Nome do exame: Anemia Falciforme
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Nome do exame: Angelman, Síndrome – Análise de Microdeleções por FISH, Teste Citogenético Código: • SAN Sinonímias: • Síndrome de Angelman (SA) Prazo para resultado: • 10 a 25 dias Coleta, processamento, estocagem e envio do material biológico: • Material: Sangue Heparinizado (5 ml) - Coletar com assepsia 5 ml de sangue total (3ml em caso de criança) em seringa heparinizada (heparina sódica = Liquemine da Roche) o suficiente para molhar as paredes da seringa. Deixar o sangue na própria seringa, tomando o cuidado de trocar a agulha e mantê-la coberta com a capa plástica. IMPORTANTE: O excesso de heparina compromete a análise, inviabilizando a realização do exame. Remeter o material refrigerado, em gelo reciclável, sem que a amostra entre em contato direto com o gelo, via SEDEX. Sugerimos que o material seja enviado imediatamente ao Genetika, devendo chegar em 24 horas, não podendo ultrapassar o prazo de 48 horas após a coleta. Informações necessárias para envio deste exame: • Dados do Paciente: Nome, idade, sexo, endereço, telefone, dados clínicos. • Dados do Médico: Nome, endereço e telefone. • Termo de Consentimento informado livre e esclarecido. • Tipo de material coletado. • Dados específicos para este exame. Causas de rejeição de amostras: • Amostras hemolisadas e/ou coaguladas. • Coleta e/ou estocagem e/ou envio impróprio do material. • Falta de documentos exigidos pelo Genetika. • Falta de dados do médico e/ou do paciente. Metodologia: • Hibridização in situ por Fluorescência (FISH). Análise de cromossomos metafásicos e núcleos em interfase para a detecção de anormalidades e alterações cromossômicas, como microdeleções e microduplicações, em 15q11.2. (Buxton J, et al. Hum Molec Genet. 3:1409-1413. 1994). Estratégia da análise genética: • 1° passo - teste de metilação, que detecta cerca de 78% dos casos de SA. • 2° passo - se negativo: teste para mutação no gene UBE3A. • 3º passo - se negativo: FISH para detectar possíveis rearranjos cromossômicos que possam envolver a região da SA sem se estender até a região de metilação, presentes em 1% dos casos. • 4° passo - se teste de metilação positivo: teste de FISH ou teste de DNA para dissomia uniparental ou, teste do centro de "imprinting" para esclarecer a etiologia e poder oferecer aconselhamento genético. Valores de referência: • Normal: sem deleção • Alterado: com deleção em um cromossomo 15q11.2 Interpretação dos resultados: • O diagnóstico é confirmado pela identificação de uma deleção no cromossomo materno, na região 15q11.2. Um indivíduo com o resultado alterado, ou já apresenta sintomas ou tem o • diagnóstico de Síndrome de Angelman ou muito provavelmente desenvolverá o quadro clínico compatível com a doença. Um resultado normal (ou negativo) não exclui o diagnóstico de Síndrome de Angelman, sendo que cerca de 70% dos pacientes com SA são diagnosticados pelo método de FISH, por portar uma deleção em 15q11. Sensibilidade/especificidade/taxa de detecção da análise: • Taxa de detecção de 70% dos casos de Síndrome de Angelman. Indicações do exame: • Confirmação da suspeita clínica de Síndrome de Angelman. • Indivíduos que tem risco elevado de virem a desenvolver a doença, por terem familiares com SA, cuja etiologia tenha elevado risco de recorrência, como em caso de translocação envolvendo 15q11. • Melhorar a qualidade da interpretação sobre prognóstico. Exames relacionados e oferecidos pelo Genetika: • Prader-Willi – Teste de Metilação, Código PRW, Setor de Genética Molecular. • Prader-Willi – Análise de dissomia uniparental – pré-natal, Código A29, Setor de Genética Molecular. • Prader-Willi - FISH para microdeleção em 