relatório de atividades
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STIF – RAPPORT D’ACTIVITÉ 2013 RELATÓRIO DE ATIVIDADES 20 13 STIF • 41, rue de Châteaudun • 75009 Paris Métrô Trinité – d’Estienne d’Orves • Ônibus 26, 32, 43, 67, 74 Tel. 00 33 (0)1 47 53 28 00 • Fax 00 33 (0)1 47 05 11 05 • stif.info Editorial O STIF imagina, organiza e financia os transportes públicos para todos os habitantes da Ilha-de-França. No coração da rede de transportes da Ilha-de-França, o STIF reúne todos os intervenientes (passageiros, eleitos, construtores, transportadores e gerenciadores das infraestruturas…), para melhorar o serviço prestado cada dia aos passageiros. O STIF continua desenvolvendo a rede e aumentando a oferta. • Em 2013, vão entrar em serviço duas novas linhas de bondes: a linha T5 entre Marché de Saint-Denis e Garges-Sarcelles e a linha T7 entre Villejuif e Porte de l’Essone (AthisMons). Assim, as 6 linhas de bondes atuais transportam mais de 500.000 passageiros por dia com cerca de 150 estações e mais de 80 km. Duas novas linhas de bondes vão abrir no final de 2014: a T6 entre Châtillon et Viroflay (entrada em serviço progressiva) e a T8 entre Saint-Denis e Épinay-sur-Seine/Villetaneuse. • A linha 4 du metrô foi prolongada em março de 2013 entre Porte d’Orléans e Mairie de Montrouge. • Mais de 250 linhas de ônibus foram melhoradas em 2013. • As frequências do RER B ao norte foram reforçadas nas horas de pico com um trem todos os 3 minutos entre Paris e Aulnay-sous-Bois e todos os 6 minutos nos ramos Aulnay-sous-Bois – Mitry-Claye e Aulnay-sous-Bois – Aéroporto Charles de Gaulle. A inovação para facilitar as deslocações está no centro dos serviços prestados pelo STIF. • O STIF adotou no final de 2011 um plano sem precedentes de redução dos poluentes emitidos pelos ônibus e exige à RATP que inicie, a partir de 2014, um programa de aquisição de ônibus que permita reduzir em 50% as emissões de partículas finas pelos ônibus de seu parque até 2016. • A isenção de zonas no Navigo foi prolongada aos bilhetes Améthyste a partir de 1 de março de 2013 e também de meados de julho até meados de agosto desde o verão de 2013. O complemento de percurso, disponível desde 1º de janeiro de 2013, permite só pagar o preço correspondente ao percurso feito fora das zonas de validade de seu bilhete. Por fim, o carregamento dos cartões Navigo pode agora ser feito nos distribuidores automáticos de bilhetes CIC e Crédit Mutuel; pode também ser feito nas estações ou em navigo.fr • Para melhorar o conforto dos passageiros, STIF continua a renovação do material rodante: o Franciliano chega às linhas P e L, e em seguida à linha J, e novas composições moderna tipo boa foram introduzidas nas linhas 5 e 9 do metrô. Assim, graças aos esforços feitos desde 2006, cerca de 55% das composições de trens e RER e 45% das composições do metrô serão novas ou renovadas em 2014. • Para melhorar a intermodalidade e a informação aos passageiros, o STIF renova e moderniza as estações (Parque Relé, Véligo, estações rodoviárias, etc.). Uma nova estação em Créteil Pompadour entrou em serviço em dezembro de 2013. O STIF também desenvolve novos serviços no Vianavigo (assinatura de alertas de tráfego, introdução progressiva das informações em tempo real em 2014). Por outros lado, as novas telas de informações para os passageiros estão sendo instaladas nas estações de metrô, dando informações sobre as próximas passagens. Assim, o STIF mostra novamente em 2013 que escuta os passageiros e os Francilianos. Sophie Mougard © Claire Curt/STIF. Diretora Geral do STIF Jean-Paul Huchon Presidente do Conselho do STIF 1 Índice A governação A oferta A modernização Os serviços A tarifação A mobilidade Os estudos Os projetos Fatos notáveis 2 3 12 18 21 26 28 31 32 39 Organizar, decidir, financiar A governação O STIF imagina, organiza e financia os transportes públicos para todos os habitantes da Ilha-de-França. © Christophe Recoura/STIF. Polo multimodal de Massy-Palaiseau. 1. O STIF: apresentação n As missões do STIF Decide e controla os projetos de desenvolvimento e modernização de todos os transportes de que confia a exploração a vários transportadores. O STIF, que inclui a Região da Ilha-de-França, a Cidade de Paris e sete outros departamentos da Ilha-de-França, incorpora assim a visão do conjunto dos transportes da Ilha-deFrança (trem, RER, metrô, bonde, T Zen e ônibus). n Status e organização O STIF, Autoridade organizadora dos transportes da Ilha-deFrança, é dirigido por um Conselho de 29 administradores. Este Conselho é presidido pelo Presidente do Conselho Regional da Île-de-France, Jean-Paul Huchon. Ele se reúne 6 a 7 vezes por ano e pode igualmente proceder à audição dos transportes (RATP, SNCF e Optile). Ele impulsiona e define as políticas de transporte na Ilhade-França e os meios para sua implementação. As decisões do Conselho definem o ritmo dos projetos e permitem validar as principais etapas. Os serviços do STIF (344 agentes) estão sob a autoridade da Sophie Mougard, Diretora Geral nomeada pelo Presidente depois de consultar o Conselho. n O gabinete do Conselho A ordem do dia da sessão do Conselho é definida pelo Presidente, depois de consultar o gabinete, com cerca de 15 dias de antecedência. É composto por 12 membros: o Presidente do Conselho do STIF, os quatro Vice-Presidentes, os Presidentes dos comitês técnicos, o representante da Câmara regional do comércio e da indústria de Paris – Ilha-de-França e o representante dos Presidentes dos Estabelecimentos públicos de cooperação intercomunal da Ilha-de-França. O conselho do STIF em 2013 1 representante por departamento 15 representantes para a Região da Ilha-de-França Vincent EBLÉ Corinne VALLS Jean-Marie TÉTART Christian FAVIER Christine REVAULTD’ALLONNES-BONNEFOY Jérôme GUEDJ Philippe SUEUR Jean-Paul HUCHON Philippe SAINSARD Jean-Loup METTON François KALFON Ghislaine SENÉE Brigitte KUSTER Pierre SERNE Aude LAGARDE Jean-Pierre SPILBAUER Laurence BONZANI Valérie PÉCRESSE Laurence COHEN Jacques PICARD François DUROVRAY Daniel GUÉRIN 1 representante da Câmara regional do comércio e da indústria de Paris – Ilha-de-França: Pierre-Antoine GAILLY 5 representantes para a Cidade de Paris Édith CUIGNACHE-GALLOIS Laurence DOUVIN Bernard GAUDILLÈRE Julien BARGETON 1 representante dos Estabelecimentos públicos de cooperação intercomunal da Região da Ilha-de-França: Yves ALBARELLO Pierre MANSAT 1 representante, com voz consultiva, do Comitê das parcerias do transporte público, também participa no Conselho: Éric BRASSEUR 3 GOVERNAÇÃO•OFERTA•MODERNIZAÇÃO•SERVIÇOS•TARIFAÇÃO•MOBILIDADE•ESTUDOS•PROJETOS•FATOS NOTÁVEIS n Os comitês técnicos A Nova Grande Paris Eles representam um momento de troca de informação privilegiado entre os administradores e as equipes do STIF. Os 5 comitês reúnem-se antes do Conselho para examinar os dossiês e emitir um parecer. Para a implementação da Nova Grande Paris, o Primeiro Ministro tinha anunciado a 6 de março de 2013, diversas alterações legislativas: Comitê dos Investimentos e do Acompanhamento do Contrato do projeto, presidido por Christine Revault-d’Allonnes-Bonnefoy. • permitindo que o STIF confie a gestão do troço Saint-Denis Pleyel – Champigny Centre da futura linha 15 à SGP, • estabelecendo entre a Société du Grand Paris (SGP) e o STIF as mesmas relações que entre a Autoridade organizadora e os outros donos das redes na Ilha-de-França, • permitindo que a SGP participe no financiamento das operações do plano de mobilização. Comitê Econômico e Tarifário, presidido por Bernard Gaudillère. Estas alterações legislativas anunciadas pelo Primeiro Ministro foram introduzidas por dois textos legais: Comitê da Oferta de transportes, presidido por Ghislaine Senée. 1. A lei n° 2014-58 de 27 de janeiro de 2014 da modernização da ação pública territorial e de afirmação das metrópoles, cujos artigos 16 e 17 visam alterar as disposições do código dos transportes e a lei Grande Paris de 3 de junho de 2010 para que: Comitê da Qualidade de serviço, presidido por Jérôme Guedj. Comitê da Democratização, presidido por Laurence Cohen. • a SGP seja submetida às mesmas obrigações face ao STIF que as que se aplicam atualmente à SNCF, a RATP ou RFF (aprovação do Conselho do STIF das diferentes etapas das operações de investimento), Os dossiês são igualmente apresentados ao CPTP (Comité dos Parceiros do Transportes Públicos), que é composto de representantes das organizações sindicais, das organizações patronais e consulares e das associações de usuários. • o STIF seja associado, com Autoridade organizadora, à elaboração do ou dos dossiês de inquérito público, assim como ao conjunto dos documentos estabelecidos pelo dono da obra para as operações de investimento relativas ao Grand Paris Express, • o STIF seja associado, como financiador e futuro proprietário, a cada etapa do processo de aquisição do material rodante. 2. O financiamento dos transportes Um decreto irá esclarecer estas modalidades de associação ao STIF. 2. A lei n° 2014-1 de 2 de janeiro de 2014 que habilita o Governo a simplificar e melhorar a segurança da vida das empresas, cujo artigo 8 habilita o Governo a emitir num prazo de 6 meses (antes de 3 de julho de 2014) uma portaria para: n O financiamento do funcionamento dos transportes públicos na Ilha-de-França Em 2013, os montantes destinados ao financiamento dos transportes públicos atingiram 8.993 milhões de euros distribuindo-se como mostrado ao lado. • determinar as condições e modalidades para que a SGP possa financiar projetos de infraestruturas de transporte destinadas a oferecer correspondências com a rede dos transportes públicos da Grande Paris ou ser-lhe confiada a gestão desses projetos, • permitir a STIF confiar à SGP, através de uma convenção, qualquer missão de interesse geral tendo um caráter complementar ou relacionado com essas missões. n A evolução das fontes de financiamento do funcionamento As despesas de funcionamento dos transportes coletivos na Ilhade-França são financiadas pelas receitas tarifárias (despesas dos usuários e reembolsos dos empregadores), a contribuição para os transportes pagos pelos empregadores e pelos concursos públicos. Estas despesas aumentam de forma regular a longo prazo (+ 2,3% em média anual em euros constantes). O ano de 2013 foi marcado por um aumento: + 4,1% em euros constantes. São feitos esforços importantes para aumentar a oferta de transporte. Financiamento dos transportes coletivos na Ilha-de-França Concursos públicos Contribuição para os transportes 1.749 M€ 19,4% Dos quais: • 1.207 M€ de contribuições públicas (pagamentos das coletividades ao STIF) • 128 M€ de dotações do Estado para os transportes escolares • 145 M€ de despesas da Região (a título de suas competências) em matéria de ação social • 211 M€ dos departamentos (a título das competências desses departamentos) em matéria de ação social • 58 M€ de compensações por serviços deficitários (departamentos, comunas e EPCI aos transportadores) RATP Passageiros Empregadores* Outras receitas (através de receitas tarifárias) (através do reembolso de títulos de transporte) (publicidade, multas, venda de produtos residuais) 3.424 M€ 2.733 M€ 845 M€ 242 M€ 38,1% 30,4% 9,4% 2,7% 8.993 M€ SNCF (metrô, ônibus, bondes e RER) (RER, trens e bondes) 53% 32% OPTILE Outras 11% 4% (ônibus, transportes escolares) * Estudo sobre o reembolso dos títulos de transporte aos funcionários (Fonte STIF, 2013) 4 GOVERNAÇÃO•OFERTA•MODERNIZAÇÃO•SERVIÇOS•TARIFAÇÃO•MOBILIDADE•ESTUDOS•PROJETOS•FATOS NOTÁVEIS n O orçamento do STIF © Christophe Recoura/STIF. Metrô linha 9 – Estação Havre-Caumartin. O orçamento do STIF não corresponde ao custo global do funcionamento dos transportes públicos, não sendo as receitas tarifárias recebidas diretamente pelo STIF, mas sim pelas empresas de transporte. Por outro lado, a evolução das receitas tem um impacto sensível sobre a contribuição paga pelo STIF aos transportadores. O financiamento do funcionamento As receitas de funcionamento do STIF elevam-se a 5.518 milhões de euros e distribuem-se do seguinte modo: Montante das receitas em Me Produto da contribuição para os transportes 3.424 Contribuições públicas 1.207 Receitas diversas 601 Outras subvenções públicas 286 Total 5.518 5,18% 10,89% Produto da contribuição para os transportes Contribuições públicas 21,88% 62,05% Receitas diversas Outras subvenções públicas Em 2013, a contribuição para os transportes aumentou 5,8% devido à dinâmica da massa salarial, mas também devido ao efeito de um aumento na taxa da cobrança em certas comunas da zona urbana de Paris (decreto n° 2012-463 de 6 de abril de 20121) e do aumento de 0,1 pontos das taxas de pagamento dos transportes no conjunto das zonas a partir de 1 de julho de 2013 (artigo 84 da lei das finanças de 20132 ). As contribuições públicas São despesas com caráter obrigatório para as coletividades locais membros do STIF. A contribuição para os transportes A contribuição para os transportes, taxa paga pelas empresas e organismos públicos ou privados com mais de 9 funcionários, é o principal recurso do STIF. Esta taxa é recebida pelos organismos responsáveis por cobrar as cotizações sociais (principalmente as URSSAF) e depois paga ao STIF. Em 2013, o produto da contribuição para os transportes foi de 3.424 milhões de euros, representando 62% das receitas do orçamento do STIF e um pouco menos de 40% do financiamento total da operação dos transportes públicos na região da Ilha-de-França. Estas contribuições atingem 1.207 milhões de euros em 2013, um aumento de 1,9% em relação a 2012. Distribuem-se da seguinte forma: 1% 1% 4% 1% 1% 3% Região Ilha-de-França Paris 8% Hauts-de-Seine Seine-Saint-Denis A contribuição para os transportes é um recurso com base na massa salarial, seu valor está ligado ao emprego e ao total dos salários. É um recurso dinâmico (+ 4,1% por ano entre 2006 e 2008) mas que também sofreu os efeitos da conjuntura econômica. Seu nível, depois de ter praticamente estabilizado em 2009 (+ 0,3%), aumentou nos quatro últimos anos. 51% 30% Val-de-Marne Yvelines Essonne Val d’Oise Seine-et-Marne 1. Com efeito, a lei das finanças retificativa para 2010 tinha redefinido na Ilha-de-França as regras de aplicação da contribuição para os transportes prevendo uma extensão progressiva do perímetro de aplicação da taxa máxima de 1,7% a todas as comunas da zona urbana de Paris. No final de seu período de aplicação de 3 anos, essa extensão deverá permitir um ganho suplementar de 110 milhões de euros. Em 2012, ano de arranque desse dispositivo, os empregadores das comunas abrangidas viram sua taxa de cobrança passar de 1,4% (taxa máxima da zona 3) para 1,5% em dia 1º de julho. 2. Por outro lado, a lei das finanças inicial de 2013 aumentou 0,1 pontos as taxas máximas da Ilha-de-França e o Conselho do STIF decidiu sua aplicação a partir do dia 1º de julho de 2013. Assim, serão aplicadas, sob reserva de aplicação progressiva evocada adiante, as taxas seguintes: • 2,7% para a zona 1, ou seja Paris e as comunas de Hauts-de-Seine; • 1,8% para as comunas da unidade urbana de Paris não localizadas na zona 1 (zona 2); • 1,5% para as comunas restantes de Essonne, de Seine-et-Marne, do Val d’Oise e de Yvelines (zona 3). 5 GOVERNAÇÃO•OFERTA•MODERNIZAÇÃO•SERVIÇOS•TARIFAÇÃO•MOBILIDADE•ESTUDOS•PROJETOS•FATOS NOTÁVEIS As outras subvenções públicas são as seguintes: • 158 milhões de euros de subvenções públicas principalmente pagas pela Região da Ilha-de-França a título de tarifação social e do cartão imagine R, • 128 milhões de euros de dotações pagas pelo Estado para cobrir parte das despesas feitas pelo STIF no quadro dos transportes escolares. O STIF libertou um auto-financiamento de 318 milhões de euros necessários para o financiamento continuado dos investimentos, sendo 243 milhões correspondentes a receitas excepcionais. 