçam relações corporais ricas em experimentações buscando assim uma conscientização das diferenças existentes entre as pessoas; • A transformação das práticas corporais em espetáculo e objeto de consumo bem como a supervalorização de modismos, lucro, estética entre outros, sob influência da mídia. Posteriormente, o professor apresentará aos alunos o conteúdo sistematizado, historicamente construído. Deverá proporcionar aos mesmos, o acesso ao conhecimento de gestos e movimentos técnicos próprios de cada conteúdo. Espera-se que os alunos tenham condições de assimilação e recriação destes, desenvolvendo, assim, as atividades relativas à apreensão do conhecimento através da prática corporal, tomando cuidado para que as atividades não se desvinculem dos objetivos estabelecidos fazendo intervenções sempre que necessário. Toda atividade deverá ser avaliada, pelo professor, primeiramente com a finalidade de diagnosticar conhecimentos prévios e posteriormente, para verificar a apreensão do conhecimento. Espera-se que o professor desenvolva um trabalho efetivo com seus alunos na disciplina de Educação Física, cuja função social é contribuir para que ampliem sua consciência corporal e alcancem novos horizontes, como sujeitos singulares e coletivos. O papel da Educação Física é desmistificar formas arraigadas e não refletidas em relação às diversas práticas e manifestações corporais historicamente produzidas e acumuladas pelo ser humano. Prioriza-se na prática pedagógica o conhecimento 452 sistematizado, como oportunidade para reelaborar ideias e atividades que ampliem a compreensão do estudante sobre os saberes produzidos pela humanidade e suas implicações para a vida. Enfim, é preciso reconhecer que a dimensão corporal é resultado de experiências objetivas, fruto de nossa interação social nos diferentes contextos em que se efetiva, sejam eles a família, a escola, o trabalho e o lazer. AVALIAÇÃO É necessário assumir o compromisso pela busca constante de novas ferramentas e estratégias metodológicas que sirvam para garantir maior coerência nas formas de avaliar em relação aos objetivos inicialmente definidos. A avaliação deverá estar vinculada ao projeto-político-pedagógico da escola, de acordo com os objetivos e a metodologia adotada pelo corpo docente. Os critérios de avaliação devem ser estabelecidos, considerando o comprometimento e envolvimento dos alunos no processo pedagógico: Comprometimento e envolvimento: se os alunos entregam as atividades propostas pelo professor; se houve assimilação dos conteúdos propostos, por meio da recriação de jogos e regras, se o aluno consegue resolver, de maneira criativa situações problemas, respeitando a opinião do grupo; se o aluno se mostra envolvido nas atividades seja através de atividades práticas ou relatórios. Partindo destes critérios, a avaliação dever ser um processo contínuo, permanente e cumulativo. A avaliação deverá ainda estar vinculada aos encaminhamentos metodológicos, constituindo-se na forma de resgatar as experiências e sistematizações realizadas durante o processo de aprendizagem. Para isto, tanto o professor quanto os alunos deverão fazer um feedback, identificando avanços e dificuldades no processo pedagógico, com o objetivo de (re)planejar e propor encaminhamentos que reconheçam os acertos e superem as dificuldades encontradas. Inicialmente, o professor deverá buscar conhecer as experiências individuais e coletivas advindas das diferentes realidades dos alunos, problematizando-as. Surge aí a 453 primeira fonte de avaliação, é quando o professor reconhece as experiências corporais de entendimento prévio por parte dos alunos sobre o conteúdo que será trabalhado. Isto poderá ser feito de várias maneiras, como: diálogo em grupos, dinâmicas, jogos, dentre outras. Num segundo momento, deverão ser propostas atividades em relação à apreensão do conhecimento. A avaliação deverá se basear em indicadores que evidenciem através de registros de atitudes técnicas de observação, o que os alunos expressam em relação a sua capacidade de criação, de socialização, os (pré) conceitos sobre determinadas temáticas, a capacidade de resolução de situações problemas e a apreensão dos objetivos traçados inicialmente. O professor deverá ainda, realizar uma reflexão crítica com os alunos, que poderá ser de diferentes formas, dentre elas: a escrita, o desenho, o debate, a expressão corporal. Neste momento é fundamental desenvolver estratégias que possibilitem aos alunos expressarem-se sobre o que aprenderam, ou o que mais lhes chamou a atenção. É imprescindível ainda, dar oportunidade aos alunos para se auto-avaliarem reconhecendo seus limites e possibilidades para que sejam agentes do seu próprio processo de aprendizagem. Poderão ser utilizados outros Instrumentos de avaliação: dinâmicas em grupo, seminários, debates, (re)criação de jogos, pesquisa em grupos, festivais, jogos escolares, etc. As provas e os trabalhos escritos podem ser utilizados para avaliação, desde que a nota não sirva exclusivamente para hierarquizar e classificar os alunos, mas que sirva também, como referência para redimensionar sua ação pedagógica. REFERÊNCIAS: PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná- Educação Física. Curitiba, SEED;2006. 454 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA MITO E FILOSOFIA O homem pode ser identificado e caracterizado como um ser que pensa e cria explicações. Ao criar explicações, cria pensamentos, processo em que estão presentes tanto o mito como a racionalidade. Ou seja, a base mitológica, como pensamento por figuras, e a base racional, como pensamento por conceitos, são constituintes do conhecimento filosófico. Esse fato não pode deixar de ser considerado porque, a partir dele, o homem desenvolve ideias, inventa sistemas, cria conceitos, elabora leis, códigos e práticas. A compreensão histórica de como surgiu o pensamento racional/conceitual entre os gregos foi decisiva no desenvolvimento da cultura da civilização ocidental. Entender a conquista da autonomia da racionalidade diante do mito, marca o advento de uma etapa fundamental do pensamento e do desenvolvimento de todas as concepções científicas produzidas ao longo da História. O conhecimento de como isso se deu e quais foram as condições que permitiram a relação do pensamento mítico com o pensamento racional, elucida uma das questões fundamentais para a compreensão das grandes linhas de força que dominam as nossas tradições culturais. Dessa forma, é importante que o estudante conheça o contexto histórico e político do surgimento da Filosofia e o que ele significou para a cultura helênica. Compreender a relação do pensamento mítico com o pensamento racional, no contexto grego, torna-se pertinente para que o educando perceba que os mesmos conflitos vividos pelos gregos entre mito e razão são problemas presentes ainda hoje em nossa sociedade. Por exemplo, ao deparar-se com o elemento da crença mitológica, a ciência, para muitos, se apresenta como neutra e esconde sistematicamente seus interesses políticos e econômicos. 455 TEORIA DO CONHECIMENTO Constituída como campo do conhecimento filosófico de forma autônoma apenas na Idade Moderna, a teoria do conhecimento se ocupa de modo sistemático com a origem, a essência e a certeza do conhecimento humano. Basicamente, aborda questões como: • Critérios de verdade – O que permite reconhecer o verdadeiro? • Possibilidade do conhecimento – Pode o sujeito apreender o objeto? • Âmbito do conhecimento – Abrange ele a amplitude do real ou se restringe ao sujeito que conhece? • Origem do conhecimento – Qual é a fonte do conhecimento? Em contato com as questões acima e ao deparar-se com a realidade que o cerca, o estudante pode exercer a atividade filosófica ao tentar encontrar caminhos e respostas diferentes para elas. Além de evidenciar para o educando os limites do conhecimento, este conteúdo lhe possibilita perceber fatores históricos e temporais que influíram na sua elaboração e assim retomar problemáticas já pensadas na perspectiva de novas soluções relativas a seu tempo. ÉTICA Ética é o estudo dos fundamentos da ação humana. Um dos grandes problemas do campo da ética é o da relação entre o sujeito e a norma. Essa relação é eminentemente tensa e conflituosa, uma vez que todo estabelecimento de norma implica cerceamento da liberdade. Assim, “compete à tessitura das forças sociais convencionar entre ambos alguma forma de equilíbrio; ou então, por vezes, reconhecer que o equilíbrio se faz difícil e mesmo impossível” (BORNHEIM, 1997, p. 247). A ética possibilita análise crítica para atribuição de valores. Pode ser ao mesmo tempo especulativa e normativa, crítica da heteronomia e da anomia e propositiva na busca da autonomia. Por isso, a ética possibilita o desenvolvimento de valores, mas pode ser também o espaço da transgressão, quando valores impostos pela sociedade se configuram como instrumentos de repressão, violência e injustiça. 456 A ética enquanto conteúdo escolar tem por foco a reflexão da ação individual ou coletiva na perspectiva da Filosofia. Mais que ensinar valores específicos trata-se de mostrar que o agir fundamentado propicia consequências melhores e mais racionais que o agir sem razão ou justificativas. Importa chamar a atenção para os novos desafios da ética na vida contemporânea, quando enfrentamos, por exemplo, a contradição entre projeto de construção de sociedades livres e democráticas e o crescimento dos fundamentalismos religiosos e do pragmatismo político que busca reordenar os espaços privados e públicos. FILOSOFIA POLÍTICA A Filosofia Política busca compreender os mecanismos que estruturam e legitimam os diversos sistemas políticos, discute relações de poder e concebe novas potencialidades para a vida em sociedade. As questões fundamentais da política perpassam a História da Filosofia, nas obras de grandes pensadores, da antiguidade à contemporaneidade. As sociedades que transformaram o poder político em coisa pública, transparente, participável e voltado à construção do bem comum, são exceções no espaço e no tempo. Se, por um lado, a modernidade está distante do ideal da polis ateniense ou da res publica romana, por outro é preciso reconhecer que ela trouxe conquistas fundamentais, como a valorização da subjetividade e da liberdade individual. Mas, a valorização exacerbada da esfera dos interesses privados nos afastou da esfera pública e dos interesses comuns e, por isso, o modelo da representação política tem sido a forma hegemônica do retorno da democracia nas sociedades modernas. No entanto, é preciso considerar que atravessamos uma crise da representação política que coloca em questão o atual modelo dos chamados Estados democráticos liberais. Vive-se um tempo em que os direitos humanos e políticos conquistados a partir do século XVIII não garantem os direitos sociais mais elementares para a maioria das pessoas. Assim, pensar o processo da ideologização da democracia e, 457 consequentemente, o formalismo jurídico que tem se sobreposto à substancialização dos direitos, às formas de dominação, bem como alternativas políticas ao que está instituído, são tarefas importantes da filosofia política. No plano das relações internacionais, recentes acontecimentos como as guerras de invasão, as ações terroristas estatais ou não e o desrespeito aos direitos humanos, nos impõem uma série de questões sobre o sentido do poder, da soberania, da democracia, da liberdade e da tolerância. A Filosofia Política, por meio dos textos filosóficos, tem por objetivo problematizar conceitos como o de cidadania, democracia, soberania, justiça, igualdade e liberdade, dentre outros, de maneira a preparar o estudante para uma ação política consciente e efetiva. FILOSOFIA DA CIÊNCIA Filosofia da Ciência é o estudo crítico dos princípios, das hipóteses e dos resultados das diversas ciências. Sua importância consiste em refletir criticamente sobre o conhecimento científico, para conhecer e analisar o processo de construção da ciência do ponto de vista lógico, linguístico, sociológico, político, filosófico e histórico. Ciência e tecnologia são frutos da cultura do nosso tempo e envolvem o universo empirista e pragmatista da pesquisa aplicada. A Filosofia da Ciência nos mostra que o conhecimento científico é provisório, jamais acabado ou definitivo, sempre tributário de fundamentos ideológicos, religiosos, econômicos, políticos, históricos e metodológicos. Vivemos um momento de ufanismo da ciência. Temas como genoma, transgênicos e clonagem estão em nosso cotidiano e são apresentados de forma cristalizada, definitiva, e indicam que fazemos parte de uma civilização que elabora sob medida as condições ideais de nossa existência numa perspectiva técnico-científica. A Filosofia da Ciência se oferece como um conteúdo capaz de questionar tal concepção. Importa estudar a Filosofia da Ciência na perspectiva da produção e do produto do conhecimento científico, problematizar o método e possibilitar o contato com o modo como os cientistas trabalham e pensam. 458 ESTÉTICA A atitude problematizadora e investigativa, característica da Filosofia, volta-se também para a realidade sensível. Compreender a sensibilidade, a representação criativa, a apreensão intuitiva do mundo concreto e a forma como elas determinam as relações do homem com o mundo e consigo mesmo, é objeto do conteúdo estruturante Estética. Voltada principalmente para a beleza e à arte, a Estética está intimamente ligada à realidade e às pretensões humanas de dominar, moldar, representar, reproduzir, completar, alterar, apropriar-se do mundo como realidade humanizada. Na contemporaneidade, a Estética nos conduz para além do império da técnica, das máquinas e da arte como produto comercial, ou do belo como conceito acessível para poucos, na busca de espaço de reflexão, pensamento, representação e contemplação do mundo. Aos estudantes, a Estética possibilita compreender a apreensão da realidade pela sensibilidade, perceber que o conhecimento não é apenas resultado da atividade intelectual, mas também da imaginação, da intuição e da fruição, que contribuem para constituir sujeitos críticos e criativos. QUESTÕES FILOSÓFICAS DO MUNDO CONTEMPORÂNEO A presença da natureza no homem é, ao mesmo tempo, a presença do homem na natureza. Isso significa que, assim como o homem transforma a natureza, ela transforma o homem. A natureza se faz na humanidade e em cada um de nós. Ela faz com que o homem seja o que é e possibilita que ele a transforme em outra natureza, a história, num movimento permanente. O homem tem uma natureza cultural. O homem se transforma no mundo que ele mesmo constrói: mundo social, cultural, histórico: o mundo humano. A cultura é condição para alguém se fazer, chamar-se e sentir-se humano. Segundo o filósofo Sócrates, “o homem é, por natureza, um ser social” e o jeito de viver humano é um jeito de viver sociocultural e envolve três elementos muito importantes que ajudam a padronizar o comportamento de cada um em um grupo social: a linguagem, o 459 trabalho e os valores, com os quais os homens produzem e transformam coisas e idéias, decidem o que é e o que não é importante e organizam as relações, criando regras para a vida social. Portanto, ao mesmo tempo que homens e mulheres produzem cultura, são produzidos por ela como humano. Isso acontece pelas práticas de linguagem, de trabalho e de valoração, com as quais são criadas regras que orientam as relações sociais. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS O trabalho com os conteúdos estruturantes da Filosofia e seus conteúdos básicos dar-se-á em quatro momentos: • A mobilização para o conhecimento; • A problematização; • A investigação; • A criação de conceitos. O ensino da Filosofia pode começar, por exemplo, pela exibição de um filme ou de uma imagem, da leitura de um texto jornalístico ou literário ou da audição de uma música. São inúmeras as possibilidades de atividades conduzidas pelo professor para instigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico a ser desenvolvido. A isso se denomina, nestas Diretrizes, mobilização para o conhecimento. A seguir, inicia-se o trabalho propriamente filosófico: a problematização, a investigação e a criação de conceitos, o que não significa dizer que a mobilização não possa ocorrer diretamente a partir do conteúdo filosófico. A partir do conteúdo em discussão, a problematização ocorre quando professor e estudantes levantam questões, identificam problemas e investigam o conteúdo. É importante ressaltar que os recursos escolhidos para tal mobilização − filme, música, texto e outros − podem ser retomados a qualquer momento do processo de aprendizagem. Ao problematizar, o professor convida o estudante a analisar o problema, o qual se faz por meio da investigação, que pode ser o primeiro passo para possibilitar a 460 experiência filosófica. É imprescindível recorrer à história da Filosofia e aos textos clássicos dos filósofos, pois neles o estudante se defronta com o pensamento filosófico, com diferentes maneiras de enfrentar o problema e, com as possíveis soluções já elaboradas, as quais orientam e dão qualidade à discussão. O ensino de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com a vida, por isso é importante que, na busca da resolução do problema, haja preocupação também com uma análise da atualidade, com uma abordagem que remeta o estudante à sua própria realidade. Dessa forma, a partir de problemas atuais estudados a partir da História da Filosofia, do estudo dos textos clássicos e de sua abordagem contemporânea, o estudante pode formular conceitos e construir seu discurso filosófico. O texto filosófico que ajudou os pensadores a entender e analisar filosoficamente o problema em questão será trazido para o presente com o objetivo de entender o que ocorre hoje e como podemos, a partir da Filosofia, atuar sobre os problemas de nossa sociedade. Ao final desse processo, o estudante, via de regra, encontrar-se-á apto a elaborar um texto, no qual terá condições de discutir e comparar ideias e conceitos de caráter criativo e de socializá-los. A atividade filosófica própria da criação de conceitos, encerrase basicamente no desenvolvimento dessas condições. Após esse exercício, o estudante terá condições de perceber o que está e o que não está implícito nas ideias, como elas se tornam conhecimento e, por vezes, discurso ideológico, de modo que ele cria a possibilidade de argumentar filosoficamente, por meio de raciocínios lógicos, num pensar coerente e crítico. É imprescindível que o ensino de Filosofia seja permeado por atividades investigativas individuais e coletivas que organizem e orientem o debate filosófico, dandolhe um caráter dinâmico e participativo. Ao articular vários elementos, o ensino de Filosofia pressupõe um planejamento que inclua leitura, debate, produção de textos, entre outras estratégias, a fim de que a investigação seja fundamento do processo de criação de conceitos. Ao trabalhar determinado conteúdo a partir de problemas significativos para estudantes, é importante evitar a superficialidade e o reducionismo e possibilitar as mediações necessárias para realizar o processo de ensino proposto nestas Diretrizes. 461 Nessa perspectiva, sabe-se de onde se parte no ensino de Filosofia e é possível se surpreender com os resultados obtidos ao final do processo. O planejamento deve impedir que as aulas caiam no vazio e nos prováveis desastres do espontaneísmo. O Livro Didático Público de Filosofia desenvolve conteúdos básicos a partir de recortes dos conteúdos estruturantes propostos por estas Diretrizes, e possibilita o trabalho com os quatro momentos do ensino de Filosofia: a mobilização para o conhecimento, a problematização, a investigação e a criação de conceitos. Esse livro, que tem como objetivo auxiliar professores e estudantes para que o ensino de Filosofia se faça com conteúdo filosófico, foi concebido para ser um ponto de partida e nunca um fim em si mesmo. Além dele, muitos outros recursos poderão ser aproveitados para enriquecer a investigação filosófica, como, por exemplo, a consulta ao acervo da Biblioteca do Professor e à Antologia de Textos Filosóficos, disponíveis em todas as escolas do Estado do Paraná, além de outras fontes. Ou, ainda, o professor poderá pesquisar e explorar os recursos de estudo e pesquisa disponíveis no Portal Dia-a-dia Educação. AVALIAÇÃO Conforme a LDB n. 9394/96, no seu artigo 24, avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Apesar de sua inequívoca importância individual, no ensino de Filosofia, avaliação não se resumiria a perceber o quanto o estudante assimilou do conteúdo presente na história da Filosofia, ou nos problemas filosóficos, nem a examinar sua capacidade de tratar deste ou daquele tema. O ensino de Filosofia tem uma especificidade que deve ser levada em conta no processo de avaliação. A Filosofia como prática, como discussão com o outro e como construção de conceitos encontra seu sentido na experiência de pensamento filosófico. Entendemos por experiência esse acontecimento inusitado que o educador pode propiciar e preparar, porém não determinar e, menos ainda, avaliar ou medir. Ao avaliar, o professor deve ter profundo respeito pelas posições do estudante, mesmo 462 que não concorde com elas, pois o que está em questão é a capacidade de argumentar e de identificar os limites dessas posições. O que deve ser levado em conta é a atividade com conceitos, a capacidade de construir e tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas e discursos. Assim, torna-se relevante avaliar a capacidade do estudante do Ensino Médio de trabalhar e criar conceitos, sob os seguintes pressupostos: • Qual discurso tinha antes; • Qual conceito trabalhou; • Qual discurso tem após; • Qual conceito trabalhou. A avaliação de Filosofia se inicia com a mobilização para o conhecimento, por meio da análise comparativa do que o estudante pensava antes e do que pensa após o estudo. Com isso, torna-se possível entender a avaliação como um processo. REFERÊNCIAS: APPEL, E. Filosofia nos vestibulares e no ensino médio. Cadernos PET-Filosofia 2, Curitiba, 1999. BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Orientações curriculares do ensino médio. Brasília: MEC/SEB, 2004. DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é a filosofia? Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992. (Coleção Trans). FAVARETTO, C.F. Notas sobre o ensino da filosofia. In: ARANTES, P. E. et all (Org.). A filosofia e seu ensino. Petrópolis/São Paulo: Vozes/Educ, 1995. FILOSOFIA. Vários autores. Curitiba: SEED-PR, 2006. 336 p. (Livro Didático Público) GALLO, S.; KOHAN, W. O. (Orgs). Filosofia no ensino médio. Petrópolis: Vozes, 2000. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica. Filosofia. Curitiba: SEED, 2007. (Livro didático público). 463 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA ENSINO DE FÍSICA A Física tem como objeto de estudo o Universo em toda a sua complexidade, permitindo conhecer as leis gerais da Natureza que regulam o desenvolvimento dos processos que se verificam, tanto no Universo circundante como no Universo em geral e que seu objetivo consiste em descobrir as leis gerais da Natureza e esclarecer, com base nelas, processos concretos. Diante desta realidades pode-se afirmar que a física esta diretamente ligada ao processo de formação dos estudantes técnicos em alimentos uma vez que é desta disciplina que muitos fundamentos de processamento, conservação de matérias primas, análises e equipamentos, entre outros, se baseiam e é por meio deles que os educando poderão compreender as noções científicas necessárias para aplicar aos objetivos propostos neste curso. Levando em consideração a realidade dos alunos, a Física deverá promover ao futuro técnico em alimentos as condições necessárias ao aprendizado dos conteúdos contidos nas DCE de Física voltadas principalmente ao eixo que abrangeas novas tendencias tecnológicas do setor de alimentos, até o uso de laboratório, cálculo, interpretação e leitura de diagramas e gráficos, lembrando que o mundo físico não tem significado quando trabalhado isoladamente. Diante deste contexto basta saber então quais os conceitos de física são realmente relevantes para o Técnico em alimentos, ou seja, para que o ensino seja significativo, faz-se necessário atender às necessidades reais do seu tempo buscando conceitos físicos centrais abrangendo, conforme as DCE, os três conteúdos estruturantes que nos direcionaram a estes conceitos primordiais que são Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo cabendo ao professor identificar, dentro dessa realidade quais os temas centrais para o profissional de Técnico em alimentos. Assim sendo, os conteúdos disciplinares, inclusive os da Física, devem ser tratados, na escola, de modo contextualizado, estabelecendo-se, entre elas, relações interdisciplinares e colocando sob suspeita tanto a rigidez com que tradicionalmente se apresentam quanto o estatuto de verdade atemporal dado a eles. Desta perspectiva, propõe-se que tais conhecimentos contribuam para a crítica às 464 contradições sociais, políticas e econômicas presentes nas estruturas da sociedade contemporânea e propiciem compreender a produção científica, a reflexão filosófica, a criação artística nos contextos em que elas se constituem. CONTEÚDOS • História e campo de estudo da Física. • Momentum e inércia; • Intervalo de tempo; • Deslocamentos; • Referenciais; • Conceito de velocidade; 2ª Lei de Newton: • Grandezas físicas; • Vetores – direção e sentido de uma grandeza física vetorial; 3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio: • Centro de gravidade; • Equilíbrio estático; • Força; • Aceleração; • Massa gravitacional e inercial; • Lei da gravitação de Newton; • Leis de Kepler; • Leis de Newton; • Energia e o princípio da conservação da energia; • Variação da energia de parte de um sistema-trabalho e potência; Fluídos: • Massa específica; • Pressão em um fluido; • Princípio de Arquimedes; 465 • Viscosidade; • Peso aparente; • Empuxo; Oscilações: • Ondas mecânicas; • Fenômenos ondulatórios; • Refração; • Reflexão; • Difração; • Interferência; • Efeito Dopller; • Ressonância; • Superposição de ondas; Lei Zero da Termodinâmica: • Temperatura; • Termômetros e escalas termométricas; • Equilíbrio térmico; • Lei dos gases ideais; • Teorias cinética dos gases; 1ª Lei da Termodinâmica: • Capacidade calorífica dos sólidos e dos gases: • Calor específico; • Mudança de fase; • Calor latente; • Energia interna de um gás ideal; • Trabalho sobre um gás; • calor como energia; • Dilatação térmica; • Coeficiente de dilatação térmica; 466 • Transferência de energia térmica: Condução; Convecção e radiação; • Diagrama de fases; 2ª Lei da Termodinâmica: • Máquinas térmicas; • Eficiência das máquinas térmicas – rendimento; • Máquina de Carnot – ciclo de Carnot; • Processos reversíveis e irreversíveis; • Entropia; 3ª Lei da Termodinâmica: • Entropia; • Entropia e probabilidade; Eletromagnetismo: • Propriedades elétricas dos materiais; • Processos de eletrização; • Propriedades magnéticas dos materiais – imãs naturais; • Efeito magnético da corrente elétrica e os demais efeitos; • Equações de Maxwell; • Lei de Coulomb; • Lei de Faraday; • Lei de Lenz; • Força de Lorenz; • Indução eletromagnética; • Transformação de energia; • Campo eletromagnético; • Ondas eletromagnéticas; • Elementos de um circuito elétrico: corrente elétrica; • Capacitores; • Resistores e combinação de resistores; • Leis de Ohm; 467 • Leis de Kirchhoff; • Diferença de potencial; • Geradores; Luz: • Dualidade onda – partícula; • Fenômenos luminosos; • Refração, difração, reflexão, interferência, absorção e espalhamento; • Formação de imagens e instrumentos óticos. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS A metodologia a ser empregada no Curso Técnico em Edificações deve articular a cultura em seu sentido antropológico organizando e tornando significativos os conhecimentos de física às práticas diárias dos alunos, prevendo a todo momento a inclusão dos diferentes sujeitos. Sendo o ensino e a aprendizagem um processo ativo e coletivo, deve estar baseado nas interações aluno-aluno, aluno-professor, professor-aluno e para isto é necessário considerar o mundo vivencial dos alunos, sua realidade próxima ou distante, os objetivos e os fenômenos que movem sua curiosidade sobre os fenômenos físicos no cotidiano, na interação com os diversos objetos no seu espaço de convivência e as traz para a escola quando inicia seu processo de aprendizagem. Os recursos que poderão ser utilizados são: aulas expositivas sobre os temas centrais; uso de vídeos; sites da internet; jornais com os temas abordando notícias científicas; livros didáticos, aulas práticas; interpretações de textos; resoluções de problemas e exercícios com problematização de situações. A problematização de situações que envolvam um conteúdo físico possibilita aos estudantes levantarem hipóteses na tentativa de explicar as questões propostas pelo professor e para isto o docente poderá considerar as seguintes observações: • Iniciar um conteúdo a partir de uma problematização exige do professor muito mais uma postura questionadora, do que a do professor que responde as questões ou fornece explicações; 468 • Na sequência, cabe ao professor a organização do conhecimento para a compreensão do conteúdo problematizado, através do encaminhamento mais apropriado escolhido também por ele; • O encaminhamento dado pelo professor, através de diversas estratégias de ensino, deve possibilitar ao estudante, analisar e interpretar as situações iniciais propostas e outras que são explicadas pelo mesmo conhecimento (DELIZOICOV e ANGOTTI, 2000, p. 54-55). A partir desse encaminhamento metodológico e das relações entre professor/estudantes e dos estudantes entre si, intensificam-se as possibilidades de debates e discursos aproximando os sujeitos e facilitando a criação, a análise, a formulação de conceitos, o desenvolvimento de ideias e a escolha de diferentes caminhos para o encaminhamento da atividade. Ainda, privilegia-se o confronto entre as concepções prévias do estudante e a concepção científica, o que pode facilitar a formação de um conceito científico. AVALIAÇÃO A avaliação do Curso de Nível Técnico em Edificações se dará por meio de análises de acompanhamento criteriosas e periódicas do Projeto Pedagógico, organizadas, orientadas e avaliadas pela Coordenação do Curso articuladas à Coordenação Pedagógica e ao Núcleo Docente nos processos de avaliação e monitoramento, atualizando e consolidando efetivamente o projeto Pedagógico do Curso. Fará parte das análises de acompanhamento, a socialização de situações específicas discutidas nos Conselhos de Classe e do Colegiado do Curso, atividades e instrumentos de diagnósticos com os alunos a partir de seu ingresso no curso e durante todo o processo de aprendizagem,verificando-se as mudanças instituídas durante a formação e vivência escolar, pois de acordo com Vasconcellos (2000), a avaliação é um processo abrangente da existência humana, que implica uma reflexão crítica sobre a prática, no sentido de captar seus avanços, suas resistências, suas dificuldades e possibilitar uma tomada de decisão sobre o que fazer para superar os problemas identificados / obstáculos. Neste sentido, a avaliação do curso terá como foco a qualidade da formação dos profissionais que engajarão no mercado de trabalho. 469 O processo de avaliação será realizado bimestralmente por áreas de conhecimento, considerando aspectos de critérios e instrumentos de avaliação. Os critérios estão diretamente ligados à frequência às aulas teóricas, aos trabalhos escolares, aos exercícios de aplicação e atividades práticas. O aproveitamento escolar é avaliado através de acompanhamento contínuo do estudante e dos resultados por ele obtidos nas atividades avaliativas, partindo dos seguintes princípios: • Prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos; • Inclusão de tarefas contextualizadas e diversidade de instrumentos avaliativos; • Manutenção de diálogo permanente com o aluno; • Utilização funcional do conhecimento; • Divulgação dos critérios avaliativos, antes da efetivação das atividades; • Exigência de procedimentos de avaliação diferenciados quando se fizerem necessários para todos os alunos que apresentarem necessidades e/ou ritmos de aprendizagem específicos; • Apoio disponível para aqueles que têm dificuldades,ressaltando a recuperação paralela; • Estratégias cognitivas e metacognitivas como aspectos a serem considerados na correção; A sistemática de avaliação basear-se-á nos seguintes aspectos: I – Ser diagnóstica, contínua e cumulativa, II – Criar condições para que o aluno possa construir ativamente seu conhecimento partir de sua própria prática e das a sucessivas mudanças provocadas pelas transformações gradativamente assimiladas. É fundamental que os instrumentos da avaliação da aprendizagem estimulem o discente ao hábito da pesquisa, à criatividade, ao auto desenvolvimento, à atitude críticoreflexiva, predominando os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO Os instrumentos de avaliação serão diversificados, compreendendo exercícios com defesas oral-escritas, testes objetivos, provas discursivas, seminários, projetos 470 orientados, experimentações práticas, feiras, atividades culturais, jornadas pedagógicas, dentre outros, coma utilização de, no mínimo, dois instrumentos diferenciados por culminância; sendo, obrigatoriamente, necessário o registro de qualquer procedimento de avaliação. Os valores dos trabalhos e avaliações respeitarão o proposto no Regimento do Estabelecimento de Ensino assim como faltas e perdas de avaliação. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS: Os estudos de recuperação deverão desenvolver-se de modo contínuo e paralelo, tendo por finalidade corrigir as deficiências do processo ensino-aprendizagem detectadas ao longo do ano letivo. A recuperação contínua e paralela é denominada reforço da aprendizagem, devendo ser desenvolvida em sala de aula ou por meio de atividades extraclasse e se destina a discentes que, no decorrer das avaliações, não tenham atingido rendimento regular. O docente deverá estabelecer estratégias de recuperação, adotando critérios para os discentes com menores rendimentos nas atividades, que deverão ser traduzidas em novas avaliações. As novas avaliações substituirão as anteriores, se estas apresentarem nota superior. REFERÊNCIAS ARRIBAS, S. D. Experiências de Física na Escola. Passo Fundo: Ed. Universitária, 1996. BEN-DOV, Y. Convite à Física. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1996. BRAGA, M. [et al.] Newton e o triunfo do mecanicismo. São Paulo: Atual, 1999. BERNSTEIN, J. 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In: Atas do X SNEF, 25-29/ janeiro 1993, p. 708-711. 8-711 474 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA Vivendo em diferentes tempos, estabelecendo constantemente relações com a natureza, o homem considera o espaço como resultado dos movimentos das diversas e variadas formas pertencentes a esta interação. Desde os primórdios o ser humano observa a natureza com o objetivo de modifica-la para seu beneficio próprio e sobrevivência, adquirindo convivendo em diferentes tempos, estabelecendo constantemente relações com a natureza, o homem considera o espaço como resultado dos movimentos das diversas e variadas formas pertencentes a esta interação. Desde os primórdios o ser humano observa a natureza com o objetivo de modifica-la para seu beneficio próprio e sobrevivência, adquirindo com isso saberes e compreendendo melhor o meio vivente. No entanto, embora essa relação homem-natureza sempre tenha existido e a aplicação do conhecimento geográfico seja conhecido desde a pré-história oferecendo instrumentos essenciais para compreensão e intervenção na realidade social, a geografia só se tornou uma ciência autônoma no final do século XIX se ocupando especificamente do espaço geográfico, ou seja, entendido como o espaço produzido e apropriado pela sociedade, sendo este seu objeto de estudo. Contribuíram muito para os estudos geográficos Ritter, Humboldt, Ratzel, Vidal de La Blache, Ives Lacoste e no Brasil, Milton Santos. Ratzel é apontado como fundador da geografia sistematizada, institucionalizada e considerada científica, ele afirma que a Geografia estuda as relações recíprocas entre sociedade e meio, entre a vida e o palco de seus acontecimentos. Quanto ao conhecimento geográfico no Brasil tem um grande destaque Milton Santos, com suas várias publicações, tornou-se o pai da Geografia Crítica que faz análises dos fatos e incidências de casos com um olhar geográfico aguçado conseguindo identificar determinados processos, sejam naturais ou sócioespaciais. Enquanto na Europa, principalmente na Alemanha e na França, a Geografia já se encontrava sistematizada e presente nas Universidades, desde o século XIX, no Brasil, isso só aconteceu mais tarde porque antes de ser objeto de desenvolvimento científico, a Geografia foi trabalhada como matéria de ensino. (DCE's, 2008, p. 42). A 475 institucionalização da Geografia no Brasil consolidou na década de 1930, porém, é apenas a partir de 1980 que o ensino de geografia foi se modernizando com o objetivo de atender as novas necessidades oriundas da revolução técnico-científica, principalmente nos países desenvolvidos. O ensino da geografia, na realidade, passa a ser ainda mais importante com a globalização, pois com a intensa integração mundial, é necessário, mais do que nunca, conhecer o mundo em que vivemos, ou seja, conhecer a geografia. Portanto, a Geografia é o estudo que leva o educando a ter noção de espaço, de técnicas e as relações socioambientais, culturais, políticas e econômicas, e para que isso o educando terá que desenvolver uma educação que contemple a complexidade do mundo atual, onde tudo se desloca numa grande velocidade, alternando com rapidez a realidade global. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES • Dimensão Econômica do Espaço Geográfico • Dimensão Política do Espaço Geográfico • Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico • Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico CONTEÚDOS BÁSICOS 1º ANO • Os atuais conceitos de Estado-Nação, país, fronteira e território; • Regionalização do espaço mundial; • A Nova Ordem Mundial no início do século XXI: oposição Norte-Sul; • Industrialização dos países pobres: diferenças tecnológicas, econômicas e ambientais; • Redefinição de fronteiras: conflitos de base territorial, tais como: étnicos, culturais, políticos, econômicos, entre outros; • Conflitos rurais e estrutura fundiária; 476 • Movimentos sociais e reordenação do espaço urbano; • Urbanização e a hierarquia das cidades: habitação, infra-estrutura, territórios marginais e seus problemas (narcotráfico, prostituição, sem-teto, etc.); • Mobilidade urbana e transporte; • Apropriação do espaço urbano e distribuição desigual de serviços e infra-estrutura urbana; • Novas Tecnologias e alterações no espaço urbano e rural; 2º ANO • Modos de Produção e formações sócio-espaciais; • Movimentos sociais e reordenação do espaço urbano; • A Revolução técnico-científico-informacional e o novo arranjo do espaço da produção; • Obras infra-estruturais e seus impactos sobre o território e a vida das populações. • Distribuição espacial da indústria nas diversas escalas geográficas; • Oposição Norte-Sul e aspectos econômicos da produção; • Formação dos blocos econômicos regionais; • Fim do Estado de Bem-estar social e o Neoliberalismo; • Questão do clima, da segurança alimentar e da produção de energia. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS O metodologia de ensino da geografia deve levar os alunos a compreenderem de forma mais ampla a realidade, possibilitando que nela interfiram de maneira mais consciente e propositada. A ciência geográfica é muito importante para a compreensão do mundo, o qual está em constante transformação. Para isso é necessário que o professor, faça uma explicação direcionada ao conceito de Geografia, isso com o objetivo de levar o aluno a conhecer e compreender a enorme relevância que a mesma possui no ambiente escolar e na sociedade. Serão utilizados para isso filmes, trechos de filmes, programas de reportagens e imagens em geral (fotografias, slides, charges, ilustrações) para a contextualização dos conteúdos da Geografia dando dessa forma ao recurso áudio visual, 477 o papel de problematizador, estimulador para pesquisas mais aprofundadas sobre os assuntos que, podem desvelar preconceitos e leituras rasas, ideológicas ou estereotipadas sobre os lugares e povos. Cabe hoje, ao ensino de Geografia, abordar as relações de poder que constituem territórios nas mais variadas escalas, desde as que delimitam os micros espaços urbanos, como os territórios do tráfico, da prostituição ou da segregação sócio-econômica, até mesmos os internacionais e globais, expondo que essa disciplina busca conhecer e compreender as mudanças ocorridas no mundo, e por que elas acontecem. Além de identificar e entender a dinâmica da natureza, tais como a formação e transformação do relevo, a hidrografia, a atmosfera, a vegetação, a relação de interdependência que existe entre todos eles e a influência que os mesmos produzem nas relações humanas. Será interessante portanto, para que se desenvolva esses conceitos , trabalhar com o uso de imagens não animadas (fotografias, posteres, cartões postais, outdoors, etc) pois auxiliarão o trabalho com a formação de conceitos geográficos, como os conceitos de paisagem, lugar, território e região. Os alunos formados em edificações, podem atuar em áreas específicas, como na construção de estradas, trabalhando em laboratórios de pesquisa e desenvolvimento, assim como auxiliar no planejamento, orçamento, projetos, gerenciamento, controle e execução de obras. Para que o aluno compreenda tais questões dentro da geografia, ao invés de simplesmente apresentar os conteúdos que será trabalhado, o professor criará uma situação problema, instigante e provocativa sendo trabalhada de forma crítica e dinâmica, interligando teoria e prática, podendo ser organizados trabalhos de campo, sempre utilizando a Cartografia como ferramenta essencial, possibilitando assim, transitar em diferentes escalas, ou seja, do local ao global e vice – versa. Ainda para o desenvolvimento satisfatório de todos os conteúdos serão utilizados os seguintes recursos didáticos e tecnológicos: • Tv Multimídia; Internet, Vídeos/filmes, • Músicas, • Documentários, • Revistas, 478 • Jornais, • Livros de apoio, • Laboratório de informática, • A linguagem cartográfica, mapas, globos, • Aula de campo, • Elaboração de relatórios, • Murais, • Maquetes, • Jogos lúdicos, entre outros. AVALIAÇÃO A discussão sobre o processo avaliativo deve ocorrer constantemente no dia-a-dia escolar. Propõe-se que a avaliação deve tanto acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor. Para isso, deve se constituir numa contínua ação reflexiva sobre o fazer pedagógico. Nessa concepção de avaliação, considera-se que os alunos têm diferentes ritmos de aprendizagem, identificam-se dificuldades e isso possibilita a intervenção pedagógica a todo tempo. (DCE's, 2008, p. 85). Os critérios de avaliação devem estar coerentes com o conteúdo, ou seja, sabendo o que se pretende com a discussão, estarem coerentes aos objetivos dos mesmos. Ter clareza da intencionalidade de determinado conteúdo faz com que os critérios estejam claros e conduzam a um processo avaliativo bem elaborado, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem. Sendo assim, de acordo com os conteúdos temos os seguintes critérios de avaliação: • Identifique as formas de apropriação da natureza, a partir do trabalho e suas consequências econômicas, socioambientais e políticas. • Forme e signifique os conceitos de paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade. 479 • Identifique as relações existentes entre o espaço urbano e rural: questões econômicas, ambientais, políticas, culturais, movimentos demográficos, atividades produtivas. • Estabeleça a relação entre o processo de industrialização e a urbanização. • Entenda a transformação e a distribuição espacial da população, como resultado de fatores históricos, naturais e econômicos. • Entenda o significado dos indicadores demográficos refletindo a organização espacial. • Entenda o espaço brasileiro dentro do contexto mundial, compreendendo suas relações econômicas, culturais e políticas com outros países. • Entenda o processo de industrialização e a produção agropecuária em sua relação com a apropriação dos recursos naturais. • Compreenda as inovações tecnológicas, sua relação com as atividades produtivas industriais e agrícolas e suas consequências ambientais e sociais. Os instrumentos de avaliação se não forem bem elaborados podem adquirir diferentes facetas e contraporem-se ao processo de ensino-aprendizagem proposto constitucionalmente, mas se bem elaborados são ferramentas que fundamentam a prática do professor e permite o levantamento de fragilidades na compreensão dos conteúdos pelos alunos. Para que isso ocorra utilizaremos os seguintes instrumentos: • Provas; • Exames; • Seminários; Pesquisas; Sínteses; • Produção de textos; • Maquetes, entre outros. REFERÊNCIA PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Geografia. Curitiba, 2008. 480 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA A preocupação com a importância do conhecimento histórico na formação intelectual do aluno faz com que um dos objetivos fundamentais do ensino seja o de desenvolver a compreensão histórica da realidade social. Assim, compreender a história com base nos procedimentos históricos tornou-se um dos principais desafios enfrentados pelo professor no cotidiano da sala de aula. A finalidade da História é a busca da superação das carências humanas, aqui entendidas como mecanismos de exclusão social e de desrespeito aos direitos humanos ligados à vida, a participação política, ao trabalho, à terra, fundamentada por meio de um conhecimento constituído por interpretações históricas. Já a finalidade do ensino de História é a formação do pensamento histórico dos alunos por meio da consciência histórica. Segundo o historiador Jörn Rüsen (2001, p.58), a consciência histórica é o conjunto das “operações mentais com as quais os homens interpretam sua experiência da evolução temporal de seu mundo e de si mesmos, de forma tal que possam orientar, intencionalmente, sua vida prática no tempo”. Nesta proposta, a organização do currículo para o ensino de História tem como referência os conteúdos estruturantes Relações de Trabalho, Relações de Poder e Relações Culturais, entendidos como conhecimentos que aproximam e organizam o campo da História e seus objetos, e que também podem ser identificados no processo histórico da constituição da disciplina e no referencial teórico que sustenta a investigação histórica. Deseja-se que ao final do trabalho na disciplina de História, os alunos tenham condições de identificar processos históricos, reconhecer criticamente as relações de poder neles existentes, bem como que tenham recursos para intervir no meio em que vivem, de modo a se fazerem também sujeitos da própria História. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Os conteúdos estruturantes são conhecimentos historicamente construídos historicamente e considerados fundamentais para a compreensão do objeto e organização dos campos de estudos de uma disciplina escolar. Na disciplina de História, 481 os conteúdos estruturantes constituem-se como a própria materialidade do pensamento histórico. A saber: • Relações de trabalho; • Relações de poder; • Relações culturais. EMENTA: Processo de construção da sociedade no tempo e no espaço. Formação cultural do homem. Ascensão e consolidação do capitalismo; produção científica e tecnológica e suas implicações. Aspectos históricos, políticos, sociais e econômicos do Brasil e do Paraná – a partir das relações de trabalho, poder e cultura. Processo de urbanização: a apropriação das cidades, a questão habitacional e marginalização. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS • A construção do sujeito histórico; • A produção do conhecimento histórico; • O mundo do trabalho em diferentes sociedades; • O Estado nos mundos antigo e medieval; • As cidades na História; • Relações culturais nas sociedades Grega e Romana na Antiguidade: mulheres, plebeus e escravos; • Relações culturais na sociedade medieval europeia: camponeses, artesãos, mulheres, hereges e outros; • Formação da sociedade colonial brasileira; • A construção do trabalho assalariado; • Transição do trabalho escravo para o trabalho livre: a mão de obra no contexto de consolidação do capitalismo nas sociedades brasileira e estadunidense; • O Estado e as relações de poder: formação dos Estados Nacionais; • Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho contemporâneo (séc. XVIII e XIX); • Desenvolvimento Tecnológico e industrialização; 482 • Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na sociedade moderna; • O Estado Imperialista e sua crise; • O neocolonialismo; • Urbanização e industrialização no Brasil; • O trabalho na sociedade contemporânea; • Relações de poder e violência no Estado; • Urbanização e industrialização no Paraná; • Urbanização e industrialização no século XIX; • Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea: é proibido proibir?; • Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea; • O processo brasileiro de urbanização; • Globalização e neoliberalismo. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS O conteúdo trabalhado será problematizado, priorizando os alunos como sujeitos produtores do conhecimento histórico. Para Schimidt e Cainelli problematizar o conhecimento histórico “significa em primeiro lugar partir do pressuposto que ensinar História é construir um diálogo entre o presente e o passado, e não reproduzir conhecimentos neutros e acabados sobre fatos que ocorreram em outras sociedades e épocas”(2004, p. 52). Outro fator importante a ser considerado na metodologia do ensino de História é o uso de documentos e fontes históricas em sala de aula. Ao trabalhar com documentos em sala de aula se faz indispensável ir além dos documentos escritos, trabalhando com iconográficos, as fontes orais, os testemunhos de história local, além de linguagens contemporâneas, como fotografia, cinema, quadrinhos, literatura e informática. Outro elemento a ser considerado é a identificação das especificidades do uso desses documentos, bem como entender a sua utilização para superar as meras ilustrações das aulas de História. Quanto à identificação do documento, serão determinadas as origens, 483 natureza, autor ou atores, datação e pontos importantes do mesmo. O ensino de História pressupõe nesta proposta, fundamentalmente, que se tome a experiência do aluno como ponto de partida para o trabalho com os conteúdos, pois é importante que também o aluno se identifique como sujeito da história e da produção do conhecimento histórico. Assim, a História ensinada deve levar em consideração a multiplicidade e a linearidade históricas. AVALIAÇÃO Existem questões relacionadas com a prática de avaliação que devem ser consideradas quando se trata de avaliar a aprendizagem da História. Uma delas é a de entender o significado do ato de avaliar, isto é, insistir que a avaliação é, sempre, um julgamento de valor, o qual pressupões a explicitação das finalidades, dos objetivos e dos critérios de quem avalia a quem será avaliado. Nesse sentido, serão esclarecidos ao aluno a finalidade e o porquê da avaliação, além de explicitar os critérios que serão utilizados para avaliá-lo. Ao se propor reflexões sobre a avaliação no ensino de História, objetiva-se favorecer a busca da coerência entre a concepção de História defendida e as práticas avaliativas que integram o processo de ensino e de aprendizagem. Ao considerar os conteúdos de História efetivamente tratados em aula, essenciais para o desenvolvimento da consciência histórica, é necessário ter clareza que avaliar é sempre um ato de valor. Diante disto, professor e alunos precisam entender que os pressupostos da avaliação, tais como finalidades, objetivos, critérios e instrumentos, podem permitir rever o que precisa ser melhorado ou o que já foi apreendido. Segundo Luckesi (2002), o professor poderá lançar mão de várias formas avaliativas, tais como: • Avaliação diagnóstica – permite ao professor identificar o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos para pensar em atividades didáticas que possibilitem a compreensão dos conteúdos a serem trabalhados; • Avaliação formativa – ocorre durante o processo pedagógico e tem por finalidade retomar os objetivos de ensino propostos para, a partir dos mesmos, identificar a aprendizagem alcançada desde o início até ao momento avaliado; 484 • Avaliação somativa – permite ao professor tomar uma amostragem de objetivos propostos no início do trabalho e identificar se eles estão em consonância com o perfil dos alunos e com os encaminhamentos metodológicos utilizados para a compreensão dos conteúdos. Esta avaliação é aplicada em período distante um do outro, como por exemplo o bimestre, trimestre ou semestre. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO As avaliações serão realizadas através das seguintes praticas: interpretação e produção de textos. interpretação de ilustrações, imagens e documentos históricos. Questões temáticas objetivas e dissertativas (inclusive questões de vestibulares). Produção de sínteses. Seminários e pesquisas individuais/duplas. RECUPERAÇÃO DE CONTEÚDOS A recuperação será realizada de maneira continua a cada bimestre. Os alunos que precisarem fazer a recuperação irão fazê-la individualmente, de acordo com os critérios e instrumentos utilizados nas avaliações. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da EDUCAÇÃO/DIVERSIDADE, Secretaria da Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Orientações das Relações Étnico-Raciais. Brasília: SECAD, 2006. MUNANGA, Kabengele. Superando o racismo na escola. Brasil. Brasília Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. História e cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-raciais. Curitiba: SEED/PR, 2006. – (Cadernos Temáticos). PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública da Educação Básica do Estado do Paraná – História. Curitiba: SEED, 2008. 485 PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Curitiba: SEED, 2004. SCHIMIDT, M. A. Ensinar História. São Paulo: Scipione, 2004. 486 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA INSTALAÇÕES PREDIAIS Nesta disciplina o aluno compreenderá e interpretará as plantas e projetos, especificações básicas, legislação e normas técnicas utilizadas em instalações elétricas. É importante integrar com as disciplinas de Matemática e Física. EMENTA Procedimentos e normas para instalações elétricas, tubulação para telecomunicações, hidro – sanitárias, gás e prevenção de incêndio. CONTEÚDOS (a serem distribuídos nas duas últimas séries) • Instalações elétricas; • Terminologias e simbologias; • Normas da ABNT, da concessionária de energia e do Corpo de Bombeiros local; • Conceitos básicos de eletricidade; • Previsão de cargas, tipos de fornecimento e padrão de entrada; • Pontos de luz, interruptores e tomadas; • Divisão das instalações elétricas – circuitos terminais; • Quadro de distribuição; • Dispositivos de proteção contra sobrecarga, curto-circuito e choque elétrico; • Circuito de distribuição; • Planejamento da rede de eletrodutos; • Esquemas de ligação – condutores elétricos; • Aterramento; Ferramentas para instalações elétricas e execução de circuitos; • Noções de dimensionamento de condutores, dispositivos de proteção e eletrodutos; • Representação gráfica e levantamento de material; • Terminologias e concepção espacial; • Dimensionamento e levantamento de material. • Tubulação para telecomunicações: 487 • Normas da ABNT e práticas Anatel; • Tubulação telefônica para edificações; • Representação gráfica, dimensionamento e levantamento de material; • Instalações hidro-sanitárias: • Instalações de água potável; • Sistemas de abastecimento e distribuição; • Aquecedores; • Redes de distribuição: critérios de dimensionamento, recirculação de água quente, materiais; • Rede de distribuição predial; • Dispositivos controladores de fluxo; • Materiais empregados nas instalações; • Áreas de ocupação e utilização; • Sistemas de aquecimentos; • Pontos hidráulicos, normas técnicas, terminologias, abreviaturas, simbologias e detalhes hidráulicos; • Processo de execução das instalações; • Ferramentas, equipamentos, instrumentos e acessórios; • Preparo dos tubos; Abertura de roscas, ferro e PVC; • Soldagens dos tubos; Sistema de tratamento e reservação de água; • Instalações de esgoto sanitário e de águas pluviais; • Rede de coleta de esgoto; • Destino final dos efluentes; • Esgotamento das águas pluviais; • Caixas de passagens e retenção; • Sistemas de tratamento de esgotos; • Terminologia e funcionamento; • Ramal de descarga; • Ramal de esgoto; 488 • Tubo de queda e tubo de ventilador primário; • Subcoletor e coletor predial; • Dimensionamento e levantamento de material; • Rede de ventilação: ramal, coluna e barrilete de ventilação; • Tanque séptico, sumidouro e vala de infiltração; • Noções de hidrologia e hidrometria; • Terminologia e funcionamento; • Telhado e laje impermeabilizada: área de captação; • Calha: fórmula de Manning-Strickler; • Instalações de gás: • Modalidades de instalações de GLP; • Exigências quanto às instalações de GLP; • Terminologias, normas da ABNT e Corpo de Bombeiros; • Prevenção de incêndio: • Classificação das edificações; • Classes de risco; • Classes de incêndio; • Dispositivos de proteção contra incêndio; • Extintores de incêndio; • Sistemas de proteção por hidrantes; • Sistemas de proteção por chuveiros automáticos (sprinklers); • Instalações de combate a incêndio com água; • Sistema sob comando (hidrante de passeio/coluna). ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS A metodologia deve contribuir para que estudantes tenham condições de confrontar teoria com prática, integralizar os conteúdos das disciplinas específicas com os conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum: Matemática, Química, Informática, Física, Filosofia, História, Sociologia, disciplinas específicas (softwares pertinentes ao 489 Curso Técnico em Edificações, Inglês, entre outras. Deve proporcionar ao educando acesso à linguagem adequada/específica de um técnico em Edificações, a fim de descrever e interpretar dados, fenômenos e relacioná-los a outras áreas do conhecimento. Enfim, encaminhamentos metodológicos que estimulem o enfrentamento dos desafios surgidos de forma significativa, isto é, a atuação do professor deve contribuir para que os alunos superem os conhecimentos do senso comum e adquiram conhecimentos cientificamente elaborados ao longo dos anos pela humanidade. Neste sentido o papel do educador é complementar os conteúdos, preparando os alunos não só para o prosseguimento dos estudos, mas também tornarem-se aptos a incorporar os saberes técnicos e específicos dentro da modalidade em que se insere o curso que está frequentando, conhecendo suas especificidades bem como o exercício de atuação, ele deverá receber formação humanística, científica e tecnológica, nas áreas que envolvem o conhecimento sobre Edificações. De acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica, (2008): […] propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com os conteúdos específicos em relação de interdependência que enriqueçam o processo pedagógico de forma a abandonar as abordagens fragmentadas […] (PARANÁ, 2008, p. 62). Neste contexto é preciso que os conteúdos propostos sejam abordados contemplando os quatro eixos em que se fundamenta a Educação Profissional: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura. Sugere-se que o professor priorize a problematização, a pesquisa, levando em conta os conhecimentos prévios dos alunos para que este se torne significativo. Desta forma os conteúdos devem ser trabalhados utilizando-se de recursos textuais, audiovisuais, imagens, gráficos, tabelas por meio de atividades práticas, trabalhos em grupos, seminários, bem como os materiais concretos do laboratório específico. Ainda para o desenvolvimento satisfatório de todos, serão utilizados os seguintes recursos didáticos e tecnológicos: TV Multimídia; Internet; Vídeos, Revistas; Jornais; Livros de apoio; Laboratório de informática; Linguagem cartográfica, mapas, globos; Software pertinentes; Aula de campo (visitas em canteiro de obras); Gráficos; confecção de maquetes; simulação de rotinas de trabalho; visitas às construtoras. Entre outros. 490 AVALIAÇÃO A avaliação converte no processo ensino aprendizagem e esta só ganha sentido se compreendida como integrante do processo educativo. Segundo Celso Vasconcelos avaliar é localizar necessidades e se comprometer com a sua superação. Em qualquer situação de vida, a questão básica da avaliação é: o que eu estou avaliando? No sentido escolar, ela só deve acontecer para haver condução e intervenção no processo de ensino aprendizagem. Propõe-se que a avaliação deve tanto acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor. Para isso, deve se constituir numa contínua ação reflexiva sobre o fazer pedagógico. Nessa concepção de avaliação, considera-se que os alunos têm diferentes ritmos de aprendizagem, identificam-se dificuldades e isso possibilita a intervenção pedagógica a todo tempo. (DCE's, 2008, p. 85). No processo avaliativo o professor deve utilizar-se da observação sistemática afim de diagnosticar as dificuldades dos alunos e desenvolver sua prática criando oportunidades diversificadas de metacognição. Os critérios de avaliação devem estar coerentes com o conteúdo, e atendendo os objetivos traçados. A clareza na intencionalidade do trabalho com determinado conteúdo faz com que os critérios estejam claros e conduzam a um processo avaliativo bem elaborado, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem. Neste sentido o professor deverá prever em seu Plano de Trabalho Docente critérios que orientem as práticas avaliativas possibilitando que o professor verifique se o aluno apreendeu determinado conteúdo, para prosseguir ou retomar conteúdos, ou seja, propiciar a recuperação paralela, com atenção à mudança de metodologia utilizada. No que se refere aos instrumentos de avaliação, estes devem substituir a visão classificatória que torna os alunos objetos e não sujeitos do processo educativo, portanto o processo avaliativo deve identificar as necessidades dos alunos e orientar as intervenções pedagógicas. Para realização mais eficiente deve oferecer alguns instrumentos tais como: Provas; Seminários; Trabalhos em grupo; Pesquisas; Sínteses; Produção de material; 491 Maquetes, simulação de rotinas de trabalho em laboratório específico; entre outros. REFERÊNCIAS CREDER, Helio. - Instalações Hidráulicas e Sanitárias, 6ª edição, Rio de Janeiro, LTC. CREDER, Helio. - Instalações Elétricas, 15ª edição, Rio de Janeiro, LTC, 2007. RIBEIRO, G. A. JR., BOTELHO, M. H. C. - Instalações Hidráulicas Prediais usando Tubos de PVC e PPR, 2ª edição, Editora Edgard Blucher. JUNIOR, Roberto de Carvalho., Instalações Elétricas e o Projeto de Arquitetura, 1ª edição, Editora Edgard Blucher. NISKIER, Julio. Manual de Instalações Elétricas, 1ª edição, LTC. MOREIRA, Vinicius de Araujo. Iluminação Elétrica, 1ª edição, Editora Edgard Blucher. NEGRISOLI, Manoel Eduardo Miranda. - Instalações Elétricas: Projetos Prediais, 3ª edição, Editora Edgard Blucher. JUNIOR, Roberto de Carvalho., Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura, 2ª edição, Editora Edgard Blucher. PINI. Execução e Manutenção de Sistemas Hidráulicos Prediais, 1ª edição, São Paulo, Editora PINI. NETTO, Jose M. de Azevedo., Manual de Hidráulica, 8ª edição, Editora Edgard Blucher, 1998. ABNT, NBR 5626 - Instalações Prediais de Agua Fria, 1998. ABNT, NBR 5410:2004 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão, versão corrigida, 2008. ABNT, NBR 6689:1981 – Requisitos gerais para condutos de instalações elétricas prediais. ABNT, NBR 5419:2005 – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. ABNT, NBR 13523:2008 – Central de gás liquefeito de petróleo – GLP. ABNT, NBR 15526:2009 – Redes de distribuição interna para gases combustíveis em 492 instalações residenciais e comerciais – Projeto e Execução. ABNT, NBR 7198:1993 – Projeto e execução de instalações prediais de agua quente. ABNT, NBR 7229:1993 – Projeto, construção e operação de tanques sépticos, versão corrigida 1997. ABNT, NBR 8160:1999 – Sistemas prediais de esgoto sanitário – Projeto e execução. ABNT, NBR NM 60898:2004 – Disjuntores para proteção de sobrecorrentes para instalações domesticas e similares (IEC 60898:1995). 493 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA INTRODUÇÃO À CONSTRUÇÃO CIVIL Esta disciplina apresenta o curso técnico em Edificações – forma integrada e o tema “construção civil” aos alunos que estão ingressando no mesmo. Também trata das questões de representação gráfica através de imagens, vídeos, visitas a obras, elaboração de croquis, vistas ortográficas e perspectivas, é possível integrar com Química, Português. EMENTA Áreas da construção civil: Infra-estrutura e habitação. Política urbana: estatuto da cidade e plano diretor. Habitação e habitabilidade e o plano nacional de habitação. Especificidades do trabalho do técnico em edificações, órgãos de classe. CONTEÚDOS • Áreas da construção civil; • A ação do estado na instalação da infra-estrutura; • A ação do estado na política habitacional; • A importância econômica da construção civil; • Política urbana; • Democratização do espaço urbano, o direito à cidade; • O estatuto da cidade; • Política de habitação; • O papel do sistema financeiro, do poder público local e das cooperativas habitacionais; • O trabalho do técnico em edificações; • Níveis de responsabilidade e áreas de atuação; • Responsabilidade profissional e ética; • Órgãos de classe: Sindicato, CREA; 494 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS A metodologia deve contribuir para que estudantes tenham condições de confrontar teoria com prática, integralizar os conteúdos das disciplinas específicas com os conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum: Matemática, Química, Informática, Física, Filosofia, História, Sociologia, Português, Inglês, disciplinas específicas (softwares pertinentes ao Curso Técnico em Edificações, entre outras. Deve proporcionar ao educando acesso à linguagem adequada/específica de um técnico em Edificações, a fim de descrever e interpretar dados, fenômenos e relacioná-los a outras áreas do conhecimento. Enfim, encaminhamentos metodológicos que estimulem o enfrentamento dos desafios surgidos de forma significativa, isto é, a atuação do professor deve contribuir para que os alunos superem os conhecimentos do senso comum e adquiram conhecimentos cientificamente elaborados ao longo dos anos pela humanidade. Neste sentido o papel do educador é complementar os conteúdos, preparando os alunos não só para o prosseguimento dos estudos, mas também tornarem-se aptos a incorporar os saberes técnicos e específicos dentro da modalidade em que se insere o curso que está frequentando, conhecendo suas especificidades bem como o exercício de atuação, ele deverá receber formação humanística, científica e tecnológica, nas áreas que envolvem o conhecimento sobre Edificações. De acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica, (2008): […] propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com os conteúdos específicos em relação de interdependência que enriqueçam o processo pedagógico de forma a abandonar as abordagens fragmentadas […] (PARANÁ, 2008, p. 62). Neste contexto é preciso que os conteúdos propostos sejam abordados contemplando os quatro eixos em que se fundamenta a Educação Profissional: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura. Sugere-se que o professor priorize a problematização, a pesquisa, levando em conta os conhecimentos prévios dos alunos para que este se torne significativo. Desta forma os conteúdos devem ser trabalhados utilizando-se de recursos textuais, audiovisuais, imagens, gráficos, tabelas por meio de atividades práticas, trabalhos em grupos, seminários, bem como os materiais concretos do laboratório específico. Ainda para o desenvolvimento satisfatório de todos, serão utilizados os seguintes 495 recursos didáticos e tecnológicos: TV Multimídia; Internet; Vídeos, Revistas; Jornais; Livros de apoio; Laboratório de informática; Linguagem cartográfica, mapas, globos; Software pertinentes; Aula de campo (visitas em canteiro de obras); Gráficos; confecção de maquetes; simulação de rotinas de trabalho; visitas às construtoras. Entre outros. AVALIAÇÃO A avaliação converte no processo ensino aprendizagem e esta só ganha sentido se compreendida como integrante do processo educativo. Segundo Celso Vasconcelos avaliar é localizar necessidades e se comprometer com a sua superação. Em qualquer situação de vida, a questão básica da avaliação é: o que eu estou avaliando? No sentido escolar, ela só deve acontecer para haver condução e intervenção no processo de ensino aprendizagem. Propõe-se que a avaliação deve tanto acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor. Para isso, deve se constituir numa contínua ação reflexiva sobre o fazer pedagógico. Nessa concepção de avaliação, considera-se que os alunos têm diferentes ritmos de aprendizagem, identificam-se dificuldades e isso possibilita a intervenção pedagógica a todo tempo. (DCE's, 2008, p. 85). No processo avaliativo o professor deve utilizar-se da observação sistemática afim de diagnosticar as dificuldades dos alunos e desenvolver sua prática criando oportunidades diversificadas de metacognição. Os critérios de avaliação devem estar coerentes com o conteúdo, e atendendo os objetivos traçados. A clareza na intencionalidade do trabalho com determinado conteúdo faz com que os critérios estejam claros e conduzam a um processo avaliativo bem elaborado, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem. Neste sentido o professor deverá prever em seu Plano de Trabalho Docente critérios que orientem as práticas avaliativas possibilitando que o professor verifique se o aluno apreendeu determinado conteúdo, para prosseguir ou retomar conteúdos, ou seja, propiciar a recuperação paralela, com atenção à mudança de metodologia utilizada. No que se refere aos instrumentos de avaliação, estes devem substituir a visão 496 classificatória que torna os alunos objetos e não sujeitos do processo educativo, portanto o processo avaliativo deve identificar as necessidades dos alunos e orientar as intervenções pedagógicas. Para realização mais eficiente deve oferecer alguns instrumentos tais como: Provas; Seminários; Trabalhos em grupo; Pesquisas; Sínteses; Produção de material; Maquetes, simulação de rotinas de trabalho em laboratório específico; entre outros. REFERÊNCIAS FIORITO, A.. Manual de argamassas e revestimentos. São Paulo, PINI, 1995. RIPPER, E.. Manual prático de materiais de construção. São Paulo, PINI, 1995. GUIMARÃES, J. E.. Cal – Fundamentos e aplicações. São Paulo, PINI, 1997. HELENE, P.. Corrosão em armaduras de concreto armado. São Paulo, PINI, 1989. HELENE, P.. Manual de dosagem e controle de concreto. São Paulo, PINI, 1993. MEHTA, P. K.; MONTEIRO, P. J. M. Concreto: estrutura, propriedades e materiais. São Paulo, Pini, 1994. NEVILLE, A .. Propriedades do concreto. São Paulo, PINI, 1997. BAUER, L. F.. Materiais de Construção. Rio de Janeiro, LTCed, v1 e2, 1992. SILVA, M.. Materiais de Construção. São Paulo, PINI, 1991. GUEDES, M. Caderno de Encargos. São Paulo, PINI, 1994. ALVES, J. D. Materiais de Construção. Goiás, UFG, 1999. PETRUCCI, E. Materiais de Construção. Rio de Janeiro: GLOBO, 1975. CTE, SEBRAE & SINDUSCON. Qualidade na aquisição de materiais e execução de obras. São Paulo, PINI, 1995. 497 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA No Brasil, o ensino de Línguas modernas teve certo avanço com a chegada da Família Real em 1808 e mais tarde fundou-se a 1ª escola pública de nível médio, na qual se implantou um currículo nos moldes franceses e em vista disso a França estava em 1º lugar seguido do Inglês. Porém a abordagem tradicional era a que predominava nesse período, assim o privilégio era dado as regras gramaticais. Em 1937, no governo de Vargas, cria-se o Ministério da Educação e Saúde Publica, iniciando-se reformas significativas do sistema de ensino, sendo estabelecido o Método Direto baseado na teoria da Psicologia da Aprendizagem. O uso do Método Direto, em 1942, passa a ter fins educativos e instrumentais. Nesse período, o inglês tinha espaço garantido por ser o idioma mais usado nas transações comerciais. Após a segunda Guerra, nos anos 50 e 60 surgem mudanças significativas quanto ao ensino de Línguas estrangeiras, pois se começa a partir da forma para chegar ao significado. Essa mudança deve-se a Psicologia da escola Behaviorista de Pavlov e Skinner. Assim, a LDB de 61 descentralizou o ensino e o inglês, o qual ganhou mais espaço. Mas, com a LDB nº 5692/71 desobriga-se a inclusão da língua estrangeira no 1º e 2º graus, a partir daí deixa-se portanto, de ensinar a língua da civilização estrangeira para ensinar apenas a língua como recurso instrumental. Com a abordagem comunicativa que surgiu do conceito de competência, o aluno nas aulas de LEM são levados a aprender, a formar regras capazes de produzir novos enunciados próprios ao contexto da relação social, sendo revista e retomando diversas vezes por vários autores, e a língua continua a ser privilegiada como um ideal a ser alcançado. O trabalho realizado nos mostra que a tecnologia faz parte das mudanças exigentes nas instituições de ensino. Entendemos que as novas tecnologias trazem novos desafios as escolas, consequência de uma sociedade competitiva e exigente, porém voltada para a necessidade de atualização. A LEM constitui um espaço de comunicação intercultural e deve atender as necessidades da sociedade resgatando sua função social, educacional e ainda respeitar a diversidade de forma a permitir ao aluno se ver como um cidadão do mundo. 498 Com isso, a língua estrangeira moderna contribui para a formação mais ampla do indivíduo, possibilitando um contato do educando com outros modos de sentir, viver e expressar-se, possibilitando a construção de sua competência discursiva. A leitura em língua materna e estrangeira definem a identidade linguística e cultural de um determinado país, o ensino de língua estrangeira é capaz de relacionar essa identidade às outras, assim como contextualizar momentos históricos, fatos relevantes nos campos científicos, educacional, econômico de uma maneira mais interacional e globalizado. O aprendizado de uma língua estrangeira pode proporcionar uma consciência sobre o que seja a potencialidade do conhecimento na interação humana, desenvolve e aperfeiçoa a competência comunicativa de nível básico em língua inglesa levando em consideração o aprimoramento das quatros habilidades comunicativas, desenvolvendo o censo crítico em relação a língua e suas funções sociais. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: O Conteúdo Estruturante da Língua Estrangeira Moderna é o discurso como prática social, sendo que este está relacionado diretamente com o momento histórico e social e que , portanto é provisório e processual. Deste modo, a língua será tratada de forma dinâmica por meio da leitura oralidade, leitura e escrita, que são e meios que efetivam o discurso, e análise linguística. CONTEÚDOS BÁSICOS: 3º ANO • Aspectos contextuais do texto oral; • Intencionalidade dos textos; • Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as instâncias de uso da linguagem; • Diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e informal; • Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada; • Contato com diversos gêneros textuais; 499 • Entendimento do aluno sobre o funcionamento dos elementos lingüísticos/gramaticais do texto; • Importância dos elementos coesivos e marcadores de discurso; • Provocar outras leituras; • A abordagem histórica em relação aos textos literários; • Trabalho com o texto visando provocar reflexão, transformação; • Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão; • Clareza na exposição de ideias; • Utilização dos recursos coesivos; • Elementos de coesão e coerência, incluindo os conteúdos relacionados aos aspectos semânticos e léxicos; • Conteúdos relacionados à norma padrão: concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, tempos verbais; • Gêneros discursivos: jornalísticos, charges, cartas, receitas, cartoons, informativos, literários; • Interdiscurso: intertextualidade, intencionalidade, contextualização, etc; • Particularidades linguísticas: aspectos pragmáticos e semânticos no uso das diferentes línguas; • Gêneros textuais diversificados (narrativos, imprensa, divulgação científica,da ordem do relator, da ordem do expor, instrucionais ou prescritivos, lúdicos, narrativa gráfica visual, midiáticos, correspondência, etc); • Imagens, fotos, pinturas, esculturas; • Mapas, croqui, recado, aviso, advertência, textos não verbais no geral, etc. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS De acordo com as diretrizes curriculares da Língua Inglesa, o conteúdo estruturante da disciplina é o Discurso como Prática Social. Desta forma, entende-se que o professor deva embasar -se nas práticas de leitura, oralidade e escrita e nos gêneros sociais que circulam socialmente, sejam estes verbais e não-verbais de forma a priorizar 500 língua em sala de aula, focando a função da estrutura do texto, bem como, trabalhar os aspectos gramaticais do texto. A disciplina de LEM (Inglês), propõe um aperfeiçoamento dos conhecimentos sobre o jargão técnico em inglês utilizado na área de atuação do curso, assim como termos técnicos da informática, que simplesmente se utiliza de termos em inglês que são mais conhecidos que os próprios termos em português. Podemos citar HD ou Hard Disk, mais utilizado que Disco Rígido ou Disco Duro; Mouse em vez de Dispositivo Apontador ou Ratinho; Modem em vez de Aparelho Modulador e Demodulador; LED para Diodo Emissor de Luz; menu de arquivos em PDF, leitura de manuais técnicos; assim por diante. Propõe-se trabalhos que abordem os vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua composição, o grau de informações presentes no texto, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e a gramática, sempre focando um reflexão sobre o uso de cada deles e considerando o uso de contexto de seus interlocutores, proporcionando ao aluno uma leitura crítica que vá além da decodificação. Na oralidade o professor trabalhará o discurso de acordo com a situação de produção ( forma/informal), apresentando suas ideias com clareza: Na oralidade: • Compreenda argumentos no discurso do outro; • Exponha objetivamente seus argumentos, organizando a sequência da fala e respeitando seus turnos; • Participe ativamente em diálogos, relatos, discussões em língua materna quando necessário; • Utilize conscientemente de expressões faciais, corporais e gestuais, de pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos. Na escrita: • Expresse suas ideias com clareza; • Elabore textos atendendo às situações de produção de propostas ( Gênero, Interlocutor, finalidade...) e à continuidade temática; 501 • Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informa, usando de recusros textuais como: coesão e coerência, informatividade, intertextualidade, etc • Utilize adequadamente de recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, etc., e o emprego de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto; • Use de maneira pertinente os elementos discursivos, textuais. Estruturais e normativos e reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual. AVALIAÇÃO A avaliação da aprendizagem em Língua Estrangeira Moderna está vinculada aos fundamentos teóricos explicitados nas suas Diretrizes Curriculares e na LDB n. 9394/96 (DCEs 2008 p.69). O processo avaliativo, concede o conhecimento como apropriação do saber pelo aluno e pelo professor, como processo de ação-reflexão, que se passa na sala de aula através da interação professor / aluno, não poderá ter o papel de ser classificador ou selecionador. Sendo assim, a avaliação deve ser aplicada de maneira que o aluno aprenda de forma reflexiva, conectada, consciente, crítica, criativa e autônoma. A oralidade é outro fator importante nessa avaliação dialógica que se propõe, tanto que esta prática deve buscar desenvolver um aluno que tenha uma participação discursiva verbal na sala de aula com os outros alunos, como o professor, com o próprio material didático seja na língua Materna ou na Língua Inglesa, através da escolha de textos consistentes ou de outras formas. A avaliação na escrita por sua vez, deve buscar o crescimento do aluno numa nova língua, e por conseguinte o erro deve ser visto como parte desse processo de aquisição de uma língua que não é língua materna. Com isso refletir a respeito da produção do aluno. 502 REFERÊNCIAS: PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Superintência da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para Educação Básica. Departamento da Educação Básica. Curitiba, 2008. PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua Estrangeira CRISTOVÃO, V. L. L.; NASCIMENTO, E. L. (orgs.) Gêneros textuais: Teoria e Prática. Londrina: Moriá, 2004, p. 191. 503 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA O curso Técnico em Edificações Integrado, tem por objetivo organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos e conscientes que articulam os conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e sociais por meio de abordagem integrada das experiências educativas. Dessa forma o técnico em edificações deve estar preparado para compreender e atuar sobre os diferentes condicionadores neste processo de construção. O ensino da língua portuguesa evolui de acordo com os preceitos sociais de cada época, por isso no curso técnico em Edificações, a disciplina se efetivará, num processo de interação, a partir do conhecimento teórico e prático dos diversos usos da linguagem que se estruturam basicamente em torno da oralidade, da escrita e da leitura. A linguagem, nos dias atuais, atravessa todas as atividades sociais. Nesse contexto, o conhecimento da linguagem ou “das linguagens” se torna cada vez mais imprescindível. É com ela que os indivíduos interagem uns com os outros e com o mundo que os cerca. Pela linguagem, o homem vem constrói história, marca fatos, conta e reconta quase todas as suas atitudes de interação com o mundo. Com isso, o curso aqui proposto visa preparar de forma sempre interativa os alunos deste estabelecimento de ensino. O domínio das várias linguagens será posto como busca básica, por meio do contato cotidiano com as diversas produções artísticas e tipos de textos o que é imprescindível para o indivíduo na vida social. A linguagem em seus processos orais também terá, nesse curso, lugar de destaque, visto que é na dinâmica da oralidade que se desenrola a maior parte da vida cotidiana. Enfim, o objetivo dessa disciplina é preparar o aluno para dominar, de forma mais eficaz possível, os diversos usos da linguagem, usufruir, descobrir, aprender e inventar dentro do processo de interação. LEITURA: cabe ao professor; propiciar práticas de leitura de textos de diferentes gêneros. criar questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto,elevar os alunos as discussões e reflexões sobre: tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade. Utilize textos não verbais diversos que dialoguem com não verbais,como: gráficos, fotos, imagens, mapas e 504 outros. Relacione o tema com o contexto atual. Oportunize a socialização das ideais dos alunos sobre o texto, a identificação e reflexão das diferenças do uso das palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia, humor. ESCRITA: é importante que o professor planeje a produção textual, a partir; da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero,da finalidade .Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos. Acompanhe a produção do texto,analise a produção textual se estão coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade se a linguagem estão adequada ao contexto. Estimule o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo. Encaminhe a reescrita textual, revisão dos argumentos das ideias dos elementos que compõe o gênero (por exemplo: se for uma notícia, observar se o fato relatado é relevante, se apresenta dados coerentes, se a linguagem é própria do suporte).ORALIDADE: é importante que o professor;organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a aceitabilidade, informatividade,situacionalidade e finalidade do texto; proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos,e sobre utilização dos recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto. Propicie análise e comparação dos recursos veiculados em diferentes fontes (como: diferentes jornais, emissoras de TV, emissoras de rádio etc.), a fim de perceber a ideologia dos discursos dessas esferas. CONTEÚDO ESTRUTURANTE Como conteúdo Estruturante é entendido o conjunto de saberes e conhecimentos de grande dimensão, que identificam e organizam uma disciplina escolar, estando ainda relacionado com o momento histórico-social. Na disciplina de Língua Portuguesa o Conteúdo Estruturante é o Discurso Como Prática Social, que atende a perspectiva de uma concepção de linguagem como prática que se efetive nas diferentes instâncias sociais. Desse modo a Língua será trabalhada a partir da linguagem em uso. Considerando os gêneros discursivos que circulam socialmente, com especial atenção àqueles de maior exigência na sua elaboração formal. 505 CONTEÚDOS BÁSICOS Gêneros discursivos a serem trabalhados nas práticas discursivas: oralidade, leitura, escrita e análise linguística. 1º ANO Prática da oralidade: • Coerência Global; • Unidade temática do gênero; • Uso dos elementos reiterativos ou conectores(repetições, substituições pronominais, sinônimos, etc); • As variedades linguísticas e adequação da linguagem ao contexto de uso: diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à escrita; • Adequação ao evento de fala: casual, espontâneo, profissional, institucional,etc(reconhecimento das diferentes possibilidades de uso da língua dados os ambientes discursivos); • Papel do locutor e do interlocutor na prática da oralidade; • Participação e cooperação; • Turnos de fala; • Variedades de tipos e gêneros de discursos orais; • Observância da relação entre os participantes (conhecidos, desconhecidos, nível social, formação, etc); • Similaridades e diferenças entre textos sociais e escritos; • Ampla variedade X modalidade única; • Elementos extralinguísticos (gestos, entonação, pausas,representação cênica) X sinais gráficos; • Prosódia e entonação X sinais gráficos; • Frases curtas X frases mais longas; • Materialidade fônica dos textos poéticos (entonação, ritmo, sintaxe do verso); Prática da Leitura: • Intertextualidade; 506 • Utilização de diferentes modalidades de leitura adequadas a diferentes objetivos/; ler para adquirir conhecimento, fruição, obter informação, produzir outros textos, revisar, etc; • Construção de sentido do texto: identificação do tema ou da ideia central; • Finalidade; • A importância e a função das conjunções no conjunto do texto e seus efeitos de sentido; • Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido provocados no texto; Prática da escrita: • Unidade temática; • Escrita como ação/inferência no mundo; • Atendimento á natureza a informação ou do conteúdo veiculado; • Adequação ao nível de linguagem e ou norma à padrão; • Elementos de coesão coerência; • Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto; • O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da intencionalidade do conteúdo textual; • A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto; • Recursos gráficos e efeitos de uso, como: aspas, travessão, negrito, itálico, sublinhado, parênteses, etc; • A função do advérbio e de outras categorias como elementos adjacentes aos núcleos nominais e predicativos; 2º ANO Prática da oralidade: • Intencionalidade dos textos; • As variedades linguísticas e adequação da linguagem ao contexto de uso:diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à escrita; 507 • Adequação ao evento de fala: casual, espontâneo, profissional, institucional,etc(reconhecimento das diferentes possibilidades de uso da língua dados os ambientes discursivos); • A função do advérbio: modificador e circunstanciador; • Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros discursivos de uso em diferentes esferas; • Diferenças lexicais, sintáticas discursivas que caracterizam a fala formal e a informal; • Observância da relação entre os participantes( conhecidos, desconhecidos, nível social, formação, etc); • Redundância X concisão; • Materialidade fônica dos textos poéticos ( entonação, ritmo, sintaxe do verbo); • Apreciação das realizações estéticas próprias da literatura improvisada, dos cantadores e repentistas; Prática da Leitura: • Os processos utilizados na construção do sentido do texto de forma colaborativa:inferências, coerências de sentido, previsão, conhecimento prévio, leitura de mundo, contextualização, expressão da subjetividade por meio do diálogo e a interação; • Intertextualidade; • A analise do texto para a compreensão de maneira global não fragmentada(também é relevante propiciar ao aluno o contato com a integralidade da obra literária); • Finalidade; • Orientação ideológica e reconhecimento das diferentes vozes presentes no texto; • Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários; • Contato com gêneros das diversas esferas sociais, observando o conteúdo veiculado, possíveis interlocutores, assunto, fonte, papéis sociais representados, intencionalidade e valor estético; • Os elementos linguísticos do texto como pistas, marcas, indícios da enunciação sua relevância na progressão textual; • A importância e a função as conjunções no conjunto do texto e seus efeitos de 508 sentido; • Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido provocados no texto; • Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do texto; • Expressividade dos nomes e função referencial no texto( substantivos, adjetivos, advérbios) e efeitos de sentido; • O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da intencionalidade do conteúdo textual; • A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto; • Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomada sequenciação do texto; • Em relação ao trabalho com literatura; • Ampliação do repertório de leitura do aluno (textos que atendam e ampliem seu horizonte de expectativas); • Diálogo da Literatura com outras artes e outras áreas do conhecimento(cinema,música, obras de Arte, Psicologia, Filosofia,Sociologia,etc) • O contexto de produção da obra literária bem como o contexto de sua leitura; Prática da escrita: • Unidade Temática; • Adequação ao nível de linguagem e/ou à norma padrão; • Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa(situação pública, privada, cotidiana,solene,etc); • Relevância do interlocutor na produção de texto; • Utilização dos recursos coesivos(fatores de coesão,referencial,recorrencial e sequencial); • Importância dos aspectos coesivos coerentes, situacionais, intencionais, contextuais, intertextuais; • Adequação do gênero proposto às estruturas mais ou menos estáveis; • Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros discursivos 509 de uso em diferentes esferas sociais; • Pontuação; • Marcadores de progressão textual, operadores argumentativos, função das conjunções, sequenciação,etc); • Análise Linguística; • Adequação do discurso ao contexto, intenções e interlocutores; • A função das conjunções na conexão do sentido do texto; • Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido provocados no texto; • Os discursos direto, indireto indireto livre na manifestação das vozes que falam no texto, Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do texto; • Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no texto; 3º ANO Prática da oralidade: • Apreciação as realizações estéticas próprias da literatura improvisada, dos cantadores e repentistas; Prática da Leitura: • Intertextualidade; • Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no texto; • Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido provocados no texto; • Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do texto; • Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no texto; • Valor sintático e estilístico dos tempos verbais em função dos propósitos do texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo; • Em relação ao trabalho com literatura; • Ampliação do repertório de leitura do aluno (textos que atendam e ampliem seu horizonte de expectativas); • Diálogo da Literatura com outras artes e outras áreas do conhecimento(cinema,música,Obras de Arte, Psicologia, Filosofia, Sociologia,etc); 510 • O contexto de produção da obra literária bem como o contexto de sua leitura; Prática da escrita: • Unidade Temática; • Adequação ao nível de linguagem e/ou à norma padrão; • Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa (situação pública, privada, cotidiana, solene, etc); • Relevância do interlocutor na produção de texto; • Utilização dos recursos coesivos coerentes, situacionais,intencionais, contextuais, intertextuais; • Adequação do gênero proposto às estruturas mais ou menos estáveis; • Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros discursivos de uso em diferentes esferas sociais; • Fonologia; • Morfologia; • Sintaxe; • Semântica; • Estilística; • Elementos de coerência e coesão; • Marcadores de progressão textual, operadores argumentativos, função das conjunções, sequenciação,etc; • Análise Linguística; • Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto; • O procedimento de concordância entre o verbo e a expressão sujeito da frase; • Os procedimentos de concordância entre o substantivo e seus termos adjuntos; • Os discursos direto, indireto indireto livre na manifestação das vozes que falam no texto, Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do texto; • Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no texto; 4º ANO Prática da oralidade: 511 • O efeito do uso de certas expressões que revelam a posição do falante em relação ao que diz (ou o uso das expressões modalizadoras(ex: felizmente,comovedoramente, principalmente, provavelmente, obrigatoriamente, etc); Prática da Leitura: • Intertextualidade; • Finalidade • Valor sintático e estilístico dos tempos verbais em função dos propósitos do texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo; • Analise dos efeitos de sentido dos recursos linguístico-discursivos; Em relação ao trabalho com literatura; • Ampliação do repertorio de leitura do aluno(textos que atendam e ampliem seu horizonte de expectativas); • Dialogo com a Literatura com outras artes e outas áreas do conhecimento(cinema,música,Obras de Arte, Psicologia, Filosofia, Sociologia, etc); Prática da escrita: • Utilização dos recursos coesivos (fatores de coesão, referencial, recorrencial e sequencial); • Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros discursivos de uso em diferentes esferas sociais; • Diferenças lexicais, sintáticas discursivas que caracterizam a fala formal e a informal; • Fonologia; • Morfologia; • Sintaxe; • Semântica; • Estilística; • A elipse na sequencia do texto; • A representação do sujeito no texto (expresso/elíptico; determinado/indeterminado; • ativo/passivo) e a relação com as intenções do texto; • O procedimento de concordância entre o verbo e a expressão sujeito da frase; 512 • Os procedimentos de concordância entre o substantivo e seus termos adjuntos; • Figuras de linguagem e os efeitos e sentido(efeitos de humor,ironia, ambiguidade. exagero, expressividade,etc); • Adequação do gênero proposto às estruturas mais ou menos estáveis; • As marcas linguísticas dos tipos de textos e da composição dos diferentes gêneros; • As particularidades linguísticas do texto literário; • Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto; • As variações linguísticas. • Contexto de produção,elementos composicionais, marcas linguísticas,ideologia, conteúdo temático;(sugestão). INTEGRALIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS Os gêneros discursivos e suas esferas de circulação.(cotidiana, literária, escolar, imprensa, publicitária, politica, jurídica e midiática) deverão ser trabalhados em todos os anos, de acordo com o nível de complexidade. Quanto aos gêneros discursivos conforme as esfera sociais de circulação, sugere-se trabalhar na cotidiana: curriculum vitae, carta pessoal, comunicado, exposição oral. Quanto a literária/artística é importante: a autobiografia, biografias, contos, crônicas, esculturas, literatura de cordel, narrativas de enigmas, paródias e romances. Na esfera escolar: trabalhar com ata, debate regrado, discussão argumentativa, júri simulado, mapas, palestras, pesquisas, relatos históricos, relatos de experiencias cientificas, resenha, resumo, seminários, texto de opinião e verbetes. Para a imprensa: analisar anúncios de empregos, artigo de opinião, caricaturas, cartas, cronicas jornalisticas, editorial,mesa redonda,infográfico, noticias, reportagens, resenhas criticas e sinopses de filmes. Para o envolvimento publicitário, trabalhar comercial de TV, slogan, musicas, publicidade comercial,institucional e oficial. Para politica, abaixo- assinado, assembleia, carta de reclamação, carta de solicitação, debates, fórum. Quanto ao Jurídico: boletim de ocorrência, Constituição Brasileira, contrato, leis, estatuto, oficio, procuração, requerimento e regimento, regulamentos. E finalmente na midiática, trabalhar blog, chat, 513 home page, talk show, telejornal,vídeo conferencia,telenovelas. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Em relação à leitura, a metodologia se baseará na prática da leitura coletiva, em grupo e individual, na releitura de textos, na interpretação de textos por meio de discussões entre os alunos e professor, bem como a leitura silenciosa e individual. A leitura é um processo de sentido que acontece entre o texto e leitor, ou seja, o leitor que constrói seu conhecimento de mundo através de uma atividade dialógica que se dá principalmente através da leitura. Concernente a escrita a metodologia se configurará a partir da produção de texto, da refacção de textos, da re-estruturação e da análise linguística. Escrita: esta deve sempre priorizar as condições de produção de um texto, a saber: quem escreve, o que, para quem, por quem , quando, onde e como se escreve, pois estas condições são que determinam o que seja um texto. A produção deste texto deve ser uma interação o aluno/ professor e perpassa os seguintes momentos: motivações para produzir o texto, a reflexão, a revisão, a restruturação e a reescrita. No que diz respeito a oralidade, o confronto entre a fala e a escrita, a declamação de poemas, as manifestações de opinião, as práticas de leitura atentando para a expressividade, entonação e ritmo serão passos metodológicos. Além disso, a apresentação de temas variados, como histórias da família, da comunidade, de um livro, um filme, configurar-se-ão como formas de ensino. Aulas expositivas; trabalhos em grupo; pesquisa e Seminários é de suma importância para o o trabalho com os conteúdos. A literatura, como produção humana, está intrinsecamente ligada à vida social. O entendimento do que seja o produto literário está sujeito a modificações históricas, portanto, não pode ser apreensível somente em sua constituição, mas em suas relações dialógicas com outros textos e sua articulação com outros campos: o contexto de produção, a critica literária, a linguagem, a cultura, a história, a economia, entre outros. RECURSOS TECNOLÓGICOS 514 Para as três práticas: leitura, escrita e oralidade, é de suma importância a utilização de materiais como: filmes, programas de computador, sites educacionais,TV Pen drive; multimídias; aparelho de som; lousa, giz; livro didático, apostilas; dicionário; livros literários e científicos. AVALIAÇÃO Reconhecendo a linguagem como processo dialógico, discursivo, a avaliação precisa ser analisada sob novos parâmetros, precisa dar ao professor pistas concretas do caminho que o aluno está trilhando para aprimorar sua capacidade linguística e discursiva em práticas de oralidade, leitura e escrita. Nessa concepção, a avaliação formativa, que considera ritmos e processo de aprendizagens diferentes nos estudantes e, na sua condição de contínua e diagnóstica aponta as dificuldades, possibilita que a intervenção pedagógica aconteça a tempo, informando os sujeitos do processo (professor e alunos), ajudando-os a refletirem e tomarem decisões. Desse modo, pode-se propor como estratégias questões, discussões, debates, práticas discursivas e demais atividades que permita avaliar a reflexão que o aluno faz a partir do texto. Em outras palavras, entendemos que a avaliação não pode ser pensada e realizada sem uma vinculação intrínseca com o modo que concebemos a linguagem e como definimos os objetivos e a metodologia. Deve-se considerar, portanto: • Na oralidade: a participação do aluno nos diá¡logos, relatos e discussões; • Na leitura: devem-se avaliar as estratégias empregadas no decorrer da leitura, através de questões abertas, discussões, debates e outras atividades afins; • Na escrita: ver os textos dos alunos como fase do processo de produção, nunca como um produto final; • Na análise linguística: avaliar os elementos linguísticos em prática reflexiva e contextualizada que possibilite a compreensão desses elementos; • Na literatura: ampliar os conhecimentos de nossa cultura desenvolvendo projetos de estudo das diferentes manifestações artísticas (arquitetura, música,artes plásti- 515 cas e visuais) do mesmo período, paralelas as manifestações literárias. REFERÊNCIAS PARANÁ, Secretária de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Língua Portuguesa. Curitiba, 2008. BAGNO, Marcos. A Língua de Eulália. São Paulo: Contexto, 2004. _______. Preconceito Linguístico. São Paulo: Loyola, 2003. BARTHES, Roland. O rumor da língua. São Paulo: Martins Fontes, 2004 ______. Aula. São Paulo: Cultrix, 1989. BASTOS, Neusa Barbosa; CASAGRANDE, Nancy dos Santos. Ensino de Língua Portuguesa e políticas linguísticas: séculos XVI e XVII. In BASTOS, Neusa Barbosa(org). Língua Portuguesa – uma visão em mosaico. São Paulo: Educ, 2002. BECHARA, Ivanildo. Paulo:Ática,1991. Ensino de Gramática. Opressão? Liberdade? São BRAGGIO, Sílvia L. B. Leitura e alfabetização: da concepção mecanicista à sociopsicolinguística. Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 1992. CASTRO, Gilberto de; FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão (orgs). Diálogos com Bakhtin. Curitiba, PR: Editora UFPR, 2000. DEMO, Pedro. Formação de formadores básicos. In: Em Aberto, n.54, p.26-33, 1992. FARACO, Carlos Alberto. Área de Linguagem: algumas contribuições para sua organização. In: KUENZER, Acácia. (org.) Ensino Médio – Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. 3.ed. 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A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 1995. KRAMER . Por entre as pedras: arma e sonho na escola. 3ª ed. São Paulo: Ática, 2000. LAJOLO, Marisa. Leitura e escrita com o experiência – notas sobre seu papel na formação In: ZACCUR, E. (org.). A magia da linguagem. Rio de Janeiro: DP&A: SEPE,1999. LAJOLO, Marisa O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita. São Paulo: Cortez, 2001. sites: http://www.comunidade.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=2 http://www.comunidade.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.phpconteudo=44#e dificacoes http://www.google.com.br/ 517 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA Historicamente a disciplina de matemática se apresenta como um conjunto de conhecimentos necessários para a formação dos indivíduos, subsidiando o desenvolvimento científico, tecnológico, econômico e cultural, no contexto de cada sociedade. No contexto educacional a matemática deve ser trabalhada como um saber vivo, dinâmico, construído historicamente para entender as necessidades essenciais e teóricas onde a aprendizagem possibilite o desenvolvimento do aluno para atribuir sentido e significado às ideias matemáticas e, a partir deste conhecimento, o educando torne-se capaz de estabelecer relações, justificar, analisar, discutir, criar, partindo da sua realidade e articular o processo de ensino/aprendizagem à sua visão de mundo, diante da vida, da historia e do cotidiano. Neste sentido a disciplina de matemática no curso Técnico em Alimentos procura oportunizar a compreensão da matemática enquanto ciência, bem como sua importância no currículo escolar brasileiro e no cotidiano das pessoas. Aprender matemática é mais que manejar fórmulas, saber fazer contas ou responder questões objetivas; é interpretar, criar significados, contextualizar o conteúdo proposto diante de situações corriqueiras, e instrumento para resolver, desenvolver e projetar. Quanto ao contexto histórico, o ensino de matemática no ensino fundamental fazse necessário para que todos os alunos envolvidos neste processo de aprendizagem tenham a possibilidade de uma construção do conhecimento matemático, por intermédio de uma visão histórica em que os conceitos foram apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos, influenciando na formação do pensamento humano e na produção de sua existência com ideias e tecnologias. CONTEÚDOS Conteúdo é o conjunto de valores, conhecimentos, e atitudes que o professor através da interação com o aluno intelectual e a socialização . deve utilizar para promover o desenvolvimento 518 De acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica (2008): Entende-se por conteúdos Estruturantes os conhecimentos de grande amplitude, os conceitos e as práticas que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a sua compreensão. Constituem-se historicamente e são legitimados nas relações sociais (PARANÁ, 2008, p. 49). Os conteúdos estruturantes aqui elencados estão de acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica, do Estado do Paraná, para a disciplina de Matemática no que diz respeito ao Ensino Médio. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS: 1º ANO Números e álgebra Números reais ( conjuntos e operações) Polinômios ( expressões algébricas) Equações e Inequações 1º e 2º grau Regra de três simples e composta Funções • Função Afim • Progressão Aritmética • Função Quadrática Grandezas e Medidas • Medidas de área • Medidas de volume Geometrias • Geometria plana • Introdução a Geometria Espacial • Porcentagem 2º ANO 519 Números e álgebra Equações e inequações modulares; Equações e inequações exponenciais; Equações e inequações logarítmicas. Grandezas e Medidas • Medidas de volume • Medidas vetoriais • Medidas de informática • Medidas de energia • Trigonometria Funções • Função Modular • Função Polinomial • Função Exponencial • Progressão Geométrica Geometrias • Geometria espacial • Geometria não – euclidiana 3º ANO Números e álgebra Matriz Determinantes Sistemas Lineares Funções • Função Logarítmica • Função Trigonométrica Tratamento da Informação • Análise combinatória • Binômio de Newton 520 • Estudo das probabilidades • Introdução a Estatísticas 4º ANO Números e álgebra • Números complexos Geometrias • Geometria analítica Tratamento da Informação • Matemática financeira • Estatística ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS O processo pedagógico de matemática deve contribuir para que estudantes tenham condições de constatar regularidades, generalizações, e se apropriem da linguagem adequada, afim de descrever e interpretar dados e fenômenos matemáticos e relacioná-los a outras áreas do conhecimento. No entanto preparar os alunos para a reflexão crítica não é tarefa fácil, nem mesmo indicar caminhos que estimulem o enfrentamento dos desafios que o ensino de matemática de forma significativa. Com o intuito de ampliar as possibilidades de aprendizado em matemática é necessário uma atuação do professor no sentido de contribuir para que os alunos superem os conhecimentos do senso comum e adquiram conhecimentos cientificamente elaborados ao longo dos anos pela humanidade. Neste sentido o papel do educador é complementar os conteúdos, preparando os alunos não só para o prosseguimento dos estudos, mas também tornarem-se aptos a incorporar os saberes técnicos e específicos dentro da modalidade em que se insere o curso que está frequentando, conhecendo suas especificidades bem como o exercício de atuação, ele deverá receber formação humanística, científica e tecnológica, nas áreas que envolvem o conhecimento sobre alimentos. De acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica, 521 (2008): […] propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com os conteúdos específicos em relação de interdependência que enriqueçam o processo pedagógico de forma a abandonar as abordagens fragmentadas […] (PARANÁ, 2008, p. 62). Neste contexto é preciso que os conteúdos propostos sejam abordados contemplando as tendências metodológicas da educação matemática tais como: resolução de problemas; modelagem matemática; mídias tecnológicas; etno matemática; história da matemática e investigações matemáticas, possibilitando ao aluno um entendimento global dessa ciência e desta forma subsidiando o estudo e o trabalho com outras áreas do conhecimento indispensáveis a atuação do técnico(a) de edificações. Sugere-se que o professor priorize a problematização, a pesquisa, levando em conta os conhecimentos prévios dos alunos para que este se torne significativo. Desta forma os conteúdos devem ser trabalhados utilizando-se de recursos textuais, audiovisuais, imagens, gráficos, tabelas, manuais e eletrônicas por meio de atividades práticas, trabalhos em grupos, seminários e quando o conteúdo possibilitar utilizar também materiais concretos. Ainda para o desenvolvimento satisfatório de todos, serão utilizados os seguintes recursos didáticos e tecnológicos: • TV Multimídia; • Internet; • Vídeos, • Revistas; • Jornais; • Livros de apoio; • Laboratório de informática; • A linguagem cartográfica, mapas, globos; • Aula de campo; • Gráficos • Maquetes; 522 AVALIAÇÃO A avaliação converte no processo ensino aprendizagem e esta só ganha sentido se compreendida como integrante do processo educativo. Segundo Celso Vasconcelos avaliar é localizar necessidades e se comprometer com a sua superação. Em qualquer situação de vida, a questão básica da avaliação é: o que eu estou avaliando? No sentido escolar, ela só deve acontecer para haver intervenção no processo de ensino aprendizagem. Propõe-se que a avaliação deve tanto acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor. Para isso, deve se constituir numa contínua ação reflexiva sobre o fazer pedagógico. Nessa concepção de avaliação, considera-se que os alunos têm diferentes ritmos de aprendizagem, identificam-se dificuldades e isso possibilita a intervenção pedagógica a todo tempo. (DCE's, 2008, p. 85). No processo avaliativo o professor deve utilizar-se da observação sistemática afim de diagnosticar as dificuldades dos alunos e desenvolver sua prática criando oportunidades diversificadas de metacognição. Os critérios de avaliação devem estar coerentes com o conteúdo, e atendendo os objetivos traçados. A clareza na intencionalidade do trabalho com determinado conteúdo faz com que os critérios estejam claros e conduzam a um processo avaliativo bem elaborado, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem. Neste sentido alguns critérios devem orientar as práticas avaliativas possibilitando que o professor verifique se o aluno: • Comunica-se matematicamente, oral ou por escrito; • Compreende, por meio da leitura, o problema matemático; • Elabora um plano de resolução; • Elabora conjecturas, faz afirmações e as comprova por meio de experimentações; • Sistematiza o conhecimento construído a partir da solução encontrada, generalizando, abstraindo e desvinculando-o de todas as condições particulares; • Consegue relacionar o conteúdo cientifico com o qual tem contato em sala aula com a matemática presente no seu dia a dia; de 523 • Utiliza os conhecimentos matemáticos cientificamente construídos em suas atividades profissionais. No que se refere aos instrumentos de avaliação, estes devem substituir a visão classificatória que torna os alunos objetos e não sujeitos do processo educativo, portanto o processo avaliativo deve identificar as necessidades dos alunos e orientar as intervenções pedagógicas. Para realização mais eficiente deve oferecer alguns instrumentos tais como: • Provas; • Seminários; • Trabalhos em grupo; • Pesquisas; • Sínteses; • Produção de material; • Maquetes, entre outros. REFERÊNCIA PARANÁ, Secretária de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Matemática. Curitiba, 2008. 524 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Através desta disciplina o aluno irá identificar os materiais utilizados na construção civil, avaliar as características físicas dos materiais de construção, realizar ensaios tecnológicos de materiais de construção e interpretar normas técnicas específicas de conformidade de materiais de construção. É importante integrar com as disciplinas de Física, Química e Matemática. EMENTA Processos de obtenção, propriedades mecânica, física e química, ensaios e técnicas de aplicação dos materiais utilizados na construção civil. CONTEÚDOS • Propriedades gerais dos materiais; • Pedras naturais – classificação, aplicações; • Propriedades das pedras – dureza, porosidade, massa específica, esforços estruturais; • Normatização – órgãos e instrumentos normatizadores, normas técnicas; • Agregados miúdos - conceitos, classificação, propriedades, aplicações; • Ensaios de agregados miúdos e graúdos; • Ensaios de agregados; • Aglomerantes – conceito, classificação; • Aglomerantes aéreos – cal, gesso; • Outros aglomerantes – asfalto, argila, etc; • Cimento – conceitos, • Classificação, propriedades, processo de fabricação, aplicações; • Ensaios do cimento: finura, massa específica, consistência da pasta, tempo de pega, expansibilidade e resistência; • Argamassas – conceitos, classificação, propriedades, aplicações, aditivo; • Ensaios com argamassa: consistência normal, coeficiente de rendimento, traço 525 básico, rico e pobre; • Concretos - Conceitos, classificação, propriedades, ensaios, aplicações, aditivos, dosagem, composição, adensamento, cura, controle, patologias; • Concretos - Concreto de central e produção do concreto; • Produtos cerâmicos – definição, classificação, propriedades, aplicações; • Ensaios com materiais cerâmicos: dimensão, esquadro, planeza, ensaios; • Vidros – definição, tipos, aplicações; • Polímeros e impermeabilização – definição, tipos, aplicações; • Madeiras – definição, classificação, propriedades, tratamento, ensaios e aplicações; • Tintas e vernizes – conceitos, classificação, composição, propriedades e aplicação; • Produtos metálicos – definição, classificação, propriedades, ensaios e aplicações. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS A metodologia deve contribuir para que estudantes tenham condições de confrontar teoria com prática, integralizar os conteúdos das disciplinas específicas com os conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum: Matemática, Química, Informática, Física, Filosofia, História, Sociologia, Português, Inglês, disciplinas específicas (softwares pertinentes ao Curso Técnico em Edificações, entre outras. Deve proporcionar ao educando acesso à linguagem adequada/específica de um técnico em Edificações, a fim de descrever e interpretar dados, fenômenos e relacioná-los a outras áreas do conhecimento. Enfim, encaminhamentos metodológicos que estimulem o enfrentamento dos desafios surgidos de forma significativa, isto é, a atuação do professor deve contribuir para que os alunos superem os conhecimentos do senso comum e adquiram conhecimentos cientificamente elaborados ao longo dos anos pela humanidade. Neste sentido o papel do educador é complementar os conteúdos, preparando os alunos não só para o prosseguimento dos estudos, mas também tornarem-se aptos a incorporar os saberes técnicos e específicos dentro da modalidade em que se insere o curso que está frequentando, conhecendo suas especificidades bem como o exercício de atuação, ele deverá receber formação humanística, científica e tecnológica, nas áreas que 526 envolvem o conhecimento sobre Edificações. De acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica, (2008): […] propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com os conteúdos específicos em relação de interdependência que enriqueçam o processo pedagógico de forma a abandonar as abordagens fragmentadas […] (PARANÁ, 2008, p. 62). Neste contexto é preciso que os conteúdos propostos sejam abordados contemplando os quatro eixos em que se fundamenta a Educação Profissional: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura. Sugere-se que o professor priorize a problematização, a pesquisa, levando em conta os conhecimentos prévios dos alunos para que este se torne significativo. Desta forma os conteúdos devem ser trabalhados utilizando-se de recursos textuais, audiovisuais, imagens, gráficos, tabelas por meio de atividades práticas, trabalhos em grupos, seminários, bem como os materiais concretos do laboratório específico. Ainda para o desenvolvimento satisfatório de todos, serão utilizados os seguintes recursos didáticos e tecnológicos: TV Multimídia; Internet; Vídeos, Revistas; Jornais; Livros de apoio; Laboratório de informática; Linguagem cartográfica, mapas, globos; Software pertinentes; Aula de campo (visitas em canteiro de obras); Gráficos; confecção de maquetes; simulação de rotinas de trabalho; visitas às construtoras. Entre outros. Sugestão assistir o vídeo com os alunos Universidade Pés descalços: www.youtube.com/watch?v=oC5FMJlD_EQ AVALIAÇÃO A avaliação converte no processo ensino aprendizagem e esta só ganha sentido se compreendida como integrante do processo educativo. Segundo Celso Vasconcelos avaliar é localizar necessidades e se comprometer com a sua superação. Em qualquer situação de vida, a questão básica da avaliação é: o que eu estou avaliando? No sentido escolar, ela só deve acontecer para haver condução e intervenção no processo de ensino aprendizagem. Propõe-se que a avaliação deve tanto acompanhar a aprendizagem dos alunos 527 quanto nortear o trabalho do professor. Para isso, deve se constituir numa contínua ação reflexiva sobre o fazer pedagógico. Nessa concepção de avaliação, considera-se que os alunos têm diferentes ritmos de aprendizagem, identificam-se dificuldades e isso possibilita a intervenção pedagógica a todo tempo. (DCE's, 2008, p. 85). No processo avaliativo o professor deve utilizar-se da observação sistemática afim de diagnosticar as dificuldades dos alunos e desenvolver sua prática criando oportunidades diversificadas de metacognição. Os critérios de avaliação devem estar coerentes com o conteúdo, e atendendo os objetivos traçados. A clareza na intencionalidade do trabalho com determinado conteúdo faz com que os critérios estejam claros e conduzam a um processo avaliativo bem elaborado, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem. Neste sentido o professor deverá prever em seu Plano de Trabalho Docente critérios que orientem as práticas avaliativas possibilitando que o professor verifique se o aluno apreendeu determinado conteúdo, para prosseguir ou retomar conteúdos, ou seja, propiciar a recuperação paralela, com atenção à mudança de metodologia utilizada. No que se refere aos instrumentos de avaliação, estes devem substituir a visão classificatória que torna os alunos objetos e não sujeitos do processo educativo, portanto o processo avaliativo deve identificar as necessidades dos alunos e orientar as intervenções pedagógicas. Para realização mais eficiente deve oferecer alguns instrumentos tais como: Provas; Seminários; Trabalhos em grupo; Pesquisas; Sínteses; Produção de material; Maquetes, simulação de rotinas de trabalho em laboratório específico; entre outros. REFERÊNCIAS RIPPER, Ernesto. Manual prático de materiais de construção. 1ª edição, São Paulo: Pini Editora, 2001. LEMBO, Antonio. Química – realidade e contexto. São Paulo: Editora Ática, 1999. ALVES, J. D., Manual de tecnologia do concreto. São Paulo: Editora Nobel AZEREDO, H.A., O edifício até sua cobertura. São Paulo: Edgard Blucher Ltda. BARROS, A., Manual de conforto térmico. São Paulo: Editora Nobel. 528 BAUER, L. A. F., Materiais de construção. Volume 1. Rio de Janeiro: LTC. BAUER, L. A. F., Materiais de construção. Volume 2. Rio de Janeiro: LTC, BORGES, R. S., WELLINGTON, L., Manual de instalações hidráulicos-sanitárias e de gás. São Paulo: Pini. GIAMUSSO, S.E., Manual do Concreto. São Paulo: Pini. 529 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA MECÂNICA DOS SOLOS Através desta disciplina o aluno irá identificar as propriedades físicas dos solos; executar os ensaios de caracterização dos solos; classificar os solos segundo suas propriedades físicas e suas características. É importante integrar com as disciplinas de Geografia e Física. EMENTA Identificação, classificação, análise e manuseio do solo. CONTEÚDOS • Noções de geologia; • Introdução à mecânica dos solos; • Caracterização dos solos no ponto de vista geológico e de engenharia; • Índices físicos dos solos; • Principais sistemas de classificação dos solos; • Plasticidade e consistência dos solos; Fenômenos da capilaridade, permeabilidade e compressibilidade dos solos e Noções gerais de prospecção do subsolo; • Normas técnicas de engenharia para edificações e infra-estrutura; • Ensaios de caracterização física dos solos. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS A metodologia deve contribuir para que estudantes tenham condições de confrontar teoria com prática, integralizar os conteúdos das disciplinas específicas com os conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum: Matemática, Química, Informática, Física, Filosofia, História, Sociologia, Inglês, Geografia, disciplinas específicas (softwares pertinentes ao Curso Técnico em Edificações, Informática, entre outras. Deve proporcionar ao educando acesso à linguagem adequada/específica de um técnico em Edificações, a fim de descrever e interpretar dados, fenômenos e relacioná-los a outras áreas do conhecimento. Enfim, encaminhamentos metodológicos que estimulem o 530 enfrentamento dos desafios surgidos de forma significativa, isto é, a atuação do professor deve contribuir para que os alunos superem os conhecimentos do senso comum e adquiram conhecimentos cientificamente elaborados ao longo dos anos pela humanidade. Neste sentido o papel do educador é complementar os conteúdos, preparando os alunos não só para o prosseguimento dos estudos, mas também tornarem-se aptos a incorporar os saberes técnicos e específicos dentro da modalidade em que se insere o curso que está frequentando, conhecendo suas especificidades bem como o exercício de atuação, ele deverá receber formação humanística, científica e tecnológica, nas áreas que envolvem o conhecimento sobre Edificações. De acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica, (2008): […] propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com os conteúdos específicos em relação de interdependência que enriqueçam o processo pedagógico de forma a abandonar as abordagens fragmentadas […] (PARANÁ, 2008, p. 62). Neste contexto é preciso que os conteúdos propostos sejam abordados contemplando os quatro eixos em que se fundamenta a Educação Profissional: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura. Sugere-se que o professor priorize a problematização, a pesquisa, levando em conta os conhecimentos prévios dos alunos para que este se torne significativo. Desta forma os conteúdos devem ser trabalhados utilizando-se de recursos textuais, audiovisuais, imagens, gráficos, tabelas por meio de atividades práticas, trabalhos em grupos, seminários, bem como os materiais concretos do laboratório específico. Ainda para o desenvolvimento satisfatório de todos, serão utilizados os seguintes recursos didáticos e tecnológicos: TV Multimídia; Internet; Vídeos, Revistas; Jornais; Livros de apoio; Laboratório de informática; Linguagem cartográfica, mapas, globos; Software pertinentes; Aula de campo (visitas em canteiro de obras); Gráficos; confecção de maquetes; simulação de rotinas de trabalho; visitas às construtoras. Entre outros. 531 AVALIAÇÃO A avaliação converte no processo ensino aprendizagem e esta só ganha sentido se compreendida como integrante do processo educativo. Segundo Celso Vasconcelos avaliar é localizar necessidades e se comprometer com a sua superação. Em qualquer situação de vida, a questão básica da avaliação é: o que eu estou avaliando? No sentido escolar, ela só deve acontecer para haver condução e intervenção no processo de ensino aprendizagem. Propõe-se que a avaliação deve tanto acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor. Para isso, deve se constituir numa contínua ação reflexiva sobre o fazer pedagógico. Nessa concepção de avaliação, considera-se que os alunos têm diferentes ritmos de aprendizagem, identificam-se dificuldades e isso possibilita a intervenção pedagógica a todo tempo. (DCE's, 2008, p. 85). No processo avaliativo o professor deve utilizar-se da observação sistemática afim de diagnosticar as dificuldades dos alunos e desenvolver sua prática criando oportunidades diversificadas de metacognição. Os critérios de avaliação devem estar coerentes com o conteúdo, e atendendo os objetivos traçados. A clareza na intencionalidade do trabalho com determinado conteúdo faz com que os critérios estejam claros e conduzam a um processo avaliativo bem elaborado, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem. Neste sentido o professor deverá prever em seu Plano de Trabalho Docente critérios que orientem as práticas avaliativas possibilitando que o professor verifique se o aluno apreendeu determinado conteúdo, para prosseguir ou retomar conteúdos, ou seja, propiciar a recuperação paralela, com atenção à mudança de metodologia utilizada. No que se refere aos instrumentos de avaliação, estes devem substituir a visão classificatória que torna os alunos objetos e não sujeitos do processo educativo, portanto o processo avaliativo deve identificar as necessidades dos alunos e orientar as intervenções pedagógicas. Para realização mais eficiente deve oferecer alguns instrumentos tais como: Provas; Seminários; Trabalhos em grupo; Pesquisas; Sínteses; Produção de material; Maquetes, simulação de rotinas de trabalho em laboratório específico; entre outros. 532 REFERÊNCIAS CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos solos e suas aplicações, vol 1, 6ª edição, Rio de Janeiro: Livro Técnicos e Científicos Editora, 2000. CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos solos e suas aplicações, vol 2, 6ª edição, Rio de Janeiro: Livro Técnicos e Científicos Editora, 2000. CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos solos e suas aplicações, vol 3, 6ª edição, Rio de Janeiro: Livro Técnicos e Científicos Editora, 2000. PINTO, Carlos de Sousa, Curso básico de mecânica dos solos em exercícios resolvidos. 3ª edição 2006, Oficina de Textos Editora. CRAIG, Robert F., Mecânica dos solos, 7ª edição 2007, LTC Editora. 533 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA PROJETOS EM CONSTRUÇÃO CIVIL Nesta disciplina o aluno irá utilizar os sistemas gráficos representativos utilizados na linguagem dos projetos de desenho técnico; aplicar a simbologia e as convenções técnicas utilizadas nos desenhos dos projetos; desenhar projetos de arquitetura, utilizando simbologia e convenções técnicas e interpretar projetos de arquitetura para construção. É importante integrar com Matemática e Física. EMENTA Desenho na construção de figuras planas, representação de objetos tridimensionais no plano; meios representativos de um projeto arquitetônico; noções de distribuição e dimensionamento de espaços. Representações de projetos arquitetônicos, estruturais, elétricos e hidro-sanitários e aplicação de softwares específicos. CONTEÚDOS • O desenho (Expressão Gráfica) no contexto das diversas áreas profissionais; Fundamentos do desenho geométrico; • Instrumentos de desenho; • Noções de paralelismo, perpendicularismo, operações com segmentos, operações com ângulos; • Figuras planas; • Noções de proporção: unidades de medida e escala; • Letras Técnicas; • Projeções: introdução; • Noções de Geometria descritiva: ponto, reta e plano; • Noções de visualização espacial; vistas ortográficas principais: vista frontal, lateral direita e vista superior; Perspectivas: tipos, perspectiva isométrica; Generalidades; Sistemas de Projeção; • Meios de representação de um projeto arquitetônico; 534 • Normas Brasileiras de desenho técnico NB-8; • Plano Diretor do município; • Estudos Preliminares; • Planta baixa; • Cortes; • Planta de cobertura; • Fachadas; • Planta de locação; • Planta de situação; • Aproveitamento máximo dos espaços; • Noções de ventilação e iluminação; • Acessibilidade. • Meios de representação de um projeto estrutural; • Elementos do projeto estrutural; • Meios de representação de um projeto elétrico; • Elementos do projeto elétrico; • Meios de representação de um projeto hidro-sanitário; • Elementos do projeto hidro-sanitário ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS A metodologia deve contribuir para que estudantes tenham condições de confrontar teoria com prática, integralizar os conteúdos das disciplinas específicas com conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum: Matemática, Química, Informática, Física, Filosofia, História, Sociologia, Português, Inglês, disciplinas específicas (softwares pertinentes ao Curso Técnico em Edificações), entre outras. Deve proporcionar ao educando acesso à linguagem adequada/específica de um técnico em Edificações, a fim de descrever e interpretar dados, fenômenos e relacioná-los a outras áreas do conhecimento. Enfim, encaminhamentos metodológicos que estimulem o enfrentamento dos desafios surgidos de forma significativa, isto é, a atuação do professor deve contribuir 535 para que os alunos superem os conhecimentos do senso comum e adquiram conhecimentos cientificamente elaborados ao longo dos anos pela humanidade. Neste sentido o papel do educador é complementar os conteúdos, preparando os alunos não só para o prosseguimento dos estudos, mas também tornarem-se aptos a incorporar os saberes técnicos e específicos dentro da modalidade em que se insere o curso que está frequentando, conhecendo suas especificidades bem como o exercício de atuação, ele deverá receber formação humanística, científica e tecnológica, nas áreas que envolvem o conhecimento sobre Edificações. De acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica, (2008): […] propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com os conteúdos específicos em relação de interdependência que enriqueçam o processo pedagógico de forma a abandonar as abordagens fragmentadas […] (PARANÁ, 2008, p. 62). Neste contexto é preciso que os conteúdos propostos sejam abordados contemplando os quatro eixos em que se fundamenta a Educação Profissional: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura. Sugere-se que o professor priorize a problematização, a pesquisa, levando em conta os conhecimentos prévios dos alunos para que este se torne significativo. Desta forma os conteúdos devem ser trabalhados utilizando-se de recursos textuais, audiovisuais, imagens, gráficos, tabelas por meio de atividades práticas, trabalhos em grupos, seminários, bem como os materiais concretos do laboratório específico. Ainda para o desenvolvimento satisfatório de todos, serão utilizados os seguintes recursos didáticos e tecnológicos: TV Multimídia; Internet; Vídeos, Revistas; Jornais; Livros de apoio; Laboratório de informática; Linguagem cartográfica, mapas, globos; Software pertinentes; Aula de campo (visitas em canteiro de obras); Gráficos; confecção de maquetes; simulação de rotinas de trabalho; visitas às construtoras. Entre outros. AVALIAÇÃO A avaliação converte no processo ensino aprendizagem e esta só ganha sentido se compreendida como integrante do processo educativo. 536 Segundo Celso Vasconcelos avaliar é localizar necessidades e se comprometer com a sua superação. Em qualquer situação de vida, a questão básica da avaliação é: o que eu estou avaliando? No sentido escolar, ela só deve acontecer para haver condução e intervenção no processo de ensino aprendizagem. Propõe-se que a avaliação deve tanto acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor. Para isso, deve se constituir numa contínua ação reflexiva sobre o fazer pedagógico. Nessa concepção de avaliação, considera-se que os alunos têm diferentes ritmos de aprendizagem, identificam-se dificuldades e isso possibilita a intervenção pedagógica a todo tempo. (DCE's, 2008, p. 85). No processo avaliativo o professor deve utilizar-se da observação sistemática afim de diagnosticar as dificuldades dos alunos e desenvolver sua prática criando oportunidades diversificadas de metacognição. Os critérios de avaliação devem estar coerentes com o conteúdo, e atendendo os objetivos traçados. A clareza na intencionalidade do trabalho com determinado conteúdo faz com que os critérios estejam claros e conduzam a um processo avaliativo bem elaborado, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem. Neste sentido o professor deverá prever em seu Plano de Trabalho Docente critérios que orientem as práticas avaliativas possibilitando que o professor verifique se o aluno apreendeu determinado conteúdo, para prosseguir ou retomar conteúdos, ou seja, propiciar a recuperação paralela, com atenção à mudança de metodologia utilizada. No que se refere aos instrumentos de avaliação, estes devem substituir a visão classificatória que torna os alunos objetos e não sujeitos do processo educativo, portanto o processo avaliativo deve identificar as necessidades dos alunos e orientar as intervenções pedagógicas. Para realização mais eficiente deve oferecer alguns instrumentos tais como: Provas; Seminários; Trabalhos em grupo; Pesquisas; Sínteses; Produção de material; Maquetes, simulação de rotinas de trabalho em laboratório específico; entre outros. REFERÊNCIAS FRENCH, T.E.; VIERCK, C.J. Desenho Técnico e Tecnologia Gráfica. 6 ed. São Paulo: Editora Globo, 1999. 537 MONTENEGRO, G.A. Desenho Arquitetônico. São Paulo: Edgard Blücher Ltda., 1978. MONTENEGRO, G.A. A Perspectiva dos Profissionais. São Paulo: Ed. Edgard Blücher, 1981. NEIZEL, E. Desenho Técnico para a Construção Civil. São Paulo: Ed. Pedagógica e Universitária Ltda., 1974. PRÍNCIPE JR.; REIS, A. dos. Noções de Geometria Descritiva. V.1 37 ed. São Paulo: Ed. Nobel, 1998. NETTO, Jose M. de Azevedo., Manual de Hidráulica, 8ª edição, Editora Edgard Blucher, 1998. ABNT, NBR 5626 - Instalações Prediais de Agua Fria, 1998. ABNT, NBR 5410:2004 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão, versão corrigida 2008. ABNT, NBR 6689:1981 – Requisitos gerais para condutos de instalações elétricas prediais. ABNT, NBR 5419:2005 – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. ABNT, NBR 13523:2008 – Central de gás liquefeito de petróleo – GLP. ABNT, NBR 15526:2009 – Redes de distribuição interna para gases combustiveis em instalações residenciais e comerciais – Projeto e Execução. ABNT, NBR 7198:1993 – Projeto e execução de instalações prediais de agua quente. ABNT, NBR 7229:1993 – Projeto, construção e operação de tanques sépticos, versão corrigida 1997. ABNT, NBR 8160:1999 – Sistemas prediais de esgoto sanitário – Projeto e execução. 538 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE QUÍMICA A Química não é um campo de conhecimentos acabados, prontos, mas é dinâmica, deve ser considerada como uma construção humana sujeita a influências. O ser humano, na luta pela sobrevivência, sempre teve necessidade de conhecer, entender e utilizar o mundo que o cerca. Nesse processo, obteve alimentos por coleta de vegetais, caça e pesca, construiu abrigos, protegendo-se contra animais e intempéries, descobriu a força dos ventos e das águas, o fogo e a periodicidade do clima nas estações do ano. A necessidade de utilização sistemática dessas descobertas e os interesses das indústrias fizeram com que o ser humano passasse para o outro estágio de desenvolvimento, decorrentes da invenção de processos de produção e seu consequente controle. A manutenção do fogo, a irrigação, a criação de animais, o uso de ferramentas, a metalurgia, a agricultura, a cerâmica e os tecidos são exemplos desse progresso. Das raízes históricas ao seu processo de afirmação baseada na construção de significados dos conceitos científicos e fundamentada pelas bases teóricas, a Química tornou-se um dos meios de interpretação e utilização do mundo físico em seu contexto histórico, político, cultural, econômico e social. A Química enquanto disciplina do Ensino Médio permite a construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos em que o conhecimento químico é compreendido por meio do objeto de estudo da Química: substâncias e materiais. Para tanto os conhecimentos prévios dos educandos devem ser considerados pelo professor que, utilizando de abordagens históricas, econômicas, políticas, sociais e culturais, promove a formação de um sujeito crítico que possa agir de modo consciente no meio em que vive, pois conhece os conceitos químicos presentes nos materiais por ele utilizados em seu cotidiano e compreende que a Ciência é uma construção humana. De acordo com a Lei Complementar a Lei 10.639/03, referente a “história e cultura Afro-brasileira e Africana”, que estabelece a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica. Assim o conteúdo programático de Química deve abordar o estudo de História da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política 539 pertinentes à História do Brasil. Desta forma a abordagem deste assunto pode ser acondicionada ao estudo de especiarias (essências e medicamentos), sempre que possível. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Conhecimentos de grande amplitude,conceitos, teorias ou praticas, que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo/ensino. Selecionados a partir de uma análise histórica da ciência de referência (quando for o caso) e da disciplina escolar; frutos de uma construção que tem sentido social como conhecimento, são datados e “interessados”. A saber: 1. Matéria e sua natureza 2. Biogeoquímica. 3. Química sintética. CONTEÚDOS BÁSICOS 1º ANO Matéria • A história da química e a evolução da ciência, frente aos avanços tecnológicos na área da química ; • Matéria • Estrutura da matéria; • Modelos atômicos; • Diagrama de energia e distribuição eletrônica; • Tabela periódica. Solução • Substância: simples e composta; • Misturas/Métodos de separação; • Solubilidade; • Concentração; 540 • Forças intermoleculares; Ligação Química • Estudo dos metais/ propriedades e uso; • Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materiais; • Solubilidade e as ligações químicas; • Geometria molecular; • Polaridade Radiotividade • Elementos químicos radioativos; • Emissões radioativas; • Leis da radioatividade; • Fenômenos radioativos: fusão e fissão nuclear. 2º ANO Reações Químicas • Tipos de Reações químicas • Representação das reações químicas; • Condições fundamentais para a ocorrência de uma reação química (natureza dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão); • Fatores que interferem na velocidade de uma reação química (superfície de contato, temperatura, catalisador, concentração dos regentes, inibidores); • Reações de oxi-redução; • Reações exotérmicas e endotérmicas; • Variação de entalpia; • Lei de Hess; • Entropia e energia livre de Gibb Velocidade das Reações • Condições necessárias para ocorrência da reação química; • Conceito de velocidade de reação e fatores que a influenciam; 541 • Energia de Ativação e equação da velocidade de reação. Gases • Diferença entre gás e vapor; • Propriedade dos gases; • Lei dos gases 3º ANO Equilíbrio Químico • Reações químicas reversíveis; • Concentração; • Relações matemáticas e o equilíbrio químico (Constante de equilíbrio); • Deslocamento de equilíbrio ( princípio de Le Chatelier):concentração, pressão, temperatura e efeito dos catalizadores; • Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização, Ks); Funções Químicas • Funções inorgânicas; • Conceito de Ácidos e Bases de acordo com as teorias de Arrhenius, Lewis e Brönsted-lowry; • Estudo do carbono; • Funções orgânicas e suas principais aplicações; • Isomeria ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS O ensino de Química no Currículo do Ensino Médio tem como embasamento teórico as Diretrizes Curriculares de Química para a Educação Básica do Estado do Paraná na qual os conteúdos estruturantes Matéria e sua Natureza, Biogeoquímica e Química Sintética são o ponto de partida para a compreensão do objeto de estudo: Substâncias e Materiais. Um dos pressupostos da química é a necessidade do envolvimento ativo dos 542 alunos nas aulas, em um processo interativo professor/aluno, em que diferentes aspectos da vida cotidiana podem ser interpretados e explorados, isto significa criar oportunidades para que eles expressem como vem o mundo, o que pensam, como entendem os conceitos, quais são suas dificuldades. Dessa maneira os alunos devem ser estimulados a manifestar suas ideias, abordando temas da vivência dos mesmos, propiciando condições para o processo de construção do conhecimento químico de forma contextualizada, para que tenha significado para ele. A metodologia deve ser aplicada, levando-se em consideração a histórica do conhecimento químico, a não matematização do evolução ensino e a interdisciplinaridade levando à uma compreensão da aplicação das tecnologias químicas envolvidas nos processos biológicos, ambientais e industriais. Experimentos simples devem ser utilizados, a observação das transformações propicia uma melhor compreensão no estudo, principalmente das reações químicas e do pH, assim como a execução de atividades experimentais nos Laboratórios de Informática , integrando a “realidade e a virtualidade”. As aulas práticas possibilitam a geração de (pré)ocupação no trato de temas pertinentes, investigação e ampliação de entendimentos. As atividades de informática compreendem capacitar os alunos no uso de equipamentos, programas e conceitos que permitam aperfeiçoar o trabalho nesse espaço. Concomitante faz-se uso de softwares educacionais e simulações para maior esclarecimento dos conceitos tratados nas aulas teóricas e práticas. Também, faz-se uso dos computadores para a pesquisa de conceitos químicos na Internet e desenvolvimento de relatórios desses experimentos . Deve-se ter o cuidado de não apresentar a Química Orgânica como uma disciplina à parte, uma outra ciência, que nada tem a ver com a Química. A Química Orgânica deve ser apresentada de maneira que o aluno associe a aplicabilidade de seus principais compostos e não como uma lista de radicais e grupos funcionais a serem memorizados. AVALIAÇÃO A avaliação deve ser entendida como um processo de ensino aprendizagem, não 543 apenas para verificar o que o aluno não aprendeu, mas como ponto de partida para retomar o que não foi aprendido, devendo ser cumulativa e contínua fugindo dos métodos tradicionais excludentes e possibilitando um caráter inclusivo que estimula a autoconfiança do aluno e a sua participação. A avaliação dos conteúdos será efetuada de acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais, a qual deve ser tratada como um processo de intervenção processual, formativa, contínua e diagnóstica, levando em conta o conhecimento prévio do aluno , valorizando o processo de construção e reconstrução de conceitos, orientando e facilitando a aprendizagem, assim como também deve subsidiar e redirecionar as ações dos professores, buscando assegurar a qualidade do processo educacional no coletivo da escola. Ao invés de só avaliar por meio de provas, o professor deve usar instrumentos que possibilitem várias formas de expressão dos alunos, como: leitura e interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação da Tabela Periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em laboratório, apresentação de seminários, entre outras. Esses instrumentos devem se selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Espera-se que o aluno: • Compreenda a interação com a dinâmica dos fenômenos naturais por meio dos conceitos químicos. • Possa sistematizar o conhecimento químico no enfrentamento de situações problemáticas que possam acontecer no seu cotidiano. • Adquira compreensão dos processos químicos entre si, dos conhecimentos científicos relacionando-os com as aplicações tecnológicas, bem como suas implicações ambientais, sociais, políticas e econômicas. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO • Participação ativa em sala, tanto nos debate quanto nas atividades teóricas e praticas; 544 • Observações relatadas pelos alunos individualmente; • Resolução das atividades propostas em sala; • Exercícios de fixação feitos fora da sala de aula (casa); • Participação de trabalho em grupo: • Resolução de avaliações escritas. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS A recuperação é um processo onde se visa a retomada dos conteúdos que não foram aprendidos suficientemente, dessa maneira, ela deve acontecer de maneira paralela, progressiva e contínua durante o período do ano letivo. REFERÊNCIAS AXT, R. O papel da experimentação no ensino de ciências. In: MOREIRA, M. A; AXT,R. Tópicos em ensino de ciências. Porto Alegre:Sagra, 1991. CHASSOT, A . Para que(m) é útil o ensino. Canoas: Ed. Da Ulbra, 1995. MALDANER, O . A . A formação inicial e continuada de professores de química: Professores/ Pesquisadores. 2. ed. Ijuí:Editora Unijuí, 2003. MORTIMER, E. F. , MACHADO, A . H., ROMANELLI, L. I. A proposta curricular de química do Estado de Minas Gerais: fundamentos e pressupostos. Química Nova [on line]. São Paulo, v.23, n.2, abr 2000. PARANÁ/SEED/DEB. Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Química. Curitiba: SEED. 2008. PEQUIS_ projeto de ensino de química e sociedade – Manual do Professor, 1ª Ed., São Paulo – Editora Nova geração, 2005. 545 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE SEGURANÇA DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL (Integrar com História) Através desta disciplina o aluno irá selecionar os tipos de sinalização e dispositivos de segurança para o canteiro de obras; analisar o funcionamento dos dispositivos de proteção e segurança, coletivos e individuais para o canteiro de obras; identificar os procedimentos de primeiros socorros de acidentados em obras de construção civil. EMENTA Higiene e segurança dos trabalhadores na construção civil. CONTEÚDOS • Acidentes de trabalho na Construção Civil; • Incidentes; • Atos e condições inseguras; • Fatores pessoais; • Fatores do trabalho; • CIPA; • Prevenção e combate a incêndios; • Extintores de incêndio; • Efeitos do choque elétrico; • Equipamentos de proteção individual e coletiva; • Primeiros socorros. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS A metodologia deve contribuir para que estudantes tenham condições de confrontar teoria com prática, integralizar os conteúdos das disciplinas específicas com conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum: Matemática, Química, Informática, 546 Física, Filosofia, História, Sociologia, Português, Inglês, disciplinas específicas (softwares pertinentes ao Curso Técnico em Edificações, Informática, entre outras. Deve proporcionar ao educando acesso à linguagem adequada/específica de um técnico em Edificações, a fim de descrever e interpretar dados, fenômenos e relacioná-los a outras áreas do conhecimento. Enfim, encaminhamentos metodológicos que estimulem o enfrentamento dos desafios surgidos de forma significativa, isto é, a atuação do professor deve contribuir para que os alunos superem os conhecimentos do senso comum e adquiram conhecimentos cientificamente elaborados ao longo dos anos pela humanidade. Neste sentido o papel do educador é complementar os conteúdos, preparando os alunos não só para o prosseguimento dos estudos, mas também tornarem-se aptos a incorporar os saberes técnicos e específicos dentro da modalidade em que se insere o curso que está frequentando, conhecendo suas especificidades bem como o exercício de atuação, ele deverá receber formação humanística, científica e tecnológica, nas áreas que envolvem o conhecimento sobre Edificações. De acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica, (2008): […] propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com os conteúdos específicos em relação de interdependência que enriqueçam o processo pedagógico de forma a abandonar as abordagens fragmentadas […] (PARANÁ, 2008, p. 62). Neste contexto é preciso que os conteúdos propostos sejam abordados contemplando os quatro eixos em que se fundamenta a Educação Profissional: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura. Sugere-se que o professor priorize a problematização, a pesquisa, levando em conta os conhecimentos prévios dos alunos para que este se torne significativo. Desta forma os conteúdos devem ser trabalhados utilizando-se de recursos textuais, audiovisuais, imagens, gráficos, tabelas por meio de atividades práticas, trabalhos em grupos, seminários, bem como os materiais concretos do laboratório específico. Ainda para o desenvolvimento satisfatório de todos, serão utilizados os seguintes recursos didáticos e tecnológicos: TV Multimídia; Internet; Vídeos, Revistas; Jornais; Livros de apoio; Laboratório de informática; Linguagem cartográfica, mapas, globos; Software pertinentes; Aula de campo (visitas em canteiro de obras); Gráficos; confecção de maquetes; simulação de 547 rotinas de trabalho; visitas às construtoras. Entre outros. AVALIAÇÃO A avaliação converte no processo ensino aprendizagem e esta só ganha sentido se compreendida como integrante do processo educativo. Segundo Celso Vasconcelos avaliar é localizar necessidades e se comprometer com a sua superação. Em qualquer situação de vida, a questão básica da avaliação é: o que eu estou avaliando? No sentido escolar, ela só deve acontecer para haver condução e intervenção no processo de ensino aprendizagem. Propõe-se que a avaliação deve tanto acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor. Para isso, deve se constituir numa contínua ação reflexiva sobre o fazer pedagógico. Nessa concepção de avaliação, considera-se que os alunos têm diferentes ritmos de aprendizagem, identificam-se dificuldades e isso possibilita a intervenção pedagógica a todo tempo. (DCE's, 2008, p. 85). No processo avaliativo o professor deve utilizar-se da observação sistemática afim de diagnosticar as dificuldades dos alunos e desenvolver sua prática criando oportunidades diversificadas de metacognição. Os critérios de avaliação devem estar coerentes com o conteúdo, e atendendo os objetivos traçados. A clareza na intencionalidade do trabalho com determinado conteúdo faz com que os critérios estejam claros e conduzam a um processo avaliativo bem elaborado, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem. Neste sentido o professor deverá prever em seu Plano de Trabalho Docente critérios que orientem as práticas avaliativas possibilitando que o professor verifique se o aluno apreendeu determinado conteúdo, para prosseguir ou retomar conteúdos, ou seja, propiciar a recuperação paralela, com atenção à mudança de metodologia utilizada. No que se refere aos instrumentos de avaliação, estes devem substituir a visão classificatória que torna os alunos objetos e não sujeitos do processo educativo, portanto o processo avaliativo deve identificar as necessidades dos alunos e orientar as intervenções pedagógicas. Para realização mais eficiente deve oferecer alguns instrumentos tais como: Provas; Seminários; Trabalhos em grupo; Pesquisas; Sínteses; Produção de material; 548 Maquetes, simulação de rotinas de trabalho em laboratório específico; entre outros. REFERÊNCIAS ABEL PINTO – Manual de Segurança – Construção, Conservação e Restauro de Edifícios – Edições Sílabo. ALBERTO SÉRGIO S.R. MIGUEL - Manual de Higiene e Segurança no Trabalho. 2002: Porto Editora, Lisboa. ISBN 972-0-45100-9 (527 pag.) ALBERTO SÉRGIO MIGUEL - Sinopse de Legislação sobre Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho. 2003: Ordem dos Engenheiros - Região Norte, Porto. ISBN 97295646-3-9 FERNANDO A CABRAL / MANUEL M. ROXO - Construção Civil e Obras Públicas – A Coordenação de Segurança. 1996: Idict, Lisboa. ISBN 972-8321-06-6 (76 pag.) FERNANDO CABRAL / RUI VEIGA - Higiene, Segurança, Saúde e Prevenção de Acidentes de Trabalho - 3 volumes (1-15).2000: Verlag Dashöfer. ISBN 972-98385-2-6 FRANCISCO JOSÉ FREIRE LUCAS - Construção Civil e Obras Públicas Escavações em Solos e sua Estabilidade. 1996: IPCB - Instituto Politécnico Castelo Branco & Idict, Castelo Branco. ISBN 972-17167-0-0 (94 pag.) IDICT - Coordenação de Segurança na Construção - Perspectivas Desenvolvimento. 1999: Idict, Lisboa. ISBN 972-8321-26-0 (263 pag.) de JOSÉ GANDRA DO AMARAL - Construção Civil e Obras Públicas - Manual de Segurança no Estaleiro. 1996:Apet & Idict, Lisboa (123 pag.) JOSÉ M.SANTOS; MARIA A BAPTISTA; FÁTIMA PALOS; MANUEL ROXO – Coordenação de Segurança na Construção: Que Rumo? 2003: IGT-Inspecção Geral Do Trabalho, Lisboa. ISBN 972-9071-14-4 (130 pág.) J. Amorim Faria. Gestão de obras e Segurança FEUP – 2008/2009. LUIS FONTES MACHADO - Construção Civil - Manual de Segurança no Estaleiro. 1996: Idict & Aecops, Lisboa. ISBN 972-8197-09-8 (218 pag.) MANUEL BOUZA SERRANO / MANUEL BACELAR BEGONHA - ONS - Normalização em Segurança. 2001: Certitecna - Engenheiros Consultores, Lda., Lisboa. ISBN 97297818-O-X (84 pag.) MATT SEAVER E LIAM O'MAHANY - Gestão de Sistemas de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (ISA 2000). 