15q11-q13, Código SPW, Setor de Citogenética. • Prade-Willi - Análise de mutação no centro de "imprinting", Código DCI, Setor de Genética Molecular. • Angelman – Análise de dissomia uniparental, Código A01, Setor de Genética Molecular. • Angelman - Análise do Padrão de metilação, Código ANG, Setor de Genética Molecular. • Angelman - Sequenciamento do gene UBE3A, Código AGU, Setor de Genética Molecular. • Angelman - FISH para detecção de microdeleção em 15q11-q13 - Pré-Natal, Código SAP, Setor de Citogenética. • Cariótipo de Líquido Amniótico, Código CLA, Setor de Citogenética. • Cariótipo de Vilosidade Coriônica, Código CVC, Setor de Citogenética. • Cariótipo de Sangue Fetal, Código CFL, Setor de Citogenética. Resumo da doença: • A Síndrome de Angelman (SA) é uma desordem que se caracteriza por retardo mental moderado a severo. Os pacientes com SA podem ter convulsões, ausência de fala, ataxia, dificuldade no movimento das mãos (bater palmas), risadas impróprias, língua protusa e prognatismo. • A Síndrome ocorre em 1 em 12.000 a 1 em 20.000 nascimentos. • A base genética da SA é heterogênea, tornando difícil o diagnóstico molecular desta desordem. Cerca de 70% dos casos são o resultado de uma deleção no cromossomo 15q11-q13 materno. Aproximadamente 7% dos casos receberam duas cópias do cromossomo 15 paterno e nenhuma de suas mães, etiologia esta denominada de Dissomia uniparental paterna (DUP). Cerca de 3% dos casos tem uma anormalidade no processo de impressão genética (“imprinting”), o qual causa não expressão dos genes maternos na região específica do(s) gene(s) da SA. Outros 11% dos pacientes com SA tem uma mutação no gene UBE3A. Cerca de 14% tem rearranjos cromossômicos envolvendo a região 15q11. E cerca de 10% dos casos de SA tem uma etiologia molecular que não é determinada. Não há diferenças fenotípicas consistentes entre os pacientes com as diferentes formas moleculares desta doença. Benefícios advindos da realização do exame: • A Síndrome de Angelman não tem cura. Mas, se diagnosticada cedo, intervenções precoces podem previnir complicações. Terapia física, acompanhamento neurológico e tratamento ortopédico nos primeiros anos de vida podem ajudar na recuperação. Acompanhamento fonoaudiológico e escolas especiais podem ser úteis no desenvolvimento da comunicação. • Confirmar a hipótese diagnóstica de indivíduos sintomáticos. • Prevenção de complicações futuras. • • • • Melhora na capacidade de prognosticar, baseada na comparação com outros casos da doença descritos na literatura. Pacientes com grandes deleções, detectadas por FISH parecem ter quadro mais graves. Permite o aconselhamento genético adequado. Em muitos casos o teste de FISH pode fornecer informação diagnóstica à um custo menor e com menos risco do que outros procedimentos clínicos-laboratoriais. O teste diagnóstico pode ser realizado em indivíduos sintomáticos de qualquer idade. Vantagens competitivas do Genetika: • Genetika é o primeiro laboratório brasileiro de apoio especializado em genética a obter o Certificado de Qualidade ISO 9001/00 e possui mais de uma década de experiência na área de genética, já tendo realizado milhares de exames laboratoriais de genética. • Aconselhamento genético pré e pós exame, feito por Médico especialista em Genética Clínica. • Dedica toda a sua infra-estrutura para realizar exclusivamente exames da área de genética médica e Biologia Molecular. • O resultado dos exames são facilmente compreendidos, e no laudo constam a metodologia utilizada, interpretação e conclusão. O diretor do laboratório revisa todos os resultados e assina o laudo final. Os resultados são imediatamente transmitidos por telefone ou enviados via fax, e-mail e/ou correio para o médico