2% 1% 6% RATP 10% 36% 12% As outras receitas são essencialmente constituídas por receitas excepcionais (302 milhões de euros), das operações de neutralização fiscal (212 milhões de euros) e das operações de ordem (82 milhões de euros). O grande aumento das receitas de funcionamento se explica em sua metade pelas receitas excepcionais, sendo 200 milhões de euros a título da portaria de 12 fevereiro 2013 relativa ao montante e às modalidades de pagamento devidas ao STIF pela RATP a título da transferência de propriedade dos bens próprios (nomeadamente da sede da RATP). As despesas de funcionamento Em 2013, as despesas de funcionamento do STIF foram de 5.518 milhões de euros distribuídos da seguinte forma: Montante das despesas em Me RATP/SNCF 3.818 dos quais RATP 1.994 dos quais SNCF 1.824 OPTILE 642 Outras despesas 537 Autofinanciamento 318 Os transportes escolares 143 Estudos e despesas correntes Total 60 5.518 SNCF OPTILE Outras despesas Autofinanciamento 33% Os transportes escolares Estudos e despesas correntes As contribuições contratuais O total das remunerações pagas às empresas de transporte ligadas por contrato ao STIF para a implementação da política de exploração dos transportes coletivos representa 81% das despesas totais. O orçamento do STIF tem por isso muitas restrições. Tratando-se dos contratos com a RATP, a SNCF e a Optile, o exercício de 2013 foi marcado por uma reduzida inflação que permitiu libertar margens de manobra durante o exercício. Os transportes escolares As despesas ligadas aos transportes escolares, competência do STIF desde 1 de julho de 2005, atingem os 143 milhões de euros para o conjunto dos dispositivos de pagamento dos encargos financeiros dos estudantes e alunos com deficiências, da organização dos circuitos especiais e da participação nos cartões escolares Optile. A este valor somam-se 60 milhões de despesas contabilizadas nos contratos da RATP, SNCF e Optile para o cartão imagine R, elevando o total das despesas suportadas pelo STIF a título de despesas de transportes escolares no ano 2013 a 203 milhões de euros. As outras despesas Além destas despesas de funcionamento e estudos (60 milhões de euros), o STIF suporta o imposto fixo sobre os materiais rodantes (IFER) no valor de 66 milhões de euros e os pagamentos de acesso à rede RFF (212 milhões de euros). © Christophe Recoura/STIF. Bonde T5. O financiamento do investimento 6 As despesas de investimento atingiram os 615 milhões de euros, um aumento de 22% em relação a 2012, dos quais 75% atribuídos ao financiamento do material rodante (ferroviário e ônibus). As receitas de investimento provêm para o essencial do autofinanciamento (318 milhões de euros), das multas (142 milhões de euros), empréstimo (80 milhões de euros) e de um subsídio da AFITF (Agência para o Financiamento das Infraestruturas dos Transportes em França) no valor de 39 milhões de euros. GOVERNAÇÃO•OFERTA•MODERNIZAÇÃO•SERVIÇOS•TARIFAÇÃO•MOBILIDADE•ESTUDOS•PROJETOS•FATOS NOTÁVEIS A política de investimentos do STIF Financiamento dos investimentos no perímetro da RATP 800 2.500 700 600 2.000 500 1.500 400 300 1.000 200 500 0 Financiamento dos investimentos no perímetro da SNCF 900 3.000 100 2007 2008 2009 2010 2011 Subvenções das coletividades Subvenções diretas STIF territoriais e do Estado 2012 2013 Subvenções indiretas STIF Entre 2007 e 2013, foram investidos perto de 13,5 biliões de euros no perímetro RATP, dos quais 11,25 biliões de euros de subvenções diretas ou indiretas do STIF e 2,25 biliões de euros das coletividades territoriais da Ilha-de-França (a título das infraestruturas referentes ao Contrato de Projetos Estado-Região) e do Estado. 0 2008 2009 Subvenções das coletividades territoriais e do Estado 2010 2011 Subvenções diretas STIF 2012 2013 Subvenções indiretas STIF Entre 2007 e 2013, foram investidos perto de 4,5 biliões de euros no perímetro RATP, dos quais 4,2 biliões de euros de subvenções diretas ou indiretas do STIF e 0,3 biliões de euros das coletividades territoriais da Ilha-de-França (a título das infraestruturas referentes ao Contrato de Projetos Estado-Região) e do Estado. O STIF iniciou a partir de 2006 uma ambiciosa política de investimentos plurianual. No final de 2013, falta financiar 2.901 milhões de euros no conjunto dos projetos de investimento decididos pelo STIF desde 2006, que se dividem da seguinte forma: • 553 milhões de euros para as infraestruturas; • 871 milhões de euros para os investimentos na qualidade de serviço (acessibilidade, informação aos passageiros, segurança...) ; • 1.477 milhões de euros para aquisição e renovação do material rodante. De forma direta ou indireta3, o STIF financia 100% ônibus, trens, metrôs, bondes e RER. O resultado das multas da polícia relativas à circulação rodoviária é um recurso importante na medida em que vai diretamente para a secção de investimento do STIF, pois nos termos do artigo R.4414-1 do código geral das coletividades territoriais, metade das multas cobradas na Região da Ilha-de-França é paga ao STIF. Além disso, o resultado das multas constitui também o principal recurso do AFIITF que participa no financiamento do Franciliano atualmente em fase de instalação. Pela segunda vez em 2013, o STIF teve de recorrer a um empréstimo para financiar seu esforço de investimento crescente, no valor de 80 milhões de euros. O valor total da dívida do STIF é de 250 milhões de euros. administrador do Conselho. Têm por missão fazer uma permuta de informação entre o STIF, os representantes dos usuários, os eleitos locais e os exploradores com a finalidade de desenvolver e melhorar a qualidade do serviço de transportes públicos de passageiros. Os assuntos tratados foram o funcionamento das linhas em todos seus aspectos (nomeadamente a oferta e qualidade do serviço) mas também os projetos de melhoramento e perspectivas de evolução. 7 comitês de linha foram organizados em 2013. Dizem respeito às linhas 13 do metrô, às linhas N, U, J e L da rede Transiliana e às linhas C e E do RER. O passageiro está no coração da política e dos projetos decididos e implementados pelo STIF. A importância dada aos comitês de linha, das experiências obtidas sobre o gerenciamento das situações perturbadas, na manutenção de uma relação permanente com as associações de usuários mostra a que ponto o passageiro se transformou num interveniente chave dos transportes públicos. n Os comitês de linha Criados pelo STIF em 2007, os comitês de linha são criados e se reúnem por iniciativa do STIF sendo presididos por um © Emmanuel Fradin/STIF. RER B. 3. As relações com os passageiros 3. O STIF participa diretamente no financiamento da aquisição e renovação do material rodante pelo pagamento aos transportadores de subvenções de investimento (no quadro de convenções de financiamento) e participa indiretamente nessa política cobrindo os custos financeiros e de amortização induzidos pelo endividamento dos transportadores e sua capacidade de autofinanciamento (no quadro dos contratos de exploração). 7 GOVERNAÇÃO•OFERTA•MODERNIZAÇÃO•SERVIÇOS•TARIFAÇÃO•MOBILIDADE•ESTUDOS•PROJETOS•FATOS NOTÁVEIS © Claire Curt/STIF. evocar suas reclamações: a parada sistemática dos trens em todas as suas estações (Houilles e Maisons-Laffitte), o uso generalizado dos trens com dois níveis a horas de pico e a eliminação da interligação a Nanterre-Préfecture. n As experiências obtidas Ilustração do espaço cada vez mais importante para os usuários, o ano de 2013 foi marcado pela continuação de reuniões sobre a experiência obtida relativamente ao gerenciamento das situações problemáticas. Essas reuniões ilustram uma das ações preconizadas no Plano de Deslocações Urbanos da Ilha-de-França (PDUIF). Uma análise do incidente foi feita a 25 de novembro e 2013, em relação ao duplo incidente de 28 de outubro de 2013 ocorrido no RER B entre Châtelet e Gare du Nord e em Aulnay-sous-Bois. Essas experiências obtidas permitem partilhar o testemunho concreto dos passageiros que tiveram dificuldades importantes em suas deslocações. São também uma ocasião de formular soluções muitas vezes determinantes sobre a qualidade do serviço prestado todos os dias na rede franciliana. n As relações com as associações de usuários O STIF mantém também uma relação permanente com as associações de usuários, através de reuniões complementares dos comitês de linha ou através dos procedimentos de concertação entre o STIF e as associações. O STIF fez, neste quadro, 11 reuniões em 2013: • A AUT da Ilha-de-França, em 18 de novembro de 2013, para fazer um ponto de situação nomeadamente em relação aos projetos de investimento (Nova Grande Paris, Bonde Express Nord, projeto do RER E a Oeste, planos diretores de linha, etc.) e sobre o material rodante. • A AUT da Ilha-de-França, a 3 de dezembro de 2013, para fazer o ponto de situação sobre a política do STIF em relação ao metrô nas redes de metrô, RER e Transilien. O STIF pode também intervir nas reuniões organizadas pelas associações de usuários, recebendo-as também a seu pedido. Esta relação com os usuários e seus representantes se exprime também no quadro de ações mais específicas tais como o dispositivo “Testemunhos de linha” da AUT da Ilha-deFrança, financiado desde 2012 pelo STIF. Esse dispositivo tem como objetivo recolher os testemunhos dos usuários, seus comentários e propostas para melhorar o funcionamento dos transportes na rede RATP. Ele agrupa um painel de mais ou menos 750 passageiros cujos testemunhos são de seguida transmitidos à RATP, que dá uma resposta e implementa uma ação concreta adaptada ao assunto evocado. O passageiro tem por isso um papel ativo e positivo. • A associação ADU-LAON, a 3 de março de 2013, para fazer um ponto do estado da linha K ao nível do material rodante, dos acessos, da qualidade do serviço e da Nova Grande Paris. n As respostas às reclamações • A AUT Ilha-de-França, o COURB e o CARRRO, a 8 de abril de 2013, no quadro de uma apresentação do plano diretor para o RER B Sul. O polo Relações com os Passageiros respondeu em 2013 a mais de 6.000 reclamações, representando um aumento de 20% em relação a 2012. Estas reclamações se referem principalmente à tarifação (24%), regularidade (17%), oferta (13%), informação aos passageiros (6%) e serviço de proximidade (6%). • O CADEB, a 16 de abril de 2013, para abordar a questão do acesso aos estudos sobre a estação de Val-Notre-Dame e para fazer um ponto sobre os comitês do polo de Houilles/ Carrières, Sartrouville e Chatou/Croissy. • A AUT da Ilha-de-França, a 29 de abril de 2013, no quadro de uma reunião de apresentação das Unidades de Transporte. • A associação Paris-Meaux-Crécy, a 24 de junho de 2013, para fazer o ponto sobre a transferência do ônibus para a estação de Thorigny-sur-Marne e o serviço ônibus de setor e sobre os trabalhos feitos no polo de Thorigny. • O coletivo dos passageiros das estações de Houilles – Carrières – Maisons-Laffitte, a 23 de julho de 2013, para 8 • A associação Mais trens para La Défense, a 25 de julho de 2013, para troca de ideias sobre os pedidos da associação: aumentar os limites do serviço entre Asnières e La Défense, reduzir rapidamente a obstrução dos cais e acrescentar mais trens à noite a curto-prazo, repensar a grade horária da linha L a médio prazo. Uma nova reunião ocorreu a 10 de dezembro de 2013 antes da reunião do comitê da linha L que teve lugar a 17 de dezembro de 2013. No quadro do acompanhamento das disposições relativas às relações com os passageiros nos contratos, o STIF estabeleceu uma grade de critérios regionais permitindo um tratamento otimizado das reclamações. Pela primeira vez, em 2013, o STIF pode também cruzar e analisar os motivos das reclamações de mais de 60 empresas de transportes da Ilha-de-França. O e-mail é o canal mais usado pelos habitantes da Ilha-deFrança para entregarem suas reclamações (53%). Excluindo os processos verbais e o serviço de pós-venda, a grande expectativa dos habitantes da Ilha-de-França, refere-se à pontualidade, e em seguida, para a SNCF, as informações aos passageiros, e para a RATP e as empresas de ônibus, o comportamento de seus agentes. GOVERNAÇÃO•OFERTA•MODERNIZAÇÃO•SERVIÇOS•TARIFAÇÃO•MOBILIDADE•ESTUDOS•PROJETOS•FATOS NOTÁVEIS A repartição das reclamações por modo de transporte Tal como no ano anterior, o modo ônibus tem o maior número de reclamações. As expectativas dos passageiros se referem em primeiro lugar ao reforço da oferta (43%), depois à melhoria da regularidade (36%) e ao serviço prestado pelos agentes dos transportes (14%). Nos modos RER e trem, os principais motivos de reclamações dizem respeito sem surpresas à pontualidade (respectivamente 49% e 50%, representando um aumento de 5% Metrô Outros e 9% em relação a 2012), e 3% 5% de seguida sobre a oferta para o modo RER (19%) e sobre os Trem 15% pedidos de indenização para o Ônibus 49% trem (12%). Os passageiros que se exprimiram mais frequenteRER 28% mente são os do RER A (21%) e RER B (19%), das linhas D, J, L e C. Transporte Desenvolvimento Intermodalidade Ambiente Criada em 2001 a associação TDIE representa o conjunto dos intervenientes dos diferentes modos de transporte. Plataforma de reflexão e de troca de ideias, seu objetivo é apoiar, junto dos poderes políticos e do Parlamento, as posições e propostas ao serviço de sistemas de mobilidade multimodal e durável. O STIF participou nas seguintes manifestações durante o ano de 2013: • conferência-debate sobre a atualidade européia, com nomeadamente a intervenção de Matthias Ruete, Diretor Geral, DG Mobilidade e Transportes na Comissão européia, a 19 de junho de 2013, • conferência-debate no Senado sobre a temática “Polos de comutação multimodais, elementos importantes de uma nova mobilidade”, no dia 2 de outubro de 2013. 4. As relações institucionais Para mais informações: tdie.eu n Em França O STIF, através da sua governação e de suas competências, relaciona-se com o conjunto dos intervenientes dos transportes francilianos e nacionais. É igualmente membro dos seguintes organismos: O STIF, com sua preocupação de abertura, de trocas, de informação de seus parceiros e de pedagogia de sua ação é muitas vezes levado a intervir nas diferentes associações. Associação das Regiões de França Agrupamento das Autoridades Responsáveis pelos Transportes Criado em 1980 o GART agrupa 284 aderentes, Autoridades organizadoras de transportes no conjunto do território francês, entre os quais 66 departamentos, 23 regiões e o STIF. O GART tem como objetivo melhorar a mobilidade durável graças aos transportes públicos e aos modos alternativos ao automóvel utilizado de forma individual. Seus 14 comitês permanentes preparam as tomadas de posição políticas do GART e permitem a troca de experiências entre seus membros. As equipes do STIF participam nos diferentes comitês. O STIF apresentou nomeadamente o projeto das Unidades de Transporte a 3 de outubro de 2013. O STIF participa regularmente nos trabalhos da ARF, (criada em 1998) sobre os transportes ferroviários, nomeadamente sobre as questões relativas aos contratos e ao material rodante. Para mais informações: arf.asso.fr Paris Metrópole O STIF interveio no Comitê de deslocações de Paris Metrópole para apresentar a problemática das autoridades organizadoras de proximidade no dia 6 de Junho de 2013. Também foi feita a 12 de setembro de 2013 uma apresentação das Unidades de Transporte. Para mais informações: gart.org Para mais informações: p arismetropole.fr Associação de vigilância da qualidade do ar Encarregada da vigilância da qualidade do ar na Ilha-de-França, a AIRPARIF, criada em 1979, é uma associação homologada pelo ministério do ambiente para a vigilância da qualidade do ar no conjunto da Ilha-de-França. Vários destes estudos estão estreitamente ligados às problemáticas dos transportes, nomeadamente em relação às emissões e às concentrações de poluentes atmosféricos. O STIF entrou no Conselho de Administração da AIRPARIF no final do ano de 2013, onde é representado por François Kalfon, administrador do STIF. Associação das Prefeituras da Ilha-de-França O STIF participou no salão da AMIF no início do mês de abril de 2013. Para mais informações: amif.asso.fr Para mais informações: airparif.asso.fr 9 GOVERNAÇÃO•OFERTA•MODERNIZAÇÃO•SERVIÇOS•TARIFAÇÃO•MOBILIDADE•ESTUDOS•PROJETOS•FATOS NOTÁVEIS n Internacional A partilha de uma perícia reconhecida a nível internacional Acolhimento de delegações estrangeiras Todos os anos, o STIF recebe numerosas delegações estrangeiras. Em 2013, foram recebidas 27 delegações provenientes da Europa (Suécia, Inglaterra, Irlanda), da Ásia (China, Vietnam, Rússia, Índia, Singapura) da Oceania (Austrália), da América (Peru, Brasil, Chile, Canadá, Colômbia), de África (Senegal, África do Sul, Tunísia) e também do Oriente Médio (Líbano, Emirados Árabes Unidos, Kuwait), permitindo assim ao STIF expor seu modelo de governação, sua organização, suas competências e missões. No total, são mais de 200 homólogos estrangeiros provenientes do setor público e por vezes do setor privado que puderam beneficiar em 2013 da experiência do STIF sobre os projetos de investimento (por exemplo, os bondes), e a gestão de obras, a relação contratual com os operadores, as informações aos passageiros, os financiamentos, a tarifação, a venda remota de bilhetes, o planejamento dos transportes e o PDUIF, os estudos e inquéritos sobre a mobilidade, os materiais rodantes, a Nova Grande Paris, etc. As 27 delegações recebidas em 2013 10 A perícia do STIF sobre um grande número de assuntos cobrindo a temática dos transportes públicos e a mobilidade urbana foi solicitada várias vezes no decurso do ano de 2013. Vários representantes do STIF foram levados a intervir e partilhar seus conhecimentos e boas práticas desenvolvidas na Ilha-de-França em diferentes eventos europeus e