2003: Monitor - Edições para Profissionais, Lisboa. ISBN 549 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE SISTEMAS ESTRUTURAIS O aluno irá desenvolver projetos de superestruturas de edifícios, desenhar as plantas de estrutura a mão livre e usando software específico. É importante integrar com as disciplinas de Matemática, Física e Química. EMENTA Cálculo de resistência dos materiais e leitura das tabelas e gráficos normalizados. Determinação e dimensionamento de sistemas estruturais. CONTEÚDOS • Grandezas fundamentais: força, momento e sistema binário; • Condições de equilíbrio; • Centro de gravidade e momento de inércia; • Deformação estrutural: lei de Hooke, diagrama tensão deformação, tensões normais e de corte, tensão normal na flexão; • Elementos estruturais: lajes, vigas, pilares, fundações; • Vínculos: tipos, simbologia; • Tipos de carregamento: cargas concentradas e distribuídas; • Reações de apoio: vigas e lajes; • Esforços seccionais: esforço cortante, esforço normal e momento fletor em uma viga isostática; • Diagrama de esforços cortante, normal e momento fletor; • Dimensionamento de lajes à flexão; • Dimensionamento de vigas à flexão e ao cisalhamento; • Dimensionamento de pilares curtos e médios; • Dimensionamento de fundações diretas; • Planta de fundação; Planta de lajes; • Detalhamento de fundação; • Detalhamento de pilares; 550 • Detalhamento de vigas; • Detalhamento de lajes; • Detalhamento de escadas e reservatórios; • Quantitativos de armaduras e quadros de ferragem; • Pré dimensionamento de estruturas em aço e em madeira; • Fundações, definições e objetivos: introdução, classificação das fundações; • Tipos de fundações: fundações rasas e profundas, escolha do tipo de fundação e local de implantação; • Exploração do subsolo para projetos de fundação: introdução; • Investigações geológicas, investigações geotécnicas; • Capacidade de carga de fundações rasa: introdução, tipos de ruptura; • Determinação da capacidade de carga dos solos por métodos desenvolvidos na mecânica dos solos: método de Terzaghi, fatores de correção; • Capacidade de carga de solos estratificados; • Recalque de fundações rasas: introdução; • Dimensionamento de fundações rasas: introdução, definição da cota de apoio da fundação, fundações em solos moles, fundações próximas a divisas e escavações, presença de nível d’água, descontinuidades geológicas; • Projeto de fundações rasas: dimensionamento geométrico; • Fundações profundas: fundações em estacas, estacas de madeira, estacas de concreto pré-moldadas, estacas de concreto moldadas “in loco”, estacas broca, estacas Franki, estacas Strauss, estacas metálicas, outros tipos; • Tubulões: considerações gerais, tipos de tubulões, tubulões a céu aberto: sem revestimento lateral, com revestimento lateral de madeira (tipo “chicago”), com revestimento lateral metálico (tipo “Grow”), tubulão a ar comprimido, tubulão pneumático, tubulão Benoto. 551 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS A metodologia deve contribuir para que estudantes tenham condições de confrontar teoria com prática, integralizar os conteúdos das disciplinas específicas com conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum: Matemática, Química, Informática, Física, Filosofia, História, Sociologia, Português, Inglês, disciplinas específicas (softwares pertinentes ao Curso Técnico em Edificações, entre outras. Deve proporcionar ao educando acesso à linguagem adequada/específica de um técnico em Edificações, a fim de descrever e interpretar dados, fenômenos e relacioná-los a outras áreas do conhecimento. Enfim, encaminhamentos metodológicos que estimulem o enfrentamento dos desafios surgidos de forma significativa, isto é, a atuação do professor deve contribuir para que os alunos superem os conhecimentos do senso comum e adquiram conhecimentos cientificamente elaborados ao longo dos anos pela humanidade. Neste sentido o papel do educador é complementar os conteúdos, preparando os alunos não só para o prosseguimento dos estudos, mas também tornarem-se aptos a incorporar os saberes técnicos e específicos dentro da modalidade em que se insere o curso que está frequentando, conhecendo suas especificidades bem como o exercício de atuação, ele deverá receber formação humanística, científica e tecnológica, nas áreas que envolvem o conhecimento sobre Edificações. De acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica, (2008): […] propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com os conteúdos específicos em relação de interdependência que enriqueçam o processo pedagógico de forma a abandonar as abordagens fragmentadas […] (PARANÁ, 2008, p. 62). Neste contexto é preciso que os conteúdos propostos sejam abordados contemplando os quatro eixos em que se fundamenta a Educação Profissional: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura. Sugere-se que o professor priorize a problematização, a pesquisa, levando em conta os conhecimentos prévios dos alunos para que este se torne significativo. Desta forma os conteúdos devem ser trabalhados utilizando-se de recursos textuais, audiovisuais, imagens, gráficos, tabelas por meio de atividades práticas, trabalhos em grupos, seminários, bem como os materiais concretos do laboratório específico. Ainda para o desenvolvimento satisfatório de todos, serão utilizados os seguintes 552 recursos didáticos e tecnológicos: TV Multimídia; Internet; Vídeos, Revistas; Jornais; Livros de apoio; Laboratório de informática; Linguagem cartográfica, mapas, globos; Software pertinentes; Aula de campo (visitas em canteiro de obras); Gráficos; confecção de maquetes; simulação de rotinas de trabalho; visitas às construtoras. Entre outros. AVALIAÇÃO A avaliação converte no processo ensino aprendizagem e esta só ganha sentido se compreendida como integrante do processo educativo. Segundo Celso Vasconcelos avaliar é localizar necessidades e se comprometer com a sua superação. Em qualquer situação de vida, a questão básica da avaliação é: o que eu estou avaliando? No sentido escolar, ela só deve acontecer para haver condução e intervenção no processo de ensino aprendizagem. Propõe-se que a avaliação deve tanto acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor. Para isso, deve se constituir numa contínua ação reflexiva sobre o fazer pedagógico. Nessa concepção de avaliação, considera-se que os alunos têm diferentes ritmos de aprendizagem, identificam-se dificuldades e isso possibilita a intervenção pedagógica a todo tempo. (DCE's, 2008, p. 85). No processo avaliativo o professor deve utilizar-se da observação sistemática afim de diagnosticar as dificuldades dos alunos e desenvolver sua prática criando oportunidades diversificadas de metacognição. Os critérios de avaliação devem estar coerentes com o conteúdo, e atendendo os objetivos traçados. A clareza na intencionalidade do trabalho com determinado conteúdo faz com que os critérios estejam claros e conduzam a um processo avaliativo bem elaborado, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem. Neste sentido o professor deverá prever em seu Plano de Trabalho Docente critérios que orientem as práticas avaliativas possibilitando que o professor verifique se o aluno apreendeu determinado conteúdo, para prosseguir ou retomar conteúdos, ou seja, propiciar a recuperação paralela, com atenção à mudança de metodologia utilizada. No que se refere aos instrumentos de avaliação, estes devem substituir a visão 553 classificatória que torna os alunos objetos e não sujeitos do processo educativo, portanto o processo avaliativo deve identificar as necessidades dos alunos e orientar as intervenções pedagógicas. Para realização mais eficiente deve oferecer alguns instrumentos tais como: Provas; Seminários; Trabalhos em grupo; Pesquisas; Sínteses; Produção de material; Maquetes, simulação de rotinas de trabalho em laboratório específico; entre outros. REFERÊNCIAS PFEIL, W., Estrutura de madeira, Editora – LTC. PFEIL, W., Estrutura de Aço, Editora – LTC. BOTELHO, M.H.C., Concreto Armado eu te amo - Vol . I e II.,Editora- Edgard Blucher. LEONHARDT E MONNING, Construções de concreto - vol III- Principios básicos sobre a armação de estrutura de concreto armado. RIPPER, T., Patologia, Recuperação e Reforço de estrutura de concreto. Editora – PINI. 554 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA A disciplina de Sociologia nasceu no contexto da revolução industrial com a passagem do iluminismo para a sociedade capitalista. Com o intuito organizar a sociedade e regular as relações entre os homens, assim como as funções do Estado e os modos pelos quais os homens entram em relações de trabalho ou se organizam politicamente constitui alguns dos diversos elementos que conceituam a Sociologia. Nascida em meados do século XIX esta disciplina que foi batizada de Sociologia por Alguste Comte, surgiu com a coleta de dados sobre a vida dos homens em sociedade: nascimentos, morte, trabalho, criminalidade, ocupações profissionais etc. Eram coletados de forma “estatística”, destas coletas oriumdam as diversas formas de interpretar os problemas sociais e as eventuais formas de superá-los. Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber deram a sociologia um caráter institucional desencadeando uma luta de classes entre os psicólogos franceses que buscavam uma nova visão sobre o comportamento e as formas de sociabilidade. No século XX o ensino de sociologia foi amplamente discutido e tratado com descaso pelos gestores públicos da educação tornando-se invisível para o campo acadêmico, onde o primeiro a lecionar esta disciplina foi Durkheim que propôs um método que tiraria a disciplina do ceticismo e daria a ela identidade e objetivos próprios. No Brasil a sociologia foi fortemente difundida por Florestam Fernandes que desenvolveu estudos sobe as tendencias metodológicas do ensino da sociologia, tendo como cenário o contexto político-social marcado pela nova República sendo considerado o fundador da sociologia crítica no Brasil, e contando com Gilberto Freire como um grande problematizador de questões étnico-raciais e miscigenação influenciando gerações da sua época. A trajetória da produção sociológica brasileira é uma prova de que ela se constitui disciplina no debate entre diferentes concepções teóricas responsáveis por respostas a questões que a sociedade se coloca em momentos diversos e, por isso, não está livre de contradições. (DCEs, 2008. p. 47). A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394, de 1996) permitiu a inclusão 555 da sociologia nas grades curriculares, expressando em seu art. 36, § 1º, inciso III, onde expressa que o domínio dos conhecimentos tanto de sociologia quanto de filosofia são de extrema importância fazendo-se necessários ao exercício da cidadania, dando para estas disciplinas um tratamento interdisciplinar tirando delas a sua especificidade e obrigatoriedade. No dia 02 de junho de 2008 é aprovada a alteração do artigo 36 da lei 9.994/96, para incluir a Filosofia e a Sociologia como disciplinas obrigatórias em todas as séries do ensino médio. Ensinar Sociologia significa ampliar horizontes de formação de uma consciência cidadã coletiva, além de uma preparação para o mundo do trabalho, que requer do indivíduo reflexões sobre sua posição na estrutura social e na cultura. A sociologia deve preparar nesse sentido, o terreno para o exercício da cidadania (OCN, 2007). Segundo Florestam (1995), e como instrumento de mudança social num contexto de democratização, pois produzirá respostas aos problemas sociais vigentes, tanto quanto novas técnicas de controle social. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Processo de socialização e a instituições sociais; • Cultura e indústria cultural; • Trabalho, produção e classes sociais; • Poder, política e ideologia; • Direitos, cidadania e movimentos sociais a partir das diferentes teorias sociológicas; • Relações sociais no meio rural e na cidade, estigmas, preconceitos e dominação nos espaços marginais, organizações socais do campo, conflitos, movimentos. • Comportamento humano nas organizações formais e informais, motivação, relações interpessoais, dinâmica dos grupos e da liderança; • Formação da identidade e da auto-estima. 556 CONTEÚDOS BÁSICOS 1º ANO • Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social; • Teorias sociológicas clássicas: Conte, Durckeim, Engels, Marx e Weber; • O desenvolvimento da sociologia no Brasil; • Processo de socialização; • Instituições sociais: familiares, escolares e religiosas; • Instituições de reinserção ( prisões, manicômios, educandários, asilos, etc); 2º ANO • Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na sua contribuição na análise das diferentes sociedades; • Diversidade Cultural; • Identidade; • Indústria Cultural; • Meios de comunicação de massa; • Sociedade de consumo; • Indústria Cultural no Brasil; • Questões de gênero; • Cultura afrobrasileira e africana; • Culturas indígenas; 3º ANO • O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades; • Desigualdades sociais: estamentos, castas e classes sociais; • Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições; • Globalização e o Neoliberalismo • Relações de trabalho; 557 • Trabalho no Brasil; • Organização internacional, nacional e estadual do trabalho • Relações de mercado, avanço científico e tecnológico e os novos modelos de sociabilidade; • Mudanças nos padrões de sociabilidade provocados pela globalização, desemprego, subemprego, cooperativismo, agronegócios, produtividade, capital humano e reforma trabalhista; • Elementos da sociologia rural e urbana: relações sociais no campo e nas cidades, novas organizações familiares, territórios marginais: estigma, preconceito, exclusão, organizações sociais do campo, conflitos, movimentos, padrões de dominação e violência. • Organizações humanas: organizações formais e informais, características das organizações e seu impacto sobre o comportamento humano, motivação humana, modelos explicativos, necessidades, desejos e estímulos. 4º ANO • Formação e desenvolvimento do Estado Moderno; • Democracia, autoritarismo e totalitarismo; • Estado no Brasil; • Conceitos de poder; • Conceitos de ideologia; • Conceitos de dominação e legitimidade; • As expressões da violência nas sociedades contemporâneas; • Direitos: civis, políticos e sociais; • Direitos humanos; • Conceitos de cidadania; • Movimentos sociais; • Movimentos sociais no Brasil; • A questão ambiental e os movimentos ambientalistas; • A questão das ONGs; 558 • Relações interpessoais • Dinâmica dos diferentes grupos: importância na modelagem do comportamento; • Importância da liderança na modelagem e funcionamento dos grupos: autonomia, heteronomia, competição, cooperação, tensão, estresse, organizações e saúde mental. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Preparar os alunos para a reflexão crítica não é tarefa fácil, nem mesmo indicar caminhos que estimulem o enfrentamento dos desafios que o ensino de Sociologia representa. Para ampliar as possibilidades do aprendizado em Sociologia é necessário uma atuação do professor no sentido de contribuir para que os alunos superem suas formulações simplistas e desenvolvam a capacidade de pensar com espírito crítico, incorporando ao seu cotidiano noções como diversidade, realidade social, coletividade, responsabilidade, educação, política e cidadania, ressaltando a importância de colocar os alunos diante de uma pluralidade construindo relações entre as outras disciplinas, priorizando conteúdos que se referem especificamente ao curso tendo como pano de fundo a sociologia. Para tanto o papel do educador é complementar os conteúdos preparando os alunos não só para o prosseguimento nos estudos mas também tornarem-se aptos a incorporar os saberes técnicos e específicos dentro da modalidade em que se insere o curso que está frequentando, conhecendo suas especificidades bem como o exercício de atuação. Neste contexto é preciso oferecer conhecimentos que sejam essenciais ao aluno e a Sociologia possibilita ao professor a transmissão destes conhecimentos levando-os a compreender o mundo e agir sobre ele. Segundo Faria (2002. p. 09), transformar o mundo significa contribuir para que as potencialidades positivas existentes nele se realizem e para que os efeitos negativos sejam, tanto quanto possível, minimizados, portanto para que o aluno se aproprie do seu papel enquanto transformador da sociedade que o cerca torna-se necessário que ele apreenda melhor os conhecimentos. 559 Sugere-se que seja apresentado conteúdos em forma de textos, articulando-os com imagens, citações de autores, atividades de pesquisa e debates, familiarizando-se com com os conceitos, permitindo a participação em habilidades como música, encenação, histórias em quadrinhos e vídeos, trabalhos em grupos e a realização de seminários, e ainda desenvolver habilidades para o trato com situações específicas relacionadas ao perfil do curso sendo que o gerenciamento de algumas situações e imprescindível. Outra sugestão é que os alunos sejam estimulados a produzir o registro de suas reflexões e a síntese de suas leituras, realizando exercícios, pesquisas e trabalho podendo ser utilizados tanto o livro texto quanto outras fontes de pesquisa, estimulandoos a encontrar soluções criativas e a utilizar recursos variados tais como apresentações culturais e projetos elaborados pelo grupo. Devera também produzir planilhas e fazer planejamentos. Cabe reforçar a importância dos filmes apresentados na integra conforme a necessidade ou que sejam recortados exibindo apenas os trechos relacionados à temática estudada, aplicando o exercício de identificar alguns conceitos contribuindo para análises pessoais acerca dos assuntos que serão trabalhados fortalecendo as convicções dos alunos. A pesquisa de campo é um importante mecanismo utilizado pela sociologia para obtenção de dados sociais e o despertar da consciência ambiental e suas consequências, podendo ser explorado através do uso de imagens tais como fotografias, posteres,etc. Ainda para o desenvolvimento satisfatório de todos, serão utilizados os seguintes recursos didáticos e tecnológicos: • TV Multimídia; • Internet; • Vídeos, filmes • Músicas; • Documentários; • Revistas; • Jornais; 560 • Livros de apoio; • Laboratório de informática; • A linguagem cartográfica, mapas, globos; • Aula de campo; • Elaboração de relatórios; • Murais; • Maquetes; • Jogos lúdicos, entre outros. AVALIAÇÃO A avaliação converte no processo ensino aprendizagem e esta só ganha sentido se compreendida como integrante do processo educativo. Segundo Celso Vasconcelos avaliar é localizar necessidades e se comprometer com a sua superação. Em qualquer situação de vida, a questão básica da avaliação é: o que eu estou avaliando? No sentido escolar, ela só deve acontecer para haver intervenção no processo de ensino aprendizagem. Portanto para que o aluno se aproprie de modo efetivo do conhecimento sociológico é necessário que: • Compreenda o contexto do surgimento do pensamento social e o objeto de estudo de Sociologia; • Identifique e relacione todas as transformações ocorridas na estrutura da sociedade; • Entenda o processo de formação das culturas ampliando a análise e interpretação das influencias que tais transformações tem sobre a sociedade; • Desconstrua ideologias preconceituosas reconhecendo os valores da sociedade pluralista. • Diferencie os diversos tipos de organizações; • Reflita sobre comportamento humano percebendo a sua importância e o significado de identidade afim de adquirir consciência do seu pertencimento partindo do reconhecimento de seu papel enquanto indivíduo nos processos 561 históricos simultaneamente como sujeito e como produto desses processos; • Analise o processo histórico ocorrido no Brasil pelo viés da sociologia compreendendo a existência de contradições na sociedade. • Compreenda o desenvolvimento das cadeias produtivas com visão ética e perspectiva para a sustentabilidade; • Organize e gerencie equipes de trabalho; • Planeje e quantifique obras e serviços; • Proponha alternativas para o uso de materiais; • Aplique os procedimentos estabelecidos visando a quantidade e a produtividade dos processos construtivos; • Tenha habilidade para o exercício profissional através do conhecimento de sobre ações de operação, manutenção e proposição. É importante destacar que os instrumentos de avaliação devem substituir a visão classificatória que torna os alunos objetos e não sujeitos do processo educativo, portanto o processo avaliativo deve identificar as necessidades dos alunos e orientar para intervenções pedagógicas. Para realização mais eficiente deve oferecer alguns instrumentos tais como: • Provas; • Exames; • Seminários; • Pesquisas; • Sínteses; • Produção de textos; • Maquetes, entre outros. REFERÊNCIA PARANÁ, Secretária de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Sociologia. Curitiba, 2008. 562 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE TÉCNICAS CONSTRUTIVAS (Integrar com Geografia, Física, Matemática) O aluno após concluir esta disciplina ele compreenderá a interpretação de plantas dos projetos de arquitetura, fundações, superestruturas, instalações complementares, acabamentos e suas especificações. Interpretar as normas técnicas específicas para utilização de materiais, máquinas, equipamentos e ferramentas para a execução de serviços de construção civil. EMENTA Sistemas e processos construtivos, organização de serviços, aplicação de materiais e controle de qualidade. CONTEÚDOS • Serviços preliminares: limpeza do terreno, tapumes, locação da obra; • Movimento de terra: corte, aterro, escavação de valas, aterro do caixão; • Superestrutura: tipos, fôrmas, ferragens, concreto; • Alvenarias: tipos, amarração, vergas; • Cobertura: tipos, madeiramento, telhamento; • Alvenaria de elevação em geral; • Esquadrias, revestimentos, forros e impermeabilização; • Piso e pavimentação; • Pintura; • Conceitos de máquinas; • Máquinas fundamentais; • Transmissão de movimento; • Controle e inspeção; • Rendimento, potência, capacidade e peso; • Custo do equipamento/benefício; • Equipamentos para madeira: corte, furação, beneficiamento. 563 • Equipamentos para concretagem: preparo, lançamento, adensamento; • Equipamentos para preparo de armaduras: corte, dobra, emendas/soldas; • Equipamentos para transporte: vertical e horizontal; • Equipamentos para alvenaria: cortar paredes (embutimentos), furação/fixação de pinos ou buchas; • Acabamentos; • Equipamentos para solos: corte/aterro/transportes, compactação; • Equipamentos para tubos: corte e dobra, abertura de rosca; • Equipamentos pneumáticos; • Equipamentos para elevação de líquidos; • Andaimes e plataformas; • Novos lançamentos do mercado. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS A metodologia deve contribuir para que estudantes tenham condições de confrontar teoria com prática, integralizar os conteúdos das disciplinas específicas com conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum: Matemática, Química, Informática, Física, Filosofia, História, Sociologia, Português, Inglês, disciplinas específicas (softwares pertinentes ao Curso Técnico em Edificações, entre outras. Deve proporcionar ao educando acesso à linguagem adequada/específica de um técnico em Edificações, a fim de descrever e interpretar dados, fenômenos e relacioná-los a outras áreas do conhecimento. Enfim, encaminhamentos metodológicos que estimulem o enfrentamento dos desafios surgidos de forma significativa, isto é, a atuação do professor deve contribuir para que os alunos superem os conhecimentos do senso comum e adquiram conhecimentos cientificamente elaborados ao longo dos anos pela humanidade. Neste sentido o papel do educador é complementar os conteúdos, preparando os alunos não só para o prosseguimento dos estudos, mas também tornarem-se aptos a incorporar os saberes técnicos e específicos dentro da modalidade em que se insere o curso que está frequentando, conhecendo suas especificidades bem como o exercício de atuação, ele deverá receber formação humanística, científica e tecnológica, nas áreas que 564 envolvem o conhecimento sobre Edificações. De acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica, (2008): […] propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com os conteúdos específicos em relação de interdependência que enriqueçam o processo pedagógico de forma a abandonar as abordagens fragmentadas […] (PARANÁ, 2008, p. 62). Neste contexto é preciso que os conteúdos propostos sejam abordados contemplando os quatro eixos em que se fundamenta a Educação Profissional: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura. Sugere-se que o professor priorize a problematização, a pesquisa, levando em conta os conhecimentos prévios dos alunos para que este se torne significativo. Desta forma os conteúdos devem ser trabalhados utilizando-se de recursos textuais, audiovisuais, imagens, gráficos, tabelas por meio de atividades práticas, trabalhos em grupos, seminários, bem como os materiais concretos do laboratório específico. Ainda para o desenvolvimento satisfatório de todos, serão utilizados os seguintes recursos didáticos e tecnológicos: TV Multimídia; Internet; Vídeos, Revistas; Jornais; Livros de apoio; Laboratório de informática; Linguagem cartográfica, mapas, globos; Software pertinentes; Aula de campo (visitas em canteiro de obras); Gráficos; confecção de maquetes; simulação de rotinas de trabalho; visitas às construtoras. Entre outros. AVALIAÇÃO A avaliação converte no processo ensino aprendizagem e esta só ganha sentido se compreendida como integrante do processo educativo. Segundo Celso Vasconcelos avaliar é localizar necessidades e se comprometer com a sua superação. Em qualquer situação de vida, a questão básica da avaliação é: o que eu estou avaliando? No sentido escolar, ela só deve acontecer para haver condução e intervenção no processo de ensino aprendizagem. Propõe-se que a avaliação deve tanto acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor. Para isso, deve se constituir numa contínua ação reflexiva sobre o fazer pedagógico. Nessa concepção de avaliação, considera-se que os 565 alunos têm diferentes ritmos de aprendizagem, identificam-se dificuldades e isso possibilita a intervenção pedagógica a todo tempo. (DCE's, 2008, p. 85). No processo avaliativo o professor deve utilizar-se da observação sistemática afim de diagnosticar as dificuldades dos alunos e desenvolver sua prática criando oportunidades diversificadas de metacognição. Os critérios de avaliação devem estar coerentes com o conteúdo, e atendendo os objetivos traçados. A clareza na intencionalidade do trabalho com determinado conteúdo faz com que os critérios estejam claros e conduzam a um processo avaliativo bem elaborado, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem. Neste sentido o professor deverá prever em seu Plano de Trabalho Docente critérios que orientem as práticas avaliativas possibilitando que o professor verifique se o aluno apreendeu determinado conteúdo, para prosseguir ou retomar conteúdos, ou seja, propiciar a recuperação paralela, com atenção à mudança de metodologia utilizada. No que se refere aos instrumentos de avaliação, estes devem substituir a visão classificatória que torna os alunos objetos e não sujeitos do processo educativo, portanto o processo avaliativo deve identificar as necessidades dos alunos e orientar as intervenções pedagógicas. Para realização mais eficiente deve oferecer alguns instrumentos tais como: Provas; Seminários; Trabalhos em grupo; Pesquisas; Sínteses; Produção de material; Maquetes, simulação de rotinas de trabalho em laboratório específico; entre outros. REFERÊNCIAS AZEREDO, Helio Alves de. O Edifício até sua cobertura. 2ª edição. São Paulo: Editora Edgard Blucher. AZEREDO, Helio Alves de. O Edifício e seu acabamento. São Paulo: Editora Edgard Blucher. BORGES, Alberto de Campos. Pratica das Pequenas Construções. Volume 1, 9ª edição. São Paulo: Editora Edgard Blucher. BORGES, Alberto de Campos. Pratica das Pequenas Construções. Volume 2, 5ª edição. São Paulo: Editora Edgard Blucher. 566 MANOEL HENRIQUE CAMPOS BOTELHO; ANDRE GIANNONI; VINÍCIUS CAMPOS BOTELHO. Manual de Projeto de Edificações, 1ª edição. 2009. São Paulo: Editora PINI. PINI. Construção Passo a Passo, 1ª edição, 2009. São Paulo: Editora PINI. LUCIANA LEONE MACIEL BAIA; FERNANDO HENRIQUE SABATINNI. Projeto e Execução de Revestimento de Argamassa, 4ª edição. São Paulo: Editora PINI. PINI. Alternativas Tecnológicas para Edificações, Volume 1, 1ª edição, 2008. São Paulo: Editora PINI. YAZIGI, WALID. A técnica de edificar, 9ª edição. São Paulo: Editora PINI. SOUZA, Ubiraci E. Lemes de. Projeto e implantação do canteiro, 3ª edição. São Paulo: Editora Nome da Rosa. FAGUNDES, Jeronimo Cabral Pereira. Perícias de Fachadas em Edificações - Pintura, 1ª edição. Editora Leud. EDMILSON FREITAS CAMPANTE; LUCIANA LEONE MACIEL BAIA. Projeto e execução de revestimento cerâmico, 2ª edição. Editora Nome da Rosa. PINI. Manual de Projeto de Sistemas Drywall, 1ª edição. Editora PINI. UEMOTO, Kai Loh. Projeto, Execução e Inspeção de Pinturas, 2ª edição. Editora PINI. MARCIO ANTONIO RAMALHO; MARCIO ROBERTO SILVA CORREA. Projeto de edifícios de alvenaria estrutural, 1ª edição. Editora PINI. 567 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE TOPOGRAFIA Através desta disciplina o aluno irá compreender e interpretar normas técnicas; interpretar as convenções do desenho técnico, identificar os equipamentos para levantamento topográfico em função das técnicas a serem utilizadas, selecionar técnicas de levantamento topográfico e realizar levantamento e plantas topográficas. É importante integrar com a disciplina de Geografia. EMENTA Interpretação e representação de desenho topográfico em prancheta e em computador. CONTEÚDOS • Normas técnicas; • Conceitos básicos na topografia (forma da Terra); • Levantamentos topográficos planialtimétricos; • Locação de obras; • Noções sobre coordenadas planas/sistema UTM; • Goniometria e orientação topográfica; • Instrumental topográfico: bússolas, teodolitos, níveis, estações totais, receptor GPS; • Software topográfico; • Aplicações sobre plantas topográficas planialtimétricas. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS A metodologia deve contribuir para que estudantes tenham condições de confrontar teoria com prática, integralizar os conteúdos das disciplinas específicas com conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum: Matemática, Química, Informática, Física, Filosofia, História, Sociologia, Português, disciplinas específicas (softwares pertinentes ao Curso Técnico em Edificações, Inglês, Informática, entre outras. Deve 568 proporcionar ao educando acesso à linguagem adequada/específica de um técnico em Edificações, a fim de descrever e interpretar dados, fenômenos e relacioná-los a outras áreas do conhecimento. Enfim, encaminhamentos metodológicos que estimulem o enfrentamento dos desafios surgidos de forma significativa, isto é, a atuação do professor deve contribuir para que os alunos superem os conhecimentos do senso comum e adquiram conhecimentos cientificamente elaborados ao longo dos anos pela humanidade. Neste sentido o papel do educador é complementar os conteúdos, preparando os alunos não só para o prosseguimento dos estudos, mas também tornarem-se aptos a incorporar os saberes técnicos e específicos dentro da modalidade em que se insere o curso que está frequentando, conhecendo suas especificidades bem como o exercício de atuação, ele deverá receber formação humanística, científica e tecnológica, nas áreas que envolvem o conhecimento sobre Edificações. De acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica, (2008): […] propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com os conteúdos específicos em relação de interdependência que enriqueçam o processo pedagógico de forma a abandonar as abordagens fragmentadas […] (PARANÁ, 2008, p. 62). Neste contexto é preciso que os conteúdos propostos sejam abordados contemplando os quatro eixos em que se fundamenta a Educação Profissional: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura. Sugere-se que o professor priorize a problematização, a pesquisa, levando em conta os conhecimentos prévios dos alunos para que este se torne significativo. Desta forma os conteúdos devem ser trabalhados utilizando-se de recursos textuais, audiovisuais, imagens, gráficos, tabelas por meio de atividades práticas, trabalhos em grupos, seminários, bem como os materiais concretos do laboratório específico. Ainda para o desenvolvimento satisfatório de todos, serão utilizados os seguintes recursos didáticos e tecnológicos: TV Multimídia; Internet; Vídeos, Revistas; Jornais; Livros de apoio; Laboratório de informática; Linguagem cartográfica, mapas, globos; Software pertinentes; Aula de campo (visitas em canteiro de obras); Gráficos; confecção de maquetes; simulação de rotinas de trabalho; visitas às construtoras. Entre outros. 569 AVALIAÇÃO A avaliação converte no processo ensino aprendizagem e esta só ganha sentido se compreendida como integrante do processo educativo. Segundo Celso Vasconcelos avaliar é localizar necessidades e se comprometer com a sua superação. Em qualquer situação de vida, a questão básica da avaliação é: o que eu estou avaliando? No sentido escolar, ela só deve acontecer para haver condução e intervenção no processo de ensino aprendizagem. Propõe-se que a avaliação deve tanto acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor. Para isso, deve se constituir numa contínua ação reflexiva sobre o fazer pedagógico. Nessa concepção de avaliação, considera-se que os alunos têm diferentes ritmos de aprendizagem, identificam-se dificuldades e isso possibilita a intervenção pedagógica a todo tempo. (DCE's, 2008, p. 85). No processo avaliativo o professor deve utilizar-se da observação sistemática afim de diagnosticar as dificuldades dos alunos e desenvolver sua prática criando oportunidades diversificadas de metacognição. Os critérios de avaliação devem estar coerentes com o conteúdo, e atendendo os objetivos traçados. A clareza na intencionalidade do trabalho com determinado conteúdo faz com que os critérios estejam claros e conduzam a um processo avaliativo bem elaborado, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem. Neste sentido o professor deverá prever em seu Plano de Trabalho Docente critérios que orientem as práticas avaliativas possibilitando que o professor verifique se o aluno apreendeu determinado conteúdo, para prosseguir ou retomar conteúdos, ou seja, propiciar a recuperação paralela, com atenção à mudança de metodologia utilizada. No que se refere aos instrumentos de avaliação, estes devem substituir a visão classificatória que torna os alunos objetos e não sujeitos do processo educativo, portanto o processo avaliativo deve identificar as necessidades dos alunos e orientar as intervenções pedagógicas. Para realização mais eficiente deve oferecer alguns instrumentos tais como: Provas; Seminários; Trabalhos em grupo; Pesquisas; Sínteses; Produção de material; Maquetes, simulação de rotinas de trabalho em laboratório específico; entre outros. 570 REFERÊNCIAS ABUNAHMEN, Sérgio Antonio. Curso básico de engenharia legal e de avaliações. 2ª edição revista ampliada, 3ª reimpressão, São Paulo: Pini Editora, 2002. BORGES, Alberto de Campos. Topografia aplicada a engenharia civil 1, São Paulo: Editora Edgard Blucher Ltda, 1977. DAVIS, Raymond e outros. Tratado de topografia, 3ª edição, 1ª reimpressão, Madrid: Coleccion Ciencia y Tecnica, 1972. 571 9. 5. 1 APRESENTAÇÃO PLANO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO De acordo com a Lei Nº 11.788/2008 da Casa Civil, Deliberação nº 02/09 – CEE e Instrução nº 028/2010 – SUED/SEED, o Estágio é, ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de ensino superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional de jovens e adultos. § 1º O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando. § 2º O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho. Art. 2º O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso. § 1º Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma. § 2º Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular obrigatória. (Lei Nº 11.788/2008). 1. Identificação da Instituição de Ensino: Nome do estabelecimento: Centro Estadual de Educação Profissional SEIJI HATANDA Entidade mantenedora: Governo do Estado do Paraná Endereço: Rua José Antônio Inocêncio, s/nº – Bairro Flamenguinho Município: Ibaiti NRE: Ibaiti 2. Identificação do curso: Habilitação: Técnico em Edificações - Forma Integrada Eixo Tecnológico: Infraestrutura Carga horária total: do curso: 4000 horas/aula ou 3333 horas Do estágio: 100 horas ou 120h/a 572 3. Coordenação de Estágio: Nome do professor: Sergio Tomio Takahasi Ano letivo: 2013 4. Justificativa Por ser um ato educativo, o Estágio do Curso Técnico em Edificações, previsto na Matriz Curricular, como Estágio Obrigatório, permite ao educando desenvolver, em ambientes de trabalho, atividades adequadas às exigências pedagógicas que propiciem desenvolvimento cognitivo, pessoal e social, confrontando assim a teoria com a prática e proporcionar vivências/experiências de rotina de trabalho. 5. Objetivos do Estágio Assegurar ao educando a vivência do dia a dia da profissão do Técnico em Edificações onde poderá aplicar todo o conceito teórico/prático das aulas. 6. Local (ais) de realização do Estágio Os estágios serão realizados nas empresas conveniadas através de Termos de Convênio (em anexo no item X - Articulação com o Setor Produtivo), firmados entre esta Instituição de Ensino e as Empresas conveniadas, ou com outras que posteriormente, após a autorização de funcionamento do Curso Técnico em Edificações, venham a firmar Termo de Convênio e Termo de Compromisso, com esta Instituição de Ensino, e quando de menor com o responsável. 7. Distribuição da Carga Horária De acordo com a Matriz Curricular, será distribuída a carga horária de 100 (cem) horas em cronograma a ser elaborado pelo Coordenador de Curso e agendamento dos estagiários nas empresas conveniadas, obedecendo a carga horária máxima por dia, que é de seis horas, conforme Legislação Vigente. 8. Atividades do Estágio O aluno terá que acompanhar os profissionais responsáveis das empresas conveniadas para: 573 - Realizar integrações, reconhecimentos de riscos ambientais e maneiras de eliminá-los e/o neutralizá-los; - Conhecer o funcionamento e gerenciamento da empresa conveniada; - Realizar funções referentes à disciplina; - Ter noções de projetos, canteiros, acompanhamentos, esquadros (leitura e conhecimento); - Visitas práticas e pesquisas em Empresas menores / maiores; - Apresentação de Seminários e trabalhos realizados nos locais de estágio, para socialização de conhecimentos e experiências com a turma. 9. Atribuições do Estabelecimento de Ensino - Manter a qualidade de ensino nos padrões requeridos à formação de Técnicos em Edificações capazes de prestar uma assistência de qualidade às empresas na área específica. - Orientar os supervisores de estágio a respeito de suas ações / atribuições. - Contratar junto à Mantenedora seguro de vida para o estagiário durante todo o período de estágio. - Buscar a renovação a cada dois anos dos Termos de Convênios firmados. 10. Atribuições do Coordenador Contatar com as empresas conveniadas, enviar-lhes toda a documentação necessária; orientar o aluno quanto às atividades e relatórios que devem ser desenvolvidas no estágio, acompanhar e receber os relatórios finais de estágio, atribuindo nota pelo trabalho; Observar se o aluno atingiu o aproveitamento e rendimento compatíveis com a natureza do Estágio, mediante avaliação periódica e fazer as devidas intervenções e recuperações. 