solicitante, sempre respeitando a privacidade e o sigilo das partes envolvidas no teste. • Possui profissionais qualificados para a realização do exame, com Bioquímicos e Biológos com Mestrado e Doutorado que realizam o processamento das amostras e analisam os resultados obtidos. • Laboratório oferece uma tabela de exames com indicação dos testes mais adequados para cada tipo de caso (por exemplo: um teste para múltiplos agentes infecciosos, teste para uma mutação específica do gene, um painel de mutações ou o seqüenciamento completo do gene). • As informações sobre os exames são facilmente obtidas via fax, telefone, Serviço de Atendimento ao Cliente-SAC (ligação gratuita) ou pela Internet (web site ou e-mail). • Possui laboratórios conveniados nas mais diversas localidades do País, que estão treinados para realizar a coleta e envio das amostras biológicas à sede do Genetika. Limitações do exame: • Cerca de 30% dos pacientes que tem Síndrome de Angelman não são diagnosticados pelo método de FISH. Portanto um resultado negativo não exclui definitivamente o diagnóstico. • Somente deleções em 15q11, serão analisadas. Alterações em outros genes não serão detectadas. • O teste diagnóstico de um indivíduo pode ter implicações reprodutivas ou psicossociais negativas para outros membros da família. • Para estabelecer um diagnóstico definitivo pode ser necessário mais que um tipo de teste genético. • O teste de FISH nem sempre é a melhor maneira de confirmar um diagnóstico clínico da SA. • Transfusões sangüíneas realizadas até 60 dias antes do teste podem gerar interpretação inconclusiva. Especialidades médicas com interesse no exame: • Clínica Médica • Dermatologia • Dermatologia Pediátrica • Fonoaudiologia • Gastroenterologia • Gastroenterologia Pediátrica • Neurologia • Neurologia Pediátrica • Obstetrícia • Odontologia • • • • • • Ofatalmologia Pediátrica Ortopedia Ortopedia Pediátrica Pediatria Psiquiatria Psiquiatria Pediátrica Referências bibliográficas preliminares: • Lucifero D, Chaillet JR, Trasler JM. Potential significance of genomic imprinting defects for reproduction and assisted reproductive technology.Hum Reprod Update. Jan-Feb;10(1):318,2004. • Flori E, Biancalana V, Girard-Lemaire F, Favre R, Flori J, Doray B, Louis Mandel J. Difficulties of genetic counseling and prenatal diagnosis in a consanguineous couple segregating for the same translocation (14;15) (q11;q13) and at risk for Prader-Willi and Angelman syndromes. Eur J Hum Genet. Mar;12(3):181-6, 2004. • Clayton-Smith J, Laan L. Angelman syndrome: a review of the clinical and genetic aspects. J Med Genet. Feb;40(2):87-95, 2003. • Dan B, Cheron G. Angelman syndrome: clinical and genetic model. Rev Neurol. May;159(5 Pt 1):499-510, 2003. • Guerrini R, Carrozo R, Rinaldi R, Bonanni P. Angelman syndrome: etiology, clinical features, diagnosis and management of symptoms. Paediatr Drugs. 5(10):647-61, 2003. • Horsthemke B, et al. Problems in detecting mosaic DNA methylation in Angelman syndrome. Eur J Hum Genet. Oct 1,-11-21, 2003. • Molfetta A, Silva-Jr WA, Pina-Neto JM. Clinical, cytogenetics and molecular analysis of Angelman syndrome. Genet Coun. 14(1):45-46, 2003. • Hall, B. D. : Adjunct diagnostic test for Angelman syndrome: the tuning fork response. Am. J. Med. Genet. 109: 238-240, 2002. • Smith A, Robson L, St Heaps L. Use of two FISH probes provides a cost effective, simple protocol to exclude na imprinting centre defect in routine laboratory testing for suspected Prader-Willi and Angelman syndrome. Ann Genet. Oct-Dec;45(4):189-91, 2002. • Vogels A, Fryns JP. The Prader-Willi syndrome and the Angelman syndrome. Genet Couns. 13(4):385-96, 2002.
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