internacionais. O STIF, em parceria com o Instituto de Transportes e Urbanismo da região da Ilha-de-França (IAU-IDF), implementou a cooperação técnica nos domínios da mobilidade urbana e do desenvolvimento urbano durável com o Estado do Rio de Janeiro (Brasil). Esse projeto de cooperação bilateral, financiado pela Agência Francesa para o Desenvolvimento (AFD), desenrolou-se ao longo de todo o ano de 2013 e permitiu responder às expectativas dos parceiros brasileiros em matéria de estratégias metropolitanas, de governação dos transportes e de mobilidade durável. GOVERNAÇÃO•OFERTA•MODERNIZAÇÃO•SERVIÇOS•TARIFAÇÃO•MOBILIDADE•ESTUDOS•PROJETOS•FATOS NOTÁVEIS A associação das autoridades responsáveis pelos transportes das metrópoles européias (EMTA) Por iniciativa do STIF, a associação EMTA (European Metropolitan Transport Authorities) foi criada em 1998. Ela junta 29 membros das grandes metrópoles de 15 países da Europa responsáveis por garantir os transportes coletivos para cerca de 100 milhões de cidadãos. O papel da EMTA é favorecer o diálogo, as boas práticas e as experiências entre seus membros. A EMTA exerce também uma atividade de defesa dos interesses das autoridades organizadoras dos transportes à escala européia e internacional colocando no coração de suas preocupações as expectativas dos passageiros relativas à mobilidade durável e desenvolvimento da inovação. Em 2013, o STIF assumiu uma das vice-presidências da EMTA. A EMTA é um interlocutor privilegiado para a Comissão Européia, nomeadamente a Direção Geral da Mobilidade e dos Transportes DG-MOVE, que participa regularmente nos seminários da associação onde são debatidos as questões de atualidade sobre a regulamentação européia ou a evolução das condições econômicas. As publicações (EMTA Newsletters e a EMTA Briefs) são derivadas desses seminários e contribuem para a reflexão sobre as políticas européias de transporte. A contribuição do STIF para a EMTA é essencial e manifesta-se de um lado, através de tomadas de posição da associação destinadas às instituições européias e de outro lado, na participação regular e ativa do STIF nos seminários com a preocupação de fazer valer e partilhar as boas práticas da Ilha-de-França. Para mais informações: emta.com A rede européia POLIS O STIF é uma rede de cidades e regiões européias que trabalham no domínio das tecnologias inovadoras para proveito dos transportes à escala local apoiando-se na partilha de experiências e conhecimentos. O objetivo da POLIS é melhorar os transportes urbanos tendo em conta as dimensões econômicas, sociais e ambientais dos transportes. Em junho de 2013, a POLIS permitiu à STIF entrar em contato com vários especialistas sobre a questão dos ônibus limpos e sobre a problemática das frotas urbanas “verdes” a nível europeu. A conferência anual da POLIS teve lugar em Bruxelas (Bélgica) nos dias 4 e 5 de dezembro de 2013 à volta do tema principal dos transportes, do ambiente e da saúde (qualidade do ar, frotas de veículos mais limpos, etc.). Foram abordados outros assuntos, como os sistemas de transporte inteligentes, a abertura e a disponibilização dos dados públicos (Open Data), a informação aos viajantes em tempo real, os PDU e os modos alternativos (marcha, bicicleta, etc.) Para mais informações: polisnetwork.eu A União Internacional dos Transportes Públicos (UITP) Como membro da UITP, o STIF foi solicitado a participar no Comitê das autoridades organizadoras sobre as questões da governação e da organização dos transportes públicos urbanos, o que marca uma etapa suplementar no reconhecimento do STIF a nível internacional. Esse comitê reúne duas vezes por ano e trata das questões chave em matéria de mobilidade urbana durável, tais como as PDU, os veículos limpos, os contratos com os operadores, os recursos financeiros, etc. Para mais informações: uitp.org 11 Melhorar, alargar, desenvolver A oferta © Christophe Recoura/STIF. Ônibus RATP – Linha 91. Em 2013, o STIF continuou sua política de melhoria das diferentes linhas de transportes coletivos em parceria com os intervenientes locais. Desde 2006, 696 milhões de euros foram destinados à oferta suplementar das redes, dos quais 428 milhões de euros destinados às redes de ônibus e bondes. Todos os departamentos da Ilha-de-França são envolvidos por esta política destinada a melhorar o cotidiano dos passageiros e sempre inscrita no desenvolvimento da Ilha-de-França. 1. O balanço de todos os modos de 2006-2013 2. O ônibus Entre 2006 e 2013, os reforços da oferta se distribuem por modo de transporte da seguinte forma : 10% 68 M€ 9% 62 M€ 29% 206 M€ 52% 360 M€ Ônibus Trem e RER Bonde Metrô Entre 2006 e 2013, os reforços da oferta se distribuem geograficamente da seguinte forma: n A rede ônibus A rede de ônibus, que cobre mais de 300 milhões de km por ano através de 1.442 linhas, é regularmente reorganizada ou melhorada de forma a acompanhar a evolução das necessidades dos passageiros. Todos os dias, 3,5 milhões de deslocações são feitas por ônibus, ou seja 42% das deslocações em transportes públicos. Criar novas linhas, aumentar o número de passagens em certos momentos do dia ou do ano, ou alterar os percursos, são exemplos de ações implementadas pelo STIF através de sua política de melhoramento da oferta de ônibus. Ela se aplica mais frequentemente à escala das redes e diz respeito aos ajustes de itinerários nas restruturações. Vários transportadores exploram as linhas de ônibus que se dividem da seguinte forma: • 353 linhas pela a RATP (sendo 31 Noctilien), 17% 121 M€ 41% 282 M€ 42% 293 M€ Coroa interior • 1.065 linhas no quadro das CT2 exploradas por empresas privadas (VEOLIA Transdev, Keolis, RATP Dev…), Coroa exterior Paris • 24 linhas pela SNCF (sendo 16 Noctilien). © William Beaucardet/STIF. Estação rodoviária de Roissy, em Val d’Oise. n O melhoramento da oferta de ônibus em 2013 12 Em 2013, o STIF prosseguiu sua política de melhoramento da oferta de ônibus em toda a região da Ilha-de-França. Mais de 250 linhas RATP e de operadores privados foram reforçados (com 6 linhas Noctilien e 29 linhas alteradas no quadro das reestruturações ligadas aos T5 e T7) no conjunto dos departamentos, resultando no total de mais de 1.000 linhas reforçadas desde 2006. As operações executadas em 2013 representam um compromisso de mais de 65 milhões de euros anuais. Assim, em 2013, o STIF duplicou seu esforço relativamente a 2012. Entre 2006 e 2013, o STIF dedicou mais de 50% de seus investimentos ao melhoramento da oferta de ônibus. GOVERNAÇÃO•OFERTA•MODERNIZAÇÃO•SERVIÇOS•TARIFAÇÃO•MOBILIDADE•ESTUDOS•PROJETOS•FATOS NOTÁVEIS Redes de ônibus reforçadas no momento da chegada dos bondes T5 e T7 durante a semana e no fim de semana, através da criação de serviço de noite, adaptação de itinerários, de frequências e amplitudes para o serviço de novos bairros e de serviços públicos. As redes de ônibus envolvidas foram repensadas, em concertação com as coletividades, de forma a se adaptar à chegada das novas linhas de bondes. n A rede Noctilien •Para a chegada do T5, a rede de ônibus foi repensada e a central de transportes de Garges-Sarcelles alargada de forma a favorecer a intermodalidade entre os ônibus, o terminus do T5 e o RER D. A reestruturação da rede de ônibus, que entrou em serviço em 29 de julho de 2013, envolve 16 linhas de ônibus: 13 exploradas pela RATP e 3 pela TVO (Transdev) e CIF (Keolis). •Para a chegada do T7, são 18 linhas de ônibus de 6 transportadores que foram adaptados (RATP, Athis-Cars, Bièvres Ônibus Mobilidade, Garrel & Navarre, STRAV e Transportes Daniel Meyer), assim como 3 linhas do Noctilien. A entrada em serviço ocorreu a 17 de novembro de 2013. A rede Noctilien tem 47 linhas que abrangem toda a Ilhade-França. Em 2013, 6 linhas foram reforçadas, nomeadamente para adaptar a rede Noctilien à entrada em serviço dos bondes T5 e T7. Esse serviço foi utilizado em média por 21.000 clientes todas as noites durante a semana, 35.000 todos os fins de semana e 42.000 em noites festivas. 9,5 milhões de passageiros se beneficiaram deste serviço em 2013. © Christophe Recoura/STIF. Noctilien SNCF. A rede de ônibus se adapta ao reforço da oferta da linha B do RER a Norte O melhoramento da frequência dos RER na zona Norte da linha levou a repensar e reforçar as 23 linhas de ônibus adaptando sua frequência e sua amplitude de forma a otimizar as correspondências. A adaptação destas linhas foi feita em estreita colaboração com os transportadores (CIF, Transdev, RATP) e as coletividades envolvidas: Conselho geral de SeineSaint-Denis, Comunidade de aglomeração Terres de France, Aulnay-sousBois, Le Blanc-Mesnil, Drancy. Assim, são 9 linhas da RATP, 3 linhas da rede TRA (Transdev), 10 linhas da rede CIF (keolis), assim como a rede ônibus do Fort que foram melhoradas. A estação de Créteil Pompadour, colocada em serviço no dia 15 de dezembro de 2013, destina-se a melhorar as correspondências e as deslocações dos habitantes do sul da Ilha-de-França. Novas correspondências são então propostas aos viajantes. O RER D está assim em correspondência com: •o TVM (Trans Val-de-Marne), em que a frequência foi aumentada, e a linha de ônibus em local próprio 393, que permitem aceder aos RER C e A e à linha 8 do metrô; •na linha O da rede STRAV, que foi objeto de um reforço importante (frequência aumentada e criação de um novo ramo); uma parada foi criada junto da estação e o número de ônibus foi multiplicado por dois durante a semana no troço comum entre Créteil e Valenton; •o Noctilien N71, que completa a oferta de ônibus de dia do TVM. n O plano ônibus 2013-2016 O STIF continua o reforço das redes de ônibus com a implementação de um novo plano de ações no período entre 2013-2016 através de um programa de 160 milhões de euros. Os departamentos de coroa exterior irão se beneficiar de 60% desse programa, os de coroa interior e Paris de 40%. Os melhoramentos permitem que os viajantes se beneficiem de uma oferta mais legível, mais atrativa e mais adaptada aos novos ritmos de vida e aos territórios servidos. Podem se traduzir por reforços nas horas de pico e nas horas de menor demanda n Os serviços regulares locais e os transportes a pedido Em 2013, o STIF delegou sua competência em 38 coletividades ou agrupamentos de coletividades (5 mais do que em 2012) para a organização de 85 serviços locais, entre eles 29 serviços de transportes a pedido (TAD) e 56 serviços regulares locais (SRL). Uma nova linha para o Filéo: Fosses – Louvres – Roissy Uma nova linha Filéo (transporte a pedido na plataforma aeroportuária de Roissy) entrou em serviço no dia 16 de dezembro de 2013. Completando a oferta das linhas regulares, permitem assim servir todos os dias e 24h/24 os bairros de Survilliers, Fosses, Marly-la-Ville, Puiseux-en-France e Louvres para o polo de empregos de Roissy-Charles de Gaulle. Esta linha irá circular todos os 30 minutos ou a todas as horas em semana e ao fim de semana, se os percursos forem solicitados. Por outro lado, as cinco linhas se adaptaram desde julho de 2013 às evoluções das linhas regulares: Filéo Sarcelles, Filéo Othis Villeparisis, Filéo Goussainville, Filéo Tremblay, Filéo Villiers-le-Bel. © William Beaucardet/STIF. Ônibus Filéo. Créteil Pompadour: correspondências reforçadas entre os ônibus e o RER D 13 GOVERNAÇÃO•OFERTA•MODERNIZAÇÃO•SERVIÇOS•TARIFAÇÃO•MOBILIDADE•ESTUDOS•PROJETOS•FATOS NOTÁVEIS n Os transportes escolares Esta competência, transferida para o STIF desde o dia 1 de julho de 2005, inclui: • o financiamento de um título de transporte escolar específico utilizável nas linhas regulares da rede OPTILE: 43.094 cartões entregues, com 24,2 milhões de euros de participação do STIF para o ano escolar, ou na rede RER e trem: 228 cartões, com 0,18 milhões de euros de participação do STIF para o ano escolar; • a organização e financiamento do transporte escolar com serviços especiais (principalmente na coroa exterior): são assegurados pelos serviços do STIF para os departamentos de Yvelines e do Val D’Oise, e pelos departamentos que receberam uma delegação do STIF para Essonne e Seine-et-Marne; a participação do STIF atinge 33,4 milhões de euros; 890 circuitos e 45.000 alunos são envolvidos todos os anos; Essa política voluntarista de extensão da rede de bonde é uma ilustração do desenvolvimento das ligações arredores-arredores desejadas pelo STIF para propor uma oferta adaptada às necessidades dos habitantes da Ilha-de-França. 4. O trem e o metrô A rede ferroviária, composta por 13 linhas de trens de arredores e de RER, transporta cerca de 1.200 milhões de passageiros por ano em toda a Ilha-de-França. As 14 linhas de metrô transportam 1.527 milhões de passageiros por ano. Através de reforços da oferta ferroviária, o objetivo do STIF é facilitar a utilização dos transportes coletivos, nomeadamente na coroa exterior, e oferecer uma verdadeira alternativa ao automóvel com um serviço adaptado aos novos ritmos de vida dos habitantes da Ilha-de-França. © Christophe Recoura/STIF. Metrô linha 4 – Estação de Mairie de Montrouge. • o reembolso a 100% dos custos de transporte escolar dos alunos e estudantes deficientes: 9.300 alunos e estudantes no ano de 2012/2013, com uma participação do STIF de cerca de 65 milhões de euros para os departamentos gerados pelos seus serviços e 20 milhões de euros para os departamentos de Essonne e de Seine-et-Marne tendo recebido uma delegação do STIF. 3. O bonde O desenvolvimento da rede de bondes continuou em 2013 com a entrada em serviço de duas novas linhas: • a T5 entre Marché de Saint-Denis e Garges-Sarcelles a 29 de julho de 2013, n A rede de metrô • a T7 entre Villejuif e Porte de l’Essonne (Athis-Mons) a 16 novembro 2013. Em primeiro lugar, a extensão da rede de metrô continua para melhorar o serviço de transportes em comum da coroa interior. Fin 2014, deux nouvelles lignes seront mises en service : • a T6 entre Châtillon e Viroflay, • a T8 entre Saint-Denis e Épinay-sur-Seine/Villetaneuse. © Christophe Recoura/STIF. Bonde T7. Em 2014, 8 linhas estarão em serviço em toda a Ilhade-França. Essa rede de bonde irá permitir que as pessoas se desloquem mais facilmente e melhorar as ligações com o ônibus, metrô ou trem. 14 Após os prolongamentos da linha 13 em 2008 e da linha 8 em 2010, 2 linhas se beneficiaram dessas extensões em 2013: • A linha 12 se beneficiou com a entrada em serviço de sua nova estação em Front Populaire em dezembro de 2012, marcando a primeira etapa de seu prolongamento até Aubervilliers. O reforço da oferta corresponde a um montante anual de 5,4 milhões de euros. São já mais de 6.000 passageiros aproveitando diariamente esta nova estação. • A linha 4 se beneficiou também com a entrada em serviço de sua nova estação em Mairie de Montrouge em março de 2013, marcando a primeira etapa de seu prolongamento até Bagneux. Com este prolongamento de uma estação (1,5 km), atinge agora 11,5 km e conta com 27 estações. O reforço da oferta corresponde a um montante anual de 5,6 milhões de euros. São mais de 9.000 aproveitando diariamente esta nova estação. Duas estações suplementares estão previstas para o final de 2019 com o prolongamento até Bagneux. GOVERNAÇÃO•OFERTA•MODERNIZAÇÃO•SERVIÇOS•TARIFAÇÃO•MOBILIDADE•ESTUDOS•PROJETOS•FATOS NOTÁVEIS © Christophe Recoura/STIF. RER B renovado. Além disso, após os reforços da oferta feitos desde 2006 na quase totalidade das linhas, o STIF quis completar esse programa dando prioridade às últimas linhas que ainda não tinham se beneficiado de tais reforços. É assim que a linha 1, totalmente automatizada desde o final de 2012, e que viu a qualidade da produção da sua oferta melhorada de forma considerável em 2013, irá beneficiar no primeiro trimestre de 2014 de um reforço da oferta, permitindo-lhe oferecer um melhor serviço adaptado aos novos ritmos dos habitantes da Ilha-de França (de dia, noite, nomeadamente no verão). O valor do reforço é de 1,3 milhões de euros anuais. A linha 6 vai igualmente beneficiar no segundo semestre de 2014 de um reforço da oferta, durante o dia e no início da noite, nomeadamente, por um valor de 2,8 milhões de euros anuais. A linha 14 vai também beneficiar de um reforço da oferta nas horas de pico no primeiro semestre de 2014 para aumentar sua capacidade, graças à entrada em serviço de 4 composições suplementares, cuja aquisição foi decidida pelo STIF em 2009 e financiada a 50%. Finalmente, a oferta em horas de pico pelo operador permanece um desafio muito forte, para propor uma capacidade máxima de transporte. O acompanhamento dos indicadores, nomeadamente durante as horas de pico, é objeto de reuniões regulares com o operador. n A rede RER Em 2013, o STIF continuou seu programa de melhoramento da regularidade e da oferta nas linhas de rede RER. No quadro dos contratos com a RATP e a SNCF, foram tomadas medidas para a exploração e investimento para