11. Atribuições do Órgão/instituição que concede o estágio - Colocar à disposição da Instituição de Ensino, as instalações, ou dependências 574 que forem necessárias para a prática do Estágio de Habilitação Técnico em Edificações, de acordo com a disponibilidade da Empresa e prévio agendamento. 12. Atribuições do Estagiário - Cumprir com todo empenho e interesse a programação estabelecida para seu estágio. - Observar e obedecer as normas internas da unidade concedente. - Comunicar o responsável na Instituição de Ensino qualquer fato relevante sobre seu estágio. - Responder por perdas e danos consequentes na inobservância das normas internas da unidade concedente ou das constantes no Termo de Convênio e no Termo de Compromisso. - Não divulgar quaisquer informações, dados ou trabalhos reservados ou confidenciais de que tiver conhecimento em decorrência do estágio, prezando assim pela ética. - Não fazer cópias de programas e ou arquivos de informática pertencentes às empresas conveniadas. Possuir materiais e/ou instrumentos particulares, pertinentes / específicos para realização do estágio, não devendo ser emprestado das empresas conveniadas; Cumprir / obedecer o horário estipulado para a realização do Estágio, fixado em horas/dias. 13. Forma de acompanhamento do Estágio Será supervisionado pelo coordenador de curso e por um Responsável Técnico das empresas conveniadas que ao final fará um relatório sobre a atividade dos estagiários durante o estágio. 14. Avaliação do Estágio Será atribuída uma nota de zero a dez para o relatório final de estágio que levará em conta a participação e o desempenho do aluno durante a realização do estágio. Este estágio, por fazer parte da Matriz Curricular irá interferir na aprovação ou reprovação do aluno. 575 9. 6 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES SUBSEQUENTE APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS Esta disciplina orienta o planejamento, a implantação dos projetos de construção, acompanhando e controlando cada uma das atividades envolvidas na obra em relação à utilização dos recursos materiais, humanos e financeiros, bem como fazer o controle geral do andamento da construção em relação aos prazos programados. É importante integrar com as disciplinas de Matemática e Informática. EMENTA / CONTEÚDOS • Tipos de planejamento: estratégico, tático e operacional; • Objetivos: obtenção de materiais, contratação de mão-de-obra; disponibilização de equipamentos, material, logística de transporte; • Obtenção de licenças; • Conceitos básicos e tipos de orçamento; • Vantagens de um orçamento; • Fatores que influenciam a formação de custos; • Composição de custos unitários e globais; • Custos diretos e indiretos; Benefícios e despesas indiretas (B.D.I.) e lucro e custos indiretos (L.C.I.); • Encargos sociais; • Planilha de orçamento analítico; • Planilha de orçamento sintético; • Estimativa de custo resumido; • Análise de orçamento; • Orçamento informatizado e apropriação de serviços; • Cronograma físico-financeiro: fases de uma construção e desembolso. 576 • Formação, orientação (treinamentos), dimensionamento e estruturação de equipes de trabalho; • Legislação trabalhista, organização documental de pessoal da construção (tabela de cargos, encargos, remuneração de mão de obra); • Técnicas de monitoramento de construções. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS A metodologia deve contribuir para que estudantes tenham condições de confrontar a teoria com a prática, integralizar os conteúdos específicos com conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum já aprendidos em matemática, Física, Química, Filosofia, entre as outras disciplinas específicas e a Informática. A Integração irá proporcionar ao educando acesso à linguagem adequada/específica de um técnico em Edificações, a fim de descrever e interpretar dados, fenômenos e relacioná-los a outras áreas do conhecimento. Enfim, os encaminhamentos metodológicos devem estimular o enfrentamento dos desafios surgidos de forma significativa, isto é, a atuação do professor deve contribuir para que os alunos superem os conhecimentos do senso comum e adquiram conhecimentos cientificamente elaborados ao longo dos anos pela humanidade. Neste sentido o papel do educador é complementar os conteúdos, preparando os alunos não só para o prosseguimento dos estudos, mas também tornarem-se aptos a incorporar os saberes técnicos e específicos dentro da modalidade em que se insere o curso que está frequentando, conhecendo suas especificidades bem como o exercício de atuação (perfil), ele deverá receber formação humanística, científica e tecnológica, nas áreas que envolvem o conhecimento sobre Edificações. De acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica, (2008): […] propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com os conteúdos específicos em relação de interdependência que enriqueçam o processo pedagógico de forma a abandonar as abordagens fragmentadas […] (PARANÁ, 2008, p. 62). Neste contexto é preciso que os conteúdos propostos sejam abordados contemplando os quatro eixos em que se fundamenta a Educação Profissional: Trabalho, 577 Ciência, Tecnologia e Cultura. Sugere-se que o professor priorize a problematização, a pesquisa, levando em conta os conhecimentos prévios dos alunos para que este se torne significativo. Desta forma os conteúdos devem ser trabalhados utilizando-se de recursos textuais, audiovisuais, imagens, gráficos, tabelas por meio de atividades práticas, trabalhos em grupos, seminários, softwares, bem como os materiais concretos do laboratório específico. Ainda para o desenvolvimento satisfatório de todos, serão utilizados os seguintes recursos didáticos e tecnológicos: TV Multimídia; Internet; Vídeos, Revistas; Jornais; Livros de apoio; Laboratório de informática; Linguagem cartográfica, mapas, globos; Software pertinentes; Aula de campo (visitas em canteiro de obras); Gráficos; confecção de maquetes; simulação de rotinas de trabalho; visitas às construtoras. Entre outros. AVALIAÇÃO A avaliação converte no processo ensino aprendizagem e esta só ganha sentido se compreendida como integrante do processo educativo. Segundo Celso Vasconcelos avaliar é localizar necessidades e se comprometer com a sua superação. Em qualquer situação de vida, a questão básica da avaliação é: o que eu estou avaliando? No sentido escolar, ela só deve acontecer para haver condução e intervenção no processo de ensino aprendizagem. Propõe-se que a avaliação deve tanto acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor. Para isso, deve se constituir numa contínua ação reflexiva sobre o fazer pedagógico. Nessa concepção de avaliação, considera-se que os alunos têm diferentes ritmos de aprendizagem, identificam-se dificuldades e isso possibilita a intervenção pedagógica a todo tempo. (DCE's, 2008, p. 85). No processo avaliativo o professor deve utilizar-se da observação sistemática afim de diagnosticar as dificuldades dos alunos e desenvolver sua prática criando oportunidades diversificadas de metacognição. Os critérios de avaliação devem estar coerentes com o conteúdo, e atendendo os 578 objetivos traçados. A clareza na intencionalidade do trabalho com determinado conteúdo faz com que os critérios estejam claros e conduzam a um processo avaliativo bem elaborado, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem. Neste sentido o professor deverá prever em seu Plano de Trabalho Docente critérios que orientem as práticas avaliativas possibilitando que o professor verifique se o aluno apreendeu determinado conteúdo, para prosseguir ou retomar conteúdos, ou seja, propiciar a recuperação paralela, com atenção à mudança de metodologia utilizada. No que se refere aos instrumentos de avaliação, estes devem substituir a visão classificatória que torna os alunos objetos e não sujeitos do processo educativo, portanto o processo avaliativo deve identificar as necessidades dos alunos e orientar as intervenções pedagógicas. Para realização mais eficiente deve oferecer alguns instrumentos tais como: Provas; Seminários; Trabalhos em grupo; Pesquisas; Sínteses; Produção de material; Maquetes, entre outros. REFERÊNCIAS Pini, TCPO - Tabelas de Composição de preços unitários. Editora Pini, 2003. Revista Mercado. Editora Pini. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 12721 - Avaliação dos custos unitários e preparo de orçamento da construção para incorporação de edifícios em condomínio: ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 12722 - Discriminação dos serviços técnicos para construção de edifícios: ABNT. Lei 5.294 de 24/12/1966 - Regulamentação das profissões do Engenheiro, do Arquiteto e do Engenheiro Agrônomo. Lei 8.666 de 21/06/1993 - Licitações e contratos administrativos. GIAMUSSO, S. Orçamento e Custos da Construção Civil, Editora Pini, 1988. CIMINO, R. Planejamento para construir, Editora Pini, 1987. INSTITUTO DE ENGENHARIA. Critérios para fixação dos preços dos serviços de engenharia. Editora Pini, 1993. 579 STANGER, L. Pert-CPM. Técnica de Planejamento e Controle. Ao Livro Técnico, 1967. MARCONDES, Oswaldo. edição. Matemática Financeira, Editora Ática, São Paulo, 1993. 6a MATIAS, Washington Franco. et alii. Matemática Financeira, São Paulo: Editora Atlas S.A., 1988. MINICUCCI, Agostinho. Técnicas de Trabalho em Grupo, Editora Atlas. Normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho SENAC Gerenciamento de Equipes de Trabalho - Apostila do SENAC. Manual Global de Ecologia . 2ª ed. São Paulo: Ed. Augustus, 1996. _____ - Norma ISO 9000 _____ - Norma ISO 14000 KOONTZ, Harold. et alii. Pioneira, 1974 Princípios de Administração, 9a edição, São Paulo: Editora RIPPER, Ernesto. Como evitar erros na Construção. São Paulo: Pini Editora, 2002. SANTOS, Donizete A . Princípios de Administração. Apostila elaborada para a disciplina, Instituto Politécnico Estadual, 2000. MARCONI & LAKATOS. Técnicas de Pesquisa. São Paulo: Editora Atlas, 1999. CHIAVENATO, Idalberto. Administração de Pessoal. São Paulo: Mc Graw-Hill. 580 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA CONTROLE E PROTEÇÃO AMBIENTAL Esta disciplina orienta ao aluno ter noções para caracterização de ambientes naturais, noções de Legislação Ambiental. Aspectos Teóricos sobre a poluição ambiental, gerenciamento de resíduos, gerenciamento de recursos hídricos e alternativas energéticas. Histórico e conceituação de desenvolvimento Sustentável. Procedimentos para implantação de sistemas de gestão ambiental integrado – Saúde, Meio Ambiente e Segurança (SMS). Diretrizes para sistemas de produção mais limpa. EMENTA Controle ambiental na área da construção civil, impactos ambientais: EIA/RIMA; leis de proteção ambiental: proteção de mananciais, de nascentes de água, mata ciliares, de controle de efluentes e destinação de resíduos sólidos. Tecnologias conservacionistas em construção civil. CONTEÚDOS: * Movimentação de solo; • Impactos ambientais da construção civil; • Canalizações; • Deslocamento populacional; • Áreas verdes; • Saneamento básico; • Captação; • Destinação de efluentes; • Proteção de mananciais e nascentes; • Serviços públicos; • Coleta e destinação dos resíduos da construção civil; • Coleta e destinação dos resíduos domésticos, industrial, químico e hospitalar; 581 • Tecnologias conservacionistas; • Aproveitamento de energia eólica, solar, hídrica e gás metano; • Uso racional dos recursos hídricos; • Reaproveitamento de água servida, de precipitação pluvial; • Utilização de equipamentos sanitários eficientes; • Uso racional de energia; • Aproveitamento da luz natural, da ventilação; • Utilização de equipamentos para redução no consumo de energia. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS A metodologia deve contribuir para que estudantes tenham condições de confrontar a teoria com a prática, integralizar os conteúdos específicos com conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum já aprendidos em matemática, Física, Química, Filosofia, entre as disciplinas da parte específica e a Informática. Portanto, deve proporcionar ao educando acesso à linguagem adequada/específica de um técnico em Edificações, a fim de descrever e interpretar dados, fenômenos e relacioná-los a outras áreas do conhecimento. Enfim, os encaminhamentos metodológicos devem estimular o enfrentamento dos desafios surgidos de forma significativa, isto é, a atuação do professor deve contribuir para que os alunos superem os conhecimentos do senso comum e adquiram conhecimentos cientificamente elaborados ao longo dos anos pela humanidade. Neste sentido o papel do educador é complementar os conteúdos, preparando os alunos não só para o prosseguimento dos estudos, mas também tornarem-se aptos a incorporar os saberes técnicos e específicos dentro da modalidade em que se insere o curso que está frequentando, conhecendo suas especificidades bem como o exercício de atuação (perfil), ele deverá receber formação humanística, científica e tecnológica, nas áreas que envolvem o conhecimento sobre Edificações. De acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica, (2008): […] propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com os conteúdos específicos em relação de interdependência que enriqueçam o processo pedagógico de forma a abandonar as abordagens fragmentadas […] (PARANÁ, 2008, p. 62). 582 Neste contexto é preciso que os conteúdos propostos sejam abordados contemplando os quatro eixos em que se fundamenta a Educação Profissional: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura. Sugere-se que o professor priorize a problematização, a pesquisa, levando em conta os conhecimentos prévios dos alunos para que este se torne significativo. Desta forma os conteúdos devem ser trabalhados utilizando-se de recursos textuais, audiovisuais, imagens, gráficos, tabelas por meio de atividades práticas, trabalhos em grupos, seminários, softwares, bem como os materiais concretos do laboratório específico. Ainda para o desenvolvimento satisfatório de todos, serão utilizados os seguintes recursos didáticos e tecnológicos: TV Multimídia; Internet; Vídeos, Revistas; Jornais; Livros de apoio; Laboratório de informática; Linguagem cartográfica, mapas, globos; Software pertinentes; Aula de campo (visitas em canteiro de obras); Gráficos; confecção de maquetes; simulação de rotinas de trabalho; visitas às construtoras. Entre outros. AVALIAÇÃO A avaliação converte no processo ensino aprendizagem e esta só ganha sentido se compreendida como integrante do processo educativo. Segundo Celso Vasconcelos avaliar é localizar necessidades e se comprometer com a sua superação. Em qualquer situação de vida, a questão básica da avaliação é: o que eu estou avaliando? No sentido escolar, ela só deve acontecer para haver condução e intervenção no processo de ensino aprendizagem. Propõe-se que a avaliação deve tanto acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor. Para isso, deve se constituir numa contínua ação reflexiva sobre o fazer pedagógico. Nessa concepção de avaliação, considera-se que os alunos têm diferentes ritmos de aprendizagem, identificam-se dificuldades e isso possibilita a intervenção pedagógica a todo tempo. (DCE's, 2008, p. 85). No processo avaliativo o professor deve utilizar-se da observação sistemática afim de diagnosticar as dificuldades dos alunos e desenvolver sua prática criando 583 oportunidades diversificadas de metacognição. Os critérios de avaliação devem estar coerentes com o conteúdo, e atendendo os objetivos traçados. A clareza na intencionalidade do trabalho com determinado conteúdo faz com que os critérios estejam claros e conduzam a um processo avaliativo bem elaborado, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem. Neste sentido o professor deverá prever em seu Plano de Trabalho Docente critérios que orientem as práticas avaliativas possibilitando que o professor verifique se o aluno apreendeu determinado conteúdo, para prosseguir ou retomar conteúdos, ou seja, propiciar a recuperação paralela, com atenção à mudança de metodologia utilizada. No que se refere aos instrumentos de avaliação, estes devem substituir a visão classificatória que torna os alunos objetos e não sujeitos do processo educativo, portanto o processo avaliativo deve identificar as necessidades dos alunos e orientar as intervenções pedagógicas. Para realização mais eficiente deve oferecer alguns instrumentos tais como: Provas; Seminários; Trabalhos em grupo; Pesquisas; Sínteses; Produção de material; Maquetes, entre outros. REFERÊNCIAS BRANCO, S. M.; ROCHA, A. A. Elementos de ciências do ambiente. São Paulo: CETESB/ASCETESB, 1987. BRAGA, B. et. al. Introdução à engenharia ambiental. São Paulo: Prentice Hall, 2003. MOREIRA, F. M. S.; SIQUEIRA, J. O. Microbiologia e bioquímica do solo. 2.ed. Minas Gerais: Editora UFLA, 2006. BIDONE, F. R. A. Resíduos sólidos provenientes de coletas especiais: eliminação e valorização. Porto Alegre: ABES, 2001. D’ALMEIDA, M. L. O.; VILHENA, A. Lixo municipal: manual de gerenciamento integrado. 2.ed. rev. ampl. São Paulo: IPT, 2000. PICHAT, P. A gestão dos resíduos. Porto Alegre: Instituto Piaget, 1998. ALMEIDA, J. R. Gestão ambiental: para o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Thex, 2006. 584 ROMÉRO, M. A.; BRUNA, G. C.; PHILIPPI Jr. A. Curso de gestão ambiental. Barueri: Manole, 2004. VERDUM, R.; MEDEIROS, R. M. V. RIMA - relatório de impacto ambiental: legislação, elaboração e resultados. 5.ed. Porto Alegre: UFRGS, 2006. SANTOS, R. F. Planejamento ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de textos, 2004. SILVA, J. X. Geoprocessamento para análise ambiental. Rio de Janeiro: O autor, 2001. GILBERT, M. J. Sistema de gerenciamento ambiental. São Paulo: IMAM, 1995. D'AVIGNON, A.; LA ROVERE, E. L. Manual de auditoria ambiental. 2.ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001. 585 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA FUNDAMENTOS DO TRABALHO A disciplina de Fundamentos do Trabalho aborda conteúdos que buscam valorizar o ser humano na sociedade, no mundo do trabalho e mercado de trabalho. Esclarece a questão da alienação do ser humano em relação ao trabalho que executa, conscientizando para a necessidade de organização da classe trabalhadora no sentido de superar as desigualdades sociais. Para isso, trabalha a importância do homem mais organizado e disposto a lutar por seus direitos, os impactos da globalização no trabalho do homem e a competitividade do mundo do trabalho e suas consequências na qualidade de vida. É importante integrar com as disciplinas de Filosofia, Sociologia e História. EMENTA O Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e histórica; o trabalho como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador. CONTEÚDOS • O ser social; • Mundo do trabalho; • Sociedade • Dimensões do trabalho humano; • Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho; • O trabalho como mercadoria: processo de alienação; • Emprego, desemprego e subemprego; • O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho; • O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do trabalho; qualificação do trabalho e do trabalhador; • Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho. 586 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS A metodologia deve contribuir para que estudantes tenham condições de confrontar a teoria com a prática, integralizar os conteúdos específicos com conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum já aprendidos em Sociologia, Filosofia, História, Geografia, entre as demais disciplinas específicas do curso, conhecer o contexto histórico-social-econômico e cultural que está inserido. Portanto, deve proporcionar ao educando acesso à linguagem adequada/específica de um técnico em Edificações, a fim de descrever e interpretar dados, fenômenos e relacioná-los a outras áreas do conhecimento. Enfim, os encaminhamentos metodológicos devem estimular o enfrentamento dos desafios surgidos de forma significativa, isto é, a atuação do professor deve contribuir para que os alunos superem os conhecimentos do senso comum e adquiram conhecimentos cientificamente elaborados ao longo dos anos pela humanidade. Neste sentido o papel do educador é complementar os conteúdos, preparando os alunos não só para o prosseguimento dos estudos, mas também tornarem-se aptos a incorporar os saberes técnicos e específicos dentro da modalidade em que se insere o curso que está frequentando, conhecendo suas especificidades bem como o exercício de atuação (perfil), ele deverá receber formação humanística, científica e tecnológica, nas áreas que envolvem o conhecimento sobre Edificações. De acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica, (2008): […] propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com os conteúdos específicos em relação de interdependência que enriqueçam o processo pedagógico de forma a abandonar as abordagens fragmentadas […] (PARANÁ, 2008, p. 62). Neste contexto é preciso que os conteúdos propostos sejam abordados contemplando os quatro eixos em que se fundamenta a Educação Profissional: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura. Sugere-se que o professor priorize a problematização, a pesquisa, levando em conta os conhecimentos prévios dos alunos para que este se torne significativo. Desta forma os conteúdos devem ser trabalhados utilizando-se de recursos textuais, audiovisuais, imagens, gráficos, tabelas por meio de atividades práticas, trabalhos em grupos, seminários, softwares, bem como os materiais concretos do laboratório específico. 587 Ainda para o desenvolvimento satisfatório de todos, serão utilizados os seguintes recursos didáticos e tecnológicos: TV Multimídia; Internet; Vídeos, Revistas; Jornais; Livros de apoio; Laboratório de informática; Linguagem cartográfica, mapas, globos; Software pertinentes; Aula de campo (visitas em canteiro de obras); Gráficos; confecção de maquetes; simulação de rotinas de trabalho; visitas às construtoras. Entre outros. AVALIAÇÃO A avaliação converte no processo ensino aprendizagem e esta só ganha sentido se compreendida como integrante do processo educativo. Segundo Celso Vasconcelos avaliar é localizar necessidades e se comprometer com a sua superação. Em qualquer situação de vida, a questão básica da avaliação é: o que eu estou avaliando? No sentido escolar, ela só deve acontecer para haver condução e intervenção no processo de ensino aprendizagem. Propõe-se que a avaliação deve tanto acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor. Para isso, deve se constituir numa contínua ação reflexiva sobre o fazer pedagógico. Nessa concepção de avaliação, considera-se que os alunos têm diferentes ritmos de aprendizagem, identificam-se dificuldades e isso possibilita a intervenção pedagógica a todo tempo. (DCE's, 2008, p. 85). No processo avaliativo o professor deve utilizar-se da observação sistemática afim de diagnosticar as dificuldades dos alunos e desenvolver sua prática criando oportunidades diversificadas de metacognição. Os critérios de avaliação devem estar coerentes com o conteúdo, e atendendo os objetivos traçados. A clareza na intencionalidade do trabalho com determinado conteúdo faz com que os critérios estejam claros e conduzam a um processo avaliativo bem elaborado, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem. Neste sentido o professor deverá prever em seu Plano de Trabalho Docente critérios que orientem as práticas avaliativas possibilitando que o professor verifique se o aluno apreendeu determinado conteúdo, para prosseguir ou retomar conteúdos, ou seja, propiciar a recuperação paralela, com atenção à mudança de metodologia utilizada. 588 No que se refere aos instrumentos de avaliação, estes devem substituir a visão classificatória que torna os alunos objetos e não sujeitos do processo educativo, portanto o processo avaliativo deve identificar as necessidades dos alunos e orientar as intervenções pedagógicas. Para realização mais eficiente deve oferecer alguns instrumentos tais como: Provas; Seminários; Trabalhos em grupo; Pesquisas; Sínteses; Produção de material; Maquetes, entre outros. REFERÊNCIAS CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997. FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária. Petrópolis: Vozes, 2000. GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000. GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978. HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São Paulo: Editora da UNESP, 1995. JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001. LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. Temas de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978. MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à democracia e ao bemestar. São Paulo: Globo, 1996. NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo: Xamã, 2000. NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento: dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997. SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o pós-contratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999. 589 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE INFORMÁTICA Nesta disciplina o aluno aprenderá noções sobre o computador, como configurações, partes principais, periféricos, sistemas operacionais, software, internet, redes de computadores, navegadores, noções de processadores de textos, planilhas eletrônicas, vírus, redes e segurança de dados. É importante integralizar com as disciplinas de Matemática e Física. EMENTA Noções de informática básica, arquitetura de computador e programas. CONTEÚDOS • Hardware: arquitetura de computador e periféricos; • Software; • Sistemas operacionais; • Conceituação; • Utilitários; • Aplicativos; • Programas de apresentação. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS A metodologia deve contribuir para que estudantes tenham condições de confrontar a teoria com a prática, integralizar os conteúdos específicos com conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum já aprendidos em matemática, Física, Química e entre outras disciplinas específicas do curso como o Inglês Técnico. Portanto, deve proporcionar ao educando acesso à linguagem adequada/específica de um técnico em Edificações, a fim de descrever e interpretar dados, fenômenos e relacioná-los a outras áreas do conhecimento. Enfim, os encaminhamentos metodológicos devem estimular o enfrentamento dos desafios surgidos de forma significativa, isto é, a atuação do professor 590 deve contribuir para que os alunos superem os conhecimentos do senso comum e adquiram conhecimentos cientificamente elaborados ao longo dos anos pela humanidade. Neste sentido o papel do educador é complementar os conteúdos, preparando os alunos não só para o prosseguimento dos estudos, mas também tornarem-se aptos a incorporar os saberes técnicos e específicos dentro da modalidade em que se insere o curso que está frequentando, conhecendo suas especificidades bem como o exercício de atuação (perfil), ele deverá receber formação humanística, científica e tecnológica, nas áreas que envolvem o conhecimento sobre Edificações. De acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica, (2008): […] propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com os conteúdos específicos em relação de interdependência que enriqueçam o processo pedagógico de forma a abandonar as abordagens fragmentadas […] (PARANÁ, 2008, p. 62). Neste contexto é preciso que os conteúdos propostos sejam abordados contemplando os quatro eixos em que se fundamenta a Educação Profissional: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura. Sugere-se que o professor priorize a problematização, a pesquisa, levando em conta os conhecimentos prévios dos alunos para que este se torne significativo. Desta forma os conteúdos devem ser trabalhados utilizando-se de recursos textuais, audiovisuais, imagens, gráficos, tabelas por meio de atividades práticas, trabalhos em grupos, seminários, softwares, bem como os materiais concretos do laboratório específico. Ainda para o desenvolvimento satisfatório de todos, serão utilizados os seguintes recursos didáticos e tecnológicos: - TV Multimídia; Internet; Vídeos, Revistas; Jornais; Livros de apoio; Laboratório de informática; Linguagem cartográfica, mapas, globos; Software pertinentes; Aula de campo (visitas em canteiro de obras); Gráficos; confecção de maquetes; simulação de rotinas de trabalho; visitas às construtoras. Entre outros. AVALIAÇÃO A avaliação converte no processo ensino aprendizagem e esta só ganha sentido 591 se compreendida como integrante do processo educativo. Segundo Celso Vasconcelos avaliar é localizar necessidades e se comprometer com a sua superação. Em qualquer situação de vida, a questão básica da avaliação é: o que eu estou avaliando? No sentido escolar, ela só deve acontecer para haver condução e intervenção no processo de ensino aprendizagem. Propõe-se que a avaliação deve tanto acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor. Para isso, deve se constituir numa contínua ação reflexiva sobre o fazer pedagógico. Nessa concepção de avaliação, considera-se que os alunos têm diferentes ritmos de aprendizagem, identificam-se dificuldades e isso possibilita a intervenção pedagógica a todo tempo. (DCE's, 2008, p. 85). No processo avaliativo o professor deve utilizar-se da observação sistemática afim de diagnosticar as dificuldades dos alunos e desenvolver sua prática criando oportunidades diversificadas de metacognição. Os critérios de avaliação devem estar coerentes com o conteúdo, e atendendo os objetivos traçados. A clareza na intencionalidade do trabalho com determinado conteúdo faz com que os critérios estejam claros e conduzam a um processo avaliativo bem elaborado, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem. Neste sentido o professor deverá prever em seu Plano de Trabalho Docente critérios que orientem as práticas avaliativas possibilitando que o professor verifique se o aluno apreendeu determinado conteúdo, para prosseguir ou retomar conteúdos, ou seja, propiciar a recuperação paralela, com atenção à mudança de metodologia utilizada. No que se refere aos instrumentos de avaliação, estes devem substituir a visão classificatória que torna os alunos objetos e não sujeitos do processo educativo, portanto o processo avaliativo deve identificar as necessidades dos alunos e orientar as intervenções pedagógicas. Para realização mais eficiente deve oferecer alguns instrumentos tais como: Provas; Seminários; Trabalhos em grupo; Pesquisas; Sínteses; Produção de material; Maquetes, entre outros. REFERÊNCIAS GREG, Abrahan Silberschatz, GALVN, Gagne Peter Baer. Fundamentos de Sistemas 592 Operacionais. Editora LTC. MARCULA, M. Informática: Conceitos e Aplicações. Erica. 2003. MEIRELLES. F. Informática: Novas Aplicações com Microcomputadores. Makron Books. 2000. MONTEIRO, Mario A. Introdução à Organização de Computadores. LTC. MURDOCCA, Miles. Introdução à Arquitetura de Computadores. Ed. Campus. TANENBAUM, Andrew S. Organização Estruturada de Computadores. LTC. TOLEDO, Cláudio Alexandre de. Informática – Hardware, Software e Redes. Editora Yalis. WEBER, Raul Fernando. Fundamentos de Arquitetura de computadores. Sagra-DC Luzzatto. 593 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE INGLÊS TÉCNICO A Língua Inglesa está presente em diversas áreas do nosso cotidiano, o ensino desta língua desenvolve habilidades de compreensão e produção de estratégias cognitivas, como identificar, comparar, combinar e memorizar. Assim, a aprendizagem possibilita a percepção do aluno como ser humano e como cidadão, é fundamental que o ensino da língua estrangeira contribua para a construção de competências. Não se trata mais de privilegiar a gramática ou as funções comunicativas, mas de promover o conhecimento e o reconhecimento de si e do outro, traduzindo em diferentes formas de interpretação do mundo, concretizando nas atividades de produção oral e escrita, desenvolvida em cada uma das etapas da escolarização. É interessante realizar a integração com a disciplina de Língua Portuguesa. EMENTA Leitura e compreensão de textos científicos e técnicos. Análise linguística. CONTEÚDOS • Leitura e interpretação de textos técnicos, científicos e de normalização de uso; • Verbs and propositions; • Countable and uncountable nouns; • Definitive and indefinitive article; • Adverbs; • Plural of nouns; • Cardinal and ordinal numbers; • Pronouns; • Genitive case and possessive case; • Adjectives degrees of comparation; • Vocabulary of terms; • Interpretation of text with skimming and scanning. 594 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS A metodologia deve contribuir para que estudantes tenham condições de confrontar a teoria com a prática, integralizar os conteúdos específicos com conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum já aprendidos em Língua Portuguesa e Língua Estrangeira Moderna – Inglês e Informática. Portanto, deve proporcionar ao educando acesso à linguagem adequada/específica de um técnico em Edificações, a fim de descrever e interpretar dados, fenômenos e relacioná-los a outras áreas do conhecimento. Enfim, os encaminhamentos metodológicos devem estimular o enfrentamento dos desafios surgidos de forma significativa, isto é, a atuação do professor deve contribuir para que os alunos superem os conhecimentos do senso comum e adquiram conhecimentos cientificamente elaborados ao longo dos anos pela humanidade. Neste sentido o papel do educador é complementar os conteúdos, preparando os alunos não só para o prosseguimento dos estudos, mas também tornarem-se aptos a incorporar os saberes técnicos e específicos dentro da modalidade em que se insere o curso que está frequentando, conhecendo suas especificidades bem como o exercício de atuação (perfil), ele deverá receber formação humanística, científica e tecnológica, nas áreas que envolvem o conhecimento sobre Edificações. De acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica, (2008): […] propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com os conteúdos específicos em relação de interdependência que enriqueçam o processo pedagógico de forma a abandonar as abordagens fragmentadas […] (PARANÁ, 2008, p. 62). Neste contexto é preciso que os conteúdos propostos sejam abordados contemplando os quatro eixos em que se fundamenta a Educação Profissional: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura. Sugere-se que o professor priorize a problematização, a pesquisa, levando em conta os conhecimentos prévios dos alunos para que este se torne significativo. Desta forma os conteúdos devem ser trabalhados utilizando-se de recursos textuais, audiovisuais, imagens, gráficos, tabelas por meio de atividades práticas, trabalhos em grupos, seminários, softwares, bem como os materiais concretos do laboratório específico. 595 Ainda para o desenvolvimento satisfatório de todos, serão utilizados os seguintes recursos didáticos e tecnológicos: TV Multimídia; Internet; Vídeos, Revistas; Jornais; Livros de apoio; Laboratório de informática; Linguagem cartográfica, mapas, globos; Software pertinentes; Aula de campo (visitas em canteiro de obras); Gráficos; confecção de maquetes; simulação de rotinas de trabalho; visitas às construtoras. Entre outros. AVALIAÇÃO A avaliação converte no processo ensino aprendizagem e esta só ganha sentido se compreendida como integrante do processo educativo. Segundo Celso Vasconcelos avaliar é localizar necessidades e se comprometer com a sua superação. Em qualquer situação de vida, a questão básica da avaliação é: o que eu estou avaliando? No sentido escolar, ela só deve acontecer para haver condução e intervenção no processo de ensino aprendizagem. Propõe-se que a avaliação deve tanto acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor. Para isso, deve se constituir numa contínua ação reflexiva sobre o fazer pedagógico. Nessa concepção de avaliação, considera-se que os alunos têm diferentes ritmos de aprendizagem, identificam-se dificuldades e isso possibilita a intervenção pedagógica a todo tempo. (DCE's, 2008, p. 85). No processo avaliativo o professor deve utilizar-se da observação sistemática afim de diagnosticar as dificuldades dos alunos e desenvolver sua prática criando oportunidades diversificadas de metacognição. Os critérios de avaliação devem estar coerentes com o conteúdo, e atendendo os objetivos traçados. A clareza na intencionalidade do trabalho com determinado conteúdo faz com que os critérios estejam claros e conduzam a um processo avaliativo bem elaborado, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem. Neste sentido o professor deverá prever em seu Plano de Trabalho Docente critérios que orientem as práticas avaliativas possibilitando que o professor verifique se o aluno apreendeu determinado conteúdo, para prosseguir ou retomar conteúdos, ou seja, propiciar a recuperação paralela, com atenção à mudança de metodologia utilizada. 596 No que se refere aos instrumentos de avaliação, estes devem substituir a visão classificatória que torna os alunos objetos e não sujeitos do processo educativo, portanto o processo avaliativo deve identificar as necessidades dos alunos e orientar as intervenções pedagógicas. Para realização mais eficiente deve oferecer alguns instrumentos tais como: Provas; Seminários; Trabalhos em grupo; Pesquisas; Sínteses; Produção de material; Maquetes, entre outros. REFERÊNCIAS AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o Ensino Médio 1. 2ª Edição . Rischmond: 2004. AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o Ensino Médio 2. 2ª Edição . Rischmond: 2004. AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o Ensino Médio 3. 2ª Edição. Rischmond: 2004. MURPHY,RAYMOND. Essenssial Grammar in use. Gramática Básica da língua inglesa.Cambridge: Editora Martins fontes. MURPHY,RAYMOND. English Grammar in use. 3ª ed. Ed. Cambridge University (Brasil). 