responder às expetativas dos passageiros. RER A O Plano Diretor do RER aprovado pelo Conselho do STIF do dia 6 de junho de 2012, representa 630 milhões de euros de investimentos em infraestruturas e 240 milhões de euros em material rodante. Sua implementação começou em 2012 para as ações a curto prazo. Com este propósito, ele contém um aspecto de melhoramento da oferta, que permitiu em 2013: • reforçar a oferta de verão, nomeadamente atrasando uma semana a diminuição da oferta ligada à diminuição da frequência e prolongando as missões para Chessy Marne-laVallée, por um montante de 300.000 euros anuais. • reforçar a oferta no início da noite no conjunto dos ramos, e nomeadamente no ramo Cergy, mas também melhorar os serviços do ramo de Marne-la-Vallée nas horas de menor demanda, por um montante de 900.000 euros anuais. Essas novas ofertas têm também como objetivo melhorar a regularidade da linha melhorando as condições de exploração para os operadores, nomeadamente na gestão dos terminais. RER B O projeto RER B Norte +, concluído no verão de 2013, permitiu implementar uma nova oferta no conjunto da linha, visando ao mesmo tempo uma melhor regularidade na linha e um melhor serviço nos territórios. Os princípios dessa nova oferta consistiram, a norte da linha, na implementação de serviços de ônibus permitindo obter para todas as estações entre Aulnay-sous-Bois e Paris um serviço frequente com um intervalo de 3 minutos em horas de pico. A nova oferta permitiu igualmente obter mais trens longos à noite até às 22h, e mais trens durante o verão desde 2013. Inclui também a colocação em serviço de trens de reserva no final da linha, visando limitar os efeitos de um incidente na exploração da linha. O montante desta nova oferta é de cerca de 14,8 milhões de euros anualmente. Finalmente, esse reforço da oferta foi acompanhado de vários ônibus de reforços para acessar as estações servidas. O Conselho do STIF aprovou no dia 10 de julho de 2013 o novo Plano Diretor do RER B Sul, em que as ações de curto prazo têm uma intervenção desde 2013, com nomeadamente a entrada em serviço em novembro de 2013 de um centro de comando único da linha. A continuação dos estudos e primeiros trabalhos das ações contidas no Plano Diretor a título de Contrato de Projetos Estado-Região (CPER) é financiada no quadro de 7 convenções validadas pelo Conselho do STIF em julho e dezembro de 2013 por um montante de 48 milhões de euros. As outras ações, especialmente as ligadas às ferramentas de exploração e de informação dos passageiros, estão incluídas no quadro dos contratos assinados entre o STIF e os operadores. Uma consolidação do Plano Diretor do RER B Sul já está prevista para 2015. Os estudos complementares que serão realizados pela RATP, a SNCF e RFF sob a pilotagem do STIF irão permitir apresentar cenários robustos de desenvolvimento da oferta a sul da linha, as características do futuro material rodante da linha B e dos arranjos associados, assim que um projeto de sinalização e de exploração moderno para a linha B do RER. 15 GOVERNAÇÃO•OFERTA•MODERNIZAÇÃO•SERVIÇOS•TARIFAÇÃO•MOBILIDADE•ESTUDOS•PROJETOS•FATOS NOTÁVEIS RER C Os objetivos do Plano Diretor são: O Plano Diretor do RER C, aprovado no dia 8 de julho de 2009, integra um conjunto de melhoramentos da oferta que consiste nomeadamente em criar novas paradas nas horas de pico em Ivry-sur-Seine e em Vitry-sur-Seine. • melhoramento dos desempenhos da linha, Essas novas paradas entraram em serviço no final de 2013, associadas à implementação de trens longos em várias rotas em Versailles Chantiers – Paris via Massy e Versailles Château. • a adaptação da oferta de transporte às necessidades dos passageiros, • melhoramento da qualidade do serviço. n A rede de trens da Ilha-de-França RER D O Plano Diretor do RER D foi aprovado pelo Conselho do STIF em 2006. Foram implementadas medidas em curto prazo em 2009. Este conjunto de medidas em médio prazo, que foi objeto de um Esquema de Princípio aprovado em 2009, integra um conjunto de alterações da oferta e a realização de investimentos de melhoramento da linha por um montante de 120 milhões de euros. Ao mesmo tempo, a nova estação em Créteil Pompadour entrou em serviço em 15 de dezembro de 2013 em substituição da estação de Villeneuve Prairie. Essa abertura foi acompanhada de um serviço complementar, de um melhoramento da frequência nas linhas TVM e 393 da rede RATP e de um reforço da oferta da linha O da rede STRAV. O novo serviço entrou em serviço no final de 2013, após a realização dos investimentos previstos. Consiste em: • a norte da linha, a um regresso a 12 trens por hora e por sentido em vez de 8 desde o final de 2008; A oferta da rede de trens da Ilha-de-França corresponde hoje aos limites de capacidade nas horas de pico. Linha H – rede Nordeste Graças à generalização do Franciliano no conjunto da linha no final de 2012 (excluindo a transversal Creil – Pontoise), parece possível melhorar a oferta da linha H acelerando os tempos de percurso graças aos melhores desempenhos do material, criando nomeadamente uma parada suplementar na estação da Barre Ormesson. Linha J – rede Saint-Lazare Nord O programa de estudos para a finalização do Plano Diretor da linha J Norte (Paris Argenteuil direção Ermont, Pontoise/ Gisors e Mantes/Conflans) foi aprovado pelo Conselho do STIF no dia 11 de dezembro de 2013, com base em propostas comuns da RFF/SNCF. Linha P – rede Este • a sul da linha: – criação de uma terceira parada em cada 15 minutos em Maisons-Alfort na missão Malesherbes, – criação de 2 paradas cada 15 minutos na nova estação de Créteil Pompadour, – criação de uma quarta parada a cada 15 minutos em Villeneuve-Saint-Georges na missão Melun terminus Paris Lyon, – mais um trem suplementar entre Melun e Paris para prolongar a hora de pico da manhã até às 9h em Paris, – prolongamento do serviço entre Paris e Melun com um intervalo de 15 minutos até às 21h a partir de Paris, – prolongamento dos conjuntos das navettes Juvisy – Corbeil até Melun, – reforço da oferta entre Paris e Melun ao domingo, com um intervalo de 15 minutos. O programa de estudos para a finalização do Plano Director da linha P (Paris Meaux/Château Thierry/La Ferté Milon, Provins e Coulommiers) foi aprovado pelo Conselho do STIF do dia 16 de Maio 2013, com base em propostas comuns da RFF/SNCF. Linhas N e U – rede Montparnasse e linha La Verrière – La Défense O programa de estudos para a finalização do Plano Diretor das linhas N e U foi aprovado pelo Conselho do STIF do dia 10 de julho 2013, com base em propostas comuns da RFF/SNCF. O montante desta nova oferta é de cerca de 20 milhões de euros anualmente. Finalmente, esse reforço da oferta foi acompanhado de vários ônibus de reforço para acessar as estações servidas, nomeadamente a nova estação de Créteil Pompadour. RER E O programa de estudos para a finalização do Plano Diretor do RER E foi aprovado pelo Conselho do STIF do dia 16 de Maio 2013, com base em propostas comuns da RFF/ SNCF. 16 As propostas da RFF e da SNCF para as linhas R (rede Sudeste), L (rede Saint-Lazare Sul), H (rede Nordeste) e K (rede Norte) são esperadas em 2014. Finalmente, nos Ter Centre, as paradas suplementares em Étampes, Angerville, Monerville e Guillerval, mas também em Dourdan, entraram em serviço no início de 2014, após a decisão do STIF do dia 13 de fevereiro de 2013, e a aprovação de uma convenção com a região Centro no Conselho do STIF do dia 11 de dezembro de 2013. GOVERNAÇÃO•OFERTA•MODERNIZAÇÃO•SERVIÇOS•TARIFAÇÃO•MOBILIDADE•ESTUDOS•PROJETOS•FATOS NOTÁVEIS 5. O T Zen T Zen 3: da Porte de Pantin a Paris (75) para a estação T4 de Gargan (94). Após a entrada em serviço do T Zen 1 em julho de 2011, esse novo conceito de transporte imaginado e concebido pelo STIF continua o seu desenvolvimento com 4 outros projetos de linha: T Zen 5: da Biblioteca François Mitterrand (75) a Les Ardoines (94). O dossiê de objetivos e de caraterísticas principais foi aprovada em 2013. © Christophe Recoura/STIF. T Zen 1 Sénart − Corbeil. T Zen 2: de Carré Sénart a Lieusaint (77) a estação de RER de Melun (77). O inquérito público foi feito entre 23 de setembro e 26 de outubro de 2013 e os estudos de ante-projeto foram realizados em 2013. T Zen 4 : de Viry-Châtillon (91) a estação de Corbeil-Essonnes (91). 6. Evolução do tráfego em 2013 Evolução do tráfego por modo em milhões de viagens SNCF RER e trem RATP Total RER e trem 0712 2013 729 0477 469 01.189 1.198 Metrô 1.541 1.527 Total modos ferroviários 2.730 2.725 Bondes (T1, T2, T3a, T3b, T4, T5 e T7) Ônibus em Paris Ônibus na coroas interior e exterior 2,4% - 1,7% 0,8% 3 - 0,9% - 0,2% 115 190 4 65,9% 335 5 - 5,9% 315 RATP 627 624 - 0,5% Optile + TRA 326 335 2,8% 0953 959 0,6% Total de ônibus nas coroas interior e exterior Noctilien Evolução 2013/2012 2 RATP 8,3 8,5 SNCF 1 1 Total Noctilien 09,3 9,5 2,4% 1% 2,2% Total ônibus 1.297 1.283 - 1,1% Total todos os modos 4.141 4.198 1,4% Fonte: STIF, segundo a SNCF, RATP, Optile. 2012 1 1. Tráfego da SNCF excluindo Percursos Complementares (para lá das zonas 1 a 6). 2. A implementação da isenção de zonas no dia 1 de setembro de 2012 e do Complemento de Percurso (início de 2013) necessitou de um ajustamento do método de estimativa do tráfego na rede da SNCF. 3. Abertura da estação Mairie de Montrouge na linha 4 no dia 23 de março de 2013. 4. Entrada em serviço do T5 no dia 29 de julho de 2013 e entrada em serviço do T7 no dia 16 de novembro de 2013. 5. O aumento significativo da frequência do bonde, ligado à entrada em serviço de novas linhas, traduziu-se numa redução na rede de ônibus RATP, consequência do efeito de transferência para a oferta dos novos bondes. 17 Inovar, renovar, reconstituir A modernização © Christophe Recoura/STIF. Ônibus híbrido RATP – Linha 21. Em 2013, foi continuado o vasto programa de modernização do material rodante da região da Ilha-de-França. Entre os progressos mais importantes estão as composições do RER, metrô e bonde. 1. O ônibus No quadro do plano quadrienal de investimentos (PQI), o STIF assinou no início de 2013 uma convenção de financiamento de 88 milhões de euros para um total de investimento feito pela RATP de 132 milhões de euros, representando um total de 433 veículos, entre os quais 306 renovações de material e 127 a título de extensão das redes e do desenvolvimento da oferta. Relativamente aos transportadores privados, o parque total usado para as linhas regulares foi de 4.745 veículos em 31 de dezembro de 2013. O desenvolvimento do parque CT2 no ano de 2013 foi na ordem de + 2,6%, correspondendo a 123 veículos suplementares. Em 2013, os trabalhos levados a cabo pelo STIF com vários especialistas permitiram compreender totalmente a situação atual do parque da Ilha-de-França em termos de composições e efeitos sobre o ambiente, as diferentes motorizações, seus impactos sobre o ambiente, os desenvolvimentos esperados para os anos futuros. Seguiu-se uma deliberação no Conselho do STIF no mês de dezembro de 2013 com o objetivo de executar ações que permitam a transição do parque da Ilhade-França para materiais totalmente elétricos e materiais GNV (Gás natural para veículos) Biogás. O STIF lança um importante programa de aquisição de ônibus “nova geração” No final de 2013, o STIF adotou um plano sem precedentes de redução dos poluentes emitidos pelos ônibus e pede à RATP que implemente, a partir de 2014, um programa de ações em que a aquisição de ônibus irá permitir reduzir em 50% as emissões de partículas finas do parque de ônibus em dois anos (meio de 2016). No período 2020-2025, o objetivo irá ser o de ter na Ilha-de-França um parque de ônibus totalmente elétrico e ônibus GNV biogás, em coerência com os objetivos de redução em 20% das emissões de gás com efeitos inscritos no Plano de deslocamentos urbanos da Ilha-de-França. As principais decisões do Conselho do STIF são: • acelerar o programa atual de substituição dos ônibus mais antigos e mais poluentes, • orientar as aquisições de ônibus para os centros das aglomerações para um parque 100% híbrido e elétrico, • otimizar as instalações GNV (Gás Natural para Veículos) já existentes na Ilha-de-França para beneficiar das evoluções deste setor, • e continuar e desenvolver a política de experimentação conduzida pelo STIF com os operadores para os modos a usar no futuro. 2. O bonde © Christophe Recoura/STIF. Bonde T7. Em 2013, a entrada em serviço das linhas T5 e T7 necessitaram respetivamente de 15 composições STE3 da NTL (NewTransLohr) e 19 composições Citadis 302 da Alstom. 18 As entregas das composições para a linha T6 irão continuar em 2014 para chegar a um parque de 28 composições STE6 da NTL. A entrega das 20 composições da T8 (idênticas à T7) será iniciada na primavera de 2014. A aquisição de 6 composições complementares para a T2 foi decidida em julho de 2013 e irá melhorar a oferta de transporte desta linha no fim de 2015. Estes novos bondes espaçosos e muito luminosos são totalmente acessíveis. Beneficiam também de melhores equipamentos em termos de informação aos passageiros e mais conforto (climatização, vídeo-proteção). GOVERNAÇÃO•OFERTA•MODERNIZAÇÃO•SERVIÇOS•TARIFAÇÃO•MOBILIDADE•ESTUDOS•PROJETOS•FATOS NOTÁVEIS 3. O metrô O STIF conclui primeiro a sua reflexão estratégica sobre o conjunto dos materiais para o metrô na Ilha-de-França; assim, o Plano Diretor para o material metrô foi aprovado por seu Conselho de 11 de dezembro de 2013. Preparado em ligação com a RATP, mas também com a Sociedade da Grande Paris, este documento define a política dos investimentos do STIF em material para o metrô em função das necessidades identificadas e dos projetos de infraestrutura conhecidos. Em 2013, um total de 25 composições de metrô mais confortáveis foi introduzido na rede, elevando para 275 o número de composições de metrô modernizadas desde 2006, em um parque com um total de cerca de 650 composições. n Linha 14 Além disso, continuou a aquisição de um novo material para o metrô com rolamento pneumático, que deverá entrar em serviço na linha 14 para permitir um aumento da capacidade da linha (passagem de 6 para 8 viaturas para cada trem) com o objetivo de um prolongamento até Mairie de Saint-Ouen. n Linhas 15, 16 e 17 O STIF pediu também à Sociedade da Grande Paris a aquisição de um novo material para o metrô para as futuras linhas 15, 16 e 17, com base num caderno de encargos funcional aprovado pelo Conselho do STIF no dia 11 de dezembro de 2013. n Linhas 5 e 9 © Christophe Recoura/STIF. RER A. Depois da linha 2, a implementação das composições novas MF01 foi concluída em 2013 na linha 5 e continuou na linha 9. A inauguração da primeira composição MF01 da linha 9, com a nova decoração do STIF, teve lugar no dia 21 de outubro de 2013. Apenas na linha 9, o custo do investimento das 66 composições é de 330 milhões de euros, financiado a 50% por um subsídio do STIF. © Christophe Recoura/STIF. Metrô linha 9. 25 composições suplementares são esperadas em 2014, essencialmente na linha 9, mas com 4 composições suplementares para reforçar a capacidade da linha 14, por um custo de cerca de 50 milhões de euros, financiado a 50% por um subsídio do STIF. 4. O trem e o RER O programa de modernização dos trens da Ilha-de-França já foi iniciado por um montante de mais de 4 biliões de euros, subvencionado a 50% pelo STIF. Em 2013, 130 trens e RER novos ou renovados entraram em serviço para melhorar a qualidade de serviço proposta aos passageiros, elevando para mais de 500 o número de composições modernizadas desde 2006, num parque com um total de cerca de 1.100 composições. n O RER Um novo metrô para a linha 9 para maior conforto dos passageiros RER A A chegada das primeiras composições MF01 à linha 9 foi inaugurada no dia 21 de outubro de 2013. Essas novas composições que circulam já nas duas linhas 2 e 5, têm 557 lugares sendo 92 sentados, e se beneficiam de várias funcionalidades, melhorando o conforto dos passageiros, assim como a ventilação refrigerada, a abertura automática das portas, a informação dinâmica para os passageiros e uma maior confiabilidade. A linha 9 será totalmente equipada até ao final de 2016. As novas composições MI09, que oferecem mais lugares em relação aos MI84 que substituem, vão entrando progressivamente em serviço. 60 composições novas já circulam na linha desde o início de 2014. É também a primeira linha de metrô decorada com as cores do STIF. Esta é caracterizada por 2 elementos-chave: a cor cinzento vivo e a liana que representa a rede franciliana com, no centro, uma pessoa em movimento simbolizando o passageiro. Essa identidade (já presente nos trens, RER, bondes, ônibus e T Zen) permite dar uma coerência à rede de transporte franciliana e é também o sinal visível da modernização já bem avançada da rede. As entregas continuam para atingir 70 composições suplementares até ao final de 2016, para obter um parque totalmente composto de composições com 2 níveis no RER A. O STIF financia diretamente este investimento num valor de 650 milhões de euros. 19 GOVERNAÇÃO•OFERTA•MODERNIZAÇÃO•SERVIÇOS•TARIFAÇÃO•MOBILIDADE•ESTUDOS•PROJETOS•FATOS NOTÁVEIS © Christophe Recoura/STIF. Franciliano. RER B 55 composições MI79 são renovadas no início de 2014, num parque com 117 composições. Esta operação, com um custo de cerca de 307 milhões de euros, é diretamente financiada a 50% por um subsídio do STIF. O STIF financiou também a transferência de 12 composições MI84 do RER A para o RER B, para criar reservas adicionais nos terminais para limitar as consequências de incidentes na linha. RER C n O trem 56 composições com 2 níveis são renovadas no início de 2014, num parque com 120 composições. Esta operação, com um custo de cerca de 120 milhões de euros, é diretamente financiada a 50% por um subsídio do STIF. 14 composições já apresentam o novo design específico na linha do RER C, escolhido pelos passageiros e inaugurado em setembro de 2012. RER D 95 composições com 2 níveis são renovadas no início de 2014, num parque com 124 composições. Esta operação, com um custo de cerca de 130 milhões de euros, é diretamente financiada a 50% por um subsídio do STIF. 122 composições foram equipadas com um sistema antipatinagem. Finalmente, 12 composições suplementares foram transferidas para a linha, de modo a reforçar a oferta no final do ano de 2013. RER E O STIF aprovou as funcionalidades de um novo RER que será usado no RER E no momento de seu prolongamento para oeste até 2020. As características deste novo material se relacionam com sua confiabilidade, a qualidade dos serviços oferecidos a bordo do veículo, seu impacto ambiental, seu design e sua decoração. Linha H – rede Nordeste 82 composições do Franciliano circulam ainda na rede nordeste e compõem a totalidade do parque (excluindo a transversal Creil – Pontoise). O Conselho do STIF decidiu também no dia 11 de dezembro de 2013 a implementação de 6 composições do Franciliano suplementares para a exploração da transversal Creil – Pontoise no final de 2016. Linha P – rede Este 22 composições do Franciliano foram introduzidas em 2013 na linha P, nos eixos Paris – Meaux e Paris – Coulommiers. No total, serão introduzidas 35 composições até 2015. Além disso, as 27 composições com 2 níveis da linha foram renovadas, com um investimento de cerca de 30 milhões de euros financiado diretamente pelo STIF a 50%. Esta renovação consistiu na instalação de novos assentos, uma nova decoração interior e uma nova decoração exterior, a instalação de um sistema de informação aos passageiros e de vídeo-proteção. Linhas L e J – redes Saint-Lazare 13 composições do Franciliano foram introduzidas em 2013 na linha L – rede Saint-Lazare Sud, nos percursos entre Paris e Nanterre Université. A implementação irá continuar em 2014 na rede Saint-Lazare Nord, nos percursos Paris – Ermont e Paris – Pontoise. No total, serão introduzidas 55 composições até 2015. No total, o programa Franciliano no conjunto das linhas na Ilha-de-França corresponde a um montante de investimento de mais ou menos 1,8 bilhões de euros, financiado diretamente pelo STIF a 50%. © Christophe Recoura/STIF. RER C. Linhas R e U – rede Sudeste e linha La Verrière – La Défense 20 As 34 composições com 2 níveis circulando nestas linhas foram renovadas, com um investimento de mais ou menos 35 milhões de euros, financiado diretamente pelo STIF a 50%. Esta renovação consistiu na instalação de novos assentos, uma nova decoração interior e uma nova decoração exterior, a instalação de um sistema de informação aos passageiros e de vídeoproteção. Informar, acompanhar, facilitar Os serviços Em 2013, o STIF continuou o financiamento da acessibilidade das redes, em conformidade com o planejado no Plano Diretor de Acessibilidade (SDA). A instalação é feita sob a responsabilidade dos transportadores. O STIF continuou também seu importante investimento na informação aos passageiros. 1. A acessibilidade A preparação do Plano Diretor de Acessibilidade (SDA) foi confiada ao STIF no quadro da leis sobre a igualdade de direitos e oportunidades, a participação e cidadania das pessoas com deficiências (2005). Este esquema fixa as medidas a implementar para tornar os transportes coletivos acessáveis por pessoas com mobilidade reduzida. Os arranjos físicos planejados permitem que os usuários com cadeira de rodas (UFR) possam acessar as redes assim como todas as pessoas com dificuldades de deslocação. Este programa ambicioso representa um forte compromisso do STIF que associou seus parceiros (transportadores, associações, etc.) a essa iniciativa. O dispositivo operacional em que se apoia o SDA define 7 prioridades, entre elas: • garantir a acessibilidade da rede rodoviária no mais curto prazo, • assegurar um serviço de informação completo e coerente, • reforçar o acesso à informação aos passageiros, • compromisso com um ritmo audacioso para a melhoria dos acessos às estações… © Claire Curt/STIF. Estação de Ermont-Eaubonne. O aumento da acessibilidade das redes de transporte para as pessoas com mobilidade reduzida (PMR) é uma prioridade em todos os trabalhos de infraestruturas decididos e financiados pelo STIF, ou na escolha do material rodante. n A acessibilidade da rede de ônibus Desde fevereiro de 2010, todas as 69 linhas da rede de ônibus parisiense podem ser acessadas por usuários com deficiências. No resto do território da Ilha-de-França, o STIF trabalha com as coletividades relativamente à acessibilidade física das linhas, por um lado, adquirindo material rodante que permite a acessibilidade para as pessoas em cadeiras de rodas, e por outro lado financiando a implementação da acessibilidade das paradas. Em 2013, o STIF subvencionou pelo valor de 8,3 milhões de euros a implementação da acessibilidade das paradas. O STIF financia os estudos de diagnóstico e de arranjo para as paradas e até 75% do valor total dos trabalhos. Uma linha urbana explorada pelo ônibus é declarada acessível desde que 100% de seus veículos e 70% de suas paradas estejam conforme os padrões de acessibilidade. © Christophe Recoura/STIF. Estação de Drancy. n A acessibilidade das estações O aumento da acessibilidade significa um acesso completo pelas pessoas com deficiências, deste a entrada da estação até ao trem. Isso passa nomeadamente pela instalação de elevadores, elevação das plataformas, uma largura mínima para circulação, a reorganização das bilheterias e o acesso direto à estação. Uma rede de referência de 266 estações, das quais 207 estações RFF/SNCF e 59 estações da RATP, foi estabelecida em 2008, a partir da norma europeia STI (estações com mais de 2.500 passageiros/dia). Essas estações têm mais de 90% do tráfego de passageiros atual. Em 2013, 124 estações dessa rede são acessíveis. 21 GOVERNAÇÃO•OFERTA•MODERNIZAÇÃO•SERVIÇOS•TARIFAÇÃO•MOBILIDADE•ESTUDOS•PROJETOS•FATOS NOTÁVEIS n O financiamento dos restantes trabalhos O financiamento de 1,45 bilhões de euros para o arranjo das estações RFF/SNCF ainda não adaptada foi contratado em 2011, na Ilha-de-França. n Os serviços específicos rodoviários PAM (Para Ajudar a Mobilidade) O STIF coordena e co-financia – juntamente com a região da Ilha-de-França e os departamentos francilianos – esta rede de transporte a pedido, porta a porta, dedicada aos passageiros com deficiências e pessoas idosas dependentes. Em 2013, foram feitos 745.000 cursos em toda a Ilha-deFrança. n Serviços de acompanhamento Essa implementação da acessibilidade das estações é acompanhada de um desenvolvimento dos serviços, nomeadamente o reforço da assistência na estação, com o equipamento de anúncios sonoros e visuais em 100% das estações do metrô, 85% das estações da rede de trens e RER e 60% das paradas servidas pelos ônibus equipados, até 2015. Serviço experimental O STIF e a SNCF propõem, desde outubro 2012, um serviço experimental destinado a pessoas em cadeira de rodas que viajam na rede SNCF (trem e RER) e que transitam numa estação não acessível. Essa estação pode ser a estação de partida, de chegada ou de correspondência. Esse serviço consiste em fazer todo ou parte do trajeto não acessível graças a um veículo adaptado a cadeiras de rodas, entre a estação não acessível e a estação acessível mais próxima e/ou prática. O STIF e a SNCF irão continuar esta experiência até dezembro de 2014. n Outros serviços dedicados No quadro de sua missão de serviço público, o STIF atua igualmente a favor da acessibilidade com: • O transporte dos alunos e estudantes com deficiências, reembolsando desde o dia 1º de julho de 2005 os custos de transporte “domicílio-escola ou universidade” a todos que não podem usar os transportes coletivos devido a suas deficiências. 9.300 alunos e estudantes se beneficiaram desse serviço no ano de 2012/2013, com uma participação do STIF de 85 milhões de euros. • Infomobi, serviço de informações especializadas para passageiros deficientes, criado em 2003 pelo STIF e pela Região da Ilha-de-França, podendo ser consultado por telefone (00 33 (0)9 70 81 83 85) ou na Internet (infomobi.com) todos os dias do ano. O local foi objeto de modernização para oferecer um melhor serviço aos passageiros. A nova versão propõe uma nova ergonomia, novas funcionalidades assim como uma acessibilidade digital de acordo com as normas da Web. O número de telefone para ligar para a plataforma do serviço de apoio é um número azul, sem nenhum custo adicional, qualquer que seja o operador. 22 Para responder às necessidades específicas, um plano para os usuários de cadeiras de rodas e um plano para as pessoas cegas podem ser consultados e baixados no local infomobi.com. O plano para os usuários de cadeiras de rodas descreve o nível e as modalidades de acessibilidade de cada estação. Esses planos estão disponíveis na maior parte das estações ferroviárias e estações da Ilha-de-França e são enviados de forma gratuita pelo correio através de um simples pedido ao serviço Infomobi. 2. Informação aos passageiros O objetivo do STIF é permitir aos transportadores desenvolverem uma informação coerente aos passageiros, fácil de ler, simples e acessível a todos no conjunto das redes. O STIF financiou assim 100% dos equipamentos de informação aos passageiros através dos contratos ou por via de subsídios, desde que sejam conformes às orientações do STIF. n O serviço Vianavigo O serviço Vianavigo, aberto no final de 2011, permite organizar seu trajeto com toda a simplicidade. Integra todos os modos de transporte em comum e a oferta de todas as empresas de transporte (transportadores privados, RATP, SNCF). Para além do site vianavigo.com, existe uma ligação à internet para móveis, assim como aplicativos para smartphone. Em 2013, a Vianavigo evolui para propor trajetos ainda mais adequados, nomeadamente tendo em conta o modo caminhada. Os trajetos “a pé” ou “favorecendo a caminhada” são agora propostos aos passageiros. Desde o final de 2013, o aplicativo de pesquisa de itinerários Vianavigo ficou mais rico com uma nova funcionalidade muito esperada destinada a informar os passageiros em tempo real das eventuais perturbações no tráfego. Outras funcionalidades também foram melhoradas, como a consulta e a cópia de segurança dos horários de passagem previstos no conjunto das linhas na Ilha-de-França (trem, RER, metrô, bondes, T Zen e ônibus). Aplicação concreta das orientações do Plano Diretor de Informação aos Passageiros, Vianavigo se inscreve numa verdadeira missão de disponibilização de uma informação completa e precisa aos passageiros. GOVERNAÇÃO•OFERTA•MODERNIZAÇÃO•SERVIÇOS•TARIFAÇÃO•MOBILIDADE•ESTUDOS•PROJETOS•FATOS NOTÁVEIS n Distribuição da informação em tempo real nas redes A rede da SNCF Para a rede SNCF, o sistema INFOGARE que fornece aos passageiros informações em tempo real sobre a passagem dos trens seguintes, está atualmente implementada a 70%. Em curto prazo, este programa irá equipar a totalidade das estações da rede SNCF. telas situadas nas estações permitem informar os passageiros sobre as correspondências possíveis em curso com os “seus” ônibus. Permitem também informar sobre perturbações nas linhas envolvidas. • O segundo diz respeito à implementação de telas “Meteo Tráfego” nas 105 estações da SNCF. Estas telas situadas nas estações informam sobre o estado da rede em tempo real para os modos ferroviários e irão permitir aos passageiros adaptar suas deslocações. © Christophe Recoura/STIF. Estação de Val de Fontenay em Val-de-Marne. Mais de 4.500 novas telas serão instaladas nas estações da rede da SNCF. Inteiramente financiado pelo STIF, o projeto, com um custo total de 53 milhões de euros, foi iniciado no primeiro semestre de 2010 e sua conclusão está prevista para 2016. Como complemento, 258 telas de informação multimodal nas correspondências de ônibus e 230 telas com o estado do tráfego vieram completar o conjunto da cadeia de informação à disposição dos passageiros. Difundidas em tempo real, as informações transmitidas aos passageiros irão ser muito melhoradas. Nas plataformas, as telas de informação irão indicar tempo de espera pelo trem seguinte, seu serviço completo, seu código de missão, sua composição e a hora. Nos acessos às estações, serão indicados os trens seguintes, suas horas de passagem, estações servidas, trilho e perturbações eventuais na linha ou redes de correspondência. Como suplemento, o STIF decidiu fazer a generalização de dois novos programas de telas que estavam até agora em experimentação, num montante de 11,5 milhões de euros. • O primeiro diz respeito à implementação de telas de informação multimodal nas 125 estações da SNCF respondendo aos critérios precisos do Plano de Deslocações Urbanas (PDU). Estas Os programas de melhoramentos da tele-sonorização das estações estão agora implementados a 77%. Os objetivos destes investimentos são: • tornar coerente a informação sobre o conjunto das linhas e evitar as informações divergentes, • melhorar as informações em caso de perturbações previstas e imprevistas, • melhorar as condições de difusão dos anúncios sonoros de modo a torná-los acessíveis a todos. 23 GOVERNAÇÃO•OFERTA•MODERNIZAÇÃO•SERVIÇOS•TARIFAÇÃO•MOBILIDADE•ESTUDOS•PROJETOS•FATOS NOTÁVEIS © Christophe Recoura/STIF. Tela Image. Estes projetos respondem a dois dos cinco objetivos do Plano Diretor para Informações aos Passageiros do STIF, nomeadamente: • sistematização das informações para os passageiros em caso de perturbação, indicando a amplitude da ocorrência, suas consequências e propostas alternativas, • tirar o melhor partido da oferta nas zonas ou períodos com menor oferta de serviços, • construir a continuidade do serviço nos polos de trocas melhorando as correspondências entre as redes estruturantes e redes de distribuição. O programa dos painéis de informação das estações servidas, com informação por ordem alfabética sobre os dois trens seguintes a chegar a cada estação servida, ainda está em período de experimentação. A rede RATP Para a rede RATP, o sistema SIEL (sistema de informações em linha) fornece aos passageiros o tempo de espera dos veículos seguintes. Todas as linhas de metrô estão equipadas com dispositivos visuais e sonoros nas plataformas. 282 linhas de ônibus estão hoje equipadas com o dispositivo visual nas paradas graças a 6.500 postos de informação instalados nas principais paradas. O programa BIV (postos de informação aos passageiros) ônibus Paris-Banlieue, atualmente em fase de reflexão, visa uma renovação do conjunto dos postos de informação aos passageiros nas paradas. Essa iniciativa tem como objetivo produzir uma informação mais acessível aos passageiros e conforme às prescrições do Plano de Diretor de Informação aos Passageiros. O programa IMAGE O programa “IMAGE”, previsto no contrato 2012-2015, visa implementar uma informação multimodal nos espaços de comutação explorados pela RATP. Estas telas de nova geração irão apresentar as correspondências possíveis com o conjunto dos modos (ônibus, metrô, bondes, trem...) do conjunto dos transportadores da região. Na rede RATP, 3.000 novas telas de informação aos passageiros estão sendo instaladas, substituindo progressivamente os painéis atuais. Serão instaladas 1.300 telas adicionais. Em meados de janeiro de 2014, 500 telas já foram instaladas em 100 estações. A implementação irá continuar ao ritmo anual de mais ou menos 130 estações equipadas e 1.000 telas instaladas. No final de 2015, 3.000 telas estarão instaladas em 370 estações. Estas telas de nova geração, instaladas numa primeira fase na saída da estação de metrô ou estações do RER, exibem atualmente os tempos de espera dos dois ônibus seguintes ou bondes de correspondência. No futuro, a exibição do tempo de espera de todas as linhas em correspondência irá alargar-se ao conjunto da rede. Anúncio da parada seguinte nos veículos As redes dos transportadores privados Em relação aos veículos, todos os ônibus estão equipados com um sistema permitindo fazer anúncios sonoros sobre a parada seguinte, o destino e tempo de percurso. © Christophe Recoura/STIF. Metrô linha 7. A duplicação deste anúncio por via visual já está em uso em 3.500 ônibus e será progressivamente instalada em toda a frota acompanhando sua renovação que se espera esteja terminada em 2015. No metrô e no RER, a instalação destas funcionalidades está sendo feita ao ritmo da renovação dos materiais. 