597 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE INSTALAÇÕES PREDIAIS Nesta disciplina o aluno compreendera e interpretara as plantas e projetos, especificações básicas, legislação e normas técnicas utilizadas em instalações elétricas. É importante realizar a Integração com as disciplinas de Matemática, Física. EMENTA Procedimentos e normas para instalações elétricas, tubulação para telecomunicações, hidro sanitárias, gás e prevenção de incêndio. CONTEÚDOS • Instalações elétricas: • Terminologias e simbologias; • Normas da ABNT, da concessionária de energia e do Corpo de Bombeiros local; • Conceitos básicos de eletricidade; • Previsão de cargas, tipos de fornecimento e padrão de entrada; • Pontos de luz, interruptores e tomadas; • Divisão das instalações elétricas – circuitos terminais; • Quadro de distribuição; • Dispositivos de proteção contra sobrecarga, curto-circuito e choque elétrico; • Circuito de distribuição; • Planejamento da rede de eletrodutos; • Esquemas de ligação – condutores elétricos; • Aterramento; Ferramentas para instalações elétricas e execução de circuitos; • Noções de dimensionamento de condutores, dispositivos de proteção e eletrodutos; • Representação gráfica e levantamento de material; • Terminologias e concepção espacial; • Dimensionamento e levantamento de material. • Tubulação para telecomunicações: 598 • Normas da ABNT e práticas Anatel; • Tubulação telefônica para edificações; • Representação gráfica, dimensionamento e levantamento de material; • Instalações hidro-sanitárias: • Instalações de água potável; • Sistemas de abastecimento e distribuição; • Aquecedores; • Redes de distribuição: critérios de dimensionamento, recirculação de água quente, materiais; • Rede de distribuição predial; • Dispositivos controladores de fluxo; • Materiais empregados nas instalações; • Áreas de ocupação e utilização; • Sistemas de aquecimentos; • Pontos hidráulicos, normas técnicas, terminologias, abreviaturas, simbologias e detalhes hidráulicos; • Processo de execução das instalações; • Ferramentas, equipamentos, instrumentos e acessórios; • Preparo dos tubos; Abertura de roscas, ferro e PVC; • Soldagens dos tubos; Sistema de tratamento e reservação de água; • Instalações de esgoto sanitário e de águas pluviais; • Rede de coleta de esgoto; • Destino final dos efluentes; • Esgotamento das águas pluviais; • Caixas de passagens e retenção; • Sistemas de tratamento de esgotos; • Terminologia e funcionamento; • Ramal de descarga; • Ramal de esgoto; 599 • Tubo de queda e tubo de ventilador primário; • Subcoletor e coletor predial; • Dimensionamento e levantamento de material; • Rede de ventilação: ramal, coluna e barrilete de ventilação; • Tanque séptico, sumidouro e vala de infiltração; • Noções de hidrologia e hidrometria; • Terminologia e funcionamento; • Telhado e laje impermeabilizada: área de captação; • Calha: fórmula de Manning-Strickler; • Instalações de gás: • Modalidades de instalações de GLP; • Exigências quanto às instalações de GLP; • Terminologias, normas da ABNT e Corpo de Bombeiros; • Prevenção de incêndio: • Classificação das edificações; • Classes de risco; • Classes de incêndio; • Dispositivos de proteção contra incêndio; • Extintores de incêndio; • Sistemas de proteção por hidrantes; • Sistemas de proteção por chuveiros automáticos (sprinklers); • Instalações de combate a incêndio com água; • Sistema sob comando (hidrante de passeio/coluna). ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS A metodologia deve contribuir para que estudantes tenham condições de confrontar a teoria com a prática, integralizar os conteúdos específicos com conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum já aprendidos em matemática, Física, Química, Filosofia, Sociologia, Geografia e entre as disciplinas específicas do curso. Portanto, deve 600 proporcionar ao educando acesso à linguagem adequada/específica de um técnico em Edificações, a fim de descrever e interpretar dados, fenômenos e relacioná-los a outras áreas do conhecimento. Enfim, os encaminhamentos metodológicos devem estimular o enfrentamento dos desafios surgidos de forma significativa, isto é, a atuação do professor deve contribuir para que os alunos superem os conhecimentos do senso comum e adquiram conhecimentos cientificamente elaborados ao longo dos anos pela humanidade. Neste sentido o papel do educador é complementar os conteúdos, preparando os alunos não só para o prosseguimento dos estudos, mas também tornarem-se aptos a incorporar os saberes técnicos e específicos dentro da modalidade em que se insere o curso que está frequentando, conhecendo suas especificidades bem como o exercício de atuação (perfil), ele deverá receber formação humanística, científica e tecnológica, nas áreas que envolvem o conhecimento sobre Edificações. De acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica, (2008): […] propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com os conteúdos específicos em relação de interdependência que enriqueçam o processo pedagógico de forma a abandonar as abordagens fragmentadas […] (PARANÁ, 2008, p. 62). Neste contexto é preciso que os conteúdos propostos sejam abordados contemplando os quatro eixos em que se fundamenta a Educação Profissional: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura. Sugere-se que o professor priorize a problematização, a pesquisa, levando em conta os conhecimentos prévios dos alunos para que este se torne significativo. Desta forma os conteúdos devem ser trabalhados utilizando-se de recursos textuais, audiovisuais, imagens, gráficos, tabelas por meio de atividades práticas, trabalhos em grupos, seminários, softwares, bem como os materiais concretos do laboratório específico. Ainda para o desenvolvimento satisfatório de todos, serão utilizados os seguintes recursos didáticos e tecnológicos: TV Multimídia; Internet; Vídeos, Revistas; Jornais; Livros de apoio; Laboratório de informática; Linguagem cartográfica, mapas, globos; Software pertinentes; Aula de campo (visitas em canteiro de obras); Gráficos; confecção de maquetes; simulação de rotinas de trabalho; visitas às construtoras. Entre outros. 601 AVALIAÇÃO A avaliação converte no processo ensino aprendizagem e esta só ganha sentido se compreendida como integrante do processo educativo. Segundo Celso Vasconcelos avaliar é localizar necessidades e se comprometer com a sua superação. Em qualquer situação de vida, a questão básica da avaliação é: o que eu estou avaliando? No sentido escolar, ela só deve acontecer para haver condução e intervenção no processo de ensino aprendizagem. Propõe-se que a avaliação deve tanto acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor. Para isso, deve se constituir numa contínua ação reflexiva sobre o fazer pedagógico. Nessa concepção de avaliação, considera-se que os alunos têm diferentes ritmos de aprendizagem, identificam-se dificuldades e isso possibilita a intervenção pedagógica a todo tempo. (DCE's, 2008, p. 85). No processo avaliativo o professor deve utilizar-se da observação sistemática afim de diagnosticar as dificuldades dos alunos e desenvolver sua prática criando oportunidades diversificadas de metacognição. Os critérios de avaliação devem estar coerentes com o conteúdo, e atendendo os objetivos traçados. A clareza na intencionalidade do trabalho com determinado conteúdo faz com que os critérios estejam claros e conduzam a um processo avaliativo bem elaborado, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem. Neste sentido o professor deverá prever em seu Plano de Trabalho Docente critérios que orientem as práticas avaliativas possibilitando que o professor verifique se o aluno apreendeu determinado conteúdo, para prosseguir ou retomar conteúdos, ou seja, propiciar a recuperação paralela, com atenção à mudança de metodologia utilizada. No que se refere aos instrumentos de avaliação, estes devem substituir a visão classificatória que torna os alunos objetos e não sujeitos do processo educativo, portanto o processo avaliativo deve identificar as necessidades dos alunos e orientar as intervenções pedagógicas. Para realização mais eficiente deve oferecer alguns instrumentos tais como: Provas; Seminários; Trabalhos em grupo; Pesquisas; Sínteses; Produção de material; Maquetes, entre outros. 602 REFERÊNCIAS ABNT, NBR 13523:2008 – Central de gás liquefeito de petroleo – GLP. ABNT, NBR 15526:2009 – Redes de distribuição interna para gases combustiveis em instalações residenciais e comerciais – Projeto e Execução. ABNT, NBR 5410:2004 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão, versão corrigida 2008. ABNT, NBR 5419:2005 – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. ABNT, NBR 5626 - Instalações Prediais de Agua Fria, 1998. ABNT, NBR 6689:1981 – Requisitos gerais para condutos de instalações eletricas prediais. ABNT, NBR 7198:1993 – Projeto e execução de instalações prediais de agua quente. ABNT, NBR 7229:1993 – Projeto, construção e operação de tanques sépticos, versão corrigida 1997. ABNT, NBR 8160:1999 – Sistemas prediais de esgoto sanitário – Projeto e execução. ABNT, NBR NM 60898:2004 – Disjuntores para proteção de sobrecorrentes para instalações domesticas e similares (IEC 60898:1995). CREDER, Helio. - Instalações Elétricas, 15ª edição, Rio de Janeiro, LTC, 2007. CREDER, Helio. - Instalações Hidráulicas e Sanitárias, 6ª edição, Rio de Janeiro, LTC, JUNIOR, Roberto de Carvalho., Instalações Elétricas e o Projeto de Arquitetura, 1ª edição, Editora Edgard Blucher. JUNIOR, Roberto de Carvalho., Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura, 2ª edição, Editora Edgard Blucher. MOREIRA, Vinicius de Araujo. Iluminação Elétrica, 1ª edição, Editora Edgard Blucher. NEGRISOLI, Manoel Eduardo Miranda. - Instalações Elétricas: Projetos Prediais, 3ª edição, Editora Edgard Blucher. NETTO, Jose M. de Azevedo., Manual de Hidráulica, 8ª edição, Editora Edgard Blucher, 1998. NISKIER, Julio. Manual de Instalações Elétricas, 1ª edição, LTC. PINI. Execução e Manutenção de Sistemas Hidráulicos Prediais, 1ª edição, São Paulo, Editora PINI. RIBEIRO, G. A. JR., BOTELHO, M. H. C. - Instalações Hidráulicas Prediais usando Tubos de PVC e PPR, 2ª edição, Editora Edgard Blucher. 603 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE INTRODUÇÃO À CONSTRUÇÃO CIVIL Esta disciplina apresenta o curso técnico em Edificações – forma integrada e o tema “construção civil” aos alunos que estão ingressando no mesmo. Também trata das questões de representação gráfica através de imagens, vídeos, visitas a obras, elaboração de croquis, vistas ortográficas e perspectivas. É importante integrar com as disciplinas de Química e Português) EMENTA Áreas da construção civil: Infraestrutura e habitação. Política urbana: estatuto da cidade e plano diretor. Habitação e habitabilidade e o plano nacional de habitação. Especificidades do trabalho do técnico em edificações, órgãos de classe. CONTEÚDOS • Áreas da construção civil; • A ação do estado na instalação da infra-estrutura; • A ação do estado na política habitacional; • A importância econômica da construção civil; • Política urbana; • Democratização do espaço urbano, o direito à cidade; • O estatuto da cidade; • Política de habitação; • O papel do sistema financeiro, do poder público local e das cooperativas habitacionais; • O trabalho do técnico em edificações; • Níveis de responsabilidade e áreas de atuação; • Responsabilidade profissional e ética; • Órgãos de classe: Sindicato, CREA; 604 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS A metodologia deve contribuir para que estudantes tenham condições de confrontar a teoria com a prática, integralizar os conteúdos específicos com conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum já aprendidos em matemática, Física, Química, Filosofia, Português, Sociologia, Geografia e entre as disciplinas específicas do curso. Portanto, deve proporcionar ao educando acesso à linguagem adequada/específica de um técnico em Edificações, a fim de descrever e interpretar dados, fenômenos e relacioná-los a outras áreas do conhecimento. Enfim, os encaminhamentos metodológicos devem estimular o enfrentamento dos desafios surgidos de forma significativa, isto é, a atuação do professor deve contribuir para que os alunos superem os conhecimentos do senso comum e adquiram conhecimentos cientificamente elaborados ao longo dos anos pela humanidade. Neste sentido o papel do educador é complementar os conteúdos, preparando os alunos não só para o prosseguimento dos estudos, mas também tornarem-se aptos a incorporar os saberes técnicos e específicos dentro da modalidade em que se insere o curso que está frequentando, conhecendo suas especificidades bem como o exercício de atuação (perfil), ele deverá receber formação humanística, científica e tecnológica, nas áreas que envolvem o conhecimento sobre Edificações. De acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica, (2008): […] propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com os conteúdos específicos em relação de interdependência que enriqueçam o processo pedagógico de forma a abandonar as abordagens fragmentadas […] (PARANÁ, 2008, p. 62). Neste contexto é preciso que os conteúdos propostos sejam abordados contemplando os quatro eixos em que se fundamenta a Educação Profissional: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura. Sugere-se que o professor priorize a problematização, a pesquisa, levando em conta os conhecimentos prévios dos alunos para que este se torne significativo. Desta forma os conteúdos devem ser trabalhados utilizando-se de recursos textuais, audiovisuais, imagens, gráficos, tabelas por meio de atividades práticas, trabalhos em 605 grupos, seminários, softwares, bem como os materiais concretos do laboratório específico. Ainda para o desenvolvimento satisfatório de todos, serão utilizados os seguintes recursos didáticos e tecnológicos: TV Multimídia; Internet; Vídeos, Revistas; Jornais; Livros de apoio; Laboratório de informática; Linguagem cartográfica, mapas, globos; Software pertinentes; Aula de campo (visitas em canteiro de obras); Gráficos; confecção de maquetes; simulação de rotinas de trabalho; visitas às construtoras. Entre outros. AVALIAÇÃO A avaliação converte no processo ensino aprendizagem e esta só ganha sentido se compreendida como integrante do processo educativo. Segundo Celso Vasconcelos avaliar é localizar necessidades e se comprometer com a sua superação. Em qualquer situação de vida, a questão básica da avaliação é: o que eu estou avaliando? No sentido escolar, ela só deve acontecer para haver condução e intervenção no processo de ensino aprendizagem. Propõe-se que a avaliação deve tanto acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor. Para isso, deve se constituir numa contínua ação reflexiva sobre o fazer pedagógico. Nessa concepção de avaliação, considera-se que os alunos têm diferentes ritmos de aprendizagem, identificam-se dificuldades e isso possibilita a intervenção pedagógica a todo tempo. (DCE's, 2008, p. 85). No processo avaliativo o professor deve utilizar-se da observação sistemática afim de diagnosticar as dificuldades dos alunos e desenvolver sua prática criando oportunidades diversificadas de metacognição. Os critérios de avaliação devem estar coerentes com o conteúdo, e atendendo os objetivos traçados. A clareza na intencionalidade do trabalho com determinado conteúdo faz com que os critérios estejam claros e conduzam a um processo avaliativo bem elaborado, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem. Neste sentido o professor deverá prever em seu Plano de Trabalho Docente critérios que orientem as práticas avaliativas possibilitando que o professor verifique se o 606 aluno apreendeu determinado conteúdo, para prosseguir ou retomar conteúdos, ou seja, propiciar a recuperação paralela, com atenção à mudança de metodologia utilizada. No que se refere aos instrumentos de avaliação, estes devem substituir a visão classificatória que torna os alunos objetos e não sujeitos do processo educativo, portanto o processo avaliativo deve identificar as necessidades dos alunos e orientar as intervenções pedagógicas. Para realização mais eficiente deve oferecer alguns instrumentos tais como: Provas; Seminários; Trabalhos em grupo; Pesquisas; Sínteses; Produção de material; Maquetes, entre outros. REFERÊNCIAS ALVES, J. D.. Materiais de Construção. Goiás, UFG, 1999. BAUER, L. F.. Materiais de Construção. Rio de Janeiro, LTCed, v1 e2, 1992. CTE, SEBRAE & SINDUSCON. Qualidade na aquisição de materiais e execução de obras. São Paulo, PINI, 1995. FIORITO, A.. Manual de argamassas e revestimentos. São Paulo, PINI, 1995. GUEDES, M.. Caderno de Encargos. São Paulo, PINI, 1994. GUIMARÃES, J. E.. Cal – Fundamentos e aplicações. São Paulo, PINI, 1997. HELENE, P.. Corrosão em armaduras de concreto armado. São Paulo, PINI, 1989. HELENE, P.. Manual de dosagem e controle de concreto. São Paulo, PINI, 1993. MEHTA, P. K.; MONTEIRO, P. J. M. Concreto: estrutura, propriedades e materiais. São Paulo, Pini, 1994. NEVILLE, A . Propriedades do concreto. São Paulo, PINI, 1997. PETRUCCI, E. Materiais de Construção. Rio de Janeiro: GLOBO, 1975. RIPPER, E.. Manual prático de materiais de construção. São Paulo, PINI, 1995. SILVA, M.. Materiais de Construção. São Paulo, PINI, 1991. 607 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA APLICADA Através desta disciplina o aluno irá distinguir as unidades de medida, expressando e relacionando as unidades nas aplicações em situações-problemas. Diferenciar e resolver regras de três simples e composta, direta e indireta, através de aplicativos em situações-problemas. Identificar os conceitos, tipos e propriedades dos triângulos e ângulos em situações-problemas. EMENTA Sistema de numeração, funções equações, geometria e organização da informação aplicada ao planejamento, organização, seleção e utilização de materiais na construção civil. CONTEÚDOS • Conjuntos numéricos; • Operações numéricas: razão e proporção; • Unidades de medidas; • Equação de primeiro e segundo grau (sistema de equações); • Trigonometria (trigonometria no triângulo retângulo); • Geometria plana (polígonos regulares); • Geometria espacial; • Geometria analítica; • Matrizes e determinantes; • Organização da informação. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS A metodologia deve contribuir para que estudantes tenham condições de confrontar a teoria com a prática, integralizar os conteúdos específicos com conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum já aprendidos em matemática, Física, Química, 608 Geografia, Informática e entre as disciplinas específicas do curso. Portanto, deve proporcionar ao educando acesso à linguagem adequada/específica de um técnico em Edificações, a fim de descrever e interpretar dados, fenômenos e relacioná-los a outras áreas do conhecimento. Enfim, os encaminhamentos metodológicos devem estimular o enfrentamento dos desafios surgidos de forma significativa, isto é, a atuação do professor deve contribuir para que os alunos superem os conhecimentos do senso comum e adquiram conhecimentos cientificamente elaborados ao longo dos anos pela humanidade. Neste sentido o papel do educador é complementar os conteúdos, preparando os alunos não só para o prosseguimento dos estudos, mas também tornarem-se aptos a incorporar os saberes técnicos e específicos dentro da modalidade em que se insere o curso que está frequentando, conhecendo suas especificidades bem como o exercício de atuação (perfil), ele deverá receber formação humanística, científica e tecnológica, nas áreas que envolvem o conhecimento sobre Edificações. De acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica, (2008): […] propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com os conteúdos específicos em relação de interdependência que enriqueçam o processo pedagógico de forma a abandonar as abordagens fragmentadas […] (PARANÁ, 2008, p. 62). Neste contexto é preciso que os conteúdos propostos sejam abordados contemplando os quatro eixos em que se fundamenta a Educação Profissional: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura. Sugere-se que o professor priorize a problematização, a pesquisa, levando em conta os conhecimentos prévios dos alunos para que este se torne significativo. Desta forma os conteúdos devem ser trabalhados utilizando-se de recursos textuais, audiovisuais, imagens, gráficos, tabelas por meio de atividades práticas, trabalhos em grupos, seminários, softwares, bem como os materiais concretos do laboratório específico. Ainda para o desenvolvimento satisfatório de todos, serão utilizados os seguintes recursos didáticos e tecnológicos: - TV Multimídia; Internet; Vídeos, Revistas; Jornais; Livros de apoio; Laboratório de informática; Linguagem cartográfica, mapas, globos; Software pertinentes; Aula de campo (visitas em canteiro de obras); Gráficos; confecção de maquetes; simulação de 609 rotinas de trabalho; visitas às construtoras. Entre outros. AVALIAÇÃO A avaliação converte no processo ensino aprendizagem e esta só ganha sentido se compreendida como integrante do processo educativo. Segundo Celso Vasconcelos avaliar é localizar necessidades e se comprometer com a sua superação. Em qualquer situação de vida, a questão básica da avaliação é: o que eu estou avaliando? No sentido escolar, ela só deve acontecer para haver condução e intervenção no processo de ensino aprendizagem. Propõe-se que a avaliação deve tanto acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor. Para isso, deve se constituir numa contínua ação reflexiva sobre o fazer pedagógico. Nessa concepção de avaliação, considera-se que os alunos têm diferentes ritmos de aprendizagem, identificam-se dificuldades e isso possibilita a intervenção pedagógica a todo tempo. (DCE's, 2008, p. 85). No processo avaliativo o professor deve utilizar-se da observação sistemática afim de diagnosticar as dificuldades dos alunos e desenvolver sua prática criando oportunidades diversificadas de metacognição. Os critérios de avaliação devem estar coerentes com o conteúdo, e atendendo os objetivos traçados. A clareza na intencionalidade do trabalho com determinado conteúdo faz com que os critérios estejam claros e conduzam a um processo avaliativo bem elaborado, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem. Neste sentido o professor deverá prever em seu Plano de Trabalho Docente critérios que orientem as práticas avaliativas possibilitando que o professor verifique se o aluno apreendeu determinado conteúdo, para prosseguir ou retomar conteúdos, ou seja, propiciar a recuperação paralela, com atenção à mudança de metodologia utilizada. No que se refere aos instrumentos de avaliação, estes devem substituir a visão classificatória que torna os alunos objetos e não sujeitos do processo educativo, portanto o processo avaliativo deve identificar as necessidades dos alunos e orientar as intervenções pedagógicas. Para realização mais eficiente deve oferecer alguns instrumentos tais como: 610 Provas; Seminários; Trabalhos em grupo; Pesquisas; Sínteses; Produção de material; Maquetes, entre outros. REFERÊNCIAS BOYER, C. B. História da matemática. São Paulo: Edgard Blücher, 1996. CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. 4.ed. Lisboa: Gradiva, 2002. COURANT, R. ; ROBBINS, H. O que é matemática? Uma abordagem elementar de métodos e conceitos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2000. DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas. São Paulo: Ática, 1989. D’ AMBRÓSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e debates. Rio Claro, n. 2, ano II, p. 15 – 19, mar. 1989. D’AMBRÓSIO, U., BARROS, J. P. D. Computadores, escola e sociedade. São Paulo: Scipione, 1988. D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática arte ou técnica de explicar e conhecer. São Paulo: Ática, 1998. D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. 611 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Através desta disciplina o aluno irá identificar os materiais utilizados na construção civil, avaliar as características físicas dos materiais de construção, realizar ensaios tecnológicos de materiais de construção e interpretar normas técnicas específicas de conformidade de materiais de construção. É importante integrar com as disciplinas de Física, Química e Matemática. EMENTA Processos de obtenção, propriedades mecânica, física e química, ensaios e técnicas de aplicação dos materiais utilizados na construção civil. CONTEÚDOS • Propriedades gerais dos materiais; • Pedras naturais – classificação, aplicações; • Propriedades das pedras – dureza, porosidade, massa específica, esforços estruturais; • Normatização – órgãos e instrumentos normatizadores, normas técnicas; • Agregados miúdos - conceitos, classificação, propriedades, aplicações; • Ensaios de agregados miúdos e graúdos; • Ensaios de agregados; • Aglomerantes – conceito, classificação; • Aglomerantes aéreos – cal, gesso; • Outros aglomerantes – asfalto, argila, etc; • Cimento – conceitos, • Classificação, propriedades, processo de fabricação, aplicações; • Ensaios do cimento: finura, massa específica, consistência da pasta, tempo de pega, expansibilidade e resistência; • Argamassas – conceitos, classificação, propriedades, aplicações, aditivo; • Ensaios com argamassa: consistência normal, coeficiente de rendimento, traço 612 básico, rico e pobre; • Concretos - Conceitos, classificação, propriedades, ensaios, aplicações, aditivos, dosagem, composição, adensamento, cura, controle, patologias; • Concretos - Concreto de central e produção do concreto; • Produtos cerâmicos – definição, classificação, propriedades, aplicações; • Ensaios com materiais cerâmicos: dimensão, esquadro, planeza, ensaios; • Vidros – definição, tipos, aplicações; • Polímeros e impermeabilização – definição, tipos, aplicações; • Madeiras – definição, classificação, propriedades, tratamento, ensaios e aplicações; • Tintas e vernizes – conceitos, classificação, composição, propriedades e aplicação; • Produtos metálicos – definição, classificação, propriedades, ensaios e aplicações. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS A metodologia deve contribuir para que estudantes tenham condições de confrontar a teoria com a prática, integralizar os conteúdos específicos com conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum já aprendidos em matemática, Física, Química, Filosofia, Geografia, Sociologia e entre as disciplinas específicas do curso, lembrar-se de Fundamentos do Trabalho. Portanto, deve proporcionar ao educando acesso à linguagem adequada/específica de um técnico em Edificações, a fim de descrever e interpretar dados, fenômenos e relacioná-los a outras áreas do conhecimento. Enfim, os encaminhamentos metodológicos devem estimular o enfrentamento dos desafios surgidos de forma significativa, isto é, a atuação do professor deve contribuir para que os alunos superem os conhecimentos do senso comum e adquiram conhecimentos cientificamente elaborados ao longo dos anos pela humanidade. Neste sentido o papel do educador é complementar os conteúdos, preparando os alunos não só para o prosseguimento dos estudos, mas também tornarem-se aptos a incorporar os saberes técnicos e específicos dentro da modalidade em que se insere o curso que está frequentando, conhecendo suas especificidades bem como o exercício de atuação (perfil), ele deverá receber formação humanística, científica e tecnológica, nas 613 áreas que envolvem o conhecimento sobre Edificações. De acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica, (2008): […] propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com os conteúdos específicos em relação de interdependência que enriqueçam o processo pedagógico de forma a abandonar as abordagens fragmentadas […] (PARANÁ, 2008, p. 62). Neste contexto é preciso que os conteúdos propostos sejam abordados contemplando os quatro eixos em que se fundamenta a Educação Profissional: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura. Sugere-se que o professor priorize a problematização, a pesquisa, levando em conta os conhecimentos prévios dos alunos para que este se torne significativo. Desta forma os conteúdos devem ser trabalhados utilizando-se de recursos textuais, audiovisuais, imagens, gráficos, tabelas por meio de atividades práticas, trabalhos em grupos, seminários, softwares, bem como os materiais concretos do laboratório específico. Ainda para o desenvolvimento satisfatório de todos, serão utilizados os seguintes recursos didáticos e tecnológicos: TV Multimídia; Internet; Vídeos, Revistas; Jornais; Livros de apoio; Laboratório de informática; Linguagem cartográfica, mapas, globos; Software pertinentes; Aula de campo (visitas em canteiro de obras); Gráficos; confecção de maquetes; simulação de rotinas de trabalho; visitas às construtoras. Entre outros. Sugestão assistir o vídeo com os alunos Universidade Pés descalços: www.youtube.com/watch?v=oC5FMJlD_EQ AVALIAÇÃO A avaliação converte no processo ensino aprendizagem e esta só ganha sentido se compreendida como integrante do processo educativo. Segundo Celso Vasconcelos avaliar é localizar necessidades e se comprometer com a sua superação. Em qualquer situação de vida, a questão básica da avaliação é: o que eu estou avaliando? No sentido escolar, ela só deve acontecer para haver condução e intervenção no processo de ensino aprendizagem. 614 Propõe-se que a avaliação deve tanto acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor. Para isso, deve se constituir numa contínua ação reflexiva sobre o fazer pedagógico. Nessa concepção de avaliação, considera-se que os alunos têm diferentes ritmos de aprendizagem, identificam-se dificuldades e isso possibilita a intervenção pedagógica a todo tempo. (DCE's, 2008, p. 85). No processo avaliativo o professor deve utilizar-se da observação sistemática afim de diagnosticar as dificuldades dos alunos e desenvolver sua prática criando oportunidades diversificadas de metacognição. Os critérios de avaliação devem estar coerentes com o conteúdo, e atendendo os objetivos traçados. A clareza na intencionalidade do trabalho com determinado conteúdo faz com que os critérios estejam claros e conduzam a um processo avaliativo bem elaborado, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem. Neste sentido o professor deverá prever em seu Plano de Trabalho Docente critérios que orientem as práticas avaliativas possibilitando que o professor verifique se o aluno apreendeu determinado conteúdo, para prosseguir ou retomar conteúdos, ou seja, propiciar a recuperação paralela, com atenção à mudança de metodologia utilizada. No que se refere aos instrumentos de avaliação, estes devem substituir a visão classificatória que torna os alunos objetos e não sujeitos do processo educativo, portanto o processo avaliativo deve identificar as necessidades dos alunos e orientar as intervenções pedagógicas. Para realização mais eficiente deve oferecer alguns instrumentos tais como: Provas; Seminários; Trabalhos em grupo; Pesquisas; Sínteses; Produção de material; Maquetes, entre outros. REFERÊNCIAS ALVES, J. D., Manual de tecnologia do concreto. São Paulo: Editora Nobel. AZEREDO, H.A., O edifício até sua cobertura. São Paulo: Edgard Blucher Ltda. BARROS, A., Manual de conforto térmico. São Paulo: Editora Nobel. BAUER, L. A. F., Materiais de construção. Volume 1. Rio de Janeiro: LTC. 615 BAUER, L. A. F., Materiais de construção. Volume 2. Rio de Janeiro: LTC. BORGES, R. S., WELLINGTON, L., Manual de instalações hidráulicos-sanitárias e de gás. São Paulo: Pini. GIAMUSSO, S.E., Manual do Concreto. São Paulo: Pini. LEMBO, Antonio. Química – realidade e contexto. São Paulo: Editora Ática, 1999. RIPPER, Ernesto. Manual prático de materiais de construção. 1ª edição, São Paulo: Pini Editora, 2001. 616 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE MECÂNICA DOS SOLOS Através desta disciplina o aluno irá identificar as propriedades físicas dos solos; executar os ensaios de caracterização dos solos; classificar os solos segundo suas propriedades físicas e suas características. É importante integrar com as disciplinas Geografia, Física. EMENTA Identificação, classificação, análise e manuseio do solo. CONTEÚDOS • Noções de geologia; • Introdução à mecânica dos solos; • Caracterização dos solos no ponto de vista geológico e de engenharia; • Índices físicos dos solos; • Principais sistemas de classificação dos solos; • Plasticidade e consistência dos solos; Fenômenos da capilaridade, permeabilidade e compressibilidade dos solos e Noções gerais de prospecção do subsolo; • Normas técnicas de engenharia para edificações e infra-estrutura; • Ensaios de caracterização física dos solos. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS A metodologia deve contribuir para que estudantes tenham condições de confrontar a teoria com a prática, integralizar os conteúdos específicos com conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum já aprendidos em matemática, Física, Química, Filosofia, Sociologia, Geografia e entre as disciplinas específicas do curso. Portanto, deve proporcionar ao educando acesso à linguagem adequada/específica de um técnico em Edificações, a fim de descrever e interpretar dados, fenômenos e relacioná-los a outras áreas do conhecimento. Enfim, os encaminhamentos metodológicos devem estimular o enfrentamento dos desafios surgidos de forma significativa, isto é, a atuação do professor deve contribuir para que os alunos superem os conhecimentos do senso comum e 617 adquiram conhecimentos cientificamente elaborados ao longo dos anos pela humanidade. Neste sentido o papel do educador é complementar os conteúdos, preparando os alunos não só para o prosseguimento dos estudos, mas também tornarem-se aptos a incorporar os saberes técnicos e específicos dentro da modalidade em que se insere o curso que está frequentando, conhecendo suas especificidades bem como o exercício de atuação (perfil), ele deverá receber formação humanística, científica e tecnológica, nas áreas que envolvem o conhecimento sobre Edificações. De acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica, (2008): […] propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com os conteúdos específicos em relação de interdependência que enriqueçam o processo pedagógico de forma a abandonar as abordagens fragmentadas […] (PARANÁ, 2008, p. 62). Neste contexto é preciso que os conteúdos propostos sejam abordados contemplando os quatro eixos em que se fundamenta a Educação Profissional: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura. Sugere-se que o professor priorize a problematização, a pesquisa, levando em conta os conhecimentos prévios dos alunos para que este se torne significativo. Desta forma os conteúdos devem ser trabalhados utilizando-se de recursos textuais, audiovisuais, imagens, gráficos, tabelas por meio de atividades práticas, trabalhos em grupos, seminários, softwares, bem como os materiais concretos do laboratório específico. Ainda para o desenvolvimento satisfatório de todos, serão utilizados os seguintes recursos didáticos e tecnológicos: TV Multimídia; Internet; Vídeos, Revistas; Jornais; Livros de apoio; Laboratório de informática; Linguagem cartográfica, mapas, globos; Software pertinentes; Aula de campo (visitas em canteiro de obras); Gráficos; confecção de maquetes; simulação de rotinas de trabalho; visitas às construtoras. Entre outros. AVALIAÇÃO A avaliação converte no processo ensino aprendizagem e esta só ganha sentido 618 se compreendida como integrante do processo educativo. Segundo Celso Vasconcelos avaliar é localizar necessidades e se comprometer com a sua superação. Em qualquer situação de vida, a questão básica da avaliação é: o que eu estou avaliando? No sentido escolar, ela só deve acontecer para haver condução e intervenção no processo de ensino aprendizagem. Propõe-se que a avaliação deve tanto acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor. Para isso, deve se constituir numa contínua ação reflexiva sobre o fazer pedagógico. Nessa concepção de avaliação, considera-se que os alunos têm diferentes ritmos de aprendizagem, identificam-se dificuldades e isso possibilita a intervenção pedagógica a todo tempo. (DCE's, 2008, p. 85). No processo avaliativo o professor deve utilizar-se da observação sistemática afim de diagnosticar as dificuldades dos alunos e desenvolver sua prática criando oportunidades diversificadas de metacognição. Os critérios de avaliação devem estar coerentes com o conteúdo, e atendendo os objetivos traçados. A clareza na intencionalidade do trabalho com determinado conteúdo faz com que os critérios estejam claros e conduzam a um processo avaliativo bem elaborado, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem. Neste sentido o professor deverá prever em seu Plano de Trabalho Docente critérios que orientem as práticas avaliativas possibilitando que o professor verifique se o aluno apreendeu determinado conteúdo, para prosseguir ou retomar conteúdos, ou seja, propiciar a recuperação paralela, com atenção à mudança de metodologia utilizada. No que se refere aos instrumentos de avaliação, estes devem substituir a visão classificatória que torna os alunos objetos e não sujeitos do processo educativo, portanto o processo avaliativo deve identificar as necessidades dos alunos e orientar as intervenções pedagógicas. Para realização mais eficiente deve oferecer alguns instrumentos tais como: Provas; Seminários; Trabalhos em grupo; Pesquisas; Sínteses; Produção de material; Maquetes, entre outros. REFERÊNCIAS CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos solos e suas aplicações, vol 1, 6ª edição, Rio 619 de Janeiro: Livro Técnicos e Científicos Editora, 2000. CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos solos e suas aplicações, vol 2, 6ª edição, Rio de Janeiro: Livro Técnicos e Científicos Editora, 2000. CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos solos e suas aplicações, vol 3, 6ª edição, Rio de Janeiro: Livro Técnicos e Científicos Editora, 2000. CRAIG, Robert F., Mecânica dos solos, 7ª edição 2007, LTC Editora. PINTO, Carlos de Sousa, Curso básico de mecânica dos solos em exercícios resolvidos. 3ª edição 2006, Oficina de Textos Editora. 620 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE PORTUGUÊS TÉCNICO Nesta disciplina o aluno irá apreender como elaborar e interpretar relatório das atividades, empregar corretamente os fundamentos da leitura, escrita e conversação da língua portuguesa no ambiente de trabalho. EMENTA Aspectos formais na produção escrita, na leitura e na oralidade. Leitura compreensiva de textos técnicos, científicos, legais e de normalização de uso. Análise linguística. Produção de textos com atenção a normas técnicas da especialidade. CONTEÚDOS • Teoria da comunicação e técnicas de expressão oral e escrita; • Elementos da comunicação; • Funções da linguagem aplicadas ao discurso; • Língua, fala, linguagem (verbal e não-verbal); • Leituras (informativa e crítica); • Elementos estruturais do texto/paragrafação; • Elaboração de resumos e resenhas; • Discurso e organização textual; • Tipologia textual; • Gêneros textuais em jornais e revistas; • Estrutura do texto dissertativo: argumento; • Comunicação oral: seminários e diferentes formas de apresentação; • Produção de textos: redação oficial, relatos, manifestos, abaixo-assinado, carta aberta; procuração, currículo e carta de apresentação; • Comunicação digital. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS A metodologia deve contribuir para que estudantes tenham condições de 621 confrontar a teoria com a prática, integralizar os conteúdos específicos com conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum já aprendidos em Português, Filosofia e entre as disciplinas específicas do curso. Portanto, deve proporcionar ao educando acesso à linguagem adequada/específica de um técnico em Edificações, a fim de descrever e interpretar dados, fenômenos e relacioná-los a outras áreas do conhecimento. Enfim, os encaminhamentos metodológicos devem estimular o enfrentamento dos desafios surgidos de forma significativa, isto é, a atuação do professor deve contribuir para que os alunos superem os conhecimentos do senso comum e adquiram conhecimentos cientificamente elaborados ao longo dos anos pela humanidade. Neste sentido o papel do educador é complementar os conteúdos, preparando os alunos não só para o prosseguimento dos estudos, mas também tornarem-se aptos a incorporar os saberes técnicos e específicos dentro da modalidade em que se insere o curso que está frequentando, conhecendo suas especificidades bem como o exercício de atuação (perfil), ele deverá receber formação humanística, científica e tecnológica, nas áreas que envolvem o conhecimento sobre Edificações. De acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica, (2008): […] propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com os conteúdos específicos em relação de interdependência que enriqueçam o processo pedagógico de forma a abandonar as abordagens fragmentadas […] (PARANÁ, 2008, p. 62). Neste contexto é preciso que os conteúdos propostos sejam abordados contemplando os quatro eixos em que se fundamenta a Educação Profissional: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura. Sugere-se que o professor priorize a problematização, a pesquisa, levando em conta os conhecimentos prévios dos alunos para que este se torne significativo. Desta forma os conteúdos devem ser trabalhados utilizando-se de recursos textuais, audiovisuais, imagens, gráficos, tabelas por meio de atividades práticas, trabalhos em grupos, seminários, softwares, bem como os materiais concretos do laboratório específico. Ainda para o desenvolvimento satisfatório de todos, serão utilizados os seguintes recursos didáticos e tecnológicos: TV Multimídia; Internet; Vídeos, Revistas; Jornais; Livros de apoio; Laboratório de 622 informática; Linguagem cartográfica, mapas, globos; Software pertinentes; Aula de campo (visitas em canteiro de obras); Gráficos; confecção de maquetes; simulação de rotinas de trabalho; visitas às construtoras. Entre outros. AVALIAÇÃO A avaliação converte no processo ensino aprendizagem e esta só ganha sentido se compreendida como integrante do processo educativo. Segundo Celso Vasconcelos avaliar é localizar necessidades e se comprometer com a sua superação. Em qualquer situação de vida, a questão básica da avaliação é: o que eu estou avaliando? No sentido escolar, ela só deve acontecer para haver condução e intervenção no processo de ensino aprendizagem. Propõe-se que a avaliação deve tanto acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor. Para isso, deve se constituir numa contínua ação reflexiva sobre o fazer pedagógico. Nessa concepção de avaliação, considera-se que os alunos têm diferentes ritmos de aprendizagem, identificam-se dificuldades e isso possibilita a intervenção pedagógica a todo tempo. (DCE's, 2008, p. 85). No processo avaliativo o professor deve utilizar-se da observação sistemática afim de diagnosticar as dificuldades dos alunos e desenvolver sua prática criando oportunidades diversificadas de metacognição. Os critérios de avaliação devem estar coerentes com o conteúdo, e atendendo os objetivos traçados. A clareza na intencionalidade do trabalho com determinado conteúdo faz com que os critérios estejam claros e conduzam a um processo avaliativo bem elaborado, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem. Neste sentido o professor deverá prever em seu Plano de Trabalho Docente critérios que orientem as práticas avaliativas possibilitando que o professor verifique se o aluno apreendeu determinado conteúdo, para prosseguir ou retomar conteúdos, ou seja, propiciar a recuperação paralela, com atenção à mudança de metodologia utilizada. No que se refere aos instrumentos de avaliação, estes devem substituir a visão classificatória que torna os alunos objetos e não sujeitos do processo educativo, portanto o processo avaliativo deve identificar as necessidades dos alunos e orientar as 623 intervenções pedagógicas. Para realização mais eficiente deve oferecer alguns instrumentos tais como: Provas; Seminários; Trabalhos em grupo; Pesquisas; Sínteses; Produção de material; Maquetes, entre outros. REFERÊNCIAS BAKHTIN, Michail. Estética da Criação verbal. São Paulo, Martins Fontes, 1992. BAZERMAN, Charles. Gêneros textuais, tipificação e interação. São Paulo: Cortez, 2005. CESCA, Cleuza G. Gimenes. Comunicação dirigida escrita na Empresa – Teoria e Prática. Summus Editorial. CHING, Rose. A Arte de Secretariar. Novatec editora. DIONISIO, Ângela Paiva, MACHADO, Anna Rachel, BEZERRA, Maria Auxiliadora. Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005. KOCH, I.G.V. Argumentação e Linguagem. São Paulo, Editora. 1987. KOCH, I.G.V. e Travaglia, L.C. A Coerência Textual. São Paulo: Contexto, 1990. MEDEIROS, João Bosco. Redação Empresarial. Editora Atlas, 1989. MEURER, José Luiz; MOTTA ROTH, Désirée. Gêneros textuais e práticas discursivas. São Paulo: EDUSC, 2002. 624 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE PROJETOS EM CONSTRUÇÃO CIVIL Nesta disciplina o aluno irá utilizar os sistemas gráficos representativos utilizados na linguagem dos projetos de desenho técnico; aplicar a simbologia e as convenções técnicas utilizadas nos desenhos dos projetos; desenhar projetos de arquitetura, utilizando simbologia e convenções técnicas e interpretar projetos de arquitetura para construção. É importante integrar com as disciplinas de Matemática, Física. EMENTA Desenho na construção de figuras planas, representação de objetos tridimensionais no plano; meios representativos de um projeto arquitetônico; noções de distribuição e dimensionamento de espaços. Representações de projetos arquitetônicos, estruturais, elétricos e hidro-sanitários e aplicação de softwares específicos. CONTEÚDOS • O desenho (Expressão Gráfica) no contexto das diversas áreas profissionais; Fundamentos do desenho geométrico; • Instrumentos de desenho; • Noções de paralelismo, perpendicularismo, operações com segmentos, operações com ângulos; • Figuras planas; • Noções de proporção: unidades de medida e escala; • Letras Técnicas; • Projeções: introdução; • Noções de Geometria descritiva: ponto, reta e plano; 625 • Noções de visualização espacial; vistas ortográficas principais: vista frontal, lateral direita e vista superior; Perspectivas: tipos, perspectiva isométrica; Generalidades; Sistemas de Projeção; • Meios de representação de um projeto arquitetônico; • Normas Brasileiras de desenho técnico NB-8; • Plano Diretor do município; • Estudos Preliminares; • Planta baixa; • Cortes; • Planta de cobertura; • Fachadas; • Planta de locação; • Planta de situação; • Aproveitamento máximo dos espaços; • Noções de ventilação e iluminação; • Acessibilidade. • Meios de representação de um projeto estrutural; • Elementos do projeto estrutural; • Meios de representação de um projeto elétrico; • Elementos do projeto elétrico; • Meios de representação de um projeto hidro-sanitário; • Elementos do projeto hidro-sanitário ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS A metodologia deve contribuir para que estudantes tenham condições de confrontar a teoria com a prática, integralizar os conteúdos específicos com conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum já aprendidos em matemática, Física, Geografia, Sociologia, Geografia e entre as disciplinas específicas do curso, inclusive a Informática e o Inglês Técnico. Portanto, deve proporcionar ao educando acesso à 626 linguagem adequada/específica de um técnico em Edificações, a fim de descrever e interpretar dados, fenômenos e relacioná-los a outras áreas do conhecimento. Enfim, os encaminhamentos metodológicos devem estimular o enfrentamento dos desafios surgidos de forma significativa, isto é, a atuação do professor deve contribuir para que os alunos superem os conhecimentos do senso comum e adquiram conhecimentos cientificamente elaborados ao longo dos anos pela humanidade. Neste sentido o papel do educador é complementar os conteúdos, preparando os alunos não só para o prosseguimento dos estudos, mas também tornarem-se aptos a incorporar os saberes técnicos e específicos dentro da modalidade em que se insere o curso que está frequentando, conhecendo suas especificidades bem como o exercício de atuação (perfil), ele deverá receber formação humanística, científica e tecnológica, nas áreas que envolvem o conhecimento sobre Edificações. De acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica, (2008): […] propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com os conteúdos específicos em relação de interdependência que enriqueçam o processo pedagógico de forma a abandonar as abordagens fragmentadas […] (PARANÁ, 2008, p. 62). Neste contexto é preciso que os conteúdos propostos sejam abordados contemplando os quatro eixos em que se fundamenta a Educação Profissional: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura. Sugere-se que o professor priorize a problematização, a pesquisa, levando em conta os conhecimentos prévios dos alunos para que este se torne significativo. Desta forma os conteúdos devem ser trabalhados utilizando-se de recursos textuais, audiovisuais, imagens, gráficos, tabelas por meio de atividades práticas, trabalhos em grupos, seminários, softwares, bem como os materiais concretos do laboratório específico. Ainda para o desenvolvimento satisfatório de todos, serão utilizados os seguintes recursos didáticos e tecnológicos: TV Multimídia; Internet; Vídeos, Revistas; Jornais; Livros de apoio; Laboratório de informática; Linguagem cartográfica, mapas, globos; Software pertinentes; Aula de campo (visitas em canteiro de obras); Gráficos; confecção de maquetes; simulação de rotinas de trabalho; visitas às construtoras. Entre outros. 627 AVALIAÇÃO A avaliação converte no processo ensino aprendizagem e esta só ganha sentido se compreendida como integrante do processo educativo. Segundo Celso Vasconcelos avaliar é localizar necessidades e se comprometer com a sua superação. Em qualquer situação de vida, a questão básica da avaliação é: o que eu estou avaliando? No sentido escolar, ela só deve acontecer para haver condução e intervenção no processo de ensino aprendizagem. Propõe-se que a avaliação deve tanto acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor. Para isso, deve se constituir numa contínua ação reflexiva sobre o fazer pedagógico. Nessa concepção de avaliação, considera-se que os alunos têm diferentes ritmos de aprendizagem, identificam-se dificuldades e isso possibilita a intervenção pedagógica a todo tempo. (DCE's, 2008, p. 85). No processo avaliativo o professor deve utilizar-se da observação sistemática afim de diagnosticar as dificuldades dos alunos e desenvolver sua prática criando oportunidades diversificadas de metacognição. Os critérios de avaliação devem estar coerentes com o conteúdo, e atendendo os objetivos traçados. A clareza na intencionalidade do trabalho com determinado conteúdo faz com que os critérios estejam claros e conduzam a um processo avaliativo bem elaborado, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem. Neste sentido o professor deverá prever em seu Plano de Trabalho Docente critérios que orientem as práticas avaliativas possibilitando que o professor verifique se o aluno apreendeu determinado conteúdo, para prosseguir ou retomar conteúdos, ou seja, propiciar a recuperação paralela, com atenção à mudança de metodologia utilizada. No que se refere aos instrumentos de avaliação, estes devem substituir a visão classificatória que torna os alunos objetos e não sujeitos do processo educativo, portanto o processo avaliativo deve identificar as necessidades dos alunos e orientar as intervenções pedagógicas. Para realização mais eficiente deve oferecer alguns instrumentos tais como: Provas; Seminários; Trabalhos em grupo; Pesquisas; Sínteses; Produção de material; Maquetes, entre outros. 628 REFERÊNCIAS FRENCH, T.E.; VIERCK, C.J. Desenho Técnico e Tecnologia Gráfica. 6 ed. São Paulo: Editora Globo, 1999. MONTENEGRO, G.A. Desenho Arquitetônico. São Paulo: Edgard Blücher Ltda., 1978. MONTENEGRO, G.A. A Perspectiva dos Profissionais. São Paulo: Ed. Edgard Blücher, 1981. NEIZEL, E. Desenho Técnico para a Construção Civil. São Paulo: Ed. Pedagógica e Universitária Ltda., 1974. PRÍNCIPE JR.; REIS, A. dos. Noções de Geometria Descritiva. V.1 37 ed. São Paulo: Ed. Nobel, 1998. NETTO, Jose M. de Azevedo., Manual de Hidráulica, 8ª edição, Editora Edgard Blucher, 1998 ABNT, NBR 5626 - Instalações Prediais de Agua Fria, 1998 ABNT, NBR 5410:2004 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão, versão corrigida 2008 ABNT, NBR 6689:1981 – Requisitos gerais para condutos de instalações eletricas prediais ABNT, NBR 5419:2005 – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. ABNT, NBR 13523:2008 – Central de gás liquefeito de petroleo – GLP ABNT, NBR 15526:2009 – Redes de distribuição interna para gases combustiveis em instalações residenciais e comerciais – Projeto e Execução ABNT, NBR 7198:1993 – Projeto e execução de instalações prediais de agua quente ABNT, NBR 7229:1993 – Projeto, construção e operação de tanques sépticos, versão corrigida 1997 ABNT, NBR 8160:1999 – Sistemas prediais de esgoto 629 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE SEGURANÇA DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL Através desta disciplina o aluno irá selecionar os tipos de sinalização e dispositivos de segurança para o canteiro de obras; analisar o funcionamento dos dispositivos de proteção e segurança, coletivos e individuais para o canteiro de obras; identificar os procedimentos de primeiros socorros de acidentados em obras de construção civil. É importante integrar com as disciplinas de História, Filosofia e Sociologia. EMENTA Higiene e segurança dos trabalhadores na construção civil. CONTEÚDOS • Princípios da ciência Segurança do Trabalho; • Acidentes de trabalho; • Legislação aplicada a SST; • SESMT, CIPA e proteção contra incêndio; • Primeiros socorros e normas regulamentadoras. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS A metodologia deve contribuir para que estudantes tenham condições de confrontar a teoria com a prática, integralizar os conteúdos específicos com conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum já aprendidos em Química, Filosofia, Biologia, História, Sociologia e entre as disciplinas específicas do curso. Portanto, Portanto, deve proporcionar ao educando acesso à linguagem adequada/específica de um técnico em Edificações, a fim de descrever e interpretar dados, fenômenos e relacioná-los a outras áreas do conhecimento. Enfim, os encaminhamentos metodológicos devem estimular o enfrentamento dos desafios surgidos de forma significativa, isto é, a atuação do professor 630 deve contribuir para que os alunos superem os conhecimentos do senso comum e adquiram conhecimentos cientificamente elaborados ao longo dos anos pela humanidade. Neste sentido o papel do educador é complementar os conteúdos, preparando os alunos não só para o prosseguimento dos estudos, mas também tornarem-se aptos a incorporar os saberes técnicos e específicos dentro da modalidade em que se insere o curso que está frequentando, conhecendo suas especificidades bem como o exercício de atuação (perfil), ele deverá receber formação humanística, científica e tecnológica, nas áreas que envolvem o conhecimento sobre Edificações. De acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica, (2008): […] propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com os conteúdos específicos em relação de interdependência que enriqueçam o processo pedagógico de forma a abandonar as abordagens fragmentadas […] (PARANÁ, 2008, p. 62). Neste contexto é preciso que os conteúdos propostos sejam abordados contemplando os quatro eixos em que se fundamenta a Educação Profissional: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura. Sugere-se que o professor priorize a problematização, a pesquisa, levando em conta os conhecimentos prévios dos alunos para que este se torne significativo. Desta forma os conteúdos devem ser trabalhados utilizando-se de recursos textuais, audiovisuais, imagens, gráficos, tabelas por meio de atividades práticas, trabalhos em grupos, seminários, softwares, bem como os materiais concretos do laboratório específico. Ainda para o desenvolvimento satisfatório de todos, serão utilizados os seguintes recursos didáticos e tecnológicos: - TV Multimídia; Internet; Vídeos, Revistas; Jornais; Livros de apoio; Laboratório de informática; Linguagem cartográfica, mapas, globos; Software pertinentes; Aula de campo (visitas em canteiro de obras); Gráficos; confecção de maquetes; simulação de rotinas de trabalho; visitas às construtoras. Entre outros. AVALIAÇÃO A avaliação converte no processo ensino aprendizagem e esta só ganha sentido se compreendida como integrante do processo educativo. 631 Segundo Celso Vasconcelos avaliar é localizar necessidades e se comprometer com a sua superação. Em qualquer situação de vida, a questão básica da avaliação é: o que eu estou avaliando? No sentido escolar, ela só deve acontecer para haver condução e intervenção no processo de ensino aprendizagem. Propõe-se que a avaliação deve tanto acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor. Para isso, deve se constituir numa contínua ação reflexiva sobre o fazer pedagógico. Nessa concepção de avaliação, considera-se que os alunos têm diferentes ritmos de aprendizagem, identificam-se dificuldades e isso possibilita a intervenção pedagógica a todo tempo. (DCE's, 2008, p. 85). No processo avaliativo o professor deve utilizar-se da observação sistemática afim de diagnosticar as dificuldades dos alunos e desenvolver sua prática criando oportunidades diversificadas de metacognição. Os critérios de avaliação devem estar coerentes com o conteúdo, e atendendo os objetivos traçados. A clareza na intencionalidade do trabalho com determinado conteúdo faz com que os critérios estejam claros e conduzam a um processo avaliativo bem elaborado, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem. Neste sentido o professor deverá prever em seu Plano de Trabalho Docente critérios que orientem as práticas avaliativas possibilitando que o professor verifique se o aluno apreendeu determinado conteúdo, para prosseguir ou retomar conteúdos, ou seja, propiciar a recuperação paralela, com atenção à mudança de metodologia utilizada. No que se refere aos instrumentos de avaliação, estes devem substituir a visão classificatória que torna os alunos objetos e não sujeitos do processo educativo, portanto o processo avaliativo deve identificar as necessidades dos alunos e orientar as intervenções pedagógicas. Para realização mais eficiente deve oferecer alguns instrumentos tais como: Provas; Seminários; Trabalhos em grupo; Pesquisas; Sínteses; Produção de material; Maquetes, entre outros. REFERÊNCIAS 3º Colóquio Internacional sobre Segurança e Higiene do Trabalho. 6 e 7 de Março de 2003:Ordem dos Engenheiros - Região Norte. ISBN 972-95646-4-7 (125 pag.) 632 ABEL PINTO – Manual de Segurança – Construção, Conservação e Restauro de Edifícios – Edições Sílabo ALBERTO SÉRGIO MIGUEL - Sinopse de Legislação sobre Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho. 2003: Ordem dos Engenheiros - Região Norte, Porto. ISBN 97295646-3-9 ALBERTO SÉRGIO S.R. MIGUEL - Manual de Higiene e Segurança no Trabalho. 2002: Porto Editora, Lisboa. ISBN 972-0-45100-9 (527 pag.) FERNANDO A CABRAL / MANUEL M. ROXO - Construção Civil e Obras Públicas – A Coordenação de Segurança. 1996: Idict, Lisboa. ISBN 972-8321-06-6 (76 pag.) FERNANDO CABRAL / RUI VEIGA - Higiene, Segurança, Saúde e Prevenção de Acidentes de Trabalho - 3 volumes (1-15).2000: Verlag Dashöfer. ISBN 972-98385-2-6. FRANCISCO JOSÉ FREIRE LUCAS - Construção Civil e Obras Públicas Escavações em Solos e sua Estabilidade. 1996: IPCB - Instituto Politécnico Castelo Branco & Idict, Castelo Branco. ISBN 972-17167-0-0 (94 pag.) IDICT - Coordenação de Segurança na Construção - Perspectivas Desenvolvimento. 1999: Idict, Lisboa. ISBN 972-8321-26-0 (263 pag.) de J. Amorim Faria Gestão de obras e Segurança FEUP – 2008/2009. JOSÉ GANDRA DO AMARAL - Construção Civil e Obras Públicas - Manual de Segurança no Estaleiro. 1996:Apet & Idict, Lisboa. JOSÉ M.SANTOS; MARIA A BAPTISTA; FÁTIMA PALOS; MANUEL ROXO – Coordenação de Segurança na Construção: Que Rumo? 2003: IGT-Inspecção Geral Do Trabalho, Lisboa. ISBN 972-9071-14-4 (130 pág.). LUIS FONTES MACHADO - Construção Civil - Manual de Segurança no Estaleiro. 1996: Idict & Aecops, Lisboa. ISBN 972-8197-09-8 (218 pag.). MANUEL BOUZA SERRANO / MANUEL BACELAR BEGONHA - ONS - Normalização em Segurança. 2001: Certitecna - Engenheiros Consultores, Lda., Lisboa. ISBN 97297818-O-X (84 pag.) MATT SEAVER E LIAM O'MAHANY - Gestão de Sistemas de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (ISA 2000). 2003: Monitor - Lisboa. ISBN 972-9413-55-X (264 pag.) 633 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE SISTEMAS ESTRUTURAIS O aluno irá desenvolver projetos de superestruturas de edifícios, desenhar as plantas de estrutura a mão livre e usando software específico. É importante integrar com as disciplinas de Matemática, Física, Química. EMENTA Cálculo de resistência dos materiais e leitura das tabelas e gráficos normalizados. Determinação e dimensionamento de sistemas estruturais. CONTEÚDOS • Grandezas fundamentais: força, momento e sistema binário; • Condições de equilíbrio; • Centro de gravidade e momento de inércia; • Deformação estrutural: lei de Hooke, diagrama tensão deformação, tensões normais e de corte, tensão normal na flexão; • Elementos estruturais: lajes, vigas, pilares, fundações; • Vínculos: tipos, simbologia; • Tipos de carregamento: cargas concentradas e distribuídas; • Reações de apoio: vigas e lajes; • Esforços seccionais: esforço cortante, esforço normal e momento fletor em uma viga isostática; • Diagrama de esforços cortante, normal e momento fletor; • Dimensionamento de lajes à flexão; • Dimensionamento de vigas à flexão e ao cisalhamento; • Dimensionamento de pilares curtos e médios; • Dimensionamento de fundações diretas; • Planta de fundação; Planta de lajes; • Detalhamento de fundação; • Detalhamento de pilares; 634 • Detalhamento de vigas; • Detalhamento de lajes; • Detalhamento de escadas e reservatórios; • Quantitativos de armaduras e quadros de ferragem; • Pré dimensionamento de estruturas em aço e em madeira; • Fundações, definições e objetivos: introdução, classificação das fundações; • Tipos de fundações: fundações rasas e profundas, escolha do tipo de fundação e local de implantação; • Exploração do subsolo para projetos de fundação: introdução; • Investigações geológicas, investigações geotécnicas; • Capacidade de carga de fundações rasa: introdução, tipos de ruptura; • Determinação da capacidade de carga dos solos por métodos desenvolvidos na mecânica dos solos: método de Terzaghi, fatores de correção; • Capacidade de carga de solos estratificados; • Recalque de fundações rasas: introdução; • Dimensionamento de fundações rasas: introdução, definição da cota de apoio da fundação, fundações em solos moles, fundações próximas a divisas e escavações, presença de nível d’água, descontinuidades geológicas; • Projeto de fundações rasas: dimensionamento geométrico; • Fundações profundas: fundações em estacas, estacas de madeira, estacas de concreto pré-moldadas, estacas de concreto moldadas “in loco”, estacas broca, estacas Franki, estacas Strauss, estacas metálicas, outros tipos; • Tubulões: considerações gerais, tipos de tubulões, tubulões a céu aberto: sem revestimento lateral, com revestimento lateral de madeira (tipo “chicago”), com revestimento lateral metálico (tipo “Grow”), tubulão a ar comprimido, tubulão pneumático, tubulão Benoto. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS A metodologia deve contribuir para que estudantes tenham condições de 635 confrontar a teoria com a prática, integralizar os conteúdos específicos com conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum já aprendidos em Matemática, Física, Química, Filosofia, Sociologia, Geografia e entre as disciplinas específicas do curso. Portanto, deve proporcionar ao educando acesso à linguagem adequada/específica de um técnico em Edificações, a fim de descrever e interpretar dados, fenômenos e relacioná-los a outras áreas do conhecimento. Enfim, os encaminhamentos metodológicos devem estimular o enfrentamento dos desafios surgidos de forma significativa, isto é, a atuação do professor deve contribuir para que os alunos superem os conhecimentos do senso comum e adquiram conhecimentos cientificamente elaborados ao longo dos anos pela humanidade. Neste sentido o papel do educador é complementar os conteúdos, preparando os alunos não só para o prosseguimento dos estudos, mas também tornarem-se aptos a incorporar os saberes técnicos e específicos dentro da modalidade em que se insere o curso que está frequentando, conhecendo suas especificidades bem como o exercício de atuação (perfil), ele deverá receber formação humanística, científica e tecnológica, nas áreas que envolvem o conhecimento sobre Edificações. De acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica, (2008): […] propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com os conteúdos específicos em relação de interdependência que enriqueçam o processo pedagógico de forma a abandonar as abordagens fragmentadas […] (PARANÁ, 2008, p. 62). Neste contexto é preciso que os conteúdos propostos sejam abordados contemplando os quatro eixos em que se fundamenta a Educação Profissional: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura. Sugere-se que o professor priorize a problematização, a pesquisa, levando em conta os conhecimentos prévios dos alunos para que este se torne significativo. Desta forma os conteúdos devem ser trabalhados utilizando-se de recursos textuais, audiovisuais, imagens, gráficos, tabelas por meio de atividades práticas, trabalhos em grupos, seminários, softwares, bem como os materiais concretos do laboratório específico. Ainda para o desenvolvimento satisfatório de todos, serão utilizados os seguintes recursos didáticos e tecnológicos: - TV Multimídia; Internet; Vídeos, Revistas; Jornais; Livros de apoio; Laboratório de 636 informática; Linguagem cartográfica, mapas, globos; Software pertinentes; Aula de campo (visitas em canteiro de obras); Gráficos; confecção de maquetes; simulação de rotinas de trabalho; visitas às construtoras. Entre outros. AVALIAÇÃO A avaliação converte no processo ensino aprendizagem e esta só ganha sentido se compreendida como integrante do processo educativo. Segundo Celso Vasconcelos avaliar é localizar necessidades e se comprometer com a sua superação. Em qualquer situação de vida, a questão básica da avaliação é: o que eu estou avaliando? No sentido escolar, ela só deve acontecer para haver condução e intervenção no processo de ensino aprendizagem. Propõe-se que a avaliação deve tanto acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor. Para isso, deve se constituir numa contínua ação reflexiva sobre o fazer pedagógico. Nessa concepção de avaliação, considera-se que os alunos têm diferentes ritmos de aprendizagem, identificam-se dificuldades e isso possibilita a intervenção pedagógica a todo tempo. (DCE's, 2008, p. 85). No processo avaliativo o professor deve utilizar-se da observação sistemática afim de diagnosticar as dificuldades dos alunos e desenvolver sua prática criando oportunidades diversificadas de metacognição. Os critérios de avaliação devem estar coerentes com o conteúdo, e atendendo os objetivos traçados. A clareza na intencionalidade do trabalho com determinado conteúdo faz com que os critérios estejam claros e conduzam a um processo avaliativo bem elaborado, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem. Neste sentido o professor deverá prever em seu Plano de Trabalho Docente critérios que orientem as práticas avaliativas possibilitando que o professor verifique se o aluno apreendeu determinado conteúdo, para prosseguir ou retomar conteúdos, ou seja, propiciar a recuperação paralela, com atenção à mudança de metodologia utilizada. No que se refere aos instrumentos de avaliação, estes devem substituir a visão classificatória que torna os alunos objetos e não sujeitos do processo educativo, portanto o processo avaliativo deve identificar as necessidades dos alunos e orientar as 637 intervenções pedagógicas. Para realização mais eficiente deve oferecer alguns instrumentos tais como: Provas; Seminários; Trabalhos em grupo; Pesquisas; Sínteses; Produção de material; Maquetes, entre outros. REFERÊNCIAS BOTELHO, M.H.C., Concreto Armado eu te amo - Vol . I e II.,Editora- Edgard Blucher. LEONHARDT E MONNING, Construções de concreto - vol III- Principios básicos sobre a armação de estrutura de concreto armado. PFEIL, W., Estrutura de Aço, Editora – LTC. PFEIL, W., Estrutura de madeira, Editora – LTC. RIPPER, T. Patologia, Recuperação e Reforço de estrutura de concreto. Editora – PINI. 638 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE TÉCNICAS CONSTRUTIVAS O aluno após concluir esta disciplina ele compreenderá a interpretação de plantas dos projetos de arquitetura, fundações, superestruturas, instalações complementares, acabamentos e suas especificações. Interpretar as normas técnicas específicas para utilização de materiais, máquinas, equipamentos e ferramentas para a execução de serviços de construção civil. É importante integrar com as disciplinas de Geografia, Física e Matemática. EMENTA Sistemas e processos construtivos, organização de serviços, aplicação de materiais e controle de qualidade. CONTEÚDOS • Serviços preliminares: limpeza do terreno, tapumes, locação da obra; • Movimento de terra: corte, aterro, escavação de valas, aterro do caixão; • Superestrutura: tipos, fôrmas, ferragens, concreto; • Alvenarias: tipos, amarração, vergas; • Cobertura: tipos, madeiramento, telhamento; • Alvenaria de elevação em geral; • Esquadrias, revestimentos, forros e impermeabilização; • Piso e pavimentação; • Pintura; • Conceitos de máquinas; • Máquinas fundamentais; • Transmissão de movimento; • Controle e inspeção; • Rendimento, potência, capacidade e peso; • Custo do equipamento/benefício; 639 • Equipamentos para madeira: corte, furação, beneficiamento. • Equipamentos para concretagem: preparo, lançamento, adensamento; • Equipamentos para preparo de armaduras: corte, dobra, emendas/soldas; • Equipamentos para transporte: vertical e horizontal; • Equipamentos para alvenaria: cortar paredes (embutimentos), furação/fixação de pinos ou buchas; • Acabamentos; • Equipamentos para solos: corte/aterro/transportes, compactação; • Equipamentos para tubos: corte e dobra, abertura de rosca; • Equipamentos pneumáticos; • Equipamentos para elevação de líquidos; • Andaimes e plataformas; • Novos lançamentos do mercado. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS A metodologia deve contribuir para que estudantes tenham condições de confrontar a teoria com a prática, integralizar os conteúdos específicos com conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum já aprendidos em Matemática, Física, Química, Filosofia, Sociologia, Geografia e entre as disciplinas específicas do curso. Portanto, deve proporcionar ao educando acesso à linguagem adequada/específica de um técnico em Edificações, a fim de descrever e interpretar dados, fenômenos e relacioná-los a outras áreas do conhecimento. Enfim, os encaminhamentos metodológicos devem estimular o enfrentamento dos desafios surgidos de forma significativa, isto é, a atuação do professor deve contribuir para que os alunos superem os conhecimentos do senso comum e adquiram conhecimentos cientificamente elaborados ao longo dos anos pela humanidade. Neste sentido o papel do educador é complementar os conteúdos, preparando os alunos não só para o prosseguimento dos estudos, mas também tornarem-se aptos a incorporar os saberes técnicos e específicos dentro da modalidade em que se insere o curso que está frequentando, conhecendo suas especificidades bem como o exercício de atuação (perfil), ele deverá receber formação humanística, científica e tecnológica, nas 640 áreas que envolvem o conhecimento sobre Edificações. De acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica, (2008): […] propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com os conteúdos específicos em relação de interdependência que enriqueçam o processo pedagógico de forma a abandonar as abordagens fragmentadas […] (PARANÁ, 2008, p. 62). Neste contexto é preciso que os conteúdos propostos sejam abordados contemplando os quatro eixos em que se fundamenta a Educação Profissional: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura. Sugere-se que o professor priorize a problematização, a pesquisa, levando em conta os conhecimentos prévios dos alunos para que este se torne significativo. Desta forma os conteúdos devem ser trabalhados utilizando-se de recursos textuais, audiovisuais, imagens, gráficos, tabelas por meio de atividades práticas, trabalhos em grupos, seminários, softwares, bem como os materiais concretos do laboratório específico. Ainda para o desenvolvimento satisfatório de todos, serão utilizados os seguintes recursos didáticos e tecnológicos: - TV Multimídia; Internet; Vídeos, Revistas; Jornais; Livros de apoio; Laboratório de informática; Linguagem cartográfica, mapas, globos; Software pertinentes; Aula de campo (visitas em canteiro de obras); Gráficos; confecção de maquetes; simulação de rotinas de trabalho; visitas às construtoras. Entre outros. AVALIAÇÃO A avaliação converte no processo ensino aprendizagem e esta só ganha sentido se compreendida como integrante do processo educativo. Segundo Celso Vasconcelos avaliar é localizar necessidades e se comprometer com a sua superação. Em qualquer situação de vida, a questão básica da avaliação é: o que eu estou avaliando? No sentido escolar, ela só deve acontecer para haver condução e intervenção no processo de ensino aprendizagem. Propõe-se que a avaliação deve tanto acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor. Para isso, deve se constituir numa contínua ação 641 reflexiva sobre o fazer pedagógico. Nessa concepção de avaliação, considera-se que os alunos têm diferentes ritmos de aprendizagem, identificam-se dificuldades e isso possibilita a intervenção pedagógica a todo tempo. (DCE's, 2008, p. 85). No processo avaliativo o professor deve utilizar-se da observação sistemática afim de diagnosticar as dificuldades dos alunos e desenvolver sua prática criando oportunidades diversificadas de metacognição. Os critérios de avaliação devem estar coerentes com o conteúdo, e atendendo os objetivos traçados. A clareza na intencionalidade do trabalho com determinado conteúdo faz com que os critérios estejam claros e conduzam a um processo avaliativo bem elaborado, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem. Neste sentido o professor deverá prever em seu Plano de Trabalho Docente critérios que orientem as práticas avaliativas possibilitando que o professor verifique se o aluno apreendeu determinado conteúdo, para prosseguir ou retomar conteúdos, ou seja, propiciar a recuperação paralela, com atenção à mudança de metodologia utilizada. No que se refere aos instrumentos de avaliação, estes devem substituir a visão classificatória que torna os alunos objetos e não sujeitos do processo educativo, portanto o processo avaliativo deve identificar as necessidades dos alunos e orientar as intervenções pedagógicas. Para realização mais eficiente deve oferecer alguns instrumentos tais como: Provas; Seminários; Trabalhos em grupo; Pesquisas; Sínteses; Produção de material; Maquetes, entre outros. REFERÊNCIAS AZEREDO, Helio Alves de., O Edificio até sua cobertura. 2ª edição. São Paulo: Editora Edgard Blucher. AZEREDO, Helio Alves de., O Edifício e seu acabamento. São Paulo: Editora Edgard Blucher. BORGES, Alberto de Campos. Pratica das Pequenas Construções. Volume 1, 9ª edição. São Paulo: Editora Edgard Blucher. BORGES, Alberto de Campos. Pratica das Pequenas Construções. Volume 2, 5ª edição. São Paulo: Editora Edgard Blucher. 642 EDMILSON FREITAS CAMPANTE; LUCIANA LEONE MACIEL BAIA. Projeto e execução de revestimento ceramico, 2ª edição. Editora Nome da Rosa. FAGUNDES, Jeronimo Cabral Pereira. Perícias de Fachadas em Edificações - Pintura, 1ª edição. Editora Leud. LUCIANA LEONE MACIEL BAIA; FERNANDO HENRIQUE SABATINNI. Projeto e Execução de Revestimento de Argamassa, 4ª edição. São Paulo: Editora PINI. MANOEL HENRIQUE CAMPOS BOTELHO; ANDRE GIANNONI; VINÍCIUS CAMPOS BOTELHO. Manual de Projeto de Edificações, 1ª edição. 2009. São Paulo: Editora PINI. MARCIO ANTONIO RAMALHO; MARCIO ROBERTO SILVA CORREA. Projeto de edificios de alvenaria estrutural, 1ª edição. Editora PINI. PINI. Alternativas Tecnologicas para Edificações, Volume 1, 1ª edição, 2008. São Paulo: Editora PINI. PINI. Construção Passo a Passo, 1ª edição, 2009. São Paulo: Editora PINI. PINI. Manual de Projeto de Sistemas Drywall, 1ª edição. Editora PINI. SOUZA, Ubiraci E. Lemes de., Projeto e implantação do canteiro, 3ª edição. São Paulo: Editora Nome da Rosa. UEMOTO, Kai Loh. Projeto, Execução e Inspeção de Pinturas, 2ª edição. Editora PINI. YAZIGI, WALID. A técnica de edificar, 9ª edição. São Paulo: Editora PINI. 643 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE TOPOGRAFIA Através desta disciplina o aluno irá compreender e interpretar normas técnicas; interpretar as convenções do desenho técnico, identificar os equipamentos para levantamento topográfico em função das técnicas a serem utilizadas, selecionar técnicas de levantamento topográfico e realizar levantamento e plantas topográficas. É importante integrar com a disciplina de Geografia. EMENTA Interpretação e representação de desenho topográfico em prancheta e em computador. CONTEÚDOS • Normas técnicas; • Conceitos básicos na topografia (forma da Terra); • Levantamentos topográficos planialtimétricos; • Locação de obras; • Noções sobre coordenadas planas/sistema UTM; • Goniometria e orientação topográfica; • Instrumental topográfico: bússolas, teodolitos, níveis, estações tot