24 Para as redes dos transportadores privados, o Conselho do STIF votou ao longo do ano de 2013 vários programas respeitantes aos sistemas de ajuda à exploração e informação aos passageiros. Subsídios no valor de 18,3 milhões de euros foram acordados aos transportadores para instalarem esses sistemas que irão permitir difundir uma informação visual e sonora em tempo real nos veículos e nas paradas, nomeadamente sobre os tempos de percurso, as correspondências, as perturbações, etc. Assim, 65% das redes beneficiaram de um subsídio do STIF para a instalação destes equipamentos. As redes irão se beneficiar também dos postos de informação aos passageiros que irão permitir uma informação sobre os tempos de espera dos dois ônibus seguintes nos pontos de parada e exibir mensagens de informação em caso de perturbação. A implementação é progressiva: nos 2.600 pontos de parada subvencionados, 1.176 estão hoje equipados, e nos 2.813 veículos subsidiados, 1.462 estão plenamente operacionais. GOVERNAÇÃO•OFERTA•MODERNIZAÇÃO•SERVIÇOS•TARIFAÇÃO•MOBILIDADE•ESTUDOS•PROJETOS•FATOS NOTÁVEIS © David Delaporte/STIF. Metrô linha 14 – Estação Gare de Lyon. O ano de 2014 terá a ambição de continuar a subsidiar estes sistemas, tendo nomeadamente como objetivo fazer com que o conjunto das redes tenha um sistema de informação aos passageiros em curso de implementação antes de 2016. 3. A segurança A implementação de programas de equipamento com videoproteção votados nos anos anteriores continuou. Na rede RATP, a instalação de vídeo proteção (gravação e direto), alarmes e intercomunicadores foi concluída. O parque de ônibus está completamente equipado em radiolocalização. O equipamento de vídeo proteção foi também concluído, com raras exceções. Além disso, foram realizadas numerosas ações de prevenção: prevenção cívica e de cidadania, contribuição para a coesão social ou ainda aprendizagem do valor da partilha e solidariedade através dos esportes. Na rede SNCF, a generalização do videovigilância é financiada no quadro de uma convenção de financiamento assinada entre o STIF, a Região da Ilha-de-França e SNCF, em que cada um assume 1/3 do custo da operação. Este programa representa para o STIF e a SNCF um investimento respetivo de 26,65 milhões de euros. O equipamento de videovigilância do material rodante é feito no quadro das renovações e atualizações do parque, o que representa mais de 3.000 câmeras embarcadas. A política de segurança se apoia também nos meios humanos, financiados pelo STIF através de contratos: 720 agentes do SUGE SNCF presentes nos trens, nas estações e nos cais, 1.000 controladores, 50 operadores nos centros operacionais de assistência e de segurança Transilien (COAST), 1.200 agentes de vigilância e 126 agentes de mediação presentes nas RER A, B e D, assim como nas linhas J e H. 4. A qualidade do serviço O STIF escolheu reforçar ainda mais o lugar do passageiro com a implementação de novos contratos (para o período de 2012-2015). O acompanhamento da qualidade da oferta está assim mais próximo e mais preciso e as exigências em matéria de qualidade de serviço reforçadas. A prioridade é dada à pontualidade e à informação, principais expetativas dos passageiros. A RATP e a SNCF aceitaram o desafio desses contratos ambiciosos para oferecer uma melhor qualidade de serviço aos passageiros. De forma a aproximar o mais possível a medida da qualidade do serviço do quotidiano dos passageiros, esses contratos são traduzidos por novos indicadores e uma evolução de certos métodos de cálculos. É possível consultar os boletins mensais de pontualidade e os boletins de informação trimestrais sobre a qualidade de serviço no site na internet do STIF, www.stif.info, na rubrica “Os boletins sobre a qualidade do serviço”. Nas redes gerenciadas pelos transportadores privados, as políticas de investimentos são completadas pelas ações realizadas localmente: formação dos controladores e motoristas, intervenções nos meios escolares ou junto de públicos específicos, ou profissionalização das equipes presentes no terreno. No final de 2013, após várias decisões de financiamento dos investimentos, mais de 3.100 veículos, correspondendo a 67% do parque dos transportadores privados, estão equipados com radiolocalização, e mais de 3.600 veículos, correspondendo a 78% do parque dos transportadores privados, já têm, ou irão ter em breve sistemas de vídeo. Estes investimentos representam mais de 9,6 milhões de euros, inteiramente financiados pelo STIF. 25 Modernizar, simplificar, adaptar A isenção de zonas progrediu em 2013 de duas formas: foi estendida desde meados de julho a meados de agosto e os cartões Améthyste também passaram a se beneficiar dessa isenção. Por outro lado, o Complemento de Percurso, disponível desde 1 de janeiro de 2013 exige apenas o pagamento do preço correspondente ao percurso feito fora das zonas de validade de seu bilhete. 1. As receitas em 2013 As receitas foram quase estáveis em volume. Em um contexto econômico difícil, as receitas tarifárias dos bilhetes Navigo continuaram a evoluir (+ 1% em volume). 420.000 aderentes fizeram pelo menos uma viagem com “isenção de zona” um dia por semana entre o dia 13 de julho e 15 de agosto de 2013. 2. As decisões tarifárias em 2013 Como complemento da isenção de zonas no verão de meados de julho a meados de agosto, será feita uma redução de 7,5% em julho e agosto na tarifa dos bilhetes Navigo Mês 1-5 ou Solidariedade Transporte Mês 1-5. O aumento médio nominal das tarifas foi de 2,9% no dia 1º de janeiro de 2013. Os assinantes do Navigo coroa exterior tiveram um aumento mais moderado (1,5% para o Navigo 1-5, 3-4 e 4-5; 2,7% para o Navigo 1-4), compensado por um aumento mais acentuado do Navigo 1-2 (3,5%) e 1-3 (3,2%). s Gaulois. © Philippe Gueguen/Le A isenção de zonas foi alargada ao período do verão durante um mês e os bilhetes Améthyste podem também beneficiar dessa isenção de zonas (ver os detalhes na página seguinte). Campanha sobre a isenção de zonas dos bilhetes Navigo 26 © Claire Curt/STIF. Estação Gare du Nord. A tarifação A isenção de zonas durante os fins de semana, que teve sucesso desde o início, continuou no decorrer do ano de 2013. 120.000 a 140.000 aderentes se beneficiam todos os fins de semana, sendo usada por 680.000 usuários diferentes durante um trimestre. Os usuários de um “forfait” arredoresarredores são aqueles que têm mais tendência para viajar com a isenção de zona: 45% deles o fazem pelo menos uma vez durante um trimestre, sendo essa taxa de apenas 30% para os usuários de um “forfait” 1-2. GOVERNAÇÃO•OFERTA•MODERNIZAÇÃO•SERVIÇOS•TARIFAÇÃO•MOBILIDADE•ESTUDOS•PROJETOS•FATOS NOTÁVEIS A partir de 1 de janeiro de 2013, os abonados puderam comprar para suas deslocações além das zonas de validade de seus “forfaits”, um “Complemento de Percurso”. Após uma subida progressiva durante o primeiro trimestre de 2013, a utilização do Complemento de Percurso parece ter atingido seu nível normal a partir de setembro: 11.000 a 15.000 Complementos de Percurso são validados a cada dia da semana, ou seja, cerca de 250.000 por mês. Seu uso é bastante pontual: em 100.000 usuários de Complemento de Percurso por mês, metade apenas valida um e um quarto valida três ou mais. A ligação mais frequente com um Complemento de Percurso é Paris – Aéroport Charles de Gaulle, seguindo-se Paris – Marne-la-Vallée, Paris – Versailles Rive droite e Paris – La Défense. Navigo moderniza-se com um novo cartão funcional e elegante Os novos cartões Navigo Anual estão disponíveis nas agências desde dezembro de 2013. Os cartões de nova geração vão se expandir progressivamente: em meados de 2014, todos os cartões Navigo disponíveis nos pontos de venda e na Internet terão mudado de aspecto. Estes cartões terão um novo tipo de “chip” que permitirá a prazo oferecer novas funcionalidades. © STIF/Philippe Starck. Todos os departamentos iniciaram em 2013 a distribuição dos novos “forfaits” Améthyste para o cartão Navigo que substituem os cartões Améthyste Gratuité, Émeraude e Rubis, e dão a seu usuário a vantagem de uma intermodalidade total e um melhor serviço de pós-vendas. Com efeito, os cartões Navigo perdidos podem ser cancelados e substituídos. No fim de 2013, a passagem dos títulos Améthyste “históricos” para o novo “forfait” foi feito por 80% dos beneficiários. Navigo, sempre mais serviços • Ampliar a eliminação das zonas* • Carregamento do cartão Navigo* A eliminação das zonas é a possibilidade dos passageiros que usem um “forfait” se poderem deslocar no conjunto da Ilha-de-França, mesmo fora das zonas de validade de seus “forfaits”, e sem qualquer custo suplementar. Os usuários de forfaits Navigo Mois, Navigo Annuel e Solidarité Transport Mois podem usar essa facilidade durante os fins de semana e feriados desde 1º de setembro de 2012, e os detentores de um forfait Améthyste desde 1º de março de 2013. Estes mesmos forfaits se beneficiam de uma isenção de zonas de meados de julho a meados de agosto desde o verão de 2013. Esta vantagem vai ainda estender-se, a partir da primavera de 2014, às pequenas férias escolares da zona C (inverno, primavera, Toussaint e Natal). São propostas duas novas soluções para carregar o cartão Navigo: – por internet em navigo.fr (é necessário um leitor de cartões vendido pelo preço de 7 euros pelos transportadores), – e nos distribuidores automáticos CIC e Crédit Mutuel (todas as agências da Ilha-de-França têm pelo menos um distribuidor de bilhetes equipado). Será sempre possível carregar nos postos de carregamento dos transportadores, nas estações e centrais de transporte, ou ainda nos comerciantes aderentes. • Intermodalidade* • Complemento de percurso* Desde 1º de janeiro de 2013, o Complemento de Percurso permite aos passageiros, para deslocações para fora das zonas de validade de seu bilhete, apenas pagar o preço correspondente à parte do trajeto fora dessas zonas. Este serviço está acessível para os passageiros que tenham um forfait Navigo imagine R, Améthyste ou Solidarité Transport. O Complemento de Percurso está disponível nos postos de carregamento dos transportadores e nas bilheterias das estações. É debitado diretamente no cartão Navigo e ativado na sua passagem no dispositivo de validação. O cartão Navigo permite também acessar os espaços Véligo (estacionamento em segurança para bicicletas), nos Parques Relé gerenciados pelo STIF, ou ainda carregar uma subscrição em self-service (Vélib’, Cristolib, VélO2). * Para mais informações sobre o Navigo : navigo.fr 27 Iniciar, coordenar, projetar O desenvolvimento da urbanização, a evolução dos modos de vida, assim como o envelhecimento da população, são também parâmetros que têm influência na mobilidade. Como enfrentar o aumento das deslocações reduzido ao mesmo tempo o seu impacto no meio ambiente? Diante deste desafio, o STIF, portador de soluções eficazes como a intermodalidade ou o desenvolvimento dos modos ativos (a pé e de bicicleta), promove uma dinâmica de mudança em uma perspectiva de desenvolvimento sustentável. 1. As estações da Ilha-de-França em © Christophe Recoura/STIF. Estação de Évry-Courcouronnes no Essonne. A mobilidade mutação para se tornarem autênticos polos de comutação Pontos de entrada nas redes ferroviárias utilizadas diariamente para mais de 4,2 milhões de percursos, os polos de comutação se tornaram nos locais privilegiados da intermodalidade em volta dos quais se organiza uma grande parte do desenvolvimento dos territórios. O STIF contribui para modernizar as estações da Ilha-deFrança em sua evolução para serem verdadeiros polos de comutação multimodais, mais próximos das expectativas dos passageiros e melhor integrados nas redes de deslocações que servem. O STIF participa de várias formas na organização e melhoramento da intermodalidade nas estações. Define o nível de serviço, desenvolve Planos Diretores operacionais (Parques Relés, estações de ônibus, estacionamento para bicicletas, acessibilidades para PMR, etc.) e dirige os projetos de restruturação de grandes polos e financia o máximo de 75% os projetos dos donos das obras. Em 2013, foram realizados diversos projetos nas estações da Ilha-de-França: • 3 Parques Relé foram renovados (Boissy-Saint-Léger, La Fertésous-Jouarre e Conflans-Fin-d’Oise), e criado um novo (Longvilliers); • 2 estações rodoviárias foram remodeladas para favorecer a intermodalidade com novos bondes (na Garges-Sarcelles na T5 e em Athis-Mons na T7) ; • um novo espaço Véligo (o primeiro associado a uma estação de bondes) entrou em serviço na Pont de Bezons; • a informação de reconhecimento dos passageiros e a iluminação das estações do troço central do RER C foram reestruturadas; 28 • os acessos aos cais de 6 estações foram melhorados (Montgeron-Crosnes, Brunoy, Melun, Pont de l’Alma, Musée d’Orsay e Noisy-le-Sec) ; • os trabalhos de melhoria da acessibilidade PMR começaram nas 6 primeiras estações do programa do Plano Diretor de Acessibilidade (SDA). Em 2013, o Conselho do STIF prosseguiu seu esforço contínuo, desenvolvido desde 2006 com os proprietários dos equipamentos, sobre as políticas de melhoramento da intermodalidade: • Para implementação do Plano Diretor de Acessibilidade (SDA): mais de 8,6 milhões de euros foram financiados para a implementação da acessibilidade PMR de 782 pontos de parada de ônibus. • Para novos arranjos nos polos de comutação: – 2 sinalizações dos Parques Relé (Bussy-Saint-Georges e Ermont-Eaubonne), 2 criações (Morêt Veneux-les-Sablons, Longueville) e 1 extensão (Briis-sous-Forges) ; – 3 estações rodoviárias (Longueville, Montigny-lès-Cormeilles e Bonnières-sur-Seine); – 5 novos espaços Véligo, representando 450 lugares (Boissy-Saint-Léger, Saint-Denis Université, Saint-Quentin-en-Yvelines, Bondy e Torcy); – arranjos de via pública e saneamento para melhorar os acessos às estações (Bussy-Saint-Georges, Meaux, ErmontEaubonne, Émerainville Pontault-Combault) ; – arranjos para favorecer a circulação dos ônibus nas linhas Mobilien nomeadamente; – adaptação dos acessos aos cais em 5 estações (Aulnaysous-Bois, a Courneuve-Aubervilliers, Domont, Persan-Beaumont e a Garenne-Colombes) e substituição de 18 escadas mecânicas nas estações da SNCF. GOVERNAÇÃO•OFERTA•MODERNIZAÇÃO•SERVIÇOS•TARIFAÇÃO•MOBILIDADE•ESTUDOS•PROJETOS•FATOS NOTÁVEIS O STIF gastou, assim, mais de 32 milhões de euros no arranjo dos polos de comutação e 15 milhões de euros no arranjo das vias de circulação para os ônibus (paradas e circulação), programando com os proprietários dos equipamentos, novos investimentos para modernizar as estações no quadro dos diversos Planos Diretores. Um novo espaço Véligo na Pont de Bezons Colocado em serviço em 3 de abril de 2013, o espaço Véligo da Pont de Bezons tem um total de 108 lugares, dos quais 60 debaixo de um abrigo e com acesso livre e 48 lugares reservados e seguros. Localizado perto do terminal do T2 a zonas dos lugares reservados podem ser acessados 7 dias por semanas das 5h à 1h da manhã. A zona é acessada com um cartão Navigo carregado com um “forfait” válido (Semana, Mês, Anual, imagine R, Solidariedade Transporte). Deve ser paga uma assinatura ao serviço com o valor anual de 20 euros. É o primeiro espaço Véligo associado a uma estação de bonde. Assim, estão agora abertos 18 espaços Véligo, com um total de 900 lugares. Estão em projeto diversos lugares Véligo reservados em 2014, com o objetivo de disponibilizar 20.000 lugares Véligo na Ilha-de-França até 2020. O inquérito público foi feito na primavera de 2013. O projeto recebeu com unanimidade o parecer favorável do comitê de inquérito, com quatro reservas sobre a atualização do documento em ligação com o novo Plano Diretor da região da Ilhade-França (SDRIF) e os resultados do Inquérito Global Transporte (EGT) 2010. O projeto, em curso de alterações para ter em conta esses pedido, deverá ser objeto de um parecer do estado antes de poder ser aprovado definitivamente pela região da Ilha-de-França durante o ano de 2014. n Mobilização de todos os intervenientes na implementação do PDUIF Na Ilha-de-França, os intervenientes da mobilidade são vários pela sua natureza institucional e seu domínio de intervenção. A implementação do PDUIF necessita da mobilização de todos. E é por isso que o STIF iniciou em 2013 várias ferramentas de pilotagem e animação dessa rede de intervenientes. O novo site da internet do PDUIF dedicado aos apresentadores de projetos abriu em setembro de 2013. O STIF prepara um novo guia sobre os planos locais de deslocações, para fornecer aos EPCI todas as informações necessárias para elaborar ou rever seu PLD em conformidade com o novo PDUIF. O STIF e a Região Ilha-de-França organizaram a 17 de janeiro de 2013 os primeiros Encontros da Mobilidade na Ilha-de-França. O objetivo deste encontro, que terá lugar todos os anos, é compartilhar o balanço da implementação do Plano de Deslocações Urbanas na Ilha-de-França (PDUIF) © Christophe Recoura/STIF. Espaço Véligo na Pont de Bezons. Os Encontros destinam-se especialmente aos eleitos das coletividades, principais intervenientes da mobilidade e das deslocações na Ilha-de-França à escala local. Mobilizam também as parcerias do mundo econômico e da organização e as associações que têm uma função importante na implementação das ações. 2. O Plano de Deslocações Urbanas n A revisão do PDUIF A elaboração do novo PDUIF foi conduzida pelo STIF numa perspectiva de desenvolvimento e mobilidade sustentável no contexto de uma iniciativa federativa que junta todos os intervenientes e decisores dos transportes da Ilha-deFrança. Revisto pelo STIF em 2011, o projeto de PDUIF foi seguidamente encaminhado para a Região da Ilha-de-França que o aprovou no dia 16 de fevereiro de 2012. Após a consulta das coletividades no decurso do ano de 2012, o PDUIF foi objeto de um parecer da autoridade ambiental em março de 2013, evidenciando a importância da avaliação ambiental na elaboração do projeto. © Christophe Recoura/STIF. Estação de Colombes em Hauts-de-Seine. da Ilha-de-França (PDUIF) 29 GOVERNAÇÃO•OFERTA•MODERNIZAÇÃO•SERVIÇOS•TARIFAÇÃO•MOBILIDADE•ESTUDOS•PROJETOS•FATOS NOTÁVEIS Os encontros valorizam soluções concretas e ações exemplares. Jean-Paul Huchon, Presidente do Conselho Regional e Presidente do Conselho do STIF, entregou em 2013 os primeiros Prêmios para a Mobilidade na Ilha-de-França. Esse Prêmios valorizam os projetos exemplares realizados no domínio dos transportes e da mobilidade no território da Ilhade-França e com objetivos conformes aos desafios definidos no PDUIF. Estão abertos às coletividades, às empresas e administrações envolvidas num plano de deslocações, aos exploradores da rede de transporte e aos gerenciadores da infraestrutura, e ainda às associações da Ilha-de-França. A seleção dos premiados é feita com base em 4 critérios: • a pertinência: a realização responde a uma problemática de deslocações claramente identificada; • a conformidade: a realização está em conformidade com a ação do PDUIF a que respeita; • a eficácia: a realização traz uma solução concreta aos habitantes/passageiros; • a reprodutibilidade: a realização é reprodutível em outros territórios da Ilha-de-França. Os próximos Encontros terão lugar no dia 3 de julho de 2014. 3. O Observatório da mobilidade na Ilha-de-França O Observatório da mobilidade na Ilha-de-França é um observatório em parceria que tem como objetivo reunir e valorizar as informações existentes sobre a mobilidade das pessoas e das mercadorias na Ilha-de-França. Em 2013, o Omnil dotou-se de uma carta especificando as regras de funcionamento do observatório. Foi assinada pela região da Ilha-de-França, pelo departamento da Ilha-de-França, a Cidade de Paris, a DRIEA, IAU-IDF, APUR, Airparif, Bruitparif, Arene, a Sociedade da Grande Paris, a RATP, a SNCF, Optile, assim como a direção regional do Insee. Em 2013, o Inquérito Global aos Transportes 2010 (EGT) esteve no centro das atividades do observatório, com a continuação das publicações temáticas, a elaboração das análises territoriais, assim como a animação de sessões de formação para acompanhar os parceiros na utilização dos dados do inquérito. Um inquérito sobre a mobilidade das pessoas com mobilidade reduzida foi lançado no final de 2013. As associações das pessoas em situação de deficiência ou com mobilidade reduzida foram associadas à preparação dos questionários desse inquérito específico, o primeiro do gênero em França. O site na internet omnil.fr agrupa as publicações e os números-chave editados pela Omnil. 30 Antecipar, avaliar, analisar Os estudos O STIF faz estudos centrados em um território ou em um eixo para identificar as necessidades de deslocações, antecipar as evoluções urbanas e conceber novas infraestruturas e a organização ótima da oferta futura. Esses estudos são feitos em concertação com as coletividades locais. n Os estudos concluídos ou em decurso em 2013 Estudos de territórios em ligação com o novo PDUIF Dois estudos feitos nos territórios identificados no projeto do PDUIF como podendo receber uma linha do T Zen permitiram identificar os eixos estruturantes em matéria de ligação ônibus e os arranjos a realizar para facilitar sua circulação. No sector de Argenteuil – Bezons – Sartrouville – Épinaysur-Seine, a rede de ônibus existente está atualmente sujeita a condições de circulação difíceis. É dada prioridade ao itinerário entre a futura estação do bonde Express Nord de Val Notre-Dame a Sartrouville, a RD 392 desde o cruzamento Jaurès a Pont de Bezons (correspondência com o T2) e até à estação de Argenteuil. Na aglomeração de Cergy-Pontoise, o estudo concluiu que seria essencial, com base nos desenvolvimentos urbanos em projeto, uma linha de TCSP ligando as estações de Cergy-le-Haut, CergySaint-Christophe, Cergy-Préfectura e Pontoise, servindo assim as principais zonas com grande densidade populacional existentes e futuras da aglomeração. Na restante aglomeração foram identificados os arranjos necessários da via pública e saneamento a favor dos ônibus, permitindo resolver as dificuldades de circulação. Todas essas propostas foram objeto de uma estimativa de custos e foi proposta a sua execução em várias fases. Após estes estudos, os projetos prioritários foram inscritos no Contrato particular Região-Departamento de Yvelines para a elaboração de um Dossiê de Objetivos e de Características Principais (DOCP). Continua em estudo o serviço do TCSP para a aglomeração de Saint-Quentin-en-Yvelines. Os desafios urbanos e as necessidades de deslocações foram analisados, permitindo identificar os traçados a estudar de forma aprofundada na fase seguinte do estudo. Estudo dos serviços de transportes coletivos em bairros situados no planalto Limeil-Brévannes, Valenton e Villeneuve-Saint-Georges Os bairros situados no planalto de Limeil-Brévannes, Valenton e Villeneuve-Saint-Georges constituem um território difícil de servir em termos de transportes coletivos porque estão enquadrados a norte e a oeste por grandes cortes urbanos: linhas ferroviárias, linha de alta velocidade, estradas nacionais 6 e 406 e rio Sena. O estudo comparou as soluções do serviço em TCSP ônibus e por transporte por cabo aéreo. O serviço por ônibus revelou-se pouco eficaz, porque é muito caro relativamente ao serviço prestado, e em parte incompatível com o projeto “verde” que atravessa o território. A solução “telecabine” é assim a preferida tendo em conta as restrições locais e seu tráfego potencial. Irá permitir uma correspondência rápida com a linha 8 do metrô que irá se beneficiar de uma atratividade reforçada com a entrada em serviço da linha 15 do Grand paris Express em correspondência com Créteil-Échat. O projeto, inscrito no contrato particular Região-Departamento de Val-de-Marne, é objeto de estudos de DOCP sob a pilotagem do STIF. Estudo de uma rede de ônibus expresso nas auto-estradas e vias rápidas da Ilha-de-França O STIF gerencia em conjunto com a Direção Interdepartamental das Estradas da Ilha-de-França (DIRIF), um programa de estudos para uma utilização multimodal das auto-estradas e vias rápidas da Ilha-de-França, mais favorável aos transportes coletivos. Uma primeira análise sumária permitiu identificar as seções mais congestionadas, que poderão ser adaptadas para melhorar a circulação dos ônibus. Os estudos continuam para definir, entres essas seções, quais deverão ser adaptadas em função do número de ônibus que nelas circulam ou poderiam circular. O estudo de viabilidade destas adaptações é realizado pela DIRIF. O estudo pilotado pelo STIF visa também definir as linhas do ônibus express até 2020, nomeadamente as linhas que usem secções das auto-estradas e identificar as necessidades de equipamentos intermodais (Parques Relé, estações de ônibus, etc.) para melhorar o acesso a estas linhas expresso em auto-estradas. n Os estudos efetuados em 2013 Estudo da ligação Sucy – Orly no quadro do projeto Tangencial Este O estudo se inscreve no quadro dos estudos exploratórios do projeto Tangencial Este inscrito no Plano Diretor da região da Ilha-de-França (SDRIF). Tem como objetivo definir a oportunidade e viabilidade de uma ligação de transportes coletivos em local próprio desde a estação de Sucy-Bonneuil ao polo de OrlyRungis. A análise das necessidades das deslocações irá servir para identificar os itinerários possíveis. Serão avaliadas soluções do tipo ônibus em local próprio e do tipo bonde-trem para determinar os custos deste projeto e o tráfego esperado. Estudo do serviço a setores situados ao longo da Via de Serviço Oriental. A construção de uma estação do Grand Paris Express em BryVilliers-Champigny e a disponibilidade imobiliária nos terrenos reservados inicialmente para as ligações rodoviárias e de autoestradas são oportunidades para o desenvolvimento urbano e a criação de ligações ônibus para as estações do setor. O estudo deve identificar as ligações a constituir e definir os arranjos necessários a favor dos ônibus a realizar, em especial sobre as novas vias criadas nos traçados do ex-VDO – também chamadas Altival – e sobre a RD 4. 31 Escutar, construir, controlar Os projetos Assegura a direção dos projetos ou vigia a conformidade do programa, do calendário e dos custos de cada projeto. É também o garante da boa integração do projeto assim como a consideração das preocupações ambientais. Desde a ideia de um projeto até sua abertura ao grande público, várias etapas indispensáveis permitem melhorá-lo ou ajustá-lo melhor às necessidades dos habitantes da Ilha-de-França. Em 2013, o Conselho do STIF aprovou 13 projetos: 2 DOCP (Dossiês de Objetivos e de Características Principais), 1 plano diretor, 4 planos de princípio, 4 declarações de utilidade pública e 2 anteprojetos. O ano de 2013 teve inúmeras entradas em serviço, como as dos bondes T5 e T7, do prolongamento da linha 4 do metrô até Montrouge, da nova estação de Créteil Pompadour ou dos melhoramentos no RER B a Norte. © Christophe Recoura/STIF. Bonde T7. O STIF decide e controla os projetos de desenvolvimento das redes e de modernização de todos os transportes de que confia a exploração a vários transportadores. Cada uma das 7 principais etapas resumidas abaixo é iniciada e acompanhada pelo STIF e necessita da validação de seu Conselho. Etapa 1 Oportunidade e viabilidade do projeto Esses estudos permitiram medir a oportunidade e viabilidade do projeto, nomeadamente em função dos obstáculos técnicos e financeiros, da oferta de transporte existente e das perspectivas de desenvolvimento dos territórios envolvidos. T Zen 5 • 9 km de linha em via próprias para cerca de 20 estações. • 47.000 passageiros/dia esperados. • Entrada em serviço prevista em 2020. Contribuem também para a definição dos objetivos e características principais do projeto: modo de transporte, número de passageiros envolvidos, hábitos de transporte atuais, vantagens para os habitantes, traçado, custo, etc. O Conselho do STIF aprovou o Dossiê de Objetivos e Características Principais a 16 de maio de 2013. Bonde-trem Massy – Versailles • 14,6 km de prolongamento para 6 estações situadas atualmente no RER C. • 30.000 passageiros/dia esperados no prolongamento. • Entrada em serviço prevista em 2020. O Conselho do STIF aprovou o Dossiê de Objetivos e Características Principais a 16 de maio de 2013. 32 © Christophe Recoura/STIF. T Zen. É nesta base que é organizado o debate público ou a concertação, primeira ocasião de encontro com o público. GOVERNAÇÃO•OFERTA•MODERNIZAÇÃO•SERVIÇOS•TARIFAÇÃO•MOBILIDADE•ESTUDOS•PROJETOS•FATOS NOTÁVEIS Etapa 2 Concertação ou debate público Seu objetivo é informar (através de reuniões, folhetos, anúncios, site na internet, etc.) e recolher a opinião de todos os intervenientes que se sintam envolvidos pelo projeto e suas variantes (eleitos, moradores, passageiros, empresas, associações, etc.). Metrô linhas 15, 16 e 17 As linhas 15, 16 e 17 estão inscritas no projeto da Nova Grande Paris, constituído por uma linha circular ou linha 15 (metrô automático) e três outras linhas de metrô automático: as linhas 16, 17 e 18. Linha 15 No final da concertação, o STIF e seus parceiros decidem sobre a orientação e o acompanhamento do projeto. •7 8 km de metrô automático. •4 departamentos atravessados e 48 comunas envolvidas. •3 6 estações. Bonde 10 Antony – Clamart •C olocação em serviço progressivo entre 2020 e 2030. • Cerca de 8,2 km de traçado para 14 estações. Linha 16 • 170.000 habitantes beneficiários nas 4 comunas envolvidas. •2 9 km subterrâneos (sendo 5,5 km de troço comum com a linha 17 entre Saint-Denis Pleyel e o Bourget RER) para 9 estações. • Entrada em serviço em 2020-2021. O Conselho do STIF do dia 10 de julho de 2013 aprovou o relatório da concertação para o projeto de bonde T10, que decorreu de 21 de janeiro a 1º de março de 2013. Com base nos ensinamentos da concertação, o STIF vai agora fazer estudos aprofundados para o projeto, com vista ao inquérito público a fazer em 2015. •2 departamentos atravessados e 12 comunas servidas. •1 00.000 a 150.000 passageiros/dia esperados • E ntrada em serviço em 2023. Linha 17 •2 5 km de traçado subterrâneo e aéreo com 9 estações. •3 departamentos atravessados e 7 comunas servidas. •1 5.000 passageiros/dia esperados a horas de pico no troço comum e 9.000 passageiros/dia esperados fora desse troço. Bonde Expresso Oeste de Saint-Germain Grande-Ceinture a Achères-Ville RER (fase 2) • E ntrada em serviço entre 2025 e 2030. A concertação reforçada para as linhas 16 e 17 Sul decorreu entre 18 de outubro e 18 de dezembro de 2013. • 29 km de traçado para 15 estações das quais 2 prevista a mais longo prazo. • Entrada em serviço prevista em 2019. Após aprovação do Dossiê de Objetivos e Características Principais atualizado em dezembro de 2012 pelo Conselho do STIF, o público foi convidado a participar na concertação da fase 2 do projeto de Bonde Expresso Oeste entre 15 de abril e 17 de maio de 2013. •O bonde-trem Massy – Versailles: a concertação prévia decorreu entre 1 de junho e 7 de julho de 2013 e o seu relatório foi aprovado pelo Conselho do STIF no dia 11 de dezembro de 2013. •O T Zen 5: a concertação prévia decorreu entre 21 de maio e 30 de junho de 2013 e o seu relatório foi aprovado pelo Conselho do STIF no dia 11 de dezembro de 2013. © STIF. Concertação linha Laranja. E também 33 GOVERNAÇÃO•OFERTA•MODERNIZAÇÃO•SERVIÇOS•TARIFAÇÃO•MOBILIDADE•ESTUDOS•PROJETOS•FATOS NOTÁVEIS Etapa 3 Definição do projeto São efetuados estudos complementares para definir melhor o programa da operação e servir de suporte ao dossiê de inquérito público. O esquema de princípio está incluído nesta fase preliminar. O conjunto dos estudos técnicos realizados no seguimento da concertação, permite obter uma estimativa mais exata do custo do projeto. Metrô linha 11 prolongado de Mairie des Lilas a Rosny-Bois-Perrier (fase 1) • 6 km de prolongamento para 6 estações suplementares. • 85.000 passageiros/dia esperados no prolongamento. • 82.000 empregos e habitantes beneficiários a 600 m das estações. Bonde T9 Paris – Orly Ville • Entrada em serviço prevista em 2020. • 10 km de traçado para 19 novas estações. O Conselho do STIF aprovou o plano de princípio e o dossiê de inquérito público a 13 de fevereiro de 2013. • 70.000 passageiros/dia esperados. O relatório da concertação prévia foi aprovado pelo Conselho do STIF no dia 16 de maio de 2013. O Conselho do STIF aprovou por unanimidade o plano de princípio e o dossiê de inquérito público a 11 de dezembro de 2013. Este inquérito público será feito em 2014. E também O Bonde Expresso Oeste prolongado de Saint-Germain GrandeCeinture a Achères-Ville RER (fase 2): o Conselho do STIF do dia 9 de Outubro de 2013 aprovou o relatório da concertação. O plano de princípio e o dossiê de inquérito público foram aprovados em 11 de dezembro de 2013 pelo conselho do STIF para um inquérito público previsto durante 2014. Etapa 4 © Christophe Recoura/STIF. Metrô linha 11. • Entrada em serviço prevista em 2020. Inquérito público O projeto definido é apresentado ao público num inquérito público para recolher sua opinião sobre uma versão mais aprofundada tendo em conta comentários e propostas emitidos durante a concertação. Metrô linha 14 a norte •5 ,8 Km de prolongamento para 4 estações suplementares. •1 2.500 passageiros esperados no prolongamento em hora de pico de manhã. •9 6.100 habitantes e 72.000 empregos beneficiários. Bonde-trem Massy – Évry • E ntrada em serviço prevista em 2017. • 20 km de traçado (dos quais 10 km de novos trilhos tipo bonde) para 16 estações, sendo 11 novas e 5 atualmente localizadas no RER C. O Conselho do STIF aprovou no dia 10 de julho de 2013 o ante-projeto da passagem de 6 a 8 veículos e as adaptações das estações existentes da linha 14. O inquérito público sobre a adaptação das estações existentes foi feito entre 17 de outubro e 22 de novembro de 2013. • 40.000 passageiros/dia esperados. • Entrada em serviço em final de 2018. O inquérito público do tram-trem Massy – Évry foi feito entre 7 de janeiro e 11 de fevereiro de 2013. Bonde Expresso Oeste prolongado de SaintGermain-en-Laye a Saint-Cyr-l’École (fase 1) • 18,8 km de traçado para 12 estações. • Entrada em serviço prevista em 2018. A declaração do projeto do dia 11 de dezembro de 2013 foi a continuação do inquérito público que foi feito entre 13 de junho e 12 de julho de 2013. A declaração de utilidade pública foi entregue no dia 3 de fevereiro de 2014, para um arranque dos trabalhos previstos em 2015. 34 © Christophe Recoura/STIF. Metrô linha 14. O inquérito público do bonde-trem Massy – Versailles está previsto para 2015. GOVERNAÇÃO•OFERTA•MODERNIZAÇÃO•SERVIÇOS•TARIFAÇÃO•MOBILIDADE•ESTUDOS•PROJETOS•FATOS NOTÁVEIS Etapa 4 Inquérito público Metrô linha 11 prolongado de Mairie des Lilas a Rosny-Bois-Perrier (fase 1) Metrô linha 15 Sul (Pont de Sèvres – Noisy-Champs) • 6 km de prolongamento para 6 estações suplementares. • 33 km de metrô automático subterrâneo. • 85.000 passageiros/dia esperados no prolongamento. • 4 departamentos atravessados e 23 comunas envolvidas. • 82.000 empregos e habitantes beneficiários a 600 m das estações. • 16 estações. • Entrada em serviço prevista em 2020. • 300.000 passageiros/dia esperados. O inquérito público foi feito entre 16 de setembro e 30 de outubro de 2013. A comissão de inquérito público deu um parecer favorável no dia 3 de dezembro de 2013. • Entrada em serviço prevista em 2020. • Mais de 1 milhão de habitantes envolvidos. O inquérito público foi feito entre 7 de outubro e 18 de novembro de 2013. Bonde T1 prolongado de Noisy-le-Sec a Val de Fontenay Bonde T7 prolongado da Porte de l’Essonne (Athis-Mons) a Juvisy-sur-Orge (fase 2) • 10,7 km dos quais 7,7 de prolongamento para 21 estações, sendo 15 novas. •3 ,7 km de traçado, sendo 900 subterrâneos, para 6 novas estações. • 50.300 passageiros/dia esperados apenas no prolongamento. • 155.000 habitantes e empregos servidos. • 48.000 passageiros/dia esperados no conjunto da linha. • Entrada em serviço em 2017. • Entrada em serviço prevista em 2018. O Conselho do STIF aprovou o esquema de princípio em dezembro de 2012. O inquérito público foi feito entre 17 de junho e 31 de julho de 2013. A declaração de utilidade pública foi entregue no dia 17 de fevereiro de 2014. O inquérito público foi feito entre 21 de maio e 22 de junho de 2013. Bonde T3b prolongado da Porte de la Chapelle a Porte d’Asnières • 4,3 km de prolongamento para 8 novas estações. © Christophe Recoura/STIF. Bonde T7. • 76.000 passageiros/dia esperados apenas no prolongamento. • 197.000 habitantes e 109.000 empregos servidos. • Entrada em serviço em final de 2017. O inquérito público feito pela Prefeitura de Paris e o STIF, foi feito entre 27 de maio e 27 de junho de 2013 e a declaração do projeto foi aprovada pelo Conselho do STIF no dia 11 de dezembro de 2013. E também © Christophe Recoura/STIF. Bonde T3b. •O novo ramo do T4, da estação de Bondy ao Hospital de Montfermeil: inquérito público feito entre 10 de dezembro e 24 de janeiro de 2013. •O ônibus em local próprio Villiers-le-Bel – Gonesse – Arnouville / Parc des Expositions de Villepinte: o inquérito público foi feito entre 12 de junho e 16 de julho de 2013 e a declaração de utilidade pública foi entregue no dia 27 de janeiro de 2014. O ante-projeto e a convenção de financiamento foram aprovados no dia 5 de março de 2014 pelo Conselho do STIF. •O T Zen 2, de Carré Sénart a Lieusaint até à estação RER de Melun: inquérito público entre 23 de setembro e 26 de outubro de 2013. 35 GOVERNAÇÃO•OFERTA•MODERNIZAÇÃO•SERVIÇOS•TARIFAÇÃO•MOBILIDADE•ESTUDOS•PROJETOS•FATOS NOTÁVEIS Etapa 5 Declaração de utilidade pública e finalização do projeto Após estas fases de estudos e inquéritos, o projeto pode ser declarado de utilidade pública pelo prefeito. Os estudos detalhados (estudos feitos antes do projeto) são realizados de forma a definir definitivamente o projeto (programa, custo e calendário) e obter os financiamentos dos trabalhos, iniciar as aquisições imobiliárias e os procedimentos ambientais. Novo ramo do T4 RER E a oeste • 6,5 km de prolongamento para 11 novas estações, • 47 km de vias existentes rearranjadas e 8 km de infraestrutura subterrânea. • 37.000 passageiros/dia esperados no novo serviço Bondy – Montfermeil. • 620.000 passageiros/dia. • 44.000 habitantes e empregos servidos. • Criação de 3 novas estações. • Entrada em serviço prevista em 2017. • Colocação em serviço até Nanterre La Folie em 2020 e colocação em serviço completo até Mantes-la-Jolie em 2022. A 25 de fevereiro 2013 o comitê de inquérito deu um parecer favorável à declaração de utilidade pública do projeto do novo ramo do T4 entre Gargan e Montfermeil, e a declaração de projeto foi aprovada pelos eleitos do Conselho do STIF a 10 de julho de 2013. Com esta base, a declaração de utilidade pública do projeto foi assinada a 12 de setembro de 2013 pelo prefeito de Seine-SaintDenis. O ante-projeto foi aprovado pelo Conselho do STIF a 12 de fevereiro de 2014. A declaração de utilidade pública do prolongamento do RER E a oeste, de Haussmann-Saint-Lazare a Mantes-la-Jolie, foi assinada a 31 de janeiro de 2013 pelos prefeitos de Hauts-de-Seine, de Paris, do Val d’Oise e dos Yvelines. O ante-projeto foi aprovado pelo Conselho do STIF de 12 fevereiro de de 2013 para início dos trabalhos em 2015. E também © Christophe Recoura/STIF. Bonde T7. • O bonde-trem Massy – Évry: a declaração de utilidade pública do projeto foi assinada a 22 de agosto de 2013 pelo prefeito de Essonne. Os estudos do ante-projeto foram iniciados no final de 2013 para um arranque dos trabalhos previsto para 2015. 36 © Christophe Recoura/STIF. RER E. • O bonde T7 prolongado da Porte de l’Essonne (Athis-Mons) a Juvisy-sur-Orge (fase 2): a declaração de utilidade pública foi assinada a 22 de novembro de 2013 pelo prefeito de Essonne. Os estudos do ante-projeto foram iniciados no final de 2013 para um arranque dos trabalhos previstos para 2015. GOVERNAÇÃO•OFERTA•MODERNIZAÇÃO•SERVIÇOS•TARIFAÇÃO•MOBILIDADE•ESTUDOS•PROJETOS•FATOS NOTÁVEIS Etapa 6 Trabalhos São efetuados de forma a causar o menor impacto possível no ambiente e na vida local. Um dispositivo de comunicação é implementado para informar os passageiros, os eleitos e os automobilistas do calendário dos trabalhos. Bonde T6 Châtillon – Viroflay Durante os trabalhos, o funcionamento da futura linha e as adaptações necessárias das linhas da rede existente são definidas de forma mais precisa: horários e dias de funcionamento, paradas, articulação com as outras formas de transporte, número de motoristas. Bonde T8 Saint-Denis – Épinay-sur-Seine/ Villetaneuse • 8,45 km de traçado com 17 novas estações. • 82.000 passageiros/dia esperados. • 55.000 passageiros/dia esperados. • 150.000 habitantes e empregos servidos. • 143.000 habitantes e mais de 12.000 estudantes beneficiários. • Entrada em serviço progressiva a partir do final de 2014. • Entrada em serviço em final de 2014. A perfuradora de túneis do T6, com 82 metros de comprimento e 1.400 toneladas de peso, foi batizada no dia 10 de janeiro de 2013, anunciando os últimos preparativos antes da fase de escavação da secção subterrânea, ou seja, 1,6 km de túnel para ligar as duas estações localizadas na comuna de Viroflay. A soldadura dos carris do T8, no dia 12 de setembro de 2013 é um evento simbólico da aproximação entre Saint-Denis, Épinaysur-Seine e Villetaneuse, as três comunas atravessadas pelo bonde com um traçado em Y. © Sennse (Pixelis). Bonde T6. © Sennse (Pixelis). Bonde T8. • 14 km de traçado, em que 1,6 km em túnel por baixo da floresta de Meudon e a vila de Viroflay, e 21 novas estações. E também •O troço Épinay – Le Bouget (fase 1) do Bonde Expresso Norte, estando os trabalhos a decorrer, irá entrar em serviço em 2017. • A reorganização dos polos de correspondências Châtelet-Les Halles (entrada em serviço no final de 2016), Nanterre-Université (entrada em serviço em dezembro 2015) e Versailles Chantiers (entrada em serviço em 2016), estando os trabalhos a decorrer. • A estação rodoviária de Athis-Mons: a condução da primeira operação realizada sob a direção direta do STIF permitiu a entrada em serviço da nova estação rodoviária no fim da linha do T7 em Athis-Mons para a chegada do bonde. Polo de correspondências Rosa Parks • 68.200 passageiros/dia esperados. • 10.000 habitantes e 25.000 empregos servidos até 2015. • Entrada em serviço prevista em dezembro de 2015. Localizado perto da Porte d’Aubervilliers, o futuro polo de comutação multimodal Rosa Parks consiste em realizar uma estação suplementar do RER E no nordeste de Paris (entre as estações Magenta e Pantin). Na intersecção do bonde T3b e Tb, a estação Rosa Parks irá funcionar como um polo de correspondências regional. Os trabalhos foram iniciados em 2011. 37 GOVERNAÇÃO•OFERTA•MODERNIZAÇÃO•SERVIÇOS•TARIFAÇÃO•MOBILIDADE•ESTUDOS•PROJETOS•FATOS NOTÁVEIS Etapa 7 Colocação em serviço Assim que os trabalhos tiverem terminado, os transportadores fazem vários testes de forma a garantir que os habitantes da Ilha-de-França poderão viajar com toda a segurança. A entrada em serviço pode assim ter lugar. Bondes T5 e T7 •O T5 de Marché de Saint-Denis a Garges-Sarcelles: – 6,6 km de traçado para 16 novas estações, – 44.000 passageiros/dia, Os melhoramentos e as evoluções podem de seguida ser feitas na linha, nomeadamente para responder a novas necessidades. – 90.000 habitantes e empregos servidos, – entrada em serviço em 29 de julho de 2013. • O T7 de Villejuif à Porte de l’Essonne (Athis-Mons): – 11 km de traçado para 18 novas estações, Metrô linha 4 prolongado da Porte d’Orléans a Montrouge (fase 1) – 30.000 passageiros/dia esperados, • 1,5 km de prolongamento para 1 estação suplementar. – entrada em serviço em 16 de março de 2013. – 65.000 habitantes servidos, • 4.700 passageiros durante a manhã no prolongamento. • 37.900 passageiros/dia esperados e 40.000 pessoas (população e empregos) envolvidas. Plano diretor do RER D e polo de correspondências Créteil Pompadour • Entrada em serviço em 23 de março de 2013. • O plano diretor do RER D: – 160 km de traçado, – 60 estações, © Christophe Recoura/STIF. Metrô linha 4 – Estação de Mairie de Montrouge. – 570.000 viajantes/dia, – entrada em serviço das primeiras melhorias em dezembro de 2013. RER B Norte + • 15 estações inteiramente acessíveis por todos. • 21 comunas diretamente servidas • 298.000 passageiros por dia em 2015. • 10 trens por hora entre Gare du Nord e Aeroporto CDG 2 (contra 8 trens anteriormente). • 10 trens por hora entre Gare du Nord e Miltry-Claye (contra 8 trens anteriormente). 38 © Christophe Recoura/STIF. Polo multimodal de Créteil Pompadour no RER D. • A criação da estação Créteil Pompadour, entrada em serviço no dia 15 de dezembro 2013, está incluída no contexto do plano diretor da linha D do RER. Assim, o serviço da estação de Créteil Pompadour oferece uma frequência de 8 trens por hora e por sentido, em horas de pico e em horas vazias. O polo é servido desde dezembro de 2013 pelo TVM e linhas de ônibus 393 (RATP), O1 e O2 (rede STRAV). • 20 paradas por hora entre Gare du Nord e Aulnay-sous-Bois (contra 4 a 8 paradas anteriormente). E também A colocação em serviço completa do RER B Norte + ocorreu em 2 de setembro de 2013. O novo polo de correspondências Noisy-le-Grand entrou em serviço em 28 de junho de 2013. Fatos notáveis O ano 2013 nos transportes INFORMAÇÃO AOS PASSAGEIROS © Christophe Recoura/STIF. O aplicativo Vianavigo permite que os usuários se beneficiem de alertas de tráfego nas suas linhas para informação em tempo real em caso de perturbações. Foram instaladas novas telas de informação nas estações de metrô e de trem. NAVIGO Navigo, sempre mais prático METRÔ A linha 4 foi prolongada desde Porte d’Orléans (Paris 14 e) até Montrouge (92). Chegaram novas composições para a linha 9 do metrô. Metrô linha 14 Adaptação das estações: o inquérito público foi feito entre 17 de outubro e 22 de novembro de 2013. O objetivo do projeto é adaptar as estações à evolução da oferta na linha 14 (as composições de metrô vão passar de 6 a 8 veículos). Além da isenção de zonas nos fins de semana e feriados, desde setembro de 2012, isenção de zonas funciona agora a partir de meio de julho até meio de agosto, assim como para os “forfaits” Améthyste. Além disso, é possível fazer o carregamento nos distribuidores automáticos de bilhetes (Crédit Mutuel e CIC) ou através da internet no site navigo.fr Finalmente, o Complemento de Percurso, permite desde o início de janeiro de 2013, só pagar o preço correspondente ao percurso feito fora das zonas de validade de seu “forfait”. Prolongamento da linha de Saint-Lazare (Paris 8e arredores) até à Mairie de Saint-Ouen (93) [5,8 km para 4 estações suplementares]: início dos trabalhos. ÔNIBUS Mais de 250 linhas de ônibus foram melhoradas em 2013. © Philippe Gueguen/Les Gaulois. © William Beaucardet/STIF. Entrou em serviço uma nova linha Filéo [transporte a pedido na plataforma aeroportuária de Roissy (95)]: Fosses – Louvres – Roissy. PARQUES RELÉ Foram renovados os Parques Relé de Boissy-Saint-Léger (94) e Ferté-sous-Jouarre (77). 39 GOVERNAÇÃO•OFERTA•MODERNIZAÇÃO•SERVIÇOS•TARIFAÇÃO•MOBILIDADE•ESTUDOS•PROJETOS•FATOS NOTÁVEIS ESTAÇÕES VÉLIGO A estação Créteil Pompadour (94) entrou em serviço no dia 15 de dezembro de 2013 e várias estações foram renovadas, como por exemplo Trappes (78), Noisy-le-Grand (93) ou Noisyle-Sec (93). Inauguração do 18º espaço Véligo na Pont de Bezons Conta com 108 lugares no total, sendo 60 abrigados e de acesso livre e 48 lugares reservados e seguros. © Christophe Recoura/STIF. © Christophe Recoura/STIF. Localizado perto do novo terminal da linha do bonde T2 na Pont de Bezons (95), é o primeiro espaço Véligo associado a uma estação de bonde. RER E TREM RER B ao Norte Frequências intensas nas horas de pico: um trem todos os 3 minutos entre Paris e Aulnay-sous-Bois (93) e todos os 6 minutos nos entre Aulnay-sous-Bois e Mitry-Claye/Aéroport Charles de Gaulle. 15 estações tornadas totalmente acessíveis. RER A e B Mais trens durante o verão (os horários de verão estão desfasados de uma semana). Mais trens servindo Marne-la-Vallée Chessy (77). Franciliano Depois da linha H, chega às linhas P e L. CONCERTAÇÕES Os Francilianos podem se exprimir sobre os futuros projetos de transporte Para definir um projeto, o STIF tem em conta as expectativas e opiniões dos passageiros, habitantes, intervenientes econômicos, financiadores e eleitos. Assim, em 2013, foram feitas 5 concertações e 13 inquéritos públicos, como por exemplo para o projeto de bondes entre Les tramways d'Île-de-France etdas deestações demain Antony e Clamart (92), a fase 2 d'aujourd'hui do T7, a adaptação da linha 14 ou ainda o prolongamento da linha 11. BONDE Os bondes da Ilha-de-França de hoje e de amanhã Uma rede em pleno crescimento Em 2013, duas novas linhas entraram em serviço: Épinay Orgemont Villetaneuse Université T5 entre Marché de Saint-Denis (93) e Garges-Sarcelles (95). T7 entre Villejuif (94) e Porte de l’Essonne [Athis-Mons] (91). No final de 2014, duas novas linhas irão completar a rede: T6: colocação em serviço de uma parte da linha entre Châtillon (92) e Vélizy-Villacoublay (78). Parc Lagravère Rosa Parks Montfermeil Hôpital T8 entre Saint-Denis e Épinay-sur-Seine/Villetaneuse (93). Duas novas linhas estão sendo projetadas: RueilMalmaison T9 entre Porte de Choisy (Paris) e Orly (94). T10 entre La Croix de Berny [Antony] e Place du Garde [Clamart] (92). Viroflay Rive Droite Place du Garde Châtillon Montrouge Villejuif La Croix Louis Aragon de Berny Linhas em serviço Orly Porte de l Essonne Juvisy 40 Linhas em projeto STIF – RAPPORT D’ACTIVITÉ 2013 RELATÓRIO DE ATIVIDADES 20 13 STIF • 41, rue de Châteaudun • 75009 Paris Métrô Trinité – d’Estienne d’Orves • Ônibus 26, 32, 43, 67, 74 Tel. 00 33 (0)1 47 53 28 00 • Fax 00 33 (0)1 47 05 11 05 • stif.info
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